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INFORMÁTICA ESPECIAL an°e1r°os passos rumo ao futuro Pesqutsa'dores da UNESP e Unicamp se unem para a produção de nicroprocessadores e fonnação de mão-de-obra especializada em tecnologia de ponta O motorma cmm cmscu aulommrl c o ptopno cum o alcnl para lrmar a pona. O caiu automnico fornece ao chemc n quamin cau que foi pedida. Esscs c outms proccs- sos que n informàlica loma cada vcz mais co~ lidinnos. sio commlados por mimpmcessm dou-s. pcçnsque funcionam cumo mmu'scu- ios comandnnles das maq'u1n'as.Unidos num mmo projcto. pcsqtúsadorts eprofessorcs da UNESP c da Unicamp cstào enfremando 0dcsaño de planejar eproduzir esscs soñsli- cados cquipamcmos no BrasiL Essc lrabalho mnjumo foi bauznÁdo dc LOGA~OI .palavra que surgiu da fusão de al~ gumas letms dos nomcs de Luu' Olánb Fer~ rcira. pcsquisador do Laboratóño dcEletro-' mca' eDispo'silivos (LED) da Unicamp. edc Galdenoro BoturaJuniOL Coordcnadordo curm deEngenhaña Elarica daFaculdade dcEngenhaña do campm deGuaratinguetà (FEG).Eles são os "pais“do projeto.que lem comoproposta paralela aformaçao° dc mão-dt~obra qualiñcadapara dcsenvolver nu'croproccssadores. Os nu'croproccssadores podcmscr dcscn'- xos oomo pequenas pastllh'as dc sihcu"oonde csxãoconcemrados mílhares dctransístorcs. que, xnlerligados, cxecmamuma dctermina~ da larefa. Dependendo da sua naxurcza ou da circusntan'cia. essafunção pode ír damemo- m dg dados o sobre um on- \o m“. "'Ea=s dnçs' hmm m uma 5pcue" dc caebro° dns maq'um'as" .deñ~ neGaldcnor0. 0 professor lembra os avanços queocor' rcm no cneñor para alcnar sobre os n'scos de alraso doBrasiL nesse campo. “A1ua.lmcme, nósimponamos os equipamcmos promos e apenasfazcmossua momagem no pais", csclarece.Nasua opm'iao'. a produçao' nacio- nal denúcroprocessadorcsnao'lemapenas imponan'cia m'dusm'al, mas envolve alê ques- lões nu'h'lares,que muitos equipamemos bêlicos - como ocaça A\1X, por exemplo - dcpendem dofuncionamemo desses ch1p's. mtu A\'A\Ç.'ADA Dc qualqucr forma. o valor do projeto nao' passoudcspercebídopelasemídadcs gover- nammlms'. Alualmenle. as pcsquisas sao' coordcnadaspeloCcnlro Tecnológico para lnformax'1'ca(CTI) - o'rgao'un'culado à Se~ cretaria Especial dclnformálica -, que lam- bem' se encarrega dcfomecer malcñajs oomo aslâminas dcsilicio onde são monlados os circuilos. Ouuo apoio expressivo ao LOGA- Olvem daSccrctaña daCiência. chnologia c Desc'molvimcmo Econômico doEslado dc São Paulo. quecus(e¡'aviagcns. aquisição de cquipamcmos ealuguel decompuladorã. CÍIUC OUHOSgaslos. O obcjlivo do plano descnvolvido noeixo Camp¡'nas-Guaranu'gueta' c'a elaboraçao'de ummicroproccssadorde32 bu›$. chundo Galdcnoro. uma maq'u¡na' com cssapolcn'cia “c' um projcto avançado mesmo para os pa~ drõcsnonramcn'anos".Scbem-succd¡do. trabalho darà oondlç'oes' para a oonsarução deuork~slalions. cquipamcmos para uso in- dividuzl oomumacapacidadc de proccssa- memo dem'fonnaçocs' bemmaior doquca dosatuak micros.quelcm“no maxun"o 16 bixs. Tambcm' êm'omdom a pro'pna' conccpçab domiaopmcessador. bascada no proccsso RlSC (Reduccd lnstruclion SctCompuxcr - Compmador oomJogo de lnstruçao' Rcduzi- do). Galdcnoro asscgura que oRISC c' o man modcmo màodo dc mnccpçao' dcssc u'podc mwfnw 9 ..'-t:r'1"v, npr',_"' w.. nn Gdduwroeumhrandedipzwnbmavmçadompampadmmmunos cquipamemo,permilindoumaorganizaçab menos complexa dosmecanismos: “Em con- seqüêncizL avelocidade deprocessamenlo de ínfonnações pclo compuaadorpode ser dez vms mnü ràpm que a dos maodos uados him"tetnpox" .cmnpm. Porcm'. como assinala Luíz Olávío Fcrrcí- ra,o projem nâo se csgota na consuução des- selipo declnpz“Nossa mela éformar mãa de-obra especializada emumaax'eade alla temologia”, añrma opesquisador da Un¡- camp. Para Galdcnoro. o prcparo de espccia~ lista poderà scr muito u'u'l paxa o paLs': “Ho- je. nao~temos indust'ria5 que produzam nu'- croprocessadorcs e, o que épior. nao' temos quemsajba fazêlos", Iamcma. Para concrÀetizar essa proposta. esíà previs~ ¡a afonnaçâo, na FEG, de um grupo \'ol¡a- dopara projexos de c1r'cuilo VLSl (Very Lar- geScale lmegralion - lmegraçâo emEscala Muilo Alra). O VLSl é uma lencologia para a produção dc chips com mais de10 mil 1ran- sislom, ou seja, com alta capacidadc de pro- ccssamenlo. FASE DE TLSTES Embo_r'n 9 pllno_' de,l_vrabalho lenh__a_ sido fei- to conjuntameme por Oaldcnoro e Luiz Olb vio, na fase alual apesquisa se dividc cm dois lipos defunçàoza equipe daUNESP seen~ carrcga deprojetar as panes do circuito quc formam o microprocessador. além desubme- te-"las a lestcs simulados alraves' de programas decompulador. As pcçasaproxadasnessa chccagemsão cnviadas para a Unicamp. on- de sào feilos o /a_r-oul c a fabricacão dos cir- cuilos. que pxsam emão por uma segunda elapa detesxes. A fabn'caçãodo microprocessador eslà sendofcilaalravés dos processosbipolare CMOS - que sao' as duas iecnologias dc pro- dução dechip5.O processobipolarñcou a cargo daUnicamp. que eslá ñnalizando a monlagem do primeiro chlp para lestc cfelivo no LED.No caso doCMOS. a fabricaçào é Ê ã 3 ê l'cila nu Frunçu c os luy-uuls ñcam por coma dacquipc da UNESP. A prcx isào c'dc quc cssa clapa dc_chccagcm dos cquipumcmm durc ccrca dc um ano. l)c- pois dcssa fasc. as partCscxaminadas xcráo uncgradus, com a claboraçào dos luy~uuls do conjunlo do microproccssador c a rcalizaçáo dos lestcs ñnais. ludo correr bcm. opro- jclo dcvc terminar cm mcnos dc dois anos". eslima(]a|dcnoro. Quandoconcluido, xc- gundo 0professoncsseprimciromicropr0' ccssador brasileiro lcrá ccrca dc 40 mil trans- 5I'storcs.comidos num chlp dc dcz milimcxros de comprimcmo por dc1 milímclros dcIargw ra - um cspaço cquivalcnlc ao dcuma unha damao. O coordcnador dcSupone dcSoflware da Coodcnadoria Geral dcInformàlica (CGl) da UNESP.EduardoMiyashiro.aposla que o LOGA-Ol poderárcnderváriosresullados posiu'vos. ParaoBrasiLum dos principais bcncñcios scria oaccssoà lccnologia dcvan- guardaz "A produçào de microprocessadorcs envolvc o que dcmais moderno no campo da ¡'nforma'u'ca. como o proccsso RlSC". destaca.Acriaçàodcwork-slalwns - um sonho que sc lorna mais xiàvcl com a produ- Çãodemicroproccssadorcs - lambémseria dc grande ulilidade demro das univcrsidades. Eduardo acrcdna quc csws cquipamcnlos tranamparaa mcsado pquuisador“uma Dolêncü num nhuhcdo c úlculos mulcml'li- cos que anlcseraposslvcl com grandcs con1puladorc>". Coma wurkastuliam por C\'emplo.um cngcnhcuoÍariacom muito mais rapich um estudo dcesuulura dcum cdiñcio. alrax e'>da produçào dc modclos mc- ca'nicos. Embora muila coisa ainda prccise ser fcila, Luiz Otàvio scdiz salisfeilo com os resulla- dos obtidos até a fasc atual doprojctoz “No comcço, nóstinhamos apcnas Iàpis epach Hoje.produzimoscircuitos emsilicio”. comemora. Para o pesquisador da Unicamp. acolaboraçãoenlreasduasunivcrsidadcs nessetrabalho é um excmplo a scrscguídoz “Num pais carenle como o nosso, cssc apoio múluoajuda apouparmuitosrecursos". acredila. Andrê Louns Projeto prevê criação de robô inteligente Pouoo a pouco, os robos' delxa'm as pa'› ginas dasmais delirantes hust'Órias de f›c- ção cienüfimepasam a fazerparte do nosso d¡a-a-dia,marcando presença, pOf exemplo, emÍOCGISÁ comoaslinhasde montagem das indu'stn'as ou manipulando matena'ns' que colocam em ns'coa saúde do homem. Para acompanhar a ímportán- c¡a'crescente desses mecamsm'os, foí for- mado,no ñnaldopn'meirosemestrede 1989,oGrupo deRobótica daFEG, Em seu primeiro uabalho, o Grupo montou opwjelo de um robô com capaci~ dade dereconhecer a forma e as dimen~ sões dos objetos. ElabOrado emre junho e outubro de 1%9, oprojeto recebeu ono- me de Manipulador lnteligeme para|den- tiñcação de 0b;e'tos. Segundo Edson Lutz' França Senne, professor do Depanamen~ to de Malemábca' da FEG ernembro da equipe, o telmo “inteligenls" não tem na- dadeexagerado, ;á'queo manipulador usa técnicas de lnteh'génma' ÂfoÀICÊlZ“E& saé uma área da C›é'ncia da Compulação que lema reploduzil atha^des que até pouco tempo apenas ohomem fazaa',co mo diagnosticar doenças ou compreender a fala eaescrita", esclarece. Atualmente, oprojeto está em estudos naSecretariada Ciéncia, Tecnologiae Desenvolvimemo Econômico, que poderá |iberar verbas para que ele se viab¡'llz'e.Se aprovada, a implantação doplano se dará em Ues“ fases: naprimeira, omanipulador (espécie demão mecánica> receberá sen- sores de tato interiigados a um computa- dor. Na segunda, a máquina ganhará con- dições de vusu'alizaro que manipula, ana- vés de uma ca'mara. Esse complexo meca› nismo serádotado,na última etapa, de acréscimosque lhedarãocondições de também se movimemar. Além do interesse para as indu'stn'as, o projeto teria igualmenle uma ulilidade académica, como explica o professm Sennez "Nóspoderíamosformar genle capacna'da na área de Iobóu'ca. que é uma lecnologia depoma",garame.Segundo ele, os alunos degraduação participariam dos uabalhos alravés de projetos deini- CBÇJO c›e'nu'fica. lA. L.) JV Sm. do Grupo dc Robódonda FEG

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Page 1: mwfnw - Unesp€¦ · das ginas hust'Óriasmais delirantes de f›c-ção cienüfime a fazer pasam parte do nosso d¡a-a-dia, marcando presença, pOf ÍOCGISÁ exemplo, em como as

INFORMÁTICA

ESPECIAL

an°e1r°os passos rumo ao futuroPesqutsa'dores da UNESP e Unicamp se unem para a produção de nicroprocessadores

e fonnação de mão-de-obra especializada em tecnologia de ponta

O motorma cmm cm scu aulommrl c optopno cum o alcnl para lrmar a pona. Ocaiu automnico fornece ao chemc n quamincau que foi pedida. Esscs c outms proccs-sos que n informàlica loma cada vcz mais co~lidinnos. sio commlados por mimpmcessmdou-s. pcçns que funcionam cumo mmu'scu-ios comandnnles das maq'u1n'as. Unidos nummmo projcto. pcsqtúsadorts e professorcsda UNESP c da Unicamp cstào enfremando0 dcsaño de planejar e produzir esscs soñsli-cados cquipamcmos no BrasiL

Essc lrabalho mnjumo foi bauznÁdo dcLOGA~OI . palavra que surgiu da fusão de al~gumas letms dos nomcs de Luu' Olánb Fer~rcira. pcsquisador do Laboratóño dc Eletro-'mca' e Dispo'silivos (LED) da Unicamp. e dcGaldenoro Botura JuniOL Coordcnador docurm de Engenhaña Elarica da Faculdadedc Engenhaña do campm de Guaratinguetà(FEG). Eles são os "pais“ do projeto. quelem como proposta paralela a formaçao° dcmão-dt~obra qualiñcada para dcsenvolvernu'croproccssadores.

Os nu'croproccssadores podcm scr dcscn'-xos oomo pequenas pastllh'as dc sihcu"o ondecsxão concemrados mílhares dc transístorcs.que, xnlerligados, cxecmam uma dctermina~da larefa. Dependendo da sua naxurcza ou dacircusntan'cia. essa função pode ír da memo-m dg dados nê o sobre um on-\om“."'Ea=s dnçs'hmmmuma 5pcue" dc caebro° dns maq'um'as" . deñ~ne Galdcnor0.

0 professor lembra os avanços que ocor'rcm no cneñor para alcnar sobre os n'scos dealraso do BrasiL nesse campo. “A1ua.lmcme,nós imponamos os equipamcmos jà promose apenas fazcmos sua momagem no pais",csclarece. Na sua opm'iao'. a produçao' nacio-nal de núcroprocessadorcs nao' lem apenasimponan'cia m'dusm'al, mas envolve alê ques-lões nu'h'lares, já que muitos equipamemosbêlicos - como o caça A\1X, por exemplo- dcpendem do funcionamemo desses ch1p's.

mtu A\'A\Ç.'ADA

Dc qualqucr forma. o valor do projeto nao'passou dcspercebído pelas emídadcs gover-nammlms'. Alualmenle. as pcsquisas sao'coordcnadas pelo Ccnlro Tecnológico paralnformax'1'ca (CTI) - o'rgao' un'culado à Se~cretaria Especial dc lnformálica -, que lam-bem' se encarrega dc fomecer malcñajs oomoas lâminas dc silicio onde são monlados oscircuilos. Ouuo apoio expressivo ao LOGA-Ol vem da Sccrctaña da Ciência. chnologiac Desc'molvimcmo Econômico do Eslado dcSão Paulo. que cus(e¡'a viagcns. aquisição decquipamcmos e aluguel de compuladorã.CÍIUC OUHOS gaslos.

O obcjlivo do plano descnvolvido no eixoCamp¡'nas-Guaranu'gueta' c' a elaboraçao' deum microproccssador de 32 bu›$. chundoGaldcnoro. uma maq'u¡na' com cssa polcn'cia“c' um projcto avançado mesmo para os pa~drõcs nonramcn'anos". Sc bem-succd¡do.

trabalho darà oondlç'oes' para a oonsaruçãode uork~slalions. cquipamcmos para uso in-dividuzl oom uma capacidadc de proccssa-memo de m'fonnaçocs' bem maior do quc ados atuak micros. que lcm“ no maxun"o 16bixs.

Tambcm' ê m'omdom a pro'pna' conccpçabdo miaopmcessador. bascada no proccssoRlSC (Reduccd lnstruclion Sct Compuxcr -Compmador oom Jogo de lnstruçao' Rcduzi-do). Galdcnoro asscgura que o RISC c' o manmodcmo màodo dc mnccpçao' dcssc u'po dc

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cquipamemo, permilindo uma organizaçabmenos complexa dos mecanismos: “Em con-seqüêncizL a velocidade de processamenlo deínfonnações pclo compuaador pode ser dezvms mnü ràpm que a dos maodos uadostêhim"tetnpox" . cmnpm.

Porcm'. como assinala Luíz Olávío Fcrrcí-ra, o projem nâo se csgota na consuução des-se lipo de clnpz “Nossa mela é formar mãade-obra especializada em uma ax'ea de allatemologia”, añrma o pesquisador da Un¡-camp. Para Galdcnoro. o prcparo de espccia~lista poderà scr muito u'u'l paxa o paLs': “Ho-je. nao~ temos indust'ria5 que produzam nu'-croprocessadorcs e, o que é pior. nao' temosquem sajba fazêlos", Iamcma.

Para concrÀetizar essa proposta. esíà previs~¡a a fonnaçâo, na FEG, de um grupo \'ol¡a-do para projexos de c1r'cuilo VLSl (Very Lar-ge Scale lmegralion - lmegraçâo em EscalaMuilo Alra). O VLSl é uma lencologia para aprodução dc chips com mais de 10 mil 1ran-

sislom, ou seja, com alta capacidadc de pro-ccssamenlo.

FASE DE TLSTES

Embo_r'n 9 pllno_' de,l_vrabalho lenh__a_ sido fei-to conjuntameme por Oaldcnoro e Luiz Olbvio, na fase alual a pesquisa se dividc cm doislipos de funçàoz a equipe da UNESP se en~carrcga de projetar as panes do circuito qucformam o microprocessador. além de subme-te-"las a lestcs simulados alraves' de programasde compulador. As pcças aproxadas nessachccagem são cnviadas para a Unicamp. on-de sào feilos o /a_r-oul c a fabricacão dos cir-cuilos. que pxsam emão por uma segundaelapa de tesxes.

A fabn'cação do microprocessador eslàsendo fcila alravés dos processos bipolar eCMOS - que sao' as duas iecnologias dc pro-dução de chip5. O processo bipolar ñcou acargo da Unicamp. que jà eslá ñnalizando amonlagem do primeiro chlp para lestc cfelivono LED. No caso do CMOS. a fabricaçào é

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l'cila nu Frunçu c os luy-uuls ñcam por comada cquipc da UNESP.

A prcx isào c' dc quc cssa clapa dc_chccagcmdos cquipumcmm durc ccrca dc um ano. l)c-pois dcssa fasc. as partCs cxaminadas xcráouncgradus, com a claboraçào dos luy~uuls doconjunlo do microproccssador c a rcalizaçáodos lestcs ñnais. ludo correr bcm. o pro-jclo dcvc terminar cm mcnos dc dois anos".eslima (]a|dcnoro. Quando concluido, xc-gundo 0 professon csse primciro micropr0'ccssador brasileiro lcrá ccrca dc 40 mil trans-5I'storcs. comidos num chlp dc dcz milimcxrosde comprimcmo por dc1 milímclros dc Iargwra - um cspaço cquivalcnlc ao dc uma unhada mao.

O coordcnador dc Supone dc Soflware daCoodcnadoria Geral dc Informàlica (CGl) daUNESP. Eduardo Miyashiro. aposla que oLOGA-Ol poderá rcnder vários resulladosposiu'vos. Para o BrasiL um dos principaisbcncñcios scria o accsso à lccnologia dc van-guardaz "A produçào de microprocessadorcsenvolvc o que há dc mais moderno no campoda ¡'nforma'u'ca. como o proccsso RlSC".destaca. A criaçào dc work-slalwns - umsonho que sc lorna mais xiàvcl com a produ-Ção de microproccssadorcs - lambém seriadc grande ulilidade demro das univcrsidades.Eduardo acrcdna quc csws cquipamcnlostranam para a mcsa do pquuisador “umaDolêncü num nhuhcdo c úlculos mulcml'li-cos que anlcs só era posslvcl com grandcscon1puladorc>". Com a wurkastuliam porC\'emplo. um cngcnhcuo Íaria com muitomais rapich um estudo dc esuulura dc umcdiñcio. alrax e'> da produçào dc modclos mc-ca'nicos.

Embora muila coisa ainda prccise ser fcila,Luiz Otàvio sc diz salisfeilo com os resulla-dos obtidos até a fasc atual do projctoz “Nocomcço, nós tinhamos apcnas Iàpis e pachHoje. já produzimos circuitos em silicio”.comemora. Para o pesquisador da Unicamp.a colaboração enlre as duas univcrsidadcsnesse trabalho é um excmplo a scr scguídoz“Num pais carenle como o nosso, cssc apoiomúluo ajuda a poupar muitos recursos".acredila.

Andrê Louns

Projeto prevê criação de robô inteligentePouoo a pouco, os robos' delxa'm as pa'›

ginas das mais delirantes hust'Órias de f›c-ção cienüfim e pasam a fazer parte donosso d¡a-a-dia, marcando presença, pOfexemplo, em ÍOCGISÁ como as linhas demontagem das indu'stn'as ou manipulandomatena'ns' que colocam em ns'co a saúdedo homem. Para acompanhar a ímportán-c¡a' crescente desses mecamsm'os, foí for-mado, no ñnal do pn'meiro semestre de1989, o Grupo de Robótica da FEG,

Em seu primeiro uabalho, o Grupomontou o pwjelo de um robô com capaci~dade de reconhecer a forma e as dimen~sões dos objetos. ElabOrado emre junho eoutubro de 1%9, o projeto recebeu o no-me de Manipulador lnteligeme para |den-tiñcação de 0b;e'tos. Segundo Edson Lutz'França Senne, professor do Depanamen~to de Malemábca' da FEG e rnembro daequipe, o telmo “inteligenls" não tem na-da de exagerado, ;á' que o manipuladorusa técnicas de lnteh'génma' ÂfoÀICÊlZ “E&sa é uma área da C›é'ncia da Compulaçãoque lema reploduzil atha^des que até hápouco tempo apenas o homem fazaa', co

mo diagnosticar doenças ou compreendera fala e a escrita", esclarece.

Atualmente, o projeto está em estudosna Secretaria da Ciéncia, Tecnologia eDesenvolvimemo Econômico, que poderá|iberar verbas para que ele se viab¡'llz'e. Seaprovada, a implantação do plano se daráem Ues“ fases: na primeira, o manipulador(espécie de mão mecánica> receberá sen-sores de tato interiigados a um computa-dor. Na segunda, a máquina ganhará con-dições de vusu'alizar o que manipula, ana-vés de uma ca'mara. Esse complexo meca›nismo será dotado, na última etapa, deacréscimos que lhe darão condições detambém se movimemar.

Além do interesse para as indu'stn'as, oprojeto teria igualmenle uma ulilidadeacadémica, como explica o professmSennez "Nós poderíamos formar genlecapacna'da na área de Iobóu'ca. que é umalecnologia de poma", garame. Segundoele, os alunos de graduação participariamdos uabalhos alravés de projetos de ini-CBÇJO c›e'nu'fica.

lA. L.)

JV

Sm. do Grupo dc Robódon da FEG