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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 31
MANUAL DE FISCALIZAO E ROTEIROS DE VISTORIAS
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 32
2001 - Conselho Federal de Medicina
SGAS 915 LOTE 72
BRASLIA - DF - CEP 70390-150
TEL.: (61) 445-5900
FAX: (61) 346.0231
Email: [email protected]
permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte.
Comisso Organizadora: Sua elaborao esteve a cargo da Comisso de Fiscalizao
constituda no I Encontro (formada pelos seguintes participantes: Dr. Gerson Zafalon
Martins (coordenador); Cristio Fernando Rosas - CRM/SP; Dr. Ciro Ricardo Pires de
Castro - CRM/GO; Dr. Jos Mrcio Villaa Gomes - CRM/BA e Dr. Carlos Ehlke Braga
Filho - CRM/PR
Capa: Cloves Bacellar
Copidesque/reviso: Napoleo Marcos de Aquino
Editorao: Estao Grfica
Conselho Federal de Medicina (Brasil)
Manual de fiscalizao e roteiros de vistorias./ Conselho Federal de Medicina. - Braslia:
Conselho Federal de Medicina, 2001.
257 pp.
1 - Fiscalizao profissional - manual. I Ttulo. CDD 350.8243-0202
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 33
SUMRIO
Apresentao ........................................................................................................................... 05
Introduo ................................................................................................................................ 07
1. Legislao .............................................................................................................................. 09
2. Roteiros de vistorias ..........................................................................................................15
Servio Mdico-Hospitalar ............................................................................................... 16
Servio de Apoio Diagnstico e Teraputico ..................................................................... 16
Servio de Apoio Tcnico .................................................................................................... 17
Outros Servios ................................................................................................................... 17
3. Recomendaes para a vistoria ...................................................................................... 19
Gerais ................................................................................................................................. 19
Especficas .......................................................................................................................... 19
1) Organizao e funcionamento ................................................................................. 19
2) Recursos humanos .................................................................................................. 22
3) Recursos materiais .................................................................................................. 22
4. Documentos e resultados da vistoria ............................................................................ 23
Carteira de identificao funcional do mdico fiscal ......................................................... 23
Ofcio de apresentao do mdico fiscal ............................................................................ 23
Ofcio de solicitao de dados ............................................................................................ 23
Termo de Fiscalizao ........................................................................................................ 23
Relatrio de Fiscalizao.................................................................................................... 24
Bibliografia ............................................................................................................................... 25
Anexos
Modelo de carteira de identificao funcional do mdico fiscal (Anexo I) ................................... 26
Modelo de ofcio de apresentao do mdico fiscal (Anexo II) ................................................... 27
Modelos de ofcios de solicitao de dados (Anexo III) ................................................................ 28
Modelo de Termo de Fiscalizao (Anexo IV) .............................................................................. 30
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Roteiros de Vistorias
Hospital Geral ..................................................................................................................... 31
Maternidade........................................................................................................................ 47
Pronto Socorro - Pronto Atendimento ............................................................................... 68
Unidade de Terapia Intensiva ............................................................................................ 77
Anestesiologia ..................................................................................................................... 88
Controle de Infeco Hospitalar ....................................................................................... 100
Hospital Psiquitrico ........................................................................................................ 107
Servio de Hemoterapia .................................................................................................... 117
Servio de Nefrologia ........................................................................................................ 138
Clnica de Imagem e Medicina Nuclear ............................................................................ 148
Radioterapia ..................................................................................................................... 155
Oncologia Clnica .............................................................................................................. 162
Consultrio Mdico ........................................................................................................... 171
Clnica Mdica Especializada ............................................................................................ 175
Clnica de Vacinao ......................................................................................................... 183
Ambulatrio de Empresas ................................................................................................ 188
Posto de Sade - Unidade Bsica de Sade ...................................................................... 196
Unidades Mveis ..............................................................................................................204
Laboratrio de Anlises Clnicas ...................................................................................... 213
Banco de Olhos ................................................................................................................. 223
Instituto Mdico Legal ...................................................................................................... 228
Servio de Embalsamamento, Formolizao e Cosmetologia .......................................... 237
Clnica de Esttica e Similares ..........................................................................................240
Clnica de Idosos e Similares ............................................................................................ 246
Operadoras de Planos de Sade ....................................................................................... 254
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APRESENTAO
O Conselho Federal de Medicina (CFM) tem a honra de apresentar aos Conselhos Regionais, rgos fiscalizadores e promotores da tica mdica, o presente Manual
de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias, aprovado no II Encontro dos Conselhos de Medicina
do Ano 2000.
Sua elaborao esteve a cargo da Comisso de Fiscalizao constituda no I
Encontro (formada pelos seguintes participantes: Dr. Gerson Zafalon Martins
(coordenador); Cristio Fernando Rosas CRM/SP; Dr. Ciro Ricardo Pires de Castro
CRM/GO; Dr. Jos Mrcio Villaa Gomes CRM/BA e Dr. Carlos Ehlke Braga Filho
CRM/PR - com a colaborao dos mdicos fiscais Dra. Isaura Cristina S. Miranda
CRM/SP; Dr. Joo Martins Neto CRM/GO e Dr. Lincoln Porto de Queiroz CRM/MG) e
atende aos anseios e necessidades dos conselheiros e mdicos fiscais que atuam na
fiscalizao dos estabelecimentos e servios mdico-assistenciais.
Apesar das diferenas socioculturais e assistenciais existentes num pas de
nossas dimenses, procurou-se, neste manual, criar roteiros que atendessem s mais
variadas situaes, permitindo, assim, um trabalho organizado e normatizado, o que facilita
sobremaneira o intercmbio de idias, informaes e atuao entre os mdicos fiscais e os
Conselhos Regionais e Federal.
Sua leitura indica de maneira objetiva a legislao vigente e pertinente aos
assuntos abordados, bem como as normas, portarias e resolues do CFM concernentes s
matrias abordadas - caracterstica que torna-o passvel de ser utilizado como subsdio e
orientao para a constituio de empresas de prestao de servios mdicos.
Convm ressaltar que esta publicao no se apresenta como um trabalho
definitivo, pois dever receber, no futuro, crticas e sugestes daqueles que exercitam o
mister da fiscalizao e/ou prtica mdica. Como sabemos, a incorporao das novas
tecnologias mdicas na gesto da sade requer educao continuada dos profissionais
responsveis pela fiscalizao e avaliao dos servios mdico-assistenciais. Considerando
tal fato, periodicamente devero ser promovidos encontros entre os conselheiros e os
mdicos fiscais para, alm de troca de experincias, reavaliao e atualizao do presente
texto.
GERSON ZAFALON MARTINS
Coordenador
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INTRODUO
Em funo do servio vistoriado so analisados dados referentes sua natureza e abrangncia, tipo(s) de atendimento, referncia e contra-referncia, comisses
internas, estrutura gerencial, unidades assistenciais, equipamentos, Centro de Esterilizao
de Material, Farmcia, Unidade de Nutrio e Diettica, Servio de Apoio Diagnstico e
Teraputico, Servio de Apoio Tcnico, recursos humanos, dados de produo do servio e
publicidade.
As avaliaes devem ser realizadas com base nos seguintes critrios:
1) Compatibilizao entre as situaes encontradas no estabelecimento e aquelas
preconizadas tcnica e cientificamente;
2) Observncia das normas sanitrias vigentes;
3) Observncia do Cdigo de tica Mdica;
4) Observncia das resolues vigentes dos Conselhos Regionais de Medicina e do
Conselho Federal de Medicina.
A partir da aplicao destes critrios a anlise dos resultados concluir pela
existncia de diferentes situaes, conjugando condies para o exerccio da Medicina, por
um lado, e sua prtica efetiva, por outro.
Essas informaes permitem elaborar indicadores que possibilitaro uma
viso tanto do servio como de sua integrao no sistema de sade local, regional ou
nacional.
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1. LEGISLAO
de suma importncia o conhecimento da legislao de vigilncia sanitria aplicvel nas aes do exerccio profissional mdico, bem como as
demais normas tcnicas e administrativas pertinentes ao assunto. Como este
conjunto normativo bastante dinmico, faz-se necessria a contnua
atualizao de seu conhecimento. Portanto, sugerimos o estudo das seguintes
normas, indispensveis para o bom cumprimento da tarefa de fiscalizao:
Decreto Federal n 20.931, de 11 de janeiro de 1932 (regula e fiscaliza o exerccio
da Medicina e de outras profisses da rea da sade, e estabelece penas);
Decreto Federal n 24.492, de 28 de junho de 1934 (dispe acerca da
fiscalizao dos estabelecimentos que vendem lentes de grau em todo o
territrio nacional, regulada na forma dos artigos 38, 39, 41 e 42 do
Decreto n 20.931, de 11/1/32);
Decreto-Lei n 4.113, de 14 de fevereiro de 1942 (regula a propaganda de mdicos,
cirurgies-dentistas, parteiras, massagistas, enfermeiros, casas de sade e de
estabelecimentos congneres, e a de preparados farmacuticos);
Lei Federal n 3.268, de 30 de setembro de 1957 (cria o Conselho Federal e os
Conselhos Regionais de Medicina, e d outras providncias);
Resoluo CFM n 565, de 10 de agosto de 1973 (determina a criao de rgos de
fiscalizao profissional pelos Conselhos Regionais);
Resoluo CFM n 687, de 21 de novembro de 1975 (determina a fiscalizao
efetiva da Medicina e a estreita colaborao com as autoridades sanitrias);
Decreto Federal n 76.973, de 31 de dezembro de 1975 (estabelece as normas e
padres para prdios destinados a servios de sade);
Decreto Federal n 77.052, de 19 de janeiro de 1976 (estabelece as condies do
exerccio de profisses e ocupaes tcnicas e auxiliares);
Resoluo CFM n 1.036, de 19 de dezembro de 1980 (estabelece normas a respeito
da publicidade mdica);
Portaria MS/GM n 282, de 17 de novembro de 1982 (conceitos e definies -
terminologia fsica);
Resoluo CFM n 1.089, de 26 de novembro de 1982 (estabelece as normas de
fiscalizao pelos Conselhos Regionais de Medicina);
Cdigo de tica Mdica (Resoluo CFM n 1.246/88, publicada no D.O.U. de 26
de janeiro de 1988);
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Portaria MS/GM n 67, de 21 de fevereiro de 1985 (normas complementares
especficas para registro de saneantes domissanitrios com ao antimicrobiana);
Portaria MS/GM n 607, de 23 de agosto de 1985 (modifica a Portaria MS/GM n
67, de 21/2/85, que trata do registro de saneantes domissanitrios com ao
antimicrobiana);
ABNT-NBR-9190, Sacos plsticos para acondiconamento de lixo. Especificao,
Rio de Janeiro, 1985, 6p;
ABNT-NBR-12.807, Resduos de servios de sade. Terminologia. Rio de
Janeiro,1993, 3p;
ABNT-NBR-12.808, Resduos de servios de sade. Classificao. Rio de
Janeiro,1993, 2p;
ABNT-NBR-12.809, Resduos de servios de sade. Procedimento. Rio de
Janeiro,1993, 4p;
ABNT-NBR-12.810, Resduos de servios de sade. Coleta. Rio de Janeiro,1993,3p;
Portaria MS/SNVS/DIMED n 3, de 7 de fevereiro de 1986 (define que todo
correlato estril deve ser registrado e conter, em rtulo, o nmero do lote, a data de
esterilizao, o processo de esterilizao a que foi submetido e o prazo mximo de
validade da esterilizao recomendado pelo fabricante);
Portaria MS/SNVS/DIMED n 4, de 7 de fevereiro de 1986 (dispe acerca das
definies dos materiais mdico-hospitalares descartveis);
Portaria MS/GM n 80, de 13 de fevereiro de 1986 (probe a utilizao de ampolas
de xido de etileno, em unidades hospitalares);
Portaria MS/SNVS/DIMED n 8, de 8 de julho de 1988 (dispe acerca dos servios
de reesterilizao e reprocessamento de artigos mdico-hospitalares descartveis,
com exceo daqueles de uso nico, cujo reprocessamento vedado);
Portaria MS//SVS n 15, de 23 de agosto de 1988 (atualiza o regulamenta para
registro dos produtos saneantes domissanitrios);
Resoluo CFM n 1.331, de 21 de setembro de 1989 (o pronturio mdico
documento de manuteno permanente pelos estabelecimentos de sade);
Portaria MS/GM n 810, de 22 de setembro de 1989 (estabelece normas e padres
para o funcionamento de casas de repouso, clnicas geritricas e congneres);
Lei Federal n 8.080, de 20 de setembro de 1990 (regula, em todo o territrio
nacional, as aes e os servios de sade executados isolada ou conjuntamente, em
carter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurdicas de direito
pblico ou privado);
Resoluo n 6, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, de 19 de setembro de
1991 (estabelece a desobrigao de queima ou incinerao de resduos slidos de
estabelecimentos de sade);
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Resoluo CFM n 1.352, de 17 de janeiro de 1992 (permite ao profissional mdico
assumir a responsabilidade - seja como diretor tcnico, seja como diretor clnico
em, no mximo, duas instituies prestadoras de servios mdicos);
Resoluo COFEN n 146, de 1 de julho de 1992 (normatiza, em mbito nacional, a
obrigatoriedade da presena de enfermeiro em todas as unidades de servios onde
so desenvolvidas aes de enfermagem, durante todo o perodo de funcionamento
da instituio de sade);
Resoluo CFM n 1.355, de 14 de agosto de 1992 (disciplina a instalao e
funcionamento de usina concentradora de oxignio);
Resoluo CFM n 1.358, de 11 de novembro de 1992 (adota normas ticas para a
utilizao das tcnicas de reproduo assistida);
Resoluo CFM n 1.363, de 12 de maro de 1993 (determina normas aos mdicos
que praticam anestesia);
Resoluo CONAMA n 5, de 5 de agosto de 1993 (define normas mnimas de
tratamento dos resduos slidos, oriundos de servios de sade, portos e aeroportos
e terminais ferrovirios e rodovirios, e revoga os itens I, V, VI e VIII da Portaria
MINTER n 53/79);
Portaria MS/GM n 1.376, de 19 de novembro de 1993 (normas tcnicas para
coleta, processamento e transfuso de sangue, componentes e derivados);
Portaria MS/SVS n 113, de 22 de novembro de 1993 (define a necessidade de
indicar equipamento de proteo individual (EPI), adequado s diversas operaes
de limpeza e desinfeco);
Resoluo CFM 1.407, de 8 de junho de 1994 (adota princpios para a proteo de
pessoas acometidas de transtorno mental, e para a melhoria da assistncia sade
mental);
Resoluo CFM n 1.408, de 8 de junho de 1994 (dispe acerca da
responsabilidade do diretor tcnico, diretor clnico e mdicos assistentes
garantirem que, nos estabelecimentos em que prestam assistncia
mdica, as pessoas com transtorno mental sejam tratadas com o respeito
e a dignidade inerentes pessoa humana);
Resoluo CFM n 1.409, de 8 de junho de 1994 (estabelece condies para a
prtica de atos cirrgicos e endoscpicos em regime ambulatorial);
Portaria MS/GM n 1.884, de 11 de novembro de 1994 (dispe acerca das normas
dos projetos fsicos de estabelecimentos assistenciais de sade);
Resoluo CFM n 1.451, de 10 de maro de 1995 (estabelece normas para o
funcionamento de prontos-socorros);
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Portaria MS/GM n 2.663, de 22 de dezembro de 1995 (dispe sobre cronograma
de certificao de equipamentos eletromdicos);
Resoluo COFEN n 189, de 25 de maro de 1996 (estabelece parmetros para o
dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nas instituies de
sade);
Lei n 9.273, de 3 de maio de 1996 (torna obrigatria a incluso de dispositivo de
segurana que impea a reutilizao de seringas descartveis);
Portaria MS/GM n 2.009, de 4 de outubro de 1996 (complementa os termos da
Portaria n 1.376, de 19/11/93, que aprova normas tcnicas para a coleta,
processamento e transfuso de sangue, componentes e derivados);
Lei Federal n 9.431, de 6 de janeiro de 1997 (dispe sobre a obrigatoriedade da
manuteno de programa de controle de infeces hospitalares pelos hospitais do
pas);
Resoluo CFM n 1.472, de 7 de fevereiro de 1997 (determina o perodo de guarda
das lminas de exames citohistopatolgicos e antomo-patolgicos);
Resoluo CFM n 1.477, de 11 de julho de 1997 (veda aos mdicos a prescrio
simultnea de drogas do tipo anfetaminas com um ou mais dos seguintes frmacos:
benzodiazepnicos, diurticos, hormnios ou extratos hormonais e laxantes, com a
finalidade de tratamento da obesidade ou emagrecimento);
Resoluo CFM n 1.481, de 8 de agosto de 1997 (determina que as instituies
prestadoras de servios de assistncia mdica no pas devero adotar nos seus
Regimentos Internos do Corpo Clnico as diretrizes desta resoluo);
Resoluo CFM n 1.490, de 13 de fevereiro de 1998 (dispe sobre a composio da
equipe cirrgica e a responsabilidade direta do cirurgio titular);
Portaria MS/SVS n 344, de 12 de maio de 1998 (aprova o Regulamento Tcnico
sobre substncias e medicamentos sujeitos a controle especial);
Portaria MS/GM n 2.616, de 12 de maio de 1998 (estabelece as diretrizes e normas
para a preveno e controle das infeces hospitalares);
Resoluo CONTRAN n 51, de 22 de maio de 1998;
Portaria MS/SVS n 453, de 1 de junho de 1998 (aprova o Regulamento Tcnico
que estabelece as diretrizes bsicas de proteo radiolgica em radiodiagnstico
mdico e odontolgico, e dispe sobre o uso dos raios X diagnsticos em todo o
territrio nacional);
Lei n 9.656, de 3 de junho de 1998 (normatiza a atuao dos planos de sade);
Portaria MS/GM n 3.432, de 12 de agosto de 1998 (estabelece critrios de
classificao para as Unidades de Tratamento Intensivo - UTIs);
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 41
Resoluo CFM n 1.529, de 28 de agosto de 1998 (normatiza a atividade mdica
na rea de urgncia-emergncia, na fase do atendimento pr-hospitalar);
Portaria n 3.523, do Ministrio Pblico, de 28 de agosto de 1998 (aprova
Regulamento Tcnico contendo medidas bsicas referentes aos procedimentos de
verificao visual do estado de limpeza, remoo de sujidades por mtodos fsicos e
manuteno do estado de integridade e eficincia de todos os componentes dos
sistemas de climatizao, para garantir a qualidade do ar de interiores e preveno
de riscos sade dos ocupantes de ambientes climatizados);
Portaria GM/MS n 3.535, de 2 de setembro de 1998 (normatiza o cadastramento
de centro de alta complexidade em oncologia);
Portaria CFM n 1.536, de 11 de novembro de 1998 (normatiza as reas de
competncia em cirurgia do mdico e do cirurgio-dentista);
Resoluo CONTRAN n 80, de 19 de novembro de 1998;
Portaria MS/SVS n 6, de 29 de janeiro de 1999 (aprova a instruo normativa da
Portaria SVS/MS n 344, de 12/5/98, que institui o Regulamento Tcnico das
substncias e medicamentos sujeitos a controle especial);
Portaria SSST n 9, de 23 de fevereiro de 1999 (dispe sobre a recepo de
propostas de alterao de tens da Norma Regulamentadora NR-5/CIPA);
Portaria SSST n 8, de 23 de fevereiro de 1999 (altera a Norma Regulamentadora
NR-5, que dispe sobre a Comisso Interna de Preveno de Acidentes - CIPA);
Resoluo CFM n 1.544, de 9 de abril de 1999 (dispe sobre a obteno de
amostras de sangue de cordo umbilical e placenta, e veda a comercializao com
fins lucrativos);
Portaria Interministerial n 482, de 16 de abril de 1999 (aprova o Regulamento
Tcnico contendo disposies sobre o procedimento de instalaes de Unidade de
Esterilizao por xido de etileno e de suas misturas e uso);
Resoluo CFM n 1.552, de 20 de agosto de 1999 (estabelece que a prescrio de
antibiticos nas unidades hospitalares obedecer s normas emanadas pela
Comisso de Controle de Infeco Hospitalar);
Portaria MS/GM n 1.091, de 25 de agosto de 1999 (cria a Unidade de Cuidados
Intermedirios Neonatal para o atendimento para o recm-nascido de mdio
risco);
Resoluo CFM n 1.582/99, de 30 de setembro de 1999 (estabelece que o
procedimento de introduo de cateter intravascular arterial e venoso profundo
privativo de mdico);
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 42
Portaria MS/GM n 82, de 3 de janeiro de 2000 (estabelece o Regulamento
Tcnico para o funcionamento dos servios de dilise e as normas para seu
credenciamento junto ao Sistema nico de Sade);
Lei n 9.961, de 28 de janeiro de 2000 (cria a Agncia Nacional de Sade
Suplementar);
Resoluo ANVS/DC/MS n 13, de 11 de fevereiro de 2000 (aprova o Regulamento
Tcnico que disciplina o funcionamento das empresas de ortopedia tcnica,
confeces de palmilhas e calados ortopdicos, e de comercializao de artigos
ortopdicos, instaladas no territrio nacional);
Resoluo ANVS/DC/MS n 17, de 24 de fevereiro de 2000 (dispe sobre o registro
de medicamentos fitoterpicos);
Resoluo COFEN n 225, de 28 de fevereiro de 2000 (dispe sobre o
cumprimento de prescrio de medicamentos/teraputica a distncia);
Resoluo ANVS/DMP/MS n 166, de 29 de fevereiro de 2000 (Atualizao n 04
das listas de substncias sujeitas a controle especial, em acordo com o artigo 101 do
Regulamento Tcnico aprovado pela Portaria SVS/MS n 344, de 12/5/98);
Portaria MS/GM n 332, de 24 de maro de 2000 (altera os tens 2 e 3 do anexo da
Portaria MS/GM n 3.432, de 12 de agosto de 1998, referentes responsabilidade
tcnica, mdico diarista e mdico plantonista);
Portaria MS/GM n 1.104, de 30 de agosto de 1999 (revoga a Portaria MS/GM n
2.663, de 22/12/95, e a Portaria MS/GM n 155, de 27/2/97);
Portaria MS/GM n 569, de 1 de junho de 2000 (institui o Programa de
Humanizao no Pr-Natal e Nascimento);
Resoluo CFM n 1.596, de 9 de junho de 2000 (normatiza a atividade mdica na
rea da urgncia e emergncia no transporte aeromdico);
Resoluo CFM n 1.598, de 9 de agosto de 2000 (normatiza a assistncia
psiquitrica);
Resoluo RDC n 3, de 22 de fevereiro de 2000 (aprova as normas de
fornecimento de informaes para cadastro de beneficirios);
Resoluo RDC n 5, de 22 de fevereiro de 2000 (aprova as normas sobre os
procedimentos administrativos para requerimento e concesso de registro
provisrio das operadoras de Planos Privados de Assistncia Sade);
Resoluo RE n 3, de 27 de abril de 2000 (dispe sobre procedimentos de
ressarcimento ao SUS, com base no processamento de AIH);
Resoluo RE n 5, de 28 de agosto de 2000 (padroniza documentos para processo de
impugnaes ao ressarcimento ao SUS e revoga a RE n 1, de 30 de maro de 2000);
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 43
MP n 1.976 31/00, de 27 de setembro de 2000 (ltima Medida Provisria que
introduz alteraes na Lei n 9.656/98);
Resoluo CFM n 1.613, de 7 de fevereiro de 2001 (normatiza e disciplina o
processo de fiscalizao).
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 44
2. ROTEIROS DE VISTORIAS
O mdico fiscal, quando no exerccio das vistorias, dever sempre apresentar sua carteira de identidade funcional (emitida pelo Conselho Regional) e ofcio de
apresentao ao responsvel pelo estabelecimento a ser fiscalizado - expedido pelo
presidente ou diretor da Comisso de Fiscalizao ou, no impedimento destes, por outro
diretor ou conselheiro, Se no for possvel a expedio do ofcio, dada a urgncia da ao
fiscalizadora, o mesmo ser posteriormente enviado.
Adiante, so apresentados os roteiros de vistorias aplicveis a cada um dos
tipos de servios de assistncia mdico-hospitalar. Em virtude da participao de mdicos
em servios aparentemente estranhos assistncia sade - como clnicas de esttica,
servios de embalsamamento, formolizao e cosmetologia -, foram tambm elaborados
roteiros especficos para esses estabelecimentos.
tens como segurana e publicidade constam em quase todos os roteiros, em
vista da necessidade de se conhecer a real situao de proteo dos profissionais de sade e
pacientes, bem como orientar os servios quanto propaganda e publicidade.
Os 25 roteiros de vistorias a seguir listados tm sua pormenorizao,
contedo, dados de produo, etc. encontrveis no disquete CD-ROM a esta publicao, o
que permite ao mdico fiscal utilizar apenas o roteiro pertinente ao servio a ser vistoriado.
1) Hospital Geral
2) Maternidade
3) Pronto-Socorro/Pronto-Atendimento
4) Unidade de Terapia Intensiva
5) Anestesiologia
6) Controle de Infeco Hospitalar
7) Hospital Psiquitrico
8) Servio de Hemoterapia
9) Servio de Nefrologia
10) Clnica de Imagem e Medicina Nuclear
11) Radioterapia
12) Oncologia Clnica
13) Consultrio Mdico
14) Clnica Mdica Especializada
15) Clnica de Vacinao
16) Ambulatrio de Empresas
17) Posto de Sade Unidade Bsica de Sade
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 45
18) Unidade Mvel de Transporte e Atendimento
19) Laboratrio de Anlises Clnicas
20) Banco de Olhos
21) Instituto Mdico Legal
22) Clnica de Embalsamamento, Formolizao e Cosmetologia
23) Clnica de Esttica e Similares
24) Clnica de Idosos e Similares
25) Operadora de Planos de Sade
Os roteiros foram elaborados com nfase nas seguintes reas:
Servio Mdico-Hospitalar
1) Identificao, natureza, abrangncia e tipos de atendimento do Servio
2) Referncia e contra-referncia
3) Comisses e estrutura gerencial
4) Unidade Assistencial
5) Pronto-Socorro e Pronto-Atendimento
6) Ambulatrio
7) Centro Cirrgico e Centro Obsttrico
8) Servio de Anestesiologia
9) Unidade de Terapia Intensiva
10) Recursos Humanos
11) Dados de Produo
12) Publicidade
Servio de Apoio Diagnstico e Teraputico
1) Laboratrio de Anlises Clnicas e Congneres
2) Servio de Diagnstico por Imagem
3) Mtodos Grficos
4) Servio de Hemoterapia
5) Servio de Nefrologia
6) Medicina Nuclear
7) Radioterapia
8) Oncologia Clnica
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 46
Servio de Apoio Tcnico
1) Centro de Esterilizao de Material
2) Farmcia/Servio de Arquivo Mdico e Estatstico
3) Unidade de Nutrio e Diettica
4) Lavanderia
5) Higiene
6) Segurana
Outros Servios
1) Instituto Mdico-Legal
2) Clnica de Embalsamamento, Formolizao e Cosmetologia
3) Clnica de Esttica e Similares
4) Clnica de Idosos e Similares
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 47
3. RECOMENDAES PARA A VISTORIA
GERAIS
Realizar, sempre que possvel, as atividades de fiscalizao com mais de um
profissional mdico.
Estabelecer aes conjuntas, quando necessrias, com as autoridades sanitrias
locais, Conselhos de Sade, outros Conselhos de profisso regulamentada,
Ministrio Pblico e Judicirio.
Elaborar relatrio pormenorizado aps cada vistoria, de acordo com as
orientaes constantes no protocolo.
Realizar cuidadosa anlise do estabelecimento, avaliando suas reais condies de
funcionamento, utilizando os indicadores normalmente aplicveis a cada caso.
Relacionar no Termo de Fiscalizao as irregularidades encontradas no
estabelecimento e, juntamente com a cpia do Relatrio de Fiscalizao, repass-
lo aos responsveis tcnicos pelo local vistoriado, a fim de que tomem as
providncias para san-las (deve-se fixar prazo para o saneamento das
irregularidades existentes, se estas no impedirem o funcionamento do
estabelecimento), sem prejuzo das medidas eventualmente cabveis.
Tomar providncias imediatas se as irregularidades encontradas comprometerem
sobremaneira as condies de funcionamento do estabelecimento ou puserem em
risco a sade dos pacientes ou da populao.
Realizar, sempre que possvel, um levantamento de todos os expedientes e
registros que estiverem em trmite no Conselho a respeito do estabelecimento
objeto da vistoria.
Realizar documentao fotogrfica das vistorias, sempre que possvel.
Se o servio fiscalizado fizer uso de publicidade, verificar se a mesma est em
conformidade com as normas emanadas pela Comisso de Divulgao de
Assuntos Mdicos (CODAME).
ESPECFICAS
1. Organizao e funcionamento
1.2) Verificar o nmero de consultrios disponveis e suas condies de iluminao
e aerao.
1.3) Observar a existncia de pias (com gua corrente, sabo lquido e toalhas de
papel), alm de sanitrios, nos consultrios, Unidade de Terapia Intensiva
(UTI), Berrio, Posto de Enfermagem, Unidade de Nutrio e Diettica, etc.
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 48
1.4) Verificar se as Unidades de Internao, Unidade de Terapia Intensiva,
Berrio, Centro Cirrgico, Centro Obsttrico, Pronto-Socorro e Ambulatrio
apresentam condies de funcionamento, observando-se o seu estado de
conservao, condies de limpeza e fluxos internos.
1.5) Verificar se o estabelecimento possui as reas mnimas necessrias e exigidas,
tais como sala para atendimento de urgncia, sala para medicao e
tratamento, sala para hidratao, sala para pequenas cirurgias, sala para
repouso, sala para inalao.
1.6) Observar as condies das salas de espera e dos banheiros destinados ao
pblico, bem como as dos vestirios e refeitrios para uso dos funcionrios.
1.7) Verificar se o estabelecimento possui Centro Cirrgico, Central de
Esterilizao de Materiais, Laboratrio de Urgncia e Unidade de Terapia
Intensiva.
1.8) Verificar se o estabelecimento possui setor para diagnsticos, tais como raios
X, ultra-som, eletrocardiograma e outros.
1.9) Verificar se a distribuio de gases medicinais realizada por rede canalizada
ou cilindros.
1.10) Verificar se os cilindros contendo gases medicinais apresentam-se ancorados
em carrinhos prprios e/ou so presos parede por cinto de segurana.
1.11) Verificar a existncia e condies de funcionamento dos equipamentos
mdico-hospitalares da sala de emergncia, tais como desfibrilador, ventilador
volumtrico ou presso, monitor cardaco, laringoscpio adulto e infantil
(com lminas, pilhas e lmpadas), ambu adulto e infantil, bombas de infuso e
outros.
1.12) Verificar no Laboratrio de Anlises Clnicas e Congneres se os padres
mnimos exigidos para o funcionamento esto de acordo com a Portaria
MS/GM n 1.884/94.
1.13) Verificar no Servio de Hemoterapia (Hemocentro, Hemoncleo, Agncia
Transfusional, Posto de Coleta, Banco de Sangue, Unidade Sorolgica) se os
padres mnimos exigidos para seu funcionamento esto de acordo com a
Portaria MS/GM n 1.376/93; conferindo, ainda, o Programa de Mobilizao,
Seleo e Triagem de Doadores e a observncia das normas referentes
sorologia obrigatria.
1.14) Verificar se os Servios de Diagnstico por Imagem, Medicina Nuclear e
Radioterapia possuem o certificado de vistoria expedido pela Comisso
Nacional de Energia Nuclear, como determina a Portaria MS/SVS n
453/98.
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 49
1.15) Verificar a existncia e funcionamento dos equipamentos e medicamentos
para atendimento de urgncia.
1.16) Verificar os aspectos de segurana do prdio, bem como as condies de
ventilao, iluminao e destino dos resduos slidos e lquidos de todas as
Unidades.
1.1) A verificao deve ser realizada in loco, considerando os leitos operacionais e
outros tambm utilizados para internao - como, por exemplo, leitos de
observao do Pronto-Socorro.
1.17) Verificar a existncia das Comisses obrigatrias: Comisso de tica Mdica,
Comisso de Controle de Infeco Hospitalar, Comisso Interna de Preveno
de Acidentes e Comisso de tica em Pesquisa; e de outras, como a Comisso
de Reviso de Pronturio Mdico, Comisso de Reviso de bitos, Comisso
de Hemoterapia e Comisso de Farmcia e Medicamentos.
1.18) Analisar os livros das respectivas Comisses com nfase nos seguintes tens:
data das reunies, abertura, oitiva dos envolvidos, concluses e
encaminhamentos das sindicncias, critrios para avaliao dos pronturios,
Programa de Controle de Infeco Hospitalar e plano de ao da Comisso
Interna de Preveno de Acidentes, incluindo a atuao do Servio de
Medicina Ocupacional.
1.19) Verificar as condies e sistemas adotados pelo Servio de Arquivo Mdico e
Estatstica.
1.20) Analisar se os pronturios mdicos contm histria clnica, diagnstico,
evolues mdicas, prescries com data e horrio, identificao legvel do
profissional que realizou o procedimento, descrio cirrgica, relatrio da
prtica anestsica, exames laboratoriais, radiolgicos, etc.
1.21) Verificar as condies da Farmcia, conforme os parmetros da Portaria
MS/SVS n 344/98, bem como o registro e os cuidados dispensados a
medicamentos controlados.
1.22) Observar os fluxos da Central de Esterilizao de Materiais: rea prpria para
o recebimento de materiais utilizados, lavagem, preparo, processamento,
estocagem e distribuio.
1.23) Verificar as condies dos equipamentos existentes: autoclaves, estufas,
plasma perxido de hidrognio, xido de etileno e desinfeco qumica.
1.24) Verificar se h controle de qualidade dos materiais esterilizados pela Central
de Material de Esterilizao.
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 50
1.25) Verificar se h reutilizao de artigos mdico-hospitalares, observando-se, em
caso positivo, se o reprocessamento obedece s normas em vigor (Portaria
MS/SNVS/DIMED n 8/88).
1.26) Verificar se os critrios de aquisio e utilizao de germicidas hospitalares
esto de acordo com o disposto na Portaria MS/SVS n 15/88.
1.27) Observar a quantidade, qualidade, apresentao e higiene da alimentao
servida conforme a prescrio mdica.
1.28) Observar o fluxo do Lactrio, o sistema de desinfeco e esterilizao de
mamadeiras e o mtodo de preparo e distribuio de frmulas lcteas.
1.29) Observar os fluxos da Lavanderia, bem como se h rea prpria para o
recebimento de roupa suja, lavagem, processamento da roupa limpa, preparo,
estocagem e distribuio.
1.30) Observar os mtodos de desinfeco e lavagem empregados no setor, bem
como a quantidade, qualidade e propriedade dos produtos utilizados e se a
Comisso de Controle de Infeco Hospitalar participa na escolha da
metodologia.
1.31) Verificar se os funcionrios so monitorados pelo Servio de Medicina
Ocupacional e se utilizam equipamento de proteo individual.
1.32) Realizar o levantamento dos dados de produo, conforme as exigncias de
cada roteiro.
2. Recursos Humanos
2.1) Verificar se existe cadastro do Corpo Clnico, no qual constem os nomes dos
mdicos, sua qualificao profissional e respectivos registros no Conselho
Regional de Medicina.
2.2) Verificar se existe cadastro dos demais profissionais da rea de sade, bem
como a existncia de programa de treinamento, educao continuada,
avaliao de desempenho e superviso do pessoal das diversas reas.
2.3) Verificar a apresentao do pessoal e o uso de uniformes e de equipamentos de
proteo individual e/ou coletiva (nos setores onde este cuidado se faa
necessrio).
3. Recursos materiais
3.1) Verificar o estado de conservao e manuteno preventiva dos materiais e
equipamentos.
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 51
3.2) Verificar se a quantidade e qualidade dos materiais e equipamentos so
adequados ao nmero de pacientes internados na instituio e se atendem aos
leitos da Unidade de Cuidados Intensivos, Pronto-Socorro, Centro Cirrgico e
recuperao ps-anestsica.
3.3) Verificar os equipamentos embarcados para transporte de pacientes em
cuidados intensivos.
3.4) Verificar a quantidade de desfibrilador/cardioversor existente por Unidade de
Cuidados Intensivos, Centro Cirrgico, recuperao ps-anestsica,
Enfermarias, Pronto-Socorro e equipamentos embarcados para transporte de
pacientes.
3.5) Verificar, em cada Unidade, a existncia e condies de uso de equipamentos
para atendimento de urgncia cardiorrespiratria.
3.6) Verificar os prazos de validade dos materiais e medicamentos disponveis.
3.7) Verificar a distribuio dos gases medicinais e se o estabelecimento dispe de
tanque criognico, bateria de gases e/ou cilindros de oxignio. tambm
importante verificar a instalao de ar comprimido e de vcuo, e a existncia
de filtro e periodicidade de troca.
3.8) Verificar a existncia de veculos para transporte de pacientes, conforme a
Resoluo CFM n. 1.529/98.
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 52
4. DOCUMENTOS E RESULTADOS DA VISTORIA
Carteira de identificao funcional do mdico fiscal
Documento expedido pelo Conselho Regional, identifica o mdico fiscal,
inclusive com fotografia, e lhe permite o livre acesso no estabelecimento a ser fiscalizado,
autorizando-o a exercer as atividades fiscalizadoras.
Ofcio de apresentao do mdico fiscal
Documento expedido pelo Conselho Regional, assinado pelo presidente ou
diretor da Comisso de Fiscalizao ou, no impedimento destes, por outro diretor ou
conselheiro. Deve ser sempre emitido para a apresentao do mdico fiscal; quando sua
emisso no for possvel, dada a urgncia da ao fiscalizadora, ser posteriormente enviado
ao responsvel pelo estabelecimento.
Ofcio de solicitao de dados
Documento expedido pelo Conselho Regional, no qual so solicitados os
dados necessrios para a elaborao final do relatrio, no prazo de 15 (quinze) dias a partir
de seu recebimento.
Este ofcio deve ser confeccionado em duas vias: uma, assinada pelo
responsvel da instituio, ser devolvida ao mdico fiscal; a outra, permanecer com a
instituio.
Se no prazo acima estabelecido a solicitao no for atendida, o pedido ser
reiterado em novo ofcio. Se no novo prazo de 15 (quinze ) dias no houver atendimento,
salvo motivo devidamente justificado, o diretor mdico responsvel poder ser considerado
infrator do artigo 45 do Cdigo de tica Mdica.
Termo de Fiscalizao
Documento que identifica o estabelecimento vistoriado e descreve as
irregularidades encontradas, destacando as mais graves infraes ticas, tcnicas ou legais.
Notifica a instituio na pessoa do seu responsvel ou de quem efetivamente acompanhe a
vistoria. Este Termo deve ser assinado pelo mdico fiscal, diretor tcnico ou o responsvel
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 53
presente na vistoria; caso haja recusa do responsvel em assin-lo, o Termo ser assinado
por duas testemunhas e tal fato constar do Relatrio de Fiscalizao.
Relatrio de Fiscalizao
Toda vistoria dever ser concluda com Relatrio, no qual constem, o mais
detalhadamente possvel, as condies estruturais, assistenciais, organizacionais e materiais
encontradas na instituio. As irregularidades encontradas constaro em um termo de
compromisso em que o responsvel pelo servio fiscalizado se compromete a corrigi-las em
prazos especificados, em funo da quantidade e gravidade das distores apontadas. O
descumprimento das medidas corretivas implicar ao de natureza tica, administrativa e
judicial, salvaguardando-se, assim, a qualidade da assistncia sade da populao e a
dignidade do exerccio profissional da Medicina.
O Relatrio de Fiscalizao ser encaminhado Direo do estabelecimento
vistoriado e ao diretor do Departamento de Fiscalizao do Conselho Regional de Medicina,
o qual, por sua vez, o apresentar ao presidente - a quem compete tomar as medidas
pertinentes, em conformidade com a Resoluo CFM no 1.613/2001 e as demais normas que
disciplinam o processo de fiscalizao.
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 54
BIBLIOGRAFIA
1) CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (Brasil). Cdigo de tica Mdica:
Resoluo CFM no 1.246/88. 3.ed. Braslia: CFM, 1996.
2) CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (Brasil). Parecer CFM no 16, de 20 de
maio de 1988. A prtica de embalsamamento exclusiva do mdico. Profissionais
no- mdicos somente podero atuar como auxiliares.
3) CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SO PAULO (Brasil).
Manual de Fiscalizao edio revisada. So Paulo: CREMESP, 2000.
4) CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
(Brasil). Manual de Fiscalizao. Belo Horizonte: CREMEMG, 2000.
5) MINISTRIO DA SADE, Sistema de Superviso de Equipamentos, Projeto
Reforo Reorganizao do Sistema nico de Sade REFORSUS, Braslia,
1999.
6) DE PAULA, Maria Bernadete, MIRANDA, Isaura Cristina. Vigilncia Sanitria.
So Paulo: FSPUSP, 1998. (Coleo Sade e Cidadania, v. 8)
7) COELHO Jnior, Cecil, MAEDA, Sayuri Tanaka. Parmetros para o
Dimensionamento de Recursos Humanos em Hospitais Gerais. So Paulo:
Secretaria de Sade do Estado de So Paulo, 1997.
8) PINTO, Antnio Celso Lima Costa, A Radioterapia no Brasil 2000. Belo
Horizonte: Sociedade Brasileira de Radioterapia, 2000.
9) CARVALHO, Gilson, ROSEMBERG, Cornlio P., BURALLI, Keiko Ogusa.
Avaliao de Aes e Servios de Sade. O Mundo da Sade. So Paulo, v. 24, n.
1, jan./fev. 2000. pp. 72-88.
10) Instituto Nacional de Assistncia Mdica da Previdncia Social. Manual de
Auditoria Mdica. So Paulo: MPAS/INSS, 1984. mimeograf.
11) GONALVES, Ernesto Lima. Estrutura Organizacional do Hospital Moderno.
RAE. So Paulo, v. 38, n. 1, jan./mar. 1998. pp. 80-90.
12) KLOETZEL, Kurt. Medicina Ambulatorial: Princpios Bsicos. So Paulo: EPU,
1999.
13) MARINHO, Alexandre. Estudo de Eficincia em Hospitais Pblicos e Privados
com a Gerao de Ranking. RAP. Rio de Janeiro, v. 32, n. 6, nov./dez. 1998. pp.
145-158.
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 55
ANEXO I
MODELO DE CARTEIRA DE IDENTIDADE FUNCIONAL DO MDICO FISCAL
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO _____________________________
CARTEIRA DE IDENTIDADE FUNCIONAL
MDICO FISCAL
NOME:___________________________________________ CRM: ___________________________________________ R.G.: ___________________________________________
Este documento permite acesso ao portador, devidamente identificado, aos estabelecimentos de servios mdicos assistenciais para realizar
fiscalizao prevista na LEI 3.268/57
..................................................., .......... de ...................................... de ..................
_________________________Presidente
_________________________Mdico Fiscal
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 56
ANEXO II
MODELO DE OFCIO DE APRESENTAO DO MDICO FISCAL
PAPEL TIMBRADO DO CRM
OFCIO CRM(UF) N /ANO
Cidade,............de ........................ de ...........
Prezado(a) Senhor(a),
O Conselho Regional de Medicina no uso de suas atribuies conferidas pela
Lei n 3.268/57, regulamentada pelo Decreto Federal n 44.045/58, apresenta a V.S o
Dr(a). ................................, CRM ................., mdico fiscal deste Conselho Regional, que
realizar vistoria nesse estabelecimento com o objetivo de verificar as condies de
funcionamento e a regular atuao dos profissionais.
Sendo o que se apresenta para o momento, subscrevemo-nos,
Atenciosamente
_________________________________________
Presidente ou Diretor da Comisso de Fiscalizao ou Diretor ou Conselheiro
Ilmo(a) Sr(a),
Dr(a).
MD. Responsvel pelo(a)
(endereo)
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 57
ANEXO III (1 OFCIO)
MODELO DE OFCIO DE SOLICITAO DE DADOS (DUAS VIAS)
PAPEL TIMBRADO DO CRM
OFCIO CRM(UF) N /ANO
Cidade,...........de ....................... de ........
Prezado(a) Senhor(a),
Pelo presente, solicitamos a V.S que encaminhe a este Conselho Regional de
Medicina, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do recebimento deste, os dados
solicitados pelo mdico fiscal em vistoria nesse estabelecimento.
No aguardo, subscrevemo-nos,
Atenciosamente
_________________________________________
Presidente ou Diretor da Comisso de Fiscalizao ou Diretor ou Conselheiro
Ilmo(a) Sr(a),
Dr(a).
MD. Responsvel pelo(a)
(endereo)
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 58
ANEXO III (2 OFCIO SE NECESSRIO)
PAPEL TIMBRADO DO CRM
OFCIO CRM(UF) N /ANO
Cidade,........de ...................... de ..........
Prezado(a) Senhor(a),
Pelo presente, reiteramos a V.Sa. os termos do Ofcio CRM n ( ) e solicitamos que
encaminhe a este Conselho Regional de Medicina, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir
desta data, os dados solicitados pelo mdico fiscal em vistoria anterior realizada nesse
estabelecimento.
Outrossim, cumpre-nos informar a V.Sa. que o no atendimento da presente
notificao poder ser considerado como infrao ao artigo 45 do Cdigo de tica Mdica.
No aguardo, subscrevemo-nos,
Atenciosamente
____________________________________
Presidente ou diretor da Comisso de Fiscalizao ou diretor ou conselheiro
Ilmo(a) Sr(a),
Dr(a).
MD. Responsvel pelo(a)
(endereo)
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 59
ANEXO IV
MODELO DE TERMO DE FISCALIZAO
N __________
Aos ................ dias do ms de ............................................do ano de .................................., foi
realizada vistoria
no(a).............................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................
sito na .......................................................................................................................................................
...................................................................................... n ......................................................................
bairro: ...................................................... municpio: ..............................................................................
cep: ........................... pelo Mdico Fiscal do Conselho Regional de Medicina de (estado), abaixo
assinado e onde constatou-se as seguintes irregularidades:
................................................................................
..................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................
....................., pelo que se lavra o presente termo assinado tambm pelo Diretor Tcnico ou o
Responsvel presente na vistoria e, posteriormente, ser encaminhado o relatrio completo da
vistoria.
.........................................,....................de.................................de ...........
........................................................................................
Mdico Fiscal
........................................................................................
Diretor Tcnico ou o responsvel presente na vistoria
Testemunhas:
a) __________________________________ b) ____________________________________
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 60
ROTEIRO DE VISTORIA
HOSPITAL GERAL
1 - Identificao
Nome do estabelecimento:
Endereo:
Bairro: Municpio: CEP:
Telefone: Fax:
E-mail:
Diretor tcnico: N CRM:
Diretor clnico: N CRM:
Nome do responsvel pela informao:
2 - Natureza do servio
( ) Pblico ( ) Privado
( ) Municipal ( ) Filantrpico
( ) Estadual ( ) Beneficente
( ) Federal ( ) Lucrativo
( ) Universitrio ( ) Universitrio
3 - Abrangncia do servio
( ) Local ( ) Distrital ( ) Municipal
( ) Intermunicipal ( ) Estadual e/ou nacional
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 61
4 - Tipos de atendimento
( ) SUS ( ) Particular ( ) Convnios
5 - Referncia e contra referncia
Com quem o servio se referencia:
De quem recebe casos:
6 - Comisses
Sim No
Comisso de tica mdica ( ) ( )
Comisso de controle de infeco hospitalar ( ) ( )
Comisso de reviso de pronturio mdico ( ) ( )
Comisso de reviso de bitos ( ) ( )
Comisso de tica em pesquisa ( ) ( )
Comisso interna de preveno de acidentes ( ) ( )
Outras:
7 - Estrutura gerencial
Sim No
Regimento interno do corpo clnico ( ) ( )
Normas e rotinas setorizadas ( ) ( )
Registros de reunies clnicas ( ) ( )
Programa de treinamento e especializao ( ) ( )
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 62
Sim No
Residncia mdica ( ) ( )
Pesquisa ( ) ( )
reas terceirizadas (servios, equipes mdicas e manuteno
preventiva) ( ) ( )
Quais:
8 - Unidade assistencial
O hospital possui
Sim No
Ambulatrio ( ) ( )
N
consultrios__________
______
Pronto socorro ( ) ( ) N leitos/observao
__________
Pronto socorro ( ) ( )
N
consultrios__________
______
Informar o n de leitos planejados e operacionais, do setor de internao, do hospital.
Clnica Leitos planejados Leitos operacionais
Mdica
Peditrica
Cirrgica
Obsttrica
Ginecolgica
Neonatologia
Ortopdica
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Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 63
Psiquitrica
UTI peditrica
UIT neonatal
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 64
Clnica Leitos planejados Leitos operacionais
UTI adulto
Cuidados intermedirios
Outros
Enfermarias
Sim No
Instalaes adequadas ( ) ( )
Higiene, iluminao e aerao adequadas. ( ) ( )
Rede de gases medicinais ( ) ( )
Cilindro de oxignio ( ) ( )
Quarto/apartamento
Sim No
Instalaes adequadas ( ) ( )
Higiene, iluminao e aerao adequadas. ( ) ( )
Rede de gases medicinais ( ) ( )
Cilindro de oxignio ( ) ( )
Disponibilidade de carrinho de reanimao ( ) ( )
Centro cirrgico/centro obsttrico
A) Salas cirrgicas
N de salas planejadas_________________
N de salas operacionais_______________
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 65
B) Equipamentos e recursos disponveis
Equipamentos Sala 1 Sala 2 Sala 3 Sala 4 Sala 5 Sala 6
Seco contnua de oxignio
Seco contnua de ar comprimido
Seco continua de xido nitroso
Seco contnua de vcuo
Cnulas tipo guedel
Cnulas para intubao endotraqueal
Mandril e pina condutora de tubos
traqueais
Laringoscpio
Lminas
Lmpadas
Pilhas
Material para administrao de anestesia
regional descartvel
Material para administrao de anestesia
regional reprocessado
Sistema de aspirao
Ambu
Oxmetro de pulso
Cardioscpio
P.N.I. automtica
Capngrafo
P.A.I. /cachimbo de mercrio
P.A.I. /transdutor.
P.A.I. /outros mtodos.
Cilindro de oxignio
Cilindro de xido nitroso
Cilindro de ar comprimido
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 66
Equipamentos Sala 1 Sala 2 Sala 3 Sala 4 Sala 5 Sala 6
Drogas anstesicas
Outros medicamentos
Relacionar medicamentos em falta
C) Carrinhos para reanimao
Recursos
Sim No
Desfibrilador ( ) ( )
Monitor ( ) ( )
Laringoscpio ( ) ( )
Lminas ( ) ( )
Lmpadas ( ) ( )
Pilhas ( ) ( )
Cnula endotraqueal ( ) ( )
Fio guia ( ) ( )
Cnula de guedel ( ) ( )
Ambu adulto ( ) ( )
Ambu infantil ( ) ( )
Medicamentos ( ) ( )
Materiais de procedimentos ( ) ( )
H Fcil acesso ao carrinho ( ) ( )
D) Recuperao ps-anestsica
Equipamentos Leito 1 Leito 2 Leito 3 Leito 4 Leito 5 Leito 6
Cardioscpio
Oxmetro de pulso
Respirador presso/volume
Ventilador/volume
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 67
Equipamentos Leito 1 Leito 2 Leito 3 Leito 4 Leito 5 Leito 6
P.N.I. automtica
Cnulas tipo guedel
Ambu
Laringoscpio
Lmpadas
Lminas
Pilhas
Cnulas para intubao
endotraquealtraqueal
Cilindro de oxignio
Cilindro de ar comprimido
Rede fixa de gases
N salas de parto normal: ( ) Planejadas ( ) Operacionais
N salas de parto cirrgico: ( ) Planejadas ( ) Operacionais
N salas de pr-parto: ( ) Planejadas ( ) Operacionais
H disponibilidade de mdico/obstetra nas 24 horas
( ) No local
( ) Sobreaviso
( ) No h disponibilidade
H pediatra na sala de parto ( ) Sim ( ) No
H disponibilidade de mdico/pediatra nas 24 horas
( ) No local
( ) Sobreaviso
( ) No h disponibilidade
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 68
E) Atendimento de pr-parto
N Leitos planejados___________________
N Leitos operacionais_________________
Os leitos esto instalados em rea fsica com boa aerao e iluminao ( ) Sim ( ) No
H sanitrio anexo aos quartos/enfermaria ( ) Sim ( ) No
F) So disponveis os seguintes recursos no pr-parto
Equipamentos
Sim No
Estetoscpio de pinard ( ) ( )
Fita mtrica ( ) ( )
Material e luvas para exames obsttricos ( ) ( )
Estetoscpio ( ) ( )
Esfigmomanmetro ( ) ( )
Amnitomo ( ) ( )
Amnioscpio ( ) ( )
Detector sonar Doppler ( ) ( )
Cardiotocgrafo ( ) ( )
Assistncia respiratria ( ) ( )
Material para reanimao ( ) ( )
G) Sala de parto normal
Equipamentos/mobilirios Sala 1 Sala 2 Sala 3
Mesa obsttrica
Foco cirrgico
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 69
Equipamentos/mobilirios Sala 1 Sala 2 Sala 3
Cardioscpio
Oxmetro de pulso
Esfigmomanmetro
Estetoscpio clnico
Estetoscpio pinard
Detector sonar doppler
Presso no invasiva automtica
Cnulas tipo guedel
Ambu
Laringoscpio
Lmpadas
Lminas
Pilhas
Cnulas para intubao endotraqueal
Frceps
Relgio
Cilindro de oxignio
Cilindro de ar comprimido
Rede fixa de gases
H) A reanimao do RN realizada
Sim No
Dentro da sala de parto ( ) ( )
Em uma sala no centro obsttrico ( ) ( )
Fora do centro obsttrico ( ) ( )
Qual local se fora:
I) Berrio
Sim No
Instalao adequada ( ) ( )
H bero aquecido ( ) ( )
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 70
Sim No
H fototerapia ( ) ( )
H incubadora ( ) ( )
H separao entre os rn normais e os patolgicos ( ) ( )
H equipamento para reanimao ( ) ( )
Rede de gases medicinais ( ) ( )
Aspirador de secrees ( ) ( )
Alojamento conjunto ( ) ( )
9 - Servio de apoio tcnico
Central de esterilizao de material
O servio : ( ) Prprio ( ) Contratado
Nome e endereo do servio contratado:
Sim No
rea fsica adequada ( ) ( )
Fluxo adequado de materiais e funcionrios ( ) ( )
Guarda adequada de materiais ( ) ( )
Normatizao dos procedimentos internos ( ) ( )
Mapa controle de temperatura das autoclaves ( ) ( )
Controle de qualidade dos procedimentos de esterilizao ( ) ( )
Equipamentos e/ou tipos de esterilizao
Sim No
Esterilizao qumica ( ) ( )
xido de etileno ( ) ( )
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 71
Sim No
Autoclave vapor ( ) ( )
Estufa ( ) ( )
Plasma de perxido de hidrognio ( ) ( )
Farmcia
H falta de medicamento nesta data ( ) Sim ( ) No
Quais
H padronizao de medicamentos ( ) Sim ( ) No
A farmcia trabalha com o sistema:
( ) Convencional
( ) Dose unitria
( ) Dose individualizada
H controle de datas de vencimentos dos medicamentos estocados ( ) Sim ( ) No
Nome do responsvel:
Unidade de nutrio e diettica (UND)
A UND : ( ) Prpria ( ) Contratada
Sim No
H padronizao de dietas ( ) ( )
As condies de higiene, iluminao e aerao so adequadas. ( ) ( )
As condies de conservao dos alimentos so adequadas ( ) ( )
Realizam-se exames peridicos nos funcionrios ( ) ( )
Nome do nutricionista responsvel CRN :
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 72
10 - Servio de apoio diagnstico e teraputico
Laboratrio
O laboratrio funciona nas 24 horas ( ) Sim ( ) No
O servio ( ) Prprio ( ) Contratado
Realiza exames de rotina ( ) Urgncia/emergncia ( )
Mtodos grficos
Sim No
E.C.G. ( ) ( )
E.E.G ( ) ( )
E.M.G. ( ) ( )
Diagnstico por imagem/procedimentos endoscpicos
O hospital dispe de:
24 Hs Rotina Emerg. Prprio Contratado
Radiologia convencional
Ultra-sonografia
Tomog. linear
T.computadorizada
Ressonncia mag.
Ecocardiografia
Mamografia
Endoscopia
Quais:
Cateterismo
Outros
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 73
Hemoterapia
O hospital possui: ( ) Banco de sangue ( ) Agncia transfusional
O servio ( ) Prprio ( ) Contratado
Se contratado qual:
O hospital usurio do hemocentro ( ) Prprio ( ) Contratado
Nome do responsvel pelo setor:
Servio de nefrologia
O hospital dispe de servio de nefrologia ( ) Sim ( ) No
O servio ( ) Prprio ( ) Contratado
Se contratado qual:
11 - Servios gerais
Lavanderia
O hospital dispe de lavanderia ( ) Sim ( ) No
( ) Prpria ( ) Contratada
Sim No
As condies de higiene, iluminao e aerao so adequadas. ( ) ( )
Fluxo de roupas e de funcionrios adequado ( ) ( )
H barreira fsica ( ) ( )
H padronizao para o processamento da lavagem da roupa ( ) ( )
O servio utiliza produtos qumicos apropriados lavagem da roupa hospitalar ( ) ( )
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 74
Sim No
Os funcionrios utilizam EPI (equipamento de proteo individual) ( ) ( )
Realizam-se exames mdicos peridicos nos funcionrios ( ) ( )
Higiene
O servio de higiene hospitalar : ( ) Prprio ( ) Contratado
Sim No
H padronizao para o processo de higienizao em geral ( ) ( )
Os funcionrios utilizam EPI (equipamento de proteo individual) ( ) ( )
H coleta seletiva de lixo ( ) ( )
Segurana
O hospital possui servio de segurana ( ) Sim ( ) No
O servio ( ) Prprio ( ) Contratado
A segurana armada ( ) Sim ( ) No
Servio de arquivo mdico e estatstica (SAME)
Sim No
O hospital possui pronturio de pacientes. ( ) ( )
Os pronturios so preenchidos adequadamente, com histria clnica,
diagnsticos, prescries, evolues clnicas e resultados dos exames. ( ) ( )
As anotaes so legveis. ( ) ( )
Evolues e prescries com identificao do mdico responsvel. ( ) ( )
Datado e horrio ( ) ( )
Outros profissionais anotam suas evolues no pronturio do paciente. ( ) ( )
Quais:
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 75
12 - Recursos humanos
Informar o nmero de funcionrios do hospital
N de mdicos
N de enfermeiras
N de auxiliares de enfermagem
N tcnicos de enfermagem
N atendentes de enfermagem
N total de funcionrios excludos os mdicos
13 - Produo
Informar a produo mdia do ltimo trimestre
CM CC GO ORT PED Outros Total
N pacientes
N internaes
(*) n sadas
N bitos
N de leitos operacionais
N infec. hospitalares
N consultas
N cirurgias
N partos normais
N partos cesreas
N nascidos vivos
N bitos menos 7 dias
(*) Sadas = Alta + bito + Evaso + Transferncia
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 76
14 - Publicidade
A clnica segue as normas da CODAME ( ) Sim ( ) No
15 - Concluso
Local: Data:
Mdico fiscal:
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 77
ROTEIRO DE VISTORIA
MATERNIDADE
1 - Identificao
Nome do estabelecimento:
Endereo: Cep:
Bairro: Municpio:
Telefone Fax:
E-mail:
Diretor clnico: N CRM:
Diretor tcnico: N CRM:
Responsvel pela informao:
2 - Natureza do servio
( ) Pblico ( ) Privado
( ) Municipal ( ) Filantrpico
( ) Estadual ( ) Beneficente
( ) Federal ( ) Lucrativo
( ) Universitrio ( ) Universitrio
3 - Abrangncia do servio
( ) Local ( ) Distrital ( ) Municipal
( ) Intermunicipal ( ) Estadual e/ou nacional
4 - Tipos de atendimento
( ) SUS ( ) Particular ( ) Convnios
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 78
5 - Referncia e contra-referncia
Com quem o servio se referencia
De quem recebe casos
Dificuldades para as transferncias ( ) Sim ( ) No
Quais:
Garantia de internao das gestantes ( ) Sim ( ) No
Porque:
Garantia de reviso puerperal ( ) Sim ( ) No
Onde:
6 - Comisses
Sim No
Comisso de tica mdica ( ) ( )
Comisso de controle de infeco hospitalar ( ) ( )
Comisso de reviso de pronturio mdico ( ) ( )
Comisso de reviso de bitos ( ) ( )
Comisso de tica em pesquisa ( ) ( )
Comisso interna de preveno de acidentes ( ) ( )
Outras:
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 79
7 - Estrutura gerencial
Sim No
Regimento interno do corpo clnico ( ) ( )
Normas e rotinas setorizadas ( ) ( )
Registros de reunies clnicas ( ) ( )
Programa de treinamento e especializao ( ) ( )
Residncia mdica ( ) ( )
Pesquisa ( ) ( )
reas tercerizadas (servios, equipes mdicas e manuteno preventiva) ( ) ( )
Quais: ( ) ( )
Programas especficos para:
Planejamento familiar ps-parto ( ) ( )
Programa de familiar acompanhante ( ) ( )
Aleitamento materno ( ) ( )
Alojamento conjunto ( ) ( )
Programa de ateno ps-aborto ( ) ( )
Analgesia peridural para partos normais ( ) ( )
Atendimento mulher violentada ( ) ( )
Outros:
reas terceirizadas (servios, equipes mdicas e manuteno
preventiva) ( ) ( )
Quais:
8 - Classificao por tipo de complexidade
Baixo risco ( )
Mdio risco ( )
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 80
Alto risco ( )
9 - Caractersticas gerais
Sim No
A maternidade possui ambulatrio de pr-natal ( ) ( )
A maternidade possui ambulatrio de ginecologia ( ) ( )
Ambulatrio
pr-natal
Ambulatrio
ginecologia
9.1. Equipamentos Sim No Sim No
Mesa para exame ginecolgico ( ) ( ) ( ) ( )
Fita mtrica ( ) ( ) ( ) ( )
Estetoscpio de pinard ( ) ( ) ( ) ( )
Estetoscpio ( ) ( ) ( ) ( )
Esfigmomanmetro ( ) ( ) ( ) ( )
Luvas e material para exames obsttrico e ginecolgico ( ) ( ) ( ) ( )
Amnioscpio ( ) Disponvel ( ) No disponvel
Detector sonar doppler ( ) Disponvel ( ) No disponvel
Cardiotocgrafo ( ) Disponvel ( ) No disponvel
Ultra-sonografia ( ) Disponvel ( ) No disponvel
Balana antropomtrica ( ) Disponvel ( ) No disponvel
Colposcpio ( ) Disponvel ( ) No disponvel
U.S. com perfil biofsico fetal ( ) Disponvel ( ) No disponvel
Dopplerfluxometria ( ) Disponvel ( ) No disponvel
9.2. Admisso
Nmero de consultrios: ________________________________________
O Consultrio de admisso tem privacidade ( ) Sim ( ) No
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 81
Consultrio de admisso est equipado com:
Sim No
Mesa para exame ginecolgico ( ) ( )
Fita mtrica ( ) ( )
Estetoscpio de pinard ( ) ( )
Estetoscpio ( ) ( )
Esfigmomanmetro ( ) ( )
Luvas e material para exame obsttrico ( ) ( )
Amnioscpio ( ) Disponvel ( ) No disponvel
Detector sonar doppler ( ) Disponvel ( ) No disponvel
Cardiotocgrafo ( ) Disponvel ( ) No disponvel
Ultra-sonografia ( ) Disponvel ( ) No disponvel
Outros:
A admisso da gestante realizada por:
Mdico tocoginecologista
Mdico de outra especialidade
Acadmico de medicina
Enfermeira
Enf. obsttrica \ obstetriz
Tcnico de enfermagem
Auxiliar de enfermagem
Atendente de enfermagem
Outros
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 82
9.3. Pr-parto
Nmero de leitos ___________________________________
A enfermaria esta equipada com:
Sim No
Cama fawler adulto ( ) ( )
Estetoscpio de pinard ( ) ( )
Fita mtrica ( ) ( )
Material e luvas para exame obsttrico ( ) ( )
Estetoscpio ( ) ( )
Esfigmonmetro ( ) ( )
Amnitomo ( ) ( )
Amnioscpio ( ) Disponvel ( ) No disponvel
Detector sonar doppler ( ) Disponvel ( ) No disponvel
Cardiotocgrafo ( ) Disponvel ( ) No disponvel
Ultrassonografia ( ) Disponvel ( ) No disponvel
Material para reanimao ( ) Disponvel ( ) No disponvel
Gases por leito O2 Ar comp. Vcuo
Rede Fixa ( ) ( ) ( )
Cilindros ( ) ( )
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 83
O acompanhamento do trabalho de parto realizado por:
Mdico tocoginecologista
Mdico de outra especialidade
Acadmico de medicina
Enfermeira
Enf. obsttrica \ obstetriz
Tcnico de enfermagem
Auxiliar de enfermagem
Atendente de enfermagem
Outros:
9.4. Nmero de salas de pr-parto, parto e puerprio - PPP.
Sim No
rea fsica do C.O. adequada ( ) ( )
O Fluxo interno do C.O. adequado ( ) ( )
Existe separao entre as salas de parto normal e as salas de parto cirrgico ( ) ( )
Nmero de salas de parto normal:
Nmero de salas de parto cirrgico
10 - Centro obsttrico
rea exclusiva ( )
Dentro do centro cirrgico ( )
O atendimento parturiente se d em sala reversvel em sistema de pr-
parto, parto e puerprio (PPP). ( ) Sim ( ) No
As salas reversveis em sistema de pr-parto, parto e puerprio (PPP)
estavam adequadamente equipadas para atendimento ao parto normal e
recepo do RN.
( ) Sim ( ) No
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 84
11 - Sala de parto normal
A sala de parto normal esta equipada com:
Sim No
Mesa obsttrica ( ) ( )
Foco cirrgico ( ) ( )
Estetoscpio de pinard ( ) ( )
Estetoscpio clnico ( ) ( )
Esfigmomanmetro ( ) ( )
Cardioscpio ( ) ( )
Oxmetro de pulso ( ) ( )
Ventilador presso/volume ( ) ( )
Presso arterial no invasiva ( ) ( )
Cnulas tipo guedel ( ) ( )
Ambu ( ) ( )
Laringoscpio ( ) ( )
Lminas ( ) ( )
Pilhas ( ) ( )
Lmpadas ( ) ( )
Cnulas para intubao endotraqueal ( ) ( )
Cilindro de gases medicinais ( ) ( )
Rede fixa de gases ( ) ( )
Outros equipamentos Exclusiv
o Disponvel No disponvel
Detector sonar doppler ( ) ( ) ( )
Cardiotocgrafo ( ) ( ) ( )
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 85
Tipos de frceps e outros materiais Disponvel No disponvel
Frceps sympson-braun ( ) ( )
Frceps kjelland ( ) ( )
Frceps piper ( ) ( )
Vcuo extrator ( ) ( )
Material de reviso de parto ( ) ( )
Cureta puerperal ( ) ( )
12 - Sala de parto cirrgico
12.1. A sala de parto cirrgico estava equipada com
Sim No
Mesa para cirurgia com acessrios ( ) ( )
Foco cirrgico ( ) ( )
Estetoscpio de pinard ( ) ( )
Estetoscpio clnico ( ) ( )
Esfigmomanmetro ( ) ( )
Aspirador porttil ( ) ( )
Bisturi eletrico e/ou bipolar ( ) ( )
Cardioscpio ( ) ( )
Seco contnua de gases - equipamento de anestesia ( ) ( )
Oxmetro de pulso ( ) ( )
Material para administrao de anestesia loco regional ( ) ( )
Presso arterial no invasiva ( ) ( )
Cnulas tipo guedel ( ) ( )
Ambu ( ) ( )
Laringoscpio ( ) ( )
Cnulas para intubao orotraqueal ( ) ( )
Cilindro de gases medicinais ( ) ( )
Rede fixa de gases ( ) ( )
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 86
12.2. O parto realizado por:
Profissional Parto normal
Mdico gineco-obstetra ( )
Mdico de outra especialidade ( )
Acadmico de medicina ( )
Enfermeira ( )
Enfermeira obsttrica / obstetriz ( )
Profissional Parto normal
Tcnico de enfermagem ( )
Auxiliar de enfermagem ( )
Parteira ( )
Outros ( )
O anestesista permanece no centro obsttrico 24 horas: ( ) Sim ( ) No
13 - Recuperao ps-anestsica
Nmero de leitos da RPA: ___________________________
Equipamentos
Sim No
Material de emergncia ( ) ( )
Estetoscpio ( ) ( )
Esfigmomanmetro ( ) ( )
Cardioscpio ( ) ( )
Oxmetro de pulso ( ) ( )
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 87
Gases na RPA O2 Ar comp. Vcuo
Rede fixa de gases ( ) ( ) ( )
Cilindros ( ) ( ) ( )
14 - Recepo do RN:
A Reanimao do RN realizada:
Dentro da sala de parto ( )
Em uma sala no centro obsttrico ( )
Fora do centro obsttrico ( )
Qual local se fora:
14.1. O local de reanimao do RN est equipado com:
Sim No
Mesa de reanimao com fonte de calor radiante ( ) ( )
Fonte de oxignio umidificado, com fluxmetro ( ) ( )
Aspirador a vcuo com manmetro ( ) ( )
Sonda de aspirao traqueal ( ) ( )
Adaptador para aspirao de mecnio ( ) ( )
Balo de reanimao auto-inflvel ( ) ( )
Mscaras para rn a termo e pr-termo ( ) ( )
Laringoscpio com lmina n 0 e 1 ( ) ( )
Cnulas traqueais de dimetro uniforme, sem balo. ( ) ( )
Fio-guia ( ) ( )
Pilhas e lmpadas sobressalentes ( ) ( )
Seringas de 20, 10 e CC. ( ) ( )
Agulhas ( ) ( )
Estetoscpio neonatal ( ) ( )
Compressas e gazes ( ) ( )
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 88
Sim No
Clampeador de cordo umbilical ( ) ( )
Luvas estreis descartveis ( ) ( )
culos de proteo ( ) ( )
Medicamentos indispensveis reanimao do RN ( ) ( )
14.2. A recepo do RN feita por:
Profissional Recepo do RN
Mdico gineco-obstetra ( )
Mdico de outra especialidade ( )
Acadmico de medicina ( )
Enfermeira ( )
Enfermeira obsttrica / obstetriz ( )
Tcnico de enfermagem ( )
Auxiliar de enfermagem ( )
Atendente de enfermagem ( )
Parteira ( )
Outros ( )
15 - Internao neonatal:
15.1. Caractersticas
Sim No
A) Possui berrio normal para observao ( ) ( )
N De beros: _____________
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 89
Sim No
B) Possui berrio normal para prematuro ( ) ( )
N de beros: _____________
C) Possui UTI neonatal ( ) ( )
N de beros: _____________
D) Possui isolamento ( ) ( )
N de beros: _________
E) O isolamento estava instalado de forma adequada, com ante-sala de
barreira e conjunto completo de pia, para lavagem de mos e paramentao ( ) ( )
15.2. As salas do berrio estavam equipadas com os seguintes equipamentos:
Anotar o nmero de equipamentos por sala
Equipamento Berrio
normal
Berrio
premat.
UTI
neonatal Isolamento Outra
Bero calor radiante,
aquecido. ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Isolete ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Conjunto de pia/sabo /toalha
de papel ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Rede para assistncia
respiratria ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Estetoscpio infantil ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Esfigmomanmetro para
recm-nascidos ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Balana peditrica ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Negatoscpio ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Fototerapia ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Monitor de presso no
invasivo ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Oxmetro ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Capngrafo ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Ventilador ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Monitor cardaco ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 90
Bomba de infuso ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
16 - Enfermaria
Sim No
O hospital dispe de alojamento conjunto ( ) ( )
Nmero de leitos: _______________
H material para o atendimento de emergncia no setor de internao. ( ) ( )
A maternidade tem UTI adulto ( ) ( )
N de leitos: _____________
17 - Servio de Apoio Diagnstico Teraputico
A Maternidade Dispe de: Prprio Contratado
24 hs Rotina No local. Fora do
hospital
No local Fora do
hospital
Laboratrio ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Hemoterapia ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
RX ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Ultra-sonografia ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
T.computadorizada ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Ecocardiografia ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Mamografia ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Cateterismo ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
ECG ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Cardiotocografia ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Perfil biofsico fetal ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Doppler fluxometria ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Outros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Quais:
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 91
18 - Banco de leite
Sim No
A maternidade possui banco de leite. ( ) ( )
Mantm programa de doao e reserva de leite ( ) ( )
Pasteuriza o leite materno ( ) ( )
Realizam controle biolgico do leite pasteurizado ( ) ( )
Realiza sorologia das nutrizes doadoras ( ) ( )
19 - Servio de apoio tcnico
Central de esterilizao de material
O servio : ( ) Prprio ( ) Contratado
Nome e endereo do servio contratado:
Sim No
rea fsica adequada ( ) ( )
Fluxo adequado de materiais e funcionrios ( ) ( )
Guarda adequada de materiais ( ) ( )
Normatizao dos procedimentos internos ( ) ( )
Mapa controle de temperatura das autoclaves ( ) ( )
Controle de qualidade dos procedimentos de esterilizao ( ) ( )
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 92
Equipamentos e/ou tipos de esterilizao
Sim No
Esterilizao qumica ( ) ( )
xido de etileno ( ) ( )
Autoclave a vapor ( ) ( )
Estufa ( ) ( )
Plasma de perxido de hidrognio ( ) ( )
Farmcia
Sim No
As condies de armazenamento so adequadas ( ) ( )
H falta de medicamentos nesta data ( ) ( )
Quais:
H padronizao de medicamentos ( ) ( )
A farmcia trabalha com o sistema:
( ) Convencional
( ) Dose unitria
( ) Dose individualizada
Sim No
Os medicamentos psico-frmacos so guardados em armrios chaveados ( ) ( )
H registro em livro do movimento das drogas controladas ( ) ( )
H controle de datas de vencimentos dos medicamentos estocados ( ) ( )
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 93
Medicamentos especficos:
( ) Sulfato de magnsio
( ) Ocitcitos
( ) Diazepnicos
( ) Barbitricos
( ) Inibidores da lactao
( ) Misoprostol
( ) Ocitcitos
( ) Outros
Nome do responsvel: CRF:
Unidade de nutrio e diettica (UND)
A UND : ( ) Prpria ( ) Contratada
H padronizao de dietas ( ) Sim ( ) No
Sim No
As condies de higiene, iluminao e aerao so adequadas. ( ) ( )
As condies de conservao dos alimentos so adequadas ( ) ( )
Realizam-se exames peridicos nos funcionrios ( ) ( )
Nome do nutricionista responsvel CRN:
Lactrio
Sim No
A rea fsica do lactrio era adequada ( ) ( )
As condies gerais de higiene, iluminao e aerao so adequadas ( ) ( )
H controle biolgico das frmulas lcteas ( ) ( )
-
Manual de Fiscalizao e Roteiros de Vistorias 94
20 - Servios gerais
Lavanderia
O Hospital dispe de lavanderia ( ) Sim ( ) No
( ) Prpria ( ) Contratada
Sim No
As condies de higie