l~tetim de tlÊntlu et~n~mltuão pr ti am ntc igno onómico era tido, por fra a ultur onómi a e t...
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l~tETIM DE tlÊNtlU Et~N~MltU SUPLEMENTO AO BOLETIM DA FACULDADE DE DIREITO
VOLUl\'IE XI 1 9 6 8
FACULDADE DE DIREITO
COIMBRA
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2 --en olveu uma cn rme a Li id. de Iit rária COI11-
e filooCica, mui t. n y d p nd num ro a obra ' pedagógic.
da qu i ' fi aram inédita (652). erne_ , qu in urgiu ntra a fraca ultura do.
no o m tre. indi ando no eu erdadeiro Método do.!
E tudar. a -propo it d ada e tor da ultura, a ' oblas
que n id rava mai que o prof ore '
la, porém, uma
à lit ratura ' is
erdadeiro fétodo
ão pr ti am ntc igno
onómico era tido, por
fra a ultur onómi a e t ntarm na ionai ignora am no cu en ino, r
t nt na ' po a
de E tudar tudo
rado . O e tudo do
todo o m
o
probl ma
tre da po a , amo uma eram g ralm nt
cializa ão dos
on id rado ' tudo ' pohtico
como part da tti a ou Filo afia Moral , ou eja, aquela
parte da Filo afia Moral qu ocupa a do do
hom m m o i dad». ern cntlca o j uíta por no
eu mino ubordinar m a ttica à T 01 gia, d larando-a
part ncial da Filo afia, ma gu a di i ão clá ica
da tti a e chama economia, na tradi ão ari totélica
ola tica, à part da polí tica qu ocupa do dev r do hom m m família (b53). A importan te lit ratura já
ntão xi tente obr o que o autor h á mai d um ' culo hama am economia política ou economia civil
ompletam nte ignorada por V rn S ndo o u
() eja- a biografia de V rne por ntónio Salgado Júnior. no vol. lI, do Verdadeiro Método de E ludar, Colecção de Clá i o à da Co ta, Li boa, 1950.
( ) Verdadeiro Método de E ludar, COI~cção de Clá ico Sá d.a Co ta, vol. III, pág. 287 : « part da Filo ofia Moral que conSldera a acçôe útei chama- e Prudência Civil ou Política . E ta trata da acçõe út i a Cidade e Reino I no que ~ com· preende dirigir as acçõe útei a uma família a que chamamo Economia ». '
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3
grande inspirador John Lock , e tendo este filósofo ecrito importante obra ' bre o problema políticos ('
económi o, a omi ão pare e estranha. Verney vai,
porém, ao pont de repudiar a obra do eu in pirador
ne t apíLulo. Ao enunciar o autore pouco recom"ndáv i no domínio da Filo ofia Moral (que para ele, como
imo, compreendia a Política) inclui ne a lista a obra
de Lock , que não enumera, embora com a eguinte' prudentes palavra : «Locke ... tratou também o Direito
Natural, etc. com a sua co tumada penetração e profun
didade; ma há muita gente a quem não agrada por cer
ta razõ ; pelo menos, não fez um corpo inteiro de doutrina» ( 654 ). Verney pretend referir- e certamente ao . .,
Two Treatise 01 Government, publicado em 1690, que
contêm importante ideia sobre problemas económico,
como uma teoria do alor ba eada obre o trabalho. Locke creveu outros trabalho de carácter económico
mai e pecializados reunidos no volume intitulado Seve
ral Papers Relating to Money, Interes! and Trade, publi
cado m 1696. A caut losa observação de Verney oore
o trabalho político de Locke xplica-se, provà elm nte, pela natureza con titucionali ta e democrática
da ideia d fendida pelo filósofo inglê , que Verney, n
d ejo de obter o fa or real para con eguir o financia
mento da edição da ua obras, achou prudente reJeItar ( 657 ). E te facto não o ab olve, por 'm, da sua fraca
cultura económica patenteada claramente no dois escri
to de 1765 em que e o upa de problema económicos:
ão e te e cri tos dua breve memórias obre política
(" ') 1 bid., vol. m , pág. 298. ( OM ) ~eja-se ·no Apêndice VII o que dizemo a propó ito d3
atitude de Verney para com a Inquis ição.
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--literaria, cc/' ' ia~{ica c! ci llU, ape n a à arta dirigida '
a uma mi"tcrio ' a P r ' onagem QU> 'e -upõc cr Fran i co
d' lmada e Mendon I primo li ~ Pombal no o Mini -
tI'O em Roma (1''<». n - o ó a publi a
a orre pondência de
nt e ' tudo obre 3. per-
abral d Moncada, a qu ~m
ão d -te trabalho duma pre
ernt:) ma ioualm nt um ex el onalidade in tel ctual do «Barbad inh », atribui, quan to a
i to e onomico por e te no I um \alor x ivo ao
cr ia xi tia já
ráti a ma , dado o cu
natural que la fo e
xpo to ' . o momento em qu
uma importante liter tura fi io
ara t r e p ia lizado, a hamo
ignorada ou in ompr endida por ' ua ' pr t n - e de ultura en i lopedi a. M no natural nos
pare e o eu aparente d conh imento da obra ou n -i
nam nto onómi o do autor italiano, em particular
d G no\'e i (1712-1769) Muratori ( 1672-1750) com
quem pri\ou. E te ultimo publicou m 1749 um t ratado
intitulado Della publica felicitá, no qual adopta a id ia
m r antili ta de Jean Fran ai Melon, autor do E C/i
politique ' ur le Commerce, publicado em 1734, e que
xerceram importante influ ' ncia d ntro e fora da F r ança.
Geno\' i o upou, de de a data da ua criação m 1754,
até 1769, ano m que fal ceu, a cad ira d economi p olí
tica criada em ápole e primeiram n te de ignada como
cadeira de «m cânica e comércio » que ' geralmente con-
iderada como a primeira cadeira univer itária de cono
mia ci\'il. Geno\'e i revela grande influência da tendên
cia liberai do mercantili ta ingle e , em particular
da obra e onómica de Da id Hume. D vemo advertir
( ) Publicada por L. Cabral de Moncada Um " ilwni/1i ta» p~rtllg~lê do ~éClllo XV/II: Luí AI1lóI1io Vem~y, in Estudos de HIstÓria do Dlre[(o, vol . III, Coimbra, 19"0, pág . 391-409.
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que quando [alamo' do aparente de conhecimento de Ver
ne da obra económi a de Muratori e Gcnovc i. e de
outro ' economistas ita liano s u contemporâneos, não
queremo afirmar que ele de conhe e sc dc [acto tai
obra, ma apenas que a ua idcia' conómica e tão
longe de refi ctir o tudo pormenorizado dos problema '
económico feito por aqu le autore italiano. A cor
rcpondência e a memória em que Vernee ocupa de
problema económico revelam com efeito fraco conheci
m n to da conomia política tal como ela era tratada na
épo a m que e crevia. ideia por ele expo ta ne te
domínio reduzem- e a imples afirmaçõ de ordem muito
geral e d carácter prático que não são mai do que repe
ti õe do que ha ia já crito com mai profundidade
D. Luí da Cunha na ua Instruções no seu Te lamento
Politico o qu no ' leva a cr r que, ao ocupar- e dos pro
bl ma económico, Verne t e particularmente em
m nt o que já ant e 'crevera o [amo o diplomata .
Tal como e te último e a maioria do m rcantilista ,
Vern ust nta o princípio populacioni ta: «Sendo certo.
che enza la popolazione non v'é Regno ricco» (657). Na
e teira de D. Luí da Cunha, Verne in urge- e contra a
abundância do con nto a ocio idade do frade. Se
b m que, como notou Cabral de Mancada, e ta ideia e
encontre em Muratori (o que não ' de e tranhar i to er
corrente no autor m rcantili ta ), o eu tratam nto é
emelhante ao d D. Luí da Cunha. Afirma, com feito,
('''õ ) Cab ra l de Mancada, Estudo de Hi tória do Direito, \'0 1. III , pág. 408. Veja- e acima nota 562. Confront - e pecia lmente com a eguinte, pa agem da ln truçõe , de D. Luís da Cunha, pág. 183: « ... tendo e tabelecido por princípio certo e infa líve l qu a m , ior r iqueza de hum E tado con i t em ter muito braço qu trabalhem na paz e o defendão na guerra' •.
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rn y: «1 _ Ridurr vari Mona teri di Mona h d I
m de imo Ordine ad un I p r itt;. E tinguer nlcuni
inutili ne Lu ghi pi coli, ed:ln nelle piazz d'armi di
fr nti ra. Pre rivere n .O cel to a tutti i c n nti di M na-h . E far i h on una m dcrata dot i po ano mo.n
ten r, \' tire, enza aver bi ogno di tell a, né di grav r
piu i par nti oltre dot , e propine. 2 - eparar dalle
Monach l'Edu and. Co i non aranno redotte a far i
lona h : 11 n i pri erà I R gn della popobziol1C
n e aria.. . 10 - Re tring r p r tu tto il Regno II
num ro de on\' nti di Frati. Pr cri rgli numero d'indi
\'idui a proporzion d Ile intrat .. , 11- Proibire l'in
gre o di qualunqu nuo a R ligione dei R gno ... ntir Frati inutili n I Regno, né ozio i
erto ini) ma obligarli tutti aI rvizio de!
). Como D. Luí da Cunha ombate igual-
12- o con
(a ri rva d
Pubblico ... » (
m nt a Inqui i ão ne te t rmo : «18 - R tringer il poter d ll'Inqui izion , per la quiet de' popoli, e an
taggio d I pubblico. 1.0 Le ar affato l'Atto d lla F de.
Co i onformer bbero alla BoIla di Innocenzo XIl
dir tta a loro. E co i i le arà J'ingiuria alia azion) chc
vi n creduta dagli e teri, e ere tutta compo ta di ebr i
occulti. 2.° Obbligarle a dichiarare ai rei i nomini, e qua
lita degli accu atori. Que to capo ' di giu tizia indi pen-
abile per la dife a: ed egli 010 impedirà tutte le aCCll t:
ingiu te, e la propagazione dei giudai mo ... 3.0 Fare una
legge con cui quelle famiglie, eh da cen t' anni di tro non
abbiano con aguineo alcuno ga ' tig9to dai S1.° Uff.o per
Ebreo, iano riputate pure, ed abili a tutto » (659 ). A obs r-
( ) Ibiá., pág . 398-400. eja- e aci ma nota -63 a im como a Instruções, pag . 44 e eg. e o Testamento Político, pág. 67 e eg.
(') Ibid., pág . 401-2.
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açõe euge tões d erney ne ta matéria ão em grande parte também a m ma que já haviam id feita por
D. Luí da unha c que mai acima examinámo. ( 660 ).
Além do problema de carácter religio o relacionado com a economia do país referido por Verney, [or
mula e te ainda a eguin te propo içõe d carácter mai
es tritamente econ mico : 1.0 Melhorar a comunicações a fim de facilitar o comércio. A e te respeito afirma:
« pianare la strade principali dei Regno, e renderle praticabiIi ad ogni ettura... ln omma facilitare a tutt~ il
iaggiare, ed iI commerziare» (661). Como vimo atrá é
e ta uma da uge tõe feitas por D. LuÍ da Cunha (602).
2." Criar um i tema eficaz de correios: «ln tutte le città
Ve covi Ji tabilire Procacci (recoveiro ) chc portino le cose per tutte aItre città, o ville grandi della provincia,
v. g. in Faro, Évora, Elva , Portalegre, Braga, Coimbra,
Leiria &n Ed altri Procacci dalle ville grandi alIe ville
piccole. E poi che da tutte le città Vescovili che vengano altri a Li bona » (663). Trata- e igualmente de outra uges
tão feita por D. Luí da Cunha (664). 3.0 Crrar Montes de
Piedade: «Erigere n Il e città ,deI Regno Monti de Pietà,
per dar in pre tito aI Popolo danaro, como de' pegni, che
i prendano per ordine delli Giudici ... » (665). E ta id ia
.('''''') Ve ja- e o Apêndice VII ac rca de V rne c a Inquiião.
("') Loc. cit., pág . 407-8. Noutra pa agem afirma: «Facilitare le s trade a dirittura da Li bona ver o l'Algarve per la via di Setubale: per rendere piú commodo hl tran ito delle co e . iI omercio» (pág. 398).
(""') Veja- Instruções, pág. 192 e Te tamento Político, pág. 62.
('""' ) Loc. cit., pág. 395. ('"' ) Veja- ln truçõe, pág. 193 e Te tamel1to Político,
pág . '62-4 . (OM ) Loc. cit., pág. 394.
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--da ri d M n te Pio e igualmen te • van ada por
D. LU! da unh (1«». 4.° Dar premio ao ' pai d [aml
lia numero ' : « D. r privilegi • i P dri di [amiglia, eh ,
~n e -- r 6 figli e vi\'i. D r premi, o doti a qucgli chc
marit era piLl fiolie» (~7). E ta é ainda uma propo i-
ão ft::ita por D. LU! da unha «)(>8 ) . 5." Promover
de 11\ ol\'imento da agri ultura, da indu tria e do mer-
ia : ( on t n re tant t rre in olte. Pr mo re l' gri
ultura, e l'e el nza nell rti, ame i [a in lnghilterr:l
on pr mj. Promo\' r iI ommer ia on onori. ln itare
obili ad er itar i\'i. Far legge h obili po ' ano
r itare la m r antura gro a e he no gli pr giudichi
la pi cola, quando la la ' ranno. enza gri a ltura. le
rti, d ii omm reio, la Repu bbli a e un cadav ro:
enza \'a ali ri hi, niun o\'rano é ri o» ( b69 ) . E ta erne , xpr a por [arma muito g ral, obre
o fom nto da agri ultura , da indú tria do comércio
foram laramente d f ndida , como já "imo, por D. Luí
da Cunha, orno alia por outro m r antili ta na ionai .
D modo algum rá I gítimo con id rar a pre cupa-õ d rney quanto ao de nvol imento agrícola como
(_) l/l truçõe , pág . 121-2: « ma já que por e te modo tem a dita irmandade ( anta Ca a da Mi ericordia) fe i o hum grande fundo, eria util que obre lIe e tabelece como m Roma, hum monte de piedad , ou hum lombarda, como e prati a na idad de Holanda; o qu eria d grande ocorr para o que tem algun effeito, d que e pode em ervir p rompto ecretamente, m hirem >nvergonhar com algum u UI' iro;
de arte que a mt:ma irmandad lucraria muito pa~ra a i ' tir aos pobre , que não tive em que empenhap>.
( ') Loc. cu., pago 4 . ( ) 111 truçõe • pág. 192 : « eria ju to qu ua Mage tade
lavradore". que porque com e la conveniencia
di pença e de pagar algum tributo todo o tive em quatro filho macho nenhum ficaria olteiro» .
( ) Loc. cit., pág . ~o -9 .
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rc ultante d influências fisiocrática mercantili ta ,
ape ar da ua preo upação fundamental de de envolver
a indú tria e o comércio, não deixa am de advogar
de cn olvimento agrí ola, como já tivemo,; oca 'ião de
a entuar. Um olberti ta tão ferrenho como uartc
Ribeiro de Macedo fala-n da nece idade de proteger
a agricultura. Da me ma forma e exprimem Alexandre
de Gu mão e D. Lui da unha. E te último refere-c
à ' t rra in ulta no eguinte termo: «Acharia (o r i)
muita terra inculta por erem montanha u pura
charneca, para mandar ao me mos mini tro fazer nela
um rigoro o xame e julgar e são capaze de alguma
produção, por er rara a d que e não pode tirar alguma
utilidade, e er on tante que na geral cultura da terras on i te a de todo o reino ... » (670).
Noutro a pecto que não dizem particularmente re_
peito à economia e denota a influência de D. Luís da
Cunha em Verne ,cuja r ferência no ervirá, no entanto,
para corroborar a opinião acima perfilhada. A im, V r
n , na ua carta a Almada, de 24 de Fevereiro de 1766,
u tenta que o monarca não deviam ter primeiro mini -
tro: « . .. egli é un a ioma di tutti i buoni Politici , c..he e
un Principe pen a e ao uoi do eri, non avrebbe mai
Primi Mini tri, a cui ubbidi e» (671). o eu Testamento
Políti o, afirma D. Luí da Cunha a propó ito do me mo
a unto: « ... já e v ' que não erei d opinião que V. A.,
a título de de can o, e irva de primeiro mini tro ... » (67').
Vern propõe igualment uma r forma judiciária com o
fim de e obter uma conc\u ão mai rápida do proce o :
«Pre crivere leggi, con cui e debanno abbr iare 1 li ti
("0) Te tamento Político, pág . 57-8. ("' ) Loc. cit., pág. 368. (''' ) Te lamento Político, pág. lY.
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David (1), I ala ' (-), Jo ' ue (1),
Proverbio (1).
almo (4) ,
b) (4 ), Mat u (9), to, do (l ), . Paul (2).
1- Filosofo grego
O filo 0[0 itado ão ap na Ari tótel c
Platão.
a) Ari tótele - B itado 12 \'cze . A obra mcn
ionada ão:
Poht ica ( ). Etica (2).
b) Plalão - B itado apena
rida e o
Til1leL/.
3 - Padres da Igreja
a obra r fe-
O padr da Igreja não ão tamb 'm ageradamente
citado (14" ze), endo o mai - referido S. Ago tinho. A ua li ta ' a eguinte:
a) . Clemente Romano (t 97 OU 101) - É citado,
ap na uma vez a obra mencionada é a
Epístola ao Doze Apó tolos. Segundo observa
o Dr. Raul Machado (l), S. Clemente Romano,
(.) Mo e B. mzalak, Frei João obrinho e a Doutrinas Económicas da I dade M edia, Li boa, 1945, pág. 161.
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a quem pare e r [erir- e João obrinho (cha
ma-lhe apena lemenle) creveu, quando
Papa, uma Epístola ao Coríntio. A Epístola
ao pó tolos parece er confu ão com a Dou
trina do Doze Apó tolos de autor anónimo,
do fin do primeiro éculo.
b) . João Crióstoll1o (c. 354-407) - É cilada ape-
na uma vez a propó ito d um omenlário a S. Mat u (XXI).
c) . Jerónimo (c. 340-420) -É referido uma vez
igualmente acerca ele um comenlário a S. Mateu (XXI).
d) S. Agostinho (354-430) - É o padre da Igreja
mai. citado, poi é re[ rido 19 veze .
citada ão a guinte:
De ivitate Dei (5).
De libero arbitrio (2).
De Trinitate (2).
Super Joanni Evangelh~m (1).
De único Baptismo (J).
obras
e) S. Gregório Ct 590) - É referido uma ez e indi
rectam nte alravé de uma citação de Rai
mundo.
f) S. I ídoro de Sevilha Ct 636) -É citado uma ez
ma com pr ci ão. A obra referida ' a
Etica, livro , ap. 1.
g) Inocêncio IV CC. 1180-1254) - Refere- e a Inocên-
cio que d er o papa Inoc· ncio IV, cujo
Apparatus t m um livro ,intitulado De Usuri '.
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6
~ itado ap na' um \ Z om refer'n ia ao quC'
di ra ao r edJago de Geno a.
4 - Direito can nico
ão r ita ap na 7 rer rên ia c o texto citado
o o gumt
Decreto de raciallo (5), (não - o fei ta
ita -
cap. 1).
a não r a Dist. (.
Decretai de Gr gório I (2), (a ita õe'
r ferem- ' ao apltulo de II llris).
- - Direito romano
r f rência ao direito ju tinian u ão
Cita- uma vez a Palldecta e o Di e to e outra o Códip,o.
ó-Glo as
Fazem- quatro alu õ à glo a : uma em qual·
qu r r fer'n ia e pecial; outra à glo a acerca do fia
dore; dua à glo a comum obre a Epístola aos
Roma/lO . 7 - Autores escolásticos
maioria da citaçõe que e ncontram no tratado
de João Sobrinho ão d autore e colá tico, endo o'
mai r ferido Dun Scotu, Henrique de Gand, S. Tomá ,
Raimundo Lulo, Alain de Flandres Franci co de Mairo
ni . Ex ptuando S. Tomá, cuja autoridade era, por a im
dizer, univer aI, predominam na citaçõe o autore ' fran
ci cano e oxoniano . Como e abe o franei eano e.cr
ceram larga influência no nino medieval em Oxford e
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69
João obrinho denota a im a ua formação oxoniana.
Ei· a li La do ,utorc referido
a) Alti siodoren e (t c. 1182) - O Dr. Raul Ma·
chado (3) id ntifi a o Alti siodorense, citado 9 vezc ,com lain de Flandres ou lain d'Au
/erre, também chamado Flandren e ou Flandien e, teólogo francê, bi po de Auxerre,
falecido cerca de 1182. É confundido frequentem nte com o célebre Alain de Lill , o Doctor Univer ali. A obra referida é a
SllIl1ma.
b) João de Rupela (t 1245) - É Jean de la RocheIle,
da ord m franci cana, que foi profe ar da
Uni er idad de Pari . É citado apenas uma
vez m r f rência a qualquer obra. Como é
r f rido a propó ito da u ura talvez a obra
visada eja a sua Summa de vitiis. c) Lincolnien e (1175-1253) - É Robert Grosthead
ou Gro ete te, um do mai ilustres mestres
de Oxford, que foi bispo de Lincoln. É citado
3 veze e a obra referida chama-se
Ditos.
d) S. Tomá de Aquino (1244 ou 45-1274 )-0 fama o
Doutor Angélico é citado 14 vezes e a única
obra mencionada a
Summa theologica.
( ' ) Ob. cit., pág. 149, nota 1.
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70
H 'Ilrique Calldal'ell 'e (t 1293) - H nrique de Gand famo pr f or da ni er idad , de Pari , um do ' grande ola li o uo e ui XIII. J: itado 15 ZC, u ja, mal·
d qu . Tom, mbora n50 ja franci cano
ou oxonian, a uni a obra r f rida 50 o
u
Ql/odlibeta.
f) Colf. ou Cadeira de FontaÍlze (t 1303) -
O Coll itado por J . Sobrinho é id ntificado p lo Dr. Raul Machado (4) com God [ro u
Fontain
tando a
, autor d ário Quodlibeta com n-
Ll/1lma Catholica Fidei. J: ci tado
a obra r ferida é a
SW1'lma.
g) E coto ou DoutOr ubtil (1265 ou 66-1308)-
J: João Dun otu um do mai notá is
colá ti o , que foi prof or na Uni ver 1-
dad d Oxford e Pari. J: o autor mai
itado (29 eze), uja influ Ancia obr J050
Sobrinho não ' de tranhar dada a ua for-
mação o' oniana. guinte :
obra r ferida ão as
Livro da Sentença (25).
Tra tado dos Sete Sacramentos.
(') Oh. cit., pág. 173, nota 2.
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71
Quodlibel. Promulgação do Baptismo. Reporl ai a Parisiensa.
h) Raimundo - O Dr. Raul Machado identifica-o
com S. Raimundo de Pennafort (t 1238) domi
nicano de quem diz e creveu uma umma
«a melhor de toda as ummas que então apa
r ceram, publicada em 1235 (5). João Sobri
nho ó no fala de Raimundo e de uma Summa da ua autoria. Cremos, porém, tratar- e antes
de Raimundo Lulo (1235-1315), DOulor Illumil1atus, [ranci cano, contemporâneo de Duns
Scotu e autor afamado no meio oxonianos.
i) Egídio ou Egídio Romano (c. 1247-1316) - É Gil
de Roma, da Ordem do Er mitas de S. Agos
tinho, famo o teólogo. É referido apenas uma
ez em relação à ua obra, que foi muito
popular na Idade Média, intitulada
De Regimine Principum.
j) Franci CUJ/11 de Maironis (t post 1328) - É Fran
ci co de Meyronne, franci cano, di cípulo
de Dun Scotu. É citado 6 vezes e a obra
referi·da é o
Traclatu de domínio civili (6).
C") Ob. cil ., pág. 173, nota 1. ce) ão rá O Traclalus de pril1cipalu temporali ? Veja- e
Etienn Gil OTI, La Philo ophie au Moyen Age, Pari, 1952, pág. 61G.
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72
k) JallLLe/l e - O Dr. Raul 1achado (1) h ita id ntificar t Januen > ntr Galvlll1u. Januell L,
Galvano d Gen v , fal cido rca de 1340, e Al1tO/liu Jallllell i , Ant . nio d Géno a, faI -
ido r a de 1420. t itado apena uma ez, m m n ão de qualqu r obra, o qu torna
mai difl il a ua id ntifi aç-o.
I) Franci CU/H de Marchia - t Fran i co de Pigano u d E cuto, franci cano, di cípulo d Dun
otu , que m 1320 ninava na Uni er idade
d Pari. t itado 2 m menção d qual-
quer obra. m) Ho tien e ou O tien e - t H nrique de Su (1).
f. itado apena uma v z m m n ão dobra.
n) etllplwll - O Dr. Raul Machado não con eguiu
id ntificar ta digna ão que declara não ab r e ref re a p oa ou a títuI,o de
obra () . João Sobrinho u a-a como nome de
autor e a obra citada ão o Tratado dos
Sete Pecado Mortais e o Tratado da Avareza.
E ta duas referência d em corre pond r à
m ma obra, a do primeiro título, pai a pri
meira citação fala-no «no Tratado dos S te Pecado, no capítulo da A areza» (8). Quando
e refere ao Tratado da Avareza deve enten
der- e que e refere ao capítulo sobre a ava
reza do Tratado do Sete Pecados Mortais.
A de ignação de Setuplum deve ter uma liga-
(') E. Gilson, ob. cit ., pág. 383. () Mo e B. Amzalak, ob. cit., págs. 140, 182, 188, 192,
205 e 20 .
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