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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE SAÚDE (ISCISA)
DIVISÃO CIENTÍFICA
REGULAMENTO CIENTÍFICO
1ª Edição - 2015-
2
Elaborado por
Directora Científica
__________________________
Dra. Sesaltina Nora Muzime
O Director Geral
______________________________
Dr. Alexandre Manguele
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CAPÍTULO I
NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO CIENTÍFICO
Artigo 1º (Disposições Gerais)
O presente Regulamento é elaborado ao abrigo do disposto na alínea e) do
número 1 do Artigo 11º, do Estatuto Orgânico do ISCISA, tendo sido aprovado pelo
Director Geral no âmbito das suas competências estatutárias.
Artigo 2º
(Composição do Conselho Científico)
O Conselho científico é constituído da seguinte forma:
1. Por até 5 elementos convidados pelo Director Geral, dos quais o Director do ISCISA
nomeia um presidente, vice-presidente, secretário, sem prejuízo de que outros
elementos, nomeadamente, Director Geral, Director Geral- adjunto, Assessor, Director
Pedagógico, Director Científico possam ser convidados a participar nos trabalhos,
sempre que o presidente ou o próprio conselho o julgar oportuno.
Artigo 4º
(Competências do Presidente, vice-presidente e Secretariado do Conselho Científico)
1. Ao Presidente do Conselho Científico compete convocar e presidir às reuniões do
plenário, e da Comissão Coordenadora, bem como despachar todos os assuntos da
competência deste órgão que não tenham de ser presentes às sessões e, ainda, promover a
execução das suas deliberações;
2. Ao Vice-Presidente do Conselho Científico compete substituir o Presidente nas
ausências e impedimentos deste;
3. Ao Secretariado compete elaborar as actas das reuniões e manter em dia o
expediente do Conselho Científico.
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Artigo 5º
(Competências do Conselho Científico)
1. São competências do Conselho Científico as fixadas no Artº 11 do Estatuto Orgânico
do ISCISA
2. São ainda competências do Conselho Científico:
• a)Emitir parecer sobre o plano e de relatórios anuais de actividades da Direcção
Científica e do Comité de Bioética Institucional (CIBS)
• b)Emitir parecer sobre a definição das áreas científicas do ISCISA;
• c)Elaborar e propor à tutela, através do órgão legalmente competente do ISCISA, do
seu regulamento interno bem como todas as alterações que lhe venham a ser
introduzidas;
• Pronunciar-se sobre o início de novos cursos de licenciatura e cursos de mestrado;
• d)Pronunciar-se sobre o recrutamento de investigadores e propor a respectiva
categoria;
• e)Pronunciar-se sobre a renovação e sobre a nomeação definitiva de docentes das
disciplinas de Metodologia de Investigação Científica, Estatística e investigadores
nomeados provisoriamente;
• f)Formular sugestões para o desenvolvimento de projectos, tendo sempre em vista o
fortalecimento das relações do ISCISA, com a comunidade científica e assistencial.
Artigo 6º
(Funcionamento)
• 1-O conselho científico tem um presidente, um vice-presidente e um secretário.
• 2-O conselho científico funciona em plenário.
• 3-O plenário reúne, ordinariamente pelo menos uma vez por trimestre e,
extraordinariamente, por iniciativa do seu presidente ou de um terço dos seus
membros.
Artigo 7º
(Reuniões ordinárias)
1. Os dias, horas e locais das reuniões ordinárias do Conselho Científico são fixados
pelo respectivo Presidente e constarão das convocatórias enviadas com pelo menos 5 dias
úteis de antecedência;
2. O Presidente poderá proceder à alteração do dia, hora e local da reunião,
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devendo as alterações ser comunicadas aos membros, de forma a garantir o seu
conhecimento seguro e atempado.
Artigo 8º
(Reuniões extraordinárias)
A convocação de reunião extraordinária deve ser feita com a antecedência mínima de dois
dias úteis.
Artigo 9º
(Ordem de trabalhos)
1. A ordem de trabalhos das reuniões ordinárias é estabelecida pelo Presidente
que deve incluir os assuntos que, para esse fim, lhe forem indicados, desde que sejam da
competência do Colectivo Científico e o pedido seja apresentado, por escrito, com a
antecedência mínima de sete dias úteis sobre a data da reunião;
2. A ordem de trabalhos das reuniões extraordinária é estabelecida pelo
Presidente que deve incluir os assuntos que, para esse fim, lhe forem indicados, desde que
sejam da competência do Colectivo Científico e o pedido seja apresentado, por escrito, com a
antecedência mínima de três dias úteis sobre a data da reunião.
Artigo 10º
(Objecto das deliberações)
Só podem ser objecto de deliberação os assuntos incluídos na ordem de trabalhos da reunião,
salvo se, tratando-se de reunião ordinária, pelo menos dois terços dos membros presentes
reconhecerem urgência de deliberação imediata sobre outros assuntos.
Artigo 11º
(Quórum)
1. O Conselho Científico só pode deliberar quando esteja presente a maioria dos
seus membros;
2. As reuniões iniciar-se-ão à hora prevista nas convocatórias, desde que haja
quórum ou logo que estejam reunidas as condições de quórum necessárias;
3. Verificando-se o atraso no início ou continuação dos trabalhos por um
período superior a trinta minutos, devido a falta de quórum proceder-se-á, desde logo, à
marcação de uma sessão em nova data para continuação da reunião;
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4. A comparência às reuniões do Colectivo Científico precede todos os demais
serviços, com excepção dos exames, concursos ou participação em júris;
5. As faltas às reuniões do Colectivo Científico deverão ser justificadas perante o
Presidente do Colectivo Científico.
Artigo 12º
(Formas de votação)
1. As deliberações são tomadas por votação nominal, devendo o Presidente exercer
o direito de voto em último lugar;
2. Implicam sufrágio secreto:
a) As eleições;
b) As deliberações relativas a pessoas, designadamente as que envolvam a
apreciação de comportamentos ou qualidade técnico científico.
Artigo 13º
(Impedimentos)
Não podem participar da discussão ou da votação os membros do Colectivo Científico que se
encontrem ou se considerem impedidos ou que hajam como tal sido declarados pelo
Presidente.
Artigo 14º
(Maioria exigível nas deliberações)
1. As deliberações são tomadas por maioria de votos dos membros presentes à
reunião, salvo nos casos em que, por disposição legal ou outra se exija maioria absoluta ou
qualificada dos membros em efectividade de funções do Conselho Científico;
2. Em caso de empate na votação, o Presidente tem voto de qualidade.
Artigo 15º
(Acta e publicidade das deliberações)
1. De cada reunião será lavrada acta, que conterá um resumo de tudo o que nela
tiver ocorrido, indicando, designadamente, a data e o local de reunião, os membros das
respectivas votações;
3. As actas são lavradas pelo Secretário e postas à aprovação de todos os
membros no final da respectiva reunião ou no início da seguinte, sendo
assinadas, após aprovação, pelo Presidente e pelo Secretário; As actas poderão
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ser aprovadas, total ou parcialmente, em minuta, logo na reunião a que
disserem respeito;
4. As actas serão, depois de aprovadas, serão d istr ibuídas por todos
os membros do colect ivo.
5. Os membros do Conselho Científico podem fazer constar da acta em
declaração escrita o seu voto de vencido e as razões que o justifiquem, quando legalmente
admissível;
6. Os membros do Conselho Científico poderão ainda fazer registar em acta o
resumo de declarações por si produzidas, para o que terão de entregar até ao termo da
reunião esse resumo por escrito; esse registo não vincula os restantes membros à aceitação
ou confirmação do que nele é expresso;
7. As actas do Conselho Científico serão afixadas em local próprio.
Artigo 16º
(Comissão Coordenadora)
1. O Conselho Científico, regulamenta e fixa as funções e competência da sua Comissão
Coordenadora;
2. A Comissão Coordenadora é composta pelo Presidente, Vice-Presidente e Secretário
do Conselho Científico, bem como por mais dois elementos do Conselho, sendo um
destes, designado pelo Director Geral de entre os seus membros que integrem o
Colectivo Científico e um outro cooptado pelos restantes membros da Comissão
Coordenadora;
5. A Comissão Coordenadora é o órgão colegial executivo a quem compete assegurar o
andamento diligente dos assuntos respeitantes ao Colectivo, entre as reuniões deste;
6. As decisões e acções da Comissão Coordenadora, que não sejam competências
próprias dos seus membros ou da própria Comissão, devem ser ratificadas ou
autorizadas pelo plenário do Conselho Científico.
Artigo 17º
(Revisão e alteração do Regulamento)
1. O presente Regulamento poderá ser revisto um ano após a sua aprovação ou revisão, por
deliberação que colha a maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Científico ou a
todo o tempo, se as alterações a introduzir forem aprovadas por maioria de dois terços dos
membros do Conselho Científico e homologadas pelo Director Geral;
2. O Regulamento deverá ser objecto de actualização a todo o tempo sempre que seja
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necessário torná-lo conforme com o estatuto do ISCISA ou nova legislação;
Artigo 18º
(Início de vigência)
O presente Regimento entra imediatamente em vigor após a sua aprovação pelo Director
Geral.
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CAPITULO II Normas e funcionamento do Comité Institucional de Bioética
Artigo 19º
(Definições)
Para efeitos do presente regulamento entende-se por:
1. Comité Nacional de Bioética para a Saúde (CNBS) Comité Nacional de Bioética para a Saúde (CNBS) é um órgão para avaliação de
aspectos éticos de propostas de investigação que envolvem seres humanos a nível
Nacional e para coordenação e monitorização da actividade dos Comités Institucionais
de Bioética para a Saúde. O CNBS também avalia os aspectos metodológicos de
propostas de investigação sempre que os Comités/Conselhos Científicos não estiverem
em funcionamento e quando houver aspectos metodológicos que interferem com a
Bioética.
2. Comité Institucional de Bioética para a Saúde (CIBS) Comité Institucional de Bioética para a Saúde (CIBS) é um órgão para avaliação de
aspectos éticos de propostas de investigação que envolvem seres humanos a nível de
uma instituição. Os CIBS devem também avaliar os aspectos metodológicos de
propostas de investigação sempre que os Comités/Conselhos Científicos Institucionais
não estiverem em funcionamento e quando houver aspectos metodológicos que
interferem com a Bioética.
3. Comité ou Conselho Científico (CC) Comité ou Conselho Científico (CC) é um órgão para avaliação de propostas de
investigação tendo em conta a sua relevância e a aplicação clara do método científico.
4. Amostras biológicas Uma amostra biológica é definida como qualquer material humano que inclui, (porém
não se limita a): excremento, secreções, sangue e seus derivados, tecidos e líquidos
orgânicos, e que são colectadas para fins de diagnósticos ou de pesquisa.
5. Métodos invasivos Método invasivo é aquele que envolve a introdução de um corpo estranho no
organismo e inclui entre outros a intubação, a sondagem nasal e genital, as injecções,
os cateterismos, as flebotomias e as endoscopias.
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6. Ensaios clínicos Um ensaio clínico é qualquer investigação experimental em seres humanos (quer
sejam doentes ou voluntários saudáveis), destinada a descobrir ou verificar os efeitos
farmacodinâmicos, farmacológicos, clínicos e/ou outros efeitos de produto (s) e/ou
identificar reacções adversas ao produto (s) em investigação, com o objectivo de
averiguar sua segurança e/ou eficácia. O produto em investigação pode não ser um
medicamento (ensaio clínico sem medicamento).
7. Estudo epidemiológico observacional Estudo que não envolve qualquer tipo de intervenção no grupo em avaliação por parte
do Investigador, que se limita a registar os acontecimentos observados. De uma
maneira geral, os estudos epidemiológicos observacionais podem ser classificados em
descritivos e analíticos.
7.1 Estudos descritivos têm por objectivo determinar a distribuição de doenças ou
condições relacionadas com a saúde, segundo o tempo, o lugar e/ou as características
dos indivíduos.
7.2 Estudos analíticos são aqueles delineados para examinar a existência de
associação entre uma exposição e uma doença ou condição relacionada com a saúde.
Os principais delineamentos de estudos analíticos são: a) ecológico; b) seccional
(transversal); c) caso-controle (caso-referência); e d) coorte (prospectivo).
8. Estudos qualitativos De uma forma geral os estudos qualitativos têm como principal objectivo a
compreensão das necessidades, motivações e comportamentos dos participantes num
estudo. Nestes estudos se pretende estudar de uma forma aprofundada, opiniões,
atitudes, motivações e padrões de comportamento sem grandes preocupações de
quantificação.
9. Grupos vulneráveis A Conferência Internacional de Harmonização (ICH) define vulneráveis como sendo
aqueles que são incapazes (de forma absoluta ou relativa) de proteger os seus próprios
interesses. Recentemente incluiu-se também nesta definição aqueles que estão
susceptíveis ao risco. A susceptibilidade ao risco está presente quando o indivíduo está
biologicamente débil e requere uma protecção adicional. Assim, são considerados
grupos vulneráveis os seguintes: crianças, mulheres grávidas, idosos, doentes em
estado crítico, doentes mentais, portadores de deficiência, minorias raciais,
prisioneiros, os que vivem em lares de acolhimento.
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Artigo 20º
(Âmbito)
1. O Comité Institucional de Bioética para a Saúde (CIBS) do ISCISA tem como objectivo assegurar a protecção dos participantes na investigação e contribuir para a boa qualidade científica e Bioética da investigação a ser feita a nível do ISCISA;
2. O CIBS do ISCISA tem o seu funcionamento e organização regulados pelo presente instrumento, sem prejuízo de outras normas de um regulamento interno elaborado com base neste documento, nos termos das competências que lhe são atribuídas pelo Comité Nacional de Bioética para a Saúde (CNBS).
3. O CIBS será credenciado pelo CNBS, sendo atribuído um número de ordem e competências que poderão ser actualizadas de acordo com o desempenho do CIBS e sob solicitação do mesmo.
4. Todos os protocolos que estão fora do âmbito de acção do CIBS serão avaliados pelo CNBS.
Artigo 21º
(Atribuições do CIBS)
Tendo em conta as normas do CNBS para a criação do CIBS, são atribuições do Comité de Bioética Institucional do ISCISA:
1. Assegurar uma revisão competente e independente de todos os aspectos éticos e metodológicos de todas as propostas ou protocolos de pesquisa recebidos e a serem realizados no âmbito das actividades do ISCISA, antes da sua
implementação. 2. Actuar dentro do âmbito de acção estabelecido pelo CNBS, nomeadamente:
a) Avaliar protocolos do ISCISA incluindo os que realiza em colaboração com outras instituições.
b) Avaliar e aprovar protocolos sobre estudos epidemiológicos observacionais sem medidas invasivas.
c) Avaliar e aprovar estudos qualitativos. d) Avaliar e aprovar estudos sobre monitoria e avaliação sem medidas
invasivas. 3. Encaminhar ao CNBS os seguintes protocolos (Independentemente do disposto
nas alíneas anteriores, o CIBS não aprovará estes protocolos):
a) Ensaios clínicos (com ou sem medicamentos)
b) Estudos que envolvem a colheita, manuseio e análise de amostras biológicas
c) Estudos que envolvem métodos invasivos
d) Estudos que envolvem grupos vulneráveis
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4. Emitir parecer, por escrito, nos termos das suas atribuições definidas no
número 2 do presente artigo, no prazo máximo de 15 dias após as reuniões do CIBS e enviá-lo
a) Aos respectivos investigadores;
b) Ao CNBS, acompanhado de cópia completa do protocolo;
c) Ao CNBS, o processo referente aos protocolos que estiverem fora do âmbito das atribuições do CIBS, tal como disposto no número 2 do presente artigo, acompanhado do parecer.
5. Aconselhar o Comité Científico ISCISA sobre aspectos éticos e metodológicos de propostas àqueles submetidos.
6. Monitorar o cumprimento dos princípios éticos definidos nos protocolos aprovados pelo CIBS através de relatórios periódicos dos investigadores, visitas ao local de pesquisa e/ou aos sujeitos da pesquisa. Esta supervisão pode ser efectuada antes, durante ou após a conclusão dos estudos;
7. Organizar em colaboração com o CNBS, formação e treino na área de Bioética em pesquisa envolvendo seres humanos para os cientistas e técnicos do ISCISA ou de outras instituições de pesquisa que consigo colaborem e aconselhar investigadores e técnicos na garantia do respeito pelos aspectos éticos e de Boas Práticas de pesquisa envolvendo seres humanos.
8. Manter um arquivo adequado e confidencial a partir da apresentação das
propostas ou protocolos de pesquisa recebidas, bem como os demais documentos pertinentes submetidos pelos cientistas e os pareceres emitidos pelo CIBS, mantendo-as pelo menos por um período de 5 anos contados a partir da data de conclusão do estudo.
9. Definir normas, procedimentos e orientações para submissão de propostas ou protocolos de pesquisa por parte dos investigadores, sem prejuízo das normas já estabelecidas pelo CNBS;
10. Enviar cópias de todos os protocolos aprovados pelo CIBS do ISCISA e respectivos pareceres ao CNBS, tendo em conta o disposto no número 4 do presente artigo e se necessário ou se solicitado, a outras entidades reguladoras
nacionais;
11. Enviar cópias das actas das reuniões do CIBS ao CNBS;
12. Elaborar e submeter semestralmente ao CNBS um relatório das actividades realizadas pelo CIBS do ISCISA;
13. Receber dos participantes de pesquisa, dos investigadores ou de qualquer outra parte denúncias sobre práticas não bioéticas, ou que ferem o espírito da aprovação bioética dada pelo CIBS e comunicar ao CNBS e a outras instâncias competentes se necessário;
14. Notificar ao CNBS, informação detalhada, sobre os protocolos rejeitados e a razão da não aprovação;
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15. Elaborar o seu regulamento interno e, fazer revisões subsequentes, que
deverão ser homologadas pelo CNBS
Artigo 22º
(Composição)
1. Por natureza, o CIBS deve ser composto por um grupo de indivíduos que no seu conjunto garantam a existência de competências em várias áreas relacionadas com a pesquisa envolvendo seres humanos e ao mesmo tempo que possam contribuir com visões de diferentes perspectivas.
2. A selecção dos membros deve ter em conta a necessidade de evitar os possíveis conflitos de interesses e interferências hierárquicas da instituição nas decisões do CIBS.
3. Assim, o CIBS deve ter uma composição multidisciplinar e multissectorial,
incluindo indivíduos com competência em algumas das seguintes áreas:
Pesquisa biomédica;
Pesquisa em ciências sociais;
Prática clínica;
Direito e legislação;
Direitos humanos e cívicos;
Bioética, filosofia ou teologia;
4. O CIBS do ISCISA deverá incluir entre 5 a 10 membros seleccionados de entre os vários departamentos e sectores do ISCISA, e de outras instituições convidadas.
5. Na sua composição o CIBS do terá como mínimo os seguintes membros:
Dois membros da área biomédica;
Um sociólogo, teólogo, filósofo ou eticista;
Um Jurista de preferência que tenha conhecimentos na área de saúde pública
e Direitos Humanos;
Um Membro leigo que não tenha vínculo com o ISCISA e que seja alheio a instituição;
Um Secretário(a) executivo(a).
6. As funções de membro do CNBS são incompatíveis com as de membro do CIBS.
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Artigo 23º
(Nomeação e mandato dos membros)
1. O Presidente e os demais membros do CIBS do ISCISA serão seleccionados de acordo com os dispositivos internos que regulam tais práticas e nomeados pelo Director Geral do ISCISA;
2. O mandato dos membros do CIBS do ISCISA incluindo do Presidente e do Secretário executivo será de 3 (três anos), permitindo a renovação sendo o período máximo de permanência no mandato de 6 anos;
3. A integração de novos membros deve ser de forma gradual para permitir a passagem de experiência e até o início do mandato dos novos membros mantêm-se em funções os anteriores;
4. Os membros que não comparecerem a 3 reuniões ordinárias consecutivas, sem justificação, poderão ser retirados do Comité e substituídos;
5. Também poderão ser substituídos os membros que solicitarem pessoalmente a sua retirada do CIBS ou os que não cumprirem com as regras e/ou normas de funcionamento do Comité;
6. No início do mandato, cada membro do CIBS incluindo o(a) Secretário(a) Administrativo(a) deverá assinar um acordo de confidencialidade relativo às suas funções no Comité, nomeadamente quanto às deliberações das reuniões, todas informações relativas aos participantes e material relacionado.
7. Os candidatos a membros do CIBS deverão declarar os Conflitos de Interesse
que possam interferir com a sua actividade como membro do CIBS e estes serão tomados em conta na decisão da sua nomeação.
Artigo 24º
(Funções do Presidente, dos Membros e Secretário do CIBS)
As funções específicas dos diferentes membros do CIBS são:
a) Presidente:
1. Representar o CIBS perante a Direcção do ISCISA, o CNBS e outras instâncias;
2. Coordenar todas as actividades do CIBS do ISCISA e velar pelo cumprimento das normas de funcionamento deste;
3. Convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias da CIBS do ISCISA e estabelecer a ordem do dia das reuniões;
4. Presidir as reuniões do CIBS do ISCISA;
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5. Assinar as actas das reuniões e as cartas de aprovação dos protocolos
aprovados pelo CIBS e outros documentos relacionados;
6. Garantir que toda a comunicação com o CNBS seja feita adequada e atempadamente.
7. O Presidente do CIBS do ISCISA é substituído nas suas ausências e impedimentos por um dos membros do CIBS indicado pelo seu Presidente, dependendo da finalidade da substituição.
b) Secretário Executivo
1. Superintender a gestão corrente e funcionamento do CIBS;
2. Assessorar o Presidente na administração e gestão do CIBS; e substituí-lo nas suas ausências ou impedimentos;
3. Fiscalizar/Monitorar a Secretária Administrativa;
4. Propor o orçamento e realização de despesas do CIBS;
c) São Funções dos membros do CIBS 1. Participar das reuniões ordinárias e extraordinárias, justificando sua ausência
por escrito e com antecedência de pelo menos 48 horas antes da realização da reunião;
2. Rever os protocolos de investigação dentro dos prazos estabelecidos para parecer, fazendo um juízo do mesmo sem quaisquer tipos de influências, e seguindo as normas e princípios éticos para investigação envolvendo seres humanos;
3. Declarar o seu impedimento para revisão de propostas de investigação na qual haja conflito de interesses;
4. Fazer revisão de documentação relativa aos protocolos anteriormente submetidos ao comité, incluindo emendas e outros documentos;
5. Dar parecer sobre o cumprimento de aspectos éticos nos trabalhos de pesquisa em curso e eventualmente visitar os locais de estudo para supervisionar os aspectos éticos implementados;
6. Emitir pareceres sobre aspectos éticos dos protocolos de investigação analisados;
7. Participar no treino em Bioética para os investigadores do ISCISA e outras instituições que consigo colaborem;
8. Apoiar o CNBS ou outros Comités de Bioéticas sempre que solicitado;
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9. Manter confidencialidade de toda a informação relacionado com o CIBS do
ISCISA a que tiver acesso.
d) São impedimentos dos membros do CIBS
Os membros do CIBS do ISCISA são impedidos de participar da avaliação de protocolos ou propostas de pesquisa submetidos ao CIBS quando:
1. Forem o Investigador principal, co-investigador, promotor ou financiador da pesquisa ou ainda participante da pesquisa;
2. Forem parentes, cônjuges do investigador principal ou do promotor da
investigação;
3. Tiverem interesse pessoal na realização da investigação ou declararem um conflito de interesse.
d) Secretário Administrativo do CIBS do ISCISA
1. Organizar e secretariar as reuniões ordinárias e extraordinárias do CIBS;
2. Elaborar as actas das reuniões e garantir que as mesmas sejam enviadas ao Presidente do Comité três dias após a reunião;
3. Apoiar o Presidente do CIBS em todas as questões em que a sua colaboração seja solicitada;
4. Garantir o envio de actas das reuniões e de outra documentação do CIBS ao CNBS;
5. Manter um arquivo adequado dos protocolos e de todos os documentos relativos ao CIBS.
6. Garantir que existam condições logísticas e administrativas para funcionamento do CIBS;
7. Receber protocolos de investigação e outra documentação que seja enviada ao CIBS;
8. Gerir um sistema de registo dos protocolos e outra documentação submetida ao CIBS já na recepção;
9. Conferir a documentação entregue pelos investigadores, juntamente com o protocolo de pesquisa, verificar se está de acordo com as normas exigidas pelo CIBS, antes de receber o protocolo;
10. Protocolar a documentação recebida e se necessário dar uma nota de entrada aos interessados;
11. Enviar e garantir encaminhamento adequado de toda a correspondência e protocolos recebidos ao Presidente do CIBS;
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12. Garantir encaminhamento de toda documentação, incluindo pareceres e cartas
de resposta do CIBS aos destinatários e vice-versa;
13. Manter um arquivo adequado de todos os documentos relativos ao CIBS;
14. Garantir sigilo e manter confidencialidade de toda a informação relativa ao CIBS a que tiver acesso;
15. Manter à disposição dos interessados, documentos de esclarecimento e orientação sobre o funcionamento do CIBS e sobre os procedimentos para submissão de protocolos para revisão Bioética.
Artigo 25º
(Revisores convidados e outros)
1. O CIBS do ISCISA poderá contactar revisores convidados, entre investigadores da própria instituição ou de outras instituições de pesquisa relacionadas, com
experiência comprovada, cuja finalidade será fornecer apoio técnico através de revisão de protocolos em áreas específicas do seu conhecimento.
2. Poderão também ser solicitados para esclarecimento o Investigador Principal; co-investigadores ou promotor do estudo cujo protocolo esteja em análise;
3. Os revisores convidados estão sujeitos aos mesmos deveres e impedimentos
dos membros do CIBS do ISCISA (referir aqui o nome da instituição), podendo opinar mas não tem direito a votar.
Artigo 26º
(Deveres e Direitos dos Membros do CIBS)
1. Cumprir e respeitar o regulamento e as normas de funcionamento do CIBS do ISCISA;
2. Manter sigilo de toda informação relativa aos protocolos e outra documentação do CIBS do ISCISA.
3. Receber, antes do início das suas actividades, um treino introdutório sobre Bioética em pesquisa específico para membros de um Comité de Bioética para além de outro treino relativo às suas actividades. Haverá também necessidade de capacitação contínua dos membros através de seminários, cursos de Bioética e outras iniciativas.
4. Sancionar nos termos do art. 10 do Código de Bioética da Ciência e Tecnologia, os investigadores que violarem os deveres éticos.
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Artigo 27º
(Procedimentos e Normas de Funcionamento do CIBS)
a) Âmbito de acção e fluxo dos protocolos
1. Todos os protocolos de investigação envolvendo seres humanos de investigadores do ISCISA ou a serem realizados em colaboração com o deverão ser submetidos ao CIBS para avaliação de aspectos éticos da investigação;
2. O CIBS do ISCISA deverá actuar dentro do âmbito de acção estabelecido pelo CNBS de acordo com o artigo 3 numeros 2 e 3 deste regulamento.
3. Em caso de conflitos ou falta de consenso na avaliação de um protocolo
determinado, o mesmo deverá ser submetido ao CNBS para dirimir o conflito.
4. As normas para submissão, documentos necessários, normas para revisão decisão e parecer a ser submetido pelo CIBS estão num documento em anexo a este regulamento.
b) Funcionamento do CIBS, quórum e deliberação
1. O CIBS do ISCISA funciona em plenária,
2. A plenária do CIBS do ISCISA reunir-se-á ordinariamente, a cada mês e extraordinariamente mediante convocatória do presidente ou a pedido dos
membros do Comité;
3. Cabe ao presidente do CIBS a convocação das reuniões ordinárias e extraordinárias, que deverá ser feita com antecedência mínima de uma semana e incluir a ordem de trabalho da reunião;
4. O CIBS pode deliberar quando estejam presentes na reunião pelo menos, metade dos membros mais um (50% membros +1);
5. A presença de pelo menos um membro leigo é obrigatória para que as deliberações do CIBS sejam válidas;
6. Em caso de impossibilidade de estar presente na reunião para a deliberação o membro pode emitir o seu parecer por escrito e enviá-lo ao CIBS para apreciação pelos outros membros garantindo sempre a confidencialidade. O seu parecer constará na acta, porém o membro não terá direito a voto.
7. Não se verificando na primeira convocação o quorum previsto no número anterior, será convocada nova reunião uma semana depois;
8. As deliberações são efectuadas por meio de voto da maioria dos membros com direito ao mesmo.
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Artigo 28º
(Suspensão das actividades do CIBS)
As actividades do CIBS do ISCISA poderão ser suspensas pelo CNBS, nos seguintes
casos:
1. Funcionamento irregular do CIBS; 2. O não cumprimento dos níveis de competência do CIBS determinados pelo
CNBS; 3. Incapacidade demonstrada no cumprimento dos procedimentos éticos.
Artigo 29º
(Sanções)
Todos os casos de infracção de regras de funcionamento e na avaliação dos protocolos
serão documentados e analisados pelo CNBS que após a votação, irá deliberar e
atribuir as seguintes sanções em função da gravidade:
1. Advertência 2. Suspensão por 6 meses 3. Suspensão por 2 anos 4. Suspensão por 5 anos 5. Expulsão
Artigo 30º
(Orçamento do CIBS)
1. As instituições, como parte das suas despesas correntes, devem garantir que o CIBS tenha um orçamento de funcionamento.
2. As actividades do CIBS não são remuneradas. Contudo, os membros poderão receber uma senha de presença às reuniões de acordo com as tabelas em vigor na instituição estabelecidas para o efeito.
Artigo 31º
(Aprovação e entrada em vigor do regulamento)
1. O presente regulamento do CIBS do ISCISA deverá ser submetido para aprovação ao CNBS;
2. O presente regulamento, que inclui as normas de funcionamento do CIBS entra em vigor imediatamente após a sua aprovação pelo CNBS e irá permitir a instalação e entrada em funcionamento do CIBS do ISCISA
Artigo 32º
(Disposições Finais)
1. O presente regulamento do CIBS do ISCISA deverá ser revisto anualmente.
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CAPITULO III CULMINAÇAO DOS CURSOS
Disposições Gerais
Artigo 48º (Objecto)
O presente Regulamento define os princípios e estabelece o quadro normativo aplicável à Actividade de Culminação dos cursos no ISCISA.
Artigo 49º (Definição)
Para o presente Regulamento a Actividade de Culminação dos cursos é definida como
elemento complementar da formação curricular que garante a obtenção do título de licenciado num curso específico. A actividade de culminação no ISCISA chama-se Trabalho de Fim do Curso e é apresentado sob a forma duma monografia, dissertação ou Prova prática.
Artigo 50º (Âmbito de aplicação)
1. O presente regulamento aplica-se a todos os estudantes finalistas dos cursos do
ISCISA que concluíram as cadeiras curriculares e todos estágios com aproveitamento positivo.
2. Os Trabalhos de Fim do Curso podem ser constituídos por dois tipos de Culminação:
Monografias ou dissertações originais de investigação ou pesquisa bibliográfica (aplicável em todos cursos do ISCISA)
Uma prova pratica (para os cursos de licenciatura eminentemente práticos)
3. O modo de culminação de cada curso e a composição do júri deve estar previsto no currículo do respectivo curso.
Artigo 51º
(candidaturas)
Candidatam-se ao Trabalho de Fim do Curso os estudantes que tenham concluído
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com aproveitamento positivo todas as disciplinas do respectivo curso de licenciatura.
Artigo 52º (Natureza e Objecto do Trabalho de Fim do Curso)
1. Os Trabalho de Fim do Curso têm em vista alcançar os seguintes objectivos:
a) Avaliar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso;
b) Concretizar uma abordagem metodológica de resolução de problemas, e que
facilite a identificação de objectivos, estratégias e plano de acção;
c) Avaliar as competências para concretizar objectivos, desenvolver estratégias
e definir planos de acção que permitam de modo eficaz a mobilização dos
recursos;
d) Facilitar a reflexão sobre conceitos teóricos para o desenvolvimento de
modelos teórico-práticos que facilitem sua aplicação a uma realidade
concreta;
e) Avaliar a capacidade dos discentes com relação à pesquisa e apresentação de
resultados.
2.O Trabalho de Fim do Curso deve ser antecedido pela preparação e aprovação de um protocolo/projecto de investigação.
Artigo 53º (Estrutura do protocolo/projecto)
a) Conteúdo entre 15 a 30 páginas, sem elementos pré-textuais e anexos. b) Arranjos estéticos são da responsabilidade do candidato. c) Tipo de letra: Arial, tamanho 12, excepto os nomes dos autores e das
instituições a que pertencem os autores deverão ser escritos no tamanho 10, espaçamento entre as linhas de 1.5 e justificadas.
Artigo 54º (Estrutura da monografia, dissertação e/ou Currículo Vitae)
a) Conteúdo entre 20 a 60 páginas, com elementos pré-textuais e anexos. b) Arranjos estéticos são da responsabilidade do candidato. c) Tipo de letra: Arial, tamanho 12, excepto os nomes dos autores e das
Instituição a que pertencem os autores deverão ser escritos no tamanho 10, espaçamento entre as linhas de 1.5 e justificadas.
22
Artigo 55º (Documentos necessários para submissão de protocolos/Projecto)
Carta de Autorização do supervisor
1 Carta de solicitação de revisão ética do protocolo
1 Carta de autorização do local onde pretende realizar a pesquisa
3 Exemplares do protocolo (Folha de informação ao participante, folha de consentimento informado e instrumento de recolha de dados).
Formato electrónico do protocolo (PDF)
Curriculum Vitae do Estudante/ Investigador Principal
Termo de Compromisso do investigador em manter os princípios de bioética
Declaração de aceitação as normas de procedimento do CIBS-ISCISA
Comunicação de conflitos de interesse se houver.
Todos guiões necessários encontram-se em anexo a este regulamento.
Artigo 56º
(Calendário para a Submissão de protocolos)
PROTOCOLOS
Início Término
Julho de cada ano Setembro de cada ano
Artigo 58º (Calendário para a submissão dos Trabalhos de Fim do Curso)
SUBMISSÃO
1ª ÉPOCA 2ª ÉPOCA
Fevereiro de cada ano Março de cada ano Setembro de cada ano Novembro de cada ano
DEFESAS
3ª Semana de Fevereiro de cada ano
Última semana de Abril de cada ano
Outubro de cada ano Novembro de cada ano
Artigo 59º
(Disposições gerais sobre a monografia ou dissertação)
O Trabalho de Fim do Curso é elaborado pelo Candidato, apoiado pelo respectivo Supervisor, obedecendo à requisitos definidos pela Divisão Científica de acordo com normas inscritas no Regulamento científico.
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Artigo 61º (Orientação e Avaliação do Trabalho de Fim do Curso)
(Dos tutores)
1. Podem ser Tutores, docentes ou especialistas da área com um mínimo de três
(3) anos de experiência de docência após a formação;
2. O graduando escolhe para tutor um docente, um investigador ou um profissional que pode ser do ISCISA ou doutra instituição de Ensino Superior Nacional ou Estrangeira.
3. Os docentes ou investigadores, que não pertencem ao quadro do ISCISA, devem submeter o seu curriculum e certificado de habilitações ao Conselho Científico, através do Dep. de Investigação, para efeitos de verificação e aprovação dos requisitos enumerados no ponto anterior.
4. O graduando poderá pedir para mudar o tutor durante o momento da Elaboração do TFC.
5. A mudança do tutor deve ser feita mediante pedido de autorização, por escrito dirigido a Direcção Científica.
Artigo 62º
(Atribuições do tutor) Constituem atribuições do Tutor as seguintes:
a) O tutor deve ser um docente do ISCISA de preferência, mas poderá ser um
docente de qualquer outra Instituição de Nível Superior;
b) Assinar um termo de compromisso com o ISCISA, assumindo a responsabilidade de acompanhar e apoiar o estudante na redacção do Trabalho do Fim de Curso;
c) Assegurar a qualidade e rigor científico e metodológico exigido;
d) Apoiar os graduandos com sua experiência prática e em aspectos bibliográficos;
e) Dar o seu parecer favorável antes do Trabalho do Fim do Curso ser entregue a
Coordenação de Graduações para o exame de avaliação final;
f) O tutor deve fazer parte do Júri de exame final;
Artigo 63º (Submissão do Trabalho de Fim do Curso)
1. A admissão a apresentação e defesa do TFC é feita mediante um pedido escrito
do Supervisor do Trabalho dirigido ao Conselho Científico, acompanhado de 1 exemplar do trabalho aprovado pelo mesmo Supervisor.
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Artigo 64º (Pré-avaliação do TFC)
1. O Conselho Científico terá 1 semana para breve apreciação do trabalho, sendo o resultado desta apreciação a marcação ou não da data de defesa.
2. A pré-avaliação cingir-se-á na avaliação das seguintes questões:
Organizacionais;
Seguimento ou não das normas vigentes no ISCISA para a produção de trabalhos científicos;
Metodologia aplicada para se chegar aos resultados finais;
Observação das questões éticas;
Etc. 3. Depois de aprovado o trabalho, o candidato deverá submeter 3 exemplares do
trabalho já aprovado pelo Conselho Científico à Divisão Científica, que marcará a defesa do mesmo.
Artigo 65º
(Marcação da data da Defesa) A defesa será marcada 3 semanas após aprovação do trabalho pelo Conselho Científico, isto é, o oponente terá 15 dias para avaliação crítica do trabalho, e a Divisão Científica terá uma semana para marcar a defesa.
Artigo 66º
(Avaliação pelo Júri) 1. O Trabalho de Fim do Curso, na sua vertente escrita, é avaliado pelo respectivo
júri de acordo com os seguintes indicadores:
a) Validade e actualidade do tema / análise do problema / originalidade;
b) Revisão bibliográfica – diversidade, actualidade e qualidade da pesquisa
bibliográfica;
c) Clareza dos objectivos. Aplicação dos conceitos;
d) Quadro teórico: qualidade da fundamentação teórica em relação aos
objectivos;
e) Qualidade na formulação das hipóteses e importância do estudo;
f) Qualidade do tipo e da metodologia de investigação em relação aos objectivos;
g) Qualidade dos procedimentos na recolha e tratamento de dados;
h) Profundidade na análise e desenvolvimento do trabalho;
i) Interpretação dos resultados;
j) Qualidade das conclusões em relação aos objectivos/hipóteses;
k) Correcção linguística e coerência do discurso ou discussão.
2. O graduando deve ser informado da recusa ou devolução do trabalho dentro do prazo referido no ponto anterior;
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Artigo 67º (Composição do Júri da Defesa)
1. O Júri para a defesa da monografia, Dissertação é constituído pelo Presidente, Oponente e Supervisor do trabalho 2. O Presidente e o Oponente são propostos ao Conselho Científico pela Direcção do Curso e o Supervisor é seleccionado pelo respectivo estudante.
Artigo 68º (Do Júri)
1. A composição do júri é proposta pelo Director do Curso e aprovada pelo
Conselho Científico. 2. O calendário com a indicação dos membros do Júri deve, no prazo de dez dias, a
contar do último dia do prazo de entrega dos Trabalhos, ser comunicado, por escrito, ao graduando, aos respectivos membros e afixado em local público.
3. A elaboração e divulgação do calendário é da responsabilidade do Coordenador das Graduações.
4. O júri é constituído por três elementos: a) Por um presidente;
b) Pelo tutor do graduando;
c) Por um arguente / oponente.
5. O júri deve integrar, pelo menos, dois membros da área do conhecimento, especificamente, o arguente e o tutor;
6. A escolha dos membros do júri deve ter em conta, como primeira prioridade, os docentes do ISCISA e docentes convidados especialistas da área;
Artigo 69º (Funções do Júri)
São funções do júri:
a) Avaliar o Trabalho de Fim do Curso;
b) Recomendar acções de melhoria do trabalho, caso se justifique;
c) Atribuir uma classificação ao trabalho e a respectiva defesa de acordo os
critérios previamente estabelecidos;
d) Garantir o cumprimento dos procedimentos estabelecidos para a defesa do
trabalho;
e) Lavrar e assinar a acta e os demais registos sobre a apresentação e defesa.
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Artigo 70º (Das Funções do Presidente do Júri)
1. Compete ao Presidente do júri:
a) Abrir a sessão da defesa, definir a forma como irá ser conduzida a discussão
do trabalho, apresentar a composição dos membros do júri, ler o perfil académico do candidato a licenciatura e convidar os outros membros do júri para as suas intervenções;
b) Autorizar que os membros do júri apresentem questões para respostas do graduando e anunciar o tempo necessário para o mesmo preparar as respostas;
c) Garantir que as respostas sejam feitas sem apoio do respectivo tutor e que as
perguntas formuladas não excedam a dez questões;
d) Garantir que as discussões da plenária relativa à avaliação do estudante não excedam os quinze minutos;
e) Garantir um ambiente favorável ao decurso normal da exposição e defesa;
f) Proceder à leitura da acta e das considerações finais. 2. Na avaliação, em caso de empate ou impasse, o Presidente pode usar o seu voto
de qualidade.
Artigo 71º (Do Arguente ou oponente)
1. São funções do Arguente:
a) Apreciar criticamente os aspectos formais e metodológicos do trabalho submetido à defesa;
b) Apreciar criticamente o conteúdo do trabalho e emitir o respectivo parecer, por
escrito;
c) Formular questões ao graduando sobre aspectos que julgar pertinentes, no decurso da sessão de defesa;
d) Propor uma nota de avaliação do trabalho defendido;
e) Entregar à Coordenação das Graduações o parecer emitido sobre o trabalho.
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Artigo 72º (Duração, condução e classificação das defesas)
1. O acto de apresentação e Defesa da dissertação não deverá exceder a uma (1)
hora;
2. O graduando terá um máximo de vinte (20) minutos para fazer a exposição do seu trabalho;
3. O arguente terá um máximo de quinze (15) minutos para tecer as suas considerações e formulação de questões, devendo proporcionar ao candidato a possibilidade de responder em igual tempo, ou seja, em quinze (15) minutos. O arguente formulará um máximo de dez (10) questões;
4. O Supervisor tem 5 minutos para intervir se entender fazê-lo; 5. O presidente da mesa de Júri poderá fazer breves comentários e declarar o
término da prova. 6. 7. A nota final a atribuir pelo júri ao candidato considera os seguintes parâmetros
que constam da ficha de avaliação;
a) A qualidade do trabalho escrito (relevância, clareza e objectividade), que valerá 50% da classificação;
b) A apresentação oral e defesa do trabalho, como valendo 50% da classificação. 8. Será elaborada uma acta do exame contendo a nota final e assinada pelo Júri de
mesa e pelo candidato. 9. A mesma acta deve ser submetida ao Registo Académico num prazo máximo de
48 horas após a defesa do estudante e arquivada em forma de cópia no Dep. de Investigação.
10. O trabalho escrito, por si só, sem a respectiva defesa pública, não garante a aprovação e a obtenção do grau de Licenciatura;
Artigo 73º (DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE O EXAME DE CULMINAÇÃO DOS CURSOS CLÍNICOS)
Os estudantes inscritos em cursos clínicos, tais como: Enfermagem Geral, Cirurgia, Enfermagem de Saúde Materna e Enfermagem Pediátrica, poderão optar pela elaboração da monografia ou dissertação de fim do Curso, assim como, por provas clinicas com doentes, Prova prática oral e defesa do Currículo Vitae.
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Artigo 74º (Como elaborar o currículo vitae)
O Curriculum Vitae (C.V.) do estudante é um documento constituido pela
identificação do candidato, sua trajetória académica, o seu perfil, profissional, os locais
onde exerceu a sua profissão e o trabalho que realizou, como decorreu o seu curso, as
notas que teve e as intervenções cirurgicas que realizou e/ou que participou,
complicações e resultados. Deve-se ainda referir as conferências e cursos em que
participou, os trabalhos que publicou ou prémios que recebeu.
O C.V. deve ser entregue á Divisão Científica 15 dias antes da data da marcação do
exame em 4 exemplares.
Artigo 75º
(Como decorre a Prova clinica com o doente)
A prova Clínica com o Docente consiste na elaboração duma história Clínica completa
dum doente escolhido á sorte, de entre os doentes internados no Hospital onde se realiza
a prova, no dia anterior ao começo do exame de culminação.
Os doentes podem ser selecionados dos serviços de Cirurgia Geral, Obstetrícia e
genecologia, ortopedia ou Cuidados Intensivos.
O candidato tem duas horas para fazer a anamnese e exame objectivo e mais uma hora
para redigir a história clínica, fazer um diagnóstico provisório, pedir as análises e outros
exames complementares, fazer o diagnóstico definitivo propor a terapêutica e
prognóstico.
Artigo 76 º
(Júri do Exame de culminação)
O Exame de Culminação do Curso, é realizado perante um júri, constituído por um
Presidente e dois Vogais, nomeados pelo Conselho Científico, sob proposta da
Direçãodo curso.
Os menbros do Júri devem ser especialistas nas áreas de Cirurgia, Ortopedia,
Obstetrícia e Ginecologia ou Cuidados Intensivos.
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Artigo 77 º
(Provas do Exame)
O exame inicia-se com a prova da Discussão e Aprovação do C.V. seguido da Prova
Clínica.
Artigo 78 º
(Ao reprovar na defesa do curriculo)
A prova curricular é eliminatória.
O candidato deve ter nota positiva para ser admitido á prova clínica.
Artigo 79 º
(Constituição da estrutura de graduações)
O Trabalho de Fim do Curso envolve as seguintes unidades e entidades: Conselho Científico, Director Científico, Coordenador das Graduações, Director do Curso e o Registo Académico.
Artigo 80º
(Funções do Coordenador das Graduações)
1. A Coordenação das Graduações é o órgão que supervisa as actividades de fim do
curso. 2. A coordenação das Graduações subordina-se hierarquicamente à Direcção
Científica.
3. No contexto das actividades de Graduação, compete ao Coordenador das Graduações: a) Planificar, implementar e coordenar o processo de Graduações em estreita
ligação com as direcções dos cursos; b) Calendarizar as apresentações e defesas dos trabalhos e garantir a sua
divulgação; c) Assegurar a implementação do processo de graduações nomeadamente no
que se refere à dinâmica das actividades a realizar pelos graduandos e tutores;
d) Produzir relatórios informativos periódicos sobre o processo de Graduações e submetê-los ao Director Científico.
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Artigo 81º (Das Funções dos Directores dos Cursos no Processo das Graduações)
1. Para efeitos do processo de Graduações, as Direcções dos Cursos constituem os
elementos que materializam, na sua vertente operacional, as acções de graduação programadas, em estreita ligação com o Coordenador das Graduações;
2. São funções das Direcções dos Cursos relativamente no processo de graduações:
a) Colaborar com os estudantes na escolha de áreas científicas e temas a
desenvolver;
b) Colaborar, ao nível de base, o processo de recolha de toda a documentação e
trabalhos dos estudantes dos respectivos cursos;
c) Participar nas reuniões de programação das Actividades de Graduação
levadas a cabo pelo Coordenador das Graduações;
d) Propor os membros do júri.
Artigo 82º
(Das Funções do Registo Académico)
Para efeitos do processo de Graduações, compete ao Registo Académico garantir a
agilização dos mecanismos administrativos existentes para que o processo de Graduações flua com normalidade, nomeadamente a extracção do histórico do estudante e o arquivo da acta final de defesas para efeito do cálculo da nota final do curso do estudante;
Artigo 83º (Datas e Épocas das Defesas)
1. São fixadas duas épocas para as defesas dos trabalhos de fim do curso. 2. O período ordinário para a apresentação e defesa dos trabalhos de fim de curso,
após a conclusão das cadeiras, é de um ano lectivo correspondente ao ano subsequente a conclusão das cadeiras, findo o qual, o candidato deverá solicitar autorização do Director do ISCISA.
Artigo 84º (Plágio)
Os direitos autorais deverão ser sempre observados durante as pesquisas de
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culminação dos cursos. Artigo 85º
(Sanções ao plagiador) Em caso de plágio:
1. O plagiador não será autorizado a apresentação e defesa do trabalho plagiado; 2. O plagiador será obrigado a publicar por três vezes em jornal de grande
circulação no País, a informação de quem é o verdadeiro autor do Trabalho de Fim do Curso
3. O plagiador deverá pagar uma indemnização pelos danos morais causados ao plagiado, que será arbitrada pelo Director do ISCISA a partir da análise de cada caso.
Artigo 86º
(Caso hajam ganhos financeiros) Se eventualmente ocorrerem ganhos financeiros ao plagiador esse ainda será obrigado a uma indemnização pelos danos materiais a ser afixada pelo Director do ISCISA.
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CAPITULO IV
BIBLIOTECA E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA
Biblioteca
Artigo 89º
(Âmbito e objecto)
O Regulamento da Biblioteca tem como fim regular as várias actividades desenvolvidas
na Biblioteca do ISCISA e dar força à concretização dos objectivos a que a Biblioteca se
propõe, bem como incentivar que o serviço de consulta decorra dentro da
normalidade.
Artigo 90º
(Condições de Acesso)
1. O acesso à Biblioteca é facultado a todos os estudantes e docentes do ISCISA bem
como ao público em geral.
2. O acesso referido no número anterior está dependente a apresentação de uma
identificação válida do portador, com fotografia, que pode ser Cartão de Estudante,
Bilhete de Identidade ou Passaporte/DlRE.
3. Os estudantes do ISCISA, para além do exposto no número anterior, só lhes será
permitido o acesso a Biblioteca quando estiveram devidamente uniformizados.
4. O ISCISA pode definir normas de acesso adicionais, desde que entenda constituírem
um pressuposto adequado para o funcionamento da Biblioteca.
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Artigo 91º
(Princípios Básicos na Utilização da Biblioteca)
1. Na Sala de Leitura não são permitidos quaisquer comportamentos que ponham em
causa o ambiente de silêncio e trabalho.
2. Em conformidade com o exposto no número anterior, são proibidas as seguintes
actividades ou ocorrência das seguintes, dentro da Biblioteca:
a) Falar alto, fumar, comer e beber (com excepção de água);
b) Danificar, rasgar páginas de livros, escrever nas obras de consulta;
c) Entrada na Biblioteca, de guarda-chuvas, mochilas, capacetes, sacos e
impermeáveis;
d) Utilização de telemóveis;
e) O acesso directo dos utilizadores, as prateleiras ou pontos onde estejam guardados
livros e/ou outros materiais da Biblioteca;
3. Os usuários da Biblioteca deverão solicitar todas as obras ou materiais que queiram
utilizar, aos funcionários da Biblioteca.
4. É permitido a utilização de computadores portáteis desde que não perturbem o
ambiente de leitura e de trabalho.
Artigo 92º
(Acervo documental)
1. O acervo documental da Biblioteca do ISCISA é constituído por:
a) Livros
b) Enciclopédias
c) Dicionários
d) Periódicos (Jornais, Revistas)
e) Cadernos de Exercícios
f) Mapas anatómicos
g) Discos
h) Calendários Obstétricos
i) Monografias
j) Teses
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2. Monografias e Cadernos de Exercícios são materiais da Bibliotecas em restrições
para efeitos de empréstimo domiciliário são:
3. O restante fundo (mapas anatómicos, dicionários, enciclopédias e outras obras de
referência, discos, jornais e revistas) está sujeito a restrições de empréstimo.
Artigo 94º
(Regras de empréstimo)
1. A requisição das publicações para consulta domiciliária e feita no horário de
funcionamento, até 30 (trinta) minutos antes do encerramento da Biblioteca.
2. A requisição é sempre feita em nome individual, sendo por isso o requisitante o
único responsável pelas publicações requisitadas.
3. Todas as consultas são feitas mediante apresentação de documento de identificação
nomeadamente, cartão de estudante, cartão de leitor, crachá ou bilhete de
identidade.
4. A consulta dos documentos pode ser local, interna ou externa a biblioteca,
domiciliária, de acordo com o interesse dos utilizadores.
Artigo 95º
(Consulta local/interna a Biblioteca)
Consulta local ou interna é aquela em que o utilizador pode pedir qualquer documento
para consultar no recinto da Biblioteca, dentro das horas normais de funcionamento
da mesma. Este serviço esta aberto a todos os utilizadores, desde que devidamente
identificados.
Artigo 96º
(Consulta local ou externa a Biblioteca)
É aquela em que o utilizador, solicita um livro ou manual para consulta em salas de
aula, jardins e outros locais dentro da Instituição (no âmbito de grupos de estudo),
onde as condições de estudo individual ou em grupo o favoreçam, devendo o livro ou
manual ser devolvido a biblioteca até meia hora antes do seu fecho. Este serviço
contempla os estudantes e docentes do ISCISA apenas.
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Artigo 97º
(Consulta Domiciliária)
1. O serviço consiste em o utilizador solicitar o empréstimo de manuais e livros para
consulta ao domicílio. O limite máximo de dias de consulta é de 48 horas para
estudantes e 72 horas para os docentes da Instituição.
2. A consulta domiciliária deve ser autorizada pelo responsável da biblioteca e o
utilizador deve estar devidamente identificado e deixar as formas de contacto na
requisição.
3. O Utilizador poderá renovar o pedido mediante a apresentação do livro a biblioteca.
4. Qualquer empréstimo de materiais da Biblioteca será feita numa ficha criada para o
efeito e que deverá ser preenchida pelo utilizador da Biblioteca na íntegra.
5. O empréstimo domiciliário é autorizado aos docentes da Instituição na quantidade
de 3 livros pelo prazo de 3 dias, e 1 livro pelo prazo de 2 dias para os estudantes.
6. Findo o prazo estipulado, a requisição poderá ser renovada, por período igual ao da
primeira requisição.
Artigo 98º
(Sanções à transgressões do Regulamento da Biblioteca)
1. Aos usuários fomentadores de barulho ou outras formas de perturbação do
ambiente da Biblioteca serão retirados imediatamente da Biblioteca, em conformidade
com o previsto no número dois Artigo 86º deste RI.
2. Casos de atraso na devolução ou danificação de materiais da Biblioteca serão
penalizados conforme se segue:
a) Findo o prazo de devolução de materiais da Biblioteca, o utilizador obriga-se a pagar
uma multa previamente pautada, por cada dia de atraso.
b) O utilizador da Biblioteca será impedido de realizar consultas de materiais da
Biblioteca enquanto não devolver os materiais em atraso ou não proceder ao
pagamento da multa referida na alínea a);
3. Em casos de danificação de materiais da Biblioteca, quer na consulta interna, quer
na externa, o requisitante fica obrigado, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, à
entrega de um exemplar em bom estado ou ao pagamento do valor necessário para a
sua aquisição.
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4. Se tratar de obras esgotadas, o utilizador indemnizará a Biblioteca de acordo com a
avaliação feita pela Direcção Administrativa.
5. À Biblioteca reserva-se o direito de recusar novo empréstimo a utilizadores
responsáveis pela perda, dano ou posse prolongada e abusiva de publicações.
6. O ISCISA reserva-se ao direito de estabelecer custos de materiais não disponíveis ou
que sejam raros, cujo conhecimento sobre preços seja desconhecido.
7. Qualquer forma de resistência ou comportamentos anómalos e falhas na
observância das normas da Biblioteca, serão tratados conforme o previsto no Artigo
63º deste RI.
Artigo 99º
(Serviços de informática)
l. A Biblioteca dispõe de serviços de informática e reprografia aos usuários.
Tais serviços incluem a internet, e -mail, impressão e fotocópia.
2. O acesso a internet e e-mail pelos estudantes docentes do ISCISA é gratuita.
3. Os serviços de impressão e fotocópias são oferecidos mediante o pagamento de
uma taxa estabelecida pelo ISCISA.
4. Usuários não estudantes ou docentes do ISCISA podem acessar os serviços referidos
no número um deste artigo mediante o pagamento de uma taxa determinada pelo
ISCISA.
Artigo 100º
(Normas gerais de utilização dos serviços de informática)
1. Os usuários dos serviços de informática e reprografia do ISCISA obrigam-se a
cumprir com todos os dispositivos éticos desta instituição de ensino superior.
2. Os dispositivos referidos no número dois são, nomeadamente, a observância de
princípios de respeito pela privacidade e valores morais de outrem, sigilo e
honestidade.
3. Os serviços de informática são parte integrante dos meios de ensino e aprendizagem
do ISCISA e, por conseguinte, os recintos onde funcionam estão sujeitos aos demais
dispositivos aplicáveis a outros recintos académicos do ISCISA.
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Artigo 101º
(Arbítrio)
1. Usuários dos serviços de informática e reprografia sujeitam-se a cumprir as normas
estabelecidas pelo ISCISA no concernente a regulação da actividade docente.
2. Matérias relativas a utilização dos serviços de informática e reprografia são
arbitrados em conformidade com o estabelecido no Regulamento Pedagógico.
3. O ISCISA está no direito de alterar as normas de acesso, utilização e penalizações
referentes aos serviços de informática e reprografia assim que o entender.
4. Todas as alterações ao regulamento serão objecto de aprovação pelo Director do
ISCISA e divulgadas aos usuários dos serviços com a devida antecedência da entrada
em vigor.
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CAPITULO V
NORMAS DE UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO
Artigo 102º
(Definições Gerais)
Ligações de dados: a ligação física entre um escritório e outro. No caso de ISCISA,
todas as estações estão ligados ao nível central (Servidor) e através de Internet.
Largura de banda: o termo pelo qual se define a capacidade de um escritório
transmitir e receber informações de INTERNET.
ISP é a empresa que implementa comunicações, gestão e monitoria a links de
comunicação (ou acesso à Internet) no caso do ISCISA, o provedor é TVCABO.
Tráfego: corresponde a toda a "informação" que flui através de link de dados de
cada escritório.
Browser ou navegador: é o programa que permite ao utilizador pesquisar na
INTERNET.
Download é o processo pelo qual o utilizador usando um navegador (ou outro
programa) descarrega arquivo em sites para executar ou armazená-lo em seu
computador.
Serviços em linha: é qualquer serviço que pode ser visto ou utilizado através de
um navegador, por exemplo, procedimentos de serviço, televisão, rádio, redes
sociais, vídeo, etc.
Help Desk: designa o serviço de apoio a utilizador para suporte e resolução de
problemas técnicos.
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Artigo 103º
(Directrizes)
1) Os utilizadores devem aceder a Internet usando um navegador que está previsto
nos respectivos computadores. O navegador padrão é o Microsoft Internet Explorer
e outras alternativas (Google Chrome e Mozila Firefox).
2) Os Utilizadores estão proibidos de instalar e utilizar programas para "download" de
informações da Internet para seus computadores. É proibida a utilização de
programas como eMule, Ares, Kazaa, torrents e outros P2P (Peer to Peer).
3) O uso de correio electrónico institucional para troca de informação institucional é
obrigatório.
4) Os utilizadores podem aceder a Intranet e rede de serviços de qualquer outro site
que está relacionado a actividades institucionais.
5) Os utilizadores são estritamente proibidos de redes sociais (Hi5, Badoo, twitter,
Istagram, etc.).
6) Sites de conteúdo sexual, terrorismo, pirataria de downloads, on-demand mídia
(vídeos, TV, rádio, streaming em geral) são proibidos.
7) Por razões de melhores serviços de internet e garantir a internet para todos, não
serão mais permitidos as seguintes acções:
a) Assistir vídeos online;
b) Acompanhar Rádio Online;
c) Assistir TV online;
d) Download de filmes ou outros programas.
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8) Configurações do PC e seu navegador é da exclusiva responsabilidade do Sector de
Informática e sempre destinada a garantir a largura de banda para aplicações e
com regimento do interesse da Direcção.
9) O Sector de Informática tem autonomia para bloqueio de qualquer tráfego que
dificulte a fluidez de informações úteis para ISCISA.
10) Cada utilizador deve ser responsável pelas acções que forem identificadas com a
proveniência do seu computador de serviço.
11) O sector de Informática realizará a monitoria permanente, utilizando as
ferramentas adequadas ou solicitação de relatórios de provedor de Internet (ISP).
12) A aquisição do equipamento informático é apoiado ao fornecimento das
especificações técnicas pelo sector de informática caso contrário este sector não se
responsabiliza pelas constantes avarias ou falhas de fabrico.
13) A manutenção preventiva geral dos computadores será efectuada em 3 (três)
períodos, mas antes da sua realização, tomará conhecimento toda a unidade
orgânica através de um comunicado contendo data e hora a ser observado.
14) Em caso de necessidade de assistência o sector de informática disponibilizará uma
ficha a ser preenchido pelo requerente, possibilitando a organização interna e
controlo de avarias por computador.
15) Solicitações de assistência técnica para aplicativos básicos (office, email,
navegação, scan e impressão) exige-se a presença do solicitante para a instrução.
16) O serviço diário de assistência (help desk) obedecerá a solicitação no seguinte
intervalo de tempo das 8 - 12horas, excepto por necessidade urgente e que
impossibilite o cumprimento do plano diário do funcionário.
41
17) O tempo mínimo de espera para assistência do sector após solicitação é de 5
minutos, havendo impossibilidade o solicitante terá informação prévia do
assistente.
18) Os computadores portáteis alocados a funcionários devem ser feitos manutenção
no período reservado as manutenções preventivas, recomendam se a todos
funcionários a contactar o sector de informática.
Artigo 104º
(Incumprimento das normas)
A violação das obrigações estabelecidas no artigo anterior, pode constituir uma violação
do princípio da probidade administrativa, cabendo responsabilidade disciplinar nos
termos do previsto e estabelecido no artigo 78 do Estatuto Geral dos Funcionários e
Agentes do Estado sem prejuízo de qualquer responsabilidade civil ou criminal.
O Sector de Informática deve garantir o cumprimento destas políticas, salvaguardando
os interesses da instituição.
O Sector de Informática não pode ser responsabilizado por incidentes resultantes de não
observação destas políticas.
Artigo 105º
(Publicação)
Estas normas permanecerão publicadas na intranet do ISCISA, no correio electrónico
institucional e em todas unidades orgânicas.
Artigo 121º
(Casos omissos e dúvidas de interpretação)
As dúvidas e casos omissos suscitados na aplicação do presente regulamento serão
resolvidos e esclarecidos por despacho do Dirigente máximo do ISCISA ou recorrendo
às normas estabelecidas no EGFAE, REGFAE e na Legislação que sobre a matéria
existir.
Artigo 122º
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(Revisão e Emendas)
A revisão e emenda do presente regulamento são aprovadas pela entidade
superintendente, sob orientação do Director Geral do ISCISA.
Artigo 123º
(Entrada em vigor)
O presente regulamento será avaliado pelo Conselho Científico do ISCISA e entra em
vigor imediatamente após a sua aprovação pelo Colectivo de Direcção.
Artigo 88º
(Revisão)
O presente regulamento deverá ser revisto sempre que a legislação sobre a matéria
sempre o exigir.
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ANEXO
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NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DO PROTOCOLO O protocolo para uma monografia ou dissertação deverá obedecer a seguinte
estrutura:
a) Capa – 1,0 valores
1. A capa deverá conter o nome da Instituição, o nome do curso do candidato, o título do protocolo, o nome do local de realização do trabalho, o nome do candidato, o nome do supervisor ou tutor, a data de entrega do protocolo.
2. Arranjos estéticos são da responsabilidade do candidato.
b) Pré texto
Folha de Rosto
A folha de rosto deve conter o conteúdo da capa, acrescido do nome do supervisor e
propósito do trabalho duma forma resumida (protocolo submetido ao ISCISA como um
dos requisites para obtenção do grau de Licenciatura em …)
c) Abreviaturas. 3. Todas as siglas e abreviaturas usadas no texto deverão ser decifradas nesta
página. d) Índice
4. Todos os protocolos deverão possuir um índice claro e preciso.
I. Introdução – 2,0 valores
O autor deverá fazer uma descrição simples isto é sem aprofundar o conteúdo do protocolo mas sim passar informação suficiente para tornar possível a compreensão e ou a percepção básica e global deste
Aconselhámos para que nenhum capítulo seja pormenorizado na introdução.
II – Revisão da Literatura – 4,0 valores
Neste capítulo o autor deverá elucidar as bases ou o quadro teórico que servirá de suporte do seu estudo ou trabalho.
Deverá apresentar conteúdos teóricos que tenham relação intrínseca com a
área temática em estudo. III. Enunciado do Problema – 4,0 valores Neste sub capítulo o autor deverá demonstrar detalhadamente o foco da sua
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inquietação razão da realização do estudo, incluindo aspectos que evidenciem a relevância e pertinência do estudo.
É ainda neste sub capítulo que o autor pode fazer uma série de questões que
contribuirão na percepção do seu estudo.
IV. Justificação Neste sub capítulo o autor deverá fundamentar o porquê da relevância e pertinência
do estudo que pretende realizar. Deverá apresentar a maior parte possível das razões motivadoras do estudo desde o
tema que pretende desenvolver o tipo de inquietações deles advenientes.
V. Objectivos Neste sub capítulo há necessidade de verificar a forma de definição e relação
intrínseca entre os objectivos gerais, específicos, questão de partida, hipóteses e metodologia.
VI. Questão de Partida
Neste sub capítulo, o autor deverá apresentar sumariamente e de forma racional a pergunta de partida ou principal do estudo que pretende realizar, pois esta constitui a espinha dorsal do trabalho.
Importa salientar que a pergunta de partida do estudo, deverá observar os critérios de clareza, objectividade, exequibilidade e pertinência em relação a este.
VII. Hipóteses Aqui o autor deverá arrolar as hipóteses do trabalho que pretende testar. As hipóteses deverão ter uma relação intrínseca com a questão de partida,
objectivos e metodologia.
VIII. Metodologia – 3,5 valores Deverá estar indicada de forma clara a descrição do local de estudo, o tipo de
estudo, os principais materiais que pretende utilizar, as variáveis de estudo, a determinação do tamanho de amostra, a forma de selecção da amostra, as técnicas e metodologias a utilizar na recolha e tratamento dos dados, os passos seguidos, os testes estatísticos aplicados no processamento dos dados assim como as considerações éticas.
É necessário que se reflicta a relação lógica existente entre a metodologia usada, os
objectivos, questão de partida e as hipóteses.
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O autor deverá incluir também a justificação da escolha de determinada técnica de observação ou de recolha de dados, as implicações na pesquisa e na área científica.
IX. Considerações éticas
Recrutamento e consentimento (garantia de privacidade, confidencialidade e anonimato)
Avaliação da relação riscos -benefícios
Forma de obtenção do consentimento informado
Modelo do termo do consentimento (anexo)
X. Cronograma – 2,0 Valores O cronograma deverá ilustrar de forma clara e objectiva o período que irá durar o
trabalho incluindo o tempo de produção do protocolo, a recolha e análise de dados até a produção do documento final que constituirá a tese ou dissertação.
Todas as actividades a serem desencadeadas no âmbito deste estudo deverão estar
referidas no cronograma.
XI. Orçamento – 0,5 Valores Todas as despesas decorrentes da realização do estudo deverão estar reflectidas no
orçamento a ser elaborado pelo autor do protocolo. XII. Referências bibliográficas – 2,75 valores Deverá apresentar a relação de todas as obras bibliográficas consultadas e usadas
assim como as outras fontes cujo contributo for válido para o estudo deverão ser mencionadas.
O autor poderá apresentar a bibliografia em duas partes sendo uma referente a
bibliografia consultada e usada e outra referente a bibliografia apenas consultada ou com tratamento de complementar.
XIII. Anexos – 0,25 valores Nesta componente, o autor deverá apresentar todos os instrumentos que auxiliarão
a realização do estudo como é o caso das fichas de recolha de dados, a declaração de consentimento dos entrevistados entre outros.
Em caso de existência de outros documentos e ou instrumentos pertinentes nesta
fase do trabalho deverão estar inclusos nesta componente. Total da Classificação = 20,0 Valores
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ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA OU DISSERTAÇÃO
a) Capa – 1,0 valores A capa deverá conter o nome da Instituição, o nome do curso do candidato, o título
do trabalho, o nome do local de realização do trabalho, o nome do candidato, o número do código do trabalho a ser atribuído pela Direcção Científica, a data de entrega do trabalho e o nome da cidade onde será defendido o trabalho.
Os arranjos estéticos são da responsabilidade do candidato.
b) Pré texto – 1,0 valores 0.1- Folha do rosto Na folha de rosto o candidato deverá reescrever o título do seu trabalho, o seu nome
e do supervisor ou tutor, o local e a data.
0.2 – Declaração de originalidade do Trabalho Nesta declaração o candidato deverá afirmar categoricamente que o seu trabalho
reflecte um estudo original e que nunca foi apresentado em nenhuma academia na sua íntegra ou parte deste para a obtenção de qualquer grau académico.
0.3 Dedicatória Nesta página o autor expressa o seu desejo a quem ele acredita ser o destinatário
ideal do mérito do trabalho. 0.4 Agradecimentos. Nesta página o autor deverá expressar a sua gratidão aos autores que julga terem
contribuído para tornar possível a realização do estudo.
0.5 – Resumos dos trabalhos científicos Os resumos devem conter um máximo de 500 palavras escritas em arial, tamanho 12
excepto os nomes dos autores e das instituições a que pertencem os autores que deverão ser escritos no tamanho 10, espaçamento entre linhas de 1.5 e deverá incluir:
No texto do resumo, deverá indicar-se de forma objectiva, resumida e breve os
principais conteúdos de cada capítulo, a saber:
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a) Introdução,
b) Revisão da literatura,
c) Enunciado do problema,
d) Metodologia usada;
e) Resultados, discussão,
f) Conclusões e
g) Recomendações.
0.6 Abreviaturas Todas as siglas e abreviaturas usadas no texto deverão ser decifradas nesta página. 0.7 Índice Todo o trabalho deverá possuir um índice claro e preciso. I - Introdução – 2,0 valores O autor deverá fazer uma descrição simples, isto é, sem aprofundar o trabalho mas
sim passar informação suficiente para tornar possível a compreensão e ou a percepção básica e global do estudo.
Aconselhámos para que nenhum capítulo seja pormenorizado na introdução. II – Revisão da Literatura – 3,0 valores Neste capítulo o autor deverá elucidar o quadro teórico que serviu de suporte do seu
estudo ou trabalho.
III. Enunciado do Problema – 2,5 valores III.1 Problema Neste sub capítulo o autor deverá demonstrar detalhadamente o foco da sua
inquietação razão da realização do estudo, incluindo aspectos que evidenciem a relevância e pertinência do estudo.
É ainda neste sub capítulo que o autor deverá colocar a pergunta principal do seu
estudo, a qual deverá observar os critérios de clareza, objectividade, exequibilidade e pertinência em relação ao estudo.
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III.2 – Objectivos Neste sub capítulo há necessidade de verificar a forma de definição e relação
intrínseca entre os objectivos gerais, específicos, questão de partida, hipóteses e metodologia.
III.3 Hipóteses Aqui o autor deverá arrolar as hipóteses do trabalho que foram testadas. As hipóteses deverão ter uma relação intrínseca com a questão de partida,
objectivos e metodologia. IV. Metodologia – 3,0 valores Deverá estar indicada de forma clara a descrição do local de estudo, o tipo de
estudo, os principais materiais utilizados, as variáveis de estudo, a determinação do tamanho de amostra, a forma de selecção da amostra, as técnicas e metodologias utilizadas na recolha e tratamento dos dados, os passos seguidos, os testes estatísticos aplicados no processamento dos dados assim como as considerações éticas.
É necessário que se reflicta a relação lógica existente entre a metodologia usada, os
objectivos, questão de partida e as hipóteses. O autor deverá incluir também a justificação da escolha de determinada técnica de
observação ou de recolha de dados, as implicações na pesquisa e na área científica e as dificuldades encontradas bem como as estratégias adoptadas para ultrapassar.
V. Considerações éticas
Recrutamento e consentimento (garantia de privacidade, confidencialidade e anonimato)
Avaliação da relação riscos -benefícios
Forma de obtenção do consentimento informado
Modelo do termo do consentimento (anexo) VI. Resultados – 2,0 valores
Os resultados deverão ser apresentados de forma clara, resumida e objectiva, ilustrados sempre que possível em tabelas, gráficos, fluxo gramas e não repetitivos, verificar se foram discutidos, e foi incluída a análise quantitativa estatística e qualitativa dos mesmos.
VII. Discussão – 2,0 valores Baseadas nos resultados apresentados e consistentes com os objectivos previamente
formulados.
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Neste capítulo o autor deverá apresentar a análise que faz dos resultados
encontrados assim como a testagem das hipóteses sempre com recurso ao quadro teórico por si elaborado no II capítulo.
VIII Conclusões e Recomendações – 2,5 valores VIII. 1 Conclusões Neste sub capítulo o autor deverá apresentar as principais conclusões que se podem
tirar do seu estudo. VIII. 2 Recomendações Neste subtítulo, o autor deverá apresentar as possíveis recomendações
consequentes do seu estudo. Tratando-se de um estudo académico as recomendações não devem ter o carácter
interventivo mas sim clarificar a contribuição que o estudo traz para a área temática em que se enquadra o estudo.
IX. Referências bibliográficas - 0,75 valores
Deverá apresentar a relação de todas as obras bibliográficas consultadas e usadas
assim como as outras fontes cujo contributo for válido para o estudo deverão ser mencionadas.
O autor poderá apresentar a bibliografia em duas partes sendo uma referente a
bibliografia consultada e usada e outra referente a bibliografia apenas consultada ou com tratamento complementar.
X Anexos – 0,25 valores Todos os documentos e ou comprovativos pertinentes para assegurar a relevância
dos argumentos apresentados no texto deverão estar inclusos nesta componente. Total da Classificação=20,0 Valores