modelos de urbanismo e mobilidade

12
Página 1 de 12 ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA UFCD - STC 6 - Modelos de urbanismo e mobilidade TEMAS INTEGRADORES Administração, segurança e território Mobilidades locais e globais FORMADOR: Prof Mário Afonso Maria Francisca Oliveira EFA6 - THS

Upload: maria-francisca-presa

Post on 29-Mar-2016

249 views

Category:

Documents


8 download

DESCRIPTION

Administração, segurança e território Mobilidades locais e globais

TRANSCRIPT

Page 1: Modelos de urbanismo e mobilidade

Página 1 de 12

ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO DA GAMA

UFCD - STC 6 - Modelos de urbanismo e mobilidade

TEMAS INTEGRADORES

Administração, segurança e território

Mobilidades locais e globais

FORMADOR: Prof Mário Afonso

Maria Francisca Oliveira

EFA6 - THS

Page 2: Modelos de urbanismo e mobilidade

Página 2 de 12

Índice A construção civil e o desenvolvimento regional ................................................................... 3

As recomendações da OCDE foram as seguintes:............................................................... 7

Web/grafia ................................................................................................................................. 10

Page 3: Modelos de urbanismo e mobilidade

Página 3 de 12

INTRODUÇÃO

Em Portugal, a construção civil até há alguns anos, era uma indústria desenvolvida e

dinâmica. Havia muito trabalho todos pensavam em ter casa própria.

Havia muito investimento na construção. Mas hoje já não é assim, tudo se modificou.

As pessoas hoje modificaram os seus hábitos e atitudes, quanto aos investimentos

A construção civil e o desenvolvimento regional

A construção civil e o desenvolvimento regional

Page 4: Modelos de urbanismo e mobilidade

Página 4 de 12

A construção civil e o desenvolvimento regional

Construção civil é o termo que engloba a construção de casas, edifícios,

pontes, barragens, estradas, aeroportos e outras infraestruturas onde

participam arquitetos e engenheiros civis, com a colaboração de outros

técnicos noutras disciplinas.

Em Portugal os técnicos responsáveis pelos pequenos projetos de construção

civil são os Agentes Técnicos de Arquitetura, para projetos maiores e de mais

responsabilidade, terá que ser uma pessoa licenciada em Engenharia Civil.

Diz-se construção civil porque este termo, vem do tempo em que existiam dois

termos construção civil e militar, a militar só para militares e civil para os outros

cidadãos, no entanto existem várias divisões em engenharia, como engenharia

elétrica, química, mecânica, naval, etc..

A nível de empregabilidade, verifica-se que no período compreendido entre

2000 a 2005, as regiões que criaram mais emprego em Portugal Continental

foram, por ordem decrescente, Algarve; Alentejo e Lisboa. Por outro lado, nas

regiões Norte e Centro registou-se uma redução do emprego. Assim, constata-

se que o desemprego tem evoluído de uma forma desigual a nível do País, o

que contribuiu para o agravamento das desigualdades regionais, pois

crescimentos muito diferentes determinam e refletem agravamentos sociais

diferentes. Assim, o desemprego tem aumentado mais na região do Norte e

Centro.

Um outro factor de desigualdade regional centra-se nas pensões e reformas.

Uma parte muito significativa da população portuguesa é constituída por

pensionistas, sendo a pensão média muito baixa em Portugal

Page 5: Modelos de urbanismo e mobilidade

Página 5 de 12

“SÁBADO, OUTUBRO 29, 201FONTE:

HTTP://ECONOMIAFINANCAS.COM/2012/INDICE-SINTETICO-DE-DESENVOLVIMENTO-

REGIONAL-DADOS-DE-2009-PORTUGAL

A Região do Norte será, em 2015, capaz de gerar um nível de produção de

bens e serviços transacionáveis que permita recuperar a trajetória de

convergência a nível europeu, assegurando, de forma sustentável, acréscimos

de rendimento e de emprego da sua população e promovendo, por essa via, a

coesão económica, social e territorial.

Fonte: http://www.ccdr-n.pt/pt/regiao-do-norte/norte-2015/diagnostico-prospectivo/

Mas neste momento a construção está completamente parada em todo o país

esperemos que todos estes estudos se realizem

A nova bíblia das políticas europeias, em particular das regionais, consiste na

estratégia de Lisboa, cujo primeiro mandamento é a aposta na economia do

conhecimento, na investigação científica e tecnológica e na inovação. Os

fundos estruturais devem ser aplicados na Região Norte em obediência a

esses imperativos. Aumento do nível de automação e informatização dos

processos de fabrico e de negócio da indústria transformadora, o que leva

necessariamente, ao aumento da eficiência NORTE 2015> ATIVIDADES

ECONÓMICAS dos processos, da qualidade dos produtos e à diminuição dos

tempos de ciclo, isto é, em termos gerais, ao acréscimo da produtividade.

O elevado impacto que proporcionam nos serviços de apoio à indústria – no

que respeita, por exemplo, ao design, engenharia, logística, intraempresarial,

compras/vendas e distribuição – quer em termos de eficiência da cadeia de

valor, nas condições de contexto.

Page 6: Modelos de urbanismo e mobilidade

Página 6 de 12

Aumento do valor dos produtos e serviços, elevando o seu conteúdo

tecnológico, permitindo uma evolução para o produto-serviço, etc.

A atual arquitetura de desconcentração do Estado tem consequências muito

diretas sobre o modelo de gestão regional das políticas públicas e, em

particular, das financiadas pelos Programas Regionais.

A Região de Lisboa funcionaria, assim, como a “grande locomotiva” do

desenvolvimento económico português, permitindo, por si só, assegurar a

manutenção de padrões de vida aceitáveis à escala nacional e um nível

adequado de coesão inter-regional.

Esta lógica assistida não é muito fácil de concretizar. A Região do Norte tem

uma dimensão populacional extremamente expressiva (36% da população

nacional) e, por esse facto, constitui um lastro muito pesado para o process de

desenvolvimento económico português.

Dificilmente se pode admitir que o País cresça de forma significativa e

sustentada sem que a sua maior região, que configura, ainda, a sua principal

base exportadora, o não faça.

Fonte: NORTE 2015: Competitividade e Desenvolvimento - Uma Visão Estratégica (Fev.

2006) | Clique aqui "Programa Operacional Regional do Norte 2007 - 2013" | clique aqui

Page 7: Modelos de urbanismo e mobilidade

Página 7 de 12

As recomendações da OCDE foram as seguintes:

Para a concretização do Estudo Territorial sobre Portugal contribuiu de forma

determinante todo um conjunto de trabalhos entre as autoridades nacionais e o

secretariado da OCDE, desenvolvidos durante os anos de 2006 e 2007.

Depois de vários estudos ficaram estas recomendações:

• Melhorar a articulação entre política de inovação e a política regional. A

economia portuguesa carece de esforços continuados para valorizar o

potencial humano e promover atividades baseadas no conhecimento; a política

de inovação poderá atingir maior eficácia através da conjugação da liderança

nacional (proporcionando um impulso político, orientações estratégicas

investimento de base) e das interfaces regionais (competências e ferramentas

para aproveitar oportunidades regionais específicas de desenvolvimento), tal

como demonstra, por exemplo, a experiência da Finlândia.

• Estimular projetos resultantes de uma abordagem da base para o topo e

baseados em recursos regionais competitivos através de mecanismos

adequados para revelar o potencial de desenvolvimento de todas as regiões.

Os convites à apresentação de projetos devem prestar informações claras

pautar-se por critérios de seleção transparentes e apresentar incentivos

credíveis. O objetivo não é distribuir subsídios que venham substituir os

recursos locais, mas sim impulsionar o investimento privado e promover

parcerias entre os protagonistas regionais (municípios, empresas, câmaras de

comércio, associações empresariais, universidades, instituições de

investigação, instituições financeiras ou ONG); não se trata de escolher os

Page 8: Modelos de urbanismo e mobilidade

Página 8 de 12

vencedores dispensando os derrotados, mas sim de promover a emulação

mútua e de fomentar dinâmicas criativas.

• Ajudar as regiões mais atrasadas a identificarem nichos de desenvolvimento.

Esses nichos poderão adquirir uma dimensão nacional ou mesmo global ao

longo do tempo, mas devem, na maior parte dos casos, concentrar-se nos

mercados locais e regionais, sobretudo para garantir o desenvolvimento

sustentável das regiões menos desenvolvidas. Este objetivo irá igualmente

exigir uma coordenação mais estreita entre os programas recentes

especificamente destinados às áreas de baixa densidade e os programas

paralelos mas, frequentemente, desarticulados relativos à agricultura

desenvolvimento rural, educação, ambiente, turismo e infraestruturas, entre

outros.

• Acompanhar as regiões menos desenvolvidas com mecanismos adequados a

fim de melhorar a prestação de serviços públicos e facilitar a evolução dessas

regiões para a autonomia sem criar “armadilhas de pobreza”

• Clarificar a função das CCDR enquanto promotores de maior coerência entre

as políticas e facilitadores de cooperação (por exemplo, animando os

Conselhos Regionais e as Comissões de Aconselhamento Estratégico com

mecanismos eficazes para o diálogo). A coerência entre as diferentes políticas

e a conceção de políticas participativas são condições essenciais para a

implementação de estratégias de desenvolvimento regional diferenciadas e não

devem ser encaradas como susceptíveis de substituição mútua.

• Encorajar a colaboração funcional com base em possíveis sinergias e no

desenvolvimento comum de projetos, promovendo especialmente uma

colaboração intermunicipal mais flexível (não necessariamente limitada ao nível

NUTS II ou III).

Page 9: Modelos de urbanismo e mobilidade

Página 9 de 12

protagonis• Promover a participação de todos os intervenientes adotando os

meios de comunicação mais adequados. Um maior esforço para criar

expectativas positivas entre os diferentes atores poderá ajudar a promover um

comportamento de colaboração e de partilha de informações. Estes objetivo

particularmente necessários a fim de apoiar as reformas em curso, porque os

benefícios das infraestruturas “imateriais” são menos visíveis no imediato do

que o investimento em infraestruturas físicas.

• Explorar mecanismos de avaliação a fim de identificar e difundir boas práticas

nos projetos de desenvolvimento regional. A prestação de informações

adequadas irá ajudar os diferentes agentes a aceitarem mais facilmente os

riscos associados às reformas e a consolidar o seu empenhamento.

• Promover a responsabilidade, a monitorização e a avaliação contínua das

políticas através da disseminação de indicadores de desempenho e das

informações sobre as avaliações efetuadas. Foram já alcançados progressos

significativos em termos de planeamento e de capacidade de gestão de

programas, mas o lançamento de programas de formação complementar

poderia melhor apoiar a valorização das competências locais.

• Reforçar o “papel motor” do governo central, enquanto fornecedor de

orientações estratégicas e facilitador de iniciativas criativas. Os anos mais

próximos poderão vir a determinar o futuro de Portugal na economia

globalizada. Portugal lançou um programa ambicioso para a competitividade e

defronta-se agora com uma estreita janela de oportunidade para o

implementar. O compromisso assumido pelo governo de apoiar as reformas

estruturais e o início do período de programação dos Fundos Estruturais da EU

para 2007-2013 proporcionam ao país uma oportunidade única para dar um

salto qualitativo. O investimento em recursos de longo prazo para a

competitividade deve prosseguir através de estratégias diferenciadas baseadas

no potencial específico de cada região (variando desde capacidades em alta

tecnologia até às paisagens e à biodiversidade). O êxito das reformas em curso

Page 10: Modelos de urbanismo e mobilidade

Página 10 de 12

irá depender da capacidade para suscitar um empenhamento total de todos os

tas da sociedade portuguesa por meio de instrumentos de comunicação

adequados tendo em vista uma melhoria coletiva.

Fonte: http://foreigners.textovirtual.com/edit-value/619/Estudo%20CCOP.pdf?1327163468

Web/grafia

http://economiafinancas.com/2012/indice-sintetico-de-desenvolvimento-regional-dados-de-2009-portugal

http://www.ccdr-n.pt/pt/regiao-do-norte/norte-2015/diagnostico-prospectivo/

NORTE 2015: Competitividade e Desenvolvimento - Uma Visão Estratégica (Fev. 2006) |

Clique aqui "Programa Operacional Regional do Norte 2007 - 2013" | clique aqui

http://foreigners.textovirtual.com/edit-value/619/Estudo%20CCOP.pdf?1327163468

Page 11: Modelos de urbanismo e mobilidade

Página 11 de 12

Page 12: Modelos de urbanismo e mobilidade

Página 12 de 12