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  • 7/22/2019 Itens_Parametros Portugus

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    1. AS ESCALAS DE DESEMPENHO

    O desempenho dos alunos no SARESP 2008 foi colocado nas mesmas escalas do SAEB. Umaescala uma maneira de medir resultados de forma ordenada onde so arbitradas a origem e a

    unidade de medida. As escalas de proficincias do SAEB e adotadas na Prova Brasil 2005ordenam os desempenhos dos alunos do menor para o maior em um continuum.

    A explicao da origem da escala e dos intervalos facilitada quando se utiliza uma analogiaentre a escala de proficincia do SAEB com outra escala conhecida, por exemplo, a escalaCelsius. Estabelecendo paralelos entre a escala de proficincia e a escala Celsius, ospesquisadores da Fundao Cesgranrio (Fundao Cesgranrio, 2001), vm apresentando a figurade um termmetro utilizado para medir a temperatura corporal, por ser este um instrumentoconhecido em geral pela populao.

    Termmetro

    Na escala Celsius, a origem o ponto de fuso da gua (0 graus) e o seu extremo 100 graus oponto de ebulio. Esta escala graduada em centgrados. O termmetro, utilizado para medir atemperatura corporal de uma pessoa cuja temperatura basal aproximadamente de 36 graus,costuma apresentar os valores que vo dos 35 graus aos 42 graus.

    Assim, se em uma situao o termmetro acusar uma temperatura de 37 graus, interpreta-se quea pessoa em questo est febril, mas se o resultado obtido for 40 graus, a interpretao seriaoutra, indicando necessidade de medidas adequadas para a temperatura voltar aos nveis denormalidade.

    No SAEB, a origem e a unidade de medida da escala foi arbitrada como a mdia e o desviopadro da distribuio do desempenho dos alunos da 8 srie, no ano de 1997, ou seja, o valor de250 para a mdia e o desvio-padro de 50.

    A exemplo do termmetro (na escala Celsius), cujos pontos marcados vo de 35 graus a 42graus, a escala do SAEB vai de 0 a 500. Esses valores numricos so arbitrados e poderiam serescolhidos outros. No SAEB, na primeira vez em 1995, que os resultados foram apresentados emescalas, evitou-se utilizar escalas numricas usualmente empregadas pelos professores como asde 0 a 100 ou de 0 a 10, para marcar diferenas do seu significado.

    A cumulatividade e o sentido da ordenao de escala de proficincia so conceitos que tambm

    podem ser ilustrados com nveis de temperatura, pois se uma pessoa tem uma temperaturacorporal medida de 38 graus, significa que sua temperatura saiu dos nveis de aproximadamente36.5 graus e chegou ao valor medido. A escala de proficincia do SAEB (ou de outras avaliaesde desempenho de alunos que utilizam a Teoria da Resposta ao Item - TRI) tambm apresentavalores numricos para ordenar o desempenho dos alunos. Quanto maior o ponto da escala,melhor o desempenho.

    Outra observao importante que a escala do SARESP comum s quatro sries avaliadas 4, 6 e 8 do Ensino Fundamental e 3 do Ensino Mdio. Foi possvel obter uma escala nicaporque os alunos da 6 srie responderam a alguns itens apresentados nos cadernos de teste de4 srie, os de 8 srie itens de 6 srie e os da 3 srie do EM responderam a alguns itensapresentados nos cadernos de 8 srie.

    Um exemplo da escala de desempenho em Lngua Portuguesa com seus valores numricos apresentado a seguir. Essa escala foi interpretada em 12 nveis e aqueles recomendados peloSARESP para as sries esto assinalados.

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    ESCALA DE DESEMPENHO:LNGUA PORTUGUESAPROVA BRASIL/SAEB2007

    6 srie 3 srie EM

    4 srie 8 srie

    125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 0 500

    Nas escalas de proficincias, so escolhidos pontos para interpretar as habilidades que os alunosdemonstram possuir quando seus desempenhos esto situados ao redor daquele ponto ou nvel.Os pontos da escala do SAEB foram arbitrados para conter o ponto 250 e a distncia entre si demeio desvio padro.

    Como j foi dito anteriormente, os nmeros 125, 150, 250 etc no tem qualquer significado damesma maneira que a nota 7 ou o conceito B s faz sentido para o professor que elaborouquestes, aplicou e corrigiu as provas: Entretanto, como o SARESP utilizou uma grandequantidade de itens para avaliar o desempenho dos alunos em uma srie, rea curricular oudisciplina - cerca de 104 - e seria inadequado apresent-los um a um para explicar os resultadosobtidos, foi desenvolvida uma metodologia de interpretao dos nveis das escalas mediante adescrio dos contedos e habilidades que os alunos demonstraram possuir, quando acertamdeterminados itens aplicados.

    2. OS RESULTADOS ESTATSTICOS DOS ITENSOs itens aplicados no SARESP esto acompanhados dos seus resultados estatsticos.

    Os resultados estatsticos obtidos pela Teoria Clssica dos Testes (TCT) tm a seguinteinterpretao:

    DISCR: ndice de Discriminao a diferena entre os percentuais de acerto

    dos 27% de alunos de melhor desempenho edos 27% de alunos de pior desempenho. Um ndice de

    discriminao muito baixo (menor que .25) significaque o item no separou adequadamente os alunos de

    melhor e pior desempenho. Um ndice dediscriminao negativo indica que os alunos de pior

    desempenho tiveram um percentualde acerto maior do que os de

    melhor desempenho.

    NDICES PROPORES DE RESPOSTA COEFICIENTES BISSERIA ISITEM BL OB GAB

    DIFI DISCR ABAI ACIM BISSE A B C D " " "." A B C D " " "."

    10 1 10 D .36 .57 .12 .69 .61 .29 .12 .12 .36 .05 .05 -.14 -.20 -.23 .61 -.33 -.59

    ABAI-ACIM: Abaixo eacima indicam, respectivamente,

    os percentuais de acerto no grupode pior desempenho e no de

    melhor desempenho.

    DIFI: ndice deDificuldade o percentual

    de acertos na questo. Itens comndice de dificuldade acima de .65

    so considerados fceis e osabaixo de .30, difceis.

    BISE: o coeficientede correlao bisserial entre oacerto no item e o nmero de

    acertos na prova. Essecoeficiente deve ser maior que

    .30 para o item serconsiderado bom.

    Propores de Resposta:so os percentuais deescolha por opo deresposta A, B, C e D.

    Nmerodo item na

    prova.

    Proporo derespostas em branco

    neste item.

    Coeficientes Bisseriais:so os coeficientes de correlao

    bisserial por alternativa. Naalternativa do gabarito ele deve ser

    positivo e nas outras alternativas,negativo.Respostacorreta do

    item.

    Ordem doitem no bloco.

    Bloco.

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    Alm das estatsticas clssicassero apresentadas tambm asestatsticas obtidas pela Teoria da

    Resposta ao Item (TRI). Esta teoriamodela a probabilidade de acerto emfuno da proficincia (habilidade)do aluno e das caractersticas doitem. Esta funo deve sercrescente, isto , quanto maior aproficincia, maior a probabilidadede acerto do item. A modelagemutilizada no SAEB para o item demltipla escolha uma funologstica de trs parmetroschamada de curva caracterstica doitem, que pode ser vista no grficoao lado.

    Legenda: Por 4=Lngua Portuguesa 4 Srie; It 10=Item 10; Bl 1=Bloco 1;

    Ob 10=Ordem 10 no bloco; Ibg 465=Nmero do item no Programa Bilog;a, b e c=Parmetros da funo logstica de 3 parmetros

    O eixo horizontal no grfico a proficincia e o eixo vertical a probabilidade de acerto que varia de 0a 1. Traando-se uma linha vertical em uma proficincia, na interseco desta linha com a curvacaracterstica do item, obtm-se o valor da probabilidade de acerto no item para um aluno com aquelaproficincia. O percentil 10 da distribuio de proficincias o ponto abaixo do qual esto 10% dapopulao de alunos e acima dele 90%. Por exemplo, entre o percentil 10 e o percentil 90 encontram-se 80% dos alunos. importante acrescentar que quanto mais para a direita est a curva

    caracterstica do item, mais difcil o item.O outro grfico apresentado junto com os exemplos de itens mostra as curvas de proporo derespostas por alternativa (A, B, C, D ou E).

    3. OS ITENS APLICADOS NO SARESP 2008 COM SUAS CLASSIFICAES

    NOS NVEIS NA ESCALA

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    LLNNGGUUAAPPOORRTTUUGGUUEESSAA--33SSrriieeEEMM

    Nvel 225

    Leia a charge e, em seguida responda questo.

    Fonte: AMARILDO. Ns, humanos... Gazeta Esportiva, So Paulo, [s.d.]. Disponvel em:. Acesso em: 24 ago. 2008.

    A charge um tipo de texto que, por meio de desenhos simblicos, denuncia ou ironiza umasituao (geralmente poltica) que j conhecida por todos. Atravs dessa charge percebemos ocuidado do artista em denunciar

    A) o quanto sentem os atletas de alto-nvel ao receberem uma medalha.

    B) o quanto se entristecem aqueles que no conseguem uma medalha em uma disputa de alto-nvel.

    C) o quanto um ser humano insatisfeito com seus prprios resultados.

    D) o quanto um ser humano se espelha nos atletas que se superam.

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    H10 - Inferir tema ou assunto principal de um texto, estabelecendo relaes entre informaes pressupostasou subentendidas.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    13 2 5 C 0.87 0.32 0.67 0.99 0.69 0.02 0.05 0.87 0.05 0.01 0.00 -0.54 -0.57 0.69 -0.47 -0.43 -0.44

    SP08 Por 11 It 13 Bl 2 Ob 5 Ibg 178 a= 0.034 b= 263.673 c= 0.5

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0

    .2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 1.881 b= 0.248

    AA

    A A A A A A

    SP08 Por 11 It 13 Bl 2 Ob 5 Ibg 178

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0

    .2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: C

    BB

    BB B B B B

    C

    C

    C

    CC C C C

    DD

    DD D D D D

    Nvel: 225

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0.21 0.37 0.52 0.69 0.86 0.94 0.98 0.99 1 1 1 0 0

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    Leia o texto para responder questo.

    Fita verde no cabelo

    Havia uma aldeia em algum lugar, nem maior nem menor, com velhos e velhas que

    velhavam, homens e mulheres que esperavam, e meninos e meninas que nasciam e cresciam.

    Todos com juzo, suficientemente, menos uma meninazinha, a que por enquanto. Aquela, um

    dia, saiu de l, com uma fita verde inventada no cabelo.

    Sua me mandara-a, com um cesto e um pote, av, que a amava, a uma outra e quase

    igualzinha aldeia.

    Fita-Verde partiu, sobre logo, ela a linda, tudo era uma vez. O pote continha doces em calda,

    e o cesto estava vazio, que para buscar framboesas.

    Da, que, indo, no atravessar o bosque, viu s os lenhadores, que por l lenhavam; mas o

    lobo nenhum, desconhecido nem peludo. Pois os lenhadores tinham exterminado o lobo.

    Ento, ela, mesma, era quem se dizia:

    - Vou vov, com cesto e pote, e a fita verde no cabelo, o tanto que a mame me mandou.

    A aldeia e a casa esperando-a acol, depois daquele moinho, que a gente pensa que v, e

    das horas, que a gente no v que no so.

    Fonte: ROSA, Joo Guimares. Fita verde no cabelo: nova velha histria. So Paulo: Nova Fronteira, 1997.

    No texto Fita verde no cabelo, o autor faz referncia a outro texto clssico. Pela presena dealgumas palavras, pode-se inferir qual esse texto: pote, cesto, aldeia, vov, lenhadores, etc.

    Assinale a alternativa que contm o nome desse texto a que o autor se refere.

    A) Branca de Neve.

    B) Dom Quixote.

    C) Chapeuzinho Vermelho.

    D) As mil e uma noites.

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    H36 - Identificar, em um texto literrio, processos explcitos de remisso ou referncia a outros textos ouautores.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    74 10 2 C 0.86 0.30 0.68 0.98 0.61 0.04 0.05 0.86 0.04 0.01 0.00 -0.45 -0.46 0.61 -0.44 -0.44 0.00

    SP08 Por 11 It 74 Bl 10 Ob 2 Ibg 225 a= 0.032 b= 206.66 c= 0.109

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0

    .1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 1.773 b= -0.786

    A

    AA A A A A A

    SP08 Por 11 It 74 Bl 10 Ob 2 Ibg 225

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0

    .1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: C

    B

    B B B B B B B

    C

    C

    C

    C CC C C

    D

    DD D D D D D

    Nvel: 225

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0 0.06 0.45 0.76 0.89 0.95 0.97 0.99 0.99 1 1 0 0

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    Nvel 250

    02 neurnio: 90 segundos para amarJ HallackNina LemosRaq Affonso

    A MODA agora so os encontros-relmpago pela internet. Os chamados speed-dating.Funciona assim: voc escolhe um pret nos tais sites de relacionamento e, quando vai encontr-lo,tem de 90 segundos a trs minutos para dar seu veredicto sobre ele. Assim mesmo, na lata. Se,depois desse nfimo tempo, um dos dois participantes achar que o outro maante, que tem orelhade abano, que est mal vestido... adeus, minha concubina.

    O que se prega a buzina do Chacrinha sentimental. O objetivo no perder tempo. Abaixo

    os namoricos que no do em nada, os enganos e as tentativas. Os freqentadores desses sitesquerem se envolver em histrias "vencedoras". Talvez, num futuro prximo, casar um com o outro.Ter um casal de filhos. E chegar s bodas de ouro.

    Mas ser que os criadores do speed-datinge seus participantes no percebem que a vida feita de contrastes? Pois os encontros que do errado tambm do certo. Parece otimismo maluco,mas que a vida feita disso. De coisas boas e ruins. De cair e levantar. De amar e desamar. Deexperimentar. De se dar mal. De cair do salto. E tentar aprender com isso. Ou no aprender nada.Mas pelo menos poder contar para os outros que levou um megatombo.

    No somos a favor de relacionamentos que nos machucam. Isso masoquismo. Masimagine se pudssemos eliminar da nossa memria todas as experincias negativas? Teramos aimpresso de que nossa vida sempre foi o mximo, nunca teramos nos machucado, chorado, tido

    um emprego ruim, ficado de recuperao. Ou seja, um tdio. O contraste que faz as coisasparecerem boas e as ruins serem vistas como tal. Afinal, se voc no sair com um cara meia-bomba, como vai perceber que aquele outro sensacional? Isso sem falar na lei da mudanainevitvel. Um relacionamento que comeou ruim pode ficar fantstico. E vice-versa. Aquele pretque primeira vista parece s ter qualidades pode ser um idiota-canalha-exibicionista. E aqueleoutro mal vestido pode ser incrvel.

    Por ltimo: se a gente tivesse 90 segundos para parecermos incrveis, provavelmentefalharamos. E somos incrveis, claro. Mas dia sim, dia no.

    Fonte: HALLACK, J; LEMOS, Nina; AFONSO, Raq. 02 neurnio: 90 segundos para amar. Folha de S Paulo, So Paulo,18 ago. 2008. Disponvel em:. Acesso em: 19 ago. 2008.

    Observando o registro de linguagem utilizado no texto, identifique o leitor a que o mesmo se destina:

    A) pblico feminino recm-casado.

    B) pblico feminino jovem ou adolescente.

    C) pblico masculino com menos de 20 anos.

    D) pblico masculino idoso.

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    H3 - Inferir o pblico-alvo provvel e os objetivos do autor ou do enunciador de um texto.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    15 2 7 B 0.81 0.41 0.58 0.98 0.61 0.07 0.81 0.07 0.04 0.01 0.00 -0.42 0.61 -0.49 -0.37 -0.41 -0.44

    SP08 Por 11 It 15 Bl 2 Ob 7 Ibg 180 a= 0.03 b= 221.617 c= 0.113

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0

    .0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 1.628 b= -0.515

    A

    A

    AA A A

    A A

    SP08 Por 11 It 15 Bl 2 Ob 7 Ibg 180

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0

    .0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: B

    B

    B

    B

    BB

    B BB

    C

    C

    CC C C

    C C

    D

    DD D D D

    D D

    Nvel: 250

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0 0.07 0.36 0.64 0.8 0.9 0.94 0.97 0.99 1 1 0 0

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    Leia o texto e responda questo.

    Fragmentos de palha incinerada se amalgamam com o suor dos rostos e desenhammscaras escuras. A cor predominante dos canavieiros, de banho tomado, no muda.

    So negros a soma de pretos e pardos-- 63,7% dos trabalhadores no cultivo da cana nopas. A proporo supera os 43,4% de negros na PEA (populao economicamente ativa) e os 55%na PEA rural.

    A caracterstica se repete em So Paulo, onde a presena negra na labuta da cana beira os49%, o equivalente a 76% mais que na PEA geral do Estado e 54% mais que na sua frao docampo conforme o censo de 2000, em dados colecionados pelo economista Marcelo Paixo(UFRJ).

    Os nmeros frios ganham vida nas plantaes. De perto o canavial mesmo negro, comoeram os escravos que no Brasil moviam as moendas de cana, como documentou aquarela de Jean-Batiste Debret em 1822. Ou, em gravura de William Clark de meses depois, os cativos quedecepavam com faco a cana em Antgua.

    Em meio ao canavial, o cortador cuida do seu eito. No paro at acabar o meu eito, contaum. O dicionrio define eito como plantao em que os escravos trabalhavam.

    No interior paulista, evoca-se a histria. Em Dois Crregos, um migrante pernambucanosobrevive em uma espcie de cortio na rua 13 de Maio. Em Guariba, uma habitao degradada decortadores maranhenses fica na avenida Princesa Isabel.

    Fonte: FRAGMENTOS de palha... Folha de S. Paulo, So Paulo, 24 ago. 2008. Mais! (adaptado).

    Nessa matria jornalstica ocorrem vrias referncias a textos, autores e produtos culturais utilizadascomo ilustrao daquilo que est sendo afirmado. Nos dois ltimos pargrafos, as referncias ao

    linguajar dos trabalhadores, aos nomes das ruas onde moram e suas condies de moradia,relacionadas ao conjunto do texto, remetem o leitor a um texto histrico bastante conhecido que alei

    A) da proclamao da Repblica.

    B) do voto obrigatrio.

    C) da libertao dos escravos

    D) da anistia poltica.

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    H23 - Identificar, em um texto, procedimentos explcitos de remisso ou referncia a outros textos.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    41 6 1 C 0.77 0.45 0.51 0.96 0.51 0.07 0.05 0.77 0.10 0.01 0.00 -0.40 -0.46 0.51 -0.25 -0.40 0.00

    SP08 Por 11 It 41 Bl 6 Ob 1 Ibg 200 a= 0.021 b= 222.747 c= 0.123

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0curva de informacao com parametros originais a= 1.156 b= -0.494

    A

    AA A A A A A

    SP08 Por 11 It 41 Bl 6 Ob 1 Ibg 200

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0Gabarito: C

    B

    BB

    B B B B B

    C

    C

    C

    C

    C

    CC C

    DD

    D DD D

    D D

    Nvel: 250

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0 0.13 0.41 0.62 0.74 0.81 0.87 0.93 0.97 0.99 1 0 0

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    12

    Nvel 275

    Observe a propaganda e, em seguida, responda questo.

    Fonte: PROPEG COMUNICAO. Disponvel em: .Acesso em: 27 jul. 2008.

    Note que a organizao do enunciado central no est clara, exigindo do leitor maior ateno paradecifrar a mensagem. A estratgia foi utilizada pela empresa para destacar

    A) a importncia da preservao do meio ambiente.

    B) a necessidade de combater o aquecimento global.

    C) o que deve ser feito para preservar o meio ambiente.

    D) o descompasso que as mudanas climticas geram no planeta.

    H10 - Inferir tema ou assunto principal de um texto, estabelecendo relaes entre informaes pressupostas

    ou subentendidas.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    5 1 5 D 0.63 0.60 0.30 0.90 0.53 0.10 0.20 0.06 0.63 0.01 0.00 -0.28 -0.33 -0.42 0.53 -0.40 -0.37

    SP08 Por 11 It 5 Bl 1 Ob 5 Ibg 172 a= 0.025 b= 273.842 c= 0.223

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 1.368 b= 0.433

    AA

    AA A

    A A A

    SP08 Por 11 It 5 Bl 1 Ob 5 Ibg 172

    proficiencia

    proporcao

    de

    respo

    sta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: D

    BB

    B

    B

    BB

    BB

    CC

    CC C C C C

    D

    D

    D

    D

    D

    D

    DD

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0 0.16 0.29 0.42 0.54 0.67 0.78 0.87 0.93 0.98 1 0 0

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    13

    Leia o texto e responda questo.

    CARTA ABERTA DE ARTISTAS BRASILEIROS SOBRE A DEVASTAO DA AMAZNIA

    Acabamos de comemorar o menor desmatamento da Floresta Amaznica dos ltimos trsanos: 17 mil quilmetros quadrados. quase a metade da Holanda. Da rea total j desmatamos16%, o equivalente a duas vezes a Alemanha e trs Estados de So Paulo. No h motivo paracomemoraes. A Amaznia no o pulmo do mundo, mas presta servios ambientaisimportantssimos ao Brasil e ao Planeta. Essa vastido verde que se estende por mais de cincomilhes de quilmetros quadrados um lenol trmico engendrado pela natureza para que os raiossolares no atinjam o solo, propiciando a vida da mais exuberante floresta da terra e auxiliando naregulao da temperatura do Planeta.

    Depois de tombada na sua pujana, estuprada por madeireiros sem escrpulos, ateiam fogos suas vestes de esmeralda abrindo passagem aos forasteiros que a humilham ao semear capim esoja nas cinzas de castanheiras centenrias.

    Como no passado, enxergamos a Floresta como um obstculo ao progresso, como rea a servencida e conquistada. Um imenso estoque de terras a se tornarem pastos pouco produtivos,

    campos de soja e espcies vegetais para combustveis alternativos ou ento uma fonte inesgotvelde madeira, peixe, ouro, minerais e energia eltrica. O desmatamento e o incndio so o smbolo danossa incapacidade de compreender a delicadeza e a instabilidade do ecossistema amaznico ecomo trat-lo.

    Um pas que tem 165.000 km2 de rea desflorestada, abandonada ou semi-abandonada,pode dobrar a sua produo de gros sem a necessidade de derrubar uma nica rvore. urgenteque nos tornemos responsveis pelo gerenciamento do que resta dos nossos valiosos recursosnaturais.

    Portanto, a nosso ver, como nico procedimento cabvel para desacelerar os efeitos quaseirreversveis da devastao, segundo o que determina o 4, do Artigo 225 da Constituio Federal,onde se l:

    "A Floresta Amaznica patrimnio nacional, e sua utilizao far-se-, na forma da lei, dentrode condies que assegurem a preservao do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dosrecursos naturais".

    Assim, deve-se implementar em nveis Federal, Estadual e Municipal A INTERRUPOIMEDIATA DO DESMATAMENTO DA FLORESTA AMAZNICA. J!

    hora de enxergarmos nossas rvores como monumentos de nossa cultura e histria.

    SOMOS UM POVO DA FLORESTA!

    Fonte: CARTA aberta de artistas brasileiros.Amaznia para sempre. Disponvel em:. Acesso em: 23 ago. 2008.

    Como texto argumentativo, a carta contm diversos dados numricos: o menor nmero dequilmetros desmatados na Amaznia nos ltimos trs anos, a rea total j devastada, a extensodas terras disponveis no pas etc. A apresentao de dados concretos importante para esse tipode texto porque

    A) fornece ao leitor a dimenso exata do problema.

    B) demonstra o grau de instruo dos autores.

    C) faz com que a argumentao tenha fora de lei.

    D) valoriza o impacto da devastao.

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    14

    H20 - Inferir o sentido de operadores discursivos ou de processos persuasivos utilizados em um textoargumentativo.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    23 3 7 A 0.58 0.46 0.35 0.81 0.44 0.58 0.08 0.16 0.16 0.01 0.00 0.44 -0.37 -0.25 -0.17 -0.35 -0.42

    SP08 Por 11 It 23 Bl 3 Ob 7 Ibg 186 a= 0.013 b= 252.775 c= 0.023

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0

    .1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 0.735 b= 0.051

    A

    A

    A

    AA A

    AA

    SP08 Por 11 It 23 Bl 3 Ob 7 Ibg 186

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0

    .1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: A

    B

    B

    B B B B B B

    CC

    CC

    C C CC

    DD

    D D D D D

    D

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0 0.11 0.27 0.43 0.57 0.66 0.71 0.73 0.76 0.8 0.85 0 0

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    15

    Leia os dois poemas e responda questo.

    Texto 1Nova cano do exlioCarlos Drummond de Andrade.

    Um sabi na

    palmeira, longe.Estas aves cantamum outro canto.

    O cu cintilasobre flores midas.Vozes na mata,e o maior amor.

    S, na noite,seria feliz:um sabi,

    na palmeira, longe.Onde tudo beloe fantstico,s, na noite,seria feliz.(Um sabi,na palmeira, longe.)

    Ainda um grito de vida evoltarpara onde tudo belo

    e fantstico:a palmeira, o sabi,o longe.

    Texto 2Cano do exlioGonalves Dias

    Minha terra tem palmeiras,

    Onde canta o Sabi;As aves, que aqui gorjeiam,No gorjeiam como l.

    Nosso cu tem mais estrelas,Nossas vrzeas tm mais flores,Nossos bosques tm mais vida,Nossa vida mais amores.

    Em cismar, sozinho, noite,Mais prazer eu encontro l;Minha terra tem palmeiras,

    Onde canta o Sabi.

    Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Nova cano doexlio. In: ______.A rosa do povo. Rio de Janeiro: Record,1996. p. 69-70.

    Fonte: DIAS, Gonalves. Cano do exlio. Disponvel em:. Acesso em: 25 ago. 2008.

    Comparando os poemas de Carlos Drummond de Andrade e de Gonalves Dias, aqui transcritos,podemos concluir que:

    I. o uso do termo novo no ttulo do poema de Drummond remete o leitor para a cano do

    exlio anterior, a de Gonalves Dias.II. a aproximao entre os poemas tambm se d pelo valor que assumem o sabi e apalmeira no poema de Drummond.

    III. Drummond, ao copiar o poema de Gonalves Dias, demonstra falta de criatividade e valorartstico.

    Esto corretas

    A) apenas I e II. B) apenas II e III. C) apenas I e III. D) todas.

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    16

    H36 - Identificar, em um texto literrio, processos explcitos de remisso ou referncia a outros textos ouautores.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    33 5 1 A 0.67 0.54 0.39 0.93 0.56 0.67 0.14 0.11 0.07 0.01 0.00 0.56 -0.44 -0.35 -0.24 -0.40 0.00

    SP08 Por 11 It 33 Bl 5 Ob 1 Ibg 194 a= 0.024 b= 246.926 c= 0.085

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 1.331 b= -0.056

    A

    A

    A

    A

    A

    AA

    A

    SP08 Por 11 It 33 Bl 5 Ob 1 Ibg 194

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: A

    B

    B

    BB

    BB B B

    C

    C CC

    C C C C

    D D D D D D D D

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0 0.06 0.26 0.46 0.63 0.75 0.84 0.9 0.95 0.98 1 0 0

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    17

    Leia o texto e responda questo.

    Os meninos do t rficoLya Luft

    O documentrio sobre crianas no trfico, recentemente visto em todo o pas, no de

    provocar opinies mas de dilacerar o corao, que anda de sobressalto em sobressalto. /.../ Assistiao documentrio encolhida, e tantos dias depois ainda no consegui me sentir inteira. Nunca maisserei a mesma, depois de testemunhar aquilo, e no sei de documentrio mais importante nestemundo de Deus. Aqueles meninos banguelas, aquelas meninas magrelas, aquelas vozes arrastadasde sono e droga, aqueles rostos ocultos de medo ou enfrentando impassveis, aqueles olharespedintes ou ferozes, mas muito mais pedintes, feriram como mil punhais qualquer pessoa que noestivesse demais embotada.

    Espero que essa ferida seja para sempre. Desejo que nunca, nem um dia, a gente esquea.Eu no quero esquecer, pois, sem usar drogas nem conviver com traficantes, indiretamente, comotodo brasileiro, fui responsvel pela vida e pela morte deles, pois todos, menos um, j morreram.Ns os matamos.

    Vou pensar todos os dias que continuam morrendo crianas iguais quelas, que poderiam sermeus filhos, teus filhos, nossos filhos. Eram nossos, aqueles meninos e meninas, sonados, ferozesou tristssimos, que a gente tem vontade de botar no colo e confortar. Mas confortar com o qu? Eaquela arma, e aquelas drogas, e aquela infelicidade, e aquela desesperana? Fazer o qu?

    Espero que essa ferida e essa vergonha nos dem alguma idia salvadora e nos levem a umapostura determinada, que gere aes efetivas, eficientes, reais. No promessas, no seminrioscom socilogos, religiosos, psiclogos e antroplogos, mdicos e, quem sabe, policiais. Noentrevistas comovidas e comoventes em televiso e jornais, mas atitudes e aes. No acredito queelas aconteam: deixamos que o problema se alastrasse demais, permitimos a guerra civil. Nosassustamos um pouco, aqui e ali interrompemos a dana insensata e nos emocionamos, mas nadaalm disso. A ferida aberta pelo documentrio e pela realidade talvez continue incomodando. Contra

    ela s h dois remdios: agir ou alienar-se mais. Desejo que ela nos machuque feito brasa ardente,at o fim da nossa miservel vida.

    Fonte: LUFT, Lia. Os meninos do trfico. Veja, So Paulo, p. 22, 5 abr. 2006. (com cortes).

    Uma das estratgias persuasivas utilizadas pela autora do texto para convencer o leitor e faz-loaderir a suas idias comov-lo, ao sugerir que as crianas poderiam ser membros de sua famlia.Isso pode ser observado especialmente no

    A) primeiro pargrafo.

    B) segundo pargrafo.

    C) terceiro pargrafo.

    D) quarto pargrafo.

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    H12 - Identificar estratgias empregadas pelo autor, em um texto argumentativo, para o convencimento dopblico, tais como intimidao, seduo, comoo, chantagem, entre outras.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    38 5 6 C 0.66 0.60 0.34 0.95 0.62 0.11 0.13 0.66 0.09 0.01 0.00 -0.41 -0.39 0.62 -0.33 -0.39 -0.42

    SP08 Por 11 It 38 Bl 5 Ob 6 Ibg 197 a= 0.035 b= 264.978 c= 0.21

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0

    .1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 1.908 b= 0.272

    A

    A

    A

    A AA A A

    SP08 Por 11 It 38 Bl 5 Ob 6 Ibg 197

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0

    .1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: C

    BB

    B

    B

    BB B B

    C

    C

    C

    C

    C

    CC C

    D DD

    D D D D D

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0.04 0.16 0.26 0.39 0.56 0.72 0.87 0.95 0.98 1 1 0 0

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    19

    Leia o texto e responda questo.

    Fragmentos de palha incinerada se amalgamam com o suor dos rostos e desenhammscaras escuras. A cor predominante dos canavieiros, de banho tomado, no muda.

    So negros a soma de pretos e pardos-- 63,7% dos trabalhadores no cultivo da cana no

    pas. A proporo supera os 43,4% de negros na PEA (populao economicamente ativa) e os 55%na PEA rural.

    A caracterstica se repete em So Paulo, onde a presena negra na labuta da cana beira os49%, o equivalente a 76% mais que na PEA geral do Estado e 54% mais que na sua frao docampo conforme o censo de 2000, em dados colecionados pelo economista Marcelo Paixo(UFRJ).

    Os nmeros frios ganham vida nas plantaes. De perto o canavial mesmo negro, comoeram os escravos que no Brasil moviam as moendas de cana, como documentou aquarela de Jean-Batiste Debret em 1822. Ou, em gravura de William Clark de meses depois, os cativos quedecepavam com faco a cana em Antgua.

    Em meio ao canavial, o cortador cuida do seu eito. No paro at acabar o meu eito, contaum. O dicionrio define eito como plantao em que os escravos trabalhavam.

    No interior paulista, evoca-se a histria. Em Dois Crregos, um migrante pernambucanosobrevive em uma espcie de cortio na rua 13 de Maio. Em Guariba, uma habitao degradada decortadores maranhenses fica na avenida Princesa Isabel.

    Fonte: FRAGMENTOS de palha... Folha de S. Paulo, So Paulo, 24 ago. 2008. Mais! (adaptado).

    As observaes feitas em campo e as estatsticas citadas, aliadas a referncias a obras de pintoresdo sculo 19, conduzem o leitor tese defendida no texto. A tese dessa matria jornalstica sustentaque

    A) os negros continuam a ser maioria no trabalho do corte da cana.

    B) a atividade do corte da cana-de-acar penosa e extenuante.

    C) as condies degradantes de trabalho sujeitam o Brasil a desgaste internacional.

    D) as situaes desumanas so pontuais, elas existem em alguns lugares, mas no no pas comoum todo.

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    H19 - Inferir a tese de um texto argumentativo, com base na argumentao construda pelo autor.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    42 6 2 A 0.69 0.55 0.39 0.94 0.52 0.69 0.11 0.07 0.12 0.01 0.00 0.52 -0.28 -0.44 -0.32 -0.40 0.00

    SP08 Por 11 It 42 Bl 6 Ob 2 Ibg 201 a= 0.024 b= 255.388 c= 0.191

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0

    .1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 1.297 b= 0.098

    A

    A

    A

    A

    A

    A

    A A

    SP08 Por 11 It 42 Bl 6 Ob 2 Ibg 201

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0

    .1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: A

    BB

    BB

    B B B B

    C

    C

    C C C C C C

    DD

    DD

    D DD D

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0.04 0.15 0.32 0.49 0.62 0.72 0.82 0.9 0.96 0.98 1 0 0

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    H32 - Aplicar conhecimentos relativos a unidades lingsticas (perodos, sentenas, sintagmas) comoestratgia de soluo de problemas de pontuao, com base na correlao entre definio / exemplo.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    45 6 5 C 0.66 0.60 0.34 0.94 0.61 0.11 0.11 0.66 0.10 0.01 0.00 -0.39 -0.41 0.61 -0.33 -0.41 -0.43

    SP08 Por 11 It 45 Bl 6 Ob 5 Ibg 202 a= 0.035 b= 272.229 c= 0.25

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 1.913 b= 0.404

    A AA

    AA

    A A A

    SP08 Por 11 It 45 Bl 6 Ob 5 Ibg 202

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: C

    B BB

    B

    BB B B

    C

    C

    C

    C

    C

    CC C

    D DD

    D

    DD D D

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0.11 0.2 0.28 0.39 0.52 0.68 0.84 0.94 0.98 1 1 0 0

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    23

    Considere a notcia a seguir e responda questo.

    Menino morde pit bu ll aps ser atacado em Sabarpor Solange Spigliatti

    Ele brincava no quintal da casa do tio quando o co, que estava preso, avanou e mordeuseu brao

    SO PAULO - Um garoto de 11 anos mordeu um pit bull, aps ser atacado pelo animal, natera-feira, 22, em Sabar, na regio metropolitana de Belo Horizonte, segundo informaes doCorpo de Bombeiros.

    Ele brincava no quintal da casa do tio quando o co, que estava preso a uma corrente,avanou e mordeu seu brao. De acordo com o depoimento do menino, ele apertou o pescoo docachorro e deu a mordida para se defender. Um dos dentes do garoto chegou a quebrar e ficarpreso ao animal, segundo os bombeiros. Testemunhas conseguiram separar o co do menino, quefoi levado para o Hospital Joo XXIII. Ele foi medicado e levou cerca de sete pontos no brao. Em

    seguida, foi liberado. O cachorro foi encaminhado ao Centro de Zoonoses da cidade, onde ficar sobobservao.

    Fonte: SPIGLIATTI, Solange. Menino morde pit bul... Estado de S. Paulo, So Paulo, 23 jul. 2008. Disponvel em:. Acesso em: 23 jul. 2008.

    Observe alguns perodos retirados da notcia e os termos neles grifados:

    Ele foi medicado e levou cerca de sete pontos no brao. Em seguida, foi liberado.O cachorro foi encaminhado ao Centro de Zoonoses da cidade...

    Nas duas citaes, o emprego de verbos na voz passiva marca

    A) a incapacidade dos sujeitos agirem por si prprios.

    B) o destino que foi dado aos sujeitos.

    C) a falta de resistncia dos sujeitos envolvidos.

    D) o desconhecimento dos verdadeiros agentes das aes praticadas.

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    H28 - Identificar o efeito de sentido produzido em um texto pelo uso de determinadas categorias gramaticais(gnero, nmero, casos, aspecto, modo, voz etc.).

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    49 7 1 B 0.65 0.50 0.38 0.88 0.43 0.17 0.65 0.07 0.10 0.01 0.00 -0.22 0.43 -0.42 -0.22 -0.46 0.00

    SP08 Por 11 It 49 Bl 7 Ob 1 Ibg 206 a= 0.014 b= 232.725 c= 0.022

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 0.791 b= -0.313

    A

    AA

    A A

    A A A

    SP08 Por 11 It 49 Bl 7 Ob 1 Ibg 206

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: B

    B

    B

    B

    BB

    B B B

    C

    CC

    CC C C C

    DD

    D D D D D D

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0 0.11 0.32 0.49 0.63 0.73 0.78 0.81 0.81 0.82 0.9 0 0

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    25

    Leia o texto e a definio a seguir para responder a questo proposta.

    A rota principal para subir o monte Fuji tem oito cabanas com luz artificial, assentos, venda delanches e refeies, banheiros e, em algumas, hospedaria.

    Essascabanasficamnosmarcosdemudanadeestgio,almdealgumasentreostimoeooitavo,quandocomea

    afasemaislongaedifcildarota.Assim,possvelfazerpausas.

    Ao chegar ao pico, possvel dormir ao ar livre ou consumir algo em um dos restaurantes edormir ali mesmo. Ou, ainda, deixar para dormir numa hospedaria no oitavo estgio.

    Fonte: A ROTA principal... Folha de S. Paulo, So Paulo, 28 ago. 2008.Turismo. (adaptado).

    DefinioEmprega-se a vrgula para separar oraes adverbiais reduzidas, como no exemplo Dali eu via,sem ser visto, a sala de visitas.

    Fonte: CEGALLA, Domingos Paschoal. Novssima gramtica da lngua portuguesa.So Paulo: Editora Nacional, 1993.

    Derivao o processo pelo qual se forma uma palavra a partir de outra j existente na lngua.

    Assinale a alternativa que apresenta uma palavra derivada de um verbo.A) consumo.

    B) teraputica.

    C) esporte.

    D) vitrines.

    H33 - Aplicar conhecimentos relativos a regularidades observadas em processos de derivao comoestratgia para solucionar problemas de ortografia, com base na correlao entre definio / exemplo.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."54 7 6 A 0.63 0.53 0.35 0.88 0.44 0.63 0.19 0.11 0.07 0.01 0.00 0.44 -0.18 -0.39 -0.28 -0.39 -0.45

    SP08 Por 11 It 54 Bl 7 Ob 6 Ibg 209 a= 0.015 b= 246.471 c= 0.056

    proficiencia

    p

    robabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 0.824 b= -0.064

    A

    A

    A

    AA

    A

    A

    A

    SP08 Por 11 It 54 Bl 7 Ob 6 Ibg 209

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: A

    BB

    B B B BB

    B

    C

    CC

    CC C C C

    DD

    D D D D D D

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450

    Proporo de acerto 0 0 0.01 0.15 0.32 0.47 0.59 0.68 0.73 0.79 0.85 0.91 0.99 0 0

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    26

    Leia o fragmento a seguir que inicia o conto Feliz Aniversrio, de Clarice Lispector e responda questo.

    A famlia foi pouco a pouco chegando. Os que vieram de Olaria estavam muito bem vestidosporque a visita significava ao mesmo tempo um passeio a Copacabana. A nora de Olaria apareceude azul-marinho, com enfeite de paets e um drapeado disfarando a barriga sem cinta. O maridono veio por razes bvias: no queria ver os irmos. Mas mandara sua mulher para que nem todosos laos fossem cortados e esta vinha com o seu melhor vestido para mostrar que no precisavade nenhum deles, acompanhada dos trs filhos: duas meninas j de peito nascendo, infantilizadasem babados cor-de-rosa e anguas engomadas, e o menino acovardado pelo terno novo e pelagravata.

    Tendo Zilda a filha com quem a aniversariante morava disposto cadeiras unidas aolongo das paredes, como numa festa em que se vai danar, a nora de Olaria, depois decumprimentar com cara fechada aos de casa, aboletou-se numa das cadeiras e emudeceu, a bocaem bico, mantendo sua posio de ultrajada. "Vim para no deixar de vir", dissera ela a Zilda, e emseguida sentara-se ofendida. As duas mocinhas de cor-de-rosa e o menino, amarelos e de cabelo

    penteado, no sabiam bem que atitude tomar e ficaram de p ao lado da me, impressionados comseu vestido azul-marinho e com os paets.

    Depois veio a nora de Ipanema com dois netos e a bab. O marido viria depois. E como Zilda a nica mulher entre os seis irmos homens e a nica que, estava decidido j havia anos, tinhaespao e tempo para alojar a aniversariante e como Zilda estava na cozinha a ultimar com aempregada os croquetes e sanduches, ficaram: a nora de Olaria empertigada com seus filhos decorao inquieto ao lado; a nora de Ipanema na fila oposta das cadeiras fingindo ocupar-se com obeb para no encarar a concunhada de Olaria; a bab ociosa e uniformizada, com a boca aberta.

    E cabeceira da mesa grande a aniversariante que fazia hoje oitenta e nove anos.

    Fonte: LISPECTOR, Clarice. Feliz aniversrio. In: ______. Laos de famlia. Rio de Janeiro: Rocco,1998. p. 54.

    O texto retrata o momento em que chegam os convidados para uma festa familiar. Pela leitura atentado texto, podemos depreender que as pessoas esto

    A) bastante vontade, uma vez que a ocasio familiar.

    B) muito incomodadas, uma vez que precisam manter as aparncias.

    C) pouco empolgadas, uma vez que encontros em famlia fazem parte da rotina.

    D) bem ansiosas, visto que a grande av comemora oitenta e nove anos.

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    H42 - Inferir informao pressuposta ou subentendida, em um texto literrio, com base na sua compreensoglobal.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    56 7 8 B 0.61 0.65 0.27 0.92 0.61 0.12 0.61 0.15 0.12 0.00 0.01 -0.40 0.61 -0.31 -0.37 -0.49 -0.36

    SP08 Por 11 It 56 Bl 7 Ob 8 Ibg 211 a= 0.035 b= 273.793 c= 0.173

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0

    .1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 1.918 b= 0.432

    AA

    A

    A A A A A

    SP08 Por 11 It 56 Bl 7 Ob 8 Ibg 211

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0

    .1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: B

    B

    B

    B

    B

    B

    BB B

    CC

    C

    C

    C C C C

    D DD

    D

    DD D D

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0.11 0.14 0.2 0.3 0.45 0.65 0.82 0.93 0.98 0.99 1 0 0

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    Leia o trecho e responda questo.

    A seguir, transcrevemos o incio de uma reportagem de informtica encontrada num jornal paulista:

    Fracotes viram musculosos em avatares de realidade virtual

    Os homens so altos, tm troncos e bceps fortes. As mulheres, de cabelos longos, fazem

    questo de afinar a cintura e aumentar os seios. No estamos em uma academia, tampouco em umcentro cirrgico, mas no ambiente virtual Second Life, em que internautas criam avatares comverses mais caprichadas de si mesmos. A concluso da pesquisa "Just Like Me, but Better"(igualzinho a mim, s que melhor), feita pelas professoras Suely Fragoso e Nsia Rosrio, doprograma de ps-graduao em comunicao da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos,no Rio Grande do Sul) e apresentada na 6 Conferncia Internacional em Cultura, Tecnologia eComunicao, no ms passado, na Frana. (...)

    Fonte: ARRAIS, Daniela. Fracotes viram musculosos em avatares de realidade virtual. Folha de S Paulo, So Paulo, 6ago. 2008. Disponvel em: < http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u430366.shtml>. Acesso em: 18 ago.2008.

    Em No estamos em uma academia, tampouco em um centro cirrgico, mas no ambiente virtualSecond Life, o termo tampouco pode ser apropriadamente substitudo, sem que se perca ainformao bsica do texto, por:

    A) contudo.B) todavia.C) visto que.D) nem.

    H5 - Identificar o sentido de palavra ou expresso gramatical (conjunes, advrbios etc.) utilizadas emsegmento de um texto, selecionando aquela que pode substitu-la no contexto em que se insere.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    63 8 7 D 0.67 0.57 0.38 0.95 0.74 0.12 0.09 0.11 0.67 0.01 0.00 -0.45 -0.46 -0.49 0.74 -0.35 -0.41

    SP08 Por 11 It 63 Bl 8 Ob 7 Ibg 216 a= 0.046 b= 257.095 c= 0.065

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0

    .7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 2.54 b= 0.129

    AA

    A

    AA A A A

    SP08 Por 11 It 63 Bl 8 Ob 7 Ibg 216

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0

    .7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: D

    B

    B

    B

    BB B B B

    CC

    C

    CC C C C

    D

    D

    D

    D

    DD D D

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0 0.02 0.07 0.23 0.55 0.82 0.94 0.98 0.99 1 1 0 0

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    29

    Leia o texto para responder questo.

    O brasileiro tinha j recebido pauladas na testa, no pescoo, nos ombros, nos braos, nopeito, nos rins e nas pernas. O sangue inundava-o inteiro; ele rugia e arfava, iroso e cansado,investindo ora com os ps, ora com a cabea, e livrando-se daqui, livrando-se dali, aos pulos e scambalhotas.

    A vitria pendia para o lado do portugus. Os espectadores aclamavam-no j comentusiasmo; mas, de sbito, o capoeira mergulhou, num relance, at s canelas do adversrio esurgiu-lhe rente dos ps, grudado nele, rasgando-lhe o ventre com uma navalha.

    Jernimo soltou um mugido e caiu de borco, segurando os intestinos.

    Fonte: AZEVEDO, Alusio. O cortio. So Paulo: FTD, 1993. p. 126. (excerto).

    Nesse fragmento de texto h um narrador em terceira pessoa que

    A) faz avaliaes crticas, manifestando seus sentimentos e pensamentos.

    B) lana hipteses sobre intenes e projetos dos personagens.

    C) relata o que ocorre a partir dos fatos e comportamentos observados.

    D) desconhece os fatos, pensamentos e sentimentos dos personagens.

    H44 - Inferir a perspectiva do narrador em um texto literrio narrativo, justificando conceitualmente essaperspectiva.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    79 10 7 C 0.64 0.54 0.34 0.88 0.58 0.17 0.11 0.64 0.06 0.01 0.00 -0.35 -0.36 0.58 -0.38 -0.41 -0.42

    SP08 Por 11 It 79 Bl 10 Ob 7 Ibg 228 a= 0.029 b= 266.833 c= 0.188

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1

    .0

    curva de informacao com parametros originais a= 1.576 b= 0.306

    AA

    A

    A

    AA A A

    SP08 Por 11 It 79 Bl 10 Ob 7 Ibg 228

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1

    .0

    Gabarito: C

    BB

    BB

    B B B B

    C

    C

    C

    C

    C

    CC C

    DD

    DD

    D D D D

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0.05 0.18 0.26 0.38 0.53 0.69 0.82 0.91 0.96 0.99 1 0 0

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    30

    Leia o poema a seguir e responda questo.

    Luiz de Cames

    Quem v, Senhora, claro e manifestoO lindo ser de vossos olhos belos,

    Se no perder a vista s com v-los,J no paga o que deve a vosso gesto.

    Este me parecia preo honesto;Mas eu, por de vantagem merec-los,Dei mais a vida e alma por quer-los,Donde j me no fica mais de resto.

    Assim que a vida e alma e esperana,E tudo quanto tenho tudo vosso;E o proveito disso eu s o levo.

    Porque tamanha bem-aventuranaO dar-vos quanto tenho e quanto posso,Que quanto mais vos pago, mais vos devo.

    Fonte: CAMES, Luiz de. Lrica. 4 ed. So Paulo: Cultrix, 1972.

    Luiz Vaz de Cames considerado um dos maiores poetas da Lngua Portuguesa. Sua lricaamorosa liga-se a uma concepo neoplatnica do amor, isto , o amor um ideal supremo, nico eperfeito. A mulher, objeto do desejo, tambm um ser imperfeito e espiritualizada em suas

    poesias, tornando-se a mulher ideal. Para expressar esse ideal, Cames utiliza-se de uma formapotica, que

    A) o verso livre.

    B) o soneto.

    C) o verso alexandrino.

    D) a redondilha maior.

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    31

    H38 - Estabelecer relaes entre forma (verso, estrofe, explorao grfica do espao etc.) e temas (lirismoamoroso, descrio de objeto ou cena, retrato do cotidiano, narrativa dramtica etc.) em um poema.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    81 11 1 B 0.65 0.43 0.43 0.86 0.39 0.25 0.65 0.06 0.04 0.01 0.00 -0.34 0.39 -0.20 -0.08 -0.38 0.00

    SP08 Por 11 It 81 Bl 11 Ob 1 Ibg 230 a= 0.017 b= 288.502 c= 0.34

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 0.914 b= 0.699

    AA

    AA

    A

    AA

    A

    SP08 Por 11 It 81 Bl 11 Ob 1 Ibg 230

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: B

    B

    B

    B

    B

    B

    B

    B

    B

    C

    C C C C C C CD D D D D D D D

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0.11 0.34 0.45 0.53 0.59 0.66 0.72 0.78 0.84 0.92 0.98 0 0

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    32

    Observe o cartaz e responda questo.

    Fonte: BRASIL, Ministrio da Sade. Vista-se. Braslia, DF, 1997. Propaganda.

    Sobre a relao entre a imagem e o texto verbal, na propaganda veiculada pelo Ministrio da

    Sade, correto afirmar que

    A) o desenho, assemelhando-se a uma camisinha em uso e a um ponto de exclamao, refora osentido e o modo imperativo do verbo vestir.

    B) colocado no centro do texto, o desenho indica que o alvo da campanha o mau uso dacamisinha, reforando a necessidade de os jovens se arriscarem nas festas.

    C) o desenho, sugerindo a imagem de uma seringa, refora o risco de os jovens se contaminaremnas festas pelo uso de drogas injetveis.

    D) produzido para se confundir tanto com uma camisinha quanto com um ponteiro de relgio, o

    desenho refora a sugesto da necessidade do uso do preservativo durante todo o tempo dasfestas.

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    33

    H9 - Estabelecer relaes entre imagens (fotos, ilustraes), grficos, tabelas, infogrficos e o corpo do texto,comparando informaes pressupostas ou subentendidas.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    85 11 5 A 0.68 0.52 0.41 0.93 0.54 0.68 0.15 0.03 0.13 0.01 0.00 0.54 -0.35 -0.46 -0.33 -0.39 -0.41

    SP08 Por 11 It 85 Bl 11 Ob 5 Ibg 232 a= 0.029 b= 269.46 c= 0.297

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 1.574 b= 0.353

    A

    A

    A

    A

    A

    A

    A A

    SP08 Por 11 It 85 Bl 11 Ob 5 Ibg 232

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: A

    BB

    BB

    BB

    B B

    CC

    C C C C C C

    DD

    DD

    DD

    D D

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0.07 0.25 0.35 0.48 0.6 0.71 0.82 0.91 0.97 0.99 1 0 0

  • 7/22/2019 Itens_Parametros Portugus

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    34

    Considere a charge a seguir e responda questo.

    Fonte: CENTRO DE REFERNCIA FASTER. Charges.Disponvel em: .Acesso em: 23 ago. 2008.

    O cadeirante dirige-se ao pedestre de formabastante respeitosa para uma solicitao. Ofato de oferecer-lhe dinheiro demonstra que opedestre

    A) ouviu a solicitao do cadeirante.

    B) ignorou a solicitao do cadeirante.

    C) duvidou da solicitao do cadeirante.

    D) pressups a solicitao do cadeirante.

    H9 - Estabelecer relaes entre imagens (fotos, ilustraes), grficos, tabelas, infogrficos e o corpo do texto,comparando informaes pressupostas ou subentendidas.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    94 12 6 D 0.65 0.62 0.33 0.96 0.67 0.05 0.22 0.07 0.65 0.01 0.00 -0.49 -0.43 -0.44 0.67 -0.37 -0.40

    SP08 Por 11 It 94 Bl 12 Ob 6 Ibg 239 a= 0.039 b= 268.291 c= 0.179

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 2.174 b= 0.332

    AA

    AA A A A A

    SP08 Por 11 It 94 Bl 12 Ob 6 Ibg 239

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: D

    B B

    B

    B

    B

    BB B

    CC

    CC

    C C C C

    D

    D

    D

    D

    D

    DD D

    Nvel: 2753 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0.05 0.12 0.21 0.31 0.49 0.7 0.87 0.96 0.99 1 1 0 0

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    Leia o texto para responder questo.

    Extrato ou estrato?Por Thas Nicoleti

    "Os policiais vm dos estratos baixos, vo para a rua ganhando pouco numa estruturamilitarizada sem direito a sindicalizao. So alvos ambulantes."

    A passagem selecionada para o comentrio de hoje ilustra um caso de confuso entre duaspalavras muito parecidas, de pronncia idntica. "Extrato", com X, e "estrato", com S, so termoshomnimos (hetergrafos, pois se distinguem quanto grafia, mas homfonos, porque tm a mesmapronncia).

    Acompanham a distino grfica significados igualmente dspares: "extrato" o particpioirregular do verbo "extrair"; refere-se, portanto, quilo que foi extrado (o extrato bancrio ou oextrato de tomate, por exemplo). Informalmente se chamam as essncias ou perfumes concentradosde "extratos".

    J a forma "estrato", com S, um sinnimo de camada (a palavra da mesma famlia de"estratosfera"). Em sociologia, o termo usado para designar uma faixa (ou camada) de uma

    populao quanto ao nvel de renda, posio social, educao etc. Foi exatamente nesse sentidoque o redator empregou a palavra.

    Fonte: NICOLETI, Thas. Extrato ou estrato. Disponvel em:. Acesso em: 3 nov. 2008.

    De acordo com o texto, estrato / extrato so vocbulos que

    A) na fala tm pronncias iguais e na escrita tm registros diferentes, porque a origem deles eseus significados so diferentes.

    B) na fala tm pronncias diferentes e na escrita tm registros diferentes, porque a origem deles eseus significados so diferentes.

    C) na fala tm pronncias iguais e na escrita tm registros iguais, porque a origem deles e seussignificados so os mesmos.

    D) na fala tm pronncias diferentes e na escrita tm registros iguais, porque a origem deles eseus significados so os mesmos.

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    Leia o texto para responder questo.

    PIQUERI

    Algumas pessoas se apaixonam s margens do Sena, outras caminhando em Veneza. Jonasse apaixonou na ponte do Piqueri. Lembrava perfeitamente: o carro quebrado, as buzinas, o beijoantes de o reboque chegar.

    Agora, de novo sobre a ponte, pensava no que tinha lido outro dia: que, para a cincia, doiscorpos nunca se tocam. Os tomos ficam, no mximo, distncia de um centsimo milionsimo decentmetro um do outro. Ento, nunca tinha tocado nos lbios dela. Nunca tinha de fato seguradosuas mos.

    Que alvio. Aquela vadia!Pulou com a certeza de que morreria sem tocar o cho imundo.

    Fonte: ROSSI, Fabio Danesi. Piqueri. Folha de S. Paulo, So Paulo, 13 jan. 2008. Cotidiano, A cidade de So Paulo em contosde cem palavras, p. C3.

    Sobre o sentido do ltimo pargrafo do mini-conto, correto afirmar que o personagem Jonas

    A) morre assassinado por acreditar que quando se ama possvel superar as leis da cincia.B) salta da ponte para salvar a amada que se acidentara enquanto ele lia um livro de cincia.C) pratica um homicdio porque se nega a aceitar uma realidade em que a cincia mais

    valorizada do que o amor.D) comete o suicdio por causa de uma desiluso amorosa e acreditando no que a cincia diz

    sobre o contato entre os corpos.

    H42 - Inferir informao pressuposta ou subentendida, em um texto literrio, com base na sua compreensoglobal.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    98 13 2 D 0.66 0.61 0.33 0.94 0.59 0.06 0.09 0.18 0.66 0.01 0.00 -0.44 -0.42 -0.32 0.59 -0.42 0.00

    SP08 Por 11 It 98 Bl 13 Ob 2 Ibg 243 a= 0.027 b= 258.763 c= 0.149

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 1.513 b= 0.159

    A

    A

    AA A A A A

    SP08 Por 11 It 98 Bl 13 Ob 2 Ibg 243

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: D

    B

    B

    BB

    B B B B

    C

    C CC

    C

    CC C

    D

    D

    D

    D

    D

    DD D

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0.03 0.13 0.25 0.41 0.58 0.71 0.83 0.92 0.97 0.99 1 0 0

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    38

    Leia o fragmento para responder questo.

    O fragmento a seguir parte de um artigo publicado em uma revista cientfica.

    Com o fenmeno da Internet aumentou, e muito, o nmero de escritores. Quem sabe pelofato de que a rede anima a escrever, pois nela difcil falar. Hoje, no Brasil, mais de um milho depessoas esto ligadas rede. Todos os dias milhares de novos brasileiros se conectam Internet eessa comunidade, evidentemente, se comunica entre si. Por meio de e-mails, chats, ICQ, MIRC eoutros programas de comunicao, milhares de pessoas, todos os dias, trocam mensagens, piadas,fofocas, receitas, confidncias pessoais etc., usando a lngua escrita. Acredita-se que o nmero deescritores aumentou porque os programas de comunicao da Internet so inovadores, dispensampapel, envelope, selos e carteiro.

    Fonte: ANDRADE, Leila Minatti. A escrita, uma evoluo para a humanidade. Linguagem em (Dis)curso, Tubaro, SC, v.1, n. 1, jul./dez. 2001. Disponvel em: . Acesso em:25 ago. 2008.

    Para ilustrar os meios de comunicao via internet, a autora faz uso de palavras estrangeiras e de

    algumas siglas: e-mails, chats, ICQ, MIRC e outros programas. O uso de termos estrangeiros emum artigo de divulgao cientfica revela

    A) uma valorizao exagerada da lngua inglesa at nos meios acadmicos.B) o uso natural de termos estrangeiros que j foram incorporados pelos usurios da lngua

    portuguesa.C) a aplicao de termos especficos da rea da pesquisadora que revelam sua capacidade

    acadmica.D) uma desvalorizao da lngua portuguesa no meio acadmico.

    H31 - Justificar o uso de emprstimos lingsticos e gramaticais de outras lnguas, em um texto em lngua

    portuguesa.NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS

    ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."101 13 5 B 0.68 0.59 0.36 0.95 0.61 0.09 0.68 0.13 0.09 0.01 0.00 -0.39 0.61 -0.40 -0.36 -0.44 -0.45

    SP08 Por 11 It 101 Bl 13 Ob 5 Ibg 244 a= 0.029 b= 249.266 c= 0.10

    proficiencia

    probabilidad

    e

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0

    .6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 1.584 b= -0.013

    A

    A

    AA

    A A A A

    SP08 Por 11 It 101 Bl 13 Ob 5 Ibg 244

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0

    .6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: B

    B

    B

    B

    B

    B

    B BB

    C

    C

    C

    CC C C C

    D D

    DD

    D D D D

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0.01 0.08 0.24 0.42 0.61 0.77 0.88 0.94 0.96 0.98 0.99 0 0

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    39

    Observe o cartaz para responder questo.

    Fonte: INPEV. A natureza precisa de voc. Dinheiro Rural, So Paulo, n. 2, dez. 2004. Propaganda.

    Considerando o tema do texto publicitrio e o suporte em que foi publicado, correto afirmar que opronome voc refere-se aos

    A) usurios de agrotxicos em propriedades rurais.

    B) fornecedores de agrotxicos a proprietrios rurais.

    C) investidores de empresas fabricantes de agrotxicos.

    D) produtores de embalagens vazias de agrotxicos.

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    40

    H2 - Identificar o pblico-alvo provvel do texto, considerando o uso de determinado pronome de tratamentoou da adjetivao.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."103 13 7 A 0.68 0.60 0.35 0.95 0.63 0.68 0.12 0.07 0.12 0.01 0.00 0.63 -0.34 -0.43 -0.44 -0.39 -0.43

    SP08 Por 11 It 103 Bl 13 Ob 7 Ibg 246 a= 0.033 b= 259.168 c= 0.191

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 1.844 b= 0.167

    A

    A

    A

    A

    A

    AA A

    SP08 Por 11 It 103 Bl 13 Ob 7 Ibg 246

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: A

    BB

    BB

    BB B B

    C C

    CC C C C C

    DD

    D

    DD

    D D D

    Nvel: 275

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0.05 0.16 0.27 0.4 0.58 0.76 0.88 0.95 0.98 1 1 0 0

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    Nvel 300

    Leia atentamente os dois textos a seguir para responder questo.

    Texto 1Queixa de defunto

    Ilustrssimo e Excelentssimo Senhor Doutor Prefeito do Distrito Federal. Sou um pobre homem queem vida nunca deu trabalho s autoridades pblicas nem a elas fez reclamao alguma. Nuncaexerci ou pretendi exercer isso que se chama os direitos sagrados de cidado. Nasci, vivi e morrimodestamente, julgando sempre que o meu nico dever era ser lustrador de mveis e admitir que osoutros os tivessem para eu lustrar e eu no. /.../.Toda a minha vida de privaes e necessidades era guiada pela esperana de gozar depois deminha morte um sossego, uma calma de vida que no sou capaz de descrever, mas que pressenti

    pelo pensamento, graas doutrinao das sees catlicas dos jornais./.../ e esperava gozar da mais dlcida paz depois de minha morte. Morri afinal um dia destes. Nodescrevo as cerimnias porque so muito conhecidas e os meus parentes e amigos deixaram-mesinceramente porque eu no deixava dinheiro algum. bom, meu caro Senhor Doutor Prefeito, viverna pobreza, mas muito melhor morrer nela. No se levam para a cova maldies dos parentes eamigos deserdados; s carregamos lamentaes e bnos daqueles a quem no pagamos mais acasa.

    Fonte: BARRETO, Lima. Queixa de defunto. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crnicasbrasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 34-35.

    Texto 2 bito do Autor

    Expirei s duas horas da tarde de uma sexta-feira do ms de agosto de 1869, na minha belachcara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prsperos, era solteiro, possua cercade trezentos contos e fui acompanhado ao cemitrio por onze amigos. Onze amigos! Verdade queno houve cartas nem anncios. Acresce que chovia peneirava uma chuvinha mida, triste econstante, to constante e to triste, que levou um daqueles fiis da ltima hora a intercalar estaengenhosa idia no discurso que proferiu beira de minha cova: Vs, que o conhecestes, meussenhores, vs podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparvel de umdos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. tudo isso a dor crua e m que lhe ri natureza as mais ntimas entranhas; tudo isso um sublime louvor ao nosso ilustre finado.Bom e fiel amigo! No, no me arrependo das vinte aplices que lhe deixei. E foi assim que cheguei clusula dos meus dias.

    Fonte: MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. bito do autor. In: ______. Memrias pstumas de Brs Cubas.13. ed. So Paulo: tica, 1989, p. 13.

    Quanto ao ponto de vista assumido por quem escreve a principal diferena entre os dois textos

    A) o primeiro escrito por um personagem vivo; o segundo, por um morto.

    B) o primeiro escrito por um morto; o segundo, por um personagem vivo.

    C) o primeiro escrito por um pobre; o segundo, por um rico proprietrio.D) o primeiro escrito por um rico proprietrio; o segundo, por um pobre.

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    42

    H39 - Estabelecer relaes temticas ou estilsticas de semelhana ou oposio entre textos literrios: dediferentes autores; de diferentes gneros; ou de diferentes pocas.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    2 1 2 C 0.61 0.59 0.29 0.88 0.52 0.14 0.20 0.61 0.04 0.01 0.00 -0.28 -0.35 0.52 -0.34 -0.44 0.00

    SP08 Por 11 It 2 Bl 1 Ob 2 Ibg 171 a= 0.026 b= 284.686 c= 0.254

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0

    .1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 1.457 b= 0.63

    AA

    AA

    AA A A

    SP08 Por 11 It 2 Bl 1 Ob 2 Ibg 171

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0

    .1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: C

    BB

    B

    B

    B

    BB B

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    CC

    DD D D D D D D

    Nvel: 300

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0 0.2 0.3 0.38 0.5 0.62 0.75 0.86 0.92 0.97 0.99 0 0

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    Leia o texto para responder questo.

    GALOCHAS

    FernandoSabinoE como ontem estivesse chovendo, tive a infeliz idia, ao sair rua, de calar um velho par de

    galochas. J me desacostumara delas, e me sentia a carregar nos ps algo pesado, viscoso edesagradvel, dando patadas no cho como um escafandrista de asfalto. Ainda assim, nodeixavam de ser, em tempos de chuva, a nica proteo efetiva para o sapato.

    Mas quem disse que chovia? No centro da cidade um sol radioso varava as nuvens e caiasobre a rua, enchendo tudo de luz, fazendo evaporar as ltimas poas de gua que ainda pudessemjustificar minhas galochas. E elas de sbito se tornaram para mim to anacrnicas, como se eutivesse de fraque, cartola e gravata plastron.

    que no se usa galocha h mais de vinte anos, advertia-me uma irnica voz interior.Desconsolado, parei e olhei em volta. Naquela festa de sol, em plena Esplanada do Castelo, quem que iria estar de galocha, alm de mim? Vi passar a meu lado os sapatos brancos de um homem

    pernosticamente vestido de branco. Nem tanto ao mar, nem tanto ao mar, nem tanto terra, pensei.Sara depois da chuva, certamente. Veio-me a desagradvel impresso de que todo mundoreparava nas minhas galochas.

    Galochas mas que coisa antiga, meu Deus do cu! descobri de sbito; como no pensarnisso ao cal-las? Artefatos de borracha e conclui idiotamente: hoje em dia tudo de matriaplstica, ningum fala mais em capa de borracha existiro galochas de plstico? Como fazem ospelintras de hoje para no molhar os ps nos dias de chuva?

    No restaurante, onde entrei arrastando os cascos como um dromedrio, resolvi me ver livredas galochas. Depois de acomodar-me, descalcei-as, procurando no chamar a ateno dos outrosfregueses, deixei-as debaixo da mesa.

    Ao sair, porm, o garom, solcito, me advertiu em voz alta, l do fundo:

    - O senhor est esquecendo suas galochas!

    Humilhado, voltei para apanh-las, e sem ligar mais para nada, sai com elas na mo.

    Agora esto l, abandonadas numa das gavetas de minha mesa de trabalho, despojos de ummundo extinto. Um dia me sero teis, quando eu for, como diz o poeta, suficientemente velho paramerec-las.

    Fonte: SABINO, Fernando. Galochas. In: ______. Quadrante 2. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 1963. p. 236.

    No primeiro pargrafo, o narrador-personagem marca no enunciado o conflito que ir gerar suahistria quando

    A) diz que calou seu velho par de galochas.

    B) introduz a expresso tive a infeliz idia.

    C) afirma que ontem estava chovendo.

    D) argumenta que para andar na chuva as galochas ainda so muito eficazes.

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    H43 - Inferir o conflito gerador de uma narrativa literria, analisando o enunciado na perspectiva do papelassumido pelas personagens.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    9 2 1 B 0.57 0.56 0.31 0.87 0.47 0.26 0.57 0.07 0.10 0.01 0.00 -0.21 0.47 -0.35 -0.37 -0.40 0.00

    SP08 Por 11 It 9 Bl 2 Ob 1 Ibg 176 a= 0.016 b= 269.892 c= 0.073

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 0.908 b= 0.361

    AA

    AA

    A AA

    A

    SP08 Por 11 It 9 Bl 2 Ob 1 Ibg 176

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0.

    7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: B

    B

    B

    B

    B

    B

    BB

    B

    CC

    CC C C C C

    DD D

    DD

    D D D

    Nvel: 300

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0.02 0.14 0.26 0.37 0.48 0.59 0.7 0.76 0.81 0.89 0.97 0 0

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    Leia o texto e responda questo.

    02 neurnio: 90 segundos para amarJ Hallack

    Nina LemosRaq Affonso

    A MODA agora so os encontros-relmpago pela internet. Os chamados speed-dating.Funciona assim: voc escolhe um pret nos tais sites de relacionamento e, quando vai encontr-lo,tem de 90 segundos a trs minutos para dar seu veredicto sobre ele. Assim mesmo, na lata. Se,depois desse nfimo tempo, um dos dois participantes achar que o outro maante, que tem orelhade abano, que est mal vestido... adeus, minha concubina.

    O que se prega a buzina do Chacrinha sentimental. O objetivo no perder tempo. Abaixoos namoricos que no do em nada, os enganos e as tentativas. Os freqentadores desses sitesquerem se envolver em histrias "vencedoras". Talvez, num futuro prximo, casar um com o outro.Ter um casal de filhos. E chegar s bodas de ouro.

    Mas ser que os criadores do speed-datinge seus participantes no percebem que a vida feita de contrastes? Pois os encontros que do errado tambm do certo. Parece otimismo maluco,

    mas que a vida feita disso. De coisas boas e ruins. De cair e levantar. De amar e desamar. Deexperimentar. De se dar mal. De cair do salto. E tentar aprender com isso. Ou no aprender nada.Mas pelo menos poder contar para os outros que levou um megatombo.

    No somos a favor de relacionamentos que nos machucam. Isso masoquismo. Masimagine se pudssemos eliminar da nossa memria todas as experincias negativas? Teramos aimpresso de que nossa vida sempre foi o mximo, nunca teramos nos machucado, chorado, tidoum emprego ruim, ficado de recuperao. Ou seja, um tdio. O contraste que faz as coisasparecerem boas e as ruins serem vistas como tal. Afinal, se voc no sair com um cara meia-bomba, como vai perceber que aquele outro sensacional? Isso sem falar na lei da mudanainevitvel. Um relacionamento que comeou ruim pode ficar fantstico. E vice-versa. Aquele pretque primeira vista parece s ter qualidades pode ser um idiota-canalha-exibicionista. E aquele

    outro mal vestido pode ser incrvel.Por ltimo: se a gente tivesse 90 segundos para parecermos incrveis, provavelmente

    falharamos. E somos incrveis, claro. Mas dia sim, dia no.

    Fonte: HALLACK, J; LEMOS, Nina; AFONSO, Raq. 02 neurnio: 90 segundos para amar. Folha de S Paulo, So Paulo,18 ago. 2008. Disponvel em:. Acesso em: 19 ago. 2008.

    O enunciador do texto, de certa forma, elabora uma crtica a um tipo de sitede relacionamentos daInternet. Para isso ele apresenta uma srie de questionamentos que apelam para a construo deuma determinada viso de modo de vida que, segundo ele, contraditria mas fundamental. Indiquea alternativa em que a apelao direcionada especificamente para o modo de vida do pblico leitorfeminino.

    A) Mas ser que os criadores do speed-datinge seus participantes no percebem que a vida feita de contrastes?

    B) Mas imagine se pudssemos eliminar da nossa memria todas as experincias negativas?

    C) O contraste que faz as coisas parecerem boas e as ruins serem vistas com tal.

    D) Afinal, se voc no sair com um cara meia-bomba, como vai perceber que aquele outro sensacional?

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    Leia o trecho e responda questo.Como o solAnselm Grn

    A amizade como o sol que ilumina a vida da pessoa. O filsofo romano Marco Tlio Cceroassim se expressou: Tiram o sol do mundo aqueles que tiram a amizade da vida.

    Sem amizade a vida fica realmente sombria e triste. Os psiclogos sabem informar quepessoas sem amigos sofrem muito mais de fatalidades e crises. Muitas vezes no conseguemsuperar a experincia de um sofrimento mais profundo. precisamente no sofrimento que secomprova o amigo. Quem fica fiel nesta hora mostra que realmente amigo. Ccero expressou istona clebre frase: Amicus certus in re incerta cenitur (Conhece-se o verdadeiro amigo naadversidade).GRN, Anselm. O livro da arte de viver. Trad. de Edgar Orth. Petrpolis, RJ: Vozes, 2004. 149.Fonte:GRUN,Anselm.Comoosol.In:______.Olivrodaartedeviver.Petrpolis,RJ:Vozes,2004.p.149.(fragmento).

    O texto Como o sol faz referncia s palavras de Marco Tlio Ccero. Recorrer citao do filosfovisa principalmente a

    A) dificultar a leitura daqueles que no conhecem filosofia, revelando as falhas de formao doleitor.

    B) reforar a idia central defendida pelo texto com a de outro pensador respeitado que tambmteve a mesma opinio.

    C) deixar o texto mais erudito e tcnico, levando os leitores a elogiarem a superioridade intelectualdo escritor.

    D) mostrar que apenas pessoas com formao erudita consideram a amizade como um bemsuperior.

    H25 - Justificar o recurso a formas de apropriao textual, em um texto, como parfrases, citaes, discursodireto, indireto ou indireto livre.

    NDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAISITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D " " "." A B C D " " "."

    22 3 6 B 0.57 0.56 0.30 0.86 0.61 0.08 0.57 0.14 0.20 0.01 0.00 -0.42 0.61 -0.29 -0.36 -0.41 -0.44

    SP08 Por 11 It 22 Bl 3 Ob 6 Ibg 185 a= 0.04 b= 287.831 c= 0.246

    proficiencia

    probabilidade

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0

    .7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    curva de informacao com parametros originais a= 2.216 b= 0.687

    AA

    AA

    A A A A

    SP08 Por 11 It 22 Bl 3 Ob 6 Ibg 185

    proficiencia

    proporcao

    de

    resposta

    0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

    0.

    0

    0.

    1

    0.

    2

    0.

    3

    0.

    4

    0.

    5

    0.

    6

    0

    .7

    0.

    8

    0.

    9

    1.

    0

    Gabarito: B

    B

    B

    B

    B

    B

    B

    B B

    C C CC

    CC

    C C

    D D D

    D

    D

    DD D

    Nvel: 300

    3 Srie EM Nvel 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450Proporo de acerto 0 0 0.14 0.21 0.25 0.32 0.4 0.57 0.78 0.92 0.98 1 1 0 0

  • 7/22/2019 Itens_Parametros Portugus

    50/139

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    O maior congestionamento

    O fim de semana comeou mal para o paulistano que tentava voltar para casa no dia 9 de maiodeste ano, uma sexta-feira. s 19h30, a Companhia de Engenharia de Trfego (CET) registrou orecorde histrico de congestionamento na cidade: 266 quilmetros de lentido somente naMarginal Tiet foram 23 quilmetros, o dobro do habitual para o horrio. O caos teve dois motivos: otombamento de um caminho com toras de madeira num acesso da Rodovia Presidente Dutra e umderramamento de leo na avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi.

    Fonte: O MAIOR congestionamento. Veja, So Paulo, p. 42, 20 ago. 2008.

    Para o caos a que se refere o texto, duas causas especficas so apontadas: o tombamento docaminho de m