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GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONASJosé Melo de Oliveira | Governador

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONASCleinaldo de Almeida Costa | Reitor

Mário Bessa | Vice-ReitorMarcos André Ferreira Estácio | Pró-Reitor de Administração

Fabiana Lucena Oliveira | Pró-Reitora de PlanejamentoLuciano Balbino dos Santos | Pró-Reitor de Ensino de Graduação

Maria Paula Gomes Mourão | Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-GraduaçãoAndré Luiz Nunes Zogahib | Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários

Eduardo de Castro Lacerda | Daniel Luiz dos Santos Batista | Diagramação e Capa

Editora UniversitáriaAllison Leão | Diretor

Mauricio Matos | Editor ExecutivoCaroline Oliveira | Assistente de Produção Editorial

Conselho EditorialAllison Leão | Presidente

Adroaldo Cauduro | Cleusa Suzana Oliveira de Araújo| Dempsey Pereira Ramos Júnior | Estevão Vicente

Cavalcante M. de Paula | Josefina Diosdada Barrera Kalhil| Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda | Maria da Glória

Gonçalves de Melo |Roberto Sanches Mubarac Sobrinho

Organizadores e Revisores Mauro G. da Costa| Lucinete G. da Costa | José Vicente de S. Aguiar

Esta edição foi revisada conforme as regras doNovo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Todos os Direitos Reservados © Universidade do Estado do Amazonas.Permitida a reprodução parcial desde que citada a fonte.

Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca da Escola Normal Superior S612e

IV Simpósio de Educação em Ciências na Amazônia Educação em Ciências: ciência, sociedade e cidadania, 08 a 10 de outubro de 2014 / Mauro Gomes da Costa; Lucinete Gadelha da Costa; José Vicente de Souza Aguiar (orgs.) - Manaus: UEA Edições, 2014. 152p.

1. FAPEAM; CAPES; PROEX-Universidade do Estado do Amazonas. Evento realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia da Universidade do Estado do Amazonas-UEA.

ISBN 9788578833480-1

2. 1. Ensino 2. Educação em Ciências 3.Educação e sociedade . I.Costa. II.Costa. III. Aguiar. IV Título

CDU 372.85

UEA Edições

Av. Djalma Batista, 3578 - Flores | Manaus - AM - BrasilCep 69050-010 | (92) 3878.4463

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Comissão OrganizadoraDra. Lucinete Gadelha da Costa – Coordenadora

Dr. José Vicente de Souza Aguiar – MembroDr. Mauro Gomes da Costa – Membro

Comitê CientíficoDr. Alcides de Castro Amorim Neto

Dr. Alessandro Augusto dos Santos MichilesDr. Augusto Fachín Terán

Dr. Carlossandro Carvalho de AlbuquerqueDr. José Camilo Ramos de SouzaDr. José Vicente de Souza Aguiar

Dr. Mauro Gomes da CostaDr. Roberto Sanches Mubarac Sobrinho

Dra. Aldenéia Soares da CunhaDra. Carolina Brandão Gonçalves

Dra. Evelyn Lauria NoronhaDra. Ieda Hortêncio Batista

Dra. Ierecê Barbosa MonteiroDra. Josefina Barrera Kalhil

Dra. Katell UguenDra. Lucinete Gadelha da Costa

Dra. Maria Astrid Rocha LiberatoDra. Neide Ferreira Alves

Dra. Neliane de Sousa AlvesDra. Silvana Andrade Martins

MSc. Adria Simone Duarte de SouzaMSc. Emerson Sandro Silva Saraiva

MSc. Ivanilza Teixeira BarbosaMSc. Joab Grana Reis

MSc. Osmarina Guimarães de LimaMSc. Raimundo Sidnei dos Santos Campos

MSc. Vanderlete Pereira da Silva

COMISSÕES

SECRETARIA DO EVENTOGlauciane Sousa da SilvaOrleylson Cunha Gomes

Paula do Carmo da Silva MartinsSalatiel da Rocha GomesValdeni Libório de Castro

SECRETARIA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃOEDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA

Robson Bentes RosárioHebert Balieiro Teixeira

Jessica Verçosa de Oliveira

DIVULGAÇÃO E LOGÍSTICADaniel Luiz dos Santos Batista

Denis de Oliveira SilvaRegina Vasconcelos

TESOURARIAElizangela da Rocha Mota

Jeane Torres da SilvaLuana Monteiro da Costa

Marly Satimi ShimadaSandra Oliveira de Almeida

Suhellen Martins da Silva

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PROGRAMAÇÃO

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .....................................................................................................................15

RESUMOS DE COMUNICAÇÃO ORALEIXO TEMÁTICO 1: PERSPECTIVAS CURRICULARES NA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS ...........17

O ENSINO DA QUÍMICA ATRAVÉS DA RECICLAGEM DO ÓLEO VEGETAL, NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MARIA BELÉM NO MUNICÍPIO DE BARREIRINHA-AM .......................................................... 19Evaldo de Jesus Valente Belo, Ana Railene da Costa da Silva,Ivana de Souza Costa, Renan Ferreira Barbosa

ABORDAGEM PRÁTICA SOBRE FITOPATOLOGIA E BIOPROSPECÇÃO DE FUNGOS FITOPATÓGENOS PARA ALUNOS DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO ....................................................................................................... 20Ricardo de Melo Katak, Elerson Matos Rocha, Joeliza Nunes Araújo

QUAL A CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO QUE QUEREMOS? ............................................................................ 21Thamires Furdado das Chagas, Ângela Maria Rodrigues de Figueiredo

DINÂMICA NO CURRÍCULO: TRAJETÓRIA DE SABERES NA PISTA NO ENSINO DE CIÊNCIAS .................... 22Denis de Oliveira Silva, Amarildo Menezes Gonzaga

LEITURA E ESCRITA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NOS ALUNOS DO 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE MANAUS ............................................................................ 23Leila Maria Sousa Palheta, Maria das Dores Nascimento, Manuel do Carmo da Silva Campos

O ENSINO DE CIÊNCIAS NUMA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO ................................................ 24Ingrid da Silva Cunha, Lucinete Gadelha da Costa

“ÍNDIO, ÍNDIO, NÃO TEM OUTRA HORA PARA FALAR DE ÍNDIO?”: A CRIANÇA INDÍGENA SATERÉ-MAWÉ EM UMA ESCOLA DA CIDADE DE PARINTINS/AM ...................................................................................... 25Marlinéia da Silva Vieira, Priscila da Silva Nascimento

ENSINO POR PESQUISA: APLICAÇÃO NA SALA DE AULA ............................................................................. 26Valdeni Libório de Castro, Augusto Fachín Terán, Lucinete Gadelha da Costa

O CURRÍCULO ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO: ELEMENTOS CONSTITUINTES E POSSIBILIDADES DE ANÁLISE .......................................................................................................................... 27Neicimara Baía Carneiro, Adria Simone Duarte de Souza, Célia Aparecida Bettiol

DA PESQUISA AO PROCESSO DE APRENDIZAGEM: A UTILIZAÇÃO DE PROJETOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE HISTÓRIA ..................................................................... 28Dayanna Batista Apolônio, Arcângelo da Silva Ferreira

O CURRÍCULO NA ÓTICA DOS ESTUDANTES DO PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PARFOR PEDAGOGIA DE PARINTINS: PERSPECTIVA DE CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES ..............................................................................................................................................29Eliseu da Silva Souza, Lucinete Gadelha da Costa

A SAÚDE COMO TEMA TRANSVERSAL NO ENSINO FUNDAMENTAL .......................................................... 30Nayara Ferreira Costa, Hugo Alexandre Paiva de Assis, Cleusa Suzana Oliveira de Araújo

PROPOSTA DE CONSTRUÇÃO DE MODELO DIDÁTICO ‘‘APRENDENDO ZOOLOGIA EM ALTO RELEVO’’ PARA ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE JOVENS E ADULTOS ...................................... 31Viviane Gil da Silva Oliveira, Isaí Adegas da Silva

A BOTÂNICA SOB O OLHAR DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO .................................................................. 32Leandro Nogueira Batista, Joeliza Nunes Araújo

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PESQUISAS NO BRASIL: RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO INFANTIL ................. 33Monica Silva Aikawa, Maria do Livramento Galvão, Lucinete Gadelha da Costa

REFLETINDO A DIMENSÃO POLÍTICA NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR .... 34Caroline Ramos, Quesia Vicente, Sarah Valente, Lucinete Gadelha da Costa, Lizandra Martins

LÍNGUA E ENSINO: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM UMA ESCOLA RIBEIRINHA DE PARINTINS-AM .................................................................................................................................................. 35Elenise Batalha de Oliveira, Franklin Roosevelt Martins de Castro

DIAGNÓSTICO E PERSPECTIVAS DO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE PARINTINS-AM ....................................................................................................................... 36Mayara de Araújo Silva, Cynara da Cruz Carmo

ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA E OS DESCRITORES DE LEITURA E ESCRITA NOS ANOS INICIAIS................ 37Valdeni Libório de Castro, Ierecê dos Santos Barbosa

A EDUCAÇÃO INFANTIL NUMA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO ................................................ 38Agda Monteiro de Souza, Lucinete Gadelha da Costa, Monica Silva Aikawa

RESUMOS DE COMUNICAÇÃO ORALEIXO TEMÁTICO 2: PROCESSOS COGNITIVOS E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS ...39

A ETNOMATEMÁTICA COMO INSTRUMENTO MOTIVADOR NA FORMAÇÃO DE JOVENS GESTORES COMUNITÁRIOS DA VÁRZEA AMAZÔNICA .................................................................................................... 41Raimundo Medeiros de Sousa

MAPAS CONCEITUAIS COMO INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA EM BOTÂNICA ......................................................................................................................................................... 42Joeliza Nunes Araújo, Leandro Nogueira Batista, Maria de Fátima Vilhena da Silva

NEUROCIÊNCIA: VÍDEO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA COMO ESTÍMULO PARA A APRENDIZAGEM ........ 43Francinaldo Mendes Nogueira, Carolina Brandão Gonçalves

CIÊNCIAS FORA DA SALA DE REFERÊNCIA NA PRÉ-ESCOLA: USO DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA .................................................................................................................................................. 44Raimundo Nonato Brilhante de Alencar, Monica Silva Aikawa, Augusto Fachín Terán

A TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA EM QUESTÃO: DIÁLOGOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS EM UMA ESCOLA DE MANAUS/AM ..................................................................................................................................................... 45Orleylson Cunha Gomes, Salatiel da Rocha Gomes, Augusto Fachín Terán

O DESENHO COMO INSTRUMENTO DE ALFABETIZAÇÃO NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ....... 46Manuel do Carmo da Silva Campos, Eduarda Cristina Albuquerque dos Santos, Paulo Oliveira Coelho

DIFICULDADES DE APRENDIZAGENS EM MATEMÁTICA: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA DA CIDADE DE MANAUS ...................................... 47Amadeus Reis Santana, Andrea da Silva Miranda, Manuel do Carmo da Silva Campos,Rodrigo Tavares Teixeira

A LINGUAGEM COMO FATOR SOCIAL E INTERATIVO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ....... 48Rocilange Salles Cabral, Clodoaldo Pires Araújo

INCENTIVO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL INFANTIL POR MEIO DO JOGO QUEBRA-CABEÇA ....................... 49Luciana Cristina dos Santos Silva, Marcelo Maciel dos Reis

REEDUCAÇÃO PSICOMOTORA POR MEIO DE JOGOS E BRINCADEIRAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA .. 50Arlene Medeiros Coelho, Ágdo Régis Batista Filho, Érica de Souza e Souza

O PROCESSO COGNITIVO ATRELADO À TECNOLOGIA DE BAIXO CUSTO................................................... 51Ana Ester Souza Ferreira; Cleusa Suzana Oliveira de Araújo

NEUROCIÊNCIA: NUANCES HISTÓRICOS, CONCEITOS E CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA ................................................................................................................................. 52Paula do Carmo da Silva Martins, Ierecê dos Santos Barbosa, José Camilo Ramos de Souza

CONFECÇÃO E USO DO TEODOLITO COMO MATERIAL DIDÁTICO NO ENSINO DAS RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS ......................................................................................................................................... 53Raimundo Nonato Souza dos Santos, João Cruz Neto, Francisco das Chagas Mendes dos Santos

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O ENSINO-APRENDIZAGEM EM LÍNGUA PORTUGUESA SOB PERSPECTIVAS DA PSICOMOTRICIDADE NO 3º ANO, EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE PARINTINS-AM ............................................................................... 54Elizama Gleice Freitas de Moraes, Ronara Viana Cordovil, Luis Alberto Mendes de Carvalho

PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE CONCEITOS CIENTÍFICOS: LEITURA E (RE) SIGNIFICADOS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA ........................................................................................................................... 55Denis de Oliveira Silva

REPRESENTAÇÕES SEMIÓTICAS NO ENSINO DE FUNÇÃO QUADRÁTICA COM USO DO GEOGEBRA ...... 56Raimundo Nonato Souza dos Santos, João Cruz Neto

OS PROCESSOS COGNITIVOS COMO POSSIBILIDADE DE AMPLIAÇÃO DA COMPETÊNCIA COGNITIVA DO APRENDIZ .......................................................................................................................................................... 57Ângela Maria Rodrigues de Figueiredo, Francisca Keila Freitas Amoedo, Samara Nunes Cativo

ESTATÍSTICA E METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO: DIÁLOGOS POSSÍVEIS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO ..................................................................................................................... 58Irina Kazak, Deuzilene Marques Salazar

UM OLHAR PARA A REALIDADE: O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE MANAUS .................................................................................................................................. 59Geysykaryny Pinheiro de Oliveira, Andrezza Belota Lopes Machado, Joab Grana Reis

EDUCAÇÃO DE SURDOS: DISCUTINDO CURRÍCULO E AVALIAÇÃO ............................................................. 60Paula Naranjo da Costa, Joab Grana Reis, Andrezza Belota Lopes Machado

O “ENSINANTE”, AS ORIGENS DO SABER CIENTÍFICO E OS OBSTÁCULOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESPÍRITO CIENTÍFICO DO “APRENDENTE” ..................................................................................................... 61Paula do Carmo da Silva Martins, José Vicente de Souza Aguiar, Ierecê dos Santos Barbosa

USO DE JOGOS DIDÁTICOS NAS AULAS DE CIÊNCIAS COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................................................................................................................... 62Hellen Cristina Rezende de Lima, Suzana Braz Mota, Diana Oliveira Carneiro, Damaris Teixeira Paz,Suellen Palmieri Mululo, Enide Luciana Lima Belmont

RESUMOS DE COMUNICAÇÃO ORALEIXO TEMÁTICO 3: ESPAÇOS NÃO FORMAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA PARA A EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS ......................................................................................................63

ESPAÇOS NÃO-FORMAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA PARA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS: O CASO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO DE PARINTINS COMO ELO PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA ................ 65George Cruz dos Santos, Rafael dos Anjos Carvalho, Lorena Souza de Menezes

PRÁTICA DE CAMPO COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS: VISUALIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DE FORMAS DE RELEVO, SOLOS E VEGETAÇÃO NAS MARGENS DO RIO UAICURAPÁ NO MUNICÍPIO DE PARINTINS-AM ................................................................................................................. 66Rafael dos Anjos Carvalho, George Cruz dos Santos, Moisés Vasconcelos Soares

POSSIBILIDADES DE ENSINAR CIENCIAS NO CORREDOR ECOLÓGICO DO MINDÚ, MANAUS-AM .......... 67Orleylson Cunha Gomes, Paula do Carmo da Silva Martins, Jeane Torres da Silva, Salatiel da Rocha Gomes, Augusto Fachín Terán

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DE BOTÂNICA EM AMBIENTES NATURAIS .............................................. 68Joeliza Nunes Araújo, Maria de Fátima Vilhena da Silva

O USO DA ÁGUA DO IGARAPÉ DO MESTRE CHICO COMO TEMA GERADOR PARA O ENSINO DE QUÍMICA NA EJA ...69Mauro Melo Costa, Rosa Oliveira Marins Azevedo, Ana Mena Barreto Bastos, Dalmir Pacheco

MUSEU AMAZÔNICO: FERRAMENTA PARA O ENSINO DE CIENCIAS NA AMAZÔNIA ................................ 70Soraya de Oliveira Lima, Joyce Karoline Pinto Oliveira Pontes

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DO SOLO NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO NAS ESCOLAS DE COARI-AM ...71Fábio Gomes da Silva, Ademar Vieira dos Santos, Helder Manuel da Costa Santos

AULAS PASSEIO: OLHARES SOBRE O ENSINO DE CIÊNCIAS EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS VISANDO UMA EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA .................................................................................................................... 72Daniela Sulamita Almeida da Trindade

O ENSINO DE CIÊNCIAS EM DIFERENTES ESPAÇOS EDUCATIVOS USANDO O TEMA DA CONSERVAÇÃO DA FAUNA AMAZÔNICA................................................................................................................................... 73Clodoaldo Pires Araújo, Ruth Cristina Soares Gomes, Augusto FachínTerán

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MEMÓRIA E CIDADANIA: POSSIBILIDADES DE ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA A PARTIR DE NARRATIVAS ORAIS DE MULHERES NORDESTINAS SOBRE PARINTINS-AM, NAS DÉCADAS DE 1960-1970 ................... 74Patrícia Regina de Lima Silva, João Marinho da Rocha

BOSQUE DA CIÊNCIA: ESPAÇO NÃO FORMAL INSTITUCIONALIZADO COMO ELEMENTO FACILITADOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM CIENTÍFICA ATRAVÉS DO LÚDICO ...................................................... 75GyaneKarol Santana Leal, Eliseu da Silva Souza, Augusto Fachín Terán

AULAS PASSEIO PROMOVENDO O ENSINO DE HISTÓRIA E CIÊNCIAS NAS SÉRIES INICIAIS .................... 76Daniela Sulamita Almeida da Trindade

O PROJETO CIRCUITO DA CIÊNCIA: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DOS ESTUDANTES EM RELAÇÃO À QUESTÃO AMBIENTAL ..................................................................................................................................... 77Elizângela da Rocha Mota, Augusto Fachín Terán, Amarildo Menezes Gonzaga

CONTEXTO FAMILIAR E PRÁTICA DOCENTE: REFLEXOS DESSA INTERFACE NO DESEMPENHO ESCOLAR DOS ALUNOS DE ESCOLA RIBEIRINHA PARINTINENSE ................................................................................ 78Aline do Socorro de Souza Rodrigues, Ágdo Régis Batista Filho, José Cláudio Trindade Guimarães,Simone Souza Silva

PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL NO CIRCUITO DA CIÊNCIA E A APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS SOBRE O ENSINO DE CIÊNCIAS .......................................................... 79Glauciane Sousa da Silva, Marly Satimi Shimada, Augusto Fachín Terán

AS CRIANÇAS E SUA INTERAÇÃO COM O MERCADO MUNICIPAL ADOLPHO LISBOA: POSSIBILIDADES PARA CONSTRUÇÃO DE DIFERENTES SABERES ............................................................................................. 80GyaneKarol Santana Leal, Maria Valcirlene de Souza Bruce

A PRESENÇA DO LÚDICO NO EVENTO CIRCUITO DA CIÊNCIA, MANAUS, AMAZONAS, BRASIL .............. 81Daniel Luiz dos Santos Batista, Regina Lucia de Souza Vasconcellos, Augusto Fachín Terán

A HORTA ESCOLAR PROMOVENDO O ENSINO DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA ..... 82Daniela Sulamita Almeida da Trindade

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS MORADORES DAS COMUNIDADES SANTO ANTÔNIO INGRÂNCIA E NOVA MACAIANI NO PAE (PROJETO DE ASSENTAMENTO AGROEXTRATIVISTA) DE JURUTI-VELHO/PA ............ 83Geisilane Tavares de Oliveira, Crizan Graça de Souza

RESUMOS DE COMUNICAÇÃO ORALEIXO TEMÁTICO 4: FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO ENSINO DE CIÊNCIAS ...................85

CONTRIBUIÇÕES DO CLUBE DE CIÊNCIAS DA UFAM NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS: REFLEXÕES SOBRE EXTENSÃO ...................................................................................................... 87Hellen Cristina Rezende de Lima, Elizandra Rego de Vasconcelos

NOSSAS EXPECTATIVAS SOBRE O PROGRAMA Pibid E SUAS IMPLICAÇÕES EM NOSSO PROCESSO FORMATIVO ENQUANTO PROFESSOR DE GEOGRAFIA ................................................................................ 88Elifran Cativo Bentes, Rafael Viana Gonçalves

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO I NA EDUCAÇÃO BÁSICA, ESCOLA MUNICIPAL “CHARLES GARCIA” PARINTINS-AM ......................................... 89Rafael dos Anjos Carvalho, Iago Kllisman Guimarães Lopes, Emanuel Tavares da Cruz

OFICINAS PEDAGÓGICAS: UMA ABORDAGEM LÚDICA NA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DO Pibid ......90Elizama Gleice Freitas de Moraes, Ronara Viana Cordovil, Eliseu Silva Souza

CÍRCULO DE DIÁLOGOS: ESPAÇO DE REFLEXÃO CURRICULAR COM PROFESSORES DO ASSENTAMENTO TARUMÃ MIRIN NO MUNICÍPIO DE MANAUS-AM ...................................................................................................91Kathllen Lima monteiro, Lucinete Gadelha da Costa

FORMAÇÃO DOCENTE: PRÁTICA, TRAJETO E EXPERIÊNCIA CURRICULAR NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NO MUNICÍPIO DE PARINTINS/AM................................................................................................................. 92Fernando Junior Soares dos Santos, Jony Alason da Silva Pessoa, Isabel do Socorro Lobato Beltrão

OS DESAFIOS DE EDUCAR EM COMUNIDADE RIBEIRINHA DO CONTEXTO AMAZÔNICO ........................ 93Felipe de Souza Vieira, Simone Souza Silva

PRÁTICAS DE QUÍMICA E BIOLOGIA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE ENSINO IV EM BENJAMIN CONSTANT-AMAZONAS ................................................................................................................................... 94Anna Caroline dos Santos Moura

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A EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NOS DOCUMENTOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL, MANAUS, BRASIL ....95Monica Silva Aikawa, Augusto Fachín Terán, Lucinete Gadelha da Costa

TEMAS TRANSVERSAIS, OFICINAS PEDAGÓGICAS E APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: UMA DISCUSSÃO ACERCA DO ENSINO DE CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA ....................................................................................... 96Wenderson Cruz da Silva, Paula do Carmo da Silva Martins, Ierecê dos Santos Barbosa

DIAGNÓSTICO DO ENSINO DE CIÊNCIAS E SUAS METODOLOGIAS NO ENSINO MÉDIO NA ESCOLA ESTADUAL RUY ALENCAR, MANAUS, AMAZONAS ........................................................................................ 97William Frazão Pereira, Luís Carlos Lemos da Silva

QUALIDADE DE VIDA DE PROFISSIONAIS E PEDAGOGOS: PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO EM PARINTINS .................................................................................................................................................. 98Elizama Gleice Freitas de Moraes, Ronara Viana Cordovil, Luís Alberto Mendes de Carvalho

A REGÊNCIA EM NARRATIVAS DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL ................................................ 99Denise Costa da Silva, Simone Souza Silva, Érica de Souza e Souza, Elinaldo Sarmento Pinto

A EDUCAÇÃO CIENTÍFICA: UM OLHAR ACERCA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO DOS PROFESSORES DAS ESCOLAS PARINTINENSES ............................................................................................100Eliseu da Silva Souza, Gyane Karol Santana Leal, Augusto FachínTerán

NARRATIVAS DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: UMA ABORDAGEM NA CONSTRUÇÃO DE SABERES E PRÁTICAS DOCENTES NO MUNICÍPIO DE PARINTINS/AM .........................................................................101Jony Alason da Silva Pessoa, Fernando Junior Soares dos Santos, Isabel do Socorro Lobato Beltrão

EXPECTATIVAS DOS ESTUDANTES DO CURSO DE BIOLOGIA AO INGRESSAREM EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DE PARINTINS-AMAZONAS ...........................................................................................................102Maria Helena Santos Fonseca, Eliseu da Silva Souza

OLHARES DE LICENCIANDOS SOBRE UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DA CIDADE DE MANAUS-AM ........................................................................103Taiane dos Santos Gomes, Sebastião Constantino Brito da Silva

ARTE NA EDUCAÇÃO: UMA REFLEXÃO SOBRE O ENSINO DE ARTE EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE PARINTINS-AM ................................................................................................................................................104Erivelton de Souza Mendonça, Rosaria Jordão Dutra

A PERSPECTVA DO ENSINO DE ARTES NA CONCEPÇÃO DE PROFESSORES E ALUNOS NO MUNICÍPIO DE PARINTINS .......................................................................................................................................................105Sandréa Siqueira Viana, Tatiana Paixão de Souza

ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA E A FORMAÇÃO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS: PERSPECTIVAS E CONTRIBUIÇÕES AOS SABERES DOCENTES.................................................................................................106Polyana Milena Barros Navegante, Ierecê dos Santos Barbosa

RESUMOS DE COMUNICAÇÃO ORALEIXO TEMÁTICO 5: DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA, INFÂNCIA E EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS .....107

APRENDENDO COM OS ABARÉS ...................................................................................................................109Jackeline Ferreira Sarmento, Salatiel da Rocha Gomes

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E COMUNICAÇÃO MEDIALÓGICA NO ZOOLÓGICO DO CIGS MANAUS, AM, BRASIL .. 110Débora de Souza, Francinaldo Mendes Nogueira, Augusto Fachín Terán

MANIFESTAÇÕES DA CULTURA INFANTIL NA REALIDADE AMAZÔNICA ..................................................111Thamires Furtado das Chagas, Ângela Maria Rodrigues de Figueiredo

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA POR MEIO DA REVISTA CIÊNCIA HOJE PARA CRIANÇA: UMA FERRAMENTA INTERDISCIPLINAR .........................................................................................................................................112Sandra Oliveira de Almeida, Luana Monteiro da Costa, José Vicente de Souza Aguiar

A EXPERIÊNCIA DA ELABORAÇÃO DE UMA OFICINA COM ÊNFASE NA A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL, SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO DA CULTURA CIENTÍFICA POR DOCENTES DOS CURSOS DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA – CESP/UEA. ...........................................................................................................113Carmen Lourdes Freitas dos Santos Jacaúna, João Marinho da Rocha, Mary Tânia dos Santos Carvalho

REVISTA ARETÉ 2008-2013: MAPEAMENTO DAS PUBLICAÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO INDÍGENA E EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NO AMAZONAS ..................................................................................................114Ercila Pinto Monteiro, Josefina Barrera Kahlil

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A CONTRIBUIÇÃO DE GILBERTO FREYRE, FLORESTAN FERNANDES E FERNANDO HENRIQUE CARDOSO PARA A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO ............................................................................115Luís Carlos Lemos da Silva, Lucileide Alves de Araújo

O BRINCAR INFANTIL EM ÉPOCA DE CHEIA AMAZÔNICA: A APROPRIAÇÃO DE CRIANÇAS EM ESPAÇOS URBANOS INUNDADOS EM PARINTINS-AM ................................................................................................116Taissa de Paula Brandão, Carla Adriana Yoshii, Kilsimara Ribeiro, Gracy Kelly Monteiro Dutra Teixeira

1. RESUMOS DE BANNERSEIXO TEMÁTICO 1: PERSPECTIVAS CURRICULARES NA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS .........117

ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: UMA POSSIBILIDADE NO ENSINO DE LEITURA E ESCRITA NO 5º ANO DOS ANOS INICIAIS ................................................................................................................................................119Valdeni Libório de Castro, Lucinete Gadelha da Costa

ABORDAGEM CTS E A ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: IMPLICAÇÕES PARA AS DIRETRIZES DO PROGRAMA CIÊNCIA NA ESCOLA .......................................................................................................................................120Orleylson Cunha Gomes, José Vicente de Souza Aguiar

DESVENDANDO OS TIPOS SANGUÍNEOS E FATOR RH DOS (AS) DISCENTES DOS 3º ANO DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA DO PERPETUO SOCORRO ..........................................121Mykelly Gomes Alves, Gerlane Lima, Fernando Soares, Robson Adriano dos Santos

2. RESUMOS DE BANNERSEIXO TEMÁTICO 2: PROCESSOS COGNITIVOS E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS ...............................................................................................................................123

OS DESAFIOS DO ENSINO DA GEOMETRIA: ESTUDO DE CASO EM UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL NA CIDADE DE MANAUS-AM ...............................................................................................................................125Rosimeire Freires Pereira Oliveira, Sidney dos Santos Oliveira

DIÁLOGOS BAIRRO & ESCOLA: O USO DOS ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS .......................................................................................................................126Salatiel da Rocha Gomes, José Vicente de Souza Aguiar

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS: DA COGNIÇÃO DOS ARTISTAS PARINTINENSES À APRENDIZAGEM NA CIÊNCIA .... 127Suhellen Martins da Silva, Aldenéia Soares da Cunha

O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS EM ESPAÇOS EDUCATIVOS USANDO O TEMA DA DENGUE .....................................................................................................................................................128Marly Satimi Shimada, Augusto Fachín Terán

AS CONTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA ATRAVÉS DO USO DE MAPAS CONCEITUAIS PARA UMA APRENDIZAGEM NEUROSSIGNIFICATIVA NO ENSINO DE CIÊNCIAS ........................................................129Paula do Carmo da Silva Martins, Ierecê dos Santos Barbosa

AS HABILIDADES COGNITIVAS EM PERCURSOS INVESTIGATIVOS DE PROFESSORES PESQUISADORES ......130Elizângela da Rocha Mota, Amarildo Menezes Gonzaga

INVERTEBRADOS, O JOGO: UM IMPORTANTE RECURSO DIDÁTICO PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DO REINO ANIMAL .........................................................................................................................................131Hannah Entringer Rocha, Marcelo Cutrim Moreira de Castro

3. RESUMOS DE BANNERSEIXO TEMÁTICO 3: ESPAÇOS NÃO FORMAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA PARA A EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS ....................................................................................................133

APRENDENDO LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: APRENDER PARA NÃO EXCLUIR ..................................................................................................................................................135Reana da Silva de Souza, Samara Silva da Silva, Ticiane Viana da Costa,Francisca Keila de Freitas Amoedo

UM OLHAR SOBRE A PRÁTICA EDUCATIVA NO ESPAÇO NÃO FORMAL NA COMUNIDADE BOA ESPERANÇA ....136Patrícia Lisboa de Aguiar, Vera Lúcia Lisboa de Aguiar

O IMPACTO AMBIENTAL E A DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE NOS BAIRROS CLANDESTINOS DO MUNICÍPIO DE COARI: UMA AULA PRÁTICA COM OS DISCENTES DA ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA DO PERPETUO SOCORRO ..............................................................................................................................137Mykelly Gomes Alves, Gerlane Lima, Fernando Soares

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ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NO CONTEXTO AMAZÔNICO: A IMPORTÂNCIA DO ESPAÇO NÃO FORMAL ....138Lindalva Sâmela Jacaúna de Oliveira, Ana Paula Melo Fonseca, David Xavier da Silva

A “LAGOA AZUL” COMO ESPAÇO EDUCATIVO NÃO FORMAL DE EDUCAÇÃO PARA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA DOS ESTUDANTES DAS SÉRIES INICIAIS NO MUNICÍPIO DE PARINTINS-AM .......................139Glauciane Sousa da Silva, Augusto Fachín Terán

O PROCESSO DE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA ATRAVÉS DA PRÁTICA DE MANEJO AMBIENTAL/COMUNITÁRIO ................................................................................................................................................140Ana Paula Melo Fonseca, Lindalva Sâmela Jacaúna de Oliveira, David Xavier da Silva

O PEIXE-BOI DA AMAZÔNIA COMO INSTRUMENTO FACILITADOR DA ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL .....................................................................................................................................141Luana Monteiro da Costa, Augusto Fachín Téran

4. RESUMOS DE BANNERSEIXO TEMÁTICO 4: FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO ENSINO DE CIÊNCIAS .................143

NARRATIVAS DE PROFESSORES NO MESTRADO PROFISSIONAL DE ENSINO TECNOLÓGICO ...............145Alessandra Tomé Campos, Amarildo Menezes Gonzaga

5. RESUMOS DE BANNERSEIXO TEMÁTICO 5: DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA, INFÂNCIA E EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS .......147

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NO MUSEU AMAZÔNICO UMA OPORTUNIDADE DE DEMOCRATIZAÇÃO DA CIÊNCIA ..149Regina Lucia de Souza Vasconcellos, Carolina Brandão Gonçalves

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: AS CONTRIBUIÇÕES DO USO DE INFOGRÁFICOS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS .... 150Daniel Luiz dos Santos Batista, Carolina Brandão Gonçalves

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PARA 6º ANO: ENSINO E PESQUISA POR MEIO DA REVISTA CIÊNCIA HOJE PARA CRIANÇA ..........................................................................................................................................151Sandra Oliveira de Almeida, José Vicente de Souza Aguiar

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ANAIS IV SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA/SECAM

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ANAIS IV SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA/SECAM

APRESENTAÇÃO

Esta coletânea de resumos é oriunda das comunicações orais e ban-ners apresentados no IV SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA/SECAM: ciência, sociedade e cidadania, realizada na Escola Normal Superior/ENS nos dias 08 a 10 de outubro de 2014. O IV SECAM é um evento acadêmico promovido, desde 2006, pelo Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia da Universi-dade do Estado do Amazonas/UEA e está estruturado a partir de confe-rências, mesas redondas, minicursos, comunicações orais e banners.

O objetivo geral da edição de 2014 visa promover discussões relativas à Educação, ao Ensino de Ciências, à cidadania e à produção do conheci-mento científi co na contemporaneidade, de modo a incentivar a realiza-ção de pesquisas na Região Amazônica bem como discutir os impactos das mesmas na vida da sociedade.

Esta coletânea está organizada em eixos temáticos e a maioria dos tra-balhos diz respeito às pesquisas concluídas ou em andamento nas dife-rentes áreas do conhecimento, sendo que a quase totalidade refere-se às diferentes modalidades da educação básica cujas ambientações espaciais são os municípios dos Estados do Amazonas.

No eixo “Perspectivas Curriculares na Educação em Ciências” os traba-lhos vinculam-se às pesquisas e experiências no ensino de ciências as quais visam refl etir criticamente sobre as concepções tradicionais de currículo e de ensino-aprendizagem, assim como propor inovações curriculares.

Debater as dinâmicas envolvidas na construção do conhecimento, par-ticularmente lançando mãos das contribuições da neurociência, são as propostas dos trabalhos agrupados em “Processos cognitivos e aprendi-zagem na educação em ciências”.

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Um grupo signifi cativo de trabalhos aborda as potencialidades e os limites dos espaços não-formais, institucionalizados ou não, enquanto es-tratégia pedagógica para a educação em ciências.

A relevância de uma sólida formação de professores, a partir dos refe-renciais da área 46 da CAPES, para a educação em ciências é um tema que mereceu um investimento analítico de um número considerável de autores.

O último grupo de trabalhos relata as experiências realizadas na área da divulgação científi ca, a partir das diferentes vertentes, advogando a potencialidade da DC para o ensino de ciências.

Em síntese, as pesquisas na área do Ensino têm crescido consideravel-mente, tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo, e a realização do SECAM há quase uma década é um termômetro dessas produções, as quais focalizam o ensino de Ciências na Amazônia. O Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências na Amazônia tem envidado esforços para consolidar suas atividades de ensino, pesquisa e extensão junto aos seus alunos e egressos, além de incluir em seu horizonte de abrangência a capacitação de gestores, divulgadores científi cos, assessorias a diversos órgãos públicos, agências e programas de ensino, além da formação de docentes-pesquisadores integrados na participação de eventos nacionais e internacionais com produção acadêmica relevante.

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EIXO TEMÁTICO 1:PERSPECTIVAS CURRICULARES NA

EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS

RESUMOS DE COMUNICAÇÃO ORAL

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O ENSINO DA QUÍMICA ATRAVÉS DA RECICLAGEM DO ÓLEO VEGETAL, NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MARIA BELÉM NO MUNICÍPIO DE BARREIRINHA-AM

Evaldo de Jesus Valente Belo, Ana Railene da Costa da SilvaIvana de Souza Costa, Renan Ferreira Barbosa

RESUMOEste projeto objetivou divulgar através de palestras e ofi cinas a importân-cia de realizar a reciclagem do óleo vegetal. Foram realizadas entrevistas junto às famílias de 35 discentes com aplicação de questionário. O tra-tamento estatístico constatou que o consumo mensal varia, sendo que 52% das famílias consomem entre 1 a 3 litros, 34% consomem 4 a 6 litros e 14% consomem 8 a 10 litros; Que as formas de despejos são variáveis, sendo que 43% das famílias despejam diretamente na pia, 28% despejam no solo, 17% despejam no lixo comum, 3% guardam em garrafa Pet, 3% oferecem aos animais como alimento, 3% despejam diretamente na água e 3% usam até acabar. Com relação ao conhecimento dos danos causados pelo despejo incorreto do óleo ao meio ambiente, 57% das famílias res-ponderam não e 43% responderam que sim; se conheciam alguma ma-neira de reciclagem do óleo vegetal usado, 69% das famílias responderam que não e 31% responderam que sim; Se reconhecem a importância do meio ambiente para a família, 66% responderam que sim e 34% respon-deram que não. De posse desses dessas informações iniciou-se o ciclo de palestras e ofi cinas nas escolas na sede do município, visando esclarecer sobre as consequências do descarte inadequado do óleo vegetal usado para o ecossistema e incentivando a reciclagem deste resíduo em sabão. Em face ao exposto, conclui-se afi rmando que a reciclagem do óleo ve-getal usado em sabão é uma das formas de conservar o meio ambiente.

Palavras-chave: Esclarecimento Ambiental; Química; Reciclagem; Fabri-cação de sabão.

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ABORDAGEM PRÁTICA SOBRE FITOPATOLOGIA E BIOPROSPECÇÃO DE FUNGOS FITOPATÓGENOS PARA

ALUNOS DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO

Ricardo de Melo Katak, Elerson Matos Rocha, Joeliza Nunes Araújo

RESUMOO conhecimento sobre fungos fi topatógenos torna-se relevante, uma vez que estes constituem pragas na agricultura, as quais exigem o uso ex-cessivo de agrotóxicos para seu controle, comprometendo a saúde hu-mana além de causarem prejuízos econômicos ao pequeno agricultor. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a contribuição de uma ofi cina pedagógica à aprendizagem sobre fi topatologia e bioprospecção. A ofi cina pedagógica foi realizada por meio de aulas práticas de campo e de laboratório abordando práticas de fi topatologia especifi camente a bioprospecção de fungos fi topatogênicos através da cultura do pimentão Capscum annum L. coletado em plantações na comunidade do Anínga em Parintins-AM. Durante a aula de campo os alunos receberam informações sobre a interação dos fungos com os vegetais e informações sobre técni-cas de isolamento e controle alternativo dos microrganismos in vitro. Re-alizou-se a coleta dos vegetais contaminados por fungos. Em laboratório foram feitos os procedimentos: assepsia do material coletado, isolamen-to em meio nutritivo (BDA), avaliação do crescimento micelial por encuba-ção em períodos de escuro e luminosidade; visualização em microscópio de suas estruturas celulares (coloração e morfologia) e a preparação de bioativos de extratos brutos da madeira amazônica (Ipê) para posterio-res bioensaios. Após a ofi cina os alunos responderam a um questionário para avaliar a efi cácia da atividade realizada. Os alunos compreenderam a relação dos agentes infecciosos com as plantas hospedeiras, sua biologia e ecologia. A ofi cina pedagógica permitiu a contextualização de conheci-mentos científi cos sobre fungos fi topatogênicos e sua relação com o co-tidiano do aluno.

Palavras-chave: Fitopatologia; Ensino de Biologia; Ofi cina Pedagógica.

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QUAL A CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO QUE QUEREMOS?

Thamires Furdado das Chagas, Ângela Maria Rodrigues de Figueiredo

RESUMOPara falar sobre o currículo escolar devemos questionar: O que é currícu-lo? Para responder a esta pergunta devemos verifi car como se dá o pro-cesso de ensino e aprendizagem. A resposta pode variar muito e até ser antagônica, dependendo da visão de mundo que se tem. Tratamos neste artigo a percepção que professores da educação básica têm sobre o pro-cesso de reprodução social e inculcação ideológica concretizada na escola enquanto campo de efetivação do currículo. Pela nossa experiência como alunos que fomos, no passado, e como professores que seremos no futu-ro, podemos dizer que, na maioria das vezes, a forma de ensino e os con-teúdos trabalhados não buscam desenvolver a autonomia nas crianças e jovens. Nesse sentido, o que poderia ser feito? Buscar a democratização das relações escolares? Como? Diante dessas indagações realizamos este estudo com o objetivo de analisar como os professores compreendem o currículo e as concepções que ele assume na prática pedagógica, ou seja, no cotidiano escolar. Nesse intento analisamos a prática pedagógica de 02 professores de uma escola de educação básica tomando, além de nossas percepções, depoimentos dos professores acerca da temática em questão por meio de questionários abertos. As refl exões que aqui empre-endemos convergem para a necessidade de reestruturação do currículo, a partir mecanismos que fortaleçam a participação da comunidade esco-lar em todo o processo de ensino-aprendizagem, promovendo a partici-pação de todos na elaboração das propostas curriculares e não somente na execução destas. Pensamos que uma concepção democrática de cur-rículo e de escola auxilia crianças e jovens a se tornarem adultos autôno-mos e capazes de enfrentar as lutas sociais, objetivando a construção de uma sociedade justa e fraterna servindo, assim, à emancipação social e não à reprodução.

Palavras-chave: Currículo; Educação Escolar; Ensino e Aprendizagem.

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DINÂMICA NO CURRÍCULO: TRAJETÓRIA DE SABERESNA PISTA NO ENSINO DE CIÊNCIAS

Denis de Oliveira Silva, Amarildo Menezes Gonzaga

RESUMOAs perspectivas dos sujeitos sociais se relacionam com as teorias do cur-rículo, tornando-se práticas de saber-poder na sociedade que se trans-formam em construções de vidas na trajetória do currículo, nos quais as intencionalidades são inventadas por teorizações e discursos para o ensi-no de ciências. Nesse sentido, o presente artigo tem por objetivo analisar a dinâmica do currículo e suas relações com o saber-poder na história de vida e percepções dos sujeitos no ensino de ciências. O estudo de obser-vações, a participações nas discussões nas disciplinas e a convivência no Programa de Pós-graduação em Educação e Ensino de Ciências na Ama-zônia nos possibilitou o acesso a leituras sobre o currículo escolar e o ensino de ciências possibilitaram perceber a relação do currículo como trajetória de vida e sua interação com o ensino de ciências, baseado em percepção qualitativa aplicado à educação. A formação de espíritos hu-manos perpassa construir relações de saber na dinâmica do currículo na sociedade intensiva de conhecimento, saberes que precisam estar dialo-gando em todas as instâncias no ensino de ciências, desde ao nível básico ao superior, relações que possibilitam a vontade de construir trajetórias de vida profi ssionais e pessoais.

Palavras-chave: Dinâmica no currículo; Relações de saber-poder; Socie-dade intensiva de conhecimento; Trajetória de vida.

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LEITURA E ESCRITA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NOS ALUNOS DO 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE

UMA ESCOLA PÚBLICA DE MANAUS

Leila Maria Sousa Palheta, Maria das Dores Nascimento, Manuel do Carmo da Silva Campos

RESUMOO artigo aqui apresentado aborda, a partir de uma pesquisa de campo, a difi culdade de leitura e escrita, ocorrida no processo de ensino aprendiza-gem de alunos da 3ª Série do Ensino Fundamental de uma escola pública situada no centro de Manaus. Explicita causas e consequências que os teóricos da educação abordam para identifi car os graus de difi culdade na escola pesquisada, as quais afetam as crianças ao longo de sua alfa-betização, especialmente pela ausência de uma educação científi ca. Nes-sa perspectiva, através do estágio supervisionado IV, base da pesquisa, estudou-se 10% dos 30 alunos, aqueles com maior índice de difi culdade de leitura e escrita. Dos indicados pela professora foram escolhidos três discentes aleatoriamente.

Palavra-chave: Leitura e Escrita; Alfabetização; Educação Infantil; Educa-ção na Amazônia.

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O ENSINO DE CIÊNCIAS NUMA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Ingrid da Silva Cunha, Lucinete Gadelha da Costa

RESUMOEste artigo é originário de um Projeto de Iniciação Científi ca ligado ao Cur-so de Pedagogia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) no qual buscamos discutir sobre o Ensino de Ciências numa perspectiva da Edu-cação do Campo e refl etir sobre a necessidade de uma educação contex-tualizada. Nos procedimentos metodológicos realizamos as atividades de fi chamentos e produção de artigos desenvolvidos no decorrer do projeto. Foram realizados fi chamentos dos livros com enfoque nos fundamentos e na metodologia de Ensino de Ciências, tendo como referência os Parâ-metros Curriculares Nacionais das Ciências Naturais e os Fundamentos da Educação do Campo e do trabalho pedagógico. Em nossas refl exões destacamos que o ensino de Ciências numa perspectiva da Educação do campo precisa didaticamente ser trabalhada de forma contextualizada, favorecendo uma aprendizagem signifi cativa considerando o conheci-mento historicamente acumulado dos diferentes sujeitos do campo na valorização dos seus conhecimentos prévios.

Palavras-chave: Ensino de Ciências; Educação do Campo; Formação de professores.

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“ÍNDIO, ÍNDIO, NÃO TEM OUTRA HORA PARA FALAR DE ÍNDIO?”: A CRIANÇA INDÍGENA SATERÉ-MAWÉ EM UMA

ESCOLA DA CIDADE DE PARINTINS/AM

Marlinéia da Silva Vieira, Priscila da Silva Nascimento

RESUMOA pesquisa visa problematizar a inserção da criança indígena no espaço escolar a partir das experiências das crianças indígenas Sateré-Mawé no Ensino Fundamental em uma escola da cidade de Parintins/Amazo-nas. A metodologia amparou-se na pesquisa qualitativa com referencial teórico na fenomenologia. Por meio da técnica de entrevista semiestrutu-rada com professores, coordenador e gestor da escola estudada, procu-ramos compreender os discursos produzidos acerca da criança indígena no espaço escolar. Através da observação-participante pudemos analisar a correspondência entre discurso e prática. Os resultados demonstraram que as crianças indígenas, muitas vezes silenciosas, o são em parte devido ao fato de não se adaptarem à dinâmica escolar. Ao não alcançarem o de-senvolvimento esperado, muitas vezes são tachadas de “indisciplinadas”, “trabalhosas”, “desinteressadas”, “preguiçosas”. Percebeu-se que o maior obstáculo enfrentado pelas crianças indígenas está centrado no precon-ceito étnico, pois evitando se expressar impediam as piadas dos colegas e, com isto, deixavam de participar das aulas.

Palavras-chave: Crianças indígenas; Preconceito; Escola.

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ENSINO POR PESQUISA: APLICAÇÃO NA SALA DE AULA

Valdeni Libório de Castro, Augusto Fachín Terán, Lucinete Gadelha da Costa

RESUMOO ensino em nossas escolas está baseado no professor transmissor de conhecimento. Isso não vem ao encontro de uma realidade que está em constante transformação. Nesse sentido, procuramos buscar novos ru-mos para o ensino. Este estudo objetiva entender a importância do ensi-no por pesquisa e verifi car como esta perspectiva pode ser desenvolvida na sala de aula. Os autores que nos embasaram foram Demo (2010, 2011, 2002), Galiazzi (2014) e outros que investigam a temática. Está estrutura-do em três partes distintas que se completam. Na primeira traz algumas discussões da importância da pesquisa na educação: suas possibilidades e desafi os. Também apresentamos alguns olhares sobre a pesquisa na sala de aula demonstrando as difi culdades do ensino por pesquisa na educação básica e principalmente fazemos um recorte sobre a importân-cia deste tipo de prática para construção do conhecimento. A última parte vem trazer o desenvolvimento do ensino por pesquisa através de três propostas distintas de se fazer pesquisa no contexto escolar. Como resul-tados pudemos compreender que o ensino por pesquisa é uma quebra de paradigma nas práticas pedagógicas, mas que os professores preci-sam se alicerçar em princípios científi cos para que possam favorecer a construção do conhecimento através do ensino por pesquisa.

Palavras-chave: Pesquisa; Ensino; Produção de conhecimento.

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O CURRÍCULO ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO: ELEMENTOS CONSTITUINTES E

POSSIBILIDADES DE ANÁLISE

Neicimara Baía Carneiro, Adria Simone Duarte de Souza, Célia Aparecida Bettiol

RESUMOEste trabalho é resultado de um projeto de iniciação científi ca que teve como objetivo geral compreender os fundamentos que podem orientar o currículo escolar na perpectiva da Educação do Campo. E como objetivos específi cos: realizar um levantamento dos antecedentes históricos e dos marcos legais da Educação do Campo; Identifi car as teorias do currículo e situar o currículo da Educação do Campo em uma dessas teorias; veri-fi car, a partir da bibliografi a, quais elementos constitutivos para pensar um currículo escolar da Educação do Campo. Para o desenvolvimento do estudo utilizou-se a pesquisa bibliográfi ca com abordagem qualitati-va e buscou-se compreender o Marco Conceitual para construção de um currículo diferenciado que atenda à diversidada da educação do campo. Portanto, este estudo apresenta possibilidades de refl etir sobre a organi-zação do curriculo escolar da Educação do Campo e possibilitar contribui-ções para sua elaboração.

Palavras-chave: Educação do Campo ; Projeto Pedagógico; Currículo Escolar.

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DA PESQUISA AO PROCESSO DE APRENDIZAGEM:A UTILIZAÇÃO DE PROJETOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE HISTÓRIA

Dayanna Batista Apolônio, Arcângelo da Silva Ferreira

RESUMOEste estudo verifi ca o caráter das articulações sociais e políticas relacio-nadas às reivindicações para o bairro Djard Vieira, enfatizando o papel das mulheres nesse processo histórico, articulando a importância de se trabalhar a pesquisa em sala de aula como estratégia pedagógica no en-sino de história. Foram entrevistadas mulheres moradoras do bairro, dia-logando com outros documentos relacionados ao processo de expansão da cidade de Parintins no período de 1980/1990. Por meio das narrativas, inclusive de homens residentes no referido local, percebemos as ativas ações das mulheres como“tia Leó”, a qual no bojo da luta social e política inscreveu-se na memória coletiva do bairro em estudo, assim como estra-tégias construídas pelas moradoras no cotidiano. Enfi m, elucidamos que ao eleger os espaços não formais da cidade como objeto de pesquisa, esse estudo oferece condições de possibilidade para pensar, fazer e en-sinar História.

Palavras-chave: Mulheres; Cidade; Espaço não formal; Ensino de história.

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O CURRÍCULO NA ÓTICA DOS ESTUDANTES DO PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA

EDUCAÇÃO BÁSICA – PARFOR PEDAGOGIA DE PARINTINS: PERSPECTIVA DE CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES

Eliseu da Silva Souza, Lucinete Gadelha da Costa

RESUMOEste trabalho é resultado de uma prática pedagógica desenvolvida em uma turma de professores em formação através do PARFOR em Parintins. O objetivo foi questionar os professores acerca das concepções do currí-culo que os mesmos possuem. Para coleta de dados utilizou-se da abor-dagem qualitativa. Estiveram envolvidos diretamente nesta ação onze professores dos municípios de Parintins, Barreirinha e Faro. São profes-sores com 10 a 22 anos de experiência na Educação Básica. Utilizou-se como instrumento para coleta de dados uma sequência de estratégias que pudessem assegurar a resposta escrita em papel entregue pelo pro-fessor aos estudantes contendo uma única pergunta realizada no início e ao fi nal da disciplina Currículo do Ensino Básico. Percebemos uma evolu-ção na compreensão do currículo no decorrer dos trabalhos em sala de aula e que o mesmo atua na formação da identidade do professor uma vez que direciona as ações dos mesmos na prática educativa e ajuda-os a compreenderem os signifi cados de ser professor. Acreditamos que por meio do currículo é possível construir, além dos saberes formais, cidada-nia, pois o currículo, enquanto expressão da cidadania, os prepara para discutir as políticas públicas, os direitos humanos, a própria política parti-dária que infl uencia diretamente a educação escolar.

Palavras-chave: Currículo; Formação de Professores; Identidades.

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A SAÚDE COMO TEMA TRANSVERSAL NOENSINO FUNDAMENTAL

Nayara Ferreira Costa, Hugo Alexandre Paiva de Assis,Cleusa Suzana Oliveira de Araújo

RESUMOEste trabalho traz os resultados da pesquisa realizada durante o período de imersão no estágio curricular realizado em uma escola de ensino fun-damental de Manaus. Participaram da pesquisa 87 pessoas, dentre estas, servidores e alunos. O foco da pesquisa foi analisar a efetividade das prá-ticas de educação em saúde nas séries iniciais. Para tanto, foram realiza-das entrevistas com professores e alunos para averiguar as percepções sobre o ambiente escolar e também foram identifi cados os norteamentos enviados à escola pela SEMED através da análise documental, bem como a identifi cação das concepções de saúde dos alunos. Após realização da pesquisa percebeu-se que as concepções de saúde do corpo discente está em desacordo com o que a OMS preconiza, além de apontar para o não reconhecimento do que é um ambiente saudável.

Palavras-chave: Práticas; Saúde; Séries Iniciais.

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PROPOSTA DE CONSTRUÇÃO DE MODELO DIDÁTICO ‘‘APRENDENDO ZOOLOGIA EM ALTO RELEVO’’ PARA ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE

JOVENS E ADULTOS

Viviane Gil da Silva Oliveira, Isaí Adegas da Silva

RESUMOO objetivo desse ensaio é discutir o ensino e aprendizagem pela experi-mentação investigativa por meio de um modelo didático para estudan-tes surdos e ouvintes. A proposta de construção de modelo didático in-titulado ‘‘Aprendendo Zoologia em Alto Relevo’’ é uma possibilidade de ensino elaborada com base em experiência de estágio para estudantes da Educação Inclusiva de Jovens e Adultos da disciplina de Ciências. Isso porque existem conceitos que precisam ser melhor explorados para uma compreensão mais ampla em turmas de estudantes com diferentes ne-cessidades. O lúdico nesse contexto se torna um instrumento enriquece-dor para práticas docentes, pois estas, muitas vezes, podem ser evasivas e pouco signifi cativas se trabalhadas tradicionalmente. A construção do modelo pautou-se na pesquisa documental bibliográfi ca sobre o tema anelídeos e nos conhecimentos didático-pedagogicos necessários para a compreensão do processo de ensino e aprendizagem. A estratégia foi construir um recurso didático para desenvolver ideias e hipóteses sobre as estruturas montadas e percebidas, as quais posteriormente precisarão ser discutidas por meio de trocas de saberes com professor e intérpre-te para formação das concepções cientifi cas. Assim, para representação didática do modelo proposto defi niu-se a espécie Eisenia foetida (Oligo-queto do fi lo Anelídeo). Como resultado obtêm-se recurso didático que poderá ser utilizado de maneira contextualizada a alguns conceitos, tais como características anato fi siológicas do sistema corpóreo (digestivo e reprodução) e relações ambientais tais como a fertilização de solos e a importância destes seres vivos para o meio ambiente por meio da proble-matização de questões socioambientais relacionadas ao tema.

Palavras-chave: Modelo didático; Anelídeos; Ensino e aprendizagem.

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A BOTÂNICA SOB O OLHAR DOS ALUNOS DOENSINO MÉDIO

Leandro Nogueira Batista, Joeliza Nunes Araújo

RESUMOA Botânica é um ramo da Biologia que se preocupa em estudar as ca-racterísticas dos vegetais, sendo a fi siologia, a morfologia e a anatomia algumas delas. A região amazônica apresenta grande diversidade vegetal que pode ser alternativa às aulas teóricas que geralmente ocorrem no contexto escolar, visando melhorar o processo de ensino e aprendiza-gem através de aulas diferenciadas. Considerando a relevância sobre o conhecimento acerca dos vegetais no ensino de Ciências e Biologia este trabalho teve por objetivo identifi car concepções prévias de ciências, de biodiversidade e de conceitos de botânica por alunos do ensino médio de uma escola pública do município de Parintins-AM. A coleta dos dados foi obtida através de uma entrevista com 31 alunos do 3º ano do Ensino Mé-dio por meio da aplicação de formulário constituído de perguntas abertas e fechadas, uma vez que o entrevistador poderia utilizar uma linguagem acessível de forma a promover um melhor entendimento do aluno sobre as perguntas. Diante dos resultados obtidos com a entrevista foi possível verifi car que, apesar dos alunos possuírem bastante conhecimento sobre o assunto, ainda há muitas limitações, sendo a Botânica considerada pela maioria como complexa e desinteressante revelando que é preciso bus-car métodos e técnicas que facilitem a aprendizagem signifi cativa sobre os vegetais.

Palavras-chave: Ensino de Botânica; Ensino e aprendizagem; Aprendiza-gem Signifi cativa.

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PESQUISAS NO BRASIL: RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO INFANTIL

Monica Silva Aikawa, Maria do Livramento Galvão, Lucinete Gadelha da Costa

RESUMODiante da difi culdade de localizar a discussão na perspectiva da educação infantil entre os autores da área de educação em ciências, buscamos lo-calizar as pesquisas recentes sobre o tema. Nosso objetivo foi verifi car as pesquisas entre os anos de 2005 e 2012 que abordaram o tema ciências e educação infantil. Para tanto, realizamos uma busca on-line nos sites dos Programas de Mestrado e Doutorado em Educação em Ciências e realiza-mos a leitura dos resumos das teses e dissertações. Ao todo, localizamos duas dissertações de mestrado e uma tese de doutorado direcionando seus objetivos às questões de ciências na educação infantil. Constatamos que poucas pesquisas são desenvolvidas e manifestam a relação entre educação em ciências e educação infantil no Brasil tornando-se um objeto de estudo oportuno.

Palavras-chave: Educação em ciências; Educação infantil; Pesquisa.

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REFLETINDO A DIMENSÃO POLÍTICA NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

Caroline Ramos, Quesia Vicente, Sarah Valente, Lucinete Gadelha da Costa, Lizandra Martins

RESUMOEste artigo traz algumas refl exões sobre o desenvolvimento curricular da Educação Ambiental em uma perspectiva política, analisando os objetivos desse tema transversal previstos na Carta de Belgrado, nos documentos produzidos pela Conferência de Tibilisi, na Lei Diretrizes e Bases da Edu-cação Nacional e nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Meio Ambien-te. Busca-se detectar as ideologias políticas presentes no desenvolvimen-to da prática do currículo efetivo e do currículo oculto que é desenvolvido nas escolas. A metodologia utilizada para a construção desse artigo foi a pesquisa bibliográfi ca no qual constatamos a necessidade de um com-prometimento efetivo entre os setores políticos, educacionais e sociais a favor de um trabalho que objetive a transformação do comportamento humano através da educação condizente com a realidade da Educação Ambiental da atualidade levando em conta as difi culdades encontradas na construção desse processo.

Palavras-chave: Educação Ambiental; Política; Currículo e Escola.

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LÍNGUA E ENSINO: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM UMA ESCOLA RIBEIRINHA

DE PARINTINS-AM

Elenise Batalha de Oliveira, Franklin Roosevelt Martins de Castro

RESUMOEste estudo apresenta as concepções de Língua adotada pelos profes-sores e a relação com as teorias dos diversos autores abordadas na pes-quisa no que se refere ao ensino de Língua materna, a Língua Portugue-sa em uma escola ribeirinha de Parintins- AM.Trata-se de uma pesquisa qualitativa, tendo como focos principais o professor pesquisador e a observação participante. O aporte teórico encontra-se fundamentado pelos seguintes autores com os quais dialogamos sobre as suas con-cepções, mostrando nossas visões e observações feitas durante a pes-quisa. São eles: Antunes (2007), Bagno (2007 e 1999), Marcuschi (2008, 2001), Giraldi (2006), e Possenti (1996), dentre outros. Para a coleta de informações utilizamos as técnicas e instrumentos como Observação Participante, entrevistas, cadernos de campo, anotações e fotografi as. Os principais achados do estudo foram analisados de forma minucio-sa com apoio da análise Sóciodiscursiva baseados na Sociolinguística, a qual concebe o homem como ser social e sua linguagem procurando entender o que estava subtendido nas falas dos sujeitos e suas práticas. Os resultados apontam que os professores da escola ribeirinha inves-tigada não conseguem defi nir o conceito de Língua e gramática, o que traz implicações para sua prática pedagógica.

Palavras-chave: Práticas dos discursos; Língua-gramática; Professores.

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DIAGNÓSTICO E PERSPECTIVAS DO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO

MUNICÍPIO DE PARINTINS-AM

Mayara de Araújo Silva, Cynara da Cruz Carmo

RESUMOAtualmente, muito se fala sobre a baixa qualidade do ensino, inclusive no Ensi-no de Ciências. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo realizar um diagnóstico do Ensino de Ciências Naturais em uma escola pública do muni-cípio de Parintins-AM. Este trabalho foi desenvolvido com discentes e docentes do Ensino Fundamental e entidade escolar. O diagnóstico procedeu-se através do preenchimento de questionário, com questões quantitativas e qualitativas, durante três meses, com a tabulação e tratamento dos dados em planilha do Excel. 81,25% dos alunos responderam que entendem o ensino de Ciências como disciplina que ensina sobre meio ambiente, animais, corpo humano, solo, plantas, etc.79,10% responderam que gostam da disciplina, pois ensina a conhecer o corpo humano, os seres vivos, o meio ambiente, etc. 50,74% dos alunos responderam que o professor utiliza uma linguagem fácil para explicar os conteúdos de Ciências. 82,08% dos alunos marcaram a opção “o barulho na sala” como um dos motivos que difi cultam entender melhor os assuntos de Ciências. 73,13% responderam que o professor mostra onde determinado assunto de Ciências pode ser relacionado ao seu dia-a-dia. 86,56% dos alunos responderam que o professor costuma utilizar nas aulas o livro didático como recurso didático. 52,23% dos alunos responderam que não são realizadas aulas práticas no laboratório. 91,04% marcaram a opção experimentos, para técnicas de ensino que gostariam que fossem mais usadas nas aulas. 37,31% dos alu-nos responderam que as aulas precisam melhorar. Os professores realizam planejamento bimestral e seguem o conteúdo programático. A aula expositiva foi apresentada como a modalidade mais utilizada pelos professores. A escola apresenta índices de aproveitamento no IDEB de 5,5 em 2011, no ENEM de 544,67 em 2010 e no IDEAM de 4,8 em 2010. A realização deste estudo permi-tiu constatar que o ensino desta disciplina ainda requer mudanças em relação a sua metodologia e didática para que se alcancem os objetivos esperados e desejados. Os problemas do ensino estão relacionados com a concepção de Ciência e Educação que permeia nossa prática e com a concepção de ensino-aprendizagem que se estabelece na sala de aula requerendo, desse modo, mais interação entre a teoria e a prática para que os estudantes do ensino fun-damental adquiram os conhecimentos e habilidades necessárias.

Palavras-chave: Diagnóstico; Ensino de Ciências; Ensino Fundamental; Escola Pública; Parintins.

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ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA E OS DESCRITORES DE LEITURA E ESCRITA NOS ANOS INICIAIS

Valdeni Libório de Castro, Ierecê dos Santos Barbosa

RESUMOEste estudo é fruto de uma revisão bibliográfi ca que objetivou estudar a alfa-betização científi ca e os descritores de leitura e escrita nos anos iniciais e iden-tifi car como eles podem contribuir na alfabetização científi ca dos estudantes dos anos iniciais. Traçamos a trajetória histórica do aparecimento da alfabe-tização científi ca e buscamos conceituar este termo através dos estudos de Chassot, (2011), Soares (2010), Cachapuz (2005), Lorenzetti e Delizoicov, (2011). Depois tentamos compreender os descritores de leitura e escrita nos anos ini-ciais na avaliação do SAEB e posteriormente fi zemos a relação dos descritores e a alfabetização científi ca, percebendo as possibilidades de alfabetizar cienti-fi camente neste processo.

Palavras-chave: Alfabetização científi ca; Descritores; Avaliação.

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A EDUCAÇÃO INFANTIL NUMA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Agda Monteiro de Souza, Lucinete Gadelha da Costa, Monica Silva Aikawa

RESUMOEste artigo tem como objetivo refl etir sobre o desafi o de construir currí-culos para a Educação Infantil voltado à escola do campo. Este estudo é originário de um projeto de iniciação científi ca com estudantes do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade do Estado do Amazonas. Teve como procedimento metodológico uma abordagem qualitativa, com estudo de caráter teórico. O texto está divido em dois tópicos: re-fl etindo as concepções sobre a Educação do Campo e as perspectivas teóricas da Educação Infantil no contexto do Campo. Assim, trazemos aqui as concepções de Educação do Campo e os delineamentos desta na construção do currículo voltado às crianças da Educação Infantil no contexto amazônico.

Palavras-chave: Currículo; Educação infantil; Educação do Campo.

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EIXO TEMÁTICO 2:PROCESSOS COGNITIVOS E

APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS

RESUMOS DE COMUNICAÇÃO ORAL

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A ETNOMATEMÁTICA COMO INSTRUMENTO MOTIVADOR NA FORMAÇÃO DE JOVENS GESTORES COMUNITÁRIOS

DA VÁRZEA AMAZÔNICA

Raimundo Medeiros de Sousa

RESUMOA formação de novos gestores nas comunidades, associações e organi-zações acompanhadas e assessoradas pelo Instituto de Desenvolvimen-to Sustentável Mamirauá é uma preocupação antiga. Com esse objetivo elaborou-se um projeto de formação continuada idealizado por técnicos e pesquisadores do Instituto Mamirauá, juntamente com alguns morado-res das comunidades da RDS Mamirauá. Esse projeto se materializa na edifi cação do Centro Vocacion al Tecnológico (CTV), um espaço de educa-ção não formal que acolhe 28 jovens oriundos de diversas comunidades e instituições. A proposta conceitual do CVT é a formação em um campo de práticas por programas estruturados no Instituto, retomando algumas tradições de proposta de formação como os temas geradores, a peda-gogia de projetos, a abordagem da pedagogia da prática e currículo via pesquisa. O modelo de formação acontece por ofi cinas introdutórias, ob-servação da prática, ofi cinas das disciplinas e laboratório interdisciplina-res, além da prática de observação, participação e atuação. Os recursos de formação são: a lógica do fl uxo de formação, tutoria coletiva e projeto de pesquisa. É nesse contexto de formação que destaca-se a Etnomate-mática como componente curricular e interdisciplinar na consolidação e fortalecimento dos conceitos e práticas necessárias ao manejo sustentá-vel dos recursos naturais.

Palavras-chave: CVT; Formação; Gestores comunitários; Etnomatemática.

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MAPAS CONCEITUAIS COMO INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

EM BOTÂNICA

Joeliza Nunes Araújo, Leandro Nogueira Batista, Maria de Fátima Vilhena da Silva

RESUMOO presente trabalho teve por objetivo avaliar uma estratégia de ensino para o conteúdo Morfologia das Folhas a partir da construção de mapas conceituais. A pesquisa tem caráter qualitativo e como instrumento para a coleta de dados realizou-se uma sequencia didática com alunos do 3º ano do Ensino Médio de uma escola pública do município de Parintins/AM, a qual ocorreu em um espaço não formal que possui reserva da bio-diversidade Amazônica e em dependências da escola. A sequencia didá-tica foi organizada em cinco momentos: passeio pela trilha; produção de exsicatas; produção de texto; montagem de um álbum sobre a morfologia das folhas e orientação e construção de mapas conceituais sobre Mor-fologia das folhas. Os resultados apontam que apesar de ser o primeiro contato dos alunos com a técnica de elaboração de mapas conceituais demonstraram domínio da técnica de Novak e elaboraram bons mapas sobre morfologia das folhas, levando em consideração a qualidade dos conceitos e proposições presentes nos mapas. Portanto, pode-se concluir que houve aprendizagem signifi cativa de conceitos científi cos em Botâni-ca, ao utilizar a sequencia didática como metodologia de ensino a partir dos indícios presentes nos mapas que foram elaborados pelos alunos. Ademais, considera-se o potencial dos mapas conceituais na avaliação da aprendizagem signifi cativa de conceitos de botânica.

Palavras-chave: Ensino de Botânica; Aprendizagem Signifi cativa; Mapas Conceituais.

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NEUROCIÊNCIA: VÍDEO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA COMO ESTÍMULO PARA A APRENDIZAGEM

Francinaldo Mendes Nogueira, Carolina Brandão Gonçalves

RESUMOEste artigo traz algumas contribuições da neurociência por meio da pro-dução de vídeos de divulgação científi ca. A neurociência estuda o siste-ma nervoso e suas funções e tem se empenhado em compreender como ocorre a aprendizagem no cérebro. Isso tem colaborado para que educa-dores aproveitem esses conhecimentos em favor do processo de ensino aprendizagem. Nesse sentido, a divulgação científi ca procura popularizar a ciência, a fi m de que o público leigo a compreenda. Além de informar o grande público a respeito das descobertas científi cas, os vídeos produ-zem estímulos que favorecem a aquisição de novos conhecimentos. As-sim, nosso estudo objetiva discutir as contribuições do vídeo de divulga-ção para a aprendizagem e popularização da ciência. Nossa investigação aponta que ao produzir um vídeo, utilizando as tecnologias disponíveis, a criança recebe estímulos signifi cativos do ambiente que colaboram para que haja sinapses que resultam em novos conhecimentos.

Palavras-chave: Neurociência; Vídeo; Divulgação científi ca; Aprendizagem.

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CIÊNCIAS FORA DA SALA DE REFERÊNCIA NA PRÉ-ESCOLA: USO DA TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

Raimundo Nonato Brilhante de Alencar, Monica Silva Aikawa, Augusto Fachín Terán

RESUMOA mudança que o processo educativo vem passando nos alerta a pensar em uma educação que se destaque na história da mudança social brasi-leira. Avançamos teoricamente de um ensino transmissivo a uma educa-ção formadora de cidadãos críticos e quando a educação infantil passa a integrar a educação básica, esta inclui a criança pequena nos direitos de educação e cuidado. Do mesmo modo, o processo de educação em ciên-cias seguiu com uma ampliação teórica frente às metodologias e especi-fi camente na região Amazônica, temos particularidades no que concerne a incorporação de recursos naturais nas práticas pedagógicas. Este artigo tem por objetivo refl etir sobre o uso de ambientes fora da sala de referên-cia para o processo de desenvolvimento das crianças pequenas conside-rando as possibilidades do contexto amazônico para a aprendizagem sig-nifi cativa das ciências. Trata-se de um levantamento bibliográfi co em uma abordagem qualitativa no qual as refl exões obtidas deram-se mediante o enfoque da teoria da aprendizagem signifi cativa (MASINI e MOREIRA, 2001, 2008; MOREIRA, 1999 e 2008) e espaços educativos (ROCHA; FA-CHIN-TERAN, 2014) na relação com práticas pedagógicas na pré- escola.

Palavras-chave: Aprendizagem signifi cativa; Educação em ciências; Con-texto amazônico; Educação infantil.

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A TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA EM QUESTÃO: DIÁLOGOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS EM UMA ESCOLA DE MANAUS/AM

Orleylson Cunha Gomes, Salatiel da Rocha Gomes, Augusto Fachín Terán

RESUMONeste texto, conceituamos o que vem a ser transposição didática, à luz das ideias de Ives Chevallard (1991), destacando seu conceito, suas classifi ca-ções e sua implacabilidade no Ensino de Ciências. Suscitamos refl exões a respeito de alguns eixos epistêmicos como a formação de trabalho do-cente nos estudos feitos por Pimenta (2008), Tardif (2007) e Schon (1992), uma vez que infl uenciam, segundo refl exões desse texto, na efetivação do saber ensinado. A partir da pesquisa de campo, constatou-se que os docentes de uma escola da cidade de Manaus, possuem difi culdades nes-sa segunda transposição (saber a ensinar para o saber ensinado). Outro dado apresentado foi que os livros didáticos, ainda ferramenta principal do docente, possuem erros que deturpam conceitos científi cos e que em partes são inadequados para a região que vivemos. Salientamos, por fi m, a necessidade de melhorias no âmbito da formação de professores e uma articulação com o ensino pela pesquisa.

Palavras-chave: Transposição didática; Ensino de Ciências; Formação docente.

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O DESENHO COMO INSTRUMENTO DE ALFABETIZAÇÃO NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Manuel do Carmo da Silva Campos,Eduarda Cristina Albuquerque dos Santos,

Paulo Oliveira Coelho

RESUMOEste artigo tem por objetivo demonstrar através de estudos, na forma de uma pesquisa de campo feita com alunos do 1ºano do Ensino Fundamen-tal I de uma Escola Municipal da zona Norte de Manaus, se o desenho in-fantil como instrumento da prática docente possibilita um melhor desem-penho no processo de alfabetização bem como se o mesmo é útil ou não. A metodologia utilizada foi à observação participante com entrevistas e atividades específi cas. Os sujeitos da pesquisa foram uma professora e cinco estudantes. A atividade com o desenho fornece ao adulto subsídio para que este adentre no mundo imaginário da criança. Esta pesquisa nos possibilitou maior entendimento acerca do universo infantil.

Palavras-chave: Desenho; Instrumento; Criatividade; Alfabetização.

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DIFICULDADES DE APRENDIZAGENS EM MATEMÁTICA: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS DO

5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMAESCOLA DA CIDADE DE MANAUS

Amadeus Reis Santana, Andrea da Silva Miranda, Manuel do Carmo da Silva Campos, Rodrigo Tavares Teixeira

RESUMOEste estudo apresenta as difi culdades enfrentadas pelos alunos na reso-lução de problemas na área de Matemática. Ilustra, também, a relevância que se tem de trabalhar essa dimensão nas aulas de Matemática, visan-do uma nova concepção de se aprender Matemática, pois para muitos alunos trabalhar resolução de problemas é um grande desafi o, devido às difi culdades em solucionar problemas matemáticos. A metodologia do estudo orientou-se por pesquisas bibliográfi cas e investigações feitas em uma escola da cidade de Manaus. O estudo revelou que é preciso o professor valorizar mais o estudo da Matemática pela resolução de pro-blemas, tanto na interpretação quanto no desenvolvimento das contas dentro de problema matemático.

Palavras-chave: Educação matemática; Difi culdades de aprendizagens; Resolução de problemas.

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A LINGUAGEM COMO FATOR SOCIAL E INTERATIVO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Rocilange Salles Cabral, Clodoaldo Pires Araújo

RESUMOCom base em observações foi percebida a necessidade de investigar a linguagem utilizada em sala de aula, bem como as difi culdades encon-tradas na expressividade e criatividade dos discentes na produção tex-tual. Verifi cou-se a perspectiva de uma atuação transformadora, possibi-litou-se a interação dos discentes uns com os outros e com os docentes, percebeu-se que a língua padrão, bem como suas variantes, é essencial para a comunicação do homem, como ser social, ser de linguagem. Pelo método indutivo busca-se conhecer a bagagem cultural do discente, bem como observar, dialogar e requisitar exposição oral e escrita, bem como a linguagem verbal e não-verbal. Permitiu-se a expressão de ideias, senti-mentos, opiniões e experiências para contextualizar tal bagagem cultural e conhecimento reconstruído na formação e transformação social do in-divíduo. Favoreceu-se condições dinâmicas e prazerosas de leitura e ex-pressão oral. Com tais atividades o sujeito ativo – o discente – torna-se mais crítico, refl exivo e autônomo para integrar o mundo. Os discentes sem perceber expuseram fatos cotidianos, explicaram, sugeriam e siste-matizaram sua variante coloquial. Utilizou-se também a estrutura da lín-gua padrão, conforme a Norma Gramatical Brasileira – NGB, pois se sen-tiam confi antes, valorizados, expressivos, espontâneos e participativos, o que colaborou com o entendimento, a aprendizagem e a compreensão da leitura, conhecimento, escrita e produção oral e escrita, como indivíduo social e parte do mundo.

Palavras-chave: Linguagem; Expressividade; Aprendizagem; Contextualização.

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INCENTIVO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL INFANTIL POR MEIO DO JOGO QUEBRA-CABEÇA

Luciana Cristina dos Santos Silva, Marcelo Maciel dos Reis

RESUMOEsta investigação parte do princípio de uso de jogos educativos com a abordagem da educação ambiental nas escolas. Incentivar a Educação Ambiental Infantil por meio do jogo Quebra-Cabeça é um projeto de de-sign desenvolvido a partir de estudos, análises e pesquisas com o público infantil (crianças de 4 a 7 anos) para o desenvolvimento de um jogo edu-cativo, possibilitando o incentivo da educação ambiental e sua prática nas escolas públicas e municipais do estado.

Palavras-chave: Educação ambiental; Quebra-cabeça; Design.

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REEDUCAÇÃO PSICOMOTORA POR MEIO DE JOGOS E BRINCADEIRAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA

Arlene Medeiros Coelho, Ágdo Régis Batista Filho, Érica de Souza e Souza

RESUMOO presente estudo teve como objetivo central conhecer como a reedu-cação psicomotora por meio de jogos e brincadeiras auxilia crianças que apresentam difi culdades de aprendizagem no ensino da Matemática no 3º ano de uma escola municipal da cidade de Parintins/AM. Para a sus-tentação teórica desse estudo optou-se pelos escritos de Meur e L. Sta-es (1991), Almeida (2006), Miranda (2001), Oliveira (2012), Santos e Cruz (2007) dentre outros. Trata-se de um Estudo de Caso ancorado na abor-dagem qualitativa. A pesquisa foi realizada no lócus de uma escola mu-nicipal, participaram da pesquisa 24 (vinte e quatro) educandos de uma turma de 3º ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental, a professora da sala investigada e a coordenadora pedagógica que, respondendo as en-trevista semi- estruturadas, contribuíram para o desenvolvimento desta investigação. Os resultados apontam que o educador e a escola não tra-balham a reeducação psicomotora na tentativa de sanar as difi culdades de aprendizagem das crianças, por não conhecerem, ou por falta de tem-po não buscam meios de tentar minimizar tal problema. O estudo con-clui que os resultados desta pesquisa certamente ajudarão educadores que enfrentam esse problema, podendo assim ajudar os educandos que apresentam difi culdades de aprendizagem decorrente das perturbações psicomotoras.

Palavras-chave: Reeducação psicomotora; Perturbações psicomotoras; Difi culdades de aprendizagem na Matemática.

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O PROCESSO COGNITIVO ATRELADO À TECNOLOGIADE BAIXO CUSTO

Ana Ester S ouza Ferreira, Cleusa Suzana Oliveira de Araújo

RESUMOO grande desafi o para a educação está na compreensão da revolução do conhecimento estimulado e movido pela explosão tecnológica. Na ausên-cia de tecnologias multimídias o professor pode recorrer aos recursos de baixo custo, que são tecnologias de fácil acesso e consideradas essen-ciais para a formação de saberes. Dessa maneira, propomos analisar o conhecer e a utilização dessas tecnologias por duas professoras da tercei-ra série do Ensino Fundamental 1de Manaus-Amazonas. A pesquisa é um recorte do trabalho de conclusão do curso de pedagogia, de cunho feno-melógico. Considera-se que, a partir dos desígnios de observar, verifi car e analisar as interpretações das professoras, o conhecimento que elas possuem está ligado ao superfi cial, ou seja, pela mera recepção de infor-mações e não está inteiramente ligado a aspectos econômicos e sociais, mas a aspectos individuais que norteiam esse sujeito capaz de produzir e buscar recursos que facilitam o processo de ensino e aprendizagem.

Palavras-chave: Cognição; Ensino; Aprendizagem.

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NEUROCIÊNCIA: NUANCES HISTÓRICOS, CONCEITOS E CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO EM

CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA

Paula do Carmo da Silva Martins, Ierecê dos Santos Barbosa, José Camilo Ramos de Souza

RESUMOCom este artigo pretendemos contribuir com uma visão sobre como a aprendizagem é processada no cérebro, dentro dos conceitos de cons-ciência, cognição, plasticidade neural, memória, emoção e outros aspec-tos neurológicos envolvidos, alicerçado nos conceitos da neurociência. A abordagem é caracterizada pelos estudos dos referenciais inerentes aos autores selecionados na pesquisa, à luz das teorias da aprendizagem, en-focando as teorias cognitivistas, a partir da interpretação dos fenômenos e a atribuição de signifi cados no processo de aprendizagem neurocogniti-va. São apresentados nuances da história da aprendizagem e a educação em ciência com fundamentação em Vasconcelos, Praia e Almeida (2003) da Teoria do Ensino por Transmissão, até o contexto atualizado de de-senvolvimento educacional dentro da neurociência em seus conceitos e defi nições em Herculano-Housel (2013), dentre outros, na busca de com-preender como o cérebro aprende.

Palavras-chave: Neurociência; História; Consciência; Cognição; Memória.

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CONFECÇÃO E USO DO TEODOLITO COMO MATERIAL DIDÁTICO NO ENSINO DAS RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS

Raimundo Nonato Souza dos Santos, João Cruz Neto, Francisco das Chagas Mendes dos Santos

RESUMOEste trabalho tem por objetivo aplicar e analisar o uso de material mani-pulável durante a aula para a melhora do processo de ensino e aprendi-zagem de Matemática. Para isso propomos a construção e uso de um te-odolito como material didático para o ensino das razões trigonométricas: seno, cosseno e tangente no triângulo retângulo numa turma do 9º do Ensino Fundamental II de uma escola da rede pública estadual de ensino da cidade de Manaus-AM. O teodolito é um instrumento utilizado por to-pógrafos e outros profi ssionais para realizar medidas de ângulos verticais e horizontais em redes de triangulação, a fi m de determinar distâncias inacessíveis. Nessa pesquisa construímos um teodolito artesanal feito com materiais de baixo custo e acessíveis aos alunos. A investigação se-guiu uma abordagem qualitativa, estudo de caso, no qual os dados foram coletados por meio de exercícios, avaliações e relatos dos próprios alunos sobre o uso deste material didático. A metodologia foi dividida em três fa-ses, a diagnóstica que consiste em reconhecer os conhecimentos prévios dos alunos, a segunda é a fase interventiva composta pela aplicação do teodolito como material didático e a terceira é a avaliativa que serve como validação de nossa pesquisa.

Palavras-chave: Teodolito; Geometria; Relações Trigonométricas; Mate-rial didático.

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O ENSINO-APRENDIZAGEM EM LÍNGUA PORTUGUESA SOB PERSPECTIVAS DA PSICOMOTRICIDADE NO 3º ANO, EM

UMA ESCOLA PÚBLICA DE PARINTINS-AM

Elizama Gleice Freitas de Moraes, Ronara Viana Cordovil,Luis Alberto Mendes de Carvalho

RESUMOO objetivo do presente artigo é descrever um trabalho de campo realiza-do numa escola pública pertencente à rede estadual de Parintins/AM, cuja fi nalidade foi investigar como a Educação psicomotora poderia ajudar na prática pedagógica em Língua Portuguesa em uma turma de crianças do 3º ano, na fase de alfabetização. Nesse cenário pode-se vislumbrar não apenas o repasse dos conteúdos programados, mas o comprometimento do educador e o seu envolvimento com o aprendiz, ator principal da re-lação escola-aprendiz. O embasamento teórico foi explorado no sentido de resguardar os conhecimentos já elaborados a respeito dessa questão e fortalecer a análise dos dados coletados. Nesse sentido, se trouxe à dis-cussão alguns teóricos como Negrine (1988), Alves (2008), Faber e Souza (2008), Cagliari (2002), Ferreiro (2001) dentre outros de igual importância e da mesma linha de pesquisa que estudam sobre aprendizagens escolares e as tendências que envolvem a Educação Psicomotora, como perspectiva de ensino-aprendizagem em Língua Portuguesa. A pesquisa ancorou-se na perspectiva de natureza básica, sob uma abordagem qualitativa, que se apoiou em dados, frutos de observação direta e entrevistas com os sujeitos. Chegou-se à confi rmação das questões norteadoras e conside-rou-se que, em relação à Educação Psicomotora, muito já se caminhou, no entanto, há um longo caminho a ser percorrido para se atingir uma educação de qualidade, que faça frente às demandas sociais vigentes a sociedade do conhecimento.

Palavras-chave: Educação Psicomotora; Alfabetização; Língua Portugue-sa e Ensino-aprendizagem.

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PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE CONCEITOS CIENTÍFICOS: LEITURA E (RE)SIGNIFICADOS PARA O ENSINO DE

CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA

Denis de Oliveira Silva

RESUMOEste estudo é de caráter bibliográfi co sobre os processos de formação de conceitos científi cos, a partir das leituras na disciplina Fundamentos em Ensino de Ciências no programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia. Relações de saberes cotidianos e científi -cos, para que se construa um ensino de ciências signifi cativo na educação amazônica na inter-relação dos sujeitos com a sociedade, a internalização dos conhecimentos científi cos no processo sócio-histórico cultural. Dessa forma, dialogar com a complexidade da educação perpassa ouvir, apren-der, compreender a práxis de todos os sujeitos do processo educacional, (re) signifi car seus saberes e suas relações no ensino de ciências, a partir de diálogos entre professores e alunos que contribuam para a formação de conceitos científi cos.

Palavras-chave: Processos de formação de conceitos científi cos. Funda-mentos em Ensino de Ciências. Relações Professor/Aluno.

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REPRESENTAÇÕES SEMIÓTICAS NO ENSINO DE FUNÇÃO QUADRÁTICA COM USO DO GEOGEBRA

Raimundo Nonato Souza dos Santos, João Cruz Neto

RESUMOEste estudo tem como objetivo elaborar, aplicar e analisar uma sequencia didática para o ensino da função quadrática seguindo a perspectiva da teoria dos Registros de Representação Semiótica de Raymond Duval utili-zando o software GeoGebra. A pesquisa é sustentada tanto pelos estudos de Raymond Duval, quanto pelo construtivismo de Piaget que serve como subsídios para o nosso estudo. A intervenção pedagógica ocorreu em uma escola da rede pública estadual de ensino de Manaus, AM, durante as aulas de Matemática, na qual foi desenvolvida a sequência didática com-posta por três atividades utilizando o GeoGebra. A análise das atividades e do questionário aplicado aos alunos permitiu concluir que a sequência didática atingiu os objetivos propostos, a de reconhecer e tratar a função quadrática em diversos tipos de registros. Dessa forma, observamos a validade da sequência e do uso do software GeoGebra numa perspectiva semiótica para a aprendizagem do conteúdo “Função Quadrática”.

Palavras-chave: Registros de Representação Semiótica; Geogebra; Fun-ção quadrática.

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OS PROCESSOS COGNITIVOS COMO POSSIBILIDADE DE AMPLIAÇÃO DA COMPETÊNCIA COGNITIVA DO APRENDIZ

Ângela Maria Rodrigues de Figueiredo, Francisca Keila Freitas Amoedo, Samara Nunes Cativo

RESUMOEste artigo traz uma refl exão crítica sobre os principais processos cogni-tivos mobilizados durante a aprendizagem, assumindo os estudos sobre a cognição humana como importante recurso no horizonte da compre-ensão de como se aprende e de como se ensina. Tais refl exões partem de uma revisão bibliográfi ca que teve como objetivo discutir as perspec-tivas teóricas sobre a cognição relacionando-as com as possibilidades de organização das situações de ensino e de aprendizagem dos conceitos científi cos ensinados na escola. Considerando que as possibilidades de ampliação das competências cognitivas têm sido a grande tônica dos es-tudos da cognição e que o uso potencial dos recursos cognitivos afeta di-retamente o processo de aprendizagem, conhecer como esses processos se articulam e estruturam a aprendizagem permite repensar as práticas de ensino como condição para favorecer o uso potencial das competên-cias cognitivas.

Palavras-chave: Aprendizagem; Conhecimento Científi co; Cognição.

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ESTATÍSTICA E METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO: DIÁLOGOS POSSÍVEIS NA CONSTRUÇÃO DO

CONHECIMENTO MATEMÁTICO

Irina Kazak, Deuzilene Marques Salazar

RESUMOA Estatística na educação básica tem ganhado espaço nas atividades es-colares. A observação do processo educativo em uma escola de ensino fundamental desencadeou a seguinte questão: Como desenvolver a edu-cação estatística fundamentada na Metodologia da Problematização de Maguerez? Buscou-se, então, a partir dessa questão desenvolver uma se-quência didática sobre a estatística para 25 estudantes do 8º ano do en-sino fundamental de uma escola da rede particular de ensino localizada na área centro-sul da cidade de Manaus. Para a consecução dos objetivos fez-se um estudo de cunho qualitativo, pois se acredita com Lüdke e An-dré (1986), citando Bogdan e Biklen (1982), que estudos dessa natureza e do contato direto do pesquisador com a situação em estudo obtêm-se dados descritivos, dando-se mais ênfase ao processo do que ao produto, com a preocupação de retratar a perspectiva dos participantes. Os proce-dimentos técnicos para a produção deste artigo consistiu na elaboração do planejamento de uma sequência didática sobre estatística subsidiada pela Metodologia da Problematização de Maguerez; observação e acom-panhamento das atividades e dos processos de participação e envolvi-mento dos estudantes; registro em áudio das exposições dos resultados da pesquisa pelos estudantes. O texto desenvolve-se em três seções. Na primeira seção se apresenta as metas da educação estatística. Na segun-da discute-se as etapas da Metodologia da Problematização. Na tercei-ra descreve-se as sequencias didáticas desenvolvendo a Metodologia da Problematizarão e a educação estatística. Por fi m, faz-se algumas analises considerando os elementos teórico-metodológicos discorridos no artigo.

Palavras-chave: Educação estatística; Metodologia da Problematização; Sequência didática.

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UM OLHAR PARA A REALIDADE: O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA

REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE MANAUS

Geysykaryny Pinheiro de Oliveira, Andrezza Belota Lopes Machado, Joab Grana Reis

RESUMOO Atendimento Educacional Especializado (AEE) para estudantes com Al-tas Habilidades/Superdotação(AH/S), na perspectiva da Educação Inclusiva, visa o reconhecimento e a estimulação dos talentos humanos. Por essa ra-zão, a existência do AEE é imprescindível para que o desenvolvimento dos estudantes que apresentam características de AH/S não seja prejudicado pela falta de práticas pedagógicas adequadas a esse público. Neste artigo destacamos os resultados obtidos através da Pesquisa de Iniciação Cien-tífi ca intitulada “Atendimento Educacional Especializado: caminhos para a estimulação de talentos humanos” que teve como objetivo compreen-der como o AEE pode contribuir para o desenvolvimento dos talentos dos estudantes com AH/S.Para isto, foi realizada a observação participante do trabalho pedagógico desenvolvido no AEE da Secretaria Municipal de Edu-cação (SEMED), na cidade de Manaus, estado do Amazonas. Esta pesquisa caracteriza-se como uma pesquisa de campo, na perspectiva dialética, que tem como sujeitos, uma professora e cinco estudantes. A pesquisa oportu-nizou compreender a necessidade de um trabalho pedagógico efi caz, que estimule os talentos dos estudantes com AH/S por meio do enriquecimen-to curricular, garantindo um ambiente propício, bem como dos processos de enriquecimento curricular que contribua para o atendimento das ne-cessidades educativas desses estudantes. Os resultados apontam que a garantia na legislação e nas politicas públicas existem, no entanto, o AEE tem enfrentado difi culdades que precisam ser supridas.

Palavras-chave: Altas Habilidades/Superdotação; Talento; Atendimento Educacional Especializado; Educação Inclusiva.

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EDUCAÇÃO DE SURDOS: DISCUTINDO CURRÍCULO E AVALIAÇÃO

Paula Naranjo da Costa, Joab Grana Reis, Andrezza Belota Lopes Machado

RESUMOA Educação de Surdos nos desafi a a repensar a organização de um cur-rículo que contemple a diferença linguística, identitária e cultural do es-tudante surdo. Objetivou-se, assim, analisar os estudos teóricos que tra-tam das discussões acerca do currículo e da avaliação, considerando uma abordagem bilíngue de ensino. Para tanto, utilizou-se de uma pesquisa bibliográfi ca que implicou em um estudo exploratório referente ao ob-jeto de investigação. Como resultados, salienta-se que discutir currículo vai além de questões técnicas, requer o entendimento da concepção de mundo e sociedade. No que tange aos sujeitos surdos, é essencial partir da perspectiva de um currículo bilíngue, sendo toda a organização escolar pautada na Língua de Sinais como primeira Língua e a Língua Portuguesa como segunda língua em sua forma escrita. Faz-se necessário, a formação de professores bilíngues e representatividade de profi ssionais surdos na escola, de modo a sinalizar anseios e possibilidades de uma educação bilíngue. Quanto à avaliação, reafi rma-se a inserção da Libras no currículo escolar, instrumentos de avaliações diferenciados e o uso de tecnologias visuais, pois trata-se de uma língua espaço-visual. Portanto, o contexto atual provoca discussões de uma prática pedagógica que distancia-se de uma escolarização excludente.

Palavras-chave: Educação de surdos; Currículo; Avaliação.

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O “ENSINANTE”, AS ORIGENS DO SABER CIENTÍFICO E OS OBSTÁCULOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESPÍRITO

CIENTÍFICO DO “APRENDENTE”

Paula do Carmo da Silva Martins, José Vicente de Souza Aguiar, Ierecê dos Santos Barbosa

RESUMOEste trabalho trata da neurociência e sua relação com a origem do apren-dizado do saber enquanto conhecimento científi co em sua necessidade de desenvolvimento do espírito científi co. O objetivo traçado dentro da abordagem qualitativa visa refl etir sobre o papel do professor na relação entre o ensinante e o aprendente e os obstáculos causados pelo papel que desenvolve como transmissor dos conhecimentos. Nesse percurso o estudo bibliográfi co compõe um conhecimento aprofundado do estado da arte que envolve este tema. Portando, todo o aporte teórico consti-tuir-se-á no constructo a ser analisado posteriormente à luz dos estudos das “Origens do saber” em Giordan (1996), o desenvolvimento do “Espírito científi co” em Bachelard (2005) e as concepções da neurociência em seus conceitos e defi nições em Herculano-Housel (2013).

Palavras-chave: Neurociência; Saber; Espírito científi co; Ciências.

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USO DE JOGOS DIDÁTICOS NAS AULAS DE CIÊNCIAS COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Hellen Cristina Rezende de Lima, Suzana Braz Mota, Diana Oliveira Carneiro, Damaris Teixeira Paz,

Suellen Palmieri Mululo, Enide Luciana Lima Belmont

RESUMOO presente trabalho propõe a utilização de jogos didáticos, pois os ms-mos atuam como uma ferramenta lúdica e despertam o interesse dos mesmos e professores nas aulas de ciências. Sendo assim, este estudo foi realizado em uma escola estadual do município de Manaus-AM com estu-dantes do 6º, 7º e 8º ano do ensino fundamental. Foram utilizados como instrumento metodológico questionários semi-estruturados para se ter conhecimento de quais conteúdos os alunos poderiam ter difi culdade de aprendizado nas aulas de ciências e como os jogos didáticos contribuí-riam com essa aprendizagem. Para a análise dos questionários utilizou-se a análise do conteúdo de Bardin (1977). Assim, foram produzidos e utiliza-dos jogos didáticos específi cos para cada turma participante da pesquisa. Assim o 6°, 7° e 8° ano fi caram com os respectivos temas: Ecossistemas, Microrganismos e Corpo Humano. De acordo com os resultados obtidos os jogos didáticos facilitaram e reforçaram a aprendizagem, além de de-monstrarem aspectos lúdicos, sendo promissores no ensino de ciências.

Palavras-chave: Aprendizagem; Jogos didáticos; Ensino de Ciências; Ma-terial didático-pedagógico; Lúdico.

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EIXO TEMÁTICO 3:ESPAÇOS NÃO FORMAIS COMO

ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA PARA A EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS

RESUMOS DE COMUNICAÇÃO ORAL

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ESPAÇOS NÃO-FORMAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA PARA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS: O CASO DO PATRIMÔNIO

ARQUITETÔNICO DE PARINTINS COMO ELOPARA O ENSINO DE GEOGRAFIA

George Cruz dos Santos, Rafael dos Anjos Carvalho, Lorena Souza de Menezes

RESUMO Ambientes fora dos limites geográfi cos da escola também tem a capaci-dade de serem explorados como estratégia pedagógica para a educação em ciências contribuindo no processo de ensino-aprendizagem. Assim, o presente trabalho apresenta refl exões concernentes aos espaços não-formais fazendo ponderações sobre o uso do patrimônio arquitetônico de Parintins-AM no ensino de geografi a. O objetivo do trabalho foi analisar de que forma o patrimônio arquitetônico de Parintins pode ser explorado como espaço não-formal no ensino de geografi a. O método utilizado foi o fenomenológico. Houve também levantamento bibliográfi co sobre o con-ceito de espaços não-formais, catalogação dos monumentos arquitetôni-cos com auxílio de máquina fotográfi ca e observações feitas em caderno de campo. Como resultado se constatou que o patrimônio arquitetônico de Parintins oferece possibilidades para o ensino de geografi a abarcando temas como lugar, paisagem cultural, sistemas técnicos, rugosidade, den-tre outros. Assim, o trabalho reforça que espaços não-formais são estra-tégia pedagógica para educação em ciências.

Palavras-chave: Espaços não-formais; Patrimônio arquitetônico; Ensino de geografi a.

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PRÁTICA DE CAMPO COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS: VISUALIZAÇÃO

GEOMORFOLÓGICA DE FORMAS DE RELEVO, SOLOS E VEGETAÇÃO NAS MARGENS DO RIO UAICURAPÁ NO

MUNICÍPIO DE PARINTINS-AM

Rafael dos Anjos Carvalho, George Cruz dos Santos,Moisés Vasconcelos Soares

RESUMOO presente artigo descreve as características dos pontos de paradas no percurso realizado no trabal ho de campo ocorrido no dia 16 de Maio de 2014 com os alunos da disciplina Geomorfologia (UEA), os quais partiram numa saída de campo tendo como roteiro as margens do Rio Uaicurapá até à comunidade do “São Pedro do Marajó” município de Parintins (AM). A prática de campo teve como objetivo observar o comportamento do relevo, solo e vegetação (Terra Firme e Várzea) a partir dos conceitos tra-balhados em sala, considerando uma abordagem dedutiva. O trabalho descreve as formas de relevo, características da vegetação e formação de solos e está ilustrado com imagens, perfi l geológico/geomorfológicos e desenhos de horizontes do solo.

Palavras-chave: Trabalho de campo; Geomorfologia; Rio Uaicurapá; São Pedro do Marajó.

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POSSIBILIDADES DE ENSINAR CIENCIAS NO CORREDOR ECOLÓGICO DO MINDÚ, MANAUS-AM

Orleylson Cunha Gomes, Paula do Carmo da Silva Martins, Jeane Torres da Silva, Salatiel da Rocha Gomes,

Augusto Fachín Terán

RESUMOA aprendizagem por meio da prática possibilita a aquisição de conheci-mento com sentido signifi cativo para o aprendiz, cujas experiências irão fomentar suas refl exões e aguçar suas habilidades investigativas. Par-tindo desse pressuposto, este relato foi realizado a partir das atividades propostas na disciplina Fundamentos da Educação em Ciências em aula prática de Ensino de Ciências intitulada “Aprender a Fazer”, cujo objeti-vo foi demonstrar como podemos ensinar ciências em espaços não for-mais de educação, de maneira distinta e diversifi cada perpassando à in-terdisciplinaridade da ciência com outras áreas de conhecimento. Para refl etir teoricamente nossas problemáticas e inquietudes destacamos as concepções de Cabral e Terán (2011), Gadotti (2000), Gutierrez e Prado (2000), Moreira e Masini (2001), Veronese (2009), Waldman (2010) dentre outros. O percurso metodológico foi delineado a partir da pesquisa por observação com registro no caderno de campo e pesquisa bibliográfi ca. Os resultados indicaram que podemos trabalhar o ensino de ciências de maneira signifi cativa e adotar a interdisciplinaridade para melhor alcan-çar a compreensão, contextualização e signifi cância do conhecimento a ser aprendido.

Palavras-chave: Prática de ensino; Consciência cidadã; Observação da natureza; Espaços Não Formais; Aprendizagem Signifi cativa.

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APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DE BOTÂNICA EM AMBIENTES NATURAIS

Joeliza Nunes Araújo, Maria de Fátima Vilhena da Silva

RESUMOO presente trabalho teve por objetivo fazer um ensaio teórico buscando uma aproximação entre o ensino de botânica e as contribuições da teo-ria da Aprendizagem Signifi cativa. Fizemos uma análise crítica sobre au-las de campo em ambientes naturais potencialmente signifi cativos para a aprendizagem de conteúdos em Botânica. A despeito do ensino desta disciplina, os subsunçores são ancorados na estrutura cognitiva do aluno pelo contato com o material em alguma etapa de sua vida escolar e com o convívio com as plantas. Ao encontrar-se diante de um ambiente natural carregado de elementos que “despertam” os conhecimentos adormeci-dos, o mesmo favorece a introdução de novos conceitos aos que se já sabe e, associado ao interesse do aprendiz, essas condições tornam favo-rável à aprendizagem signifi cativa.

Palavras-chave: Aprendizagem Signifi cativa; Mapas Conceituais; Ensino de Botânica; Aulas de campo.

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O USO DA ÁGUA DO IGARAPÉ DO MESTRE CHICO COMO TEMA GERADOR PARA O ENSINO DE QUÍMICA NA EJA

Mauro Melo Costa, Rosa Oliveira Marins Azevedo, Ana Mena Barreto Bastos, Dalmir Pacheco

RESUMOEste trabalho apresenta impressões e considerações a respeito da uti-lização da água do igarapé do Mestre Chico como tema gerador para o Ensino de Química. Tem como objetivo apontar algumas contribuições referentes ao uso de tema gerador para ensinar Química, a partir do rela-to de experiência vivida com estudantes do Ensino Médio em um Centro de Educação de Jovens e Adultos, localizado em Manaus-AM, no ano de 2014. Desenvolveu-se uma metodologia de ensino com sustentação no pensamento pedagógico de Paulo Freire, cujos dados coletados foram di-vididos e discutidos a partir de três categorias que representam as etapas vividas com a metodologia proposta. São elas: 1) Problematização; 2) Or-ganização do conhecimento; 3) Avaliação do plano de ensino. Conclui-se que a experiência vivenciada contribuiu para a formação do pensamen-to crítico, refl exivo e participativo e para a construção da identidade dos estudantes como cidadãos, considerando o conhecimento da natureza que os cercam e de si mesmos, corroborando com a função do Ensino de Química na Educação de Jovens e Adultos.

Palavras-chave: Ensino de química; Tema gerador; Metodologia de ensi-no; Educação de jovens e adultos.

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MUSEU AMAZÔNICO: FERRAMENTA PARA O ENSINO DE CIENCIAS NA AMAZÔNIA

Soraya de Oliveira Lima, Joyce Karoline Pinto Oliveira Pontes

RESUMOO artigo apresenta um relato de uma visita realizada no Museu Amazôni-co, órgão vinculado à Universidade Federal do Amazonas (UFAM), locali-zado na área central de Manaus. Através dessa experiência pôde-se fazer esse relato adotando como instrumental de pesquisa a técnica da análise documental, registro fotográfi co, além da observação participante de for-ma natural. Com isso, tem-se como objetivo relatar que o museu pode ser um local que atua no apoio à pesquisa, ao ensino e à extensão em áreas fundamentais para o conhecimento da Amazônia e de suas culturas.

Palavras-chave: Museu; Acervo; Cultura da Amazônia.

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A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DO SOLO NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO NAS ESCOLAS DE COARI-AM

Fábio Gomes da Silva, Ademar Vieira dos Santos, Helder Manuel da Costa Santos

RESUMOEsta pesquisa surgiu a partir da constatação de que nas escolas públi-cas do Ensino Fundamental e Médio da cidade de Coari os professores davam pouca ênfase em suas aulas aos conteúdos sobre o solo. Assim, esta pesquisa tem como objetivo contribuir com a promoção do estudo do solo nas escolas visando conscientizar os professores e alunos sobre sua importância para o meio ambiente e para os seres vivos. Para alcan-çar o objetivo foi realizada uma série de atividades que compreenderam palestras e reuniões com os professores e alunos da escola de Ensino Fundamental Rui Alencar e de Ensino Médio Alexandre Montoril para se discutir o conteúdo do material didático utilizado no que se refere ao solo e o desenvolvimento de experimentos científi cos para mostrar suas pro-priedades. Foram aplicados questionários com questões fechadas aos alunos participantes da pesquisa. Foi comprovado que os professores excluem de suas aulas os conteúdos que abordam o tema sobre solo do livro didático e não o incluem em suas avaliações por desconhecimento de sua importância ambiental. A realização da pesquisa possibilitou aos professores e alunos adquirirem noções importantes sobre solo, o que já é uma mudança de postura. Constatou-se que os conteúdos aborda-dos nos PCNs e nos currículos escolares não adquirem a importância que merecem devido às muitas carências do assunto nos livros didáticos e na formação básica e continuada dos professores.

Palavras-chave: Solo; Educação e Preservação.

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AULAS PASSEIO: OLHARES SOBRE O ENSINO DE CIÊNCIAS EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS VISANDO UMA

EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA

Daniela Sulamita Almeida da Trindade

RESUMO Entendendo que as paisagens campesinas, apresentam o ar fresco, áreas verdes e águas abundantes, sua caracterização a confi gura como espaço não formal favorável à prática de aulas passeio que propiciem a observa-ção, interpretação de fotografi as de lagos, nascentes de rios, tipos de solo e de vegetais. Percebendo a necessidade de rompimento com o ensino con-teudista e distanciado das vivências do educando, optou-se pela realização de uma aula passeio a um sítio localizado nas proximidades da escola para a realização de uma aula de ciências que visou unir teoria e prática do ensi-no de ciências através de uma aula passeio realizada em ambiente natural. Este trabalho é resultado de um projeto ocorrido no 5º ano do Ensino Fun-damental numa escola municipal da zona rural rodoviária de Manaus, capi-tal do Estado do Amazonas. O artigo faz um recorte e uma refl exão sobre alguns olhares em torno da educação formal e não formal para o alcance de resultados signifi cativos no processo de ensino-aprendizagem de ciências. O projeto foi realizado com alunos do 5º ano do Ensino Fundamental e tem como objetivos específi cos realizar aulas passeio para o reconhecimento dos ambientes naturais permitindo a exploração do espaço vivido; auxiliar os alunos na identifi cação e registro da diversidade de paisagens por meio de fotografi as; promover atividades pedagógicas integradoras que incenti-vem a interdisciplinaridade e problematização sobre o uso das paisagens registradas. Durante a realização das atividades, os estudantes do 5º ano, analisaram fotografi as, fotografaram os pontos que mais se identifi cavam no sítio visitado e desenvolveram vários textos seguindo o gênero da notí-cia. A realização destas atividades possibilitou ousar e pensar em mudança e transformação através da prática educativa do ensino de ciências, descor-tinando, assim, tanto ao educador quanto ao educando, o grande desafi o de problematizar a visão sobre o cotidiano, o uso da paisagem natural e a carência de serviços públicos como saúde, saneamento básico e educação. A experiência da aula passeio e demais atividades integradoras realizadas com os estudantes possibilitou a conexão entre o conteúdo curricular de percepção do espaço vivido de forma descontraída, envolvente, inovadora e desinibida, já que todos os alunos sentiram-se encorajados a expôr suas ideias de forma fotográfi ca, oral e textual.

Palavras-chave: Aulas passeio; Fotografi a; Ensino de ciências.

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O ENSINO DE CIÊNCIAS EM DIFERENTES ESPAÇOS EDUCATIVOS USANDO O TEMA DA CONSERVAÇÃO

DA FAUNA AMAZÔNICA

Clodoaldo Pires Araújo, Ruth Cristina Soares Gomes,Augusto FachínTerán

RESUMOA Amazônia é uma das regiões do mundo que tem uma gigantesca bio-diversidade de espécies e sistemas ecológicos. A fauna presente neste ecossistema é permanentemente usada pelas populações humanas na alimentação. Devido a exploração deste recurso muitas espécies encon-tram-se em situação critica. A educação é uma das ferramentas para di-minuir o uso descontrolado desses recursos naturais renováveis. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é contribuir para a formação de uma consciência faunística dos docentes e discentes do Ensino Fundamen-tal. A fundamentação teórica foi ancorada em Lévy (1999), Marandino (2009), Rocha & Fachín-Terán (2010), Barbosa (2011), Guimarães (2011), Fachín-Terán, (2013), dentre outros que abordam a relevância do ensi-no de ciências no ensino fundamental em diferentes espaços educati-vos usando o tema da conservação da fauna Amazônica no processo de construção de conhecimentos faunísticos por meio da participação críti-ca e refl exiva dos estudantes e professores. A pesquisa foi realizada na Escola Estadual Marechal Rondon no Município de Tabatinga (ambiente formal) e no Zoológico de Tabatinga, denominado Parque Zoobotânico CFSOL/8º BIS, (ambiente não formal). O percurso metodológico foi pau-tado na abordagem etnográfi ca aplicado à educação, pois nos permitiu assumir uma visão holística objetivando obter uma descrição mais am-pla do grupo pesquisado, bem como incluir múltiplos aspectos da vida dos docentes e discentes e requerer considerações de ordem histórica, política, econômica, e sobretudo, ambiental. Para tanto, usamos as téc-nicas de pesquisa bibliográfi ca, questionário e entrevista com docentes e estudantes do 7º Ano do Ensino Fundamental. Os resultados sinalizam que o tema da conservação da fauna Amazônica utilizando os diversos espaços educativos pode mobilizar e despertar a capacidade que os alu-nos têm de pensar, analisar, questionar e estimula a ação crítica e refl e-xiva da realidade permitindo-lhe agir de forma mais inteligente e assim construir uma consciência faunística mais completa.

Palavras-chave: Ensino de ciências; Fauna Amazônica; Espaços educati-vos; Consciência faunística.

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MEMÓRIA E CIDADANIA: POSSIBILIDADES DE ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA A PARTIR DE NARRATIVAS

ORAIS DE MULHERES NORDESTINAS SOBREPARINTINS-AM, NAS DÉCADAS DE 1960-1970

Patrícia Regina de Lima Silva, João Marinho da Rocha

RESUMOEsse estudo discute como as memórias de mulheres nordestinas che-gadas em Parintins (1960/1970) podem servir como suporte para os conhecimentos dos espaços urbanos da cidade. Nossa perspectiva de análise auxilia na desmistifi cação desse movimento migratório a partir do homem em si e coloca a mulher como sujeito ativo na confi guração espacial da Amazônia contemporânea. Caracterizamos os processos migratórios dessas mulheres até Parintins e dos registros de suas vi-vências na cidade, a partir da travessa João Melo. As memórias per-mitem traçar panorama das transformações na cidade, das mudanças estruturais nos prédios, bairros, ruas e demais espaços não formais como sinalizadores da ação humana. Isso permite que outros sujeitos de gerações posteriores possam forjar um posicionamento de caráter educador dentro do rigor científi co, social e de cidadania. Sinalizando processo de Alfabetização Científi ca em espaços de memórias da cida-de, através das narrativas orais de mulheres nordestinas que cotidiana-mente vivenciam suas experiências.

Palavras-chave: Migração Nordestina; Amazônia; Mulheres; Educação Científi ca.

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BOSQUE DA CIÊNCIA: ESPAÇO NÃO FORMAL INSTITUCIONALIZADO COMO ELEMENTO FACILITADOR

NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM CIENTÍFICAATRAVÉS DO LÚDICO

Gyane Karol Santana Leal, Eliseu da Silva Souza, Augusto Fachín Terán

RESUMOAtualmente a educação na Amazônia tem buscado novas alternativas para a aprendizagem científi ca. Para isso a utilização de diferentes espa-ços educativos faz-se necessária. O bosque da ciência é um espaço não formal que oferece inúmeras possibilidades para o ensino de ciências e fi ca localizado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia- INPA, conta com uma área de 13 hectares de terra, localizado no perímetro ur-bano da cidade de Manaus, possui uma biodiversidade, constituindo-se numa amostra da fl oresta Amazônica. Este trabalho deu-se a partir de uma prática de campo vivenciada na disciplina Fundamentos do Ensino de Ciências componente curricular do Mestrado em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia da Universidade do Estado do Amazonas-UEA o qual nos permitiu contato com os conhecimentos científi cos por meio de elementos lúdicos.

Palavras-chave: Bosque da Ciência; Espaço não formal; Ensino de Ciências.

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AULAS PASSEIO PROMOVENDO O ENSINO DE HISTÓRIA E CIÊNCIAS NAS SÉRIES INICIAIS

Daniela Sulamita Almeida da Trindade

RESUMOEste artigo apresenta resultados de um projeto que buscou a realização de aulas passeio como estudo direcionado da relação entre o ser humano e o meio nas aulas de história e ciências. As visitas orientadas ao Parque Senador Jeferson Péres e Palácio Rio Negro, aproximou os alunos da rea-lidade da memória da cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, contudo, sem deixar de problematizar a contaminação do Igarapé de Ma-naus e as intervenções urbanas a ele incorporadas. As aulas aconteceram em ambiente formal e não formal, envolvendo a realização de pesquisa de textos e imagens sobre os locais visitados e seu entorno. No decorrer da realização das atividades, defendeu-se o exercício de uma prática edu-cativa em que educador e educando exercitem a construção da cidadania através da conservação de qualquer meio, como sinônimo de respeito adequado ao patrimônio natural e cultural através de ações, escolhas e condutas quanto ao uso desse meio ambiente.

Palavras-chave: Aulas passeio; Estudo do meio; Ensino de História e Ciências.

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O PROJETO CIRCUITO DA CIÊNCIA: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DOS ESTUDANTES EM RELAÇÃO À

QUESTÃO AMBIENTAL

Elizângela da Rocha Mota, Augusto Fachín Terán, Amarildo Menezes Gonzaga

RESUMOO Projeto Circuito da Ciência é um evento realizado no Bosque da Ciência/INPA em parceria com o Governo do Estado do Amazonas e Prefeituras de Manaus, no qual as escolas públicas e estaduais participam para uma manhã de atividades promovendo a sensibilização ambiental, a preserva-ção e conservação da fauna, fl ora e divulgação do Bosque da Ciência. O objetivo deste trabalho foi analisar o comportamento dos estudantes da Escola Estadual Marques de Santa Cruz em relação à questão ambiental durante o percurso do circuito. A metodologia caracterizada por uma pes-quisa qualitativa, tendo como instrumento de pesquisa a observação par-ticipante e entrevista não estruturada realizada em grupo com os 50 aca-dêmicos participantes. Observou-se que os alunos interagiram bastante nas estações do “Peixe Boi”, das atividades e jogos lúdicos oferecidos nas estações sobre educação ambiental e do “Gavião Real”. Acreditamos que essa atividade oferecida pelo Bosque da Ciência/INPA é uma atividade en-riquecedora nos âmbitos educacionais, sociais e ambientais não somente para os alunos, como também para as escolas e a comunidade em geral.

Palavras-chave: Comportamento; Ciência; Espaço não formal; Ensino.

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CONTEXTO FAMILIAR E PRÁTICA DOCENTE: REFLEXOS DESSA INTERFACE NO DESEMPENHO ESCOLAR DOS

ALUNOS DE ESCOLA RIBEIRINHA PARINTINENSE

Aline do Socorro de Souza Rodrigues, Ágdo Régis Batista Filho, José Cláudio Trindade Guimarães, Simone Souza Silva

RESUMOO estudo objetivou investigar os desafi os e as possibilidades da parceria entre professor e família para a educação escolar dos alunos do 3º e 4º ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental em uma escola de contexto ribeirinho de Parintins. Como objetivos específi cos: descobrir como ocor-re a parceria entre professor e família na educação escolar dos alunos e; verifi car os impactos da participação da família para o desempenho escolar dos alunos. Teve como aporte teórico os estudos de autores como Severino (2011), Ghedin (2010), Caldart e Arroyo (2011), Farias (2011), Ta-vares (2012), Gonçalves e Gonçalves (2010), Tiba (2009; 2012), Szymanski (2010), Freire (2013), Zagury (2002), Parolin (2010) dentre outros. Percurso metodológico centrado na abordagem qualitativa e método fenomenoló-gico, sustentado no levantamento bibliográfi co com apoio das técnicas da observação participante, questionário e entrevista semi-estruturada. Fo-ram sujeitos deste estudo 1 professor e 4 familiares. O estudo revela que o professor busca parceria com a família, usa o lúdico, sequência didática e pesquisa em espaços não formais. Quanto à participação da família na escola, o estudo indica que, em geral, estes têm um nível de escolarida-de baixa, as mães participam mais do processo escolar; a enchente e a antiga estrutura da escola são os principais problemas da comunidade. Para quem almeja uma educação ribeirinha mais humana, isso signifi ca um processo de (re) signifi cação e ampliação de conhecimentos, obtendo autonomia para exigir políticas públicas que atendam de fato a nossa re-alidade amazônica.

Palavras-chave: Prática docente; Contexto familiar; Desempenho esco-lar; Escola ribeirinha.

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PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL NO CIRCUITO DA CIÊNCIA E A APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS SOBRE O

ENSINO DE CIÊNCIAS

Glauciane Sousa da Silva, Marly Satimi Shimada, Augusto Fachín Terán

RESUMOOs espaços não formais tem proporcionando através de sua estrutura estratégias para ampliar a cultura científi ca. A cidade de Manaus- AM ofe-rece diversos espaços educativos não formais, dentre eles o Bosque da Ciência do INPA, que contempla entre os seus objetivos divulgar conheci-mento científi co à população. Nesta pesquisa, buscamos descrever a par-ticipação dos estudantes durante o evento chamado Circuito da Ciência, relacionando-a com os conteúdos do ensino de ciências. O público que participou foram estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da rede estadual de ensino. Com base nos registros feitos, observamos que+ os temas apresentados estavam de acordo com a proposta curricular em cada série, de maneira que a participação no evento foi importante para o desenvolvimento de habilidades, além de possibilitar o confronto de vivenciar na prática o que só era visto nos livros didáticos.

Palavras-chave: Bosque da Ciência; Ensino de Ciências; Espaços Não for-mais; Circuito da Ciência.

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AS CRIANÇAS E SUA INTERAÇÃO COM O MERCADO MUNICIPAL ADOLPHO LISBOA: POSSIBILIDADES PARA

CONSTRUÇÃO DE DIFERENTES SABERES

Gyane Karol Santana Leal, Maria Valcirlene de Souza Bruce

RESUMOEste artigo versa sobre uma pesquisa realizada com crianças em um es-paço não formal da cidade de Manaus-Amazonas. Trata-se do mercado municipal “Adolpho Lisboa” o qual relembra a história da cidade de Ma-naus. O uso de espaços não formais como ferramenta pedagógica tem sido bastante difundido atualmente pelo fato de serem espaços ricos em elementos científi cos, históricos e culturais que podem ser explorados por estudantes e professores. O nosso enfoque fundamentou-se em au-tores como Jacobucci (2008), Rocha e Fachín-Teran (2010); Delizoicov et. al. (2011) e outros. Nesta perspectiva, objetivamos ouvir as crianças que transitavam no mercado, o que elas diziam e que signifi cados atribuíam ao local. A metodologia apoia-se em uma abordagem qualitativa. Nesse sentido, fi zemos entrevistas com as crianças que transitavam naquele espaço procurando observar as reações, expressões e a forma como se comunicavam. Concluímos que nas pesquisas feitas com crianças ainda existe a ausência de suas vozes, desta forma, não se pode construir ver-dades absolutas acerca das infâncias.

Palavra-chave: Crianças; Educação; Espaços não formais; Multidisciplina-riedade.

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A PRESENÇA DO LÚDICO NO EVENTO CIRCUITO DA CIÊNCIA, MANAUS, AMAZONAS, BRASIL

Daniel Luiz dos Santos Batista, Regina Lucia de Souza Vasconcellos, Augusto Fachín Terán

RESUMOO presente relato refere-se a um estudo feito durante uma visita ao Cir-cuito da Ciência realizado no dia 04/04/14. O Circuito é um projeto do Instituto de Pesquisa da Amazônia- INPA/Bosque da Ciência, o qual tem como objetivo promover conteúdos relacionados à ciência por meios de exposições em tendas educativas e ofi cinas abertas ao publico em ge-ral e em especial aos estudantes. Essa atividade é uma oportunidade de aproximar a ciência da sociedade tornando acessíveis pesquisas desen-volvidas no INPA e instituições parceiras. Em relação à divulgação dos co-nhecimentos foi possível perceber a presença do lúdico como estratégia para atrair e despertar o interesse dos participantes. Com a fi nalidade de compreender o uso do lúdico para apresentar os conhecimentos cientí-fi cos foi utilizado como metodologia a observação e entrevistas com os realizadores, expositores (pesquisadores) e participantes. Para facilitar o entendimento buscamos autores como Mukhina (1996), Dohme (2003), Huizinga (2000), dentre outros, com o intuito de possibilitar uma refl exão do lúdico como prática pedagógica para promover a ciência. O estudo permitiu perceber que as práticas lúdicas despertam o interesse e promo-vem a descontração facilitando o raciocínio, o aprendizado e a refl exão.

Palavras-chave: Educação Científi ca; Lúdico; Circuito da Ciência.

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A HORTA ESCOLAR PROMOVENDO O ENSINO DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA

Daniela Sulamita Almeida da Trindade

RESUMOA experiência da horta na escola é um instrumento de educação signifi cativa que propicia a construção de valores, habilidades e compe-tências que benefi cia tanto aos alunos quanto aos professores, tendo em vista possibilitar a integração entre grupos e a conexão entre conteúdos das diferentes disciplinas escolares. Destes modo, a horta pode signifi car um laboratório vivo para o contato dos estudantes com o solo e as plan-tas. Nesta pesquisa apresentamos a experiência de construção de uma horta no pátio de uma escola da rede privada de ensino da cidade de Ma-naus como forma de sensibilização dos alunos e alunos para o manuseio e cuidado com o meio ambiente. A metodologia consistiu em registrar as etapas de plantio e cultivo da horta escolar por meio de fotografi as, pes-quisas em livros e internet, incluindo registros escritos e diálogos durante o período de quatro meses (de maio a agosto de 2014). Assim, como obje-tivo geral pretendeu-se utilizar a horta escolar como um laboratório vivo para o estudo dos conteúdos curriculares de ciências naturais das séries iniciais. Como objetivos específi cos relacionar o cultivo da horta com o cuidado ao meio ambiente; a aquisição de hábitos alimentares saudáveis e promover a educação ambiental continuada através de atividades edu-cativas associadas ao cultivo das hortaliças através da realização de gra-vação de pequenos vídeos, produção de texto e fotografi a para refl exões das ações realizadas. Logo, a estratégia utilizada foi o estudo de caso, cujas técnicas de coleta de dados consistiram em análise documental e observação participante, no qual procurou-se desvendar como e por que determinados fatos ou eventos acontecem.

Palavras-chave: Horta escolar; Educação ambiental; Ensino de ciências.

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PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS MORADORES DAS COMUNIDADES SANTO ANTÔNIO INGRÂNCIA E NOVA

MACAIANI NO PAE (PROJETO DE ASSENTAMENTO AGROEXTRATIVISTA) DE JURUTI-VELHO/PA

Geisilane Tavares de Oliveira, Crizan Graça de Souza

RESUMOO presente estudo analisou-se a percepção e as relações ambientais dos moradores das comunidades Nova Macaiani e Santo Antônio da Ingrá-cia, localizadas no município de Juruti na região do Juruti-Velho-PA. Bus-cou-se levantar o nível de conhecimento dos moradores em relação aos problemas ambientais e como tais problemas são observados e trata-dos pelos próprios moradores problemas não só regionais, mas globais. A pesquisa é um estudo de caso, pois aplicou-se questionários com a intenção de conhecer o perfi l e o grau de conhecimento dos moradores rurais sobre a temática ambiental e fazer um resgate da memória das comunidades. Concluímos que os moradores têm um profundo cuidado e conhecimento herdado de seus ancestrais, por isso respeitam a natu-reza e a transformam em sua aliada; a maioria conhece a problemática ambiental, sofre com todos esses problemas, pois precisam de todos os recursos para a sua sobrevivência. A maioria não exercita a prática de conservação do meio ambiente por falta de conhecimento. Nota–se que o contato com a realidade deles contribuiu para a reconstrução de conhecimentos, possibilitando a percepção de novos valores diante da relação ser humano/ambiente.

Palavras-chave: Percepção; Problemas ambientais; Moradores.

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EIXO TEMÁTICO 4: FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO

ENSINO DE CIÊNCIAS

RESUMOS DE COMUNICAÇÃO ORAL

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ANAIS IV SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA/SECAM

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CONTRIBUIÇÕES DO CLUBE DE CIÊNCIAS DA UFAM NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS:

REFLEXÕES SOBRE EXTENSÃO

Hellen Cristina Rezende de Lima, Elizandra Rego de Vasconcelos

RESUMOO objetivo desse trabalho é refl etir sobre a prática docente de uma pro-fessora de ciências na graduação e dar signifi cado às experiências vividas por ela através de atividades de extensão proporcionadas por um Clu-be de Ciências. Assim, a intenção é identifi car quais contribuições estão sendo dadas para a formação inicial de professores de ciências e com-preender como as ações de extensão realizadas no âmbito do projeto se relacionam com o ensino e aprendizagem de ciências. A pesquisa é qualitativa e tem como método a investigação narrativa auto-biográfi ca de Aragão (2011). Os resultados mostram que as atividades vivenciadas no Clube de Ciências infl uenciam a formação de professores de ciências quando realizadas de maneira refl exiva. Desse modo, espera-se poder contribuir para uma práxis que permite a transformação didático-peda-gógica pautada teoricamente.

Palavras-chave: Formação de professores; Clube de Ciências; Ensino de ciências.

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NOSSAS EXPECTATIVAS SOBRE O PROGRAMA PIBID E SUAS IMPLICAÇÕES EM NOSSO PROCESSO FORMATIVO

ENQUANTO PROFESSOR DE GEOGRAFIA

Elifran Cativo Bentes, Rafael Viana Gonçalves

RESUMOEste trabalho tem como fi nalidade relatar as experiências vivenciadas através do programa inovador para a Educação Superior e Básica, Progra-ma Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (Pibid), fi nanciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Além de oferecer bolsas para os acadêmicos de licenciaturas e contribuir para o processo de formação de futuros profi ssionais nas áreas do conhe-cimento, o Programa oportuniza às escolas públicas os conhecimentos adquiridos e discutidos na universidade na forma de troca de experiência entre acadêmicos e professores. Esse programa objetiva também a con-tribuição dos saberes acadêmicos e a experiência docente dos profi ssio-nais que já atuam na área para formular e criar estratégias que possam ajudar no aprendizado dos alunos. O projeto Pibid tem possibilitado uma compreensão relevante do ensino e aprendizagem no cotidiano escolar, suas vantagens e desvantagens enquanto prática de ensino.

Palavras-chave: Formação do Professor; Ensino de Geografi a; Convívio Escolar; Prática de ensino.

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FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO I NA

EDUCAÇÃO BÁSICA, ESCOLA MUNICIPAL“CHARLES GARCIA” PARINTINS-AM

Rafael dos Anjos Carvalho, Iago Kllisman Guimarães Lopes, Emanuel Tavares da Cruz

RESUMOEste relato tem por objetivo abordar as atividades que ocorreram durante o período do primeiro estágio supervisionado I na escola municipal “Char-les Garcia” que se iniciou no dia 10 de setembro e terminou no dia 16 de outubro de 2013, bem como fazer uma análise sobre o processo de ensi-no/aprendizagem na escola. O trabalho teve o intuito em adquirir expe-riências enquanto professores de geografi a e contribuir com desenvolvi-mento no processo de ensino e aprendizagem da escola. Assim, podemos perceber que o estágio supervisionado I se faz importante na preparação do acadêmico de licenciatura, porque traz benefícios para o conhecimen-to e contribui para que os futuros professores tenham o contato com o ambiente no qual vai atuar futuramente.

Palavras-chave: Estágio; Formação de professor; Geografi a.

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OFICINAS PEDAGÓGICAS: UMA ABORDAGEM LÚDICA NA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DO PIBID

Elizama Gleice Freitas de Moraes, Ronara Viana Cordovil, Eliseu Silva Souza

RESUMO

Este artigo busca descrever um trabalho de campo promovido por uma das equipes do Pibid (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Do-cência) presente na Escola Estadual Suzana de Jesus Azêdo em Parin-tins-AM, cuja fi nalidade foi trabalhar duas ofi cinas denominadas: A arte de contar histórias e Varal de produções, promovendo assim o objetivo central do Pibid que é o incentivo à formação docente a fi m de produzir melhorias signifi cativas no Ensino Básico. Cada ofi cina tem sua respectiva descrição e justifi cativa, cujas atividades reforçaram o ensino-aprendiza-gem na Língua Portuguesa e possibilitaram a interação com os estudan-tes. O apoio científi co para a fundamentação deste artigo foi encaminha-do por diversos autores como Miranda (2001), Castello-Pereira (2005), Kramer (2010), Bagno (2009), dentre outros que estudam sobre aprendi-zagens escolares e formação docente. A metodologia utilizada foi a obser-vação direta e participante durante a realização de cada ação, a fi m de se perceber o envolvimento e fascínio que as ferramentas poderiam exercer nos envolvidos nas ofi cinas e, por fi m, as experiências de aprendizagens individual. A referida estratégia proporcionada ao ensino foi considerada positiva e adequada visto que abriu espaço para refl exão, a fi m de efeti-var a postura na formação docente.

Palavras-chave: Ensino-Aprendizagem; Língua Portuguesa; Ludicidade; Formação Docente.

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CÍRCULO DE DIÁLOGOS: ESPAÇO DE REFLEXÃO CURRICULAR COM PROFESSORES DO ASSENTAMENTO

TARUMÃ MIRIM NO MUNICÍPIO DE MANAUS-AM

Kathllen Lima monteiro, Lucinete Gadelha da Costa

RESUMOO referido projeto de extensão intitulado “A construção curricular na educação do campo: ofi cinas pedagógicas em escolas do assentamento Tarumã Mirim no município de Manaus-Am” envolve estudantes da gra-duação em Pedagogia, numa atividade que proporcionou um processo de investigação que buscou compreender a as concepções sobre Edu-cação do Campo e currículo, tendo como objetivo promover espaço de dialogo para o desenvolvimento curricular numa perspectiva da Educação do Campo. Nos procedimentos metodológicos em vista do objetivo re-alizaram-se leituras, fi chamentos, discussões/debates nos encontros do grupo de pesquisa, possibilitando a construção de um artigo acadêmico com o título “Círculo de diálogo: espaço de refl exão curricular com profes-sores do assentamento Tarumã Mirim no município de Manaus-Am”, o qual discute a importância de um currículo contextualizado nas escolas do campo. Portanto, pensar a educação do campo é retomar a discussão da construção de um currículo que atenda as especifi cidades a partir dos diferentes contextos em que estão inseridas nossas escolas na realidade amazonense.

Palavras-chave: Educação do Campo; Currículo e Formação continuada.

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FORMAÇÃO DOCENTE: PRÁTICA, TRAJETO E EXPERIÊNCIA CURRICULAR NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NO

MUNICÍPIO DE PARINTINS/AM

Fernando Junior Soares dos Santos, Jony Alason da Silva Pessoa,

Isabel do Socorro Lobato Beltrão

RESUMOA pesquisa surgiu da necessidade de conhecer o desenvolvimento das práticas pedagógicas, trajeto e experiência curricular dos professores de Matemática em Parintins/AM, a qual centraliza-se em torno de uma pes-quisa empírica através de procedimentos metodológicos da História Oral. Os principais fatores que nos motivaram a realizar essa pesquisa foram a necessidade de analisar questões pertinentes aos saberes docentes e formação de professores bem como identifi car as diferentes referencias, abordagem teórico-metodológica que fundamentou os enfoques e tipolo-gias utilizadas e criadas por pesquisadores. Através da pesquisa podemos construir registros sobre práticas pedagógicas e saberes docentes assim como foi possível perceber as mudanças ocorridas no período de 2003 a 2013 nas práticas pedagógicas e formação de professores de Matemática. A partir das narrativas obtidas realizamos refl exões e analogias das tra-jetórias docentes a partir de sistematização de narrativas de professores de Matemática, tanto no Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano quanto no Ensino Médio no período de 2003 a 2013. Realizou-se inicialmente o ma-peamento dos professores de Matemática em Parintins/AM referente a década do estudo, a partir do mapeamento realizado foi selecionado um grupo de professores para abordamos sobre suas formações, trajetórias docentes e experiência curricular que sustentam suas práticas pedagógi-cas e como são transformados os saberes teóricos em saberes práticos. Utilizou-se a História Oral como metodologia de pesquisa qualitativa por nos possibilitar acesso aos relatos dos professores selecionados. A pes-quisa está orientada por teóricos como (CONNELY e CLANDININ, 1995), (MEIHY, 2005), (QUEIROZ, 1991), dentre outros.

Palavras- chave: Professores de matemática; Saberes e práticas; Narrativas.

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OS DESAFIOS DE EDUCAR EM COMUNIDADE RIBEIRINHA DO CONTEXTO AMAZÔNICO

Felipe de Souza Vieira, Simone Souza Silva

RESUMOO presente estudo tem como objetivo identifi car os desafi os de educar em comunidade ribeirinha do contexto amazônico. Fundamentou-se nos estudos desenvolvidos por Wagley (1988), Libâneo (2001); Alvarez e Rey-nard (2002),Oliveira (2003), Silva (2011), Ghedin (2007), Pimenta (2011), Ar-royo (2011), Witikoski (2007), Borges (2013), Silva e Gonzaga (2013), dentre outros. Centrado na abordagem qualitativa, o percurso metodológico re-alizou-se por meio de uma pesquisa de campo na comunidade ribeirinha do Divino Espírito Santo do Paraná do Meio, localizada no município de Parintins-AM. Para a coleta de dados, utilizou-se as técnicas de observa-ção direta e grupo focal, desenvolvidas no período de fevereiro a março de 2014, junto a quatro professores que atuam na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental. Constatou-se, dentre os desafi os de educar no contexto ribeirinho, rotatividade docente, prédio escolar em estado de precariedade e escassez de livros didáticos. Evidenciou-se que este e outros desafi os têm implicações para o desenvolvimento de prá-ticas pedagógicas e na permanência dos professores no meio rural. Os resultados da pesquisa apontam para a necessidade de se considerar as especifi cidades de educar na Amazônia e representam ainda uma denún-cia do descaso do poder público naquela realidade social.

Palavras-chave: Desafi os; Comunidade Ribeirinha; ContextoAmazônico.

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PRÁTICAS DE QUÍMICA E BIOLOGIA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE ENSINO IV EMBENJAMIN CONSTANT-AMAZONAS

Anna Caroline dos Santos Moura

RESUMOEste trabalho descreve os resultados do Estágio Supervisionado de Ensino IV do Curso de Ciências: Biologia e Química da Universidade Federal do Amazonas realizado na Escola Estadual Imaculada Conceição localizada no município de Benjamin Constant no período de 15 de maio a 30 de julho de 2014 nos turnos matutino e noturno. Ressaltando-se que o está-gio se constitui num processo educativo de aprendizagem e de formação profi ssional, mediante atividades de aprendizagem social, profi ssional e cultural, sendo ele um cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996). O estágio tem como objetivo subsidiar e preparar os estudantes para o planejamento e a programação dos conteúdos de Biologia e Química no Ensino Médio e proporcionar-lhes a vivência e a refl exão da prática do-cente. Durante este período foram realizadas regências nessas áreas. Os resultados obtidos nas regências com aula práticas e teóricas mostram que os alunos sentem-se entusiasmado quando se utiliza a mídia como recurso didático e práticas em laboratório. Portanto, destaca-se que o es-tágio ofereceu aos acadêmicos do curso de Ciências: Biologia e Química, suporte para vivenciar a realidade do ambiente escolar, proporcionando-lhes experiências para a sua formação profi ssional e pessoal.

Palavras-chave: Práticas pedagógicas; Ácido-base; Fungos; Plantas.

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A EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NOS DOCUMENTOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL,

MANAUS, BRASIL

Monica Silva Aikawa, Augusto Fachín Terán, Lucinete Gadelha da Costa

RESUMOA educação em ciências vem apresentando uma perspectiva diferenciada para a aprendizagem das ciências no contexto escolar, superando a lógica de transmissão de conteúdo e rumando para uma visão não fragmentada de conhecimento frente à formação crítica do cidadão. As pesquisas em educação infantil evidenciam elementos desta perspectiva quando seu currículo expressa práticas de educação e cuidado para formação integral da criança pequena por meio de experiências. O objetivo deste trabalho é destacar elementos da educação em ciências em dois documentos nor-teadores das práticas pedagógicas: Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil e Proposta Pedagógico-Curricular de Educação Infantil de Manaus. O percurso metodológico envolve uma abordagem qualitati-va e fundamentou-se na análise documental. De modo geral, evidencia-mos que a educação em ciências está presente no currículo da educação infantil, mas sua efetivação se materializará no contexto das instituições de educação infantil.

Palavras-chave: Educação em ciências; Educação infantil; Currículo; Amazônia.

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TEMAS TRANSVERSAIS, OFICINAS PEDAGÓGICAS E APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: UMA DISCUSSÃO ACERCA

DO ENSINO DE CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA

Wenderson Cruz da Silva, Paula do Carmo da Silva Martins, Ierecê dos Santos Barbosa

RESUMOEste trabalho de cunho teórico, objetiva discutir a relação pedagógica e a dinâmica professor – aluno – conhecimento, a partir da aprendizagem sig-nifi cativa e suas implicações para o processo de ensino e aprendizagem no Ensino de Ciências na Amazônia. A fundamentação teórica tem seus alicerces em Ausubel (1978,1980,2002), além de Moreira (2006), Candau (1999) e (DELIZOICOV e ANGOTTI, 1998), quanto à realidade vivenciada por nossos estudantes alijados dos processos de signifi cação e cons-trução refl exiva do saber científi co como pressupõem os PCNs (BRASIL, 1998). Deste referencial, abstraímos numerosas e inusitadas considera-ções que se coadunam harmonicamente com o Ensino de Ciências e que são discutidas nas tessituras que permeiam todo o texto. Nas considera-ções fi nais, falar de aprendizagem signifi cativa é assumir que aprender possui um caráter dinâmico que exige ações de ensino direcionadas para que os aprendizes aprofundem e ampliem os signifi cados elaborados me-diante às participações ativas nas situações de aprendizagem.

Palavras-chave: Aprendizagem Signifi cativa; Temas Transversais; Ofi ci-nas Pedagógicas; Ensino de Ciências.

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DIAGNÓSTICO DO ENSINO DE CIÊNCIAS E SUAS METODOLOGIAS NO ENSINO MÉDIO NA ESCOLA ESTADUAL RUY ALENCAR, MANAUS, AMAZONAS

William Frazão Pereira, Luís Carlos Lemos da Silva

RESUMOArtigo de cunho bibliográfi co cujo objetivo é identifi car metodologias utili-zadas pelos professores no ensino de Ciências no Ensino Médio na Escola Estadual Professor Ruy Alencar. Fundamenta-se em Cachapuz (2005), Ma-setto (2003), Krasilchik (2004), Armstrong e Barboza (2011), Bastos e Kel-ler (2008), Brasil (2003), Chassot (2006), Delizoicov (2007), dentre outros. Portanto, ao elaborar um diagnóstico sobre o Ensino de Ciências e suas metodologias no Ensino Médio, estamos colaborando para que práticas pedagógicas no ensino de Ciências sejam repensadas e que colabore com os professores no processo de dinamização do ensino, uma vez que aulas mais dinâmicas e atraentes prendem a atenção dos alunos e os resul-tados na aprendizagem de Ciências são mais signifi cativos. Enfi m, este artigo propõe novas refl exões sobre as práticas do professor de Ciências e pretende colaborar com novas metodologias para a melhoria da quali-dade no ensino no Estado do Amazonas.

Palavras-chave: Metodologias de ensino; Formação de professores; Ensi-no de Ciências; Ensino Médio.

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QUALIDADE DE VIDA DE PROFISSIONAIS E PEDAGOGOS: PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DA

EDUCAÇÃO EM PARINTINS

Elizama Gleice Freitas de Moraes, Ronara Viana Cordovil,Luís Alberto Mendes de Carvalho

RESUMOO artigo apresenta uma comparação da qualidade de vida dos professo-res e pedagogos da área urbana do município de Parintins, abrangendo as duas redes de ensino: Estadual e Municipal do ensino fundamental. Permite uma visão geral desta realidade, sempre apoiada pelos teóricos Rodrigues (2011), Domênico (2012), Grinspun, (2011), Paparelli (2009) e outros. Apresenta fatores que tornam a profi ssão difícil dentro/fora do contexto escolar, discutindo dentro da dimensão dos atuais estudos so-bre qualidade de vida se as ações desenvolvidas por esses profi ssionais contribuem ou não para o desgaste e adoecimento, que se revelam por si-tuações particulares de doença impedindo o exercício de suas profi ssões. A pesquisa mostra-se com um universo de 63 sujeitos que responderam o questionário SF-36 composto por perguntas fechadas. Contudo, verifi ca-se que a qualidade de vida não deve ser encarada como um problema in-dividualmente e dissociado do coletivo, mas deve levar em consideração todo contexto social e político.

Palavras-chave: Qualidade de vida; Professores; Prática pedagógica.

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A REGÊNCIA EM NAR RATIVAS DE PROFESSORESEM FORMAÇÃO INICIAL

Denise Costa da Silva, Simone Souza Silva, Érica de Souza e Souza, Elinaldo Sarmento Pinto

RESUMOO presente trabalho parte do diálogo tecido entre os autores do estudo e quatro licenciandos do 9º período do curso de Pedagogia do Centro de Estudos Superiores de Parintins da Universidade do Estado do Ama-zonas. Trata-se de narrativas de professores em formação inicial acer-ca do processo de regência, considerando as tensões, os desafi os e as possibilidades para construção de saberes docentes. O objetivo central foi descrever, analisar e refl etir sobre o processo de regência enquanto experiência vivenciada durante o Estágio Supervisionado II, valorizando as memórias, as vozes, os relatos e as narrativas dos sujeitos envolvidos nesse processo. O referido estudo encontra-se respaldado nos embasa-mentos teóricos de autores como Tardif (2008), Ghedin et al (2008), Pi-menta (2012) e Freire (2011), dentre outros. Os pressupostos metodoló-gicos adotados para este estudo estão ancorados nos fundamentos da abordagem qualitativa com apoio da pesquisa narrativa em Educação. As narrativas apontam que a regência é um momento repleto de tensões, mas é também um período de afi rmação da identidade docente, de pos-sibilidade de construção de saberes e desconstrução de imagens repre-sentativas que temos dos próprios colegas da profi ssão docente. Conclui que os estudos a partir das narrativas de professores em formação inicial contribuem para o protagonismo docente e para o enriquecimento do debate da área em questão.

Palavras-chave: Estágio Supervisionado; Regência; Narrativa de professores.

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A EDUCAÇÃO CIENTÍFICA: UM OLHAR ACERCA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO DOS PROFESSORES

DAS ESCOLAS PARINTINENSES

Elizeu da Silva Souza, Gyane Karol Santana Leal,Augusto Fachin Terán

RESUMOA educação científi ca tem se constituído nos últimos anos como um dos elementos de discussão permitindo um novo olhar sobre o processo edu-cativo. Discutir a Educação Infantil na perspectiva da educação científi ca sob o olhar amazônico, especifi camente na visão de seis professoras de três Centros de Educação Infantil no município de Parintins – AM, foi nos-so principal objetivo na tessitura deste artigo. Fez-se inicialmente uma refl exão da educação como um todo perpassando pela educação escolar buscando enfatizar a educação científi ca e sua infl uência para a educa-ção escolar especialmente na Educação Infantil no sentido de perceber e reconhecer as crianças como “pequenos cientistas”. Seguindo este olhar discutiu-se o planejamento enquanto possibilidades que leve em conside-ração as crianças enquanto sujeitos sociais e protagonistas do processo de ensino aprendizagem. Para tanto, buscou-se embasamento em auto-res como Santos (2007); Pozo e Crespo (2007); Chassot (2010); Rocha e Fachín-Terán (2011); Silva et. al. (2012) dentre outros. Concluiu-se que a educação científi ca ainda que complexa deva ser discutida desde a educa-ção infantil, pois se constitui em elemento fundamental para a formação de novos cidadãos.

Palavras-chave: Educação Científi ca; Educação Infantil; Planejamento.

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NARRATIVAS DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: UMA ABORDAGEM NA CONSTRUÇÃO DE SABERES E PRÁTICAS

DOCENTES NO MUNICÍPIO DE PARINTINS/AM

Jony Alason da Silva Pessoa,Fernando Junior Soares dos Santos,

Isabel do Socorro Lobato Beltrão

RESUMOAs pesquisas sobre formação de professores têm destacado a importân-cia de se analisar a prática pedagógica como algo relevante. Assim inves-tigou-se a respeito dos saberes e práticas docentes em Matemática, por acreditarmos que o estudo poderia contribuir para refl exão sobre Edu-cação Matemática em Parintins/AM. Inicialmente realizou-se um mapea-mento dos professores de Matemática no município de Parintins/AM na década 1991-2001. A partir do mapeamento selecionou-se um grupo de professores para investigar sobre formação, trajetórias docentes e cons-tituição do saber que sustentam suas práticas pedagógicas e como são transformados os saberes teóricos em saberes práticos. Utilizou-se a His-tória Oral como metodologia da pesquisa, pois, de acordo com Queiroz (1988, p. 23), ela “é termo amplo que recobre uma quantidade de relatos a respeito de fatos não registrados por outro tipo de documentação”. A pesquisa desenvolveu-se através de uma dimensão qualitativa ancorada em teóricos como Alberti (2005), Clandinin, Connelly (2000), Meihy (2007), Sandín (2010), Queiroz (1988), dentre outros. Ao dar voz aos sujeitos, ob-tivemos relatos sobre suas vivências e práticas docentes. Os professores reconhecem que suas experiências curriculares na Educação Matemá-tica em parte devem-se aos seus antigos professores que contribuíram para que eles seguissem a carreira no magistério, reconhecem também a necessidade da refl exão sobre suas práticas e a importância de esta-rem na busca da formação contínua, por entenderem a importância de se acompanhar as mudanças impostas pela sociedade atual. As narrati-vas sinalizam mudanças ocorridas na Educação Matemática, fazendo-se necessário investimento de políticas públicas voltadas para a educação e formação da cidadania.

Palavras-chave: Narrativas; Professores de Matemática; Saberes e Práticas.

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EXPECTATIVAS DOS ESTUDANTES DO CURSO DE BIOLOGIA AO INGRESSAREM EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DE

PARINTINS-AMAZONAS

Maria Helena Santos Fonseca, Eliseu da Silva Souza

RESUMOO presente trabalho vem apresentar dados parciais das expectativas dos estudantes universitários do curso de Biologia ao ingressarem em uma universidade pública de Parintins-Amazonas. É um trabalho para refl e-tirmos sobre como a educação superior implica em mudanças bastan-te signifi cativas que conduzem ao processo de ensino-aprendizagem na educação superior. Os objetivos pretendem evidenciar a satisfação dos estudantes de Biologia na escolha do curso; as infl uencias que o curso de Biologia pode provocar na vida pessoal e profi ssional dos estudantes e o seu papel do professor universitário no processo de sua formação como licenciados em Biologia. A referida pesquisa assumiu uma abordagem qualitativa e utilizou como instrumento de coleta a entrevista semi-estru-turada. Embora esta pesquisa apresente a satisfação dos estudantes na escolha do curso, percebe-se que a universidade deva dar uma atenção especial no que se refere à grade curricular e aos impactos que as dis-ciplinas nas áreas exatas provocam no estudante ao se deparar com a realidade do curso. Mas destacando a infl uencia positiva que o curso pro-porciona na vida das pessoas, em se tratando de melhores oportunidades no mercado de trabalho, do qual o professor universitário é considerado uma grande referência no processo de formação. Para tanto, espera-se que os resultados desse trabalho contribuam de alguma forma com a universidade com o intuito de atender as expectativas dos estudantes durante todo o período de construção do conhecimento e para que se tornem bons professores de Biologia e atuem com sabedoria na cidade de Parintins-Amazonas.

Palavras-chave: Expectativas; Estudante universitário; Educação superior.

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OLHARES DE LICENCIANDOS SOBRE UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA DE UMA

INSTITUIÇÃO PÚBLICA DA CIDADE DE MANAUS-AM

Taiane dos Santos Gomes,Sebastião Constantino Brito da Silva

RESUMOO texto apresenta uma pesquisa sobre Formação de professores, onde analisamos os olhares dos licenciandos sobre seu próprio processo for-mativo. A pesquisa foi desenvolvida junto aos alunos do 6º e 8º período do curso de Licenciatura em Matemática de uma instituição pública da cidade de Manaus-Amazonas, com o intuito de entender as concepções dos formandos sobre sua formação. Trata-se de uma investigação com abordagem quanti-qualitativa, que utilizou uma pesquisa bibliográfi ca e uma entrevista semi-estruturadas para coleta de informações. Das entre-vistas emergiram quatro categorias: escolha pelo curso, mudança de cur-so, importância das disciplinas Matemáticas e pedagógicas e desafi o para ensinar matemática. O resultado mostrou: 53,85% escolheram o curso de Matemática por gostar; 69,23% não mudariam de curso; 61,54% disseram que o curso os prepara muito bem para ensinar Matemática. Assim, essa pesquisa pode colaborar para a melhoria dos cursos de formação de pro-fessores de Matemática da instituição pesquisada.

Palavras-chave: Formação de professores; Licenciatura em Matemática; Ensino de Matemática.

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ARTE NA EDUCAÇÃO: UMA REFLEXÃO SOBRE O ENSINO DE ARTE EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE PARINTINS-AM

Erivelton de Souza Mendonça, Rosaria Jordão Dutra

RESUMOO presente trabalho descreve uma pesquisa realizada em uma Escola da rede Municipal de Parintins, com um aluno do 3° ano do ensino funda-mental, e uma professora graduada em Pedagogia que atua há três anos no ensino. Teve como principal objetivo, refl etir sobre o ensino de Artes na escola, reconhecendo os desafi os para efetivá-los. Nossa perspectiva se pautou na necessidade de uma refl exão a respeito de como o ensino de Artes se desenvolve na sala de aula, enfatizando o exercício da do-cência, a importância de conhecimentos do conteúdo de Artes para edu-car em qualquer nível de ensino e qual a importância do ensino de Artes como meio para educar. As refl exões que decorreram de nossas análises convergem para a constatação de que o ensino de Artes fi ca limitado no simples cumprimento de atividades artísticas, perpetuando práticas em que crianças recebem passivamente informações e que o ensino de Artes é tido como conteúdo escolar pouco suscetível ao conhecimento e ao de-senvolvimento do aluno.

Palavras-chave: Ensino da arte; Prática docente; Aluno. Escola.

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ANAIS IV SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA/SECAM

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A PERSPECTVA DO ENSINO DE ARTES NA CONCEPÇÃO DE PROFESSORES E ALUNOS NO MUNICÍPIO DE PARINTINS

Sandréa Siqueira Viana, Tatiana Paixão de Souza

RESUMOO estudo sobre “A perspectiva do Ensino de Artes na concepção de pro-fessores e alunos no município de Parintins”, tem como objetivo analisar o ensino de Artes sob a percepção do professor e aluno, sendo estes peças-chave no processo de ensino-aprendizagem, refl etindo os dilemas e desa-fi os deste ensino. Para a realização deste trabalho foi aplicada uma entre-vista, tendo como sujeitos da pesquisa 01 professora e 03 alunos das séries iniciais do ensino fundamental realizada em uma escola pública estadual. Sendo possível constatar que se trata de um processo com procedimentos pouco explorados, talvez por negligência ou despreparo profi ssional, no qual tanto professor quanto aluno tem uma visão distorcida de Artes, resu-mido à realização de desenhos e de pinturas, visto que este ensino envolve uma série de conhecimentos que desenvolvem habilidades fundamental-mente importantes para uma formação pessoal e social.

Palavras-chave: Ensino de Artes; Professor; Aluno.

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ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA E A FORMAÇÃO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS: PERSPECTIVAS E CONTRIBUIÇÕES

AOS SABERES DOCENTES

Polyana Milena Barros Navegante, Ierecê dos Santos Barbosa

RESUMOO ensino de Ciências possui algumas especifi cidades em relação a outras etapas do processo de escolarização e alfabetização científi ca. Uma delas diz respeito ao fato de contar com um professor polivalente e também responsável pelo ensino de outras áreas do conhecimento. O trabalho teve como meta realizar um estudo acerca das características e dos fun-damentos que norteiam o que signifi ca alfabetização científi ca A pesquisa enfatiza um compromisso com o conhecimento, implica também ousar novas fronteiras em busca de construir, reconstruir e analisar o método científi co como um meio de ensinar e repensar os métodos de aprendi-zagem, partindo da proposta de alfabetizar cientifi camente. E como acen-tuam os aspectos metodológicos e a compreensão das relações entre a ciência e a sociedade, utilizando as suas competências e conhecimentos científi cos, tecnológicos, apropriação do saber para garantir a transmissão e a sistematização dos novos saberes para transformar a complexidade da realidade. Em alguns casos ocorre a dissociação da prática de ensino no contexto da disciplina evidenciando não haver critérios defi nidos para o ensino de Ciências na formação dos professores. A perspectiva sugerida por este trabalho é que diálogo que se estabelece entre sujeitos seja situ-ado num contexto de contribuição e perspectivas aos saberes docentes, no sentido da comunicação entre estudante e professor, num processo dialógico, sobre refl exão epistemológica na busca por uma alfabetização científi ca signifi cativa e efetiva.

Palavras-chave: Alfabetização científi ca; Formação de professores; Pesquisa.

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RESUMOS DE COMUNICAÇÃO ORAL

EIXO TEMÁTICO 5:DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA,

INFÂNCIA E EDUCAÇÃOEM CIÊNCIAS

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ANAIS IV SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA/SECAM

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APRENDENDO COM OS ABARÉS

Jackeline Ferreira Sarmento, Salatiel da Rocha Gomes

RESUMOO projeto de aprendizagem ‘Aprenden do com os Abarés’ objetivou eviden-ciar as contribuições do trabalho interdisciplinar e das socializações para o processo de aprendizagem das crianças do CMEI Cristo Rei. O trabalho interdisciplinar integra os conteúdos sem fragmentá-los desenvolvendo nas crianças uma visão mais abrangente e propiciando o desenvolvimen-to das diferentes linguagens, por meio de interações e brincadeiras. O projeto adotou como metodologia as sequências didáticas, a partir da lei-tura do livro Curumim Abaré imitando os animais, desenvolveu-se ativi-dades que integraram todos os eixos da Educação Infantil. Envolvendo 12 turmas nos turnos matutino e vespertino. Sendo 6 turmas de 1° período: 4 turmas com 25 alunos e duas turmas com 17 alunos e 6 turmas de 2° período com 25 alunos. O projeto dividiu-se em duas etapas: a primeira com atividades realizadas na sala de aula e áreas externas ao CMEI e a segunda relativa a culminância desenvolvida em três dias. O projeto além de alcançar o objetivo proposto, proporcionou uma mudança na metod-ologia adotada no CMEI que passou a utilizar as sequências didáticas tor-nando o trabalho interdisciplinar e devolveu a criança o protagonismo, visto que grande parte do trabalho realizado centrava-se nas atividades desenvolvidas pelas docentes. Após o projeto o centro de todo plane-jamento e execução do planejado passou a ser as crianças, que criam, aprendem e apresentam seus trabalhos nas socializações, desenvolven-do-se assim de forma integral.

Palavras-chave: Educação infantil; Interdisciplinaridade; Abarés.

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DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E COMUNICAÇÃO MEDIALÓGICA NO ZOOLÓGICO DO CIGS MANAUS, AM, BRASIL

Débora de Souza, Francinaldo Mendes Nogueira, Augusto Fachín Terán

RESUMOEste trabalho versa sobre a importância da divulgação científi ca através da comunicação medialógica entre o CIGS e o público visitante como uma forma de aproximação da ciência com a sociedade. O nosso objetivo é mostrar como se realiza a divulgação científi ca através da comunicação medialógica que ocorre entre Zoológico do CIGS e os visitantes. Nosso estudo está baseado em Caldas (2010), Freire (1983), Mendes (2006) e Nascimento (2008). Enfatizamos que não basta apenas fazermos ciência, mas, faz- se necessário que esta seja dialogada através de uma linguagem compreensível aos interlocutores. Nossas observações apontam que a di-vulgação científi ca mediada pelo Zoológico do CIGS, através do diálogo, não somente informa a sociedade, mas recebe contribuições do público que são essenciais para a troca de conhecimentos que fomentam a for-mação de um cidadão crítico e refl exivo na prática de atitudes saudáveis baseadas na ciência.

Palavras-chave: Divulgação Científi ca; Comunicação medialógica; Ciên-cia. Zoológico do CIGS.

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MANIFESTAÇÕES DA CULTURA INFANTIL NA REALIDADE AMAZÔNICA

Thamires Furtado das Chagas,Ângela Maria Rodrigues de Figueiredo

RESUMOO presente trabalho compreende as crianças como o centro de uma dis-cussão ampla a respeito da construção da infância por meio das brinca-deiras lúdicas, apontando para a necessidade em se disponibilizar tempo/espaço parar vivenciar a infância, possibilitando assim uma refl exão mais aguçada na Universidade e, sobretudo na comunidade, acerca do lugar da criança e da infância no município de Parintins. O objetivo principal visa evidenciar os usos e apropriações dos espaços públicos destinados às crianças para suas brincadeiras. Para a realização deste estudo inves-tigamos 02 bairros da cidade, sendo 01 localizado próximo ao centro da cidade e outro distante do centro, fruto de ocupação irregular, sendo que empregamos os pressupostos da pesquisa etnográfi ca, utilizando para recolha de dados, entrevistas com crianças e com os adultos (pais ou res-ponsáveis), desenvolvendo a observação direta participativa, sendo que estes dados foram registrados em diário de campo e gravações de vídeos, os quais foram feitos com base no principio de autoria/autorização dos su-jeitos envolvidos. Dessa forma, identifi camos as brincadeiras mais usuais no cotidiano das crianças e relacionamos os principais espaços destina-dos (ou não) à brincadeira infantil, destacando as condições de utilização deste pela criança para suas brincadeiras. Contudo, o reconhecimento das crianças como sujeito de subjetividade, passa necessariamente pela visibilidade dada a ela em face à sociedade em que vive, ou seja, o espaço e a importância que ela ocupa no contexto social, o que nos levou a uma ampla refl exão sobre a criança e a infância no contexto da pesquisa.

Palavras-chave: Criança; Cultura; Brincadeiras e Subjetividade.

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DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA POR MEIO DA REVISTA CIÊNCIA HOJE PARA CRIANÇA: UMA FERRAMENTA

INTERDISCIPLINAR

Sandra Oliveira de Almeida, Luana Monteiro da Costa, José Vicente de Souza Aguiar

RESUMODiversas pesquisas e estudos a respeito da Divulgação Científi ca, por meio de revistas voltadas ao público infantil, tem se apresentado como uma ferramenta pedagógica que ajuda a Alfabetização Científi ca no país. Para tanto, optou-se, neste trabalho apresentar a Ciência Hoje para crian-ça (CHC), como forma de auxílio ao material didático utilizado em sala de aula pelo professor. O objetivo deste trabalho é empregar a revista CHC de maneira interdisciplinar; uma vez que suas seções permitem fazer relações com diferentes matérias, ofertando um saber científi co aos alu-nos de ensino fundamental, realçando sua curiosidade e interesse pela Ciência, por meio do aguçar. Destacaram-se, no decorrer do trabalho, as imagens, quer sejam desenhos, quer sejam fotografi as, como elementos importantes nas revistas de Divulgação Científi ca para crianças, pela ca-pacidade de proporcionar maior atenção e interesse aos textos em expo-sição, oportunizando superior acesso.

Palavras-chave: Divulgação científi ca; Alfabetização científi ca; Revista Ci-ência hoje para criança; Interdisciplinar; Imagens.

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A EXPERIÊNCIA DA ELABORAÇÃO DE UMA OFICINA COM ÊNFASE NA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL,

SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO DA CULTURA CIENTÍFICA POR DOCENTES DOS CURSOS DE HISTÓRIA E

GEOGRAFIA – CESP/UEA.

Carmen Lourdes Freitas dos Santos Jacaúna, João Marinho da Rocha, Mary Tânia dos Santos Carvalho

RESUMOO presente trabalho aborda a experiência de realização de Ofi cina de cunho Científi co no âmbito do Subprojeto: Patrimônio Cultural e Memó-ria no Assentamento de Vila Amazônia: um estudo de meio para inclusão social e desenvolvimento da Cultura Científi ca em Parintins- AM. Voltada para alunos de 8o e 9o anos de Escolas Municipais no P. A. Vila Amazônia, particularmente, Comunidade de Santa Maria (área urbana) à região da Valéria, associações organizadas do local, artesãos, agentes ambientais voluntários, professores e educadores da localidade. Objetivamos sob a ótica da divulgação científi ca apresentar o resultado desta ofi cina (como as demais), por ser voltada para diferentes públicos. Apontamos, assim, alguns aspectos relevantes em contemplar este público nos espaços de educação não formal. A Ofi cina foi produzida e realizada por docentes dos Cursos de Licenciatura em História e Geografi a do Centro de Estudos Superiores de Parintins CESP/ UEA. Utilizamos o Estudo de Meio como procedimento metodológico, enfocamos a ciência como forma de cultu-ra, discutindo também, as possibilidades de enriquecimento da área de divulgação cientifi ca a partir da integração entre profi ssionais. Por fi m, a relevância para a comunidade externa se dá com o protagonismo social que pretendemos orientar por meio das ofi cinas, cujos resultados alme-jam a inclusão social e desenvolvimento da cultura científi ca entre os par-ticipantes, de modo que estes se tornem propagadores no meio em que atuam a partir da percepção de que todos os elementos físicos e sociais que compõem o patrimônio cultural do local são depositários da memó-ria e fontes para a construção da história do lugar.

Palavras-chave: Cultura cientifi ca; Divulgação científi ca; Estudo de meio; inclusão social.

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REVISTA ARETÉ 2008-2013: MAPEAMENTO DAS PUBLICAÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO INDÍGENA E EDUCAÇÃO

EM CIÊNCIAS NO AMAZONAS

Ercila Pinto Monteiro, Josefi na Barrera Kahlil

RESUMOPassado alguns anos das reivindicações indígenas sobre o direito a uma educação diferenciada e bilíngue, diversas escolas indígenas foram insti-tuídas no país, principalmente, em áreas rurais do Estado do Amazonas e vem estabelecendo um processo de ensino-aprendizagem no campo da Educação em Ciências ainda desconhecido. Diante desse contexto, esse artigo teve o propósito de realizar um mapeamento quantitativo das publicações da Revista Amazônica de Ensino de Ciências entre os anos de 2008 a 2013, com objetivo de identifi car as pesquisas que buscaram contribuir para o desenvolvimento do ensino de ciências nas escolas in-dígenas do Amazonas. Para tal, foram analisados 152 trabalhos através das palavras-chave: indígena, intercultural, educação diferenciada, Refe-rencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas- RCNEI e etnia no corpo textual das publicações. Os resultados mostram um número pouco expressivo de trabalhos preocupados com as questões indígenas e o en-sino de ciências, que representam 0,66% dos trabalhos publicados.

Palavras-chave: Educação intercultural; Ensino de ciências; Educação indígena.

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A CONTRIBUIÇÃO DE GILBERTO FREYRE, FLORESTAN FERNANDES E FERNANDO HENRIQUE CARDOSO PARA A

FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO

Luís Carlos Lemos da Silva, Lucileide Alves de Araújo

RESUMOArtigo de cunho bibliográfi co com o intuito de investigar a contribuição de Gilberto Freyre, Florestan Fernandes e Fernando Henrique Cardoso para a formação do profi ssional da pedagogia. A partir dos procedimen-tos metodológicos adotados, constatou-se que estes sociólogos fornecem elementos teóricos e práticos para a discussão de vários problemas edu-cacionais, como por exemplo, democracia, exclusão, preconceito, etno-centrismo, educação pública, etc. Conclui-se dizendo que os profi ssionais da educação precisam, mais do que aquisição de práticas pedagógicas inovadoras, de uma formação humana integral, capaz de perceber-se e perceber o outro como sujeito ativo do sistema político, cultural econô-mico e social.

Palavras-chave: Sociologia da educação; Sociólogos brasileiros; Profi s-sional da educação.

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O BRINCAR INFANTIL EM ÉPOCA DE CHEIA AMAZÔNICA: A APROPRIAÇÃO DE CRIANÇAS EM ESPAÇOS URBANOS

INUNDADOS EM PARINTINS-AM

Taissa de Paula Brandão, Carla Adriana Yoshii, Kilsimara Ribeiro, Gracy Kelly Monteiro Dutra Teixeira

RESUMODiscute-se neste artigo a apropriação de crianças urbanas em espaços inundados pela Cheia Amazônica no primeiro semestre na cidade de Parin-tins/AM. O brincar é essencial à vida da criança. Quando há fenômeno da enchente/cheia existe uma adequação do espaço vivido para a realização de suas atividades de lazer, todavia, devido o planejamento urbano inade-quado e despejo inapropriado dos resíduos sólidos, os ambientes fl uviais fi cam em estado de degradação ambiental. Analisar a percepção ambiental de crianças urbanas diante da necessidade do lazer em ambientes fl uviais degradados é compreender os rumos que o ser humano deu a si mesmo. O intento estrutura-se a partir das leituras de Alberti e Silva (2004), Brougère (2010), Moreira (2004), entre outros. A pesquisa é de natureza qualitativa com análise fenomenológica. Para isso, a observação in loco foi a técnica usada, assim como o uso de fotografi as e diário de campo. Diante dessa busca científi cas estabeleceu-se parâmetros para compreender a relação pessoa e ambiente na região Amazônica e no século 21.

Palavras-chave: Criança; Cidade; Brincadeiras; Ambiente Fluvial; Degradação.

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EIXO TEMÁTICO 1:PERSPECTIVAS CURRICULARES NA

EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS

RESUMOS DE BANNERS

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ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: UMA POSSIBILIDADE NO ENSINO DE LEITURA E ESCRITA NO

5º ANO DOS ANOS INICIAIS

Valdeni Libório de Castro, Lucinete Gadelha da Costa

RESUMOOs estudantes do Brasil têm grandes desafi os nos processos de apren-dizagem de leitura e escrita. Os quais são conhecimentos básicos para compreensão dos gêneros textuais dispostos em nossa realidade. Com tais conhecimentos eles terão condições mínimas para realizar a leitura científi ca da realidade para que possam exercer plenamente a sua cidada-nia. Desta forma, estamos realizando uma pesquisa que tem por objetivo geral compreender a Alfabetização Científi ca como uma possibilidade no ensino de leitura e escrita no 5º ano e com seguintes objetivos específi cos: verifi car a concepção que os professores do 5º ano tem sobre alfabetiza-ção científi ca; identifi car como os professores trabalham a alfabetização científi ca nos processos de leitura e escrita e analisar a alfabetização cien-tífi ca como uma possibilidade no ensino de leitura e escrita no 5º ano. Esta pesquisa qualitativa tem como lócus uma escola pública da cidade de Manaus com duas turmas de 5º ano. Como resultados parciais temos que alfabetização científi ca precisa ser desenvolvida destes os anos iniciais.

Palavras-chave: Leitura e escrita; Ensino; Alfabetização científi ca.

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ABORDAGEM CTS E A ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: IMPLICAÇÕES PARA AS DIRETRIZES DO

PROGRAMA CIÊNCIA NA ESCOLA

Orleylson Cunha Gomes, José Vicente de Souza Aguiar

RESUMONo auge da guerra fria (1946-1985), o perigo iminente em relação ao mau uso dos recursos naturais, os problemas ambientais e o futuro da huma-nidade passaram a ser refl etidos pela população mundial, surgindo assim o movimento CTS com o objetivo de levar os conhecimentos científi cos e tecnológicos ao conhecimento da população. Autores como Santos e Mor-tiner (2002) Bazo e Auler( 2001) e Motoyama (1985), alicerçam este texto que tem como objetivo fazer a discussão do surgimento da CTS no nosso país e sua contribuição para o desenvolvimento econômico e educacional no Brasil e no estado do Amazonas, aonde a Fundação de Amparo a Pes-quisas do Estado do Amazonas desenvolve o Programa Ciência na Escola o qual possui como missão promover a alfabetização científi ca em todo o estado contribuindo com a formação cidadã dos alunos e sua aproxima-ção com o universo científi co. Assim a metodologia adotada neste texto foi à revisão bibliográfi ca de artigos de periódicos e apresentamos o de-lineamento da metodologia que será empregada no desenvolvimento do projeto de pesquisa referente ao mestrado em ensino de Ciências da UEA, bem como os resultados que pretendemos alcançar.

Palavras-chave: CTS; Alfabetização científi ca; PCE.

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DESVENDANDO OS TIPOS SANGUÍNEOS E FATOR RH DOS (AS) DISCENTES DOS 3º ANO DO ENSINO MÉDIO DA

ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORADO PERPETUO SOCORRO

Mykelly Gomes Alves, Gerlane Lima, Fernando Soares,Robson Adriano dos Santos

RESUMOA classifi cação dos sistemas sanguíneos é extremamente importante para dife-renciar os indivíduos da espécie humana uns dos outros de acordo com deter-minação do DNA e herança genética. Existem vários tipos de grupos sanguíneos, exemplos desses grupos: A, B, AB e O (zero). Essa determinação sobre o tipo san-guíneo de cada indivíduo depende da presença ou ausência de determinados an-tígenos nas hemácias. O fator Rh ou sistema Rh é o processo no qual as hemácias sofrem aglutinação sendo aquelas aglutinadas por anticorpos anti-Rh lêem-se: Rh positivo (Rh+) e as que não reagem, não sofrendo aglutinação com os anticorpos anti-Rh são denominadas como o Rh negativo (Rh). A realização de uma aula prá-tica no laboratório de ciências da escola com os (as) discentes voluntários, tem por objetivo, dissem inar o conhecimento teórico prático sobre a tipagem sanguínea, através da identifi cação dos tipos sanguíneos e fator Rh existentes entre os dis-centes. Demonstrou-se as diferenças na herança genética e os grupos sanguíne-os da espécie humana entre os discentes voluntários do experimento prático no laboratório de ciências da escola. Discutiu-se a descoberta dos diferentes grupos sanguíneos no início do século XXI, tornando possível explicar então por que al-gumas pessoas morrem depois de transfusões de sangue e outras não. O que determina os tipos sanguíneos é a presença de aglutinação na superfície das he-mácias e os antígenos, que podem ser de natureza bioquímica variada, podendo ser compostos por carboidratos, lipídeos, proteínas ou uma mistura desses com-postos. A determinação laboratorial dos grupos sanguíneos do sistema ABO e Rh, foi obtida, através da reação de uma pequena amostra sanguínea dos discentes nas lâminas descartáveis com uma gota dos soros reagentes: Anti-A, Anti-B e o soro Anti-D , em outra lâmina descartável para determinar o fator Rh, tornando possível a separação dos grupos sanguíneos e fator Rh coletados nas amostras. Desvendando a combinação entre o Sistema ABO e do Fator Rh dos mesmos. Encontrou-se, assim, os chamados doadores universais O (positivo) e O (negativo) e receptores universais AB (positivo e negativo) ou somente A ou somente B (po-sitivos e negativos) entre as amostras presentes ,e tornou-se mais fácil a compre-ensão do conteúdo, responder os questionamentos anteriores sobre o assunto e esclarecer as dúvidas no fi nal do experimento prático.

Palavras-chave: Tipagem Sanguínea; Sistema ABO; Amostra Sanguínea; Ex-perimento prático.

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EIXO TEMÁTICO 2:PROCESSOS COGNITIVOS E

APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS

RESUMOS DE BANNERS

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OS DESAFIOS DO ENSINO DA GEOMETRIA: ESTUDO DE CASO EM UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL

NA CIDADE DE MANAUS-AM

Rosimeire Freires Pereira Oliveira, Sidney dos Santos Oliveira

RESUM ONa busca de respostas para os desafi os que a geometria traz enquanto ensino e aprendizagem, realizou-se um estudo de caso em uma escola pública estadual no município de Manaus-AM, trazendo em pauta as di-dáticas e metodologias de ensino nos dias atuais, além da absorção por parte dos alunos referentes ao tema em estudo, traçando caminhos den-tro da história e sua evolução. O problema que se levantou ao ensino da geometria não é recente, assim como as implicações que ela provoca em professores e alunos. No entanto, criou-se um desafi o de trazer métodos e didáticas de ensino para tal problema. Vale ressaltar que, após o estu-do feito, constatou-se que tal hipótese é um problema que permeia há anos e sua maior concentração está na base matemática e como ele é apresentada aos alunos nos primeiros anos de estudo.

Palavras-chave: Desafi os; Geometria; Métodos; Didáticas.

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DIÁLOGOS BAIRRO & ESCOLA: O USO DOS ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA

PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

Salatiel da Rocha Gomes, José Vicente de Souza Aguiar

RESUMOEste texto é parte inicial de uma pesquisa de campo em andamento que tem como objetivo basilar analisar de que forma o uso dos espaços de convivência, localizados no bairro da escola, pode caracterizar-se como estratégia didática para o ensino de ciências. Sustenta-se teoricamente através dos textos de Krasilchik e Marandino (2007), Pozo (2009), Fleck (2010), Bachelard (1996, 2000), Ausubel (1990), Rocha e Fachín-Terán (2010) e Delizoicov, Angoti e Pernambuco (2011). Trata-se de uma pes-quisa de abordagem qualitativa e do tipo descritiva a qual utilizará a ob-servação participante, entrevistas e análise documental como técnicas de coleta de dados e a análise empírico-interpretativa como técnica de análi-se de dados. Serão coletados dados iniciais nas escolas do Bairro Colônia Antônio Aleixo, Manaus-AM a fi m de verifi car os espaços de convivência potenciais e através de uma amostra aleatória, se escolherá uma esco-la do bairro para aplicação sistemática da pesquisa que terá como base a Teoria da Aprendizagem Signifi cativa de David Ausubel. Os sujeitos da pesquisa serão professores, pedagogos e alunos do 6º ano.

Palavras-chave: Bairro; Ensino de Ciências; Escola; Espaços de convivência.

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INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS: DA COGNIÇÃO DOS ARTISTAS PARINTINENSES À APRENDIZAGEM NA CIÊNCIA

Suhellen Martins da Silva, Aldenéia Soares da Cunha

RESUMOEste estudo tem caráter cientifi co e bibliográfi co com objetivo de apre-sentar os conceitos que versam sobre a temática “Inteligências Múlti-plas: Da cognição dos artistas parintinenses à apren dizagem na ciência”. O estudo elenca as manifestações artísticas do Festival Folclórico de Pa-rintins à Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner. Nesse viés traça as possíveis origens destes saberes, objetivando investigar de onde e como se obteve o resultado de múltiplos conhecimentos e veri-fi cando como através dessas atividades, jovens, crianças e adultos de-senvolvem conceitos práticos de ciência como capacidade lógico-mate-mática, espacial e biológica. Capacidades essas muitas vezes tão difíceis de serem desenvolvidas no espaço escolar. É notória a capacidade de se fazer arte e o gosto pela mesma, expressadas anualmente no maior evento cultural do norte do Brasil.

Palavras-chave: Inteligências; Artistas Parintinenses; Práticas de Ciências.

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O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS EM ESPAÇOS EDUCATIVOS USANDO O TEMA DA DENGUE

Marly Satimi Shimada, Augusto Fachín Terán

RESUMOO artigo discute o processo de ensino e aprendizagem de ciências em espaços educativos usando o tema da dengue. O público da pesquisa são estudantes do sétimo ano do Ensino Fundamental, os professores de ciências e a pedagoga de uma escola pública da cidade de Manaus, Amazonas. A pesquisa busca analisar como se dá o processo de ensino e aprendizagem das aulas de Ciências em sala de aula e nos espaços não formais, focando assuntos relacionados à dengue e suas relações am-bientais e a saúde. Para tanto, o percurso metodológico caracteriza-se pela abordagem qualitativa, constituídos a partir de técnicas de observa-ção, aplicação de questionários, ofi cina didática com todos os envolvidos.

Palavras-chave: Espaços formais; Espaços não formais; Ensino de Ciên-cias; Processo ensino e aprendizagem; Dengue.

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AS CONTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA ATRAVÉS DO USO DE MAPAS CONCEITUAIS PARA UMA APRENDIZAGEM

NEUROSSIGNIFICATIVA NO ENSINO DE CIÊNCIAS

Paula do Carmo da Silva Martins, Ierecê dos Santos Barbosa

RESUMOEste trabalho se estrutura a partir de inquietações vivenciadas durante o percurso de atuação profi ssional, na busca por conhecer como o cérebro aprende e objetiva compreender as contribuições da neurociência atra-vés do uso dos mapas conceituais para uma aprendizagem neurossignifi -cativa no Ensino de Ciências das crianças do 3º Ano do 1º Ciclo do Ensino Fundamental de uma escola pública do município de Parintins no Amazo-nas. Partimos das concepções da neurociência e educação em Cocenza (2008), neurociência em seus conceitos e defi nições em Herculano-Housel (2013), Nicolelis (2010), Izquierdo (2002) e Landeira-Fernandez, J. & Castro (2010); a formação do professor para o Ensino de Ciências e na superação das difi culdades no ensino e aprendizagem em Cachapuz (1992), dentro do método hermenêutico com abordagem qualitativa na qual trataremos de analisar os ambientes de aprendizagens das crianças e as práticas pe-dagógicas construídas a partir da observação direta e aplicação de ques-tionários semi-estruturados para que se possa promover a coleta das in-formações, faremos uso de mapas conceituais, os quais serão compostos por textos e/ou desenhos, conforme as habilidades de domínio dos sujei-tos da pesquisa, com registros no início, no decorrer e no fi nal do proces-so (Moreira (2012/2013)), a partir das etapas: 1ª: Levantamento e estudo do referencial teórico na área da neurociência, ensino e aprendizagem e neurocognição; 2ª: Pesquisa no espaço de ensino e aprendizagem, ob-servação e intervenções pedagógicas a partir dos mapas conceituais; 3ª: Construção do conhecimento elaborado, a partir da análise dos dados obtidos e dialogicamente discutidos à luz dos referenciais estudados.

Palavras-chave: Neurociência; Mapas Conceituais; Aprendizagem; Ensi-no de Ciências.

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AS HABILIDADES COGNITIVAS EM PERCURSOS INVESTIGATIVOS DE PROFESSORES PESQUISADORES

Elizângela da Rocha Mota, Amarildo Menezes Gonzaga

RESUMOPesquisa cujo objetivo principal incide em buscar respostas para o se-guinte problema: Que tipo de tratamento professores pesquisadores dão às habilidades cognitivas em seus percursos investigativos? Recorreu-se a um percurso metodológico caracterizado pela abordagem qualitati-va, tendo como instrumentos de pesquisa as técnicas que estruturam o grupo focal, a ser consolidado com os sujeitos da pesquisa, ou seja, com professores pesquisadores que fazem parte de um grupo de pesquisa de uma Instituição Pública de Ensino Superior. Objetiva-se, como resul-tados, proporcionar refl exões sobre o estado de consciência, e também com subsídios sobre a importância do reconhecimento das habilidades cognitivas no processo de construção do conhecimento do professor pes-quisador.

Palavras-chave: Habilidades cognitivas; Professor pesquisador; Percurso investigativo.

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INVERTEBRADOS, O JOGO: UM IMPORTANTE RECURSO DIDÁTICO PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM

DO REINO ANIMAL

Hannah Entringer Rocha, Marcelo Cutrim Moreira de Castro

RESUMOTendo em vista que o processo de aprendizagem deve ocorrer de forma gradual e efi ciente é necessário que haja uma interação entre professor e aluno na transmissão do conteúdo, seja ele qual for. Para que o aluno possa adquirir e dominar determinado assunto, o professor deve pro-curar transmiti-lo de maneira esclarecida e se possível dinâmica para facilitar a aprendizagem do discente. Sendo assim, a utilização de práti-cas pedagógicas diferenciadas, como jogos e dinâmicas na sala de aula, dinamizam e facilitam o processo ensino-aprendizagem e consequente-mente o relacionamento professor-aluno. Assim, a proposta desenvol-vida teve por objetivos elaborar, confeccionar e avaliar um jogo didático que auxilie na compreensão e aprendizagem do conteúdo de Reino Ani-mal Invertebrados.

Palavra-chave: Jogo; Ensino; Aprendizagem; Relação Professor-Aluno.

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EIXO TEMÁTICO 3:ESPAÇOS NÃO FORMAIS COMO

ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA PARA A EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS

RESUMOS DE BANNERS

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APRENDENDO LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: APRENDER PARA

NÃO EXCLUIR

Reana da Silva de Souza, Samara Silva da Silva, Ticiane Viana da Costa, Francisca Keila de Freitas Amoedo

RESUMOA Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS é uma língua gestual visual usada pela comunidade surda inclusa e que hoje faz parte da grade curricular dos cursos de licenciatura. Sendo assim, pretende-se através deste traba-lho, levar uma refl exão e discussão acerca do tema abordado tendo como ponto de partida a inclusão a partir de uma concepção construtivista da aprendizagem. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é desenvolver a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS em espaços não formais, no qual as pessoas ouvintes irão conhecer a realidade vivenciada pelas pessoas sur-das, tendo como foco principal construir conhecimentos acerca da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, do ser surdo, quebrando o estigma da defi -ciência, através do reconhecimento da sua cultura e da sua identidade. Os procedimentos que norteiam este trabalho se dão através do projeto de extensão intitulado “Aprendendo LIBRAS em espaços não formais: apren-der para não excluir”, sendo realizado em praças, igrejas, casas entre ou-tros, incentivando ao aprendizado da Língua Brasileira de Sinais, dessa forma, a aquisição da LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais em espaços não formais se traça por meio da efetivação e do diálogo entre todos.

Palavras-chave: LIBRAS; Inclusão; Espaços não formais e sociedade.

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UM OLHAR SOBRE A PRÁTICA EDUCATIVA NO ESPAÇO NÃO FORMAL NA COMUNIDADE BOA ESPERANÇA

Patrícia Lisboa de Aguiar, Vera Lúcia Lisboa de Aguiar

RESUMOSO objetivo deste trabalho é analisar a prática educativa não formal na Co-munidade Boa Esperança. É resultado de uma experiência de pesquisa de espaço não formal através de movimentos sociais, apresentados no curso de ciências econômicas em São Gabriel da Cachoeira tendo como campo de investigação a Comunidade Indígena Boa Esperança. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, cujos procedimentos para coleta de dados foram as visitas, as entrevistas e a pesquisa bibliográfi ca. Como referen-cial teórico utilizaram-se os autores que se dedicam sobre a temática da educação não formal. Assim destacamos que a prática educativa pode acontecer em locais e situações diferentes integrando vários campos do conhecimento humano ultrapassando a sala de aula.

Palavras-chave: Espaço de educação não formal; Interdisciplinaridade; Comunidade Boa Esperança.

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O IMPACTO AMBIENTAL E A DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE NOS BAIRROS CLANDESTINOS DO MUNICÍPIO DE COARI: UMA AULA PRÁTICA COM OS DISCENTES DA ESCOLA

ESTADUAL NOSSA SENHORA DO PERPETUO SOCORRO

Mykelly Gomes Alves, Gerlane Lima, Fernando Soares

RESUMOOs impactos ao meio ambiente e os prejuízos causados com as invasões territoriais para criação de novos bairros clandestinos sem saneamento básico, asfalto, atendimento a saúde, escolas e outros serviços necessá-rios para atender a população que reside nesses locais é algo alarmante no Município de Coari. Buscando o despertar de uma consciência eco-lógica nos discentes do 3° ano do Ensino Médio, dos turnos matutino e vespertino da Escola Estadual Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi re-alizada uma aula prática de Biologia do assunto de ensino sobre Ecologia e Meio ambiente buscando desenvolver, assim, um pensamento crítico e transformador para os discentes diante dessa realidade encontrada na cidade de Coari. Utilizou-se a entrevista de alguns moradores dessa re-gião e respostas de perguntas que foram elaboradas sobre o assunto em forma de questionário com o intuito de obter uma análise quantitativa da situação e qualitativa sobre a opinião dos discentes após a visitação. Per-guntas como: Você acha importante preservar o meio ambiente? Sim ou Não; Seu bairro possui coleta diária de lixo? Sim ou Não e etc. Tornando, assim, os discentes capazes de descrever características de regiões po-luídas da água, ar e o solo. Doenças causadas pela falta de saneamento, manipulação de alimentos e etc. Foi realizada uma amostra de imagens no auditório da Escola entre as turmas com os discentes apresentando a avaliação deles sobre a situação e foram formuladas propostas de inter-venção para preservar o meio ambiente visando melhorar a qualidade de vida desses moradores a partir da preservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade.

Palavras-chave: Meio Ambiente; Degradação Ambiental; Discentes; Consciência Ecológica; Preservação.

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ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NO CONTEXTO AMAZÔNICO: A IMPORTÂNCIA DO ESPAÇO NÃO FORMAL

Lindalva Sâmela Jacaúna de Oliveira, Ana Paula Melo Fonseca, David Xavier da Silva

RESUMOEste trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa com uma turma do 3º Ano do Ensino Fundamental da Escola da Comunidade São Pedro do Parananema, do Município de Parintins-AM. A pesquisa analisou como os espaços não formais são utilizados nas aulas pelos docentes e quais suas estratégias de ensino para o desenvolvimento da consciência crítica e refl exiva de seus alunos. Dessa forma, foi realizada a pesquisa bibliográ-fi ca referente ao assunto trabalhado e foram feitas visitas preliminares ao local de pesquisa, para observar o seu potencial no desenvolvimento da alfabetização científi ca. As atividades da pesquisa dentro da escola ocor-reram a partir de observação feita em sala de aula, aula passeio, atividade de desenho, questionário com os alunos do 3º Ano do Ensino Fundamen-tal e com os alguns professores da escola. Através das análises dos dados obtidos, percebeu-se que a utilização dos espaços não formais contribui para o desenvolvimento da Alfabetização Científi ca dos alunos. Portanto, a realização de atividades pedagógicas inovadoras favorece o desenvolvi-mento do conhecimento científi co das crianças.

Palavras-chave: Alfabetização Científi ca; Espaço Não Formal.

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A “LAGOA AZUL” COMO ESPAÇO EDUCATIVO NÃO FORMAL DE EDUCAÇÃO PARA ALFABETIZAÇÃO

CIENTÍFICA DOS ESTUDANTES DAS SÉRIES INICIAIS NOMUNICÍPIO DE PARINTINS-AM

Glauciane Sousa da Silva, Augusto Fachín Terán

RESUMOA Pesquisa em andamento se propõe a analisar a possibilidade de uso de uma lagoa como espaço a ser utilizado pela escola para alfabetizar cientifi camente os estudantes das series iniciais. A alfabetização científi ca segundo, Krasilchik (1992) constitui-se como uma das grandes linhas de investigação no ensino de ciências. O Estudo será desenvolvido a partir da abordagem qualitativa e quantitativa e é de natureza descritiva. Os resultados preliminares apontam para possibilidade de estratégias que poderão contribuir com os fundamentos teóricos para orientações meto-dológicas, visando alfabetização científi ca.

Palavras-chave: Espaço não formal; Alfabetização Científi ca; Séries Iniciais.

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O PROCESSO DE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA ATRAVÉS DA PRÁTICA DE MANEJO AMBIENTAL/COMUNITÁRIO

Ana Paula Melo Fonseca, Lindalva Sâmela Jacaúna de Oliveira, David Xavier da Silva

RESUMOEste trabalho buscou evidenciar a realidade onde os ribeirinhos estão inseridos e saber como a escola dispõe os métodos de ensino a fi m de aprimorar e atualizar a visão de mundo dos educandos em relação à edu-cação científi ca. Nesse contexto, tendo em vista o despertar das crianças ao desejo de desenvolver ciência, procurou-se evidenciar elementos que desenvolvem o processo do saber científi co na escola ribeirinha. Neste engajar, objetiva-se investigar como a educação cientifi ca é desenvolvi-da, a partir da repercussão das ações de manejo ambiental/comunitário do projeto Pé-de-Pincha na Escola Municipal São Pedro no Parananema, Parintins-AM. Para o desenvolvimento da pesquisa utilizou-se elementos do paradigma qualitativo, com método de estudo etnográfi co. Contudo, a pesquisa possibilitou orientações metodológicas de como trabalhar a educação cientifi ca a partir de projetos de conservação ambiental, contri-buindo para a melhoria do ensino em Ciências.

Palavras-chave: Educação Científi ca; Projeto pé-de-pincha; Ensino de Ciências.

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O PEIXE-BOI DA AMAZÔNIA COMO INSTRUMENTO FACILITADOR DA ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICA NA

EDUCAÇÃO INFANTIL

Luana Monteiro da Costa, Augusto Fachín Téran

RESUMOEste trabalho aborda as temáticas Alfabetização Ecológica e a Educação Infantil, a importância deste processo iniciar-se nos primeiros anos de es-colarização. Buscou-se diversos autores como Fritjof Capra (2006), Gon-zaga; Fachín Terán (2011) e Antunes (2012) para discutir o signifi cado e a necessidade da Alfabetização Ecológica. A metodologia utilizada é consti-tuída pela pesquisa bibliográfi ca. Procedeu-se com uma refl exão acerca da Alfabetização Ecológica, com uma análise da Educação Infantil e seus documentos fundamentais. Destaca-se a possibilidade de uso do peixe-boi da Amazônia como instrumento fundamental para a Alfabetização Ecológica sendo uma resposta atual e efi caz para o desenvolvimento do cidadão, em condição de alfabetizado ecologicamente para que o mesmo possa agir criticamente na sociedade.

Palavras-chave: Alfabetização Ecológica; Educação Infantil; Espaços edu-cativos.

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EIXO TEMÁTICO 4:FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO

ENSINO DE CIÊNCIAS

RESUMOS DE BANNERS

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NARRATIVAS DE PROFESSORES NO MESTRADO PROFISSIONAL DE ENSINO TECNOLÓGICO

Alessandra Tomé Campos, Amarildo Menezes Gonzaga

RESUMOO presente projeto pretende analisar por meio da narrativa de profes-sores em formação o sentido que o Mestrado Profi ssional em Ensino Tecnológico tem atribuído às suas práticas pedagógicas e pessoais. Para compreender esse percurso, será utilizada a Pesquisa Narrativa e como resultado será realizada a análise dos dados e informações tendo em vis-ta a produção de um documentário.

Palavras-chave: Formação de professores; Pesquisa Narrativa e Ensino Tecnológico.

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RESUMOS DE BANNERS

EIXO TEMÁTICO 5:DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA,

INFÂNCIA E EDUCAÇÃOEM CIÊNCIAS

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ANAIS IV SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA/SECAM

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DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NO MUSEU AMAZÔNICO UMA OPORTUNIDADE DE DEMOCRATIZAÇÃO DA CIÊNCIA

Regina Lucia de Souza Vasconcellos, Carolina Brandão Gonçalves

RESUMOProjeto de Pesquisa Divulgação Científi ca no Museu Amazônico uma opor-tunidade de democratização da Ciência é um estudo sobre o museu como espaço educativo propício a difusão do conhecimento científi co, perce-bendo como o Museu Amazônico, da Universidade Federal do Amazonas, tem contribuído com as escolas para a divulgação da Ciência e o desen-volvimento da Educação Cientifi ca dos estudantes da Educação Básica. Para tanto, são utilizados autores como Bueno (1995, 2009 e 2010), Bina (2007), Chassot (2011), Marandino (2014), Massarani (1998) e (2002), Te-rán (2010) e (2011), dentre outros. O estudo está sendo desenvolvido no Museu Amazônico, sendo conduzido segundo a abordagem qualitativa, a técnica de coleta de dados é o estudo de caso exploratório e as fontes são bibliográfi cas, documentais e entrevistas. O estudo é uma oportunidade para refl etir o museu como local educacional que divulga a ciência bem como, certamente, contribuirá para o aprimoramento das práticas de Di-vulgação Científi ca do Museu Amazônico.

Palavras-chave: Divulgação científi ca; Educação científi ca. Museu.

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DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: AS CONTRIBUIÇÕES DO USO DE INFOGRÁFICOS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

Daniel Luiz dos Santos Batista, Carolina Brandão Gonçalves

RESUMOEste trabalho situado dentro da Linha de Pesquisa: Divulgação Científi ca e Espaços Não Formais têm como objetivo analisar as potencialidades dos infográfi cos para a divulgação cientifi ca, enfatizando os recursos de de-senhos e imagens como estratégia no ensino de ciências. A mesma será feita com estudantes do 1º Ciclo do Ensino Fundamental de uma escola da cidade de Manaus. Para a realização deste projeto no que diz respeito à Divulgação cientifi ca e infográfi cos, buscamos referencias de autores como Bueno (2009) Caixeta (2005), no que contempla as imagens e os desenhos na infância Derdyk (2003), Greig (2004), Costa (2013) dentre ou-tros. A pesquisa ainda está em andamento, os resultados obtidos nesse trabalho parcial, são referentes à pesquisa bibliográfi ca e métodos que serão utilizados para coleta de dados.

Palavras-chave: Divulgação científi ca; Infográfi cos; Ensino de Ciências.

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ANAIS IV SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA/SECAM

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DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PARA 6º ANO: ENSINO E PESQUISA POR MEIO DA REVISTA

CIÊNCIA HOJE PARA CRIANÇA

Sandra Oliveira de Almeida, José Vicente de Souza Aguiar

RESUMOA Divulgação Científi ca para criança é algo que precisa ser realizado com cautela; a linguagem e as imagens necessitam de transposição, ou seja, adaptação, reformulação de modo que a criança consiga captar as infor-mações, ainda mais quando o assunto é Ciências. A intenção deste traba-lho é apresentar a possibilidade de alfabetização científi ca por meio da CHC (Ciência Hoje para Criança), cujo professor não descartará os mate-riais didáticos previamente escolhidos pelas escolas, mas utilizará a revis-ta como ferramenta de auxílio. Argumentamos a importância da leitura e pesquisa para a formação do aluno, bem como sua prática, com ativi-dades que permitam o contato mais direto com o ensino de ciências. Em seguida, expomos também a possibilidade que a CHC tem em apresentar assuntos que levem a interdisciplinaridade, permitindo desse modo, um ensino mais abrangente, sem perder o foco principal que é a Ciência.

Palavras-chave: Divulgação c ientífi ca; Ciência hoje para Criança; Alfabe-tização científi ca.

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