mora acadêmico: jeferson fanton orientador: joão dos passos copyright © 1999 linjur. reprodução...
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MORAMORAAcadêmico: Jeferson Acadêmico: Jeferson
FantonFanton
Orientador: João dos Orientador: João dos PassosPassos
Copyright © 1999 LINJUR. Reprodução e distribuição autorizadas desde que mantido o “copyright”. É vedado o uso comercial sem prévia
autorização por escrito dos autores.
Mora 2
Conceito de MoraConceito de Mora
É tida como injusto retardamento É tida como injusto retardamento no cumprimento da obrigação no cumprimento da obrigação (Gomes)(Gomes)
Impontualidade, impossibilidade Impontualidade, impossibilidade transitória do cumprimento transitória do cumprimento (Gomes)(Gomes)
Há de se definir, pois como Há de se definir, pois como impontualidade culposa (Varela)impontualidade culposa (Varela)
Mora 3
Mora do DevedorMora do Devedor
Consiste num retardamento Consiste num retardamento (demora, atraso, dilatação, (demora, atraso, dilatação, procrastinação)procrastinação)
Não realização da prestação em Não realização da prestação em tempo oportunotempo oportuno
Essencial à mora é que haja culpa Essencial à mora é que haja culpa do devedor no atraso do do devedor no atraso do cumprimentocumprimento
Mora 4
Pressupostos Pressupostos
VencimentoVencimento da dívida, da dívida, crédito crédito
vencidovencido, judicialmente exigível , judicialmente exigível
ViabilidadeViabilidade do cumprimento tardio do cumprimento tardio
CulpaCulpa do devedor do devedor
– Segundo Orlando Gomes Segundo Orlando Gomes suprasupra
Mora 5
Requisitos da MoraRequisitos da Mora
Retardamento da prestação, culpa Retardamento da prestação, culpa do devedor, ilicitude do devedor, ilicitude
Há necessidade, para haver Há necessidade, para haver mora mora solvendisolvendi, que a dívida tenha tornado , que a dívida tenha tornado certa, líquida e exigívelcerta, líquida e exigível
Os requisitos estão ligados à questão Os requisitos estão ligados à questão da ilicitude e da culpa do devedorda ilicitude e da culpa do devedor– Segundo Antunes Varela Segundo Antunes Varela suprasupra
Mora 6
Dívida CertaDívida Certa
Quando é Quando é segura segura a a existênciaexistência dela e dela e do respectivo créditodo respectivo crédito
Quando é Quando é determinada determinada a sua a sua prestaçãoprestação
Não pode estar sujeita a Não pode estar sujeita a condiçãocondição que ainda não se verificouque ainda não se verificou
Não pode depender de Não pode depender de escolhaescolha que que ainda não se efetuouainda não se efetuou
Mora 7
Dívida LíquidaDívida Líquida
Quando esteja fixado o seu Quando esteja fixado o seu montantemontante
Ou quando esteja apurado o seu Ou quando esteja apurado o seu valor pecuniáriovalor pecuniário
Só incide em Só incide em moramora o devedor que o devedor que tem conhecimento do montante tem conhecimento do montante total da obrigaçãototal da obrigação
Mora 8
Dívida ExigívelDívida Exigível
Considera-se Considera-se exigívelexigível no momento no momento em que a obrigação se venceem que a obrigação se vence
Ser a dívida Ser a dívida exigívelexigível é o mesmo é o mesmo que estar vencida a obrigaçãoque estar vencida a obrigação
Existem obrigações Existem obrigações imediatamente imediatamente exigíveis, exigíveis, não dependem do não dependem do decurso de qualquer prazo decurso de qualquer prazo (obrigações (obrigações puraspuras))
Mora 9
Vencimento da DívidaVencimento da Dívida
Momento em que o credor Momento em que o credor manifesta propósito de cobrar a manifesta propósito de cobrar a dívida (ao vencer ou depois)dívida (ao vencer ou depois)
Algumas legislações exigem Algumas legislações exigem interpelaçãointerpelação
Vencimento para dia certo, Vencimento para dia certo, interpelação indispensávelinterpelação indispensável
Mora 10
InterpelaçãoInterpelação
Notificação do credor ao devedor, Notificação do credor ao devedor, para que efetue o pagamentopara que efetue o pagamento
Não tem natureza de Não tem natureza de negócio negócio jurídicojurídico, mas a ele se assemelha, mas a ele se assemelha
Tanto pode ser Tanto pode ser judicial judicial como como extrajudicialextrajudicial
Mora 11
Viabilidade do Viabilidade do cumprimento tardiocumprimento tardio
Necessário que se trate de Necessário que se trate de impossibilidade transitóriaimpossibilidade transitória
Impossibilidade definitiva, não há Impossibilidade definitiva, não há cogitar cogitar moramora
Se o cumprimento deixa de Se o cumprimento deixa de interessar ao credor, cabe ao interessar ao credor, cabe ao perdas e danosperdas e danos
Mora 12
Culpa do devedorCulpa do devedor
Não há Não há mora,mora, se o fato não é se o fato não é imputável ao devedorimputável ao devedor
Cabe ao devedor o ônus da provaCabe ao devedor o ônus da prova Cabem dentre as escusas: iliquidez Cabem dentre as escusas: iliquidez
da dívida, desconhecimento da da dívida, desconhecimento da interpelaçãointerpelação
E como óbvio cabem também o E como óbvio cabem também o caso fortuito caso fortuito ou de ou de força maiorforça maior
Mora 13
Mora presumida ou Mora presumida ou irregularirregular
Retardamento na entrega da coisa Retardamento na entrega da coisa vendida após o pagamento do vendida após o pagamento do preçopreço
O foreiro que se atrasa no O foreiro que se atrasa no pagamento do foropagamento do foro
Hipótese do alcance a tutores e Hipótese do alcance a tutores e curadorescuradores
Mora 14
Mora presumida ou Mora presumida ou irregularirregular
Devedor dolosoDevedor doloso
Devedor em razão de prática de Devedor em razão de prática de
ato ilícitoato ilícito
O devedor de menoresO devedor de menores
Mora 15
Obrigações provenientes Obrigações provenientes de delitosde delitos
Desnecessária a interpelação do Desnecessária a interpelação do devedor, para que haja moradevedor, para que haja mora
Os juros de mora contam-se desde Os juros de mora contam-se desde a perpetração do fatoa perpetração do fato
A indenização medir-se-á pela A indenização medir-se-á pela diferença entre a situação diferença entre a situação patrimonial patrimonial realreal do lesado, à data do lesado, à data da sua fixaçãoda sua fixação
Mora 16
Conseqüências da Conseqüências da moramora
Obrigação de reparação dos danos Obrigação de reparação dos danos moratóriosmoratórios– O devedor deve reparar todos os O devedor deve reparar todos os
prejuízos que causa ao credorprejuízos que causa ao credor– Realizar a prestação da dívida e Realizar a prestação da dívida e
indenizar o chamado dano moratórioindenizar o chamado dano moratório– O devedor fica liberado da obrigação, O devedor fica liberado da obrigação,
se esta se impossibilitar sem culpa suase esta se impossibilitar sem culpa sua
Mora 17
Conseqüências da Conseqüências da moramora
Obrigação de reparação dos danos Obrigação de reparação dos danos moratóriosmoratórios– Reparação dos danos emergentes Reparação dos danos emergentes
(perdas sofridas, despesas (perdas sofridas, despesas provocadas pelo atraso, salários provocadas pelo atraso, salários inutilmente pagos, etc)inutilmente pagos, etc)
– Reparação dos lucros cessantes Reparação dos lucros cessantes (benefícios que o credor deixou de (benefícios que o credor deixou de alcançar)alcançar)
Mora 18
Conseqüências da Conseqüências da moramora
Inversão do risco da impossibilidade da Inversão do risco da impossibilidade da prestação prestação perpetuatio obligationisperpetuatio obligationis– O devedor em O devedor em moramora responde pela responde pela
impossibilidade da prestaçãoimpossibilidade da prestação– Ainda que esta resulte de caso fortuito ou Ainda que esta resulte de caso fortuito ou
de força maior (art.957)de força maior (art.957)– O devedor só se exonera se o credor seria O devedor só se exonera se o credor seria
alcançado pelo mesmo fato destruidor se alcançado pelo mesmo fato destruidor se tivesse ocorrido cumprimento pontualtivesse ocorrido cumprimento pontual
Mora 19
Conseqüências da Conseqüências da moramora
Dívidas pecuniárias Dívidas pecuniárias – As perdas e danos se constituem nos As perdas e danos se constituem nos
juros moratóriosjuros moratórios– Juros Juros convencionais, os convencionais, os juros de morajuros de mora
podem ser objeto de convenção podem ser objeto de convenção entre as partesentre as partes
– Juros legaisJuros legais, a lei os impõe quando , a lei os impõe quando não há convenção entre as partesnão há convenção entre as partes
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Purgação da moraPurgação da mora Oferecendo o devedor este a prestação, Oferecendo o devedor este a prestação,
mais a importância dos prejuízos mais a importância dos prejuízos O credor, oferecendo-se a receber o O credor, oferecendo-se a receber o
pagamento e sujeitando-se aos efeitos pagamento e sujeitando-se aos efeitos Por parte de ambos, renunciando aquele Por parte de ambos, renunciando aquele
que se julgar por ela prejudicado os que se julgar por ela prejudicado os direitos que da mesma lhe provierem direitos que da mesma lhe provierem – Conforme art. 959 I,II e IIIConforme art. 959 I,II e III
Mora 21
Extinção da Extinção da moramora
Oferta realOferta real, por parte do devedor, por parte do devedor– O devedor propõe-se a cumprir a O devedor propõe-se a cumprir a
obrigação com todos os acessórios obrigação com todos os acessórios conseqüentes da própria moraconseqüentes da própria mora
– Prontifica-se assim, o devedor, a Prontifica-se assim, o devedor, a pagar não somente a dívida mas, pagar não somente a dívida mas, também, a indenização devidatambém, a indenização devida
– Por ser ato do devedor, diz-se, então Por ser ato do devedor, diz-se, então que purga a que purga a moramora
Mora 22
Extinção da Extinção da moramora
O credor renuncia aos direitos O credor renuncia aos direitos provenientes da moraprovenientes da mora
O dever de prestar cessa em O dever de prestar cessa em conseqüência da impossibilidade conseqüência da impossibilidade superveniente da prestaçãosuperveniente da prestação– Casos em que o dano se produziria Casos em que o dano se produziria
ainda que tivesse sido satisfeitaainda que tivesse sido satisfeita
Mora 23
Extinção da Extinção da moramora
O credor concede novo prazo para O credor concede novo prazo para o cumprimento da obrigaçãoo cumprimento da obrigação
A obrigação se extingue por A obrigação se extingue por novação novação ou ou remissãoremissão– Novação é a convenção de uma dívida Novação é a convenção de uma dívida
em outra para extinguir a primeiraem outra para extinguir a primeira– A remissão é a liberação graciosa A remissão é a liberação graciosa
(perdão) da dívida.(perdão) da dívida.
Mora 24
Efeitos da extinçãoEfeitos da extinção
O cumprimento de obrigação O cumprimento de obrigação vencida deve abranger a pena vencida deve abranger a pena prevista para o inadimplemento prevista para o inadimplemento oportuno da obrigaçãooportuno da obrigação
Tratando-se de dívida pecuniária, Tratando-se de dívida pecuniária, cabem juros moratórioscabem juros moratórios
Mora 25
Efeitos da extinçãoEfeitos da extinção
Os efeitos jurídicos da Os efeitos jurídicos da moramora não não desaparecem, em princípio, por desaparecem, em princípio, por força da sua cessaçãoforça da sua cessação
Não pode ser purgada a Não pode ser purgada a moramora quando a prestação tenha se quando a prestação tenha se tornado inútil para o credor em tornado inútil para o credor em virtude da impontualidadevirtude da impontualidade
Mora 26
MoraMora do credor do credor
Necessidade de retardamento por Necessidade de retardamento por fato que provenha do credorfato que provenha do credor
Prestação oferecida pelo devedor e Prestação oferecida pelo devedor e ele tenha recusado ele tenha recusado injustificadamente ouinjustificadamente ou
Se recusado a prestar Se recusado a prestar injustificadamente a cooperação injustificadamente a cooperação necessária necessária
Mora 27
MoraMora do credor do credor
Não-cumprimento da obrigação no Não-cumprimento da obrigação no momento própriomomento próprio
Fato imputável ao credorFato imputável ao credor Recusa da prestação sem causa Recusa da prestação sem causa
justificadajustificada
Mora 28
MoraMora do credor do credor
ConseqüênciasConseqüências– Atenuação da responsabilidade do Atenuação da responsabilidade do
devedordevedor– Obrigação do credor de ressarcir as Obrigação do credor de ressarcir as
despesas provocadas pela moradespesas provocadas pela mora– Inversão do risco, quanto à Inversão do risco, quanto à
impossibilidade da prestaçãoimpossibilidade da prestação– Oneração do credor, quanto à variação Oneração do credor, quanto à variação
eventual de valor da prestaçãoeventual de valor da prestação
Mora 29
Consignação em Consignação em pagamentopagamento
Proteção ao devedor, para evitar Proteção ao devedor, para evitar ser demandado por moraser demandado por mora
A consignação tem lugar se o A consignação tem lugar se o credor, sem justa causa, recusar credor, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma quitação na devida forma
Mora 30
Atenuação da Atenuação da responsabilidade do responsabilidade do
devedordevedor
““A mora do credor subtrai do A mora do credor subtrai do devedor devedor isento de doloisento de dolo à à responsabilidade pela conservação responsabilidade pela conservação da coisa ...” (art. 958)da coisa ...” (art. 958)
Não responde pela deterioração da Não responde pela deterioração da coisa quer por circunstâncias coisa quer por circunstâncias fortuitas ou de força maior, quer fortuitas ou de força maior, quer mesmo por culpa do devedormesmo por culpa do devedor
Mora 31
Ressarcimento das Ressarcimento das despesas provocadas pela despesas provocadas pela
moramora
Abrange não só as despesas de Abrange não só as despesas de conservaçãoconservação
Incluindo despesas de transporte, Incluindo despesas de transporte, armazenamento ou de depósito a armazenamento ou de depósito a que a mora indiretamente der causaque a mora indiretamente der causa
Tutela legal dada pelo art. 958, Tutela legal dada pelo art. 958, in in finefine
Mora 32
Inversão do riscoInversão do risco
Correrão por conta do comprador Correrão por conta do comprador os riscos das referidas coisas, se os riscos das referidas coisas, se estiver em mora de recebe-las (art. estiver em mora de recebe-las (art. 1127, § 2º)1127, § 2º)
A obrigação a cargo do devedor A obrigação a cargo do devedor extinguir-se-à, mas o credor terá extinguir-se-à, mas o credor terá de manter a contraprestação a seu de manter a contraprestação a seu cargocargo
Mora 33
Variação eventual de valor Variação eventual de valor da prestaçãoda prestação
Sujeita o credor a receber a coisa Sujeita o credor a receber a coisa pela sua mais alta estimação, se o pela sua mais alta estimação, se o seu valor oscilar entre o tempo do seu valor oscilar entre o tempo do contrato e o do pagamentocontrato e o do pagamento
O pensamento da lei é evitar que a O pensamento da lei é evitar que a prestação se torne mais gravosa prestação se torne mais gravosa para o obrigadopara o obrigado
Mora 34
Formas tradicionais da Formas tradicionais da falta de cumprimentofalta de cumprimento
De um lado o De um lado o não-cumprimentonão-cumprimento definitivodefinitivo
Do outro a Do outro a moramora Terceira variante que é o Terceira variante que é o
cumprimento defeituoso cumprimento defeituoso da da obrigaçãoobrigação
Mora 35
Cumprimento defeituosoCumprimento defeituoso
Também chamado violação Também chamado violação contratual positivacontratual positiva
O devedor faz o que O devedor faz o que não devia não devia fazerfazer
Executa mal a prestação ou viola Executa mal a prestação ou viola um dos deveres acessórios de um dos deveres acessórios de condutaconduta
Mora 36
Cumprimento defeituosoCumprimento defeituoso
Pode advir de uma Pode advir de uma omissão omissão do do devedordevedor
Prestação Prestação deficientedeficiente, , viciadaviciada ou ou irregularirregular
Nem sempre dá origem a um Nem sempre dá origem a um problema de não-cumprimento da problema de não-cumprimento da obrigaçãoobrigação
Mora 37
Cumprimento defeituosoCumprimento defeituoso
Conseqüências Conseqüências – Sanção comum as outras duas formas Sanção comum as outras duas formas
de inadimplementode inadimplemento– Responsabilidade do devedor por Responsabilidade do devedor por
perdas e danosperdas e danos– Encontra tutela legal nos arts.1.056, Encontra tutela legal nos arts.1.056,
773, 1.444 e 1.446773, 1.444 e 1.446
Mora 38
Cláusula penalCláusula penal
Faculdade das partes de fixarem Faculdade das partes de fixarem as conseqüências específicas do as conseqüências específicas do não-cumprimento da obrigaçãonão-cumprimento da obrigação
Pena convencionalPena convencional, sanção contra , sanção contra a não-realizaçãoa não-realização
Tem caráter de sanção civilTem caráter de sanção civil
Mora 39
Cláusula penalCláusula penal
Não se destina a criar uma Não se destina a criar uma novanova sanção contra o devedorsanção contra o devedor
Visa apenas evitar ao credor as Visa apenas evitar ao credor as dificuldades de dificuldades de provaprova
Possibilidade de provar dano Possibilidade de provar dano inferior ou superior a cláusula inferior ou superior a cláusula penalpenal
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Cláusula penalCláusula penal
FinalidadesFinalidades– Criação de um estímulo especial ao Criação de um estímulo especial ao
cumprimentocumprimento– Meio adicional de pressão ao devedorMeio adicional de pressão ao devedor– NovaNova sanção mais forte sanção mais forte– Determinação de uma sanção a favor Determinação de uma sanção a favor
do credordo credor
Mora 41
Cláusula penalCláusula penal
FinalidadesFinalidades– Não se destina a criar uma Não se destina a criar uma novanova
sanção contra o devedorsanção contra o devedor– Visa apenas evitar ao credor as Visa apenas evitar ao credor as
dificuldades de dificuldades de provaprova– Possibilidade de provar dano Possibilidade de provar dano
inferior ou superior a cláusula inferior ou superior a cláusula penalpenal
Mora 42
Regime da cláusula penalRegime da cláusula penal
O credor pode optar pela O credor pode optar pela indenização expressa na cláusula indenização expressa na cláusula penal ou fixada em lei (art. 918)penal ou fixada em lei (art. 918)
O credor pode cumular o fixado na O credor pode cumular o fixado na cláusula penal com o pedido de cláusula penal com o pedido de execução forçada da prestação em execução forçada da prestação em dívida (art. 919)dívida (art. 919)
Mora 43
Regime da cláusula penalRegime da cláusula penal
O valor da cominação imposta na O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal (art. 920)da obrigação principal (art. 920)
Possibilidade de Possibilidade de redução judicial redução judicial eqüitativaeqüitativa do montante da do montante da cláusula, quando haja cláusula, quando haja cumprimento cumprimento parcialparcial da obrigação da obrigação (art. 924)(art. 924)
Mora 44
Bibliografia Bibliografia
VARELA, Antunes. Direito das VARELA, Antunes. Direito das obrigações. Vol.II. Rio de Janeiro: obrigações. Vol.II. Rio de Janeiro: Forense, 1978Forense, 1978
GOMES, Orlando. Obrigações. Rio GOMES, Orlando. Obrigações. Rio de Janeiro: Forense, 1997de Janeiro: Forense, 1997
DOWER, Nelson Godoy Bassil. São DOWER, Nelson Godoy Bassil. São Paulo: Nelpa, 1997Paulo: Nelpa, 1997
Mora 45
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINACATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICASCENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DEPARTAMENTO DE DIREITODEPARTAMENTO DE DIREITO DISCIPLINA DE INFORMÁTICA DISCIPLINA DE INFORMÁTICA
JURÍDICAJURÍDICA Professor: Dr. Aires José RoverProfessor: Dr. Aires José Rover Orientador: Msc. João dos PassosOrientador: Msc. João dos Passos Acadêmico: Jeferson FantonAcadêmico: Jeferson Fanton Florianópolis julho de 2000 Florianópolis julho de 2000