manual do calouro

47
Manual do Calouro 2013

Upload: yves-raphael-bastos

Post on 28-Nov-2015

21 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

c

TRANSCRIPT

Page 1: Manual Do Calouro

Manual do Calouro

2013

Page 2: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 1

1. Expediente ........................................................................ 2

2. Mensagem do Diretor da Escola Politécnica da USP................. 3

3. Calendário Escolar ................................................................ 4

4. Estrutura Curricular ............................................................. 8

5. Cursos oferecidos e suas opções .......................................... 9

6. Como funcionam os cursos quadrimestrais ............................ 10

7. Normas para escolha de Cursos, Habilitações ou Ênfases ......... 11

8. Serviços de Atendimento aos Alunos de Graduação ................ 13

9. Bibliotecas ........................................................................ 15

10. Comissão de Relações Internacionais ................................... 17

11. Atividades de Pesquisa ....................................................... 17

12. Associações de Alunos ........................................................ 18

13. Associação de Ex-Alunos .................................................... 19

14. Estrutura da Escola Politécnica ............................................ 20

15. Departamentos de Ensino ................................................... 21

16. Vocabulário Útil ................................................................. 45

Índice

Page 3: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 2

Universidade de São Paulo - USP

Reitor: Prof. Dr. João Grandino Rodas

Pró-Reitora de Graduação: Profa. Dra. Telma Maria Tenório Zorn

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - EP

Diretor: Prof. Dr. José Roberto Cardoso

Vice-Diretor: Prof. Dr. Jose Roberto Castilho Piqueira

Presidente da Comissão de Graduação:

Prof. Dr. Paul Jean Etienne Jeszensky

Assistente Técnico Acadêmico: Ângela Teresa Buscema

Supervisora do Serviço de Graduação: Marcia Costa Pinto Barros

Presidente da Coordenação do Ciclo Básico - CCB:

Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra

Presidente da Coordenadoria dos Cursos Quadrimestrais - CCQ:

Prof. Dr. João Batista Camargo Junior

O manual do calouro 2013 é uma publicação da Diretoria da Escola Politécnica da USP e foi elaborado com a colaboração de seus diversos órgãos e departamentos.

Expediente

Page 4: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 3

Mensagem do Diretor da Escola Politécnica da USP

Dizem que hoje é o primeiro dia do resto de sua vida. Pode acreditar: isto é verdade! O que a vida

reserva para você nos próximos cinco anos vai marcar toda a sua existência, portanto aproveite cada momento desta aventura na melhor escola de engenharia brasileira.

A Escola Politécnica foi fundada em 1893 por Antonio Francisco de Paula Souza; um empreendedor aventureiro, que deixou este espírito impregnar o DNA politécnico. Aqui você terá a oportunidade de praticar, com toda sua intensidade, a criatividade e liderança com a liberdade que não encontrará em

nenhum outro lugar. Aproveite, portanto, esta oportunidade única de sua vida.

Na Escola Politécnica, o sucesso está diretamente relacionado à sua dedicação aos estudos, pois o reconhecimento em nosso ambiente está baseado nos rígidos princípios da meritocracia. O estudante que apresentar um histórico escolar irrepreensível verá a porta do sucesso se abrir com muita facilidade.

A vida também não é só de estudos!! O dinamismo da vida universitária, fortemente ligada à cultura, provavelmente o contaminará. Você terá oportunidade de presenciar os eventos culturais e políticos mais marcantes da nossa cidade. Curta estes momentos com responsabilidade, pois você estará exposto aos

mais diversos estímulos quando os jovens se reúnem. Tenho certeza que sua boa formação escolar adquirida desde a escola elementar, até o ensino médio, aliada a seus valores familiares, o guiará do final de uma adolescência brilhante para uma sólida vida adulta de sucesso.

Quanto à sua profissão, não existe melhor momento para praticá-la. Os investimentos previstos para enfrentarmos os desafios do desenvolvimento são enormes, teremos que construir toda uma infraestrutura para a Copa do Mundo em 2014, para a Olimpíada em 2016, para a extração e

processamento do petróleo do pré-sal, para a garantia do escoamento de nossa produção agrícola e industrial cada vez mais crescente e outros mais, que exigirão engenheiros competentes que não temos disponíveis em número suficiente, nos dias de hoje.

O mercado de trabalho disponibiliza, anualmente, algo em torno de 60 mil postos de trabalhos para engenheiros, enquanto nosso país titula um pouco mais que a metade disso, com o agravante, apenas um em cada quatro engenheiros formados no Brasil possui formação adequada.

É por esta razão que o politécnico é considerado uma peça rara no mercado de trabalho da engenharia

nacional, não só pela qualidade de sua formação, como também pelo seu espírito empreendedor e inovador. Este cenário de demanda profissional se mostrará presente, no mínimo, nas próximas duas décadas.

Defina desde já seu objetivo e tome atitudes e decisões que o leve em direção ao que você almeja. Lembre-se, a Escola Politécnica é uma escola global, que se relaciona com as principais escolas de engenharia do mundo e alguma delas pode estar te esperando para um duplo diploma ou para um estágio com aproveitamento de créditos.

Pense em criar o seu emprego e não em como encontrá-lo. Fique continuamente buscando uma ideia que o destacará da multidão. São muitas as histórias de estudantes que passaram por nossa escola e que brilharam na sociedade brasileira e internacional nos seus mais diversos ramos de atividade.

Dentre eles você encontrará vários políticos, empresários de sucesso, intelectuais da mídia, dirigentes de grandes empresas e instituições financeiras, pesquisadores de renome internacional e até engenheiros(!!), que projetaram obras que marcaram nosso país e criaram novos paradigmas para a

engenharia contemporânea.

Convido-o então a encarar este desafio e espero em breve poder relatar sua história de sucesso para os futuros politécnicos.

Seja bem-vindo

José Roberto Cardoso

Diretor da Escola Politécnica da USP

Page 5: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 4

CALENDÁRIO ESCOLAR DE 2013

1º Semestre Letivo de 2013 Fevereiro

4 e 5 Inscrição de estudantes especiais, condicionada à existência de vagas nas disciplinas.

5 e 6 Matrícula não Presencial dos ingressantes em 1ª chamada pela FUVEST - via Internet.

11 a 13 Carnaval e Cinzas. Férias. Não haverá aulas.

18 e 19 Matrícula Presencial para os candidatos convocados em 1ª chamada e que realizaram a matrícula, via internet e também dos ingressantes em 2ª chamada pela FUVEST.

18 a 26 PERÍODO DE RETIFICAÇÃO DE MATRÍCULA DOS ATUAIS ALUNOS.

20 FINAL DO PERÍODO PARA REALIZAÇÃO DA RECUPERAÇÃO.

25 INÍCIO DAS AULAS DO 1º SEMESTRE DE 2013.

25 a 1º mar Semana de Recepção aos Calouros.

25 Matrícula Presencial dos ingressantes em 3ª chamada pela FUVEST.

28 Data limite para divulgação dos resultados das vagas preenchidas na Transferência Interna e comunicação, à Pró-Reitoria de Graduação, do número de vagas, por curso que serão oferecidas para o Processo de Pré-Seleção da Transferência Externa.

Março

1º Data máxima para matrícula de estudantes especiais, graduados e outros que não se enquadrem nas hipóteses de matrícula dos atuais alunos.

4 Matrícula Presencial dos ingressantes em 4ª chamada pela FUVEST.

4 e 5 PERÍODO DE CONFIRMAÇÃO DE MATRÍCULA PARA OS INGRESSANTES CONVOCADOS PELA FUVEST em 1ª, 2ª e 3ª CHAMADAS. É obrigatória a confirmação de matrícula do aluno, no Serviço de Graduação de sua Unidade, que deverá ser feita pessoalmente ou por procuração.

4 Prazo final para que os docentes cadastrem e/ou entreguem as Listas de Avaliação Final dos alunos que realizaram as provas de recuperação, respeitados os prazos das Unidades, quando houver, mas não ultrapassando este limite.

PROCESSO DE REESCOLHA FUVEST (1ª ETAPA):

7 Divulgação das vagas não preenchidas e restrições para a Reescolha.

7 e 8 Reescolha de curso, pela internet.

11 Prazo final para publicação, pela Pró-Reitoria de Graduação, do Edital com os critérios para a prova de Pré-Seleção, a ser realizada pela FUVEST, para a transferência externa para matrícula dos ingressantes no 2º período letivo de 2013.

12 Matrícula Presencial dos ingressantes em 5ª chamada pela FUVEST.

14 Divulgação das vagas não preenchidas e restrições para a Reescolha.

14 e 15 Reescolha de curso, pela internet.

18 Prazo final para publicação e comunicação, à Pró-Reitoria de Graduação, dos editais de transferências, contendo os critérios para a segunda etapa das provas, a serem realizadas nas Unidades.

19 Matrícula Presencial dos ingressantes em 6ª chamada pela FUVEST.

21 Matrícula Presencial dos ingressantes em 7ª chamada pela FUVEST.

25 a 30 Semana Santa. Não haverá aula.

25 Matrícula Presencial dos ingressantes em 8ª chamada pela FUVEST.

30 Data máxima para que as Unidades encaminhem à Pró-G solicitações de pequenas alterações na estrutura curricular para o 2o semestre de 2013 (Res. CoG nº 5389/07).

Abril

3 DATA MÁXIMA PARA TRANCAMENTO DE MATRÍCULA EM DISCIPLINAS.

21 Tiradentes - domingo.

Page 6: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 5

Maio

1º Dia do Trabalho. Não haverá aula.

8 Data máxima para que as Unidades finalizem entendimentos sobre oferecimento de disciplinas a outras Unidades.

17 Data máxima para entrega, ao Serviço de Graduação, dos horários das disciplinas e respectivas turmas para o 2º semestre.

22 Prazo final para que Museus e Institutos Especializados encaminhem à Pró-Reitoria de Graduação, as disciplinas que serão ministradas em 2014.

24 Data máxima para que as Unidades encaminhem propostas de disciplinas a serem ministradas entre períodos letivos regulares (disciplinas intersemestrais de julho).

29 Prazo final para que as Unidades encaminhem à Pró-Reitoria de Graduação o período de realização das provas / trabalhos de recuperação. As notas deverão ser divulgadas e cadastradas no Sistema, até três dias úteis após sua aplicação.

30 Corpus Christi. Não haverá aula.

31 Recesso Escolar. Não haverá aula..

31 Data máxima para que as Unidades encaminhem à Pró-Reitoria de Graduação, as alterações das estruturas curriculares para 2014.

Junho

1º Recesso Escolar. Não haverá aula.

25 a 1º jul PERÍODO DE MATRÍCULA DOS ALUNOS para o 2º semestre (1ª Interação). ATENÇÃO: o aluno deverá inscrever-se em, pelo menos, uma das interações, mas de preferência na primeira, para participar da seleção das disciplinas/turmas de seu Período Ideal (1ª Consolidação), e dar às Unidades noção mais precisa da demanda por vagas.

29 ENCERRAMENTO DAS AULAS.

Julho

2 e 3 Ajustes de vagas nas turmas pelas Unidades.

4 e 5 1ª consolidação das matrículas.

10 Data máxima para cadastro e/ou entrega, pelos docentes, das Listas de Avaliação Final do 1º semestre, respeitados os prazos das Unidades, quando houver, mas não ultrapassando este limite.

10 INÍCIO DO PERÍODO PARA REALIZAÇÃO DA RECUPERAÇÃO.

10 a 15 2ª interação de matrícula.

16 Ajustes de vagas nas turmas pelas Unidades.

17 e 18 2ª consolidação das matrículas.

19 a 22 3ª e última interação de matrícula.

23 Ajustes finais de vagas nas turmas pelas Unidades.

24 e 25 Seleção, no Sistema Júpiter, de alunos inscritos em disciplinas optativas oferecidas nos termos da Resolução CoG nº 4749/2000 e 3ª e última consolidação das matrículas.

26 FINAL DO PERÍODO PARA REALIZAÇÃO DA RECUPERAÇÃO.

2º Semestre Letivo de 2013

23 a 31 PERÍODO DE RETIFICAÇÃO DE MATRÍCULA DOS ALUNOS, para o 2º semestre.

25 e 26 Inscrição para estudantes especiais, condicionada à existência de vagas nas disciplinas.

27 Data máxima para que os docentes cadastrem e/ou entreguem as Listas de Avaliação Final dos alunos que realizaram as provas de recuperação.

29 Data limite para divulgação dos resultados da Transferência Externa e comunicação, à Pró-Reitoria de Graduação, do número de vagas preenchidas, por curso.

Page 7: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 6

Agosto

1º INÍCIO DAS AULAS.

2 Data máxima para matrícula de estudantes especiais.

Setembro

2 a 7 Semana da Pátria. Não haverá aula.

10 DATA MÁXIMA PARA TRANCAMENTO DE MATRÍCULA EM DISCIPLINAS.

20 Data máxima para que as Unidades enviem à Pró-G os processos de Reformulação Curricular que acarretem alteração nas informações do curso constantes do Manual do Candidato da FUVEST.

30 Prazo final para que as Unidades encaminhem à Pró-G solicitações de pequenas alterações na estrutura curricular para o 1o semestre de 2014 (Res. CoG nº 5389/07).

Outubro

2 Data limite para que as Unidades finalizem entendimentos sobre oferecimento de disciplinas a outras Unidades.

10 Prazo final para entrega, ao Serviço de Graduação, dos horários de aulas das disciplinas e respectivas turmas para o 1º semestre de 2014.

11 Data limite para que as Unidades encaminhem propostas de disciplinas a serem ministradas entre períodos letivos regulares (disciplinas intersemestrais de dezembro/2013, janeiro e fevereiro/2014).

12 Dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Não haverá aula.

14 A Pró-Reitoria de Graduação encaminhará às Unidades listas com o número de vagas por Curso para o Processo de Transferência 2014.

28 Consagração ao Funcionário Público. Não haverá aula.

Novembro

2 Finados. Não haverá aula.

5 Data máxima para que as Unidades encaminhem à Pró-Reitoria de Graduação o período de realização das provas / trabalhos de recuperação. As notas deverão ser divulgadas e cadastradas no Sistema, até três dias úteis após sua aplicação.

11 Prazo máximo para as Unidades que farão transferência interna (do Processo de Transferência para início no 1º semestre de 2014), definirem o Calendário desta transferência e comunicarem à Pró-Reitoria de Graduação.

15 Proclamação da República. Não haverá aula.

16 Recesso Escolar. Não haverá aula.

27 a 2 dez PERÍODO DE MATRÍCULA DOS ALUNOS para o 1º semestre de 2014 (1ª Interação). ATENÇÃO: o aluno deverá inscrever-se em, pelo menos, uma das interações, mas de preferência na primeira, para participar da seleção das disciplinas/turmas de seu Período Ideal (1ª Consolidação), e dar às Unidades noção mais precisa da demanda por vagas.

Dezembro

3 e 4 Ajustes de vagas nas Turmas pelas Unidades.

5 e 6 1ª Consolidação das matriculas.

10 ENCERRAMENTO DAS AULAS.

9 e 10 2ª Interação de matrícula.

11 Ajustes de vagas nas Turmas pelas Unidades.

13 Data máxima para cadastro e/ou entrega, pelos docentes, das Listas de Avaliação Final do 2º semestre, nas Unidades.

16 INÍCIO DO PERÍODO PARA REALIZAÇÃO DA RECUPERAÇÃO, terminando na penúltima semana de férias.

17 e 18 2ª Consolidação das matriculas.

19 a 6 jan 3ª e última Interação de matrícula.

Page 8: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 7

Janeiro de 2014

7 e 8 Ajustes finais de vagas nas Turmas pelas Unidades..

9 e 10 Seleção, no Sistema Júpiter, de alunos inscritos em disciplinas optativas oferecidas nos termos da Res. CoG nº 4749/00 e 3ª e última Consolidação das matriculas.

Dias da semana letivos por semestre

Dia da semana 1º 2º

Segunda 17 17

Terça 17 18

Quarta 16 17

Quinta 16 18

Sexta 16 17

Sábado 16 15

Total 98 102

Dias Letivos por mês

1º 2º

fev 4 ago 27

mar 20 set 19

abr 26 out 25

mai 24 nov 23

jun 24 dez 08

Total 98 Total 102

Observações

1 - Dadas as peculiaridades de alguns cursos da USP, podem ser estabelecidas datas diferentes das previstas para algumas atividades, desde que respeitadas às datas máximas previstas neste Calendário Escolar. Portanto, os alunos devem estar atentos a essas alterações, obtendo informações em suas Unidades.

2 - Disciplinas Optativas: Os alunos interessados em solicitar matrícula em disciplinas optativas oferecidas por outras Unidades da USP, com base na Resolução nº 3045/86 e Resolução CoG nº 4749/2000, visando ao aperfeiçoamento de sua formação cultural e profissional, deverão inscrever-se em, pelo menos, uma das interações matrícula. A classificação será feita pela média ponderada incluídas as reprovações, se houver, dando preferência aos possíveis formandos, sendo que o interessado tomará conhecimento daquelas para as quais foi selecionado após a última consolidação de matrículas, ou no período de retificação das mesmas.

Feriados Municipais: Bauru - 1º de agosto Lorena - 15 de agosto e 14 de novembro Piracicaba - 13 de junho, 20 de novembro e 8 de dezembro Pirassununga - 6 de agosto e 8 de dezembro Ribeirão Preto - 20 de janeiro, 19 de junho e 20 de novembro São Carlos -15 de agosto e 4 de novembro São Paulo – 25 de janeiro e 20 de novembro

Page 9: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 8

Estrutura Curricular em 2013

Unidade: Escola Politécnica Curso/HAB: Engenharia - Engenharia - Ciclo Básico Período: integral

Duração Ideal: 10 Semestres Duração Máxima: 18 Semestres Duração Mínima: 8 Semestres

1º Semestre

Disciplinas Obrigatórias Sequencia Aconselhada

Créditos

Aulas Trabalhos

4320195 Física Geral e Experimental para Engenharia I 4 0

MAC2166 Introdução à Computação para Engenharia 4 0

MAT2453 Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia I 6 0

MAT2457 Álgebra Linear para Engenharia I 4 0

PCC2121 Geometria Gráfica para Engenharia 2 1

PNV2100 Introdução à Engenharia 3 1

PQI2110 Química Tecnológica Geral 4 0

27 2

2º Semestre

Disciplinas Obrigatórias Sequencia Aconselhada

Créditos

Aulas Trabalhos

4320196 Física Geral para Engenharia II 4 0

4320198 Laboratório de Física para Engenharia II 2 0

MAP2121 Cálculo Numérico 4 0

MAT2454 Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 4 0

MAT2458 Álgebra Linear para Engenharia II 4 0

PCC2122 Representação Gráfica para Engenharia 2 1

PME2100 Mecânica A 4 0

PMT2100 Introdução à Ciência dos Materiais p/ Engenharia 4 0

28 1

Page 10: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 9

A Escola Politécnica oferece um único curso, o de Engenharia, que abriga diversas habilitações e ênfases. Existem duas modalidades de cursos de graduação na Escola, os Semestrais e os Quadrimestrais. Veja adiante a descrição do funcionamento dos cursos quadrimestrais da Poli. Para facilitar a organização administrativa do ensino/aprendizado dos conteúdos básicos a Poli optou por agregar as habilitações em quatro grandes áreas, a saber:

Área Habilitação Ênfase

Civil

Civil

Ambiental

Mecânica

Mecânica

Mecatrônica

Naval

Produção

Elétrica

Elétrica

Automação e Controle

Computação

Energia e Automação Elétricas

Sistemas Eletrônicos

Telecomunicações

Computação (Curso Cooperativo)

Química Materiais

Metalúrgica

Minas

Petróleo

Química (Curso Cooperativo)

Cursos oferecidos e suas opções

Page 11: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 10

Os Cursos Quadrimestrais foram instalados na Escola Politécnica em 1989, sendo oficialmente reconhecidos pelo Ministério da Educação e do Desporto, atualmente Ministério da Educação, através da Portaria nº 146, de 22 de fevereiro de 1995.

Os Cursos Quadrimestrais diferenciam-se dos Cursos Semestrais a partir do terceiro ano. Ao invés de 6

semestres, até o fim do curso o aluno cursa 9 quadrimestres (com início em janeiro, maio e setembro), alternando 5 Módulos Acadêmicos e 4 Módulos de Estágios (atividades em empresas), com supervisão compartilhada pela Escola.

A habilitação Engenharia Química só existe na forma quadrimestral.

A habilitação Engenharia de Computação existe na forma quadrimestral e na habilitação Engenharia Elétrica com ênfase em Computação, na forma semestral.

As demais habilitações só existem na forma semestral, no momento.

Os Módulos de Estágio podem ser desenvolvidos tanto no Brasil como no exterior (desde que previamente autorizado pela Escola), seja em empresas ou em laboratórios de pesquisa de Universidades. Por serem os estágios obrigatórios, a Escola busca através de seu Serviço de Estágios e Empregabilidade, promover o acesso às vagas já adequadas ao formato do Curso.

Entretanto, a Escola não interfere no processo seletivo, nem fixa qualquer valor para a bolsa-auxílio, ficando isso a critério da empresa que oferece a vaga.

Ao separarem os períodos de estágio e de aulas, eliminam-se os conflitos de prioridades entre a dedicação ao ensino e à prática na profissão. Além disso, o estágio é realizado em período integral, o que possibilita uma maior integração à vida profissional, explorando aptidões e descobrindo vocações.

A alternância entre os períodos de estágio e de aulas cria uma nova dinâmica no processo ensino-aprendizagem. Ao final do curso, o aluno já tem agregado ao seu diploma um currículo de 16 meses (mais de um ano, portanto) em atividades profissionais no mercado de trabalho, aumentando, desta

forma, a sua empregabilidade. A Coordenadoria dos Cursos Quadrimestrais está disponível para mais

informações, no endereço [email protected], assim como o Serviço de Estágios e Empregabilidade [email protected]. O site da Poli também traz informações sobre o assunto http://www.poli.usp.br.

Como funcionam os Cursos Quadrimestrais

Page 12: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 11

Os alunos ingressantes em 2013 que pretendem cursar:

Engenharia Civil ou Ambiental; Engenharia Mecânica ou Naval; Engenharia Química ou Metalúrgica ou Materiais ou Minas; Engenharia de Computação ou Engenharia Elétrica–ênfase Computação;

ao final do ano de ingresso deverão preencher o formulário de Opção de Curso, habilitação ou ênfase, no JupiterWeb, declarando a ordem de preferência, dentro da área escolhida quando da inscrição no vestibular. Alunos que não preencherem o formulário ou o fizerem de forma incompleta serão alocados "ex-oficio", em um curso, habilitação ou ênfase, dentro da área escolhida quando da inscrição no

vestibular, nas vagas ainda não preenchidas.

Todos os alunos ingressantes serão alocados às vagas existentes em cada curso, habilitação ou ênfase dentro da área escolhida, pela ordem de classificação abaixo definida, segundo a ordem de preferência expressa no formulário.

1. Ordem de Classificação.

A ordem de classificação será feita pela ordem decrescente da média ponderada pelo número de créditos, de todas as notas obtidas no ano de ingresso, em todas as disciplinas do currículo ideal do 1º ano comum da estrutura curricular vigente (a máxima nota possível será dez).

Para o cálculo dessa nota aplicam-se as seguintes normas complementares:

a) Só serão consideradas as notas obtidas no 1º oferecimento da disciplina;

b) Só serão consideradas as notas da primeira avaliação (vale dizer, que as notas obtidas após a recuperação não entrarão nos cálculos);

c) Será atribuída nota zero às disciplinas da estrutura curricular do 1º ano nos casos: - que não tenham sido cursadas no ano de ingresso; - que tenham sido concedidos créditos por equivalência de disciplina (aproveitamento de estudos); - que tenham sido trancadas e não cursadas no 1º ano.

Os alunos ingressantes em 2013 que pretendem cursar:

Engenharia Elétrica, nas suas ênfases: Automação e Controle ou Telecomunicações

ou Sistemas Eletrônicos ou Energia e Automação Elétricas;

ao final do segundo ano (2014) deverão preencher o formulário de Opção de Ênfase, no JupiterWeb,

declarando a ordem de preferência, dentro da área elétrica.

Alunos que não preencherem o formulário ou o fizerem de forma incompleta serão alocados "ex-oficio", em uma ênfase, dentro da área elétrica, nas vagas ainda não preenchidas.

Todos os alunos serão alocados às vagas existentes em cada ênfase dentro da área elétrica, pela ordem

de classificação abaixo definida, segundo a ordem de preferência expressa no formulário. 2. Ordem de Classificação.

A ordem de classificação será feita pela ordem decrescente da média ponderada pelo número de créditos, com base nas notas obtidas nas disciplinas obrigatórias constantes dessa estrutura, a contar do ano de ingresso do aluno (a máxima nota possível será dez).

Para o cálculo dessa nota aplicam-se as seguintes normas complementares:

a) Só serão consideradas as notas obtidas no 1º oferecimento da disciplina; b) Só serão consideradas as notas da primeira avaliação (vale dizer, que as notas obtidas após a

recuperação não entrarão nos cálculos);

c) será atribuída nota zero às disciplinas da estrutura curricular do 1º e 2º anos nos casos: - que não tenham sido cursadas na estrutura curricular obrigatória correspondente aos dois

primeiros anos de ingresso; - que tenham sido concedidos créditos por equivalência de disciplina (aproveitamento de estudos); - que tenham sido trancadas e não cursadas no 1º e 2º anos.

Normas para escolha de Cursos, Habilitações ou Ênfases

Page 13: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 12

Notas retificadas, por motivo de revisão de prova e trabalhos escritos, posteriormente à classificação de

Curso, Habilitação e Ênfase não serão consideradas para esse propósito.

A opção poderá deixar de ser feita nos seguintes casos: a) trancamento total por motivos de saúde, devidamente comprovado por médicos do Hospital

Universitário; b) serviço militar obrigatório;

c) se o aluno foi transferido para o Curso de Ciências Moleculares e está retornando, a critério da Comissão de Graduação.

Page 14: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 13

Serviços de atendimento aos alunos de graduação

Assistência Acadêmica A Assistência Acadêmica coordena as atividades dos Serviços de Graduação, Apoio Educacional, Órgãos Colegiados e Concursos, Estágios e Empregabilidade, Pós-Graduação, Seção de Expedição de Diplomas e

Secretaria do Ciclo Básico, assessora a Diretoria da EPUSP sobre todos os assuntos pertinentes à vida acadêmica da Escola. A Assistência Acadêmica deve ser procurada sempre que problemas ocorram e não consigam ser solucionados pelos Serviços e Seções por ela coordenados. Está localizada no Edifício Engenheiro Mário Covas Júnior, 1º andar, telefones: 3091 5571 ou 3091 5224, e-mail: [email protected] Responsável: Ângela Teresa Buscema

Serviço de Graduação As principais atividades realizadas por este Serviço são:

Manter em ordem e atualizados documentos e registros acadêmicos, prestar informações sobre processos e procedimentos acadêmicos como: matrícula, horário, opção de curso, transferência interna, transferência externa, requerimentos diversos, cadastros, histórico escolar, disciplinas oferecidas,

calendário escolar, trancamentos e outros. Compete também ao Serviço de Graduação a emissão de documentos diversos sobre a vida acadêmica do aluno. Está localizado no andar térreo do Edifício Engenheiro Mário Covas Júnior, telefones: 3091-5405/5325, fax: 3091-5798 e e-mail: [email protected] Responsável: Marcia Costa Pinto Barros

Serviço de Apoio Educacional As principais atividades realizadas por este Serviço são: Secretariar a Comissão de Graduação; Elaborar os Processos de Estrutura Curricular; Elaborar as Grades Curriculares para Formatura; Encaminhar o Processo de Revalidação de Diplomas; Receber e conferir os

documentos para Contratação de Alunos Monitores; Atender ao público interno e externo; Preparar

anualmente a Cerimônia de Premiação dos Alunos; Emitir Histórico Escolar em Inglês aos alunos e Ex-alunos, entre outras atividades. Está localizado no andar superior do Edifício Engenheiro Mário Covas Júnior, telefone: 3091 5566, e-mail: [email protected] Responsável: Álex Eduardo Guerlando

Seção de Expedição de Diplomas (Ex-Alunos) As principais atividades realizadas por esta Seção são: Expedição de Diplomas de Graduação, Conferência das Grades Curriculares para conclusão de Curso, Preparação da Cerimônia de Colação de Grau, Expedição de Atestados de Conclusão, Histórico Escolar e outros documentos emitidos após a conclusão de Curso dos Alunos.

Está localizada no Edifício Engenheiro Mário Covas Junior, andar térreo, telefone. 3091-5515, e-mail: [email protected]

Responsável: Edvaldo Oliveira

Neste serviço o aluno pode obter informações sobre vagas de estágio oferecidas pelas empresas conveniadas com a EPUSP, hoje num total de 1500. Orienta sobre os documentos necessários para a

contratação do estagiário, assim como, sobre a Legislação vigente. O Serviço está localizado no Edifício Eng. Mário Covas Júnior, 1ºandar, telefones: 3091-5614/5776, e-mail: [email protected] Responsável: Ângela Teresa Buscema

Serviço de Estágios e Empregabilidade

Page 15: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 14

Secretaria do Ciclo Básico (BIÊNIO) Está localizada no Edifício J. O. Monteiro de Camargo, mais conhecido como prédio do Biênio por ser o local onde os alunos passam maior tempo nos dois primeiros anos da vida acadêmica na EPUSP. A secretaria está localizada no primeiro andar do prédio. As principais atividades realizadas por esta Seção são:

Cadastrar as turmas das disciplinas para a matricula no sistema Júpiter para as interações de matricula. Realizar a distribuição de alunos e alocação de salas de aula para os quatro primeiros semestres dos cursos de graduação. Elaborar as retificações de matriculas em colaboração com o Serviço de Graduação (Seção de Alunos). Divulgar nos murais próprios de cada disciplina e na web (disciplina Poli Ciclo Básico em http://moodle.stoa.usp.br/) todas as informações referentes às disciplinas do ciclo básico da EPUSP, em especial as notas e frequências; Divulgar os calendários de provas para o 1º e 2º anos. Gerenciar as salas de informática pró-aluno (CCE) e para o aluno (Biblioteca Central da Escola Politécnica). Apoiar o

processo de avaliação das disciplinas do Ciclo Básico. Solicitar e acompanhar serviços gerais e administrativos referentes ao prédio.

Telefone de contato: 3091-5398. Responsável: Anderson Gomes de Melo

Projeto Stoa-Moodle da USP

Stoa-Moodle é uma rede social dos estudantes, professores, funcionários e ex-membros da Universidade de São Paulo (USP). Os objetivos do Stoa são promover uma maior interação entre os membros da comunidade USP, criar um espaço onde cada pessoa dentro da Universidade tenha uma identidade digital de fácil acesso, tanto para quem está dentro da USP, quanto para a comunidade externa, e fornecer um

sistema de softwares que facilite aos professores a administração de seus cursos para os estudantes. Dentro desse projeto, o aluno ingressante na Escola Politécnica pode obter informações de maneira ágil acessando a página "Início>Ambientes>EP>CicloBásico" diretamente em http://disciplinas.stoa.usp.br/course/view.php?id=39. Nessa página o aluno ingressante encontrará uma série de informações importantes como atividades da semana de recepção, estrutura do curso, localização dos prédios e suas salas de aula, datas das provas, etc.

Desde 1998, existe o serviço de atendimento a questões envolvendo informações, reclamações, críticas e sugestões a respeito da Escola Politécnica da USP. Trata-se da instituição da figura do Ouvidor que trabalha para agilizar questões relativas a procedimentos e soluções dos problemas que afetem o bom andamento do sistema. A Ouvidoria pode ser contatada no Edifício da Engenharia Elétrica, sala C2-38, pessoalmente, ou através do telefone 3091-5200 ou do e-mail [email protected].

Responsável: Profa. Dra. Selma Shin Shimizu Melnikoff

Ouvidoria

Page 16: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 15

A Divisão de Biblioteca (e-mail: [email protected]) coloca ao seu dispor um acervo relevante na

área de engenharia e oferece serviços através de 1 Biblioteca Central e 7 Bibliotecas Setoriais. As bibliotecas dispõem de salas de leitura, de estudo individual, de estudo em grupo e de pesquisa com acesso à internet permitindo consulta às bases de dados, revistas com texto completo através da SIBiNet - Portal das Bibliotecas da USP (http://www.usp.br/sibi). Algumas bibliotecas da POLI (EPBC, EPEC, EPEL, EPMI, EPQI, EPRO) dispõem de internet sem fio para a comunidade USP. A Biblioteca Central possui microcomputadores disponíveis para consulta, conectados a uma impressora localizada na sala de leitura. Conta também com monitores para auxiliar os alunos, sob a supervisão da

Coordenação do Ciclo Básico (e-mail: [email protected]) Usuários São usuários:

Público em geral para consulta local; Alunos, ex-alunos (cadastrados na Associação dos Engenheiros Politécnicos) professores,

pesquisadores e funcionários da USP com direito a consultas e empréstimos;

Instituições ou Empresas com direito a consultas e empréstimo entre bibliotecas.

Inscrições O aluno é automaticamente inscrito nas Bibliotecas da USP no ato da matrícula. ESTEJA SEMPRE MUNIDO DO CARTÃO USP ATUALIZADO PARA EFETUAR EMPRÉSTIMO, DEVOLUÇÃO, RESERVAS E DEMAIS SERVIÇOS DAS BIBLIOTECAS.

Empréstimos de obras:

até 10 livros por 10 dias corridos

até 2 revistas por 2 dias corridos

até 2 materiais especiais por 2 dias corridos

Serviços oferecidos:

Treinamento para capacitação do usuário no uso da Biblioteca e seus recursos (agendar seu treinamento com a equipe da Biblioteca Central);

Empréstimo Entre Bibliotecas (nacional e internacional); Cópias de parte de documentos, do acervo USP, mediante pagamento; Localização e obtenção de cópias de parte de documentos, existentes no acervo de Instituições

Nacionais e Internacionais, mediante pagamento; Para pedidos de cópias nacionais e internacionais: e-mail [email protected] Fone: (0XX11) 3091-5573

Orientação para apresentação de trabalhos acadêmicos e para a normalização de referências

bibliográficas; Pesquisas bibliográficas em Bases de Dados; Palestras sobre os recursos disponíveis aos usuários. Horário de Atendimento: De 2ª a 6ª feira, das 8h às 18h

Biblioteca Central - EPBC

Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa 3 nº 380 - (011) 3091–5360, 3091-1858 e-mail:[email protected]

Biblioteca “Prof. Telemaco Van Langendonck” de Engenharia Civil - EPEC Av. Prof. Almeida Prado, Travessa 2 nº 83 - (011) 3091–5204, 3091-9023

e-mail: [email protected]

Biblioteca de Engenharia Elétrica “Prof. Dr. Luiz de Queiroz Orsini” - EPEL Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa 3 nº 158 - (011) 3091–5308, 3091-9024 e-mail: [email protected]

Biblioteca de Engenharia Mecânica, Naval e Oceânica “Prof. Alfredo C.B.Gandolfo” - EPMN

Av. Prof. Mello Moraes, 2231, 1º andar - (011) 3091–5352, 3091-1806 e-mail: [email protected]

Biblioteca de Engenharia Metalúrgica - EPMT (Engenharia Metalúrgica e de Materiais) Av. Prof. Mello Moraes, 2463 - (011) 3091-5242 e-mail: [email protected]

Bibliotecas

Page 17: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 16

Biblioteca de Engenharia de Minas - EPMI (Engenharia de Minas e de Petróleo)

Av. Prof. Mello Moraes, 2373, 1º andar - (011) 3091-5324

e-mail: [email protected] Biblioteca de Engenharia de Produção - EPRO Av. Prof. Almeida Prado, Travessa 2 nº 128 - Bloco D3 - sala 18 - (011) 3091-5194 e-mail: [email protected]

Biblioteca de Engenharia Química - EPQI Av. Prof. Lineu Prestes, 580 - Bloco 19 - (011) 3091-2276 e-mail: [email protected]

Sites Importantes:

Universidade de São Paulo http://www.usp.br

Escola Politécnica http://www.poli.usp.br

Divisão de Biblioteca http://www.poli.usp.br/ clique em BIBLIOTECAS

REBAE - Rede de Bibliotecas na Área de Engenharia

http://www.rebae.cnptia.embrapa.br/

SIBiNet - Sistema Integrado de Bibliotecas (DEDALUS - Banco de Dados Bibliográficos da USP, Bases de Dados, Revistas Eletrônicas com

texto completo)

http://www.usp.br/sibi

CRUESP - Catálogo Coletivo das 3 Universidades Paulistas: USP/UNESP/UNICAMP

http://bibliotecas-cruesp.usp.br/unibibliweb

CCN - Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas

http://ww

http://www.ibict.br/secao.php?cat=CCN

CCL – Catálogo Coletivo de Livros http://www.sibi.usp.br/ccl

CIN-CNEN - Catálogo Coletivo de Anais de Eventos

http://www.cnen.gov.br/produtos/cin/bases/bases.asp?base=anais

PORTAL BRASILEIRO DA INFORMAÇÃO CIENTÍFICA (Bases de Dados, Revistas

Eletrônicas com texto completo)

http://www.periodicos.capes.gov.br

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações http://www.teses.usp.br/

Diretrizes para Apresentação de Dissertações e Teses

http://www.poli.usp.br/media/biblioteca/Diretrizes3.pdf

Page 18: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 17

Mobilidade internacional na graduação

Todos os alunos da Escola Politécnica terão oportunidade de participar de processos seletivos e realizar parte de sua graduação em grandes Instituições de Ensino Superior (IES) no exterior. A Escola Politécnica tem realizado uma série de gestões para a celebração de convênios de cooperação acadêmica para intercâmbio de alunos de graduação. Os programas de estudos podem incluir intercâmbios acadêmicos, estágios acadêmicos e, em casos específicos, podem levar à obtenção do diploma da IES no exterior, além do diploma conferido pela EPUSP.

A EPUSP tem acordos assinados com IES estrangeiras, em sua maioria européias.

Em 2005, participou da criação da Rede Magalhães, rede surgida no espaço ALCUE, e que privilegia o intercâmbio entre alunos de IES’s conveniadas da América Latina, Caribe e da União Européia. Através do Programa SMILE, IES’s parceiras podem assinar acordos bilaterais de intercâmbio por um curto e/ou limitado espaço de tempo. Esse programa não contempla a concessão de bolsas de estudos; somente isenção do pagamento das taxas escolares.

Desde 2007, a EPUSP tornou-se membro efetivo da Associação T.I.M.E. (Top Industrial Managers Europe) que congrega grandes IES’s de engenharia da Europa e que tem como princípio ser extremamente

seletiva, só aceitando IES’s de engenharia com ensino e pesquisa em níveis muito elevados, além de forte inserção internacional e expressiva interação com as empresas. A participação da EPUSP na Associação T.I.M.E. significa uma maior facilidade para aumentar o número de IES’s, de diferentes países, com as quais a EPUSP manterá os acordos de intercâmbio de estudantes de graduação.

A ida para uma das IES conveniadas é realizada somente após um período de quatro ou seis semestres na EPUSP, dependendo da escola de destino. O aluno ficará nestas IES’s por dois semestres

(intercâmbio) ou quatro semestres (duplo diploma) e poderá fazer estágios em empresas, se o programa de formação incluir tal atividade.

A participação é feita por adesão voluntária aos processos seletivos do programa. A classificação - para efeitos de seleção dos alunos – é feita através da análise do rendimento escolar, do Curriculum Vitae e Plano Profissional, além de entrevistas e, eventualmente, provas de conhecimentos técnicos. O

conhecimento de línguas estrangeiras - notadamente neste momento o francês, o italiano, o alemão e o inglês - é um fator importante para um bom aproveitamento da formação internacional.

A Escola realiza esforços para proporcionar a seus alunos uma formação em línguas estrangeiras. O ensino de francês, em quatro módulos semestrais vem sendo oferecido para até 250 alunos por ano. Para a língua alemã é oferecido um curso para até 100 alunos. A possibilidade de oferta do ensino de italiano e espanhol está sendo estudada. O critério para aceitação de matrículas em cursos de línguas oferecidos pela Escola é exclusivamente o rendimento acadêmico.

Mais detalhes a respeito dos Programas de Duplo Diploma ou Aproveitamento de Estudos (intercâmbio simples) poderão ser obtidos através de solicitação via email ([email protected]) ou pessoalmente na sala

da Comissão de Relações Internacionais, no prédio da Administração da Poli (de 2ª e 6ªf das 8h às 11:30 e das 12:45 às 17:30 e as 3ª, 4ª e 5ªf das 13:00 às 17:30).

Atividades de Pesquisa

Iniciação Científica Iniciação Científica (IC) é uma atividade que os alunos de graduação da Escola Politécnica podem realizar. Trata-se do desenvolvimento de um Projeto de Pesquisa, orientado por um professor da escola, com duração de um ano. A IC insere o aluno na pesquisa científica, o que pode despertar-lhe desde cedo o interesse por este ramo de atividade, cuja continuidade natural é o desenvolvimento de um Mestrado e

Doutorado. A IC pode ser realizada com bolsa. As principais agências que fornecem bolsas são o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Em particular, o CNPq, através de seu Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC e PIBITI, contempla a Escola Politécnica com cerca de 67 bolsas anuais administradas pela Comissão de Pesquisa da Escola Politécnica (CPq/EPUSP). Pode-se citar também a Pró-Reitoria de Pesquisa que contempla a Escola Politécnica com 14 bolsas

Institucionais/RUSP, o Santander com 4 e a Associação dos Engenheiros Politécnicos (AEP), com 10

bolsas de IC e 3 de Desenvolvimento Social. Ao término da IC o aluno apresenta seus resultados no Simpósio Internacional de IC da USP (SIICUSP), que reúne alunos de IC de todo o país e também do exterior. Outras informações poderão ser obtidas no Serviço de Pesquisa, e-mail [email protected] ou fone 3091-5788. Responsável: Regina Célia do Nascimento.

Comissão de Relações Internacionais

Page 19: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 18

Associações de Alunos

O Grêmio Politécnico é vanguarda do movimento estudantil, fundado em 1903 e, desde seu início, foi atuante em grandes momentos da história do País, com seu apogeu na década de 40/50, com a participação, entre outros, do lançamento e liderança da campanha “O Petróleo é Nosso”, da publicação do Jornal “O Politécnico” (1944), e do início da campanha para a construção da moradia dos alunos de

engenharia, chamada Casa do Politécnico (CADOPO). Atuou, ainda, na criação da UEE — União Estadual dos Estudantes, além de realizar campanhas internas em defesa dos interesses dos alunos da Escola. O Grêmio, apesar de ter sofrido atos institucionais, sendo até colocado na ilegalidade no período da repressão, realizou, em 1968, o I Fórum Politécnico, de comum acordo com a Escola Politécnica, a fim de promover análise do curso de engenharia, com participação de professores, alunos e profissionais da área. O Grêmio visa a participação efetiva dos estudantes na vida acadêmica. Para obter mais

informações a respeito do Grêmio Politécnico ligar para o telefone 3091-5777, ou Site: http://www.gremio.poli.usp.br

De 1903 até 1955, a organização de prática esportiva na Escola Politécnica foi coordenada pelo Departamento de Esportes do Grêmio Politécnico. Em 1956 foi fundada a Associação Atlética Acadêmica

Politécnica, que atualmente é o órgão oficial de representação esportiva da Poli. Hoje, a AAAP é uma das três maiores atléticas do Estado. Disputa diversos campeonatos externos e organiza campeonatos internos com a finalidade de integrar os alunos por meio do esporte. Possui equipes de atletismo, basquete, beisebol, futebol de campo, futsal, handebol, jiu-jitsu, judô, karatê, natação, pólo aquático, rugby, softbol, tae kwon do, tênis, tênis de mesa, voleibol e xadrez, além de contar com a Rateria, uma das maiores baterias universitárias do país. Para saber mais sobre a Atlética, ou obter informações sobre treinos, passe na sede da AAAP.

Os Centros Acadêmicos (Centrinhos) têm, praticamente, a mesma estrutura do Grêmio Politécnico. As diferenças ficam por conta, principalmente, das áreas de ensino. A representação política dos alunos é de responsabilidade de todas as entidades, sendo que o diretório, segunda instância do Grêmio, é formado por todos os centrinhos mais o próprio Grêmio. São 7 os Centros Acadêmicos na EPUSP: Centro de Engenharia Civil Milton Vargas – CEC-Telefone: 3091-5455

Centro de Engenharia Elétrica – CEE - Telefone: 3091-5451 Centro Acadêmico Mecânica – CAM - Telefone: 3091-5596 Associação de Engenharia Química – AEQ - Telefone: 3091-5380 Centro Acadêmico Engenharia de Produção – CAEP Telefone: 3091-5591 Centro Moraes Rego - CMR - Telefone: 3091-5245(Engenharia de Minas e Petróleo/Metalúrgica e de Materiais) Centro de Engenharia Naval – CEN - Telefone: 3091-5593

Poli Júnior – Empresa Júnior da Escola Politécnica

A Poli Jr. é uma associação sem fins lucrativos, formada e gerida por alunos da Escola Politécnica da USP que presta serviços de consultoria e projetos nas diversas áreas de engenharia e tecnologia.A empresa júnior proporciona aos membros o desenvolvimento profissional ao colocá-lo em contato com a prática da engenharia. Há 16 anos no mercado oferecendo serviços de consultoria e projetos em engenharia e tecnologia, a Poli Jr. possui uma proposta diferenciada que agrega valor a seus clientes que são formados por pequenas, médias e grandes empresas, realizando anualmente mais de 200 consultorias e 30 projetos aplicando

conceitos de engenharia. Para mais informações acesse o site: www.polijr.com.br ou contato: (11) 3091-5477.

Grêmio Politécnico

Atlética Poli-USP

Centros acadêmicos

Page 20: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 19

Associação dos Engenheiros Politécnicos - AEP

Você sabe quem é a AEP? Fundada em 1935, a AEP - Associação dos Engenheiros Politécnicos - é a entidade que representa a comunidade de engenheiros formados pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Localizada ao lado do prédio central da administração da POLI, a AEP oferece diversos benefícios a seus associados. São serviços de empregabilidade, capacitação e negócios, parcerias e descontos, networking, notícias e

informações, com especial destaque para os projetos dedicados ao desenvolvimento dos alunos da Escola Politécnica. Entre eles, estão os programas de bolsas de estudos, de iniciação científica, de mapeamento de competências – MAPCOM, Banco de Talentos AEP e Mentoring. O Programa de Bolsas de Estudo da AEP atende alunos da POLI com dificuldades sócio-econômicas. Os estudantes, classificados pelo COSEAS/USP, recebem auxílio de um salário mínimo para despesas como transporte, alimentação e compra de livros e material didático. Além das Bolsas de Estudo, a AEP, em parceria com o CNPq, é responsável por bolsas complementares de Iniciação Científica.

Já o Prêmio de Iniciação Científica reconhece os melhores projetos realizados pelos alunos da POLI. Com o objetivo de incentivar a pesquisa científica e a aplicação dos projetos na vida cotidiana, a melhor

dupla aluno-professor recebe como prêmio uma viagem fim de conhecer alunos e docentes de renomadas instituições de ensino européias e empresas da área de atuação de sua pesquisa. O Programa de Mapeamento de Competência - MAPCOM visa ajudar e preparar o aluno para o mercado de trabalho, identificando, com detalhes, quais são as habilidades e pontos que se sobressaem,

assim como aqueles que precisam ser incrementados. O programa separa e analisa, orienta e desenvolve o estudante e sua consciência profissional, por meio do preenchimento do manual e reuniões devolutivas fornecidas por consultores especializados. Ao final, um grande evento apoiado pelo Banco Itaú recruta os melhores alunos para completar o quadro de colaboradores do banco. Aliado a isso, o Banco de Talentos AEP, um serviço onde os estudantes cadastram seus currículos, oferece acesso a oportunidades de estágio e empregos exclusivos para Politécnicos. A atividade de Mentoring é um estímulo à reflexão, de ampliação de visão crítica e de apoio para

processos de transição e/ou desenvolvimento de carreira. Neste programa, um mentor “adota” um formando da POLI e orienta-o durante o processo de graduação e construção da vida profissional. A AEP participa da Rede de Cooperação e Cidadania Politécnica, integrando e apoiando os diversos projetos sociais desenvolvidos por alunos e professores da Poli.

Além de tudo isso, semanalmente, a AEP oferece aos alunos e ex-alunos visitas técnicas de campo a diversos locais e empresas e, também, palestras vivenciais de politécnicos que passaram por experiências únicas e dividem suas histórias com a comunidade.

Portanto, seja muito bem-vindo(a) à Escola Politécnica! Conte com a AEP para que sua experiência acadêmica seja ainda mais rica e abrangente. Conheça o trabalho da associação que o representa no site www.politecnicos.org.br.

A FDTE oferece bolsa para alunos da EPUSP com dificuldades financeiras. Os interessados devem contatar o Prof. Lucas Antonio Moscato, telefone 11 3091 5258, [email protected] , Edifício de Engenharia Mecânica, Naval e Mecatrônica, sala ES26.

Além desta, oferece bolsa de Iniciação Tecnológica ( BIT), que deve ser obtida através de professores da EPUSP e aprovada pelos Conselhos dos Departamentos. (Contato pelo email mencionado)

Bolsa de Auxílio FDTE - Fundação p/ o Desenvolvimento Tecnológico da

Engenharia (BAE)

Page 21: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 20

Conforme estabelece o Estatuto da Universidade de São Paulo, o Regimento Geral da USP e Regimento

da EPUSP, a estrutura administrativa da Escola Politécnica é constituída pela Congregação, Conselho Técnico Administrativo (CTA), Diretoria, Comissões de Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa, Cultura e Extensão, além de 15 Departamentos.

A Congregação é o órgão superior de consulta e deliberação da Escola Politécnica, assim como nas demais Unidades de ensino da USP. Dela fazem parte o Diretor da Escola (que é seu Presidente), o Vice-Diretor, presidentes das Comissões Estatutárias, todos os professores titulares, Chefes de Departamentos, representantes das categorias docentes, representantes discentes, representantes dos

antigos alunos, representantes dos funcionários e ainda representantes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE).

O CTA — Conselho Técnico-Administrativo é o responsável pelas funções decisórias, de cunho administrativo. O CTA é composto pelo Diretor, Vice-Diretor, todos os Chefes de Departamentos, representantes discente e dos funcionários.

Já a Diretoria é o órgão que supervisiona as atividades da Escola, sendo composta pelo Diretor e Vice-

Diretor.

As Comissões traçam diretrizes de Ensino (Graduação e Pós-Graduação), Pesquisa, Cultura e Extensão e cuidam de sua execução. São compostas por um docente de cada Departamento com titulação mínima de doutor e, no caso da Graduação, também composta pelos Presidentes das Coordenações - do Ciclo Básico, dos Cursos Quadrimestrais e dos Cursos Semestrais. A representação discente é feita através de eleição entre seus pares e correspondente a uma porcentagem do total de docentes de cada Comissão/Coordenação.

O Departamento, menor fração da estrutura universitária, é responsável pela elaboração e desenvolvimento dos programas de ensino, pesquisa e extensão de serviços à comunidade. A direção do Departamento é exercida por um chefe eleito entre os membros do Conselho do Departamento, que é constituído pelos professores titulares, representantes das demais categorias docentes e representantes discentes.

Cursos oferecidos e suas opções

A Escola Politécnica oferece, anualmente, 820 vagas distribuídas em 13 habilitações, com 725 vagas em cursos semestrais e 95 vagas em cursos quadrimestrais. Os cursos são ministrados através dos 15 Departamentos da EPUSP e abrangem 4 Grandes Áreas que descreveremos a seguir.

Estrutura da Escola Politécnica

Page 22: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 21

DEPARTAMENTOS

DE ENSINO DA

ESCOLA POLITÉCNICA

Page 23: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 22

a) Grande Área Civil

A engenharia civil e a engenharia ambiental, que compõem a Grande Área Civil, constituem ramos da engenharia com grande abrangência no mercado de trabalho. Formam profissionais em condições de atuar em atividades de concepção, planejamento, projeto, construção, operação e manutenção de edifícios (residenciais, escritórios, comerciais, industriais, estádios esportivos, hospitais, escolas, hotéis, lojas, shopping centers, restaurantes, armazéns, estações e terminais, etc.) e de obras de infraestrutura

(rodovias e ferrovias; pontes, viadutos e túneis; obras de urbanização; obras para geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações; redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas; obras portuárias, marítimas e fluviais; montagem de instalações industriais e de estruturas metálicas; dentre outras), além das atividades de ensino e pesquisa e inovação a elas relacionadas. Na Grande Área Civil, os engenheiros civis e ambientais atuam em setores como saúde, habitação,

infraestrutura, meio ambiente e economia, e também na indústria de materiais e componentes de construção. O engenheiro civil faz análises, projetos e construções de edifícios, pontes, rodovias,

ferrovias, barragens, escavações em solos ou rochas, túneis, estabilidade de encostas e aterros, poços de petróleo, portos, usinas de geração de eletricidade, sistemas hidráulicos e sanitários, sistemas de transporte e de logística, dentre outros. O engenheiro ambiental faz análises, projetos e construções de sistemas visando reduzir o impacto ambiental, conter os resíduos e resolver os problemas ambientais.

Ambos são também responsáveis pela operação e manutenção dessas construções. Essas atuações científicas, tecnológicas e administrativas têm como parâmetros a qualidade, a segurança e a prevenção, a funcionalidade, a economia e o respeito ao meio ambiente e à sociedade. O curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica é predominantemente oferecido por quatro de seus Departamentos. Dotar os alunos de competências ligadas a Materiais de Construção, Processos Construtivos, Sistemas Prediais, Planejamento e Gestão da Produção, Empreendimentos Imobiliários,

Construção Sustentável e Engenharia Urbana é incumbência do Departamento de Engenharia de Construção Civil. O Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotécnica possibilita ao aluno a aquisição das competências para dimensionar as estruturas e suas fundações de forma a garantir que sua utilização se dê com segurança. O Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental trata da

Hidráulica, Hidrologia e Saneamento; oferece, em particular, uma série de disciplinas ligadas ao Meio Ambiente e à gestão dos Recursos Hídricos. No Departamento de Engenharia de Transportes os alunos adquirem as competências relacionadas a sistemas de transportes e logística, abrangendo diferentes

modos (aéreo, rodoviário, ferroviário, metroviário, etc.); ele cobre também temas associados às informações espaciais, tais como Geoprocessamento. Todos esses Departamentos ministram, também, disciplinas específicas da Engenharia Ambiental; em particular, o Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental é responsável por processos de tratamento de efluentes perigosos, manejo de recursos naturais, gestão ambiental e análise de sistemas

ambientais. O aluno da Grande Área Civil tem contato também com outros Departamentos da Escola e de outras unidades da USP em disciplinas como Geologia, Estatística, Economia e Administração de Empresas e, no caso particular dos engenheiros ambientais, Microbiologia, Climatologia, Hidrometeorologia e

Oceanografia.

Os alunos do curso de Engenharia Civil convivem ainda com os alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP que participam do Programa de Dupla Formação FAU-Poli.

Page 24: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 23

Departamento de Engenharia de Construção Civil - PCC

Chefe: Prof. Dr. Alex Abiko Secretária: Alcione Anaya Telefone: (11) 3091-5234 www.pcc.usp.br Corpo Docente: 31 (30 com Doutorado)

O Departamento de Engenharia de Construção Civil (PCC.USP) é um dos quatro Departamentos que integram a Grande Área da Engenharia Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

As atividades do Departamento estão intimamente ligadas ao setor da construção civil, o mais importante da economia brasileira, representando 8,1% do Produto Interno Bruto brasileiro (2010).

Áreas de atuação Engenharia Urbana - gestão habitacional; habitação popular; recuperação de assentamentos

degradados; gestão urbana e de infraestrutura; meio-ambiente urbano.

Materiais e Componentes - concreto; argamassas; concreto projetado; compósitos; reciclagem,

corrosão; durabilidade; materiais e meio-ambiente. Real Estate, Economia Setorial e Mercados - produtos negócios imobiliários e de base imobiliária;

planejamento estratégico de empresas do setor; empreendimentos de base imobiliária; concessão de exploração de serviços; mecanismos de financiamento.

Engenharia de Sistemas Prediais - sistemas prediais de água fria e quente, esgoto sanitário, água

pluvial, gás combustível, eletricidade, segurança patrimonial, conservação de água e de energia; tecnologias de segurança contra incêndio e patrimonial; sistemas de automação predial e de comunicações; gerenciamento de facilidades.

Tecnologia Computacional para Construção Civil - modelagem da informação da construção – BIM; simulação de ambientes; ensino à distância; tecnologia da informação.

Tecnologia e Gestão da Produção na Construção Civil - competitividade, qualidade e modernização produtiva; gestão da produção; gestão de projetos; inovação e racionalização nos processos

construtivos; canteiro de obras sustentável.

Outras Atividades

As atividades de graduação estão fortemente conectadas no PCC.USP com as de pós-graduação, de pesquisa e de cultura e extensão. O Departamento é responsável pela área de Engenharia de Construção Civil e Urbana, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, oferecendo cursos de Mestrado e Doutorado. De 1970 a 2011, foram concedidos 475 títulos de Mestre e, desde 1985, 179 alunos obtiveram o título de Doutor. Atualmente, a

área possui cerca de 80 alunos, e outorga 25 diplomas a cada ano. O Programa não é oneroso para os alunos, e aproximadamente um terço deles recebem bolsas de estudo de diversas agências de fomento; estes alunos se dedicam a seus estudos de forma integral. Alunos de graduação trabalham em projetos de iniciação científicas ligados a pesquisas de pós-graduação e a projetos de pesquisa financiados por entidades de fomento e por empresas públicas e privadas. Além do Mestrado e do Doutorado Acadêmicos, o PCC.USP mantém quatro cursos de pós-graduação lato

sensu: "Tecnologia e Gestão na Produção de Edifícios", "Real Estate, Economia Setorial e Mercados", “Gestão de Facilidades” e “Construção Sustentável”. Todo o conhecimento que é produzido pelos docentes, pesquisadores e estudantes é transferido para os

setores público e privado para contribuir na solução dos problemas do setor da construção civil. Esta é a razão pela qual o PCC.USP tem organizado eventos como conferências, seminários e oficinas. Além disso, o Departamento promove cursos de extensão e de educação continuada visando atender às necessidades de arquitetos, engenheiros civis e de outros profissionais que atuam no campo da

construção civil. Em todas essas atividades existe sempre um compromisso de registrar o conhecimento em documentação técnica, em versões digitais que se encontram disponíveis através da internet.

Page 25: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 24

Chefe: Prof. Dr. João Cyro André Secretária: Juliana Freire Leite Telefone: 3091-5489 e-mail: [email protected] home page: http://www.pef.usp.br Corpo docente: 38 (31 com Doutorado)

Apresentação Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotécnica ocupa-se da concepção e do projeto (análise e detalhamento) de estruturas – aí incluídas as superestruturas, as fundações e as obras de terra – que se constituem em elementos importantes ou "infra-estrutura" para todo e qualquer tipo de obra da Engenharia Civil, bem como do estudo das propriedades tecnológicas de materiais estruturais. Aspectos

atinentes aos métodos construtivos, utilização, manutenção e recuperação de estruturas são enfocados nas atividades do Departamento, na medida em que afetam a filosofia da concepção estrutural e

apresentam novos desafios de análise. Embora as atividades do Departamento demonstrem historicamente ligação estreita com a Engenharia Civil, nos anos mais recentes outras conexões interdisciplinares com outras áreas da Engenharia têm ocorrido, seguindo tendência geral verificada em países desenvolvidos. Em Engenharia Mecânica, Naval e Aeronáutica, por exemplo, identificam-se estruturas que devem ser adequadamente concebidas e

projetadas, abrindo-se, então, perspectivas de atuação do Departamento em espectro mais amplo. Áreas de Pesquisa Teoria das Estruturas, Mecânica dos Sólidos Deformáveis, Métodos Computacionais em Mecânica Aplicada, Sistemas e Materiais Estruturais, Projeto e Métodos Construtivos de Estruturas, Geomecânica, Fundações e Escavações, Obras de Terra e Enrocamento e Geotecnia Ambiental.

Laboratórios Todos os laboratórios desenvolvem atividades de pesquisa, ensino de graduação e pós-graduação

e prestação de serviços. No Laboratório de Mecânica dos Solos (LMS) desenvolvem-se pesquisas dirigidas à identificação

dos solos e à determinação de suas propriedades mecânicas e de percolação. No Laboratório de Estruturas e Materiais Estruturais (LEM) desenvolvem-se pesquisas sobre

materiais estruturais e sobre estruturas de concreto, aço, madeira e mistas por meio de investigação experimental em peças estruturais em verdadeira grandeza e com modelos reduzidos de estruturas completas.

No Laboratório de Mecânica Computacional (LMC) desenvolvem-se e implantam-se sistemas para análises estáticas e dinâmicas lineares e não-lineares, por métodos numéricos (em particular pelo método dos elementos finitos) e utilizando recursos de computação gráfica.

Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações – PEF

Page 26: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 25

Chefe: Prof. Dr. Mario Thadeu Leme de Barros Secretário: Odorico F. Borges Telefone: 3091-5396 www.phd.poli.usp.br Corpo Docente: 22 (17 com Doutorado)

A água é essencial para a saúde, para a economia, para o planeta, para a vida. Na Escola Politécnica os engenheiros civis e ambientais são formados para atuarem no planejamento, na construção, na avaliação de impactos e gestão de obras que envolvem a exploração sustentável, o uso racional e a preservação dos recursos hídricos, como o saneamento básico, a geração de energia, a navegação e o controle de inundações. Para atender aos cursos de engenharia civil, ambiental e arquitetura, o Departamento de Engenharia

Hidráulica e Sanitária congrega pesquisadores nas áreas de hidráulica fundamental, hidrologia, tratamento de águas de abastecimento, esgotamento sanitário, drenagem urbana, construções

hidráulicas, navegação fluvial, portos marítimos, otimização e reuso de água, qualidade e controle da poluição nos corpos hídricos, entre tantos que compõe o chamado conhecimento das águas. Especialmente para o curso de engenharia ambiental, que é coordenado pelo PHD, participam ainda

especialistas nas áreas de saneamento e controle ambiental, análise de sistemas ambientais, manejo de recursos naturais, gestão e planejamento ambiental além de avaliação, compensação e mitigação de impactos ambientais. Áreas de Pesquisa As principais áreas de pesquisa envolvem modelação física de barragens e portos, monitoramento de chuvas e inundações, manejo de águas pluviais urbanas, simulação matemática em hidrologia e

hidráulica, novas técnicas de tratamento de águas e esgotos, ultra e nano filtração, manejo de resíduos perigosos, remediação, gerenciamento de recursos hídricos e desenvolvimento de sistemas de suporte a decisão.

Laboratórios Laboratório de Hidráulica e Recursos Hídricos (CTH), construído em 1953 é utilizado no ensino de graduação e pós-graduação e desenvolve estudos e pesquisas nas áreas hidráulica aplicada, barragens e

estruturas hidráulicas, portos, transporte de sedimentos e monitoramento hidrometeorológico. Tem destacada atuação na otimização dos projetos da maioria das usinas hidroelétricas brasileiras, dos grandes portos e no monitoramento e alerta contra inundações na região metropolitana de São Paulo. Laboratório de Saneamento Lucas Nogueira Garcez, utilizado no ensino de graduação e pós graduação, desenvolvendo pesquisas nas áreas de abastecimento e tratamento de água, coleta, transporte e tratamento de esgotos sanitários e efluentes industriais. Contempla instalações e

equipamentos para análise de qualidade de águas e efluentes, ensaios em usinas piloto para tratamento de efluentes e monitoramento de plantas de tratamento em campo. Laboratório de Sistemas de Suporte a Decisões (LABSID), desenvolve pesquisas na área de sistemas inteligentes para tomada de decisões em situações envolvendo o uso, o gerenciamento, o

planejamento e a gestão de recursos hídricos. Também desenvolve softwares de uso publico para simulação hidrológica e gestão de águas. Foi agraciado, em 2010 com o Prêmio ANA de Inovação Tecnológica por suas contribuições na área de gestão de recursos hídricos.

Centro Internacional de Referência em Reuso de Água (CIRRA), equipado com os mais avançados sistemas para tratamento de água e efluentes, incluindo os processos de separação por membrana de ultra e nano filtração e oxidação fotoquímica, tem foco no desenvolvimento de pesquisas para os setores públicos e privados na busca de soluções para os problemas relacionados à escassez de água e a poluição dos recursos hídricos.

Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária – PHA

Page 27: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 26

Chefe: Profa. Dra. Liede Légi Bariani Bernucci Secretária: Simone Rocha Santos

Telefone: 3091-5208/3091-5750 www.ptr.poli.usp.br Corpo Docente: 17 (17 com Doutorado) O Departamento oferece o aprendizado necessário à realização das atividades de planejamento, projeto, construção e operação de sistemas de transportes em geral. É um dos quatro departamentos responsáveis pela formação dos engenheiros civis.

O Departamento sofreu profundas modificações nos últimos anos, buscando acompanhar as tendências mundiais e atender às necessidades atuais e futuras do país, estando atualmente estruturado em três áreas de atuação para efeitos tanto de ensino como de pesquisa: Planejamento e Operação de Transportes: incluindo planejamento de transporte urbano e regional,

engenharia e segurança de tráfego, economia dos transportes, logística, modelagem e análise da demanda e oferta de transportes.

Infra-estrutura de Transportes: incluindo projeto geométrico (traçado de vias), pavimentação,

construção, conservação e manutenção de vias de transporte, projeto de aeroportos e de ferrovias. Informações Espaciais: incluindo topografia, geodésia, cartografia, geoprocessamento e

sensoriamento remoto; sistemas inteligentes de transportes. O Departamento oferece Programas de Mestrado e Doutorado com ênfase nas três áreas acima, além de participar de um Programa Multidepartamental de Mestrado em Engenharia de Sistemas Logísticos.

Laboratórios e Recursos Os laboratórios do PTR dispõem de recursos em termos de técnicos especializados e equipamentos para fins de pesquisa, além de servirem como instrumento de apoio ao ensino, através de aulas práticas e outras atividades. As principais linhas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico do Departamento são as seguintes: Laboratório de Planejamento e Operação de Transportes: modelagem, análise econômico-operacional

e informatização de sistemas de transportes regionais e urbanos; terminais de transportes; sistemas

logísticos. Laboratório de Estudos Metodológicos em Tráfego e Transportes: Políticas integradas de transportes e

de uso do solo; estudo de aspectos sócio-econômicos em transportes; engenharia de tráfego e segurança viária, transporte público, modelos de demanda e oferta de transportes.

Laboratório de Tecnologia de Pavimentação: desenvolvimento de novas tecnologias de pavimentação, ensaios e avaliação de materiais e de pavimentos urbanos, rodoviários, de pátios e terminais, aeroportuários, etc.

Laboratório de Mecânica de Pavimentos: modelagem analítica e numérica de estruturas de pavimento; análise experimental de desempenho de pavimentos; análises laboratoriais de concretos especiais para pavimentação de rodovias, corredores urbanos, aeroportos, portos e pisos industriais.

Laboratório de Topografia e Geodésia: modelagem digital de terreno, cartografia digital, calibração de equipamentos topográficos e geodésicos, posicionamento por satélite (GPS), controle de deslocamentos em grandes estruturas, determinação das alturas geoidais, monitoramento do nível

médio do mar.

Laboratório de Geoprocessamento: desenvolvimento de tecnologia em sistemas de informações geográficas; tratamento de imagens, sensoriamento remoto e geoprocessamento.

O PTR dispõe de recursos de informática adequados ao desenvolvimento de suas atividades e conta com um acervo bibliográfico de excelente qualidade, localizado na Biblioteca da Engenharia Civil.

Departamento de Engenharia de Transportes - PTR

Page 28: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 27

A Grande Área Elétrica da Escola Politécnica é composta por 4 Departamentos. PCS, Departamento de

Engenharia de Computação e Sistemas Digitais, PEA, Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas, PSI, Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos, e PTC, Departamento de Engenharia de Telecomunicações e Controle.

Os alunos da Escola Politécnica ingressam na Grande Área Elétrica como resultado do vestibular, preenchendo as vagas existentes (ênfases) conforme sua classificação no desempenho acadêmico.

Ao final do primeiro ano, os ingressantes nessa Grande Área devem optar por uma das 4 ênfases: Energia e Automação Elétricas, Sistemas Eletrônicos, Automação e Controle e Telecomunicações. A

diferenciação entre essas ênfases reside nas disciplinas de formação profissional especifica, que são incluídas nos respectivos currículos a partir do 3º ano.

Os ingressantes em Engenharia de Computação têm sua escolha diretamente no vestibular, mas cursam nos 4 primeiros semestres, a partir do ingresso, as mesmas disciplinas dos outros ingressantes da Grande Área Elétrica.

Os Engenheiros Eletricistas da Escola Politécnica têm demonstrado formação suficientemente abrangente para permitir atuação eficiente não só nas áreas especificas de suas ênfases como também em outras

áreas da Engenharia.

b) Grande Área Elétrica

Page 29: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 28

Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais - PCS

Chefe: Prof. Dr. José Sidnei Colombo Martini Secretária: Tânia Comi Pereira da Silva Telefone: 3091-5583 www.pcs.poli.usp.br Corpo Docente: 38 (38 com Doutorado)

Área de Pesquisa As pesquisas desenvolvidas abrangem um amplo espectro de assuntos que se estendem desde os fundamentos matemáticos da engenharia da computação, passando por tópicos de análise, projeto e implementação de sistemas, tanto nos aspectos de hardware como de software, até áreas de aplicação tanto em engenharia como em outros ramos da atividade humana: software básico, arquiteturas avançadas, engenharia de software, arquitetura de computadores para processamento simbólico,

sistemas de controle distribuídos, inteligência artificial, redes locais e protocolos, avaliação de desempenho para sistemas computacionais, computação gráfica, análise de segurança de sistemas

computacionais, computação tolerante a falhas e sistemas de multimídia.

O PCS – Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais é o resultado natural do trabalho iniciado pelo grupo do Laboratório de Sistemas Digitais (LSD), criado em 1968. O grupo

construiu e implementou o hardware e software do primeiro computador brasileiro, o “ Patinho Feio”, que se encontra exposto no Edifício Engenheiro Mário Covas Jr. (Prédio da Administração da EPUSP). Um outro minicomputador foi desenvolvido (G-10) e seu protótipo foi oferecido em 1975 à empresa do setor privado denominado COBRA – Computadores Brasileiros. O rápido desenvolvimento da área de computação está refletido na constante atualização das áreas de pesquisa do Departamento e nas disciplinas que este oferece. Intercâmbios constantes com empresas nacionais e outras instituições de ensino superior possibilitam um importante subsídio para o processo de redirecionamento contínuo das

áreas de atuação do Departamento. Laboratórios

GAS – Grupo de Análise de Segurança INTERLAB – Laboratório de Tecnologias Interativas KNOMA – Laboratório de Engenharia de Conhecimento

LAA – Laboratório de Automação Agrícola LARC – Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores LAHPC – Laboratory of Architecture and High Performance Computing LCA – Laboratório de Confiabilidade Aplicada LSA – Laboratório de Sistemas Abertos LTA – Laboratório de Linguagens e Técnicas Adaptativas

LTI – Laboratório de Técnicas Inteligentes LTS – Laboratório de Tecnologia de Software

Page 30: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 29

Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas - PEA

Chefe: Prof. Dr. Silvio Ikuyo Nabeta Secretária: Solange Cristina dos Santos Telefone: 3091-5250 e 3091-5568 www.pea.usp.br Corpo Docente: 30 (30 com Doutorado)

Áreas de Pesquisas O PEA desenvolve pesquisas em eficiência energética, planejamento energético e uso final de energia. Estuda, em especial, as fontes alternativas de produção de energia elétrica (eólica, solar, PCH – pequenas centrais hidrelétricas), a inserção do gás natural na matriz energética brasileira, a interconexão HVDC (“high voltage direct current” - transmissão de energia em corrente contínua e alta tensão); a interconexão em extra alta tensão em CA (corrente alternada); o controle digital de processos de

utilização da energia elétrica; com ênfase na proteção digital e utilização de sensores ópticos e o novo cenário onde está inserido o setor elétrico brasileiro; considerando a sua regulamentação e o contexto

das agências reguladoras. Atua também em pesquisas relativas a sistemas de controle de Lógica Difusa (“fuzzy logic”); redes neurais (“neural networks”); controles escalar e vetorial de motores elétricos CA e “brushless” (sem escovas); mapeamento e determinação de campos eletromagnéticos em equipamentos e sistemas elétricos; projetos e análises de máquinas elétricas especiais e seus acionamentos; otimização

de equipamentos eletromagnéticos; compatibilidade eletromagnética; integração de técnicas de diagnósticos de falhas de motores de indução trifásicos aos sistemas de gerenciamento da manutenção industrial; estratégias de manufatura com aquisição contínua de dados; análise experimental de confiabilidade; sistemas de iluminação de elevada eficiência; filtros ativos para eliminação de harmônicas; correção de fator de potência e correção de distúrbios de tensão de curta duração. O Departamento ainda desenvolve pesquisas na área de automação em processos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Contemplam-se ainda as automação predial, portuária, de processos

industriais e da cadeia logística segura.

Essas pesquisas são desenvolvidas nos Grupos/Laboratórios de pesquisa do Departamento e contam com

recursos financeiros provenientes dos órgãos oficiais de fomento à pesquisa, órgãos de governo, empresas estatais e privadas conveniadas.

Laboratórios/Grupos de Pesquisa LEP - Laboratório de Eletrônica de Potência LMAG - Laboratório de Eletromagnetismo Aplicado LSP- Laboratório de Sistemas de Potência L-PROT- Laboratório de Pesquisa em Proteção de Sistemas Elétricos LSO - Laboratório de Sensores Ópticos

GAESI- Grupo de Automação Elétrica em Sistemas Industriais GEPEA- Grupo de Energia GMAcq - Grupo de Máquinas e Acionamentos Elétricos GAGTD- Grupo de Automação da Geração, Transmissão e Distribuição Enerq- Centro de Estudos de Regulamentação e Qualidade de Energia

Page 31: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 30

Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos – PSI

Chefe: Prof. Dr. João Antonio Martino Secretária: Darlene Ricetti Telefone: 3091-5728 www.psi.poli.usp.br Corpo Docente: 33 (33 com Doutorado)

O PSI desenvolve pesquisa em sistemas eletrônicos avançados, envolvendo desde o projeto de circuitos integrados, dispositivos eletrônicos, sensores e micromáquinas, até o projeto de grandes sistemas eletrônicos integrados e seu software, como computadores de alto desempenho, módulos para TV digital, sistemas embarcados automotivos, sistemas portáteis de monitoramento, sistemas de reconhecimento de voz, etc. Por enfatizar essa abordagem sistêmica da eletrônica, a habilitação de Sistemas Eletrônicos do PSI oferece ao aluno uma formação sólida e ao mesmo tempo abrangente e generalista, fornecendo

os conhecimentos apropriados para ele se manter atualizado durante toda sua vida profissional. O Departamento é o responsável pelo oferecimento das disciplinas básicas de eletricidade e eletrônica para

todas as habilitações da Engenharia Elétrica. Além disso, dentro de sua estrutura curricular há disciplinas que visam oferecer ao aluno conhecimentos fundamentais de todas as áreas da Engenharia Elétrica, permitindo que o engenheiro formado pela habilitação de Sistemas Eletrônicos possa atuar nas mais diversas áreas da Engenharia Elétrica.

A pesquisa realizada no PSI envolve temas como:

Projeto de sistemas embarcados Projeto de circuitos integrados Dispositivos ópticos para aplicações em sensores Dispositivos de microondas para aplicações em telecomunicações Computação de alto desempenho

Software para tratamento em tempo real de sinais de áudio, voz e imagem Visualização científica Microestruturas mecânicas Dispositivos em polímeros condutores, para aplicações em displays de vídeo

Desenvolvimento de ferramentas e sistemas Web 2.0 Materiais e Processos para Micro e Nano Eletrônica Desenvolvimento de Novos Dispositivos Eletrônicos

Simulação e Caracterização de Novos Componentes Integrados. O PSI executa pesquisas com grandes empresas do setor, como a LG Electronics, Motorola, Nec, Procomp, além de manter forte vínculo com a pesquisa básica na área através do apoio de agências governamentais como FAPESP, FINEP, TELEBRÁS, MCT/CNPq, Banco do Brasil, MEC/CAPES, RHAE (Programa para Recursos Humanos em Áreas Estratégicas do CNPq), CEETEPS, SABESP, entre outros. O

Departamento mantém convênios de cooperação científica e tecnológica com mais de vinte universidades e institutos de pesquisa nacionais e internacionais. Laboratórios de Pesquisa Laboratório de Microeletrônica (LME)

Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) Laboratório de Processamento de Sinais e Sistemas (LPS)

Page 32: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 31

Departamento de Engenharia de Telecomunicações e Controle - PTC

Chefe: Prof. Dr. José Carlos Teixeira de Barros Moraes Secretária: Rita Cristina Ferlin Gonçalves Telefone: 3091-5319 Corpo Docente: 28 (28 com Doutorado)

Áreas de Pesquisa Sistemas de controle e automação, teorias de controle avançado, controle de processos industriais, robótica e automação da manufatura, modelos matemáticos aplicados a finanças, biologia e outras áreas; Comunicações em banda larga, comunicações por "spread spectrum", comunicações móveis, eletromagnetismo aplicado, redes de alta velocidade, comunicações ópticas, processamento digital de sinais, filtragem adaptativa e equalização, processamento de sinais de voz. Processamento de sinais para diagnósticos neurológico e cardiológico, estudo do sistema nervoso por modelos matemáticos e

experimentos, desenvolvimento e ensaios de equipamentos médicos, próteses eletrônicas para deficientes, modelagem do sistema respiratório e locomotor.

Várias destas pesquisas são executadas com recursos de empresas e agências governamentais e de fomento, tais como FAPESP, CNPq, FINEP, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Telebrás, Petrobrás, Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo e Prodesp. O Departamento mantém convênios de cooperação científica e tecnológica com diversas

universidades e institutos de pesquisa, tanto do País como do exterior. Seus Laboratórios normalmente oferecem estágios, monitorias e iniciação científica. Durante o 5º ano, todos os alunos das Ênfases "Automação e Controle" e "Telecomunicações" desenvolvem um trabalho de formatura, sob orientação de docentes do PTC ou de outros departamentos. Alunos com bom desempenho acadêmico são encorajados a iniciar a pós-graduação durante o 5º ano da graduação. O Departamento é responsável por 5 disciplinas de formação geral em Engenharia Elétrica, bem como pelas disciplinas de formação específica de duas Ênfases desse curso : "Automação e Controle" e

"Telecomunicações". Laboratórios Laboratório de Automação e Controle (LAC)

Laboratório de Comunicações e Sinais (LCS) Laboratório de Engenharia Biomédica (LEB)

Page 33: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 32

Engenharia Mecânica

A habilitação em Engenharia Mecânica se diferencia das demais pela necessidade de conhecimentos aprofundados em mecanismos, ciências térmicas e de materiais, e em processos de fabricação, que tornam o Engenheiro Mecânico apto a conceber máquinas para diversas tarefas, apto a transformar, armazenar e utilizar a energia nas suas diversas formas, e a moldar os materiais na forma de objetos e produtos. Além disso, o Engenheiro Mecânico desenvolve a capacidade de a partir de necessidades identificadas, conceber uma solução para atendê-las, seja na forma de um objeto, uma máquina ou um

processo. É difícil imaginar uma área de atuação onde não ocorra a colaboração de um Engenheiro Mecânico. Entre os “Mecânicos” se diz que “nada se move e nada se fabrica sem a Engenharia Mecânica”.

Até o quarto ano as disciplinas são voltadas aos conteúdos curriculares e profissionais essenciais, proporcionando ao aluno uma formação sólida em Ciências de Engenharia. No quinto ano é contemplado o conteúdo profissional específico através de disciplinas optativas agrupadas em blocos que contemplam um conjunto de conhecimentos específicos (por exemplo, Engenharia Automotiva, Engenharia

Aeronáutica, Biomecânica, Engenharia Térmica, etc.). Estes blocos são reavaliados ano a ano, garantindo

assim uma contínua atualização do curso.

A habilitação em Engenharia Mecânica incentiva a permanência do aluno na Universidade, através de programas de iniciação científica, garantindo também na grade curricular o espaço para o exercício do estágio supervisionado, uma vez que estas duas atividades são necessárias e importantes para a formação do Engenheiro. Engenharia Mecatrônica

A habilitação em Automação e Sistemas é também conhecida como Mecatrônica. A Mecatrônica é representante de uma nova concepção de Engenharia, que procura incorporar aos produtos, processos e sistemas mecânicos os recursos e facilidades proporcionadas pela microeletrônica e pela informática. Apesar de estarem causando uma revolução tecnológica em todas as áreas produtivas e de serviços, é quando essas tecnologias são devidamente integradas é que se observa um impacto maior nos sistemas

industriais e no cotidiano das pessoas.

A sinergia entre Mecânica, Eletrônica e Informática deve ser adequadamente explorada. Num sistema Mecatrônico, sensores eletro-eletrônicos coletam informações a respeito das condições ambientais ou de operação do sistema mecânico, as informações são processadas em alta velocidade em microprocessadores, gerando ações de controle que atuam sobre o sistema. Incorporando a capacidade de receber e processar informações, os sistemas artificiais tornam-se capazes de se adequar automaticamente a diferentes condições de operação. Desta forma resultam em sistemas mais flexíveis, de melhor desempenho e eficiência, e também de menor custo. Exemplos vão desde robôs, câmeras

automáticas e injeção eletrônica de combustível em automóveis até a integração por computador de várias máquinas automatizadas em uma fábrica. Engenharia Naval e Oceânica

O ambiente marinho, com sua variabilidade quase caprichosa, é o cenário dessa modalidade de engenharia. Sua imponência, seu humor instável, variando entre tormentas ruidosas e calmarias mudas,

numa imprevisibilidade sem igual, o corroer do seu sal, o queimar ao Sol e o congelar à sombra,

fornecem material abundante para esse curso especialista mas eclético. Especialista porque é único, eclético porque os principais aspectos das outras modalidades de engenharia são nele abordados direta ou indiretamente. Seu profissional deve ter a visão sistêmica e abrangente necessária ao projeto dos grandes sistemas de engenharia. Uma visão que privilegie o todo em detrimento do detalhe, em um contexto de integração.

Quando a solução de um desafio tecnológico requer um sistema complexo que seja composto por vários

subsistemas; quando os subsistemas devem trabalhar harmoniosamente na busca de um objetivo comum primordial; quando é a eficiência do conjunto e não a do particular que importa, o Engenheiro Naval dará uma resposta satisfatória a esse desafio. Ele dará coesão e eficácia ao projeto, graças à sua formação generalista. Seja o sistema um navio, uma plataforma de petróleo, uma cidade flutuante ou mesmo uma nave espacial.

Essa visão sistêmica é garantida por um processo pedagógico em que a metodologia tradicional, onde o

aprendizado é alcançado de baixo para cima (dos conceitos de base aos conceitos derivados). é

substituída por uma prática aonde o detalhe vem depois do todo. O todo motiva e semeia a necessidade da compreensão do detalhe. Do detalhe nasce o todo novamente, dinamicamente.

A atividade de projeto contribui de modo significativo para desenvolver esta visão. Por isso é sobre ela que se alicerça o curso. No projeto, a criatividade é a peça chave. Sobre ela se cria a experiência. O acerto nasce do erro. Por isso, a oportunidade de errar é criada e promovida durante o curso através de inúmeros projetos acadêmicos. Muitos desses projetos transformam-se em realidade como, por exemplo:

c) Grande Área Mecânica

Page 34: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 33

o projeto e a construção de modelos de cascos de plataformas de petróleo (para ensaio no tanque de

ondas); o projeto e construção de modelos de embarcações rádio-controladas (para participação numa

competição em lago aberto, entre alunos do curso e entre alunos de outros cursos no exterior); projeto e construção de maquetes estruturais (para competição de resistência mecânica); projeto e construção de sistemas especiais (robôs sub-aquáticos rádio-controlados, submarinos, veículos especiais para tráfego em qualquer meio) e, etc. É importante que o estudante experimente a essência da engenharia, a satisfação de empreender, de criar algo que nunca existiu.

Através dessas atividades práticas, o aspecto instigante do aprender e a necessidade de trabalho em

equipe são explorados. Esses aspectos, mais pessoais, permitem a inserção das atividades diretamente ligadas ao curso na vida própria e pessoal de cada um dos nossos alunos de maneira mais profunda, resultando num corpo discente coeso e entusiasmado. Além disso, a concepção curricular é estabelecida de maneira que os alunos possam desenvolver também outras habilidades e atitudes, esperadas de um profissional de engenharia de alto nível.

Engenharia de Produção

O Curso de Engenharia de Produção trata de uma engenharia diferente daquelas tradicionais como Mecânica, Civil, Elétrica, Química etc. Lida com a interação de homens, materiais, equipamentos e processos, entendidos como recursos, que se conjugam na realização da atividade produtiva. Capacita os profissionais a atuar nos diversos níveis das organizações empresariais, desde o chão de fabrica até a alta administração. O engenheiro de produção pode atuar em variadas situações de trabalho onde se requer planejamento, coordenação e controle. Ele está preparado para atuar tanto no setor industrial

quanto no de serviços.

Recebendo uma formação que lhe da uma visão global da empresa, pode coordenar atividades de diferentes departamentos.

Além disso, está preparado para enfrentar atividades que exigem tanto habilitações tecnológicas como gerenciais, um aspecto que o diferencia radicalmente dos engenheiros formados em outras habilitações.

Page 35: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 34

Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos - PMR

Chefe: Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Secretária: Denise Correia Carneiro Leão Telefone: 3091-5337 Corpo Docente: 35 (35 com Doutorado)

O Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos - PMR, é responsável pelo primeiro curso em Engenharia Mecatrônica (Mecânica - Automação e Sistemas) implantado no País. As atividades do PMR estão intimamente relacionadas aos setores de infra-estrutura, industriais e de serviços, principalmente no que diz respeito aos desafios tecnológicos da automação, da produtividade e da qualidade.

O PMR tem cerca de 40 professores abrangendo as áreas de pesquisa em robótica, sensores, atuadores, análise de sistemas mecatrônicos, projeto de máquinas e processos de fabricação incluindo manufatura assistida por computador e mecânica de precisão. O PMR é resultado de uma ação pioneira da Escola

Politécnica da USP, sendo hoje uma referência não apenas nacional mas reconhecido pelas suas realizações também nos meios técnicos e científicos internacionais.

Áreas de Pesquisa Automação de processos de medição, Robôs móveis, Robótica, Visão e sensores para robótica, Sensores e atuadores acústicos. Integração de sistemas, Modelagem e análise do produto e de sistemas, Sistemas de controle, Sistemas de tomada de decisão. Projeto de Máquinas: Confiabilidade de componentes mecânicos, Projeto de mecanismos, Impacto em estruturas, Processos de fabricação e sua otimização, Comportamento mecânico dos materiais.

Outras Atividades Consultorias e projetos de pesquisas com: FAPESP, CNPq, FINEP, CAPES, PETROBRÁS, HP, NOKIA bem como, outras empresas privadas. Efetua atividades de projeto de automação, desenvolvimento de dispositivos sensores e equipamentos especiais como robô de inspeção de dutos, análise de desempenho

de sistemas produtivos, treinamento de recursos humanos na área de mecatrônica, automação industrial, informática industrial.

Existem no PMR atividades programadas com alunos de graduação como o PET Automação (Programas Especiais de Treinamento em Engenharia de Automação da CAPES), bolsistas de iniciação científica dos programas PIBIC (CNPq) e da FAPESP. Esses alunos recebem bolsas de estudo para se dedicarem a projetos e atividades de desenvolvimento tecnológico na área de Mecatrônica.

O PMR participa da de eventos como o Solar Car Challenge, Guerra de Robôs, Futebol de Robôs, Aero-Design, Mini-Baja e o ROBOCON (International Design Contest) que propiciam aos alunos selecionados, a oportunidade de demonstrar sua capacidade para desenvolver um trabalho de projeto criativo numa equipe multidisciplinar e se for o caso, multinacional de estudantes. No campo de relacionamento internacional o PMR participa de programas internacionais como o CYTED e mantém acordos internacionais com instituições como o TITech (Japão) , TU Aachen (Alemanha), etc.

Page 36: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 35

Departamento de Engenharia Mecânica – PME

Chefe: Prof. Dr. Jurandir Itizo Yanagihara Secretária: Ana Maria Alves da Silva Telefone: 3091-5355 Corpo Docente: 48 (45 com Doutorado)

Áreas de Pesquisa Dinâmica e controle de sistemas; Dinâmica de sistemas oceânicos; Projeto integrado e estruturas mecânicas; Fenômenos de transporte aplicados a ciências ambientais e bioengenharia; Fenômenos superficiais – corrosão e desgaste; Mecânica dos fluidos aplicada;

Metodologia experimental e instrumentação em ciências fluido-térmicas; Métodos numéricos aplicados a fenômenos de transporte;

Refrigeração, ar condicionado e criogenia; Tecnologia de sistemas e equipamentos térmicos e em sistemas de conversão de energia. Outras Atividades

O PME tem grande atuação em atividades de consultoria e projetos para o desenvolvimento de tecnologia com diversas empresas públicas e privadas, que envolvem a participação de professores e alunos dos cursos do PME.

O PME é responsável por diversos programas de especialização no PECE – Programa de Educação Continuada da EPUSP, dentre os quais são exemplos importantes o Programa de Especialização em Engenharia da Qualidade, o Programa de Especialização em Gestão e Engenharia de Produtos e o Programa de Especialização em Geração Distribuída e Cogeração.

O PME abriga um grupo do programa PET- Programa Especial de Treinamento para alunos de graduação.

Dentro de seu desenvolvimento acadêmico, os alunos dos cursos do PME são estimulados a participar dos trabalhos desenvolvidos pelos professores, tanto nas linhas de pesquisa como nas atividades junto às

empresas, como oportunidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos nas disciplinas e para auxiliar o desenvolvimento de habilidades práticas importantes para a carreira profissional.

É também incentivada a participação dos alunos em competições entre escolas de Engenharia Mecânica, como, por exemplo, a competição “SAE Mini-Baja” entre carros do tipo “off-road” projetados e

construídos por equipes de estudantes, e a competição “SAE Aerodesign” entre aeromodelos rádio-controlados também projetados e construídos pelos alunos envolvidos. Laboratórios e Grupos de Pesquisa CAETEC – Centro de Automação e Tecnologia de Projeto GREAC – Grupo de Pesquisas em Refrigeração, Ar Condicionado e Conforto Térmico

LABIMEC – Laboratório de Sistemas Biomecânicos LADIN – Laboratório de Dinâmica e Instrumentação LDC – Laboratório de Dinâmica de Sistemas e Controle LETE – Laboratório de Engenharia Térmica e Energia

LFS – Laboratório de Fenômenos de Superfície LMFMH – Laboratório de Mecânica dos Fluidos e Máquinas Hidráulicas MFAAEB – Mecânica dos Fluidos Ambiental e Aplicada à Engenharia Biomédica

NDF – Núcleo de Pesquisas em Dinâmica e Fluidos SISEA – Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos

Page 37: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 36

Chefe: Prof. Dr. Kazuo Nishimoto Secretária: Sandra Machado dos Santos Giordano

Telefone: 3091-5340/ 5112 Corpo Docente: 19 (19 com Doutorado) Objetivos O Departamento tem como meta oferecer um curso de graduação que seja reconhecido no país como um modelo na formação de Engenheiros capazes de projetar, integrar e gerenciar grandes sistemas. Para atingir esta meta, adotou-se uma estrutura curricular que privilegia a visão sistêmica e possibilita

uma formação diversificada, imprimindo ao curso uma visão orientada ao projeto. Com o objetivo de manter a motivação do aluno ao longo do curso, as disciplinas fazem uso intensivo de laboratórios e recursos de informática, além de empregarem técnicas modernas de aprendizado. Adicionalmente, o curso procura propiciar ao aluno a inserção em outros contextos de aprendizado, que envolve a interação com outras Unidades da USP, escolas de engenharia do país e do exterior e a participação em eventos da

comunidade naval e oceânica. A integração do ensino com a pesquisa e a extensão

A motivação dos alunos e sua inserção em outro contexto de aprendizado são estimuladas por meio da participação em atividades de pesquisa e extensão. Os alunos podem se engajar nos grupos de pesquisa recebendo bolsas de iniciação científica, concedidas por órgãos de fomentos como FAPESP, CNPq e ANP ou de estágios/monitorias oferecidos com recursos do próprio Departamento. Atualmente, cerca de 30% dos alunos do curso de engenharia naval participam destas atividades. O Departamento tem como meta proporcionar esta oportunidade a 40% dos alunos que ingressem na

habilitação. As instalações As disciplinas ministradas pelo Departamento são oferecidas em salas de aula, laboratórios e oficinas, abrigados no Prédio de Engenharia Mecânica, Mecatrônica e Naval. Os alunos dispõem ainda de biblioteca, salas de informática e sala de estudo e vivência. Laboratórios

Os alunos do curso de Engenharia Naval contam com os recursos laboratoriais da Grande Área Mecânica

e, em especial, do Laboratório de Engenharia Naval e Oceânica. Os alunos podem ainda utilizar para atividades específicas o tanque de provas e o túnel de cavitação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, IPT. O Laboratório de Engenharia Naval e Oceânica foi criado com a missão de propiciar aos alunos um espaço adequado para realização de trabalhos experimentais que complementem o seu aprendizado e possibilitem o desenvolvimento de suas pesquisas. Tanque de Provas Numérico

O Departamento dispõe também do Tanque de Provas Numérico, um laboratório de simulação numérica de sistemas flutuantes de produção de petróleo e gás, inédito no cenário internacional. O laboratório possui várias inovações tecnológicas, como a utilização de sistemas computacionais de alto desempenho, um conjunto de microcomputadores para o processamento paralelo de uma simulação e a visualização tridimensional estereoscópica dos resultados. O laboratório possibilita a análise de sistemas flutuantes de produção em condições adversas de mar, contemplando diversos fenômenos físicos e ambientais.

Sala de CAD

O Departamento de Engenharia Naval e Oceânica possui uma sala equipada com microcomputadores de última geração onde os alunos podem utilizar softwares específicos de engenharia naval e oceânica para desenvolvimento dos trabalhos e projetos do curso. Oficina de Modelos A oficina de modelos foi criada com o objetivo de proporcionar aos alunos de graduação a oportunidade de integrar a teoria com a prática. Dentro de um curso com visão orientada ao projeto, é importante que

os alunos exercitem sua criatividade, concebendo e construindo modelos de sistemas navais e oceânicos. A oficina dispõe de equipamentos que permitem ao aluno construir modelos em escala reduzida que, depois, serão avaliados por meio de diversos testes nos tanques de provas do laboratório. Em disciplinas como Arquitetura Naval e Projeto, por exemplo, são promovidas competições entre os modelos concebidos e construídos pelos alunos, em que são ponderados os atributos relevantes para a área naval tais como manobrabilidade, velocidade, estabilidade e comportamento em ondas. São momentos ímpares do curso em que alunos, professores e convidados interagem numa forma de

aprendizado conjunto na qual valores, como companheirismo, postura ética, competitividade e empenho

no sucesso do empreendimento são exercitados pelos grupos de maneira lúdica.

Departamento de Engenharia Naval e Oceânica – PNV

Page 38: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 37

Chefe: Prof. Dr. João Amato Neto Secretária: Maria Olivia Machado Pereira Telefone: 3091-5363 ramal: 447 Fax: 3091-5399 www.prd.usp.br [email protected] Corpo Docente: 38 (36 com Doutorado)

Perfil do Departamento A Engenharia de Produção trata do projeto, implantação e aperfeiçoamento de sistemas integrados por pessoas, equipamentos, materiais, energia e informação, visando a produção de bens e serviços de maneira econômica, respeitando os valores culturais, sociais e ambientais da comunidade. Tem como base os conhecimentos específicos e as aptidões associadas às ciências matemáticas, econômicas e

sociais, e aplica os princípios e métodos das Engenharia para especificar, predizer e avaliar os resultados

obtidos por tais sistemas. Áreas de Pesquisa Gestão de Operações e Logística; Economia da Produção e Engenharia Financeira; Trabalho, Tecnologia e Organização; Tecnologia da Informação; Qualidade e Engenharia do Produto.

Outras Atividades Através da Fundação Carlos Alberto Vanzolini, vinculada ao Departamento de Engenharia de Produção, são realizadas atividades de extensão, abrangendo formação e treinamento de profissionais e consultorias a órgãos públicos e privados, que contribuem para consolidar o relacionamento de professores e alunos com o ambiente externo.

Departamento de Engenharia de Produção - PRO

Page 39: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 38

Engenharia Química

São grandes o número de engenheiros químicos que se dedicam à pesquisa e ao desenvolvimento e projeto, e encontram boas oportunidades no mercado de trabalho, podendo atuar nas indústrias química, petroquímica e alimentícia ou outros setores industriais. Além de possuir noções avançadas de Química, o engenheiro desenvolve conhecimentos em processos e operações industriais. Cabe a ele, também, o planejamento das indústrias químicas. Dentro da Grande Área Química, o engenheiro é preparado especialmente para o trinômio pesquisa,

desenvolvimento e projeto, o que distingue de profissionais formados em outras escolas. O Departamento de Engenharia Química dispõe de um edifício industrial, onde são simuladas as operações que ocorrem em fábricas. Possui, ainda, uma usina piloto de Engenharia de Alimentos e laboratórios de Química Industrial, onde são desenvolvidas experiências com fertilizantes, celulose, papel, minérios não-metálicos e polímeros. A Escola Politécnica oferece também o Curso Cooperativo em Engenharia Química. Dentro dos objetivos acima citados, o curso Cooperativo tem, porém, características especiais. É um curso seriado, constituído

pôr Módulos Acadêmicos (nove) e Módulos de Estágio (quatro), alternando-se entre si. Com exceção dos

primeiros quatro Módulos, semestrais e comuns com as outras Engenharias, os demais são quadrimestrais, entendendo-se por quadrimestres os períodos de maio a agosto, setembro a dezembro e fevereiro a abril, com uma semana de férias entre eles. Engenharia de Materiais O campo de atuação do Engenheiro de Materiais abrange os materiais metálicos, poliméricos e cerâmicos, nos seus aspectos de caracterização, fenomenologia e aplicações, assim como a análise,

criação e desenvolvimento de novos materiais. Também é objetivo da formação o entendimento da competição entre materiais. Ao lado do estudo dos materiais como tal é essencial o entendimento dos fundamentos dos processos de produção e fabricação, pilares da competitividade industrial. Os materiais são os meios com os quais projetos de engenharia se realizam; por isto, o Engenheiro de Materiais encontra campo de atuação em todos os ramos da Engenharia. Nesta grande área, o estudante adquire conhecimentos sobre matérias-primas, processamento, propriedades, estrutura e aplicações de

materiais, com ênfase nas relações entre microestrutura, processamento, propriedades e desempenho em serviço.

Engenharia Metalúrgica O campo profissional do Engenheiro Metalurgista estende-se da redução de minérios, produção primária de metais até o acabamento de peças e montagem de componentes. É atividade muito ligada às indústrias de base e ao setor metal-mecânico, mas praticamente qualquer segmento industrial pode usar o metalurgista, como parte de equipes multidisciplinares, em projeto, em seleção de materiais, em

controle da qualidade e em desenvolvimento de processos. A formação do Metalurgista cobre três campos: Metalurgia Extrativa (redução de minérios e refino de metal primário, destacando-se a fabricação de aço), Metalurgia de Transformação (laminação, forjamento, fundição, soldagem, metalurgia do pó) e Metalurgia Física (metalografia, tratamentos térmicos, comportamento mecânico e corrosão). São fundamentais para esta formação, a físico-química, os fenômenos de transporte de energia e massa e as relações entre processos de fabricação, microestrutura e propriedades. Engenharia de Minas

O engenheiro de minas é o profissional responsável pelo projeto, planejamento e execução das operações de extração, à superfície ou subterrânea, e beneficiamento das matérias-primas minerais, necessárias ao

abastecimento das indústrias de transformação. As atribuições legais abrangem ainda a prospecção e pesquisa mineral, além da colaboração com outras áreas da engenharia, no projeto e construção de túneis e escavações subterrâneas, tratamento e disposições de rejeitos industriais e controle do meio ambiente. Para racionalização e otimização de suas atividades, recorre aos recursos da tecnologia, como

automação e técnicas computacionais. Além de empresas de mineração, o profissional atua em empresas de engenharia e consultoria em atividades afins, institutos de pesquisa e órgãos do governo. Engenharia de Petróleo O engenheiro de petróleo é o profissional responsável pelo projeto, planejamento e execução das operações de extração de petróleo e gás natural. As atribuições legais abrangem ainda a pesquisa, além da colaboração com outras áreas da engenharia, no projeto e construção de plataformas de petróleo, poços de petróleo, formulação e desenvolvimento de fluidos de perfuração e completação, análise

econômica e avaliação de reservatórios, testes de formação e controle do meio ambiente. Para racionalização e otimização de suas atividades, recorre aos recursos da tecnologia, como automação e técnicas computacionais. Além de empresas de extração, o profissional atua em empresas prestadoras de serviço, de engenharia e consultoria em atividades afins, institutos de pesquisa e órgãos do governo.

a) Grande Área Química

Page 40: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 39

Chefe: Prof. Dr. Laurindo de Salles Leal Filho Secretários: Washington Ferreira Canechia (Ton) Telefones: 3091-5435/3091-5322/3091-5353

Fax: 3091-5721 Corpo Docente: 18 (17 com Doutorado) O curso de formação de Engenheiros de Minas e Metalurgia foi estabelecido em 1939 e foi desmembrado em dois cursos em 1955. Constituiu-se no Departamento de Engenharia de Minas em 1962, quando a Escola Politécnica organizou-se de forma departamentalizada, e o curso de formação de engenheiros Metalurgistas passou a ser coordenado pelo Departamento de Engenharia Metalúrgica, na ocasião. Em 29

de Maio de 2001, tornou-se o Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo quando, por decisão do Conselho Universitário, acatando proposta da EPUSP, foi aprovada a criação da habilitação em Engenharia de Petróleo. Engenharia de Minas A Engenharia de Minas tem por objetivo o estudo, planejamento, projeto e execução das atividades que

têm como objetivo o aproveitamento econômico e seguro dos recursos minerais encontrados na natureza. Estas podem ser agrupadas, em função dos processos que utilizam, em:

atividades de descoberta – pesquisa e prospecção; atividades de extração – lavra de minas para a retirada das matérias-primas minerais como o

ferro, alumínio, pedras, areia, ouro e outros; atividades de beneficiamento do minério – caracterização tecnológica e tratamento das matérias-

primas minerais, propiciando a separação da parte útil (como: cobre, zinco, ouro) do restante do material sem uso (ganga) para o aproveitamento destas matérias-primas nos processos

industriais subsequentes, geradores dos materiais (como aço, cimento, cal, fertilizantes) que suprirão quase todas as necessidades de sobrevivência e bem estar do ser humano.

Recuperação de resíduos e de áreas afetadas pela mineração: embora de impacto ambiental bastante restrito a pequenas áreas, é preocupação constante a recuperação de áreas afetadas assim como no tratamento de resíduos gerados. O Engenheiro de Minas tem formação para trabalhar com grandes volumes e separação de fases que o habilita a trabalhar com resíduos

sólidos gerados em diferentes processos, o que o coloca como um dos profissionais mais

necessários na reciclagem e reaproveitamento de resíduos. A Engenharia de Minas é tão ampla e multidisciplinar que, nas grandes empresas de mineração, se envolvem hoje profissionais de quase todas as formações técnicas específicas e são usados equipamentos de extrema diversidade: desde um simples computador a gigantescos, e altamente informatizados veículos de transporte; desde intrincadas usinas de processos físico-químicos a sofisticados laboratórios que estudam o comportamento mecânico das rochas ou a variação da tensão superficial da gota de uma solução complexa que permite a separação de materiais complexos como o ouro. Processos novos como

o uso de bactérias para a recuperação de metais, a retirada de materiais úteis através de reagentes (lixiviação) sem ter de remover grandes volumes de rochas (o que torna a atividade muito pouco agressiva ao meio ambiente) são técnicas em constante evolução. Integra-se também nas atividades de construção civil, na abertura de túneis e, por ser o único engenheiro habilitado a trabalhar com explosivos, pode trabalhar na demolição de construções. Engenharia de Petróleo

Em função das mudanças na conjuntura técnica e econômica da indústria do petróleo nacional, incluindo a flexibilização do monopólio estatal, novas empresas nacionais e internacionais estão se estabelecendo no país. Estas mudanças estão criando uma demanda crescente de profissionais especializados na produção de petróleo. Reconhecendo a premência, associada a esta necessidade, da formação de Engenheiros de Petróleo, a Escola Politécnica propôs a criação desta habilitação, que foi aprovada para criação e implantação pela Universidade de São Paulo a partir do ano letivo de 2002. Com as recentes descobertas do Pré-Sal esta demanda se ampliou ainda mais. O objetivo do curso de Engenharia de

Petróleo é, portanto, a formação de engenheiros altamente capacitados na pesquisa, avaliação, desenvolvimento e extração, manuseio (estocagem transporte e toda a logística envolvida) de óleo e gás com a devida atenção à questão ambiental. Uma ênfase especial será dada à formação de profissionais preparados para gerenciamento de atividades como perfuração, desenvolvimento de operações de extração, simulação de poços e reservatórios. A formação dos alunos também irá incluir teoria e prática atualizada em geoestatística, petrofísica, geoquímica e instrumentação. As principais áreas de estudo incluem gênese de reservatórios petrolíferos, mecânica de rochas e de fluidos, engenharia de

reservatórios, avaliação econômica de projetos de extração de óleo e gás, operações de poços, operações unitárias de extração, estudos ambientais, higiene e segurança no trabalho e simulação computacional. Características Gerais Destes Cursos A formação básica de engenharia da Escola Politécnica inclui em seu currículo básico cálculo, física, química, computação, princípios de engenharia e estudos de meio ambiente. Com a criação do curso de Engenharia de Petróleo o PMI passa a oferecer, além das disciplinas comuns a ambos os cursos, também

disciplinas específicas fundamentadas em geologia, mecânica, geofísica e química, dentro do já

Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo - PMI

Page 41: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 40

tradicional caráter multidisciplinar e multi-institucional dos demais cursos da Escola Politécnica. Projetos

de iniciação científica são tradicionalmente oferecidos aos alunos interessados. O Departamento organiza

visitas técnicas a empresas de mineração e petróleo durante o curso, incluindo uma viagem mais extensa a várias empresas em outros estados. Há amplas possibilidades de estágios em empresas de mineração, mais prolongados durante as férias, na capital e regiões próximas. Na área de petróleo, a maioria das empresas ainda se concentra no Rio de Janeiro, mas o setor tem crescido rapidamente em São Paulo, com o advento do Pré-Sal, fazendo com que falte profissionais para atender a demanda das indústrias. O Centro Acadêmico “Moraes Rego”, que congrega os alunos das Engenharias de Minas, de Petróleo, de

Metalurgia e de Materiais, ajuda a intermediar os pedidos de estágios e bolsas junto às empresas e agências de fomento. Laboratórios

Laboratório de Tratamento de Minérios - está suficientemente equipado para desenvolver processos industriais visando ao aproveitamento e/ou valorização dos minérios e aproveitamento de resíduos industriais. Suas atividades vão desde a pesquisa tecnológica básica até a prestação de serviços às

empresas (otimização de processos ou instalações). Laboratório de Mecânica de Rochas Aplicada à Mineração - conta com equipamentos de última

geração para ensaios de resistência e investigação do comportamento mecânico das rochas. Destaca-se uma prensa rígida com capacidade de 3000 KN, servo-controlada e que permite o levantamento de curvas tensão x deformação, inclusive na fase pós-ruptura. Tem suas atividades dedicadas ao ensino, pesquisa e prestação de serviços à comunidade. Os estudos têm por objetivo determinar as características de resistência mecânica das rochas, visando o cálculo da estabilidade e segurança das

escavações mineiras (subterrâneas ou cavas a céu aberto). Laboratório de Caracterização Tecnológica de Matérias-Primas Minerais - executa ensaios e análises

em materiais de diversas origens, com ênfase em matérias-primas minerais, para determinar a constituição, granulometria e inter-relacionamento de partículas ou fases, através do emprego de técnicas convencionais e de análise instrumental (fluorescência e difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura, microanálises químicas, análise de imagens etc.). Os estudos têm por objetivo determinar as propriedades físicas e químicas de matérias-primas, visando estabelecer

alternativas para o seu aproveitamento ou possibilidades de otimização de um processo vigente. Laboratório de Controle Ambiental, Higiene e Segurança na Mineração - atua nas áreas de segurança,

higiene do trabalho e meio ambiente. Possuem instrumentação específica para medição de gases, iluminação, ruídos, conforto termocorporal, vibrações do corpo humano, vibrações de terreno e sobrepressão atmosférica, material particulado, velocidade de fluxo de ar, temperatura, umidade, pressão etc. Desenvolve projetos e pesquisas em áreas como segurança, ventilação de minas e

problemas ambientais associados a desmontes por explosivos, e também dá apoio para aulas práticas de instrumentação para os cursos de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e Higiene Ocupacional.

Laboratório de Físico-Química de Interfaces - busca estudar a interação entre minerais e surfactantes, objetivando melhorar o desempenho de processos de concentração e/ou purificação de minerais. Dispõe dos equipamentos: célula de flotação, turbo de Hallimond, pHmetro, aparato Ross-Miles, Turbidímetro, Condutivímetro, Medidor de Eh e Medidor de Tensão Superficial.

Laboratório de Planejamento e Otimização de Lavra - busca ensinar e aperfeiçoar as técnicas de planejamento em uso nas principais empresas de mineração e petróleo do Brasil e do mundo, bem como desenvolver novas técnicas de planejamento e controle da produção. Também ajuda pioneiramente na popularização de uma atividade em particular dentro da disciplina de planejamento

de lavra: a Otimização. Esta é uma atividade já estabelecida em outros países de alta atividade de mineração, mas que está apenas recentemente sendo introduzida no Brasil. Este laboratório lidera a popularização do uso das ferramentas de otimização de minas a céu-aberto e subterrâneas, de modo

a contribuir de forma valiosa no setor de planejamento de minas brasileiras, e tem expandido sua atuação para o setor de petróleo.

Laboratório de Petróleo - recém-instalado para atender ao novo curso de engenharia de petróleo, tem como objetivo principal promover e contribuir para o desenvolvimento de pesquisas em diversas áreas relacionadas à produção de petróleo, bem como fornecer suporte às atividades práticas e experimentais das disciplinas do curso de Engenharia de Petróleo.

Page 42: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 41

Chefe: Prof. Dr. Jorge Alberto Soares Tenório Secretária: Maria Cristina Biasoli Endereço: Av. Prof. Mello Moraes 2463 - 05508-900 São Paulo - SP Telefone: 3091-5235/6472 Fax: 3091-5243 Corpo docente: 23 (23 com Doutorado)

Áreas de pesquisa

As pesquisas do Departamento são agrupadas em cinco grupos, a saber:

1. AUTO-REDUÇÃO E FUSÃO-REDUÇÃO Os processos emergentes de produção de ferro e aço baseiam-se principalmente em fusão-redução e auto-redução. Os processos de fusão-redução e auto-redução não necessitam de matérias primas especiais tais como carvão coqueificável e permitem a utilização de uma larga faixa de matérias primas mais abundantes na natureza e de menor custo. Como benefícios diretos para o país podem ser citados:

1) O processo Tecnored de desenvolvimento totalmente nacional e atualmente na fase projeto de uma unidade de 150 mil toneladas anuais no Brasil, se beneficia com os resultados obtidos pelo grupo; 2) O projeto desenvolvido pelo grupo com o apoio do PADCT levou ao desenvolvimento de um processo de aproveitamento/reciclagem dos resíduos siderúrgicos ricos em ferro, bem como processo de otimização de aglomerados de resíduos, por aglomeração auto-redutora e carregamento diretamente nos conversores. Esta rota mostrou-se não só tecnicamente viável, mas também economicamente viável; 3) O novo processo pirometalúrgico para refino do concentrado de pirocloro da CBMM baseia-se no processo

de fusão-redução seletiva das impurezas; 4) Espera-se uma diminuição substancial dos custos na produção de ferro-ligas (Fe-Mn, Fe-Si e Fe-Cr) com o desenvolvimento do processo de auto-redução e fusão-redução aplicado a estes ferro-ligas (trabalhos em andamento); 5) Projeto Temático em andamento sobre redução carbotérmica, com apoio da Fapesp, contempla a execução de 9 sub-projetos, incluindo obtenção de nódulos de ferro por auto-redução, tratamento de escórias de aciaria LD, reciclagem de resíduos siderúrgicos, redução de ilmenita e cromita, emprego de energia de micro-ondas em redução carbotérmica, modelagem matemática da auto-redução.

2. PROCESSOS DE ALTA TEMPERATURA E MOAGEM DE ALTA ENERGIA O grupo pesquisa aspectos fundamentais do processamento de materiais metálicos e não-metálicos realizados a altas temperaturas, o modelamento matemático de fenômenos associadas ao processamento. Assim foi investigada a desgaseificação de cobre líquido através da injeção de mistura de gases redutores no banho metálico, a desulfuração e a desfosforação de gusa líquido através de fluxantes

e escórias oxidantes, a cinética e a termodinâmica das reduções aluminotérmicas de óxido de cromo e de óxido de nióbio, a síntese de cromo e de carbonetos de cromo por moagem de alta energia seguida de tratamentos térmicos, a transferência de calor entre liga de Cu-Sn líquida e moldes metálicos, a caracterização de inclusões não-metálicas em aços provenientes de aciaria LD e destinados ao lingotamento contínuo, a reciclagem de poeiras de filtros de mangas nas cargas de fornos de fusão de vidros planos e a determinação da velocidade de fusão de fluxos para lingotamento contínuo de placas de aço.Trabalhos de iniciação científica, de conclusão de curso, dissertações de mestrado e teses de

doutoramento têm resultado nas pesquisas feitas. As pesquisas têm tido repercussões junto a empresas nacionais do setor siderúrgico, de metalurgia de não-ferrosos, de vidros e de insumos não-metálicos para

a siderurgia. A pesquisa em moagem de alta energia de materiais metálicos, cerâmicos e poliméricos também é objetivo de atividades do grupo. 3. MATERIAIS PARA APLICAÇÕES AVANÇADAS Os materiais têm desempenhado um papel determinante na história da humanidade. As transições da

idade da pedra para a idade do bronze e do bronze para o ferro foram revolucionárias pelo seu impacto, mas foram relativamente lentas. As mudanças na inovação, aperfeiçoamento e aplicações dos materiais ocorridas no último meio século, entretanto, ocorreram em intervalos de tempo que as tornaram revolucionárias ao invés de apenas evolucionárias. Os materiais de engenharia podem ser classificados em 4 níveis, conforme o grau de conhecimento científico utilizado no seu desenvolvimento ou aperfeiçoamento: materiais naturais, materiais desenvolvidos empiricamente, materiais desenvolvidos

com auxílio qualitativo de conhecimentos científicos e materiais projetados quase que exclusivamente a partir de conhecimentos científicos. Nas últimas décadas foi possível estabelecer relações quantitativas entre a microestrutura dos materiais e suas propriedades. A microestrutura, por sua vez, é condicionada

pela composição e pelo processamento. A revolução observada nos dias de hoje na área dos materiais é qualitativa e quantitativa. Alimenta uma atitude intencional de criatividade e também uma maneira inovadora de organizar a ciência e a tecnologia. A combinação desses elementos que constituem a Ciência e a Engenharia de Materiais é caracterizada por uma nova linguagem da ciência e da engenharia.

O estudo das reações entre microestrutura e propriedades ocupa um papel central nesta linha de pesquisa. Nela são estudados materiais cujas aplicações exigem uma combinação favorável de propriedades tais como resistência mecânica, tenacidade, resistência à corrosão, resistência ao desgaste,

Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais – PMT

Page 43: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 42

propriedades elétricas e magnéticas. Os projetos desta linha têm sido apoiados pela FAPESP, CNPq e

CAPES através de auxílios e bolsas. Projetos específicos recebem ou receberam apoio do PADCT-FINEP,

FAPESP - projeto temático, programa PRONEX, CNPq e de várias empresas. 4. FRATURA, CORROSÃO E DESGASTE A fratura, corrosão e o desgaste englobam os principais aspectos científicos e tecnológicos relacionados com os problemas de durabilidade dos materiais e de falhas de materiais em serviço, de grandes repercussões tanto econômicas como sociais. Assim, por exemplo, o custo da corrosão num país

representa de 3 a 4,5% do seu PIB; ao mesmo tempo, as falhas de materiais em serviço são responsáveis por acidentes fatais como, por exemplo, o ocorrido na Vila Socó, Cubatão, SP, com perdas de várias centenas de vidas. O trabalho do grupo vem contribuindo para esta problemática sob quatro aspectos: (1) formação de pessoal com capacidade para a investigação, diagnose e solução de problemas de falhas e durabilidade; (2) desenvolvimento de materiais, métodos de proteção e métodos de ensaio, componentes essenciais no equacionamento destes problemas; (3) contribuição para o entendimento

científico dos fenômenos de fratura, corrosão e desgaste, e (4) manutenção e aperfeiçoamento de uma equipe capaz de atendimento da comunidade na diagnose e solução de problemas de falhas e durabilidade dos materiais.

5. SOLDAGEM E JUNÇÃO A origem do grupo de pesquisa foi com a conclusão do mestrado do eng. Sérgio D. Brandi, orientado pelo prof. Célio Taniguchi, que foi contratado como docente RDIDP da Escola Politécnica. Em 1990 foi

montado e aprovado um projeto temático sobre o tema, financiado pela FAPESP (90/03751-3), com a coordenação dos professores Célio Taniguchi, Ângelo Fernando Padilha e Sérgio Duarte Brandi. Nos anos de 1993 e 1994, o Prof. Sérgio D. Brandi fez um estágio de pós-doutoramento nos EUA em brasagem metal/cerâmica, visando conhecer e ampliar os conceitos de junção envolvendo três grandes grupos de materiais, originando no Brasil um Projeto Jovem Pesquisador aprovado pela FAPESP (95/09113-2) , que propiciou a montagem de um laboratório de processos de junção como: brasagem, soldagem branda para aplicação em eletrônica e soldagem de polímeros por ultra-som. Até o presente momento o grupo

publicou mais de 100 trabalhos nacionais e internacionais incluindo artigos técnicos e capítulos de livros. No período o grupo formou quatro doutores, nove mestres e 16 alunos de iniciação científica. Os trabalhos desenvolvidos foram agraciados com 8 prêmios, sendo um internacional. Tem interagido com a

indústria em serviços de consultoria e assessoria visando aperfeiçoamento da qualidade de produtos ou auxiliando em novas tecnologias de soldagem. Dentre as empresas pode-se citar: Embraer, Daymler-Chrysler, Ferroban, Alstom, Grupo Gerdau e Asea-Brown Bovery. O grupo tem atuado em instituições de

fomento à pesquisa como consultor ad-hoc. Existe também um forte intercâmbio com grupo de pesquisa internacional como o Grupo de Soldagem da Ohio State University, coordenado pelo Prof. John Lippold, o EWI (Edison Welding Institute) e o TWI (The Welding Institute). 6. LABORATÓRIO DE MATÉRIAS-PRIMAS PARTICULADAS E SÓLIDOS NÃO-METÁLICOS O Laboratório de Matérias Primas Particuladas e Sólidos Não Metálicos (LMPSol) organizou-se com essa denominação a partir de 1996, originado do antigo Grupo de Química Industrial do Departamento de

Engenharia Química da Escola Politécnica da USP (EPUSP). Esse grupo trabalhou por mais de 20 anos no estudo de argilas brasileiras sob a liderança do Prof. Dr. Pérsio de Souza Santos, tendo-se constituído num dos mais importantes grupos de pesquisa brasileiros no tema, formando quatro dezenas de Mestres e Doutores e gerando algumas centenas de artigos na especialidade, publicados em periódicos nacionais

e estrangeiros. Atualmente, o LMPSol encontra-se no Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PMT) da EPUSP A atuação do LMPSol vem se mantendo bastante importante na pesquisa de aspectos científicos e tecnológicos envolvendo argilas e argilominerais. Nos últimos anos, no entanto,

vêm sendo desenvolvidas outras linhas de pesquisa, ligadas a aspectos ambientais: tratamento e reciclagem de resíduos sólidos e disposição de resíduos perigosos provenientes de processos químicos industriais. Outra vertente de pesquisa, aberta desde a constituição do grupo em 1996, já se encontra consolidada: desenvolvimento de aplicações de materiais poliméricos e sua reciclagem, e uma outra vertente envolvendo materiais poliméricos encontra-se já bem desenvolvida, em colaboração com outros docentes do PMT-EPUSP que não fazem parte do LMPSol: trata-se de nanocompósitos argilas/materiais

poliméricos. O LMPSol tem papel importante na formação de Mestres e Doutores na EPUSP, através dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia Metalúrgica e de Materiais e de Engenharia Química. Já existe colaboração ativa com o Programa de Pós-Graduação da Engenharia Civil, em tópicos relativos à materiais de construção e materiais para a infra-estrutura. Atividades de extensão

Cursos de atualização, consultoria técnica, projetos de pesquisa para empresas, ensaios diversos.

Laboratórios Laboratório de Caracterização Microestrutural Laboratório de Microscopia Eletrônica e de Força Atômica Laboratório de Ensaios Mecânicos Laboratório de Junção e Soldagem

Page 44: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 43

Laboratório de Processamento de Materiais Poliméricos

Laboratório de Processos Cerâmicos

Laboratório de Análise de Materiais Poliméricos Laboratório de Processos Eletroquímicos Laboratório de Auto Redução e Fusão Redução Laboratório de Análises Térmicas Laboratório de Computação em Ciência dos Materiais Laboratório de Engenharia de Macromoléculas

Laboratório de Caracterização microestrutural Laboratório de Matérias-Primas Particuladas e Sólidos Não Metálicos Laboratório de Moagem e de Alta Energia Laboratório de Processos de Altas Temperaturas Laboratório de Hidrometalurgia

Page 45: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 44

Chefe: Prof. Dr. Cláudio Augusto Oller do Nascimento Secretária: Maria Elisete Alves Monteiro Telefone: (011) 3091-2280/3091-2236 Fax: (011) 3031-3020 e-mail: [email protected] Corpo Docente: 29 (29 com Doutorado)

Áreas de Pesquisa Modelagem matemática/otimização/controle de processos, engenharia bioquímica, engenharia de alimentos, eletroquímica e corrosão, operações unitárias e termodinâmica química aplicada, reciclagem de resíduos industriais e controle de poluição em indústria química, fertilizantes, celulose e papel. Laboratórios/Grupos de Pesquisa

Laboratório de Simulação e Controle de Processos (LSCP) - Desenvolve pesquisas nas áreas de

modelagem matemática, simulação, otimização e controle de processos químicos, com enfoque na solução de problemas industriais. Identificação e controle avançado de processos. Redes Neurais. Modelagem e otimização de reatores de polimerização. Otimização de operações em processos, scheduling e planejamento de produção. Modelagem de reatores fotoquímicos. Diversas aplicações voltadas a problemas industriais têm sido desenvolvidas dentro de projetos de pesquisa e desenvolvimento patrocinados tanto pelas indústrias (p. ex. Petrobrás, Rhodia, Copene, Fafen,

CETESB, etc.), como por agências de fomento, e também associados a projetos de cooperação internacional.

Laboratório de Engenharia Bioquímica (LEB) - Desenvolve pesquisas ligadas ao desenvolvimento de processos biotecnológicos usando microorganismos naturais ou recombinantes, enfocando os aspectos de operação, transferência de oxigênio, e ampliação de escala de biorreatores, bem como o desenvolvimento de técnicas de purificação de produtos produzidos nestes processos.

Laboratório de Eletroquímica e Corrosão (LEC) - Desenvolve pesquisas onde se estudam processos

eletroquímicos, o comportamento de resistência à corrosão de diferentes metais e ligas, análise de superfícies dos materiais, efeitos de inibidores e de revestimentos de proteção contra corrosão.

Laboratório de Engenharia de Alimentos (LEA) - Desenvolve pesquisas voltadas aos processos e equipamentos usados na indústria de alimentos, buscando a produção de produtos de melhor qualidade e mais econômicos, bem como a correta caracterização de propriedades dos alimentos. Estudo de transferência de calor em alimentos líquidos. Determinação de atividade de água.

Propriedades reólogicas. Desenvolvimento e otimização de processos.

Laboratório de Separações Térmicas e Mecânicas - Desenvolve pesquisas sobre operações unitárias da indústria química, tais como evaporação, destilação, extração líquido-líquido, absorção, secagem, agitação, etc.

Laboratório de Termodinâmica Química - Desenvolve pesquisas sobre previsão de propriedades termofísicas importantes para os cálculos de Engenharia Química.

Departamento de Engenharia Química – PQI

Page 46: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 45

Vocabulário Útil

A avaliação do rendimento escolar do aluno será feita em cada disciplina, em função de seu aproveitamento verificado em provas e trabalhos decorrentes de aulas teóricas, seminários, aulas práticas, pesquisas, trabalhos de campo, internato, estágios supervisionados, leituras programadas,

trabalhos especiais (de acordo com a natureza das disciplinas) e excursões programadas pelo Departamento. Fica assegurado ao estudante o direito de revisão de provas e trabalhos escritos, conforme estabelecido pelo Regimento Geral e de acordo com a regulamentação estabelecida pelo Conselho do Departamento ou pela CG da Unidade (se a disciplina for de responsabilidade de vários Departamentos). A revisão de provas e trabalhos deverá ser feita na presença do aluno (art. 81, RG).

É obrigatório o comparecimento do aluno às aulas e a todas as atividades escolares. As notas variarão de 0 a 10, podendo ser aproximadas até a primeira casa decimal (art. 83, RG). Será aprovado, com direito aos créditos correspondentes, o aluno que obtiver nota final igual ou superior a 5 e tenha, no mínimo, 70% de frequência na disciplina.

Cancelamento de Matrícula Os critérios dos Cursos Cooperativos são definidos pela CCQ – Coordenadoria dos Cursos Quadrimestrais. Entende-se por cancelamento de matrícula a cessação total dos vínculos do aluno com a Universidade. O cancelamento voluntário de matrícula ocorrerá por transferência para outra instituição de ensino superior ou por expressa manifestação de vontade do aluno. O cancelamento de matrícula por ato administrativo ocorrerá:

I. por motivos disciplinares; II. se for ultrapassado o prazo de três anos de trancamento total de matrícula

III. se o aluno não se matricular por dois semestres consecutivos; IV. se o aluno não obtiver nenhum crédito em dois semestres consecutivos, excetuados os períodos

de trancamento total; V. se o aluno for reprovado por frequência em todas as disciplinas em que se matriculou em

qualquer um dos dois semestres do ano de ingresso; VI. se verificada a matrícula simultânea em cursos de graduação da USP e de outra instituição

pública de ensino superior (art. 75, RG). Os alunos que tiverem sua matrícula cancelada com fundamento nos itens II, III. IV e V poderão requerer seu retorno à USP, desde que devidamente justificadas as causas que provocaram o cancelamento. As transferências e os graduados terão preferência para preenchimento de vagas em relação aos pedidos de retorno. Quando o número de vagas para retorno for inferior ao numero de pedidos, a CG providenciará a seleção

dos interessados, examinando o histórico escolar, tempo de afastamento e outros elementos que julgar convenientes. Permitida a reativação de matrícula, a CG estabelecerá as adaptações curriculares indispensáveis à reintegração do aluno (art. 80, RG). Fica condicionada à decisão da CG a matrícula do aluno que:

I. não obtiver aprovação em pelo menos vinte por cento dos créditos em que se matriculou nos dois semestres anteriores;

II. não integralizar os créditos para a conclusão de seu curso no prazo máximo definido pela

Congregação da Unidade (art. 76, RG).

Crédito é a unidade correspondente às atividades exigidas do aluno. As atividades relativas a aulas teóricas, seminários e aulas práticas têm seu valor determinado em “créditos-aula”. Cada “crédito-aula” corresponde a quinze horas.

“Crédito-trabalho” é o valor atribuído às seguintes atividades: a) planejamento, execução e avaliação de pesquisa; b) trabalhos de campo, internato e estágios supervisionados ou equivalentes; c) leituras programadas; d) trabalhos especiais, de acordo com a natureza das disciplinas; e) excursões programadas pelo Departamento.

O valor do “crédito-trabalho” corresponde a 30 horas (art. 65, RG; Resolução CoG 3895/91).

Currículos

A cada curso de graduação corresponde um currículo, que compreende uma sequência hierarquizada, à base de requisitos, das disciplinas ou conjunto de disciplinas a serem cumpridas para obtenção do diploma ou certificado correspondente (art. 62, Estatuto; art. 63, RG).

Avaliação do Rendimento Escolar e Frequência

Crédito

Page 47: Manual Do Calouro

Manual do Calouro 2013 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Tradição e Modernidade

Página 46

É a unidade de ensino. É um conjunto sistematizado de conhecimentos afins, correspondentes a número

determinado de créditos, ministrado em período letivo semestral ou anual (art. 66 e 67, RG).

“Conjunto de disciplinas” corresponde a um programa de ensino com enfoque multidisciplinar, que deve ser ministrado, por conveniência didática, de maneira integrada (art. 70 parágrafo 2º, RG; Resolução CoG 3917/92).

Disciplina Requisito É aquela em que o aluno deve lograr aprovação para obter o direito de matrícula em outra ou outras

disciplinas (art. 70 parágrafo 1º, RG).

Indicação de Conjunto São disciplinas que, por conveniência didática, devem ser cursadas juntas, fazendo a avaliação em separado.

Recuperação Os alunos que não tiverem alcançado nota final de aprovação em disciplinas dos cursos de graduação, mas que tiverem obtido frequência mínima de 70% e nota final não inferior a 3, poderão efetuar uma recuperação que consistirá de provas ou trabalhos programados, a serem realizados entre o final do semestre letivo e o inicio do semestre seguinte

Em casos excepcionais, e não sendo disciplina-requisito, o prazo para a realização da recuperação poderá ser prorrogado até o final do semestre subsequente ao da reprovação. As normas de recuperação, os critérios de aprovação e as épocas de realização das provas ou trabalhos programados, o quanto possível uniforme para todas as disciplinas, ou pelo menos, para conjuntos de disciplinas da Unidade, deverá constar dos respectivos programas. Mediante justificativa adequada, a recuperação poderá deixar de ser oferecida, devendo, neste caso, constar tal fato do programa.

Os alunos deverão ter ciência das normas de recuperação antes de sua matricula numa disciplina. Os alunos em recuperação em disciplinas-requisito poderão matricular-se condicionalmente nas disciplinas que delas dependam, tornando-se essa matrícula definitiva se o aluno obtiver aprovação na recuperação. Fica delegada às Unidades responsáveis pelo curso, a seu critério, a possibilidade de

facultar, em caráter excepcional, aos alunos reprovados, mas que tiveram freqüência mínima regimental e nota não inferior a três, a matricula em disciplinas que dependam de requisitos (Resoluções CoG 3583/89 e 4076/94).

Substitutiva Prova que substitui outra eventualmente perdida pelo aluno. Em algumas disciplinas ela pode substituir a nota mais baixa melhorando, assim, a média final. O professor não é obrigado a oferecer prova substitutiva.

Trancamento de matrícula Trancamento de matrícula é a interrupção parcial ou total das atividades escolares, a pedido do aluno (art. 74, RG).

Trancamento Parcial de Matrícula Entende-se por trancamento parcial de matrícula a interrupção das atividades escolares em uma ou mais

disciplinas. A solicitação de trancamento parcial de matrícula deverá ser feita pelo aluno no máximo até o final da primeira metade do período letivo, obedecendo-se às datas fixadas no Calendário Escolar. Será concedido o trancamento parcial em uma ou mais disciplinas desde que o número de créditos-aula restante na matrícula do aluno não seja inferior a doze (Resolução CoG 3761/90 e 4744/00).

Entende-se por trancamento total de matrícula a interrupção das atividades escolares em todas as disciplinas em que o aluno estiver matriculado. Mediante requerimento indicando e comprovando os motivos que o impedem de prosseguir suas atividades escolares, o aluno poderá solicitar o trancamento total de matrícula em qualquer época do

ano. Se a solicitação for feita durante o transcurso do período letivo, o trancamento total não poderá ser autorizado se o aluno não estiver regularmente matriculado ou se já se encontrar reprovado por faltas em disciplinas cuja soma de créditos ultrapasse vinte e cinco por cento do total de créditos de sua

matrícula no correspondente período letivo. A soma dos períodos de trancamento total de matrícula do aluno não poderá exceder a três anos, nas seguintes condições:

a) até dois anos, sem necessidade de justificativa; b) após esse período, até mais um ano, quando a solicitação for devidamente justificada, a critério da

Comissão de Graduação.

Disciplinas

Trancamento total de matrícula