icvm 555 nova instrução de fundos são paulo, 18 de dezembro de 2014

66
ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

103 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

ICVM 555Nova Instrução de Fundos

São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Page 2: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Agenda

1. Introdução

2. Comunicação e cotas

3. Documentos e Informações dos Fundos

4. Remuneração dos prestadores de serviço

5. Atribuições do gestor e do administrador

6. Ativos no exterior

7. Limites de concentração

8. Fundos para Qualificado ou Profissional

9. Outras matérias

10. Regras de transição

Page 3: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Introdução1

Page 4: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Breve Histórico

2014Inst.411

Inst.413

Inst.450

Inst.456

Inst.465 Inst.512

2007 2008 2011

Inst.522

Inst.524

2012

Inst.536

20132004

9 instruções alteradoras

2004

Instrução 409 - Dez anos

Page 5: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

ICVM 555

Processo natural de evolução do mercado de valores mobiliários;

Ofícios circulares da SIN e casos julgados pelo Colegiado;

Subsídios da experiência internacional;

Discussões da CVM com um amplo rol de participantes;

Audiência pública com sugestões de 32 participantes;

Aceitação pela CVM de pontos que não foram foco inicial.

Page 6: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

A estrutura da ICVM 555 conta com:

Inclusão de um Índice de Referência;

Novo capítulo com as principais Definições;

Reorganização dos Capítulos e Seções;

Inclusão, exclusão e alteração de Artigos.

Page 7: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Em suma, o que buscamos?

Modernização

Redução custo e maior competição

Transparência

ICVM 555

Page 8: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Comunicação do Fundoe Cotas2

Page 9: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Meio Eletrônico(art. 10)

Page 10: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Meio Eletrônico(art. 10)

Desde que previsto em regulamento, é possível utilizar meio eletrônico para:

1 – Envio ou divulgação de comunicados aos cotistas;

2 – “Manifestação de voto”, “Ciência”, “atesto” ou “concordância” dos cotistas;

3 – Fundos poderão ser totalmente eletrônicos.

Page 11: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Flexibilidade no cálculo doValor da Cota

(art. 56)

Page 12: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Flexibilidade no cálculo do

Valor da Cota(art. 56)

Calculada e divulgada com periodicidade:

1- Diária

ou

2- Compatível com a liquidez do fundo

Page 13: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Novas possibilidades de transferência de cotas

(art. 13)

• Sentença arbitral;

• dissolução da sociedade conjugal por via judicial ou escritura pública que disponha sobre a partilha de bens; ou

• transferência de administração ou portabilidade de planos de previdência.

Permissão para resgate compulsório

(art. 37, PU)

• desde que o regulamento ou a assembleia geral autorize;

• seja realizado de forma equânime entre todos os cotistas; e

• não seja cobrada taxa de saída.

Para fundo aberto:

Page 14: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Início das atividades durante o período de distribuição (art. 24, § 3º)

• uma vez atingido o número mínimo de cotas, é permitido investir as importâncias recebidas na forma prevista no regulamento do fundo.

Para fundo fechado:

Page 15: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Documentos e Informações dos Fundos3

Page 16: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Termo de adesão e ciência

de risco(art. 25)

Cinco principais fatores de risco;

Texto limitado a 5.000 caracteres para facilitar a leitura pelo investidor;

Maiores detalhes sobre risco podem ser colocados no formulário de informações complementares;

Dispensa de nova assinatura para aplicação de “ex-cotista”*; Eliminação do termo de ciência de risco específico do fundo de crédito privado.

* Caso o cotista efetue nova aplicação em intervalo de tempo sem alteração do respectivo regulamento.

Page 17: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Prospecto

A ICVM 555 eliminou o prospecto evitando duplicação de informação e custo para a indústria.

Lâmina

Regulamento

Page 18: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Formulário de Informações

Complementares(art. 41)

Criado para substituir a atual Política de Divulgação Informações e fornecer informações complementares;

Documento de natureza virtual;

Disponibilizado no site do administrador e do distribuidor.

Page 19: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Não é mais necessário convocar assembleia para alterar o regulamento em virtude da atualização dos dados cadastrais do administrador ou dos prestadores de serviços do fundo.

Regulamento(art. 47)

Page 20: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Vedação de qualquer outro material com o mesmo nome;

O administrador e o distribuidor precisam divulgar a lâmina;

Dispensa de sua apresentação em certas circunstâncias (p.ex. áudio, vídeo).

Necessidade de mencionar endereço na web (art. 49);

Quaisquer informações adicionais do fundo, devem ser consistentes com a Lâmina.

Lâmina(art. 42)

Page 21: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Remuneração dos Prestadores de Serviços4

Page 22: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Divulgação da Política de

Distribuição do fundo(art. 41, §3º)

Page 23: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Divulgação da Política de

Distribuição do fundo(art. 41, §3º)

Deve abranger pelo menos:

1- A descrição da remuneração dos distribuidores;

2- Se o principal distribuidor oferta, para o público alvo do fundo, preponderantemente fundos geridos por um único gestor, ou por gestoras ligadas a um mesmo grupo econômico;

3- qualquer informação que indique a existência de conflito de interesses no esforço de venda, assim como eventuais medidas para sua mitigação.

Será divulgada no:

1- Formulário de Informações Complementares; e

2- Lâmina (resumidamente).

Page 24: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Divulgação da Taxa de Custódia

Page 25: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Divulgação do Taxa de custódia

A taxa de custódia máxima passa a ser divulgada no regulamento do fundo (art. 44,

IX);

A despesa com taxa de custódia passa a ser informada no Demonstrativo de Desempenho (Anexo 56).

Page 26: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Taxa máxima de administração

(art. 85)

Page 27: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Taxa máxima de administração

(art. 85)

Obrigatória para os fundos não destinados a investidores qualificados;

Em seu cálculo não são consideradas as cotas de:

• fundos imobiliários negociados em mercados organizados;

• fundos de índice negociados em mercados organizados;

• fundos geridos por partes não relacionadas ao gestor do fundo investidor.

Page 28: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Alterações na Taxa

de Performance(arts. 86, 87 e 88)

Page 29: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

A ICVM 555 inseriu um terceiro método de cálculo:

I – Método do “Ativo” (Patrimônio Líquido)

II – Método do “Passivo” (Aplicação/Certificado/Nota)

III – Método do “Ajuste”

Alterações na Taxa

de Performance(arts. 86, 87 e 88)

Page 30: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Para calcular a taxa de performance (Pfee), o valor da cota do fundo é comparado com a cota base (linha d’água) atualizada pelo índice de referência até que ocorra a próxima cobrança.

Vedação “explícita” da zeragem da cota (reset)

Semestre 2Semestre 1(última cobrança de pfee)

Cota Base atualizada

Cota Base (Linha d’água)

Cota Fundo antes Pfee

Semestre 3

Cota Fundo antes Pfee

Cota Base atualizada ta com “Reset”

Reset

Cobraria Pfee

Proibido!

Page 31: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Na hipótese de substituição do gestor do fundo, caso o regulamento do fundo contenha expressa previsão e o gestor atual e anterior não pertençam ao mesmo grupo econômico, é permitido fazer a zeragem da cota (art. 86,§4º).

Exceção à vedação da zeragem da cota (reset)

Semestre 2Semestre 1(última cobrança de pfee)

Cota Base atualizada

Cota Base (Linha d’água)

Cota Fundo antes Pfee

Semestre 3

Cota Base atualizada ta com “Reset”

Permitido!

Page 32: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

A taxa de performance é calculada pela diferença entre valor da cota do fundo e o valor da cota base atualizado pelo índice de referência, limitada à diferença entre a cota do fundo e a cota base (linha d’água).

Benchmark negativo

Cota Base (Linha d’água) = 100,00

Cota Fundo antes Pfee = 102,00

Semestre 1(última cobrança de pfee)

Semestre 2

100,00

Cota Base atualizada = 80,00

Cálculo Pfee

22,00 X 20% = 4,40

linha d’água

= 2,00

Page 33: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Possuem total liberdade no cálculo da taxa de performance.

Fundo para Investidor Profissional

São permitidas algumas dispensas às regras; e

Possibilidade de carregar a performance acumulada e não paga para períodos futuros (varejo só se usar o método do ajuste).

Fundo para Investidor Qualificado

É necessário divulgar as eventuais dispensas no regulamento dos fundos, exemplos:

• não respeito à linha d´água;• benchmark não relacionado ao risco do fundo;e• cobrança de performance inferior a seis meses.

Page 34: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Rebate da taxa de administração

(art. 92, art. 132, XIII)

Page 35: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Rebate da taxade administração

(art. 92, art. 132, XIII)

Permitido pagar diretamente ao fundo investidor;

Vedado pagar ao administrador, gestor, consultor ou parte relacionada que configure potencial conflito de interesse;

Exceções à regra:

1- FIC que invista mais de 95% do patrimônio em um único fundo; ou

2- Fundos destinados aos investidores profissionais, desde que os cotistas assinem o anexo 92.

Page 36: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Anexo 92:

“Ao assinar este termo, estou confirmando que tenho ciência de que:

I – o administrador, o gestor, o consultor, ou partes a eles relacionadas podem receber remuneração pela alocação dos recursos deste fundo nos fundos investidos, bem como pela distribuição de produtos nos mercados financeiro e de capitais nos quais o fundo venha a investir.

II – o recebimento da remuneração acima mencionada poderá afetar a independência da atividade de gestão em decorrência do potencial conflito de interesses”.

Page 37: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Atribuições do gestor5

Page 38: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

A diferenciação entre o gestor e o administrador será endereçada de maneira

mais detalhada na nova Instrução que substituirá a Instrução CVM nº 306/99.

Page 39: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Contratação de corretoras (art. 78)

A redação mudou para esclarecer que o gestor também possui competência para contratar as corretoras dos fundos.

Grupamento e rateio de ordens (art. 82)

A execução, critérios e controles são responsabilidade do gestor, cabendo ao administrador a respectiva supervisão. Administrador deve verificar, antes da contratação, existência dos processos de controle do gestor.

Gestão de liquidez (art. 91)

Deve ser desempenhada de maneira coordenada, já que o administrador possui informações pertinentes ao “passivo” e o gestor a respeito do “ativo”.

Administrador ou gestor?

Page 40: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Envio documentos para o administrador (art. 78, §4º)

Os documentos que o gestor firmar em nome do fundo, podem ser enviados em cópia e não mais o documento original, sem prejuízo de outros arranjos entre as partes.

Gestão compartilhada (art. 78, §5º)

O Ofício-Circular CVM nº 10/2013, que reconhece a regularidade da constituição de fundos de investimento com gestão compartilhada foi incorporado à norma.

Flexibilidade ao gestor

Page 41: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Investimento no exterior6

Page 42: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Limite para investimento no exterior

Fundo destinado ao Limite de investimento

Varejo Máximo de 20%

Investidor Qualificado

Máximo de 40%

ou

Mínimo de 67% em fundo de investimento no exterior

Investidor Profissional Não há limites

Page 43: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Ativos Financeiros no exterior

Com o aumento dos limites para investimento no exterior, foram incluídas exigências para elevar a confiabilidade da existência e da correta precificação destes ativos. Regra para derivativos.

As regras para investimento em fundos para investidores qualificados (pelo menos 67% do PL) no exterior são rígidas.

As novas atribuições para gestores, administradores e custodiantes tem como objetivo mitigar riscos e permitir o adequado desenvolvimento desta modalidade de investimento.

Page 44: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

O gestor do fundo deve assegurar que a seleção de ativos no exterior é compatível com o objetivo, política de investimento e níveis de risco do fundo.

Os ativos no exterior devem observar, ao menos, uma das seguintes condições:

Ativos no exterior (art. 98)

• ser registrados em sistema de registro, objeto de escrituração, custódia ou depósito central por instituições autorizados por autoridade local reconhecida;

• existência verificada pelo administrador ou custodiante;• ativos escriturados ou custodiados por entidade autorizada por autoridade signatária do Tratado de Assunção ou localmente reconhecida.

ou

Page 45: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

No caso de Derivativos, as operações devem satisfazer ao menos uma das seguintes condições:

Derivativos no exterior (art. 98, § 3º)

Sejam registradas em sistemas de registro de escrituração, custódia ou liquidação financeira, autorizados por autoridade local reconhecida;

1Sejam informadas às autoridades locais;2Sejam negociadas em bolsas, plataformas eletrônicas ou liquidadas por meio de contraparte central; ou3Tenham, como contraparte, instituição financeira (i) aderente às regras do Acordo da Basiléia, (ii) supervisionada por autoridade local reconhecida, (iii) com baixo risco de crédito pela avaliação do gestor. 

4

Page 46: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Fundos – Compra de Cotas de Fundos no Exterior (art. 99)

O administrador, diretamente ou por meio de custodiante do fundo, deve certificar-se de que

estrutura, processos e controles internos adequados para desempenhar atividades como custódia, escrituração, verificação da existência, regular movimentação dos ativos, veracidade dos registros etc.

o custodiante ou escriturador do fundo ou veículo de investimento no exterior possui

Page 47: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

O gestor deve assegurar que o fundo ou veículo de investimento no exterior atenda às seguintes condições:

•Constituído, regulado, e supervisionado por autoridade local reconhecida;

•Cota calculada a cada resgate, aplicação, no mínimo a cada 30 dias;

• Possua administrador, gestor, custodiante, demais prestadores de serviço, experientes, de boa reputação e devidamente autorizados a exercer suas funções pela CVM ou por autoridade local reconhecida;

• Seja auditado;

• Tenha política de controle de riscos e limites de alavancagem compatíveis com o fundo investidor.

Fundos – Compra de Cotas de Fundos no Exterior (art. 99)

Page 48: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Fundo no exterior para Investidor Qualificado

(art. 101)

Page 49: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Fundo no exterior para Investidor Qualificado

(art. 101)

A CVM aceitou sugestão do mercado para permitir a oferta de fundos para investidores qualificados que podem aplicar a totalidade de seus recursos no exterior.

Page 50: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Para isso, algumas condições devem ser respeitadas:

•no mínimo 67% do patrimônio líquido no exterior;

•ser registrado nas classes da CVM de fundos (art. 108);

• o regulamento detalhe os tipos de ativo que pretende adquirir, região geográfica dos ativos, gestão ativa ou passiva, risco a que estão sujeitos;

•as exigências adicionais no Anexo 101 incluem:

a. submissão à regulação de autoridade local reconhecida;

b. regras para diversificação dos investimentos

c. regras de liquidez, precificação e diversificação;

d. regras sobre gestão de risco e alavancagem; e

e. cotas divulgadas no mínimo uma vez por mês.

Fundo no exterior para Investidor Qualificado (art. 101)

Page 51: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Flexibilização dos limites de concentração7

Page 52: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Limite por modalidade de ativo financeiro

Limite*

Fundo de varejo Hoje "Nova 409"Cota de fundo para investidor qualificado

Vedado 20%

Cota de fundo para investidor profissional

Vedado 5% dentro dos 20%

Cota de FIDC-NP Vedado 5% dentro dos 20%

* Limite definido dentro de um conjunto com outros ativos

Page 53: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Classificação de Fundos8

Page 54: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Motivos para a reclassificação dos fundos

A CVM acatou proposta do mercado para a classificação dos fundos;

A classificação deve transmitir uma noção da natureza dos ativos que podem ser adquiridos pelo fundo;

Racionalização e simplificação.

Page 55: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

I - Curto Prazo

II - Referenciado

III - Renda Fixa

IV - Ações

V - Cambial

VI - Dívida Externa

VII - Multimercado

Classificação antiga Classificação nova

I - Renda Fixa

II - Ações

III - Multimercado

IV - Cambial

Page 56: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Uso de sufixos nas classes da CVM

Classe Sufixo possíveis

Renda FixaCurto Prazo

Referenciado

Simples

Renda Fixaou

Multimercado

Longo Prazo

Crédito Privado

Dívida Externa

Investimento no exterior

AçõesBDR Nível I

Mercado de Acesso

Investimento no exterior

Os sufixos podem ser cumulativos (art. 108, §2º)

Page 57: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Fundo Simples(art. 113)

Page 58: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Fundo Simples(art. 113)

Estimular a taxa de poupança no País;

Porta de entrada para o mercado de valores mobiliários;

Um fundo que seja de fácil acesso e baixo custo.

Page 59: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Principais características do Fundo Simples

95% do PL = títulos públicos federais ou de IF com risco equivalente ao Soberano. Permitidas operações compromissadas com esses lastros.

Limite de 50% do PL para títulos de IF

Dispensa do termo de adesão e ciência de risco;

Dispensa do suitability caso seja o primeiro investimento em valor mobiliário;

Gestor deve adotar estratégias que protejam o fundo de perdas e volatilidade.

Page 60: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Fundos para Qualificadoou Profissional9

Page 61: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Mais algumas dispensas concedidas:

O fechamento do fundo para novas aplicações poderá ser feito limitado apenas a novos investidores (art. 19, § 3º);

O fundo de cotas pode adquirir cotas de quaisquer fundo de investimento registrado na CVM, nos limites previstos em seu regulamento (art. 119, § 8º).

Fundos para Investidor Profissional

O investimento em fundos fechados pode ser efetivado por meio de compromisso, com a integralização do capital ocorrendo posteriormente. (art. 27, PU)

Fundos para Investidor Qualificado

Page 62: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Outras matérias

Page 63: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Agenda

Outras matérias – resultado da audiência publica

1. BDR s nível I – acessível ao investidor varejo através dos fundos

(antes não podia - art. 95-B, §3º, I, da ICVM 409)

2. ETFs – entendidos como um ativo final. Tratamento especial na consolidação e como ativo em fundo referenciado.

Page 64: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Regras de transição10

Page 65: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Regras de transição

17/12/14

PublicaçãoEntrada em

vigor

01/07/2015 04/01/2016

Data limite para

adaptação

Cotistas de fundos para qualificado ou profissional (atual R$ 1 milhão) poderão permanecer nos fundos e realizar novas aplicações;

Na data de vigência, os fundos em funcionamento podem manter a regra de cobrança de taxa de performance anteriormente vigentes até a primeira cobrança após a adaptação do regulamento.

Page 66: ICVM 555 Nova Instrução de Fundos São Paulo, 18 de dezembro de 2014

Obrigada!

www.cvm.gov.br