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MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL Programa Adotei um Sorriso 2013

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL

Programa Adotei um Sorriso

2013

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APRESENTAÇÃO:

Sejam bem-vindos ao Programa Adotei um Sorriso!

Este manual tem o objetivo de prepará-los para receber os voluntários do Adotei um Sorriso, fortalecendo os serviços prestados pela organização social e beneficiando crianças e adolescentes participantes.

Ele está dividido em dois módulos:

1. Funcionamento do Programa (atuar com voluntários, profissões participantes, normas e procedimentos).

2. Acesso ao sistema de disponibilização de voluntários. Com este sistema a organização passa a ter acesso on-line dos voluntários disponíveis, agilizando e facilitando o encaminhamento de crianças e adolescentes.

Também estamos a disposição para esclarecer dúvidas por telefone (11 3848.5921) ou por e-mail ([email protected] / [email protected]).

Agradecemos a sua valiosa contribuição.

FUNDAÇÃO ABRINQ PELOS DIREITOS DA CRIANÇA - Programa Adotei um Sorriso – Av. Santo Amaro, 1386 – Vila Nova Conceição 04506-001 – São Paulo/SP Telefone 11 3848.8799 / 3848.5921 E-mail [email protected]

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SUMÁRIO:

1. CONHECENDO O PROGRAMA ADOTEI UM SORRISO: ............................................

1.1. O QUE É O PROGRAMA E COMO FUNCIONA? .................................................

1.2. CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS: ........................

1.3. COMPROMISSOS DA PESSOA INDICADA PELA ORGANIZAÇÃO PARA SER O RESPONSÁVEL PELO ADOTEI UM SORRISO (Coordenador de Voluntários):

1.4. FAZENDO O CONTATO COM O VOLUNTÁRIO: ...............................................

2. CONHECENDO O SISTEMA ADOTEI UM SORRISO ................................................

2.1. CONHECENDO O MENU PRINCIPAL ..............................................................

2.2. ATUALIZANDO DADOS DA ORGANIZAÇÃO E DA DEMANDA POR VOLUNTÁRIOS:

2.3. CADASTROS – Criança/Adolescente: ...........................................................

2.4. ENCAMINHAMENTOS PARA VOLUNTÁRIOS DISPONÍVEIS: ..............................

3. ANEXOS .........................................................................................................

3.1. TERMO DE ADESÃO DO PROFISSIONAL VOLUNTÁRIO....................................

3.2. LEI DO VOLUNTARIADO .............................................................................

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1. CONHECENDO O PROGRAMA ADOTEI UM SORRISO:

1.1. O QUE É O PROGRAMA E COMO FUNCIONA?

O Programa Adotei um Sorriso é elo entre profissionais de diferentes categorias que querem disponibilizar, voluntariamente, sua ação profissional e as organizações sociais cadastradas junto ao Programa.

Assim, busca:

Articular e capacitar as organizações sociais para a gestão do profissional voluntário;

Subsidiar e acompanhar a implementação do Programa;

Mobilizar e engajar profissionais voluntários;

Subsidiar e capacitar os profissionais voluntários engajados no Programa;

Acompanhar e reconhecer a atuação desses profissionais;

Avaliar e sistematizar o modelo do Programa para sua disseminação.

A adesão do profissional é feita pela Internet, por meio do site www.fundabrinq.org.br/adotei Após o preenchimento das informações solicitadas, o voluntário irá imprimir o termo de Termo de Adesão do Profissional Voluntário 1 e o remeta pelo correio, para a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, aos cuidados de Programa Adotei um Sorriso.

A adesão do profissional garante sua inclusão na rede de voluntários do Adotei um Sorriso e o estabelecimento de compromissos previstos nos manuais de procedimentos do profissional.

Para cada profissão o Programa dispõe de um manual específico, onde as atribuições estão descritas de forma detalhada. Informações gerais sobre as profissões participantes podem ser identificadas neste manual, nas próximas páginas, e o manual pode ser acessado pela organização social em nosso site, em participe.

O profissional voluntário pode optar, para as profissões em que isso é possível, por duas possibilidades de atendimento: clínico ou institucional.

O atendimento clínico é uma prestação de serviço voluntária no próprio consultório do profissional. Realizado credenciamento do voluntário, a organização social lhe encaminhará uma ou mais crianças ou adolescentes para atendimento. Pode ocorrer em duas formas de atuação:

Profissional liberal: passa a oferecer o atendimento conforme sua possibilidade e demanda sem a necessidade de permanecer com a mesma criança até os dezoito anos, e podendo atender mais de uma ao mesmo tempo. Todas as categorias profissionais podem ter este tipo de atuação, especialmente os dentistas.

Clínicas especializadas: atendem individualmente as crianças como voluntários de serviços. A parceria se dá com a clínica, pessoa jurídica e não necessariamente diretamente com o profissional liberal. É o caso dos fonoaudiólogos e oftalmologistas.

O atendimento institucional é uma prestação de serviços voluntário dentro da organização social. O profissional fará ações preventivas e educativas com temas pertinentes às demandas levantadas em atividades com grupos (crianças, adolescentes, educadores, ou comunidade), considerando que o ambiente onde a criança/adolescente passa a maior parte de seu tempo precisa ser sadio e cumprir sua missão. Para que as ações voluntárias estejam integradas à proposta de trabalho da organização social, o profissional voluntário elaborará um plano de

1 Termo de Adesão do Profissional Voluntário. O modelo encontra-se disponível neste manual em anexos.

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trabalho em conjunto com o responsável da organização e com os demais profissionais e/ou voluntários envolvidos nas atividades do local.

O Programa atua com os seguintes profissionais:

Dentistas que adotam sorrisos, podem atender em seu consultório ou nas organizações sociais uma ou mais crianças ou adolescentes, conforme sua possibilidade e demanda sem a necessidade de permanecer com a mesma criança até os dezoito anos.

Fonoaudiólogos que adotam sorrisos, podem trabalhar no atendimento terapêutico a crianças e adolescentes em seu consultório ou nas organizações sociais, realizando ações educativas que proporcionem melhor qualidade de vida no campo da comunicação ou ainda triagem. A atuação pode acontecer também em parceria com a clínica, pessoa jurídica e não necessariamente diretamente com o profissional liberal.

Médicos pediatras que adotam sorrisos, podem atender em seu consultório ou nas organizações sociais uma ou mais crianças ou adolescentes, conforme sua possibilidade e demanda sem a necessidade de permanecer com a mesma criança até os dezoito anos.

Nutricionistas que adotam sorrisos, podem atuar em seu consultório ou junto às organizações sociais, melhorando o cardápio, introduzindo novos hábitos alimentares e também aperfeiçoando a forma de manipulação e distribuição de alimentos de crianças e adolescentes.

Oftalmologistas que adotam sorrisos, podem atender em seu consultório ou nas organizações sociais uma ou mais crianças ou adolescentes, conforme sua possibilidade e demanda sem a necessidade de permanecer com a mesma criança até os dezoito anos. A atuação pode acontecer também em parceria com a clínica, pessoa jurídica e não necessariamente diretamente com o profissional liberal.

Psicólogos que adotam sorrisos, podem atuar em seu consultório ou nas organizações sociais, prestando atendimento clínico a uma ou mais crianças ou adolescente conforme sua possibilidade e demanda sem a necessidade de permanecer com a mesma criança até os dezoito anos.

1.2. CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS:

Que esteja legalmente constituída e com atendimento sistemático há pelo menos um ano;

Que comprove a inscrição no CNPJ;

Que comprove inscrição no registro no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (para organizações sociais localizadas em municípios onde ainda não foi implantado o CMDCA, as mesmas devem comprovar a inscrição no Conselho Nacional da Assistência Social);

Que seja organização não-governamental e que execute programas socioeducativos e/ou sócio educacionais;

Que ofereça atendimento gratuito para crianças e adolescentes (até 18 anos) de famílias de baixa renda, em atendimento diário de no mínimo 4 horas;

Que ofereça atendimento gratuito para crianças e adolescentes em centros educacionais e culturais, cursos profissionalizantes e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas;

Que realize atendimento em conformidade com o ECA - Estatuto da Criança e do adolescente;

Que tenha estrutura física adequada ao atendimento proposto.

Que disponibilize um técnico para ser o responsável pelo Adotei um Sorriso na organização, que possa desenvolver atividades com diagnóstico de necessidades, contatos com voluntários e encaminhamento às crianças e aos voluntários;

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Que tenha acesso a Internet e o técnico designado para ser responsável pelo Programa acesse nosso sistema de disponibilização de voluntários pelos menos 1 vez a cada 15 dias;

Que reconheça profissionais voluntários anualmente pela ação desenvolvida pelo Adotei.

O Programa também sugere que a organização desenvolva, quando possível, espaços para que o voluntário possa visitar e conhecer a instituição.

1.3. COMPROMISSOS DA PESSOA INDICADA PELA ORGANIZAÇÃO PARA SER O RESPONSÁVEL PELO ADOTEI UM SORRISO (Coordenador de Voluntários):

A organização social deverá disponibilizar uma pessoa, a qual chamamos de Responsável pelo Programa ou Coordenador de Voluntariado, para dedicar-se às atividades relacionadas ao Adotei um Sorriso. Esta pessoa precisa estar preparada para “coordenar voluntários” na organização, então necessita:

Ter liderança, para conduzir as atividades proposta junto à organização;

Ter diversidade, ser criativo e comunicativo, estabelecer contatos entre o voluntário, a família e a organização;

Ter planejamento e organização com o trabalho;

Ter um olhar crítico e ser observador para conseguir identificar as necessidades da organização social e fazer um bom diagnóstico;

Saber reconhecer o trabalho do voluntário;

Ter disponibilidade e saber administrar seu tempo;

Ter equilíbrio e tranquilidade, para lidar com diferentes situações;

Ser flexível para poder mediar.

O Responsável precisa conhecer bem sua instituição, pois todas as ações executadas devem estar pautadas na missão. É necessário conhecer a Lei do voluntariado2, para saber legalmente, o que pode ou não ser feito em relação ao trabalho deste profissional.

Ao identificar a necessidade de voluntários, seja para o Adotei um Sorriso ou não, o coordenador de voluntários deve elaborar o planejamento das atividades. Abaixo detalhamos a descrição dos passos metodológicos do planejamento para a viabilização de voluntários em uma organização social:

Preparação: A organização deve estar pronta para receber o voluntário. Esta preparação compreende elaborar um descritivo da função, que é uma espécie de diagnóstico que vai indicar para que precisa do voluntário e como ele vai desenvolver a função.

Para os voluntários do Adotei um Sorriso, é necessário compreender todas as categorias que atuamos e identificar se a organização necessita dessas categorias e em qual quantidade. Para isso é imprescindível conhecer como esses profissionais atuam.

Nas próximas páginas apresentamos um resumo da atuação das categorias profissionais, mas os manuais de procedimentos estão disponíveis no site.

Recrutamento: O recrutamento nada mais é do que convidar o voluntário a atuar na organização. O convite pode ser feito pelos meios tradicionais de comunicação ou por cartazes na comunidade e no comércio do entorno.

O Adotei um Sorriso é quem geralmente faz o recrutamento dos profissionais voluntários, mas as organizações podem colaborar solicitando e distribuindo cartazes no entorno.

Seleção: É o processo de escolha dos candidatos recrutados.

No caso do Adotei um Sorriso há escolha é feita por sistema de acordo com o município/região que a organização está localizada. É o voluntário que escolhe a organização de acordo com a demanda (necessidade de voluntário) que foi indicada pela mesma. Por isso o diagnóstico da organização é muito importante e a demanda por voluntários deve ser atualizada a cada três meses.

2 Lei do Voluntariado – consultar em anexos.

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Orientação Este é momento de apresentar o voluntário à organização social e ao seu trabalho. Para isso é muito importante que o “coordenador de voluntários” conheça bem a instituição para transmitir o histórico, a missão, a estrutura e as atividades que serão desenvolvidas.

Para o voluntário do Adotei um Sorriso, a orientação começa com um telefonema. Quando o profissional tem atuação clínica (vai atender o paciente em sua clínica), a organização irá se apresentar, informar que faz parte do Adotei um Sorriso, que desejaria encaminhar uma criança ou um adolescente para o atendimento do profissional e agendar o dia do atendimento. Para o voluntário institucional o procedimento é basicamente o mesmo, mas ao invés de agendar a data do atendimento da criança, agenda-se uma reunião na organização, onde o voluntário terá a oportunidade de conhecer a organização e toda a sua estrutura.

Treinamento: Esta etapa é fundamental para todos os voluntários, com exceção dos profissionais voluntários do Programa, pois esses atuam na própria profissão.

É neste momento, que o voluntário que não é indicado pelo Adotei um Sorriso precisa ser treinado. Este treinamento é uma oportunidade de manter a motivação do voluntário.

Formação de Equipe: Quando for necessário a criação de uma equipe para atuar com o voluntário (já apontado no descritivo da função), é importante envolver o voluntário com a equipe de trabalho.

No caso do Adotei um Sorriso, apresentamos um exemplo: Para uma boa atuação do nutricionista, ele precisa estreitar relações com quem compra, guarda e prepara os alimentos e com quem acompanha as refeições. É importante que a equipe da organização compreenda que este voluntário virá para somar o seu trabalho e evitar criar um clima de concorrência entre profissional e voluntário.

Integração: A integração entre a equipe da organização e o voluntário é fundamental para criar um ambiente amistoso de trabalho.

Supervisão e Avaliação: O “coordenador de voluntariado” da organização é quem deve acompanhar, supervisionar e, sempre que possível, avaliar a ação dos voluntários.

Valorização e Reconhecimento: Valorizar e reconhecer a atuação do voluntário é muito importante e mantém alta a motivação do voluntário e, por consequência, pode garantir a continuidade do trabalho.

O Adotei um Sorriso encaminha anualmente (setembro a dezembro) para as organizações participantes, os diplomas de reconhecimento de seus voluntários. A organização tem o papel de desenvolver estratégias para este reconhecimento.

Sugerimos a inclusão do reconhecimento em uma festa que a organização já promova, fazendo com que o voluntário possa ser reconhecido, recebendo o diploma, e tendo a oportunidade de conhecer a instituição. Outra sugestão é o agendamento da consulta de manutenção nesse período e a própria criança ou adolescente promova a entrega e o agradecimento ao voluntário. Quando for possível registrar este reconhecimento e encaminhar para a Fundação Abrinq as fotografias e depoimentos.

Desligamento: O “coordenador de voluntário” também é responsável pelo desligamento do voluntário comum.

Já os voluntários do Adotei um Sorriso, quando solicitam, são desligados pela Fundação Abrinq e a organização, quando souber, deve informar sobre esta solicitação.

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1.4. FAZENDO O CONTATO COM O VOLUNTÁRIO:

A organização deve acessar o sistema, pelo menos, a cada quinze dias e buscar voluntários disponíveis. É importante que a organização atualize a cada três meses a sua necessidade por voluntários (demanda).

O “coordenador de voluntário” (como chamamos a pessoa responsável na organização social pelo encaminhamento de profissionais voluntários às crianças) é quem sempre faz o primeiro contato com o profissional. Neste contato fará a sua apresentação, informará que sua organização faz parte do Adotei um Sorriso e dará continuidade ao contato de acordo com o tipo de atendimento do voluntário (clínico ou institucional).

Para atendimento clínico, a organização deverá agendar a primeira consulta com o paciente. No dia da consulta o responsável pelo paciente deverá comparecer ao consultório do profissional na hora marcada, levar uma carta de apresentação e uma autorização do responsável, conforme modelo que segue:

Modelo da carta de apresentação (emitir em papel timbrado para que o responsável entregue ao voluntário do primeiro dia da consulta, junto com a autorização assinada):

Modelo de autorização do responsável (emitir em papel timbrado da organização, em duas vias, sendo que uma fica com o responsável e a outra é entregue ao voluntário, no dia da primeira consulta):

Autorização do responsável: Autorizo a(o) nome do profissional voluntário a realizar todos os procedimentos que considere necessários para o processo terapêutico de nome do paciente. Entendo que o tratamento é gratuito e está vinculado a força de trabalho voluntário do Adotei um

Sorriso. Compromissos do responsável: - Apresentar ao profissional a criança ou o adolescente a ser atendido, garantindo o seu acesso e

freqüência ao tratamento oferecido; - Estar ciente de que a criança ou o adolescente não será tratado sem um responsável presente; - Levar a criança ou o adolescente para as sessões agendadas com o profissional, segundo a

periodicidade agendada; - Estar ciente de que se a criança ou o adolescente faltar a 3 (três) consultas (consecutivas ou não),

sem justificativa antecipada de, pelo menos, 24 horas perderá direito ao tratamento. Local e data Nome e assinatura do responsável: ____________________

Local e data Prezado Doutor fulano de tal, Data, xx/xx/xxxx Ref.: Programa Adotei um Sorriso Encaminhamos o/a nome da criança/adolescente para seu atendimento. Esta criança/adolescente faz parte do Adotei um Sorriso e integra nome da organização desde xx/xx/xx exercendo atividades nonono nonononon. Nossa organização tem a missão nononono nonono nonono nonono nonono nonono nonono nononon e participa do Programa Adotei um Sorriso desde xx/xx/xx. Agradecemos o seu gesto de solidariedade e colocamo-nos à disposição para o que for necessário. Atenciosamente, Nome e assinatura do coordenador de voluntariado da organização

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Para atendimento institucional, a organização deverá agendar uma reunião com o voluntário. Nesta reunião o “coordenador de voluntário” vai apresentar a organização (objetivo, missão e estrutura física) e informar porque apontou a necessidade do voluntário.

O próximo passo será construir um plano de trabalho com o voluntário e lembrar que este profissional se cadastrou para atuar 6 horas por mês.

Para construir o plano de trabalho algumas perguntas são importantes:

Por que fazer?

Qual o objetivo?

Como acontecerá o trabalho voluntário?

Quem será beneficiado?

Que ações serão desencadeadas?

Quem é o responsável?

Quais são os recursos (materiais e humanos)?

Como registrar e sistematizar?

Tanto no contato com os voluntários clínicos, como com os institucionais é importante cadastrar a criança/adolescente e fazer a adoção. Para isso é importante estar atento aos detalhes de utilização do sistema. Nas próximas páginas estaremos apresentando o sistema e como o mesmo pode ser utilizado.

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2. CONHECENDO O SISTEMA ADOTEI UM SORRISO

2.1. CONHECENDO O MENU PRINCIPAL

O menu principal da organização social é composto por:

Organização: Neste módulo a organização pode, atualizar seus dados cadastrais gerais e de contato, inclusive a demanda, imprimir a ficha de cadastro da organização quando necessário e fazer o download do manual de procedimentos da organização.

Crianças: Este módulo serve para cadastrar as crianças que precisam ser encaminhadas para atendimento, sendo possível também visualizar todas as crianças que estão cadastradas/ descredenciadas e inclusive serve para descredenciar crianças ou adolescentes, este descredenciamento é utilizado quando o atendimento pelo voluntário não for mais necessário e a criança/adolescente necessitar ser excluído do Programa. Exemplo: quando a criança/adolescente mudar de estado ou cidade; ou quando a criança ou adolescente não precisar mais ser atendida pelo voluntário.

Encaminhamentos: Este é o item mais utilizado do sistema, é por meio dele que a organização vai identificar os voluntários disponíveis e fazer as adoções clínicas ou institucionais.

Atendimento: Neste módulo a organização pode consultar quais as crianças e adolescentes que estão em atendimento clínico, também pode consultar quais os voluntários que estão prestando atendimento institucional, e ainda os atendimentos de parceiros, além disso é através desta aba que o atendimentos dos parceiros poderão ser finalizados ao termino do tratamento das crianças e adolescentes, ou ainda finalizar o atendimento de parceiros.

Dúvidas: Neste módulo é possível visualizar os esclarecimentos de dúvidas que são comuns as organizações, e ainda deixar sua dúvida através do fale conosco onde posteriormente alguém irá entrar em contato por telefone, ou por e-mail a fim de esclarecer a mesma.

Senha: Neste módulo é possível trocar a senha de acesso caso necessite.

Follow: Neste módulo serão registradas pela fundação Abrinq ou pelo administrador do sistema possíveis observações de contato por e-mail ou por telefone, não será possível fazer registro de informações, este módulo fica disponível apenas para consulta.

Consulta voluntários disponíveis(clínicos): Neste módulo a organização pode consultar todos os voluntários disponíveis para atendimento clínico conforme sua localização e demanda.

Consulta Voluntários disponíveis (institucional): Neste módulo a organização pode consultar todos os voluntários disponíveis para atendimento institucional conforme sua localização e demanda.

Consultar parceiros disponíveis: Neste módulo a organização pode consultar todos os parceiros disponíveis.

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2.2. ATUALIZANDO DADOS DA ORGANIZAÇÃO E DA DEMANDA POR VOLUNTÁRIOS:

A organização deve atualizar seus dados cadastrais sempre que necessário, e uma vez ao ano atualizar o número de crianças e adolescentes que atende. É importante ressaltar o cuidado para a troca de e-mails, de coordenadores de voluntariado ou telefones.

Para atualizar as informações, basta clicar no texto “organização/cadastro” e ir alterando as informações conforme a necessidade. O cadastro da organização é composto de vários módulos e é importante ter atenção a cada nova página.

Lembre-se também que a organização tem três contatos e no caso de alteração de e-mail, por exemplo, todos os contatos e o da própria organização devem ser alterados.

Uma informação importante é o número de crianças e adolescentes assistidos pela organização. Geralmente este número é alterado anualmente e solicitamos que estas informações sejam alteradas também. Abaixo apresentamos a tela de atualização do público da organização, que fica dentro de “Organização/ Dados gerais”.

Exemplo:

Dados Gerais da Organização

Número do registro no CMDCA 015/94

*Validade do Registro 29/11/2013Indeterminado* Campo Obrigatório!

Faixa Etária de Atendimento

0 a 3 anos 91

4 a 6 anos 87

7 a 12 anos 218

13 a 18 anos 104

Total 500

Demanda

Profissão Selecione

Atuação

Quantidade 0Não é possivel cadastrar demanda com quantidade 0.

Um cuidado especial é a atualização da necessidade da organização por voluntários. Chamamos a isto de demanda, que deve ser atualizada a cada três meses.

A demanda exige esta atenção, pois se você precisar de pediatra, por exemplo, mas não indicar isto na minha demanda, não conseguirá visualizar o pediatra que está disponível.

Este módulo fica na página um pouco mais abaixo da “Organização/ Dados Gerais” e funciona da seguinte forma:

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Para atualizar é importante compreender dois ícones:

Este ícone pode ser acionado quando for preciso excluir a demanda solicitado, por não precisar mais de atendimentos de profissionais voluntários da área.

Este ícone deve ser acionado com o mouse quando for necessário editar os dados atuais. Exemplo: Necessito de 26 dentistas, ao invés de 25. Clico no ícone, altero a informação e clico em Solicitar demanda. Exemplo:

Demanda

Profissão Dentista

Atuação Clínico

Quantidade 26Não é possivel cadastrar demanda com quantidade 0.

Solic. Demanda

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2.3. CADASTROS – Criança/Adolescente:

Este módulo é utilizado para fazer o cadastro da criança ou do adolescente que precisa ser encaminhado para algum profissional.

O importante neste módulo é sempre consultar o banco de dados para verificar se a criança ainda não está cadastrada. Para consultar o banco de dados, vá em crianças/ listar crianças/ adolescentes (cadastrados/descredenciado), colocar o nome da criança e pesquisar, caso não conste o nome da mesma pode dar continuidade ao processo indo em Crianças/cadastrar crianças e adolescentes, conforme a imagem acima.

Consultas Crianças

Nome da Criança

Status Cadastrados

Pesquisar

2.4. Encaminhamentos para voluntários disponíveis:

Este módulo apresenta os voluntários disponíveis para o atendimento, é possível fazer a escolha conforme o atendimento pretendido, se a organização precisa de um atendimento clinico, ela vai escolher o campo: Encaminhar para voluntários clínicos Disponíveis, se a

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organização precisa de atendimento institucional, ela optará pela opção: Encaminhar para voluntários Clínicos institucional, ou se a necessidade for a de ser atendida por uma parceira a opção escolhida será: Encaminhar para parceiros disponível. Este menu deve deve ser acessado quinzenalmente, e em breve o sistema soltará um e-mail semanal automático com os voluntários disponíveis. Com ele poderá colher informações com os dados do voluntário para o contato telefônico e para fazer a “adoção” clínica ou institucional.

Escolha a profissão:

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Escolha a especialidade

Escolha a especialidade e clique em pesquisar para aparecer os voluntários que estão disponíveis, conforme tela abaixo:

Para ter acesso aos dados do voluntário no ícone para selecionar o profissional voluntário escolhido para fazer o atendimento a criança, aparecerá a pagina abaixo:

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Após selecionar o voluntário escolhido, escolha a criança que receberá o atendimento, Quando a criança já foi cadastrada anteriormente, basta baixar o “combo” e escolher a criança que será atendida pelo voluntário, conforme tela abaixo:

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Após selecionar a criança aparecerá os dados do profissional voluntário, endereço e telefone, para que você realize o contato com o mesmo e combine qual dia a criança poderá ser atendida, conforme a tela abaixo:

Após fazer o contato com o voluntário e combinar o primeiro atendimento, pode salvar as informações.

Com relação à adoção institucional, a mudança de procedimentos está em cadastrar a ação que será realizada e não a criança, conforme segue abaixo, o exemplo de uma adoção institucional.

Clique em Encaminhamentos/ encaminhamentos para voluntários institucionais disponíveis e escolha uma das profissões conforme solicitado na demanda por necessidade de profissionais, segue exemplo abaixo:

Aqui aparece o telefone e o endereço do

voluntário.

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2º Escolha a especialidade conforme modelo abaixo:

E clique em pesquisar, aparecerá os profissionais de atendimento institucional que estão disponíveis, conforme modelo abaixo:

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Para ter acesso aos dados do voluntário clique no ícone para selecionar o profissional voluntário escolhido para fazer o atendimento institucional, aparecerá a pagina abaixo:

Ficha de Adoção - Voluntário Institucional

Data: 21/05/2013

Descreva a ação voluntária:

Palestra preventiva c

Neste campo você deve colocar a ação que será desenvolvida pelo

Voluntário.

Quantas Crianças/Adolescentes serão beneficiados pela ação:

0 a 3 anos e 11 meses Deve existir pelo menos 1 criança em algum dos campos!

4 a 6 anos e 11 meses

7 a 12 anos e 11 meses

13 a 17 anos e 11 meses

Educadores

Familiares

Total

Dados do Voluntário:

Nome: Angela Serrano Nunes

Profissão: Dentista

Especialidade: Periodontia

Depois que as informações forem preenchidas, aparecerá o telefone e os dados de contato do voluntário escolhido, conforme tela abaixo:

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O ultimo passo é entrar em contato com o voluntário e combinar uma reunião onde será definida como vai ser desenvolvido o atendimento, após combinar com o voluntário e estiver tudo certo clicar em sistema para deixar salvo no sistema.

Aqui aparece o telefone e o endereço do voluntário.

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4. ANEXOS 3.1. Termo de Adesão da Organização Social

Ficha de Cadastro da Organização Social Programa Adotei um Sorriso

CNPJ:

Nome Fantasia:

Razão Social:

Endereço Comercial:

CEP:

Zona:

Bairro:

Cidade:

UF:

DDD e Telefone:

DDD e Fax:

E-Mail:

Home Page:

Missão da Organização:

Tipo de Atendimento:

( ) Abrigo

( ) Educação Infantil

( ) Educação Especial

( ) Educação Complementar

( ) Educação para o Mundo do Trabalho

( ) Projetos de Aprendizagem

( ) Erradicação do Trabalho Infantil

( ) Medidas Socioeducativas em Meio Aberto (LA e PSC)

( ) Situação de Rua

( ) Outros (especifique)

Creche

Data da Fundação:

Contatos da Organização

Nome do Responsável Legal:

Sexo:

Cargo:

E-mail:

DDD e Telefone:

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Responsável pelo Programa Adotei um Sorriso na Organização:

Sexo: F

Cargo:

E-mail:

DDD e Telefone: ( )

Público beneficiado pela Organização:

Informe o número de crianças e adolescentes atendidos pela organização por faixa-etária:

Faixa Etária: Quantidade:

De 0 a 3 anos e 11 meses: 0

De 4 a 6 anos e 11 meses: 0

De 7 a 12 anos e 11 meses: 0

De 13 a 17 anos e 11 meses: 0

Educadores: 0

Familiares: 0

Total: 0

Demanda Da Organização Social:

Informe a demanda (necessidade) de organização social por voluntários clínicos(as crianças ou os adolescentes são atendidos no consultório do profissional):

Profissão: Quantidade Necessária:

Dentista 0

Fonoaudiólogo - Linguagem 0

Médico Pediatra 0

Psicólogo(a) 0

Informe se Necessita de Ação Voluntária institucional a Ser Realizada na Sua Organização

( )Dentista

( )Fonoaudiólogo - Audiologia

( )Fonoaudiólogo - Linguagem

( )Médico Pediatra

( )Nutricionista

( )Oftalmologista

( )Psicólogo(a)

Objetivo O objetivo do Programa Adotei um Sorriso é fortalecer os serviços prestados às crianças e aos adolescentes em organizações sociais de atendimento através de voluntários especializados. Compromissos do Programa Adotei um Sorriso • Propiciar um elo de ligação entre o voluntário profissional e a organização social através de um sistema online. • Divulgar a iniciativa da ação voluntária através do selo de reconhecimento como voluntário. • Certificar o atendimento prestado anualmente pelo voluntário através de diploma, mediante a revalidação do termo de adesão e comprovação de atendimento. • Mobilizar novos voluntários e organizações sociais para aderirem o Programa. Compromissos do Profissional Voluntário • Acessar rotineiramente (no mínimo a cada 2 meses) o sistema on-line disponibilizado pelo Programa Adotei um Sorriso, mantendo atualizados os dados. • Realizar gratuitamente todos os procedimentos necessários ao atendimento da criança/adolescente em seu consultório. Caso seja necessário algum procedimento que o profissional não realize, o voluntário tentará o atendimento em sua rede de contato, motivando mais um profissional a integrar o Programa. • Cumprir todas as orientações descritas no Manual de Procedimentos.

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Compromissos da Organização Social • Acessar semanalmente o sistema on-line disponibilizado pela Fundação Abrinq. • Contatar os voluntários que se disponibilizarem a atender crianças/adolescentes de sua organização. • Encaminhar a criança ou o adolescente, matriculado nesta organização, ao profissional voluntário, garantindo seu acesso e freqüência. O trabalho voluntário a ser desempenhado, de acordo com a Lei 9.608 de 18/02/98 e suas alterações, transcritas no Manual de Procedimentos, é atividade não remunerada, e não gera vínculo empregatício nem funcional, ou quaisquer obrigações trabalhistas, previdenciárias ou afins. Declaro estar ciente da legislação específica e aceito atuar como voluntário, respeitando os compromissos descritos no Manual de Procedimentos.

________________________________ Local e Data

________________________________ Assinatura

Obs: Datar e assinar esta ficha; incluir uma cópia de inscrição no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA / COMDICA) e encaminhar para: Fundação Abrinq A/c Adotei um Sorriso Av. Santo Amaro, 1386 - 1 andar - Vila Nova Conceição 04506-001 - São Paulo/SP

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3.2. LEI DO VOLUNTARIADO

Presidência da República Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.608, DE 18 DE FEVEREIRO DE 1998

Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade.

Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim.

Art. 2º O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício.

Art. 3º O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias.

Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário.

Art. 3o-A. Fica a União autorizada a conceder auxílio financeiro ao prestador de serviço voluntário com idade de dezesseis a vinte e quatro anos integrante de família com renda mensal per capita de até meio salário mínimo. (Incluído pela Lei nº 10.748, de 22.10.2003) (Regulamento)

§ 1o O auxílio financeiro a que se refere o caput terá valor de até R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais) e será custeado com recursos da União por um período máximo de seis meses, sendo destinado preferencialmente: (Incluído pela Lei nº 10.748, de 22.10.2003)

I - aos jovens egressos de unidades prisionais ou que estejam cumprindo medidas sócio-educativas; e (Incluído pela Lei nº 10.748, de 22.10.2003)

II - a grupos específicos de jovens trabalhadores submetidos a maiores taxas de desemprego. (Incluído pela Lei nº 10.748, de 22.10.2003)

§ 2o O auxílio financeiro será pago pelo órgão ou entidade pública ou instituição privada sem fins lucrativos previamente cadastrados no Ministério do Trabalho e Emprego, utilizando recursos da União, mediante convênio, ou com recursos próprios. (Incluído pela Lei nº 10.748, de 22.10.2003) § 3o É vedada a concessão do auxílio financeiro a que se refere este artigo ao voluntário que preste serviço a entidade pública ou instituição privada sem fins lucrativos, na qual trabalhe qualquer parente, ainda que por afinidade, até o terceiro grau, bem como ao beneficiado pelo Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego para os Jovens - PNPE. (Incluído pela Lei nº 10.748, de 22.10.2003)

§ 2o O auxílio financeiro poderá ser pago por órgão ou entidade pública ou instituição privada sem fins lucrativos previamente cadastrados no Ministério do Trabalho e Emprego, utilizando recursos da União, mediante convênio, ou com recursos próprios. (Redação dada pela Lei nº 10.940, de 2004)

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§ 3o É vedada a concessão do auxílio financeiro a que se refere este artigo ao voluntário que preste serviço a entidade pública ou instituição privada sem fins lucrativos, na qual trabalhe qualquer parente, ainda que por afinidade, até o 2o (segundo) grau. (Redação dada pela Lei nº 10.940, de 2004)

§ 4o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se família a unidade nuclear, eventualmente ampliada por outros indivíduos que com ela possuam laços de parentesco, que forme um grupo doméstico, vivendo sob o mesmo teto e mantendo sua economia pela contribuição de seus membros. (Incluído pela Lei nº 10.748, de 22.10.2003)

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 18 de fevereiro de 1998; 177º da Independência e 110º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 19.2.1998