interpretação do livro de daniel capitulo dois em diante

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Interpretao do livro de Daniel capitulo dois em diante

Profecia da esttua de Nabucodonosor

A profecia da esttua de Nabucodonosor relatada no segundo captulo dolivro de Daniel. Aconselho lerem os captulos 1 e 2 de Daniel para compreenderem melhor essa magnfica profecia. "A cabea daquela esttua era de ouro fino; o seu peito e os seus braos de prata; o seu ventre e as suas coxas de cobre; as pernas de ferro; os seus ps em parte de ferro e em parte de barro." Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxlio de mo, a qual feriu a esttua nos ps de ferro e de barro, e os esmiuou. Ento foi juntamente esmiuado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como pragana das eiras do estio, e o vento os levou, e no se achou lugar algum para eles; mas a pedra, que feriu a esttua, se tornou grande monte, e encheu toda a terra." Daniel, 2, 32-35. Contexto Histrico Aproximadamente no ano de 606 AC, o Imprio Babilnico dominava o mundo de ento. Nabucodonosor, o rei deste imprio, havia subjugado o povo de Israel e muitos foram levados para o cativeiro. Dentre os cativos estava o jovem Daniel, da Tribo de Jud. Babilnia era uma cidade de beleza e luxo. Seus palcios e Jardins Suspensos se tornaram uma das sete maravilhas do mundo antigo. Era cercada por imensos muros e gigantescas portas, alm de um profundo fosso rodeando os muros. Babilnia era considerada uma cidade inexpugnvel. O Rio Eufrates cortava a cidade em diagonal, sob os muros, fertilizando os maravilhosos jardins. O territrio que Nabucodonosor governava tinha tido uma longa e variada histria e tinha estado sob o governo de diferentes povos e reinos. De acordo com o Gnesis, a cidade de Babilnia foi parte do reino fundado por Nimrod, bisneto de No. Nabopolasar (626-605

ac) foi o fundador do que se chama o Imprio Caldeo ou Neo-Babilnico, o qual teve sua idade de ouro nos dias do rei Nabucodonosor e durou at que Babilnia caiu nas mos dos medos-persas no ano 539. Nabucodonosor se orgulhava de "sua Babilnia", que ele dizia ter criado por suas prprias mos, com a fora de seu poder, para glria de sua magnificncia. Mas ele se preocupava em como seria quando ele no fosse mais o governante. Relato Bblico Nabucodonosor acreditava em os sonhos como um dos meios pelos quais os deuses revelavam sua vontade aos homens. Segundo a Bblia, em uma noite Deus decidiu revelar a Nabucodonosor o futuro em uma Profecia, no s do imprio da babilnia, mas tambm a histria de toda a humanidade. Nabucodonosor sonhou com uma grande esttua, a cabea era de ouro, o peito e os braos de prata, o ventre e coxas de bronze, as pernas de ferro e os ps eram parte de ferro e parte de barro. Enquanto admirava a esttua uma grande pedra veio do alto e acertou os ps da esttua que acabou sendo totalmente destruda. Depois disso a pedra cresceu at cobrir toda a face da terra. No dia seguinte ao pensar no sonho, o rei percebeu que no conseguia se lembrar de nada. No conformado com o esquecimento procurou ajuda dos sbios de sua corte. Exigiu que eles o fizessem lembrar do sonho e tambm dessem a sua interpretao Daniel no estava presente quando os sbios foram convocados e notificados da difcil tarefa. Se o mistrio no fosse solucionado todos os sbios seriam executados. A severidade do castigo no estava fora de tom com os costumes desses tempos. No entanto, era um passo temerrio do rei porque os homens cuja morte tinha ordenado constituam a classe mais culta da sociedade. Daniel pediu um tempo para buscar o auxlio de Deus e ento solucionar o que parecia impossvel. Segundo a Bblia, uma noite Deus enviou a Daniel o mesmo sonho que o Rei havia sonhado. Algum tempo depois Daniel foi levado at Nabucodonosor. Daniel descreveu o sonho com exatido ao rei, contou at mesmo o que Nabucodonosor pensara antes de dormir. Nabucodonosor no tinha nenhuma dvida que aquele era o sonho e que Deus havia revelado essas coisas a Daniel. Em seguida Daniel deu a interpretao do sonho. Daniel descreveu, segundo o relato bblico, histria da humanidade desde a babilnia at o dia do juzo final. Segundo Daniel as diferentes partes da esttua eram diferentes imprios que se sucederiam no controle e domnio do mundo.

As mais bvias interpretaes preteristas sobre a revelao do sonho de Daniel, esto contidas nas prprias escrituras sagradas onde se tem revelaes sobrenaturais bem como a do prprio jovem Daniel. Vejamos por partes:1. A cabea de ouro: as sagradas escrituras definem essa cabea de ouro

2. 3. 4.

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6.

como o poder babilnico da poca cujo rei era Nabucodonosor e todo seu imprio conquistador; O peito e os braos de prata: seria um segundo reinado um pouco inferior ao babilnico; O ventre e o quadril: seria um terceiro reino, um reinado de bronze que governaria toda terra; As pernas de ferro: se refere a um quarto reino forte como o ferro, pois o ferro quebra e destri tudo; e assim como o ferro despedaa tudo tambm ele destruir e quebrar todos os outros reinos que j existiro; Os ps eram em parte ferro e parte barro: essa parte da revelao que Daniel revelar ao rei se refere aos dedos dos ps que eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino ser forte, e por outra ser frgil; quanto ao ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-o com semente humana, mas no se ligaro um ao outro, assim como o ferro no se mistura com o barro. referindo desta forma as alinas que as naes futuras tentaro fazer umas com as outras, mas sem grandes resultados; a pedra que caiu sem auxlio de mos: se refere ao Messias e Salvador da humanidade, o prprio Jesus Cristo, a quem as escrituras sagradas se referem ((Daniel 2:44) - Mas, nos dias desses reis, o Deus do cu levantar um reino que no ser jamais destrudo; e este reino no passar a outro povo; esmiuar e consumir todos esses reinos, mas ele mesmo subsistir para sempre).

Interpretao Historicista Segundo esta linha de interpretao, a profecia do captulo 7 cobre essencialmente o mesmo lapso histrico que o sonho do captulo 2 de Daniel. Ambos abarcam desde os dias do profeta at o dia do juzo final. Em Daniel 2, Nabucodonosor viu os poderes mundiais representados por uma grande esttua de metal, j no captulo 7, Daniel os viu mediante o simbolismo de bestas e chifres. Os estudiosos que defendem esta linha de raciocnio entendem que tema do captulo 2 de Daniel essencialmente poltico. Foi dado, em primeiro lugar, para informar a Nabucodonosor e assim conseguir sua cooperao com o plano divino. J a profecia do captulo 7, como as do resto do livro, foram dadas especialmente para que o plano divino, atravs de todos os sculos, pudesse ser entendido e revelado. Estas profecias tem como pano de fundo a

luta do bem contra o mal. Antes de prosseguir nesta leitura veja os artigos Simbologia Bblica e Tabela de Smbolos Bblicos.

A Cabea de Ouro38: E onde quer que habitem os filhos de homens, na tua mo entregou os animais do campo, e as aves do cu, e fez que reinasse sobre todos eles; tu s a cabea de ouro.

Os jardins suspensos da Babilnia, como imaginados por Martin Heemskerck. O Primeiro Reino Nabucodonosor era a personificao do Imprio Neobabilnico. As conquistas militares e o esplendor arquitetnico de Babilnia se deviam, em grande parte, a suas proezas. Literalmente, Daniel diz que a destacada cabea de ouro da esttua era o Imprio Babilnico representado por seu governante Nabucodonosor. Ouro Para embelezar a cidade de Babilnia se tinha usado ouro em abundncia. Herodoto descreve com profuso de termos o resplendor do ouro nos templos sagrados da cidade. A imagem do deus, o trono sobre o qual estava sentado, a mesa e o altar estavam feitos de ouro. Cabea Nabucodonosor sobressaa entre os reis da antigidade.

Peito e Braos de Prata39: E depois de ti se levantar outro reino, inferior ao teu; O Segundo Reino

Ciro II permitindo aos Hebreus o retorno e reconstruo de Jerusalm Este segundo reino da profecia de Daniel chamado as vezes Imprio MedoPersa, inclua o mais antigo Imprio Medo e as aquisies mais recentes do conquistador persa Ciro II. pouco provvel que o segundo reino seja somente o Imprio Medo, como alguns sustentam, o que converteria a Imprio Persa no terceiro reino. O Imprio Medo foi contemporneo do Imprio Neobabilnico, no seu sucessor. Imprio Medo caiu ante Ciro o persa antes da queda da Babilnia. Dario reinou em Babilnia por permisso do verdadeiro conquistador, Ciro, que derrotou Belsasar da Babilnia. O livro de Daniel se refere vrias vezes nao que conquistou a Babilnia, qual Daro representava, como "os medos e os persas". Segundo Herodoto, Ciro havia dito que era parte Persa e parte Medo. Ciro, que tinha chegado a ser rei da Persia, derrotou a Astages dos Medos no ano 553 ou 550 AC. Assim os persas que anteriormente estavam subordinados aos medos, chegaram a ter o poder dominante no que tinha sido o Imprio Medo. J que os persas governaram desde o tempo de Ciro em adiante, se os menciona normalmente como Imprio Persa. Mas o prestgio mais antigo se refletia na frase "Medos e Persas" que se aplicava aos conquistadores da Babilnia no tempo de Daniel e ainda mais tarde. A posio honrosa de Daro depois da conquista da

Babilnia demonstra o respeito de Ciro para com os Medos, ainda que o mesmo detinha realmente o poder. Prata Como a prata inferior ao ouro, o Imprio Medo-Persa foi inferior ao Neobabilnico. Ao contrastar os dois reinos, notamos apesar do segundo ter durado mais tempo, certamente foi inferior em luxo e magnificencia. Os conquistadores medos e persas adotaram a cultura da complexa civilizao babilnica, porque a sua estava muito menos desenvolvida. Ventre e Coxas de Bronze 39: e depois de ti se levantar outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual dominar sobre toda a terra. O Terceiro Reino O sucessor do Imprio Medo-Persa foi o Imprio de Alexandre, o Grande e seus sucessores. Grcia estava dividida em pequenas cidades-estados que tinham um idioma comum mas pouca ao unificada. Ao pensar na Grcia antiga, pensamos principalmente na idade de ouro da civilizao grega sob a liderana de Atenas, no sculo V ac. Este florecimento da cultura grega seguiu ao perodo de maior esforo unido das cidades-estados autnomas, a exitosa defesa de Grcia contra Persia, ao redor do tempo da rainha Ester. A "Grcia" de Daniel 8:21 no se refere s cidades-estados autnomas do perodo da Grcia clssica, mas ao posterior reino macednico que venceu a Persia. Macednia, uma nao consangunea situada ao norte de Grcia propriamente dita, conquistou as cidades gregas e as incorporou pela primeira vez a um Estado forte e unificado. Alexandre, depois de ter herdado de seu pai o recm engrandecido reino grecomacednico se ps em marcha para estender a dominao macednica e a cultura grega para o oriente e venceu ao Imprio Persa. A profecia aprepresenta o reino da Grcia como um reino que viria depois da Persia, porque Grcia nunca se uniu para formar um reino at a formao do Imprio Macednico que substituiu a Persia como principal poder do mundo desse tempo. O ltimo rei do Imprio Persa foi Daro III, que foi derrotado por Alexandre nas batalhas de Granico (334 ac), Issos (333 ac), e Batalha de Gaugamela (331 ac).

Bronze

O Imprio de Alexandre Magno Os soldados gregos se distinguiam por sua armadura de bronze. Seus capacetes, escudos e machados eram de bronze. Herodoto nos diz que Psamtico I do Egito viu nos piratas gregos que invadiam suas costas o cumprimento de um orculo que predizia a "homens de bronze que saem do mar". Dominar o Mundo Inteiro A histria registra que o domnio de Alexandre se estendeu sobre Macednia, Grcia e o Imprio Persa. Incluiu a Egito e se expandiu pelo oriente at a ndia. Foi o imprio mais extenso do mundo antigo at esse tempo. Seu domnio foi "sobre toda a terra" no sentido de que nenhum poder da terra era igual a ele, e no porque cobrisse todo mundo, nem ainda toda a terra conhecida nesse tempo. Um "poder mundial" pode definir-se como aquele que est acima de todos os demais, invencvel; no necessariamente porque governe a todo mundo. As afirmaes superlativas eram comumente usadas pelos reis da antigidade. Ciro denomina a si mesmo "rei do mundo e dos quatro bordes (regies da terra)". Pernas de Ferro 40: E o quarto reino ser forte como ferro; pois, como o ferro, esmia e quebra tudo; como o ferro que quebra todas as coisas, assim ele esmiuar e far em pedaos.

O Quarto Reino

O Coliseu de Roma, Itlia Esta no a etapa posterior quando se dividiu o imprio de Alexandre, mas imprio que conquistou o mundo macednico. Muito antes da tradicional data de 753 ac, Roma tinha sido estabelecida por tribos latinas que tinham vindo a Itlia em ondas sucessivas arredor do tempo em que outras tribos indoeuropeas se tinham estabelecido na Grcia. Desde aproximadamente no sculo VIII ac at o V ac a cidade-estado latina foi governada por reis etruscos vizinhos. A civilizao romana foi muito influda pelos etruscos, que vieram a Itlia no sculo X ac, e especialmente pelos gregos que chegaram dois sculos mais tarde. Pelo ano 500 ac o Estado romano se converteu em repblica, e seguiu sendo-o por quase 500 anos. Em 265 ac toda Itlia estava sob o domino romano. Em 200 ac Roma saiu vitoriosa da luta a morte que tinha sustentado com sua poderosa rival do norte de frica, Cartago (originalmente uma colnia fenicia). Desde ento Roma se fez dona do Mediterrneo Ocidental e era mais poderosa do que qualquer dos estados do oriente. Desde ento Roma primeiro dominou e depois absorveu, um a um, os trs reinos que sobraram dos sucessores de Alexandre, e assim chegou a ser o seguinte grande poder mundial depois de Alexandre. Este quarto imprio foi o que mais durou e o mais extenso dos quatro, pois no sculo II dc estendia-se desde Inglaterra at o Eufrates. Ferro Edward Gibbon chamou muito adequadamente Roma de a "monarquia de ferro", ainda que no era monarquia no tempo em que chegou a ser o principal poder do mundo. Quebra e Despedaa Tudo Tudo o que se pde reconstruir da histria romana confirma esta descrio. Roma ganhou seu territrio pela fora ou pelo temor que infundia seu podero

armado. Ao princpio interveio em conflitos internacionais numa luta por sobreviver contra seu rival, Cartago, e se viu assim envolvida numa guerra depois de outra. Achatando a um adversrio depois de outro, chegou a ser finalmente a agressiva e irresistvel conquistadora do mundo mediterrneo e da Europa Ocidental. No princpio da era crist, e um pouco mais tarde, o poder de ferro das legies romanas respaldava Pax Romana (a paz de Roma). Roma era o imprio maior e mais forte do que o mundo tinha conhecido at ento. Ps e Dedos de Ferro e Barro 41: E, quanto ao que viste dos ps e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso ser um reino dividido; contudo haver nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois viste o ferro misturado com barro de lodo. O Quinto Reino Ainda que menciona aos dedos, Daniel no chama especificamente ateno a seu nmero. Declara que o reino seria dividido.Isso significa que esse Reino representa a forma de governo em que se encontra a sociedade humana dividida, com alguns reinos fortes como o ferro e outros frgeis como o barro. Barro e Ferro, Fraco e Forte Roma tinha perdido sua tenacidade e fora frreas, e seus sucessores eram manifestamente dbeis, isto significa que Roma permaneceria at os dias de hoje, contudo como mistura dela (Ferro)com o barro, sabemos que no existe mais atualmente o imprio Romano, e sim o que sobrou dele, o papado. Tambm existia uma parte forte. Os reinos brbaros diferiam grandemente em valor militar, como o diz Gibbon ao referir-se a "as poderosas monarquias dos francos e os visigodos, e os reinos subordinados dos suevos e burgundios".

No Ficaro Unidos Os versos 42 e 43 dizem: "Como os artelhos dos ps eram, em parte de ferro e em parte de barro, assim, por uma parte o reino ser forte e, por outra, ser frgil. Quando ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturarse-o mediante casamento, mas no se ligaro um ao outro, assim como o ferro no se mistura com o barro."

A profecia de Daniel suportou a prova do tempo. Algumas potncias mundiais foram dbeis, outras fortes. O nacionalismo continuou com vigor. As tentativas de converter num imprio nico e grande as diversas naes que surgiram do quarto imprio terminaram no fracasso. Certas sees se uniram transitoriamente, mas a unio no resultou nem pacfica nem permanente. Existiram tambm muitas alianas polticas entre as naes. Mas todas essas tentativas se frustraram. A profecia no declara especificamente que no poderia ter uma unio transitria de vrios elementos, por meio da fora das armas ou de uma dominao poltica. No entanto, afirma que se tentasse ou se conseguisse formar tal unio, as naes que a integrassem no funcionariam organicamente, e continuariam com seus receios mtuos e hostis. Uma federao formada sobre tal fundamento est condenada runa. O sucesso passageiro de algum ditador ou de alguma nao no deve assinalar-se como o fracasso da profecia de Daniel. A Pedra O verso 44 diz: "No tempo desses reis, o Deus do cu far aparecer um reino que nunca ser destrudo, nem ser conquistado por outro reino. Pelo contrrio, esse reino acabar com todos os outros e durar para sempre." isso o que quer dizer a pedra que o rei viu soltar-se da montanha, sem que ningum a tivesse empurrado, e que despedaou a esttua feita de ferro, bronze, prata, barro e ouro. O Grande Deus est revelando ao senhor o que vai acontecer no futuro. Foi este o sonho que o senhor teve, e esta a explicao certa. Far Aparecer um Reino Alguns estudiosos apresentam este detalhe da profecia uma predio da primeira chegada de Cristo e da posterior conquista do mundo pelo Evangelho. Outros estudiosos afirmam que isto improvvel porque este novo "Reino" no devia coexistir com nenhum daqueles quatro reinos; devia suceder fase do ferro e barro misturados, que ainda no existiam quando Cristo esteve na terra. Segundo eles o reino de Deus ainda estava por vir, como Jesus afirmou a seus discpulos. Esta linha de interpretao defende a idia que este ltimo Reino ser estabelecido quando Cristo voltar para resgatar aqueles que O aceitaram como Salvador. Significado para 'Pedra' Em Aramaico 'ben', uma palavra idntica a palavra 'ben' do Hebraico. Sua traduo "pedra", e usada para referir-se a lousas, pedras para atirar com funda, pedras talhadas, vasilhas de pedra, pedras preciosas. A palavra 'rocha' usada freqentemente na bblia como uma referncia a Deus (Deut. 32:4, 18;1

Sam. 2:2; etc.). Esta palavra 'rocha' vem da palavra hebraica 'tsur'. A palavra usada no original por Daniel foi 'tsur' e no 'eben'. Daniel claro em sua interpretao para Nabucodonosor pois apresenta e descreve todos os smbolos usados na profecia. Sem que Ningum a Tivesse Empurrado Muitos comentatistas acreditam que este um indcio de que este ltimo reino tem origem sobrehumana. Acreditam que o ltimo Reino no ser fundado pelas hbeis mos dos homens, mas pela poderosa mo de Deus.Analisando estas passagens bblicas, podemos chegar a concluso de que estamos vivendo no tempo representado pelos dedos dos ps da esttua, assim concluindo que o a chegada do Reino de Deus est muito prximo. CONCLUSO Esta tem sido a fonte da esperana de cada cristo, a chegada do REINO DE DEUS sobre a terra, haja vista que por muito tempo todos temos pronunciado em nossas oraes a frase "venha a ns o Vosso Reino". Quando o fim dessa profecia se cumprir, ento chegar o tempo de paz e harmonia, e todos aqueles que pediram e esperaram perseverando em oraes daro graas a Deus, e seus lbios cantaro cnticos de louvores e adorao ao Senhor. Por isso no cesse de pedir a Deus "Venha o Teu Reino", pois assim com certeza ser feita a vontade dEle. Creia nesta palavra e viva esta profecia todos os dias de sua vida. Mateus 6. 9. Portanto, orai vs deste modo: Pai nosso que ests nos cus, Santificado seja o Teu Nome; 10. Venha o Teu reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no cu; Salmo 37. 9. Porque os malfeitores sero exterminados, mas aqueles que esperam nO Senhor herdaro a terra.

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