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JÚRI SIMULADO LITERÁRIO: ONDE DIREITO E LITERATURA SE ENCONTRAM
Raquel Figueiredo Barrettoi
ResumoDe acordo com Freitas (2012), o uso do português pelos alunos do Curso de Direito vem semostrando cada vez mais deficiente. Mesmo diante de uma realidade tão complexa, o ensinojurídico ainda é, prioritariamente, pautado por aulas expositivas. Desde os primórdios, a literaturacumpre um importante papel na sociedade, uma vez que desperta a sensibilidade do leitor aocolocá-lo em situações nunca antes experimentadas. Assim, objetiva-se relatar a experiência noemprego de um júri simulado literário na disciplina de português e redação instrumental no curso deDireito de uma IES privada de Fortaleza. Acredita-se que a forma como se propõem as atividadesteóricas viabiliza o desenvolvimento de uma reflexão crítica, possibilitando que os futurosprofissionais tornem-se cada vez mais habilitados com competências éticas, políticas e técnicas,dotados de conhecimento, raciocínio, responsabilidade e sensibilidade para as questões da vida e dasociedade, capazes de intervir em contextos de incertezas e complexidades (MITRE et al., 2008).
Palavras-chave: Ensino Jurídico. Júri Simulado Literário. Ensino Superior.
SIMULTANEOUS LITERARY JURY: WHERE THE LAW AND LITERATURE AREFOUND
AbstractAccording to Freitas (2012), the use of Portuguese by the students of the Law Course has beenincreasingly deficient. Even in the face of such a complex reality, legal education is still primarilyguided by lectures. From the earliest times, literature plays an important role in society, since itawakens the reader's sensitivity by putting it in situations never before experienced. Thus, theobjective is to report the experience in the employment of a simulated literary jury in the disciplineof Portuguese and instrumental writing in the law course of a private HEI in Fortaleza. It is believedthat the way in which theoretical activities are proposed enables a critical reflection to bedeveloped, enabling future professionals to become increasingly qualified with ethical, political andtechnical skills, endowed with knowledge, reasoning, responsibility and sensitivity for the issues oflife and society, capable of intervening in contexts of uncertainty and complexity (MITER et al.,2008).
Key-words: Law education. Simulated Literary Jury. University.
1 – IntroduçãoDe acordo com Freitas (2012), o uso do português pelos alunos do Curso de Direito vem se
mostrando cada vez mais deficiente. E não é problema de instituições específicas, seja de natureza
pública ou privada, nem mesmo de determinada região, mas de ordem nacional. Frases
incompreensíveis, palavras utilizadas erroneamente, dificuldade em redigir um texto,
impossibilidade de expor o pensamento através da escrita e contextualizar as situações de forma
ordenada.
i UNIFANOR. Docente do curso de Direito. Correio eletrônico: [email protected]
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O fato é percebido pelos profissionais da área, sejam professores, gestores, escritórios de
advocacia e órgãos públicos, que tem enfrentado dificuldade de encontrar estagiários capazes de
atender à necessidade do mercado. Em algumas situações, estes profissionais iniciantes na carreira
jurídica são desligados ou direcionados a setores mais simples, burocráticos, onde o trabalho pode
ser exercido de forma mais mecânico, sem a necessidade direta da escrita.
Esta situação enseja um malefício geral, sentido por toda a classe jurídica, pois prejudica
os estudantes, que vislumbram as dificuldades que enfrentarão na vida profissional, além dos
empregadores, já que a atividade exercida não corresponde às expectativas. As instituições de
ensino também sofrem os percalços desta realidade, inclusive pelos reflexos que se fazem sentir,
desde a elaboração dos trabalhos de conclusão de curso até a realização de exames como OAB,
ENADE, prova de concursos, entre outros, com o baixo nível de aprovação.
Mesmo diante de uma realidade tão complexa, o ensino jurídico ainda é, prioritariamente,
pautado por aulas expositivas, o que não mais se admite diante das novas perspectivas docentes que
vem se consolidando, mormente as metodologias ativas que ganham mais força no meio acadêmico,
com o objetivo de estimular a autonomia do corpo discente.
Diante disto, há que se pensar em estratégias metodológicas diferentes para mudar essa
realidade de apatia em que o ensino superior tem se encontrado, na qual muitos alunos estão num
estado de letargia, ainda adaptados à modalidade arcaica de ensino em que o professor expõe
conteúdo e eles tão somente o absorvem.
A informação está cada vez mais exposta e fácil de ser encontrada, portanto, não é possível
manter esta conformação em somente recebê-la e guardá-la. Ela deve ser analisada, refletida,
avaliada, criticada, confrontada, transformada e gerar efeitos didáticos capazes de formar um
profissional capaz de produzir conhecimentos dentro do seu espaço de atuação.
A educação contemporânea pauta-se, portanto, na ideia de complexidade (MORIN, 2001),
que é um tema recorrente na obra de Morin (2000), para quem é preciso reagrupar saberes para
buscar a compreensão do universo, conectar uma informação ao seu contexto, de modo que o todo
organizado produza qualidades e propriedades inexistentes nas partes isoladamente (MORIN,
2006).
A educação da complexidade centraliza-se, sobretudo, na produção e na problematização
dos conhecimentos e dos saberes articulados com a tecnologia, a ciência e sociedade, num
permanente diálogo entre elas. (CASTRO, BARROS E BARRETTO, 2016)
O método da complexidade impulsiona a pensar nos conceitos sem dá-los por concluídos,
quebrar as esferas fechadas, restabelecer as articulações entre o que foi separado, tentar
compreender a multidimensionalidade, nunca esquecer as totalidades integradoras. “É a
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concentração na direção do saber total, e, ao mesmo tempo, é a consciência antagonista”, pois “a
totalidade é, ao mesmo tempo, verdade e não-verdade, e a complexidade é isso: a junção de
conceitos que lutam entre si”. (MORIN, 2005, p. 192).
Como a Literatura pode contribuir para o Direito? Neste passo, a Literatura pode recuperar
a humanidade do Direito, que anda tão esquecida entre todos nós. Ora, no universo jurídico, uma
das formas é que ela pode programar o Direito ao apresentar situações várias e futuras. E é
certamente nesse aspecto que a mesma pode ser usada pelo Direito no sentido de expandir a
compreensão do que seja legal ou ilegal, e também, justo ou injusto (SILVA, 2007)
Repensar o direito, neste início de século, é o desafio que se impõe aos juristas. E, dentre
as inúmeras e mais variadas alternativas que se apresentam na atualidade, o estudo do direito e
literatura assume especial relevância. Além do destaque que confere à interdisciplinaridade, na
medida em que se baseia no cruzamento dos caminhos do direito com as demais áreas do
conhecimento – fundando um espaço crítico por excelência, através do qual seja possível questionar
seus pressupostos, seus fundamentos, sua legitimidade, seu funcionamento, sua efetividade, etc. –, a
possibilidade da aproximação dos campos jurídico e literário permite que os juristas assimilem a
capacidade criadora, crítica e inovadora da literatura e, assim, possam superar as barreiras colocadas
pelo sentido comum teórico, reconhecendo a importância do caráter constitutivo da linguagem no
interior dos paradigmas da intersubjetividade e intertextualidade (TRINDADE, 2016).
Ela pode sensibilizar o hermeneuta, conjugando o seu conhecimento técnico ao sentimento
da humanidade que, conforme já referido, parece ter sido preterido em uma época de riscos e de
incertezas. Acaso isso se consiga, poderá se reduzir a dicotomia entre o homem e seu mundo.
(SCHWARTZ, 2006, p. 75).
2 – ObjetivoDiante do exposto acima, esta pesquisa teve como objetivo relatar a experiência na
realização de um júri simulado literário na disciplina de redação e linguagem jurídica de uma IES
privada de Fortaleza.
3 – Referencial Teórico3.1 – Direito e Comunicação
Os operadores do Direito têm como ferramenta de trabalho a palavra. É através da palavra
que os seres humanos trocam, ampliam e conhecem opiniões. O domínio do correto uso da palavra
é de grande importância na formação dos acadêmicos do Curso de Direito (COSTA, 2010). O
domínio da palavra não se resume ao conhecimento de regras gramaticais, sintaxes e vocábulos
simplesmente, mas do uso efetivo da língua como articuladora de pensamentos, argumentações e
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construções mentais. A linguagem, segundo Bakhtin (1992) é compreendida a partir de sua natureza
sócio-histórica: “as palavras são tecidas a partir de uma multidão de fios ideológicos e servem de
trama a todas as relações sociais em todos os domínios”.
Na área do ensino jurídico, Ataíde Junior expõe muito claramente essa preocupação: “Uma
das maiores deficiências que pode ser atribuída hoje no ensino jurídico no Brasil é justamente a de
não habilitar o bacharel ao adequado uso da palavra. Mas como dominar a palavra? Certamente não
é coisa simples. Trata-se de todo um processo educacional que tem como ponto de partida a
formação do hábito de leitura”. (ATAÍDE JUNIOR, 2003) E para os autores, não apenas a leitura
acadêmica, voltada ao entendimento de determinados conceitos pontuais, é o principal instrumento
para superação das dificuldades, mas sim a leitura como um todo, leitura de vidas, interpretativa de
fatos e acontecimentos tão bem expostos em nossa literatura brasileira.
3.2 – Direito e LiteraturaO plano de ensino na disciplina de redação e linguagem jurídica não compreende os
estudos dos gêneros literários.
Entretanto, sabe-se que um dos objetivos do PPC do curso e direito é a formação de
profissionais interculturalmente competentes, capazes de refletir criticamente sobre a realidade que
os cercam. Deste modo, espera-se que a formação seja compreendida como um processo contínuo,
autônomo e permanente.
Sabe-se da importante relação que direito e literatura mantem entre si: colocar-se no lugar
do outro. Pois, a literatura tem essa importante habilidade: por intermédio de suas narrativas e de
seus personagens, de enviar o leitor para a vivência de outrem, fazendo-o refletir e posicionar-se em
relação ao caso posto.
Há de se evidenciar que o positivismo jurídico criou a divinização da norma jurídica e do
formalismo processual. Esqueceu-se, pois, de elementos essenciais para o deslinde de uma lide
jurídica: a psique e o comportamento humano, afinal normas são regras de conduta – conduta
humana. (SCHWARTZ, 2006)
Dessa maneira, a Literatura poderá conduzir o Direito a um aprofundamento de seus
valores e de suas decisões, mormente porque baseadas em um texto (direito positivado).
4 – Metodologia/Descrição da ExperiênciaA disciplina de redação e linguagem jurídica é uma disciplina de 1 semestre que integra a
matriz curricular do curso de Direito. Esta disciplina acaba sendo, em muitos casos, o primeiro
contato que o aluno tem contato com a linguagem jurídica e a maneira formal de elaborar os
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principais textos ou documentos jurídicos.
A experiência a ser relatada, objeto deste trabalho, consistiu na realização de júris
simulados literários. A organização dos trabalhos foi composta por três etapas. A primeira etapa
consistiu na formação dos grupos. A segunda etapa ocorreu com a definição das obras e a discussão
interna nos grupos sobre os temas propostos nos livros, promovendo a aprendizagem colaborativa, o
intercâmbio de ideias e a troca de experiências entre os participantes. A última etapa consistiu na
fase de conclusão e apresentação dos trabalhos.
Os trabalhos foram apresentados no dia 20/10/2018, (sábado de manhã) no Unifanor. A
apresentação do trabalho se transformou num evento nas redes sociais para que os outros alunos
interessados em direito X literatura também pudessem ter acesso aos conteúdos ali discutidos.
5 – Avaliação da experiênciaNa área jurídica o profissional precisa dominar, além das habilidades básicas de sua
profissão, também aquelas que servem como suporte estratégico para o bom desempenho
profissional: organizacionais, comunicativas, interpessoais. Neste contexto pode-se abordar o uso
da técnica de seminário como procedimento didático que possibilita ao aluno desenvolver
competências e habilidades no que se refere à pesquisa, à autonomia na busca de conhecimento, ao
trabalho em grupo, à comunicação e o posicionamento crítico/reflexivo verbalizado do educando no
decorrer do processo de organização e resultado do trabalho proposto. (ZUKOWSKY-TAVARES,
2012)
Para Anastasiou e Alves (2009), um júri-simulado é uma simulação em que, a partir de um
assunto divergente, são apresentados argumentos de defesa e de acusação a esse problema. O grupo
é levado à análise e à avaliação do fato proposto através de objetividade e realismo, “à crítica
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construtiva de uma situação e à dinamização do grupo para estudar profundamente um tema real”
(p. 92).
Os alunos do primeiro semestre ingressam no Curso de Direito por motivos múltiplos:
influência da família, realização pessoal, perspectivas profissionais, concurso público etc. Ao se
deparar com a matriz curricular do Curso, o estudante observa que os semestres iniciais
contemplam mais as disciplinas propedêuticas, e muitas vezes, tem a falsa sensação de que apenas
terá “contato concreto com o curso” quando fizer as disciplinas de estágio.
Para oportunizar um aprendizado mais próximo da realidade jurídica, para o
desenvolvimento de competências comunicativas, o emprego do júri-simulado no primeiro semestre
mostra-se uma alternativa didática eficaz e de estímulo à continuidade do curso.
De acordo com Vendramin (2008), o julgamento simulado privilegia a autoaprendizagem,
já que o participante é capaz de gerenciar seu próprio conhecimento através dos temas desafiantes
propostos pelo professor. Os objetivos principais desse método são levar os alunos à reflexão
filosófica e científica a respeito de temas que demandam uma análise teórica maior; além disso,
estimular nos alunos a integração, o senso crítico, a capacidade argumentativa e a retórica (MITRE
et al., 2008).
O que impressionou foi o poder de argumentação e convencimento por parte dos alunos, o
emprego de estratégias argumentativas distintas e a desenvoltura na oratória. É importante frisar que
o objetivo pedagógico do júri não era o certo ou errado / absolvição ou condenação.
Nesse sentido, a relação estabelecida entre o Direito e a Literatura expande a compreensão
do conhecimento jurídico do jurista, que faz essa interação entre os saberes, uma vez que a
Literatura contribui para a qualificação do jurista-leitor, desenvolvendo seu horizonte de sentido, a
fim de auxilia-lo na interpretação dos fenômenos jurídicos (AGUIAR e SILVA, 2001).
6 – Considerações FinaisA reforma educacional é um processo longo, contínuo e permeado pela política, pois, como
bem ressalta Aranha (2006a, p. 47), “as escolas não são espaços neutros de mera instrução, mas
carregados de pressupostos que representam as relações de poder vigentes”; não se trata de um local
apolítico onde se transmite conhecimentos objetivos e apartados das injustiças sociais.
As disciplinas curriculares não mais se conformam à aplicação isolada do tradicional
modelo de ensino, apartado de novas estratégias/metodologias, pois estas estimulam o aluno a
tornar-se protagonista do seu aprendizado, buscando a informação, interpretando-a, transformando-
a, criticando-a e adaptando-a à realidade em que está inserido.
O profissional atrelado ao eminentemente tradicional, arraigado a condutas arcaicas,
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automatizadas e pouco efetivas, que tratam o ensino de maneira superficial, como simples
transmissor de conhecimentos e experiências, tem ficado à margem, se comparado com o
profissional que problematiza, avalia, interfere no processo e busca a solução mais adequada dentre
tantas existentes, mediante um processo crítico e refletido.
O ensino jurídico-positivista cumpre a função disciplinadora do Direito, contudo, impede a
integração na vida prática, no sentido de desconsiderar o pensamento crítico, reflexivo e
humanístico presentes nos conteúdos propedêuticos. Há tempos, discutem-se métodos alternativos
de ensino que visam “libertar” o jurista da própria ciência jurídica do modelo tecnicista e de
reprodução das leis adquiridas desde os primeiros cursos jurídicos brasileiros (OLIVEIRA e
SANCHES, 2017)
A adaptação de técnicas conhecidas na área da Didática às necessidades de um curso de
Direito foi uma experiência desafiadora.
O júri simulado foi uma estratégia pedagógica de metodologia ativa que demonstrou o
quanto o conhecimento científico é transformado no contexto escolar, além de estimular nos alunos
a reflexão e a elaboração para si de conceitos que envolveram a promoção de sua autonomia
intelectual.
É importante ressaltar, embora este não seja o objeto precípuo deste trabalho, a necessidade
de investir na formação de professores para o emprego dessas novas metodologias, já que todo o
processo é por eles estruturado e orientado. Assim, quanto mais preparado estiver o docente para
esta atuação, tão maiores serão os benefícios para a educação em geral.
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