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Informativo das CEBs - Diocese de São José dos Campos - SP

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Page 1: Informativo das CEBs - Diocese de São José dos Campos - SP

CEBs - Informação e Formação para animadores 1

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES

Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Agosto de 2011 - Nº 70

Lá vem o Trem das CEBs...

Palavra doAssessor

LEIA + NA PÁGINA 2

Como Superar asdificuldades

LEIA + NA PÁGINA 6

Bailedas CEBs

LEIA + NA PÁGINA 4

DoutrinaSocial da IgrejaLEIA + NA PÁGINA 5

Pastoral daJuventude

LEIA + NA PÁGINA 7

IráAcontecer

LEIA + NA PÁGINA 7 e 8

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A cada cinco anos, no mês de julho, milhares de pessoas se encontram em Ribeirão Cascalheira – MT, para realizar uma romaria dedicada à memória daqueles que foram mortos defendendo a Vida. É um encontro que celebra causas: a indígena, a de negros e negras, mulheres marginalizadas, meninos e meninas de rua, dos operários. Os participantes da caminhada renovam seu compromisso com as lutas pela Vida e pela Justiça. LEIA + NA PÁGINA 3

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Siga nos no Twitter:

Baixe os hinos e cânti-cos dos encontros, no Blog das CEBs:

Assista aos videos dos principais acontecimen-tos das CEBs, dos encontros de comunidades nas paróquias, das Regiões Pastorais...

Albuns de fotos:

http://tremdascebs.blogspot.com/

https://twitter.com/tremdascebs

http://www.youtube.com/user/bernadetecebs

http://www.facebook.com/profile.php?id=100001269450280

http://picasaweb.google.com/CEBsMaria

Palavra do Assessor

Fotos: Maria Helena Moreira

Fotos: Bernadete Mota

Estimado(a) Animador(a) de Comuni-dade, olá!

Somos uma Igreja de chamados. Feitos povo que caminha, à luz da realidade de

Deus, vivendo neste mundo (amado, as-sumido e libertado pelo seu Criador), em vista do Reino Definitivo. As estru-turas paroquiais ou em outros níveis não ajudarão em nada se

não for para acolher e

testemunhar a Vida Plena que Deus con-quistou e doou para toda a humanidade. Ou seja, ser Igreja é mais que uma organi-zação efetiva. Organizar, planejar, avaliar e fazer reuniões são apenas meios para alcançar o fim, que é fazer das pessoas homens e mulheres fraternos, além da defesa e da promoção de cada um. Pre-cisamos ser uma Igreja mais da ternura do que da organização, do acolhimento do que da pregação, da misericórdia do que das leis, da solidariedade do que das idéias pelas idéias... É muito expres-sivo o que Jesus Cristo assumiu para si naquele sábado, na sinagoga, e durante toda sua vida: “O Espírito do Senhor me

ungiu para... - anunciar a Boa Nova aos pobres...” (Lc 4, 18). Veja que a unção que Ele recebeu (e que Ele faz em nós até hoje) é para alguma coisa, para uma missão (e aqui, concretamente, para ir aos pobres, libertando-os e ajudando-os a serem responsáveis pela sua liberta-ção...). Neste mês vocacional, pensemos mais e melhor sobre nossa vocação de ir-mãos, como nos diz Dom Helder Camara em um dos seus poemas: “O mundo não precisa de ricos nem de pobres, ele pre-cisa de irmãos...”

Felicidades!Pe. Ronildo Aparecido da Rosa

Assessor Diocesano das CEBs

Com muita criatividade, oração, mu-sicalidade, entretenimento e diversão, aconteceu a Semana da Juventude, na Paróquia Coração de Jesus. Foram mo-mentos fortes onde pudemos ver que é possível ter esperanças, mesmo em meio a tantos desafios.

Em nosso encontro de rua, na quarta--feira, tivemos o privilégio de contar com a presença dos jovens visitando os setores da paróquia, onde testemunharam para a comunidade que: ser feliz, se divertir com os amigos, ir ao cinema, namorar, prati-car esportes, só tem sentido se for com Deus. Testemunharam ainda a importân-cia de estar inserido na Igreja, lançando a

Os Jovens nas CEBs

Dia 4 de agosto, dia do Padre

semente do Reino e do anseio de que mais jovens possam fazer a experiência de estar no mundo e não ser do mundo.

Eles partilharam a experiência de ter uma família que os ajudam na caminhada, fator importante para não desanimarem.

ESPAÇO DOS ANIMADORES DE COMuNIDADE

Que possamos continuar contando com os jovens atuando também nas CEBs, ajudando-nos a lançar a semente do Rei-no.

Martha Costa, participante das CEBsParóquia Coração de Jesus

Oração de Santa Teresinha pelos SacerdotesJESUS, Sumo e Eterno Sacerdote, guardai os Vossos sacerdotes no Vosso SAGRADO CORAÇÃO,

onde nada possa manchá-los. Conservai imaculadas as suas mãos ungidas, que todos os dias to-cam O Vosso CORPO SANTÍSSIMO!

Conservai imaculados os seus lábios, que a cada dia na SANTA MISSA são tingidos com o Vosso Preciosíssimo SANGUE!

Conservai puros e desapegados dos bens desta terra os seus corações, que foram selados com o caráter sublime do Vosso glorioso sacerdócio!

Fazei-os crescer no amor e fidelidade para Convosco e preservai-os do contágio do mundo!Dai-lhes também, juntamente com o poder que têm de transformar o pão e o vinho em Vosso

CORPO e SANGUE, o poder de transformar os corações dos homens, e abençoai seus trabalhos apostólicos com abundantes frutos, e concedei-lhes um dia a coroa da Vida Eterna! Amém!

Equipe de coordenação diocesana das CEBs

Parabenizamos a todos os sacerdotes de nossa Diocese de São José dos Campos e convidamos você, caro(a) leitor(a) a rezar esta belíssima oração, intercedendo por todos os sacerdotes, em especial pelo pároco e vigário de sua comunidade.

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CEBs - Informação e Formação para animadores 3

A romaria foi marcante desde a saída, a nossa confraternização dentro do ônibus, podendo até mesmo conhecer um pouco mais os irmãos que foram conosco, afinal foram mais de 25 hs de viagem. A nossa caminhada luminosa lá em Ribeirão, demonstrando que somos luz do mundo, a missa no domingo com a presença de Dom Pedro, um homem de Deus no qual podemos ter como exemplo de “testemunha do Reino”, e também Dom Leonardo e vários padres que marcaram presença. Esta romaria ficará marcada em minha vida, pois aprendi mais com a Igreja que se faz samaritana e servidora dos pobres.

Seminarista Alexandre Rodolfo

IDENTIDADE DAS CEBs Fotos: Maria Matsutacke

“Com o tema Testemunhas do Reino aconteceu a 5ª Romaria dos Mártires da Caminhada em Ribeirão Cas-calheira - MT. Desde os momentos de preparação para a Romaria até à volta, foram momentos de aprendiza-gem e de reflexão. Lições aprendidas que guardaremos para toda vida. O testemunho de D. Pedro, não só na sua mensagem final, mas vivendo uma vida toda teste-munhando que é possível viabilizar com a prática a en-carnação do Reino, através da justiça, da fraternidade e da solidariedade, foi o que mais nos incomodou.

Não conseguiremos dormir em paz, se a nossa vida não for vivida seguindo o mesmo exemplo. Pois, D. Pedro pode perfeitamente parafrasear S. Paulo:”Sede meus imitadores, porque eu sou imitador de Cristo”. E assumindo este compromisso de sermos testemunhas do Reino, não estaremos fazendo mais do que nos-sa obrigação, pois testemunhos e exemplos para isto temos de sobra. Diante do testemunho de D. Pedro, resta-nos não trairmos o testamento deste que é nosso pai, padrinho, amigo e irmão.

Nivaldo Aparecido SilvaRomeiro da Caminhada dos Mártires

Espiritualidade das CEBsCom base na reflexão bíblica, as CEBs

possibilitam uma espiritualidade integra-dora, identificada como espiritualidade do seguimento de Jesus. Trata-se de uma experiência espiritual animada pela rela-ção dinâmica de três elementos: de inser-ção no mundo, de compromisso com os empobrecidos e de proximidade com o Senhor da história; uma experiência que envolve simultaneamente a consciência da presença de Cristo no irmão pobre e

Romarias: Povo de Deus que caminha, bendito o povo que marcha, tendo Cristo como guia.

A Romaria dos Mártires da Caminhada, este ano, teve 3 grandes lições:

1 - A partilha na comunidade, na hospitalidade, nos alimentos, na produção- fruto do trabalho humano

2 - A esperança: pascal sempre, inquieta, de luta, de martírio, de liberdade

3 - A perseverança: na teimosia, com recursos, sem recursos, na partilha, na esperança, na solidarie-dade, na construção do Reino.

Sejamos testemunhas das testemunhas do Reino!Mauro Kano – 18/07/2011

A Romaria dos Mártires nos ajuda a perceber que não estamos sós na caminhada! Muitas comunidades lutam pela vida diariamen-te, dando a própria vida. Isto nos encoraja, nos faz permanecer jun-tos e aprofunda a fidelidade ao Reino. Como diz Dom Pedro, deve-mos manter a esperança, sempre.

A Romaria dos Mártires é um momento privilegiado de cons-trução de nossa história: jovens, crianças, adultos e idosos, juntos aprendendo e ensinando a dar a própria vida pelas vidas ameaçadas.

Cecília Toseli e Maristela Tezza

Participar da Romaria dos Mártires da Caminhada é uma opor-tunidade de vivenciar uma esperança viva e presente no povo, que acredita numa Igreja atuante em suas lutas; uma Igreja de todos e para todos; uma Igreja do Evangelho, das causas do Reino da Vida.

Pisar naquela terra vermelha, vermelha do sangue dos mártires é celebrar as lutas travadas por aqueles que derramaram seu sangue pelo direito de todos, pela igualdade, dignidade, pela vida. É ser im-pulsionado a renovar a cada dia o nosso compromisso com o Evan-gelho de Jesus Cristo, o nosso compromisso com as causas do povo sendo testemunhas do Reino.

Seminarista Rogério S. Lemes

“Foram eternos momentos vividos em comunhão com Deus, neste final de semana, vivemos momentos que serão guardados eternamente em nossas mentes e corações, naquela terra onde a vida brota em cada canto e recanto, onde o sangue escorrido foi sangue de libertação para o Povo de Deus naquela cidade de Ribeirão Cascalheira.”

Entre vários momentos destaco um que fez, nós Juventude, reafirmarmos nossa opção pelo Reino da Vida, da Justiça e do Amor, onde encontramos com Dom Pedro Casaldáliga; naquele momento que estávamos ali sentados junto a ele no quintal da casa ouvimos e sentimos Deus falando naquele homem; em algumas palavras ele nos desafiava e nos dava força, palavras que são: NÃO DESISTA DO REINO

Que o sangue dos mártires da caminhada nos ilumine e nos motive para sermos testemunhas do Reino da Vida.. Robson da Silva Oliveira – PJ - Jornada Mundial da Juventude –Madri 2011

a abertura à gratuidade do mistério de Deus, que faculta uma presença mais de-cisiva e despojada no âmbito da história.

As romarias fazem parte de nossa es-piritualidade.

No mês de julho, cerca de 80 pesso-as de nossa diocese participaram da 5ª Romaria dos Mártires, que aconteceu em Ribeirão Cascalheira, dias 16 e 17, na Prelazia de São Félix do Araguaia (MT), cujo tema foi “Testemunhas do Reino”. Realizada a cada cinco anos, reuniu cerca

de 5 mil pessoas do Brasil e exterior e ce-lebrou também os 40 anos da Prelazia de São Félix do Araguaia.

Entre ida e volta percorremos cerca de 3200km, passando por quatro esta-dos, sendo umas 54 horas de viagem.

Segue abaixo testemunho de alguns participantes.

Maria A. MatsutackeComissão Diocesana das CEBs

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No dia 29 de julho de 2011, no espaço Nova Era, na Avenida 23 de Maio nº 95, na Vila Maria - São José dos Campos, aconteceu o IV Baile das CEBs da Diocese de São José dos Campos, realizado pela equipe de coordenação diocesana das CEBs. Momento de muita alegria, descon-tração e diversão. Espaço de encontro, de reencontro do pessoal das CEBs e dos simpatizantes, que solidifica a convivência social e em que todos expressam a grande alegria de fazer parte da familia cebiana! Inclusive acontece o sorteio de muitos brindes, ofertados pelas regiões pastorais. uma grande festa de alegria!

Baile das CEBs 2011É a Comunidade que tem a força do amor de Deus. Ninguém sozinho é dono desse

amor, e esse amor só brota, fortalece e transforma se estamos em comunidade.

A ganhadora do micro system foi Maria de Fátima Bonfim de

Senra, da Paróquia CoraçãoEucarístico de Jesus.

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ORAÇÃO PELA FAMÍLIAÓ Deus, Senhor e Pai de todos, constituístes a Família como um dos maiores bens

da humanidade, como fundamento e célula vital da sociedade, como fonte de vida e berço das vocações, nós vos suplicamos, pelo Nome e pelos Mistérios sacrossantos do vosso amantíssimo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, pelas intercessões da Santís-sima Virgem Maria e de seu casto esposo São José, concedei-nos o discernimento e a sabedoria para entendermos o verdadeiro sentido e vocação da Família no mundo de hoje, como autêntica fonte e santuário da vida, indispensável construtora da paz, para o próprio bem, para o bem da Igreja e da sociedade, em geral e, acima de tudo, para a vossa maior Glória! Isto confiantes e agradecidos vos rogamos, pelo mesmo Cristo Senhor nosso, Deus Uno e Trino convosco, na Unidade do Espírito Santo. AMÉM!

“A Família é uma comunidade íntima de amor, querida por Deus; um dos bens mais preciosos da humanidade; fundamento da própria sociedade; primeira escola das vir-tudes sociais! O futuro da humanidade pas-sa pela família!” (João Paulo II)

para ver melhor. O sal e a luz não são consumidos pelo que são, e sim pelo me-lhoramento que dão às coisas. Assim, se tornam exemplos para nós pois, o cristão ao servir melhora tudo.

4. Como nós reagimos diante desta afirmativa: “Quem não vive para servir, não serve para viver”?

5. O testemunho do fiel leigo nasce de um dom de graça, reconhecido, cultiva-do e amadurecido. Guiados pelo espírito evangélico, como sal, luz e fermento, so-mos chamados a contribuir para a santifi-cação do mundo. E assim, manifestamos Cristo aos outros, especialmente pelo testemunho de vida.

Não haverá verdadeira evangelização sem um correspondente compromisso de ordem social e política.

Fonte: Subsídio Reflexão em Comunidade. CEBs Diocese de Divinópolis - MG.

Luiz Antonio de OliveiraEquipe diocesana de comunicação das CEBs

Apresentaremos mensalmente em nosso informativo como estudo, alguns temas que fazem parte da riquíssima Doutrina/Ensinamento Social da Igreja.

Vários são os motivos que nos levam a acreditar que este momento será de mui-tas graças e bênçãos e também de forta-lecimento de nossa caminhada. O maior deles é compartilhar esta certeza que nossa Igreja tem, ao afirmar que:

“As alegrias e as es-peranças, as tristezas e as angústias dos ho-mens de hoje, sobretu-do dos pobres e de to-dos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos dis-cípulos de Cristo; e não há realidade verdadei-ramente humana que não encontre eco no seu coração” (Gaudium et Spes.)

A DOuTRINA/ENSINAMENTO SOCIAL DA IGREJA

A Doutrina Social da Igreja é um con-junto de escritos e mensagens, cartas, encíclicas e exortações, pronunciamen-tos, declarações que compõem o pensa-mento do Magistério católico a respeito da chamada “questão social”. Fundamen-

DOUTRINA SOCIAL DA IGREJAta-se em princípios de reflexão, critérios de julgamento e diretrizes de ação no campo das questões políticas e socioeco-nômicas.

A Igreja tem algo a dizer no campo econômico/social, a partir de sua história e de sua experiência mais, também re-conhece e acolhe tudo quanto contribui

para a compreensão do homem na sempre mais extensa, mutável e complexa rede das relações sociais. O “En-sinamento” Social não é visto como modelo de salvação, mas como for-ça orientadora e, moti-vadora.

O grande objeti-vo do Ensino Social da Igreja é clarear com a luz do Evangelho a vida econômica, social e po-litica, tirando daí orien-tações para a ação dos

cristãos na sociedade.A PALAVRA DA IGREJACom a sua Doutrina Social, a Igreja as-

sume a tarefa de anúncio que o Senhor lhe confiou. Ela atualiza no curso da his-tória a mensagem de libertação e de re-denção de Cristo, o Evangelho do Reino... A Igreja, com sua Doutrina Social, não só não se afasta da própria missão, mas lhe

é rigorosamente fiel. Ela é parte integran-te do mistério de evangelização da Igre-ja, Dado que o mistério de Cristo ilumina o mistério do homem, a Doutrina Social confere plenitude de sentido à compre-ensão da dignidade humana e das exi-gências morais que a tutelam. A Doutrina Social é um conhecer iluminado pela fé, que - precisamente por isso - expressa a sua maior capacidade de conhecimento (Compêndio da Doutrina Social da Igreja).

Ler: Evangelho da comunidade de Mateus 5,13 -16

Para refletir1. O texto do evangelho, faz parte do

belíssimo “Sermão da Montanha” e se dirige à comunidade dos pobres que pro-curam viver as bem-aventuranças. Essas comunidades são chamadas a ser sal da terra e luz do mundo, portadoras que são da sabedoria de Jesus (cf. Mt 11,25),ten-do a missão de fertilizar o mundo com a realização plena da Lei pela prática da nova justiça. Através delas, a luz de Deus brilha e aponta onde estão as injustiças.

2. Diante da dura realidade de injusti-ça e desigualdades sociais, muitos se aco-modam, silenciam e fingem não enxergar, deixando sua luz debaixo da “vasilha”. Este é o melhor caminho? O meu silêncio já não causou situações negativas para mim ou outras pessoas?

3. O sal e a luz implicam sempre numa relação de serviço: para dar mais sabor,

Semana Nacional da Famíliade 14 a 20 Agosto de 2011

O novo livreto das CEBs, com o tema: “Profecia, discipulado e Missão” já chegou às comunidades de toda a Diocese. É o livreto nº 3 do ano de 2011, com 17 encontros. O primeiro encontro teve início no dia 1º de agosto e o termino será no dia 27 de novem-bro. Foram editados 20.000 exemplares e colocados à disposição de todas as comuni-dades.

Novo livreto das CEBs

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Grito dos Excluídos 2011Em sua 17ª edição, o Grito dos Excluí-

dos acontecerá no dia 7 de setembro, em vários pontos de todo o País.

Na Diocese de São José dos Campos, uma equipe organizadora, comandada por Padre Ronildo Aparecido da Rosa, assessor diocesano das CEBs já está pre-parando o evento a ser em São José dos Campos iniciado com uma grande cami-nhada partindo, às 15h, da Praça Padre João, (em frente da Matriz São José), em direção a Catedral de São Dimas, onde ocorrerão outros eventos.

As reuniões já estão acontecendo para que nenhum detalhe seja esqueci-do, envolvendo a divulgação, a Caminha-da, a Animação, o Teatro, a Celebração Litúrgica e todas demais providências.

A programação já foi definida e cada parte do evento está sendo preparado para que o evento atinja seu propósito

ANIMADORES E ANIMADORAS DAS CEBs, NÃO ESquEÇAM DE LEVAR BANDEIRAS E CARTAzES.

Como diz a música dosaudoso Zé Martins:

BANDEIRA DE LuTA

Traga a bandeira de luta,deixa a bandeira passar.Essa é a nossa conduta,vamos unir pra mudar.

Deixe fluir a esperança porquena lembrança vamos resgatar. Guardada bem na memória anossa história vai continuarBate cundum na Bandeira, o

bate cundum da mudança chegou.

É na roça, na cidade, nasociedade sou trabalhador.Somos da história sujeitos e

nossos direitos não podem acabarOs nossos sonhos de busca, de

paz, e justiça vão continuar.

quando falta preparo, formação, meto-dologia e jeito de conduzir o encontro:• Recorrer à equipe de coordenação pa-roquial.• Pedir formação para animadores e ani-madoras e participantes dos encontros.quando o animador ou animadora acu-mula lideranças:• Lembrar que os participante dos en-contros precisam o máximo de atenção. Por isso, evitar o acúmulo de funções.• Despertar novas lideranças no próprio grupo.• Ter perspicácia para perceber carismas e dons que as pessoas têm, e incentivá--las a assumirem serviços em favor da co-munidade.quando falta uma visão clara de política geral e partidária:• Deixar claro que nos encontros das CEBs não se faz política partidária.• Lembrar e ensinar que a política, en-quanto promoção do bem comum, defe-sa dos direitos humanos, luta contra o de-semprego, conscientização de justiça..., é dever de todos nós. • Buscar exemplos de ação política na Bíblia: Deus enfrentou o poderoso faraó

Como superar as dificuldades nos encontros das CEBs?para libertar o povo da escravidão (Ex 3,1ss). Por causa de sua opção pelos po-bres e pela defesa da vida humana, Jesus foi processado e morto pelo poder polí-tico.• Informar-se, junto à paróquia e à Esco-la de Política e Cidadania(AESI) de nossa diocese, sobre subsídios que ajudem na formação política dos cristãos.quando há fofocas:• Ajudar as pessoas a superarem o vício da fofoca e das intrigas.• Ensinar a correção fraterna.• Não desanimar quando há fofoca, lem-brar a bem-aventurança da perseguição (Mt 5, 11-12).quando alguém só quer rezar e não quer seguir o livreto ou não quer refletir:• Lembrar que é próprio dos encontros das CEBs unir oração, reflexão à luz da Palavra e ação.• Não esquecer: os encontros das CEBs são um modo moderno e atualizado de reviver a prática das primeiras comuni-dades cristãs.quando falta a participação dos homens e dos jovens:• Convidá-los de forma discreta, respei-

tando sua liberdade.quando alguém desvia o assunto:• Valorizar o que as pessoas estão con-versando, mas convidá-las, com jeito, a voltar para o assunto do dia. Pode-se fa-zer uma pergunta que provoque a volta ao tema central.• Anotar, se for o caso, o tema que os participantes estão tratando e apresen-tá-lo à comissão de elaboração dos livre-tos, para ser tratado em algum encontro futuro.quando a comuni-dade está desanima-da:• Promover uma ava-liação que favoreça a melhora.• Ser criativo, cria-tiva. Promover um retiro, um encontro de lazer, ou passeio, ou uma missa junto com outras comunidades. • Visitar as pessoas para conquistá-las.quando a comunidade é pequena:

• Valorizar quem participa, mesmo que sejam poucos.• Ir ao encontro das pessoas e convidá-las.quando a comunidade é muito grande:• Motivar e enviar alguns dos seus mem-bros a formarem outras comunidades.

• Formar outras co-munidades é uma atitude missioná-ria, evangelizadora. Acreditar que a mul-tiplicação das comu-nidades facilita que a Palavra de Deus chegue a mais casas e famílias.quando lideranças da paróquia não apoiam as CEBs:• Conversar sobre o assunto no CPP, se for preciso e conve-niente.

• Manter o ânimo, na certeza de estar caminhando segundo a orientação da Diocese.

Fonte: Subsídio de Formaçãopara Animadores de Comunidade

DINAMIZANDO O ENCONTRO DE COMuNIDADES

de fazer ecoar o Grito daqueles menos ouvidos pela sociedade.

Em 2011, o tema do Grito dos Excluí-dos é “Pela vida grita a TERRA... Por direi-tos todos nós”!

17º GRITO DOSExCLuÍDOS

DIA 7 DE SETEMBRO DE 2011

CONCENTRAÇÃO: às 15 horas na frente da Igreja Matriz São José (Centro, São José dos Campos)

PROGRAMAÇÃO: Caminhada, Ani-mação, Teatro e Celebração Eucarística.

Organize sua comunidade, convide seus amigos e participe do Grito dos Ex-cluídos na Diocese de São José dos Cam-pos.

Fonte: JE

Page 7: Informativo das CEBs - Diocese de São José dos Campos - SP

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Barracadas CEBsna Festadas Colinas

O Documento Conclusivo do Sínodo Diocesano, Diocese de São José dos Cam-pos, afirma que “A Pastoral da Juventude [...] continua sendo uma referência fun-damental na evangelização, contribuin-do para a consciência crítica dos jovens frente à realidade em que vivemos, tra-balhando desde a base até à inserção na militância por uma sociedade justa e solidária.” (nº 102). Muitos outros do-cumentos da nossa Igreja nos oferecem subsídios para fundamentarmos reflexão como esta sobre a Pastoral da Juventude.

No entanto este exercício poderá ser a continuidade efetiva do aprofun-damento que devemos fazer sobre as nossas PJs, em relação á sua atuação na Igreja e na sociedade. Diante desta ur-gência de pensarmos a nossa juventude devemos nos orientar por três indaga-ções atuais.

A primeira é como cada comunidade paroquial está tratando a sua PJ e neste contexto vale refletirmos qual o grau de importância que esta pastoral recebe de cada padre que está à frente das nossas comunidades paroquiais, considerando que eles têm o múnus, por excelência, do profetismo, do discipulado e da mis-são (cân. 519). E neste primeiro plano, que poderíamos chamá-lo de básico no resgate dos nossos jovens, também nos

perguntarmos onde estão estes jovens? Sabemos quantos são em nossas paró-quias? Quais são seus anseios, suas an-gústias, alegrias e perspectivas de vida? Sabemos que o fenômeno social do “afastamento” dos jovens acontece não só nas igrejas, mas também em outros campos de organiza-ção da sociedade, sejam os partidos políticos, sindica-tos, movimentos estudantis e outros. Mas temos nossa parte a cumprir, pois vimos, na conclusão do nosso Síno-do, que a PJ é uma pastoral que deve atuar na formação da “consciência crítica”, den-tro dos valores do Reino de Deus. E este Reino conta e precisa do jovem que deve ser encorajado “à inserção na militância por uma sociedade justa e solidária”.

A segunda linha de reflexão, para este momento, é o que sabemos sobre a Cam-panha Nacional contra a Violência e Ex-termínio dos Jovens que está sendo arti-culada e trabalhada em diversas dioceses de diversos estados brasileiros.

Esta Campanha nasceu a partir da 15ª Assembléia Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil (maio de 2008), fru-to da indignação e da revolta diante do

crescente número de mortes de jovens, no campo, na cidade, em todos os cantos do nosso país. Esta Campanha está sendo promovida em âmbito nacional pela Pas-

toral da Juventude, Pastoral da Juventu-de Estudantil, Pastoral da Juventude do Meio Popular e Pastoral da Juventude Rural. Ela se organizou em 2009, com a participação também de outras organiza-ções como o Setor Juventude da CNBB, Comissão Brasileira de Justiça e Paz, e vá-rias outras. As ações se desdobram em três eixos: “Formação política e trabalho de base”, “Ações de massa e divulgação” e “Monitoramento da mídia e denúncia quanto à violação dos direitos humanos”.

Os motivos que levaram em 2008 a criação desta Campanha estão mais do

que nunca presentes em nossas comuni-dades, sobretudo nas nossas comunida-des pobres, na violência praticada contra nossos jovens, que vai desde sua exclusão diante de uma vida digna, até o alto ín-dice de homicídios praticados sobre os jovens entre 15 e 29 anos. O Brasil ocupa a sexta colocação nesta triste estatística entre os países da América Latina.

Finalmente, devemos refletir sobre o significado da Jornada Mundial da Juven-tude que acontece neste mês de agosto em Madri, na Espanha. Que nossos jo-vens percebam nesta Jornada que o Rei-no também precisa ser globalizado.

Ao contrário da economia neoliberal que acabou com as fronteiras, dissemi-nando a pobreza, a miséria, a exclusão, aumentando a concentração da rique-za do planeta nas mãos de poucos, que nossos jovens sejam encorajados pelas nossas Igrejas na construção do Reino de justiça, de paz, harmonia. Onde tudo seja de todos, e que eles “não desistam do Reino” como assim recomendou D. Pedro Casaldáliga aos nossos jovens que pude-ram abraçá-lo na Romaria dos Mártires da Caminhada. Nossa Igreja precisa dos Jovens, e eles precisam da PJ.

Paulo José de Oliveira (Paulinho)Equipe Diocesana de Comunicação das CEBs

PASTORAL DA JUvENTUDE

Foto: Robson (PJ)

IRá ACONTECER

FORMAçãO

“Não temos em nossas mãos a solu-ção para todos os problemas do mun-do; mas, diante dos problemas do mun-do, temos nossas mãos.” O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra. Cons-trua assim mesmo. Se você tem paz, é feliz, as pessoas podem sentir inveja. Seja feliz assim mesmo. Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante. Dê o melhor de você as-sim mesmo. Veja você, que no final das contas, é entre você e Deus. Nunca foi entre você e as outras pessoas.

“Madre Tereza de Calcutá”

AGOSTO - “MÊS vOCACIONAL”

No dia 21 de agosto acontece a 22ª Festa nas Colinas, na Paróquia Coração de Jesus, na Avenida Andrômeda, 3.500 no Bosque dos Eucaliptos em São José dos Campos. O evento tem seu inicio às 9h e encerra com a apresentação do Grupo Cantores de Deus a partir das 19h e o sorteio de prêmios.

ENTRADA FRANCA

Participe em sua Paróquia!

Na Barraca das CEBs, na Festa nas Colinas, iremos rifar uma colcha de retalhos em prol do Seminário Diocesano. Passe por lá e colabore comprando a rifa no valor de R$1,00.

Você poderá ser o ganhador de uma linda colcha e estará ajudando na formação dos nossos futuros padres.

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Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP

E-mail do informativo: [email protected]

Fale com a Redação...

Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe. Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação das CEBs: Coordenadora: Maria Bernadete P. Mota de Oliveira - vice Coordenador: Luiz Antonio de Oliveira - Integrantes: Maria Aparecida Matsutacke, Paulo José de Oliveira e Rosana de Paula Rosa - Colaboradores: Madalena das Graças Mota e Celso Correia - Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Cintia Maria Paiva - Revisão: Pe. Ronildo - Arte Final, Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares

Esperamos seu contato!

IRá ACONTECER

Esse é o tema central do 8º Encontro Nacional de Fé e Política, que acontecerá em Embu das Artes, que pertence a Dio-cese de Campo Limpo, São Paulo. Opor-tunamente, no momento e em que se celebram os 32 anos do martírio de Santo Dias da Silva.

O Bem-Viver trata-se de um resgate histórico da sabedoria dos povos indíge-nas Aymara, Quétchua e Guarani, avan-çando num diálogo de novas iniciativas que apontam para criação de espaços de diálogo sobre a desmercantilização da vida e propõem outro projeto político para todos os povos. Esse debate favore-ce o protagonismo dos povos indígenas destacando várias iniciativas que apon-tam para um outro mundo possível, com a vida em plenitude e não o viver melhor e o viver bem, que prega o capitalismo.

“Em Busca da Sociedade do Bem-viver:Sabedoria, Protagonismo e Política”

29 e 30 de outubro de 2011

ParóquiaSanta Rita de Cássia

Dia 21 de agostoHorário: 8h às 11h

Local: Praça Marte, s/nº Jardim da Granja

Tema: CEBsAssessor: Pe. Geraldo

Magela

ParóquiaCoração de Jesus

Formação para animadores(as), coordenadores(as),

auxiliares, lideranças epessoas da comunidade.

Período: de agosto a novembro nos setores das CEBs

Tema: Igreja nas casas.Somos todos discípulos

missionários.

ParóquiaSão BeneditoDia 28 de agosto

Horário: 7h às 12hLocal: Escola Prof. Luiz LeiteRua Benedito Andrade, 05

Galo Branco.Tema: CEBs - Lema: “Jeito

orante de ser Igreja.”Assessor: Pe. Edinei Evaldo

Batista

Paróquia CoraçãoEucarístico de Jesus

Dia 11 de SetembroObra Social Frei DionísioTema: Leitura Orante da

BíbliaAssessor: Pe RonildoDas 13h30 às 17h30

Maiores Informações:www.ppsocorro.org.br

F o r m a ç ã o n a s P a r ó q u i a s

Informação com os coordenadores das CEBs ou através da internet:www.fepolitica.org.br - Até 30 de setembro de 2011

Preencha a ficha de inscrição no site e faça depósito na conta bancária:BRADESCO - AG. 2744-8 - C.C. 16.245-0 - Fé e Política 2011

R$ 20,00 - Inscrição individual - R$ 50,00 – Contribuição solidáriaEnvie comprovante pelo fax: (11) 5831-2612 / Ramal 232

“A Palavra se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1, 14). A acolhida da Palavra de

Deus e a vivência comunitária da fé são indissociáveis nas CEBs. A Bíblia faz parte do dia-adia da comunidade, estando presente nos grupos e pastorais, nas liturgias e na for-mação, na reza e nas ações que visam supe-rar as desigualdades e injustiças da socieda-de brasileira.

Documento 92 da CNBB