memórias da mulher na natação - artigo ester
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MEMÓRIAS DA NATAÇÃO FEMININA NO BRASIL:
DA INSERÇÃO AO CONTEXTO ATUAL
ESTER PAIXÃO CORRÊA
Faculdade de Educação Física (UFPA/PA)
e-mail: [email protected]
Resumo: Este artigo se propõe a fazer um levantamento histórico sobre a presença da
mulher na Natação Brasileira, fazendo uma breve discussão da relação de gênero dentro
desse esporte e trazendo memórias da mulher na natação, como se deu sua inserção e a
maneira como o corpo feminino e seu desempenho dentro desse esporte foi visto e
tratado no diversos contextos apresentados.
Palavra-chave: mulher, natação, memória.
INTRODUÇÃO
Na história do esporte percebe-se que o ambiente esportivo se configurou e
consolidou-se ao redor da figura masculina, tornando a prática de esportes uma
atividade que fazia a diferenciação entre aspectos biológicos e sociais. De maneira
geral, a mulher sempre foi parte do discurso biológico em que não era considerada apta
para realizar algumas práticas esportivas, pois estas eram associadas a questões como
virilidade, competitividade, força e etc., aspectos que não eram considerados adequados
para a figura feminina. A inserção da mulher no esporte se deu de forma lenta e gradual,
e não tinha como objetivo formar mulheres atletas. Os objetivos iniciais eram
socialmente claros: haviam definidos alguns esportes compatíveis com o gênero
feminino, totalmente influenciado pelas práticas higienistas e eugenistas. Portanto essas
modalidades delegadas como “compatíveis com o gênero feminino”, eram modalidades
que pudessem contribuir com o papel social com o qual a mulher sempre foi
identificada, seriam esportes que as preparariam para serem boas mães e boas esposas.
REVISÃO DE LITERATURA
Mulheres no Esporte
Ao longo da história da humanidade, a mulher sempre esteve à margem nas
sociedades, em várias esferas, situação que foi transferida para o contexto esportivo. Na
história dos Jogos Olímpicos, que é o registro histórico mais importante da história do
esporte, as mulheres não tinham espaço nos jogos da antiguidade, eram privadas até da
possibilidade de participar como expectadoras. Na Era Moderna dos jogos olímpicos, as
mulheres ganharam espaço dentro do contexto esportivo, porém não foi um processo
simples ou fácil. Diante de discursos conservadores que não admitiam a presença da
mulher em competições, as mulheres foram se inserindo de modalidade em modalidade
de forma forçada.
Nos Jogos de Paris (1900), alguns temas foram destinados a mulheres dentro de
modalidades esportivas em que não havia contato físico, permitindo que algumas
mulheres participassem de competições, consagrando a essa altura, a britânica Charlotte
Cooper como a primeira mulher a ser campeã Olímpica (Oliveira, Cherem & Tubino,
2008).
No Brasil, a situação da mulher no esporte não se configurava de maneira
diferente e seguiu as tendências mundiais durante o percurso da história, porém com as
modificações internacionais, as mulheres também ganharam seu espaço, mesmo que
lentamente.
As razões que levaram a inserção da mulher no esporte estavam ligadas aos
ideais nacionalistas da década de 30, e aos projetos eugenistas do estado, vivenciados
pela sociedade brasileira a essa altura, que situava a mulher no centro de tais projetos,
responsabilizando-a pela formação de indivíduos fortes e saudáveis que a pátria
necessitava (Devide, 2004). Essa tendência eugenista tinha finalidade de melhorar as
funções biológicas, para que se formasse uma raça pura e forte. Porém a mulher não
tinha acesso a todos os esportes, estes eram escolhidos de acordo com o que a sociedade
intitulava como “ideal”, logo se traduziam em práticas esportivas que demonstrasse
graça e beleza feminina como a natação, o tênis, e a ginástica, ou seja, esportes que não
as masculinizavam (Campos et all, 2009).
Mulheres na Natação no contexto brasileiro
A partir de uma série de mudanças sociais, industriais e desenvolvimentista que
o Brasil passou, as mulheres conquistaram acesso a informações em diversos âmbitos,
inserindo-as em um novo contexto social, de mudanças comportamentais, de grau de
escolaridade até o modo de vestimentas, influenciados pelos modelos europeus.
Partindo dessas mudanças, a mulher consegue espaço no mercado de trabalho em
diversos setores públicos. Essas mudanças refletem no próprio corpo feminino. Nesse
contexto é que se desenvolve o esporte feminino e dentro dele a natação, inicialmente
configurando-se como um esporte para mulheres de elite, geralmente descendentes de
europeus, influenciadas por discursos que consideravam a natação como uma
modalidade adequada para as funções biológicas das futuras mães, e por ser uma
atividade que não as masculinizava, pois a natação fortalecia os membros inferiores,
indispensáveis a futura mãe. O incentivo à natação, por ter motivo e razão já
especificado, não se estendia a prática esportiva de maneira competitiva, o que limitava
a vivência no esporte apenas de maneira social em clubes, rios e praias (Devide, 2004).
As primeiras nadadoras
Segundo (DEVIDE, 2003), a conquista das piscinas pelas mulheres foi um
evento que chamou a atenção da mídia masculina, que sempre explorava sua beleza em
fotografias e entrevistas, tornando-as símbolo do ideal feminino pela graciosidade e
beleza, e isto dentro do contexto da natação as inseriu na esfera competitiva sem
grandes resistências. Surge então nas décadas iniciais do século XX nadadoras que
romperiam com os discursos a elas direcionados.
Um grande marco neste contexto é Maria Lenk. Ela começou a praticar esportes
por motivos de saúde, treinando em um clube que utilizava águas do rio Tietê, e foi
brilhantemente a pioneira na natação competitiva no país (Oliveira et al, 2008). Como
descreveu Farias (2008):
(...) primeiro lugar na prova interestadual entre as nadadoras do RJ e SP, em
1931, realizada na Enseada de Botafogo. Assim, ela seguia os passos de outras
mulheres que, de forma isolada, já se exibiam na natação nos anos 20, como
Violeta Coelho Neto, Anésia Coelho, Alice Possalo e Blanche Pironnet.
Educada desde cedo nos princípios da ginástica, Maria Lenk, então com 17
anos, foi a primeira atleta sul-americana a participar dos Jogos Olímpicos de
Los Angeles, em 1932. Ao viajar sem a companhia do pai – fato incomum na
época –, no cargueiro Itaquicê, durante um mês, ela foi a única mulher da
delegação brasileira, composta por 66 homens. Apesar da sua ousadia, (...) um
caloroso discurso, por ocasião do embarque dos atletas rumo a Los Angeles,
(...) ignorava o ineditismo do acontecimento.
Antes dos feitos históricos de Maria Lenk, outras mulheres haviam exercido
papéis importantes, que ficariam como um marco na historia da natação feminina, como
a Blanche Pironnet, que praticava a natação como divertimento e bem-estar, porém
venceu provas em competições realizadas por clubes da época. Causava estranheza á
sociedade ao vencer uma competição, e causou mais ainda ao se destacar como a única
mulher em uma competição a vencer seis competidores do sexo masculino em 1919,
tornando a primeira nadadora do rio Tietê (Devide & Rodrigues, 2009). Nesse mesmo
ano houve a inclusão de mulheres em provas realizadas por um clube, o clube Espéria.
Em 1921, Blanche Pironnet, na primeira competição interestadual realizada no Rio de
Janeiro, venceu nove nadadores na prova feminina de 200m (Pipinis, 2006).
No ano de 1922, o Rio de Janeiro foi sede das provas internacionais de Natação
em ocasião dos Jogos Olímpicos Sul-Americanos, que comemoravam os 100 anos da
independência do Brasil. É nesse período que surge outra pioneira da Natação feminina,
Violeta Coelho Neto, que participou das competições na ocasião. Nesse mesmo ano as
nadadoras Anésia Coelho e Alice Possolo competiram na Prova Clássica Guanabara, no
Rio de Janeiro, ficando em 10º e 15º lugares respectivamente, vencendo assim vários
outros atletas, desafiando a mídia e a sociedade da época, quebrando o paradigma que
mulheres não eram capazes de participar de provas com duração longa (Pipinis, 2006).
Em 1923, Irene Mertinsen completou o percurso de 30 km entre Guarulhos e a
Ponte Grande, no rio Tietê, sendo a 4ª colocada entre os oito concorrentes. Por ser a
única representante do sexo feminino, foi naquele instante elogiada pela imprensa. No
ano seguinte o clube alemão Estrela, inscreveu oito nadadoras na 1ª travessia de São
Paulo a nado, foi o maior evento esportivo da cidade de São Paulo, realizado as margens
do rio Tietê. Ao todo foram 10 mulheres inscritas (Devide, 2003; Pipinis, 2006).
No início da década de 30, uma professora de séries primárias, Marina Cruz,
campeã paulista, entrou para a imprensa esportiva e passou a reivindicar espaço para a
natação feminina, incentivando as mulheres a praticarem esportes. Nesse mesmo
período aconteceram as primeiras competições de natação exclusivamente femininas,
reflexo de uma promoção do esporte por parte da imprensa, pelo incentivo de
intelectuais e pelo discurso de eugenia. Estas competições foram recebidas com grande
receptividade pelo público e foi onde as nadadoras, que mais tarde participariam das
olimpíadas, nasceram para o esporte (Devide, 2003, 2005).
É exatamente nesse período que surgem grandes nomes que ficariam para a
história da natação como Maria Lenk e Piedade Coutinho. Como foi mencionada acima,
Maria Lenk teve uma trajetória brilhante dentro da natação apesar do machismo da
época, foi a primeira sul-americana a participar de Jogos Olímpicos e a única a quebrar
dois recordes mundiais, entrando para a história por nadar pela primeira vez o estilo
borboleta, inovando e aperfeiçoando a técnica do nado peito (Oliveira et al, 2008). Os
feitos de Maria Lenk, não se traduziram apenas a uma Olimpíada, sua trajetória também
reúne a competição feminina interestadual na praia Enseada de Botafogo onde foi
campeã em 1933 na “Travessia de São Paulo a Nado” que reuniu cerca de cinqüenta mil
pessoas às margens do rio Tietê, audiência de destaque mesmo nos dias de hoje (Pipinis,
2006).
Maria Lenk foi a campeã na categoria feminina e 20ª colocada na classificação
geral entre 870 atletas participantes; nos Jogos Olímpicos de Berlin, também se
destacou com juntamente com Piedade Coutinho, por utilizar o “butterfly” ou borboleta,
estilo inédito entre as mulheres; e Piedade Coutinho por se classificar aos 16 anos, em
5º e 8º lugar nos 400 e 100 metros nado livre, respectivamente. No ano de 1939, Maria
Lenk formou-se professora de Educação Física e tornou-se sua auto-treinadora.
Aperfeiçoou o estilo “butterfly” (borboleta) e lecionou na Escola Nacional de Educação
Física e Desportos. Em outubro do mesmo ano, ela quebrou o primeiro recorde mundial
de Natação sul-americana, nos 100 metros peito. Em novembro, quebrou o segundo, nos
200 metros peito. Maria Lenk era a favorita nos Jogos Olímpicos de 1940, porém não
chegou a competir em razão do adiamento dos jogos por causa da II Guerra Mundial.
Neste mesmo ano, a atleta quebrou ainda, no Rio de Janeiro, o recorde mundial das
provas de 200 metros nado de borboleta, 400 metros nado de peito e 400 metros nado de
borboleta (Pipinis, 2006).
Piedade Coutinho, foi a única atleta de sua época a participar de três Jogos
Olímpicos e ser finalista na natação, e rompendo com os valores da sociedade da época
ao continuar a praticar esporte mesmo depois de casar e ter filho. Ela também participou
dos Jogos Olímpicos de Londres, em 1948, ficando em 6º lugar nos 400 metros nado
livre, em 1951, nos Primeiros Jogos Pan Americanos, Piedade Coutinho é a primeira
nadadora medalhista em prova individual, nos 400 metros nado livre (Pipinis, 2006).
Nesse cenário, outras nadadoras também se destacaram como Edith Groba que
também participou dos jogos de Londres em 1948 e Helsinque em 1952, estando no
grupo das 10 melhores atletas do mundo de nado costas na década de 1940. Merece
destaque também nomes como Sieglinde Lenk e Scylla Venâncio, que foram aos jogos
de Berlim em 1936; Talita Rodrigues, Eleonora Schmitt e Maria Angélica Costa, que
estiveram nos jogos de Londres além de conquistarem títulos Sul-Americanos (Devide,
2003).
Nessa primeira fase da natação feminina no Brasil, Goellner (2003) ressalta que
(...) embora as mulheres brasileiras não tenham começado a
praticar esportes apenas a partir desta Olimpíada, a
participação de Maria Lenk foi muito importante para o esporte
feminino brasileiro porque possibilitou a divulgação da imagem
da mulher atleta abrandando, de certa forma, alguns
preconceitos acerca da inserção feminina no universo esportivo.
A natação feminina no Brasil a partir da década de 50
As décadas seguintes aos feitos das nadadoras acima mencionadas, passaram por
um período sem grandes revelações na natação feminina, não havendo nenhum destaque
na década de 50. Destaca-se na década de 60, Eliane Pereira, única atleta negra da
seleção brasileira, que chamou a atenção por competir mesmo enfrentando os problemas
decorrentes do racismo.
A década de 70 inicia-se com a volta à imprensa de atletas femininas na natação,
reivindicando apoio a modalidade feminina, atletas como Maria Elisa Guimarães, Flávia
Nadalutti, Patrícia Amorim, Fabíola Molina, Maria Isabel Guerra, Cristina Teixeira e
Lucy Burle, sendo que as três ultimas mencionadas foram as primeiras a se destacarem,
na época, nos Jogos Olímpicos de Munique em 1972, quebrando recordes sul-
americanos.
Em 1973/1974, aparece Flávia Nadalutti, 13 anos, vencendo os 200 metros
borboleta, com o 4º melhor tempo do mundo no Campeonato Canadense. Neste período,
ela quebrou mais 10 recordes sul-americanos. Em 1975, nadadoras como Rosemary
Ribeiro, Cristina Teixeira e Flávia Nadalutti declararam que abandonariam a Natação
para se dedicarem aos estudos, um dilema presente na carreira atlética das atletas. Em
1976, Maria Elisa Guimarães, Cristina Teixeira, Flávia Nadalutti e Rosemary Ribeiro
participam dos Jogos Olímpicos de Montreal. Dois anos mais tarde, em 1978, no Troféu
Brasil, uma das competições nacionais mais importantes na modalidade, Maria Elisa
Guimarães tornou-se a primeira sul-americana a nadar os 100 metros nado livre em
menos de um minuto, batendo ainda todos os recordes sul-americanos em nados livre
(Pipinis, 2006).
A década de 80 marcou a profissionalização da natação com o surgimento dos
primeiros patrocínios para esse esporte. O reflexo dessa profissionalização foi a
necessidade de se tornar um esporte de rendimento. No campo feminino, houve uma
mudança no perfil corporal das mulheres nadadoras, seus corpos passaram a ser mais
esportivizados, treinados e com aparência masculina. Surge nesse período outro fator
marcante da época, o dilema do doping, que introduziu a utilização de anabolizantes
dentro das competições de natação. O esporte até então aconselhado para mulheres,
passou a deixá-las com corpos masculinizados, o que era observado por ombros largos e
alguns músculos trabalhados, o que socialmente comprometia a feminilidade e a
atratividade sexual da mulher, o que causou um retrocesso na história da natação, pois
as nadadoras (muitas com potencial) foram obrigadas a abandonar os treinos e o esporte
por não aceitarem se submeter aos treinamentos, algumas por pressão de familiares e de
namorados, outras por discriminação. A natação passou a não ser mais indicada para as
mulheres (Devide, 2003).
A natação feminina na atualidade
Atualmente alguns nomes femininos se destacam na natação, mas não
necessariamente por bons resultados dentro do esporte, nomes como Joana Maranhão,
medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos de 2003, 5º lugar nos Jogos Olímpicos de
Atenas, em 2004 na Grécia, sendo a melhor colocação obtida por uma nadadora
brasileira, campeã sul-americana em 2006 e heptacampeã no Troféu José Finkel de
2002 a 2008. Seu destaque, porém, não é apenas em função de suas performances, mas,
sim, pelo escândalo de assédio sexual sofrido há muitos anos pelo seu primeiro
treinador. Outro destaque é a nadadora Rebeca Gusmão, que foi a primeira nadadora a
ganhar medalha de ouro em Jogos Pan-Americanos, porém o grande destaque de
Gusmão, fica por conta do doping, em 2007 onde foi pega no teste para anabolizantes
esteróides, recebendo como punição inicial dois anos de suspensão e a perda de 4
medalhas conquistadas nos Jogos Pan-americanos, porém em novembro de 2009, uma
decisão do Tribunal do Esporte, baniu a nadadora definitivamente do esporte.
Outros nomes destacam-se na historia recente da natação, Flavia Delaroli,
Mariana Brochado, Monique Ferreira e Paula Baracho (Pirinis, 2006).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A mulher se inseriu no esporte ultrapassando os limites dos preconceitos sociais
impostos a elas. Estiveram na maior parte da história à margem das práticas esportivas,
pois a sociedade não lhes dava a oportunidade de quebrar o mito de que seriam
incapazes de entrar em um campo onde era predominantemente masculino. O veredito
da sociedade era que seriam incapazes de dar resultados satisfatórios. Com muita força
de vontade, a mulher quebrou diversos padrões. Como mulheres nadadoras, que ao
entrarem para o esporte apenas como uma forma de ajudá-las a exercer seu papel de
genitora dentro da sociedade, fizeram da natação um esporte de muita expressão
feminina.
Apesar da histórica falta de incentivo a natação feminina, muitas mulheres
deixaram seus nomes nesse esporte, mesmo em meio a preconceitos, ora sendo expostos
de forma pública como objetos de beleza ora estando à sombra da natação masculina. A
natação passou de um esporte recomendado as mulheres através do projeto eugênico do
estado do início do século XX a um esporte de alto rendimento “masculinizador” no
final do século. Neste contexto, não mais pais e namorados e, sim, a sociedade,
determinavam que as mulheres não se adequavam mais a esse esporte, pois ele as
faziam perder a graça, a beleza e a sua identidade e atratividade sexual.
A natação feminina continua em seu estado secundário, refletindo a falta de
incentivos e poucos resultados expressivos se comparados aos masculinos. O que
mostra uma reserva masculina à presença da mulher na natação, o que por poucas vezes
é questionada de forma aberta.
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