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ÍndiceInfluências do Oriente sobre o Ocidente

INTRODUÇÃO Astrologia/Astronomia Matemática Escrita FILOSOFIA Religião

o Judaísmoo Hinduísmoo Budismo

Arte Medicina

o Massagenso Shiatsuo Acupunturao Ayurvedao Reiki

Lazero Bonsaio Spao Yogao Dançao Músicao Mangá

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o Desenhos animados Gastronomia

o Especiariaso Cháo Arrozo Ginsengo Sushi

Tecnologiao Toshibao Samsungo Sonyo Automóveis

Mitsubishi Hyundai Toyota

o Robots Comércio

o Bambuo Sedaso Modao Restauração

Curiosidades Conclusão Referências Bibliográficas

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Riqueza da diversidade humana

Influências do oriente sobre o Ocidente

A bipartição entre Oriente e Ocidente remonta à Pré-História, aquando da separação dos povos, línguas e religiões.

As civilizações orientais, por mais diversas que sejam, cada uma repousando sobre um princípio de unidade diferente, trazem todas certos traços culturais comuns, principalmente quanto aos modos de pensar, o que permite dizer que existe, de um modo geral, uma mentalidade especificamente oriental.

O ponto de partida para caracterizar o Oriente e o Ocidente é geográfico, no entanto tais conceitos geográficos revelam profundo conteúdo cultural. O Ocidente é fundamentalmente a Europa e os Estados Unidos da América. O Oriente é fundamentalmente a Ásia. A oposição entre Oriente-Ocidente é a oposição Europa e Estados Unidos / Ásia.

A Ásia é o berço do género humano e da civilização, sendo não só a parte mais extensa do mundo como também a mais favorecida pela natureza.

A palavra oriente vem do latim oriens, ‘o sol nascente’. A palavra ocidente vem do latim occidens, ‘o sol poente’.

Para o mundo globalizado de hoje é evidente um conhecimento recíproco profundo entre Oriente e Ocidente.

Desde, pelo menos, princípios da Idade Média, o Oriente sempre esteve presente e fascinou o imaginário ocidental. O Oriente sempre nos impressionou pelo seu potencial humano e diversidade linguística e cultural.

Ninguém tem dúvidas que no mundo ocidental actual, estamos perante uma “orientalização”, que não se resume aos desenhos animados ou aos mangás, mas que inclui também a cultura da moda, da música, ou mesmo da filosofia religiosa.

Nos processos migratórios, concentram-se pessoas de origens diferentes, que trazem consigo a sua cultura e os seus costumes. Ao mesmo tempo, convivem diariamente com os “naturais da terra”, sendo um intenso e contínuo movimento de interacção cultural, no qual já não existe o isolamento de uma única cultura,

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“O nosso mundo materialista, consumista e demasiado veloz corrompe muitas vezes os elementos culturais. Há um século, que o oriente exporta algo que vem faltando ao Ocidente. Não é novidade para nenhum de nós que o Ocidente está em crise, em atitude de busca.”

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ocorrendo a permanente interacção que altera comportamentos sociais e emerge novas visões do mundo.

Seguidamente, consta uma lista de diversas áreas em que a influência oriental se encontra presente, facto que passa por vezes despercebido a muitos.

Astronomia/AstrologiaAstronomia, com origem etimológica grega, significa "lei das estrelas”: no

passado havia povos que acreditavam existir um ensinamento vindo das estrelas. Hoje é uma ciência que se abre num leque de categorias complementares aos interesses da física, da matemática e da biologia.

Envolve diversas observações procurando respostas aos fenómenos físicos que ocorrem dentro e fora da Terra bem como na sua atmosfera. Estuda as origens, evolução e propriedades físicas e químicas de todos os objectos que podem ser observados no céu, bem como todos os processos que os envolvem.

A origem da astronomia baseia-se na antiga astrologia, hoje considerada pseudociência, praticada desde tempos remotos. Todos os povos desenvolveram, ao observar o céu, um ou outro tipo de calendário, para medir as variações do clima no decorrer do ano. A função primordial destes calendários era prever eventos cíclicos dos quais dependia a sobrevivência humana, como a chegada das chuvas ou do frio.

Muito embora seja a sua origem, a astronomia não deve ser confundida com Astrologia, o segmento de um estudo teórico que associava os fenómenos celestes com as coisas na terra, generalizando o comportamento e o destino da humanidade com as estrelas e planetas.

Embora os dois casos compartilhem uma origem comum, hoje são bastante diferentes; a astronomia incorpora o método científico e associa observações científicas extraterrestres para confirmar algumas teorias terrenas, enquanto a única base científica da astrologia foi correlacionar a posição dos principais astros da abóboda celeste (como o Sol e a Lua) com alguns fenómenos terrestres, como o movimento das marés, o clima ou a alternância de estações.

MatemáticaA ciência grega foi transmitida ao Ocidente por intermédio da civilização

islâmica, mas também a ciência hindu. Os gregos desenvolveram também a geometria, e mesmo a ciência dos números, para eles, esteve sempre ligada à consideração das figuras geométricas correspondentes.

A álgebra teve origem na Índia e a sua denominação árabe demonstra bem como ela foi transmitida ao Ocidente.

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Os algarismos usados pelos europeus são conhecidos por todos como algarismos árabes, ainda que a sua origem seja na realidade hindu, porque os sinais de numeração usados originalmente pelos árabes não eram outros senão as próprias letras do alfabeto.

EscritaExistem termos de origem e de raiz árabe muito mais numerosos do que

geralmente as pessoas crêem, incorporados em quase todas as línguas europeias e cujo emprego continuou até nós, ainda que muitos entre os europeus que deles se servem ignorem totalmente a sua verdadeira origem. Como as palavras não são outra coisa senão o veículo das ideias e o meio de exteriorização do pensamento, compreende-se que seja extremamente fácil deduzir desses factos a transmissão de ideia e de concepções islâmicas.

A Química, por exemplo, sempre guardou o seu nome árabe, nome cuja origem remonta, aliás, ao Antigo Egipto.

No que respeita à Literatura e à Poesia, provenientes de escritores e poetas muçulmanos, muitas ideias foram usadas na Literatura europeia, e mesmo em alguns casos escritores ocidentais imitaram pura e simplesmente as suas obras.

FilosofiaMuitas seitas, sabedorias e filosofias Orientais foram moldadas e adaptadas

para uso dos europeus.A realidade tirada da História estabelece categoricamente que a Ciência e a

Filosofia gregas foram transmitidas aos europeus por intermédio dos muçulmanos.A influência islâmica atingiu na Idade Média uma importância tão

considerável que nenhum dos mais renhidos adversários do Oriente poderia ignorar a força. Podemos dizer verdadeiramente que a Europa, nessa altura, não dispunha de nenhum outro meio para chegar ao conhecimento da filosofia grega. As traduções latinas de Platão e Aristóteles, que eram utilizadas então, não foram feitas directamente sobre os originais gregos, mas certamente sobre traduções árabes anteriores, às quais estavam ligados os comentários dos filósofos muçulmanos contemporâneos. A filosofia dessa época, conhecida sob o nome escolástica, é geralmente distinguida em muçulmana, judaica e cristã. Mas é a muçulmana que está na origem das duas outras e mais particularmente da filosofia judaica, que floresceu na Espanha e cujo veículo era a língua árabe, como se pode constatar através de obras tão importantes como as de Moussa-ibn-Maimoun que inspirou a filosofia judaica posterior de vários séculos até à de Spinoza, onde algumas das suas ideias são ainda muito reconhecíveis.

Na Filosofia Chinesa, Ying Yang é uma representação do princípio da dualidade, o conceito tem sua origem no Tao (ou Dao), base da filosofia e metafísica da cultura daquele país. Este conhecido símbolo que representa a

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integração de Yin e Yang é denominado como "Diagrama do Tai Chi" (Taiji Tu). Simboliza o equilíbrio das forças da natureza, da mente e do físico. Preto e branco integrados num movimento contínuo de geração mútua representam a interacção destas forças.

Portanto, tudo que existe contém tanto o princípio Yin quanto o Yang. O símbolo Taiji expressa esse conceito: o Yin dá origem ao Yang e o Yang dá origem ao Yin.

Segundo este princípio, duas forças complementares compõem tudo que existe, e do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento e mutação. Essas forças são:

Yin: o princípio passivo, feminino, nocturno, escuro, frio. Yang: o princípio activo, masculino, diurno, luminoso, quente.

Também é identificado como o tigre e o dragão representando os opostos.Estas qualidades acima atribuídas a cada uma das dualidades são, não

definições, mas analogias que exemplificam a expressão de cada um deles no Mundo. Assim, referir-se a Yin como negativo apenas indica que ele é negativo quando comparado com Yang, que será positivo. Esta analogia é como a carga eléctrica atribuída a protões e electrões: os opostos complementam-se, positivo não é bom ou mau, é apenas o oposto complementar de negativo.

Desde os primeiros tempos, os dois pólos arquetípicos da natureza foram representados não apenas pelo claro e pelo escuro, mas, igualmente pelo masculino e pelo feminino, pelo inflexível e pelo dócil, pelo acima e pelo abaixo.

Yang, o forte, o masculino, o poder criador era associado ao céu, enquanto o Yin, o escuro, o receptivo, o feminino, o material, era representado pela terra. O céu está acima e esta cheio de movimento. A terra - na antiga concepção geocêntrica - está em baixo e em repouso. Dessa forma, yang passou a simbolizar o movimento e yin o repouso. No reino do pensamento, yin é a mente intuitiva, feminina e complexa, ao passo que yang é o intelecto masculino, racional e claro, Yin é a tranquilidade contemplativa do sábio, yang a vigorosa acção criativa do rei.

Religião Judaísmo

Judaísmo é uma religião que tem como protagonista não um indivíduo mas um povo, o povo hebraico, o povo eleito, escolhido por Deus para iluminar todas as pessoas. É uma religião formada por alguns milhões de pessoas (cerca de 18 milhões) que continuam na diáspora (ou exílio = espalhados pelo mundo sem pátria) à espera da vinda do Salvador, que estabelecerá no mundo o Reino de Deus. A maior parte está nos Estados Unidos, cerca de 8 milhões e em Israel, Estado constituído em 1948. A história do Judaísmo começa com o chamado de Abraão, que por volta de 1850 a.C. deixou a Síria para se estabelecer na terra de Canaã, actual Israel. Com a morte de Abraão, Jacob e os seus 12 filhos emigraram para o Egipto à procura de melhores condições de vida e de pastagens para os animais. Com o passar do tempo, foram tratados como escravos e obrigados a construir cidades e sítios para armazenagem do cereal. A escravidão durou até 1300 ou 1200 a.C. quando, guiado por Moisés, o povo judeu conseguiu libertar-se e, passando através do Mar Vermelho, regressou novamente a Canaã. A

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história do povo Judeu é também uma história de diásporas, isto é, de exílios. Entre 500 a.C. e 100 d.C., sucederam-se, em Israel, as dominações estrangeiras: primeiro os babilónicos, depois os persas, depois Alexandre Magno, os gregos, e por fim os Romanos. Nos séculos seguintes, a diáspora continuou cada vez mais intensa. Os livros da história recordam a expulsão dos Judeus de Espanha, em 1494 e o extermínio pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial.

Hinduísmo

Não se pode indicar a data do nascimento do Hinduísmo. No terceiro milénio a.C. havia, junto dos rios Indo e Ganges, uma civilização já bastante avançada. Entre 2000 e 1500 a.C. o povo ariano destruiu essa civilização e estabeleceu ali a religião védica. Veneravam muitos deuses. O hinduísmo professa três deuses principais: Brama, que vem da raiz brah e que significa crescimento. Brama é a personificação masculina do Absoluto, pai e origem de todas as coisas, criador do Universo. É representado com quatro caras e quatro braços para indicar a sua omnipotência. Está presente em todas as coisas podendo manifestar-se sob qualquer espécie humana, animal (vacas sagradas, elefante) ou mineral (rio Ganges). Víxnu é a divindade solar que preside as coisas criadas, conservando-as e fazendo-as prosperar. Xiva é oposto a Víxnu, e é chamado de o "destruidor". Entre muitos outros deuses podemos mencionar Rama e Krishna descendente de Vixnu.

O hindu acredita na reencarnação das almas, depois da morte, segundo os méritos.

Acredita também na possibilidade de libertação do homem do ciclo da reencarnação. A ética hinduísta consiste em quatro noções: é preciso aspirar à virtude, mesmo em detrimento de certos bens materiais; a virtude é a prática da não-violência; tem de se sofrer pelos outros.

Budismo

Ao contrário do pensamento comum, o budismo não é uma religião, pois não existe um deus criador, porém também não será correcto denominá-la como uma filosofia, pois aborda muito mais do que uma mera absorção intelectual. O Budismo não tem uma definição, tendo aquela que qualquer praticante lhe queira atribuir, contudo poderemos denominá-la de caminho de crescimento espiritual, através dos ensinamentos dos Buddhas.

Quando pregava, o Buda não pretendia converter as pessoas, mas iluminá-las. É uma “religião” de sabedoria, onde conhecimento e inteligência predominam. O Budismo trouxe paz interior, felicidade e harmonia a milhões de pessoas durante a sua longa história de mais de 2.500 anos. Uma “religião” prática, devotada a condicionar a mente inserida no seu quotidiano, de maneira a levá-la à paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas. Por ser uma maneira de viver que extrai os mais altos benefícios da vida, é frequentemente chamado de "Budismo Humanista".

O Budismo foi fundado na Índia, no séc. VI a.C.,  por Buda Shakyamuni. Buda Shakyamuni nasceu no Norte da Índia (actualmente Nepal) como um rico príncipe chamado Sidarta.

Aos 29 anos de idade, ele teve quatro visões que transformaram a sua vida. As três primeiras visões – o sofrimento devido ao envelhecimento,

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doenças e morte – mostraram-lhe a natureza inexorável da vida e as aflições universais da humanidade. A quarta visão — um eremita com um semblante sereno – revelou-lhe o meio de alcançar paz. Compreendendo a insignificância dos prazeres sensuais, ele deixou a família e toda a sua fortuna em busca de verdade e paz eterna. A sua busca pela paz era mais por compaixão pelo sofrimento alheio do que por si próprio. Ele não abandonou a sua vida mundana na velhice, mas no alvorecer da sua maturidade; não na pobreza, mas em plena fartura.

Aos 35 anos de idade (aproximadamente 525 a.C.), sentado sob uma árvore Bodhi, numa noite de lua cheia, de repente, experimentou um extraordinário momento de sabedoria, compreendendo a verdade suprema do universo e alcançando uma profunda visão dos caminhos da vida humana. Os budistas chamam a esta compreensão a "iluminação". A partir de então, passou a chamar-se Buda Shakyamuni (Shakyamuni significa "Sábio do clã dos Shakya"). A palavra Buda pode ser traduzida como: "aquele que é plenamente desperto e iluminado".

ArteOs elementos orientais exercem fascinação, desde sempre, sobre os artistas

ocidentais, entre eles mestres como Rodin, Monet, Toulouse-Lautrec, Degas e Van Gogh, que incluíam detalhes ou estilos da cultura oriental e da própria arte das suas obras. ~

Em França, o termo Japonismo foi utilizado para descrever esse “movimento”.

JaponismoInfluência de obras artísticas do Japão no Ocidente. Começou a

ocorrer por volta de do século XIX, sendo promovida pelas Exposições Internacionais de 1862, 1867 e 1878, em cidades como Londres e Paris. A gravura, em especial, foi bem criticada por artistas europeus.

O Japonismo não deve ser considerado como uma "cópia" do Japão pela Europa, mas sim um encontro entre as duas culturas.Muitos aspectos dos movimentos artísticos Art Nouveau e Impressionismo não podem ser entendidos sem uma referência aos modelos japoneses.

Em 1899, Monet pintou em Giverny a famosas série de quadros chamadas "Nenúfares".

Na sua propriedade em Giverny, Monet tinha um lago e uma pequena ponte japonesa que inspirou a série de nenúfares. Estas obras quando foram expostas fizeram grande sucesso. Era o

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reconhecimento tardio de um génio da pintura.

Monet ao pintar Nenúfares baseou-se no lago e na ponte japonesa da sua própria casa, no Outono, porque era nessa época do ano em que as flores caiam sobre o lago criando uma linda visão. A técnica de Monet para pintar quadros era bastante peculiar para as pessoas e outros artistas que o observavam, mas foi considerada mais tarde como umas das belas do mundo: o impressionismo que, ao perto, nos parece apenas manchas mas ao distanciar a visão, percebe-se que o quadro se forma nitidamente.

“Invejo os japoneses pela extraordinária, límpida claridade que têm todos os seus trabalhos. Nunca é aborrecido e nunca parece ser feito muito à pressa. É tão simples como respirar, e desenham uma figura com um par de traços seguros, com uma tal leveza, como se fora assim tão simples, como abotoar os botões de seus casacos”

Vincent Van Gogh

Existe a chamada arte do jardim, actualmente muito presente na nossa sociedade. Os bonsai, o ikebana ou arte de composição floral, o suiseki ou arte da selecção e contemplação de pedras formadas naturalmente que têm o poder de sugerir um objecto ou uma cena da natureza.

Também temos a arte japonesa do Origami, por vezes utilizadas nas escolas, sem que os alunos se apercebam que é uma arte. A arte japonesa de dobrar o papel. A origem da palavra advém do japonês ori (dobrar) kami (papel), que ao juntar as duas palavras a pronúncia fica "origami". Geralmente parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel.Segundo a cultura japonesa, aquele que fizesse mil origamis (tsuru = grou japonês) teria um pedido realizado.

Podemos realçar traços de influência islâmica na arquitectura, e isso de um modo bem particular na Idade Média. Tanto a arquitectura chinesa como a japonesa tiveram e continuam a ter um carácter eminentemente funcional, não apenas no que se refere à habitabilidade, mas também ao conceito de integração ao cosmo ou

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harmonização com a natureza. Para os chineses, a arquitectura deveria ser uma réplica do universo. As formas quadradas, que representam a terra, e as arredondadas, que simbolizam o céu.

No geral, as construções chinesas que mais receberam atenção foram os templos, localizados sobre um terraço com orientação específica, tendo em vista as estações do ano.

Medicina

Conhecida por medicina alternativa ou terapias complementares. A diferença é que as alternativas não respeitam as exigências da medicina moderna, considerando desnecessário comprovar a eficácia de cada tratamento em testes devidamente controlados. Na verdade, a "medicina" alternativa está ainda na idade média, e os seus "tratamentos" são propostos não com base no que de facto funciona mas apenas em teorias nunca testadas.

A medicina tradicional Chinesa inclui o tratamento de doenças através das espécies vegetais e dos seus derivados, práticas de higiene e de exercícios terapêuticos e mobilizadores de energia como chi-gongo e o tailandês-chi. O princípio fundamental da medicina tradicional Chinesa é o chi. Este é o nome que recebe a energia vital, e sua distribuição e fluxo determinam os estados de saúde e doença. Esta energia flui através de uma série de canais inscritos na superfície do corpo, chamados meridianos, nos quais se detectam pontos sensíveis com funções particulares nos quais se podem exercer acções terapêuticas e reguladoras, com os procedimentos já mencionados. O ritmo dos eventos naturais e o equilíbrio dinâmico de forças antagónicas e complementares constitui outro dos pilares da medicina tradicional Chinesa, de onde se desprende a teoria filosófica do ying-yang. Além disso, a medicina tradicional Chinesa concebe a energia como origem de todas as coisas e os seus princípios observam-se nos cinco elementos da natureza: o fogo, o ar (metal), a água, a madeira e a terra. Os órgãos e as vísceras do ser humano estão relacionados com cada um destes cinco elementos.

Massagens

A história da massagem é tão antiga quanto a do homem.Sempre que somos alvos de alguma lesão, dor ou desconforto, uma

das nossas reacções mais instintiva é a de friccionar ou segurar a área afectada para diminuir a dor. Esta técnica básica foi desenvolvida através dos tempos até às técnicas de massagens que conhecemos hoje.

Durante milhares de anos, as diversas civilizações fizeram de alguma técnica relacionada, seja ela sobreposição das mãos ou apenas fricção, para aliviar ou curar as dores.

A prática de massagens tem evoluído ao longo dos tempos. Desde os tempos antes do nascimento de Cristo até aos nossos tempos modernos. Em

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3000 a.C. na China, há registos sobre o primeiro livro escrito sobre Massagem, Cong Fu of the Toa Tse.

Shiatsu

O Shiatsu é uma modalidade terapêutica que utiliza as massagens e a digitopressão para reequilibrar os sistemas energéticos do organismo. Foi desenvolvido principalmente no Japão e vários dos pontos que utiliza estão intimamente relacionados com pontos dos meridianos da acupuntura chinesa.

Acupuntura

Esta, mediante a aplicação das agulhas, liberta um tranquilizador natural do organismo chamado endorfina. Desta maneira consegue-se relaxar a expressão do rosto e os músculos do corpo, além de activar a circulação sanguínea, oxigenando mais o corpo.

Ayurveda

Ayurveda, que em sânscrito significa a ciência da vida, é uma antiquíssima medicina que contém um conjunto de escritos compilados pela tradição hindu há mais de 4000 anos. Do ponto de vista do Ayurveda, a constituição do homem apoia-se em três doshas, ou princípios constitutivos básicos, que determinam as suas características somáticas assim como o tipo de doenças que o seu desequilíbrio tende a produzir. Estas três doshas, que se chamam Vata, Pitta e Capa, estão presentes em todos os humanos, mas em proporções diferentes. Dentro do ayurveda, são muito importantes as práticas de higiene corporal, a utilização dos alimentos e condimentos adequados para o tipo particular do paciente.

Reiki

O Reiki propicia principalmente a auto-cura, amplia a nossa consciência, relaxa, ameniza o stress e as dores da Alma, limpa e desintoxica o corpo físico e emocional, fortalece corpo e mente, equilibra os chakras, promove o crescimento espiritual, aumenta o poder de observação – interior e exterior, a auto-estima, aumenta a criatividade e a Energia Vital.

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Lazer Bonsai

O Bonsai teve início na China, por volta do século. III A.C., mas foram os japoneses que aprimoraram a técnica, incluindo-a na sua cultura como arte e objecto de culto e meditação.

Não se trata de uma planta específica como a maioria das pessoas pensam, mas sim de uma técnica utilizada numa planta, com o objectivo de miniaturiza-la, inspirando- se em formas existentes na natureza. Não há árvore de Bonsai, mas árvores que se transformam no processo de Bonsai. Apesar de seu tamanho reduzido, a planta mantém as suas características naturais produzindo  flores e frutos. Na prática, é a arte de seleccionar uma planta que tenha o potencial de se transformar numa réplica da sua equivalente na natureza. Nenhuma forma é melhor ou pior que a outra, tudo depende da apreciação e do estilo do observador.

Spa

Um Spa é uma designação técnica para um complexo turístico que providencia actividades de lazer saudáveis, geralmente em contacto com natureza. Algumas dessas actividades são natação, sauna, etc.

Está principalmente relacionado com o turismo de saúde e bem-estar. O recurso à água para realização de tratamentos de saúde remonta à antiguidade, sendo famosas as termas romanas e a sua evolução oriental: os famosos Banhos Turcos. Na Europa os tratamentos com águas existem desde a Idade Média, tendo-se popularizado no século XIX e início do século XX, com as idas às Termas para usufruir das águas com propriedades medicinais. É também nesta altura que surgem alguns dos modernos tratamentos com água, baseados em duches. O termo SPA popularizou-se no final do século XX, passando a significar um espaço onde se façam tratamentos com água, vapor ou infusões, normalmente complementados com massagens e tratamentos médicos não invasivos (podologia, nutrição, etc...) e, mais recentemente, com aparatologia normalmente associada à estética (depilação, reafirmação corporal).

A International SPA Association define vários tipos de SPA, acomodando os conceitos tradicionais de SPA termal, com as novas formas de SPA urbano, SPA médico, SPA de Hotel, SPA de Resort e SPA de ginásio. Mais recentemente, surgem os SPA's urbanos, espaços de menor dimensão situados nas cidades e orientados a massagem, tratamentos de estética e medicina não invasiva, prestando pacotes de serviços de duração inferior a um dia - daí também serem por vezes designados por Day SPA. A vertente termal assume menor relevância, procurando-se essencialmente a prestação de serviços de bem-estar.

Yoga

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O yoga mais que um método de relaxamento é uma filosofia de vida, cujo fim é obter a união do corpo, da mente e do espírito.

Mediante a realização de diferentes posturas, o relaxamento e a meditação, consegue-se um estado de paz mental, onde se alcança uma diminuição da ansiedade. Existem diferentes tipos de yoga, embora todos tenham o mesmo objectivo.

Dança

Etimologicamente o termo é a tradução do inglês americano Bellydance, e do árabe Raqs Sharqi - literalmente Dança do Leste.

A Dança Oriental é uma das formas mais antigas de expressão artística: nasceu dos rituais religiosos primitivos e espalhou-se pelo mundo com a ajuda de viajantes, mercadores e nómadas. Sofreu variadíssimas influências e acumulou em cada região diferentes interpretações e significados. Hoje a Dança Oriental apresenta-se como um caminho para despertar o corpo, a mente e a alma, numa expressão pessoal de sensibilidade, beleza e harmonia que se reflecte em cada corpo que dança.

Na Índia, a dança é um sistema integrado de educação para o corpo, mente e espírito. Foi aperfeiçoada e praticada por mais de dois mil anos, mas desde que esta arte seja experimentada com os mesmos ideais baseados na verdade universal, a sua prática e ensinamentos são tão válidos quanto os de há tempos atrás.

Dança do ventre

É uma dança do Período Matriacal cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que na sua forma primitiva era considerada um ritual sagrado. A sua origem data de há 700 anos atrás, relacionada aos cultos primitivos da Deusa-Mãe: provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos de seu cerimonial.

As suas manifestações primitivas, cujos movimentos eram bem diferentes dos actualmente executados, passaram pelo Antigo Egipto, Babilónia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, tendo como objectivo através de rituais religiosos, a preparação de mulheres para se tornarem mães.

A sua origem é controversa. É comum atribuir sua origem a rituais oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do Rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região; embora a Egiptologia afirme que não há registos desta modalidade de dança nos papiros. É possível que alguns dos seus movimentos, como as ondulações abdominais, já fossem conhecidos no Antigo Egipto, com o objectivo de ensinar às mulheres os movimentos descontracção do parto. Com o tempo, foi incorporada ao folclore árabe durante a invasão moura no país, na Idade Média. Não há, contudo, grandes registos da sua evolução na Antiguidade.

Música

A palavra grega mousikós - "musical", "relativo às musas" - referia-se ao vínculo do espírito humano com qualquer forma de inspiração artística. A evolução do termo, porém, limitou-o às formas de criação estética relacionadas à combinação dos sons e que abrangem, no Ocidente, o amplo desenvolvimento de uma arte que, em seus aspectos mais característicos, teve início no fim da Idade Média.

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A música oriental evoluiu de forma independente e com diferenças marcadas em relação à ocidental, mesmo depois da aproximação entre ambas, no final do século XIX. No Ocidente, a tradição religiosa marcou consideravelmente os géneros e, indirectamente, os estilos de execução e composição. A música antiga japonesa, de instrumentos peculiares e tendências dramáticas, como no teatro nô e kabuki, aproximou-se notavelmente, no século XX, da música europeia.

A diferença primordial entre a música ocidental e a oriental, além da concepção de tonalidade, da configuração de escalas e da separação de notas, é a fluidez dos sons. A música oriental é baseada num fluxo contínuo de sons e notas, enquanto a ocidental é caracterizada pelo excesso de pausas.

Um dos mais fortes nomes que transcenderam a música e entraram na filosofia, na comunicação acústica e nas fronteiras para o Extremo Oriente foi John Cage. Conhecido como iconoclasta anarquista. Estudou nos anos 1940 com o mestre Zen japonês, D. T. Suzuki.

Outros grandes compositores ocidentais influenciaram-se muito pelas músicas orientais e africanas, como Bela Bartok. Mas, em grande parte do mundo, essa influência não foi uma descoberta, porque já estava na sua própria cultura, como em Portugal - onde existe a cultura celta e a cultura árabe - e também em Espanha, onde percebemos escalas fortemente árabes.

Mangá

Os mangás não são só um conjunto de cenas rápidas, mas um estudo aprofundado das características dos personagens e da sociedade. Diferenciam-se das histórias normalmente publicadas. Há dramas, comédias e o principal, personagens que envolvem os leitores.

Os europeus adoram o que os mangás oferecem. Foram eles os principais entusiastas da série dos Cavaleiros do Zodíaco, e que a tornaram o sucesso que é hoje.

Desenhos animadosAlguns dos desenhos animados mais conhecidos actualmente são:

Pokémon, Yu-Gi-Oh!, Sailor Moon, Dragon Ball Z, Naruto, InuYasha, Cavaleiros do Zodiaco ou Saint Seiya, Sakura, Digimon, Shaman King, Yu Yu Hakusho, Samurai X, Speed Racer, Pucca, Shinshan, entre outros.

Os desenhos animados apresentam características bastante distintas, como o uso de uma direcção de arte ágil, enquadramentos ousados, muito movimento de cena e a abordagem de temas variados, como por exemplo, ficção científica, aventura, terror, infantil, romance, etc. É bastante comum, mesmo nas produções infantis, encontrar-se situações de humor adultas (por exemplo em Shinshan).

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Em muitas produções podemos conferir caracterizações exageradas de sinais visíveis de sentimentos. Alguns exemplos seriam: Gota de água que aparece do lado do rosto do personagem

representando constrangimento. Dentes e chifres aparecendo repentinamente nos personagens

representando raiva ou maldade. Diminuição súbita do personagem a representar vergonha. Nervos estilizados na testa de um personagem, também a representar

raiva.

Design de personagens: Os olhos: geralmente muito grandes, muito bem definidos, redondos ou

rasgados, cheios de brilho e muitas vezes com cores chamativas, como vermelhos, rosa, laranja, roxos, dourados ou simplesmente uma bolinha preta sob fundo branco

O cabelo: há de todas as formas, tamanhos, volumes e penteados, nas meninas muitas vezes há fitas, laços e afins, e, claro, cores, que vão desde o rosa, ao vermelho, ao azul, verde e roxo. Existem séries que optam também por cores "reais", como preto, castanho, loiro, ruivo. Os meninos, geralmente, possuem cabelos "espetados"; há também muitos personagens masculinos de cabelos compridos, quase sempre com franja.

O corpo: na maioria das vezes, escultural, às vezes até demasiado escultural, e cheio de pormenores.

As roupas: sempre muito coloridas e com design cheio de imaginação. Muitos mostram uma personagem sempre a usar a mesma roupa, pois esse é um modo de caracterizá-lo. É também muito comum a utilização dos trajes tradicionais japoneses, como quimonos, independentemente do tipo de história.

A personalidade: os personagens costumam ter personalidades muito bem elaboradas, ricas, cheias com as mais diferentes e variadas características, independentemente de cada situação e personagem.

A voz: também é um elemento muito importante numa personagem. Estas são seleccionadas de acordo com a personalidade dos personagens. Vozes muito poderosas, infantis, estridentes, harmoniosas ou cavernosas fazem parte do universo de qualquer boneco.

Gastronomia

“Na medida em que a cultura compreende uma regulamentação da satisfação de necessidades, estabelece limites a essa satisfação. Observe-se, por exemplo, a alimentação humana. O homem é omnívoro. No entanto, a sua alimentação, sendo culturalmente regulada, é selectiva. Alimentos tidos como nutritivos e agradáveis ao paladar numa cultura, em outras não são sequer incluídos no cardápio, mesmo sendo disponíveis no ambiente natural. Além do mais, a alimentação humana é feita dentro de ritmos culturalmente estabelecidos. Toda a cultura não só estabelece que alimentos podem ou não ser apreciados, não só as suas possibilidades de combinação, mas também as horas do dia em que alguns deles podem ser ingeridos. E isto é artificial. A alimentação humana é um exemplo do quanto a cultura molda as inclinações animais mais elementares do homem,

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através da regulamentação da satisfação de necessidades. E assim ocorre com a satisfação de todas as necessidades humanas”. WHITE, Leslie. Op. cit., p. 182

Especiarias

Como especiarias trazidas do oriente e indispensáveis no ocidente temos: - as malaguetas (encarnadas e verdes); - pimenta (preta ou branca);- sementes de mostarda (pretas e brancas); - gengibre (inteiro e em fatias); - açafrão; - sementes de cominho; - noz-moscada; - caril; - sementes de funcho; - cravo-da-índia; - vagens de baunilha; - canela; - …

Talvez nenhum outro componente culinário tenha possuído um papel tão determinante na História mundial como as especiarias. Por elas travaram-se guerras, nasceram e desapareceram nações, abriram-se rotas comerciais, mudaram-se os hábitos gastronómicos. Desde tempos imemoriais as especiarias foram utilizadas pelos povos do Oriente, transportadas por mar; em rotas que atravessavam os oceanos Índico e Pacífico. Chegavam a Imperadores e aos homens do povo, quer como tempero de alimentos, quer ligadas a rituais religiosos, ou mesmo como remédio indicado para as mais diversas doenças.

Durante um longo período da História da humanidade, as especiarias chegavam às margens do mediterrâneo em pequenas quantidades, vendidas de imediato a preços elevadíssimos. O facto só aumentava o fascínio que estas exerciam sobre as civilizações que floresciam na região. Eram produtos tidos no âmbito do quase mágico. Vindos de terras distantes, também elas encobertas num véu de mistério e alguma sedução. Os comerciantes sentiam grandes dificuldades em fazê-las atravessar os mares e os continentes desde as terras do Oriente, algumas bem longínquas, até à Europa. Isto agravado por impostos e taxas aplicados nos territórios e portos por onde passavam. Estando estes produtos apenas ao alcance das bolsas e mesas dos mais ricos, não admira que as especiarias fossem equiparadas, em valor, ao ouro. Assim se compreende que muitos testamentos deixassem como herança avultadas quantidades de especiarias. No século XVI, os

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portugueses descobriram uma rota alternativa para chegar ao oriente, através da navegação pela costa africana. Passaram a comprar as especiarias directamente na origem e tiraram o monopólio aos italianos. As caravelas portuguesas chegavam à Europa carregadas de especiarias, que eram vendidas com alta taxa de lucro. Hoje em dia, as especiarias continuam a ser um instrumento de culinária indispensável em todos os países.

Chá

A história conta que o chá surgiu por volta de 2.800 A.C, criado na China pelo Imperador Shen Nung.

Diz-se que a criação do chá se deu casualmente, quando o imperador, ao ferver água para beber, não percebeu que algumas folhas caíram na vasilha resultando num perfume delicioso, que o atraiu. Ao provar constatou que, à semelhança do aroma, também o sabor era bastante agradável.

Muito embora tenha surgido na China, foi o Japão o responsável pela sua divulgação, visto que este tem grande importância a nível cultural (refeições, festas, etc.)

No século XVI o chá começou a ser importado para a Europa, através dos holandeses e dos portugueses. Os ingleses só introduziram o chá nas suas vidas a partir do século XIX.

Arroz

O arroz frequenta a mesa de dois terços da população mundial, constituindo-se no alimento mais cultivado e consumido em vários países. O seu cultivo é tão antigo quanto a própria civilização, remontando à Antiguidade.

No entanto, a data e o local exactos da sua origem não são precisos. A maioria dos autores acredita que seja originário da Ásia Sul-Oriental, região que inclui a China, a Índia e a Indochina. Evidências arqueológicas na China e na Índia remetem para a existência do arroz há cerca de 7000 anos.

Na Europa, a introdução do arroz na cultura dos seus povos deu-se através dos mouros na Península Ibérica. A partir daí, difundiu-se nos outros países. Sete séculos depois, no final do Século XV, a cultura do arroz é introduzida, tendo sido mais difundido nas regiões da Lombardia, Veneto e Piemonte.

Na América, não existem documentos fiáveis para afirmar a época precisa do início do cultivo do arroz no continente. Contudo, as informações que se têm datam de 1694, na Carolina, e em 1718, na Louisiana.

Ginseng

O ginseng é uma planta utilizada na medicina chinesa há milhares de anos para aumentar a longevidade e a qualidade de vida. A parte medicinal da planta é a sua raiz de crescimento lento, colhida após quatro a seis anos. As raízes da planta são conhecidas e utilizadas há maisde 5000 anos no Oriente. Ginseng, significa literalmente erva-humana pela sua forma

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semalhante à de uma figura humana. Sabe-se que o ginseng proporciona melhorias na circulação sanguínea, originando, consequentemente, uma melhoria generalizada na disposição física e mental. Investigadores acreditam que a junção do ginseng à vacina anti-gripe melhora a imunidade do sistema contra a doença.

Sushi

O sushi é um alimento que tem origens remotas. Antigamente, no Japão, os peixes para serem transportados para outros lugares eram conservados no arroz cozido. A técnica de conservação do peixe foi, aos poucos, transformando-se num prato. Por volta do século XIV, os japoneses, grandes apreciadores de arroz, passaram a consumir não só o peixe como também o arroz, antes que este fermentasse. Surgiu, assim, o namanarizushi, que originou os tipos de sushi conhecidos na actualidade. Preparado basicamente com arroz, peixes e frutos do mar, o sushi tornou-se moda em vários países do Ocidente, pelo seu sabor exótico e agradável e por ser reconhecido como uma das iguarias mais saudáveis do mundo.

Tecnologia

ToshibaO inicio da história da Toshiba tem duas vertentes: em 1875, Tanaka

Seizo-sho (Tanaka Engeneering Works) estabeleceu-se no Japão, tendo sido o primeiro fabricante de equipamento telegráfico. O seu fundador, Hisashige Tanaka era bem conhecido desde jovem, devido às suas invenções que incluíam bonecas e um relógio mecânico que duraria para sempre. Sob o nome Shibaura Seisaku-sho (Shibara Engineering Works), a sua empresa tornou-se uma das maiores distribuidores de equipamento electrónico. Em 1890, Hakunetsu-sha &Vo., Ltd foi estabelecido no Japão como a primeira fábrica de lâmpadas incandescentes eléctricas, tornando-se mais tarde uma empresa que fabricava produtos de consumo. Em 1899, a empresa foi renomeada Denki Tóquio (Tokyo ElCTRIC Co.). Em 1939, estas duas empresas, líderes nas suas respectivas áreas, fundiram-se para formar uma fábrica de equipamento eléctrico integrado, Tokyo Shibaura Denki. A empresa foi logo conhecida como Toshiba, nome que se tornou oficial em 1978.

SamsungSamsung, que significa "Três estrelas" é actualmente o maior

conglomerado da Coreia do Sul e actua em diversos ramos da área de tecnologia de informação. A Samsung é hoje a marca nº 1 de produtos electrónicos do mundo e faz parte das 20 marcas globais mais valiosas do

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mundo. A Samsung é a 7ª maior corporação transnacional do mundo. Em muitas indústrias nacionais da Coreia do Sul, o Grupo Samsung é o único monopólio dominando um mercado único, as suas receitas são tão grandes que são comparadas a alguns países com PIB total, a Samsung seria o 34º país mais rico do mundo, maior que a Argentina, por exemplo. A corporação é dirigida por gerações por uma das mais ricas famílias do mundo, actualmente encabeçada por Lee Kun-Hee (Icónhi), o terceiro filho do fundador, Lee Byung-Chul (Ibyónchól). A Samsung é reconhecida como a mais prestigiosa firma da Coreia do Sul atraindo e tendo nos seus funcionários muitas das mais inteligentes e talentosas pessoas do país. Os empregados da Samsung da Coreia do Sul são altamente leais à companhia, trabalhando muitas horas por dia. É patrocinadora de importantes clubes do futebol europeu, como o Chelsea Football Club, da Inglaterra, entre outros.

SonyA Sony Corporation é uma multinacional japonesa A empresa dos

janponeses Masaru Ibuka e Akio Morita nasceu em 1954 e foi a primeira a produzir rádios comerciais à base de transístores, que foram exportados para a Europa e Estados Unidos. Dos laboratórios de pesquisa da Sony saíram o padrão Trinitron de TV a cores, o vídeo-cassete, o walkman, o CD, os floppy disks, o discman, a Playstation. Mais recentemente, a Sony tem lançado padrões para a indústria de som, imagem e armazenamento de dados (como os padrões MiniDisc, Hi-MD e Blu-ray).Para conhecer (e posteriormente conquistar) o mercado americano, Morita mudou- se com sua família para os Estados Unidos, aprendeu inglês e adoptou hábitos americanos, tornando-se uma espécie de embaixador económico. Também actua na indústria do entrete nimento sendo proprietária dos estúdios de cinema Columbia Tri-Star Picturtes, Metro-Goldwyn-Mayer e das gravadoras Sony Music e BMG, além dos canais Sony Entertainment Television e AXN.

Automóveis:

MitsubishiO Grupo Mitsubishi é um conglomerado japonês constituído por uma

série de empresas autónomas que partilham a marca Mitsubishi.A primeira empresa da Mitsubishi, era uma empresa criada pela

navegação Yataro Iwasaki em 1870. Em 1873, o nome foi mudado para Mitsubishi Shokai. O nome Mitsubishi tem duas partes: "mitsu" significa "três" e "bishi" significa "água caltrop" (também chamados de "água castanha"), e, consequentemente, "rhombus", o que se reflecte no logótipo da empresa. Também é traduzido como "três diamantes".

A Mitsubishi participou no crescimento económico do Japão sem precedentes da década de 1950 e 1960, estando esta activa em bens de consumo e serviços.

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A partir de 2007, a Mitsubishi Corporation, um membro do Grupo Mitsubishi, é a maior empresa comercial geral, com mais de 200 bases de operações em cerca de 80 países a nível mundial. A Mitsubishi tem sido desde há muito envolvida em negócios com clientes em todo o mundo em muitas indústrias, incluindo a energia, metais, máquinas, produtos químicos, alimentos e geral merchandise.

HyundaiA Hyundai - do coreano Hyeondae que significa "tempos modernos" -

é uma marca sul-coreana de automóveis, fundada em 1946. Começou a construir viaturas mas só dois anos depois, em 1948,porque na época tinha um acordo com a empresa norte-americana Ford para produzir carros desta marca apenas para o mercado interno.

Só em 1974 foi construído o primeiro carro da marca Hyundai, desenhado e concebido em exclusivo pela marca, o pequeno modelo Pony. A Hyundai estabeleceu-se também nos EUA, na mesma altura em que foi inaugurada uma nova fábrica na Coreia do Sul, capaz de produzir 300 mil viaturas por ano. No ano seguinte a Hyundai atingiu o total de um milhão de carros.

ToyotaToyota é uma empresa produtora de automóveis, no Japão, com sede

na cidade de Toyota. O nome original era Toyoda, mudado posteriormente por questões de facilidade na pronúncia do nome passando a se chamar Toyota. As origens da empresa remontam à criação de uma secção dedicada à produção de automóveis na já existente empresa voltada à fabricação de teares automáticos. No mês de Maio de 2007 foi considerada a maior fabricante de automóveis do mundo.

Robots

Um robô (ou robot) é um dispositivo, ou grupo de dispositivos, electromecânicos ou biomecânicos capazes de realizar trabalhos de maneira autónoma, pré-programada, ou através de controlo humano. Os robôs costumam ser utilizados na realização de tarefas em locais mal iluminados, ou na realização de tarefas sujas ou perigosas para os seres humanos, como

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os robôs industriais utilizados nas linhas de produção sendo a forma mais comum de robôs, porém esta situação está a mudar devido à popularização dos robôs comerciais. Outras aplicações incluem o tratamento de lixo tóxico, exploração subaquática e espacial, cirurgias, mineração, busca, resgate e localização de minas terrestres. Os robôs também aparecem nas áreas do entretenimento e tarefas caseiras.

O termo robô tem origem na palavra checa robota, que significa "trabalho forçado".

No começo do século XXI, os robôs domésticos começaram a surgir nos mass média, com o sucesso do Aibo, da Sony e uma série de fabricantes a lançar o seus aspiradores robóticos, tais como a iRobot, Electrolux, e Karcher. Cerca de um milhão de unidades de aspiradores foram vendidas em todo o mundo até o final de 2004.

As corporações japonesas foram bem sucedidas nos seus desenvolvimentos de protótipos de robôs humanóides e tencionam utilizar esta tecnologia não apenas nas linhas de produção, mas também nos lares japoneses. Existem expectativas no Japão de que os cuidados caseiros para a população idosa podem ser melhor realizados através da robótica.

Comércio Bambu

Bambu é o nome que se dá às plantas da sub-família Bambusoideae, da família das gramíneas. As opiniões variam muito e novas espécies e variedades são acrescentadas de ano a ano, mas calcula-se que existam cerca de 1250 espécies no mundo, espalhadas entre 90 géneros, presentes de forma nativa em todos os continentes menos na Europa. Habitam uma alta gama de condições climáticas (zonas tropicais e temperadas) e topográficas (do nível do mar até acima de 4000m) .É uma matéria vegetal assim como o algodão ou o linho, mas tem a seu favor alguns trunfos suplementares. A sua fibra, extra+ida de uma pasta celulósica, caracteriza-se por homogénea e pesada (não amassa) e tem um aspecto suave e reluzente, parecido com o da seda. Tem virtudes respiratórias e anti-bacterianas. Além de servir para alimentação nos países asiáticos, serve também para a medicina, por ter ricos nutrientes. É utilizado também na engenharia (a estrutura do Taj Mahal tem a sua abóbada construída com bambu) e na China há pontes feitas com esse vegetal que é utilizado para arte e design. Os samurais tiveram as suas armaduras feitas com casca de bambu.

SedasO comércio ao longo da Rota da Seda, que começou logo que a

dinastia chinesa Han, criou um ambiente em que a cultura chinesa interagia

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com os gostos dos consumidores a partir de terras tão distantes como o Irão e Roma. Existiam tecelões de uma série de origens étnicas, incluindo chinês Han e da Ásia Central e, por isso, todos os têxteis produzidos podiam ter estilos diferentes a partir da seda.

Ao longo de todo século XVIII, a seda continuou a prosperar na Europa, Japão e, sobretudo, na China. Missionários europeus enviados para a China comunicaram que "mesmo os mais simples soldados estão vestidos de seda".

Depois da Segunda Guerra Mundial, o Japão restaurou a sua produção de seda. O Japão foi o maior produtor de seda crua do mundo e praticamente o único, até à década de 70. Depois a China, graças a um notável esforço de organização e planeamento, gradualmente recapturou a sua posição histórica do mundo, como maior produtor e exportador de seda crua. Em 1985, a produção mundial de seda crua foi de cerca de 56000 toneladas (o mesmo que em 1938) das quais mais de 50% foram produzidos na China.

Os outros principais produtores são o Japão, Índia, a URSS, República da Coreia e Brasil.

ModaA moda oriental já conquistou o seu espaço no Ocidente. São bolsas,

blusas, vestidos e saias com inspiração no Japão, na China, na índia, etc. As peças orientais são sóbrias nos cortes e reluzentes nas cores. As roupas são delicadas e os tecidos contribuem no adjectivo. Seda, cetim e viscose são os mais utilizados. E agora uma nova onda vinda do Oriente aparece nas camisas com obi (cinto japonês usado em volta do quimono ou yukata), na silhueta dos vestidos e nos mangás.

Tradicional traje japonês muito usado por homens e mulheres, o quimono também ganha destaque nas colecções. Os estampados de alguns vestidos de cintura marcada também lembram os tecidos orientais. Já o obi, tanto pode ser a faixa do judoca, quanto as faixas decoradas, bem femininas usadas pelas gueixas (mulheres japonesas que estudam a tradição milenar da arte da sedução, dança e canto, e se caracterizam distintamente pelos trajes e maquilhagem tradicionais).

A Índia também se está a tornar num novo “hype” do mundo da moda, principalmente pelos sáris, tradicionais tecidos longos usados pelas indianas como vestido. Na moda indiana, tudo é muito trabalhado, com muitos bordados, brilhos, estampados... A riqueza de detalhes e a delicadeza são impressionantes.

Restauração

O ocidente acolhe pessoas do mundo inteiro e os seus hábitos culturais são incorporados no quotidiano dos ocidentais, entre eles: as comemorações, os costumes e a alimentação pertencente a cada povo.

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A valorização da gastronomia continua a passar por um processo que envolve conceitos muito significativos, tais como: cultura, globalização, hibridismo e etnia. Existe uma dispersão das tradições através dos hábitos alimentares e a valorização dos mesmos como atractivo turístico. A história da gastronomia nutre-se das trocas de informações culturais e religiosas, dos conflitos, desavenças e reconciliações entre “cozinha comum” e a “arte de cozinhar”.

“Cozinhar é uma acção cultural que nos liga sempre ao que fomos, somos e seremos e, também, com o que produzimos, cremos, projectamos e sonhamos”.Maria Leonor Moraes, “História da Gastronomia”

Nessa perspectiva, a culinária representa um diferencial nos serviços, na área de restaurantes. Com grande aceitação a cozinha oriental tem atraído adeptos. É relevante a reflexão sobre a trajectória da imigração calcada no grupo familiar, que, ao mesmo tempo, conserva os costumes, mas também, impede a entrada de agentes sociais “estranhos” ao grupo, bloqueando a compreensão das tradições pelos ocidentais. A disseminação da cultura oriental e, por consequência dos seus hábitos alimentares, só tomam força após a consolidação da descendência.

Curiosidades Os restaurantes japoneses surgiram no século XVIII. A cidade com mais

restaurantes no mundo era Edo, actual Tokyo, com nada menos que 6.665 estabelecimentos em 1804. Para cada 170 habitantes havia um restaurante na cidade.

O sushi foi criado quase que acidentalmente. No início era apenas uma forma de conservar o peixe, que era prensado com sal e fermentava por alguns dias antes de ser consumido. Somente nos últimos 100 anos o sushi deixou de ser um método de preservação do peixe e se transformou no prato que conquistou o Japão e o mundo.

O preparo do sushi é uma actividade tipicamente masculina. O motivo baseia-se no facto da temperatura das mãos das mulheres, tidas como mais quentes que as dos homens, poderiam alterar o sabor do peixe.

Dia do sushi. O sushi é um prato tão querido no Japão que tem até data para ser reverenciado. Dia 1º de novembro é comemorado o Dia do Sushi, que faz parte do calendário gastronômico japonês.

Um dos itens básicos da culinária japonesa é o missô, a pasta de soja. No início, o seu preparo era um segredo guardado a sete chaves pelos monges budistas e nobres.

O consumo de carne de aves, porco e boi foi abolido no Japão por nada menos que 1.197 anos, de 676 até 1873. Dentre os animais poupados do abate estava o galo, que era considerado um mensageiro dos deuses. As carnes de coelho e javali eram permitidas em raras situações. O peixe era a única carne liberada e o seu consumo aumentou notoriamente.

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O choshoku, café da manhã tradicional japonês, é uma refeição completa. Tem missoshiru, arroz, salmão grelhado, alga, picles e soja fermentada. Para beber, chá verde ou preto.

Irashaimase! Com certeza que já ouviu esta saudação ao entrar num restaurante japonês. Ela significa “seja bem-vindo”. Mas o cliente não precisa dizer nada em resposta. Basta um leve aceno com a cabeça.

A princípio, pode-se pensar que se trata de um guardanapo. Mas … quente e húmida? A toalhinha (oshibori) que alguns restaurantes disponibilizam serve para limpar as mãos antes das refeições. No Japão, os clientes costumam limpar o rosto e a testa. Depois de a usar, é convencional não a poisar sobre o colo mas colocá-la sobre a mesa, sem a dobrar.

Quer mostrar elegância e educação japonesas à mesa? Antes das refeições pronuncie “itadakimassu”, que significa “muito obrigado, vou me servir”. A expressão indica que você agradece pela oportunidade de saborear a refeição a todos que de certa forma a propiciaram: o pescador que pegou o peixe, o sushiman que o preparou e o garçon que o serviu. Ao terminar, diga “gochisousama”, que é um elogio ao prato.

Muita gente já foi ao restaurante japonês e perguntou o que seria aquela conserva de gengibre que acompanha os sushis. É o gari e a sua função é refrescar o paladar. Assim, é possível distinguir com exactidão os sabores de cada tipo de sushi.

Por mais saborosa que a comida esteja, é pecado mortal chupar ou lamber os hashis. Do mesmo modo não se usa os palitinhos para apontar pessoas ou alimentos, gesticular com eles na mão ou espetar a comida.

Conclusão

Como pudemos aperceber-nos o Oriente tem um papel fundamental naquilo que hoje se tornou o Ocidente.

Há cada vez menos distinção entre um e outro porque, ainda que geograficamente possam corresponder a locais distintos do globo, graças aos meios de comunicação social, aos intensos contactos entre os povos e o desenvolvimento da tecnologia, o Oriente e o Ocidente influenciam-se cada vez mais, originando aquilo que hoje designamos por “Aldeia Global”.

Podemos mesmo afirmar que esta simultânea aculturação se tornou tão comum, que se torna difícil distinguir o que diz ou não respeito ao Oriente.

Desde as mais diversas ciências, passando pelas filosofias, formas de estar, agir e sentir o Mundo tudo se alterou, daí resultando um positivismo: se Oriente e Ocidente, considerados opostos, se fundem e mutuamente se alteram, trazendo a ambos mais paz, tranquilidade e inovação, então a base da filosofia Oriental não é mais do que um caminho para o equilíbrio de um tão desequilibrado Mundo, que precisa de reconhecer as divergências, de conhecer a diversidade que nele existe e

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compreendendo-se a si próprio, fazer da diferença motivo de unificação e igualdade.

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