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N° 6 - Outubro/Novembro/Dezembro - 2010

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A ASFIM firmou convênio com a Centerplex Cine-

mas, através do programa Cine Empresa, que possibili-

tará aos nossos associados a aquisição de ingressos

para qualquer filme, no dia e na sessão desejados, in-

clusive nos sábados, domingos e feriados, a preços

promocionais: R$ 8,00 para as convencionais e R$

15,00 para a sala 3D.

O pagamento dos ingressos deverá ser efetuado à

vista e em espécie. O convenio é extensivo aos amigos

e familiares dos associados.

Os associados interessados deverão entrar em

contato com a ASFIM através do telefone 3326-

1060/9924-0837 para adquirir seus ingressos.

RENOVAÇÃO

Foi renovado o convênio, que se encontrava venci-

do desde 2002, entre a Associação do Fisco de Maceió

e Associação do Fisco de Alagoas para utilização por

parte dos associados do ASFAL-SAÚDE e demais be-

nefícios daquela associação. Um dos artigos do con-

vênio coloca como condição “sine qua non” a associa-

ção junto a ASFIM para participação daquele plano de

saúde.

Agora, por determinação da ANS, os beneficiários

do Asfal-Saúde deverão ser associados ASFAL. Para

os colegas que já possuem o plano, essa associação

será feita de forma automática e a contribuição, no valor

de R$ 37,00, virá destacada no boleto do plano.

Em contrapartida, os colegas terão direito a todos

os benefícios daquela associação, como os de freqüen-

tar o clube, desfrutar do plano odontológico gratuito e

de diversos outros convênios firmados por aquela as-

sociação.

Os colegas que não mais estiverem interessados

na parceria devem procurar a sede da ASFAL para co-

municar sua decisão.

ASFIM participou de Congressode Direito na Bahia (Pag. 4)

Conheça as novas decisões do Judiciário (Pag. 3)

Diretoria Executiva

Diretor Presidente – Fábio Henrique de Lima SoaresDiretor Vice-presidente – Odinaldo Izidoro da Silva FilhoDiretor Secretário - Paulo José Pedreira GuimarãesDiretor Financeiro – José de Aguiar Silva FilhoDiretor Administrativo – Edson Pina Menezes FilhoDiretor Jurídico – Renata Borba CoutinhoDiretor de Aposentados – Antônio Moisés da SilvaDiretor Social/Esporte – José Augusto Barbosa de Carvalho

Visite o site www.asfim.org.br

Periódico editado pela ASFIM

Edição e Projeto Gráfico:Rosalvo Acioli - MTB 968

Endereço da ASFIMRua do Sol, 79 - Sala 203 - 2º andarCentro - Maceio - AL - 57020-260Fone: (82) 3326-1060asfim@asfim.org.br

N° 6 - Outubro/Novembro/Dezembro - 2010

Novos convênios

Em assembleia geral extraordinária, rea-

lizada no dia 04 de novembro, no auditório

da Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL), a

ASFIM aprovou a compra da sua nova sede

administrativa.

Sonho antigo dos mais de 130 auditores

e agentes controladores associados, a aqui-

sição da sede já havia sido decidida na as-

sembléia geral extraordinária realizada no

dia 18 de junho de 2010. Como houve a mu-

dança na escolha do imóvel a ser adquirido,

a diretoria executiva, reunida em dia 21 de

novembro de 2010 resolveu convocar nova

assembleia geral extraordinária com vistas

a ratificar a referida aquisição.

O procedimento para a aquisição está

em fase final de acertos para assinatura do

contrato de compra e venda da nova sede,

situada no 8º andar do edifício Office Tower,

sala 801, localizado na rua professor José

da Silva Camerino, nº 1081, no Bairro do Fa-

rol, nesta capital. Após a assinatura do con-

trato, as atividades da ASFIM continuarão

na sede atual, localizada no edifício F. Soa-

res, haja vista a necessidade da aquisição

do novo mobiliário e adequação arquitetô-

nica para atender as necessidades da asso-

ciação. Porém, muito em breve, os colegas

receberão o aviso sobre a inauguração e a

mudança definitiva para o novo local.

A diretoria da ASFIM agradece a todos

que, de uma maneira ou de outra, tornaram

esse antigo sonho uma realidade que orgu-

lha seus associados.

Assembléia Extraordinária ratifica compra de nova sede administrativa

Ascom/ASFIM

Ascom/ASFIM

ASFIM presidiu mesa no I Congresso Baiano de Direito MunicipalA Asfim marcou presença no I Congresso Baiano de

Direito Municipal realizado em Salvador nos dias 23 e 24 de setembro. O evento contou com a presença de ícones do direito brasileiro como Edvaldo Brito e Misa-bel Derzi. Assuntos relevantes da questão tributária e do fisco municipal, como compensação tributária, utili-zação dos créditos de terceiros e a importância da Lei Orgânica do Fisco para a autonomia municipal estive-ram em pauta.

O presidente da Associação do Fisco de Maceió, Fabio Soares, presidiu o painel “Tributação das Farmá-cias de Manipulação: ISS OU ICMS?” que teve como palestrante o auditor fiscal Antonio Cláudio Silva de Vasconcellos, de Salvador. Fábio Soares parabenizou a ABAM, na pessoa de sua presidente Ana Amélia, pela iniciativa, assim como ressaltou a importância da par-ceria procuradoria e fisco municipal. “Se em Maceió tivéssemos essa parceria existente no município de Salvador a grande maioria dos nossos problemas esta-riam resolvidos”, ressaltou o presidente da ASFIM.

Prédio no Farol abrigará a nova sede da ASFIM

Antonio Cláudio profere palestra observado por Fábio Soares

Prezados Colegas,

Sempre me causou indignação e estranhe-za a fato de nossa Associação, uma instituição de vanguarda, fundada em 1988, ou seja, com 22 anos de existência, não dispor, ao menos de uma sede administrativa própria. Sempre ficava constrangido ao ver outras associações, que, com todo respeito, não possuem o peso da classe fiscal do município, inaugurando suas bonitas sedes nos mais diversos locais de nos-sa Capital.

Embora não tivéssemos colocado como proposta de nossa gestão, a compra de uma se-de própria, ao chegar a presidência da ASFIM em janeiro de 2009, sonhei com essa possibili-dade. Tendo o “castelo no céu”, tratei com nossa diretoria construir os alicerces.

Desta forma, fomos a luta. Depois de um aperto nas contas e contando com a compreen-são dos colegas associados que aprovaram o aumento na contribuição social, após 20 meses de mandato estamos finalizando o processo de aquisição da nossa sede.

Nossa matéria de capa traz essa conquista da categoria. Apresentamos também as novida-des ocorridas no judiciário, relativas aos tributos municipais. A participação da Asfim no I Con-gresso Baiano de Direito Municipal, os novos convênios firmados pela associação e diversas outras novidades.

Desejo a todos uma boa leitura.

Fábio Soares

Palavra do Presidente

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Curtas

Locação de Bens Móveis – Preponderância do serviço prestado

Cartórios – Impossibilidade de ISS fixo

Multa fundamentada em lei equivocada não invalida Auto de Infração

Aniversariantes

Comunicado importante

g O índice de reajuste por incremento da arreca-dação, responsável pela correção anual da UPF, fechou outubro com o índice de 21,97%.g Neste fim de ano, estaremos realizando ações

solidárias em apoio ao projeto auditor cidadão. So-licitamos aos colegas que indiquem instituições fi-lantrópicas do seu conhecimento que mereçam re-ceber essas ações.g Já estamos preparando a nossa confraterniza-

ção natalina, que tem como data 10/12 e será reali-zada na “Trevo Festas” na praia do Francês. Em breve teremos mais novidades.g Esquecemos, na última edição, de parabeni-

zar o colega auditor fiscal Edson Pina pela aprova-ção no curso de especialização em gestão púbica municipal que está sendo ministrado pela Univer-sidade Federal de Alagoasg Em 20 de outubro foi aprovado na Câmara Mu-

nicipal o projeto de lei nº 6.146 que institui o dia do fisco municipal, faltando a sanção do prefeito para transformar-se em lei.

OUTUBRO

Margarida Maria de Mendonça Aguiar (03), Jo-sé Claudio Celestino Madeiro (04), Paulo Roberto Cabral (07), Ricardo Cavalcante Antas (08), José Ricardo Malta Guedes (11), Maria da Conceição Ferreira Albuquerque (15), Maria Lúcia Calheiros de Siqueira (19), Gerson Lazaro Vaz Gabriel (30), Gladstone Guilhermino Bandeira da Silva (30), So-nia Márcia Barbosa Tenório (30).

NOVEMBRO

Weligton Damasceno Freitas (03), Marçal Ber-nardes de Melo (08), Ricardo de Souza Calheiros (12), Fabricio Amaral Ramires (13), Luciene Gaia Nepomuceno de Souza (15), Antonio Moises da Silva (16), Aylton José da Silva Pereira (17), Edna Frango Pacheco (18), Carolina Paixão F. Caval-cante Muritiba (21), Washington Amaral de Gus-mão (23), Maria das Graças Alves de Castro (27), Lúcio Elias Lopes Calheiros (27).

DEZEMBRO

Fabio Henrique de Lima Soares (04), José de Oliveira Peixoto (04), Maria Aureni Chagas (05), Joana D'Arc Soares de Melo (09), Alden Cordeiro Manso (09), Ana Elizabeth Falcão (14), José Harol-do Lima de Miranda (16), Maria Madalena Cachete da Silva (16), Heron Barbosa Silva (19), Elisangela Calixto Toledo (21), Iracema Barbosa Lobo (22).

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Aconteceu no judiciário

Cuida-se de mandado de segurança impetrado por sociedade empresária, com objetivo de afastar a in-cidência de ISS sobre locação de bens móveis. O tribunal a quo confirmou a sentença, pela denegação da ordem, ao fundamento de que não se trata de simples locação de máquinas copiadoras, impressoras e ou-tros equipamentos, pois o contrato firmado entre a sociedade empresária e o município também englobaria serviços de assistência técnica para manutenção das máquinas. Assim, por causa da prestação desse ser-viço, entendeu aquele tribunal tornar-se obrigatória a exação sobre o valor total da operação, adotando o critério da preponderância do serviço prestado. Para Min. Relatora, tal circunstância não justifica a incidência do ISS sobre a parcela referente à operação de locação "pura" de bem móvel, apenas permite a tributação sobre os serviços em questão, visto que não se aplica mais o critério da preponderância do serviço para definir a exação devida. Ademais, a partir do advento da Súmula Vinculante n. 31-STF, é inconstitucional a cobrança de ISS pelo Fisco sobre a totalidade do contrato de locação de bens móveis. Destacou que sem-pre há dúvida nos casos em que não se individualiza o quantum remuneratório para cada atividade, ou seja, não se delimita o valor da operação relativa à locação e à quantia devida a título de serviços de manutenção. Mas o STF ainda não tem solução definitiva para as situações de conjugação de locação de bens móveis e serviços. Dessa forma, assevera merecer reforma o acórdão recorrido, sob pena de ofensa direta ao referido enunciado vinculante, devendo a autoridade fiscal (o município) proceder à apuração do quan-tum devido apenas a título dos serviços de assistência técnica prestados, por meio do procedimento admi-nistrativo próprio ou retificação do auto infracional, respeitando-se o prazo decadencial do débito tributário. Com essas considerações, a Turma deu provimento ao recurso. REsp 1.194.999-RJ, Rel. Min. Eliana Cal-mon, julgado em 26/8/2010.

Fonte: Informativo de Jurisprudencia STJ

O art. 9º, § 1º, do DL n. 406/1968 (que dispõe sobre o regime de tributação fixa do ISS) não se aplica aos serviços de registros públicos, cartorários e notariais, por não se tratar de prestação de serviços sob a for-ma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, mas de atividade empresarial. Embora tais serviços sejam exercidos em caráter privado por delegação do Poder Público (art. 236 da CF/1988), e esta seja feita em caráter pessoal, intransferível e haja responsabilidade pessoal dos titulares de serviços notariais e de re-gistro, isso, por si só, não autoriza concluir que tais atividades sejam prestadas pessoalmente por eles, uma vez que têm a faculdade legal de contratar, para o desempenho de suas funções, escreventes, dentre eles escolhendo os substitutos, e auxiliares, como empregados (art. 20 da Lei n. 8.935/1994). Por essas razões, não se mostra razoável conferir a benesse do § 1º do art. 9º do DL n. 406/1968 aos serviços cartorários. Resp 1.185.119-SP, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 10/8/2010.

Fonte: Notícias STJ

Opelo entendimento expresso em decisão da 2ª Turma do TRT-MG, mesmo que a multa fiscal tenha sido fundamentada em dispositivo legal equivocado, se a infração foi corretamente enquadrada, o auto de infração deve ser validado. Assim, dando razão parcial à União Federal, a Turma modificou a decisão de 1° Grau e declarou que a nulidade do débito fiscal declarada pela sentença atinge apenas o ato de imposição da multa, que deverá ser refeito, e não o auto de infração.

No caso, os autos de infração foram lavrados por infração ao artigo 13, da Lei nº 5.889/1973, e Portaria MTE nº 86/2005, que tratam da segurança e higiene nos locais de trabalho rural. A autoridade competente, ao expedir as notificações de multas, o fez com base no artigo 201, da CLT, que estabelece valores de multas por infrações às regras de segurança e medicina determinadas no Capítulo V, da própria CLT. Por tudo isso, concluiu o magistrado, que o auto de infração deve ser preservado, porque enquadrou de forma correta a infração na norma desrespeitada. Ou seja, nulo é apenas o ato administrativo de imposição de multa, que deverá ser refeito pela repartição competente, para que a multa seja aplicada com fundamento no artigo 18 da Lei nº 5.889/73 e pelo valor lá estipulado. ( RO nº 00382-2010-057-03-00-6 )

Fonte: Notícias TRT 3ª Região (Texto condensado)

Cumprindo o decidido na Assembléia Geral Extraordiná-ria de 18/06/2010 a sede social da ASFIM foi “devolvida”, através do ofício nº 21/2010 (Processo 93383/2010) ao patrimônio municipal em 01/10/2010. A demora deveu-se à necessidade de resolver as pendências trabalhistas do ca-seiro lá existente, deixadas pela administração anterior. Isso foi solucionado através do processo nº 0001200 19.2010.5.19.0008, homologado na 8ª vara da justiça do trabalho de Maceió no dia 29/09/2010 pelo juiz Cícero Alanio Tenório de Melo. Em 14/10, através do oficio 22/2010 (Processo 97069/2010), a Procuradoria Patrimonial do Município também tomou conhecimento do fato.