lei de responsabilidade fiscal fundamentos para uma gestão responsável luciano costa nova auditor...
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Lei de Responsabilidade Fiscal
Fundamentos para uma Gestão Responsável
Luciano Costa Nova
Auditor de Contas Públicas – TCE/PB
LRF - Essência
Normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal
Código de conduta para finanças públicas Todos os Entes Federativos Todos os Poderes Administração Direta, Autárquica, Fundacional e
Empresas Públicas Dependentes
LRF – Panorama das Finanças Nacionais Antes da sua Vigência
Déficits imoderados e reiterados em todos os níveis de governo
Financiamento do Setor Público Inflação Aumento da carga tributária Privatização Bancos Estaduais
Crises Fiscal e Cambial
Aceitação das condições impostas pelo FMI em:
Política Econômica segundo regras (metas de inflação e superávit primário)
Reformas estruturais e institucionais (redução do setor público, responsabilidade fiscal, lei de falências, etc.)
Garantir a sustentabilidade da dívida e estimular os investimentos privados
Dívida Líquida do Setor Público - % PIB
Fonte: BACEN
Elaboração: Ministério da Fazenda
Resultado Fiscal do Setor Público Consolidado - % PIB
Fonte: BACEN
Elaboração: Ministério da Fazenda
Atividade Financeira do Estado
Crédito - CRIARCrédito - CRIAR
Despesa - GASTARDespesa - GASTAR
Receita - OBTERReceita - OBTER
Orçamento/Planejamento - GERIROrçamento/Planejamento - GERIR
LRF - Gestão Fiscal Responsável
LRF – Gestão Fiscal Responsável
A responsabilidade na gestão fiscal A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação pressupõe a ação planejadaplanejada e e transparentetransparente, em que se , em que se previnem riscosprevinem riscos e e corrigem desvioscorrigem desvios capazes de afetar o capazes de afetar o equilíbrioequilíbrio das contas públicas, (...) das contas públicas, (...)
LRF – Gestão Fiscal Responsável
(...) mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições
Ação Planejada e Transparente
Prevenção, Correção e Equilíbrio
LDO Equilíbrio entre receitas e despesas Critério e forma de limitação de empenho Anexo de Metas Fiscais Avaliação do cumprimento das metas Anexo de Riscos Fiscais Compensação de renúncia de receita Expansão das DOCC Controle de custos e avaliação de resultados
Metas de Resultados
LDO Equilíbrio entre receitas e despesas Critério e forma de limitação de empenho Anexo de Metas Fiscais Avaliação do cumprimento das metas Anexo de Riscos Fiscais Compensação de renúncia de receita Expansão das DOCC
Obediência a Limites e Condições
LRF Limitações de empenho Limites de despesa de pessoal Limite para Dívida Líquida Limite para concessão de garantias Limite para endividamento Limite para ARO
Sanções
Lei de Crimes Fiscais Ato que aumento despesa de pessoal (1 a 4 anos) Reconduzir a dívida ao limite (3 meses a 3 anos) Concessão de garantia irregular (3 meses a 1 ano) Operação de crédito irregular (3 meses a 3 anos)
Decisões dos TC Irregularidade das contas Cominação de multa Efeitos sobre a capacidade eleitoral passiva (LC 135)
Despesas de Pessoal
Inclusões
60 % da RCL60 % da RCL60 % da RCL60 % da RCL
60 % da RCL60 % da RCL60 % da RCL60 % da RCL
50 % da RCL50 % da RCL50 % da RCL50 % da RCL
MUNICÍPIOSMUNICÍPIOSMUNICÍPIOSMUNICÍPIOS
ESTADOSESTADOSESTADOSESTADOS
UNIÃOUNIÃOUNIÃOUNIÃO
10-Pensões10-Pensões10-Pensões10-Pensões
9-Proventos de Aposentadoria e 9-Proventos de Aposentadoria e ReformasReformas9-Proventos de Aposentadoria e 9-Proventos de Aposentadoria e ReformasReformas
8- Vantagens Fixas e Variáveis8- Vantagens Fixas e Variáveis8- Vantagens Fixas e Variáveis8- Vantagens Fixas e Variáveis7- Subsídios7- Subsídios7- Subsídios7- Subsídios
6- Vencimentos6- Vencimentos6- Vencimentos6- Vencimentos
5- Encargos e Contribuições 5- Encargos e Contribuições Recolhidas Pelo Ente às Entidades Recolhidas Pelo Ente às Entidades de Previdênciade Previdência
5- Encargos e Contribuições 5- Encargos e Contribuições Recolhidas Pelo Ente às Entidades Recolhidas Pelo Ente às Entidades de Previdênciade Previdência
4- Vantagens Pessoais4- Vantagens Pessoais4- Vantagens Pessoais4- Vantagens Pessoais
3- Horas Extras3- Horas Extras3- Horas Extras3- Horas Extras
1- Adicionais1- Adicionais1- Adicionais1- Adicionais
2- Gratificação2- Gratificação2- Gratificação2- Gratificação
Despesa de Pessoal - Controle
Art. 21. É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda (DOCC e limites) § único: Também é nulo de pleno direito o ato de
que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20
Despesa de Pessoal - Controle
Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre (...) § único: vedações (Limite de 95%):
• concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração
• criação de cargo, emprego ou função • alteração de estrutura de carreira que implique aumento• Concessão de hora extra• provimento de cargo público, admissão ou contratação de
pessoal
Transparência
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal: (...) os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
Distorções da Lei do Orçamento
Vedação constitucional: art 167, VI– Remanejamento– Transposição– Transferência
Órgão -> Programa -> Categoria
Jurisprudência do TCE-PB
Acórdão APL TC 629/12
“Reconheço que esta Corte de Contas, no que concerne à elaboração e à execução dos planos orçamentários, não costuma exigir dos jurisdicionados o rigor que a Magna Carta requer. Mas tal leniência tem contribuído para transformar, com o perdão da rima, orçamentos em ornamentos.”
Conselheiro Fábio Nogueira
Responsabilidade - Equilíbrio
Luciano Costa NovaAuditor de Contas Públicas
TCE-PB
Contato: [email protected]