integração entre as políticas de alimentação e nutrição para garantia do direito humano a...
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Integração entre as Integração entre as Políticas de Políticas de
Alimentação e Nutrição Alimentação e Nutrição para garantia do Direito para garantia do Direito Humano a AlimentaçãoHumano a Alimentação
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
Refletindo as dimensões desses conceitos...
ALIMENTAÇÃO NUTRIÇÃO
1g = 4 kcal
1g = 9 kcal
1g = 4 kcal
MAÇÃ = ALIMENTO NUTRIENTES = AÇÚCARES = GORDURAS = PROTEÍNAS
Aproveitamento pelo corpodas comidas que
escolhemos consumir
DIGESTÃO
ABSORÇÃO
Energia(calorias)
O ato de comer é um ato essencialmente político e socialmente construído:
Depende do acesso aos alimentos;
Depende das nossas escolhas.
Cada ALIMENTOtem seus
NUTRIENTES
VITAMINAS MINERAIS
ALIMENTAÇÃOALIMENTAÇÃO e e NUTRIÇÃONUTRIÇÃO
Incluir como princípio:• Que o ato de comer depende do
acesso aos alimentos• Está ligado a nossa CULTURA
ALIMENTAR (HÁBITOS, TRADIÇÕES COSTUMES que vão
passando e se modificando de geração para geração)
A QUESTÃO ALIMENTAR E A QUESTÃO ALIMENTAR E NUTRICIONALNUTRICIONAL
• Situa-se no campo do direito humano:– Direito humano à uma alimentação adequada;– Direito de conhecer a informação sobre o
EFEITOEFEITO da alimentação acessada SOBRE O SOBRE O CORPO HUMANO = ESTADO CORPO HUMANO = ESTADO NUTRICIONAL.NUTRICIONAL.
DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA
Todos nascemos com o direito humano a uma alimentação saudável, fácil de ser conseguida,
de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente.
DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA (DHAA)ADEQUADA (DHAA)
Composto de duas partes inseparáveis:
- toda pessoa tem o direito de estar livre da fome e da má-nutrição;
- toda pessoa tem o direito a uma alimentação adequada.
DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA (DHAA)
Para a garantia do Para a garantia do DIREITO HUMANO À DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADAALIMENTAÇÃO ADEQUADA é necessário é necessário que tenhamos que tenhamos SEGURANÇA ALIMENTAR SEGURANÇA ALIMENTAR
E NUTRICIONALE NUTRICIONAL e, esta depende da e, esta depende da garantia da garantia da SOBERANIA ALIMENTAR.SOBERANIA ALIMENTAR.
SOBERANIA ALIMENTARSOBERANIA ALIMENTAR
Cada nação tem o direito de decidir a política que vai adotar para garantir uma
alimentação segura e nutritiva à sua população, respeitando a sua diversidade produtiva e cultural. Deve ser sustentável Deve ser sustentável
economicamente, ambientalmente e economicamente, ambientalmente e socialmente.socialmente.
Todas as nações têm o direito de definir:
- o que vão consumir.
- o que vão produzir
É fundamental para garantir o direito humano à alimentação adequada a todos os habitantes de seu território.
- como e quanto vão produzir
SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL É....
realizar um DIREITO...
ao ACESSO permanente
a alimentos suficientes
e de QUALIDADE...
Sem comprometer outras necessidades...
com base em práticas alimentares que promovam saúde...
... que respeitem as diferentes
CULTURAS ALIMENTARES
... e sejam social, econômica eambientalmente sustentáveis
A alimentação é o A alimentação é o DIREITO HUMANO fundamental que DIREITO HUMANO fundamental que
garante a nossa vidagarante a nossa vida e nos dá o direito de sermos cidadãos e nos dá o direito de sermos cidadãos
Direito de todos a alimentos seguros, saudáveis, que não gerem doenças e promovam qualidade de vida
Direito indivisível, junto ao direito de saúde,educação e trabalho.
Direito de informação e de rotulagem clara, explícita e segura
Direito de preservação daalimentação como patrimônio
Direito de acesso presentee das futuras gerações
• Quem promove a produção ou produz alimentos a partir de modelos predatóriosmodelos predatórios ao meio ambiente, às relações econômicas e sociais ou a partir de tecnologias não
comprovadamente seguras• Quem promove a prática ou pratica preços abusivospreços abusivos em
relação aos alimentos e bens essenciais• Quem se nega a informar ou ignora o dever de informar a ignora o dever de informar a
composição nutricionalcomposição nutricional e TODOS os componentes presentes nos produtos alimentaresnos produtos alimentares
• Quem promove a imposição de padrões alimentaresimposição de padrões alimentares sem respeito à diversidade cultural das sociedades
Insegurança Alimentar e Nutricional: Insegurança Alimentar e Nutricional: QUEM PRODUZ?QUEM PRODUZ?
Insegurança Alimentar e Nutricional: Insegurança Alimentar e Nutricional: QUEM SOFRE (questão de SAÚDE)QUEM SOFRE (questão de SAÚDE)??
• Quem passa fome ou tem acesso restrito à alimentação e/ou acesso restrito à alimentação e/ou aos meios de sua produçãoaos meios de sua produção
• Quem se alimenta de sobras e lixosobras e lixo alimentares• Quem está com sobrepeso ou obesosobrepeso ou obeso
• Quem está com deficiências nutricionaisdeficiências nutricionais• Quem tem doenças associadas à má alimentaçãodoenças associadas à má alimentação
• Quem consome alimentos produzidos sem cuidadosalimentos produzidos sem cuidados (qualidade insegura desde o cultivo, processamento industrial até o preparo
comercial/doméstico)• Quem não tem condições de conhecer os componentes dos componentes dos
alimentosalimentos que consome
Situação Nutricional porSituação Nutricional por
Fase do Ciclo da VidaFase do Ciclo da Vida
Em Santa CatarinaEm Santa Catarina
Região Norte 10,5%
Região Nordeste25,5%
Região Centro-Oeste
11,0%
Região Sudeste22,6%
Região Sul
21,5%
Região Norte 10,5%
Região Nordeste25,5%
Região Centro-Oeste
11,0%
Região Norte 10,5%
Região Nordeste25,5%
Região Sudeste22,6%
Região Centro-Oeste
11,0%
Região Norte 10,5%
Região Nordeste25,5%
Região Sul
21,5%
Região Sudeste22,6%
Região Centro-Oeste
11,0%
Região Norte 10,5%
Região Nordeste25,5%
Fonte: Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher 2006. WHO. Iron Deficiency Anaemia Assessment, Prevention and Control. A guide manangers programme. 2001; WHO. Indicators for assessing Vitamin A Deficiency andtheir application in monitoring and evaluating intervention programas. WHO/NUT/96.10.1996
Normal
LeveModerado
Grave
Estimativa de crianças afetadas
Região sul: 401.289,76
Brasil: 3.278.776,7
Prevalência de anemia em Prevalência de anemia em crianças de 0 a 59 meses crianças de 0 a 59 meses
segundo região - PNDS, 2006.segundo região - PNDS, 2006.
Evolução da prevalência de déficit de altura Evolução da prevalência de déficit de altura para a idade em crianças menores de 5 anos, para a idade em crianças menores de 5 anos,
segundo a região. PNDS 1996 e 2006segundo a região. PNDS 1996 e 2006
*Variação não significativa
Evolução da prevalência de déficit de peso para Evolução da prevalência de déficit de peso para a altura em crianças menores de 5 anos, a altura em crianças menores de 5 anos,
segundo a região. PNDS 1996 e 2006segundo a região. PNDS 1996 e 2006
*Variação não significativa
Evolução da prevalência de excesso de peso Evolução da prevalência de excesso de peso para a altura em crianças menores de 5 anos, para a altura em crianças menores de 5 anos,
segundo a região. PNDS 1996 e 2006segundo a região. PNDS 1996 e 2006
*Variação não significativa
2,33 3,89
85,54
8,18
0
20
40
60
80
100
Crianças menores de cinco anos
Peso muito baixo Peso Baixo Eutrofico Peso Elevado
Estado Nutricional de Estado Nutricional de Crianças Crianças Menores de 5 anosMenores de 5 anos, de acordo , de acordo
com o peso/idade, SC, SISVAN-Web,2008com o peso/idade, SC, SISVAN-Web,2008
1,52 3,62
87,3
7,48
0
20
40
60
80
100
Crianças de cinco a dez anos
Peso muito baixo Peso Baixo Eutrofico Peso Elevado
Estado Nutricional de Estado Nutricional de Crianças Crianças de 5 a 10 anosde 5 a 10 anos, de acordo , de acordo
com o peso/idade, SC, SISVAN-Web,2008com o peso/idade, SC, SISVAN-Web,2008
2
86
12
0
20
40
60
80
100
Adolescentes
Baixo IMC IMC Adequado IMC Elevado
Estado Nutricional de Estado Nutricional de AdolescentesAdolescentesde acordo com o IMC por idade, SC, de acordo com o IMC por idade, SC,
SISVAN-Web,2008SISVAN-Web,2008
4
45
30
21
0
20
40
60
ADULTOS
Baixo Peso Peso Adequado ou Eutrófico Sobrepeso Obesidade
Estado Nutricional de Estado Nutricional de AdultosAdultos, , de acordo com o IMC, SC, de acordo com o IMC, SC,
SISVAN-Web,2008SISVAN-Web,2008
13
37
50
0
20
40
60
IDOSOS
Baixo Peso Peso Adequado ou Eutrófico Sobrepeso
Estado Nutricional de Estado Nutricional de IdososIdosos, , de acordo com o IMC, SC, de acordo com o IMC, SC,
SISVAN-Web,2008SISVAN-Web,2008
19
45
22
14
0
20
40
60
GESTANTES
Baixo Peso Peso Adequado ou Eutrófico Sobrepeso Obesidade
Estado Nutricional de Estado Nutricional de GestantesGestantes, , de acordo com o IMC/Semana de acordo com o IMC/Semana
Gestacional, SC, SISVAN-Web,2008Gestacional, SC, SISVAN-Web,2008
PROBLEMÁTICA ALIMENTARPROBLEMÁTICA ALIMENTARE NUTRICIONALE NUTRICIONAL
Políticas Publicas:Políticas Publicas:SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃOALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃOALIMENTAÇÃO ESCOLAR ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
AGRÍCOLAS ........AGRÍCOLAS ........
DIREITO HUMANO À
ALIMENTAÇÃO ADEQUADA
(DHAA)
SOBERANIA ALIMENTAR
PROBLEMÁTICA ALIMENTARPROBLEMÁTICA ALIMENTARE NUTRICIONALE NUTRICIONAL
QUESTÃO DE TODOSQUESTÃO DE TODOSVÁRIAS NUANCESVÁRIAS NUANCES
DIFERENTES CONTEXTOSDIFERENTES CONTEXTOSDESIGUALDADES SOCIAIS E CULTURAISDESIGUALDADES SOCIAIS E CULTURAIS
REPERCUSSÕES NA SAÚDE
POLÍTICA NACIONAL DE POLÍTICA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E ALIMENTAÇÃO E
NUTRIÇÃO - PNANNUTRIÇÃO - PNAN
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06...10
Extinção da INAN
Programas de transferência
direta de renda (ex. Bolsa escola,
bolsa alimentação, auxilio gás)
Implementação da Estratégia
Global de Alimentação,
Atividade Física e Saúde.
Deterioração do INAN
CONSEA
CONSEA
Unificação dos programas de
transferência de renda (Bolsa
Família) Fome Zero
Extinção do CONSEA e criação
do comunidade solidária
PNANFormulação e
Publicação
impeachment
Aprovação da LOSAN
Centros de Referência SISVANCentros Colaboradores de
Alimentação e Nutrição
Reforma do Estado(Estado Mínimo)
Política Nacional de Política Nacional de Alimentação e Nutrição - PNANAlimentação e Nutrição - PNAN
1. Ações intersetoriais com vistas ao acesso Ações intersetoriais com vistas ao acesso universal aos alimentosuniversal aos alimentos
2. Segurança e da qualidade dos alimentos e 2. Segurança e da qualidade dos alimentos e serviçosserviços
3. Monitoramento da situação alimentar e Monitoramento da situação alimentar e nutricional do Paísnutricional do País
4. Promoção de práticas alimentares 4. Promoção de práticas alimentares saudáveissaudáveis
5. Prevenção e controle dos distúrbios Prevenção e controle dos distúrbios nutricionais e doenças associadas à nutricionais e doenças associadas à
alimentação e nutriçãoalimentação e nutrição
6. Desenvolvimento de linhas de Desenvolvimento de linhas de investigaçãoinvestigação..
7. Desenvolvimento e capacitação de RH7. Desenvolvimento e capacitação de RH
Fundamentos
Garantia da Segurança Alimentar e Nutricional;
Reconhecimento e concretização do DHAA; e
Intersetorialidade
Política Nacional de Política Nacional de Alimentação e Nutrição - PNANAlimentação e Nutrição - PNAN
1. Anuncia no seu propósito a Segurança 1. Anuncia no seu propósito a Segurança Alimentar e Nutricional - SAN Alimentar e Nutricional - SAN
É um dos primeiros documentos que oficializa a É um dos primeiros documentos que oficializa a discussão da SAN dentro das políticas de discussão da SAN dentro das políticas de
governogoverno
2. Possui característica intersetorial que tem a 2. Possui característica intersetorial que tem a ver com a proposta do SISANver com a proposta do SISAN
3. O potencial do SISVAN como gerador de 3. O potencial do SISVAN como gerador de indicadores de SANindicadores de SAN
Política Nacional de Segurança Alimentar
e Nutricional
Política Nacional Alimentação
Escolar
Política Agrícola
Abastecimento
Política Assistência
Social
Política Nacional de
Saúde
Política Nacional de Alimentação e
NutriçãoPolítica
Meio Ambiente
T R A N S V E R S A L I D A D ET R A N S V E R S A L I D A D E
IN T E R SE T O R I A L I D A D EIN T E R SE T O R I A L I D A D E
SISAN
SUSSUAS
Como a PNAN – SUS Como a PNAN – SUS garante o DHAA – um exemplo....garante o DHAA – um exemplo....
Ações de Alimentação e Nutrição Ações de Alimentação e Nutrição na Atenção Básica à Saúdena Atenção Básica à Saúde
1. Promoção de práticas alimentares saudáveis, em âmbito individual e coletivo, em todas as fases do ciclo de vida.
EIXOS ESTRATÉGICOS de EIXOS ESTRATÉGICOS de A&N na Atenção BásicaA&N na Atenção Básica
2. Contribuição na construção de estratégias para responder as principais demandas assistências quanto aos distúrbios alimentares, deficiências nutricionais, desnutrição e obesidade.
EIXOS ESTRATÉGICOS EIXOS ESTRATÉGICOS de de A&N na Atenção BásicaA&N na Atenção Básica
3. Desenvolvimento de projetos terapêuticos, especialmente nas doenças e agravos não-transmissíveis.
EIXOS ESTRATÉGICOS EIXOS ESTRATÉGICOS de A&N de A&N na Atenção Básicana Atenção Básica
4. Realização do diagnóstico alimentar e nutricional da população, com a identificação de áreas geográficas, segmentos sociais e grupos populacionais de maior risco aos agravos nutricionais, bem como, identificação de hábitos alimentares regionais e suas potencialidades para promoção da saúde.
EIXOS ESTRATÉGICOS EIXOS ESTRATÉGICOS de A&N de A&N na Atenção Básicana Atenção Básica
5. Promoção da segurança alimentar e nutricional fortalecendo o papel do setor saúde no sistema de segurança alimentar e nutricional instituído pela lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006, com vistas ao direito humano à alimentação adequada.
EIXOS ESTRATÉGICOS EIXOS ESTRATÉGICOS de A&N de A&N na Atenção Básicana Atenção Básica
a) Incentivo, o apoio e a proteção ao aleitamento
materno e à alimentação complementar
introduzida em tempo oportuno e de qualidade;
Agenda Programática Agenda Programática de de
A&N na Atenção BásicaA&N na Atenção Básica
b) Realização da Vigilância
Alimentar e Nutricional
(SISVAN) com vistas ao
monitoramento do estado
alimentar e nutricional da
população atendida no
território com identificação de
risco nutricional precoce e
pronto atendimento;
Agenda Programática Agenda Programática de de
A&N na Atenção BásicaA&N na Atenção Básica
c) Desenvolvimento de programas de suplementação preventiva com micronutrientes (ferro, ácido fólico e vitamina a);
Agenda Programática Agenda Programática de de
A&N na Atenção BásicaA&N na Atenção Básica
d) Cuidado nutricional para grupos populacionais portadores de agravos específicos
(desnutrição, risco nutricional, hipertensão, diabetes, obesidade, HIV/Aids, entre outros);
Agenda Programática Agenda Programática de de
A&N na Atenção BásicaA&N na Atenção Básica
e) Acompanhamento das condicionalidades de saúde do programa bolsa família, no
âmbito municipal.
Agenda Programática Agenda Programática de de
A&N na Atenção BásicaA&N na Atenção Básica
PROBLEMÁTICA ALIMENTARPROBLEMÁTICA ALIMENTARE NUTRICIONALE NUTRICIONAL
QUESTÃO DE TODOSQUESTÃO DE TODOSVÁRIAS NUANCESVÁRIAS NUANCES
DIFERENTES CONTEXTOSDIFERENTES CONTEXTOSDESIGUALDADES SOCIAIS E CULTURAISDESIGUALDADES SOCIAIS E CULTURAIS
REPERCUSSÕES NA SAÚDE
(41) 3360 4007
Profa. Regina Maria Ferreira Lang
Profa. Ana Lucia Bonilla Chaves