hmnhi ao povo paulista - marxists.org · brasileira, e a lula d*r-s co-muuistas contra esse estado...

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* -*•* stmnmm os trabalhos lwhslativos, o mmto xtmx cootra a soberania do povo carioca AO HMnHi LA POVO PAULISTA "Em São Paulo, para ser vitorioso, é preciso contar com o apoio dos comunistas", proclama o grande líder do povo brasileiro 0 significado histórico da poderosa união de forças em torno da candidatura Cirilo Júnior A pala- vra de deputado Diogenes Arrada e de outros parlamentares comunistas Irradiado para todo o Brasil o "mcc- ting" de ontem na Capital \r~ã-—^ llniüil ú cxisteuciu legal f S. PAULO, 6 (Do envia^ ilo eftpccittl) Constitua- tini cios grandes acontrei- mentos da presente campa- nha eleitoral o comício de ontem, durante o qtiiil o se* undor Luta Carlos Prestes diri'«itt a palavra a dezenas ide inillmrea do paulistas reu- ni•'*>¦» «o vr-ito Lar*'o da Itiram jiicialntente a can* didata a vereador, Leonor Petrarca, c o* vereadores ca- riocas Arltiido de Pinho, Ar- celina Mochel e Joaquim Burros, o secretario do Par- tido Social Trabalhista. íoc* çfio dc São Paulo, sr. Ber* nardes da Silvu, c o cândida- Io a vereador Antônio Do- á existência Arliudo de Pinho abordou a situação nacional, miséria em que vive a população brasileira, e a lula d*r-s co- muuistas contra esse estado ile coisas- Depois, com a pa- lavra, Arcelina Mochel ca- plicou a necessidade de que os paulistanos elejam uma bancada comunista majori» ttiria para a Câmara de Ve- rcadores. que ela poftsa, co- mo a do Distrito Federal vem fazendo, legislando em favor do povo. Citou, a pro- posito, os projetus recente- mente aprovadas, de auto- ria da bancada comunista, para a construção do Metro e para garantir as reside»- cias dos moradores do Mor- ro da Liberdade, ameaça- dos pelo "grileiro" Turaim. Joaquim Barroso, lembmn- du sua qualidade de opc- rario marceneiro, indicou aos seus companhciroK de Sào Pauto n necessidade, dc couquistai* a liberdade sin- dical afim de poder lular por mrlhore*i oondiçôes do vida. 0 secretario do PST. .sr. João Bi-rnaiili-N da Silva, disse du satisfnção dc apre sentar ao eleitorado de Suo Paulo, sob a legenda de seu partido, os candidatos co- munistns que sc estes po- diam votar, também lhes as- sistiatn o direito de scrciu votados. Eram exatamente 22.2.r> horas e estava eom u palavra o candidato DÓ- uoso quando Prestes t (Conclui na 2ji |M|.> \l^__\W^^^^L[^^^^^^^m\*^i^k^^^^L^^^^m\*^ WÊÊÊÈ^^lW^^^^^^ ü-ama+^^a^^mVxx wmm \$&M V ] f \%B WÊS^ÊÊKtWaWhrS^im mw wi&w il MJB^Mggr im w°°f\ i**»tjÊ ¦*"$-*:" Is* Wflem w li w& .i Li \\\mtjiktwk yjJ na V I H fg-i-i-a^ig^:*;*-;-:.-.^V:-::. _ - &&. ¦ m ,¦¦¦¦¦¦ i ,.:...¦*;.. UNIDADE DEMOCRACIA PROGRESSO 4ANO HO & N.o 749 *& QUINTA-FEIRA. 6 DE NOVEMBRO DE 19*17 M«»'1Ê»"» PRESTES Concórdia e a tantos outro milhares de cidadãos que ouviram, aglomerados nos cafés, ou em suas casas, através da transmissão peln Radio Pupi. -Desde ás 20 horas que a massa se £ueontrava ali concentrada, escutando e aplaudindo com entusiasma Companhias de navegação aérea boicotam a "Tribuna Popular" Mancomunados com o grupo fascista, os diretores!« f-°* protouieváo indigno pa- Pi pcl tle servtçal uos í/mmgOs tia da Panair. da Vasp, da Real e da Cruzeiro do Sul! Constituição o tia democracia , Pm I cm nossa pátria c, para bem ser suspenderam o transporte deste jornal de Sao Paulo para o Rio Outras tentativas da reação para evitar que o povo saiba a verdade aoso, um dos sobreviventes do massacre do presidio Ma- ria Zélia. Leonor Petrarca falou dos oroblemas da cidade e exor tou o povo a que sc una pa- ra a solução desses proble- mas, para assegurar as li- herdades e direitos constitu- ciona;s, inclusive o direito os primeiros oradores. Far| do Partido Comunista do; FECHADA A CÂMARA, Como é do contiecnnenti. cfo povo, a "TRIBUNA POPULAR" está sendo impressa na capital paulista, desde que o desespero do grupo fascista levou bandos tle desordeiros nasi-iutegraHs- tas, comandados e auxiliados pela policia, à selvagem depre- dação de nossas oficinas e re- dação. A violência, nunca será capaz calar a voz do povo e do proletariado: a "TRIBU- NA POPULAR" odeixou; as vm. de cher-ar ura dia ás mãos do povo. Vendo que o seu objetivo não fora conseguido, isto é, impe dir que o povo saiba a verdade. o grupo fascista continuou, por outros meios, na sua desespera da investida contra a liberdade de imprensa. Assim, houve a tentativa de apreender toda uma edição no aeroporto desta ca* pitai, que não pôde ser consu- mada devido k enérgica inter- venção do nosso diretor, depu- lado Pedro Pomar. Depois veio o processo de censura da ma teria a ser enviada para São Paulo: beleguins do sr. Lima Gamara, pretextando censura]a, não transportem a TRIBUNA em seus aviões. Esta a razão por que o nosso jornal tem clie- gado com algum atraso a estu capital, nos últimos dias. Segundo nos consta, õ sr. Al» incida Prado, um dos diretores a REAL, que faz serviço de na- vi los, apelou para as demais companhias afim dc que se re* cusassun a transportar a TIU« RUNA para esta capital. Tudo, no entanto, foi cm vão. tinua e continuará sempre a di- A "TRIBUNA POPULAR" con- zer a verdade ao povo, a desxna car ar os inimigos da lei que teu tam implantar uma ditadura terrorista, a denunciar os cri- mes üo grupo fascista eonlra a Constituição, a e-xgiir o retomo A vida democrática cm nossa vegacão aérea entre São Paulo terra. COM OU O PREFEITO Al tentaram reter toda a -**-. uo aeroporto, até que o ultimo avião para São Paulo decolasse. Mas, para espanto e maior desses COMETER ARBITRARIEDADES A entrega da Policia Municipal ao Departamento Federal de Segurança Publica é uma afronta aos sentimentos de soberania do povo carioca Im- pôe-se a convocação imediata do legislativo para impedir novas arbitrariedades Não estivéssemos vendo to- tiios os dias serem infringidos os dispositvos expressos da Constituição e seriam de es cantar as declarações atribui- das ao sr. Mendes de Morais, divulgadas ontem na impren- sa, segundo as quais o prefei- to resolvera colocar à disposi- Conclui na. 7.a pág,. pero do grupo fascista, a ma- teria chegava a São Paulo e a "TRIBUNA POPULAR*' conti- nuava a dizer a verdade ao povo. Agora, transfere o grupo fas- cista seu campo de ação para a capital Bandeirante onde, con- ta» naturalmente, com a ajuda do traidor Adhemar de Barros. Lá, grupos de "liras" localiza ram se no aeroporto ondp. inti- midando todas as companhias de .aero-navegação, fazem pressão tSQbre as mesmas*. afim de que Mais de Vinte mil enzeiros de co ntri b u icôes exponta- neas no mês de Outubro O povo carioca Jeva diariamente á sede do MAIP I* o seu auxilio para a reconstrução da Tribuna Popular Uma média de 1.000 cruzeiros diários Mais de vinte mil cruze:- ros foi quanto recebeu o M. A. I. P. de contribuições ex- pontaneas no mês de outu- ,bro. Diariamente, a sede do Movimento de Ajuda á Ini- prensa Popular é visitada por dezenas dc pessoas que ali vão entregar o seu do- nativo para a campanha' de reconstrução da TRTPU- POPULAR. Estes auxi- lios expontâneos da massa perfazem uma media dia- ria de mais de mil cruzei- ros, d que é bem uma pro- va do entusiasmo incomum que reina em todos os pa- triotas pela manutenção do seu heróico jornal- Enquanto isso acontece», nos-bairros e nas empresas não é menor a vontade e o esforço no movimento dc reconstrução do jornal do povo carioca. Nestes seto- res, ultimamente, as co- missões se têm desdobrado e as suas atividades se co roado de exilo. CONTRIBUIÇÕES DE ONTEM Até ás 11 horas da ma* nha de ontem-, eram as se- guintes as contribuições le- vadas á sede do MAIP: Maria Luiza F. Silva -- Cr| 500,00; Aèroviários Cr$ 150,00; João érisbsíb-* mo (Piedade) Cr$ 20»00 e Democrito Soares Cri 45,00.

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Page 1: HMnHi AO POVO PAULISTA - marxists.org · brasileira, e a lula d*r-s co-muuistas contra esse estado ile coisas- Depois, com a pa-lavra, Arcelina Mochel ca- ... paulista, desde que

* -*•*

stmnmm os trabalhos lwhslativos, o mmto xtmx cootra a soberania do povo carioca

AO

HMnHi LAPOVO PAULISTA

"Em São Paulo, para ser vitorioso, é preciso contar com o apoio dos comunistas", proclama o grande líder do povobrasileiro — 0 significado histórico da poderosa união de forças em torno da candidatura Cirilo Júnior — A pala-vra de deputado Diogenes Arrada e de outros parlamentares comunistas — Irradiado para todo o Brasil o "mcc-

ting" de ontem na Capital \r~ã-—^llniüil ú cxisteuciu legalf S. PAULO, 6 (Do envia^

ilo eftpccittl) — Constitua-tini cios grandes acontrei-mentos da presente campa-nha eleitoral o comício deontem, durante o qtiiil o se*undor Luta Carlos Prestesdiri'«itt a palavra a dezenaside inillmrea do paulistas reu-ni•'*>¦» «o vr-ito Lar*'o da

Itiram jiicialntente a can*didata a vereador, LeonorPetrarca, c o* vereadores ca-riocas Arltiido de Pinho, Ar-celina Mochel e JoaquimBurros, o secretario do Par-tido Social Trabalhista. íoc*çfio dc São Paulo, sr. Ber*nardes da Silvu, c o cândida-Io a vereador Antônio Do-

á existênciaArliudo de Pinho abordoua situação nacional, misériaem que vive a populaçãobrasileira, e a lula d*r-s co-muuistas contra esse estadoile coisas- Depois, com a pa-lavra, Arcelina Mochel ca-plicou a necessidade de queos paulistanos elejam umabancada comunista majori»ttiria para a Câmara de Ve-rcadores. que ela poftsa, co-

mo a do Distrito Federalvem fazendo, legislando emfavor do povo. Citou, a pro-

posito, os projetus recente-mente aprovadas, de auto-ria da bancada comunista,para a construção do Metroe para garantir as reside»-cias dos moradores do Mor-ro da Liberdade, ameaça-dos pelo "grileiro" Turaim.Joaquim Barroso, lembmn-du sua qualidade de opc-rario marceneiro, indicouaos seus companhciroK deSào Pauto n necessidade, dccouquistai* a liberdade sin-dical afim de poder lular

por mrlhore*i oondiçôes dovida.

0 secretario do PST. .sr.João Bi-rnaiili-N da Silva,disse du satisfnção dc apre •sentar ao eleitorado de SuoPaulo, sob a legenda de seupartido, os candidatos co-munistns que sc estes po-diam votar, também lhes as-sistiatn o direito de scrciuvotados. Eram exatamente22.2.r> horas — e estava eomu palavra o candidato DÓ-uoso — quando Prestes t

(Conclui na 2ji |M|.>

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UNIDADE DEMOCRACIA PROGRESSO4ANO HO & N.o 749 *& QUINTA-FEIRA. 6 DE NOVEMBRO DE 19*17

M«»'1Ê»"» —

PRESTES

Concórdia e a tantos outromilhares de cidadãos queouviram, aglomerados noscafés, ou em suas casas,através da transmissão pelnRadio Pupi.

-Desde ás 20 horas que amassa já se £ueontrava aliconcentrada, escutando eaplaudindo com entusiasma

Companhias de navegaçãoaérea boicotam a "Tribuna Popular"Mancomunados com o grupo fascista, os diretores!« f-°* protouieváo indigno pa-i pcl tle servtçal uos í/mmgOs tiada Panair. da Vasp, da Real e da Cruzeiro do Sul! Constituição o tia democracia

, m I cm nossa pátria c, para bem sersuspenderam o transporte deste jornal de SaoPaulo para o Rio — Outras tentativas da reação

para evitar que o povo saiba a verdade

aoso, um dos sobreviventesdo massacre do presidio Ma-ria Zélia.

Leonor Petrarca falou dosoroblemas da cidade e exortou o povo a que sc una pa-ra a solução desses proble-mas, para assegurar as li-herdades e direitos constitu-ciona;s, inclusive o direito

os primeiros oradores. Far| do Partido Comunista do;

FECHADA A CÂMARA,

Como é do contiecnnenti. cfopovo, a "TRIBUNA POPULAR"está sendo impressa na capitalpaulista, desde que o desesperodo grupo fascista levou bandostle desordeiros nasi-iutegraHs-tas, comandados e auxiliadospela policia, à selvagem depre-dação de nossas oficinas e re-dação. A violência, nunca serácapaz dé calar a voz do povoe do proletariado: a "TRIBU-NA POPULAR" nã odeixou; asvm. de cher-ar ura só dia ásmãos do povo.

Vendo que o seu objetivo nãofora conseguido, isto é, impedir que o povo saiba a verdade.o grupo fascista continuou, poroutros meios, na sua desesperada investida contra a liberdadede imprensa. Assim, houve atentativa de apreender toda umaedição no aeroporto desta ca*pitai, que não pôde ser consu-mada devido k enérgica inter-venção do nosso diretor, depu-lado Pedro Pomar. Depois veioo processo de censura da materia a ser enviada para SãoPaulo: beleguins do sr. LimaGamara, pretextando censura]a,

não transportem a TRIBUNAem seus aviões. Esta a razãopor que o nosso jornal tem clie-gado com algum atraso a estucapital, nos últimos dias.

Segundo nos consta, õ sr. Al»incida Prado, um dos diretoresa REAL, que faz serviço de na-

vi los, apelou para as demaiscompanhias afim dc que se re*cusassun a transportar a TIU«RUNA para esta capital.

Tudo, no entanto, foi cm vão.tinua e continuará sempre a di-A "TRIBUNA POPULAR" con-zer a verdade ao povo, a desxnacar ar os inimigos da lei que teutam implantar uma ditaduraterrorista, a denunciar os cri-mes üo grupo fascista eonlra aConstituição, a e-xgiir o retomoA vida democrática cm nossa

vegacão aérea entre São Paulo terra.

COM EÇ OU O PREFEITO Al tentaram reter toda a-**-. uo aeroporto, até que o ultimo

avião para São Paulo decolasse.Mas, para espanto e maior desses

COMETER ARBITRARIEDADESA entrega da Policia Municipal ao DepartamentoFederal de Segurança Publica é uma afronta aossentimentos de soberania do povo carioca — Im-pôe-se a convocação imediata do legislativo para

impedir novas arbitrariedadesNão estivéssemos vendo to-

tiios os dias serem infringidosos dispositvos expressos daConstituição e seriam de escantar as declarações atribui-

das ao sr. Mendes de Morais,divulgadas ontem na impren-sa, segundo as quais o prefei-to resolvera colocar à disposi-

Conclui na. 7.a pág,.

pero do grupo fascista, a ma-teria chegava a São Paulo e a"TRIBUNA POPULAR*' conti-nuava a dizer a verdade aopovo.

Agora, transfere o grupo fas-cista seu campo de ação para acapital Bandeirante onde, con-ta» naturalmente, com a ajudado traidor Adhemar de Barros.Lá, grupos de "liras" localizaram se no aeroporto ondp. inti-midando todas as companhias de.aero-navegação, fazem pressãotSQbre as mesmas*. afim de que

Mais de Vinte mil enzeirosde co ntri b u icôes exponta-neas no mês de OutubroO povo carioca Jeva diariamente á sede do MAIP

*

o seu auxilio para a reconstrução da TribunaPopular — Uma média de 1.000 cruzeiros diários

Mais de vinte mil cruze:-ros foi quanto recebeu o M.A. I. P. de contribuições ex-pontaneas no mês de outu-

,bro. Diariamente, a sede doMovimento de Ajuda á Ini-prensa Popular é visitadapor dezenas dc pessoas queali vão entregar o seu do-nativo para a campanha'de reconstrução da TRTPU-NÁ POPULAR. Estes auxi-lios expontâneos da massaperfazem uma media dia-ria de mais de mil cruzei-ros, d que é bem uma pro-va do entusiasmo incomumque reina em todos os pa-triotas pela manutenção doseu heróico jornal-

Enquanto isso acontece»,

nos-bairros e nas empresasnão é menor a vontade e oesforço no movimento dcreconstrução do jornal dopovo carioca. Nestes seto-res, ultimamente, as co-missões se têm desdobradoe as suas atividades se coroado de exilo.

CONTRIBUIÇÕES DEONTEM

Até ás 11 horas da ma*nha de ontem-, eram as se-guintes as contribuições le-vadas á sede do MAIP:

Maria Luiza F. Silva --Cr| 500,00; Aèroviários —Cr$ 150,00; João érisbsíb-*mo (Piedade) — Cr$ 20»00e Democrito Soares — Cri45,00.

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TRIBUNA POPUUUI S de novembro de 1947

WSaB ifc^l^aaffllL ^ta^aVW^I *^Bv»»»»V»*' 'ísaB.

mMV^BBw' '^í5R'" *Vy»^B.!»*Bí'lSH s^BlataVa^aaal tmwS*ÚW%\ ^mW0SB\saa%*mm\

H11.1..1 - PEDRO POMARMrdntur*Cllt>f« — AYDANO UO COUTO PBRRAZ

t,*»rt*nt« - WALTER WIÍIHSKIIKRG

^dsçlos —* Avenida i'«« -«*t« »«i« Antônio Carlos n.o Mi'1.1.0 andar — Telefone *- 22.1070

Idmlnlslraçiot — 'ivichmf — 22'S.1I8tf.tim*; Una lo Uiratlio n.o S7 — TvIk. 42.Ut»ftl - 22-122*1

Kndercço leIeBr.-,«.*a - TRIPOLAR

RIO DE JANEIRO•fafSlNATfRAS — Para a ItritHÍt *• América: anual. Cr$ 120.00,M*m<*-4.rnl, CrS 70,00. Número avulüo: Capital. Cr$ 0*M{ Inte*nor, f« S 0.00. Aon diimlnjce»: Capital, CrS 0.50; Interior. <3r| O.ãO.

Mais de 30 mil pessoasaclamaram Prestes em Sanlos

SANTOS, ti (Ihi enviado et*-. O primeiro orador foi o dopu-peclcl) — Banto» recebeu feaü- tado i-ataduul Jufto Talbo Cndor^vãmente ao grande lider do po» nlíjn, elelio pela chiado riorolcavo tiraaileiro. Para ouvir a pa* Se^iiu-Bc a ele o candidato olavro de Pre«te», pouco ítntoa da ! vcrerulor LlÜS Cliilnrdinl. que ffrhora marcada pura o m.» •«. doeomielo de ontem. JA se encon-trava na Praça da Republicaverdadeira multidão. Aa 18 ho-roa, maia de trinta mil penuon»mípcrlotnvnm aquele local.

lou em nome doa comuniatoa deSantos. .

SeiotliLHe na tribuna o repro-«entanto no Parlamento do he-mico proletariado denta cidadepaulista. PrcHtou conta» da ati*

PRESTES FALA AO POVO PAULISTA...(Concluaüo d» l.a pAii.)

r.n comitiva, sob timti tem-pcstiidc <lc aplausos, salta-ram do automóvel e chega-ram no palanque. Durantevários minutos, toda a massapassou a saudar o nome deseu íider amado* enquantomilhares de braços se agita-v.im no ur.

A FESTA DE PRESTESOcupou o microfone então

o deputado Milton Caircs deBrito que. juntiimenle comos deputados Pedro Pomar.D.oVfenes Arnidn, OsvaldoPacheco e outros, regressa*vam com Prestes, naqueleinstante, dc um grande co-inicio na cidade dc San-tos. O lider da bancada co-mun islã na Assembléia dcSão Paulo assim Iniciou sunbreve oração: "Esta ê afesta de Prestes! A festa daqttcle que jamais falhou, da-rniele que é à esperança ver-dadeira do Brasill". E eon*cluiii pedindo o voto do po-vo para o sr. Cyrillo Júniorque representa a luta contrao traidor Adhemar de Bar-ros.A MAIS PÒDEÓSA UNIÃO

POUtlGASeguiu-se com a palavra

o deputado Diogenes Arru-da, que declarou de inicio

Estado, realizando nu pratica a mais poderosa uniãopolítica j.i alcançada na vi-da democrática brasileirados últimos anos."O VO.SSO \oto no domin-go próximo será um vot.)conlra o.s que empastelnmjornais O vosso voto serácontra o governo que nãoresolve oa mais urgentesproblemas do povo O .os-so voto no domingo será umvoto contra a reação, contra Adhemar, será um votoem defeia da Constituição,em defesa da democracia.Sen. um voto em defesa daautonomia estadual, con-tra a candidatura palacia-na."Votai todos na cândida*lura de Cirilo Júnior paraviec-qovernador do Estado,porque a vitoria do seu no-me será a vitoria da união.a vitoria da Constituição cda democracia, será n der-rota do grupo fascista deAdhemar, o repudio á poli-tica de violências e de fo-me, será o protesto do po-vo de São Paulo, ouv-do eaplaudido pela Nação intei-ra o

que ali estava nara concluir. Anunciada a palavra ci«em oraca publica, o discur- Prestes, e amainada a tem

.... peslade de aplausos que seso que, na véspera, foi impedido'dc terminar, devidoá dissolução do comicio doVale do Anhanííabaú, pelaviolenc-a da oolicia do in*

• teryentor Adhemar. Eisaqui alguns trechos desseimoorlantc discurso:"A palavra dos comums-tas já muitas vezes se ele»vou neste vaje do povo. Jánurtas .-ezes aqui se fezouvir, nestes últimos 2 anos.a palavra enérgica, massempre clara e verdadeira,de Luiz Carlos Prestes. Mas.notai, companheiros e ami-gos, como anezor de todasas resistências, de todas asd'f;culdades, marchamos c*da vez mais para aauüo poroue semore aclamamos, pa-ra aquilo por que semorelutamos — a unidade nacio-i-"* de todos os brasileiros,acima de diferenças decbsi.es, de crenças, de par-tidos e de ideologias politi-ca*!"Aqui estivemos nas ves-peras de 2 de dezembro de1945; nós os comunistas, so-zmhos, com um candidato ápresidência da Republica,rçf^trámos na legenda dcnosso Partido. Aqui estive-mos, nas vésperas de 10 dejaneiro de' 1917, iá entãoutrílos a oulro partido, masten d o ai n d a qu e 1 ti t ar con ios dois outros partidos poli-ticos mais fortes no Estado.Hoje finalmente aqui checarmóis' unidos a esses partidos,com tim só e mesmo candi-dato á viec-governança do

A PALAVRA DOS COMU-NISTAS DE TODO O

BRASILAnunciada a palavra dc

seguiu, o heróico lider dopovo começou ',?*cndo:"Trago-vos esta i e a pa-lavra dos comunistas d"Brasil inteiro". Denois sereferiu ao grupo fascista,quò, ainda pode fechar par*tidos, mas que não podeacabar com o comunismono Brasil. "Os comunistaslutam e defendem a Con.*--tituição e a democracia' Lu-tam nela indeoendencia doBrasil. E o Brasil inteiro,nesta hora em que se acra-vam e se aprofundam osgolpes contra a democra-cia, está esperando a res-posta de São Paulo aos li-ranos, aos reacionários".\ T.TT^ROADE Et INDTS-PENSWEL A' S0LUC*O

DOS PF^^MAS DOPOVO

Prestes assinala que mar-cb o mos p ara uma mi seri aeada dia maior e que os co-vernantes nada faz«°m. Ou.por outra, o que fazem ècontra o Povo- *'TVf-l ye/e.so general Dutra nada fizes-se, do que fazer o oue vemfazendo contra a demora-cia, em sua mórbida maniado anticomunismo,!" — ex*clamou. E acrescentou: "Aliberdade é indisoensavel ásolução dos problema'* dopovo. Neste momento, emcontato com b povo, diseutiiido com o povo, <-sta-mos a construir a democra-cia que a besta fascista ten-ta destruir conti as patas

dos que ultimamente o gcverno vem praticando con •tra a flemocracia, como ocmpastelamcnto dc jornais,por exemplo, em plenoséculo do socialismo c emplena Capital da Rcpubli-ca. "Precisamos dizer a es-ses senhores: Basta! Daquinâo passarão!"COMO COMPENSAR APERDA DO PREFEITOPrestes salienta a nceess.»

dade dc organizar-se a re-silencia conlra a reação,"União Organização c Re*.sistencia" — proclama. Dizque os reacionários utili-zam todas as armas para lc-var o povo ao ceticismo, áabstenção, ao des-nlercsse.pelos métodos democra ti-cos. a fim de poderem 1;-quidar a democracia. En-tretanto — afirmou — éjustamente através do vot«>nue a reação será derrotada. E .se nos neqarcm essedireito — a juntou — de co-locar nossos votos nas ur-nas, estamos disoostos a co*locar nossos peitos na defe*sa da democracia"* E cmsequida asseverou que oshabitantes desta Capital po-deriam compensar a gran-de perda do *

prc^e-lo. nueP*os impediram de ^le-ter^oom uma Câmara do Ve-readoros á nlt"ra da C-^oia*ra do D;strito Federal, "mmé a mais democrática dnsAssembléias de nossa Pa-tria"."SE ALGUÉM TRAIU,

NAO FOMOS NO'S"Denois de historiar a

grande luta dos conum;st**spela união nacional, desdeos dias da «querra contra onazismo até o presente.Prestes se demora na ana-lises dos acordos ele'>traisreaPzados em São Paulopara o ple;to de 19 de ianei-ro. "Sei quanto se critica oscomunistas por haveremvotado nesse traidor do po-vo. Mas não fizemos cam-balachos. Assumimos com-promissos oue temos sabidocumnrir. Se alguém traiu,não fomos nós" — disse ele.Explicou que, de qualouermodo, auuela aliança foiut'1: serviu para desmasca-rar um demagogo e umtraidor, serviu para mostrarao Brasil que, em São Pau-lo, para se ser vitorioso cpreciso contar com o aDoiòdos comunistas. Lembrouque as mesmas forças quea 19 de janeiro, prescindi-ram do apoio dos comunis-tas. foram derrotadas e ho-je estão com eles aliadaspara eleger o sr. Cyrilo «Tu-nior e derrotar o grupo fas-cista. Alem d;sso, sob a le-genda do PSP, foram elei-tos os denutados DiogenesArruda e Pedro Pomar queestão na Câmara Federa!,defendendo os interessos d°

não poderão ser arrancados—¦ mesmo que sejam cassados os mandatos dos comu •

•nistas — porque para issoteriam que arrancar do go-verno do sr Adhemar, alei-lo sol) a mesma legenda.

POR OUE APOIAMCIRILO JÚNIOR

Atuante, disse Prestes:"Sabemos, o nroleturiach*sabe que o PSD, 110 ambi»to nacional está cometeu-do desatinos contra n Cons-tituição, está ligado á mui-»ncfjra reação, que quer cas-sar mandatos, através desseimoral projeto já anrovadnno Senado. Mas esses parti-dos, também sabemos, sãogrupos heterogêneos e pa-ra o proletariado são bm-vstodos esses a-írunamc-losda classe dominante. Stir-q»u aqora a oportunidadepara essa união, a mais po-derosa união de fórens .•*!-cancadas no Bras*l, para en-frentar o eandidnto do Cn-tole, nara mostrar oue opovo de S:"o Paulo renudíea tra-eão do sr. A,"",,,''i"de Parros. T-s por mie ••'-dioados ao novo a e.*»n','d'»-fura do sr. C;,í*'> ,ín"'or. A11*1 í'i»*de "uc ho*e al^anea-mos em São Paul'-. a^r*",,;*at^nnc^^mos no Prasil in-teiro. E alcançada cs*»'-união, resolveremos os pro-blemis do novo. Por '«so es-sa urt*ão é de s*»rtnifrcaçãühistoria"

POtí T1MA VITORIAp«?MAr;Ar>o\"Ide ás urnas a 9 dc no

vembro. E' assi-o nue isolaremos o gruoo fa«cipta. o^Dutra, os Adhemar. A;tV-'intérn vistes a air1""*1*'" He*!se governo de trafego aonovo, tentando pela violeo*cia afastar das mas^os o?dirigentes coitiun^tas *lriro proletariado s?be• defe^der os seus dir:^en'es. E'em vós oue nos ano:nmo«^•s^es so''','""^""es e?:'rT»ie"e,,i aPeão histórica, em no^vPátria e no mundo, de nnroar*) cada comim-^ta '&***

tomba, surftem miíbaré.s"

viditde parlamentai* do suo i»«m-cada, Vivamente itelamado, con-citou oa aantintaa a votar noacandidato» eomuniataa,

O POVO VOTARA» CONIMIAADHRMAR

i-.ki seguida uaou tia pfUavrao deputado federal, eleito em 10de janeiro pelo povo paulista,Pedro Pomar. Rtfóiiü-M ele atraii.iu, do Interventor Uo Du-tro, Adhemar de Barro». I»;ii.*»«*que oa eomtinirtaa o haviamapoiado porque ele concordou •*vir em praça publica e oo com-prometer a defender ou três pon-tos ftmdnmontnts rie nnoan de-mocrocln: renpelto A Constitui-•:'•¦'. l«—:• li»-i»-1«* parn todos oa nor-tidos e combate A eareaUn tiavida, nor intermédio de medl<*'Uiconcreta». Adhemar no vnte.nto,achou melhor ioirar-se no» l*ro-ço« do j;rupo fa«*cl«ta o reollsárum governo radicalmente nn?»»»to ao» eompromír-cos que niuru-min E o deputado comunistaconclui dizendo que o povo «a-berá votar contra o trr.idor Adhe-mar de B?rros. contra o genrode Dutra, Novclll Jr., elesrendoos candi^tat"*) de p*»"*;*''-"'

Também fez uso tia oulavra oarJve—* *i R"fael Correia Sam-paio Filho, que apelou no senti-do de que o novo contribua naraa vitoria dos candide.tos gentil-namente populares, colaborandona campanha de n»-',*"**iR.

A PALAVRA DK PRESTESÕ entusiasmo tomou conta do

toda a preço, tluondo o locutoranunciou oue Prestes, o senadordas fabriens iria fclar. O no***-©de Prestes era rcpetMo por todaa praça.

Quando ainda sc faziam ouviros ultimes vives, Prestes Iniciouo seu diocurso saudando o he-roico povo sontlato, cm seu no-me em nome dos p"**l«* montarescomunistas.

Referiu-se o senador aoa ulti-mos arre.rr.nhos da rc*".**/) r *ea.^e em ciunprimcnto as ordensvindas diretamente de '"•'.'•Uíjtrcct. Mostrou a importânciaque o veto terá para a derrotafinei de todo3 os reoe!on-»»»iog dogoverno.

Referindo-se aos acordos po-liticos rçalizados em todos "Smunicipios do Pais, afirmou quoos comunistas, privados do *e-gictro eleitoral de seu partidopórtico, por um dos maioreserros judiciários da historia, rea-Usaram acordos em cada muni-cipio com os partidos, que emceda localidade, se mostrassemos mais democráticas, que nãotitubeassem em vir à praça pu-bJlca e se comprenicter a dofen-c!er um programa democra tico.Disse oue cs comunistas apoia-vem Crio Jr. porque ele renre-sentava a Unfíío de t^^r.s as for-G^s democráticas, contra a trai-çSo de A^hémàr e de Data

Frlou da necessidade de sercriada o méis brev.: possível vi-naamola uniáo nacional, para der-roter os restos do atraso econo-rrtfeo de nossa Pátria.

Prestes encerrou vo seu discur-so no meio de uma consagra-.doraovação de todos os presen-

A essas palavras, a mui-y>o!of) Donuiores PitvavAtt dos ^,ogtidâo, elôtrizadá. prorr^m; |da cidade heróica. De Santos,peu em frenéticos anbn- dü-fp-iu-se o .«"Senador do Povo na-ra Silo Peulo onc'e deveria f"Hrno comicio do Lart?Ò da Con-

Falou dos sucerssivos atenta 1 povo paulista e que de lá

sos. E Prestes assim con-cluiu:"ide ás urnas e conquis-tai uma vitoria de tal ma-ne-ra esmagadora oue re-Percuta em todo o Brasil emostre ao grupo fascistaque já nâo é possivel con-tinuar rasgando a Consti-luição, que já não.épossi-vel fazer retroceder a de-mocracia".

iflELSON IíiCLINICA DE CKJAN-

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Diariamente das 14 às 18 hs.

cordia.INTKNSIPICA-SE 1

CAMPANHA'\Sl PAULO,'5 (Po1- telefone)— A's vésperas do encerra^en-

to da propa^andn eleitoral, oscomunistas aceleram o rilmo dacampanha pela vitoria da de-mocracia cm São Paulo.

Ho.ie, nesta Capital; realizam-sc 14 grandes festas eleitoraisnm '"dos ós bairros da cida-de. Nelas falar-ão, alem dos can-didatos a verGa^or, parlamenta?res comunistas das bancadas es-tadual e federal, bem corno ve-rcadpres cariocas.

Prestes falará às 18 horas dehoje em Santo André, e ás 21horas ern Sorocaba, duas dasmais importantes cidades pau-listas e onde os comunistas tèniicândida»*),» próprios á Prefei-tura.

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¦ s

6 ém noTwnbro de 1947 TRIBUNA POPULAR

Dutra não consegue esconder os problemasdo povo com o espantalho do comunismoProtesta o sr. Maurício Grabois na Câmara Federal contra a violência fascista da policia do sr. Adhemar de liar-ros no comício de anteontem — No próximo domingo o povo bandeirante votará contra a dita Jura terrorista do sr.

Enrico Dutra, sufragando os nomes dos candidatos de Prestes.O líder da hwirnihi comunis*

Ia, «r. Mnuricin (Jrnliois, proles-tou ontem nn bom tio expedlen*te tia (.amaro Federal contra .1brutalidade policial 110 comíciod» tini" «"'cm no Vnle doAoli..iHMliiti'i. nu eiipilnl blindei-1 Pslodò. (tanhnndo n larga estradoren e. .Mostrou a tpie extremosde m do e tlesesiKTo chega oar. Ademar dc Berros, Iransfor-tuntlo em vertlntleiro interventordo d'tp»*or 15-r'eo D^tra, comaun traição nos compromissosso" 'iicim-nV assumidos com opovo paulista n.i vésperas das

eleições. Nos dius atuais o sr,Atleman de Marre* «•Ir—a mi roo**lidntle uo ritlieulo. I*" um liomcmde promvssns tpie se tttlinm sem*ore, c o rcsponsnvcl tlirelo pe*Io utimento dn enrcstlu nstpielc

tio fascismo como lacitlo tio sr.Eur'co Dtitrn. ó um homem queperdeu ns esperança* hn muitoncn'entud.:dti.. d • ntingir o Cutcteno próximo pleito presidencial.Dni seus npvlos pnra o tlcuevpero aberto, pnrn o regime «Icterror pnrn o cltnnfnllio dn sun

T O PBARREIRAS

ALFANDEGÁRIASA Conferência de Comer-

cio c Emprego dc Gene*'br 1. ao discutir o problc-ma das barreiras alfande-Rir ns, encampou o pon-to de vista da "diploma-cia do dólar", a politicade portas abertas. Paraencobrir a suspeita "opor-tiin-tludc idêntica para to-•dos*' dos magnatas ian-qtr-is, adotou uma termi-nologia especial, como ni-volnmento e equiparação,mas que em nada mudouas intenções imperialistase os planos de domina-eão dos mercados mun-•íUftii dos tubarões deWall Street."

Defendem eles a sua Ic-se com a mais ingênuadis alegações: se nosnmidam passas sem ca-ro<;o, pirex, baton e sus-ivr.soros de vidro, nive-lemos ou acabemos de vezas taxas aduane5ras e oJVnsil poderá fazer omesmo, isto é. enviar pa-ra os Estados Tinidos oque bem entender. Nadamrs falso que isto. O oueprecisamos é coisa inlei-rani^nlé diferente, isto émedidas prolec;omstnsp^Y.é a nossa indusHacn.c caminha nara a fa-lencia pela opíitfca dn di-tadiirá de favorecer portodos os mod'»s ^s jt^isM "•rnos" ianques, R. medi-di protecionista mais in-dicada, é o aumento for*t" 3n taxas alfândega-&M? •,/

Na mesma Conferênciade Genebra f;cou prova-

do rrue o Bras:l é um dospüises que mantém asrrvvs baixas tarifas em to-do o mundo* Dimiiíiurmais e decretar a ruinada nossa economia, seráo desemprego em massae a entrega de todos ossetores nas mãos dosagentes de Mr. Truman.Tão certo ê isto que oinstituto de Economia Ru-ral dc São Paulo estu-dando o caso da seriei-.cultura, ameaçada pelo"dumping", chegou aconclusão de que deve-ria apoiar a tese da de-fesa da industria de fia-ção, e dos produtores decasulos, por medidas pr/i-tecionistas, inclusive oaumento dc 40 por cento

I c o snus barreiras, para tlifi-etiltar a importação dofio japonês enviado porMtic-Arthur.Mesmo dourando a pi-lha, será dificil inguli-la.

—X--

0 MINISTROMESQUITA

A Agencia Nacional dis-tribuiu aos jornais umanota sobre a personntida-de do novo ministro daJustiça: técnico em direi-to canonieo, portador damedalha "Pro Ecclesia etPontífice", membro daAcademia de Letras doW\n Grande do Sul, mem-bro do Instituto Históricoe Geográfico do mesmoEstado, orador of-eM deum comido pró*caod;da-tura Hiitra, const:tuintede 1934 e denutado naptMoj le^sl^turá.Essas creden^Vis do su-

bstituto do sr. Costa Neto,ao oue oareco, n»o tive-ram o efe?*o de criar umgrande ambienle em tor-no da escolha do sr. Mes-quita oara a oasta nolUi-ca. Na pronra ioiorcnsnsad»'» o t.ífoT?r cles'»t;*'l_eo nao teve b^a rceéne^o*O ov^n rea^^narin "(VJor"al" considera {otem-pestivn a nonicaono dosr. A'!»*oal'!o. H^e^teÉY^oque sua escolha tenha in-terromnHo (».n{oo'^',r»'*,.-tns que se processavamvisando mais 1.™** te^tH-tiva de "coaFzuo" contrao povo, a^ora aores^ta-dn sob a fo^inà de "blocointe.r-narl;darioM.Poli''^amente o sr,. Adro-

aldo MesnuHa é um am-gado me^ibro do PSDRJLjà ei vo. E ain da on temum cronista recordavauma frase do novo minis-tro: "Não

pertenço a ne-nhum part*do; represen-to a Igreja."•Pessoalmente, o ,sr.Adroaldo é um fanáticomeio simplório, motivode anedotas nos círculosliterários da Rua daPraia, em Porto Alegre.Em resumo: o sr. D vi tra,

recrutando para seu mi-nisterio um soldado daGuarda Suiça.do Vatica-no, reforçou a im popula-ridade de seu governo,embarcando mais um pc-zo morto em sua pobrecanoa furada.

policln e os repetidos atentado*.t\ CoiiH'ituicAo tle 1(1.U>* POUCHJNBLO AUTÊNTICO

O «r. Adcuiur tle burro* miop issíi tle um polieliiuelo nuteti*tico, tloeil nos numejo* tio prii*po fascista tio Cntete. Par issosua policia tljssolve comicioscomo o tle A11 ha nua baú. Os co>munistu* 11A0 fir/.em ciuichavosnem politica dc nnte-snln, In*compreensível no povo. Iiuli-cam o nome tio sr. C.lrilo Ju-nlor portpie esse é o -voMiormelo, em Silo Piiulo, de comhii-ter n ditiidurn fascista tio sr.Hurieo Du'rn. O grupo faseis-Ia quer impor ao povo bandei-rante um candidato, o sr. No-veli Júnior, genro do ditador,que seria a ponta dc lança domesmo no Paln^io dos CamposEtiseos. O comício dissolvidacom requintes dc sclvagcrin na-r.isla revela bem o grau tle tio-sespero a que atingiu o dele-gntln da ditadura Afirmar dcBarro*. Atentados como essemostram que a democraciaavancH cm nossa pátria, ao mes-mo lempo que demonstram tiimpotência tios restos fascistasc das seus servidores.

A SITUAÇÃO NACIONALNa., eleições de domingo pro-

ximo heróico povo bandeiran-te dará sua resposta nas urnasao traidor Ademar dc Barros,que agora chega até a contratartécnicos estrangeiros para ebc-fiar seus capangas, que dissol-vem comicios nas cidades do in-terior c espalham a Intranqui-litlr.de cm lodo o listado.

Os paulistas saberão mostrar

nus elelcõe* dc 0 dc novembrosua repulsa nos inimigos da .Ic*mocracin aos que dinrinmeittenrremetem contra n Constituiçilo tle Iti. tornando endn vexmnis dum c difícil sun vldn. Nocomício dissolvido com requiu-tes dc selvngerin nazista esto-vam os srs. Ltíli Cnrlus Pres*I*s e üctidio Vargns, dois semi-dores dn Hcptihlica. além tle di-

cada vex mais c nos pleitos mu**nic.pnift demonstram sun repul*su ao presidente pcrjtiro quo sicomprometeu a cumprir a Cons»lllulçflo e logo em seguida rníi*gou-a. No próximo domingo .»*paulisttis volarilo contra a dl*tiidurtt tio sr. Kurico Dutra eseu delegado Adciimr tle Hnr*ros. Na realidade, o desespere

jdos reacionários não demonstraversos parlamentares. A policia senão que a democracia avança,1.. »*___..,„•.. ,1.. it....... . Igjj, nossj| pn|rj0 t.OI|U| ||H Jm(|l.dc Ademar de Htirros investiuconlra o povo, cxpnlsnndo-o ngollR..s dc violência da praça pu*hlien. A resposta n essa bruta-Iidade?, como a outras pratica*dns anteriormente, como u Ítalosos desmandos do governador-po-lichinclo, os paulistas n darãono plcllo tle domingo.

lim todos os Estados n situa-ÇÜo é difícil agrava-se a mise-ria tio povo. O sr. Eurico Ou-tra Já demonstrou toda inépciae incapacidade do seu governo,que nfio .snbe enfrentar os ver-dedcíros problemas tio. povo.Por Isso, pensa, agitando o cs-pnntulho do comunismo, escori-dedos dns massas. Mns nn ren-lidiulc ns massas se esclarecem

Vocd já comeu um ape ti tosoANGU A BAIANA?

nâo?Enlfio vá á festa de

. CAMPO GRANDEconvites:

ú rua S. José, 9U — sob.

do inteiro.A Pnnnir do HrasM foi utn.t

dns companhias tpie, mtoteoinu-nada com os policiais a serviçodo grupo fascista, recusou trans-portar o nosso jornal, sob n ale-gaçiin de que um laboraiorio deSão Paulo contratara praça cmseus aviões para o transporte tio2.0IHI quilos tle carga por dia,composta de remédios. Cm cionossos funcionários, no entanto,constatou tpie os aviòes tlessacompanhia parlem para esta ca*pitai ainda eom espaço sufi*ciente para nova carga.

Essa compatihin, alguns diusalrás, procurou o responsávelpela "TIUBUNA POPULAR" cmSuo Paulo, insistindo para «pio .lhe déssemos preferencia notransporte do jornal.

A VASP, a única que vinharecebendo nossa carga ultima*'nie';'i*. também se recusou ncontinuar recebendo-a, ai *g.in-do falta Üc. espaço em seusaviòes, muito embora tenha socomprometido, horas antes, aefetuar o transporte.

Além tia VASP a Cruzeiro tioí.on.lui nn 7.» |).';rf.

0 povo responderá aos seos veripsNos piores momentos da

guerra, durante a campanhada Itália, nunca deixamos deter o nosso jornal. O nome po-dia mudar, e a principio o ba-tizamos com a leqenda dosnossos soldados: «A cobra es-tá fumando». Nasceu em pie-no Atlântico, quando os na-riofpq tá nos ameaçavam comos seus submarinos.

Não, sr. Alcio Souto, nãoera um jornal comunista. Ne-le escreviam os çienerais Cor-deiro de Faria e Mascarenhasde M^r^s. oficiais e soldadosda FEB- da qual o sr. nãoparteioou.

T.embro-me dos ataques doradio alemão e da estaçãofascista ilo norte da .K-*l«acontra o «Cruzeiro do Sul»,nome definitivo que mai:*- tar-He tomaria o nosso jornal. Ah!os-p"*distas gostariam dz de.s-truí-lo.

Entre o.s trofeos da vitoria,os pracinhas exibiriam maisde1;r.o, exemplares do seu jor-naí.

Copyright Inter-Press)O espirito de combate da-

quele jornalsinho que acom-panhou os nossos soldadosdesde Camaiore até ao Valedo Pó, refletindo as vicissitu-des e os triunfos da FEB, naluta contra os nazistas, ani-mou este jornal de.sde o pri-meiro dia.

Nesta tarde dc quarta-íeirade 1947 encontro os sinais dapassagem dos nazistas na ruado Lavradio. Conheci-os o su-f''ciente na Itália para pcjderidentificá-los agora no Brasil.

Chego ás oficinas da <:Tri-buna» e sinto a sua passagem,a rharca das botas prus.sinaí*.Eles voltaram à rua do Lavra-dio, por onde passam o.s nazis-(ns ficam estas reinas, este'.-;_'.'.mo silencio.

Eles odeiam tudo o que é vi-da e criação,' e odeiam princi-palmente esta coisa aterrado-ra e smples que é a verdade.Caminha entre os destroçoscomo nas ruínas que os solda-dos de Hitler semeavam pelascidades florescentes e os mais

UM.--FASCISTA NA CHEFIA DO GABINETEDO MINISTRO DA JUSTK A

O novo titular da pasta da Jii.stiça, sr. Adroaldo Mes-quista Costa, já nomeou chefe do seu gabinete o sr. .AatiorButtler Maciel. Confirma,* assim o que dele escrevemos,ontem:. que é um reacionário autentico. O chefe do ga-biíiété é um dos mais antigos e destacados "lideres" dointegralismo, tendo sido o primeiro chefe provincial doRio Grande do Sul. Colaborou cm todas as publicaçõesfascistas de Porto Alegre, e inclusive no periodo da guer-ra patriótica escrevia artigos de contendo profundamenteanti-democratico. Sua atuação valeu-lhe o titulo de "Ro-

• aembcav doa Danmás",

Por EGYDIO SQUEFFHumildes vilarejos da Itália.Também aqui esteve a macha-dinha inquisitorial de Geeb-bels. arrancando das linotiposas letras de condenação o queeste jornal lhes jogava á facetodas as manhãs.| .. ..

Quase tudo o que o pc .criou c nos deu, com o si ,'".!honrado do .seu. trabalho, v •agora destruído. O.s entul1 ; •não foram ainda removidapenas começa a limoeza c'.».terreno. Tropeço no.s fios p -tidos de iluminação, o tele' -:ne quebrac-o, e olho. pan vclarabóia despedaçada na i ..-hria meticulosa dos vândalos: ,!¦

La fora o povo se anlor.. -ra tòrvadp de ira diante do c '•-me. E sinto nos seus olho: tí.I«.decr'ãn que é uma respo.1 •.'que há cie .ser a revanche. V.'-tadOaS á sua cidadea, o no na reconstruirá novamente C< 1pulsos titanicos.

Os mesmos pulos que i' '-vam a nossa bandeira nas f« ;-. .talezàs nazistas. '!|.

Es.ses pobre- p't"pms cec -•ram em sua covardia, ensí -decidos na vitoria efern<r t.'de simples escaramuças Este!jornal , não. cala, o jornal dopovo terá nova^nte as suasmaquinas. Do Brasil inteironos chega a ajuda invencível,mas esta ainda precisa organi- 'zar-se. Qur* em. cada esquina,em cada ¦'u*. na fabrica, emtodos os locais dc -rabsl^o, •na repartição e na escola,criem-se Gpnissões de ajuda.

O povo vai mostrar ao.-?"ê?Vs yerdunos m^. ningueni.

modera 'defè+h ' ¦ .........,-,;

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TTOOTIA POPULM 6 de novembro *de

1347—— B—l m*mm———*-——* •

Desaparece a carne do MercadoOs frigoríficos aumentam a exportação — Diminuído o abastecimento de S. Paulo em 50 por cento — A matança tadiscrimi-

nada do vacas* vitelas, gado leiteiro e reprodutor ameaça a produção pecuária/\>. reuniões no Cate.e paru

examinar o problema do abas-tecimento da carne continuamsem quç o governo do sr. Du-tra chegue a ama snluç&o defi-Ditiva. Ao contrario, medida»pnn iai.s s-âo propostas C quan-do levadas a pratica coniri-buem «penas para agravar asituação. À incapacidade a«i-minLstr.ttiva. oo caso. (oi pie-ii.uuent- demonstrada e resul-ta tSo somente do intuito dcse estudar o assunto sob umnsoecto. o dc não se mexercom os negócios dos frigorifi-cos, uma vez que isto viriatrazer desgotos aos senhoresacionistas estrangeiros da em-«presa. H tal não (az parte dosplanos do ditador e do grupofascista dc agentes imperíalix-tas, que se e.sfdrçam para cn-fregar todos os 5eío«*i*« denossa economia h exploraçãodos magnatas dc -WattStreet», principalment**

Nesta condições, narn oGoverno o prob!cm.i di carneé in.soluvel. Assim, para daro aumento de 10 por centoaos frigoríficos, que. anterior-mente, já haviam elev.ido em15 por cento o preço nas in-vernadas, promete ao povomais 30 oor cento nas distri-buições. Acontece, porem, que:para obter os frigoríficos o au-mento das cotas é forçado asuicitar-se as suas imposi-çõe.:, dando-lhes licença sigi-losa para industrializar c ex-portar livremente.

O RESULTADOComo grande parte do

abastecimento do Distrito Fe-deral é feito por frigoríficos

„, ..nacionais e como esteta não.-.* tem direito a exportar, não••••• '• lhes interessando a «licença

sigilosa». o acordo do aumen-' J'fo de 30 por cento nas cotas

¦•.. não é cumprido. Dc concreto.

o «fite se passou (oi justamenteo inverso, uma diminuição decerca de 33 por cento na dis-trthuição da carne, que nem oqado adquirido pela Prefcítu-ra conrequiu remediar. Dessesdesacertos, dessa falta de ori-enfaçáo c dessa politica de fa-vorecer oa frigoríficos em de-frimenfo dos nossos ínteres-ses, arca o povo com •»•*. con-seqüências. Carue. atualmen-te. è alimento de luxo. servidocom requinte e comido comouma preciosa iguaria.

O sr. Mendes de Moraisque estuda com dedicação oassunto deve ter chegado a

conclusão, se não sabia, deque o «I.-.-I i - que falta tui uie-sa ào povo c«.f«*» sendo enthar-tado. naturalmente com umbom nome «ingl&ts, para ou-tro* paises. Mais ainda: aecousuiniraot-j apenas 20 porcento da produção, porque 80por rento estão sendo indus-trfalfel *'os e exportados pelosfrigoríficos, -nâo há razão, nemmesmo agora na safra ma-gra, do racionamento, das fi-Ias, dos dias estabelecidos pa-rn distribuição, da carne cho-rada, enfim. Inepto, incapaz,crimíno •* o governo que per-mite assim conscientemente, o

aniquilamento, a subnutrição,a fome crônica do povo.

A SITUAÇÃO EM S.PAULO

A carne esta faltando emtodo o pais, muito embora te-nha mos um dos maiores re-banhos do mundo. O governodo sr. Dutra, contudo, não sepreocupa com is.so. Alem depermitir que os frigoríficos ex-portem a carne do boi per mi-te também a matança de va-cas, em larga escala, como atéacima de 25 por cento sobreo total do abate. Se os nossosrebanhos fã estavam prejudi-endns excessos havidos nos

«mos de çuerra, agora, coar 6matança indiscriminada debois, vacas, vitelas gado lei-teiro reprodutor, catão amea-çado.s destruição quase com-pleta. Isso tudo paro maiorespossibilidades dar aos frigor*»**-ficos. Ontem me*stno, comoprova disto, um telegrama deSilo*Paulo nos tnformnva-quea cidade .sofreu uma diminuí-ção dc 50 por cento no seuabastecimento. Os pauhstaaterão agora anenas metade daquota racionada qne recebiam,oorque os friqorifieos Wi*«*on,••\rmour. Sv/fft desejam expor»tar ainda mais.

Exultam os comerciarioscom a aprovação do horário únicoEsperam que o prefeito sancione imediatamente o projeto e fiscalize a sua aplicação — homenscomo o vereador Arlindo Pinho são necessários nos Parlamentos e não podem ter os mandatos

cassados — Como falaram á nossa reportagem inúmeros comerciariosA Câmara Municipal, cm

uma das sessões realizadasanteontem, quando encer-rou os seus trabalhos esteano, aprovou cm ultima dis-cussão, o projeto-lei de au-toria do vereador comunis-to e lider comerciario Ar-lindo Pinho, que institui ohorário único para funcio-namento do comercio destaCapital. Afim de colher asimpressões dos comercia-rios sobre o importanteacontecimento, a nossa re-portagem percorreu váriosestabelecimentos do centroda cidade, ouvindo grandenumero de empregados, so-bre esse assunto e sobre o

NOTICIÁRIO INTERNACIONAL.LIBERDADE NOS ESTADOS UNIDOS Só PARA

OS FASCISTASLINCOLN (Nebraska), 5 (UP) — Sete professoresde historia da Universidade de Nebraska protestaramcontra o comício marcado por Kurt «Schuschnigg, decla-

rando que o eaX-clianceller austríaco é fascista e sempretrabalhou contra a democracia.

TAFT ATACA TRUMAN; TUKSA, Oklahoma, 5 (UP) — O senador RobertTaft, que chegou a esta cidade em busca de apoio paraas suas aspirações presidenciais nas eleições do próximoari«V disse numa entrevista aos jornalistas que a atualadministração federal é .definitivamente culpada pelo pro-blema dos preços nos Estados Unidos.DESESPERADOS OS NACIONALISTAS CHINESESANTE AS VITORIAS DAS FORÇAS POPULARES

CHANG-CHUNG, 5 (UP) - O general Ean YuKun, comandante do primeiro exercito nacionalista, de-clarou em entrevista concedida à imprensa que "o nossopresente objetivo não é ocupar as cidades mas destruir aforça comunista. A guerra civil será decidido na Mand-churia" — acrescentou.

Entrementes anuncia-se que as forças comunistas esrtao a uns poucos quilômetros da zona carbonifera de Men-.tokou, a trinta e dois quilômetros de Peiping..

RAMADIER PROMOVE NOVOS AUMENTOS...;' NOS PREÇOS

.'V.'. JPARIS, 5 (UP) •—• O primeiro ministro Ramadier.resolveu autorizar um aumento de preço no carvão a re-talho,, que passou de mil e trezentos e cinqüenta francos a.tonelada, para dois mil cento e sessenta francos. O pri-meiro ministro autorizou ó ministro dos assuntos econo--micos, sr. Jules Noch, socialista, a suprimir o controle depreços sobre certos produtos. Não foi revelado quais sãoeles, Acreditam os observadores que os preços subirãoem, iodos os produtos, porque o carvão terá o seu preçomajorado. Se o preço do ferro e do aço aumentar, au-

i juientará também p preço <los automóveis franceses..-

projeto de cassação dc mau-d a tos.

Na rua Uruguaiana. naJoalhcria Alfredo, ouvimosinicialmente, Sebastião Ba-vier, que assim emitiu a suaopinião.

— A aprovação do proje-to do vereador Arlindo Pi-nho representa uma grandevitoria para a corporação.Atende a uma das mais sen-tidas aspirações da corpo-ração e servirá para evitaros abusos qne o atual regi i ouvimos entre outros os co

deral, os representantes dopovo saberão respeitar avontade dos eleitores dosparlamentares comunistas ea Constituição, rejeitandopor grande maioria o proie-to indecente do senador IvoD'Aquino.

OS PART^MENTARES CO-MUNISTAS SAO NECES-

SAIUOSNa Casa de Calçados

Clark, da Rua da Carioca.

me permite, em prejuízo deempregados e mesmo deempregadores. Resta, po-rém, que o prefeito o san-cione imediatamente e f is -calize de fato a sua aplica-ção. Trabalhar das 8 ás 18horas, com intervalo deduas horas para almoço esemana inglesa aos sábadosà quase o ideal para os co-merciarios.

Quanto á tão falada cas-sação dc mandatos tenho adizer que, sendo eleitor edemocrata, não posso con-cordar com uma medida queestá contra a Constituição enão virá resolver nenhumproblema da minha corpo-ração, do povo ou do paíse, pelo contrario, virá aca*bar com a democracia emnossa terra. Votei em Ar-lindo Pinho e julgo que êlee seus companheiros têrncumprido os seus deveres enão podem ser afastados doscargos que obtiveram emeleições livres e corretas.

Mario Francisco e Aristi-des Gomes deram irrestritoapoio ás palavras pronun-ciadas por Sebastião Bavier,e acrescentaram:

— Confiamos plenamen-te nos deputados e estamoscertos que, na Câmara Fa**

merciarios Amos Citti, Antonio Alves de Jesus, JoséGonçalves e José Fernan-des Moreira. Antônio Alvesde Jesus, falando sobre aaprovação do projeto sobreo horário único, declarou:

— A Câmara Municipal,aprovando, antes de encer-rar a legislatura deste ano,o horário único para o co-mércio, dc acordo com oprojeto do vereador Arlin-do Pinho, mostrou que me-rece a confiança dos cario-cas c dos comerciarios. Pro-vou ainda que, se o nossoSindicato prestasse a home-nagem que mais de cemassociados propuzessem, cque deveria ter sido reali-zada no Dia dos Comercia-rios, nada mais faria querender um preito de grati-dão pelos relevantes servi-ços que dela vem a nossacorporação recebendo. Alemdisso a aprovação do proje-to é mais uma prova de queos parlamentares comunis-tas, entre os quais existem -

lutadores como Arlindo Pi-nho, são necessários e nâopodem ser afastados dosseus postos, onde tanto ser-*vem aos seus eleitores c atoda a nação.

Em nome dos demais em-pregados da Casa Clark,disse-nos Amos Giftf:

— Estamos satisfeitoscom a aprovação do proie-to do vereador Arlindo Pi-nho, apesar dc já trabalhar*mos nessa horário. Espe-ramos que o prefeito osancione logo» para portermo aos abusos que se ve*rificam em toda a cidade,prejudicando a milhares decompanheiros. Por outro ta-do afirmo que esperamosque os deputados rejeitemo processo de cassação demandatos.

Liberais, sociai-demo-cratas, trabalhistas* so-cialistas, comunistas*homens de todos ospartidos e homens sem

partido auxiliai a re-construção da TRIBU-

NA POPULAR, selvage-mento destruída pelosinimigos da democra-

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Page 5: HMnHi AO POVO PAULISTA - marxists.org · brasileira, e a lula d*r-s co-muuistas contra esse estado ile coisas- Depois, com a pa-lavra, Arcelina Mochel ca- ... paulista, desde que

**•'• i —i - '!' ¦¦ ¦ ¦ *¦*"— "*- " ' ***

TRIBUKA POPUUIR 6 do noT-wnbro de 1917

Noticiário

, «QUANDO AS NtrVEN8 PA8-fí.vM* — Brovemen*o os cinesMetro estarão oxibindo a puli*cuia «Quando aa nuvens passam),Inspirada na vida do compositorpopular Jorone Karn. IZnua pro*duçAt» em tecnicolor aprvsentaoiitn* outros, dum* Alyson, Lucl*le Breinor, .Ir> anrland, Kathryn(Jj ty.M.n. Vim ll.-ltt.n. U?nR Mor*ne, Van Jotison, Tony Martin,Frank .tinatra. Dlah Shoro, e nopapo) de Jcront* Kem o conheci*do Jtuburt Walkor. Aparecemainda no «cust*- Cyd Charise, obaiarlno Gower Champion, Mar-ry 11 rtydfti. Angtda l.tmsbury,Ray McDonaltl, Mary Nash, Vir-ginia O' Brien, Oorothy Pfttriclc,iean Wells o as Gêmeas Wiltle.

«FOGUF.I.RA DE PAIXÃO* -*-Soffun Ja-folra próxima os cino*mas Vitoria, Carioca, SAo Luize Rian nprt>sentarfto o filme «Fo*guolra de PulxAot». (Possesscd),com a grande atriz Joan Grwfortlno principal papel A intérpretedo «Alma em suplício» o «Açor*des do coraçfto- ostá nessa peli-cuia a<> lado de Van Hcflin, Ray-mond Masscy, Gcraldine Broocks,Stanycj Ridgcs e John Pisgloy.

«AMOR DE DUAS VIDAS» —

Blur.«*y Tnaple e Franchot Tone*.»... oa principais interpretes de«Amor do duas vidas*-, filme queentrará no circuito do Plnxti. apôsi salda do cartax do «rirata dosseto marca». Completam o elen*co dessa comedia Guy MndisonUna Momay, Gene Lockhart*Grnnt Mitcltoll, Corina MuraJúlio Villart*al. Manuel Avidu eJosé Goula.

«O PODEROSO MCGURY» —Wallaco Beery fax esst* inlcrt>s-santo porsonagem. Dean Slo*ckwoll. Aline McHahon e EdwardArnold rtuUl/.um ainda trabalhoscentrais. «O poderoso McGtirk»estará nas telas *lcw. Metro, apôsa permanência do musical «Ro*manco no México».

«ÊXTASE» — O Odouii apre-sentarA brevemente a reprise de«Êxtase», filme dirigido por «.us-tav Machaty, com Hrdy Lamarr.

«THEYMMADE ME A FUGI-TIVE» — Trnta-so do ultimo fll*me dirigido por Alberto Cavai*conti. cineasta brasileiro há multotrabalhando na Inglaterra. EssaprpduçAo se desenrola em Lon-tln-s, focalizando aspectos do«bas foml > com extraordináriasensibilidade artística.

I PROGRAMAS PARA HOJEPALÁCIO. SAO LUIZ, RIAN.

CARIOCA e PIRAJÁ ~- «Can-ç&o Inesquecível», com CaryGrant e Alexis Smlth — A's14 —- 16,86 —- 19,10 e 21.45.

VITORIA —• «Covil do Diabo»,com Dcnnis Morgan — A's 14— 16 — 18 -— 20 o 22 horas.

ODEON — 2.a semana — «Os

ti

l Vizinhos do Rés do Chão*,filme português, com AntônioSilva c as Irmãs MelrcUcs —A'a 14 — 15,40 •— 17,20 — 19í**r 20,-tO o 22,20 horas.

PATHfi —• 4.a semana — «ORei se Diverte», com MichelSemon e Marta Mercador —A*a 14 — 16 — 18 — 20 e 2?

1 horas.REX — 4.a semana — Palxõca

Tormentosas», com Maria An-tonieta Pons e Crox Alvarado;e «Luz dos Meus Olhos» comCelso Guimarães e Grandi-Otelo. A partir das 14 horas.

IMPÉRIO — 3.a semana —1 «Trc-ica Susnoita». com Zul-

íy Moreno e Pedro Lopes La-. gar. — A's 14 — 16 — 18 —II 20 e 22 horas.C.AT>TTPÍ-T0 — Sessões Passa

tempo. A partir das 10 horas.CI*IBAC TRIANON — Sessões

Passatempo. A partir das 10horas.

METRO PASSEIO — «Romanceno México», em tecnicolor.com Waltcr Pldgeon, UonaMossey, José Iturbi e XavierCugct. — As 12 — 14,30 — 17—- 19,30 e 22 horas.

MF.TRO-TIJUCA E METRO-CO-PACABANA — «Romance noM^dcoit».' (,-pçi ^«-»i-»'/-./>)»-.-* ¦ con1.Waltcr Pidí-eon, Ilona Massey,José Iturbi o Xavier Cugat. —As 14,10 -— 17 — 19,30 e 22horas. .. -,

PL \7.A, PARISIENSE. ASTO-RIA.. OLINDA, RITZ. STAR.' REPUBLICA e PRIMOR —

;! «O Pircta dos 7 Mares»,- emI1 tecnicolor, cem Paul Honreid'.' e.M.iureer) 0'H"ra. — As lt

— 1G — 18 — 20 e 22 horas.AMERICA -- «Paixões Tormen-

t."**"s.*>, com Mr-.ria Antonieta!' Pons e Croz Alvarado ~* A!' partir das 14 horas.IROXY *-*¦*-* «Tranca Suspeita».I com Zully Moreno e Pedro|| Lopcz Lagar. ~- A partir das: 14 horas.! IPANEMA — «Dominadòra de! Homens», com Maria Felix ej| «Luar de Minha Terra» — A!' partir das 14 horas.j SAO CARLOS — «Os Milagres

do Padre Antônio». — A par-tir das 10 horaa.

j PÃO .TOSE* — «O Pátio das Can-Itlgaa».; --<A partir das 12, ho-

rás.

MONTE CASTELO — «Desen-canto». — A partir das 13,30horas.

FLUMINENSE — «Só RestaUma Lagrima» e «Defensoresdos Prados*. — A partir das14 horas.

EM PETROPOLIS*

PETROPOLIS — «A Sentença».¦ — a partir das 15,30 horas.CAPITÓLIO — Sessões Passa-

tempo. — A partir das 15 ho-ras.

D. PEDRO -- «O Caso da Agu-lha Envenenada» e «O Ho-mem Sem Medo». — A paritrdas 15 horas.

EM NITERÓIICARAI — «Desperte o Sonhe».

— A partir d*\s 14 hora.-.

NOTICIÁRIOO "Teatro Anchieta"

A companhia organizadabeto autor e ator RenatoViana, sob a denominaçãode "Teatro Ancbieta", apósexcurs;onar por vários cs-tidos, fará brevemente umatemo orada no Rio, com vseguinte elenco: Maria Cae-tana, ítala Ferreira, GècéroPinto. Fl*\via Pessoa. ví,vria dc Lys, Vera Maria\Rui Viana., Rui Bast-.de,Mnuro Masaíbãesj E-indes/Wallone, Carlos Alberto,Ari Cardoso e Orlando Va-lentlm. No repertório:' "Fo-queiras de carne", "A come-dia sexual", "Mona Lisa"Jesus está batendo á nossaporta". "A ultima conquis--ta", "Sexo" c "Deus", deRenato Viana; "Em fami-lia", de Florcncio Sanchez;Casa de boneca", de Ibsen;"Crime e castigo", de Dos-toiwsky; "O busto do par-que", de Teimo Vergara;"Pense alto", de EuricóSilva; "A mulher que es*quecett o nome." V, j j

A "rtmtrée de BibiFerreira

Bibi Ferreira voltará aospalcos cariocas, ao lado de

PROTESTAM os JORNALISTAS CARIOCAScontra o atentado à "Tribuna Popular"

Ao deputado SumuolDuarte, presidente «Itt Ca-muro Federal, numerososjornalistas enviaram o te.íegrama que cm seguidatranscrevemos:**Nók, abaixo assinados,jornalistas profissionais, in-dignados unir o grave ateu-Itt 1I0 ;'• democracia e A Cons*tHulçao t|iie m-ih.i de serpraticado com o assalto li*pica monte itazisiu ás ofiei-nas do diário TRIBUNAPOPULAR, desta Capital,vimos protestar enérgica-mente junto a v. exu\ eon-

.sou pai, na peça que tradu-zJu tlc Clemente Dane 'i)!-voreio". Toda a renda da"avant-premiére", nuc sedará 110 próximo dia 12,no Serrador, será ofertadaá Casa do Estudante doRrasil.

Programas para hoje.Municipal — MA Filha de

loriò", dc Gabriel d'Annnn-7Mit em tradução de MariaJacittta, pelo Teatro deArte do Rir de Janeiro, eomDulcinâ, OdPon. rur'*.ow.Aurora Ahoim. Ribcii" For-tes c Nieetlc Bruno Regina— "Rua Nova**, de AmaralGurgel, pela *òmparit«'a DtCa/arré, com Delorgcs.

Rival — "Escandalosa",de Paulo Magalhães, eomAlda Garrido. Gloria *-**-^'*Acanção dc Nápoles**, dcJu-lio Soares e Nino Nelu, pela: oi-ipnnhiu de Totó.

Fcnix — "O amor quenâo morreu", de Allan Lqh-gdon Hughes, em traduçãode Raymundo MagalhãesJúnior, pelos "Artistas dopovo", com Mario R-asini,Vanda Lacerda, Milton Car-neiro e Alberto Percv** Re-creio — "Ali-Rabá", pelacompanhia Waller Pinto,com Oscar:to.

Ira esse novti crime que fe-re u liberdade de iit-prcu*stt em nossti Pais, espernu-do que seus responsáveisselam punidos de acordocom a lei.

Coitst-ioK das nossas res*ponsobilidades perante opovo, estaremos vigilantesna salvaguarda dc uma dasmais sagradaâ conquistasassegurados uu Carla Mag-.111 de IH de setembro. Apro-voltamos a oportunidadepura, através «le v. exa., fa*Zi*r chegar u todos os mem*bros dessa Camaru o nos-so apelo no sentido de que.no cumprimento do seu de*ver de representantes dopovo, defendam ps liberda-des publicas lâo gravemen-te ameaçadas em nossoPais. aa) Frederico Lou-renço Gomes, Jorge Lu:/.Alves, Apparício Torely,Sady Garibuldi, Rctnald»Saiiltis, Rejane Galvâo d .

Cosia. Luís Roscmbcrg,João Cândido tle Sá, VMo?Mareio Konder, Helena Ct»s**ta, Waldir Duarte, DnlcfdioJurandir. M Rothcrg, RuiFacó, Aldeiior Campo1.,Faliria Carneiro, Zeuanle deMorais. Ileruan* d*» *\«» '-i-dc Costa, Paulo Frauklin,llcnritpic ('ordeiro, A HoSilva, WM*»on ¦?•¦ **'" • "\,João Mneiro, Zilmar Ma-deira de Matos, GMbe oLima. José de Oliveira, .M-do Kltteti, llermano lík*qtiiát), Lui/. tle Rarros, Ltrx;Lima, Gumercindo Cabral,Juliti de Souza, TheodoroCabral, Sales Gomes. El-cio tle Cerquei ra, César Le1.**tão, Carlos Aheto. MarçoloMoreira, Maurício Vinhas,Osvaldo Peralva, MaurícioRoitman, Moacyr Wcrneckde Castro, Paulo Motta Li-ma, Egydio Squeff, RicardoRamos, Kaiirundo de Arau-jo, Kmrao Duarte. AvltonQuinliliano. Hélio Franco".

0 SR. JOSÉ AMÉRICO JÁ NÃO ENTENDEMAIS NADA...

Equemto o general Gois queixa-se ao mano Lsmar,

com cara de poucos amigosA sessão de ontem no Sc-

nado • passou-se á margemdos'debates, que foram po-bres c sem importância.: Ooue- estava 'realmente na or-dem do dia era a nomeaé^odo sr. Adroaldo Mesquitapara o Ministério * da .Tus*tica. O general Gois Mon-teiro, com cara de poucosamigos; conversava indigna-do, não sabemos norque.com o mano Ismar. Dizlà-sena bancada de imprensaque o sr. Gois fora súrpre-elidido' pelos fato.s, não es-perando a nomeação do sr.

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Adroaldo Mesquita, figuraabsolutamente ana«.ada nocenário nacional. Por outrolado há vários dias oue sefalava na indicação dc umutlcvsta para substituir osr. Costa Neto, com o oueestaria dc acordo o^ener.MGois Monteiro nor forra domefcmo dc compromissos as-*sumidos, e mnome do gene*-rat D*ttra, com os maioraisda UDN.

A nroposito, lembrava-sona Bancada de imprensaque ainda na véspera, empalestra com um cronstaparlamentar, o sr. José A^ie-rico afirmara que o sr. f.-*vmente Mariani assumirainterinamente a pasta daJustiça, passa.ndo-a em se-miida ao sr. Prado Kelly

Interpelado por aquelecronista, lo«o que os matu-tinos noticiarant a nomea*ção do sr* Adroaldo ,0 nre-sidente da UDN respondeu:"Estou surpreso. Já não cn-tendo mnis nada."

ín

Jararaca e Mario LagÒvão comandar o "sliow"

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mg -er ?•» :: ,

tt do novembro <!» lt*f7 TRIBUNA rorJIAR

A U.R.S.S. nãonenhum privilegio especialA «vovlüla "Tempos NovOi" comenta a posição dou .Estados Unidos e In-

gtalerra om laço àa Pátria do Socialismo

JORNAL 119 MAIP

MOSCOU. S (UP) ~ Arevista «Tempos Novos» diz.em dois de aeua «irtluos. queestA aberto o caminho paru acooperação com a Rtissiu, des-de que o.s poises capitalista*compreendam que «devemprocurar compreender n Rus-sia ou nada tem a (jatar comcru». Acrescenta que a Rússiacata disposta a viver em pazdurante longos anos, com asrmcc.es capitalistas, sobre uma

taise Ui* cooperuçao comercial.Salientou que iilguns dl rifle n-tes capitalista* nAo desejamcm pcilifii-.-i pacifica, poremque a Rus.dn nflo pretendedesviar-se ncoi retrocedei nocaminho empreendido. Aflr-ma o uiriculistn que «demoremala ou meno*» tempo para oalidere*» cia Grã-Bretanha e dosEstados Unidos compreende-rem qut* tém de «e enfrentar

TRATADO QUE ABRE AS PORTAS DO BRASILA WALL STREET

Assim qualifica o jornalista americano josephStarobia o 'acordo

dos 27 itens" — Seria liquidadaa industria brasileira

NOVA YORK, 2 - (Viaaéreo — Esoccial para nTlUBUNA FOPULAH)JNo "Daily Worker" de lio-Jc o jornalista Joseph Stà-robin publica um artigo so-bre o tratado de "amizade,comercio e navegação" en-tre o Brasil e os EstadosUnidos, qualifuando-o co-mo "um tratado que abre asportas do Brasil a WallStreet.""Muitos norte-americanos— escreve Starobin —- pen-sam que o imperialismo èepenas questão dc tomarterritórios alheios. Mas otratado com o Brasil, quevem de ser estudado pelaComissão dc Diplomacia eTratados da Câmara dosDenutados brasileira, é umperfeito exemplo de como oimperialismo penetra cmoutros paises que permane-cem territorialmente intac-tos e formalmente sobera-nos."A ideia central do trata-do pode se exprimir da se-girnte maneira: as corpo-rações e os indMduos nor-te-americanos ficam compleno direito de viajar peloBrasil, de fazer comercio e•explorar as riquezas natu-rais desse pais. em troca doque os Estados Unidos con-cederão os mesmos privile-gios aos nacionais ou corpo-rações brasileiros*

J'Ora, o Brasil é um paisnao desenvolvido, ao con-trario dos Estados Unidos.Dai serem iguais a zero aspossibilidades que têm ascorporações brasileiras dedesenvolverem nossa indus-tna de aço ou de petróleo.Ao passo que o nivel daindustria brasileira do acoe do petróleo é tão baixoque se o Brasil aceitar essetratado, suas vasta riquezasIicarao abertas para os•grandes monopólios ameri-canos."

0 conhecido jornalista ci-ta a seguir o parecer do de-putado Heitor Collet, do P.5>:a, aprovado pela Comis-sao de Diplomacia e Trata-•dos, que rejeita o ante-pro-freto de tratado, como in-constitucional e inoportuno.*- claro porem, continuaStarobin, que Wall Streetcontinuara fazendo o possl-vel para levar avante os«eus propostios. Comoaran-

o projeto com um tra-

lado que os Estados Uni-dos concluíram com a Chi-na de Gliiang Kai Shek, cmnovembro de 104(1, Starobincita a seguinte frase de umjornalista Cbristooher Randsobre o sentimento ponularchinês a respeito da "reci-proc-d-ule" no acordo:"Os comentários do ho-mem da rua comparam osdireitos concedidos pelotratado aos direitos imiaisoue têm um automóvel eum carrinho puxado a "co-olicM sobre o uso da rua.A rua nertence a ambos,mas nâo ha duvida sobrequem fica com a maior nnr-te"

Starobin transcreve a s-gnir alguns artigos do ante-projeto do tratado dos "27itens", ressaltando que, sefor posto cm pratica, a in-dus-ria brasileira ficará vir-tualmcntc liquidada com aconcorrência norte-ameri-

conosco, e «a sombra ü«. NovaRuaaia com quem maia tardetm mula cedo terilo que ae pôrde acordo mais fácil para nu-pirar «s atuais dificuldadesnas relações internacionais,lal eliminação de diflculijn-

des é bem possível medianteuma cooperação entre aUnião Soviética e as naçõescapitalistas num mundo aber-to. A Rússia nâo reclamo ne-nhum privilegio especial. So-mente pede igualdade. Os di-rigentes das nações capitalis-tas gostam dê alardear quesempre atuam com sentidocomum; por.anto. é chegado o•nomento de compreenderemque esse senso comum deveser estendido* ás relações dospaíses capitalistas com a Rus-sia».

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qualquer Iiora .. ,

NOTA — Com o aumento da» atividades do M AI. I., cresceram os enenr^s Ua Cofoillio Cen-irai. Desse modo, convém proceder-se a desreutruliaoçíioOue cada cohdssfio de bairro, ,K eropre*n, amigos e «ócio*ria Imprenso Popular, passem de hoje em diante a se unirem núcleos locais, dc acordo com o situação e possibilitot|M dc cada comissão ou grupo, Estes núcleos locais de-verão ampliar cada ve/. mais, o movimento maipiano. pro-curando os melhores meios dc ligações eom a massa, le-vantando as reivindicações dc cada bairro c tlc cada empre-sa, lutando cm defesa das mesmas, promovendo festivais,conferências, fazendo da imprensa popular o porto-vóidos interesses do povo. Também è tarefa do núcleo local«j incremento do movimento de .mgariaçflo de assinaturasdos jornais populares, instalação de portos de venda,leitura e divulgação dos mesmos.

ASSEMBLÉIA GERAI. PRÓ-PLANO DE RE-CONSTRUÇÃO - Rettffca-se hoje, ás 10 horas, cm nossasede. a rua S. José 93.-sobrado, uma ampla assembléia dccomissões dc ajuda, sócios e amigos do Imprensa Popularpara sc discutir a melhor forma da execução do Plano dcReconstrução da TRIBUNA POPULAR, o qual serápublicado, sexta-feira próxima. Encarecemos para a, as-senibleia cm apreço, o comparccimcnto do maior numeropossível dc amigos da Imprensa Popular.

FESTA DK CAMPO GRANDK - Como era dc seesperar, a Festa de Campo Grande vem despertando omaior interesse entre os amigos da Imprensa Popular Epara que o seu brilho c êxito em nada fique a dever àFesta dc Sepctiba, o M. A. I. P., encarece dc todas ascomissões a mais rápida distribuição de convites, trabalhoque, neste momento, deve ter preferencia sobre todos osdem«*!Ís.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - A Comis-ão «VF1*nanças do MA. I. P. apela para todo os portadores. dosconvites da Festa de Sepctiba e do concurso do mes dcoutubro próximo passado, c que ainda nâo fizeram assuas prestações de contas, a máxima urgência no sentidode serem feitas as mesmas, a fim dc que, mais breve pos-si vel, possa ser levado ao conhecimento do povo os rc-sultados finais daquelas duas festas.

Onda de protestos contra oComitê de Atividades Anti-americanasEm perigo os liberdades garantidas pela Corotituição — MNão respondam

ás perguntas do Comitê, aconselha o sr. Pepper aos artistas

cana. "Não é dc admirar —oonclui —* oue os novos daEuropa Ocidental digam um"Nno, obrigado" aos mono-nolios americanos que pre-tendem explora-los da mes-ma forma. E não é de ad-mirar que os monooolios fa-çam tamanha fritaria contraos povoa da Eurcna ociden-tal e a União Soviética, porrejeitarem essa espécie dereciprocidade" que pro-curamos obter na AmericaLatina."

O artgio é ilustrado porum mapa com as principaisriquezas naturais do Brasil.

Porque Mücolaic».ykfugiu

VARSOVIA - (tnter-Iress) — O governo polo-nês declarou que possui do-cumentos comprobatoriosdos motivos porque Mikola-iczyk fufifiu do território po-lones. Essas provas foramcolhidas durante um inque-nto a que se procedeu porordem do presidente doConselho, desde que seanunciou o desaparecimen-to do lider do Partido Cam-ponês, assim como outrassete pessoas. Considera-seque depois da próxima reu-niao da Comissão de Invés-tígaçôes, será publicado umcomunicado oficial, relatan-do as circunstancias da par-tida de Mikolajczyk

NOVA YORK, novembro —(Via aérea — Especial para aTRIBUNA POPULAR) — As in-vestigações policiais do Comitêdc Atividades Anti-Amcricanasda Câmara uo setor dó cinemaestão causando alarma na opi-nião publica norte-americana.Mas a inquisição do deputadoParnelI Thomas teve o méritode mobilizar as forças democra-ticas, num movimento de pro-testo que é extremamente sig-nificativo.

Durante uma das ultimas ses-sões do Comitê, um dos seusmembros, o deputado RichardVail, insinuou claramente que aimprensa seria o próximo objc-tivo das atividades daquele or-tganisino fascista. Isto porque osjornais estariam atacando "in-justamente'' o Comitê. O advo-gado da Associação dc Cinema,Paul McNutt, não deixou pas*sar á ocasião para mostrar queas atividades do Comitê estãopondo em perigo a liberdadenos Estados Unidos. Hoje o ci-nema é visado, disse ele, e ama-nhã chegará a vez da imprensa,do radio, da literatura, de todasas liberdades garantidas pelaConstituição, se a opinião pu-blica não se mobilizar.

A maioria dos artistas de ci-nema mostrou-se revoltada coma atuação do Comitê. Teve gran-de repercussão a caravana daartista que se dirigiu a Washing-ton, composta de vinte e seisnomes famosos dc Hollywood,sob a chefia de Humphrey Bo-gart. Salienta-se, por outro la-do, que os atores 'que' se pres-tam ao papel âe policiais con-tra os seus colegas são nomesdesmoralizados entre a classe,como é principalmente o casode Adolphe Menjou. Esse ho-mem, que hoje define como co-munista "todo aquele que aplau-de Paul Robeson", é o mesmoque hâ quatro anos, em Londres,se fazia fotografar sorridenteao lado do embaixador sovieti-co Maisky, declarando h impren-sa o seguinte: "Não sei o queserias de nãs todos se não fo.ssco Exercito Vermelho!"

A propósito da "inquisição con-tra os astros do cinema, o se-nador Pepper emocionou o pais

com o seu encrçico conselho:«Nào respondam às perguntas doComitê. A Constituição protegeo direito que vocês tém dc pen-sar ou escrever como entende-rem». Milhares dc pessoas aplau-diram o senador democrata, nes*ta cidade, quando ele conclamouo povo à defesa da liberdadecontra a chantagem do perigocomunista, nesta «Staltngradoda democracia».

Numerosos jornais da chama-da grande imprensa já pedem adissoluçfto do Comitê, como «acoisa mais antiamericana que jáapareceu nos Estados Unidos».Cientistas, músicos, «escritores eoutros juntam-se ao movimentodos artistas de cinema, em dc-fesa dos direitos ameaçados pe-Ia investida fascista do Comitê.

O que Wall Street deseja, coma inquisição dirigida pelo sr.ParnelI Thomas, é forçar á vol-t-« «¦'os velhos filmes onde o «agi-tador operário» apareça de novocomo o tipo malvado, de instin-tos criminosos, com sotaque es-trangeiro. Quer fitas em que oenazistas. sejam apresentados co-no vitimas de um terrível enga-no, e o imperador japonês comoum «tdemocmta» amado pelos

muita mentira e muita conversasobre guerra. Também almejaWall Street tomar impossívelaquele apoio de Hollywood queajudou Roosevclt a derrotar Hoo-ver e Dcwey.

A estratégia dos fascistas ibem clara e a opinião democra-tica já a percebeu. Primeiro foia investida contra o lider comu-nista Eugcne Dennis e GerhardtEisler. Depois foi a vez de inte-lectuais antifascistas como o dr,Edward Barsky, Howard Past «to orofessor Lyman Bradley, dlri*gentes da associação de auxillfaos refugiados espanhóis. Agoriprocuram realizar uma batidipolicial no cinema.

Mas a resistência encontradaé mais forte do que supunham*9 compndados do sr. ParnelIThomas. O que se está vendonesse movimento de resistênciaé que ainda há muitos amerlea--nos que tomam a sua Constitui*,ção a serio c estão dispostos adefendê-la. A consciência tiaAmerica de Lincoln e Jeffersonestá despertando.

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6 de novembro do 1947 TRIBUNA POPULAl

Toda a torcida na rua bauíINTENSA EXPECTATIVA PELO JOGO OLARIA VS. VASCO

íEm ação os adversários deOLARIA E VASCO ENCERRAM AMANHA OS SEUS PREPARATIVOS

donüGHKA peleja da rua Bariri vai

decidir a sorte do Campeo-nato. A vitoria «" > Vasco,talvez encerre a disputaVencendo o Olaria, entre*tanto, os vascainos Icrfio no-

vãmente o Iintuiu.-.'.- e oFlamengo como competi-dores dc possibilidades.Portanto, o interesse pelaluta, cresce h medida quese aproxima o dia da partida. Os adversários já eu-

ESTA' FICANDO CALVO?.,.Não se preocupo, amigo.

Usç Jubatol e diga adeus â calvicic. Pedidos peloFone: 49-3770

ENTREGA A DOMICILIO

P L A C A R D/Os últimos jogos do certa-

me revelaram que a disciplina,dominante nas rodadas do tur-no, vai aos poucos surgindodos gramados cariocas. O quese assiste agora, todos os do-nnngos, são aquel.-.s cenasvergonhosas de antigamente.Incidentes dc toda espécie, ex-pulsões, jogos paralisadis, es-te o panorama das ultimasnovidades do campeonato. Aviolência anda solta. Raro oencontro em que não saiamcontundidos três ou quatro jo-gadores. Os clubes andam ásvoltas com uma serie dc pro-blemas de ordem técnica, fi-eam ás vezes sem gente paracolocar em campo, tal o nume-ro de. craques imned«'dos deatuar, vitimas da ristidez comoue se jiqa hoie em dia. Fu-tebol é joqo para homem, nin-guem neoa, mas é precfso nãoconfundir as coisas. Jogar co-ir>o homem, não é jogar com-•Wlef-Mnde. ^ FIameno0. porev-»moK oerdeu um jogo —com o Olaria —» poroue tinhar"".-ro titulares cm condiçõesfísicas precárias. O Amerf'",e°*á sem Grda c sem Li'-*». O"^asfo vai do^inoo a Bp^ris"- Ppíí-aneli. Tf-bem o Bo-tpfo^o ficou sen Land"» Gui-d^. Geninho e Oavio To^na-se urgente portanto, providen

cobro a essa situação. Os jui-zes nâo devem confundir jo-go aberto, com violência ras-«fada. O Colcgio dc Árbitrosdeve instruir melhor os seusárbitros, a violência precisa terfim. Do contrario os clubesvão ter dc acabar o certamecom seus quadros dc reservas.

S.M.

salaram uma ve/.. Vftn ago-ra realizar o apronto finalAmbos teu» problemas *iresolver.

O Vasco mu. \vrt\ Rafa-fíiiéljL Wilson e Sampaio,disputam ti posto. O reste«Io conjunto, completo

O Olaria talvez uno conte com A lei no. 1*7 a unienduvida. Ni» mais, Ncco nf»<terá trabalho, uma vtz qut:pode contar com todos osdemais tMobtrts.

O.s aprontos decidirãoesses problemas.

Km Sâo Januário a con*contração já foi iniciada.estando todos os jogadoresno estádio. O ambiento é deconfiança. Acreditam tnvascainos na vitoria. Tudinela invencibilidade t; a pa-lavra de ordem dos lideres.

O Olaria, também con-centrado, também eonfion-te, aguarda serenamerde :ipeleja.

Os alvi-nogros ainda nãose consideram fora do eam-peonato. A derrota inesnerada frente ao Olaria foi rc-^*;b:da com desabado netaDireção Técnica do clube,mas julgam os bolafot-tuen-sa.s que nem tudo está per-d'*do. On^irio Vieira tomouns medidas necessárias i»fim de que o time possarecupivar o seu antigo pres-cias eneroicas a fim de porl tigio. Para o Botafogo o jo-

TORNEIO DE FUTEROLAngu na "Granja das Garças" *

Os clubes que quiserem tomar parte no grandetorneio de futebol, domingo, na "Granja das

Garças", devem procurar o Teixeira Pintona sede do MAIP

OTÁVIO VAI REAPARECEREm ação o Botafogo para á peleja com os alvos

¦ A »..*i.-i«... tht rua llariri tio.I mina o eminente esportivo. Ntm-ca im li-Hluriu tios certames ca«

riot-at-, um jogo t*ntre um gran-de clube, lider Invicto do oora-!>«¦«¦..»«., contra um modesto qua.tltsi, trenó ponto» atrás tio tmndventario. conseguiu provocartanta aKÍt!n;j\o, .s-.-.j,. rim twvto tntoraiw. Ao Intlo Uo noU-dárlo técnico, «obre & formaçãotlon Ume», n num-ncla dente ou•tii-iiit-i. elemento, «urgem oumala variado* bonto». viaandonjptar o ttmbU***tr* t» t**|nr con-fusOco,

JA foi dito um» o j go Kvrinnn» laranjeira» ou até mesmoem Btn Januário, o i»to pelo <i<*.iwjo do próprio prrnldente doOP-ria. JA foi tllto que a totvIdadt» Vi-.-*.., m.rA tiamuln, ficaráacro lu^ar em Bariri, porque de»,de cedo o catadlo «erá tomadopolo» adepto» Niihurbano». Boa-to», «ondairt que «<i servem para0,.m,,^t --..,4 Innlfl 0 yjtereoaapelo encontro.

Seri ocra a peleja? Cairá oVa-sco? Nao se sabe. O ambien-to que ho formou, terA grandeInfluencia no desenrolar do Jo-Í',o, i o que vai tomar difícil otrabalho tio Vasco. Porque averdade é que, cm outras circun*-tanelaa, os vnacainos triunfariamcom facilidade. Flavio Costa sa*bc disso. Sabe que a pele ia nãovai «or faeil. Um lider está sem-ore ameaçado, tem sempre eon-t»~i elo, a torcida inteira. Massabe também o teenieo. que po-do confiar nn forca do seu time.O Vasco esiá om forma esnlen-dida, preporodo centra qutilquersurorese.

V. o Olaria? Confirmará assuas ultimas exibições? Corres-nonderá A confiança geral? Abase da performance do quadroestá no entusiasmo doa seus de-fensores e este tornou-se maior

ni»ta •• i.mu o time da ttoxi,aaut está bem treinado, .. u-.mdo e com boa oricntaçfio. Domiu*go. n|.oindUiKiiuo pela torcida.l»HlerA conquistar outm gnuidevitoria,

A expectativa 6 eiuirme Va-moa ver em que dá case jogo.Pode t*i que o Vasco «ejn facllvencedor.' Ma» também, |hh1onn que nAo ««ja...

*¦¦»

to do Vasco renresenta tudo. Sabem muito bem quenao e fácil passar pela rn- ^"sar e?r«o. d?sde oue esteiamrt_ • I _ _i _->tvi _......r:...-..... _i_. i..-._-. ._. i_.

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Bariri e por isso aguardama peleia do líder com an-cidade, ia que o seu rcsul-tado poderá coloca-los no-vam?nte no parco. Assimconfiantes em recuperar oterreno ncrd'do os alvi-no-<u*os treinaram para o iritàt-cb de sábado com o SâoCristóvão.

A VOLTA DE OTÁVIOO quadro sofrerá altera-

ções. sendo certo o retornode Otávio ao ataque. Gersopossivelmente nâo atuará,uma vez <jue bá interesseno clube em puni-lo Se ogrande zagueiro for suspen-so, Maninbo será o seu su*bstituto. Sâo problemas queainda estão em estudo.Amanha no apronto finalOndmo indicará o onzeque jogará.

DUTRA...'Conclusão ila ü.a i>ng.)

Sul, a Ponair e a REAL vinham,nn'eríon"cn»e. transportando aTRíp.PNA POPHf.AU para oHio. A atitude tomada afforn pore-^as comnanMas ó. porlantõ.não só estrenhavcl como aro?-?raria e ilcal, uma vez oue são"moresas de serviço miblico.^o podendo noeí.sso meino re-em condições de transporta-la.

Por tudo isto, consignandooe;'? o no-^so e^érfdcb protestocontra o boicote, denunciamosao ovo a a-ihyfe dessas compa-n.ii.is. e reafirmamos que. sc-jam quais forem as investidasrepe;on°rias do «nino fascista,aqui estamos, como sempre, var-berandò os reeé^ònàriosi des-mascarando os traidores, dizen-do a verdade ao povo, defenefen-do O*. S0"S Ío,r>»'o<-,.*«*«;

Fechada...(Conrlufcào da l.a pag.)

-,.*«» do general Lima Oimnra,chefe do Departamento Fede-ral dc Segurança Publica, to-do o contigente dn PolíciaMunicipal, bem como as se-des dc seus diversos distiltos.

Nem por isso, entretanto,deixa de merecer a mai vce-mente repulsa democrática adeclaração do prefeito. Umavez levada a efeito a medidaanunciada pelo sr..Mendes deMorais, o sentimento dc só-,berania do altivo povo cario-ca terá sido novamente espe-sinhado e a lei orgânica bru-talmcntc violada. Com queautoridade, com que direitopode o prefeito exorbitar as-sim dc suas funções, arvoran-'do-sc com a maior sçinfcerimonia em arbitro únicodos orcblcmas do Distrito Fé»deral? _

Vemos agora que o prefei-to esperava apenas que a Ca-mara dos reor« sentantes legi-timos do povo carioca estives-se fechada e a voz dos verca»dores não estivesse sendo ou-vida. para perpetrar a arbi-trariedade que sc anuncia. Asombra do silencio do poderlenislativo anima-se o climade ilegalidade sonhado pelosinimioos da democracia.

A entreqa da Policia Muni-cipal á administração federaldo oeneral Lima Câmara aber»ra de todo o.respeito à leilãoestatuto que rege a vida doDistrito.

Impõe-se, portanto, a con-vocação imediata da Câmara,para imped'> novas arbitra-,riedrid.es do Executivo munici-oal, que mais depressa do quese esocrava dá unia pequenaamostra do que seria o seu;joverno sem a viailancia do'e-^islrtivo. ..

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Repudio ile todos os Trabalhadoresá tentativa de cassação dos mandatosTRIBUNA POPULAR ouve alguns lideres sindicais sobre a manobra do grupo fascista — "Podem-se contar nos dedos" os

12—**'que desejam a cassaçãoA ditadura terrorista, chapada

pelo ar. Clnspar Dutra, eetA me-recendo a mal» franca repulsade toda* a* etaaaea aoctaia. n&oint^rewMuulo aenio a um grupe-lho de faactatae e •t«M»nlrtn*« pa-laclam*. já «eacrachadoat- comoInimigo* do poro • da demo-cracia. Uaaa repulsa, quo já ga-itttou a burguaala naiional, aUn-gtda em eheto ©ela cxmcorrenelaeatrtuwira* quo Já está moblll-«ando a p^quenalburgueaia. cujopodar aM|tiljtitIvo d*m*cii a pro-pori,w.*.i alnrunuttuta; é mala for-te no üi-Io do proletariado, arras-tado i» mala dura condlçáo «i»*vtdi». com aalaritMi do fome, semliberdade dc aaauclaçfto o com amaioria doa Ulreltoa oxpreesosna Conatittiiç&o anulados |>olasinvestidas doa laealoa dc WallStreet

No aeto do prolularlado niohá vorporaçáo em que ao poaaadlser aer maior ou menor a per*centagom doa que repudiam ndesgoverno do ex-ministro do.Betado Non». A náo mr oa «li-deres» mtaiaterialiataa, doa quataa «sadia* ae vale para dar aeuagrunhldoa butiurlcoa contra oamandato» doa parlamentarea co-muniataa. toda x grande masa*de trabalhadoras, que eente naprópria carne oa «-feitoa oa dita-dura, deaeja ardcnterrtwite a for-maç.lo de um governo de con-fiança nacional, onde aa Uberda-«Ji-ri populan-a possam s**r reate,-belccldaa, em siibatitulçAo dnépoca de terror em que vivemos.

PODE-SE CONTAR NOSDBDOS

Conversando com alguns lide-roa sindicais mata cm evidencia,em foco de seu paaaado de luta**cm favor daa rcivlndiuaçttea deaua classe, podemos dar um ba-lanço mais ou menos exato dopensamento da grande massa detrabalhadores do Distrito Federalem face do momento em quevivemos.

Operários de BarrajMansa diriam-se á

Câmara FederalPedem a regulamenta-

ção do Artigo 157. daj r* iS*u • - J... AC Agostinho de Carvalho, conhe*da UOriSÜtUlçaO ae 40 j <.,,,„ ,ider mfHchirKÍ<.o (corpora-Ao Presidente dn Câmara

dos Deputados foi enviadoo ae-.-dnle abu:*,o-a-*.siindo:¦—. **Os operaros da Cia.Construtora Servi x Engc-nharia, emoreiteira d aConstrução da Fabrica Goi-abai da Cia. Duperial emPombal no município deBarra Mansa, Estado do Riodc Janeiro, vem por meiodeste plcUe.ar junto a essa

JEgregia .Casa para que se ia^regulamentado o artigo 157,inciso VI, da ConstituiçãoFederal de 1496. Confiamospois, no esoirito democrati-mo c cristão dessa EgrégiaCasa e deixamos aqui osnossos sinceros votos dcagradecimentos. Barra Man-sa, 17 de Outubro de 1947 "O. abaixo-assinado tem a as-ainatura de centenas de tra-balhadores e foi entregue,por intermédio do deputado 7 ^¦^s*08 n&0 P0?6™V-a*^ Ma.-iiu«iMi/| estar com um g0Verno qU6 Ihgg

çho que abrange cerca de 20.000trabalhadores), nf ir.*:.ou-nos, que«pode se contar nos dedos osmetalúrgicos que apoiam a po-litica (.esnztrada do ditador Du*tra». E ainda mais:

— Nessa questão dc cassaçãode mandatos o governo niio con*ta, senão, com os policiais infil-trados nos Sindicatos e mais umameia dúzia de conhecidos iniml-gos da classe trabalhadora. Res*ta, apenas, que os trabalhadoresso organizem para resistir à fu-ria dos fascistas. Nisso, conl.es-ao, nós, metalúrgicos ainda n&odemos todos oa passos necessa-rios. B' verdade que a Intervcn-ção cm nosso sindicato tem li-quidado com aa nossas pessibi-Udadca de dofeaa doa direitos dacorporação, mas, aasim mesmo,ainda podemos faxer multo.

MAIS UM LÍDER META-LURGICO

Iaaltino Pereira, outro lídermetalúrgico, declara-nos:

que tenta cassar ua mandatoa doarepreeentanti» eleito* com oaacu* vot«».*., que torpedeia o des-canso {.emanai remunerado, oabono de Natal e todaa aa da*mala rcivlndlcaçltee da claâaeoperaria. Neaaa queatáo ila caa-aaçáo de mandatoa aoho quo éuma afronta dirigida contra mi*lharea de trabalhadores quo vo-taram n-oaaea candidatou, alémde uma tentativa do calar a voado proletariado qua protestacontra o deaejo dos reacionáriosde reformar aa leia social* na-quilo que apreaentam de mala de-moeratico, eomo a estabilidade ido trabalhador, a participação inos lucros, o repoueo sumanci {reintmeradi>, o trabalho Igual pa- 'ra salário igual, a livre aasoole-ção etc.

AUXILIB A RBCONS-TttlHR A «TRIBUNA

POPULAR»

CONTIIA A CA88AÇAO DEMANDATOS

Knoek Fonseca Doria, preat*dente do Centro Unitário doaPortuário*, falou aobre a deprvdação da TRIBUNA POPULAR,eobre M recentee ooorrenciaa naCapital de 8áo Paulo, duranteo comido de propaganda da caa*ditadura Cirilo Júnior, aobre oprojeto do deputado Joio Ama-sonaa, mandando realiaar aaeiciçOes sindical* dantro do pra-ao de 60 «lias e finalizou sobre

a cassação doa mjuidatoa «i«»«parlamentares comunista*:

— Momo* uma corporação domais de cinco mil trabalhador-.-.-que, em aua quase totalidade re-pudia, por antidemocrática oantljurídica (como já demoaa-iraram «ia ara. Homero Pina.Eduardo JBaplnola o tantoa ou-troa, incluaivo o aenhor Hamil**ton Nog-ii-i-ii-a) a tentativa docaaaaçáo doa mandatoa doa ver*dadeiroa repr«aentantaa dos tra-balliadorea brasilelrn*.

UNIDADE DEMOCRACIA PROGRESSO

QüINTA-n3RA, 6 DE NOVEMBRO DE 1947

Videla cumpre ordensDenunciadas pelo P. C. chileno as ligações do cc-.-Jiuato a diiador com o

imperialismo ianque

João Amazonas. í nega até o direito de associação,

SANTIAGO DO C\m*V*— (Iuter-Press) —¦ Km ma-nifesto laneado a toda a na-çao chilena ,a Comissão Po-litica do Partido Comunistado CliHe, acusou o presi-dente Videla de estar levan-do a cabo um plano parnanular as liberdades consti-tucionnis c instaurar umaditadura terrorista no pais."afim dc colocar o Chile áaltura das exigências colo-nialistas do Departamentode Estado norte-ameriea-no".

O documento faz um im-pressionante histórico dosatentados ultimamente le-vados a cabo pelo Governo,a sombra dos poderes ex-traordinarios que lhe foramconferidos pelo Congresso,rememorando os atos deviolência contra os minei-ros, a ausência de liberdadede reunião, a perseguição

CilESGENTE REPULSA1)0 POVO"No caso da Tchecoslova-

aos snidicatos. os atentados já liberdade de pensamentoc dc imprensa, e acusando ogoverno dc procurar instaii- qui a diz o manifesto —rar no pais o regime <le tru | as próprias agencias de no-balho escravo, semelhante frias ianques reconhecemao que está implantando nn ( que a rultira interessava aoszona das minas. Diz que as I capitalistas dos Estados Uni-provocações nào se limitam j dos, porque não lhes n-traao terreno nacional. "Cumprindo ordens expedidas pe-lo imperialismo ianque —declara o documento — n,irecente Conferência dosChanceleres no Rio de .Ta-neiro, que amarra o Chileao carro de guerra dos im-perial'stas, o governo rom-peu relações diplomáticascom a grande nação sócia-

dou ii recente Convênio Co-mercial pelo qual a Tclíò-coslovaquia se comprometiaa cntrc-Pir. ao Chile, evi tan-do as dificuldades c os e'e-vados preços dc monopólio,diversas maquinarias, vi-dros c outros art:*^os, entreo squais podiam figurar oselementos para a exwlora-cão pelo próprio Chile de

¦ 1.1 ,,. ... . .

Faltará também o arrozOs produtores estão fazendo farinha e abandonando as lavouras — Já existe carência doproduto no mercado — Desastrosa a atuação do ministro da Fazenda — Perdida a opor

tunidade de exportar — Mais uma produção que a ditadura esfacelaAté agora nada foi resolvido so-

bre.à questão da exportação dosgrandes estoques de arroz riogran-dense. 4 atuação calamitosa doMinistro da Fazenda no caso jáestão produzindo' os resultados,«Hie não poderiam ser mais gra-v$&, i-ítò: ér a perda completa dasafra e a substituição da lavouradesse por outros cereais. Assimtpdo indica que haverá falta dearroz dentro em breve, ; estandomesma desde agora a serem eslo-elidas grandes ^quantidades pordiversos atacadistas. Os preçostambém se clev.-rão e o cambio ne-gro é coisa certa.

Isto porque, perdida a oportuni-

dade de negociar o arroz com ai-guns paif.es. era bases ótimas pa-ra nós, cs ingleses que dominamo CIAE (C. Alimentar de Emer-gencia) presentemente estão fa-zendo ofertas abaixo do valor doproduto nõ mercado interno. E, csEstado Unidos, que exercerampressão sobre as nossas autorlda-des para que voltássemos a esseorganismo internacional, fazendopromessas para nos fornecer 40.000sacos de trigo mensais, tambémnão se interessam pelo arre-z bra-sileiro. Mas, mesmo que exporte-mos o cereal para os paises daarca da Tbra, o negocio para oBrasil serô dos piores, uma vez

que receberemos cm troca librascongeladas.

FARINHA DE AHROZA situação criada por tal órien-

tação está levando oa produtoresa um estado de verdadeira inlran-quilidade, de insegurança, poisque, não tendo outra perspectivaestão transformando sua produçãoem farinha. E, uem poderiam fa-zer de outro modo, uma vez queo quo proò uzem o fazem semqualquer financiamento ou cre-dito. Depois dc transformar o ar-roz em farinha, aproveitam oscampos para outra plantação.Muitos, cm vários Estados, já

lista, a União Soviética, com nossas riquezas petrolifca Republica Popular da lu- ras"goslavia e com a Thecoslo- (f documento declara quevaquia. Atenta-se assim^con- j semelhante polUica estátra o prestigio internacional i provocando a crescente re-e os interesses essenciais do n,l|8q ao p0V0 c t\0iS parti-Chile." dos democráticos, entre os

quais o próprio Partido So-cialisía. de oue cuio seiotem saido liberes de fura-greves como Ibanês. o Par-lido Socialista Unificado; opartido católico FalangeNacional, os proor-os <Vr«*torios provinciais do parti-do de Videla, o Radical —oue estão percebendo a oo-lit;ca dos agentes imoer?a•l;stas oue dosei «m "desca-»Te-ííar nas cost»s do povo tra-balhador chileno as cor «a-anuncias da er:si cíclica dossistema canitalista ianquequ*? oue sjr aoroxima.

O manifesto termina afú»-mando que o Partido Co-jfnunÍ8tà se oporá, como umbloco coeso e inexpugnável,á venda do pais ao estran-geiro. E, nesta luta, contarácom o apoiodos camponeses,dos intelectuais e de todo»os patriotas chilenos.

substituem as suas lavouras.Assim como a ditadura do sr.

Dutra e do grupo fascista esfa-celou a produção do feijão, estáfazendo com a do arroz. O feijãopreto de vez e o arroz caminhapnra o mesmo fim. Logo o tradi-cional "feijão com arroz" do po-vo brasileiro será apenas maisum assunto literário. Mas, o sr.Dutra, necessariamente, terá osseus planos, o, no caso, a sua so-lução será a importação do pro-duto americano. Banha, feijoadacompleta^ sal e outros engredien-tes esta.) chegando dos EstadosUnidos. Que se complete a "boia",que venha também o arroz.

¦**

Faltamtf

apenas 3 dias para a Grande Festa de Campo Grande!Dominao, dia 9, grande angu a baiana, dansa, "show", iogos espor-tivos, ótimo serviço de bar. Tudo pela reconstrução da «Tribuna Popular»

¦VO.W.IJI ¦&!¦*¦