mini curso gestão da inovação eduardo grizendi maio 2015
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Introdução a Gestão da Inovação em Empresas de TIC
EXPOTEC
João Pessoa, 27 a 30 de Maio de 2015
Eduardo Grizendi,
Prof. Inatel
Diretor de Engenharia e Operações. RNP
2
Agenda• Motivação para Inovação
• Conceitos de inovação
• A TIC e a Inovação
• A Gestão da Inovação
• Os Incentivos e Recursos para a Inovação
• As Oportunidades para Inovação - os caminhos para inovação
• Conclusões
@Eduardo Grizendi 2015
MOTIVAÇÃO PARA A INOVAÇÃO
3@Eduardo Grizendi 2015
• [Fator de competitividade e geração de riqueza]• Produção Científica X Produção Tecnológica• Oportunidades oferecidas pelo Modelo de Inovação Aberta;• Alinhamento com a Lei de Inovação e maior integração ao
Sistema Nacional de Inovação;
Motivação para a Inovação
4@Eduardo Grizendi 2015
• O Brasil produz mais de 10.000 doutores / ano Mais que Austrália, Itália e
Canadá
Cerca de 5 x mais que o México
Fonte: MCT
• Número de “papers” indexados” é uma indicação da produção científica Aumento de 11,3%/ano
4,8 x a média mundial
2,12% da produção mundial em 2008
Produção Científica Brasileira
1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005 2008
Ano
Va
lor
rela
tivo
Brasil
Mundo
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
1
Crescimento das publicações científicas
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
MestradoDoutorado
fonte: Capes/MEC
Mestres e doutores titulados anualmente
10,7 mil doutores
formados em 2008
36 mil mestres
formados em 2008
5@Eduardo Grizendi 2015
• As universidades (Unicamp, UFMG, ...) estão entre os que mais patenteiam no Brasil
• Número de patentes é um indicador internacional de medida da produção tecnológica O Brasil responde apenas por 0,18% do
número de patentes registrados no mundo (Banco Mundial, 2008)
Produção Tecnológica Brasileira
6@Eduardo Grizendi 2015
CONCEITOS DE INOVAÇÃO
7@Eduardo Grizendi 2015
A Inovação segundo Schumpeter (TDE, 1911)
• Novas combinações de meios produtivos (“materiais e forças”)aparecendo descontinuamente, gerando desenvolvimento(“realização de novas combinações”):– Introdução de um novo bem ou de uma nova qualidade de um bem
– Introdução de um novo método de produção
– Abertura de um novo mercado
– Conquista de uma nova fonte de oferta de matérias-primas ou de bensmanufaturados
– Estabelecimento de uma nova organização de qualquer indústria
• Invenção # Inovação
8@Eduardo Grizendi 2015
Inovação
• Inovação– Palavra de origem latina
“Innovātus”:“in”, significando “movimento para dentro” +
“novus”, significando novo.
• Assim, inovação é o movimento em busca do novo.
@Eduardo Grizendi 20159
A Inovação segundo o Manual de Oslo (3ª Edição)
• Inovação tipo TPP (Tecnológica de Produto e Processo +Inovação em Marketing + Inovação Organizacional
– Inovação tipo TPP (Manual de Oslo 2ª Edição):
• Introdução no mercado de um novo produto (bem ou serviço)substancialmente aprimorado ou
• Introdução na empresa de um processo produtivo novo ousubstancialmente aprimorado
– Inovação em Marketing:
• Introdução de um novo método, nova estratégia ou conceito demarketing
– Inovação Organizacional:
• Introdução de um novo método organizacional nas práticas denegócios, na organização do local de trabalho ou nas relaçõesexternas
@Eduardo Grizendi 2015 10
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A Inovação segundo a Lei de Inovação e a Lei do Bem
• Lei de Inovação Federal:
– Art. 2º, IV , “Inovação: Introdução de novidade ouaperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte emnovos produtos, processos ou serviços”
• Lei do Bem
– Art. 17º, § 1º, “Considera-se inovação tecnológica a concepçãode novo produto ou processo de fabricação, bem como aagregação de novas funcionalidades ou características ao produtoou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganhode qualidade ou produtividade, resultando maior competitividadeno mercado”
@Eduardo Grizendi 2015
A Inovação para a Empresa
Novo Produto
Melhoria em Produto
Novo Processo Produtivo
Melhoria em Processo Produtivo
Nova Estratégia de Marketing
Novo Metódo Organizacional
=
Baseado em apresentação do Instituto Inovação
Inovação Tecnológica
@Eduardo Grizendi 2015 12
A Inovação segundo o Manual de Oslo (2ª Edição) Grau de Novidade
@Eduardo Grizendi 2015 13Manual de Oslo, 2ª edição, tradução FINEP
14@Eduardo Grizendi 2015
O Processo de InovaçãoA seleção de idéias e projetos
Projetos
Protótipo
Idéias
ProdutoProjetos
Projetos
ProjetosIdéias
Idéias
Idéias
Idéias
Idéias
Idéias
Idéias
Idéias
Idéias
Idéias
Idéias
Idéias
ProjetosProtótipo
O conceito de Inovação Aberta (“Open Innovation”)
Closed Innovation Open Innovation
15@Eduardo Grizendi 2015
O conceito de Inovação Aberta(“Open Innovation”)
16@Eduardo Grizendi 2015
Our current market
Our new market
Other firm´s market
External technology insourcing/ spin-in
Internal technology base
External technology base Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,
10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004
Internal/external venture
handling
Licence, spin out, divest
As oportunidades do modelo de Inovação Aberta “Open Innovation”
17@Eduardo Grizendi 2015
A TIC E A INOVAÇÃO
18@Eduardo Grizendi 2015
A TIC e a Inovação• A Inovação atualmente é o principal fator de competitividade
no mercado das empresas em geral.
– “Inovação é a única fonte sustentável de competitividade”[Sílvio Meira, Folhaweb, 2011]
– Ela está em todos os setores econômicos.
• A TIC é um setor que permeia todos os setores econômicose contribui, significativamente, para a sua inovação.
– Em alguns deles, a TIC é, em essência, a sua própria inovação.
• A TIC contribui:
– Para o design de um novo produto,
– Para a automação de um processo,
– Para a coleta, sistematização e análise de dados de mercado,
– Para as melhorias organizacionais,
– .....
19@Eduardo Grizendi 2015
A TIC está em toda a parte,
nas empresas em geral e na
maioria de suas inovações.
A GESTÃO DA INOVAÇÃO
20@Eduardo Grizendi 2015
• O que é:– Gestão do Processo de Inovação:
• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )
• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos
– Gestão da Propriedade Intelectual• Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,
comercialização
– Gestão das Oportunidades Tecnológicas• Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.
– Gestão dos Recursos para Inovação• Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências
de fomento, etc.
• Usufruto dos incentivos à inovação
• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação
– Gestão da Transferência de Tecnologia
• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.
– Gestão das Empresas Nascentes• Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.
A Gestão da Inovação
@Eduardo Grizendi 2015 21
• O que é:– Gestão do Processo de Inovação:
• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )
• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos
– Gestão da Propriedade Intelectual• Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,
comercialização
– Gestão das Oportunidades Tecnológicas• Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.
– Gestão dos Recursos para Inovação• Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências
de fomento, etc.
• Usufruto dos incentivos à inovação
• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação
– Gestão da Transferência de Tecnologia
• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.
– Gestão das Empresas Nascentes• Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.
Conceito de Gestão da Inovação
@Eduardo Grizendi 2015 22
Stages and Gates
Empresa
@Eduardo Grizendi 2015
Fonte:
http://www.futurelab.be
24
• O que é:– Gestão do Processo de Inovação:
• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )
• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos
– Gestão da Propriedade Intelectual• Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,
comercialização
– Gestão das Oportunidades Tecnológicas• Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.
– Gestão dos Recursos para Inovação• Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências
de fomento, etc.
• Usufruto dos incentivos à inovação
• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação
– Gestão da Transferência de Tecnologia
• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.
– Gestão das Empresas Nascentes• Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.
Conceito de Gestão da Inovação
@Eduardo Grizendi 2015 25
• Ferramenta estratégica de desenvolvimento tecnológico
– No. de Patentes: índice da Produção Tecnológica;
– Protege e recompensa o esforço de P&D;
– Promove a divulgação dos resultados tecnológicos
• Inverso: segredo industrial
– Gera mais valor para a comercialização das tecnologias;
– Protege contra a proteção por terceiros;
• Banco de patentes
– Importante fonte de conhecimento
– Antes de iniciar um esforço em P&D, deve-se fazer busca em bancos de patentesnacionais e internacionais;
• Jogo jogado mundialmente!
A Importância da Gestão da Propriedade Intelectual
Valor da Propriedade Intelectual na forma de patente, pode estar além da agregação de valor à tecnologia.
Estratégia de marketing do pesquisador, da instituição de pesquisa ou da empresa, desde que entendido e tratada como tal, analisando sua relação de custo e benefício.
Gestão da Propriedade Intelectual # Gestão da Inovação. É somente uma parte dela
26@Eduardo Grizendi 2015
Exemplos de Invenções e Inovações
• Clipe
− Apareceu na Inglaterra em 1867, quando já se produzia arame de aço flexível.
− Várias patentes foram concedidas (ex. nos EUA ao norueguês Johan Vaaler em 1901 )
• Zíper
− O primeiro fecho com fendas foi patenteado em 1851, nos EUA (patente de E. Howes)
− O encaixe era feito um a um.
27@Eduardo Grizendi 2015
28@Eduardo Grizendi 2015
29@Eduardo Grizendi 2015
@Eduardo Grizendi 2015 30
• O que é:– Gestão do Processo de Inovação:
• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )
• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos
– Gestão da Propriedade Intelectual• Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,
comercialização
– Gestão das Oportunidades Tecnológicas• Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.
– Gestão dos Recursos para Inovação• Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências
de fomento, etc.
• Usufruto dos incentivos à inovação
• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação
– Gestão da Transferência de Tecnologia
• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.
– Gestão das Empresas Nascentes• Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.
A Gestão da Inovação
@Eduardo Grizendi 2015 31
As oportunidades do modelo de Inovação Aberta “Open Innovation”
Empresa
@Eduardo Grizendi 2015
Pl
Plataforma de Inovação Aberta
32
Exemplo: Plataforma P&G de “Open Innovation” connect + develop
@Eduardo Grizendi 2015 33
As oportunidades do modelo de Inovação Aberta “Open Innovation”
@Eduardo Grizendi 2015
Empresa ou Universidade
34
UFPB, UFCG, IFPB, ...
UFPB, UFCG, IFPB, ...
O Modelo de Inovação Aberta
Serviços de Conectividade
Serviços Avançados
@Eduardo Grizendi 2015 35
O Funil da Inovação da RNP
GTs
Serviços Experimentais
@Eduardo Grizendi 2015 36
• O que é:– Gestão do Processo de Inovação:
• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )
• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos
– Gestão da Propriedade Intelectual• Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,
comercialização
– Gestão das Oportunidades Tecnológicas• Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.
– Gestão dos Recursos para Inovação• Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências de
fomento, etc.
• Usufruto dos incentivos à inovação
• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação
– Gestão da Transferência de Tecnologia
• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.
– Gestão das Empresas Nascentes• Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.
A Gestão da Inovação
@Eduardo Grizendi 2015 37
• [Política Industrial: Plano Brasil Maior]
• Programa TI Maior
• Fundos Setoriais
• Lei federal de inovação;
• Leis estaduais de inovação;– Amazonas, Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Santa
Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco,Ceará, Alagoas, Sergipe e Goiás
• Lei do Bem– Cap. III – Incentivos Fiscais a Inovação
– Cap. IV – Isenção de impostos PIS & COFINS para produtos deinformática
• Lei do MEC de Inovação (alteração no Cap. III da Lei do Bem)
• [Lei de Informática]
O Marco Legal de Inovação no País
38@Eduardo Grizendi 2015
A Lei Federal de Inovação
• Lei no. 10.973 de 2 de dezembro de 2004
– “Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências”.
– Regulamentada pelo decreto nº 5.563 de 10/2005
• Trouxe vários instrumentos para fomentar a inovação no país, principalmente no aproveitamento de resultados de P&D das ICTs.
– Autoriza a concessão de recursos diretamente para a empresa (Subvenção Econômica);
– Introduz um novo regime fiscal que facilita e incentiva as empresas a investirem em P&D (Lei do Bem);
@Eduardo Grizendi 2015 39
IV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS
Art. 19A União, as ICT e as agências de fomento promoverão e incentivarão o desenvolvimento deprodutos e processos inovadores em empresas nacionais e nas entidades nacionais de direitoprivado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa, mediante a concessão de recursosfinanceiros, humanos, materiais ou de infra-estrutura, a serem ajustados em convênios oucontratos específicos, destinados a apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento, paraatender às prioridades da política industrial e tecnológica nacional. .
A Lei Federal de InovaçãoIncentivos Diretos e Indiretos
INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA
@Eduardo Grizendi 2015
VI – DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 28A União fomentará a inovação na empresa mediante a concessão de incentivos fiscais com vistasna consecução dos objetivos estabelecidos nesta Lei.
O Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional, em até 120 (cento e vinte) dias, contados dapublicação desta Lei, projeto de lei para atender o previsto no caput deste artigo.
INCENTIVOS INDIRETOS = INCENTIVOS FISCAIS
Lei do Bem
Subvenção
Econômica
FINEP
40
III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO
Art. 16. A ICT deverá dispor de núcleo de inovação tecnológica, próprio ou em associação com outras ICT, coma finalidade de gerir sua política de inovação.
Parágrafo único. São competências mínimas do núcleo de inovação tecnológica:I - zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamento, inovação e outrasformas de transferência de tecnologia;II - avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa para o atendimento dasdisposições desta Lei;III - avaliar solicitação de inventor independente para adoção de invenção na forma do art. 22;IV - opinar pela conveniência e promover a proteção das criações desenvolvidas na instituição;V - opinar quanto à conveniência de divulgação das criações desenvolvidas na instituição, passíveis de proteçãointelectual;VI - acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção dos títulos de propriedade intelectual da instituição.
Art. 17. A ICT, por intermédio do Ministério ou órgão ao qual seja subordinada ou vinculada, manterá oMinistério da Ciência e Tecnologia informado quanto:I - à política de propriedade intelectual da instituição;II - às criações desenvolvidas no âmbito da instituição;III - às proteções requeridas e concedidas; eIV - aos contratos de licenciamento ou de transferência de tecnologia firmados.
Parágrafo único. As informações de que trata este artigo devem ser fornecidas de forma consolidada, em periodicidadeanual, com vistas à sua divulgação, ressalvadas as informações sigilosas.
A Lei Federal de InovaçãoNIT E PRESTAÇÃO DE CONTAS
@Eduardo Grizendi 2015 41
As Leis Estaduais de Inovação
@Eduardo Grizendi 2015 42
Estado Legislação Entrada em vigor
Alagoas Lei Estadual nº 7.117, 12 de Novembro de 2009. Amazonas Lei Ordinária nº 3.095 17 de Novembro de 2006 Bahia Lei Estadual nº 11.174 09 de Dezembro de 2008 Ceará Lei Estadual 14.220 16 de Outubro de 2008 Goiás Lei Estadual nº 16.922, DE 08 de Fevereiro de 2010. Mato Grosso Lei Complementar nº 297 07 de Janeiro de 2008 Minas Gerais Lei Estadual nº 17.348 17 de Janeiro de 2008 Pernambuco Lei Estadual nº 13.690 16 de Dezembro de 2008 Paraná
Lei Estadual nº 17314 Decreto 7359
24 de Setembro de 2012 27 de Fevereiro de 2013
Rio de Janeiro Lei Estadual n° 5.361 Decreto Estadual nº 42.302
29 de Dezembro de 2008 12 de fevereiro de 2010
Rio Grande do Sul Lei Estadual nº 13.196 13 de Julho de 2009 São Paulo Lei Complementar nº 1049
Decreto nº 53.141, 19 de Junho de 2008 19 de Junho de 2008
Santa Catarina Lei Estadual nº 14.328 15 de Janeiro de 2008 Sergipe Lei Estadual nº 6.794 02 de Dezembro de 2009
43
A Lei do BemVisão Geral
• MP do Bem, depois Lei do Bem (Lei nº 11.196 11/2005)
• Vários capítulos
• Capítulo III - DOS INCENTIVOS À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA– Prevista na Lei de inovação– “Institui o .. ; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação
tecnológica;...”.
– Criou os incentivos fiscais de apoio às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica das empresas.
– Regulamentada pelo decreto nº 5.798 de 06/2006.– Normatizada recentemente pela IN RFB nº 1.187, de
29/08/2011.
– O centro de atenção é a empresa
• Capítulo IV – DO DO PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL– “Institui o .. Programa de Inclusão Digital;...”– Eliminou o PIS/PASEP e COFINS na venda a varejo, para empresas e
órgãos públicos, de microcomputadores, notebooks, mouse, ....– Recentemente incluiu o “tablet”– Expira em 2014.
7
@Eduardo Grizendi 2015
A Lei de InformáticaVisão geral
• Início na Lei nº 8.248/91– Capacitação do setor de informática e automação,
– Modificada pela Lei nº 10.176/01,
– Modificada pela Lei nº 11.077/04 e
– Modificada pelo Decreto nº 5.906/06
– Modificada pelo Decreto nº 7.010/09
• Concede incentivo fiscal às empresas de informática que investem em P&D no país, mediante o desconto ou isenção no recolhimento do IPI, referente ao produto a ser fabricado no Brasil.
• Fora da Zona Franca de Manaus– Empresas devem aplicar o mínimo de 4% do faturamento em P&D, segundo
determinada distribuição de aplicação
– Em contra-partida, recebem desconto do IPI
– O desconto do imposto recai apenas em produtos de informática e automação que atendam às exigências do Processo Produtivo Básico (PPB).
• Legislação específica para empresas da Zona Franca de Manaus
44@Eduardo Grizendi 2015
A Lei de InformáticaIncentivos Fiscais
45@Eduardo Grizendi 2015
A Lei de InformáticaObrigações de P&D
@Eduardo Grizendi 2015 46
Aplicações em P&D
4% ($ bens
incentivados)
Projetos de P&D com
Instituições Credenciadas
1,44%
FNDCT – Ctinfo
0,40%
Projetos de P&D nas
Empresas Incentivadas
2,16%
SUDAM (exceto ZFM)
SUDENE E CO
0,64%
Demais Regiões
0,80%
Públicas ou
Privadas
0,448%
Públicas
0,192%
· Interno à própria empresa
· Empresa contratada
· Centro ou Instituto de Pesquisa
· Entidade Brasileira de Ensino
· Incubadora de empresas de base
tecnológica em TI
· Empresa vinculada a incubadora
· Participação em empresa vinculada
a incubadora credenciada
· Até 20% nos programas prioritários
· Até 30% nos programas de apoio
ao desenvolvimento do setor de TI.
· Centro ou Instituto de Pesquisa
credenciado
· Entidade Brasileira de Ensino
credenciada
· Incubadora de empresas de base
tecnológica em TI de Instituição de
E&P credenciada
· Empresa vinculada a incubadora a
incubadora credenciada de Instituição
de E&P credenciada
· Programas prioritários
· Projetos de P&D em TI
(inclusive Seg. da Informação)
· Programas Estruturantes
(estabelecidos pelo CATI)
NOTA: De acordo com a Lei, ao longo do período 2004/ 2019, os investimentos deverão
ser reduzidos segundo percentuais pré-definidos
% Mínimos obrigatórios
% Complementares
A Inovação Tecnológica segundo o Manual de Oslo (3ª Edição) e o Marco Legal de Inovação
• Inovação tipo TPP (Tecnológica de Produto e Processo) +Inovação em Marketing + Inovação Organizacional
• Inovação tipo TPP (Oslo 2ª Edição):– Introdução no mercado de um novo produto (bem ou serviço)
substancialmente aprimorado ou
– Introdução na empresa de um processo produtivo novo ousubstancialmente aprimorado
• Inovação em Marketing:– Introdução de um novo método, nova estratégia ou conceito de
marketing
• Inovação Organizacional:– Introdução de um novo método organizacional nas práticas de
negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas
@Eduardo Grizendi 2015
Marco Legal da Inovação (atual)
47
O conceito de Inovação Aberta (“Open Innovation”) e a Lei de Inovação
@Eduardo Grizendi 2015 48
Visão da Lei de Inovação
• O que é:– Gestão do Processo de Inovação:
• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )
• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos
– Gestão da Propriedade Intelectual• Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,
comercialização
– Gestão das Oportunidades Tecnológicas• Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.
– Gestão dos Recursos para Inovação• Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências
de fomento, etc.
• Usufruto dos incentivos à inovação
• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação
– Gestão da Transferência de Tecnologia
• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.
– Gestão das Empresas Nascentes• Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.
A Gestão da Inovação
@Eduardo Grizendi 2015 49
Aproveitamento dos Resultados de Pesquisa Modelo de “Open Innovation”
Comercializados (licenciados) para Empresas Nascentes da própria instituição/empresa (“Spin-offs”)
(*) As tecnologias não licenciadas (patentes ou não) não geram valor econômico
Estoque * (banco de patentes, competências, etc...)
Patentes, etc...
Conhecimento
Tecnologias não patenteáveis
Comercializados (licenciados) para empresas existentes no mercado
Competências
Incorporadas em produtos (bens e serviços) pela instituição/empresa e levadas ao mercado
Resultados de Pesquisas Tecnológicas
@Eduardo Grizendi 2015 55
A Geração de Spin-offs
@Eduardo Grizendi 2015
Empresa ou Universidade
56
O aproveitamento de “Spin-off” – Estratégia de “Spin-in”Lista de Aquisições
• Googlehttp://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Google_acquisitions
• Yahoo:http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_acquisitions_by_Yahoo%21
• Microsofthttp://en.wikipedia.org/wiki/List_of_companies_acquired_by_Microsoft_Corporation
@Eduardo Grizendi 2015 52
Estratégia de “Spin-in”Google
@Eduardo Grizendi 2015 53
Estratégia de “Spin-in “do Facebook
54@Eduardo Grizendi 2015
A Geração de Spin-offs
Empresa ou Universidade
55
UFPB, UFCG, IFPB, ...
UFPB, UFCG, IFPB, ...
@Eduardo Grizendi 2015
O PAPEL DO NIT DE ICT (UFPB, UFCG, IFPB, ...) E AS
OPORTUNIDADES
56@Eduardo Grizendi 2015
ICT
Empresa
Pesquisa
Comercialização
Desenvolvimento
Desenvolvimento
Modelo Fechado
Foco em D
O Papel do NITAs oportunidades no Modelo de “Closed Innovation”
@Eduardo Grizendi 2015 57
Lei do Bem
Modelo Aberto
Foco em P&D&I
Oportunidades
Empresa
Pesquisa
Comercialização
Desenvolvimento
DesenvolvimentoICT
Licenciamentos
Comercialização
Spin-out
Scale up
O Papel do NITAs oportunidades trazidas pelo Modelo de “Open Innovation” e as leis de Inovação e a Lei do Bem
@Eduardo Grizendi 201558
Lei do MEC de Inovação
Lei do Bem
Lei de Inovação
O Papel do NIT(Modelo Fechado) X (Modelo Aberto + leis de inovação + Lei do Bem)
Empresa
Pesquisa
Comercialização
Desenvolvimento
Desenvolvimento
Modelo Fechado
Foco em D
Licenciamentos
Comercialização
Spin-out
Scale up
Pesquisa
Comercialização
Desenvolvimento
Desenvolvimento
ICT
Oportunidades
Modelo Aberto
Foco em P&D&I
@Eduardo Grizendi 2015 59
Modelo Aberto
Foco em P&D&I
Empresa
O Papel do NITOs projetos cooperativos Universidade - Empresa
@Eduardo Grizendi 2015 60
Pesquisa
Comercialização
Desenvolvimento
Oportunidades
ICT
A TIC e a Inovação• A Inovação atualmente é o principal fator de competitividade
no mercado das empresas em geral.– “Inovação é a única fonte sustentável de competitividade” [Sílvio Meira,
Folhaweb, 2011]
– Ela está em todos os setores econômicos.
• A TIC é um setor que permeia todos os setores econômicos econtribui, significativamente, para a sua inovação.– Em alguns deles, a TIC é, em essência, a sua própria inovação.
• A TIC contribui:– Para o design de um novo produto,
– Para a automação de um processo,
– Para a coleta, sistematização e análise de dados de mercado,
– Para as melhorias organizacionais,
– .....61@Eduardo Grizendi 2015
O Gestor de TIC é
principalmente um Gestor da
Inovação
As 30 mais importantes inovações em 30 anos1. Internet WWW
2. PC/Laptop computers
3. Mobile phones
4. Email
5. DNA testing and sequencing/Human genome mapping
6. Magnetic resonance imaging (MRI)
7. Microprocessors
8. Fiber optics
9. Office software (Spreadsheets, word processors)
10. Non-invasive laser/robotic surgery (laparoscopy)
11. Open source software and services (e.g., Linux, Wikipedia)
12. Light emitting diodes (first real devices in 1960s; in products in mid-70s)
13. Liquid Crystal Displays
14. GPS Systems
15. Online shopping/ecommerce/auctions (e.g., eBay)
16. Media file compression (e.g., jpeg, mpeg, mp3)
17. Microfinance
18. Photovoltaic Solar Energy
19. Large scale wind turbines
20. Social networking via internet
21. Graphic user interface (GUI)
22. Digital photography/videography
23. RFID and applications (e.g. NFC)
24. Genetically modified plants
25. Bio fuels
26. Bar codes and scanners
27. ATMs
28. Stents
29. SRAM flash memory
30. Anti retroviral treatment for AIDS
http://www.pbs.org/nbr/site/features/special/top-30-innovations_home/
@Eduardo Grizendi 2015 62
“Processo de destruição criativa” [Schumpeter, 1942]
• Destruição do velho, como conseqüência do surgimento do novo.
“... que revoluciona a estrutura econômica a partir de dentro, destruindo incessantemente o antigo e criando elementos novos...”
“Este processo de destruição criativa é básico para se entender o capitalismo. É dele que se constitui o capitalismo e a ele deve se adaptar toda a empresa capitalista para sobreviver”
“... esforço para enfrentar uma situação que tudo indica que mudará, ou seja, como uma tentativa dessas empresas de firmar-se em um terreno que lhe foge sob os pés”.
@Eduardo Grizendi 2015 63
64
Conclusões
• A Inovação tecnológica tem que gerar riqueza
– Trazer “dim dim”, “bufunfa”, ...
• A Inovação pode ser na Empresa, na região/nacional ou no mundo
• A TIC está em toda a parte, nas empresas em geral e na maioriade suas inovações.
• A Gestão da Inovação e, em especial, a Gestão da PropriedadeIntelectual, são importantes para a competitividade da Empresa.
– O Gestor de TIC é principalmente um Gestor da Inovação
• O Modelo de “Open Innovation” e o Marco Legal da Inovaçãotrazem novos caminhos para a Inovação;
• O Gestor de TIC é principalmente um Agente da Inovação
• A realidade do “Processo de destruição criativa” [Schumpeter,1942], é ainda mais estarrecedora em TIC;
@Eduardo Grizendi 2015
http://www.finep.gov.br/dcom/manualinovacao.pdf
MANUAL DE ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE INOVAÇÃO
Ministério das Relações Exteriores
Itamaraty
Eduardo Grizendi
Janeiro de 2011
@Eduardo Grizendi 201570
MANUAL DE INOVAÇÃO
PARA EMPRESAS
BRASILEIRAS DE TIC
“Orientações Gerais sobre Inovação para Empresas do Setor de
Tecnologia da Informação e Comunicação”
SOFTEX
Eduardo Grizendi
Dezembro de 2012http://arquivos.publit.com.br/Manual_de_Inovacao_em_Empresas_TIC_Eduardo_Grizendi_SOFTEX.pdf
@Eduardo Grizendi 2015 71
Eduardo Grizendi
Inovação Cervejeira
Youtube
http://www.youtube.com/watch?v=C6vs9n8ZzME
67@Eduardo Grizendi 2015
Obrigado !!!
Eduardo Grizendi
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Slideshare: www.slideshare.net/egrizendi