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MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO 2015
Relatório de Gestão do Exercício de 2015, apresentado aos
órgãos de controle interno e externo e à sociedade como
Prestação de Contas Ordinária a que está obrigada esta
Unidade Prestadora de Contas, conforme termos do
parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal.
Elaborado de acordo com as disposições das Instruções
Normativas TCU nº 63/2010 e 72/2013, das Decisões
Normativas TCU n.º 146/2015, 147/2015, da Portaria TCU
nº 321/2015 e da Portaria CGU nº 522/2015.
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO
Brasília - DF, 2016
2
Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Setor de Clubes Esportivo Sul - SCES, lote 10, trecho 03, Projeto Orla, Polo 08.
Brasília - DF
CEP 70200-003
Ouvidoria
0800 610 300; [email protected]; tridígito 166
Diretoria Colegiada
Jorge Luiz Macedo Bastos
Carlos Fernando do Nascimento
Marcelo Vinaud Prado
Marcelo Bruto da Costa Correia
Sérgio de Assis Lobo
Superintendente de Gestão
Elisabeth Alves da Silva Braga
Gerente de Planejamento e Orçamento
Flávia Klüppel Carrara Wouters
Superintendência de Gestão
Gerência de Planejamento e Orçamento
(61) 3410-1367
www.antt.gov.br
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 17
2. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS 19
3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E
OPERACIONAL 45
4. GOVERNANÇA 160
5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE 180
6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 187
7. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO 190
8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDA DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE 249
9. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES 261
10. ANEXOS E APÊNDICES 271
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LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
AASP Auto-Atendimento do Setor Público
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABPF Associação Brasileira de Preservação Ferroviária
ACP Ação Civil Pública
AI Autos de Infração
ALL América Latina Logística
ALLMN América Latina Logística Malha Norte S.A.
ALLMO América Latina Logística Malha Oeste S.A.
ALLMP América Latina Logística Malha Paulista S.A.
ALLMS América Latina Logística Malha Sul S.A.
ANAC Agência Nacional de Aviação Civil
ANP Agência Nacional de Petróleo
ANTAQ Agência Nacional de Transporte Aquaviário
ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres
ASCOM Assessoria de Comunicação Social
ATIT Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre
AUDIT
CDA
Auditoria Interna
Certidão de Dívida Ativa
CEDOC Centro de Documentação
CFC Conselho Federal de Contabilidade
CGSIC Comitê Gestor de Segurança da Informação e Comunicações
CGTI Comitê Gestor de Tecnologia da Informação
CGU Controladoria-Geral da União
CIOT Códigos Identificadores das Operações de Transportes
CND Conselho Nacional de Desestatização
CNSO Centro Nacional de Supervisão Operacional
CNSOIg Centro Nacional de Supervisão Operacional e Informações Gerenciais
CNTU Companhia Brasileira de Trens Urbanos
COAFI Coordenação de Administração e Finanças
COFER Coordenação de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviários de Cargas
CONADE Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência
CONCEBRA Concessionária das Rodovias Centrais do Brasil S.A.
CONCER Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora – Rio S.A.
CONFAZ/ENCAT Conselho Nacional de Política Fazendária/Encontro Nacional de
Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais
CONSIAFI
COREG Corregedoria
CPF Cadastro de Pessoa Física
CPGF Cartão de Pagamento do Governo Federal
CRAT Centro de Referência Ambiental e Turística
CRO Concessionária Rota do Oeste S.A.
CS Centro de Supervisão
CSF Centro de Supervisão Ferroviária
CTC Cooperativas de Transporte Rodoviário de Cargas
DBR Declaração de Bens e Renda
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DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito
DER Departamento de Estradas e Rodagens
DG Diretor Geral
DN Decisão Normativa
DNER Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
DOU Diário Oficial da União
DPRF Departamento de Polícia Rodoviária Federal
EFC Estrada de Ferro dos Carajás
EFVM Estrada de Ferro Vitória a Minas
e-Gov Governo Eletrônico
e-Mag Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico
EPL Empresa de Planejamento e Logística S/A
ETC Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas
EVTEA Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Socioambiental
FAPIR Formulário de Análise Preliminar de Impacto Regulatório
FCA Ferrovia Centro Atlântica
FNS Ferrovia Norte-Sul
FTC Ferrovia Tereza Cristina
GAB Gabinete do Diretor
GEAFI Gerência de Fiscalização Econômico-Financeira
GEATO Gerência de Atos Normativos e de Outorgas
GEAUD Gerência de Controle de Atividade da Auditoria Interna
GEAUT Gerência de Processamento de Autos de Infração e Apoio à JARI
GECC Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso
GECOF Gerência de Controle e Fiscalização de Serviços e Infraestrutura de Transporte
Ferroviário de Cargas
GEDUC Gerência da Defesa do Usuário e da Concorrência
GEFAE Gerência de Transporte Fretado de Passageiros e de Acompanhamento
Econômico
GEFIN Gerência de Finanças e Contabilidade
GEFIS Gerência de Fiscalização
GEFOR Gerência de Fiscalização e Controle Operacional de Rodovias
GEHAB Gerência de Habilitação de Transporte de Passageiros
GEIMO
GEMEQ
GEINF
Gerência de Inovação e Modernização Institucional
Gerência de Melhoria da Qualidade Regulatória
Gerência do Conhecimento e da Informação
GEINT Gerência de Inteligência e Planejamento da Fiscalização
GEINV Gerência de Engenharia e Investimentos de Rodovias
GELIC Gerência de Licitações e Contratos
GELOG Gerência de Recursos Logísticos
GEPER Gerência de Transporte de Passageiros Permissionado
GEPES Gerência de Gestão de Pessoas
GEPFER Gerência de Projetos Ferroviário
GEPLA Gerência de Planejamento e Orçamento
GEPRO Gerência de Projetos de Rodovias
GERAR Gerência de Registro e Acompanhamento do Transporte Rodoviário e
Multimodal de Cargas
GERES Gerência de Estudos
GERET Gerência de Regulação do Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas
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GEROF Gerência de Regulação e Outorgas Ferroviárias
GEROR Gerência de Regulação e Outorga da Exploração de Rodovias
GEROT Gerência de Regulação e Outorga de Transporte de Passageiros
GETAU Gerência de Transporte de Passageiros Autorizados
GERPE Gerência de Pesquisa
GesANTT Sistema de Gestão Estratégica ANTT
GESIC Gerência de Sistematização de Informações dos Órgãos de Controle do
Governo Federal
GETAE Gerência Técnica de Assessoramento
GETIN Gerência de Tecnologia da Informação
GFF Grau de Fiscalização Ferroviária
GIGFER Gestão de Ativos Ferroviários com Inteligência Geográfica
GL Sistema de Geração de Licitação
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
ICP Inquérito Civil Público
INFOCONV Sistema de Informações para Convenentes
LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOA Lei Orçamentária Anual
MERCOSUL Mercado Comum do Sul
MF Ministério da Fazenda
MGIC Modelo de Gestão da Informação e do Conhecimento
MMA Ministério do Meio Ambiente
MONOTRIIP Monitoramento Automatizado da Operação dos Serviços de Transporte
Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros
MP Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
MPU Ministério Público da União
MRS MRS Logística S.A.
MT
MT GM
Ministério dos Transportes
Ministério dos Transportes Gabinete do Ministro
N/A Não se Aplica
NBC Nota Brasileira de Contabilidade
NBR Norma Brasileira
NI Notas de Infração
OFI Operador Ferroviário Independente
OS Ordem de Serviço
OTM Operadores de Transporte Multimodal de Cargas
OUVID Ouvidoria
PAAV Plano Anual de Aquisição de Veículos
PAC Programa de Aceleração do Crescimento
PAD Processos Administrativos Disciplinares
PAS Processos Administrativos Simplificados
PCI Programa de Concessão de Bolsas de Estudos de Idiomas
PDTI Plano Diretor de Tecnologia da Informação
PEF Pagamento Eletrônico de Frete
PEP Programa de Exploração de Ponte
PER Programa de Exploração Rodoviária
PETI Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
PFA Posto de Fiscalização e Atendimento
PIAF Posto Integrado e Automatizado de Fiscalização
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PIL Programa de Investimento em Logística
PMI Procedimento de Manifestação de Interesse
PND Programa Nacional de Desestatização
PO Plano Orçamentário
PoSIC Política de Segurança da Informação e Comunicação
PPA Plano Plurianual
PREMEF Programa de Redução de Custos Logísticos
PRF Polícia Rodoviária Federal
PRG Procuradoria Geral
Projeto Brasil ID Projeto Brasil de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias
PROPASS Projeto da Rede Nacional de Transporte Rodoviário Interestadual e
Internacional de Passageiros
PTI Plano Trienal de Investimentos
RDC Regime Diferenciado de Contratação
RFB Receita Federal do Brasil
RNTRC Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas
RP Restos a Pagar
SAFF Sistema de Acompanhamento e Fiscalização do Transporte Ferroviário
SAF Secretaria de Administração Federal
SCC Sistema de Controle Centralizado
SCT Sistema de Cadastro de Taras
SEAE Secretaria de Acompanhamento Econômico
SEFAZ/MT/SEP Secretarias de Fazenda/Ministério dos Transportes/Secretaria Especial de
Portos
SEGER Secretaria Geral
SEP Secretaria Especial de Portos
SFC Secretaria Federal de Controle Interno
SGDView Sistema de Confirmação de Recebimentos de AR´S
SGM Sistema de Gestão de Multa
SGP Sistema de Gerenciamento das Permissões
SGRH Sistema de Gestão de Recursos Humanos
SIAPE Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos
SIC Serviço de Informações ao Cidadão
SICAD Sistema de Cadastro de Demandas
SICOF Sistema de Custos Operacionais Ferroviários
SICONV Sistema de Convênios
SIFAMA Sistema de Fiscalização, Autuação, Multas e Arrecadação
SIGA Sistema Informatizado de Gestão Ambiental
SIGEF Sistema para Gerenciamento da Fiscalização
SIOP Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento
SIREF Sistema de Disponibilização de Referências
SISAUT Sistema de Autorização de Viagem
SISAUT_FC Sistema de Controle de Transporte Fretado Contínuo de Passageiros
SISDAP Sistema de Controle dos Dados dos Serviços de Transporte
SISFIS Sistema de Apoio a Fiscalização
SISFRET Sistema de Controle de Fretamento Contínuo e Eventual ou Turístico
SISFROTA Sistema Cadastro de Frota de Veículos
SISLOG Sistema Logístico e de Transportes
SISMOT
Sistema de Cadastro dos Motoristas das Empresas Permissonárias ou
Autorizatárias
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SISMULTAS Sistema de Multas
SISPASS Sistema de Passageiros
SLTI Sistema de Logística e Tecnologia da Informação
SMD Sistema de Movimentação de Documentos
SOF Secretaria de Orçamento Federal
SPE Sociedades de Propósito Específico
SPIUnet Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União
SRC Sistema de Rastreamento de Cargas
STII Sistema de Tratamento de Indícios e Irregularidades
STN Secretaria do Tesouro Nacional
SUDECO Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste
SUDEG Superintendência de Gestão
SUCON Superintendência de Tecnologia da Informação e Conhecimento
SUEXE Superintendência Executiva
SUFER Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de
Cargas
SUFIS Superintendência de Fiscalização
SUINF Superintendência de Exploração da Infraestrutura Rodoviária
SUPAS Superintendência de Serviços de Transporte de Passageiros
SUREG Superintendência de Governança Regulatória
SUROC Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de
Cargas
TA Termo Aditivo
TAC Transportadores Autônomos de Cargas
TAC Termos de Ajustamento de Conduta
TAV Trem de Alta Velocidade
TBP Tarifa Básica de Pedágio
TCT Termo de Cooperação Técnica
TCU Tribunal de Contas da União
TI Tecnologia da Informação
TLSA Transnordestina Logística S.A.
TRC Transporte Rodoviário de Cargas
TRIC Transporte Rodoviário Internacional de Cargas
TRIIP Transporte Interestadual e Internacional de Passageiros
TRO Termos de Registro de Ocorrência
TRPP Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos
UFF Universidade Federal Fluminense
UFSC Universidade Federal de Santa Catarina
UG Unidade Gestora
UGO Unidade Gestora Orçamentária
UPC Unidade Prestadora de Contas
URBA Unidade Regional da Bahia
URCE Unidade Regional do Ceará
URCN Unidade Regional Centro-Norte
URMA Unidade Regional do Maranhão
URMG Unidade Regional de Minas Gerais
URPE Unidade Regional de Pernambuco
URRJ Unidade Regional do Rio de Janeiro
URRS Unidade Regional do Rio Grande do Sul
URSP Unidade Regional de São Paulo
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LISTA DE FIGURAS, GRÁFICOS, QUADROS E TABELAS
FIGURAS
Figura 01 - Organograma
Figura 02 – Governança Regulatória na ANTT
Figura 03 – Processo de Revisão dos Indicadores e Iniciativas Estratégica do Planejamento Estratégico
2014/2017
Figura 04 – Project Model Canvas para as Iniciativas Estratégicas
Figura 05 – Mapa Estratégico do Planejamento Estratégico 2014/2017
Figura 06 – Mapa Estratégico do Planejamento Estratégico 2009/2012
Figura 07 - Responsabilidades na Aplicação de Multas
GRÁFICOS
Gráfico 01 – Arrecadação: Fonte 174 – 2011 a 2015
Gráfico 02 – CIOTs Emitidos – PEF
Gráfico 03 - Termos de Registro de Ocorrência – 2015
Gráfico 04 - Autos de Infração – 2015
Gráfico 05 - Notificações de Infração – 2015
Gráfico 06 - TRO/km - 2015
Gráfico 07 - AI/km - 2015
Gráfico 08 - NI/km - 2015
Gráfico 09 - TRO/Elementos - 2015
Gráfico 10 - AI/Elementos - 2015
Gráfico 11 – Total de Projetos Protocolados em 2015
Gráfico 12 – Comportamento da Receita em 2015
Gráfico 13 – Comparativo da Receita Realizada
Gráfico 14 – Atendimento da Dúvida ou Solicitação- 2014
Gráfico 15 – Atendimento da Dúvida ou Solicitação - 2015
Gráfico 16 - Índice de Satisfação do Usuário por escala -1 a 5 - 2014
Gráfico 17 - Índice de Satisfação do Usuário por escala -1 a 5 - 2015
Gráfico 18 – Comparativo de Limite e Pagamento
Gráfico 19 – Eventos de Capacitação
Gráfico 20 – Servidores Capacitados
Gráfico 21 – Participação por Unidade Regional
Gráfico 22 – Participação por Unidade Organizacional
QUADROS
Quadro 01 - Organograma
Quadro 02 - Macroprocessos finalísticos - Gestão de Concessão e Permissão
Quadro 03 - Macroprocessos finalísticos - Gestão da Fiscalização
Quadro 04 - Objetivo fixado pelo PPA (130)
Quadro 05 - Objetivo fixado pelo PPA (1002)
Quadro 06 - Objetivo fixado pelo PPA (148)
Quadro 07 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC –
OFSS (2348)
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Quadro 08 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC –
OFSS (869U)
Quadro 09 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC –
OFSS (128D)
Quadro 10 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC –
OFSS (20UB)
Quadro 11 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC –
OFSS (2907)
Quadro 12 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC –
OFSS (214E)
Quadro 13 - Ação/Subtítulos – OFSS (13EJ)
Quadro 14 - Ação/Subtítulos – OFSS (8785)
Quadro 15 - Ação/Subtítulos – OFSS (20UA)
Quadro 16 - Ação/Subtítulos – OFSS (20UC)
Quadro 17 - Ação/Subtítulos – OFSS (00O7)
Quadro 18 - Ação/Subtítulos – OFSS (00OA)
Quadro 19 - Ação/Subtítulos – OFSS (00P5)
Quadro 20 - Ação/Subtítulos – OFSS (09HB)
Quadro 21 - Ação/Subtítulos – OFSS (20TP)
Quadro 22 - Ação/Subtítulos – OFSS (2012)
Quadro 23 - Ação/Subtítulos – OFSS (2011)
Quadro 24 - Ação/Subtítulos – OFSS (2010)
Quadro 25 - Ação/Subtítulos – OFSS (2004)
Quadro 26 - Ação/Subtítulos – OFSS (00M1)
Quadro 27 - Ação/Subtítulos – OFSS (2000)
Quadro 28 - Ação/Subtítulos – OFSS (4641)
Quadro 29 - Ação/Subtítulos – OFSS (0181)
Quadro 30 - Ação/Subtítulos – OFSS (0284)
Quadro 31 - Ação/Subtítulos – OFSS (0005)
Quadro 32 - Ação/Subtítulos – OFSS (00G5)
Quadro 33 – Restos a Pagar Não Processados
Quadro 34 – Restos a Pagar Processados
Quadro 35 - Despesas por modalidade de contratação
Quadro 36 - Despesas por grupo e elemento de despesa
Quadro 37 – Força de Trabalho da UPC
Quadro 38 – Distribuição da Lotação Efetiva
Quadro 39 – Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da UPC
Quadro 40 - Demonstrativo das despesas com pessoal
Quadro 41 – Deliberações do TCU que permanecem pendentes de cumprimento
Quadro 42 - Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento Decorrentes do Julgamento de Contas
Anuais
Quadro 43 - Despesas com Publicidade
TABELAS
Tabela 01 – Riscos de Mercado e Estratégias para Mitigá-los
Tabela 02 - Códigos Identificadores das Operações de Transportes – CIOT – PEF
Tabela 03 – Projeção das metas globais julho/2015 a junho/2016
Tabela 04 – Projeção das metas intermediárias julho/2015 a junho/2016
Tabela 05 - Metas globais julho/2014 a junho/2015
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Tabela 06 - Metas intermediárias julho/2014 a junho/2015
Tabela 07 – Indicadores Estratégicos da ANTT no Planejamento Estratégico do Setor Transportes/MT
Tabela 08 – Iniciativas Estratégicas do Planejamento Estratégico 2014/2017
Tabela 09 – Descrição dos Objetivos Estratégicos do Planejamento Estratégico 2014/2017
Tabela 10 – Concessões Rodoviárias – Terceira Etapa
Tabela 11 – Meta Prevista e Realizada – Objetivo 0130
Tabela 12 – Estudos para Concessão – Meta 2 – Objetivo 1002
Tabela 13 – Meta Prevista e Realizada – Objetivo 1002
Tabela 14 - Trechos inspecionados pela COFER CE
Tabela 15 - Trechos inspecionados pela COFER RS
Tabela 16 - Trechos inspecionados pela COFER MG
Tabela 17 - Trechos inspecionados pela COFER SP
Tabela 18 - Termos de Registro de Ocorrência – TRO - 2015
Tabela 19 – Autos de Infração – AI - 2015
Tabela 20 – Notificação de Infração – NI - 2015
Tabela 21 – TRO/km - 2015
Tabela 22 –AI/km - 2015
Tabela 23 –NI/km - 2015
Tabela 24 –TRO/Elementos - 2015
Tabela 25 –AI/Elementos - 2015
Tabela 26 – Execução por PO – Ação 2000
Tabela 27 – Receita Prevista na LOA e Arrecadada por Natureza e Principais Fontes de Receita
Tabela 28 – Receita Prevista na LOA e Arrecadada por Natureza e Principais Fontes de Receita
Tabela 29 - Comparação Da Receita Realizada - 2012 a 2015
Tabela 30 - Limite - Despesas Discricionárias + Pac
Tabela 31 - Execução Total - 2015
Tabela 32 - Acompanhamento Autos Inscritos Serasa X Pagos
Tabela 33 - Dados De Arrecadação De Multas
Tabela 34 - Acompanhamento Produção = Dívida Ativa - Prg
Tabela 35 - Acompanhamento Produção = Dívida Ativa - Prg
Tabela 36 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Quantidade – Lei dos
Caminhoneiros
Tabela 37 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Valores (R$ 1,00) – Lei
dos Caminhoneiros
Tabela 38 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Quantidade
Tabela 39 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Valores (R$ 1,00)
Tabela 40 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS
Tabela 41 - Indicadores de Multas das Entidades Fiscalizadoras - Acórdão 482/2013-TCU-Plenário
Tabela 42 - Resultado dos Indicadores Estratégicos - 2015
Tabela 43 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Cargas Rodoviárias
Tabela 44 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento URSP
Tabela 45 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Ferrovia
Tabela 46 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Gestão
Tabela 47 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Rodovia
Tabela 48 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Transporte de Passageiros
Tabela 49 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – URSS
Tabela 50 – Relatórios de Auditoria Interna – Tecnologia da Informação
Tabela 51 – Relatórios de Auditoria Interna – Planejamento Estratégico e Indicadores de Desempenho
Tabela 52 – Relatórios de Auditoria Interna – Termos de Execução Descentralizada
Tabela 53 – Relatórios de Auditoria Interna – Capacitação
13
Tabela 54 – Relatórios de Auditoria Interna – Agenda Regulatória
Tabela 55– Relatórios de Auditoria Interna – Outros Assuntos
Tabela 56 – Gestão de Riscos e Controles Internos
Tabela 57 – Meios de Contato
Tabela 58 – Tipos de Manifestação
Tabela 59 - Limite Financeiro para Pagamento - Exercício 2015
Tabela 60 - Pagamentos Realizados - Exercício 2015
Tabela 61 – Distribuição da Lotação Efetiva
Tabela 62 - Qualificação da Força de Trabalho
Tabela 63 - Servidores por Nível de Escolaridade
Tabela 64 – Eventos de Capacitação
Tabela 65 – Licenças
Tabela 66 – Vacâncias - 2015
Tabela 67 – Indicador Rotatividade
Tabela 68 – Ingressos X Egressos
Tabela 69 – Indicador Absenteísmo
Tabela 70 – Ausências
Tabela 71 – Indicador Taxa de Capacitação
Tabela 72 - Quantitativo de contratos de estágio vigentes
Tabela 73 - Contratos de Prestação de Serviços
Tabela 74 – Frota de Veículos
Tabela 75 – Composição de Custos da Manutenção
Tabela 76 – Empresas Contratadas – Prestação De Serviços De Transporte
Tabela 77 – Gastos com Abastecimento
Tabela 78 – Edifício Sede - Características
Tabela 79 – Custos Dos Imóveis Locados De Terceiros - Ano 2015
Tabela 80 – Composição Comitê Gestor de TI
Tabela 81 – Sistemas de Informação da UPC
Tabela 82 – Plano de Capacitação do Pessoal de TI
Tabela 83 - Enquadramento dos colaboradores na área de TI
Tabela 84 – Descrição dos Projetos de TI
Tabela 85 – Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Tabela 86 – Valores Publicidade Legal - 2015
Tabela 87 – Principais Atos Publicados - 2015
Tabela 88 – Produção e Impressão Gráfica
14
LISTA DE ANEXOS E APÊNDICES
Balanço Financeiro - Todos os Orçamentos - Exercício 2015
Balanço Orçamentário - Todos os Orçamentos - Exercício 2015
Balanço Patrimonial - Todos os Orçamentos - Exercício 2015
Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Todos os Orçamentos - Exercício 2015
Demonstrações das Variações Patrimoniais - Todos os Orçamentos - Exercício 2015
CGU-PAD Relatório de Procedimentos por Situação
CGU-PAD Relatório de Resultados de Julgamentos por Situação 01/01/2015 a 31/12/2015
CGU-PAD Relatório de Procedimentos por Assunto 01/01/2015 a 31/12/2015
CGU-PAD Relatório de Procedimentos Instaurados
CGU-PAD Relatório de Procedimentos em Indiciamento/Citação
CGU-PAD Relatório de Procedimentos Encaminhados para Julgamento
CGU-PAD Relatório de Procedimentos Julgados
CGU-PAD Relatório de Procedimentos Anulados Administrativamente
CGU-PAD Relatório de Procedimentos Anulados Judicialemtne
CGU-PAD Relatório de Procedimentos em Revisão
CGU-PAD Relatório de Procedimentos em Reconsideração/Recurso Hierárquico
CGU-PAD Relatório de Procedimentos em Decisão Reconsideração/Recurso Hierárquico
CGU-PAD Relatório de Procedimentos em Acoação/Requisição pela CGU
CGU-PAD Relatório de Procedimentos em Decisão Revisão do Processo
15
ÍNDICE
SUMÁRIO 3
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES 4
LISTA DE FIGURAS, GRÁFICOS, QUADROS E TABELAS 10
LISTA DE ANEXOS E APÊNDICES 14
1. APRESENTAÇÃO 17
2. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS 19
2.1 Finalidade e Competências 19
2.2 Normas e regulamentos de criação, alteração e funcionamento do órgão ou da entidade 22
2.3 Ambiente de Atuação 25
2.4 Organograma 33
2.5 Macroprocessos finalísticos 41
3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E
OPERACIONAL 45
3.1 Planejamento Organizacional 45
3.1.1 Descrição sintética dos objetivos do exercício 53
3.1.2 Estágio de implementação do planejamento estratégico 55
3.1.3 Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos 58
3.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados alcançados 59
3.3 Desempenho Orçamentário 59
3.3.1 Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados 59
3.3.2 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade
74
3.3.3 Fatores intervenientes no desempenho orçamentário 127
3.3.4 Obrigações assumidas sem respectivos créditos autorizados no orçamento 128
3.3.5 Restos a pagar de exercícios anteriores 128
3.3.6 Informações sobre a realização das receitas 129
3.3.7 Informações sobre a realização das despesas 134
3.4 Desempenho Operacional 138
3.5 Gestão das multas aplicadas em decorrência da atividade de fiscalização 138
3.6 Renúncia de receitas 154
3.7 Apresentação e análise de indicadores de desempenho 154
4. GOVERNANÇA 160
4.1 Descrição das estruturas de governança 160
4.2 Informações sobre dirigentes e colegiados 164
4.3 Atuação da unidade de auditoria interna 164
4.4 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos 173
4.5 Gestão de riscos e controles internos 176
4.6 Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados 178
4.7 Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada 179
5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE 180
5.1 Canais de acesso do cidadão 180
5.2 Carta de Serviços ao Cidadão 181
5.3 Aferição do grau de satisfação do cidadão-usuário 182
5.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade 184
5.5 Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações 185
6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 187
6.1 Desempenho financeiro no exercício 187
6.2 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação
e mensuração de ativos e passivos 188
16
6.3 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade 189
6.4 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas 189
7. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO 190
7.1 Gestão de Pessoas 190
7.1.1 Estrutura de pessoal da unidade 190
7.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal 199
7.1.3 Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos 200
7.1.4 Gestão de riscos relacionados ao pessoal 200
7.1.5 Indicadores Gerenciais sobre Gestão de Pessoas 201
7.1.6 Contratação de pessoal de apoio e estagiários 205
7.1.7 Contratação de consultores com base de cooperação técnica com organismos internacionais 215
7.2 Gestão do Patrimônio e infraestrutura 216
7.2.1 Gestão da frota de veículos 216
7.2.2 Política de destinação de veículos inservíveis ou fora de uso 227
7.2.3 Gestão do patrimônio imobiliário da União 227
7.2.4 Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos e entidades 227
7.2.5 Informações sobre imóveis locados de terceiros 229
7.2.6 Informações sobre as principais obras e serviços de engenharia relacionados à atividade-fim 231
7.3 Gestão da Tecnologia da Informação 233
7.4 Gestão Ambiental e Sustentabilidade 248
7.5 Gestão de Fundos e Programas 248
8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDA DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE 249
8.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU 249
8.2 Tratamento de recomendações do órgão de controle interno 257
8.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário 257
8.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no art.
5º da Lei 8.666/1993 257
8.5 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela
desoneração da folha de pagamento 257
8.6 Informações sobre ações de publicidade e propaganda 258
9. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES 261
10. ANEXOS E APÊNDICES 271
17
1. APRESENTAÇÃO
A Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT apresenta o Relatório de Gestão do
Exercício de 2015 com a síntese das principais realizações alinhada à boa governança para todo o setor
regulado, além de evidenciar as dificuldades encontradas para o alcance dos objetivos traçados ao
longo do ano.
O presente relatório obedece a uma sequência lógica de apresentação do conjunto de itens e
subitens de informações atribuídos no Anexo II da Decisão Normativa TCU 146/2015 e demais normas
gerais e específicas referentes às contas do exercício.
O exercício de 2015 foi marcado por fortes restrições orçamentárias e financeiras que
impactaram diretamente na consecução dos objetivos da Agência, uma vez que os limites autorizados
comprometeram a assunção de novas despesas e a programação anual de suas diversas áreas.
Dentre as contratações previstas, ressalta-se a dificuldade da Agência na implantação do
Centro Nacional de Supervisão Operacional e Informações Gerenciais - CNSOIg e dos Centros
Regionais de Supervisão Operacional - CRSO que, não obstante os esforços para aprovação do crédito
suplementar, restou inviabilizada devido à indisponibilidade dos limites orçamentários, frustrando,
além do processo de contratação em curso, o atendimento completo de medida determinativa do
Tribunal de Contas da União, por meio dos Acórdãos nº 3237/2013 - Plenário e Acórdão nº 31/2015 -
Plenário.
Mesmo diante desse cenário de desafios, houve a implantação de importante projeto -
Fiscalização Eletrônica, que tem como objetivos automatizar a fiscalização e o processamento de
multas, reduzir o tempo de fiscalização e possibilitar a integração com as ações de fiscalização de
trânsito e tributária e com outros projetos, tais quais: Observatório Nacional de Transportes (EPL),
Projeto Brasil ID (CONFAZ/ENCAT), PIAF (DNIT), RNTRC (ANTT), CNSOIG (ANTT) e projeto-
piloto (SEFAZ/MT/SEP), para o escoamento da safra no Porto de Santos.
Merecem destaque as ações voltadas à execução e ao acompanhamento do Programa de
Investimento em Logística (PIL) Rodovia e Ferrovia, que teve sua segunda etapa lançada no primeiro
semestre de 2015. O programa caracteriza-se pela participação da iniciativa privada em projetos de
concessão que ampliem a capacidade de rodovias, com duplicação e implantação de melhorias (vias
marginais, passarelas, intersecção em desnível e contornos). Quanto ao PIL Ferrovia, busca-se,
essencialmente, expandir a capacidade de transporte da malha ferroviária nacional, resgatar a ferrovia
como alternativa logística e reduzir fretes.
A ANTT administra atualmente 21 concessões rodoviárias, divididas em três etapas,
totalizando 9.969,9 km. Cabe destacar o leilão realizado e o contrato assinado em maio de 2015 da
nova concessão da BR-101/RJ, Ponte Rio-Niterói, que permitiu além da redução da tarifa para os
usuários, a inclusão de novas obras nos sistemas viários adjacentes.
No âmbito das concessões ferroviárias, a Agência é responsável por gerir e fiscalizar 14
contratos de concessão e um contrato de subconcessão ferroviária. Quanto à atuação da fiscalização,
em 2015, foram inspecionadas 12 Concessionárias, 01 Subconcessionária e 03 Autorizatárias, com
realização de 150 fiscalizações em 24.425,0 km de via permanente.
Além das fiscalizações rotineiras, teve continuidade a Operação Safra com o objetivo de
contribuir para a chegada programada de veículos de transporte rodoviário de cargas ao Porto de
Santos, com ênfase na fiscalização do transporte de soja, bem como a regulamentação de pontos de
18
parada e descanso para os condutores de veículos de transporte rodoviário de cargas e passageiros,
prevista na Lei nº 13.103, de 02/03/2015, conhecida por “Lei do Caminhoneiro”.
Foram desenvolvidos importantes instrumentos regulatórios que modificaram os procedimentos
de delegação dos serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros,
decorrentes da publicação da Lei nº 12.996/2014, que culminou na publicação da Resolução ANTT nº
4.770, em 30 de junho de 2015 e da Resolução ANTT nº 4.777, publicada em 8 de julho de 2015.
Destaca-se o início da implantação do Sistema de Monitoramento do Transporte Rodoviário
Interestadual e Internacional Coletivo de Passageiros (Monitriip). Por meio da Reunião Participativa nº
002/2015, em abril de 2015, foi discutido o projeto de regulamentação dos procedimentos e requisitos
relativos à avaliação de conformidade para o seu escopo.
Importante mencionar o segundo ciclo do Planejamento Estratégico da Agência 2014-2017,
aprovado com a publicação da Deliberação nº 63, de 27/03/2014. Foram realizados, em 2015, os ciclos
trimestrais de avaliação e o acompanhamento dos indicadores e iniciativas estratégicas, com a produção
de relatórios e a realização de um seminário de planejamento aberto a todos os servidores e que contou
com a presença de todo o corpo diretivo e gerencial da ANTT, além de representantes do Ministério dos
Transportes.
Em mais um ano de relacionamento com a sociedade, somente em um dos nossos canais de
comunicação com o cidadão, o tridígito 166, foram recepcionados 729.011 atendimentos, ampliando,
ainda mais, a nossa eficiência na prestação dos serviços da Ouvidoria.
A apresentação das ações e dos demais resultados do ano de 2015 serão melhor detalhados no
conteúdo deste Relatório de Gestão e reflete a busca permanente de seu corpo funcional em tornar a
ANTT referência em regulação e fiscalização com a finalidade de cumprir sua missão institucional de
“assegurar aos usuários a adequada prestação de serviços de transporte terrestre.”
19
2. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS
2.1 Finalidade e Competências
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) foi criada pela Lei nº 10.233, de 05 de
junho de 2001, e começou a atuar em 13 de fevereiro de 2002, a partir da publicação do Decreto
Presidencial nº 4.130, mesmo vinculada ao Ministério dos Transportes (MT), sua natureza autárquica
lhe confere as prerrogativas de independência administrativa, autonomia financeira e a estabilidade de
seus dirigentes.
Tem como objeti2vo a implantação das políticas formuladas pelo Conselho Nacional de
Integração de Políticas de Transporte e pelo Ministério dos Transportes e sua finalidade institucional
é ser órgão regulador da atividade de exploração da infraestrutura ferroviária e rodoviária federal e da
atividade de prestação de serviços de transporte terrestre.
Competência Institucional:
Concessão: ferrovias, rodovias e transporte ferroviário associado à exploração da
infraestrutura;
Permissão e Autorização: Com a publicação da Lei 12.996/2014, de 18/06/2014, que
alterou a 10.233, de 5 de junho de 2001, passaram a vigorar as seguintes alterações:
“Art. 13..........................................................................................
IV – permissão, quando se tratar de:
a) prestação regular de serviços de transporte terrestre coletivo interestadual semiurbano de
passageiros desvinculados da exploração da infraestrutura;
b) prestação regular de serviços de transporte ferroviário de passageiros desvinculados da
exploração de infraestrutura;
V – autorização, quando se tratar de:
.........................................................................................................
e) prestação regular de serviços de transporte terrestre coletivo interestadual e internacional de
passageiros desvinculados da exploração da infraestrutura.
..............................................................................................” (NR)
Áreas de atuação:
Transporte Ferroviário:
Exploração da Infraestrutura Ferroviária;
Prestação do Serviço Público de Transporte Ferroviário de Cargas;
20
Prestação do Serviço Público de Transporte Ferroviário de Passageiros.
Transporte Rodoviário:
Exploração da Infraestrutura Rodoviária;
Prestação do Serviço Público de Transporte Rodoviário de Passageiros;
Prestação do Serviço de Transporte Rodoviário de Cargas.
Transporte Dutoviário:
Cadastro de Dutovias.
Transporte Multimodal:
Habilitação do Operador de Transportes Multimodal.
Terminais e Vias:
Exploração.
A regulação e a supervisão dessas atividades são pautadas na garantia da movimentação de
pessoas e bens, em cumprimento aos padrões de eficiência, segurança, conforto, regularidade,
pontualidade e modicidade nos fretes e tarifas e pela harmonização dos objetivos dos usuários, das
empresas concessionárias, permissionárias, autorizatárias e de entidades delegadas, arbitrando
conflitos de interesses e impedindo situações que configurem competição imperfeita ou infração da
ordem econômica, preservando acima de tudo o interesse público.
Para o efetivo cumprimento de suas finalidades institucionais a ANTT, entre outras
providências:
a) Emite atos regulatórios e fiscaliza as atividades por ela reguladas, bem como o
cumprimento dos contratos de concessão/permissão, impedindo a prática de
competição imperfeita e infração à ordem econômica;
b) Aperfeiçoa permanentemente as ações de fiscalização e os instrumentos utilizados,
buscando evidenciar, para a sociedade, sua presença na defesa dos direitos dos
usuários que utilizam os transportes rodoviário e ferroviário;
c) Acompanha permanentemente o mercado, no âmbito de sua competência, a fim de
identificar a necessidade de novas concessões, permissões ou autorizações, ou de
adoção de novas medidas para atendimento às necessidades identificadas;
d) Nas concessões/permissões, cuida para que as cláusulas editalícias e contratuais sejam
factíveis, não restritivas à participação de interessados na licitação e, ao mesmo tempo,
que incorporem regras e condições que garantam a supremacia do interesse público,
o atendimento às necessidades da sociedade e o respeito aos direitos dos usuários,
além de compatibilizar os interesses das concessionárias/permissionárias com as
necessidades dos usuários, inclusive mediante a cobrança de tarifas módicas;
e) Na fiscalização dos contratos de concessão/permissão, ou diante de denúncias ou
manifestações da sociedade, arbitra conflitos eventualmente gerados no
relacionamento entre as concessionárias/permissionárias e os usuários dos serviços
concedidos/permissionados.
21
Nesse mesmo sentido, procura conhecer todos os aspectos do negócio concedido à exploração
por permissionários e concessionários, com o objetivo de reduzir a assimetria de informações entre ela
e os entes por ela regulados. Além disso, estabelece ações de acompanhamento econômico e
financeiro, especialmente por intermédio de fiscalizações nas empresas concessionárias e
permissionárias, inspecionando a correção dos registros efetuados e o cumprimento de obrigações
previstas nos editais e contratos, no que se refere aos investimentos pactuados e aos custos decorrentes
de tais obrigações.
Tais ações de acompanhamento econômico e financeiro permitem à ANTT identificar, sob esse
ponto de vista, as ações executadas pelas concessionárias, efetuando a comparação entre os
investimentos pactuados e o cronograma estabelecido, requerendo correções, se necessário. O
conhecimento minucioso das receitas por elas auferidas permite à Agência realizar uma análise melhor,
mais consciente e objetiva na concessão de reajustes periódicos das tarifas, de forma a garantir, ao
mesmo tempo, o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão/permissão, e a cobrança
de tarifas mais acessíveis e justas.
Quanto ao modo de atuação das concessionárias/permissionárias, é importante ressaltar a
realização dos programas de fiscalizações nos modais, que visam verificar o nível de conformidade
dos aspectos legais, administrativos, econômico-financeiros e operacionais das concessionárias e/ou
permissionárias com o estabelecido nos editais de licitação e nos respectivos contratos.
Visando à melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados, busca-se aperfeiçoar e
intensificar as ações de fiscalização nos modais de transporte terrestre com o intuito de combater o
transporte irregular interestadual e internacional de passageiros e evitar o excesso de peso no transporte
de cargas nas rodovias federais concedidas.
22
2.2 Normas e regulamentos de criação, alteração e funcionamento do órgão ou da entidade
Normas Relacionadas à Unidade Prestadora de Contas
Normas de criação e alteração da Unidade Prestadora de Contas
Lei nº 10.233 de 05 de junho de 2001, publicada no DOU de 06 de junho de 2001, que dispõe
sobre a reestruturação dos transportes aquaviário e terrestre, cria o Conselho Nacional de
Integração de Políticas de Transporte, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a Agência
Nacional de Transportes Aquaviário e o Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes, e dá outras providências.
Lei nº 12.996, que altera a Lei nº 10.233/2001, publicada no DOU, em 20 de junho de 2014, que
trata do regime de permissão e do regime autorização dos serviços de transporte rodoviário
interestadual de passageiros, operados por ônibus do tipo rodoviário e dos serviços
internacionais.
Lei nº 8.987/95, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços
públicos previstos no art. 175 da Constituição Federal.
Lei nº 9.074/95, que estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões
de serviços públicos e dá outras providências.
Lei nº 9.277/96 (Lei das Delegações), que autoriza a União a delegar aos municípios, estados da
Federação e ao Distrito Federal a administração e exploração de rodovias e portos.
Lei nº 9.491/97, que altera procedimentos relativos ao Programa Nacional de Desestatização.
Outras normas infra legais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Prestadora de Contas
Decreto nº 94.002/1987, que dispõe sobre a concessão de obra pública, para construção,
conservação e exploração de rodovias e obras rodoviárias federais;
Decreto nº 1.054/1994, que regulamenta o reajuste de preços nos contratos da Administração
Federal direta e indireta;
Decreto nº 2.444/1997, que dispõe sobre a inclusão, no Programa Nacional de Desestatização -
PND, das rodovias federais que menciona;
Decreto nº 2.594/1998, que regulamenta a Lei nº 9.491/97, que dispõe sobre o Programa
Nacional de Desestatização;
Decreto nº 4.130/2002, publicado no DOU de 14 de fevereiro de 2002 que aprova o Regulamento
e o Quadro Demonstrativo dos Cargos Comissionados e dos Cargos Comissionados Técnicos da
Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, e dá outras providências;
Decreto nº 8.129/2013, que institui a política de livre acesso ao Subsistema Ferroviário Federal;
dispõe sobre a atuação da VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, para o
desenvolvimento dos sistemas de transporte ferroviário; e dá outras providências;
Lei nº 12.527/2011, que regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no
inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei no 8.112,
de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei
no 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências;
Lei nº 12.667/2012, que altera a Lei nº 11.442, a qual dispõe sobre o transporte rodoviário de
cargas por conta de terceiros mediante remuneração;
23
Lei nº 12.996/2014, que altera a Lei nº 10.233 instituindo: o regime de permissão para a prestação
regular de serviços de transporte terrestre coletivo interestadual semiurbano de passageiros
desvinculados da exploração da infraestrutura e para prestação regular de serviços de transporte
ferroviário de passageiros desvinculados da exploração de infraestrutura; e b. O regime de
autorização para prestação regular de serviços de transporte terrestre coletivo interestadual e
internacional de passageiros desvinculados da exploração da infraestrutura;
Portaria nº 368/1996 do Ministério dos Transportes, que estabelece os procedimentos para a
delegação de rodovias federais aos estados entre outras definições;
Portaria MT GM nº 009/2012, que estabelece o procedimento de aprovação dos projetos de
investimento considerados como prioritários em infraestrutura no setor de transportes, para efeito
do Decreto nº 7.603, de 9 de novembro de 2011;
Portaria Interministerial MMA/MT nº 288/2013, institui o Programa de Rodovias Federais
Ambientalmente Sustentáveis - Profas, para fins de regularização ambiental das rodovias
federais;
Resolução ANTT nº 3.000/2009, que aprova o Regimento Interno e a estrutura Organizacional
da Agência e suas alterações posteriores;
Resolução ANTT nº 4.130/2015 – que dispõe sobre as características, especificações e padrões
técnicos a serem observados nos ônibus utilizados na operação dos serviços de transporte
rodoviário interestadual e internacional de passageiros e sobre os multiplicadores tarifários dos
serviços diferenciados;
Resolução ANTT nº 4.540/2015 - que regulamenta as Taxas de Depreciação e de Amortização
Anuais Para os Ativos das Concessionárias Verticais
Resolução ANTT nº. 4.592/2015 - altera a Resolução nº 3.658, de 19 de abril de 2011, que
regulamenta o art. 5º-A da Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007, que “dispõe sobre o transporte
rodoviário de cargas por conta de terceiros mediante remuneração e revoga a Lei nº 6.813, de 10
de julho de 1980”;
Resolução ANTT nº 4.597/2015 - que institui a Agenda Regulatória no âmbito da Agência
Nacional de Transportes Terrestres para o biênio 2015/2016
Resolução ANTT nº 4.624/2015 - que regulamenta a contratação e manutenção de seguros pelas
Concessionárias de Prestação de Serviços Transporte Ferroviário de Cargas associados à
Exploração da Infraestrutura;
Resolução ANTT nº 4727/2015 - que dispõe sobre a remuneração dos custos administrativos das
Concessionárias de rodovias federais em função dos encargos incluídos ou excluídos dos
contratos de concessão;
Resolução ANTT nº 4.770/2015 - que dispõe sobre a regulamentação da prestação do serviço
regular de transporte rodoviário coletivo interestadual e internacional de passageiros, sob o
regime de autorização
Resolução ANTT nº 4.777/2015 - que dispõe sobre a regulamentação da prestação do serviço de
transporte rodoviário coletivo interestadual e internacional de passageiros realizado em regime
de fretamento;
Resolução ANTT nº 4799/2015 - que regulamenta os procedimentos para inscrição e
manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC);
Resolução ANTT nº 4.810/2015 - que estabelece metodologia e publica parâmetros de referência
para cálculo dos custos de frete do serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas por
conta de terceiros;
24
Resolução ANTT nº 4.898/2015 - Dispõe sobre as medidas técnicas e operacionais para
viabilizar a isenção da cobrança de pedágio sobre os eixos suspensos de veículos de transporte
de carga que circulam vazios;
Resolução ANTT nº 4903/2015 - que atualiza e revisa a Metodologia para Cálculo da Taxa de
Retorno do Fluxo de Caixa Marginal - WACC; e
Resolução ANTT nº 4.953/2015 - Dispõe sobre as características, especificações e padrões
técnicos a serem observados nos ônibus utilizados na operação dos serviços de transporte
rodoviário interestadual e internacional de passageiros e sobre os multiplicadores;
Manuais Operacionais de Macroprocessos Relevantes da Unidade Prestadora de Contas:
Guia do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC);
Guia Fácil de Procedimentos para o Transporte Multimodal (uso interno);
Guia Fácil de Procedimentos para o Transporte Rodoviário Internacional de Carga;
Guia de Orientações para as entidades conveniadas: cadastramento e recadastramento do
RNTRC.
Manual de Procedimentos de Fiscalização do Registro Nacional dos Transportadores
Rodoviários de Cargas (RNTRC);
Manual de Fiscalização dos Serviços de Transporte Ferroviário de Passageiros – TFP;
Manual Transporte Rodoviário Internacional de Cargas – TRIC;
Manual de Procedimentos do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos;
Manual de Procedimentos de Fiscalização a ser utilizado nos Postos de Pesagem Veicular;
Manual de Apoio para a Fiscalização do Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de
Passageiros;
Manual da Agenda Regulatória;
Manual de Impacto Regulatório;
Manual de Participação e Controle Social;
Manual de Contabilidade do Serviço Público de Transporte Ferroviário de Cargas e Passageiros;
Manual de Fiscalização da Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte
Ferroviário de Cargas;
Manual de Inspeções da Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário
de Cargas;
Manual Interno de Procedimentos de Acompanhamento para Implantação de Projetos de
Infraestrutura Ferroviária;
Manual de Fiscalização das Concessionárias do Serviço de Exploração de Infraestrutura
Rodoviária Federal: Aspectos Econômico-Financeiros;
25
2.3 Ambiente de Atuação
a) Caracterização e Mercado de Atuação:
A Agência Nacional de Transportes Terrestres tem como função principal o desenvolvimento
de ações que visem regular ou supervisionar as atividades de exploração da infraestrutura ferroviária
e rodoviária federal e a prestação de serviços de transporte terrestre exercidas por terceiros. Essas
ações, desempenhadas em suas Unidades Organizacionais, buscam dar garantia de movimentação de
pessoas e bens, bem como harmonizar os objetivos dos usuários, das empresas concessionárias,
permissionárias, autorizatárias e arrendatárias, e de entidades delegadas, arbitrando conflitos de
interesses e impedindo situações que configurem competição imperfeita ou infração da ordem
econômica.
Para tal, constitui objeto de atuação da Agência: a) o transporte ferroviário de passageiros e
cargas ao longo do Sistema Nacional de Viação; b) a exploração da infraestrutura ferroviária e o
arrendamento dos ativos operacionais correspondentes; c) o transporte rodoviário interestadual e
internacional de passageiros; d) o transporte rodoviário de cargas; e) a exploração da infraestrutura
rodoviária federal; f) o transporte multimodal e g) o transporte de cargas especiais e perigosas em
rodovias e ferrovias.
No que se refere à sua atuação no mercado de transporte rodoviário nacional e internacional de
cargas, assim como no transporte multimodal de cargas, ressalta-se que essa é composta por diversos
agentes, como embarcadores, Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas – ETC, Cooperativas de
Transporte Rodoviário de Cargas – CTC, Transportadores Autônomos de Cargas – TAC, entidades e
associações do setor.
A Agência também se faz presente na regulação de Serviços de Transporte Terrestre
Interestadual e Internacional de Passageiros, relacionando-se com empresas que atuam no transporte
rodoviário e no transporte semiurbano, e, ainda, com empresas do transporte fretado de passageiros. O
transporte rodoviário e o transporte semiurbano possuem ao todo 2.959 linhas, transportando cerca de
96,4 milhões de passageiros por ano. O transporte fretado de passageiros atinge mais de 286.680 mil
autorizações de viagens/ano, transportando cerca de 10,5 milhões de passageiros.
Cabe à ANTT administrar, atualmente, 21 concessões de rodovias, totalizando 9.969,6 km. A
Agência regula ainda o sistema brasileiro de ferrovias sob outorga da União, abarcando a totalidade
do transporte ferroviário de cargas, excluídos os trechos de transporte de passageiros realizados por
metrôs e trens metropolitanos.
Encontra-se ainda sob sua égide a gestão e a fiscalização de 14 contratos de concessão
ferroviária e 1 Contrato de Subconcessão, entre eles estão a América Latina Logística Malha Norte
S.A, América Latina Logística Malha Oeste S.A., América Latina Logística Malha Paulista S.A.,
América Latina Logística Malha Sul S.A., Estrada de Ferro Carajás, Estrada de Ferro Paraná Oeste
S.A., Estrada de Ferro Vitória a Minas, Ferrovia Centro-Atlântica S.A., Ferrovia Tereza Cristina S.A.,
Ferrovia Transnordestina Logística S.A., MRS Logística S.A., Transnordestina Logística S.A.,
VALEC S.A. - Ferrovia de Integração Oeste-Leste, VALEC S.A. - Ferrovia Norte Sul (FNSTN e
FNSTC) e a Subconcessionária Ferrovia Norte e Sul.
26
b) Principais Empresas e Organismos Públicos Ofertando Produtos e Serviços Similares:
Considerando a existência de Agências Reguladoras no país que atuam no mercado de
transporte ou de regulação de infraestrutura, tais como: Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC),
Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural
e Biocombustíveis (ANP), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e Agência Nacional de
Telecomunicações (ANATEL), entende-se que esses órgãos podem exercer uma regulação econômica
e ofertar produtos e serviços similares aos oferecidos pela ANTT, porém em outros mercados ou
modalidades de transporte.
As rodovias federais não concedidas estão a cargo do Departamento Nacional de Infraestrutura
de Transportes - DNIT, que também atua no controle de ativos ferroviários arrendados. As linhas
ferroviárias suburbanas que ainda não passaram por um processo de estadualização/municipalização,
seguem sob a responsabilidade da Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU (Ministério das
Cidades).
Ressalta-se ainda a existência de Agências Reguladoras Estaduais e Órgãos Internacionais
similares.
c) Contextualização dos Produtos e Serviços Ofertados em Relação ao seu Ambiente de Atuação:
Tendo em vista as atribuições da ANTT, a atuação das diversas unidades organizacionais se
concentram em:
Elaboração do Plano e de Relatórios Anuais de Fiscalização;
Implementação de Procedimentos de Apuração de Irregularidades;
Atendimentos aos Usuários nos Principais Terminais Rodoviários;
Processamento dos Autos de Infração;
Cobrança de multas;
Cadastro de veículos de carga no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas;
Habilitação do Transportador Rodoviário Internacional de Cargas e do Operador de Transporte
Multimodal;
Habilitação de Administradoras de Pagamento Eletrônico de Frete e de fornecedores de Vale-
Pedágio;
Regulamentação do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos;
Reajustes e revisões tarifárias (rodoviária, ferroviária, passageiros e pedágio);
Acompanhamento ao cumprimento dos contratos de concessão;
Emissão de certificados de fretamento e autorizações de viagens;
Delegação para operação de trens turísticos;
Elaboração de resoluções para regulamentação do setor e editais para novas concessões e
permissões; e
Elaboração de termos de execução descentralizada e de cooperação técnica;
27
d) Ameaças e Oportunidades:
Verificam-se as seguintes ameaças:
Ausência de apoio policial nas operações de fiscalização, incluindo infraestruturas (postos e
viaturas) inadequadas;
Confiabilidade das informações oriundas da fiscalização;
Risco à integridade física dos fiscais;
Atrasos e dificuldades operacionais no desenvolvimento e melhorias dos Sistemas
informatizados utilizados nas atividades de fiscalização e nas atividades de processamento dos
autos de infração;
Vasta capilaridade do mercado de transporte rodoviário de cargas no país;
Mudanças de regulamentação do transporte rodoviário de cargas não ocorrerem conforme o
esperado;
Assimetria de informações;
Captura do ente regulador;
Regulação e instrumentos ineficazes;
Paralisação dos serviços por caso fortuito ou força maior - greves, manifestações, vandalismo
- ou pela descontinuidade de prestação de serviços pelas empresas de transporte, causada pela
deterioração de sua frota, bem como de aspectos operacionais ou econômico-financeiro;
Deficiência de pessoal na ANTT para atender às demandas das empresas de transporte; e
Perda de mercado do transporte coletivo de passageiros para outros meios de transporte e para
o transporte aéreo.
Dentre as oportunidades destacam-se:
Convênios com outros órgãos para aumentar a abrangência da fiscalização, descentralizando
as atividades;
Uso de tecnologias para melhorar a eficiência e capacidade de fiscalização;
Fiscalização como elo entre o mercado regulado e o agente regulador;
Possibilidade de melhorias na regulamentação do setor, com melhorias no controle, tornando
o transporte mais eficiente;
Desenvolver instrumentos eficazes de coleta de informações do mercado regulado,
neutralizando a assimetria de informações e aperfeiçoando os instrumentos de regulação;
O desenvolvimento de projetos para o transporte regular ferroviário de passageiros e cargas.
e) Relacionamento com os Principais Clientes:
28
A ANTT tem como principais clientes, os seguintes:
Sociedade, Usuários de serviços e Representantes de Classe;
Setor regulado;
Outros órgãos de fiscalização;
Órgãos de Controle Internos e Externos;
Ministério dos Transportes, da Fazenda, do Planejamento, das Cidades e Casa Civil;
Outros organismos públicos (EPL, DNIT, ANTAQ, VALEC, IBAMA);
Líderes políticos;
ANTT (como cliente interno todas as Unidades Organizacionais);
Instituições conveniadas (públicas e privadas);
Instituições Acadêmicas;
Governos do Distrito Federal e demais Estados da Federação.
f) Riscos de Mercado e Estratégias para mitigá-los:
Tabela 01 – Riscos de Mercado e Estratégias para Mitigá-los
Riscos de Mercado Estratégias para mitigá-los
Atendimento ineficiente e oneroso aos clientes do
Transporte Ferroviário de cargas por parte das
Concessionárias prestadoras desse serviço
Manter abertos os canais de comunicação com os
usuários do Transporte Ferroviário de Cargas e antecipar
ações nocivas ao equilíbrio do mercado.
Desmotivação das Concessionárias em prover recurso na
manutenção, ampliação e modernização do Sistema
Ferroviário
Otimizar a fiscalização das Concessões, inclusive com
presença mais próxima das Coordenações
Ferroviárias - COFER’s.
Promover alternativas para a exploração das
concessões e sua desconcentração (com a
desverticalização, por exemplo).
Implementar regras claras para a reversibilidade,
depreciação e indenização dos investimentos.
Restrições Orçamentárias constituem altos riscos a não
implantação de projetos inovadores, além da falta de
investimentos na aquisição e manutenção de equipamentos
e dispositivos de suporte à fiscalização, com a agregação
de novas tecnologias que venham a impactar diretamente
o resultado das ações de fiscalização.
Extrapola o poder de atuação da ANTT, no entanto, é
feita a gestão junto ao Ministério dos Transportes
visando autorizar a proposta orçamentária na
integralidade das demandas das áreas finalística e
meio, bem como liberação dos limites em custeio e
PAC contingenciados, quando houver.
Estabelecer mecanismos de priorização da aplicação
de recursos, com a finalidade de viabilizar os
objetivos previstos, em especial das áreas finalísticas.
Insuficiência de recursos humanos para a realização das
ações de fiscalização em nível desejado.
Obtenção de autorização para preenchimento do
quadro de servidores estabelecido em lei.
Ações de mitigação realizadas:
o Solicitações de autorização para realização de
novo concurso público. Encaminhamento do
Ofício nº 453A/2014/DG ao Ministério dos
29
Transportes. Inclusão no orçamento 2016
negada, conforme documento (Ofício SEI nº
28894/2015-MP encaminhado à ANTT por
meio do Ofício nº 14/2016-SE/MT)
o Tratativas com equipe MPOG sobre o assunto.
Em 30.6.2015 ocorreu reunião no MPOG, na
qual também estava presente um membro da
Diretoria da ANTT, para tratar da
possibilidade de autorização de novas vagas.
o Solicitações de autorização excepcional de
provimento (aproveitamento do cadastro
excedente do 3º concurso público).
Encaminhamento dos Ofícios nº 470/2015/DG
ao MPOG; Ofício nº 540/2015/DG ao MPOG;
nº 928/2015/DG ao MPOG; nº 929/2015/DG
ao MT.
A Assimetria de Informações entre o prestador do serviço
e o órgão contribui para dificultar o diagnóstico do setor,
seus problemas, seus gargalos e aumenta os riscos de
insucesso nas ações fiscalizatórias.
Investir recursos e esforços no objetivo de diminuir a
assimetria de informações. Projetos como o CNSOIg tem
essa finalidade, todavia dependem de recursos
orçamentários para sua implementação.
Prazo prescricional das multas aplicadas pela Agência
Publicação de resolução que estabelece prazo para os
devedores apresentarem manifestação de interesse de
conciliação de seus débitos.
No mercado de atuação da ANTT podem ocorrer riscos
de monopólio e oligopólios
Melhoria de acesso à prestação dos serviços de transporte
a partir do aprimoramento da regulamentação do setor Fonte: SUEXE/GEPLA
g) Principais Mudanças de Cenários nos Últimos Exercícios:
As mudanças observadas ficam mais bem entendidas quando vistas por área de atuação. Nas
concessões de rodovias pode-se citar a evolução na modelagem de licitação, resultado da experiência
acumulada pela ANTT e de influências (ambiente externo). A necessidade de fazer frente aos
investimentos requeridos ao crescimento do país, mormente por meio de investimentos privados, vem
dinamizando o mercado de concessões, possibilitando uma série de novos estudos de viabilidade e
incrementando a carteira de projetos de concessão. Em paralelo, a Agência vem conseguindo, por meio
de uma gestão contratual mais participativa e com uma visão mais proativa, reverter as inexecuções
contratuais até então significativas.
Na fiscalização dos serviços de transportes rodoviário terrestre de cargas e passageiros,
observou-se um incremento na arrecadação da Fonte 174, referente às multas decorrentes do poder de
polícia da Agência, decorrentes não somente do crescimento do setor, mas, sobretudo, de uma melhoria
na gestão interna dos recursos, ainda que escassos.
Gráfico 01 – Arrecadação: Fonte 174 – 2011 a 2015
30
Fonte: GEFIN
Em relação ao mercado de transporte rodoviário interestadual de passageiros, com a publicação
da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014 (alterando a Lei nº 10.233/2001) a outorga da “prestação
regular dos serviços de transporte terrestre coletivo interestadual e internacional de passageiros
desvinculados da exploração da infraestrutura” passou a se dar por meio de autorização, sem a
necessidade da realização de licitação, bem como mudou a dinâmica do mercado e impactou
significativamente a forma de atuação da ANTT, que está se reestruturando para se adequar ao novo
cenário. Em 2015, a ANTT deu continuidade à licitação dos serviços semiurbanos, com promoção de
Audiência Pública para colher contribuições para aperfeiçoar o plano de outorga, as minutas do Edital
de Licitação e de Contrato de Permissão dos Serviços Regulares de Transporte Rodoviário
Interestadual Semiurbano de Passageiros, que atendem o Distrito Federal e municípios de seu entorno,
operados por ônibus do tipo urbano.
No transporte rodoviário de cargas, pode-se citar a regulamentação do Pagamento Eletrônico
do Frete, em 2011. A regulamentação gerou aumento do número obtido do cadastramento de uma
operação de transporte (CIOT) que é feita por meio de uma Administradora de Meios de Pagamento
Eletrônico de Frete. Os primeiros CIOTs foram gerados a partir de setembro de 2011. Os registros
apresentados no quadro abaixo abrangem clientes e não clientes das Administradoras de Meios de
Pagamento Eletrônico de Frete - PEF e apresentam o nº total de CIOTs gerados em 2015, comparado
aos totais de 2011 a 2014.
Tabela 02 - Códigos Identificadores das Operações de Transportes – CIOT – PEF
0
10.000.000
20.000.000
30.000.000
40.000.000
50.000.000
60.000.000
70.000.000
80.000.000
90.000.000
100.000.000
2011 2012 2013 2014 2015
ARRECADAÇÃO: FONTE 174
2011 a 2015
Período Quantidade
Jan 2015 508.540
Fev 2015 481.960
Mar 2015 613.772
Abr 2015 537.944
Mai 2015 562.657
Jun 2015 551.914
Jul 2015 591.334
Ago 2015 596.834
Set 2015 572.032
32
Gráfico 02 – CIOTs Emitidos – PEF
Fonte: SUEXE
As mudanças na legislação, mormente às relacionadas à chamada “Lei do Caminhoneiro”,
também geram impactos no setor, com reflexos na atuação da Agência.
No setor ferroviário as principais mudanças estão sistematizadas nos itens a seguir:
Fortalecimento do corpo técnico da ANTT;
Implantação do novo modelo de Concessões Ferroviárias (PIL);
Continuidade do processo de implantação das Coordenações Ferroviárias regionais; e
Crescimento dos investimentos em Ferrovias.
2011
12.001
2012
2.908.882
2013
5.311.525
2014
6.402.659
2015
6.709.200
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
8.000.000
Ciots emitidos -
PEF
CIOTS EMITIDOS - PEF
33
2.4 Organograma
Quadro 01 - Organograma
Superintendência Executiva - SUEXE Inicio Fim Cargo Competências
Titular Fabio Rogerio Teixeira Dias de A. Carvalho 16/01/13 13/10/15 Superintendente Planejar e coordenar a execução de projetos de
natureza especial, propor à Diretoria Colegiada a
priorização de atividades e projetos a serem
desenvolvidos, adotar mecanismos com vistas a
assegurar a transparência das ações institucionais.
Titular VAGO 13/10/15 -
Substituto Felipe Freire da Costa 14/11/12 13/10/15 Substituto
Substituto Luis Claudio Santana Montenegro 13/10/15
Substituto
Gerência de Articulação Institucional - GEART Inicio Fim Cargo Competências
Titular Luis Claudio Santana Montenegro 13/10/15 Gerente Tem como atividade central coordenar e
acompanhar a execução de projetos de natureza
especial e disciplinar a gestão de acordos de
cooperação e instrumentos congêneres.
Substituto Maria Cecilia Sant'Anna Lacerda 19/10/15 11/11/15 Substituto
Substituto Silvio Barbosa da Silva Junior 11/11/15
Substituto
Superintendência de Tecnologia, Informação e Conhecimento - SUCON (criada de
acordo com a Resolução nº 4.875 de 30.09.2015 DOU de 09.10.15) Inicio Fim
Cargo Competências
Titular Fabio Rogerio Teixeira Dias de A. Carvalho 13/10/15 Superintendente Promover a gestão do conhecimento e da
informação; propor à Diretoria Colegiada a
priorização de atividades e projetos, a partir do
levantamento de necessidades junto às Unidades
Organizacionais, entre outras.
Substituto Felipe Freire da Costa 27/10/15
Substituto
Gerência de Informação - GEINF (criada de acordo com a Resolução nº 4.875 de
30.09.2015 DOU de 09.10.15) Inicio Fim
Cargo Competências
Titular Felipe Freire da Costa 13/10/15 Gerente Tem como atividade central acompanhar e avaliar
os programas e projetos de gestão do conhecimento
e da informação, entre outras. Substituto Rozangela Gasparini Freire Araujo
13/10/15 Substituto
Gerência de Tecnologia da Informação - GETIN (criada de acordo com a
Resolução nº 4.875 de 30.09.2015 DOU de 09.10.15) Inicio Fim
Cargo Competências
Titular Francisco Paulo Soares Lopes 13/10/15 26/11/15 Gerente Tem como atividade central o planejamento e
acompanhamento da implantação, suprimento e
suporte de recursos de tecnologia da informação e
comunicação para toda ANTT, entre outras.
Titular VAGO 26/11/15 -
Substituto Symball Rufino de Oliveira 13/10/15
Substituto
Superintendência de Marcos Regulatórios – SUREG
(Superintendência de Governança Regulatória - SUREG - alterado de acordo com
a Resolução nº 4.621, de 25.02.2015 DOU de 25.03.2015)
Inicio Fim
Cargo
Competências
Titular Renata Batista Junqueira Nogueira 25/06/12 Superintendente Propor à Diretoria diretrizes e procedimentos
voltados para a governança regulatória; propor a Substituto Sergio Stancioli Costa Couto 05/11/12 Substituto
34
alteração ou a adoção de ação regulatória pela
ANTT, entre outras.
Gerência de Atos Normativos e de Outorgas – GEATO
(Gerência de Melhoria da Qualidade Regulatória - GEMEQ - alterado de acordo
com a Resolução nº 4.621, de 25.02.2015 DOU de 25.03.2015)
Inicio Fim
Cargo
Competências
Titular Nara Kohlsdorf 28/06/12 Gerente Coordenar o desenvolvimento e implementação do
Planejamento Estratégico; acompanhar e avaliar os
programas e projetos de organização e inovação
institucional, entre outras.
Substituto Claude Soares Ribeiro de Araujo 03/10/12
Substituto
Gerência da Defesa do Usuário e da Concorrência - GEDUC Inicio Fim Cargo Competências
Titular Sergio Stancioli Costa Couto 29/06/11 Gerente Desenvolver metodologias e ferramentas para
promover a defesa dos interesses dos usuários dos
serviços de transportes terrestres; avaliar a
concorrência no mercado de transportes terrestres e
sugerir a adoção de medidas de preservação da
competitividade; assistir às unidades
organizacionais da Agência em relação aos
assuntos da defesa e proteção dos direitos dos
usuários e da concorrência.
Substituto Bruno Ribeiro Alvarenga 29/06/11
Substituto
Superintendência de Serviços de Transporte de Passageiros - SUPAS Inicio Fim Cargo Competências
Titular Alexandre Munõz Lopes de Oliveira 30/10/14 Superintendente Promover a regulamentação dos serviços de
transporte interestadual e internacional de
passageiros; elaborar, propor e fiscalizar padrões
técnicos e a execução dos serviços de transporte de
passageiros, bem como, avaliar e propor
regulamentações específicas que propiciem o
desenvolvimento dos serviços e o melhor
atendimento das necessidades de movimentação de
pessoas nos modais terrestres, entre outras.
Substituto Karla Campos do Carmo 10/01/13
Substituto
Gerência de Habilitação de Transporte de Passageiros - GEHAB Inicio Fim Cargo Competências
Titular Rodrigo Marques de Oliveira 20/11/14 Gerente Tem como atividades centrais analisar
requerimentos de habilitação à prestação dos
serviços de transporte de passageiros e manter o
cadastro das empresas, motoristas e frota.
Substituto Levina Aparecida Machado Silva 20/11/14
Substituto
Gerência de Transporte de Passageiros Permissionado - GEPER Inicio Fim Cargo Competências
Titular Ismael Souza e Silva 20/11/14 Gerente Tem como atividades centrais propor e aplicar a
regulamentação da prestação de serviços
permissionados de transporte de passageiros e
acompanhar o desempenho econômico e financeiro
dos serviços permissionados.
Substituto Juliano de Barros Samor 20/11/14 04/09/15 Substituto
Substituto Helio Roberto Silva de Sousa 05/10/15
Substituto
Gerência de Transporte de Passageiros Autorizado - GETAU Inicio Fim Cargo Competências
Titular Anderson Paulino Araujo Couto 20/11/14 03/08/15 Gerente
35
Titular Renato de Miranda Santos 04/09/15 Gerente Tem como atividades centrais propor e aplicar a
regulamentação da prestação dos serviços
autorizados de transporte de passageiros.
Substituto Renato de Miranda Santos 20/11/14 04/09/15 Substituto
Substituto Mauro Rodrigues Sanjad 04/09/15 Substituto
Gerência de Regulação e Outorga de Transporte de Passageiros - GEROT Inicio Fim Cargo Competências
Titular Ricardo Timoteo Antunes 28/02/13 04/09/15 Gerente Tem como atividades centrais promover a
regulamentação e propor a licitação dos serviços de
transporte de passageiros.
Titular Juliano de Barros Samor 04/09/15 Gerente
Substituto Mauro Rodrigues Sanjad 28/02/13 04/09/15 Substituto
Substituto Anderson Lousan do Nascimento Poubel 04/09/15 Substituto
Gerência Técnica de Assessoramento - GETAE (criada de acordo com a
Resolução nº 4.825 de 27.08.2015 DOU de 04.09.2015) Inicio Fim
Cargo Competências
Titular Karla Campos do Carmo 04/09/15 Gerente Tem como atribuições centrais a integração e
harmonização dos atos emitidos pela
Superintendência e a gestão dos processos
administrativos de apuração de irregularidades que
ensejam aplicação de penalidade de natureza grave.
Substituto Patrícia Caldas Monteiro 04/09/15
Substituto
Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de
Cargas - SUFER Inicio Fim
Cargo Competências
Titular Alexandre Porto Mendes de Souza 08/09/14 Gerente Acompanhar e fiscalizar a prestação de serviços e
da exploração de infraestrutura de transporte
ferroviário de cargas outorgadas, assegurando o
cumprimento das normas e dos contratos de
concessão; acompanhar e fiscalizar o uso, a
conservação, a manutenção e a reposição dos bens
e ativos operacionais vinculados às outorgas de
ferrovias, no âmbito das competências específicas
da ANTT para o transporte ferroviário de cargas,
entre outras.
Substituto Jean Mafra dos Reis 08/09/14 30/06/15 Substituto
Substituto Fernando Augusto Formiga 30/06/15
Substituto
Gerência de Controle e Fiscalização de Serviços e Infraestruturas de Transporte
Ferroviário de Cargas – GECOF
(Gerência de Controle e Fiscalização de Infraestrutura e Serviços - nome alterado
de acordo com a Resolução nº 4.621, de 25.02.2015 DOU de 25.03.2015)
Inicio Fim
Cargo
Competências
Titular VAGO 01/01/15 01/03/15 -
Tem como atividade central acompanhar e
fiscalizar a prestação de serviços e a exploração de
infraestrutura de transporte ferroviário de cargas.
Titular Mauricio Giraldelle Martins 02/03/15 Gerente
Substituto Antonio Ricardo Pereira de Jesus 25/06/13 12/04/15 Substituto
Substituto Jean Mafra dos Reis 13/04/15 30/06/15 Substituto
Substituto Leandro Fraga Guimarães 30/06/15 Substituto
Gerência de Regulação e Outorga de Infraestrutura e Serviços de Transporte
Ferroviário de Cargas – GEROF
(Gerência de Regulação e Outorgas Ferroviárias - nome alterado de acordo com a
Resolução nº 4.621, de 25.02.2015 DOU de 25.03.2015)
Inicio Fim
Cargo
Competências
Titular Marianne Trindade Câmara 08/09/14 30/09/15 Gerente
Titular Jean Mafra dos Reis 30/09/15 Gerente
36
Substituto Aroldo Cardoso de Araujo Filho 18/09/14 27/08/15 Substituto Tem como atividade central promover a regulação
da prestação dos serviços e da exploração da
infraestrutura de transporte ferroviário de cargas.
Substituto Jean Mafra dos Reis 27/08/15 30/09/15 Substituto
Substituto Sonia Torres Catão 13/10/15
Substituto
Gerência de Fiscalização Econômico-Financeira das Outorgas de Infraestrutura e
Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas – GEAFI
(Gerência de Fiscalização Econômico-Financeira - nome alterado de acordo com a
Resolução nº 4.621, de 25.02.2015 DOU de 25.03.2015)
Inicio Fim
Cargo
Competências
Titular Emidio Adonias Santana Mota 08/09/14 Gerente Tem como atividade central acompanhar e
fiscalizar o desempenho econômico e financeiro do
setor de transporte ferroviário de cargas. Substituto Carlos Alexandre da Silva Nader Motta
08/09/14 Substituto
Gerência de Projetos de Transporte Ferroviário de Cargas – GPFER
(Gerência de Projetos Ferroviários - nome alterado de acordo com a Resolução nº
4.621, de 25.02.2015 DOU de 25.03.2015)
Inicio Fim
Cargo
Competências
Titular Andre Luis Oliveira de Melo 16/01/13 Gerente Tem como atividade central analisar e acompanhar
os projetos e investimentos no âmbito das outorgas
estabelecidas, entre outras. Substituto Lorena Cristina Martins Batista
17/04/14 Substituto
Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas -
SUROC Inicio Fim
Cargo Competências
Titular Marcelo Vinaud Prado 06/06/13 22/07/15 Superintendente Acompanhar o mercado de transporte multimodal e
rodoviário nacional e internacional de cargas;
efetuar o registro de transportadores rodoviários no
Registro Nacional dos Transportadores
Rodoviários de Cargas - RNTRC; acompanhar os
fretes praticados no transporte rodoviário de
cargas; propor a habilitação, autorizar a operação e
fiscalizar as empresas fornecedoras de Vale-
Pedágio obrigatório e as Administradoras de Meios
de Pagamento Eletrônico de Frete, entre outras.
Titular Tito Livio Pereira Queiroz e Silva 27/07/15 Superintendente
Substituto Rosimeire Lima de Freitas 27/01/14 01/06/15 Substituto
Substituto Thais Maria de Andrade Villela 01/06/15 03/08/15 Substituto
Substituto Rosimeire Lima de Freitas
03/08/15
Substituto
Gerência de Registro e Acompanhamento do Transporte Rodoviário e Multimodal
de Cargas - GERAR Inicio Fim
Cargo Competências
Titular Wilton Costa Drumond Sousa 08/07/13 Gerente Tem como atividades centrais propor a habilitação
e registrar os Operadores de Transporte
Multimodal; propor a habilitação e registrar o
transportador rodoviário de produtos perigosos,
entre outras.
Substituto Cynthia Bertholini Santos 08/07/13 16/09/15 Substituto
Substituto Sylvia Cotias Vasconcellos 16/09/15
Substituto
Gerência de Regulação do Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas -
GERET Inicio Fim
Cargo Competências
Titular Anna Paola Alleone Luksevicius 24/06/13 Gerente Tem como atividades centrais propor a
regulamentação para os serviços de transporte
multimodal e rodoviário nacional e internacional
de cargas; propor a regulamentação para o
RNTRC; propor medidas que visem assegurar a
Substituto Jose Aires Amaral Filho 31/10/13
Substituto
37
competitividade dos serviços de transporte
rodoviário de cargas, entre outras.
Superintendência de Fiscalização - SUFIS Inicio Fim Cargo Competências
Titular José Altair Gomes Benites 02/06/14 Superintendente Tem como competência fiscalizar a execução de
serviços de transporte rodoviário de passageiros em
rodovias, terminais e garagens, elaborar os
respectivos planos de fiscalização, estabelecendo
metas, bem como efetuar o seu acompanhamento e
avaliações periódicas, visando uma atuação
integrada e multifuncional, fiscalizar as atividades
do transporte rodoviário de cargas, realizar estudos
para subsidiar o estabelecimento de critérios e
procedimentos de fiscalização, coibir o transporte
clandestino interestadual e internacional de
passageiros, entre outras atribuições.
Substituto Rodrigo Pinto Igreja 14/05/14
Substituto
Gerência de Fiscalização - GEFIS Inicio Fim Cargo Competências
Titular Leandro Rodrigues e Silva 06/06/13 10/08/15 Gerente
Fiscaliza as áreas sob a responsabilidade da
Superintendência, emitindo os respectivos Autos
de Infração – AI.
Titular João Paulo de Souza 10/08/15 Gerente
Substituto João Paulo de Souza 18/08/14 10/08/15 Substituto
Substituto Leandro Rodrigues e Silva 10/08/15 11/11/15 Substituto
Substituto José da Silva Santos 11/11/15 Substituto
Gerência de Inteligência e Planejamento da Fiscalização - GEINT Inicio Fim Cargo Competências
Titular Tito Livio Pereira Queiroz e Silva 29/03/12 27/07/15 Gerente Tem como atividades centrais planejar, coordenar e
controlar as atividades de fiscalização, bem como
analisar e propor melhorias para o
desenvolvimento das atividades, entre outras.
Titular Eduardo José Marra - interino 30/07/15 26/08/15 Gerente
Titular Basílio Militani Neto 26/08/15 Gerente
Substituto Sylvia Cotias Vasconcellos 28/01/14 09/09/15 Substituto
Substituto Rodrigo Pinto Igreja 09/09/15 Substituto
Gerência de Processamento de Autos de Infração e Apoio à JARI - GEAUT Inicio Fim Cargo Competências
Titular Eduardo José Marra 06/06/13
Gerente Tem como atividades centrais a coordenação das
atividades de processamento de autos de infração
na Sede e nas Unidades Regionais e o apoio e
representação da ANTT na JARI, entre outras.
Substituto Flavia Rocha Melo 11/06/13 Substituto
Superintendência de Exploração de Infra-Estrutura Rodoviária - SUINF Inicio Fim Cargo Competências
Titular Viviane Esse 09/10/12 29/09/15 Superintendente Regulamentar a infraestrutura outorgada, fiscalizar
as condições da infraestrutura rodoviária
outorgada, bem como fiscalizar a execução dos
contratos de outorga, entre outras atribuições.
Titular Luiz Fernando Castilho 29/09/15 Superintendente
Substituto Érico Reis Guzen 07/06/13 20/10/15 Substituto
Substituto Luciano Esteve Ferreira de Assis 20/10/15 Substituto
Gerência de Regulação e Outorgas da Exploração de Rodovias - GEROR Inicio Fim Cargo Competências
Titular Erico Reis Guzen 09/10/12 27/10/15 Gerente Promove a regulação e elaborar planos de outorga
dos serviços de exploração da infraestrutura
rodoviária.
Titular Mirian Ramos Quebaud 27/10/15 Gerente
Substituto Stephane Louis Georges Quebaud 23/10/14 16/11/15 Substituto
38
Substituto Nelicia Murari Borges 16/11/15 Substituto
Gerência de Fiscalização e Controle Operacional de Rodovias - GEFOR Inicio Fim Cargo Competências
Titular Mirian Ramos Quebaud 23/10/14 27/10/15 Gerente
Tem como atividade central fiscalizar a execução
dos contratos de concessão de exploração da
infraestrutura rodoviária.
Titular Luciano Esteve Ferreira de Assis 27/10/15 Gerente
Substituto VAGO 01/01/15 08/02/15 -
Substituto Nelicia Murari Borges 09/02/15 27/10/15 Substituto
Substituto Fernando Nunes Carneiro Rios 27/10/15 Substituto
Gerência de Engenharia e Investimento de Rodovias - GEINV Inicio Fim Cargo Competências
Titular Cristiano Della Giustina 09/10/12 Gerente Promove a gestão técnico-operacional dos
contratos de concessão da exploração da
infraestrutura.
Substituto Leonardo Villela Teixeira 12/02/14 20/10/15 Substituto
Substituto Fernando de Freitas Bezerra 20/10/15 Substituto
Gerência de Projetos de Rodovias - GEPRO Inicio Fim Cargo Competências
Titular Wallace Vargas Roque 26/03/15 23/10/15 Gerente Tem como atividade central analisar e avaliar
estudos e projetos de obras e/ou serviços de
engenharia no âmbito das outorgas para a
exploração da infraestrutura rodoviária.
Titular Luciano Lourenço da Silva 22/12/15 Gerente
Substituto Fernando de Freitas Bezerra 26/03/15 20/10/15
Substituto
Superintendência de Gestão - SUDEG Inicio Fim Cargo Competências
Titular Elisabeth Alves da Silva Braga 02/10/09 Superintendente Tem como competência executar as atividades
relacionadas aos Sistemas Federais de Orçamento,
de Administração Financeira, de Contabilidade, de
Serviços Gerais, de Administração dos Recursos de
Informação e Informática e de Pessoal e do
Sistema de Organização e Inovação Institucional e
Coordena o Planejamento Estratégico, entre outras
atribuições.
Substituto Allan Kardek Apolinário de Sá 28/07/14
Substituto
Gerência de Planejamento e Orçamento - GEPLA Inicio Fim Cargo Competências
Titular Flávia Kluppel Carrara Wouters 06/08/13 Gerente Coordena o Planejamento da ANTT e seu
acompanhamento, bem como a elaboração e o
controle do Orçamento, entre outras atribuições.
Substituto Claudia Fatima da Fonseca Alves 07/11/13 11/09/15 Substituto
Substituto Valteno de Souza Marques 11/09/15 Substituto
Gerência de Finanças e Contabilidade - GEFIN Inicio Fim Cargo Competências
Titular José Ennio de Araújo 21/05/08 Gerente Programa, controla e acompanha a execução das
atividades financeiras e contábeis da Agência, entre
outras atribuições.
Substituto José Fernandes Melis 14/04/09 07/08/15 Substituto
Substituto Luciana Andrade dos Santos 13/08/15 Substituto
Gerência de Recursos Logísticos - GELOG Inicio Fim Cargo Competências
Titular Maria das Graças Aureliano 24/10/02 Gerente Administra o fornecimento de materiais e serviços
para todas as áreas da ANTT, entre outras
atribuições. Substituto Gilda Léa Barbosa Freire
25/02/09 Substituto
Gerência de Gestão de Pessoas - GEPES Inicio Fim Cargo Competências
Titular Cleber Dias da Silva Junior 27/04/12 Gerente Administra o recurso de pessoal e o
desenvolvimento e a retenção de talentos, entre
outras atribuições. Substituto Marcia Rodrigues dos Santos
23/04/13 Substituto
Gerência de Licitações e Contratos - GELIC Inicio Fim Cargo Competências
39
Titular Allan Kardek Apolinário de Sá 16/11/10 Gerente Realiza a aquisição de bens, materiais, contratação
de serviços e a gestão de contratos administrativos,
entre outras atribuições.
Substituto Adão Cabral Formiga 03/03/10 11/09/15 Substituto
Substituto Suzy Mary Costa Vaz 11/09/15 Substituto
Fonte: GEPES/GEPLA
41
2.5 Macroprocessos finalísticos
Quadro 02 - Macroprocessos finalísticos - Gestão de Concessão e Permissão
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades Responsáveis
Gestão de Concessão e
Permissão
Gerir contratos de outorga
de passageiros e de
infraestrutura rodoviária e
ferroviária concedida
Planejamento aprovado
Concessionárias e a Sociedade
Superintendência de Exploração e
Infraestrutura Rodoviária –
SUINF, Superintendência de
Infraestrutura e Serviços de
Transporte Ferroviário de Cargas
– SUFER e Superintendência de
Serviços de Transporte de
Passageiros – SUPAS.
Pareceres Técnicos
Notas Técnicas
Ofícios
Memorandos
Relatório anual de avaliação
Relatório Mensal de
acompanhamento da execução
contratual de cargas (PTI)
Novas metas
Atualização do Sistema de
acompanhamento e fiscalização do
transporte ferroviário – SAFF
Tabelas tarifárias atualizadas
Resolução do reajuste tarifário
Ofício MF/SEAE
Projetos aprovados/não aprovados
Deliberação de autorização
Comunicação da receita alternativa
Programa de Exploração da
Rodovia (PER)
Cronograma atualizado
Revisões da Tarifa Básica de
Pedágio - TBP
Proposta de soluções de conflitos e
decisões arbitrárias
42
Fonte: SUDEG
Quadro 03 - Macroprocessos finalísticos - Gestão da Fiscalização
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades Responsáveis
Gestão da Fiscalização
Gerenciamento das atividades de
fiscalização ao longo do ano. Envolve
a elaboração, aprovação, execução e
acompanhamento do planejamento
mensal de operações e atividades de
fiscalização dos transportes
ferroviário e rodoviário de cargas e
passageiros, e a infraestrutura
outorgada. Assim como, a liberação
de recursos financeiros para as
atividades de fiscalização.
Plano Estruturado de
Fiscalização
Gabinete SUFIS, GEFIS,
COFIS, Equipes de
Fiscalização, GEINT e a
Sociedade
GEFIS, Coordenadores
Temáticos, Coordenadores de
Fiscalização e Gabinete SUFIS.
Registros relativos às
fiscalizações
Relatórios periódicos
Instruções de serviços
Celebração de convênios
Programações Física e
Financeira de operações e
rotinas de fiscalização. Fonte: SUDEG
43
Os macroprocessos finalísticos de “Gestão de Concessão e Permissão” e “Gestão de
Fiscalização” são tratados como prioritários na Agência, auxiliando no cumprimento de sua missão,
qual seja “Assegurar aos usuários adequada prestação de serviços de Transporte Terrestre”.
O macroprocesso “Gestão de Concessão e Permissão” tem por objeto os contratos de outorga
de transporte e de infraestrutura rodoviária e ferroviária, visando garantir condições permanentes de
circulação, segurança e conforto no trânsito de veículos e usuários, além da promoção de melhor fluxo
de cargas, com maior eficiência e menor custo operacional.
Para tanto, realiza o acompanhamento da execução contratual da infraestrutura concedida, por
meio da análise e aprovação dos planos de execução e da gestão do equilíbrio econômico-financeiro
dos contratos firmados entre a ANTT e as concessionárias, além de gerenciar os conflitos que ocorrem
durante as concessões.
No ano de 2015, o Programa de Investimento em Logística – PIL, que consiste na participação
da iniciativa privada em projetos de concessão que ampliem a capacidade das rodovias, consolidou-se
com a prestação de serviços operacionais aos usuários, como serviços de socorro médico e mecânico,
e com a execução de obras de duplicação nas rodovias concedidas.
Dentre os produtos e serviços resultantes do processo de Análise e Aprovação dos Planos de
Execução Rodoviários, inicial e recorrente, estão o planejamento aprovado dos três primeiros anos e
o planejamento anual aprovado. Enquanto no acompanhamento da execução contratual de
infraestrutura rodoviária as saídas consistem em pareceres técnicos, notas técnicas, ofícios e
memorandos.
Na aprovação dos planos de execução de cargas, com o estabelecimento e a revisão de metas,
os produtos gerados são o relatório anual de avaliação, o relatório mensal de acompanhamento da
execução contratual de cargas (PTI), novas metas e atualização do Sistema de Acompanhamento e
Fiscalização do Transporte Ferroviário- SAFF, além das tabelas tarifárias atualizadas, resolução do
reajuste tarifário e do ofício MF/SEAE.
Quanto à autorização de projetos, dentre os produtos e serviços gerados estão os projetos
aprovados ou não aprovados, a deliberação de autorização, a comunicação da receita alternativa e os
ofícios às concessionárias.
Já a gestão do equilíbrio econômico-financeiro resulta nas seguintes saídas: Programa de
Exploração da Rodovia (PER), com cronograma atualizado, resolução, ofícios e revisões ordinárias e
extraordinárias (emergencial) da Tarifa Básica de Pedágio (TBP).
Com vistas a assegurar a prestação adequada do serviço público, foram introduzidos
mecanismos de avaliação de desempenho dos serviços dos concessionários, quando da não realização
dos investimentos, cabendo destacar os mecanismos de desconto para reequilíbrio das tarifas de
pedágio e a previsão de modicidade tarifária.
A gestão de conflitos nas concessões consiste em saída que gera proposta de soluções e decisões
arbitradas.
Os principais beneficiários (clientes) desse macroprocesso são as concessionárias e, sobretudo,
a sociedade. Sendo a Superintendência de Exploração e Infraestrutura Rodoviária – SUINF, a
Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transportes Ferroviário de Cargas – SUFER e a
Superintendência de Serviços de Transporte de Passageiros – SUPAS as unidades com maior
participação no processo.
44
O macroprocesso “Gestão da Fiscalização” envolve a elaboração, aprovação, execução e o
acompanhamento do planejamento mensal da atividade de fiscalização. São contempladas as ações de
planejamento da fiscalização dos serviços de transportes ferroviário e rodoviário de cargas e de
passageiros, e da infraestrutura outorgada. Finda a etapa de planejamento, inicia-se a etapa de execução
da fiscalização, tanto no que tange ao transporte de cargas e passageiros, quanto à fiscalização
econômico-financeira das empresas concessionárias. Ademais, ocorre o acompanhamento do resultado
das operações de fiscalização realizadas.
Um dos mais relevantes produtos e serviços que resultam desse macroprocesso consiste na
elaboração das programações física e financeira de operações e rotinas de fiscalização, tudo isso
visando realizar a fiscalização de maneira mais eficiente e eficaz.
O presente macroprocesso tem como principal beneficiário (cliente) a sociedade. Além da
Superintendência de Fiscalização – SUFIS, Gerência de Fiscalização – GEFIS, Coordenadoria de
Fiscalização – COFIS, Equipes de Fiscalização, Gerência de Inteligência e Planejamento da
Fiscalização - GEINT que são unidades diretamente envolvidas nesse processo.
Esses macroprocessos convergem diretamente para o desenvolvimento do Programa de
Investimentos em Logística – PIL, do Governo Federal, que visa ampliar a escala de investimentos
públicos e privados em infraestrutura rodoviária e ferroviária. Adicionalmente, auxiliam no alcance
de grande parte dos objetivos estratégicos da ANTT, apresentados em seu Mapa Estratégico, como
“Assegurar a Adequada Atuação do Mercado Regulado”, “Promover a Melhoria Contínua da
Operação e Serviços de Transportes” e “Aperfeiçoar a Fiscalização para a Efetividade da
Regulação”.
45
3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E
OPERACIONAL
3.1 Planejamento Organizacional
O ciclo 2014-2017 do Planejamento Estratégico da ANTT iniciou-se com a publicação da
Deliberação nº 063, de 27 de março de 2014. Em 26 de fevereiro de 2015, a Resolução nº 4.621, que
alterou seu regimento Interno, oportunidade em que foi criada a Superintendência de Governança
Regulatória, que recepcionou as atribuições referentes à coordenação do desenvolvimento e
implementação do Planejamento Estratégico da Agência. A redistribuição foi realizada com o objetivo
de alinhar todos os instrumentos de Governança regulatória, conforme figura apresentada a seguir:
Figura 02 – Governança Regulatória na ANTT
A primeira atividade desenvolvida, neste novo contexto, foi a solicitação e a consolidação das
informações dos indicadores de desempenho e das iniciativas estratégicas. Como resultado, foi
realizada a 1ª Reunião de Gestores para Avaliação Estratégica em 08 de junho de 2015, que contou
com a presença de representantes do corpo diretivo e gerencial. A reunião teve por objetivo apresentar
a nova equipe de coordenação do desenvolvimento e implementação do Planejamento Estratégico e
apresentar o resumo dos resultados do 1º Trimestre de 2015, bem como expor e debater sobre os
próximos passos a serem seguidos. Na oportunidade, foram apresentadas as ações propostas pela
SUREG para a condução do Planejamento Estratégico da ANTT, dentre as quais, destacamos as
46
seguintes: diagnóstico e proposta de substituição do Sistema GesANTT, que agrega as informações
relacionadas ao Planejamento Estratégico ; encaminhamento ao corpo diretivo e gerencial de
formulário de priorização dos objetivos estratégicos; revisão dos indicadores de desempenho e
iniciativas estratégicas, posto que na fase de recolhimento das informações as unidades organizacionais
solicitaram que os indicadores e iniciativas previstos na Deliberação nº 063/2014 fossem revistos face
às alterações nos contextos político e econômico do ano em curso.
Desta forma, considerando que o planejamento estratégico “é um processo organizacional
compreensivo de adaptação, através da aprovação, tomada de decisão e avaliação” (CHIAVENATTO,
2006)1, iniciou-se o processo de revisão dos indicadores e iniciativas, com a previsão de a realização
de três ciclos de reuniões com as unidades organizacionais. O primeiro com o objetivo de mapear os
indicadores candidatos. O segundo com o escopo de discutir e validar as propostas levantadas pelas
áreas. O terceiro e último ciclo com o objetivo de discutir e validar as propostas de iniciativas
estratégicas.
Saliente-se que, embora o planejamento estratégico esteja relacionado com a adequação da
organização a um ambiente mutável, a flexibilidade é apenas adaptativa. Portanto, a revisão considerou
o Mapa Estratégico da ANTT, aprovado pela citada Deliberação.
Para a realização da revisão dos indicadores de desempenho e iniciativas estratégicas, fez-se
necessário adotar uma metodologia para a condução dos trabalhos. Para tanto, foi observado,
principalmente, o contido no Guia Metodológico de Indicadores de Programas da Secretaria de
Planejamento e Investimentos Estratégicos, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e no
Relatório nº 2014.06947 da Controladoria Geral da União - CGU, relativo à Prestação de Contas Anual
da ANTT de 2013. Ainda, para a revisão das iniciativas estratégicas foram utilizados conceitos
extraídos da metodologia Project Model Canvas.
A elaboração da metodologia e o desenvolvimento das etapas de revisão dos indicadores de
desempenho e das inciativas estratégicas tiveram como norte o fortalecimento da gestão para
resultados, fundamentada nos pressupostos de::
• Aprendizado, melhorias e amadurecimento;
• Decisões baseadas em evidências;
• Prospecção, formulação, implementação e avaliação; e
• Transparência e responsabilização.
As etapas previstas para a condução dos trabalhos referentes à revisão dos indicadores de
desempenho são representadas no seguinte quadro:
1 CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. 6ª reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
47
Figura 03 – Processo de Revisão dos Indicadores e Iniciativas Estratégica do Planejamento
Estratégico 2014/2017
Outro pressuposto considerado na revisão foi a governança pública como “um processo de
geração de valor público a partir de determinadas capacidades e qualidade institucionais; da
colaboração entre agente públicos e privados na coprodução de serviços, políticas e bens públicos; e
da melhoria do desempenho.” (MARTINS; MARINI, 2014)2. Os critérios para seleção dos indicadores
utilizados nesta revisão foram alinhados aos critérios constantes do Relatório de Auditoria Anual de
Contas nº 201406947/2014 da Controladoria-Geral da União – CGU, a saber:
1) Completude: deve representar a situação que se pretende medir e de refletir os resultados das
intervenções efetuadas na gestão;
2) Economicidade: atentar para a razoabilidade dos custos de obtenção do indicador em relação
aos benefícios para a melhoria da gestão;
3) Acessibilidade: verificar a facilidade de obtenção dos dados, elaboração do indicador e de
compreensão dos resultados pelo público em geral;
4) Confiabilidade: verificar a confiabilidade das fontes dos dados utilizados para o cálculo do
indicador, avaliando, principalmente, se a metodologia escolhida para a coleta, processamento
e divulgação é transparente e replicável; e
5) Comparabilidade: atentar para a possibilidade de medição da situação pretendida ao longo do
tempo, por intermédio de séries históricas.
Após a conclusão da revisão dos indicadores, iniciou-se a etapa de revisão das iniciativas
estratégicas, utilizando-se para tanto a metodologia Project Model Canvas:
2 MARTINS, Humberto Falcão; MARINI, Caio. Pública Contemporânea: uma tentativa dissecação conceitual. In:
Revista do TCU. Mai/Ago, 2014.
Avaliar objetivos e
metas
Definir tipos de indicadores
Definir critérios de
seleção
Mapear indicadores candidatos
Realizar análise de trade-off
Validar os indicadores
selecionados
Cadastrar indicadores
48
Figura 04 – Project Model Canvas para as Iniciativas Estratégicas
Assim, pretendeu-se favorecer uma melhor visualização e compreensão das possíveis
alternativas, com uma representação suficientemente abrangente para identificar e verificar se a
proposta pode contribuir para o alcance ou manutenção das condições essenciais para o êxito dos
objetivos estratégicos. Tal projeção teve como objetivo, ainda, possibilitar uma análise preliminar da
viabilidade de implementação de tais projetos ou programas.
O processo de revisão das iniciativas e indicadores não foi concluído em 2015 e, portanto, o
resultado constará no relatório de gestão de 2016. Porquanto, os indicadores e iniciativas
acompanhados durante 2015 permanecem os mesmos constantes da Deliberação nº 063, acrescidos da
Iniciativa Estratégica “Desenvolvimento da Governança Regulatória na ANTT” que foi
incorporada pela Deliberação nº 345, de 19 de novembro de 2015.
Ademais, em atenção à Portaria nº 199, de 29 de julho de 2010, que estabelece critérios e
procedimentos específicos para fins de concessão da Gratificação de Desempenho de Atividade de
Regulação – GDAR, da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa em
Regulação – GDATR e da Gratificação de Desempenho dos Planos Especiais de Cargos das Agências
Reguladoras – GDPCAR, foi realizado o ciclo de avaliação das metas globais e intermediárias
referentes à avaliação de desempenho institucional da ANTT, que, junto à avaliação de desempenho
individual dos servidores, compõem os resultados dessas gratificações. Considerando a necessidade
de estabelecer as metas para o Ciclo de Avaliação Institucional 2015/2016, foram consolidadas as
propostas das áreas técnicas e submetidas ao Diretor-Geral, resultando na aprovação da Portaria nº
294, de 29 de junho de 2015.
Essas informações podem ser visualizadas na tabela abaixo, onde as metas previstas foram
divididas por semestre.
Tabela 03 – Projeção das metas globais julho/2015 a junho/2016
49
PROJEÇÃO DAS METAS GLOBAIS 2015/2016
AÇÃO DO PPA PREVISTO UNIDADE
JAN a JUN
2015
20UB PO 0001:
Fiscalização dos Serviços
de Transporte Rodoviário
Interestadual e
Internacional de
Passageiros
151.541 (Cento e
cinquenta e um mil, e
quinhentos e quarenta e
um)
Procedimentos de
Fiscalização
JUL a DEZ
2015
20UB PO 0001:
Fiscalização dos Serviços
de Transporte Rodoviário
Interestadual e
Internacional de
Passageiros
268.180 (Duzentos e
sessenta e oito mil, e cento
e oitenta)
Procedimentos de
Fiscalização
JAN a JUN
2015
20UB PO 0002:
Fiscalização dos Serviços
de Transporte Rodoviário
de Cargas
6.135.042 (Seis milhões e
cento e trinta e cinco mil, e
quarenta e dois)
Procedimentos de
Fiscalização
JUL a DEZ
2015
20UB PO 0002:
Fiscalização dos Serviços
de Transporte Rodoviário
de Cargas
6.135.042 (Seis milhões e
cento e trinta e cinco mil, e
quarenta e dois)
Procedimentos de
Fiscalização
Fonte: GEPLA
A seguir, consta o quadro de Metas Intermediárias retirado integralmente da Portaria nº 249,
de 29 de junho de 2015, onde é possível observar os indicadores e as metas estabelecidas para o ciclo
avaliativo, o qual consiste no período de julho de 2015 a junho de 2016.
Tabela 04 – Projeção das metas intermediárias julho/2015 a junho/2016
METAS INTERMEDIÁRIAS 2015/2016
INDICADOR META
Índice de acompanhamento dos serviços e
infraestrutura rodoviária concedidos
85% [nº inspeções realizadas / nº de inspeções programadas
no Plano Anual de Fiscalização Rodoviária] x 100
Quantidade de dias de inspeção em ferrovias, por
Coordenações Ferroviárias (COFER’s) 80% (sobre a previsão do Plano de Fiscalização da GECOF)
Aderência às inspeções planejadas em ferrovias
80% [nº Inspeções realizadas por COFER / nº Inspeções
programadas no Plano Anual de Fiscalização Ferroviária] x
100
Taxa de Capacitação de Servidores 50% [Nº de servidores capacitados /Nº total de servidores] x
100
Nível de Desempenho da Gestão dos Serviços de
Transporte de Passageiros
0,40 [IDG = 1-
(P1*RR/VR+P2*CPAat/CPA+P3*REGat/REG+P4*RF/VA)]
Nível de Atendimento das Demandas Internas
80% [In = (Nº de mensagens concluídas no prazo
regulamentar do período) /(Nº total de mensagens
cadastradas no período) X 100%]
Onde:
In=Índice do período de interesse Fonte: SUREG
Nota: Com relação ao quadro de metas intermediárias de acordo com a Portaria nº 249, de 29 de junho de 2015, observa-se que os
indicadores e as metas estabelecidas para o ciclo avaliativo refere-se ao período de julho/2015 a julho/2016.
Com relação ao Ciclo de 2014/2015, após a devida aferição, também foi submetido ao Diretor-
Geral e resultou na publicação da Portaria nº 309, de 09 de julho de 2015, com a homologação final.
51
Tabela 06 - Metas intermediárias julho/2014 a junho/2015
Fonte: SUREG
Com o intuito de conferir a devida transparência e no dever de prestar contas, iniciou-se, em
2015, o desenvolvimento de um sistema de gestão estratégica da ANTT, utilizando o Project e Share
Point, instrumentos já adquiridos pela ANTT e que vêm sendo desenvolvidos e utilizados por outras
áreas que trabalham com gestão de projetos. O Sistema servirá para a gestão interna dos indicadores e
iniciativas estratégicas, possibilitando a consulta dos dados a qualquer tempo pelo público interno e
externo.
Assim, considerando que o Planejamento Estratégico da ANTT constitui uma parte do
Planejamento Estratégico do Setor Transportes, são acompanhados pelo Ministério dos Transportes os
seguintes indicadores:
Tabela 07 – Indicadores Estratégicos da ANTT no Planejamento Estratégico do Setor
Transportes/MT
INDICADOR FAROL META REALIZADO
Km de ferrovias concedidos no ano período em análise 1210 0
Extensão da malha ferroviária em operação
2.256 27.509
Km de rodovias concedidos no ano período em análise 1320 13,2
52
Número de registros de Operador de Transporte Multimodal –
OTM*
503 508
Movimentação de cargas por ferrovias 115 122
Percentual de cumprimento da agenda regulatória 50 60,15
Fonte: SUREG
Aprovadas pela Deliberação nº 063/2014, as Iniciativas Estratégicas e seu respectivo
desempenho são apresentados, conforme quadro abaixo:
Tabela 08 – Iniciativas Estratégicas do Planejamento Estratégico 2014/2017
Iniciativas Percentual de Conclusão em
31/12/2015
1 Gerenciamento das Novas Concessões Rodoviárias Federais – 3ª Etapa 18,7%
2 Implantação das Novas Concessões de Rodovias 6,0%
3 Programa de Investimento em Logística na área de Ferrovias 0,0%
4 Implementação da Agenda Regulatória 2013/2014 100,0%
5 Centro Nacional de Supervisão Operacional - CNSOiG 24,2%
6 Definição do Marco Regulatório para o Serviço de Transporte
Ferroviário de Passageiros
0,0%
7 ProPass Brasil – Projeto da Rede Nacional de Transporte Rodoviário
Interestadual de Passageiros – serviços interestaduais semiurbanos
47,92%
8 Revisão e elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação -
PDTI
100,0%
9 Qualidade de Vida no Trabalho - QVT 9,1%
10 Revisão dos Contratos de Concessões Ferroviárias 28,6%
11 Fiscalização das Ferrovias Federais Concedidas 0,0%
12 Política da Comunicação da ANTT 100,0%
13 Desenvolvimento e Implantação da Gestão por Competências 0,0% Fonte: SUREG
Entretanto, encontra-se em curso processo de atualização das Iniciativas Estratégicas, que estão
sendo repensadas e reavaliadas em função das novas prioridades estabelecidas e da restrição
orçamentária do último ano.
Em relação às Iniciativas, o Ministério iniciou um processo de escolha das que irão compor o
portfólio do Planejamento Estratégico do Setor Transportes, cujo processo de priorização se encontra
em curso.
Atente-se para as dificuldades de se institucionalizar e de se consolidar o Planejamento
Estratégico em um cenário de constantes mudanças nas diretrizes das políticas públicas. Ademais, a
instabilidade econômica em muito tem impactado alguns indicadores como “Volume de
investimentos” e “Estudos realizados”. As Unidades Organizacionais vêm se mostrando bastante
envolvidas no processo de revisão dos indicadores e iniciativas, especialmente, quanto à identificação
de como os instrumentos de gestão são importantes para a própria condução dos trabalhos,
gerenciamento de tempo e resultados esperados. Entretanto, permanece um ambiente em que as
53
atividades urgentes da áreas finalísticas se sobrepõem às funções de planejamento e gestão,
especialmente, em função do reduzido quadro de servidores.
3.1.1 Descrição sintética dos objetivos do exercício
Os Objetivos Estratégicos da ANTT encontram-se consubstanciados em seu Mapa Estratégico,
aprovado pela Deliberação nº 063/2014, de 27 de março de 2014, conforme abaixo:
Figura 05 – Mapa Estratégico do Planejamento Estratégico 2014/2017
Tabela 09 – Descrição dos Objetivos Estratégicos do Planejamento Estratégico 2014/2017
Objetivo Estratégico Descrição
ASSEGURAR ADEQUADA ATUAÇAO DO
MERCADO REGULADO
Acompanhar o desenvolvimento dos serviços públicos
delegados e assegurar a efetividade do marco regulatório,
garantindo a qualidade dos serviços aos usuários e o
respeito aos direitos estabelecidos e tornando o mercado
de transportes terrestres atraente para investimentos.
PROMOVER A MELHORIA CONTÍNUA DA
OPERAÇÃO E SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Atuar, com tempestividade, nos serviços de transportes
terrestres no país, garantindo ao usuário segurança e
contínua manutenção, a fim de proporcionar atendimento
de excelência, em quantidade suficiente e a preços
módicos
54
PROMOVER A EFICIÊNCIA LOGÍSTICA
Atuar, no que tange as atribuições da ANTT, no
aprimoramento e integração do transporte multimodal em
articulação com as demais entidades públicas,
contribuindo para a redução dos custos logísticos, criação
de valor e melhoria nos níveis de serviço de transporte
terrestre
OTIMIZAR A PARTICIPAÇÃO PRIVADA
Incentivar a participação do investimento privado no setor
de transportes terrestres
APERFEIÇOAR O PROCESSO DE OUTORGA
Desenvolver e agregar mecanismos que potencializem a
eficiência do processo, desde os estudos de viabilidade
técnica e econômica até a pactuação do acordo com a parte
outorgada.
APRIMORAR INSTRUMENTOS DE OUTORGA
Revisar e aperfeiçoar os instrumentos que estabelecem as
diretrizes e meios para a outorga de serviços de transportes
terrestres, visando garantir a flexibilidade necessária à
adaptação aos cenários econômicos e sociais.
APERFEIÇOAR O MARCO REGULATÓRIO
Construir e fomentar instrumentos, como a Análise de
Impacto Regulatório e a Agenda Regulatória, que
agreguem qualidade ao marco regulatório
APERFEIÇOAR A FISCALIZAÇÃO PARA
EFETIVIDADE DA REGULAÇÃO
Aperfeiçoar e formalizar métodos e técnicas de
fiscalização para tornar os processos de trabalho mais
eficientes e capazes de gerar resultados mais efetivos
APERFEIÇOAR A FISCALIZAÇÃO PARA
EFETIVIDADE DA REGULAÇÃO
Aperfeiçoar e formalizar métodos e técnicas de
fiscalização para tornar os processos de trabalho mais
eficientes e capazes de gerar resultados mais efetivos
MITIGAR ASSIMETRIAS DE INFORMAÇÕES
Aprimorar mecanismos de mitigação das imperfeições das
informações prestadas pelos entes regulados, que favoreça
a atividade regulatória na busca do equilíbrio da relação
entre a qualidade do serviço prestado à sociedade e o
retorno financeiro ao mercado privado
GARANTIR ATUALIDADE TECNOLÓGICA
Promover a incorporação de novas tecnologias, com base
nas demandas do setor, em estudos prospectivos, em
benchmark externo e baseado nas melhores práticas do
setor. O resultado esperado, é o aumento da produtividade
e da qualidade, a redução de custos, a sustentabilidade e a
preservação dos recursos naturais.
AMPLIAR INTERAÇÃO COM MERCADO
REGULADO, USUÁRIOS E DEMAIS PARTES
INTERESSADAS
Aumentar e aperfeiçoar os canais de comunicação com os
agentes do setor e usuários, bem como o relacionamento
com entidades privadas e públicas (Federal, Estadual e
Municipal), promovendo maior acessibilidade à ANTT e
permitindo maior participação nas ações da Agência.
Ser proativo na comunicação com a sociedade e promover
a integração entre os agentes do mercado de transportes
terrestres.
Consolidar a gestão por resultados:
Gestão estratégica
Gestão de projetos
Gestão de processos
Gestão de riscos
Fortalecer cultura focada em resultados, aprimorar e
alinhar a maturidade quanto à gestão entre as áreas,
visando a mudança comportamental, o comprometimento
e o engajamento necessários à consecução dos objetivos
estratégicos da ANTT e a melhoria da gestão da Agência
como um todo
55
APRIMORAR A DISPONIBILIDADE, QUALIDADE E
INTEGRAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
Desenvolver e implantar sistemas de informação, com o
objetivo de ampliar a eficiência dos processos de trabalho
da ANTT. Garantir a existência de atributos de integração
de informações entre os diversos sistemas.
ASSEGURAR A TRANSPARÊNCIA ATIVA DA
GESTÃO
Prover transparência ativa da gestão, se antecipando às
demandas das partes interessadas (sociedade e entes
regulados), por meio do acesso às informações sobre a
atuação da Agência, oferecendo oportunidade de
acompanhar tempestivamente o desenvolvimento suas
solicitações, além das ações institucionais e a aplicação
dos recursos. Criar mecanismos de coleta, análise e
devolutiva das contribuições encaminhadas pelas partes
interessadas.
DESENVOLVER E IMPLANTAR A GESTÃO POR
COMPETÊNCIAS
Prospectar, identificar e definir as competências
necessárias para que a ANTT alcance suas metas.
Desenvolver as competências individuais para que as
pessoas possam executar o seu trabalho e agregar valor a
si e à ANTT. Propiciar as bases para uma alocação eficaz
de recursos humanos.
GARANTIR AMBIENTE ORGANIZACIONAL
PROPÍCIO:
COMUNICAÇÃO EFETIVA
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
IDENTIDADE ORGANIZACIONAL
Melhorar o clima organizacional, por meio da valorização
e motivação do corpo funcional, estimulando a integração
entre as diversas unidades organizacionais da ANTT,
formando equipes multidisciplinares e
interdepartamentais. Fortalecer a comunicação interna,
direcionada aos distintos públicos, para disseminação
tempestiva de informações relevantes, possibilitando criar
sinergias entre as diversas áreas da instituição, com o
objetivo de atingir resultados mais efetivos.
Fonte: SUREG
Os Objetivos Estratégicos estabelecidos estão estritamente vinculados às competências legais
atribuídas pela Lei nº 10.233, de 05 de junho de 2001, artigos 24 a 26, resultando na convergência de
ações para a realização da missão e alcance da visão estabelecidas.
Assim, todos os objetivos constantes dos Planos de Trabalho das Unidades Organizacionais,
bem como os indicadores e iniciativas são construídos tendo em vista os objetivos traçados no Mapa
Estratégico.
3.1.2 Estágio de implementação do planejamento estratégico
O primeiro processo de gestão estratégica foi instituído por meio da Portaria nº 203, de 29 de
abril de 2009, com o objetivo de implantar e acompanhar as estratégias e desenvolver o Plano
Estratégico Corporativo da Agência.
A partir da publicação da portaria, foram realizadas reuniões com os Gestores e em que se
definiu a Missão e os Objetivos Estratégicos que representavam a estratégia necessária para a criação
de valor, buscando o alcance da missão e a geração de impactos sociais benéficos às partes relacionadas
a esta Agência Reguladora: Governo, Sociedade e Entes Regulados.
56
Como resultado, foi publicada a Deliberação nº 206, de agosto de 2009, que aprovou o primeiro
ciclo do Planejamento Estratégico da ANTT (2009/2012), composto por 21 Objetivos Estratégicos, 46
Indicadores de Desempenho e 36 Projetos Estruturantes.
Deste trabalho resultou o Mapa Estratégico, a seguir
:
Figura 06 – Mapa Estratégico do Planejamento Estratégico 2009/2012
Em 2010, foi realizada a primeira revisão e validação dos indicadores, reduzindo a carteira para
43 indicadores, dentre os quais 63% alcançaram as metas estipuladas. Em 2011, ocorreu a segunda
revisão do Planejamento, reduzindo a carteira para 21 projetos estruturantes e 36 indicadores. Neste
primeiro ciclo, foram realizados 7 Ciclos de Avaliação, com 2 Seminários Anuais de Planejamento
Estratégico.
Com o apoio de consultoria contratada pelo Ministério dos Transportes e em atendimento à
Deliberação nº 271, de 14 de dezembro de 2011, iniciou-se em agosto de 2012 as ações necessárias à
construção do ciclo 2013-2016, buscando alinhar a estratégia da Agência com a daquele Ministério.
A partir da publicação do mapa do setor transportes, a ANTT elaborou seu Mapa Estratégico
com os objetivos estratégicos já adequados ao novo cenário, e que incluiu elementos inexistentes no
mapa anterior, tais como a Visão e seus atributos de valor, os quais representam, respectivamente, a
descrição do futuro almejado e os princípios que orientarão a execução dos processos e atividades.
Com a publicação da Deliberação nº 063, de 27 de março de 2014, iniciou-se o ciclo 2014-
2017. A Resolução nº 4.621, de 26 de fevereiro de 2015, que alterou o seu Regimento Interno,
momento em que foi criada a Superintendência de Governança Regulatória – SUREG, recepcionou as
atribuições referentes à coordenação do desenvolvimento e implementação do Planejamento
Desenvolver e Implantar
Sistemas de Informação
Integrados
Internalizar a Identidade ANTT
no Ambiente de Trabalho
Desenvolver Comunicação
Interna Ágil e Eficaz
Desenvolver
e Reter Talentos
Implantar Gestão
por Processos
Implantar Gestão
Orientada a Resultados
Desenvolver e
Implantar
Metodologia
de Análise
do Mercado
Promover Ações
de P&D Geradoras
de Inovações
Tecnológicas
Ampliar
Conhecimento
do Mercado
Regulado
Unificar e Padronizar
Procedimentos de
Fiscalização
Aperfeiçoar Arcabouço
Jurídico de Sanções
e Penalidades
Aperfeiçoar o Processo
de Fiscalização
Aperfeiçoar
instrumentos
de Outorga
Aperfeiçoar o
Marco RegulatórioAmpliar o
Reconhecimento
da Agência pela
Sociedade
Ampliar Interação
com Agentes
do Setor e Usuários
Aperfeiçoar
Mecanismos
de Transparência
Ser Referência na Regulação
de Transportes Terrestres
Ser Agente de Integração
do Mercado de Transportes
Terrestres
Garantir a Adequada
Atuação do Mercado
Regulado
Garantir o Atendimento
às Demandas do Usuário
Pro
cessos I
nte
rnos
Clie
nte
sS
ocie
dad
e
Pesquisa e Desenvolvimento Regulação
Fiscalização
Relacionamento com a
Sociedade
Administração
Pessoas,
Apre
ndiz
ado e
Cre
scim
ento
57
Estratégico. Essa redistribuição foi realizada com o objetivo de alinhar todos os instrumentos de
Governança Regulatória.
Atualmente, o Planejamento Estratégico está em processo de revisão dos indicadores e
iniciativas estratégicas, por solicitação das Unidades Organizacionais, que apontaram desalinhamento
entre estes e os novos cenários político e econômico do ano de 2015. O ciclo de mapeamento dos
indicadores de desempenho foi concluído, ainda, em 2015 com a realização de diversas reuniões com
as áreas envolvidas.
Apesar do processo supramencionado de revisão dos indicadores e iniciativas estratégicas, para
que não haja descontinuidade nos indicadores, durante 2015 foram realizados os ciclos trimestrais de
avaliação e acompanhamento dos indicadores e iniciativas estratégicas, com a produção de relatórios
e a realização de um Seminário de Planejamento.
O 3º Ciclo de Avaliação Estratégica, referente ao 1º trimestre de 2015, consolidou as
informações atinentes aos indicadores e iniciativas, as quais foram apresentadas na 1ª Reunião de
Gestores para Avaliação Estratégica, ocorrida em 08 de junho de 2015, que contou com a presença de
representantes do corpo diretivo e gerencial da Agência. A reunião teve por objetivo apresentar a nova
equipe de coordenação do desenvolvimento e implementação do Planejamento Estratégico, apresentar
o resumo dos resultados do 1º Trimestre de 2015, bem como expor e debater sobre os próximos passos
a serem seguidos. Na oportunidade, foram apresentadas as ações propostas pela SUREG para a
condução do Planejamento Estratégico, entre as quais, destacamos as seguintes: diagnóstico e proposta
de melhorias ou substituição, se for o caso, do Sistema GesANTT, que agrega as informações
relacionadas ao Planejamento Estratégico; encaminhamento ao corpo diretivo e gerencial de
formulário de priorização dos objetivos estratégicos; revisão dos indicadores de desempenho e das
iniciativas estratégicas.
Na oportunidade do 4º Ciclo de Avaliação Estratégica, referente ao 2º trimestre de 2015, após
a consolidação das informações prestadas pelas áreas responsáveis pelos indicadores e iniciativas
estratégicas, foi realizada, em 17 de agosto de 2015, a 2º Reunião de Gestores para Avaliação
Estratégica, que contou com a presença de representantes do corpo diretivo e gerencial. A reunião teve
por fim apresentar o Planejamento Estratégico da ANTT aos diretores recém empossados, bem como
os resultados do 2º trimestre, da Priorização dos Objetivos Estratégicos e da Avaliação de Desempenho
Institucional 2014/2015.
O 4º Ciclo de Avaliação Estratégica teve como objetivo expor e debater os resultados com o
servidores da Agência, foi realizado o Seminário de Avaliação Institucional em 31 de agosto de 2015.
O evento, realizado no Auditório Eliseu Resende, contou também com a presença de representantes
do corpo diretivo e gerencial, bem como de representantes do Ministério dos Transportes que
apresentaram ao público presente o Planejamento Estratégico do Sistema Transportes.
Em relação aos 5º e 6º Ciclos de Avaliação Estratégica, referentes ao 3º e 4º trimestres de
2015, respectivamente, optou-se pela não realização de Reunião com os Gestores e apresentação do
Seminário de Avaliação Estratégica, mantendo-se, no entanto, todos os procedimentos para garantir a
manutenção histórica e a coleta de informações relativas aos indicadores nos dois ciclos, computando-
se o resultado no sistema GesANTT.
Ainda, ao recepcionar o Planejamento Estratégico, e em reuniões com a Superintendência de
Tecnologia da Informação e Conhecimento - SUCON e com a Diretoria, foi concluído que o GesANTT
possui falhas e empecilhos ao acompanhamento eficiente do instrumento, inclusive em relação à
atualização do sítio eletrônico e, por conseguinte, à transparência. Por essa razão, aventou-se, junto à
Gerência de Tecnologia a busca pela solução dos problemas. Foi acordado pelas áreas que será
utilizado o MsProject e Share Point, instrumentos já adquiridos pela ANTT e que vêm sendo
58
desenvolvidos e utilizados por outras áreas que trabalham na Gestão de Projetos. O levantamento de
requisitos para desenvolvimento das funcionalidades iniciou-se no quarto trimestre de 2015 e a
previsão da área responsável é que essas ferramentas estejam prontas para utilização no primeiro
trimestre de 2016. Por oportuno, essas ferramentas possibilitarão o acompanhamento do Planejamento
Estratégico da ANTT por todos os interessados.
3.1.3 Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos
O Plano Estratégico da Agência encontra-se estritamente vinculado às suas competências legais
e aos consubstanciados no Plano Plurianual - PPA 2012/2015. O Mapa estratégico, acima, demonstra
em suas perspectivas e em seus objetivos estratégicos tanto as atribuições legais previstas de
competência da Agência quanto as estabelecidas no próprio Plano, como por exemplo: “Aperfeiçoar
o Processo de Outorga, Aprimorar os Instrumentos de Outorga, Aperfeiçoar o Marco Regulatório e
Aperfeiçoar a Fiscalização para a efetividade da Regulação.”
A descrição dos Objetivos relacionados aos programas temáticos do Plano Plurianual 2012-
2015, estão detalhados no item “Objetivos estabelecidos no PPA sob a responsabilidade da Unidade e
resultados alcançados.”
59
3.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados alcançados
O monitoramento do Planejamento Estratégico é realizado por meio dos Ciclos de Avaliação
Trimestrais, momento em que são auferidos os resultados dos indicadores e é realizado o
acompanhamento das iniciativas estratégicas. Ademais, o relatório contendo o consolidado é
apresentado à Diretoria Colegiada e ao público interno.
Os indicadores que não atingem as metas ou as ultrapassam são levados para reflexão
acerca das vulnerabilidades e que impactaram no alcance dos resultados, o próximo passo é a
construção das possíveis soluções.
A Agência escolheu um Diretor com a atribuição específica de acompanhar o Planejamento
Estratégico e Agenda Regulatória de modo a possibilitar uma maior aproximação ante as dificuldades
enfrentadas e mapeadas por cada uma das Unidades Organizacionais e as diretrizes da Diretoria. O
processo é de extrema importância para o monitoramento dos resultados.
Ademais, a Auditoria Interna se utiliza dos instrumentos do Planejamento Estratégico e
da Agenda Regulatória para acompanhar as atividades desenvolvidas pelas Unidades e os resultados
são acompanhados pelo GesANTT. Após a finalização do novo Portal da Gestão Estratégica será
possível acompanhar, em tempo real, a execução das iniciativas estratégicas e o resultado dos
indicadores.
A Agência monitora a execução dos seus projetos, bem como os resultados, por meio dos
Indicadores da Agenda Regulatória e dos Processos de Participação e Controle Social - PPCS.
3.3 Desempenho Orçamentário
3.3.1 Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados
O Plano Plurianual 2012/2015 atribuiu à Agência Nacional de Transportes Terrestres sua
vinculação a dois Programas Temáticos: Transporte Rodoviário (2075) e Transporte Ferroviário
(2072). Ambos os programas são compostos por Objetivos, Metas e Iniciativas que são monitorados
por meio do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), cujo objetivo é refletir a
condução das políticas públicas.
Os programas contemplam ações que visam a concessão da exploração da infraestrutura
rodoviária e ferroviária e a fiscalização. Como órgão responsável pela execução das políticas voltadas
à ampliação da infraestrutura de transportes, a Agência responde, diretamente, pelos seguintes
Objetivos:
Objetivo 130: Ampliar a oferta da prestação de serviços aos usuários das rodovias federais,
propiciando mais segurança e qualidade no deslocamento, por meio de contratos de concessão,
desconcentrando a gestão da malha, tendo como responsável a Superintendência de Exploração
da Infraestrutura Rodoviária (SUINF);
Objetivo 148: Fomentar adequação dos trechos ferroviários existentes, os quais limitam a
integração da malha e crescimento da capacidade, por meio de alteração de bitola, mudança de
60
geometria ou duplicação de linhas, tendo como responsável a Superintendência de
Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário (SUFER); e
Objetivo 1002: Ampliar a oferta da prestação de serviço aos usuários das ferrovias federais,
propiciando mais segurança e qualidade no deslocamento, por meio de contratos de concessão,
tendo como responsável a Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte
Ferroviário (SUFER).
Quadro 04 - Objetivo fixado pelo PPA (130)
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Ampliar a oferta da prestação de serviços aos usuários das rodovias federais, propiciando mais segurança e
qualidade no deslocamento por meio de contrato de concessão, desconcentrando a gestão da malha
Código 130 Órgão Ministério dos Transportes
Programa Transporte Rodoviário Código 2075
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida
a)Prevista
2015
b)Realizada
em 2015
c)Realizada
até 2015
d)%
Realização
(c/a)
1 Conceder 8.044 km de rodovias km 8.044 00,0 5.348,7 66,5%
Regionalização da Meta Unidade
medida
a)Prevista
2015
b)Realizada
em 2015
c)Realizada
até 2015
d)%
Realização
(c/a)
1 Região Nordeste km 772,3 0,00 0,00 0,00%
2 Região Norte km 368,9 0,00 179,7 49,0%
3 Região Centro-Oeste km 3.458 0,00 2.910,9 84,0%
4 Região Sudeste km 3.445,2 0,00 2.258,1 65,0% Fonte: SIOP/Fevereiro de 2016
Análise Situacional do Objetivo:
Em meados dos anos 90, o Brasil iniciou o programa de concessões de rodovias federais com
o objetivo de oferecer vias de transporte capazes de prestar serviço de melhor qualidade aos usuários.
Desse modo, houve a transferência da gestão de parte da malha rodoviária à iniciativa privada como
forma alternativa de investimentos.
O programa de concessão rodoviária está estruturado em três etapas. Atualmente, o Governo
Federal administra 21 concessões rodoviárias, totalizando 9.969,6 km.
A Primeira Etapa do Programa de Concessões de Rodovias Federais é composta por seis
trechos, perfazendo uma extensão total de 1.315,9 km.
Com a implementação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Segunda Etapa
do Programa de Concessões de Rodovias Federais, em sua Fase I, abrange 2.624,4 km, englobando
sete trechos rodoviários. Já a Fase II compreende a concessão de um trecho rodoviário com a extensão
de 680,6 km.
Em 2013, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) assinou com as
concessionárias da Segunda Etapa, oito Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) para execução das
obras com cronogramas em atraso. Com isso, foi acordada a realização de 571 obras nas oito
concessões da Segunda Etapa – Fases I e II. Das 199 obras em andamento em 2015, 76 foram
finalizadas, totalizando 393 obras concluídas. Essas obras resultarão em uma melhora significativa da
fluidez nas rodovias federais concedidas.
61
A Terceira Etapa do Programa de Concessão de Rodovias Federais, também integrante do PAC,
está dividida em três fases, com extensão total de 7.313,3 km, que contempla 5.348,7 km já concedidos
e 1.964,6 km em fase de análise e estudo.
Em agosto de 2012, foi lançado o Programa de Investimentos em Logística (PIL) que passou a
contemplar nove trechos referentes às Fases I e III da Terceira Etapa do Programa de Concessões
Rodoviárias Federais. Ressalta-se que o trecho contemplado na Fase II teve o seu leilão realizado em
janeiro de 2012 e, portanto, não fez parte do PIL.
As principais características do PIL envolvem realização de estudos ambientais pelo Governo
Federal como forma de agilizar o processo de licenciamento ambiental, seleção do concessionário pela
menor tarifa de pedágio ofertada, investimentos concentrados nos primeiros cinco anos da concessão
(grandes extensões de duplicações, contornos, travessias e obras de arte especiais), tráfego urbano não
pedagiado e início da cobrança de pedágio após a implantação de 10% das obras de duplicação
previstas nos Programas de Exploração de Rodovias (PER).
As empresas concessionárias de rodovias federais devem cumprir uma gama de obrigações
previstas nos contratos de concessão e nos PER, bem como orientar esforços para atingir parâmetros
pré-estabelecidos de desempenho para os elementos físicos e operacionais. Com base nesses
parâmetros são obrigatórias intervenções ao longo de todo o período de concessão, tais como:
recuperação, operação, manutenção, conservação, monitoramento e melhoramentos.
No ano de 2014, também no âmbito do PIL, empresas interessadas em elaborar estudos para
concessões de quatro novos trechos puderam apresentar Propostas de Manifestação de Interesse (PMI).
As empresas habilitadas foram autorizadas pelo Ministério dos Transportes (MT) para elaborar estudos
que abrangem atividades de engenharia, operação, meio ambiente, modelagem econômico-financeira,
além de apoio na elaboração de minutas de documentos, em conformidade com o Termo de Referência
disponibilizado para cada Edital de Chamamento. Em 2015, esses estudos se encontravam em fase
final de ajuste, com previsão de realização dos leilões em 2016. Os trechos contemplados são:
BR-163/230/MT/PA, Entroncamento MT-220 – Porto de Miritituba/PA (976,0 km);
BR-364/060/MT/GO, Rondonópolis/MT – Jataí/GO – Goiânia/GO (703,7 km);
BR-364/365/GO/MG, Jataí/GO – Divisa GO/MG – Uberlândia/MG (437,0 km);
BR-476/153/282/480/PR/SC, Lapa/PR – Irani/SC – Chapecó/SC (398,9 km).
Ainda em 2015, o Governo Federal lançou a Segunda Etapa do Programa de Investimentos em
Logística (PIL) contemplando 11 lotes rodoviários distribuídos por 11 estados brasileiros. Na
sequência, o Ministério dos Transportes publicou os respectivos editais de chamamento público,
autorizando que empresas privadas promovessem novos estudos técnicos e de viabilidade. Tais
estudos, que serão apresentados em 2016, serão utilizados nas modelagens de potenciais concessões
nos trechos a seguir discriminados, que totalizam 4.552,1 km:
BR-101/BA, Gandú/BA – Entroncamento BR-324 (próximo à Feira de Santana) (199,4 km);
BR-262/381/MG/ES, Entroncamento BR-101/ES – João Monlevade/MG – Belo
Horizonte/MG (485,9 km);
BR-267/MS, Entroncamento BR-163 (Nova Alvorada do Sul/MS) – Divisa MS/SP (Presidente
Epitácio/SP) (249,3 km);
62
BR-262/MS, Entroncamento BR-163 (Campo Grande/MS) – Divisa MS/SP (Três Lagoas/MS)
(326,8 km);
BR-101/232/PE, novo arco metropolitano de Recife, BR-101: Divisa PB/PE – Divisa PE/AL e
BR-232: Entroncamento BR-101 (Recife/PE) – Cruzeiro do Nordeste/PE (564,5 km);
BR-101/493/465/RJ/SP, BR-101: Entroncamento BR-465 (B)/RJ-071/097 (Santa Cruz) – Praia
Grande, no município de Ubatuba/SP; BR-465, Entroncamento BR-101 – Entroncamento BR-
116; e BR-493: Entroncamento BR-101 – Entroncamento BR-040/116 (B) (356,9 km);
BR-101/116/290/386/RS; BR-101: Divisa RS/SC – Osório/RS; BR-116: Entroncamento BR-
290 (B) (para Arroio dos Ratos) – Entroncamento BR-470/RS-350 (para Camaquã); BR-290:
Osório/RS – Entroncamento BR-116 (para Guaíba) e BR-386: Entroncamento BR-116 (B)/290
(Porto Alegre) – Entroncamento BR-377 (A) (para Carazinho) (581,3 km);
BR-101/SC, Ponte sobre o Rio da Madre – Divisa SC/RS (220,0 km);
BR-280/SC, Porto de São Francisco do Sul – Divisa SC/PR (306,6 km);
BR-470/282/SC, BR-470: Navegantes/SC – Divisa SC/RS e BR-282: Entroncamento BR-470
(Campos Novos) – Entroncamento BR-153 (Irani) (455,1 km);
BR-364/RO/MT, Entroncamento BR-174 (A) (Comodoro/MS) – Porto Velho (acesso Ulisses
Guimarães) (806,3 km);
Cabe destacar que, em 2015, a concessão da BR-101/RJ, Ponte Rio-Niterói foi renovada no
âmbito do PIL pelo leilão realizado em março e teve o contrato assinado em maio. O novo contrato
permitiu a redução da tarifa, com deságio de 36,67% e a inclusão de novas obras nos sistemas viários
adjacentes, como a alça de ligação da Ponte com a Linha Vermelha, a Avenida Portuária que propiciará
a ligação com a Avenida Brasil e o mergulhão na Avenida Feliciano Sodré, em Niterói, no estado do
Rio de Janeiro.
O incremento da prestação de serviços operacionais aos usuários (serviços de socorro médico
e mecânico) e a execução de mais 259,8 km de obras de duplicação em 2015, nas rodovias federais
concedidas, são importantes avanços percebidos pelo cidadão.
Meta 006X: Conceder 8.044 km de rodovias
A Meta referente ao Objetivo 0130 do Programa Transporte Rodoviário contempla todos os
trechos pertencentes às três fases da Terceira Etapa do Programa de Concessões Rodoviárias, conforme
a seguir:
Fase I compreende as rodovias BR-040/MG/GO/DF, no trecho entre Brasília/DF e Juiz de
Fora/MG, com extensão de 956,0 km e BR-116/MG, no trecho entre a Divisa dos Estados
BA/MG e a Divisa dos Estados MG/RJ, com extensão de 816,7 km.
Fase II compreende a rodovia BR-101/ES/BA, no trecho entre Divisa RJ/ES a Mucuri/BA, com
extensão de 461,0 km.
Fase III compreende as rodovias BR-163/262/267/MS: BR-163/MS, no trecho entre a Divisa
PR/MS a Divisa MS/MT, BR-262/MS, no trecho entre Entroncamento BR-163 a Divisa MS/SP
e BR-267/MS, no trecho entre Entroncamento BR-163 a Divisa MS/SP, com extensão total de
1.423,3 km; BR-163/MT, no trecho entre a Divisa MS/MT a Sinop/MT, com extensão 821,6
km; BR-153/GO/TO e TO-080, no trecho entre Entroncamento BR-060 (Anápolis/GO) a
63
Palmas/TO, com extensão de 814,0 km; BR-060/153/262/DF/GO/MG: BR-060/DF, no trecho
entre Brasília/DF a Divisa DF/GO, BR-060/GO, no trecho entre Divisa DF/GO a Goiânia/GO,
BR-153/GO, no trecho entre Goiânia/GO e Divisa GO/MG, BR-153/MG, no trecho entre
Divisa GO/MG a Divisa MG/SP e BR-262/MG, no trecho entre Entroncamento da BR-163/MG
a Betim/MG, com extensão total de 1.176,5 km; BR-101/BA, no trecho entre Feira de
Santana/BA a Mucuri/BA, com extensão de 772,3 km; BR-050/GO/MG, no trecho entre
Cristalina/GO a Divisa MG/SP, com extensão de 425,8 km; BR-262/ES/MG, no trecho entre
Viana/ES a João Monlevade/MG, com extensão 376,9 km.
Após a conclusão dos estudos de viabilidade, o escopo original acima descrito evoluiu com as
seguintes considerações:
No que se refere à concessão das BR-163/262/267/MS, o Governo Federal concluiu pela
retirada dos trechos das BR-262/267/MS (576,1 km);
Com relação à concessão do trecho BR-163/MT, a extensão inicial foi alterada de 821,6 km
para 850,9 km com a inclusão do trecho Sinop/MT ao Entroncamento MT-220;
Quanto à concessão das BR-153/TO/GO e TO-080, foi realizada audiência pública em
dezembro de 2013, concluindo-se pela retirada dos trechos na BR-153/TO, entre
Entroncamento TO-070 (Aliança do Tocantins) a Entroncamento TO-080 (Paraíso do
Tocantins) e TO-080, entre Paraíso de Tocantins a Palmas (189,2 km);
Em se tratando da concessão do trecho BR-050/GO/MG, a extensão inicial foi alterada de 425,8
km para 436,6 km, em virtude de mudança de traçado com passagem pelo Contorno de
Uberlândia;
No que se refere à concessão do trecho BR-262/ES/MG, houve supressão de 1,3 km devido ao
trecho coincidente com a BR-116/MG.
Assim, as extensões preliminares referentes aos trechos relativos à terceira Etapa do Programa
de Concessões Rodoviárias foram redefinidas, passando de 8.044 km para 7.313,3 km. Desse total,
5.348,7 km tiveram o processo licitatório consolidado, resultando em expressivos deságios sobre a
tarifa máxima estipulada, conforme quadro a seguir:
64
Tabela 10 – Concessões Rodoviárias – Terceira Etapa
Concessões Rodoviárias - Terceira Etapa
Rodovia
Br Estado Km Fase Situação Atual Empresa Vencedora Deságio
Tarifa A
Preço Inicial
R$/100 Km
040 MG/GO
/DF 936,8 I
Contrato assinado em
março de 2014
Investimentos e Participações
em Infraestrutura S/A -
INVEPAR
61,13% 3,787
116 MG 816,7 I Em análise - - -
101 ES/BA 475,9 II Contrato assinado em
abril de 2013 Consórcio Rodovia Capixaba 45,63% 3,391
163 MS 847,2 III Contrato assinado em
março de 2014
Companhia de Participações
em Concessões - CPC 52,74% 4,381
163 MT 850,9 III Contrato assinado em
março de 2014 Odebrecht Transport S/A 52,03% 2,638
153 TO/GO 624,8 III Contrato assinado em
setembro de 2014 Galvão Engenharia S.A. 45,99% 4,979
060/153/2
62
DF/GO/
MG
1.176,
5 III
Contrato assinado em
janeiro de 2014
Triunfo Participações e
Investimentos 52,00% 2,851
101 BA 772,3 III Em estudo - - -
050 GO/MG 436,6 III Contrato assinado em
dezembro de 2013 Consórcio Planalto 42,38% 4,534
262 ES/MG 375,6 III Em estudo - - -
TOTAL 7.313,3
Fonte: ANTT/SUINF/Janeiro de 2016.
A meta prevista e o percentual realizado para o Objetivo 0130 podem ser visualizados no
quadro a seguir:
Tabela 11 – Meta Prevista e Realizada – Objetivo 0130
Descrição Da
Meta 2012 -
2015
Unidade
De
Medida
Meta
Prevista*
2012 - 2015
Meta Realizada Até ** % Da Meta
Total 2012-
2015
Realizada **
Fonte Das
Informações 2012 2013 2014 2015
Conceder
7.313,3 km das
rodovias
Km 7.313,3 0 912,5 5.348,7 5.348,7 73,14% SIOP, janeiro de
2016.
Fonte: ANTT/SUINF/Janeiro de 2016.
*Considera-se meta prevista a meta readequada
**Considera-se meta realizada o contrato de concessão assinado
Vale mais uma vez ressaltar que o desenvolvimento dos projetos de concessão resultou na
redução de 730,7 km (9,08%) da meta inicialmente prevista no PPA, sem diminuição dos esperados
benefícios à sociedade. Contribuíram para o avanço de 5.348,7 km verificado até 2015, os 912,5 km
referentes à assinatura de contratos de leilões realizados em 2013 e os 4.436,2 km referentes à
assinatura de contratos realizados em 2014.
Dentre as obras que estão sendo realizadas para melhoria das condições de fluidez do tráfego,
segurança e conforto dos usuários nas rodovias já concedidas, destacam-se as seguintes:
65
BR-116/BA, duplicação, trecho Feira de Santana – BA-242/BA (68,8 km) – executados 0,78%
em 2015, com execução física acumulada de 81,74% e previsão de conclusão em 2016;
BR-116/BA e BR-324/BA, duplicação, Contorno Sul de Feira de Santana (7,0 km) –
executados 0,76% em 2015, com execução física acumulada de 98,78% e previsão de
conclusão em 2016;
BR-040/DF/GO/MG, duplicação (557,2 km) – executados 9,89% em 2015, com execução
física acumulada de 11,58% e previsão de execução de 7,86% em 2016;
BR-060/153/262/DF/GO/MG, duplicação (647,80 km) – executados 5,48% em 2015, com
execução física acumulada de 11,28% e previsão de execução de 4,71% em 2016;
BR-050/GO/MG, duplicação (218,5 km) – executados 7,21% em 2015, com execução física
acumulada de 19,18% e previsão de execução de 9,93% em 2016;
BR-163/MS, duplicação (806,3 km) – executados 12,25% em 2015, com execução física
acumulada de 13,0% e previsão de execução de 4,52% em 2016;
BR-163/MT, duplicação (453,6 km) – executados 21,51% em 2015, com execução física
acumulada de 24,51% e previsão de execução de 15,41% em 2016;
BR-116/PR, duplicação, trecho Curitiba – Mandirituba (25,4 km) – concluída em 2015;
BR-040/RJ, construção, nova subida da Serra de Petrópolis (21,0 km) – executados 15,76% em
2015, com execução física acumulada de 37,57% e previsão de conclusão em 2016;
BR-101/RJ, ampliação, Avenida do Contorno (2,4 km) – concluída em 2015;
BR-101/RJ, duplicação, trecho Macaé – Entroncamento RJ Via Lagos (176,6 km) – executados
33,06% em 2015, com execução física acumulada de 51,92% e previsão de conclusão em 2016;
BR-290/RS, execução da 2ª Etapa da implantação da 4ª faixa (19,6 km) – concluída em 2015;
BR-101/SC, construção, contorno de Florianópolis (49,0 km) – executados 8,00% em 2015,
com execução física acumulada de 9,97% e previsão de execução 19,99% em 2016;
BR-116/SP, duplicação, Serra do Cafezal, Rodovia Régis Bittencourt (30,3 km) – executados
24,00% em 2015, com execução física acumulada de 79,09% e previsão de execução 16,54%
em 2016;
BR-153/SP, duplicação (34,3 km) – executados 25,44% em 2015, com execução física
acumulada de 33,76% em 2015 e previsão de execução 35,72% em 2016.
Em 2015, foi autorizada a cobrança de pedágio nas rodovias abaixo relacionadas, que
cumpriram as condições estabelecidas no programa de concessão, cujo principal quesito é a realização
de no mínimo 10% das obras de duplicação:
BR-040/DF/GO/MG – Trecho Brasília/DF – Juiz de Fora/MG;
BR-050/GO/MG – Entroncamento BR-040 (Cristalina/GO) – Divisa MG/SP;
66
BR-060/153/262/DF/GO/MG – Trecho de 1.176,50 km das rodovias BR-060, BR-153 e BR-
262;
BR-163/MS – Divisa MT – Divisa PR; e
BR-163/MT – BR-163 e MT-407 do MS até o entroncamento com a MT-220.
Quanto à BR-101/BA e à BR-262/ES/MG, salienta-se que estes lotes rodoviários, após
adequação de escopo, foram objeto de Editais de Chamamento Público em 2015, para que empresas
interessadas apresentassem estudos de viabilidade técnica, visando subsidiar a concessão desses
trechos.
Com relação à BR-116/MG, o Ministério dos Transportes está adequando seu escopo a fim de
obter um melhor projeto que viabilize a concessão do trecho.
O avanço em direção ao cumprimento da meta agrega benefícios sociais como a eliminação de
gargalos, a ampliação da capacidade de transporte, a redução dos custos operacionais dos veículos, a
integração da malha viária estratégica, o aumento da competitividade nacional, o crescimento
sustentável, a geração de empregos e a arrecadação de tributos.
Quadro 05 - Objetivo fixado pelo PPA (1002)
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Ampliar a oferta da prestação de serviço aos usuários das ferrovias federais, propiciando mais segurança e
qualidade no deslocamento, por meio de contratos de concessão.
Código 1002 Órgão Ministério dos Transportes
Programa Transporte Ferroviário Código 2072
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida
a) Prevista
2015
b) Realizada
em 2015
c) Realizada
até 2015
d) %
Realização
(c/a)
1
Realizar estudos para concessão de
10.417 km em trechos ferroviários
federais.
km 10.417
648 10.975 105%
Regionalização da Meta Unidade
medida
a) Prevista
2015
b) Realizada
em 2015*
c) Realizada
até 2015
d)%
Realização
(c/a)
1 Vetor Logístico Leste km 3.959 * 3.434 87%
2 Vetor Logístico Centro-Sudeste km
3.327 * 2.443 73%
3 Vetor Logístico Nordeste
Meridional
km
1.101 * 1.357
123%
4
Vetor Logístico Nordeste
Setentrional
km
400 * 446 115%
5 Vetor Logístico Sul km 1.150 * 1.868 162%
6 Vetor Logístico Centro-Norte km 480 * 1.427 297%
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrição da Meta
2 Implantar novo modelo de
concessão ferroviária - - * - -
Fonte: SIOP/Janeiro de 2016
67
*A meta realizada em 2015, por vetor logístico segregado, não poderá ser calculada dado que houve remanejamento entre os trechos
estudados, alterando o que foi realizado nos vetores logísticos. O cálculo é feito entre o realizado acumulado até 2014 (menos) o realizado
acumulado até 2015.
Análise Situacional do Objetivo:
Na década de 90, o Estado Brasileiro instituiu o Programa Nacional de Desestatização (PND),
por meio da Lei nº 8.031/1990 que foi revogada pela Lei nº 9.491/1997. Dentre os objetivos
apresentados pelo PND, estava a reordenação da posição estratégica do Estado na economia brasileira,
transferindo à iniciativa privada algumas atividades outrora exploradas pelo setor público.
Nesse sentido, a exploração do serviço público de transporte ferroviário e a exploração da
infraestrutura ferroviária foram objeto de descentralização estatal, por meio de outorga, que culminou
na celebração de contratos de concessão com vigência de até 30 (trinta) anos, podendo ser prorrogada
por igual período. Isso só foi possível a partir da edição do Decreto nº 473/1992 que incluiu a extinta
Rede Ferroviária Federal (RFF S/A) no PND. No que se refere ao modo ferroviário, o PND tinha os
seguintes objetivos básicos: a desoneração do Estado; a melhoria da alocação de recursos; o aumento
da eficiência operacional; o fomento ao desenvolvimento do mercado de transportes; e a melhoria da
qualidade dos serviços prestados.
Para o acompanhamento da evolução das concessionárias ferroviárias, o Poder Concedente
estabeleceu dois parâmetros: as metas regulamentares de produção e as metas regulamentares de
segurança.
Para avançar no processo de modernização da infraestrutura e da logística ferroviárias do país,
o Governo Federal, em agosto de 2012, lançou o Programa de Investimentos em Logística (PIL),
visando ampliar os investimentos públicos e privados em infraestrutura de transportes. Nesse sentido,
foram apresentadas as prioridades do Governo Federal no que se refere ao modo ferroviário, quais
sejam: concessão das novas estradas de ferro construídas; indução de novos investimentos no âmbito
das concessões já existentes; e fomento e garantia da interoperabilidade do Subsistema Ferroviário
Federal (SFF).
A Primeira Etapa do PIL contemplava a construção de novas Estradas de Ferro (EF),
perfazendo cerca de 10 mil quilômetros de ferrovia a serem construídas em bitola larga. A intenção
inicial era permitir a exploração dessas novas malhas ferroviárias federais por meio de um novo
modelo de concessão, o qual ficou conhecido como Modelo Horizontal. Esse modelo previa a
separação entre a prestação do serviço de transporte ferroviário de cargas e a atividade de construção,
manutenção e exploração da infraestrutura ferroviária. O modelo previa também a prestação do serviço
de transporte ferroviário de cargas pelos Operadores Ferroviários Independentes (OFI) em regime de
competição no SFF.
Em junho de 2015, o Governo Federal anunciou a Segunda Etapa do PIL, a qual considera o
aperfeiçoamento do modelo de concessão já existente (Modelo Vertical), permitindo que os OFI
adquiram capacidade ociosa diretamente das concessionárias verticais, estimulando, assim, a
interoperabilidade do SFF. A Segunda Etapa do PIL inclui a concessão de novas ferrovias e novos
investimentos em concessões existentes. Essas ações totalizam R$ 86,4 bilhões de investimentos
projetados.
Objetivando celebrar novos contratos de concessão com os agentes econômicos, o Governo
Federal almeja construir as seguintes Estradas de Ferro:
68
Lucas do Rio Verde/MT – Sinop/MT – Miritituba/PA (com estimados 1.100 km – a construir);
Ouro Verde de Goiás/GO – Estrela d’Oeste/SP (682 km – em obras), integrante da Ferrovia
Norte Sul, e trecho Estrela d’Oeste/SP – Três Lagoas/MS (288 km – a construir), totalizando
cerca de 970 km;
Porto Nacional/TO – Anápolis/GO (855 km – concluído) e Açailândia/MA – Barcarena/PA
(575 km – a construir), totalizando cerca de 1.430 km, ambos integrantes da Ferrovia Norte
Sul;
Rio de Janeiro – Espírito Santo, com aproximadamente 580 km; e
Campinorte/GO – Lucas do Rio Verde/MT – Sapezal/MT – Porto Velho/RO – Peru, integrantes
da Ferrovia Bioceânica, com aproximadamente 3.500 km, a construir no lado brasileiro, cuja
conexão ao litoral peruano permitirá acesso aos mercados asiáticos. Já se encontra concluído o
Projeto Básico para o trecho Lucas do Rio Verde/MT - Campinorte/GO (900 km).
A indução de novos investimentos no âmbito das concessões ferroviárias já existentes conta
com o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária
(REPORTO) (Lei nº 11.033/2004) e o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da
Infraestrutura (REIDI) (Lei nº 11.488/2007).
Por fim, a interoperabilidade do Subsistema Ferroviário Federal, assegurada por meio do
compartilhamento da infraestrutura ferroviária, na modalidade de Tráfego Mútuo (TM) e de Direito
de Passagem (DP), será fomentada aos novos Operadores Ferroviários Independentes na prestação de
serviços, mediante autorização, em qualquer ponto do SFF.
Meta 1: Implantar novo modelo de concessão ferroviária
O novo modelo de concessão ferroviária proposto originalmente pelo Governo Federal e
descrito anteriormente (Modelo Horizontal) previa, dentre outras premissas, a possibilidade de
prestação do serviço público de transporte ferroviário de cargas por meio dos Operadores Ferroviários
Independentes (OFI), serviço esse desvinculado da exploração da infraestrutura ferroviária (vide Lei
nº 12.743/2012).
Cumpre dizer que os OFI poderão atuar em regime de competição com as concessionárias
ferroviárias verticais no âmbito do Subsistema Ferroviário Federal (SFF).
Para a viabilização da implantação do Modelo Horizontal, seria necessária a aquisição, pela
VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias S/A, de capacidade operacional das concessionárias
horizontais, bem como aquisição de capacidade ociosa das concessionárias verticais, para posterior
oferta pública aos OFI.
Contudo, a implantação do novo modelo de concessões ferroviárias mostrou-se incompatível
com o agravamento das condições fiscais e econômicas enfrentadas pelo país, haja vista o grande
esforço financeiro que seria exigido da União, caso se optasse pela adoção do modelo horizontal. O
modelo horizontal previa alocar a assunção de todos os riscos econômicos dessa operação à VALEC,
a quem caberia o ônus de assumir o risco de demanda, garantindo a remuneração do capital investido
pelas concessionárias horizontais.
69
Nesse cenário, optou-se pelo aperfeiçoamento do atual Modelo Vertical de concessão
ferroviária, equiparando os Operadores Ferroviários Independentes às atuais concessionárias verticais
para fins de aquisição e uso da capacidade ociosa existente no Subsistema Ferroviário Federal. Assim,
esses operadores poderão celebrar Contratos Operacionais Específicos (COE) diretamente com as
concessionárias verticais, visando ao compartilhamento da infraestrutura ferroviária federal que lhe é
concedida, o qual poderá ocorrer na modalidade de Tráfego Mútuo (TM) e de Direito de Passagem
(DP). Importante consignar que esses COE regularão os direitos e as obrigações das partes referentes
aos aspectos técnicos, econômicos, de segurança, de utilização de capacidade, dentre outros.
O aperfeiçoamento do referido modelo de concessão passa, necessariamente, por adequações e
revisões: do Decreto nº 8.129/2013, que institui a política de livre acesso ao Subsistema Ferroviário
Federal e dispôs sobre a atuação da Valec para o desenvolvimento dos sistemas de transporte
ferroviário; do Decreto nº 8.134/2013, que estruturou a Valec para a execução das atividades de
desenvolvimento dos sistemas de transporte ferroviário; da Resolução ANTT nº 3.695/2011, que
aprovou o Regulamento das Operações de Direito de Passagem e Tráfego Mútuo no Subsistema
Ferroviário Federal; e da Resolução ANTT nº 4.348/2014, que aprovou o Regulamento do Operador
Ferroviário Independente para a prestação do serviço de transporte ferroviário de cargas não associado
à exploração da infraestrutura ferroviária.
Meta 2: Realizar estudos para a concessão de 10.417 km em trechos ferroviários federais
A Meta 2 referente ao Objetivo 1002 abrange os estudos do seguintes trechos ferroviários:
Tabela 12 – Estudos para Concessão – Meta 2 – Objetivo 1002
Lote de Estudo - PIL Extensão (Km) Situação do Estudo
1 Açailândia - Barcarena 457 Concluído
2 Estrela D'Oeste - Dourados 659 Concluído
3 Lucas do Rio Verde - Campinorte 883 Concluído
4 Maracaju - Lapa 989 Concluído
5 Nova Iguaçu - Vila Velha 572 Concluído
6 Feira de Santana - Ipojuca 882 Concluído
7 Prudente de Morais – Campos dos Goytacazes* 648 Concluído
8 Anápolis - Corinto 775 Concluído
9 Mairinque - Rio Grande 1653 Concluído
10 Belo Horizonte - Candeias 1102 Concluído
11 Lapa - Paranaguá - Pontal do Paraná 198 Concluído
12 Ferroanel Norte (Perus - Jundiaí; Perus -
Manoel Feio) - A licitar
13 Feira de Santana - Juazeiro - Parnamirim 621 Concluído
14 Ferrovia Norte Sul (Ouro Verde - Estrela
D'Oeste; Porto Nacional - Anápolis) 1536 Concluído
TOTAL 10.975
Fonte: ANTT/SUFER/janeiro de 2016.
70
*Substituiu o trecho Corinto – Campos.
As metas previstas e realizadas para o Objetivo 1002 podem ser visualizadas no quadro a
seguir:
Tabela 13 – Meta Prevista e Realizada – Objetivo 1002
Descrição Da Meta
2012 - 2015
Unidade
De
Medida
Meta
Prevista
2012 - 2015
Meta Realizada Até % Da Meta
Total 2012-
2015
Realizada
Fonte Das
Informações 2012 2013 2014 2015
Realizar estudos para a
concessão de 10.417 km
em trechos ferroviários
federais
Km 10.417 0 10.327 10.975 10.975 105,36% SIOP/Janeiro
de 2016.
Fonte: ANTT/SUFER/janeiro de 2016.
Até 2015, foram realizados estudos de viabilidade em 10.975,0 km, conforme quadro acima.
Vale ressaltar que os trechos Ouro Verde – Estrela d'Oeste (681 km) e Porto Nacional – Anápolis (855
km), pertencentes à Ferrovia Norte Sul, apesar de já terem seus estudos realizados anteriormente à
criação do Programa de Investimentos em Logística (PIL), foram readequados ao novo programa.
Destaca-se também, que o trecho Prudente de Morais – Campos dos Goytacazes substituiu o trecho
inicialmente proposto, Corinto – Campos.
Quanto ao trecho do Ferroanel Norte (Perus-Jundiaí; Perus-Manoel Feio), em 2015 foi firmado
Termo de Compromisso entre a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e a empresa
Desenvolvimento Rodoviário S/A (DERSA) para realização dos estudos técnicos ao planejamento do
Tramo Norte do Ferroanel Metropolitano de São Paulo contemplando: elaboração dos estudos
ambientais para fins de elaboração do EIA/RIMA; elaboração do Projeto Básico de Engenharia.
Entre os meses de Maio a Outubro de 2015, a DERSA conduziu um estudo comparativo de
implementação do Ferroanel Norte em via dupla versus via singela, baseando-se no incremento de
tráfego esperado no plano logístico de transporte da Região Metropolitana de São Paulo.
O Ministério dos Transportes, em dezembro de 2015, solicitou a alteração no nível de
detalhamento dos estudos em consonância com os Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI),
fato que ensejou a necessidade de um Termo Aditivo ao TC nº 001/15, ora em fase de celebração.
Após o ajuste serão contratados os serviços para elaboração de Projeto de Engenharia. A elaboração
dos estudos ambientais que subsidiam a produção do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de
Impacto Ambiental (EIA/RIMA) está em fase de licitação pela DERSA, com a abertura do edital de
chamamento tendo ocorrido em 29/12/2015.
Com a consolidação do PIL, objetiva-se implantar no Brasil um sistema de transporte integrado,
e de maior capacidade, com articulação entre os modais logísticos e as cadeias produtivas.
Quadro 06 - Objetivo fixado pelo PPA (148)
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Fomentar a adequação dos trechos ferroviários existentes, os quais limitam a integração da malha e o
crescimento da capacidade, por meio de alteração de bitola, mudança de geometria ou duplicação de linhas
71
Código 148 Órgão Ministério dos Transportes
Programa Transporte Ferroviário Código 2072
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida
a) Prevista
2015
b) Realizada
em 2015
c) Realizada até
2015
d) %
Realização
(c/a)
1 Adequar 150 km de trechos
ferroviários km 150 36,25 169,70 113%
Regionalização da Meta Unidade
medida
a) Prevista
2015
b)Realizada
em 2015
c)Realizada até
2015
d)%
Realização
(c/a)
1 Vetor Logístico Centro - Norte km 150 36,25 169,70 113% Fonte: SIOP/Janeiro de 2016.
Análise Situacional do Objetivo:
A malha ferroviária brasileira se desenvolveu ao longo do tempo com características distintas,
o que não favorece a integração de trechos ferroviários e de regiões do país e reduz o número potencial
de rotas que clientes e operadores poderiam utilizar.
Diferentes padrões e alternativas de traçado, raios de curvatura e principalmente bitolas foram
adotados (a bitola é um termo ferroviário para designar a distância entre as faces internas dos trilhos
sobre os quais os trens trafegam), para que se viabilizassem, à época, novas ferrovias pela iniciativa
privada e governamental, a partir de cenários econômicos restritivos para o investimento em
infraestrutura ferroviária.
Com a mudança para um cenário econômico mais propício, no início da década de 70, optou-
se por padronizar a expansão da nossa malha férrea em bitola larga. Este novo conceito ganhou força
devido à aptidão desta bitola para a maior produtividade do transporte ferroviário. Com a implantação
de um terceiro trilho, tornando a via férrea em bitola mista; com a mudança de geometria ou a
duplicação de linhas e ampliação de trechos em bitola larga, fortalecem-se as ligações entre as regiões
brasileiras.
Existe um plano de investimentos e/ou recuperação de ativos, o qual visa ao aumento de
capacidade e melhoria na segurança operacional dos trechos ferroviários, embasado pela pactuação de
metas de desempenho, dentre as quais, o aumento no volume de transporte e a redução no índice de
acidentes. Neste contexto as concessionárias estão implementando os seguintes projetos:
1) Malha concedida à TLSA: as obras da ferrovia Nova Transnordestina foram subdividas
em vários trechos, em diferentes estágios de execução. A nova previsão de entrega para a obra
completa é dezembro de 2018. Até o momento, as obras se desenvolvem com aproximadamente 55%
de execução física do total do empreendimento. O Trecho Missão Velha – Salgueiro, com 96 km de
extensão, e o trecho Salgueiro – Trindade, com 163 km de extensão, estão em fase de conclusão. O
Trecho Missão Velha – Pecém, com 526 km de extensão, já iniciou as obras. O Trecho Eliseu Martins
- Trindade, com 423 km de extensão, está com as obras em andamento. O Trecho Salgueiro – Porto de
Suape, com 544 km de extensão, está com as obras paralisadas.
2) Malha concedida à ALLMS: a Concessionária desenvolve projetos no Estado do Rio
Grande do Sul para a reativação do tráfego ferroviário comercial, no âmbito da Deliberação ANTT nº
302/2012, entre os pátios de: Dilermando de Aguiar e Santiago, Santiago e São Luiz Gonzaga, Cruz
Alta e Passo Fundo, Maringá e Cianorte, Santiago e São Borja, Marques dos Reis e Joaquim Murtinho,
72
Mafra e Porto União, Porto União e Passo Fundo, Ramal de Cachoeira do Sul, Santo Ângelo e São
Luiz Gonzaga e Entroncamento e Livramento. Os serviços de reativação estão em andamento.
3) Malha concedida à ALLMN: a Ferrovia no trecho Alto Araguaia - Rondonópolis
encontra-se em operação.
4) Malha concedida à FCA: o projeto de modernização da ligação ferroviária entre Horto
Florestal (Belo Horizonte/MG) e General Carneiro (Sabará/MG) encontra-se concluído.
5) Malha concedida à EFVM: as obras de melhoria operacional e capacitação da ferrovia
entre Barão de Cocais e Santa Bárbara, em Minas Gerais, estão suspensas em virtude da realocação de
investimentos na Malha Ferroviária.
6) Malha concedida à MRS: encontram-se concluídas as obras de duplicação entre
Valongo (SP) e Perequê (SP) e as obras da Segregação Leste, entre Manoel Feio/SP e Suzano/SP.
7) Malha concedida à EFC: as obras de duplicação do projeto de Capacitação Logística
Norte, entre o Porto de Ponta da Madeira (MA) e Parauapebas (PA), estão em andamento, com
previsão de conclusão em dezembro de 2018.
Meta - Adequar 150 km de trechos ferroviários
Foi alcançado 113% da meta, com a execução (até dezembro de 2015) de um total de 169,7 km
de via, considerando todos os segmentos do Projeto Capacitação Logística Norte CLN S11D, que
inclui as fases CLN 150 e S11D Expansão Estrada de Ferro Carajás.
A extrapolação da meta se deu em razão da Concessionária impor um ritmo mais acelerado da
obra em relação ao inicialmente previsto.
Adequação de Ferrovia – Estrada de Ferro Carajás/MA/PA
O projeto de duplicação da linha singela, Estrada de Ferro Carajás - EFC, entre Parauapebas
(PA) e São Luís (MA) - Programa de Capacitação Logística Norte (CLN 150 MTPA) - tem sua
implantação em 221 km dos 891,4 km da ferrovia. Foi autorizado pela Resolução ANTT nº 3.728/11
de 19 de outubro de 2011.
O projeto de implantação pela EFC, com extensão de 221 km, tem sua execução em duas fases.
Na primeira fase, denominada Fase 1 – 150 MTPA, estão sendo duplicados os segmentos 6 -7, 20 –
21, 24 – 25, 27 – 28, 30 – 31, 36 –37, 37 – 38, 47 – 48, 48 – 49 e 53 – 54 com toda a infraestrutura de
via permanente, de sinalização e telecomunicações. Os demais segmentos serão duplicados na segunda
fase, denominada S11D. O projeto prevê a construção de 5 (cinco) pontes ferroviárias e 1 (um) viaduto
ferroviário.
As obras evoluem com grande mobilização de pessoal e maquinário, de acordo com os projetos
autorizados pela ANTT. Os segmentos 6–7 com 15,142 km, 24–25 com 18,134 km,26-27 com 12,64
km, 27–28 com 14,444 km e 37–38 com 2,7 km encontram-se prontos e em operação. Até o final do
ano de 2014 tinha sido executado um total de 133,45 km de via, considerando todos os segmentos do
CLN S11D (CLN 150 e S11D Expansão EFC).
73
Ao final do ano de 2015, a situação é de aproximadamente 40% da Estrada de Ferro Carajás
concluída. Em relação ao Trecho 1 (km 000 ao 265) o percentual é de aproximadamente 34%. O trecho
2 (km 265 ao 633) e o trecho 3 (km 633 ao 892), apresentam, respectivamente, avanço físico de 44%
e 24%. Foram concluídos total ou parcialmente os seguintes segmentos: 11-12, 20-21, 53-54, 55-56,
15-16 e 57-58, somando-se 36,25 km de via férrea.
74
3.3.2 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da
unidade
PROGRAMA 2072 – TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Quadro 07 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da
UPC – OFSS (2348)
Identificação da Ação
Código 26.125.2072.2348.0001 Tipo: Atividade
Descrição Fiscalização da Exploração da Infraestrutura Ferroviária
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Transporte Ferroviário
Código: 2072 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do
exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
- 16.375.437,00 16.375.437,00 3.856.158,81 3.274.240,04 3.211.434,88 62.805,16 581.918,77
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- Concessionária Fiscalizada Unidade 12 - 12
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro Valor Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- 5.510.659,64 2.530.487,14 0,00 - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
O orçamento da Ação permaneceu inalterado no exercício. A execução orçamentária e
financeira apresentou um baixo percentual, com pouco mais de 23% em relação à dotação aprovada.
Do montante empenhado – R$ 3.856.158,81– houve liquidação em termos percentuais de 84,9%,
resultando em inscrição de Restos a Pagar Não Processados - RAP de R$ 581.918,77, ao final de 2015.
O principal fator para a baixa execução foi a impossibilidade de contratação prevista para
ocorrer ainda no exercício, visto que não houve tempo hábil para realização dos ajustes recomendados
pelo órgão jurídico da Agência, restando alguns pontos pendentes de adequação ao final de 2015, o
que impossibilitou sua efetivação naquele exercício. O valor que seria utilizado na contratação,
estimado em R$ 11.400.000,00, traria um impacto considerável na execução da Ação.
Com a evidência da não realização da despesa, e considerando o corte orçamentário atribuído
à Agência, os limites fixados para aquela Ação foram objeto de remanejamento de forma a se
contemplar outras despesas igualmente prioritárias.
75
A Ação 2348 está voltada atualmente para trechos já concedidos e futuramente contemplará
aqueles que estão em processo de concessão.
A meta física foi realizada em sua totalidade, representado um atingimento de 100% do previsto
na LOA. A fiscalização realizada no decorrer de 2014 contemplou todas as concessões ferroviárias,
em número de doze, incluindo a subconcessão da VALEC (Ferrovia Norte-Sul).
A existência de Restos a Pagar Não Processados relativa a exercícios anteriores deve-se às
despesas que dão suporte e apoio à fiscalização, mas que não interferem diretamente na contabilização
da meta física da Ação. Já quanto ao saldo existente, este encontra-se bloqueado, conforme Decreto
8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN durante o exercício de 2016.
Em virtude desse Decreto, que dispõe sobre o bloqueio dos restos a pagar inscritos até o
exercício de 2014, os saldos das notas de empenho inscritos em RP até o dia 31/12/2014 foram
bloqueados automaticamente e transferidos para a conta contábil 63.151.0000 – RPNP a Liquidar
Bloqueados por Decreto.
Após manifestação das áreas da Agência, bem como de suas Unidades Regionais, quanto à
intenção do desbloqueio desses restos a pagar, foram desbloqueados os saldos que seriam utilizados
foram desbloqueados, sendo que os demais, conforme o parágrafo 4º do Art. 2º do referido Decreto,
seriam cancelados automaticamente pela STN, motivo pelo qual o cancelamento manual não foi
providenciado.
Ocorre que, o saldo permanece em função das prorrogações desse prazo, que, conforme a
última alteração do Dec. 8551/2015, será até fevereiro/2016.
A Superintendência de Infraestrutura e Serviço de Transporte de Cargas – SUFER é a
responsável, no âmbito da ANTT, por gerir e fiscalizar 14 contratos de concessão ferroviária e 1
Contrato de Subconcessão, entre eles estão a América Latina Logística Malha Norte S.A, América
Latina Logística Malha Oeste S.A., América Latina Logística Malha Paulista S.A., América Latina
Logística Malha Sul S.A., Estrada de Ferro Carajás, Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A., Estrada de
Ferro Vitória a Minas, Ferrovia Centro-Atlântica S.A., Ferrovia Tereza Cristina S.A., Ferrovia
Transnordestina Logística S.A., MRS Logística S.A., Transnordestina Logistica S.A., VALEC S.A. -
Ferrovia de Integração Oeste-Leste, VALEC S.A. - Ferrovia Norte Sul (FNSTN e FNSTC) e a
Subconcessionária Ferrovia Norte e Sul.
O plano de fiscalização objetiva orientar as atividades de fiscalização, no sentido de
acompanhar a prestação dos serviços de transportes de cargas outorgados, de maneira que, via de regra,
e para determinado trecho de linha, tais atividades contemplem as verificações relativas ao estado de
conservação e de segurança das vias férreas, juntamente com as observações do estado de conservação
dos ativos arrendados (edificações, vagões, locomotivas e outros), das operações dos trens e ainda, das
condições das oficinas de manutenção do material rodante.
Dentro de sua atuação de Fiscalização, são considerados dois parâmetros: o desempenho
operacional e o desempenho econômico-financeiro.
Quanto ao desempenho operacional, foram realizadas 150 fiscalizações no ano de 2015 e,
assim, inspecionou-se 12 Concessionárias do transporte público ferroviário de cargas, 1
Subconcessionária e 03 Autorizatárias totalizando a inspeção de 24.425 km de via permanente. Esses
ciclos de fiscalizações programadas ocorrem anualmente, além das inspeções pontuais. Quanto aos
76
contratos de Concessão junto a VALEC S.A. - Ferrovia de Integração Oeste-Leste e Transnordestina
Logística S.A. não há acompanhamento operacional, pois as mesmas encontram-se, em construção.
Vale ressaltar, que além das fiscalizações rotineiras, realizaram-se as inspeções do trecho
Gurupi/TO – Anápolis/GO, da Ferrovia Norte-Sul; do contorno Ferroviário de Araraquara, da América
Latina Logística (ALL) – Malha Paulista; e da segregação Leste da MRS Logística, que culminaram
com a abertura ao tráfego público ferroviário de cargas nos referidos trechos.
A fiscalização econômico-financeira ordinária é efetuada pela Superintendência em dois ciclos
semestrais, que se encerram em 31 de maio e 30 de novembro, segundo o que prevê o Manual de
Fiscalização Econômico-Financeira, aprovado pela Deliberação nº 121, de 15 de abril de 2015. São
verificados de dezessete a trinta e um itens de fiscalização para cada concessionária, a depender das
obrigações contratuais, legais e regulamentares a que estão sujeitas. Aquelas que fizerem jus, ou seja,
(tiverem a totalidade dos itens de fiscalização avaliados como regulares ou regulares com ressalva)
terão seus Atestados de Regularidade emitidos naquelas duas datas.
No ano de 2015, foram fiscalizados 14 contratos de concessão ferroviária e 1 contrato de
subconcessão, correspondendo a 100% das outorgas de exploração da infraestrutura ferroviária. Para
o ano de 2016 está sendo finalizada a sétima revisão do Manual de Fiscalização Econômico-Financeira.
Quadro 08 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da
UPC – OFSS (869U)
Identificação da Ação
Código 26.125.2072.869U.0001 Tipo: Atividade
Descrição
Fiscalização de Bens Operacionais e Gestão dos Contratos de Arrendamento das Malhas
Ferroviárias
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Transporte Ferroviário
Código: 2072 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
- 5.000.000,00 5.000.000,00 - - - - -
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade
de medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- Bem Fiscalizado % 12 - 9,33
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro Valor Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- 1.524.181,25 627.868,64 813.366,37 - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
77
Não houve execução na Ação, pois em razão do corte orçamentário, e considerando os limites
para empenho e pagamento concedidos à Agência, fez-se necessária a reprogramação das despesas a
serem atendidas. Assim, o limite disponibilizado foi remanejado para a Ação 2000 – Administração
da Unidade, viabilizando a execução de despesas que se faziam imprescindíveis.
Com relação à meta física, foi cumprido o percentual previsto, ocorrendo a fiscalização de
9,33% dos bens arrendados, considerando edificações, pátios, terrenos, vagões e locomotivas. Foram
realizadas inspeções em 2.518 bens imóveis e 2.667 bens móveis, totalizando 5.185 bens ativos, além
de outras estruturas operacionais. Os procedimentos foram realizados pelas equipes alocadas na
Coordenações de Ferrovias – COFER nas Unidades Regionais.
O percentual apurado na realização da meta física desta Ação difere dos 12% registrados no
Sistema Integrado de Orçamento e Planejamento – SIOP, devido à necessidade de reavaliação pela
área técnica responsável, o que ocorreu após o fechamento do sistema para atualização do módulo de
Acompanhamento Orçamentário, não permitindo alterações posteriores.
O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se
bloqueado, conforme Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN
durante o exercício de 2016.
Fiscalização de Ativos Operacionais
A fiscalização dos bens operacionais, bem como a gestão dos contratos de arrendamento das
malhas ferroviárias em andamento, que são objeto da Ação Orçamentária, foram realizadas com
recursos da Ação 2348.
No âmbito dos ativos operacionais transferidos às concessionárias, que visam o cadastro,
acompanhamento e a gestão dos bens arrendados e os contratos de arrendamento das malhas
ferroviárias no ano de 2015, a fiscalização ocorreu no âmbito das 12 concessionárias, 1
subconcessionária e 3 autorizatárias.
Vale ressaltar que, além das fiscalizações rotineiras, foram realizadas as inspeções do trecho
Gurupi/TO – Anápolis/GO, da Ferrovia Norte-Sul; do contorno Ferroviário de Araraquara, da América
Latina Logística (ALL) – Malha Paulista; e da segregação Leste da MRS Logística, que culminaram
com a abertura ao tráfego público ferroviário de cargas nos referidos trechos.
Quanto os Contratos referentes à VALEC S.A. - Ferrovia de Integração Oeste-Leste e
Transnordestina Logística S.A. não há acompanhamento operacional, pois encontram-se, em
construção e ainda não há Contratos de Arrendamentos firmados entre essas e a ANTT.
Fiscalização dos Ativos Ferroviários
78
Regimentalmente, uma das atribuições da ANTT, no âmbito das concessões do transporte
ferroviário de cargas, é a fiscalização da prestação de serviços ferroviários e da manutenção e reposição
dos ativos arrendados
As atividades de fiscalização ferroviária são, atualmente, desempenhadas pelas Coordenações
de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviários de Cargas – COFER’s, sediadas nas Unidades
Regionais dos Estados do Ceará, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. Eventualmente,
quando necessário, também há apoio da equipe técnica do Núcleo de Planejamento e
Acompanhamento de Fiscalização – NUPAF, lotado em Brasília.
Para bem atender a esse universo a ser fiscalizado, optou-se por dividir as atividades de
fiscalização em quatro grupos:
Grupo 1: via permanente;
Grupo 2: ativos (bens móveis e imóveis arrendados);
Grupo 3: operacional (CCO, inspeção embarcada na locomotiva, inspeção de pátios e oficinas,
entre outros);
Grupo 4: implantação e acompanhamento de plano de risco (em passagens em nível) e
inspeções eventuais.
Em atendimento à determinação da Diretoria Colegiada da Agência, a realização da inspeção
de ativos faz-se separadamente da inspeção de via permanente.
É importante observar, que os trechos a serem fiscalizados dentro da área de atuação de cada
COFER, possuem características próprias que devem ser levadas em consideração no planejamento da
fiscalização, tais como segmentos com grande intensidade de tráfego, e outros com pouca ou nenhuma
utilização, mas que possuem grande quantidade de bens arrendados, e portanto necessitam ser
fiscalizados, face à obrigação da concessionária em zelar pelo patrimônio público arrendado.
No exercício de 2015, foram emitidos 154 relatórios de inspeções, entre programadas e
eventuais. Emitiu-se 140 notificações solicitando providências das concessionárias para solução de
deficiências constatadas em inspeções realizadas (Programadas e Eventuais).
No âmbito das COFER’s foram emitidas um total de 208 Notificações de Infração/Auto de
Infração e, ao longo do ano em questão, foram emitidas 103 Notificações de Aplicação de Penalidade
(NAP).
Os trechos inspecionados podem ser observados nos quadros discriminados, por cada COFER,
apresentados a seguir.
82
Tabela 17 - Trechos inspecionados pela COFER SP
Quadro 09 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da
UPC – OFSS (128D)
Identificação da Ação
Código 26.783.2072.128D.0001 Tipo: Projeto
Descrição Estudos para a Implantação do Trem de Alta Velocidade - TAV
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Transporte Ferroviário
Código: 2072 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
83
Ação Prioritária
(X) Sim
( ) Não
Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
- 1.000.000,00 1.000.000,00 - - - - -
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade
de medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- Estudo Realizado Unidade 5 - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro Valor Liquidado
Valor
Cancelado
Descrição da
Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
Os recursos alocados para 2015 deram sustentação às negociações do Contrato de Empréstimo
nº 2681/OC-BR – Programa de Apoio ao Fortalecimento Institucional da ANTT para a Gestão do
Transporte Ferroviário, que encontra-se em processo de contratação junto ao BID.
Os trâmites para assinatura do citado contrato estão sendo conduzidos pelo Ministério dos
Transportes, ANTT e EPL. Está sendo discutido entre ANTT, EPL, BID, PGFN e SEAIN o ajuste do
objeto do contrato, priorizando nos estudos para modelagem de concessão os projetos de Parceria
Público-Privada nos setores ferroviário e rodoviário. Após esses ajustes e aprovação pelo BID e PGFN,
deverá ser encaminhado ao Senado Federal para aprovação da operação de crédito.
PROGRAMA 2075 – TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Quadro 10 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da
UPC – OFSS (20UB)
Identificação da Ação
Código 26.782.2075.20UB.0001 Tipo: Atividade
Descrição Fiscalização dos Serviços de Transporte Rodoviário
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Transporte Rodoviário
Código: 2075 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira Nº do
subtítulo/
Localizado
r
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
- 45.975.328,00 45.975.328,00 35.968.381,75 20.988.623,00 20.432.061,70 556.561,30 14.979.758,75
Execução Física da Ação
84
Nº do
subtítulo/
Localizado
r
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- Veículo Fiscalizado Unidade 12.573.167 - 16.930.373
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizad
or
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- 21.830.264,67 10.477.528,11 665.424,66 - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
Para viabilizar a execução individualizada por tipo de fiscalização foram criados Planos
Orçamentários distintos para a Ação Fiscalização dos Serviços de Transporte Rodoviário – 20UB, que
foi subdividida em dois planos orçamentários: PO 0001 - Fiscalização dos Serviços de Transporte
Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros, e PO 0002 - Fiscalização dos Serviços de
Transporte Rodoviário de Cargas.
A dotação incialmente alocada não sofreu alteração orçamentária e o corte, devidos aos limites
de movimentação de empenho atribuídos à Agência, foi acima de 20%, alcançando a quantia de R$
9.770.957,00.
Dos recursos aprovados na Ação, o montante empenhado de R$ 35.968.381,75 representou
uma execução de 78,23%. Considerando a execução do limite de movimentação e empenho fixados,
o desempenho da ação foi de 99,34%. Do valor empenhado, R$ 14.979.758,75 foram inscritos em
Restos a Pagar Não Processados, representando um percentual de 41,64%.
O percentual de inscrição de Restos a Pagar Não Processados deve-se, em sua maioria, aos
baixos limites financeiros impostos à Agência no exercício de 2015.
A execução das despesas inscritas em RAP nos exercícios anteriores é relativa ao suporte e
apoio à fiscalização, e não interfere diretamente na contabilização da meta física da ação. Já quanto ao
saldo existente, este encontra-se bloqueado, conforme Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser
objeto de cancelamento pela STN durante o exercício de 2016.
Em relação à execução física da ação “Fiscalização dos Serviços de Transporte Rodoviário
Interestadual e Internacional de Passageiros” (26.782.2075.20UB.0001 - PO 0001) não foi possível
realizar a reprogramação da meta informada no 1º semestre de 2014 para o exercício de 2015, a saber
303.082 procedimentos de fiscalização, uma vez que o valor final especificado para a meta de 2015 é
estabelecido no Plano Anual de Fiscalização que tem sua elaboração e aprovação no 2º semestre de
2014 e o Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP) não permitiu neste período a
realização de ajustes nos valores conforme anos anteriores. Sendo assim, registra-se que o valor correto
da meta para o exercício de 2015 é de 511.205 procedimentos de fiscalização.
Foram realizados, em 2015, 511.043 procedimentos de fiscalização do Transporte Rodoviário
Interestadual e Internacional de Passageiros (TRIIP). O resultado obtido representa execução de
99,97% em relação à meta física para o período (511.205 procedimentos de fiscalização). Essas
fiscalizações resultaram na lavratura de 49.486 autos de infração.
85
A partir de 2015, as fiscalizações dos serviços de TRIIP passaram a ser contabilizadas pelo
indicador “procedimentos de fiscalização” em substituição ao indicador “veículos fiscalizados”
utilizados até então.
Além da fiscalização de veículos, a prestação de serviços de transporte também demanda a
fiscalização de outros elementos igualmente importantes de forma a garantir que os usuários tenham
acesso a um serviço de qualidade. Assim, além da fiscalização de veículos, que verifica as condições
gerais dos veículos, itens e equipamentos obrigatórios, documentação e situação cadastral, são
verificadas informações sobre a oferta de serviços em sítios eletrônicos e outros meios de divulgação
utilizados pela transportadora e comparadas com as informações cadastradas no(s) sistema(s) da
ANTT. Os serviços prestados pela transportadora são verificados desde sua contratação até o
embarque, incluindo a conformidade da estrutura de venda de bilhetes nos guichês dos terminais. São
verificados os procedimentos de embarque e desembarque de passageiros. São verificados também
itinerário, frequência, lotação, cumprimento do esquema operacional, procedimentos dos prepostos em
geral, jornada de trabalho dos motoristas e o cumprimento das exigências legais relacionadas ao
serviço de atendimento ao consumidor (SAC) das transportadoras.
Por sua vez, referente à ação “Fiscalização dos Serviços de Transporte Rodoviário de Carga”
(26.782.2075.20UB.0001 - PO 0002) não foi possível realizar a reprogramação da meta informada no
1º semestre de 2014 para o exercício de 2015, a saber 12.270.085 procedimentos de fiscalização, uma
vez que o valor final especificado para a meta de 2015 é estabelecido no Plano Anual de Fiscalização
que tem sua elaboração e aprovação no 2º semestre de 2014 e o Sistema Integrado de Planejamento e
Orçamento (SIOP) não permitiu neste período a realização de ajustes nos valores conforme anos
anteriores. Sendo assim, registra-se que o valor correto da meta para o exercício de 2015 é de
14.784.431 procedimentos de fiscalização.
Foram realizados 16.419.330 procedimentos de fiscalização no segmento Transporte
Rodoviário de Cargas (TRC) no ano de 2015. O resultado obtido representa execução de 111,06% da
meta para o período (14.784.431 procedimentos de fiscalização). A partir de 2015, as fiscalizações do
segmento Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) passaram a ser contabilizadas em procedimento de
fiscalização aplicado sobre uma operação de transporte realizada por Combinação de Veículos de
Cargas (CVC), independente da CVC ser composta por um ou mais veículos, seja unidade de tração,
reboque ou semi-reboque. Essas ações de fiscalização resultaram na lavratura de 212.751 autos de
infração.
Além das fiscalizações rotineiras, teve continuidade a Operação Safra com o objetivo de
contribuir para a chegada programada de veículos de transporte rodoviário de cargas ao Porto de
Santos, com ênfase na fiscalização do transporte de soja. Em 2015 essa operação foi realizada entre os
meses de fevereiro a abril, em seis pontos de fiscalização: Paranaíba/MS, Aparecida do Taboado/MS,
Araraquara/SP, Limeira/SP, Igarapava/SP e Corumbataí/SP, resultando em 11.725 procedimentos de
fiscalização e lavratura de 148 autos de infração.
Quadro 11 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da
UPC – OFSS (2907)
Identificação da Ação
Código 26.125.2075.2907.0001 Tipo: Atividade
Descrição Fiscalização da Exploração da Infraestrutura Rodoviária
86
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Transporte Rodoviário
Código: 2075 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados - 60.648.283,00 60.648.283,00 47.790.245,49 35.238.840,63 33.147.352,39 2.091.488,24 12.551.404,86
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Prevista Reprogramada (*) Realizada
- Vistoria Realizada Unidade 2.016 672 657
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- 7.906.433,57 3.112.962,29 307.680,85 - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
O orçamento da Ação 2907 permaneceu inalterado no exercício. No entanto, sofreu restrição
em virtude do limite de movimentação e empenho disponível, havendo corte da ordem de
12.595.268,00, ou seja, mais de 20%.
A execução orçamentária representou um percentual de 78,8%. Considerando a execução do
limite de movimentação e empenho disponível atribuído, R$ 48.053.015,00, o desempenho da ação
foi de 99,4%. O valor liquidado ficou em 73,7% do valor empenhado e em consequência, foi inscrito
em Restos a Pagar o valor de R$ 14.642.893,10.
Em relação ao desempenho físico da ação 2907, ressalta-se que a meta prevista na LOA 2015
de 2.016 vistorias foi reprogramada, devido a alterações promovidas no Plano Anual de Fiscalização
2015, aprovado pela Portaria SUINF nº 265, de 26/12/2014, tendo em vista que a previsão inicial
ocorreu com base no Plano Anual de Fiscalização 2014, em meados de maio do mesmo ano. Assim
sendo, considerando a previsão reprogramada das 672 vistorias de fiscalização no ano de 2015, foram
realizadas 657 inspeções in loco, resultando em cumprimento de 98% da meta reprogramada, o que
pode ser considerado bastante satisfatório.
É importante apontar que, a partir do ano de 2013, houve alteração da metodologia de
fiscalização, com consequente mudança no respectivo escopo. O Plano Anual de Fiscalização passou
a considerar como completa a vistoria quando o trecho rodoviário for percorrido e verificado
integralmente, com a finalidade de garantir a efetividade da fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais das concessões.
Deve-se esclarecer que a previsão de um número menor de inspeções no ano de 2015 em
comparação com o ano de 2014 ocorreu em virtude de adequação das equipes de fiscalização ao
aumento de 40% do número de concessões a serem vistoriadas, ampliando de 15 para 21 trechos
rodoviários concedidos, sendo que estas acarretaram em um aumento de 96% na extensão a ser
87
fiscalizada, sem que houvesse incremento proporcional no número de agentes de fiscalização.
Ademais, há atividades específicas nas fases iniciais da concessão que não são consideradas inspeções
rotineiras, sendo que apenas estas fazem parte do escopo do Plano Anual de Fiscalização. No entanto,
esta redução do número de vistorias não prejudicou o acompanhamento das concessões, pois além do
auxílio prestado às equipes de fiscalização pelas empresas supervisoras contratadas pela ANTT, houve
a realização de ajustes nos procedimentos das atividades da fiscalização com a finalidade de adequá-
los à nova realidade da Agência.
A existência de RAP de exercícios anteriores deve-se às despesas que dão suporte e apoio à
fiscalização, mas não interferem diretamente na contabilização da meta física da ação, tendo a apuração
das vistorias realizadas se dado integralmente no fechamento dos respectivos exercícios. Já quanto ao
saldo existente, este encontra-se bloqueado, conforme Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser
objeto de cancelamento pela STN durante o exercício de 2016.
Concessões Rodoviárias
1. BR-050/GO/MG
Em 06 de fevereiro de 2015, a Comissão de Vistoria verificou o cumprimento da fase dos
Trabalhos Iniciais. Após a conclusão das obrigações previstas para a fase e a implantação de 10% (dez
por cento) da extensão total das obras de duplicação previstas no PER, através da Resolução ANTT nº
4.652, de 01 de abril de 2015, publicada no DOU em 02 de abril de 2015, a Diretoria da ANTT
autorizou o início da cobrança de pedágio da BR-050/GO/MG - Entroncamento com a BR-040
(Cristalina/GO) - Divisa MG/SP sob Concessão da MGO Rodovias, a partir de 12 de abril de 2015.
2. BR-060/153/262/DF/GO/MG
Em 02 de abril de 2015, a Comissão de Vistoria verificou o cumprimento da fase dos Trabalhos
Iniciais. Após a conclusão das obrigações previstas para a fase e a implantação de 10% (dez por cento)
da extensão total das obras de duplicação previstas no PER, através da Resolução ANTT nº 4.747, de
11de junho de 2015, publicada no DOU em 17 de junho de 2015, a Diretoria da ANTT autorizou o
início da cobrança de pedágio da BR-060/153/262/DF/GO/MG sob Concessão da CONCEBRA -
Concessionária das Rodovias Centrais do Brasil S. A., a partir de 27 de junho de 2015.
3. BR-163/070/MT
Em 17 de abril de 2015, a Comissão de Vistoria verificou o cumprimento da fase dos Trabalhos
Iniciais. Após a conclusão das obrigações previstas para a fase e a implantação de 10% (dez por cento)
da extensão total das obras de duplicação previstas no PER, através da Resolução ANTT nº 4.811, de
26 de agosto de 2015, publicada no DOU em 27 de agosto de 2015, a Diretoria da ANTT autorizou o
início da cobrança de pedágio, da BR-163/MT - BR-163 e MT-407 do MS até o entroncamento com a
MT-220 sob Concessão da CRO – Concessionária Rota do Oeste S. A., a partir de 06 de setembro de
2015.
88
4. BR-163/MS
Em 06 de maio de 2015, a Comissão de Vistoria verificou o cumprimento da fase dos Trabalhos
Iniciais. Após a conclusão das obrigações previstas para a fase e a implantação de 10% (dez por cento)
da extensão total das obras de duplicação previstas no PER, através da Resolução ANTT nº 4.826, de
03 de setembro de 2015, publicada no DOU em 04 de setembro de 2015, a Diretoria da ANTT
autorizou o início da cobrança de pedágio da BR-163/MS - Início na divisa com o estado do MT e
término na divisa com o PR sob Concessão da MS VIA – Concessionária de Rodovia Sul-
Matogrossense S. A., a partir de 14 de setembro de 2015.
5. BR-040/DF/GO/MG
Em 19 de junho de 2015, a Comissão de Vistoria verificou o cumprimento da fase dos
Trabalhos Iniciais. Após a conclusão das obrigações previstas para a fase e a implantação de 10% (dez
por cento) da extensão total das obras de duplicação previstas no PER, através da Resolução ANTT nº
4.787, de 17 de julho de 2015, publicada no DOU em 20 de julho de 2015, a Diretoria da ANTT
autorizou o início da cobrança de pedágio da BR-040/DF/GO/MG - Trecho Brasília-DF - Juiz de Fora-
MG sob Concessão da Via 040 – Concessionária BR 040 S. A., a partir de 30 de julho de 2015.
6. BR-153/GO/TO
Em 02 de dezembro de 2015, a Comissão de Vistoria realizou a vistoria em campo para
verificação dos parâmetros de desempenho previstos no PER. A Comissão verificou o não
cumprimento da fase dos Trabalhos Iniciais no trecho Anápolis/GO (BR-060) até Aliança do
Tocantins/TO (TO-070) sob Concessão da Concessionária de Rodovias Galvão BR 153 SPE S.A., com
a consequente notificação desta Concessionária referente às inconformidades detectadas para a
realização das devidas correções.
7. BR-101/RJ – Ponte Rio-Niterói
Em 18 de maio de 2015, a Concessionária Ponte Rio-Niterói S.A. – ECOPONTE assinou o
Contrato de Concessão do trecho de 13,2 km, compreendido pela Ponte Rio-Niterói e respectivos
acessos, com prazo de concessão de 30 anos. Por meio da Resolução ANTT nº 4.706, de 26 de maio
de 2015, publicada no DOU em 27 de maio de 2015, a Diretoria da ANTT autorizou o início da
cobrança da Rodovia BR-101/RJ, trecho acesso à Ponte Presidente Costa e Silva (Niterói) - Entr. RJ-
071 (Linha Vermelha), sob concessão da Concessionária ponte Rio-Niterói S.A. – ECOPONTE, a
partir de 1º de junho de 2015.
8. Manual de Fiscalização
Iniciou-se uma revisão aprofundada do Manual de Fiscalização de 2015, pelo grupo de
Trabalho instituído pela Portaria DG/ANTT nº 353, de 04 de agosto de 2015. A análise realizada pelo
Grupo de Trabalho, que tem o objetivo de padronizar e aperfeiçoar o procedimento sancionatório de
Concessão de Rodovia, estava com conclusão prevista para 04 de novembro de 2015. Entretanto,
89
prorrogou-se o prazo para conclusão dos trabalhos da Portaria DG/ANTT nº 353/2015 por mais 90
(noventa) dias a contar do seu vencimento, através da Portaria DG/ANTT nº 584/2015. A nova data
prevista para conclusão dos trabalhos passou a ser 04 de fevereiro de 2016.
9. Fiscalização Técnico-Operacional das Concessões
A fiscalização dos Contratos de Concessão das Rodovias Federais sob responsabilidade da
ANTT foi realizada em função dos parâmetros de desempenho especificados nos respectivos Contratos
de Concessão e em conformidade com os planejamentos anuais apresentados pelas concessionárias,
nos quais constam as programações de obras e serviços a serem executados ao longo de cada mês.
Para a fiscalização dos serviços executados pelas concessionárias, consideram-se os Relatórios
Técnico-Operacionais e Físico – RETOF, bem como os relatórios de monitoração dos diversos
elementos da rodovia, apresentados pelas Concessionárias. Subsidiariamente, as empresas
supervisoras, contratadas pela ANTT, realizaram monitoração dos parâmetros de desempenho, por
amostragem.
Foram realizadas diversas ações de fiscalização em cumprimento ao Plano Anual de
Fiscalização. Entre janeiro e dezembro de 2015, foram efetuadas 657 (seiscentas e cinquenta e sete)
ações de fiscalização nas Rodovias Federais Concedidas.
Como resultados das atividades da Fiscalização foram emitidos 12.245 (doze mil e duzentos e
quarenta e cinco) Termos de Registro de Ocorrência – TRO, que são avisos de inadequações com prazo
de correção previsto em dispositivo regulatório. No mesmo exercício, foram lavrados 133 (cento e
trinta e três) Autos de Infração – AI e 148 (cento e quarenta e oito) Notificações de Infração – NI,
todos relativos a defeitos e inconformidades verificados nas rodovias ou nos relatórios de monitoração
ou inexecuções de obras e serviços.
Em 2015, foram autuados 273 (duzentos e setenta e três) Processos Administrativos
Simplificados – PAS para apuração de infração e aplicação de penalidades por descumprimento
contratual. Posteriormente, as inconformidades foram solucionadas pelas Concessionárias, mas a
correção da infração não eximiu a aplicação da penalidade, assim os PAS prosseguiram o rito
processual normal.
As tabelas e gráficos a seguir apresentam os dados acima, por concessionária, por km e por
elemento do sistema rodoviário.
90
Tabela 18 - Termos de Registro de Ocorrência – TRO - 2015
Termos de Registro de Ocorrência – TRO - 2015
PONTE 0
CONCER 196
CRT 159
CONCEPA 77
NOVA DUTRA 235
RODOVIA DO AÇO 373
ECOSUL 462
AUTOPISTA FLUMINENSE 466
VIABAHIA 573
TRANSBRASILIANA 968
AUTOPISTA LITORAL SUL 2013
AUTOPISTA FERNÃO DIAS 1026
AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT 2437
AUTOPISTA PLANALTO SUL 1581
ECO 101 740
MGO 41
CONCEBRA 190
VIA 040 210
MSVIA 255
ROTA DO OESTE 234
GALVÃO 9 Fonte: SUINF
Gráfico 03 - Termos de Registro de Ocorrência – 2015
0196 159 77
235373 462 466 573
968
2013
1026
2437
1581
740
41190 210 255 234
90
500
1000
1500
2000
2500
3000
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91
Tabela 19 – Autos de Infração – AI - 2015
Autos de Infração – AI - 2015
ECOSUL 0
PONTE 0
CONCEPA 0
CRT 3
RODOVIA DO AÇO 1
FLUMINENSE 1
CONCER 1
NOVA DUTRA 3
AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT 10
TRANSBRASILIANA 0
VIABAHIA 38
AUTOPISTA FERNÃO DIAS 17
AUTOPISTA LITORAL SUL 13
AUTOPISTA PLANALTO SUL 9
ECO 101 19
MGO 0
CONCEBRA 1
VIA 040 0
MSVIA 3
ROTA DO OESTE 4
GALVÃO 10 Fonte: SUINF
Gráfico 04 - Autos de Infração – 2015
0 0 03
1 1 13
10
0
38
1713
9
19
0 1 03 4
10
0
5
10
15
20
25
30
35
40
ECO
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MSV
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92
Tabela 20 – Notificação de Infração – NI - 2015
Notificações de Infração – NI - 2015
ECOSUL 6
PONTE 1
CONCEPA 1
CRT 3
RODOVIA DO AÇO 3
FLUMINENSE 1
CONCER 4
NOVA DUTRA 3
AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT 19
TRANSBRASILIANA 8
VIABAHIA 13
AUTOPISTA FERNÃO DIAS 10
AUTOPISTA LITORAL SUL 13
AUTOPISTA PLANALTO SUL 28
ECO101 6
MGO 0
CONCEBRA 1
VIA 040 2
MSVIA 0
ROTA DO OESTE 0
GALVÃO 26 Fonte: SUINF
Gráfico 05 - Notificações de Infração – 2015
Tabela 21 – TRO/km - 2015
6
1 13 3
14 3
19
8
1310
13
28
6
0 1 20 0
26
0
5
10
15
20
25
30
ECO
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ECO
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1
MG
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04
0
MSV
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GA
LVÃ
O
93
TRO / km – 2015
PONTE 0,00
CONCER 1,09
CRT 1,12
CONCEPA 0,64
NOVA DUTRA 0,58
RODOVIA DO AÇO 1,86
ECOSUL 1,01
AUTOPISTA FLUMINENSE 1,46
VIABAHIA 0,84
TRANSBRASILIANA 3,01
AUTOPISTA LITORAL SUL 4,96
AUTOPISTA FERNÃO DIAS 1,83
AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT 6,07
AUTOPISTA PLANALTO SUL 3,83
ECO 101 1,55
MGO 0,09
CONCEBRA 0,16
VIA 040 0,22
MSVIA 0,30
ROTA DO OESTE 0,28
GALVÃO 0,01 Fonte: SUINF
Gráfico 06 - TRO/km - 2015
Tabela 22 –AI/km - 2015
AI / km - 2015
0,00
1,091,120,640,58
1,86
1,011,46
0,84
3,01
4,96
1,83
6,07
3,83
1,55
0,090,160,220,300,280,010,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
PO
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94
ECOSUL 0,00
PONTE 0,00
CONCEPA 0,00
CRT 0,02
RODOVIA DO AÇO 0,00
FLUMINENSE 0,00
CONCER 0,01
NOVA DUTRA 0,01
AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT 0,02
TRANSBRASILIANA 0,00
VIABAHIA 0,06
AUTOPISTA FERNÃO DIAS 0,03
AUTOPISTA LITORAL SUL 0,03
AUTOPISTA PLANALTO SUL 0,02
ECO 101 0,04
MGO 0,00
CONCEBRA 0,00
VIA 040 0,00
MSVIA 0,00
ROTA DO OESTE 0,00
GALVÃO 0,02 Fonte: SUINF
Gráfico 07 - AI/km - 2015
Tabela 23 –NI/km - 2015
NI / km - 2015
ECOSUL 0,01
0,000,000,00
0,02
0,000,000,010,01
0,02
0,00
0,06
0,030,03
0,02
0,04
0,000,000,000,000,00
0,02
0,00
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
ECO
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95
PONTE 0,08
CONCEPA 0,01
CRT 0,02
RODOVIA DO AÇO 0,01
FLUMINENSE 0,00
CONCER 0,02
NOVA DUTRA 0,01
AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT 0,05
TRANSBRASILIANA 0,02
VIABAHIA 0,02
AUTOPISTA FERNÃO DIAS 0,02
AUTOPISTA LITORAL SUL 0,03
AUTOPISTA PLANALTO SUL 0,07
ECO101 0,01
MGO 0,00
CONCEBRA 0,00
VIA 040 0,00
MSVIA 0,00
ROTA DO OESTE 0,00
GALVÃO 0,04 Fonte: SUINF
Gráfico 08 - NI/km - 2015
Tabela 24 –TRO/Elementos - 2015
TRO / ELEMENTOS - 2015
0,01
0,08
0,01
0,020,01
0,00
0,02
0,01
0,05
0,020,020,02
0,03
0,07
0,01
0,000,000,000,000,00
0,04
0,00
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
0,07
0,08
ECO
SUL
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CR
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DO
VIA
DO
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O
FLU
MIN
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ISTA
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O D
IAS
AU
TOP
ISTA
LIT
OR
AL
SUL
AU
TOP
ISTA
PLA
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10
1
MG
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VIA
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0
MSV
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O
96
Pavimento 5804
Sinalização 2539
Elementos de Proteção e Segurança 1128
Dispositivos de Drenagem 1338
Faixa de Domínio 504
Obras-de-Arte Especiais 152
Encostas e Taludes 153
Operação 184
Sistemas Elétricos e de Iluminação 212
Edificação 21
Outros 210 Fonte: SUINF
Gráfico 09 - TRO/Elementos - 2015
Tabela 25 –AI/Elementos - 2015
AI / ELEMENTOS - 2015
Pavimento 16
Pavimento47%
Sinalização21%
Elementos de Proteção e Segurança
9%
Dispositivos de Drenagem11%
Faixa de Domínio4%
Obras-de-Arte Especiais1%
Encostas e Taludes1%Operação
2%
Sistemas Elétricos e de Iluminação
2%
Edificação0%
Outros 2%
97
Sinalização 10
Elementos de Proteção e Segurança 2
Dispositivos de Drenagem 6
Faixa de Domínio 10
Obras-de-Arte Especiais 9
Encostas e Taludes 1
Operação 31
Outros 48 Fonte: SUINF
Gráfico 10 - AI/Elementos - 2015
Gestão dos Contratos de Exploração das Rodovias Concedidas:
Acompanhamento dos Convênios com a PRF
Pavimento12%
Sinalização8%
Elementos de Proteção e Segurança
1%
Dispositivos de Drenagem4%
Faixa de Domínio8%
Obras-de-Arte Especiais7%Encostas e Taludes
1%
Operação23%
Outros 36%
98
Este convênio visa, por meio de recursos fornecidos pelas Concessionárias, ao aparelhamento
da Polícia Rodoviária Federal necessário à execução dos serviços de policiamento e apoio à
fiscalização nas rodovias que compõem a 1ª Etapa, 2ª Etapa, fases I e II e 3ª Etapa, fases I e III de
Concessões.
Os recursos serão utilizados para aquisição de materiais, equipamentos e serviços de
manutenção e recuperação de veículos, equipamentos de informática, aparelhos e instrumentos de
fiscalização, equipamentos de telefonia e comunicação, dispositivo de sinalização viária, algemas,
lanternas, trenas, coletes de proteção balística, cassetetes, bastões retráteis, botas, capacetes, luvas,
serviços de manutenção de bens, serviço de limpeza e conservação predial, locação de bens e seguro
de veículos.
Revisão dos Programas de Exploração das Rodovias
Foram concluídas as análises das Propostas de Revisão dos PERs, apresentadas pelas
Concessionárias de Rodovias Federais, com a elaboração de 43 Notas Técnicas, submetidas à Diretoria
da ANTT para apreciação.
Nas Notas Técnicas, foram propostas as alterações nos cronogramas físico-financeiro das obras
e serviços previstos, as alterações dos textos do PER, além de apresentar todas as justificativas técnicas
para essas alterações.
Com o objetivo de ampliar a transparência das informações aos usuários, são atualizados os
textos dos Programas de Exploração das Rodovias, considerando-se as últimas revisões aprovadas, as
quais são disponibilizadas no site da ANTT.
Análise das inexecuções referentes ao Ano Concessão Anterior
Foram concluídas as análises das inexecuções das Concessionárias de Rodovias Federais em
relação às obrigações estabelecidas nos Programas de Exploração das Rodovias – PER, em 2015, as
quais resultaram na postergação dos cronogramas de obras e serviços obrigatórios dos Contratos de
Concessão.
Destacamos que a análise das inexecuções foi realizada utilizando as informações dispostas
nos relatórios das obras executadas no Ano Concessão Anterior, apresentados pelas Concessionárias e
pelas Coordenações de Infraestrutura das Unidades Regionais (URMG, URSP, URBA, URRJ e
URRS).
Foram concluídas as análises das Propostas de Inexecução das Concessionárias de Rodovias
Federais, com a elaboração de 35 Pareces Técnicos, que foram submetidas à Superintendência para
apreciação.
Análise e aprovação dos planejamentos anuais
O Planejamento Anual tem por objetivo a definição de um programa de obras e serviços a
serem executados e acompanhados pelas equipes de fiscalização e de gestão dos Contratos de
Concessão.
99
Cabe esclarecer que é por meio do Planejamento Anual que a Concessionária apresenta sua
programação, distribuída mensalmente, para execução das obras previstas no Programa de Exploração
da Rodovia em determinado ano da Concessão.
Foram analisadas as propostas de Planejamento Anual apresentadas por 20 Concessionárias
para o ano de 2015. Após os esclarecimentos fornecidos por elas, e após as correções realizadas, as
propostas foram aceitas pela ANTT.
Análise de Projetos dos Trechos Rodoviários Federais Concedidos:
Análise de Projetos Executivos
Deve-se destacar que em 2015, por meio da Resolução nº 4.621, de 25 de fevereiro de 2015,
que alterada a Resolução n° 3.000, de 28 de janeiro de 2009, que aprovou o regimento interno da
Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, na qual foi criada a Gerência de Projetos de
Rodovias – GEPRO. O artigo 83-A estabeleceu que a GEPRO teria como atividade central analisar e
avaliar estudos e projetos de obras e/ou serviços de engenharia no âmbito das outorgas para exploração
da infraestrutura rodoviária.
Essa resolução representou um marco para Superintendência Exploração de Infraestrutura
Rodoviária, pois além de alterar sua estrutura organizacional, firmou a posição da Agência no que se
refere à importância das análise de projetos de rodovias.
Isto possibilitou organizar e padronizar os procedimentos de análise de projetos o que culminou
em maior eficiência no que se refere às respectivas análises.
Durante o ano de 2015, foram gerados 1.751 Relatórios de Análise de Projetos, dos quais 925
foram emitidos com pareceres favoráveis a aprovação dos projetos.
100
Gráfico 11 – Total de Projetos Protocolados em 2015
Uso e ocupação da Faixa de Domínio
A partir da Deliberação n.º 157/2010, de 12/05/2010, publicada no DOU, em 18 de maio de
2010, a Superintendência de Exploração da Infraestrutura Rodoviária – SUINF passou a autorizar o
uso e a ocupação das faixas de domínio das Rodovias Federais Concedidas, tendo em vista a delegação
dessa competência, que antes era da Diretoria.
Durante todo o ano de 2015, foram publicadas 337 Portarias da SUINF com autorizações de
uso e ocupação das faixas de domínio, todas referentes a autorizações originárias, de modo que é
possível verificar um elevado aumento na média anual, de aproximadamente 63%, considerando
somente esse tipo de autorização, uma vez que foram publicadas 206 durante o ano de 2014.
Decretos Expropriatórios
As propostas de Declaração de Utilidade Pública são apresentadas pelas Concessionárias e
geram processos administrativos, que tramitam não somente no âmbito da Agência Nacional de
Transportes Terrestres – ANTT, mas também no Ministério dos Transportes e na Casa Civil da
Presidência da República, antes da expedição dos Decretos Presidenciais.
Desde a abertura dos processos até a publicação dos Decretos Presidenciais, as propostas
passam por análises pela área técnica e jurídica da ANTT, sendo que o encaminhamento das propostas
ao Ministério dos Transportes pressupõe a aprovação pela Diretoria Colegiada da Agência, por meio
da publicação de Deliberações.
As análises técnicas geraram, durante o ano de 2015, 102 Pareceres Técnicos, tendo sido
encaminhadas, ao Ministério dos Transportes, 124 propostas de Declaração de Utilidade Pública,
referentes a áreas cuja desapropriação se faz necessária para a execução de obras nas Rodovias
Federais Concedidas. Durante o período, 86 Decretos Presidenciais foram publicados a partir de
propostas encaminhadas.
101
Quadro 12 - Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da
UPC – OFSS (214E)
Identificação da Ação
Código 26.782.2075.214E.0001 Tipo: Atividade
Descrição Manutenção e Operação do Sistema de Fiscalização Eletrônica do Transporte Rodoviário
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Transporte Rodoviário
Código: 2075 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
- 500.000,00 500.000,00 425.587,40 - - - 425.587,40
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- Sistema Mantido Unidade 1 - 1
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
A Ação 214E foi criada exclusivamente para atender contratação que tem como objeto a
solução de apoio eletrônico à fiscalização do transporte rodoviário de cargas e passageiros –
Fiscalização Eletrônica, em rodovias e terminais rodoviários de passageiros. Entretanto, não foi
possível sua suplementação e os 02 contratos firmados para execução da fiscalização eletrônica se
deram basicamente com recursos alocados em outras ações.
Primeiramente, em 2014, foi firmado o Contrato nº 080/2014, que teve como objeto a instalação
de 07 pontos de fiscalização. Em 2015, esse contrato foi renovado, no valor de R$ 7.743.710,20, e para
tanto, foi utilizado desta ação específica 214E o montante de R$ 425.587,40, sendo o restante
viabilizado com recursos das Ações 20UB e 8785.
Adicionalmente, em 18 de dezembro de 2015, foi firmado o Contrato nº 032/2015, no valor de
R$ 65.499.256,00 cujos recursos foram provenientes de crédito suplementar aprovado pela Portaria
MPOG Nº 586, de 14 de dezembro de 2015 e alocados na Ação 8785 – Gestão e Coordenação do
Programa de Aceleração do Crescimento.
O projeto de Fiscalização Eletrônica da ANTT foi efetivamente implementado a partir do
Contrato nº 080/2014 e conta, atualmente, com 07 pontos de fiscalização em operação. Tais pontos
possuem câmeras para captura de imagens e reconhecimento de caracteres, sistemas de laços indutivos
para separação de veículos pesados de transporte de cargas e passageiros, de veículos pequenos, assim
102
como antenas de RFID, que serão utilizadas na fiscalização dos veículos de carga após o
recadastramento da frota do RNTRC com etiquetas eletrônicas.
O contrato foi renovado no fim do ano de 2015, tendo como objeto a execução de serviços de
manutenção da fiscalização eletrônica nos 07 pontos instalados. Outras aplicações para o projeto de
Fiscalização Eletrônica da ANTT incluem a identificação de corredores logísticos, que podem
subsidiar a formulação de indicadores, e o auxílio ao escoamento da safra por meio da verificação de
agendamento prévio dos veículos para descarregamento em portos.
Para esse contrato, foi utilizado o modelo de prestação de serviço, poupando a Agência quanto
à manutenção de equipamentos, instalações, problemas de transmissão e diversos contratempos, os
quais demandariam uma equipe especializada. Ademais, no contrato, está prevista a coleta de OCR
(câmeras), a coleta de RFID (antenas) e o processamento dos dados em um fluxo completo, inclusive
com o repasse da sugestão de lavratura de auto de infração para a validação, a ser realizada por um
fiscal da ANTT, e auxílio em todas as obrigações relativas à lavratura de autos de infração, tais como:
os serviços de apoio ao processamento de defesa prévia (1ª instância), dos recursos (2ª instância),
controle financeiro e dívida ativa.
A partir do Contrato nº 032/2015, a ANTT vislumbra começar a utilizar o sistema de
processamento e instalar 40 (quarenta) novos pontos de fiscalização eletrônica em 2016. Tendo em
vista que sua assinatura ocorreu já ao final do exercício, sua execução ainda está nas etapas iniciais.
PROGRAMA 2126 – GESTÃO E MANUTENÇÃO DOS MINISTÉRIOS DOS TRANSPORTES
Quadro 13 - Ação/Subtítulos – OFSS (13EJ)
Identificação da Ação
Código 26.572.2126.13EJ.0001 Tipo: Projeto
Descrição Implantação do Centro Nacional de Supervisão Operacional - CNSO
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
(X) Sim
( ) Não
Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenh
ada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
- 500.000,00 23.204.000,00 - - - - -
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade de medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- Centro Implantado % de Execução
Física
1 - 0
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - - - - -
103
Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
A Ação foi criada em 2013 visando à implantação do Centro Nacional de Supervisão
Operacional e Informações Gerenciais – CNSOig e dos Centros Regionais de Supervisão Operacional
– CRSO.
O CNSOig tem o objetivo de apoiar a fiscalização da exploração da infraestrutura e dos
serviços de transporte terrestre, por meio da implantação de estrutura dotada de recursos tecnológicos,
computacionais e de comunicação, voltada à integração on-line de sistemas de dados corporativos das
concessionárias e dos órgãos públicos relativos à segurança, ao volume de tráfego, às variações de
velocidade média, aos níveis de serviço e de atendimento aos usuários, aos avisos de incidentes, dentre
outros. Consiste ainda em medida determinativa estabelecida pelo Tribunal de Contas da União por
meio dos Acórdãos nº 3237/2013 - Plenário e Acórdão nº 31/2015 - Plenário.
Os recursos alocados na ação nos anos de 2013 e 2014 eram insuficientes frente à estimativa
de gasto, gerando solicitações de crédito suplementar que não foram autorizados, inviabilizando a
realização da ação proposta naqueles exercícios.
Em 2015, os recursos alocados na ação eram, da mesma forma, bem aquém do que o necessário
para a consecução do objeto e a Ação deveria ser complementada por meio de crédito suplementar, a
ser solicitado no decorrer do exercício.
O projeto para implantação do CNSOig iniciou-se por meio da adesão à Ata de Registro de
Preços nº 007/2014, licitado através do pregão 32/2014, com valor global de R$ 42.842.796,20, sendo
o montante de R$ 23.203.417,65, para a implantação do Centro Nacional e o restante para implantação
dos Centros Regionais previstos no Edital. O vencimento da Ata se daria em 09/12/2015.
Durante o exercício de 2015, foram realizados todos os procedimentos necessários à
formalização do contrato, tais como consulta e solicitação de regularização dos documentos de
regularidade fiscal de todas as empresas consorciadas e solicitação de empenho de despesa, conforme
disciplina a legislação vigente, após análise e chancelas do instrumento contratual pela Procuradoria-
Geral da Agência, e aguardava somente a aprovação do crédito suplementar.
Finalmente, os recursos foram disponibilizados por meio da Portaria MPOG 557/2015, de
08/12/2015, em montante de R$ 22.704.000,00, sendo publicada no último dia da vigência da Ata de
Registro de Preços nº 007/2014, ou seja, em 09/12/2015. Entretanto, embora o processo estivesse em
condições de formalização do contrato, os limites orçamentários não foram disponibilizados no SIAFI,
impossibilitando a emissão dos empenhos e, consequentemente, a celebração do contrato em questão,
tempestivamente, implicando ainda na não execução da Ação.
Quadro 14 - Ação/Subtítulos – OFSS (8785)
Identificação da Ação
Código 26.122.2126.8785.0001 Tipo: Atividade
Descrição Gestão e Coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
104
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
(X) Sim
( ) Não
Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados - 14.651.100,00 80.150.356,00 77.845.204,97 2.964.095,77 2.964.095,77 - 74.881.109,20
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- A ação não possui meta - - - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- 30.009.269,99 25.570.878,33 0,01 - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Dentre as despesas realizadas na Ação, o montante de R$ 8.006.468,72 está relacionado aos
contratos da Gerência de Tecnologia da Informação, visando atender ao Plano de Renovação e
Manutenção de Infraestrutura da Informação 2015 e a implantação de projetos estruturantes das
diversas áreas da Agência.
As demais despesas incluídas nessa Ação decorrem das renovações dos contratos continuados
firmados pela ANTT.
A Ação foi objeto de crédito suplementar em recursos de Custeio, na ordem de R$
65.499.256,00, autorizado por meio da Portaria MPOG nº 586/2015, de 14/12/2015, destinado a
atender o Contrato nº 032/2015, firmado em 18 de dezembro de 2015, para contratação de solução de
apoio eletrônico à fiscalização do transporte rodoviário de cargas e passageiros – Fiscalização
Eletrônica - em rodovias e terminais rodoviários de passageiros.
Os recursos foram provenientes de anulação de ações orçamentárias do Departamento Nacional
de Infraestrutura de Transportes - DNIT.
A execução das despesas foi da ordem de 97,12%, entretanto, ao considerarmos que o crédito
suplementar correspondeu a 81,72% da dotação e que sua aprovação ocorreu somente em dezembro,
resultando na execução tardia da maior parte das despesas, a inscrição em Restos a Pagar Não
Processados foi bastante acentuada, alcançando o percentual de 96,2% em relação ao valor
empenhado.
A execução de Restos a Pagar Não Processados de exercícios anteriores refere-se a despesas
administrativas realizadas no âmbito da Ação e, ainda, estão inseridas àquelas relativas à prestação de
serviços especializados de acompanhamento dos serviços e das obras a serem realizados pelas
Concessionárias nos trechos das ferrovias federais. Já quanto ao saldo existente, este encontra-se
bloqueado, conforme Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN
durante o exercício de 2016.
105
Quadro 15 - Ação/Subtítulos – OFSS (20UA)
Identificação da Ação
Código 26.122.2126.20UA.0001 Tipo: Atividade
Descrição Estudos, Projetos e Planejamento de Infraestrutura de Transportes - PAC
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
(X) Sim
( ) Não
Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados - 82.525.800,00 73.625.800,00 38.781.982,00 20.330.763,30 20.330.763,30 - 18.451.218,70
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- Estudo Realizado Unidade 21 - 15
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- 24.277.494,04 11.609.114,19 - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
Da dotação inicial alocada na Ação, o montante de R$ 8.900.000,00 foi remanejado via crédito
suplementar, aprovado pela Portaria MPOG 557/2015, de 08/12/2015, para a Ação 13EJ - Implantação
do Centro Nacional de Supervisão Operacional e Informações Gerenciais – CNSO, como parte dos
recursos destinados à implantação do Centro Nacional de Supervisão Operacional e Informações
Gerenciais – CNSOig e dos Centros Regionais de Supervisão Operacional – CRSO.
Do saldo remanescente, destaca-se ainda o contingenciamento existente em 2015, que
englobou inclusive as ações do PAC, resultando em limite de movimentação e empenho disponível
para esta Ação de R$ 38.781.982,00, mesmo valor empenhado no exercício, e que representa uma
execução de 52,7%, da dotação da Ação.
Os recursos da Ação são aplicados parcialmente na realização de estudos objeto de Termos de
Cooperação e Termos de Execução Descentralizada firmados pela ANTT, o que implicou na
descentralização de créditos na ordem de R$ 2.658.091,00, no decorrer do exercício, sendo os
resultados individualizados apresentados à frente. Na contabilização dos valores empenhados está
incluído o valor descentralizado.
Está ainda inserida no escopo da Ação a contratação, sob o regime de empreitada por preços
unitários, dos serviços técnicos especializados de apoio às atividades de competência legal da ANTT,
de acompanhamento e supervisão das obras e serviços realizados nos trechos das rodovias federais
concedidas. No âmbito desta contratação os trabalhos vêm sendo realizados conforme o cronograma
definido.
106
Com relação à inscrição em Restos a Pagar não Processados, observa-se um percentual elevado
de 47,5% justificado pela alteração no cronograma de alguns estudos, na demora na apuração das
despesas relativas aos contratos de serviços de acompanhamento e supervisão das obras e serviços
realizados nos trechos das rodovias federais concedidas, e ainda, na formalização em dezembro de
alguns contratos. Assim, a execução da meta física apresentou realização de 71,4% do previsto.
A execução de Restos a Pagar Não Processados de exercícios anteriores na ação da mesma
forma resultou da ampliação do cronograma de alguns estudos decorrente do adiamento das entregas
referentes às etapas de estudos previstas e iniciadas em 2014 que foram postergadas para 2015. Ainda
contribuiu para o elevado saldo a demora na apuração das despesas relativas aos contratos de serviços
técnicos especializados de apoio às atividades de competência legal da ANTT, de acompanhamento e
supervisão das obras e serviços realizados nos trechos das rodovias federais concedidas, bem como de
serviços especializados de acompanhamento dos serviços e das obras a serem realizados pelas
Concessionárias nos trechos das ferrovias federais. Quanto ao saldo ainda existente, este encontra-se
bloqueado, conforme Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN
durante o exercício de 2016.
Encontram-se no âmbito da Ação 20UA os seguintes Projetos, Termos de Cooperação e
Termos de Execução Descentralizada:
- Apoio ao acompanhamento e supervisão das obras e serviços realizados nos trechos das
rodovias federais concedidas.
Foram realizadas despesas no ano de 2015 relativas aos 4 contratos de serviços técnicos
especializados de apoio às atividades de competência legal da ANTT, de acompanhamento e
supervisão das obras e serviços realizados nos trechos das rodovias federais concedidas. Tais serviços
são prestados de maneira continuada e tem seguido o cronograma previsto.
- EVTEA Rondonópolis-Cuiabá-Santarém
Objeto do Termo de Cooperação 01/2013, firmado com a Universidade Federal de Santa
Catarina – UFSC, foi concluído em abril de 2015, com todos os produtos correspondentes entregues e
pagos. O último produto estava previsto para o ano de 2014 e foi pago em 2015 com Restos a pagar.
- Termo de Cooperação nº 03/2013
Também firmado com a Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, tem como objeto a
realização de estudos e pesquisas que visam subsidiar o aprimoramento do arcabouço regulatório do
transporte ferroviário de passageiros. Foram concluídas as atividades de levantamento e consolidação
da legislação vigente, bem como o levantamento de informações que subsidiarão a construção da
Conceituação e Organização Sistêmica do Serviço de Transporte Ferroviário de Passageiros no Brasil.
Dos produtos previstos para 2014, três deles foram adiados para 2015, porém somente um dos produtos
foi entregue e pago. Os demais, inclusive os previstos para 2015, encontram-se em andamento,
devendo ainda passar por reavaliação quanto ao seu cronograma de entrega.
- Termo de Cooperação nº 02/2013
Firmado com a Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, trata de apoio à ANTT em
estudos sobre reversibilidade de bens; taxas de depreciação e metodologia para cálculo das tarifas de
direito de passagem (inclusive estudo de caso) das atuais concessões ferroviárias de cargas, bem como,
apoio para revisão metodológica das estimativas de demanda para os trechos incluídos no PIL, para a
107
realização de simulações operacionais desses trechos e realização de análise de custo-benefício. Em
2015, não houve execução física, nem financeira, mantendo-se 97% concluído.
- SICFER – Sistema de Cálculo de Custos Referenciais de Investimentos Ferroviário
No âmbito do SICFER, foram apresentados 12 Relatórios Mensais de Progresso contendo os
resultados parciais dos estudos contratados, dos quais, 10 foram aceitos. No objetivo Composições
foram analisadas (revisão) 1.821 composições das 2.920 previstas. No objetivo Pesquisa de Preços foi
feita especificação/mapeamento dos insumos e realizada pesquisa de cerca de 500 insumos. No
objetivo Índices foi iniciada a estruturação e ponderação dos índices.
- Projeto ANTT 3.0
Trata de contrato firmado em 31/12/2014, que visa a prestação de serviços de tecnologia da
informação para o fornecimento de Solução Integrada de Suporte à Comunicação e Gestão
Corporativa. Durante o ano de 2015, foram realizadas todas as etapas constantes do processo de
contratação de consultoria para Solução integrada de Suporte à comunicação e Gestão corporativa. Na
primeira etapa, entre janeiro e março, foram realizados esforços para instalação da solução da nova
intranet no ambiente tecnológico da ANTT, assim como foram entregues o produto do software e seu
código fonte, que a ANTT passa a ser detentora. Foram ainda realizadas atividades de preparação do
ambiente de produção, preparação do ambiente de homologação, instalação da solução no ambiente
de produção, integração com o sistema diretório, carga inicial de dados apontados pela Agência, testes
funcionais em ambientes de homologação e produção e disponibilização da ferramenta em produção.
Após essas tarefas para ativação da nova intranet, iniciou-se os serviços acessórios à implantação
estratégica e operacional da solução, incluindo as etapas de nivelamento estratégico, diagnóstico
situacional e planejamento estratégico operacional. Essa etapa englobou inúmeras tarefas como
apresentação do projeto à todas as áreas da ANTT, levantamento dos processos de comunicação e
trâmite das informações de cada setor da agência, identificação das políticas de segurança em
utilização, levantamento da arquitetura de informações, formulação de metas e ações setoriais,
definição de metodologias para gestão da informação, projetos e processos. Após o levantamento de
todas as necessidades das áreas, iniciou-se a atividade de desenvolvimento dos módulos customizados
para a ANTT, identificados no levantamento de necessidades e diagnóstico situacional feitos na etapa
anterior. Foram desenvolvidos 4 (quatro) novos módulos para a ferramenta, que já encontram-se em
ambiente de produção. A nova intranet, que é uma rede colaborativa interna encontra-se disponível
para utilização pelos servidores da ANTT.
Quadro 16 - Ação/Subtítulos – OFSS (20UC)
Identificação da Ação
Código 26.121.2126.20UC.0001 Tipo: Atividade
Descrição Estudos, Projetos e Planejamento de Infraestrutura de Transportes - PAC
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
(X) Sim
( ) Não
Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
108
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados - 5.200.952,00 5.200.952,00 5.175.434,00 1.505.443,38 1.505.443,38 - 3.669.990,62
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- Estudo realizado Unidade 11 - 6
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º
de janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- 13.413.507,41 11.592.826,36 4,02 - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
A dotação da Ação permaneceu inalterada ao longo do exercício e a execução orçamentária
correspondeu a 99,5% da dotação.
Na contabilização dos valores empenhados constam as descentralizações de créditos realizadas
em favor de Órgãos/Entidades que têm Termos de Cooperação e Execução Descentralizada firmados
com a Agência, para a realização de estudos, no montante de R$ 3.167.583,50.
Dos valores empenhados, foram liquidados 29%, sendo inscritos em Restos a Pagar Não
Processados a quantia de R$ 3.669.990,62 dos quais 47,5%, são relativos a recursos descentralizados
por meio de Termos de Cooperação e Execução Descentralizada e inscritos em RAP em outra Unidade
Gestora. Os 52,5% restantes referem-se a etapas de estudos realizados diretamente pela ANTT que
tiveram cronograma alterado com prorrogação das ações previstas para entrega em 2016 e ainda, a
processos licitatórios finalizados somente em dezembro.
Com isso, a realização da meta física alcançou um percentual 54,5%.
A execução de Restos a Pagar Não Processados de exercícios anteriores resultou da entrega de
etapas de estudos previstas e iniciadas em 2014 que foram postergadas para 2015. Quanto ao saldo
ainda existente, este encontra-se bloqueado, conforme Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser
objeto de cancelamento pela STN durante o exercício de 2016.
Abaixo são apresentados os resultados qualitativos da ação.
Projeto EVTEA Brasília-Anápolis-Goiânia.
Os estudos foram realizados, com entrega e aprovação de todos os produtos. Assim, considera-
se que o projeto foi 100% concretizado e, consequentemente, pago.
Em 17/5/2013, foi assinado pela ANTT o contrato com o Consórcio EGIS-
VEJA/LOGIT/JGP/MMSO, para a elaboração de estudos de viabilidade técnica, econômica e
socioambiental (EVTEA), necessários à outorga da exploração do serviço público de transporte
ferroviário regular de passageiros e de cargas no trecho Brasília/DF – Anápolis/GO – Goiânia/GO.
109
Ao longo dos anos de 2014 e 2015, os representantes da SUPAS participaram de diversas
reuniões sobre o assunto, colaborando com a realização dos estudos e, em especial, com a análise dos
produtos. Dos 12 produtos previstos para serem entregues, 8 já foram recebidos e 4 estão em processo
de ajustes finais. A previsão de conclusão dos estudos é para janeiro de 2016.
Termo de Cooperação nº 06/2012 – SAFF
Tem como objeto o apoio técnico à implantação do Centro de Supervisão Ferroviária – CSF e
novas aplicações no sistema de informações SAFF. Das ações previstas, foram realizadas 98%. O
relatório final foi entregue, porém encontra-se em análise.
Termo de Execução Descentralizada nº 01/2014
Celebrado com a UFSC, trata do desenvolvimento de metodologia para fiscalização de bens
arrendados, elaboração e implementação de sistema de indicadores para monitoramento e avaliação da
qualidade do transporte ferroviário de cargas prestado pelas concessionárias verticais, e definição de
regras para a cessão da capacidade de tráfego das concessionárias verticais e horizontais. O Termo de
Execução Descentralizada foi publicado em 15/12/14. Dos 3 (três) produtos previstos, apenas 1 (um)
foi entregue. Os demais estão sendo reavaliados, bem como seu cronograma de execução físico-
financeira.
Termo de Execução Descentralizada nº 02/2014
Firmado com a UFSC, tem como objeto o aprimoramento do marco regulatório e fiscalizatório
do transporte rodoviário internacional de cargas e passageiros. Foi publicado em 15/12/14. Devido a
ajustes nos requisitos de negócios, o Termo de Execução Descentralizada foi aditado em 14/12/2015,
prorrogando-se o prazo de vigência até 15/06/2016, sem alteração no montante dos valores previstos
no plano de trabalho original. Dos 03 (três) produtos previstos, 02 (dois) foram entregues, aprovados
e pagos. O produto restante foi entregue e encontra-se sob análise.
RN3
Trata da construção de uma solução tecnológica integrada de gestão do transporte rodoviário
de cargas visando a integração do sistema de suporte do Transporte Rodoviário Internacional de Cargas
– TRIC ao Sistema do RNTRC, de forma a permitir o cadastramento e gestão em uma única base,
evitando a divergência de dados entre os dois sistemas e a duplicação de esforços quando da habilitação
de uma empresa nacional ao transporte internacional e quando da atualização da frota das empresas
nacionais. Não houve execução em 2015.
Estudos sobre viabilidade do transporte ferroviário de passageiros no trecho
Luziânia (GO) – Brasília (DF).
Em 2014, foi firmado Acordo de Cooperação Técnica entre a Sudeco e a ANTT, com o objetivo
de “estabelecer a estrutura necessária para realizar o acompanhamento técnico dos estudos de
viabilidade técnica, econômica e ambiental – EVTEA”. Segundo este Acordo, cabia à ANTT apoiar a
110
Comissão de Acompanhamento da Sudeco na avaliação dos produtos resultantes do EVTEA,
contratado em 19/12/2013 pela Sudeco, em elaboração pelo Consórcio Trem Passageiros DF-Luziânia,
composto pelas empresas VETEC Engenharia Ltda. e OFICINA – Engenheiros Consultores
Associados Ltda. Foram realizadas análises de versões preliminares dos produtos “Produto 1 –
Diagnóstico” e “Produto 2 – Caracterização do Transporte”, de um total de oito produtos contratados.
Em 15/9/2015, a Sudeco informou que o referido contrato estava sendo rescindido, sem a conclusão
de qualquer produto.
Considerando-se a importância da realização do EVTEA, a ANTT, em 17/9/2015, publicou o
Aviso de Chamamento Público nº 04/2015, com objetivo de “selecionar pessoas físicas ou jurídicas
de direito privado a realizarem estudos acerca da viabilidade da exploração de serviço de transporte
ferroviário de passageiros no corredor Luziânia/GO - Brasília/DF, na forma, respectivamente, de
edital e termo de referência especifico”.
A Superintendência de Serviços de Transporte de Passageiros – SUPAS analisou a
documentação apresentada pelas interessadas sendo encaminhada à Diretoria Colegiada da ANTT para
decisão.
Quadro 17 - Ação/Subtítulos – OFSS (00O7)
Identificação da Ação
Código 26.846.2126.00O7.0030 Tipo: Operação Especial
Descrição
Recomposição do Equilíbrio Econômico-Financeiro do Contrato de Concessão da BR-
040 – Rio de Janeiro-RJ – Juiz de Fora/MG
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
(X) Sim
( ) Não
Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
- 504.997.324,00 504.997.324,00 - - - - -
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade
de medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- A ação não possui meta - - - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
A LOA 2015 estabeleceu a Ação 26.846.2126.00O7.0030 para atender a Recomposição do
Equilíbrio Econômico Financeiro do Contrato de Concessão da BR-040 – Rio de Janeiro/RJ - Juiz de
Fora/MG.
111
O 12º Termo Aditivo ao Contrato nº PG-138/95-00 de Concessão de Serviço Público, celebrado
entre a ANTT e a Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora – Rio S.A. CONCER, incluiu no
Contrato de Concessão novos investimentos em complementação à verba já prevista para a execução
da Nova Subida da Serra de Petrópolis.
Considerando os referidos investimentos, o 2º aporte previsto, segundo cláusula 2.2 (ii) do 12º
Termo Aditivo, era de R$ 148.507.597,16, a preços abril/1995 (R$ 669.910.345,41, a preços de
dez/2015), correspondente à execução da obra até 30/11/2015.
Para atendimento do previsto no Termo, foi consignado na LOA 2015 o valor de R$
504.997.324,00.
Considerando que a dotação aprovada na LOA foi objeto de contenção, conforme o Decreto nº
8.456, de 22/05/2015, ao longo do exercício, foi solicitada manifestação do Ministério dos Transportes
sobre a perspectiva, na esfera orçamentária, de efetivação do aporte previsto no TA, tendo em vista a
atualização do valor do aporte e a verificação preliminar de que seria inferior ao previsto para atender
a integralidade do repasse definido para 2015 no 12º Termo.
O acompanhamento das obras é realizado pela fiscalização da ANTT desde o seu início,
baseado em projeto e orçamento disponibilizado à fiscalização.
A apuração financeira é realizada pela GEINV que, baseada no valor aprovado da obra e no
percentual apresentado pela fiscalização, calcula o valor financeiro correspondente e, ainda, consolida
a prestação de contas apresentada pela Concessionária referente às verbas previstas no 12º Termo
Aditivo.
A Gerência de Regulação e Outorga da Exploração de Rodovias - GEROR, baseada nos valores
apresentados pela Gerência de Engenharia e Investimentos de Rodovias - GEINV, promove o
reequilíbrio econômico-financeiro do Contrato, considerando os custos operacionais, taxas e impostos
inerentes ao fluxo de caixa da concessão.
A análise da prestação de contas para a apuração do percentual de execução das obras foi
realizada pela GEINV, assim como a análise da prestação de contas dos valores das verbas relativas
ao remanejamento de interferências, desapropriação e desocupação e plano básico
ambiental/compensação ambiental, previstas no 12º Termo Aditivo.
O percentual de execução da obra da Serra foi determinado considerando o acompanhamento
da obra em campo realizado pela fiscalização da ANTT (COINF/URRJ). Assim, foram apurados os
percentuais de avanço da obra no ano, até o final do novembro de 2015.
A partir dos percentuais executados das obras, do item de mobilização/desmobilização e
canteiro de obras e da apuração das verbas previstas, a GEINV, considerando o valor aprovado da
obra, constante no 12º Termo Aditivo ao Contrato, apresentou o cálculo de investimento efetivamente
executado até 30/11/2015 e atestado pela fiscalização, no valor de R$ 37.332.382,67 (abril/95).
Salienta-se que o valor apurado pela GEINV refere-se ao valor de investimento da obra, isto é,
não considerou os custos operacionais (taxas de risco e administração), previstos no 12º Termo
Aditivo, e nem os impostos e tributos inerentes ao fluxo de caixa de concessão.
Em resumo:
112
• Valor Previsto no 12º Termo Aditivo para o pagamento dos investimentos realizados até
novembro/15 é de R$ 148.507.597,16 (abril/95), o que equivale ao valor de R$ 669.910.345,41,
a preços de dezembro/15;
• Foi apurada realização, até 30/11/2015, do valor de investimento de R$ 37.332.382,67
(abril/95), que corresponde ao valor de R$ 168.404.510,68, a preços de dezembro/15, dos quais
R$ 30.350.506,25 foram alocados no fluxo de caixa original e R$ 6.981.876,42 no fluxo de
caixa marginal. Considerando os custos operacionais, impostos e tributos, resulta no aporte de
R$ 11.156.937,68 (abril/95).
• Tendo em vista a não disponibilização dos limites financeiros no exercício de 2015, não foi
efetivado o pagamento do aporte nos termos do 12º TA.
Quadro 18 - Ação/Subtítulos – OFSS (00OA)
Identificação da Ação
Código 26.846.2126.00OA.0035 Tipo: Operação Especial
Descrição
Recomposição do Equilíbrio Econômico-Financeiro do Contrato de Concessão
EF-364/SP
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
(X) Sim
( ) Não
Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
- 900.000,00 900.000,00 - - - - -
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- A ação não possui meta - - - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º
de janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
Trata-se de ação criada na LOA 2014 para viabilizar o ressarcimento à concessionária América
Latina Logística do Brasil S.A. ALL EF-364, pela execução de obras de construção da nova oficina
ferroviária no pátio de Tutóia em Araraquara/SP, de forma a restabelecer as condições de operação
ferroviária provocada pela desativação das oficinas existentes no centro da cidade de Araraquara, que
foram transferidas de local pela alteração do traçado da ferrovia.
113
Em 2014, a ação não foi objeto de execução em virtude do projeto para implantação do
Complexo de Oficina de Tutóia não ter sido autorizado pela ANTT devido às inconsistências técnicas
e ainda aos questionamentos jurídicos e regulamentares, o que inviabilizou qualquer empenho de
recursos referente à recomposição do Reequilíbrio Econômico Financeiro do Contrato de Concessão
com a ALL Malha Paulista naquele exercício.
Existia ainda a previsão de um saldo a executar em 2015, o qual não se concretizou, pois o
referido projeto foi retirado da pauta de prioridades do Governo Federal com o lançamento do
Programa de Investimento em Logística - PIL (2ª Etapa) – Ferrovias. Dentre os investimentos previstos
neste programa, estão os Novos Investimentos nas Concessões Existentes (NICE), investimentos estes
a serem antecipados pelas concessionárias em troca da prorrogação dos atuais contratos de concessão.
Os processos de prorrogação estão em andamento e podem vir a absorver este projeto em referência.
Quadro 19 - Ação/Subtítulos – OFSS (00P5)
Identificação da Ação
Código 26.846.2126.00P5.0043 Tipo: Operação Especial
Descrição
Recomposição do Equilíbrio Econômico-Financeiro do Contrato de Concessão
BR-290/RS Osório – Porto Alegre – Entroncamento BR-116/RS
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
(X) Sim
( ) Não
Caso positivo: (X) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
- 248.302.677,00 248.302.677,00 248.302.677,00 - - - 248.302.677,00
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade
de medida
Meta
Previst
a Reprogramada (*) Realizada
- A ação não possui meta - - - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
A LOA 2015 estabeleceu a Ação 26.846.2126.00P5.0043 para atender a Recomposição do
Equilíbrio Econômico-Financeiro do Contrato de Concessão BR-290/RS Osório – Porto Alegre –
Entroncamento BR-116/RS.
O 13º Termo Aditivo ao Contrato nº PG-016/97-00 - TA de Concessão de Serviço Público
Precedida de Obra Pública, celebrado entre a ANTT e a Concessionária da Rodovia Osório-Porto
114
Alegre S/A – CONCEPA, incluiu no Contrato de Concessão novos investimentos para a execução da
4ª faixa entre Porto Alegre e Gravataí.
Considerando os referidos investimentos, o aporte previsto, segundo cláusula 2.2 (i) do 13º TA,
era de R$ 53.493.111,63, a preços de novembro/1994 (R$ 281.350.896,30, a preços de dez/2015),
correspondente à execução total da obra.
Para atendimento do previsto no Termo, foi consignado na LOA 2015 o valor de R$
248.302.677,00.
Considerando que a dotação aprovada na LOA foi objeto de contenção, conforme o Decreto nº
8.456, de 22/05/2015, ao longo do exercício foi solicitada a manifestação do Ministério dos
Transportes sobre a perspectiva, na esfera orçamentária, de efetivação do aporte previsto no TA, tendo
em vista a atualização do valor do aporte e a verificação preliminar de que seria inferior ao previsto
para atender a integralidade do repasse definido para 2015 no 13º Termo.
O acompanhamento das obras é realizado pela fiscalização da ANTT desde o início da obra,
baseado em projeto executivo disponibilizado à fiscalização.
A apuração financeira é realizada pela Gerência de Engenharia e Investimentos de Rodovias -
GEINV de acordo com o valor aprovado da obra e no percentual apresentado pela fiscalização, calcula
o valor financeiro correspondente e, ainda, consolida a prestação de contas apresentada pela
Concessionária referente às verbas previstas no 13º Termo Aditivo.
A Gerência de Regulação e Outorga da Exploração de Rodovias - GEROR, baseada nos valores
apresentados pela GEINV, promove o reequilíbrio econômico-financeiro do Contrato, considerando
os custos operacionais, taxas e impostos inerentes ao fluxo de caixa da concessão.
A análise da prestação de contas para a apuração do percentual de execução da obra da 4ª faixa
entre Porto Alegre e Gravataí foi realizada pela GEINV, assim como a análise da prestação de contas
dos valores das verbas relativas ao remanejamento de interferências, desapropriação e desocupação e
plano básico ambiental/compensação ambiental, previstas no 13º Termo Aditivo.
O percentual de execução da obra da 4ª faixa entre Porto Alegre e Gravataí foi determinado
considerando o acompanhamento da obra em campo realizado pela fiscalização da ANTT
(COINF/URRS). Assim, foram apurados os percentuais de execução final da obra, no final do
novembro de 2015.
Os recursos foram empenhados em sua totalidade, considerando que as obras estavam em fase
de conclusão, todavia, o aporte propriamente dito estaria condicionado à manifestação da fiscalização
frente ao que fosse efetivamente executado.
A partir dos percentuais executados da obra, do item de mobilização/desmobilização e canteiro
de obras e da apuração das verbas previstas, a GEINV, considerando o valor aprovado da obra,
constante no 13º Termo Aditivo ao Contrato, apresentou o cálculo de investimento efetivamente
executado e atestado pela fiscalização após a finalização da obra, no valor de R$ 35.880.161,70
(novembro/94).
Salienta-se que o valor apurado pela GEINV refere-se ao valor de investimento da obra, isto é,
não considerou os custos operacionais (taxas de risco e administração), previstos no 13º Termo
Aditivo, e nem os impostos e tributos inerentes ao fluxo de caixa de concessão.
115
Em resumo:
• Valor Previsto no 13º Termo Aditivo é de R$ 53.493.111,63 (novembro/1994), o que equivale
ao valor de R$ 281.350.896,30, a preços de dezembro/2015.
• Foi apurada realização, após o término da obra, do valor de investimento de R$ 35.880.161,70
(novembro/1994) que, somado aos custos operacionais, impostos e tributos, corresponde ao
valor de R$ 46.785.157,45, a preços de novembro/1994, ou R$ 241.686.367,15, a preços de
dezembro/2015.
Por fim, do montante de R$ 248.302.677,00 inscrito em Restos a Pagar tendo em vista a não
disponibilização dos limites financeiros naquele exercício, propôs-se o pagamento de R$
241.686.367,15. A previsão do Ministério dos Transportes é que esses limites sejam liberados em
março de 2016.
Quadro 20 - Ação/Subtítulos – OFSS (09HB)
Identificação da Ação
Código 26.122.2126.09HB.0001 Tipo: Atividade
Descrição
Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para Custeio de Regime de
Previdência dos Servidores Públicos Federais
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processa
dos Não Processados
- 31.378.702,00 33.278.702,00 32.985.402,42 32.985.402,42 32.985.402,42 0,00 0,00
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade
de medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- A ação não possui meta - - - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
A Ação foi suplementada em R$ 1.900.000,00 por força da publicação do Decreto s/nº de
26/05/2015, passando a dotação final para R$ 33.278.702,00. A ampliação se deu somente para
complementação da folha de pagamento e a execução atingiu 99,1% da totalidade da dotação.
116
Quadro 21 - Ação/Subtítulos – OFSS (20TP)
Identificação da Ação
Código 26.122.2126.20TP.0001 Tipo: Atividade
Descrição Pagamento do Pessoal Ativo da União
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados - 169.864.750,00 179.978.255,00 178.862.458,31 177.479.038,48 177.479.038,48 0,00 1.383.419,83
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- A ação não possui meta - - - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- 126.641,76 - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
A ação para custeio das despesas com Pessoal Ativo foi objeto de créditos suplementares no
montante de R$ 10.113.505,00 aprovados pelos Decretos s/nº, de 26/05/2015 e 21/10/2015, resultando
na dotação final de R$ 179.978.255,00. Da mesma forma que a Ação 09HB, a suplementação ocorreu
somente para que a Agência pudesse arcar com a folha de pagamento até o final do exercício.
Assim, o montante empenhado representou 99,37% da dotação, as despesas liquidadas foram
da ordem de 99,22% e a inscrição em Restos a Pagar, no montante de R$ 1.383.419,83.
O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se
bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela
Secretaria do Tesouro Nacional - STN durante o exercício de 2016.
Quadro 22 - Ação/Subtítulos – OFSS (2012)
Identificação da Ação
Código 26.306.2126.2012.0001 Tipo: Atividade
Descrição Auxílio Alimentação aos Servidores Civis, Empregados e Militares
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
117
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados
- 5.640.000,00 5.640.000,00 5.477.860,27 5.431.908,18 5.431.908,18 - 45.952,09
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta
Unidade
de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- Servidor Beneficiado Unidade 1129 - 1201
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º
de janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- 71.205,54 - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
A dotação inicial da Ação foi suficiente para o pagamento do benefício aos servidores durante
o exercício. Os valores pagos representaram 97,1%, estando dentro da normalidade para a Ação.
Percebe-se incremento de 6,3 % entre o realizado e o previsto da meta. Essa variação se deu
em virtude dos ingressos de novos servidores ocupantes de cargos efetivos e servidores nomeados para
ocupação de cargos comissionados.
O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se
bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN
durante o exercício de 2016.
Quadro 23 - Ação/Subtítulos – OFSS (2011)
Identificação da Ação
Código 26.331.2126.2011.0001 Tipo: Atividade
Descrição Auxílio-Transporte aos Servidores Civis, Empregados e Militares
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados
- 840.000,00 840.000,00 581.706,75 412.519,35 412.519,35 0,00 169.187,40
Execução Física da Ação
Descrição da meta Meta
118
Nº do
subtítulo/
Localizador
Unidade de
medida Prevista Reprogramada (*) Realizada
- Pessoa Beneficiada Unidade 395 - 116
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- 21.711,2 - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
No que se refere a essa ação, ressalta-se que o número de servidor beneficiado (116) foi menor
que a meta inicial (395), tendo em vista o processo de recadastramento do auxílio-transporte,
realizados em todas as Unidades Regionais e Sede ao longo do exercício de 2015.
Outro fator que reduziu o quantitativo foi o reajuste da remuneração dos servidores, cujo valor
é base de cálculo para o desconto do auxílio-transporte (6%). Por conta disso, a incidência do desconto
aumentou em valores absolutos, desestimulando a solicitação do benefício, e nos casos em que o valor
final resulta negativo para o servidor, o SIAPE não gera dados de pagamento.
O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se
bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN
durante o exercício de 2016.
Quadro 24 - Ação/Subtítulos – OFSS (2010)
Identificação da Ação
Código 26.365.2126.2010.0001 Tipo: Atividade
Descrição Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis, Empregados e Militares
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados
- 312.000,00 312.000,00 279.281,65 272.420,10 272.420,10 0,00 6.861,55
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta
Unidade
de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- Criança Atendida Unidade 241 - 311
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
119
Nº do
subtítulo/
Localizador
Valor em 1º
de janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- 3.524,04 - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
A dotação da Ação não sofreu alteração e foi suficiente para o pagamento do benefício no
exercício, resultando em empenho de 89,5 % da dotação final.
No que se refere a essa Ação, cabe ressaltar que a realização maior que o previsto deveu-se a
dois fatores: a) a entrada de novos servidores no exercício, oriundos do concurso público realizado em
2013 e pela entrada de servidores nomeados para ocupação de cargos comissionados, b) maior parte
dos servidores da Agência, 44,9%, encontram-se na faixa etária de 31 a 40 anos, o que justifica o
percentual elevado de crescimento de dependentes crianças de 0 a 6 anos.
O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se
bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN
durante o exercício de 2016.
Quadro 25 - Ação/Subtítulos – OFSS (2004)
Identificação da Ação
Código 26.301.2126.2004.0001 Tipo: Atividade
Descrição
Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados e Militares e seus
Dependentes
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados
- 1.825.200,00 1.885.200,00 1.885.200,00 1.818.748,30 1.818.748,30 0,00 66.451,70
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta
Unidade
de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- Pessoa Beneficiada Unidade 1683 - 1.376
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º
de janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- 194.572,39 - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
120
Desde 2013, a ação de Assistência Médica e Odontológica aos Servidores, Empregados e seus
Dependentes passou a incorporar as despesas relativas à Ação Assistência Médica - Exames Periódicos
- 26.301.2126.2004.0001, sendo sua operacionalização individualizada em Planos Orçamentários.
A dotação da Ação 26.301.2126.2004.0001 fui suplementada em R$ 30.000,00 por meio do
Decreto de 21/10/2015 e R$ 30.000,00 por meio da Portaria MPOG 21/12/2015. Foram remanejados
pela Secretaria de Orçamento Federal – SOF entre os PO’s o valor de R$ 144.455,00, totalizando no
PO 0001 R$ 1.884.455,00. A execução da Ação atingiu o percentual de 100% e a meta física foi da
ordem de 81,7%
No que se refere ao PO 0001, Assistência à Saúde Suplementar do Servidor, a execução física
realizada está relacionada com a inclusão de servidores titulares e dependentes nos planos de saúde
oferecidos pela Agência, contando com dois planos de saúde.
Além disso, a Agência está vinculada ao Convênio único com a GEAP AUTOGESTÃO e
também possui servidores com o benefício recebido através da Portaria Normativa nº 5, de 11 de
outubro de 2010, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MP, referente ao ressarcimento
de despesas com assistência médica.
A execução física realizada menor que a prevista se justifica, pelo menos, por dois fatores: a)
leve diminuição da força de trabalho da Agência, em comparação com o exercício de 2014 e; b)
desistência do plano de saúde, por conta de reajustes das mensalidades numa média superior a 30%.
Em relação ao PO 0002 – Exames Médicos Periódicos, a ANTT realizou processo licitatório
em dezembro de 2014 e foram contratadas duas empresas para a realização dos Exames Médicos
Periódicos dos servidores – Sede e 8 Unidades Regionais – registradas nos Contratos Administrativo
nº 54 e 55, cuja execução se deu no ano de 2015.
Para essa ação, a Agência trabalhou com uma previsão de atendimento de 412 servidores na
Sede, abarcando as cidades Brasília/DF, Goiânia/GO, Cuiabá/MT, Manaus/AM, Porto Velho/RO e
Boa Vista/RR, conforme consta no Contrato Administrativo nº 054/2014, bem como previsão de
atendimento de 385 servidores no conjunto das Unidades Regionais do Rio de Janeiro, São Paulo,
Maranhão, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco.
Conforme controle do Sistema SIAPENET, 301 servidores concluíram o processo com a
emissão do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), sendo todos considerados aptos para as atividades
laborais.
Diante disso, obteve-se o atendimento completo de 37,8 % do público previsto. Esse percentual
de conclusão do Exame Médico Periódico deve ser considerado, tendo em vista o seguinte: a) o Exame
Médico Periódico deve ser oferecido obrigatoriamente pelo órgão ao servidor, todavia o servidor não
é obrigado a realiza-lo, não havendo nenhuma medida punitiva ao servidor que não possui o ASO; b)
o percentual de atendimento apresentado considera apenas os servidores que completaram todo o ciclo
do exame médico periódico, comprovado por meio do ASO, não contemplando os servidores que
realizaram partes dos procedimento médicos, mas não compareceram para avalição e emissão do ASO;
c) conhecendo esses fatores, a Agência estabeleceu em contrato que o pagamento às empresas
ocorreria para cada procedimento concluído.
Em suma, constata-se a necessidade de estabelecer algum instrumento que obrigue o servidor
a realizar o Exame Médico Periódico integralmente.
121
O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se
bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN
durante o exercício de 2016.
Quadro 26 - Ação/Subtítulos – OFSS (00M1)
Identificação da Ação
Código 26.331.2126.00M1.0001 Tipo:
Descrição Benefícios Assistenciais decorrentes do auxílio-funeral e natalidade
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados
- 116.208,00 116.208,00 54.928,70 33.640,18 33.640,18 0,00 21.287,52
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta
Unidade
de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- A ação não possui meta física. - - - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- 23.927,86 - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
A Ação 26.331.2126.00M1.0001 foi criada em 2014, possibilitando individualizar os gastos
com auxílio funeral e natalidade, que antes eram custeados no âmbito da Ação de Administração da
Unidade.
A dotação aprovada na LOA 2015, em função do número elevado de falecimentos em 2014,
teve sua previsão majorada. Assim, em 2015 a execução foi relativamente baixa, tendo sido
empenhado no exercício o percentual de 47,3%. Houve apenas um pagamento de auxílio funeral. Em
relação ao Auxílio Natalidade houve 47 pagamentos.
O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se
bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN
durante o exercício de 2016.
Quadro 27 - Ação/Subtítulos – OFSS (2000)
Identificação da Ação
Código 26.122.2126.2000.0001 Tipo: Atividade
Descrição Administração da Unidade
122
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
- 102.000.000,00 102.000.000,00 87.574.097,41 60.557.018,55 58.434.289,83 2.122.728,72 27.587.103,46
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Prevista Reprogramada (*) Realizada
- A ação não possui meta -- - - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- 9.277.608,51 590.013,94 522.128,08 - -- -
Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
Os recursos alocados na Ação 26.122.2126.2000.0001, foi da ordem de R$ 102.000.000,00 não
havendo suplementação adicional no exercício. A aplicação dos recursos em relação à sua dotação foi
da ordem de 85,85%, tendo as despesas liquidadas representado 69% do montante empenhado. Os
valores inscritos em Restos a Pagar representaram 34,43% do valor total empenhado, sendo R$
2.122.728,72, relativos a RAP Processados e R$ 27.587.103,46, RAP Não Processados.
Dentre as despesas realizadas na Ação, o montante de R$ 22.844.352,69 está relacionado aos
contratos da Gerência de Tecnologia da Informação, visando atender ao Plano de Renovação e
Manutenção de Infraestrutura da Informação 2015 e a implantação de projetos estruturantes das
diversas áreas.
Na execução, esta ação compõe-se de 2 Planos Orçamentários, sendo o PO 0001 relativo aos
recursos alocados para Capacitação dos Servidores Públicos Federais e o PO 0002, aos recursos
destinados à Administração da Unidade. Abaixo, temos apresentada a execução individualizada por
PO.
Tabela 26 – Execução por PO – Ação 2000
Plano Orçamentário Dotação Empenhada Liquidada Paga RAP
0001 - Capacitação 900.000,00 779.256,70 604.310,20 604.310,20
0002 - Administração 101.100.000,00 86.794.840,44 59.952.708,35 57.829.979,63 29.884.777,68
TOTAL 102.000.000,00 87.574.097,41 60.557.018,55 58.434.289,83 30.059.724,18 Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Em relação ao PO 0001 – Capacitação de Servidores Públicos Federais, em 2015, foram
capacitados 887 servidores, de um total de 1.274 de servidores ativos (excluídos os cedidos a outros
órgãos). Além desses, foram capacitados 82 servidores egressos e 4 cedidos no exercício.
123
Em 460 eventos de capacitação, foram ofertadas 2.707 oportunidades de capacitação aos
servidores, sendo que, dessas oportunidades, 1.981 se deram em turmas fechadas, 596 em turmas
abertas e 130 no Programa de Concessão de Bolsas de Estudos em Idiomas – PCI 1º semestre de 2015.
Ainda estão incluídas nessa Ação as despesas decorrentes das renovações dos contratos
continuados firmados pela ANTT.
O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se
bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN
durante o exercício de 2016.
.
Quadro 28 - Ação/Subtítulos – OFSS (4641)
Identificação da Ação
Código 26.131.2126.4641.0001 Tipo: Atividade
Descrição Publicidade de Utilidade Pública
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Gestão e Manutenção do Ministério dos Transportes
Código: 2126 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítul
o/
Localiz
ador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
- 200.000,00 200.000,00 - - - - -
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizad
or
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- A ação não possui meta - - - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizad
or
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
Não houve execução na Ação uma vez que a Publicidade de Utilidade Pública é realizada pela
Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Em relação as despesas decorrentes de
serviços gráficos e produção de material de divulgação de suas atividades, as despesas foram
executadas por meio do contrato nº 035/2010. Entretanto, em decorrência do contingenciamento não
foi disponibilizado limite orçamentário para a ação.
124
PROGRAMA 0089 – PREVIDÊNCIA DE INATIVOS E PENSIONISTAS DA UNIÃO
Quadro 29 - Ação/Subtítulos – OFSS (0181)
Identificação da Ação
Código 09.272.0089.0181.0001 Tipo: Operação Especial
Descrição Pagamento de Aposentadorias e Pensões – Servidores Civis
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Previdência de Inativos e Pensionistas da União
Código: 0089 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados
- 6.464.666,00 8.868.860,00 8.810.544,71 8.724.769,99 8.724.769,99 - 85.774,72
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta
Unidade
de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- A ação não possui meta - - - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- 14.664,10 - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
Em função da suplementação derivada de créditos adicionais no valor total de R$
2.404.194,00, aprovados mediante a publicação dos Decretos s/nº de 26/05 e de 21/10/2015, a dotação
final da Ação totalizou R$ 8.868.860,00.
A necessidade de recursos adicionais foi originada pelo acréscimo do número de servidores
inativos e beneficiários de pensão comparado ao exercício anterior. Com relação ao número de
servidores aposentados de 31/12/2014 a 31/12/2015, houve uma ampliação de 8 aposentadorias e 1
falecimento, totalizando o número de 69 beneficiários. A aplicação dos recursos em relação à dotação
final foi da ordem de 99,3%.
O saldo em Restos a Pagar Não Processados referente a exercícios anteriores encontra-se
bloqueado, por força do Decreto 8.407, de 24/02/2015, devendo ser objeto de cancelamento pela STN
durante o exercício de 2016.
PROGRAMA 0906 – OPERAÇÕES ESPECIAIS: SERVIÇOS DA DÍVIDA EXTERNA (JUROS E
AMORTIZAÇÕES)
Quadro 30 - Ação/Subtítulos – OFSS (0284)
Identificação da Ação
Código 28.844.0906.0284.0001 Tipo: Operação Especial
Descrição Amortização e Encargos de Financiamento da Dívida Contratual Externa
125
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Operações Especiais: Serviço da Dívida Externa (Juros e Amortizações)
Código: 0906 Tipo: Operações Especiais
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
- 328.300,00 328.300,00 - - - - -
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- A ação não possui meta
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
Não houve execução na Ação 28.844.0906.0284.0001. A dotação alocada deve-se à previsão
de pagamento relativa ao Contrato de Empréstimo nº BR-L1288 entre o Banco Interamericano de
Desenvolvimento e o Governo Federal, destinado a contribuir para o processo de ampliação da
participação do modo ferroviário na matriz modal de transporte do Brasil, no valor de R$
50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais). No entanto, a contratação do empréstimo ainda encontra-
se em fase de aprovação pelo Senado Federal.
PROGRAMA 0901 – OPERAÇÕES ESPECIAIS: CUMPRIMENTO DE SENTEÇAS JUDICIAIS
Quadro 31 - Ação/Subtítulos – OFSS (0005)
Identificação da Ação
Código 28.846.0901.0005.0001 Tipo: Operação Especial
Descrição Cumprimento de Sentença Judicial Transitada em Julgado
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Operações Especiais: Cumprimento de Sentenças Judiciais
Código: 0901 Tipo: Operações Especiais
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados
- 76.848,00 81.255,00 - - - - -
Execução Física da Ação
126
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta
Unidade
de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- A ação não possui meta - - - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º
de janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - - - - - Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
Os recursos desta ação não são executados diretamente pela ANTT e foram objeto de
descentralização automática no valor de R$ 81.255,00 para o Tribunal Regional Federal - 4ª Região
(segundo informações do Tesouro Gerencial, trata-se de descentralização automática proveniente do
processamento do arquivo ESB0041 em cumprimento ao artigo 24 da LDO 2014).
PROGRAMA 0909 – OPERAÇÕES ESPECIAIS: OUTROS ENCARGOS ESPECIAIS
Quadro 32 - Ação/Subtítulos – OFSS (00G5)
Identificação da Ação
Código 28.864.0909.00G5.0001 Tipo: Operação Especial
Descrição
Contribuição da União, suas Autarquias e Fundações para o custeio do Regime de
Previdência dos Servidores Públicos Federais decorrente do pagamento de Precatórios e
Requisições de Pequeno Valor - Nacional
Iniciativa N/A
Objetivo N/A Código: N/A
Programa
Operações Especiais: Outros Encargos Especiais
Código: 0909 Tipo: Operações Especiais
Unidade Orçamentária 39250 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
Ação Prioritária
( ) Sim
(X) Não
Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do
subtítulo/
Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados
- 5.917,00 5.917,00 - - - - -
Execução Física da Ação
Nº do
subtítulo/
Localizador
Descrição da meta
Unidade
de
medida
Meta
Prevista Reprogramada
(*) Realizada
- A ação não possui meta - - - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do
subtítulo/
Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
- - - - - - -
127
Fonte: Tesouro Gerencial/SIOP
Análise Situacional
Os recursos da ação não foram executados diretamente pela ANTT, tendo sido objeto de
descentralização automática para o Tribunal Regional Federal - 4ª Região (segundo informações do
Tesouro Gerencial, trata-se de descentralização automática proveniente do processamento do arquivo
ESB0041 em cumprimento ao artigo 24 da LDO 2014).
3.3.3 Fatores intervenientes no desempenho orçamentário
O exercício de 2015 foi marcado por fortes restrições orçamentárias e financeiras que
impactaram diretamente na consecução dos objetivos da Agência, uma vez que os limites autorizados
comprometeram a assunção de novas despesas e a programação de atividades das suas diversas áreas.
O orçamento aprovado pela Lei Orçamentária Anual - LOA 2015 para a ANTT totalizou R$
1.305.629.492,00 e com os acréscimos efetuados pelo Decreto s/ Nº de 26/05/2015 e 21/10/2015,
Portarias MPOG nº 492 de 10/11/2015, 557 de 8/12/2015, 610 de 21/12/2015 e 586 de 14/12/2015
num total de R$ 93.785.362,00, a dotação final passou para R$ 1.399.414.854,00.
Os limites para movimentação e empenho estabelecidos pelo Decreto nº 8.456, de 22 de maio
de 2015, atribuídos às despesas discricionárias e PAC da Agência, tornaram a situação ainda mais
complicada, quando representaram apenas 47,9% da necessidade frente à dotação aprovada na LOA
2015. Cabe mencionar ainda os limites impostos às Despesas de Funcionamento, em atendimento à
Portaria MP 172/2015, que restringiu a contratação de bens e serviços e concessão de diárias e
passagens no âmbito da Agência.
O corte imputado à ANTT atingiu principalmente as ações orçamentárias relativas ao Programa
de Aceleração do Crescimento – PAC, uma vez que na aprovação da LOA já houve corte da ordem de
R$ 58,6 milhões em relação aos referenciais monetários aprovados no PLOA 2015. O
contingenciamento destas despesas foi de R$ 608.536.157,00 e atingiu principalmente as ações
orçamentárias relativas às recomposições de equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de
concessão, comprometendo o pagamento dos aportes previstos contratualmente e importando na
extensão do prazo dos contratos, medida que o Tribunal de Contas da União- TCU e o Ministério
Público Federal - MPU desaprovam, por considerar uma opção não vantajosa para a Administração
Pública.
Não ocorreu execução na Ação 13EJ, devido à impossibilidade de assinatura do contrato que
tinha por objeto a implantação do CNSOig em razão de não terem sido disponibilizados os limites
orçamentários tempestivamente à vigência da respectiva Ata de Registro de Preços, embora já
houvesse crédito suplementar aprovado e o processo estivesse em condições plenas de formalização
do contrato.
Outro fator complicador para o orçamento da Agência foram os limites para pagamento
estabelecidos também em função da publicação do Decreto Nº 8.456/2015 (e adicionalmente aos
limites impostos para movimentação e empenho) que atingiram não só as dotações constantes da Lei
Orçamentária 2015, mas também os montantes inscritos em Restos a Pagar na sua integralidade. A
ausência de lastro financeiro implicou o não pagamento das despesas realizadas no exercício, bem
como a inscrição elevada de restos a pagar, podendo comprometer o limite financeiro de 2016.
128
3.3.4 Obrigações assumidas sem respectivos créditos autorizados no orçamento
Esta situação não ocorreu no exercício corrente.
3.3.5 Restos a pagar de exercícios anteriores
Quadro 33 – Restos a Pagar Não Processados
Restos a pagar não processados
Ano de
Inscrição Montante 01/01/2015 Pagamento Cancelamento Saldo a pagar 31/12/2015
2014 137.404.774,94 120.554.527,48 1.269.140,91 15.581.106,55
2013 6.060.278,78 940.525,84 1.290.574,48 3.829.178,46
2012 790.183,21 3.168,45 748,00 786.266,76
2011 428.970,53 190.080,51 209.919,49 28.970,53
2010 224.551,94 14.451,00 0,00 210.100,94
2009 27.172,47 0,00 0,00 27.172,47
2008 44.244,50 0,00 0,00 44.244,50
TOTAL 144.980.176,37 121.702.753,28 2.770.382,88 20.507.040,21
Fonte: GEFIN
Quadro 34 – Restos a Pagar Processados
Restos a pagar processados
Ano de
Inscrição Montante 01/01/2014 Pagamento Cancelamento Saldo a pagar 31/12/2015
2014 1.236.674,79 808.933,24 0,00 427.741,55
2013 15.600,09 10.604,95 0,00 4.995,14
2012 6.943,95 156,19 0,00 6.787,76
2011 3.750,90 0,00 0,00 3.750,90
2010 6.149,23 0,00 0,00 6.149,23
TOTAL 1.269.394,49 819.694,38 0,00 449.700,11
Fonte: GEFIN
Os valores inscritos em Restos a Pagar relativos a exercícios anteriores foram liberados em
tempo hábil para liquidação e pagamento no exercício de 2015, para os quais foram utilizados os
recursos financeiros destinados a tais compromissos. Dessa forma, não houve comprometimento na
gestão financeira da Unidade em relação à execução do orçamento do exercício corrente.
Em virtude do Decreto 8.407, de 24/02/2015, que dispõe sobre o bloqueio dos restos a pagar
inscritos até o exercício de 2014, os saldos das notas de empenho inscritos em RP até o dia 31/12/2014
foram bloqueados automaticamente e transferidos para a conta contábil 63.151.0000 – RPNP a
Liquidar Bloqueados por Decreto.
Após o desbloqueio dos saldos que seriam utilizados, os demais remanescentes, conforme o
parágrafo 4º do Art. 2º do referido Decreto, serão cancelados automaticamente pela STN no decorrer
do exercício de 2016, motivo pelo qual não foi providenciado o cancelamento manual.
Com relação à permanência de saldos de Restos a Pagar de exercícios anteriores, outros
motivos são os seguintes:
SEDE (UG 393001) – O saldos existentes referente às notas de empenhos de 2012
foram anulados em fevereiro de 2016.
129
URRJ (UG 393038) – O saldo de Restos a Pagar se refere a provisões de encargos e
demandas trabalhistas de contrato. Estes valores foram colocados à disposição da
Justiça do Trabalho, para futuras execuções. Há também saldo referente a despesas
decorrentes de retificação de termo aditivo de contrato, para o qual estão aguardando
provisão de documentação.
URSP (UG 393047) – Os restos a pagar dos exercícios anteriores se referem a
contratos que não possuem termo de quitação e possuem ações trabalhistas em
andamento.
URMG (UG 393048) – os restos a pagar processados estão pendentes de pagamento
para atender à solicitação de bloqueio por determinação judicial.
URRS (UG 393092) – os restos a pagar se referem a empresas terceirizadas que já
encerraram seus contratos, mas, que ainda possuem demandas trabalhistas pendentes.
3.3.6 Informações sobre a realização das receitas
A receita prevista e arrecadada no exercício de 2015 está apresentada na tabela abaixo. Pelo
que se verifica, nas principais naturezas de receita relacionadas às atividades finalísticas da Agência
Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, o total arrecadado atendeu ao valor previsto na
LOA/2015.
Tabela 27 – Receita Prevista na LOA e Arrecadada por Natureza e Principais Fontes de
Receita
Receita Prevista na LOA e Arrecadada por Natureza e Principais Fontes de Receita
Fonte Natureza da Receita Receita Prevista Receita Bruta Receita Líquida
LOA 2015 JAN A DEZ 2015 JAN A DEZ 2015
129 1331.01.01 Receita de Outorga dos Serviços de
Transportes Ferroviário 33.767.907 34.524.411 34.524.371
174
1919.28.00
Multas Decorrentes da Operação do
Transporte Rodoviário Interestadual
e Internacional de Passageiros e
Cargas
62.000.000 90.735.058 89.925.183
1919.31.00 Multa de Tarifa de Pedágio 4.650.000 3.195.333 3.179.594
250
1600.13.00 Serviços Administrativos 1.392.623 793.578 775.014
1600.14.00 Serviços de Inspeção e Fiscalização 111.114.110 128.829.424 128.826.472
1918.99.00 Outras Multas e Juros de Mora 178.683 94.544 91.772
1919.27.00 Multas e Juros Previstos em
Contratos 1.025.259 13.421.806 4.797.318
1922.07.00 Recup. Desp. Exerc. Anteriores 0 180.153 180.153
7922.01.00 Restituição de Convênios 0 5.733 5.733
TOTAL 214.128.582 271.780.040 262.305.610
Fonte: GEFIN
Em relação à composição das fontes de recursos, destaca-se que:
130
A fonte 129, classificada como receita patrimonial da Agência, se refere às arrecadações de
outorgas/concessões de ferrovias e outorgas de serviços de transportes de passageiros. A maior
receita desta fonte se deve às parcelas trimestrais de concessões das malhas de ferrovias;
A fonte 174 é composta pelas arrecadações decorrentes das infrações ocorridas na prestação de
serviços de transportes rodoviários de passageiros e de cargas. São multas decorrentes do Poder
de Polícia.
Já a fonte 250 é composta em sua quase totalidade pela verba anual das concessionárias
destinada a cobrir as despesas com fiscalização das concessões rodoviárias. Essa fonte é
classificada como receita própria da ANTT.
O comportamento da receita líquida ao longo do exercício de 2015 está demonstrado na tabela
a seguir:
131
Tabela 28 – Receita Prevista na LOA e Arrecadada por Natureza e Principais Fontes de Receita
Comportamento Da Receita Líquida Ao Longo Do Exercício – 2015
Modal Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
129
Conc. Ferroviárias 6.428.211 95.427 1.452.138 6.424.575 95.427 1.490.857 6.548.004 102.492 1.510.650 6.876.162 102.863 1.590.066 32.716.872
Verbas Alt. Ferrov. 18.925 22.991 16.262 11.412 22.465 20.921 23.723 66.773 16.572 17.737 48.189 28.977 314.947
Antt-Outorga Serv Rod. 125.017 126.192 127.227 128.550 129.772 104.190 132.459 39.998 135.509 165.101 138534,22 140.003 1.492.552
174 Multas Transp Rodov.
Terrestre 7.883.600 6.118.669 5.264.069 5.308.053 10.259.722 7.139.665 7.031.808 8.276.257 11.868.139 11.068.634 6.808.915 6.077.244 93.104.777
250
Conc. Rodoviárias 9.693.708 10.811.858 10.608.291 10.821.194 10.876.241 11.003.128 10.726.736 10.736.963 10.855.157 10.899.037 10.894.593 10.899.567 128.826.472
Serv. Administrativos 121.804 96.539 74.519 127.588 107.020 91.896 93.250 51.658 31.573 29.923 28.413 100.985 955.167
Multas Contratuais/
Regulatórias 400.284 328.321 267.458 552.768 296.154 282.967 514.116 403.558 476.922 487.341 460.478 418.723 4.889.091
Restit. Recur. Convênio Ex. Anterior
- - - - - - - - - - 5.733 - 5.733
Total Arrecadado 24.671.549 17.599.997 17.809.965 23.374.140 21.786.801 20.133.625 25.070.095 19.677.698 24.894.521 29.543.935 18.487.718 19.255.565 262.305.610
Fonte: GEFIN
132
Gráfico 12 – Comportamento da Receita em 2015
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Comportamento da Receita em 2015
129 Outorgas Ferroviárias e de Serviços Transp. Passageiros 174 Multas Transp. Rodoviário Terrestre 250 Concessões Malha Rodoviária
Visando apresentar uma análise comparativa da arrecadação nos últimos quatro anos,
demonstramos abaixo os valores arrecadados, por fonte de recursos, nos exercícios de 2012 a 2015.
Tabela 29 - Comparação Da Receita Realizada - 2012 a 2015
Comparação Da Receita Realizada - 2012 a 2015
Fonte Descrição Da Receita 2012 2013 2014 2015
129 Concessões Ferroviárias 28.240.684 30.670.645 32.556.714 34.524.371
174 Multas Poder De Polícia 60.455.156 64.974.762 90.994.486 93.104.777
250 Concessões Rodoviárias 73.254.416 76.883.138 120.495.868 134.676.462
Total Arrecadado 161.950.255 172.528.545 244.047.068 262.305.610
Fonte: GEFIN
Gráfico 13 – Comparativo da Receita Realizada
A partir de 2014, percebe-se um aumento significativo na arrecadação da fonte 174 em razão
da otimização do processamento das multas e, também, da inscrição do autuado no SERASA,
independentemente do valor da multa aplicada. Na fonte 250, o acréscimo se deve à inclusão das novas
concessões da malha rodoviária federal.
Outro impacto que afetou a receita, especialmente a partir de agosto 2014, foi a possiblidade
do parcelamento de débitos decorrentes do REFIS regido pela Portaria da Advocacia Geral da União
– AGU, n.º 247, de 14/07/2014 e pela Lei n.º 13.047, de 13/11/2014.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2012 2013 2014 2015
17% 18% 13% 13%
37% 38%37% 35%
45% 45% 49% 51%
Comparativo da Receita Realizada - 2012 a 2015
129 - Concessões Ferroviárias 174 - Multas Poder de Polícia 250 - Concessões Rodoviárias
134
3.3.7 Informações sobre a realização das despesas
Quadro 35 - Despesas por modalidade de contratação
Despesas por modalidade de contratação
Unidade orçamentária: Código UO: UGO:
Modalidade de Contratação Despesa liquidada Despesa paga
2015 2014 2015 2014
1. Modalidade de Licitação
(a+b+c+d+e+f+g) 101.367.180,55 94.784.561,03 97.018.357,12 92.920.456,56
a) Convite - - - -
b) Tomada de Preços - - - -
c) Concorrência 15.990.320,44 3.793.549,61 15.990.320,44 3.783.056,27
d) Pregão 85.376.860,11 90.991.011,42 81.028.036,68 89.137.400,29
e) Concurso - - - -
f) Consulta - - - -
g) Regime Diferenciado de
Contratações Públicas - - - -
2. Contratações Diretas (h+i) 26.500.610,10 38.190.145,25 26.015.850,11 36.835.633,38
h) Dispensa 18.688.296,76 30.158.981,30 18.342.202,65 28.804.469,43
i) Inexigibilidade 7.812.313,34 8.031.163,95 7.673.647,46 8.031.163,95
3. Regime de Execução Especial 75.949,83 72.545,83 75.949,83 72.545,83
j) Suprimento de Fundos 75.949,83 72.545,83 75.949,83 72.545,83
4. Pagamento de Pessoal (k+l) 228.862.532,86 205.031.136,41 228.862.532,86 205.004.430,16
k) Pagamento em Folha 225.420.839,94 200.259.334,38 225.420.839,94 200.232.628,13
l) Diárias 3.441.692,92 4.771.802,03 3.441.692,92 4.771.802,03
5. Outros 15.292.339,20 210.484.053,92 15.292.339,20 210.480.496,82
6. Total (1+2+3+4+5) 372.098.612,54 548.562.442,44 367.265.029,12 545.313.562,75 Fonte: GEPLA
Quadro 36 - Despesas por grupo e elemento de despesa
Despesas por grupo e elemento de despesa
Unidade Orçamentária: Código UO: UGO:
DESPESAS CORRENTES
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos
1. Despesas de Pessoal 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014
11-Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil 173.961.429,94 159.586.244,39 173.528.245,24 159.472.605,61 433.184,70 113.638,78 173.528.245,24 159.445.899,36
13 - Obrigações Patronais 34.516.998,57 31.763.520,04 34.475.085,98 31.636.789,89 41.912,59 126.730,15 34.475.085,98 31.636.789,89
Demais elementos do grupo 12.179.976,93 9.522.758,01 11.185.879,67 9.149.938,88 213.260,02 372.819,13 11.185.879,67 9.149.938,88
2. Juros e Encargos da Dívida
Nome do elemento de despesa - - - - - - - -
Demais elementos do grupo - - - - - - - -
3. Outras Despesas Correntes
39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica
216.966.907,56
142.582.558,75
87.854.370,41
81.740.957,33
129.112.537,15 60.841.600,92 84.229.494,40 80.212.939,56
37 – Locação de Mão-de-obra
51.015.725,49
41.742.819,83
42.452.379,67
36.070.995,15
8.563.345,82 5.671.824,08 41.244.889,94 35.297.792,07
Demais elementos do grupo 26.434.941,19 50.488.427,67 20.904.749,34 40.245.607,57 5.530.191,85 10.242.820,10 20.904.160,44 39.324.655,48
DESPESAS DE CAPITAL
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos
4. Investimentos 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014
51 – Obras e Instalações
248.302.677,00
237.360.000,00
0
182.999.000,00
248.302.677,00 - 0 182.999.000,00
Demais elementos do grupo 6.197.789,19 28.427.484,10 194.356,99 7.246.547,51 6.003.432,20 21.180.936,59 193.728,21 7.246.547,51
5. Inversões Financeiras
Nome do elemento de despesa
Demais elementos do grupo
6. Amortização da Dívida
Nome do elemento de despesa
Demais elementos do grupo
Fonte: GEPLA
Análise Crítica
Em relação à execução da despesa por modalidade de contratação, excluídas aquelas relativas
a pagamento de pessoal, observa-se uma concentração maior naquelas realizadas por meio de pregão
e dispensa de licitação. Ao compararmos com 2014, podemos observar uma diminuição significativas
nos valores contratados por modalidades (exceto Concorrência), devido aos decretos e portarias
emitidos pelo MPOG determinando a redução dos gastos em 20%, afetando as novas contratações e
principalmente os contratos em andamento no âmbito da ANTT.
Ao considerarmos os valores executados por Grupo Despesa temos um incremento relevante
nos recursos de investimento, principalmente aqueles alocados no PAC, oriundos da referida Ação de
Recomposição do Equilíbrio Econômico Financeiro do Contrato de Concessão da BR-290 – Rio
Grande do Sul/RS. Os recursos de investimento das ações discricionárias tiveram uma redução em
comparação aos valores de 2014 devido aos limites orçamentários disponibilizados para Agência em
2015.
As despesas com Pessoal e Benefícios são diretamente controladas pela Secretaria de
Orçamento Federal, e operacionalizadas através do SIAPE - Sistema Integrado de Administração de
Recursos Humanos, ficando a cargo da ANTT a execução, acompanhamento e solicitações de
necessidades de créditos adicionais. Sua execução alcançou 99,3% da dotação alocada, e o incremento
ao longo do ano foi em decorrência da última parcela do reajuste salarial concedido aos servidores
públicos federais.
Na execução de Outras Despesas Correntes é importante destacar que a Ação 8785 - Gestão e
Coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento foi objeto de crédito suplementar em
dezembro, conforme Portaria MPOG nº 586, de 14/12/2015.
A ANTT tem pautado sua execução orçamentária em estrita consonância aos limites
orçamentários estabelecidos pela Setorial Orçamentária do Ministério dos Transportes, sendo esses
limites distribuídos em conformidade com a programação de suas necessidades.
Conforme Decreto nº 8.456, de 22/05/2015, o limite final para movimentação e empenho
atribuído às despesas discricionárias e PAC da Agência totalizou R$ 559.544.000,00, representando
47,9% da necessidade frente a uma dotação de R$ 1.168.080.157,00. Em 2015, o contingenciamento
impactou inclusive as despesas do PAC.
A seguir é apresentado o demonstrativo da composição do limite liberado pelo Ministério dos
Transportes.
Tabela 30 - Limite - Despesas Discricionárias + Pac
Limite - Despesas Discricionárias + Pac
Especificação Recursos do
Tesouro
Recursos
Próprios Total Dotação Contingenciamento
Custeio 98.736.000,00 90.875.000,00 189.746.000,00 213.700.000,00 -23.954.000,00
Capital 0,00 4.865.000,00 4.865.000,00 22.200.000,00 -17.335.000,00
PAC 364.933.000,00 0,00 364.933.000,00 932.180.157,00 -567.247.157,00
Total 463.669.000,00 95.875.000,00 559.544.000,00 1.168.080.157,00 -608.536.157,00
Fonte: GEPLA
* Limite Final conforme Ofício nº 32/2016-SPO/SE-MT, de 15.01.2016.
Na tabela a seguir são apresentados os valores de dotação, limite autorizado, montante
empenhado e percentual de execução em relação à dotação e ao limite fixado. Observa-se que do
orçamento final da ANTT - R$ 1.399.414.854,00 - foi empenhado o montante de R$ 769.576.446,00
137
representando uma execução de 55%. Considerando o corte de R$ 608.536.157,00 nas Ações
Discricionárias e PAC a execução do exercício foi da ordem de 97,3%.
Tabela 31 - Execução Total - 2015
Execução Total - 2015
Grupo De Despesa
Dotação Inicial
Dotação
Atualizada Limite Autoriz. Empenhado % Exec.
Dotação
% Exec.
Limite Lei + Créditos
(A) (B) (C) (D) (E)=(D/B) (F)=(D/C)
1 - Pessoal E Encargos
Sociais 207.790.883 222.212.989 222.212.989 220.658.405 99% 99%
Ativos 169.864.750 179.978.255 179.978.255 178.862.458 99% 99%
Inativos 6.464.666 8.868.860 8.868.860 8.810.545 99% 99%
Setenças 82.765 87.172 - - - -
Outros Encargos 31.378.702 33.278.702 33.278.702 32.985.402 99% 99%
2 - Juros E Encargos Da
Dívida 328.300 328.300 328.300 - - -
Dívidas 328.300 328.300 328.300 - - -
3 - Outras Despesas
Correntes 289.845.208 350.508.464 313.836.731 294.417.575 84% 94%
Outros Custeios 214.200.000 218.204.000 189.746.000 170.844.412 78% 90%
Benefícios Aos
Servidores 8.733.408 8.793.408 8.793.408 8.278.976 94% 94%
Pac 66.911.800 123.511.056 115.297.323 115.294.187 93% 99,99%
4 – Investimentos 807.665.101 826.365.101 254.500.677 254.500.466 31% 99,99%
Investimentos/Pac 785.465.101 804.165.101 249.635.677 249.635.677 31% 100%
Investimentos/Adm 22.200.000 22.200.000 4.865.000 4.864.789 22% 99,99%
Total 1.305.629.492 1.399.414.854 790.878.697 769.576.446,00 55% 97,35%
Fonte: GEPLA
Neste exercício, da mesma forma que 2014, foram estabelecidos limites à contratação de bens
e serviços e à concessão de diárias e passagens no valor de R$ 106.781.952,11, conforme Ofício nº
641/2015-CGFC/SPO/SE-MT.
138
3.4 Desempenho Operacional
O conteúdo a ser apresentado acerca do Desempenho Operacional da UPC está contemplado
nos subitens:
Planejamento Organizacional:
o Descrição Sintética dos Objetivos do Exercício.
o Estágio de Implementação do Planejamento Estratégico.
o Vinculação dos Planos da Unidade com as Competências Institucionais e outros
Planos.
Formas e Instrumentos de Monitoramento da Execução e Resultados dos Planos;
Desempenho Orçamentário:
o Objetivos Estabelecidos no PPA e Resultados.
3.5 Gestão das multas aplicadas em decorrência da atividade de fiscalização
Demonstração da estrutura de controles da atividade de arrecadação das multas aplicadas:
A estrutura de controle e dos procedimentos sobre a gestão das multas aplicadas em decorrência
da atividade de fiscalização e regulação é constituída por conjunto de atividades que visam ao
lançamento, à arrecadação, à cobrança e ao recolhimento das receitas administradas pela Agência.
Conforme estabelecido no Regimento Interno é de competência da Gerência de Finanças e
Contabilidade - GEFIN, subordinada à Superintendência de Gestão - SUDEG, somente gerir os
créditos advindos das multas aplicadas pelas áreas finalísticas.
O processo de apuração e cobrança da arrecadação é realizado pelas Superintendências
Finalísticas, a saber: Superintendência de Fiscalização (SUFIS/GEAUT), Superintendência de Marcos
Regulatórios (SUREG), Superintendência de Serviços e Transportes de Passageiros (SUPAS),
Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas (SUFER) e
Superintendência de Exploração de Infraestrutura Rodoviária (SUINF).
As atividades de gestão das multas, no tocante ao processamento e à cobrança compreendem:
a) Aplicação das multas pelas áreas finalísticas decorrentes das infrações de serviços de
transportes rodoviários de cargas e passageiros (Fonte 174); e do descumprimento contratual e
regulatório (Fonte 250).
b) Identificação do agente passivo da obrigação;
c) Apuração do valor a ser arrecadado pela Agência;
d) Fixação da data de vencimento, com emissão das notificações das infrações, ou por Guias de
Recolhimento da União – GRU, com a postagem dos boletos bancários;
e) Geração das notificações de lançamentos dos devedores, realizada de forma sistêmica, por
meio dos sistemas de gestão de multas (SGM / SIFAMA e SISMULTAS - em interface com
139
o Sistema de Arrecadação). Tais informações registram o montante de recursos a serem
arrecadados e contabilizados oriundos da arrecadação das multas;
f) Para os casos em que as notificações pessoais restarem frustradas, são gerados editais de
notificação no Diário Oficial da União para os inadimplentes, de forma a cumprir os ritos
processuais e legais;
g) Efetivação da instrução e análise das impugnações e/ou recursos relativos aos créditos de
competência das multas aplicadas pela ANTT;
h) Emissão dos processos inadimplidos para registro na SERASA, de forma a ser efetuada
cobrança extra judicial;
i) Verificação prévia dos registros de devedores inadimplentes, após 45 dias do vencimento, para
fins de confirmação da liquidez e certeza do crédito, com vistas à inscrição no Cadastro
Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público (Cadin); e
j) Elaboração de procedimentos preparatórios de registro de devedores nos sistemas de gestão de
multas, com encaminhamento de processos administrativos à Procuradoria Geral Federal -
PRG/ANTT, para fins de inscrição em dívida ativa e cobrança judicial dos valores devidos à
Agência.
Após o cumprimento dos ritos de processamento e cobrança, compete à área financeira a gestão
dos créditos recebidos com as seguintes atividades:
a) Acompanhar e administrar todas as receitas da ANTT, no que se refere ao lançamento,
arrecadação e restituição;
b) Contabilizar, analiticamente, a receita oriunda das multas, além de outros recursos, de acordo
com a legislação da matéria;
c) Promover o registro e controle das inscrições e baixas de responsabilidade no Cadastro
Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público (Cadin), por solicitação das
Superintendências Finalísticas, com exceção das multas processadas pela Superintendência de
Fiscalização – SUFIS, a qual processa os registros e exclusões no Cadin das multas afetas à
sua área de competência; e
d) Elaborar relatórios de arrecadação das receitas, a partir da constituição definitiva do crédito, de
acordo com os registros consignados no SIAFI e outros sistemas legados da ANTT.
Assim, as Superintendências (SUFIS, SUPAS, SUFER, SUREG e SUINF) efetuam a geração
dos créditos e sucessivas ações de cobrança dos créditos constituídos ou vencidos, com o
acompanhamento da instrução dos processos administrativos.
Após a instrução dos processos pelas áreas, as atribuições de gestão dos créditos são dissociadas
e geridas pela GEFIN/SUDEG.
O quadro abaixo ilustra a responsabilidade pela cobrança e gestão dos créditos:
Figura 07 - Responsabilidades na Aplicação de Multas
140
Controles da UPC para a gestão do processamento das multas
A ANTT possui contratos de serviços de apoio administrativo com locação de mão-de-obra
para apoio às diversas unidades.
Em especial, para o processamento das multas rodoviárias de cargas e passageiros, tendo em
vista o grande volume de autos a serem processados, notificados e cobrados administrativamente, foi
celebrado contrato para prestação de serviço de apoio ao processamento de autos de infração (Planalto
Service Ltda, Contrato nº 36/2014).
Em sequência, para procedimentos de execução fiscal, foi formalizado o contrato de prestação
de serviços de apoio administrativo às atividades da Procuradoria Federal junto à Agência Nacional
de Transportes Terrestres (G4F Soluções Corporativas LTDA-EPP, Contrato nº 041/2014).
Além de serviços de apoio administrativo, necessários para gestão da arrecadação na área
financeira e de contabilidade, como apoio às atividades rotineiras.
Gestão dos riscos relacionados à atividade
Os riscos relacionados à atividade de processamento e cobrança das multas está diretamente
relacionado ao risco de prescrição punitiva, intercorrente e executória dos autos lavrados.
Cabe destacar que a prescrição punitiva é a perda do direito de punir. Ou seja, quando existir
inércia do Estado em face do não exercício da pretensão de punir o ato infracional.
Nos processos administrativos das multas lavradas pela ANTT, a prescrição punitiva pode
ocorrer quando os autos lavrados não tiverem seus devedores devidamente notificados dentro do prazo
legal. Quanto a prescrição intercorrente refere-se ao intervalo de atos dentro do processamento em si.
No tocante à prescrição executória, que é o efetivo direito de executar a cobrança durante certo
período de tempo, no âmbito da Administração Pública, o prazo prescricional para o ajuizamento da
execução fiscal de cobrança de multa de natureza administrativa é de cinco anos, contados do momento
em que se torna exigível o crédito.
141
Sendo assim, a gestão de riscos a que se submete a ANTT, na questão das multas aplicadas é
que não haja risco de prescrição punitiva, intercorrente ou executória.
De acordo com as planilhas apresentadas a seguir, atualmente, não há risco de prescrição das
multas no âmbito da ANTT, pois, todo o processamento está sendo realizado de forma tempestiva,
célere e antecipada levando-se em conta todo o contexto prescricional.
Com relação à gestão do risco na segurança dos processos físicos, tomou-se a decisão de
implantar o SIFAMA, sistema que possibilita o processamento eletrônico dos autos lavrados pela
Agência.
Medidas usuais para garantir bons índices de arrecadação
O TCU, no Acórdão nº 1.817/2010 determinou que a ANTT aprimorasse seus mecanismos de
cobrança administrativa.
Com a finalidade de cumprir as medidas determinadas pelo Tribunal, a Agência tem buscado
incrementar a capacidade de arrecadação das multas. A ação de melhoria inclui a implantação ou
ampliação de atividades de cobrança administrativa, que têm sido conduzidas pelas próprias áreas
responsáveis, com vistas à quitação do débito em esfera administrativa ou extrajudicial, a fim de evitar-
se a tramitação na via judicial.
Conforme amplamente estudado por diversos órgãos da Administração Pública (governo dos
Estados do PR, PA, PE, ES e SP) a cobrança extrajudicial tem sido amplamente aplicada, com a adoção
de protesto da Certidão de Dívida Ativa (CDA) ou mesmo de inclusão de devedores nos cadastros de
órgãos de proteção ao crédito, por ser meio menos gravoso para o devedor.
Assim, tem-se verificado que, alguns entes da Administração Pública já adotaram a inscrição
de débitos em aberto, tanto tributários quanto os não tributários, em órgãos de proteção ao crédito, com
a justificativa de combate à evasão fiscal, com melhoria na arrecadação, além de ser mais uma etapa
administrativa para regularização das pendências, reduzindo sobremaneira o número de execuções
fiscais.
A SERASA por possuir atividade precípua de caráter público, quando inscreve os devedores
em seus cadastros serve como ferramenta de agilização nos processos de cobrança, reduzindo a
execução fiscal, sendo um meio de cientificar o devedor de sua dívida, já que se trata somente de mera
indicação de pendência perante o ente credor, lembrando que o crédito é público, passível de inscrição
em dívida ativa e cadastro de inadimplentes com a Fazenda Pública.
Ademais, a negativação do devedor do crédito exequendo contribui para dinamizar e
aperfeiçoar a cobrança de créditos públicos, posto que evita a propositura de execuções de valores
antieconômicos, as quais impactam no volume de trabalho das Procuradorias Federais, e demais
instâncias envolvidas na cobrança judicial.
A inscrição e o registro da inadimplência são um meio legítimo e facilitador administrativo.
Porém, o que vem prevalecendo na ANTT, nas Procuradorias de Fazenda e demais órgãos da
Administração Pública, é que a inserção do nome do devedor em banco de dados de proteção ao
crédito, tais como SPC e SERASA, não viola a Constituição Brasileira, bem como a consulta a esses
órgãos que armazenam dados sobre inadimplência é ato meramente informativo, de responsabilidade
exclusiva das pessoas que buscam essas informações.
Foi adotado pela Agência o procedimento de inscrição dos devedores, anteriormente à emissão
de CDA e à inscrição em Dívida Ativa, por meio da celebração do contrato nº 029/2011 e,
142
posteriormente, com o Contrato nº 052/2014 entre a ANTT e a SERASA S.A., devidamente aprovado
pelas instâncias necessárias, conforme Parecer nº 424-4/2014/PF-ANTT/PGF/AGU, como meio de
recuperar os créditos em aberto, e reduzir a quantidade de processos passíveis de prescrição sem
nenhuma ação de cobrança, ou mesmo de ações judiciais de valores inexpressivos e inferiores a R$
500,00 (quinhentos reais).
Como demonstração prática e quantitativa desse aprimoramento, desde que os débitos vencidos
e não pagos, relativos às multas processadas pela Agência, passaram a ser inscritos na SERASA
(2011), foi possível um acréscimo substancial na arrecadação.
No exercício de 2015, houve empenho por parte da Agência em conduzir com agilidade o
processo gradual de ampliação de atividades de cobrança administrativa, decorrente do aprimoramento
implementado em 2011. Naquele ano, os débitos vencidos e não pagos passaram a ser inscritos na
SERASA. A evolução do gerenciamento da arrecadação das multas aplicadas traduz-se nos resultados
a seguir demonstrados.
Tabela 32 - Acompanhamento Autos Inscritos Serasa X Pagos
Período Qtde AI´s
Inscritos
Qtde AI´s
Pagos por
cobrança
%
Valor recebido
por cobrança
administrativa
R$
Valor
Arrecadado na
Fonte 174
R$
%
20
11 Outubro (a partir de
17.10.11) 1.757 675 38% 434.465,46 1.774.621 24%
Novembro 5.089 870 17% 730.389,94 3.144.047 23%
Dezembro 6.098 3.511 58% 1.327.310,14 4.300.013 31%
TOTAL 12.944 5.056 39% 2.492.165,54 9.218.681 27%
20
12
Janeiro 6.794 3.944 58% 1.110.037,05 4.636.144 24%
Fevereiro 2.717 2.888 106% 560.254,75 4.515.367 12%
Março 7.025 2.259 32% 1.145.523,94 3.204.527 36%
Abril 3.500 2.269 65% 1.117.751,94 4.033.574 28%
Maio 5.434 4.158 77% 922.161,54 5.931.665 16%
Junho 4.055 3.309 82% 837.946,36 5.592.919 15%
Julho 2.804 1.443 51% 705.702,95 5.190.168 14%
Agosto 5.667 1.449 26% 2.243.524,42 8.680.058 26%
Setembro 1.442 1.755 122% 3.050.216,86 4.364.360 70%
Outubro 2.796 1.015 36% 1.801.673,98 5.668.299 32%
Novembro 5.042 972 19% 3.144.193,94 4.733.299 66%
Dezembro 3.231 1.156 36% 2.364.159,59 3.904.591 61%
TOTAL 50.507 26.617 53% 19.003.147,32 60.454.971 31%
20
13
Janeiro 6.169 1.314 21% 2.993.603,74 4.749.764 63%
Fevereiro 5.956 1.177 20% 1.495.358,45 3.370.064 44%
Março 3.884 1.025 26% 889.463,54 4.576.655 19%
Abril 4.207 2.630 63% 6.367.098,17 8.550.750 74%
Maio 5.310 1.347 25% 1.878.238,72 4.555.301 41%
Junho 2.373 3.331 140% 1.437.566,45 4.299.090 33%
Julho 9.967 610 6% 1.557.727,98 4.784.009 33%
Agosto 7.688 2.125 28% 1.559.750,64 5.300.235 29%
Setembro 4.606 1.116 24% 1.324.682,84 5.592.648 24%
Outubro 6.161 2.826 46% 4.260.316,27 6.718.895 63%
Novembro 2.755 2.444 89% 3.269.245,63 5.547.183 59%
Dezembro 5.917 1.628 28% 4.162.979,53 6.930.167 60%
TOTAL 64.993 21.573 33% 31.196.031,96 64.974.761 48%
20
14
Janeiro 5.594 1.461 26% 3.707.971,64 6.069.802 61%
Fevereiro 5.079 1.335 26% 3.069.357,72 4.887.922 63%
143
Março 0 2.393 2.969.440,83 4.578.250 65%
Abril 15.684 1.689 11% 1.503.858,22 4.622.526 33%
Maio 15.851 4.293 27% 3.424.683,15 6.541.941 52%
Junho 15.847 4.341 27% 4.825.820,28 8.842.262 55%
Julho 16.426 6.363 39% 5.274.483,10 8.361.964 63%
Agosto 17.475 5.603 32% 4.631.479,54 12.207.532 38%
Setembro 15.070 5.440 36% 5.903.556,66 9.777.304 60%
Outubro 58 3.842 2.810.797,00 9.059.703 31%
Novembro 0 2.195 1.565.453,94 7.448.340 21%
Dezembro 5.344 1.589 30% 1.229.530,98 8.082.136 15%
TOTAL 112.428 40.544 36% 40.916.433,06 90.479.681 45%
20
15
Janeiro 3.727 3.458 93% 1.922.970,77 7.988.660 24%
Fevereiro 871 2.131 245% 2.557.772,00 6.182.161 41%
Março 0 1.516 1.199.988,35 5.323.512 23%
Abril 2.489 1.035 42% 949.867,70 5.343.075 18%
Maio 4.360 2.986 68% 3.172.761,57 10.306.687 31%
Junho 0 1.834 1.707.144,74 7.167.770 24%
Julho 3.530 2.762 78% 2.211.305,07 7.055.235,00 31%
Agosto 17.597 2.906 17% 2.756.875,42 8.309.587,00 33%
Setembro 2.912 3.604 124% 3.760.418,38 11.895.287,00 32%
Outubro 599 2.442 408% 5.013.295,20 11.086.369,00 45%
Novembro 3.759 1.949 52% 1.626.599,98 6.825.776,00 24%
Dezembro 3.625 1.727 48% 1.213.425,26 6.093.532,00 20%
TOTAL 11.447 12.960 113% 11.510.505,13 42.311.865 27%
TOTAL 2011 a 2015 240.872 93.790 39% 93.607.777,88 225.128.094,45 42%
Fonte: GEAUT/SUFIS - REF.: 31/12/2015
Obs.: FONTE 174: receita de multas decorrentes das infrações dos serviços de transportes rodoviários de cargas e
passageiros.
Tabela 33 - Dados De Arrecadação De Multas
Anos: 2008 à Dezembro/2015
FONTE MULTAS 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
174
ATIT PASSAGEIROS 6.947,88 18.738,35 11.838,49 74.559,27 145.887,90 57.051,88 210.576,00 168.536,00
VALE PEDÁGIO 2.100.637,26 2.594.724,89 2.925.991,79 2.474.925,22 4.874.026,01 4.781.569,05 5.053.004,00 3.179.594,00
EXCESSO DE PESO 2.046.596,86 4.461.323,71 8.191.170,18 15.589.952,38 27.409.611,80 22.203.817,34 17.745.974,00 8.987.287,00
TRIP PASSAGEIROS 6.848.280,60 3.554.473,87 4.879.398,81 8.686.107,25 15.578.623,70 24.254.832,91 43.071.552,00 51.745.775,00
ATIT CARGAS 227.841,89 194.147,16 172.380,11 63.321,50 356.096,68 1.037.460,36 2.450.299,00 1.627.606,00
RNTRC 1.266.575,99 1.347.511,51 320.582,94 1.873.754,43 12.090.909,59 12.640.029,99 22.460.774,00 27.395.978,00
PRODUTOS PERIGOSOS 1.663,48 0,00
PEF 643,00 0,00
ARRECADADO 12.496.880,48 12.170.919,49 16.501.362,32 28.762.620,05 60.455.155,68 64.974.761,53 90.994.485,48 93.104.776,00
FONTE MULTAS 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
250 Multas Contratuais/Regulatórias 304.820,64 85.248,95 152.860,19 2.922.477,41 1.112.236,83 2.254.249,95 21.482.673,00 4.889.091,00
ARRECADADO 304.820,64 85.248,95 152.860,19 2.922.477,41 1.112.236,83 2.254.249,95 21.482.673,00 4.889.091,00 Fonte: SIAFI GERENCIAL - GEFIN/SUDEG - Ref.: 31/12/2015
Ademais, outras medidas usuais para garantir bons índices de arrecadação em relação ao
volume de multas aplicadas foi a adoção de célere encaminhamento dos processos para cobrança
judicial, sendo relevante destacar:
Tabela 34 - Acompanhamento Produção = Dívida Ativa - PRG
Ref.: quantidade de processos
Atividade 2004 a 2013 Realizado
2014
Realizado
2015
PR
G
CT
04
1/2
01
4
Triagem/arquivo/instrução 30.000 45.000
Registro Certidão Dívida Ativa - CDA - 7.443 35.037
Inscrição em Dívida Ativa 19.464 7.443 35.037 Fonte: Coord. Dívida Ativa – PRG-ANTT. Ref.: 31/12/2015
Durante o exercício de 2014 foram inscritos na Dívida Ativa apenas 7.443 processos, em razão
da escassez da estrutura e falta de pessoal. Destacando-se que a Coordenação-Geral de Cobrança e
Recuperação de Créditos da ANTT contava, àquela época, com apenas 2 Procuradores Federais, 2
servidores e 34 colaboradores.
No entanto, ao final de 2014 foi firmado contrato de terceirização para prestação de serviço de
apoio administrativo às atividades da Procuradoria Federal junto à ANTT (CT nº 041/2014), que
permitiu expandir o número de colaboradores, com consequente agilidade nos procedimentos para
aumento no número de inscrições.
Embora a atividade de inscrição na Dívida Ativa seja privativa dos membros da AGU (e a
Coordenação de Cobrança tenha continuado com apenas 2 Procuradores e dois servidores) as
atividades administrativas inerentes ao fluxo dos processos, como recebimento em sistemas, triagem,
prévia verificação de conformidade documental, cadastramento e expedição foi auxiliada pelos
colaboradores contratados em 2014/2015, o que possibilitou a inscrição de 35.037 multas na Dívida
Ativa no ano de 2015.
As ações acima referenciadas possibilitaram melhoria na gestão de riscos e medidas para
garantir a arrecadação e celeridade processual e afastaram o risco prescricional das multas
definitivamente constituídas, vez que, ao final de 2015, já haviam sido concluídas as inscrições de
todos os processos recebidos pela Procuradoria, cujo prazo de prescrição executória ocorreria em 2016.
Ou seja, com mais de um ano de antecedência e, ao final de 2015, já havia sido iniciada a inscrição
dos processos que teriam o risco de prescrição executória em 2017.
Cabe ainda salientar que, embora a Procuradoria não disponha atualmente de sistema
apropriado para a inscrição na Dívida Ativa e gerenciamento de dados (o que se utiliza atualmente é
um banco de dados e planilhas), está previsto para o 1º semestre de 2016 o lançamento do sistema
SAPIENS-Dívida, no âmbito da Advocacia-Geral da União, no qual está previsto que a Procuradoria
Federal junto à ANTT iniciará como projeto piloto. O referido Sistema da AGU deverá,
oportunamente, ser integrado ao Sistema Integrado de Fiscalização, Autuação, Multa e Arrecadação
(SIFAMA) da ANTT, o que garantirá maior agilidade e melhor gerenciamento das multas aplicadas,
bem como melhor desempenho nas atividades de cobrança.
Encontra-se em fase de conclusão de desenvolvimento e implementação o Sistema Integrado
de Fiscalização, Autuação, Multa e Arrecadação (SIFAMA). O sistema foi criado em maio de 2014, e
foi implantado inicialmente nas balanças de todos os postos de fiscalização das rodovias federais
concedidas que verificam o excesso de peso nos veículos em circulação pelas vias.
146
O Sistema já está em funcionamento para emissão dos autos de excesso de peso, com módulos
de autuação, notificação e arrecadação concluídos e, pela automatização facilita os procedimentos de
notificação, defesa e interposição de recursos administrativos, além do pagamento de multas.
Os módulos implementados estão em fase de incremento de aplicativos, principalmente os
relacionados a fase recursal e de arrecadação.
Antes, o auto de infração, que segue o processo de lavratura, notificação, defesa, recurso e
inscrição na dívida ativa, era processado em média por dois anos e meio, com o SIFAMA, o tempo foi
reduzido para cinco meses e meio.
A notificação do auto lavrado, por exemplo, antes poderia chegar a 30 dias e, hoje, ocorre em
tempo real e por meio eletrônico.
Conforme registrado, após a implementação, foi consignado pagamento de auto lavrado por
meio de tal sistema em menos de 02 (dois) meses de sua lavratura.
Indicação da área responsável pela cobrança e pela inclusão dos inadimplentes no cadastro Informativo
de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN) e na Dívida Ativa;
Para as multas decorrentes de descumprimentos de contratos de concessão e/ou regulatório, as
áreas responsáveis pela cobrança são as próprias Superintendências que aplicam as penalidades.
As multas (autos de infração lavrados) são registradas nos sistemas de gestão de multas, a saber:
Transporte rodoviário de cargas e passageiros –
o Excesso de Peso: Sistema de gestão de Multas/SGM e Sistema Integrado de
Fiscalização, Autuação, Multa e Arrecadação/ SIFAMA;
o Passageiros/RNTRC/Vale Pedágio/Transporte Rodoviário Internacional de
Cargas (TRIC) e de passageiros (TRIP)/Produtos Perigosos/PEF: sistema
SISMULTAS
Todo o processamento para registro financeiro e contabilização dos débitos é realizado por
meio dos referidos sistemas, em paralelo ao Sistema Arrecadação.
A gestão dos créditos e responsabilidade pela inscrição no CADIN é da Gerência de Finanças
e Contabilidade - GEFIN/SUDEG, sob demanda de cada área finalística.
No tocante às multas decorrentes das infrações de serviços de transportes rodoviários de cargas
e passageiros a área responsável pela cobrança, inscrição no CADIN e elaboração de todos os
procedimentos de cobrança extrajudicial ou preparatório para inscrição em Dívida Ativa é da Gerência
de Processamento de Autos de Infração – GEAUT, subordinada à SUFIS.
Tal atividade é realizada pelo sistema SISBACEN do Banco Central do Brasil, o qual não
permite a extração de relatórios gerenciais. Dessa forma, os controles são realizados por planilhas em
Excel, em cumprimento ao parágrafo único, do art. 5º da Lei 10.522/02, que dispõe sobre a
responsabilidade do órgão pelo cadastro e controle das informações detalhadas sobre as operações que
tenham registro no CADIN.
Uma vez finalizados os procedimentos de constituição creditícia e incluídos os nomes dos
devedores no CADIN, o processo é remetido à Procuradoria Federal junto à ANTT para inscrição em
147
Dívida Ativa da União e promoção da execução fiscal, nos termos da Lei nº 6.830/80 e demais
normativos sobre a matéria.
Demonstramos, abaixo, o crescimento na gestão das inscrições dos débitos inadimplidos, com
as devidas inscrições do CPF/CNPJ no CADIN, de forma comparativa dos exercícios de 2014 e 2015:
Tabela 35 - Acompanhamento Produção = Dívida Ativa - PRG
INSCRIÇÕES NO CADIN
MODAL ANO 2014 ANO 2015
QTDE R$ QTDE R$
EXCESSO PESO 430 1.174.829,88 516 1.283.474,19
RNTRC 356 612.522,76 1460 3.364.584,05
VALE PEDÁGIO 8 15.488,38 31 42.290,68
PASSAGEIROS 835 3.969.088,64 936 5.511.701,94
ATIT PASSAGEIROS 0 0,00 0 0,00
ATIT CARGAS 0 0,00 6 44.528,45
TOTAL 1629 5.771.929,66 2949 10.246.579,31 Fonte: GEAUT/SUFIS – Ref.: 31/12/2015
Impacto da Lei dos Caminhoneiros – Lei nº 13.303, de 02/03/2015
Cabe destacar a edição da Lei dos Caminhoneiros, que deve ser considerado como
marco exponencial no processamento dos Autos de Infração de Excesso de Peso, pois impacta
diretamente nos dados do Relatório de Gestão de 2015 e, consequentemente, nos dados informados no
Relatório de Gestão de 2014.
Conforme disposto no Art. 2º, § 3º do Decreto nº 8.433, que regulamenta a Lei dos
Caminhoneiros, ficou estabelecido que:
“§ 3º Para as vias rodoviárias federais concedidas, a regulamentação de que trata o § 1º será
publicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT no prazo máximo de cento e
oitenta dias, contado da publicação deste Decreto, observada a viabilidade econômica e o interesse
público“.–
“Art. 3º As penalidades a que se refere o art. 22 da Lei no 13.103, de 2015, ficam convertidas
em advertências, conforme os procedimentos estabelecidos:
§ 2º A restituição de valores pagos pelas penalidades referidas no caput deverá ser solicitada
por escrito e autuada em processo administrativo específico junto ao órgão responsável pelo
recolhimento.
Art. 6º A regulamentação das disposições dos incisos I ao IV do caput do art. 10, do art. 11
e do art. 12 da Lei no 13.103, de 2015, compete:
I – à ANTT, para as rodovias por ela concedidas;”
Obs.: regulamentação relativa à implementação dos eixos suspensos nas rodovias concedidas
– SUINF (grifo nosso).
Dessa forma, os processos administrativos deverão ser autuados na ANTT, com pedido de
reembolso e análise com o devido enquadramento legal, para posterior restituição aos interessados.
148
Os números que representam os autos de infração que foram convertidos e seus respectivos
valores encontram-se na planilha específica das multas de Excesso de Peso – “ Lei dos
Caminhoneiros”.
Tabela 36 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Quantidade – Lei dos Caminhoneiros
ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Quantidade – Lei dos Caminhoneiros
QUANTIDADES DE MULTAS
Multas Aplicadas Arrecadadas Canceladas
Administrativamente
Processo Administrativo (Não Arrecadadas) Validação
Suspensas Administrativamente
Multas não
inscritas no
CADIN
Multas com
Risco de Prescrição
Executória
Outras
Total das Multas
Exigíveis e Definitivamente
Constituidas
Demais Situações Multas Aplicadas
por Período
Competência
Período de
Competência Quantidade
Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios
2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014
2015 0 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 -
2014 30.522 7.971 7.464 4 1 112 86 7.399 12.270 0 0 5.356 5.827 12.755 18.097 2.215 4.874 30.522 30.522
Total 30.522 7.971 7.464 4 1 112 86 7.399 12.270 0 0 5.356 5.827 12.755 18.097 2.215 4.874 - -
Validação do Estoque de
Multas Aplicadas 30.522 30.522
Fonte: SUREG/SUFIS/SUINF/SUPAS/SUFER
Tabela 37 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Valores (R$ 1,00) – Lei dos Caminhoneiros
ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS - Valores (R$ 1,00) - Lei dos Caminhoneiros
MONTANTE FINANCEIRO (R$)
Multas Aplicadas Descontos Arrecadadas Canceladas
Administrativamente
Processo Administrativo (Não Arrecadadas) Validação
Suspensas Administrativamente
Multas Exigíveis e
Definitivamente
Constituidas
Demais Situações Multas Aplicadas por
Período de Competência
Período de Competência
Valores Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios
2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014
2015 0,00 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 -
2014 6.564.717,06 0,00 0,00 1.538.964,19 1.413.752,92 947,00 90,45 31.745,56 26.074,18 2.896.346,19 4.132.693,13 682.870,75 992.106,38 6.564.717,06 6.564.717,06
Total 6.564.717,06 0,00 0,00 1.538.964,19 1.413.752,92 947,00 90,45 31.745,56 26.074,18 2.896.346,19 4.132.693,13 682.870,75 992.106,38 - -
Validação do Estoque de Multas Aplicadas 6.564.717,06 6.564.717,06
Fonte: SUREG/SUFIS/SUINF/SUPAS/SUFER
Cabe destacar que os quantitativos apresentados no demonstrativo referem-se somente às 1ª
Notificações de Penalidade cujos autos foram devidamente enquadrados no dispositivo da legislação.
Não sendo demonstradas todas as multas aplicadas e abarcadas pela vigência da Lei nº 13.303/2015,
cujo estimativa é de mais de 200.000 autos lavrados a serem “convolados” - termo oriundo do Decreto
nº 8.433/2015, define em seu artigo 3º que as penalidades a que se refere o artigo 22 da Lei nº 13.103,
de 2015), ficam convertidas em advertências).
Análise crítica da gestão das multas
A ANTT possui um volume bastante considerável de multas aplicadas e em processamento,
que foram quantificadas em conformidade com os conceitos e determinações do Acórdão nº 1215/2015
– TCU Plenário, sendo que no período de análise, de 2014 a 2015, são 511.249 processos, cujo
montante financeiro é de R$ 975.339.575,16.
Os controles estão sendo incrementados, anualmente, de forma a possibilitar o
acompanhamento dos processos de aplicação, cobrança administrativa e extrajudicial, com reflexo
direto nas atividades de regulação e fiscalização, além de melhorar os índices de arrecadação dos
processos autuados.
Avaliamos que a ANTT, apesar de todas as dificuldades e entraves constatados na
operacionalização dos procedimentos, tem cumprido com eficiência e celeridade os procedimentos de
monitoramento das multas e sua arrecadação, em cumprimento aos Acórdãos da matéria, bem como
tem dado direcionamentos visando a efetividade das ações de arrecadação das multas, com melhora
sensível na fiscalização e controle.
a) Conjunto de tabelas sugeridas pelo TCU – Acompanhamento da Arrecadação de Multas 2014/2015
Tabela 38 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Quantidade
ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS - Quantidade
QUANTIDADES DE MULTAS
Multas Aplicadas Arrecadadas
Canceladas
Administrativamen
te
Processo Administrativo (Não Arrecadadas) Validação
Suspensas
Administrativamen
te
Multas não
inscritas no
CADIN
Multas com
Risco de
Prescrição
Executória
Outras
Total das
Multas
Exigíveis e
Definitivamente
Constituidas
Demais Situações Multas Aplicadas por Período
Competência
Período de
Competência Quantidade
Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios
2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014
2015 265.454 2.678 - 2.318 - 37.034 - 63 - 0 - 697 - 760 - 222.664 - 265.454 -
2014 245.795 7.277 3.429 1.356 3.384 37.742 27.741 3.460 1.236 0 0 12.110 3.373 15.570 4.609 177.037 206.632 245.795 245.795
Total 511.249 9.955 3.429 3.674 3.384 74.776 27.741 3.523 1.236 0 0 12.807 3.373 16.330 4.609 399.701 206.632 - -
Validação do Estoque de Multas
Aplicadas 511.249 245.795
Fonte: SUREG/SUFIS/SUINF/SUPAS/SUFER
Tabela 39 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS – Valores (R$ 1,00)
ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS - Valores (R$ 1,00)
MONTANTE FINANCEIRO (R$)
Multas Aplicadas Descontos Arrecadadas Canceladas
Administrativamente
Processo Administrativo (Não Arrecadadas) Validação
Suspensas Administrativamente Multas Exigíveis e
Definitivamente Constituidas Demais Situações Multas Aplicadas por Período de
Competência Período de
Competência
Valores
Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios
2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014
2015 457.731.048,42 0,00 - 3.575.457,76 - 10.330.921,66 - 248.091.028,34 - 2.372.870,25 - 193.360.770,41 - 457.731.048,42 -
2014 517.608.526,74 0,00 0,00 11.603.165,01 5.171.185,92 44.674.682,61 29.208.597,53 212.741.599,97 140.294.317,53 62.386.471,98 13.231.053,57 151.822.823,72 329.703.372,19 517.608.526,74 517.608.526,74
Total 975.339.575,16 0,00 0,00 15.178.622,77 5.171.185,92 55.005.604,27 29.208.597,53 460.832.628,31 140.294.317,53 64.759.342,23 13.231.053,57 345.183.594,13 329.703.372,19 - -
Validação do Estoque de Multas
Aplicadas 975.339.575,16 517.608.526,74
Fonte: SUREG/SUFIS/SUINF/SUPAS/SUFER
Tabela 40 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS
ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS
ARRECADAÇÃO EFETIVA (R$)
152
Período de Competência da
Multa Aplicada
Valores efetivamente arrecadados
Exercícios
2015 2014
2015 87.091.881,04 -
2014 11.581.937,61 112.477.159,00
Total 98.673.818,65 112.477.159,00 Fonte: GEFIN
Tabela 41 - Indicadores de Multas das Entidades Fiscalizadoras - Acórdão 482/2013-TCU-Plenário
Indicadores de Multas das Entidades Fiscalizadoras - Acórdão 482/2013-TCU-Plenário
Subitem do Acórdão Unid. Multas Fórm. 2015 2014
9.6.1 Número absoluto e percentual de pessoas
físicas ou jurídicas pendentes de inscrição no
Cadin.
Qtde Não inscritas no Cadin a 3.523 1.236
Qtde Exígíveis e Definitivamente Constituídas b 16.330 4.609
% Físico a/b x 100 21,57% 26,82%
9.6.2 Número absoluto e percentual de
processos de cobrança de multas que (...) sofram
maiores riscos de prescrição.
Qtde Risco de Prescrição Executória a 0 0
Qtde Exígíveis e Definitivamente Constituídas b 16.330 4.609
% Físico a/b x100 0,00% 0,00%
9.6.3 Quantidade de multas canceladas em
instâncias administrativas, os valores associados
a estas multas e os percentuais de cancelamento
em relação ao total de multas aplicadas
anualmente.
Qtde Canceladas a 3.674 3.384
Qtde Aplicadas b 511.249 245.795
% Físico a/b x 100 0,72% 1,38%
R$ Canceladas c 55.005.604,27 29.208.597,53
R$ Aplicadas d 975.339.575,16 517.608.526,74
% Financeiro c/d x 100 5,64% 5,64%
9.6.3 Quantidade de multas suspensas em
instâncias administrativas, os valores associados
a estas multas e os percentuais de suspensão em
relação ao total de multas aplicadas anualmente.
Qtde Suspensas a 74.776 27.741
Qtde Aplicadas b 511.249 245.795
% Físico a/b x 100 14,63% 11,29%
R$ Suspensas c 460.832.628,31 140.294.317,53
R$ Aplicadas d 975.339.575,16 517.608.526,74
% Financeiro c/d x 100 47,25% 27,10%
9.6.4 Percentuais de recolhimento de multas (em
valores e em número de multas recolhidas)
Qtde Arrecadadas a 9.955 3.429
Qtde Aplicadas b 511.249 245.795
153
% Físico a/b x 100 1,95% 1,40%
R$ Arrecadadas c 15.178.622,77 5.171.185,92
R$ Aplicadas d 975.339.575,16 517.608.526,74
% Financeiro c/d x 100 1,56% 1,00%
Fonte: SUREG/SUFIS/SUINF/SUPAS/SUFER
154
3.6 Renúncia de receitas
Não se aplica à ANTT.
3.7 Apresentação e análise de indicadores de desempenho
Os indicadores de desempenho apresentados na “Tabela 42 - Resultado dos Indicadores
Estratégicos para 2015” apresentam as informações relativas ao resultado do ano de 2015 e sua
respectiva análise crítica.
155
Tabela 42 - Resultado dos Indicadores Estratégicos - 2015
Objetivo Indicador Periodicidade Fórmula Resultado
2014*
Meta
2015
Resultado
2015
Missão: Assegurar aos
usuários adequada prestação
de serviços de transportes
terrestres
Percentual de
satisfação dos
usuários e
concessionários
Anual Média simples de todos os índices de Satisfação
Global dos Serviços
68,50 60,74% 68,50 (valor
replicado de
2014, posto que
a pesquisa não
foi aplicada
novamente em
2015).
Objetivo: Assegurar a
adequada atuação do
mercado regulado
Índice de integração
da malha ferroviária
Trimestral DP + TM (TKU)/TKU
8,51 8,75 8,37
Índice de
acompanhamento
dos serviços
concedidos
Trimestral Nº inspeções realizadas / Nº inspeções
programadas no Plano Anual de Fiscalização
Rodoviária) x 100
85,75% 85% 104%
Promover a melhoria
contínua da operação e
serviços de transportes
Índice de segurança
operacional
ferroviária
Trimestral (número ocorrências/milhão trem.km)x10³
12,35 15 15,03
Nível de
desempenho da
gestão dos serviços
de transporte de
passageiros
Trimestral IDG = 1-(P1*RR/VR+P2*CPAat/CPA+
P3*REGat/REG+P4*RF/VA)
RR = qtde reclamações dos serviços regulares;
VR = tde viagens programadas dos serv.
regulares;
RF = qtde reclamações dos serviços fretados;
VA = qtde autorizações de viagens emitidas;
CPAat = qtde CPA's em atraso;
CPA = qtde CPA's em andamento;
REGat = qtde regulações em atraso;
REG = qtde regulações em andamento;
0,31 0,40 0,26
Promover a eficiência
logística
(Rodovia/Ferrovia/Multimo
dalidade/Integração com
portos e terminais)
Número de
Registros de
Operador de
Transporte
Multimodal
Trimestral Número absoluto acumulado de registros 491
503 508
Otimizar a participação
privada
Volume do
investimento
Trimestral Investimento privado no período X /
Investimento privado no período X -1
0,99bi 1,5bi 1,59bi
156
privado realizado -
ferrovias
Volume do
investimento
privado realizado -
rodovias
Trimestral Investimento privado no período 5,6bi 0,17bi 1,53bi
Otimizar a participação
privada
Movimentação de
cargas por ferrovias
Trimestral Valor em TU movimentado de cargas pelas
Concessões de Transporte Ferroviário de Cargas
401,44 115 122
Aperfeiçoar o processo de
outorga
Quantidade de
estudos realizados -
ferrovias
Trimestral Nº de estudos realizados 10 Indicador descontinuado em
função da adoção do PMI pelo
Ministério dos Transportes
para o PIL ferrovias a partir de
2015.
Percentual de
estudos realizados -
rodovias
Trimestral (Estudos realizados/estudos previstos) x 100
100% 60% 100%
Aprimorar os instrumentos
de outorga
Quantitativo de
contratos de
concessão ajustados
Trimestral número de contratos vigentes revisados
(repactuação).
3 5 0
Aperfeiçoar o marco
regulatório
Percentual de
cumprimento da
Agenda Regulatória
Trimestral ∑[(nº de atividades concluídas no período/nº de
atividades previstas para serem concluídas no
período)]/ nº projetos avaliados x 100
40,58% 50% 60,15%
Uso do Formulário
de Análise
Preliminar de
Impacto
Regulatório no
âmbito da Agenda
Regulatória
Trimestral (Nº projetos concluídos no âmbito da Agenda
Regulatória com o preenchimento do FAPIR/Nº
projetos concluídos no âmbito da Agenda
Regulatória)x100
0% Procedimentos de AIR em
revisão no âmbito da ANTT
levaram à descontinuidade do
indicador
Aperfeiçoar a fiscalização
para a efetividade da
regulação
Índice de eficiência
da fiscalização de
excesso de peso
Trimestral (Nº de fiscalizações de Excesso de Peso em
balanças seletivas + número de fiscalizações por
verificação de peso em nota fiscal) / Quantidade
de fiscais lotados em Postos de Pesagem
Veicular
33.925 25.613 27.077
Índice de eficiência
da fiscalização de
TRIIP e TRC
Trimestral (Nº de veículos fiscalizados no TRIIP + nº de
fiscalizações no TRC (RNTRC + VP + PEF +
TRIC + TRPP)/ quantidade de fiscais lotados
nas COFIS, nos Postos de Fiscalização de
287,59 255,89 273,23
157
Fronteira e Postos de Fiscalização e
Atendimento)
Mitigar assimetria de
informações
Grau de
implementação do
CNSOig
Trimestral Percentual de informações sistematizadas no
projeto CNSOIg
25% 50% Projeto em
suspenso por
restrição
orçamentária
Garantir atualidade
tecnológica
Índice de
acompanhamento
da aplicação de
recursos do
Desenvolvimento
Tecnológico RDT
Anual 30% x Nº de workshop de RDT realizado no
ano + 70% x [ (Nº de Relatórios de fiscalização
in loco de RDT no ano) / (Nº de concessionárias
com projeto de RDT aprovado até maio do ano
e com atividades sendo iniciadas até novembro
do ano)
96% 90% 92%
Ampliar interação com o
mercado regulado, usuários
e demais partes interessadas
Nível de
atendimento das
demandas internas
Trimestral (N° de mensagens concluídas no prazo
regulamentar do período/N° total de mensagens
cadastradas no período) x 100%
70,33% 80% 79,8%
Nível de satisfação
do usuário no canal
da Ouvidoria da
ANTT
Trimestral Nota 88,78% 4 4,89
Consolidar a gestão por
resultados
Percentual de
conclusão das
iniciativas
estratégicas
Trimestral ∑[(nº de atividades concluídas no período/nº de
atividades previstas para serem concluídas no
período)]/ nº projetos avaliados x 100
Sem apuração em função da revisão das
iniciativas iniciada em 2015.
Aprimorar a disponibilidade,
qualidade e integração das
informações
Percentual de
execução das ações
do Plano Diretor de
Tecnologia da
Informação – PDTI
Trimestral Percentual de execução das ações do Plano
Diretor de Tecnologia da Informação -
Em revisão devido à reestruturação do PDTI
Assegurar a transparência
ativa da gestão
Indicador de
Processos de
Participação e
Controle Social
Trimestral (Nº de Tomadas de Subsídio tn + nº de Reuniões
Participativas tn + nº de Consultas Públicas tn +
nº de Audiências Públicas tn)/ (Nº de Tomadas
de Subsídio tn-1 + nº de Reuniões Participativas
tn-1 + nº de Consultas Públicas tn-1 + nº de
Audiências Públicas tn-1))-1)*100
133,5% 40% 60%
Desenvolver e implantar a
gestão por competências
Percentual de
Implantação da
Trimestral [Realizado (d) / Previsão do Projeto (d)] x 100
Em revisão devido à reestruturação do projeto.
158
Gestão por
competências
Taxa de capacitação
de servidores
Trimestral (Nº de servidores que alcançaram a meta anual
de horas de capacitação/Nº total de servidores) x
100
51,23% 35% 50,18%
Garantir ambiente
organizacional propício
Percentual de
implantação das
ações de QVT
Semestral Cumprimento de cronograma Em revisão devido ao desmembramento das
ações previstas no projeto.
Fonte: SUREG
* Os dados são parciais para o exercício de 2014.
159
Alguns indicadores relacionados ao desenvolvimento de Iniciativas Estratégicas foram
prejudicados pela descontinuidade ou necessidade de revisão desses projetos, são eles: “Percentual de
satisfação dos usuários e concessionários”, “Grau de implementação do CNSOig”, “Percentual de
conclusão das iniciativas estratégicas”, “Percentual de implantação das ações de QVT”, “Percentual
de Implantação da Gestão por competências” e “Percentual de execução das ações do Plano Diretor de
Tecnologia da Informação – PDTI”.
O indicador “Nível de satisfação do usuário no canal da Ouvidoria da ANTT” teve uma
mudança na fórmula de cálculo e passou a ser medido pela nota dada pelo usuário ao atendimento
direto na URA do callcenter.
O indicador “Quantitativo de contratos de concessão ajustados” refere-se ao processo de
repactuação dos contratos de concessões ferroviárias. De acordo com a Resolução nº 4.975/2015, agora
as análises devem ser provocadas por um pedido das concessionárias. Como o desempenho do
indicador depende do número de pedidos, e esses não podem ser previstos o indicador deverá ser
descontinuado após a revisão em andamento.
Observe-se que os resultados apresentados na Tabela 42 reforçam o argumento do processo de
revisão das iniciativas e indicadores em andamento, com conclusão prevista para março de 2016.
Para acompanhamento dos resultados concernentes aos indicadores e iniciativas do
Planejamento Estratégico, foi criado login e senha para consulta dos servidores:
i. Login: consulta.geral
ii. Senha: consultageral
Por meio do menu, no campo “projetos estratégicos”, é possível visualizar as iniciativas estratégicas
e os respectivos resultados; e por meio do menu, no campo “resultados”, é possível pesquisar, por
área, os indicadores de desempenho e os respectivos resultados.
160
4. GOVERNANÇA
4.1 Descrição das estruturas de governança
Legislação
A Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, instituída pela Lei n° 10.233, de 5 de
junho de 2001, regulamentada pelo Decreto nº 4.130, de 13 de fevereiro de 2002, é entidade integrante
da Administração Pública Federal indireta, submetida ao regime autárquico especial, com
personalidade jurídica de direito público, independência administrativa, autonomia financeira e
funcional e mandato fixo de seus dirigentes, vinculada ao Ministério dos Transportes, com a qualidade
de órgão regulador da atividade de exploração da infraestrutura ferroviária e rodoviária federal e da
atividade de prestação de serviços de transporte terrestre, com sede e foro no Distrito Federal, e
unidades administrativas regionais.
O Regimento Interno da ANTT foi aprovado pela Diretoria conforme Resolução nº 001, de 20
de fevereiro de 2002 (publicada no Diário Oficial da União de 20 de março de 2002), em conformidade
com o disposto no Parágrafo único do art. 60 da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, e o Decreto nº
4.130, de 13 de fevereiro de 2002. Posteriormente, foram editadas as Resoluções nº 104, de 17 de
outubro de 2002; nº 240, de 3 de julho de 2003; nº 399, de 8 de janeiro de 2004, nº 432, de 12 de
fevereiro de 2004, nº 756, de 29 de setembro de 2004, nº 1.613, de 5 de setembro de 2006, alterando a
Resolução nº 001/2002. As últimas alterações ocorreram por meio das Resoluções nº 3.000, de 28 de
janeiro de 2009; nº 3.192, de 8 de julho de 2009; nº 3.471, de 23 de março de 2010; nº 3.557, de 4 de
agosto de 2010; nº 3.816, de 16 de maio de 2012; nº 3.953, de 5 de dezembro de 2012; nº 3.974, de
19 de dezembro de 2012; nº 4.039 de 15 de fevereiro de 2013; nº 4.115, de 29 de maio de 2013; nº
4.489, de 19 de novembro de 2014; nº 4.621, de 25 de fevereiro e 2015; nº 4.767, de 25 de junho de
2015; nº 4.825, de 27 de agosto de 2015; nº 4.875-A, de 30 setembro de 2015; e 4.969, de 15 de
dezembro de 2015.
Sistema de Correição
As atividades funcionais da ANTT são fiscalizadas pela Corregedoria, a qual realiza correição
nos órgãos e unidades da estrutura organizacional da Agência e sugere medidas necessárias à
racionalização e à eficiência dos serviços. Além disso, aprecia representações relativas às atuações dos
servidores e instaura sindicâncias e processos administrativos disciplinares relativos aos servidores.
Ética no Serviço Público
Os padrões comportamentais são regidos pelo Código de Ética ANTT, aprovado pela
Deliberação nº 284/09, de 5 de novembro de 2009. Compete à Comissão de Ética da ANTT – CEANTT
a orientação sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio
público.
O Código de Ética da ANTT pretende servir como guia orientador e estimulador do
comportamento dos servidores, tanto no relacionamento pessoal como no desenvolvimento da
instituição.
161
Instâncias de Governança
As Instâncias Internas de Governança, bem como as de apoio, estão inseridas na estrutura da
ANTT, composta pela Direção, Assessoramento e Apoio Administrativo, e Superintendências de
Processos Organizacionais
Instância Interna de Governança
A Agência tem a sua Diretoria Colegiada como órgão máximo de sua estrutura organizacional.
O órgão é composto por um Diretor-Geral e quatro Diretores, sendo seus membros brasileiros, de
reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos a
serem exercidos, que cumprirão mandatos de quatro anos, não coincidentes, admitida uma recondução,
nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea
“f” do inciso III do art. 52 da Constituição Federal. À Diretoria da ANTT compete, em regime de
colegiado, analisar, discutir e decidir, em instância administrativa final, as matérias de competência da
Autarquia. Todas as decisões regulatórias importantes passam pela Diretoria Colegiada. O processo
decisório da ANTT deve obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.
O Diretor-Geral é nomeado pelo Presidente da República, dentre os integrantes da Diretoria, e
investido na função pelo prazo fixado no ato de nomeação. Em caso de vacância no curso do mandato,
este será completado pelo sucessor investido na forma prevista no § 1º do art. 53 da Lei nº 10.233, de
2001. O Decreto Presidencial nº 7.703, de 20 de março de 2012, incluiu o §6º do art. 8º do Anexo I do
Decreto nº. 4.130, de 13 de fevereiro de 2002, que aprovou o Regulamento e o Quadro Demonstrativo
dos Cargos Comissionados e dos Cargos Comissionados Técnicos da ANTT. Desta forma, restou
estabelecido que, durante o período de vacância de cargo de Diretor que impeça a existência de quórum
para as deliberações da Diretoria, o Ministro de Estado dos Transportes poderá designar servidor do
quadro de pessoal efetivo da ANTT como interino até a posse do novo membro da Diretoria. Cabe ao
Diretor-Geral a representação da ANTT, o comando hierárquico sobre pessoal e serviços, exercendo a
coordenação das competências administrativas e a presidência das reuniões da Diretoria, entre outras.
Agentes Responsáveis
Os diretores da ANTT, com mandatos vigentes, posição de 31 de dezembro de 2015, são os
seguintes:
Jorge Luiz Macedo Bastos (Diretor Geral) - nomeado por Decreto Presidencial de
16.4.2015, com mandato até 18.2.2018, publicado no DOU, Seção 2, de 16.4.2015.
Carlos Fernando do Nascimento - nomeado por Decreto Presidencial de 20.7.2015, com
mandato até 18 de fevereiro de 2016, publicado no DOU, Seção 2, de 21.7.2015.
Marcelo Bruto da Costa Correia - nomeado por Decreto Presidencial de 20.7.2015, com
mandato até 18 de fevereiro de 2016, publicado no DOU, Seção 2, de 21.7.2015.
Marcelo Vinaud Prado - nomeado por Decreto Presidencial de 20.7.2015, com mandato até
18 de fevereiro de 2017, publicado no DOU, Seção 2, de 21.7.2015.
Sérgio de Assis Lobo - nomeado por Decreto Presidencial de 20.7.2015, com mandato até
18.2.2019, conforme DOU, Seção 2, de 21.7.2015.
162
Instâncias Internas de Apoio à Governança
A Diretoria Geral conta com órgãos de assessoramento direto e consultoria, como Gabinete,
Procuradoria-Geral, Ouvidoria, Corregedoria e Auditoria Interna, assim como apoio administrativo e
assessoria (Secretaria Geral, Assessoria de Comunicação, Parlamentar, Técnica e Centro de
Documentação). Estão vinculadas ao Diretor-Geral a Superintendência Executiva, à qual compete
coordenar, de acordo com as orientações da Diretoria, o alinhamento das ações e atividades das
Superintendências e órgãos da ANTT com os objetivos e missão da Agência; e a Superintendência de
Tecnologia, Informação e Conhecimento à qual compete suprir e dar suporte às áreas da Agência com
recursos de tecnologia da informação e comunicação, dentre outras competências.
A Diretoria Geral também cria as Comissões de Outorga, com finalidades específicas de
preparar editais e licitar concessões e permissões para exploração da infraestrutura de transporte e para
prestação de serviços de transporte, dentro do âmbito de atuação e competências da ANTT.
As comissões e comitês também compõem as instâncias internas de apoio à governança:
Comitê Gestor da Agenda Regulatória 2015/2016, criado pela Portaria do Diretor-Geral nº 315, 15 de
agosto de 2014; Comissão de Ética, constituída por meio da Deliberação nº 001/2004, de 8 de janeiro
de 2004, cuja composição atual encontra-se formalizada pelas Portarias do Diretor-Geral nº 599/2013,
475/2014, 666/2015; Comissões de Processo Administrativo criadas ao longo do exercício para
apreciar as representações à atuação dos servidores; Comitê Gestor de Tecnologia da Informação,
instituído pela Portaria do Diretor-Geral, nº 400, de 17 de junho de 2013; Comitê Gestor de Segurança
da Informação e Comunicações – Portaria do Diretor-Geral nº 334, expedida em 26 de agosto de 2014;
Comissão de Avaliação de Desempenho, criada pela Portaria do Diretor-Geral nº 334, de 21 de
novembro de 2012.
Além disso, o sistema de controle interno da Agência conta com os trabalhos da Auditoria
Interna, que está subordinada diretamente à Diretoria Colegiada. A Auditoria Interna fiscaliza o
desempenho da gestão da ANTT, assessora os gestores no acompanhamento da execução dos
programas de governo; propõe medidas preventivas e corretivas para os desvios detectados;
acompanha a implementação das recomendações e determinações provenientes da Controladoria Geral
da União - CGU e do Tribunal de Contas da União - TCU; acompanha os atos relativos a processos de
outorgas, visando a comunicação ao TCU; e examina e emite parecer sobre a prestação de contas da
ANTT e tomadas de contas especiais
As atividades finalísticas e de gestão da Agência estão a cargo das Superintendências de
Processos Organizacionais, que, além das atribuições específicas constantes do Regimento Interno,
têm as seguintes atribuições comuns: planejar, dirigir, coordenar e orientar a execução das atividades
de regulação e fiscalização da atividade de exploração da infraestrutura ferroviária e rodoviária federal
e da atividade de prestação de serviços de transporte terrestre. As Unidades Organizacionais
Finalísticas trabalham com programas, planos de ações, metas e objetivos, conforme detalhados em
outros itens deste Relatório de Gestão, que são controlados e monitorados por indicadores. Cabe às
unidades administrativas regionais as atividades de fiscalização em todos os Estados.
Instâncias Externas de Apoio à Governança
Com relação à interação com a sociedade e partes interessadas, existe espaço específico, no site
da Agência, na internet, que apresenta procedimentos para a busca de sugestões, críticas e de
163
manifestações sobre assuntos de relevância para o setor de transportes terrestres, além de instrumentos
de cidadania e transparência como as Audiências Públicas, as Consultas Públicas, publicação de
Relatórios e informações de utilidade pública.
A ANTT possui uma Ouvidoria organizada que desempenha a função de intermediadora de
interesses, buscando promover a interligação entre a sociedade e os setores da Agência. Todas as
manifestações recebidas pela Ouvidoria, independentemente do canal utilizado, são cadastradas em
banco de dados, protocoladas, analisadas e respondidas.
Instâncias Externas de Governança
No contexto do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, e sob a ótica de
serem os trabalhos executados por órgão não integrante da estrutura da ANTT, esta sujeita-se a dois
tipos de auditoria, especificamente. Uma, de caráter interno no âmbito do Poder Executivo Federal,
executada pela Secretaria Federal de Controle Interno. Outra, de caráter externo, exercida pelo
Tribunal de Contas da União.
O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem por finalidade, dentre outras,
apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional, conforme prescrito no inc. IV do
art. 2º, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2.000.
164
4.2 Informações sobre dirigentes e colegiados
Diretoria Colegiada
A ANTT tem a sua Diretoria como órgão máximo de sua estrutura organizacional. Atuando em
regime de Colegiado, conta, também, com um Procurador-Geral, um Ouvidor, um Corregedor e um
Auditor-Chefe. O órgão é composto por um Diretor-Geral e quatro Diretores, sendo seus membros
brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade
dos cargos a serem exercidos, e nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado
Federal, nos termos da alínea “f” do inciso III do art. 52 da Constituição Federal, que cumprirão
mandatos de quatro anos, não coincidentes, admitida uma recondução.
O Diretor-Geral é nomeado pelo Presidente da República, dentre os integrantes da Diretoria, e
investido na função pelo prazo fixado no ato de nomeação. Os membros da Diretoria cumprem
mandatos de quatro anos, não coincidentes, admitida uma recondução e, em caso de vacância no curso
do mandato, este será completado pelo sucessor investido na forma prevista no § 1º do art. 53 da Lei
nº 10.233, de 2001.
4.3 Atuação da unidade de auditoria interna
a) Estratégia de atuação em relação à unidade central e às unidades ou subunidades
descentralizadas.
A Auditoria Interna planeja a sua atuação por meio do Plano Anual de Auditoria Interna –
PAINT, quando é elaborada matriz de risco. Em decorrência do planejamento realizado em 2014, para
execução em 2015, os exames de auditoria foram distribuídos contemplando contemplaram os
seguintes segmentos abrangidos pela competência institucional:
Segmento de Cargas – Fiscalização, Regulação e Outorga;
Segmento de Ferrovias – Fiscalização, Regulação e Outorga;
Segmento de Gestão – Administrativa, Planejamento, Finanças, Tecnologia da Informação e
Gestão de Pessoas;
Segmento de Passageiros – Fiscalização, Regulação e Outorga;
Segmento de Rodovias – Fiscalização, Regulação e Outorga.
O comando das atividades inseridas nos segmentos elencados anteriormente compete às
Superintendências de Processos Organizacionais, localizadas na Sede da ANTT. Assim, em 2015,
todos os principais processos de trabalho desenvolvidos pela Sede da ANTT foram contemplados nas
ações de auditoria.
Em 2015, as Unidades Regionais de São Paulo e do Rio Grande do Sul foram examinadas nas
Ações de Auditoria nos 03/AO/2015 e 12/AO/2015, respectivamente. Além da limitação de recursos
humanos para realização de auditorias anuais nas Unidades, considerou-se o custo-benefício, visto que
165
os processos de trabalho operacionais mais simples das Regionais demandam maior intervalo de tempo
para verificação e comparação de resultados.
b) Informações quantitativas e qualitativas (área de negócio, unidade regional, objeto etc.) das
auditorias e/ou fiscalizações realizada
c) s em 2015.
Em 2015 foram realizadas 12 ações de auditoria que envolveram os seguimentos de rodovias,
ferrovias, passageiros, cargas e gestão, conforme informações quantitativas e qualitativas detalhadas a
seguir:
Tabela 43 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Cargas Rodoviárias
AÇÃO PERÍODO SEGMENTO PROCESSOS UNIDADES
ENVOLVIDAS
QTD.
AUDITORES
TOTAL
HOMENS-
HORA
1 1º.2.2015 a
31.3.2015
Cargas
Rodoviárias
Fiscalização dos serviços
de transporte de cargas
rodoviárias nas concessões
SUFIS 2 624
2 1º.2.2015 a
31.3.2015
Regulação e outorga dos
serviços de transporte de
cargas rodoviárias,
multimodais e dutovias;
tratamento da informação
ao usuário e das demandas
da sociedade
SUROC
SUEPE
SUFIS
SUREG
OUVID
ASCOM
2 624
TOTAL NO SEGMENTO CARGAS 4 1.248 Fonte: AUDIT
Tabela 44 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento URSP
AÇÃO PERÍODO SEGMENTO PROCESSOS UNIDADES
ENVOLVIDAS
QTD.
AUDITORES
TOTAL
HOMENS-
HORA
3 1º.2.2015 a
31.3.2015 URSP
Pessoal, Logística,
Suprimento, Tecnologia da
Informação, Orçamento.
URSP
COAFI
COAUT
COINF
COFIS
COFER
SUDEG
SUINF
SUFIS
SUFER
2 624 Serviços de transporte de
cargas rodoviárias nas
concessões, exploração de
rodovias, serviços de
transporte de passageiros
Fonte: AUDIT
Tabela 45 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Ferrovia
AÇÃO PERÍODO SEGMENTO PROCESSOS UNIDADES
ENVOLVIDAS
QTD.
AUDITORES
TOTAL
HOMENS-
HORA
4 1º.4.2015 a
15.6.2015 Ferrovia
Fiscalização técnico-
operacional e econômico-
financeira da exploração de
ferrovias e dos ativos
ferroviários.
SUFER
SUFIS
SUPAS
3 960
166
5 1º.4.2015 a
15.6.2015
Regulação técnica e
econômico-financeira da
exploração de ferrovias;
outorga; gestão (agenda
regulatória, planejamento
estratégico e Termos de
Cooperação); relação com
a sociedade
SUFER
SUREG
SUEPE
SUEXE
OUVID
ASCOM
3 960
TOTAL NO SEGMENTO FERROVIAS 6 1.920
Fonte: AUDIT
Tabela 46 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Gestão
AÇÃO PERÍODO SEGMENTO PROCESSOS UNIDADES
ENVOLVIDAS
QTD.
AUDITORES
TOTAL
HOMENS-
HORA
6 16.6.2015 a
14.8.2015
Gestão
Pessoal, suprimentos,
logística, documentação e
comunicação
SUDEG
CEDOC
SUEXE
3 1.032
7 16.6.2015 a
14.8.2015
Tecnologia da Informação,
planejamento, orçamento,
finanças e contabilidade
SUDEG
SUEPE 4 1.032
TOTAL NO SEGMENTO GESTÃO 7 2.064
Fonte: AUDIT
Tabela 47 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Rodovia
AÇÃO PERÍODO SEGMENTO PROCESSOS UNIDADES
ENVOLVIDAS
QTD.
AUDITORES
TOTAL
HOMENS-
HORA
8 17.8.2015 a
15.10.2015
Rodovia
Fiscalização técnico-
operacional e econômico-
financeira das rodovias
concedidas.
SUINF 4 1.344
9 17.8.2015 a
15.10.2015
Regulação técnica e
econômico-financeira da
exploração de rodovias;
outorga; gestão das
concessões rodoviárias;
tratamento da informação ao
usuário e das demandas da
sociedade
SUINF
SUREG
SUEPE
SUDEG
OUVID
ASCOM
3 1.008
TOTAL NO SEGMENTO RODOVIAS 7 2.352 Fonte: AUDIT
Tabela 48 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – Seguimento Transporte de Passageiros
AÇÃO PERÍODO SEGMENTO PROCESSOS UNIDADES
ENVOLVIDAS
QTD.
AUDITORES
TOTAL
HOMENS-
HORA
10 16.10.2015 a
1º.12.2015 Transporte de
Passageiros
Fiscalização técnico-
operacional e econômico-
financeira dos serviços de
transporte de passageiros
SUFIS
SUPAS 2 496
11 16.10.2015 a
1º.12.2015
Regulação técnica e
econômico-financeira da
exploração de rodovias;
SUPAS
OUVID
SUREG
2 496
167
outorga; gestão das
concessões rodoviárias;
tratamento da informação ao
usuário e das demandas da
sociedade
SUEPE
ASCOM
TOTAL NO SEGMENTO PASSAGEIROS 4 992 Fonte: AUDIT
Tabela 49 – Atuação da Unidade de Auditoria Interna – URSS
AÇÃO PERÍODO SEGMENTO PROCESSOS UNIDADES
ENVOLVIDAS
QTD.
AUDITORES
TOTAL
HOMENS-
HORA
12 16.10.2015 a
1º.12.2015 URRS
Pessoal, Logística,
Suprimento, Tecnologia da
Informação, Orçamento
URRS
COAFI
COAUT
COINF
COFIS
COFER
SUDEG
SUINF
SUFIS
SUFER
3 496 Serviços de transporte de
cargas rodoviárias nas
concessões, exploração de
rodovias, serviços de
transporte de passageiros
Fonte: AUDIT
d) Demonstração da execução do plano anual de auditoria, contemplando avaliação comparativa
entre as atividades planejadas e realizadas, destacando os trabalhos mais relevantes, as
principais constatações e as providências adotadas pela gestão da unidade.
Durante o exercício de 2015, foram executadas todas as atividades planejadas no Plano Anual
de Atividades de Auditoria Interna – PAINT 2015.
Destacamos os seguintes trabalhos como mais relevantes:
1) Relatório de Auditoria nº 06/AO/AUDIT/2015
Período de realização dos exames: 16.06.2015 a 14.08.2015
Assuntos examinados:
Pessoal: seleção, admissão e cadastro; movimentação, distribuição e composição; capacitação
e avaliação de desempenho; despesas e consistência da folha de pagamento; benefícios, vantagens e
gratificações; contratos e convênios na área de pessoal; consistência dos processos de pagamento;
processos administrativos e judiciais.
Suprimentos: licitações, dispensas e inexigibilidades; contratações com recursos externos;
consistência dos processos de pagamento; contatos e aditivos.
Logística: serviços gerais e de apoio; consistência dos processos de pagamento; transporte;
avaliação objetiva sobre gestão do patrimônio imobiliário, execução de contratos na área de logística.
Áreas Envolvidas: Superintendência de Gestão: Gerência de Pessoas, Comitê de Qualidade
de Vida no Trabalho, Gerência de Licitações e Contratos, Gerência de Recursos Logísticos, Gerência
168
de Tecnologia da Informação, Superintendência de Estudos e Pesquisas (extinta por ocasião da
alteração regimental – Resolução nº 4.875-A, de 30 de setembro de 2015).
2) Relatório de Auditoria nº 07/AO/AUDIT/2015
Período de realização dos exames: 16.06.2015 a 14.08.2015
Assuntos examinados:
Tecnologia da Informação: políticas, plano de ação e recursos; sistemas e programas de
informática; equipamentos de informática; execução e gestão dos contratos de TI; consistências dos
processos de pagamento; PDTI e POSIC; desempenho do Comitê Gestor de Segurança da Informação
e Comunicações (CGSIC); cumprimento das atribuições regimentais. Gestão de Planejamento e
Planejamento: Planejamentos Estratégico; controle e acompanhamento das metas de governo
– PPA; metas e indicadores; recursos e resultados; cumprimento das atribuições regimentais.
Orçamento: LDO, PPA, LOA; programação, plano de ação e recursos; limites, empenhos e
execução orçamentária; cumprimento das atribuições regimentais.
Finanças e Contabilidade: fixação, limites e execução das despesas; receitas e arrecadação –
previsão, execução e controle; diárias e passagens; contabilidade; cumprimento das atribuições
regimentais.
Áreas Envolvidas: Superintendência de Gestão: Gerência de Tecnologia da Informação
(atualmente subordinada à Superintendência de Tecnologia da Informação e Conhecimento), Gerência
de Planejamento e Orçamento. Superintendência de Marcos Regulatórios (atualmente
Superintendência de Governança Regulatória).
3) Relatório de Auditoria nº 08/AO/AUDIT/2014
Período de realização dos exames: 17.08.2015 a 15.10.2015
Assuntos examinados:
Estrutura da Fiscalização e Controle Operacional das Rodovias: organização regimental; força
de trabalho e distribuição; capacitação da força de trabalho; infraestrutura tecnológica – sistemas;
execução e controle do contrato das supervisoras.
Planejamento da Fiscalização: malha concedida e postos de fiscalização; orçamento da
fiscalização das concessões rodoviárias; Plano Anual de Fiscalização Técnica e Operacional; manuais
de fiscalização; distribuição/descentralização das atividades nas Unidades Regionais, Plano Anual de
Fiscalização Econômico-financeira.
Execução da Fiscalização: avaliação entre o executado em relação ao planejado; relatórios de
fiscalização; Termos de Ajustamento de Conduta – TAC; inexecuções contratuais; execução da
fiscalização econômico-financeira.
169
Controle e Acompanhamento: Termos de Registro de Ocorrência – TROs; penalidades
aplicadas; relatórios de impacto ambiental; relatórios de monitoração; Relatórios Técnico-
Operacional/Físico Financeiro – RETOFs; Processos Administrativos Simplificados – PAS.
Arrecadação: execução da garantia contratual; montante autuado e arrecadado.
Áreas Envolvidas: Superintendência de Exploração de Infraestrutura Rodoviária – SUINF;
Superintendência de Gestão: Gerência de Gestão de Pessoas; Unidades Regionais: Coordenações de
Infraestrutura Rodoviária.
Estão demonstradas, nos quadros a seguir, as principais constatações e providências referentes
às ações de auditoria empreendidas durante o exercício de 2015 e que geraram benefícios percebidos
pela Auditoria Interna em decorrência de sua atuação.
Tabela 50 – Relatórios de Auditoria Interna – Tecnologia da Informação
1) TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
RELATÓRIO OBSERVAÇÃO BENEFÍCIO
Relatório nº
01/AO/AUDIT/2015 –
Fiscalização de Cargas
Rodoviárias
3.3 – DEFICIÊNCIAS EM
SISTEMAS DE
INFORMÁTICA PODEM
COMPROMETER
PROCESSAMENTO DE
AUTOS DE INFRAÇÃO.
Por força de alteração regimental, a GETIN foi vinculada à
SUEXE e posteriormente à atual SUCON. Foram realizadas
reuniões com a nova Superintendência à respeito das
deficiências identificadas, focando o SIFAMA, esclarecendo
sobre a necessidade de elaboração de cronograma único com
elementos fundamentais de modo a conduzir ao objetivo de
conclusão do SIFAMA. Com isso, definiu-se pela elaboração
de roadmap no qual seriam definidos os módulos e a
priorização estabelecida. Estão sendo promovidas interações
entre a AUDIT, a GETIN e as áreas demandantes de modo à
conduzir ao efetivo planejamento e a comunicação aos
interessados.
Foi recomendado à SUFIS que elaborasse documento contendo
a situação detalhada das deficiências em termos de sistemas de
Informática que a área tem enfrentado, os impactos em suas
atividades, os riscos associados, as providências adotadas, as
respostas das áreas envolvidas e outros aspectos julgados
relevantes e encaminhá-lo à Diretoria.
Como providência, foi enviado em 17.7.2015, juntamente com
a Nota Técnica nº 746/GEAUT/SUFIS, Memorando nº
216/SUFIS, com documentos que relatam alguns problemas,
impactos e riscos envolvidos caso ocorresse a interrupção ou
indisponibilidade orçamentária para continuidade de sistemas e
contratos utilizados na fiscalização.
Relatório de Auditoria
nº
07/AO/AUDIT/2015 -
Planejamento,
Finanças, Orçamento e
Tecnologia da
Informação
3.3 – ATUAÇÃO DO
COMITÊ GESTOR DE
TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO – CGTI
ESTÁ DESALINHADA
COM A PORTARIA
ANTT Nº 262/2009.
A ANTT fez alteração no seu regimento interno e elevou a área
de informação ao nível de superintendência, percebendo a
necessidade de aprimorar a governança e a gestão de TI. Entre
as medidas em estudo encontra-se a delimitação do papel do
CGTI, conferindo-lhe mais efetividade, e a própria revisão do
PDTI, deixando-o aderente às novas políticas de governança
digital do Governo Federal.
Relatório de Auditoria
nº
07/AO/AUDIT/2015 -
Planejamento,
3.4 – PROCESSO DE
DESENVOLVIMENTO
DE SOFTWARE DA
ANTT APRESENTA
A SUEXE expediu documento informando aos gestores sobre
atualização de diretrizes de TI, com vistas a otimizar a gestão
das demandas e do Processo de Desenvolvimento de Software
170
Finanças, Orçamento e
Tecnologia da
Informação
DEFICIÊNCIA DE
GESTÃO E LIMITAÇÕES
PARA APRESENTAR
RESULTADOS.
- PDS. Com a criação da SUCON e suas novas atribuições foi
revisto o PDS.
3.5 – CONTRATAÇÕES
DE SOLUÇÕES DE
TECNOLOGIAS
APRESENTAM
INCONFORMIDADES
REINCIDENTES E
FRAGILIDADES NA
GESTÃO DE RISCO
DURANTE O PROCESSO
LICITATÓRIO.
A partir de 2015 a GETIN passou a utilizar o DOD como início
da fase de Planejamento da Contratação, conforme instruído
pela IN nº 04/2010 - SLTI. Além disso, estão sendo
contempladas no PDS as exigências da referida IN.
Todos os processos da GETIN, a partir de 2015, passaram a ser
precedidos de estudos técnicos preliminares, bem como as
necessidades passaram a ser descritas no PDTI, cuja previsão
para os exercícios de 2015 a 2017 foi aprovada por meio da
Deliberação nº 129, de 17.04.2015.
Quanto ao Processo nº 50500.032963/2014-13, que trata do
contrato nº 081/2014, celebrado com a empresa João Eduardo
Nery de Oliveira – ME, para atender à recomendação de
auditoria, a SUDEG realizou nova diligência e não se apôs
quanto à validade e suficiência dos documentos apresentados
pela empresa João Eduardo Nery de Oliveira – ME, avaliada
pela GETIN. Posteriormente, a Diretoria Geral, por meio do
Ofício nº 1.116/2015, de 18.12.2015, informou à empresa não
haver interesse na renovação do Contrato. Fonte: AUDIT
Tabela 51 – Relatórios de Auditoria Interna – Planejamento Estratégico e Indicadores de
Desempenho
2) PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E INDICADORES DE DESEMPENHO
RELATÓRIO OBSERVAÇÃO BENEFÍCIO
Relatório de Auditoria
nº
02/AO/AUDIT/2015 -
Regulação de Cargas
Rodoviárias.
3.1 - INSTRUMENTOS DE
PLANEJAMENTO E
MONITORAMENTO DA
SUROC APRESENTA
DEFICIÊNCIAS.
De modo geral, sobre a necessária avaliação da Auditoria
Interna quanto aos Indicadores de Desempenho utilizados, a
AUDIT capacitou seus auditores na elaboração de Indicadores
Institucionais, em curso promovido pela ENAP, conforme
demonstrado no item 8.9 deste RAINT. Adicionalmente, uma
servidora participou de Especialização de Auditoria em
Organizações do Setor Público, com trabalho conclusivo em
Indicadores de Desempenho. Com base no conhecimento
técnico adquirido e no conhecimento organizacional, obtido
pela interação com as unidades organizacionais que elaboram
os IDs da ANTT, foram promovidas articulações junto à
SUREG e as áreas que elaboram, alimentam e utilizam-se dos
IDs, no âmbito dos exames ordinários fornecendo avaliações
de modo que todos os Indicadores estão sendo revistos.
Relatório de Auditoria
nº
05/AO/AUDIT/2015 -
Regulação de Cargas
Ferroviárias.
3.1 – INDICADORES DE
DESEMPENHO
CARECEM DE
UTILIDADE E
REPRESENTATIVIDADE.
Está observação está relacionada à Observação 3.1 do Relatório
02/AO/AUDIT/2015, comentada anteriormente. Representa
um conjunto de ações que envolveu recomendações de
auditoria e reuniões no sentido de agregar valor ao trabalho
liderado pela SUREG no processo de aprimoramento dos
Indicadores da Agência, no contexto do Planejamento
Estratégico.
Relatório de Auditoria
nº
07/AO/AUDIT/2015 -
Planejamento,
Finanças, Orçamento
e Tecnologia da
Informação
3.1 – PROCESSO DE
CONTROLE E
DIVULGAÇÃO DE
RESULTADOS DOS
CICLOS DE AVALIAÇÃO
ESTRATÉGICA
Foi recomendado à SUREG que interagisse com as áreas para
divulgar as informações a respeito da condução das Iniciativas
Estratégicas e com os dados dos resultados das medições de
indicadores de desempenho que estejam incompletos, de modo
a aprimorar a transparência do Planejamento Estratégico. Á
área está adotando ações para implementação da medida.
171
APRESENTA
FRAGILIDADES Fonte: AUDIT
Tabela 52 – Relatórios de Auditoria Interna – Termos de Execução Descentralizada
3) TERMOS DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA – TEDs
RELATÓRIO OBSERVAÇÃO BENEFÍCIO
Relatório de Auditoria
nº
02/AO/AUDIT/2015 -
Regulação de Cargas
Rodoviárias
3.3 – TERMO DE
EXECUÇÃO
DESCENTRALIZADA Nº
002/2014/ANTT
DESCUMPRE
DELIBERAÇÃO Nº
074/2014.
Foi recomendado à ASTEC que promovesse objetivamente os
ajustes e as respostas aos questionamentos apontados na Nota
Técnica nº 021/2014/SUEPE/ANTT, de 21.11.2014, ajustasse
o Plano de Trabalho e o Termo de Referência, saneando as
inconformidades demonstradas no Relatório de Auditoria,
demonstrando claramente as providências adotadas e
encaminhar o processo para apreciação da SUEXE para que
possa verificar os ajustes recomendados e então ajustá-lo, caso
seja possível, aos ditames definidos na Deliberação nº
074/2014. A medida está em implementação.
Relatório de Auditoria
nº
05/AO/AUDIT/2015 -
Regulação de Cargas
Ferroviárias.
3.2 – TERMO DE
EXECUÇÃO
DESCENTRALIZADA Nº
001/2014/ANTT
DESCUMPRIU
DELIBERAÇÃO Nº
074/2014.
Neste caso, a SUFER, área demandante do Termo, está
adotando ações, depois de interação promovida com a SUEXE,
unidade gestora dos TEDs, no intuito de sanear as
inconformidades detectadas. Por meio da Nota Técnica nº
78/2015/GEROF/SUFER, de 24.12.2015, foi comunicada
elaboração do 1º Aditivo ao TED com a finalidade de suprimir
parte do escopo do objeto e consequente readequação do
orçamento. Muitas atividades originais previstas foram
excluídas ou excluídas do escopo para serem desenvolvidas
pela SUFER. A medida está em implementação. Fonte: AUDIT
Tabela 53 – Relatórios de Auditoria Interna – Capacitação
4) CAPACITAÇÃO
RELATÓRIO OBSERVAÇÃO BENEFÍCIO
Relatório de Auditoria
nº
03/AO/AUDIT/2015 -
Unidade Regional de
São Paulo
3.1 – MAIORIA DOS
SERVIDORES DA URSP
NÃO CUMPRIU META
DE CAPACITAÇÃO EM
2014.
A COAFI/URSP monitorou a capacitação dos servidores com
o objetivo de buscar garantir o cumprimento efetivo da meta
estabelecida no Plano Anual de Capacitação para 2015.
Relatório de Auditoria
nº
06/AO/AUDIT/2015 -
Gestão Administrativa
3.1 – PLANO ANUAL DE
CAPACITAÇÃO NÃO É
EXECUTADO
CONFORME
PLANEJADO.
A SUDEG/GEPES, fruto da busca conjunta de soluções
empreendida pela AUDIT, que adotou medidas de articulação
com a Diretoria da ANTT para que houvesse a designação de
um servidor de cada Superintendência e Unidades
Organizacionais equivalentes, com atribuições definidas,
objetivando o cumprimento do PLAC 2016.
Relatório de Auditoria
nº
12/AO/AUDIT/2015 -
Unidade Regional do
Rio Grande do Sul
3.2 – URRS NÃO
EXERCE GESTÃO
SOBRE AS AÇÕES DE
CAPACITAÇÃO.
Foi recomendado à COAFI/URRS que estabelecesse, em
conjunto com a GEPES, ações que objetivem, no mínimo, o
atingimento das metas de capacitação definidas ou, na falta
destas, adote medidas para que 100% de seus servidores
participem de eventos de capacitação. A medida está no prazo
de implementação. Fonte: AUDIT
Tabela 54 – Relatórios de Auditoria Interna – Agenda Regulatória
5) AGENDA REGULATÓRIA
RELATÓRIO OBSERVAÇÃO BENEFÍCIO
Relatório de Auditoria
nº
3.4 – SUROC
DESCUMPRIU MANUAL
A SUROC que instruiu adequadamente os processos que tratam
de temas definidos na Agenda Regulatória, conforme instruções
172
02/AO/AUDIT/2015 -
Regulação de Cargas
Rodoviárias.
DE PROCEDIMENTOS
DA AGENDA
REGULATÓRIA.
do Manual de Procedimentos da SUREG, especialmente no
constante à elaboração de Plano de Projeto e Termo de
Encerramento.
Relatório de Auditoria
nº
05/AO/AUDIT/2015 -
Regulação de Cargas
Ferroviárias.
3.3 – AGENDA
REGULATÓRIA
APRESENTA FALHA NA
DIVULGAÇÃO DE
CRONOGRAMAS NO
SÍTIO DA ANTT.
Foram adotadas medidas por parte da GEROF/SUFER e
GEROT/SUPAS de modo a manter atualizados os cronogramas
e demais informações relativas ao desenvolvimento dos eixos
temáticos, colaborando para a transparência das informações
aos interessados.
Fonte: AUDIT
Tabela 55– Relatórios de Auditoria Interna – Outros Assuntos
6) OUTROS ASSUNTOS
RELATÓRIO OBSERVAÇÃO BENEFÍCIO
Relatório de Auditoria
nº
04/AO/AUDIT/2015 -
Fiscalização de Cargas
Ferroviárias.
3.4 – PRAZOS NOS
JULGAMENTOS DOS
PROCESSOS
ADMINISTRATIVOS
SIMPLIFICADOS ESTÃO
EM DESACORDO COM
OS ESTABELECIDOS
NA RESOLUÇÃO
442/2004.
A SUFER estabeleceu comunicação mais estreita com as áreas
de fiscalização, com intuito de utilização de procedimentos
padronizados, e com isso melhorar a qualidade das análises de
1ª e 2ª instâncias. Definiu também mobilização de servidores
numa força tarefa para reduzir o quantitativo dos processos
pendentes de instrução, apresentando redução no estoque e o
tempo de análise desses processos.
Relatório de Auditoria
nº
06/AO/AUDIT/2015 -
Gestão Administrativa
3.3. GESTÃO DE
CONTRATAÇÕES É
EXECUTADA
INADEQUADAMENTE.
Conforme recomendação da AUDIT, a dinâmica das atividades
da área de gestão de contratos foi alterada, com distribuição dos
processos entre servidores, atividade anteriormente focada em
um servidor apenas. A equipe de licitação foi orientada a ter
maior critério na revisão das cláusulas de sanções constantes
dos Termos de Referência encaminhados pelas áreas
demandantes, inclusive com devolução dos processos para
adequações, quando identificada a inaplicabilidade de suas
disposições. Tal medida visa garantir o caráter de
coercibilidade e efetividade no cumprimento das obrigações
contratuais contraídas. Foi elaborada instrução circular, com
base nos manuais e normativos da AGU e TCU, sobre a
fiscalização de contratos, como forma de ratificar as
responsabilidades de cada fase e dos agentes dos processos de
contratação.
Relatório de Auditoria
nº
08/AO/AUDIT/2015 –
Fiscalização de
Infraestrutura
Rodoviária
3.4 – PLANILHA DE
CONTROLE DE
PENALIDADES DA
SUINF ESTÁ
DESATUALIZADA.
A SUINF adotou instrumento de acompanhamento de
penalidades mais adequado por meio de sistema informatizado,
denominado SISPAS, comprometendo-se com a atualização.
Fonte: AUDIT
e) Eventuais adequações na estrutura organizacional da unidade de auditoria, inclusive
reposicionamento na estrutura da entidade, demonstrando os ganhos operacionais deles
decorrentes.
Em 2015 não houve reestruturação da Auditoria Interna da ANTT.
173
4.4 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos
A Corregedoria da ANTT, conforme disposto no Decreto nº 5.480, de 30 de junho de 2005,
integra o Sistema Correcional do Poder Executivo Federal, na qualidade de Unidade Seccional, e
responde pela fiscalização das atividades funcionais de servidores efetivos, requisitados e
comissionados, e em seu campo de atuação, aplica os seguintes normativos:
Lei nº. 8112/1990, que disciplina o Processo Administrativo Disciplinar a partir do artigo
143;
Regimento Interno da ANTT, que disciplina a competência da Corregedoria, em seus artigos
44 e 45;
Portaria ANTT nº 202/15, que cria, no âmbito da Corregedoria, as Coordenações de
Prevenção e Correição, de Investigação Preliminar e de Procedimento Administrativo Disciplinar e
Sindicâncias;
Portaria nº. 335/2006 da Controladoria-Geral da União, que regulamenta o Sistema de
Correição do Poder Executivo Federal;
Instrução Normativa CGU nº 12/2011, que regulamenta a adoção de
videoconferência na instrução de processos e procedimentos disciplinares no âmbito do
Sistema de Correição do Poder Executivo Federal;
Deliberação nº. 288/2012, que aprovou a Norma Administrativa NA-001/2012/COREG,
dispondo sobre a instauração, instrução e julgamento de Processo Administrativo de Natureza
Disciplinar no âmbito da ANTT; e
anual de Processo Administrativo Disciplinar da Controladoria-Geral
da União.
Consta nos artigos 44 e 45, do Regimento Interno, aprovado por intermédio da Resolução nº
3.000/2009, que a Corregedoria adotará duas formas distintas de ação: a preventiva e a corretiva. Para
execução da primeira, cuja responsabilidade fica a cargo da Coordenação de Prevenção e Correição -
COPEC, utiliza-se de instrumentos como palestras, solicitação ou mesmo convocação de servidores
para prestarem informações ou esclarecimentos, além dos trabalhos de Correições Ordinárias e
Extraordinárias, em áreas específicas ou nas Unidades Regionais da Bahia, Ceará, Maranhão, Minas
Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Unidade Regional
Centro-Norte.
Na condução dos trabalhos corretivos, os quais objetivam apurar responsabilidade de suposto
desvio de conduta praticado por servidor, a Corregedoria em conjunto com a Coordenação de
Procedimento Administrativo Disciplinar e Sindicâncias - COPAD são as responsáveis pela promoção
das Sindicâncias e Processos Administrativos Disciplinares – PADs, regularmente instituídos por meio
da Lei nº 8.112/1990, em especial os Títulos IV – Do Regime Disciplinar e V – Do Processo
Administrativo Disciplinar.
Conta, ainda, com o instrumento da “Investigação Preliminar”, criado por meio da Portaria nº
335/CGU, o qual busca elementos que possam ensejar a instauração de procedimento mais gravoso,
também disciplinado nesta Agência por Normativo Interno. A execução das investigações é de
responsabilidade da Coordenação de Investigação Preliminar – COINP.
174
Neste sentido, no ano de 2015, foram instaurados 6 (seis) procedimentos de Investigação
Preliminar, dos quais, 1 (um) foi convertido em Processo Administrativo Disciplinar e 5 (cinco) ainda
estão em andamento.
Por outro lado, também no exercício de 2015 foram instaurados 6 (seis) Processos
Administrativos Disciplinares, decorrentes de Investigações Preliminares do mesmo ano e também de
exercícios anteriores. Foram julgados 3 (três) PAD’s, instaurados no ano de 2014, que resultou em
uma absolvição, uma aplicação de penalidade de Suspensão e outro de reconsideração de decisão, que
culminou em manter a penalidade de Demissão de Cargo Efetivo, conforme exemplificado nos quadros
a seguir, cujas informações foram extraídas do sistema CGU-PAD:
CGU-PAD
RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS INSTAURADOS
Quadro Consolidado - Agência Nacional de Transportes Terrestres
Período: 01/01/2015 a 31/12/2015
Procedimentos Disciplinares Número de Procedimentos
Total de Procedimentos Instaurados 6
Total de Processos Administrativos Disciplinares 6
Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90) 0
Total de Ritos Sumários 0
Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90 c/c Decreto 5.483/05) 0
CGU-PAD
RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS JULGADOS
Quadro Consolidado - Agência Nacional de Transportes Terrestres
Período: 01/01/2015 a 31/12/2015
Quadro Consolidado Número de Procedimentos
Total de Procedimentos Julgados 3
Total de Processos Administrativos Disciplinares Julgados 3
Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90) Julgados 0
Total de Ritos Sumários Julgados 0
Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90 c/c Decreto 5.483/05)
Julgadas 0
CGU-PAD
RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS JULGADOS
Quadro Consolidado - Agência Nacional de Transportes Terrestres
Período: 01/01/2015 a 31/12/2015
Quadro Consolidado Nº Agentes Alcançados
Total Absolvidos: 1
Total Submetidos a outro processo: 0
Total Penalidades prescritas: 0
175
Total Apenados: 2
Total Advertências: 0
Total Suspensões: 1
Total Suspensões Convertidas em multa: 0
Total Demissões em Cargo Efetivo: 1
Total Demissões por Justa Causa: 0
Total Demissões sem Justa Causa: 0
Total Destituições de Diretor da Empresa: 0
Total Cassações de Aposentadoria: 0
Total Destituições de Cargo em Comissão: 0
Total Destituições de Fundo Comissionada: 0
CGU-PAD
RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS ANULADOS ADMINISTRATIVAMENTE
Quadro Consolidado - Agência Nacional de Transportes Terrestres
Período:01/01/2015 a 31/12/2015
Quadro Consolidado Nº de Procedimentos
Total de Procedimentos Anulados Administrativamente 0
Total de Proc. Adm. Disciplinares Anulados Administrativamente 0
Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90) Anuladas Administrativamente 0
Total de Ritos Sumários Anulados Administrativamente 0
Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90 c/c Decreto 5.483/05) Anuladas
Administrativamente 0
CGU-PAD
RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS ANULADOS JUDICIALMENTE
Quadro Consolidado - Agência Nacional de Transportes Terrestres
Período: 01/01/2015 a 31/12/2015
Quadro Consolidado Nº de Procedimentos
Total de Procedimentos Anulados Judicialmente 0
Total de Proc. Adm. Disciplinares Anulados Judicialmente 0
Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90) Anuladas Judicialmente 0
Total de Ritos Sumários Anulados Judicialmente 0
Total de Sindicâncias (Lei 8.112/90 c/c Decreto 5.483/05) Anuladas
Judicialmente 0
Ressalta-se que não ocorreu prescrição punitiva ou anulação de processos, seja pela via judicial,
seja pela via administrativa.
Por último, cabe relatar que ainda no exercício de 2015 foram realizadas inspeções
correcionais, denominadas internamente como “Correição Ordinária”, nas Unidades Regionais da
ANTT nos estados do Rio Grande do Sul, Ceará e de Pernambuco. Já no Posto de Pesagem Veicular
– PPV de Sapucaia-RJ, foi realizada uma “Correição Extraordinária”. No total, foram realizadas
reuniões e entrevistas com 179 (cento e setenta e nove) servidores.
176
O objetivo desse trabalho é conhecer e avaliar a forma de atuação das equipes técnicas e
administrativas, quanto ao aspecto funcional, no desenvolvimento de suas atribuições, e, em especial,
às relacionadas com a fiscalização dos serviços de transporte terrestres, de modo a prevenir condutas
irregulares. Os servidores são orientados, à luz da legislação e normativos internos vigentes, a observar
as normas internas; a postura no ambiente de trabalho e quando do atendimento ao público e as
empresas fiscalizadas.
Também é verificada se a infraestrutura disponibilizada pela ANTT (instalações físicas dos
postos, equipamentos de informática, uniformes, viaturas, entre outros) supre a necessidade funcional
dos servidores para o desenvolvimento de suas atividades.
A Corregedoria disciplinou o uso do sistema CGU-PAD, por intermédio da Portaria nº
17/COREG/ANTT, de 03/04/2008.
Quanto ao cumprimento pela Instância de Correição da Portaria nº. 1.043/2007 da CGU, a
Corregedoria da ANTT está em consonância com o preceituado nos artigos 4º e 5º da referida Portaria,
pois atualiza as informações relativas aos processos disciplinares no “CGUPAD” de forma regular.
Informamos ainda que o Relatório Anual dos Processos Administrativos Disciplinares do
exercício de 2015, oriundo do Sistema CGU-PAD, encontra-se em anexo, conforme orientação da
Diretoria de Normas e Gestão de Contas do Tribunal de Contas da União.
4.5 Gestão de riscos e controles internos
Tabela 56 – Gestão de Riscos e Controles Internos
ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES
INTERNOS A SEREM AVALIADOS
VALORES
Ambiente de Controle 1 2 3 4 5
1. A alta administração percebe os controles
internos como essenciais à consecução dos
objetivos da unidade e dão suporte
adequado ao seu funcionamento.
X
2. Os mecanismos gerais de controle
instituídos pela UPC são percebidos por
todos os servidores e funcionários nos
diversos níveis da estrutura da unidade.
X
3. A comunicação dentro da UPC é adequada
e eficiente. X
4. Existe código formalizado de ética ou de
conduta. X
5. Os procedimentos e as instruções
operacionais são padronizados e estão
postos em documentos formais. X
6. Há mecanismos que garantem ou
incentivam a participação dos funcionários
e servidores dos diversos níveis da estrutura
da UPC na elaboração dos procedimentos,
das instruções operacionais ou código de
ética ou conduta.
X
7. As delegações de autoridade e competência
são acompanhadas de definições claras das
responsabilidades. X
177
8. Existe adequada segregação de funções nos
processos e atividades da competência da
UPC. X
9. Os controles internos adotados contribuem
para a consecução dos resultados planejados
pela UPC. X
Avaliação de Risco 1 2 3 4 5
10. Os objetivos e metas da unidade
jurisdicionada estão formalizados. X
11. Há clara identificação dos processos críticos
para a consecução dos objetivos e metas da
unidade. X
12. É prática da unidade o diagnóstico dos
riscos (de origem interna ou externa)
envolvidos nos seus processos estratégicos,
bem como a identificação da probabilidade
de ocorrência desses riscos e a consequente
adoção de medidas para mitiga-los.
X
13. É prática da unidade a definição de níveis de
riscos operacionais, de informações e de
conformidade que podem ser assumidos
pelos diversos níveis da gestão.
X
14. A avaliação de riscos é feita de forma
contínua, de modo a identificar mudanças
no perfil de risco da UPC ocasionadas por
transformações nos ambientes interno e
externo.
X
15. Os riscos identificados são mensurados e
classificados de modo a serem tratados em
uma escala de prioridades e a gerar
informações úteis à tomada de decisão.
X
16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que
sejam decorrentes de fragilidades nos
processos internos da unidade. X
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática
da unidade instaurar sindicância para apurar
responsabilidades e exigir eventuais
ressarcimentos.
X
18. Há norma ou regulamento para as atividades
de guarda, estoque e inventário de bens e
valores de responsabilidade da unidade. X
Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5
19. Existem políticas e ações, de natureza
preventiva ou de detecção, para diminuir os
riscos e alcançar os objetivos da UPC,
claramente estabelecidas.
X
20. As atividades de controle adotadas pela
UPC são apropriadas e funcionam
consistentemente de acordo com um plano
de longo prazo.
X
21. As atividades de controle adotadas pela
UPC possuem custo apropriado ao nível de
benefícios que possam derivar de sua
aplicação.
X
22. As atividades de controle adotadas pela
UPC são abrangentes e razoáveis e estão
diretamente relacionadas com os objetivos
de controle.
X
Informação e Comunicação 1 2 3 4 5
178
23. A informação relevante para UPC é
devidamente identificada, documentada,
armazenada e comunicada tempestivamente
às pessoas adequadas.
X
24. As informações consideradas relevantes
pela UPC são dotadas de qualidade
suficiente para permitir ao gestor tomar as
decisões apropriadas.
X
25. A informação disponível para as unidades
internas e pessoas da UPC é apropriada,
tempestiva, atual, precisa e acessível. X
26. A Informação divulgada internamente
atende às expectativas dos diversos grupos
e indivíduos da UPC, contribuindo para a
execução das responsabilidades de forma
eficaz.
X
27. A comunicação das informações perpassa
todos os níveis hierárquicos da UPC, em
todas as direções, por todos os seus
componentes e por toda a sua estrutura.
X
Monitoramento 1 2 3 4 5
28. O sistema de controle interno da UPC é
constantemente monitorado para avaliar sua
validade e qualidade ao longo do tempo. X
29. O sistema de controle interno da UPC tem
sido considerado adequado e efetivo pelas
avaliações sofridas. X
30. O sistema de controle interno da UPC tem
contribuído para a melhoria de seu
desempenho. X
Análise Crítica: Os resultados apresentados foram obtidos a partir da consolidação das informações obtidas junto às
diversas áreas da ANTT e representam o que foi identificado em relação aos controles internos.
As atividades de controle têm sido objeto de crescente formalização e aprimoramento no âmbito da Agência. A alta
administração tem consciência da sua importância, e o quanto são essenciais ao atingimento dos objetivos da Entidade,
e dá o suporte adequado ao seu funcionamento, mas, de forma geral, esses mecanismos não atingem a todos os servidores
nos diversos níveis da estrutura organizacional.
Tema relevante atualmente na Agência é a formalização do processo de avaliação de risco, que está em desenvolvimento.
O diagnóstico de risco e todas as atividades correlatas têm sido tratados como prioridade, visto que são o ponto mais
frágil nos mecanismos de controle da Agência.
Percebe-se que os mecanismos gerais de controle ainda não são absorvidos por todos os servidores e funcionários nos
diversos níveis da estrutura da Agência e as informações relevantes para a ANTT, embora devidamente identificadas e
documentadas, ainda não perpassam todos os níveis hierárquicos, em todas as direções, por todos os seus componentes
e por toda a sua estrutura.
Em suma, mesmo observando os pontos citados, podemos concluir que o sistema de controle interno da ANTT é
considerado adequado e efetivo.
Escala de valores da Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ.
4.6 Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados
Não se aplica.
180
5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
5.1 Canais de acesso do cidadão
A Ouvidoria da ANTT disponibiliza a sociedade os seguintes meios de contato:
Telefone 166
A central de atendimento funciona ininterruptamente, de segunda-feira a domingo, 24 horas
por dia (inclusive feriados). Recebe chamadas originadas de telefones fixos e móveis que são gratuitas
para o cidadão.
Formulário eletrônico “Fale Conosco”
Disponível no site da ANTT no link:
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/5149/Fale_Conosco.html
Os interessados podem enviar manifestações para o e-mail [email protected].
Atendimento online
Está disponível no site da ANTT no link:
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/5149/Fale_Conosco.html
A principal vantagem deste canal é o atendimento às demandas das pessoas com deficiência
auditiva e/ou da fala.
Atendimento presencial
A Sala do Cidadão funciona no Edifício-Sede da ANTT, de segunda a sexta-feira, em horário
comercial.
Correspondência
A Ouvidoria da ANTT recebe manifestações, por meio de cartas endereçadas à sede da ANTT,
localizada no Setor de Clubes Esportivos Sul – SCES, lote 10, trecho 03, Projeto Orla Polo 8 – Brasília
– DF CEP: 70200-003.
Assim como nos anos anteriores, o tridígito 166 foi o meio de comunicação mais utilizado
pelos usuários para contato com a ANTT, em 2015.
Tabela 57 – Meios de Contato
Meio De Comunicação 2014 2015
166 557.777 729.011
Internet
Fale Conosco 8.421 11.580
E-Mail 23.093 30.909
Chat 14.048 18.682
Carta 129 73
Atendimento Presencial 156 346
Total 603.624 790.601 Fonte: OUVID
181
A Ouvidoria da ANTT desempenha um papel de intermediadora de interesses, buscando
promover a interligação entre toda sociedade e os setores finalísticos da Agência. Nossos atendentes
são treinados para responder diretamente a maioria dos questionamentos e dúvidas que nos chegam e,
atualmente, mais de 80% das manifestações são encerradas na Ouvidoria. As solicitações que
dependem de análise, resposta ou atuação técnica são encaminhadas aos setores competentes para
providências e posterior resposta ao interessado.
Outro ponto a ser destacado foi a mudança, a partir de 2014, do modo de realizar a pesquisa de
satisfação do usuário, que passou a ser aplicada em todos os atendimentos registrados pela Central de
Atendimento (166).
Tabela 58 – Tipos de Manifestação
Tipo De Manifestação 2011 2012 2013 2014 2015
Pedido De Informação 275.162 243.091 161.977 145.780 199.000
Outras* 97.046 44.614 219.838 433.437 560.558
Reclamação 26.295 28.965 22.807 23.448 29.655
Sugestão 1.202 846 1.863 779 1.135
Elogio 128 74 83 75 121
Denúncia 141 125 205 105 132
Total 399.974 317.715 406.773 603.624 790.601 Fonte: OUVID
*Outras: Ocorrências consideradas como “trotes”, “perda de ligação” e “ligação finalizada por desrespeito do usuário”.
5.2 Carta de Serviços ao Cidadão
A Carta de Serviços ao Cidadão foi implementada pela Agência, em 2010, após a publicação
do Decreto nº 6.932, de agosto de 2009, com o objetivo de informar ao cidadão quais os serviços
prestados, como acessar e obter esses serviços e quais são os compromissos com o atendimento e os
padrões de atendimento estabelecidos. Para conhecer os serviços acesse o sítio eletrônico -
www.antt.gov.br -, opção “Acesso à informação”, clicar na guia “Carta de Serviços”.
Ao consultá-la, é possível identificar a nomenclatura, a finalidade, os usuários, o canal de
acesso e o prazo de atendimento dos serviços prestados e estão assim estruturados:
• Marcos Regulatórios;
• Transporte de Passageiros;
• Infraestrutura Rodoviária Federal Concedida;
• Transporte de Cargas;
Sugestões e críticas para melhorias na prestação dos serviços podem ser direcionadas a
[email protected] ou pelo campo “Fale Conosco” no site http://www.antt.gov.br.
182
5.3 Aferição do grau de satisfação do cidadão-usuário
Pesquisa de Satisfação do Usuário - PSU
A Pesquisa de Satisfação Usuários realizada em 2014 teve como objetivo aferir a percepção
dos cidadãos sobre os serviços regulados pela ANTT. Foram aplicados mais de 89.000 questionários,
em todo o território nacional, para os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de
passageiros; transporte ferroviário de passageiros e cargas; e rodovias federais concedidas.
Como exemplo, os resultados da referida pesquisa apontaram grau de satisfação de 71 pontos
(em escala de 0 a 100 pontos) dos usuários do transporte rodoviário interestadual de passageiros de
longa distância. Para os usuários das rodovias concedidas, a satisfação média é de 62 pontos.
Todos os resultados pormenorizados da Pesquisa de Satisfação dos Usuários de 2014, por
empresa e atributos, estão disponíveis no endereço eletrônico da ANTT em relatórios descritivos e por
meio de uma ferramenta de consulta criada pela própria Agência com o intuito de otimizar a análise e
interpretação dos dados.
Em razão de inúmeros acessos aos resultados da pesquisa por interessados de outros países, em
breve será disponibilizada uma versão da referida ferramenta no idioma inglês. O site pode ser
acessado pelo link:
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/36485/Pesquisa_de_Satisfacao_dos_Usuarios
_2014.html.
Em 2015, vários estudos específicos foram desenvolvidos para utilização dos resultados da
pesquisa como subsídios para o aprimoramento das ações fiscalizatórias e regulatórias da ANTT. Por
exemplo, destacamos a utilidade dos dados como insumo para a elaboração do Plano Anual de
Fiscalização da Agência, além da produção dos relatórios analíticos setoriais com recomendações para
as Superintendências.
Pesquisa de Satisfação do Atendimento - PSA
A partir de 2014, a Ouvidoria alterou a forma de realizar a pesquisa de satisfação do usuário,
passando a realizá-la em todos os atendimentos registrados pela Central de Atendimento (166).
A pesquisa busca avaliar a satisfação dos cidadãos-usuários quanto ao atendimento prestado
pelos atendentes, bem como saber se sua manifestação foi solucionada, resolvida e ou esclarecida.
Em anos anteriores, a pesquisa de satisfação era realizada da seguinte forma:
Pergunta 1: Sr. poderia participar da nossa pesquisa de qualidade? São apenas duas
perguntas.
Pergunta 2: Sua duvida ou solicitação foi esclarecida ou resolvida?
Pergunta 3: Numa escala de 1 a 5, onde 1 é totalmente insatisfeito e 5 é totalmente satisfeito,
que nota o Sr. dá ao profissional que lhe atendeu?
Atualmente, a pesquisa de satisfação é realizada em todas as chamadas. Todos os usuários são
transferidos para que possam responder à pesquisa, podendo eles continuarem ou não em linha para a
sua conclusão. As perguntas foram reduzidas para duas:
183
Pergunta 1: Sua dúvida ou solicitação foi esclarecida ou resolvida?
Pergunta 2: Numa escala de 1 a 5, onde 1 é totalmente insatisfeito e 5 é totalmente satisfeito,
que nota o Sr. dá ao profissional que lhe atendeu?
Abaixo, o resultado da pesquisa nos últimos três anos.
Pergunta 1: Sua dúvida ou solicitação foi esclarecida ou resolvida?
Gráfico 14 – Atendimento da Dúvida ou Solicitação- 2014
Gráfico 15 – Atendimento da Dúvida ou Solicitação - 2015
Pergunta 2: Numa escala de 1 a 5, onde 1 é totalmente insatisfeito e 5 é totalmente satisfeito,
que nota o Sr. dá ao profissional que lhe atendeu?
1.295 1339
2139
3093
20211616
3260
4266
3739
3077
2478 2395
14 11208 234 170 117
287 409 339 280 205 202
SIM NÃO
3.366
2536
141
1050
1951
893
1358 13531138 1211 1243
789
328 20919 77 107 27 65 49 45 47 40 17
SIM NÃO
184
Gráfico 16 - Índice de Satisfação do Usuário por escala -1 a 5 - 2014
Gráfico 17 - Índice de Satisfação do Usuário por escala -1 a 5 - 2015
5.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade
Os Acessos às informações sobre a Agência podem ser encontrados nos seguintes links:
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/5221/Noticias.html;
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/11420/Contatos.html;
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBROOUTUBRONOVEMBRODEZEMBRO
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBROOUTUBRONOVEMBRODEZEMBRO
185
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/5149/Fale_Conosco.html;
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/13003/Carta_de_Servicos.html;
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4880/Relatorios_Anuais.html;
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4882/Processos_de_Contas_Anuais.html;
http://agendaregulatoria.antt.gov.br/;
Serviços ao Cidadão – Autuações e Multas, Passageiros, Cargas, Infraestrutura:
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4727.html;
Consulta Seguro de Responsabilidade Civil:
https://appweb1.antt.gov.br/srcConsulta/frmConsultarDadosSRC.aspx
Projeto da Rede Nacional de Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de
Passageiros - ProPass Brasil:
http://propass.antt.gov.br/
5.5 Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações
Acessibilidade à Estrutura Predial da ANTT
O edifício sede da ANTT é constituído de 4 torres com andar térreo, 3 superiores e 2 subsolos,
que atendem os requisitos de acessibilidade estabelecidos em Lei, Decreto e Norma (ABNT). São
disponibilizadas vagas de garagem e estacionamentos próximas aos acessos às instalações internas,
devidamente sinalizadas e em quantitativo definido na legislação pertinente. Os acessos ao interior da
edificação são livres de barreiras arquitetônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a
acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. A entrada principal
conta com uma plataforma (elevador) para uso dos portadores de necessidades especiais, tendo em
vista o desnível existente entre o piso de embarque/desembarque e a Recepção. As demais áreas de
acesso são dotadas de rampas. Para o acesso aos andares são disponibilizados 3 elevadores instalados
em cada torre, com abertura das portas em conformidade com as normas pertinentes. Todo pavimento
possui banheiro acessível aos portadores de necessidades especiais. O Auditório possui rampa de
acesso e espaço reservado para cadeirantes.
Acessibilidade ao Site da ANTT
O site atual atende a parte dos Requisitos de Marcação exigidos no e-Mag e contemplados no
padrão e-Gov:
1 Respeitar os padrões web;
2 Organizar o código HTML de forma lógica e semântica;
186
3 Utilizar corretamente os níveis de cabeçalho;
4 Ordenar de forma lógica e intuitiva a leitura e tabulação;
5 Fornecer âncoras para ir direto a um bloco de conteúdo;
6 Não utilizar tabelas para diagramação;
7 Separar links adjacentes;
8 Dividir as áreas de informação;
9 Não abrir novas instâncias sem a solicitação do usuário.
Canais de Acesso ao Cidadão
A Ouvidoria da ANTT, em seu atendimento ao cidadão 24 horas por dia, conta com a recepção de
demandas de pessoas com deficiência auditiva e/ou língua falada. Para o atendimento pessoal, o
usuário portador de deficiência ou mobilidade reduzida conta com uma estrutura acessível em
conformidade com a Lei 10.098/2000, em sua definição de acessibilidade, sendo a possibilidade e
condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e
equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por
pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. Em 2015, a Ouvidoria da ANTT,
capacitou mais 3 colaboradores na língua brasileira de sinais (Libras), ampliando para 5 o número de
pessoas da sua equipe capacitadas para atendimento aos usuários surdos. Os demais membros da
equipe estão iniciando sua capacitação a distância.
187
6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
6.1 Desempenho financeiro no exercício
A execução financeira da Agência é realizada de acordo com os parâmetros estabelecidos no
cronograma de desembolso da programação financeira que o Poder Executivo divulga anualmente, por
meio de decreto, sempre após trinta dias da publicação da lei orçamentária. Esse normativo dispõe
sobre os limites de empenho e de pagamento das despesas públicas no decorrer do exercício, inclusive
dos restos a pagar de exercícios anteriores.
No exercício de 2015, os limites financeiros foram divulgados por intermédio do Decreto nº
8.456/2015 e alterações. Com relação à ANTT, quem estabelece esses limites é o Ministério dos
Transportes, na qualidade de Órgão Superior, o qual descentraliza os montantes para as suas
respectivas Unidades e especifica os valores referentes a recursos do Tesouro Nacional e a recursos
próprios arrecadados pelo respectivo Órgão.
Na tabela abaixo estão demonstrados os montantes estabelecidos para a Agência, sendo, R$
299,6 milhões para as despesas do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, e R$ 170,1 milhões
para as demais despesas, excetuando-se os gastos com Pessoal e Encargos Sociais.
Tabela 59 - Limite Financeiro para Pagamento - Exercício 2015
R$ mil
Limite Financeiro para Pagamento - Exercício 2015
ESPECIFICAÇÃO Recursos do Tesouro
Nacional
Recursos Próprios da
ANTT
Total do Limite para
2015
Outras Despesas Correntes/
Investimentos Demais 82.070 88.096 170.166
Programa de Aceleração do
Crescimento - PAC 292.660 7.000 299.660
TOTAIS 374.730 95.096 469.826 Fonte: GEFIN
De acordo com a tabela abaixo e o gráfico seguinte, avalia-se que a execução financeira da
ANTT foi realizada com regularidade, visto que o total de pagamentos efetuados não extrapolou os
limites do Decreto nº 8.456/2015, ressaltando-se que os recursos disponibilizados atenderam as
demandas dos processos de pagamento.
Tabela 60 - Pagamentos Realizados - Exercício 2015
R$ mil
Pagamentos Realizados - Exercício 2015
ESPECIFICAÇÃO Recursos do Tesouro
Nacional
Recursos Próprios da
ANTT Total Pago em 2015
Outras Despesas Correntes/
Investimentos Demais 81.233 84.076 165.309
Programa de Aceleração do
Crescimento - PAC 292.660 6.998 299.658
TOTAIS 373.893 91.074 464.967 Fonte: GEFIN
188
Gráfico 18 – Comparativo de Limite e Pagamento
6.2 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e
avaliação e mensuração de ativos e passivos
Os dispositivos contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10 são aplicados na Agência com a
observância dos critérios e procedimentos para o registro contábil da depreciação e mensuração dos
ativos e passivos, quando for o caso.
A depreciação dos bens móveis é registrada mensalmente por meio de cálculos e critérios já
disponibilizados e estruturados no Sistema Integrado de Serviços – SIADS, utilizado pelo Ministério
da Fazenda.
O tempo de vida útil econômica do ativo é determinado em função do prazo em que é possível
obter o seu retorno econômico, levando-se em consideração o desgaste físico decorrente do uso e da
capacidade de geração de benefícios. Para aplicação da metodologia da tabela de vida útil padrão
disponibilizada pela Secretaria do Tesouro Nacional, considera-se a natureza de cada bem. Assim, os
ativos registrados como mobiliário em geral têm a vida útil estimada em 10 anos; os equipamentos de
processamento de dados em 5 anos; os veículos de tração mecânica em 15 anos.
O método de cálculo da depreciação e de amortização utilizado na ANTT é o das cotas
constantes. A partir da tabela de vida útil mencionada, identifica-se a taxa anual que será diluída
mensalmente ao longo do exercício financeiro, obtendo-se assim as taxas mensais que são aplicadas
sob o valor depreciável até o limite do valor residual.
No que tange à NBCT 16.10, as avaliações e mensurações dos elementos patrimoniais da
ANTT são registradas em observâncias às normas contábeis, nos casos em que forem pertinentes às
atividades da Agência.
As disponibilidades e os direitos constituídos dos créditos e dívidas são registradas pelo valor
original, em moeda corrente brasileira. Quanto aos estoques e ativo imobilizado a metodologia adotada
baseia-se no custo original de aquisição.
Os valores inscritos em dívida ativa da União são registrados de acordo com as informações
fornecidas pela PRG, a qual disponibiliza o saldo anterior, os valores baixados e inscritos no mês,
devidamente atualizados pela taxa SELIC com acréscimo de 0,33% ao dia, limitado a 20% do valor
- 100.000 200.000 300.000
Outras Despesas Correntes/ Investimentos Demais
Programa de Aceleração do Crescimento - PAC
Comparativo de Limite X Pagamento
Total do Limite para 2015 Total de pagamentos realizados em 2015
189
da dívida. As provisões são registradas, mensalmente, de acordo com as estimativas das prováveis
perdas de recebimento destes créditos.
Os bens intangíveis de softwares são registrados de acordo com o valor histórico de aquisição,
levando-se em consideração o prazo de vigência das licenças adquiridas.
Ressalta-se que, a adoção dos procedimentos de depreciação e amortização propicia dados
gerenciais importantes em vista da apuração dos custos operacionais decorrentes dos desgastes,
utilização dos ativos da entidade e da atualização dos créditos, com reflexo direto no resultado do
exercício, demonstrando o patrimônio mais próximo da realidade.
6.3 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade
A Agência Nacional de Transportes Terrestres ainda não implementou sistemática estruturada
de apuração e acompanhamento de custos dos produtos e serviços oferecidos.
Por meio de uma equipe de servidores designada especificamente para conduzir a
implementação de uma área específica de custos, a Agência vem participando de capacitações,
seminários e cursos visando adquirir um maior conhecimento acerca do desenvolvimento da apuração
dos custos dos produtos e serviços oferecidos pela ANTT. Em setembro de 2015, a equipe participou
do III Encontro de Gestão de Custos do Setor Público, que contou com vários painéis que apresentaram
diferentes métodos e estratégias de apuração de custos em diversos órgãos da administração pública.
Em novembro a agência esteve presente no Treinamento Entendendo e Utilizando o SIC – Sistema
Integrado de Custos, curso destinado ao sistema disponibilizado pelo governo federal e específico para
auxiliar a apuração de custos das unidades. Ambos os treinamentos ocorreram na Escola de
Administração Fazendária – ESAF.
Também durante o ano de 2015, a ANTT esteve na Advocacia Geral da União – AGU para
benchmarking, com o objetivo de conhecer e aprender as práticas relativas à metodologia de apuração
de custos adotada por aquele órgão. A Agência, a partir da consolidação das informações obtidas, está
realizando internamente estudos para uma maior adequação dos conhecimentos, procurando alcançar
a melhor forma de implementação e estruturação de uma metodologia de custos, sendo coletados
conhecimentos específicos das áreas para a criação dos parâmetros a serem utilizados.
6.4 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas
Constante no Anexo deste Relatório de Gestão.
190
7. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO
7.1 Gestão de Pessoas
7.1.1 Estrutura de pessoal da unidade
Quadro 37 – Força de Trabalho da UPC
Força de Trabalho da UPC
Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos
no
Exercício
Egressos no
Exercício Autorizada Efetiva
1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 1710 1226 52 63
1.1. Membros de poder e agentes políticos 05 05 03 02
1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 1705 1221 49 61
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão - 1131 14 33
1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado - 25 12 13
1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório - - - -
1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas - 65 23 15
2. Servidores com Contratos Temporários - - - -
3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública - 84 19 21
4. Total de Servidores (1+2+3) - 1310 71 84
Fonte: SIAPE *No quadro acima não se encontra a tipologia “Cargos Natureza Especial”, na qual se enquadram os cargos de Direção desta ANTT e,
por conta disso, esses cargos foram aqui classificados como “Membros de poder e agentes políticos”. Em outros quadros deste Relatório,
onde houver tal tipologia, os cargos de direção da Agência serão tratados como Cargos de Natureza Especial. Cabe destacar ainda, que
2 (dois) dos “membros de poder e agentes políticos” são “servidores de carreira vinculados ao órgão” e, para evitar duplo registro, eles
foram preenchidos apenas no campo de “Membro de poder”.
Em 2015 continuaram ocorrendo posses de servidores de carreira, do quadro efetivo da
Agência, em virtude de aprovação no concurso público realizado por meio do Edital nº 01/2013, já que
ainda havia prazo de vigência do certame.
Mesmo com novos provimentos de servidores do quadro efetivo, podemos verificar, nos dados
acima indicados, que houve diminuição de 1,1% da força de trabalho, comparando com o ano de 2014,
quando havia 1325 servidores efetivos de carreira vinculada ao órgão na força de trabalho da Agência.
Cabe-nos enfatizar que, desmembrando o quantitativo do item 1.2.1, 127 servidores são
ocupantes do quadro específico, sendo 1004 servidores do quadro efetivo, entre eles 2 Diretores.
Assim, em relação ao quantitativo instituído pela Lei nº 10.871, de 2004, qual seja, 1705
servidores efetivos, a Agência contava em 31/12/2015 com 1004 servidores, ou seja, 59% da força de
trabalho estabelecida em lei, o que reforça a necessidade de investir nas tratativas com o Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, no sentido de que a ANTT receba autorização para realização de
novos concursos a fim de prover a Agência com a força de trabalho técnico adequada para a realização
da missão institucional.
Cabe-nos aqui mencionar que a solicitação de autorização de novas vagas para concurso
público, encaminhada pela ANTT ao Ministério dos Transportes por meio do Ofício nº 453A/2014/DG
de 30.05.2014, teve resposta emitida pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, cujo
Ofício SEI nº 28894/2015-MP, de 16.12.2015, encaminhado pelo Ofício nº 14/2016-SE/MT, de
191
12.01.2016, informou que a solicitação não foi contemplada na proposta de lei orçamentária anual de
2016.
Quadro 38 – Distribuição da Lotação Efetiva
Distribuição da Lotação Efetiva
Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva
Área Meio Área Fim
1. Servidores de Carreira (1.1) 275 951
1.1. Servidores de Carreira (1.1.1+1.1.2+1.1.3+1.1.4+1.1.5) - -
1.1.1 Membros de poder e agentes políticos 5 0
1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 215 916
1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado 17 8
1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0
1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 38 27
2. Servidores com Contratos Temporários 0 0
3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 62 22
4. Total de Servidores (1+2+3) 337 973 Fonte: SIAPE
*No quadro acima não se encontra a tipologia “Cargos Natureza Especial”, na qual se enquadram os cargos de direção desta ANTT e,
por conta disso, esses cargos foram aqui classificados como “Membros de poder e agentes políticos”. Em outros quadros deste Relatório,
onde houver tal tipologia, os cargos de direção da Agência serão tratados como Cargos de Natureza Especial. Cabe destacar ainda, que
2 (dois) dos “membros de poder e agentes políticos” são “servidores de carreira vinculados ao órgão” e, para evitar duplo registro eles
foram preenchidos apenas no campo de “Membro de poder”.
Diante dos dados expostos, a área finalística da ANTT conta com 74,3% do quantitativo total
de servidores, enquanto a área meio conta com 25,7%. Dos servidores de carreira vinculada à Agência,
81% exercem suas atividades nas áreas finalísticas e 19% na área meio.
A área meio necessita também de atenção especial em relação ao incremento da força de
trabalho, uma vez que os processos administrativos ligados a áreas de contratos, serviços, gestão de
pessoas, orçamento, finanças e informática suportam todo o funcionamento e desempenho da Agência
em seu dever institucional, inclusive apoiando os processos finalísticos, sendo, portanto, área
fundamental ao alcance das atribuições legais e objetivos institucionais da Agência
Distribuição da força de trabalho por macroprocesso finalístico e de unidades e subunidades
descentralizadas
Tabela 61 – Distribuição da Lotação Efetiva
Unidades e Subunidades Quantitativo
SUFER 60
COFER 31
SUFIS 47
COAUT 37
COFIS 527
SUINF 44
COINF 112
SUPAS 71
SUREG 17
SUROC 27
TOTAL 973
192
Fonte: GEPES
*Os servidores lotados nas Coordenações: COFER, COAUT,
COFIS e COINF se encontram distribuídos nas Unidades
Regionais dos seguintes Estados: Rio de janeiro, São Paulo,
Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Ceará, Maranhão, Bahia,
Pernambuco, Santa Catarina e Centro-Norte.
Quadro 39 – Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da
UPC
Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da UPC
Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções
Gratificadas
Lotação Ingressos
no
Exercício
Egressos
no
Exercício Autorizada Efetiva
1. Cargos em Comissão 140 136 53* 55*
1.1. Cargos Natureza Especial 5 5 3* 2*
1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 135 131 50 53
1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão “não há” 36 18 20
1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado “não há” 5 1 2
1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas “não há” 6 6 5
1.2.4. Sem Vínculo “não há” 84 25 26
1.2.5. Aposentados “não há” - - -
2. Funções Gratificadas 254 254 114 111
2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão “não há” 214 97 84
2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado “não há” 10 14 16
2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas “não há” 30 3 11
3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 394 390 167* 166*
Fonte: SIAPE
*Registre-se que não há mecanismos garantidos quanto à identificação de servidores aposentados que encontram em
exercício nesta ANTT. Os possíveis servidores aposentados encontram-se registrados no campo “sem vínculo”.
**Cumpre informar que na estrutura de cargos da Agência não há “função gratificada”, assumindo esse sentido os
Cargos Comissionados Técnicos (CCT’s), de ocupação exclusiva de servidores públicos efetivos.
Na ANTT, os cargos comissionados estão assim divididos: 35% são cargos em comissão de
livre nomeação e 65% são cargos comissionados técnicos (item 2 do quadro acima).
Com relação à distribuição de cargos comissionados, em 2015 a Agência contou com 27,5%
de servidores de carreira vinculada ao órgão ocupando Cargos em Comissão do Grupo Direção e
Assessoramento Superior e 84% ocupantes de Funções Gratificadas (CCTs) exclusivas de servidores
públicos efetivos.
A Agência vem procurando fortalecer seu quadro de pessoal, reconhecendo os servidores
efetivos pelo desempenho de suas atribuições, reforçando a identidade institucional da ANTT e
buscando o reconhecimento dos próprios servidores, bem assim da sociedade civil, com relação à
aplicação, o cumprimento e a importância de sua função institucional.
Análise Crítica
Observamos que, mesmo com a realização de três concursos públicos, a ANTT, contava em
31/12/2015, somente com 59% de seus cargos efetivos ocupados, demonstrando um déficit de 41% de
capital humano para a realização de suas atribuições legais e regimentais.
193
Ao se considerar as demandas e projeto na área de infraestrutura brasileira, em especial, no
tocante aos serviços regulados pela ANTT, deduz ser de extrema relevância a garantia de condições
básicas para que a Agência alcance os resultados esperados pelo governo federal, em especial no Plano
de Investimento e Logística. Nesse sentido, a existência de um corpo técnico efetivo para atuação tanto
na regulação, quanto na fiscalização dos serviços concedidos e, obviamente adequado quantitativo de
servidores nas áreas de suporte são essenciais para o êxito das ações no setor de transportes.
Dessa forma, com o déficit existente no quadro permanente de servidores da ANTT, não
constitui exageros afirmar que os riscos de não alcance dos resultados esperados são grandes, uma vez
que não há força de trabalho suficiente para tantas ações simultâneas, no curto espaço de tempo
previsto. Além disso, ao se proceder com novas outorgas, estabelece-se uma ação contínua relacionada
a fiscalização dos serviços, ajustes de contratos, dente outras, que pressionam a Agência a ampliar o
seu quadro funcional com vista a cobrir adequadamente o território nacional no tocantes aos serviços
de transportes terrestres (infraestrutura rodoviária e ferroviárias, transporte de cargas, transporte de
passageiros).
Tabela 62 - Qualificação da Força de Trabalho
Qualificação da força de trabalho quanto ao grau de escolaridade, especialização, tempo para aposentadoria, idade, e
outros aspectos relevantes no contexto da unidade
Tipologias do Cargo
Quantidade de Servidores por Faixa Etária
Até 30 anos De 31 a
40 anos
De 41 a 50
anos
De 51 a 60
anos
Acima de
60 anos
1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 161 569 246 157 93
1.1. Membros de poder e agentes políticos 1 1 1 2
1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 160 568 245 157 91
1.2.1.Servidores de carreira vinculada ao órgão 156 556 231 118 70
1.2.2.Servidores de carreira em exercício
descentralizado 3 10 9 3 -
1.2.3.Servidores de carreira em exercício
provisório - - - - -
1.2.4.Servidores requisitados de outros órgãos e
esferas 1 2 5 36 21
2. Servidores com Contratos Temporários - - - - -
3. Servidores sem Vínculo com a Administração
Pública 8 19 17 24 16
4. Total de Servidores (1+2+3) 169 588 263 181 109
Fonte: GEPES
Tabela 63 - Servidores por Nível de Escolaridade
Quantidade de servidores por nível de escolaridade
Tipologias do Cargo
Quantidade de Pessoas por Nível de Escolaridade
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 +
1.2) - - - - 321 619 197 73 16
1.1. Membros de poder e agentes políticos - - - - 3 2
1.2.Servidores de Carreira
(1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) - - - - 321 616 197 71 16
1.2.1.Servidores de carreira vinculada ao
órgão - - - - 295 552 197 71 16
1.2.2.Servidores de carreira em exercício
descentralizado - - - - - 25 - - -
1.2.3.Servidores de carreira em exercício
provisório - - - - - - - -
194
1.2.4.Servidores requisitados de outros
órgãos e esferas - - - - 26 39 - - -
2. Servidores com Contratos Temporários - - - - - - - - -
3. Servidores sem Vínculo com a
Administração Pública - - - - 31 53 - - -
4. Total de Servidores (1+2+3) - - - - 352 672 197 73 16
LEGENDA
Nível de Escolaridade
1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou
técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós
Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada.
Fonte: GEPES
Qualificação Profissional
Os eventos de capacitação são apresentados neste documento, tendo em vista a classificação
como eventos abertos - realizado por instituição externa cuja participação do servidor se dá mediante
processo de inscrição individual ou em grupo efetuado pela Agência, ou eventos fechados - realizado
por servidor mediante pagamento de gratificação de encargo de curso ou concurso, capacitação em
serviço ou por contratação de instituição externa à ANTT, mas implica na realização do evento em
turma exclusiva de servidores da Agência.
Entre janeiro e dezembro de 2015 foram capacitados 887 servidores, de um total de 1.274
servidores ativos (excluídos os cedidos a outros órgãos) em 31 de dezembro de 2015. Além desses,
foram capacitados outros 82 servidores egressos e 4 servidores cedidos no exercício.
Em 460 eventos de capacitação, foram ofertadas 2.707 oportunidades de capacitação aos
servidores, sendo que, dessas oportunidades, 1.981 se deram em turmas fechadas, 596 em turmas
abertas e 130 no Programa de Concessão de Bolsas de Estudos em Idiomas – PCI 1º semestre de 2015.
Tabela 64 – Eventos de Capacitação
EVENTOS QUANTIDADE CARGA
HORÁRIA** PARTICIPAÇÕES
Eventos Fechados 80 20.273 1.981
Eventos Abertos 250 19.360 596
PCI 1º Semestre/2015 130 5.413 130
Total 460* 45.046* 2.707* Fonte: GEPES
*Valores sujeitos à alteração conforme comprovação de finalização dos processos de capacitação de 2015.
** Carga horária referente ao número de participações.
A situação da tabela acima é refletida no gráfico a seguir, onde se demonstra que a realização
de capacitação em eventos fechados possui um impacto maior em relação aos eventos abertos, pois
representou um maior número de participações e de carga horária ministrada.
Os cursos fechados geralmente são mais eficientes, pois servem para padronizar os
procedimentos e entendimentos, além de tratarem de conteúdos especificados internamente para
melhor atender às necessidades de desenvolvimento dos servidores para melhor realização das
atividades e atribuições imputadas à Agencia.
Os cursos abertos por sua vez, são válidos no sentido de atualização específica individual ou
de pequenos grupos que necessitam de conteúdo especializado, muitas vezes sem especificações
195
relacionados a procedimentos internos, mas que propiciam ao servidor a oportunidade de estabelecer
novas formas de atuação.
Considerando que no exercício houve um contingenciamento em torno de 60% do orçamento
destinado à capacitação, parte do planejamento teve de ser suspenso, ocasionando uma diminuição de
solicitações de cursos abertos que exigiam esforços para sua efetivação.
Devido ao cenário de restrição orçamentária buscou-se eventos gratuitos no mercado e
realização de cursos internos (gratificação por encargo de curso ou concurso, instrução em serviço, ou
eventos de disseminação de conteúdos relativos às competências das unidades organizacionais)
Gráfico 19 – Eventos de Capacitação
Especificamente para os servidores lotados em postos de fiscalização, a capacitação interna
mostra-se mais eficaz uma vez que o conhecimento a ser repassado permeia as atribuições da Agência.
Dadas as dimensões continentais do país e a abrangência da lotação dos servidores, que estão
lotados nos postos de fiscalização, capacitar esses servidores normalmente envolve altos custos de
deslocamento, tornando-se um desafio para a qualificação dessa força de trabalho.
Somente no primeiro semestre do exercício foi possível oferecer cursos de ensino a distância
com conteúdo específico da área finalística, uma vez que os recursos tecnológicos necessários para a
elaboração e disponibilização de tais cursos não estão disponíveis na Agência.
Considerando o descrito acima, a execução da capacitação da Agência no exercício de 2015
está exposta nos gráficos seguintes.
Gráfico 20 – Servidores Capacitados
17,39%
45,01%
73,18%
54,35%
42,98%
22,02%
28,26%
12,02%
4,80%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
Eventos Carga Horária Participações
EVENTOS DE CAPACITAÇÃO 2015
Eventos Fechados
Eventos Abertos
PCI - 1º semestre
196
*A força de trabalho é composta de servidores ativos em dezembro de 2015 mais os egressos e cedidos do exercício de 2015.
Neste gráfico é considerada a quantidade de servidores capacitados na Agência independente
de onde o servidor estava lotado no momento da capacitação, e reflete apenas onde ele está lotado no
final do exercício.
Como exemplo, a Unidade Regional de Santa Catarina – URSC foi criada em 12 de novembro
de 2015, e seus servidores foram capacitados enquanto estavam lotados em outras Unidades Regionais.
Gráfico 21 – Participação por Unidade Regional
* Neste gráfico após a criação da URSC (Deliberação nº 320/2015 - DG - de 12/11/2015) apenas um servidor se
capacitou, porém em consonância com o comentário do gráfico anterior, os servidores lotados nesta unidade participaram de capacitações quando lotados em outra unidade regional(URRS)
556
2344 59
31
103
33
198
81
41
191
399
1733 34 22
7826
87 65
26
100
0
100
200
300
400
500
600
SEDE URBA URCE URCN URMA URMG URPE URRJ URRS URSC URSP
SERVIDORES CAPACITADOS 2015
FORÇA DE TRABALHO
CAPACITADOS
1.590
64 70 72 73181
49167
255
1
185
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
SEDE URBA URCE URCN URMA URMG URPE URRJ URRS URSC* URSP
PARTICIPAÇÕES POR UNIDADE REGIONAL
Participações
197
Gráfico 22 – Participação por Unidade Organizacional
*Apesar de não existir mais a Superintendência de Estudos e Pesquisas - SUEPE, a mesma continuará a aparecer no quadro devido à participação dos servidores nos eventos de capacitação terem ocorrido antes de sua extinção.
Pós- Graduações iniciadas em 2015
Foi iniciada apenas uma Pós-graduação no ano de 2015, com ônus limitado.
Licença Capacitação 2015
A Licença Capacitação é remunerada e foi regulamentada pela Deliberação de nº 053/2011.
Poderá ser concedida por até 3 meses, ao servidor ocupante de cargo efetivo que tiver cumprido 5 anos
de efetivo exercício, com vistas à participação em ação de capacitação profissional, condicionada ao
planejamento interno da unidade organizacional, à oportunidade do afastamento, e à relevância para o
desempenho das atividades da ANTT.
A tabela seguinte apresenta as licenças que foram iniciadas entre janeiro e dezembro de 2015:
Tabela 65 – Licenças
Tipo de Ação para Licença Nº de Licenças
Elaboração de dissertação de Doutorado. 2
Elaboração de Dissertação de Mestrado 1
Elaboração de Monografia de Graduação. 6
Elaboração de monografia de Pós-graduação. 7
Participação em ação de capacitação profissional. 65
Total de Licenças 81
Fonte: GEPES
47 23 2465
10 18 20 26
300
1272
420
784
448
272
86 80
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
PARTICIPAÇÕES POR UNIDADE ORGANIZACIONAL
Participações
198
Programa de Concessão de Bolsas de Estudos em Idiomas - PCI
O PCI consiste na concessão de bolsa de estudo de idiomas e tem a finalidade de incentivar o
servidor em suas iniciativas de capacitação, assegurar a profissionalização e fomentar o contínuo
processo de desenvolvimento.
Em janeiro de 2015, a GEPES/SUDEG realizou o processo de ressarcimento dos servidores
contemplados no 2º semestre de 2014. Ao todo foram instruídos 147 (cento e quarenta e sete)
processos.
No período de 10 de março a 10 de abril, através do Edital nº 01/2015, a GEPES/SUDEG abriu
o período de inscrição no processo seletivo para participação no 1º semestre de 2015, sendo recebidos
151 processos. Em 29 de abril de 2015, foi publicado o Edital de Classificação nº 03/2014
contemplando 144 servidores, considerando a capacidade orçamentária disponível para o 1º semestre
de 2015 e as regras para participação.
Entre o período de 01 a 31 de julho de 2015, a GEPES/SUDEG recebeu as solicitações de
ressarcimento dos servidores contemplados no 1º semestre de 2015. Ao todo foram instruídos 130
(cento e trinta) processos para ressarcimento.
Devido à restrição orçamentária, não houve lançamento de edital de abertura do PCI para o
segundo semestre.
Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso – GECC
A Gratificação de Encargo de Curso ou Concurso é regulamentada pela Deliberação de nº
026/2013 e é a retribuição pecuniária ao servidor pelo desempenho eventual de atividades de
Facilitador de Aprendizagem.
No ano de 2015, foram realizados 22 eventos, totalizando 328 participações.
199
7.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal
Quadro 40 - Demonstrativo das despesas com pessoal
R$
Tipologias/
Exercícios
Vencimentos e
Vantagens Fixas Despesas Variáveis
Despesas de
Exercícios
Anteriores
Decisões
Judiciais Total
(VB, GDTAR,
GDPCA, ETC.,
VPNI)
Retribuições
- cargo
comissionado
Gratificações
(GN, adicional
de férias)
Adicionais
(ATS, adicional
noturno, GEC)
Indenizações
(auxílio
alimentação e
auxílio pré-
escolar, auxílio
moradia e ajuda
de custo)
Benefícios
Assistenciais e
Previdenciários
(assistência médica,
abono permanência,
auxílio natalidade,
funeral)
Demais
Despesas
Variáveis
(remuneração
compensatória)
DDP
Membros de poder e agentes políticos
Exercíc
ios
2015 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Servidores de carreira vinculados ao órgão da unidade
Exercíc
ios
2015 137.291.766,25 7.529.639,35 22.477.013,98 2.800.377,10 5.482.304,29 2.682.970,43 0,00 92.495,78 22.256,72
178.378.823,90
2014 127.407.598,20 6.438.270,64 16.640.296,65 4.490.616,24 5.219.224,82 2.598.199,15 60.381,51 24.538,05 0,00 162.879.125,26
Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade
Exercíc
ios
2015 0,00 1.955.419,18 283.014,87 0,00 231.583,14 24.884,88 0,00 0,00 0,00 2.494.902,07
2014 0,00 1.947.442,14 228.756,50 72.280,63 274.946,64 21.584,50 0,00 0,00 0,00 2.545.010,41
Servidores SEM VÍNCULO com a administração pública (exceto temporários)
Exercíc
ios
2015 0,00 5.521.382,42 803.384,83 0,00 R$ 794.761,46 392.666,73 0,00 0,00 0,00 7.512.195,44
2014 0,00 5.505.693,04 646.857,42 191.544,97 R$ 592.700,17 112.061,43 16.904,31 0,00 0,00 7.065.761,34
Servidores cedidos com ônus
Exercíc
ios
2015 5.414.160,67 2.530,17 871.031,15 56.887,44 132.904,40 94.358,49 0,00 0,00 0,00 6.571.872,32
2014 4.963.206,33 0,00 592.545,22 128.064,75 140.079,27 96.327,61 0,00 0,00 0,00 5.920.223,18
Servidores com contrato temporário
Exercíc
ios
2015 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Fonte: SIAPE/GEPES
Nota: Todos os Cargos Comissionados da ANTT estão incluídos na rubrica “Retribuições - Cargo Comissionado,” inclusive os Diretores. Todavia, os valores pagos estão distribuídos em cada uma das
rubricas constantes na tabela acima. A Diretoria Colegiada está assim constituída: Servidores de carreira vinculado ao Órgão, Servidores sem vínculo com a Agência e Diretor sem vínculo com a
Administração Pública.
200
7.1.3 Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos
O controle para detecção de possível acumulação vedada de cargos, funções e empregos
públicos ocorre no âmbito do Sistema de Tratamento de Indícios e Irregularidades - STII gerenciado
pelo Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão.
No âmbito da ANTT, o controle é realizado por meio do formulário de acumulação de cargos
preenchido pelo servidor quando de seu ingresso e quando ocorrem críticas de acumulação entre
Órgãos integrantes do sistema SIAPE.
Além disso, há encaminhamentos específicos para os servidores que se encontram em licença
para trato de assuntos particulares, quanto ao exercício de outra atividade profissional, para avaliação
de conflito de interesses, tornando-se também um mecanismo de identificação de possíveis
acumulações.
Assim, como mencionado, e considerando que o Sistema Integrado de Administração de
Recursos Humanos – SIAPE critica vínculos duplicados e contribui neste controle, entende-se que o
procedimento realizado mostra-se útil e atende aos preceitos necessários à identificação de acumulação
de cargos.
Tendo em vista os controles utilizados, no período em questão, foi identificado apenas 1 (um)
caso de acumulação indevida do cargo efetivo com outra ocupação profissional. Nesse caso a
acumulação baseou-se no disposto nos incisos XVI e XVII, do artigo 37 da Constituição Federal, c/c
artigo 133, da Lei nº 8.112 de 1990, a vedação contida no art. 36-A da Lei n. 10.871, de 20 de maio de
2004, o entendimento do Ministério do Planejamento expresso na Nota Informativa nº
98/2010/COGES / DENOP/SRH/MP, que trata da impossibilidade de acumulação dos cargos efetivos
das Agências Reguladoras com o cargo de professor de Instituições Privadas de ensino.
Assim, foi solicitado ao servidor a apresentação de opção do cargo, no prazo de 10 (dez) dias
a partir da ciência da referida notificação e, o servidor atendeu prontamente à solicitação de opção do
cargo encaminhando documentos comprobatórios do seu desligamento do cargo de professorem
instituição privada.
Cabe-nos enfatizar que, no âmbito do acordo sindical assinado na mesa de negociação do
Ministério do Planejamento, reestruturando a estrutura remuneratória dos servidores das Agências
Reguladoras, há encaminhamento de Projeto de Lei (PL.4252/2015), em tramitação, sugerindo
alteração da Lei no que diz respeito à acumulação de cargos públicos ou privados, desde que não haja
conflito de interesses.
7.1.4 Gestão de riscos relacionados ao pessoal
De acordo com o formulário de requerimento de exoneração/vacância, 90% dos servidores,
considerando os quantitativos abaixo, informaram que a Remuneração ou Plano de Carreira foi o
motivo de saída da Agência.
Tabela 66 – Vacâncias - 2015
SERVIDORES DE CARREIRA VINCULADA AO ÓRGÃO
Aposentadoria 8
201
Falecimento 1
Exonerado 2
Exonerado - desistência estágio probatório 1
Posse em outro cargo 21 Fonte: GEPES
Em relação aos riscos relacionado à pessoal, destaca-se a rotatividade de servidores do quadro
permanente da Agência, 5.7% em 2015 especialmente servidores efetivos que solicitam vacância para
posse em outro cargo inacumulável.
Essa rotatividade causa sérios prejuízos ao andamento das atividades realizadas pela Agência,
especialmente por haver um número reduzido de servidores do quadro permanente (59 % da força de
trabalho estabelecida na Lei 10.871/2004) gerando graves empecilhos ao alcance dos resultados
esperados, em especial na fiscalização dos serviços de transportes terrestres outorgados.
Depreende-se que o principal motivo dessa rotatividade está no fato da estrutura remuneratória
da carreira não ser tão atrativa quanto a estrutura de outras carreiras destinadas também à execução de
atividades exclusivas de Estado.
Nesse sentido, verifica-se que nos últimos anos a remuneração dos cargos das Agências
Reguladoras sofreu desvalorização frente a outras carreiras da Administração Pública Federal, o que
causa grande migração entre órgãos quando da realização de concursos públicos.
Assim, a Agência vem tendo constantes perdas de servidores preparados e treinados para
executar as funções típicas da carreiras, uma vez que são realizados cursos de formação e capacitações
internas específicas para a atuação em suas respectivas áreas.
Além da rotatividade, destaca-se que o quantitativo reduzido de servidores na Agência
representa um grande risco à consecução do objetivos organizacionais e atribuições legais e
regimentais da ANTT, com o agravante de impactar negativamente nos desafios postos ao setor de
infraestrutura de transporte do país.
Registre-se que mesmo com a realização de três concursos públicos, a ANTT atualmente conta
apenas com 59% de seus cargos efetivos ocupados, demonstrando um quantitativo muito aquém das
necessidades de capital humano para a realização de suas atividades.
Diante disso, torna-se urgente o provimento dos cargos autorizados em lei, bem como a
distribuição adequada desses cargos, em especial, na área de fiscalização, visando à garantir adequada
prestação de serviços de transportes terrestres à sociedade, bem como atenção às atividade de suporte
(área meio), que atualmente conta com apenas 19% da força de trabalho desta ANTT.
7.1.5 Indicadores Gerenciais sobre Gestão de Pessoas
A Agência utiliza os seguintes indicadores relacionados à rotatividade funcional (turnover),
absenteísmo e Educação Continuada:
Tabela 67 – Indicador Rotatividade
NOME DO INDICADOR
202
Rotatividade Funcional
FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA
(No de Ingressos + No de Egressos) / 2 / No de Servidores ativos no mês Percentual
FONTES DE INFORMAÇÃO
Planilha de controle interno - nomeações e exonerações/ vacâncias
RESULTADO
REALIZADO = 5,7 Fonte: GEPES
Tabela 68 – Ingressos X Egressos
Mês Ingressos
(A)
Egressos
(B) A + B A + B/2 Servidores Ativos Tx.
JANEIRO 2 2 4 2 1326 0,15%
FEVEREIRO 3 4 7 3,5 1325 0,26%
MARÇO 5 8 13 6,5 1322 0,49%
ABRIL 3 1 4 2 1324 0,15%
MAIO 2 3 5 2,5 1323 0,19%
JUNHO 3 6 9 4,5 1320 0,34%
JULHO 5 9 14 7 1316 0,53%
AGOSTO 11 8 19 9,5 1316 0,72%
SETEMBRO 4 7 11 5,5 1313 0,42%
OUTUBRO 12 8 20 10 1317 0,76%
NOVEMBRO 16 19 35 17,5 1315 1,33%
DEZEMBRO 2 7 9 4,5 1310 0,34%
Tx 2015 68 82 150 75 1319 5,7%
Fonte: GEPES
O indicador de rotatividade visa ao registro da movimentação de servidores no órgão,
basicamente considerando as entradas e saídas de servidores da Agência.
Assim, verificamos que houve grande movimentação de egressos nos meses de março, julho,
agosto, outubro e novembro, muito caracterizado pelas nomeações de servidores da ANTT em outros
cargos públicos.
No ano, acumulou-se 5,7% de rotatividade na força de trabalho da Agência, índice que
identifica necessidade de atenção às políticas remuneratórias e de cargos do Governo Federal para as
Agências Reguladoras, a fim de que seus quadros possam ser formados de forma mais permanente e o
desempenho de suas atribuições seja profissionalizada.
Trata-se de indicador que não constitui meta. Na maioria dos casos, o índice demonstra a
variação relativa a vacâncias e exonerações de servidores, aprovados em concursos para cargos
inacumuláveis.
A taxa de rotatividade no serviço público depende de muitos fatores. Todavia, possivelmente,
o principal fator seja a oferta de concursos públicos com remunerações e benefícios mais atraentes,
além de lotações e carga horária mais adequadas às necessidades dos interessados, especialmente nos
cargos de nível intermediário.
Esse indicador permite verificar a necessidade de recomposição do quadro permanente da
Agência, exigindo uma articulação mais efetiva junto ao Ministério do Planejamento no sentido de se
obter autorização para a realização de novos concursos públicos.
203
Tabela 69 – Indicador Absenteísmo
Nome Do Indicador
Absenteísmo Funcional
Fórmula Unidade De Medida
Tda / (Tdu X Ts) X 100
Tda: Total De Dias Ausentes
Tdu: Total De Dias Úteis
Ts: Total De Servidores
Percentual
Fonte De Informação
Planilha De Controle Interno
Siape
Sgrh
Resultado
Realizado = 3,12% Fonte: GEPES
Tabela 70 – Ausências
Mês Ausência Total De Servidores Ativos Dias Uteis Percentual
Janeiro 771 1326 22 2,64%
Fevereiro 938 1325 22 3,22%
Março 1020 1322 22 3,51%
Abril 884 1324 22 3,03%
Maio 832 1323 22 2,86%
Junho 894 1320 22 3,08%
Julho 1027 1316 22 3,55%
Agosto 1003 1316 22 3,46%
Setembro 866 1313 22 3,00%
Outubro 941 1317 22 3,25%
Novembro 847 1315 22 2,93%
Dezembro 832 1310 22 2,89%
Fonte: GEPES
Neste indicador busca-se identificar o percentual de ausências na jornada de trabalho.
Consideram-se aqui as ausências decorrentes de faltas injustificadas, licença para tratamento de saúde
e licença por motivo de doença de pessoa da família.
Assim, tem-se na coluna Ausência o número de ausências registrado no período, independente
mente do número de servidores que geraram o total delas.
Para composição da coluna “Dias Úteis”, consideramos o número fixo de 22 dias úteis por mês.
E para a coluna Total de Servidores considerou-se o total de servidores lotados na Agência em cada
mês.
204
Assim, verificamos uma média anual de 3,12% de ausências ao mês na ANTT, sendo um
quantitativo razoável, sem grandes impactos nas atividades desenvolvidas pela Agência.
Uma vez que o indicador não constitui meta, já que se trata de um dado para acompanhamento,
podemos analisar que, comparativamente aos anos anteriores, o indicador de 3,12% obtido em 2015
vem mantendo a coerência, já que em 2013 a taxa apresentada foi de 2,59% e em 2014 de 2,50.
Tabela 71 – Indicador Taxa de Capacitação
NOME DO INDICADOR
Taxa de Capacitação
FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA
(Nº de servidores capacitados/Nº total de servidores) x 100 Percentual
FONTES DE INFORMAÇÃO
Planilha de registro de eventos de capacitação “per capta”
RESULTADO
REALIZADO = 48,9 % Fonte: GEPES
O indicador Taxa de Capacitação foi alterado em 2015, e tem o propósito de identificar
percentual de participação de servidores em eventos de capacitação promovidos/ofertados pela
Agência, demonstrando objetivamente a abrangência dos eventos de capacitação empreendidos, com
vista a gerar subsídios para o estabelecimento de ações que garantam aos servidores condições
mínimas para o desenvolvimento de suas competências individuais e organizacionais.
O indicador deve ser mensurado semestralmente e leva em consideração o número de
servidores apurados no fechamento do último mês de cada semestre mais os egressos no semestre e
servidores cedidos no período apurado, sendo que os valores poderão sofrer ajustes devido à data de
consolidação dos processos de capacitação.
Após reanálise, verificou-se a razoabilidade de alteração do indicador para que seja considerado
a quantidade de servidores capacitados, e não a quantidade de servidores capacitados com 30 horas de
capacitação, carga horária utilizada anteriormente para o cálculo da meta.
Isso se justifica ao considerar que um servidor pode participar de apenas um evento de
capacitação com carga horária inferior à meta estabelecida anteriormente, mas que atinge os objetivos
esperados quanto ao conteúdo e supre as necessidades de aprendizagem com a capacitação realizada.
Devido às restrições orçamentárias no ano de 2015, num montante de aproximadamente 60%
do previsto, a meta do indicador foi revista, sendo estabelecido o valor de 50% de servidores com
participação em eventos de capacitação.
Por fim, abaixo a apuração do indicador “Taxa de Capacitação” no exercício de 2015:
1º semestre/2015
TAXA DE CAPACITAÇÃO
SERVIDORES
CAPACITADOS
Nº TOTAL DE
SERVIDORES ATIVOS
Nº TOTAL DE SERVIDORES EGRESSOS (MAIS
SERVIDORES CEDIDOS NO PERÍODO)
205
574 1282 28
1310
[Nº de servidores capacitados/Nº total de servidores] x 100
43,81%
Fonte: GEPES
2º semestre/2015
TAXA DE CAPACITAÇÃO
SERVIDORES
CAPACITADOS
Nº TOTAL DE
SERVIDORES ATIVOS
Nº TOTAL DE SERVIDORES EGRESSOS (MAIS
SERVIDORES CEDIDOS NO PERÍODO)
722 1274 61
1335
[Nº de servidores capacitados/Nº total de servidores] x 100
54,08%
Fonte: GEPES
*Cabe registrar que os resultados apurados no indicador de Educação Continuada podem sofrer alterações à medida que as
comprovações das capacitações forem recebidas, tendo em vista a existência de pendência de comprovações de participação.
Assim, considerando o resultado anual em 48,9 % de servidores com participação em eventos
de capacitação, promovidos pela Agência, frente a meta estipulada, considera-se um resultado
satisfatório, em especial no exercício atípico em relação a disponibilidade orçamentária para eventos
de capacitação.
7.1.6 Contratação de pessoal de apoio e estagiários
A ANTT possui contrato com o Centro Integrado de Empresa Escola - CIEE, visando à
realização de estágio para estudantes de ensino médio, educação superior, educação profissional e da
educação especial dos anos finais do ensino fundamental e na modalidade profissional da educação de
jovens e adultos.
A contratação de estagiários é precedida de processo seletivo realizado pela GEPES visando a
compatibilização da área de formação dos estudantes com os interesses da ANTT, observadas as
exigências das Instituições de Ensino e do Agente de Integração, constando de entrevista com enfoque
nas competências observadas mediante avaliação do histórico escolar; elaboração pelo candidato de
texto redacional e entrevista técnica.
O percentual do número de estagiários é de até 20% do quadro de pessoal, sendo que a
distribuição feita por Unidade Organizacional da entidade concedente do estágio, reservando-se o
percentual de 10% desse quantitativo para estudantes portadores de deficiência, de acordo com as
disposições da Norma Administrativa NA/001-2010/SUAFI, que estabelece os critérios e
procedimentos para solicitação, seleção, contratação e acompanhamento de estagiários na ANTT, da
Orientação Normativa nº 4, de 04/07/2014 da SEGEP-MPOG e da Lei nº 11.788, de 25/09/08.
Na tabela a seguir, demonstramos o quantitativo de estagiários:
206
Tabela 72 - Quantitativo de contratos de estágio vigentes
Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes
Despesa no
exercício
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre (em R$ 1,00)
1. Nível superior 78 88 87 85 210.520,97
1.1 Área Fim 50 61 62 56 143.851,36
1.2 Área Meio 28 27 25 29 66.669,61
2. Nível Médio 53 56 52 52 72.183,45
2.1 Área Fim 27 30 27 26 36.909,22
2.2 Área Meio 26 26 25 26 35.274,23
3. Total (1+2) 131 144 139 137 282.704,42
Fonte: GEPES
207
Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da UPC
Tabela 73 - Contratos de Prestação de Serviços
Unidade Contratante
Nome: Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
UG/Gestão: 39250
Informações sobre os Contratos
Ano do
Contrato Objeto
Empresa
Contratada
(CNPJ)
Período Contratual de
Execução das Atividades
Contratadas
Nível de
escolaridade
mínimo exigido
dos
trabalhadores
contratados
Sit
Início Fim
2011
Prestação de serviços de Service Desk compreendendo o planejamento, implantação,
operação e gestão de suporte a serviços e estruturas para atendimento de retaguarda,
abrangendo serviço de suporte remoto (1º Nível), implementado mediante
atendimento remoto via central telefônica, e-mail e sistema de abertura de chamados,
serviço de suporte de retaguarda (2º Nível), implementado mediante atendimento
presencial de equipe técnica, serviços de gerenciamento operacional e da qualidade,
gerenciamento de incidentes e problemas, configuração e mudanças de modo a prover
a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, conforme Termo de
Referência, Anexo I do Edital.
65.599.953/0001-63
65.599.953/0004-06 15/12/2011 14/12/2016
Ensino Médio e
Ensino Superior
Completo
P
2011
Prestação de serviços continuados de vigilância (armada e desarmada) nas
dependências da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, em Brasília,
compreendendo alocação dos postos de trabalho com o Fornecimento de todos os
equipamentos, EPI’s e ferramentas necessárias à execução de serviços, conforme
especificações descritas no Termo de Referência, Anexo I do Edital.
09.267.406/0001-00 18/12/2011 17/12/2016 Ensino
Fundamental P
2011
Prestação de serviços de Operação e Sustentação a Infraestrutura, compreendendo
operação do funcionamento de ambiente tecnológico e gestão de serviços,
contemplando a operacionalização de serviços técnicos, operacionais e especializados,
de modo a assegurar o funcionamento ininterrupto da estrutura de tecnologia da
informação da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, conforme Termo
de Referência, Anexo I do Edital
65.599.953/0001-63
65.599.953/0004-06 29/12/2011 28/12/2016 - P
2011
Prestação de serviços de copeiragem a serem executados de forma contínua, com
Fornecimento de materiais e disponibilização de equipamentos, para atendimento das
demandas nas instalações ocupadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres
03.470.083/0001-70 30/12/2011 29/12/2016 Ensino
Fundamental e P
208
– ANTT, no Distrito Federal, de acordo com as condições e especificações constantes
do Termo de Referência, Anexo I do Edital.
Ensino Médio
completo
2011
Instalação e Gestão de Ambulatório para Prestação de serviços de Assistência Médica
Ambulatorial em local adequado e preparado, disponibilizado pela ANTT, conforme
especificações e condições descritas no Termo de Referência, Anexo I do Edital.
08.878.823/0001-26 30/12/2011 29/12/2016
Ensino Médio e
Ensino Superior
Completo
P
2011
Prestação de serviços de limpeza e conservação a serem executados de forma contínua,
com fornecimento de materiais e disponibilização de equipamentos, nas instalações
ocupadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, Em Brasília,
Distrito Federal, de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de
Referência, Anexo I do Edital
00.478.727/0001-89 30/12/2011 29/12/2016
Ensino
Fundamental e
Ensino Médio
completo
P
2012
Prestação de serviços técnicos de nutricionista e apoio à fiscalização da execução dos
serviços de restaurante, lanchonete e berçário, na nova Sede, no SCE/Sul, Lote 10,
Trecho 3, Projeto Orla, Polo 8, em Brasília – DF, conforme especificações constantes
do Termo de Referência.
10.408531/0001-71 13/02/2012 12/02/2016 Ensino Superior
Completo P
2014
Prestação de serviços de apoio administrativo ao processamento e cobrança de multas
lavradas manualmente, no âmbito da Gerência de Processamento de Autos de Infração
e Apoio à JARI – GEAUT/SUFIS, para atendimento das demandas da ANTT, em
Brasília-DF, nos quantitativos e de acordo com as condições e especificações
constantes do Termo de Referência
02.843.359/0001-56 13/11/2014 12/11/2016
Ensino Médio
Completo e
Ensino Superior
Completo e
Incompleto
P
2014
Prestação de serviços de apoio administrativo às atividades da Procuradoria Federal
junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres, conforme as condições e
especificações constantes do Termo de Referência
07.094.346/0001-45 08/12/2014 07/12/2016
Ensino Médio e
Ensino Superior
Completo
P
2014
Prestação de serviços de planejamento, implantação, operação e gestão de Central de
Atendimento, através de atendimento telefônico receptivo e ativo, nas formas de
atendimento eletrônica, humana e multimeios, abrangendo instalações físicas,
infraestrutura de engenharia de redes locais de computadores e rede interna (elétrica e
cabeamento estruturado), adequações ambientais, engenharia de telecomunicações
(equipamentos da plataforma de comunicação de voz e integração CTI - Computer
Telephony Integration), aplicações automatizadas para gestão de atendimento,
mobiliário, recursos humanos, treinamento e recursos para operação (logística e
materiais administrativos), conforme características, condições e especificações
técnicas constantes no Termo de Referência, Anexo I do Edital
24.935.454/0001-12 26/12/2014 25/12/2016
Ensino Médio e
Ensino Superior
Completo
P
2014
Prestação de serviços de Prevenção e Combate a Incêndio/Brigadista, com o
fornecimento de mão de obra, materiais e equipamentos, conforme condições,
quantidades e exigências estabelecidas no Termo de Referência
10.811.374/0001-40 31/12/2014 30/12/2016 Ensino
Fundamental P
2012
Prestação de serviços de limpeza, conservação e higienização, a serem executados de
forma contínua, nas dependências da Unidade Regional de São Paulo da ANTT, na
cidade de São Paulo - SP, com fornecimento de todos os materiais e mão-de-obra
08.386.023/0001-98 06/12/2012 05/12/2016 - P
209
necessários à execução dos serviços, conforme especificações descritas no Termo de
Referência
2013
Prestação de serviços comuns de técnico em informática, a serem executados de forma
contínua, para atender as demandas da Unidade Regional de São Paulo –
URSP/ANTT, nos quantitativos e de acordo com as condições e especificações
constantes do Termo de Referência.
61.413.134/0001-29 30/09/2013 29/09/2016 Ensino Médio
Completo P
2013
Prestação de serviços comuns de auxiliar técnico operacional, de recepção, e
transporte, a serem executados de forma contínua, para atender as demandas da
Unidade Regional de São Paulo - ANTT e nas cidades de Roseira/SP, Lins/SP,
Registro/SP, Mandirituba/PR e São José dos Pinhais/PR, nos quantitativos e de acordo
com as condições e especificações constantes do Termo de Referência
00.152.070/0001-65 30/09/2013 29/09/2016 Ensino Médio
Completo P
2014
Prestação de serviços de limpeza, conservação e higienização, com fornecimento de
materiais e equipamentos, para atender às necessidades dos Postos de Fiscalização
circunscritos à Unidade Regional de São Paulo ANTT, nos estados de São Paulo e
Paraná, conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas no Termo de
Referência
14.084.079/0001-90 10/04/2014 09/04/2016 Ensino
Fundamental P
2015
Prestação de serviços remanescentes de transporte para atendimento das demandas da
Unidade Regional de São Paulo da ANTT, no período de 01 de abril a 29 de setembro
de 2015.
03.022.122/0001-77 31/03/2015 30/03/2016 Ensino Médio
Completo A
2015
Prestação, de forma contínua, de serviços de copeiragem (copeiros), com
fornecimento de todos os materiais de consumo e equipamentos necessários, a serem
executados nas dependências da ANTT, na cidade de São Paulo-SP.
13.036.435/0001-38 31/07/2015 30/07/2016 Ensino
Fundamental A
2009
Prestação de serviços de caráter continuado de limpeza, conservação e higienização,
com Fornecimento de materiais e equipamentos, para atendimento das demandas da
Unidade Regional do Rio de Janeiro da ANTT
09.044.184/0001-66 31/12/2009 31/12/2016 Ensino
Fundamental E
2012
Prestação de serviços de apoio às atividades administrativas de Suporte Técnico de
Informática para atendimento das demandas da Unidade Regional do Rio de Janeiro -
ANTT, nas localidades dos Postos e Sede do Rio de Janeiro, nos quantitativos e de
acordo com as condições e especificações constantes do Termo de Referência Anexo
I do Edital
36.084.895/0001-37 26/04/2012 25/04/2016 Ensino Médio
Completo P
2014
Prestação de serviços de copeiragem, com fornecimento de materiais e equipamentos,
a serem executados de forma contínua no âmbito da ANTT, na cidade do Rio de
Janeiro - RJ, de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de
Referência
01.407.134/0001-94 29/04/2014 28/04/2016 Ensino
Fundamental P
2014 Prestação de serviços de vigilância armada, a serem executados de forma contínua no
âmbito da URRJ. 04.086.371/0001-99 28/08/2014 27/08/2016
Ensino
Fundamental P
2015 Prestação de serviços de serviços de Transporte, Auxiliares e Complementares de
Apoio Administrativo e Serviços de Secretariado, para atendimento das demandas da 07.094.346/0001-45 02/07/2015 01/07/2016
Ensino
Fundamental e A
210
Unidade Regional do Rio de Janeiro da ANTT, na cidade do Rio de Janeiro, e Postos
de Fiscalização/Atendimento localizados nos estados do Rio de Janeiro e do Espírito
Santo, de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de
Referência
Ensino Médio
Completo
2015
Prestação de serviços remanescentes de auxiliar técnico operacional para atendimento
das demandas da Unidade Regional de São Paulo da ANTT, no período de 01 de abril
a 29 de setembro de 2015.
00.152.070/0001-65 02/10/2015 01/10/2016 Ensino Médio
Completo E
2011
Prestação dos serviços continuados de vigilância armada, a serem executados de forma
contínua, no âmbito da Unidade Regional, na cidade de Porto Alegre/RS, em
conformidade com o Decreto 2.271, de 07 de julho de 1997, IN/SLTI/MP nº 02, de 30
de ABR de 2008 e alterações posteriores, e as Portarias SLTI/MP nº 22, de 11 de OUT
de 2010 e nº 07, de 09 de MAR de 2011, de acordo com as condições e especificações
constantes do Termo de Referência.
10.364.152/0002-08 21/10/2011 20/10/2016 Ensino
Fundamental P
2014
Prestação de serviços de copeiragem, a serem executados de forma contínua, com
fornecimento de materiais e disponibilização de equipamentos, nas instalações
ocupadas pela Unidade Regional do Rio Grande do Sul, da ANTT, na cidade de Porto
Alegre/RS, de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de
Referência e deste Contrato - LOTES - IV
07.454.361/0001-57 30/12/2014 29/12/2016 Ensino
Fundamental P
2014
Prestação de serviços de limpeza, conservação e higienização, a serem executados de
forma contínua, com fornecimento de materiais e disponibilização de equipamentos,
nas instalações ocupadas pela Unidade Regional do Rio Grande do Sul da ANTT, na
cidade de Porto Alegre/RS, bem como nos Postos de Fiscalização localizados nos
Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, de acordo com as condições
e especificações constantes do Termo de Referência e deste Contrato - LOTES I-II-III
08.091.559/0001-86 30/12/2014 29/12/2016 Ensino
Fundamental P
2014
Prestação de serviços comuns de auxiliar técnico operacional, de recepção, de técnico
em informática e de transporte, a serem executados de forma contínua, para atender as
demandas da Unidade Regional do Rio Grande do Sul da ANTT, nas cidades de Porto
Alegre/RS, Pelotas/RS, Itapema/SC, São José/SC, de acordo com as condições e
especificações constantes do Termo de Referência.
07.454.361/0001-57 29/12/2015 28/12/2016 Ensino Médio P
2014
Prestação de serviços comuns de auxiliar técnico operacional, a serem executados de
forma contínua, para atender as demandas da Unidade Regional do Rio Grande do Sul
– URRS/ANTT, nas cidades de Porto Alegre/RS, Pelotas/RS, Itapema/SC, São
José/SC, Curitiba/PR e Foz do Iguaçu/PR, de acordo com as condições e
especificações constantes do Termo de Referência.
79.283.065/0001-41 29/12/2014 28/12/2016 Ensino
Fundamental P
2011
Prestação de serviços auxiliares de recepção, operação de microcomputador, técnico
de informática, contínuo e transporte para atendimento das demandas da Unidade
Regional de Minas Gerais da ANTT na localidade de Belo Horizonte - MG, em
conformidade com o Decreto 2.271, de 07 de julho de 1997, Instrução
04.552.404/0001-49 28/12/2011 27/12/2016
Ensino
Fundamental e
Ensino Médico
Completo
P
211
Normativa/SLTI-MPOG nº 02, de 30 de ABR de 2008, e alterações posteriores, nos
quantitativos e de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de
Referência, Anexo I do Edital
2012
Prestação de serviços de copeiragem (Lote 1) e limpeza e conservação (Lote 2), ambos
com fornecimento de materiais e equipamentos, para atendimento das demandas do
Posto de Fiscalização e Atendimento da Rodoviária de Belo Horizonte e do escritório
sede (5º, 9º e 14º andares) da Unidade Regional de Minas Gerais - URMG, também
em Belo Horizonte, de acordo com as condições e especificações constantes do Termo
de Referência
13.892.384/0001-46 20/12/2012 19/12/2016 - P
2012
Prestação de serviços auxiliares de recepção, transporte e operação de
microcomputador para atendimento das demandas da Unidade Regional de Minas
Gerais da ANTT – nas localidades de Pouso Alegre - MG, Carmópolis de Minas-MG,
Uberlândia-MG e Juiz de Fora - MG
12.904.815/0001-84 31/12/2012 31/12/2016 Ensino Médio
Completo P
2010
Prestação de serviços de copeiragem a serem executados de forma contínua, no âmbito
da Agência Nacional de Transportes Terrestres, na cidade de Fortaleza/CE em
conformidade com o Decreto 2.271, de 07 de julho de 1997, IN/SLTI-MPOG nº 02,
de 30 de ABR de 2008 e alterações posteriores de acordo com as condições e
especificações constantes do Termo de Referência, Anexo I do Edital.
07.188.842/0001-68 31/12/2010 30/12/2016 - P
2012
Prestação de serviços auxiliares de transporte no município de Teresina/PI, nos
quantitativos e de acordo com as condições e especificações constantes no Termo de
Referência - lote 03
05.485.352/0001-06 27/12/2012 26/12/2016
Ensino
Fundamental e
Ensino Médio
completo
P
2013
Prestação de serviços de vigilância armada e desarmada, a serem executados de forma
contínua, no âmbito da Agência Nacional de Transportes Terrestres, na cidade de
Fortaleza/CE, em conformidade com as condições e especificações constantes do
Termo de Referência
09.212.665/0001-33 24/12/2013 23/12/2016 Ensino
Fundamental P
2014
Prestação de serviços de limpeza, conservação, higienização, com fornecimento de
materiais e equipamentos, a serem executados de forma contínua, na sede da ANTT
em Fortaleza-CE, de acordo com as condições constantes do Termo de Referência
10.013.974/0001-63 13/02/2014 12/02/2016 - P
2014
Prestação de serviços comuns de auxiliares de operação de computador, de recepção,
de técnico em informática, de transporte, de secretariado e de contínuo, a serem
executados de forma contínua, para atender as demandas da Unidade Regional do
Ceará, da ANTT
05.333.566/0001-59 05/05/2014 04/05/2016
Ensino
Fundamental
Completo
P
2011
Prestação de serviços de apoio às atividades administrativas de Recepção, Transporte,
Secretariado, Operador de Microcomputador e Técnico de Processamento de Dados,
para atendimento das demandas da Unidade Regional do Maranhão, em São Luís /
MA, nos quantitativos e de acordo com as condições e especificações constantes do
Termo de Referência, Anexo I do Edital.
11.794.559/0001-57 23/12/2011 22/12/2016
Ensino
Fundamental e
Ensino Médio
Completo
P
212
2012
Prestação de serviços de limpeza, conservação e higienização com fornecimento de
materiais e equipamentos, a serem executados de forma contínua no âmbito da URMA
da ANTT, na cidade de São Luis/MA, de acordo com as condições e especificações
constantes do Termo de Referência.
11.873.594/0001-61 31/12/2012 30/12/2016 - P
2013
Prestação de serviços de vigilância armada, a serem executados de forma contínua, no
âmbito da URMA da ANTT, na cidade de São Luís - MA, conforme as condições e
especificações constantes do Termo de Referência
10.325.594/0001-64 07/08/2013 06/08/2016 Ensino
Fundamental P
2013
Prestação de serviços de copeiragem com fornecimento de materiais e equipamentos,
a serem executados de forma contínua no âmbito da URMA, na cidade de São Luis-
MA, nos quantitativos e de acordo com as condições e especificações constantes do
Termo de Referência.
11.873.594/0001-61 31/12/2013 30/12/2016 - P
2012
Prestação de serviços de copeiragem, com Fornecimento de materiais e
disponibilização de equipamentos, nas instalações ocupadas pela Unidade Regional
da Bahia da ANTT na cidade de Salvador-BA
16.364.275/0001-44 23/11/2012 22/11/2016 - P
2013
Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de recepção, técnico
de informática, condução de veículo leve e de assistente técnico operacional, a serem
executados de forma contínua, para atender as demandas da URBA, localizada na
cidade de Salvador - BA, de acordo com os quantitativos, condições e especificações
constantes do Termo de Referência, Anexo I do Edital.
02.780.863/0001-54 18/10/2013 17/10/2016 Ensino Médio
Completo P
2013
Prestação de serviços de limpeza, conservação, higienização a serem executados de
forma contínua, na Sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres, na cidade de
Salvador-BA.
08.386.023/0001-98 23/12/2013 22/12/2016
Ensino
Fundamental e
Ensino Médio
Completo
P
2013
Serviços de vigilância armada, a serem executados de forma contínua, no âmbito da
Unidade Regional de Pernambuco, na cidade de Recife - PE, em conformidade com
as condições e especificações constantes deste Contrato.
15.195.617/0001-87 30/08/2013 29/08/2016 Ensino
Fundamental P
2014 Prestação de serviços de limpeza, conservação e higienização, com fornecimento de
materiais e equipamentos, a serem executados de forma contínua, no âmbito da URPE 08.386.023/0001-98 03/02/2014 02/02/2016 - P
2015
Prestação de serviços de copeiragem, com fornecimento de materiais e equipamentos,
a serem executados de forma contínua no âmbito da URPE da ANTT, na cidade de
Recife-PE.
11.108.001/0001-70 08/05/2015 07/05/2016 - A
2015
Prestação de serviços de Auxiliar Técnico Operacional, de Recepção, de Técnico em
Informática e de Transporte, a serem executados de forma contínua, para atender as
demandas da URPE da ANTT, na cidade de Recife-PE, conforme as condições e
especificações constantes do Termo de Referência.
12.754.301/0001-90 15/05/2015 14/05/2016 Ensino Médio
Completo A
2009
Prestação dos serviços de vigilância armada, a serem executados de forma contínua,
no âmbito da URRJ da ANTT, em conformidade com o Decreto 2.271, de 07 de julho
de 1997, IN/SLTI/MPOG nº 02, de 30 de ABR de 2008 e a Portaria SLTI/MPOG nº
39.537.063/0001-17 01/06/2009 31/05/2015 Ensino
Fundamental P
213
06, de 28 de DEZ de 2007, conforme especificações constantes do Termo de
Referência
2014
Serviços remanescentes de apoio ao processo de inscrição de devedores em Dívida
Ativa no âmbito da Procuradoria-Geral da ANTT, em conformidade com o Decreto
2.271, de 07 de julho de 1997, nos quantitativos e de acordo com as condições e
especificações constantes no Termo de Referência e do Edital de Licitação do Pregão
Eletrônico nº 23/2012
08.744.139/0001-51 18/10/2014 17/10/2015
Ensino Médio e
Superior
Completo
E
2010
Prestação de serviços de copeiragem (LOTE 02),com Fornecimento de materiais e
equipamentos, para atendimento das demandas da Unidade Regional do Rio Grande
do Sul – URRS, da ANTT, sediada na localidade de Porto Alegre/RS e Postos com
abrangência nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, em
conformidade com o Decreto 2.271, de 07 de julho de 1997, IN/SLTI/MPOG nº 02,
de 30 de ABR de 2008
07.454.361/0001-57 08/04/2010 07/04/2015 - E
2011
Prestação de serviços auxiliares de transporte nos municípios de Recife/PE,
Salgueiro/PE nos quantitativos e de acordo com as condições e especificações
constantes do Termo de Referência, Anexo I do Edital. (lote II)
13.384.388/0001-
13. 28/12/2011 27/06/2015
Ensino
Fundamental e
Ensino Médio
completo
E
2014 Prestação de serviços de copeiragem, com fornecimento de materiais e equipamentos,
a serem executados de forma contínua, no âmbito da URPE 13.005.540/0001-00 03/02/2014 02/02/2015 - E
2011
Prestação de serviços de apoio às atividades administrativas de Serviços de
Transporte, Serviços Auxiliares e Complementares de Apoio e Serviços de
Secretariado para atendimento das demandas da Unidade Regional do Rio de JAN –
URRJ da ANTT, nas localidades dos Postos e Sede do Rio de JAN/RJ, nos
quantitativos e de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de
Referência, Anexo I do Edital.
11.838.748/0001-84 28/03/2011 27/06/2015
Ensino
Fundamental e
Ensino Médio
Completo
E
2013
Prestação de serviços de transporte, a serem executados de forma contínua, para
atender as demandas da Unidade Regional de São Paulo – URSP/ANTT, nos
quantitativos e de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de
Referência
00.731.434/0001-61 30/09/2013 29/09/2015 Ensino Médio
Completo E
2013
Prestação de serviços comuns de auxiliar técnico operacional, a serem executados de
forma contínua, para atender as demandas da Unidade Regional de São Paulo –
URSP/ANTT, nos quantitativos e de acordo com as condições e especificações
constantes do Termo de Referência
02.942.678/0001-19 30/09/2013 29/09/2015 Ensino Médio
Completo E
2010
Prestação de serviços de copeiragem a serem executados de forma contínua no âmbito
da ANTT, na cidade de São Paulo em conformidade com o Decreto 2.271, de 07 de
julho de 1997, IN/SLTI-MPOG nº 02, de 30 de abril de 2008 e alterações posteriores
de acordo com as condições e especificações constantes do Termo de Referência
03.623.340/0001-67 28/07/2010 27/07/2015 - E
214
2015
Prestação de serviços remanescentes de auxiliar técnico operacional para
atendiemento das demandas da URSP da ANTT, no período de 01 de abril a 29 de
setembro de 2015.
00.152.070/0001-65 01/04/2015 29/09/2015 Ensino Médio
Completo E
2014
Serviços remanescentes de apoio às atividades administrativas de Manejo de
Ascensores, Recepção, Serviços de Transportes, Reprografia, Serviços Auxiliares e
Complementares de Apoio, Serviços de Secretariado, Serviços de Secretariado
Executivo Bilíngüe, Operador de Som e Imagem, Fotógrafo e Técnico em Gestão da
Informação, para atendimento das demandas da Agência Nacional de Transportes
Terrestres, em Brasília – DF, nos quantitativos e de acordo com as condições e
especificações constantes do Termo de Referência.
04.248.842/0001-18 31/12/2014 28/05/2015
Ensino Médio e
Ensino Superior
Completo
E
2012
Prestação dos serviços de vigilância desarmada (diurna), a serem executados de forma
contínua, no âmbito da ANTT na cidade de Belo Horizonte - MG, de acordo com as
condições e especificações constantes do Termo de Referência.
14.428.415/0001-75 28/12/2012 28/12/2015 Ensino
Fundamental E
Fonte: GELIC/ANTT
215
7.1.7 Contratação de consultores com base de cooperação técnica com organismos internacionais
Durante o exercício de 2015, foi finalizado o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômico-
Financeira e Socioambiental - EVTEA para o desenvolvimento estratégico do transporte ferroviário
de carga e passageiro no corredor Brasília – Anápolis – Goiânia, contratado com apoio técnico e
financeiro do Banco Mundial, em 2013, dentro do escopo do Componente B, Assistência Técnica à
ANTT, do Projeto PREMEF, com suporte de Recurso do Contrato de Empréstimo BIRD 7.383/BR,
assinado pela República Federativa do Brasil e o Banco Mundial, em 3 de dezembro de 2007.
Com a finalização do EVTEA, acima mencionado, foi encerrado a execução do Contrato de
Empréstimo 7.383/BR, destacando que o apoio técnico e financeiro do Banco Mundial foi muito útil
na fase de estruturação e fortalecimento institucional da ANTT.
A participação do Banco Mundial no desenvolvimento do Projeto possibilitou transferir
experiência internacional nas áreas de regulamentação, modelagem de parceria público-privada e
capacitação do técnico e gerencial da ANTT e atrair bons consultores individuais e empresas de
consultoria estrangeira no desenvolvimento dos vários Estudos contratados.
Durante a execução do Projeto houve participação nas atividades de fortalecimento
institucional da ANTT.
A ANTT foi estruturada com realização de concurso público para contratação de especialistas
de regulação, com programa de treinamento, foram criados sete Escritórios Regionais e vários postos
de fiscalização nos principais terminais de ônibus; promoveu-se revisão dos marcos regulatórios,
capacitação da área de fiscalização, pesquisa de satisfação dos usuários e com os embarcadores,
programa de treinamento gerencial, seminários técnicos com participação de especialistas
internacionais, elaboração do Projeto do Ferroanel de São Paulo e Assessoramento na elaboração do
Projeto e da Modelagem da Concessão de Transporte de Passageiro em Trem de Alta Velocidade.
Dos Estudos contratados com apoio financeiro do BIRD, dois foram finalizados após maio de
2013, data de encerramento do Contrato de Empréstimo: o Estudo do Projeto Ferroviário de Transporte
de Carga e Passageiro no corredor Brasília – Goiânia e Pesquisa de Satisfação dos Usuários.
O processo de seleção de consultores para a realização dos vários estudos seguiu as Diretrizes
de Contratação de Consultores de Mutuários do Banco Mundial, principalmente, na modalidade
Seleção Baseada na Qualidade e Custo – SBQC que estipula maior peso na qualidade dos consultores,
elaboração de pré-qualificação (short-list) com participação de empresas a nível internacional,
favorecendo a escolha de empresas com maior experiência e qualificação técnica.
216
7.2 Gestão do Patrimônio e infraestrutura
7.2.1 Gestão da frota de veículos
Frota de Veículos Automotores de Propriedade da Unidade Jurisdicionada
a) A frota de veículos é constituída e gerenciada de acordo com a Norma Administrativa nº
01/2015/SUDEG, de 19/08/2015, que regulamenta os procedimentos a serem observados quando da
utilização de veículos próprios ou terceirizados, na execução de serviços externos de interesse da
Agência, fixando critérios e responsabilidades para requisição e autorização do atendimento ao
serviço, bem como orientar nos procedimentos a serem adotados quando da ocorrência de acidentes
com veículos terrestres automotores oficiais, observando as disposições contidas na Instrução
Normativa SLTI Nº 3, de 15 de maio de 2008, na Instrução Normativa Nº 183/SAF, de 8 de setembro
de 1986, no Decreto nº 6.403, de 17 de março de 2008 e na Lei 9.327, de 9 de dezembro de 1996.
b) A disponibilização de veículos é imprescindível para que a ANTT possa cumprir as atribuições
legais de órgão regulador e fiscalizador dos serviços de transporte rodoviário e ferroviário interestadual
e internacional de passageiros e de cargas e da exploração da infraestrutura rodoviária e ferroviária
outorgadas. A indisponibilidade de veículos impacta diretamente a execução dos serviços de
fiscalização, realizada em todo o Território Nacional, como também compromete a realização dos
serviços administrativos externos demandados pelas Unidades Organizacionais para o atendimento de
suas rotinas.
c) A frota é composta por 24 veículos de serviços comuns, 158 veículos de serviços especiais, 6
veículos de transporte institucional, a seguir discriminados:
217
Tabela 74 – Frota de Veículos
Unidade Veículo Marca/Modelo Placa Chassi Ano/ Modelo Cor Combustível Classificação
SEDE
GM S-10 Cabine Dupla 2.4 MPFI JGE-3968 9BG138AX02C419685 2002/2002 Branca Gasolina
Grupo V
Serviços Especiais
GM S-10 Cabine Dupla 2.4 MPFI JGE-3978 9BG138AX02C419759 2002/2002 Branca Gasolina
GM S-10 Cabine Dupla 2.4 MPFI KTA-4862 9BG138AX04C408881 2003/2004 Branca Gasolina
GM Blazer 4x2 Advantage JFO-8008 9BG116GX07C409212 2007/2007 Branca Gasolina
GM Blazer 4x2 Advantage JFO-8018 9BG116GX07C409099 2007/2007 Branca Gasolina
GM Blazer 4x2 Advantage JFO-8028 9BG116GX07C409163 2007/2007 Branca Gasolina
PEUGEOT Boxer F350MH IPR-6932 936ZCPMNB92038014 2008/2009 Branca Diesel
FIAT Strada Fire IMJ-7806 9BDZ7801052457162 2005/2005 Branca Gasolina
SEDE
VW Saveiro 1.6 ALH-9529 9BWEB05XX44001666 2003/2004 Preta Gasolina
Grupo V
Serviços Especiais
FIAT Palio Weekend Locker JGL-4161 9BD17309T94267069 2009/2009 Branca Flex
NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3686 3N1BB7AD6FY207023 2015/2015 Branca Flex
NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3689 3N1BB7AD8FY206763 2015/2015 Branca Flex
MITSUBISHI L200 Triton HLS PAF-3476 93XFNKA5TFCF10891 2015/2015 Branca Flex
MITSUBISHI L200 Triton HLS PAF-3477 93XFNKA5TFCF10862 2015/2015 Branca Flex
NISSAN March 1.0 S PAF-3416 94DFFJK13FB101333 2015/2015 Branca Flex
VW Santana 1.8 MI N.Série 4P JGS-7849 9BWAC03X24P001397 2003/2004 Preta Álcool
Grupo IV
Serviços Comuns
VW Santana 1.8 MI N.Série 4P JGF-6156 9BWAC03X649001497 2003/2004 Preta Álcool
VW Santana 1.8 MI N.Série 4P JFS-1451 9BWAC03X64P001774 2004/2004 Preta Álcool
GM D-20 CUSTON L AGX-6612 9BG244RNLKC004998 1989/1989 Bege Diesel
FIAT Palio Weekend Locker JGL-4171 9BD17309T94267062 2009/2009 Branca Flex
FIAT Palio Weekend Locker JGL-4181 9BD17309T94267071 2009/2009 Branca Flex
FIAT Palio Weekend CMW-9702 9BD17301B54136123 2005/2005 Branca Flex
FIAT Palio Weekend ACF-1978 9BD178837V0203272 1997/1997 Branca Gasolina
NISSAN Frontier 4X4 XE JKH-5681 94DCMUD225J626860 2005/2005 Branca Diesel
NISSAN Frontier 4X4 XE JGH-5851 94DCMUD225J631056 2005/2005 Branca Diesel
FIAT Siena Hlx1.8 Dual Flex 4p JHG-6972 9BD17241TA3549939 2009/2010 Preta Flex Grupo III
Transporte Institucional
SEDE
FIAT Siena Hlx1.8 Dual Flex 4p JHG-6962 9BD17241TA3549772 2009/2010 Preta Flex
Grupo III
Transporte Institucional
GM Astra Sedan Advantage 2.0 JJE-0587 9BGTR69W07B191619 2006/2007 Preta Flex
GM Astra Sedan Advantage 2.0 JJE-0597 9BGTR69W07B194334 2006/2007 Preta Flex
GM Astra Sedan Advantage 2.0 JJE-0697 9BGTR69W07B194310 2006/2007 Preta Flex
GM Astra Sedan 1.8 JFP-3684 9BGTT69V02B133832 2002/2002 Preta Álcool
218
URBA
GM Blazer Colina 2.4 NTF-3410 9BG116HFOAC429779 2009/2010 Branca Flex
Grupo V
Serviços Especiais
GM Blazer Colina 2.8 Turbo NTF-5583 9BG116JJOAC434631 2009/2010 Branca Diesel
FIAT Palio Week.Trek.1.8 NTL-7116 9BD17350TA4315389 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 NTL-2850 9BD17350TA4316295 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 NTL-6584 9BD17350TA4316298 2009/2010 Branca Flex
RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-3661 93YADCUL6BJ521835 2010/2011 Branca Diesel
NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3690 3N1BB7AD7FY206852 2015/2015 Branca Flex
FIAT Siena Hlx 1.8 JSY-5301 9BD17241TA3545739 2009/2010 Preta Flex Grupo IV
Serviços Comuns
URCE
NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3695 3N1BB7AD3FY206914 2015/2015 Branca Flex
Grupo V
Serviços Especiais
SCÂNIA K112 33S BRN-3512 9BSKC4X2B03453719 1985/1985 Prata Diesel
GM Blazer Colina 2.4 NUQ-1931 9BG116HFOAC429606 2009/2010 Branca Flex
GM Blazer Colina 2.4 NUQ-2671 9BG116HFOAC429874 2009/2010 Branca Flex
GM Blazer Colina 2.4 NUQ-2331 9BG116HFOAC429086 2009/2010 Branca Flex
URCE
GM Blazer Colina 2.8 Turbo NUQ-2221 9BG116JJOAC413960 2009/2010 Branca Diesel Grupo V
Serviços Especiais Nissan Frontier 4X4 SE LWC-9529 94DCMUD224J529200 2004/2004 Branca Diesel
VW Gol CL 1.6 AHA-7874 9BWZZ377VP546322 1997/1997 Branca Gasolina Grupo IV
Serviços Comuns FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P DJP-1867 9BD17301A74189410 2006/2007 Branca Álcool
FIAT Siena HLX 1.8 NUO-4991 9BD17241TA3545930 2009/2010 Preta Flex
URMA
NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3481 3N1BB7AD9FY206772 2015/2015 Branca Flex
Grupo V
Serviços Especiais
GM Blazer 2.8 Colina NMP-5351 9BG116JJ09C437524 2008/2009 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo NMZ-2732 9BG116JJOAC414609 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo NNA-5615 9BG116JJOAC439141 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.4 NMZ-1986 9BG116HFOAC428661 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 NNB-8366 9BD17350TA4316310 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 NNC-0621 9BD17350TA4316322 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 NNB-8336 9BD17350TA4315378 2009/2010 Branca Flex
SCÂNIA K112 CL CGR-0411 9BSKC4X2BH3455944 1987/1987 Azul Diesel
FIAT Siena HLX 1.8 NMY-6563 9BD17241TA3545726 2009/2010 Preta Flex Grupo IV
Serviços Comuns
URMG
NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3692 3N1BB7AD6FY206888 2015/2015 Branca Flex Grupo V
Serviços Especiais MITSUBISHI L200 Triton HLS PAF-3479 93XFNKA5TFCF10896 2015/2015 Branca Flex
VW Parati 1.6 MI City 4 P HBS-1799 9BWDB05X447056129 2003/2004 Branca Flex
URMG
VW Parati 1.6 MI City 4 P HBS-1768 9BWDB05X24T057070 2003/2004 Branca Flex Grupo V
Serviços Especiais FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P GMF-4925 9BD17301A74189311 2006/2007 Branca Flex
GM Blazer 4x2 Advantage GMF-5003 9BG116GX07C409180 2006/2007 Branca Gasolina
219
GM Blazer 2.8 Colina HKO-7650 9BG116JJ09C437315 2009/2009 Branca Diesel
GM Blazer 2.8 Colina HKO-7490 9BG116JJ09C437158 2009/2009 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.4 GMF-6236 9BG116HFOAC429763 2009/2010 Branca Flex
GM Blazer Colina 2.4 GMF-6238 9BG116HFOAC429165 2009/2010 Branca Flex
GM Blazer Colina 2.8 Turbo GMF-6237 9BG116JJOAC414346 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo GMF-6261 9BG116JJOAC438994 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo GMF-6265 9BG116JJOAC439281 2009/2010 Branca Diesel
FIAT Palio Week.Trek.1.8 GMF-6350 9BD17350TA4316741 2010/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 GMF-6343 9BD17350TA4316324 2010/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 GMF-6344 9BD17350TA4316288 2010/2010 Branca Flex
RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-8731 93YADCUL6BJ522743 2010/2011 Branca Diesel
FIAT Siena HLX 1.8 HLF-2301 9BD17241TA3545980 2009/2010 Preta Flex Grupo IV
Serviços Comuns GM Vectra GLS LBX-3382 9BGJK19BWVB510156 1997/1998 Prata Gasolina
URPE NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3691 3N1BB7AD7FY206804 2015/2015 Branca Flex Grupo V
Serviços Especiais RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-3681 93YADCUL6BJ522768 2010/2011 Branca Diesel
URPE
FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P JKH-8443 9BD17301A74189327 2006/2007 Branca Álcool Grupo V
Serviços Especiais GM Blazer Colina 2.8 Turbo NUQ-4161 9BG116JJOAC413988 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo NQQ-0224 9BG116JJ09C437534 2008/2009 Branca Diesel
URRJ
NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3482 3N1BB7AD0FY207180 2015/2015 Branca Flex
Grupo V
Serviços Especiais
NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3688 3N1BB7AD8FY206844 2015/2015 Branca Flex
MITSUBISHI L200 Triton HLS PAF-3474 93XFNKA5TFCF10876 2015/2015 Branca Flex
VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LQH-0142 9BWDB05X34T055960 2003/2004 Branca Álcool
VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LSK-0188 9BWDB05X54T056480 2003/2004 Branca Álcool
VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LRR-0111 9BWDB05X34T056025 2003/2004 Branca Álcool
VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LOX-9391 9BWDB05XX4T056202 2003/2004 Branca Álcool
VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LUE-0089 9BWDB05X34T061631 2003/2004 Branca Álcool
VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LUE-0090 9BWDB05X94T061598 2003/2004 Branca Álcool
VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LTD-0095 9BWDB05X84T061754 2003/2004 Branca Álcool
GM S-10 Cabine Dupla 2.4 MPFI KPE-0092 9BG138AX04C408901 2003/2004 Branca Gasolina
GM S-10 Cabine Dupla 2.4 MPFI KWC-0101 9BG138AX04C408917 2003/2004 Branca Gasolina
VW Parati 1.6 MI GIII 4 P DMI-1380 9BWDB05X34T056767 2003/2004 Branca Álcool
VW Parati 1.6 MI GIII 4 P LRK-0122 9BWDB05X84T056084 2003/2004 Branca Álcool
GM Blazer 4x2 Advantage KZT-6764 9BG116GX07C409050 2006/2007 Branca Gasolina
URRJ
GM Blazer 2.8 Colina LKW-4605 9BG116JJ09C436757 2008/2009 Branca Diesel Grupo V
Serviços Especiais GM Blazer 2.8 Colina LUH-2635 9BG116JJ09C438256 2008/2009 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.4 KYJ-4591 9BG116HFOAC429149 2009/2010 Branca Flex
220
GM Blazer Colina 2.8 Turbo KYK-4804 9BG116JJOAC434736 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo KYJ-4590 9BG116JJOAC434715 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo KZP-3680 9BG116JJOAC439333 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo KVF-5954 9BG116JJOAC439219 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo KYK-4803 9BG116JJOAC434379 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo GMF-6264 9BG116JJOAC439461 2009/2010 Branca Diesel
RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-8711 93YADCUL6BJ522793 2010/2011 Branca Diesel
RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-8721 93YADCUL6BJ521972 2010/2011 Branca Diesel
FIAT Palio Weekend ELX 1.3 4 P HCO-9055 9BD17301B54136107 2005/2005 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 KWV-3434 9BD17350TA4312964 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 KWY-2880 9BD17350TA4312682 2009/2010 Branca Flex
RENAULT Mégane Expression 2.0 JHN-8073 93YLM2N169J168531 2009/2009 Preta Gasolina Grupo IV
Serviços Comuns FIAT Siena HLX 1.8 LLA-7128 9BD17241TA3546083 2009/2010 Preta Flex
VW Santana 1.8 MI N.Série 4P LQJ-0214 9BWQC03X24P002128 2003/2004 Preta Álcool
URRS NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3693 3N1BB7AD5FY206915 2015/2015 Branca Flex Grupo V
Serviços Especiais
URRS
MITSUBISHI L200 Triton HLS PAF-3478 93XFNKA5TFCF10869 2015/2015 Branca Flex
Grupo V
Serviços Especiais
VW Parati 1.6 MI GIII 4 P ILO-6215 9BWDB05X447056244 2003/2004 Branca Álcool
VW Parati 1.6 MI GIII 4 P ILO-6202 9BWDB05X74T056805 2003/2004 Branca Álcool
FIAT Palio Weekend ELX 1.3 4 P IMJ-8546 9BD17301B54136258 2005/2005 Branca Álcool
FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P INI-8516 9BD17301A74189291 2006/2007 Branca Álcool
FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P INI-8521 9BD17301A74189310 2006/2007 Branca Álcool
GM Blazer Colina 2.4 IQO-0188 9BG116JJOAC429291 2009/2010 Branca Flex
GM Blazer Colina 2.8 Turbo IQO-0135 9BG116JJOAC437397 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo IQO-0192 9BG116JJOAC436863 2009/2010 Branca Diesel
FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8973 9BD17350TA4315391 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8979 9BD17350TA4315379 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8980 9BD17350TA4317304 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8981 9BD17350TA4315376 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8982 9BD17350TA4315381 2009/2010 Branca Flex
PEUGEOT 207 Passion XS AVY-1056 9362NN6AYDB013765 2012/2013 Prata Flex
VW Gol 1.0 G IV AVY-7236 9BWAA05W9DP054950 2012/2013 Prata Flex
FIAT Siena HLX 1.8 IQN-0996 9BD17241TA3545734 2009/2010 Preta Flex Grupo IV
Serviços Comuns
URSC FIAT Palio Weekend ELX 1.3 4 P IMJ-8553 9BD17301B54136191 2005/2005 Branca Álcool Grupo V
Serviços Especiais
221
URSC
FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P INI-8457 9BD17301A74189278 2006/2007 Branca Álcool
Grupo V
Serviços Especiais
FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P INI-8527 9BD17301A74189302 2006/2007 Branca Álcool
GM Blazer 2.8 Colina IPS-3294 9BG116JJ09C437118 2008/2009 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.4 IQO-0178 9BG116JJOAC429181 2009/2010 Branca Flex
GM Blazer Colina 2.8 Turbo IQO-0151 9BG116JJOAC438377 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo IQO-0166 9BG116JJOAC439296 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo IQO-0172 9BG116JJOAC438359 2009/2010 Branca Diesel
FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8970 9BD17350TA4315375 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8972 9BD17350TA4317749 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8978 9BD17350TA4316284 2009/2010 Branca Flex
RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-2881 93YADCUL6BJ522842 2010/2011 Branca Diesel
GM Celta Life 2P EJG-2064 9BGRZ0810AG110162 2009/2010 Preta Flex Grupo IV
Serviços Comuns
URSP
GM Blazer 4x2 Advantage NMZ-4795 9BG116HF0AC429449 2009/2010 Branca Flex
Grupo V
Serviços Especiais
FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P INI-8451 9BD17301A74189345 2006/2007 Branca Álcool
FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P INI-8465 9BD17301A74189350 2006/2007 Branca Álcool
GM Blazer 4x2 Advantage INN-2286 9BG116GX07C408937 2006/2007 Branca Gasolina
FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8969 9BD17350TA4315373 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8974 9BD17350TA4315388 2009/2010 Branca Flex
URSP
FIAT Palio Week.Trek.1.8 IQT-8976 9BD17350TA4316285 2009/2010 Branca Flex
Grupo V
Serviços Especiais
NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3687 3N1BB7ADXFY206750 2015/2015 Branca Flex
NISSAN Sentra SV CVT Flex PAF-3694 3N1BB7AD2FY206838 2015/2015 Branca Flex
MITSUBISHI L200 Triton HLS PAF-3475 93XFNKA5TFCF10884 2015/2015 Branca Flex
FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P DJP-1864 9BD17301A74189413 2006/2007 Branca Álcool
FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P DJP-1865 9BD17301A74189304 2006/2007 Branca Álcool
FIAT Palio Weekend ELX 1.4 4 P DJP-1866 9BD17301A74189353 2006/2007 Branca Álcool
FIAT Palio Weekend ELX Flex JFQ-5305 9BD17301B54131904 2005/2005 Branca Flex
GM Blazer 4x2 Advantage DJP-4734 9BG116GX07C408841 2006/2007 Branca Gasolina
GM Blazer 2.8 Colina EEF-2304 9BG116JJ09C436943 2008/2009 Branca Diesel
GM Blazer 2.8 Colina EEF-2305 9BG116JJ09C436774 2008/2009 Branca Diesel
GM S-10 2.4 D DMB-7299 9BG138AX04C409402 2003/2004 Branca Gasolina
GM S-10 Colina D 4x4 DBS-6114 9BG138JC05C439885 2005/2005 Preta Diesel
GM Blazer Colina 2.4 DJL-1600 9BG116HFOAC429055 2009/2010 Branca Flex
GM Blazer Colina 2.4 DJL-1595 9BG116HFOAC429889 2009/2010 Branca Flex
GM Blazer Colina 2.4 DJL-1596 9BG116HFOAC429401 2009/2010 Branca Flex
GM Blazer Colina 2.4 DJL-1599 9BG116HFOAC429307 2009/2010 Branca Flex
222
Fonte: GELOG
GM Blazer Colina 2.8 Turbo DJL-1601 9BG116JJOAC435436 2009/2010 Branca Diesel
URSP
GM Blazer Colina 2.8 Turbo DJL-1598 9BG116JJOAC436087 2009/2010 Branca Diesel
Grupo V
Serviços Especiais
GM Blazer Colina 2.8 Turbo DJL-1597 9BG116JJOAC437355 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo DJL-1594 9BG116JJOAC437028 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo DJL-1603 9BG116JJOAC436986 2009/2010 Branca Diesel
GM Blazer Colina 2.8 Turbo DJL-1602 9BG116JJOAC437253 2009/2010 Branca Diesel
MITSUBISHI L200 4x4 GLS DMN-1138 9BG116GX07C409212 2006/2006 Preta Diesel
FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4345 9BD17350TA4315333 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4347 9BD17350TA4315354 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4339 9BD17350TA4315355 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4342 9BD17350TA4315357 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4349 9BD17350TA4315358 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4344 9BD17350TA4315360 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4348 9BD17350TA4315366 2009/2010 Branca Flex
FIAT Palio Week.Trek.1.8 DJL-4341 9BD17350TA4315372 2009/2010 Branca Flex
RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-8001 93YADCUL6BJ521892 2010/2011 Branca Diesel
RENAULT Master L3H2 2.5 JJU-8011 93YADCUL6BJ521866 2010/2011 Branca Diesel
FIAT Marea ELX JKH-8241 9BD18523467068909 2006/2006 Preta Gasolina Grupo IV
Serviços Comuns FIAT Siena HLX 1.8 EEF-3912 9BD17241TA3545673 2009/2010 Preta Flex
223
d) Média anual de quilômetros rodados, por grupo de veículos, segundo a classificação definida pela
Agência:
Os veículos de transporte institucional rodam em média 9.233,05 km/ano
Os veículos de serviços comuns rodam em média 12.412,88 km/ano.
Os veículos de serviços especiais rodam em média 26.832,54 km/ano.
e) A Idade Média da frota, por grupo de veículos;
A idade média da frota total é de 7 anos e 7 meses.
A idade média dos veículos de serviços comuns é de 7 anos, 5 meses
A idade média dos veículos de serviços especiais é de 5 anos, 7 meses
A idade média dos veículos de transporte institucional é de 8 anos, 10 meses.
f) No exercício de 2015, os custos associados à manutenção da frota com os veículos oficiais
totalizaram R$ 1.707.938,00 (um milhão, setecentos e sete mil, novecentos e trinta e oito reais), assim
distribuídos:
Tabela 75 – Composição de Custos da Manutenção
Composição de Custos da Manutenção
SERVIÇOS VALOR (R$)
Seguro total 94.602,99
Manutenção geral 228.809,72
Abastecimento - Território Nacional 1.360.178,39
Seguro obrigatório 17.559,95
Licenciamentos 6.786,95
Total Geral 1.707.938,00 Fonte: GELOG
g) Plano de substituição da frota:
Não foi elaborado o PAAV – Plano Anual de Aquisição de Veículos em 2015 para a aquisição de
veículos visando à adequação da frota às demandas das áreas finalísticas, devido às restrições
orçamentárias impostas pelo Governo Federal.
h) Razões de escolha da aquisição em detrimento da locação:
A aquisição recai basicamente nos veículos utilizados para os serviços de fiscalização, que exigem
identificação e são dotados de equipamentos de sinalização (rotolight) e adesivagem, elementos que
inviabilizam a locação, principalmente pelas alterações provocadas na estrutura dos veículos.
224
i) Estrutura de controles para assegurar uma prestação eficiente e econômica do serviço de transporte:
A ANTT conta com sistema de gerenciamento e administração da frota de veículos próprios e a serviço
da Agência, voltado ao controle do consumo e abastecimento. O sistema disponibiliza relatórios
cadastrais e gerenciais com dados por Unidade, por veículo, por data, e outros disponíveis ao Gestor.
O gerenciamento da execução dos serviços de manutenção da frota própria é realizado por meio de
utilização de sistema eletrônico de gerenciamento integrado, que oferece relatórios gerenciais, globais
e individualizado, demonstrando todos os dados referentes à manutenção dos veículos. As
manutenções preventivas são realizadas com base no plano de manutenção parametrizado no sistema
de gestão de frotas.
A requisição de veículos é por sistema informatizado, emitida por servidor credenciado, e a utilização
e o controle são realizados em conformidade com os critérios e procedimentos normatizados.
Frota de Veículos Automotores a Serviço da UPC, mas contratada de terceiros
a) Estudos técnicos realizados para a opção pela terceirização da frota e dos serviços de transporte:
Estudos técnicos realizados, inseridos nos Processos nº 50500.058556/2007-15 e
50500.089419/2012-81, evidenciaram que a locação de veículos de terceiros como a melhor opção
para suprir demanda do transporte institucional e para os atendimentos de serviços de fiscalização de
transporte terrestre, por comando, em municípios onde não há condições de se manter veículos
próprios para o atendimento.
b) Nome e CNPJ da empresa contratada para a prestação do serviço de transporte:
D.E Rebouças Eireli - EPP – CNPJ 03.105.598/0001-71 - Locação de 5 veículos em caráter
permanente para atendimento aos Diretores;
Pontual Auto Locadora Ltda. EPP – CNPJ 00.568.594/0001-31– Locação, em caráter eventual,
em todo Território Nacional;
Planalto Transportadora Turística Ltda - CNPJ 03.590.924/0001-83 - Locação de ônibus para
conduzir os servidores da ANTT no trecho Rodoviária/Sede/Rodoviária.
c) Tipo de Licitação efetuada, nº do contrato assinado, vigência do contrato, valor contratado e valores
pagos desde a contratação até o exercício de referência do Relatório de Gestão:
Tabela 76 – Empresas Contratadas – Prestação De Serviços De Transporte
Empresas Contratadas – Prestação De Serviços De Transporte
Pregão-Eletrônico - Tipo Menor Preço Global Anual
Nº
Contrato Contratada Vigência
Despesas com Serviços
Valor Contratado
(R$)
Valor Pago
(R$)
063/2014 D.E Rebouças Eireli - EPP 31/12/2014 31/12/2015 207.580,00 172.983,30
085/2014 Pontual Auto Locadora Ltda. EPP 31/12/2014 31/12/2015 349.998,00 262.500,66
225
007/2012 Planalto Transportadora Turística
Ltda. 26/03/2015 26/03/2016 227.505,14 227.505,14
Fonte: GELOG
d) Legislação que regula a constituição e a forma de utilização da frota de veículos:
A frota de veículos é constituída e gerenciada de acordo com a Norma Administrativa nº
01/2015/SUDEG, de 19/08/2015, que regulamenta os procedimentos a serem observados quando da
utilização de veículos próprios ou terceirizados, na execução de serviços externos de interesse da
Agência, fixando critérios e responsabilidades para requisição e autorização do atendimento ao
serviço, bem como orientar nos procedimentos a serem adotados quando da ocorrência de acidentes
com veículos terrestres automotores oficiais, observando as disposições contidas na Instrução
Normativa SLTI Nº 3, de 15 de maio de 2008, na Instrução Normativa Nº 183/SAF, de 8 de setembro
de 1986, no Decreto nº 6.403, de 17 de março de 2008 e na Lei 9.327, de 9 de dezembro de 1996.
e) Importância e impacto da frota de veículos sobre as atividades da UPC:
A complementação da frota com veículos contratados de terceiros é decorrente da avaliação da
melhor opção para atendimento de demandas específicas e são indispensáveis para que a ANTT possa
cumprir plenamente com suas atribuições legais de órgão regulador e fiscalizador dos serviços de
transporte rodoviário e ferroviário interestadual e internacional de passageiros e cargas. A
indisponibilidade de veículos afeta diretamente a execução dos serviços de fiscalização, realizada em
todo o território nacional, como também compromete o atendimento adequado do corpo diretivo
institucional nos compromissos externos.
f) Quantidade de veículos existentes, discriminados por grupos, segundo a classificação que lhes seja
dada pela UPC (por exemplo, veículos de representação, veículos de transporte institucional etc.), bem
como sua totalização por grupo e geral:
GRUPO V – Serviços Especiais
São locações em caráter eventual, por solicitação de serviço. No exercício de 2015 foram 202
(duzentos e duas) requisições de locação.
GRUPO III – Serviços Institucionais
5 veículos em caráter permanente
GRUPO IV- Serviços Comuns
Serviços permanentes de 2 ônibus para transporte de servidores
g) Média anual de quilômetros rodados, por grupo de veículos, segundo a classificação referida no
atendimento da letra “f” supra:
226
GRUPO V – Serviços Especiais
Locações em caráter eventual – 72.612 Km/ano total
GRUPO III – Serviços Institucionais
5 veículos em caráter permanente – 40.464 Km/ano em média por veículo
GRUPO IV – Serviços Comuns
2 ônibus para transporte de servidores – 36.000 Km/ano cada
h) Idade média anual, por grupo de veículos:
Os veículos de transporte institucional contratados em caráter permanente são entregues 0km
e substituídos a cada 2 anos.
Os veículos de serviços comuns contratados em caráter permanente têm até 5 anos de
fabricação, conforme dispositivo contratual.
Os veículos locados em caráter eventual possuem até 2 anos de fabricação.
i) Custos associados à manutenção da frota (por exemplo: gastos com combustíveis e lubrificantes,
revisões periódicas, seguros obrigatórios, pessoal responsável pela administração da frota, entre
outros), caso tais custos não estejam incluídos no contrato firmado:
Os veículos locados para uso institucional e para atendimento de demandas eventuais geram
custos exclusivamente com abastecimento. O valor do contrato de locação dos ônibus inclui todos os
custos envolvidos.
Abaixo evidenciam-se os gastos com abastecimento dos veículos locados para transporte
institucional e para atendimento de demandas eventuais:
Tabela 77 – Gastos com Abastecimento
TIPO DE LOCAÇÃO DESPESA ANUAL MÉDIA MENSAL
Institucional R$ 66.765,56 R$ 5.563,79
Eventual R$ 20.956,45 R$ 1.746,37 Fonte: GELOG
j) Estrutura de controle existente na UPC para assegurar a prestação do serviço de transporte de forma
eficiente e de acordo com a legislação vigente:
227
O consumo de combustível é gerenciado pelo mesmo sistema utilizado para a frota própria. A
prestação dos serviços é acompanhada por fiscal designado para tal fim, que mantem todos os registros
necessários para o controle da execução do contrato.
7.2.2 Política de destinação de veículos inservíveis ou fora de uso
A Agência Nacional de Transportes Terrestres adota a política de alienação para a destinação
de veículos classificados como antieconômicos, inservíveis ou fora de uso, Os veículos recebem tal
classificação pelos valores envolvidos na sua manutenção (superior a 50% do valor de mercado); ou
por apresentarem rendimento precário decorrente do seu uso prolongado, desgaste prematuro ou
obsoletismo, conforme o Parágrafo Único do Art. 3º do Decreto 99.658/90.
Foram realizadas alienações por meio de Processos de Desfazimento de Bens, com a doação
de 4 (quatro) veículos automotores, ao longo do ano de 2015, conforme o Parágrafo 2º do Art. 4º do
Decreto 99.658/1990 e Norma Administrativa NA/001/SUDEG. Desses veículos, 3 foram recebidos
em doação por parte da Receita Federal, incorporados em 2007, e 1 recebido do extinto GEIPOT,
incorporado em 2002. Tais veículos foram classificados como inservíveis para uso desta Agência
Reguladora, sendo sua manutenção considerada como antieconômica pela Comissão de Avaliação para
a Alienação de Bens.
7.2.3 Gestão do patrimônio imobiliário da União
A ANTT não utiliza imóveis da União, sua sede e as suas Unidades Regionais são instaladas
em imóveis locados, como descritos no item 8.2.6.
7.2.4 Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos e entidades
No Edifício Sede da ANTT em Brasília/DF, apesar de se tratar de imóvel locado de terceiros,
há a cessão de espaços físicos, com as características a seguir:
228
Tabela 78 – Edifício Sede - Características
Identificação do imóvel: Edifício com 38.876,31 m2 de área privativa localizado no SCES, lote 10, trecho 3, Projeto Orla, Polo 8, Brasília – DF.
Cessionário Instrumento de
cessão Espaço cedido
Forma de
seleção do
cessionário
Finalidade da cessão Prazo da
cessão Critérios de rateio
Uso dos
benefícios
decorrentes das
cessão pela UPC
Associação dos
Servidores da
ANTT -
ASEANTT
Termo de Cessão
de Uso nº 21/2014
Sala de 26 m2
localizada no 1º
subsolo do
edifício
Não se aplica Funcionamento da
Associação dos
Servidores da ANTT -
ASEANTT
5 anos
prorrogáveis por
acordo entre as
partes, a contar
de 18/12/2014
Ressarcimento de despesas
com manutenção,
fornecimento de energia
elétrica e água e outras
despesas operacionais
advindas da utilização do
espaço
Ressarcido à
União mediante
GRU
Associação dos
Servidores da
ANTT -
ASEANTT
Termo de Cessão
de Uso nº 22/2014
Área de 50 m2
localizada no 2º
subsolo do
edifício
Não se aplica Utilização exclusiva
pela cessionária para
funcionamento de lava
jato em benefício dos
servidores da Agência
5 anos
prorrogáveis por
acordo entre as
partes, a contar
de 18/12/2014
Ressarcimento de despesas
com manutenção,
fornecimento de energia
elétrica e água e outras
despesas operacionais
advindas da utilização do
espaço
Ressarcido à
União mediante
GRU
Star Tur Turismo
LTDA
Termo de Cessão
de Uso nº
003/2015
Área de 536 m2
localizada no 1º
subsolo do
edifício
Licitação do tipo
Convite com a
seleção da
licitante que
ofertar o maior
valor para a taxa
de utilização do
espaço
Funcionamento de
restaurante e lanchonete
nas dependências da
Agência
12 meses a
contar de
10/09/2015
Ressarcimento de despesas
com vigilância,
fornecimento de energia
elétrica e água e de
telefonia
Ressarcido à
União mediante
GRU
Fonte: GELOG
229
7.2.5 Informações sobre imóveis locados de terceiros
Os imóveis foram locados pela ANTT conforme determina a Lei 8.666/93, artigo 24, inciso X,
e visaram ao atendimento das finalidades precípuas da administração pública, no atendimento das
necessidades de infraestrutura para o desenvolvimento das atividades finalísticas e administrativas que
lhe são afetas, tanto na Sede/DF como nas Unidades Regionais distribuídas nos estados, a seguir
identificados:
BRASÍLIA – Distrito Federal
O imóvel locado no Setor de Clube Especial Sul, Lote 10, Trecho 3, Projeto Orla, Polo 08,
Blocos A, C, E e G, teve por finalidade a instalação da Sede da ANTT, em local com área suficiente
para acomodar de forma adequada todas áreas e atividades desenvolvidas pela Agência, em
Brasília/DF, antes distribuídas em 3 endereços, além da Unidade Regional Centro Norte, responsável
pela fiscalização do Transporte Rodoviário de Passageiros em Brasília e no Entorno, além das regiões
de Amazonas (AM), Goiás (GO), Mato Grosso(MT) Roraima (RO), Boa Vista (RR) e Acre (AC).
SÃO PAULO – São Paulo
Os imóveis locados em São Paulo (SP), constituídos por 2 andares, em um mesmo Edifício,
abriga a Sede da Unidade Regional da ANTT, responsável pela representação da Agência e
fiscalização do transporte terrestre de passageiro e carga e das rodovias concedidas, nos Estados de
São Paulo, (SP) parte do Paraná (PR) e Mato Grosso do Sul (MS).
MINAS GERAIS - Belo Horizonte
Os imóveis locados em Belo Horizonte (MG), constituídos por 3 andares, em um mesmo
Edifício, abriga a Sede da Unidade Regional da ANTT, responsável pela representação da Agência e
fiscalização do transporte terrestre de passageiro e carga, e das rodovias concedidas, no Estado de
Minas Gerais(MG).
RIO DE JANEIRO- Rio de Janeiro
O imóvel locado na cidade do Rio de Janeiro (RJ), constituído por 1 andar, abriga a Sede da
Unidade Regional da ANTT, responsável pela representação da Agência e fiscalização do transporte
terrestre de passageiro e carga, e das rodovias concedidas, nos Estados do Rio de Janeiro(RJ) e Espírito
Santo (ES).
MARANHÃO – São Luís
O imóvel locado em São Luis (MA) abriga a Sede da Unidade Regional da ANTT, responsável
pela representação da Agência e fiscalização do transporte terrestre de passageiro e carga, e rodovias
concedidas nos Estados do Maranhão (MA), Pará (PA), Tocantins (TO) e Macapá (AP).
230
CEARÁ - Fortaleza
O imóvel locado em Fortaleza (CE), abriga a Sede da Unidade Regional da ANTT, responsável
pela representação e fiscalização do transporte terrestre de passageiro e carga, e rodovias concedidas
nos Estados de Ceará (CE) e Piauí (PI).
RIO GRANDE DO SUL – Porto Alegre
O imóvel locado em Porto Alegre (RS), abriga a Sede da Unidade Regional da ANTT,
responsável pela representação da Agência e fiscalização do transporte terrestre de passageiro e carga,
e das rodovias concedidas, nos Estados do Rio Grande do Sul (RS), parte do Paraná (PR) e Santa
Catarina (SC).
BAHIA - Salvador
O imóvel locado em Salvador (BA) abriga a Sede da Unidade Regional da ANTT, responsável
pela representação da Agência e fiscalização do transporte terrestre de passageiro e carga, e das
rodovias concedidas, nos Estados de Bahia (BA) e Sergipe (SE).
PERNAMBUCO - Recife
O imóvel locado em Recife (PE) abriga a Sede da Unidade Regional da ANTT, responsável
pela fiscalização do transporte terrestre de passageiro e carga, e das rodovias concedidas, nos Estados
de Pernambuco (PE), Paraíba (PB), Alagoas (AL), Rio Grande do Norte (RN) e parte da Bahia (BA).
Custos relacionados ao imóvel, decorrentes de locação e de manutenção do imóvel:
Tabela 79 – Custos Dos Imóveis Locados De Terceiros - Ano 2015
Custos Dos Imóveis Locados De Terceiros - Ano 2015
Localidade Unid. Nº Contrato
Valor Do
Aluguel Anual
(R$)
Custo De
Manutenção
(R$)
SCES-Lote 10, Techo 3, Projeto Orla, Polo 8-
BRASILIA/DF SEDE 001/2010 26.801.173,79 7.811.648,06
Av. Paulista Nº 37 - 8º andar - SÃO PAULO/SP URSP 001/2007 671.713,92 330.591,24
Av. Paulista Nº 37 - 9º andar -SÃO PAULO/SP URSP 073/2009 692.232,90
Av. Marechal Câmara Nº 160 - RIO DE
JANEIRO/ RJ URRJ 045/2002 859.376,32 252.574,48
Av. Ipiranga, nº 2897 - Bairro Santana - Porto
Alegre – Rio Grande do Sul URRS 057/2012 706.307,89 159.882,03
Av. Cristovão Colombo Nº 485, 14º ANDAR -
Belo Horizonte/MG URMG 035/2002 290.990,24
120.967,74 Av. Cristovão Colombo Nº 485, 9º ANDAR -
Belo Horizonte/MG URMG 010/2009 283.981,61
Av. Cristovão Colombo Nº 485, 5º ANDAR -
Belo Horizonte/MG URMG 055/2011 301.405,99
231
Av. Luciano Carneiro Nº 2255 -
FORTALEZA/CE URCE 038/2006 224.378,16
Rua 09, Nº 10 - São Luis MA URMA 089/2006 413.372,04 *
Av. Tancredo Neves, 1632 - Ed. Salvador Trade
Center - Torre Norte, Salas 611 a 617 - Caminho
das Árvores Salvador - Bahia
URBA 049/2009 151.730,48
109.425,32 Av. Tancredo Neves, 1632 - Ed. Salvador Trade
Center, Salas 604 a 606, Caminho das Árvores
Salvador, Bahia
URBA 001/2015 49.666,67
Av. Conselheiro Aguiar Nº 196 - RECIFE/PE
janeiro à junho URPE 001/2013 405.007,26
8.700,00 Av. Domingos Ferreira, Nº467-PINA-RECIFE -
PE julho à dezembro URPE 045/2014 131.364,00
Fonte: GELOG
* A URMA não paga condomínio e não há gastos com manutenção, uma vez que o contrato de locação inclui este serviço.
7.2.6 Informações sobre as principais obras e serviços de engenharia relacionados à atividade-
fim
Em 2015, não foram realizadas obras e serviços de engenharia diretamente pela ANTT.
Ressalta-se que os valores alocados na natureza de despesa 44.90.51 (obras e instalações) foram
oriundos das despesas relativas a Recomposição de Equilíbrio Econômico – Financeiro do Contrato
de Concessão da BR-040 – Rio de Janeiro/RJ – Juiz de Fora/MG e da Recomposição de Equilíbrio
Econômico – Financeiro do Contrato da Concessionária da Rodovia Osório-Porto Alegre S/A –
CONCEPA.
O 12º Termo Aditivo ao Contrato nº PG-138/95-00 - TA de Concessão de Serviço Público,
celebrado entre a ANTT e a Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora – Rio S.A. – CONCER,
incluiu no Contrato de Concessão novos investimentos em complementação à verba já prevista para a
execução da Nova Subida da Serra de Petrópolis.
A recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, em razão dos novos
investimentos inseridos, é realizada pelo PODER CONCEDENTE, por intermédio da ANTT, e
mediante aporte de recursos calculados nos termos do Anexo II do respectivo Termo Aditivo.
Considerando os referidos investimentos, o 2º aporte previsto, segundo cláusula 2.2 (ii) do 12º
TA, era de R$ 148.507.597,16, a preços abril/95, (R$ 669.910.345,41, a preços de dez/15),
correspondente à execução da obra até 30/11/2015.
O acompanhamento é realizado pela fiscalização da ANTT desde o início da obra, baseado em
projeto e orçamento disponibilizado à fiscalização. A apuração financeira é realizada, baseada no valor
aprovado da obra e no percentual apresentado pela fiscalização, que calcula o valor financeiro
correspondente e, ainda, analisa a prestação de contas apresentada pela Concessionária referente às
verbas previstas no 12º Termo Aditivo.
Baseado nos valores apresentados é promovido o reequilíbrio econômico-financeiro do
Contrato, considerando ainda as taxas e impostos inerentes ao fluxo de caixa da concessão.
A análise da prestação de contas para a apuração do percentual de execução da obra da Serra
foi realizada pela ANTT, assim como a prestação de contas dos valores das verbas relativas ao
remanejamento de interferências, desapropriação e desocupação e plano básico
ambiental/compensação ambiental, previstas no 12º TA.
232
O percentual de execução da obra da Serra foi determinado considerando o acompanhamento
da obra em campo realizado pela fiscalização da ANTT. Assim, foram apurados os percentuais de
avanço da obra no ano, até o final do novembro de 2015.
A partir dos percentuais executados das obras, do item de mobilização/desmobilização e
canteiro de obras e da apuração das verbas previstas, e considerando o valor aprovado da obra,
constante no 12º Termo Aditivo ao Contrato, apresentou-se o cálculo de investimento efetivamente
executado até 30/11/2015 e atestado pela fiscalização, no valor de R$ 37.332.382,67 (abril/95), que
corresponde ao valor de R$ 168.404.510,68, a preços de dezembro/15.
O 13º Termo Aditivo ao Contrato nº PG-016/97-00 - TA de Concessão de Serviço Público,
celebrado entre a ANTT e a Concessionária da Rodovia Osório-Porto Alegre S/A – CONCEPA,
incluiu no Contrato de Concessão novos investimentos para a execução da 4ª faixa entre Porto Alegre
e Gravataí.
A recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, em razão dos novos
investimentos inseridos, é realizada pelo PODER CONCEDENTE, por intermédio da ANTT, e
mediante aporte de recursos calculados nos termos do Anexo II do respectivo Termo Aditivo.
Considerando os referidos investimentos, o aporte previsto, segundo cláusula 2.2 (i) do 13º TA,
era de R$ 53.493.111,63, a preços de novembro/94, a ser realizado até 31 de dezembro de 2015.
O acompanhamento da obra é realizado pela fiscalização da ANTT desde o início da obra,
baseado em projeto executivo disponibilizado à fiscalização. A apuração financeira é realizada,
baseada no valor aprovado da obra e no percentual apresentado pela fiscalização, que calcula o valor
financeiro correspondente e, ainda, analisa a prestação de contas apresentada pela Concessionária
referente às verbas previstas no 13º Termo Aditivo.
Baseada nos valores apresentados é promovido o reequilíbrio econômico-financeiro do
Contrato, considerando ainda as taxas e impostos inerentes ao fluxo de caixa da concessão.
A análise da prestação de contas para a apuração do percentual de execução da obra da 4ª faixa
entre Porto Alegre e Gravataí foi realizada pela ANTT, assim como a prestação de contas dos valores
das verbas relativas ao remanejamento de interferências, desapropriação e desocupação e plano básico
ambiental/compensação ambiental, previstas no 13º TA.
O percentual de execução da obra da 4ª faixa entre Porto Alegre e Gravataí foi determinado
considerando o acompanhamento da obra em campo realizado pela fiscalização da ANTT. Assim,
foram apurados os percentuais de avanço da obra, no final do novembro de 2015.
A partir dos percentuais executados das obras, do item de mobilização/desmobilização e
canteiro de obras e da apuração das verbas previstas, e considerando o valor aprovado da obra,
constante no 13º Termo Aditivo ao Contrato, apresentou-se o cálculo de investimento efetivamente
executado atestado pela fiscalização após a finalização das obras, no valor de R$ 35.880.161,70
(novembro/94), que somado aos custos operacionais, impostos e tributos, corresponde ao valor de R$
46.785.157,45, a preços de novembro/94, ou R$ 241.686.367,15, a preços de dezembro/15.
7.3 Gestão da Tecnologia da Informação
a) Descrição sucinta do Plano Estratégico de TI (PETI) e/ou Plano Diretor do TI (PDTI),
apontando o alinhamento destes planos com o Plano Estratégico Institucional.
233
A ANTT adotou o Plano Diretor de TI – PDTI, documento de planejamento que possibilita a
melhoria do desempenho funcional da Agência na área de Tecnologia da Informação. Por meio dele
serão apuradas as necessidades de recursos de tecnologia da informação para prover às áreas de
negócios da ANTT e possibilitar o alcance dos objetivos institucionais para os próximos exercícios.
O PDTI 2015-2017 da agência foi aprovado em 17 de abril de 2015 pelo Comitê Gestor de TI
instituído pela Portaria ANTT nº 400, de 17 de junho de 2013. Sua estrutura é baseada no modelo de
referência do SISP – Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação, adaptado
à realidade da ANTT.
Foi realizado, dentro da Unidade Gestora de TI, um exercício de planejamento estratégico que,
não sendo especificamente um PETI, gerou um Mapa Estratégico e uma matriz SWOT que balizariam
as ações propostas de metas e ações relacionadas às necessidades da área de TI.
Esse documento somado (i) ao levantamento dos instrumentos de planejamento estratégico da
agência, como os projetos estratégicos, indicadores estratégicos, Plano Plurianual; (ii) ao levantamento
da estrutura relativa à TI existentes (software comercial, hardware, infraestrutura de suporte, sistemas
proprietários das áreas) para fins de definição de necessidade de sustentação; e (iii) ao levantamento
das necessidades de software comercial, hardware, desenvolvimento de sistemas específicos para o
negócio, gerou uma lista de demandas que denominadas, no PDTI, de projetos estruturantes, dos quais
se originaram 38 ações (perpassando ou não os três anos), que por sua vez são acompanhadas pelo
Planejamento Estratégico da ANTT para 2014-2017, através do indicador Percentual de Execução das
Ações do Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI, aprovado pela Deliberação nº 063, de
27 de março de 2014.
Constam também do PDTI projetos que, apesar de utilizarem a área da TI como interface, eram
relacionadas, naquele momento, à contratações relacionadas à projetos de áreas específicas.
Por outro lado, a definição dos projetos prioritários foi realizada externamente, utilizando o
alinhamento estratégico como peso, através de um levantamento feito com os gestores da ANTT.
b) Descrição das atividades do Comitê Gestor de TI, especificando sua composição, quantas
reuniões ocorreram no período e quais as principais decisões tomadas.
Quanto às atribuições, composição e atividades realizadas, o Comitê Gestor de Tecnologia da
Informação – CGTI da ANTT foi instituído pela Portaria nº 400, de 17 de junho de 2013, tendo por
objetivo avaliar e propor políticas de Gestão de Tecnologia da Informação no âmbito desta Agência.
Dessa forma, dentre outras atribuições, compete ao CGTI:
Propor o Plano Anual de Ações Estratégicas na área de Tecnologia da Informação e
Comunicações – PAAETIC;
Avaliar e propor a aprovação do Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI e suas
revisões;
Propor a formulação de diretrizes da Política de Tecnologia da Informação e
Comunicações;
Analisar e aprovar propostas de padrões e procedimentos técnicos e operacionais para a
área de TI;
234
Analisar e propor metodologia e estrutura de indicadores para a avaliação da qualidade e
da produtividade dos recursos, dos produtos e dos sistemas em uso na área de informática,
aferindo também, o grau de satisfação de seus usuários;
Avaliar e propor a aprovação das ações necessárias à implementação da Política de
Segurança da Informação, POSIC, propostas pela Superintendência de Estudos e Pesquisas.
Sua composição foi definida pela Portaria nº 401, de 17 de junho de 2013, sendo indicados os
servidores abaixo:
Tabela 80 – Composição Comitê Gestor de TI
Nome Superintendência Função no CGTI
Francisco Paulo Soares Lopes SUDEG Coordenador
Symball Rufino de Oliveira SUDEG Secretário
Murshed Menezes Ali SUREG Representante
Jean Claude Michel Seillier SUEPE Representante
Alexandre Muñoz de Oliveira SUPAS Representante
Gilberto Guimarães Mendes SUFER Representante
Wilton Drumond Sousa SUROC Representante
Marcelo Vinaud Prado SUFIS Representante
Luiz Fernando Castilho SUINF Representante
Marne Lieggio Junior SUEXE Representante
Leonardo Mesquita Cavalcante OUVIDORIA Representante Fonte: SUCON
No ano de 2015, o CGTI reuniu-se em 06 de fevereiro. Essa reunião que teve como pauta a
aprovação do Plano Diretor de Tecnologia da Informação. Constituíram pontos de discussão:
Referencial Estratégico de TI; Missão, Visão, Valores e Análise SWOT; Alinhamento com a Estratégia
da Organização; Inventário das Necessidades de TI; Mapa Estratégico de TI; Ações da Gerência de
Tecnologia da Informação Orientadas aos Objetivos Estratégicos; Plano de Gestão de Riscos; e Fatores
Críticos para Implantação do PDTI. Como resultado dessa reunião, o PDTI foi aprovado por
unanimidade.
235
c) Descrição dos principais sistemas de informação da UPC, especificando pelo menos seus objetivos, principais funcionalidades, responsável
técnico, responsável da área de negócio e criticidade para a unidade.
Tabela 81 – Sistemas de Informação da UPC
Item Sigla do Sistema Descrição do
Sistema Objetivo Principais Funcionalidades
Área
Gestora
Responsável
da Área de
Negócio
Criticidade Responsável
GETIN
1 ARRECADAÇÃO
Sistema de
Cobrança de
Multas
Controle da emissão,
cobrança e recolhimento de
multas em geral.
Controle de cobrança de multas, baixa
de pagamentos, parcelamento e
inscrição no SERASA. Emissão de
relatórios de movimentação e de
extratos de pagamentos.
SUDEG Williane
Maia Alta
Joselaine
Branchini /
Uendel
Tavares
2 FREQUÊNCIA Sistema de Ponto
Eletrônico
Sistema para controle de
frequência dos servidores da
ANTT.
Registro de Ponto de Servidores,
Emissão de boletim de controle de
frequência,
SUDEG Cleber Junior Alta Bruno
Oliveira
3 SGRH
Sistema de
Gestão de
Recursos
Humanos
Sistema para administração
de recursos humanos.
Cadastro e controle de servidores,
terceirizados, estagiários. SUDEG Cleber Junior Alta
Bruno
Oliveira
4 SGP
Sistema de
Gerenciamento
de Permissões
Sistema georeferenciado
que contém as linhas das
empresas permissionárias
do transporte interestadual e
internacional de
passageiros.
Cadastro e controle de linhas e frotas
do transporte rodoviário de
passageiros.
SUPAS Clóvis Torres Alta André
Nascimento
5 SISAUT
Sistema de
Autorização de
Viagens
Autorização de viagens de
fretamento eventual ou
turístico pela internet.
Emissão de licenças e
acompanhamento de viagens do
transporte fretamento eventual de
passageiros.
SUPAS Clóvis Torres Alta André
Nascimento
6 SISFRET Sistema de
Fretamento
Acompanhamento e
controle do registro
cadastral das empresas
transportadoras de
transporte rodoviário
interestadual e internacional
Cadastro e controle de empresas, frota
e motoristas do transporte fretado de
passageiros.
SUPAS Clóvis Torres Alta André
Nascimento
236
de passageiros sob o regime
de fretamento contínuo e
eventual ou turístico.
7 SIFAMA
Sistema
Integrado de
Fiscalização
Autuação Multas
e Arrecadação
Projeto de gerenciamento da
fiscalização de todos modais
de transporte terreste,
autuação, multas e
arrecadação da ANTT.
As funcionalidades implantadas são:
lavratura de autos de infração de
excesso de peso; processamento dos
autos de infração segundo o rito do
Código de Trânsito Brasileiro;
controle de arrecadação das multas
aplicadas; emissão de boletos para os
autuados.
São previstas também as seguintes
funcionalidades: integração com a
Fiscalização Eletrônica; lavratura e
processamento de autos de infração
dos modais regidos pela Resolução
442; solicitações de defesa e recursos
por meio eletrônico.
ANTT
Vários
conforme a
área de
negócio
envolvida.
Alta
Joselaine
Branchini /
Uendel
Tavares
8 SGM Sistema de
Gestão de Multas
Sistema de gestão de multas
do excesso de peso (até
março/2015).
Cadastro e controle de autuações do
excesso de peso do sistema legado. SUFIS
Eduardo
Marra Alta
Joselaine
Branchini /
Uendel
Tavares
9 SISMULTAS Sistema de
Multas
Sistema corporativo de
multas da ANTT. O sistema
mantém o cadastro das
multas de transporte
rodoviário interestadual e
internacional de
passageiros, RNTRC, TRIC
e Vale-pedágio.
Cadastro, controle e acompanhamento
de autuações do transporte rodoviário,
emissão de relatório de multas.
SUFIS Eduardo
Marra Alta
Joselaine
Branchini /
Uendel
Tavares
10 SISFIS Sistema de
Fiscalização
O objetivo do sistema é
controlar as várias formas
de fiscalização de transporte
de passageiros e gerar
estatísticas, contemplando o
cadastro e controle de
ordens de serviço,
Cadastro controle e acompanhamento
de fiscalização de comandos,
fiscalização de rotina, ordem de
serviço, emissão de relatórios de
fiscalização e de ordem de serviço.
SUFIS Gilberg
Pereira Alta
Joselaine
Branchini /
Uendel
Tavares
237
ocorrências, denúncias e
processos de fiscalização.
11 GIGFER
Gestão com
Inteligência
Geográfica de
Ferrovias
Acompanhamento,
monitoramento, fiscalização
e suporte operacional de
informação sobre ativos
operacionais e desempenho
do transporte.
Cadastro e controle de custos
ferroviários de insumos, composições,
fornecedores. Cadastro e controle de
patrimônio do ativos ferroviários
concedidos. Controle e
acompanhamento de gestão de
projetos ferroviários.
SUFER
Vários da
Sufer
conforme o
módulo do
sistema
Média Paulo
Milanez
12 SIREF
Sistema de
Regulação
Financeira
Sistema de cadastro das
informações econômico-
financeiras encaminhadas
e/ou solicitadas às
concessionárias ferroviárias.
Gerenciamento de centro de custo,
contas, transmissão de balancetes,
demonstração contábil, emite
balancete das concessionárias
ferroviárias e relatório de plano de
contas.
SUFER Eliécio
Santos Alta
Paulo
Milanez
13 RNTRC
Sistema de
Controle do
Registro
Nacional dos
Transportadores
Rodoviários de
Carga
Gerenciamento dos
transportadores rodoviários
de cargas.
Cadastro e controle do registro de
transportadores do transporte
rodoviário de cargas. Emissão de
relatórios de veículos de cargas.
SUROC Wilton Sousa Alta João Procópio
14 TAR
Termo de
Autorização de
Serviço Regular
Cadastramento de empresas
de transporte regular que
participarão do novo
modelo de outorga.
Cadastramento das empresas,
infraestruturas, mercados e linhas que
serão operadas nas novas permissões
SUPAS Rodrigo
Branchini Alta
André
Nascimento
15 SRC
Sistema de
Responsabilidade
Civil
Gerenciamento das apólices
de seguros de
responsabilidade civil do
transporte rodoviário de
passageiros.
Recebimento e processamento dos
arquivos com informações de apólices
de seguros fornecidas pelas
seguradoras. Consultar as informações
de vigência das apólices.
SUPAS Rodrigo
Branchini Alta
André
Nascimento
Fonte: SUCON/ANTT
238
d) Descrição do plano de capacitação do pessoal de TI, especificando os treinamentos efetivamente realizados no período.
Quanto à capacitação do pessoal de TI, a GETIN promoveu a participação de seus servidores em 17 cursos, que os capacitaram em diversos Eixos
Temáticos e Grupos de Conhecimento descritos no Plano Anual de Capacitação – PLAC-2015.
A tabela a seguir apresenta os cursos nos quais os servidores estiveram envolvidos naquele ano:
Tabela 82 – Plano de Capacitação do Pessoal de TI
Eixo Temático Grupo de Conhecimento Instituição Curso Tipo de Curso Carga
Horária
Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação IBGP 1º FORUM IBGP DE SEGURANÇA E
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Complementar 16
Regulação Desenvolvimento da
Regulação ANTT/SUCON
1º FÓRUM NACIONAL DE
REGULAÇÃO TÉCNICA Complementar 7
Infraestrutura Ferroviária ANTT/SUFER 4º ENCONTRO TÉCNICO DA SUFER Complementar 3
Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação PADRÃO IX - SISTEMAS
ABERTOS S/A
CAPACITAÇÃO CONCEITUAL E
TÉCNICA DA SOLUÇÃO
INTEGRADA DE SUPORTE À
COMUNICAÇÃO E GESTÃO
CORPORATIVA - INTRA (ANTT 3.0)
Complementar 3
Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação NIVA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
CISO E-MAIL SECURITY E CISCO
WEB SECURITY Complementar 20
Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação /
Modelos de Gestão ENAP
CURSO GESTÃO DE CONTRATOS
DE TI Complementar 30
Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação ESCOLA SUPERIOR DE
REDES
CURSO SEGURANÇA DE REDES E
SISTEMAS Complementar 40
Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação ALSARTTECNOLOGIA EM
REDES
F% NETWORKS LOCAL TRAFFIC
MANAGER Complementar 20
Desenvolvimento Institucional Modelos de Gestão ENAP GERENCIAMENTO DE PROJETOS Complementar 21
Desenvolvimento Institucional Comunicação WIZARD INGLÊS Complementar 35
239
Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação RNP INTRODUÇÃO A SEGURANÇA DE
REDES Complementar 40
Governança
Atos, Processos e
Procedimentos
Administrativos
ILB LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Complementar 12
Desenvolvimento Institucional Comunicação WIZARD LÍNGUA INGLESA Complementar 195
Desenvolvimento Institucional Modelos de Gestão ANTT/SUREG SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO
ESTRATÉGICA Complementar 3
Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação ENAP SEMINÁRIO DE BOAS PRÁTICAS
EM LICITAÇÕES DE TI Complementar 7
Envolvimento Institucional Tecnologia da Informação UNIEURO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Graduação 3000
Desenvolvimento Institucional Tecnologia da Informação UFSC/LABTRANS TREINAMENTO DE
ADMINISTRADOR - SISLOG 4 Complementar 14
Fonte: SUCON
240
e) Descrição de quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI, especificando
servidores/empregados efetivos da carreira de TI da unidade, servidores/empregados efetivos de
outras carreiras da unidade, servidores/empregados efetivos da carreira de TI de outros
órgãos/entidades, servidores/empregados efetivos de outras carreiras de outros
órgãos/entidades, terceirizados e estagiários.
Na composição da força de trabalho da GETIN no ano de 2015, a gerência manteve um total
de 85 (oitenta e cinco) colaboradores, incluindo servidores efetivos da ANTT e de outros órgãos, além
de funcionários terceirizados e estagiários, conforme especificado na tabela a seguir:
Tabela 83 - Enquadramento dos colaboradores na área de TI
Enquadramento dos colaboradores na área de TI Quantidade
Servidores efetivos da carreira de TI da ANTT 4
Servidores efetivos de outras carreiras da ANTT 8
Servidores efetivos da carreira de TI de outros órgãos 1
Servidores efetivos de outras carreiras de outros órgãos 2
Terceirizados 68
Estagiários 2
TOTAL 85
A GETIN dispunha, em 2015, de 4 servidores efetivos para a carreira de Analista
Administrativo na área de Tecnologia da Informação. Outros 8 servidores da Gerência estão
distribuídos entre outras carreiras efetivas da ANTT.
Os servidores efetivos de outros órgãos são provenientes das seguintes instituições: Empresa
Brasileira de Planejamento de Transportes - GEIPOT; Superior Tribunal de Justiça; e Tribunal
Superior Eleitoral – sendo deste órgão o servidor pertencente a uma carreira de TI.
Os funcionários terceirizados contabilizados estavam vinculados a 8 diferentes empresas
prestadoras de serviço à ANTT. Finalmente, 2 estagiários de nível superior completaram o quadro de
colaboradores da GETIN.
f) Descrição dos processos de gerenciamento de serviços TI implementados na unidade, com
descrição da infraestrutura ou método utilizado.
A GETIN utiliza em seu ciclo de desenvolvimento o Processo de Desenvolvimento de Software
– PDS que estabelece uma metodologia para o desenvolvimento de software na ANTT, desenvolvido
com base no RUP - Rational Unified Process. Tem como objetivo padronizar o ciclo de vida de projeto
de desenvolvimento de sistema, definindo as atividades, os responsáveis, além dos artefatos. Em
consequência, aumenta o nível de produtividade das equipes técnicas envolvidas nos projetos,
formaliza a distribuição e as atribuições das atividades por cada papel desempenhado, além de ser um
mecanismo para obtenção de um produto com qualidade. O PDS também visa apoiar na definição de
acordos em contratos de prestação de serviço de desenvolvimento de software. Atualmente o PDS está
em processo de revisão para criação do PGDS – Processo de Gerenciamento e Desenvolvimento de
Software.
Ainda, no ano de 2015, a GETIN utilizou-se do SICAD – Sistema de Cadastro e
Acompanhamento de Demandas, para indicar e avaliar o quantitativo das demandas abertas pelos
usuários e do quantitativo das demandas tratadas no período. O mesmo sistema define o fluxo de
atendimento das demandas, gera as ordens de serviço, apresenta os pontos de função consumidos por
241
cada demanda, bem como o custo do serviço executado, bem como também gera os elementos para a
fatura das empresas prestadoras de serviços de TI.
Conforme estabelecido no PDTI 2015-2017, iniciou-se um processo de adequação no
gerenciamento dos contratos da GETIN. Em anuência aos princípios estabelecidos na Instrução
Normativa MP/SLTI Nº 4, os contratos com as empresas fornecedoras de soluções em TI são focados
no controle dos resultados, por meio de acordos de níveis de serviço estabelecidos. Nos novos contratos
de fábrica de software, de teste e de métrica, estão definidos os acordos de nível de serviço (SLA) para
cada empresa prestadora de serviço de TI.
Previu-se para o ano de 2016 a implantação do modelo ITIL v3 - Information Technology
Infrastructure Library, para gestão de serviços de TI e a estruturação de processo de gestão de projetos
baseada no PMBOK - Project Management Body of Knowledge.
g) Descrição dos projetos de TI desenvolvidos no período, destacando os resultados esperados, o
alinhamento com o Planejamento Estratégico e Planejamento de TI, os valores orçados e
despendidos e os prazos de conclusão.
A descrição dos projetos de TI desenvolvidos no exercício de 2015, contendo os resultados, o
alinhamento estratégico e de TI, além dos valores e prazos de conclusão constam de tabela a seguir.
242
Tabela 84 – Descrição dos Projetos de TI
Projeto Serviço realizado Resultado
esperado Resultado obtido
Alinhamento
estratégico
Alinhamento de
TI Valor em R$
Prazo de
conclusão
Arrecadação
(Legado)
Conjunto de manutenções
corretivas e evolutivas para
aprimoramento do sistema.
Estabilidade e
disponibilidade do
sistema.
Sistema estável e
em pleno
funcionamento
Fiscalização;
Conhecimento e
inovação;
Previsto no
PDTI 241.783,47
Por demanda
ao longo do
ano.
Sistema de
Autorização
de Viagens
Conjunto de manutenções
corretivas e evolutivas para
aprimoramento do sistema.
Migração para banco de dados
mais atualizado.
Estabilidade e
disponibilidade do
sistema.
Sistema estável e
em pleno
funcionamento
Outorga;
Fiscalização;
Conhecimento e
inovação;
Previsto no
PDTI 328.536,20
Por demanda
ao longo do
ano.
BI
Construção de BI para auxilio
na tomada de decisão das
diversas áreas de negócio da
ANTT
Auxiliar na
tomada de decisão
BI construídos e
sendo utilizados
pelas área de
negócio apoiando a
tomada de decisão.
Outorga;
Regulação;
Fiscalização;
Conhecimento e
inovação;
Governança;
Previsto no
PDTI 1.049.243,50
Por demanda
ao longo do
ano.
Contratos
Construção de sistema para
gestão de contratos
administrativos conforme
solicitado em vários pontos de
auditoria
Melhorar a gestão
dos contratos da
ANTT
Projeto apenas em
fase de elaboração
da primeira entrega.
Conhecimento e
inovação;
Governança;
Previsto no
PDTI 138.769,12
Pendente de
priorização
pela Diretoria
243
Frequencia
Conjunto de manutenções
corretivas e evolutivas para
aprimoramento do sistema.
Estabilidade e
disponibilidade do
sistema.
Sistema estável e
em pleno
funcionamento.
Evolução em
andamento.
Conhecimento e
inovação;
Governança;
Previsto no
PDTI 82.428,82
Por demanda
ao longo do
ano.
GIGFER
Evolução do sistema para
incorporação do módulo de
PTI/Projetos
Melhorar a gestão
de projetos de
concessão de
ferrovias
Projeto apenas em
fase de elaboração
da primeira entrega.
Outorga;
Regulação;
Fiscalização;
Conhecimento e
inovação;
Previsto no
PDTI 140.437,04
Pendente de
priorização
pela Diretoria
Outros
Conjunto de manutenções
corretivas e evolutivas para
aprimoramento dos diversos
sistemas da ANTT.
Estabilidade e
disponibilidade
dos diversos
sistemas da
ANTT.
Sistemas estáveis e
em pleno
funcionamento
Outorga;
Regulação;
Fiscalização;
Conhecimento e
inovação;
Comunicação;
Governança;
Pessoas;
Ambiente
organizacional.
Previsto no
PDTI 1.289.015,54
Por demanda
ao longo do
ano.
Ouvidoria
Construção do sistema para
apoio e atendimento de
Ouvidoria
Estabilidade e
disponibilidade do
sistema.
Projeto apenas em
fase de elaboração
devido paralisação
dos serviços de
fábrica de software
Outorga;
Regulação;
Fiscalização;
Conhecimento e
inovação;
Comunicação;
Governança;
Pessoas;
Ambiente
organizacional.
Previsto no
PDTI 201.572,00 ago/16
244
P&P
Construção de sistema para
gestão da promoção e
progressão
Gestão
automatizada da
promoção e
progressão dos
servidores
Conhecimento e
inovação;
Governança;
Ambiente
organizacional.
Previsto no
PDTI 42.857,39 jun/16
RN3
Levantamento técnico e
construção dos serviços para
comunicação com o RN3
Integração com o
sistema RN3
Integrações estaveis
e em pleno
funcionamento
Outorga;
Regulação;
Fiscalização;
Conhecimento e
inovação;
Previsto no
PDTI 50.393,00
Por demanda
ao longo do
ano.
SGRH
Manutenções evolutivas no
sistema Gerenciador de
Recursos Humanos
Estabilidade e
disponibilidade do
sistema.
Sistema estável e
em pleno
funcionamento
Outorga;
Regulação;
Fiscalização;
Conhecimento e
inovação;
Previsto no
PDTI 168.437,68
Por demanda
ao longo do
ano.
SIFAMA
inicio de novos módulos do
sistema e manutenções nos
módulos já desenvolvidos
Estabilidade e
disponibilidade do
sistema.
Sistema estável e
em pleno
funcionamento
Regulação;
Fiscalização;
Conhecimento e
inovação;
Comunicação;
Governança;
Previsto no
PDTI 1.462.472,59 dez/16
SIREF
Construção do módulo grupo
econômico e manutenções
corretivas nos módulos já
desenvolvidos
Estabilidade e
disponibilidade do
sistema.
Sistema estável e
em pleno
funcionamento
Regulação;
Fiscalização;
Conhecimento e
inovação;
Comunicação;
Governança;
Previsto no
PDTI 58.373,00 abr/16
SISHAB
Construção do primeiro
módulo do sistema de
habilitação do transporte de
passageiros
Gestão das
autorizações via
sistema
Módulos
desenvolvidos
estáveis e em
funcionamento.
Construção de
novos módulos em
andamento.
Outorga;
Regulação;
Fiscalização;
Conhecimento e
inovação;
Comunicação;
Governança;
Previsto no
PDTI 411.516,00 jul/16
245
Sismultas
Conjunto de manutenções
corretivas e evolutivas para
aprimoramento do sistema.
Estabilidade e
disponibilidade do
sistema.
Sistema estável e
em pleno
funcionamento
Fiscalização;
Conhecimento e
inovação;
Previsto no
PDTI 39.734,80
Por demanda
ao longo do
ano.
SRC
Conjunto de manutenções
corretivas e evolutivas para
aprimoramento do sistema.
Estabilidade e
disponibilidade do
sistema.
Sistema estável e
em pleno
funcionamento
Fiscalização;
Conhecimento e
inovação;
Comunicação;
Previsto no
PDTI 49.008,40
Por demanda
ao longo do
ano.
TAR
Construção do sistema para
cadastro do termo de
autorização de serviço regular
Cadastramento
das empresas,
infraestruturas,
mercados e linhas
que serão
operadas nas
novas permissões
Sistema estável e
em pleno
funcionamento
Outorga;
Regulação;
Conhecimento e
inovação;
Comunicação;
Governança;
Previsto no
PDTI 157.458,00
Por demanda
ao longo do
ano.
Webservices
Construção e evolução dos
serviços para consumo dos
sistemas estratégicos
Disponibilização e
consumo de
informações de
sistemas.
Serviços estáveis e
em pleno
funcionamento
Outorga;
Regulação;
Fiscalização;
Conhecimento e
inovação;
Comunicação;
Governança;
Previsto no
PDTI 163.209,62
Por demanda
ao longo do
ano.
Fonte: SUCON
246
h) Medidas tomadas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas terceirizadas
que prestam serviços de TI para a Unidade.
Com o intuito de mitigar a dependência tecnológica de empresas terceirizadas prestadoras de
serviços de TI, a ANTT criou duas especializações em Tecnologia da Informação na carreira de
Analista Administrativo no último concurso realizado em 2013: especialidade Desenvolvimento de
Sistemas e especialidade Infraestrutura de TI.
Como resultado deste processo seletivo, foram criadas 5 vagas para a especialidade
Desenvolvimento de Sistemas, e 1 vaga para a especialidade Infraestrutura de TI. Destas, 2 encontram-
se bloqueadas em virtude de medida judicial;
A GETIN implantou as seguintes ações:
designou, para cada área de negócio, seja área finalística ou área meio, 1 servidor da área
de desenvolvimento de sistemas responsável por acompanhar os projetos.
definiu, na cláusula 7.7 do processo licitatório nº 40/2014 (Fábricas de Software, Testes e
Métrica), ser obrigatória a transferência de todo o conhecimento e tecnologia pós-
implementação, conforme trecho abaixo:
7.7 Transferência do conhecimento e tecnologia pós-implementação
Consiste no fornecimento de subsídios para que as equipes técnicas da ANTT
ou empresa por ela designada obtenham todos os conhecimentos necessários
para dar continuidade ao atendimento das solicitações de serviços da ANTT,
quando da rescisão do contrato firmado com a licitante vencedora.
A transferência de conhecimento e tecnologia é obrigatória, as licitantes
vencedoras deverão promover o repasse de todo o conhecimento adquirido ou
produzido na execução dos serviços para os técnicos da ANTT. Caberá à
licitante vencedora – Lote 1 (Fábrica de Software) transferir os conhecimentos
de sistemas desenvolvidos, sua codificação, integração e operação. Caberá à
licitante vencedora – Lote 2 (Fábrica de Testes) a transferência do
conhecimento no que tange aos resultados dos testes efetuados e processos de
teste utilizados. Caberá à licitante vencedora – Lote 3 (Fábrica de Métricas)
a transferência dos conhecimentos envolvidos nas contagens das demandas.
Toda e qualquer informação produzida no âmbito da execução do objeto do
contrato pelas empresas prestadoras de serviço será de propriedade da ANTT
e ficam as licitantes vencedoras obrigadas a documentar e registrar os
produtos, serviços e eventos, observando as metodologias e ferramentas
utilizadas na ANTT.
As licitantes vencedoras deverão entregar à ANTT toda e qualquer
documentação gerada em meio magnético e/ou físico em função dos serviços
prestados.
Será de inteira responsabilidade das licitantes vencedoras garantir o repasse
bem sucedido de todas as informações necessárias para a continuidade dos
serviços pela ANTT ou empresa por ela designada.
A transferência de conhecimento, no que tange ao Lote 1 , no uso das soluções
desenvolvidas pela licitante vencedora – Lote 1 aos usuários finais da ANTT,
deverá ser viabilizada, sem ônus adicionais para a ANTT, conforme Plano de
Treinamento (o qual fará parte do Plano de Implantação do Sistema)
247
fornecido pela licitante vencedora – Lote 1 durante a Fase de Homologação,
em eventos específicos de transferência de conhecimento, preferencialmente
em ambiente disponibilizado pela licitante vencedora – Lote 1, e baseado em
documentos técnicos e/ou manuais específicos da solução desenvolvida. O
cronograma e horários dos eventos deverão ser previamente aprovados pela
ANTT.
A licitante vencedora – Lote 1 deverá descrever a metodologia, conforme o
Plano de Treinamento, que será utilizada para transferir conhecimento aos
técnicos ou aos usuários finais da ANTT, os quais poderão ser multiplicadores
do conhecimento transferido a outros técnicos ou a usuários finais.
A transferência de conhecimento, direcionada para os técnicos indicados pela
ANTT deverá ser focado na solução adotada, de forma que haja transferência
do conhecimento da tecnologia utilizada em todo o processo de
desenvolvimento do sistema. Ao final da transferência, técnicos das ANTT
deverão estar capacitados para realizarem a instalação, a manutenção e a
evolução das funcionalidades do sistema.
Promover o repasse de conhecimento aos novos profissionais da licitante
vencedora – lote 1, em caso de substituição dos responsáveis pela execução
de serviços em andamento, minimizando problemas relacionados à
continuidade e qualidade dos serviços prestados é de responsabilidade única
da licitante vencedora – Lote 1.
Promover o repasse de conhecimentos aos novos profissionais da licitante
vencedora – Lote 2, em caso de substituição dos responsáveis pela execução
de serviços em andamento, minimizando problemas relacionados à
continuidade e qualidade dos serviços prestados é de responsabilidade única
da licitante vencedora – Lote 2.
Promover o repasse de conhecimentos aos novos profissionais da licitante
vencedora – lote 3, em caso de substituição dos responsáveis pela execução
de serviços em andamento, minimizando problemas relacionados à
continuidade e qualidade dos serviços prestados é de responsabilidade única
da licitante vencedora – Lote 3.
Em ocorrendo nova licitação, com mudança de fornecedor dos serviços, a
licitante vencedora substituída, signatária do contrato em fase de expiração,
assim considerado o período dos últimos três meses de vigência, deverá
repassar para a vencedora do novo certame, por intermédio de evento formal,
os documentos necessários a continuidade da prestação dos serviços, bem
como esclarecer dúvidas a respeito de procedimentos no relacionamento entre
a ANTT e a(s) nova(s) licitante(s) vencedora(s) conforme descrito no item
Transição Contratual. Em caso de descumprimento desta cláusula, a licitante
vencedora que faltar com a transferência de conhecimento será penalizada
com as sanções administrativas previstas neste Termo de Referência.
Assegurar a transferência de conhecimentos adquiridos ou produzidos,
relativamente a serviços em andamento, para outra(s) licitante(s)
vencedora(s) da ANTT, nos termos que venham a ser por esta definidos, no
caso em que a ANTT determine a passagem de serviços em andamento, a fim
248
de garantir a continuidade dos serviços é de responsabilidade única e
irrevogável da licitante vencedora vigente.
7.4 Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Tabela 85 – Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Aspectos sobre a gestão ambiental e Licitações Sustentáveis Avaliação
Sim Não
1. Sua unidade participa da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P)? X
2. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação a
associações e cooperativas de catadores, conforme dispõe o Decreto nº 5.940/2006? X
3. As contratações realizadas pela unidade jurisdicionada observam os parâmetros estabelecidos no
Decreto nº 7.746/2012? X
4. A unidade possui plano de gestão de logística sustentável (PLS) de que trata o art. 16 do Decreto
7.746/2012? Caso a resposta seja positiva, responda os itens 5 a 8. X
5.
A Comissão gestora do PLS foi constituída na forma do art. 6º da IN SLTI/MPOG 10, de 12 de
novembro de 2012? À época foi constituída a referida comissão, mas não há mais nenhum
membro dela na ANTT. X
6. O PLS está formalizado na forma do art. 9° da IN SLTI/MPOG 10/2012, atendendo a todos os
tópicos nele estabelecidos? X
7.
O PLS encontra-se publicado e disponível no site da unidade (art. 12 da IN SLTI/MPOG
10/2012)? X
Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual o plano pode ser acessado.
8.
Os resultados alcançados a partir da implementação das ações definidas no PLS são publicados
semestralmente no sítio da unidade na Internet, apresentando as metas alcançadas e os resultados
medidos pelos indicadores (art. 13 da IN SLTI/MPOG 10/2012)? X
Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual os resultados podem ser acessados.
Considerações Gerais
A ANTT observa os parâmetros estabelecidos pelo Decreto nº 7.746/2012 e pela IN SLTI/MPOG 10/2012, que
preveem critérios, práticas e diretrizes de sustentabilidade ambiental nas aquisições e contratações de bens e serviços.
Ademais, em 2013 a Agência passou a implementar o Plano de Gestão de Logística sustentável – PLS, contemplando
uma série de ações com vistas à racionalização do uso dos recursos com atuação nos seguintes temas: energia elétrica,
água, coleta seletiva solidária, material de consumo, compras e contratações sustentáveis. Em 2015, foi publicada a
Portaria DG nº 237/2015 que trata de esforços para o desenvolvimento de ações destinadas à melhoria da eficiência no
uso racional dos recursos públicos, em especial nas ações de eficiência energética nas edificações da Agência. Cita-se,
ainda, a escolha de seu edifício-sede, que é um prédio verde cuja estrutura assegura a eficiência energética e de
consumo de água. Com a Coleta Seletiva Solidária, a Agência doa mensalmente cerca de 1,1 toneladas de recicláveis
para catadores cooperados.
A política de sustentabilidade ambiental da ANTT contempla uma série de ações, a começar pela escolha de seu
edifício-sede, cuja estrutura assegura a eficiência energética e de consumo de água. Com a Coleta Seletiva solidária, a
Agência doa mensalmente cerca de 1,1 toneladas de recicláveis para catadores cooperados.
Fonte: GELOG
7.5 Gestão de Fundos e Programas
Não se aplica à ANTT.
249
8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDA DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE
8.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU
A AUDIT recepcionou e manteve o atendimento às equipes de auditoria do Tribunal de Contas
da União, bem como da Secretaria Federal de Controle Interno, recebendo todas as Solicitações de
Auditoria e acompanhando o seu atendimento pelas áreas responsáveis.
O acompanhamento na AUDIT é de responsabilidade da Gerência de Sistematização de
Informações dos Órgãos de Controle do Governo Federal – GESIC/AUDIT, que faz o
acompanhamento por meio de planilhas de controle de: demandas, prazos, respostas. O controle é feito
por 5(cinco) servidores que formam o quadro da GESIC/AUDIT.
Durante o exercício de 2015, o TCU adotou 30 Acórdãos em processos de interesse da ANTT.
As recomendações/determinações expedidas pelo Tribunal de Contas da União, nos citados Acórdãos,
foram objeto de ações com vistas ao respectivo atendimento, sendo acompanhadas pela AUDIT e pelos
responsáveis das respectivas áreas até o total cumprimento, observando-se a existência de ações que
requerem maior período de implementação e/ou representem características próprias de rotinas ou
ainda, que dependem de ações de outros órgãos ou empresas.
Ressalta-se que nem todas as deliberações do Tribunal de Contas da União, consubstanciadas
em acórdãos, resultam em determinações ou recomendações. Além disso, tais deliberações podem ser
exaradas visando eventos futuros, como por exemplo: “(...) determinar para que nos próximos editais,
observe-se (...)”
Do total de 30 (trinta) acórdãos adotados pelo TCU em 2015, 22 (vinte) acórdãos não possuem
determinações ou recomendações à esta ANTT, 01 (um) possui determinações atendidas e 01 (um)
possui recomendações atendidas. Os 6 (seis) Acórdãos apresentados nos quadros a seguir, possuem
determinações/recomendações cujas providências encontram-se em andamento, e contém as
justificativas das formas de implementação e dos prazos de conclusão, com pleno conhecimento do
Tribunal de Contas da União, conforme informações inseridas nos quadros a seguir.
Por fim, ainda de acordo com as orientações para elaboração do item “Tratamento de
determinações e recomendações do TCU”, foi incluído após os quadros com “Deliberações do TCU
que permanecem pendentes de cumprimento” um quadro contendo as medidas tomadas por esta ANTT
para atendimento do Acórdão nº 618/2014-TCU-Plenário, proferido nos autos do TC 033.297/2012-6,
que trata do julgamento das Contas da ANTT – Exercício 2009.
Quadro 41 - Deliberações do TCU que permanecem pendentes de cumprimento
Caracterização da Determinação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência
010.769/2014-5 838/2015 9.1 0284/2015-
TCU/SeinfraHidroferrovia 5.5.2015
Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação
Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas - SUFER
Descrição da Determinação / Recomendação
9.1. recomendar, com base no art. 250, inciso III, do Regimento Interno do TCU, à Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT) e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) que:
250
9.1.1. adotem medidas para fortalecer a estrutura organizacional da Coordenação de Cadastro Técnico e Patrimônio
(COCAP) e da Coordenação de Manutenção (COMAF), respectivamente, tendo em vista a quantidade de solicitações
e a complexidade dos processos de alterações patrimoniais sob a gestão dessas áreas;
9.1.2. instituam, para efeito de controle dos bens constantes do anexo II aos contratos de arrendamento, uma
base de dados única para o registro, o acompanhamento e as alterações dos bens ferroviários operacionais de carga,
estabelecendo rotinas de atualização, com permissões específicas;
9.1.3. realizem, quando a inspeção e/ou indenização relativa ao pedido de alteração patrimonial for feita por terceiros,
a conferência dos valores por servidores qualificados do DNIT, conforme metodologia instituída para este fim; e que a
ANTT somente aceite os cálculos para fins de emissão da GRU quando verificada essa condição;
Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento
Item 9.1.1 - A Coordenação de Cadastro Técnico e de Patrimônio — COCAP foi sucedida, nos termos da
Portaria nº 83-A, de 12/03/2015, pela Coordenação Especial de Controle de Ativos Ferroviários Arrendados — CECAF.
Essa nova Coordenação encontra-se vinculada à Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte
Ferroviário de Cargas — SUFER, e, ao analisar a situação de escassez de recursos humanos para cumprimento de suas
atribuições institucionais, elaborou a Nota Técnica nº 026/2015/CECAF/SUFER, de 10/07/15, a qual foi submetida à
apreciação da Diretoria Colegiada da ANTT para as contratações necessárias ao seu pleno funcionamento.
Item 9.1.2 - A base única que vem sendo desenvolvida pela ANTT é o sistema denominado Gestão com
Inteligência Geográfica de Ferrovias — GIGFER. Os esclarecimentos quanto ao atual estágio de desenvolvimento desse
sistema podem ser obtidos juntos à Gerência de Tecnologia da Informação — GETIN, integrante da Superintendência
de Tecnologia, Informação e Conhecimento — SUCON.
Item 9.1. 3- A CECAF/SUFER verificará, nas Memórias de Cálculo apresentadas pelo DNIT, a menção à
metodologia por ele utilizada e se o cálculo indenizatório foi devidamente realizado ou validado por servidor
qualificado por aquela Autarquia. Quanto à Guia de Recolhimento da União — GRU, cumpre esclarecer que esta vem
sendo emitida diretamente pelo DNIT às concessionárias para quitação dos débitos indenizatórios, cabendo à ANTT
tão somente as ações de cobrança desses débitos sempre que verificado o não pagamento, injustificado, na data de
vencimento.
Caracterização da Determinação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência
010.769/2014-5 838/2015 9.3 0284/2015-
TCU/SeinfraHidroferrovia 5.5.2015
Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação
Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas - SUFER
Descrição da Determinação / Recomendação
9.3. determinar, com base no art. 250, inciso II, do Regimento Interno do TCU, à ANTT e ao DNIT, que
elaborem um plano de ação conjunto com atividades, responsáveis e prazos, a ser encaminhado em 90 dias a esta Corte
de Contas, contemplando:]
9.3.1. implementação do Aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica, ou outro instrumento que julgar
conveniente, que contenha procedimentos e prazos para cada rotina de alteração patrimonial (incorporação,
desincorporação, substituição, modificação, ressarcimento) a serem cumpridos pelas partes;
9.3.2. cronograma para a conclusão dos procedimentos relacionados a todos os pedidos de alterações
patrimoniais protocolados pelas concessionárias até dez/2014, incluindo a assinatura dos termos aditivos aos
respectivos contratos de arrendamento; especificando, por processo, os responsáveis pelas análises, na ANTT e no
DNIT, e prazos para cada atividade;
9.3.3. eventual implementação das recomendações dos itens 9.1 e 9.2;
Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento
Item 9.3.1 – Atendido. O Ofício nº 583/2014/DG/ANTT, de 27.7.2015, encaminhou ao TCU o Despacho nº
088/2015/CECAF/SUFER/ANTT, de 24.7.2015, e anexos. No parágrafo 11 desse despacho a CECAF/SUFER/ANTT
informa o cumprimento do item 9.3.1.
Item 9.3.2. - Esclarecemos que com a implementação, consolidação e aperfeiçoamento dos procedimentos
definidos no 1º aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica, houve um considerável progresso no que se refere à análise
dos pedidos de mutação patrimonial, tanto em termos de celeridade quanto no tocante à qualidade de instrução
processual, o que resultou, num primeiro momento, na redução da quantidade de processos que ainda não vinham sendo
analisados. Ressalte-se ainda que com a criação da CECAF/SUFER/ANTT, a análise de processos passou a se dar
dentro dos prazos assinalados em cada rotina do aditivo. Estes processos são distribuídos pela CECAF/SUFER/ANTT
251
aos servidores e colaboradores disponíveis, observando-se a complexidade e a urgência do objeto, não sendo possível,
no momento, devido ao número reduzido de recursos humanos associar um responsável para cada processo.
Item 9.3.3 - Informa-se que o item 9.1 encontra-se respondido no quadro acima, e quanto ao item 9.2 trata-se
de recomendação direcionada somente ao DNIT.
Caracterização da Determinação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência
004.253/2014-0 1537/2015 1.8 0550/2015-
TCU/SeinfraHidroferrovia 8.7.2015
Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação
Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas - SUFER
Descrição da Determinação / Recomendação
1.8. Determinar à ANTT, nos termos do art. 250, inciso II, do Regimento Interno do TCU (RI/TCU), que,
previamente à publicação do edital de licitação:
1.8.1. adote os custos dos insumos correspondentes às tabelas de preços de referência mais recentes em
vigência;
1.8.2. corrija os quantitativos, as origens e as distâncias médias de transporte (DMT) de brita para lastro,
atentando para a solução mais econômica para execução dos serviços de logística;
1.8.3. limite o procedimento de parametrização do orçamento aos dados dos lotes da FIOL cujos projetos
executivos de obras de arte especial tenham sido revisados e aprovados pela Valec, certificando-se de que a obtenção
do valor médio calculado considere amostra refinada por meio de exclusão de outliers que possam comprometer a
representatividade da amostra;
1.8.4. abstenha-se de incluir dentre os quantitativos de desapropriação aqueles correspondentes às áreas dos
caminhos de serviço;
1.8.5. corrija as inconsistências na memória de cálculo apresentada quanto ao custo da desapropriação e
aquisição de terras;
1.8.6. estabeleça expressamente no edital e/ou no contrato que a metodologia de verificação da capacidade
operacional relativa ao projeto executivo de engenharia a ser elaborado pela concessionária será idêntica àquela
estabelecida para a aferição de capacidade operacional efetiva para fins de remuneração da concessionária, e que ambas
serão apuradas com a utilização de software simulador de desempenho a ser definido pela ANTT;
1.8.7. caso opte por utilizar a metodologia da FRA para definir o nível de velocidade que as composições
poderão trafegar na ferrovia, utilize-a por completo ou comprove por meio de estudo fundamentado a correção das
adaptações efetuadas.
Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento
Em 9 de junho de 2015 foi anunciada pelo Governo Federal
(http://www.planejamento.gov.br/apresentacoes/apresentacoes-2015/ferrovias-pil2015) a segunda etapa do Programa
de Investimentos em Logística (PIL), dando continuidade ao processo de modernização da infraestrutura. Conforme as
diretrizes estabelecidas pelas políticas públicas de transportes, nesta nova etapa, o modelo de concessão ferroviária
deve ser aperfeiçoado. Também houve reconfiguração dos lotes a serem licitados. Portanto, é necessário que, caso o
Ministério dos Transportes determine a concessão do trecho ferroviário EF-354, entre os municípios de Lucas do Rio
Verde/MT e Campinorte/MT, seja instaurado novo processo no âmbito da ANTT e, após os procedimentos de
participação social, os estudos e minutas de contrato e edital sejam submetidos ao TCU.
Caracterização da Determinação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência
015.638/2012-0 5330/2015 1.7 0842/2015-
TCU/SeinfraHidroferrovia 28.9.2015
Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação
Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas - SUFER
Descrição da Determinação / Recomendação
1.7. Recomendar à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e ao Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transporte (DNIT) que:
252
1.7.1. reavaliem a aceitação de bens ferroviários nos pedidos de substituição que não são de propriedade das
concessionárias de transporte de carga e/ou sobre os quais incidam gravames ou ônus que impeçam a transferência de
propriedade à União;
1.7.2. utilizem nas fórmulas de substituição, para efeito de equivalência, as especificações técnicas do
fabricante dos bens ferroviários, anexando os documentos comprobatórios dessas especificações nos pedidos das
concessionárias.
Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento
Item 1.7.1 - A SUFER/ANTT vem atuando em conformidade com a recomendação do TCU, só emitindo
parecer favorável a novos pedidos de substituição quando neles não restam dúvidas de que os bens ofertados são de
titularidade da concessionária pleiteante.
Item 1.7.2. - A SUFER/ANTT vem condicionando a análise dos processos de substituição ao fornecimento
dos diagramas técnicos dos vagões e locomotivas ofertados pelas concessionárias à União.
Caracterização da Determinação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência
002.461/2014-5 31/2015-P 9.2 0032/2015-
TCU/SeinfraRodovia 13.2.2015
Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação
Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
Superintendência de Exploração de Infraestrutura Rodoviária – SUINF
Descrição da Determinação / Recomendação
9.2. determinar à Agência Nacional de Transportes Terrestres, com fundamento no art. 250, inciso II, do
Regimento Interno do TCU, que elabore e encaminhe ao TCU, em trinta dias, plano de ação contendo ações a serem
tomadas, responsáveis pelas ações e prazos para implementação referentes à/ao:
9.2.1. adequação do art. 59 do Regulamento anexo à Resolução-ANTT nº 442/2004, de forma a harmonizá-lo com o
art. 61 da Lei nº 9.784/99, retirando o efeito suspensivo conferido indiscriminadamente aos recursos administrativos;
9.2.2. uso de instrumentos, instalações e outros meios adequados e suficientes para aferição das obrigações contratuais,
em conformidade com art. 24, inciso VIII, da Lei nº 10.233/2001;
9.2.3. implantação do Centro Nacional de Supervisão Operacional;
9.2.4. elaboração de manual de fiscalização das concessões de exploração da infraestrutura rodoviária federal, com
indicação dos normativos pertinentes à atividade, procedimentos a serem adotados e orientações sobre elaboração de
relatórios e documentos pertinentes;
9.2.5. uso de software adequados para análise de projetos;
Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento
9.2.1 A adequação do art. 59 do Regulamento anexo à Resolução ANTT nº 442/2004, de forma a harmonizá-
lo com o art. 61 da Lei nº 9.784/99, foi realizada por ocasião da elaboração da nova minuta do mencionado
Regulamento. Este projeto está em fase final de elaboração, tendo a minuta sido submetida à Audiência Pública e seu
Relatório Final elaborado e aprovado pela Procuradoria da ANTT.
Em novembro de 2015 os autos (Processo nº 50500.070494/2015-11) foram remetidos à Diretoria para
aprovação da nova norma.
9.2.2 Em análise.
9.2.3. O projeto para implantação do CNSOIG, oriundo do Processo nº 50500.150871/2013-33, foi licitado
através do Pregão 32/14, e teve como vencedor o Consórcio Transporte Integrado, com o valor global de R$
42.842.796,20 (Ata de Registro de Preço n º 07/2014, com validade de 12 meses - DOU 28/11/14, assinatura em
10/12/2014).
Até 09/12/2015, o processo encontrava-se pronto à efetiva formalização do contrato, contendo a regularidade
fiscal de todas as empresas consorciadas e solicitação de empenho de despesa, conforme preceitua a legislação vigente
e chancelado pela Procuradoria-Geral junto a esta Agência.
Dessa forma, a Portaria/MP nº 560 foi publicada no Diário Oficial da União em 09/12/2015, abrindo crédito
suplementar em favor do ministério dos Transportes – MT para atendimento da contratação do CNSO. Contudo, a
inserção do empreendimento no SisPAC não foi realizada pelo MT dentro da vigência da Ata de Registro de Preços nº
007/2014, cujo término ocorreu na mesma data.
253
O Ministério do Planejamento, por conseguinte, publicou a Portaria nº 561, em 10/12/2015, tornando sem
efeito a portaria precedente. Já em 11/12/2015, com a publicação da Portaria/MP 570, reabriu o crédito ao MT, no
mesmo valor, ainda sem a disponibilização orçamentária.
É consabido que a Lei 8.666/1993, art. 15, §3º, inc. III, delimita a um ano o prazo de vigência das Atas de
Registro de Preços e, de forma semelhante, o art. 12 do Decreto 7.892/2013 limita sua vigência a doze meses. Por outro
lado, a cláusula segunda da Ata de Registro de Preços nº 07/2014, a vigência da referida ata é de 12 (doze) meses,
contados da data de sua assinatura.
Nesse ínterim, o módulo Sistema de Registro de Preços – SISRP, constante do Sistema Integrado de
Administração de Serviços Gerais – SIASG, realiza o controle de todas as Atas de Registros de Preços celebradas no
âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal integrantes do SISG. Tal sistema está parametrizado
a não permitir a inclusão de vigência de atas com período superior a 01 (um) ano, conforme determinação legal.
Portanto, no caso da Ata de Registro de Preços nº 07/2014, que foi assinada no dia 10/12/2014, o SISRP delimitou,
automaticamente, o prazo de vigência da Ata do CNSO estritamente ao período de 10/12/2014 a 09/12/2015.
A fim de contornar a situação, o Ministro de Estado dos Transportes realizou a Consulta TC 035.713/2015-1
perante o Tribunal de Contas da União acerca da possibilidade de esta Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT) celebrar contrato decorrente da Ata de Registro de Preços 7/2014, cuja validade expirou em 9/12/2015. Ainda
que a consulta tenha sido refutada em juízo de admissibilidade por versar sobre caso concreto, o que refuga à
competência do TCU, esse Tribunal frisou sua jurisprudência: considera como irregularidade/impropriedade a adesão
a ata de registro de preços após o término da sua validade (Acórdão 1.674/2011-TCU-Plenário). Da mesma forma se
posiciona a Advocacia-Geral da União na Orientação Normativa – AGU 19, de 01/04/2011 (publicada no DOU de
02/05/2014).
Portanto, decidiu-se pelo arquivamento do Processo 50500.150871/2013-33, referente ao CNSO.
9.2.4. Está sendo elaborada uma revisão mais detalhada do Manual de Fiscalização de 2015, pelo grupo de
Trabalho instituído pela Portaria DG/ANTT nº 353, publicada em 06 de agosto de 2015, alterada pela Portaria
DG/ANTT nº 584, de 28 de outubro de 2015, que tem como objetivo padronizar e aperfeiçoar procedimento
sancionatório de Concessão de Rodovias. O prazo previsto para conclusão dos Trabalhos do Grupo é 06 de fevereiro
de 2016, conforme dispõe o Art. 2º da portaria DG/ANTT Nº 584.
Nesta ação estão sendo pormenorizados detalhes referentes à atividade fiscalizatória de análise dos relatórios
entregues pelas concessionárias, bem como o estabelecimento dos modelos de Relatórios de Monitoração, dessa forma,
imprimindo uma maior transparência e padronização ao processo.
Complementarmente, informamos que se encontram disponibilizados no site da Agência, no endereço
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/45542/Relatorios_de_Monitoracao_Padrao.html, os relatórios de
monitoração padrão dos elementos que constituem o Sistema Rodoviário, sendo um dos resultados deste Grupo de
Trabalho.
9.2.5. A GEPRO atualmente dispõe do pacote Autodesk adquirido pela ANTT bem como do COMPOR90 que
auxiliam consideravelmente nas análises. Além disso, solicitou-se, por meio do Memorando nº 173/2016, a aquisição
dos softwares complementares: Arcgis ou equivalente, Geo-Slope ou equivalente, HDM-4, HCS e ELSYM5 para
melhoria de suas ferramentas de análise.
Caracterização da Determinação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência
033.019/2014-2 86/2015-P 9.2 0050/2015-TCU/SeinfraRodovia 13.2.2015
Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação
Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
Superintendência de Exploração de Infraestrutura Rodoviária – SUINF
Descrição da Determinação / Recomendação
9.2 determinar à Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, com fulcro no art. 43, inciso I, da Lei 8.443/1992, c/c o art. 250, inciso II, do Regimento Interno do TCU, que: 9.2.1. retifique os custos de mão-de-obra e de veículos contidos nas despesas operacionais do empreendimento para valores compatíveis com os custos incorridos pela atual concessionária, a exemplo daqueles constantes em relatórios de auditores independentes sobre demonstrações financeiras (peça 35) e em relatórios anuais (peça 44), ambos referentes à atual Concessionária da Ponte RJ-Niterói, sem prejuízo de outros dados que considerar cabíveis; 9.2.2. retifique os custos das obras da Alça de Ligação com a Linha Vermelha e da Avenida Portuária para valores compatíveis com os custos gerenciais médios do DNIT somados às devidas especificidades justificáveis ou com possíveis custos referenciais da ANTT para obras similares, em prestígio aos princípios da eficiência e da economicidade, insculpidos nos arts. 37 e 70 da Constituição Federal de 1988; 9.2.3. padronize, para efeitos de elaboração de Estudos de Viabilidade Técnica, Econômico-Financeira e Ambiental
254
(EVTEA), critérios de dimensionamento para a estrutura organizacional (e.g. cargos; turnover; unidades como presidência, diretorias e gerências etc.) da empresa concessionária - reputada necessária, suficiente e eficiente para prestação dos serviços a serem concedidos, considerando a extensão, complexidade etc. dos trechos rodoviários -, de forma a conferir maior previsibilidade às estimativas de despesas operacionais, em conformidade com precedentes desta corte de contas plasmados nos Acórdãos 3.349/2012-Plenário e 1.656/2011-Plenário, apresentando ao TCU, no prazo de 180 (cento e oitenta dias), normativo ou "manual" nesse sentido; 9.2.4 apresente ao Tribunal de Contas da União, no prazo de 180 (cento e oitenta dias), Plano de Ação referente ao desenvolvimento de metodologia para cálculo do Fator X das recentes concessões rodoviárias, contendo, entre outros, cronograma de atividades e indicação dos respectivos responsáveis (por atividade);
Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento
As determinações 9.2.1 e 9.2.2 foram atendidas e devidamente detalhadas na Informação nº
005/2015/GEROR/SUINF e os seus anexos, encaminhada ao TCU pelo Ofício nº 119/DG/ANTT/2015, de 11 de
fevereiro de 2015.
A ANTT atendeu à determinação do item 9.2.3 do Acórdão 86/2015/Plenário, com o encaminhamento ao TCU
da Nota Técnica nº 107/2015/GEROR/SUINF com planilha anexa, pelo Ofício nº 610/DG/ANTT de 04/08/2015.
Ainda, sobre a determinação 9.2.4, o tema em questão está sendo tratado no âmbito da Agenda Regulatória
2015/2016.
(http://agendaregulatoria.antt.gov.br/index.php/content/view/1726/Eixo_Tematico_2.html ).
Caracterização da Determinação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência
019.872/2014-3 1.215/2015-TCU-P 9.1 0171/2015-TCU/SEMAG 8.6.2015
Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação
Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
Superintendência de Gestão – SUDEG
Descrição da Determinação / Recomendação
9.1 nos termos do art. 250, inciso II, determinar à Agência Nacional de Águas, à Agência Nacional de Aviação
Civil, à Agência Nacional de Telecomunicações, à Agência Nacional do Cinema, à Agência Nacional de Energia
Elétrica, à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, à Agência Nacional de Saúde Suplementar,
à Agência Nacional de Transportes Aquaviários, à Agência Nacional de Transportes Terrestres, à Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, ao Banco Central do Brasil, ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, à Comissão de
Valores Mobiliários, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e à
Superintendência de Seguros Privados, que, para o correto cumprimento da determinação contida no item 9.6 do
Acórdão 482/2012-TCU-Plenário, adotem, no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, a contar da ciência, as
providências necessárias - incluindo, quando couber, a criação e o aperfeiçoamento de sistemas informatizados - para
viabilizar a apuração das receitas com arrecadação de multas conforme os conceitos de "multas exigíveis e
definitivamente constituídas" e de "multas aplicadas" definidos no item 33 do Relatório que integra este Acórdão,
associando os valores recebidos com os correspondentes períodos de competência das respectivas multas;
Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento
As informações foram inseridas no Relatório de Gestão de 2014, em cumprimento à Norma de Execução, com
dados extraídos de planilhas e sistemas de gestão de multas.
Em cumprimento ao Acórdão 1215/2015, e inserção dos dados no Relatório de Gestão 2015 cabe destacar que:
- Os sistemas existentes para monitoramento das multas são: Arrecadação, SIFAMA, Sismultas e SGM, os
quais somente registram as multas de transporte de cargas e passageiros, originadas pela fiscalização da
SUFIS - Superintendência de Fiscalização.
Todos os demais acompanhamentos são realizados por registros manuais e controles em planilhas em excel.
- No tocante aos sistemas de controle utilizados para auferir a quantidade e valor financeiro dos atos
infracionais exigíveis, as áreas destacaram que não são utilizados controles sistêmicos e informatizados, tendo sido
consignada a vulnerabilidade na utilização de planilhas excel.
- O sistema SIFAMA encontra-se em desenvolvimento, não sendo possível o completo atendimento ao
Acórdão quanto ao prazo de até 180 (cento e oitenta) dias para o aperfeiçoamento dos sistemas informatizados com
vistas a viabilizar a apuração das receitas com arrecadação de multas conforme os conceitos.
255
Quadro 42 - Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento Decorrentes do Julgamento de
Contas Anuais
Caracterização da Determinação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência
033.297/2012-6 618/2014-TCU-P 9.3 0091/2014-
TCU/SecobRodovia 17.3.2014
Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação
Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas – SUFER
Descrição da Determinação / Recomendação
9.3. determinar à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que, no prazo de 90 dias, encaminhe
ao Tribunal:
9.3.3. informações acerca das medidas adotadas e dos resultados obtidos para o cumprimento do item 9.6 do
Acórdão nº 6.324/2012 – 2ª Câmara, em especial as providências tomadas para a responsabilização e, se for o caso, o
ressarcimento dos valores referentes ao sucateamento e à retirada do material da via permanente de Praia Formosa;
Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento
A SUFER/ANTT reitera as explanações contidas no Memorando nº 016/2015/CECAF/SUFER, de 15/05/15,
já apreciado pelo Tribunal de Contas de União, e informa haver expedido ao DNIT o Ofício nº
002/2015/CECAF/SUFER, de 27/03/15, reiterado pelo Ofício nº 165/2015/CECAF/SUFER, 02/06/15, com o intuito
de adotar, se for o caso, os procedimentos de cobrança previstos à ANTT no vigente Acordo de Cooperação Técnica
ANTT/DNIT, de 20/07/2009.
Em razão de não havermos recebido resposta daquele Departamento, expedimos também o Ofício nº
310/2015/CECAF/SUFER, de 12/08/15, solicitando a emissão da Guia de Recolhimento da União — GRU à
concessionária Ferrovia Centro-Atlântica S.A. — FCA, necessária à quitação do montante de R$ 434.069,56, acrescido
das devidas atualizações monetárias.
O DNIT se manifestou nos termos do Ofício nº 757/2015/DIF/DNIT, de 19/10/15, informando estar em
tratativas com a FCA no que tange à forma de pagamento da indenização devida, e que tão logo sejam concluídas as
negociações, no que se refere às indenizações referentes ao Pátio de Praia Formosa/RJ, emitirá a GRU para quitação da
dívida pela concessionária.
Permanecemos no aguardo da emissão da GRU, para continuidade do Processo ANTT nº 50500.016169/2010-
07.
Caracterização da Determinação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação Expedida Data da Ciência
034.062/2011-4 1.176/2015-TCU - P 9.4 Ofício nº 054/2015/AECI-MT 9.6.2015
Órgão/Entidade/Subunidade Destinatária da Determinação e/ou Recomendação
Agência Nacional de Transportes Terrestres
Superintendência de Gestão – SUDEG
Descrição da Determinação / Recomendação
9.4. determinar a todos os órgãos, autarquias e fundações autárquicas da administração pública federal que, nos casos
em que os proventos de aposentadoria não estejam sendo pagos de acordo com as regras indicadas nos itens deste
Acórdão, no prazo de até 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência desta deliberação, adotem as providências
cabíveis para a efetiva regularização desses pagamentos, com a observância, se necessário, do contraditório e da ampla
defesa, informando o TCU sobre o resultado dessas providências em item específico do correspondente relatório
de gestão nas respectivas tomadas ou prestações de contas anuais, observadas as seguintes regras:
9.4.1. aplicar o disposto no presente item para as aposentadorias ainda não encaminhadas ao TCU, desde que sua
concessão tenha ocorrido em prazo inferior a cinco anos;
9.4.2. no caso de a aposentadoria ainda não ter sido enviada ao TCU, concedida a mais de cinco anos, enviar o ato de
aposentadoria original e respectivo ato de alteração, com expressa menção ao presente acórdão;
256
9.4.3. no caso de a aposentadoria já tiver sido encaminhada ao TCU, ainda não apreciada e tendo ela prazo inferior a
cinco anos contados de sua concessão, solicitar o retorno do respectivo ato ao órgão concedente, ajustar o pagamento
e proceder à alteração devida no ato com posterior reenvio a este Tribunal, via controle interno;
9.4.4. no caso de a aposentadoria já tiver sido encaminhada ao TCU, ainda não apreciada e tendo ela prazo superior a
cinco anos contados de sua concessão, encaminhar ato de alteração com a especificação completa da alteração realizada,
fazendo expressa menção ao presente acórdão;
9.4.5. no caso de a aposentadoria já tiver sido registrada pelo TCU nos últimos cinco anos, enviar expediente a esta
Corte dando conta da necessidade de revisão dos pagamentos, para fins de o TCU adotar as providências internas
cabíveis.
Medidas Adotadas para Atendimento ao Item do Acórdão
Conforme consta do Despacho nº 607/GEPES/SUDEG/2015, de 7.10.2015, ao analisar o conteúdo do -Acórdão, foi
verificada a necessidade de orientação a respeito do assunto. Deste modo, foram instruídos 2 (dois) processos
administrativos, um a Procuradoria Federal junto à ANTT/PRG (processo nº 50500.263492/2015-74), e outro ao Órgão
Central do SIPEC (processo nº 50500.263492/2015-74).
Todavia, enquanto aguarda-se resposta às consultas formuladas no item acima, o Órgão Central do SIPEC emitiu por
meio do SIAPE o COMUNICADO nº 556314, de 22 de setembro de 2015, por meio do qual esclareceu o que se segue:
1. Que foram efetuados no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos – SIAPE, os ajustes
necessários ao cumprimento da determinação contida no item 9.2.4 do Acórdão nº 1176/2015-TCU-Plenário,
que dispõe sobre o cálculo dos proventos de aposentadoria proporcional dos servidores titulares de cargo
efetivo, pela média das maiores remunerações, concedida com fundamento no art. 40, § 3º da Constituição
Federal (redação dada pela Emenda Constitucional, a partir da vigência da medida Provisória nº 167/2004,
convertida na lei 10.887/2004.
2. O valor resultante do cálculo pela média, relativo as aposentadorias com proventos proporcionais deverá ser
previamente confrontado com o valor da última remuneração em atividade, promovendo-se, posteriormente,
a aplicação correspondente ao disposto no art. 62, § 1º da Orientação Normativa MPS/SPS nº 2, de 31 de
março de 2009.
3. Para o recálculo dos proventos das aposentadorias proporcionais concedidas com base no referido fundamento
legal, cadastradas no SIAPE antes do ajuste sistêmico, o órgão deve proceder a alteração de proventos nos
dados da aposentadoria do servidor(a) por meio da transação CAALPROVEN. Na hipótese de redução no
valor dos proventos, observar o procedimento previsto na Orientação Normativa nº 4, de 21 de fevereiro de
2013.
Cabe esclarecer que foi enviada mensagem eletrônica ao setor de aposentadoria do Órgão Central do SIPEC solicitando
esclarecer sobre a forma de inclusão dos valores de contribuição do servidor no SIAPE, e que, para tanto, fosse
encaminhada planilha em excel para transformação de valores de remuneração, descritas nas certidões de tempo de
contribuição, em valores de contribuição.
Em resposta, foi informado de que o próprio sistema executa o cálculo do provento e aplica os reajustes de forma
automática, não tendo planilha extra-SIAPE para realizar a inclusão de remunerações.
Diante do exposto, foram verificados os proventos de aposentadoria dos servidores Paulo Perci Fonseca da Rocha,
Charlemagne Gerard Fontinati, Luiz Antônio Barbosa França e Luiz Novaes de Queiroz, nas transações CAEMTITINA
e CAATCOMPSS, conforme foi orientado pelo Órgão Central do SIPEC.
Deste modo, no tocante ao item 9.4 do Acórdão, que trata do envio dos autos dos processos de aposentadoria, quando
da realização de alterações desses atos, esclarecemos que esta Agência Reguladora não efetuou nenhuma alteração nos
proventos dos servidores, vez que de acordo com a mensagem eletrônica recebida do Órgão Central, citada acima, não
deveríamos incluir remunerações pois o próprio sistema (SIAPE) executaria o cálculo dos proventos e aplicaria os
reajustes de forma automática, de modo que, se não foi realizada nenhuma alteração nos proventos de nossos servidores
não vislumbramos a necessidade de reenvio dos atos de aposentadoria ao TCU.
Ademais, conforme consulta realizada no sistema SISAC/TCU constatamos que os atos de aposentadoria dos servidores
mencionados acima foram disponibilizados ao TCU por intermédio da Controladoria Geral da União-CGU, e
encontram-se, portanto, pendentes de julgamento por essa Corte de Contas.
257
8.2 Tratamento de recomendações do órgão de controle interno
No âmbito da CGU, em razão de não ter ocorrido análise das contas da ANTT referente ao
exercício 2014, conforme Decisão Normativa – TCU 140, de 15 de outubro de 2014, e em razão das
auditorias em andamento em 2015 não terem apresentado relatórios finais naquele ano, não houve
recomendações da CGU à esta Agência, no exercício de 2015, para serem implementadas no mesmo
ano.
8.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário
Além dos controles desenvolvidos pelas unidades da ANTT, para organizar seus próprios
processos de trabalho e evitar falhas, a Auditoria Interna – AUDIT analisa, ao longo do exercício, e de
acordo com o Plano Anual de Auditoria Interna - AUDIT, as estruturas de controle da Agência. Quando
necessário, a AUDIT propõem a elaboração de ações preventivas ou recomenda medidas corretivas
para as impropriedades detectadas e, havendo indícios de irregularidades, são requeridas as
providências junto às áreas competentes.”
A atuação da Corregedoria encontra-se descrita no item deste Relatório de Gestão intitulado
“Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos”.
8.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto
no art. 5º da Lei 8.666/1993
Os pagamentos das obrigações da ANTT são realizados de acordo com a ordem de chegada
dos processos na Gerência de Finanças e Contabilidade – GEFIN, sempre observando as regras e os
prazos contratuais previstos.
Dessa forma, as notas fiscais protocoladas na Agência, pelos fornecedores, são encaminhadas
à Gerência de Licitações e Contratos - GELIC para instrução do processo de pagamento, o qual é
repassado ao respectivo fiscal do contrato para atesto da prestação do serviço ou da entrega do material,
verificando se objeto executado atendeu às especificações, prazos e demais obrigações contratuais.
Feito isso, o processo é devolvido à GEFIN, no prazo de até cinco dias úteis antes do
vencimento do compromisso, para que haja tempo hábil para análise documental, classificações
contábeis e retenções tributárias. Se estiverem em conformidade, os processos de pagamentos são
encaminhados para autorização e assinatura do Ordenador de Despesas e, posteriormente, a GEFIN
para efetivação da execução financeira no Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI.
8.5 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela
desoneração da folha de pagamento
258
No que tange às medidas decorrentes da determinação constante no art. 7º da Lei 12.546/2011
e no art. 2º do Decreto 7.828/2012, e em obediência ao Acórdão 2.859/2013 –TCU, informamos que
foi efetuada a análise dos escopos dos contratos celebrados pela ANTT e detectados, em 2014, 13
(treze) contratos que se enquadrariam nas especificidades listadas nos normativos legais, onde as
empresas foram devidamente notificadas e provocadas a apresentação de planilhas de custos
atualizadas e demais documentos comprobatórios relativos às desonerações das folhas de pagamento.
Ocorre que, de acordo com notícia divulgada em 1º de abril de 2015 no Portal de Compras do
Governo Federal, a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), órgão vinculado ao
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, informou que diante da última decisão proferida
pelo TCU, os itens 9.2 e 9.3 do Acórdão nº 2.859/2013 estão suspensos
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/noticias/01-04-2015-2013-suspensao-dos-itens-9-2-e-9-
3-do-acordao-no-2859-2013-tcu-plenario-desoneracao-da-folha-de-pagamento). Tal decisão foi
exarada nos autos do Processo TC 013.515/2013-6 pelo Relator, Ministro Raimundo Carreiro, que
conheceu o pedido de reexame com efeito suspensivo da matéria sobre a obrigatoriedade de revisão
dos valores contratuais.
Dessa forma, as ações relacionadas à desoneração foram sobrestadas e aguarda-se a expedição,
pela SLTI-MP, de orientações aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta,
autárquica e fundacional integrantes do SISG, após o exame final da matéria pelo Tribunal de Contas
da União.
Cabe registrar que das ações tomadas antes da suspensão, não obtivemos resultados que
interferiram nos valores contratuais vigentes, já que as empresas apresentaram documentos que
comprovaram o não beneficiamento com as desonerações.
8.6 Informações sobre ações de publicidade e propaganda
Quadro 43 – Despesas com Publicidade
Fonte: GEPLA
No exercício de 2015 as despesas com ações de publicidade e propaganda foram executadas da
seguinte forma:
a) A ANTT realiza as despesas de Publicidade Legal por intermédio do Contrato nº 50/2012
firmado com a Imprensa Nacional, tendo como objeto prestação de serviços de publicação
de matérias veiculadas no Diário Oficial da União - DOU.
Dos valores empenhados com despesas relativas à Publicidade Legal, em 2015, R$
1.875.000,00 referem-se às despesas do exercício e R$ 70.589,00, a despesas com reconhecimento de
dívida ocorridas em 2014. Em relação ao montante pago, R$ 1.285.966,00 ocorreram no ano de 2015,
Despesas com Publicidade
Publicidade Programa/Ação orçamentária Valores empenhados
(R$) Valores pagos (R$)
Institucional - - -
Legal 2087.2348/2126.2000 1.945.589,00 1.356.555,00
Mercadológica - - -
Utilidade pública 2126.4641 - -
259
enquanto R$ 70.589,00 são Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) do ano de 2014 e R$ 301.725,95
referem-se a pagamento de Restos a Pagar inscritos em 2015.
Tabela 86 – Valores Publicidade Legal - 2015
Valores Publicidade Legal - 2015
CT 50/2012 Valores empenhados (R$) Valores pagos (R$)
Despesas de 2015 1.875.000,00 1.285.966,00
DEA 2014 70.589,00 70.589,00
Restos a Pagar - 301.725,95
TOTAL 1.945.589,00 1.658.280,95
Fonte: GEPLA/Tesouro Gerencial
O contrato nº 035/2010 teve sua vigência prorrogada para 14/07/2016 e o objeto da contratação
é para execução de serviços gráficos e produção de material de utilidade pública. No exercício foi
empenhado o montante de R$ 750.000,00, porém não foi possível a individualização de produção de
material na Ação de Publicidade de Utilidade Pública.
No exercício de 2015 não ocorreu despesas com Publicidade Institucional ou Mercadológica.
Além do caráter de utilidade pública, que se destina ao esclarecimento da população, o público-
alvo ou os beneficiários das ações de publicidade realizadas pela Agência são:
Os cidadãos-usuários dos transportes terrestres, as empresas do setor privado, as
concessionárias, as permissionárias, as autorizatárias, as adjudicatárias, os órgãos e
entidades públicas (federais, estaduais e municipais) e a sociedade em geral.
No quadro abaixo, apresentamos os principais atos publicados e que contribuíram para o
alcance dos Objetivos desta Unidade Prestadora de Contas:
Tabela 87 – Principais Atos Publicados - 2015
Principais Atos Publicados - 2015
Tipos de atos Beneficiários Resultados
Aviso de Tomada de
Subsídio
Usuários do setor regulado, Empresas do Setor
Privado, Órgãos e Entidades Públicas e demais
interessados
Tornar público e colher subsídio para a
avaliação das regras relativa a idade da
frota e operação dos veículos; Obter
contribuições para a Revisão da
Agenda Regulatória
Aviso de Reunião
Participativa
Empresas privadas interessadas no projeto, Usuários
do trecho concedido e Sociedade
Apresentação do projeto de concessão
aos interessados na apresentação das
Propostas de Manifestação de Interesse
- PMI
Comissões de Outorga
(publicação de atos relativos
a processos licitatórios)
Empresas do Setor Privado; Usuários do setor
regulado;
Dar transparência e publicidade dos
atos da Comissão de Outorga
(responsável pela preparação de
Editais de Concessão e das Licitações
para a exploração da infraestrutura de
transportes)
Deliberação Diretoria -
Chamamento Público Autorizatária Especial, Usuários
Selecionar empresas para operarem
serviços de transporte rodoviário
interestadual de passageiros
260
Edital de Notificação Autorizatária e Permissionária
Ciência e/ou julgamento de notificação
de penalidades de multas por
inobservância
Edital de Notificação Final
de Multa
Sociedade em geral, bem como o próprio poder
público e os infratores devedores não localizados
pela via postal que encontram-se em lugar incerto.
Ciência da notificação final de
penalidade de multa para não
paralização da tramitação processual
por falta de ciência do Autuado,
impedindo a prescrição dos processos
administrativos e garantindo a punição
para os infratores das legislações que
regulam o transporte no país.
Extrato de Arrolamento e
Transferência
Usuários do trecho concedido, Concessionária,
DNIT e Sociedade
Divulgação da assinatura do termo de
arrolamento e transferência dos bens
do sistema rodoviário para a
concessionária
Extrato de Compromisso -
Licenciamento Ambiental
Usuários do trecho concedido, Concessionária e
Sociedade
Divulgação da obtenção do
Licenciamento Ambiental necessário à
regularização ambiental das Rodovias
Federais
Extratos de Contratos de
Concessão Concessionária e Sociedade
Divulgação do extrato de Contrato de
Concessão
Portaria (Cautelares) Autorizatárias e Permissionárias Medidas adotadas em caso de urgência
Portarias Autorizatárias, Permissionárias, Concessionárias,
Usuários do Setor Regulado e Sociedade
Ciência aos operadores e usuários da
matéria regulamentada pelo ato
Resolução Aplicação de
penalidade Concessionárias, Permissionárias e Autorizatárias
Punir empresas por prática de
irregularidades, declaração de
inidoneidade;
Resolução Regulatória Autorizatárias, Permissionárias, Concessionárias,
Usuários do Setor Regulado e Sociedade
Divulgação do regramento
estabelecido pela Norma.
Resolução de Habilitação
Empresas prestadoras de serviço de transporte
rodoviário de passageiros interestadual e
internacional
Habilitar/Regulamentar empresas para
a prestação de serviços.
Resolução Implantação
Linha Autorizatárias Especial, Usuários
Ciência aos operadores e usuários dos
serviços
Termo de Autorização Autorizatárias Especial, Usuários
Autorizar a prestação não regular e
eventual de serviços de transporte
ferroviário de passageiros, de
finalidade turística, histórica e cultural
Fonte: GEPLA
261
9. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES
INOVAÇÃO
Comprometidos com o alcance de melhores resultados a Superintendência de Serviços de
Transporte Rodoviário Multimodal de Cargas - SUROC, no ano de 2015, empreendeu esforços e
implementou mudanças significativas no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas
- RNTRC, a fim de torná-lo ainda mais eficiente e seguro. Depois de amplo debate com o setor de
transportes, foi publicada a Resolução ANTT nº 4.799/2015, que trouxe, entre outras, as seguintes
inovações:
O registro do transportador diferencia os veículos componentes de sua frota entre automotores
e implementos rodoviários, limitando a três veículos automotores e a nove implementos no
RNTRC dos transportadores autônomos - TAC.
Novos parâmetros para comprovação de experiência e formação profissional do TAC e do
responsável técnico;
Maior controle das Cooperativas, exigindo que o registro de cada um de seus cooperados
dependa do cadastramento de ao menos um veículo automotor a ele vinculado. Ou seja, é a
eficiência e a segurança a favor do transportador e do transporte rodoviário nacional de cargas
o maior foco do RNTRC.
O transportador autônomo - TAC pode cadastrar os motoristas autorizados a conduzir veículos
registrados em sua frota que são chamados de TAC-Auxiliares.
A identificação do veículo será percebida por meio da instalação de dispositivos eletrônicos de
identificação, que serão afixados nos veículos cadastrados e permitirão identificar de maneira
automática a passagem dos veículos nas vias brasileiras, por meio de leitura de sinais de
radiofrequência.
Identificação do veículo em vez do transportador por meio de etiqueta contendo QRCODE,
possibilitando a passar de um transportador a outro sem ter de alterar o adesivo que vai na
cabine do caminhão, como ocorria até então.
A obrigatoriedade de emitir o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) como
documento que caracteriza a operação de transporte. Relacionado a essa inovação está também
a obrigatoriedade do transportador autorizar o acesso da ANTT a esse documento que
caracteriza a operação de transporte.
A parceira com os Fiscos Estaduais foi ainda mais estreitada, com o objetivo de modernizar os
processos fiscalizatórios da Agência, por meio do uso de informações de documentos eletrônicos
elaborados em conjunto.
262
JOGOS OLÍMPICOS DE 2016
Em relação aos Jogos Olímpicos de 2016, a Agência iniciou as ações preparatórias em 2015,
por meio de reuniões de deliberação sobre Segurança e Logística em conjunto com o Ministério dos
Transportes, do Esporte e Casa Civil visando com essas ações: a) definir os melhores trajetos a serem
percorridos no revezamento da Tocha Olímpica; b) garantir a boa pavimentação em cerca de 20,0 mil
km de rodovias federais, que serão percorridos, tanto pela Tocha, como pelos veículos que se
deslocarão para as cidades onde ocorrerão os eventos esportivos; e c) conceder permissões e
autorizações para transporte de passageiros e de cargas.
No que se refere às fiscalizações rodoviárias, a Superintendência de Fiscalização (SUFIS),
atuará em três frentes: i) operações de fiscalização nas principais entradas do estado do Rio de Janeiro
e nas rodovias BR-101, BR-116 e BR-040, com o objetivo de verificar a regularidade dos serviços de
transporte rodoviário sob regime de fretamento e combater o transporte irregular; ii) operações de
fiscalização nos principais pontos de fronteira com maior trânsito de passageiros, como nas cidades de
Foz do Iguaçu/PR e Dionísio Cerqueira/SC, para verificar a regularidade da prestação de serviço
referente ao transporte rodoviário internacional de passageiros; e iii) reforço da fiscalização do serviço
regular no Terminal Rodoviário Novo Rio/RJ, durante todo o período do evento.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
As ações de comunicação da Agência foram planejadas e executadas com base em
levantamento de necessidades aplicado em todas as Unidades Organizacionais. A partir do resultado
foi elaborado o Plano Anual de Comunicação - PAC, em cumprimento ao Decreto nº 6.555/2008 e à
Instrução Normativa SECOM-PR nº 02/2009, e ao Plano de Ação de 2015, contemplando todas as
atividades da Assessoria de Comunicação Social: imprensa, relações públicas e publicidade e
propaganda. As ações foram executadas de acordo com a demanda de cada área e dentro dos recursos
orçamentários e de pessoal.
A ANTT não possui contrato com qualquer agência de publicidade e propaganda. Dessa forma,
as ações que exigem essa participação, conforme estabelecido no art. 9º do Decreto 6.555, de 8 de
setembro de 2008, são executadas por meio de parceria com o Ministério dos Transportes, com a
Secretaria de Comunicação da Presidência da República ou mediante contratação.
Apoio Institucional:
Sem custo para ANTT:
3ª Conferência Internacional sobre Melhores Práticas para Pavimentos de Concreto (3rd
International - Conference on Best Practices for Concrete Pavements): 28 a 30 de outubro de
2015, Bonito/MS;
NT Expo – 18º Negócios nos Trilhos: 03 a 05 de novembro de 2015 - São Paulo/SP;
44ª Reunião Anual de Pavimentação: 18 a 21 de agosto de 2015 - Foz do Iguaçu/PR;
18º ENACOR – Encontro Nacional de Conservação Rodoviária: 18 a 21 de agosto de 2015 -
Foz do Iguaçu/PR.
263
Eventos Institucionais:
As ações de imprensa se fizeram presentes nos principais eventos institucionais da Agência.
Esse tipo de atividade ocorreu nas audiências públicas, reuniões participativas, reuniões para
esclarecimento de editais e nas sessões públicas de leilões na BM&FBOVESPA. O trabalho foi
realizado em três etapas: divulgação do evento para a mídia; suporte durante a realização do evento e
divulgação do resultado. Além da divulgação pelo Sitio da Agência, na internet, houve envio de
notícias diretamente aos veículos.
Coube à Coordenação de Cerimonial e Eventos, a organização e a realização de todos os
eventos institucionais da Agência. Foram executados um total de 58 (cinquenta e oito), por intermédio
do Contrato Administrativo nº 033/2010 (Termos Aditivos nº 05 e nº 06), firmados com a Empresa de
Eventos GV2 Produções Ltda., totalizando um gasto de R$ 454.967,12. Segue abaixo, a listagem dos
eventos realizados:
Audiências Públicas:
Audiência Pública Nº 001/15 com o objetivo obter subsídios e informações adicionais para o
aprimoramento do ato regulamentar, a ser expedido pela ANTT sobre minuta de Resolução que
dispõe sobre a regulamentação da prestação do serviço regular de transporte rodoviário coletivo
interestadual e internacional de passageiros, sob o regime de autorização. 24/03/2015 – São
Paulo/SP;
Audiência Pública Nº 001/15 com o objetivo obter subsídios e informações adicionais para o
aprimoramento do ato regulamentar, a ser expedido pela ANTT sobre minuta de Resolução que
dispõe sobre a regulamentação da prestação do serviço regular de transporte rodoviário coletivo
interestadual e internacional de passageiros, sob o regime de autorização. 09/04/2015 –
Brasília/DF;
Audiência Pública Nº 002/2015 com o objetivo de obter subsídios e informações adicionais
para o aprimoramento da proposta do novo regulamento do Processo Administrativo
Sancionador, de que trata a Resolução ANTT nº 442, de 17 de fevereiro de 2004. 08/04/2015 -
Brasília/DF;
Audiência Pública Nº 003/2015 com o objetivo de tornar pública e receber contribuições sobre
proposta de Resolução que tem como objetivo apresentar a metodologia e os parâmetros de
referência para cálculo dos custos de frete do serviço de transporte rodoviário remunerado de
cargas por conta de terceiros. 13/03/2014 - Brasília/DF;
Audiência Pública Nº 004/15 – com o objetivo de obter subsídios e informações adicionais para
o aprimoramento do ato regulamentar, a ser expedido pela ANTT sobre o Plano de Outorga e
as Minutas do Edital de Licitação e de Contrato de Permissão dos Serviços Regulares de
Transporte Rodoviário Interestadual Semiurbano de Passageiros que atendem o Distrito
Federal e municípios de seu entorno, operados por ônibus do tipo urbano. 04/08/2015 -
Brasília/DF;
Audiência Pública – Nº 005/15 - com o objetivo de colher subsídios, com vistas ao
aprimoramento dos Estudos Técnicos que se prestarão a disciplinar as condições em que se
dará a concessão, à iniciativa privada, do trecho ferroviário compreendido entre os estados do
Rio de Janeiro e Espírito Santo, projeto integrante da segunda etapa do Programa de
Investimentos em Logística do Governo Federal. 03/07/2015 – Vitória/ES;
264
Audiência Pública – Nº 005/15 - com o objetivo de colher subsídios, com vistas ao
aprimoramento dos Estudos Técnicos que se prestarão a disciplinar as condições em que se
dará a concessão, à iniciativa privada, do trecho ferroviário compreendido entre os estados do
Rio de Janeiro e Espírito Santo, projeto integrante da segunda etapa do Programa de
Investimentos em Logística do Governo Federal. 10/07/2015 – Rio de Janeiro/RJ;
Audiência Pública – Nº 005/15 - com o objetivo de colher subsídios, com vistas ao
aprimoramento dos Estudos Técnicos que se prestarão a disciplinar as condições em que se
dará a concessão, à iniciativa privada, do trecho ferroviário compreendido entre os estados do
Rio de Janeiro e Espírito Santo, projeto integrante da segunda etapa do Programa de
Investimentos em Logística do Governo Federal. 17/07/2015 – Campos dos Goytacazes;
Audiência Pública – Nº 005/15 - com o objetivo de colher subsídios, com vistas ao
aprimoramento dos Estudos Técnicos que se prestarão a disciplinar as condições em que se
dará a concessão, à iniciativa privada, do trecho ferroviário compreendido entre os estados do
Rio de Janeiro e Espírito Santo, projeto integrante da segunda etapa do Programa de
Investimentos em Logística do Governo Federal. 03/07/2015 – Brasília/DF;
Audiência Pública Nº 006/2015 – com o objetivo de tornar público, colher sugestões e
contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos
Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-476/153/282/480/PR/SC, composta
pelas rodovias BR-476/PR, no trecho entre Lapa e União da Vitória; BR-153, no trecho entre
União da Vitória e a divisa SC/RS; BR-282, no trecho entre o entroncamento com a BR-153 e
o entroncamento com a BR-480; e BR-480, no trecho entre o entroncamento com a BR-282 e
Chapecó. 23/07/2015 – Chapecó/SC;
Audiência Pública Nº 006/2015 – com o objetivo de tornar público, colher sugestões e
contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos
Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-476/153/282/480/PR/SC, composta
pelas rodovias BR-476/PR, no trecho entre Lapa e União da Vitória; BR-153, no trecho entre
União da Vitória e a divisa SC/RS; BR-282, no trecho entre o entroncamento com a BR-153 e
o entroncamento com a BR-480; e BR-480, no trecho entre o entroncamento com a BR-282 e
Chapecó. 24/07/2015 – Curitiba/PR;
Audiência Pública Nº 006/2015 – com o objetivo de tornar público, colher sugestões e
contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos
Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-476/153/282/480/PR/SC, composta
pelas rodovias BR-476/PR, no trecho entre Lapa e União da Vitória; BR-153, no trecho entre
União da Vitória e a divisa SC/RS; BR-282, no trecho entre o entroncamento com a BR-153 e
o entroncamento com a BR-480; e BR-480, no trecho entre o entroncamento com a BR-282 e
Chapecó. 29/07/2015 – Brasília/DF;
Audiência Pública Nº 007/2015 – com o objetivo de obter subsídios e informações adicionais
para o aprimoramento da minuta de Resolução que trata da Atualização/Revisão da
Metodologia para Cálculo da Taxa de Retorno do Fluxo de Caixa Marginal – WACC, de que
trata o artigo 5º da Resolução Nº 4.075, de 3 de abril de 2013. 10/08/2015 - Brasília/DF;
Audiência Pública Nº 008/2015 com o objetivo de tornar público, colher sugestões e
contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos
Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-364/365/GO/MG, no trecho entre o
entroncamento com a BR-060(A) (Jataí/GO) e o entroncamento com a LMG-479 (Contorno
Oeste de Uberlândia/MG). 24/09/2015 – Jataí/GO;
265
Audiência Pública Nº 008/2015 com o objetivo de tornar público, colher sugestões e
contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos
Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-364/365/GO/MG, no trecho entre o
entroncamento com a BR-060(A) (Jataí/GO) e o entroncamento com a LMG-479 (Contorno
Oeste de Uberlândia/MG). 25/09/2015 – Uberlândia/MG;
Audiência Pública Nº 008/2015 com o objetivo de tornar público, colher sugestões e
contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos
Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-364/365/GO/MG, no trecho entre o
entroncamento com a BR-060(A) (Jataí/GO) e o entroncamento com a LMG-479 (Contorno
Oeste de Uberlândia/MG). 29/09/2015 – Brasília/DF;
Audiência Pública Nº 009/2015 com o objetivo de Tornar público, colher sugestões e
contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos
Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-364/060/MT/GO, no trecho da BR-364
do entroncamento com a BR-163(A) (Rondonópolis) até o entroncamento com a BR-060(A)
(Jataí); e da BR-060 do entroncamento com a BR-364(A) (Jataí) até Goiânia. 07/10/2015 –
Rondonópolis/MT;
Audiência Pública Nº 009/2015 com o objetivo de Tornar público, colher sugestões e
contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos
Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-364/060/MT/GO, no trecho da BR-364
do entroncamento com a BR-163(A) (Rondonópolis) até o entroncamento com a BR-060(A)
(Jataí); e da BR-060 do entroncamento com a BR-364(A) (Jataí) até Goiânia. 08/10/2015 –
Goiânia/GO;
Audiência Pública Nº 009/2015 com o objetivo de Tornar público, colher sugestões e
contribuições às minutas de Edital e Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos
Estudos de Viabilidade, para concessão da rodovia BR-364/060/MT/GO, no trecho da BR-364
do entroncamento com a BR-163(A) (Rondonópolis) até o entroncamento com a BR-060(A)
(Jataí); e da BR-060 do entroncamento com a BR-364(A) (Jataí) até Goiânia. 13/10/2015 -
Brasília/DF;
Audiência Pública Nº 010/2015 - com o objetivo de Tornar pública e obter subsídios e
informações adicionais da proposta de resolução que altera a Resolução nº 4.777/2015, que
dispõe sobre a regulamentação da prestação do serviço de transporte rodoviário coletivo
interestadual e internacional de passageiros realizado em regime de fretamento. 23/11/2015 -
Brasília/DF;
Audiência Pública Nº 011/2015 com o objetivo de obter subsídios e informações adicionais
para o aprimoramento da minuta de Resolução que institui fatores opcionais de acréscimo aos
multiplicadores tarifários dos serviços diferenciados do transporte terrestre interestadual e
internacional de passageiros, previstos na Resolução ANTT nº 4.130, de 3 de julho de 2013.
02/12/2015 – Brasília/DF;
Audiência Pública Nº 012/2015- com o objetivo de obter subsídios e informações adicionais
para o aprimoramento da proposta do no regulamento do Processo Administrativo
Sancionador, de que trata a Resolução ANTT nº 442, de 17 de fevereiro de 2004. 15/10/2015
– Brasília/DF.
266
Reuniões Participativas:
Reunião Participativa Nº 001/2015 com o objetivo de apresentar esclarecimentos sobre
Autorização especial de Trânsito – AET – e receber contribuições das Concessionárias.
24/03/2015 - Brasília/DF;
Reunião Participativa Nº 002/2015 com o objetivo de apresentar projeto de regulamentação
dos procedimentos e requisitos relativos à avaliação de conformidade de Sistemas de
Monitoramento no âmbito do Monitriip e receber contribuições de Fornecedores e de
organismos de Avaliação. 23/04/2015 – Brasília/DF;
Reunião Participativa Nº 003/2015 com objetivo apresentar propostas para o Manual de
Fiscalização de operação Rodoviária, bem como as propostas de padronização dos Relatórios
de Monitoração. 27/08/2015 – Brasília/DF;
Reunião Participativa Nº 004/2015 apresentar os trabalhos do Grupo de Trabalho constituído
para padronizar e aperfeiçoar o procedimento sancionatório de Concessão de Rodovias, bem
como discutir e ouvir eventuais contribuições das concessionárias. 15/10/2015 – Brasília/DF;
Reunião Participativa Nº 005/2015 – com o objetivo de colher contribuições e subsídios
necessários com vista ao seu aprimoramento, a qual constitui uma Comissão para tratar dos
pedidos de prorrogação contratual de concessões de ferrovias. 26/11/2015- Brasília/DF;
Reuniões Bilaterais:
Reunião das comissões técnicas do Subgrupo de Trabalho de Transporte e Infraestrutura (SGT-
5) - Transporte MERCOSUL - Produtos Perigosos, Harmonização dos Procedimentos de
Fiscalização e Sistematização de Dados – Foz do Iguaçu/PR, 30 e 31/03/2015;
Reunião Técnica - preparação MERCOSUL - Brasília/DF, 23 e 24/04/2015;
XLVIII Reunião do SGT-5, Transporte - MERCOSUL – Gramado/RS, 14 e 15/05/2015;
Reunião Bilateral Brasil e Argentina – Foz do Iguaçu/PR, 20 e 21/08/2015.
Sessões Públicas de Recebimento da Documentação e de Abertura dos Envelopes do Edital de
Licitação nº 002/14, Semiurbano de Passageiros/ DF e seu Entorno:
Sessão Pública de abertura do envelope nº 01 dos lotes 2 do Edital nº 002/2014– Brasília/DF,
em 03/02/2015.
Sessão Pública de abertura do envelope nº 02 dos lotes 2 do Edital nº 002/2014– Brasília/DF,
em 11/03/2015.
Sessões Públicas de Leilão de Concessões de Rodovias Federais:
267
Leilão da Concessão Rodoviária da Ponte Rio/Niterói. BM&BOVESPA – São Paulo/SP, em
18/03/2015.
Distribuição de Publicidade Legal:
A publicidade legal da ANTT é executada por meio dos Contratos nº 029/2010 e nº 016/2015,
ambos com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Em 2015, foram publicadas e divulgadas 53
matérias legais, conforme abaixo:
Jornais:
16 avisos referentes a audiências públicas;
01 aviso de consulta pública;
01 aviso de chamamento público;
01 aviso de publicação de edital;
16 avisos sobre de licitação;
01 aviso de tomada de subsídio;
01 aviso de comunicado; e
11 comunicados relevantes.
Rádios:
03 avisos referentes à audiência pública; e
02 avisos sobre chamamento público
Publicidade de Utilidade Pública:
As ações de Utilidade Pública destinam-se a divulgar direitos, produtos e serviços colocados à
disposição dos cidadãos com o objetivo de informar, educar, orientar, mobilizar, prevenir ou alertar o
cidadão sobre seus direitos e deveres, e são realizadas por meio do Contrato nº 035/2010.
Produção e Impressão Gráfica:
Em 2015, foram executados, 47 produtos, totalizando o valor de R$ 430.431,02 (quatrocentos
e trinta mil, quatrocentos e trinta e um reais e dois centavos), conforme tabela a seguir:
268
Tabela 88 – Produção e Impressão Gráfica
Item Descrição Data Valores (R$)
01 Cartilha - Direitos e Deveres do Passageiros - 96x155mm -
500.000un 08/01/2015 190.699,57
02 Cartões de Visita 55x95mm 500 un 15/04/2015 167,02
03 Cartões de Visita 55x95mm 500 un 15/04/2015 167,02
04 Cartões de Visita 55x95mm 500 un 15/04/2015 167,02
05 Cartões de Visita 55x95mm 500 un 15/04/2015 167,02
06 Banner - Exposição - 1,50x2,00m 01un 15/04/2015 199,38
07 Folder - Leilão - Edital 001/2015 - 400 um 15/04/2015 497,66
08 Anttenado Aniversário ANTT - Jornal 12 pag - 4000 um 15/04/2015 6.459,60
09 Blocos Autos de Infração - Transporte Passageiros - 500un 15/04/2015 14.463,39
010 Bloco Logomarca da ANTT 75G/M2,210X150MM, 50 Folhas -
1.000un 15/05/2015 4.668,61
011 Capas de Processo, Cor Branca, em papel AP 250G - Formato
325X230MM - 14.000un 15/04/2015 12.036,43
012 Envelope Papel Apergaminhado 120 G/M2 Timbrado 240X340 -
Cores Pardo - 7.000un 15/04/2015 3.809,53
013 Envelope Papel Apergaminhado 120 G/M2 Timbrado 240X340 -
Cores Verde 2.000un 15/04/2015 1.627,11
014 Envelope Papel Apergaminhado 120 G/M2 Timbrado 200X280 -
Cores Verde - 1.000un 15/04/2015
869,90
015 Envelope Papel Apergaminhado 120 G/M2 Timbrado 200X280 -
Cores Pardo - 3.000un 15/04/2015 1.649,24
016 Impressão de Fotos Para Exposição ANTT 210X297 mm 4x0 cores
113un 15/04/2015 1.800,09
017 Adesivo Jatcado ANTT 2,55X0,60m 4x0 cores 1 um 15/04/2015 217,95
018 Adesivo Vinil Branco Sede ANTT 4,40x1,00m 4x0 cores 16 un 15/04/2015 10.028,48
019 Adesivos Vinil Amarelo Sede ANTT 1,00x0,90m 4x0 cores 3 um 15/04/2015 384,62
020 Vinis Adesivos para Canoplas 50x270 mm 4x0 cores 2 um 15/04/2015 76,92
021 Banner Mercosul 1,50x2,00 01un 08/05/2015 199,38
022 Blocos Autos de Infração - Transporte Passageiros - 500un 08/05/2015 14.463,39
023 Cartões de Visita 55x95mm 2000 un 13/07/2015 334,04
024 Cartilhas Direitos e Deveres 2ª Ed. (75 mil) 19/06/2015 28.868,03
025 Material Almoxarifado (3mil envelopes 240x340 e 2mil envelopes
200x280) 13/07/2015 3.608,77
026 Serviço de impressão e moldura 29/10/2015 421,96
027 Bloco de Auto de Infração - TRPP - talonários de fiscalização de
rotina (200) 18/08/2015 6.237,11
028 Impressão cartazes identificação adolescentes (5000) 29/10/2015 1.035,43
029 Cartões de visita diretores (3000) 29/10/2015 501,06
030 Banner ComunicAR (1,50x2m) 29/10/2015 199,38
031 Relatório Anual 2014 (500 unidades) 29/10/2015 18.820,61
032 3 Banner (1 SUFIS + 2 URSC) (1,50x2m) 29/10/2015 598,14
033 Anuário Primeiros concursados (500 unidades) 29/10/2015 10.486,33
034 Anttenado Especial Dia do Servidor (2500 un) 29/10/2015 7.327,75
269
035 Cartazes Forum de Regulação técnica 07/12/2015 605,52
036 Cartões de visita diretores (1000) 07/12/2015 167,02
037 Bloco de Talonário Fiscalização de Rotina (200) 29/10/2015 2.459,06
038 Impressão de Envelopes Timbrados ANTT - formato 24x4cm -
Papel Offset (3.000) 29/10/2015 2.250,10
039 Impressão de Envelopes Timbrados ANTT - formato 24x4cm -
Papel Kraft (7.000) 29/10/2015 3.809,53
040 Confecção de Capas de Processos - Formato Aberto 32,5x48,0
(8.400) 29/10/2015 9.750,16
041 Banners nova Intra (1,50x2m) (02) 07/12/2015 199,38
042 Cartões de visita Luis Fernando (1000 un) 07/12/2015 167,02
043 Cartões de visita Luis Montenegro (1000 un) 07/12/2015 167,02
044 Cartilha direitos idosos (500 mil) 07/12/2015 67.000,00
045 Confecção de Identidade Funcionais 21x30cm (74 un) 07/12/2015 348,38
046 Banner - Intercambio de Conhecimento Ferroviário 0,76x1,00 m
(01) 07/12/2015 50,51
047 Banner I Forum Nacional de Regulação Técnica 1,50x2,00 (01) 07/12/2015 199,38
TOTAL 430.431,02
Fonte: ASCOM
Custos:
Clipping Impresso – R$ 117.588,00
Clipping de Rádio e TV – R$ 88.020,92
Clipping EBC (Mídia Impressa) – R$ 44.390,89
Clipping EBC (Mídia Impressa Digital) – R$ 49.077,00
Serviço de Informação – R$ 335.683,80
Solução de Comunicação Digital - R$ 473.233,16
Ações de Imprensa - Serviços de Assessoria de Imprensa:
Atendimento Geral: 1.408
Entrevistas Individuais: 40
Ações de Comunicação Institucional:
Matérias produzidas para a imprensa e sociedade por meio do Sítio oficial da ANTT: 316;
Link: http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/5221/Noticias.html;
Postagens nos perfis oficiais nas redes sociais: 414;
270
Edições do ANTTENADO (Jornal interno): 18;
Notícias divulgadas nos painéis eletrônicos: 887.
Nova Intranet:
Este módulo consiste em transformar a atual Intranet da ANTT. Tem como objetivo alterar o
conceito de divulgação e de depositório estático de informações para uma plataforma colaborativa e
interativa de construção coletiva do conhecimento, tendo como foco os servidores e colaboradores.
Para tanto, será necessário adquirir uma solução de tecnologia da informação, um software a ser
customizado de acordo com as necessidades da ANTT, que possibilite um compartilhamento e
desenvolvimento de projetos coletivos, avaliação dos cursos feitos (banco de cursos), chats temáticos,
reuniões virtuais, banco de perfil, personalização da página, suporte de vídeo, compartilhamento de
agendas, compartilhamento de problemas para soluções coletivas, etc.