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ROGER THEISS
MANUTENO PREVENTIVA
RIO DO SUL,
DEZEMBRO 2004
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ROGER THEISS
PROTTIPO DE UM SISTEMA DE MANUTENO PREVENTIVA
TCC Trabalho de Concluso de Curso, de Sistemas de Informao, da Faculdade de Cincias e Tecnologia da UNIDAVI - Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itaja.
Orientador: Dr. Fbio Alexandrini
RIO DO SUL
DEZEMBRO 2004
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TERMO DE APROVAO
ROGER THEISS
PROTTIPO DE UM SISTEMA MANUTENO PREVENTIVA
Trabalho de Concluso do Curso de Sistemas de Informao, Faculdade de Cincia e
Tecnologia da Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itaja, pela seguinte
banca examinadora:
Banca Examinadora:
___________________________________
Prof. M.Sc. Fbio Alexandrini - Orientador
___________________________________
Prof. M.Sc. Fernando Andrade Bastos
_____________________________________
Prof.. Egon Sewald Junior
RIO DO SUL
DEZEMBRO 2004
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RESUMO
O presente trabalho descreve o desenvolvimento de um prottipo de software com a
funo de controlar as manutenes de uma empresa e seu setor mecnico. Este prottipo visa
um melhor controle sobre seus equipamentos atravs de sua manuteno preventiva e
automatizar algumas tarefas como relatrios de manuteno, materiais utilizados, tipo de
manuteno, ocorrncias, gastos e principalmente para que se possa ter um cronograma anual
de manuteno.
PALAVRAS-CHAVE: Sistemas de Informao, Controle, Manuteno Preventiva.
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ABSTRACT
The present work describes the development of a software prototype with the
function of controlling the maintenances of a company and his mechanical section. This
prototype seeks a better control on their equipments through his preventive maintenance and
to automate some tasks as maintenance reports, used materials, maintenance type,
occurrences, expenses and mainly so that one can have an annual chronogram of maintenance.
Key-Words: Information Systems, Controlling, Preventive Maintenance.
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SUMRIO
LISTA DE QUADROS .............................................................................................. 08
LISTA DE ILUSTRAES .................................................................................... 09
INTRODUO ......................................................................................................... 10
1. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 12
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 15
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 15
2.2 OBJETIVOS ESPECFICOS ............................................................................... 15
3 FUNDAMENTAO TERICA ........................................................................ 16
3.1 INTRODUO MANUTENO ................................................................... 16
3.2 HISTRICO DA MANUTENO ..................................................................... 17
3.2.1 CONCEITOS DA MANUTENO................................................................. 18
3.2.2 OBJETIVOS DA MANUTENO .................................................................. 19
3.3 TIPOS DE MANUTENO ........................................................................... 20
3.3.1 MANUTENO CORRETIVA ....................................................................... 21
3.3.2 MANUTENO PREVENTIVA ................................................................... 22
3.3.2.1 OBJETIVOS DA MANUTENO PREVENTIVA ................................... 24
3.3.3 MANUTENO PREDITIVA ....................................................................... 25
3.3.4 MANUTENO DETECTIVA ...................................................................... 27
3.3.5 ESTRATGIAS MISTAS DE MANUTENO ............................................ 27
3.3.6 MANUTENO CORRETIVA VERSUS PREVENTIVA ............................ 28
3.3.7 PLANEJAMENTO E ORGANIZAO DA MANUTENO ..................... 29
3.3.7.1 RECURSOS HUMANOS ............................................................................ 29
3.3.7.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA MANUTENO ..................... 29
3.3.7.3 SUBORDINAO ...................................................................................... 30
3.3.7.4 FORMA DE ATUAO ............................................................................ 31
3.3.8 SISTEMAS DE CONTROLE DA MANUTENO ...................................... 32
3.3.9 SISTEMA PARA PLANEJAMENTO DE PARADAS ................................... 33
3.4 SISTEMAS DE PRODUO.............. .............................................................. 35
3.4.1 CLASSIFICAO DOS SISTEMAS DE PRODUO.................................... 35
3.5 DELPHI ................................................................................................................ 37
3.5.1 DEFINIES DELPHI ....................................................................................... 37
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3.5.1.1 AS ORIGENS DO DELPHI ............................................................................. 38
3.3.6. BANCO DE DADOS .......................................................................................... 40
3.6.1. INTERBASE ....................................................................................................... 40
3.6.1.1VANTAGENS DO INTERBASE ...................................................................... 41
3.6.1.2 DESVANTAGENS DO INTERBASE ............................................................. 42
4. RELATRIO DE VISITA ....................................................................................... 43
5. ANLISE ............................................................................................................... 44
5.1. LISTA DE EVENTOS ........................................................................................... 45
5.2 DIAGRAMA DE CONTEXTO ............................................................................. 45
5.3 DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS ................................................................. 46
5.4 MER MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO ....................................... 48
5.5. DICIONRIO DE DADOS ................................................................................... 49
5.6. TELAS PROTOTIPO ............................................................................................ 58
6. CONSIDERAOES FINAIS .............................................................................. 66
6.1 RECOMENDAES ............................................................................................. 67
7. REFERNCIAS ...................................................................................................... 68
8. ANEXOS .................................................................................................................. 69
8.1 ANEXO I TABELAS SISTEMA DELONEI ..................................................... 69
8.1 ANEXO II DECLARAO DE VISITA ........................................................... 78
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LISTA DE QUADROS
FIGURA 01 - Hierarquia da organizao em relao manuteno .................................. 30
FIGURA 02 - Caractersticas dos sistemas de Produo .................................................... 36
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LISTA DE ILUSTRAES
FIGURA 01 Diagrama de Contexto ................................................................................. 46
FIGURA 02 DFD- Diagrama Fluxo de Dados ................................................................ 47
FIGURA 03 MER - Modelo Entidade Relacionamento .................................................... 48
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INTRODUO
Atualmente, vive-se em um mundo de competio onde a produtividade essencial
para obter mais lucratividade. Para manterem-se no mercado as empresas precisam estar
preparadas para este mundo de concorrncia. Sendo assim a tendncia exigir o mximo de
eficincia no setor produtivo, e para que a produo atinja o mximo, necessrio que seja
mnimo o tempo perdido por falhas dos equipamentos. Imagine quanto custa para a empresa
uma hora de parada na produo, ou qual o prejuzo por ter de esperar pelo fornecimento de
um componente, o quanto o ativo imobilizado perde por no ser devidamente conservado e
organizado.
A manuteno preventiva atua como um seguro contra falhas, evitando as paradas e
quebra de seus equipamentos, sendo que, inadmissvel esperar que a mquina quebre
parando a produo, para s depois pensar em manuteno.
O fator mais importante pela escolha da manuteno preventiva a de que este tipo
de manuteno a de maior importncia na empresa, por manter os processos de produo
contnuos com seus equipamentos funcionando em perfeito estado e preservao.
A ineficincia da manuteno gera perda de produo e lucros, pois evidente que
consertar a mquina depois de estar totalmente quebrada no vivel, mais sensato evitar
que isto acontea fazendo as inspees preventivas ou preditiva. Mas muitas empresas ainda
no despertaram para a importncia da manuteno preventiva e sim na manuteno
corretiva que a forma mais bvia e mais primria de manuteno, pode sintetizar-se pelo
ciclo "quebra-conserta", ou seja, o reparo dos equipamentos aps a avaria. Constitui a forma
mais cara de manuteno quando encarada do ponto de vista total do sistema.
Como exemplo uma empresa no setor de papelo, que est em funcionamento 24
horas por dia, 365 dias por ano, e uma de suas principais mquinas o desfibrador,
(equipamento que prepara a matria prima desfibrando a madeira, transformando-a em uma
pasta que ser utilizada em todo o processo produtivo), quebra, sendo que esta pea
importada com prazo de entrega pelo fornecedor de 30 dias, mais 6 horas de manuteno para
a troca, este ser o tempo de parada na linha de produo ou mesmo de toda a fbrica. para a
troca do equipamento.
A manuteno preventiva deve ser considerada um dos setores de maior importncia
em uma empresa, pois visa evitar estas falhas atravs de inspees peridicas.
Pode-se citar vrios itens que representam a importncia da manuteno preventiva:
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Ganho de tempo na produo;
Reduo das despesas com servios tcnicos e de gastos imprevistos com
compras de peas;
Reparos mais baratos por serem mais simples e exigirem menos mo de obra;
Reduo de quantidade de manuteno corretiva;
Menor custo de produo;
Aumento da vida til e eficincia dos equipamentos;
Qualidade de trabalho e segurana para os funcionrios;
Se a empresa mantiver um sistema de manuteno preventiva e controle de peas
para manuteno, ter seus equipamentos funcionando em perfeitas condies de trabalho.
Pois mantendo a organizao no setor produtivo, a indstria vai acabar com as paradas
surpresas, ter maior conservao do seu patrimnio, produtividade e segurana, ganhando
credibilidade, deixando o cliente satisfeito com a entrega do seu produto dentro prazo.
A implantao de um sistema de manuteno preventiva informatizado, ou manual
tambm uma exigncia para uma empresa que almeja obter certificao ISO9000.
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1 JUSTIFICATIVA
Um problema que vem preocupando muitos empresrios a perda de lucro pela
diminuio da produtividade, cada vez mais se exige o mximo do setor produtivo para que
seus produtos sejam fabricados com qualidade e entregue em tempo estabelecido no havendo
atrasos, nem quebra de contratos que normalmente estipulam pesadas multas.
Como um dos principais fatores para uma empresa manter-se no mercado a
qualidade de seus produtos e preo, necessrio que seus produtos sejam fabricados com um
baixo custo e alto padro de qualidade, pois quando h gastos e prejuzos com mquinas,
peas ou mo de obra, estes valores geralmente so distribudos ao preo do produto final que
chega ao consumidor.
A forte concorrncia permite a comparao de preos, com certeza um produto com
alto custo deixar de ser vendido, com isto a empresa vai perdendo clientes para outras
indstrias que vendem produtos similares a um custo mais baixo.
necessrio eliminar todos os gastos possveis para que o produto possa ser vendido
a um preo com condies de competir com os outros, e para se evitar gastos desnecessrios
com mquinas quebradas, mo de obra, interessante ter um controle de manuteno do que
esperar que as mquinas quebrem sendo necessrias substituies e reposies de peas e
equipamentos, o que causar um alto custo de operao.
Conforme a obra de Bernard T. Lewis (1965 p.65):
Alguns fatores que podem influir na anlise do problema das reposies so citados abaixo: 1. Custo de reparo excessivo; 2. Obsolescncia1 do equipamento; 3. Incapacidade da mquina de realizar as funes que dela se
requerem; 4. Necessidade de reduzir os custos de manuteno; 5. Necessidade de aumentar o volume de produo a fim de reduzir o
custo unitrio; Muitos outros fatores podem ser considerados, mas os dois pontos bsicos so um aumento que se faz necessrio na capacidade e na utilizao da mquina e uma reduo do custo de operao. Pode-se afirmar que, em mdia, uma reduo de 10% nos custos de manuteno produzir um aumento de 4% no lucro liquido da fbrica.
1 Obsolescncia: Reduo gradativa e conseqente desaparecimento.
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S isso j justificativa para que se envidem esforos na soluo dos problemas da manuteno.
Um dos fatores que contribuem para essa perda as paradas surpresas na produo
ocasionadas por falha nos equipamentos.
Muitas empresas cometem o grave erro de deixar que suas mquinas quebrem, para
depois pensarem na manuteno, ainda esto no mtodo quebra-concerta. No possuem
nenhum tipo de controle do setor mecnico e no se programam para realizar as manutenes
de suas mquinas, quando um equipamento quebra, causa parada na linha de produo, a
empresa acaba perdendo produtividade e trazendo prejuzos em grandes propores.
Sabe-se que mquinas precisam de manuteno peridica prevenindo contra falhas,
sendo que as maiorias das indstrias trabalham 24 horas por dia para manter sua produo em
dia, no se podem admitir estas emergncias de ltima hora.
Um equipamento importante da indstria de papelo o gerador de energia a diesel
que acionado automaticamente aps as 18:00 horas, onde a energia passa a ser mais cara, se
por ventura este equipamento quebrar por falta de manuteno a empresa ter um enorme
prejuzo que ser agregado ao produto final. Como o gerador, o desfibrador2 tambm tem
grande importncia no setor produtivo, pois prepara a matria prima que abastece toda a linha
de produo, se ele ficasse inoperante por 6 horas esse o tempo que levaria para se fazer
substituio da pedra desfibrador a, 50 por centro da fbrica pararia.
Isso tudo acaba gerando furos nas metas, maior custo com manutenes, produto
final com custo elevado. Outro item importante do desfibrador o filtro, quando no drenado
regularmente entope o duto de gua, causando vazamentos, tendo que efetuar a troca de
mangueiras. Estes detalhes podem ser evitados tendo um controle rigoroso de manuteno
preventiva. O cilindro-secador, ltima mquina da linha de produo onde o papelo
prensado, para secagem e preparao para o corte, trabalham sobre rolamentos que devem ser
lubrificados quinzenalmente para que no enferrujem. Sendo que so rolos de difcil
manuteno pelo peso e tamanho, muito mais vivel que se faa uma lubrificao peridica
controlada evitando substituies de rolamentos causando gastos, paradas na produo e
pondo em risco os funcionrios, por se tratarem de equipamentos que precisam de muitos
cuidados ao manuse-los.
Diante desta realidade, um eficiente controle das manutenes de mquinas e
equipamentos indispensvel, tendo o controle sob estes problemas a indstria vai parar suas
2 Desfibrador: equipamento que desidrata a madeira.
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mquinas em tempo e dias programados, ficando poucos minutos parados por se tratar apenas
de limpeza, lubrificao e outros pequenos reparos, ou seja, manuteno preventiva.
Isso facilitaria inclusive o servio dos mecnicos que seria rpido, controlado e eficiente.
As empresas ganharo confiabilidade e credibilidade por entregarem seus pedidos no
prazo determinado sem surpresas e com um produto de qualidade.
Ter total controle sobre as manutenes, no gerar gastos imprevistos com compras de
peas e equipamentos que estavam fora do oramento, preservar seu ativo imobilizado
aumentando a vida til de seus equipamentos, ter controle sobre as horas de parada das
mquinas e sob sua produo.
Benefcios que o sistema ir gerar:
Cadastro de todas as mquinas e equipamentos da empresa, indicando setores
tipo de manuteno a ser realizada e alocadas em centros de custos;
Informar que servios sero realizados;
Agendamento das manutenes;
Proporcionar durabilidade e eficincia das mquinas;
Garantir produtividade;
Custo da manuteno;
Que recursos, dispositivos e ferramentas sero necessrios para cada
manuteno;
Manter em ordem os horrios dos mecnicos, visando trabalho eficiente e com
bons resultados;
Cronograma anual de gastos por equipamentos centro de custo.
Anlise, do custo benefcio das mquinas que mais geram manuteno,
permitindo avaliar a necessidade de troca;
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2 OBJETIVOS 2.1 GERAL
O principal objetivo o desenvolvimento de um prottipo de software para controlar
a manuteno preventiva de uma empresa, indicando a freqncia das manutenes, com dia e
horrios pr-estabelecidos de acordo com a necessidade de cada mquina, evitando gastos fora
do oramento e controle sob o setor mecnico fazendo com que a empresa elimine gastos
desnecessrios com manuteno corretiva, visando manter os equipamentos funcionando em
perfeitas condies garantindo sua produtividade e tendo assim um cronograma anual de
manuteno.
2.2 OBJETIVOS ESPECFICOS
Pesquisa de campo dos procedimentos do setor mecnico e a forma de como so
realizadas as manutenes;
Estudar os tipos de manutenes existentes;
Projetar e estudar a viabilidade de elaborao de um sistema;
Desenvolver um prottipo da parte essencial do sistema;
Estudo de uma linguagem de programao que possa suprir as necessidades
levantadas durante o processo de anlise;
Estudo do banco de dados Interbase 6 (verso free) para que possa ser utilizado
como base de dados do prottipo;
Implementao de um prottipo de um sistema que possa vir a substituir o
sistema manual e o mesmo podendo ainda ser utilizado por outras empresas que
realizam manuteno preventiva em seus equipamentos;
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3 FUNDAMENTAO TERICA
3.1. INTRODUO MANUTENO
Com o crescimento contnuo das organizaes, torna-se cada vez mais necessria
busca da qualidade total dos produtos confeccionados, tornando-se uma meta para todas as
empresas.
Segundo a obra de A.Kelly e M.J.Harris (1987, p. 1.1), a manuteno tem sido uma
funo relegada a um nvel organizacional inferior e, muitas vezes, at bastante deslocada em
relao s demais funes da empresa.
Nessa poca, a manuteno, pelo que diz o autor, no era observada como um ponto
de destaque na empresa, pois era uma parte considerada de pouca importncia e de menos
relevncia, pois ainda no se sabia da srie de vantagens que uma empresa possua com uma
manuteno bem estruturada.
Conforme reporta a obra TELECURSO 2000 (p.10), o que a manuteno tem a ver
com a qualidade total?.
Disponibilidade de mquina, aumento da competitividade, aumento da lucratividade,
satisfao dos clientes, produtos com zero defeito...
Todas essas variveis esto por trs da manuteno, que quando no levadas em
considerao passam por despercebidas, tornando-se um ponto fraco da empresa, deixando de
obter todas essas vantagens competitivas.
Nos ltimos 20 anos a manuteno tem passado por mudanas, mais do que qualquer
outra parte das organizaes.
Conforme diz Alan Kardec Pinto (1998, p.03): essas mudanas so em funo de:
aumento bastante rpido do nmero e diversidade dos itens fsicos, projetos mais complexos,
novas tcnicas de manuteno, novos enfoques sobre a organizao da manuteno e suas
responsabilidades.
Conforme relata a obra de A.Kelly e M.J.Harris (1987, p. 1.1): a idia de que a
manuteno uma fonte de gastos ainda bastante comum, porm, com o advento dos atuais
sistemas integrados de produo, este conceito deve ser modificado.
A idia de que a manuteno uma fonte gasto hoje, j diferente, pois os atuais
sistemas de produo no permitem imprevises, pois metas so estipuladas e devero ser
cumpridas para o permanecimento da instituio no mercado atual que cada vez mais
competitivo e exigente. ai ento que se destacam as empresas que possuem o processo
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produtivo mais estvel e contnuo, com procedimentos de manuteno atuantes no sistema
produtivo.
3.2 HISTRICO DA MANUTENO
Conforme o livro do TELECURSO 2000 (p. 11):
A manuteno, embora despercebida, sempre existiu, mesmo nas pocas mais remotas. Comeou a ser conhecida com o nome de manuteno por volta do sculo XVI na Europa Central, juntamente com o surgimento do relgio mecnico, quando surgiram os primeiros tcnicos em montagem e assistncia. Tomou corpo ao longo da revoluo industrial e firmou-se, como necessidade absoluta, na segunda guerra mundial. No princpio da reconstruo ps-guerra, Inglaterra, Alemanha, Itlia, e principalmente, o Japo, aliceraram seu desempenho industrial nas bases da engenharia e manuteno. Nos ltimos anos, com a intensa concorrncia, os prazos de entrega dos produtos passaram a ser relevantes para todas as empresas. Com isso, surgiu a motivao para se prevenir contra as falhas de mquinas e equipamentos. Essa motivao deu origem manuteno preventiva.
A manuteno surgiu como necessidade desde a antiguidade onde ainda era
desconhecida pelo nome de manuteno, embora j usada, mas no reconhecida. Com a
guerra finalizada, os paises afetados pela mesma se aliaram e desenvolveram novas
tecnologias de engenharia e manuteno, movidos pela necessidade de reconstruo e
retomada do desenvolvimento dos paises afetados pela guerra.
Conforme diz Alan Kardec Pinto (1998, p.07):
A manuteno se dividiu em trs geraes, era primeira (1930 a 1940) tinha a funo de concerto aps falha, logo em 1970 na segunda gerao, a meta j era a disponibilidade crescente e a maior vida til do equipamento, e a terceira gerao se refere em maior disponibilidade e confiabilidade, melhor custo beneficio, melhor qualidade dos produtos e preservao do meio ambiente.
O material referente pgina www.caee.ufrn.br diz que:
No Brasil, no incio do desenvolvimento industrial, a baixa produtividade industrial, baixa taxa de utilizao anual e os altos custos de operao e de produo, refletiam justamente um baixo nvel ou ate inexistncia quase total de organizao na manuteno. No entanto, com o passar dos anos e o amadurecimento industrial, fez-se sentir a pesada necessidade de reestruturao no nvel e na filosofia da organizao da manuteno, de modo que hoje, j temos um esforo maior nesse sentido, e podemos at dizer, que a manuteno ganha o seu destaque no processo produtivo, como no poderia deixar de ocorrer, em benefcio prprio das empresas e indstrias.
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No Brasil, a manuteno foi se desenvolvendo conforme foi aumentando a
necessidade de melhor desempenho da produo, trazendo assim um esforo muito maior no
sentido de busca de novas tecnologias em relao manuteno.
Hoje, muitas empresas desfrutam dos resultados de uma manuteno bem
estruturada, trazendo assim cada vez mais a motivao para outras empresas seguirem o
mesmo caminho, tornando a manuteno como um alvo nas metas das organizaes.
3.2.1 CONCEITOS DE MANUTENO
No que est relacionado a conceitos, a obra de A.Kelly e M.J.Harris (1987, p. 1.4) diz
que: a manuteno uma funo integrada no ciclo de fabricao da empresa.
A manuteno no parque fabril o elo de ligao entre o produto a ser confeccionado
e o produto final, sendo assim a parte da organizao que no pode ser esquecida, pois deste
setor depende a qualidade do produto confeccionado e a disponibilidade de funcionamento da
mquina, ligados intimamente com a data de entrega do produto.
A manuteno faz parte como um todo dentro de uma organizao, pois ela tambm
faz parte do progresso da empresa e conseqente sucesso da mesma, tendo como funo ser
uma aliada no processo produtivo.
Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.16), hoje a funo da manuteno
garantir a disponibilidade da funo dos equipamentos e instalaes de modo a atender a um
processo de produo e preservao do meio ambiente, com confiabilidade, segurana e
custos adequados.
A manuteno, nos dias de hoje, tem papel fundamental nas organizaes pois todo o
objetivo da empresa se relaciona a lucros, e no se consegue lucros com mquinas de funes
vitais no processo parando no meio do processo produtivo.
A obra do TELECURSO 2000 (p.11), afirma que a manuteno o conjunto de
cuidados tcnicos indispensveis para o funcionamento regular e permanente de mquinas,
equipamentos, ferramentas e instalaes.
A manuteno responsvel pelo bom funcionamento de todos os mecanismos
existentes nas mais variadas mquinas e equipamentos e, para que isso se torne realidade,
deve-se adotar alguns cuidados tcnicos como rotina diria da manuteno, levando em conta
dados como conservao, substituio, adequao, restaurao e preveno.
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Esses cuidados devem existir desde o acompanhamento das mquinas quanto no seu
manuseio durante a manuteno.
O papel da manuteno no sistema da qualidade da organizao, segundo Alan
Kardec Pinto (1998, p.23), que (...) a manuteno deve atuar como elo de ligao das aes
dos subsistemas de engenharia, suprimento, inspeo de equipamentos, dentre outros, para
atender ao cliente interno que a operao.
A manuteno deve atuar continuamente para tornar vivel a organizao e controle
de todos os processos, visando todos ao mesmo objetivo que a excelncia da organizao
tornando possvel a otimizao de toda a organizao.
3.2.2 OBJETIVOS DA MANUTENO
Segundo a obra de A.Kelly e M.J.Harris (1987, p. 1.4), a manuteno tem como
funo manter uma disponibilidade adequada a um custo adequado.
A manuteno tem como principal objetivo deixar as mquinas o maior tempo
possvel apta a exercer as funes que a mesma foi dimensionada, nos processos produtivos
em srie. Esse fator de suma importncia, pois se uma mquina parar por qualquer motivo
todos os demais processos sero prejudicados e obrigados a esperar pelo conserto da
defeituosa.
J a publicao do TELECURSO 2000 (p. 11) afirma que a manuteno de uma
empresa tem como objetivo manter os equipamentos e mquinas em condies de pleno
funcionamento para garantir a produo normal e a qualidade dos produtos, e prevenir
provveis falhas ou quebras dos elementos das mquinas.
Alm de acompanhar a operao da mquina, a manuteno deve prevenir ou
prever uma possvel quebra, podendo assim programar-se a produo para a manuteno da
mesma, tornado assim mesmo com interferncia da manuteno o processo produtivo
contnuo.
Para que esses objetivos sejam alcanados, a manuteno deve efetuar manutenes
dirias e reparos peridicos programados, mantendo assim uma boa disponibilidade desta
mquina.
Esses trabalhos peridicos consistem em monitorar as partes da mquina sujeitas a
maiores desgastes, ajustar e trocar componentes em perodos pr-estabelecidos, examinar o
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equipamento antes de terminar sua garantia e replanejar, se for possvel e necessrio, o
programa de preveno.
Conforme diz Alan Kardec Pinto (1998, p.15), o nico produto que a operao
deseja comprar da manuteno e da engenharia chama-se maior disponibilidade confivel ao
menor custo.
No que se diz respeito manuteno o seu produto est ligado diretamente a cada
caso dos equipamentos onde a mesma atua, pois a disponibilidade confivel deve estar
presente em situaes que no tenha sada ou opes de continuar o ritmo normal do processo.
O menor custo est ligado com a escolha correta dos procedimentos de manuteno,
pois nem tudo necessita de manuteno preventiva, depende isso de cada caso.
3.3 TIPOS DE MANUTENO
Toda parte da empresa onde possui equipamentos e ou instalaes, est sujeito a uma
deteriorizao ao longo do tempo. A manuteno tem como funo aumentar a vida til dos
equipamentos, mesmo que seja reparando as falhas ou evitando que a mesma ocorra.
Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.30), a maneira pela qual feita a
interveno nos equipamentos, sistemas ou instalaes caracteriza os vrios tipos de
manuteno.
A variao dos tipos de manuteno est ligada aos acontecimentos ocorridos durante
sua operao gerando intervenes. Essas intervenes, quando no organizadas, se tornam
rotina e nem so percebidas, criando-se assim a necessidade definir que tipo de interveno
mais conveniente dentre todos os existentes, conforme a necessidade do processo.
Segundo a apostila de manuteno mecnica do SENAI/SC (2000, p.03), a
manuteno de mquinas e equipamentos a atividade que permite indstria manter seu
potencial de produo em nveis constantes e economicamente competitivos e pode ser
corretiva, preventiva e preditiva.
Ento, a partir dessa colocao, percebemos cada vez mais o quanto a manuteno
est se tornando uma prioridade dentro das organizaes, pois est ligada diretamente ao
ponto forte da empresa que seu produto acabado.
O aperfeioamento contnuo das tcnicas de manuteno vem cada vez mais trazendo
melhorias no sentido de otimizao do sistema de manuteno, sendo que para cada tipo de
manuteno h recomendaes e procedimentos que devem ser seguidos, conforme o caso de
cada empresa.
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Segundo Alan Kardec Pinto (1998, p.30), algumas prticas bsicas definem os tipos
de manuteno que so, manuteno corretiva no planejada, manuteno corretiva planejada,
manuteno preventiva, manuteno preditiva e manuteno detectiva.
importante observar que essas no so novos tipos de manuteno, mas ferramentas
que permitem a aplicao dos tipos principais de manuteno citados anteriormente.
3.3.1 MANUTENO CORRETIVA
O material referente a pgina www.caee.ufrn.br diz que a manuteno corretiva a
forma mais bvia e mais primria de manuteno, pode sintetizar-se pelo ciclo "quebra-
repara", ou seja, o reparo dos equipamentos aps a avaria. Constitui a forma mais cara de
manuteno quando encarada do ponto de vista total do sistema.
J conforme diz Alan Kardec Pinto (1998, p.32), manuteno corretiva a atuao
para a correo da falha ou do desempenho menor do que o esperado.
A manuteno corretiva no uma manuteno recomendada, pois o problema
deixado chegar ao extremo, tornando assim muito mais grave o problema e comprometendo a
vida til do equipamento, bem como a produo em si.
Toda interveno causada pela manuteno em mquinas no processo produtivo
torna cada vez pior a programao de produo, da organizao, alm de atrasar todo o
processo produtivo.
Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.32), a manuteno corretiva pode ser
dividida em duas classes: manuteno corretiva no planejada, e manuteno corretiva
planejada.
Manuteno corretiva no planejada a correo da falha de maneira aleatria, onde
a caracterstica desse tipo de manuteno a falta de tempo para a preparao do servio e o
alto custo, pois a quebra inesperada pode acarretar perdas na produo, na qualidade do
produto e a extenso da quebra, pois o problema chegou ao extremo.
Nesse caso, o departamento de manuteno comandado pelos equipamentos e o
desempenho empresarial da organizao no est adequado s necessidades de
competitividade atuais.
Conforme Alan Kardec Pinto (1998, p.34), a manuteno corretiva planejada a
correo do desempenho menor do que o esperado ou da falha, por deciso gerencial, isto ,
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pela atuao em funo de acompanhamento preditivo ou pela deciso de operar at a
quebra.
Esse tipo de manuteno pode ser considerado sempre de forma mais barata, pois
mesmo que a gerncia decida tocar at quebrar, durante esse perodo de funcionamento
precrio pode-se programar os trabalhos que iro ser executados naquela mquina.
3.3.2 MANUTENO PREVENTIVA
Sobre a manuteno preventiva, segundo o livro TELECURSO 2000 (p. 37), afirma
que o mtodo preventivo proporciona um determinado ritmo de trabalho, assegurando o
equilbrio necessrio ao bom andamento das atividades.
O mtodo preventivo permite que a produo possa se programar de forma mais
precisa e confivel, pois a faixa de erro ser mnima.
Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.35), a manuteno preventiva a
atuao realizada de forma a reduzir ou evitar a falha ou queda de desempenho, obedecendo a
um plano previamente elaborado, baseado em intervalos definidos de tempo.
O controle das peas de reposio um problema que atinge todos os tipos de
indstria. Uma das metas do rgo de manuteno preventiva a diminuio dos estoques a
partir de listas de peas crticas e identificando a periodicidade de uso desta pea.
Segundo a apostila de Manuteno Mecnica do SENAI/SC (2000, p.03), a
manuteno preventiva, por sua vez, obedece a um padro j previamente esquematizado
(...).
O padro adotado conforme os dados coletados do sistema para a posterior
programao dos trabalhos que devem ser executados, onde a periodicidade a vida til da
pea quem define, pois tambm se deve aproveitar toda a vida til catalogada da pea para no
haver desperdcios.
J conforme Alan Kardec Pinto (1998, p.35), [...] a definio de periodicidade
e substituio deve ser estipulada para cada instalao ou no mximo plantas similares
operando em condies tambm similares.
Durante o perodo em que a pea est dimensionada a funcionar a mquina
deve funcionar em perfeito estado, esse funcionamento deve ser acompanhado e descrito
atravs de controles de ocorrncias e inspees mecnicas peridicas.
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23
Segundo a obra de A.Kelly e M.J.Harris (1987, p. 1-6), em algumas situaes de
paradas adversas como falta de energia, pode-se aproveitar e executar alguma manuteno
peridica sem a interveno propriamente dita pela manuteno, esse tipo de manuteno se
enquadra no tema manuteno preventiva de oportunidade.
As intervenes no programadas, como a citada acima, nos diz que deve-se
aproveitar a avaria de outros gneros e realizar trabalhos conjuntos de manuteno nos
equipamentos, tornando mais vivel a manuteno desta mquina.
Ao invs de improvisar pode-se evitar a paralisao da produo com essas
oportunidades. A aplicao de mtodos preventivos assegura um trabalho uniforme e seguro,
gerando as seguintes vantagens:
Distribuio equilibrada de carga de trabalho;
Diminuio de estoques de peas de reposio devido organizao de seus
prazos e substituio;
Maior vida til de mquinas e equipamentos;
Eliminao de improvisaes e atrasos de produo.
Diminuio do nmero total de intervenes corretivas, aligeirando o custo da
corretiva;
Grande diminuio do nmero de intervenes corretivas ocorrendo em
momentos inoportunos como, por exemplo: em perodos noturnos, em fins de
semana, durante perodos crticos de produo e distribuio, etc;
Aumento considervel da taxa de utilizao anual dos sistemas de produo.
A manuteno preventiva exige, tambm, um plano para sua prpria melhoria. Isto
conseguido por meio do planejamento, execuo e verificao dos trabalhos que so
indicadores para se buscar a melhoria dos mtodos de manuteno, das tcnicas de
manuteno e da elevao dos nveis de controle.
Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.36):
Os seguintes fatores devem ser levados em considerao para a adoo de uma poltica de manuteno preventiva:
Quando no possvel a manuteno preditiva. Aspectos relacionados com a segurana profissional ou da
instalao que tornam mandatoria a interveno, normalmente para a substituio de componentes.
Por oportunidade em equipamentos crticos de difcil liberao operacional.
Riscos de agresso ao meio ambiente.
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24
Em sistemas complexos e ou de operao continua.
Antes da implantao de um sistema de manuteno preventiva, esses fatores
relacionados acima devem ser levados em considerao, para que o mesmo se entrose com o
sistema produtivo tendo um bom relacionamento com as diversas situaes dirias do
processo.
Quem pede a necessidade de implantao o prprio processo produtivo, pois, se o
mesmo de forma alguma pode parar, deve-se ento adotar essa poltica para que o mesmo
possa ter mais confiabilidade em suas programaes.
O Que prevenir? planejar e executar aes com antecedncia, por isto a
manuteno preventiva exige um plano de ao dirigido para evitar a ocorrncia de falhas.
Deve ser baseado em critrios de racionalidade administrativa e discernimento poltico,
atendendo as necessidades e exigncias da comunidade. Este tipo de manuteno exige um
calendrio de aes elaborado a partir de dados tcnicos sobre a durabilidade dos
equipamentos e materiais, revises peridicas de equipamentos de acordo com o recomendado
pelos fabricantes, etc.. A partir destes dados possvel prevenir um grande nmero de falhas,
gerando maior eficincia no uso das mquinas e melhorando o servio que nele oferecido.
Alm disto, torna mais racional e econmico o processo de compras necessrias
manuteno, pois possibilita planejar os estoques dos almoxarifados e efetuar as compras sem
os adicionais de urgncia.
3.3.2.1 OBJETIVOS DA MANUTENO PREVENTIVA
Segundo o livro TELECURSO 2000 (p, 39), os principais objetivos das empresas
so, normalmente, reduo de custos, qualidade do produto, aumento de produo,
preservao do meio ambiente, aumento da vida til dos equipamentos e reduo dos
acidentes de trabalho.
As empresas da atualidade que esto em busca da qualidade total, que hoje um pr-
requisito, buscam com a manuteno preventiva uma reduo em seus custos para aumentar
seu poder de competitividade com a vantagem de possuir um processo contnuo e um estoque
de reposio regularizado, conforme sua necessidade.
Com a manuteno bem estruturada e preparada, uma conseqncia a qualidade do
produto, pois os equipamentos utilizados para a fabricao desse produto esto dentro das
especificaes requeridas de funcionamento.
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25
Devido as avarias serem teoricamente extintas no horrio de produo normal atravs
da programao dos servios em perodos de pouca influncia, a produo se torna algo mais
confivel e contnuo, refletindo diretamente na produo total, podendo-se estipular metas e
alcan-las mais facilmente sem transtornos de quebras imprevistas.
Com a manuteno preventiva atuando continuamente, a vida til dos equipamentos
se tornar mais prolongada, pois as peas em que h desgastes mais freqentes h um
acompanhamento mais rgido, e trocando-a conforme sua vida til, aumentar a durabilidade
das demais, pois a mesma no forar a quebra de outro componente ligado a ela.
3.3.3 MANUTENO PREDITIVA
O objetivo deste tipo de manuteno prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas
atravs de acompanhamento de parmetros diversos, permitindo a operao contnua do
equipamento pelo maior tempo possvel. Acesso www.caee.ufrn.br/
A manuteno preditiva indica as condies reais de funcionamento das mquinas e
equipamentos, com base em dados que informam o seu desgaste e degradao contnua. A
manuteno preditiva deduz o perodo de vida til das partes do equipamento atravs de
acompanhamento e diversos tipos de anlise durante seu funcionamento normal, gerando
assim um maior aproveitamento da vida til dos equipamentos.
Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.37), manuteno preditiva a atuao
realizada com base em modificao de parmetro de condio ou desempenho, cujo
acompanhamento obedece a uma sistemtica.
A manuteno preventiva privilegia a disponibilidade medida que no promove a
interveno nos equipamentos ou sistemas, pois as medies e verificaes so realizadas com
o equipamento em funcionamento normal, ou seja, em carga plena.
A obra do TELECURSO 2000 (p.11), diz que as variveis mais analisadas so as
vibraes, presso, temperatura, desempenho, acelerao.
Com base nesses dados retirados dos equipamentos pode-se anteceder falhas, pois
com esses dados so formulados registros e a partir dos registros se faz os procedimentos para
atacar diretamente o problema encontrado. O diagnstico do problema demonstra de onde
surgiu o mesmo e a gravidade do problema detectado.
Conforme o livro do TELECURSO 2000 (p. 50)
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26
A periodicidade dos controles determinada de acordo com o nmero de mquinas a serem controladas, numero de pontos de medio estabelecidos, durao da utilizao da instalao, carter estratgicos das mquinas instaladas, meios materiais colocados disposio para a execuo dos servios.
Atravs das variveis citadas anteriormente, pode-se ento definir a cada quanto
tempo se faz medies e anlises para o bom andamento da aplicao de manuteno
preditiva.
Com essas informaes levadas a srio e uma equipe de profissionais habilitados,
com certeza, sem dvida dependendo do caso a melhor opo.
A obra de Nigel Slack (1997, p.636), diz que a manuteno preditiva visa realizar
manuteno somente quando as instalaes precisarem dela.
J conforme diz Alan Kardec Pinto (1998, p.38):
As condies bsicas para se adotar a manuteno preditiva so as seguintes:
O equipamento, o sistema ou a instalao devem permitir algum tipo de monitoramento/medio.
O equipamento, o sistema ou a instalao devem merecer esse tipo de ao, em funo dos custos envolvidos.
As falhas devem ser oriundas de causas que possam ser monitoradas e ter sua progresso acompanhada.
Seja estabelecido um programa de acompanhamento, analise e diagnostico, sistematizado.
Para a implantao desse sistema esses so os pontos principais que devem ser
focados na anlise de escolha, sem dvida que a manuteno preditiva a que oferece os
melhores resultados, pois a que menos intervm na planta.
No decorrer desse sistema, tambm fundamental que a mo de obra seja
qualificada, pois no basta apenas medir.
necessrio tambm a anlise dos resultados e a formulao de diagnsticos
confiveis, nessa parte a equipe de manuteno, deve estar ciente de que todos os resultados
dependem de seu profissionalismo.
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27
3.3.4 MANUTENO DETECTIVA
Conforme Alan Kardec Pinto (1998, p.40), manuteno detectiva a atuao
efetuada em sistemas de proteo buscando detectar falhas ocultas ou no- perceptveis ao
pessoal de operao e manuteno.
A manuteno detectiva a utilizada para verificar anormalidades no processo,
geralmente com lmpadas sinalizadoras e sirene de alarmes nos painis. Essa ferramenta
trabalha em sistemas monitorados e atua quando h desvios dos padres pr-estabelecidos que
esto dentro do limite de cada equipamento.
Segundo Alan Kardec Pinto (1998, p.40), sistemas de schut-down ou sistemas de
trip garantem a segurana de um processo quando esse sai de sua faixa de operao segura.
O shut-down funciona atravs de elementos eletrnicos que operam
independentemente, da automao do processo produtivo, atravs de equipamentos eletrnicos
programveis que atuam nessas condies.
O sistema shut-down a ultima barreira entre a integridade e a falha, evitando
conseqncias catastrficas em equipamentos, instalaes, e at plantas inteiras. Se houver
falhas desses componentes durante uma anlise do sistema de proteo, eles podem acarretar
dois problemas: no-atuao ou atuao indevida.
A no atuao dessa ferramenta pode provocar efeitos desastrosos no funcionamento
de um equipamento, pois se o mesmo ultrapassar seus nveis de tolerncias e o sistema shut-
down no atuar, o equipamento poder estar todo comprometido.
Se o mesmo atuar indevidamente todo o processo que o mesmo monitora ser
desligado atravs do trip, e gerando uma srie de anlises para se chegar origem do
problema, causando assim muitas vezes paradas do processo sem necessidade.
A confiabilidade desse processo no alta, pois devido aos possveis acontecimentos
citados acima, o mesmo poder ocasionar problemas de disponibilidade, traduzido por
inmeras paradas desnecessrias.
3.3.5 ESTRATGIAS MISTAS DE MANUTENO
Hoje, na maioria das empresas, est se adotando a combinao das trs praticas de
manuteno, porque diferentes elementos de suas instalaes possuem diferentes
caractersticas.
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No se aplica manuteno preventiva em um equipamento que possui reserva no
almoxarifado, a disposio de troca instantnea. Cada tipo de equipamento possui suas
particularidades, ou seja, tem partes que se faz necessrio manuteno preventiva e tem
outras partes que se pode adotar a corretiva pois a substituio mais vantajosa do que a
preveno.
A obra de Nigel Slack (1997, p.637), diz que:
A estratgia TAQ, trabalhar ate quebrar, usada com freqncia nos casos em que o conserto fcil, logo a conseqncia da falha pequena, ou quando a falha no previsvel de forma alguma, logo ento no h vantagem de adotar manuteno preventiva, porque a falha tem a mesma probabilidade de acontecer antes ou depois do conserto. A manuteno preventiva usada quando o custo da falha no planejada alto, devido a interrupo da produo, e quando a falha no totalmente aleatria, assim o momento da manuteno pode ser programado antes que a falha se torne muito provvel. A manuteno preditiva usada quando a atividade de manuteno dispendiosa, seja devido ao custo da manuteno em si, seja devido interrupo da produo causada pela atividade de manuteno.
3.3.6 MANUTENO CORRETIVA VERSUS PREVENTIVA
A combinao entre a manuteno preventiva e manuteno corretiva esta ligada
diretamente aos custos gerado pelas mesmas, as duas devem ser utilizadas de forma que haja
uma estabilidade entre nvel de manuteno preventiva e custos de paradas da produo.
A obra de Nigel Slack (1997, p.638), diz que:
A maioria da produo planeja sua manuteno incluindo certo nvel de manuteno preventiva regular, o que resulta em uma probabilidade razoavelmente baixa, mas finita, de falhar. Normalmente, quando mais freqentes os episdios de manuteno preventiva, menor a probabilidade de ocorrer falhas. O equilbrio entre manuteno preventiva e manuteno corretiva estabelecido para minimizar o custo total de paradas. Manuteno preventiva pouco freqente custara pouco para realizar, mas resultara em uma alta probabilidade de manuteno corretiva. Inversamente manuteno preventiva muito freqente ser dispendiosa de realizar, mas reduzira o custo de ter que providenciar manuteno corretiva.
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3.3.7 PLANEJAMENTO E ORGANIZAO DA MANUTENO
3.3.7.1 RECURSOS HUMANOS
Conforme diz Alan Kardec Pinto (1998, p.49), a organizao da manuteno de
qualquer empresa deve estar voltada para a gerncia e a soluo dos problemas na produo,
de modo que a empresa seja competitiva no mercado.
A manuteno deve ser organizada pela gerncia de forma tal que se entrose no
processo produtivo, desenvolvendo sua funo que busca da maior perfeio possvel no
funcionamento dos equipamentos que por si do a possibilidade de produo e
competitividade no mercado.
Segundo Alan Kardec Pinto (1998, p.49), a manuteno uma atividade estruturada
da empresa, integrada s demais atividades, que fornece solues buscando maximizar os
resultados.
Com uma manuteno eficiente, a empresa ter uma harmonia em seu
funcionamento, ocasionando ganhos em produtividade automaticamente maximizando seus
resultados.
Essa exigncia do mercado quanto produtividade e qualidade, faz com que a
manuteno seja cada vez mais um ponto indispensvel, e sem falhas, ento sendo necessrio
busca de uma mudana no perfil do profissional em manuteno, que alm de ser uma
equipe enxuta, a manuteno dever, sem dvida, ser habilitada para as operaes que a ela
couberem.
3.3.7.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA MANUTENO.
Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.54):
A atividade de manuteno encontrada em todos os lugares e situaes. Por isso, tanto a sua estruturao como sua subordinao na empresa podem ter alguma variao em virtude da diversificao das atividades e porte das empresas, caractersticas dos servios e / ou produtos.
Como a manuteno atua em todas as reas das organizaes, existe um diferencial
muito grande de empresa para empresa, pois os processos so variados gerando assim uma
-
30
variao na estrutura e subordinao do setor manuteno, tendo que para cada situao haver
uma formao diferente.
3.3.7.3 SUBORDINAO.
Na pesquisa realizada pela ABRAMAN, no Brasil entre os anos de 1991 e 1997 mais
de 80% das empresas que foram pesquisadas, a manuteno se subordina diretoria ou
superintendncia. O quadro a seguir mostra a hierarquia da organizao em relao
manuteno.
FIGURA 01 Hierarquia da organizao em relao manuteno.
FONTE: Livro Manuteno - Funo Estratgica.
Conforme Alan Kardec Pinto (1998, p.55), de modo geral, o gerente de manuteno
se reporta diretamente a gerncia, superintendncia ou diretoria da planta, unidade
operacional, ou seja, est ligado ao primeiro escalo gerencial.
Embora muitas empresas no adotarem esse mtodo de organizao o mesmo trs
benefcios, pois interage toda a organizao da fbrica em volta da manuteno a ser
realizada. A manuteno estando ligada diretamente a alta administrao se torna visvel a
SUPERINTENDENTE DA PLANTA
GERENTE DA MANUTENO
GERENTE DA PRODUO
GERENTE ADMINISTRATIVO
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31
atuao e importncia da mesma, da mesma forma que toda a gerencia da empresa estar
interagindo com a mesma tornando clara a sua atuao.
3.3.7.4 FORMA DE ATUAO
Conforme Alan Kardec Pinto (1998, p.56), a primeira abordagem no processo
estrutural, que depende do tamanho e produtos da planta, a definio da forma de atuao da
manuteno, isto , centralizada, descentralizada ou mista.
A forma de atuao da manuteno est ligada diretamente ao tamanho da estrutura a
ser acompanhada, ao grau de complexidade do projeto ou organizao.
Para se descentralizar a manuteno em uma organizao, deve-se tomar alguns
cuidados quanto s necessidades desse sistema, pois o mesmo deve ser caracterizado, ou por
rea, linha de produto, unidade de negcios ou por departamento.
Na maioria das pequenas e mdias empresas, a centralizao adotada pois alguns
fatores como layout que proporciona uma grande concentrao de equipamentos numa rea
relativamente pequena.
J a manuteno descentralizada mais utilizada em empresas que possuem grandes
distncias de um processo ao outro, ou at mesmo as linhas de produo distantes umas das
outras.
A forma de atuao mista utilizada em plantas grandes ou muito grandes, e
proporciona as vantagens da manuteno centralizada e da descentralizada.
Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.56), uma quarta forma de atuao a
tendncia moderna de formao de times multifuncionais alocados por unidades para fazer um
pronto atendimento, em plantas mais complexas.
Essa tcnica j adotada em algumas empresas brasileiras de alta competitividade,
com resultados excelentes, pois a mesma entrosa s diversas especialidades da mo de obra,
possui uma atuao multifuncional, gerando uma integrao entre as pessoas da unidade.
A manuteno centralizada apresenta as seguintes vantagens:
A eficincia global maior do que a da manuteno descentralizada, pela maior
flexibilidade na alocao da mo de obra em vrios locais da planta, os quais
acabam desenvolvendo maiores habilidades.
O efetivo de manuteno tende a ser bem menor.
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32
A utilizao de equipamentos e instrumentos maior e normalmente podem ser
adquiridos em menor numero do que na manuteno descentralizada e a
superviso muito mais enxuta.
Conforme diz Alan Kardec Pinto (1998, p.58):
Apresenta as seguintes desvantagens: A superviso dos servios costuma ser mais difcil, pela necessidade de
deslocamentos a varias frentes de servio, por vezes distantes uma das outras.
O desenvolvimento de especialistas que entendam os equipamentos com a profundidade necessria demanda mais tempo do que na descentralizada.
Maiores custos com facilidades como transporte em plantas que ocupam maiores reas.
Menor cooperao entre operao e manuteno. Na manuteno descentralizada o esprito de equipe pela convivncia diria das mesmas pessoas favorece o esprito de cooperao.
Favorece a aplicao da poli valncia.
3.3.8 SISTEMA DE CONTROLE DA MANUTENO.
Para a atuao de manuteno ser mais eficiente e organizada, se faz necessrio o uso
de sistemas de controle para que os processos interajam de forma harmoniosa na manuteno.
Conforme Alan Kardec Pinto (1998, p.62):
Um sistema de controle de manuteno permitira, entre outras coisas, identificar claramente:
Que servios sero feitos; Quando os servios sero feitos; Que recursos sero necessrios para a execuo dos servios; Quanto tempo ser gasto em cada servio; Qual ser o custo de cada servio, custo por unidade e custo global; Que materiais sero aplicados; Que mquinas, dispositivos e ferramentas sero necessrios. Alm disso, o sistema possibilitar: Nivelamento de recursos-mo-de-obra. Programao de maquinas operatrizes ou elevao de carga; Registro para consolidao do histrico e alimentao de sistemas
especialistas; Priorizao adequada dos trabalhos.
Os sistemas de planejamento e controle, at no ano de 1970, eram realizados de
forma manual, com baixo rendimento e alto ndice de falha humana. O primeiro programa de
computador para o uso na manuteno surgiu em 1964 na Petrobrs, foi desenvolvido na
-
33
refinaria Duque de Caxias Rio de Janeiro, a auxiliar o planejamento de paradas de
manuteno.
3.3.9 SISTEMA PARA PLANEJAMENTO DE PARADAS.
Conforme Alan Kardec Pinto (1998, p.77), parada de manuteno um tipo de
manuteno cclica levada a efeito nas instalaes industriais, visando restaurar e/ ou melhorar
as condies dos equipamentos e instalaes.
Esse tipo de parada considerado como parada preventiva, para a execuo de
trabalhos pendentes naquela instalao e montada e planejada a partir de dados da operao,
manuteno e inspeo dos equipamentos.
Em empresas que possuem grandes instalaes, geralmente so formados grupos de
paradas que nada mais que uma pessoa de cada parte envolvida na parada como, a
manuteno com o planejamento, suprimento com os materiais, inspeo de equipamentos e
operao.
A coordenao do grupo de paradas deve ser feita pelo gerente da rea de produo,
ou pelo gerente de manuteno.
Conforme a obra de Alan Kardec Pinto (1998, p.78), o sistema de planejamento de
parada deve, preferencialmente, ser capaz de interagir com os outros sistemas existentes na
empresa.
A obra de Alan Kardec Pinto (1998, p.78) diz que:
Dentre as varias atividades do planejamento de uma parada de manuteno, listamos, a seguir, as mais significativas:
1. Cronograma geral de paradas de unidades da planta; 2. Cronograma especfico de parada de uma determinada unidade
operacional; 3. Constituio do grupo de paradas, que ter, entre outras, as seguintes
atribuies; 3.1 Relacionar, analisar e definir os servios da parada; 3.2 Discutir as interfaces existentes em nvel local, na empresa, e com
terceiros; 3.3 Definir a filosofia da parada tempo mnimo, custo mnimo, ou os
dois; 3.4 Definir estratgias globais que incluem aspectos de compras,
contratao, regime de trabalho, etc; 4. Delineamento dos servios de parada; 5. Programao; 6. Emisso de ordens de servio; 7. Determinao do caminho critico;
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34
8. Nivelamento de recursos; 9. Projeto de facilidades de manuteno e dispositivos para a melhoria
da manutenibilidade e melhoria da segurana geral da parada; 10. Contratao de pessoal externo.
No planejamento de uma parada, o sistema de manuteno utilizado deve-se
comunicar com os demais para no haver desencontros entre a manuteno e os demais
envolvidos, para que no haja transtornos como a manuteno sendo realizada sem ter no
estoque a pea que ser substituda.
Durante o planejamento da futura parada todas as especificaes relacionadas acima
devem ser levadas em considerao para o devido cumprimento do programa estipulado para a
parada.
Cada situao de parada exige uma anlise para se verificar quais partes so mais
necessria de um acompanhamento mais rgido, ou seja, definir prioridades na parada.
Durante a execuo dos trabalhos o gerente de manuteno responsvel deve
acompanhar o andamento dos servios em funo do cronograma a ser seguido, definindo e
situando as operaes a serem realizadas.
Adotando esses critrios de planejamento toda parada programada ter um
andamento conforme o pr-descrito, sem maiores transtornos por falta de planejamento e
acompanhamento dos trabalhos.
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35
3.4 SISTEMAS DE PRODUO
Segundo Corra e Gianesi (Corra 1993, p.16-21), a perda do poder de
competitividade das empresas nacionais deve-se em grande parte a absolescncia das prticas
gerencias e tecnolgicas aplicadas aos seus sistemas produtivos , tendo sua origem atribuda a
cinco pontos bsicos , quais sejam:
Deficincia nas medidas de desempenho;
Negligncia com consideraes tecnolgicas;
Especializao excessiva das funes de produo sem a devida integrao ;
Perda de foco dos negcios;
Resistncia e demora em assumir novas posturas produtivas.
Conforme pesquisa sobre qualidade e produtividade realizada pelo IMAM (Moura,
1996) a indstria brasileira ainda deixa muito a desejar em termos de desempenho produtivo
quando comparado s empresas ditas classe mundial
3.4.1 CLASSIFICAO DOS SISTEMAS DE PRODUO
Existem vrias formas de classificar os sistemas de produo, sendo que as mais
conhecidas so a classificao pelo grau de padronizao dos produtos, pelo tipo de operao
que sofrem os produtos e pela natureza do produto. A classificao dos sistemas produtivos
tem por finalidade facilitar o entendimento das caractersticas inerentes a cada sistema de
produo e sua relao com a complexidade do planejamento e execuo das atividades
produtivas.
Podemos citar alguns tipos de processos:
Processos contnuos so empregados quando existe uma alta uniformidade na
produo e demanda de bens e servios, fazendo com que os produtos e os processos
produtivos sejam totalmente interdependentes;
Processos repetitivos em massa, so aqueles empregados na produo em grande
escala de produtos altamente padronizados;
Processos repetitivos em lote caracterizam-se pela produo de um volume mdio de
bens ou servios padronizados em lotes;
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36
Processos por projeto tm como finalidade o atendimento de uma necessidade
especifica do cliente, com todas as suas atividades voltadas para esta meta (Tubino, 1997,
p. 27-31) .
No Quadro 2 esto resumidas as principais caractersticas da classificao dos sistemas
de produo.
FIGURA 02 - Caractersticas dos sistemas de Produo
Continuo Rep. em Massa Rep. em Lotes Projeto
Volume de Produo
Alto
Alto
Mdio
Baixo
Variedade de Produtos Pequena Mdia Grande Pequena
Flexibilidade Baixa Mdia Alta Alta
Qualificao da MOD Baixa Mdia Alta Alta
Layout Por Produto Por Produto Por Processo Por Processo
Capacidade Ociosa Baixa Baixa Mdia Alta
Lead Times Baixo Baixo Mdio Alto
Fluxo de Informao Baixo Mdio Alto Alto
Produtos Contnuos Em lotes Em lotes Unitrio
Conforme quadro 02 podemos concluir que, cada empresa possui seu sistema de
produo e suas mquinas trabalhando em diferentes tipos de processo (Tubino,1997,p.29).
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37
3.5. DELPHI
O sistema a ser desenvolvido utilizar linguagem de programao Delphi, Banco de
Dados Interbase .
Razes pela qual optei por escolher esta linguagem de programao delphi, foram
pela linguagem apresentar inmeras vantagens para este tipo de ferramenta a ser desenvolvido
e por ser a mais conhecida. Tambm pelo fato de ser uma linguagem comercial estuda durante
o perodo da faculdade, com suporte a banco de dados, e um baixo nvel de complexidade.
Apresenta outras vantagens como:
a melhor Ferramenta RAD3 para se comear a Desenvolver um software. O Pascal
muito fcil de aprender, quando comparado com outras linguagens estruturadas. De fato,
muitas escolas e Faculdades, usam-no com linguagem de iniciao programao. Permite-
lhe escrever , virtualmente, qualquer tipo de aplicao para Windows
Existem, tambm, muitos componentes gratuitos ou de custo reduzido, disponveis na
Internet e uma infinidade de listas de discusso.
O Object Pascal timo para aprendizagem. O Delphi torna mais fcil ainda esta
compreenso, com a sua sintaxe simples para implementao de classes (o C++4 em
comparao muito complicado).
O Delphi possui caractersticas que realmente promovem a reusabilidade do cdigo-
fonte o Object repository5. A partir da verso 6.0 ele traz um gerador de diagramas que
permite substituir uma ferramenta case para alguns casos.
3.5.1 DEFINIO DELPHI
A linguagem de programao Delphi a combinao de uma linguagem de
programao moderna, possuindo um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE6) e uma
biblioteca de componentes visuais (VCL7). O ncleo do Delphi a linguagem de programao
Delphi Pascal, que possui recursos fundamentais para suporte ao IDE e a VCL. uma
linguagem orientada a objetos, possuindo a simplicidade da linguagem de desenvolvimento
Pascal, que utilizada principalmente para fins didticos. (Linchner, 2000)
3 ]RAD: Rapid Application Development Desenvolvimento Rpido de Aplicaes. 4 C++: Linguagem de Programao. 5 Object Repository : onde podem ser gravados os forms mais utilizados, para futura reutilizao 6 IDE: Integrated Development Environment Ambiente de desenvolvimento Integrado. 7 VCL: Vision Component language - Biblioteca de Componentes Visuais.
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38
3.5.1.1 AS ORIGENS DO DELPHI
Em 1990 o sucesso marcante do Turbo Pascal (tanto para Dos como para Windows).
que era a ferramenta de desenvolvimento e cargo chefe da Borland, comeava a dar sinais de
que j no estava mais com esta bola toda. Isso porque o Turbo Pascal for Windows no era
uma ferramenta RAD e sim apenas um IDE de escrita de linguagem limitadssimo e com
alguns recursos extras, que se comparados aos IDE's atuais, seria visto como um mero bloco
de notas incrementado, de to pouco o que ele oferecia ao desenvolvedor. E antes que eu me
esquea, tudo era codificado na mo, no existia VCL e elaborao de Forms era no estilo do
Visual C ou do Borland C++ For Windows, atravs de arquivos . Alm do mais, no chegou a
existir a verso 32 bits do Turbo pascal for windows. Ele s compilava projetos para o
Windows 3.11 ou para MS-DOS. Alm do mais, muitos dos programadores do TP(Turbo
Pascal) for Windows, preferiam mesmo continuar trabalhando no ambiente Dos para
desenvolver aplicativos para Windows, e para complicar mais ainda a Microsoft, lanava o
Visual Basic for Windows (Antes existia o Visual Basic p/Dos) uma verdadeira ferramenta
RAD com um IDE super incrementado e que permitia que um desenvolvedor criasse um
projeto na metade do tempo previsto, se ele usasse o TP, e no conceito do "Arrastar-e-soltar".
Alm do mais, o Turbo Pascal era focado mais no segmento Cientfico/Acadmico do que
comercial ao passo que o VB (Visual Basic) foi concebido justamente para o segmento
comercial. Pra sorte da Borland, o VB era limitado em recursos e interpretado e a maioria dos
desenvolvedores tem um grande preconceito de "linguagens interpretadas". Outra deficincia
que o VB tinha, e que a Borland explorou para tentar derrub-lo, era o fato do prprio VB no
explorar por completo a API do Windows.
Em 1993, comeou o desenvolvimento desta nova ferramenta baseada na linguagem
Object Pascal e, portanto, orientada a objetos. A ferramenta, no entanto, seguiria ainda
algumas trilhas institudas pelo VB for Windows. Mas havia muita coisa a ser feita j que o
Turbo pascal estava anos luz distante de seu concorrente, e, pelo que foi analisado pela equipe
de desenvolvimento da Borland, pouca coisa dele poderia ser aproveitada em termos de IDE j
que a linguagem e o compilador atendiam perfeitamente nova proposta de upgrade8. Alm
do mais, eles tinham que agir rpido porque se o VB for Windows emplacasse e casse no
gosto dos desenvolvedores, o Turbo Pascal no iria longe.
8 Upgrade: melhoria, atualizao.
-
39
O nome escolhido, Delphi, era, originalmente, o nome do Projeto deste upgrade, e
tinha um significado oculto, ligado ao fato da soluo estar sendo desenvolvida para
integrao com servidores de banco de dados Oracle. Delphi (referncia localizao do
famoso orculo da Grcia Antiga)! o nome oficial previsto deveria ser APPBuilder, mas todos
concordavam que este nome no era nada inspirador. A Sorte foi que a Novell lanou, pouco
tempo antes, o Visual AppBuilder, o que forou a Borland repensar o nome da nova
ferramenta.
Outra razo pela troca de seu nome, foi devido a fatores mercadolgicos pois o nome
"Turbo" j no era muito compatvel com as modernas regras de marketing usadas pelas
empresas atuais e alm disto, no queriam que o nome Pascal criasse algum tipo de resistncia
por parte de gerentes de sistemas corporativos que, na maioria das vezes, so pessoas que no
tem conhecimentos tcnicos abrangentes sobre projeto e desenvolvimento de sistemas, nem
tampouco conhecem as diversas ferramentas existentes e tendem sempre a adotarem
ferramentas "Microsoft" por achar que so as "melhores" que existem no mercado. Alm do
mais, o pascal no era uma linguagem comercial e sim uma linguagem de meio acadmico
sendo muito usada por universidades e escolas tcnicas, para os alunos aprenderem tcnicas e
conceitos de lgica de programao. Mas ela era uma linguagem de programao
extremamente poderosa, abrangente e quase que ilimitada o que permitia, o programador fazer
qualquer tipo de aplicativo comercial ou cientfico.
Em busca deste novo nome, props uma mesclagem do nome da ferramenta anterior:
Borland Turbo Pascal AppBuilder que no agradou tambm, a soluo ento foi manter o
nome do projeto (Situao semelhante do Kylix) e, em meados de 1995, foi lanada no
mercado a nova aposta da Borland para peitar o Visual Basic for Windows e ver no que daria:
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3. 6 BANCO DE DADOS
Banco de dados, palavra sugestiva, lugar onde se armazena dados. Em se tratando de
um banco de dados relacional como o InterBase, estamos falando de um conjunto de objetos
que proporcionam um ambiente para o armazenamento de dados e sua organizao de modo a
se tornarem informaes completas, provendo segurana e integridade relacional e referencial
entre os dados, usando uma das melhores invenes do homem para manipulao e
armazenamento de dados relacionais, o robusto SQL9.
Numa era em que quem retm a informao e a manipula de maneira correta pode
obter grandes resultados a curto e mdio prazo, o lugar para armazenar e disponibilizar essas
informaes tornou-se algo de extrema importncia. At bem pouco tempo atrs para se ter
acesso a essas tecnologias era necessrio muito dinheiro para investir. O custo diminuiu com
as aplicaes intranet e internet com linguagens tipo o ASP e o IIS e ganhamos em robustez
mas ainda assim se gastava muito com servidores de Banco de Dados como Oracle, SQL
Server e at mesmo o InterBase que at ento no era Open Source10. Open Source,
basicamente podemos falar que o software que tem cdigo e utilizao aberta. Ou seja, sua
utilizao gratuita.
3.6.1 INTERBASE
Interbase um servidor de Banco de dados bastante completo, profissional, um
poderoso gerenciador de Banco de dados relacional. Seu desenvolvimento iniciou em meados
de 1985 por uma equipe de engenheiros da DEC ( Digital Equipament Corporation ).
Minha opo pelo interbase foi ser um SGDB de fcil entendimento bastante
completo, profissional, com facilidade de recuperao de informaes com comandos SQL, de
instalao muito simples e rpida. Alm desses fatores o Interbase no ocupa muito espao em
disco, ao contrrio dos outros bancos de dados.
9 SQL, Structured Query Language Linguagem estruturada de consulta, 10 Open Source: Cdigo aberto, utilizao gratuita.
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41
A idia dos desenvolvedores ao lanarem o Interbase era que ele chega-se ao mundo
como um software livre , para reinar o mercado dos bancos de dados existente na poca. Mas
como todo Interbase um dos poucos SGBD11's que suportam vrias plataformas, entre elas
podemos citar Windows 9x/Me, Windows NT, Linux, Solaris.
A licena do Interbase no livre, muito embora tenha seu cdigo de fonte aberto, o
que traz muitas vantagens para os desenvolvedores, mais para o melhor andamento do projeto
assim os bugs seriam corrigidos com maior rapidez.
A instalao do Interbase muito simples e ocorre em poucos minutos. Alm desses
fatores o Interbase no ocupada muito espao em disco, ao contrrio dos outros bancos de
dados.
As principais caractersticas de um banco de dados relacional de primeira linha so:
Garantia total da integridade da base de dados;
Controle de acesso base de dados independente de aplicativos;
Facilidade de manuteno de relacionamento, dependncia e integridade das
informaes no prprio banco;
Criao e manuteno de procedures12 e triggers13;
Possibilidade de fazer backup dinmico;
Facilidade de recuperao de informaes com comandos SQL;
3.6.1.1 VANTAGENS DO INTERBASE
Total compatibilidade com ANSISQL-92;
Suporte total a UNICODE;
Multi-Threading: o servidor de banco implementado com mltiplas threads de
execuo, ele pode tirar grande proveito de ambientes multiprocessados aumentado
muito o desempenho;
Fcil configurao: configurao de acordo com a necessidade para maior
desempenho automaticamente. No necessrio configurar dezenas de opes; 11 SGDBS: Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados 12 Procedures: Procedimentos. 13 Triggers: Estabelecer regras
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42
Triggers: permite que seja estabelecida regra;
Sombra: cpia idntica a copia que esta sendo mantida pelo servidor, excelente
para Recuperao;
Tipos Binrios: Suporte para arquivos binrios, som, vdeo e imagens. Suporte a
Array;
3.6.1.2 DESVANTAGENS DO INTERBASE
A Borland decidiu ainda manter o controle sobre o nome "Interbase" e sobre a
documentao do banco de dados.. Mas com o tempo a abertura do cdigo-fonte a tendncia
o Interbase tornar-se um software livre e se expandir muito ao mercado dos Bancos de dados.
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43
4. RELATRIO DE VISITA
Foi realizada, conforme declarao no anexo I, visita na empresa Industrial Agrcola
Rio Verde Ltda., situada no municpio de Rio do Campo, que trabalha no ramo de papelo a
mais de 40 anos, onde atualmente responsvel por 50 % da produo nacional de Papelo
Paran.
Na oportunidade foi feita uma entrevista para saber como atualmente a empresa
trabalha com manuteno:
Possui um estoque de peas com um encarregado e um subordinado, responsveis por
este estoque, nove mecnicos e tambm com um encarregado. As manutenes geralmente
so executadas na forma corretiva, ainda no mtodo quebra concerta. A empresa possui
mquinas pesadas e de grande porte normalmente necessitando trs mecnicos para cada
servio. Um mecnico verifica que peas a maquina possui, verifica qual componente precisa
ser substitudo, ento se desloca at o estoque, pede a pea onde o encarregado ou
subordinado do estoque a entrega. Atualmente no sabem o custo de cada manuteno. No
conseguem chegar ao final de cada ms ou ano e verificar quanto de despesa que se teve
exatamente na manuteno. As despesas com manuteno hoje so significativas, sendo de
extrema importncia um controle rigoroso de manuteno para a diminuio de gastos e
conservao de seu patrimnio. E ter um controle real dos gastos para que ao longo do perodo
possa reduzir custo que hoje agregado ao produto.
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44
ANLISE
Segundo Tom DeMarco a anlise o estudo de um problema, que antecede tomada
de uma ao. No domnio especfico do desenvolvimento de sistemas computacionais, anlise
refere-se ao estudo de alguma rea de trabalho ou de uma aplicao, levando quase sempre
especificao de um novo sistema. (DeMarco, 1989, p. 04).
Durante o processo de anlise, foram observados os procedimentos do setor
mecnico, deficincias dos funcionrios e procedimentos manuais. Sendo assim montou-se a
descrio do sistema e seus procedimentos.
No perodo de visita a empresa, iniciou-se pela verificao dos mtodos
e procedimentos utilizados nas manutenes efetuadas no setor de produo da empresa.
Atravs de conversas com os funcionrios do setor, pode-se ter uma noo exata das tarefas de
cada um em relao s manutenes e seus controles manuais .
Analisou-se primeiramente todos os procedimentos e tarefas de cada um em
relao as manutenes e materiais para execuo dos mesmos. Neste perodo j se observou
a necessidade de estudar alternativas para a integrao de um futuro sistema com os demais
utilizados na empresa, isto porque, percebeu-se que a empresa possui um sistema com dados
importantes como cadastro de fornecedores, centro de custo, estoque , funcionrio, guardados
no banco de dados e desta forma fazer a importao destes dados para o possvel sistema de
manuteno, eliminando assim alguns procedimentos e dando uma maior rapidez nos
processos de registros.
Em contato com o setor mecnico, comeou-se a traar os resultados que um
prottipo teria que trazer. Conversou-se em relao aos relatrios que seriam gerados para se
identificar quais informaes deveriam constar e quais relatrios que deveriam ser utilizados.
Notou-se nesta fase, a necessidade de se fazer alguma espcie de exportao dos dados de
algumas tabelas de dados do Banco para que se pudesse fazer a partir destes dados os
relatrios necessrios de acordo com a necessidade deste setor.
Sabendo-se assim, das dificuldades dos usurios, procedimentos do setor, bem
como dos resultados que um prottipo deveria gerar, descreveu-se os processos e comeou-se
a traar os requisitos de um prottipo que segue telas do prottipo no item 5.6 .
-
45
5.1 LISTA DE EVENTOS
Pode-se observar a seguir a lista de eventos que o prottipo possui. Algumas delas
como j se viram so obrigatrias para o funcionamento do mesmo, outras opcionais.
Evento Responsvel Local Tempo Informaes
Adquirir
Mquina
Direo da
Empresa
Escritrio Necessidade
da Empresa
Marca, Modelo,
Caractersticas Tcnicas da
Mquina
Registrar
Normas
Funcionrio Empresa Novas
mquinas
Cdigo norma, Descrio.
Registrar
fornecedor
Funcionrio Escritrio Novos
fornecedores
de peas e
equipamentos
Cnpj,endereo,fone,fax,email
Registrar
funcionrio
Direo da
empresa
Escritrio Necessidade
de novos
funcionrios
Cpf, nome endereo, telefone
Registrar
centro de
custo
Direo da
empresa
Escritrio Novos setores Cdigo do setor, descrio
Registrar
peas
Funcionrio Empresa Novas peas Nome,modelo, descrio
Registrar
ordem de
servio
Funcionrio Empresa Manuteno
das maquinas
N ordem, data manuteno,
tipo manuteno, peas
utilizadas custos, tempo de
servio, funcionrio.
Relatrios
manuteno
pendente
Funcionrio Empresa Consultar
pendncias e
executar
Operaes, maquinas,
normas, data.
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46
5.2 DIAGRAMA DE CONTEXTO
Segundo S. Pompilho (2002),diagrama de Contexto aquele que se apresenta como
uma nica grande funo, cercada pelas entidades externas que com ele interagem, por
intermdio de fluxos de dados. Sendo que todo sistema pode, a partir do Diagrama de
Contexto ser decomposto em diversas funes que se interligam. As entidades externas do
Diagrama de Fluxo de Dados so as mesmas do Diagrama de Contexto, no qual entretanto so
mostrados apenas os fluxos de dados que representam a interface do sistema com as entidades
externas (S. Pompilho, 2002, p.27)
O diagrama de contexto, podendo-se olhar com uma viso mais ampla para o fluxo
de informaes que envolvem o sistema e os setores que trabalharam para ele ou com os
resultados gerados pelo mesmo. Pode-se observar ento o DFD de Contexto conforme a figura
1a seguir:
Figura 1 Diagrama de Contexto Fonte: Acervo do Autor
MECNICO
ESTOQUE
SISTEMA MANUTENO
Executa ordem servio
manuteno
Informaes
Fornecer material
Dados p/ controle
FORNECEDOR
Solicita Informao
Vende Mquina / Informao
Manutenes
DIREO EMPRESA
Relatrios
Negociar Mquina
-
47
5.3 DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS (DFD)
O Diagrama de fluxo de dados DFD representa o fluxo de dados num sistema de
informao, assim como as sucessivas transformaes que estes sofrem. O DFD uma
ferramenta grfica que transcreve, de forma no tcnica, a lgica do procedimento do sistema
em estudo, sendo usada por diferentes mtodos. O DFD a ferramenta mais usada para
documentar a fase de anlise do convencional ciclo de desenvolvimento de sistemas de
informao. Em 1986 um inqurito levado a cabo, revelou que 15 em 45 projetos de
desenvolvimento de sistemas de informao usavam, j nessa altura, diagramas de fluxo de
dados.
O Diagrama de fluxo de dados apresenta quatro objetos de informao: fluxo de dados,
processos, arquivos de dados e entidades externas. Vejamos:
Entidades externas pessoa, grupo de pessoas ou subsistema/sistema fora do sistema
em estudo que recebem do sistema e/ou enviam dados para o sistema. As entidades externas
funcionam sempre como origem/destino de dados;
Fluxo de dados dados que fluem entre processos, entre processos e arquivos de dados
ou ainda entre processos e entidades externas, sem nenhuma especificao temporal (por
exemplo, ocorrncia de processos simultneos, ou todas as semanas);
Depsito de dados em meio de armazenamento de dados para posterior acesso e/ou
atualizao por um processo;
Processo recebe dados de entrada e transforma estes dados num fluxo de sada.
Segundo S. Pompilho (2002),DFD uma forma grfica de mostrar a interdependncia
das funes que compem um sistema, apresentando fluxos de dados entre elas. Portanto,
precisamos definir cada componente do DFD, comeando pela definio do que vem a ser
funes. (S. Pompilho, 2002, p. 21)
Pode-se observar ento o DFD Diagrama de Fluxo de Dados do prottipo conforme a
figura 2 seguir:
-
48
Figura 2 - DFD- Diagrama Fluxo Dados Fonte: Acervo do Autor
5.4 MER MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO
Consiste em mapear o mundo real do sistema em um modelo grfico que ir
representar o modelo e o relacionamento existente entre os dados.
Pode-se observar ento o MER Modelo Entidade Relacionamento do prottipo
conforme a figura 3 a seguir:
-
49
Fonte: Acervo do Autor
5. 5 DICIONRIO DE DADOS
Descrio de todas as Informaes referentes s Entidades, Atributos, Relacionamentos, Chaves e Domnios do Modelo de Dados que sero implementados no Banco de Dados.
Figura 3 MER - Modelo Entidade Relacionamento
-
50
TABELA CADASTRO_DE_NORMAS
DESCRIO Cadastro de normas das mquinas
Campos PK Nulo Nome Tipo Ta
m
Dec. Domnio Relacion. Descrio FK
* N NORMA_COD I Cdigo da Norma
N DESC_NORMA V 60 Descrio da
Norma
Fonte: Acervo do Autor
TABELA CENTRO_DE_CUSTO
DESCRIO Cadastro de centro de custo (setores)
Campos PK Nulo Nome Tipo Ta
m
Dec. Domnio Relacion. Descrio FK
* N SETOR_COD I Cdigo do Setor
N DESCRIO V 40 Desc.
Centro
de custo
Descrio do
Centro de Custo
Fonte: Acervo do Autor
TABELA MANUTENCAO_MAQUINA
DESCRIO Operaes da Mquina
Campos PK Nulo Nome Tipo Ta
m
Dec. Domnio Relacion. Descrio FK
* N COD_OPERACAO I Cdigo da
Operao
N COD_MAQUINA I Maquinas Cdigo da
Maquina
*
N NORMA_COD I Cadastro
de
Normas
Cdigo da
Norma
*
DESCRIO V 60 Desc.das
operaes
DETALHE V 60 Detalhamento
-
51
ULTIMA_MANUTE
NCAO
D Data ultima
Manuteno
LIMITE N 7,3 Limite de ate
quando
PREVISO N 7,3 Informao
prxima
manuteno
Fonte: Acervo do Autor
Fonte: Acervo do Autor
TABELA MAQUINAS
DESCRIO Cadastro de Maquinas
Campos PK Nulo Nome Tipo Ta
m
Dec. Domnio Relacion. Descrio FK
* N COD_MAQUINA I Cdigo da
maquina
N FORNECEDOR_C
OD
I Fornecedo
r
Cdigo do
Fornecedor
*
N SETOR_COD I Centro de
Custo
Cdigo do Setor *
N FABRICACAO D Data Fabricao
N NOME V 40 Nome das
Maquinas
N DESCRICAO V 60 Desc. maquina
N MODELO V 40 Modelo maquina
N MARCA V 50 Fabricante
Maquina
TABELA FUNCIONARIO
DESCRIO Cadastro de Funcionrios
Campos PK Nulo Nome Tipo Ta
m
Dec. Domnio Relacion. Descrio FK
* N FUNC_COD I Cdigo
Funcionrio
N CEP I Endereo Cep *
N COD_CBO 4,2 CBO Cdigo
Brasileiro de
*
-
52
Fonte: Acervo do Autor
Fonte: Acervo do Autor
Orientao
N SETOR_CODIGO I Centro de
custo
Cdigo Centro
de Custo
*
N NOME V Nome
Funcionrio
N CPF C 14 Identificao
Pessoa Fsica
N RG C 9 Registro Geral
N ENDERECO V 60 Endereo
Funcionrio
N BAIRRO V 30 Bairro onde
Reside
N NUMERO C 10 Numero
Residncia
N FONE V 14 Numero
Telefone1
FONE1 V 14 Numero
Telefone 2
E_MAIL V 40 Endereo
Eletrnico
N DATA_NASCIME
NTO
D Data
Nascimento
N MECANICO_S_N C 1 Funcionrio
Tipo
N CUSTO_HORA F Custo da hora
TABELA CBO
DESCRIO CODIGO BRASILERO DE ORIENTAO
Campos PK Nulo Nome Tipo Tam Dec. Do
mni
o
Relacion. Descrio FK
* N COD_CBO N 4,2 Cdigo da CBO
N DESCRICAO V 30 Descrio da
CBO
-
53
Fonte: Acervo do Autor
Fonte: Acervo do Autor
TABELA ITENS_MAQUINA
DESCRIO Cadastro dos itens da maquina
Campos PK Nulo Nome Tipo Ta
m
Dec. Domnio Relacion. Descrio FK
* N ESTRUTURA V 10 Itens maquina
N COD_MAQUINA I Maquinas Cdigo
Maquinas
*
N PECA_COD I Peas Cdigo Pea *
N DESCRICAO V 60 Descrio dos
Itens
N QUANTI DADE N 13 Quantidade
Itens
TABELA CAD_FUNC_SET
DESCRIO Cadastro de horas manuteno e funcionrio
Campos PK Nulo Nome Tipo Ta
m
Dec. Domnio Relacion. Descrio FK
N NUM_ORDEM I Manuten
o
Numero da
Ordem servio
*
N FUNC-CODIGO I Funcionari
o
*
N HORAS_TRABAL
HADAS
N 7,2 Horas
trabalhadas
manuteno
N HORAS_CUSTOS N 7,2 Custo da hora
-
54
Fonte: Acervo do Autor
TABELA FORNECEDOR
DESCRIO Cadastro de Fornecedores
Campos PK Nulo Nome Tipo Ta
m
Dec. Domnio Relacion. Descrio FK
* N FORNECEDOR_C
OD
I Cdigo
Fornecedor
N CEP N 9 Endereo CEP *
NOME_FANTASIA V 50 Nome Fantasia
da Empresa
N CNPJ V 16 Can.