o brasil em um mundo globalizado
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Colégio Estadual João GomesJoanápolis, 20 de agosto de 2012
Professor: Marcos de Melo2ª série Ens/Méd Alunos (as): Marcos Antonio Batista Caixeta, Larissa Louza, Ryelle Soares Abrenhosa, Liamara Morais, Samuel Alves e Luiza Fernanda.
O Brasil em um Mundo Globalizado
Globalização e subdesenvolvimento
Não é de agora que o Brasil apresenta transformações tecnológicas que se manifestam na sociedade brasileira. Mas foi desde 1990 que a globalização teve maior impacto. Nesse período a economia brasileira passava por uma série de crises: déficit público elevado; escassez de financiamento para atividade produtiva e para ampliação de infra-estrutura; inflação; no final da década de 80 a inflação chegou a 80% ao mês, e os preços subiam diariamente.
No inicio da década de 90, o Brasil passa a adotar idéias liberais, abrindo o seu mercado interno, criando maior liberdade para a entrada de mercadorias e de investimentos externos, derrubando assim, algumas barreiras protecionistas. A idéia era ter o capital estrangeiro como ajuda para retomar ao crescimento econômico.
Alegava-se que a economia ia ser beneficente para as empresas nacionais, estimulando o desenvolvimento e recuperar atrasos em alguns setores. Esperava-se, que a economia brasileira fosse mais competitiva, em a ajuda de subsídios e protecionismo.
Um Mundo Diferenciado
Origem
O conceito de subdesenvolvimento surgiu com a onda de descolonização após a II guerra Mundial As riquezas que os europeus retiravam das colônias, permitiram um grande acúmulo de capital. Com isso, algumas nações da Europa tornaram –se ricas e puderam investir em novas tecnologias, que deram origem à industria.
Como conseqüência
O desenvolvimento e o subdesenvolvimento
Algumas nações passavam por um acelerado desenvolvimento industrial, a economia dos países colonizados continuava baseada na agricultura e mineração.
Características do desenvolvimento e do subdesenvolvimento
PAÍSES DESENVOLVIDOS OU DO NORTE
Dominam
As grandes decisões políticas e econômicas internacionais
Grandes pólos financeiros e tecnológicos mundiais
Predominam atividades econômicas industriais, de
serviços e comerciais
Pequena parcela da população dedica-se ao
setor primário
Nos países subdesenvolvidos ou do Sul a situação é bem diferentePrincipais características do subdesenvolvimento Países subdesenvolvidos:
O subdesenvolvimento se caracteriza por problemas sociais e econômicos no interior de um país. Mas nem todos os países subdesenvolvidos são iguais entre si. Alguns têm elevada capacidade de produção e atraem investimentos do exterior, como é o caso do Brasil. Outros estão praticamente excluídos da ordem econômica mundial e depende de ajuda humanitária para a sobrevivência da população.
Principais atividades: agropecuária e extrativismo.
De modo geral, desenvolvidas de modo rudimentar, e com baixa produtividade.
Isso mostra que o processo da globalização tem sido bem diferentes entre os países ricos e os pobres, sendo que a pobreza tem aumentado até em países ricos.
Apesar de a globalização ter acentuado os problemas nos países do norte, tem sido bem mais grave nos países do sul, que possuem recursos limitados.
As diferenças entre os países do mundo atual são enormes. Os países do G8 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Canadá) são responsáveis pela produção de cerca de 56% de toda a riqueza do mundo. Todos os outros países, aonde vivem 85% da população, produzem os 44% restantes.
Essas diferenças sócio-econômicas tendem aumentar a cada ano com o desenvolvimento técnico-científico acelerado e concentrado nos países desenvolvidos. Segundo o Relatório de 2002 do Estudo de População das Nações Unidas, cerca de três milhões de pessoas vivem com menos de três dólares por dia
País PIB em trilhões
Estados Unidos US $ 15,495.389
China USD $ 7,744.133
Japão US $ 6,125.842
Alemanha USD $ 3,707.790
França USD $ 2,888.907
Brasil USD $ 2,616.986
Reino Unido USD $ 2,603.880
Itália USD $ 2,287.704
Rússia USD $ 2,117.245
Índia USD $ 2.012.760
Os Países mais ricos do mundo
Foi por volta de 1990 que o Brasil reduziu os impostos de importação, e os produtos importados passaram a entrar de forma bem ampla no mercado brasileiro. A oferta de produtos cresceu, e os preços permaneceram os mesmos ou caíram; esses produtos importados passaram a tomar o espaço das industrias nacionais, que foram obrigadas a fechar. A balança comercial acumular déficits por vários anos no decorrer de 1990. O governo, também, passou a incentivar por meio de incentivos fiscais e privatização das empresas estatais, os investimentos externos no Brasil.
A abertura Economia no Brasil
As multinacionais investem principalmente em tecnologia, contribuindo para a geração de cortes de empregos. De uma maneira geral, nos setores em que ocorreu a privatização, diminuíram os empregos e as condições de trabalho pioraram. Na mesma proporção da abertura do mercado o desemprego aumentou, e a possibilidade de voltar ao mercado de trabalho fica cada vez mais distante, pois as vagas vão sendo preenchidas pelas novas tecnologias de produção e sistemas informatizados.
O processo de privatização
Alguns países incorporam as receitas neoliberais. Foi o caso do Brasil, México, Chile, Uruguai e mais intensamente, da Argentina. Como vimos anteriormente vários outros, especialmente a China e a Índia, optaram por uma abertura mais restrita e gradual, exigindo a instalação de indústrias em seu território (investimentos produtivos), em associações com empresas nacionais.
A privatização sofreu inúmeras críticas. Por exemplo: parte do dinheiro foi emprestado pelos cofres públicos, para a privatização, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Alem disso, para atrair compradores, pagar as dividas das empresas, elevou-se as tarifas de telefonia e energia.
Multinacionais brasileiras
As empresas brasileiras também tem participação em investimentos externos, e estão presentes em outros países. Em uma década o numero de empresas brasileiras em outros países elevou 500%. Em 2001, havia 350 empresas instaladas no exterior.
Apesar desse aumento da participação do Brasil no
comércio mundial, ela continua sendo reduzida. A participação do Brasil representa cerca de 1% de todas as transações que ocorrem no mundo. As exportações brasileiras são: café, açúcar, minério de ferro e outros produtos que possuem baixo valor comercial. Por outro lado, as importações do Brasil são bens de consumo de alta tecnologia, e possuem valor elevado.
Balanço de pagamentos O balanço de pagamentos e a soma de todas as transações econômicas
realizadas por um pais com resto do mundo, essas transações envolvem o comércio de bens (balança comercial) e comercio e serviços (fretes, turismo, e outros). No balanço de pagamentos estão incluídas também as rendas remetidas por pessoas que trabalham em outros países alem doas juros pagos sobre dividas externas.
O FMI normalmente formaliza esses acordos mediante uma meta pela qual o governo e obrigado a obter um superávit primário equivalente a uma porcentagem do PIB total do pais que gira entre 3% e 5%%. A divida publica no Brasil atingiu valores elevadas nas ultimas décadas e todo esforços realizadas para atingir as metas de superávit primário estabelecidas pelo FMI .
OS bens que o governo e o setor privado possuíram em outros países, ou seja, as reservas internacionais e depósitos em bancos no exterior, entre outros, superaram em cerca de 4 bilhões a divida externa total (ou dividas bruta), que no mesmo mês era aproximadamente 180 bilhões. NO final de 2008, a divida externa bruta era de 200,2 bilhões.
Números da divida brasileira
Frequentemente temos sido questionados a respeito dos números divulgados pela AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA.
Considerando que a razão de ser da Auditoria Cidadã é revelar, com transparência e de forma didática e popular os dados e informações acerca do endividamento público, elaboramos o presente artigo a fim de explicar os números do Orçamento da União e o estoque das dívidas interna e externa:
Parte I – A Dívida consome a maior parte do Orçamento da União Parte II – O Estoque da Dívida Brasileira já supera R$ 3 Trilhões
de Reais
I – A Dívida consome a maior parte do Orçamento da União O Congresso Nacional aprovou e a Presidente Dilma sancionou o
Orçamento da União para 2012 no montante de R$ 2.150.458.867.507 (2 trilhões, 150 bilhões, 458 milhões, 867 mil e 507 reais).
O valor destinado à Dívida Pública corresponde a 47,19% de todo o orçamento, e equivale a R$ 1.014.737.844.451,00, ou seja, mais de 1 trilhão de reais.
Em 2011, de acordo com dados do Orçamento da União, os gastos com a dívida consumiram R$ 708 bilhões, equivalentes a 45,05% de todas as destinações realizadas durante o ano:
Executado até 31/12/2011 - Total: R$ 1,571 Trilhão
Referencias bibliográficas
http://gentequefazpolitica.blogspot.com.br/http://www.mundoeducacao.com.brhttp://www. infoescola.comElian Alabi Lucci Anselmo L. Branco Claudio M Territorio e Sociedade no Mundo Globalizado Volume 2. Editora: Saraiva .