máquinas maquinações e linguagem

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MÁQUINAS MAQUINAÇÕES E LINGUAGEM ...compreendemos mal a lingragem que usamos e, por i de forma enganosa, vimvemos a formular as mesmas pergunt A linguagem é a arigem das confusões filosófi (Wittgenstein) Nada vi, no entanto, havia alguma coisa (Julio Verne) Gottfried Wile! Lei"ni# ($%&%'$ $%) fil*sofo e !+te!,ti-o +le!.o utili#+r o -*digo "in,rio e! seus estudos !+te!,ti-os0 Ele di f+-ilid+de e si!/li-id+de utili#+r + /rogress.o de 3 e! 3 do 1ue + /r for!+ seus estudos dese!"o-+r+! no desen6ol6i!ento d+s -+l-ul+dor+s !o +tu+is0 N+ +/li-+2.o de u! !odelo !+te!,ti-o + u!+ ten-ologi+ el7 /+ss+ge! de -orrente el7tri-+ en1u+nto 1ue o 4 +o -ontr,ri -o!/ut+dor deslig+do 7 u!+ !,1uin+ e! "+se 4 +"solut+0 : #ero surge n+ ;ndi+ no s7-ulo V -o!o o s<!"olo !,=i!o d+ +"str+2 !es!+ o !+is +"str+to dos siste!+s de -one-i!ento0 A digit+li#+2.o n+d+ !+is 7 do 1ue + -on6ers+2.o de u!+ i!+ge! te siste!+ "in,rio de infor!+2.o o !undo tr+du#ido /or u!+ se1u>n-i+ de A rel+2.o "in,ri+ 7 + u! s* te!/o neg+2.o e + +fir!+2.o o n+d+ e o in-on-e"<6el e + -on-e/2.o + esterelid+de e + re/odu2.o o 6+#io e o -eio !+s o # +us>n-i+ o es/+2o o fir!+!ento o +r-o -eleste + +t!osfer+ e o 7te des/re#<6el o ele!ento insignifi-+nte sin+l de !+r-+2.o de o/er+2. n+ !ulti/li-+2.o 7 +"sor6ente0

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sobre a linguagem

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MQUINAS MAQUINAES E LINGUAGEM

MQUINAS MAQUINAES E LINGUAGEM

...compreendemos mal a lingragem que usamos e, por isto

de forma enganosa, vimvemos a formular as mesmas perguntas.

A linguagem a arigem das confuses filosficas.

(Wittgenstein)

Nada vi, no entanto, havia alguma coisa.

(Julio Verne)

Gottfried Wilhem Leibniz (1646-1716), filsofo e matemtico alemo, foi um dos primeiros a utilizar o cdigo binrio em seus estudos matemticos. Ele dizia que preferia, em funo de sua facilidade e simplicidade, utilizar a progresso de 2 em 2 do que a progresso de 10 em 10. De alguma forma seus estudos desembocaram no desenvolvimento das calculadoras modernas e dos computadores atuais.

Na aplicao de um modelo matemtico a uma tencologia eltrica/eletrnica, o 1 significa passagem de corrente eltrica, enquanto que o 0, ao contrrio, significa interrupo da corrente. Um computador desligado uma mquina em base 0 absoluta.

O zero surge na ndia no sculo V como o smbolo mximo da abstrao matemtica, em si mesma, o mais abstrato dos sistemas de conhecimento.

A digitalizao nada mais do que a conversao de uma imagem, texto, smbolo, enfim... em um sistema binrio de informao, o mundo traduzido por uma sequncia de cdigos binrios.

A relao binria , a um s tempo,negao e a afirmao, o nada e o uno, a ausncia e a presena, o inconcebvel e a concepo, a esterelidade e a repoduo, o vazio e o cheio, mas o zero tambm a ausncia, o espao, o firmamento, o arco celeste, a atmosfera e o ter, o crculo, o nada, a quantidade desprezvel, o elemento insignificante, sinal de marcao, de operao, um nmero, na adio neutro, na multiplicao absorvente.

Zero, a palavra, tem sua origem etmolgica em SUNYA, palavra indiana, traduzida para o rabe como SIFR, e, posteriormente ZEPHIRUM em latim. alm disso originou cifra, cifrado, de onde conjunto de nmeros, mas tambm cdigo, algorritmo, segredo, brincadeira, quebracabea, segredo a ser escondido sob uma cifra, espionagem, decodificao e recodificao.

Nada mais incompreensvel para o homem comum do que as telas iniciais de seu computador, ou pior, o enigmtico e sombrio MS-DOS, ambiente para iniciados digitais, espcie de espao de mistrio para o leigo. O que fazer diante de um computador quanto ele trava na tela do DOS? Chamar um tcnico, talvez, antes, desligar e retornar ao zero absoluto.

Contudo o zero aritmtico completamente diferente do zero digital, pois este negao, enquanto o primeiro afirmao.