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Modelo 01
Através dos meus mais respeitosos cumprimentos, venho até os Ilmos Srs., desta Digníssima
Jarí, fazer um apelo que entrego nas mãos dos Srs., para o deferimento desta multa imposta
e venho alegar em minha defesa o seguinte:
“Não foi por minha vontade que excedi o limite de velocidade no citado local, porque no
referido horário esse local não apresenta (praticamente) grande fluxo de veículos deixando
assim o leito carroçável praticamente livre, induzindo a todos os motoristas/veículos que
por ali transitam a imprimir maior velocidade nos veículos, mas nada exagerado”. Excedi
muito moderadamente a velocidade!
* Resolução do Contran 214, de 13/11/2006:“A Fiscalização de Velocidade somente poderá
ocorrer em vias com Sinalização de Regulamentação de Velocidade Máxima Permitida
(Placa R-19), observando os critérios da Engenharia de Trafego, de forma a garantir a
Segurança Viária e “obrigatoriamente” informar aos condutores dos veículos a velocidade
máxima permitida para o local.
Aproveito a oportunidade para esclarecer que a Sinalização da Placa de Regulamentação – R19
(velocidade máxima permitida) não estava instalada de forma como determina o Código de
Trânsito Brasileiro e Resolução do Contran,214 de 13 de Novembro de 2006.
Esta Deliberação acima citada determina e estabelece: “Para a fiscalização de velocidade
com o medidor do tipo fixo, estático ou portátil deverá obrigatoriamente ser observada,
entre a Placa de Regulamentação de Velocidade Máxima Permitida (R-19) e o medidor,
uma distância compreendida no intervalo estabelecido na tabela constante do Anexo III,
desta Deliberação.“ (Para a via urbana, menor que 80 km = 300 a 100 m ).
E a referida Sinalização e o Medidor de Velocidade (Radar) não estavam instalados
desta forma. E o Equipamento de Medição foi colocado estrategicamente irregular com o claro
objetivo de flagrar os motoristas menos avisados.
Quero registrar também que a velocidade que imprimi para o local não oferece perigo
à segurança haja vista que excedi moderadamente a velocidade. Sem a menor sombra de
dúvida,
Ilmos Srs., que inúmeras multas devem ocorrer porque o referido radar ou Fiscalização
Fotográfica foi instalado estrategicamente com o leve intuito de flagrar os desavisados.
Ademais, cumpre – me salientar que a Resolução, 214 do Contran, estabelece: “A
Fiscalização de Velocidade com medidor do tipo Fixo, Móvel ou Estático, só poderá ser
instalado conjuntamente com a Placa de Regulamentação R 19, conforme legislação em
vigor”.
Ademais, cumpre – me informar aos Ilmos Srs., que o Código de Trânsito Brasileiro
estabelece; sobre sinalização; o seguinte:
Anexo II – Regulamentação: “Tem por finalidade obrigatória de informar aos condutores, das
condições, proibições, obrigações ou restrições do uso das vias. Suas mensagens são
imperativas e seu desrespeito constitui em infração. É obrigação do Poder Público a
implantação de Sinalização de Regulamentação, com circunscrição sobre a via, definindo e
sinalizando entre outros, sentido de direção tipos de estacionamentos, de velocidade,
horários, dias, Código de Trânsito Brasileiro – Velocidade Máxima: Art. 61.
“A Velocidade Máxima permitida para a via será obrigatoriamente por meio de
Sinalização, obedecida a suas características técnicas e as condições de trânsito”.
Considera – se “Sinalização“ o conjunto de sinais de trânsito e seus dispositivos de segurança
colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização adequada e possibilitando
melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam.
(Anexo I).
§ 1º: “Onde não existir sinalização de regulamentação de velocidade, a velocidade máxima
será de:
I – nas vias urbanas:
a) Oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido;
b) Sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) Quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras.
*Obs.: Desde que não existam, nestas vias, equipamentos de medição de velocidade,
conforme resolução do Contran. *
Aproveito a oportunidade para registrar que a Sinalização de Regulamentação de Velocidade
Máxima Permitida é obrigatória tanto horizontal como vertical, conforme Resolução do
Contran.
Não posso deixar de aproveitar a oportunidade para poder ressaltar o seguinte:- “Quem
e qual condutor/cidadão, motorista de táxi entre outros, que em sã consciência, haveria de
infringir a Legislação ou a Lei de Trânsito; várias vezes: se tivesse conhecimento pleno
das Placas de Sinalização de Velocidade Permitida para o local? E que no local existem
Radares Fotográficos? E que são e estão bem visíveis?”. Será que seria pelo simples
prazer de pagar a multa e ter pontuação na C.N.H?
Desta forma, vemos a obrigação dos Governos Municipais, Estaduais e Federais, manterem as
Vias e Rodovias de sua responsabilidade muito bem sinalizadas. A grande e inevitável questão
refere-se à publicação do Ato Administrativo que tem o dever de implantar a sinalização
em determinadas vias e rodovias.
É obrigatório ou não esta publicação? A Administração Pública está norteada por
princípios previstos na Constituição Federal, Artigo 37. A Administração Pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados do Distrito Federal e dos
Municípios deverão obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também ao seguinte:
Como descrito está, existem dois princípios que devemos relacioná-los a sinalização de
trânsito: a legalidade e a publicidade. O primeiro decorre que “ninguém será obrigado a fazer
ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da Lei” (Art. 5º, inciso III C.F. /88), tendo
assim por finalidade combater o poder arbitrário do Poder Público.
“Sendo assim, cabe ao Órgão de Trânsito responsável estabelecer regras no seu dever de
Sinalizar”. Devendo obrigatoriamente emitir uma Portaria (ou outro ato), que especifique e
informe que determinada via foi e está sinalizada, contendo uma descrição da
Sinalização com a sua devida localização. Outro princípio importante é sem dúvida o da
“Publicidade”, onde se comprova a transparência do ato do Poder Público.
Com a publicação (ato obrigatório), é ofertado ao cidadão/motorista o conhecimento do ato, e
assim surtindo seus efeitos externos desejados. E assim sendo e estando a via
tecnicamente e legalmente sinalizada, aí então o Departamento de Trânsito responsável
poderá autuar aqueles que desrespeitarem a sinalização existente.
E para finalizar; é e está; sendo arbitrário autuar os motoristas, sendo que não foi
emitido o devido ato público para dar a devida publicidade, para que os motoristas tenham
conhecimento pleno de que existe e houve mudanças nesta Via ou Rodovia.
Ilmos Srs., definitivamente o local citado está totalmente em desencontro com o que
determina esta deliberação, tornando comprovadamente que a multa está insubsistente,
inconsistente e improcedente, devendo esta Digníssima Jarí atestar o deferimento e
consequentemente o cancelamento dos pontos que a mesma deve ter gerado.
Desde já, registro aqui, meus mais sinceros agradecimentos pela preciosa atenção e
compreensão dos Ilmos Srs., para o histórico apresentado, uma vez que expressa e
retrata fielmente a situação dos fatos.
Atenciosamente
_______________
Srs., o local em questão é muito arborizado (podem verificar), e sendo assim no horário
noturno a visualização das Placas que indicam a velocidade, ficam mais difíceis de serem vistas
a certa distância, além de que o local também está muito mal iluminado e que prejudica ainda
mais a visibilidade. Com certeza uma enorme parcela de motoristas deve estar sendo autuados
neste local, injustamente. Peço-lhes, por favor, a compreensão.
Modelo 2
Ilmos Srs., desta Digníssima Jarí, Dirijo-me aos Srs., devido estar inconformado e sentir-
me injustiçado com esta imposição de penalidade e a eventual cobrança dessa multa de
trânsito, venho com apoio no Art. 285 e 286 da Lei 9.503 de 23/09/1997 que instituiu o Código
de Trânsito Brasileiro e LV do Art. 5º da Constituição Federal de 1988, interpor recurso
para a devida apreciação dos Srs., com base nos fatos e no direito abaixo a seguir:
* Preliminarmente *
Venho alegar em minha defesa que descordo veementemente desta infração citada, pois
pairam equívocos quanto a inexistência da infração, senão, vejamos:
- A) A foto que consta no Auto de Infração está focada em um ângulo restrito de tal forma que
não é possível constatar quantos veículos estavam na situação;
- B) Com a mais absoluta certeza na ocasião do fato, haviam 2 (dois) ou até mais veículos no
mesmo raio de ação;
- C) Acontece que, como é comum nesta via, transitavam vários veículos, tais como;
Ônibus, motocicletas, caminhões, automóveis, etc. . .
- D) Portanto, com isso, pairasse duvidas sobre estar transitando no citado local com o
referido excesso de velocidade estipulado na notificação de penalidade de multa de trânsito.
Cumpre-me esclarecer aos Ilmos Srs., que no mesmo raio de ação, transitavam dois ou mais
veículos, fato este incontestável para cancelamento do Auto de Infração em questão.
Ilmos Srs., está visível e claro na Portaria nº 115 do Inmetro (órgão respeitadíssimo) a
impossibilidade de se emitir uma foto de forma ampliada e pincelar veículo a veículo
imputando-lhes as mesmas infrações; ou seja; na mesma data e horário, punir dois ou
mais veículos pela mesma infração e que conseqüentemente é proibido por lei, sendo
que não há como determinar e registrar o real infrator e assim sendo, é e está contra a Lei
punir por presunção.
Ilmos Srs.,é bom lembrar que o Código de Trânsito Brasileiro, estipula em seu Art. 280,
que ocorrendo infração prevista nesta Legislação, deverá obrigatoriamente ser lavrado um
Auto de Infração no qual deverá constar; entre outras exigências; o local correto do
cometimento da infração.
O Agente de Trânsito tem o dever e a obrigação de descrever o local da infração com
precisão, caracterizando desta forma, o espaço físico exato onde ocorreu a desobediência
da Norma de Trânsito. E esta observância se faz necessário para que o motorista,
supostamente autuado, possa exercer o seu amplo direito de defesa.
Ilmos Srs., conforme determina e estabelece o Código de Trânsito Brasileiro, para que a
autuação seja considerada consistente, não poderá restar dúvidas na declaração do
Agente de Trânsito; como por exemplo; o local impreciso da infração. As Juntas
Administrativas de Recursos de Infrações dos Órgãos Municipais, Estaduais e Federais, já se
manifestaram a favor, no que diz respeito da localização precisa da infração.
No caso em questão, constatado e configurado está, que o Agente de Trânsito, no
campo específico do Auto, colocou apenas Rodovia BR-116 e o quilometro onde ocorreu a
suposta infração. Deveria, portanto colocar outros dados e referências do local, que serão
citadas a seguir:
-BR-116 =Rodovia Presidente Dutra ou Rodovia Régis Bittencourt?
-Em qual sentido de direção? De são Paulo ao Rio de Janeiro ou Rio de Janeiro a São Paulo? De
Curitiba a São Paulo ou de São Paulo a Curitiba? Sentido Norte? Sentido leste? Sentido Oeste?
Sentido Sul? Qual o local preciso e correto da infração? E também em qual Via? Via Expressa
ou Via Local? A Notificação consta Insubsistente e Inconsistente!
Nos locais acima expostos, trata-se de Rodovias com as mesmas Siglas e também com
pistas duplas, separadas por canteiros/divisões centrais e com duplo sentido de direção.
Portanto Ilmos Srs., se o local da infração foi descrito de forma tão imprecisa, fica então
caracterizado que não condiz como uma declaração verdadeira do ocorrido, conforme
exigência contida no Art. 280, inciso I, pois se encontra insubsistente, inconsistente e
irregular, conforme Art. 281, inciso I, levando-a ao seu arquivamento e ao seu
cancelamento.
* Srs., ademais registro que é possível e inevitável que a foto em que aparece o veículo é
ambígua, pois não permite ver com precisão se o veículo que realmente excedeu ou não a
velocidade permitida para o local é deste recorrente, ou seja, o veículo foi parcialmente
detectado pelo aparelho e ainda por cima, retrata vagamente qual a sua marca, modelo e
outros elementos necessários para a configuração do delito de trânsito e assim sendo, a
infração “In Casu” deverá ser desconsiderada, conforme estabelece a determinação legal da
Portaria do Inmetro. *
É notórios e explícitos Ilmos Srs., que grande maioria dos Auto de Infrações lavrados
pelo Órgão Executivo de Trânsito, não preenchem os requisitos exigidos pelos Art. 280 e 281
do Código de Trânsito Brasileiro, demonstrando assim que as imposições de penalidade das
multas de trânsito tem sido elaboradas e realizadas em frontal violação a Lei, fato este que
em meu ponto de vista, somos injustiçados constantemente e deve ser observada por
esta Digna Junta Julgadora, já que a análise de consistência do Auto de Infração realizada
pela Autoridade competente tem demonstrado incoerência e superficialidade.
Informo também a esta Digna Jarí, uma vez que os requisitos a serem constado nos Auto
de Infração, não são e não estão corretamente preenchidos pelo Órgão de Trânsito e
invalidando eventualmente qualquer pretensão punitiva por parte da Administração, pois
a adoção de medidas Administrativa deve pautar-se pela obediência e aos princípios de
Direito administrativo. (Ser exemplar).
O primeiro deles é o “Princípio da Legalidade ”, que impõe a subordinação da Autoridade
Administrativa de Trânsito ou de seu Agente a Lei. Como poderá exigir do cidadão que se
cumpra a Lei se o próprio Poder Público considera desprezível este fato?
Segundo Hely Lopes Meirelles (em lição invocada por Celso Antônio Bandeira de Melo,
in Curso de Direito Administrativo, Malheiros Editores, 4ª edição, pg. 25), “A eficácia e
validade de toda atividade administrativa estão condicionadas ao atendimento da Lei. Na
Administração Pública, não há liberdade pessoal. Enquanto na administração particular é
licito fazer tudo o que a Lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o
que a Lei autoriza.”
Portanto respeitáveis Julgadores, o Auto de Infração in casu (independentemente de outras
argumentações que possam vir à tona e menos ainda quanto ao mérito da infração) por
si só traz vícios insanáveis no tocante as formalidades exigidas por Lei, logo conforme a
ilustre afirmação do sempre atual jurista acima mencionado a Administração Pública não
cumpriu com a determinação legal, contrariando assim o princípio constitucional da
legalidade, fato este odioso, pois vai em desencontro com a base Mestra de um Estado
Democrático de Direito, qual seja a igualdade de direitos e deveres. Sendo assim, compete
a esta respeitável Junta Julgadora afastar tamanha injustiça dando o deferimento ao
presente recurso.
Além do mais o Código de Trânsito Brasileiro, Art. 90,estabelece e determina:
“Sinalização insuficiente ou incorreta. Ausência de sansão.
1-) O Órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a Via é responsável pela
implantação da Sinalização, respondendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta colocação.
Ademais cumpre-me esclarecer ainda sobre o Art.
90,C.T.B.,o seguinte:
_”Qualquer irregularidade na Sinalização ou nos Sinais de Trânsito, e responsabilidade do
Poder Público, levando a multa a anulação .Além do dever que o motorista tem em transitar
em segurança ,tem também direitos para que se possa cumprir com tal dever. Se algum
direito não lhe foi corretamente dado ou cedido pelo “Poder Público” o motorista não tem
como cumprir com seu dever, então ele é inocente.”
Art. 88 ,C.T.B. :” Nenhuma via poderá ser entregue após sua construção ou reaberta ao
trânsito após realização de obras ou manutenção ,enquanto não estiver devidamente
sinalizada vertical e horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de
segurança na circulação.”
*** Parágrafo único: Nas vias ou trechos de vias em obras, deverá obrigatoriamente ser
colocada/instalada Sinalização específica e adequada.***“O citado local não está em
conformidade com o que determina e estabelece o Art. 88,do C.T.B., e para isso basta
verificarem o local.”
Por fim e na ordem em que foi exposto; tenho; sem equívoco a liberdade de afirmar que
não se justifica o órgão de trânsito emitir uma Notificação de Infração sem cumprir o que
determina e estabelece os Artigos acima relacionados e com isso obrigando o
proprietário do veículo indevidamente notificado , a desnecessariamente, insurgir-se contra
a penalidade aplicada contra uma notificação irregular, insubsistente e inconsistente.
Convém ainda salientar, Srs. Julgadores, que se tornou explícito a ausência da analise da
consistência do Auto de Infração por parte da Autoridade de Trânsito, porém preceitua o
artigo 281 do C.T.B. no inciso I que: “ Se o Auto de Infração (dos radares ou infrações
aplicadas pelos agente de trânsito) for considerado inconsistente ou irregular, o mesmo
deverá ser arquivado e seu registro ser julgado insubsistente.
Sendo assim, ao contrário do que se possa imaginar, o C.T.B. não certifica e muito menos
ratifica qualquer argumento contrário ao que esteja rigorosamente estipulado na Lei, e
especialmente no quesito preenchimento mínimo no Auto de Infração. Pois não consta na
Notificação o Código do Município da Infração, dado incontestavelmente obrigatório
conforme Resolução 001/98,do Contran.(Anexo).
Todavia acredito que o bom senso e a justiça irão prevalecer nesta respeitável Jarí,
contudo se isso não ocorrer, com certeza deverá o egrégio Conselho Estadual de Trânsito
(CETRAN/SP), restabelecer a justiça, pois compete a todos inclusive ao Cetran fazer com
que faça vigorar rigorosamente o que determina a Legislação de Trânsito, sob pena de
estarmos então incentivando a Ditadura Branca e a inviabilidade do atual Código, pois as
formalidades não podem ser exigíveis apenas aos cidadãos e sim a todos aqueles que
estão envolvidos no trânsito.
Dos Fatos e do direito.
Da falta de competência (ato nulo): Os atos administrativos são revestidos de presunção
de legitimidade.
Através desta presunção o Estado realiza o Poder de Império sob a coletividade. Entretanto
afim de compensar esta superioridade do ente público em relação aos particulares, é
necessário que estes atos administrativos seja rigorosamente legais. A liberalidade da Polícia
Rodoviária Estadual traduziu-se, no presente caso, em arbitrariedade, que não pode ser
admitida mesmo que a intenção seja a melhor possível.
Diante de todo o histórico relatado requer-se o deferimento do presente recurso,
combinado com o cancelamento da multa indevidamente imposta, e consequentemente a
extinção da pontuação que esta multa pode ter gerado.
Requer-se também o benefício da efeito suspensivo “ex officio” caso este recurso não seja
julgado em até 30 dias da data de seu protocolo conforme, determina o Art. 285, inciso III do
C.T.B.
Requer-se ainda e, com fundamente dos artigos da Lei supra citados, tais como: o artigo 5º,
II LV da constituição federal de 1988, o artigo 166 do Código Civil Brasileiro, os artigos
do Código de Trânsito Brasileiro e as determinações previstas pelo Contran e acima de tudo
no bom senso e moralidade desta respeitada Jarí, reitero que seja julgado procedente o
presente pedido. Até porque, cada erro acima mencionado, por si só, já dão o respaldo
legal para o cancelamento do citado e viciado Auto de Infração in casu por uma questão
de coerência, bom senso e acima de tudo de tão almejada justiça.
Atenciosamente
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Modelo 3
Argumento de Defesa:
Confirmo que excedi a velocidade, conforme indica o auto de infração.
Entretanto isto se deve ao fato de a referida via pública apresentar sinalização confusa no
que se refere ao limite de velocidade, que excedi muito moderadamente. Porém o mais
relevante desta situação é que o local citado é muito conhecido pela sua periculosidade e
principalmente no horário em que eu transitava, e nesta região não são raros
acontecerem assaltos e até seqüestros relâmpagos, com os motoristas abordados em
pleno trânsito sob armas de fogo e motoqueiros com garupas e principalmente com
motoristas de Táxi. Ilmos Srs., as próprias autoridades de trânsito, sempre que podem vêm a
público aconselhar que o motorista trafegue com mais rapidez em locais perigosos
durante altas horas da noite e de madrugada e sequer parem nos Semáforos em locais
perigosos durante altas horas da noite. (00:55 hs).
Como só posso trabalhar neste período, fica difícil levar o sustento da família, pois a gente
sempre trabalha com muito medo. Principalmente quando são mulheres ao volante. Sou
motorista de Táxi e ajudo o meu marido nas despesas.
Pelo exposto, requer o encaminhamento ao órgão julgador, para que aprecie os argumentos
invocados como for de direito.
Atenciosamente
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Modelo 4
Dirijo-me atenciosamente a esta Digna Jarí e a seus membros para pedir-lhes; por favor;
o deferimento desta multa imposta e ao mesmo tempo aproveitar esta oportunidade
para tecer comentários e considerações sobre a possibilidade de se rever as
irregularidades que vem acontecendo nas Vias e Rodovias sob jurisdição do D.E.R. !
Acontece, Ilmos Srs., normalmente nesta(s) Via(s) e Rodovia(s), que vem se praticando
irregularmente a instalação dos “Aparelhos de Fiscalização de Velocidade”.
O que temos encontrado por aí (como neste caso) são verdadeiras armadilhas para
pegar e flagrar os motoristas mais incautos e desprevenidos devido a uma falta de
Sinalização mais visível e mais ostensiva.
Quero dizer e esclarecer com isto que não estou me referindo a algum tipo de
desonestidade ou algo parecido e sim para procedimento de uma política de “Correta
Instalação de Sinalização” para poder evitar que se flagre “propositadamente” os veículos
e os motoristas inadvertidamente.
Tal entendimento torna-se necessário devido a uma gama de protestos muito grande junto
aqueles, que desembolsam quantias altas para poder pagar estas multas (como é o meu
caso) e sem ao menos ter condição financeira para poder honrar com este compromisso.
Acrescento também aos Ilmos Srs., que os Radares Instalados nesta Rodovia está; sem
duvida alguma; apenas 50 mts. Aproximadamente da Placa de Sinalização R-19 que indica a
Velocidade Máxima Permitida e com isso esta em frontal violação com o que determina e
estabelece o Código de Trânsito Brasileiro e a Deliberação nº 52, de 06 de Setembro de 2006 e
Resolução 214 de 13/11/2006.
Para comprovações estou enviando adiante trechos que reportam aos Ilmos Srs., sobre
as medidas desta citada Deliberação. (Deliberação nº 52 do Contran).
Deliberação nº 52, de 06 de Setembro de 2006: Art. 5º inciso 2º:
* Para a Fiscalização de Velocidade com o medidor do tipo fixo, estático ou portátil
deverá ser obrigatoriamente observada;
entre a Placa de Regulamentação de Velocidade Máxima Permitida (R-19) e o medidor;
uma distância compreendida no intervalo estabelecido na tabela constante do Anexo III
desta Deliberação e facultada a repetição da mesma a distância menores. (Ver tabela
abaixo).
Anexo III (Delib. nº 56 de 06/09/2006)
Velocidade
Regulamentada (Km/h)
Intervalo de Distância (Metros)
Via Urbana Via Rural
V >80 De 400 à 500 mts.
De 1.000 à 2.000
mts.
V < 80 De 100 à 300 mts. De 300 à 1000 mts.
E ademais, Ilmos Srs., definitivamente estas Placas não estão instaladas desta forma como
determina esta Deliberação.
Art. 90= C.T.B. “ Sinalização insuficiente e incorreta.
Ausência de sanção”.
** Não deverão ser aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à
Sinalização quando esta for e estar insuficiente ou incorreta.
Inciso 1º ) O Órgão ou entidade de Trânsito com circuncisão sobre as Vias, Rodovias ou
Avenidas é responsável pela implantação correta desta sinalização, respondendo pela sua
falta, insuficiência ou incorreta colocação.
Código Nacional de Trânsito: Deveres do Motorista e Deveres do Estado, etc. . .
*“ Qualquer irregularidade na Sinalização ou nos Sinais de Trânsito é responsabilidade do
Poder Público, levando a multa ao cancelamento. Além do dever que o motorista tem de
transitar em segurança, tem também direitos para que se possa cumprir com tal dever. Se
algum direito não lhe foi dado ou cedido pelo Poder Público, o motorista não tem como
cumprir com o seu dever.
Então ele é inocente.” *
E para finalizar: “ Todo sinal de Trânsito deverá colocar-se em posição que o torne
perfeitamente legível e visível de dia e de noite e em distâncias compatíveis com a
segurança e advertências” (Site do Detran/C.T.B.).Art.90, do C.T.B!
+ Reportagens Anexas a este Requerimento +
* Conforme determinação prevista na Resolução 214 do Contran, de 22/11/2006, além de
Sinalização Prévia, sobre a existência de Fiscalização Eletrônica na via, a norma também
prevê que os equipamentos estejam disponibilizados de forma visível. Estão
terminantemente proibidos aqueles Radares Móveis, Fixos e estáticos colocados atrás de
plantas e árvores, cabeceiras de pontes e viadutos e não poderão ficar em lugares
estratégicos, devendo estar devidamente sinalizados e bem visíveis. * (É o caso desta multa
em questão).
É relevante lembrar que esses Radares, na SP 055, são estáticos e estão escondidos
entre os muros de concreto que separam as 2 pistas(sentido Leste e Oeste), sendo que não
são e não estão visíveis como determina a Resolução do Contran. Peço, por favor, uma
diligência ao local para constatarem o fato. Em frontal violação com a Lei.
Srs., diante deste histórico aqui apresentado que retratam a fidelidade dos acontecimentos e
com base e suporte do C.T.B., peço aos Srs., a reconsideração do julgamento desta
infração para que reverta esta penalidade concedendo o deferimento e
conseqüentemente a exclusão dos pontos que esta multa deve ter gerado.
Solicito o benefício do Efeito Suspensivo, conforme Art. 285 § 3 do Código de Trânsito
Brasileiro, caso o presente recurso não ter sido julgado em até 30 dias da data de seu
protocolo.
De antemão registro os mais sinceros agradecimentos pela preciosa atenção dispensada!
Atenciosamente
_______________
OBS: O Código de Trânsito Brasileiro e o Contran não reconhecem como Placas de
Sinalizações, os chamados “Painéis de Mensagens Variantes”, utilizados nas Rodovias e
fornecidas pelo Centro de Controle Operacional da Auto Ban e Via Oeste. Embora não restam
dúvidas que este dispositivo é de relevante importância nos casos de informação sobre o
trânsito nas Rodovias, etc..., etc...
Modelo 5
Argumento de Defesa:
Recebi uma multa por ter excedido o limite de velocidade. Porém quero ressaltar aos Ilmos
Srs., que eu já vinha há algum tempo atrás de um veículo, que transitava em
velocidade muito abaixo da permitida para o local e quando tive a oportunidade de
ultrapassar, me vi na situação de imprimir um pouco mais de velocidade para poder
efetuar uma ultrapassagem segura, conforme estabelece o CTB, e ao fazer esta
ultrapassagem fui flagrado por este Dispositivo Fotográfico, porém esta rápida
ultrapassagem não demorou mais que poucos segundos, não trazendo, portanto nenhum
risco a segurança do trânsito ou aos pedestres. Por isto peço a compreensão dos Ilmos Srs.,
pois não estava em minhas intenções desrespeitar ou infringir o CTB.Com base nestes
fatos, peço o cancelamento da multa a mim aplicada.
Pelo exposto, requer o encaminhamento ao órgão julgador, para que aprecie os argumentos
invocados como for de direito.
Atenciosamente
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Modelo 6
Argumento de Defesa:
Recebi uma multa por exceder o limite de velocidade conforme indica o auto da infração.
Entretanto, no dia em que trafegava pela via em questão, a placa de sinalização estava
coberta pela folhagem de uma árvore não podada, o que impediu a visualização da mesma e
além deste detalhe o horário dificultava ainda mais, uma vez que o local não é bem
iluminado. Solicito a verificação da última poda das árvores da via trafegada na respectiva
subprefeitura regional e também a iluminação local no respectivo órgão. Com base nestes
fatos, peço o cancelamento da multa a mim aplicada. Peço o deferimento uma vez que me
sinto injustiçado.
Pelo exposto, requer o encaminhamento ao órgão julgador, para que aprecie os argumentos
invocados como for de direito.
Atenciosamente
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Modelo 7
A autuação é nula, posto que, violou o Art. 37 – CAPUTda CONSTITUIÇÃO FEDERAL, que
insculpiu, também, como princípio, A PUBLICIDADE dos atos administrativos e o Art. 5º- INCISO
LV, também, da CONSTITUIÇÃO FEDERAL, que, por sua vez, insculpiu como princípios, em
processo administrativo, o da AMPLA DEFESA e DO CONTRADITÓRIO.
Ora, a FUNÇÃO ADMINISTRATIVA, tem como objeto principal a regulação da conduta
relacional com o Estado. Por este motivo a norma reguladora, quer seja expressa, literalmente,
ou por via de signos, deverá ser, obrigatoriamente, tornada pública.
Ocorre, que IN CASU, INEXISTE NA NOTIFICAÇÃO DE AUTUAÇÃO DE INFRAÇÃO (NAI) A DATA
DE EXPEDIÇÃOo que prejudica a defesa do administrado haja vista a impossibilidade de saber
se a mesma foi expedida fora do prazo legal de 30 (trinta) dias o que torna o auto de infração
nulo, conforme determina o Art. 281, Páragrafo único, Inciso II, do CTB.
Ademais a RESOLUÇÃO 149 DO CONTRAN prevê no § 2º do Art. 3º:
“Art. 3º. À exceção do disposto no § 5º do artigo anterior, após a verificação da regularidade
do Auto de Infração, a autoridade de trânsito expedirá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias
contados da data do cometimento da infração, a Notificação da Autuação dirigida ao
proprietário do veículo, na qual, deverão constar, no mínimo, os dados definidos no art. 280
do CTB e em regulamentação específica.
................................................................
§2º. Da Notificação da Autuação constará a data do término do prazo para apresentação da
Defesa da Autuação pelo proprietário do veículo ou pelo condutor infrator devidamente
identificado, que não será inferior a 15 (quinze) dias, contados a partir da data da notificação
da autuação.”
(sic. grifos nossos)
Não obsta mencionar que o Art. 284 do CTBdetermina, por sua vez, que conste na NAI a data
expressa do vencimento para que se possa pagar a multa com desconto de 20% sobre o seu
valor o que não acontece caracterizando, mais uma vez, a insubsistência do Auto de Infração,
já que, o suposto infrator, fica impossibilitado de ser beneficiado pelo desconto legal por não
constar na NAI a data limite para que se possa proceder o pagamento da infração.
É mister evidenciar que a lei determina que haja a DATA EXPRESSAMENTEe a falta desta não é
suprida por qualquer outra maneira de delimitação temporal como acontece na NAI emitida
pela SET.
Assim, a falta da data de expedição viola os princípios constitucionais da AMPLA-DEFESA e DO
CONTRADITÓRIO, ALÉM DE HAVER EXPRESSA VIOLAÇÃO AO PRINCIPIO ADMINISTRATIVO DA
PUBLICIDADEo que torna o AIT nulo de pleno direito.
2º FUNDAMENTO – VIOLAÇÃO AO PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 281 DO CTB E
INOBSERVÂNCIA AOS REQUISTOS PREVISTOS NAS RESOLUÇÕES Nº 01/98 E Nº 149 DO
CONTRAN O AIT é nulo de pleno direito haja vista que, também, violou o Parágrafo único, do
art. 281 do CTB que determina:
“Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da competência estabelecida neste Código e
dentro de sua circunscrição, julgará a consistência do auto de infração e aplicará a penalidade
cabível.
Parágrafo único. O Auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente:
I- se considerado inconsistente e irregular;
II- se no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a notificação de autuação”
(sic. grifos nossos)
Inúmeras são as irregularidades que ensejam a insubsistência do AIT em questão haja vista que
houve INOBSERVÂNCIA ÀS FORMALIDADES EXIGIDAS PARA SUA LAVRATURA.
O Art. 280 do CTBdetermina quais sejam as informações necessárias que devem constar para
formalidade da lavratura da autuação que são as seguintes:
“I- tipificação da infração;
II- local, data e hora do cometimento da infração;
III- caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e outros elementos
julgados necessários à sua identificação;
IV- o prontuário do condutor, sempre que possível;
V- identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou equipamento
que comprovar a infração;
VI- assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação do
cometimento da infração.”
(sic. grifos nossos)
Esse Artigo foi regulamentado pela RESOLUÇÃO Nº 01 de 23/01/1998 DO CONTRAN, à qual
estabelece que no Auto de Infração devem constar o mínimo de informações requeridas para
sua lavratura, em seu ANEXO I, determina a referida Resolução que o Padrão de Informações
Mínimas a ser utilizado para confecção de modelo de Auto é o seguinte:
Bloco 1- IDENTIFICAÇÃO DA AUTUAÇÃO:
Código do Órgão Autuador e Identificação do Auto de Infração.
Bloco 2- IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO:
UF (Unidade da Federação); Placa e Município.
Bloco 3- IDENTIFICAÇÃO DO CONDUTOR:
Nome; nº do Registro da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou da permissão para
Dirigir; UF e CPF.
Bloco 4- IDENTIFICAÇÃO DO INFRATOR:
Nome; CPF ou CGC.
Bloco5- IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL E COMETIMENTO DE INFRAÇÕES:
Local da Infração; Data; Hora e Código do Município.
Bloco 6- TIPIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO:
Código da Infração; Equipamento ou Instrumento de Aferição Utilizado; Medição Realizada e
Limite Permitido
Logo, da análise do AIT em questão conclui-se que a lavratura do Auto de Infração não
obedeceu as formalidades exigidas pela Resolução nº 01 do CONTRAN pois que:
a) Não houve a descrição correta e inequívoca da tipificação, conforme prevê o Bloco 6,
ANEXO I, RESOLUÇÃO Nº 01 DO CONTRAN;
b)A descrição do local do cometimento da infração não obedeceu ao que determina o Bloco 5,
ANEXO I, RESOLUÇÃO Nº 01 DO CONTRAN, uma vez que FALTA NO AIT O CÓDIGO DO
MUNICIPIO;
c)Não há a identificação do Infrator nem do condutor do veículo, conforme prevêem os Blocos
3 e
4, ANEXO I, RESOLUÇÃO Nº 01 DO CONTRAN;
d) A identificação do veiculo, também, é insuficiente haja vista A FALTA DA DESCRIÇÃO DA
MARCA/MODELO DO VEÍCULO AUTUADO, Bloco 2, ANEXO I, RESOLUÇÃO Nº 01 DO CONTRAN,;
e)tampouco houve a correta identificação da autuação haja vista a desobediência aos padrões
formais previstos no Bloco 1,ANEXO I, RESOLUÇÃO Nº 01 DO CONTRAN.
Ora, resta evidenciado que o AIT em questão É NULO DE PLENO DIREITO e não está apto à
gerar efeitos como ato administrativo perfeito e acabado haja vista a não observância às
formalidades exigida para sua lavratura, neste sentido leciona EDUARDO ANTONIO MAGGIO o
que, MAXIMA VENIA, se transcreve:
“Portanto, a tipificação da infração e o preenchimento do respectivo Auto, devidamente
correto, tudo em conformidade com as normas e exigências legais acima mencionadas e que
estão em plena vigência e que revogaram as anteriores ( vide art. 6º da Res. Nº 01/98-
CONTRAN), devem ser rigorosamente cumpridas e obedecidas, pois o não atendimento
àquelas determinações legais será também motivo que justifica a interposição de recurso
contra a autuação que estiver em desacordo, tendo em vista o que estabelece o artigo 281,
parágrafo único, inciso I, do Código de Trânsito Brasileiro.”
MAGGIO, EDURADO ANTONIO in Manual de Infrações e Multas de Trânsito e seus Recursos, 2ª
ed. , Ed. Jurista, pp 122 e 123, 2002/SP
3º FUNDAMENTO – INOBSERVÂNCIA AOS REQUISTOS PREVISTOS NA RESOLUÇÕES Nº 146/03 E
DELIBERAÇÃO Nº 38/03 DO CONTRAN
1)- DO COMPROVANTE DA INFRAÇÃO
A Resolução 146/03 e Deliberação nº 38/03 do Contran, no Art. 1º preveem o seguinte, in
verbis:
“§ 2º O instrumento ou equipamento medidor de velocidade dotado de dispositivo
registrador de imagem deve permitir a identificação do veículo e, no mínimo:
I – Registrar:
a)Placa do veículo;
b)Velocidade medida do veículo em km/h;
c) Data e hora da infração;
II – Conter:
a)Velocidade regulamentada para o local da via em km/h;
b) Local da infração identificado de forma descritiva ou codificado;
c)Identificação do instrumento ou equipamento utilizado, mediante numeração estabelecida
pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.”
(sic. grifos nossos)
Ora, Doutos Julgadores, a simples análise do comprovante da infração (foto) que acompanha a
NAI emitida pela SET está ilegível não permitindo que sejam identificados nitidamente os
elementos que configuram pressupostos para sua validade conforme determina a lei.
NÃO CONSTAM no comprovante da infração:
a) VELOCIDADE REGULAMENTADA PARA O LOCAL DA VIA EM KM/H;
b) IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DA INFRAÇÃO; e
c) IDENTIFICAÇÃO DO INSTRUMENTO UTILIZADO PARA MEDIÇÃO.
Assim, não há que se falar em validade de um AIT se, nem ao menos, a foto que representa a
prova material da infração, conteve os elementos necessários como pressupostos para sua
validade. O AIT é nulo e devendo seu registro ser julgado insubsistente e anulado.
2)- DA AFERIÇÃO OBRIGATÓRIA E DOS ESTUDOS TÉCNICOS
No comprovante da infração não consta a data de verificação do aparelho que registrou a
imagem, no entanto, a NAI faz menção acerca da data de aferição o que nada prova haja vista
a falta da publicidade da suposta verificação realizada.
A Resolução 146/03 e Deliberação nº 38/03 do Contran prevêem o seguinte,in verbis: “Art. 2º.
O instrumento ou equipamento medidor de velocidade de veículos deve observar os seguintes
requisitos:
I – ter seu modelo aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - INMETRO, atendendo a legislação metrológica em vigor e aos requisitos
estabelecidos nesta Resolução; II – ser aprovado na verificação metrológica realizada pelo
INMETRO ou por entidade por ele delegada; III - ser verificado pelo INMETRO ou entidade por
ele delegada, obrigatoriamente com periodicidade máxima de 12 (doze) meses e,
eventualmente, conforme determina a legislação metrológica em vigência.”
(sic. grifos nossos)
Por sua vez os § 2º e § 3º do Artigo 3º da Resolução 146/2003 determinam: “§ 2º A utilização
de instrumentos ou equipamentos medidores de velocidade em trechos da via com
velocidades inferiores às regulamentadas no trecho anterior, deve ser precedida de estudos
técnicos, nos termos do modelo constante do Anexo I desta Resolução, que devem ser revistos
toda vez que ocorrerem alterações nas suas variáveis.
§ 3º Os estudos referidos no parágrafo 2º devem:
I – estar disponíveis ao público na sede do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição
sobre a via;”
(sic. grifos nossos)
Logo, COMO SABER SE O RADAR ESTAVA DEVIDAMENTE AFERIDO À DATA DA INFRAÇÃO SE
NÃO HÁ PUBLICIDADE DOS ESTUDOS TÉCNICOS E DA VERIFICAÇÃO SUPOSTAMENTE
REALIZADOS NOS APARELHOS DE RADAR?
Não há que se falar em validade de um AIT por excesso de velocidade flagrada por
instrumento, que, nem ao menos, apresenta a aferição obrigatória do INMETRO.
3)-DOS ELEMENTOS NECESSÁRIOS À VALIDADE DA NOTIFICAÇÃO
Vale, mais uma vez, citar as RESOLUÇÕES 146/2003 E DELIBERAÇÃO 38/2003 DO CONTRAN
afim de provar as inúmeras irregularidades do AIT em questão, o Art. 4º da Deliberação nº
38/2003 e da Resolução nº 146/2003 determina: “Art. 4º A notificação da
autuação/penalidade deve conter, além do disposto no CTB e na legislação
complementar, a velocidade medida pelo instrumento ou equipamento medidor de
velocidade, a velocidade considerada para efeito da aplicação da penalidade e a velocidade
regulamentada para a via, todas expressas em km/h.”
(sic. grifos nossos)
Resta, portanto, comprovado que a FALTA OU IRREGULARIDADE de qualquer um dos
requisitos previstos em lei enseja o cancelamento da multa por irregularidade do AIT.
Assim, o AIT É NULO HAJA VISTA QUE FALTA NA NAI A ESPECIFICAÇÃO DA MARCA/MODELO
DO VEÍCULO AUTUADO, CARACTERÍSTICA INDISPENSÁVEL PARA INDIVIDUALIZAÇÃ DO
AUTOMÓVEL.
Assim, requer e espera o acolhimento das preliminares para que se arquive o AIT julgando-o
insubsistente conforme determina o parágrafo único, inciso I , Art. 281 do CTB, já referido.
II – MÉRITO
Por cautela, se diverso for o entendimento de V. Sa. quanto às preliminares no mérito vem
dizer que a autuação, também, é nula de pleno direito pelos seguintes motivos:
1º) – DO PROCESSAMENTO DAS INFORMAÇÕES
Na constatação da infração verifica-se que não houve o correto processamento pela
autoridade de trânsito das informações geradas pelo aparelho radar pelo que, EVIDENTES SÃO
AS FALHAS NA LAVRATURA DO AIT.
A RESOLUÇÃO 149/2003 DO CONTRAN estabelece em seu Art. 2º:
“....................................................................
§ 1º. O Auto de Infração de que trata o caput deste artigo poderá ser lavrado pela autoridade
de trânsito ou por seu agente:
..................................................................
III- por registro em sistema eletrônico de processamento de dados quando a infração for
comprovada por equipamento de detecção provido de registrador de imagens regulamentado
pelo CONTRAN.
............................................................................
§ 3º. A comprovação da infração referida no inciso III do §1º deverá ter sua análise
referendada por agente da autoridade de trânsito que será responsável pela autuação e fará
constar o seu número de identificação no auto de infração.”
O que se quer evidenciar com a demonstração do Artigo supra é que a LAVRATURA DO AUTO
DE INFRAÇÃO DEVE PRECEDER A EMISSÃO DAS NOTIFICAÇÕES, OU SEJA, A AUTUAÇÃO
GERADA POR INSTRUMENTO RADAR DEVE SER REFERENDADA PELO AGENTE DE
TRÂNSITO PARA QUE SE TORNE ATO PERFEITO E ACABADO CAPAZ DE GERAR EFEITOS NA
ESFERA JURÍDICA DO AUTUADO.
No entanto, diante de todas as falhas apontadas preliminarmente no AIT em questão, conclui-
se que NÃO HOUVE A ANÁLISE DO AIT PELO QUE SEU REGISTRO DEVE SER ARQUIVADO
DIANTE DAS IRREGULARIDADES E INSUBISISTÊNCIA.
Ademais, o instrumento de medição de velocidade não é infalível haja vista a necessidade da
chancela do agente de trânsito ocorre, que, IN CASU, NUNCA HOUVE O EXCESSO DE
VELOCIDADE, pelo que a presunção da veracidade pertencente à Administração Pública não
deve ser levada às últimas conseqüências.
Neste sentido milita EDUARDO ANTONIO MAGGIO:
“....as formas e meios de constatação da infração, a qual uma vez constatada, será autuada
pelo agente fiscalizador da autoridade de transito que deverá faze-la através de comprovação
legal e correta, sem deixar dúvida quanto à sua lavratura, pois a não ser dessa forma, será
objeto de contestação através de recursos administrativos e até mesmo, se for o caso, o de se
socorrer ao Poder Judiciário.
.................................................................
Entretanto esse embasamento legal para a autuação não quer dizer que feita essa, já estará
absolutamente comprovada, correta e consumada para fins de aplicação da penalidade de
multa pelo respectivo órgão de trânsito nos termos da lei.
Neste aspecto, deve-se ressaltar, conforme já mencionamos também no tema 3, que a
comprovação pelo agente da autoridade pode ter erros, falhas e até mesmo injustiças, pois o
ser humano é passível desses comportamentos.”
MAGGIO, EDURADO ANTONIO in Manual de Infrações e Multas de Trânsito e seus Recursos, 2ª
ed. , Ed. Jurista, pp 119 e 120, 2002/SP
Logo, resta evidenciado, mais uma vez, que o AIT está irregular e seu registro deve ser
arquivado.
2º ) - DA SINALIZAÇÃO
A Resolução 146/2003 e a Deliberação 38/2003 do Contran, já, mais de uma vez, citadas,
determinam que:
“Art. 5º. A fiscalização de velocidade deve ocorrer em vias com sinalização de regulamentação
de velocidade máxima permitida (placa R-19), observados os critérios da engenharia de
tráfego, de forma a garantir a segurança viária e informar aos condutores dos veículos a
velocidade máxima permitida para o local.
.................................................................
§ 2º Para a fiscalização de velocidade com medidor do tipo fixo, estático ou portátil deve ser
observada, entre a placa de regulamentação de velocidade máxima permitida e o medidor,
uma distância compreendida no intervalo estabelecido na tabela constante do Anexo III desta
Resolução, facultada a repetição da mesma a distâncias menores.”
No caso em tela, mesmo que tivesse ocorrido o excesso de velocidade, O QUE NÃO
ACONTECEU, a sinalização não estava instalada dessa forma, por conseguinte não há que se
falar em multa gerada por um engano originado por sinalização instalada de forma
equivocada.
Conclui-se que não basta o local estar sinalizado. Deve estar corretamente sinalizado.
Logo, a autuação é INCONSISTENTE ante os preceitos legais de ORDENS CONSTITUCIONAL E
INFRACONSTITUCIONAL, supra argüidos.
Deste modo, argui para todos os efeitos legais quer na ORDEM ADMINISTRATIVA OU JUDICIAL,
a nulidade do auto de infração, pelo que requer que seja julgado o auto INSUBSISTENTE.
R . juntada
A . deferimento
Modelo 8
Ilmos Srs. desta Digna Junta Julgadora de Recursos e Infrações, venho através deste
requerimento fazer um pedido de especial atenção para esta multa em questão, por
considerar que fui injustiçado e consequentemente prejudicado, pelos motivos a seguir:
-Ao que se vislumbra, na data, hora e local citados, esta requerente recebeu a referida
Notificação de Infração, decorrente de “Transitar em velocidade à máxima permitida para
a via de trânsito rápido”, referente ao Art. 218, inciso I A; no horário de 23:54 hs !
Assim sendo, Ilmos Srs. é necessário registrar importantes considerações, no sentido de se
averiguar a verdadeira situação em que se ocorreu o fato e como ocorreu.
Inicialmente vale lembrar o disposto no Art. 20-Inciso I, do Código Penal, no que tange as
descriminantes putativas, dada a “Aplicabilidade” do referido instituto, em virtude da
“Similaridade” existente entre a seara penal e a de trânsito:
Art.20-Inciso I:” É isento de pena quem, por erro plenamente justificado
pelas circunstâncias, supõe situação de fato, que, se existisse, tornariam a ação totalmente
legítima. Só não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como
crime doloso.”
Ilmos Srs. é notório e bem perceptível que o citado local da infração é extremamente
deserto, deserto e muito mal iluminado. A que estão expostos os condutores e transeuntes,
dada a inúmeras ocorrências de eventos delituosos; haja vista também; o grande
número de roubos e assaltos que vem ocorrendo neste local.
Ademais, cumpre-me salientar que se considerando o horário descrito no Auto de
Infração (23:54 hs), é patente a condição de maior periculosidade do citado lugar, não
restando outra alternativa ao motorista; senão; desenvolver um pouco mais de velocidade,
para poder sair logo do local, embora é bom lembrar, que em nenhum momento foi afetado a
segurança na condução do veículo e nem a terceiros.
Como os Srs. podem verificar, excedi muito moderadamente a velocidade permitida para
o local. (apenas 05 km).E desta maneira, não se pode deixar de lembrar as disposições
contidas no Art. 1-Inciso II do Código de Trânsito brasileiro, no que diz respeito à
segurança no trânsito, como se pode verificar:
-Art. 1-Inciso II: ”O trânsito em condições seguras, é um direito de todos e dever dos
Òrgãos e Entidades competentes do Sistema Nacional de Trânsito; a este cabendo; no
âmbito das respectivas competências, adotarem as medidas destinadas a assegurar esse
direito”.
Vejamos então, torna-se fundamental concluir, que se no local e horários indicados no
Auto de Infração, é indubitável a falta de segurança para os condutores e não é justo e
nem esperável que o Poder Público os puna dado à perigosa situação a que estão expostos
e devemos considerar ainda, que a preservação da vida e da integridade do ser humano é
garantida pela Constituição e implicando também, na proteção do indivíduo como
responsabilidade do Poder Público.
Mesmo que não houvesse tudo isso acima relatado, outra questão gravíssima é a
ausência da Sinalização com boa legibilidade, sendo que a maioria das Placas de Sinalizações
encontra-se encobertas pelas folhagens no local, não obstante; devido à iluminação precária
no local, fica praticamente impossível visualizar as citadas Placas de Sinalização de
Velocidade Permitida (R-19). As placas estão em locais escuros.
Confundindo assim o condutor/motorista para tomar conhecimento da Velocidade
Regulamentada para o local, devido a ausência de sinalização no local, indo a frontal
violação com o Art.80, caput e inciso 1, e Art. 90 do Código de Trânsito Brasileiro, que assim
dispõe:
Art.80. -Sempre que necessário, deverá ser colocado ao longo da via, sinalização prevista
neste Código e em legislação complementar, destinada a condutores e pedestres, vedada a
utilização de qualquer outra.
Inciso 1-A sinalização deverá ser colocada em posições e condições que a tornem
perfeitamente visíveis e legíveis durante o dia e a noite, em distância compatível com a
segurança do trânsito, conforme normas e especificações do Contran.
Art.90. -Não deverão ser aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à
sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta.
Inciso 1-O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é responsável
pela implantação da sinalização, respondendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta
colocação.
Reitero aos Ilmos Srs. que somente pelo fato da ausência, insuficiência e incorreta
colocação de Sinalização no citado local, já configuram suficiente motivo para a
reconsideração desta honrosa Jarí, para o devido deferimento e consequentemente a
extinção dos pontos que a multa pode ter gerado. Agradeço desde já a preciosa atenção e
registro meus mais sinceros agradecimentos!
Atenciosamente
Modelo 9
Argumento de Defesa:
Confirmo que excedi a velocidade, conforme indica o auto de infração.
Entretanto isto se deve ao fato de a referida via pública apresentar sinalização confusa no
que se refere ao limite de velocidade, que excedi muito moderadamente. (Apenas 02
km). Porém o mais relevante desta situação é que o local citado é muito conhecido pela sua
periculosidade e principalmente no horário em que eu transitava, e nesta região não são
raros acontecerem assaltos e até sequestros relâmpagos, com os motoristas abordados em
pleno trânsito sob armas de fogo e motoqueiros com garupas e principalmente com
motoristas de Táxi. Ilmos Srs., as próprias autoridades de trânsito, sempre que podem vêm a
público aconselhar que o motorista trafegue com mais rapidez em locais perigosos durante
altas horas da noite e de madrugada e sequer parem nos Semáforos em locais
perigosos durante altas horas da noite.
(03:40 hs). Como só posso trabalhar neste período, fica difícil levar o sustento da família, pois
a gente sempre trabalha com muito medo. Principalmente quando são mulheres ao
volante. Sou motorista de Táxi e ajudo o meu marido nas despesas. Temos três filhos
pequenos e estudando. É difícil.
Pelo exposto, requer o encaminhamento ao órgão julgador, para que aprecie os argumentos
invocados como for de direito.
Atenciosamente
___________________
Modelo 10
Argumento de Defesa:
Confirmo que excedi a velocidade, conforme indica o auto de infração. Entretanto isto se
deve ao fato de a referida via pública apresentar sinalização confusa no que se refere ao
limite de velocidade, que excedi muito moderadamente. (Apenas 02 km). Porém o mais
relevante desta situação é que o local citado é muito conhecido pela sua periculosidade e
principalmente no horário em que eu transitava, e nesta região não são raros
acontecerem assaltos e até seqüestros relâmpagos, com os motoristas abordados em pleno
trânsito sob armas de fogo e motoqueiros com garupas e principalmente com motoristas de
Táxi. Ilmos Srs., as próprias autoridades de trânsito, sempre que podem vêm a público
aconselhar que o motorista trafegue com mais rapidez em locais perigosos durante altas
horas da noite e de madrugada e sequer parem nos Semáforos em locais perigosos
durante altas horas da noite.
(03:40 hs). Como só posso trabalhar neste período, fica difícil levar o sustento da família, pois
a gente sempre trabalha com muito medo. Principalmente quando são mulheres ao
volante. Sou motorista de Táxi e ajudo o meu marido nas despesas. Temos três filhos
pequenos e estudando. É difícil.
Pelo exposto, requer o encaminhamento ao órgão julgador, para que aprecie os argumentos
invocados como for de direito.
Atenciosamente
_________________
Modelo 12
*Recurso Administrativo de Multa de Trânsito*
Com muito respeito venho até esta honrada JARI alegar em minha defesa que no
referido dia, hora e local eu realmente estava transitando pelo local logo após deixar a
minha irmã em sua residência nas imediações e só cometi esta infração devido à
presença de um motivo de força maior.
Acontece, Srs., que o citado local é muito conhecido pela sua periculosidade no horário
em que eu trafegava e inclusive já foi e ainda o é, motivo e assunto para várias
manchetes em jornais.
Principalmente pelo horário. (04:52 hs).Excedi moderadamente a velocidade, apenas 02
Kms.
Nesta região não é raro acontecerem assaltos e até seqüestros relâmpagos e motoristas
abordados em pleno trânsito sob armas de fogo e motoqueiros com garupas e principalmente
quando se trata de “motoristas de taxi” ao volante, como é o meu caso.
Gostaria de esclarecer também aos Ilmos Srs., que a iluminação no local é muito fraca e
precária (podem averiguar) contribuindo ainda mais para a ação dos marginais e
principalmente quando se trata de transitar neste horário. Transitar em baixa velocidade a
esta hora é um convite aos assaltantes.
É bem perceptível que esta infração baseia – se por um motivo de força maior, considerando
o estado de direito e necessidade, que existe e é permitido dentro do Código de Trânsito
Brasileiro e que ha embasamento jurídico para isso. Está muito perigoso trabalhar à noite,
mas é preciso.
As próprias autoridades de trânsito, sempre vêm a público aconselhar que o motorista
trafegue com mais rapidez em locais perigosos durante altas horas da noite e de madrugada e
sequer parem nos Semáforos em locais perigosos durante a madrugada.
Diante do exposto, peço aos Srs., o deferimento desta infração e o cancelamento dos pontos
que esta multa gerou. Muito Agradecido!
Atenciosamente
___________________
Modelo 13
Através dos meus mais respeitosos cumprimentos, venho até aos Ilmos Srs., desta
Digníssima Jarí, fazer um apelo que entrego nas mãos dos Srs. para o deferimento desta
multa imposta e venho alegar em minha defesa o seguinte:
Ilmos Srs., peço a devida licença para vir até a esta Digníssima Jarí, para poder explicar e
esclarecer que o instrumento de Medição de Velocidade está instalado de forma que fica
muito difícil a sua visualização durante a noite. Quero dizer com isto que ao transitar nesta
velocidade e durante a madrugada, fica praticamente impossível visualizar a Placa. Só
quem conhece o local, não passa por esta dificuldade.
Srs., além da iluminação neste citado local ser e estar precária (não sei dizer se
propositadamente) não nos dando a oportunidade de visualizar a tempo a “Placa de
Regulamentação de Velocidade R-19“ pois o Radar com a câmera esta atrás de arbustos /
árvores e vegetações rasteiras que estão no local, dificultando também a visualização
deste Radar, porque ao acompanhar o fluxo de veículos no local fica impossível diminuir a
velocidade ou frear e até mesmo desacelerar o veículo, pois corre-se freqüentemente o
risco de sofrer uma batida traseira e inclusive com várias outras conseqüências para o local,
motoristas, veículos, passageiros , etc. . .
Além do mais, Srs., o citado local, certamente tolera / aceita uma velocidade um pouco maior
e principalmente altas horas da noite e de madrugada, horário (04:56 hs) em que eu trafegava.
E como os Srs. devem estar cientes sobre as notícias referentes aos “assaltos relâmpagos
e outros tipos”, estes vem acontecendo com os motoristas ou veículos que transitam e
trafegam em baixa velocidade altas horas da noite e em lugares mal-iluminados, como é este
local em questão.
Tudo isto Srs., sem contar que no local citado, a sinalização não está devidamente instalada e
o Equipamento de Medição está e fica instalado a menos de 300 metros da Placa de
Regulamentação de Velocidade R-19.
Ilmos Srs., diante destes fatos aqui apresentados e das irregularidades estrategicamente
instaladas no local, peço-lhes, por favor, um voto de confiança ao que diz respeito e com
isso o deferimento desta multa imposta e o cancelamento dos pontos que essa multa gerou.
Fico-lhes imensamente agradecido pela atenção!
Atenciosamente
____________________
Modelo 14
Sensor Fotográfico Eletrônico!
Excesso de Velocidade!
Isso está dentro da Legalidade?
A Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de Outubro de
1988, institucionalizou o Estado Democrático de Direito (o Estado de
Direito), e não mais da vontade unilateral do déspota. E com isso, firmou-se
um verdadeiro estado de subsunção aos princípios de Direito e da Legalidade, na qual
se revela sua expressão máxima: ”Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
coisa, senão em virtude da Lei”.
Diante do que está acima citado, é muito oportuno lembrar que não é competente quem
quer, mas sim, quem a Lei determina, e especifica e define, haja vista, que a Lei
expressa à vontade soberana do povo, que resolve investir de poderes, determinados
Agentes.
Contudo, devemos estar atentos ao que se refere ao poder de polícia a determinados
Agentes (Radares ou sensores fotográficos) e que esse poder de polícia não pode e não
deve despenhar-se ou desgarrar-se da Legalidade, portanto inexistir poder de polícia fora da
Lei, pena de arbítrio.
Igualmente, por falar em competência, esta, em matéria de Trânsito, é exclusiva e privativa
da União, portanto, indelegável a este ou aquele Estado ou Município. E aí, neste sentido,
tanto o Cinto de Segurança quanto ao Sensor Fotográfico Eletrônico, padecem da Legalidade
legítima.
Ilmos Srs., é de bom tom, salientar que o arbítrio está proscrito do Estado de Direito,
e, espera-se que o mesmo jamais torne a existir nesta Nação e bem por isso, devemos
todos estar vigilantes a toda e qualquer manifestação que intente em seu ressurgimento.
(Autoritarismo).
De outro lado, é de ressaltar também que, induvidosamente, a Administração Pública
não pode outorgar ou delegar o poder de polícia ao particular. E sendo assim, o que
não dizer quando se concede o poder de polícia, fiscalização, controle, notificação,
autuação e repressão às infrações de trânsito ao famigerado Radar Fotográfico, os
chamados Sensores Eletrônicos ou lombadas Eletrônicas, que visam atuar como redutores
de velocidade.
Inobstante os efeitos positivos que, aparentemente, possam resultar de sua eficácia e
presteza em flagrar o infrator e, mais ainda, em fotografar este flagrante – como se este
fora a atividade essencial do Órgão de Trânsito – trata-se de um mero objeto
eletroeletrônico – produto do homem, portanto falível – simples coisa sem tirocínio,
sem raciocínio e, portanto, sem discricionariedade: ”Uma máquina controla, fiscaliza, notifica,
autua e sentencia o ser humano ao adimplemento de uma obrigação pecuniária: a
multa. E ao depois, a perda de pontos na CNH do dono do veículo.
Uma multa eletrônica que é enviada pelo correio ao proprietário do veículo em sua
residência, muitas vezes sem que ele tenha dado motivo para tal, posto que haja
inúmeros veículos com placas frias (principalmente viaturas de polícia e carros de policiais) e
a fotografia – “prova” de uma infração não cometida pelo proprietário – é remetida ao
endereço deste ou daquele que, coincidentemente, tenha placa igual à do infrator
fotografado. Como é o meu caso.
Logo, o cidadão fica a mercê deste “poder” sem querer poder exercer o contraditório e a
garantia da ampla defesa, com todos os meios e recursos a ela inerentes, porquanto não
se pode argumentar com uma máquina, visto que se vê diante de uma situação de
flagrante preparado eletronicamente.
Situação esta que torna o ser humano, o cidadão inocente refém, escravo e subjugado
à máquina que ele mesmo criou. A criatura (máquina), supera, domina e escraviza o seu
criador.
Entretanto, vale salientar ainda que, existe comprovadamente falibilidade do citado objeto
eletrônico, por vários motivos: ”Seja por dano, vandalismo, temperatura, trepidações, raios,
relâmpagos, interferência eletromagnéticas e inúmeras outras falhas e então essa
“Autoridade de Trânsito”, desprovida que é da Legitimidade e da Legalidade, uma vez que
não há Lei outorgando-lhe tal autoridade e competência, mesmo assim tem exercido seu
poder de polícia pelos quatros cantos da cidade, subjugando e infligindo ao cidadão sanção
carente da certeza de autoria e desprovida de sua materialidade, fazendo recrudescer uma
verdadeira avalanche de multas.
É o infrator quem deve ser punido pela infração cometida? Sim! Então como provar que,
realmente e de fato, foi o proprietário que infringiu a velocidade máxima permitida?Se
o veículo que excedeu a velocidade é mesmo daquele proprietário?Se há ressabida e
notoriamente, centenas de veículos com placas frias e outros clonados, e, vezes outras o
usuário e/ou condutor do veículo não é o proprietário, ou até mesmo tenha excedido à
velocidade máxima permitida e limite para aquela via.
Ademais, Srs., de que adianta instalar esses redutores de velocidade em determinados
pontos das Vias, Avenidas ou Estradas, se logo, adiante, estes mesmos usuários excederão
o limite de velocidade máxima permitida, para recuperar o atraso gerado por causa do
sensor? Será que se busca preservar vidas? Ou há outros interesses?Explico.
E a razão é muito simples: tudo gira em torno do vil metal e do poder econômico, que se
alimenta através dessas centenas de milhares de multas e inúmeras empresas de Radares ou
Sensores.
Se, comprovadamente, é a bebida e o excesso de velocidade que causam acidentes
fatais a criminalização destas só agem nos efeitos e não na causa, assim como no caso das
armas de fogo. Logo, bastante seria inibir e coibir as causas para não haver os efeitos.Vale
dizer: fabricar os veículos com a velocidade máxima permitida pelo próprio CTB; proibir o
comércio de bebidas alcoólicas nas estradas e rodovias e, principalmente, proibir e fechar
as fábricas de armas de fogo do país.
Sinto muito ter que afirmar que não é a vida humana e muito menos ainda o
exorbitante número de mortes que conta ou que interessa aos governos e a
administração pública, mas sim, o quanto se pode arrecadar e espoliar os usuários e
contribuintes, para aumentar mais e mais o bolo da arrecadação; enquanto as estradas,
vias, ruas e rodovias permanecem péssimas, esburacadas, intransitáveis, sem sinalizações,
sem orientações adequadas, sem segurança ou conforto aos seus usuários. Infelizmente
esta é a nossa dura e cruel realidade.
Há de se ressaltar também, que na maioria dos casos, em que o motorista trafega por
essas Ruas, Avenidas e Rodovias, onde estão instalados os Radares ou Sensores
Eletrônicos Fotográficos, transitam conjuntamente, dezenas, centenas e milhares de veículos
ao mesmo tempo e assim sendo passam vários veículos no mesmo raio de ação e fica
praticamente impossível pincelar carro a carro e, além disso, passam também
motocicletas ao lado dos veículos e que não são flagrados pelos Radares. (A lei é para
todos sem exceções).
Diante de todas essas considerações e com base e suporte do Código de Trânsito Brasileiro,
Denatran e Contran, reitero minha veemente discordância no que diz respeito a esta
infração, pois paira “equívocos”, quanto a sua existência, e para a Autuação ser considerada
consistente, não poderá e não deverão restar dúvidas na declaração do Agente de Trânsito.
Esta observância se faz necessário para que o usuário, condutor ou eventual infrator,
possa e tenha o direito de exercer a defesa em sua total plenitude e para isso não
poderão restar dúvidas, como é o caso em questão.
E para finalizar, peço o deferimento desta multa imposta e conseqüentemente a extinção
dos pontos que a mesma pode ter gerado em meu Prontuário Geral.
Desde já registro os meus sinceros agradecimentos a esta Digníssima Jari.
Atenciosamente
__________________
Modelo 15
Argumento de Defesa:
Recebi uma multa por ter excedido o limite de velocidade, conforme indica o auto da infração.
Por esse motivo, peço à esta Digníssima Jarí, uma atenção especial para este caso em questão,
uma vez que estou sendo imensamente injustiçado à respeito.
Estou trazendo à tona, a esta Jarí, os efeitos negativos que podem surgir em alguns
casos, quando se trata dos “Sensores Eletrônicos de Velocidade”. É de bom tom salientar
que o arbítrio está proscrito do Estado de Direito, e, espera-se que o mesmo jamais torne a
existir nesta Nação e por isso devemos estar vigilantes a toda e qualquer manifestação que
intente em seu ressurgimento Por outro lado, é de ressaltar também que a Administração
Pública, deveria evitar ao outorgar ou delegar o poder de policia ao particular. E sendo assim,
podemos dizer, quando se concede o poder de polícia, fiscalização, controle, notificação,
autuação e repressão à infrações de trânsito ao Radar Fotográfico- os chamados sensores
eletrônicos ou lombadas eletrônicas, que visam atuar como redutores de velocidade.
Inobstante os efeitos positivos que possam resultar de sua eficácia e presteza em flagrar o
infrator e, mais ainda, em fotografar este flagrante, como esta se fora a atividade essencial do
Órgão de Trânsito; trata-se de um mero objeto eletrônico;
produzido pelo homem; portanto falível e algo sem tirocínio, sem raciocínio e, portanto,
sem discricionariedade.
Pois bem, Srs., uma máquina controla, fiscaliza, notifica, autua e sentencia o ser humano ao
adimplemento de uma obrigação pecuniária: a multa. E depois, então, a perda dos pontos na
CNH do dono do veículo.(Lamentável).
Tudo isso acima citado é para expor, esclarecer e dar ciência de que a Notificação
anexa a este Requerimento, acusa que “Excedi o limite de Velocidade em mais de 50%”,
na Av. Nadir Dias de Figueiredo, a 166 Km/h, no horário das 07:59 hs.Em pleno horário de
pico?O registro correto seria em 66 Km/h e não 166 Km/h!
Srs. façam, por favor, um teste no citado local e tente imprimir esta velocidade citada,
às 07:59 min hs, em horário onde o congestionamento existe durante 365 dias por ano e
principalmente neste horário. É humanamente impossível! Não existe tempo suficiente e
nem espaço para tal loucura.
E assim sendo, o condutor/cidadão fica a mercê deste “poder”, sem sequer poder exercer o
contraditório e a garantia de uma ampla defesa, porque não se pode argumentar com uma
máquina, uma vez que se vê diante de uma situação de flagrante preparado
eletronicamente Situação esta que torna o cidadão, inocente refém, escravo e subjugado à
maquina que ele mesmo criou. ”A criatura(máquina) supera, domina e escraviza o seu
criador”.
Por isso estou trazendo à tona, que por ser uma máquina, existe sim, falibilidade do
citado objeto eletrônico (Radar), seja por dano, pane, temperatura, trepidações,
depredações, vandalismo, interferência eletromagnética ou outra falha qualquer.
Ilmos Srs., registro veementemente meu protesto contra esta multa aplicada, porque
entendo e afirmo que não cometi tamanha insanidade e nem seria possível, mesmo que
eu o quisesse.
Por isso peço a esta Digna Jarí, que, por favor, enviem uma diligência ao local do
acontecimento, para que sejam realizados os devidos testes e verificação dos fatos, para
que seja comprovada a veracidade das minhas palavras.
Por enquanto, agradeço sinceramente a atenção que dispensaram para a apreciação
deste recurso e aproveito para pedir-lhes o deferimento, cancelamento ou o arquivamento do
presente recurso e em conseqüência a exclusão dos pontos gerados em minha CNH.
Pelo exposto, requer o encaminhamento ao órgão julgador, para que aprecie os argumentos
invocados como for de direito.
Atenciosamente
______________
Modelo 16
través dos meus mais respeitosos cumprimentos, venho até os Ilmos Srs., desta Digníssima
Jarí, fazer um apelo que entrego nas mãos dos Srs., para o deferimento desta multa imposta e
venho alegar em minha defesa o seguinte:
“Não foi por minha vontade que excedi o limite de velocidade no citado local, porque no
referido horário esse local não apresenta (praticamente) grande fluxo de veículos deixando
assim o leito carroçável praticamente livre, induzindo a todos os motoristas/veículos que por
ali transitam a imprimir maior velocidade nos veículos inadvertidamente, mas nada
exagerado”. (Apenas 01 km).
Quero registrar também que a velocidade que imprimi para o local não oferece perigo à
segurança haja vista que excedi moderadamente a velocidade. Sem a menor sombra de
dúvida, Ilmos Srs., que inúmeras multas devem ocorrer porque o referido radar ou
Fiscalização Fotográfica foi instalado mais com o objetivo de flagrar abusos durante o
dia. E confesso com a maior sinceridade aos Srs., que esta não foi minha intenção.
Desde já, registro aqui, meus mais sinceros agradecimentos pela preciosa atenção e
compreensão dos Ilmos Srs., para o histórico apresentado, uma vez que expressa e
retrata fielmente a situação dos fatos. Peço o Deferimento!
Atenciosamente
________________
Modelo 17
DOS FATOS -
1. O Recorrente recebeu um auto de infração pelo qual ele estaria trafegando a uma
velocidade de 92 Km/h, considerada incompatível com a velocidade máxima permitida no
local.
2. A infração foi fundamentada com base no artigo 218, I "b" da Lei 9.503 de 23 de setembro
de 1997 denominada Código de Trânsito Brasileiro, ou seja, exceder a velocidade permitida
para o local em mais de 20%, recebendo, por isso, a penalidade de multa.
3. No entanto, a autoridade de trânsito, no seu dever de fiscalizar, acabou não cumprindo as
formalidades necessárias e indispensáveis para revestir de legalidade o seu poder de polícia,
viciando assim, o seu ato administrativo de nulidade absoluta conforme descrição a seguir,
4. Isto porque, os motoristas não podem ficar a mercê de serem acusados de cometer
infrações, sem que seja seguido e praticado o procedimento instituído para este fim, sob pena
de que se cometam diariamente, injustiças legais.
- DA IRREGULARIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO -
5. O ato administrativo necessita de requisitos para a sua formação, quais sejam, competência,
finalidade, forma, motivo e objeto.
6. Seguindo estes princípios o CONTRAN editou a resolução nº 01/98, na qual estabelece a
obrigatoriedade de adoção do padrão de blocos de informações com referência mínima na
definição e confecção dos autos de infração.
7. Conforme o auto de infração em anexo verifica-se que tais informações não seguem o
estabelecido pelo CONTRAN.
8. Inicialmente, o bloco 2 deveria determinar a identificação do veículo infrator,
especificamente em três campos, informando a UF, a placa e o município; no entanto verifica-
se no bloco 2, seis campos com informações desnecessárias e portanto em desconformidade
com o legal.
9. O bloco 4 deveria conter a identificação do infrator, o que visivelmente não se verifica,
constando no mesmo outras informações.
10. Também, o bloco 5 está em desacordo com a resolução 01/98, eis que consta no local
destinado a identificação do local do cometimento da infração um código que não se relaciona
com nenhum dado existente na notificação de infração de trânsito, bem como, novamente
possui campos em demasia e com informações desencontradas.
11. Por derradeiro o bloco 6, onde deveria constar a tipificação da infração constam apenas
observações.
12. No direito administrativo a regra dos atos da administração pública é que devem sempre
observar procedimentos especiais e forma legal para que se expressem validamente.
13. O revestimento exteriorizador do ato administrativo constitui requisito vinculado e
imprescindível à sua perfeição, caso contrário o ato é nulo.
14. A inexistência de forma induz a inexistência do ato administrativo
15. Portanto, como pode ser o administrado compelido a pagar uma multa se a própria
administração que tem obrigação de revestir seus atos pelos princípios que orientam o ato
administrativo não o faz.
ISTO POSTO, requer:
a) Seja acolhido o presente recurso, com base no Lei nº 9503/97, para depois de apreciado e
julgado seja considerado totalmente procedente a fim de cancelar o Auto de Infração de
Trânsito série ___________ e as penalidades dele decorrentes;
b) Caso não julgado o presente recurso no prazo legal, seja-lhe concedido o efeito suspensivo,
forte no art. 285, § 3º do CTB.
N. T.
P. E. Deferimento.
___________, ___ de ___________ de 20__
Modelo 18
Venho até este Digno Órgão e a esta honrosa Jarí e Jurados informar que eu realmente estava
transitando no citado local, mas em velocidade compatível com a via sendo que, todos os
veículos que por ali transitavam imprimiam a mesma velocidade.
Não resta a menor dúvida que este citado local tolera e comporta uma velocidade
maior que a indicada, sem maiores problemas ou contra a segurança viária,
principalmente no horário em que eu trafegava. E quero salientar que excedi
moderadamente o limite de velocidade. (Apenas 02 km).
Acredito piamente Srs., que inúmeras multas (infrações) acontecem constantemente e
diariamente, devido a intransigente velocidade e pelo fato de que o Radar no citado local
está, pegando com muita facilidade os motoristas / veículos porque o referido aparelho
(Radar) encontra-se camuflado (escondido) entre a vegetação existente no local,
flagrando e surpreendendo os motoristas menos avisados e não propiciando sequer a
oportunidade de diminuir a velocidade e assim tentar evitar essa cruel penalidade.
Não que eu seja contra os radares espalhados pelas Rodovias do Estado e Municípios e
sim da maneira como são instalados. Instalações estas preparadas ardilosamente com
intuito de flagrar os mais incautos, desprevenidos e desavisados e na maioria das vezes; como
já relatei; escondidos e camuflados.
Deveria Ilmos Srs., o Depto de Trânsito de Transportes e Vias Públicas (Órgão
respeitadíssimo) fiscalizar constantemente os locais onde estão e como estão instalados
esses Radares e verificar se não há necessidade de rever estes locais onde são instalados
e como são instalados, . . .
Quase sempre e na maioria das vezes estes Radares não estão instalados como determina e
estabelece a Resolução do Contran nº 146 de 27/08/03 e Deliberação nº 52 de 06/09/2006:“
Art. 5º: A Fiscalização de Velocidade deverá ocorrer em Vias com Sinalização de
Regulamentação de Velocidade Máxima Permitida. (Placa R-19), de forma a garantir a
segurança viária e informar aos condutores de veículos a Velocidade Máxima para o local. (E
isso nem sempre acontece).”
E quando acontece, a Placa R-19 fica e está sempre a pouquíssimos metros do Radar, não
obedecendo os “Intervalos de distância em metros” conforme anexo III desta citada
Deliberação.
** Quando que a Autoridade de Trânsito e o Poder Público cumpriram com o seu papel?
Quando multou alguém ou o cidadão que andou acima da velocidade ou quando evitou que a
infração ocorresse?**
Srs. peço-lhes desculpas por me alongar sobre o assunto hora tratado, mas é que existem
muitas indignações não só por mim, como pela maioria dos condutores de veículos e geral,
quando se fala e comenta-se que no Brasil esta se aprimorando um trânsito de primeiro
mundo!!! E por que não fazer um País de 1º mundo no Campo da Saúde??? Isto sim
seria um motivo de muito orgulho ao nosso País, aliás, não só para nós, como aos outros
Países também. É claro que podemos ter e devemos ter um trânsito sem caos e bem
administrado, que será bom para todos, e, portanto para isso devemos e precisamos ser
educados no trânsito e as Sinalizações estarem de acordo e corretamente instaladas
como determina o Código de Trânsito Brasileiro.
De antemão fico-lhes muito agradecido pela preciosa atenção que dispensaram a este
recurso de defesa e pedir-lhes o deferimento desta multa imposta e a exclusão dos pontos que
a mesma gerou.
Art. 90: “ Não deverão ser aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância a
Sinalização quando esta estiver insuficiente e incorreta ”.
Atenciosamente
_____________________
Obs: Sinto a necessidade de informar que pelo fato de eu estar acompanhando a
velocidade imposta pelo fluxo de trânsito e ter o veículo autuado ficaram claro que a
penalização foi por “amostragem”, uma vez que é impossível o equipamento de fiscalização
autuar todos os veículos que por ali passam. E a multa por amostragem agride o Código de
Trânsito Brasileiro, porque acaba por não autuar os demais motoristas que passam a se
sentir seguros em transitar com velocidade superior, mesmo o local estando sinalizado.
Modelo 19
I- PRELIMINARMENTE
O Auto de Infração deve ser considerado insubsistente e a multa anulada pois a lavratura do
AIT não respeitou a RESOLUÇÃO Nº 01 , RESOLUÇÃO Nº 146 , RESOLUÇÃO Nº 149 e
DELIBERAÇÃO Nº 38, todas do CONTRAN.
II – PRELIMINAR PROCESSUAL DE NULIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO EM PRELIMINAR ARGÜI A
NULIDADE NO AUTO DE INFRAÇÃO, PELOS SEGUINTES FUNDAMENTOS LEGAIS:
1º FUNDAMENTO – VIOLAÇÃO À PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
A autuação é nula, posto que, violou o Art. 37 – CAPUTda CONSTITUIÇÃO FEDERAL, que
insculpiu, também, como princípio, A PUBLICIDADE dos atos administrativos e o Art. 5º- INCISO
LV, também, da CONSTITUIÇÃO FEDERAL, que, por sua vez, insculpiu como princípios, em
processo administrativo, o da AMPLA DEFESA e DO CONTRADITÓRIO.
Ora, a FUNÇÃO ADMINISTRATIVA, tem como objeto principal a regulação da conduta
relacional com o Estado. Por este motivo a norma reguladora, quer seja expressa, literalmente,
ou por via de signos, deverá ser, obrigatoriamente, tornada pública.
Ocorre, que IN CASU, INEXISTE NA NOTIFICAÇÃO DE AUTUAÇÃO DE INFRAÇÃO (NAI) A DATA
DE EXPEDIÇÃOo que prejudica a defesa do administrado haja vista a impossibilidade de saber
se a mesma foi expedida fora do prazo legal de 30 (trinta) dias o que torna o auto de infração
nulo, conforme determina o Art. 281, Parágrafo único, Inciso II, do CTB.
Ademais a RESOLUÇÃO 149 DO CONTRAN prevê no § 2º do Art. 3º:
“Art. 3º. À exceção do disposto no § 5º do artigo anterior, após a verificação da regularidade
do Auto de Infração, a autoridade de trânsito expedirá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias
contados da data do cometimento da infração, a Notificação da Autuação dirigida ao
proprietário do veículo, na qual, deverão constar, no mínimo, os dados definidos no art. 280
do CTB e em regulamentação específica.
§2º. Da Notificação da Autuação constará a data do término do prazo para apresentação da
Defesa da Autuação pelo proprietário do veículo ou pelo condutor infrator devidamente
identificado, que não será inferior a 15 (quinze) dias, contados a partir da data da notificação
da autuação.
Não obsta mencionar que o Art. 284 do CTBdetermina, por sua vez, que conste na NAI a data
expressa do vencimento para que se possa pagar a multa com desconto de 20% sobre o seu
valor o que não acontece caracterizando, mais uma vez, a insubsistência do Auto de Infração,
já que, o suposto infrator, fica impossibilitado de ser beneficiado pelo desconto legal por não
constar na NAI a data limite para que se possa proceder ao pagamento da infração.
É mister evidenciar que a lei determina que haja a DATA EXPRESSAMENTEe a falta desta não é
suprida por qualquer outra maneira de delimitação temporal como acontece na NAI emitida
pela SMT.
Assim, a falta da data de expedição viola os princípios constitucionais da AMPLA-DEFESA e DO
CONTRADITÓRIO, ALÉM DE HAVER EXPRESSA VIOLAÇÃO AO PRINCIPIO ADMINISTRATIVO DA
PUBLICIDADEo que torna o AIT nulo de pleno direito.
2º FUNDAMENTO – VIOLAÇÃO AO PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 281 DO CTB E
INOBSERVÂNCIA AOS REQUISTOS PREVISTOS NAS RESOLUÇÕES Nº 01/98 E Nº 149 DO
CONTRAN O AIT é nulo de pleno direito haja vista que, também, violou o Parágrafo único, do
art. 281 do CTB que determina:
“Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da competência estabelecida neste Código e
dentro de sua circunscrição, julgará a consistência do auto de infração e aplicará a penalidade
cabível.
Parágrafo único. O Auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente:
I- se considerado inconsistente e irregular;
II- se no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a notificação de autuação” Inúmeras
são as irregularidades que ensejam a insubsistência do AIT em questão haja vista que houve
INOBSERVÂNCIA ÀS FORMALIDADES EXIGIDAS PARA SUA LAVRATURA.
O Art. 280 do CTBdetermina quais sejam as informações necessárias que devem constar para
formalidade da lavratura da autuação que são as seguintes:
“I- tipificação da infração;
II- local, data e hora do cometimento da infração;
III- caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e outros elementos
julgados necessários à sua identificação;
IV- o prontuário do condutor, sempre que possível;
V- identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou equipamento
que comprovar a infração;
VI- assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação do
cometimento da infração.”
Esse Artigo foi regulamentado pela RESOLUÇÃO Nº 01 de 23/01/1998 DO CONTRAN, à qual
estabelece que no Auto de Infração devem constar o mínimo de informações requeridas para
sua lavratura, em seu ANEXO I, determina a referida Resolução que o Padrão de Informações
Mínimas a ser utilizado para confecção de modelo de Auto é o seguinte:
Bloco 1- IDENTIFICAÇÃO DA AUTUAÇÃO:
Código do Órgão Autuador e Identificação do Auto de Infração.
Bloco 2- IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO:
UF (Unidade da Federação); Placa e Município.
Bloco 3- IDENTIFICAÇÃO DO CONDUTOR:
Nome; nº do Registro da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou da permissão para
Dirigir; UF e CPF.
Bloco 4- IDENTIFICAÇÃO DO INFRATOR:
Nome; CPF ou CGC.
Bloco5- IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL E COMETIMENTO DE INFRAÇÕES:
Local da Infração; Data; Hora e Código do Município.
Bloco 6- TIPIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO:
Código da Infração; Equipamento ou Instrumento de Aferição Utilizado; Medição Realizada e
Limite permitido.
Logo, da análise do AIT em questão conclui-se que a lavratura do Auto de Infração não
obedeceu as formalidades exigidas pela Resolução nº 01 do CONTRAN pois que:
a) Não houve a descrição correta e inequívoca da tipificação, conforme prevê o Bloco 6,
ANEXO I,
RESOLUÇÃO Nº 01 DO CONTRAN;
b)A descrição do local do cometimento da infração não obedeceu ao que determina o Bloco 5,
ANEXO I, RESOLUÇÃO Nº 01 DO CONTRAN, uma vez que FALTA NO AIT O CÓDIGO DO
MUNICIPIO;
c)Não há a identificação do Infrator nem do condutor do veículo, conforme prevêem os Blocos
3 e 4, ANEXO I, RESOLUÇÃO Nº 01 DO CONTRAN;
d) A identificação do veiculo, também, é insuficiente haja vista A FALTA DA DESCRIÇÃO DA
MARCA/MODELO DO VEÍCULO AUTUADO, Bloco 2, ANEXO I, RESOLUÇÃO Nº 01 DO
CONTRAN,; e
e)tampouco houve a correta identificação da autuação haja vista a desobediência aos padrões
formais previstos no Bloco 1,ANEXO I, RESOLUÇÃO Nº 01 DO CONTRAN.
Ora, resta evidenciado que o AIT em questão É NULO DE PLENO DIREITO e não está apto à
gerar efeitos como ato administrativo perfeito e acabado haja vista a não observância às
formalidades exigida para sua lavratura.
“Portanto, a tipificação da infração e o preenchimento do respectivo Auto, devidamente
correto, tudo em conformidade com as normas e exigências legais acima mencionadas e que
estão em plena vigência e que revogaram as anteriores ( vide art. 6º da Res. Nº 01/98-
CONTRAN), devem ser rigorosamente cumpridas e obedecidas, pois o não atendimento
àquelas determinações legais será também motivo que justifica a interposição de recurso
contra a autuação que estiver em desacordo, tendo em vista o que estabelece o artigo 281,
parágrafo único, inciso I, do Código de Trânsito Brasileiro.”
3º FUNDAMENTO – INOBSERVÂNCIA AOS REQUISTOS PREVISTOS NA RESOLUÇÕES Nº 146/03 E
DELIBERAÇÃO Nº 38/03 DO CONTRAN
1)- DO COMPROVANTE DA INFRAÇÃO
A Resolução 146/03 e Deliberação nº 38/03 do Contran, no Art. 1º prevêem o seguinte,in
verbis:
“§ 2º O instrumento ou equipamento medidor de velocidade dotado de dispositivo registrador
de imagem deve permitir a identificação do veículo e, no mínimo:
I – Registrar:
a)Placa do veículo;
b)Velocidade medida do veículo em km/h;
c) Data e hora da infração;
II – Conter:
a)Velocidade regulamentada para o local da via em km/h;
b) Local da infração identificado de forma descritiva ou codificado;
c)Identificação do instrumento ou equipamento utilizado, mediante numeração estabelecida
pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.”
Ora, Doutos Julgadores, a simples análise do comprovante da infração (foto) que acompanha a
NAI emitida pela SET está ilegível não permitindo que sejam identificados nitidamente os
elementos que configuram pressupostos para sua validade conforme determina a lei.
NÃO CONSTAM no comprovante da infração:
a) VELOCIDADE REGULAMENTADA PARA O LOCAL DA VIA EM KM/H;
b) IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DA INFRAÇÃO; e
c) IDENTIFICAÇÃO DO INSTRUMENTO UTILIZADO PARA MEDIÇÃO.
Assim, não há que se falar em validade de um AIT se, nem ao menos, a foto que representa a
prova material da infração, contêm os elementos necessários como pressupostos para sua
validade. O AIT é nulo e devendo seu registro ser julgado insubsistente e anulado.
2)- DA AFERIÇÃO OBRIGATÓRIA E DOS ESTUDOS TÉCNICOS
No comprovante da infração não consta a data de verificação do aparelho que registrou a
imagem, no entanto, a NAI faz menção acerca da data de aferição o que nada prova haja vista
a falta da publicidade da suposta verificação realizada.
A Resolução 146/03 e Deliberação nº 38/03 do Contran prevêem o seguinte,in verbis: “Art. 2º.
O instrumento ou equipamento medidor de velocidade de veículos deve observar os seguintes
requisitos:
I – ter seu modelo aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - INMETRO, atendendo a legislação metrológica em vigor e aos requisitos
estabelecidos nesta Resolução;
II – ser aprovado na verificação metrológica realizada pelo INMETRO ou por entidade por ele
delegada;
III - ser verificado pelo INMETRO ou entidade por ele delegada, obrigatoriamente com
periodicidade máxima de 12 (doze) meses e, eventualmente, conforme determina a legislação
metrológica em vigência.”
Por sua vez os § 2º e § 3º do Artigo 3º da Resolução 146/2003 determinam:
“§ 2º A utilização de instrumentos ou equipamentos medidores de velocidade em trechos da
via com velocidades inferiores às regulamentadas no trecho anterior, deve ser precedida de
estudos técnicos, nos termos do modelo constante do Anexo I desta Resolução, que devem ser
revistos toda vez que ocorrerem alterações nas suas variáveis.
§ 3º Os estudos referidos no parágrafo 2º devem:
I – estar disponíveis ao público na sede do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição
sobre a via;”
(sic. grifos nossos)
Logo, COMO SABER SE O RADAR ESTAVA DEVIDAMENTE AFERIDO À DATA DA INFRAÇÃO SE
NÃO HÁ PUBLICIDADE DOS ESTUDOS TÉCNICOS E DA VERIFICAÇÃO SUPOSTAMENTE
REALIZADOS NOS APARELHOS DE RADAR?
Não há que se falar em validade de um AIT por excesso de velocidade flagrada por
instrumento, que, nem ao menos, apresenta a aferição obrigatória do INMETRO.
3)-DOS ELEMENTOS NECESSÁRIOS À VALIDADE DA NOTIFICAÇÃO
Vale, mais uma vez, citar as RESOLUÇÕES 146/2003 E DELIBERAÇÃO 38/2003 DO CONTRAN
afim de provar as inúmeras irregularidades do AIT em questão, o Art. 4º da Deliberação nº
38/2003 e da Resolução nº 146/2003 determina:
“Art. 4º A notificação da autuação/penalidade deve conter, além do disposto no CTB e na
legislação complementar, a velocidade medida pelo instrumento ou equipamento medidor de
velocidade, a velocidade considerada para efeito da aplicação da penalidade e a velocidade
regulamentada para a via, todas expressas em km/h.”
Resta, portanto, comprovado que a FALTA OU IRREGULARIDADE de qualquer um dos
requisitos previstos em lei enseja o cancelamento da multa por irregularidade do AIT.
Assim, o AIT É NULO HAJA VISTA QUE FALTA NA NAI A ESPECIFICAÇÃO DA MARCA/MODELO
DO VEÍCULO AUTUADO,CARACTERÍSTICA INDISPENSÁVEL PARA INDIVIDUALIZAÇÃ DO
AUTOMÓVEL.
Assim, requer e espera o acolhimento das preliminares para que se arquive o AIT julgando-o
insubsistente conforme determina o parágrafo único, inciso I , Art. 281 do CTB, já referido.
II – MÉRITO
Por cautela, se diverso for o entendimento de V. Sa. quanto às preliminares no mérito vem
dizer que a autuação, também, é nula de pleno direito pelos seguintes motivos:
1º) – DO PROCESSAMENTO DAS INFORMAÇÕES
Na constatação da infração verifica-se que não houve o correto processamento pela
autoridade de trânsito das informações geradas pelo aparelho radar pelo que, EVIDENTES SÃO
AS FALHAS NA LAVRATURA DO AIT.
A RESOLUÇÃO 149/2003 DO CONTRAN estabelece em seu Art. 2º:
“....................................................................
§ 1º. O Auto de Infração de que trata o caput deste artigo poderá ser lavrado pela autoridade
de trânsito ou por seu agente:
..................................................................
III- por registro em sistema eletrônico de processamento de dados quando a infração for
comprovada por equipamento de detecção provido de registrador de imagens regulamentado
pelo CONTRAN.
§ 3º. A comprovação da infração referida no inciso III do §1º deverá ter sua análise
referendada por agente da autoridade de trânsito que será responsável pela autuação e fará
constar o seu número de identificação no auto de infração.”
O que se quer evidenciar com a demonstração do Artigo supra é quea LAVRATURA DO AUTO
DE INFRAÇÃO DEVE PRECEDER A EMISSÃO DAS NOTIFICAÇÕES, OU SEJA, A AUTUAÇÃO
GERADA POR INSTRUMENTO RADAR DEVE SER REFERENDADA PELO AGENTE DE TRÂNSITO
PARA QUE SE TORNE ATO PERFEITO E ACABADO CAPAZ DE GERAR EFEITOS NA ESFERA
JURÍDICA DO AUTUADO.
No entanto, diante de todas as falhas apontadas preliminarmente no AIT em questão, conclui-
se que NÃO HOUVE A ANÁLISE DO AIT PELO QUE SEU REGISTRO DEVE SER ARQUIVADO
DIANTE DAS IRREGULARIDADES E INSUBISISTÊNCIA.
Ademais, o instrumento de medição de velocidade não é infalível haja vista a necessidade da
chancela do agente de trânsito, ocorre, que, IN CASU, NUNCA HOUVE O EXCESSO DE
VELOCIDADE, pelo que a presunção da veracidade pertencente à Administração Pública não
deve ser levada às últimas conseqüências.
“....as formas e meios de constatação da infração, a qual uma vez constatada, será autuada
pelo agente fiscalizador da autoridade de transito que deverá fazê-la através de comprovação
legal e correta, sem deixar dúvida quanto à sua lavratura, pois a não ser dessa forma, será
objeto de contestação através de recursos administrativos e até mesmo, se for o caso, o de se
socorrer ao Poder Judiciário.
Neste aspecto, deve-se ressaltar, conforme já mencionamos também no tema 3, que a
comprovação pelo agente da autoridade pode ter erros, falhas e até mesmo injustiças, pois o
ser humano é passível desses comportamentos.”
Logo, resta evidenciado, mais uma vez, que o AIT está irregular e seu registro deve ser
arquivado.
2º ) - DA SINALIZAÇÃO
A Resolução 146/2003 e a Deliberação 38/2003 do Contran, já, mais de uma vez, citadas,
determinam que: “Art. 5º. A fiscalização de velocidade deve ocorrer em vias com sinalização
de regulamentação de velocidade máxima permitida (placa R-19), observados os critérios da
engenharia de tráfego, de forma a garantir à segurança viária e informar aos veículos a
velocidade máxima permitida para o local.
§ 2º Para a fiscalização de velocidade com medidor do tipo fixo, estático ou portátil deve ser
observada, entre a placa de regulamentação de velocidade máxima permitida e o medidor,
uma distância compreendida no intervalo estabelecido na tabela constante do Anexo III desta
Resolução, facultada a repetição da mesma a distâncias menores”. No caso em tela, mesmo
que tivesse ocorrido o excesso de velocidade, O QUE NÃO ACONTECEU, a sinalização não
estava instalada dessa forma, por conseguinte não há que se falar em multa gerada por um
engano originado por sinalização instalada de forma equivocada.
Conclui-se que não basta o local estar sinalizado. Deve estar corretamente sinalizado. Logo, a
autuação é INCONSISTENTE ante os preceitos legais de ORDENS CONSTITUCIONAL E
INFRACONSTITUCIONAL, supra argüidos.
Deste modo, argüi para todos os efeitos legais quer na ORDEM ADMINISTRATIVA OU
JUDICIAL, a nulidade do auto de infração, pelo que requer que seja julgado o auto
INSUBSISTENTE.
Peço o deferimento!
Atenciosamente
Modelo 20
Ilmos Srs. desta Digna Junta Julgadora de Recursos e Infrações, venho através deste
requerimento fazer um pedido de especial atenção para esta multa em questão, por
considerar que fui injustiçado e conseqüentemente prejudicado, pelos motivos a seguir:
-Ao que se vislumbra, na data, hora e local citados, esta requerente recebeu a referida
Notificação de Infração, decorrente de “Transitar em velocidade à máxima permitida para
a via de trânsito rápido”, referente ao Art. 218, inciso I A; no horário de 04:05 hs ! E excedi
muito moderadamente a velocidade, apenas 01 Km.
Assim sendo, Ilmos Srs. é necessário registrar importantes considerações, no sentido de se
averiguar a verdadeira situação em que se ocorreu o fato e como ocorreu.
Inicialmente vale lembrar o disposto no Art. 20-Inciso I, do Código Penal, no que tange as
descriminantes putativas, dada a “Aplicabilidade” do referido instituto, em virtude da
“Similiariedade” existente entre a seara penal e a de trânsito:
Art.20-”Inciso I:” È isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias,
supõe situação de fato, que, se existisse, tornariam a ação totalmente legítima. “Só não há
isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime doloso.”
Ilmos Srs. é notório e bem perceptível que o citado local da infração é
extremamente deserto a que estão expostos os condutores e transeuntes, dada a inúmeras
ocorrências de eventos delituosos; haja vista também; o grande número de roubos e assaltos
que vem ocorrendo neste local.
Ademais, cumpre-me salientar que se considerando o horário descrito no Auto de
Infração (04:05 hs), é patente a condição de maior periculosidade do citado lugar, não
restando outra alternativa ao motorista; senão; desenvolver um pouco mais de velocidade,
para poder sair logo do local, embora é bom lembrar, que em nenhum momento foi afetado a
segurança na condução do veículo e nem a terceiros.
Como os Srs. podem verificar, excedi muito moderadamente a velocidade permitida para
o local. (apenas 01 km).E desta maneira, não se pode deixar de lembrar as disposições
contidas no Art. 1-Inciso II do Código de Trânsito brasileiro, no que diz respeito à
segurança no trânsito, como se pode verificar:
-Art. 1-Inciso II: ”O trânsito em condições seguras, é um direito de todos e dever dos
Òrgãos e Entidades competentes do Sistema Nacional de Trânsito; a este cabendo; no
âmbito das respectivas competências, adotarem as medidas destinadas a assegurar esse
direito”.
Vejamos então, torna-se fundamental concluir, que se no local e horários indicados no
Auto de Infração, é indubitável a falta de segurança para os condutores e não é justo e
nem esperável que o Poder Público os puna dado à perigosa situação a que estão expostos
e devemos considerar ainda, que a preservação da vida e da integridade do ser humano
estão garantidas pela Constituição e implicando também, na proteção do indivíduo como
responsabilidade do Poder Público.
Mesmo que não houvesse tudo isso acima relatado, outra questão gravíssima é a
ausência da Sinalização com boa legibilidade, sendo que as maiorias das Placas de
Sinalizações encontram-se encobertas pelas folhagens no local, não obstante; devido à
iluminação precária no local, fica praticamente impossível visualizar as citadas Placas de
Sinalização de Velocidade Permitida (R-19). As placas estão em locais escuros.
Confundindo assim o condutor/motorista para tomar conhecimento da Velocidade
Regulamentada para o local, devido a ausência de sinalização no local, indo a frontal
violação com o Art.80,caput e inciso 1, e Art. 90 do Código de Trânsito Brasileiro, que assim
dispõe:
Art.80.-Sempre que necessário, deverá ser colocado ao longo da via, sinalização prevista
neste Código e em legislação complementar, destinada a condutores e pedestres, vedada a
utilização de qualquer outra.
Inciso 1-A sinalização deverá ser colocada em posição e condições que a tornem
perfeitamente visíveis e legíveis durante o dia e a noite, em distância compatível com a
segurança do trânsito, conforme normas e especificações do Contran.
Art.90. -Não deverão ser aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à
sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta.
Inciso 1-O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é responsável
pela implantação da sinalização, respondendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta
colocação.
Reitero aos Ilmos Srs. que somente pelo fato da ausência de segurança no citado local e
sendo altas horas da madrugada já configura suficiente motivo para a reconsideração
desta honrosa Jarí, para o devido deferimento.
Agradeço desde já a preciosa atenção e registro meus mais sinceros agradecimentos!
Atenciosamente
______________
Modelo 21
Venho até esta Digníssima Comissão Julgadora pedir; baseado no Cód. Nac. de Trânsito; o
deferimento desta multa imposta por considerar insubsistente e inconsistente no que diz
respeito a penalidade.
Acontece Ilmos Srs. que o Poder Público com certeza não respeitou o Cód. de Trânsito
Brasileiro no Capítulo VII ART. 80 da Sinalização prevista neste Código e em legislação
complementar.
Inciso 1º. A sinalização deverá ser colocada em posição que a tornem perfeitamente
visível e legível durante o dia e a noite, em distância compatível coma segurança do trânsito,
conforme normas e especificações do CONTRAN.
A regulamentação determina também que antes da Fiscalização Eletrônica, seja
obrigatoriamente instalada a Sinalização que indica a velocidade máxima permitida.
Não existe placa de Sinalização de Regulamentação.
Cód. Trans. Bras: “ Sinalização de Regulamentação : “Tem por finalidade informar aos
usuários das condições, proibições, obrigações ou restrições do uso das vias. Suas mensagens
são imperativas.”
Ademais Ilmos Srs. cumpre – me informar o Art. 61 – Velocidade Máxima:
II a) Nas Rodovias: 1) Cento e dez quilômetros p/ hora para automóveis e camionetes e
90 km/h para ônibus e micro – ônibus.
Diante da veracidade dos fatos e artigos apresentados, peço a esta Digníssima Comissão,
o deferimento e cancelamento dos pontos e por fim o efeito suspensivo caso não seja julgado
em trinta dias conforme ART. 285 do CTB.
Sinceros agradecimentos.
Atenciosamente
_________________
Modelo 22
O instrumento ou equipamento medidor de velocidade de veículos deverá observar os
seguintes requisitos : “ 1)- ter seu modelo aprovado pelo instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro -, atendendo à Legislação Metrológica em
vigor e aos requisitos estabelecidos nesta Deliberação,
2) Ser aprovado na verificação metrológica realizada pelo Inmetro ou entidade por ele
delegada.
?? Pergunta: Onde consta a aprovação do referido aparelho nesta referida notificação?
Obrigatoriamente deverá constar na Notificação / Recibo o nº do Protocolo de aprovação
e a data de aferição homologado pelo Inmetro!
A mesma Deliberação em seu Art. 5º - § 1ºe 2ºestabelecem:
Art. 5º- A Fiscalização de Velocidade deve ocorrer em vias com Sinalização com
regulamentação de Velocidade Máxima Permitida (Placa R-19) observados os critérios da
Engenharia de Trafego, de forma a garantir a segurança viária e informar aos condutores
dos veículos a Velocidade Máxima permitida para o local.
§ 1º- A Fiscalização de Velocidade com o medidor do tipo móvel só poderá ocorrer em
vias rurais e vias urbanas de transito rápido, sinalizadas com a Placa de Regulamentação R-
19, conforme Legislação em vigor e onde não ocorra variação de velocidade em trechos
menores que 5 (cinco) Km.
§ 2º- Para a Fiscalização de Velocidade com medidor do tipo fixo, estático ou portátil
deverá ser observada, entre a Placa de Regulamentação e o medidor, uma distância
compreendida no intervalo estabelecido na tabela constate do Anexo III desta
Deliberação, facultada a repetição da mesma a distâncias menores.
Srs., e apenas a 3 Kms antes do medidor de velocidade (Tripé) instalado no citado
local, existem Placas de Sinalização R-19, que indica a Velocidade Máxima Permitida com
oscilações nas referidas Placas. (averiguar o local).
O Poder Público Municipal não está cumprindo com os seus deveres e responsabilidade no
que diz respeito às Sinalizações de trânsito e por isso acho injusto pagar por erros nas
Sinalizações colocadas de forma equivocada.
“ Qualquer irregularidade na Sinalização ou nos sinais de trânsito, é responsabilidade do Poder
Público, levando a multa ao cancelamento.
Além do dever que o motorista tem de transitar em segurança, tem também direitos
para que se possa cumprir tal dever. Se algum direito não lhe foi corretamente
assegurado ou cedido pelo Poder Público, o condutor não tem como cumprir com o seu
dever; então; ele é inocente! “Art.90-Não deverão ser aplicadas as sanções previstas neste
Código por inobservância à sinalização quando esta for e estiver insuficiente ou incorreta!
Diante deste relato histórico apresentado; que os Srs. podem comprovar: e diante dos
acontecimentos, peço por favor o deferimento!
Sem mais para o momento, registro aqui os meus agradecimentos!
Atenciosamente
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Modelo 23
lmos Srs., em primeiro lugar, dirijo-me muito respeitosamente à esta tão Digna Jarí, para
pedir-lhes a reconsideração para o deferimento desta multa imposta, pelo motivo de
considerar que fui tremendamente injustiçada no que diz respeito.
Srs., não resta a menor dúvida que o Código de Trânsito Brasileiro, chegou a partir de
1998, para enfim trazer novos benefícios educacionais à todos nós e principalmente no
trânsito em geral.
Acontece também que dentro destas inovações e benefícios, existem alguns detalhes que
não são tão beneficentes e ao contrário, acabam por prejudicar algumas pessoas que por mais
que evitem de infracionar o trânsito, acabam por cair em armadilhas, “estrategicamente
preparadas para pegar os menos avisado”.
Como os Ilmos Srs. podem observar, (documentos anexos) sou residente na cidade de
Campinas e muito raramente venho até esta bonita cidade de São Paulo, como foi o caso
em questão e infelizmente por motivos de doença de minha mãe.
Srs., desculpem pela minha sinceridade, mas é que o citado local é uma verdadeira
armadilha para quem não conhece o local.
(meu caso e muitos outros). Este Radar fica exatamente em uma curva existente no
local, não nos dando uma oportunidade de ao menos diminuir a velocidade, frear ou então
desacelerar o veículo, porque quando se contornando a referida curva, lá está o Radar nos
esperando como se fosse um dragão a nos engolir.
E como saber e manter a velocidade de 60Km/h se nesta citada Avenida existe uma oscilação
no limite de velocidade, com trechos a 70, 60 e 50 km/h!!!!
Além do mais, Srs, existem no local, vegetações que encobrem “parcialmente”; as placas R-19;
que indicam a Velocidade Máxima
Permitida. Averiguem o local, por favor!
Peço deferimento!
Atenciosamente
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Modelo 24
Através dos meus mais respeitosos cumprimentos, venho até aos Ilmos Srs., desta
Digníssima Jarí, fazer um apelo que entrego nas mãos os Srs. para o deferimento desta
multa imposta e venho alegar em minha defesa o seguinte:
Ilmos Srs., peço a devida licença para vir até a esta Digníssima Jarí, para poder explicar e
esclarecer que o instrumento de Medição de Velocidade está instalado de forma irregular e
estrategicamente preparado para poder flagrar os menos avisados a respeito e praticando
assim uma verdadeira armadilha para poder então; gerar com isso; uma desenfreada “fúria
arrecadatória” sem precedentes nesta questão mencionada.
Srs., além da iluminação neste citado local ser e estar precária (não sei dizer se
propositadamente) não nos dando a oportunidade de visualizar a tempo a “Placa de
Regulamentação de Velocidade R-19“ pois o Radar com a câmera esta atrás de arbustos /
árvores e vegetações rasteiras que estão no local, dificultando também a visualização
deste Radar, porque ao acompanhar o fluxo de veículos no local fica impossível diminuir a
velocidade ou frear e até mesmo desacelerar o veículo, pois corre-se frequentemente o
risco de sofrer uma batida traseira e inclusive com várias outras consequências para o local,
motoristas, veículos, passageiros , etc. . .
Além do mais, Srs., o citado local, certamente tolera / aceita uma velocidade um pouco maior
e principalmente altas horas da noite e de madrugada, horário (22:40 hs) em que eu trafegava.
E como os Srs. devem estar cientes sobre as notícias referentes aos “assaltos relâmpagos
e outros tipos”, estes vem acontecendo com os motoristas ou veículos que transitam e
trafegam em baixa velocidade altas horas da noite e em lugares mal iluminados, como é este
local em questão.
Tudo isto Srs., sem contar que no local citado, a sinalização não está devidamente instalada e
o Equipamento de Medição está e fica instalado a menos de 300 metros da Placa de
Regulamentação de Velocidade R-19.
Ilmos Srs., diante destes fatos aqui apresentados e das irregularidades estrategicamente
instaladas no local, peço-lhes por favor um voto de confiança ao que diz respeito e com isso
o deferimento desta multa imposta e o cancelamento dos pontos que essa multa gerou.
Fico-lhes imensamente agradecido pela atenção!
Atenciosamente
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Modelo 25
Dirijo-me muito respeitosamente e muito humildemente à esta Digníssima Junta
Administrativa de Recursos e Infrações (Jarí) para fazer um pedido que entrego à
decisão do nobre espírito dos Ilmos Srs., Presidente e Jurados.
Peço-lhes por gentileza uma atenção especial para este caso em questão, devido ao
motivo excepcional em que me encontro já faz algum tempo e venho por meio deste
recurso/defesa para fazer um apelo aos Srs., forçado pela situação aflitiva em que me
encontro.
Sou um modesto trabalhador brasileiro que venho lutando há alguns anos contra uma
doença raríssima que me acometeu alguns anos atrás, que conforme exames médicos e
laudos médicos é uma doença degenerativa e incurável a não ser que se consiga doador de
medula espinhal para um transplante.
Para as devidas comprovações de que estou expondo a realidade dos acontecimentos,
estou enviando várias xerox de Laudos Médicos, exames, descrições, receitas médicas, receitas
de remédios controlados, etc...
Srs., somente estou colocando anteriormente esta situação para que os Srs., entendam o
porquê deste recurso tão intempestivo, pois ao estar com este tipo de doença, nada é possível
e tudo muito difícil para nós portadores de Esclerose Múltipla.
Somos completamente dependentes de outras pessoas para tudo que é necessário fazer:
Ex: beber água, andar, ficar de pé, escrever, assinar, falar, comer, tomar banho e outras
necessidades mais.
Além de conviver dessa maneira, existe também um agravante de que com a medida que o
tempo vai passando a doença vai progredindo e se não se encontra ou apareça um doador
compatível, o jeito é aguardar a morte chegar.
Estou enviando tudo que tenho e poderei também apresentar documentação necessária
sobre a idoneidade e a honradez minha e da minha modesta família.
Srs., é imensa a minha tristeza ao ver que não possuo Recursos Financeiros para dar um pouco
de conforto a minha família, devido ser portador desta doença, mas que agora após (com a
Graça de Deus) uma cirurgia; cedida por um doador compatível; vejo novamente as
esperanças renascerem em meu coração.
E devido a este novo animo, correndo em minhas veias e a partir daí visualizando uma luz no
fim do túnel é que resolvi e tomei coragem para escrever aos Srs., sobre as multas que
aconteceram nos períodos de crises que me acometeram na época e que
obrigatoriamente tinha que sair correndo, muito rapidamente para poder evitar o pior.
Venho portanto até aos Ilmos Srs., depositar as minhas esperanças, pedindo-lhes que se
digne a conceder o deferimento desta(s) multa(s) imposta(s) para que assim eu possa
licenciá-lo e colocá-lo em ordem para que eu consiga então, me locomover dia sim, dia
não até o hospital para poder fazer revisões periciais.
Como disponho de parcos recursos e não podendo arcar com os custos destas multas
cometidas por motivos totalmente alheios a minha vontade e consequentemente
inevitáveis, venho apelar para a compreensão e o bom senso dos Ilmos Srs., para o
deferimento e com isso a extinção da pontuação também.
Somente estou solicitando desta maneira este pedido, devido ao meu estado de saúde que
não me permite ainda trabalhar (conforme vários Laudos anexos) o que sem dúvida alguma
me consterna profundamente. E como estou impossibilitado de dirigir; pois permaneço a
maioria do tempo acamado; a minha esposa poderia (após legalizado o veículo) dirigir para
me locomover.
Reitero aos Ilmos Srs., que poderei apresentar toda e qualquer documentação que for
necessária para as devidas comprovações.
De antemão antecipo-lhes os meus mais profundos agradecimentos e apresento-lhes os
meus respeitosos cumprimentos.
Atenciosamente
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Modelo 26
Através deste requerimento dirijo-me com muito respeito a esta honrosa e Digníssima Jarí,
para alegar em minha defesa que no dia, hora e local citado eu realmente estava transitando
pelas imediações, logo após o término de um trabalho e somente cometi esta infração
por motivos inerentes a minha vontade.
Venho informar aos Digníssimos Srs., que eu dirigia e imprimia uma velocidade compatível
com a via devido ao horário em que eu transitava. Srs. Julgadores, esse citado local,
neste horário, certamente tolera velocidade superior a permitida, sem maiores problemas.
Não resta a menor dúvida que tal fato (infrações) venha ocorrendo com muita frequência,
porque o citado local está muito escuro e com isso oferece perigo aos condutores de veículos
de um modo geral. E o local é muito perigoso. Principalmente neste horário de 02:19
hs, de madrugada.
Além do mais, Srs., a instalação deste equipamento para medição de velocidade está
totalmente em desencontro com o que estabelece e determina o Código de Trânsito Brasileiro
e também a Resolução / Deliberação do CONTRAN nº 38, de 11/06/2003, no seguinte:
* Art. 4º, § 2º; “ Para a fiscalização de velocidade com o Medidor do Tipo Estático, Fixo, ou
Portátil, deverá obrigatoriamente ser observada, entre a Placa de Regulamentação de
Velocidade Máxima Permitida (R-19) e o medidor, uma distância compreendida, no intervalo
estabelecido na Tabela Constante no Anexo II dessa Deliberação.” *
Ilmos Srs., a referida Sinalização e o Medidor de Velocidade (radar) não estavam
instalados desta forma, porque devido ao Equipamento de Medição ser do tipo Móvel,
foi colocado estrategicamente irregular (apenas 50 mts. Aproximadamente), com o claro
objetivo de flagrar os motoristas menos avisados. (Podem conferir).
Informo-lhes também que a Deliberação nº 38 do Contran, Art. 5º, § 1º estabelece:
__ “ A Fiscalização de Velocidade com medidor do tipo Móvel, só poderá ser instalado
conjuntamente com a Placa de regulamentação R-19, conforme a legislação em vigor e onde
não ocorra variação de velocidade em trechos menores que 5(cinco) Km)s).
Ilmos Srs., definitivamente o local citado está em frontal violação com o que determina e
estabelece esta Deliberação, tornando comprovadamente que a multa esta insubsistente,
inconsistente e improcedente, devendo esta Digníssima Jarí, o deferimento e
conseqüentemente o cancelamento dos pontos que a mesma deve ter gerado.
Diante de fundadas esperanças e expectativas de ser atendido, agradeço antecipadamente
pela atenção dispensada! Muito Obrigado!
Atenciosamente
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Modelo 27
Venho informar perante este Douto Órgão Julgador que estava compatível com a via, já que
todos os motoristas que ali trafegam imprimem a velocidade flagrada.
Ora, Doutos Julgadores, trata – se de mais uma via que certamente tolera velocidade superior
à permitida sem problema algum.
É notório que tal fato tem ocorrido com certa freqüência, são inúmeras vias que apresentam
como velocidade máxima algo em torno de 60 Km/h ou até menos, porém, se tal
velocidade fosse imprimida pelos motoristas haveria até um congestionamento, e quem
insiste em transitar na velocidade indicada pela sinalização acaba por correr risco de ser
abalroado.
Deve a Engenharia de Tráfego diligenciar ao local dos fatos e analisar se não há necessidade
de aumentar o limite de velocidade imposto, aliás como tem acontecido em várias vias
brasileiras.
Ademais, cumpre – me mencionar que pelo fato de eu estar acompanhando a velocidade
imposta pelo fluxo de trânsito e ter o veículo autuado, ficou claro que a penalização foi por
“amostragem” (já que é impossível a autoridade ou o equipamento de fiscalização
autuarem todos os veículos que ali passam).
A multa por amostragem agride o princípio educativo do Código de Trânsito Brasileiro, pois
acaba por não autuar os demais motoristas que passam a se sentir seguros em transitar com
velocidade superior mesmo o local sendo sinalizado.
Por este motivo relatado, espero e desejo que o recurso seja deferido e a penalidade
cancelada!
Atenciosamente
Modelo 28
Através deste requerimento dirijo-me com muito respeito a esta honrosa Jarí, para poder
alegar em minha defesa que no dia, hora e local citados, eu realmente estava transitando
pelas imediações e somente cometi esta infração, por motivos totalmente alheios a minha
vontade.
Venho informar aos Digníssimos Srs., que eu dirigia e imprimia uma velocidade
compatível com a via; haja visto; que no citado local esta Avenida tolera velocidade superior
neste local tanto no horário diurno e principalmente no horário noturno, 23:00 hs,
horário em que eu trafegava.
Srs., não resta a menor dúvida que tal infração venha ocorrendo com muitíssima
frequência porque o local é e está muito escuro e inclusive oferecendo perigo aos
condutores de veículos de um modo geral. Além deste fato ,Srs. ,a instalação do referido
equipamento para medição de Velocidade está em total desencontro com o que estabelece e
determina o “Código de Trânsito Brasileiro” e também a ”Resolução do Contran”, 38 de 11
de Julho de 2003,no seguinte:
*Artigo 4º , § 2 =” Para a fiscalização de Velocidade com o Medidor do Tipo Estático, Fixo
ou Portátil, deverá “obrigatoriamente” ser observada entre a Placa de Regulamentação de
Velocidade Máxima Permitida (R-19) e o medidor (Radar), uma distância compreendida
no intervalo estabelecido na Tabela Constante do Anexo II desta Deliberação.”*
Ilmos Srs., a citada Sinalização e o Medidor de Velocidade (Radar) não estavam e ainda
não estão instalados desta forma, porque devido ao “Equipamento de medição” ser do Tipo
Tripé, foi e está instalado estrategicamente irregular; (com apenas 30 metros
aproximadamente); com claro objetivo de flagrar os motoristas menos avisados. (Podem
conferir). Não nos dando a oportunidade de sequer desacelerar o veículo para poder evitar
esta cruel penalidade.
Gostaria de poder registrar também que a Deliberação nº 38 do Contran, Art. 5º, inciso I
estabelece:
“ A Fiscalização de Velocidade com o Medidor do Tipo Móvel ou Tripé, só poderá ser
instalado conjuntamente com a Placa de Regulamentação R-19 (Velocidade Máxima
Permitida) conforme a Legislação em vigor e onde não ocorra “Variação de velocidade” em
trechos menores que 5 (cinco) Kms.
Ilmos Srs., definitivamente o local está em frontal violação com o que determina esta
Deliberação, porque ao longo desta Avenida com 15km aproximados, estão instalados
vários equipamentos de medição, sendo que não está sendo cumprido o que determina a Lei e
com isto comprovando que a multa está irregular e conseqüentemente insubsistente,
inconsistente e improcedente, devendo está tão Digníssima Jarí o deferimento e o
cancelamento dos pontos que a multa pode ter gerado.
Peço desculpas por alongar um pouco mais, mas eu não poderia deixar de informar;
também; que pelo fato de o citado local não estar devidamente sinalizado (não sei dizer
se propositadamente), não nos dando a oportunidade de visualizar a tempo a “Placa de
Regulamentação de Velocidade” (R-19), pois o tripé com a câmera está
escondida/camuflada atrás de arbustos/árvores (pequenas) que existem no local,
dificultando também a visualização deste Radar, porque ao acompanhar o Fluxo de
Veículos no Local, fica impossível diminuir a velocidade até mesmo desacelerar o veículo pois
corre-se o risco de sofrer uma colisão traseira e com várias conseqüências parar o local,
motoristas, veículos, passageiros, etc...
Finalmente, afirmo que não foi por minha vontade que excedi o limite de velocidade no
local, foi um ato imprevisível e inevitável, porque no referido horário não apresenta
(praticamente) grande fluxo de veículos deixando assim o leito carroçável praticamente
livre, induzindo a todos os motoristas / veículos a imprimir maior velocidade nos veículos mas
nada exagerado.
Código de Trânsito Brasileiro – Velocidade Máxima: Art. 61.
“A Velocidade Máxima permitida para a via será obrigatoriamente por meio de
Sinalização, obedecida suas características técnicas e as condições de trânsito“.
Considera – se “Sinalização“ o conjunto de sinais de trânsito e seus dispositivos de
segurança colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização adequada e
possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que
nela circulam. (Anexo I).
E para finalizar, Ilmos Srs., quase que diariamente as próprias Autoridades de Trânsito
(entre outras), constantemente vem a publico através da imprensa falada, escrita e televisiva
aconselhar e orientar que o motorista trafegue com pouco mais de rapidez em locais
escuros e mal iluminados (como é este caso) e perigosos durante a noite e as altas
horas da madrugada parar poder evitar sérias e piores conseqüências, por causa da
“Insegurança” que vem assolando a Capital.
Diante de fundadas esperanças e expectativas de ser atendido, agradeço antecipadamente
pela atenção dispensada.
Atenciosamente
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Modelo 29
Faço um apelo a esta conceituada Comissão Julgadora para o deferimento desta multa
em questão por considerar em meu ponto de vista, que fui altamente injustiçado, uma
vez que a velocidade imprimida no local não esta tanto além da permitida e que o local
certamente tolera uma velocidade superior a permitida sem problema algum.
É notório, Ilmo Srs., que tal acontecimento tem ocorrido com muita freqüência pois são
inúmeras as vias que apresentam como velocidade máxima algo em torno de 40 a 60 Km / h,
ou até menos, porém se tal velocidade fosse imprimida por todos os motoristas, haveria até
um congestionamento e o que é pior, quem insiste em transitar na velocidade indicada
pela sinalização acaba por correr o risco de ser abalroado.
E foi isso exatamente que tentei evitar ao imprimir um pouco mais de velocidade, e
também os Srs. podem observar que o horário não era apropriado para transitar
lentamente.
Peço a compreensão e o deferimento e o cancelamento dos pontos que a multa gerou.
Atenciosamente
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Modelo 30
Dirijo-me atenciosamente a esta Digna Jarí e a seus membros para pedir-lhes; por favor;
o deferimento desta multa imposta e ao mesmo tempo aproveitar esta oportunidade para
tecer comentários e considerações sobre a possibilidade de se rever as irregularidades que
vem acontecendo nas Vias e Rodovias sob jurisdição do D.E.R. !
Acontece, Ilmos Srs., normalmente nesta(s) Via(s) e Rodovia(s), que vem se praticando
irregularmente a instalação dos “Aparelhos de Fiscalização de Velocidade”.
O que temos encontrado por aí (como neste caso) são verdadeiras armadilhas para
pegar e flagrar os motoristas mais incautos e desprevenidos devido a uma falta de
Sinalização mais visível e mais ostensiva.
Quero dizer e esclarecer com isto que não estou me referindo a algum tipo de
desonestidade ou algo parecido e sim para procedimento de uma política de “Correta
Instalação de Sinalização” para poder evitar que se flagre “propositadamente” os veículos e os
motoristas inadvertidamente.
Tal entendimento torna-se necessário devido a uma gama de protestos muito grande junto
aqueles que desembolsam quantias altas para poder pagar estas multas (como é o meu caso) e
sem ao menos ter condição financeira para poder honrar com este compromisso.
Acrescento também aos Ilmos Srs., que os Radares Instalados nesta Rodovia estão; sem
duvida alguma; apenas 50 m. Aproximadamente da Placa de Sinalização R-19 que indica
a Velocidade Máxima Permitida e com isso esta em frontal violação com o que
determina e estabelece o Código de Trânsito Brasileiro e a Deliberação nº 52, de 06 de
Setembro de 2006.
Para comprovações estou enviando adiante trechos que reportam aos Ilmos Srs., sobre as
medidas desta citada Deliberação. (Deliberação nº 52 do Contran).
Deliberação nº 52, de 06 de Setembro de 2006: Art. 5º inciso 2º:
* Para a Fiscalização de Velocidade com o medidor do tipo fixo, estático ou portátil
deverá ser obrigatoriamente observada; entre a Placa de Regulamentação de Velocidade
Máxima Permitida (R-19) e o medidor; uma distância compreendida no intervalo
estabelecido na tabela constante do Anexo IIIdesta Deliberação e facultada à repetição da
mesma a distância menores. (Ver tabela abaixo).
Anexo III (Delib. nº 56 de 06/09/2006)
Velocidade
Regulamentada (Km/h)
Intervalo de Distância (Metros)
Via Urbana Via Rural
V >80 De 400 à 500 mts. De 1.000 à 2.000 mts.
V < 80 De 100 à 300 mts. De 300 à 1000 mts.
E ademais, Ilmos Srs., definitivamente estas Placas não estão instaladas desta forma
como determina esta Deliberação.
Art. 90= C.T.B. “ “Sinalização insuficiente e incorreta. Ausência de sanção”.
** Não deverão ser aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à
Sinalização quando esta for e estiver insuficiente ou incorreta.
(Inciso 1º) O Órgão ou entidade de Trânsito com circuncisão sobre as Vias,
Rodovias ou Avenidas é responsável pela implantação correta desta sinalização,
respondendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta colocação.
Código Nacional de Trânsito: Deveres do Motorista e Deveres do Estado, etc. . .
* “ Qualquer irregularidade na Sinalização ou nos Sinais de Trânsito é
responsabilidade do Poder Público, levando a multa ao cancelamento. Além do dever que o
motorista tem de transitar em segurança, tem também direitos para que se possa cumprir com
tal dever. Se algum direito não lhe foi dado ou cedido pelo Poder Público, o motorista não tem
como cumprir com o seu dever. Então ele é inocente.”*
E para finalizar: “ Todo sinal de Trânsito deverá colocar-se em posição que o torne
perfeitamente legível e visível de dia e de noite e em distâncias compatíveis com a
segurança e advertências” (Site do Detran/C.T.B.).Art.90,do C.T.B. !
* Peço-lhes que verifiquem também que na “Notificação de Autuação”, enviada por este
Douto Òrgão, não consta a”Tipificação dos Pontos” a registrar na Carteira Nacional de
Habilitação, descrevendo a que tipo de infração o motorista cometeu: Exemplo: “3 Pontos, 4
Pontos, 5 Pontos ou 7 Pontos”, sendo assim, em que Gravidade se instala tal autuação: ”Leve,
Média, Grave ou Gravíssima?????
Dados obrigatórios que devem constar da Notificação de Autuação, conforme C.T.B. e
Resolução do Contran , senão a multa está inconsistente, insubsistente e irregular.*
Srs., diante deste histórico aqui apresentado que retratam a fidelidade dos
acontecimentos e com base e suporte do C.T.B., peço aos Srs., a reconsideração do
julgamento desta infração para que reverta esta penalidade concedendo o deferimento
e consequentemente a exclusão dos pontos que esta multa deve ter gerado.
Solicito o benefício do Efeito Suspensivo, conforme Art. 285 § 3 do Código de Trânsito
Brasileiro, caso o presente recurso não ter sido julgado em até 30 dias da data de seu
protocolo.
De antemão registro os mais sinceros agradecimentos pela preciosa atenção dispensada!
Atenciosamente
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OBS:O Código de Trânsito Brasileiro e o Contran não reconhecem como Placas de Sinalizações,
os chamados “Painéis de Mensagens Variantes”, utilizados nas Rodovias e fornecidas pelo
Centro de Controle Operacional da Auto Ban e Via Oeste. Embora não resta dúvidas que este
dispositivo é de relevante importância nos casos de informação sobre o trânsito nas Rodovias,
etc..