lili, pedro e o peixe-jul-10-vers5 -...

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Lili, Pedro e o Peixe Caçador de Tesouros Sugestões para o mediador de leitura O grupo colocado em círculo pode conversar sobre: 1. Você conhece crianças que não gostam de tomar banho? Por que isso ocorre? 2. Conhece também crianças que não gostam de sair do banho? Você está em qual das respostas? 3. Há o banho que se toma por higiene, em casa: de chuveiro ou de banheira. Há outros banhos que são pura diversão: os de rio, de cachoeira, de mar e também os de chuva. Deixar as crianças falarem sobre suas experiências e dar-lhes infor- mações sobre a diversidade desse hábito: o uso do ofurô pelos japoneses; a sauna pelos nórdicos, enfim, explorar a curiosidade delas. Leitura pluripartilhada Depois da leitura individual, ainda em círculo, propomos uma detalhada interpre- tação cujas respostas, sempre orais, deverão ser discutidas com base na obra, para ampliar e enriquecer a competência de leitura das crianças. Jamais utilizar estas su- gestões como ficha de avaliação de leitura, mas como ponto de partida de debate. Capa No título e na ilustração encontramos os nomes dos personagens: um menino, uma menina e um peixe. O que mais vem escrito na capa? O texto escrito e o texto visual (ilustração) (pp. 4 e 5) Sabe quem está contando a história? É o que chamamos de narrador, aquele que conta mas não aparece. É como se ele ficasse escondido — às vezes fala —, dando voz ao personagem. Isso vai ocorrer em toda a narrativa, assim como nessa introdução. Que idade teriam essas crianças? Observe a cara de Pedro, parece estar emburrado? Quem deve ter-lhe dado a ordem? (Leia a 4- a capa.) Por que pirata não se lava? (pp. 6 e 7) O narrador volta a contar. Quando você encontra o travessão sabe que logo o personagem vai falar. E o que acontece? Lili não pensa duas vezes. Você esperava por isso? Por que o menino fica branco? Onde ela joga a roupa? Por que você acha que ela se apresentou como caçadora de tesouros? Se ele era um pirata e ela veio como uma parceira, ele aceita, dá espaço para ela entrar. Não há indício de qualquer malícia, eles estão ali para uma viagem imaginária, sem diferen- ça entre menino e menina. (É nesse tratamento natural, dado à diferença entre os sexos, que não nos sentimos chocados pelo gesto de ela tirar a roupa. Eles apenas brincam representando os personagens que criaram.) Descreva a banheira. (pp. 8 e 9) A viagem começa. Ele amarra na cabeça um pano, pois é um pira- ta. A vela do barco foi feita do quê? Observe as frases, elas represen- tam o movimento do barco. (pp. 10 e 11) O que era a escova de dentes de tubarão? Onde está o mapa do tesouro? Ele tinha cer- teza que Lili o tinha. Como ela se sai dessa? Reparou que o baru- lho feito pelo polvo está escrito com outro tipo de letra? Para que esse recurso? (pp. 12 e 13) Quando abrimos a página, nos molhamos por estarmos dentro d’água com eles. Temos essa impressão porque estamos bem pertinho do polvo. A imaginação das crianças é expressa na ilustração: eles estão em alto-mar. Logo para o polvo ela foi pedir informação? Por que não era o melhor orientador? (pp. 14 e 15) Lili faz de conta que o polvo estava certo e dá uma ordem a Pedro. Ele obedece e... (pp. 16 e 17)... o mar se agita, as ondas se agigantam... Note a habilidade da ilustradora para pôr a imagem em ação, isto é, ser fiel à imaginação. Atente para a expressão deles, o cabelo de Lili e a altura em que a banheira subiu. Sentiu um friozinho na barriga? (p. 18) Pedro começa a duvidar e fala em fome. Ela é rápida: o que faz? Usando o quê? (p. 19) Ele quer comida. A menina esperta faz uma brincadeira com o peixe, para despistar Pedro. Ele levou a sério: e se seus dentes virassem dentes de tubarão? (p. 20) Tudo tem sentido e deve ser lido. As palavras estão dispostas na página de modo a reprodu- zir o movimento do peixe nadando, e as reticências as ligam às palavras da página seguinte... (p. 21) ... quando ele faz a pergunta ao peixe. Aqui começa o momen- to mais engraçado e inteligente da história: a revelação do segredo. Afinal, onde está o tesouro? Só podia ser nele. (pp. 22 e 23) Ao beijo, como Pedro reage? Observe que para expressar seu novo susto ele fala mais alto e nós, leitores, sabemos disso porque as letras foram aumentadas de tamanho e o espanto foi marcado pelo ponto de interrogação e os de exclamação. Essa observação não pode passar despercebida. Por que nariz de batata? O polvo também se surpreendeu? (pp. 24 e 25)

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Page 1: Lili, Pedro e o peixe-Jul-10-Vers5 - media.brinquebook.com.brmedia.brinquebook.com.br/blfa_files/lili_pedro_e_peixe_projeto.pdf · Lili, Pedro e o Peixe Caçador de Tesouros Sugestões

Lili

, Pe

dro

e o

Peix

e

Caça

dor

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eso

uros

Suge

stõe

s pa

ra o

med

iado

r de

leit

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O gr

upo

colo

cado

em

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ulo

pode

con

vers

ar so

bre:

1. Vo

cê c

onhe

ce c

rianç

as q

ue n

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? Por

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isso

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2. C

onhe

ce t

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m c

rianç

as q

ue n

ão g

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m d

e sa

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ban

ho?

Você

est

á em

qu

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s res

post

as?

3. H

á o

banh

o qu

e se

tom

a po

r higi

ene,

em c

asa:

de c

huve

iro o

u de

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heira

. Há

outr

os b

anho

s que

são

pura

dive

rsão:

os d

e rio

, de

cach

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, de

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e t

ambé

m

os d

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uva.

Dei

xar a

s cria

nças

falar

em so

bre

suas

exp

eriê

ncias

e d

ar-lh

es in

for-

maç

ões s

obre

a di

vers

idad

e de

sse

hábi

to: o

uso

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ofur

ô pe

los j

apon

eses

; a sa

una

pelo

s nór

dico

s, en

fim, e

xplo

rar a

cur

iosid

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delas

.

Leit

ura

pluripa

rtilh

ada

Dep

ois d

a lei

tura

indi

vidua

l, ain

da e

m c

írcul

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ropo

mos

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terp

re-

taçã

o cu

jas re

spos

tas,

sem

pre

orais

, dev

erão

ser d

iscut

idas

com

bas

e na

obr

a, pa

ra

ampl

iar e

enr

ique

cer a

com

petê

ncia

de le

itura

das

cria

nças

. Jam

ais u

tiliza

r est

as su

-ge

stõe

s com

o fic

ha d

e ava

liaçã

o de

leitu

ra, m

as co

mo

pont

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par

tida d

e deb

ate.

Capa

No

títul

o e

na il

ustr

ação

enc

ontr

amos

os n

omes

dos

per

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gens

: um

men

ino,

um

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pei

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que

mais

vem

esc

rito

na c

apa?

O te

xto

escr

ito

e o

text

o vi

sual

(ilu

stra

ção)

(pp.

4 e

5) S

abe

quem

est

á con

tand

o a h

istór

ia? É

o q

ue c

ham

amos

de

narra

dor,

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le qu

e co

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as n

ão ap

arec

e. É

com

o se

ele

ficas

se e

scon

dido

às v

ezes

fala

—, d

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pers

onag

em. I

sso

vai o

corre

r em

to

da a

nar

rativ

a, as

sim c

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. Que

idad

e te

riam

es

sas c

rianç

as?

Obs

erve

a c

ara

de P

edro

, par

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esta

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burra

do?

Que

m

deve

te

r-lh

e da

do

a or

dem

? (L

eia

a 4-a

cap

a.) P

or q

ue p

irata

não

se la

va?

(pp.

6 e

7) O

nar

rado

r vol

ta a

co

ntar

. Q

uand

o vo

cê e

ncon

tra

o tr

aves

são

sabe

que

log

o o

pers

onag

em v

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lar. E

o q

ue a

cont

ece?

Lili

não

pens

a du

as v

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.

Você

espe

rava

por

isso

? Por

que

o m

enin

o fic

a bra

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Ond

e ela

joga

a ro

upa?

Por

que

você

acha

que

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se ap

rese

ntou

com

o ca

çado

ra d

e te

sour

os? S

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era

um

pi

rata

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la ve

io c

omo

uma p

arce

ira, e

le ac

eita

, dá e

spaç

o pa

ra e

la en

trar.

Não

indí

cio

de q

ualq

uer m

alíci

a, ele

s est

ão al

i par

a um

a viag

em im

agin

ária,

sem

dife

ren-

ça en

tre m

enin

o e m

enin

a. (É

nes

se tr

atam

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nat

ural,

dad

o à d

ifere

nça e

ntre

os

sexo

s, qu

e não

nos

sent

imos

choc

ados

pelo

gest

o de

ela t

irar a

roup

a. El

es ap

enas

br

inca

m re

pres

enta

ndo

os p

erso

nage

ns q

ue cr

iaram

.) D

escr

eva a

ban

heira

. (pp. 8

e

9)

A vi

agem

com

eça.

Ele

amar

ra n

a cab

eça u

m p

ano,

poi

s é u

m p

ira-

ta. A

vela

do b

arco

foi f

eita

do

quê?

Obs

erve

as fr

ases

, elas

repr

esen

-ta

m o

mov

imen

to d

o ba

rco.

(pp.

10 e

11

) O q

ue e

ra a

esc

ova

de

dent

es d

e tu

barã

o? O

nde

está

o m

apa d

o te

sour

o? E

le tin

ha c

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teza

que

Lili

o tin

ha. C

omo

ela se

sai d

essa

? Rep

arou

que

o b

aru-

lho

feito

pelo

pol

vo e

stá

escr

ito c

om o

utro

tip

o de

letr

a? P

ara

que

esse

recu

rso?

(pp.

12 e

13

) Qua

ndo

abrim

os a

pág

ina,

nos

mol

ham

os p

or e

star

mos

den

tro

d’águ

a co

m e

les. T

emos

ess

a im

pres

são

porq

ue es

tam

os b

em p

ertin

ho d

o po

lvo. A

imag

inaç

ão

das

crian

ças

é ex

pres

sa n

a ilu

stra

ção:

eles

est

ão e

m a

lto-m

ar.

Logo

par

a o

polvo

ela

foi p

edir

info

rmaç

ão?

Por q

ue n

ão e

ra o

m

elhor

orie

ntad

or? (

pp. 14 e

15

) Lili

faz d

e con

ta q

ue o

pol

vo es

tava

cert

o e d

á um

a or

dem

a P

edro

. Ele

obed

ece

e... (

pp.

16 e

17

)... o

mar

se a

gita,

as o

ndas

se

agiga

ntam

... N

ote

a ha

bilid

ade

da ilu

stra

dora

par

a pô

r a im

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em

açã

o, is

to é

, se

r fie

l à im

agin

ação

. Ate

nte

para

a ex

pres

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deles

, o c

abelo

de

Lili e

a alt

ura e

m

que

a ba

nhei

ra su

biu.

Sen

tiu u

m fr

iozi

nho

na b

arrig

a? (p

. 1

8) P

edro

com

eça

a du

vidar

e fa

la em

fom

e. El

a é rá

pida

: o q

ue fa

z? U

sand

o o

quê?

(p.

19) E

le qu

er

com

ida.

A m

enin

a esp

erta

faz u

ma b

rinca

deira

com

o p

eixe

, par

a des

pist

ar Pe

dro.

El

e lev

ou a

sério

: e se

seus

den

tes v

irass

em d

ente

s de

tuba

rão?

(p.

20

) Tud

o te

m

sent

ido

e dev

e ser

lido.

As p

alavr

as es

tão

disp

osta

s na p

ágin

a de m

odo

a rep

rodu

-zi

r o m

ovim

ento

do

peixe

nad

ando

, e as

retic

ênci

as as

ligam

às p

alavr

as d

a pág

ina

segu

inte

... (p

. 2

1)

... qu

ando

ele f

az a

perg

unta

ao p

eixe

. Aqu

i com

eça o

mom

en-

to m

ais e

ngra

çado

e in

telig

ente

da

hist

ória:

a re

velaç

ão d

o se

gred

o. A

final,

on

de es

tá o

teso

uro?

podi

a ser

nele

. (pp. 22 e

23

) Ao

beijo

, com

o Pe

dro

reag

e? O

bser

ve q

ue p

ara

expr

essa

r seu

nov

o su

sto

ele fa

la m

ais a

lto e

nós

, le

itore

s, sa

bem

os d

isso

porq

ue a

s le

tras

for

am a

umen

tada

s de

ta

man

ho e

o e

span

to fo

i mar

cado

pel

o po

nto

de in

terro

gaçã

o e

os

de e

xclam

ação

. Ess

a ob

serv

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não

pod

e pa

ssar

des

perc

ebid

a. Po

r qu

e na

riz d

e ba

tata

? O

pol

vo t

ambé

m se

surp

reen

deu?

(pp.

24

e 2

5)

Page 2: Lili, Pedro e o peixe-Jul-10-Vers5 - media.brinquebook.com.brmedia.brinquebook.com.br/blfa_files/lili_pedro_e_peixe_projeto.pdf · Lili, Pedro e o Peixe Caçador de Tesouros Sugestões

O t

exto

esc

rito

é di

spen

sáve

l. As i

mag

ens c

onta

m, n

a se

quên

-ci

a, qu

e Ped

ro se

enve

rgon

ha e

com

eça a

tom

ar b

anho

com

um

a lu

va a

mar

ela, a

lava

r a c

abeç

a co

m x

ampu

... (p

p.

e 2

6 2

7) L

ili co

nseg

uiu

o qu

e qu

eria:

que

Ped

ro t

omas

se b

anho

par

a ire

m

brin

car l

á for

a.

Narrat

iva

Ond

e se

pas

sa a

hist

ória?

Inte

iram

ente

num

ban

heiro

: o liv

ro

se ab

re e

se fe

cha e

m p

ared

es d

e az

ulej

o, d

e to

ns ro

sa e

lara

nja.

Mas

, na

imag

inaç

ão d

os d

ois p

erso

nage

ns, e

m al

to-m

ar.

Reco

ntan

do a

hist

ória

pode

mos

des

taca

r: 1.1.

A si

tuaç

ão in

icia

l, com

o el

a com

eça.

(Lili

quer

brin

car.)

2.

2. O

que

impe

dia e

sse

dese

jo? (

Pedr

o nã

o qu

eria

tom

ar b

anho

.) 3. 3

. Ent

ão, c

omo

reso

lver

o p

robl

ema?

(L

ili em

barc

a na

via

gem

imag

inár

ia.)

4.4. C

omo

term

ina?

(Ped

ro t

oma

banh

o e

pode

m b

rinca

r.) C

om e

sse

tipo

de

exer

cíci

o, o

pro

fess

or e

star

á da

ndo

aos

alun

os u

ma

estr

utur

a, u

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base

par

a el

es c

onst

ruíre

m o

utra

s hist

ória

s e p

er-

cebe

rem

a im

port

ânci

a da

coe

rênc

ia e

da

coes

ão n

a se

quên

cia

da n

arra

tiva

.

Indi

caçõ

es d

e Le

itur

a da

mes

ma

auto

ra e

ilu

stra

dora

O

mon

stru

oso

segr

edo

de

Lili

. São

Paul

o: B

rinqu

e-Bo

ok, 1

998.

* P

ara

m

ais

in

form

açõ

es

sobr

e os

Te

ma

s Tra

nsv

ersa

is

prop

osto

s pe

los

Pa

râm

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urr

icu

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ltu

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sin

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os e

, a

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rmit

ir a

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ção

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o M

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