metodologia e didática do ensino superior - apostila
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Ementa
Metodologia e Didtica do Ensino Superior15 horas 24 e 25 de junho de 2006
Estudo do processo de ensino-aprendizagem na graduao e sistemas didticometodolgicos aplicativos. Anlise dos mtodos de ensino e pesquisa cientfica, normas tcnicas e partes de um projeto de pesquisa participativa.
1Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 2
Bibliografia Bibliografia Bsica: GIL, Antonio Carlos. Metodologia do Ensino Superior. So Paulo: Atlas, 2005. MOREIRA, Daniel Augusto. Didtica do Ensino Superior. So Paulo: Pioneira, 1997.
Contedos abordados Formao do Professor Universitrio Formao e qualidade da formao do professor Interao professor/aluno Processo ensino/aprendizagem Formao continuada
Bibliografia Indicada: ALVES, Rubem. Conversa com quem gosta de ensinar. Campinas: Papirus, 2000. SANZ, Luiz Alberto. Procedimentos Metodolgicos. Ri o de Janeiro: Senac Nacional, 2003. VERSSIMO, Luis Fernando. Comdias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. WERNECK, Hamilton. Se voc finge que ensina, eu finjo que aprendo. 19. ed. Petrpolis: Vozes, 1992.Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 3
Metodologia e Didtica: Aula Universitria Pressupostos tericos e objetivos de ensino Estratgias de ensino-aprendizagem Tcnicas de ensino e instrumentos de exposio didtica Comunicao em situaes de ensino: Expresso oral Postura
Tendncias pedaggicasAndreia Cristiane Stanger Junho/2006 4
Contedos abordados Planejamento Pedaggico: Planejamento Plano de Ensino: objetivos, contedos, elementos estruturais, procedimentos, recursos Plano de Aula Planejamento integrado
Objetivo Destacar o papel da universidade na formao de docentes para o ensino superior. Analisar o processo de ensino e sua relao com o contexto global do fenmeno educativo. Estudar o ensino e a aprendizagem como uma dinmica interativa. Identificar o o papel do professor e do aluno. Conhecer os mtodos e tcnicas de ensinoaprendizagem aplicadas ao ensino superior e a relao professor/aluno. Analisar criticamente as principais contribuies da didtica para atuao do professor universitrio. Propor alternativas para uma prtica pedaggica transformadora.5 Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 6
Avaliao no processo pedaggico: Conceitos Tipos de avaliao Avaliao objetiva e subjetiva Mtodos alternativos de avaliao
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Didtica
Recursos Didticos e Avaliao
Relao Professor-Aluno
Formao do Professor
Contedos de Ensino
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Questes Professor universitrio precisa ter formao pedaggica? Para lidar com adultos necessrio formao didtica? O domnio do contedo mais importante para o desempenho do professor universitrio do que a didtica? Alunos adultos, com interesses profissionais, esto suficientemente motivados para a aprendizagem? Alunos adultos apresentam problemas de disciplina?
Educao
CursoDoutorado Ps-graduao Mestrado Especializao Licenciatura
TtuloDoutor Mestre Especialista (certificao) Licenciado
Funo profissionalEnsino superior e pesquisa Ensino superior e pesquisa Mercado profissional Ensino Profissional Ensino Mdio Ensino Fundamental
Educao superior
Graduao
Bacharelado Tecnologia
Bacharel Tecnlogo
Profissional liberal/ Mercado Profissional liberal/ Mercado
Educao Profissional Mdio Educao bsica
Tcnico 3 srie 2 srie 1 srie
Tcnico
Profissional liberal/ Mercado
N
No possui regulamentao
Fundamental Educao Infantil
1 a 8 srie 0 a 6 anos N N
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Formao do professor Pedagogia: paids (criana) + gogein (conduzir) Educao das crianas
Como os professores ensinam?Normalmente, do mesmo modo como aprenderam!
Andragogia: andragos (adultos) + gogein (conduzir) Formao de adultos
Pedagogia: conjunto de doutrinas, princpios e mtodos de educao tanto da criana quanto do adulto
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Requisitos 1 - Requisitos legais LDB: Art. 66. A preparao para o exerccio do magistrio superior far-se- em nvel de ps-graduao, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado 1/3 corpo docente, com pelo menos, titulao de mestrado ou doutorado
Caractersticas requeridasFsicas e fisiolgicas Resistncia fadiga Capacidade funcional do sistema respiratrio Clareza vocal Acuidade visual Acuidade auditiva Estabilidade emocional Versatilidade Iniciativa Autoconfiana Disciplina Pacincia Cooperao Estabilidade de ritmo Ateno difusaJunho/2006 14
Psicotemperamentais
2 - Requisitos pessoais: No h consenso Algumas caractersticas pessoais so reconhecidas pela maioria dos especialistas em educao como desejveis para os professores universitrios
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Caractersticas requeridasIntelectuais Inteligncia abstrata Inteligncia verbal Memria Observao Raciocnio lgico Rapidez de raciocnio Preciso de raciocnio Imaginao Discriminao Associao Orientao Coordenao Crtica
Requisitos 3 Requisitos tcnicos: Preparo especializado na matria: Para ministrar determinada disciplina o professor precisa co nhec-la com profundidade bem maior do que a exigida no programa
Cultura geral: Alm de especializado, precisa possuir cultura geral Precisa conhecer o inter-relacionamento entre as reas de conhecimento
Conhecimentos e habilidades pedaggicas: 15 Andreia Cristiane Stanger
Estrutura e funcionamento do ensino superior Planejamento de ensino Psicologia da aprendizagem Mtodos de ensino Tcnicas de avaliaoJunho/2006 16
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Perspectivas educacionaisPerspectiva clssica Perspectiva Humanista Perspectiva Moderna Harmonizao entre as necessidades dos alunos e os valores sociais Probabilidade Crescimento Participao Responsabilidade Criatividade Orientao para a soluo de problemas nfase no processo ensinoaprendizagem17
Adaptao dos Adaptao da alunos aos objetivos escola s da escola necessidades dos alunos Dvida Certeza Cooperao Competio Laissez-faire Autocracia Liberdade Disciplina Descoberta Reproduo Orientao para o Orientao para o mtodo contedo nfase no ensino nfase na aprendizagemJunho/2006
Planejamento
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Planejamento educacional Trs etapas: Preparao: Formulao de objetivos Previso dos passos para atingir os objetivos
Planejamento Planejamento evita improvisaes, garante o alcance dos objetivos, maior segurana, maior economia de tempo e energia Nveis de planejamento: Planejamento educacional: nvel mais amplo Planejamento curricular: no mbito da escola/u niversidade Planejamento de ensino: ao do professor
Acompanhamento: Aps o plano ter sido colocado em ao Acompanhamento da ao educativa do professor Acompanhamento do aprendizado do alunos
Aperfeioamento: Avaliao do alcance dos objetivos propostos Proceder com os ajustes necessrios
Baseado no enfoque sistmico
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Diagnstico de Ensino Etapas: Diagnstico da realidade: Necessidades e expectativas dos alunos Importncia e status da disciplina no contexto do curs o Recursos disponveis
Diagnstico de Ensino Feedback: Alteraes no curso a partir de feedback dos al unos Novas leituras Dilogo com outros professores Contato com novas experincias educacionais Avaliao dos alunos, da programao e da pr pria atuao
Definio de objetivos Determinao de contedo Seleo das estratgias Seleo dos recursos Avaliao
Replanejamento
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ModalidadesPro gramas Planos
Plano de Disciplina Constitui previso das atividades a serem desenvolvidas ao longo de um ano ou semestre Instrumento para identificar a relao da disciplina com as disciplinas afins e com o curso tomado de forma global
Planejamento
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Plano da Disciplina Esclarecimentos quanto: Durao Objetivos gerais Contedo programtico bsico Procedimentos de ensino Instrumentos de avaliao
Plano da Disciplina O plano da disciplina deve: Relacionar-se intimamente com o plano curricular de modo a garantir coerncia com o curso como um todo Adaptar-se s necessidades, capacidades e interesses do aluno Ser elaborado a partir de objetivos realistas, levando em considerao os meios disponveis para alcan-los Envolver contedos que efetivamente constituam meios para o alcance dos objetivos Prever tempo suficiente para garantir a assimilao dos contedos pelos alunos Ser suficientemente flexvel para possibilitar o ajustamento a situaes que no forma previstas Possibilitar a avaliao objetiva de sua eficcia
Fatores de influncia: Orientao da universidade/faculdade Habilidades do professor Recursos disponveis, etc.
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Modelo de plano de ensino No existe modelo rgido Cada IES pode criar seus modelos Deve ter uma seqncia coerente de elementos a serem considerados no processo de ensinoaprendizagem
Exemplo A Identificao do plano Nome da disciplina Curso Nome do professor Srie ou semestre Ano letivo Carga horria Classes em que ser aplicado o plano Nmero de alunos em cada classe Monitores (quando houver)
B Objetivos
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Exemplo C Contedo Apresentado a partir da organizao seqencial das unidades que a compem Indicao da bibliografia fundamental
Exemplo F Estratgias de Avaliao Procedimentos referentes avaliao para alcance dos objetivos propostos Exemplos: provas objetivas, provas dissertativas, provas prticas, registros de observaes, etc. Deve considerar o sistema de avaliao vigente na IES (regimentos podem limitar as formas de avaliao, perodo de aplicao, etc.)
D Estratgias de Aprendizagem Esclarecimentos acerca dos procedimentos a serem utilizados para facilitar o processo de aprendizagem Exemplos: aulas expositivas, seminrios, dramatizao, etc.
E Recursos Listar os recursos necessrios para que a faculdade providencie-os Deve ser feita uma previso realista Exemplos: quadro-de-giz, cartazes, lbum seriado, textos, retroprojetores, gravadores, equipamentos de vdeo, etc.Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 29
Exemplos:
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Iesacre Ufac Uninorte graduao Uninorte ps-graduaoJunho/2006 30
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Plano de Unidade Documento pormenorizado Unidade: Refere-se aos assuntos da disciplina que formam um tod o completo So desenvolvidos no espao de uma ou algumas aulas Diviso deve ser compreensiva e significativa Podem ser iguais em extenso
ExemplosUnidade:Objetivos especficos Contedo Estratgias de ensino
Carga horria:Recursos de ensino e bibliografia Avaliao
Ficha de planejamento: UninorteAndreia Cristiane Stanger Junho/2006 31 Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 32
Objetivos Constituem a base do planejamento racional do ensino Incentiva os professores a pensar e planejar em termos especficos Fornecem a base racional para a avaliao da aprendizagem Auxiliam na escolha das estratgias e recursos de ensino informa aos estudantes e demais interessados acerca do que o curso se prope a realizar Auxiliam os alunos a efetuar um estudo seletivo Proporcionam aos alunos um sistema de feedback Ajudam a rever os contedos mediante a verificao de sua relevncia no contexto do plano de ensino33Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 34
Formulao de Objetivos
Objetivos Objetivo Geral: O que o aluno ser capaz de fazer aps a concluso da d isciplina ou do curso Objetivos do plano da disciplina
Objetivos Verbos que geram mltiplas interpretaes: Compreender Conscientizar Saber Aprender Gostar Entender Acreditar
Verbos que facultam poucas interpretaes: Definir Citar Identificar Apontar Comparar Sublinhar Grifar
Objetivos Especficos: Tem carter intermedirio Comportamentos esperados dos alunos ao final das unid ades da disciplina ou da aulas ministradas Podem ser denominados objetivos instrucionais ou objeti vos de aprendizagem
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Domnios de aprendizagem Objetivos de aprendizagem podem ser classificados em trs domnios: Cognitivo Afetivo Psicomotor
Domnios Domnio Cognitivo: A Memorizao: citar, identificar, listar, definir, etc. B Compreenso: ilustrar, exemplificar, traduzir, etc. C Aplicao: aplicar, demonstrar, usar, inferir, etc. D Anlise: analisar, distinguir, categorizar, discriminar, etc. E Sntese: resumir, compor, formular, deduzir, etc. F Avaliao: avaliar, criticar, julgar, decidir
Domnio afetivo: A Receptividade: escutar, atender, perceber, aceitar, etc. B Resposta: concordar, acompanhar, responder etc. C Valorizao: reconhecer, apreciar, aceitar etc. D Organizao: organizar, pesar, formar, desenvolver e discutir E Caracterizao por um valor ou complexo de valores: revisar, mudar, rejeitar e acreditar
Domnios psicomotores: Exemplos: saltar, alcanar, tolerar, parar, mergulhar, gesticular, etc.
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Funo dos contedos Um dos itens mais importantes na elaborao dos planos de ensino Antigamente:
Contedos
Ponto de partida para o planejamento de ensino Distribuir, de acordo com o tempo, os contedos do programa
Atualmente: Contedo passa a ser encarado como elemento para concretizao dos objetivos Exige conhecimento da matria a ser lecionada Conhecimento do grupo de alunos a quem ser apresentada
Devem ser criteriosamente selecionados Devem ser organizados de forma racional39Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 40
Critrios para seleo de contedos A - Vinculao aos objetivos B Validade/Atualizao C Significao D Flexibilidade E Utilidade F Adequao ao nvel dos alunos: faixa etria, nvel socioeconmico, aspiraes profissionais, hbitos de estudo, conhecimentos anteriores, motivao para estudar a matria, etc. G Adequao ao tempo
Estratgias de EnsinoAprendizagem
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Conceito Aprendizagem refere-se aquisio de conhecimentos ou o desenvolvimento de habilidades e atitudes em decorrncia de experincias educativas, tais como aulas, leituras, pesquisas, etc.
Processo de aprendizagem A Complexidade: Processo de aprendizagem complexo Psicologia da aprendizagem
B Diferenas individuais: Rapidez na resoluo Lembrana da matria do dia anterior Curva de Gauss: mediana mais numeroso, muito rpido e muito lentos so mais raros
C Motivao: Aluno pode ser inteligente, mas, se ele no quer aprender, ningum poder faz-lo Motivao algo interior, tem incio numa necessidade
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Processo de Aprendizagem D Concentrao: Quando algum se concentra no que est lendo ou ouvindo, tende a aprender muito mais Concentrao depende da motivao Influenciada por estmulos do ambiente: dimenso da sala, recursos de ensino, seqncia de apresentao da matria, maneirismos do professor, qualidade dos textos de apoio, etc. Outros fatores que podem afetar: indisposio orgnica, preocupaes, ansiedade, etc.
Processo de Aprendizagem F Realimentao: O fato do aluno ter condies para confirmar o que est acertando ou errando auxilia-o na fixao da resposta e motiva-o na continuao do processo de aprendizagem
G Memorizao: Tudo o que foi aprendido pode ser evocado mente Memria algo complexo Relaciona-se com: diferenas individuais, motivao, ateno, etc. Compreenso: as pessoas lembraro melhor mais coisas se a memria for auxiliada na compreenso
E Reao: Para aprender necessrio estar envolvido com a matria Alunos passivos tm mais dificuldade para aprender Alunos devem tentar reagir e professor deve estimular a reaoAndreia Cristiane Stanger Junho/2006 45
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Processo de Aprendizagem G Transferncia Transferncia ou generalizao: o que foi aprendido deve poder ser aplicado a outras situaes Para que ocorra necessrio que o aluno seja capaz de ver as semelhanas entre a matria e suas aplicaes
Como aplicar princpios metodolgicos aprendizagem?
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Aplicaes A Reconhecer diferenas individuais: Saber como as classes foram formadas (aleatoriamente ou de acordo com critrios) Obter informaes prvias sobre os alunos Ao iniciar, aplicar a avaliao diagnstica (testes, questionrios, entrevistas etc.) Classificar os alunos de acordo com certas caractersticas: interesses, conhecimentos especficos, histrico instrucional, etc.
Aplicaes B Motivar alunos: Tarefa complexa Uso de mltiplos recursos ou contar fatos pitorescos no gera, necessariamente, motivao Envolve relacionamento mais intenso entre professor e alunos Necessrio conhecer interesses dos alunos para motivlos Demonstrar o quanto a matria pode ser importante para o aluno
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Aplicaes C Manter os alunos atentos: Conhecer a estrutura dos assuntos, seqncia da aprese ntao para organizar os estmulos Humor: Professores bem-humorados conseguem mais facilmente m anter atentos os grupos. Frases espirituosas e exemplos pitorescos so recursos efi cientes
Aplicaes Recursos auxiliares de ensino; Recursos audiovisuais so muito importantes para manter o grupo atento Uso diversificado aumenta a eficincia
Participao: Ateno aumenta medida que a participao do grupo s olicitada Perguntas s devem ser feitas ao grupo desde que possam ser respondidas sem maiores dificuldades Perguntas complexas inibem os participantes
Entusiasmo: Entusiasmo se transmite do professor para os alunos S ministrar a matria quando convencidos de sua importn cia
Aplicao prtica: Discursos longos que no indiquem aplicao prtica so di spersivos So teis os exerccios e trabalhos prticos
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Aplicaes D Estimular reaes dos alunos: Favorecer a tomada de anotaes Estimular os alunos a falar, dar depoimentos pessoais, fa zer sugestes, ampliar as idias apresentadas Fazer perguntas Apresentar exerccios
Aplicaes F Favorecer a reteno: Organizao do material a ser apresentado Quanto maior a organizao, maior a compreenso e, conseqentemente, mais fcil ser a memorizao Adotar a seqncia: todo-parte-todo A repetio favorece a reteno (repetio criativa e no cansativa) Professor pode expressar a mesma coisa de maneiras diferentes (texto escrito, cartaz, transparncia, etc) Recapitulao pode ser utilizada para facilitar a reteno, trazer mente o que estava esquecido para proporcionar o armazenamento duradouro das informaes
E Fornecer feedback: Exige do professor disposio para ouvir Professor deve deixar de ser somente emissor e ser tam bm receptor Verificar se os alunos esto compreendendo o que est s endo transmitido
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Aplicaes G Criar condies para possibilitar a transferncia Empregar exemplos que esclaream a aplicao dos con hecimentos a situaes especficas Propor exerccios e trabalhos prticos Favorecer a discusso acerca da aplicao dos conheci mentos Empregar jogos, estudos de caso e dramatizaes
Facilitador de aprendizagem Algumas qualidades do facilitador da aprendizagem: Autenticidade: professor como pessoa real, autntica, sem mscaras ou fachada Apreo pelo estudante: professor deve apreciar o estudante, seus sentimentos, suas opinies e sua pessoa Compreenso emptica: professor deve ter a capacidade de colocar-se na posio do estudante
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Simulao Formar 3 equipes para a dramatizao de uma aula: Uma equipe apresentando de forma toda errada Uma equipe apresentando certo Uma equipe de alunos buscando desconcertar o grupo q ue est apresentando certo
Estratgias de Aprendizagem
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Estratgias de Aprendizagem Estratgias de ensino-aprendizagem: mtodos, tcnicas, meios e procedimentos de ensino. Existem inmeras estratgias de ensino Muitos professores dominam apenas uma estratgia: aula expositiva Muitos professores no usam outras estratgias por no se sentirem seguros em aplic-las H professores que diversificam sem saber se as estratgias so ou no adequadas aos seus propsitos
Tipos de estratgias Aula Expositiva Discusso: Seminrio Discusso em pequenos grupos Painel Integrado Grupo de verbalizao e grupo de observao (GV/GO) Grupos para formulao de questes Grupo de cochicho Demonstrao Estudo de caso Processo de incidente DramatizaoJunho/2006 60
Simulaes:
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Aula Expositiva Objetivo: transmitir informaes aos alunos Estratgia mais utilizada e mais controvertida Procedimento bastante antigo: filsofos da antiguidade, escolsticos da Idade Mdia, professores do Renascimento e continua sendo aplicado Aula bem planejada muitas situaes estratgica adequada em
Processo de comunicaoEmissor Codificador Mensagem Canal Decodificador Receptor
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Princpios de comunicao Em relao fonte: Definir com clareza os objetivos Fazer com que os alunos conheam os seus objetivos Organizar as idias Cuidar para que o tom de voz, a altura e o ritmo no des agradem aos alunos
Princpios de comunicao Em relao mensagem: Cuidar para que a mensagem se ajuste s caractersticas e necessidades dos alunos Elaborar a mensagem de forma clara, precisa e concisa Planejar a seqncia dos tpicos Considerar no apenas a seqncia lgica, mas tambm a psicolgica Imprimir certo colorido emocional mensagem Incluir, quando oportuno, anedotas e fatos pitorescos Propor situaes problemticas para manter os alunos e m atitude reflexiva Apresentar as idias mais importantes de formas diversa s para no provocar monotonia Evitar a tentao de expor o tempo todo63 Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 64
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Princpios de comunicao Em relao ao canal: Aula expositiva predomina comunicao verbal Pode-se usar outros canais Muitas vezes interessa que a mensagem no apenas seja ouvida, mas tambm vista, tocada etc. Exemplos: quadro, cartazes, lbum seriado, retroprojetor, etc.
Princpios de comunicao Em relao aos receptores: Processo complexo Quando a mensagem chega aos rgos sensoriais do aluno (vista, ouvido, etc.) ocorre a percep o percepo Base fsica, influenciada por fatores psicolgicos Se aluno est interessado na matria e tem imagem positiva do professor a mensagem mais bem percebida pessoas vem ou ouvem melhor aquilo que desejam ver ou ouvir
Depois de percebida, a mensagem passa a ser interpretada Interpretao algo pessoal e exclusivo de cada aluno O significado real da mensagem ser diferente para cada receptor
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Princpios de comunicao Em relao aos receptores (cont.): Interpretao produz no receptor certa tenso Tenso pode ser mais ou menos forte medida que afeta as crenas do receptor ou a sua auto-imagem Tenso provoca reaes diversas: Aceitar a mensagem e incorpor-la a seu repertrio Pode ficar em dvida quanto aceitao da mensagem e solicitar mais dados Pode ignorar total ou parcialmente a mensagem Pode reagir agressivamente contra a fonte (situao extrema)
Princpios da Comunicao Para influir positivamente no processo de recepo e aceitao das mensagens o professor pode: Desenvolver a empatia Manter-se atento para as reaes dos alunos (perceber a classe) Criar em sala de aula um clima de apreo, aceitao e confiana Desenvolver nos alunos uma atitude permanente de curiosidade em relao disciplina Identificar o nvel de conhecimentos e expectativas dos alunos Criar condies para que os alunos ofeream retroalimentao
Reaes so a retroalimentao (feedback) Sucesso da comunicao depende da habilidade do professor em lidar com essas reaes
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Uso adequado da aula expositiva Vantagens: Mostra-se mais econmica que outras estratgias: profes sor pode dar aula pra grande quantidade de alunos bastante flexvel: Pode-se adaptar a diversos pblicos Independem de outros recursos (material impresso, proje es, etc)
Quando usar aula expositiva? O uso da exposio adequado para:Transmitir conhecimentos Apresentar um assunto de forma organizada Introduzir os alunos em determinado assunto Despertar a ateno em relao ao assunto Transmitir experincias e observaes pessoais no disponveis sob outras formas de comunicao Sintetizar ou concluir uma unidade de ensino ou um curso.
um meio rpido: Contedo apresentado em sua forma final Pode ser dada por qualquer profissional que domine a m atria, mesmo que no disponha de maiores conhecimen tos pedaggicos: Ressalva: dar aula no garante o aprendizado
Limitaes: Pouco adequada para nveis elevados de domnio cognitivo: aplicao, anlise, sntese e avaliao.
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Discusso Objetivos da discusso: Favorecer a reflexo acerca de conhecimentos obtidos mediante leitura ou exposio Desenvolver novos conhecimentos mediante a utilizao de conhecimentos e experincias anteriores Favorecer o enfoque de um assunto sob diferentes ngulos Dar oportunidade aos alunos para formular princpios com suas prprias palavras e sugerir aplicaes para esses princpios Ajudar os alunos a se tornarem conscientes dos problemas que aparecem na informao obtida a partir de leituras Facilitar a aceitao de informaes ou teorias contrrias s crenas tradicionais ou idias prviasAndreia Cristiane Stanger Junho/2006 71
Discusso Vantagens: Discusso bem sucedida pode ser agradvel para alunos e professores, pois se torna um divertimento intelectual Constitui em exerccio de liberdade aprendizagem democrtica Uma das estratgias mais interessantes para o ensino superior
Limitaes Pode no ser eficiente quando os membros do grupo no dispem de conhecimentos necessrios como requisitos prvios Velocidade de transmisso baixa num grupo de discusso
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Discusso com a classe toda Problemas da aplicao: Exige habilidade didtica do professor Podem gerar baixo nvel de participao, fuga dos objetivos, animosidade entre os participantes, descontrole em relao ao tempo etc.
Discusso Incio da discusso Sugere-se que a discusso seja precedida de outra atividade (leitura de texto, demonstrao, dramatizao, etc) Vantagem: alunos passam pela experincia e sabem alguma coisa a respeito do assunto Pode-se anotam no quadro as contribuies a respeito de um questionamento e favorece a discusso
Etapas: Incio da discusso Formulao de perguntas Estmulo participao Como vencer as resistncias
Formulao de perguntas Formular perguntas importante para manter a discusso Evitar perguntas para as quais existe apensa uma resposta correta Questes devem ter significado para os alunos Tcnica para estimular a discusso: provocar ou destacar desacordos73 Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 74
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Discusso Estmulo participao Deve-se criar clima para que as contribuies no sejam desperdiadas Aes que favorecem: Dispor alunos em crculo Solicitar a participao dos alunos nas reas em que tenham reconhecida competncia Chamar os alunos pelo nome Reforar a participao dos alunos mediante agradecimentos, sorrisos ou sinais de aquiescncia Demonstrar respeito pelas opinies pessoais dos alunos
Discusso Como vencer as resistncias dos alunos: Barreiras mais comuns: Informao insuficiente: Sem informao fica difcil sustentar a discusso Professor pode dar as informaes necessrias
Concluses prematuras do professor: Fazer o resumo apenas no momento adequado
Consenso prematuro dos alunos: Os alunos tem a preocupao em chegar a um consenso O objetivo das discusso no exatamente chegar a um consenso Conflito pode ser til para que bons resultados sejam alcanados
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Seminrio Seminrio: grupo de pessoas que se renem sob a coordenao de um especialista com o objetivo de estudar um tema Bastante utilizado na graduao e ps-graduao O mais importante no expor o tema, mas criar condies para a discusso Papel do coordenador: Organizar o seminrio Elaborar o calendrio de apresentaes Orientao quanto a busca de fontes Auxilia na organizao do assunto e planejar a apresenta o Coordenar a sesso de crtica e fazer comentrios finais acerca da exposioJunho/2006 77
Seminrios Indicados para: Identificar problemas Reformular problemas a partir de seu enfoque sob ngul os diferentes Propor pesquisas para solucionar problemas Formular hipteses de pesquisa Acompanhar o desenvolvimento de pesquisas Comunicar os resultados obtidos em pesquisas Apreciar e avaliar os resultados de estudos e pesquisas
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Discusso em pequenos grupos Tipos: Fracionamento Painel integrado Grupo de verbalizao e grupos de observao (GV/GO) Grupos para formulao de questes Grupo de cochicho
Discusso em pequenos grupos Fracionamento Tambm chamada de Phillips 66 = Donald Phillips props grupos de 6 pessoais discutissem um assunto durante 6 minutos Pode-se variar o nmero de participantes e o tempo Vantagens: Obter informaes rpidas Ajuda a despertar o interesse da audincia Cria atitudes favorveis ao aprendizado Possibilita a participao de todos os alunos (atmosfera info rmal, participativa e democrtica)
Deve-se eleger um representante para proceder ao relato das concluses a todos os grupos
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Discusso em pequenos grupos Painel Integrado Se desenvolve em 2 momentos: Classe dividida em pequenos grupos, cada qual com uma tarefa diferente que deve ser debatida e concluda dentro de determinado prazo Formam-se novos grupos, constitudos por um elemento de cada um dos grupos anteriores. Cada participante relata o que foi discutido no grupo anterior e a concluso a que se chegou. Grupo rediscute as concluses, complementandoas se for o caso e anotando as modificaes sugeridas
Discusso em pequenos grupos Grupo de Verbalizao e Grupo de Observao (GV/GO): Metade dos alunos forma um crculo central (grupo de verbalizao) com a finalidade de discutir um tema Outra metade forma um crculo exterior (grupo de observao) com objetivo de proceder anlise do comportamento do primeiro grupo. Anlise pode ser do contedo e/ou do funcionamento do grupo O tema est sendo discutido com preciso? Objetividade? Profundidade necessria? Todos os participantes tem oportunidade para falar? O grupo estabelece normas de funcionamento para si mesmo? O grupo procura organizar-se em relao tarefa que lhe foi atribuda considerando o tempo disponvel?
Cada representante apresenta as concluses ao grupo maior Vantagens: Promove o controle do trabalho em equipe, eliminando o parasitismo Funciona como motivador e pressionadorAndreia Cristiane Stanger Junho/2006 81 Andreia Cristiane Stanger
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Discusso em pequenos grupos Grupos para formulao de questes Dividir a classe em pequenos grupos com a tarefa de elaborar questes ou propor problemas ao professor, especialista ou colegas responsveis pela apresentao de um tema Eficaz para estimular os alunos a falar: diante de 2 ou 3 colegas os alunos tem mais facilidade para dizer o que pensam do que individualmente O grupo serve para fazer uma espcie de triagem das questes levantadas, eliminando o que for irrelevante ou impertinente Sugere-se que os grupos no tenham mais do que quatro ou cinco elementos, e que escolham um representante
Discusso em pequenos grupos Grupo de cochicho Subdiviso da classe em grupos de 2 pessoas Estratgia bastante informal, de fcil organizao, aplicvel a grupos grandes e favorece a participao de toda a classe til para criar o mximo de oportunidade participao individual Proporciona descontrao aos alunos depois de uma exposio mais ou menos longa
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Simulaes Simular algum aspecto da realidade Vantagens: Colocam o aluno prximo de situaes reais e possibilita m feedback imediato acerca dos comportamentos, atitud es e decises Alunos so solicitados a refletir sobre a situao, sendo b bem aceita Ldico: aprender brincando
Simulaes Objetivos: Estimular a reflexo acerca de determinado problema Promover um clima de descontrao entre os alunos Favorecer o autoconhecimento Desenvolver a empatia Analisar situaes de conflito Desenvolver atitudes especficas Desenvolver habilidades especficas
Aplicaes Mais freqente em treinamentos Desenvolvimento de atitudes no ensino superior
Modalidades: Simulao homem-mquina Simulao homem-computador Simulao com pessoas
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Simulaes Demonstrao Envolve a comprovao terica ou prtica de u m enunciado ou teoria quanto a revelao dos procedimentos necessrios para a execuo de uma tarefa qualquer Aplica-se mais ao ensino de habilidades manua is ou de processos rotineiros S pode ser desenvolvida em pequenos grupos
Simulaes Demonstrao (cont.) Fases: Preparao: elaborar o plano da demonstrao, prever recu rsos necessrios e forma de dirigir a ateno dos alunos Apresentao: mostrar e explicar as operaes necessrias para a execuo da tarefa (passo a passo), chamar a aten o para aspectos, prevenir contra os erros mais comuns, el aborar questionamentos para que os alunos pensem e desc ubram por si mesmos Aplicao: alunos repetem a demonstrao Verificao da aprendizagem: professor deixa alunos por co nta prpria, a fim de verificar se conseguem executar a taref a
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Simulaes Estudo de caso: Apresentar fatos ou resumos narrativos de situaes ocorridas em empresas, rgos pblicos ou em outras instituies com vistas sua anlise pelos alunos Situao apresentada sem interpretaes Alunos analisam a situao e apresentam solues, apreciaes ou crticas que so discutidas em classe Bastante utilizado em cursos de Administrao para anlise de problemas e tomada de decises Indicado para habituar o aluno a analisar situaes sob seus aspectos positivos e negativos antes de tomar uma deciso
Simulaes Processo do Incidente: Variao do estudo de caso Professor apresenta classe uma ocorrncia ou incidente de forma resumida, e coloca-se a disposio para fornecer esclarecimentos Classe dividida em pequenos grupos e os alunos Relator de cada grupo apresenta as concluses que so colocadas no quadro As concluses de todos os grupos so debatidas pela classe
Vantagens: Mais rico que o estudo de caso Alerta aos alunos quanto a necessidade de maior quantidade de informaes Exige maior preparo do professor e de materiais especiais89 Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 90
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Simulaes Dramatizao: Desenvolvida por Jacob Levy Moreno, Originria no psicodrama: utilizao da livre improvisao dramtica Psicodrama pedaggico: dramatizao (jogos de papis ou role playing) Pode ser utilizada nas mais diversas disciplinas Recomendada quando se deseja alcanar objetivos no domnio afetivo: desenvolver nos alunos determinadas atitudes Para ser eficiente exige planejamento rigoroso pois ao contrrio da aula expositiva o professor no tem controle quanto ao seu desenvolvimento
Simulaes Dramatizao roteiro: Definio dos objetivos Elaborao do roteiro Definio dos papis Seleo dos participantes Preparao dos participantes e da audincia Representao Anlise da representao
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Reforo e fixao de contedos Objetivos: desenvolver o esprito de organizao, incentivar o debate em torno de conceitos, estimular a criao de questes relativas aos contedos. Procedimento: Divide-se a classe em grupos de at 5 alunos; Cada elemento do grupo pode consultar o que lhe estiver em mos em relao ao contedo do bimestre. Cada grupo far questes para que outros grupos possa m responder. Numera-se os grupos. O primeiro grupo inicia a primeira pergunta e escolhe um grupo para responder. Cada pergunta dever ser realizada em 1 minuto, da mes ma forma a resposta dever ser fornecida no mesmo tem po.Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 94
Dinmicas em sala de aulaQuando utilizar? Quais utilizar?
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Reforo e fixao de contedos No havendo reposta correta ou em tempo, o grupo que perguntou ganha 2 pontos, abrindo a questo para os out ros grupos. Aquele grupo que se pronunciar primeiro responder, cas o no acerte, outro grupo o far. Ganhar 1 ponto aquele que responder. Caso o grupo ao qual fora dirigida a pergunta inicial acert ar, esse ganha 1 ponto e o que questionou ganha outro. Segue a dinmica com o segundo grupo a fazer outra qu esto e escolher um grupo para responder. Ficando a critrio do professor seguir na seqncia ou al eatoriamente.
Outras dinmicas Brainstorming (tempestade de idias) Competio Jri simulado Seminrio participativo
Seminrio 1 Equipe 1 Equipe 2 Equipe 3 Equipe 4 Equipe 5 Apresenta Pergunta Responde Critica Avalia todos
Seminrio 2 Avalia todos Apresenta Pergunta Responde Critica
Seminrio 3 Critica Avalia todos Apresenta Pergunta Responde
Seminrio 4 Responde Critica Avalia todos Apresenta Pergunta
Seminrio 5 Pergunta Responde Critica Avalia todos Apresenta96
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Recursos Audiovisuais As pessoas aprendem e retm na memria 20% do que ouvem, 40% do que vem e ouvem, 75 % das experincias em que ouvem, vem e fazem (LINDSTROM, 1995). Os recursos audiovisuais, desde que bem organizados, ajudam muito a conduzir uma apresentao. necessrio conhecer as ferramentas e os seus recursos
Recursos Audiovisuais
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Recursos Audiovisuais Vantagens: Em relao ateno: so capazes de despertar a ateno dos alunos de forma bem superior exposio oral Em relao compreenso e aplicao de conhecimentos: possibilitam superar as barreiras, permitindo trazer experincias para dentro da sala de aula Em relao reteno: atravs de apresentaes bem organizadas, em seqncia, favorecem maior reteno do conhecimento, permitem repetio da matria sem monotonia (pode ser relembrado posteriormente) Em relao avaliao: uso de gravadores ou de cmeras de vdeo para verificar a sua atuao (microensino)Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 99
Recursos audiovisuais Desvantagens: Utilizao exaustiva desestimulam os alunos Aulas que se tornam inteiramente dependentes do recurso (ex.: retroprojetor) Se no souber usar os recursos a estratgia pode ser mal sucedida
Observao: O uso de recursos audiovisuais deve despertar o interesse pela matria e no sobre si mesmos
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Recursos audiovisuais mais utilizados Retroprojetor Quadro branco quadro de giz Flipchart Projetor de slides Tv Aparelhagem de som Microfones (fixo, lapela, com ou sem fio) Projetor de multimdia Indicadores a laser Cenas de filmes e Filmes de treinamento Projetor de originais
Recursos Quadro: Um bom recurso, mas voc deve escrever de uma maneira legvel. Se no possuir uma boa caligrafia, prefira o flipchart.
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Uso do quadro Mais simples e acessvel recurso Vantagens: Acessibilidade Praticidade Versatilidade Possibilidade de participao Estmulo ao interesse pela disciplina
Uso do quadro Tcnicas de utilizao: Planejamento da utilizao: Ser necessrio rgua? Esquadro? Compasso? Cores difer entes? Qual a seqncia dos contedos? Qual a dimenso necessria? Antes de iniciar, convm apagar totalmente o quadro Apagar de cima para baixo, da esquerda para direita De cima para baixo, da esquerda para direita Se o quadro for largo pode-se dividi-lo em partes Falar a medida que escreve No dar as costas aos alunos Usar ponteiros, caso necessrioJunho/2006 104
Limpeza:
Seqncia de utilizao: Postura do professor:
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Recursos Retroprojetor: Projeta em uma tela o contedo de transparncias impressas ou desenhadas. uma boa prtica organizar todas as transparncias em seqncia e numer-las, caso alguma insista em cair.
Retroprojetor Vantagens: No exige escurecimento da classe Pode ser colocado em posio que favorea a movimentao do professor e o seu contato visual com os alunos Sua operao extremamente simples Pode ser utilizado satisfatoriamente mesmo quando os alunos estejam dispostos em crculo Pode substituir com vantagem o quadro pra a apresentao de grficos, desenhos e outros materiais cuja elaborao mais complexa
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Retroprojetor Preparao das transparncias: Deve-se orientar pela simplicidade No deve conter mais do que 10 linhas e escrita com no mximo 7 palavras por linha
Flip-Chart Bastante verstil: dispensa o uso de energia el trica e pode ser transportado facilmente. Cole sobre suas folhas: mapas, grficos, tabelas e todo tipo de informao visual. Coloque as informaes na seqncia para no ter que recorrer a folhas j viradas. O flip-chart melhor para apresentaes com pequeno nmero de participantes, j que, do contrrio, as pessoas podem no enxergar o contedo. Forma de utilizao, vantagens e limitaes so as mesmas do quadro Vantagem: pode ser consultado a qualquer momento (no apagado)Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 108
Cuidados na utilizao do retroprojetor: Colocar numa posio que evite distores na imagem Professor deve permanecer junto ao retroprojetor, frente aos alunos, mantendo contato visual com o grupo Deve estar numa mesa suficientemente grande que facilit e a colocao e retirada das transparncias Deve-se assinar na prpria transparncia e no na tela (u sar lpis ou ponteiro)
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Videocassete Bastante utilizado no ensino superior Geralmente utilizado para transmitir uma mensagem de algum que no estar presente apresentao, mas cuja participao relevante.
Videocassete Vantagens:Custo razovel Qualidade de imagem Sincronizao som-imagem Disponibilidade de material especialmente preparado par a os mais diversos contedos Possibilidade de observao de detalhes, em virtude da utilizao da cmara lenta Possibilidade de apresentao de experincias desenvol vidas pelo prprio professor ou pelos alunos
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Videocassete Para garantir a eficcia convm considerar os seguintes itens: O material utilizado dever estar relacionado com os objetivos do ensino Os filmes devero preferencialmente ter curta durao As apresentaes devem ser complementadas pela comunicao oral do professor Obtm-se uma aprendizagem mais eficaz quando sua apresentao seguida de discusso pelos alunos Convm estabelecer um sistema de avaliao tanto da aprendizagem quanto da reao dos alunos para promover as alteraes que se fizerem necessrias
Projetor multimdia Seguramente, o recurso mais moderno e didtico na conduo de apresentaes. O aparelho ligado ao computador e projeta a tela, incluindo imagens e movimentos, em um quadro ou telo. O custo deste aparelho alto, mas muitas empresas o alugam por um preo bastante acessvel.
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Projetor multimdia Vantagens: Apresentao de grficos, textos e planilhas, com a possibilidade de uso de som e animao Projeo de imagens em cores brilhantes e saturadas, mesmo com as luzes acesas Fcil locomoo, visto ser compacto e leve Projeo direta do que digitado ou desenhado na tela do computador Comando de sua apresentao distncia Leitura do material projetado sem que o professor tenha necessidade de olhar para a tela
Computador Computador permite que voc trabalhe com animaes, sons, simulaes etc. O leque de possibilidades amplo. O detalhe, que provavelmente voc precisar de outros equipamentos para complementar a estrutura, como telo e aparelhagem de som, pois somente os recursos do computador so insuficientes para alcanar uma grande platia. Alternativa: apresentao sincronizada
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Folhetos Tenha sempre este recurso mo, com cpias para os participantes, para aqueles momentos em que o computador (ou o projetor) no quiser funcionar.
Avaliao
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Avaliao Apresenta aspectos crticos: avaliar ou no? Como avaliar? possvel eliminar exames e provas? No se pode pensar em educao por objetivos sem considerar algum tipo de avaliao
Avaliao Provas e exames aspectos crticos: Provocam situaes de ansiedade e stress Conduzem a injustias Reduzem-se ao controle da reteno de conhecimentos Apresentam-se muitas vezes desvinculados dos objetivo s So realizados com alto grau de subjetividade Consomem demasiado tempo e energia (professores e al unos) Enfatizam mais a forma do que o contedo Incentivam a fraude Favorecem a especulao com a sorte Exaltam o desempenho individual Valorizam o esprito de competio Faz com que o professor ensine em funo das provasJunho/2006 118
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Avaliao Pontos favorveis: Obteno de resultados bastante satisfatrios do ponto d e vista estatstico So teis para que os alunos possam situar-se em rela o matria e aos outros alunos Constituem uma forma de controle do trabalho dos profe ssores Representam uma forma privilegiada de fornecimento de feedback para o professor e para o aluno
Fundamentos da avaliao A avaliao parte integrante do processo de aprendizagem A avaliao vincula-se diretamente aos objetivos da aprendizagem A avaliao deve ser contnua A avaliao deve ser objetiva A avaliao deve abranger os diversos domnios da aprendizagem A avaliao deve envolver tambm o julgamento dos alunos
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Avaliao Fases da construo de um instrumento de avaliao Determina o dos objetivos e conte dos a serem avaliad Determinao contedos os Escolha dos tipos de item a utilizar Fixa o do n mero de questes do teste e seu tempo de Fixao nmero explicao explica o Elaborao das questes e instrues Elabora o instru es Reviso e aperfei oamento das questes aperfeioamento Organiza o do instrumento Organizao
Avaliao Orientaes para a organizao de um instrumento de avaliao Elaborar questes a partir de idias e problemas relevant es e que avaliem objetivos significativos. Adaptar a dificuldade dos itens ao grau de formao esco lar dos alunos e ao nvel da classe. Redigir itens com poder de caracterizar os vrios nveis d e desempenho dos alunos. Usar linguagem clara, direta e sucinta na redao das qu estes e instrues. Organizar as questes em ordem de dificuldade crescent e, apresentando primeiro as mais simples e depois as m ais complexas.
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Avaliao Orientaes para a organizao de um instrumento de avaliao (cont.) Agrupar as questes de acordo com a forma, juntando todos os itens do mesmo tipo (lacuna, mltipla escolha, certo - errado...). Convm, ainda sempre que for possvel, agrupar as questes q ue versem sobre o mesmo contedo. Evitar dar indcios da resposta certa de uma questo em outro it em. Ao copiar os itens, preparando-os para impresso, no dividir u ma questo ao meio, colocando uma parte no fim de uma e outr a parte no comeo da pgina seguinte. Disponha as questes no papel deixando um certo espao entr e elas, para facilitar a visualizao e a leitura. Na prova, s inclu a ilustraes, quando puderem ser nitidamente reconhecidas. Fazer o gabarito antes de aplicar o teste, deixando bem definid o os critrios de correo a serem utilizados.
Avaliao - Orientaes O professor deve dar orientaes aos alunos objetivando uma reduo da ansiedade e aumentando a confiana do aluno em relao ao seu desempenho. Realize a avaliao individualmente, sem fazer perguntas Ler com ateno todas as instrues Interpretao das questes faz parte da avaliao Marcar cuidadosamente na folha de respostas (se houver) ou n a prpria questo Usar respostas completas Justificar a reposta quanto solicitada Cuidar da apresentao geral do instrumento evitando rasuras e uso de corretivos; Iniciar pelas questes onde tenha certeza da resposta; Responder todas as questes, mesmo que no tenha certeza n a resposta; Se sero aceitas repostas a lpis/caneta Se sero permitidos ou no o uso de calculadoras Revisar bem antes de entregar.
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Tipos de Questes Resposta Curta: Consta de questes objetivas que avaliam a extenso do conhecimento e das habilidades. O professor pode optar por um s tipo de questo ou selecionar as adequadas ao tipo de habilidade e processos mentais trabalhados. A seleo do tipo de item a ser usado no instrumento de avaliao depende, em grande parte, dos objetivos a serem avaliados e da natureza do contedo abordado.
Questes: respostas curtas
Sugestes para a elaborao de questes de resposta curta: Elaborar a questes de modo que apenas uma resposta apresente-se como certa. Redigir o item de forma que a resposta solicitada seja breve e precisa, limitando-se a um nmero, palavra ou frase curtaAndreia Cristiane Stanger Junho/2006 125 Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 126
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Questes: respostas curtas
Tipos de Questes Respostas Curtas Tipos de questes: resposta certa Lacuna certo errado acasalamento ou combinao mltipla escolha
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Questes: Lacuna Consiste de uma ou mais frases com algumas partes omitidas, correspondendo a espaos em branco, que devem ser preenchidos com uma palavra ou nmero. Cada questo s deve ter uma resposta adequada. Vantagens: So facilmente preenchidas pelos alunos Relativa facilidade de construo e correo da questo; Possibilidade de avaliao de uma amostra significativa d o contedo em pouco tempo. Probabilidade mnima de acerto casual;
Questes: Lacuna Sugestes para elaborao de questes de lacuna: Formular questes de modo que cada espao em branco s admita uma resposta correta. Nunca colocar lacunas no incio da frase; Omitir dados significativos, e no detalhes irrelevantes. No entanto, no omitir palavras fundamentais compreenso da frase. No reproduzir textualmente declaraes de manuais ou outros livros fora de seu contexto estrutural. pode perder seu sentido primitivo e tornar-se ambgua. conveniente reformular as frases, recriando o enunciado. Usar poucos espaos em branco para que a frase no se torne indefinida e sujeita a mais de uma interpretao. Evitar o uso de artigos e preposies articuladas precedendo os espaos em branco, porque podem fornecer indcios da resposta correta, devido a elementos de construo gramatical ( concordncia em gnero e nmero). Colocar os espaos em branco para as respostas de tamanho uniforme.Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 130
Limitaes: S avalia a capacidade de memorizao do aluno. Dificuldade de verificar a aplicao de princpios e fatos, de perceber relaes complexas e de tirar concluses de fenmenos apreciados em conjunto.Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 129
Exemplos Lacunas
Questes: Verdadeiro ou Falso Consiste em sentenas, de preferncia afirmativas, para serem julgadas. Vantagens: Relativa facilidade de serem elaboradas, embora requeiram cuidado para no se tornarem ambguas; Abrangncia de uma amostra significativa do contedo, por serem de resposta rpida.
Limitaes: Possibilidade de acerto casual ( em torno de 50% ).
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Questes: Verdadeiro ou Falso Sugestes para a formulao de um item verdadeirofalso: Evitar declaraes parcialmente certas; Elaborar frases curtas evitando muitos detalhes; No usar frases que paream corretas primeira vista que so incorretas devido a um pequeno detalhe; Construir frases a partir de elementos importantes do contedo; Formular a questo de modo que a proposio se relacione com fatos significativos e generalizaes importantes; Evitar frases de construo negativa, especialmente dupla negao Se tiver que ser usado destacar a negao;
Questes: Verdadeiro ou Falso Sugestes para a formulao de um item verdadeiro-falso (cont.): Evitar emprego de proposies universais como sempre, nunca, todos, nenhum ou o uso de determinaes especficas como geralmente, freqentemente, s vezes pois podem sugerir a resposta certa; Evitar a discrepncia de construo entre as afirmativas verdadeiras e falsa. Tanto os enunciados corretos como os incorretos devem ser aproximadamente iguais em extenso; Usar um nmero aproximadamente igual de enunciados verdadeiros e falso; Apresentar os enunciados verdadeiro e falso misturados para que sua distribuio no teste no seja regular.
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Questes de Acasalamento So questes formadas por duas colunas, entre as quais o aluno deve estabelecer algum tipo de relao. Esse tipo de questo empregado nas situaes em que se examinam ou julgam as relaes entre idias, fatos ou princpios mais ou menos semelhantes. Vantagens: Fcil elaborao e fcil correo; Objetividade.
Limitaes: Possibilidade de acerto casual; A interligao entre os itens ou um erro entre as frases pode provo car outros; Emprego limitado a situaes em que h alguma relao comum; Tendem a encorajar a memorizao e a associaes isoladas; A no elaborao adequada das questes pode fazer um item sugerir a resposta de outro.
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Questes de Acasalamento Sugestes para um instrumento de avaliao de acasalamento: Usar contedo do mesmo tipo em cada questo; Elaborar instrues completas, explicando como ser a forma de combinao e informando se cada letra ou nmero da resposta podero ser usados apenas uma vez ou mais de uma vez; Usar, sempre que possvel, frases completas; Fazer com que a coluna de respostas contenha sempre um nmero maior de itens, para evitar que a resposta seja encontrada por simples eliminao ou excluso, e para reduzir o acerto casual; Evitar construes gramaticais indicativas da alternativa da correta; Apresentar, sempre que possvel, os itens das duas colunas numa ordem lgica, organizando-os numa seqncia numrica ou alfabtica, para que o aluno possa encontrar mais facilmente a resposta certa; Colocar os enunciados mais longos na coluna da esquerda para facilitar a leitura.Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 137
Questes de Acasalamento
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Questes de Mltipla Escolha Consiste numa parte introdutria contendo o problema que pode aparecer sob a forma de uma afirmao incompleta ou uma pergunta direta - seguida de vrias alternativas que se apresentam como possveis solues. Existem muitas variaes de questes de mltipla escolha que correspondem, inclusive, a combinaes com outros tipos. O suporte pode ser em forma de afirmao incompleta, que vai ser completada com uma das alternativas, ou uma pergunta direta, que vai ser respondida por uma das alternativas.
Questes de Mltipla Escolha Vantagens: Permite a verificao de objetivos nos nveis de compreenso, interpretao, raciocnio dedutivo e indutivo, julgamento e aplicao, etc. Reduzem a possibilidade de acerto casual na medida em que se aumenta o nmero de alternativas Rapidez na resposta e na correo.
Limitaes: Dificuldade de elaborao das questes; Maior quantidade de material e tempo na organizao do instrumento; Facilidade de cola entre alunos.
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Questes de Mltipla Escolha Sugestes para construo de mltipla escolha: Apresentar o problema contido no suporte do item de forma definida e breve, usando uma pergunta direta ou uma declarao incompleta. Usar sempre que possvel frases positivas; Garantir sempre a incluso de uma resposta correta. Evitar incluir palavras como: todo, nenhum, somente, nunca, geralmente, muitas vezes, provvel,etc. Redigir as diversas alternativas de forma que todas paream plausveis primeira vista, embora apenas uma delas seja a correta. Construir todos os testes de mltipla escolha de um teste com o mesmo nmero de alternativas.
Questes de Mltipla Escolha Sugestes para construo de mltipla escolha (cont.): Tornar todas as alternativas gramaticalmente ajustadas ao suporte( problema). Elaborar alternativas breves, eliminando tudo aquilo que no for essencial. Evitar o emprego, na alternativa certa, de palavras ou expresses que aparecem no suporte, e que possam ser indicativas da resposta correta. Evitar suportes negativos, em que o aluno deve selecionar a resposta incorreta. Evitar o emprego de expresses como todas as alternativas acima ou nenhuma das alternativas acima. Evitar a redao de alternativas muito semelhantes e de discriminao sutil.
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Questes de Mltipla Escolha
Questes Dissertativas Deve-se adequar o nvel das questes ao tempo que os alunos dispem para resolv-lo, natureza do contedo, maturidade dos alunos e ao grau de subjetividade na correo. Indicado para avaliar habilidades intelectuais, como a capacidade de organizar, analisar e aplicar contedos, relacionar fatos ou idias, interpretar dados e princpios, realizar inferncias, analisar criticamente uma idia emitindo juzos de valor, e expressar as idias e opinies por escrito, com clareza e exatido. possvel elaborar diferentes itens de dissertao, de acordo com o comportamento ou habilidade mental que mobilizam.
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Questes Dissertativas Vianna ( 1987 ) apresenta diferentes tipos de questes dissertativas: Relacionar ou enumerar = uma exposio que exige apenas recordao, sendo uma forma simples de item de resposta livre. Organizar = Neste caso, os elementos devem ser dispostos de forma assumir uma estrutura. Esse tipo de item tambm exige a lembrana de fatos, mas de acordo com determinado critrio adotado (cronolgico, importncia crescente etc.), sendo mais complexo que o anterior. Selecionar = Supe uma escolha fundamentada em normas de julgamento ou apreciao. A resposta exige avaliao, mas de natureza simples, de acordo com um critrio preestabelecido.
Questes Dissertativas Descrever = O item solicita a exposio das caracterstica de um objeto, fato, processo ou fenmeno. Discutir = mais do que uma simples descrio, porque o item supe uma anlise em que o aluno expe idias, questiona, apresenta argumentos a favor e contra, e estabelece o relacionamento entre fatos e idias. A resposta requer estruturao cuidadosa. A correo dificultada devido possibilidade de respostas amplas e variadas, apresentando diferentes abordagens do problema. Definir = Consiste em enunciar os atributos essenciais e especficos de um objeto, fato, processo ou fenmeno, indicando as categorias a que estaria associado. Se o aluno no se limitar apenas e repetir as definies contidas nos livros-textos, esta questo pode ser mais difcil do que a de discusso.
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Questes Dissertativas Exemplificar = Consiste em confirmar uma regra ou demonstrar uma verdade. A questo exige aplicao do conhecimento aprendido. O aluno deve no apenas apresentar definies e enunciar leis e princpios, mas aplicar o conhecimento, dando uma contribuio pessoal. Explicar = Consiste em elucidar a relao entre fatos ou idias. A nfase da educao deve recair na relao de causa e efeito. Comparar = Consiste numa anlise simultnea de objetos, fatos, processos ou fenmenos, para determinar semelhanas e diferenas e indicar relaes. A resposta exige planificao e organizao de idias. O item pode ser enunciado de vrias formas, sem necessariamente usar o termo comparar solicitando a apresentao de vantagens, semelhanas ou diferenas.
Questes Dissertativas Sintetizar = Consiste em fazer um resumo, isto , expor de forma concisa e abreviada uma idia ou assunto, apresentando seus aspectos essenciais. Esquematizar = O esquema ou esboo uma espcie de sntese, mas exige uma organizao do assunto em tpicos e subtpicos, dando nfase s relaes e funes entre os elementos. Interpretar = Consiste em analisar o significado de palavras, textos, idias, ou compreender as intenes de um autor. A influencia da memria praticamente nula, pois a resposta exige, basicamente, a capacidade de compreender e realizar inferncias. Criticar = Supe anlise critica, julgamento, avaliao de textos, livros, idias. O aluno deve ser capaz de demonstrar a correo e a adequao de uma idia, e, tambm, apresentar sugestes para o seu aprimoramento ou razes para o seu abandono.
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Questes Dissertativas Como montar o instrumento de avaliao: Planejar as questes com antecedncia: A questo dissertativa embora parea simples de redigir, exige uma preparao cuidadosa, para que as questes formuladas sejam relevantes e estimulem a reflexo do aluno, mobilizando seus esquemas operatrios de pensamento. Elaborar as questes coerentes com os objetivos propostos : importante assegurar a adequao do que est sendo avaliado ao que foi trabalhado em sala de aula. A prova dissertativa consta de poucos itens, preciso estar atento para que as questes formuladas representem os objetivos mais relevantes e os aspectos mais significativos do contedo abordado.
Questes Dissertativas Elaborar com clareza e exatido, especificando o que deseja como resposta : Enunciados amplos como: fale sobre...comente...diga o que pensa de...do margem a varias respostas tornando a correo mais difcil. Os enunciados devem orientar o aluno quanto ao que fazer como: descreva...sintetiza...compare...que oferecem orientaes de como responder. Observar o tempo disponvel, a experincia, capacidade e desenvolvimento intelectual do aluno : O professor precisa verificar o tempo disponvel para a resoluo da prova e considerar o perfil do aluno a ser avaliado objetivando adequar o instrumento ao nvel real de seu grupo de trabalho.
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Tipos de itens de resposta livre1. Perguntas curtas cuja resposta exige apenas a recordao de acontecimentos e usam expresses como: Que Quem Quando Qual Onde
Tipos de itens de resposta livre3. Referem-se dissertao, solicitando respostas complexas e mais longas, a partir de instrues como: Descreva Compare Explique Analise Resuma interprete
2. Abrange os itens que demandam uma resposta mais elaborada, consistindo de uma ou mais frases a partir de instrumento como: Relacione Enumere defina
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Tipos de itens de resposta livre Vantagens: Avalia processos mentais superiores; Organiza a resposta e usar sua linguagem para exprimila; Reduz o acerto por adivinhao ou casualidade.
Tipos de itens de resposta livre
Limitaes: Requer mais tempo para a correo ( leitura das respostas, julgamento e atribuio de conceitos)
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Exemplos
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Correo de prova dissertativa O professor deve ter um padro de respostas com os aspectos principais a serem abordados, bem como a valorao de cada questo, para utilizar o mesmo padro com todos os alunos, a chave de correo utilizada favorece uma avaliao por critrio. Isso pode ser feito formulando uma resposta padro para cada questo. Esta resposta consiste em um esquema contendo os principais aspectos a serem abordados em cada item. A utilizao de resposta padro funciona como uma espcie de chave de correo com a qual so comparadas as respostas dos alunos. importante preparar essa chave antes de aplicar as questes, porque nessa preparao o professor pode descobrir falhas que indiquem aperfeioamento
Correo de prova dissertativa Uma segunda alternativa corrigir a mesma questo de todas as provas, e no cada prova separadamente. Este procedimento facilita a correo, pois o professor pode concentrar sua ateno em uma s questo de cada vez. Outra alternativa manter o anonimato pois a opinio j formulada sobre o desempenho em outras atividades so alguns fatores que podem afetar o julgamento do professor.
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Anlise de dados O instrumento de avaliao um elemento de anlise do professor: Momento de aprendizagem muito importante, porque esto sendo considerados os aspectos do contedo. O aspecto mais significativo para professores e alunos deve ser o trabalho realizado aps a aplicao do instrumento. O professor que v o instrumento de avaliao como algo que lhe auxiliar a qualificar a aprendizagem, tratar os resultados atravs de uma anlise de respostas dos alunos individualmente, levantando hipteses sobre os erros e procurando identificar o raciocnio seguido pelo aluno. Na discusso com o aluno sobre suas respostas, o professor vai identificar o que ele pensa sobre o assunto e vai registrando as interferncias necessrias no prosseguimento da caminhada. A clareza do professor quanto ao conceito/nota pelo aluno deve ser tal que possa inform-lo o que lhe faltou para que pudesse atingir o resultado mximo.
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Apresentaes em Pblico
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Apresentaes em Pblico Desafio para profissionais: executivos, mdicos, tcnicos, advogados, alunos, professores, ... Quanto maior a ascenso do profissional, maior a probabilidade de aparecerem oportunidades de apresentaes No h como escapar! necessrio estar preparado para falar, e falar bem!
Estatsticas Segundo Karin Kalish, autora do livro Como fazer apresentaes espetaculares os dez maiores medos do homem so: 10) De cachorro 9) Da solido 8) De voar 7) Da morte 6) De doenas 5) De guas profundas 4) De problemas financeiros 3) De insetos e vermes 2) De altura 1) De falar em pblico
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Tcnicas de ApresentaesDe acordo com a maioria dos estudos, o temor nmero 1 das pessoas falar em pblico; o nmero 2 a morte. Se isso estiver correto, a maioria das pessoas que tem que ir a um funeral, prefere estar no caixo a fazer o discurso de despedida !"(Jerry Seinfeld, humorista) Sempre realizar a apresentao em p. Em apresentaes mais demoradas, permite-se sentar para expor algum segmento. Muitas vezes um movimento prtico e desejvel. Voc deve sempre olhar para sua platia e para as diferentes pessoas. Ao usar transparncias com retro-projetores, use sempre um basto. Ao usar um basto na tela, lembre-se de no ficar se movimentando. Uma boa apresentao se assemelha a uma atuao teatral voc precisa ser um ator. Se seu tempo estiver esgotando, acelere sua apresentao mas de forma concisa e consistente.Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 166
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Como cativar a platia Respeito antes de tudo (pontualidade, dignidade) No projete uma imagem de infalibilidade e superioridade. Brinque com seus defeitos, porm sem se expor. Gera um clima de maior aproximao. Empregue exemplos que sejam familiares ao assunto sendo abordado e experincia de seus ouvintes O corpo fala. Estude os sinais que a platia lhe envia para reagir adequadamente
Nervosismo Muitas pessoas tremem, literalmente, s de pensar em ter de encarar uma platia. Sintomas como dor de cabea, enjo, voz trmula e transpirao excessiva, so muito comuns. A platia entende e desculpa o nervosismo do orador, quando ele percebido. Pnico do pdio: ansiedade e a tenso surgem no incio da apresentao e persistem pelos primeiros 2 a 3 minutos. No d aos seus nervos a matria-prima de que precisam para se manifestar como, por exemplo, moedas soltas, chaves ou canetas para tamborilar167 Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 168
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Comunicao No-Verbal Comunicao no-verbal so palavras ouvidas com os olhos No se porte de maneira desleixada, no fique encostado na parede ou olhando para o cho No concentre seu foco em apenas uma pessoa. Demonstra insegurana e pode deixar a pessoa alvo de sua ateno em situao desconfortvel. Olho nos olhos. Voc j ouviu dizer que mentiroso no olha nos olhos? No d palestras longas ou para um grande nmero de pessoas sentado atrs de uma mesa. Isto retira todo e qualquer dinamismo de sua apresentao e muita gente vai dormir. Tenha sempre uma atitude positiva e entusiasmadaAndreia Cristiane Stanger Junho/2006 169
Utilizao da voz A voz deve chegar ao fundo da sala sem precisar gritar. Postura correta e respirao eficaz podem ajudar. No incio da apresentao certifique-se de que todos conseguem ouvi-lo. Fale claramente. No arraste nem coma as palavras. Evite olhar para o cho, para as notas ou para o peito, no decorrer da palestra. Destaque algumas palavras-chave, slabas e frases.
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Tic Tic nervoso Ficar mexendo em canetas, livros, mesas, etc. Demonstra ansiedade da sua parte, que por sua vez transmite a seus ouvintes a sensao de que voc no sabe do que est falando. Balanar o corpo ou a cabea Franzir a testa Piscar os olhos repetidamente Morder os lbios Bater os dedos na mesa ou em qualquer outra superfcie Ficar passando a mo no cabelo, nariz, etc, etc...
Controlando Gestos Na apresentao, os seus gestos devem ser voluntrios. Alguns gestos podem ajudar a chamar a ateno das pessoas. No entanto, se notar que est gesticulando excessivamente, controle-se, pois voc pode passar para o pblico a impresso de estar inseguro. Evite apontar para as pessoas. Algumas se ofendem com esse tipo de gesto.
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Controlando Gestos Um gesto de defesa e que demonstra insegurana cobrir o rosto inconscientemente. Isto ocorre quando voc est, por exemplo, segurando uma folha de papel e a levanta demasiadamente. criada, ento, uma barreira entre apresentador e platia.
Controlando Gestos Ao trabalhar com recursos extras, como quadro, projetor de slides e outros, evite um erro bastante comum: jamais d as costas para o pblico enquanto estiver explicando algo. Mantenha-se sempre em uma posio onde possa enxergar a platia. Cuidado para no obstruir a viso das pessoas, ficando frente de mapas, grficos ou qualquer outro elemento didtico que tenha exibido
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Como lidar com os erros Se errou, no d demasiada importncia ao fato. Admita o erro, se possvel de forma descontrada e siga em frente. Insistir em se desculpar ou fornecer muitas explicaes embaraoso tanto para o instrutor como para os ouvintes. Ningum sabe tudo, no tente passar uma falsa impresso de que a autoridade mxima no assunto. Ningum e no precisamos nos desgastar com este tipo de fingimento. Quem tem medo de errar no aprende. Encare os erros como algo natural e inevitvel.Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 175
Sinais do pblico Por melhor que seja seu preparo e seu material, sua apresentao pode no estar satisfazendo ou motivando os ouvintes. impossvel despertar o interesse de todos. No fique triste se verificar que a freqncia no alcana as 1.000 pessoas que voc esperava ou se, ao acender as luzes, perceber que meia dzia de "indisciplinados" se esgueiraram, aproveitando a escurido. So os ossos do ofcio! Deve-se prestar ateno, em alguns sinais de alerta, para, quem sabe, mudar o tom de sua apresentao, soltar alguma piada, pedir luz, derrubar o microfone ou, em ltima instncia, chegar mais depressa s concluses.Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 176
Sinais de interesse e posturas positivas Um participante com o tronco ligeiramente curvado para frente e com o queixo sobre as mos, est realmente interessado na apresentao. Um convidado com o tronco ligeiramente curvado para frente e mos entrelaadas demonstra interesse.Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 177
Sinais de desinteresse e atitudes negativas Um convidado com pernas e braos cruzados est "fechado" para a apresentao. Um participante que passa o tempo todo com as pernas cruzadas, o brao apoiado na cadeira e a mo segurando o queixo, pode estar demonstrando uma srie de coisas, menos interesse na apresentao.Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 178
Sinais de alertas Dois grandes grupos: os que surgem quando a platia, por quaisquer motivos, impedida de retirar-se. os que acontecem quando a platia sente-se livre para a bandonar o recinto.
Desligamento neuronal progres sivo" (DNP) Comea com um bocejo isolado, prossegue por salvas de bocejos, irritantemente contagiosos alis continua com o "afundamento" na poltrona seguido por rpidos cochilos durante os quais a cabea fica "pescando", perigosamente instvel em cima do pescoo, Termina em sono declarado, s vezes acompanhado por sonoros roncos que costumam ter o efeito benfico de interromper a seqncia. Uma variante desta sndrome a catatonia transitria que geralmente aparece nas pessoas que se sentam na primeira fila.
No primeiro caso h vrios subgrupos que dependem da hora, do local, de fatores climticos (sol/chuva, frio/calor etc.), do nvel etrio e cultural dos ouvintes e de outros vrios fatores: desligamento neuronal progressivo" (DNP) sndrome da agitao crescente" (SAC) desinteresse total e nefasto" (DTN)
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Sndrome da agitao crescente (SAC) Os ouvintes mudam de posio a toda hora Ouve o chiar das poltronas ou o arrastar das cadeiras, Ouve o arranhar das gargantas, o estalar dos dedos e outros sinais do gnero que se avolumam em um crescendo incontrolvel, at abafar totalmente a sua voz. A consulta compulsiva ao relgio a intervalos de no mais de 15 segundos e o tocar dos alarmes neles embutidos fazem parte, tambm, desta sndrome, embora possam ser reconhecidos nas demais.
Desinteresse total e nefasto (DTN) Vizinhos de poltrona, que no se conheciam previamente, apresentam-se e comeam uma animada conversa sobre a cotao do dlar. Namorados aproveitam a oportunidade para trocar beijos e carcias. Os ouvintes mais agressivos abrem ostensivamente um jornal para ler as notcias policiais, ligam o radinho de pilha para ouvir o jogo do Corinthians ou deitam-se, atravessados, em cadeiras prximas, para dormir.
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Sinais de Alerta Segundo grupo: da retirada facultativa H trs sndromes que refletem um prognstico progressivamente mais sombrio para seu desempenho: A da "retirada ocasional" de prognstico ainda favorvel, A da "retirada em cadeia" de prognstico reservado A da "retirada em massa", que decreta o fim de suas esperanas.
Sinais de Alerta O que fazer para interromper a debandada? Uma atitude aceitvel (pelo menos para seu ego), interpret-la como devida ignorncia prpria da platia, que no consegue alcanar a profundidade de suas palavras, e continuar impassvel at que o seu tempo se acabe (ou que a platia se esvazie). Outra tentar alcanar rapidamente as concluses e, ao chegar em casa, fazer uma anlise honesta da apresentao procura de eventuais falhas.
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Tcnicas Vocais O primeiro passo corrigir a respirao. Respirar corretamente melhora o fluxo de sangue no crebro e, conseqentemente, a clareza de raciocnio. Respire lenta e profundamente.
Tcnicas Vocais Evite forar a voz no dia anterior apresentao para evitar um possvel desgaste e at a rouquido. No tome nada gelado antes e durante a apresentao.
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Tcnicas Vocais Se possvel, grave-se falando e depois escute atentamente a fita para observar possveis vcios de linguagem, grias que escapam ou repeties demasiadas de certas palavras ou expresses. Aproveite para observar, tambm, se a sua fala possui variao na entonao. Algumas pessoas falam de maneira linear, o que torna o discurso montono. Procure aplicar bastante nfase sua fala. Fale baixo em alguns momentos. Em outros, eleve o tom da voz.Andreia Cristiane Stanger Junho/2006 187
Pensamento positivo Uma outra tcnica bastante interessante projetar, numa tela mental, a apresentao. Feche os olhos por alguns instantes. Respire profundamente e relaxe. Visualize uma tela mental e, dentro desta tela, veja-se fazendo a apresentao.
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Concluindo... A concluso da apresentao fundamental. Se voc concluir bem, pode at fazer com que o pblico esquea alguma falha ocorrida durante a apresentao. Uma boa prtica informar o pblico que voc est encerrando a apresentao.
O professor sempre teve uma enorme vantagem sobre o aluno, mas poucos se lembram disso - o aluno nunca foi professor, mas todo professor j foi aluno. s se lembrar daquele professor que foi muito especial, e se inspirar!
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