negócios e notícias edição 52

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ABRIL2009 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · [email protected] · www.negociosenoticias.com SANTARÉM Moita Flores recandidata-se Cerca de 400 pessoas assistiram ao anún- cio da recandidatura do actual presiden- te da Câmara de Santarém a um segun- do mandato. página 5 CARTAXO Autarquia apresenta plano estrégico até 2018 Na próxima década, a Câmara do Cartaxo prevê investimentos de cerca de 275 mi- lhões de euros no concelho. A oposição está pouco optimista. página 8 A ÁGUA, A FLORESTA E O TRATAMENTO DE RESÍDUOS ESPECIAL AMBIENTE N egócios notícias & DIRECTOR: Jorge Guedes MENSAL - Ano 5 - Nº 53 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA NOVAS INSTALAÇÕES Rua 5 de Outubro, nº 5, r/c, Bloco B, 2070-059 CARTAXO Tel: 243 702 245/6 Fax: 243 702 250 [email protected] www.ormi.pt A luta por um mundo mais saudável deve ser um objectivo de todos mas, apesar das boas intensões, não há ainda respostas políticas con- sistentes que nos levem a orientar os nossos modos de consumo para a sustentabilidade. Mas não podemos deixar de agir. páginas 17 a 24 UMA VIAGEM AO ASSOCIATIVISMO NA NOSSA REGIÃO ver pág. 5 ALMEIRIM Visita à Herdade dos Gagos junta promotores e detractores O Dia Mundial da Árvore serviu para as várias facções visitarem o local onde irá ser construída o futuro estabelecimento prisional do Vale do Tejo. página 6 Em tempo de crise generalizada, o as- sociativismo é dos sectores que mais sofre. Os patrocinadores são cada vez menos e a dificuldade em equilibrar as contas é cada vez maior. Só a Asso- ciação de Futebol perdeu oito clubes num ano. páginas 2 e 3

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Negócios e Notícias Edição 52

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Page 1: Negócios e Notícias Edição 52

ABRIL2009 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · [email protected] · www.negociosenoticias.com

��SANTARÉM

Moita Flores recandidata-seCerca de 400 pessoas assistiram ao anún-cio da recandidatura do actual presiden-te da Câmara de Santarém a um segun-do mandato. página 5

��CARTAXO

Autarquia apresenta plano estrégico até 2018Na próxima década, a Câmara do Cartaxo prevê investimentos de cerca de 275 mi-lhões de euros no concelho. A oposição está pouco optimista. página 8

A ÁGUA, A FLORESTA E O TRATAMENTO DE RESÍDUOS

��ESPECIAL AMBIENTE

Negóciosnotícias&DIRECTOR: Jorge Guedes

MENSAL -Ano 5 - Nº 53

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

NOVAS INSTALAÇÕESRua 5 de Outubro, nº 5, r/c, Bloco B,

2070-059 CARTAXOTel: 243 702 245/6 Fax: 243 702 [email protected] www.ormi.pt

A luta por um mundo mais saudável deve ser um objectivo de todos

mas, apesar das boas intensões, não há ainda respostas políticas con-

sistentes que nos levem a orientar os nossos modos de consumo para

a sustentabilidade. Mas não podemos deixar de agir. páginas 17 a 24

UMA VIAGEM AO ASSOCIATIVISMONA NOSSA REGIÃO

ver pág. 5

��ALMEIRIM

Visita à Herdade dos Gagos junta promotores e detractoresO Dia Mundial da Árvore serviu para as várias facções visitarem o local onde irá ser construída o futuro estabelecimento prisional do Vale do Tejo. página 6

Em tempo de crise generalizada, o as-

sociativismo é dos sectores que mais

sofre. Os patrocinadores são cada vez

menos e a dificuldade em equilibrar

as contas é cada vez maior. Só a Asso-

ciação de Futebol perdeu oito clubes

num ano. páginas 2 e 3

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ABRIL2009

DESTAQUE

Nem o facto de ser uma das associações mais antigas da região (foi fun-dada em 1931) liberta a Associação Académica de Santarém (AAS) das difi-culdades financeiras, agra-vadas pela crise em que o mundo está mergulhado. “As nossas principais difi-culdades são transversais à própria sociedade. Neste momento as empresas e as autarquias passam por situações complicadas e isso reflecte-se na dimi-nuição de apoios”, explica o presidente do clube. Vítor Farinha exemplifica com o prestigiado torneio “Jorge Chaves”, organizado há vários anos pelo clube, mas para o qual este ano não se encontrou nenhum patrocinador para pagar os almoços às equipas con-vidadas, sendo necessário

recorrer a outras verbas. O dirigente exalta a

postura das pequenas empresas que ainda vão apoiando a AAS e diz que a maior quebra se sentiu com as médias e grandes empresas da região.

A complicar este cenário, que já não é fácil, o presi-dente da Briosa diz que o clube ainda não recebeu um único cêntimo da Câmara de Santarém refe-rente a esta época despor-tiva. Embora reconheça que a política desportiva da autarquia melhorou neste mandato, em que foram criados regulamen-tos que finalmente se com-preendem, Farinha diz que a situação está longe do ideal. O cenário não é muito melhor em termos de cotização dos sócios. 40 a 45 por cento dos associa-

dos ainda não pagaram as cotas deste ano, o que trás dificuldades acrescidas, até porque nenhuma criança fica sem jogar só porque os pais não têm dinheiro para pagar as cotas.

Pelas conversas que tem com dirigentes de outros clubes, Vítor Farinha sabe que há situações ainda piores em que os próprios directores estão a avalisar empréstimos bancários para que os clubes não acabem. “Estamos a falar de instituições estruturan-tes e o seu encerramento é, muitas vezes, irreversível porque se perdem as dinâ-micas e os mais afectados são os jovens que ficam sem sítio para praticar des-porto”, analisa o presiden-te da Académica, lamen-tando que as autarquias prefiram apoiar outro tipo

de espectáculos “onde se gasta tanto dinheiro mal gasto”.

Todas estas dificuldades fazem ainda com que seja cada vez mais complicado encontrar pessoas disponí-veis para integrar os vários tipos de associações. Actu-almente a Académica de Santarém tem cerca de 400 crianças e jovens, a quem dá formação desportiva na área do futebol, o que obri-ga a uma estrutura técnica (massagistas e treinadores) na ordem das 30 pessoas. “Nós quisemos aumentar a quantidade de atletas mas não esquecemos a qualidade dos técnicos e isso custa dinheiro”, refere Vítor Farinha, dizendo que um bom dirigente não pode desanimar e tem de ir buscar forças mesmo onde não as há.

VIAGEM AO ASSOCIATIVISMO REGIONAL

��ACADÉMICA DE SANTARÉM TEM 400 JOVENS A PRATICAR FUTEBOL

APOIOS DIMINUIRAM MAS A “BRIOSA” NÃO PÁRA

��ADSCS

OS POBRES NÃO ESTÃO MAIS POBRESEm tempo de crise pode

supor-se que as asso-ciações que trabalham com os mais carenciados vivem ainda mais dificul-dades mas nem sempre é assim.

O presidente da Asso-ciação para o Desenvol-vimento Social e Comu-nitário de Santarém (ADSCS), Eliseu Rai-mundo, refere que as pessoas apoiadas pela sua instituição já eram pobres antes da crise e diz que, apesar das difi-culdades, os pobres não estão mais pobres.

“As pessoas carenciadas não estão a ter muito mais problemas do que anteriormente. Traba-lhamos com famílias que recebem o Rendimento Social de Inserção (RSI), o Subsídio de Desempre-go ou que têm poucos rendimentos e esses já pagavam pouco e con-tinuam a pagar pouco”, explica o dirigente, admi-tindo um ligeiro aumen-to dos pedidos de apoio para os pagamentos de rendas, água e luz, que são encaminhados para os organismos estatais competentes.

Como Instituição Par-ticular de Solidariedade Social, a ADSCS tem acordos de cooperação

com a Segurança Social que lhe garantem as verbas indispensáveis para a sua actividade. Actualmente a asso-ciação tem cerca de 80 funcionários, que se dividem pelas creches, pelo apoio domiciliário em seis freguesias rurais, pelas ludotecas e pelos outros projectos de apoio social. Eliseu Raimundo diz que em breve deverão ser contratadas mais dez pessoas, ao abrigo dos programas ocupacionais do Centro de Emprego de Santarém. Onde a crise mais se tem sentido é na diminuição dos apoios privados. “Tínhamos alguns mecenas que nos apoiavam mas são cada vez menos”, garante.

Além de ser presidente da ADSCS, Eliseu Rai-mundo dirige também o Círculo Cultural Scala-bitano, associação cultu-ral que é a casa mãe do Coro, Orquestra Típica Scalabitana e Veto Teatro Oficina e tem ainda um departamento de dança e outro de esgrima despor-tiva e artística. Embora lamente que a cultura seja “o parente pobre” da sociedade, o dirigente diz que as várias secções e departamentos vão de vento em poupa.

Em tempo de crise generaliza-da, o associativismo é dos sec-tores que mais sofre. Os patro-cinadores, que já não abunda-vam, são cada vez menos e os poucos que ainda conseguem desviar alguns fundos para apoiar clubes e associações da sua terra fazem-no cada vez em menor quantidade e com maior esforço.

Poder-se-á dizer que o proble-ma já não é de agora, e que há muito que o associativismo está em crise. É um facto. Mas tam-bém é verdade que as coisas têm piorado e, provavelmente, nos

próximos tempos, muitas colec-tividades fecharão as portas. Veja-se o caso da Associação de Futebol de Santarém, que no último ano perdeu dez clubes. É certo que nem todos fecharam as portas mas a grande maioria está parada e sem qualquer acti-vidade para os jovens que antes praticavam desporto no clube.

Por muito que os organismos públicos digam que apoiam o desporto e a cultura - e que alguns até o façam - basta falar com meia dúzia de dirigentes para perceber que esses apoios são poucos. Cada vez mais os pais são obrigados a, também

aqui, responderem pelas des-pesas de formação dos seus filhos o que, se por um lado se justifica, por outro pode criar desigualdades preocupantes. O presidente da Académica de Santarém diz que nenhum menino fica sem jogar só por-que o pai não pode pagar a inscrição. Mas o número dos que não paga já chega aos 45 por cento. E se chegar aos 70 ou 80 por cento?

Com todas estas dificuldades há também cada vez menos gente disponível para o diri-gismo. Embora alguns clubes, como a Associação Desportiva

e Cultural de Paço dos Negros, não sintam esse problema, mui-tas outras colectividades pas-sam meses e meses sem direc-ção. Muitas têm vindo a fechar. O presidente da Associação de Futebol de Santarém sugere que haja contrapartidas - no IRS, por exemplo - para quem dá, de forma totalmente gratuita, o seu tempo à sociedade. Seja des-sa ou de outra maneira, é fun-damental relançar o associati-vismo ou estes pequenos clubes têm o seu destino traçado. Se isso acontecer, muitas crianças vão certamente perder o acesso ao desporto e à cultura.

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DESTAQUE 3ABRIL2009N

��FALTA DE APOIOS

SUPERCROSS DE PAÇOS NEGROS EM PERIGOA Associação Despor-

tiva e Cultural (ADC) de Paço dos Negros está a ponderar acabar com a prova de surpercross que anualmente traz milhares de forasteiros à localidade. A diminuição dos patrocínios faz com que a direcção do clube esteja preocupada com o futuro da prova e o pre-sidente da colectividade, Paulo Henriques, admite que a prova deste ano, a realizar a 4 de Julho, seja a última organizada pelo clube. “Nunca deu prejuízo mas tem sido ela por ela”, refere o diri-gente que avança que os patrocínios são cada vez menos e que começa a ser difícil conseguir os cerca de 15 mil euros que a prova custa.

Para que a emoção das duas rodas não se perca, nos últimos meses a sec-ção de motociclismo da ADC de Paço dos Negros tem organizado outro tipo de provas. No caso do motocross, por exem-plo, a aposta está nas pro-vas regionais, que podem não ter tanta emoção mas têm orçamentos mais realistas para um peque-no clube.

Mais pacífica é a situ-ação do futebol, outra das modalidades for-tes do clube de Paço dos Negros, que já foi inclusivamente campeão nacional do Inatel por duas vezes. Apesar deste

sucesso, o clube recorre essencialmente a joga-dores da freguesia e das localidades limítrofes e não paga subsídios a nin-guém. “Não há ordena-dos mas damos-lhes boas condições. Há petisco às sextas-feiras, almoço aos domingos e nada mais. Quem joga aqui joga porque gosta e não para ganhar dinheiro”, diz Paulo Henriques.

Ao contrário de outros locais, em Paço dos Negros não falta gente para trabalhar no clube. Como exemplo refira-se que a ADC organizou recentemente uma prova de BTT e no dia da prova havia cerca de meia cen-tena de pessoas dispostas a ajudar.

O clube também não se pode queixar da falta de apoios da autarquia. “Nunca nos dizem que não a nada.

Pode haver um ou outro atraso no pagamento de um subsídio mas se estivermos mesmo aper-tados e formos à câmara o presidente ou o vice-presidente resolvem o problema”, conclui Paulo Henriques.

Além do motociclismo e do futebol, a ADC de Paço dos Negros tem secções de futsal, karaté e pesca, num total de cerca de uma centena de atletas. A curto prazo deverá ser criada a secção de BTT.

��ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE SANTARÉM

“CORREMOS O RISCO DE UMA DEBANDADA GERAL”

O presidente da Associa-ção de Futebol de Santa-rém (AFS) receia que possa haver uma debandada geral dos dirigentes desportivos. Rui Manhoso diz que o as-sociativismo “está a sofrer revés contínuos” e lamenta que não haja um estatuto que “defenda e dignifique os dirigentes”. Para o res-ponsável pelo futebol dis-trital, os aspectos ligados às finanças, que levaram inclusivamente alguns dirigentes de clubes da região ao tribunal, foram bastante desmobilizadores e se alguém for condenado a situação será ainda pior.

“Tentou-se fazer dos pequenos clubes empresas e isso foi um grande erro”, diz Rui Manhoso, defen-

dendo uma separação completa entre o desporto profissional e o amador. O presidente da AFS lembra que há anos que se fala em fazer um estatuto do dirigente amador o que, mesmo com a nova lei de bases do sistema despor-tivo, ainda não aconteceu. Desta forma o dirigente associativo diz que vai ser cada vez mais difícil arran-jar quem se disponibilize para liderar um clube e considera que é por isso que actualmente uma boa parte dos dirigentes são pais de atletas e só fique na direcção enquanto o seu filho pratica desporto. Rui Manhoso lamenta que os dirigentes amadores só tenham responsabilida-

des e defende que deveria haver incentivos - no IRS por exemplo - para quem se disponibiliza para esta importante missão social, que trás imensas chatices e rouba muito tempo à família.

Juntando a todos estes factores, nos últimos anos os apoios públicos dimi-nuíram, o que colocou os clubes ainda em maiores dificuldades. Rui Manho-so lembra que a Associação de Futebol de Santarém tem oito mil praticantes e diz que isso deveria mere-cer uma maior atenção das entidades competentes.

Para parar o abandono de clubes, a AFS aprovou recentemente medidas que passam pela alteração ao

figurino dos campeonatos, diminuindo as deslocações das equipas, pelo apoio ao pagamento do policiamen-to e pela redução nas taxas de jogo. Mas o dirigente está consciente que estas ajudas podem não ser sufi-cientes e teme, por exem-plo, que este ano alguns clubes do distrito não queiram subir aos campe-onatos nacionais, onde as despesas são bem maiores. “O bairrismo já não é o que era e até os apoios das pequenas empresas de cada terra são cada vez meno-res”, revela o presidente da associação, que reconhece também que, fruto da crise e da descredibilização da modalidade, há cada vez menos gente no futebol.

• Rui Manhoso, presidente da AF Santarém.

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ABRIL2009 N4 ACTUALIDADE

Ginásio Vivafit promove festa BodyVive

O Ginásio Vivafit, exclusivo para senho-ras, está a organizar uma mega festa para promover o BodyVive, um programa de exer-cícios em grupo, acom-panhado com músi-ca, desenvolvido pela empresa líder mundial de sistemas de aulas de grupo.

A festa realiza-se no dia 4 de Abril, sábado, e tem início marcado para as 10h30, na Praça do Município, em fren-te à Câmara Municipal de Santarém, de onde par t irá uma cami-nhada que irá percor-rer algumas das ruas da cidade. Às 11h30 realiza-se uma aula de Pilates e às 16h00, 17h00 e 18h00, have-rá demonstrações de BodyVive. A animação completa-se com uma festa no Latiníssimo Clube, também situada na Praça do Município, a partir das 23h00. A organização promete muitas surpresas.

Refira-se que o Viva-fit de Santarém já tem au las de BodyVive para as suas sócias. Têm uma duração de cerca de 35 minutos, nos quais se integram o exercício aeróbico para melhoria da saúde cardiovascular, o trei-no de resistência para desenvolver a força e estabilidade, e exercí-cios de flexibilidade e mobilidade.

Militaresda GNRcondenadosa 22 mesesde prisão

Dois soldados da GNR foram condenados a um ano e 10 meses de pri-são, com pena suspensa por igual período, por um crime de corrupção passiva para acto ilícito. O colectivo de juízes do Tribunal de Almeirim deu como provado que os guardas, na altura colocados no posto de Almeirim, aceitaram 25 euros para perdoar uma multa a um condutor alcoolizado.

Este caso remonta a 2000, durante uma fis-calização em Benfica do Ribatejo. A patrulha mandou parar o condu-tor que acusou 1,3 g/l de álcool e foi transportado ao posto. Pelo caminho, disseram-lhe que “não tinham prazer nenhum em multá-lo” e que “as coisas poderiam ser resol-vidas de outra forma”.

O queixoso, que na altura só tinha consigo cinco contos, perguntou se era o dinheiro que queriam, ao que um deles terá respondido: “largue a nota aí para o tapete do jipe”. O con-dutor dirigiu-se ao pos-to da GNR de Alpiarça, onde apresentou queixa e exigiu ser submetido a um novo teste, que só acusou 0,90 g/l.

Os arguidos negaram sempre os factos mas a Juiza não teve dúvidas na sentença.

��FERIADO MUNICIPAL

JOAQUIM LOURO DISTINGUIDO COM MEDALHA DE OURO DE SANTARÉM

O empresário Joaquim José Louro Pereira foi h o m e n a g e a d o p e l a Câmara de Santarém no dia 19 de Março, feriado municipal e dia de S. José. O homenageado é res-ponsável pelo grupo J. J. Louro e recebeu a meda-lha de ouro da cidade pelos serviços prestados ao concelho.

JJ Louro tem fábricas em Amiais de Cima (onde está o grosso do tecido produtivo do gru-po, que produz móveis, sofás e colchões, em San-tarém (colchões), Pernes (móveis) e em Águeda

(mobiliário de escritó-rio e ferragens). Tem ainda uma empresa de marketing, no Parque das Nações, em Lisboa.

A sua faceta de bene-mérito é bem conhecida da comunidade. Em 2007 construiu uma escola primária e um jardim-de-infância em Amiais de Cima, a terra que o viu nascer e onde sempre viveu. Esse é apenas um dos muitos exemplos de apoio a associações colec-tividades e bombeiros.

Para o presidente da Câmara Municipal de Santarém, Francisco Moita Flores, Joaquim

Louro “é um exemplo de cidadania e de serviço público”, adiantando também que “é um gran-de homem que sabe ser simples ao servir uma comunidade”.

O presidente da Câmara de Santarém, disse ainda que Joaquim Louro “é um exemplo honroso e hon-rado para a cidade pela sua inteireza de carácter e pela sua moralidade, pela sua solidariedade e pelo seu comportamento familiar e empresarial”.

Já Joaquim Louro, clas-sificou a distinção como “um momento muito feliz”. Visivelmente emo-

cionado, o empresário quis partilhar o momento de alegria com a família que o acompanhava, com os seus trabalhadores e com os muitos amigos presentes.

Joaquim Louro agra-deceu também a Deus pela visão que lhe tem dado e pela capacidade de sonhar e de ajudar o próximo. Frisou ainda que depois da escola que construiu em Amiais brevemente terão início as obras de uma nova creche. “Um projecto para todas as mães” da sua freguesia concluiu o benemérito.

• Empresário foi homenageado pelos serviços prestados ao concelho.

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5ABRIL2009N POLÍTICA

��APRESENTAÇÃO DA CANDIDATURA À CÂMARA DE SANTARÉM JUNTOU CERCA DE 400 APOIANTES

MOITA FLORES RECANDIDATA-SEO actual presidente da Câmara Municipal de San-tarém, Francisco Moita Flores vai recandidatar-se a mais quatro anos de mandato à frente da au-tarquia escalabitana.

Perante um enorme mar de gente - cerca de 400 pessoas - Moita Flores, um independente eleito nas listas do PSD, fez um balanço destes mais de três anos à frente dos destinos do concelho e afirmou que não podia ficar indiferente às “vozes, cartas, apelos e pedidos” para que concorresse a um segundo mandato.

Outro dos motivos que levou ao sim a novo man-dato foi o facto de, em seu entender, a oposição não ter capacidades para responder aos desafios do concelho. “A verdade é que os partidos que dizem ser a minha oposição não oferecem garantias para

modificar estruturalmen-te o futuro que se desenha para o século XXI”, afir-mou o autarca.

Entre os novos desafios para o concelho nos pró-ximos anos estão a requa-lificação da zona ribeiri-nha, que será impulsiona-da pela alteração do traça-do da linha ferroviária do Norte, e a concretização das compensações da alteração da localização do Novo Aeroporto de Lisboa.

Já sobre os três anos que leva de mandato, Moita Flores elegeu como gran-des vitórias ter consegui-do “parar com o desnorte financeiro, acabar com as dívidas, acabar com o sufoco em que viviam milhares de credores e acabar com o lamaçal em que se arrastava a Câmara de Santarém”. O autarca admitiu que foi difícil mas garantiu que “antes do Verão, as dívidas a forne-

cedores estarão saldadas, as finanças da autarquia equilibradas e a dignidade da Câmara e de Santarém restaurada”.

Um dos momentos mais emotivos desta apresenta-ção foi o discurso de Filo-mena Gonçalves, esposa de Moita Flores, que se emocionou várias vezes mas acabou por garantir

algo que o candidato con-sidera essencial: o apoio da família.

A apresentação oficial da candidatura trouxe à cidade vários notáveis do PSD, casos do histórico militante Ângelo Cor-reia e de Pedro Passos, candidato derrotado nas últimas eleições para a liderança do partido.

Outro dos apoios de peso foi o de Miguel Relvas, coordenador do PSD para as autárquicas fez questão de salientar as diferen-ças de Santarém antes e depois de Moita Flores mas alertou também para o facto de não haver vitó-rias garantidas.

Uma das surpresas da apresentação da candida-

tura de Moita Flores foi o facto de na sala estarem vários autarcas de fregue-sias do concelho eleitos por outros partidos, entre eles os que em 2005 foram eleitos nas listas da CDU e entretanto se desvincula-ram da coligação.

Para já nada se sabe da lista que o actual presidente irá liderar nas autárquicas que se realizarão no final deste ano. Recorde-se que em 2005, Moita Flores pôs termo a 29 anos de gestão socialista no município, primeiro com Ladislau Teles Botas, entre 1976 e 1993, depois com José Miguel Noras, de 1993 a 2001, e finalmente com Rui Barreiro, de 2001 até 2005. Refira-se também que, até ao momento, as restantes forças políticas ainda não anunciaram os seus candidatos aos órgãos autárquicos de Santarém.

• Família apoia Moita Flores na decisão de se recandidatar.

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ABRIL2009 N6 ACTUALIDADE

��NO DIA MUNDIAL DA ÁRVORE

VISITA À HERDADE DOS GAGOSJUNTA PROMOTORES E DETRACTORES

O dia mundial da árvore, 21 de Março, serviu de mote a uma visita à Her-dade dos Gagos, local onde será construído o futuro Estabelecimento Prisional do Vale do Tejo e onde existem suspeitas de irregularidades numa acção de reflorestação que promovida pela Junta de Freguesia das Fazendas de Almeirim.

Em jeito de passeio domingueiro, o périplo pelo espaço f lorestal juntou promotores e de-tractores da cadeia, desde os eleitos na Câmara e Assembleia Municipal de Almeirim, Junta de Fre-guesia, um deputado dos “Verdes”, um represen-tante da Quercus, respon-sáveis regionais do Bloco de Esquerda e membros do Grupo de Cidadãos

pela Defesa da Ribeira de Muge, entre muitos populares que foram só pela curiosidade.

“O nosso objectivo é mostrar às pessoas o que está feito. Cada um agora dirá a sua opinião”, afirmou Manuel Bastos Martins no local da re-f lorestação, explicando que a Junta de Freguesia das Fazendas está a fazer o adensamento e limpeza de mato porque “toda esta área ardeu há cerca de sete anos”. “Eu quero evitar que volte a aconte-cer o mesmo”, continuou o presidente, para quem a Junta “está a ser alvo de uma contestação sem sentido”.

“Nós procurámos pre-servar todos os sobrei-ros”, garante Manuel Bastos Martins, critican-do os que o acusam de

ter permitido o alegado abate ilegal desta espécie protegida. A Junta tem autorização para abater 519 sobreiros, que estão doentes, secos e devida-mente marcados, explica o presidente, que diz ain-da não ter sido notificado sobre as eventuais irregu-laridades detectadas pelos serviços do Ministério da Agricultura e do SEPNA da GNR.

“Admito que haja algum erro, mas até ao momen-to ainda ninguém me apontou qual”, declarou Manuel Bastos Martins.

“Esperamos que o pro-cesso relativo à prisão, já de si muito mal conduzi-do pelo governo e pelos órgãos autárquicos de Almeirim, não sirva para justificar ou compensar os muitos sobreiros que aqui vão ser abatidos e a

grande parte do montado de sobro que vai ser pre-judicado”, disse ao nosso jornal Francisco Madeira Lopes.

Para o deputado do Partido “Os Verdes”, con-vidados a acompanhar a visita, “esta intervenção foi feita à pressa e mal realizada tecnicamen-te, na altura errada do ano e completamente avessa àquilo que a lei prevê, segundo o que vários técnicos florestais já nos disseram”. “Esta intervenção é criminosa se, como dizem vários populares que conhecem bem a zona, levou à des-truição de sobreiros que tinham sido plantados com fundos comunitá-rios, em 2003”, acrescen-tou Madeira Lopes, para quem “todo este processo é muito estranho”.

Aprendera “blogar”na bibliotecade Almeirim

O espaço Internet da Câmara Municipal de Almeirim está a organiar uma acção de formação que visa ensi-nar aos interessados os conhecimentos e as fer-ramentas tecnológicas para criar e manter um “blog” na Internet.

“ V e n h a b l o g a r connosco” é o nome desta actividade que se vai realizar na bibliote-ca municipal Marquesa de Alorna, onde os inte-ressados se podem ins-crever presencialmente, ou fazê-lo pelo telefone 243 594 122, ou pelo e-mail [email protected]. As actividades arrancam quando as turmas esti-verem formadas.

Procissãodos Passosem Almeirim

As duas tradicionais procissões ligadas ao Senhor Jesus dos Passos de Almeirim, uma das maiores manifestações religiosas da cidade, realizam-se no sábado, 28 de Março, às 21h30, e no domingo, dia 29, às 16 horas. Como habi-tualmente, espera-se a participação de largas centenas de pessoas.

Comissãoquer garantir viabilidadedas empresas

A comissão informal criada para avaliar os impactos da crise no distrito de Santarém vai procurar garantir a via-bilidade das empresas em dificuldades e man-ter o nível de emprego. Segundo o Governa-dor Civil de Santa-rém, Paulo Fonseca, a comissão “quer ajudar a resolver os problemas das empresas e tentará agilizar a aplicação das medidas excepcionais de resposta à crise cria-das pelo Governo, ava-liando-as caso a caso, funcionando como um mecanismo de lubrifi-cação deste processo.

Rastreioao Cancroda Próstatano Cartaxo

A Associação Portu-guesa de Doentes da Próstata (APDPrósta-ta), em parceria com a Câmara Municipal do Cartaxo, promove, no dia 28 de Março, sába-do, pelas 17h00 horas, no Auditório da Quinta das Pratas, no Cartaxo, uma sessão se esclare-cimento, com entrada livre e gratuita, para todos aqueles que qui-serem saber um pouco mais sobre um dos can-cros mais frequentes no homem e realizar um Rastreio.

Luís Costa, urologista do Hospital de Santa-rém, é o médico convi-dado para esta sessão, que conta também com o testemunho de um doente.

Em Portugal, morrem por ano 1.800 homens com cancro da próstata e o total de doentes no país ultrapassa os 130.000 casos. Estu-dos demonstram que o número de casos tem vindo a aumentar, sendo actualmente a terceira causa de morte por cancro, no homem. Actualmente é possí-vel realizar o rastreio de uma forma rápida, simples e indolor, com uma análise ao sangue que dará um resultado em cerca de 15 minutos e, havendo lugar para suspeita, o homem deve consultar o seu médico com a maior brevidade.

Férias desportivasem Almeirim

Estão abertas as ins-crições para as férias desportivas da Pás-coa, que vão decorrer entre 30 de Março e 13 de Abril, nos pavi-lhões desportivos de Almeirim, Fazendas de Almeirim e Benfica do Ribatejo. Podem ser feitas através do tele-fone 243 594 273, ou do mail [email protected].

A organização é da Câmara Municipal de Almeirim.

• A construção da prisão em Paço dos Negros continua a dividir a população.

CARTAXO MAIS PERTO DO SETILA Câmara do Cartaxo

aprovou no dia 10 de Março o lançamento de um concurso para a rea-lização de um conjunto significativo de interven-ções nas acessibilidades das freguesias, na ordem dos 1,8 milhões de euros. Os trabalhos a efectuar contemplam, para além dos alcatroamentos, dre-nagens, calcetamentos, harmonização de pavi-mentos, ajardinamentos e sinalização, no âmbito da consolidação das artérias

urbanas de cada uma das 8 freguesias do concelho.

A autarquia preparou um outro conjunto de bene-ficiações. Nesta segunda fase, serão as vias inter-freguesias e inter-regio-nais, as beneficiadas, num pacote de investimento que ultrapassa 1,7 milhões de euros. O total das duas intervenções ascende a 3,5 milhões de euros.

A via que liga o Cartaxo a o S e t i l , t e r á u m a beneficiação que ultra-passa os 900 mil euros de

investimento. A curto pra-zo, esta beneficiação per-mitirá que o Setil possa ser o eixo privilegiado para quem se quer deslocar de comboio, evitando que os muitos munícipes, que até agora eram obrigados a deslocar-se a Santana/Cartaxo, a Azambuja ou Santarém, possam deixar de o fazer, com claros benefícios para a sua qua-lidade de vida, especial-mente daqueles que todos os dias tem de fazer do comboio o meio de chegar

ao seu local de trabalho.No futuro, o nó ferro-

viário do Setil poderá desempenhar um papel fundamental na rede de acessibilidades e mobilida-de territorial, não só para o concelho, mas a nível regional e nacional, já que brevemente será o eixo de ligação da Linha do Norte ao Novo Aeroporto Inter-nacional de Alcochete, tendo já esta ligação sido inscrita em PROT – Plano Regional de Ordenamento do Território.

��AUTARQUIA INVESTE 3,5 MILHÕES DE EUROS EM ACESSIBILIDADES

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7ABRIL2009N EMPRESAS

��CLINICA D. MANUEL I, EM ALMEIRIM

PORTAS ABERTAS AOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOSOs funcionários públicos que descontam para a ADSE, sigla para “Assis-tência na Doença aos Ser-vidores Civis do Estado”, já podem marcar as suas consultas e tratamentos na Clínica D. Manuel I, em Almeirim.

Desde Janeiro que aquela unidade de saúde está con-vencionada com o sistema de protecção social aos funcionários e agentes da administração pública, que assim podem bene-ficiar dos serviços da clínica, com a garantia de serem reembolsados pelo seu subsistema de saúde.

Para já o acordo é váli-do para as consultas de clínica geral, fisiatria, dermatologia, psicologia e pediatria e para os trata-mentos de fisioterapia mas o responsável pela clínica, Carlos Almeida, espera que possa ser ampliado a

outras especialidades.Além desta convenção

com a ADSE, a Clínica D. Manuel I tem acor-dos se melhantes com outros subsistema, casos da ADM, AdvanceCare, CGD, Maxicare, Multicare e Medis, para referir ape-nas alguns. A clínica tem ainda protocolos de coo-peração com várias insti-tuições como o ACP, AMI, ASPP/PSP, Cartão Jovem, Cruz Vermelha, Inatel e Instituto Politécnico de Santarém. Os descontos podem chegar aos 30 por cento nas consultas de fisioterapia e 40 por cento nas consultas de especia-lidade.

Outra das novidades da Clínica D. Manuel I é o tratamento Photon Dome Plus, que utiliza raios infravermelhos que redu-zem o excesso de gordura, celulite e flacidez, melho-ram a circulação sanguí-

nea, aliviam as dores nas articulações e nervos, elimina o cansaço e pro-porcionam um sono tran-quilo e suave, entre outras vantagens A Clínica D. Manuel I tem igualmente

um serviço certificado de análises clínicas em par-ceria com os Laboratórios Fernanda Galo.

As recolhas são feitas às terças, quintas e sábados, das 8h00 às 11h00. Em

breve haverá novidades também no ginásio de manutenção, que vai pas-sar a funcionar na cave do edifício, com mais espaço, mais aparelhos e capaci-dade para mais utentes. A

Clínica D. Manuel I fica na Avenida S. João I, lote 141 r/c, em Almeirim. As consultas e tratamentos podem ser marcados atra-vés do telefone 243 596 301, das 9h00 às 19h30.

• Carlos Almeida espera que acordo com ADSE leve mais clientes á clínica

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ABRIL2009 N8 ACTUALIDADE

��DOCUMENTO APONTA PRIORIDADES

CARTAXO APRESENTA PLANO ESTRATÉGICO ATÉ 2018

Até 2018, a Câmara do Cartaxo prevê investir cer-ca de 275 milhões de euros no concelho, dos quais 122,5 milhões virão direc-tamente da administração central, 17,5 milhões de euros do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) e os restante 135 milhões de parcerias privadas.

Foi com base nestes dados que a autarquia apresentou esta segunda-feira, 16 de Março, um plano estratégi-co de investimento de 140 milhões de euros. O docu-mento traça uma linha de rumo para o concelho até 2018, definindo as princi-pais prioridades e investi-

mentos, que poderão levar o Cartaxo a afirmar-se, a nível regional e nacional, pela modernidade e pela qualidade de vida.

Ao m e s m o t e mp o que analisa recursos, potencialidades e debili-dades do concelho, o plano identifica oportunidades e riscos, apresentando objectivos e indicando as respectivas acções a implementar na próxima década, em que se pretende afirmar o Cartaxo como cidade média regional.

O presidente da autar-quia, Paulo Caldas, assume que é um plano ambicioso, mas acredita que é possí-vel concretizar a grande

maioria dos 82 projectos. O autarca alerta no entanto que este documento - rea-daptado do projecto Rumo 2008-2020, apresentado no ano passado - é uma fer-ramenta de planeamento e, por isso, pode perfeita-mente ser acrescentado ou diminuído. “Há um ano atrás pensávamos que o aeroporto ia ser construído na Ota, hoje sabemos que vai ser em Alcochete”, frisou Paulo Caldas, refe-rindo que actualmente os cenários políticos e econó-micos mudam com grande velocidade.

Apesar desta reserva, a oposição está pouco opti-mista com o plano.

Grupo Auchan recebe prémio “Igualdadeé qualidade”

A Comissão para a Igual-dade no Trabalho e no Emprego (CITE) atri-buiu ao Grupo Auchan o Prémio “Igualdade é Qualidade”. Trata-se de uma distinção de prestígio que tem como objectivo combater a discriminação e promover a igualdade entre mulheres e homens no trabalho, no emprego e na formação profissional, bem como a conciliação da vida pessoal e familiar com a actividade profissional.

Emprega actualmente 7979 pessoas, das quais 66 por cento são mulheres e 34 por cento são homens, sendo perto de 80 por cento dos respectivos contratos sem termo, com uma maior proporção do sexo feminino. O Grupo Auchan assumiu também o compromisso de, em 2010, ter 40 por cento dos cargos de direcção ocupa-dos por mulheres (55 % do total dos seus quadros).

Tendo em conta as difi-culdades de conciliação entre o trabalho e a família causadas pelos horários de funcionamento, o Grupo vai também abrir, até 2011, cinco creches e jardins-de-infância nas áreas metro-politanas de Lisboa e Por-to, com horários de aber-tura alargados (das 7h00 às 24h00), 362 dias por ano. Estes equipamentos vão estar abertos a crianças da comunidade local.

• Paulo Caldas acredita que a maioria dos projectos vão ser concluídos

BOMBEIROS DE ALMEIRIMRECEBEM AMBULÂNCIA

Manuel Pizarro, secretário de Estado da Saúde, entre-gou a chave do novo posto de emergência médica atri-buída pelo Instituto Nacio-nal de Emergência Médica (INEM) aos bombeiros voluntários de Almeirim na sexta-feira, 20 de Março, durante a noite de fados e angariação de fundos orga-nizada pela associação que gere a corporação. Manuel Pizarro foi recebido junto ao salão Moinho de Vento por uma formatura de 58 elementos dos bombeiros, e onde estava também a nova

ambulância. Através do protocolo que estabeleceram com o INEM, os bombeiros de Almeirim asseguram o funcionamento da ambu-lância, totalmente equipada com suporte básico de vida, e a formação dos tripulantes e socorristas. No jantar de angariação de fundos, a Associação de Bombeiros Voluntários de Almeirim conseguiu reunir cerca de 10 mil euros em dinheiro, rifas e ofertas de empresas do concelho e Juntas de Fregue-sia, segundo o presidente da direcção, Pedro Ribeiro.

DUZENTOS MIL AUTOMÓVEIS EM SANTARÉM

O crescimento do núme-ro de veículos ligeiros no parque automóvel em San-tarém é uma das constata-ções do estudo automóvel realizado pelo Observador Cetelem. Neste ponto par-ticular, embora o cresci-mento comparativamente a 2006 não seja muito acentuado, o número de veículos ligeiros aumentou e as estimativas de 2007 indicam a existência de aproximadamente 200.000 automóveis. Santarém apresenta uma média de 2,4 habitantes por auto-móvel, número que está em linha com a média nacional.

No panorama comercial, é perceptível uma supre-macia do número de esta-

belecimentos de venda de automóveis, propriedade de sociedades (cerca de 238 unidades comerciais contabilizadas em 2006), sobre os estabelecimen-tos de empresários em nome individual (212). Em contrapartida, os estabe-lecimentos de reparação e manutenção automóvel são na sua maioria patri-mónio de empresários de nome individual (72 por cento).

Por fim, se o parque de motociclos em Santarém permaneceu inalterado de 2006 para 2007, o mesmo não se aplica aos quadri-ciclos, que registaram um crescimento importante, durante o mesmo período de tempo.

www.negociosenoticias.com

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9ABRIL2009N PUBLICIDADE

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ABRIL2009 N10 EMPRESAS

��OSTEOPATAS INN BEAUTY, EM ALMEIRIM

ESTÉTICA PARA HOMENS E MULHERESJá lá vai o tempo em que as preocupações com o rosto, a pele, ou os quili-nhos a mais eram exclusi-vas das senhoras.

Hoje há cada vez mais homens a recorrerem aos tratamentos estéti-cos, seja para eliminar as gorduras em excesso, seja para cuidar da pele ou mesmo acabar com os pelos indesejáveis. Quem o diz é Marina da Silva, especialista em estética e responsável pela clínica “Osteopatas Inn Beauty”, em Almeirim, que garan-te que a percentagem de clientes masculinos já ronda os dez por cento e tem mantido uma linha ascendente.

É por isso que a clínica está a apostar em pacotes especiais para o chamado sexo forte, com serviços e produtos adequados. O objectivo é também

acabar com alguma ver-gonha que alguns homens sentem ao recorrerem à estética profissional. Estes pacotes incluirão tratamentos de depilação definitiva a laser, os mais procurados pelos homens, mas também de rejuve-nescimento ou redução de gorduras.

Apesar deste apelo ao sexo masculino, Marina da Silva reconhece que a grande maioria das suas clientes são mulheres a partir dos 30 anos. É a idade a partir da qual se nota uma maior pre-ocupação com o corpo, a gordura localizada, as estrias, a flacidez e a celulite. Depois há a fai-xa a partir dos 45 anos, que começa também a procurar tratamentos de rejuvenescimento como o botox, os enchimentos e os preenchimentos das rugas, que apesar de algu-

mas pessoas pensarem que são a mesma coisa, têm características bem diferentes.

O botox é um tratamen-to injectável oriundo de uma proteína purificada,

que, uma vez injectado, previne os músculos de se contraírem e formarem rugas.

Outra coisa é falar dos enchimentos e preenchi-mentos, esses sim que

provocam alteração da fisionomia. É o caso dos aumentos de lábios, em que há frequentemente bastantes exageros no volume mas, no fundo, acaba por ser uma questão

de gostoOs Osteopatas Inn Beaty

trabalham essencialmente com pacotes de trata-mento e equipamentos de vanguarda que englobam reaf irmação, l ipólise, drenantes, pressoterapia e mesoterapia adequados a cada tipo de pessoa. Há sempre uma avaliação prévia de cada cliente de forma a proporcionar-lhe o tratamento mais ade-quado. Todos os produ-tos auxiliares utilizados, nomeadamente para a redução de gorduras, são naturais.

A clínica Inn Beauty, situada na rua Dionísio Saraiva, nº 21, 1º Frente, em Almeirim, funciona apenas por marcação, no local ou através dos telefones 243 591 485 ou 962 810 282. Pode encon-trar mais informação em www.osteopatajoaosilva.com.

• A clínica Inn Beauty possui os mais modernos equipamentos

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11ABRIL2009N EMPRESAS

��ORMI IMOBILIÁRIA NO CARTAXO

“CARTAXO ESCAPA À CRISE NO IMOBILIÁRIO” “Acho que não existe crise no sector [imobili-ário] no Cartaxo. O que existe é um excesso de vendedores e imobiliárias em relação ao que este mercado tem capacidade para ter”, é esta a análise do momento do sector feita pelo empresário José Reis, gerente da Ormi Imobiliária.

A empresa inaugurou recentemente novas ins-talações no Cartaxo, pas-sando da Rua Serpa Pinto, para a Rua 5 de Outu-bro, mesmo em frente à Estação dos CTT. Uma mudança que segundo José Reis serve também para a empresa se distan-ciar um pouco da “confu-são e excesso de oferta” a nível de imobiliárias que existia na sua anterior localização.

José Reis acha que o Cartaxo continua a ser

um mercado “bom” para a venda de casas, sobre-tudo pelos bons acessos a Lisboa que faz com que muitos escolham este con-celho para adquirir uma segunda casa.

No entanto, o empresário lamenta que existam “alguns atropelos e fal-ta de ética” no sector e que algumas imobiliá-rias maiores recorram a determinadas estratégias comerciais mais agressi-vas para vender.

“A Ormi Imobiliária aposta mais em ajudar o comprador a fazer a melhor escolha, a tratar de todos os assuntos com o mínimo de custos pos-síveis”, refere José Reis, referindo que o que mais lhe dá ainda “prazer e honra neste negócio é ser escolhido por alguém para ser o gestor do seu negócio de compra ou de venda”. “Nós preferimos

apostar mais no bom sen-so e na confiança do que em meras assinaturas em papéis”, frisa o respon-sável da Ormi Imobiliá-ria, que se queixa ainda das maiores dificuldades impostas pela banca nos últimos tempos.

“Há bancos que dão determinados benefícios aos clientes de algumas agências e não fazem o mesmo para outras”, cri-tica José reis, que ainda diz continuar a ter uma atitude de “insistência e de pró-actividade para proteger os clientes”.

Sobre os novos balcões Casa Pronta, uma inicia-tiva do programa Simplex e onde é possível realizar actos relacionados com a compra e venda de casas, José Reis tem alguma reserva quanto à sua efi-cácia.

“Sinto-me mais seguro a fazer escrituras em

notários porque permite-me enviar documentação antes e saber se está tudo

em conformidade”, refere o empresário, prevendo a existência de problemas

em escrituras realizadas nestes balcões públicos únicos.

• A Ormi Imobiliária mudou instalações para a Rua 5 de Outubro, em frente aos CTT do Cartaxo.

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ABRIL2009 N12 ACTUALIDADE

��NOVO ESPAÇO TEM CERCA DE 5.500 METROS QUADRADOS

MODELO PASSA A CONTINENTE

O hipermercado Modelo de Santarém passou a chamar-se Continente no dia 23 de Março. A mudança de nome do espaço está integrada na estratégia de expansão da Sonae que quer reforçar a sua presença em todo o país e pretende também dar resposta à necessidade crescente de diversidade de produtos e serviços.

O que muda com a pas-sagem de Modelo a Con-tinente é bem visível aos clientes desta superfície que passa a ter uma área de 5500 metros quadra-dos. Além disso, o novo espaço foi planeado a pen-sar na redução do impacto ambiental da loja e, para isso, foram instalados painéis solares fotovoltai-cos - que produzem ener-

gia – e ainda colectores solares para aquecimento de águas.

As mudanças não foram apenas no interior do con-tinente. A galeria comer-cial também foi moderni-zada e ampliada, incluin-do lojas da Worten, Sport Zone, Modalfa e Área Saúde, entre outras.

O investimento rondou os 15 milhões de euros,

distribuídos ao longo dos últimos dois anos. O Con-tinente de Santarém passa agora a empregar um total de 180 colaboradores.

Os primeiros cem clien-tes a entrar e a fazer com-pras iguais ou superiores a 50 euros neste dia de inauguração receberam 50 euros mensais em car-tão continente até ao final do ano.

Casa Mortuária do Cartaxo vai ser beneficiada

A Câmara do Cartaxo aprovou um subsídio para a Paróquia do Cartaxo que pode ir até aos 10 mil euros. A decisão foi tomada na reunião de Câmara de 24 de Março, sob proposta do presidente da autarquia, e o subsídio foi atribuído no sentido de auxiliar esta entidade nas beneficiações necessárias na Casa Mortuária da cidade.

O Salão da Igreja será objec to de obras de beneficiação que garan-tam melhores condições de conforto e dignidade às cerimónias fúnebres ali realizadas, especialmente aquando da realização de mais que um velório em simultâneo.

Esta é uma beneficiação aguardada há muitos anos. A médio e longo prazo, com o projecto de alarga-mento do cemitério, será desenvolvido um moderno projecto de Casa Mortu-ária para a cidade, que ficará ao serviço de toda a população.

Futurodo Sportingdecide-seem Santarém

O VIII Congresso Leo-nino realiza-se este fim de semana, no Cnema, em Santarém, com a sessão de abertura agendada para as 9h30 de sábado e o encer-ramento previsto para as 13h00 de domingo.

As mais de 200 reco-mendações que a comis-são organizadora do Congresso Leonino rece-beu dos 410 delegados inscritos no evento são um sinal inequívoco de que a “troca de ideias” e o “debate livre e demo-crático” que os dirigentes do Sporting desejam será uma realidade, afirmou o presidente do Conselho Directivo, Filipe Soares Franco.

Em cada uma das secções de debate – sócios e adep-tos, desafios do eclectismo, sustentabilidade financei-ra e modelo estratégico do futebol -, um elemento do Conselho Directivo irá transmitir quais as linhas programáticas defendidas pela direcção do clube.

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13ABRIL2009N AMBIENTE

“A FLORESTA É UMA PARTE SIGNIFICATIVA DA RIQUEZA DO PAÍS”

O Director Regional de Florestas, José Alho, foi um dos visitantes da exposição realizada nos dias 20 e 21 de Março no centro comercial W Shop-ping, em Santarém, e que serviu para assinalar o Dia Mundial da Floresta, que se comemorou a 21 de Março. “É importante não só sensibilizar as pessoas para as características e problemas das f lorestas mas dar-lhes também a conhecer que a floresta é uma parte significativa da riqueza do país”, afirmou aquele responsável.

Num ano que está a começar complicado para a f loresta, já com uma considerável área ardida no mês de Março, o Direc-tor Regional não esconde a sua preocupação mas destacou o facto de se ter criado na região um novo instrumento aglutinador

de acções que é a Comis-são Distrital de Defesa da Floresta do Distrito de Santarém. “Havia uma estrutura municipal, outra nacional e faltava a dimen-são distrital”, defendeu José Alho, que considera esta comissão como um pilar essencial na defesa da floresta. “Estamos num ano em que os especialis-tas e os indicadores come-çam a apresentar alguns sinais preocupantes mas estou tranquilo porque sei que posso contar com mais

uma estrutura para dar apoio a essa missão”. José Alho salientou o duplo sen-tido da intervenção huma-na na floresta: por um lado tem uma acção destrutiva mas, por outro, arranja medidas de prevenção.

A exposição foi organi-zada pelo Governo Civil. Incluiu uma praça florestal dedicada às crianças com demonstração de produtos relacionados com a flo-resta, diverso material de informação e exibição de vídeos.

��DIRECTOR REGIONAL DE FLORESTAS ALERTA

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ABRIL2009 N14 EMPRESAS

��TEEN ACADEMY DE SANTARÉM

ACADEMIA PROMOVE SUCESSO ESCOLARA Teen Academy, aca-demia de apoio escolar de Santarém, realizou no dia 18 de Março, um workshop sobre “Expec-tativas face o Sucesso Escolar”, em que envolveu pais e alunos que frequen-tam esta academia.

O workshop foi minis-trado pela directora nacio-nal e fundadora da Teen Academy, a professora Isabel Alexandre, tendo também estado presente a responsável local da empresa, Mara Faria. Isa-bel Alexandre explica que o sucesso escolar assenta muito na capacidade de comunicação entre pais, professores e alunos.

“É preciso construir consensos, estabelecer uma cultura de comuni-cação assertiva, clara e sem ruídos, que permita afinar as expectativas de todas as partes e saber se aquilo que os pais pedem

aos filhos é aquilo que os filhos realmente querem”, refere ainda a responsá-vel da Teen Academy. A professora disse ainda que esta academia tem apostado num método de ensino diferenciado, desenvolvendo para cada aluno um projecto de apoio escolar distinto e personalizado.

“No início definimos um contrato de compromisso pedagógico com os pais e com os alunos em que são definidos os papéis de cada um. Chegamos a acordo quanto aos objectivos dos alunos e ajudamo-los a organizar-se em torno destas metas”, acrescenta ainda Isabel Alexandre.

Este método assenta ainda em promover um auto-conhecimento do aluno, responsabilizando-o pelas suas formas de trabalho e desenvolvendo nele novas competências

em torno desse conheci-mento. A Teen Academy faz uma avaliação mensal do trabalho que desenvol-ve com os alunos e tem reuniões permanentes com os encarregados de educação.

A Teen Academy de Santarém, aberta há mais

de um ano, tem já cerca de 40 alunos, desde o 1º ciclo ao ensino superior. Nesta academia os alunos podem ter acompanha-mento escolar, ensino individualizado, psicolo-gia clínica, psicologia edu-cacional, programas de apoio psico-pedagógico,

cursos intensivos e activi-dades de férias.

Esta academia faz parte de um rede de 13 aca-demias espalhadas um pouco por todo país e que Isabel Alexandre conside-ra estarem a responder a uma nova necessidade da sociedade. “Com a altera-

ção das rotinas e tempos da família, com a vida mais agitada dos nossos dias, estas academias são cada vez mais procura-das e cada vez mais úteis para ajudar os alunos a desenvolverem todo o seu potencial”, refere a res-ponsável.

• A equipa da Teen Academy, liderada pela directora nacional Isabel Alexandre, deu workshop em Santarém

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15ABRIL2009N GASTRONOMIA

FESTIVAL GASTRONÓMICO DO RIO

Dezoito restaurantes ade-rem ao Festival do Rio, iniciativa da Câmara de Santarém, no âmbito da Campanha Sabores & Sabe-res, apresentando ementas com produtos do rio, como sável, lampreia, fataça, enguia, entre outros que os aprimorados cozinheiros enaltecem numa panóplia de sabores temperados com qualidade. O objectivo é dinamizar e promover a gastronomia ligadas ao rio Tejo, testemunhando a qualidade dos produtos que oferece e a variedade da sua culinária. A autarquia quer também manter vivas as

tradições dos Avieiros, que deixaram as suas marcas, nomeadamente através de uma gastronomia mista de sobriedade e trabalho árduo. Este foi também o mote para o lançamento da candidatura da cultura Avieira a Património Nacio-nal, à qual o Município de Santarém se associou desde o primeiro instante, e que levou a autarquia a sugerir aos restaurantes aderentes ao Festival, a confecção de pelo menos um prato com base no receituário tradicional dos Avieiros, não só em homenagem a estas gentes simples do rio,

mas também para que este Festival seja a expressão de mais um contributo para a notoriedade e o reconhe-cimento da mesma. Os restaurantes Aromatejo, O Alporão, Adiafa, Kani-mambo, O Bom Garfo, Mira Tejo, O Solar, A Gre-lha, Adega do Bacalhau, O Chefe, O Salsa, Taberna do Quinzena I e II, Portas do Sol, Restaurante da Escola de Hot. e Turismo, Taverna do Ramiro, O Chicote e O Bernardo aderem ao Fes-tival, apresentando nobres paladares, sempre acom-panhados pelos expressivos néctares Ribatejanos.

��EM SANTARÉM DE 28 de MARÇO A 12 DE ABRIL

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ABRIL2009 N16 ACTUALIDADE

ALMEIRIM HOMENAGEIAEX-COMBATENTES

O memoria l aos ex-combatentes do concelho de Almeirim, colocado no Parque da Zona Norte da cidade, foi inaugurado no dia 15 de Março, domin-go, numa cerimónia que reuniu cerca de 80 antigos militares destacados nas colónias portuguesas e respectivos familiares.

“Estas homenagens nun-ca são demais para reco-nhecer o que estes homens

fizeram por Portugal e pela liberdade”, afirmou o vice-presidente da autar-quia, Pedro Ribeiro, dei-xando um apelo para que os ex-combatentes tentem “transmitir às gerações vindouras o que são os horrores da guerra”.

Numa lápide do monu-mento, estão inscritos os nomes dos militares oriundos do concelho que morreram em África e os

respectivos anos. Seguiu-se à inaugu-

ração o II almoço de confraternização entre ex-combatentes de Almeirim que estiveram mobili-zados entre 1961 e 1974 em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, e que reuniu, pela segunda vez consecutiva, mais de 200 convivas num repasto que se prolongou por toda a tarde.

��MONUMENTO FICA NO PARQUE DA ZONA NORTE

TURISMO DE LISBOA E VALE DO TEJO APOSTA NAS MINI-FÉRIAS

Pacotes de mini-férias a preços reduzidos que asso-ciam ao alojamento outras ofertas turísticas sem custo adicional: é este o conceito base da nova campanha de promoção nacional do turismo na região de Lisboa e Vale do Tejo que a nova Entidade Regional de Turismo quer lançar em breve e para a qual está a cativar os agentes turísticos da região. Para isso a entidade já reuniu em Tomar e em Santarém com agentes do sector do turismo onde apelou à sua adesão ao projecto.

“Ao fim de duas reuniões tem havido uma boa ade-são. Sinto que os agentes estão motivados e acre-ditam que é possível, de forma mais proactiva, tra-balharmos em conjunto no sentido de potenciarmos uma coisa a que não damos muito valor e que é o destino mais exótico que temos: o nosso país”, referiu Rosa do Céu.

O objectivo é cativar os agentes turísticos da região para apostarem em pacotes de mini-férias de fim-de-semana (aprovei-tando os fins-de-semana

prolongados de Abri l a Junho e de Outubro a Janeiro) com preços reduzidos e com oferta de entradas para espectácu-los, vantagens associadas à estadia, degustações gastronómicos e enotu-rísticas, passeios a cavalo, de balão, entre outras. A campanha deverá ser muito direccionada para as famílias e jovens e apostará em produtos que vão desde um passeio de barco tradicional no Tejo, passando pela observação de golfinhos da península de Setúbal, por uma noite no casino, entre outras actividades. A entidade regional de turismo suge-re pacotes de pelo menos duas noites de hotel (de sexta a domingo) e ainda uma outra actividade extra à escolha pelo cliente entre várias opções.

As ofertas estarão dis-poníveis para consulta no actual site da T-LVT (www.visittemplarios.com) ou no site de Turismo de Portu-gal (www.descubraportu-gal.com.pt).

Sob o slogan “Tantas emoções num só lugar”, a entidade de turismo diz ter

dois milhões de euros no seu orçamento total que é de 5,1 milhões (ainda não aprovado). O presiden-te desta entidade, Rosa do Céu, diz que este é o “orçamento possível nesta conjuntura” e admite que “se se conseguir inflectir custos de estrutura que foram herdados, tudo o que aí for poupado será canalizado para a promo-ção”, diz o responsável. Sobre a articulação com os dois pólos de desenvolvi-mento turístico, o do Oeste e o de Leiria/Fátima, Rosa do Céu diz que têm havido “reuniões permanentes” e que há uma estratégia de oferta complementar.

Turismo representa 9% do PIB da região

A nova e vasta região de turismo de Lisboa e Vale do Tejo tem no turismo uma importante receita, cerca de 5,4 mil milhões de euros, isto é, 9,1% do PIB regional. Só o alojamento gera 577 milhões, num total de 10 milhões de dor-midas/ano (um quarto do total nacional). Este sector emprega 139 mil pessoas.

Page 17: Negócios e Notícias Edição 52

Ambiente

especialnegócios&notíciasN

Apesar das boas intenções, não há ainda res-

postas políticas consistentes que nos levem a

orientar os nossos modos de consumo para

a sustentabilidade, de uma forma organiza-

da. Cada um de nós, individualmente, prefe-

re pensar que a mudança climática é um as-

sunto do Estado e das empresas, um assunto

de fiscalidade e de gestão. Como se a estru-

tura dos preços, as vantagens ambientais,

não dependessem de uma reorientação de

escolhas individuais e de uma nova maneira

de comunicarmos com a natureza, de aderir

aos grandes princípios do bem comum e a

uma economia da inovação. Não podemos,

simplesmente, dar-nos ao luxo de não agir.

Page 18: Negócios e Notícias Edição 52

ABRIL2009ESPECIAL AMBIENTE N18

No âmbito da política ambiental, o Governo Civil tem dedicado par-ticular atenção à defesa da floresta nas diferentes vertentes. Qual o objec-tivo da exposição agora patente ao público no W Shopping em Santarém?

O Governo Civil tem procurado desenvolver um conjunto de acções de sensibilização para que a floresta seja valorizada e também promover uma prevenção dos incêndios f lorestais mais ef icaz possível, com estas acções de sensibilização da popu-lação.

Quando iniciei este mandato, começámos a organizar o fórum das comissões municipais da protecção da floresta con-tra incêndios. Temos pro-curado atacar em todas as frentes, porque a floresta apresenta um conjunto de dificuldades estruturais, a começar pela proprieda-de. Existem milhares de parcelas cujos proprietá-rios nem sabem que são donos desses pedaços de terreno florestal que se encontram abandonados. Esse é um dos problemas que vai ter de ser corri-gido.

Fruto desta actividade organizada no distrito, houve um conjunto de propostas nossas que a Secretaria de Estado das Florestas incluiu na nova legislação. Desde logo a criação das comissões distritais da defesa da flo-resta, a primeira das quais criada e já a funcionar em Santarém, tendo contado com a presença do secre-tário de Estado Ascenso Simões na sua inaugura-ção. A comissão distrital vai fazer o plano distrital

de defesa da f loresta, incorporando os planos municipais dos 21 muni-cípios e irá trazer uma dinâmica que passa pela sensibilização das popu-lações. Daí a organização desta exposição inaugu-rada no W Shopping em Santarém e que irá agora percorrer os concelhos do distrito.

Esta comissão irá tam-bém promover a defesa da floresta nas suas diversas vertentes, com a criação de mais ZIF’s no distrito e a melhoria da organi-zação do espaço florestal e da sua relação com as populações das zonas rurais. Tudo isto para que a floresta possa ser um meio de criação de riqueza, de emprego e de fixação de populações no mundo rural, estancando a permanente migração das pessoas das zonas rurais para as cidades.

O distrito de Santarém continua a liderar a nível nacional com as suas propostas de trabalho nesta área da defesa da floresta?

Outro bom exemplo é o Observatório Nacional da Cortiça em Coruche. Mas estão em curso outras iniciativas. As associações de proproetários têm atravessado imensas difi-culdades na criação das ZIF. Talvez por isso, ainda só existem sete em todo o distrito, algumas delas ainda em fase de criação, o que é um número muito insuficiente. Logo que seja publicada a nova lei tudo será mais fácil para a criação e funcionamento das ZIF. Com uma melhor organização dos pro-prietários, será possível

dar um grande passo no grande objectivo que é o ordenamento da floresta.

Dos três grandes pila-res na protecção civil - o combate está muito bem com meios e estruturas eficazes, e também a detecção e vigilância está melhor do que nunca, com a incorporação da GNR e com a ferramenta informática do SIGES – Sistema Integrado de Gestão de Emergência de Santarém, que mereceu ao Governo Civil de San-tarém o Prémio SIG 2008. O Governo reconheceu o interesse deste sistema e vai implementá-lo em todo o país.

Outro grande exemplo deste trabalho vai ser a implementação já este ano de um outro projecto-pilo-to de vigilância e detecção automática de incêndios, através de tecnologia de ponta desenvolvia por técnicos portugueses e que através da análise espectral de fumos através de um telescópio ligado a um computador, será capaz de detectar um fogo nascente a tempo de vir a ser extinto ainda na fase nascente...

Sobra o pilar da pre-venção que é o elo mais fraco?

Quando o pilar da pre-venção não funciona, não haverá nunca sistemas de detecção e de combate a incêndios que sejam capazes de dar resposta,

como estamos a assistir no Parque nacional da Peneda Gerês também em algu-mas zonas aqui do distrito, o que faz antever um ano difícil em termos de fogos florestais. Por isso, há que fazer todo um esfor-ço no sentido de reforçar

este pilar da prevenção. Estamos a apostar nesta campanha de sensibiliza-ção junto dos cidadãos, a começar pelos mais jovens, para investir num nova geração que seja mais respeitadora do ambiente e dos espaços florestais.

O Sistema Integrado de Gestão de Emergência de Santarém (SIGES) foi distinguido, recentemente, com o prémio Projecto SIG no Encontro de Utilizadores de Informação Geográ-fica, organizado pela empresa ESRI Portugal, que contou com a presença do secretário de Estado da Protecção Civil. Desenvolvido pelo Governo Civil de Santarém, o SIGES é umsiste-ma de apoio ao planeamento, coman-do e controlo. Foram mostradas as potencialidades da ferramenta em caso de cheia na bacia hidrográfica do rio Tejo, incluindo a gestão, numa única aplicação, de todos os meios e agentes de protecção civil, bem como a visualização de todo o incidente, pontos sensíveis na área envolvente, caminhos de evacuação e outras condicionantes em sistemas de infor-mação geográfica. A ferramenta é aplicada igualmente a outras catástro-

fes e até a acidentes de viação.O Encontro de Utilizadores de

Informação Geográfica é uma ini-ciativa anual da ESRI Portugal que premeia os trabalhos desenvolvidos na área da informação geográfica. Na edição de 2009, participaram cerca de mil pessoas de diversas entidades nacionais e internacionais.

Entretanto, por ocasião do Dia Mundial da Floresta, decorreu uma exposição denominada “A Floresta em Cartaz”, nos dias 20, 21 e 22, no W Shopping, em Santarém.

A iniciativa irá agora percorrer outras localidades e tem como objecti-vo sensibilizar a população, a começar pelos mais jovens. Organizada pelo Governo Civil, a exposição inclui um espaço dedicado às crianças, material de informação, exibição de vídeos, um concurso de desenho e distribui-ção de material didáctico.

“SANTARÉM ESTÁ A DAR BONS EXEMPLOS AO PAÍS NA DEFESA DA FLORESTA”O governador Civil de Santarém

protagoniza uma série de projectos

inovadores na defesa da floresta. Paulo

Fonseca acaba de receber um prémio

nacional pelo sistema integrado de

gestão de emergência e está agora a

implementar um projecto-piloto de

detecção de incêndios.

Governo Civil premiado

A Paulo Fonseca considera que o elo mais fraco da protecção civil é a prevenção

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19ABRIL2009N ESPECIAL AMBIENTE

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ABRIL2009ESPECIAL AMBIENTE N20

Empresa promete pacto ambiental com a região

Segundo os respon-sáveis da Águas do Ribatejo, a empresa intermunicipal “vai levar a cabo uma verdadeira agenda ambiental na região, pois a quantidade de infra-estruturas que vão ser construídas ou remodeladas permitem resolver uma elevada percentagem dos actuais problemas ao nível do saneamento básico e da distribuição da água, com o respectivo trata-mento. Segundo o que foi dito na conferência de imprensa, a Águas do Ribatejo pretende garantir “um serviço de alta qualidade aos utilizadores do sistema, assegurando o cum-primento da legislação nacional e comunitária em termos de quanti-dade e qualidade”. A sede social da empresa vai ficar localizada em Salvaterra de Magos, e o município de Torres Novas prepara a sua ade-são ao projecto, depois da saída da Golegã. “Em termos de dimensão sai o concelho mais peque-no, que sempre mani-festou a sua vontade de não aderir ao projecto, e entra o maior em termos de população e número de consumidores”, disse Sousa Gomes, adian-tando que a adesão do município já foi apro-vada pelos respectivos órgãos autárquicos. Os técnicos da empresa vão agora iniciar os estudos prévios de compatibiliza-ção do sistema torrejano com os restantes muni-cípios, fase que deverá estar concluída durante Abril ou Maio. De resto, os seis autarcas aprovei-taram a oportunidade para fazer um balanço do percurso já feito e da “enorme solidariedade entre todos os que aqui chegaram”, nas palavras de Sousa Gomes. “Foram muitos os problemas e as vicissitudes, mas a gran-de solidariedade entre todos os que sempre acreditaram neste pro-jecto permitiu superar todos os amargos de boca”, acrescentou ainda o presidente da Câmara de Almeirim.

ÁGUAS DO RIBATEJO INVESTE 75 MILHÕES ATÉ 2015

A Os seis municípios da Lezíria que sempre acreditaram neste projecto esperam agora pela adesão de Torres Novas

Até 2015, a empresa intermunicipal “Águas do Ribatejo” prevê con-cretizar 75 milhões de euros de investimentos para alcançar uma taxa de cobertura de 90% nas redes de água e saneamento básico nos seis municípios envol-vidos neste projec-to: Almeirim, Coruche, Benavente, Salvaterra de Magos, Alpiarça e Cha-musca. As tarifas vão ser uniformizadas e o preço da água vai mesmo subir em vários concelhos, mas os autarcas justificam o aumento com o volume de investimentos em curso.

“Nós não podíamos con-tinuar a dar água, mas, mesmo assim, as tarifas que vamos praticar são inferiores à de qualquer sistema do país”, frisou Sérgio Carrinho, presi-dente da Câmara Munici-pal da Chamusca, duran-te uma conferência de imprensa que reuniu os seis autarcas no dia 20 de Março, onde deram conta da actividade da empre-sa. “O número de obras em curso é a almofada moral para justificar este aumento”, disse Dionísio Mendes, da Câmara de

Coruche, que se diz “tran-quilo em relação ao efeito que o novo tarifário vai ter sobre a população”.

O tarifário foi calculado tendo por base os preços praticados no concelho de Alpiarça, o mais caro de todos e onde se vai verificar uma redução de 12,5%. “Importa destacar que houve uma grande solidariedade entre todos os presidentes nas nego-ciações da tarifa, e dizer que os munícipes vão ter um enorme retorno, com os investimentos em curso”.

Tendo em conta a forte crise económica e o facto de muitas famílias atra-vessarem dificuldades

graves, a empresa intro-duziu uma tarifa social, que poderá beneficiar cerca de 33 mil dos 55 mil consumidores dos seis concelhos, explicou António José Ganhão, da Câmara de Benavente. As famílias que consumam entre 0 e 15 m3 e cujo rendimento per capita seja inferior ao salário mínimo nacional não vão pagar água. “Para o concelho de Salvaterra, onde o preço da água não sofria actualizações há 11 anos, esta tarifa social é extremamente importan-te para muitas famílias em situação de carência social”, disse Ana Cristina Ribeiro, mas todos os

restantes autarcas subli-nharam a importância desta medida. Em ter-mos de obra, segundo os números apresentados, vão ser construídas 17 novas ETAR e 13 vão ser remodeladas, 44 novas estações elevatórias e 12 vão ser remodeladas, 240 quilómetros de novos colectores, 15 novas cap-tação e remodelações em duas, e 10 novos reserva-tórios e um a remodelar. É objectivo da Águas do Ribatejo construir reser-vatórios suficientes para que, em 2015, haja uma capacidade de reserva de dois dias, o que significa a duplicação da capacida-de dos sistema que hoje

existem. Neste momento, estão adjudicadas ou con-cluídas obras que rondam os 19 milhões de euros, em que 12 milhões foram adjudicados a empresas da região, segundo Antó-nio José Ganhão.

Quanto ao financiamen-to, as duas candidaturas aprovadas até ao momen-to garantem 44,2 milhões do Fundo de Coesão. Os autarcas explicaram ainda que, mesmo sem parceiro privado, têm capacidade para ir à banca buscar dinheiro para fazer face aos investimentos, uma vez que estes emprésti-mos não contam para o endividamento líquido municipal.

Moura de Campos, um enge-nheiro que trabalhava na CCDR-LVT, é o novo director geral da empresa, substituindo António Torres, que recebeu grandes elo-gios de todos autarcas pelo traba-lho que desenvolveu no arranque e constituição da empresa. “Foi uma pessoa fundamental e pro-vou ter uma enorme capacidade de trabalho e resistência, chefian-

do uma equipa de técnicos que não tinha obrigação nenhuma de fazer tudo aquilo que fizeram por este projecto que abraçaram de corpo inteiro”, disse Sousa Gomes. Sobre os novos corpos sociais, António José Ganhão adiantou ainda que nenhum dos membros do conselho de admi-nistração vai exercer o seu cargo de forma remunerada.

MOURA DE CAMPOS É O NOVO DIRECTOR-GERAL

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21ABRIL2009N ESPECIAL AMBIENTE

“SENTIDO DO VENTO” APOSTA EM TECNOLOGIAS LIMPAS

A empresa Sentido do Vento, sedeada em Torres Novas, na urbanização Beira Rio, existe há cerca de um ano e está a apostar forte na comerciali-zação de tecnologias limpas ao nível dos painéis solares (térmicos e fotovoltáicos) e de sistemas de micro-geração e de protecção ambiental. O gerente da empresa, João Mendes, mostra-se confiante com a procura do mercado por estas tecnologias embora refira que ainda são mais os clientes particulares do que os institucionais e organismos públicos. A empresa tem 3 a 4 projectos de instalação de sistemas micro-geração, que consistem na combinação de mini-torres eólicas com 9 a 10 metros de altura e 3 metros de diâmetro com painéis fotovol-táicos.

Estes sistemas custam no mínimo 20 a 21 mil euros

mas compensam em termos financeiros. Isto porque os produtores de micro-geração injectam toda a energia que produzem na rede a um pre-ço de 65 cêntimos o kilowatt enquanto a compram a 11 cêntimos. Além disso, têm benefícios no IRS podendo deduzir até 790 euros. Quanto aos sistemas solares térmicos de aquecimento de águas sani-tárias, a empresa tem soluções a partir de 2000 euros que podem responder a 75% das necessidades de uma família de quatro pessoas.

Esta empresa está ainda a inovar ao comercializar um sistema que permite o tratamento da água oriunda de lavatórios, chuveiros e máquinas de lavar, de forma a reutilizá-la para encher autoclismos ou depósitos para rega do jardim ou lavagem de exteriores.

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ABRIL2009ESPECIAL AMBIENTE N22

RESITEJO QUER INSTALAR 1 ECOPONTO POR CADA 150 HABITANTES

A Resitejo tem como objectivo chegar ao final com uma rede de um ecoponto por cada 150 habitantes. A associação intermunicipal, que gere a recolha e tratamento de lixos do Médio Tejo (concelhos de Alcanena, Chamusca, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Golegã, San-tarém, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha), fechou o ano de 2008 com uma rede de um ecoponto por cada 324 habitantes.

Este objectivo acompa-nha também a tendên-cia de crescimento nos resíduos (cartão, vidro, plástico/metal, metais, madeira e resíduos eléc-tricos e electrónicos) enviados para reciclagem pela Resitejo.

Em 2008, esta entidade enviou mais 10,55% de resíduos para reciclagem, o que se traduziu em mais 575 toneladas. Registe-se ainda a novidade da asso-ciação passar a receber em 2008 os resíduos eléc-tricos e electrónicos (os chamados REEE), tendo reencaminhado um total de 104,26 toneladas destes equipamentos para os sis-temas de reciclagem.

Ao nível dos RSU (resí-duos sólidos urbanos) registou-se também um ligeiro aumento da quan-tidade recolhida em aterro pela Resitejo, que recebeu ao todo mais de 86 mil toneladas.

O concelho de Santarém continua a ser líder na produção de lixo (mais de 26 mil toneladas), seguin-do-se Tomar (com mais de 16 mil) e Torres Novas (com mais de 15 mil). O concelho que menos lixo produziu em 2008 foi Constância, com apenas 1587 toneladas.

Também as pilhas reco-lhidas em 2008 (cerca de 8 toneladas) foram quase o dobro das recolhidas em 2007 (pouco mais de 4 toneladas). Um núme-ro que ainda assim é ligeiramente inferior ao registado em 2006 (10,85 toneladas).

Recorde-se que, em 2007, a Resitejo iniciou um novo projecto de reco-lha e triagem das pilhas e acumuladores, numa parceria com a Ecopilhas e Eco-Partner. Depois da triagem, estas pilhas saem da Resitejo na Chamusca para a Áustria onde são tratadas e eliminadas.

Recorde-se ainda que

a Resitejo recebe e reen-caminha os resíduos de papel/cartão/metal e embalagens dos municí-pios que compõe a Eco-Lezíria, empresa intermu-nicipal para tratamento

de resíduos sólidos que abrange os concelhos de Almeirim, Alpiarça, B enavente , C a r t a xo, Coruche e Salvaterra de Magos. Ao todo, estes municípios env iaram

mais de 231 toneladas des-tes resíduos e ainda dos chamados “monstros”.

Os particulares entre-garam nas estações de triagem da Resitejo cerca de 356 toneladas.

Números

660é o número de ecopontos completos nos municí-pios servidos pela Resi-tejo;

86 000 é a quantidade de tone-ladas de resíduos sólidos urbanos recebidos pela Resitejo;

26 000 toneladas de resíduos é quanto chega à Resitejo do concelho de Santarém, o maior “produtor”;

1587é a quantidade de resídu-os enviados para a Resite-jo pelo concelho de Cons-tância, aquele que menos “produz” para o sistema da Resitejo;

8toneladas de pilhas fo-ram recebidas pela Re-sitejo em 2008;

2635 toneladas de vidro che-gou à Resitejo durante todo o ano de 2008; Ja-neiro e Agosto são os meses com mais produ-ção de resíduos a partir do vidro;

2390toneladas foi a quantida-de de papel/cartão reco-lhido no mesmo ano;

1151toneladas de embalagens chegaram à Resitejo em 2008;

311 388quilómetros foram per-corridos pelas viaturas da Resitejo.

CONCELHOQuantidade

recolhida em2007 (t)

Quantidaderecolhida em

2008 (t))

Capitaçãokg/Hab. Ano

2008

Quantidaderecolhida em

2008 (%)

Variação %

Alcanena 4918,62 4923,70 337,24 5,72 0,10

Chamusca 4512,94 4562,30 312,49 5,30 1,09

Constância 1546,10 1587,07 108,70 1,84 2,65

Entroncamento 7440,37 7446,64 510,04 8,64 0,08

Ferreira do Zêzere 2942,38 3078,32 210,84 3,57 4,62

Golegã 3091,84 3238,90 221,84 3,76 4,76

Santarém 26640,16 26614,48 1822,91 30,90 -0,10

Tomar 16297,72 16290,82 1115,81 18,91 -0,04

Torres Novas 15228,99 15189,97 1040,41 17,63 -026

V.N. da Barquinha 3248,96 3209,79 219.85 3,73 -1,21

Total 85868,08 86141,99 100,00 0,32

CONCELHOQuantidade

retomada em2007 (t)

Quantidaderetomada em

2007 (%)

Quantidade retomada em

2008 (t)

Quantidaderetomada em

2008 (%)

Variação (t)

Variação %

Vidro 2507,30 45,98 2635,98 43,73 128,68 5,13

Papel/Cartão 2140,39 39,26 2299,26 38,15 158,87 7,42

Plástico/Metal 547,74 10,05 10,05 690,86 143,12 26,13

Metais 142,92 2,62 130,98 2,17 -11,94 .8,35

Madeira 108,20 1,98 158,34 2,63 50,14 46,34

REEE 104,26 1,73 104,26

Pilhas 5,96 0,11 8,00 0,13 2,04 34,23

Total 5452,51 100,00 6027,68 100,00 575,17 10,55

Resíduos Sólidos Urbanos - 2008

Produtos enviados para reciclagem - 2008

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23ABRIL2009N ESPECIAL AMBIENTE

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25ABRIL2009N

Governo incentiva painéis solares

Para apoiar as famílias interessa-das na aquisição de painéis solares ou fotovoltaicos o Governo criou três tipos de incenti-vos. Os interessados pagarão metade do custo do equi-pamento, a factu-ra energética será reduzida em 20% e haverá benefí-c ios f i sc a i s de 30%. Quem qui-ser comprar este tipo de equipamen-tos poderá ainda recorrer a crédito bancário em condi-ções preferenciais. O executivo de José Sócrates prevê criar cerca de 2.500 pos-tos de trabalho num programa para pro-duzir e instalar 65 mil painéis sola-res este ano, num investimento de 225 milhões de euros.

EMPRESAS

��ELECTROFUSÃO ABRE NOVA LOJA JUNTO À ESCOLA DOS LEÕES

APOSTA NOS PAINÉIS SOLARESA Electrofusão, loja de electrodomésticos repre-sentante da cadeia Con-fort, abriu um novo espaço na Rua do Colégio Militar, número 24, junto à Escola dos Leões, em Santarém.

Além de dispor de toda a grande variedade de equi-pamento de frio, lavagem, secagem, encastre e peque-nos electrodomésticos que são comercializados também na loja de São Domingos, este novo espa-ço vai apostar no comércio e instalação de painéis solares e fotovoltaicos e na reparação multimarcas de todo o tipo de electrodo-mésticos.

A aposta da empresa nas energias renováveis tem muito a ver com a altera-ção legislativa que obriga que todas as casas que sejam construídas façam aproveitamento da energia solar. Nos últimos meses a Electrofusão estabele-

ceu uma parceria com as marcas Junkers e Vulcano, que prestarão todo o apoio técnico necessário.

O gerente da Electrofu-são, Paulo Salvador, explica que, apesar da parceria, irá comercializar outras marcas, disponibilizando orçamentos grátis a quem estiver interessado na aqui-sição de um equipamento

deste tipo.A empresa já começou a

montar painéis solares em algumas zonas do distrito de Santarém e a própria loja dos Leões vai ter um sistema de painéis solares que servirão de exemplo para quem quiser perce-ber melhor a forma como funcionam e as vantagens que poderão advir da sua

utilização.Paulo Salvador diz que

há equipamentos a partir dos três mil euros, já com montagem, um investi-mento que, como se pode ver na caixa que acompa-nha este texto, poderá ser apoiado pelo estado. “Em média estes equipamentos pagam-se em cinco ou seis anos”, diz o empresário.

Outra novidade na nova loja da Electrofusão será ao nível dos serviços de cons-trução civil.

A empresa tem acordo com um construtor e pode servir de intermediária a qualquer negócio de cons-trução civil.

“Se as pessoas quiserem fazer uma pequena remo-delação em casa ou mesmo avançar com um projecto de raiz podem vir falar connosco e nós acompa-nhamos todo o processo”, explica Paulo Salvador, destacando a vantagem para o consumidor, que assim não tem de andar de loja em loja a tratar dos diferentes assuntos ligados à construção de uma casa.

Em qualquer das lojas, a Electrofusão disponibiliza um serviço de entregas rápidas no domicílio, com ajuste e programação gra-tuita dos electrodomésti-cos, garantia e assistência pós-venda.

• Paulo Salvador acredita que o sector das energias renováveis vai crescer

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ABRIL2009 N26 EMPRESAS

www.negociosenoticias.com

��AGÊNCIA FUNERÁRIA LOPES & BENAVENTE

TRINTA ANOS A TRABALHAR COM A MORTECarlos Lopes e Acácio Benavente, sócios geren-tes da Agência Funerária Lopes & Benavente, com sede na Urbanização Olival do Arame, lote 4, em São Domingos, San-tarém, são o exemplo da experiência e dedicação ao ramo funerário. O primeiro iniciou-se na actividade com 17 anos a lavar os carros da primeira agência onde trabalhou, o segundo começou como coveiro e só depois pas-sou a agente funerário.

Além de sócios e ami-gos , Carlos Lopes e Acácio Benavente têm em comum um percurso curioso que os fez ser empregados ou patrões de todas as funerárias de Santarém.

Numa actividade que mexe com os sentimentos mais profundos de toda a gente, é preciso viver de alma e coração para o negócio. “Estamos no casamento de um ami-go ou num almoço de

família e temos de estar sempre de olhos postos no telemóvel”, diz o Carlos Lopes, acrescen-tando que o segredo para ser um bom profissional passa por tentar ser o mais insensível possível à maior parte das situações. “Temos de trabalhar a pensar na pessoa e na família que nos contacta e procurar sempre prote-ger as pessoas para tornar o funeral mais digno e mais suave o que não é nada fácil”, completa.

Neste aspecto Carlos Lopes faz distinção entre três tipos de profissio-nais neste negócio: os cangalheiros, os agentes funerários e os abutres. “O abutre é o que mesmo com o corpo dentro da urna o vai tentar buscar para fazer ele o funeral. O cangalheiro é aquele que só se interessa em ter o morto no cemitério para receber o dinheiro”, esclarece.

Contrariando os exem-plos anteriores, a Agên-

cia Funerária Lopes & Benavente tenta ter um serviço adaptado a cada cliente, em que os por-menores podem variar da cor da urna à cor da gra-vata do agente funerário. O cenário para a câmara ardente nas igrejas, cus-tou cerca de 20 mil euros e é uma das mais valias do serviço. Outra preo-cupação da agência é a

religião do defunto e da família, cada uma com o seu “protocolo”.

Quanto ao preço, Carlos Lopes considera que não há funerais baratos mas diz que tudo depende do que a pessoa quiser. A agência tem preços que vão desde os 366,5o euros do cha mado ser v iço mínimo obrigatório, até cerca dos cinco mil euros,

sendo que o que faz ver-dadeiramente a diferença é a urna.

Nesta entrev ista ao Negócios & Notícias, os responsáveis da Lopes & Benavente revelaram que em breve vão abrir uma nova agência. Será nas Fazendas de Almeirim e a inauguração está marcada para o início do mês de Abril.

Os fortes também choram

Para se trabalhar no sec-tor funerário é necessário ter uma série de carac-terísticas pessoais que permitam ultrapassar, com maior ou menor difi-culdade, o convívio diário com a morte. No entanto há altura em que mesmo os mais fortes e mais experientes não aguentam a pressão. Carlos Lopes, que já conta com trinta anos de experiência, ainda hoje não esquece um caso que se passou consigo. “O meu amigo Luís Relojoei-ro, que era meu vizinho e conviveu comigo muito de perto, a determinada altura morreu. Quando o falecido Dr. Pó me convidou para o ajudar a fazer a autópsia, aceitei, fiz tudo de acordo com as normas e aguentei-me sempre. Mas quando já no funeral abri a urna e vi que era o meu amigo Luís desatei a chorar por-que sou igual às outras pessoas. Não consegui ser totalmente profissional nesse momento”, recorda emocionado.

• Carlos Lopes e Acácio Benavente trabalham no ramo há três décadas.

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27ABRIL2009N EMPRESAS

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��REMAX MILÉNIO CARTAXO

PERMUTAR EM VEZ DE VENDERA bolsa de permutas é a mais recente inovação da Remax, a maior rede imobiliária do país. A ideia é simples e passa por trocar a sua casa com a de outra pessoa, sendo que quem ficar com a casa mais cara pagará a diferença e vice-versa.

Para muitos potenciais ven-dedores esta solução resolve o problema de ter de vender antes de comprar, o que nem sempre é fácil. Aqui as duas transacções são simultâneas e permitem ainda a redução de impostos, uma vez que o Imposto Muni-cipal sobre Transmissões (IMT) a pagar será calculado pela dife-rença de valor dos imóveis.

O sistema de permutas fun-ciona assente numa plataforma informática que “casa” os vários interesses e encontra pessoas disponíveis para permutar imóveis de determinadas carac-terísticas. Humberto Rúbio, responsável pela Remax Milénio do Cartaxo, diz que a procura tem sido imensa e nas duas pri-meiras semanas de campanha a multinacional já permutou 36 imóveis. “Basicamente subs-titui-se o bem hipotecado no

banco. É um negócio que se faz normalmente nos bancos onde o cliente tem a casa anterior, o que também facilita o processo”, explica o empresário, acrescen-tando que o negócio “é altamen-te vantajoso para os clientes”.

A bolsa de permutas é mais um passo em frente dado pela Remax, empresa conhecida pelas inovações constantes neste sector de actividade. “A con-corrência depois imita-nos mas nós encontramos sempre mais novidades”, refere Humberto Rúbio, explicando que este tipo de negócios pode ser feito por quem quer ir morar para outra localidade mas também para quem quer trocar de casa dentro da mesma vila ou cidade.

Em termos de negócio, o geren-te da Remax Milénio acredita que a bolsa de permutas ajudará a empresa a chegar a uma cota de mercado de 25%, no Cartaxo, até final de 2009. “No ano pas-sado tínhamos 11,83%. Actual-mente estamos próximo dos 16 por cento mas como o negócio está a correr e com o aumento da nossa equipa o objectivo é chegar aos 25%”, refere.

Humberto Rúbio diz que a

crise não tem afectado a Remax Milénio do Cartaxo, que ocupa o 37º lugar entre as 220 lojas da rede em Portugal. Também aqui o objectivo é ambicioso e passa por atingir o top 20 até final do ano. “O Cartaxo é um sítio espectacular para fazer negó-cio”, refere o empresário que diz que, por exemplo, a procura de quintinhas é muito superior à oferta. “Precisávamos de mais quintinhas para vender. As que aparecem vendem-se em pouco mais de um mês”, garante.

Humberto Rúbio desdramatiza também o facto de o crédito estar mais difícil de obter, garantindo que este ano ainda não deixou de fazer nenhum negócio porque o banco não financiou. “Quando a pessoa vem à loja para comprar um imóvel faz-se uma qualificação da pessoa, vê-se a sua capacida-de financeira e até onde ela pode chegar. Não vale a pena alimen-tar um sonho que a pessoa não possa concretizar. Se estivermos a mostrar uma casa de 200 mil euros a uma pessoa que só pode pagar 150 mil estamos a prestar um mau serviço ao cliente”, conclui.

• Humberto Rúbio diz que a crise não tem afectado a Remax Milénio.

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ABRIL2009 N28 EMPRESAS

��“O CHURRASCO”, NO CARTAXO

O PRAZER DA COMIDA NA CASA DA MÚSICAApós 11 anos de experiência como take-away no mercado municipal do Cartaxo, os res-ponsáveis da churrasqueira “O Churrasco” decidiram apostar num espaço onde os seus clientes tivessem outras condições para degustar o frango no churrasco e os outros pratos confecciona-dos pela equipa da cozinha.

A escolha recaiu no res-taurante situado na sede da Sociedade Filarmónica Car-taxense, na rua Dr. Manuel Gomes da Silva, que reabriu em Junho do ano passado com nova gerência da famí-lia Madeira.

O restaurante está aberto de terça a domingo, sempre com pratos do dia dife-renciados. A quinta-feira é um dos dias mais fortes, com o tradicional cozido à portuguesa, mas há outras opções nos restantes dias da semana. Bacalhau cozido com grão à terça, peixe no forno ou nacos de porco à quarta, caldeirada à sexta, nacos de vitela ao sábado e

chocos com batata a murro ao domingo, são outras das opções a partir de 7 euros a dose. “O Churrasco III” funciona como café-bar das 10h00 às 23h00 e como res-taurante das 12h00 ás 15h00 e das 19h30 às 23h00.

Fazendo o balanço destes nove meses de actividade, David Madeira, gerente do Churrasco III, diz que a crise tem feito notar os seus efeitos. “Não temos menos clientes mas os que vêm fazem-no menos vezes. Quem almoçava todos os dias da semana agora vem duas ou três vezes porque o dinheiro não estica”, refere o empresário acrescentando que as pessoas se queixam bastante da crise.

Além dos pratos do dia e do frango no churrasco, quer o take-away do mercado municipal, quer o restau-rante da música têm ainda outros pratos com bastante saída, caso do coelho no churrasco, as febras e entre-meadas grelhadas, entre outros pratos.

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29ABRIL2009N PUBLICIDADE

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ABRIL2009 N30 DESPORTO

Professora com licenciatura, vastaexperiência e referências dá explicações

até ao 9º ano.Junto ao W-ShoppingContacto: 929099299

EXPLICAÇÕESAPOIO ESCOLAR

Vanessa Fernandes e Bru-no Pais, ambos do Sport Lisboa e Benfica, vence-ram a segunda edição do Triatlo do Ribatejo, prova que se realizou no dia 21 de Março e juntou mais de trezentos atletas.

A competição contou com muito público, que se estendeu ao longo dos mais de 25 Km de prova, que ligaram a barragem dos Patudos, em Alpiarça, ao largo do Seminário, em Santarém.

Na prova feminina, a mais esperada devi-do à participação da vice-campeã olímpica Vanessa Fernandes (SL

Benfica), Anaís Moniz (Belenenses) foi a mais rápida a sair da água, seguindo-se a ribateja-na Maria Areosa (Hal-con-Spiuk-Olímpico de Oeiras). Vanessa Fernan-des foi apenas a sexta a sair da barragem, mas recuperou no segmento de ciclismo, passando para o primeiro lugar e não dan-do qualquer hipótese às adversárias e concluindo com um minuto e meio de vantagem sobre Anais Moniz

Apesar dos problemas físicos e familiares que a afectaram, a atleta do Benfica geriu bem o esfor-ço e as emoções e venceu

com grande categoria.A competição masculina

foi mais equilibrada. João Serrano (SR Camarnal) foi o primeiro a sair da

água mas no ciclismo Bruno Pais (SL Benfica) instalou-se cedo na frente e apesar de ser alcançado pelo grupo persegui-

dor perto de Santarém, destacou-se novamente no atletismo, vencendo com quinze segundos de vantagem sobre João José

Pereira (Alhandra), o ven-cedor da edição de 2008.

Foi mais uma vitória para o atleta do Benfica que já não perde uma prova da Taça de Portugal há quase oito anos. Outro dos atletas que atraiu os olhares do muito públi-co presente foi Miguel Arraiolos, de Alpiarça, que começou muito bem mas acabou no quarto lugar.

O Director Técnico Nacional, Sérgio Santos, ficou especialmente agra-dado com a participação de mais de meia centena de senhoras neste triatlo, o que abre boas perspecti-vas à modalidade.

Como já vem sendo hábito de há vários anos, o clube de futebol vetera-no “Os Tricofaites” apro-veitaram o dia do pai e da cidade, 19 de Março, para realizar o seu almo-ço de confraternização, que decorreu na sede do clube, nas Ómnias.

Além dos jogadores e familiares, represen-tantes da Câmara de

Santarém e da Junta de Freguesia de Marvila, o repasto contou com a presença de 42 jovens do Lar de Santo António e da Fundação Luísa Andaluz, a quem os Tricofaites ofereceram o almoço, a animação durante a tarde com o rancho folclórico de Alcanhões e ainda algu-mas prendas.

“Os clubes devem ter uma postura de responsa-bilidade social para com os mais desfavorecidos e as instituições da cida-de”, disse ao nosso jornal José Guerra, o presidente dos Tricofaites, adian-tando que o clube quer aumentar estas acções de solidariedade social, tanto para crianças como os idosos.

��PROVA JUNTOU MAIS DE 300 ATLETAS

VANESSA FERNANDES E BRUNO PAIS VENCEM TRIATLO DO RIBATEJO

TRICOFAITES EM ACÇÃO DE SOLIDARIEDADE

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31ABRIL2009N PUBLICIDADE

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ABRIL2009 N32 OPINIÃO

RAMIRO MATOS

ESQUERDA & DIREITA

PIMENTA BRAZ A CRISE ACTUAL E AS AUTARQUIASHá muito tempo que a palavra crise faz parte do léxico da sociedade por-tuguesa. Não me recordo de um só governo que a não tenha invocado como álibi para as suas insuficiências.

Proferindo até à exaustão a palavra crise, o discurso político tem tenta-do - diga-se com sucesso - comover o povo para a bondade dos permanen-tes sacrifícios que lhe são impostos. Isto é, a palavra crise impregnou-se definitivamente à imagem de um cer-to Portugal pequenino e cinzento.

A actual crise não deveria ser sur-presa para nós. Na verdade, de tantos nos terem saturado os ouvidos com inenarráveis crises, o país, afinal, também julgou que esta seria apenas mais uma. Ninguém levou a sério o subprime americano.

O governo continuava a prome-ter o TGV, pontes e o aeroporto, a oposição propunha privatizar tudo o que mexesse, começando pela deli-rante privatização da Caixa Geral de Depósitos – já se esqueceram? Por seu lado, as autarquias continuavam a fazer rotundas, parques de negócios e parques subterrâneos, enquanto as famílias se entretinham alegremente a comprar plasmas e a fazer férias no Brasil.

Só que, para nossa desgraça, des-ta vez era a sério. Somaram-se aos nossos defeitos endémicos, a loucura de um sistema capitalista, que quase soçobrou à vertigem da ganância ego-ísta de ganhar dinheiro a todo o cus-to. No actual momento, os diferentes governos esforçam-se pateticamente por estimular aquele mesmo sistema que demonstrou estar caduco. Logo, esforçam-se por reabilitar um morto. Crise nova, velhos vícios.

Então e as pessoas? Como se pode mitigar o enorme sofrimento que entra todos os dias nos lares dos portugueses? Ora, quem mais pode ajudar, é quem mais próximo está das pessoas: as autarquias, tanto com medidas próprias, como por intermediação de medidas governa-mentais.

Justamente, seria importante que as autarquias parassem com as suas obras de regime e aproveitassem os parcos recursos para a ajuda às populações: fazendo parcerias com a Segurança Social no fortalecimento das equipas de apoio social, aumen-tando as contribuições para os passes escolares, para as despesas com a edu-cação, fomentando cheques refeição, isentando ou diminuindo as tarifas da água, promovendo, em articulação com a administração central, o traba-lho de ajuda à comunidade, etc.

Já o governo deveria implementar muitas das suas medidas através das autarquias: o trabalho de ajuda à comunidade para desempregados, seria extremamente útil para a manu-tenção da dignidade de cada um, auxiliando e servindo, em simultâ-neo, os seus concidadãos. Com que recursos? Por exemplo, desistindo da megalomania do TGV.

Infelizmente, as autarquias têm anunciado medidas avulsas, limita-das orçamentalmente, porque, em ano de eleições, não desistem das suas obras de betão. O governo, por seu lado, continua a insistir na loucura de um comboio que não precisamos.

Como a manta é curta, receio bem que muitas das medidas anunciadas sejam mera propaganda e que, no final, sejamos todos de novo convida-dos a pagar mais uma factura.

O tema crise tem marcado grande par-te da actualidade política, nacional e internacional. E nem sempre falar de crise reflecte pessimismo ou profecia de desgraça, mas antes expectativa de resultados.

O Governo é, sem sombra de dúvida,

o órgão que mais instrumentos pode e deve promover para combater o flagelo. Diga-se, em abono da verdade, que não tem sido nada feliz e consequente, mas cada um faz aquilo que sabe e que pode.

As medidas que têm sido anunciadas são apenas analgésicos, que na posolo-gia prometem efeitos rápidos, mas que na prática só vão afastar as dores para daqui a pouco tempo, sem curar e sem nos preparar para outra. Não estaremos a cair no facilitismo?

Com menos competências mas mais perto dos problemas estão as autarquias. O fenómeno da política de proximidade não é presunção, é pura realidade. Este governo que apregoa a regionalização e tem no seu discurso a descentralização, não concertou medidas anti-crise com as câmaras, preferindo medidas centra-lizadas, por certo, com esperança nos efeitos eleitoralistas.

Algumas câmaras, prontamente lança-ram medidas de âmbito local de comba-te à crise. Rápida e espontânea reacção, que mesmo sem o apoio do governo podem produzir bons resultados.

Espero sinceramente que as autarquias tenham a sensibilidade de não cair no mesmo erro do governo. É que abaixo das câmaras existem as juntas de fre-guesia e as IPSS, com um louvável his-tórico de apoio social às famílias e até às empresas. São elas que conhecem o tecido social, os verdadeiros problemas da população e têm os procedimentos e

organização adequados para enfrentar estes períodos.

Os municípios podem, dentro das possibilidades de cada um, reforçar o apoio nas áreas que são directamente da sua competência, como, por exemplo, a redução de taxas e tarifas ás famí-lias e empresas, na água e resíduos, de impostos municipais, das licenças urbanísticas destinadas à construção ou remodelação de habitação própria por famílias de baixos rendimentos, inten-sificação do apoio ao pagamento de rendas e disponibilização de habitação social, maior subsidiação das refeições, transportes e prolongamentos escolares e com a inequívoca preferência pela con-tratação de bens, serviços e empreitadas com empresas locais – como muito bem apresentou o NERSANT-.

Certo é que noutras áreas, como o apoio domiciliário, cuidados continuados e integrados, apoio alimentar e medica-mentoso, valências de apoio à infância e terceira idade, e outras, existem muitas organizações de economia social com experiência e recursos humanos que o podem fazer muito melhor, com maior eficácia e eficiência, se as autarquias e o próprio governo central as quiserem apoiar, agora mais do que nunca, para a intensificação do seu trabalho.

Qualquer euro gasto por uma insti-tuição pública ou privada, de maior proximidade com os cidadãos, equivale a muitos mais euros que, para a mesma função e objectivo, teriam de ser gastos por outra de nível central ou superior.

O eleitoralismo não vale tudo. Os resultados eficientes, esses sim, valem o esforço de todos. E o relançamento da nossa economia e o apoio àqueles que a crise apanhou desprevenidos merecem uma postura séria e sem fins eleitoralistas.

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33ABRIL2009N OPINIÃO

Evocar, neste mês de Março, o Dr. Antonio Manuel Soares Madeira é, para a família ISLA, antes de mais, recordar um grande, querido e saudoso amigo, cuja morte repre-sentou uma enorme perda e um grande vazio para todos nós. A sua presença foi, porém, tão forte que é como se ainda perdurasse entre nós. Frequente-mente, é relembrado e, nas decisões tomadas, pensamos sempre: “Que pensaria o Dr. Madeira disto? Como avaliaria esta pessoa ou este comporta-mento? Como reagiria a tal acontecimento?”

Figura e referência pro-fissional, ética e moral, era-o no sentido mais natural e autêntico da palavra. Não alardeava qualquer superioridade nem reivindicava qual-quer estatuto. Referência moral era-o, de facto e naturalmente, pelo

exemplo constante que dava, pelo rigor e pela integridade de carácter, pela coerência de compor-tamento, pelo desinteresse pessoal, pela dedicação àquilo em que acreditava, pela fidelidade a si mesmo e pela lealdade aos outros, pela frontalidade e pela coragem das atitudes, pela honradez da palavra, pela confiança que inspirava e merecia.

Nunca ninguém como ele viveu o ISLA com inteireza e paixão, como serviço prestado à comu-nidade, sabendo conciliar pragmatismo e f lexibi-lidade com princípios e firmeza. Numa discussão, numa negociação, numa decisão, sabia-se que havia uma linha que ele não passava nem deixava passar. Essa era a linha a partir da qual se punham em causa princípios, valo-res ou convicções funda-mentais.

Nesse sentido, pode falar-se do Dr. António Madeira como um homem de “antes quebrar que tor-cer”, um homem de bem e bom, verdadeiramente acima de qualquer sus-peita. Nada o fazia negar a verdade ou afirmar a mentira. E, no entanto, era um Administrador e Presidente da UNISLA com os pés bem assentes na terra, competente, hábil e sagaz, atento e informado, sabendo muito bem levar a água ao seu moinho, e com um grande sentido da importância na Educação, das relações pessoais, que aliás cultivava em vários quadrantes e meios. Era, além disso, um planeador de acções, um trabalhador metódico.

Ao longo da sua vida profissional, e particular-mente no ISLA, foi igual a si mesmo: desempenhou sempre as suas funções

com convicção, coragem, determinação, às vezes e embora tendo opiniões pessoais claras sobre acontecimentos e com-portamentos, não as con-fundia com motivações profissionais.

Quem teve o privilégio de conviver ou trabalhar com ele sabe que todas as relações eram marcadas pela confiança total, pela franqueza, pela simpatia mútua, pela amizade, e por um respeito ilimitado, que ele cultivava e apre-ciava. Pelo prestígio unâ-nime de que desfrutava, pelas qualidades humanas e pela sua autoridade moral e educativa, o Dr. Antonio Madeira era um verdadeiro “senador” da UNISLA. O ISLA deve-lhe muito.

Enfrentou com a cora-gem que lhe era própria um terrível destino e morreu no dia 25 de Março de 2008, tranquilo

junto da sua esposa. Não precisamos dizer quanto isso fez sofrer aos que com ele partilhavam os vários mundos da intimidade. A 26 de Março, milhares de pessoas, estudantes e professores, funcionários, colaboradores, amigos, entidades públicas, enti-dades civis e militares, vindos de todo o país, quiseram prestar-lhe a sua última homenagem.

Esta é também uma outra forma singela de homenagem. Lembramo-

nos muitas vezes do Dr. Antonio Madeira. Dos seus conselhos, da sua lucidez, integridade, fir-meza e dignidade. Senti-mos, com convicção, que o seu exemplo continua presente. E isto só aconte-ce com aqueles homens e aquelas mulheres que nos marcaram para sempre. Foi, para o ISLA, o caso do Dr. Antonio Madeira, o homem amigo, cidadão exemplar e grande por-tuguês.

Universo ISLA

��HOMENAGEM DO ISLA AO DR. ANTÓNIO MADEIRA

NA HORA DE RECORDAR ...

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ABRIL2009 N34 TAUROMAQUIA

ENCHENTE NA MONUMENTAL CELESTINO GRAÇA��INAUGURAÇÃO OFICIAL DA TEMPORADA TAUROMÁQUICA

A inauguração oficial da temporada tauromáquica portuguesa, que ocorreu no dia 22 de Março, domingo, na Monumental Celestino Graça, em Santarém, ficou marcada por mais uma grande enchente. Cerca de 13 mil espectadores assitiram a um belo espectáculo onde se juntaram três dinastias de cavaleiros em competição. Manuel Lupi, João Tellles JR. e Salgueiro da Costa, mos-traram que quem sai aos seus não degenera e tiveram actuações de bom nível. Os Forcados de Santarém e Alcochete pegaram os sete imponentes toiros, oriundos da ganadaria Pinto Barreiros, com pegas conseguidas nas primeiras tentativas, arrancando merecidas ova-ções, em pé, do público. A excepção foi a pega de Antó-nio Jesus, dos Amadores de Santarém, que acabou por ficar maltratado depois das diversas investidas que o toiro, de grande porte, fez contra si. Um dos sete toiros foi lidado à antiga portuguesa, através de lide a pé, com o bandarilheiro consagrado Pedro Rodrigues a orientar os seus colegas Telmo Serrão e Cláudio Miguel que tira-ram a alternativa nesta corrida.

Fotos: Alberto Silva

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35ABRIL2009N ESPECTÁCULOS

“ROSA ESPERANÇA” LEVA TEMÁTICA DO CANCRO DA MAMA AO PALCO

��TEATRO EM RIO MAIOR

A Oficina de Artistas “Quem não tem Cão”, de Rio Maior, leva à cena a partir de 4 de Abril a peça “Rosa Esperança”, um espectáculo forte e sem com-plexos, que pretende chamar a atenção para uma dura reali-dade que mata 4 mulheres por dia em Portugal. O Cancro da Mama. Inserido num projecto de teatro de pesquisa “Projecto Mulheres e o Cancro da Mama” que interpreta e reinventa his-

tórias de pessoas reais “Rosa Esperança” conta com a parti-cipação de 7 mulheres que, não sendo actrizes, decidiram expor a sua própria experiência de luta contra o cancro e aceitaram o desafio de a partilhar com o público num palco. Escrita e encenada por Rui Germano “Rosa Esperança” vai estar em exibição no Cine Teatro de Rio Maior nos dias 4, 5, 11, 12, 18 e 19 de Abril.

Camané no Cartaxo

O fadista Camané traz o seu novo álbum de originais ao palco do Centro Cultural do Cartaxo, no próximo dia 4 de Abril, a partir das 21h30. “Sempre de mim” é o nome do disco que traz temas como “Sei de um Rio”, entre outras melodias de José Mário Branco e Sérgio Godinho, e ainda poe-sias de Pessoa. Os bilhe-tes custam 10 euros.

Reis da geração de 500 na Igreja da Graça

A partir de 22 de Abril até 24 de maio, a Igreja de Santarém em Santarém recebe a exposição “Geração de 500”, da pintora Isabel Nunes. Através desta instalação de pintura, a pintora dá a conhecer ilustres monarcas e nobres da época de 500, através de retratos icono-gráficos. Destaque para a figura do Rei D. Manuel I que vai estar no primeiro painél. O segundo painel – a esfera armilar dos navegadores – é focalizado na figura do Infante D. Henrique. Da mostra fazem também parte o painel dos nobres e o das artes, que tem como figura central o poeta Camões.

Depois do grande êxito do último álbum de ori-ginais “Ligação Directa”, com grandes concertos entre eles algumas noites no Teatro Mª Matos, Sér-gio Godinho está a apre-sentar o seu novo disco ao vivo “Nove e Meia no Maria Matos”. O canto-autor vem ao Teatro Sá da Bandeira, no dia 18 de Abril, às 21h45. Os bilhetes custam 10 euros.

SÉRGIO GODINHOEM SANTARÉM

��DIA 18 DE ABRIL

Os actores Vítor Emanuel e Luís Viegas, conhecidos das novelas e séries de humor da SIC e TVI, interpretam a peça “Trombone”, uma espectáculo que se desenvolve entre o Bisnaga, o Trambalazanas e o Trombone, uma terceira personagem que se aguarda pela chegada ao palco. E enquanto isso não acontece, os dois actores vão tentando arranjar forma de entreter o público. No Cen-tro Cultural do Cartaxo, no dia 25 de Abril, pelas 21h30. Os bilhetes custam sete euros e podem ser reservados pelo contacto 243701600.

TROMBONE É ACTOR EM COMÉDIA

��CARTAXO

A escola de dança do rancho folclórico infantil de Benfica do Ribatejo está a realizar ensaios de captação para crianças com idades entre os 3 e os 12 anos, que queiram iniciar-se no folclore. Os ensaios realizam-se às sextas-feiras entre as 21 e as 22 horas, e aos sábados, das 16 às 19 horas, na sede da Associação Cultural e Desportiva de Benfica do Ribatejo. Mais informações e inscrições pelos telefones 243 580 786, 919 423 928, ou via e-mail para [email protected].

RANCHO DE BENFICA PROCURA MIÚDOS

��ENSAIOS ÀS SEXTAS E SÁBADOS

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ABRIL2009 N36 CONSUMIDOR

O crédito à habitação é indubitavelmente o maior investimento realizado pelos consumidores por-tugueses ao longo das suas vidas.

Exactamente por se tratar de um pesado investimento das famílias, condicionando, de forma periódica, a sua dis-ponibilidade financeira imediata, reveste especial importância assegurar a livre mobilidade des-tes empréstimos e, bem assim, a livre negociação das suas condições, num quadro de efectiva e sã concorrência no sector financeiro.

A eliminação de bar-reiras à renegociação das condições dos emprésti-mos e à respectiva mobi-lidade torna-se tanto ou mais premente no con-texto actual de constante agravamento das taxas de juro.

Neste sentido, entrou em vigor o Decreto-Lei n.º 171/2008, de 26 de Agosto, que vem vedar às instituições de crédito a cobrança de qualquer comissão pela análise da renegociação das condi-ções do contrato, como, por exemplo, o spread ou prazo da duração do contrato. Por outro lado,

passou a estar igualmente proibida a prática comer-cial de tying, isto é, fazer depender a renegociação do crédito da contratação de outros produtos ou ser-viços financeiros.

Quanto à mobilidade do crédito habitação, o sobredito decreto-lei vem estabelecer a regra da subsistência do contrato de seguro celebrado para garantia da obrigação de pagamento do crédito, quando ocorra a trans-ferência deste para outra instituição de crédito. A este propósito, recorde-se ainda que, nos casos de transferência do crédito

para outra instituição bancária, o valor da comissão a pagar não pode exceder 0,5% sobre o capital a reembolsar nos contratos celebrados no regime da taxa variável e 2% nos contratos cele-brados no regime da taxa fixa.

As medidas constan-tes do presente diploma legislativo contribuem sem margem para dúvi-das para um reforço da protecção do consumidor de produtos financeiros, porém, e especialmente no que respeita à mobili-dade dos empréstimos à habitação, torna-se ainda

indispensável simplificar o respectivo processo de formalização de transfe-rência e, bem assim, pro-ceder a um ajustamento dos custos que lhe estão associados.

Fique atento à actuação das instituições bancárias e, se estas regras forem desrespeitadas, não hesite em denunciar a situação junto do organismo fis-calizador competente - Banco de Portugal - e da DECO.

Marta Costa Almeida jurista da DECO

Delegação Regional

de Santarém

Os leitores interessados em ob-

ter esclarecimentos relacionados

com Direito do Consumo ou em

apresentar eventuais problemas,

podem recorrer ao Gabinete de

Apoio ao Consumidor da Dele-

gação Regional de Santarém da

DECO na Rua Pedro de Santa-

rém, 59, 1.º Esq., 2000-223 San-

tarém (E-mail: deco.santarem@

deco.pt/ Tel.: 243 329 950).

NOVAS REGRAS NA RENEGOCIAÇÃO DE CONDIÇÕES DO CRÉDITO À HABITAÇÃO

��ESPAÇO

Page 37: Negócios e Notícias Edição 52

MERCADO AUTOMÓVEL 37ABRIL2009N

CARTAXOAUTOMÓVEIS

Audi A31.9 TDi Sport2000 - 12.900€

Audi TT1.8T 180cv Coupé 2001 - 19.500€

BMW Série 3320d (E46)2001 - 17.900€

BMW Série 3320d 150cv Touring E462002 - 19.900€

BMW Série 3318 TDS Touring1997 - 5.250€

BMW Série 3320d Cabrio2008 - 56.000€

BMW Série 3320d (E46)2001 - 18.900€

BMW Série 7730d E65/662002 - 38.000€

BMW X53.0d Aut2002 - 35.000€

Chrysler 300 C3.0 CRD Touring 2006 - 54.500€

Chrysler Sebring2.0L LX Aut.2002 - 12.500€

Fiat Bravo80 16V Sport2000 - 4.750€

Fiat Panda1.3 Multijet 16v Dynamic2006 - 8.900€

Fiat Punto1.9 JTD HLX 2001 - 5.250€

Ford Focus1.6 Ambiente 16V. 5 portas1999 - 4.600€

Ford Focus1.8 TDCi Trend Station2001 - 9.900€

Jaguar S-Type3.0 V6 Sport Aut1999 - 19.900€

Land Rover DiscoveryTd5 1998 - 14.900€

Land Rover Range Rover2.5 DSE1998 - 10.500€

Mazda Mx-51.61991 - 8.900€

Mercedes Classe CC 220CDI Avantg 2002 - 24.250€

Mercedes Classe CC 220 CDI Avantgarde Station2005 - 31.500€

Mercedes Classe EE 220 CDI Station Elegance2003 - 28.900€

Mercedes Classe MLML 270CDI Aut2005 - 38.000€

Mercedes Classe MLML 270CDI 2000 - 21.500€

MG ZRZR 105 Entry 2005 - 9.900€

Mitsubishi Strakar2.5 CABINE DUPLA2004 - 16.750€

28- Nissan Terrano II2.7 TDi Comfort 2000 - 13.900€

Opel Astra1.4 16v Club Caravan (90cv) (52002 - 9.900€

Opel ComboCargo 1.3 CDTi 2005 - 6.750€

Opel Corsa1.7DI2002 6250€

Opel Zafira1.6 16V ELEGANCE2001 - 9.250€

Peugeot 3071.4 HDi XS 2003 - 8.650€

Porsche 911Carrera Cabrio (996)1998 - 47.500€

Porsche CayenneCayenne S 2003 - 56.000€

Renault Clio1.9D2000 - 4.500€

Renault Clio1.5dCi 85 Dynamique 2L2002 - 6900€

Renault Clio1.5dCi 85 Dynamique 2L2003 - 6.900€

Renault Laguna IIExpression 1.6 16v Break 5 Lug2003 - 8.900€

SEAT Alhambra1.9 TDI Confort (90cv)1997 - 9350€

SEAT Leon1.6 Signo 2000 - 5.900€

Skoda Fabia1.4 TDi Sport Break2008 - 18.500€

Subaru Impreza1.6 TS 2001 - 10.250€

Suzuki JimnyJLX 1.3L16V2000 - 6500€

Suzuki Samurai1.3i JX1996 - 3.900€

Suzuki VitaraJLX 1.9 TDI 1998 - 6.900€

Toyota AvensisVerso 2.0 D-4D 2003 - 21.750€

Page 38: Negócios e Notícias Edição 52

ABRIL2009 N38 LAZERES

Tel. 243 302 228Fax. 243 301 790Tlm. 917 647 493Z.Industrial - R. Dr.Hilário Barreiro NunesLote 26-B2000-831 VárzeaSantarém

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso

HORIZONTAIS: 1 - Europeu de futebol dispu tado na Áustria e Suíça.

2 - Anel. Salário de soldado. To ca. 3 - Pão doce. Fizesse co mo o

gato. 4 - Ministro mao metano. Napoleão detesta va-os. 5 - Portanto,

não com pareceu. Pode ser condicio nal. 6 - Levo a reboque. À ma-

jestade é crime. 7 - Tipo de le tra inclinada. Meia tina. 8 - Ci dade da

Mesopotâmia. Tribo israelita. 9 - Sobe-lhes a cor ao rosto. Marítima

de Álvaro de Campos. 10 - Silenciosa mente zangados. 11 - Todo o

tempo. Gordura para o coiro.

VERTICAIS: 1 - Título muçulmano. São temperados. 2 - Perfumado.

3 - Pedra que tritura. Pu seram em lotes. 4 - Música vaga. 5 - Poe ma

que são “Os Lusíadas”. Arredondar arestas. 6 - Reza ou discursa. A

da Caroli na tinha um lagarto pintado. Refl exo. 7 - Só um bocadinho.

Alternativa. 8 - Apeli do. Louvadas. 9 - A sua picada transmite um

sono patológico. A água mata-a. 10 - Sono de criança. Cardeal. Rio

da Rússia. 11 - Suspiros. Elegante.

SoluçõesHORIZONTAIS: 1 - campeonato. 2 - aro; pré; soa. 3 - ló; miasse. 4 - imã; gatos. 5 - faltosa; se. 6 -

atoo; lesa. 7 - itálico: ti. 8 - Acadia; Aser. 9 - coram; Ode. 10 - amuados. 11 - sempre; sebo.

VERTICAIS: 1 - califa; aços. 2 - aromático. 3 - mó; alotaram. 4 - toada. 5 - épico; limar. 6 - ora; saia; me. 7 - nesga; ou. 8 - Sá; loadas. 9 - tsétsé; sede. 10 - oó; Oeste; Ob. 11 - ais; airoso.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11123456789

1011

Santarém esteve em festa

de 16 a 22 de Março. As

Festas de São José trou-

xeram animação à cidade,

com um vasto leque de

actividades onde não falta-

ram os concertos, a música

tradicional, os espectácu-

los etnográficos e, claro, a

festa brava.

FESTAS DA CIDADE

Page 39: Negócios e Notícias Edição 52

39ABRIL2009N LAZERES

URGÊNCIAS 24 HORAS

Semana: 15h - 18hSábado: 10h - 14h

Rua São Crístóvão, 4 - JARDIM DE CIMA - SANTARÉM

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TELEFS. E URGÊNCIAS243 391 100 / 243 301 001917 232 222 / 919 700 700

Est. de S. Domingos - Urb. Olival do Arame, Lt 5 - S. Domingos - Santarém(Na Rotunda Luminosa - junto à Tutivete, Clínica Veterinária)

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