notícias das gerais - nº 25

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Informativo da Associação Mineira de Municípios - Ano III - Nº25 - Nov/Dez de 2011 Envelopamento autorizado, pode ser aberto pelo ECT. Dilemas do ensino e da escola pública no Brasil Pág. 4 ARTIGO Senado aprova EC 29 sem vincular os 10% da receita da União Pág. 23 SAÚDE ENFRAQUECIDA Montezuma recebe 3ª Reunião Itinerante de Diretoria Pág. 22 AMM EM AÇÃO AMM discute transferência dos ativos da iluminação pública Págs. 12 e 13

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Informativo da Associação Mineira de Municípios de novembro e dezembro de 2011

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Page 1: Notícias das Gerais - nº 25

Informativo da Associação Mineira de Municípios - Ano III - Nº25 - Nov/Dez de 2011

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Dilemas do ensino e da escola pública no Brasil

Pág. 4

ARTIGO

Senado aprova EC 29 sem vincular os 10% da receita da União

Pág. 23

SAÚDE ENFRAQUECIDA

Montezuma recebe 3ª Reunião Itinerante

de DiretoriaPág. 22

AMM EM AÇÃO

AMM discute transferência dos ativos da iluminação pública

Págs. 12 e 13

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O ano de 2011 foi de muitas conquistas e desafios. Com determinação, ideais,

projetos e união de todos, o ano ficou marca-do pelo diálogo entre nós, gestores públicos, bem como pelo nosso contato com órgãos estaduais e federais, quando tivemos a opor-tunidade de apresentar nossas reivindica-ções, sempre em prol da constante melhoria dos municípios mineiros.

Quando falamos no fortalecimento do mu-nicipalismo, mais do que uma tese jurídica ou política, estamos falando de gente, de pessoas com as quais convivemos cotidiana-mente. Falar em municipalismo é discutir so-bre uma nova forma de administrar, a partir da realidade local, tentando, apesar das difi-culdades, mostrar os desafios que enfrenta-mos diariamente, sobretudo com os poucos recursos disponibilizados.

Sentimo-nos limitados ao perceber que é o Governo Federal que regula os serviços de saúde, educação, assistência social, desenvolvimento econômico, dentre mui-tos outros assuntos. Isso porque, a execu-ção de tais programas é tarefa que com-pete, em grande parte, ao município, ente mais próximo do cidadão que efetivamente necessita desses serviços. Sendo assim, torna-se urgente o constante diálogo entre União e municípios antes de se definir, por exemplo, a distribuição de recursos, em especial, pela razão das diferentes pecu-liaridades de cada cidade brasileira.

Mas, consideramos que não foi e não será em vão as lutas e mobilizações que realiza-mos durante este ano, sobretudo as relacio-nadas à distribuição dos royalties do petróleo e à Emenda Constitucional 29, que regula-menta a aplicação de recursos para a saúde. Permanecemos confiantes de que a União ainda atenderá os nossos apelos. Por isso e, para isso, manteremos nossas solicitações aos parlamentares para que se sensibilizem e votem favoráveis à causa municipalista.

Ao rever nossa caminhada neste ano, re-conhecemos também nossas conquistas. As três reuniões itinerantes realizadas pela As-sociação Mineira de Municípios em regiões distintas foram um grande passo. Tivemos a oportunidade de ter um diálogo decisivo com o Governo do Estado, com o Legislativo Mineiro e com o Governo Federal. Apresen-tamos as prioridades de cada região deste nosso imenso Estado e continuaremos nos empenhando para que os municípios sejam atendidos. Ao citar as demandas das cida-des, reconhecemos nossa grande respon-sabilidade, pois representamos cerca de 20 milhões de mineiros.

Conseguimos suspender a Resolução 414 da Aneel, que determinava a transferência dos ativos de iluminação pública para os mu-nicípios. Ajudamos também os municípios do Vale do Jequitinhonha a receber a ordem

para licitação dos projetos e x e c u t i v o s para a obra da BR 367, assim como auxilia-mos os muni-cípios do Norte na criação de uma superin-tendência da Caixa Econô-mica Federal. Para o Centro-Oeste estamos resolvendo demandas históricas nas questões de saúde junto ao Estado.

Fizemos também uma importante parceria com o TCE para a realização de seminários técnicos acerca da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF e também em busca do apoio para a aprovação da PLC 08/11 na ALMG que cria o instrumento do Termo de Ajusta-mento de Gestão.

Com a nossa mobilização e acompa-nhamento, conseguimos aprovar em pri-meiro turno na ALMG o projeto que isen-ta os municípios do ICMS nas contas de energia elétrica.

Lançamos também a AMM TV, inaugu-ramos o Espaço AMM na Cidade Adminis-trativa e modernizamos diversos proces-sos e procedimentos internos na AMM para que os serviços sejam prestados de maneira cada vez mais rápida e efetiva, dentre outras conquistas.

Enfim, agradeço o apoio de cada um de vocês na condução dos trabalhos neste ano de 2011. Agradeço pela confiança deposita-da em nossa gestão e na própria AMM. Cada um de vocês representa com dignidade seu município e uma das razões que torna a AMM cada dia mais forte e com autoridade para discussão de questões tão relevantes.

Parabenizo a todos pelas conquistas al-cançadas nos seus municípios. Faço votos de que, unidos, tenhamos um 2012 marca-do por uma gestão ainda mais profícua, re-pleta de êxito, fazendo chegar as melhorias que necessitamos para tornar a vida de nos-sos munícipes ainda melhor, com mais quali-dade e demonstrando que vale a pena lutar, trabalhar e viver.

Um abençoado Natal para vocês, suas fa-mílias e para todo o nosso povo mineiro.

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Palavra do presidente

Ângelo RoncalliPresidente da AMM

e prefeito de São Gonçalo do Pará

Diretoria Executiva

Ângelo José Roncalli de FreitasPresidente - prefeito de São Gonçalo do ParáAcácio Mendes de Andrade1º Vice-presidente – prefeito de Passa QuatroJosé Milton de Carvalho Rocha2º Vice-presidente – prefeito de Conselheiro LafaieteMarco Antônio de Andrade3º Vice-presidente – prefeito de UbaíAurélio Cezar Donádia Ferreira1º Secretário – prefeito de ItabirinhaEduardo Antônio Carvalho2º Secretário – prefeito de VarginhaJosé Sacido Barcia Neto1º Tesoureiro – prefeito de São LourençoMauro Lúcio da Cunha Zanin2º Tesoureiro – prefeito de São Sebastião do Paraíso

Conselho FiscalElder Cássio de Souza OlivaPrefeito de Ipuiúna

Leonardo Lacerda CamiloPrefeito de Santo Antônio do Monte

Graciliano Garcia CapanemaPrefeito de Maravilhas

SuplentesVladimir de Faria AzevedoPrefeito de DivinópolisAdair Divino da SilvaPrefeito de Três MariasAraci Cristina Araújo CarvalhoPrefeito de Antônio Carlos

SuperintendenteGustavo Persichini de Souza

Jornalista ResponsávelMarcela Matias - MTb 14039 -JP

ColaboraçãoCarlos HonoratoRodrigo Rodrigues - MTb 10575 -JP

DiagramaçãoMútua ComunicaçãoImpressão: Gráfi ca FormatoTiragem: 10.000 exemplaresPeriodicidade: MensalDistribuição Gratuita

Associação Mineira de Municípios - AMMAv. Raja Gabáglia, 385 - Cidade Jardim - BH- Minas Gerais - Cep: 30380 - 103Tel.: (31) 2125 2400Fax: (31) 2125 2403E-mail: [email protected]

www.portalamm.org.br

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Novembro / Dezembro 2011 Novembro / Dezembro 2011Novembro / Dezembro 2011

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José Milton Imóveis, Ter�as de Minas e toda a sua equipe desejam a você e a sua família um Feliz Natal e um

Ano Novo repleto de paz, saúde, felicidades e muitas realizações.

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É doutor em educação pela UNICAMP (1994) na área de Administração Educacio-nal e docente da FFCLRP-USP desde 1990. Fez um estágio de Pós-doutorado na Univer-sidade de Stanford sobre o financiamento da educação nos EUA. Foi Diretor de Tra-tamento e Disseminação de Informações

Educacionais do INEP/MEC e presidente do Conselho Municipal de Educação de Ribeirão Preto. Autor de livros e artigos sobre gestão e financiamento da edu-cação. Atualmente preside a FINEDUCA (Associação Nacional de Pesquisa em Fi-nanciamento da Educação).

José Marcelino de Rezende Pinto

A falta de qualidade é um problema que atinge a es-cola brasileira desde as suas origens. Em relato

pioneiro, feito originalmente em 1889, Almeida (1989) já relatava as mazelas da educação pública brasileira, atri-buindo-as ao subfinanciamento e aos baixos salários dos professores. Durante o século XX, o país apresentou um impressionante crescimento do atendimento escolar, nas diferentes faixas etárias. Contudo, essa expansão foi feita sem qualquer preocupação com a garantia da qualidade.

É neste contexto que surge a demanda pelo direito a uma escola pública de qualidade para todos. Desde 1988, a Constituição Federal já estabelece, em seu art. 206, como principio a “garantia de padrão de qualidade”. A CF, con-tudo, avançava pouco na forma de viabilizar esta norma, uma vez que o princípio que regulava o financiamento da educação era o dos recursos disponíveis por aluno tendo por base os percentuais mínimos vinculados. Não havia a preocupação em se verificar se os valores assim disponi-bilizados garantiam um padrão mínimo de qualidade para o ensino oferecido.

Neste sentido, produziu-se um rico debate sobre a rela-ção entre o padrão de financiamento e a qualidade do en-sino que perdura até hoje (ver, entre outros, Pinto, 1991; Mello, 1991; Mello e Costa, 1993; Monlevade, 1997; Fa-renzena, 2005; Verhine e Magalhães, 2006; Gouveia et al., 2006). Um passo importante foi dado, então, com a nova redação dada ao § 1o do art. 211 da CF pela Emen-da Constitucional 14/96, a mesma que criou o Fundef, segundo a qual cabe à União, em matéria educacional, exercer “função redistributiva e supletiva, de forma a ga-rantir equalização de oportunidades educacionais e pa-drão mínimo de qualidade de ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios” (grifos nossos).

Define-se assim o princípio do Custo Aluno Qualidade (CAQ) e a quem cabe garanti-lo: a União em colaboração com os estados e municípios. Porém, como chegar ao va-lor do CAQ? A LDB oferece um caminho ao definir “padrões mínimos de qualidade de ensino” como “a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensá-veis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendiza-gem” (art. 4o, inc. IX). Portanto, o caminho apontado pela legislação é o que a qualidade de ensino está associada aos insumos. Embora essa correlação entre insumos e qualidade pareça natural, há um grupo de pesquisadores, em especial nos EUA, que a contesta (sobre a discussão insumos x qualidade recomenda-se: Burtless, 1996 e Brooke e Soares, 2008).

Um segundo passo importante para se atingir o CAQ foi dado com a aprovação do Plano Nacional de Educação

(PNE), em 2001 (lei 10.172). Essa lei, que fixou diretrizes e metas para a educação nacional na primeira década deste século, arrolou um conjunto extremamente detalhado de insumos e de condições de funcionamento que deveriam ser assegurados em todas as escolas dos país em suas di-ferentes etapas e modalidades. Mais do que isso, o plano fixou também os meios para se atingir essa metas, ao de-terminar a ampliação dos gastos públicos com educação de forma a atingir 7% do PIB. Contudo essa determinação, fundamental para viabilizar o PNE, foi vetada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi nesse contex-to que a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, em a2002, iniciou um movimento de mobilização social para a construção do CAQ. A idéia central norteadora do proces-so foi: qual dever ser o recurso gasto por aluno para se ter um ensino de qualidade? Já a metodologia para a constru-ção do CAQ envolveu uma ampla participação.

Nesse sentido foram organizadas oficinas de trabalho que contaram com a presença de profissionais da educação, de especialistas, de pais e alunos e de gestores educacionais. Nessas oficinas, em coerência com a legislação buscava-se definir os insumos que deveriam compor uma escola com padrões básicos de qualidade. Neste sentido firmou-se o consenso de que o que se discutiria seria um ponto de par-tida, um padrão mínimo de qualidade, que deveria ser as-segurado a todas as escolas do país, até porque os critérios de qualidade evoluem com o tempo. Daí surgiu o conceito de Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi), entendido como um primeiro passo rumo à educação pública de qualidade no Brasil (CARREIRA e PINTO, 2007). Portanto, o conceito de qualidade que norteou a proposta referenciou-se em uma perspectiva democrática e de qualidade social.

Não se visa a uma escola de qualidade para uma peque-na elite de crianças e jovens, mas para o conjunto da po-pulação brasileira. Parte-se também do pressuposto que a qualidade é um conceito em construção e que o próprio processo de debatê-la já é um de seus componentes. Par-tiu-se então para a construção de escolas típicas (creche, pré-escola, séries iniciais do ensino fundamental, séries finais do ensino fundamental, ensino médio, séries iniciais e finais do ensino fundamental na educação do campo) estabelecendo-se padrões de construção, equipamentos, número de profissionais, padrões de remuneração, alu-nos/turma. Todos esses insumos foram precificados em valores de 2005, e as tabelas podem ser obtidas no sitio da entidade (www.campanhaeducacao.org.br).

Na proposta foram ainda previstos recursos para que as escolas possam desenvolver projetos especiais, assim como recursos para formação profissional (toda a equipe) e para a administração central dos sistemas de ensino.

A proposta da Campanha entende ainda que, no que se re-fere a modalidades específicas como Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Indígena, Educa-ção Quilombola, Educação Profissional e mesmo Educa-ção do Campo (para a qual foi feita uma proposta de CAQi) seriam necessários estudos específicos para uma melhor definição do respectivo CAQi. A proposta sugere ainda a criação de adicionais do CAQi como forma de destinar mais recursos para as escolas que atendam crianças em condições de maior vulnerabilidade social. Finalmente, em 05/05/2010, a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação aprovou a Resolução 08/2010, definindo o CAQi, como referência para a construção da matriz de Padrões Mínimos de Qualidade para a Educação Básica Pública no Brasil. Infelizmente, passados mais de um ano o Ministro da Educação ainda não homologou a Resolução do CNE.

Os valores fixados pelo CNE, tendo por base os percen-tuais do PIB (Produto Interno Bruto) per capita, são os se-guintes: creche - 39,0%, pré-escola - 15,1%, ensino funda-mental urbano anos iniciais - 14,4% (no campo - 23,8%), ensino fundamental urbano anos finais - 14,1% (no campo - 18,2%) e ensino médio - 14,5%. Considerando o PIB per capita de 2010, esses valores, em reais, seriam de: R$ 7.416 (creche), R$ 2.871 (pré-escola), R$ 2.738 (anos ini-ciais urbano), R$ 4.526 (anos iniciais campo), R$ 2.681 (anos finais urbano), R$ 3.461 (anos finais campo) e R$ 2.757 (ensino médio). Como se constata, esses valores estão muito acima dos mínimos fixados pelo Fundeb, o que mostra a necessidade urgente da União ampliar a sua participação no fundo. Os grandes prejudicados por esse

subdimensionamento dos valores do Fundeb, em especial das creches e da educação do campo, são os municípios, responsáveis pela maior parte da oferta da educação in-fantil e da educação no campo.

CARREIRA, D. e PINTO, J.M.R. Custo Aluno-Qualidade Inicial: rumo à educação pública de qualidade no Brasil. São Paulo: Global : Campanha Nacional pelo Direito à Educação, 2007.

PINTO, J.M.R. Em busca de um padrão mínimo de recursos por aluno no ensino de 1º grau. Paidéia, Ribeirão Preto, nº 1, p.61-67, agosto, 1991.

MELLO, E. Os desafios do ensino público de qualidade para todos. RBAE, Brasília, v.7, nº 1 e 2, p. 132-137, jan./dez. 1991.

MELLO, E e COSTA, M. Padrões mínimos de oportunidades educacio-nais: uma proposta. R. bras.Est.pedag., Brasília, v.74, p. 11-24, jan./abr. 1993.

MONLEVADE, J. Educação pública no Brasil: contos & de$conto$. Cei-lândia: Idéa, 1997.

FARENZENA, N. (org.). Custos e condições de qualidade da educação em escolas públicas: aportes regionais.Brasília: INEP/MEC, 2005.

GOUVEIA, A.B. et al. Condições de trabalho docente, ensino de quali-dade e custo-aluno-ano. RBAE, Porto Alegre, v.22, n.2, p. 253-276, jul./dez. 2006.

VERHINE, R.E. e MAGALHÃES, A.L.F. Quanto custa a educação básica de qualidade? RBAE, Porto Alegre, v.22, n.2, p. 229-252, jul./dez. 2006.

BURTLESS, G. (ed.) Does money matter? The effect of school resour-ces on student achievement and adult success. Washington: Brooking Institution Press, 1996.

BROOKE, N. e SOARES, J.F (orgs.) Pesquisa em eficácia escolar: ori-gem e trajetórias. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.

CUSTO-ALUNO QUALIDADE inicial (CAQi): você já ouviu falar?

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O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Esta-do de Desenvolvimento Regional e Política Urbana

(Sedru) realizou, no dia 11 de novembro, na Cidade Ad-ministrativa, a segunda reunião de trabalho do Programa de Revitalização e Fortalecimento das Associações Mi-crorregionais. Durante o evento, o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, apresentou as ações da Setop e propôs uma parceria com as Associa-ções de Municípios com objetivo de agilizar as demandas de convênios entre a secretaria e cidades mineiras. Estive-ram presentes na reunião o 2º Vice-Presidente da AMM e Prefeito de Conselheiro Lafaiete, José Milton de Carvalho Rocha, o superintendente da AMM, Gustavo Persichini e Maria do Carmo, Relações Institucionais da associação.

A proposta consiste no destacamento de uma equipe multidisciplinar de servidores da Setop para atuar, por um determinado período de tempo, nas associações Mi-crorregionais, de forma a encurtar as distâncias entre o Governo de Minas e os municípios. A expectativa é que esta parceria aconteça durante o ano de 2012. Para isso será estabelecida uma agenda de visitas (uma por mês) com 12 associações microrregionais pré-definidas por meio de critérios objetivos, tais como abrangência da as-sociação e estrutura para recebimento dos técnicos.

De acordo com o secretário, esta proposta de traba-lho vai facilitar a vida das prefeituras. “Será um trabalho em conjunto que possibilitará às prefeituras da região, que tenham convênios ou demandas pendentes junto à secretaria, solucioná-los com os técnicos que ficarão disponíveis nas sedes das Associações”, explicou Melles. Durante o período em que os profissionais da Setop es-tiverem na associação, os municípios poderão participar de cursos, tirar dúvidas e solucionar problemas.

O secretário também apresentou aos prefeitos o Sistema de Gerenciamento de Demandas. A proposta da Setop é criar uma ferramenta, por meio da Tecnologia da Informação, que permita a comunicação direta entre a Setop e os municípios, em relação aos convênios firmados. “Queremos criar um ins-trumento que possibilite a comunicação online entre os técni-cos das prefeituras e da secretaria”, disse Carlos Melles.

Reuniões com as microrregiões A proposta da Sedru é que as reuniões com as As-

sociações Microrregionais sejam realizadas de dois em dois meses e que sejam debatidas questões tidas como prioritárias pelas associações. “O desenvolvimento regio-nal de Minas passa pela articulação do Estado com as Microrregionais, uma vez que elas são instituições que

defendem os interesses municipalistas. Desta forma, es-tamos empenhados em fortalecer as Associações”, afir-mou o secretário.

Por sua vez, a subsecretária de Desenvolvimento Re-gional, Beatriz Morais, acredita que a intenção é poten-cializar as ações do governo em todas as regiões. “O ob-jetivo é apresentar alternativas para agir de forma mais efetiva nos municípios. Por meio da Setop, vamos dar suporte, por um mês, aos municípios que tiverem proble-mas com convênios firmados. E assim será com outras secretarias que serão chamadas para participarem das próximas reuniões” destacou.

Ao todo estiveram presentes representantes de 28 associações de municípios que, além de ouvirem a pro-posta da Setop, puderam assistir a uma palestra realiza-da pelo Sebrae sobre o programa Prefeito Empreendedor.

Para o prefeito de Patis e Presidente da Associação dos Municípios da Área Mineradora da Sudene, Valmir Morais, o Governo de Minas, nos últimos anos, vem lu-tando pelo fortalecimento do associativismo municipal. “O trabalho realizado pelo governador Anastasia e pelo senador Aécio Neves para o associativismo mineiro nos últimos anos é inédito na história deste Estado. Além de investirem em cada uma das 42 associações, como aconteceu em 2009, há o interesse por parte do Estado de continuar auxiliando nossas instituições através de medidas que facilitam a vida das prefeituras”, destacou.

FONTE: Agência Minas

Governo do Estado propõe parceria com Associações Microrregionais

Frente de Apoio às Santas Casas

Foi lançada, em 26 de outubro, na Assembleia Legis-lativa de Minas Gerais (ALMG), a Frente Parlamen-

tar de Apoio às Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidade Filantrópicas. A Frente, que será coordenada pelo deputado Carlos Mosconi, tem como objetivo enfren-tar as situações recorrentes nas instituições, como a ob-tenção de financiamento, dívidas e melhorias na gestão.

“A Frente será muito importante, inclusive, contribuindo para a aprovação da Emenda 29 que vai regulamentar os percentuais mínimos para serem investidos pela União, estados e municípios na saúde”, enfatiza Gustavo Persi-chini, superintendente da Associação Mineira de Muni-cípios (AMM), que representou a Entidade no encontro.

Segundo o presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro, a maior parte do financiamento vem do muni-cípio, que é justamente a instância que possui os me-nores recursos. Atualmente, as prefeituras destinam em média 23% do seu orçamento para o Sistema Único Saú-de (SUS). Para o parlamentar, a União deveria elevar seu percentual, já que concentra 70% dos recursos. “O inves-timento do Brasil em saúde é inferior ao que é praticado por países africanos”, compara.

Durante o encontro, o presidente da Federação das San-tas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais (Fede-rassantas), Saulo Lara, entregou ao presidente da ALMG um documento com os principais problemas das instituições.

O Governo de Minas premiou a prefeitura de Conse-lheiro Lafaiete por ter sido a cidade brasileira com

o menor índice do LIRA (Levantamento de Índice Rápido por Infestação de Aedes Aegypti). A solenidade foi em Belo Horizonte, na Cidade Administrativa, e o governador Antonio Anastasia entregou ao prefeito do município e vice-presiden-te da Associação Mineira de Municípios (AMM), José Milton de Carvalho Rocha, as chaves de um automóvel zero quilô-metro, que será utilizado nas ações de prevenção.

A premiação foi acompanhada pelo secretário de Esta-do da Saúde, Antonio Jorge, pela secretária de Saúde de Conselheiro Lafaiete, Edwiges Araújo, pelo chefe de Gabi-nete, Wesley Luciano Barros, pelo presidente da Câmara Municipal, Hélio Francisco de Oliveira, e pela equipe do setor de endemias da prefeitura.

“Para alcançarmos o menor índice do país, trabalhamos 365 dias por ano com ações de prevenção e combate. Nossa equipe de vigilância epidemiológica está bem trei-nada e sempre alerta para qualquer risco de infestação do mosquito. Mas o bom resultado se deve também à co-laboração da população. Sem a participação de todos não receberíamos este prêmio. Apesar disso, não podemos re-laxar e vamos intensificar os trabalhos para que, em 2012, o índice caia de 0,2% para zero”, afirma José Milton.

O coordenador do Setor de Endemias do município, José Elias de Souza, também enalteceu o trabalho que é desenvolvido na cidade, sobretudo, o empenho dos agentes no combate ao mosquito. “No treinamento, os profissionais são orientados a eliminar vasilhames que contenham água, bem como qualquer recipiente que possa hospedar os ovos do Aedes Aegypti. Todas essas informações são repassadas à população, além das for-mas de prevenção. Atendemos também as denúncias feitas pela comunidade de possíveis focos do mosquito”, conta José Elias.

O governador Anastasia elogiou o trabalho desenvolvi-do em Conselheiro Lafaiete, mas lembrou que as ações devem ser permanentes em todo o Estado para que os índices de infestação sempre diminuam.

“Parabenizo a todos os responsáveis pelas ações de combate à dengue em Conselheiro Lafaiete. No ano pas-sado, o Estado registrou 250 mil casos de dengue e, em 2011, tivemos uma redução de 75%. Este é o resultado das ações conjuntas entre o Governo de Minas, prefeituras e comunidade. O desafio agora é continuarmos com essa redução para que, nos próximos anos, possamos come-morar a erradicação da dengue no estado”, diz Anastasia.

Da esq. para dir.: Bilac Pinto (Secretário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana), Nídia (Se-cretária Executiva da AMEG), Carlos Melles (Secretário de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais) e Ma-ria do Carmo (Relações Institucionais da AMM)

Novembro / Dezembro 2011 Novembro / Dezembro 2011

Prefeitura de Conselheiro Lafaiete é premiada pelas ações de combate à dengue

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A partir de 6 de dezembro, somente micro e pe-quenas empresas poderão participar das lici-

tações abertas pelo Governo de Minas para aquisição de bens e serviços com valor máximo de R$ 80 mil. A nova regra foi estabelecida pelo Decreto nº 45.749, de 05 de outubro de 2011, assinado pelo Governador Antônio Anastasia. O decreto altera outro anterior que previa que essas empresas tivessem prioridade – e não exclusividade -, nas compras públicas.

Mesmo sem o aspecto da obrigatoriedade, o Decre-to 44.630 de 03/10/07, já favorecia o conjunto das micro e pequenas. Dos R$ 4,6 bilhões contratados pelo Governo de Minas em 2010, R$ 414 milhões (9%) foram adquiridos de MPE e 90% daquelas que, partici-pando de pregões, venceram algum lote da licitação.

Na comparação com o ano anterior, houve evolução de 5% do montante comprado das MPEs pelo Governo do Estado. Com o novo decreto, a expectativa é que a participação das micro e pequenas empresas nas compras governamentais de até R$ 80 mil saltem de R$ 50 milhões para R$ 95 milhões já em 2012.

Para o Governador Anastasia, a nova medida irá es-timular o empreendedorismo e a criação de empregos, além de representar mais tributos e, consequentemen-te, mais investimentos para Minas. O governador desta-cou, ainda, o pioneirismo do estado: “Logo, logo, tenho certeza, outros estados e municípios seguirão na mes-ma trilha, pois é um caminho que dá oportunidades ao pequeno empreendedor, que merece não só o nosso respeito, mas atenção, o estímulo e o fomento”.

MPEs têm exclusividade em compras do Governo até R$80 mil

Municípios poderão apresentaremendas à União

Legislativo e Executivo devem entrar em acordo para definir duodécimo

Decreto 7.507 que estabelece novas regras de movimentação dos recursos prejudica

prefeituras e limita as formas de pagamento

Novembro / Dezembro 2011 Novembro / Dezembro 2011

Os municípios brasileiros com até 50 mil habitantes poderão

apresentar emendas diretamente para a proposta orçamentária para 2012 em tramitação na Comissão Mista de Orça-mento (PLN 28/11). Essa é a principal novidade do relatório preliminar ao pro-jeto, entregue nesta quinta-feira pelo relator-geral, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Pelo texto, os municípios pode-rão indicar uma emenda no valor de R$ 300 mil a R$ 600 mil, dependen-do do tamanho da população, entre oito ações previamente determinadas no relatório, nas áreas de educação, saúde básica, infraestrutura urbana e sanitária, agricultura, prevenção de de-sastres e recuperação de estradas vici-nais. A lista das cidades está no Anexo V do relatório preliminar.

“É uma ação inédita. Estamos inaugurando uma nova fase na comis-são”, disse Chinaglia. Para garantir a participação da população, o relatório determina que a emenda será defini-da em audiência pública promovida conjuntamente pela prefeitura e a câ-mara de vereadores, com ampla parti-cipação social.

Tarifas cobradas e a ausência de agências bancárias tem sido um grande problema para alguns municí-

pios. Desde o dia 28 de agosto de 2011 entrou em vigor o Decreto 7.507, que determina que, toda movimentação fi-nanceira dos recursos transferidos por órgãos e entidades da União aos Estados, Distrito Federal e Municípios seja feita por meio de transação eletrônica em conta específica aberta para este fim em instituições financeiras oficiais fe-derais como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia (BASA) e Banco do Nordeste (BNB).

A medida tem como objetivo garantir o registro de iden-tificação dos beneficiários nas transações como forma de diminuir possíveis fraudes. Além disso, excluem-se os paga-mentos com cheque e dinheiro, exceto em caso de saque em espécie para pessoas físicas que não possuam conta bancária ou para atender a despesas de pequeno vulto, quando o valor não exceder R$ 800, com limite máximo de R$ 8 mil por ano no caso desta última despesa citada.

Segundo a assessora do departamento contábil da Associação Mineira de Municípios (AMM), Analice Horta, apesar de o Decreto proporcionar maior transparência na destinação dos recursos públicos, a medida não pre-vê alternativa no caso dos municípios que não possuem agência bancária. “Com isso, o responsável tem que se

deslocar a uma cidade vizinha que disponha de uma uni-dade da instituição para abrir a conta e efetuar os paga-mentos”, afirma.

Tarifas O segundo impasse, com maior impacto para os cofres

municipais, se refere às tarifas que estão sendo cobradas para efetuar as operações. O Fundo Nacional de Saúde (FNS) não se manifestou, com isso, as prefeituras estão arcando com a tarifa de transferência, o DOC, que é de cerca de R$ 8 por cada transação. Esse valor não está incluso no montante a ser pago, devendo ser debitado do caixa do município. Já o Fundo Nacional de Desenvol-vimento da Educação (FNDE) firmou um acordo com as instituições financeiras para a não cobrança tarifária.

O Decreto 7507 abrange programas e projetos como Projovem, Programa Nacional de Alimentação Escolar, Sistema Único de Saúde, Programa Brasil Alfabetizado, entre outros. Pagamentos realizados no âmbito do Plano Especial de Recuperação da Rede Física Escolar Pública, e aqueles transferidos aos Municípios e ao Distrito Fede-ral com a finalidade de prestar apoio financeiro à manu-tenção de novos estabelecimentos públicos de educação infantil devem observar o disposto neste Decreto.

Um acordo entre o Executivo e o Legislativo dos mu-nicípios tem se mostrado a melhor saída para que

as prefeituras não fechem o ano com um possível défi-cit em suas contas. Isso porque, após a suspensão da Súmula 102 do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), ocorrida em 26 de junho de 2011, a contribuição municipal feita ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), custeada por re-cursos próprios, passa a integrar a base de cálculo para repasse de recursos do Poder Executivo à Câmara Muni-cipal, o que não ocorria anteriormente.

A Súmula 102 previa que “a contribuição ao Fundef e ao Fundeb, bem como as transferências recebidas desses Fundos pelos municípios, incluída a complementação da União, a qualquer título, não integram a base de cálculo a que se refere o art. 29-A da Constituição Federal/88 para o fim de repasse de recursos à Câmara Municipal”. A re-visão da súmula na época foi aprovada por unanimidade pelo Tribunal de Contas.

A decisão de suspender a súmula fundamentou-se, conforme voto do conselheiro presidente, Antônio Carlos Andrada, no fato de o art. 29-A da Constituição Federal

não excluir qualquer parcela proveniente das receitas pú-blicas para o cálculo dos repasses às Câmaras e que, por conseguinte, os recursos do Fundeb não poderiam estar fora da base de cálculo dos duodécimos.

Como a suspensão se deu já em meados do ano, bem como considerando que a Lei Orçamentária de 2011 já ha-via, há muito, sido votada, a aplicação imediata do novo po-sicionamento do TCE se apresenta como medida desarrazo-ada e que pode acarretar sérias dificuldades aos Prefeitos em cumprir com as obrigações até o final do exercício, tais como décimo terceiro e pagamento de fornecedores.

Para a assessora do departamento contábil/tributário da Associação Mineira de Municípios (AMM), Analice Hor-ta, a aplicação imediata do novo entendimento do TCE pode acarretar grandes dificuldades ao gestor, causando um possível déficit nas contas do Executivo. “Na prática, o novo posicionamento do Tribunal de Contas apenas al-tera a base de cálculo do repasse ao Legislativo Munici-pal. O limite da despesa das Câmaras é o mesmo, o que mudou foi o bolo a ser considerado para o cálculo repas-se do Legislativo. No final, o que deve balizar a receita do Legislativo é a sua despesa e não a possibilidade de receber mais recursos”, finaliza.

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Dívida de Minas com União é discutida na ALMG

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A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou dia 7 de novembro, uma audiência para

instalação de uma Comissão Especial que discutiu a re-negociação da dívida pública do Estado de Minas Ge-rais. O anúncio foi feito pelo presidente da ALMG, Dinis Pinheiro, com a presença entre outras autoridades, do prefeito de São Gonçalo do Pará e presidente da Asso-ciação Mineira de Municípios (AMM), Ângelo Roncalli, do secretário de Estado da Fazenda, Leonardo Colombi-ni, e da secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena.

Segundo Vilhena, o dinheiro para pagamento da dí-vida poderia ser investido na infraestrutura do Estado. “Se dos R$ 4,1 bilhões destinados ao pagamento do serviço da dívida pública pudéssemos contar com R$ 1 bilhão, poderíamos construir mil quilômetros de estrada ou 27 mil casas populares ou ainda 250 escolas, que poderiam atender 1.400 estudantes”, afirmou.

“Viemos para somar. Temos a clara compreensão que realizando renegociação da dívida do Estado com a União, possibilitará mais investimentos para os mu-nicípios. No próximo dia 10, levaremos para a reunião com todos os presidentes de entidades estaduais, na-cionais junto a Secretaria de assuntos federativos da Presidência da República este assunto, para que todo se comprometam a fazer parte deste movimento de re-negociação da dívida com a União”, disse Ângelo Ron-calli, manifestando o apoio da AMM.

Dívida cresce A dívida pública de Minas está hoje em R$ 64 bilhões,

dos quais R$ 54 bilhões são com a União. Esse mon-tante é corrigido pelo IGP-Di, mais juros de 7,5% anuais. Ampliado pela valorização das commodities nos últimos anos, o IGP-Di causou uma explosão da dívida a partir de 2006. Apesar de Minas pagar entre R$ 3,5 e R$ 4 bilhões anuais à União, o valor não é suficiente para se-quer cobrir os juros, o que leva a dívida a crescer cada vez mais. “Os analistas consideram que a Itália tornou-se inadimplente ao pagar hoje juros de 6,5% ao ano. Minas pagou 20% em 2010, somados IGP-Di mais os juros”, afirmou o economista, Pedro Paulo Pettersen, assessor da Presidência da ALMG.

ASCOM AMM com informações da ALMG e Estado de Minas

Projeto de interesse municipalista é

aprovado em 1º turno

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou em primeiro turno o Pro-

jeto de Lei Completar 08/2011, que cria a fi-gura do Termo de Ajustamento de Gestão para adequar atos e procedimentos dos poderes, órgãos e entidades quando houver equívocos na apresentação de informações relativas à administração pública. Agora, o tema será apreciado em segundo turno pela ALMG.

A aprovação definitiva da matéria é uma das demandas da Agenda Positiva da Associação Mineira de Municípios (AMM), apresentada à Assembleia, durante a 2ª Reunião Itinerante da Diretoria – Gestão 2011/2013, realizada no fim de setembro, em Jequitinhonha.

“É notório que a maioria das penalidades aplicadas pelo Tribunal de Contas do Estado aos prefeitos e municípios mineiros diz res-peito a equívocos formais de apresentação de informações/relatórios, não tendo nenhuma ligação com má gestão ou improbidade admi-nistrativa”, justifica Ângelo Roncalli, presiden-te da AMM e prefeito de São Gonçalo do Pará.

De acordo com o deputado Dinis Pinheiro, presidente da ALMG, a Casa não poupará es-forços para atender os pleitos municipalistas. “Considero de grande relevância a proposta da Agenda Positiva apresentada pela AMM, composta por projetos de interesses dos muni-cípios mineiros que buscam reduzir as diferen-ças entre os entes federativos do nosso país. Reitero a disposição da Assembleia em contri-buir com as iniciativas da AMM no que estiver ao seu alcance”, assegura o parlamentar.

Maria do Carmo (AMM), Pres. da AMM Ângelo Roncalli e Dep. Estadual Zé Maia

Aconteceu nos dias 25 e 26 de outubro o Simpó-sio Mineiro de Saúde, realizado pela Associação

Mineira de Municípios (AMM-MG) na Associação Médica de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Com o tema “A Aten-ção Primária em Saúde como Eixo Estruturador”, os par-ticipantes tiveram a oportunidade de discutir os avanços para a área da saúde e as políticas públicas de saúde, suas metas e desafios.

Participaram da cerimônia de abertura o presidente da AMM e prefeito de São Gonçalo do Pará, Ângelo Roncalli, o secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge Souza Marques, e a assessora do Departamento de Saúde da AMM, Sandra de Fátima Ferreira.

“Temos que ser permanentemente parceiros, para que possamos somar forças em prol da saúde. Por isso, é im-portante debater a melhoria da saúde nos nossos muni-cípios. Um evento como este faz com que a AMM possa disseminar o assunto por todo o Estado e dar a sua con-tribuição”, ressaltou Ângelo Roncalli.

Na abertura do Simpósio, o secretário de Saúde, An-tônio Jorge, abordou “A Atenção Primária e o seu Papel no Programa Mães de Minas”. O programa do governo estadual se baseia em um conjunto de ações de saúde que tem como objetivo reduzir a mortalidade infantil e materna em Minas Gerais.

Dada a relevância do assunto, Antônio Jorge enalteceu a iniciativa da AMM em propor o debate acerca da saú-de pública. “É uma satisfação muito grande poder estar entre companheiros e ter a possibilidade de contar com essa parceria constante. Discutir saúde está na nossa agenda prioritária. Portanto, participar deste Simpósio é um incentivo muito grande”, elogiou.

Aconteceu ainda um debate sobre o “Desafio da Aten-ção Primária de Saúde para Equidade”, coordenado por Maria Rizoneide, professora do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon). Temas como a valoriza-ção, qualificação e fortalecimento da atenção básica e a atenção primária como eixo estruturador em Minas Gerais foram abordados.

Na abertura do segundo dia do evento, o coordenador estadual de Urgência e Emergência da Secretária de Es-tado de Saúde de Minas Gerais, Rasível dos Reis San-tos Júnior, falou sobre o Projeto Estadual de Urgência e Emergência de Minas Gerais, e o secretário municipal de Saúde de Pirapora, Sinvaldo Alves Pereira, contou sobre

a “Experiência na Implantação da Urgência e Emergência na Atenção Primária”.

Questões relacionadas a “Contrato Organizativo de Ação Pública em Saúde - COAPS” foram discutidas em um painel ainda na parte da manhã, coordenado pelo as-sessor jurídico da AMM, Everton Nery.

Na parte da tarde, o tema “Saúde da Família como Es-tratégia para Organização da Atenção Primária” foi dis-cutido, tendo a coordenação da assessora de Saúde da AMM, Sandra de Fátima.

O tema “Vigilância em Saúde na Atenção Primária”, foi explanado por Carlos Alberto, sub-secretário de Estado de Proteção e Vigilância em Saúde, que falou sobre as ações de vigilância e promoção da saúde na atenção pri-mária. O prefeito de Gouveia, Geraldo de Fátima Oliveira, contou a experiência exitosa do município na área de pro-moção da Saúde.

A assessora da AMM, Sandra, afirmou a importância que os municípios têm na assistência à saúde e justifi-cou a necessidade de se discutir constantemente o tema. “Sabemos que é de responsabilidade dos municípios a organização da atenção primária à saúde, que atende cerca de 80% da população. Por isso, é importante se discutir a organização da saúde e a AMM tem um papel fundamental neste debate”, considerou.

Atenção primária em debate

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AMM discute transferência dos ativos da iluminação pública

Entender os aspectos técnicos, legais para se discutir e entender como se dará a transferência dos ativos

da iluminação pública aos municípios. Com esse propó-sito, a Associação Mineira de Municípios (AMM), realizou o Fórum de Iluminação Pública nos dias 7 e 8 de novem-bro, em Belo Horizonte. O evento teve como motivação a Resolução 414/2010 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que determina a transferência dos ativos da iluminação. Contudo, um decreto suspendeu a deter-minação para que haja tempo para se discutir o tema de forma mais ampla, como ocorreu no Fórum. Além disso, foram realizadas audiências públicas em várias regiões do país, inclusive em Belo Horizonte.

A abertura do evento contou com a presença de Ângelo Roncalli, presidente da AMM e prefeito de São Gonçalo do Pará, Acácio Mendes, vice e prefeito de Passa Quatro, Adriana Giroletti, assessora do Departamento Jurídico da AMM, Anderson Ferreira, gerente de Relacionamen-to com o Poder Público da Cemig, Augusto Pirassinunga, representando o prefeito de Belo Horizonte, Marcio La-cerda, Marco Gasparoni, da Energisa e Flávia Rocha, da Escola de Contas do Tribunal de Contas do Estado de Mi-nas Gerais (TCE-MG).

“É de suma importância o diálogo permanente, pois a Resolução 414 ainda causa muitas dúvidas nos ges-tores. Para muitos, a ficha ainda não caiu e precisamos entender e conhecer as responsabilidades de cada um. A AMM, junto com as demais associações estaduais e a própria CNM (Confederação Nacional de Municípios) deu o primeiro passo e conseguiu que a Aneel não colocasse a Resolução em vigor, antes de uma discussão mais am-pla do assunto”, explica. “Vamos formular solicitações, baseadas na visão dos municípios. Precisamos ter um esclarecimento para a tomada de decisão em relação à transferência”, acrescenta Adriana.

Além disso, Roncalli ressaltou que a Associação preci-sou se mobilizar para que Estado recebesse a audiên-cia pública. Inicialmente, Minas Gerais não estava na

programação. “Conseguimos trazer para Minas uma au-diência pública. Com o apoio do deputado federal Luiz Fernando e da Frente Mineira de Prefeitos, questionamos o motivo de o Estado não ter a audiência, já que possuí-mos o maior número de municípios”, conta.

Importância do debateNo primeiro dia, foram realizadas cinco palestras. O en-

genheiro da General Eletric, Luciano Haas Rosito, falou sobre “Iluminação Pública de A a Z”, que envolve equipa-mentos indicados na iluminação pública, normas e regu-lamentos. “Eficiência em iluminação pública é fazer mais com menos energia, com o equipamento mais qualifica-do, sem perder conforto. Conseguir gestão de qualidade com redução de perdas”, define.

Aldo Ramon Almeida, consultor da Citeluz, e Dênio Alves Cassini, da Cemig, trataram o tema “luminaçao Pública – Estratégias de Implantação e Gestão nos Municipios” e elogiaram a iniciativa da AMM ao propor a discussão do assunto. “Este evento deveria acontecer em todos dos estados, pois servirá como preparação, tendo em vista as novidades que estamos vivendo”, pontua Aldo Ramon.

Mais três palestras fecharam a programação da se-gunda-feira: “Eficiência Energética em Prédios Públicos”, com Alexandre de Souza dos Reis (Furnas) e Marcel da Costa Siqueira (Eletrobras); “Relacionamento entre Muni-cípio, Distribuidora, Agência Nacional de Energia Elétrica a partir do Acordo Operativo e da Resolução 414/2010”, com Marcos Bragatto (Aneel), Ricardo Cezar Costa Rocha (Cemig) e Marco Gasparoni (Energisa); e “Expansão da Rede de Energia Elétrica em Empreendimentos Habita-cionais e de Baixa Renda”, com Marcos Bragatto (Aneel).

Planejamento No segundo dia, prefeitos, gestores públicos munici-

pais e técnicos tiveram a oportunidade de debater temas como “Aspectos Patrimoniais – Como integralizar os ati-vos de iluminação pública?”, durante a palestra feita por

Menildo Jesus de Souza Freitas, membro da Academia Mineira de Ciências Contábeis e do Grupo de Trabalho de Contabilidade Pública do Conselho Regional de Contabili-dade de Minas Gerais

“Ao receber os ativos, os municípios devem quantificá-los, verificar o estado e aferir qual valor desses bens que serão incorporados ao ativo público. Além da obrigatoriedade da lei, é fundamental para a gestão que os bens sejam inventa-riados. Primeiro, porque os gestores têm que planejar qual será o custo de manutenção para planejar o orçamento e alocar recursos. Segundo, porque é necessário saber quan-tos bens o município possui”, destaca Menildo.

Já o advogado Hugo Fialho falou sobre fontes de receita para o custeio da iluminação pública. Ainda pela manhã,

a equipe de assessores da AMM debateu a “Delegação do Serviço de Iluminação Pública – Aspectos Licitatórios e as Novas Relações em Face a Lei Eleitoral”.

Flávia Rocha, do Tribunal de Contas do Estado de Mi-nas Gerais, fez a palestra “Os recursos Humanos da Pre-feitura e as Novas Relações de Prestação de Serviços e Serviços Trazidos com a Gestão do Sistema de Ilumina-ção Pública”.

Fernando Barbalho Martins, do Escritório Espíndola, Barbalho e Bucar Advocacia, fez a palestra “Projeto de Prestação de Serviço de Iluminação Pública Através da Concessão – Parceria Público e Privada

Contrária à resolução que transfere a respon-sabilidade pela manutenção de todo o sistema de iluminação pública das cidades às prefeituras, a As-sociação Mineira de Municípios (AMM) entregou um manifesto ao diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Edvaldo Santana, durante audiência pública realizada em Belo Horizonte, dia 24 de no-vembro. Segundo o presidente da AMM e prefeito de São Gonçalo do Pará, Ângelo Roncalli, a Aneel admi-tiu a possibilidade de voltar atrás, caso fique prova-do que a norma é ilegal.

Sessenta e dois prefeitos participaram da audiên-cia, que contou também com representantes de ou-tras cidades. “Se a resolução entrar em vigor, quem mais vai perder é o consumidor, porque, como as prefeituras não têm infraestrutura para assumir essa responsabilidade, terão de investir e certamente as contas de luz vão subir”, comenta Roncalli. De acor-do com levantamento, os gastos das prefeituras poderão aumentar em até 64,42%.

A AMM alega ainda que o tre-cho da resolução que prevê a transferência de responsabilida-de é ilegal. “Essa mudança deve-ria ser prevista em lei, e não em resolução. Alguns municípios já estão entrando na Justiça para questionar a medida”, afirma o presidente da associação. No seu site, a Aneel justifica a ação como forma de diminuir os custos para o consumidor, “já que a tarifa é mais cara quando os ativos pertencem

às distribuidoras”. “Além disso, a Constituição Fede-ral de 1988 definiu que a iluminação pública é de responsabilidade do município”, registra o site.

Para Roncalli, a medida não trará economia para o consumidor. Ele diz que um secretário da Prefeitu-ra de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, relatou que o Executivo da cidade havia assumido a iluminação pública há cerca de cinco anos. Diante de dificuldades, voltou a assinar con-trato com uma distribuidora.

“Ele disse que a prefeitura não conseguiu montar uma estrutura eficiente de atendimento ao consumi-dor e, com isso, a qualidade do serviço no município caiu bastante. Tememos que esse caso se torne a realidade de todas as cidades.

Fonte: Jornal Estado de Minas

AUDIÊNCIA PÚBLICA

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Nos dias 22 e 23 de novembro de 2011, o presidente da AMM e prefeito de São Gonçalo do Pará, Ângelo

Roncalli e o Superintendente da AMM, Gustavo Persichini, reuniram-se em Brasília com Deputados Federais da ban-cada mineira, para mobilizá-los em torno das questões que envolvem a divisão dos royalties do pré-sal.

Em uma reunião no gabinete do Deputado Paulo Abi--ackel (PSDB/MG), líder da minoria na câmara, foram re-lembrados fatos recentes onde o presidente do Senado, José Sarney, assumiu um compromisso moral com a cau-sa. “Foi acordado no Colégio de Líderes do Congresso Na-cional, que se o projeto da divisão dos royalties do pré-sal não fosse aprovado nas duas casas legislativas (Câmara e Senado), o veto seria colocado em votação pelo senado ainda esse ano. Foi um acordo moral do Presidente do Senado, José Sarney”, afirmou Abi-ackel.

Os gestores públicos municipais seguem fazendo mala-barismo para administrar as cidades com a permanente escassez de recursos. “A aprovação ou a não aprovação do projeto de distribuição dos royalties tem que sair ainda esse ano. As prefeituras estão com a corda no pescoço e não podem esperar mais”.

Mobilização NacionalO presidente da AMM, Ângelo Roncalli, acompanhado

pelo Superintendente, Gustavo Persichini, reuniu-se tam-bém com o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski para tratar do tema sob a perspectiva das associações municipalistas.

Ziulkoski acredita que os prefeitos devem pressionar os deputados e afirmou que grande parcela de culpa do insucesso em algumas causas municipalistas está na ausência de grande parte dos prefeitos em mobilizações nacionais. “O problema está nos prefeitos que não par-ticipam das mobilizações alegando não ter tempo”, afir-mou. “Os prefeitos devem pressionar os Deputados para não votar nada se não for votado os royalties”.

DDia 6 de dezembro, no Palácio Tiradentes, Cidade Administrativa, 122 municípios tiveram a oportuni-

dade de assinar o Termo de Adesão ao Programa Minha Casa Minha Vida, junto ao Governo de Minas e Minis-tério das Cidades. A cerimônia contou com a presença dos prefeitos dos municípios enquadrados no Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), do Governador Antonio Anastasia, do Ministro das Cidades Mário Negromonte, do Secretário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Bilac Pinto e do Presidente da AMM e prefeito de São Gonçalo do Pará, Ângelo Roncalli.

O Ministro das Cidades Mário Negromonte afirmou que o programa Minha Casa Minha Vida é um subsídio para habitação que nunca houve na história do Brasil. “É um resgate total da cidadania dar casa para quem precisa”, argumentou o ministro. “No Minha Casa Minha Vida 1, duvidaram que chegássemos a 1 milhão e chegamos a esse número”, lembrou o ministro se referindo ao nú-mero divulgado pela Caixa Econômica Federal, onde 1.005.028 famílias foram beneficiadas pelo programa desde 2009. Durante esse período, a meta do governo era 1 milhão.

Negromonte comunicou aos prefeitos presentes no evento que a nova meta do governo é chegar a 2 milhões de famílias beneficiadas, onde 1,2 milhões sejam para famílias de baixa renda. O processo seletivo está aberto. “ O cadastramento para o programa será realizado até 30 de dezembro de 2011, para municípios abaixo de 50 mil habitantes”, alertou o ministro. O Governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia explicitou a relevância do pro-grama ao lembrar que “a viabilização do sonho da casa própria além de dar dignidade ao cidadão, é um ato de

cidadania”. Anastasia enfatizou ainda que “esse ato sim-boliza a cooperação e integração dos três níveis de go-verno”, ao comentar sobre a importância do trabalho em conjunto nas três esferas para o sucesso do programa Minha Casa Minha Vida.

Segundo informações do Ministério das Cidades, as fa-mílias beneficiadas por este recurso devem estar enqua-dradas na faixa de renda mensal de até R$1.600. Dentre as modalidades destinadas para este público, além das operações feitas por meio do FAR, o Programa conta com 220 mil unidades para oferta pública, destinadas a mu-nicípios com menos de 50 mil habitantes, 60 mil para a área rural (sendo R$15 mil a renda anual do beneficiá-rio final), e 60 mil moradias para entidades. Na segunda etapa do Programa, as operações do FAR trouxeram uma novidade. Agora os municípios com população acima de 50 mil habitantes são responsáveis pela execução do tra-balho social realizado.

A Diretoria da Associação Mineira de Municípios (AMM) – Gestão 2011/2013 realizou no último dia

7 Assembleia Ordinária para apresentar a prestação de contas do biênio 2009/2011, referente à gestão do ex-pre-sidente José Milton de Carvalho Rocha. Além disso, foram apresentadas as ações promovidas no período, bem como o Planejamento Estratégico para os próximos dois anos. Na oportunidade, os membros dos Conselhos Diretor e Fiscal receberam o Relatório Anual dos Atos de Gestão nas áreas política, institucional, administrativa, financeira, bem como descrição das atividades e a atuação de todos os dez Departamentos da AMM e Escritórios Regionais.

“A gestão da AMM será realizada sempre de forma transparente, em conjunto com os municípios e seus ges-tores. Temos a convicção de que o nosso sucesso está vinculado à união de todos, que é o lema da Instituição. Por isso, também aproveitamos o encontro para discutir questões gerais, apreciar sugestões e definir ações”, res-salta Ângelo Roncalli, presidente da AMM e prefeito de São Gonçalo do Pará.

Durante a Assembleia, o diretor Administrativo Financei-ro da AMM, Juarez Horta, apresentou o resumo explica-tivo dos dados financeiros da Associação até abril deste ano, além do balanço patrimonial/financeiro até dezem-bro de 2010. Os documentos foram examinados e, pos-teriormente, aprovados pelos membros da Assembleia.

“Este balanço analítico já havia sido aprovado pelo ex--presidente José Milton e publicado e encaminhado às prefeituras”, explica Horta.

O superintendente da AMM, Gustavo Persichini, apro-veitou a ocasião para apresentar o Planejamento Estra-tégico 2011/2012, destacando os pilares para os próxi-mos cinco anos de atuação da Entidade. “Nosso principal foco será fortalecer ainda mais a imagem institucional da AMM e dos municípios. Para atingirmos este objetivo, vamos intensificar a capacitação dos servidores e a con-sequente difusão de conhecimento. Buscaremos, ainda, a melhoria interna dos atos de gestão, a otimização dos custos e a consolidação de parcerias e convênios com as esferas públicas e privadas”, explica Persichini.

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Prefeitos assinam termo de adesão ao Minha Casa Minha Vida

Entidade se reúne com deputados federais para mobilizá-los a favor da votação dos royalties

AMM realiza reunião para prestação de contas

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A solicitação de apoio feita pela região do Jequiti-nhonha à Associação Mineira de Municípios para

buscar melhorias para a BR 367 resultou em reunião, dia 30 de novembro, com o ministro dos transportes, Paulo Sérgio Passos, em Brasília.

Participaram do encontro o presidente da AMM, Ângelo Roncalli, o superintendente Gustavo Persichini, os prefei-tos de Jequitinhonha, Roberto Botelho, Aécio Jardim de Araçuaí, Averaldo Martins de Virgem da Lapa e o prefeito de Diamantina, Geraldo Macedo.

O presidente da AMM, prefeito Ângelo Roncalli, entre-gou ao ministro o pleito levado pelos representantes so-licitando a pavimentação dos 2 trechos da BR 367 que ligam os municípios de Minas Nova a Virgem da Lapa e Almenara a Salto da Divisa. Roncalli pediu atenção espe-cial por parte do ministério já que os dois trechos, média de 150 km no total, ainda são de chão batido.

Os gestores reclamaram a atual situação da rodovia que, ao invés de promover a união do Vale está desagre-gando visto a dificuldade de acesso, principalmente no período chuvoso.

O prefeito de Jequitinhonha Roberto Botelho lembrou que a situação da rodovia se arrasta há 20 anos, desde quando um convênio firmado com o DER, para solucionar o problema, não foi concluído.

“Este é o maior gargalo da região. Trata-se de uma questão emergencial. Esta situação, ao invés de agre-gar os municípios do Vale, está dificultando nossas vidas, desabafou o prefeito de Araçuaí, Aécio Jardim e o gestor de Virgem da Lapa, Averaldo Martins que apontou ainda a importância da rodovia como canal de articulação com outras rodovias e como via de acesso ao estado da Bahia

Os deputados federais Jaime Martins (PR), Gabriel Gui-marães (PT), Márcio Reinaldo (PP), Fábio Ramalho (PV) e o estadual Paulo Guedes (PT), reforçaram o coro com os prefeitos e solicitaram ainda atenção especial a outros trechos de rodovias que estão em mesma situação.

O ministro afirmou que compreende a aflição dos pre-feitos, elogiou a perseguição deles na busca por melho-rias – essa não é a primeira vez que os gestores pedem a solução para a 367 – e disse que a obra está prevista no PAC. Mesmo assim determinou ao diretor executivo do DNIT, Tarcísio Freitas que inicie imediatamente o de-senvolvimento do projeto executivo. Freitas contou que o Termo de Referência já está revisado e que o edital do projeto será lançado ainda este ano.

TrechoA BR-367 é uma rodovia federal brasileira. Tem início

em Diamantina, MG e termino em Santa Cruz Cabralia, BA, atravessando cidades do Norte e Nordeste de Minas Gerais como Araçuai, Itaobim, Jequitinhonha, Almenara, Jacinto e Salto da Divisa. Também passa por Porto Segu-ro, no litoral sul da Bahia. Tendo sua extensão quase toda pavimentada por asfalto, existem trechos onde a estrada e de chão (entre os municípios de Minas Nova a Virgem da Lapa e Almenara a Salto da Divisa)

O trecho de 49 km entre Almenara / Jacinto teve seu início início em 1989 e ainda o está inacabado, 04 pon-tes de madeira, uma dessas tem mais de 30 metros de extensão, a do Rio Rubim. Ainda existe 10 km de estrada de chão, chegando em Jacinto MG. O trecho entre Jacinto / Salto da Divisa nem sequer começou. As obras foram interrompidas em 2002 pela empreiteira contratada por-que ela não teria tido condições de dar prosseguimento à pavimentação. Desde então os gestores da região lutam para reiniciar o projeto e processo licitatório para resolu-ção do problema.

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Delegações de gestores de vários estados estiveram no dia 30 de novembro, na Câmara dos Deputados

em Brasília para a mobilização em defesa da votação do Projeto de Lei 448 que prevê a nova divisão dos royalties do petróleo.

No início da manhã os presidentes das Associações de vá-rios estados se encontraram no salão verde. Em seguida se reuniram com o presidente da Casa, deputado Marco Maia para cobrar a apreciação do PL que já foi votado no Senado.

Os representantes da AMM, superintendente Gustavo Persichini, o vice-presidente Acácio Mendes juntamente com os prefeitos de Poté, Gildesio Sampaio, Gelte Antônio Costa de Itamarandiba, representantes da CNM, da Frente Municipalista Brasileira e Frente do Pré-Sal entregaram ao presidente um requerimento assinado por 289 deputados que endossam a solicitação do destravamento da pauta em caráter de urgência.

O vice-presidente da AMM, prefeito Acácio Mendes, pe-diu tenacidade e boa vontade do legislador para o anda-mento da matéria e lembrou o acordo feito entre os presi-dentes das duas casas legislativas. De acordo com o pacto a Câmara deveria apreciar o projeto alternativo à emenda Ibsen tão logo fosse votado no Senado.

Maia contou que 6 medidas provisórias impedem a vota-ção do PL em reunião ordinária e a sessão extraordinária está obstruída pelo PL 1992/07 que cria o regime de previ-dência complementar para os servidores da União e tramita em urgência constitucional. Ele sugeriu que os prefeitos visi-tem seus líderes no congresso e pressionem para uma pos-tura favorável à votação ainda este ano. Ele sugeriu ainda a criação de uma comissão especial para analisar a proposta.

Para o superintendente da AMM, Gustavo Persichini a formação desta comissão é temida pela maioria já que,

como os membros seriam indicados pelos partidos, a com-posição poderia não ficar balanceada e favorecer RJ e ES – estados produtores e contra o projeto. Dos 30 nomes indicados para compor a comissão a ser formada, 18 são ou do Rio ou do Espírito Santo.

No início da tarde, prefeitos e representantes municipais se encontraram no “Plenário 2” para avaliar a reunião e propor ações de continuidade à mobilização. A decisão foi por continuar pressionando os parlamentares das bases de cada estado e organizar nova mobilização nos dias 13 e 14 de dezembro com presença de ainda mais representantes.

A maratona de ações terminou no início da noite em uma reunião com o senador José Sarney. No encontro os líderes pediram ao presidente do Senado, que por sua vez é presi-dente do Congresso, apoio para interceder junto à Câmara. Sarney salientou que o Senado já cumpriu sua parte, mas garantiu que vai cobrar uma decisão da Casa legislativa.

PEC 29No encontro com Sarney os representantes também

cobraram a votação da PEC 29 (define a aplicação de 10% da receita da União em saúde), que aguarda po-sição do senado. O senador contou que enfrentou difi-culdades para a votação da matéria no plenário devido à vinculação à DRU. No entanto Sarney garantiu que a votação será ainda este ano.

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AMM mobiliza prefeitos em Brasília Associação cobra solução para BR 367

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A AMM participou, dia 1º de dezembro, da reunião entre os prefeitos do centro-oeste de Minas, ges-

tores municipais de saúde do COSEMS, Consórcios Inter-municipais de Saúde e o Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge, no intuito de encaminhar à secretaria as principais demandas da região na área da saúde. Pela AMM, estiveram presentes o presidente Ângelo Roncalli (prefeito de São Gonçalo do Pará) e a as-sessora de saúde Sandra de Fátima.

Presidente da AMM entregou ao Secretário de Estado de Saúde um ofício com reivindicações relativas às ne-cessidades mais urgentes dos cidadãos do centro-oeste mineiro, referentes à atenção especializada em saúde. “Não trouxemos nada de caráter local, todas as deman-das expostas tem o caráter regional, são demandas da região do centro-oeste”, afirmou Roncalli.

As reinvidicações apresentadas ao secretário foram: Am-pliação da oferta do número de leitos de CTI/UTI; Implanta-ção de um Pronto Socorro que acolha os politraumatizados e as ortopedias de urgência; Aperfeiçoamento dos meca-nismos de controle e gestão de modo a fazer com que os prestadores contratualizados cumpram o pactuado em procedimentos especializados. “São problemas comuns e refletem em cada município em seu devido grau”, desta-cou o prefeito de Divinópolis, Vladimir de Faria Azevedo.

Na visão do Secretário de Estado de Saúde Antônio Jorge, todas as demandas apresentadas são absoluta-mente exequíveis. Para o secretário, se houver consen-so e pactuação política, algumas coisas que não po-dem esperar ficam mais próximas de serem resolvidas.

No entanto Jorge faz um alerta, “podemos ajudar no fi-nanciamento, na construção mas a mobilização para essas demandas tem que vir das localidades. Abrimos um edital para leito de UTI neonatal e nenhuma proposta veio do centro-oeste”.

Alguns questionamentos foram levantados no decor-rer da reunião em relação a hospitais que não cumprem contrato de atendimento a pacientes do SUS, priorizando atendimentos particulares, o que gera grande transtorno para quem depende do Sistema Único de Saúde. “Tole-rância zero para o mantenedor que permite que o médico escolha paciente. Essa é a posição da Secretaria de Esta-do de Saúde de Minas Gerais e estamos alinhados com o Ministério Público” afirmou Antônio Jorge.

Outra questão levantada por autoridades municipais chamou a atenção do secretário. Muitos pacientes (urgên-cia e emergência) que não podem ter atendimento local, pela falta de estrutura ainda são recusados por hospitais que em tese teriam condições de recebê-los, como os Hospitais São João de Deus e João XXIII. Jorge assumiu o compromisso de realizar reuniões mensais, abertas para os municípios que queiram participar, para acompanhar o que está sendo feito de uma maneira mais próxima. So-bre o caso do Hospital João XXIII “fechar as portas” para pacientes vindos do centro-oeste, o secretário compro-meteu-se a resolver a questão na próxima semana onde agendará uma reunião com a Prefeitura de Belo Horizon-te, Ministério Público, Cosems e AMM. “Politraumatizados têm que vir para Belo Horizonte. Vamos abrir as portas de Belo horizonte para o centro-oeste”, finalizou.

Municípios apresentam demandas de saúde da região Centro-Oeste

Municípios mineiros poderão economizar cerca de R$ 234 milhões com a isenção de ICMS nas contas de luz

Os municípios de Minas Gerais terão mais recursos para investir em educação, saúde e obras, caso o

projeto de lei 1519/2011 seja aprovado. O projeto do de-putado estadual Inácio Franco (PV) defende a isenção do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) nas contas de luz dos municípios minei-ros, suas autarquias e fundações instituídas. Um projeto que vem de encontro com uma reivindicação da Associa-ção Mineira de municípios, e que mais uma vez faz parte da ‘Agenda Positiva’ entregue pela Associação ao Governo do Estado de Minas Gerais, em nome dos municípios mi-neiros. A Agenda Positiva elenca 10 temas prioritários para serem discutidos com o executivo e o legislativo estadual.

Segundo a assessora jurídica da Associação Mineira de Municípios (AMM-MG), Adriana Girioletti, a cobrança da alíquota de 18% do ICMS é imprópria, como estabelece a Constituição Federal. “Mesmo que o município seja o consumidor final do serviço prestado pelas Distribuido-ras de energia elétrica (CEMIG) ele tem imunidade gover-namental por ser Ente Federado, ou seja, o tributo não deveria ser cobrado do município pelo Estado”, explica. Em 2006, quando a AMM fez um estudo preliminar sobre a matéria, identificou-se que a observância da imunidade

intergovernamental geraria uma economia de R$ 234 mi-lhões em valores corrigido pelo Índice de Preços ao Con-sumidor Amplo (IPCA) acumulado até setembro de 2011, aos cofres municipais o que permite investimentos diretos na melhoria da qualidade de vida dos munícipes”, afirma.

O projeto de lei 1519/2011 já foi aprovado pela Comis-são de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e ainda depende do parecer favorável da Comissão de Fiscalização Financeira e Or-çamentária da Câmara (FFO) e da votação do plenário para a sua consolidação. Caso seja aprovado, os prefei-tos terão mais recursos em caixa e poderão beneficiar a comunidade com a realização de obras e melhorias nas áreas da saúde e educação, por exemplo, sem precisar da ajuda dos Governos Estadual e Federal.

ICMS

O ICMS é um imposto plurifásico, não acumulativo e indireto, que incide em cada etapa da circulação da mer-cadoria e da prestação de serviço, até alcançar o con-sumidor final, quem irá arcar economicamente o tributo.

O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e prefeito de São Gonçalo do Pará, Ângelo

Roncalli, participou no mês de outubro de uma missão de gestores que foi à China. O grupo, formado por prefeitos da região Centro-Oeste, esteve no país asiático para es-tabelecer contatos em busca de novas oportunidades e parcerias para a indústria mineira, especialmente, para os municípios representados.

A missão foi liderada pelo presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais – Regional Centro-Oeste, Afonso Gonzaga, e contou, ainda, com a participação dos prefeitos Vladimir Azevedo (Divinópolis), Leo Camilo (São Antônio do Monte), Aluísio Veloso da Cunha (Formiga), Geraldo Alba-no Baia Pinto (Córrego Danta), Ronaldo Márcio Gonçalves (Pains) e o vice-prefeito de Itaúna, Pedro Paulo Pinto.

O grupo de prefeitos participou de reuniões com empre-sas locais e instituições públicas chinesas. Além disso, a missão se encontrou com o cônsul do Brasil em Hong Kong e com a Secretaria de Comércio da Embaixada do Brasil em Hong Kong e Pequim.

A iniciativa da Fiemg - Regional Centro-Oeste teve a par-ceria do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Centro-Oeste Mineiro (Prodescom), da AMM, da Associa-ção Mineira do Vale do Itapecerica (AMVI) e do Sebrae-MG.

As novas estruturas organizacionais daquele país, com destaque para os Arranjos Produtivos Locais (APLs) – fun-dição, fogos de artifício, calçados – , chamaram a atenção dos prefeitos mineiros.

Missão China

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A Associação Mineira de Municípios (AMM) participou no último dia 24 de novembro do 1º Congresso Re-

gional de Saúde, promovido pela Associação Microrregio-nal dos Municípios da Baixa Mogiana (Amog), em Guaxupé.

O objetivo do encontro foi capacitar profissionais liga-dos ao Sistema Único de Saúde daquela região e teve como temas principais: “Plano Diretor de Regionaliza-ção”, “Regulação”, “Humanização” e “Judicialização da Saúde”. A AMM foi representada pela assessora do De-partamento de Saúde, Sandra de Fátima Ferreira, e do assessor Jurídico, Everton Nery.

“A universalização da saúde é complexa. Estamos a meio caminho deste desafio magnânimo, pois acredita-mos que o cidadão mereça o melhor tratamento. Então, creio que este congresso refletirá na organização desta empreitada. É um bom começo, pois precisamos alcan-çar a perfeição”, ressaltou o prefeito de Guaxupé e vice-presidente da Amog, Roberto Luciano Vieira.

A Associação Mineira de Municípios (AMM) participou de todos os encontros do Fórum de Políticas Cultu-

rais de Minas Gerais, promovidos pelo Ministério da Cul-tura em parceria com a Fundação Nacional de Artes em Minas Gerais. As reuniões tiveram como objetivo o apro-fundamento nas questões relacionadas às políticas públi-cas de cultura.

A meta foi aproximar os governos municipais, estadu-al e federal em busca do fortalecimento do Sistema Na-cional de Cultura. “Procuramos incentivar a participação dos municípios, para que os gestores estejam prepara-dos para a implantação do Plano Municipal de Cultura”, comenta Mara Rabelo, assessora do Departamento de Captação de Recursos Públicos da AMM.

Os debates tiveram início em setembro e, desde então, foram discutidos temas como políticas culturais, sistema de fomento, preservação de patrimônio, entre outros.

Além da AMM, integraram o Fórum a Universidade Fe-deral de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultu-ra, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Funda-ção Municipal de Cultura, a Sub-Comissão de Cultura da ALMG e o Observatório da Diversidade Cultural.

A Associação Mineira de Municípios (AMM) promo-veu no dia 6 o primeiro cliclo de debates com o

tema a Lei de Responsabilidade Fiscal e as Interfaces com a Lei Eleitoral. O encontro foi realizado na sede da Associação dos Municípios do Médio Rio Grande (Ameg), em Passos. “Temos que aprender aqui para evitar os er-ros”, comentou o presidente da Ameg e prefeito de Delfi-nópolis, José Geraldo Franco Martins.

Realizado em parceria com o Tribunal de Contas do Es-tado de Minas Gerais (TCE-MG), os debates terão como objetivo informar e capacitar os gestores e servidores pú-blicos municipais em relaçã às condutas, rotinas e pro-cedimentos permitidos e proibidos pela LC 101/2000.

Capacitar os contadores municipais diante das mu-danças que se apresentam e os temas conflitantes

no segmento da contabilidade pública. Com este propósi-to, a Associação Mineira de Municípios (AMM) promoveu o 2º Fórum Mineiro de Contabilidade Pública Municipal, evento em parceria com o Conselho Regional de Conta-bilidade de Minas Gerais (CRC-MG). Com o tema “A Con-vergência das Normas Internacionais ao Setor Público: Oportunidades e Desafios”, os participantes tiveram a oportunidade de discutir as mudanças que ocorrerão no setor a partir de 2013.

Participaram da abertura do solene do encontro o di-retor da AMM e prefeito de Japaraíba, José Antônio de Miranda, representando o presidente da AMM, Ângelo Roncalli, Sandra Maria Carvalho Campos, conselheira do CRC-MG, Analice Horta, assessora do Departamento Con-tábil/Tributário da AMM, e Aldo de Souza Garcia, diretor financeiro da Betha Sistemas, patrocinadora do Fórum.

“A AMM tem como compromisso ser parceira em todas as iniciativas que visem à melhoria da gestão dos muni-cípios mineiros. E este Fórum foi mais uma oportunidade para que os gestores pudessem se qualificar”, ressalta o prefeito José Antônio de Miranda. “Foi um momento para tirar dúvidas em relação às mudanças que ocorrerão em 2013. Por isso, convidamos profissionais para nos auxi-liar”, complementa Analice.

A conselheira do CRC-MG, Sandra Campos, enalteceu a iniciativa da AMM e lembrou que a discussão será fun-damental para que os gestores estejam preparados para enfrentar as mudanças que virão. “Este evento é resulta-do do desafio lançado no ano passado, quando realiza-mos o I Fórum. Por isso, o Conselho Regional de Conta-bilidade se associou à AMM, que é uma entidade séria e está sempre preocupada com a o crescimento dos mu-nicípios mineiros. No caso específico da contabilidade, o Fórum contribuiu para a qualificação dos gestores, que precisam ter uma melhor visão do seu conjunto patrimo-nial para a tomada de decisões”, considera Sandra.

A controladora-geral do Estado de Minas Gerais, Maria da Conceição de Barros, abriu os trabalhos com a pales-tra “A Convergência das Normas Internacionais ao Setor Público”. “O Fórum foi de grande importância para os

municípios, porque ocorreu no momento que precisamos discutir tudo que está em evolução, tendo em vista as mudanças pelas quais estamos passando. Não é somen-te uma mudança contábil, mas, sobretudo, de concep-ção, gestão e revisão de processos de gestão pública”, argumenta Maria da Conceição.

Já o conselheiro do CRC-MG, Milton Mendes, falou so-bre “Controle Interno e as Novas Regras da Contabilida-de Pública”. Para ele, as discussões devem ocorrer neste momento, para que as alterações previstas não peguem os gestores desprevenidos. “Não podemos esperar 2013 para falar que as coisas estão mudando. E a preocupa-ção é ainda maior com aqueles profissionais dos municí-pios menores, pois percebemos o desespero deles frente às novidades”, advertiu Mendes.

PalestrasAlém dos assuntos mencionados, o Fórum discutiu:

“Controle Interno e as Novas Regras da Contabilidade pública”, com ) Contador Público”, com Alexandre Bos-si (conselheiro do CRC/MG) e “Depreciação nos Órgãos Públicos e as Normas Internacionais”, com o professor Lino Martins.

“O controle interno do município tem que estar bem estruturado para que o município tenha condições de fazer um levantamento real de todo seu patrimônio, in-clusive os públicos.Além disso, o contador público tem que entender sua responsabilidade , pois ele é a fonte de informação para qualquer prestação de contas que o município tenha que fazer”, pontua Analice.Outras qua-tro palestras foram realizadas: “Orçamento Público de Acordo com as Novas Instruções do TCE/MG”; (membro do TCE/MG); “Contabilização do Regime Próprio de Previ-dência” (Diana Vaz); e a “Contabilização dos Fundos Pú-blicos” (Ana Paola, responsável pelo Fundo de Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte).

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Fórum de Contabilidade Pública AMM Participa do 1º Congresso Regional de Saúde da Amog

Implantação de políticas públicas de cultura

Lei de Responsabilidade Fiscal e as Interfaces

com a Lei Eleitoral

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Montezuma recebe 3ª Reunião Itinerante da Diretoria da AMM

Senado de costas para os municípios

O município de Montezuma, localizado no Vale do Rio Pardo, recebeu a 3ª Reunião Itinerante de Diretoria

da AMM, gestão 2011-2013, dia 30 de novembro. Direto-res da Entidade, prefeitos de vários municípios da região, vereadores e população em geral, além do secretário de Estado de Trabalho e emprego, deputado Carlos Pimen-ta, que representou o governador na ocasião, participa-ram do encontro.

O prefeito de Montezuma, Erival Martins “Grande”, pa-rabenizou a Associação por descentralizar as reuniões e realizá-las nas várias regiões do Estado. “É muito impor-tante este intercâmbio que fazemos durantes as reuniões itinerantes da AMM. É uma oportunidade de conhecer-mos diversos tipos de administração e trocarmos expe-riências e conhecimentos”, afirmou o prefeito anfitrião.

A importância de os municípios descobrirem suas po-tencialidades, e o governo do Estado investir nesses pon-tos, foi mencionada por vários prefeitos. “Descobrir as potencialidades dos municípios e investir nelas é muito importante, principalmente para aqueles pequenos, pois todos conseguiriam se desenvolver e teríamos um Estado cada vez mais forte”, afirmou Grande.

“Agora, é hora de dar apoio aos municípios, que estão cada vez mais unidos e lutando pelos seus ideais. Isso aumenta a força na hora de pedir apoio e nós estamos trabalhando para trazer verbas programas para a região”, enalteceu Sérgio Pimenta.

Os representantes da Caixa Econômica Federal, Mário Augusto, Henrique Marra e Sérgio Silva, apresentaram várias novidades para os municípios, entre elas, uma de caráter regional: a instalação da Superintendência da Caixa Econômica Federal em Montes Claros. “Esta é uma demanda que foi solicitada pela AMM e pelas microrre-gionais. Estamos muito felizes com a instalação da supe-rintendência aqui, pois ela propiciará negócios e desen-volvimento para região”, explicou Ângelo Roncalli.

Microcrédito Produtivo Orientado e Crédito Imobiliário foram outros temas apresentados pela Caixa para os mu-nicípios, além de falarem sobre a abrangência da Caixa na região, de normatizações, funcionamento, parcerias, recursos, produtos da instituição e a criação da Escola de Governo dentro da Universidade Corporativa da Caixa .

Henrique Marra afirmou ainda que a Caixa trabalhará a quatro mãos com as prefeituras. Engenheiros do banco vão atuar com os profissionais das prefeituras. Além dis-so, as cidades com mais de 100 mil habitantes e micror-regionais terão um profissional da Caixa acompanhando o trabalho da prefeitura.

“Estamos em um momento muito especial para os municípios, que têm hoje entidades sérias que os repre-sentam. A força das cidades está nas associações que reivindicam, mas também capacitam o corpo técnico das prefeituras”, elogiou Henrique Marra.

Roncalli lembrou que é muito importante que haja o comprometimento da execução financeira e garantia dos recursos. O prefeito de Ubaí, Marco Antônio, corroborou com a fala do presidente da AMM. “O que mais entris-tece um prefeito é a obra que fica parada, no meio do caminho. Precisamos de uma garantia de que teremos os recursos para toda a obra e que elas serão realmente finalizadas”, apontou.

Outra tema de interesse dos participantes foi uma pa-lestra com o Dr. Leonardo Saraiva sobre “As eleições de 2012” em que houve esclarecimentos como a aplicação da Lei da Ficha Limpa e outras orientações.

Vários prefeitos se pronunciaram, inclusive apresenta-ram a demanda da construção de um escritório da Su-dene e que haja um piso para o FPM. Na oportunidade também foi feita explanação sobre os Royalties. A AMM demonstrou que tem intensificado ações e mobilizações junto a órgãos nacionais, estaduais e autarquias.

Municípios enganados, povo traído. Assim pode ser definido o resultado da votação da Emenda 29,

aprovada no Senado Federal último dia 7. Contrariando o clamor dos gestores de todo o país, que protestam há mais de 10 anos, os senadores aprovaram, por 45 votos a 25, o texto sem vincular os 10% da receita da União como investimento obrigatório em saúde. Agora, o texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. Com isso, a União destinará o valor aplicado no ano anterior acresci-do da variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores ao que se referir a lei orçamentária.

Na prática, pouco ou nada mudou já que o Governo Federal investirá em 2012 a mesma quantia repassada este ano, cerca de R$ 80 bilhões, o que gera perdas de mais de R$ 10 bilhões à saúde. Já os estados e municí-pios seguem obrigados a destinar 12% e 15%, respecti-vamente. Além disso, os senadores da base governista queriam aprovar a regulamentação da Contribuição So-cial da Saúde (CSS), mas foram derrotados.

Somente no último ano, a Associação Mineira de Muni-cípios (AMM) esteve em Brasília mais de dez vezes para cobrar a regulamentação da Emenda 29. Além disso, pro-moveu mobilizações em todo o Estado e incentivou a par-ticipação dos gestores mineiros. Contudo, o sacrifício e a necessidade da aprovação do tema, com a vinculação de 10% da receita União, não sensibilizaram os senadores. Nesse período, o que se viu foram promessas não cum-pridas, jogo de empurra e total descaso com a situação dos cidadãos brasileiros.

“Não estávamos fomentando uma briga entre União, estados e municípios. Queríamos ter melhores condições de governo, o que não vem ocorrendo nos últimos anos.. Há algum tempo, a União tem concentrado grande parte da renda. No entanto, é no município que existem as prin-cipais demandas da sociedade e os prefeitos têm que fazer inúmeros esforços para cumprir suas obrigações”,

desabafa Ângelo Roncalli, presidente da AMM e prefeito de São Gonçalo do Pará.

Gastos com saúdeA proposta aprovada e que será encaminhada à san-

ção presidencial define quais despesas podem ser con-sideradas gastos com saúde para que cada ente federa-tivo possa atingir os patamares mínimos definidos pela Emenda Constitucional 29/2000.

De acordo com o projeto, são despesas de Saúde, por exemplo, a vigilância em Saúde (inclusive epidemiológica e sanitária); a capacitação do pessoal do Sistema Único de Saúde (SUS); a produção, compra e distribuição de medicamentos, sangue e derivados; a gestão do sistema público de saúde; as obras na rede física do SUS e a re-muneração de pessoal em exercício na área.

Por outro lado, União, Estados e Municípios não pode-rão considerar como de Saúde as despesas com o pa-gamento de inativos e pensionistas; a merenda escolar; a limpeza urbana e a remoção de resíduos; as ações de assistência social; e as obras de infraestrutura.

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, considera que esses itens podem impedir, se houver fiscalização, a atual maquiagem que a maioria dos estados tem feito em relação aos gastos, in-cluindo despesas com a folha de servidores. “A CNM não vai abandonar a luta e no próximo ano vamos retomar o tema com o firme propósito de acordar a parte do Plená-rio do Senado que não quer reconhecer a grave situação da saúde pública. Os Municípios não podem continuar in-vestimento mais de 20% de seus orçamentos em progra-mas e ações de saúde como tem acontecido nos últimos anos, antecipa Ziulkoski.

Com informações da CNM

Foto: Agência Senado

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Matriz de Nossa Senhora da Conceiçãoe Praça Barão de Queluz

Dois importantes patrimônios recuperados em Lafaiete

Matriz reaberta ao público

Muita emoção e grande alegria de todo o povo na re-abertura da Matriz de Nossa Senhora da Concei-

ção. Após vários anos fechada para restauração a Igreja Matriz é reaberta com uma belíssima celebração presi-dida pelo Reverendíssimo Cardeal Dom Raymundo Da-masceno de Assis e acompanhada pelo Bispo da Arqui-diocese de Mariana Dom Geraldo Lyrio Rocha, O Pároco Padre José Maria e diversos bispos e padres convidados. Também se fizeram presentes à celebração autoridades civis e militares e representantes da Empresa Gerdau, fi-nanciadora da restauração.

Na celebração carregada de emoção brilhou também o Coral formado por diversos paroquianos e amigos. Os cantores passaram, por meio da música, a mensagem vinda do coração de muito amor, carinho e dedicação à Igreja e à Imaculada Conceição.

Após a celebração Padre José Maria prestou homena-gens àqueles que apoiaram e contribuíram para a realiza-ção da obra. Receberam as honrarias o Reverendíssimo Cardeal Dom Raymundo Damasceno de Assis; o Promo-tor e Curador do Patrimônio Histórico, Glauco Peregrino; Arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Geraldo Lyrio Rocha; o Bispo Benemérito Dom José Belvino; Diretor da Ger-dau, Rodrigo Belloc e o Prefeito José Milton de Carvalho. Também foi agraciado com a honraria o Padre José Maria Coelho da Silva, que recebeu a homenagem em nome de todos os paroquianos.

Dom Raymundo enfatizou que se sentia muito feliz e hon-rado em participar desta celebração na data em que co-memora 25 anos de episcopado e um ano de Cardinalato.

Também receberam homenagem das mãos do Prefeito José Milton, o Reverendíssimo Cardeal Dom Raymundo Damasceno de Assis; o Promotor e Curador do Patrimô-nio Histórico, Glauco Peregrino; Diretor da Gerdau, Rodri-go Belloc; o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Pároco Padre José Maria Coelho da Silva.

Praça Barão de Queluz, totalmente revitalizada

Quem ainda não visitou a Praça Barão de Queluz, de-pois de reformada e revitalizada, vai ter uma grande surpresa ao passar pelo local. A Praça foi transforma-da em um verdadeiro espaço de descanso e lazer agra-dável, limpo e bonito. Bem diferente do que era antes.

As obras executadas com recursos da prefeitura e projeto da Unipac, foram concluídas na última quarta feira. A inauguração foi no dia 08 de dezembro jun-to à reabertura da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. A placa que marca a nova fase da Praça foi descerrada pelo Prefeito José Milton, pelo Cardeal Dom Raymundo Damasceno de Assis, pelo Pároco da

Matriz, Padre José Maria Coelho da Silva e outras auto-ridades eclesiásticas, militares e civis.

A população acompanhou a inauguração e muitas pessoas se emocionaram ao ver a nova Praça Barão de Queluz. “ É um marco na história do município, é uma nova etapa que começa com Nossa Senhora da Conceição nos acompanhando. Eu sempre achei muito importante esta praça e o chafariz lembra uma con-quista, foram dez anos de luta que o Barão de Queluz teve para conseguir trazer a água para o município. E o chafariz representa ainda mais, ele é o símbolo da força do homem queluziano”, disse a historiadora e po-etiza Avelina Noronha.

A aposentada Cordália Ribeiro disse que a Praça me-recia esta reforma há muitos anos. “Hoje é um dia de festa para toda a população. Eu passava aqui e ficava triste quando via o estado que esta praça, tão linda an-tigamente, estava nos últimos tempos. Fiquei admira-da de ver a transformação que houve aqui, eu sincera-mente, não esperava que as obras fossem concluídas tão cedo. Ganhamos de volta um espaço de lazer que nos traz alegres recordações”.

“A emoção é tão grande que eu nem consigo expres-sar a maravilha deste momento. Eu estou relembrando das pessoas que atuavam em todas as atividades da Igreja e que já se foram, pessoas que com toda certe-za gostariam de estar vivendo este momento que vai marcar a história de nossa cidade”, disse emocionada a Professora de Música Lourdinha Brandão.

“Estamos vivendo um momento histórico, é o renas-cimento da esperança. A gente não imaginava que isso pudesse acontecer tão rápido. Aguardamos agora a continuidade e que o mesmo aconteça em breve na Praça São Sebastião”, disse a presidente da Associa-ção de Moradores do Bairro São Sebastião, Efigênia Janoni, que por sua vez, já pode comemorar. Durante a solenidade, o Prefeito José Milton anunciou a reforma das outras praças da cidade, e a primeira a ser recupe-rada será a Praça São Sebastião.rada será a Praça São Sebastião.

O objetivo do governo, segundo nota ofi cial do Ministério da Fazenda, é “amenizar as fl utuações dos preços internacionais do petróleo, além de garantir a manutenção da estabilidade dos preços dos combustíveis”.

Entendendo a distribuição da Cide:A distribuição da Cide está prevista no art. 159, inciso

III, da Constituição Federal, do produto da arrecadação da cide 29% (vinte e nove por cento) serão distribuidos aos Estados e o Distrito Federal, destes 75% fi cam para os Estado e 25% são destinados aos municípios.

A cada ano o Tribunal de Contas da União edita uma decisão normativa do TCU fi xandodo os percentuais de participaçao dos Estados, em 2011 para o Estado de Minas o percentual individual foi fi xado pela DN 112/2011 anexo único em 11,25127307%.

Fonte: Ministério da Fazenda, com informações do Valor BrasílaElaboração: Cálculos dos impactos aos entes - Departamento de Economia AMM

Foi publicado no Diário Ofi cial da União em 31 de outubro, o decreto que ajudará o governo a amenizar

as fl utuações do preço dos combustíveis no mercado interno, constantemente infl uenciado pelas oscilações da cotação do barril do petróleo no exterior.

O Decreto 7.591 reduz a alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível.

A partir de 1º de novembro, a Cide incidente sobre esses produtos será reduzida por oito meses. Até 30 de junho de 2012, as alíquotas da gasolina passarão de R$ 0,192 por litro para R$ 0,091 por litro, com redução de 52,6%. Para o óleo diesel, o tributo cairá de R$ 0,07 para R$ 0,047 por litro, queda de 32,8%.

O Ministério da Fazenda informou que, com a medida, o governo está “neutralizando a elevação dos custos desses produtos, mantendo o preço ao consumidor

inalterado”. O Ministério informou ainda que a diminuição da arrecadação Cide provocará uma renúncia fi scal de R$ 2,051 bilhões – R$ 282 milhões em 2011 e R$ 1,769 bilhão até junho de 2012.

Análise AMM:As transferências aos Estados e Municípios da

Cide acontecem nos meses de janeiro, abril, julho e outubro e devido a renúncia fi scal que se iniciou em novembro de 2011, o primeiro repasse aos entes com o impacto da renúncia será no mês de janeiro de 2012, pois o recolhimento da contribuição dos dois últimos meses de 2011 será repassado em janeiro. Com base no impacto anunciado pelo Ministério da Fazenda a Associação Mineira de Municípios prevê que a queda nas transferências aos municípios mineiros nos meses de janeiro, abril e julho chegará a R$22,3 milhões. Se comparados aos valores repassados em 2011 do mesmo período (janeiro, abril e julho) a perda chega a 52,36% para os municípios mineiros em 2012.

Impacto da renúncia fi scal da Cide para os entes em 2012

Conheça o departamento de Economia da AMMAssessora: Angélica FerretiTelefone: (31) 2125-2430Email: [email protected]

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IMPACTO DA RENÚNCIA FISCAL DA CIDE PARA OS ENTES EM 2012.

REPASSE DA CIDE 2011

VARIAÇÃO JAN, ABR

E JUL 2012/2011 JANEIRO ABRIL e JULHO TOTAL JAN, ABRIL E

JULHO

CIDE TOTAL DOS ESTADOS BR 54.522.726 342.023.767 396.546.493 1.145.451.932 34,62%

CIDE COTA ESTADO MG MG 6.134.501 38.482.028 44.616.529 127.804.647 34,91%

CIDE TOTAL DOS MUNICIPIOS BR 27.259.727 171.003.162 198.262.890 374.634.558 52,92%

CIDE COTA MUNICIPIOS MG MG 3.067.066 19.240.033 22.307.099 42.601.416 52,36%

IMPACTO CIDE EST + MUN BR 81.782.453 513.026.929 594.809.383 1.520.086.490 39,13%

IMPACTO CIDE EST + MUN MG 9.201.567 57.722.061 66.923.628 170.406.063 39,27%

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Situada no Centro Norte de Minas Gerais, Zona do Jequitinhonha, a cidade de Presidente Kubitschek

tem atualmente cerca de 3.500 habitantes. Vem desenvolvendo em todas as escolas da rede municipal e estadual, desde 2006, o programa Ler e Escrever – Instrumento de Cidadania, que surgiu pela percepção das difi culdades de leitura dos alunos.

Participam alunos, pais e docentes buscando soluções para hábitos de leitura com o objetivo de adquirir crescimento pessoal e social, aumentando a capacidade de interpretação, memorização, as habilidades psicomotoras e criando o hábito de ler por prazer.

Através da interpretação de inúmeras atividades e questões desenvolvidas nas escolas com os alunos e pais, que sentem necessidade e vontade de ajudar seus fi lhos, o programa incentiva a leitura. “O interessante é que a responsabilidade não fi ca somente para a escola, com o professor, pois a partir do momento em que investimos na educação, como a leitura, que é instrumento da cidadania, abrimos as portas um novo aprendizado” afi rma o prefeito de Presidente Kubitschek, Lauro de Oliveira.

O projeto pretende ajudar na formação pessoal e social de cada educador e educando, para que o mesmo seja cada vez mais crítico e participativo na sociedade. Os estudantes aprendem a ler o mundo em suas diversas modalidades, empreendendo e empregando novos recursos didáticos e pedagógicos, aumentando a efi ciência de todos para melhores resultados, promovendo e valorizando também a cultura que servirá como base para um futuro promissor.

“O interesse é despertar o prazer pela leitura e a vontade de crescer. Os alunos são avaliados pelos professores, através de uma fi cha descritiva, reconto em círculo, pesquisas, contação de histórias, teatros, entre outros. As atividades são realizadas ao longo do ano e já colhemos excelentes resultados”, diz o prefeito.

O programa ajuda o aluno a se transformar em um leitor crítico e participativo da sociedade e cria cidadãos capazes de mudar a realidade atual do município nos diversos setores: administrativo, saúde, educação, cultura, turismo, serviços e comércio.

Além disso, propicia: aumento da capacidade de interpretação; possibilita vínculo entre leitor e escritor; trabalha a capacidade de memorização; cria novos mecanismos para autonomia em todos os aspectos; propicia maior capacidade psicomotora; cria hábitos

de ler por prazer; mostra a importância da leitura para a vida pessoal e social, integrando família e sociedade; operacionaliza com autonomia a leitura; transforma a leitura em uma atividade cotidiana e habitual; e dissemina a prática a outros municípios para formar uma rede de leitores.

As metodologias utilizadas para o desenvolvimento do Projeto de Leitura são: reuniões pedagógicas e administrativas; reuniões com as Secretarias Municipais e Direção de ênfase à continuação dos trabalhos; reuniões e solicitações aos professores para trabalhos interdisciplinares; foco do 1° ao 5° com professores regentes e do 6° ao 9° com professores de áreas específi cas Português, Literatura e Redação; EJA – Educação de Jovens e Adultos e idosos também prestigiam o evento; reuniões com os pais e alunos para manter a prática de gestão do município; premiação dos alunos no mês de dezembro; formação da Banca Examinadora; evento com diversas atividades: Dramatização; paródias; danças; entrevistas; exposições de trabalhos; e fortalecer as políticas públicas educacionais.

O projeto conta com parcerias e apoio de órgãos de competências do município como o CRAS – Centro de Referência da Assistência Social, uma forma de avaliar a efi cácia do projeto é o crescimento do IDEB do município e os resultados das avaliações internas e externas (PROEB e PROALFA).

INSTRUMENTO DE CIDADANIA

Novembro / Dezembro 2011Novembro / Dezembro 2011

Ler e Escrever

Page 15: Notícias das Gerais - nº 25

Evento Dia Local

Evento Dia Local

Evento Dia Local

JULHO JUNHO

Evento Dia Local

Evento Dia Local

Evento Dia Local

Evento Dia Local

8 a 10

Belo Horizonte

Belo Horizonte

17 e 18 Belo Horizonte

19 e 20 Belo Horizonte

*datas e temas sujeitos a alteração sem aviso prévio

22 e 23 Belo Horizonte

AGOSTO

8 Montes Claros - Departamentos: Desenvolvimento Econômico/Saúde

21 Uberlândia

26 Uberlândia

23 Montes Claros

13 Uberlândia

24 Teófilo Otoni

7 Divinópolis

CONGRESSO MINEIRODE VEREADORES 13 e 14 Belo Horizonte

- Departamentos: Assistência Social/Educação

- Departamentos: Jurídico/Contábil

- Departamentos: Assistência Social/Educação

- Departamentos: Jurídico/Contábil

- Departamentos: Jurídico/Contábil

- Departamentos: Jurídico/Contábil

JUNHO

MAIO

ABRIL

MARÇO

OUTUBRO

NOVEMBRO

CONGRESSO DEPREFEITOS ELEITOS

21 e 22 Belo Horizonte

CALENDÁRIO DEEVENTOS

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