mundo cana 9 nov'13
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Agribusiness Arysta LifeScience Sugar CaneTRANSCRIPT
Parceirosos exemplos da caMDa e da agrovale
tecnologiacatação motorizada ganha adeptos
estratégiaserviços e produtos inovadores contribuem para o sucesso das usinas
MUNDO CaNa ano 05 | número 09 | novembro 2013
retrato do mercado sucroenergéticoENTREVISTA Monika Bergamaschi, Secretária de agricultura do estado de São Paulo
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ENTREVISTAmonika bergamaschiSecretária de agricultura e abastecimento do estado de São Paulo
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SERVIÇOS AOS CLIENTESClientes aprovam arysta Fly,
serviço de monitoramento aéreo dos canaviais
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uSINAProfissionais de usinas do nordeste visitam o Grupo Toniello, em SP
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uSINAo sucesso da agrovale no semiárido nordestino
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fORNECEdORESo trabalho sério e competente da Camda no interior paulista
ano 05 - número 09novembro 2013
a revista mundo Cana é o veículo decomunicação oficial da arysta LifeScience
para o mercado sucroalcooleiro.
Coordenação Geralantonio Carlos Costa
Claudine DivitisJosé renato Gambassi
ProduçãoTexto assessoria de Comunicações
Jornalista Responsávelaltair albuquerque (mTb 17.291)
Redaçãoalexandre Franco
Leandro Costa
fotosTexto assessoria de Comunicações
arquivo arysta
Projeto Gráfico e designronaldo albuquerque
Tiragem1.500 exemplares
Arysta LifeScience do Brasilrua Jundiaí, 50 – 4º andar
São Paulo/SP – brasil CeP.: 04001-904
Telefone: 55 11 3054-5000 Fax: 55 11 3057-0525
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TECNOLOGIAa mecanização chegou ao
processo de catação de plantas daninhas
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MATÉRIA TÉCNICAGiro técnico no mT e mS com o
Prof. Dr. Pedro Christoffoleti
PROduTOS ARYSTAem sua primeira safra,
Centurion contribui para aumento da produtividade
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EdITORIALJosé renato GambassiGerente de Produtos e mercado Cana da arysta LifeScience
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ARTIGOos desafios para o contínuo
aumento da produção de alimentos,segundo o Prof. marcos Fava neves (USP)
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8 12
As estatísticas oficiais da safra 2013/2014 de cana de açúcar são realmente expressivas. A produção de cana se aproximará de 650 milhões de toneladas,
crescendo cerca de 10% sobre a colheita anterior. Igualmente representativa, a produtividade analisada pela Conab deve melhorar quase 7%. No total, cerca de 8,8 milhões de hectares foram ocupados com cana.
Pelas estimativas, a safra de açúcar pode aumentar 15%, chegando a 41 milhões de toneladas, e a oferta de etanol deve superar 27 bilhões de litros, com elevação superior a 20%.
Esses números constatam algo que nós, que trabalhamos no setor, já sabemos mas que a expressiva parcela da sociedade brasileira não conhece: somos muito bons no que fazemos para produzir açúcar, etanol e bioenergia!
Nesta edição da revista Mundo Cana, publicamos artigo do prof. Marcos Fava Neves (USP – Ribeirão Preto) que constata a importância do campo para o país e para o mundo. Bom saber que estamos fazendo a nossa parte para oferecer alimentos de qualidade à crescente população global. E com competência.
No dia a dia, a Arysta tem esse desafio muito claro. Trabalhamos para dar condições de as empresas do setor sucroenergético melhorarem os seus indicadores para obter resultados econômicos superiores.
Para tanto, oferecemos ferramentas de apoio aos clientes, incluindo serviços diferenciados e uma linha de produtos cada vez mais robusta e moderna.
Além disso, temos uma equipe de profissionais a campo exclusivamente para dar apoio aos nossos parceiros que investem nessa cultura fantástica.
Editorial
José Renato Girotti GambassiGerente de Produtos e mercado Cana
números que nos orgulham
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Trazemos nesta edição quatro exemplos que ilustram o nosso compromisso com a atividade.
Para começar, citamos o Arysta Fly, serviço aéreo exclusivo criado há um ano pela empresa para ajudar os parceiros na avaliação dos canaviais. Também comemorando um ano, o maturador Centurion se tornou um insumo importante para a melhoria da produtividade na cana.
Em termos de difusão de tecnologias, realizamos recentemente dois encontros muito relevantes: trouxemos ao interior de São Paulo um grupo de representantes de usinas do Nordeste e fizemos um giro técnico no Centro-Oeste para trocar conhecimento com as usinas.
Fizemos, também, entrevista exclusiva com Monika Bergamaschi, titular da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Ela trata de assuntos muito importantes para o setor, com uma visão clara e objetiva da realidade e das potencialidades do setor sucroenergético.
Espero que gostem do material que preparamos e compartilhem conosco suas opiniões sobre o trabalho da Arysta voltado para a cana, uma atividade muito importante e que, sem dúvida, crescerá ainda mais, contribuindo para fortalecer o agronegócio brasileiro.
Boa leitura
Como a sra. avalia o momento atual da cadeia produtiva de Açú-car e Etanol? É muito importante a lembrança de que o crescimento consistente do setor sucroenergético aconteceu a partir de 2003, contan-do com as boas perspectivas do mer-cado internacional de biocombustí-veis, face às metas de redução das emissões dos gases de efeito estufa, dos preços elevados do petróleo e das importantes políticas públicas adotadas pelo Estado de São Paulo (redução do ICMS), pelo governo fe-deral (implantação da CIDE) e lança-mento dos veículos flexíveis. No entanto, fruto de uma combina-ção negativa de fatores que se inicia-ram antes da crise global de 2008, tais como: a) ausência de investimen-tos na luta pela redução do endivida-mento após o aquecimento no perí-odo 2005-2008; b) baixos preços de Cana que levaram ao menor uso de insumos modernos; c) menos atenção aos fundamentos técnicos da produ-ção; d) expansão em novas regiões, em plena curva de aprendizado, e, principalmente; e) pela política de preços congelados, exercida pelo go-verno federal para a gasolina, a pro-dução brasileira de Cana, Açúcar e Etanol vinha estagnada desde a safra
De volta ao rumo certonesta entrevista exclusiva à Mundo cana, a secretaria de agricultura e abastecimento do estado de são Paulo, Monika Bergamaschi, faz um completo retrato do mercado sucroenergético, aponta saídas e mostra o grande potencial de evolução da produção e das vendas externas.
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2008/09, com baixos índices de pro-dutividade e custos mais elevados.A falta de visão de perspectivas, face às medidas contrárias ao incentivo à produção, afasta o capital externo e os investimentos, criando um estado de dúvidas sobre o futuro setorial, que acabaram, em síntese, gerando a perda de milhares de empregos dire-tos nos últimos quatro anos tanto na produção quanto na área de bens de capital. Houve recuo total em inves-timentos programados para novos “greenfields”, paralisação de investi-mentos em tecnologia industrial e fe-chamento de mais de 40 indústrias.Apesar desta crise, este é um mo-mento de reorganização da área pro-
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Entrevista Monika Bergamaschi
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dutiva, com investimentos em vivei-ros, tecnologias de plantio e colheita e agricultura de precisão, dentre ou-tras técnicas, como forma de reduzir custos.
E sua opinião sobre a atual po-lítica de preços do setor, espe-cialmente do ponto de vista dos produtores e usinas? A política de preços está entre as questões mais relevantes para o setor na atualida-de, pois as dificuldades decorrem dos preços congelados da gasolina e os custos crescentes do etanol, além da inexistência de políticas públicas claras que norteiem os investimen-tos necessários para médio e longo
O momento é de reorganização da área produtiva, com investimentos em viveiros, tecnologias de plantio e colheita e agricultura de precisão”
“
Monika: novos investimentos
prazos. O governo paulista acenou de maneira positiva, implantando importantes políticas públicas, como a da redução do ICMS, mas não foi acompanhado pelos demais estados.
Como a sra. analisa a evolução tecnológica da atividade, consi-derando tecnificação, aumento da produtividade, nutrição vegetal e novas linhagens de Cana? O Brasil vem mantendo importante investi-mento em P&D nas últimas quatro décadas. Naturalmente, os atores tecnológicos não são os mesmos da década de 70 e 80, quando prepon-derava a ação da Copersucar e Pla-nalsucar. Hoje, além da rede Ridesa (federal e ex-Planalsucar), novos gru-pos surgiram ou se reestruturaram no âmbito privado, federal e no estado de São Paulo. Em São Paulo, tivemos a reorganiza-ção do IAC, com a criação do Pro-grama Cana IAC, no meio da década de 1970, o que culminou na criação, em 2005, do Centro de Pesquisa de Cana IAC, da SAA. Este centro de excelência ampliou de maneira cres-cente as suas linhas de pesquisa e serviços para o setor sucroenergético e tem sido responsável por grandes inovações, como a criação de impor-tantes cultivares e de novas tecnolo-gias de manejo, como a “matriz de ambientes” e, mais recentemente, a MPB (Muda Pré-Brotada). Além disso, a Fapesp criou relevan-tes programas para o setor, atraindo para a pesquisa canavieira competên-cias das universidades paulistas, USP, Unicamp e Unesp, por meio do Pro-grama BIOEN. Naturalmente, há ain-da necessidades de investimentos, que são cobertas em parte por parce-rias e apoios dos grupos produtores.
no sentido de reduzir o tráfego sobre as touceiras, uso de estratégias e in-sumos para melhorar a qualidade de matéria prima, entre outros. Como reflexo disso, e com a ajuda da boa distribuição de chuvas deste último ciclo, teremos em 2013 impacto po-sitivo na produtividade.
E qual o impacto dos gargalos lo-gísticos do país no avanço do mer-cado sucroenergético? Os aspectos ligados ao armazenamento e ao esco-amento do Etanol e do Açúcar são de-terminantes para proteção de quem produz e de quem consome estes pro-dutos. Todos ganhariam se houves-se investimento sistemático nos dois itens. As perspectivas com o duto de Etanol continuando até Goiás e novas ferrovias e hidrovias são positivas.
Os produtos do setor sucroal- cooleiro estão em terceiro lugar na pauta das exportações do agro-negócio no Brasil. Há expectativa de crescimento das exportações de Açúcar e Etanol? As perspectivas são impressionantes pois os limites físicos dos países concorrentes estão claros. O Brasil, para manter o seu market share no mercado internacio-nal de Açúcar, precisará produzir no-vas 15 milhões de toneladas de pro-duto. Quanto ao Etanol, no mercado interno a capacidade produtiva é de 30 bilhões de litros, contra a produ-ção de 26 bilhões de litros.
Qual sua visão sobre as restrições internacionais ao Etanol brasilei-ro? São mantidas as restrições prin-cipalmente na União Europeia (cobra € 190/m3 como tarifa de importa-ção). A discussão na Europa gira em torno do fato de que eles precisam
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Na última década, a produção se transformou com a adoção quase in-tegral da colheita e plantio mecani-zados. Novas cultivares, produzidas em grande número pelos programas brasileiros, têm proporcionado me-lhor adequação a este novo cenário, reduzindo problemas de adaptação decorrentes dessa mudança brusca.
Muitas mazelas são atribuídas injustamente ao setor rural, e as relevantes contribuições sequer são lembradas”
“Há espaços para aumento na área plantada? Em que regiões? Na nossa visão, há espaços para o au-mento da produção de Etanol, Açú-car e Cogeração nos canaviais pau-listas, principalmente advindos da verticalização da produtividade. O Programa Cana IAC, da SAA, e o Gru-po Fitotécnico de Cana, por exem-plo, têm produzido indicadores nes-sa direção, mostrando que o único caminho para a sustentabilidade da canavicultura paulista é o aumento da produtividade. Além disso, vale comentar, há 7 mi-lhões de hectares com pastagens que, ganhando eficiência, liberarão áreas para culturas como a Cana de Açúcar. Apesar da política desfavorável para o Etanol, vários grupos e produtores retomaram esta trajetória, cuidando de itens básicos, como qualidade de viveiros, adoção de novas cultivares para incorporação de ganhos, ações
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escolher entre produzir comida ou Etanol, o que não é o caso do Bra-sil. No entanto, nenhum país quer implementar uma política e depois ficar dependente de um produto que ainda não é uma commodity. O momento vivido pelo Brasil também dificulta o andamento dessa negocia-ção. É preciso criatividade para ex-plicar aos estrangeiros a política de combustíveis do Brasil.
A questão ambiental é um tema polêmico em relação ao agrone-gócio. Como a sra. avalia o tema especialmente em relação ao se-tor sucroenergético? Internamente, pelas dificuldades de obtenção das aprovações para novos projetos, uso da água etc. Externamente, via difi-culdades para a certificação do pro-duto brasileiro.
Nesse sentido, como avaliar o fu-turo da produção de energia “ver-de” no Brasil? É o grande diferencial do Brasil, inserindo-o como impor-tante player na geopolítica global. O Brasil será o grande ofertante de ali-mentos e de energia renovável, já ad-mitido pelo FAO (ONU) e pela OCDE.
A Unica criou uma campanha de marketing (Combustível Comple-tão) para motivar o consumo de Etanol no país. Que avaliação a sra. faz dessa iniciativa? É uma grande iniciativa. O setor do agrone-gócio sempre pecou por não traba-lhar melhor sua real imagem e trazer para junto de si a opinião pública. Questões como sustentabilidade e emissão de gases causadores de efei-to estufa ficam no discurso quando o consumidor desinformado encosta o carro para abastecer. Ao preferir o
acompanhada por nenhum outro es-tado da Federação. Neste mandato, ele reduziu o ICMS para investimen-tos em equipamentos de cogeração de energia. A frota de veículos ofi-ciais ciclo Otto roda com etanol, e em 2012 foi lançada a PEMC - Políti-ca Estadual de Mudanças Climáticas, com metas ousadas e voluntárias de ampliar a energia limpa na matriz energética do estado dos atuais 55% para 69% em 2020, o que somente será possível se o Etanol e a Bioeletri-cidade contribuírem com importan-te parcela. Além disso, estudos têm sido desenvolvidos em universidades e centros de pesquisas, conforme já citado, além de simplificações nos procedimentos para obtenção de li-cenças ambientais.
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combustível fóssil ele contribui dire-tamente na mão inversa da sustenta-bilidade. Muitas mazelas são atribu-ídas injustamente ao setor rural, e as relevantes contribuições sequer são lembradas. Se a sociedade brasileira estivesse melhor informada talvez a realidade do setor hoje fosse muito diferente.
Outras considerações que a sra. desejar fazer sobre o mercado sucroenergético e/ou sobre a atu-ação do governo paulista em re-lação ao setor. O governador Ge-raldo Alckmin tem dado sucessivas demonstrações de que trata o setor como prioridade. Em seu mandato anterior, em 2003, reduziu o ICMS ao consumidor a 12%, atitude não
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“É preciso criatividade para explicar aos estrangeiros a
política de combustíveis do Brasil”, diz a secretária
ExEMplo dE Eficiência, caMda aposta na profissionalização, na prEstação dE sErviços E na parcEria coM fornEcEdorEs, coMo a arysta
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Waldomiro Carvalho:
diversificação é um dos trunfos da cooperativa
tradição e profissionalização com a força de 48 anos de cooperativismo
MUNDO CaNa
texto
ACooperativa Agrícola Mista de Ada-
mantina (Camda) marca os seus 48
anos de história sem jamais ter perdi-
do o foco nas bases mais valiosas do seu traba-
lho: funcionários, fornecedores e cooperados.
Sua atuação no agronegócio norteia o perfil
em torno da profissionalização, cujo divisor
de águas foi a partir de 1987, quando iniciou
a implantação de um projeto de profissionali-
zação das equipes de colaboradores nas áreas
administrativa, técnica e comercial.
A Camda conta atualmente com 13.600 coope-
rados em cinco diferentes estados: São Paulo,
Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goi-
ás. Esse contingente de parceiros está cadastrado
em 30 filiais mais a sede própria, em Adamanti-
na (SP). No total, 15 unidades estão em São Pau-
lo, 10 no Mato Grosso do Sul, mais três em Mi-
nas Gerais e uma em Goiás e no Paraná. Todas,
em conjunto, empregam cerca de 630 pessoas.
O Diretor Superintendente, Waldomiro Teixeira
de Carvalho Jr., informa que desta base de coo-
perados - algo em torno de 3.500 produtores –
atuam em Cana de Açúcar e o setor canavieiro
é o responsável pela maior volume de comer-
cialização da cooperativa, representando cerca
de 53% do faturamento, estimado para fechar
o ano em R$ 500 milhões.
Na cultura da Cana, os principais clientes são
os produtores rurais, que respondem por 80%
do volume de venda; os outros 20% vêm das
usinas. Entre os que encabeçam o ranking de
produtos preferenciais entre as 30 filiais, des-
taque para o herbicida Dinamic, carro chefe
da Cooperativa, que vem registrando cresci-
mento médio de 10% nas vendas ao ano.
Outra área em franca expansão no forneci-
mento de insumos é a Pecuária. Desde 1989,
te
xto
A primeira filial da cooperativa com perfil
voltado para a Cana foi aberta em 1989, na
cidade de Assis (SP), e posteriormente outra
em Jaú (SP), dois anos depois, quando a di-
retoria da cooperativa presidida por Mário
Matsuda - um dos fundadores da instituição
- endossou o projeto de profissionalização e
expansão das unidades até então existentes
apenas em Adamantina (SP), Junqueirópolis
(SP), Pacaembu (SP) e Coromandel (MG).
Fase importante para a Camda foi iniciada a
partir de 1987. Esse período foi acompanha-
do de perto por Waldomiro Carvalho, recém
contratado para integrar a equipe de profis-
sionais como engenheiro agrônomo, e contou
com a abertura de uma filial por ano nos úl-
timos 27 anos.
“Desde o início do processo de profissiona-
lização, a Camda abriu novas fronteiras de
participação e ampliou sua base de atendi-
mento aos produtores, passando a ser geren-
ciada como uma organização que precisa ser
lucrativa e com a preocupação permanente
de sua equipe prestar bons serviços aos coo-
perados”, destaca Carvalho.
Ele defende que, nessa empreitada, tem sido
fundamental por parte de seus fornecedores a
realização de ações que foquem o incentivo, a
qualificação de mão de obra, o incremento de
novas tecnologias, o fornecimento de produtos
de alta qualidade e eficiência e o know-how
na área da pesquisa e de novos pacotes tec-
nológicos acessíveis ao cooperado em termos
técnicos e também no quesito econômico.
“Eu entendo que não basta simplesmente cons-
truir uma relação de parceria em torno da com-
pra e venda. É importante desenvolver com
nossos colaboradores um estreitamento de rela-
cionamento, que contemple outras atribuições
e vantagens que impactem positivamente nos
interesses e expectativas dos cooperados”, en-
fatiza o Diretor Superintendente.
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colaboraram nesta matérialucas rona, consultor técnico comercial (ctc), e caio giusti, gerente do centro de negócios cana
Camda abriu uma filial por ano desde 1982, ampliando sua presença”“a Camda opera fábrica de rações própria. De
acordo com o engenheiro agrônomo Laércio
Vechiatto, Diretor de Vendas e Marketing da
Cooperativa, no grupo Nutrição são produzi-
das em média 800 mil sacas/ano de sal mineral
e outras 400 mil sacas/ano de ração completa.
Já na linha de Defensivos para Pastagem da
Cooperativa há expressiva participação da
Arysta, que dispõe de linha completa de pro-
dutos específicos para a Pecuária, como os
herbicidas Artys e Triclon.
“O atendimento ao fornecedor pela Camda é
um motivos de orgulho do nosso trabalho e
a Cooperativa tem focado também na ativi-
dade Pecuária, dispondo de seleta equipe de
técnicos agrícolas e veterinários, todos aptos
para o pronto atendimento em conjunto com
empresas parceiras”, destaca Vechiatto, que
reconhece ser este alinhamento entre gestão
de pessoas e pacote tecnológico o fundamen-
to do sucesso do produtor.
O ciclo das usinas – A cultura da Cana teve
seu início a partir de 1977, com os incentivos
do Proalcool – Programa Nacional do Álcool
(instituído em 1975 pelo governo de Ernesto
Geisel), que despertou o interesse dos produ-
tores a se instalarem na região Oeste do Esta-
do de São Paulo. Na época, só para ter uma
ideia, já havia 35 usinas em operação apenas
na região de Presidente Prudente (SP), Araça-
tuba (SP) e Adamantina (SP).
“A maioria daquelas usinas era formada por
grupos de produtores que receberam incen-
tivos oficiais para investir no bem maior que
possuíam: a terra para a prática agrícola”,
destaca Carvalho.
Laercio Vechiatto:
Parceria com a Arysta é
importante para o resultado da
Camda
Ocultivo da Cana de Açúcar se desta-
ca como uma das mais antigas ativi-
dades agrícolas do Brasil, datada de
1532. Desde então, se desenvolveu, se pro-
fissionalizou, se tecnificou e se consolidou, le-
vando o país à condição de líder mundial na
produção da Açúcar e Etanol.
Conhecer inovações ou até mesmo práticas
antigas que passaram por inovações. Obser-
var em que aspectos a indústria sucroenergé-
tica paulista tem obtido êxito e também quais
foram seus principais desafios. Por fim, tentar
usar todo esse conhecimento para ganhar eta-
pas no processo de melhoria da produção de
Cana de Açúcar. Esse discurso soou uníssono
de gerentes de 11 usinas da região Nordeste,
durante visita realizada ao Estado de São Pau-
lo, no final de julho.
O grupo – representando unidades de moagem
de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Sergipe –
foi a Ribeirão Preto, principal pólo de produ-
ção de Cana do País, a convite da Arysta, para
intercâmbio de experiências.
As plantas de moagem escolhidas para as visi-
tas foram a Destilaria Santa Inês (Sertãozinho)
e a Usina Viralcool (Pitangueiras). Ambas per-
tencem ao Grupo Toniello e são referências
em produtividade.
“A região Nordeste apresenta grande poten-
cial de crescimento na produção de Cana. Por
essa razão, buscamos levar ao conhecimento
do grupo o que há de mais inovador em prá-
ticas de campo na Cana de Açúcar, como o
Grupo Toniello, que tem registrado índices de
produtividade por hectare bem acima da mé-
dia”, ressalta o Gerente de Produtos e Merca-
do de Cana da Arysta. José Renato Gambassi.
A Destilaria Santa Inês, por exemplo, deve fe-
char a safra 2013/14 com produtividade ao
redor de 105 toneladas por hectare, índice
muito superior à média obtida no último le-
vantamento da Conab, que foi de 74 t/ha. Na
Viralcool, esse nível gira próximo das 96 t/ha.
O grupo do Nordeste conheceu os itens respon-
sáveis pelos resultados positivos das plantas.
A mecanização da colheita e plantio foi um
dos assuntos que mais gerou interesse nos vi-
sitantes. O tema é uma das principais dificul-
dades nos canaviais do Nordeste, devido aos
terrenos com alta declividade. Na Viralcool,
75% da área de plantio são colhidos crus e
metade da área é plantada mecanicamente.
Sistematização – A sistematização do solo
para o plantio mecanizado foi amplamente
MUNDO CaNa
Grupo dE 12 usinEiros do nordEstE foi a riBEirão prEto (sp) conhEcEr práticas dE ManEjo da cana dE açúcar no sudEstE
troca de experiências marca intercâmbio entre usinas
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Conhecimento:
Objetivo é impulsionar produtividade no Nordeste
divulgação
na pauta, tecnologia e ferramentas de gestão
>
texto
Nos canaviais da Usina São José, de Pernam-
buco, o controle dessas plantas tornou-se um
problema após a mecanização da colheita (e
consequente fim da queima da Cana), na sa-
fra passada, segundo conta o Coordenador de
Tratos Culturais e Desenvolvimento Agronô-
mico, Antônio José Barros de Lima. “A meca-
nização modificou o ambiente. No início, cor-
távamos a cana e a palha atuava como agente
controlador dessas plantas daninhas, que
sucumbiam sob a palhada. Pensávamos que
não seria necessário utilizar herbicidas. Entre-
tanto, muito rapidamente, algumas se adap-
taram e passaram a germinar nesse ambiente,
competindo com a
cana e prejudicando
tanto a produtividade
quanto a colheita”,
explicou Lima.
“Conseguimos contro-
lar satisfatoriamente
as invasoras nas nos-
sas plantações (prin-
cipalmente a mucuna)
com o uso de Dinamic.
Porém, na visita vimos a possibilidade de me-
lhorar esses resultados com a aplicação em
Pré-Plantio Incorporado (PPI). É o que vamos
fazer com o auxílio da Arysta daqui em diante”,
afirmou Lima.
debatida com o Gerente Agrícola da Destilaria
Santa Inês, Fernando José Pratti. Ele explicou
que o processo garante plantio mecanizado
mais eficiente e salientou o quanto esse cui-
dado, aliado ao uso do bioestimulante Bio-
zyme – que auxilia no desenvolvimento das
raízes –, possibilita maior longevidade aos ca-
naviais (na unidade, os canaviais rendem até
sete cortes).
“Foi uma experiência proveitosa. Pudemos ver
o quanto o Grupo Toniello está muito avança-
do em termos de mecanização e agora quere-
mos aplicar o que está sendo feito por aqui
na nossa região”, disse o Gerente Agrícola
da Destilaria Japungu
(Paraíba), Dante Vas-
concelos Guimarães.
Ele contou que, dife-
rentemente da região
Nordeste como um
todo, na Paraíba a
topografia permite a
mecanização do plan-
tio. “Pretendemos ini-
ciar na próxima safra
na área mais plana que possuímos”, revelou.
O mesmo afirmou o Gerente Agrícola da Usi-
na Caetés (Alagoas), Antônio Carlos Fonseca
Pimentel. “Iniciamos o plantio mecanizado
dois anos atrás. Estamos ainda em fase de
aprendizado. Observar o estágio da Viralcool
e da Santa Inês é muito rico, pois nos permite
queimar etapas desse aprendizado”.
Plantas invasoras – Outro tema ligado à
mecanização, e que despertou a atenção dos
gerentes agrícolas na visita, foi o manejo de
plantas daninhas (problema recorrente em
áreas recém-mecanizadas). “Não se pode in-
correr no erro de subdimensionar a quanti-
dade de herbicida aplicado na palha. Fazer
economia nesses tratos é um erro que afeta a
produtividade”, alertou Pratti, da Santa Inês,
ao ser questionado sobre a quantidade de Di-
namic por hectare para o controle da mamo-
na, invasora comum na região.
MUNDO CaNa
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Visitantes elogiaram o Grupo Toniello e levarão
novos conhecimentos para o Nordeste”
“
Plantas invasoras:
Não se pode subdimensionar
a quantidade de herbicida na
palha
agenda valorizou a troca de ideias entre os parcipantes
>
texto
As exigentes condições edafoclimáticas
do semiárido nordestino não foram
obstáculos suficientes para impedir
a instalação e o desenvolvimento da Usina
Agrovale, instalada em Juazeiro (BA), no co-
ração da caatinga.
Instalada em 1972 e com a primeira safra oito
anos depois, a usina se orgulha em alcançar
produtividade média superior a 96 toneladas/
ha na atual safra de Cana. “E há espaço para
crescer ainda mais”, assinala o Superintenden-
te Agrícola Edward Douglas de Melo Pereira.
Com apenas três meses na Agrovale e mais de
duas décadas de experiências, ele fala com or-
gulho dos desafios enfrentados, mas especial-
mente das vitórias conquistadas devido ao tra-
balho intenso e ao uso de técnicas modernas.
A Agrovale (Agro-Indústrias do Vale do São
Francisco S/A) está localizada numa região
conhecida pela estiagem – a média pluviomé-
trica é de 443 mm – e com solo atípico para
a Cana. Mesmo assim, apostou na tecnologia
e todos os seus 16.431 ha são irrigados. De
olho no contínuo aumento da produtividade
média e focado no crescimento vertical, a usi-
na deve expandir a área em mais 1.800 hec-
tares em dois anos, mas quer mesmo é me-
lhorar os seus indicadores de eficiência.
Nesse sentido, ganha força o projeto de subs-
tituição da irrigação por sulco pelo gotejamen-
to. “Essa técnica se prova eficaz e economi-
camente viável”, acrescenta Douglas Pereira.
“O Vale do São Francisco é reconhecido como
uma região pródiga em água e o nosso traba-
lho volta-se para o aproveitamento, da melhor
maneira possível, desse insumo fundamental
para a cana”, diz o Superintendente Agrícola.
Por conta desse processo, que já está em anda-
MUNDO CaNa
única usina 100% irriGada do Brasil, a aGrovalE vEncE os dEsafios dE uMa rEGião dE caatinGa coM tEcnoloGia E Muito traBalho
agrovale cresce no semiárido Nordestino
12
agRovale
Alta produtividade:
Objetivo é superar 120t/ha de média nos próximos seis anos
ao novo Código Florestal. Na atual safra, a
Agrovale gerou 4.154 empregos. “Temos or-
gulho do que construímos e trabalhamos duro
para melhorar sempre. A preocupação socio-
ambiental caminha ao lado do investimento
em novas tecnologias
– como a irrigação
por gotejamento – e
a busca constante por
melhores resultados
produtivos, a partir
do uso de insumos de
qualidade, como os
oferecidos pela Arysta.
A Agrovale está entre
as maiores usinas do
Nordeste mesmo estando em uma região tão
desafiadora. Longe de nos desanimar, essa
condição exige mais de nós e estamos prepa-
rados para responder aos desafios”, ressalta o
Superintendente Agrícola Douglas Pereira.
mento, os objetivos a médio prazo são arroja-
dos. “Queremos superar 120 t/ha de média em
seis anos”, assinala Douglas Pereira.
Paralelamente, a Agrovale não descuida do
manejo das plantas daninhas nem fecha os
olhos para a mecaniza-
ção. Até 2018, 100%
da colheita deverão
estar mecanizados. O
controle de plantas
invasoras também é
bem estruturado com
o uso de herbicidas
(plantio e soca). “Per-
cebemos que o desafio
aumentou nos últimos
anos e desenvolvemos um eficiente programa
de controle com o uso de herbicidas, como
Dinamic”.
A usina também desenvolve programas vol-
tados para a comunidade e tem grande pre-
ocupação ambiental, inclusive contando com
uma engenheira florestal para adequação
MUNDO CaNa
Todos os 16.421 ha da Agrovale são irrigados.
Em 2 anos serão mais 1.800 hectares”
“
13
Alto desempenho:
Agrovale estáentre as maiores
usinas do Nordeste mesmo
no semiárido.Resultado de
muito trabalho
divulgação
colaborou nesta matériaavelar Moura, consultor técnico comercial - Bahia
douglas Pereira, da
Agrovale:“uso de
modernas tecnologias na
caatinga”
OBrasil é referência mundial na pro-
dução agrícola por dispor de clima
favorável, terras agricultáveis e tec-
nologias que auxiliam a potencializar a pro-
dutividade no campo. Uma nova ferramenta
tecnológica para o setor canavieiro, que ganha
espaço no dia a dia das usinas, são os matu-
radores químicos. Esses insumos trabalham a
favor do ganho de eficiência em teor de ATR
(Açúcar Total Recuperado), agregando valor
pela tonelada da Cana.
A Arysta colocou no mercado no início da safra
o maturador Centurion. O produto tem dupla
função: trabalha no processo de antecipação da
maturação da Cana no início da safra ou como
mantenedor da maturação no final da safra.
Palavra dos parceiros
Para Patric Araújo Lima, responsável pela área
de desenvolvimento agronômico da Tonon
Bionergia – Unidade Vista Alegre, em Maracaju
(MS), depois que a usina utilizou o maturador
numa área-teste de 120 hectares, Centurion
foi incorporado no planejamento, já apresen-
tando ganhos importantes de ATR (teor de
sacarose) mesmo em áreas historicamente de
menor rendimento por hectare e em canaviais
com maturação mais lenta.
“Nesta safra, aplicamos Centurion numa área
comercial de 800 hectares exatamente nos ta-
lhões onde precisávamos fazer a colheita mais
rápido. Após a aplicação do produto, pude-
mos fazer o corte já a partir do 15ª dia. Nesse
MUNDO CaNa
Maturador da arysta tEM Balanço altaMEntE positivo EM sua priMEira safra, contriBuindo para o rEsultado EconôMico dos canaviais
Maturador centurion acelera ganhos no teor da ATR
14
divulgação
tre 15 a 20 dias após a aplicação já observa-
mos resultados positivos”, ressalta o Coorde-
nador da Alcoeste.
Como área-teste, a Alcoeste utilizou inicialmen-
te 20 hectares e, para a atual safra - já agregan-
do o produto em seu planejamento comercial
-, a destilaria fez aplicação do maturador em
1.500 hectares com ganho de 10 quilos, em
média, de ATR por tonelada de Cana. A Alco-
este Destilaria tem produtividade média de 92
toneladas por hectare e já almeja ampliar a
área com a aplicação de Centurion.
primeiro corte registramos o incremento de
pelo menos 5% na ATR com talhões de até
118 toneladas por hectare”, informa Lima,
lembrando que o padrão da usina é de 109
toneladas por hectare.
“O que pesou principalmente pela decisão da
usina em utilizar o maturador é a resposta rá-
pida do produto já a partir do final da segunda
semana de aplicação, provando ser eficiente e
agregador. Além disso, quando multiplicado
em volume de ATR agregado acaba sendo bem
significativo”, argumenta.
Para Celso Luiz Martins Arakaki, Coordenador
de Desenvolvimento Agrícola da Alcoeste Des-
tilaria, de Fernandópolis (SP), o uso do matu-
rador Centurion tem sido indispensável para
alcançar o teor de sacarose ideal, sobretudo
em áreas onde a Cana não alcança o teor ideal
de sacarose. “A ação do produto vem, justa-
mente, acelerar e potencializar o processo da
maturação da Cana”, diz.
De acordo com Arakaki o uso de maturadores
químicos agregam níveis desejáveis do ATR e
com a qualidade recomendada pela indústria.
“Entre as vantagens de Centurion está sua fo-
totoxicidade. Ou seja, é um produto sem risco
de contaminação com outras culturas vizinhas
e com rápida resposta de ação: na média en-
MUNDO CaNa
15
O que pesou principalmente na decisão da usina em utilizar o maturador é a
resposta rápida do produto já a partir do final da segunda semana de aplicação,
provando ser eficiente e agregador”
“
colaboraram nesta matériaUlisses santos, consultor técnico comercial - Mato
grosso do sul e clodoaldo Flaitt - consultor técnico comercial - Fernandópolis (sP)
com o centurion, o atr começa a ser notado mais rápido do que os
produtos da concorrência.
rEntaBilidadE sEM riscos para sua colhEita!
MUNDO CaNa
MonitoraMEnto aÉrEo das árEas dE plantio pErMitE dEtEctar proBlEMas coM Eficácia E aGilizar as MEdidas corrEtivas
16
arysta Fly completa um ano. Usinas elogiam o serviço
Indiscutivelmente, trata-se de um projeto
inovador e que atende a uma real neces-
sidade das usinas: a análise da área de
plantio de Cana com eficiência e rapidez, pos-
sibilitando a tomada de decisão mais acertada.
A Arysta está de parabéns pela iniciativa”. As
palavras são de João Henrique Perino, Super-
visor Agrícola da Usina São Luiz.
Já José Olavo Bueno Vendramini, Gerente de
Desenvolvimento de Tecnologia Agrícola da
Usina Guarani, diz que, sem dúvida, com esse
serviço da Arysta, foi possível fazer um diagnós-
tico mais assertivo da área plantada, tomando
as medidas corretivas necessárias. “Trata-se de
um serviço muito bom. É uma necessidade da
indústria e foi plenamente atendida”.
“Já realizamos outros voos sobre as áreas de
produção, mas não com o nível de detalhe e
nem com o foco no manejo do canavial, ob-
servando presença de plantas invasoras nos
talhões de Cana - com as avaliações normais
não é possível identificar -, stand do canavial,
identificação de falhas e crescimento de massa
verde, auxiliando nas estimativas de safra, e
logística de colheita nas frentes de trabalho”,
resume Sandro Rogério de Souza, supervisor
de preparo e trato cultural na Usina Santa
Adélia Jaboticabal.
Tanto João Henrique quanto José Olavo e San-
dro referem-se ao Arysta Fly, serviço da Arysta
colocado à disposição de parceiros para auxiliar
o correto manejo da cultura de Cana de Açúcar.
Arysta Fly, que completa um ano de sucesso,
consiste em voos de helicóptero sob canaviais
das usinas. A partir da observação aérea, ve-
rificam-se talhões, fazendas ou setores de su-
cesso ou insucesso no controle das principais
plantas daninhas que competem com a Cana.
“Trata-se de um levantamento confiável e de-
terminante para auxiliar a tomada de decisão
do cliente com relação ao correto manejo de
herbicidas na Cana. E ficamos muito satisfeitos
que os clientes entenderam o objetivo do ser-
viço e nos passam retorno altamente positivo”,
“
João Henrique Perino:
A Arysta atende a uma real necessidade das usinas: a análise da área de plantio de Cana com eficiência e rapidez, possibilitando a tomada de decisão mais acertada
tomar outras medidas técnicas necessárias,
buscando a necessária produtividade da cultu-
ra”, assinala João Olavo Vendramini, da Usina
Guarani, que também vistoriou cerca de 30
mil hectares.
“O serviço é de extrema importância porque
possibilita à equipe técnica um ângulo de visão
e análise diferentes
dos habituais para o
manejo dos canaviais.
A busca por novas
tecnologias e serviços
com parceiros é valo-
rizada na Usina Santa
Adélia, pois queremos
agregar valor aos ne-
gócios. A Arysta está
de parabéns por esse
serviços”, ressalta
Sandro de Souza, Cer-
ca de 85% da área de
produção da Santa Adélia foram vistoriados.
A excelente aceitação de Arysta Fly pelas usi-
nas leva a Arysta a planejar a expansão do ser-
viço – neste ano realizado no interior de São
Paulo – para outras regiões do país.
colaboraram nesta matéria aristeu rocha, consultor técnico comercial
clodoaldo Flaitt, consultor técnico comercialcarlos correa, consultor técnico comercial
comenta José Renato Gambassi, o Gerente de
Produtos e Mercado de Cana da Arysta.
Arysta Fly foi uma consequência normal do
trabalho realizado pela equipe de campo da
Arysta, entendendo uma necessidade das usi-
nas em termos de eficiência dos levantamen-
tos tradicionais para o controle de plantas
daninhas, que nem
sempre apresentavam
elevado nível de con-
fiabilidade.
O voo é realizado com
a participação dos res-
ponsáveis pela área
técnica das usinas,
gerentes agrícolas e
consultores técnicos
comerciais da Arysta.
Os ganhos são com-
partilhados: as usinas
acessam suas áreas
de forma diferenciada e confiável, coletando
informações estratégicas para o correto ma-
nejo de plantas daninhas; para a Arysta é a
oportunidade de oferecer um serviço exclusivo
e destacar sua linha de herbicidas para cana
e de bioestimulantes ou promotores de cres-
cimento, soluções que geram incremento de
produtividade aos clientes.
“Arysta Fly é um avanço importante. Já voa-
mos antes, mas de avião. O helicóptero pos-
sibilita melhor avaliação das áreas em termos
de plantas daninhas e falhas. O monitoramen-
to da produção é uma necessidade. A Cana
avança em produtividade e um serviço como
esse contribui bastante para as usinas tanto em
termos de detecção de eventuais problemas
como na tomada de decisões para correção”,
ressalta João Henrique Perino, da Usina São
Luiz, que voou sobre 30 mil hectares.
“Não resta dúvida que a visão aérea é muito
mais efetiva que a terrestre. É possível avaliar
com muita segurança e rapidez o espectro das
plantas daninhas e falhas de plantio. Com isso,
podemos ajustar a aplicação de herbicidas e
MUNDO CaNa
17
Arysta Fly foi uma consequência normal do trabalho realizado
pela equipe de campo da Arysta, entendendo uma necessidade das usinas”
“
Sandro de Souza:
Já realizamos outros voos
sobre as áreas de produção,
mas não com o nível de detalhe nem com o foco
no manejo do canavial
José Olavo:
Com esse serviço da Arysta, foi
possível fazer um diagnóstico
mais assertivo da área plantada
Ajornada pelo Mato Grosso, importan-
te estado produtor de Cana de Açúcar,
iniciou-se com visita aos canaviais da
Usina Barralcool, onde a gerência agrícola, téc-
nicos e produtores estiveram no campo discu-
tindo o manejo de plantas daninhas.
O manejo de plantas daninhas em Cana de
Açúcar é uma prática indispensável para a
produtividade econômica e ambientalmente
sustentável. Para isso, é importante que novas
tecnologias sejam incorporadas nos sistemas
de produção, principalmente no controle de
plantas daninhas de difícil controle na cultura
da Cana, como as chamadas 3MIs (merremias,
mamoma, mucuna e Ipomoeas). Essas plantas,
quando infestantes da Cana, reduzem signifi-
MUNDO CaNa
cativamente a produção da cultura. A Arysta
apresenta uma inovação tecnológica que pode
controlar de forma eficaz e com seletividade a
cultura da Cana de Açúcar: Dinamic (nome téc-
nico Amicarbazone). No entanto, esta tecno-
logia tem melhor efetividade se corretamente
utilizada. Para isso, a Arysta convidou o Prof.
Dr. Pedro Jacob Christoffoleti para fazer um
“giro” pelo Mato Grosso, com o objetivo de
divulgar e discutir com os técnicos de usinas
as formas mais adequadas de uso dessa impor-
tante ferramenta de manejo das 3MIs.
Dentre as unidades visitadas destaca-se a Usina
Barralcool, onde o Prof. Pedro proferiu pales-
tra para técnicos e produtores fornecedores de
cana. O Prof. Pedro, juntamente com os técni-
iniciativa da arysta oBjEtiva lEvar conhEciMEnto tÉcnico às usinas dE Mato Grosso E Mato Grosso do sul
18
giro técnico discute manejo de plantas daninhas em usinas do MT
Prof. Pedro Christofoletti:
No giro: controle das plantas daninhas
divulgação
Dinamic, da Arysta, é com certeza uma ferra-
menta muito importante de manejo na cultura.
Na visita, também foi proferida palestra em
reunião com produtores e técnicos. O pro-
fessor Pedro Christoffoleti explicou sobre a
viabilidade da tecnologia Arysta de uso de
Dinamic no manejo de plantas daninhas. Ele
destacou que este herbicida aplicado no perí-
odo seco do ano representa uma opção viável
de manejo das plantas daninhas importantes
na unidade.
O giro pelas áreas de produção de cana do
Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul foi não
apenas produtivo no sentido de diagnosticar a
situação de infestação dos canaviais, mas tam-
bém para orientar técnicos e produtores sobre
tecnologias adequadas de manejo.
cos da Arysta, interagiu com os participantes
e ressaltou sobre doses e épocas de aplicação.
Ele destacou que Dinamic é uma ferramenta
fundamental de controle das 3Mis, assim como
auxilia no controle de outras plantas daninhas
importantes naquela unidade de produção.
Dinamic é um herbicida que também auxilia o
produtor no controle de uma gramínea muito
importante para a região: o capim colchão, es-
pécie Digitaria nuda.
Testemunhou-se no evento que Dinamic – em
associação com isoxaflutole na época seca do
ano e clomazone na época chuvosa – propor-
ciona controle confiável ao produtor da região.
O Professor Pedro Christoffoleti finalizou sua
participação com os produtores destacando
que a inovação tecnológica de manejo de
plantas daninhas é economicamente viável e
ambientalmente segura.
Em seguida, ele e a equipe Arysta dirigiram-se
para a região de Mirassol do Oeste, no Mato
Grosso do Sul, para visitar produtores da Usi-
na Cooperb. Nessa unidade também foi feita
visita ao campo nas áreas de produção, onde
foram discutidos os principais desafios com
relação ao manejo de plantas daninhas. Ele
destacou na visita ao campo que a tecnologia
MUNDO CaNa
19
Dinamic - em associação com isoxaflutole na época seca do ano e clomazone na época chuvosa - proporciona controle
confiável ao produtor da região”
“
divulgação
Um dos objetivos do encontro foi diagnosticar situação sanitária dos canaviais
>
Os dados são oficiais. Dependendo da
severidade, as plantas daninhas podem
diminuir a produtividade dos canaviais
de 12% até 75%. Em alguns casos, são relata-
das perdas ainda maiores: em torno de 85%.
Assim, desnecessário enfatizar a importância
do manejo correto dessas invasoras, objetivan-
do obter a produção desejada por área.
O controle das plantas daninhas tem sido feito
pelo método de catação, utilizando herbicidas,
aplicados logo após o corte monitorando as
áreas infestadas até o fechamento da cultura.
Porém, esse é um trabalho manual, que exige a
contratação de um grande contingente de mão
de obra para cobrir toda a área de cultivo. Esse
processo é extremamente oneroso para as em-
presas e a busca de alternativas mecanizadas
tem movimentado o setor sucroenergético.
Antes de apresentar os exemplos da Bunge –
Unidade Moema e da Delarco Agrícola, é im-
MUNDO CaNa
usinas invEstEM EM quadriciclos para rEduzir custos E auMEntar Eficiência da catação
a mecanização chegou para ficar na catação de plantas daninhas
Nova tecnologia:
ferramenta para aumentar produtividade e reduzir custos
20
portante detalhar os motivos que fazem com
que as plantas daninhas sejam tão temíveis
pelos produtores e usinas.
A intensificação da produção de cana de açú-
car, ocorrida nas últimas décadas resultou na
diminuição drástica da capacidade de auto re-
gulação do sistema produtivo, que se tornou
mais instável e susceptível a entradas de ener-
gia. Uma das principais consequências desta
transformação é o aumento exagerado das po-
pulações de determinadas espécies de insetos,
microrganismos, nematóides e plantas silves-
tres. Esse processo acaba sendo tão intenso que
esses agentes se tornam pragas agrícolas, com-
prometendo de forma significativa a produção,
em determinados casos, até inviabilizando eco-
nomicamente a unidade produtiva.
Quando há aumento populacional exagerado
das plantas silvestres, estas se tornam daninhas,
que, diferentemente de outras pragas agrícolas,
divulgação
têm por característica, estarem sempre presen-
tes nos agroecossistemas e responsáveis diretas
(competição, alelopatia etc.) ou indiretamen-
te (reservatório de patógenos, atrativas para
insetos-praga etc.) pela diminuição drástica na
produção econômica das culturas.
Feita essa explicação, ressalte-se que o con-
trole das plantas daninhas tem sido feito pelo
método de catação utilizando herbicidas,
aplicado logo após o corte monitorando as
áreas infestadas até o fechamento da cultura.
Devido ao elevado custo de mão de obra en-
volvido, as empresas do setor buscam alterna-
tivas para redução de despesas.
Esse desafio levou os irmãos Ricardo e Renato
Delarco a tropicalizar uma tecnologia observa-
da nos Estados Unidos: o uso de quadriciclos
para a catação motorizada. O veículo conta
com um sensor de clorofila e oferece maior
precisão no uso do herbicida nas plantas da-
ninhas. “A equação é simples: trata-se de um
processo mais rápido, de menor custo e efi-
ciente, já que reduz a utilização de herbicidas
por hectare/ano. Além disso, é amigável pois
respeita o meio ambiente na medida em que
o agroquímico atinge o alvo e não é espalhado
pela área total”, explica Ricardo Delarco.
A novidade, informa Rodrigo, tem atraído a
atenção das usinas do interior de São Paulo.
“Temos visitas periódicas para conhecer a nova
tecnologia. Afinal, a catação mecanizada é
MUNDO CaNa
21
uma aspiração antiga do setor”, informa.
A Unidade Moema – Açúcar e Bioenergia, do
Grupo Bunge, também buscou uma opção
para catação mecanizada. E também chegou a
um modelo de quadriciclo. O veículo foi adap-
tado às necessidades da usina a partir de um
protótipo desenvolvido na região.
As vantagens do quadriciclo são muitas, ex-
plica o engenheiro agrônomo Murilo Ferroni
Meireles, da Moema. “Uma unidade faz o tra-
balho de cinco pessoas. Enquanto um funcio-
nário percorre até 1.4 hectare por dia, a má-
quina atinge 7 ha”, informe.
Em especial, tanto Ricardo Delarco como Muri-
lo Meirelles ressaltam o uso da tecnologia como
uma ferramenta importante, inclusive em ter-
mos de bem estar das pessoas. “Não se pode
esquecer que a mão de obra tem de se ade-
quar à NR 31 do Ministério do Trabalho e do
Emprego”, lembra Delarco. “O quadriciclo está
se provando uma opção eficiente e, não tenho
dúvidas, veio para ficar”, assinala Meirelles.
Um funcionário percorre até 1.4 ha/dia;
quadriciclo atinge 7 hectares no
mesmo período”
“Murilo Meireles, da Moema:
“usinas do interior de São Paulo nos visitam para conhecer a nova opção de catação”
divulgação
div
ulg
aç
ão
AUniversidade de Purdue, nos
EUA, lançou pesquisa mundial,
contando com a participação
da USP, chamada de “nove questões
para nove bilhões”. O estímulo foi o
nascimento do habitante de número
sete bilhões, que representa um mar-
co no desenvolvimento da humanida-
de. A população
mundial deve
atingir a marca
de nove bilhões
- e provavelmen-
te se manter nes-
se patamar - por
volta de 2050.
O agronegócio, e
consequentemen-
te a sociedade
brasileira, tem se beneficiado desse
crescimento do consumo mundial, pois
pulamos da exportação de US$ 20 bi-
lhões em 2000 para provavelmente
mais de US$ 100 bilhões em 2013, com
claras possibilidades de se atingir US$
200 bilhões em 2020. A safra de grãos
chega a 184 milhões de toneladas e a
renda da agricultura e pecuária chega a
R$ 450 bilhões em 2013, um recorde
de geração e distribuição de renda.
Vivemos a era do consumo mundial
de alimentos, puxado pelos fatores de
principal impacto, que são crescimento
populacional, urbanização, desenvol-
vimento econômico, distribuição de
renda, programas governamentais de
acesso a alimentos, como os recém im-
plementados na China e na Índia, uso
de terra para biocombustíveis e biopro-
dutos e para geração de eletricidade.
Estima-se que a economia global cres-
cerá 3,3% ao ano até 2022, puxada
pelo mundo emergente, com média
de 5,6% ao ano, com destaque para
a China (7,8%) e a Índia, com 7,5%.
Os emergentes se tornarão os grandes
compradores dos nossos alimentos,
pois em 2020 se-
rão 82% da po-
pulação consu-
midora (China e
Índia serão qua-
se 40%). África
e Oriente Médio
responderão por
50% do aumen-
to da importação
global de car-
nes e outros alimentos e a China deve
importar 25 milhões de toneladas de
milho e 100 milhões de soja, sendo a
maior parte do Brasil.
Graças a este consumo, viveremos dé-
cadas de enorme pressão em cima dos
recursos produtivos, que são a terra, a
9 questões para 9 bilhões
água, as pessoas (recursos humanos), a
tecnologia, a informação, a conectivi-
dade, o crédito, os governos e institui-
ções, a capacidade de armazenagem e
de transporte e, finalmente, a capaci-
dade de gestão.
As sociedades que tiverem estes recur-
sos, que é o caso do Brasil, com amplo
estoque de solo, água e clima para co-
locar à disposição do consumo mun-
dial, e souberem manejá-los melhor
estarão à frente na promoção de seu
desenvolvimento econômico, social e
ambiental, puxado pelas exportações
de alimentos.
O Brasil passa por grande crescimento
nos custos de produção, devido ao ma-
nejo insuficiente de alguns dos recursos
citados acima. O problema logístico,
que causará prejuízo de US$ 4 bilhões
aos produtores em 2013, é apenas um
exemplo que preocupa não apenas a
nós, mas ao mundo consumidor.
EspEcialista lista os MaiorEs dEsafios da aGricultura E da indústria para atEndEr à dEManda GloBal por aliMEntos EM 2050
artigo por Marcos fava neves*
O problema logístico, que causará prejuízo de US$ 4 bilhões aos produtores em 2013, é apenas um exemplo
que preocupa não apenas a nós, mas ao mundo consumidor”
“
MUNDO CaNa
22
Os emergentes se tornarão os grandes
compradores dos nossos alimentos”
“
esta renda do consumo mundial para
ser aqui amplamente distribuída.
Precisa-se sair do Brasil para ver que a
capacidade do agronegócio brasileiro
de responder a essa demanda mundial
é internacionalmente reconhecida. Falta
o reconhecimento nacional, não apenas
em palavras, mas em ações efetivas, em
prioridade e capacidade de implemen-
tação de estratégias. É uma chance úni-
ca que se abriu a nossa sociedade.
as políticas internacionais serão ade-
quados e dispostos para levar a produ-
ção ao consumo?
8- Como as mudanças climáticas, in-
cluindo o aquecimento global e maio-
res variações de pluviosidade e tem-
peraturas, vão impactar na localização
dessas produções agrícolas?
9- Quais serão as informações, conhe-
cimentos, habilidades e competências
necessárias para fazer frente ao au-
mento da demanda mundial?
Estas discussões e este grande cresci-
mento das importações mundiais de
alimentos abrem ao Brasil uma enorme
oportunidade. Trata-se provavelmente
do único setor ou negócio produzido
no país que apresenta, após os nossos
portos, chances tão claras de exporta-
ções, de venda de produtos e de colocar
nossa sociedade no Primeiro Mundo.
Para aproveitar esta oportunidade o Bra-
sil deve agir para melhorar o uso dos
seus recursos, seja
na remoção dos
entraves logísti-
cos, de armazena-
gem, tributários,
trabalhistas, finan-
ceiros, ambientais,
de governança, de
pesquisa, de segu-
ros e de segurança no campo, entre ou-
tros há muito tempo apontados.
Quanto mais cedo o Ministério da
Agricultura, num país onde o agrone-
gócio representa mais de 35% do PIB,
receber do governo federal o devido
holofote, sendo blindado, fortalecido
e ocupado por técnicos qualificados,
coordenando todos os esforços desta
área de alimentos e bioenergia, mais
cedo a sociedade brasileira conquistará
É fundamental que seja feita avaliação
das principais preocupações que os sis-
temas de produção agrícola devem en-
frentar no mundo, identificando nove
dos maiores desafios que a agricultura
e a indústria de alimentos enfrentam
ou enfrentarão, avaliar sua situação e
como o conhecimento está se desen-
volvendo para guiar futuras pesquisas
e estruturar discussões relacionadas a
como alimentar, vestir e movimentar o
mundo de maneira sustentável.
Vamos às nove questões:
1- O crescimento econômico e o au-
mento de renda vão permitir a adequa-
da distribuição de recursos, suficientes
para comprar alimentos adicionais e
melhorar sua ingestão nutricional?
2- Quais serão as características demo-
gráficas de saúde e exigências nutricio-
nais da futura população?
3- Os recursos estarão disponíveis para
suprir o esperado aumento de demanda
por produtos agrí-
colas relacionados
a alimentos, ra-
ções, combustí-
veis, fibras, plásti-
cos e eletricidade,
entre outros?
4- As políticas
dos governos irão
impedir ou impulsionar a produção e
produtividade agrícola?
5- Qual será o aumento de produti-
vidade e a capacidade de produção
agrícola mundial que as tecnologias e
inovações proporcionarão?
6- Como estão os solos, recursos hídricos,
para suprir alimentos de maneira susten-
tável, sendo social e ambientalmente
responsável e economicamente viável?
7- Como os transportes e a logística e
* Marcos FaVa neVes é professor titular da Fea/UsP
ribeirão Preto e professor visitante da Purdue University (eUa) em 2013
>
Trata-se de um recorde de geração e
distribuição de renda”“ d
ivu
lga
çã
o
O agronegócio deve ser blindado, fortalecido
e ocupado por técnicos qualificados.
Os benefícios serão de toda a sociedade”
“MUNDO CaNa
23
* Conforme bula do produto.
Com DINAMIC a cana ca no LIMPO e sua produção TRANSBORDA.
www.arystalifescience.com.br
mud
bum
.com
.br