Material de pré-clínica 2

Saúde gengival

Obtida pelo controle do biofilme, adequado às necessidades de cada indivíduo

(Oppermann e Rosing, 2005).

Biofilme bacteriano

A placa bacteriana não é um simples aglomerado de bactérias e seus produtos

aderidos ao dente, mas uma comunidade bacteriana evoluída e organizada com um

sistema de comunicação biofilme. Com um sistema de mútua proteção resistente a

antimicrobianos, inclusive ao próprio hospedeiro. (Socransky e Haffajee, 2002).

Descontaminação radicular

por meio da instrumentação

Remoção ou simplesmente desorganização dos depósitos bacterianos para conter a

progressão da doença, melhorando os parâmetros clínicos, como redução da

profundidade de sondagem e ganho de inserção (Casati et. al., 2008).

Raspagem Supragengival

Remoção de cálculo e excessos de restaurações, utilizando-se cureta ou foice;

Polimento das coroas clínicas

◦ taça de borracha e pedra-pomes

◦ pasta para polimento(2-3μm)

Raspagem subgengival e alisamento radicular

Objetivo

◦ remover depósitos moles e duros da raiz como também lascas de

cemento radicular e dentina;

visa remover a inflamação gengival e interromper a destruição do periodonto

Raspagem e Alisamento Radicular

Antes da instrumentação subgengival avaliar:

◦ presença e extensão gengivite

◦ perda de inserção

◦ Sondagem

₁) profundidade de sondagem

²) anatomia radicular

³) localização do cálculo

Periodontite moderada a grave - um quadrante por sessão(anestesia local)

Raspagem subgengival e alisamento radicular

Objetivo

◦ remover depósitos moles e duros da raiz como também lascas de

cemento radicular e dentina;

◦ visa remover a inflamação gengival e interromper a destruição do

periodonto.

TRATAMENTO MECÂNICO DA SUPERFÍCIE RADICULAR

A obtenção de superfícies radiculares limpas e biocompatíveis pode ser considerada o

padrão-ouro do tratamento periodontal (AAP,1996).

Raspagem: procedimento com o objetivo de remover biofilme bacteriano e cálculo das

superfícies dentárias.

Quanto a localização (Lindhe, 2005

Instrumentação Supra-Gengival

Instrumentação Supra-Gengival

Fatores que dificultam a instrumentação:

Anatomia dentária

Dificuldade de acesso e visibilidade do campo operatório

Dente uni-radicular remoção mais efetiva que nos dentes multi-radiculares

Maior profundidade de sondagem, menor possibilidade de total remoção dos

fatores etiológicos.

Raspagem supragengival: remoção do biofilme bacteriano e cálculo localizado

na coroa clínica, ou seja, acima da margem gengival.

Fase inicial do debridamento (Lindhe, 2005):

- Instrumentos manuais / ultra sônicos

- Polimento com taças de borracha-pedra pomes/pasta de polimento.

DEBRIDAMENTO SUBGENGIVAL

E ALISAMENTO RADICULAR

Visa resolver a inflamação gengival

- Interromper a destruição progressiva do aparelho de inserção por meio da

remoção do biofilme da bolsa gengival (Lindhe, 2005)

INSTRUMENTAÇÃO SUBGENGIVAL

Anestesia local

Superfície radicular deve ser explorada com uma sonda (Lindhe, 2005):

- Profundidade de sondagem

- Anatomia da superfície radicular

- Localização dos depósitos calcificados.

Como raspar:

Apoio digital: Face da lâmina paralela e em leve contato com a superfície

radicular

Dedo: terceiro/quarto, deve agir como fulcro para oferecer:

-fulcro estável

-permitir angulação ótima da lâmina

-possibilitar o uso do movimento punho-antebraço

-otimizar a instrumentação

-evitar danos desnecessários aos tecidos moles

-apoio digital o mais próximo possível da superfície radicular

-operação do corte no sentido apico-coronal.

FATORES IMPORTANTES PARA O RESULTADO DA INSTRUMENTAÇÃO

SUBGENGIVAL

ANATOMIA RADICULAR

HABILIDADE DO OPERADOR

TEMPO DE TRATAMENTO.

INSTRUMENTOS MANUAIS

Curetas: Instrumento usado para raspagem e alisamento radicular.

Foice: debridamento supragengival e raspagem de bolsas rasas

Enxada: raspagem supragengival, instrumento para o alisamento radicular

durante a cirurgia periodontal.

(Lindhe, 2005)

Curetas de Gracey

Gracey 1/2 – superfície radicular vestibular de incisivos e caninos.

Haste de comprimento médio, angulação leve.

Gracey 3/4 superfícies palatina e lingual de incisivos e caninos

Haste mais curta, angulação aguda

Gracey 5/6 – anteriores e pré-molares

Gracey 7/8 e 9/10 – superfícies vestibular, palatina/lingual de M e PM

Gracey 11/12 – superfície mesial de M/ PM

Gracey 13/14 – superfície distal de M/PM

Mini gracey

7-8: faces livres dos dentes anteriores e posteriores

11-12: mesial de dentes posteriores

13-14: distal de dentes posteriores

MACALLS

13/14: todas as faces dos dentes anteriores

17/18: todas as faces dos dentes posteriores

Enxadas- faces livres

Foices- faces proximais