malária no inquérito demográ˜co e de saúde de … uma em cada seis mulheres nas Áreas rurais...

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Desde 2007, quando o Inquérito Nacional de Indicadores de Malária foi realizado pelo Programa Nacional de Controlo da Malária (PNCM), a prevalência da malária em crianças de 6-59 meses diminuiu em ambas as áreas urbanas e rurais com base no teste rápido de diagnóstico (TRD). Houve também uma redução, ainda que muito pequena, em áreas urbanas com base nas leituras de lâminas por gota espessa. Malária no Inquérito Demográfico e de Saúde de Moçambique 2011 (IDS) A malária é endémica em todo o país, com a maior prevalência na região Norte. De acordo com o Ministério da Saúde, a malária corresponde a 40% de todas as consultas externas, e até 60% dos pacientes internados nas enfermarias de pediatria são admitidos por causa da malária severa. A malária é a principal causa de mortalidade nas crianças menores de 5 anos nos hospitais e também é uma preocupação especial para as mulheres grávidas nas áreas rurais. A prevalência da malária em crianças é claramente associada ao nível socioeconômico dos agregados familiares. O uso de redes mosquiteiras tratadas com insecticida (MTI), a pulverização intradomiciliaria, e o tratamento intermitente preventivo (TIP) durante a gravidez são os principais meios de prevenção da malária em Moçambique. A Prevalência da Malária em Crianças Diminuiu nas Áreas Urbanas e nas Áreas Rurais % das crianças de 6-59 meses classificadas com malária em dois testes nos últimos 12 meses, de possuir pelo menos uma rede mosquiteira tratada com inseticida (MTI), e a ter pelo menos um destes dois tipos de protecção contra a malária em comparação com agregados familiares das áreas rurais. As diferenças não são grandes, provavelmente porque, existem muitos programas de distribuição de redes mosquiteiras gratuitas ou subsidiadas nas áreas rurais. Os Agregados Familiares Urbanos São Mais Prováveis a Ter Protecção Contra a Malária O Tratamento Intermitente Preventivo Recebido Durante a Consulta Pré-Natal Varia Muito por Província % das mulheres de 15-49 anos, com um nascimento vivo nos últimos 2 anos, que, durante a gravidez, receberam 2 doses ou mais de SP/Fansidar e receberam pelo menos uma das doses durante a consulta pré-natal Uma em Cada Quatro Mulheres nas Áreas Urbanas e Uma em Cada Seis Mulheres nas Áreas Rurais Recebem Tratamento Intermitente Preventivo Durante a Gravidez % das mulheres grávidas nos dois anos antes do inquérito, por tipo de tratamento recebido Enquanto 35% das mulheres grávidas receberam qualquer SP/Fansidar durante uma consulta dos cuidados pré-natais, apenas 20% das mulheres grávidas Mulheres Grávidas com Maiores Níveis de Educação São Mais Propensas A Dormir com Alguma Proteção Contra a Malária % de mulheres grávidas de 15-49 anos que dormiram debaixo de uma MTI ou numa habitação que foi pulverizada com PID nos 12 meses antes do inquérito, por nível de educação ou numa habitação que foi pulverizada com PID nos 12 meses antes do inquéri- to. As mulheres grávidas com niveis de educação mais altos são muito mais propensas a dormir com alguma protecção contra a malária do que aquelas com pouca educação ou sem educação. Mais da metade das mulheres grávidas com o ensino secundário ou superior dormem com alguma protecção contra a malária, comparado com cerca de um terço das mulheres grávidas sem educação. particularmente importante na redução da morbidade e mortalidade por malária. Cerca da metade de todas as crianças abaixo de 5 anos dormiu na noite anterior ao inquérito debaixo de uma MTI ou numa habitação que foi pulverizada com PID nos 12 meses antes do inquérito. Esta percentagem % das crianças abaixo de 5 anos de idade, que dormiram debaixo de uma MTI na noite anterior ao inquerito ou numa habitação que foi pulverizada com PID nos 12 meses antes do inquérito, por quintil de riqueza do agregado familiar As Crianças de Famílias Mais Ricas São Mais Propensas A Dormir com Alguma Proteção Contra a Malária intermitente preventivo (TIP) com SP/Fansidar pelo menos duas vezes para aliviar as consequências nefastas da malária nas mulheres infectadas durante a gravidez. Uma em cada cinco mulheres grávidas receberam duas ou mais doses e receberam pelo menos uma das doses como parte das consultas dos cuidados pré-natais como foi recomendado. Este número varia substancialmente por província, de apenas uma em cada 100 mulheres grávidas em Niassa para mais de uma em cada três em Nampula. TRD positivo Lâmina positiva 27 17 58 46 20 16 43 42 MICS 2007 DHS 2011 MIS 2007 DHS 2011 Urbana Rural % dos agregados familiares com uma PID nos últimos 12 meses antes do inquérito % dos agregados familiares com pelo menos uma MTI ou PID nos últimos 12 meses antes do inquérito % dos agregados familiares com pelo menos uma MTI 30 13 56 50 67 57 Urbana Rural Agregados familiares urbanos são mais provaveis de terem beneficiado da pulverição intra-domiciliária com insecticida de acção residual (PID), 1 6 8 9 15 20 25 26 32 33 36 19 Niassa Zambezia Tete Inhambane Maputo Cidade Gaza Cabo Delgado Maputo Sofala Manica Nampula Total O Ministério da Saúde recomenda que as mulheres grávidas que estão nas regiões de alto risco de malária recebam tratamento Total Rural Urbana Recebeu SP/Fansidar durante consulta pré-natal Recebeu 2 ou mais doses de SP/Fansidar Recebeu 2 ou mais doses de SP/Fansidar, uma recebida durante consulta pré-natal 35 20 19 46 27 26 31 17 16 46 36 50 59 Total Nenhum Primário Secundário Menos da metade (46%) de todas as mulheres grávidas dormem debaixo duma MTI 43 45 58 48 20% Mais pobre 20% Médio 20% Mais rico Total As crianças mais jovens são mais vulneráveis às consequências da malária do que os adultos ou crianças mais velhas, então a proteção delas é receberam as doses recomendadas de duas ou mais, e 19% receberam duas ou mais doses, com pelo menos uma dose durante uma consulta dos cuidados pré-natais. Mulheres grávidas em áreas urbanas são mais propen- sas a fazerem parte de todos os três grupos acima, em comparação com as mulheres em áreas rurais. Entre as mulheres que receberam duas ou mais doses, quase todas elas, tanto nas áreas urbanas como rurais, receberam pelo menos uma dose durante uma consulta dos cuidados pré-natais.

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Page 1: Malária no Inquérito Demográ˜co e de Saúde de … Uma em Cada Seis Mulheres nas Áreas Rurais Recebem Tratamento Intermitente Preventivo Durante a Gravidez % das mulheres grávidas

Desde 2007, quando o Inquérito Nacional de Indicadores de Malária foi realizado pelo Programa Nacional de Controlo da Malária (PNCM), a prevalência da malária em crianças de 6-59 meses diminuiu em ambas as áreas urbanas e rurais com base no teste rápido de diagnóstico (TRD). Houve também uma redução, ainda que muito pequena, em áreas urbanas com base nas leituras de lâminas por gota espessa.

Malária no Inquérito Demográ�co e de Saúde de Moçambique 2011 (IDS) A malária é endémica em todo o país, com a maior prevalência na região Norte. De acordo com o Ministério da Saúde, a malária corresponde a 40% de todas as consultas externas, e até 60% dos pacientes internados nas enfermarias de pediatria são admitidos por causa da malária severa. A malária é a principal causa de mortalidade nas crianças menores de 5 anos nos hospitais e também é uma preocupação especial para as mulheres

grávidas nas áreas rurais. A prevalência da malária em crianças é claramente associada ao nível socioeconômico dos agregados familiares. O uso de redes mosquiteiras tratadas com insecticida (MTI), a pulverização intradomiciliaria, e

o tratamento intermitente preventivo (TIP) durante a gravidez são os principais meios de prevenção da malária em Moçambique.

A Prevalência da Malária em Crianças Diminuiu nas Áreas Urbanas e nas Áreas Rurais

% das crianças de 6-59 meses classi�cadascom malária em dois testes

nos últimos 12 meses, de possuir pelo menos uma rede mosquiteira tratada com inseticida (MTI), e a ter pelo menos um destes dois tipos de protecção contra a malária em comparação com agregados familiares das áreas rurais. As diferenças não são grandes, provavelmente porque, existem muitos programas de distribuição de redes mosquiteiras gratuitas ou subsidiadas nas áreas rurais.

Os Agregados Familiares Urbanos São Mais Prováveis a Ter Protecção Contra a Malária

O Tratamento Intermitente Preventivo Recebido Durante a Consulta Pré-Natal Varia Muito por Província

% das mulheres de 15-49 anos, com um nascimento vivo nos últimos 2 anos, que, durante a gravidez, receberam 2 doses ou mais de SP/Fansidar e receberam pelo menos uma das doses durante a consulta pré-natal

Uma em Cada Quatro Mulheres nas Áreas Urbanas e Uma em Cada Seis Mulheres nas Áreas Rurais Recebem Tratamento Intermitente Preventivo Durante a Gravidez% das mulheres grávidas nos dois anos antes do inquérito, por tipo de tratamento recebido

Enquanto 35% das mulheres grávidas receberam qualquer SP/Fansidar durante uma consulta dos cuidados pré-natais, apenas 20% das mulheres grávidas

Mulheres Grávidas com Maiores Níveis de Educação São Mais Propensas A Dormir com Alguma Proteção Contra a Malária% de mulheres grávidas de 15-49 anos que dormiram debaixo de uma MTI ou numa habitação que foi pulverizada com PID nos 12 meses antes do inquérito, por nível de educação

ou numa habitação que foi pulverizada com PID nos 12 meses antes do inquéri-to. As mulheres grávidas com niveis de educação mais altos são muito mais propensas a dormir com alguma protecção contra a malária do que aquelas com pouca educação ou sem educação. Mais da metade das mulheres grávidas com o ensino secundário ou superior dormem com alguma protecção contra a malária, comparado com cerca de um terço das mulheres grávidas sem educação.

particularmente importante na redução da morbidade e mortalidade por malária. Cerca da metade de todas as crianças abaixo de 5 anos dormiu na noite anterior ao inquérito debaixo de uma MTI ou numa habitação que foi pulverizada com PID nos 12 meses antes do inquérito. Esta percentagem

% das crianças abaixo de 5 anos de idade, que dormiram debaixo de uma MTI na noite anterior ao inquerito ou numa habitação que foi pulverizada com PID nos 12 meses antes do inquérito, por quintil de riqueza do agregado familiar

As Crianças de Famílias Mais Ricas São Mais Propensas A Dormir com Alguma Proteção Contra a Malária

intermitente preventivo (TIP) com SP/Fansidar pelo menos duas vezes para aliviar as consequências nefastas da malária nas mulheres infectadas durante a gravidez. Uma em cada cinco mulheres grávidas receberam duas ou mais doses e receberam pelo menos uma das doses como parte das consultas dos cuidados pré-natais como foi recomendado. Este número varia substancialmente por província, de apenas uma em cada 100 mulheres grávidas em Niassa para mais de uma em cada três em Nampula.

TRD positivo Lâmina positiva

27 17

58 46

20 16

43 42

MICS 2007 DHS 2011 MIS 2007 DHS 2011 Urbana Rural

% dos agregados familiares com uma PID nos últimos 12 meses antes do inquérito

% dos agregados familiares com pelo menos uma MTI ou PID nos últimos 12 meses antes do inquérito

% dos agregados familiares com pelo menos uma MTI

30 13

56 50 67

57

Urbana Rural

Agregados familiares urbanos são mais provaveis de terem bene�ciado da pulverição intra-domiciliária com insecticida de acção residual (PID),

1 6

8 9

15 20

25 26

32 33

36 19

NiassaZambezia

TeteInhambane

Maputo CidadeGaza

Cabo DelgadoMaputo

SofalaManica

NampulaTotal

O Ministério da Saúde recomenda que as mulheres grávidas que estão nas regiões de alto risco de malária recebam tratamento

Total

Rural

Urbana

Recebeu SP/Fansidar durante consulta

pré-natal

Recebeu 2 ou mais doses de SP/Fansidar

Recebeu 2 ou maisdoses de SP/Fansidar, uma recebida durante

consulta pré-natal

35

20 19

46

27 26 31

17 16

46 36

50 59

Total Nenhum Primário Secundário

Menos da metade (46%) de todas as mulheres grávidas dormem debaixo duma MTI

43

45

58

48

20% Mais pobre

20% Médio

20% Mais rico

TotalAs crianças mais jovens são mais vulneráveis às consequências da malária do que os adultos ou crianças mais velhas, então a proteção delas é

varia de acordo com o nível socioeconômico da família, variando de 3 a 5 crianças, dos 20% dos agregados familiares mais ricos, para cerca de 2 em cada 5 crianças, dos 20% dos agregados familiares mais pobres.

receberam as doses recomendadas de duas ou mais, e 19% receberam duas ou mais doses, com pelo menos uma dose durante uma consulta dos cuidados pré-natais. Mulheres grávidas em áreas urbanas são mais propen-sas a fazerem parte de todos os três grupos acima, em comparação com as mulheres em áreas rurais. Entre as mulheres que receberam duas ou mais doses, quase todas elas, tanto nas áreas urbanas como rurais, receberam pelo menos uma dose durante uma consulta dos cuidados pré-natais.

A febre é o principal sintoma da malária nas crianças menores de cinco anos, e 13% delas tiveram febre nas duas semanas anteriores ao inquérito. O atraso no início do tratamento da febre nas crianças pode ter consequên-cias fatais, particularmente nos casos de infecção severa. Nas regiões de alto risco de malária e onde os recursos são limitados, como em Moçam-bique, recomenda-se tratamento com antimaláricos em combinação com artemisina conhecido comummente como terapia em combinação com artemisinina (TCA), começando dentro das 24 horas do início da febre. No entanto, o aconselhamento ou tratamento foi procurado num estabeleci-mento de saúde, provedor ou farmácia para pouco mais da metade das crianças com febre, e apenas 15% das crianças receberam a TCA no mesmo dia ou no dia posterior ao início da febre, como é recomendado.

tem anemia grave, de�nida quando o nível de hemoglobina medido é menor de 8 gramas por decilitro (8.0g/dl). A anemia grave em crianças é mais prevalente nas províncias ao norte do país, especialmente em Cabo Delgado, Zambézia e Nampula. A prevalência de anemia grave é signi�cati-vamente menor no Sul, especialmente em Maputo e Inhambane.

A anemia é comum em pessoas infectadas com malária, especialmente em crianças. Uma em cada dez crianças com idades de 6-59 meses

Page 2: Malária no Inquérito Demográ˜co e de Saúde de … Uma em Cada Seis Mulheres nas Áreas Rurais Recebem Tratamento Intermitente Preventivo Durante a Gravidez % das mulheres grávidas

Desde 2007, quando o Inquérito Nacional de Indicadores de Malária foi realizado pelo Programa Nacional de Controlo da Malária (PNCM), a prevalência da malária em crianças de 6-59 meses diminuiu em ambas as áreas urbanas e rurais com base no teste rápido de diagnóstico (TRD). Houve também uma redução, ainda que muito pequena, em áreas urbanas com base nas leituras de lâminas por gota espessa.

nos últimos 12 meses, de possuir pelo menos uma rede mosquiteira tratada com inseticida (MTI), e a ter pelo menos um destes dois tipos de protecção contra a malária em comparação com agregados familiares das áreas rurais. As diferenças não são grandes, provavelmente porque, existem muitos programas de distribuição de redes mosquiteiras gratuitas ou subsidiadas nas áreas rurais. Enquanto 35% das mulheres grávidas receberam qualquer SP/Fansidar durante

uma consulta dos cuidados pré-natais, apenas 20% das mulheres grávidas

ou numa habitação que foi pulverizada com PID nos 12 meses antes do inquéri-to. As mulheres grávidas com niveis de educação mais altos são muito mais propensas a dormir com alguma protecção contra a malária do que aquelas com pouca educação ou sem educação. Mais da metade das mulheres grávidas com o ensino secundário ou superior dormem com alguma protecção contra a malária, comparado com cerca de um terço das mulheres grávidas sem educação.

particularmente importante na redução da morbidade e mortalidade por malária. Cerca da metade de todas as crianças abaixo de 5 anos dormiu na noite anterior ao inquérito debaixo de uma MTI ou numa habitação que foi pulverizada com PID nos 12 meses antes do inquérito. Esta percentagem

Apenas Quinze por Cento das Crianças com Febre Recebem Cuidados Recomendados

Malária no Inquérito Demográ�co e de Saúde de Moçambique 2011 (IDS)

Prevalência de Malária em Crianças de 6 a 59 Meses (%) TRD positivo/Lâmina positiva

Moçambique 38/35

intermitente preventivo (TIP) com SP/Fansidar pelo menos duas vezes para aliviar as consequências nefastas da malária nas mulheres infectadas durante a gravidez. Uma em cada cinco mulheres grávidas receberam duas ou mais doses e receberam pelo menos uma das doses como parte das consultas dos cuidados pré-natais como foi recomendado. Este número varia substancialmente por província, de apenas uma em cada 100 mulheres grávidas em Niassa para mais de uma em cada três em Nampula.

-formações atuais sobre a população e a situação da saúde em Moçambique.

-co e de Saúde nacional realizado no país. Inquéritos repetidos permitem uma análise de tendências ao longo do tempo.

O IDS foi baseado numa amostra representativa nacional e fornece es-timativas a níveis nacionais e provinciais.

Número de Entrevistados

Taxa de Respostas

Agregados Familiares 13.964 99,8%

Mulheres de 15-49 anos 13.718 98,9%

Homens de 15-64 anos 4.027 97,5%

Para obter informações adicionais sobre os resultados do IDS 2011, veja www.measuredhs.com ou entre em contato com:

Instituto Nacional de Estatística

Av. 24 de Julho, nº 1989, 5º andar Telefone: +258-21-305528| Fax: +258-21-305528

E-mail: [email protected] | Website: www.ine.gov.mz

Este folheto foi elaborado pelo Projecto Informing DEcisionmakers to Act (IDEA, Informando Tomadores de Decisões como Agir) do Population Reference Bureau (PRB), em colaboração com o Instituto Nacional de Es-tatística (INE), e o Ministério da Saúde (MISAU). Esta publicação foi pos-sível graças ao generoso apoio do povo americano através da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), sob os termos do Projeto IDEA (n º AID-0AA-A-10-00009). Os conteúdos são da

-riamente os pontos de vista da USAID ou do Governo dos Estados Unidos.

Inhambane37|28

Sofala31|31

Zambézia55|55

Nampula43|42

Tete37|30

Niassa52|37

CaboDelgado

47|44

Manica28|24

Gaza 22|13

Maputo Cidade2|3

Maputo3|5

Agregados familiares urbanos são mais provaveis de terem bene�ciado da pulverição intra-domiciliária com insecticida de acção residual (PID),

O Ministério da Saúde recomenda que as mulheres grávidas que estão nas regiões de alto risco de malária recebam tratamento

Menos da metade (46%) de todas as mulheres grávidas dormem debaixo duma MTI

As crianças mais jovens são mais vulneráveis às consequências da malária do que os adultos ou crianças mais velhas, então a proteção delas é

varia de acordo com o nível socioeconômico da família, variando de 3 a 5 crianças, dos 20% dos agregados familiares mais ricos, para cerca de 2 em cada 5 crianças, dos 20% dos agregados familiares mais pobres.

receberam as doses recomendadas de duas ou mais, e 19% receberam duas ou mais doses, com pelo menos uma dose durante uma consulta dos cuidados pré-natais. Mulheres grávidas em áreas urbanas são mais propen-sas a fazerem parte de todos os três grupos acima, em comparação com as mulheres em áreas rurais. Entre as mulheres que receberam duas ou mais doses, quase todas elas, tanto nas áreas urbanas como rurais, receberam pelo menos uma dose durante uma consulta dos cuidados pré-natais.

56

15

22

30

13

Recebeu ACT no mesmo/seguinte dia da febre

Recebeu antimaláricos no mesmo/seguinte dia da febre

Amostra de sangue obtida do dedo/calcanhar

Aconselhamento/tratamento solicitado em posto de saúde/farmácia

% de crianças menores de 5 anos com febre nasduas semanas antecedentes ao inquérito

Entre as crianças menores de 5 anos com febre:

A febre é o principal sintoma da malária nas crianças menores de cinco anos, e 13% delas tiveram febre nas duas semanas anteriores ao inquérito. O atraso no início do tratamento da febre nas crianças pode ter consequên-cias fatais, particularmente nos casos de infecção severa. Nas regiões de alto risco de malária e onde os recursos são limitados, como em Moçam-bique, recomenda-se tratamento com antimaláricos em combinação com artemisina conhecido comummente como terapia em combinação com artemisinina (TCA), começando dentro das 24 horas do início da febre. No entanto, o aconselhamento ou tratamento foi procurado num estabeleci-mento de saúde, provedor ou farmácia para pouco mais da metade das crianças com febre, e apenas 15% das crianças receberam a TCA no mesmo dia ou no dia posterior ao início da febre, como é recomendado.

Quase Uma em Cada Dez Crianças Têm Anemia Grave

% das crianças de 6-59 meses com anemia grave (hemoglobina menos que 8,0 g/dl)

3 4 5 5 5 5

8 9

13 15

16 9

MaputoInhambane

Maputo CidadeSofala

TeteGaza

ManicaNiassa

NampulaZambezia

Cabo DelgadoTotal

tem anemia grave, de�nida quando o nível de hemoglobina medido é menor de 8 gramas por decilitro (8.0g/dl). A anemia grave em crianças é mais prevalente nas províncias ao norte do país, especialmente em Cabo Delgado, Zambézia e Nampula. A prevalência de anemia grave é signi�cati-vamente menor no Sul, especialmente em Maputo e Inhambane.

A anemia é comum em pessoas infectadas com malária, especialmente em crianças. Uma em cada dez crianças com idades de 6-59 meses