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MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA COORDENAÇÃO GERAL DE SANGUE E HEMODERIVADOS
Imuno-hematologia Rotina de exames pré-transfusionais
Ana Paula R. Diniz Zanelli – HC Ribeirão Preto
David Sebastião L. Nevoa Junior – HC MARÍLIA
Everaldo José Schörner – HEMOSC
Giovanni de Castro Borges – HEMOMINAS
Neila Simara Zanon – HEMOSC
Rodrigo Spessotto Morais – HC Ribeirão Preto
Sérgio Roberto L. Albuquerque - HEMOAM
COORDENAÇÃO GERAL DE SANGUE E HEMODERIVADOS ÁREA DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO EM HEMOTERAPIA
Imuno-hematologia Exames pré-transfusionais: Busca constante para realização de transfusões mais seguras.
Critérios mínimos a serem estabelecidos 1) Comitê transfusional – (política transfusional – manuais e condutas bem
definidos); 2) Avaliação prévia dos médicos hemoterapeutas (O médico do serviço de
hemoterapia pode suspender ou modificar uma transfusão, quando considerá-la desnecessária, registrando de maneira clara a alteração e os motivos desta decisão. )
3) Critérios na escolha da metodologia e dos reagentes a serem utilizados nos testes pré-transfusionais ;
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Imuno-hematologia Exames pré-transfusionais: Busca constante para realização de transfusões mais seguras.
1) Pessoal capacitado (treinamento) para a realização de procedimentos,
incluindo os procedimentos de alta complexidade; 2) Controle de qualidade (CQI e CQE); 3) Rastreabilidade de todo o processo; 4) Investigação de reações transfusionais; 5) Hemovigilância;
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Transfusão mais segura, onde começa?
Solicitação adequada!
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Solicitação transfusional:
Informações necessárias: - nome completo do paciente sem abreviaturas; - data de nascimento; -sexo; -Idade; - número do prontuário ou registro do paciente;
- número do leito (no caso de paciente internado); - diagnóstico; - hemocomponente solicitado (com o respectivo volume ou quantidade); - modalidade da transfusão; - resultados laboratoriais que justifiquem a indicação do hemocomponente; - data; - dados do médico solicitante (nome completo, assinatura e número do CRM);
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Modalidade de transfusões: - Programada para determinado dia e hora; - de rotina a ser realizada dentro de 24 horas; - de urgência a se realizar dentro de 3 horas; - emergências (quando o retardo da transfusão acarreta risco de vida do paciente)
Transfusão de emergência: O quadro clínico do paciente justifique a emergência, isto é, quando o retardo no início da transfusão coloque em risco a vida do paciente; II - existência de procedimento escrito no serviço de hemoterapia, estipulando o modo como esta liberação será realizada; III - termo de responsabilidade assinado pelo médico responsável pelo paciente no qual afirme expressamente o conhecimento do risco e concorde com o procedimento;
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Transfusão de emergência: Fatores que indicam: a) Condições: - Estado clínico do paciente que justifique a emergência; - Existência de procedimento específico escrito no serviço de hemoterapia -Termo de responsabilidade assinado pelo médico responsável pelo paciente
b)Amostras/bolsas: -Se não houver, deve ser colhida assim que possível; -Se não houver tempo para a tipagem do receptor: - Hemácias O Rh negativo - O Rh positivo (pacientes sexo masculino ou qualquer sexo com mais de 45 anos) - Se souber ABO do receptor, utilizar isogrupo
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Transfusão de emergência:
c) Rótulos -Hemocomponente liberado sem os testes pré-transfusionais , deve constar tal informação no rótulo
d) Testes -Deve dar andamento nos testes pré-transfusionais independente do envio da bolsa: - Em caso de anormalidade nestes testes, informar o médico assistente e o médico hemoterapeuta, onde em conjunto decidirão : suspensão ou continuação da transfusão.
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Termo de responsabilidade de transfusão de extrema urgência:
Informações contidas no termo: 1- indicação de quadro clínico grave; 2- risco de reações agudas por anticorpos de grupos sanguíneos; 3- responsabilidade pela consequência do ato transfusional, 4- se a urgência houver sido criada por seu esquecimento ou omissão. 4- não foram realizados os testes pré-transfusionais 5- qual hemocomponente é o indicado segundo a legislação vigente 6- caso de PC positiva será informado imediatamente.
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Termo de responsabilidade de transfusão de extrema urgência:
Eu, Dr(a)_________________________ CRM:_______________, estou e acordo
com os termos acima e ciente dos riscos desta transfusão de extrema urgência e,
assumo inteiramente a responsabilidade sobre a indicação de:
( ) transfusão de ______ concentrados de hemácias O negativo sem tipificação do
paciente.
( ) transfusão de ______ concentrados de hemácias O positivo sem tipificação do
paciente.
( ) transfusão de _____ concentrado de hemácias igual a tipagem do paciente porém
sem término das provas de compatibilidade.
Para o paciente: ______________________________________________________
Marília, ______, de ________________de _______, Horas:_______
_________________________
Assinatura e carimbo
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Padronização das amostras
Amostras: - Tubos (quais?); - Identificação (como?) - Quantidade mínima de amostra; - Presença Hemólise (automação); - Amostras rotuladas: nome completo do receptor sem abreviaturas, número de
identificação, identificação do coletador e data da coleta, amostras devem ser coletadas para esse fim especifico;
- possui validade de 72 horas.
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Amostras:
Em relação às amostras de sangue para testes pré-transfusionais, todos os tubos devem ser rotulados no momento da coleta, com o nome completo do receptor sem abreviaturas, seu número de identificação, identificação do coletador e data da coleta, sendo recomendável a identificação por código de barras ou etiqueta impressa. (portaria N 1.353) Tubos que não estejam corretamente identificados não devem ser aceitos pelo serviço de hemoterapia. (Portaria N 1. 353)
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Amostras:
Antes que uma amostra de sangue seja utilizada para realizar os testes pré-transfusionais, deve-se confirmar se os dados contidos na solicitação transfusional estão de acordo com os dados que constam do tubo da amostra. (Portaria 1.353) Em casos de dúvidas ou discrepâncias deve ser obtida uma nova amostra (Portaria 1.353)
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Cadastro transfusional informatizado:
Consulta de pacientes, através:
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Cadastro transfusional informatizado:
Solicitação de cadastro de amostra :
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Imuno-hematologia Exames pré-transfusionais: Concentrado de hemácias
Exames receptor Exames bolsa CH
Tipagem ABO/RhD Pesquisa D fraco (Pacientes Rh-) Pesquisa de Anticorpos Irregulares Prova de compatibilidade
Inspeção visual da bolsa Retipagem ABO /RhD Prova de compatibilidade Presença de Hb”S” Teste de hemólise (alguns serviços) Obs. Hemolisina
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Hemolisina e
HB”S”
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Escolhendo a metodologia e reagentes para proceder com os testes pré-
transfusionais:
Devemos conhecer: - Número de pacientes que atendemos; - Tipo de casos que atendemos: urgência/ emergência? - Tipo de pacientes que atendemos (politransfundidos, PAI+) - Exames complementares? (IAI, adsorções, fenotipagens) - Número de funcionários - Espaço físico - Agilidade da equipe - Resolutividade - Rastreabilidade - Custo
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Tipagem ABO /RhD
As tipagens ABO e RhD no sangue do receptor devem obedecer aos seguintes critérios: I - a tipagem ABO deve ser realizada testando-se as hemácias com reagentes anti-A, anti-B e anti-AB; II - caso sejam usados antissoros monoclonais, a utilização do soro anti-AB não é obrigatória; III - a tipagem reversa deve ser sempre realizada, testando-se o soro ou plasma com suspensão de hemácias conhecidas A1 e B e, opcionalmente, A2 e O; IV - nenhum resultado de tipagem ABO deve ser concluído até a resolução das discrepâncias entre a tipagem direta e reversa; (Portaria N1.353)
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Tipagem ABO /RhD
Pesquisa do antígeno D Se a reação for negativa para a presença do antígeno RhD, deve ser realizada a pesquisa do antígeno D fraco; Quando a tipagem RhD ou a pesquisa do antígeno D fraco resultar positiva, o paciente pode ser considerado "RhD positivo"; Recomenda-se a utilização de um antissoro monoclonal que detecta o antígeno D parcial categoria VI (DVI+ ou IgG) e um antissoro que não detecta o antígeno D parcial categoria VI (DVI- ou IgM). Quando houver discrepância nos resultados entre os dois antissoros utilizados deve-se investigar a presença dos antígenos D fraco e D parcial na amostra;
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Tipagem ABO /RhD
Tubos:
Reagente Clone Cor Corante
Anti-A 9113D10 Azul Azul Patenteado
Anti-B 9621AB Amarelo Tartrazina
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Tipagem D fraco. Solicitar informações sobre os clones utilizados, reagentes anti-D (TA e AGH) Porque?
Reagente Clone Empresa
Anti- D IgM + IgG (Blend)
MS 201 (IgM) MS 26 (IgG)
Fresenius Kabi
Anti-D monoclonal IgM+IgG (Blend)
TH 28 (IgM) MS 26 (IgG)
Bio-Rad
Anti-D DuoClone
IgG+IgM (Blend)
RUM 1 (IgM) MS 26 (IgG)
Lorne
Smart Kit MS 201 (IgM) Fresenius Kabi
Smart Kit MS 26 (IgG) Fresenius Kabi
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Tipagem ABO/RhD em Gel
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Tipagem ABO/RhD em Gel
Preocupação em trabalhar com dois anti-D Detecta DVI Não detecta DVI Incidência de DVI na população brasileira?
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Pesquisa de D em Gel receptores
Anti-D (RH1)
IgM P3x61- IgM Não detecta DVI
Grifols
Anti-D
IgM + IgG
P3X290 – IgG P3X35- IgG P3X61- IgM
P3X21223B10 - IgM
Detecta DVI
Grifols
Anti-D monoclonal
IgM LHM 59/20 (LDM3) + 175-2
Não detecta
DVI
Bio-Rad
Anti-D (Gel) Monoclonal
IgG ESD1 Detecta DVI
Bio-Rad
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Tipagem ABO/RhD (automação)
Gel
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Sistema informatizado e validado:
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Digitando resultados (rotina manual):
Tipagem ABO/RhD
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Pesquisa de anticorpos irregulares:
Obrigatório realizar em todos os doadores e receptores de sangue:
Detectar os anticorpos irregulares com significância clínica.
Conter preferencialmente hemácias homozigotas para os seguintes antígenos: C, c, E, e, Fy(a), Jk(a)
Objetivo: prevenir reações transfusionais tardias ou imediatas resolver discrepâncias ABO (anti-A1, - I,-IH, -M)
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PAI positivo
Quando um receptor apresentar anticorpos antieritrocitários irregulares clinicamente significativos nos testes de pesquisa de anticorpos irregulares, ou tiver antecedentes de presença de tais anticorpos, o sangue total ou concentrado de hemácias a serem transfundidos devem ser compatíveis e carecer dos antígenos correspondentes. (portaria 1.353)
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PAI positivo Anticorpos clinicamente significantes?
São anticorpos contra antígenos eritrocitários que estão associados com a diminuição da sobrevida das hemácias (RTH ) ou DHRN). Exemplos: anticorpos contra os antígenos do sistemas: ABO, Rh, Kell, Kidd, Duffy, etc
Anticorpos com significância clinica variável: podem estar associados a diminuição da sobrevida das hemácias, exemplos: anti-M, -N, -P1, -Lea entre outros.
Anticorpos de rara significância clinica, são aqueles que dificilmente podem estar associados a diminuição da sobrevida das hemácias, exemplo: anti-Tca, -Leb,-Xga, -Kna entre outros
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Registro informatizado:
PAI
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Aloimunização
Pacientes crônicos (Ex. Hematológicos )
25 a 60%
Pacientes de transfusões eventuais
2,6% a 8,4%
( HEDDLE et al, 1995; REDMAN et al, 1996; SCHONEWILLE et al, 2006; SCHONEWILLE et al, 2000)
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Identificação de anticorpos irregulares:
Técnicas: manuais ou automatizadas:
-Gel teste (painel enzimático e painel em Liss) -Mais de um painel com perfil antigênico diferente (podendo ser outra metodologia , tubo – PeG)
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Identificação de anticorpos irregulares:
Exames complementares na IAI: Técnicas de adsorções Técnicas de eluições (ELUI, clorofórmio ou comercial) Painel de células raras ou selecionadas (Tj(a)-, Di(b)-, MK-, Kp(b)-, U-, Js(b)- , Rh17, Bombay Clássico, Para Bombay) Painel de soros raros (anti- Tja , - Dib, -MK, -U,-Kpb , - Jsb ) Difosfato de Cloroquina Bloqueio Outras
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Identificação de anticorpos irregulares:
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Prova de compatibilidade:
“Deve-se realizar teste de compatibilidade entre o sangue do receptor e das bolsas a serem utilizadas no ato transfusional, conforme os seguintes critérios: I - a prova de compatibilidade maior deve ser realizada antes da administração de sangue total ou concentrado de hemácias utilizando-se hemácias obtidas do tubo coletor da bolsa a ser transfundida e o soro ou plasma do receptor; II - se a pesquisa de anticorpos antieritrocitários irregulares for negativa e não existirem antecedentes transfusionais ou gestacionais, a fase da antiglobulina do teste de compatibilidade pode ser omitida “ (Portaria 1.353)
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Prova de compatibilidade:
Metodologia em Tubo:
Liss Albumina bovina 22% Red-Ion PeG
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Prova de compatibilidade:
“Quando os resultados dos testes pré-transfusionais demonstrarem que não há concentrado de hemácias compatível para o receptor, o serviço de hemoterapia deve comunicar este fato ao médico solicitante e, em conjunto com este, realizar uma avaliação clínica do paciente.” (portaria 1. 353) “Caso seja feita a opção de se transfundir concentrado de hemácias incompatível, esta decisão deve ser justificada por escrito, em termo que deve ser assinado pelo hemoterapeuta e/ou pelo médico-assistente do paciente e, quando possível, pelo paciente ou por seu responsável legal.” (Portaria 1.353)
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Prova de compatibilidade
Principais limitações: - Troca de amostras -Anticorpos com efeito de dose -Anticorpos clinicamente significante em baixo título - Erros Técnicos (exemplo: falta da substância potencializadora) - Pode não prevenir reposta hemolítica secundária -Não previne aloimunização do paciente - Não assegura se o paciente foi previamente aloimunizado
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Recomendações:
Recomenda-se a profilaxia para aloimunização contra outros antígenos utilizando-se concentrados de hemácias fenotipadas; - para pacientes que não apresentam anticorpos antieritrocitários que estão ou poderão entrar em esquema de transfusão crônica recomenda-se a utilização de concentrado de hemácias fenotipadas compatíveis principalmente para os sistemas mais imunogênicos (Rh, Kell, Duffy, Kidd e MNS), isto sob avaliação médica;
Obs: Estrutura de cada serviço Paciente Fenotipagem completa (Rh, Kell, Duffy, Kidd e MNS) Transfusões compátiveis para sistema Rh e Kell
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Fenotipagem automatizada:
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Fenotipagem manual:
Gel monoclonal
Tubo Monoclonal e policlonal
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Cadastro de fenotipagem:
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Consulta de fenotipagem
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Amostras pós-transfusionais
Amostra EDTA e soro paciente Amostra do ducto coletor da bolsa
Conservar entre 2 a 6ºC por três dias após a transfusão
Obs: devidamente identificados
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Rotina pré-transfusional pacientes até 4 meses
Tipagem ABO sem tipagem reversa Tipagem RhD Na amostra inicial deve ser realizada a PAI, utilizando o soro da mãe ou eluato do recém nascido. Se as hemácias a serem utilizadas não forem do grupo O, inserir a presença de uma hemácia A1 e uma hemácia B na PAI (AGH); Se houver presença de anti-A ou Anti-B, transfundir hemácias do grupo O.
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Rotina pré-transfusional pacientes até 4 meses
Se a PAI apresentar-se positiva devido a Acs de significância clinica, a unidade para a transfusão deve carecer do antígenos correspondentes; Não utilizar sg total ou plasma com PAI positivos; A transfusão de componentes celulares em RN com menos de 1.200g utilizar produtos desleucocitados ou não regentes para CMV.
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Exsanguíneo transfusão
sangue menos de 5 dias; Plasma compatível com hemácias do RN; casos de incompatibilidade por sistemas de grupos sanguíneos , as hemácias devem ser compatíveis com soro da mãe. exames de rotina do RN, Em todo recém-nascido filho de mãe RhD-negativo, deve ser realizada, rotineiramente, a tipagem ABO e RhD, a pesquisa de D fraco e o teste direto da antiglobulina humana (Portaria 1.353);
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Transfusão intrauterina
- Devem ser usados concentrados de hemácias do grupo O, e que sejam compatíveis com os anticorpos maternos; e - Devem ser utilizados componentes desleucocitados (ou anti-CMV não reagente) e irradiados
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Registros:
Livro de registro ou Sistema informatizado Validado!
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Cartão de transfusão:
Nome e sobrenome; Grupo ABO/RhD Produto Numero e tipagem ABO/RhD da unidade Resultado dos exames Responsável pela realização dos exames Responsável pela liberação da transfusão Não infundir medicamentos e soluções isotônicas Trazer informações sobre qualquer efeito adverso imediato.
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Validação de rotina:
Amostra AB+ e O- Controle de Coombs: + e - PAI + e PAI- Gel (Liss e PeG) Anti- CDE controle + e controle -
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA COORDENAÇÃO GERAL DE SANGUE E HEMODERIVADOS
SAF/Sul, Trecho 02, Ed. Premium, Torre 02, ala B, 2ª andar sala 202 Brasília-DF-Brasil
Tel.: (61) 3315-6159
Coordenador Geral de Sangue e Hemoderivados: Guilherme Genovez
Responsável pela Área Técnica de Hemoterapia: Helder Melo
Área Técnica de Hemoterapia: Giselle Barban, Jacqueline Vianna; Jakeline Nunes;
Lydia França; Priscila Murador; Reyjane Teixeira e Vânia Melo