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Qiximta-feira 24= de agosto de 1876 '.'¦ '¦?¦¦'"'r'S- V í'.'> V-WAv: V-VV'-' .*" '¦¦'¦ :.•-.'•--.'¦-¦' ¦¦'¦->:'.¦';:.' ';'""' •"- '.V-!¦'(.-, ¦. '•'9•¦'¦¦(-'._.¦-A".-V—V 9'•- ''¦''-',- : "v ZT~'-ik. -* æ/—tV>^ mr ''nMBlfflB-lllh ..«J___aK AAAÓv-;i4io de ^lli^fiiã^l^^f^^^ : :v:. ;7.:y .- Anno ò/=.JSr_ 337 -A:, ___________A-_-_-_-—-^_-„-,-M-..,-.,M.a^M,,MM^i^BMM'--hh! _^MHM_^_É-Éiá-É-ái^^ Publica-»* todo» ob di»)»^^^^^^^^tü^^^s^ '"«^p»*" **^g^*- ^s^^m^ <^>~~~^B^ ^ ;'77Órgão d.os interesses d.o Oono-meroio, da X^yoixya, e da. I_a.ci-o.suma^.-; O 6L0B0 é propriedade de uma associação anonyma~~^COMPLETA HBDTEAUDADE HA LUTA ;DOS PARTIDOS POLÍTICO.||*':'Offlckas o Redacgão Rua dos OuriTe. a. 51.- ÓONDIÇÔES DA ASSIGNATURA C0RTB *_!¦ NICTHEBOY Pob anno 20S000 Pôr seis mezes 10S000 Pon tbes mezes 5S000 TELEGRAMMAS AGENCIA KAVAS-aEUrSK S-andlre-?, __*ar de Agosto (retardado) O parlamento inglez acaba de ser pro- rogado. Um telegramma de "Washington annuncia igualmente a prorogação do con- gresso americano. -Londres, 14 de Agosto (retardado) As crueldades confirmadas commettida8 pelos turcos na Bulgária, indignam a Eu" ropa inteira. Além da Inglaterra, diversa8 potências dirigiram vivas reclamações a este respeito á Sublime Porta, quepromet- teu tomar as necpssarias medidas p;.ra impedir a renovação de semelhantes ex- cessos. Belgrad*>. il de Agosto (RETARDADO) O general Gourneh mandou restaurar as fortiíicações de Belgrado e põa a cidade em estado de defesa, O general Tchernaieff foi nomeado ge- neral em chefe. Hamburgo, 18 de Agosto ( RETALDADO ) Mercado de café baixando. Café do Rio ordinary,80 uf. por libra dito de Santos good average, "74 pf. por libra. Antuérpia, IS de Agosto (retardado) Mercado de café apatbico. Café de Santos good ordinary 43 1/2 cents por libra. Ragusa, 1*9 de Agosto (RETARDADO) Os montenegrinos alcançaram compbta victoria sobre as tropos de Mouktar Pachá, em Medun. Pariz, 14 de Agosto (retardado) O Sr. Dufaure foi nomeado senador ina- movivel em substituição do Sr. Casimiro Perier. Um decreto do presidente da « republea proroga as câmaras. » Hâvre, IS de Agosto (retardado) Mercado de cafó calmo, mantendo-se porem firmes os preços. Cafó do Rio ordinary, 86 fr. por 50 ki- logr.,dito de Santos ordinary,90 â 91 fr.por 50 kilogr.. couros salgados seccos de Per- nambuco 70 a 72 fr. por 50 kilog. Marseille, IS de Agosto (retardado) Café do Rio first ordinary, 91 fr. por kilogrammas. Assucar de Pernambuco, 26 fr. por 50 50 MewYorlc, IS de Agosts» (retardado) Mercado de café apathico. Café de Santos fair cargSes—16 a 16 1/4 cents. por libra. Cftfé do Rio good cargoes floatig—17 a 17 1/4 cents. por libra. Café do Rio fair c**rgões fioating—16 1/2 a 16 3/4 c. por libra. Preço do ouro, 110 3/4. Cambio sobre Londres, 4.871/2. Pariz, 14 de Agosto (retardada S. M. o Imperador do Brazil assivtio ém Bareuth (Bavierjà;), a um brilhante festi vai dado çelo maestro Wayner. Sa-atoe, 33 de Agosto Mercado de café calmo. Preço do café superior, 5JJÍ200 a 5$400 por 10 kilogrammas.. Entradas do interior. 230 saccas. Vendas de hoje, 500 ditas. Pariz, 16 de Agosto RETARDADO A princeza Eliaabeth da Servia deu á uz um menino. Eítn acóntec imento pa- tece ter reanimado o enthusiasmo pátrio- rico dos servios que estão decididos a lutar ata a ultima extremidade. Pariz, 19 de Agosto (retardado,) O general Berthaut substituo o general de Cissey no ministério da guerra. Operações da Bolsa Rio, 23 de Agosto Durante a hora official da Bolsa vende- ram-se : 3 Apol ices geraes de 6 °[0 D 1 016 S0 00 20 ªª» D 1:0178000 10 ª» D 1:017*)000 4:5008 de ouro nacional, prêmio7 »[«, Lisboa, IS de Agosto (retardado) Raina neste memento uma crise finan- ceira nas praças de Portugal. "Oiv«rpo8 bancos fecharam os seus esta- b^lecimentos. L'níres, IS de Agosto )RETARDADO) Mercado de cafó apathico. Café do Rio good channel fioating cir- gõfs^O a 71 sh. 6 d. por 112 libras. Cafó de Símios good average floatiDgcar- gões 71 a *72 f>h. por 112 libras. Café da Bahia fair fioating cargoes 57 a 59 .vh. por 112 libras. _L.iverpoo-» IS de Agosto (retardado) Apsucar cHyed mascavado, 22 sh. por 112 librai. Dito de Pernambuco good brown floa- ting csrgões, 20 sh. 6 d. por 112 libras. Venderam-ae hcj 10,000 fardos de algo- dão de procedência brazileira. A.lgodão de Pernambuco fair 6 1/8 por lio*-". Algodão da Bahia fair, 6 3/16 d. por libra. Dito de Santos fair, 6 1/8 d. por libra. Amsterdã»-, 16 de agosto RETARDADO R*nliiarnm-sehojeo8leilQes de cafó da Sociedade Neerlandeza. Oa leilões correram calmos e foram fei- to« a preces muito irrigulsres. Oa preços pagos para o café de Java bom ordinário* marc-.r.,m uma baixa de 1 1[4 a 2 1| 1 cents por libra. Xsai? avaliações para as outras qualidades de e-sfé; a baixa foi de 1/2 cents. a 4 centB. libra. por Na hora official da Bolsa offerecau-se o seguinte: Metaes : Vended.Compr. Soberanos 9830098780 Ouro nacional. 7 -[„ Dollars28000 Fundos: Apólices geraes do 6 °[o... 1:01781:0168000 » Emp. Nacional,.. 1:08081:0708000 Letrab: Hyp. tíanco do Brazil,... SI a\a80 °i_ a Predial.. 68 •/»651|2 */_ Acções: âanco do Brazil222SOO0 » Rural 2058000902S000 b Ind. Mercantil.. 119SD00lir^üÜO Commercial....578000 Seguro Confiança 188000lTgOOO » Fidelidade 228000218000 b Previdente 7^0006.800 » Integridade361000 » Garantia 1028000lOOgOOü QArgos 300f?000 Docas Pedro II.1SO0O Industrial Fluminense528000 Transatlântica 908000 E.F. S. Paulo e Rio de Jan. 14080001203000 Carris S. Christovão 20080001908000 Navegação Brazileira .... 9õ80ü0 Locomotora 11080001008000 Loterica -408000SôífÜOO Estrada União Industria.. "MOfj.OO Nenhuma alteração houve nessa hora que mereça especificação. FORA DA BOLSA Foram pequenas as transacçõas realiza- das no mercado de cambio sobre Londres a 24 3/4,24 7/8 d. bancário, 24 15/16 e 25 d. particular. Venderam-se pequenos letes de apólices geraes do 6*/. a 1:017$, a di- nheiro. Um lote de 100 acções do Banco Predial foi vendido a 130$ a dinheiro. Fretou-se um navio para S. Thomsz á ordem, café, por £ 250 e dous ditos para Pernambuco á ordem e Liverpool, algodão á 1/2 d. Foram menos que regulares aa vendas de café. Revue pour Textérieur Que pouvons-nous dire? Rien n'est à 1'orlre du joar, mais tout eBt en question; on discuta et la disens- siontout ne fait pas un pas; on s'agite f?ur place en raisonnant sur 1'espace à par- courir ,*nous ressemblons à ceshommes tou jours perchés à la même hauteur, bi>n qu'ils gravissent sans relâche les mobiles échelonB des grandes roues motrices d.s grues de la Douane; la differença entre eux et nous, c'est qu'ils remuent, soulè - vent et déplacent d.s masseB et que nous ne déplaçons rien du tout. ²Nous continuons à discuter et même à disputer Bur la question religieuse, et nous ne Féclairons pas. Elle n*a pas besoin d'être écUirée ; il y a longtemps que la lumière est faite et 1'heure de la décision est venue. Qua l'on consulte la raison, l'équité, la prudence, le maintien de la paix et il será facile ds trouver une solution dign8 et durr.ble. ²Le fléau épidémique a dispam ; lcs cammissiona hygiéaiquas, sanitaires, d' - mé!ioration3 de Is ville, etc, ont donné leurs rapporfcs, pré;ente de remarquablea coaclusions et coasoilló de s_g-s meaurer>. Mais, voici que nous ne savons plus à qui inc.mba la tache de mp.ttre ces mesa res en pratique, de faira exécuter ces amé- liorations ! Et pourtast en pareille matière, plu_ encor. qu'_n beaucoup d'autres, feire vite c'est faire deux fois. L'hiver va finir, íe- chaleurs vont revenir et avec elleâlea c^n- ditiona anti-hygiéniques de l'an passe; on aura beaucoup écrit, beaucoup discute et rien fait. A l'ceavre. le temps presse, salus populi suprema lex es'i Foin I des CDnflits d'attributiona qui n'ont pour réaultat que d'ajourner ou de ne pas faire ce qui doit õtre fait d'ur- gence. ²La question da colonisation som- meille un peu, ou tout au moins Ias jour- naux de ces quinze dermier» jours n'en ont pas dit grand'chose. Ce n'est pas 1'expériônce qui manque pcursavoiraujourd"hui quela eontles meil- leur3 moyens à employer pour faire venir et fix3r les colons, et pour établir un cou- rant róguhA.r d'émigration. Que manque-t-il donc? Les voie8 de communication sont mi.-ux traitées. On y travaille. La provinca do São Paulo se destingue entre toutes par 1'acti- vité imprimée aux travaux d'exécution de ses lignes ferrées à voie large ou étroite. Le Diário Official publiait ces jours pas- sés la traduetion d'un savant mémoire de M. Ch. Palm, sur un projat de construetion d"un chemin de fer interocéaniqua entra Rio de Janeiro et Lima. La publication of- ficielle de ce travail, qui date de 1870, se_üble indiquer Taduésion du gouverne- ment à ce gigantesque projet. Le Brésil gagnerait considérablement à Texécution d'une telle ligne et les contrées intérieurea des Etats du Pacifique y trou- veraient aussi un puissant élément de prospérité. D'immenses territoires seraient paciflquement conquis à la civilisation et a'incalcul--ble3 richesses saraient créées ou mises en valeur. Somme toute, et malgréquelques criti- quês de détail, qui portent plus sur l'in- sufiisance des hommes que sur 1'ensemble de choses, notra pays est àrceuvre. II hesite, comme un jeune homme timide emancipe trop tôt, il cherche, il s"agite comme devant un sphynx redoutable. il flotte entre le rêve des grandes choses qu'il poursuit et le sentiment croissant d'un molaise indicible qui 1'aiguillonne, qui gagne et qui 8'étend. Ca malaiee, c'est celui de 1'agriculture, celui du psssage d'un mode routinier de travail à un mode perfectionné, celui de Finconc8*?abla rétraction des capitaux, ré- traetion qui, tout bien pese, n'a guère d'autre motif que les souffrances de l'»gri- culture, à laquelle cea itêmes capitaux devraient largement venir enaííe. Cest lá, _i l'on y soDga bien, un des contrastes les plu3 curieux qui puissent s'o-_rir à 1'esprit En y regardant de près. noua noas trou- vons en presença des problèmes le3 pluséló- mentaire3 de la vie. La cherté des subsis- tances et des logements continue, et au milieu de la misèra des un3, de la gene des autres et du malaise de tous, il y a une lutte permanente entre les apparences et la réali.é. Dn professeur français de grand ta- lent, M. Gorcsix, que notre gouvernement a placé récemment à la tête de notra Ecola des Mines, nouvellement créée à Ouro Prato, chef-lieu de la proviace de Míaas Gerae3, a fait cas jours dermiars des con- fóre_tce3 sur Ias mines de cette province, at particulièrement sur les mines à'cr. La produc-tion de l'or en grande quantité noua a toujours fait 1'effet à'uno démonó- tiaation graduelle de ce matai. La globe est limite, la population com- mercante qui se eert demonnaisesfc iimitée et ne peut pas augmenter, par celta raison, toute simple que si, par en bas, la civilisa- tion et le commerce pénètrent oú. ils n'existaient pas encore, par en haut, le dé- veloppement de Fintelligenca humaine, d.s moyens de vérification et de controle et de la confiança mutuell3 fait qua de jrur en jour les in3t;tutions commerciales, les ins- titutions de crédit parfciculièr3_nent, ont pour effet de permettra aux affaires de a'accrci.re dans une proportion trè3-forte, sans exfceüsion da la monnaie métilliqua. L'emploi des billets da banque, de3 vire- menta da parties, des comptes-courant3, des billets à ordre, des warrants, das cbè- quês, la mise on activitó d*établisa8men.s anslogues au Clearing-Houie de Londres, 1'usage généraliséde toutes les ressources que pré-ente une comptabilité parfection- néa pour les rapports do mai.on à maison, de ville à ville, d'Etat à Etat, tout celd tand à limitar 1'emploi des mótaux précisux d_,nsles éehangas. II n'y a donc pla_e pour 1'or qua dans la fabrication desbijoux, des ustensiles et des galons en or. Mais en presença des progrè. du goüt, —du bongoüt.—le luxe doré ou d'ar dimi- nue ou tout au moins se maintient dans de3 limites peu variables. La frai des monnaie3, c'est à dirá l&ur usure, na laisse pas qua de a'élever á une somme imporr.nto. Cavendish, H-tchett et M. M. Dumas et daColmontsa sont oecupés de cette quês- tion. II en resulte qua si Von estime á 5 mil. liards da franes la circulafci.n totaíe de For sur la terre, il y a tous les ans un chet de 10 miliions da franes, ou environ 3,000 kilogrammes d*or. Ea y wjoutant 1,000 kilogrammes d\;r pour Fusure des bijoux, les partes par náufragas, etc, on arrive à conclura qu'avec une produetion annaelle de 4 á 5,000 kilogi-ammes à'or, la circulation moné.sira et lea autres beeoins de 1'humanité en metal d'or &eront plaiue- ment satisfaits. Or, la Caiifornie, les monts Ouralí et FAustralie fourüissent plus que cela. À quoi serviraient da nouveliea miaes d'or ; à quoi auoutirait une produetion plus im- portante ? A la dépréeiatio.i da For. A Fenchéris- aement appareat de toute3 chossas. A la gene ou à la misèra da ceux qui vívent d'an salaire fixe, d'an traitement invsria- ble, d'une rente détarminée et perpétu- elle. A moins que Fon ne trouva un emploi industriei da For sar une vaste échelle' nousne voyona pas d'autre réaultat à at- tendre de Faugmentation de la produetion de For. Puissions-nous êtra dana Ferreur et nous voir cbiigé de constatar qua Fexploitation régulière des mines d'or du Bráíil ne fera qu' introduire ou accroltre un élément de travail national, sans aucune des consé- quences funestas qus nous entrevoyons. Les études économiques, si peu en fa- veur parmi nous. ont trouvé de généreux propagateurs, qui se sont defaièrement réunis dans le but de fonder une societé deatinóe à répandre le goút de ce genre d'étude. Cest un véritable Bervice rendu à la nation qije de créer un cantre pour- ront se discuA.r les intérêts vitaux de notre pays, et faire mieux comprendre les lois et les conditiona de la produetion, da commerce, de Findustrie et de la consom mation. Les. règles élémentaires de la scienca éeonomique sont tellement méconnues entra ocas, que nous salaons aveejoie Fau- rore d'une reforme dana les idóes par leR- quelles Fopinion publique et même FEtat se lai.sent trop souvent guider en dehors de la voie rationnelle, lors qu'il s'agit de mesures d'intórêt general. Cer-t à M. le Dr. Rumos de Queiroz que revient Tinitiative de cetta as3ociation, dontFidée a été auasitôt acceptó par MM. le vicomte de Rio Branco, Q. Bocayuva, Drs. Th. Alves, V&z Pinto Coelho et G. Macedo. Les études économiques ont pour tout la moüde de très-grands avantuges : ellea enssignent la vraie notion de la liberte; elles font comprendre la responsabiliíé individuelle, celle d'une famille, d'un même corps de métier ou d'art, d'une manicipalité, d'un district, d'un peuple, d'un?continent et enfin, la responsabilité humaine tout entière; elles donnent le asntiment du devoir, qui est la sanetion da la loi morale. On ne saurait trop répéter un mot plein de sens de Napoléon III: « II eBt du devoir de tout bon citoyen de propager les saines notions de Féconomie politique. » L'iniustrie en ss dévuloppant amena la necessite de termes spóciaux pour designer Ias opérations qu'slie met en jea, l_s créa- tions qu'alle enfante. anetechnolo. gie, qui parait bizirre à ceux qui se dia- ponsçnt d'étadier ca qa'est Findustrie, qu?ls sont ses liens avec les plu? hautas comm-i avec les plus intimes des connais- sances humsines, et comment elle produit los merveilles dont noua jouisaorjs Même entra ceux qui s'en occupant, la techuolo- gie est vague, incertüne, capricitiuso, tan que Fon ne a"est p-is mis d'accord par des dictionnaire8 spéciaux, auxquels cpux de France servent partoutda modeles. Cest ca que M. le ministre des travaux puvIics a compris et c'est afln de fixor la technologie industrielle para i nous qu'il vient de nommer une commission de 22 membres, divises en sept sections, et char- gée de compo.er un vocabulaire technique industriei de géimétrie, mécanique, vhy- sique, chimie, biolegie et góologie. Lea valaurs exportées du8 au 23 Aoüt, y compris, ont été de: En or Rio da Prata280:600$000 Southampton7:197$800 Londres14:*786g400 Total302:58á$200 En papier Pernambuco2:705g00° 11 est entre dana le port de Rio de Janeiro du 8 au 22 acüt inclus 37 v&peurs, savoir: 20 bréailiens. 11 anglais. 4 français. 2 sllemsnds. Eb 116 navirea à voiles, savoir : Nombre Tonnaga Equipag£ Brésiliena 537.697319 Anglais 610*706248 Suédois 2**2969 Aaéricains 3.b.570 Portugais 1.657% Eapagnols 1.143*>-' Franc.is 1.34639 Danois 1.47843 Allemands 91821 Norvégiens 49717 Autrichien 2198 Argentin 2206 Uruguóèn 26415 Itâlien S9011 Dans la même période, il est sorti du port 32 vapeurs, Bavoir: 17 brésiliena. 8 anglais. 4 fran caia. 3 allemands. Et 89 navires à v;ile3 des nationalités ci-après : Brésiliens 475.874327 Anglais 125.753137 Amério-ins 3.916Allemands 3.02069 E.pagnols Af\ Portugais ^D^ N^rvégians 1.3*37*á. Français 1.277lb Daneis 1405 SuédoÍ3 31710 Russa 5il12 Asiro;,-osãÉo ão Sultão e o P_*.?>a A grande e mais sensível revolução ope rsda no orbe terrestre ha um secalo pouco mais ou menos, ó devida inconte*-tíVÃÍ- menta á imprensa e com especialidade a * jornaliamo, qae todas aa manhãs derra*. a conhacimentoaúteis, rvcorda-episodios hi¦¦- toricos, deleita o espirito, desenvol ;e o enthusiasmo, desperta paixões e espt-lhi * instrucção. NSo quer isto dizer, que n ga zatta dispenaelivroa e estudos sérios, nã*», mas a leitura attenta e medita ia de bô-.s folhas è muito para quem, ae em diffi ¦ culdades afim de podar dedicar-ãe ao ei tudo, ou por falta d9 ba33 ou caranaia d. tempo e meios pecnaiarios, e não so ;a contestar qua mais aprenda o leitor d. folha mais indgnificant?, do que a pea.?oa que nem mesmo essa folha lê. A historia contemporânea, eesa qüe re- lata os menores acontecimentos diário* a aa minuciss menos consideráveis da vivia deum povo, é aprendida pela leitura se- gaida dos jornaes, e o verdadeiro mi.* d. tudo bem couhecjr é não despreaar aquaüos cujas idéaa não nos são syoapathicis, m; 3 ao contrario procurar conhecer todas ._ opiniõas, sempre qus issofô* possivel, pa^a cotejai-as, tirar as deducçQjs naturf-c? a as conseqüências mais da acordo com o bom senso e a riizSo. As pessoas de espirito forte e capazes de raciocínio, não fortalecem essas idéia com a leitura e connecimonto de opi- niões e juízos favoráveis ás suas própria, opiniõ.s, mas, pelo contrário, vão indaí>: r quaas as armas empregadas pelos advers-t rios para combatera u o que reputam máo, injusto, immoral e inconveniente. E' a-si.-i que os homens da E.tado.realmente digoc s deste nome, quando no podar, sentem a n-.- cessidado da uma oppoBição, que os advi-ta, aconselha om certas occasiSas, critiqaj o censure os seus actos,porqua assiu:- p derão saber quando praticam qualqu» r a?ção má, visto que sem haver aqaella, ; ó oavirão elogios, não poderão reeistir i s exigências dos Beus. e serão incapazes d ¦ bem combinar as verdadeires necessidade s publicas. Na vida physica e material se ob^erv* o mesmo phanomeno. Quem vÍ7e sempre a contar com os outros, no dia em qne per. - cem os protectores jalga se complatamenía infeliz enão sabe como podará d'ahi er. dianto viver. E' o qaa suecede ás crianças habituadas sempre a banhos mornos, a vi ver em quartos fachados, constipa-ae e muitas vezeB morre em cor.saquencia do qualquer chuva que apanha ou de algum vento fresco a qua se exponha no caminho. E' pois necessário o debate de toda^ as opiniões, e o vehiculo mais fácil, con. modo e barato para o publico tomar conhe cimento d'aque_Ie, é a imprensa jornalis- tica, e quanto mais livre ella for, mais adiantado será o povo,, e mais conseqnen- ci*a favoráveis se obterá. Pode-se não ee-tar de accordo com uma folha no modo da encarar ella os aconte- jjment08, ma. a historia ó uma e contra faetos, P&° !>•* argumentos possíveis ; que- rer-3e poia su^P"*!^!** uma folha, por. contar ella a historia como effectivamente ae pas- no_ ó a prova mais real qu*.e se póde dar de deeáso e pouca solidez das faculau^es men- taes. Um jornal belga de grande circulação, redigido com superior talento e inspirado por homens como Frère-Ordan e Baza, pu- blicou pouco t8mpo depois da graude ba- talha eleitoral ferida naquella terra feliz, um artigo histórico rigorosamente verda- deiro, mostrando o podar que tiveram outr'ora e o que hoje têm os chefes do ca- tholicÍ8mo e do islamismo, considerados, não como sobcr&nos espirituaes, mas sim temporãos. Esse bello artigo, todo de hist ris e da histora, ond_ se não attacsiva d->gm_, ai- ffa *n de nenhuma das duas religiões, ni-8 onde _7_7'*am pouderaçõís judisiosas e consíderaaSes av maior critério sobra as causas qae cdiíeoírspam ?*™ a situação em qua se acham preaenííJnisnte Cb saccessoras de S. Pedro e Mahomet, meracaa a8 ,:pr.ras de transcripção em grande numero do io* lhai? européas e americanas. Houve, porém, um protesto, um na cidadã de Bruxellas contra o Echo do Par- lamento, foi o da um assignante dessa folha que a devolveu, dizendo não querer mais um jornal onda se liam cousas daquelia ordem contra o chefe de sua religião ! A redacção da folha belga tratou do co- nhecer quam era o indivíduo capsz de, na segunda metade do século XIX, nesta epocha de philosophia e livre pensamento, sa revoltar daquella fórma contra ». hi_to- ria, a suprema mestra dos povos: e de suas investigaçõs. resultou que o tal religioso susceptível, era um ottomano celebre pela parte activa que tomou n_s matanças da Syria, em 18 7, por occasiâo do um. e,?pe- cia de eleição havida, e que tendo mais tarda casado rico, chegou a ser ministro nos derradeiros dias de Abdul-Mejid, e hoja vive de ousa rendas em Bruxellas. Eis o resultado da intolerância e atrazo de idéas! Eis demonstrada, mais uma vez. p-r esta simples facto, a necessidade de illustrar não somente as classes populares, mas ainda aquelles quQ,p_rtencendo ás classes directoras, dão da sua ignorância, do séu fdnstismo.ou talvez d* sua hypocrisia tão deplorável testemunho. Mala da Europa Entrou hontem da Europa o paquete allemão Sallier, sendo de 6 do corrente as ultimas datas de Lisboa. Sobre 03 negócios do Oriente não en- con.rámoB noticia de importância, porqa-*, se alguma ha, está, como tolas ae que chegam desta, procedenca, sujeita á du- vida e incerteza. A embaixada ottomana em Pariz com- municou ao duque Decazes, miais.ro dos negreios estrangeiros da rsnublici, qae as noticias postas em circulação por um telegramma dc Belgrado, relativas a atro cidades commettidss pelos turcos na B is- nia, são inteiramente faisvj. O gene-al boanisco Alimpitz f.i quem fez espalhar semelhantes boatos, depois de ter eoffrido completa derrota em frente de Blana, onde abandonou quatro pecai de artilha- ria. Procurou assim attenuar o" effeito do deeastre, fazendo recahir grande odioso sobre aa populaçõ.s turcas que sa limi- tam a defender-se, sem de maneira alguma offender ob subditos pacifieoa. O Times diz que os servios estão deBor- ganisados; que a unidade de acção está impedida pelo antagonismo que existe entre os pfficiaes ru.sos, os voluntários estrangeiros?,, e os servioa propriamente ditos. Estes julgam qúe a Rússia deBeja Crear unia monarchia comprdhendtíl-do Olíon- tenegro, a Servia, a Bosnia e a H^rzego- vina, com o principe do Montenegro ppr chefe I Segund" o Standard, os prinsipaes com» mandos do exercito servio vão todo sér entregues a offi ciaes russos: o plano de operaçõas mudar-.e-ha totalmente e O principe Milan dirigirá o exercito oeste. O mesmo jornal acçrescenta que, apezar de tudo, a intervenção das potências effee- tuar-se-hai_C orimeira quinzena de Agosto. O Boletim Of/fcW de Belgrado, do 28 de Julho findo, falia q«. um sanguinolento combate em Vrazorgnac, *cu. margem es- querda de Timck, a duaè legufib a* norte de Zaitchar. Um daspacho de Ragusa confirma a ttd* ticia de uma drrot* dos móntehegrinosí em Nevesinja, fazendo recahir toda ares* ponsabilidade no principe Nicolau, c/ue- fugiu vergonhosamente logo no principio da acçSo, com quanto as suas tropas tivea-* sem a vsntagem do numero e quatro bata,- lhões avançssaom corajosamente contra o inimigo. A Ind-pendência Belga essta-lhe a acre- òitar na fraqueza ou traiçiio do principe Nicolau ; e diz quo, comquanto não duvida d* derrota dos montauegrinos, a culpa que se í*ttribue ao seu principeV poderá ser mera invenção dos raguzanos ou da seus amigos, os insurgentes de Harzego- vina, porque acceitando contra os tureos a eoop.raçeo doa mont.negrinot* para con- quistar a independência, não desejau"- tro- car a autoridade benevola dos bachás de Trebinja oa do Mostar.-pelo regimen dea^ potico do principe Nico-au e de Beua mon- tsnhezes. Segundo os despachos de origam slava, publicados pelos jornaas de 31, 03 monte- negrinos, que haviam recuado para o sul da Ehrzeg^viw- perante o bachá Muthkar, entrando nas sua fronteirae tomaram agora a off.nsiva, e ganharam uma victoria centra os turcos. O Tini?* reproduz uma noticia singular, confirmad» y.or uma correspondência qua lhe foi dirigido de Berlin. Diz ella quo o commandante dàs forç-".** tuteas em Sje- niza, d.signada até aqui pelo nome da D.rvischp~-chá, é o ex-marechal Bazaine ; e que o ganeral russo Kauffmann, o ven-: cedor da Khiva, chegou a Belgrado, 6 foi para o exercito do principe Milan. Mais perto doa acontecimentos e dis- pondo dos recur?os qua i_5o temos, ás folhaa européas duvidam das noticias que publicam. Referem-se nos telegrammas, que rece- bem cu lêm umas nas outras e desmentem em um dia o que disseram ns véspera. Assim não deva de admirar o vago das noticias, que tranamittimos aos acasos leitor* s. A respeito do theatro dos acontecimfln- tos, encontramos também ob seguintes tilegrammas-, qua reproduzimos das fo- lh',8 do Lisboa: **"§« Semlim,2. -.« Ha noticias partieularep confirmando o abandono de Panderolò pèloè servios: « As tropas turc .s continuam a aTíànçar no território servio. « Continà'i o bloqueio de Sjnitre. » « Ragusa, 2. « Os turcos massacrarem n>uitos cente» nares de christãos em Marijun, incendiando muitas aldeias visiUhas. » « S. Petersburgo, 2. « Deamente-3e a noticia da insurreição mahometana do Caucaso. . « Consta apenas qus oa emisaárfôstufjoa. tentaram provocar tumultos, -j»-• -• •¦ «Semlim3.,.., « Oa turcos começaram á bombardear Knujuzvatz energic&Dientè. Chegou à Bèl- grado, para se pôr ao Beiviço da rfervia", o general rusao Fedeef » « Belgrado, 3. « A poèição dós servios èiá Fàiiéiúz parece inexpugnável. oOa turco-j estão intrincheirados em Y*- vor.O coronel Autich tomOu BielópóliCe è ameaça Lieastar,praça que começará breve a ser bombardeada. Os monitore", auatria- FOLHETIM DD GLOBO 19 H E L E ron MACHADO X»E ASSIS CAPITULO XVI / Helena leu e releu a carta. Depois ficou silen- ciosa a olhar para as folhas da trepadeira, que do lado de fora viera a subir pela muralha da va- randa, e a debruçar-se ^mfim do parapeito para dentro. A carta ficara aberta sobre os joelhos.da moça. Mendonça, a poucos passos, olhava para esta, sem ousar fallar-lhe. Goethe escreveu um dia que a linha vertical è a lei da intelligencia humana. Póde dizer-se, do mesmo modo, que a linha curva é a lei da graça feminil. Mendonça o sentiu contemplando o busto de Helena e a casta ondulação da espadua e do seio, cobertos pela caça fina do vestido. A moça estava um pouco inclinada. Do logar em que ficava, Mendonça via-lhe o perfil correcto e pensativo, a curva molle do braço, e a ponta indis- creta e curiosa do sapatinho rai,o que ella trazia. A attitude convinha à belleza melancholica de Helena. O rapaz olhava para ella com uma expres- são extatica, sem movimento nem voz. A tarde expirava; a côr verde do morro fron- teiro ia tomando o aspecto cinzento-escuro que precede a côr fechada da noite. A própria noite desceu ; e um escravo entrou na varanda a accen- der as duas lâmpadas que pendiam do.tecto. Esta circumstancia accordou a moça, e bastou-lhe vol- tar um pouco a cabeça para ver o amigo de Esta- cio a alguns passos de distância. Estava ahi ? perguntou Helena, estreme- com timidez ; não quiz interromper a leitura que a senhora fazia. ²A leitura? A leitura acabou ha muito tempo. ²Mas tambem se le com o espirito. Helena lançou-lhe um olhar suspeitoso. ²Nao sei ler de cor, disse ella, erguendo-se e sahindo da varanda. Mendonça ficou aturdido. Que lhe dissera elle tao grave que a pudesse ofiender *? Repetiu suas próprias palavras e nao lhe achou sentido mau. Certo, porém, de que a molestara, alli ficou abor- recido de si mesmo, desejoso de lhe explicar tudo, se alg*uma cousa houvesse explicável. Após alg*uns instantes, resolveu entrar tambem. Entrou; Helena nao estava nem na sala de jantar, nem na do jog*o, onde achou D. Ursula com. o Dr. Mattos e o coro- nel-major. Dalli passou á sala de visitas. Helena nao o viu entrar ; estava mergulhada n'uma poi- trona com a cabeça nas mãos. Commovido, deteve- se alguns instantes a contemplal-a ; depois cami- nhou para ella e fallou-lhe. Helena ergueu a cabeça. ²PerdOe-me, disse elle, se alguma cousa lhe disse que a magoou. Confesso que nao sei o que pode- ria haver em minhas palavras. Ficou triste por isso ? A moça cravou nelle um olhar aiada suspeitoso, e nao lhe respondeu logo. Mendonça adoptou o melhor dos alvitres naquella occasiâo; inclinou-se e recuou para sahir. Helena, chamou-o ; elle ap- proximou-se outra vez, com um ar de tao doce resignação, que lisonjearia o mais levantado or- gulho. Helena estendeu-lhe a mao; elle apertou-a e "teve ímpetos de a beijar uma e muitas vezes, triumphando naquelle unico instante da hesitação de todos os dias; faltou-lhe resolução. Helena "mostrou-lhe o trecho 4a carta em que Estacio se referia a elle; falaram dos ausentes e dos pre^ sentes, de todos, e ds tudo, menos do assumpto que exclusivamente preoecupava o moço. Elle sahiu cendo. D Ursula nSo voltou,] respondeu Mendonça'dalli sem tiver dito nada do seu coração. Chegando á rua achou-se poltrão e ridiculo, disse mil nomes feios a si próprio; emfim, prometteu declarar tudo a Helena no dia segminte. No dia seguinte, que era domingo, Helena dirigiu-se á capella a ouvir a missa do padre Melchior. Acabada a ceremonia, nao seguiu para casa, com D. Ursula, mas foi ter á sacristia, onde o padre acabava de tirar os paramentos. Melchior, logo que soubera da carta de Estacio, nessa manha, pedira a Helena que lh'a deixasse ver. ²Falam sempre ao coração as lettras dos ami- gos, dissera elle. Helena deu-lhe a carta, que o padre recebeu com uma expressão antes de curiosidade que de affecto. Leu-a vagarosamente, como escrutando o sentido e as palavras; e sendo longa a epistola, longo foi o tempo que elle despendeu em a interpretar. Du- rante esse tempo, Helena admirava-lhe a figura austera, a serenidade religiosa, que é a coroa mystica do verdadeiro ecciesiastico. A sacristia era pequena ; duas altas janellas deixavam entrar a luz, o ar e o aroma das folhas e das flores da chácara. Entre a cimalha. e o telhado algumas andorinhas haviam fabricado os ninhos, donde sahiam, como pensamentos de juventude, a adejar ao sol da manha. Ao pe daquelle quadro exterior de alegria e verdura, a sacristia tinha certo; ar melancólico e severo, que lançava n'alma o esque- cimento das vicissitudes humanas. Helena deixou- se captivar desse sentimento de abstenção e eleva- çao ; se alguma dor ou remorso a pungia, esque- ceu-os, por um minuto ao menoSj entre aquellas paredes desataviadas, deante um padre, entre uma imagem de Jesus e as obras vivas do Creador. Lida a carta, Melchior dobrou-a com ar pen- sativo; depois entregou-a á moça. ²Ja respondeu ? perguntou elle. ²Ja; trouxe ^Ihe a carta que vou mandar hoje mesmo. Melchior abriu-a e leu; nao.gastou menos tem- po, ainda que era de menores dimensões.. O estylo era affectuoso. mas muito menos exhuberante que o da carta de Estacio. Ella contava-lhe, em suas feições geraes, a vida que alli passavam, desde que elle partira, as oecupações de cada dia e as dis- trações da noite. « Vivemos, dizia a moça, como podem viver duas creaturas que sabem a affeiçao que lhes tem um parente amigo, ausente embora, mas nao esque- cido, nem ingrato. O padre Melchior, algum dos visinhos, e o Dr. Mendonça são as nossas visi- tas habituaes. Você sabe o que vale o padre ; é a mais bella alma que Deus mandou ao mundo. Os visinhos sao affaveis, como sempre. O Dr. Men- donça é verdadeiramente digno da nossa affeiçao e confiança. Disse-lhe o que você me escreveu; elle riu, como homem seguro de escapará punição. « Pena é que você tenha de se demorar ahi tanto tempo ; mas, se alguma esperança pode ha- ver de salvar a doente, damo-nos por bem pagas da demora. E' verdade que Você não é médico ; mas ha ahi outra doente, para quem é, nao so médico, mas até toda a medicina. Porque razão me nao escreveu Eugenia4? Eu nao cuidei que essa amiga me esquecesse na véspera de ser minha cunhada. Se estivéssemos mais perto ia puxar-lhe as orelhas. Diga-lhe isto; e se tiver occasiâo de emprestar-ine os seus dedos, applique-lhe o castigo, declarando-lhe o delicto commettido e o juiz que a sentenciou. « O que você diz da vida solitária é muito justo, más impraticável. Os amigos nao nos iriam ver; e poderíamos nós dispensal-os ? Tal. é a opinião de titia e a minha. O melhor de tudo é este meio termo de Andarahy ; nem estamos fora do mundo, nem no meio delle Õ ruido extérhtí pode ter os effeitos de que vòee falia ; mas elle é ás vezes preciso pârã' aturdir é distrahir o espirito. Tambem a solidão-tem suas dores» è fundas; tam- bém ella abala o coração. Nem um extremo néin outro. » A Fcarta continha alguns psriodoè mais, liaò muitos; tres ou quatro vezes falava em Eug*e- nia, com tamanha insistência, que punha em relevo o silêncio a tal respeito conservado por Es- tacio ; fallava-lhe da belleza da noiva, do casa- mento próximo, do amor que os faria felizes, e da ventura que ambos dariam a todos os seus. Quando o padre acabou de ler a resposta, abriu os braços a Helena ; depois abrangeu com as mãos a cabeça da moça e contemplou-a durante alguns segundos. -r4r Toda a sua alma está nesse escripto, disse elle; vejo ahi a reflexão ó o affecto. Tauto melhor í Ha comtudo uma lacuna: não transmitte a seu irmão as minhas saudades ; mas ha tambem uma excrescencia: louva méritos que não possuo. Em- bora! Mande-a... ²Escreverei duas linhas mais. ²Pois sim. Diga-lhe que se apresse porque estou velho e posso morrer antes. ²Oh ! protestou Helena. Melchior olhou para ella sitenciosamente. ²Cre que Estacio seja feliz ? perguntou elle emfim. ²Creio. ²Tambem eu, Outro silêncio. O primeiro que o rompeu foi o padre. ²Por que se não casa tambem ? disse elle. ²Eu?:' . ²certo. Pódé ser que muito breve, talvez... - Talvez, nunca. "\ Melchior. franziu a testa ; sua physionomia, de ordinário meiga, tornou-se severa, como a cons- ciência dèlle; O padre tinha uma das mãos de He- lena entre as suas; deixou-a insensivelmente cair. Entre os dous estabeleceu-se um silêncio que ós acabrunhava e que não ousavam romper; como subjugados por um mysterio, receiava cada um "delles qué o outro lh'o lesse fronte; instineti- vãmente desviáratn os olhos. Melchior foi o primeiro que voltou a si. A re- fiexão corrigiu a espontaneidade ; e o padre reas- sumiu o gesto usual, com essa dissimulação, qué éum dever, quando a sinceridade é um perigo. ²Vamos la, disse elle; ninguém pódé decidir o que hade fazer amanhã; Deus escreve as pági- nas do nosso destino; nós não fazemos mais que transcrevel-as na terra. .— E'verdade! confirmou ella";com um gesto de cabeça, e sem erguer os olhos. ²Amanha, continuou o padre, o acaso,—isso que os incrédulos chamam acaso, e que é a deli- beração da vontade infinita,—lhe apontará um ho- mem digno da senhora ; e seu coração lhe dirá: á este; e o suspiro desalentado de hoje converter- se-ha n'um olhar de graças ao eeu. Ora, o que eu lhe peço, o que eu desejo, é qu& se apresse tanto que eu possa casal-os .. a--'" ²Oh! mas não vae morrer amanha, interrom- peu Helena. ²Estou velho, minha filha; estes cabellos brancos são ja a neve desse mar polar pâí-â onde navegamos todos. Conto sessenta e quatro annos. A morte póde colher-me um dia próximo.. * ²Vamos almoçar, disse Helena sorrindo. Sahiram da sacristia, atravessaram a capella, « penetraram na chácara. Na oceásiao em que iam transpor a porta da capella, viram TÍSlén .Tõhçá en- trar ém casa.. Melchior estacou, e olhou *pára He- lena. Esta ia como acabrunhada e absorta. O, gesto do padre, quando ella lhe declarou que nao se casaria talvez nunca, ficára-lhe "-"ravàdo ii_fc memória, como um enigma, qúe talvez íécéiávir decifrar. Poucos minutos eram p&s&àdóá ; contúâÕ/ ella pôde reflectir, e colligir os elementos de uma v resolução. Detendo-se,- com o padre, á porta da capella, viu tambem entrar Mendonça. Gs-olhoiàft da moça e do padre inter_*ogamm*7-se_ da _kê*im>, "eo-Ik d«sta vez nenhum delles os desviou. 'a {omernsisf \:'S/M ;-¦*¦ 'W .¦¦;'¦' :> ¦'¦",. A-.:': ;-'*'7, ¦*. a--a a-::,'.-.-.--..a ,- - ¦ ;-/'-¦¦ "¦-.. ' ...' '''¦¦-¦ „•'--' . / . :: ''.. "-¦:-•¦''..';:-¦*;'-< ':¦¦¦ si- :'- ¦¦¦'-. -'¦';-¦¦.•,-¦<• ;-'.•'. '•¦¦ ::¦ ¦.¦;.•'¦¦':' ¦'¦-¦ ¦'•A vTfvAAçA A 77AAA-v: . ¦¦ ••-•:. [-. :A'A'-- •à -•_•. _>& kH-__8_^'.7-h-7y.7'A':':.'".7;--: A- sfísA J,.,.__ -!**-.-*-;-,=.-.-¦-"•' -¦.¦¦y'r. . SS ¦::,-¦.: -Sr-r-:' ' ¦-•"'- S_K?^"'--*.A.-A'.'7AAA: -'A'A .. -,A\.-.,:"v"7'' Sir, .-'.:.; V..- -. ' v.v ' ¦;,• '.'.-.- Sr _-H__£«_-_l SS'. ';¦ "'--"..>"-'"¦ v;--*rA--"V>v''.;;^l-*-' A '"-¦ -WAAA7a';A/a7M77 'y-y^agl '"dA - 7'. v * TA'

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Page 1: O 6L0B0 é propriedade de uma associação …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00227.pdf · o Redacgão — Rua dos OuriTe. a. 51.-ÓONDIÇÔES DA ASSIGNATURA C0RTB *_!¦ NICTHEBOY

Qiximta-feira 24= de agosto de 1876'.'¦ • '¦?¦¦' "' r'S- V í'.'> V-WAv: V-VV '-' .*" '¦¦'¦ :.•-.'•--.'¦-¦' ¦¦'¦->:' .¦';:.' ';'""' •"- '.V- !¦'(.-, ¦. '•' •¦'¦¦(-'._.¦- A". -V—V '•- ''¦''-',- : "v ZT~ '-ik. -* /—tV>^ mr ''nMBlfflB-lllh_¦ ..«J___aK AAAÓv-;i4io

de ^lli^fiiã^l^^f^^^ : :v:. ;7.:y .- Anno ò/=.JSr_ 337 -A:,___________ -_-_-_-—-^_-„-,-M-..,-.,M.a^M,,MM^i^BMM '--hh! _^MHM_^_É-Éiá-É-ái^^

Publica-»* todo» ob di»)» ^^^^^^^ ^tü^^^s^ '"«^p»*" **^g^*- ^s^^m^ <^> ~~~^ ^ ^

;'77 Órgão d.os interesses d.o Oono-meroio, da X^yoixya, e da. I_a.ci-o.suma ^.-;

O 6L0B0 é propriedade de uma associação anonyma ~~^ COMPLETA HBDTEAUDADE HA LUTA ;DOS PARTIDOS POLÍTICO. ||*':' Offlckas o Redacgão — Rua dos OuriTe. a. 51 .-

ÓONDIÇÔES DA ASSIGNATURA

C0RTB *_!¦ NICTHEBOY

Pob anno 20S000

Pôr seis mezes 10S000

Pon tbes mezes 5S000

TELEGRAMMASAGENCIA KAVAS-aEUrSK

S-andlre-?, __*ar de Agosto(retardado)

O parlamento inglez acaba de ser pro-rogado. Um telegramma de "Washingtonannuncia igualmente a prorogação do con-gresso americano.

-Londres, 14 de Agosto(retardado)

As crueldades confirmadas commettida8pelos turcos na Bulgária, indignam a Eu"ropa inteira. Além da Inglaterra, diversa8potências dirigiram vivas reclamações aeste respeito á Sublime Porta, quepromet-teu tomar as necpssarias medidas p;.raimpedir a renovação de semelhantes ex-cessos.

Belgrad*>. il de Agosto(RETARDADO)

O general Gourneh mandou restaurar asfortiíicações de Belgrado e põa a cidadeem estado de defesa,

O general Tchernaieff foi nomeado ge-neral em chefe.

Hamburgo, 18 de Agosto( RETALDADO )

Mercado de café baixando.Café do Rio ordinary,80 uf. por libra dito

de Santos good average, "74 pf. por libra.

Antuérpia, IS de Agosto(retardado)

Mercado de café apatbico.Café de Santos good ordinary 43 1/2

cents por libra.

Ragusa, 1*9 de Agosto(RETARDADO)

Os montenegrinos alcançaram compbtavictoria sobre as tropos de Mouktar Pachá,em Medun.

Pariz, 14 de Agosto(retardado)

O Sr. Dufaure foi nomeado senador ina-movivel em substituição do Sr. CasimiroPerier.

Um decreto do presidente da « republeaproroga as câmaras. »

Hâvre, IS de Agosto(retardado)

Mercado de cafó calmo, mantendo-seporem firmes os preços.

Cafó do Rio ordinary, 86 fr. por 50 ki-logr.,dito de Santos ordinary,90 â 91 fr.por50 kilogr.. couros salgados seccos de Per-nambuco 70 a 72 fr. por 50 kilog.

Marseille, IS de Agosto(retardado)

Café do Rio first ordinary, 91 fr. porkilogrammas.

Assucar de Pernambuco, 26 fr. por 50

50

MewYorlc, IS de Agosts»(retardado)

Mercado de café apathico.Café de Santos fair cargSes—16 a 16 1/4

cents. por libra.Cftfé do Rio good cargoes floatig—17 a

17 1/4 cents. por libra.Café do Rio fair c**rgões fioating—16 1/2

a 16 3/4 c. por libra.Preço do ouro, 110 3/4.Cambio sobre Londres, 4.871/2.

Pariz, 14 de Agosto(retardada

S. M. o Imperador do Brazil assivtio émBareuth (Bavierjà;), a um brilhante festivai dado çelo maestro Wayner.

Sa-atoe, 33 de AgostoMercado de café calmo.Preço do café superior, 5JJÍ200 a 5$400 por

10 kilogrammas..Entradas do interior. 230 saccas.Vendas de hoje, 500 ditas.

Pariz, 16 de AgostoRETARDADO

A princeza Eliaabeth da Servia deu áuz um menino. Eítn acóntec imento pa-tece ter reanimado o enthusiasmo pátrio-rico dos servios que estão decididos a lutarata a ultima extremidade.

Pariz, 19 de Agosto(retardado,)

O general Berthaut substituo o generalde Cissey no ministério da guerra.

Operações da Bolsa

Rio, 23 de AgostoDurante a hora official da Bolsa vende-

ram-se :3 Apol ices geraes de 6 °[0 1 • 016 S0 00

20 » 1:017800010 » 1:017*)000

4:5008 de ouro nacional, prêmio 7 »[«,

Lisboa, IS de Agosto(retardado)

Raina neste memento uma crise finan-ceira nas praças de Portugal."Oiv«rpo8 bancos fecharam os seus esta-b^lecimentos.

L'níres, IS de Agosto)RETARDADO)

Mercado de cafó apathico.Café do Rio good channel fioating cir-

gõfs^O a 71 sh. 6 d. por 112 libras.Cafó de Símios good average floatiDgcar-

gões 71 a *72 f>h. por 112 libras.Café da Bahia fair fioating cargoes 57 a

59 .vh. por 112 libras.

_L.iverpoo-» IS de Agosto(retardado)

Apsucar cHyed mascavado, 22 sh. por112 librai.

Dito de Pernambuco good brown floa-ting csrgões, 20 sh. 6 d. por 112 libras.

Venderam-ae hcj 10,000 fardos de algo-dão de procedência brazileira.

A.lgodão de Pernambuco fair 6 1/8 porlio*-".

Algodão da Bahia fair, 6 3/16 d. porlibra.

Dito de Santos fair, 6 1/8 d. por libra.

Amsterdã»-, 16 de agostoRETARDADO

R*nliiarnm-sehojeo8leilQes de cafó daSociedade Neerlandeza.

Oa leilões correram calmos e foram fei-to« a preces muito irrigulsres.

Oa preços pagos para o café de Java bomordinário* marc-.r.,m uma baixa de 1 1[4 a2 1| 1 cents por libra.

Xsai? avaliações para as outras qualidadesde e-sfé; a baixa foi de 1/2 cents. a 4 centB.

libra.por

Na hora official da Bolsa offerecau-se oseguinte:

Metaes : Vended. Compr.Soberanos 98300 98780Ouro nacional. 7 -[„Dollars 28000

Fundos:Apólices geraes do 6 °[o... 1:0178 1:0168000

» Emp. Nacional,.. 1:0808 1:0708000Letrab:

Hyp. tíanco do Brazil,... SI a\a 80 °i_• a Predial.. 68 •/» 651|2 */_

Acções:âanco do Brazil 222SOO0

» Rural 2058000 902S000b Ind. Mercantil.. 119SD00 lir^üÜO

Commercial.... 578000 Seguro Confiança 188000 lTgOOO

» Fidelidade 228000 218000b Previdente 7^000 6.800» Integridade 361000» Garantia 1028000 lOOgOOü

Argos 300f?000 Docas Pedro II .1SO0OIndustrial Fluminense 528000Transatlântica 908000 E.F. S. Paulo e Rio de Jan. 1408000 1203000Carris S. Christovão 2008000 1908000Navegação Brazileira .... 9õ80ü0 Locomotora 1108000 1008000Loterica -408000 SôífÜOOEstrada União Industria.. "MOfj.OO

Nenhuma alteração houve nessa horaque mereça especificação.

FORA DA BOLSA

Foram pequenas as transacçõas realiza-das no mercado de cambio sobre Londresa 24 3/4,24 7/8 d. bancário, 24 15/16 e 25d. particular. Venderam-se pequenos letesde apólices geraes do 6*/. a 1:017$, a di-nheiro.

Um lote de 100 acções do Banco Predialfoi vendido a 130$ a dinheiro.

Fretou-se um navio para S. Thomsz áordem, café, por £ 250 e dous ditos paraPernambuco á ordem e Liverpool, algodãoá 1/2 d.

Foram menos que regulares aa vendasde café.

Revue pour Textérieur

Que pouvons-nous dire?Rien n'est à 1'orlre du joar, mais tout

eBt en question; on discuta et la disens-siontout ne fait pas un pas; on s'agite f?urplace en raisonnant sur 1'espace à par-courir ,*nous ressemblons à ceshommes toujours perchés à la même hauteur, bi>nqu'ils gravissent sans relâche les mobileséchelonB des grandes roues motrices d.sgrues de la Douane; la differença entreeux et nous, c'est qu'ils remuent, soulè -vent et déplacent d.s masseB et que nousne déplaçons rien du tout.

Nous continuons à discuter et mêmeà disputer Bur la question religieuse, etnous ne Féclairons pas.

Elle n*a pas besoin d'être écUirée ; il y alongtemps que la lumière est faite et1'heure de la décision est venue. Qua l'onconsulte la raison, l'équité, la prudence,le maintien de la paix et il será facile dstrouver une solution dign8 et durr.ble.

Le fléau épidémique a dispam ; lcscammissiona hygiéaiquas, sanitaires, d' -mé!ioration3 de Is ville, etc, ont donnéleurs rapporfcs, pré;ente de remarquableacoaclusions et coasoilló de s_g-s meaurer>.

Mais, voici que nous ne savons plus àqui inc.mba la tache de mp.ttre ces mesares en pratique, de faira exécuter ces amé-liorations !

Et pourtast en pareille matière, plu_encor. qu'_n beaucoup d'autres, feire vitec'est faire deux fois. L'hiver va finir, íe-chaleurs vont revenir et avec elleâlea c^n-ditiona anti-hygiéniques de l'an passe; onaura beaucoup écrit, beaucoup discute etrien fait.

A l'ceavre. le temps presse, salus populisuprema lex es'i

Foin I des CDnflits d'attributiona quin'ont pour réaultat que d'ajourner ou dene pas faire ce qui doit õtre fait d'ur-gence.

La question da colonisation som-meille un peu, ou tout au moins Ias jour-naux de ces quinze dermier» jours n'enont pas dit grand'chose.

Ce n'est pas 1'expériônce qui manquepcursavoiraujourd"hui quela eontles meil-leur3 moyens à employer pour faire veniret fix3r les colons, et pour établir un cou-rant róguhA.r d'émigration.

Que manque-t-il donc?Les voie8 de communication sont mi.-ux

traitées. On y travaille. La provinca do SãoPaulo se destingue entre toutes par 1'acti-vité imprimée aux travaux d'exécution deses lignes ferrées à voie large ou étroite.

Le Diário Official publiait ces jours pas-sés la traduetion d'un savant mémoire deM. Ch. Palm, sur un projat de construetiond"un chemin de fer interocéaniqua entraRio de Janeiro et Lima. La publication of-ficielle de ce travail, qui date de 1870,se_üble indiquer Taduésion du gouverne-ment à ce gigantesque projet.

Le Brésil gagnerait considérablement àTexécution d'une telle ligne et les contréesintérieurea des Etats du Pacifique y trou-veraient aussi un puissant élément deprospérité. D'immenses territoires seraientpaciflquement conquis à la civilisation eta'incalcul--ble3 richesses saraient créées oumises en valeur.

— Somme toute, et malgréquelques criti-quês de détail, qui portent plus sur l'in-sufiisance des hommes que sur 1'ensemblede choses, notra pays est àrceuvre.

II hesite, comme un jeune homme timideemancipe trop tôt, il cherche, il s"agitecomme devant un sphynx redoutable. ilflotte entre le rêve des grandes chosesqu'il poursuit et le sentiment croissantd'un molaise indicible qui 1'aiguillonne,qui gagne et qui 8'étend.

Ca malaiee, c'est celui de 1'agriculture,celui du psssage d'un mode routinier detravail à un mode perfectionné, celui deFinconc8*?abla rétraction des capitaux, ré-traetion qui, tout bien pese, n'a guèred'autre motif que les souffrances de l'»gri-

culture, à laquelle cea itêmes capitauxdevraient largement venir enaííe.

Cest lá, _i l'on y soDga bien, un descontrastes les plu3 curieux qui puissents'o-_rir à 1'esprit

En y regardant de près. noua noas trou-vons en presença des problèmes le3 pluséló-mentaire3 de la vie. La cherté des subsis-tances et des logements continue, et aumilieu de la misèra des un3, de la genedes autres et du malaise de tous, il y aune lutte permanente entre les apparenceset la réali.é.

Dn professeur français de grand ta-lent, M. Gorcsix, que notre gouvernementa placé récemment à la tête de notra Ecolades Mines, nouvellement créée à OuroPrato, chef-lieu de la proviace de MíaasGerae3, a fait cas jours dermiars des con-fóre_tce3 sur Ias mines de cette province,at particulièrement sur les mines à'cr.

La produc-tion de l'or en grande quantiténoua a toujours fait 1'effet à'uno démonó-tiaation graduelle de ce matai.

La globe est limite, la population com-mercante qui se eert demonnaisesfc iimitéeet ne peut pas augmenter, par celta raison,toute simple que si, par en bas, la civilisa-tion et le commerce pénètrent Jà oú. ilsn'existaient pas encore, par en haut, le dé-veloppement de Fintelligenca humaine, d.smoyens de vérification et de controle et dela confiança mutuell3 fait qua de jrur enjour les in3t;tutions commerciales, les ins-titutions de crédit parfciculièr3_nent, ontpour effet de permettra aux affaires dea'accrci.re dans une proportion trè3-forte,sans exfceüsion da la monnaie métilliqua.L'emploi des billets da banque, de3 vire-menta da parties, des comptes-courant3,des billets à ordre, des warrants, das cbè-quês, la mise on activitó d*établisa8men.sanslogues au Clearing-Houie de Londres,1'usage généraliséde toutes les ressourcesque pré-ente une comptabilité parfection-néa pour les rapports do mai.on à maison,de ville à ville, d'Etat à Etat, tout celd tandà limitar 1'emploi des mótaux précisuxd_,nsles éehangas.

II n'y a donc pla_e pour 1'or qua dans lafabrication desbijoux, des ustensiles et desgalons en or.

Mais en presença des progrè. du goüt,—du bongoüt.—le luxe doré ou d'ar dimi-nue ou tout au moins se maintient dansde3 limites peu variables.

La frai des monnaie3, c'est à dirá l&urusure, na laisse pas qua de a'élever á unesomme imporr.nto.

Cavendish, H-tchett et M. M. Dumas etdaColmontsa sont oecupés de cette quês-tion.

II en resulte qua si Von estime á 5 mil.liards da franes la circulafci.n totaíe deFor sur la terre, il y a tous les ans un déchet de 10 miliions da franes, ou environ3,000 kilogrammes d*or. Ea y wjoutant1,000 kilogrammes d\;r pour Fusure desbijoux, les partes par náufragas, etc, onarrive à conclura qu'avec une produetionannaelle de 4 á 5,000 kilogi-ammes à'or, lacirculation moné.sira et lea autres beeoinsde 1'humanité en metal d'or &eront plaiue-ment satisfaits.

Or, la Caiifornie, les monts Ouralí etFAustralie fourüissent plus que cela. Àquoi serviraient da nouveliea miaes d'or ; àquoi auoutirait une produetion plus im-portante ?

A la dépréeiatio.i da For. A Fenchéris-aement appareat de toute3 chossas. A lagene ou à la misèra da ceux qui víventd'an salaire fixe, d'an traitement invsria-ble, d'une rente détarminée et perpétu-elle.

A moins que Fon ne trouva un emploiindustriei da For sar une vaste échelle'nousne voyona pas d'autre réaultat à at-tendre de Faugmentation de la produetionde For.

Puissions-nous êtra dana Ferreur et nousvoir cbiigé de constatar qua Fexploitationrégulière des mines d'or du Bráíil ne fera

qu' introduire ou accroltre un élément detravail national, sans aucune des consé-quences funestas qus nous entrevoyons.

Les études économiques, si peu en fa-veur parmi nous. ont trouvé de généreuxpropagateurs, qui se sont defaièrementréunis dans le but de fonder une societédeatinóe à répandre le goút de ce genred'étude. Cest un véritable Bervice renduà la nation qije de créer un cantre oü pour-ront se discuA.r les intérêts vitaux denotre pays, et faire mieux comprendre leslois et les conditiona de la produetion, dacommerce, de Findustrie et de la consommation.

Les. règles élémentaires de la sciencaéeonomique sont tellement méconnuesentra ocas, que nous salaons aveejoie Fau-rore d'une reforme dana les idóes par leR-quelles Fopinion publique et même FEtatse lai.sent trop souvent guider en dehorsde la voie rationnelle, lors qu'il s'agit demesures d'intórêt general.

Cer-t à M. le Dr. Rumos de Queiroz querevient Tinitiative de cetta as3ociation,dontFidée a été auasitôt acceptó par MM.le vicomte de Rio Branco, Q. Bocayuva,Drs. Th. Alves, V&z Pinto Coelho et G.Macedo.

Les études économiques ont pour toutla moüde de très-grands avantuges : elleaenssignent la vraie notion de la liberte;elles font comprendre la responsabiliíéindividuelle, celle d'une famille, d'unmême corps de métier ou d'art, d'unemanicipalité, d'un district, d'un peuple,d'un?continent et enfin, la responsabilitéhumaine tout entière; elles donnent leasntiment du devoir, qui est la sanetionda la loi morale.

On ne saurait trop répéter un mot pleinde sens de Napoléon III:

« II eBt du devoir de tout bon citoyen depropager les saines notions de Féconomiepolitique. »

L'iniustrie en ss dévuloppant amena lanecessite de termes spóciaux pour designerIas opérations qu'slie met en jea, l_s créa-tions qu'alle enfante. Dé là anetechnolo.gie, qui parait bizirre à ceux qui se dia-ponsçnt d'étadier ca qa'est Findustrie,qu?ls sont ses liens avec les plu? hautascomm-i avec les plus intimes des connais-sances humsines, et comment elle produitlos merveilles dont noua jouisaorjs Mêmeentra ceux qui s'en occupant, la techuolo-gie est vague, incertüne, capricitiuso, tanque Fon ne a"est p-is mis d'accord par desdictionnaire8 spéciaux, auxquels cpux deFrance servent partoutda modeles.

Cest ca que M. le ministre des travauxpuvIics a compris et c'est afln de fixor latechnologie industrielle para i nous qu'ilvient de nommer une commission de 22membres, divises en sept sections, et char-gée de compo.er un vocabulaire techniqueindustriei de géimétrie, mécanique, vhy-sique, chimie, biolegie et góologie.

Lea valaurs exportées du 8 au 23 Aoüt,y compris, ont été de:

En or

Rio da Prata 280:600$000Southampton 7:197$800Londres 14:*786g400

Total 302:58á$200

En papier

Pernambuco 2:705g00°

11 est entre dana le port de Rio de Janeirodu 8 au 22 acüt inclus 37 v&peurs, savoir:

20 bréailiens.11 anglais.4 français.2 sllemsnds.

Eb 116 navirea à voiles, savoir :

Nombre Tonnaga Equipag£Brésiliena 53 7.697 319Anglais 10*706 248Suédois 2**29 69Aaéricains 3.b.5 70Portugais 1.657 %Eapagnols 1.143 *>-'Franc.is 1.346 39Danois 1.478 43Allemands 918 21Norvégiens 497 17Autrichien 219 8Argentin 220 6Uruguóèn 264 15Itâlien S90 11

Dans la même période, il est sorti du

port 32 vapeurs, Bavoir:17 brésiliena.8 anglais.4 fran caia.3 allemands.Et 89 navires à v;ile3 des nationalités

ci-après :Brésiliens 47 5.874 327Anglais 12 5.753 137Amério-ins 3.916 háAllemands 3.020 69E.pagnols f\Portugais ^D ^N^rvégians 1.3*37 *á.Français 1.277 lbDaneis 140 5SuédoÍ3 317 10Russa 5il 12

Asiro;,-osãÉo ão Sultão e o P_*.?>aA grande e mais sensível revolução ope •

rsda no orbe terrestre ha um secalo poucomais ou menos, ó devida inconte*-tíVÃÍ-menta á imprensa e com especialidade a *

jornaliamo, qae todas aa manhãs derra*. aconhacimentoaúteis, rvcorda-episodios hi¦¦-toricos, deleita o espirito, desenvol ;e oenthusiasmo, desperta paixões e espt-lhi *instrucção. NSo quer isto dizer, que n gazatta dispenaelivroa e estudos sérios, nã*»,mas a leitura attenta e medita ia de bô-.sfolhas è muito para quem, ae vê em diffi ¦culdades afim de podar dedicar-ãe ao eitudo, ou por falta d9 ba33 ou caranaia d.tempo e meios pecnaiarios, e não so pó ;acontestar qua mais aprenda o leitor d.folha mais indgnificant?, do que a pea.?oaque nem mesmo essa folha lê.

A historia contemporânea, eesa qüe re-lata os menores acontecimentos diário* aaa minuciss menos consideráveis da viviadeum povo, é aprendida pela leitura se-gaida dos jornaes, e o verdadeiro mi.* d.tudo bem couhecjr é não despreaar aquaüoscujas idéaa não nos são syoapathicis, m; 3ao contrario procurar conhecer todas ._opiniõas, sempre qus issofô* possivel, pa^acotejai-as, tirar as deducçQjs naturf-c? aas conseqüências mais da acordo com obom senso e a riizSo.

As pessoas de espirito forte e capazesde raciocínio, não fortalecem essas idéiasó com a leitura e connecimonto de opi-niões e juízos favoráveis ás suas própria,opiniõ.s, mas, pelo contrário, vão indaí>: rquaas as armas empregadas pelos advers-t •rios para combatera u o que reputam máo,injusto, immoral e inconveniente. E' a-si.-ique os homens da E.tado.realmente digoc sdeste nome, quando no podar, sentem a n-.-cessidado da uma oppoBição, que os advi-ta,aconselha om certas occasiSas, critiqaj ocensure os seus actos,porqua _ó assiu:- pderão saber quando praticam qualqu» ra?ção má, visto que sem haver aqaella, ; óoavirão elogios, não poderão reeistir i sexigências dos Beus. e serão incapazes d ¦bem combinar as verdadeires necessidade spublicas.

Na vida physica e material se ob^erv* omesmo phanomeno. Quem vÍ7e sempre acontar com os outros, no dia em qne per. -cem os protectores jalga se complatameníainfeliz enão sabe como podará d'ahi er.dianto viver. E' o qaa suecede ás criançashabituadas sempre a banhos mornos, a viver em quartos fachados, constipa-ae emuitas vezeB morre em cor.saquencia doqualquer chuva que apanha ou de algumvento fresco a qua se exponha no caminho.

E' pois necessário o debate de toda^as opiniões, e o vehiculo mais fácil, con.modo e barato para o publico tomar conhe •

cimento d'aque_Ie, é a imprensa jornalis-tica, e quanto mais livre ella for, maisadiantado será o povo,, e mais conseqnen-ci*a favoráveis se obterá.

Pode-se não ee-tar de accordo com umafolha no modo da encarar ella os aconte-jjment08, ma. a historia ó uma só e contrafaetos, P&° !>•* argumentos possíveis ; que-rer-3e poia su^P"*!^!** uma folha, por. contarella a historia como effectivamente ae pas-no_ ó a prova mais real qu*.e se póde dar de

deeáso e pouca solidez das faculau^es men-taes.

Um jornal belga de grande circulação,redigido com superior talento e inspiradopor homens como Frère-Ordan e Baza, pu-blicou pouco t8mpo depois da graude ba-talha eleitoral ferida naquella terra feliz,um artigo histórico rigorosamente verda-deiro, mostrando o podar que tiveramoutr'ora e o que hoje têm os chefes do ca-tholicÍ8mo e do islamismo, considerados,não como sobcr&nos espirituaes, mas simtemporãos.

Esse bello artigo, todo de hist ris e _óda histora, ond_ se não attacsiva d->gm_, ai-

ffa *n de nenhuma das duas religiões, ni-8

onde 8ô _7_7'*am pouderaçõís judisiosas e

consíderaaSes av maior critério sobra as

causas qae cdiíeoírspam ?*™ a situação em

qua se acham preaenííJnisnte Cb saccessoras

de S. Pedro e Mahomet, meracaa a8 ,:pr.rasde transcripção em grande numero do io*lhai? européas e americanas.

Houve, porém, um protesto, um só nacidadã de Bruxellas contra o Echo do Par-lamento, foi o da um assignante dessa folha

que a devolveu, dizendo não querer maisum jornal onda se liam cousas daqueliaordem contra o chefe de sua religião !

A redacção da folha belga tratou do co-nhecer quam era o indivíduo capsz de, nasegunda metade do século XIX, nestaepocha de philosophia e livre pensamento,sa revoltar daquella fórma contra ». hi_to-ria, a suprema mestra dos povos: e de suasinvestigaçõs. resultou que o tal religiososusceptível, era um ottomano celebre pelaparte activa que tomou n_s matanças daSyria, em 18 7, por occasiâo do um. e,?pe-cia de eleição lá havida, e que tendo maistarda casado rico, chegou a ser ministronos derradeiros dias de Abdul-Mejid, ehoja vive de ousa rendas em Bruxellas.

Eis o resultado da intolerância e atrazode idéas!

Eis demonstrada, mais uma vez. p-r estasimples facto, a necessidade de illustrarnão somente as classes populares, masainda aquelles quQ,p_rtencendo ás classesdirectoras, dão da sua ignorância, do séufdnstismo.ou talvez d* sua hypocrisia tãodeplorável testemunho.

Mala da EuropaEntrou hontem da Europa o paquete

allemão Sallier, sendo de 6 do correnteas ultimas datas de Lisboa.

Sobre 03 negócios do Oriente não en-con.rámoB noticia de importância, porqa-*,se alguma ha, está, como tolas ae quechegam desta, procedenca, sujeita á du-vida e incerteza.

A embaixada ottomana em Pariz com-municou ao duque Decazes, miais.ro dosnegreios estrangeiros da rsnublici, qaeas noticias postas em circulação por umtelegramma dc Belgrado, relativas a atrocidades commettidss pelos turcos na B is-nia, são inteiramente faisvj. O gene-alboanisco Alimpitz f.i quem fez espalharsemelhantes boatos, depois de ter eoffridocompleta derrota em frente de Blana,onde abandonou quatro pecai de artilha-ria. Procurou assim attenuar o" effeito dodeeastre, fazendo recahir grande odiososobre aa populaçõ.s turcas que sa limi-tam a defender-se, sem de maneira algumaoffender ob subditos pacifieoa.

O Times diz que os servios estão deBor-ganisados; que a unidade de acção estáimpedida pelo antagonismo que existe

entre os pfficiaes ru.sos, os voluntáriosestrangeiros?,, e os servioa propriamenteditos.

Estes julgam qúe a Rússia deBeja Crearunia monarchia comprdhendtíl-do Olíon-tenegro, a Servia, a Bosnia e a H^rzego-vina, com o principe do Montenegro pprchefe I

Segund" o Standard, os prinsipaes com»mandos do exercito servio vão dé todo sérentregues a offi ciaes russos: o plano deoperaçõas mudar-.e-ha totalmente e Oprincipe Milan dirigirá o exercito dê oeste.

O mesmo jornal acçrescenta que, apezarde tudo, a intervenção das potências effee-tuar-se-hai_C orimeira quinzena de Agosto.

O Boletim Of/fcW de Belgrado, do 28de Julho findo, falia q«. um sanguinolentocombate em Vrazorgnac, *cu. margem es-

querda de Timck, a duaè legufib a* nortede Zaitchar.

Um daspacho de Ragusa confirma a ttd*ticia de uma drrot* dos móntehegrinosíem Nevesinja, fazendo recahir toda ares*ponsabilidade no principe Nicolau, c/ue-fugiu vergonhosamente logo no principioda acçSo, com quanto as suas tropas tivea-*sem a vsntagem do numero e quatro bata,-lhões avançssaom corajosamente contra oinimigo.

A Ind-pendência Belga essta-lhe a acre-òitar na fraqueza ou traiçiio do principeNicolau ; e diz quo, comquanto não duvidad* derrota dos montauegrinos, a culpaque se í*ttribue ao seu principeV poderáser mera invenção dos raguzanos ou daseus amigos, os insurgentes de Harzego-vina, porque acceitando contra os tureosa eoop.raçeo doa mont.negrinot* para con-

quistar a independência, não desejau"- tro-car a autoridade benevola dos bachás deTrebinja oa do Mostar.-pelo regimen dea^potico do principe Nico-au e de Beua mon-tsnhezes.

Segundo os despachos de origam slava,publicados pelos jornaas de 31, 03 monte-negrinos, que haviam recuado para o sulda Ehrzeg^viw- perante o bachá Muthkar,entrando nas sua fronteirae tomaram agoraa off.nsiva, e ganharam uma victoriacentra os turcos.

O Tini?* reproduz uma noticia singular,confirmad» y.or uma correspondência qualhe foi dirigido de Berlin. Diz ella quo ocommandante dàs forç-".** tuteas em Sje-niza, d.signada até aqui pelo nome daD.rvischp~-chá, é o ex-marechal Bazaine ;e que o ganeral russo Kauffmann, o ven-:cedor da Khiva, chegou a Belgrado, 6 foipara o exercito do principe Milan.

Mais perto doa acontecimentos e dis-

pondo dos recur?os qua i_5o temos, ásfolhaa européas duvidam das noticias quepublicam.

Referem-se nos telegrammas, que rece-bem cu lêm umas nas outras e desmentemem um dia o que disseram ns véspera.

Assim não deva de admirar o vago dasnoticias, que tranamittimos aos acasosleitor* s.

A respeito do theatro dos acontecimfln-tos, encontramos também ob seguintestilegrammas-, qua reproduzimos das fo-lh',8 do Lisboa:**"§« Semlim,2.

• -.« Ha noticias partieularep confirmandoo abandono de Panderolò pèloè servios:

« As tropas turc .s continuam a aTíànçarno território servio.

« Continà'i o bloqueio de Sjnitre. »« Ragusa, 2.« Os turcos massacrarem n>uitos cente»

nares de christãos em Marijun, incendiandomuitas aldeias visiUhas. »

« S. Petersburgo, 2.« Deamente-3e a noticia da insurreição

mahometana do Caucaso . .« Consta apenas qus oa emisaárfôstufjoa.

tentaram provocar tumultos, -j»-• -• •¦«Semlim3. .» ,..,« Oa turcos começaram á bombardear

Knujuzvatz energic&Dientè. Chegou à Bèl-grado, para se pôr ao Beiviço da rfervia", ogeneral rusao Fedeef »

« Belgrado, 3.« A poèição dós servios èiá Fàiiéiúz

parece inexpugnável.oOa turco-j estão intrincheirados em Y*-

vor.O coronel Autich tomOu BielópóliCe èameaça Lieastar,praça que começará brevea ser bombardeada. Os monitore", auatria-

FOLHETIM DD GLOBO 19

H E L Eron

MACHADO X»E ASSIS

CAPITULO XVI

/

Helena leu e releu a carta. Depois ficou silen-

ciosa a olhar para as folhas da trepadeira, que do

lado de fora viera a subir pela muralha da va-

randa, e a debruçar-se ^mfim do parapeito paradentro. A carta ficara aberta sobre os joelhos.damoça. Mendonça, a poucos passos, olhava paraesta, sem ousar fallar-lhe.

Goethe escreveu um dia que a linha vertical è

a lei da intelligencia humana. Póde dizer-se, do

mesmo modo, que a linha curva é a lei da

graça feminil. Mendonça o sentiu contemplando o

busto de Helena e a casta ondulação da espadua

e do seio, cobertos pela caça fina do vestido. A

moça estava um pouco inclinada. Do logar em

que ficava, Mendonça via-lhe o perfil correcto e

pensativo, a curva molle do braço, e a ponta indis-creta e curiosa do sapatinho rai,o que ella trazia.

A attitude convinha à belleza melancholica de

Helena. O rapaz olhava para ella com uma expres-são extatica, sem movimento nem voz.

A tarde expirava; a côr verde do morro fron-teiro ia tomando o aspecto cinzento-escuro queprecede a côr fechada da noite. A própria noitedesceu ; e um escravo entrou na varanda a accen-der as duas lâmpadas que pendiam do.tecto. Estacircumstancia accordou a moça, e bastou-lhe vol-tar um pouco a cabeça para ver o amigo de Esta-cio a alguns passos de distância.

— Estava ahi ? perguntou Helena, estreme-

com timidez ; não quiz interromper a leitura quea senhora fazia.

A leitura? A leitura acabou ha muitotempo.

Mas tambem se le com o espirito.Helena lançou-lhe um olhar suspeitoso.

Nao sei ler de cor, disse ella, erguendo-see sahindo da varanda.

Mendonça ficou aturdido. Que lhe dissera elletao grave que a pudesse ofiender *? Repetiu suaspróprias palavras e nao lhe achou sentido mau.Certo, porém, de que a molestara, alli ficou abor-recido de si mesmo, desejoso de lhe explicar tudo,se alg*uma cousa houvesse explicável. Após alg*unsinstantes, resolveu entrar tambem. Entrou; Helenanao estava nem na sala de jantar, nem na do jog*o,onde achou D. Ursula com. o Dr. Mattos e o coro-nel-major. Dalli passou á sala de visitas. Helenanao o viu entrar ; estava mergulhada n'uma poi-trona com a cabeça nas mãos. Commovido, deteve-se alguns instantes a contemplal-a ; depois cami-nhou para ella e fallou-lhe.

Helena ergueu a cabeça.PerdOe-me, disse elle, se alguma cousa lhe

disse que a magoou. Confesso que nao sei o que pode-ria haver em minhas palavras. Ficou triste por isso ?

A moça cravou nelle um olhar aiada suspeitoso,e nao lhe respondeu logo. Mendonça adoptou omelhor dos alvitres naquella occasiâo; inclinou-see recuou para sahir. Helena, chamou-o ; elle ap-proximou-se outra vez, com um ar de tao doceresignação, que lisonjearia o mais levantado or-gulho. Helena estendeu-lhe a mao; elle apertou-ae "teve ímpetos de a beijar uma e muitas vezes,triumphando naquelle unico instante da hesitaçãode todos os dias; faltou-lhe resolução. Helena"mostrou-lhe o trecho 4a carta em que Estaciose referia a elle; falaram dos ausentes e dos pre^sentes, de todos, e ds tudo, menos do assumpto queexclusivamente preoecupava o moço. Elle sahiucendo.

D Ursula nSo voltou,] respondeu Mendonça'dalli sem tiver dito nada do seu coração. Chegando

á rua achou-se poltrão e ridiculo, disse mil nomesfeios a si próprio; emfim, prometteu declarar tudoa Helena no dia segminte.

No dia seguinte, que era domingo, Helenadirigiu-se á capella a ouvir a missa do padreMelchior. Acabada a ceremonia, nao seguiu paracasa, com D. Ursula, mas foi ter á sacristia, ondeo padre acabava de tirar os paramentos. Melchior,logo que soubera da carta de Estacio, nessa manha,pedira a Helena que lh'a deixasse ver.

Falam sempre ao coração as lettras dos ami-gos, dissera elle.

Helena deu-lhe a carta, que o padre recebeu comuma expressão antes de curiosidade que de affecto.Leu-a vagarosamente, como escrutando o sentido eas palavras; e sendo longa a epistola, longo foi otempo que elle despendeu em a interpretar. Du-rante esse tempo, Helena admirava-lhe a figuraaustera, a serenidade religiosa, que é a coroamystica do verdadeiro ecciesiastico. A sacristiaera pequena ; duas altas janellas deixavam entrara luz, o ar e o aroma das folhas e das flores dachácara. Entre a cimalha. e o telhado algumasandorinhas haviam fabricado os ninhos, dondesahiam, como pensamentos de juventude, a adejarao sol da manha. Ao pe daquelle quadro exteriorde alegria e verdura, a sacristia tinha certo; armelancólico e severo, que lançava n'alma o esque-cimento das vicissitudes humanas. Helena deixou-se captivar desse sentimento de abstenção e eleva-çao ; se alguma dor ou remorso a pungia, esque-ceu-os, por um minuto ao menoSj entre aquellasparedes desataviadas, deante dè um padre, entreuma imagem de Jesus e as obras vivas do Creador.

Lida a carta, Melchior dobrou-a com ar pen-sativo; depois entregou-a á moça.

Ja respondeu ? perguntou elle.Ja; trouxe ^Ihe a carta que vou mandar hoje

mesmo.Melchior abriu-a e leu; nao.gastou menos tem-

po, ainda que era de menores dimensões.. O estylo

era affectuoso. mas muito menos exhuberante queo da carta de Estacio. Ella contava-lhe, em suasfeições geraes, a vida que alli passavam, desde queelle partira, as oecupações de cada dia e as dis-trações da noite.

« Vivemos, dizia a moça, como podem viver duascreaturas que sabem a affeiçao que lhes tem um

parente amigo, ausente embora, mas nao esque-cido, — nem ingrato. O padre Melchior, algumdos visinhos, e o Dr. Mendonça são as nossas visi-tas habituaes. Você sabe o que vale o padre ; é amais bella alma que Deus mandou ao mundo. Osvisinhos sao affaveis, como sempre. O Dr. Men-donça é verdadeiramente digno da nossa affeiçaoe confiança. Disse-lhe o que você me escreveu;elle riu, como homem seguro de escapará punição.

« Pena é que você tenha de se demorar ahitanto tempo ; mas, se alguma esperança pode ha-ver de salvar a doente, damo-nos por bem pagasda demora. E' verdade que Você não é médico ;mas ha ahi outra doente, para quem é, nao somédico, mas até toda a medicina. Porque razãome nao escreveu Eugenia4? Eu nao cuidei que essaamiga me esquecesse na véspera de ser minhacunhada. Se estivéssemos mais perto ia puxar-lheas orelhas. Diga-lhe isto; e se tiver occasiâo deemprestar-ine os seus dedos, applique-lhe o castigo,declarando-lhe o delicto commettido e o juiz quea sentenciou.

« O que você diz da vida solitária é muito

justo, más impraticável. Os amigos nao nos iriamver; e poderíamos nós dispensal-os ? Tal. é aopinião de titia e a minha. O melhor de tudo éeste meio termo de Andarahy ; nem estamos forado mundo, nem no meio delle Õ ruido extérhtí

pode ter os effeitos de que vòee falia ; mas elle éás vezes preciso pârã' aturdir é distrahir o espirito.Tambem a solidão-tem suas dores» è fundas; tam-bém ella abala o coração. Nem um extremo néinoutro. »

A Fcarta continha alguns psriodoè mais, liaò

muitos; tres ou quatro vezes falava em Eug*e-nia, com tamanha insistência, que punha emrelevo o silêncio a tal respeito conservado por Es-tacio ; fallava-lhe da belleza da noiva, do casa-mento próximo, do amor que os faria felizes, e daventura que ambos dariam a todos os seus.

Quando o padre acabou de ler a resposta, abriuos braços a Helena ; depois abrangeu com as mãosa cabeça da moça e contemplou-a durante algunssegundos.

-r4r Toda a sua alma está nesse escripto, disseelle; vejo ahi a reflexão ó o affecto. Tauto melhor íHa comtudo uma lacuna: não transmitte a seuirmão as minhas saudades ; mas ha tambem umaexcrescencia: louva méritos que não possuo. Em-bora! Mande-a...

Escreverei duas linhas mais.Pois sim. Diga-lhe que se apresse porque

estou velho e posso morrer antes.Oh ! protestou Helena.

Melchior olhou para ella sitenciosamente.Cre que Estacio seja feliz ? perguntou elle

emfim.Creio.Tambem eu,

Outro silêncio. O primeiro que o rompeu foi opadre.

Por que se não casa tambem ? disse elle.Eu? :' .

Dé certo. Pódé ser que muito breve,talvez...

- — Talvez, nunca. "\Melchior. franziu a testa ; sua physionomia, de

ordinário meiga, tornou-se severa, como a cons-ciência dèlle; O padre tinha uma das mãos de He-lena entre as suas; deixou-a insensivelmente cair.Entre os dous estabeleceu-se um silêncio que ósacabrunhava e que não ousavam romper; comosubjugados por um mysterio, receiava cada um"delles

qué o outro lh'o lesse ná fronte; instineti-vãmente desviáratn os olhos.

Melchior foi o primeiro que voltou a si. A re-fiexão corrigiu a espontaneidade ; e o padre reas-sumiu o gesto usual, com essa dissimulação, quééum dever, quando a sinceridade é um perigo.

Vamos la, disse elle; ninguém pódé decidiro que hade fazer amanhã; Deus escreve as pági-nas do nosso destino; nós não fazemos mais dóque transcrevel-as na terra.

.— E'verdade! confirmou ella";com um gestode cabeça, e sem erguer os olhos.

Amanha, continuou o padre, o acaso,—issoque os incrédulos chamam acaso, e que é a deli-beração da vontade infinita,—lhe apontará um ho-mem digno da senhora ; e seu coração lhe dirá: áeste; e o suspiro desalentado de hoje converter-se-ha n'um olhar de graças ao eeu. Ora, o que eulhe peço, o que eu desejo, é qu& se apresse tantoque eu possa casal-os .. --'"

Oh! mas não vae morrer amanha, interrom-peu Helena.

Estou velho, minha filha; estes cabellosbrancos são ja a neve desse mar polar pâí-â ondenavegamos todos. Conto sessenta e quatro annos.A morte póde colher-me um dia próximo.. *

Vamos almoçar, disse Helena sorrindo.Sahiram da sacristia, atravessaram a capella, «

penetraram na chácara. Na oceásiao em que iamtranspor a porta da capella, viram TÍSlén .Tõhçá en-trar ém casa.. Melchior estacou, e olhou *pára He-lena. Esta ia como acabrunhada e absorta. O,gesto do padre, quando ella lhe declarou que naose casaria talvez nunca, ficára-lhe "-"ravàdo ii_fcmemória, como um enigma, qúe talvez íécéiávirdecifrar. Poucos minutos eram p&s&àdóá ; contúâÕ/ella pôde reflectir, e colligir os elementos de uma vresolução. Detendo-se,- com o padre, á porta dacapella, viu tambem entrar Mendonça. Gs-olhoiàftda moça e do padre inter_*ogamm*7-se_ da _kê*im>, "eo-Ikd«sta vez nenhum delles os desviou.

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Page 2: O 6L0B0 é propriedade de uma associação …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00227.pdf · o Redacgão — Rua dos OuriTe. a. 51.-ÓONDIÇÔES DA ASSIGNATURA C0RTB *_!¦ NICTHEBOY

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XMobb."--. JE|io à® Janeiro, Quintá-ieii?a Q-Í de .Agosto de iâ-f â c«5-*- --'¦-«-'¦- -Stf

cos que estavam em frente de Belgrado

no

Su&rra Ragu8a- M°utkar Mtáems Oa montenegrinoa canhoneiam Bifek eoccupam a estrada de Trebehige a Lom-oimc, impedindo aBsim Moutkar de Be re-tirar para o lado de MoBtar. »* Belgrado, 3«Os ottomanoB atacaram os servios en-tre Gramada e o pequeno Zworsik, comvantagem.«Os montenegrinos cercam Moutkar-

pachá por todos ob lados. Desertam para oexercito montenegrino muitos christãosOllKtadoa no exercito turco. »«t Pariz, 5.« Confirma-se que Moutkar-pachá estácompletamente cercado pelos montene-

grinos. ¦¦¦< .«x O estado do sultão ó cada vez mais

Crave e a agitação augmenta em Constan-tinopla.

« Oa hentegovinos occupam a estrada deTrebierne a Ragusa.« Segundo informações recebidas pelaCorrespondência Oriental, o projecto de

constituição elaborado pelo ps.chá MidhatTepouBa nas seguintes bases : igualdadeabsoluta entre musulmanos e christãos;admiBsão dos christâaa a tu dos os empregoseomprehendendo o grão-viziriato ; creaçãode uma câmara de deputadas da nação,proporcionalmente ao numero das com-munos ; ministério responsável perante acâmara ; abrogação do artigo da lei reli-giOEa que repudia o tastemunho dos chris-tãos em beneficio dos musulmanos ; e, fi-malmente, inamovilidsde dos juizes e defunecionarios, quando não commetta**-^erros no exercício de Buas funeçõ^ ^

Parece já não restar duvida. d-*, que muitobrevemente teremos no;*,a mudançathrono da Turquia.

Conforme uiü telegramma, datado a 2,de Constantinopla, o grão-vizir informoucfflcialmente o Abdul-Amir, irmão deMourad V, de que era necessário substi-tair seu irmão no poder supremo do impe-rio ottomano.

Abdul-Amir respond.u que cumpriria osdeveras que lhe eram impostoa pela si-tuação. ,

Eapera-se que Beja brevemente publica-da a proclamação do governo.

Em França, terminara na câmara dosdeputados a discussão sobre o orçamentodo ministério de instrucção publica.

03 órgãos da reacção franeezes estãofurioBos com a linguagem sustentada pelosSrs. Dufaure e Marcère perante a commis-são do senado encarregada de examinar oprojecto de lei relativo á nomeação dosmaires. Desagrada-lhea a clareza de tallinguagem, e a firmeza das declaraçõesministeriaes põe-os fora de bí.

P-arecia-lhe que o governo, ficando in-timidado com o aspecto do senado, recua-ria, e não se opporia energicamente ao adi-amento da lei. Pois aconteceu justamenteo contrario ; os dous ministros, afflrmandoa vontade de- caminhar de accordo com osentimento publico, mostraram-se firme-mente resolvidos a defender a nova lei, emtodas as suas partes. O centro esquerdo of-fereceu ao Sr. Dufaure oi" gar de senadorinamovivel em substituição ao Sr. CasimiroPeriier e parece segura a eleição.

Mala do NortePelo paqjiete nacional Pará, temos datns

do Ama-zonaa até 23 do passado, Pará 5do conente, Maranhão 8, Piauhy 17 dopaaaado, Ceará 11 do corrente, Rio Grandedo Norte eParahybi 12, Pernambuco 15,Alagoas 17 e Bahia 20,

Amazonas— Assumira a presidência da provincia,

no dia 26, o Dr. Domingos Jacy Monteiro,

de Manàos, onde eativera estacionada, emquanto não chegava alli a Mearim.

Estava liquidado o alcance do ex-thesou-reiro da thesouraria de fazenda HilárioHonorato da Cunha Minnéa. tendo sido arespectiva indemnisação—37:774g928 reali-zadoBpelos meiosjudiciaes, pagando ores-ponsavel:

Importação 37:033S5S5Dita d 9 juros 741j}3á3Eis a importância dos depósitos realiza-

doB na—Caixa Econômica—desde a sua in-stallação, em 1.* de Julho, até ao

dia 29 21'8ÔO$000Depósitos no dia 31.. 2;252g000

Somma 24:052$000Importância dos empréstimos sobre pe-

nhores realiaados no—Monte do Soecorro—duranta todo o moz de Julho 1-O89fl000

Naufragou em viagem de Condeixapara Monaarás, em 12 de Maio ultimo, umacanoa em que seguiam Manoel Raymundodos Santos, seuB irmãos Mariano e Pedro eseus filhos Lourenco e Manoel. O primeiromorreu.

Fallecer». Vo dia 31 do passsdo o ca-pitão-tonf-ate Alexandre Jo**é de Araújo,1ue. desde Janeiro de 1856 exercia commuita honradez o cargo de ajudante dainspecção do arsenal de marinha de Belém.

Nascera o finado capitão-tenente Araújoem 1809, em Pernambuco. Em 20 de Julhode 1810 entrou para o serviço da armadanacional na qualidade de piloto; em 9 deNovembro do mesmo anno foi promovido a2* tenente, e em 14 de Março de 1849 a 1"tenente. Promovido a capitão-tenente, pas-8ou para a 2a classe em 1866, por moléstiae reformou-se no mesmo posto em Io deJunho de 1868. Era cavalleiro da Ordemde Aviz.

O sahimanto do cadáver foi, apezar dachuva, uma solemne manifestação de apre-ço em que era tido o finado official. O 4obatalhão de artilharia a pé, formado áfrente da casa mortuaria, deu tre8 descar-gas ao desfilar o prestito fúnebre O cai-xão, coberto com a bandeira brazileira, eraconduzido a braços por imperiaes mari-nheiros ; seguravam-lhe os cordões o cheiada estação naval e vario3 cfflsiaes da arma-da. Atraz do prestito desfilava a compa-nhia de aprendizes marinheiros, com abanda de muBica á frente.

—Arrecadaram no decurso do mez ultimo :

1875 1874

que se tem pata õ nènhuni.proveito quene urà è recebe em recompensa de sacri-ficios pecuniários, feitos . em subscripçõeacontinuas, o menosprezo eom que os go-vemos geral e provincial tôm sempre olhe^dp para as reclameçSes que. lhes foram di-rígidas em prol do commercio.

E' tristíssima esta cruel verdade, mas éinnegavel.

Dando conta dos motivos que os leva-ram a tomar a resolução que noticiamos,ob ex-directores acabam de dirigir umacircular aos associados, convidando-os atomar, com a brevidade que o caso exige,a resolução que fôr mais conveniente atal respeito.

Sendo o assumpto de grandíssima im-portancia. é de esperar que não haja de-mora.

No dia 3 effectuou-se no theatro deSanto Antônio a reunião politiea, convo-cada pelo Club Popular.

O theatro eBtava completamente cheiode ouvintes.

Depois de abrir os trabalhos com um dis-curso o Sr. Dr. Costa Ribeiro, fallaram osSrs. Drs. Odilon Lima, A. de Siqueira,José Marianno e Aprigio Guimarães.

AlagoasComeçaram nessa provincia os trabalhos

do assentamento do mastaréo, destinadoaos signaes de entrada e sahida de navios

Falleceram em S. Miguel o coronel Vi-cente de Paula Carvalho, cheia do parti-do liberal do município de Anadia, e navilla do Passo o major Josó Apollinario deFarias.

AlfândegaRecebedo-

riaVer-o -pe-so

Sant.CasaDécima

urbana.

1876274,633:633 278,335:938 419,436:285

64,4S6:229 82,186:2S6 89,059:234

3,480:040461:720

6,578:885402:280

4.355:0601,250:250

27,344:260 23,S33:755 —

üfaranbão

Trabalhava a assemblea legislativa pro-vincial.

— Por despacho de 29 do passado, doSr. Dr. Umbelino Moreira da Oliveira Li-ma, juiz de direito da l.« vara foi providoo recurso interposto pelo Sr. Dr. FelippeFranco de Sá, em que pedia a nullidadeda qualificação das tres freguezias dapitai, do Bacanga e Vinhaes

Baseou o Sr. Dr.não ter si'"de-

ctt-i

qua nesse mesmo dia chegara a Manàos.Em Itacoatiara a primeira localidade da-provincia, onde S. Ex. saltou, foi muito

bem recebido.Etn Manàos foi cumprimentado a bordo

ipfih» vico-preBidente, commandante das-armas, chefe de policia, juiz do direito omuitos outroe funcionários públicos o di-versos cidadãos.

Na rampa foram feitas as continoncine¦militares do estylo pela guarda de honraahi poetada.

A.' 1 hora da tardo,prestou peranto a ca.mara municipal o devido Juramento, en-arando logo em Beguida no exercício daseuas funeçõe**.

— Aa difflculdndes do thesouro provinciai, «ão aa maia súrias p0B8Ívei3 e alémdos avultados compromissos da mee-ma re-partição, foram aasignadaB letras no valorde 120:000$ a doua credores.

Uma dessas letras de 25:000$ Be vence-ria em principio deste mez e o theBou-*u ÔB.tava sem dinheiro e os empregp à0a atrasa-dos noa pagamentos dos seua vencimen-tos, tornando-se em cada dia mais embara-cosa a situação do fuhccionalismo publicone capital.

«Não vem ob rejoedio. diz o Amazonasa este lastim.so estado de coiisas, princi'palinr-nto tendo o thesouro de fazer paira--meptos obrigatórios e sendo tres veze*maior o déficit que sobre olle pesa ainda, a*n£.o serem ndiadas todas as deapeaas ae-nos urgentes e não houver a mais rigorosaparcimônia nos gí£í0a próprios das repar-tiçOas. como da directoria da instrucção?fS^ iR*?«0r/*0mÇl0' 1ue no exercício dej-s/o—IblB despendeu, couforme as infor-maçqes a noa ministradas, lalvez impor-tancia superior a 30:0000 somente comf™.!?p'fl(í"ente e comPra de livroa para asesco.mB do ensino primário l

« Estas difficuldades *?5o se tornar maiB*3nsiveis quando as letri-s forem vencendoos prasoB para o seu pagamento e que oscredores as apresentarem no thesouro enos cont-ta que o respectivo inspectortrata do pôr a salvo dessas difficuldades«deixando o exercício do cargo au seu sub-stituto e indo gozar, com a tranquillidadetie sua conscienc a,de tres mezes de licençaainda n5o requerida, maa que conta-lheseja concedida cpportunamente.«Era muito justo que o Sr. inspecto**

obtiveBse esta ou outra qualquer licençapara tratar de sua saúde ou dos seus intê-reíáses, mas o que nSo pôde ser tolerado óque S. S. convie88e na assignatura dasletras e deixe o seu Bubstituto em serias dif-fleuldados, sem recurso algum para pagar, 25:000$ talvez no seguint-3 dia, em que\ tiver assumido a administração da repar-

tiçSo.»— Os maranhenses residenres em Manàos

celebraram com um baile, a 28 de Julao, oanniversario da adhesSo do Maranhão áIndependencít do Império.

Um-

- Sá. o BÊè recurso emo & lista geral da qualificação

«fOtantes publicada no prazo da lei epor nSo ter a junta municipal funecionadoos dias devidos, fundamentos que foramacceitos pelo juiz.

Da sua. decisão appellou o Sr. Drbelino, ex-officio, para a RelaeSo.

— No dia 31, o Dr. Fernando Pereira deCaetro Júnior, ferio casualmente «om Umtiro, a um homem de nome Miguel, mora-dor no Cutimmirim. O facto passou-sedenta fôrma :

Por motivos de moléstia do sua senhora,acha-Ho o Dr. Fornando do Castro cora auafamília ora ura dou eiitioa daquelle lugar,e por dietrncçfio vai algumas vozes & onça,

Nfiqi-ollo dia, ja qunBi ao anoitecer, foiolio (Ji-purar uma paca,

Infelizmontü.Miguel, quo tambem h-,viaobaorvado o rabto da paca, cotava no mesmolugar deitando uma armadilha, veetidocom camisa do côr eecura.

Vendo o Dr. Fernando de Caatro o vulto,julgou que fosse o animal e d08fechou ot:ro,que apanhou Migu»} em diVür8ttBtes do corpo, de>ía&do.0 Berism0tlte ferido

A fan>;;jiado Dr j*crliando de Castro re-«/ineu immediatamente a Miguel e o estátratando desveladamente.

Foram feitas todas as diligencias peliciaes que o caso exigia, das quaes resultouprova cabal de ter sido o ferimento casual,como o mesmo Miguel a todos repete.

Este acontecimento tem causado o maiorpezar ao Dr. F. de Caatro, por se vêr aa-sim autor involuntário dos soffrimentosdaquele hom<:m.

BahiaA presidência da provincia mandou

abrir na thesouraria provincial inscripçãofranca até a quantia de 200:000$ de apo-lices provinciaes, com juro da 7 7, ao-nno, a contar dei.* de Outubro próximofuturo em diante e pago nos mezes de Ja-neiro e Julho, resgataveia aquellas pêlorespectivo valor quando o governo entendaconveniente.

O produeto dessaB apólices é para serapplicado ao pagamento da prestação devi-daá empreza da Estrada de Ferro Central.

No dia 17 á tarde entraram de Pernam-buco a corveta Tfajano e o monitor Javary.

A bordo do paquete allemão Germania,que está encalhado em frente da povo içãoda Barra, morreu afogado o crioulo denome Theodoro Vianna, o qual trabalhavana remoção da carga do referido vapor.

O infeliz tendo descido ao porão do Ger-mania, qus se acha completamente inun-dado, n&o voltou acima; e, apezar dos93forços empregados pelos seus compa-nheiros de trabalho, não pôde ser salvo,nem o seu cadáver encontrado.

Sob o titulo Aeção humanitária publicao Diário da Bahia de 20 a seguinte noti-cia :

« Davam hontemq uando s<» - « 8 ilofràa da noitebi'* _ -«.vífãEu gritos de abc'çor'r'á 6a?*

T-*s *ÂÔ niai* em frente aè íorte de g,BiQgífc ^fera uS pobre homem escravo do Sr."¦"ascizo Cor-êa Machado, que sahindo docães de S. João para Itapagipa, á tarde, emum saveiro carregado, fora levado pela im-petuosidade daa águas na ocüasí&o em aueintentava transpor a pohta de Mônt-sérfatUm urbano, v^üe orlvira ob clamoreB doinfeliz, norreu á povoação da Barra e soli-citou das primeiras pesaoaB que vio a sal-vação daquelle homem.« Instantes depois remavam em direcçãoao saveiro os heroíèos pescadores Marcianolínpnael da Cruz, Jesuino José de JesusM-«.lidei Anselmo, Jeronymo do EspiritoSanto, Amando do Espirito Santo, Manoelliburcio, Launano, Sócrates (íalvão« Jose"\alomno dos Santos e Andrade Corre* deJenus, todoa em uma fco canoa, lançada deprompto ao liiur cora o auillio doa honra-dOB negociantes Antônio e Guilherme Bar-

:, Trechos de Quintiliano e de S. Jeronymoprovam demais que outr'ora ensinava-sea criança a ler com lettraB figuradas demarfim. -. ,: /..._- Parece até que Carlos Magno e os reis,seus successores immediatos, formaram oseu mohogramma levando a penna ás aber-turas talhadas na lamina applicada sobreo acto que queriam asBignar.

O processo da grauvura precedeu a ty-pographia. Os gravadores de medalhaB,numerosos, reproduziam os caracteres e osdesenhos em relevo, imprimindo-os sobreos manuscriptos que se admiravam 259 an"nos depois da fundação de Roma.

Mais tarde usou-se dos moldes talhadospara confeccionar as cartas de jogar, quesão, apezar da tradição, anteriores aCarlos VI, como certifica um manuRcriptode 1328 onde se faz menção disso.

Foi em 1400 que concebeu-se gravarpedaços de madeira em relevo para a im-pressão das cartas.

Finalmente encontram-se ediçOes xylo-graphicas (impresaão feita com caracteresde madeira) que datam da metade do XVséculo.

Laurent Caster, de Harlem, na Hollan-da, que viveu de 13"70 a 1439, tornou-senotável pela execução dessas imagens. Tal-vez que Guttemberg tivesse a idéa de juntar um texto a alguns do3 exemplares dascollecções xylographicas, o que daria ori-gem aos boatos calumniosos que o aesusa-vam de ter-se apoderado de uma descober-ta pertencente ao editor hollandez.

Mas, seja como for, essa invenção chegoua propósito. Já os turcos tinham quei-mado um numero considerável de escriptosantigos, e póde-Be crer que os devotosproscriptorea que entregavam ao algoztantos homens e livros, não teriam pou-pado algumas cópias manuscriptas quelhes cahissem nas mãos. Os brutos supers-ticiosos que queimavam creaturas huma-nas com animaes, aceusados de feitiçaria,não se inquietariam com a natureza dasobras ; e os trabalhos da antiquidade fica-riam para ssmpre perdidos.

O lugar do nascimento de João Gut-temberg, pai da imprensa, não está ainúaanthenticado, porque dizem uns que ellenasceu em Strasburgo e outros em Mayen-ce; e o mesmo acontece quanto á épo-ca exacta em que veio ao mundo : 1398,1400 e 1409 são as datas que se lhe attri-buem.

Diz-se que o seu noms de familia éGensefleiseh e que o de Guttemberg refere-se a uma propriedade hereditária. Poucose sabe da sua mocidade, e M. AmbroiseFirmin Didot, em um largo artigo da En-cyclopedia Moderna, diz que Guttemberg,arrastado pelo seu espirito inventivo oceu-pou-se com um tal André Dritzehe*- *

guez de Strasburgo, de*- J' ?ur~de uma fan--- v

.-««dente tambem—*Jia nobre, a lavrar pedras pre-

oicS&S, a polir espelhos e « a deaencavarsegredos que excitaram» ÉW^sídade defcodôe»

um primeiro typo, fornecido pelo artista,estereotypa-se o desenho na—pilha.

-"J' ' '-r.5'-" ''J,

Por meio da chapa gravada, obtinha-sea reproducção de um desenho, de modo ámultiplicar-lhe ob exemplares; entretanto,havia uma lacuna : era mister que o dese-nho do artista pudesse ser reproduzidosem se recorrer ao buril ou ao ácido.

Alois Senefelder, nascido em Praga em1781, foi o inventor do processo que, como nome de lithographia, preencheu essascondições.

Filho de cômicos pobres, Senefelder foiprimeiramente autor dramático, em cujacarreira foi mal suecadido, e engajando-sedepois entre os actores do theatro de Mu*nich, acabou por ser copista e gravador demusica para poder viver. Afim de observaro seu trabalho e tornal-o mais produetivo,o intelligente copista concedeu substituira pedra pela chapa de metal, sobre a qual»por uma receita pa:ticulaí, traçava notasantes de sarvir-se do ácido que produziao relevo. Uma espécie de calcaria com-mum nas proximidades de Munich lhepareceu, em razão do seu grão cerradojprópria para ease fim.

Depois de muitas experiências conse-guio elle o que pretendia ; e não tendopapel a mão, escreveu sobre uma pedraque servia para os seus ensaios oom atinta que elle empregava nas chapaB decobre.

Procurando maia tarde fszer desappare-cer as lettras, observou que a tinta adheriatanto á pedra que era necessário raspal^apara a fazer desapparecer ; qüe alem dissoo ácido só se entranhava nas partes quenão estavam cobertas deasa substancia, aopasso que a tinta de impressão entranhava-se especialmente nos caracteres que tinhaformado. O pesquisador, vereficando estesfactos, descobriu assim a litographia, quebaseR-se em processos chimicos. Conti-nuando suas experiências em uma pedrachamada de Solenhauten, calcaria muitodura e susceptível de ser polida, Senefel-der traçou com um lápis o que queria re-produzir.

Animado Cum. ôssè êxito, Senefelder tra-balhou sem descanso para adaptar o ma-terial typographico á sua descoberta, e em1799 a industria lithographica completou-se, derramando-se esBa arte por toda aAliemanha e Inglaterra.

Um amador esclarecido, ô õOnde de Las-teyrie, fundou ém lBU, em Pariz, a pri-meira imprensa lithographica. 0 rei deBaviera nomeou-o director do institutolithographièãj que pouco depois aparfei-coou os seus trabalhos, fazendo diversasimpressões coloridas. EBte ramo da arte.UiiOgraphica desenvolveu-se nas officinasde Engalmann Bob o nome de chromoli-thographia ou lithochromia. Senefeldermorreu em 1834...

de 1839, annunciou publicamente urna dasmaiores descobertas do século.

Dí^uerre tinha conseguido crear, em 4ou.5 minutos, pêlo poder da luz, desenhosem que os objectos conservavam mathema-ticamente suas fôrmas ate* nos* seiiá maispequenos detalheB,e'onde os eff oitos da pers-pectiva linear e a graduação de todos osque provém da perspectiva aeria eram ac-cusados com uma delicadesa até entãodesconhecida.

A impressão produzida pof esta, deséo-berta, considerada prodigiosa, foi immensaem todo o orbe.

E á vista do que expoz Arago ná câmarados deputados, e Gay Lussac na dos pares,adoptou 88 um projecto de lei q"úe cònce-dia, a titulo de recompensa nacional, úmapensão de 6,000 francos a Daguerre e outrade 4,000 francos a Niepce filho.

Mais tarde, o daguerreotypo foi aindamelhorado por Claudet, artista francez do-miciliado em Loridres, qüe em 1841 destío-brio as propriedades das substancias acce-ladoras.

Fizeau achou depois o meio de fixar asprovas, que se alteravam com a luz. Oóptico Carlos Chevalier imaginou, poucodepois, fazer concorrer a galvanoplacia,arte inteiramente nova, para a reproduc-ção das imagens photographicas.

Deste modo obteve-se verdadeiras cha-pas gravadas pelo sol, que, por meio dealgumas preparações, puderam ser impres-sas. Emfim em 1841 um rico amador, Mr.Talbot, substituio as chapas metallicaspor um papel de antemão preparado.

Desde então esse processo tem tido nô-taveis melhoramentos, e o daguerreotypo,ou photographia sobre o metal, cedeu olugar á photographia sobre o vidro, pro-poBta em 1847 por Niepce Saint Victor, quedá um clichê com o qual tira-se sobre opapel um numero considerável de exem-piares.

O emprego do collodio veio em 1851fixar, pela sua maior sensibilidade lumi-nosa, as imagens em movimento e comple-tar a preciosa descoberta de Niece e deDaguerre. E' aos SrB. Archer, de Londres,ê Le Gray, de Paris, que pertefi<J8 esteultimo aperfeiçoamento.

Daguerre morreu em 1851.

¦-—"-- - mui i iconluio^ ultrampntano antes quer, todavia,

| ^ Mm tranôig5o> Bem novidade nenhu-

boea do Andrade, Antônio Luiz do Reiro ecapitão Lúcio da Silva Daltro.«Depois de um esforça, próprio do tãosantas almas, conseguiram os denodadoeposcadorea abordar ao saveiro, já entãou 16 in do pharol da barra.

« O desgraçado «Hcravo estendido aem{¦lento, quanisem vida, f„i por ellos reco-iilido com todo o cariuho o conduzido át-rra, tieeítn como o saveiro e o que nelle

— As repartições fiscaes arrecadaram nomez findo :

fõ o-mtihha« Salvaram, pois, hontem a vida a umhomem 10 operarioB do mar, Bobre quemcahiram, de certo, naquella hora solemne,

ai bênçãos de Deus 0 os elogios dos queforam teatomünhasda sua nobre acção.a A dous doa salvadores, ob Srs. José

Valeriano doB Santos e André Corrêa daJ sus, adorna lhes já o peito a medalhahumanitária, attestado significativo da suac ridade e intrepidez. »

Em Santo Amaro grassava com caracterepidêmico a varíola.

Na cidade O.obó falleceu no dia 9 do cer-r nte Maria Francisca de Jesus, na idadede 111 annoa e no gozo de suas faculdades.

Falleceram: na capital o major Cie-inante Pinheiro Raquião, o tenente Leni-gildo Tamia Gupava da Costa, e na cidadede Santo Amaro o escrivão da colleetoriageral Carlos José Ferreira.

Alfândega ..Theeouro...

185:97-)?13326:ii9j*S433

PiauhyNada oceorreu de importante.

CearáContinnuva trabalhando a assemblea

legislativa provincial.As folhas recebidas noticiam apenas

factos de interesse local.

¦-V.

ParáO presidente da provincia visitara di-

versos estabelecimentos publicoB.— O biBpo diocesano, por actos de l.*do

corrente:Exonerou o revd. conego Luiz Martinho

de Azevedo Couto, do cargo de secretariodo bispado, e nomeou para substituil-oo revd, conego Hermenegildo DomicianoCardcEO Perdigão.

Nomeou o revd. padre Domiciano Her-culano Cardoso Perdigão sub-secretario dobispado; • «.-.-.«iy

Nomeou thesoureiro dacaixa-pia o revd."padre José Lourenco da Costa Aguiar, emsubstituição do revd. padre Jc&o Maria Au--"nisto Cullerre, ausente por enfermidade.

*—-No dia 2 assumio interinamente o car-go de chefe de policia o Dr.. juiz de direitode Monte -Alegre, Francisco Mendes Pe,reira.

— A canhoneira a vapor Ypiranga da a a-mada n-cional, chegou no dia 1.° de volt

Rio Grande do Norte eParabyba

As folhas que recebemos nada referemde importante.

PernamltueoSobre o encerramento das portas di As

sociação Commercial, facto de que já ti-nhamos noticia pelo telegrapho, eis o quelê 86 no Jornal do Recife:

—¦ Fecharam-se ante-hontem as portasdo edifício da Associação Commercial daBeneficente.

Tendo a sua direcção inutilmente con-vocado por duaB vezes sob associados,tanto pelos jornaes como por cartas, a aereunirem em assemblea geral, afim deouvirem a leitura do relatório dos traba-lhos do anno social findo, apreciar o estadofinanceiro da sociedade, e nomear novadirecção, deliberou mandar fechar as por-tas do edifício, á vista de tamanho indiffd-rentismo, que revela eloqüentemente oestado de desalento a que tem chegado ocommercio nesta provincia, e a pouca im-portancia que, parece, liga elle hoje áexistência da mesma associação, cujos se-forços, em prol da sua clesse, tôm sidoconstantemente infruetiferos

Eite acontecimento,apezar de súa grandeimportância, não produzio a sensação quese poderá ajuizar fora d'aqui, (a tal pontotemos nós chegado), e até parece que eramesmo esperado.

No pensar de grande numero de assBcia-dos, o que fez já se devia ter feito desdemuito, pois não vale a pena o dispendio

"¦süssa

Revista scienti&ca

A TYPOGRAPHIA, A GRAVURA A LYTHOGRA-PHIA, A PH .TOGRAPHIA, O STEREOSCOPO,O PAPRL.

A invenção da imprensa, que permittederramar e propagar todas as outras, éuna das mais preciosas conquistas do ea-pirito humano. Se essa arte fosse conheci-da dos antigos é provável que a intelligen-Jcia das raças latinas sacudiria mais cado'o torpor que acompanhou a invasão dosbárbaros.

Quantos factoa foram alterados pela tra-diçSo, ou não chegaram ao noeso conheci-mento, que serviriam á causa do progres-so e da civilisação!

Pela imprensa o homem apossa-se dofaturo e transmitia o seu pensamentoatravez do espaço e do tempo. Com ellao ficho da verdade pôde empallidecer, masnunca se extingue. O livro, multiplicandoinfinitamente a acção do pensamento, der-ramando o ensino da experiência, elevapor toda parte o nivel intellectual, e não sepôde mais temer a destruição da fonte fe-cunda na qual os maiores gênios de quese honra o mundo vão saciar-se.

A importância desses resultados collocaGuttemberg entre ob bemfeitores da huma-nidade.

E ó, com effeito, a elle que se deve ainvenção da typographia.

E' singular que antes de Guttemberg nin-guem pensasse em substituir oa manus-criptos pela multiplicação da escripta pormeio de caracteres moveis.

Os chins, segundo é fama, conheciam aimprensa por—pranchas ou chapas, 300 an.nos antes de Jesus Christo ; os egypciosos gregos e os romanos gravavam em re-levo lettras, algarismos è legendas, que nosentido inverso, imprimiam, sobre diffe-rentes o' jectos. Os egypcios, os phenicioae os babylonios excediam na arte de gra-várás pèdrasf""''**

Nas famílias romanas, a mulher era de-positaTia do—timbre—particular da casaè quando o uso das jóias de ouro foi pro-hibido aos chriBtSos, permittio-se-lhes to-davia, o dos anjoeis. timbrados.

Msis tarde formou elle com ease mesmoAndré Dritzhen, seu irmão Heilman e JoãoRiffe uma associação para a exploração deum segredo, cujos resultados, destinadosá gfahde feira, por oceasião da peregrina-ção d'Aix-lá-Chapelle em 1640, deviam sermuito vantajosos.

Esse aegredo era a arte de compor comcaracteres moveis livros impressos, queeram depois vendidos como manuecriptoB.Os associados receavam ser aceusados def itiçaria, maa a sociedade não vingou,por falta de íecüreoa foi dissolvida com amorte de Dritzhen; 0, depois de um pro-cesso qüe perdeu, guttemberg veio esta-belecer-8o em Mayenco, com um rico ou-river- chamado Fausto.

« Eete horaom penetrante, diz Arnal deBergol, inventou os raoldea aos quines apofteridalo deu mais tardo o nome de—padrões.—Poi elle o primeiro que fundiono Ititfto esses Blgaaes da palavra, c aalettras quo se podiam reunir em combl-naçOos indefinidas. »

Travou-se forte discussão, e a sociedadedissolveu-se em 6 de Novembro de 1455.Pedro Schoeffer e Fausto*] procuram fazoresquecer Guttemberg, mas João Schaíffer,filho de Pedro Scha-ffer e neto de Faust0reconheceu formalmente os tituloB do in-ventor. Na sua dedicatória ao imperadorMaximiliano, na obra Tito Lívio, traduzidaem allemão e impressa por João Schosffer,declara este : « que foi em Mayence que aarte admirável da typographia foi inven-1tada pelo engenhoso João Guttemberg, em1450, e posteriormente melhorada e pro-pagada pela posteridade com os capitães etrabalhos de João Fausto e de PedroSchoeffer. »

Depois disto estabeleceram-se imprensasem StraBburgo, em Roma, em Veneza ;oprimeiro livro impresso em França temadata de 1470, e em Inglaterra a de 1474.No principio os príncipes animaram os im •pressores allemãas e os chamaram paraseus Estados ; mas essa mansuetude du-rou pouco. As autoridades eccleBiasticasforam as primeiras a procederem com ri-gor contra elles.

Desde 1486, Bertholdo, arcebispo deMayence, ordenou que não se imprimissenenhum livro sem approvaçâo prévia dosdoutores ; em 1815, na décima sessão do

! Concilio de Latran, o papa Leão X prohi-bio, sob pena de excommunhão, que seimprimisse qualquer obra que não tivessesido approvada pelo vigário de S. Santi-dade em Roma, ou pelo bispo de cada dio-cese.

Oa impressoras mais celebres foram:os Aldo, de Veneza; os Elzevirs, de Leyde;Baskerville na Inglaterra; em França osEâtevãos ; ob Didot em Pariz, e Luiz Per-rin em Lyon.

Cita-se, como um facto singular, Luiz XVimprimindo com suas mãos reáes as obrasdo Dr. Quesnay, o precursor dos eco-nomistas, que tanto mal deviam fazer aopoder absoluto.

Não trataremos largamente da gravurados timbres, das chapas metallicas e dagravura em relevo.

A possibilidade de obter impressões destanatureza era conhecida desde muito tempo;mas a reproducção do denenho' sobre opapel é moderna e éattribuidaa FlorantinpMaao Finiguerra em 1452. Marco AntônioRaimondi aperfeiçoou o procesao. Servio-se primeiramente de chapas de eBtanhoedepois dê cobre, afim da poder tirar-semaior numero de estampas; geralmenteempregavam-se chapas de aço, quando onumero de provas excedia de tres mil.

' Quando ee.tratava de-íguras, que de-viam ser intercaladas no texto de uma fo-lha de impressão, e por conseguinte levd-as á prenBa mecânica, gravavam-se ellasem rélôvo. A gravura em relevo praticava-se sobre madeira, todavia executavam-natambem sobremetaes para formar eatám-pilhas. A gaívanoplafitia subBtitue hojequasi por toda a parte aa gravoraB sobnmadeira na tiragem typographica; e co

Alguns annos mais tarde, uma invençãonova produzia uma revolução completanos processos que a sciencia pôz á disposição das bellas artes. Foi a photographia.Esta applicação maravilhosa da acção chi-mica da luz solar ó devida a dous homensde mérito igual, mas due a opinião publicanão tratou do mesmo modo.

Tudos conhecem o nome de Daguerre, ofeliz inventor; maB pouca gente conhece ode Josó Niepce, que morreu em 1833 semter visto triumphar a descoberta á qualsacrificara parta de sua fortuna e consa-grára 20 annos de sua vida.

Quando vemos as imagens da câmaraobscura fixadas hoje sobre o papal, per-guntamos a nós mesmos porque myata-riosa intuição oa segredos cuja soluçãodependia do futuro, os inventores da pho-tographia puderam conceber o ponsamentodenso reoultado. Todavia, quando acorapa-nhamoe a marcha progressiva dos seus en-saios, admiramos ainda mais asuasagaci-dade e a profundeza de suas posqulzas...e o maravilhoso desapparece, o que expll-camos, admirando ao mesmo tempo o pro-cesBO da descoberta.Josó Niepce era um in-veistigador incansável. Semi-sabio, semi-pratico, o seu eapirito dirigia-Be desdemuito tempo para aB applicaçõas praticasda sciencia.

Sabia quanto bastava para servir-se dastheoriás geraes, e era bastante ignorantepara não receiar esbarrar-8e com proble-ma8 que os doutores declaravam insolu-veis.

A importação da lithographia em Françiattrahira a sua attenção, aesim como a dosindustriaes e artistas; Niepce tratou deBubstituir aB pedras lithographicaB; queeram caríssimas,por chapas de metal polido

Dahi data a época de suas pesquizas so-bre o emprego da luz para a reproducçãodos desenhos. Applicou-8e em reproduzir

gravuras, servindo-se das propriedades co-nhecidas do betume de Judéa, que bran-queava exposto á luz e dos compostos daprata, os quaes, pelo contrario, denigrem-se nas mesmas condições.

SuaB cópias phothogenicas deram a Nie-pce a idéa de reproduzir as imagens fugi -tivas da câmara obscura, apparelho, que,como se sabe, reflecte por meio de um es-pelho sobre outro espelho bruto, os objec-tos externos.

A idéa era fecunda, porque toda a photo-graphia repousa sobre ella ; comtudo o in -ventor recuou á vista de uma difficuldadequasi invencível.

As substancias de que elle se servia nãoeram bastante impressionáveis á luz. A me-nor reproducção exigia oito ou dez horasde exposição e durante este tempo o sol sedeslocava, allumiava outros obj actos emudando a claridade em sombra, produziaem lugar das fôrmas desenhadas sobre achapa, imagens confusas. Um pouco desa-nimado, Niepce aão procurava tirar par-tido da sua descoberta senão restringin -do-a á gravura, quando Daguerre, que aeoccüpiva em Pariz de heliographia, isto é,da arte de fixar os raios solares, relacionou-se em 1826 com o modesto inventor deChalons-sur-Saône.

Daguerre gozava já então de certa céle-bridade. Conhecido por magníficas deco-rações de theatro e pelo estabelecimentodo diorama, esse hábil7pintor era familiarcom todos os effeitos da luz, que estudaracom o amor de um artista; e a observaçãoreflectida de um pratico.

Em conseqüência de um tratado lavradoem 14 de Dezembro de 1829, Niepce com-municou a Daguerre seus processos photo-graphicoB. Iniciado nelles, eate esforçou-seem aperfeiçoal-os. A's substancias resino-sas empregadas até então por Niepce, Da-guerre substituio o iodo, qüe dá às chapasmaior sensibilidade luminosa ; e por

'esse'

meio diminuio-se o tempo exigido peíaacção chimica da luzr Os dous associadosapproximavam-se do seu fim, quando Nie-pce morreu com 63 annos.

Daguerre continuou nas suas peSquizaé,até que afinal, FranciBCo Arago, na sessão

O stereoscopo é um instrumento, quêparece ter sido combinado pelo daguerred-typo ; entretanto sua appàríçào data de1838, um anno antes dó sé terem diviü-gado os segredos da photographia.

Os antigos não ignoravam de mais um-certo phenomeno da visão que permitteperceber como em relevo dous objectosquasi semelhantes, figurados sobre umasuperfície plana, mas com ângulos diffe-rentes.

Um physico inglez, Mr. "Wheastone Cons-

truio, na data que acabamos de indicar, oprimeiro apparelho destinado a reproduzir

esse effeito,Sir David Br^ster em 1850 teve a mes-

ma idéa, e o daguerreotypo ajudou a pi~"C*pagação do stereoscopo, que asBÍgnalamosporque é um complemento agradável áavantagens offerecidas pela photographia.

a superintendência reBtrictiva, com as suasarbitrariedades e convenientes inevitáveis,do príncipe circa tacrâ, do que a concur-rencia leal, em condições iguaes, com arazão emancipada, com os cultos dissiden-tes, ão terreno da liberdade. {Apoiados).

Elle bem sabe que os sècnlOB, em que aperseguição era capaz de afogar unia idéana ruina dos seus proselytos, passarampara sempre. Esses triumphos da tyranniasobre a iniciativa individual ou a opiniãopopular, houve-os temporários sempre, ócerto, execrandos, maldictos, compensadosposteriormente por immensas reacçdes» —mas houve. Era, porém, á custa de atrozesJsBBassifiios legaes ou vastas inundações desangue. Hoje, felizmente, a cpmpressãoin-cruenta, polida, aítentá ás formulas doprocesso, descortinada por uma publicida-de absoluta, a compressão pelos tribunaes,pela penitenciaria, pelo desterro, sem ter aefficacia, transitória sempre, mas ás vezesterrível, dessas extirpações ensangüenta-das, tem indubitavelmeãte, mais do queentão, em detrimento dos oppressor££, emvantagem dos opprimidos, o mesmissimoeffeito. A's idéas fruetificativas e abençoa-das (o que é um bem) unge, acrysola, ro-bustece. A's idéas estareis, per^ôrteãoras(o que é desastrado) prospera-as, grangeia-lhes enthusiastas, senhorisa-as com a au-reoia glorifleadora de perseguidas. (Muitobem ! Apoiados.)

Isto quer, pois, o grêmio ultramontano,para sobredoirar com esse lustre de religiãoa sua politica immoral; para encapar asaüas machínaçOas trefegas sob o aspectoda piedade; para encobrir sua miséria, suacarcoma, seus vermes sob esses visos deuma grande causa proscripta, sob essaimponência theatral, com que traga novosreforços á fileira, metta novos proventos ácaixa, e usurpe novos tropheus ao evan-gelho. ( Muito bem l)

Se a provocação dos dogmas de 1870 temem mira dementar de indignação a socie-o ade moderna,,turvar a placidez ao grande

ceano liberal, que pacificamente, de horaem hora, banha cada vez mais longe asuperfície da terra, forçar os governos aviolentas Ostentações de autoridade con-tra o clericalismo,— sagaz calculo foi esse;

¦¦¦uições leigas, ai das nacio-e ái das inu«,»7 _nalidadeB ÜVrês, ài da civiim«V" ° chnst5'

se não se precatam dà cilada i (Muiio bem.)Deiiai defrontar-se, contender, agir e

reagir, sem óbices administrativos, na im-prensa, nos comícios, na escola, na t'ri-buna, á verdade com o erro, o bem com omal, a divina moral Áo Crucificado com asglosas do catholicismo infallibilista ; 6 fi-

Terminaremos esta revista sobre aa artesrelativas á reproducção da escripta e «iosdesenhes, lembrando que os antigos aervi-ram-se do papyrus para consignar seusescriptos.

E9sa materia lignea provinha de umaarvore que crescia em abundância nas mar-genB do Nilo. Era empregada quasi emtoda a parte noi"Vsecúlo, e o seu üso pòrpe-tuou-se na Italia até quasi ao XI secuio.

O pergarainho, fabricado da pelle devoado, foi inventado era Porgarao na AbíbMenor ; introduzio-se em Roma no tempode Cicero, o em França no XIV secuio;mas foi no Oriente onde se preparou pelaprimeira voz o papel propriamente dito.

Os chins e japonezes fabricaram pape1com a seda e a palha do arroz em épocaremota.

Os primeiros ensaios feitos na Europasão devidos aos árabes do reino de Valençana Hespanha, no X século.

A industria do papel de trapos dat» doXII secuio, eas primeiraB fabricas de papeleBtabeleceram-ae em França em 1312 e emInglaterra em 1338. A descoberta da im-prensa deu grande impulso á industria dopapel. Até 1798, o papel fabricava-se emparte braçalmente, o que, em consequen-cia do numero de operários oecupados nasdifferentes manipulações, manteve a ele-Vição doa preços.

Um contra-mestre da fabrica de papeld'E3soune, chamado Luiz Roberto imagi-ginou então uma serie de apparelhos pro-prioB para produzir o papel mecânico, e aindustria possue actualmente uma machi-na que produz continuamente papel.

O fabrico de papel á mão restringe-seaos papeis especiaes e de qualidade au-perior.

O papel de seda, ou papel Joseph, é assimchamado por ser o nome do seu inventorJcseph Montgolfler.

O papel velino (ou pergaminho fino) imi-ta o melhor pergaminho, e sua invençãoó devida ao subdito inglez Mr. Basker-

cai certos de que a acção corruptora do pa-ganiBmo ultramontano encontrará no in-teresse individual, vivamente estimuladopela presença do contagio, o mais s-gurode todos os diques humanamente possi-veis contra assaltos do jesuitismo .(Muitoliem í)

Vede os Estados-Unidos, o paiz, d'entretodos, onde mais luxuriante frondaia a li-herdade ttíiê&P*- Ponto nenhum depara-reis entre os estados cmt-os» *>nde fervam

tão pouco as cofflmoç."leB clericaea. E, eeínè contradizem com o exemplo da Bélgica,onde tántá repercussão váo tendo na po-litica ob interesses uliraciontanòs, res-pondo que o germen dessas perturbaçõesnão é no regimen liberal dos cultos queeBtá : ó em derradeiro remanescente do re-gimen antigo, não supprimido ainda,—nadotação do claro.

Aos que vacillam nesta conclunão ahiestá, para desengano cabal, não o nossoarremedo em miniatura da politica prus-siana, mas o ospecíacútlo da Prússia mesma.Exercida alli em escala heróica, ctò pro-porções, se ,é possível, grandiosas, comuma robustez, uma decisão, uma cons-tancia, uma unidade, uma i .flexibilidadesem iguaes, a ro-.cção rogailsta poderá terconseguido lá todas bb honras, menos as depacifleadora e cdiâcadora. Depois do feri-das cada vez mais irritantes de parta aparte, o estado actual do canflioto, é o queo lápis de um caricaturlsta francês" espiri-tuosamente satyrisou. No epigramma pit-tr-resco as duas potências belligerantespersonificam-ae no chanceller allemão e nosecretario de Estado papal. Costas contracostas cavalgam Bismark e Antonalli umaenorme tartaruga, uma eó, disputada porambos. Olham a pontos oppoatoa, e emoppostoB sentidos sollicitam a perplexaCreatura. O pesado amphibio, como é deadvinhar, immovel, deixa eâtafar-se, afor-curados, os dous cavalg«;d«.re8, emquantoos acicates lhe resvalam debalde no cascoimpenetrovel. (Riso.)

Foi asaim, e asBÍm ha de ser sempre. Ahistoria da luta, no continente antigo,como neste, como, particularmente, entrenós, não é senão estacara peior. (apoiados.)

Aqui, sobre-tudo, do immensa conBter-nação foi a scena para os 'brazileiros não

ville. Ch. Gaumont.

CONFERENCIASPUBLICASSituação tia, questa.»

no firazilDISCORSO

religiosa

PH0PHHID0 ^ 21 DE JULHO DBlo7b NO SALÃO DO GRANDS OBIBNÍE UNIDO,PELO DE. EUY BABBOZA.

da Academia das Sciencias de 7 de Janeiro.'. .''¦¦¦ ¦-* -*¦¦".*..-: -'.¦¦./¦ii. '-¦. ¦¦' -.'¦.-¦-• - ¦ .

PliiÉl'

(Continuação)O Sr. Db. Kuy Barboza:... consciente

de bí, comparando a pobre armadura como arreganho do contendor, os agentes doproselytismo pontificio riram. Porventuraalguma semelhança acudio-lhes então doheroe de Cervantes. « Pobre imperador! »chasqueava o bispo do Pará. È tinha deque. Não pôde ser com uma legislaçãodesacreditada pelo desuso, desuBO cuja res-ponsabilidade a ninguém toca inteiramentesenão ao próprio Estado, nãò é com essesmeios que se hão de esmagar hostes innu-maraveia, reproduetivas é inimitavelmenteaguerridas na aggressão e na insidia comoas do jesuitismo. (Numerosos apoiadas).

Imprestáveis, porém, pela velhice, pelaapparente prescripçSo extinçtiya em qnetinham deixado cahir, duplamente impro-ficaas eram pela tempera mesma de suasarmas aa prerogativaB règalistaB.

Comquanto, em todo o caso o prefira átheocracia, sou, e serei Bempre, sêniores,adverso ao regalismo, por duas considera-ções peremptórias. Primeiro: porque soudevotamente amigo da liberdade, a queelle offende. Segundo: porque detesto en-tranhadamente o ultramontanismo, queelle nos. tempos, ordinários, não neutra-lisa, e nos tempos da luta involuntária,contraprodu centemente favorece.

Protestando sempre contra a flscalissçgodo EBtado sobre a jerarchia ecclesiastica, o

polluidos ainda no escambo dos favores mi-nisteriaes. Nem os foros, se quer, de co-herencia mereceu o governo. Na sua pro"pria severidade estava impressa a suafraqueza. Por uma série de inconsequen-ciaa e dubiedades, por uma longa alter-nativa de /condescendencias e asperezastitubeou, desmentindo-se, condemnando"se, desarmando-se a si mesmo. (Apoiados).

Sentenciados foram os bispos; mas dointerior das prisões, em ludibrio á lei na-cional, que suspende aos criminosos con-victos os direitos políticos, o exercício defuneções officiaes, continuavam a senhorearos bispados, em pleno goso da autoridadedrelaticia. Os cabidos acceitaram impune-mente a procuração dos presos ; emquanto,por uma contradicção iníqua, a mão dajustiça criminal pesava sobre os governa-dores diocesanos, simples mandatários,cujo delicto, em adscreverem se ás ordensepiscopaes, consistia todo na lealdade aum mandato implicitamente reconhecidopelo poder executivo, desde que, por tácitoassentimentq, admittira no caso a possibi-lidade, legal ou effectiva, de delegação. V

Decorridos tempos, ensaiadas pelo mi-nisterio d*entre as attribuições regaliatasas que mais efficazès lhe pareciam, estavaa questão no mesmo pé. no me3mo ponto,enleiada naB mesmas dificuldades. (Mui-tos, apoiados.) ,:'-:-A A. --7

Êrã vão arriscava-se a toga judiciaria en-tre os vaivéns d* peleja,

"que nem aos im-

mqrtaea ennoveladoàno prelio deixa ille-bob de golpes humanos. Em vão troava emeloqüentes avisos á oppòéiçSo liberal é con-servadora. Em v5o; infligirá-se ao paiz oíonBtrangimento de uma cortezia inútil -intransigência de Roma,^com a memoravaembaixada que nos expoz ao ridículo euro-peu (Muito bem! Apoiadas!); Nein um passo havíamos adiantado!. Atéque um dia um improviso inaudito einer-ge no meio de nÓ3. O governo imperial,qué, até á. véspera não atinava politica ai-rosa, constitucional, prestadia, senão narigidez penalíe administrativa do régalís-mò, da noite para a manha, sem predispo-,

ma justificativa da mudança, de repente,apressurado, precipite, arreme8ííVae tt0

extremo diametralmente opposto.Vimos então... o que 1 O agraeiamento.

dos bispos ? Não, senhores. O simples per-dão, comtanto qua unicamente comopreliminar, como introito a uma politicaliberal, eu o teria applaudido, eu o dese-java, eu, podendo, promovel-o-hia. Seriauma providencia bem inspirada, conciliai-dora, com a clusula, porem, impreteriveídé reformas immediatas, profundas na le-

gislação proposta entre nós ás relaçôea en-tre a Igreja eo Estado. Mas reformas, a ad-miniatração desse tempo não n'as queria,Incumbil-asa querfi mais eompetentemen-te. sem infldelidade á bandeira politica as

podesse realiaar, não era pan» governossubstancialmente de generados c*omo osnosBos. Esta equidade superior, esta so-berana imparcialidade, esta funeção sere»-namente augusta da realeza constitucionalainda aqui se não entende, ainda está" porver-se, anda longe ainda, para eBte paizna região daB' utopias. E, comtudo, sem

propósito, sem promeBsa, sem inclinaçãoá mais leve reforma, ficaram, de golpe,inopinadamente, repudiadas toda a júrisprudência administrativa anterior, todasas tradições de resistência civil ao clerica-lismo. (Muto bem J apCÍados.)

O perdão era pouce Diziam'n'o con-temptoriamente regeitado pelos presos.Havíamos de ir, pois, genuflexos impetraraos pastores de nossas consciências a ab-Bolvição. Devíamos entregar-lhes tudo átoequia (riso), até o pundonor. Devíamosofferecer-lhes arrhas mais que de boa fé,—de beocia ingenuidade; convencel-os danossa reBcipiscencia com uma retractaçãopublica do passado inteiro ; supplicar-lherjquasi a mercê de honrarem-nos, acceitandoa justificação delles averbada nas nossas

próprias mãos, no decreto de amnistia.

(Applausos)Se a graça com a resalva de uma evolu-

ção liberal era legitima,conveniente,digna,a amnistia pelo contrario, na espécie, for-Sosamente era arbitraria, injuridica, in-constitucional, insensata. (Apoiados)

A amnistia é nm sacri ficio, mais oumenos extenso, do prineipio victorioso áconsolidação da paz. Ha, na esphera go-vernativa, os triumphoa do poder ao ser-

forca e os triumphos do poder ao-*¦* jJa*.**. A. uns e outros ó a am-BerVieo do" direito. -... ^emento e umanistia cejaiti qüe um Gomy.1 *

.. •. - <>. «. ¦ - nresup-sagração. Mas em uris d em outro*. .~ *\

põe necessariamente a preponderância w.fectiva do combatente que a outorga sobraa «orhbatente que a retíetoe. Não se concebesenão : — Oü somo homenagem do partidosuperior em numero, <ra armas, em auto^-ridade official á minoria jfiíaterinlmente«subjugada, mas Benhora de Byropathia»populares j—ou como expressão de equili-brio entre dous bandos, cujos recursoscontrabalançam1-se mais qu menos, do mi-nante um, mas earecente de aDplacar,mediante concessões opportunas, o anta-

gonista respeitável; ou como acto de cie-mencia previdente, abonançadora, poir

parte da opinião laureada na luta para e- iítadvers.arioB acabrunhados, mutilados,meio-exhaustos.Bim, mas disposto*» á resistênciadesesperada.exterminadora, sem rendição,excepütJ um compre misso benigno sobrev,..concessões mutuamente honrosas, (ifutfobem!)

Na hypothese, em qual dos prefluppostogestribar-ae-hia o governo brazileiro? Juga-Jâra, ainda que foBae materialmente,a reno»-

ção episcopal ? Náo; por que do interiormesmo das prisões pregavam os douB dio-eaanos imperterritamente os dogmas theo-

craticos de Bonifácio VIII. Teria, nas ins-titaigOes legislativas ou no pessoal do cie-ro, meios, probabilidades, possibilidades,sequer, de render a obBtinação ultramon-tana? Nao; porque o meehanismo coactlvodo systhema regalieta falhoií Invariável-mente em todos os tentames; e nd clero, atodas as portas onde o poder executivo* ba-tatí, nâo achou senão recusas desengana-da8, irreduotiveia. Descobriria, ao menos,entre os resistentes alguma propensão a^transigfif com o Estado no campo da sobe-rania civil? Nãd, ainda; porque os bisposnem um instante cederam dos seus arraiaesuma pollegada; mantiveram inalterável-mente a oppugnação na mw,ma ^n^a » e»se a rijeza da sociedade leiga reJ.0"1*7*»nelles tambem, proporcionalmente,: redo-'brava a pugnacidade. (Apoiados geraes ) Asregalias que vindiaavam haviam de reco-.nhecer-8e-lhes taea quaes. Tudo ou nada!Sint ut sunt, aut non sint. (Muiio bem.Apoiados.)

Logo, se a contenção era entre o direitoconstitucional e o direito pontificio; se oclero não se demoveu nunca um ápice doterreno primitivo, e, não obstante, foiamnistiado ; não é sobre os infractores queo indulto recahe, em apoio das instituiçõesconstitucionaes, ó como já disse alguém,sobre as instituiçõas constitucionaes, emrehabilitação dos infractores. (Apoiados eapplausos repetidos).

'{Continua).

DIÁRIAMalas

Pelo vapor Vanãych, o correio expedirámalas amanhã para o Havre e Southamptomrecebendo-se correspondência até ás7ho-raB da manhã ( sendo o porte obragatoriopara todos os paizes ).

Município de S. Sebastião do RioGrande do Sul

O ministério da justiça expediu o se-guinte aviso, em data de 12 do correntea presidência do Rio Grande do Sul •

Illm. e Exm. Sr.—Tendõ-BO decidido emaviso de 22 de Maio ultimo que, o muni-cipio de S, Sebastião, reunido ao de S JoáoBaptista de Monte Negro, com o qualconstitua a comarca de S. João de Cahvdevia continuar sujeito á jurisdicção dojujiz municipal para elies nomeado, e nãoa das autoridades judiciarias do termo acomarca de S. Leopoldo, a quepertencia oprimeiro daquelles municípios, participouV. Ex, em officio n. 2;371 de 6 do mez findo,haver mandado cumprir esta decisão epondera a desharmonia .que dahi resultaentre o exercício de taes autoridades e odas administrativas, por não se acharcreado o foro civil a nem ao menos ins-tallada a eamara, do dito .município de8. tsebastião. constituído com aB fregueziasde S Sebastião. S", José do Hortencio eoant Anna do Rio dos Sinos.

Em resposta declaro que a falta das for-malidadeB por V. Ex."indicad»s e previstasno citado ..aViso, não pôde influir na cir-Cunu-cripção jurisdiccional das antorida-dades judiciarias determinada por lei pro-?íncial e actos subsequentes do governona conformidade das. disposições em vigore da doutrina do aviso n. 143 de 18 deAbrilde 1873, segundo a qual não procedea paridade entre termos reunidos e cornar-cas novamente creadas.

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Ministério da guerra.Por portaria de 22 do corrente fòi no-meado ^Domingos José de Alpoim, para 6lugar de fiel do almoxarife do arsenal deguerra da província da Bahia.

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Page 3: O 6L0B0 é propriedade de uma associação …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00227.pdf · o Redacgão — Rua dos OuriTe. a. 51.-ÓONDIÇÔES DA ASSIGNATURA C0RTB *_!¦ NICTHEBOY

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MMi|^__________i^_________-_____-_-------^^

5I-nisíer£o da guerraPor portaria de 22 do corrente mez. fo-

am nomeados oa engenheiros JoSo Pedroa Almeida e Frederico Augusto Liberalli,ste ajudante e aquelle chefe da commissão.carregada de examinar e acompanhar ainstrucção da. eBtrada de Pessanha a S..atheus.

Ministério da justiçaPor decretos de 23 do corrente mez :Foi reconduzido o bacharel Manoel Joa-

quim Cavalcanti de Albuquerque, no lu-gar de juiz municipal e de orphãos do.ermo de S. João do Principe,na provin-'"ia do Ceará.¦j Foi perdoada a Bartholómeu Pereira de\va.eonceiloB, a um aeu filho e dous estos,a Vena de seis mezes de prisão impostapeb juiz de direito da comarca do Pilar,-rã província da Parahyba, por crime dedamno.

Fez-se mercê _a serventia vitalícia;Ao tenente honorário do exercito Ma-noel Antoni.o Pereira da Costa, dos offlciosae 1.° t*_Dellião e escrivão de capelas eresíduas do termo de Rezende, na provin-Cia <__ Rio de Janeiro.A Elisiario José de Abreu, doa de 2.*'

tabellião e mais annexos do termo de Ma-gé, na mesma provincia.A Júlio Carneiro Pestana de Aguiar, dos«de l.° tabellião e escrivão de orphãos eexecuções cíveis e mais annexos do termode Sapucaia, na mesma provincia.A Antonio Nunes da Silva, des de 2°tabellião e escrivão de orphãos e execuçQaBcíveis e mais annexos do mesmo termo.

A José Francisco dos Santos Maia, doade partidor e contador do termo de Cam-pinas, na provincia de S. Paulo.

Ao major honorário do exercito JoãoTeixeira Guimarães, do de 2o escrivão deorphãos do termo de S. Leopoldo na pro-vincia de S. Pedro do Rio Grande do Sul.

Sala das conferências da secção de guer-ra e marinha do conuelho de Estado ém 3de Junho de 1876.-«-Visconde de Mürüiba.—Visconde de Abaetó.—Visconde de Ca-ravellas.resoiuçXo

Como parece.—Paço da cidade do Riode Janeire,2 de Agosto de 1876.—Princeza.Imperial Regente.—Duque de Caxias.

20J?000

Mortalidade

RequerimentosForam despachados:Paio ministério da jU9tica:Liberato Benicio da Fonseca, pedindo aserventia vitalícia do officio ds escrivão deorphãos e ausentes do termo do Rio For-moso. Ao presidente^da província de Per-nam.oueo para tomar na consideração quemp.recer.Diversos agricultor^ do termo de Papa -

caça representando contra o teneata coro-*_el commandante do batalhão n. 29 da"guarda nacional, Maneei de Albuquerque«Cavalcanti Naco. — Ao presidenta daprovincia de Pernambuco para informar.

Bacharel Martiniano Mendes Pereira. —Indeferido á vista da informação.

Bacharel Francisco Antônio de Carva-lho.—Complete o sello.

Perpetuo Felicito Martins, pedindo oofficio <?,_ 2* tabellião do termo de Sobral.—Ao presidenta da provincia do Cearápar*», tomar na consideração que merecer.

Escrivães da reiação do Recife, pedindoa revogação do decreto n. 6,207 de 3 deJunho ultimo.—Indeferido.— Pelo ministério da marin^-

_•*£_. Mont0Íro&C.-P^-Ve--.Q

üueal-

re-u.?^1 d* Vasconcellos.-A vista do

r .__ da vestoria, não convém._andido Joaé Alves da Fonseca.— A*

.__peeç5o do arsenal de marinha da curtaporá informar.

D Caetana Maria Lopes Bastos. - A'contadoria idem.Viuva Reis & Pazos.— A' secção fcvdro»

graphica idem.Joaquim José de Olivein». Sampaio Ju-

mor.—A' director__ d«_ escola de marinhaidem.

Soares, V.ile & C — Aviso a contadoria.João Etnygdio de Vasconcellos.-*-Q lugar

já foi preenchido pelo concurrente quememores provas apresentou.João Deocleciano José de Souza.—Inde-

Serido por não assistir ao supplicante di-xeito ao que requpr.

Teixeira, Figueiró fc C—O forneci mantodos geoeros propostos pelos supplic-mtesjá foi contratado com outro.

Jcsé A. F. Villas Boas & C. o Figuei-_í*do ds Braga.—Indeferidos.

Manoel Soares de Abreu.—NSo convém.Emilio Augusto de Mello e Alvim —

A* vista do que informa a contadoria, comreferencia ao aviso n. 4,264 A, de27 deríovembro de 1863, não pôde ter lugar oo que requer o supplicante.

Maria Francisca de JesuB.—Informa acontadoria.

Segundo o boletim da junta é.h.ral dehjgiene publica, a flaortalidade da cidadedo Rio de Janeiro durante a primeira quinzena do corrente mez.

Causas de morteFebre amarella _Ditas remittentes e intermittentes.. 16"Varíola 12ürysipâl&s .•_._.....•..._.......,.. 7Congestão pulmonar 4Bronchites e pneumonias 34Catharro suffocante _Coqueluche 4Tubereulos pulmonares 68........ _,

5241620136617

Outras causas 100

369

Diarrhóa e dysenteriaAfFecções do figadoLesões orgânica» do coraçãoPhlegmasias cerebro-espinhaea......Apoplexias e congestões cerebraes...ConvulsSas iU.i.;...Tetanos dos recém-nascidosMortes violentasNascidos mortos

Alistamento militar

A 21 do corrente, o ministério da guerradirigio o seguinte aviso á junta revisorada corte:

rt.met.oeV. S. inclu.a cópia àütheh-ftica da imm«diatae imparia!, resolução dò2 do corrente, _on_&.& sobre consui.a dasecção da guerra a marinha Ao conselho deEstado de 3 de Juuho ultimo, e pela qual-'Va Alteza a priüceza imperial regente_o_ve por ..ta, em nome do imperador,•__v provimento ao recurao que o enge-nheiro Antonio José Ribeiro da Cruzivaagel interpõe paro este ministério da•decisão dessa junta, que o considerou b^.malistado para o sarviço militar; a flm d.que.

"V. S., na fórma do art. 53 do regula •mento de 27 de Fevereiro de 1875, a fact_verb».r e cumprir, depois de registrada,pela. junta da parochia, a que pertônç. orecorrente.

Outrosim envio a V. S. para c*g devidos.fíeitos, os autos do referido ~e*;ur3oDeus guarde aV. S. __/wtf de Caxias.- Sr. presidente dtt junta revÍ80ra dacôrte. J

Nacionalidades :Nacionaes 220Estrangeiros 142Ignorada 5

Condições :Livre 272Escrava 92Ignorada _

Sexos -Masculino 211Feminino .. 158

Idades:Até 7 annos 51De 7 a 25 anno. 94De 25 a 40 annos 112De 40 a 55 annos 54Maia de 55 »>. 35Ignorada 23

Localidades ;Domicílios 264Hospitaes militares 7Hospitaes civis 95

ObservaçõesComparando-se este inappâ com o da

quinzena antacedenta reconhece-se :1." Que a cifra da mortalidade geral de-cfeaòeu sensivelmente, havonrlo menos 67fallecimentos e regulando n, m-dia diária24 6

2.* Quo _ das p^reSwSj Oxc-ptuando ada Varíola, Wvé ü_i_ diminuição muitosensível, daüdo-se menos 27 óbitos.

3." Qae a das affecções aguda', do appa-relho respiratório conservou-se ainda umpouco alta, posto que muito inferior à dáquin_ena antecedente.

4.* Finalmente, que á da3 moléstiasagudas do apparelho .'á.ephalieo excedeuum pouco*,

Ac èòhdições da meteorologia não foramregulares como na quinzena anterior'houve variações sensíveis, como poreiem-pio, de 9 a 11 do me_, em que a máximado calor, Bendo no primeiro de 2$°, b_ÍHono segundo a 30* e desceu no terceiro a 17as,10 horas dá, 3_anhã.

Esü. geral, porém, o calor manteve-seentre 20 e 24°, descendo apenas a 16 e 17",em deus dias, e subindo no dia 10 a 30' ás4 horas da tarde.

Houve 9 dias de chuva èséassá, marcandoo pluvícínètro ll*ijm, acompanhando-a ouprecedendo-aa SO a SSE.

Os ventes predominantes foram o de SOe SSE, soprando o primeiro eom impe.uo-sidade nas noites de IO e 14, é continuandofresco em todo o dia 14 e 15 á tarde.

As máximas de pressão regularam en-tre 755 e 763mm.

Os gráos hygrometricoB oscUlarâin en-tre 11 o 15mm, apenas subiram a 16 e 17 emdou. dias e dOE.e.am em outros dous a 9a IO.

Ó3 diaB de maior mortandade foram obdias 2 e 5, em cada um dos quaes falle-ceram 29 pessoas ; a o de menor a 7, emque apenas houve 12 óbitos.

; get-todo HudsottVai-se fazer uma terceira edição do me-

thodo de leitura do Sr Octaviano Hndsonpara distribuição gratuita.

Para auxiliar essa publicação já se ins-creveram os seguintes senhores :Loja maçonica «Liberdade»Redacção da «Gazeta de Noticias»Loja maçonica «Amigos Reunidos. 20$000Dr. Joaquim José de Souza Breves. 20jg000Domingos Farafii-. 20g000Conselheiro Joaquim SaldanhaMarinho. 20$000

Ernesto Germack Posaollo 20.000Loja maçonica «Malrepora» 20$000

-_s noticias do dia

çv PoM*ualquer lado que as consideremos,tanto as noticias do exterior como as donerte do Império, hontem chegadas, sãoco_trintad.ra8,e denunciam graves pertur-baçõss econômicas.

A crise monetária que com tanta intan-sidade acaba de i.anif*í*tar-se em Portu-gal; as quebras importantes que acabamde produ.ir-se em Pernambuco e o estadode insolvabilidade em qua revelam achar-se varias províncias do norte, são aconta-cimentos graves, que hão de repercutirdolorosamente neste centro financeiro ecommercial, e sobra o próprio thesouropublico.

Além daB noticias telegraphicas quehoje publicamos, consta-nos que suspen-deram pagamentos: no Porto a importan-te casa bancaria de Carmo & Sobrinhos ;e em Pernambuco a importante casa com-mercial do Barão da Soledade e mais tresou quatro casas de menor importância.

t Imprensa Industrial ttPublicou-se hontem 2* numero desta

« Revista ».0 presente numero, como o primeiro, re-

éommenda-se não só pela nitidez da im-pressão, o que muito abona as offlcin.s daempreza.como pelos variados e suceulentos

20^000 artigos que contém, confirmando destamodo o liaonjeiro, porém justo, acolhi**niento com que foi recebido. *

Proel.mas

Imperial resolução a qae se refere o aviso

Senhora.—Pareça á secção de guerra emarinha do conselho de Estado que o re-curso interposto da junta revisora de alis-tamento militar pelo bacharel em matha-xoaticas Antonio José Ribeiro da CruzRangel mereça ser provido, á vista dodiploma por este exhibido em publicafórma.

O presidente de referida junta reconhecea isenção allegada, e a secção por mais deuma vez tem consultado que tal isençãof_nda-&3 na legislação reguladora do actual•alistamento.

Vossa Alteza Imperial, porém, resolveráem sua sabedoria o que julgar mais acer-tado.

A 20 d.o -òí-ènte leram-se os seguintesna ..peíia imperial :

Guilherme de Souza Róis Carvalho comAlbsrtina Elisa d. Souza Teixeira.

Luii», Augusto de Carvalho com Man»*.José de Souza Rib.iro.

» Jcão Idalio Fernandes com Maria Au-, gusta da Fonseca Vianna.

Romão Alexandre da Silva com MariaRosa Teixeirtii ,

Antonio ttodrigues Viahâa coni Candi-da Maria da,Conceição.

Gil Pjfito Fer.eira com Maria Luiza Bit-tenéourt.

Alfredo Arthur Taveira com Avina Rosade Carvalho.

DomingOB Jrffé de Lima com Maria Del-fina do Amaral.

Paulino Jo.-é da Ross com FranciscaForiu**?.** R.sa.

F^lix Joté Caetano da Silva com Catha-rina Hollingier.

Manoel Gonçalves Fialho oom írmindaAugusta.

Francisco Jopé Pereira de Oliveira comCarolina Angélica de Barros.

Francisco José Gonçalves Vieira comGuilerminda Cândida Augusta de Souzr.

Ignacio Bazilio com Rosa Maria da SilvaJoão T.1168 com Conatança Telles de

Amorim.

COMERCIORendais publicas

Loterias da Côrte

O Sr. conselheiro de Bem, fiscal daa Lo-t6ria8 asBÍetio hontem os trabalhos da ex-tracção das sortes.

Segundo a communicação que nos foifeita, S. Ex. mostrou-ss

"satisfeito com a

boa ordem e regularidade desBe trabalho.

ALFÂNDEGA

Rc.-iment?. lo dia 1 a 22..» 23

2.401:551ff_05133:536gl96

2,535:1478601

Rendimento_

HKCEBKDORIAdo dia ; a 22. 294:843COTO

23 12:740J?175

307:583g245MESA PROVINCIAL

Tí-udiinento do dia 1 * 22.,» 23....

137:44781755:2468553

142:6938718

1¦¦! O.POB?_!€Ã0

E-ubareações despachadasno dia 83

Sou-HA-i-TON e ee-al-B—Paq. ing. Douro,de 1,812 tons . consig. a Real Companhiade Paquetes Inglezes : não fechou o ma-nifesto.

Havre—Vap. ing. Vanáych, de 1,116 tonB.,consigs. Norton Megaw & Youle : nãofechou o manifesto.

Pernambuco—Pat. amer. B. F. Nash, de416 tons., consigs. B. Wright de Castro.:-regíiie em laBtro.;,?,hÍ_mb-CO—Barc. ing. Aureola, de 255

consig. o capitão : segue em

O paquete inglez Douro, despachado nodia 3 do corrente para o Rio da Prata,manifestou 245 caixas, 240 pacotes, 156fardos, 38 rolos, 30 latas de fumo, 40 volu-mes de cigarros e 30,000 laranjas. ¦

O paquete inglez Monãego, despacha-do no dia 17 do corrente para o Rio daPrata, manifestou 816 caixas, 84 volumes,32 rolos de fumo, 26 barricas, 30 caixas decigarros.

O vapor inglez Biela, despachado no dia27 do mez passado para Ne*,v-York, mani-festou 6 537 saccas de café.

O vapor italiano Clementina, despachadono dia 31 do mez passado para Marselha eescalas, manifestou 2 642 saccas de café.

Jury da côrtePleiteou-se hontem neste tribunal a

causa de um incendiario, segundo a vozpublica e os esclarecimentos obtidos pelapolicia.

André Rodrigues Nunes, estabelecidocom armazém á rua do Lavradio, esquinada de Riachuelo nas lojas do sobrsdo onderesidia o Dr. D Antonio Saldanha da Ga-ma, foi denunciado pela promotoria publi-ca de ter sido oautor do incêndio d'aquelleprédio e do assassinato d'aquelle Dr. como fim de roubfil-o.

Dando-se o facto do incêndio na noitede 20 de Abril do corrente anno, e appare-cendo assassinado oDr. D. ^/íom0} CUJ*0cadaverfCr« arrancado d'entre os destro-ços do edifício, qüâ ficara totalmente ani-

3uiJl_do eo cadáver horrivelmente mutila-

o, a policia fez toda a diligencia para adescoberta do criminoso ou criminosos deum tnl attentado.

Sabia-se qúe o finado havia recebido umasomma importante no dia ou na Vespara dohorroroso acontecimento ; disia-se que deindustria o dono do armazém, o referidoAndré Ro_.iguea Nunes sahirá depois de10 horas da noite, levando em sua eom-panhia o tíniíso caixeiro pequeno qüe tinhano arrü&zem, pois que o m.is velho tinhasido por elle posto a dormir no hospitalfronteiro da ordem 3h do Ca.niâ.

Eatão todas as suspeitas recâhiram sobreelle, e organisado o. processo, tendo se in-quirida muitas testerçunhas e ouvido nminformahte. flllaó dò finado e ümã _ü_ es-crava, e procedendo se a outras diligen-cias, foi André pronunciado pelo Dr. jnizcriminal do 10 districto o conselheiroJagnaribe como autor do incêndio.

André logo depois do incêndio recebeuda Companhia do seguro a quantia de8:000$, valor da apólice Com que tinha se-frdro á. armação a generoa do armazém, efoi estabelecer-Be na rua do Mattoso cemoutro armazém de molhado**.

Submettido _ julgamento o seu proces-so, compareceu o róo acompanhado de Beudefensor o Dr. Antonio de Paula Ramos.

Chamadas as .testemdtihas foi sorteado 0_on.--lo.oj dopois de ter o defensor porparte do réo recusado 8 juizes, e o E>r. prò-motor 2. ficou composto dos Srs.: .

Jo?é Ribeiro F**ar».<*o, Custodio José deSanfAnna. Pedro Luiz da Cunha Filho,Bernardino Coelho de Oliveira Pachec.,Gentil August* Mendes Ruas, CyprianoLopes de Oliveira Lyrio,, Antônio Rodri-gues da Cruz Júnior, Antinio Sibino daSilva Motta. Ernesto José dos Santos, An-tonio Joaquim Lázaro Ferreira, AntonioJosé da Silva e Antonio dos Santos Lara.

Juramentado os juizes foi o réo interro-gado e declarou ser portuguez, de idade 36annos, morador ó rua do Mattoso, nego-ciante, sabendo lêr e escr.^er a quanto aofacto e suas circumstancias negou, dei-xando o mais ao cuidado de seu advogado.

O Sr. conselheiro presidente, porém,perguntou lha por que não dormira nanoite de 20 de Abril rio Corrente anno emsÃn _r__á_em e não deixou lá caixeiro al-güm.

Respondeu què costumava dormir emoutra casa e levava BoíHsigi. o caixeiro porsèí' pequeno e não podar ficar só, e queo outro estava no hospithl doente do febres.

P* C^Iuõ oxpnca principiar o inúendiottòs fundos do armazém ?

R. que bem podia ter alguém penetradopelos fundos, pois só ua pequeno tabiqu803 separava da casa immedi_ta.

Perguntado quando é que ede pagou aum credor quantia avultada que devia, foiante3 ou depois do incêndio? Respondeucom alguma tergiversação, mas afinal quefoi depois do incêndio.

A outras muitas perguntas respondeunegativamente, mas com alguma contra-dicção e incoherencia.

Concluído o interrogatório foi lido o pro-cesso da culpa.

S°guio-se a aceusf-ção e depois desta alooga inquirição iir.s testemunhas.

Foi ouvida a defesa, e as testemunhasde-ta, replica do promotor e tréplica dadefesa que apresentou alguns documen-tos.

Afinal, encerrados os debates e depoisde receber o conselho os quesitos do Sr.presidenta com o resumo de todos os ar-gumeutos, tanto da aceusação, como dadefesa, foi o conselho deliberar depois de. horas da noite.

Regressando os membros do conselho,foi lido o verdict do jury, em virtude doqual foi o réo condemnado a 20 annos deprisão e.m trcbalho e ás custas

O advogado do réo appellou para instan-cia superior.

í; Cbeg-adaHontem chegaram da provincia da Ba-

hia o Sr. conselheiro Antonio FerreiraSouto, e do Pará o Sr. Io tenente AntonioCarlos Freire de Garvalho. chefe das qfl-.i-nas de machinas do arsenal de marinha dàmesma provincia.]

.l'S>

Navios encontradosRefere o capitão da barca sueca Jacob

Lanáslrom, que fallárâ no dia 7 do corrente,na latitude 0" e longitude 25" 53 Oeste, coma barca norueguense *_•. N- O- M », vindode Akyab, e qua a 10* 30' Sul e longitude30* Oeste,com a barca franceza «J. T. O. Ss.procedente de Bordeaux para Singapore.

Tudo ia bem a bordo doa doua navio.»

Abuso de autoridade

, Communicam-nos:: a Hontem Ú3 4 horas da tnr.de, era des-apiedadamante castigado pof uma praçado corpo de policia um pobre alienado qúeera levado para o xadrez, a que nenhumaresistência oppu.ha ao Roldão policial.

« Este facto passava se em frente á pro-pria repartição de policia, onde casual-mente se achava parado um bond daempreza Santa Thereza, e indignou de talmodo os passageiros, que saltaram a leva-ram o facto . ao conhecimento do Sr. Dr.delegado de semana, que prometteu pro-videnciar a respeito. »

Finanças do PiauliyFallando do estado financeiro dessa pro-

vincia diz a Imprensa, f lha que sill sepublicai

«Que a provincia fez banca-rota, quenão paga aos saus empregados, muitos do*quaes estão com 18 mezes dé atrazo : hadous semestres qua não paga o juro dasuas apólices' e nem os empregados já seíncommodam em ir ás repartições. »

. Exames de preparatóriosO resultado dos exames gerãe. de pre-

paratorios a que se procedeu hontem nàinspectoria da instrucção primaria e se-CUnÚari-. do municipio*da côrte, foi o se-guinte :

Èm alge.rá -_Compareceram 6. Appro-vadoa planamente 2: Carlos Buarque deMacedo, José Silveira ,do Pilar Júnior. Ap-ptòvaqo Í: Antônio Ferreira Franga Ju-nior. Reprovados 3.

Èm latim.—-Compareceram 8. A^proyadoplenamente í; ÁlvárbAiitutíes Eapxísta.Approvados 6: Antonio Cândido Raia De-na.* rço, Bernardo Pereira de Andrade,Consr«otin«*> Luiz Pâüeta. Duarte Pimen-tel Uihô.. Henrique Augusto Soaíea deMtlio. e Henrique Augu*to Dias da Motta.Reprovado 1„ Èm france*.— CompafeCeram 7. Appro-vados tí: Adriano Cnrcino d. Almeida üp.m-.paio, Antônio José Capote Valente JobóAlfredo Granadeiro Guimarães, Joró Mar-condes Figueira, Josó Pereira MachadoJúnior. Luiz Fortunato Rabello, Ratirou-seda provi oral 1.

Â¥!Sf!8 IiPf.BTAi.TES

Imprensa

DÍ8tribuio-f*e hontem o n.taáor.

2 do Espec

^adospia do Tíiesoiiro. — Pa-gam-_e hoje todaa as folhas já annüncia-das e depois das horas do expediente ca-patazias dã alfândega e arsenal de guerra.

Associação Brazileira dê Ae-_Ií'i__saçãíi.— Haune-se hoje o conselhoadministrativo, ás 6 horas *ia tarda, á raaLarg. de S Joaquim n. 187.

A. _è-,r_Ja e o f-stado

Permitta-nos a Princeza Regente quede nossa ob3Curidade, lhe dirijamos apa-lavra.

Ò gravíssimo estado do paiz exige omaior critério, o maia circum.pecto examedoB factos, e acurado estudo dos aconteci-ment...

Comprehender bem os pr incipios e ava

liar as suas inevitáveis con__H_.ncia9'tendo bem em memória a severidade inexo-ravel da lógica, ó o primeiro dever de quem,fio alto poato qua Vossa Alteza odeupa êresponsável pêlos de-tínóB deiím povo.

Não se preoccupa Vossa Alteza dòrâ vãschimeras que por ventura tenham auggeridoem seu espirito impostores sagrados, quepara seus sórdidos intoresses, a diffamam,apregoando-a,.r..íí .r.t.como a pro tecto-ra devota da todos os embuites de Roma.

O Brazíl detesta a superstição e o fana-tismo. Nação americana, segue o impulsoda liberdade, e pretende hombrear com oque de mais civilisado e adiantado tem omundo.

Nesse grandioso empenho, e no desejo demanter illesa a sua soberania, e de jamaisperder a sua autonomia de povo livre eindependente, comprehendendo que daigreja romana lhe provirão os maiores em-baraçcs ao seu engrandecimento, trata comesforço e denodadamente de libertar-se dojugo que d'_lli lhe vem.

E Vossa Alteza, pondo á margem quaes-quer utopias, de que seu espirito possaachar-se preoecupado, deve, vencendo todosos escrúpulos injustificáveis, collocar-se no

Viltoíl»Pro

T-jji-pA.uB.co b S. Thomaz — Lug. aliemBfitz, de 273 tons., consig. o capitão:segue em lastro.

Cabo da Boa. Esperança.—Lúg. aliem. JVt-colai, de 203 tons., consig. J. PhilippiMee : manifestou 1,851 saccas de café.'¦QU. B, O paquete allemão Eohenzollern,

despachado no dia 25 do mez passado paraüí*Rio da Prata, m_nifestou 368 saccas decafé. ,, .

,Ò paquete allemão Hohtnzollern, despn-xhado no dia 17 do corrente para Bremene escalas, manifestou 5,784 saccas de café.

O vapor allemão Vandalia, despachadono dia 14 do corrente para Hamburgo eescalas, manifestou 10,581 seccas de café.

O vapor inglez Liguria, despachado nodia 5 do corrunt. para Liverpool e 6Bcalt<8,

Q<v-.0 C0£a parte da carga com que en-TÍ •'.'"'><? i.

:

Despachos de exportação nodia S3

Estados-Unidos—No brig. aliem B. E.Steenken. Jhipps Irmãos & C.: 4 000 sac-cas de café no valor de 117.360$000.

Londres—No vap. ing. Vanãyci, N. Megaw& Youle: 2,010 saccas de café no valorde 58:9^8400.

Baltimoro—Na barca amer.,á'7*M_«i«_/_, N.Maxa-w és Youle. 2,006 saccas de café novalor de 58.856g040: Phippslrmãos & C2,000 ditas de dito no valor de58:680g000.

Rio da Prata.—No vap. franc. Niger, J.N.Vincenzi & Filhos: 260 saccas de caféno valor de 9535g500; J. M. Frias &Hijos: 110 ditas de dito no valor de3:227í!400; A "Wagner: 125 ditas de ditono valor de 3:6968810.

Havre—No vap. ing. Vanáych, A. "Wagner,20 saccas de café no valor de 586$800.—A. Perié 21 barricas de tapioca no valorde 441$600.

Valores exportados no dia S3Londres—No vap. ing. Douro, P. S. Nicol-

son & C. (ouro em barra) 277 256S110.—João Jokó Teixeira da Costa ( dito )2:6_8$460.—O mesmo (dito) 8:774g000.

ii». ITi

SAHIDAS MO DIA 23

Estados-Unidos—Lúg. amer. Clara B.Ma-ria Qilviry, 318 tons., m. Norman Dun-lar, equip. 7 : em lastro de pedra.

Ne-w-York — Pat. amer. Luis S. Squire,432 tone., m. G. W. Blachford, equip. 7:C. café.

;;Í#«__ltiS

S. Thomaz—Barca ali. Victoria. 527 tons.,m. P. Ple88entien, equiD. 11: c. café.

Lisboa.—Pat. holl Rtpr'se, 105 tons., m.F. T. Lieffen, equip 6 : c. café.

Gibraltar—Barca norueg. Ln, Gitana, 352tons. m. H. Christophersen, equip. 8:c. café.

Santos —Vap. Alice, 292 tons., comm.Luiz Xavier de Oliveira Valladão, equip.26 : c. vários gêneros ; pasa»g3. Joaquimde Oliveira, Antonio Firmino de Car-valho Silva, Manoel da Costa VelhoSampaio, Joaquim Rodrigues dos SantosSobrinho. Manoel Lopes da Silvs, JoséPereira das Neves ; o allemão JohonnArnold Míitzénbeeher. *.

L_.GUN_.-Sum. Amparo, 143 tons., m. JoãoPaulo Cordeiro, equip. 8: c. la.tro dearêa e pedras.

Rio de S. Francisco por Santos— Pat.Novo Cyro, 162 tons., in. Sebast ão Al-ves Camacho, equip. 8: c. vários ge-nero s

Porto Alegre— Pat. Monteiro1.156 tons.,m. Antônio Dias da Silva, equip. 8 : c.vários gêneros; passags. : os portugue-z"s Josó Igaacio Paim, sua mulher e 1fllho.

Itabapoana - Brig. Cladio, 799 tons , m.Manoel Viegas Vez, equip. 15: c váriosgêneros. C/ \ * T..

Sum. Chrístina, 124 tons., m. José Pe-reira equip. 8: c vários gêneros

S. Math.us — Sum. 2 Irmã s, 63 tons.,m. Bern.rdo Pereira dos Ssntos, equip.8 : c. em lastro de pedra.

Campos— Hyate Conselheiro. 98 tons., m.Joaé Fernanda., equip., 8 : c. vários ge-nos e pipas vazias; passags. Rita Barrettoda Silva, e 1 filho.

Pat. ./«Zi<v209tons., m. Antonio de Oli-veira Gouvin, equip. 9 : o. vários ge-ner os.

P&t. S. Manoel, 138 tons., m. ManoolFernandeB da Silva, equip. 9 : c. em las-tro d_agua.

Ubatuba e escalas—Vap. Anna Clara, 199tons., comm. Antonio Soares de Mes--quita, rquip. 17: c. vários gêneros; pas-- > v noel Pedro da Silva Lopes e

«• ..im *. Romão da Silva.L___.ii .a.— /"ap. Bezerra áe Menezes, 500

tons., comm. F. A. Luiz, equip. 26:p_-_i*g8. dar-se-ha a relação amanhã.

Br**men e escallas — 30 ds. ( 2 ds el8 hs.da Bahia) vap. ali. S&Uer, 3,100 tons.comm. Julius Hcsse, equip. 99 : ç. va-rios genercB á Lachman & C, passags*.Frederico Júlio "Wenge, sua mulher, e 3ülhos,Alcides Pinto de Almeida Castro,e Antonio Alipio Vdrgnèr, Antonio Joa-.quim Vieira de Carvalho, Fernand Dob-,bert eua mulher ei criada, conselheiro

seu posto de honra, á frente do movimentocivilisador, e coadjuvar á nossa terra naporfia de firmar a liberdade de con.cienciasobre os destroços do imperial ultramon-tanismo.

O fanático, o supersticioso 6; sempreprejudicial a si próprio é repugnante atodos os que pensam, e que conhecem áverdade.

A religião não é o que de Roma nos-S-i-nam.ou o que Pio IX exige de Vossa Alteza.

Attenda-nos, 'e firme a sua consciênciano que é verdadeiro e incontestável.

Jesus Christo deu ao mundo o conheci-naéri.o de ura" principio regenerado.,—o ãõamor ãe Deus e do proióinio.

O amor, esse produeto da benevolênciadivina sobre a creatura humana, esse vin-culo sagrado que confraterniza os homena,ê o mais solido fundamento da sublima re-ligião, qUe Se deiiomiha—ifihriãtianismo;—religião, que não exerce viriganças,q_e nãopronuncia anathemas, qüe não enquistacóm â espada, nem fere dom o raio; religiãoque ensina o perdão das injurias, e queproclama o reinado da fraternidade e dapaz.

Entretanto, sob o nome dessa mesmareligião, ergue-se uma seita detestável,cujos ministros se antepozeram a Deus epara si exigem as homenagens da humani-dade, sacrificando a seus torpes interessesa consciência; amordaçando a emissão dopensamento ;>rguendo cadafalaos aos pen-sadores livres,—e estabelecendo o ódio, oantagonismo e a discórdia entra os homens,

a A antiga constituição da igreja, dizum eminente eseriptor hespanhol, foi sub-stituida pelo systema de tyrannia e devassalagem universal. O rebanho sa sub -metteu ao despotíamo dos sacerdotes, ossacerdotes ae fizeram escravos dos bispos,e estes abdicaram de seus direitos nas mãosdo pontificado. í

E3te monstruoso Byatema ó o qne sechama—ultramontanismo.

O christianismo está em harmonia coma natureza do homem, tende a desenvol-ver as faculdades, e progredir sobre ostres princípios cardeaes em que assenta —

liberdade, igualdade, fraternidade —, quese tradu-dn. em uma só palavra — toleran-cia, condição essânCial para estreitar oslaços da grande familia humana, o queguia os povos ao seu verdadeiro destino.

O ultramontanismo em suas vistas uni-_a__ante egoistas, tem declarado guerraás leiB da humanidade, pretende reduzirob povos fto.mieeraudo estado de immobi-lidade inéeiie.tual* para firmar a eubser-viencia, a intolerância é o privilegio, esta-

helecen'^ a divis5'0 entre os kG°-sflss e¦• -etrogradar.

fazendo-os de continuo _. °***or

O christianismo professa a verdaa., rque esta em harmonia Com a perfectibili-dade humana.

O ultramontanismo, professa o éifd,porque é a contradicção com essa lai.

O christianismo não condemna, nem re-cusa o exame da critica severa, porquantobaseado na verdade mais a firma sob aa in-dagaeSes philosophicas4 Só a convicção es-tabelece a fé.

O ultramontanismo, baseado no efro ena mentira, proscrave a philosophi-, só

quer a submissão do pensamento, a abdi-cação do racioci_io,porque teme que se de.-cubra a falsidade de suas d utririas. Só

quer a ignorância, porque só o ignorantepode ser fanático.

O enriatianismo prescinde, como suaregra invariável, de todos ob assumptostamporaes.

O ultramontanismo proclama a sobera-nia temporal do papa, qu.r a preponderan-cia politica da igreja, e procura a subor-dinaçãj dos governos ao poder ecclesias-tico.

O chrisíanismo funda a SBntificação dohomem no comprimento dos p.eeeitose~*ingelicos, e franqueia a bemaventü-

rança, pregando a bondade ea misericor-

dia divina.O ultramotanismo estabelece a justi" ca

ção das almas ao capricho do clero, ea es-crupulosa observância de futilidades sem

mérito; prega a ira d. Deus; piomette ap-

placal-a mediante remunerações pecunii-

rias, e ensina que as portas do céo só se

abrem aos que observa-. hyp0Cnt!^

frivolas exterioridades, ô se SUDc.éstüpidameíltè aOs ministros do altar.

0 christánismò sé sustenta pélà abnega-

ção, pela caridade, e não necessita de con"chavos, nem de allianças, nem de concor-datas c^m os governos dos Estados.

O ultramontanismo, como não temrecur-sos re_e3 nas doutrinas que propaga, ne-

ceseita, para sustentâr-so, das allianças,das influencias políticas, das guerras san-

grentas, das fogueiras da inquisição, dosanathemas, e para tudo isso lhe é indis-

pensavel negociar concordatas.«Emquanto que o .hristi.nismo é, como

bem diz um padre illustrado, a eynthese

da sabedoria, da bondade e d. miseriCor-dia de euóse, s D consagra o dogma da in-

Salustiano Ferreira Souto, Dr. Arseniode Souza, Dr Augusto de Souza Mar-quas, Cisaiano da Argollos, Cari H.N. Staerker ; oa allemãe**. Frans Schfar.Anna Maria Hag^nau, Maria Bresaeer,Bnbetta Hubsoh, Friderick Herbst, L.M. Bongard, os portuguezes Antonio deAlmaid-*. Neves.Manoel Joaquim Lobo, oiogl W-üter Harry La-w, os franes. Ca-roline Dupoyd. Ev. Cirlani, Jalio Des-pieres, o tut co, Benjamin PeUderfaua esua mulher, Ruw Hugo Golthard Kro-ger, 10 escravos a entregar, mais 442emmigrant-*_ para o interior, e 9 paraBuenos-Ayre8.

Marselha — 70 ds., barc. ital. CerultiPietro, 524 tona.,r_. Cerutfci, tquip. 10»c. vários gêneros a L. Lartigne.

— 70 ds., poi. ital. Auso.ie Sorelli, 274tona , m. D Ângelo, equip. 11, c. váriosgeneroa a Feorita Tavolara.

Cardiff — 42 ds., barc» amer. Gen Fxir-child, 1,427 tons., m. D. Ketty, equip. 20:c. carv-o a ordem ; passags. a mulher e1 filho do mestre.

NEvr-CARLiS-E— 57 ds.,brig. ingl. Hcmely,229 tons , m. J. P. Maré... equip. 10 : c.

, b-tc-lbáo e pinho a John Mõore & C. -ReChimond—60 ds. hiate aisieric. N^cy,

• Smith, "de 4^ tons., m. John Bodg"í equip. 7: c.: farinha a Phipps Irmãos

&C.C.Hamburgo—70 ds. pat aliem. Lutz-burg,

de 220 tons! m. "W. C. Koch equip. 7: c.vários gêneros a Branas Kramer & C

Lisboa—47 ds. brig. Sueco Fritz, de 225tons., m. J. Hakausson equip. 8 : c. sala Braga & Barbosa.

Baltimore-*-56 ds., barca americ. OpheliaM Hume. 441 tons., m. J. M. H_me,equip. 10: c farinha e pinho á ordem.

Rio da Prata por Santos *^(ld. de Sah-tos),vap. ing. Vandyck, 1,098 ton3, comm.M. L. Campbell, equip. 42 : c. varioBgêneros a Norton Megaw & Youle : pas-' sags. 6 em transito.

Baroblona.—44 ds., brig hesp. Nuevo Vi-.gritante, 163, tons., m. Joaé Mirambell,

equip 12:... vinho e^lhó á Berla Co-trim-í-C

ItaperoX pela Bahia.— 12 ds., _r.g. Au-ou sto, 545 tons. m. Manoel Pereira daSilva equip. 10 : c. madeira a AntonioCarloa da Veiga Júnior, passag. Anto-nio Josó de Souza. .

Portos do Norte —' 18 dsM (87 hs. da Ba-hia), paq. Pará, comm. Carlos Gomes;passags. Antonio Carlos. Freire Cárva-lhò, D. Heloísa Freire Carvalho, Fran-celino Antonio Dias, D. Maria José Bel-fort, 3 filhos e 1 escrava ; D. FilomenaGomes da Serra, D. Emila Isabel do

fallibilidade de Christo,— o ultramonta-nismo é a antithese da religião christã, eimp.e o estúpido dogma da infallibilidadede um homem, e ò reveste das vaidadesmundanas.»

Comprehenda Vossa Alteza estas verda-des, eontra as quaes um só argumentovalioso e procedente, nao tem sido e nempôde Sar produzido, e conv.açá-sâ de qua aseitií maldicta que Roma quer firmar, deveser detestada ó repelíida, porque traz a epí-demia, a enfermidade endêmica dos povoschristãos.

Comprehenda Vossa Alteza que se o fa-natismó, _ superstição são detestáveisqualidades em um homem parti.ular, nosrei., _ios ojúe goVerfiam, são os maioresflagellos das naâôes- d a causa de seu ani-quillamento.

Comprehenda Vossa Alteza que o Brazilnecessita de quem o instrua nos verdadei-fÔB príri.ipíos civilis-doreB, da quem oguie â prosperidade, á que tôm direito, dequem o faça representar no mundo, e espe-cialmente na America, o papel proemí-nente de um povo cultivado e digno dehombrear com os main adiantados e livres.

Pretender subordinal-o a Roma, ao ul-tramontanismo, ao papado de exageradaambiç-o, ao obscurantismo, — é degra-dal-o e fazal-o retroceder na senda do pro-gresBo em que se acha, ó abysmal-o namais insana escravidão.

Comprehenda Vossa Alteza que a pre-ten ção de fazer entre nós efirectivas as per-filas e hypocritas exigenciasgda Roma, é amaior das utopias. Longe de se conseguir*ão nefando intento, apenas se estabeleceráa desordem, a anarchia, a guerra civil.

Se Vossa Alteza, por ventura,está illudi-da com falsas promessas do Vaticano, sena sua regência quer dar arrhaB de nossasubserviência ao pontificado, satisfazendoos impulsas de uma consciência enferma,do-temores, erros e indignos manejos dospadres sam patriotismo, e que devotadosbó aos interesses de Roma, compromettemos mais vitaes interesses do paiz, sacrifi-cará a nação, Bacrificindo também a bí, ásinatituic.es, á sua familia, á sua prole, e atudo quanto ha de mais nobre e elevado.

E' tímpo ainda da mostrar ao paiz quesó professa doutrinai confesaaveis anta omundo civilisado. Nós o desejamos cor-de al monte.

Na presenta situação, o nobre caracterde Vossa Alteza vae ser posto em prova.

Satisfaça com o seu procedimento asaspirações dos brazüeiros.

Comprehenda bem que nas actuaes cri-ticas circumstancias do império, quandoRoma altiva e inBolentemente exige a nos-sa subservencia, o quando já repelíida comdignidade por todos o a povoa americanos,

único governo monarchico qua sa3» - . ~ca ae suiaita sem consciea-conta nã Aí»9*~- ^ , „i .... •_ *°ntí delleexa, d saci amér da pátria 8 q_-~exige, a ém _u8 parda, o astucioso cheioda igreja romana, —• está- driiea rSonar-chia da America se d?sacreditará parasempre, e promoverá por seu erro, a suaprópria dastruição.

Acredita Vossa Alteza que, se no intorio •

do paiz e pela ignorância dos povos, o misrsionario romano pôde fazer proselytos, per-turbar a paz das famílias, desnaturar asconsciências, incutir no espirito da multi-dão os mais detestáveis erros e a cega obe-die.cia ao papa, de preferencia ás autori-dades constituídas ; nas capitães onde acivilisação se acha mais assentada, nenhumdesses echos do obscurantismo têm accei-tação : a illustração os repelia e é por issoque esses instrumentos do pontificado só

procuram guarida entra os analphabetoa eignorantes, entre a massa bruta da parcia-lidade do povo, que não comprehende osseus direitos.

Entregaram a Vossa Alteza o governodo império naa peiores condições e ante asmais árduas difficuldades. E' mister queVossa Alteza estude bem o paiz e com-

prehenda toda a responsabilidade que lheincumbe, para que não faça sossobrar obatei que ás suas jovenB mãos foi con-fiado.

Cerre os ouvidos ái pérfidas insinuaçõesdos padres que a cercam.

Elles de ha muito a desacreditam ante aopinião publica, attribuindo-lhe desejos eempenhos, que a fazem desmerecer ante a... *^o sensata do paiz.opiuuv.

t _ _ _-_ . "'**- elles os que propa-Lembre-se qne io.-»- r vi* -¦'•',.,, x — inconso-laram que Vossa Alteza se tornar-.

lavei, que chorara lagrimas de sangue, porterem doua bispos criminosos sido iéspon-sabilisados.

Lembre-se que foram elles que publica-ram que a fatal amnistia concedida pelogoverno aos dois criminosos convictos, e

que cumpriam sentenças em julgado, foiresultado das instantes rogativaB de VossaAlteza a seu augusto pae.

Lembre-se que desde então, endeosadasempre nas folhas clericaes, tem-se tornadoo joguete das ambiçõ3s do Vaticano, entrenós.

Paço, sua filha e 1 escrava ; AntonioVieira Janior, Manoel Felix Moraes,Emlia Roza de Jesus , Luiz FranciscoPaula, D Joaquina C doa SantoB e 1 fi-lho ; José Luiz de S. Maia, Maria T. dosPrazeres, Angélica F.NeveB. Luciano Be-zerra dos Santos, Deocleciano de AraújoLima, Graciliano Paula Baptista e 1escrava, Frei Estevão, José Bezerra Ca-valcante, Casemiro Ribeiro Fernandes,Lourenço Martins. Antonio Josó Leite,Francisco do Nascimento, José CardosoFerreira, Pedro S. Rezende, Manoel Ma-dureira Júnior, Luiz M. da S. LizardoB*gêa, Rsymundo Gouvêa, sua irmã, 5filhos f* 2 escravos, Francisco A. doEspi-rito Santo e eua mulher. Maria dos P. doNascimento, D. Amélia M. Duarte, Ray-mundo G. Abreu, Antonio Galvão, ma-jor J. Baptista do Rego Albuquerque,Jo=*qr'im Almeida Gama, Dr. Felix Mo-reira Brandão, João Romeo, C CasaianoVieira, Manoel Machado de Souza Pinto,João Pereira de Oliveira e sua mulher ,Isolina Marquelou, Pedro Souza Mello,José Joaquim Almeida Nobre, 69 praças,5 recrutas, 2 desertores, 1 imperial ma-rinheiro, 4 aprendizes de marinha e 220escravos a entregar.

ItApemriim — 3 ds.. Hiate Narciso, __3tons., m. Manoel Tavares, equip. 10: c.madeira e café a Manoel Martins No-guerra ; passags. D. Merenciano Mariada Conceição e 1 filha.

Ilha do Saí. — 33 ds., pat. allemão Anna,249 tons , m. J. H. Laormann, equip.6.': c. sal a Thomas Hudson.

Ilha do Sal-28 ds., lúg. ing. Viseu, 189tonB.,m. A. Stephén, equip. 7: c. salaordem.

Campos—3 ds., hiate Andorinha, 28 tonB.,m. Lourenço Ferreira Vicente, equip. 7:c. assucar e aguardente a José Maria Al-ves Pinheiro & C.; passagB.: MiguelAntônio dos Santos e Pedro Mendes daFonseca.

Mataeus e escales — 3 ds. (19 hs. daVictoria ) pãq. Ceret,, comm. ManoelJosé da Silva Reis. passags. ManoelJoaé de Faria, João Lourenço GomeB de.Carvalho e sua mulher,. D. ÇonstantanaGomes C. Santos, Matheus Gomes daCosta.sua mulher e 3 escravos, GothardoJosó Esteves sua mulher é 1 eBcravo,Plácido Antonio Barreiros, Dr. JoaquimPereira Amorim,pr.Maximiano de SouzaBenus e 1 criado, Eduardo dos Santos ^Manoel José de Araújo Machado e 1 es-crava, Narcizo da Costa Pinto, AntônioCarneiro Lisboa, Maximiano FredericoGuilherme, Simão Pereira da Silva,

rêa Andrade, Domingos Coelho da Silva,Pedro Alexandrino de Freitas, alferesManoel Henrique de Arauj o ; os alle-mães Augusto Neuman, Valentim Ped-ner.

Rio Doce — 7 ds., pat. Tríampho áa In-veja, 127 tons., m Basilio Emilio dosSantos Leal, equip. 7: e. madeira a Ba-tista Lopes da Costa; passags BraulioJosé Pedro dos Santos, Joaquim Tnomazde Amorim.

Villa de Santa Cruz—7 ds., pat. NovoMunao, 22 tons., m. Joaquim Franciscoda Costa, equip. 8: c. madeira a Fran-cíbco de Paula Dantas; passags. JoséRodrigues, sua mulher, 4 filhos e 1 es-crava a entregar. . ,.«

Riõ Doce—4 d»., pat. Feliz Oliveira, 140tons., m. Manoel da Rocha Oliveira Pri-mo, equip. 8: c, madeira a JoaquimJosó de Oliveira Mattos.

APeiàL todos os escrúpulos que pof v.-.-tura assaltem a seu espirito, e se essespadres perversos a ate__orísarem com asmaldições do papa, e com o inferno, en-cho ta-os de junto de si, e expilla de juntodo íhróno esses mercadores do templo.

Dizem que hoje chegará o embaixador dePio IX, que vem em preenrá d. ema con-cordata, impossivel pelas nossas leis.

Não dê ã esse padre importância nenhu-ma politica. E' mais um janis_ro do papa-do que vem perturbar a paz da família bra-zileira; é mais um intrigante que aportaentre nós, e que vem surrateiramente im-plantar no paiz a guerra religiosa.

Vossa Alteza tem um grande" dever aguardar nesta occasião: — o de não aviltaro império ante esse impostor.

Lembre-se que o enviado do Imperadora Roma, foi, por descortesia do papa, rece-bido por Antonelli.

Trate o enviado de Roma, pelo menosdo mã-ino modo.

Mande que os seus ministros cumpramo sea dever.

Se disso lhe resultaram, pel© ódio quelhe votarem esses padrt-s, cruéis censurase injurias infames, desprese-as como nóstemos sabido despresar as que seus minis-tros nos têm mandado atirar pelos cães aseu soldo.

Vossa Alteza tem a guardar a sua, e ahonra do paiz.

Contamos que não desmerecerá da terralivre em que nasceu.

DeBculpe-nos Vossa Alteza as verdadesque acabamos de dirigir-lhe : cumprimoscom isso um dever de inteira lealdade, paracom a Augusta Regente do império.

Joaquim Saldanha Marinho.

Rio de Janeiro, 23 de Agosto de 1873.

ESTATÍSTICAÓbitos.—Sepultaram-se nos diffaren-

tes cemitérios públicos desta capital, nodia 22 do corrente, as seguintes pessoaslivre3:Theodora Francisca da Conceição, 95 an-nos, viuva, fluminense.—Lymptiatita.Margarida, filha de Margarida Leonor

Sarmento, 12 annos, solteira, fluminense.—Febre typhoide.Manoel Alonso Fandinho, 20 annos, boI.

teiro, hespanhol.—Febre amarella.Margarida de Jesus Costa, 26 annos, ca-

sada, fluminense.— Febre perniciosa.Manoel Sebastião Máximo, 40 annos, sol-

teiro, bahiano ; Firmino José Antonio, 25annos, solteiro, fluminense.—Tubereulospulmonares.

Thereaa Maria da Conceição, 8 annos,fiuminense.—Cachexia palustre.

Antonio Machado Nunes, 59 annos, ca-sado, portuguez.— Eryaipela da face.Joaquina, preta livre. 65 annoB, presu-miveis, africana.—Varíola confia ente.^cilia, filha da Norberto de Barros

PaVin o ~>,,zes' AnQa. filha de João Gomes

Peixoto íTr-ga, 2Õ diaa> fluminenses.-Ca-tarrho suSbeante. r

Maria, filha de Maria Jose P8ve^. 3mezes, fluminense.—-Colica infantil.

Francisca, filha de Victorino Barboss*Ribeiro, 5 annos, fluminense. — Pneu-,menia.

Dou3 fetos : um filho de Francisco deAlmeida e outro filho de Thomani.

Sepultaram-ae mais 2 escravos, tendofallecido: 1 de peritonite. 1 de lymphatite perniciosa, 1 da h -pato peritonits, 1de febre perniciosa, 1 de varíola e 1 detubereulos pulmonares.

No numero dos 21 cadav«**es sepultadosnos cemitérios públicos es ão iacluidos 6de pessoas indigentes, cujos enterros sefizeram grátis.

NEDIT0RIAESTrfibus-al da

VIII

Relação

,'*>-** áe réptil, paraaccordão

S

Vapores esperados

Niger (francez) de Bordeaux è escalas,hoje.

Nellie Martin (inglez) de Nevr-York-eescalas, até 25 do corrente.

Gallileo (.inglez) de.Liverpool e escalas,até 24 do corrente. • -

Poitou (francez) do Rio da Prata, até 25do corrente. .: ¦ . ¦

Memnon (inglez; de Santos, até 25.PAscal (inglez). do Rio da Prata, até

26 do corrente. , . . ... _- 00 „Alice (nacional) de Santos, no dia 23 do

corrente. , ¦'..•Rio Grande (nacional) de Montevideo e

escslaB, ató o dia 29 dò ccr.énte.

Vapores a satalr

• Douro (ingíezJTpara, Southampton e es-calas, hoje ás 10 horas." ¦..¦:.

Camões Racional) para ojb portos do sul,amanhã ao mlàiórdia. .,..,, .

"._..

Memnon (inglez) para Antuérpia e Liver-pool, logo que chegue. /A -

Santa Maria (nacional) para Santo»,amanhã ás 10 horas. .

Goytacaz (nacional) para Macahé, hojeúb 4 horas. ' „ ,. . . ¦'_

Salibr (allemRo) para o Rio da Prata,amanhã ás 2 horas. ''

' ' ¦./Rio de Janeiro (nacio nau para^ Monte-

vidéo e escalas, no dia 29 ás 9 horàSiImbetiba (nacional) para Macahé, no dia

27 as 4 horas.(inglez) para Sothat&mptc» e

Só hontem tivemos noticia do artigo (5."jque a propósito da appellação n. 14.884 es-craveu o Sr. Dr. Capanema, e cuja publica-ção esperávamos como nos fora prometti-do, para continuar a discussão.

Lendo esse artigo, entramos em duvidase merecia elle reparo, porque em tudoquanto nelle se acha escripto não vemossenão que o nosso illustrado collega apro-veitou o ensejo para qualificar o voto dohonrado Sr. desembargador Tavares Bag-tos de arbitrário e inconseqüente: paraexpor a a irrisão e o ódio publico a pessoa, a**. desembargador Magalhães Castro :

para* dizer qu^ ° Sr* desembargador Al:

meida tem pequenos ot,dar publicidade ao venerando

que tantas iras lhe tem causado, para finai-"mente annunciar que oppôz a esse actíor-dão embargos de restituição dos menoresde que se diz curador in litem.

Diz-se que o tempo é um grande Con.e-lheiro para a reflexão: o noBSO douto collegadesmente o principio. Ha quaBi um me.

que foi proferido o venerando accordão queo chamou á imprensa, a sua linguagem ésempre a mesma, para com os velhos ma-

gistrado8 da Relação, que ea têm algumafalta, ó não terem julgado, como julgaram,o preço do café na razão de 1#500 a arroba,e sim de tarem-lhe feito o favor, conce-dendo a essa fazenda do Macuco umacolheita média de 3 500 arrobas por anno,

quando das provas que o collega mesmooffereceu e se acham no ventre dos autos,se vê que a colheita de Vicente Alves da

Silva não passava na média de 730 arrobas

por annol

E no entanto qual ó o nosso procedi-mento ? Curvamo-nos a esta decisão, espe-rando que nãa será a ultima palavra, e

tendo confiança de que com ob argumen-tos da razão plácida e serena, e hão comataque, á pessoa dos magistrados, os leva*remos a reconhecer a verdade de que setem affastado.sem duvida pela diõlculdade

que tem tido'de a descobrir no meio dolabyrintho em que 6 collega a tem collo-cado, além do informe processo que temcriado por seu^capricho....,.; \y ¦

'•¦ AnnUhciao collega qué oppôz embargos

dé restituição de ménores,àe que é curadorin litem: não. querendo deixar de seguir-lhe os passos e 0*3 conselhos, também op-pozemos ao venerando accordão embargosda menores, de quem somos curador inlitem.

Vamos, pois, nos encontrar de novo noterreno da di.cusBão,que esperaremos serádigna de nós ambos—não ó assim ?

E desde já lhe declaramos que ficamos& eBpera;4*_»-w_aIy8e comparativa doB. ac-cordão, que nos promette no final de seuartigo.rT' ' '

y ./ ';/':: ' ,-,'...- •-,-.'

. O advogado, Thom_z Alves Júnior.

\A% GI-4-. do Snp.-.__rc__oíV do Uni v.%

g.*. R.-. e C.*VRRespcitab. *. Ilr.*.Em extremo penalisadá a Aug.*. Ofi?.*»

Santo Antonio aa Lapa, pelo duro golp#qtí. acabais de Bofi-er, nomeou a presentecommissão para que em seu nome vos-vies.e d*r os maia aigaiflcativos e sincerospezames. Tolhe-s.-nos a voz ne9te J?o>_mente soletüne emqU. nós redhimós5-*.»pí-aant. sala mortuaria, ante o corpo»inerte de um venerando ancião, que porsuas virtudes sempre mereceu o respeitodos que o conheciam; do pai vamoroso,que tanto idolatrava a seu., filhos; ;do.Bin?cero e dedicado amigo, emfim, do ..entehumanitário a quem esta cidade tantodeve. "¦¦-:-.

As grandes dores são mudas, nSo que-remos magoar mais aos vossos corações;coragem e resignação são os .únicos balaarnaoB que podem minorar os nossos _o_f._-mentos, ó o que vos pedimos RRaap. *.»Ilr.*., em some da nossa OS.:. Em mo?mento tão amargurado para vós e vossasfamílias, accaitai da todo o coração ospezames que vos são enviados, restando-vos o lenitivo de que em cada angulodesta sala, am qualquer parte onde tãofufiebre noticia chegue, serão enviadaspreess ao Altíssimo, como ultimo tributode viva gratidão e homenagem, de res-peito e saudade, pelo venerando ancião equerido Ir.*, que de nós para setísprepartio. Requiescat in vzce.

Traç. *. em lugar oceulto, na cidade daLapa, aos 4 d.*. do 8» m.#. do an.*. do1876 (E.T V.*.). '-•.,'

Aos CC»ri8_. •. e RRespeitab. *. Um. * JEugênio Ernesto Virmond. Eduardo Al-berto de Andrade Virmond e João Fran-cisco Suplicy. — A commissão nomeadapela Aug. *. e Resp. *. On*. *. Santo At*-tonio da Lapa * *.

Adriano Ribeiro Rosado*'., memb.*..honor.*.

Emygdio Westphalen.*.. Or.*. int.*.Joaquim Ricardo Corroa Lacerda.João Domingnes Garcia.", Sec*. int.*.Jcão Manoel da Sil?a Braga.*. The_:*.Pedro Fortunato de Souza Magalhães

Júnior.Goniplo Pereira Ramos.*. MeBt. *• de

cerim. *. :. ^^xíj., .;

l.oterllas da côrteAssaltado covardemente em um artigo

anonymo, publítíndo no Jorual do Com"mareio de hoj a, julguei, em attenção ao pu»blico a á posição qua oecupo na sociedade,devr»r dizer a ease respeito alguma cousa.

De longa data ó a posição de thesoureirode loterias (como outras) explorada por in-duBtriosos já conhecidos na nossa socie»dade; empregam elles rogos, empenhos,.ameaças anony nas e ató em faca ; uni dosmeios mais usados ó a publicação de arfcí-goa pelos jornaes, com os quaes contãoexeresr pressão sobre o respectivo minis-tro e impressionar o publico.

Toda a medida tomada pelo Exm. Sr.ministro espontaneamente, ou por propoatsdo thesoureiro, para melhorar o serviço,como regra, choca interesses .Ilegítimos, edahi naBce grande celeuma dos desconten-tas que procuram desabafar pelos jornaes*.E' o que sa está dando nesta momento coma, modificação no sorteio das loterias, e co-meça a dar-se com o importantíssimo me-horameuto na venda dns fracçSes de bi-

lhetes de loteria. Sobre este ultimo as-sumpto teva lugar um facto pouco coro-mum.

Um indivíduo de nossa sociedade, alar-deando em toda a parte a sua influenciapoderosa sobre os mais altos funecionariosdo Estado, levando a sua petulância aameaçar o thesoureiro, quiz impor a este*—qu** lha entregasse o monopólio da venda¦Ias fracçõas de bilhetes. Tendo o thesou-seiro adoptádo o alvitre que menos rn"t5._:_;->veni^nte oflf-rece, baseando elle em tornarpublica para todos os revendedores a acqui-•ação directa das fracçõas, recusou aceitarj orooosta do mesmo indivíduo.Eitesenhorâpres*?-1*011'8- hontam á tarde no escripto-rio do tbe_.*-.rei'r-, e de-tenganado de quoaão podia conseguir seus fina. pro.orapeuem ameaça», 0 prometteu lhe que* dananoticias suas hoje polo Jornal do Co^iner-eio'. Agora duas palavras em relação*.aoartigo. ,

O thesoureiro das loterias ãs côrte de->clara s demnemanteque tem cumprido atéhoje, fielmente, com o contrato qusassig-nou no th'sr*nro nacional para os ser-viços das loterias; t-*ndo prestado ató hojacontas de cerca da 77 mil contos ao t.ibi3~aal do thesouro. Qua nada dava á fazendaDublica, eatando em dia com todos os seuspagamentos. Qae não deve, um aeitil quaseja, nem á praça, nem aos bancos, nemparticularmente*, de qualquer fórma queseja, ou directa ou por endosBO ou fiança,e desafia a que, quem quer que eeja, proveo contrario desta asserção em artigo as-signado, neste jornal. Accresce qua, alémde alguns bens particulares, que estão in-teiramenta livres, tem uma grande pro-priedade, que não se ediflea hoje cam 150»conto?, servindo da garantia ao thesouro-pela 8ommade 90 contos.

A' vista desta exposição, avalie o publicodo critério com que se lançou ao thesou-reiro o epithoto de fillfdo O resto do ar-tigo está em relação com isso. Julgamos:la nossa dignidade não descermos a oceu-parmo-nos com as tristes m'seríascreadaspor seu autor para produzir efl_ito. Se oautor do ai tigo em queatão não apresentasao Exm Sr. fiscal uma denuncia em regrae precisa das trapaças que se empregamno Borfceio das loterias, etc, de que falia,confessará ao publico que é um miserávelcaluraniador; e fique certo de que seusnojentos artigos não abalarão nem ao Exm.Sr. ministro da fazenda, nem ao publico,nem a reputação de que goza e esperacontiauar a gozar

O thaaoureiro das loterias da côrte,.Saturnino Ferreira da Vei«a.

O passamento dst Exma. Bza de S. Cíemente

cone-

TRABUCÇX.0

Jamais eraprehendemos tão doloroza ta-*1refa como agora noB acompanha na noti-cia que damos do passamento no di* 18 docorrente da Exma. Sra. haroneza deS. Cie-mente, e temos a ceríaza de que igual-manta pungente como é o nosso será o*sentimento das pessoas resídsntes na Eu-

que gosaram ã dita de a conhecer.ropaA Benhora baroneza da S- Clementí era naverdade muiSo estimada e amada, não* pel*aua elevada posição e riqueza, nem me,*J_opela belleza de que era dotada, porém -H>-bre tudo pela eua amabilidf.de, suas ma***:****neiras sem affectação, e illimitada caridf-de. Possuía ella uma educação apurada, aera uma completa lingüista; tinha umporte elegante o raros dotes de onveraa*-ção, attrahindo sempre grande attençSc» \em toda asociedada èm que entrav.. Quan-do esteve na Europa os _eu8 compatriotasalli com razão ufanavam-se da aua pre-sen ca

Ao seu incansável consorte, seus choro- /sos filhinhos, e seu cunhado o Sr. Barão daNova Friburgo. qua com justa razão a ido-latrava, nós offerecemos a nossa mais sin-cera e profunda sympathia,como quem porter conhecido a Sra. baroneza sabe àquila-tar a su. dôj.

(Do Anglo Brazilian Times de 23 do cor-rente.)

Companhia Transporte deCargas e Bagagens

Se o esp*!.r't0 da economia que tem servidode norma ào p,_ 3soal administrativo destacompanhia, presíu*8" . organisação~d_toda. as mais que u?ai* capital se.temcreado, por certo que a ia*-.*» de assoclaç.asnão estaria tão desacreditada Cntr6 n<5s. .'

A directoria e gerencia da trj**npanhia— Transporte de Cargas e Bsgí^.eas.r-'cujos enrros se estão promptifleandç». ?aacreditada fabrica dos Srs Rohe & Irmãos»pretendendo inaugural-a em Novembro do»corrente anno, não cessam de cogitar meiosde tornal-a o menos onerosa poBsivel aos*seus assignantes, pois que, além de ha-

EdS^Belío ^AwSK Nicrt-0~C.^ *£*"*& 5a y hór^ ' Corta, 24 dej Agosto de 1876.

verem aguardado fazer as despezas preli-minares do aluguel de cocheiras e outras,para as proximidades da época em que,-,companhia, tenha de principiar a fonecio-nar, resolveram não oomeçar a receber;qohonorários que, em virtude do art. 29 "e

paragrapho unicO do cap 9* dos respectivosestatutos, de direito lhes competem, senãodepois que a companhia der renda sufH-ciente para satisfazei-os. , •

Honra, pois, a tão desinteressados cava-lheiros, que tanto se esforçam para levara eff.ito a realisação de tão útil idéa, quetem por flm, como muito bam disso a re-dacção; do Globo, em sua folha de 9 doMaio ultimo, libertar o indivíduo de gran-de3 despeza., e da preoecupação. o riscosinherentes a todo aquelle que confia obje-atos de valor, ou de necessidade própria,a carregadores desconhecidos e que fazempagar caro os seus serviços.

O aecionista.

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Page 4: O 6L0B0 é propriedade de uma associação …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00227.pdf · o Redacgão — Rua dos OuriTe. a. 51.-ÓONDIÇÔES DA ASSIGNATURA C0RTB *_!¦ NICTHEBOY

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O G-lbo.— Éio de Jfanôíro, Quinta-feira. 2-4 cie agosto de iS^B

DECLABAÇOESCompanhia ferro carril Nitlnc-

robyenseA directoria da companhia ferro carril

Nitherohyense convoca ds Srs. accionistasafim de ae reunirem em assemblea geralordinária no dia 31 do corrente, ao meio«dia, para os fins designados ho artigo 15doa estatutos..

Rie de Janeiro, 23 de Agosto de 1876. —J\.ngelo Thomaz do Amaral, Francisco dePaula Santos, João Ribeiro Gomes.

___<_.rada. de Ferro D. Pedro IIDe ordem do Illm. Sr. Dr. director in

termo se faz publico que recebem-se nestaâecretaria, ató o dia 31 do corrente mez.propostas para a coustrucçSo de uma es-tação em Chapéo d'Uvas," na linha docentro.

Os concurrentes devem declarar em suaspropostas o preço por que se obrigam a«onetruir a referida estação, cuja planta,secções, etc., bem como aa cláusulas docontrato e especificação , para a execuçãoda obra, podem ser examinadas no es-criptorio do Sr. engenheiro em chefe.

Em cada proposta deve ser indicada aresidência do concurrente.

Secretaria da directoria de estrada dsferto D. Pedro II, Rio de Janeiro, 23 d«Agosto de 1876.— O secretario, Nuno Pi-nheiro ds Camvos Nunes.

Policia da corteA âecretaria de policia da côvte precis*contractar o fornecimento de 120 apitos e

120 bonets para as praçaa da guarda urbana.

As pessoas que quizerem encarregar-sedo dito fornecimento são convidadas áapresentar suas propostas na mesma se-cretaria até o dia 30 do mez corrente aomeio-dia. Secretaria da policia da corte,22deAgcsto de 1876.—No impedimentodo secretario, B. de Arruda Câmara.

Océe I_itSeras*ão Portuguez"Do

ordem do Sr. Francisco de MouraCoutinho Basto, presidente do Licêo, con-•vido os Srs. sócios honorários, beneméritose effectivos e suas famílias, a assistirem á..i-SSÃo magna., commemorativa do 8' anni?ersario da installação da nossa sociedade,no dia 24 do correnta, pelas 8 horas danoite, nó salão do Club Gymnastico Port-TUíKjez, á rua do Hospício n. 233.

TSIa mesma sessão serão entregues os di-rplomas de honorários e beneméritos e seráTtambem inaugurado o retrato do distinetoportuguez Jos__ Ferreira Borges.

Secretaria do Licêo, em 17 de Agosto de¦¦876.—O Io secretario, Joaquim Augusto do.unha Porto.

Imperial Sociedade AniaHit© dsInstrucção

Hoje, ás 6 horas da tarde, reunir-se-ha oconselho administrativo.— O 1* secretario,Dr. Souza Rego.

Caixa de AunortisaçãoEMPREBTIMO NACIONAL DE 1868

A junta administrativa da Caixa deA.mortisação, manda fazer publico, paraconhecimento dos interessados, que astransferencias de apólices deste empres-timo, ficam suspensas do dia 1° de Setembro próximo futuro em diante, por _er«ste o tempo destinado para a organisacãoda folha de pagamento de juros vencidosno semestre de Abril a Setembro do corrente anno. Caixa de Amortisação, 22 deAgOBto de 1816. — No impedimento do¦inspector.—Duarte Pereira de Pontes Ri-beiro.

Sociedade PtailarmonicaFluminense

O grande concerto que devia realizar-sena ultima semana de Julho, conforme seacha indicado nos cartões, e foi transferidopor motivos muito imperiosos, effectuar-ae-ba no dia 25 do corrente em um dos sa-lões do Cassino Fluminense.

Previne-sé que cada cartão eó dará in-gresso a uma peBsoa.— O 1" secretariooJrge Segurado.

Companhia Mercado Kithero-hyeose

Convido os Srs. accionistasdesta companhia a reunirem-se em assembléia, geral ordina-ria no dia 31 do corrente-, &1 bora da tarde, no largo doS»aço n. 3 (edifício ds. raça ds»Mercado) afim de ser-lbes apre-sentado o respectivo relatórioe preceder-se ã. eleição c_e novadirectoria.

Rio, S» de Agosto de iS>3fG — Osecretario, E. ARTHUR __\&25.S_iEBi>'A5flOEO.

(t_rt-a___5b ¦"*»

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55 RÜA DOS OURIVES 55o

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uma vez profere-as a todo outro purgante.

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Deposito geral, rua Primeiro de MarçoII n. 15.

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cuja descripção so lêno respectivo anixuiii-cio no «J ornai do Oom.-mercio» dl© liojo

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es-erip-or... para o _L* -.nsíar doed-dicio ã's3 S'.aacs _"*_. sísãa., á raada^uHãiiáia n. '.8.

SENHORA que, juntamente com umafilha viuva, no domingo, compraram,

na prsça da Constituição ueca caixa decharutos e uma piteira de âmbar, tenhama boudnde de vir buscar o troco da notaaue deixaram.

OCHA &> Stixas, estabelecidos á rua doRo__rio n. 109, communicam a esta pra-

ça que, do 1* de Julho em diante paesoutodo o activo e passivo do seu estabeleci-mento para o sócio José Lourenço Seixas,sob cuja única firma continua o gyro damesma casa, retirando-ss o sócio Ber>ja-min Franklin da Rocha Vieira.

Rio, 22 de Agoato de 1876.— BenjamimFranklin ãa Rocha Yieira.—Jcão LonrençoSeixas.

RIBEIRO, Couto & C, compraram por

ordem dos Srs. Viuva, Faro & C, deSantos, e conta do Sr. Cândido Valle, doRio Claro (S. Paulo) o bilhete inteiron. 1,425 da segunda loteria da Bahia, con-cedida pela lei provincial n. 1,568 de 28 deJunho de 1875, para construcçâo de casaspara instrucção primaria.

Río de Janeiro, 23 de Agosto de 1876.

Aluga-bb o sobrado n. 30 á rua de SantaTheresa, cujos fundos confinam, com os darua da Lapa; tem bons commodos parafamilia,com bastante luz o ventilação; bomsotão com grande sala e quartos para dor-mitorios, água e gaz, fogão econômico,grande quintal com sufficiencia para jar-dim, optimo tanque para banhos e lava-

m , e loja nos fundoa para accommoda-es; a chave está na mesma rua n. 31.

- ¦ ¦-,... -—^———————'¦ ' ¦ ' *^^M

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* * *TRADUÇÃO DB MLLESPRECEDIDO DE UM DISCURSO [DE LITTRE

BEDAOÇÂO DO — GLOBOfi v€._.__._s_e de .169 paglsas, jauEtdaB__iisa_.fi© -Bispresso, S©© rs.

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Exigir a|assignatura do

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crianças, durante a dentiçâo, a sahida dos dentes effectua-se sem crises, nem dores.nota"explicativa mandada franqueada.— PARIS, Deposito central, 4, rue Montmartre.Nó Rio-Janeiro: F.RODDE: VIEIRA LIMAe C'_ A. SOARES DIAS e <_¦; BERRINIj T. D0P0NCHELLE.

S TEMPOS 1OOEB10SA KARAViLH-A D©Estas famosas e incomparaveis Piiulas purificam O SANGUE, obram suavementa

_aas com efficacia, cobre O FIGADO E O ESTÔMAGO, dando tom, energia e vigor te3tea grandes mananciaeB da vida. Ellas curam as doenças próprias do sexo femininci_ni todas as idades, ao passo que reduzido a pó, este medicamento constitue um reme-dio Bumrnamente apropriado para as crianças. O emigrado, o militar o o marinhei} csesnhaceta ern todos os climas o Talor das Piiulas Hollov?a.y.

E* um remédio iníallive! paia as moléstias das PERNAS E DO PEITO, PARA A£FERIDAS antigas e chagas, untando-se abundantemente com o unguento a partemolesta., Eete tinguentocura a dôr de GARGANTA, diphteria, bronchiteg, tosse, cons-fcipaçõRS e asfemsT. Este balsamo è especialmente eflácazpara as inchações glandulos-us,gota°e RHEUMATISMO. Além disto, todaa as affeceõeB cutâneas C6dêm ao poder eu<!rative deate remédio, eom tanto gue ae tomem simultaneaia*^t« *s Piiulas Hoílo-wa.BuppuriJicar o sangue.

un.ur s yesa $"%

PRECAUÇÃO CONTRA AS iliASFALSIFICAÇÕES FEITAS

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PILÜLAI.- UNGUENTO DE

"isirÍ)A

Oi..

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BACEfflL UMHL M S11A MAlillRemédio afficaz, nSo só para curar qualquer ataque de erysipella, como par* isa

cadir o seu reapparecimento. -.,.,,Approvado pelo Governno Imperial , acha-se a dispeaiçiao do Publico eoiss

ir-strucções, datadas e rubricada pslo autor, <s attestados den_.sG_ee3 de gras.de reputag&o.

pessoa» notáveis s

iiíISFSSIl'© UUSCJ®

Eua ao Ouvidor n. 78 (placaj, 2s_3_ casa de Bernardo Ribeiro da Cuí-ã».TSas ouf-raa províncias eSo indicados palas respectivas gai.<.taa.

Os Droguista8 J. F. Henry, Curran & C, de Nova York, manipulam e vendeueob o nome de « Holloway & C, » e. ^^BS^^. com a supposta marca de patente—assim—umas falsaã pílulas, que mui-ra_^-J|^t08 negociantes, sem eecrupu.inem consciência, obtendo-as dos u.tos \jm~lg?^ 'íroguistas por mui inflmoB preyoe,tratam de vender ao publico, como se ^^^__-^ foram as minhas verdadeiras Pílula,e Unguento, quando aliás aquellas suas compoBiçõe? renh-una efficacia e valor tem

Rogo, pois, muito encarecidamente a todas as pe"p«»s, residentes no Império dcBrazil, a cujas mãos este meu aviso possa chegar, e principalmente ás mães de fami-lia e outras senhoras, que Be dignem prestar-me todo o auxilio que lhes seja possivel,para que façam publica a fraude U3ada em Nova York, prevenindo todos ob seusamigos, para não serem enganados comprando aquellas composições debaixo d.titulo de « Pilulaa e Unguento de Holloway », que levem algum rotulo de Nova York.

Antes de effectuar a compra deve examinar-se com muita attenção o Rotulo ouLetreiro contido nos Frascos ou caixas, certiflcando-se cada pessoa se elles temseguinte declaração, 533, Oxford Street, London, porque a não a conterem estmanifesta uma descarada falsificação.

Cada frasco oü Vidro d*_a Pílulas e Unguento levam o sello do Thesouro Ingf %.com as palavras « Hollowa^s Pills and Ointment »,~ London, nelles gravadas. Nèrotulo está declarada a direcção, 533, Oxford Street, London, local em que unicalmente se fabricam. " '

Roga-se ás pessoas que forem enganadas pelos vendedores das falsas Pílulas cdo falao Unguento, que me commuhiquem as particularidades, afim de que eu' im«mediãtamente possa perseguir os falsificadores, retribuindo liberalmente as pessoa,que me descobrirem a falsificação, pelo seu trabalho e incommodo, comprometten-do-me a não divulgar os seus nomes.

Assignado'•J' '• '_r.MB___.s__- ESsíílHowssy.Londres. 15 de Março de 1876

CARTAS BI EPIMOlmprimem-sè cartas

d.© enterro, a qualquerJb.ôra dLo dia © da noite*

RUA DOS OURIVES

A..

tNova Frifourgo

Os empregados da Estrada de Ferro deCahtagallo, residentes em Friburg., con-vidam a todas as pessoas gratas á alma daExm. baroneza de S. Clemente para assis-rirem a uma missa com libera-me que seha de celebrar sabbado 26 do corrente, namatriz desta villa, ás 8 1]2 horas, pelo des-canso eterno da mesma finada.

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DESCOBERTACÜRA-SE

A ASTHMASÜFF0CAÇÃ0 e TOSSE

COM OPO DO D' CLERY

Deposita n« Rio-de-Janeiro,Ti DUPONCHELLE e C*.

ESPECTACULOS

Tfllll ÜÜEMPREZA SIMÕES & C.

C©2aPANHIA DRAUATICA .

DIRIGIDA. PE3.0 ARTISTA.

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Quinta-feira 2 4 de Agosto5" representação do magnífico drama de

Octave Feuillet

Tomam parte as artistas IO. _LuciadaSimões, Luvini, Henriqueta, A. Pereira}e os Srs. Fartado Coelho, Peregrino,Gusmão, Felippe Bittencourt, e Santos.

A*s 8 horas.Os bilhetes acham-se á venda no bilhe.«-

toirò do theatro.

G29 Lista geral dos prêmios da 141a loteria a favor do Moute-Pio dos servidores do Estado; extrahida em 23 de Agosto de 1878 (nova concessão.)

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