mechatronics laboratory

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 3º Trabalho Laboratorial Análise de um sistema de segunda ordem Objetivos O 3º Trabalho teve como principal objetivo o estudo teórico de um circuito RLC, e num sistema de segunda ordem puro observar experimentalmente as suas respostas no tempo e em frequência. Introdução O circuito RLC utilizado neste trabalho é equivalente a um sistema massa mola amortecedor. No planeamento deste trabalho foi feita a previsão do seu comportamento tendo em conta três valores de resistências diferentes (correspondentes a um sistema subamortecido, criticamente amortecido e sobreamortecido). Este circuito pode ser dado pelas seguintes equações: {   ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )  Das equações anteriores podemos retirar: () () ( ) ( ) Para obter a respetiva função de transferência basta aplicar a transformação de Laplace. () ()  O comportamento dinâmico deste sistema é descrito essencialmente por dois parâmetros diferentes, o coeficiente de amortecimento (ξ) e a frequência natural não amortecida (ω n ).  

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MECHATRONICS LABORATORY--REPORT

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  • 3 Trabalho Laboratorial Anlise de um sistema de segunda ordem

    Objetivos

    O 3 Trabalho teve como principal objetivo o estudo terico de um circuito RLC,

    e num sistema de segunda ordem puro observar experimentalmente as suas respostas

    no tempo e em frequncia.

    Introduo

    O circuito RLC utilizado neste trabalho equivalente a um sistema massa mola

    amortecedor. No planeamento deste trabalho foi feita a previso do seu

    comportamento tendo em conta trs valores de resistncias diferentes

    (correspondentes a um sistema subamortecido, criticamente amortecido e

    sobreamortecido). Este circuito pode ser dado pelas seguintes equaes:

    {

    ( ) ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    Das equaes anteriores podemos retirar:

    ( )

    ( )

    ( ) ( )

    Para obter a respetiva funo de transferncia basta aplicar a transformao de

    Laplace.

    ( )

    ( )

    O comportamento dinmico deste sistema descrito essencialmente por dois

    parmetros diferentes, o coeficiente de amortecimento () e a frequncia natural no

    amortecida (n).

    {

  • A partir as equaes anteriores possvel obter uma expresso que relaciona a

    resistncia (R), com o coeficiente de amortecimento () e os valores da bobine (L) e do

    condensador (C).

    O valor do coeficiente varia entre os seguintes valores,

    . Se o sistema for no amortecido, ; caso seja subamortecido,

    ; tem-se amortecimento critico quando ; e por fim sobreamortecido se .

    Figura 1- Circuito RLC

    Planeamento

    Para os valores fixos de duas bobinas em serie (L=2*100mH) e do condensador

    (C=100nF) determinou-se trs valores diferentes de R que correspondem a um sistema

    criticamente amortecido, sistema subamortecido e sistema sobreamortecido.

    A determinao da funo de transferncia e dos respetivos polos foi efetuada

    no Matlab atraves das funes tf e step

    A frequncia natural no amortecida ser:

    Amortecimento critico

    Funo de transferncia e respetivos polos:

  • Subamortecido

    Para R=1500

    Funo de transferncia e respetivos polos:

  • Sobreamortecido

    Para R=3500

    Funo de transferncia e respetivos polos:

  • Anlise do sistema no domnio do Tempo:

    (Dados igualmente retirados do Matlab a partir da funo em anexo)

    Amortecimento critico:

    Sistema Subamortecido:

    Sistema Sobreamortecido:

    A partir da observao dos grficos anteriores podemos concluir que quando mais elevada for a resistncia escolhida, maior ser o coeficiente de amortecimento e

    maior ser tambm o tempo de crescimento assim com o tempo estabelecido.

    A taxa de crescimento bastante superior no intervalo 0

  • Anlise do sistema no domnio da frequncia:

    (Dados igualmente retirados do Matlab a partir da funo em anexo)

    Amortecimento critico

    Sistema Subamortecido

  • Sistema Sobreamortecido

    Da observao os grficos podemos retirar que a frequncia de ressonncia no

    caso do sistema subamortecido substancialmente inferior aos restantes sistemas,

    podemos tambm concluir que tambm para o sistema subamortecido temos uma

    maior largura de banda.

    Procedimentos

    O primeiro passo a efectuar no trabalho foi medir a resistencia interna das

    bobinas em serie, uma vez que nao so ideais. Para tal utlizamos o multimetro e o

    valor que obtivemos foi de :

    Foi montado na breadboard o circuito RLC apresentado anteriormente, e para o

    testar recorremos seguinte montagem:

    Figura 2- Montagem para teste do circuito RLC

    A partir do gerador de sinais comemos por fornecer ao sistema um sinal com

    uma onda quadrada com 5 V pp e 200Hz. Isto para observar a resposta do sistema a

    uma entrada em degrau dada por ( ), onde H a funo de Heaviside.

    Visualizando a entrada no cana A do osciloscpio e a sada no canal B, acertmos

  • a escala do tempo (no osciloscpio), de forma a ver unicamente um perodo completo,

    por fim varimos o valor da resistncia.

    Para os trs sistemas estudados, determinmos o valor da resistncia do

    potencimetro e calculmos o valor do coeficiente de amortecimento, .

    {

    Amortecimento critico

    Sistema Subamortecido

    Sistema Sobreamortecido

    Para o sistema subamortecido medimos na resposta observada no osciloscpio

    os valores de mximo sobreimpulso Mp e de tempo de pico tp. Com os quais fizemos a

    comparao com os valores obtidos a partir das seguintes equaes:

    Valores medidos

    0.2963

    Valores calculados

  • De seguida, para achar a resposta em frequncia do sistema subamortecido do ponto anterior, alterou se o sinal de entrada no circuito para um sinal sinusoidal, fazendo variar a sua frequncia entre os 20Hz e os 20kHz. Para cada frequnci a de entrada foram registados os valores de amplitude e fase do sinal de sada na folha SSM_Bode.xls. Uma vez que se est a trabalhar com um sistema linear, a determinao experimental do ganho e da desfasagem foi assegurada atravs das curvas de Lissajous

    Sinais e Sistemas Mecatrnicos

    Turno

    Grupo

    Sobre= 2

    Sub=

    0,0117

    Mp =

    0,2963 tp =

    0.00046

    n =

    7071,1

    Resist. das bobinas

    72,8

    Freq 20 50 100 200 500

    1000

    2000

    5000

    10000

    20000

    2a 4,9 5,1 5,2 5,2 5,1 5 5,2 5,2 5,2 5,2

    2b 5,35 5,35 5,35

    5,35 6,1 7,4 2 0,26

    0,062

    0,0145

    2c 1,55 0,8

    0,62 0,8 2,3 7,3 0,9 0,05

    0,006

    0,0015

    Amp

    0,7632

    0,4157

    0,247

    0,247

    1,5552

    3,4052

    -8,299

    -26,0

    2

    -38,47

    -51,0

    9

    Fase

    -16,8

    4 -8,6

    -6,655

    -8,6

    -22,1

    5

    -80,5

    7

    -26,74

    -11,0

    9

    -5,553

    -5,93

    8 cor

    r. -

    180 -180 -

    180 -180 f

    corr

    -16,8

    4 -8,6

    -6,655

    -8,6

    -22,1

    5

    -80,5

    7

    -153

    ,3

    -168,

    9

    -174

    ,4

    -174,

    1

  • -60

    -50

    -40

    -30

    -20

    -10

    0

    10

    10 100 1000 10000 100000

    Ganho

    -180

    -135

    -90

    -45

    0

    10 100 1000 10000 100000

    Fase

    Fa