grupos vocais - rádio e televisão de portugal

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GRUPOS VOCAIS CORO DE CÂMARA LISBOA CANTAT O Coro de Câmara Lisboa Cantat foi fundado em Janeiro de 2006 como uma das actividades da Associação Musical Lisboa Cantat, a qual conta já trinta anos de existência e tem desenvolvido importantes actividades no âmbito musical português. O repertório do coro é ecléctico, abordando obras desde o período Barroco até ao Contemporâneo. É constituído por 16 cantores e é dirigido pelo maestro Jorge Carvalho Alves. São de destacar as seguintes apresentações: cerimónia da entrega do Prémio da Imprensa Internacional em Portugal no Casino Estoril, transmitida pela RTP, na qual interpretou obras de Fernando Lopes-Graça; participação nas produções de ópera do Teatro da Trindade (INATEL) com encenações de Maria Emília Correia e direcção musical do maestro Cesário Costa: As Bodas de Fígaro, de W. A. Mozart (2006), O Elixir do Amor, de G. Donizetti (2008), com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra de Espinho e a Orquestra do Algarve, respectivamente; participação em A Casa da Lenha, peça teatral sobre a vida de Fernando Lopes-Graça, com texto de António Torrado e encenação de João Mota, numa co-produção do Teatro D. Maria II / Teatro A Comuna (foi considerada a melhor peça de teatro de 2006, recebendo o prémio Bernardo Santareno em 2007); 1.º Festival de Coros de Câmara de Olhão (2007); cerimónia da entrega de prémios aos laureados no II Prémio Lopes-Graça de composição, em Tomar (2007); concerto pelas vítimas no Sudão (2007), organizado pela Fundação Ajuda À Igreja que Sofre; Festival Música em S. Roque 2007 (J. S. Bach e G. F. Haendel), 2008 (F. Poulenc e E. Carrapatoso) e 2009 (J. R. Esteves, E. Carrapatoso e F. Lopes-Graça); participação anual na interpretação de Missas de W. A. Mozart e J. Haydn, com a Orquestra do Algarve; digressão com O Messias (G. F. Handel), Orquestra Metropolitana de Lisboa, maestro Marcos Magalhães (2013). Com mais de setenta concertos já realizados, tem-se apresentado de norte a sul de Portugal: em Lisboa (teatros da Trindade e D. Maria II, igreja de S. Roque, S. Pedro de Alcântara e Sé Patriarcal), no Porto (Coliseu), em Guimarães, na Figueira da Foz, em Aveiro, em Tomar, nas Caldas da Rainha, em Faro, em Olhão, em Lagos, em Espinho, no Montijo, em Lagoa e no Cartaxo. A sua discografia abrange participações: em parceria com o Coro Sinfónico Lisboa Cantat, no projecto «Compositores Portugueses XX-XXI», iniciado em 2007 pela Associação Musical Lisboa Cantat e que conta com o volume I (ed. Numérica / 2007), o volume II (ed. Murecords / 2008), o volume III (ed. Numérica / 2009) e volume IV (ed. Numérica / 2011); no projecto da AMLC «Fernando Lopes-Graça – Obra Coral a Capella», volume I (ed. Numérica / 2010) e volume II (ed. Numérica / 2012). Desde a sua fundação, o coro foi dirigido pelos maestros Cesário Costa, Henrique Piloto, Laurent Wagner, Nuno Côrte-Real, Clara Coelho, Marcos Magalhães e pelo seu maestro titular, Jorge Carvalho Alves. JORGE CARVALHO ALVES Fez os seus estudos no Instituto Gregoriano de Lisboa - Curso Geral de Canto Gregoriano, e posteriormente na Escola Superior de Música de Lisboa - Curso Superior de Direcção. Frequentou diversos cursos de Direcção Coral e Técnica Vocal em Portugal e no estrangeiro, tendo estudado com José Robert, Edgar Saramago, Lazlo Heltay, Fernando Eldoro, Anton de Beer, Erwin List, Luis Madureira e Jill Feldmann. Iniciou a sua actividade como Director Coral em 1985 com o Coro de Câmara Syntagma Musicum, obtendo o prémio “Novos Valores da Cultura“em 1988, atribuído pela SEC. Entre os diversos agrupamentos que dirigiu são de destacar: Coro Sinfónico Lisboa Cantat (desde 1986), Coro da Univ. Católica de Lisboa (96/02), Coro da UTL (desde 1998), Coro do T.N. de S. Carlos – (01/04), Coral Luísa Todi (04/07), Coro da Associação Vox Cordis (desde 2004), Coro de Câmara Lisboa Cantat (desde 2006).Foi membro do Coro Gulbenkian (88/01) e do quarteto vocal masculino Tetvocal (98/08). Leccionou as disciplinas de Coro e Formação Musical no Conservatório Regional da Covilhã e na EPMEV. Orienta regularmente Seminários e Masterclasses de Direcção Coral em Portugal e

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GRUPOS VOCAIS CORO DE CÂMARA LISBOA CANTAT O Coro de Câmara Lisboa Cantat foi fundado em Janeiro de 2006 como uma das actividades da Associação Musical Lisboa Cantat, a qual conta já trinta anos de existência e tem desenvolvido importantes actividades no âmbito musical português. O repertório do coro é ecléctico, abordando obras desde o período Barroco até ao Contemporâneo. É constituído por 16 cantores e é dirigido pelo maestro Jorge Carvalho Alves. São de destacar as seguintes apresentações: cerimónia da entrega do Prémio da Imprensa Internacional em Portugal no Casino Estoril, transmitida pela RTP, na qual interpretou obras de Fernando Lopes-Graça; participação nas produções de ópera do Teatro da Trindade (INATEL) com encenações de Maria Emília Correia e direcção musical do maestro Cesário Costa: As Bodas de Fígaro, de W. A. Mozart (2006), O Elixir do Amor, de G. Donizetti (2008), com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra de Espinho e a Orquestra do Algarve, respectivamente; participação em A Casa da Lenha, peça teatral sobre a vida de Fernando Lopes-Graça, com texto de António Torrado e encenação de João Mota, numa co-produção do Teatro D. Maria II / Teatro A Comuna (foi considerada a melhor peça de teatro de 2006, recebendo o prémio Bernardo Santareno em 2007); 1.º Festival de Coros de Câmara de Olhão (2007); cerimónia da entrega de prémios aos laureados no II Prémio Lopes-Graça de composição, em Tomar (2007); concerto pelas vítimas no Sudão (2007), organizado pela Fundação Ajuda À Igreja que Sofre; Festival Música em S. Roque 2007 (J. S. Bach e G. F. Haendel), 2008 (F. Poulenc e E. Carrapatoso) e 2009 (J. R. Esteves, E. Carrapatoso e F. Lopes-Graça); participação anual na interpretação de Missas de W. A. Mozart e J. Haydn, com a Orquestra do Algarve; digressão com O Messias (G. F. Handel), Orquestra Metropolitana de Lisboa, maestro Marcos Magalhães (2013). Com mais de setenta concertos já realizados, tem-se apresentado de norte a sul de Portugal: em Lisboa (teatros da Trindade e D. Maria II, igreja de S. Roque, S. Pedro de Alcântara e Sé Patriarcal), no Porto (Coliseu), em Guimarães, na Figueira da Foz, em Aveiro, em Tomar, nas Caldas da Rainha, em Faro, em Olhão, em Lagos, em Espinho, no Montijo, em Lagoa e no Cartaxo. A sua discografia abrange participações: em parceria com o Coro Sinfónico Lisboa Cantat, no projecto «Compositores Portugueses XX-XXI», iniciado em 2007 pela Associação Musical Lisboa Cantat e que conta com o volume I (ed. Numérica / 2007), o volume II (ed. Murecords / 2008), o volume III (ed. Numérica / 2009) e volume IV (ed. Numérica / 2011); no projecto da AMLC «Fernando Lopes-Graça – Obra Coral a Capella», volume I (ed. Numérica / 2010) e volume II (ed. Numérica / 2012). Desde a sua fundação, o coro foi dirigido pelos maestros Cesário Costa, Henrique Piloto, Laurent Wagner, Nuno Côrte-Real, Clara Coelho, Marcos Magalhães e pelo seu maestro titular, Jorge Carvalho Alves. JORGE CARVALHO ALVES Fez os seus estudos no Instituto Gregoriano de Lisboa - Curso Geral de Canto Gregoriano, e posteriormente na Escola Superior de Música de Lisboa - Curso Superior de Direcção. Frequentou diversos cursos de Direcção Coral e Técnica Vocal em Portugal e no estrangeiro, tendo estudado com José Robert, Edgar Saramago, Lazlo Heltay, Fernando Eldoro, Anton de Beer, Erwin List, Luis Madureira e Jill Feldmann. Iniciou a sua actividade como Director Coral em 1985 com o Coro de Câmara Syntagma Musicum, obtendo o prémio “Novos Valores da Cultura“em 1988, atribuído pela SEC. Entre os diversos agrupamentos que dirigiu são de destacar: Coro Sinfónico Lisboa Cantat (desde 1986), Coro da Univ. Católica de Lisboa (96/02), Coro da UTL (desde 1998), Coro do T.N. de S. Carlos – (01/04), Coral Luísa Todi (04/07), Coro da Associação Vox Cordis (desde 2004), Coro de Câmara Lisboa Cantat (desde 2006).Foi membro do Coro Gulbenkian (88/01) e do quarteto vocal masculino Tetvocal (98/08). Leccionou as disciplinas de Coro e Formação Musical no Conservatório Regional da Covilhã e na EPMEV. Orienta regularmente Seminários e Masterclasses de Direcção Coral em Portugal e

no Estrangeiro. Discografia: “Tributo a S.M. o Rei da Tailândia” (Key Records/03) Tetvocal; “Lado A” (Magic Music/04) Tetvocal; “Os Dias Levantados” de António Pinho Vargas (responsável da parte coral, Coro do T.N. de S. Carlos); Missa e Responsórios de Carlos Seixas C.L.C. e Segréis de lisboa (Portugaler/03); Requiem de Eurico Carrapatoso, CSLC (Numérica/07); Compositores Portugueses XX/XXI - vol 1 Coro Sinfónico Lisboa Cantat e Coro de Câmara Lisboa Cantat (Numérica/07), Vol 2 (MuRecords/08) e Vol 3 (Numérica/09) e Fernando Lopes-Graça - Obra Coral a capella – Vol 1 (Numérica/10) e Vol 2 (Numérica/12). CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS Criado em condições de efectividade em 1943, sob a direcção de Mario Pellegrini, o Coro cumpre uma fase intensiva de assimilação do grande repertório operístico e de oratória. Entre 1962 e 1975 colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera, sediada no Teatro da Trindade, deslocando-se com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo (1965), a convite do Teatro Campoamor, e obtendo o Prémio de Música Clássica conferido pela Casa da Imprensa. Participou em estreias mundiais de autores portugueses, casos de Fernando Lopes-Graça (D. Duardos e Flérida) e António Victorino d’Almeida (Canto da Ocidental Praia). Em 1980 foi criado um primeiro núcleo coral a tempo inteiro, sendo a profissionalização do Coro consumada em 1983, sob a direcção de Antonio Brainovitch. A plena afirmação artística do conjunto é creditada a Gianni Beltrami, que assumiu a direcção em 1985 e beneficiou de condições de trabalho até então inéditas em Portugal. Nesta fase assinalam-se as seguintes intervenções: Oedipus Rex (Stravinski); Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny (Weill); Kiu (Luis de Pablo); L’ Enfant et les Sortilèges (Ravel); e Dido e Eneias (Purcell). Registe-se a participação na Grande Missa dos Mortos (Berlioz), em Turim, a convite da RAI. Depois da morte de Gianni Beltrami, João Paulo Santos assumiu a direcção, constituindo-se como o primeiro português no cargo em toda a história do Teatro de São Carlos. Sob a sua responsabilidade registam-se vários êxitos, tais como: Mefistofele (Boito); Blimunda e Divara (Corghi); a Sinfonia n.º 2 de Mahler, com a Orquestra da Juventude das Comunidades Europeias; A Criação (Haydn); a cantata Faust e o Requiem de Schnittke; Perséphone e Le Rossignol (Stravinski); Evgeni Onegin (Tchaikovski); Les Troyens (Berlioz); Missa Glagolítica (Janácek); Tannhäuser e Os Mestres Cantores de Nuremberg (Wagner); e Le Grand macabre (Ligeti). Com o Requiem de Verdi o Coro deslocou-se a Bruxelas, por ocasião da Europália (1991). No âmbito da Expo-98 apresentou-se no concerto de encerramento. O conjunto tem actuado sob a direcção de algumas das mais prestigiadas batutas, tais como Antonino Votto, Tullio Serafin, Vittorio Gui, Carlo Maria Giulini, Oliviero de Fabritiis, Otto Klemperer, Molinari-Pradelli, Franco Ghione, Alberto Erede, Alberto Zedda, Georg Solti, Nello Santi, Nicola Rescigno, Bruno Bartoletti, Heinrich Hollreiser, Richard Bonynge, García Navarro, Wolfgang Rennert, Rafael Frühbeck de Burgos, Franco Ferraris, James Conlon, Harry Christophers, Michel Plasson e Marc Minkowski, entre outros. Também foi dirigido em óperas e concertos pelos mais importantes maestros portugueses, com relevo especial para Pedro de Freitas Branco. GIOVANNI ANDREOLI Estudou Piano, Composição e Direção Coral e de Orquestra. Iniciou a sua actividade enquanto maestro residente. Na qualidade de maestro de coro colaborou na RAI de Milão, Arena de Verona, e Teatros La Fenice de Veneza e Carlo Felice de Génova. Trabalhou com os maestros Delman, Muti, Chailly, Barshai, Karabtchevsky, Arena, Santi, Campori, R. Abbado e Renzetti. Na Bienal Música de Veneza estreou mundialmente obras de Guarnieri, De Pablo, Clementi e Manzoni. Dirigiu Carmina Burana e a Petite Messe solennelle (Coro e Orquestra do La Fenice), repondo esta última no Teatro Municipal de São Paulo. Seguiu-se «L’esperienza corale nel ‘900 italiano» (Dallapiccola, Rota e Petrassi). De 1998 destacam-se L’elisir d’amore em Reiquiavique; Missa

da Coroação (Mozart) e Missa n.º 9 (Haydn), em São Paulo; Via Crucis de Liszt (Orvieto); Les Noces (Stravinski), no Festival de Granada; Otello (Rossini), no Theater an der Wien; e a primeira audição moderna da Missa Amabilis e Missa Dolorosa de Caldara (Orquestra e Coro do La Fenice). Em 1999 dirigiu Il barbiere di Siviglia (Teatro dei Vittoriale, Gardone-Riviera), La traviata (Teatro Real de Copenhaga), Una cosa rara de Soler (Teatro Goldoni, Veneza). Em 2000 dirigiu duas produções de La Bohème (Teatro Grande de Brescia, com Giuseppe Sabbatini; Lanciano, com a Orquestra Giovanile Internazionale). Gravou para a BMG Ricordi, Fonit Cetra e Mondo Musica Munchen, entre outras obras, Orfeo cantando... tolse (A. Guarnieri) na RAI de Florença (1996), e os Carmina Burana com o Teatro La Fenice. De 1994 a 2004 foi o responsável artístico pela temporada lírica do Teatro Grande de Brescia. Dirigiu, com João Paulo Santos, concertos corais obras de Brahms, Kodály, Lopes-Graça, e Freitas Branco. Em 2006 iniciou a sua colaboração com a Companhia de Ópera Portuguesa dirigindo, Madama Butterfly, La traviata e o Requiem de Verdi em Lisboa e no Festival de Óbidos. Retomou o cargo de Maestro Titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos (Janeiro de 2011), que já ocupara entre 2004 e 2008. OFFICIUM ENSEMBLE Officium Ensemble tem-se estabelecido como um dos mais proeminentes grupos vocais portugueses dedicados à música antiga. A pureza do som que lhe é característico advém do trabalho de fusão, emissão e equilíbrio que o grupo tem desenvolvido desde a sua criação, sob a direcção de Pedro Teixeira. Aliados a esta característica, o empenho e expressividade dos cantores do ensemble têm levado Officium Ensemble a ser aclamado pelas suas performances marcantes, comprometidas e consistentes, em que a resposta ao texto desempenha um papel essencial. O repertório que domina e no qual se especializou estende-se por todo o período do Renascimento e início do Barroco, dedicando-se com especial enfoque à música antiga portuguesa e especificamente à música da Sé de Évora, abarcando também as escolas franco-flamenga, espanhola e inglesa da era Tudor. Officium Ensemble une uma sólida interpretação a uma reiterada investigação musicológica, recorrendo a impressos e manuscritos da época no sentido de oferecer performances historicamente informadas, para além de possibilitar ao público primeiras audições de várias obras em tempos modernos. Reconstituindo contextos de execução originais, Officium Ensemble promove um ímpar envolvimento do público no modo como apresenta os seus concertos, fomentando uma correspondência temporal entre o presente e o passado. O ensemble tem actuado em inúmeros locais e contextos relacionados com a promoção e divulgação da música antiga, desde as Jornadas Internacionais Escola de Música da Sé de Évora e Festival Música em São Roque, passando pelos festivais Terras sem Sombra, Festa da Música (CCB) e Festival de Órgão de Lisboa, até ao Festival AMUZ Laus Polyphoniae em Antuérpia, entre outros. Officium Ensemble gravou para o canal Mezzo, juntamente com a Orquestra Divino Sospiro, assim como para a rádio clássica belga Klara, surgindo também no programa televisivo “Percursos da música portuguesa”. Os seus concertos são frequentemente retransmitidos pela rádio clássica portuguesa RDP Antena2. A formação base de doze cantores é maleável de acordo com o repertório, juntando mais cantores sempre que necessário. A manutenção de uma estética sonora e interpretativa de excelência é um axioma que rege todo o trabalho de Officium Ensemble, na ambição incessante pela qualidade como veículo de elogio a um dos mais ricos períodos da história da música ocidental.

PEDRO TEIXEIRA Nasceu em Lisboa. Completou a licenciatura em Direcção Coral pela Escola Superior de Música de Lisboa, obtendo na mesma instituição o grau de Mestre em Direcção Coral em 2012. Iniciou os seus estudos musicais na Academia de Amadores de Música em 1981, interessando-se mais tarde pela prática e direcção de música coral enquanto elemento do Coro da Universidade de Lisboa, onde se iniciou na direcção como assistente do maestro José Robert. Foi precisamente com José Robert que iniciou a sua formação enquanto director de coro, tendo mais tarde trabalhado com Vasco Pearce de Azevedo, António Lourenço e Paulo Lourenço. Foi professor na Escola Superior de Educação de Lisboa, leccionando Educação Vocal e Direcção Coral, no curso Música na Comunidade. Pedro Teixeira dirige actualmente dois grupos em Portugal: Coro Ricercare (desde 2001) e Officium Ensemble, agrupamento profissional fundado por si no ano 2000, e que se dedica à interpretação de música renascentista vocal dos sécs. XVI/XVII. Dirigiu também o Coro Polifónico Eborae Musica de 1997 a 2013 e Grupo Coral de Queluz de 2000 a 2012. Foi com Officium que recebeu em 2002 o prémio “The most promising conductor of Tonen 2002” na Holanda, concurso que atribuiu o 3º prémio a Officium nas categorias de música sacra e música secular. Enquanto cantor, e tendo estudado canto na Escola de Música do Conservatório Nacional, é elemento do Coro Gregoriano de Lisboa, no qual é solista. Foi cantor no Coro Gulbenkian, entre 2005 e 2012. Pedro Teixeira tem sido reconhecido como um dos mais proeminentes maestros de coro do país, não só pela sua intensa actividade enquanto director de coro, como também pela sua sólida e característica interpretação da música vocal. Esse reconhecimento tem-no levado a trabalhar a um nível internacional nos últimos anos – em Barcelona, dirige juntamente com Peter Phillips, Ivan Moody e Jordi Abelló o workshop Victoria400 e é responsável pelas oficinas de Ensemble Vocal e Direcção Coral no Curso International de Música Medieval e Renascentista de Morella. Colabora com a Fundação Gulbenkian enquanto maestro preparador convidado do Coro Gulbenkian, tendo preparado o coro para diversos concertos desde 2011. É director artístico das «Jornadas Internacionais Escola de Música da Sé de Évora», organização de Eboræ Musica – Associação Musical de Évora, que conta já com quinze edições. Pedro é neste momento maestro titular do Coro de la Comunidad de Madrid, função que desempenha com notório reconhecimento desde Novembro de 2012. SETE LÁGRIMAS Assumindo o nome da inovadora colecção de danças do compositor renascentista John Dowland (1563-1626), Filipe Faria e Sérgio Peixoto fundaram em Lisboa, em 1999, o consort de música antiga e contemporânea Sete Lágrimas. Profundamente dedicados aos diálogos da música antiga com a contemporaneidade bem como da música erudita com as tradições seculares, Faria e Peixoto juntam ao Sete Lágrimas músicos de diferentes horizontes musicais e enorme talento em torno de projectos conceptuais animados tanto por profundas investigações musicológicas como por reconhecíveis processos de inovação, irreverência e criatividade em torno dos sons, instrumentário e memórias da música antiga. Nestes projectos são identificáveis os diálogos entre a música erudita e a popular, entre a música antiga e a contemporânea e entre a secular diáspora portuguesa dos descobrimentos e o eixo latino mediterrânico convertidos em som através da fiel interpretação dos cânones interpretativos da música antiga ou de uma aproximação a elementos definidores da música tradicional ou do jazz. Sete Lágrimas apresenta-se regularmente com vários convidados das áreas da música antiga como María Cristina Kiehr (Argentina), Zsuzsi Tóth (Hungria) ou Ana Quintans (Portugal) e da

música tradicional, jazz e do mundo como Mayra Andrade (Cabo Verde), António Zambujo (Portugal) ou as Adufeiras de Monsanto (Portugal). Desde a sua fundação, o grupo desenvolve uma intensa actividade concertística de mais de duzentos concertos em dez países da Europa e Ásia, de onde se destacam os seguintes: Portugal (Centro Cultural de Belém 2009/2011-2013, Fundação Calouste Gulbenkian, Festival Terras sem Sombra 2003-2010 (como ensemble residente), Encontros de Música Antiga de Loulé, Festival de São Roque 2008/2009/2012), Museu de Aveiro 2010/2012, Festival das Artes de Coimbra 2011, Festival dos Capuchos 2012, Festival Internacional de Música da Madeira 2010, Festival Internacional de Música dos Açores, 2010 Festival Fora do Lugar 2012, Festival de Leiria 2011/2013, Festival de Almada 2013, etc…), Bulgária (Sliven 2011), Itália (Ravenna 2011, Festival Internazionale W. A. Mozart a Rovereto 2012), Malta (BirguFest 2011), Espanha (Festival de Música Antigua de Gijón 2010, Festival de Música Antigua de Úbeda y Baeza 2011, Museo Nacional de Valladolid 2011/2013, Fundación Juan March/Madrid 2012, Villaviciosa 2012, Abulensis Festival Internacional de Musica 2012…), China (Macau Internacional Music Festival 2011), Suécia (Stockholm Early Music Festival 2012), França (Festival Baroque de Sablé 2012, Opera de Lille 2013), Bélgica (Gent Festival van Vaanderen 2012, Flemish Opera/Gent 2013, Bozar/Bruxelles 2013), Noruega (Stavanger Konzerthus 2013) etc… No contexto dos projectos de diálogo entre a música antiga e a contemporânea - “Kleine Musik”, “Silêncio” e “Vento” - Sete Lágrimas (com a parceria da Arte das Musas, produtora dirigida por Filipe Faria) encomenda obras, especialmente dedicadas ao consort, aos compositores Ivan Moody, João Madureira, Andrew Smith e Christopher Bochmann. Em 2011 Sete Lágrimas apresentou, em estreia mundial, a encomenda ao escritor José Luís Peixoto, vencedor do Prémio Literário José Saramago, e ao compositor João Madureira da obra "Lamento". Em Portugal como no estrangeiro, as temporadas de concertos e a sua extensa discografia é consistentemente elogiada pela crítica e pelo público. Os títulos “Lachrimæ #1” (2007), “Kleine Musik” (2008), “Diaspora.pt; Diáspora, vol.1” (2008), “Silêncio” (2009), “Pedra Irregular” (2010), "Vento" (2010) “Terra: Diáspora, vol.2” (2011), “En tus brazos una noche” (2012) e “Península: Diáspora. vol.3” (2012) recebem frequentemente o número máximo de estrelas (5 em 5), Escolha do Editor, Melhor do Ano, etc… nos principais jornais, rádios e revistas de Portugal. Internacionalmente destacam-se as críticas discográficas na International Record Review, Doce Notas, Goldberg, etc.. ou as críticas aos concertos na Suécia, China e França. Em 2008, 2011 e 2012 os três títulos do projecto Diáspora atingem o primeiro lugar do TOP de vendas das lojas FNAC. Em 2010, “Diaspora.pt” foi eleito no “Guia da Música Clássica” da mesma cadeia de lojas como “Discografia Essencial” e a carreira do Sete Lágrimas destacada na publicação “Alma Lusitana”. Em 2011/2012 Sete Lágrimas é convidado para assumir o estatuto de Ensemble Associado da Temporada do Centro Cultural de Belém (CCB/Lisboa) tendo apresentado o "Tríptico da Terra" em três concertos esgotados. Desde 2011 o consort colabora regularmente com a Fábrica das Artes (CCB) tendo participado numa tournée europeia em parceria com este projecto e a Zonzo Compagnie (Bélgica). Na presente temporada o consort tem agendada uma digressão ao Luxemburgo, República Checa e Brasil bem como o lançamento do seu décimo disco, dedicado às cantigas medievais de Martim Codax. Sete Lágrimas tem o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Governo de Portugal), da Direcção-Geral das Artes e da Delta Cafés desde 2003. É representado pela produtora Arte das Musas e é editado pela etiqueta MU Records. FILIPE FARIA Filipe Faria. Lisboa, Portugal, 1976. Músico, produtor cultural, gestor das artes, project designer, fotógrafo, videógrafo, criativo. Licenciado em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa (1998/1999). Pós-graduado em Musicologia pela Universidade Autónoma de

Lisboa (1999/2000). Pós-graduado em Arquivologia pela Universidade de Évora (2002). Curso de Mestrado (parte curricular) em Arte, Património e Restauro na Faculdade de Letras (UL) (2004). Curso de Pintura da Sociedade Nacional de Belas Artes (2001-2005). Curso de Fotografia do Ar.Co. Investigador, docente e fundador de duas licenciaturas e uma pós-graduação na Universidade Autónoma de Lisboa e Instituto Superior de Ciências Educativas (1999-2008). Fundador e director da produtora cultural Arte das Musas (2002-). Fundador e director da label MU Records (2006-): 11 discos e MU Editions (2007-): 2 livros. Músico freelancer: Teatro Nacional de S. Carlos, Grupo Vocal Olisipo, Vozes Alfonsinas, Ensemble Vocal Introitus, Tetvocal, Voces Caelestes, Vértice, Cantus Firmus, Ricercare, Madrigalistas de Lisboa, Ensemble Barroco do Chiado, Concertus Antiquus, etc. (1998-2008). Elemento efectivo do Coro Gulbenkian (1998-): 7 edições discográficas e mais de 400 concertos - coro sinfónico e de câmara - em Portugal, EUA, Malta, Espanha, França, Israel, Holanda, Alemanha, Dinamarca, Itália, Inglaterra, China, Japão, etc. Fundador, produtor e director artístico do consort de música antiga e contemporânea Sete Lágrimas (2000-): 9 discos e mais de 200 concertos em Portugal, Espanha, França, Itália, Malta, Bulgária, Bélgica, Noruega, Suécia, China, etc. (Ensemble Associado Temporada 2012/13 CCB/Lisboa). Fundador e co-director artístico de Noa Noa (2012-). Fundador, produtor e director do projecto artístico-etnográfico Olha para mim (2013-). Fundador, produtor e director artístico do Festival Terras sem Sombra (2003-2010) no Alentejo (Portugal). Fundador, produtor e director artístico do Festival Fora do Lugar, Festival Internacional de Músicas Antigas (2012-), em Idanha-a-Nova (Portugal). Pai. SÉRGIO PEIXOTO Iniciou a sua formação musical aos 5 anos de idade na Academia dos Amadores de Musica e aos 8 anos como coralista e solista, tendo mais tarde ingressado no Instituto Gregoriano de Lisboa. É licenciado pela Universidade Nova de Lisboa no curso de Ciências Musicais. Foi membro do Grupo Vocal Olisipo de 1994 a 1998, com o qual participou em festivais internacionais para grupos vocais na Alemanha e Bélgica e em concursos internacionais na Bulgária, Finlândia e Itália, conseguindo em todos eles o 1º lugar na categoria de Coros de Câmara. Com o Grupo Vocal Olisipo grava dois discos de música polifónica portuguesa e participa em cursos com o prestigiado grupo vocal Inglês The King’s Singers. Ainda como membro do Grupo Vocal Olísipo participa na Convenção Anual da Association British Choral Directors em Inglaterra (1997) e é convidado a realizar uma série de Masterclasses no Canadá (Newfoundland e Labrador) integrados no “Festival 500” (2000) para grupos corais e de câmara. É membro efectivo do Coro Gulbenkian desde 1998 onde tem vindo a abordar as grandes obras do repertório sinfónico e de câmara em concertos na Europa, Ásia e América, bem como a realização de gravações discográficas. É também membro do grupo Tetvocal (1999) com o qual tem realizado numerosos concertos pelo país, Brasil (2000 e 2002) e Tailândia (2002 e 2003 a convite da casa real tailandesa). Com o Tetvocal grava em 2003 “ Um tributo a Sua Majestade o Rei da Tailândia” e em 2004 o “ Lado A”, um disco que homenageia a música ligeira portuguesa dos últimos 20 anos. Em 2000 funda com Filipe Faria o Sete lágrimas consort especializando-se na área da música antiga europeia, tendo participado nos mais importantes festivais de música na Europa e Ásia. É com este grupo que grava pela editora Murecords em 2007,o album “lachrimae #1” (2007), “Kleine musik” (2008), “Diáspora.pt” (2008), “Silêncio” (2009), “Pedra Irregular” (2010) e “Vento” (2010), “Terra” (2011), “En tus brazos una noche” (2011) e “Península” (2012) É director artístico de diversos agrupamentos corais, destacando-se o trabalho musical desenvolvido com alunos surdos, na Universidade Católica Portuguesa.

VOCES CAELESTES Voces Caelestes é um grupo vocal de constituição variável, de acordo com as exigências das obras a interpretar. Esta característica, aliada à vasta experiência dos cantores que o integram – que se estende da música medieval à criação musical contemporânea –, permite às Voces Caelestes abordar um extenso repertório. Assim, desde a sua estreia, em Setembro de 1997, o grupo tem interpretado obras de Machaut, Ciconia, Lantins, Dufay, Josquin, Lasso, Victoria, Gesualdo, Monteverdi, Allegri, Buxtehude, Bach, Händel, Vivaldi, Scarlatti, Haydn, Schubert, Brahms, Debussy, Ravel, Franck, Grieg, Stanford, Britten, Lloyd Webber e Lopes-Graça, entre outros. Paralelamente, tem feito incursões esporádicas nos domínios da ópera e de outros espectáculos multidisciplinares, tendo participado nas produções de Platée (Rameau), Cenas do Fausto de Goethe (Schumann), A Flauta Mágica, As Bodas de Fígaro (Mozart), A Filha do Regimento (Donizetti), Sonho de uma Noite de Verão (Mendelssohn), Peter Pan (Bernstein) e Rigoletto (Verdi) encenadas por Tito Celestino da Costa e nos espectáculos Deus. Pátria. Revolução (Luís Bragança Gil/Luísa Costa Gomes), Crioulo - uma ópera cabo-verdiana (António Tavares/Vasco Martins) e Le Carnaval et la Folie (Destouches). A par do seu empenhamento na divulgação da música antiga portuguesa – traduzido, até agora, na apresentação de obras de Duarte Lobo, Filipe de Magalhães, Frei Manuel Cardoso, Estêvão Lopes Morago, Diogo Dias Melgaz, Francisco Martins, António Teixeira, Carlos Seixas, Francisco António de Almeida, João Rodrigues Esteves e Pedro António Avondano –, as Voces Caelestes têm dedicado especial atenção à música contemporânea. Neste âmbito, estrearam em Portugal as Street Songs, de Steve Martland, e apresentaram em estreia mundial obras de Alain Bioteau (Vat 69), Pedro Amaral (Os Jogadores de Xadrez) e Pedro Carneiro (… ni mots, ni signes…). Este vasto repertório tem sido apresentado em diversos auditórios de Lisboa (Centro Cultural de Belém, Culturgest, Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Municipal de S. Luiz, Jardim Botânico e Palácio Nacional da Ajuda, Sé Patriarcal, Basílica dos Mártires, Igreja de S. Nicolau, Igreja de S. Roque, Igreja de S. Vicente de Fora e Convento do Beato), bem como noutras localidades (Cascais, Castelo Branco, Caxias, Coimbra, Évora, Fátima, Guimarães, Mértola, Óbidos, Portimão, Porto, Santarém, Santiago do Cacém, Setúbal, Sintra, Tavira), no âmbito de algumas das mais prestigiadas manifestações musicais (Terras sem Sombra - Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo, Festival Internacional de Música de Coimbra, Primavera Musical - Festival Internacional de Música de Castelo Branco, Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura, Jornadas Internacionais "Escola de Música da Sé de Évora", Comemorações dos 250 Anos do Nascimento da Cantora Luísa Todi, Música em São Roque, Festival Internacional de Órgão de Lisboa, Festival de Música de Setúbal, Festival Rota dos Monumentos, Festival das Artes). Em Agosto de 2006, as Voces Caelestes fizeram a sua estreia internacional, participando, com grande sucesso, no prestigiado Festival Internacional de Música Antiga de Daroca (Espanha). O grupo participou na gravação do CD de música sacra Alleluia, da soprano Teresa Cardoso de Menezes, e gravou para a RTP excertos do Te Deum de Frei José Marques e Silva. As Voces Caelestes têm-se apresentado a cappella e em colaboração com instrumentistas como a cravista Ana Mafalda Castro, a harpista Stéphanie Manzo, a pianista Ana Telles, a contrabaixista Marta Vicente, os organistas António Duarte, António Esteireiro, David Paccetti, Isabel Albergaria, João Vaz, Margarida Oliveira, Rui Paiva e Sérgio Silva, os violoncelistas Paulo Gaio Lima e Miguel Ivo Cruz e os percussionistas Abel Cardoso, Pedro Carneiro e Jean-François Lézé, e agrupamentos como Camerata Academica Salzburg, Divino Sospiro, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, orquestra barroca Capela Real, Orquestra Aldrabófona, Quarteto ArtZen, Segréis de Lisboa e Sete Lágrimas, sob a direcção dos maestros Pedro Amaral, Stephen Barlow, Martyn Brabbins, Luís Bragança Gil, Pedro Carneiro, Harry Christophers, Laurence Cummings, Christian Curnyn, Osvaldo Ferreira, Sérgio Fontão, Alexander Frey, Manuel Ivo Cruz, Marcos Magalhães, Massimo Mazzeo, Manuel Morais, Pedro Neves, Elio Orciuolo, Jean-Bernard Pommier, João Paulo Santos, Peter Schreier e Michael Zilm.

SÉRGIO FONTÃO Sérgio Fontão iniciou os estudos musicais aos cinco anos de idade, sob a orientação de seu pai. Posteriormente, frequentou a Escola de Música Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha) e a Escola de Música do Conservatório Nacional (Lisboa), onde concluiu o curso de Canto, após estudos de Piano, Harpa e Percussão. Paralelamente, concluiu a licenciatura em Comunicação Social na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e o curso de Gestão das Artes no Centro de Formação do Centro Cultural de Belém. Actualmente, é mestrando em Direcção Coral na Escola Superior de Música de Lisboa. Frequentou cursos de aperfeiçoamento em Canto com Jill Feldman, Marius van Altena, Max von Egmond, Peter Harvey e Tom Krause; em Música Antiga com Richard Gwilt, Ketil Haugsand, Peter Holtslag, Jonathan Manson, Owen Rees e Rainer Zipperling; em Direcção Coral com Luc Guilloré, Tõnu Kaljuste, David Lawrence, Julian Wilkins, Simon Halsey, André Thomas, Frieder Bernius, Georg Grün, Peter Broadbent, Colin Durrant e Jo McNally; e em Direcção de Orquestra com Robert Houlihan. Como membro ou director de diversas formações vocais e instrumentais, realizou concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Áustria, Itália, Malta, Brasil, Argentina, Uruguai, México, EUA, Canadá, Turquia, Índia, Japão e China. Participou, também, em espectáculos de ópera e teatro e efectuou gravações para cinema, rádio, televisão e em disco, para as etiquetas Aria Music, Dinemec Classics, EMI Classics, Fnac Music, Milan, Movieplay Classics, Numérica, PentaTone, Philips, PortugalSom, Sole mio, Virgin Classics e Virgin Veritas. Entre os diversos agrupamentos com os quais tem colaborado, contam-se o Coro Gulbenkian, Coro de Câmara de Lisboa, Vozes Alfonsinas e Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Actualmente, além do grupo vocal Voces Caelestes, dirige os coros Polyphonia Schola Cantorum, Coro dos Jerónimos, Coro do Grupo Desportivo e Cultural do Banco de Portugal, Coral Encontro, Coral Allegro, Coral de Linda-a-Velha e Coral Vértice (grupo vocal masculino fundado em 1974 por cantores do Coro Gulbenkian). Lecciona as disciplinas de Técnicas de Direcção Coral e Instrumental e Educação Vocal, no âmbito da licenciatura em Música na Comunidade (Escola Superior de Educação de Lisboa/Escola Superior de Música de Lisboa). Paralelamente ao seu trabalho como intérprete, tem desenvolvido actividade nas áreas do jornalismo, da comunicação institucional, da edição de música impressa e da gestão de projectos e instituições culturais. Entre outras actividades, foi colaborador do jornal A Capital, na área da música clássica; foi Assistente do Editor na Musicoteca – Edições de Música; desempenhou as funções de Coordenador Artístico-Organizativo da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos; ocupou o cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração da Federação Internacional das Juventudes Musicais; foi membro do Comité do World Youth Choir (uma organização conjunta da Europa Cantat, da Federação Internacional para a Música Coral e da Federação Internacional das Juventudes Musicais); e ocupou o cargo de Secretário-Geral da Juventude Musical Portuguesa. Em 2007 foi membro da comissão de apreciação das candidaturas aos apoios financeiros a projectos pontuais atribuídos pela Direcção-Geral das Artes/Ministério da Cultura. Em 2008 e 2010 integrou o júri do Concurso Nacional de Música promovido pela Fundação INATEL. Foi o director artístico do ciclo Concertos à Conversa | Viagens no Tempo | Música Coral, que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Janeiro e Fevereiro de 2011.

ORQUESTRAS E MAESTROS BANDA SINFÓNICA DA GUARDA NACIONAL REPUBLICANA Em 1838, por decreto de D. Maria II, nasce a Banda da Guarda Municipal que, mais tarde, com a implantação da República, passou a designar-se Banda de Música da Guarda Nacional Republicana. Actualmente a Banda de Música está na dependência da Unidade de Segurança e Honras de Estado, sendo que constitui um dos órgãos que o Ex.mo Comandante-Geral tem à sua disposição para, no âmbito da actividade musical, concorrer com a sua acção em actividades no âmbito das actividades de Representação a nível do Protocolo de Estado, cerimónias militares, culturais e recreativas e de divulgação da GNR. A elevada especialização dos seus componentes e o seu amplo e valioso arquivo (mais de 3.000 obras) permitem que a Banda em Concerto atinja um nível artístico difícil de encontrar em agrupamentos congéneres. Dos muitos êxitos obtidos em digressões fora do País destacam-se em 1892 o Concurso Internacional de Bandas Militares em Badajoz; em 1910 em Madrid, S. Sébastian e Barcelona; em 1930, digressão ao Brasil; em 1963, na Holanda participando na NATO-TAPTOE e em Paris gravando concertos para a Rádio; em 1965, representando Portugal no IV Centenário da Fundação do Rio de Janeiro; no mesmo ano na cidade de Badajoz; em 1980, em Mons (Bélgica) no 20º Festival Internacional de Bandas Militares; em 1987, Cáceres, intercâmbio cultural entre Portugal e Espanha; em 1988, Cáceres e Plasência, (Espanha) jornada de solidariedade com a zona sinistrada do Chiado (Lisboa); em 1995, Modena (Itália) para participar no 4º Festival Internacional de Bandas Militares; em 1996, Basileia (Suíça) para participar no 5º Festival Internacional de Bandas de Polícia; em 1998, digressão ao Luxemburgo tendo actuado em três cidades: Differdange, Luxemburgo e Vianden, tendo obtido grande êxito sobretudo no concerto efectuado na sala de concertos do Conservatório do Luxemburgo. Em 2005 a Banda foi distinguida com o prémio “Amália” na categoria de Música Clássica e em 2006 foi conferido à Banda, por S. Ex.ª O Sr. Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, o Título de Membro-honorário da Ordem do Infante D. Henrique. Desde 1838, a Banda foi dirigida, no período que a cada um se atribui, pelos seguintes maestros: Jerónimo Soller (1838-1878), Jacques Murat (1878), Manuel Augusto Gaspar (1878-1901), António Gonçalves da Cunha Taborda (1901-1911), Joaquim Fernandes Fão (1911-1935), Lourenço Alves Ribeiro (1935-1959), Manuel da Silva Dionísio (1960-1973), Joaquim Alves de Amorim (1974-1982), Idílio Martins Fernandes (1982-1989), Vasco da Cruz Flamino (1989-2001) e Jacinto Coito Abrantes Montezo (2001-2008). O Maestro Capitão João Afonso Cerqueira é o actual maestro titular da Banda Sinfónica da GNR. JOÃO AFONSO CERQUEIRA Nasceu em 1967 e iniciou os estudos musicais com a idade de 9 anos, com o Maestro Victor Bonjour. Em 1985 ingressou na Banda Sinfónica do Exército Português como clarinetista e fez o Curso como instrumentista no Conservatório Regional de Setúbal. Na área de Direcção de Orquestra foi aluno do Maestro António Saiote, Richard Zilman, Félix Hauswirth e Jean Sébastien Bérreau. Em 2001 terminou a Licenciatura em Direcção Musical, sendo promovido a Alferes e foi nomeado para chefiar a Banda Militar da Madeira, com o posto de alferes. Em 2006 desempenhou o cargo de Maestro Adjunto da Banda Sinfónica do Exército e em 2008 frequentou a Pós-graduação em Direcção de Orquestra de Sopros no Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares em Almada.

Tem mantido uma actividade regular como Maestro, tendo dirigido a Orquestra de Sopros dos Templários, Orquestra de Sopros GCEA/Região Autónoma da Madeira, Ensemble Palhetas Duplas, Bandas Filarmónicas, Banda Militar da Madeira, Banda Sinfónica do Exército, Coro do Teatro Nacional de São Carlos, entre outros tipos de formações musicais. Desde Julho de 2010 é Maestro da Banda da Sociedade Antiga Filarmónica Montemorense e desde Janeiro de 2014 da Banda da Associação Musical da Atalaia. Em 2010 foi condecorado com o Grau de Cavaleiro da Ordem Bernardo O’Higgins pela Presidente da Republica do Chile, em 2012 com a Cruz da Ordem do Mérito Melitense da Ordem Soberana e Militar de Malta e em 2013 com a Medalha de D. Nuno Álvares Pereira- Mérito da Guarda Nacional Republicana. Em 2008 foi nomeado Chefe e Maestro Titular da Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana e em 2011 concluiu o Curso de Promoção a Oficial Superior no Instituto de Estudos Superiores Militares. ORQUESTRA CLÁSSICA DO SUL A Orquestra Clássica do Sul (OCS) é herdeira do percurso de sucesso da Orquestra do Algarve, cuja carreira nos principais palcos nacionais e internacionais (passando por países como Áustria, Luxemburgo, Brasil, Espanha, Itália, Inglaterra) foi elogiada pela crítica especializada, a qual enalteceu a sua elevada qualidade artística e excelência. A OCS nasce, em Setembro de 2013, com os objectivos de consolidar a sua implementação nas regiões algarvia e espanhola da Andaluzia e de alargar a sua actividade às regiões do Alentejo e da Península de Setúbal, oferecendo uma programação diversificada e de elevada qualidade artística. A promoção de iniciativas em parceria com estas comunidades pretende solidificar o relacionamento com o público, além de potenciar uma das suas principais missões: promover a música erudita assim como a cultura que se produz nas regiões a Sul do Tejo. A OCS apresenta ciclos de concertos com maestros e com solistas nacionais e internacionais, numa programação que inclui obras do Barroco ao Contemporâneo, para além dos tradicionais concertos em ocasiões festivas. Composta por 31 músicos seleccionados em concurso público internacional, realiza concertos de música de câmara, ópera, Concertos Promenade (destinados às famílias), concertos ligados a outras expressões artísticas (como jazz, fado, dança, literatura), workshops e masterclasses. Alia a estas vertentes, a aposta numa forte acção pedagógica e educativa junto de camadas escolares, alcançando novos públicos. O Maestro Cesário Costa é Director Artístico e Maestro Titular da OCS. CESÁRIO COSTA Cesário Costa (n. 1970) tem vindo a distinguir-se em Portugal como um dos mais activos maestros da sua geração. Depois do Curso Superior de Piano (Paris), completou o mestrado em Direcção de Orquestra (Würzburg, Alemanha), vencendo o III Concurso Internacional Fundação Oriente para Jovens Chefes de Orquestra. A sua actividade como maestro desenvolve-se tanto em Portugal como no plano internacional. Apresentou-se na Europa, na Ásia, em Cabo Verde e na América com reportório que vai do barroco ao contemporâneo, tendo sempre a preocupação de divulgar obras de compositores portugueses. Colaborou com solistas e com encenadores de renome. Fez a estreia absoluta de mais de cem obras, trabalhando com a maioria dos compositores nacionais contemporâneos. Paralelamente à actividade de maestro e de programador musical, tem sido professor em diversas escolas e na Universidade Católica Portuguesa. Foi Director Artístico e Maestro Titular da Orquestra do Algarve e posteriormente foi presidente da Metropolitana e Director Artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa. É actualmente

Maestro titular da OrchestrUtópica e foi recentemente convidado para Director Artístico e Maestro Titular da Orquestra Clássica do Sul. ORQUESTRA DE CÂMARA PORTUGUESA “O 2º Concerto para Piano de Chopin por Cristina Ortiz e a Orquestra de Câmara Portuguesa, aqui ouvido cheio de carácter (…) assim como a 1ª Sinfonia de Beethoven, uma viagem de montanha-russa a transbordar de adrenalina, sob a direcção resplandescente de Pedro Carneiro” The Times 23 Jun 2010 A Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP) foi fundada em 5 de Julho de 2007, por Pedro Carneiro, Teresa Simas, José Augusto Carneiro e Alexandre Dias. Pedro Carneiro lidera a mais recente e virtuosa geração de instrumentistas de Portugal e assegura a direcção artística desta orquestra que o Centro Cultural de Belém acolheu, primeiro como Orquestra Associada, e desde 2008 como Orquestra em Residência. A OCP fez o Concerto Inaugural das temporadas CCB 2007/08, logo na sua estreia, e em 2010/11. A presença nos Dias da Música em Belém tem sido uma constante, abrindo espaço a novos solistas e maestros, como Pedro Amaral, Pedro Neves, Luís Carvalho, Alberto Roque e José Gomes. A visão impulsionadora do compositor e maestro Pedro Carneiro é a garantia da excelência e credibilidade artísticas da OCP, que já trabalhou com os compositores Emmanuel Nunes e Sofia Gubaidulina, e tocou com solistas internacionais como Jorge Moyano, Cristina Ortiz, Sergio Tiempo, Gary Hoffman, Filipe-Pinto Ribeiro, Carlos Alves, Heinrich Schiff, Thomas Zehetmair, António Rosado, entre outros. No programa de maestros assistentes, destacam-se Jan Wierzba e João Aibéo. A internacionalização deu-se em 2010 no City of London Festival, com 4 estrelas no The Times. A OCP abriu o 1º Festival das Artes de Coimbra; apresentou-se em Almada, Castelo Branco, Portimão e Vila Viçosa; nos festivais de Alcobaça, Leiria, Paços de Brandão e Setúbal; nos concertos de Natal nas Igrejas Lisboa, pela EGEAC, e Festival ao Largo do TNSC. Em 2013, a OCP participou no ciclo de concertos da DGPC “Música nos Mosteiros”, em Alcobaça, Batalha, Jerónimos e Convento de Cristo. A OCP tem por visão tornar-se numa das melhores orquestras do mundo, afirmando-se como um projecto com credibilidade e pertinência social e cultural, que nasce de uma acção genuína de cidadania proactiva. A OCP está a levar à prática diversos projectos de Cidadania Ativa: O meu amigo na OCP, a OCPsolidária, a OCPzero-JOP e a OCPdois. A Linklaters Portugal é o primeiro patrocinador privado da OCP, ao apoiar o lançamento da OCPzero desde 2010. A OCPzero, agora OCPzero – Jovem Orquestra Portuguesa, é membro da EFNYO -European Federation of National Youth Orchestras (sede em Viena) - com candidatura aprovada por unanimidade na Assembleia Geral da EFNYO, realizada em Maio de 2013, em Bucareste. Em 2012, a Fundação Calouste Gulbenkian associou-se à OCP, aprovando o patrocínio do projecto “Notas de Contacto - a OCPsolidária na CERCIOEIRAS”. Esta iniciativa OCP iniciada em 2009, em regime de voluntariado, tem agora o apoio trienal da FCG, permitindo o desenvolvimento e aprofundamento do programa. No último trimestre de 2013 a OCP lançou o programa OCPdois com o projecto “A OCP t(r)oca música com miúdos e graúdos" em parceria com a Suggestus e os Municípios de Gouveia, Ponte de Lima, Seia, Castelo Branco e Pombal. Dividido em três fases abrangeu cerca de 140 músicos de bandas filarmónicas. Em Janeiro de 2014, arrancou novo projecto, a OCPdois@UL, uma parceria entre a OCP e a Universidade de Lisboa, para a constituição da Orquestra da Universidade de Lisboa. A OCP tem o apoio directo bienal 2012/2013 da DGArtes, e o Município de Oeiras emprestou duas salas na antiga escola primária de Algés, onde a OCP tem agora os seus escritórios. A par

da continuada e consistente parceria com o CCB, no âmbito das parcerias de sector, a consultora everis elaborou um benchmarking e uma proposta de plano estratégico de gestão e desenvolveu o novo site desenhado pela Brandia. A PwC é o auditor pro bono da OCP. PEDRO CARNEIRO Pedro Carneiro é co-fundador, director artístico e maestro titular da Orquestra de Câmara Portuguesa, que dirigiu no City of London Festival, em 2010. Considerado pela crítica internacional como um dos mais originais músicos da actualidade, foi bolseiro da Fundação Gulbenkian na Guildhall School (Londres), concluiu as licenciaturas em percussão e direcção de orquestra, com distinção. Seguiu os cursos de direcção de Emilio Pomàrico, na Accademia Internazionale della Musica, Milão. Aclamado internacionalmente como um dos mais importantes percussionistas de hoje, Carneiro apresenta-se regularmente como solista convidado de algumas das mais prestigiadas orquestras internacionais: Los Angeles Philharmonic, Seattle Symphony Orchestra, BBC National Orchestra of Wales, Helsinki Philharmonic, Iceland Symphony Orchestra, English Chamber Orchestra, Vienna Chamber Orchestra, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Leipzig Radio Symphony Orchestra. Swedish Chamber Orchestra – sob a direcção de maestros como John Neschling, Christian Lindberg ou Gustavo Dudamel, entre outros. Tocou, em estreia absoluta, perto de uma centena obras, e trabalha regularmente com prestigiados instrumentistas, orquestras e compositores, assim como os quartetos Tokyo, Shanghai, Chilingirian, New Zealand e Latinoamericano. Estreou inúmeras obras como solista na Los Angeles Philharmonic, English Chamber Orchestra, Vienna Chamber Orchestra, Orquestra Sinfônica de São Paulo, entre outras. Compõe para teatro e cinema. Da sua discografia, destaca-se a monografia de Xenakis (2004). Apresenta-se regularmente como solista/director em diversas orquestras nacionais, como a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra do Algarve e Fundação Orquestra Estúdio, e internacionais, como a Orquestra Sinfónica da Estónia, sendo maestro convidado no Round Top Festival, no Texas, EUA. Recebeu a Medalha de Honra da Cidade de Setúbal e o Prémio Gulbenkian Arte 2011. ORQUESTRA JUVENIL GERAÇÃO Direcção artística e musical Juan Maggiorani e Jose Jesus Olivetti A Orquestra Geração | Sistema Portugal é um projecto pedagógico de inclusão social através da música. A estreia da Orquestra Juvenil Geração, formação sinfónica com 160 elementos, é mais uma prova do crescimento do projecto e da sua capacidade de mobilização, aliás a exemplo do modelo inspirador, o conhecido «El Sistema», da Venezuela. A reacção do público e a qualidade das interpretações são os sinais visíveis da relevância da Orquestra Geração, não sendo mais do que o culminar de um trabalho profundamente enraizado e sustentado, que usa o ensino da música como meio para promover o sucesso educativo e a inclusão social de crianças e jovens entre os 6 e os 18 anos. São já mais de 800 os alunos de escolas em zonas com menor oportunidade de acesso ao ensino das artes envolvidos, no âmbito de protocolos com Amadora, Lisboa, Oeiras, Loures, Sesimbra, Sintra, Vila Franca de Xira e Coimbra. Universo que se amplia cada dia, tal como a música tocada. Através da sua plataforma de parcerias, e com o apoio pedagógico da Escola de Música do Conservatório Nacional, o projecto desenvolve inúmeras propostas de carácter educativo e cultural, com resultados concretos, tanto no plano musical como no social, verificando-se a melhor integração dos alunos na escola, condição indispensável para o êxito do seu percurso educativo. São muitos os que hoje passaram para outros níveis de ensino, conseguindo o acesso a conhecidas escolas profissionais de música. Algo só possível pela aprendizagem inicial começada na Orquestra Geração.

Todas as comunidades envolventes colaboram no processo, potenciando o seu impacto. São as populações que o consideram essencial como motor de desenvolvimento e como criador de oportunidades para os músicos-estudantes. O que tem aumentado as solicitações e levado à extensão do projecto, tanto em termos nacionais como através da sua disseminação pelos países de expressão lusófona. Orquestra Geração | Sistema Portugal - um projecto da Escola de Música do Conservatório Nacional Adjunto da Direcção para o projecto: António Wagner Diniz | Assessora da Direcção: Helena Lima Apoios institucionais: Ministério da Educação e Ciência; Escola de Música do Conservatório Nacional; Associação de Amigos do Conservatório Nacional; QREN | FEDER; POR Lisboa; Área Metropolitana de Lisboa Promotores: Câmara Municipal de Lisboa; Câmara Municipal de Oeiras; Câmara Municipal de Sesimbra; Câmara Municipal de Sintra; Câmara Municipal de Loures; Câmara Municipal da Amadora Mecenas Principais: Fundação Calouste Gulbenkian; Barclays; BNP Paribas; TAP Apoios: Mello Saúde; Atral Cipan Parceiros: Escolas EB Vialonga, EB Miguel Torga, Agrupamento de escolas Almeida Garrett, EB Pedro D’Orey da Cunha, EB Mário de Sá Carneiro, EB Bartolomeu Dias, EB da Apelação, EB Amélia Vieira Luís (agrupamento de escolas Sofia de Mello Breyner), EB Mestre Domingos Saraiva, EB da Boa Água, Agrupamento de Escolas Francisco Arruda, Agrupamento de Escolas de Benfica, Conservatório de Coimbra. ULYSES ASCANIO Nascido em Caracas, é membro fundador do conhecido Sistema Nacional de Orquestas y Coros Juveniles e Infantiles de Venezuela. Integrou o naipe de primeiros violinos da Orquesta Sinfónica Simón Bolívar, tendo sido assistente do Concertino. Durante a sua formação como violinista estudou com os professores José Francisco del Castillo, Emil Friedman, Hervé Le Floch, Giovanni Guglielmo, Margaret Pardee e Rony Rogoff, entre outros. Na área de música de câmara trabalhou com o Quarteto Portland, Raquel Adonaylo e os irmãos Carlos e Vittorio Chiarappa. Estudou Direcção de Orquestra com os maestros Sung Kwak, Gonzalo Castellanos Yumar e José Antonio Abreu. Fez concertos como solista na Venezuela, Brasil, Costa Rica e Colômbia. Fundou o grupo de música de câmara El Ensamble de Caracas, com o qual realizou digressões por toda a América Latina. Entretanto, participa na criação e consolidação de orquestas infantis e juvenis no Perú, Argentina, Honduras, Guatemala, Paraguai, Trindade e Tobago, Equador, Uruguai, República Dominicana e Venezuela. Teve a oportunidade de dirigir a Orquestra Sinfónica Nacional Infantil da Venezuela em Salzburgo. Foi professor de violino mais de trinta anos, encarregando-se da formação musical de diversos grupos de câmara. Em 2001, foi convidado pelo Conservatório de New England para trabalhar com a Orquestra Juvenil das Américas. Preparou várias Orquestas del Sistema Nacional de Orquestas y Coros Juveniles e Infantiles de Venezuela para concertos com os maestros Claudio Abbado, Simon Rattle e Nicolas Harnoncourt. Foi fundador e Director Titular da Orquestra Sinfónica Juvenil Teresa Carreño, que se apresentou com maestros e solistas como Claudio Abbado, Simon Rattle, Krzysztof Penderecki, Itzhak Perlman, Yo Yo Ma, Plácido Domingo, Pinchas Zuckerman e Benjamin Sandler. Actualmente, é Maestro Titular dos Arcos Juveniles de Caracas e da Orquesta Sinfónica del Colegio Emil Friedman, sendo ainda Director Artístico da Orquestra Sinfónica Juvenil de

Chacao. Em Janeiro de 2014, foi convidado preparar o naipe de primeiros violinos da Jovem Orquesta Nacional de España (JONDE). Na sua visita à Venezuela, o famoso maestro Simon Rattle revelou à Imprensa: Ontem tive uma magnífica experiência vendo Ulyses Ascanio a dirigir a Orquestra Teresa Carreño. É um maestro que trabalha com um alto nível de detalhe. No entanto, sabe dotar a formação da versatilidade necessária para tocar de diferentes formas, como quando me aproximei do palco, para trabalhar um pouco com os músicos. Ulyses conseguiu uma base muito forte, sobre a qual se pode experimentar. Espero que saibam a sorte que têm por poder contar com este maestro, que é excelente na forma como prepara as orquestras». ORQUESTRA SINFÓNICA JUVENIL Fundada em 1973, a Orquestra Sinfónica Juvenil assume-se, hoje, como uma instituição fundamental no nosso panorama músico-pedagógico. Nestes 39 anos de existência, a OSJ viu passar pelos seus quadros muitos dos actuais instrumentistas das nossas orquestras, estendeu a sua acção em favor da cultura musical a todo o país, incentivou e deu a conhecer ao público muitos jovens solistas. Em permanente renovação, o seu repertório é bastante vasto – foram preparadas mais de 500 obras abrangendo os séculos XVIII, XIX e XX. Conta nos seus quadros 90 elementos das diversas escolas de música da área de Lisboa. No Verão de 1990, a convite da UNESCO, participou num estágio de aperfeiçoamento orquestral em Hortos (Grécia) integrando nos seus quadros jovens músicos de diversas nacionalidades. Em Julho de 2002, a Camerata da Orquestra Sinfónica Juvenil representa Portugal no Festival Internacional de Jovens de Tianjin, China. No Verão de 2005, a OSJ realizou um estágio em Vigo, Espanha, com efectivação de vários concertos na região autónoma da Galiza. A OSJ mantém acordos de colaboração com congéneres na Alemanha, no Luxemburgo, em Espanha e na China, com as quais estabelece intercâmbio de jovens músicos. Nos períodos de férias de Verão, realiza estágios de aperfeiçoamento orquestral, habitualmente nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Colabora regularmente com diversos coros, na apresentação de reportório coral-sinfónico. Além dos maestros-titulares Alberto Nunes (de 1973 a 83) e Christopher Bochmann (desde 1984), dirigiram-na Francisco d’Orey, Jorge Matta, António Saiote, Roberto Perez, Georges Adjinikos, José Palau, Andrew Swinnerton, Vasco Azevedo, Julius Michalsky, Pedro Amaral e Filipe Carvalheiro. A Orquestra Sinfónica Juvenil desenvolve as suas actividades com o apoio, fundamentalmente, do Ministério da Cultura, da Câmara Municipal de Lisboa, do Instituto Português da Juventude, e da Radiodifusão Portuguesa. CHRISTOPHER BOCHMANN Christopher Bochmann, filho de pais violoncelistas, viveu nove anos na Turquia, em criança. Cantou no coro de St. George´s Chapel, Castelo de Windsor, continuando os estudos no Radley College. Estudou particularmente com Nadia Boulanger, em Paris, antes de entrar para o New College, Universidade de Oxford, onde trabalhou com David Lumsden, Kenneth Leighton e Robert Sherlaw Johnson. Foi em Oxford que adquiriu os graus de B. A. Hons., B. Mus., M. A. e D. Mus. Estudou também particularmente com Richard Rodney Bennett, em Londres. Leccionou em Inglaterra e no Brasil, onde esteve ligado dois anos à Escola de Música de Brasília. Tem leccionado várias vezes no Curso Internacional de Verão de Brasília.

Desde 1980, vive e trabalha em Lisboa. Foi professor do Instituto Gregoriano de Lisboa e do Conservatório Nacional. Desde 1985, é professor da Escola Superior de Música de Lisboa, da qual foi Director durante seis anos e onde, há 15 anos, coordena o Curso de Composição. Em 2003, publicou o livro Linguagem Harmónica do Tonalismo (JMP). Desde 1984 é Maestro Titular da Orquestra Sinfónica Juvenil, com a qual já dirigiu mais de 400 concertos. Com esta orquestra, gravou, em 1999, um CD com obras suas, além de ter estreado várias outras. Ganhou vários prémios de composição: entre outros o Prémio Lili Boulanger (duas vezes) e o Clements Memorial Prize. Em 2004 foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura (Portugal). Em Junho de 2005 foi agraciado com a «Order of the British Empire» pela Rainha Isabel II (Reino Unido). O seu estilo musical tem passado por uma fase de considerável complexidade, a par da utilização de várias técnicas aleatórias. Em anos mais recentes, as suas obras simplificaram-se bastante, seguindo assim um aspecto da tendência pós-modernista sem recurso a neotonalidades. Na sua música vocal interessa-se especialmente pela exploração de aspectos tanto fonéticos como semânticos do texto. Toda a sua música demonstra uma preocupação com a relatividade da maneira como ouvimos e apreciamos o som, numa tentativa de utilizar processos composicionais e técnicas estruturantes, os quais, cada vez mais, se baseiam em critérios intrinsecamente musicais e audíveis. «Não escrevo música a partir de uma postura estética previamente definida; a minha postura estética define-se pela música que escrevo», afirma. Christopher Bochmann tem uma ampla lista de obras para quase todos os géneros, além de numerosos arranjos e orquestrações. ORQUESTRA SINFÓNICA METROPOLITANA Espelho da mais-valia que representa a transversalidade do projecto da AMEC / Metropolitana, a Orquestra Sinfónica Metropolitana (OSM) é a formação constituída pelos músicos da Orquestra Metropolitana de Lisboa e pelos melhores elementos da Orquestra Académica Metropolitana, juntos em concerto para dar corpo ao grande reportório sinfónico. Esta formação vinha já obtendo resultados visíveis, aplaudidos quer pela crítica especializada quer pelo público que assistia às apresentações. Mas assumiu recentemente o nome que lhe é merecido: Orquestra Sinfónica Metropolitana (OSM). Foi escolhida pelo Centro Cultural de Belém como orquestra residente em três edições do festival Dias da Música em Belém, estatuto que representa um desafio e também uma importante plataforma de exposição a novos públicos que sempre acorrem a esta iniciativa. Na temporada passada a Orquestra Sinfónica Metropolitana desafiou-se com a 5.ª Sinfonia de Gustav Mahler, num concerto dirigido por Michael Zilm, uma das presenças importantes e habituais nas programações da Metropolitana. E, em Maio de 2010, apresentou uma nova produção de A Sagração da Primavera, de Stravinski, com coreografia de Olga Roriz e direcção musical de Cesário Costa. Em 2011, a OSM voltou a Mahler, para tocar a sua nona sinfonia, entre outros programas. Haydn, Mozart, Beethoven e Poulenc foram os compositores escolhidos para a passada temporada, em concertos que tiveram as participações do Coro Sinfónico Lisboa Cantat, e de solistas como Anna Samuil, António Rosado, Raquel Camarinha, Valérie Bonnard, João Rodrigues e Job Tomé. No final de 2013, sob a direcção do maestro Emílio Pomàrico, a OSM juntou-se às celebrações que assinalaram o centenário do nascimento do compositor britânico Benjamin Britten, no palco do Grande Auditório do CCB. MICHAEL ZILM Nasceu em Estugarda, em 1957. Descendente de uma família de músicos, começou a estudar

violino aos seis anos de idade. Mais tarde frequentou as classes de violino e de viola da Escola Superior de Música da sua cidade natal. Em 1979 entrou para a classe de direcção de orquestra de Thomas Ungar. Estudou com Milan Horvat na Academia de Verão do Mozarteum de Salzburgo e com Franco Ferrara, Bruno Bartoletti e Carlo Maria Giulini na Accademia Musicale Chigiana de Siena. A partir de 1979 manteve um contacto estreito com o maestro Herbert von Karajan. Trabalhou como assistente musical deste maestro nas produções de Aida, Parsifal e Falstaff, realizadas nos festivais de Verão e da Páscoa de Salzburgo e posteriormente gravadas em disco, em Berlim e em Viena. Estreou-se como maestro em 1979, em Estugarda, na realização de um programa integralmente preenchido com obras de Webern. Dedicando-se sobretudo ao repertório do século XX, dirige desde 1986 o agrupamento Nova Música. Nesse mesmo ano, assumiu funções docentes na Escola Superior de Música de Estugarda. Como maestro já trabalhou com algumas das principais orquestras europeias, nomeadamente na realização de programas de concerto pouco comuns: Orquestra Sinfónica de Berlim, Orquestra da RAI (Turim), Orquestra de Paris, Orquestra Sinfónica da Rádio de Colónia, Orquestra da Radiodifusão de Saarlande e com o agrupamento Ensemble Modern. Apresentou-se, entre outros, nos festivais de Metz, Frankfurt, Siena, Leipzig e Varsóvia. Michael Zilm já foi galardoado em vários concursos internacionais: 4.º Prémio no Concurso Malko, em Copenhaga; 2.º Prémio no Concurso César Cui, em Florença; 1.º Prémio no Concurso Vuillermoz, em Besançon (1983); e 1.º Prémio no Concurso Fiterlberg, em Katovice (1987). Desde a temporada de 1991-92, desempenha as funções de Director-Geral de Música e Teatro e de Maestro Titular da Norddeutsche Philharmonie, na cidade de Rostock. No exercício destas funções é responsável pela programação dos concertos e dos espectáculos de ópera, tendo realizado um ciclo com a obra integral de Gustav Mahler. Sob a sua orientação a Norddeutsche Philharmonie apresenta um ciclo anual de concertos dedicado a cada um dos compositores clássicos do século XX, entre os quais Béla Bartók, Alban Berg, Leoš Janáček e Arnold Schönberg. A concepção destes programas valeu-lhe o prémio para a melhor programação de concertos na Alemanha. A partir de 1989 manteve uma colaboração estreita com a Orquestra Gulbenkian, apresentando principalmente obras do repertório sinfónico germânico. Foi maestro Convidado Principal desta mesma orquestra de 1994 a 2001. Desde a temporada 2005/2006 mantém uma colaboração regular com a Orquestra Metropolitana de Lisboa. JEAN-SÉBASTIEN BÉREAU Jean-Sébastien Béreau ingressou aos nove anos no Conservatório de Paris, onde teve como professores Darius Milhaud, Olivier Messiaen, Louis Fourestier e Maurice Martenot, entre outros. Com apenas vinte e sete anos foi nomeado director do Conservatório de Metz e maestro titular da Orquestra Sinfónica da mesma cidade; mais tarde, veio a dirigir igualmente os Conservatórios de Rouen e Estrasburgo. Durante quinze anos foi professor de Direcção de Orquestra e responsável pelas três orquestras do Conservatório Nacional Superior de Música de Paris; colaborou com Pierre Boulez e Leonard Bernstein. A par da sua actividade docente, Jean-Sébastien Béreau tem desenvolvido uma intensa carreira internacional como maestro. Foi titular das Orquestras de Metz e Rouen, bem como dos Cantores de Sto. Eustáquio, em Paris, e da Chorale Strasbourgeoise, em Estrasburgo. Dirigiu algumas das mais prestigiosas orquestras em Paris, Moscovo, Bruxelas, Luxemburgo, Lisboa, Roma, Manila, Taipé, entre outras. Dirigiu a Orquestra dos Mil, composta por mil músicos escolhidos entre os solistas de todas as principais orquestras francesas. Colaborou com solistas como Aldo Ciccolini, Samson François, Pierre Barbizet, Robert Casadesus, Paul Badura-Skoda, Philippe Entremont, Tatiana Nicolaeva, Yvonne Loriod, Roger Muraro, Maria João Pires, Pierre-Laurent Aimard, Jean Guillou, Yuri Bashmet, Jean-Pierre Rampal, Pierre-Yves Artaud, Pascal Moraguès, Maurice Allard, Maurice André, Tierry Caens, Bernard Soustrot, Régine Crespin, Nicolai Gedda, entre muitos outros. Entre os seus

numerosos alunos de Direção de Orquestra figuram maestros como Pascal Verrot, Pascal Rophé, Vincent Barthe e Martin Lebel. Além de várias condecorações francesas, entre as quais a Ordre du Mérite, foi-lhe atribuído o Prémio de Composição da fundação americana W. and N. Copley. Actualmente, ensina direcção de orquestra no Conservatório Nacional da Região de Lille. PEDRO AMARAL Nascido em Lisboa (1972), Pedro Amaral, compositor e maestro, é um dos músicos europeus mais ativos da nova geração. Inicia os estudos em composição como aluno privado de Lopes-Graça, a partir de 1986, ao mesmo tempo que prossegue a sua formação musical geral, no Instituto Gregoriano (1989/91). Ingressa depois na Escola Superior de Música de Lisboa onde conclui o curso de composição na classe do professor Christopher Bochmann, em 1994. Instala-se em Paris, onde estuda com Emmanuel Nunes no Conservatório Superior, graduando-se com o Primeiro Prémio em Composição por unanimidade do júri. Estuda ainda direção de orquestra com Peter Eötvös (Eötvös Institute, 2000) e Emilio Pomàrico (Scuola Civica de Milão, 2001). Paralelamente à sua formação musical prática, prossegue os estudos universitários na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris obtendo, em 1998, Mestrado em Musicologia Contemporânea com uma tese sobre Gruppen de K. Stockhausen – com quem trabalha como assistente em diferentes projetos – e, em 2003, um doutoramento com uma tese sobre Momente e a problemática da forma na música serial. Em Maio de 2010, estreou em Londres a sua ópera O sonho, a partir de um drama inacabado de Fernando Pessoa. Unanimemente aplaudida pela crítica, a obra foi interpretada por um prestigioso elenco de cantores portugueses acompanhados pela London Sinfonietta sob a direção do compositor, tendo sido apresentada em Londres e Lisboa. Como compositor e/ou maestro, Pedro Amaral trabalha regularmente com diferentes ensembles e orquestras, nacionais e estrangeiros. Foi maestro titular da Orquestra do Conservatório Nacional (2008/09) e do Sond’Ar-Te Electric Ensemble (2007/10). Desde o ano letivo de 2007/2008, é Professor Auxiliar da Universidade de Évora (Composição, Orquestração e disciplinas afins). Desde Julho de 2013, Pedro Amaral é director artístico e pedagógico da AMEC / Metropolitana. ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. No âmbito de outras colaborações destaque-se também a sua presença nos seguintes acontecimentos: 8.º Torneio Eurovisão de Jovens Músicos transmitido pela Eurovisão para cerca de quinze países (1996); concerto de encerramento do 47.º Festival Internacional de Música e Dança de Granada (1997); concerto de Gala de Abertura da Feira do Livro de Frankfurt; concerto de encerramento da Expo 98; Festival de Música Contemporânea de Alicante (2000); e Festival de Teatro Clássico de Mérida (2003). Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da Tetralogia O Anel do Nibelungo, transmitida na RTP2 e da participação em iniciativas da própria RTP, tais como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, tais como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto

Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeffrey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD's para a etiqueta Marco Polo, com as sinfonias números 1, 3, 5 e 6, de Joly Braga Santos, as quais gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e «Crossing Borders» (obras de Wagner, Gershwin, Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999/2001), Zoltán Peskó (2001/2004) e Julia Jones (2008/2011); Donato Renzetti desempenhou funções de Primeiro Maestro Convidado entre 2005 e 2007. RUI PINHEIRO Rui Pinheiro terminou recentemente um contrato de dois anos como Maestro Associado da Orquestra Sinfónica de Bournemouth (Reino Unido). Em Portugal dirige regularmente as orquestras Gulbenkian e Sinfónica Portuguesa entre outras. Internacionalmente destacam-se concertos com a Ópera de Gales, Orquestra Sinfónica de Bournemouth, Orquestra Estatal ‘Ion Dumitrescu’ (Roménia) e apresentações nos BBC-PromsPlus, festival Vienna - City of Dreams (Philarmonia Orchestra) e no Barbican em Londres. Foi Director Musical do Ensemble Serse (ópera barroca em instrumentos de época) e do Ensemble Disquiet (música contemporânea). Possui um Mestrado em Direcção de Orquestra do Royal College of Music (Londres). Como maestro assistente trabalhou com Sir Roger Norrington, Esa-Pekka Salonen, Vladimir Jurowski, John Wilson entre outros. Após concluir a licenciatura em piano na ESMAE estudou na Academia Ferenc Liszt (Budapeste). Possui um Mestrado em Artes Musicais da Universidade Nova de Lisboa. Gravou para a RDP–Antena 2, BBC-Radio 3 e para a Numérica. OCPZERO – JOP «A educação é, claramente, a alma da sociedade, visto ser transmitida de geração em geração.» Gilbert K. Chesterton A OCPzero, agora Jovem Orquestra Portuguesa (JOP), é um projecto da Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP) com uma visão de médio e longo prazo dirigido a jovens músicos de todo o país. Estes músicos são escolhidos em audição, pela excelência, pelo talento e pelo potencial, e se nem todos têm o objectivo de se tornar profissionais, a todos é exigido que tragam vontade de aprender. Os músicos seleccionados têm a oportunidade de assistir aos ensaios e de participar em masterclasses com solistas da OCP e com o director artístico Pedro Carneiro, assim como com maestros e solistas convidados, casos de Heinrich Schiff e Ruth Kilius. Participam ainda num estágio anual, na Páscoa, e este ano também no Verão, com diversos concertos, incluindo os dos Dias da Música em Belém. Em Maio de 2013, a JOP fez história, ao ser aceite como a primeira orquestra juvenil representante de Portugal na EFNYO (European Federation of National Youth Orchestras), em candidatura aprovada por unanimidade na Assembleia-geral de Maio de 2013, realizada em Bucareste. A EFNYO (Federação Europeia de Orquestras Nacionais Juvenis) tem sede em Viena, e é um projecto financiado pela Comissão Europeia. A Linklaters Portugal é o primeiro patrocinador privado da OCP, ao apoiar o lançamento da OCPzero desde 2010, renovando esta parceria em 2013 até 2016 a partir da casa mãe em Londres, com a inclusão de intercâmbios entre professores e músicos da JOP com alunos e tutores da Guildhall School of Music and Drama.

ENSEMBLES ALIS UBBO ENSEMBLE O Alis Ubbo Ensemble é uma formação recente no panorama cultural português que pretende explorar diversos trilhos artísticos, incluindo a interação entre várias formas de arte, alcançando assim uma audiência generalizada e transversal. A primeira apresentação realizou-se no Jardim das Oliveiras no CCB, rodeado de crianças que escutaram uma versão das Quatro Estações de Vivaldi para quarteto de cordas, narração e apresentação de ilustrações, tendo como pano de fundo o rio Tejo. A designação deste agrupamento homenageia Lisboa: Alis Ubbo é uma das primeiras denominações da cidade. Em cerca de 1200 ac os Fenícios fundaram uma colónia com o nome de Alis Ubbo, que em fenício significa “porto seguro" / "enseada amena". A colónia estendia-se da colina onde hoje se situam o Castelo e a Sé, até ao rio, que chamavam Daghi / Taghi ("boa pescaria" em fenício). O Alis Ubbo Ensemble já participou em concertos promovidos pela Antena 2, tendo também gravado para esta estação de rádio e para a RTP. Em Abril de 2013 estreou-se nos Dias da Música em Belém, executando, com sucesso, o Quinteto de Cordas de A. Bruckner, tendo desde logo ficado agendada um regresso a este importante festival em 2014. No início de 2014 actuou pela primeira vez no Museu Calouste Gulbenkian, num programa em colaboração com o ilustrador Manuel San-Payo, com assinalável sucesso. Esta formação também já se estreou nos Coliseus, de Lisboa e Porto, colaborando em projetos de Músicas do Mundo. Apesar de recente, este agrupamento já teve o privilégio de partilhar o palco com personalidades artísticas tão marcantes como Ana Bela Chaves (violetista), Mário Laginha (pianista), Teresa Macedo (actriz), e ainda Camané, Hélder Moutinho e Pedro Moutinho (fadistas). Colaborou ainda com o escritor José António Abad Varela e com os ilustradores Emilio Urberuaga e ainda Manuel San Payo. Em breve colaborará com o pianista João Paulo Santos, e ainda com o flautista Nuno Inácio e o clarinetista Nuno Silva. CAMERATA ALMA MATER Com um olhar único sobre o repertório para cordas, a Camerata Alma Mater propõe a dinamização e o desenvolvimento da música existente no seio da mesma família de instrumentos: as cordas. A amplitude do projecto abrange os vários períodos da história da música, tornando relevante a produção musical actual. Na base da sua criação persiste a ideia do estímulo da tradição dos instrumentos de arco, que no nosso país ainda é pequena, contudo em grande crescimento. Pretende também a criação de um íman entre o público e a música, apostando na qualidade e profundidade da nova geração de instrumentistas, através da qual dá a conhecer a essência e a alma do agrupamento de cordas. É constituída por músicos premiados em vários concursos e já com um percurso profissional de alto relevo, criando um conjunto camarístico de grande coesão musical. Tornar a música a mãe do conhecimento artístico é o nosso objectivo. Pedro Neves Fundada recentemente, a camerata de cordas Alma Mater é constituída por jovens talentos portugueses, já com grande distinção no panorama musical nacional e internacional. Os elementos que integram este ensemble são vencedores de várias edições do Prémio Jovens Músicos, assim como distinguidos com prémios em concursos internacionais. Nos seus currículos contam-se lugares de destaque, entre os quais chefes de naipe de orquestrais profissionais, residências artísticas, e actividade camarística regular e de grande relevo.

A Camerata Alma Mater conta ainda com os prestigiados pedagogos destes jovens talentos, Aníbal Lima (violino) e Paulo Gaio Lima (violoncelo), que mantêm ainda uma carreira artística inconfundível. A camerata é dirigida por Pedro Neves, um dos mais promissores maestros portugueses, com uma maturidade e veracidade interpretativa notável. Visível no panorama musical é ainda a sua experiência alargada, tanto como violoncelista, professor e maestro. Tendo-se já apresentado em concerto na abertura do festival “Música nos Açores”, a Camerata Alma Mater conquistou por parte do público e da crítica uma aceitação e elogio extremamente positivo. A Alma Mater ambiciona a possibilidade de continuação deste projecto de grande profissionalismo, podendo assim abordar repertório e sonoridades de uma formação ainda não existente no nosso país. PEDRO NEVES Pedro Neves é maestro titular da Orquestra do Algarve e da Orquestra Clássica de Espinho. A sua personalidade artística é marcada pela profundidade, coerência e seriedade da interpretação musical. Actualmente é doutorando na Universidade de Évora, sendo o seu objeto de estudo as seis sinfonias de Joly Braga Santos. Pedro Neves é convidado regularmente para dirigir a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Filarmonia das Beiras, Joensuu City Orchestra (Finlândia). No âmbito da música contemporânea tem colaborado com o Sond’arte Electric Ensemble, com o qual realizou estreias de vários compositores portugueses e estrangeiros. Desta colaboração destacam-se digressões ao Japão e à Coreia do Sul. Em dezembro de 2012 colaborará com Remix Ensemble Casa da Música. É fundador da Camerata Alma Mater, que se dedica à interpretação de repertório para orquestra de cordas. Pedro Neves iniciou os seus estudos musicais na sua terra natal, na Sociedade Musical 12 de Abril, com a qual mantém uma ligação até aos dias de hoje. Estudou violoncelo com Isabel Boiça, Paulo Gaio Lima e Marçal Cervera, respetivamente no Conservatório de Música de Aveiro, Academia Nacional Superior de Orquestra em Lisboa e Escuela de Música Juan Pedro Carrero em Barcelona. No que diz respeito à direção de orquestra estudou com Jean Marc Burfin, Emilio Pomàrico e Michael Zilm. CAMERATA ATLÂNTICA O Camerata Atlântica é um projecto musical recente, idealizado pela violinista venezuelana Ana Beatriz Manzanilla, sua directora artística. Constituída por excelentes músicos profissionais, que se dedicam a interpretar com as maiores fidelidade e dedicação os diversos estilos e as várias épocas musicais, através das sessões de trabalho individual e de ensaios colectivos, a Camerata têm a flexibilidade de poder ser alargada em número de instrumentistas, dependendo do repertório a interpretar. A escolha dos elementos tem sido feita através duma rigorosa selecção de músicos das melhores orquestras do país, que reúnam não só a qualidade instrumental e artística como a entrega a um projecto que exige deles a melhor preparação e a maior disponibilidade, uma entrega total dos músicos para alcançar a melhor música. Depois do seu concerto inaugural em Novembro de 2013, a Camerata Atlântica gravou um DVD promocional com obras de compositores de América Latina. Futuros compromissos incluem apresentações no Centro Cultural de Belém, no Festival Internacional de Música de Leiria e no Festival de Música de Ourique. A Camerata Atlântica pretende converter-se num dos conjuntos da mais alta qualidade em Portugal.

ANA BEATRIZ MANZANILLA A violinista venezuelana Ana Beatriz Manzanilla tem realizado uma variada actividade musical, actuando em recitais e em concertos acompanhada pelas orquestras mais importantes do seu país, como a Sinfónica Simón Bolívar e a Orquestra Municipal de Caracas, a Orquestra Nacional do Panamá, a Orquestra da Juventude de Munique, a Filarmónica Rhodanien de França e, em Portugal, a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra do Algarve e a Sinfonietta de Lisboa. Apresentou-se também como solista em vários países da América Latina e da Europa. Nascida em Barquisimeto (Venezuela), foi formada no «El Sistema» da Orquestra Juvenil da Venezuela com o Prof. José Francisco del Castillo. A partir de 1989 estudou com Rony Rogoff e em 1995 realizou estudos na European Mozart Academy, em Cracóvia (Polónia). Durante vários anos fez parte da Orquestra Sinfónica de Lara (Venezuela), como concertino adjunto. Desde 1996 reside em Portugal, onde actualmente é violinista da Orquestra Gulbenkian. Foi concertino da Orquestra do Norte. Gravou dois CD com duos para violino e viola e, com a Orquestra Gulbenkian, o concerto em Sol maior de Mozart. Obteve o título de Especialista em Música pelo Instituto Politécnico de Lisboa. No Verão de 2013 foi convidada como tutora do Estágio da Orquestra Gulbenkian e como professora no 4.º curso para cordas de Steinen, na Alemanha. Em 2013 fundou a Camerata Atlântica, da qual é a directora artística. DIVINO SOSPIRO Com apenas seis anos de actividade, Divino Sospiro já percorreu um caminho que, para uma orquestra de câmara, parecia impossível de percorrer anteriormente em Portugal. Desde a sua criação já participou em alguns dos mais prestigiados festivais e em algumas das salas mais importantes da Portugal, incluindo CCB, Fundação Calouste Gulbenkian, CNB, Teatro Nacional de São Carlos e ainda Festa da Música, Dias da Música, Festival de Música de Leiria, Guimarães 2012 assim como nos mais prestigiados festivais e salas estrangeiros, entre os quais destacam-se o Festival d’Ile de France, Folle Journée de Nantes, Folle Journée au Japon, Festival de Varna, Fevereiro Lírico, em San Lorenzo de L’Escorial, Mozartiana Festival, em Gdansk, Auditório Nacional de Espanha, em Madrid, e o conceituado Festival d’Ambronay onde foi a primeira orquestra portuguesa que teve a honra de participar em duas ocasiões. Entretanto, foram muitos os registos e gravações deste agrupamento, entre os quais destacamos: Radio France, Antena 2 e RTP; a gravação de um CD para a editora japonesa Nichion, com repertório dedicado a W. A. Mozart e que mereceu o galardão de bestseller naquele país, e o concerto divulgado pelo canal Mezzo. “Os Divino”, como simpaticamente são chamados os músicos do agrupamento, ocupam hoje um lugar incontornável na vida musical de Lisboa e do país, sendo reconhecidos pela sua entrega, curiosidade e pela forma viva e intensa com que abordam o desafio da interpretação musical historicamente informada. Factores que, ao longo dos anos se tornaram a imagem de marca do grupo. Actualmente, o repertório da orquestra não se restringe apenas ao período barroco, tendo-se alargado também aos períodos clássico e até romântico, com algumas incursões pela música contemporânea. Divino Sospiro conta com a participação frequente dos prestigiados artistas: Enrico Onofri, Chiara Banchini, Christina Pluhar, Rinaldo Alessandrini, Maria Cristina Kiehr, Alexandrina Pendatchanska, Gemma Bertagnolli, Alfredo Bernardini, Katia e Marielle Labèque, Christophe Coin, Emma Kirkby, Deborah York só para citar alguns. Sob a direção artística de Massimo Mazzeo, e em colaboração com artistas de renome, o Divino Sospiro orgulha-se de ver o seu repertório e o número dos seus concertos aumentarem ao

longo de destes últimos anos, numa diversidade de formações que vão desde o agrupamento de câmara até a uma orquestra de ópera, apresentando-se não só em Portugal como também em digressões por todo o mundo. Divino Sospiro é actualmente Orquestra em Residência no Centro Cultural de Belém, sendo este facto de fundamental e recíproca importância para o desenvolvimento, em Portugal, de uma realidade artística de elevada qualidade a nível internacional. Habitualmente, conta com a direcção de Enrico Onofri, que aceitou o convite para maestro oficial do agrupamento. Desde a sua fundação, Divino Sospiro tem apostado na internacionalização, o que coloca este agrupamento na vanguarda da divulgação do património cultural português e dos seus intérpretes, através das suas digressões e participações em festivais de prestígio. Dos seus compromissos futuros merece destaque a estreia no Bargemusic Festival de Nova Iorque, primeira orquestra barroca portuguesa a estrear-se naquela cidade. Em Janeiro de 2011, em estreia mundial moderna, apresentou no Centro Cultural de Belém a ópera Antigono de Antonio Mazzoni, e em Fevereiro de 2012 apresentou em estreia mundial, a edição crítica da oratória de Pedro António Avondano Morte d’Abel. A 31 de Dezembro de 2011 o ensemble assinalou a sua primeira apresentação na Temporada da Fundação Calouste Gulbenkian participando no evento que recupera a tradição setecentista do Te Deum na véspera de São Silvestre. O concerto foi gravado em directo pela RTP. A partir de 2012 Divino Sospiro iniciou um projecto de colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian com vista à apresentação de algumas das obras mais significativas do barroco universal assim como de obras do património musical português, que serão apresentadas em estreia mundial. Durante o ano de 2012, o Divino Sospiro apresentou a seu novo trabalho discográfico 1700, Século dos portugueses dedicado a obras de música portuguesa de setecentos, em estreia mundial, para a etiqueta transalpina Dynamic, que recebeu críticas entusiasmadas por parte do público e da imprensa nacional e internacional, como a da revista especializada DIverdi que o classificou com “um disco soberbo". MASSIMO MAZZEO Diplomado pelo Conservatório de Veneza, aperfeiçoou-se, sucessivamente, em viola d’arco com Bruno Giuranna e Wolfram Christ, e em música de câmara e quarteto de cordas com os membros dos célebres Quarteto Italiano e Quarteto Amadeus. Em seguida, fez parte de algumas das mais representativas orquestras do panorama musical italiano dirigidas por ilustres maestros, entre os quais se destacam Leonard Bernstein, Zubin Metha, Carlo Maria Giulini, Yuri Temirkanov, Giuseppe Sinopoli, Georges Prêtre, Lorin Maazel, Valery Gergiev. Massimo Mazzeo já actuou com prestigiadas orquestras de câmara, tais como I Virtuosi di Roma, I Virtuosi di Santa Cecilia, Accademia Strumentale Italiana, Musica Vitae Chamber Orchestra (Suécia), Caput Ensemble de Reykjavik. Na primeira fase da sua carreira, no domínio da música contemporânea, colaborou com vários artistas, como Luciano Berio, Salvatore Sciarrino, Mauricio Kagel, Aldo Clementi, Franco Donatoni, Alessandro Solbiati,entre outros. No campo da música de câmara, colaborou com alguns músicos ilustres, tais como Salvatore Accardo, Bruno Canino, entre outros. Na área da música antiga, depois de ter colaborado com grupos como o Ensemble Aurora, Academia Strumentale Italiana e, ainda, com artistas como Rinaldo Alessandrini, fundou, no ano de 2004, a orquestra barroca Divino Sospiro, que se afirmou, num curto espaço de tempo, como uma das orquestras de referência em Portugal. Com este grupo, já se apresentou em alguns dos mais prestigiados festivais a nível internacional. Massimo Mazzeo dirigiu orquestras em vários festivais, nacionais e estrangeiros, entre os quais se destacam o Festivals Geistlicher Musik de Bozen, o Auditório Nacional de Espanha, em Madrid, e o Centro Cultural de Belém, recebendo manifestações de entusiasmo do público e da crítica. Foi director artístico do Festival Roncegno Musica em Itália, e foi professor titular de viola, de técnica de orquestra e de música de câmara nas masterclasses do curso internacional PSA

Spettacolo Aperto, em Itália. Também foi consultor artístico, ao longo de vários anos, do Departamento Cultural da Província Autónoma de Trento (Itália) para a qual realizou, entre outros, o projecto Trentino-Portogallo, considerado como projecto piloto a nível europeu, em 1998. A apresentação, em concerto com o Mahler Ensemble, da Sinfonia n.º 4 de Gustav Mahler, foi um momento de viragem fundamental a nível artístico e pessoal. O sucesso deste projecto do Mahler Ensemble foi de tal forma evidente que o grupo apresentou a Canção da Terra de Mahler nos Dias da Música em Belém 2012. Massimo Mazzeo tem gravado para as editoras BMG, Erato, Harmonia Mundi France, Deutsche Harmonia Mundi, Nuova Era, Movieplay, Nichion e Dynamic. DSCH – SCHOSTAKOVICH ENSEMBLE Direcção artística: Filipe Pinto-Ribeiro O DSCH - Schostakovich Ensemble resulta do encontro de músicos notáveis, mestres nos seus instrumentos, que se movem pelo prazer de fazer música de câmara e por uma profunda cumplicidade artística. O DSCH foi criado em 2006, ano do centenário do nascimento do compositor Dmitri Schostakovich, e apresentou concertos em países como Portugal, Rússia, França, Suécia, Estónia, Espanha, Bélgica e gravou para o canal francês de música Mezzo, obtendo excelente receptividade da crítica e do público. Agrupamento de geometria variável, o DSCH tem contado com a participação de alguns dos maiores nomes do panorama internacional como os violinistas Tatiana Samouil, Corey Cerovsek, Philippe Graffin, Jack Liebeck e Karen Gomyo, os violetistas Gérard Caussé, Lars Anders Tomter, Natalia Tchitch, Vladimir Mendelssohn e Isabel Charisius, os violoncelistas Gary Hoffman, Christian Poltéra, Adrian Brendel e Justus Grimm, os clarinetistas Michel Portal e Pascal Moraguès, o oboísta Ramón Ortega, os percussionistas Juanjo Guillem e Pedro Carneiro, os cantores José Van Dam, Anna Samuil e Maria Gortsevskaya e os pianistas Filipe Pinto-Ribeiro, Eldar Nebolsin e Rosa Maria Barrantes, entre outros. O DSCH aborda um vasto repertório com obras de diversos compositores, de Bach a Schumann, de Brahms a Ravel, de Beethoven a Gubaidulina, compositora com a qual estabeleceu uma estreita colaboração e que tocou aquafone num concerto do Ensemble. Destacam-se ainda colaborações com artistas de outras áreas como Paolo Nozolino ou Beatriz Batarda. O DSCH – Schostakovich Ensemble é Ensemble em Residência no Centro Cultural de Belém desde 2008 e tem a direcção artística de Filipe Pinto-Ribeiro. FILIPE PINTO-RIBEIRO Filipe Pinto-Ribeiro nasceu no Porto e tem-se afirmado como um dos músicos portugueses de maior prestígio internacional. Pianista laureado, apresenta-se assiduamente nas mais importantes salas de concerto e festivais em Portugal e no estrangeiro. Estudou no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo sob a orientação da famosa Professora Liudmila Roschina, tendo concluído com a máxima classificação o doutoramento em Performance Musical – especialidade de piano. Gravou diversos CD que obtiveram excelente receptividade por parte do público e da crítica musical. Apresenta-se frequentemente a solo com diversas orquestras e maestros como a Orquestra Filarmónica da Eslováquia, Orquestra Filarmónica da Arménia, Charlemagne Orchestra for Europe Orquestra de Câmara do Kremlin, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a direcção, entre outros, dos Maestros John Nelson, Dmitri Liss, Mikhail Agrest, Boguslaw Dawidow, Charles Olivieri-Munroe e Misha Rachlevsky.

Tem-se apresentado em parceria com músicos excepcionais como Gérard Caussé, Michel Portal, Gary Hoffman, Eldar Nebolsin, Christian Poltéra, Anna Samuil, José Van Dam e Adrian Brendel. É director artístico do DSCH - Schostakovich Ensemble, Ensemble em Residência do Centro Cultural de Belém. É frequentemente convidado como director artístico para vários projectos, destacando-se o “Ciclo Sofia Gubaidulina” no Centro Cultural de Belém, “Notas Químicas”, integrado nas comemorações dos 100 anos da Universidade de Lisboa e no Ano Internacional da Química e “Noites no Salão Árabe” no Palácio da Bolsa no Porto. Para além da sua intensa actividade concertística, orienta frequentemente masterclasses e é Professor na Universidade Católica Portuguesa, no Porto. ENSEMBLE DARCOS O Ensemble Darcos foi criado em 2002, na cidade de Faro, Portugal, pelo compositor e maestro N. Côrte-Real. Na sua formação base, clarinete, violino, viola, violoncelo e piano, conta com os conceituados músicos Filipe Quaresma, Helder Marques, Reyes Gallardo, Fausto Corneo e Gaël Rassaert. O repertório do Ensemble tem como propósito a interpretação dos grandes compositores europeus de música de câmara, como Beethoven, Brahms ou Debussy, e a música de Nuno Côrte-Real; esta relação confere-lhe contornos de projecto de autor. Em termos instrumentais, o Ensemble Darcos varia a sua formação consoante o programa que apresenta, de duos a quintetos, até à típica formação novecentista de quinze músicos. Para o efeito convida regularmente músicos de excelência oriundos de várias regiões do globo, destacando-se, entre outros, o violoncelista Mats Lidström (solista e professor na Royal Academy of London), os violinistas Giulio Plotino (concertino da orquestra do Teatro La Fenice, em Veneza), Giulio Rovighi (primeiro violino do quarteto de cordas italiano Prometeo), ou o aclamado percussionista Miquel Bernat. Desde 2006 o Ensemble Darcos efectua uma residência artística no concelho de Torres Vedras, Portugal, tendo iniciado em 2008 a TEMPORADA DARCOS, série de concertos de música de câmara comentados pelos mais pertinentes músicos e musicólogos portugueses da actualidade. Da sua actividade concertística, destacam-se os concertos na sala Magnus em Berlim, em Outubro de 2007, na estreia, em 2008, de um vídeo de Rui Gato, Margarida Moura Guedes e Ricardo Viana, sobre a obra de Olivier Messiaen, Quarteto Para o Fim dos Tempos, e na interpretação do quinteto de cordas em Dó maior de Franz Schubert, com a participação do conceituado violoncelista sueco Mats Lidström. Em Janeiro de 2012, o Ensemble Darcos interpretou o triplo concerto para violino, violoncelo, piano e orquestra de Beethoven, na famosa igreja de St. John’s, Smith Square, em Londres, com direcção musical de N. Côrte-Real; participou também n’Os Dias da Música 2008, no CCB, Lisboa, interpretando obras de Beethoven e Côrte-Real. Em Janeiro de 2010, o Ensemble Darcos gravou para a Rádio Televisão Portuguesa uma série de canções de Cole Porter com os cantores Sónia Alcobaça e Rui Baeta, programa apresentado em Lyon, França, em parceria com a Camerata du Rhône. O CD VOLUPIA, primeiro trabalho discográfico do grupo e inteiramente dedicado à obra de câmara de Nuno Côrte-Real, foi lançado em Outubro de 2012, pela editora Numérica. NUNO CÔRTE-REAL compositor e maestro

Nuno Côrte-Real tem vindo a afirmar-se como um dos mais importantes compositores portugueses da actualidade. Das suas estreias destacam-se 7 Dances to the death of the harpist na Kleine Zaal do Concertgebouw em Amesterdão, Pequenas músicas de mar na Purcel Room em Londres, Concerto Vedras na St. Peter’s Episcopal Church em Nova Iorque, Novíssimo Cancioneiro no Siglufirdi Festival em Reikiavik, e Andarilhos -

música de bailado na Casa da Música no Porto. Dos agrupamentos que têm tocado a sua música destacam-se o Remix Ensemble, Royal Scottish Academy Brass, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, OrchestrUtopica, e solistas e maestros como Lawrence Renes, Julia Jones, Stefan Asbury, Ilan Volkov, Kaasper de Roo, Cristoph Konig, David Alan Miller, Paul Crossley, John Wallace, Mats Lidström, Rui Pinheiro e Cesário Costa. A sua discografia inclui canções tradicionais portuguesas nas editoras Portugal Som e Numérica, Pequenas Músicas de Mar na editora Deux-Elles, o bailado Andarilhos na editora Numérica em co-produção com a Casa da Música, e Largo Intimíssimo na austríaca Classic Concert Records. Em Outubro de 2012 teve o seu primeiro CD monográfico, VOLUPIA, editado pela Numérica. No mundo da ópera e do teatro, Nuno Côrte-Real trabalhou com, entre outros, Michael Hampe, Maria Emília Correia, Paulo Matos e Margarida Bettencourt. Em Junho e Setembro de 2007 apresentou com grande êxito as óperas de câmara A Montanha e O Rapaz de Bronze, encomendas da Fundação Calouste Gulbenkian e da Casa da Música, respectivamente. Em Março de 2011, apresentou no Teatro Nacional de São Carlos a ópera Banksters, com libreto de Vasco Graça Moura e encenação de João Botelho, espectáculo que obteve um êxito inaudito na história recente da música contemporânea portuguesa. Como maestro, Nuno Côrte-Real tem dirigido agrupamentos como a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Norte, Orquestra do Algarve, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Académica Metropolitana, Orquestra Sinfónica I Maestri (Londres), OrchestrUtopica, Ensemble Darcos, e Camerata du Rhône (Lyon). É fundador e director artístico do Ensemble Darcos, grupo de música de câmara que se dedica à interpretação da sua música e do grande repertório europeu, e assina artisticamente a Temporada Darcos, série de concertos sinfónicos e de câmara, realizados no concelho de Torres Vedras. Concertos futuros incluem a interpretação da obra concertante de Berlioz, Harold em Itália, com a Orquestra do Norte, e o Concerto para piano nº 5, Imperador, de Beethoven, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e Artur Pizarro.

ENSEMBLE MEDITERRAIN Bruno Borralhinho, director artístico O Ensemble Mediterrain foi fundado em Berlim em 2002 que conta na sua trajectória artística com apresentações em salas e festivais de grande importância em países como Alemanha, França, Itália, Espanha, Portugal, Suíça, Turquia, Bósnia Herzegovina, Chile, Perú, Uruguai, Argentina, Brasil e Coreia do Sul. Do Konzerthaus e Philharmonie de Berlim ao Palau de la Música de Barcelona, do Teatro Oriente de Santiago do Chile ao Festival de Sarajevo, do Theatro Municipal de São Paulo à Salle Gaveau de Paris, os seus concertos são unanimemente aclamados pelo público e pela crítica. O EM apresenta-se com várias formações, desde o trio até à orquestra de câmara, e inclui músicos convidados provenientes de orquestras profissionais alemãs de grande qualidade e prestígio como as orquestras filarmónicas de Berlim, Dresden ou Munique, as orquestras das óperas de Berlim, Dresden, Munique, Estugarda ou Frankfurt, e as orquestras das rádios de Estugarda, Friburgo ou Hamburgo.

A música contemporânea é outra das prioridades e interesses do grupo, que privilegia um trabalho próximo com compositores de vários países, contando já com várias obras dedicadas. Em Portugal, o exemplo mais relevante é a gravação de um CD com obras inéditas e dedicadas ao grupo por compositores como João Pedro Oliveira, Sérgio Azevedo, Vasco Mendonça, Nuno Corte-Real. Para além desse trabalho para o selo discográfico CCR (Áustria), o EM editou em 2009 um CD obras de Beethoven e Albéniz para o selo Dreyer&Gaido (Alemanha). Os seus concertos são frequentemente transmitidos pela Deutschlandradio Kultur (Alemanha), ORF (Áustria), Antena 2 (Portugal), Radio Nacional de España, Catalunya Musica, Rádio USM (Chile) y UER (União Europeia de Rádiodifusão), entre outras. LUDOVICE ENSEMBLE O Ludovice Ensemble é um grupo especializado na interpretação de Música Antiga, sediado em Lisboa, e criado em 2004 por Fernando Miguel Jalôto e Joana Amorim, com o objectivo de divulgar o repertório de câmara vocal e instrumental dos séculos XVII e XVIII através de interpretações historicamente informadas, usando instrumentos antigos. O nome do grupo homenageia o arquitecto e ourives alemão Johann Friedrich Ludwig (1673-1752) conhecido em Portugal como Ludovice. O grupo trabalha regularmente com os melhores intérpretes portugueses especializados, e também como prestigiados músicos estrangeiros. O Ludovice Ensemble apresentou-se em Portugal nos seguintes Festivais: Música em Leiria; Alcobaça (Cistermúsica); Mafra; Óbidos ("Maio Barroco"); Loulé ("Encontros de Música Antiga"); Baixo Alentejo ("Terras sem Sombra") e Évora ("Encontros do Espírito Santo" e "Eboræ Musica"); na Festa da Música ("Folle-Journée") e nos "Dias da Música" de Lisboa, no CCB; no Ciclo de Música Sacra de Viana do Castelo; e ainda em vários concertos em Évora (Universidade), Porto (show-case do REMA - Rede Europeia de Música Antiga - a convite da Casa da Música, Ciclo de Música de Câmara do Palácio da Bolsa), Lisboa (Instituto Franco-Português, Embaixada de França, Ciclo "Música em São Roque"), Espinho e V. N. de Gaia. O Ludovice Ensemble estreou-se no estrangeiro em 2010 no Festival "Laus Polyphoniae" na Bélgica (AMUZ, Antuérpia). Em 2012 foi editado o seu primeiro CD para a conceituada editora franco-belga Ramée-Outhere com um conjunto de cantatas francesas para barítono, e que foi calorosamente recebido pelo público e pela crítica especializada em Portugal, Espanha, França, Suíça, Países Baixos e Alemanha. Em 2013 apresentou-se na Temporada da Fundação Gulbenkian (Grande Auditório) e nos festivais internacionais Oude Muziek de Utrecht (Países Baixos); La Chaise-Dieu e Musiques en Vivarais-Lignon (França); Festival de Música Barroca de Praga (República Checa); Festival Camiños de Santiago de Jaca e no Ciclo de las Artes de Lugo (Espanha); entre outros. Gravou ao vivo para a RDP-Antena 2, a Rádio Nacional Checa (ČRo) bem como para o canal de televisão francês MEZZO. FERNANDO MIGUEL JALÔTO Fernando Miguel Jalôto é natural de Vila Nova de Gaia. Concluiu os diplomas de Bachelor of Music e de Master of Music no Departamento de Música Antiga e Práticas Históricas de Interpretação do Conservatório Real da Haia (Países Baixos) estudando com Jacques Ogg. Frequentou Master-Classes com Gustav Leonhardt, Olivier Baumont, Ilton Wjuniski, Laurence Cummings e Ketil Haugsand. Estudou ainda órgão barroco, fortepiano e clavicórdio, tendo sido bolseiro do Centro Nacional de Cultura. Foi membro da Académie Baroque Européenne de Ambronay e da Academia belga MUSICA. É Mestre em Música pela Universidade de Aveiro e presentemente frequenta o programa de Doutoramento em Musicologia Histórica da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É co-fundador e director artístico do Ludovice Ensemble, com o qual já realizou mais de 40 concertos em 5 países, gravando um CD para a editora Ramée-Outhere. Recentemente gravou para a Brilliant o seu primeiro CD a solo, com a integral das 6 suites para cravo de Ch.-F. Dieupart. Colabora regularmente com a Orquestra Barroca e o Coro da Casa da Música do

Porto, e com grupos especializados internacionais, tais como Capilla Flamenca e Oltremontano (Bélgica); La Galanía e La Colombina (Espanha). Foi durante vários anos membro da Orquestra Barroca Divino Sospiro com quem se apresentou em inúmeros concertos em Portugal e no estrangeiro, gravando um CD para a editora Dynamic. Com a Lyra Baroque Orchestra (Minnesota) e a Real Escolania de San Lourenço d'El Escorial gravou para a editora Glossa. Apresentou-se em vários festivais e concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, República Checa, Áustria, Polónia, Bulgária e Japão. Toca regularmente com a Orquestra e o Coro Gulbenkian (Lisboa) e tocou com a Orquestra da Radiotelevisão Norueguesa, a Camerata Academica Salzburg, a Orquestra de Câmara da Sinfónica da Galiza e a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Apresentou-se já sob a direcção de Ton Koopman, Roy Goodman, Christina Pluhar, Christophe Rousset, Fabio Biondi, Laurence Cummings, Antonio Florio, Harry Christophers, Andrew Parrott, Rinaldo Alessandrini, Chiara Banchini, Enrico Onofri, Alfredo Bernardini, Jaap ter Linden, Elizabeth Wallfish, Christophe Coin, Jacques Ogg, Dirk Snellings, Wim Becu, Erik van Nevel, Paul McCreesh, Riccardo Minasi e Marco Mencoboni, entre muitos outros. MUDANÇÆNSEMBLE

O recém-criado MudançÆnsemble surgiu como resposta ao desejo dos seus criadores (um maestro, um instrumentista, um compositor) de desafiar repertórios canónicos, interpretações clássicas e instrumentações ortodoxas. Propõe-se assim um confronto inédito entre os diferentes aspectos tradicionais da música de concerto: o objectivo é transformar, reciclar, reinventar, metamorfosear o passado e o presente, questionando dogmas e paradigmas. Que Mozart, que Wagner e que Rameau caberão neste insólito agrupamento de instrumentos aparentemente irreconciliáveis? E como classificar as novas partituras? Serão transcrições, adaptações, arranjos... ou recomposições? Música "clássica" ou "contemporânea”? Vamos partir à descoberta... PEDRO RODRIGUES Licenciado em Direcção Coral e em Formação Musical pela Escola Superior de Música de Lisboa, é actualmente aluno em Direcção de Orquestra na Academia Nacional Superior de Orquestra (Metropolitana de Lisboa), sob orientação do maestro Jean-Marc Burfin. Formou-se inicialmente no Instituto Gregoriano de Lisboa. É membro do Coro Gulbenkian. Desempenha os cargos de director musical do Ensemble Studio Contrapuncti e de maestro titular da Schola Cantorum da Basílica da Estrela e da Schola Cantorum da Catedral de Santarém. Foi docente no Conservatório Metropolitano de Lisboa. Actualmente lecciona as disciplinas de Orquestra e de Coro na Escola de Música Luís António Maldonado Rodrigues, em Torres Vedras. No presente ano fundou, juntamente com o flautista de bisel António José Carrilho e com o compositor Edward Luiz Ayres d’Abreu o septeto instrumental MudançÆnsemble, do qual é Director Musical e co-Director Artísico. OS MÚSICOS DO TEJO Novo projecto musical no campo da música antiga fundado e dirigido por Marcos Magalhães e Marta Araújo. “Os Músicos do Tejo” tiveram a sua primeira apresentação em Setúbal em Dezembro de 2005 e na sua curta existência como grupo especializado em música antiga já desenvolveram uma

parceria com o CCB que os levou produzir três óperas, editaram dois discos, apresentaram-se em inúmeros concertos em Portugal e no estrangeiro e foram objecto de diversos apoios institucionais (Fundações Gulbenkian, Oriente e Stanley Ho; Câmara Municipal de Lisboa, Direcção Geral de Reinserção Social e Instituto Camões) e mecenáticos (AMARSUL, mecenas privados). As duas óperas La Spinalba de F. A. de Almeida e Lo Frate Nanmorato de G. B. Pergolesi, estreadas no CCB, foram recebidas com grande sucesso a nível de público e obtiveram críticas entusiásticas por parte da totalidade da crítica especializada (Publico, Diário Notícias, Jornal de Letras, Expresso). A ópera La Spinalba foi objecto de uma tournê em Portugal e Espanha e já vai na sua décima apresentação. Também no CCB, estrearam em Maio de 2011, a ópera Le Carnaval et la Folie de A. C. Destouches e em Janeiro de 2013, a serenata Il Trionfo d’ Amore de F. A. Almeida, ambas com excelente acolhimento por parte do público e da crítica especializada. O disco “As Sementes do Fado” (com Ana Quintans, Ricardo Rocha e Marcos Magalhães) obteve 4 estrelas (em 5) no jornal “Público” – Ipsílon e foi considerado pelos críticos do JL como um dos melhores discos nacionais do ano de 2007. Graças a este disco, o programa Sementes do Fado já foi apresentado 6 vezes, entre as quais em Outubro de 2011 na Église des Billetes em Paris. Nessa altura foram também convidados do programa de Gaëtan Naulleau: Le matin des Musiciens na rádio France Musique. O disco “As Árias de Luisa Todi” (com a soprano Joana Seara), que apresenta o repertório cantado pela célebre Prima-Donna portuguesa do século XVIII, obteve igualmente 4 estrelas (em 5) no jornal “Público” – Ípsilon. Em 2010 colaboraram com o Teatro Praga no espectáculo “Sonho de uma Noite de Verão” estreado no CCB e apresentado no festival Facyl em Salamanca em 2011, no Festival Le Standard Idéal em Bobigny – Paris em 2012 e em Guimarães – Capital da Cultura. Em 2012 apresentaram-se no Festival das Artes em Coimbra e no âmbito dos concertos - Rota dos Mosteiros, em Tomar, Alcobaça, Batalha e Jerónimos. Os Músicos do Tejo apresentaram-se em concerto em locais tão variados como Mafra, Vigo, Brest, Paris, Goa na Índia, Sastmala na Finlândia e Praga na República Checa. A Associação Cultural Os Músicos do Tejo foi criada em Junho de 2009. Em Novembro de 2012 foi editado pela Naxos a sua gravação da ópera La Spinalba de F. A. de Almeida com apoio da Dgartes, CML e do ISEG, que obteve no jornal “Público” 5 estrelas (em 5) e na prestigiada revista de música “Diapason” 4 estrelas (em 5). Este disco foi seleccionado entre os 10 melhores de música clássica de 2012 pelo “Público”, e pelo “Expresso” como um dos 50 discos imprescindíveis, de entre todos os discos editados mundialmente. Os Músicos do Tejo lançaram o triplo disco La Spinalba no CCB e realizaram diversas sessões de apresentação do mesmo na Fnac Chiado, Almada entre outros. No passado dia 25 de Abril de 2013, tiveram a sua estreia no Grande Auditório da F.C. Gulbenkian com a ópera Dido e Eneias de H. Purcell, com excelente crítica no semanário “Expresso”, 5 estrelas (em5). A 15 de Julho estrearam-se em concerto no Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim. No Dia Mundial da Música estrearam-se no Forum Luisa Todi em Setúbal, participaram nos Concertos de Natal -Egeac nos anos 2012 e 2013 e foram o grupo escolhido para actuar no Teatro D. Maria II no âmbito da entrega do Prémio de Arquitectura Secil. MARCOS MAGALHÃES Nasceu em Lisboa, estudou na Escola Superior de Música de Lisboa e no CNSM de Paris com Christophe Rousset, Kenneth Gilbert, Ketil Haugsand, Françoise Marmin, Cremilde Rosado Fernandes e Kenneth Weiss. Mais recentemente tem tido aulas de direcção de orquestra com J.M. Burfin.

Marcos Magalhães tem desenvolvido intensa actividade concertística tanto em Portugal como no estrangeiro: com o Ensemble Barroco do Chiado na Temporada Gulbenkian, Centro Cultural Gulbenkian em Paris, Festa da Música - CCB, nos festivais de Espinho, Mafra, Encontros com o Barroco do Porto; com outros agrupamentos ("Orphée et Caetera") - concertos em Paris, Bratislava, festival "les Baroquiales" em Nice e no festival dos Capuchos. No verão de 2003 tocou com o Ensemble Barroco do Chiado a convite da Fundação Oriente na Índia (Nova Deli, Goa e Bangalore) e Sri Lanka (Colombo). Tocou na Festa da Música a solo e em duo com Paulo Gaio Lima e a solo com a Orquestra Gulbenkian no festival de Alcobaça sob a direcção de Joana Carneiro. Participou em várias produções de ópera e integrou a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra da Madeira e a Orquestra Barroca da União Europeia em variadas ocasiões. Fundou também, em conjunto com Marta Araújo, “Os Músicos do Tejo”, grupo dedicado à música antiga. Em 2007 editou o disco Sementes do Fado juntamente com Ana Quintans e Ricardo Rocha. Dirigiu no CCB “Os Músicos do Tejo” nas óperas La Spinalba de F. A. de Almeida em 2009 e Lo Frate Nnamorato de G. B. Pergolesi, ambas com enorme sucesso junto do público e da crítica especializada. Dirigiu, em 2010, a parte musical do espectáculo Sonho de Uma Noite de Verão do Teatro Praga com música da ópera Fairy Queen de Purcell no grande auditório do CCB. Também em 2010 editou o CD As Árias de Luísa Todi. Em Maio de 2011 dirigiu no CCB a ópera Le Carnaval et la Folie de A. C. Destouches e em Janeiro de 2013 a serenata de F. A. de Almeida Il Trionfo d'Amore. No outono de 2012 foi editado pela Naxos a gravação da ópera La Spinalba de F. A. de Almeida que dirigiu. Está neste momento a realizar, na Universidade Nova, doutoramento orientado por David Cranmer em torno das Modinhas Luso-Brasileiras. É bolseiro da F.C.T.

QUARTETO LACERDA Fundado em 1990, o Quarteto Lacerda é um dos principais quartetos de cordas

portugueses. Além do grande repertório, com especial ênfase em Haydn, Mozart e Beethoven, o grupo dedica muita da sua atenção a obras-primas injustamente negligenciadas do repertório português. Gravou, nomeadamente, o Quarteto em Sol maior de Vianna da Motta (1894, primeira gravação mundial), o Quarteto de Luís de Freitas Branco (1911), as Lições em Trio de Francisco de Lacerda (1917) e, também, Labirinto de João Pedro Oliveira (2001), para quarteto de cordas e fita magnética. O Quarteto Lacerda fez a primeira audição de obras de Moritz Eggert, Alan Ridout, Arnold Trowel, Frederico de Freitas, Eugénio Rodrigues, Eurico Carrapatoso e Alexandre Delgado. Tem actuado nos principais festivais e salas do país, bem como noutros países europeus, com destaque para Espanha e Inglaterra. Dos concertos realizados, salientam-se: o concerto em Paris, no Centro Cultural Calouste Gulbenkian, com um programa de Música Portuguesa para quarteto de cordas; os dois concertos no âmbito da Festa da Música no Centro Cultural de Belém (CCB) em Lisboa (sob o tema Beethoven e os seus amigos); participação num Festival dedicado à Música Portuguesa, em Lanciano, Itália; e o concerto no Festival de Música em Whitstable Kent, Inglaterra, com obras de Debussy, Shostakovich, Freitas-Branco, Lacerda e Delgado, que alcançou grande sucesso. Em 2008, o quarteto actuou no CCB com Jorge Palma e realizou dois concertos dedicados a Joseph Haydn. No mesmo ano, actuou no Teatro Nacional de São Carlos, com um programa de Mozart, Haydn e Beethoven.

Durante o ano de 2009, o Quarteto Lacerda participou num projecto único, da Antena 2, que consiste em tocar a integral dos quartetos de Haydn para celebrar o bicentenário da morte do compositor, quartetos que foram transmitidos pela estação de rádio em todo o território nacional. O Quarteto Lacerda gravou, nos Verões de 2009 e 2010, três quartetos de Haydn, op. 1 n.º 1, op. 20, n.º 4 e op. 77, n.º 2, para comemorar este ano histórico. O disco foi lançado em Fevereiro de 2012 no CCB, em Lisboa. Em Agosto de 2011, após um convite, o quarteto realizou uma digressão na China. Apresentou os compositores Freitas Branco e Eurico Carrapatoso assim como Haydn, Mozart e Schulhoff. Participou, no Verão de 2012, em Guimarães – Capital Europeia da Cultura. O grupo é constituído por Alexander Stewart (primeiro violino), Regina Aires (segundo violino), Paul Wakabayashi (viola de arco) e Luís André Ferreira (violoncelo). QUARTETO VIANNA DA MOTTA

O Quarteto de Cordas Vianna da Motta realizou o seu primeiro concerto em Fevereiro de 2008, na Galeria Prova de Artista, em Lisboa, seguindo-se uma série de actuações com a Companhia Nacional de Bailado, interpretando o Quarteto n.º 9 de Shostakovich, na coreografia de Henri Oguike, Front Line. Sucederam-se concertos no Teatro Nacional de São Carlos, na Antena 2, nos Dias da Música no Centro Cultural de Belém, entre outros. De destacar a participação em 2009 num concerto dirigido por Cord Garben, com obras de Richard Wagner (música para orquestra de salão do século XIX), no âmbito do ciclo Der Ring des Nibelungen, assim como a execução do último Quarteto (n.º 6) de Bela Bartok, no CCB, em Lisboa. Com a gravação dos dois Quartetos de José Vianna da Motta, cujo nome têm a honra de homenagear, iniciam um ciclo dedicado à divulgação de obras de compositores portugueses. QUARTETO VINTAGE O Quarteto Vintage (Iva Barbosa, João Moreira, José Gomes e Ricardo Alves) integra alguns dos mais representativos músicos de uma magnífica geração de clarinetistas portugueses. Os seus elementos possuem uma sólida carreira profissional e foram premiados em numerosos concursos em Portugal, Espanha, República Checa, Roménia, EUA e Japão. Depois de uma década de existência, o quarteto aborda já um repertório muito alargado, desde a música antiga até à música contemporânea e à popular. Explorando sempre as várias possibilidades idiomáticas do instrumento, o Quarteto Vintage utiliza os vários tipos de clarinete, nomeadamente a requinta, o cor de basset e o clarinete baixo. A interpretação de obras acompanhadas por instrumentos de percussão surge na constante procura de novos ambientes e de novos coloridos tímbricos – o percussionista Luís Arrigo colabora regularmente com o Quarteto. Com inúmeros concertos realizados, destacam-se as participações nos eventos: ClarinetFest 2005 (Tóquio, Japão), Festival do Palácio da Bolsa 2006, Encontros Internacionais de Música de Guimarães, ClarinetFest 2007 (Vancôver, Canadá), Dias da Música (Belém, 2008), Euroradio 2008, Festival Europeu de Ensembles de Clarinete (Gent-Bélgica), ClarinetFest 2009 (Porto), Festival de Música de Grosseto (Itália) e 25.ª Temporada de Música em São Roque 2013 (Lisboa).

Em 2009, o quarteto foi premiado no I Concurso Internacional de Música de Câmara Cidade de Alcobaça. O Quarteto Vintage dedica particular importância à experimentação sonora, à criação de novas obras e ao diálogo com os compositores. Foram-lhe dedicadas as peças: Ostinando, de Bruno Ribeiro, Fado a Quatro e Tributo a Zeca, de Vítor de Faria e a adaptação para quarteto de clarinetes, marimba e vibrafone da peça de Luís Tinoco Short Cuts, estreada no seu primeiro CD com o solista internacional Pedro Carneiro. Em Setembro de 2010 estrearam a ópera Serrana – Fragmentos, de Vítor de Faria. Em 2013 lançaram o seu segundo álbum, dedicado à música francesa para quarteto de clarinete: Clair de Lune. Acima de tudo, o Quarteto Vintage pretende criar uma nova sonoridade, capaz de proporcionar verdadeiros momentos de música. Os membros do Quarteto Vintage são artistas Buffet Crampon e Vandoren. TRIO PANGEA O Trio Pangea formou-se com uma vontade comum: revelar a música dos séculos XX/XXI ao grande público. Em colaboração com compositores contemporâneos (Emmanuel Hieaux, Sérgio Azevedo, Alberto Colla), o trio desenvolve projectos originais, a par da interpretação dos grandes trios de repertório (Haydn, Schumann, Fauré, Shostakovich...), tocando em numerosas salas e festivais: Centro Cultural de Belém, Fundação Gulbenkian, Festival do Estoril, Auditório de Dreux, Festival de l'Été Mosan, Museu Evaristo Valle, entre outros. Após o lançamento do disco Une Goutte d’Ombre (Disques Coriolan), o Trio Pangea dedica-se à gravação de uma antologia de compositores portugueses para a etiqueta Naxos, com o apoio da RDP – Antena 2 e da AvA Musical Editions.

JAZZ E OUTROS BIG BAND JÚNIOR Nascida em Outubro de 2010, resultado de uma parceria entre o CCB e o Hot Clube de Portugal, e constituída por cerca de 20 elementos entre os 12 e os 15 anos, a Big Band Júnior (BBJ) é uma orquestra-escola de jazz que tem como missão oferecer uma formação de qualidade aos seus alunos enquanto músicos de uma orquestra de jazz. O repertório da BBJ, inspirado em grande parte na era de ouro do jazz e das big bands, conta também com ritmos e sonoridades mais modernas, que se fazem ouvir especialmente nos temas compostos pelo seu maestro Claus Nymark, por músicos convidados ou pelos próprios alunos da big band. As aulas-ensaio são conduzidas pelo maestro Claus Nymark e decorrem semanalmente de Outubro a Junho, de acordo com o calendário lectivo, nas instalações da Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal. E porque numa orquestra-escola a vertente performativa é tão importante como a vertente formativa, em cada ano letivo a BBJ tem assegurada a realização de pelo menos três concertos no Centro Cultural de Belém. Além das aulas-ensaio e dos habituais concertos no CCB, em cada edição a Big Band Júnior procura proporcionar aos seus alunos outras experiências musicais. A par das cerca de 20 apresentações em concerto realizadas desde o seu primeiro ano, os alunos tiveram a

oportunidade de participar nos seguintes projectos: intercâmbio com big bands júniores de outros países; flashmob nos Pastéis de Belém; parceria com a Bigodes Band numa peça de teatro musical no Festival Big Bang “Música e Aventura para Crianças” no CCB; gravação do seu primeiro CD nos estúdios Timbuktu. Em 2013-14, a orquestra irá gravar o seu primeiro vídeo-clip, projecto que resulta de uma parceria recentemente estabelecida com a EPI - Escola Profissional de Imagem (ETIC). A realização e captação de som e imagem estarão a cargo dos alunos da EPI, sob a coordenação dos professores dos módulos de som e imagem. Em cada edição a Big Band Júnior tem convidado grandes nomes do jazz nacional para trabalharem e partilharem o palco com a orquestra no concerto final de temporada. Até agora os músicos convidados foram Mário Delgado, que compôs para a orquestra o tema Bond and Floyd; e Carlos Bica, de quem a orquestra interpretou três temas, com arranjos de Claus Nymark. Outro momento alto no percurso da BBJ foi a sua estreia no lendário palco do Hot Clube de Portugal, com a participação especial de Mário Laginha, num concerto cujas receitas reverteram a favor da Make-a-Wish Portugal. JOÃO PAULO ESTEVES DA SILVA Nasceu em Lisboa em 1961 de mãe pianista e pai filósofo. Em 1979 participou no Festival de Jazz de Cascais com o grupo Quinto Crescente. Em 1984 completa o Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional e parte para França, mantendo-se no exílio até 1992. Em 1993 grava o seu primeiro disco em nome próprio Serra sem Fim para a editora Farol. Em 1996 conhece o produtor Todd Garfinkle, da editora M.A recordings, com quem inicia uma longa colaboração, documentada em seis discos, e que dura até 2001. Neste ano, instigado por Carlos Bica, grava um primeiro solo de piano, Roda, para a editora francesa L’Empreinte Digitale. Em 2003 começa a gravar para a editora Cleanfeed. O seu último disco Scapegrace, em duo com Dennis Gonzalez, foi galardoado com o prémio Autores da SPA para o «melhor disco 2009». Ao longo dos anos são inúmeras as colaborações, em concertos e discos, com músicos nacionais e estrangeiros. De destacar particularmente os trabalhos com Ricardo Rocha, Carlos Bica, Cláudio Puntin, Samuel Rohrer, Jean-Luc Fillon, Peter Epstein, Ricardo Dias, Dennis Gonzalez no campo da música instrumental; e também as parcerias com cantores e cantoras, Vitorino, Sérgio Godinho, Filipa Pais, Ana Brandão, Maria Ana Bobone, Cristina Branco, entre outros. As suas últimas gravações incluem "Memórias de quem," "White Works", a partir de músicas de Carlos Bica, e "Bela Senão Sem", gravado com a Orquestra Jazz de Matosinhos. Tem vindo a trabalhar cada vez mais noutras áreas como a poesia- publicando dois livros e colaborando em revistas, de papel e online- o teatro, enquanto tradutor e músico-Beckett, Ibsen, Strindberg, Brecht-e a interessar-se por aproximações e diálogos entre a música e outras artes, tendo assinado trabalhos conjuntos com o fotógrafo José Luís Neto e composto, por exemplo, a banda sonora do filme “Nenhum Nome” de Gonçalo Waddington. Desde 2009 é professor da Escola Superior de Música de Lisboa na licenciatura em Jazz. DESBUNDIXIE Desbundixie é um projecto que tenta reviver o estilo jazzístico denominado Dixieland, buscando nas sonoridades nascidas em New Orleans no princípio do século XX inspiração para os dias de hoje. É também uma viagem pela história do jazz desde a sua génese, vertente importante para a compreensão deste estilo. Composto na sua base por sete elementos, este projecto apresenta temas escritos de época, orquestrados pelos músicos da banda. A abordagem ao estilo Dixieland, é portanto feita com uma linguagem específica, marcada pelo improviso e pela irreverência que a caracterizam a banda. O gosto pelo Dixieland motivou o aparecimento deste projecto, o qual durante todos estes anos permaneceu vivo e cada vez

mais enriquecido pela adesão do público em geral a este tipo de música. Entendê-lo e conhecê-lo é um ponto de partida para a adesão ao género musical jazz, por vezes visto de forma tão difusa e elitista. Em resumo um projecto que visa proporcionar ao público um concerto alegre, divertido, bem-disposto, de forma a colocar o jazz no contexto em que foi criado: uma música essencialmente popular e aberta a todas as classes sociais. Muito mais do que um nome, Desbundixie é um modo especial de viver a música. É a imagem de marca desta banda, que quer sobretudo animar-se e animar quem a ouve. CÉSAR CARDOSO Nasceu em 1982, em Leiria, e aos 7 anos inicia os seus estudos na Banda Recreativa Portomosense. Frequentou a classe de Saxofone no Orfeão de Leiria com o prof. Alberto Roque, onde concluiu o 8.º grau. Participou também em vários workshops de jazz, tendo o prazer de trabalhar com grandes músicos, como por exemplo, José Meneses, Jorge Reis, Pedro Moreira, Jesse Davis, Perico Sambeat, Dave Schnitter, David Binney, John Taylor, Chris Cheek. De destacar a sua colaboração com a Orquestra do Herman José, com a Big Band do Oeste, com a Big Band Reunion, com a Big Band Claus Nymark, com o Quinteto de Rodrigo Gonçalves, e ainda com a banda 7teto, do Hot Clube de Portugal. Já tocou com grandes nomes do do jazz, nacional e internacional, nomeadamente, João Moreira, Jorge Reis, Claus Nymark, Alexandre Frazão, Bernardo Moreira, Filipe Melo, Bruno Santos, Afonso Pais, Pedro Moreira, André Sousa Machado, Julian Arguëlles, Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Zé Eduardo, Perico Sambeat, Rosario Giuliani. Em Maio de 2008 foi escolhido para representar Portugal na European Colours Jazz Orchestra, em Itália. É membro do grupo Desbundixie, do Ensemble de Saxofones do Hot Clube de Portugal, e da Big Band do Hot Clube de Portugal, e lidera o seu próprio Quinteto, onde junta alguns dos melhores músicos de jazz nacionais (Bruno Santos, Filipe Melo, Demian Cabaud, Bruno Pedroso). De destacar a sua passagem pela Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal entre 2004 e 2008, onde trabalhou com Jorge Reis e Pedro Moreira. Actualmente estuda na Escola Superior de Música de Lisboa, no Curso Superior de Jazz e é professor de saxofone na escola de Jazz do Hot Clube de Portugal. DANIEL MARQUES Nasceu em 1981 em Münster, Alemanha. Iniciou os seus estudos musicais na Sociedade Artística e Musical dos Pousos (SAMP), aos 7 anos. Aos 15 anos foi admitido na Escola Profissional de Música de Espinho na classe de Tuba do professor Ilídio Massacote. Posteriormente é admitido na Academia Nacional Superior de Orquestra, onde concluiu a licenciatura de Instrumentista de Orquestra na classe do professor Sérgio Carolino. Nesse mesmo ano é seleccionado para participar no estágio da Orquestra de Sopros da União Europeia, no Luxemburgo. Participou em várias masterclasses, onde teve o prazer de trabalhar com Michel Lind, Anne-Jelle Visser, Gene Pokorny, Philipe Legris, Roger Bobo, Mel Culbertson, Oren Marshall, Shmuel Hershko, entre outros, e frequentou também vários workshops de jazz onde, pôde trabalhar com o Quarteto João Moreira e o Sexteto de Laurent Filipe. Como solista gravou em CD o concerto para Tuba de Alexander Arutunian, com a orquestra de sopros do XIX curso internacional de jovens músicos de 2002, organizado pelo INATEL. Como freelancer, tem colaborado frequentemente com as orquestras Sinfónica Portuguesa, da Madeira, Metropolitana de Lisboa, Nacional do Porto, do Algarve e Filarmonia das Beiras. Como docente de Tuba e de Música de Câmara, tem dado diversos masterclasses e workshops, sendo de salientar a masterclass de Sopros em Pinheiro de Ázere, Cursos da Páscoa do Orfeão de Leiria, I e II Curso para Jovens Músicos em Vermoil, Curso de Verão do Conservatório de

Musica de Seia e nos workshops OML Júnior, organizados pela Orquestra Metropolitana de Lisboa. Foi professor na Escola de Artes da Bairrada, no Troviscal. Actualmente lecciona no Conservatório de Artes Orfeão de Leiria, no Conservatório Silva Marques em Alhandra, no Conservatório de Música de Seia, na Escola Profissional Serra da Estrela em Seia e no Conservatório de Música Jaime Chavinha em Minde. É neste momento tubista na Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana. FLÁVIO CARDOSO Nasceu em 1979 em Leiria e, aos 8 anos de idade, iniciou os seus estudos musicais na Banda Recreativa Portomosense. Em 1992 matriculou-se na EMOL, na classe de Clarinete, com os professores, Luís Gomes e José António Santos. Participou em vários cursos de aperfeiçoamento com professores como Manuel Jerónimo, Rui Martins, Nuno Silva, entre outros. De destacar o 1.º prémio obtido no concurso de Jovens Músicos do Orfeão de Leiria em 1999/2000, bem como a obtenção de um 2.º lugar em 1998/99. A sua paixão pelo jazz levou-o a participar em vários workshops, entre outros com o Quarteto João Moreira, o Quinteto José Meneses e o Sexteto Laurent Filipe. Participou na Orquestra de Jazz do Centro, em 2002, sob a direcção de Paulo Perfeito. Participou também na Orquestra do Festival de Jazz da Alta Estremadura, tendo então a oportunidade de trabalhar com João Moreira, Bernardo Moreira, Pedro Madaleno e Pedro Moreira. Em 2008 participou, a convite, na celebração do 60.º aniversário do Hot Club de Portugal, integrando um grupo de dixieland com alguns dos melhores músicos do panorama nacional. Completou, em 2002, a licenciatura no ensino da música no 2.º CEB. É maestro do Coral Vila Forte desde 2001. JOÃO MANETA Nasceu em Leiria em 1981, iniciando os seus estudos musicais aos 12 anos, na Filarmónica das Cortes. Um ano depois ingressou na SAMP onde trabalhou com a prof.ª Fátima Pinto. Em 1995 matriculou-se no Conservatório Nacional de Lisboa, transferindo-se posteriormente para a EMOL. Frequentou vários cursos, trabalhando com os prof. Rui Gomes, Jorge Madureira, Jean François Lézé, Paulo Bandeira, Ricardo Pinheiro, André Fernandes, André Sousa Machado, Acácio Salero, João Moreira, entre muitos outros. Frequentou o curso livre de percussão na Escola de Música da Orquestra Metropolitana de Lisboa, e reforçou a Orquestra Filarmonia das Beiras. Participou num seminário com a Orquestra Sinfonieta do Porto. Trabalhou com o prof. Manuel Campos, no Orfeão de Leiria. De destacar também o 1.º lugar no concurso de Jovens Músicos do Orfeão de Leiria, no ano de 2002. Participou na Orquestra do Festival de Jazz da Alta Estremadura, na qual trabalhou com Pedro Moreira. Estudou na escola de jazz do Hot Clube de Portugal, onde trabalhou com o prof. Bruno Pedroso. MANUEL SOUSA Nasceu em 1971 em Leiria, iniciando os seus estudos musicais em 1987 na Sociedade Artística e Musical Cortense, em Cortes, Leiria. Em 1989 ingressa no ensino oficial, no Conservatório Regional de Tomar, na classe de Trompete, e mais tarde na Escola de Música do Orfeão de Leiria. Esteve matriculado na Escola Superior de Música de Lisboa na classe de trompete. Participou em vários cursos e workshops, com referências nacionais e internacionais, como os professores José Augusto Carneiro, Steve Mason, André Jung (Lyon 1994), entre outros. De destacar também a sua passagem pela escola de jazz do Hot Clube de Portugal. Participou também em diversos workshops de jazz, nos quais trabalhou com vários músicos, por exemplo

Filipe Melo, Bruno Santos, Pedro Moreira, Miguel Gonçalves, André Sousa Machado, João Moreira, entre muitos outros. De destacar também a sua passagem como docente na Escola de Música do Orfeão de Leiria, e as diversas marsterclasses ministradas. Participou também na orquestra do Festival de Jazz da Alta Estremadura. Além de membro dos Desbundixie como trompetista, participou / participa noutros projectos como baixista e também trompetista na área do jazz, mas com mais frequência na área do pop-rock, no âmbito da qual tocou com, Luís Portugal e Silence4, entre muitos outros. PEDRO NOBRE Nasceu em 1982, na Marinha Grande. Iniciou os estudos musicais como pianista em 2003, no Hot Clube de Portugal, tendo tido aulas com professores como Pedro Moreira, João Moreira, Nelson Cascais, Filipe Melo, Rui Caetano, Ana Araújo, Eng.º Bernardo Moreira, Rui Cardoso, Afonso Pais, Claus Nymark, entre outros, acabando o curso do HCP em 2008. Em 2009, entrou na Licenciatura em Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa, que completou em 2012. Teve como professores os pianistas João Paulo Esteves da Silva e Óscar Graça, André Fernandes, André Sousa Machado, Ricardo Pinheiro, Lars Arens, entre outros. Tem tocado em variadas formações, com músicos como Jorge Reis, André Fernandes, António Bruheim, César Cardoso, Luís Cunha, Vânia Fernandes, Francisco Brito, André Rosinha, Pedro Felgar, Paulo Bandeira, Ricardo Toscano, Beatriz Nunes, com a banda Desbundixie e, mais recentemente, com a Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal e com os cantores David Fonseca e Maria João. No ano de 2013 gravou o disco Com os Pés na Terra, da cantora Rita Dias. Actualmente lecciona em Lisboa, na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas, na New Music School e no Colégio Guadalupe. É o pianista da Orquestra de Jazz de Leiria desde a sua formação. PEDRO SANTOS Nasceu em 1980. Licenciado em Design Industrial, alia esta actividade ao Design Gráfico e também a diversos projectos musicais, entre os quais esta banda. É um músico amador e autodidacta que domina alguns instrumentos de cordas, desde a guitarra clássica, passando pelos instrumentos tradicionais como o cavaquinho e o bandolim, até ao banjo tenor, instrumento que utiliza nesta formação, por ser um dos mais característicos das bandas de Dixieland. Pôde já trabalhar com nomes importantes do jazz português, como Pedro Moreira e Laurent Filipe, entre outros. Participou na Orquestra do Festival de Jazz da Alta Estremadura. Como intérprete na área vocal, é tenor solista no Coral Vila Forte, de Porto de Mós, e já trabalhou com os maestros Edgar Saramago e Artur Pinho e com o pedagogo do canto Vianey da Cruz. RICARDO CARREIRA Nasceu em 1982, em Leiria. Começou os seus estudos musicais em 1992 na Banda Recreativa Portomosense. Participou em várias masterclasses de trombone, com os professores António Santos, Fernando Faria, Eduardo Lala e Paulo Fernandes. Frequentou a classe de trombone do professor António Santos, na EMOL, e a orquestra de sopros dirigida pelo maestro Alberto Roque, também na EMOL. Participou em vários workshops de jazz, com professores como Ruben Santos, Claus Nymark e Greg Moore, tendo assim oportunidade de trabalhar nos projectos Estardalhaço da Geringonça, Quinteto de José Meneses e Sexteto de Laurent Filipe, entre muitos outros.

Actualmente, a música é para ele uma paixão e um hobbie, pois profissionalmente é empresário no ramo da reciclagem. VÂNIA FERNANDES Ao longo da sua vida, Vânia Fernandes realizou inúmeros workshops e masterclasses. Em 2007 concluiu os cursos profissionais de instrumento / canto e de jazz no Conservatório Eng.º Luiz Peter Clode – Escola Profissional das Artes da Madeira. É licenciada, desde 2012, em Música, variante Jazz, ramo Voz, na Escola Superior de Música de Lisboa. Da sua experiência profissional enquanto cantora, já conta com várias actuações nacionais, desde 1997, e internacionais, desde 2000. Participou em inúmeros projectos; entre outros,

Humberto Fournier Sexteto, Júlio Resende Quarteto, Madeira Waters, Blended Jazz, Portugal Taste e Madeira Taste. Em 2007 foi admitida como cantora da EMJO – European Movement Jazz Orchestra –, com músicos da Eslovénia, de Portugal e da Alemanha, aquando das presidências destes respectivos países na União Europeia. Participou na temporada alemã, com concertos realizados nas principais cidades de Alemanha, Eslovénia, Croácia e Portugal. Em 2008 venceu a III edição do programa televisivo Operação Triunfo e venceu o Festival da Canção, o que a levou a representar Portugal no Festival Eurovisão, em Belgrado. Em 2010 foi lançado o seu primeiro álbum – prémio do concurso Operação Triunfo, editado por Marte Records – Coração do Alto mar. Em 2011 iniciou um novo projecto «Vânia Canta Elis» e em 2012 iniciou o projecto «Vânia Canta Amália». Na temporada 2013-2014 faz parte do projecto Desbundixie, com apresentação no Centro Cultural de Belém nos Dias da Música. Vânia Fernandes é também professora de canto desde 2010 no curso livre de jazz do Conservatório Eng.º Luiz Peter Clode – Escola Profissional das Artes da Madeira, na escola Interartes (2011), na escola do Hot Clube de Portugal (2011), na escola Sinfonias e Eventos no município do Montijo (2012) e desde 2013 na Academia de Música de Alcobaça.

SOLISTAS ABEL PEREIRA Abel Pereira, Professor Adjunto na Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo do IPP e Chefe de Naipe da Orquestra Sinfónica do Porto, Casa da Música. Um dos mais conceituados intérpretes portugueses do nosso tempo, de reconhecido prestígio internacional, nasceu na Cidade do Porto. Começou os seus estudos musicais aos 10 anos de idade na Banda de Música dos STCP e desde a sua primeira actuação como solista aos 11 anos, desenvolve uma intensa actividade concertista por toda a Europa, América, África e Oriente. Licenciou-se na ESMAE com Bohdan Sebestik, prosseguindo estudos na Alemanha com Marie-Luise Neunecker. Foi premiado em diversos concursos internacionais, nomeadamente Leeuwarden (Holanda), Markneukirchen (Alemanha), Concertino Praha (Rep. Checa), PJM-RDP (Portugal) e European Master-Prize. Durante a sua carreira actuou com maestros e solistas de renome internacional tais como: Carlo Maria Giulini, Mstislav Rostropovic, Bernard Haitink, Sir Colin Davis, Vladimir Askenazy, Claudio Abbado, Emanuel Ax, Radu Lupo, Martha Argerich,

Barbara Hendriks, Anna Sophie Mutter, entre outros, apresentando-se nas mais prestigiadas salas de concerto do mundo, Royal Albert Hall, Musikverein, La Scala di Milano, Cite de la Music, Concertgebouw, Berlin Philarmonie etc. Entre as dezenas de discos gravados destacam-se como solista em 2002 a integral dos concertos de W. A. Mozart com a Orquestra Metropolitana, em 2005 a versão URTEXT do 4º concerto de W. A. Mozart com a Orquestra da Madeira para e EMI, em 2009 o 1º concerto de R. Strauss com a Stellenbosch Symphony Orchestra e em 2010 a Sinfonia Concertante para 4 instrumentos de sopro com a Cape Town Concert Orchestra. Orientou masterclasses em Portugal, Espanha, Áustria, Suíça, Bélgica, Holanda, Alemanha, Reino Unido, Rússia, Grécia, Macau, China, Japão, Índia, Cabo Verde, Brasil, Venezuela, Estados Unidos e África do Sul e apresentou-se em mais de 40 concertos como solista. Foi em 2004 artista convidado do 36º Congresso Internacional de Trompas de Valência e em 2013 do 45º Congresso Internacional de Memphis. Organizou em 2007 o 1º Congresso Nacional de Trompa no Porto. Integrou como primeiro trompa-solo a Orquestra do Norte, Filarmonia das Beiras, Orquestra Nacional do Porto, Remix Ensemble, Orquestra Barroca Casa da Música, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Sinfónica de Barcelona, Orquestra Giuseppe Verdi di Milano, Chamber Orchestra of Europe, MusicAeterna Orkestra, Frankfurt Radio Symphony Orchester, National Symphony Orchestra, London Philharmonic Orchestra e Berliner Philharmoniker. Obteve em 2012 o Estatuto de Especialista pelo Instituto Politécnico do Porto. ADOLFO RASCÓN CARBAJAL Estuda violino e música de câmara no Conservatório Superior de Música de Oviedo, onde termina a licenciatura com as máximas qualificações. Amplia a sua formação na Universidade de Graz e na Escuela Superior de Música Reina Sofía, em Madrid. Ganhou o Concurso de Jovens Intérpretes da KUG (Áustria) e o Certame de Violino Ciudad de Oviedo. Como solista, toca com a Orquestra Sinfónica do Principado das Astúrias, a KUG Orchestra e a Orquestra de Câmara Evaristo Valle. Leccionou a disciplina de Quarteto de Cordas no Conservatório Superior de Música de Oviedo. Foi membro do Quarteto Albeniz e do Quarteto Valente. Grava regularmente para a RDP-Antena 2 e para a Rádio Nacional de Espanha. É membro da Orquestra Sinfónica do Principado das Astúrias. ANA BARROS Ana Barros é licenciada em Canto pela ESMAE, onde frequentou as classes de Rui Taveira e de Fernanda Correia. Entre 2003 e 2006, no Estúdio de Ópera da Casa da Música, trabalhou com Peter Harrison, Lorna Marshall e Jeff Cohen. Ao longo da sua formação trabalhou com nomes como Jill Feldman, Philip Langridge, Gundula Janovic, Laura Sarti, Hilde Zadek, Patricia McMahon e Elisabete Matos. No decurso da sua carreira tem trabalhado sob a direcção de diversos maestros: J. L. Borges Coelho, R. Massena, A. Saiote, M. Ivo Cruz, Eugénio Amorim, Osvaldo Ferreira, R. Gwilt, M. Andre, W. Lacey, F. LaVeccia, R. Manfredini, C. König, J. Lombana, G. Andreoli e M. Tardue. Apresenta-se regularmente nas salas de maior prestígio no país, com as orquestras portuguesas Sinfónica do Porto – Casa da Música, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra do Norte, e também com orquestras no estrangeiro: Orquesta Sinfónica de Galicia, Orquestra da Royal Academy of Music of London. Tem participado em várias produções de ópera: L'Elisir d'amore (Donizetti); Madame Butterfly (Puccini); Cunning Little Vixen (Janácek); Die Zauberflöte, Don Giovanni, Bastien und Bastienne e Le Nozze di Figaro (Mozart); Il Trovatore (Verdi); Hänsel und Gretel (Humperdink); Un mari à la porte (Offenbach); L'Ivrogne corrigé (Gluck); Joaz (B. Marcello); Die Lustige Witwe (Lehár); Cavalleria Rusticana (Mascagni); Amor de perdição (J. Arroyo); Carmen (Bizet); O Rapaz de

Bronze (Nuno Corte-Real); Serrana (A. Keil) (arranjo por Victor de Faria para o Quarteto Vintage). Dedica-se também à interpretação de música contemporânea portuguesa, contando com gravações para a rádio (Antena 2), TV (RTP 1 e RTP 2) e para CD. Recentemente, fez uma digressão pela Califórnia e pelo Oregon, com a pianista Christina Margotto e o violoncelista Jed Barahal. Ana Barros tem estreado obras de Vasques Dias, Corte-Real, J. F. Lézé, E. Amorim, F. Lapa, Fernando Valente, Carlos Azevedo, P. Faria Gomes e Chagas Rosa. Apresenta-se em duo com os pianistas Isabel Sá, Christina Margotto e António Oliveira, e com o guitarrista Augusto Pacheco, com o qual gravou a música de câmara para guitarra e voz de F. Lopes Graça. Ana Barros tem dedicado especial atenção ao fado, tendo gravado com o grupo Som Ibérico, dirigido por Artur Caldeira. Com o Fatum Ensemble, efectuou uma digressão pelo México, em 2013. Com o projecto Momentum, apresentar-se-á em Dublin, York e Vigo, assim como em vários teatros e auditórios portugueses, e gravará um álbum com música baseada na tradição do fado. Trabalha com o pianista Bruno Belthoise na apresentação, em 2014, do espectáculo Severa – O fado de um fado, encenado por Pedro Ribeiro. Ainda com Bruno Belthoise trabalhará na apresentação do projecto BWK, com o quinteto de sopros francês Concert Impromptu, apresentando-se nos aclamados Festival da Normadia (França) e Festival Brecht (Alemanha). ANA FRANCO Nascida em 1984, iniciou os seus estudos de piano no Conservatório Nacional de Música de Lisboa com oito anos de idade. Em 2003 inicia a sua formação em canto, tendo tido como tutora a Professora Manuela de Sá. Termina o seu curso de canto em 2008, e ingressa na Escola Superior de Música de Lisboa, onde realiza o 1.º ano com a Professora Sílvia Mateus. Inserida no Programa Jovens Interpretes do TNSC, em 2009-2010, cantou nas seguintes óperas: Gotterdamerung (Wagner), A Bela Adormecida (Respighi), como Bela Adormecida, L’Occasione fa il ladro (Rossini), como Ernestina, Trouble in Thaiti (Bernstein) e, de Mozart, As bodas de Fígaro, como Barbarina e A (pequena) Flauta Mágica, como Pamina. Na temporada 2010-2011 interpretou as personagens Gretel, na ópera Hansel und Gretel (Humperdinck), e modista, em Il cappello di paglia di Firenze (Nino Rota). Na Temporada 2011-2012 foi convidada para o papel de protagonista na ópera O Gato das Botas, de Montsalvatge, na qual interpretou o Gato; inserida no Festival ao Largo, interpretou o papel de uma das pastoras na obra Peer Gynt (Grieg). Participou em diversos concertos dirigidos pelos maestros João Paulo Santos, Julia Jones, Martin André, Moritz Gnann, Ira Levin, entre outros. Ao longo dos anos realizou masterclasses com: Mara Zampieri, Susan Bullock, Bernd Weikl, David Gowland, Tom Krause, Enza Ferrari. Participou no projecto ENOA, no Teatro Nacional da Letónia (Riga), onde teve o privilégio de trabalhar com o Prof. Axel Everaert. Recentemente Interpretou o papel de Giacinta, na ópera Lindane e Dalmiro (João Cordeiro da Silva). ANA PEREIRA É natural de Lanhelas (8 de Agosto de 1985). Iniciou estudos musicais na banda da sua terra natal, ingressando aos 12 anos na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, na classe de violino do professor José Manuel Fernandéz Rosado. Aqui terminou o curso básico com a classificação máxima. Começou logo nesta fase de aprendizagem a ser distinguida em concursos: no Prémio Jovens Músicos 2002 obteve o 3.º prémio de Violino Nível Médio e o 3.º prémio de Música de Câmara Nível Médio. Participou no 1.º concurso de violino Tomás Borba, sendo premiada com o 2.º prémio. Seleccionada para a Academia Nacional Superior de Orquestra, começou a estudar com o professor Aníbal Lima, licenciando-se com a classificação máxima, no ano de 2007. Ainda no ano de 2005 obteve o 2.º Prémio no concurso Jovens Músicos / Nível Superior e um ano depois o 1.º prémio. No ano de 2007 venceu a modalidade de Música de Câmara / Nível Superior, como 1.º violino do Quarteto Artzen, grupo do qual é

membro fundador. Mais recentemente, foi vencedora do Prémio Internacional Jovens Violinistas 2011 «A Herança de Paganini». Fez durante toda a formação masterclasses com prestigiados violinistas, nomeadamente Serguei Arantounian, Anotoli Swarzburg, Evélio Teles, Zófia Kuberska-Wóyciska, Gerardo Ribeiro, Eugene Gratovich, Irina Tseitlin, Michael Tseitlin Carmelo de los Santos, Günter Seifert, Igor Oistrach, Evegeny Bushkov. As suas qualidades interpretativas levaram-na a ser concertino da Orquestra Sinfónica da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, da Orquestra Académica Metropolitana, Orquestra Sinfonieta de Lisboa e Orquestra de Ópera Portuguesa. Foi também eleita como concertino para a Orquestra Nacional de Jovens APROARTE 2002 e para o II Estágio da Orquestra Sinfónica Académica Metropolitana. Tocou em diversas orquestras: Sinfonieta do Porto, Sinfonieta de Lisboa, APROARTE, Orquestra Sinfónica da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, Orquestra Académica Metropolitana de Lisboa, Orquestra de Ópera Portuguesa, OrchestrUtópica, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Remix Essemble e Orquestra Metropolitana de Lisboa. Apresentou-se como solista com as orquestras Gulbenkian, Académica Metropolitana, Sinfonieta de Lisboa, Filarmonia das Beiras, do Algarve, Metropolitana e com Joensuun Kaupunginorkesteri (Filândia). Actua regularmente como concertino da Orquestra Sinfonieta de Lisboa e da Orquestra Metropolitana de Lisboa. É membro fundador da camerata de cordas Alma Mater. Integra desde 2008 a Orquestra Metropolitana de Lisboa, passando em Outubro desse ano a ocupar o lugar de concertino adjunto. Passou em 2009 a fazer parte do corpo docente da Academia Superior de Orquestra da Metropolitana. ANA TELLES A pianista portuguesa Ana Telles estudou em Lisboa, Nova Iorque e Paris, tendo obtido o grau de Bachelor of Arts (Piano Performance) na Manhattan School of Music e o de Master of Musical Arts (na mesma especialidade) na Universidade de Nova Iorque. Estudou com Yvonne Loriod-Messiaen, Sara D. Buechner, Nina Svetlanova, Dmitry Paperno, Sequeira Costa e Alicia de Larrocha (piano), bem como Isidore Cohen e Sylvia Rosenberg (música de câmara), entre outros. Em Janeiro de 2009 defendeu a tese de doutoramento de título Luís de Freitas Branco (1890-1955): parcours biographique et esthétique à travers l'œuvre pour piano, na Universidade de Paris IV – Sorbonne (França), em co-tutela com a Universidade de Évora, sob a orientação de Danièle Pistone e Rui Nery, tendo obtido a classificação máxima. Ana Telles tem tocado como solista e integrada em grupos de música de câmara em Portugal, Espanha, Alemanha, França, Itália, Irlanda, Polónia, Cuba, Brasil, Taiwan, Coreia do Sul e EUA. Apresentou-se em salas prestigiadas, como a Salle Cortot (Paris), o Grande Auditório de Dijon (França), o Borden Auditorium (Nova Iorque), a Sophiensaele (Berlim), o Grande e o Pequeno Auditórios da Fundação Calouste Gulbenkian, o Grande Auditório da Culturgest e o Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém, entre outras. Tem também participado em numerosos festivais, dos quais se destacam: International Computer Music Conference, Jornadas Nova Música, Música Viva, Festival Internacional de Música de Aveiro, Festival Colla Voce (Poitiers, França), Ciclo Jovens Intérpretes (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa), Festival Música em Leiria, Festival Música Portuguesa Hoje (CCB, Lisboa), Festival Outono de Varsóvia (Polónia, 2008). Foi solista com as seguintes orquestras: Sinfónica Nacional de Taiwan, Gulbenkian, Metropolitana de Lisboa, Filarmonia das Beiras, Clássica da Madeira, Tutti de Levallois, Orchestre de Flûtes Français (Paris, França), dos estudantes do Conservatório de Dijon (França), Nuova Amadeus (Roma, Itália), e ainda com a Orquestra de Câmara e a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, o Ensemble Palhetas Duplas e a Orquestra de Sopros da Escola Superior de Música de Lisboa.

A sua discografia inclui os seguintes trabalhos: Mosaic, Obras de João Pedro Oliveira, Orquestra Filarmonia das Beiras (direcção de António Vassalo Lourenço), Ana Telles (piano) em «Abyssus ascendens ad aeternum splendorem», colecção Melographia portuguesa, 2013; Caminhos de Orfeu, Obras encomendadas pelo Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, Ana Telles (piano), La Mà de Guido, 2012; Ana Telles; Piano and electronics, música de Sond’Ar-Te Electric Ensemble, Miso Records, 2011; Sond’Ar-Te Electric Ensemble vol. 1, Ana Telles (piano), Miso Records, 2009; O Salão Neuparth, Ensemble Neuparth, Ana Telles (piano), Toolateman, 2008; e In Omni Tempore: obras de João Pedro Oliveira, vários, Ana Telles (piano), Numérica, 2002. Ana Telles é Professora Auxiliar da Universidade de Évora. ANTÓNIO CARRILHO É licenciado em flauta de bisel pelo Conservatório Superior de Música de Zwolle, tendo também obtido um mestrado pelo conservatório Real de Haia. É docente na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco. É frequentemente solicitado para orientar masterclasses em vários países. Está neste momento a realizar um doutoramento em performance na Universidade de Évora, orientado por Benoît Gibson. Foi solista com as orquestras Gulbenkian, Sinfónica Portuguesa, Orchestrutopica, Den Norsk Katedralenensemblet, Sinfonietta, Divino Sospiro, Sinfónica da Póvoa de Varzim e OCCO. Vários compositores portugueses e estrangeiros lhe dedicaram obras. Tocou em importantes festivais na Europa, na América e na Ásia. Trabalha com variados agrupamentos de música antiga, contemporânea e world music, em Portugal, Espanha, Holanda e Bélgica. Tem ainda duos com o alaudista Rafael Bonavita, com o acordeonista Bruno Maurice e com a fortepianista Helena Marinho. Gravou em CD Een taaie winter de Jacques Bank, Magnificat em Talha Dourada de Eurico Carrapatoso, Remember de Virgílio Melo, Suíte Concertante para flauta de bisel e orquestra de cordas de Sérgio Azevedo, com a Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim e música de Selma y Salaverde, com o agrupamento Anthonello. Dirige regularmente ópera barroca e música contemporânea.

ANTÓNIO ROSADO Dele disse a revista francesa Diapason que é um "intérprete que domina o que faz. Tem tanto de emoção e de poesia, como de cor e de bom gosto." António Rosado tem uma carreira reconhecida nacional e internacionalmente, corolário do seu talento e do gosto pela diversidade, expressos num extenso repertório pianístico que integra obras de compositores tão diferentes como Georges Gershwin, Aaron Copland, Albéniz ou Liszt. Esta versatilidade permitiu-lhe apresentar, pela primeira vez em Portugal, destacadas obras como as Sonatas de Enescu ou paráfrases de Liszt, sendo o primeiro pianista português a realizar as integrais dos Prelúdios e também dos Estudos de Claude Debussy. No registo dos recitais pode incluir-se também a interpretação da integral das sonatas de Mozart. Actuou em palco, pela primeira vez, aos quatro anos de idade. Os estudos musicais iniciados com o pai tiveram continuidade no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, onde terminou o curso Superior de Piano, com vinte valores. Aos dezasseis anos parte para Paris, e aí vem a ser discípulo de Aldo Ciccolini no Conservatório Superior de Música e nos cursos de aperfeiçoamento em Siena e Biella (Itália). Em 1980, estreou-se em concerto com a Orchestre National de Toulouse, sob a direcção de Michel Plasson e desde essa data tem tocado com inúmeras orquestras internacionais e notáveis maestros como: Georg Alexander Albrecht, Moshe Atzmon, Franco Caracciolo, Pierre Dervaux, Arthur Fagen, Léon Fleischer, Silva Pereira, Claudio Scimone, David Stahl, Marc Tardue e Ronald Zollman. Também na música de câmara tem actuado com prestigiados músicos como Aldo Ciccolini, Maurice Gendron, Margarita Zimermann, Gerardo Ribeiro ou Paulo Gaio Lima, com o qual apresentou a integral da obra de Beethoven para violoncelo e piano.

Laureado pela Academia Internacional Maurice Ravel e pela Academia Internacional Perosi, António Rosado foi distinguido pelo Concurso Internacional Vianna da Motta e pelo Concurso Internacional Alfredo Casella de Nápoles. Estes prémios constituem o reconhecimento internacional do seu virtuosismo e o impulso para uma brilhante carreira, com a realização de recitais e concertos por todo o Mundo, e a participação em diversos festivais. Na década de 90, foi o pianista escolhido pela TF1 para a gravação e transmissão de três programas - música espanhola e portuguesa, Liszt e, por fim, um recital preenchido com Beethoven, Prokofiev, Wagner-Liszt.Desde a década de 80, participou inúmeras vezes no Festival de Macau, nomeadamente com a Orq.Gulbenkian, Orq.M.L., Orq.N.da China - no concerto inaugural do Centro Cultural de Macau - Orq.Xangai, Orq.de Câmara de Macau e ainda com o clarinetista António Saiote. Em 2007 foi distinguido pelo Governo Françês com o grau de Chevalier des Arts et des Lettres. O seu primeiro disco gravado na década de 80, em Paris, é dedicado a Enescu. Outros discos se seguiram, nomeadamente: as obras para piano de Vianna da Motta;um cd comemorativo dos 150 anos da passagem de Liszt por Lisboa; a Fantasia de Schumann e a Sonata de Liszt. Com o violinista Gerardo Ribeiro gravou as Sonatas para piano e violino de Brahms e com o pianista Artur Pizarro, um disco intitulado Mozart in Norway. Com a NDR Sinfonieorchestra de Hamburgo, gravou o Concerto nº 2 e Rapsódia sobre um tema de Paganini de Rachmaninov . Recentemente, gravou os dois Concertos de Brahms com a Orquestra Nacional do Porto.Em 2004 gravou a integral das Sonatas para piano de Fernando Lopes Graça, em 2006 as oito suites “In Memoriam Bela Bartók” do mesmo compositor e mais recentemente os Prelúdios de Armando José Fernandes e Luís de Freitas Branco e ainda as Músicas Festivas de F.Lopes Graça. BÁRBARA BARRADAS Soprano lírico coloratura, apontada por Ingo Kolonerics, curador do Festival Opera im Berg, como «uma artista excepcional, uma cantora nata (…) com uma voz redonda e maravilhosa, uma excepcional presença em palco, e uma messa di voce que depois de Caballé se tornou difícil de encontrar.» Nascida em Lisboa, estudou canto na EMCN com José Carlos Xavier. Aos 20 anos, bolseira da Fundação Gulbenkian, ingressou na GSMD em Londres, onde estudou com Susan Waters, concluindo o Bmus e Mmus em Canto com distinção. Fez parte do Operastudio da Flandres e da WIAV, dirigida por Dennis O’Neill e Dame Kiri Te Kanawa. Actualmente estuda com Lúcia Lemos e Paula Anglin. Participou em masterclasses com Mara Zampiere, Ann Murray, Graham Johnson, Yvonne Minton, Sarah Walker, Dennis O'Neill, Dame Kiri Te Kanawa, Nelly Miricioui, Tom Krause (ENOA), Andrzej Dobber (ENOA) e Aldona Farrugia (ENOA), Claudio Desideri, entre outros. Ganhou vários prémios nacionais e internacionais, como: o Prémio Bocage no Concurso de Canto Lírico Luísa Todi (2005); o 2.º prémio na Guildhall Aria Award Competition (2009); o prémio do público no Concurso Lírico da Fundação Rotária Portuguesa (2010); o 3.º prémio no International Rotary Opera Contest; o 3.º prémio, o prémio de melhor interpretação de canção e o prémio do público no 5.º Concurso Lírico da Fundação Rotária Portuguesa (2012); foi finalista no Concurso Leyla Gencer 2012. Em 2013 ganhou o 1.º prémio e o prémio do público no 7.º Concurso Lírico da Fundação Rotária Portuguesa; o Donizetti Prize (papel de Lúcia, em Lucia di Lammermoor, no Oper im Berg Festival em Salzburgo, 2014), no concurso Grandi Voci, também em Salzburgo; e recentemente ganhou o 1.º prémio no Concurso Jovens Clássicos do Fórum Luísa Todi. Representou os papéis de: Frasquita, Carmen, de Bizet (Woodhouse Festival, –2013); Susanna, Le Nozze di Figaro (maestro Paul McCreesh, Fundação Gulbenkian – 2013); Princesa, O Gato das Botas, de Montsalvatge (maestro João Paulo Santos, TNSC – 2012); Donna Anna, Don Giovanni, de Mozart (Festival de Artes do Zêzere – 2012); Lucia (cover), Lucia di Lammermoor, de Donizetti (Opera Holland Park – 2012); Gilda, projecto Victor Hugo (direcção de Vicent Van den Elshout, Operastudio da Flandres – 2010); Rainha da Noite, projecto Mozart (direcção de

Helen Suyderhoud, Operastudio da Flandres – 2010); Emmie (cover), Albert Herring, de Britten, (G.S.M.D. – 2010); Gilda, Rigoletto, de Verdi (Festival de Ópera de Óbidos – 2009 – e no Operastudio da Flandres – 2010); Maria, West Side Story, de Bernstein (Teatro Politeama – 2008-2009); Belinda, Dido and Aeneas, de Purcel (G.S.M.D. – 2006); Zerlina, projecto Ma guarda il Catalogo! Allora capirai!, Mozart (E.M.C.N. – 2006). Participou em concertos como: Verdi Gala, no TNSC; concerto de Inauguração do Salão Nobre do Palácio da Pena em Sintra; Soprano I, em Missa em Dó menor, de Mozart, em Christchurch, Reino Unido; coro da Opera Holland Park, 2012; concertos no foyer do TNSC com o maestro João Paulo Santos; «Classical Kicks», no mundialmente famoso clube de jazz Ronnie Scott's, em Londres; Henley Festival, no Reino Unido; Glyndebourne Chorus Opera Festival 2011; Lieder com Graham Jonhson (Piano); gala de ópera, com Clonter Farm Music Trust; gala de ópera, no De Singel, em Antuérpia, com a Jeugd en Muziek Orchestra, onde cantou árias e ensembles das personagens Rainha da Noite, Fiordiligi, Konstanze e Nanetta; concerto final no Festival de Ópera de Óbidos, com a Orquestra do Algarve, conduzida pelo maestro Osvaldo Ferreira. Futuros compromissos incluem: Delia, Il Viaggio a Reims, de Rossini (TNSC em Fevereiro, 2014); Lucia, Lucia di Lammermoor, de Donizetti (De Nederlandse Opera – workshop ENOA –, Amesterdão, Março, 2014, e também no Festival Oper im Berg, em Salzburg, Outubro, 2014). BRUNO ALMEIDA Nasceu em Lisboa. Estudou canto com Filomena Amaro, na EMCN. A sua formação inclui masterclasses com Yvonne Minton, Graham Johnson, Sarah Walker, Loh Siew-Tuan, Ronny Lauwers, Lev Morosov, João Paulo Santos, Lúcia Lemos, Tom Krause, Susan Waters, Jorge Parodi, Elisabete Matos e Elena Dumitrescu-Nentwig. Presentemente, trabalha com Isabel Biu. Estreou-se em 2010, numa colaboração com o Sintra Estúdio de Ópera, recreando o papel de Federico na ópera de câmara setecentista portuguesa As Taças de Hymineu. Voltou a colaborar com o SEO em 2011 como solista em duas missas de Francisco Sá de Noronha, entre outros programas dirigidos por Miguel Anastácio. Estreou-se no TN de São Carlos em 2011, como 1º Segurança na estreia mundial da ópera Banksters, de Nuno Côrte-Real. Desde então fez parte do Estúdio de Ópera e desempenhou os papéis de Conde de Lerma (D. Carlo, Verdi), Triquet (Los Gavilanes, Guerrero), Gobin (La rondine, Pucinni), tenor solista no Requiem de Mozart e Vivaldi (Sampiero, Migone). Neste teatro foi dirigido entre outros por Lawrence Renes, Martin André, Miquel Ortega, Giovanni Andreoli e João Paulo Santos. Em Agosto de 2013, participou na Verdi 200 Gala no Festival junger Künstler, em Bayreuth. Em Novembro de 2013 estreou-se na Casa da Música num concerto dirigido por Martin André que reuniu a Missa Grande de Marcos Portugal e Mattutino de’ Morti de David Perez. Em 2014 regressou ao TNSC onde desempenhou Charles Edward/Cosmetic merchant na opera Candide de Berstein, dirigida por João Paulo Santos, Zefirino/Gelsomino em Il viaggio a Reims de Rossini, dirigida por Yi-Chen Lin e Vendedor em El Gato Montés de Penella. Foi solista na Fantasia para Piano, Coro e Orquestra (op. 80) de Beethoven, dirigida por Joana Carneiro. Estreou-se no CCB interpretando novamente a Missa Grande de Marcos Portugal, com direcção de Pedro Neves. É um dos fundadores do Projecto Alba que se dedica à promoção do canto lírico e da guitarra portuguesa. Já colaborou com o coro do TNSC e é reforço do Coro Gulbenkian. BRUNO BELTHOISE Bruno Belthoise é laureado pela Fondation Laurent-Vibert e recebe o Prémio da Fondation de France. Obtém em seguida o Diplôme Supérieur d’Exécution da École Normale de Musique de Paris e é Révélation Classique de l’Adami (1997). Com mais de quinze CD, a sua discografia é um exemplo do seu percurso como intérprete criativo. Apaixonado pela arte do conto, que associa ao seu piano, realizou para o público jovem numerosos concertos narrativos e gravou álbuns para La Librairie Sonore de Frémeaux & Associés. Nas suas pesquisas de partituras, tem

descoberto e divulgado a música de compositores portugueses, através de recitais e de conferências pelo mundo. O seu trabalho é apoiado por instituições como a Fundação Gulbenkian, o Instituto Camões, o Ministério da Cultura e a Antena 2. CRISTIANO HOLTZ Influenciado por J. S. Bach, iniciou os seus estudos de cravo aos doze anos de idade, com Pedro Persone. Aos quinze anos mudou-se para a Holanda, a convite de Jacques Ogg, a fim de prosseguir os seus estudos musicais com ele, e aí permaneceu durante dez anos, estudando com vários professores, como Meno van Delft. Desde tenra idade, a sua maior influência foi Gustav Leonhardt, por quem foi excepcionalmente aceite como último aluno oficial. Também foi muito importante para ele ter trabalhado em particular com Pierre Hantaï, Marco Mencoboni e Miklos Spanyi, que mais tarde o convidou para gravar e reproduzir concertos e peças para dois cravos de C. P. E. Bach, no seu grande projecto: a Integral das obras para teclado de C. P. E. Bach (para a editora BIS). Em 1998 foi convidado a dar aulas de cravo e de música de câmara em várias escolas de música e em conservatórios em Portugal. Cristiano Holtz actua particularmente como solista de cravo e de clavicórdio, tocando ocasionalmente em órgãos históricos, em vários países da Europa, da Ásia, da América do Sul e dos Estados Unidos, e apresentando-se nos mais prestigiados festivais internacionais. Obteve vários prémios internacionais como: concurso Eldorado (Brasil, 1996), Preis der Deutschen Schallplattenkritik (Alemanha, 2006), 5 Stars Golgberg Magazine (Inglaterra e Espanha), pelo seu CD dedicado ao compositor J. Mattheson (Ramee, 2006), que foi uma estreia mundial. Em 2008 gravou as Invenções e as Sinfonias de J. S. Bach, tocando no clavicórdio para a editora Hortus, e em 2011 para a editora Ramee um CD dedicado a G. F. Handel, que obteve o prestigioso Record Geijutsu Award do Japão. A sua gravação mais recente foi dedicada a J. S. Bach, Rare Works for Harpsichord, para a editora Edition Hera, a qual tem sido aclamada pela imprensa internacional. Cristiano Holtz tem Bach como base do seu trabalho musical, e tem sido considerado pela imprensa e pela crítica internacionais, como a Fanfare Magazine (USA) e o Público (Portugal), como um dos melhores intérpretes de Bach do nosso tempo. FILIPE QUARESMA Iniciou os estudos musicais na Covilhã, tendo tido como primeiro professor de violoncelo Rogério Peixinho. Mais tarde estudou violoncelo em Londres e Florença com David Strange, Mats Lidström e Natalia Gutman. Participou em master classes com Colin Carr, Zara Nelsova, Frans Helmerson, Anssi Karttunen, Jian Wang, Eliaz Arizcuren, Márcio Carneiro, Luís Sá Pessoa, entre outros. Foi membro da Orquestra de Jovens da União Europeia e tocou como músico convidado na Orquestra Sinfónica de Londres, Sinfónica da BBC e London Sinfonietta, com as quais se apresentou nas mais prestigiadas salas europeias. Obteve primeiros prémios em vários concursos nacionais tais como Prémio Jovens Músicos – RDP Antena 2, Concurso Internacional Júlio Cardona – Covilhã, e foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, Royal Academy of Music e Suggia Scholarship. Em 2010 obteve o Prémio Valter Boccacini da Scuola di Musica di Fiesole (Itália). Filipe mantém uma intensa atividade como solista e é primeiro violoncelo da Orquestra Barroca da Casa da Música (CdM) e violoncelista do Darcos Ensemble. É violoncelista convidado do Remix Ensemble Casa da Música, Sond’Ar-te Electric Ensemble e Oficina Musical. Já se apresentou a solo com a Orquestra Barroca CdM, Remix Ensemble CdM, Filarmonia das Beiras e Orquestra Sinfónica Portuguesa. Em novembro de 2013 foi convidado para tocar na Orchestre Révolutionnaire et Romantique sob a direcção Sir John Eliot Gardiner.

Apresenta-se, nas mais variadas formações, com os mais prestigiados nomes do panorama musical nacional e internacional, nomeadamente Peter Rundel, Emílio Pomárico, Brad Lubman, Bernardo Sassetti, Mário Laginha, Paul Hillier, Andreas Staier, Enrico Onofri, Laurence Cummings, Harry Christophers, Franck Ollu, Stefan Asbury, Reinbert De Leeuw, entre outros. Filipe trabalha regularmente com os mais aclamados compositores portugueses e estrangeiros da atualidade, tendo já obras a si dedicadas: “Labirintho” de Carlos Azevedo e “Quasi Ostinato” de Ricardo Ribeiro. Da vasta lista de compositores destacam-se os seguintes: Brice Pauset, Emmanuel Nunes, Frédéric Duriex, George Aperghis, Heiner Goebbels, Helmut Lachenmann, James Dylon, Jonathan Harvey, Kajia Saariaho, Luís Tinoco, Magnus Lindberg, Miguel Azguime, Mark-Anthony Turnage e Nuno Côrte-Real. É professor de violoncelo na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto. Filipe Quaresma detém o prestigiado título “Associate” da Royal Academy of Music de Londres. FRANCESCO TRISTANO Francesco Tristano descobriu o piano aos cinco anos de idade. Com treze anos deu o seu primeiro concerto, apresentando as suas próprias composições. Mais tarde fez digressões como solista com orquestras prestigiadas, como a Orquestra Nacional da Rússia, a Orquestra Nacional de Lile e a Philharmonie Luxembourg. Tristano fundou o grupo de câmara The New Bach Players – no qual foi também maestro. Tristano foi um dos últimos alunos da Juilliard School de Nova Iorque a completar a masterclass de Rosalyn Tureck – uma pianista especialista em Bach. Em 2004 ganhou o primeiro prémio no Concurso Internacional de Piano de Música Contemporânea, em Orleães, França. Gravou doze álbuns, entre os quais se destacam as gravações das Variações Goldberg e a Integral dos concertos para piano, de Bach, a integral das obras para piano de Luciano Berio, e as Toccatas de Girolamo Frescobaldi. Mais recentemente, Tristano assinou um contrato com a Universal Classics & Jazz. O seu primeiro projecto bachCage, produzido por Moritz von Oswald, foi lançado pela Deutsche Grammophon em Março de 2011. A ousadia com que Francesco Tristano combina épocas e estilos, ocasionalmente permitindo que colidam, pode inicialmente criar perplexidade. Quase tudo o que ele faz é expressão de uma atitude de mente aberta, que se recusa a aceitar limites e constrições. O seu vasto repertório abrange música barroca, clássica, nova, jazz e club music e reflecte a sua capacidade e a sua experiência como intérprete. Tristano recusa-se a aceitar a existência de fronteiras estilísticas; no entanto o seu trabalho é sempre cuidadosamente ponderado e revela um grande respeito por toda a música. GIOVANNI BELLUCCI Giovanni Bellucci é considerado um dos pianistas mais influentes do nosso tempo. A sua gravação das paráfrases de Franz Liszt sobre óperas de Verdi e Bellini foi incluída na selecção feita pela revista Diapason no top ten das gravações de Liszt. O crítico de música Alain Lompech, além de Bellucci, só teve em consideração artistas como Martha Argerich, Claudio Arrau, Aldo Ciccolini, Gyorgy Cziffra, Wilhelm Kempff e Krystian Zimerman. À opinião da Diapason acresce o aplauso unânime da imprensa especializada de maior prestígio. De facto, todos os seus CD foram premiados: “Choc de l’année” de Classica, “Choc” do Le Monde de la Musique, “Editor’s choice” da revista Gramophone, “5 estrelas” da revista Musica, “5 estrelas” da revista de música da BBC, “CD excepcional” da Répertoire, “4 Chaves” de Télérama, e ainda o “Melhor CD” da revista Suono. Para a revista britânica Gramophone, Bellucci «é um artista destinado a prosseguir com a grande tradição italiana, historicamente representada por Busoni, Zecchi, Michelangeli, Ciani e Pollini.» «Bellucci restabelece a época de ouro do piano», comentou o jornal Le Monde após a sua vitória no concurso World Piano Masters em Monte-Carlo, em 1996, que encerra uma longa

série de êxitos em concursos internacionais: Reine Elisabeth em Bruxelas, Primavera de Praga, prémio Alfredo Casella da RAI, Claude Kahn em Paris, prémio Busoni, Prémio Franz Liszt. Estes resultados são a consequência de um talento musical que se manifesta quase por acaso, em 1979, quando Giovanni Bellucci, com apenas catorze anos, descobriu o piano. Autodidacta, interpretou as 32 Sonatas de Beethoven e, dois anos mais tarde, fez a sua primeira aparição pública com orquestra, interpretando Totentanz, de Liszt. Com 20 anos, completou o curso de estudos pianísticos sob a direcção de Franco Medori, obtendo o 1.º prémio, decidido por unanimidade do júri, no Conservatorio Santa Cecilia, em Roma. Em 1991, o grande pianista russo Lazar Berman convidou-o para estudar na Accademia de Imola, onde lhe foi concedido o grau de Mestre, em 1996. Consequentemente, pôde afirmar-se junto de artistas do calibre de Paul Badura-Skoda, Alfred Brendel, Muray Perahia e Maurizio Pollini. Em Paris, actuou como solista, em orquestras como Filarmónica de Los Angeles, Sinfónica de Sidnei, Filarmónica da BBC, Filarmónica de Monte-Carlo, Sinfónica da Accademia Nacional de Santa Cecilia, Sinfónica Nacional da RAI, Nacional do Teatro de Mannheim, Nacional da Bélgica, Real Filarmónica da Flandres, Nacional d’Ile de France, Nacional de Montpellier, Sinfónica de Varsóvia, entre outras. Tocou sob a batuta de maestros e colabora com artistas como Abbado, Accardo, Casadesus, Demarquette, Caussé, Coppey, Dumay, Engerer, Entremont, Inbal, Kashkashian, Kavakos, Mackerras, Quarta, Suwanai, Ughi. Giovanni Bellucci foi convidado a participar em algumas das mais famosas salas de concerto, teatros e festivais internacionais de música: Hollywood Bowl, Performing Arts Society de Washington, Newport, Yokohama, Singapura, Ópera de Sidnei, Grande Salle no Musikverein em Viena, Bath, Radio Suisse de Lugano, La Roque d’Antheron, Besançon, Menton, Radio-France em Montpellier, Folle Journée em Nantes, Filarmónica de Bruxelas, Herkulessaal em Munique, Rádio de Berlim, Rudolfinum em Praga, Radio de Helsínquia, Festival de Brescia e Bergamo, Ravello, Settembre Musica de Turim, Teatro Scala em Milão, Teatro la Venice em Veneza, Teatro Carlo Felice de Génova, Ópera de Roma e nas mais prestigiadas salas parisienses: Cité de la Musique, Salle Pleyel, Auditorium do Louvre, Salle Messiaen da Radio-France, Salle Gaveau, Thèatre du Chatelet. Em Maio de 2010 estreou-se no Teatro dos Campos Elísios. Na área da música contemporânea pode assinalar-se o prémio “Choc de l’année de Classica” 2010 obtido pela sua gravação da Sonata do Requiem de Olivier Greif, com o violoncelista Henri Demarquette. A Decca publicou a transcendente Sinfonia Fantástica de Berlioz/Liszt interpretada por Giovanni Bellucci, enquanto a Accord-Universal publicou um disco com os concertos para piano e orquestra e obras para piano solo de Liszt, e ainda um novo CD dedicado a Chopin, Metamorfoses de Chopin, que foi editado em Setembro de 2010. Assinala-se também o lançamento na Warner Classics dos três primeiros CD do ciclo dedicado à monumental integral das 32 Sonatas de Beethoven e das 9 Sinfonias de Beethoven/Liszt e a gravação do Concerto op. 39 de Ferruccio Busoni com a Orquestra e o Coro do Teatro Nacional de Mannheim (Coviello Classics). A editora Accord-Universal publicou recentemente as Rapsódias Húngaras de Franz Liszt e a inédita Rapsódia Romena, gravadas por Giovanni Bellucci, que obtiveram prémios atribuídos pela revista francesa Pianiste (Janeiro 2012) e pela revista italiana Suono (Dezembro 2011). IVA BARBOSA Iva Barbosa é natural de Matosinhos, iniciou os seus estudos musicais com o seu pai e prosseguiu-os no Conservatório de Música do Porto e na Escola Superior de Música do Porto, nas classes dos Professores Adam Wierzba e António Saiote, respectivamente. Uma das clarinetistas portuguesas mais destacadas da sua geração, Iva Barbosa é detentora dos mais importantes prémios nacionais, bem como de várias distinções internacionais, destacando-se: 1.º prémio no XII Concurso de Interpretação do Estoril / Prémio El Corte Inglês;

1.º prémio no Concurso Jovens Músicos / RDP; 1.º prémio no I Concurso Internacional de Clarinete do Porto; 1.º prémio no Concurso Jovem Revelação do Rotay International; 2.º prémio no Concurso Internacional Young Artist Competition, Utah, EUA; 2.º Prémio no Concurso Internacional Villa de Montroy, Valência, Espanha; Prémio Maestro Silva Pereira; Semifinalista no Concurso Internacional Prague Spring (Primavera de Praga). Participou em masterclasses com professores como: António Saiote, Guy Deplus, Michel Arrignon, Philippe Cuper, Enrique Perez Piquer, Stephane Hascöet, Alain Damiens, Philippe Berrod, José Luís Estellés e Larry Combs. Tocou como solista com várias orquestras, entre elas a Orquestra Nacional do Porto, a Orquestra Académica do Porto, a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a Orquestra da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo. Tem-se apresentado a solo, com orquestra e em música de câmara em todo o país, bem como em Itália, Bélgica, Espanha, Japão, China e Canadá. Colabora regularmente como músico convidado com a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e com a Orquestra Sinfónica Portuguesa. Foi júri convidado em: Concurso Jovens Músicos – RDP, Concurso Luso-Espanhol de Fafe e Concurso de Sopros do Alto Minho. Actualmente lecciona na Escola Profissional Metropolitana. É membro fundador do Quarteto Vintage e da Associação Outrarte. JAN LISIECKI O New York Times chamou ao jovem canadiano de 18 anos, Jan Lisiecki «um pianista que faz valer cada nota». Tendo assinado um contrato de exclusividade com a editora Deutsche Grammophon aos 15 anos, na sua gravação de estreia nesta editora interpretou os Concertos para Piano K. 466 & 467 de Mozart com a Orquestra Sinfónica da Rádio Bávara, dirigida por Christian Zacharias. Nomeado para o Juno Award como álbum clássico do ano de 2013, o CD foi descrito pelo New York Times como «imaculado, lírico e inteligente (…) directo, descontraido e fresco». O segundo álbum de Lisiecki, também da Deutsche Grammophon, lançado em Abril de 2013, apresenta Études op. 10 e op. 25 de Chopin. Reconhecido pela sua interpretação poética e madura, Lisiecki tem sido galardoado com muitos prémios de prestígio. Em 2013 recebeu o prémio Young Artist Gramophone Award e o Leonard Bernstein Award do Schleswig-Holstein Musik Festival, em 2011, o prémio Jeune Soliste des Radios Francophones, e em 2010, Révélations Radio-Canada Musique. Representante Nacional da Juventude desde 2008, Lisiecki foi nomeado Embaixador da UNICEF no Canadá em 2012. Os pontos altos do ano 2013 incluem a estreia de Lisiecki com Claudio Abbado e a Orchestra Mozart, a estreia no BBC Proms, com Antonio Pappano e a Orchestra dell'Accademia Nazionale di Santa Cecilia, na Royal Albert Hall, em Londres, e a estreia oficial com a Philadelphia Orchestra dirigida por Yannick Nézet-Séguin, prevista para Abril de 2014, no Festival Bravo Vail, onde dará três concertos diferentes de Mozart numa semana. Da temporada 2013/2014 fazem parte a estreia com a Orchestra Filarmonica della Scalla, em Milão, sob a batuta de Daniel Harding, reaparições com a Orchestre de Paris, estreias com a Tonhalle Orchester Zürich e a NHK Symphony em Tóquio, as estreias em recital em Santa Cecilia em Roma, em São Francisco, e ainda em Wigmore Hall, Londres. Desde a temporada 2012/2013 é membro da série «Junge Wilde», da Konzerthaus Dortmund. Entre os destaques da temporada anterior estão a sua estreia depois da assinatura com a Filarmónica de Nova Iorque, sob a direcção de David Zinman, o concerto de abertura da temporada da Orchestre de Paris, dirigida por Paavo Järvi, e a estreia com a BBC Symphony dirigida por Jiří Bělohlávek. Lisiecki tocou no Avery Fisher Hall, no Carnegie Hall, no Barbican, na Salle Pleyel, na Tonhalle Zürich, na Konzerthaus Vienna e na Suntory Hall.

Os concertos de Jan Lisiecki têm sido transmitidos, pelas rádios CBC Canadá e BBC, e ainda por rádios austríacas, francesas, alemãs, luxemburguesas e polacas e também pelo canal francês Television 3 e pelos canais polacos TV1 e 2. Actuou nas séries CBC «Next!» como um dos jovens artistas mais promissores do Canadá, e em 2009 foi realizado um documentário sobre a sua vida por Joe Schlesinger, do CBC National News: The Reluctant Prodigy. Em Maio de 2013 a German ZDF destacou-o no noticiário Heute Journal. Por recomendação do conselho da escola, Jan saltou quatro graus, obtendo a formatura em Janeiro de 2011. Desde Setembro de 2011 estuda para um Bacharelato em Música na Escola de Música Gould Glenn, em Toronto, Canadá. JEAN MULLER Jean Muller é um reconhecido pianista internacional, com uma genuinidade artística extraordinária. Nasceu no Luxemburgo em 1979, e tinha apenas 6 anos aquando da sua primeira lição de piano no Conservatório do Luxemburgo. Considerado um “grande talento” pela Gramophone, Jean Muller já obteve 12 primeiros prémios em competições internacionais, e mais recentemente foi designado como Export Artist of the Year 2013 pela Music:LX. Apresentou-se em várias ocasiões durante as visitas de Suas Altezas Reais do Luxemburgo Grão-Duques Henri e Maria-Teresa. Em 2007 o Grão-Duque do Luxemburgo nomeou-o Chevalier de l’Ordre de Mérite Civil et Militaire d’Adolphe de Nassau. Jean deu mais de trezentos concertos na Europa, na Ásia e nos EUA, em importantes salas de concerto como o Megaron em Atenas, a NCPA em Pequim, a Konzerthaus de Berlim, a Alte Oper de Frankfurt, o Kings Place London, a Luxemburgo Philharmonie, o Carnegie Hall em Nova Iorque, a Salle Cortot em Paris e o Musikverein em Viena. Tem sido destaque em várias estações de rádio, entre outras a BBC Radio 3, a DeutschlandRadio Kultur, a Bayern 4, a France Musique, a Rádio Canadá, e a Musique 3. Em 2013, Jean Muller apresentou o seu CD Chopin Recital durante uma digressão mundial. Em 2014 vai lançar o projecto Transcendence com uma digressão mundial, e com o lançamento de um CD. Próximos projectos incluem actuações no Luxemburgo, em Paris, em Frankfurt, em Berlim, em Nova Iorque e em Londres. O álbum Transcendence, que inclui a integral dos Transcendental Etudes de Liszt e, o Mephisto Waltz n.º 1 numa versão deslumbrante de Vladimir Horowitz, foi lançado em Março de 2014.

JOANA GAMA Joana Gama (Braga, 1983) é pianista e investigadora. Foi vencedora da edição de 2008 do Prémios Jovens Músicos, na categoria de piano. A sua actividade concertística – desdobrada em recitais a solo, colaborações com diferentes agrupamentos portugueses e concertos com orquestra – tem-na levado a actuar em Portugal e em países como o Japão, a Bulgária e a Noruega. Na classe de António Rosado, concluiu em 2010 o mestrado em interpretação na Universidade de Évora, onde prossegue actualmente estudos de doutoramento sobre música contemporânea portuguesa para piano, como bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Como pianista e performer, nos últimos anos tem estado envolvida em projectos que associam a música às áreas da dança, do teatro, da fotografia e do cinema. Colaborou várias vezes com a coreógrafa Tânia Carvalho, entrou na curta-metragem La Valse, de João Botelho, e, a partir de uma obra de Carlos Marecos, criou Terras Interiores, com o fotógrafo Eduardo Brito. Faz parte do elenco da peça Pele, da companhia Útero, onde interpreta música original de Pedro Carneiro. Em Janeiro estreou Quest, projecto de piano e electrónica com Luís Fernandes. Trovoada, um dueto com o bailarino e coreógrafo Luís Guerra com música de João Godinho, é um dos projectos que se seguem. É um dos nove membros fundadores do CAAA – Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura, Guimarães. Gravou diversas vezes para a Antena 2. JOÃO PAULO SANTOS

Nascido em Lisboa em 1959, concluiu o curso superior de Piano no Conservatório Nacional desta cidade na classe de Adriano Jordão. Trabalhou ainda com Helena Costa, Joana Silva,

mmer. Na qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian aperfeiçoou-se em Paris com Aldo Ciccolini (1979-84). A sua carreira atravessa os últimos 36 anos da biografia do Teatro Nacional de São Carlos onde principiou como correpetidor (1976), função que manteve durante a permanência em Paris. Seguiu-se o cargo de Maestro Titular do Coro (1990-2004); desempenha atualmente as funções de Diretor de Estudos Musicais e Diretor Musical de Cena. O seu percurso artístico distingue-se em três áreas. Estreou-se na direção musical em 1990 com The Bear (W. Walton), encenada por Luis Miguel Cintra, para a RTP. Tem dirigido obras tão diversas quanto óperas para crianças (Menotti, Britten, Henze, Respighi), musicais (Sondheim), concertos e óperas nas principais salas nacionais. Estreou em Portugal, entre outras, as óperas Renard (Stravinski), Hanjo (Hosokawa), Pollicino (Henze), Albert Herring (Britten), Neues vom Tage (Hindemith), Le Vin herbé (Martin) e The English Cat (Henze) cuja direção musical foi reconhecida com o Prémio «Acarte 2000». Destaquem-se as estreias absolutas que fez de obras de Chagas Rosa, Pinho Vargas, Eurico Carrapatoso e Clotilde Rosa. Como pianista apresenta-se a solo, em grupos de câmara e em duo, nomeadamente, com Irene Lima e Bruno Monteiro. Concertos e recitais por todo o País com praticamente todos os cantores portugueses preenchem regularmente o seu calendário. A recuperação e reposição do património musical nacional ocupam um lugar significativo na sua carreira sendo responsável pelas áreas de investigação, edição e interpretação de obras dos séculos XIX e XX. São exemplos as óperas Serrana, Dona Branca, Lauriane e O Espadachim do Outeiro que já foram encenadas no Teatro Nacional de São Carlos e no Centro Cultural Olga Cadaval. Fez inúmeras gravações para a RTP e gravou discos com um repertório diverso desde canções do Chat Noir aos clássicos (Saint-Saëns e Liszt) passando por Satie, Martinu°, Poulenc, Freitas Branco ou Jorge Peixinho. Colabora como consultor ou na direcção musical em espectáculos de prosa encenados por João Lourenço e Luis Miguel Cintra. JORGE MOYANO Nasceu em 1951, e iniciou os estudos musicais na Fundação Musical dos Amigos das Crianças. Em 1968 concluiu o Curso Superior de Piano no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, na classe da Prof.ª Maria Cristina Lino Pimentel, tendo frequentado vários cursos de aperfeiçoamento sob a orientação de mestres como Helena Moreira de Sá e Costa, Karl Engel e Claude Helfer. Detentor de diversos prémios nacionais, exerce actualmente funções enquanto docente na Escola Superior de Música de Lisboa mantendo simultaneamente uma actividade como concertista. Tem actuado com várias orquestras – Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica de Tóquio e Orquestra de Câmara da Comunidade Europeia – apresentando-se em países como Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Itália, Jugoslávia, Canadá, Tunísia e Japão. JOSÉ EDUARDO GOMES O maestro José Eduardo Gomes nasceu em 1983. Músico e instrumentista versátil estudou clarinete na ESMAE - Porto, onde se licenciou na classe de António Saiote, prosseguindo estudos de Direcção de Orquestra na Haute École de Musique de Genève (Suiça) na classe de Laurent Gay e Direcção Coral na classe de Celso Antunes. Foi premiado em concursos nacionais e internacionais, onde se destacam: “Prémio Jovens Músicos”, “Concurso Marcos Romão” e “Concurso Internacional Villa de Montroy, Valencia”. Como instrumentista tem-se dedicado à música de câmara e apresenta-se regularmente com diversas formações em Portugal, Itália, Bélgica, Suiça, Japão e Canadá. Participou em masterclasses de Direcção de Orquestra com Jorma Panula, António Saiote, Cesário Costa, Jan Cober, Gianluigi Gelmetti, Jésus López Cobos,

Alexander Polishuk, Ernst Schelle, Luiz Gustavo Petri, Douglas Bostock e Jose Rafael Vilaplana, tendo oportunidade de dirigir a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Musica, a Orquestra de Sofia (Bulgária), a Orquestra do Algarve, a Orchestre de la Haute École de Musique de Genève e Zurique (Suíça), a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Orquestra Clássica do Centro, entre outras. Em 2009 foi assistente de Martin André na Orquestra Momentum Perpetuum, e em 2010 foi assistente do maestro Kazushi Ono na Opera National de Lyon. É membro fundador do Quarteto Vintage e maestro titular do Coro do Círculo Portuense de Ópera. Recentemente dirigiu a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Sinfónica de Kaposvár (Hungria), a Orquestra do Algarve, Orquestra Filarmonia das Beiras e a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música. Na sua vertente mais pedagógica, o maestro José Eduardo Gomes dirige regulamente orquestras de jovens com as quais realiza um trabalho de formação de músicos muito importante. Colabora regulamente com o projecto Orquestra Geração e com vária escolas um pouco por todo o país, como por exemplo, Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, Escola ARTAVE, Academia de Música de Costa Cabral e EPABI. Para a temporada 2014 tem já agendados concertos com as mais destacadas orquestras nacionais, diversos estágios e masterclasses, bem como algumas apresentações no estrangeiro. JÚLIO GUERREIRO Natural de Lisboa, licenciou-se na Escola Superior de Música de Lisboa com Piñero Nagy e pós-graduou-se na Escuela Luthier de Artes Musicales, Barcelona, com Ricardo Gallén. Tocou sob a direcção dos maestros Vasco Azevedo, Brad Lubman, Cesário Costa, Rolf Gupta, Peter Rundel, Baldur Bronnimann, John Storgards, Alberto Lysy e Valery Gergiev. Foi solista com a Orquestra Filarmonia das Beiras e com a Orquestra Sinfónica Portuguesa e integrou a OrchestrUtopica, a Orquestra Nacional do Porto e a Orquestra do Teatro Mariinsky de S. Petersburgo. É também músico convidado do Remix Ensemble desde 2005. Actuou a solo e em formações de câmara em vários países europeus e foi premiado em várias competições internacionais de guitarra: Norba Caesarina, Cáceres, Espanha (2005 – 2.º prémio), Fernando Sor, Roma, Itália (2000 – 1.º prémio), Sernancelhe, Portugal (1999 – 1.º prémio). É professor na Escola de Música do Conservatório Nacional.

MARC COPPEY Em 1998, Marc Coppey chama a atenção no meio musical ao receber, com 18 anos de idade, os dois mais altos galardões do concurso Bach de Leipzig – o primeiro prémio e o prémio especial pela melhor interpretação de Bach. Nesse mesmo ano, é também notado por Yehudi Menuhin. Estreia-se em Moscovo e depois em Paris com o trio de Tchaïkovski, com Yehudi Menuhinet e Victoria Postnikova, uma colaboração que foi documentada num filme do famoso realizador Bruno Monsaingeon. Em 1898 Mstislav Rostropovitch convida-o para o Festival d´Evian e, a partir desse momento, a sua carreira como solista desenvolve-se. É frequentemente convidado pelas principais orquestras da actualidade e dirigido por prestigiados maestros como Alain Altinoglu, Emmanuel Krivine, Rafael Frühbeck de Burgos, Eliahu Inbal, Michel Plasson, Jean-Claude Casadesus, Theodor Guschlbauer, Pascal Rophé, Yutaka Sado, John Nelson, Raymond Leppard, Erich Bergel, entre outros. Apresentou-se por diversas ocasiões na Europa, América do Norte e do Sul e Ásia e em algumas das mais famosas salas de concerto do mundo, nomeadamente Wigmore Hall em Londres, Schauspielhaus em Berlim, Salle Pleyel, Théâtre de la Ville, Théâtre des Champs-Elysées, Théâtre du Chatelet e o Cité de la Musique em Paris, Palais des Beaux-Arts em Bruxelas, National Concert Hall em Dublin, Rudolfinum em Praga, e o Metropolitan Museum em Nova Iorque. É convidado frequentemente a participar em festivais, tais como Radio-France-Montpellier, Estrasburgo,

Besançon, La Roque d’Anthéron, Monte-Carlo “Printemps des Arts”, Nantes “Folles Journées”, Estugarda, Midem, Kuhmo, Korsholm e Prades. Apaixonado por música de câmara, Coppey explora o repertório com Maria-João Pires, Stephen Kovacevich, Nicholas Angelich, Aleksandar Madzar, Michel Beroff, Michel Dalberto, Peter Laul, Augustin Dumay, Victoria Mullova, Ilya Gringolts, Tedi Papavrami, Laurent Korcia, Gérard Caussé, Janos Starker, ou com os quartetos Prazak e Talich. De 1995 a 2000, integrou, como violoncelista, o Quarteto Ysaÿe actuando nos mais prestigiados acontecimentos musicais. O repertório de Marc Coppey é ecléctico e inovador. Interpreta e promove a música contemporânea como Christian Durieux, Fénelon, Jarrell, Krawczyk, Lenot, Monnet, Pauset, Reverdy e Tanguy todos lhe dedicaram obras. Muitas das suas gravações obtiveram críticas muito favoráveis. Destacam-se obras de Beethoven, Debussy, Emmanuel Fauré, Grieg e Strauss, produzidas pelas etiquetas Auvidis, Decca, Harmonia Mundi and K617. Gravou recentemente a integral de Suites de Bach (ffff de Télérama), um disco dedicado a Dohnanyi (10 de Répertoire), foram ambos publicados pela Aeon/Harmonia Mundi. Com o Quarteto Prazak gravou o Quinteto de Schubert para a etiqueta Praga. Em 2006, mais dois CD foram lançados: um álbum dedicado às grandes sonatas russas com Peter Laul para a editora Aeon/Harmonia Mundi e o concerto de Martin Matalon (Accord/Universal). A gravação de Marc Coppey em 2008 do Concerto para Violoncelo de Dutilleux e os Concertos Caplet com a Liège Orchestra sob a direcção de Pascal Rophé obteve um Diapason d’Or e um “Choc” da revista Le Monde de la Musique. Ainda em 2008, publicou um CD com as sonatas de Brahms com o pianista Peter Laul. Em Novembro de 2009, foi convidado a tocar Bach em Paris na Place de la Concorde na comemoração do 20.º aniversário da Queda do Muro de Berlim. Marc Coppey lecciona no Conservatório Nacional Superior de Paris, ministra masterclasses pelo mundo inteiro. É director artístico do Colmar Chamber Music Festival e dos Zagreb Soloists desde Fevereiro de 2012. Toca num raro violoncelo de Matteo Goffriller (Veneza 1711) e reside em Paris. MARC RAMIREZ De ascendência filipina, nasceu em 1972 em Nova Iorque. Iniciou os seus estudos de contrabaixo com Timothy Cobb, solista da Orquestra da Metropolitan Opera. Concluiu a licenciatura e o mestrado na Manhattan School of Music e, em 1996, foi galardoado por Marta Casals Istomin com o prestigiado Prémio Pablo Casals, pela sua realização artística. Veio para Portugal em 1996, após um convite para colaborar com a Orquestra Gulbenkian, e teve oportunidade de trabalhar sob a direcção dos mais consagrados maestros da actualidade. A música de câmara ocupa também um lugar importante na sua actividade. Participou em vários concertos no Carnegie Hall de Nova Iorque, no Kitara Hall do Japão, e no Ozawa Hall de Tanglewood, nos Estados Unidos da América. Como solista, apresentou-se em palcos nacionais e internacionais. Em Janeiro de 2012 gravou um CD com a Orquestra Gulbenkian, sob a direcção do maestro Pedro Neves, tendo interpretado o Grande Duo Concertante de Giovanni Bottesini, conjuntamente com o violinista Bin Chao. Como professor de contrabaixo, orientou cursos de aperfeiçoamento nos Estados Unidos da América e em Portugal. É docente no Instituto Universitário Piaget e 1.º Solista / Chefe de Naipe da Orquestra Gulbenkian; toca num contrabaixo italiano Giovanni Cavani di Spilamberto (c. 1851). MARCO ANDRE FERNANDES PEREIRA Iniciou os seus estudos musicais na Escola Profissional de Musica de Viana do Castelo. Na Academia Nacional Superior de Orquestra prosseguiu os estudos na classe do Professor Paulo

Gaio Lima, terminando o curso de Instrumentista de Orquestra com a classificação de 20 Valores. De 2003 a 2006 estudou na Escuela Superior de Musica Reina Sofia, em Madrid, Espanha, na cátedra de violoncelo-Sony da professora Natalia Shakovskaya. No ano seguinte, 2006/2007 frequentou o curso de música de câmara, com o quarteto Pandora, no Instituto Internacional de Musica de Camara de Madrid, na cátedra do Professor Rainer Schmidt, professor de quarteto de cordas. Foi bolseiro da Fundacion Carolina, Fundacion Albeniz e Fundação Calouste Gulbenkian. Foi considerado, no ano lectivo 2005/2006, pela Escuela Superior de Musica Reina Sofia como o melhor aluno da cátedra de Violoncelo-Sony - professora Natalia Shakhovskaya, e também com o seu quarteto "Meendelsohn BP" como o melhor quarteto da cátedra de quarteto de cordas - professor Rainer Schmidt. Frequentou masterclasses com Xavier Gagnepain, Lluis Claret, Paulo Gaio Lima, Miklos Pereny, Daniel Müller Schoot, Phillipe Muller, Y. Tsutsumi, Natalia Shakovskaya, Michalich, Josephina Knight, Ivan Monegheti, Natalia Gutman, Marcio Carneiro, Antonio Meneses, Gary Hoffman, entre outros. Em 2002 foi seleccionado para a Jeunesss Musicales World Orchestra. Apresentou-se a solo com as seguintes orquestras: Orquestra Académica Metropolitana, Orquestra Sinfónica do Alto Minho, Orquestra da Povoa de Varzim, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Gulbenkian, Banda Sinfonia do Porto, Orquestra de Sopros da Universidade de Aveiro, Orquestra de Joenssu (Finlândia), Orquestra do Atlantic Music Festival (USA) entre outras. Foi laureado nos concursos Júlio Cardona e Jovens Músicos Portugueses, neste, na classe de música de câmara nível médio com 1º e 3º prémios. Também ganhou o 1º premio no mesmo concurso, na classe de violoncelo nível Superior em 2003. Na apresentação do concerto dos Laureados, apresentou-se com o concerto nº1 para violoncelo e orquestra de D. Schostakovich, sob a batuta do maestro Osvaldo Ferreira e a Orquestra Gulbenkian, concerto transmitido em directo pela RDP - Antena 2 no Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian. Nesta apresentação foi também laureado com o prémio Maestro Silva Pereira, prémio disputado por todos os vencedores de nível superior do mesmo concurso. Em Abril de 2006 foi laureado com o 1º premio no concurso para violoncelo " Liezen International Wettbewerb für Violoncelo " na Áustria, na categoria "III Konzert". Foi também laureado no VI concurso de interpretação do Estoril com o 2º prémio. Venceu também o 1º premio no "VI certamen de musica de camara del Sardinero" em Santander, com o quarteto Meendelsohn BP, em Maio de 2006. Foi laureado recentemente com o 2ºprémio no Concurso Internacional de Musica de câmara de Alcobaça, com o quarteto de cordas de Matosinhos. Participou na gravação de um CD para a etiqueta Sony, gravando a sonata de Beethoven nº5 em Ré Maior, op. 102. Actualmente faz parte do grupo Sond’Ar-te Electric Ensemble, “TriunViratu” e do Quarteto de Cordas de Matosinhos, que recentemente foi nomeado “Rising Stars” pela ECHO 2014/2015. Dedica parte da sua carreira a dar recitais e concertos a solo, e ainda a aperfeiçoar a sua carreira a solo, acompanhado por vários maestros do violoncelo, como Natalia Shakhovskaya, Natalia Gutman, Gary Hoffman, entre outros. Interpretou a Sinfonia Concertante de S. Prokofiev a solo com a Orquestra Gulbenkian no concerto “European Union of Music, Competitions for Youth- EMCY 2008”, no Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em representação de Portugal, concerto transmitido em directo pela rádio para vários países da Europa, concerto este que recebeu muito boas críticas em diferentes jornais nacionais. Foi professor de violoncelo na Universidade do Minho de 2007 a 2010. É professor de violoncelo da Universidade de Aveiro. Foi primeiro violoncelo da Orquestra Metropolitana de Lisboa desde 2009 a 2012. Actualmente é violoncelista da Orquestra Gulbenkian. Marco Pereira é “D’Addario Bowed Artist” e “faculty member” do Atlantic Music Festival em

Watterville – USA. MARIA LUÍSA TAVARES Mezzo-Soprano, terminou os seus estudos em 1998, no Centre d’Études Supérieures de Musique et de Danse de Toulouse. Estudou interpretação do repertório barroco no Departamento de Música Antiga do Conservatório de Toulouse, e na Academia de Música Antiga de Lisboa, tendo trabalhado com Jill Feldman, Guillemette Laurens, Richard Gwilt, Antonio Florio, Hervé Nicquet e Christina Pluhar. Em Outubro de 2003, obteve o 3.º prémio no Concours International de Chant Baroque de Chimay, na Bélgica. É membro efectivo do Coro do Teatro Nacional de S. Carlos, e tem participado como solista em diversos concertos, dirigida por João Paulo Santos, Giovanni Andreoli, Donato Renzetti, Zoltán Peskó e Julia Jones. Colabora regularmente com agrupamentos de câmara, como o Kassiopeia Quintet (com o qual gravou o IV, V e VI livros de madrigais de D. Carlo Gesualdo, para a editora Globe), o Nederlands Kamerkoor, a orquestra barroca Divino Sospiro, a Capela Joanina, o Concerto Campestre e o Grupo Vocal Olisipo, do qual é membro permanente. MIKLÓS MIKAEL SPÁNYI O organista, cravista e pianista húngaro Miklós Mikael Spanyi estudou cravo e órgão na Academia de Música Ferenc Liszt com Ferenc Gergely e János Sebestyén. Continuou os seus estudos no Conservatório Real Flamengo, em Antuérpia, com Jos van Immerseel, e na Hochschule für Music, em Munique, com Hedwig Bilgram. Ganhou o 1.º prémio nas competições internacionais de cravo em Nantes (1984) e em Paris (1987). Miklós Spanyi apresentou-se na maioria dos países europeus como solista tocando cinco instrumentos diferentes de teclado histórico (órgão, cravo, pianoforte, clavicórdio, piano tangente), e com vários grupos de câmara e orquestras barrocas. Foi director artístico da orquestra barroca húngara Concerto Armonico, fundada em 1983. Gravou uma extensa discografia para diferentes editoras, como solista e com a sua orquestra. Durante vários anos o trabalho de Miklós Spanyi enquanto intérprete e investigador tem-se centrado em Carl Philipp Emanuel Bach. Actualmente é um dos artistas mais reconhecidos mundialmente enquanto estudioso / académico sobre C. P. E. Bach. Tem gravado desde 1995 para a editora sueca BIS a integral dos Concertos de Teclas de C. P. E. Bach e a integral de teclado a solo, tendo sido já lançados numerosos CD de ambas as séries. A etiqueta Hungaroton Records lançou as séries Tangent Piano Collection com Miklos Spanyi, a maioria apresentando música de câmara para piano tangente. Para a Könemann Music Budapest editou alguns CD da obra para teclado solo de C. P. E. Bach. Dedicou-se activamente a reviver o instrumento favorito de teclado de C. P. E. Bach, o clavicórdio. Actualmente lecciona no Conservatório Oulu e na Academia Sibelius, na Finlândia, e pertence ao grupo de especialistas finlandeses de música antiga. Deu masterclasses na Holanda, na Bélgica, na Alemanha, na Suíça, em França, em Portugal, na Hungria e na Finlândia. Nos últimos anos também se apresentou como maestro e como solista de piano, com orquestras que usam instrumentos modernos. NUNO VAZ Estreia-se como trompista sob a orientação de João Carlos Alves na Academia de Música Valentim Moreira de Sá, em Guimarães. Frequentou a Escola Profissional Artística do Vale do Ave, na classe de Hélder Vales, concluindo o Curso de Instrumentos de Sopro. Termina a Licenciatura em Instrumentos de Orquestra na classe de Abel Pereira, na ANSO, com a classificação máxima. Participou em cursos de aperfeiçoamento em Portugal, Inglaterra e Suíça, trabalhando com diversos agrupamentos, solistas e professores. Tem-se apresentado

com as orquestras Sinfónica do Porto – Casa da Música, Sinfonietta, Gulbenkian, do Algarve, de Sonhos e Sinfónica de Perm. Apresentou-se em diversos países, em recitais a solo, em música de câmara ou em orquestra. Gravou para a RTP, RDP, RV e Antena 3 e com inúmeros solistas e orquestras. É membro fundador de diversos agrupamentos de sopros. Participou no International Performer’s Competition Brno e no Prémio Jovens Músicos em Portugal, ganhando o 1.º prémio. É solista A da Orquestra Metropolitana de Lisboa e membro do Remix Ensemble. Foi distinguido com um Voto de Louvor pela Câmara Municipal de Vizela. Foi docente na Universidade de Aveiro. Lecciona na Orquestra Geração e na ANSO. NUNO VIEIRA DE ALMEIDA Estudou em Lisboa com José Manuel Beirão e, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, em Viena com Leonid Brumberg e em Londres com Geoffrey Parsons. Apresenta-se regularmente como pianista de Lied com os maiores cantores nacionais e grandes nomes internacionais em Portugal e no estrangeiro. Deu em Portugal muitas primeiras audições de obras de compositores como: Schönberg, Webern, Wolf, Von Einen, Sckreker, Korngold, Weil, Bernstein, Britten, etc. Em primeira audição mundial obras de: João Madureira, Carlos Caires, Constança Capdeville, Paulo Brandão, entre outros. Autor de diversos projectos de síntese musical com áreas como a pintura, o teatro e a poesia. Foi co-autor com Yvette Centeno do programa de rádio “O texto e a música”. Colabora regularmente em espectáculos de teatro e cinema como intérprete e autor de bandas sonoras. É professor na Escola Superior de Música de Lisboa. São alguns dos últimos trabalhos e apresentações: gravação da integral para canto e piano de Luís de Freitas Branco e Joly Braga Santos; gravação de um CD duplo com obra para canto e piano de Fernando Lopes-Graça com Elsa Saque; gravação de um CD com obras de Lopes Graça nunca antes gravadas com Ana Maria Pinto e João Rodrigues; Recital Mozart em Viena com Peter Weber, Peter Jelosits e Gabriele Fontana; Recital Poulenc em Grenoble com Jenniffer Smith; Winterreise de Schubert com Peter Weber no Festival de Gaia. Em Janeiro de 2011 apresentou com Ana Maria Pinto um programa dedicado a Viktor Ullmann com Lieder em estreia em Portugal. No Teatro S. Luiz em Lisboa, entre Março e Junho de 2012, apresentou uma série de concertos intitulados, “Nuno Vieira de Almeida e Convidados” cujo principal objectivo é a apresentação de jovens cantores. PAUL BADURA-SKODA O seu professor foi Edwin Fischer e quem o revelou foi Wilhelm Furtwängler. O seu amigo compositor Frank Martin compôs um concerto para piano em sua honra e Paul Badura-Skoda compartilhou uma amizade profissional de longa duração com o grande violinista russo David Oistrach. Paul Badura-Skoda tem sido um símbolo cultural da música clássica vienense. Titular da prestigiada Bösendorfer-Ring, é convidado de honra nos principais festivais de música internacionais. Desde cedo Badura-Skoda colaborou com maestros de renome como Hans Knappertsbusch, Herbert von Karajan, Georges Szell e Karl Böhm. Trabalhou também com Lorin Maazel, Zubin Mehta, Sir Charles Mackerras, Sir Georg Solti e John Eliot Gardiner, para citar apenas alguns. Já efectuou mais de duzentas gravações (LP e CD), incluindo as integrais das sonatas para piano de Schubert, de Mozart e de Beethoven. Gravou estas integrais com instrumentos originais de sua própria colecção e em pianos modernos. Badura-Skoda interpreta com igual mestria instrumentos de época e instrumentos modernos. É, verdadeiramente, um pioneiro na proposta de uso de pianos de época em actuações, o que se veio a tornar muito comum em salas de concertos por todo o mundo. O seu profundo conhecimento dos instrumentos do tempo de Bach e de Mozart até aos do presente deu-lhe a

capacidade de extrair dos instrumentos modernos uma qualidade de som que nunca deixa de surpreender o público e os críticos. Não é apenas conhecido como um especialista em Mozart; vienense de nascimento, tem um conhecimento muito aprofundado de Schubert e nunca deixa de estar apaixonado pela música deste compositor. É também um grande admirador de Johann Sebastian Bach e autor de um livro intitulado Interpreting Bach on the Keyboard (Oxford University Press). Badura-Skoda também desenvolve actividade como maestro e como compositor. PAULO GAIO LIMA Foi aluno de Madalena Costa no Conservatório do Porto e de Maurice Gendron no Conservatório de Paris. Foi bolseiro da Fundação Gulbenkian e do Ministério da Cultura. Apresenta-se regularmente em festivais no seu país e na Europa, e com as orquestras de Moscovo, de Szeged e de Xangai, entre outras. Colabora com grupos de música contemporânea, como Alternance, 2E2M, L’Itinéraire, Poikilon, Música Nova e Divertimento di Milano. Estreou obras de Dusapin, Koo, o Concerto para violoncelo de P. Hersant, e 5 Miniaturas, de C. Marecos. Em 1987 foi solista convidado da Orquestra Sinfónica do Reno. De 1992 a 2000 foi solista da Orquestra Metropolitana de Lisboa. Fez parte do Quarteto Verdi de Paris. Com Aníbal Lima e António Rosado formou o Artis Trio, com o qual actuou em diversos países. Desde 2006 faz parte do Trio Pt. Gravou em disco os Concertos de L. Boccherini, Beethoven (com G. Ribeiro e P. Burmester), Brahms (com G. Ribeiro) e Schumann, assim como música de câmara portuguesa, para a EMI e para a RCA. A sua actividade pedagógica divide-se entre a ANSO, as Universidades de Évora e do Minho e cursos de aperfeiçoamento em Portugal, em diversos países europeus e nos EUA. PAULO JORGE FERREIRA Iniciou os estudos musicais com José António Sousa. Frequentou seminários de prestigiados acordeonistas. Concluiu o curso complementar de acordeão no Instituto de Música Vitorino Matono. Concluiu os seus estudos superiores na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco. Tem realizado concertos a solo e de música de câmara em Portugal e no estrangeiro. Tem participado em diversas estreias de obras para orquestra, ensemble e música de câmara com algumas das mais importantes orquestras mundiais. É membro de vários agrupamentos de câmara. Efectuou inúmeras gravações em CD, programas de rádio e televisão. Como compositor, escreveu obras para instrumentos solo, música de câmara e orquestra. Tem recebido encomendas de importantes solistas, grupos de câmara e festivais de música portugueses e também do estrangeiro. Foram editados discos música sua e a edição impressa está a cargo da AVA. É docente na Escola Superior de Artes Aplicadas em Castelo Branco, no Conselho Regional de Castelo Branco e na Escola de Música do Conservatório Nacional. Tem sido considerado um elemento preponderante no desenvolvimento artístico do acordeão em Portugal. Em 2004, foi editado, pela etiqueta Numérica, o seu CD a solo Percursos. PAVEL GOMZIAKOV Pavel Gomziakov nasceu na cidade de Tchaikovsky, na região dos Urais, na Rússia, em 1975. Começou a estudar violoncelo aos nove anos de idade e aos catorze mudou-se para Moscovo, onde estudou na Escola Gnessin e, mais tarde, no Conservatório Estatal de Moscovo, com o Professor Dmitri Miller. Em 2000, continuou os estudos com a Professora Natalia Schakhovskaya, na Escola Superior de Música Rainha Sofia, em Madrid. Mais tarde, concluiu o “cycle de perfectionnement” do Conservatório Nacional de Paris, na classe de Philippe Muller.

Como solista e músico de câmara, Pavel tem actuado por todo o mundo, colaborando com artistas como Eldar Nebolsin, Zakhar Bronn, Augustin Dumay, Louis Lortie, José Luis García Asensio, Jesús López Cobos, Antoni Ros Marbà, Christopher Warren-Green, James Judd e Trevor Pinnock. Em Julho de 2007, apresentou-se com Maria João Pires no Festival de Escorial, em Espanha. Aqui iniciou-se uma colaboração que os levou a apresentarem-se em conjunto por toda a Europa, pelo Extremo Oriente e pela América do Sul, incluindo o Teatro dos Campos Elísios (Paris), o Victoria Hall (Genebra), o Teatro Real (Madrid), a Köln Philarmonie (Colónia), a Konzerthaus (Viena), o CCB (Lisboa) e o Sumida Tryphony Hall (Tóquio). Em Maio de 2009, a sua gravação da Sonata para Violoncelo, de Chopin, com Maria João Pires, editada pela Deutsche Grammophon, foi nomeada para os prémios Grammy. Nas duas últimas temporadas, Pavel apresentou-se com a Nova Filarmónica do Japão, a Orquestra de Câmara de Londres e a Orquestra Nacional de Montpellier. Em Novembro de 2008, gravou o concerto para violoncelo de Schumann, com a Orquestra de Câmara da Valónia, dirigida por Augustin Dumay, para o canal Arte, o qual foi transmitido nas televisões da Bélgica, de França e da Alemanha. Em Abril de 2010, fez a sua estreia americana, muito aclamada pela crítica, com a Orquestra Sinfónica de Chicago, dirigida por Trevor Pinnock, com quem, em Junho de 2012, Pavel interpretou o triplo concerto de Beethoven. Em 2011 fez uma segunda digressão pelo Japão com a Kansai Orchestra e, em Abril de 2012, editou um CD com o concerto para violoncelo de Saint-Saëns, com Augustin Dumay e a Kansai Orchestra, para a etiqueta Onyx. Em Julho de 2012, estreou-se na Rússia com uma participação no Festival Noites Brancas, em São Petersburgo, com direcção artística de Valery Gergiev. PHILIPPE GRAFFIN Com um estilo único, Philippe Graffin e as suas conquistas musicais já o colocaram entre os melhores violinistas franceses. Foi aluno de Joseph Gingold e de Philipp Hirschhorn. As suas interpretações carismáticas e criativas do repertório mainstream e contemporâneo têm sido aclamadas pelo público e pelos críticos de todo o mundo. A sua extrema curiosidade conduziu-o à redescoberta de composições originais dos clássicos, de que é exemplo Poème de Chausson e Tzigane de Ravel. Também recuperou os concertos esquecidos para violino de G. Fauré, Saint-Saëns e do compositor inglês Samuel Coleridge-Taylor, assim como algumas sonatas raras de Bruno Walter, tendo desta forma alargado o seu repertório. Philippe partilhou o palco com alguns dos maiores nomes da música do nosso tempo: Lord Menuhin, M. Rostropovich, Martha Argerich, S. Commisiona, Jean-Yves Thibaudet. Habitualmente, toca com os violoncelistas Gary Hoffman, Truls Mork, os pianistas Pascal Devoyon, Stephen Kovacevich, Claire Désert e o Quarteto Chilingirian, entre outros. É o fundador e director artístico de Consonances, Festival Internacional de Música de Câmara de Saint Nazaire, França, e é frequentemente convidado para participar nos mais importantes festivais de música de câmara da Europa e dos Estados Unidos. Também se apresentou nos BBC Proms Chamber Music e foi convidado para director artístico de vários projectos de música de câmara no Wigmore Hall, Londres. Como solista, apresentou-se por toda a Europa com as orquestras Royal Philharmonic, BBC Philharmonic, BBC National Orchestra of Wales, Royal Liverpool Philharmonic, Orchestre National de Lyon, Orchestre Philharmonique de Radio France, Residentie Orkest de Haia, Gothenburg Symphony, Czech Philharmonic e a Netherlands Radio Symphony Orchestra. Philippe Graffin considera a música contemporânea fundamental, e um grande número de compositores já escreveu para ele. É o caso recente do compositor lituânio Vytautas Barkauskas, que recebeu, em 2004, o Lithuanian National Prize for Art pelo seu concerto para violino Jeux, que dedicou a Philippe. Estreou ainda o Duo Concertante para Violino e Viola de

Barkauskas, com Nobuko Imai, no Vilnius Festival, e apresentou pela primeira vez o novo trabalho para violino, trompete e orquestra de Rodion Shchedrin, Concerto Parlando, em França e na Rússia. David Matthews compôs para ele o Concerto n.º 2 para Violino, e Yves Prin, Vassili Lobanov e Philippe Hersant dedicaram-lhe peças a solo. Fez numerosas gravações para a Hyperion, obtendo importantes prémios, onde se inclui a integral de música de câmara de Chausson, os três concertos para violino de Saint-Saëns, e a magnífica colecção de obras francesas raras para violino e orquestra. Os recentes lançamentos para a Avie Records incluem os concertos de Dvorák e Coleridge-Taylor e um CD com um recital de Debussy, Enesco & Ravel. Paralelamente, no ano passado gravou para a Editora Avie o Concerto para Violino de Elgar e o Poème de Chausson em versões originais dos manuscritos. Para a ASV Gold a Sinfonia Concertante de Miklos Rosza. Este ano lançou um CD duplo dos Duos para Violino e Viola de Mozart e a Sinfonia Concertante com Nobuko Imai. Da temporada de 2006/2007, é de destacar as digressões à Coreia e Japão, a interpretação da Sinfonia Concertante de Miklos Rosza, com Raphael Wallfisch e a BBC Concert Orchestra no Queen Elizabeth Hall, Londres, e a celebração especial do 150.º aniversário do Concerto para Violino de Elgar, com Vernon Handley e a Royal Liverpool Philharmonic. Philippe Graffin continua a participar no Concerto para Violino de Coleridge-Taylor, actuando em Londres, em Fevereiro de 2007, com a Philharmonia Orchestra, na comemoração do 200.º aniversário da abolição da escravatura no Reino Unido, e em Outubro de 2007 com a Orchestre National d'Ile de France. Em 2007/2008 estreou o Concerto Parlando de Rodion Shchedrin no Reino Unido com a BBC Symphony Orchestra, integrado na celebração do centenário de Grieg na Wigmore Hall, e digressões pela Alemanha, Holanda, França e Finlândia. Philippe Graffin foi nomeado Artista em Residência na Universidade de Nova Iorque, em Stony Brook, na temporada de 2007/2208. Toca um violino de Domenico Busano, fabricado em Veneza em 1730. RAQUEL LIMA Licenciou-se na classe do Prof. Eduardo Lucena, na ESMAE. Estudou com Renate Greiss-Armin na Saatliche Hochschule für Musik Karlsruhe e frequentou uma Pós-Graduação na Royal Academy of Music (Londres), com Clare Southworth e Kate Hill, que terminou com distinção. Trabalhou igualmente flautim (com Patrícia Morris) e traverso (com Lisa Beznosiuk). Actualmente frequenta um doutoramento na Universidade de Aveiro. Foi Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. É detentora de vários prémios em concursos nacionais e internacionais, destacando-se: 1.º prémio no Concurso Internacional Friedrich Kuhlau, Alemanha; semifinalista e prémio de Melhor Interpretação da obra obrigatória no Concurso Jean-Pierre Rampal, em Paris; Finalista no 1.º Concurso Internacional Theobald Boehm, Munique; 1.º prémio no Concurso Internacional Jeunesses Musicales de Bucareste, Roménia; 1.º prémio no Concurso Helena Sá e Costa; semifinalista no Concurso Internacional Mauro Giuliani, Itália, com o duo Pourquoi Pas. Colabora regularmente com o Remix Ensemble, com o Sond’Ar-te Electric Ensemble, e com a Orquestra Sinfónica da Galiza, e já colaborou com as principais orquestras portuguesas. Participou em importantes festivais nacionais e internacionais de música, bem como em digressões por França, Alemanha, Áustria, e Espanha. Actuou em importantes salas, como IRCAM e Centro Georges Pompidou em Paris, Cité de la Musique em Estrasburgo, Radialsystem V, em Berlim, Casa da Música, Fundação Calouste Gulbenkian, entre outras. Com o Remix Ensemble, participou na gravação de um CD com obras de Emmanuel Nunes. Trabalhou com maestros como Lorin Maazel, Jesus Lopez-Cobos, Peter Rundel, Emilio Pomàrico, Stefan Asbury, Alberto Zedda, Lutz Koheler, Muhai Tang, Leone Magiera, Giovanni Antonini, e com solistas como Angela Gheorghiu, Mischa Maisky, Christian Lindberg, Pierre Strauch, Anu Komsi, G. Capuçon, Elisabete Matos, Vladimir Viardo e Luciano Pavarotti. Com a Orquestra Sinfónica da Royal Academy, realizou uma digressão com Sir Elton John, com concertos em Inglaterra (Royal Albert Hall, Londres) e nos EUA.

Já se apresentou como solista com o Remix Ensemble, a Orquestra Sinfonia de Varsóvia, a Sinfonieta, a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Orquestra Filarmónica de Valcea (Roménia), e o Ensemble da Universidade Católica do Porto. Integra o duo Pourquoi Pas (Flauta e Guitarra), com o qual lançou um CD. Realiza recitais a solo e em música de câmara em importantes salas do país e do estrangeiro (CCB, Fundação Gulbenkian, Teatro Rivoli, Salle Gaveau (Paris), Ateneu de Bucareste, entre outras). Lecciona na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto e lecciona masterclasses em Portugal e no estrangeiro. Em 2009, a Câmara do Porto lançou um documentário sobre a sua formação enquanto flautista, no âmbito do projecto «Porto de Futuro». Em 2011, A Royal Academy of Music de Londres concede-lhe o prestigiado título de Membro Associado «ARAM». RICARDO TORRES Nasceu no concelho da Figueira da Foz, em 1984, iniciando os seus estudos musicais aos 9 anos de idade na Sociedade Musical Santanense. Em 1995 ingressou no Conservatório de Música David de Sousa da Figueira da Foz, na classe do professor César Ramos. Em 1999 foi 2.º classificado no II Concurso Nacional para Jovens Clarinetistas, em Vila Real, tendo sido finalista no ano seguinte, no Porto. Participou em várias masterclasses, orientadas pelos clarinetistas António Saiote, Nuno Pinto, Charles Neidich e Anders Abërg. Participou nos estágios da Orquestra Nacional de Sopros dos Templários a partir de 1999,sob a direcção dos maestros António Saiote, Claude Kesmaecker e Octavio Más-Arocas. Nesse mesmo ano fez parte da Orquestra de Clarinetes Invicta, sob a direcção do maestro António Saiote. Em 2003 realizou vários concertos com a Orquestra de Câmara de Coimbra, sob a direcção do maestro Virgílio Caseiro. No mesmo ano participou no II estágio da Orquestra de Jovens do Concelho de Águeda e finalizou o 8.º grau de clarinete com 19 valores, na classe do professor César Ramos. Em Dezembro de 2004 ingressou na Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana. Em 2006 ingressou na Escola Superior de Música de Lisboa. Em 2007-2009 fez parte da Orquestra Sinfónica Juvenil de Lisboa, sob a direcção do maestro Christopher Bochmann. Tocou a solo com a Orquestra de Clarinetes de Almada no 10.º Congresso Internacional de Clarinete em Lisboa (Abril de 2007) e em Toulouse, França (Março de 2008). Tem tocado em peças de teatro e em musicais, nomeadamente em Aos Peixes (Moby Dick), no Centro Cultural de Belém e no Teatro da Trindade, e em Um Violino no Telhado, de Filipe La Féria (Teatro Politeama). Em Março de 2009 tocou a solo com a Banda Sinfónica da G. N. R. Em Julho do mesmo ano finalizou a Licenciatura em Clarinete na E. S. M. L. na classe dos professores Manuel Jerónimo e Paulo Gaspar. Em Dezembro de 2009 foi homenageado pela Associação da Amizade e das Artes Galego Portuguesa. Actualmente toca na Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, no Quarteto de Clarinetes da Figueira da Foz, na Orquestra de Clarinetes de Almada, no Quinteto de Sopros Ard'5, no trio Petit Gatô e na Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e é professor de Clarinete no Conservatório d’Artes de Loures. RUI BAETA Natural de Faro, estudou no C. N. M. Lisboa, na E. S. M. Lisboa, e também na Suíça, em França e na Áustria. Acompanhado por orquestras como a Nacional do Porto, de Cascais e Oeiras, das Beiras, do Algarve, Sinfónica Portuguesa, Metropolitana de Lisboa e da Fundação Calouste Gulbenkian, destaca-se a sua interpretação como protagonista de óperas como La Bohème e

Madama Butterfly de Puccini, Flauta Mágica de Mozart, Dido e Eneias de Purcell, Venus e Adónis de Blow, assim como os solos de barítono de Carmina Burana de Orff, Requiem de Fauré, Requiem Alemão de Brahms, missas de Mozart, cantatas de Bach e diversos lieder e mélodies de compositores como Schubert, Schumann, Strauss, Brahms, Fauré, Ravel, Duparc, entre outros. SERGIO TIEMPO Nasceu em Caracas, Venezuela. Iniciou os estudos de piano com a sua mãe, Lyl Tiempo, aos 2 anos de idade, e estreou-se em concerto com apenas 3 anos. Mais tarde, trabalhou com Dimitri Bashkirov, Fou Tsong, Murray Perahia e Dietrich Fischer-Dieskau, na Fondazione per il Pianoforte, em Como, Itália. Obteve formação e aconselhamento musical de Martha Argerich, Nelson Freire e Nikita Magaloff e apresenta-se regularmente com o seu compatriota e amigo Gustavo Dudamel nomeadamente em concertos com a Orquestra Simón Bolívar. Efectuou um grande número de gravações personalizadas e aclamadas. Para a etiqueta Martha Argerich Presents, da EMI, gravou Pictures at an Exhibition, de Mussorgsky, Gaspard de la Nuit, de Ravel, e três Nocturnos, de Chopin, e para a Deutsche Gramophon, gravou várias vezes com Mischa Maisky, destacando-se um disco de Rachmaninov que foi premiado com cinco estrelas pela Classic FM e foi considerado gravação de referência pela BBC Music Magazine. Em Junho de 2010, fez a estreia mundial de Tango Rhapsody, uma obra nova para dois pianos e orquestra do compositor argentino Federico Jusid, com Karin Lechner e o RSI Lugano, sob a direcção de Jacek Kaspszyk, no Festival Martha Argerich, em Lugano, onde participa como convidado todos os anos. Mais recentemente, gravou com a irmã, Karin Lechner, uma compilação de música francesa para dois pianos intitulada La Belle Époque, para a Avanti Classic. Contam-se entre as suas actuações mais recentes o regresso à Orchestre Philharmonique de Radio France, em Paris, e uma digressão pela sua América do Sul natal, bem como actuações com a Singapore Symphony e no festival Dias da Música em Belém, e ainda estreias com a BBC Symphony, a City of Birmingham Symphony, a Royal Northern Sinfonia, a Queensland Orchestra e a Auckland Philharmonia. Faz ainda sua primeira apresentação em recital, com sala esgotada, no Queen Elizabeth Hall em Londres, inserido na International Piano Series 2011, estreias no Vienna Konzerthaus, no Wigmore Hall de Londres, na Berliner Philharmoniker e no Edinburgh International Festival e ainda o regresso ao Festival de Música de Câmara de Oslo e ao Festival Chopin de Varsóvia. Mais recentemente, apresentou-se por duas vezes com a Los Angeles Philharmonic, com Gustavo Dudamel e Nicholas McGegan, e em compromissos com a Queensland Symphony Orchestra, uma digressão europeia com a Orquestra Filarmónica de Buenos Aires e estreias com a Orquestra de Câmara de Zurique, a Orquestra Filarmónica de Bruxelas e a Orquestra Nacional do Porto e ainda recitais em Seul, em Itália e na América do Sul. SÓNIA ALCOBAÇA Nascida em Lisboa. Conclui em 2002 a Licenciatura no Curso Superior de Canto da Escola Superior de Música de Lisboa, na Classe da Professora Joana Silva. Frequenta actualmente o Mestrado em Performance na ESART de Castelo Branco, na classe de Elisabete Matos e Dora Rodrigues. Das produções realizadas destacam-se: Turandot (Turandot/Busoni – TNSC Festival ao Largo 2012); Gutrune (Die Götterdämmerung/ Wagner - Graham Vick/TNSC); Santuzza (Cavalleria Rusticana/Mascagni-TNSC); Flaminia (Il Mondo della Luna/Haydn); Irene (Irene/Alfredo Keil-TNSC); La voix humaine (Poulenc, Cocteau-CAM); Contessa d'Almaviva (Le Nozze di Figaro/Mozart- Coliseu do Porto); Nedda (I Pagliacci/Leoncavallo-CAE Figueira da Foz); Lucy (The Beggar's Opera/Britten-T.Aberto); Carmela (La Vida Breve/Falla-TNSC); Sainte Marguerite (Jeanne d'Arc au bûcher/Honegger-TNSC); Femme (Le pauvre Matelot/Milhaud-CAM); Micaela (Carmen/Bizet-Festival de Óbidos); Mulher (Outro Fim/A. Pinho Vargas-

Culturgest); Despina (Così fan tutte/Mozart-Castelo de Silves). Em 2009 apresentou-se em Recital no Ciclo Novos Intérpretes da F.C.Gulbenkian com o maestro João Paulo Santos. Em 2011, no Teatro S.Luiz, integrou o elenco de "A Vida de Maria", de Rainer Maria Rilke, num espectáculo de poesia, música e teatro, interpretando canções do ciclo "Marienleben" de Paul Hindemith. Já em 2013 no TNSC participou na Gala de 25 Anos de Carreira da Soprano Elisabete Matos, interpretando a ária de Liù “Signore escolta” (Turandot/Verdi). Apresenta-se regularmente em recital e concerto nos espaços culturais nacionais. TERESA VALENTE PEREIRA Teresa Valente Pereira termina com distinção a licenciatura em Instrumentista de Orquestra na classe de Paulo Gaio Lima. Apoiada pela Fundação Gulbenkian, prossegue o seu aperfeiçoamento na Escuela Superior de Música Reina Sofía, com Natalia Shakovskaya, terminando a sua formação na Folkwang Hochschule Essen, com Christoph Richter. Recebeu vários prémios e distinções, no Concurso Internacional do Estoril e no Concurso Júlio Cardona, Prémio Jovens Músicos e Prémio da Crítica e Palau de la Música. Como solista, tocou com as orquestras Gulbenkian, Metropolitana e Reina Sofía. Foi membro do Quarteto Albeniz e do Quarteto Valente. Grava regularmente para a RDP – Antena 2. É solista de violoncelos da Orquestra Sinfónica de Bilbau. TREVOR McTAIT Trevor McTait estudou na Royal Academy of Music, em Londres, tendo obtido a Leverhulme Fellowship (bolsa de estudo da RAM para música de câmara: Quarteto de Cordas Archinto). Teve como professores Martin Outram (Quarteto de Cordas Magginni), Rivka Golani, Paul Silverthorne, Jerzy Kozmala, Atar Arad, John White e Gina Beukes. Em música de câmara estudou com Sigmund Nissel (Quarteto Amadeus), Sandor Devich (Quarteto Bartók – Dartington International Summer School), Sir Colin Davis e com os Quartetos Magginni, Endellion, Skampa, Brodsky e Alberni. É mestre em Música pela Universidade de Cambridge. Entre 1998 e 2000 foi solista A da Orquestra de Jovens da União Europeia. Obteve os prémios Moir Carnegie (distinção no recital final, RAM), Max Gilbert e Theodore Holland – RAM (very high commendations), A. C. Daniell – RAM e Orphée – SACEM (França) para a melhor gravação de ópera do século XXI (Philoméla) em 2010. Participou em diversas edições fonográficas como intérprete, nomeadamente: banda sonora para The Man Born to Be King (Londres, 1999), Sinfonia n.º 7, de Mahler (Orquestra de Jovens da União Europeia, 1999), The Musical Landscape (Solistas da Royal Academy of Music, Londres, 1999), Remix Ensemble (Numérica, Portugal, 2004), Philomela, de James Dillon (Aeon, França, 2006), Emmanuel Nunes, de Remix Ensemble (Numérica, Portugal, 2007), DW14 + DW9 de B. Lang (Cavalli Records, Alemanha, 2007), Obras de Emanuel Nunes e Moon-Pain de K. Jørgensen (DaCapo, Alemanha, 2009). Colabora assiduamente como músico convidado com: BBC Symphony Orchestra (Londres), Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música, MusikFabrik (Colónia), London Philharmonic Orchestra, Chroma (ensemble de música de câmara de Londres), National Symphony Orchestra (Londres) e New London Soloist (St. Martin Church). Atualmente, Trevor McTait é viola principal do Remix Ensemble Casa da Música e da Orquestra Barroca Casa da Música. VERA MANTERO Nasceu em Lisboa em 1966. Estudou dança clássica até aos 18 anos. Foi bailarina do Ballet Gulbenkian (1984/1989). Em Nova Iorque e Paris estudou técnicas de dança contemporânea, voz e teatro, fazendo então um corte com a sua formação clássica.

Como bailarina trabalhou em França com Catherine Diverrès. Começou a coreografar os seus próprios trabalhos em 1987, e desde 1991 tem mostrado as suas peças em teatros e festivais na Europa, Brasil, EUA, Canadá e Singapura. Em 1999 a Culturgest organizou uma retrospectiva do seu trabalho. Nesse ano funda a estrutura O Rumo do Fumo. Participa regularmente em projectos internacionais de improvisação. Recentemente tem orientado cada vez mais workshops de criação/composição e improvisação tanto em Portugal como no estrangeiro. Desde o ano 2000 tem vindo a dedicar-se cada vez mais ao trabalho de voz. O espectáculo Vera Mantero e Pedro Pinto interpretam Caetano Veloso já foi apresentado em várias cidades da Europa. Com Nuno Vieira de Almeida apresentou os espectáculos Vera Mantero canta os americanos...com Nuno Vieira de Almeida e Is That all there is ? Then Let’s Keep dancing.... em várias cidades do país. Participa igualmente nos projectos de música experimental/spoken word “Separados Frutos” do qual fazem parte os músicos Nuno Rebelo, Ulrich Mitzlaff e Manuel Guimarães e “So Happy Together”, juntamente com Vítor Rua e Nuno Rebelo. Representou Portugal na 26º Bienal de S. Paulo 2004 em parceria com o escultor Rui Chafes com a peça “Comer o Coração”. O seu último trabalho “Até que deus é destruído pelo extremo exercício da beleza” estreou em Novembro 2006. No ano de 2002 foi-lhe atribuído o Prémio Almada (IPAE/Ministério da Cultura Português) pela sua carreira como criadora e intérprete. Para ela a dança não é um dado adquirido, acredita que quanto menos o adquirir mais próxima estará dela, usa a dança e o trabalho performativo para perceber aquilo que necessita de perceber, vê cada vez menos sentido num performer especializado (um bailarino ou um actor ou um cantor ou um músico) e cada vez mais sentido num performer especializadamente total, vê a vida como um fenómeno terrivelmente rico e complicado e o trabalho como uma luta contínua contra o empobrecimento do espírito, o seu e o dos outros, luta que considera essencial neste ponto da história.