o estado verde 12/04/2016

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Parceria entre os setores público e privado promove a reintegração de egressos do sistema prisional através da qualificação profissional e intermediação de mão de obra. PÁGINA 7 Artigo. Os tempos estão mudando, está ocorrendo uma mudança no modo de pensar das pessoas, implicando uma busca por um estilo de vida harmonioso com a natureza. PÁGINA 6 Em 2010, morreram 351 mil pessoas no mundo por causa das doenças transmitidas por alimentos e 582 milhões sofrem de infecções devido consumo de comida estragada. PÁGINA 2 IMAGEM DIVULGAÇÃO IMAGEM DIVULGAÇÃO O ESTADO Ano VIII Edição N o 435 Fortaleza, Ceará, Brasil Terça-feira, 12 de abril de 2016 PÁGINAS 4 e 5 SUSTENTABILIDADE Ceará elabora lei para regulamentar licitações verdes

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Jornal O Estado (Ceará)

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Page 1: O Estado Verde 12/04/2016

Parceria entre os setores público e privado promove a reintegração de egressos do sistema prisional através da qualificação profissional e intermediação de mão de obra. PÁGINA 7

Artigo. Os tempos estão mudando, está ocorrendo uma mudança no modo depensar das pessoas, implicando uma busca por um estilo de vida harmonioso com a natureza.PÁGINA 6

Em 2010, morreram 351 mil pessoasno mundo por causa das doenças transmitidas por alimentos e 582 milhões sofrem de infecções devido consumo de comida estragada.PÁGINA 2

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O ESTADO Ano VIII Edição No 435 Fortaleza, Ceará, Brasil Terça-feira, 12 de abril de 2016

PÁGINAS 4 e 5

SUSTENTABILIDADE

Ceará elabora lei para regulamentar licitações verdes

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O Estado Verde é uma iniciativa do INVEXP, com apoio do jornal O Estado. EDITORA Tarcilia Rego JORNALISTA Katy Araújo DIAGRAMAÇÃO E DESIGN J. Júnior TELEFONES (85) 3033.7500/3033 7505 E (85) 8844.6873 ENDEREÇO Rua Barão de Aracati, 1320 — Aldeota. Fortaleza, CE — CEP 60.115-081. www.oestadoce.com.br/o-estado-verde

Em São Paulo, encontro sobre Hipertensão Pulmonar

Hoje, às 10h, no hotel Ti-voli - Mofarrej, em São Paulo, serão divulgados os dados de uma pesquisa inédita realiza-da pela Associação Brasilei-ra de Amigos e Familiares de Portadores de Hipertensão Pulmonar (ABRAF) em par-ceria com a Bayer, que men-sura o grau de conhecimento da população sobre a Hiper-tensão Pulmonar (HP) e como encaram essa doença rara.

Participa do encontro a cardiologista Gisela Martina Bohns Meyer, coordenado-ra do serviço de hipertensão pulmonar da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, pneumologista Caio Júlio César dos Santos Fer-nandes, do grupo de circula-ção pulmonar do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, pneumolo-gista do Instituto do Câncer da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Icesp) e Karina Oliani, alpi-nista e única médica brasileira a ter o título de especialista em medicina de emergência e res-gate em áreas remotas.

O evento contará com a presença de pacientes perten-centes à ABRAF. Eles contarão sobre as dificuldades, limita-ções e desafios que possuem ao conviver com a doença.

Alimentos insegurosDoenças transmitidas por alimentos mataram 351 mil pessoas no

mundo em 2010 e o número de infecções globais causadas pelo con-sumo de comida estragada chegou a 582 milhões. Quem afirma é a OMS, que acaba de publicar relatório sobre o assunto. Dos 22 vírus e bactérias encontrados nos alimentos, a salmonela foi responsável pela morte de 52 mil pessoas, o E.coli de 37 mil e o novo vírus de 35 mil. O documento cita como exemplos, a comida de origem animal mal cozida, frutas e vegetais contaminados com fezes e mariscos que contenham biotoxinas, e afirma ainda que os “alimentos inseguros podem causar mais de 200 doenças, indo desde a diarreia ao câncer”.

No Brasil, pesquisa do Ministério da Saúde mostra que 28,5% da população de 18 a 24 anos tem ali-mentação com excesso de açúcar.

Em recente palestra na Suécia, secretário-geral da ONU, Ban Ki--moon, afirmou que entre os diver-sos desafios que o mundo enfrenta atualmente, a mudança climática seria o mais urgente.

A boa notícia é que a ONU espera um recorde de assinaturas do histó-rico acordo climático firmado em dezembro recente, em Paris. Mais de 130 países já confirmaram parti-cipação na cerimônia de assinatura, que acontecerá dia 22/4, na sede do órgão, em Nova York.

A cerimônia de assinatura será o primeiro passo para garantir que o acordo entre em vigor o mais rápido possível. O documento vigorará 30 dias depois que ao menos 55 países, respondendo por 55% das emissões de gases de efeito estufa, depositarem seus instrumentos de ratificação ou aceitação com o secretário-geral.

Energia. O aprofundamento da recessão econômica levou as distri-buidoras de energia elétrica do país a elevarem a projeção de sobras de eletricidade contratada neste ano,

o que pode representar perdas bi-lionárias a serem divididas entre as concessionárias e os consumidores.

Ministério do Meio Ambiente pu-blicou que a Embrapa receberá R$ 33,7 milhões do Fundo Amazônia. Os recursos serão destinados a pro-jetos de pesquisa para recuperação, conservação e uso sustentável no bioma. O dinheiro provém da No-ruega – que tem sido nos últimos anos o principal doador do Fundo Amazônia. O BNDES é o gestor do Fundo Amazônia.

Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia acaba de lançar uma cartilha que ex-plora em detalhes as lâmpadas LED, produtos que já caíram no gosto dos consumidores. O guia ensina como tirar todo proveito da nova tecnolo-gia, opção com maior durabilidade, qualidade de iluminação, consumo de energia até 85% menor do que as já existentes no mercado e descarte sustentável. A cartilha está disponível para download no link http://www.inmetro.gov.br.

De 20 a 25 de abril, acontece a II Semana Franco-Brasileira de Direito Internacional, uma realização da Fa-culdade de Direito da UFC. No centro dos debates justiça, clima e mar.

“Quando a corrupção é sistêmica, e se trata sem dúvida do nosso caso, é o sistema que tem de ser combatido, e prisões espetaculares e midiáticas deslocam o assunto, e mudam os corruptos de plantão". Ladislau Dowbor, economista.

De 12 e 15 de Abril Pollutec Brasil 2016

Hoje, no Pavilhão Anhem-bi, em São Paulo, começa uma importante feira de negócios da área ambiental, a Pollutec Brasil. O evento que segue até o dia 15 (sexta-feira), contará com a pre-sença de várias empresas líde-res em saneamento ambiental, tratamento de resíduos, do ar, remediação de solos, energias renováveis e engenharia am-biental, entre elas Suez, Am-biensys, Veolia, Estre ambiental, Dow Chemical, Solví, Thermo Fisher, Mizumo e Ecolab Nalco. Mais informações: http://www.pollutec-brasil.com/

13 de Abril Aniversário de Fortaleza

“Sob as sombras o muro do forte, a pequena semente nas-ceu, e em redor para a glória do Norte, a cidade sorrindo cresceu”... E amanhã, dia 13 de Abril, Fortaleza completa 290 anos. Fundada em 13 de abril de 1726, a capital do Ceará con-ta com 34km de praias e muito sol, atraindo visitantes do mun-do inteiro.

Mas, a Cidade é muito mais do que belas praias. Com uma arquitetura moderna, infraes-trutura e economia pulsante, é considerada uma das principais metrópoles do Norte e Nordes-te do Brasil, e desponta como um dos principais destinos para grandes eventos econômi-cos e culturais.

Segundo o GUIACE (http://

www.guiace.com.br), a histó-ria de Fortaleza começou em 1604, quando às margens do Rio Ceará, o Forte de São Tia-go foi erguido, por Pero Coelho de Souza, na foz do Rio Ceará, hoje chamada de Barra do Cea-ra, Litoral Oeste da Cidade.

15 de AbrilDia Nacional da Conservação do Solo

No dia 13 de novembro de 1989, foi publicada a Lei Fede-ral nº 7.876/1989, instituindo 15 de abril como o Dia Nacio-nal da Conservação do Solo. A data foi escolhida em homena-gem ao nascimento de um con-servacionista estadunidense que desempenhou importante papel nesta área: Hugh Ham-mond Bennett (1881–1960), considerado, em seu país como o “pai” da conservação do solo.

As estatísticas sobre perdas físicas de solo em todo o mun-do revelam que, a cada ano, bi-lhões de toneladas de terra fér-til são erodidas e transportadas para os rios. Segundo o Progra-ma de Qualidade Ambiental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no Brasil as perdas já atingem 840 milhões de toneladas anuais (t/ano) e estão aumentando, com o avanço das fronteiras agrícola no Centro-Oeste e Amazônia.

De 13 a 15 de Abril XVI Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente

Com o tema “Águas – O Ministério Público. Atuação Preventiva e Regionalizada”, a Associação Brasileira dos Membros do Ministério Públi-co de Meio Ambiente (Abram-pa) promove o XVI Congresso Brasileiro do Ministério Públi-co de Meio Ambiente. O even-to acontece dias 13, 14 e 15 de abril, em Florianópolis (SC), Informações e inscrições:

abrampa.org. br/congresso_florianopolis/index. php

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SCidades inicia piloto do SIASAR em Aracati

O Novo Código Penal e as questões ambientais

Um novo Código Penal Brasileiro está sendo gestado no Congresso Nacional. Por enquanto engavetado, mas já bem adiantado. Esse projeto do novo CPB tem sido objeto de muitas críticas de juristas e estudiosos do tema. Entre as questões levantadas com maior frequência estão a de descri-minalização do uso de drogas, aborto, bullying, eutanásia e maior rigor para as penas dos condenados por desres-peitarem a legislação ambiental pertinente. Segundo espe-cialistas, a reforma exagera quando impõe maior rigor às penas para quem comete crimes contra os animais. Para os defensores das causas ambientalistas, os juristas que elabo-raram o anteprojeto estão no rumo certo. Entre os críticos do novo Código está o professor de Filosofia do Direito, ex-ministro da Justiça e renomado mestre da Academia, professor Miguel Reale Jr. Todavia, o novo CP, de certa for-ma reafirma a Lei dos Crimes Ambientais, 9605/98, cujo artigo 32 criminaliza atos de crueldade, constitui o princi-pal instrumento legal de proteção aos bichos.

[email protected]

Direito animal Os críticos do novo CPB alegam que os ju-ristas elaboradores do projeto não deram o devido valor à pessoa humana e, de modo distorcido, exageraram na valoração do direito animal. Uma das críticas que fazem, por exemplo, é que a pena para abandono de incapaz – seis meses a três anos de prisão – é menor do que para semelhan-te delito em relação aos ani-mais. Por outro lado, a presi-dente da União Internacional Protetora dos Animais, Vanice Orlandi, a lei tem mesmo que ser rigorosa, uma vez que o respeito pela fauna é mínimo no País. “A maioria esmagado-ra das práticas de maus-tratos não provoca lesão e ferimen-tos. É o caso dos rodeios, do confinamento, da criação in-tensiva, dos cães acorrentados e sem abrigo. As autoridades, entretanto, insistem na exis-tência de lesão como condição para a ocorrência do crime de maus-tratos”.

Maus-tratos No rumo da con-cretização das ideias lançadas pelo projeto do novo Códi-go Penal em tramitação, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados já aprovou o Projeto de Lei

N°2833/11, de autoria do de-putado federal Ricardo Tripo-li. A propositura torna crime atos contra a vida, a saúde e a integridade física de cães e gatos. As penas para os infra-tores eram rígidas, mas foram amenizadas na Comissão. O PL traz penas maiores para os agressores de cães e gatos.

Apenamento O texto aprova-do pela CCJ traz as seguintes sanções penais, entre outras: 1. Valer-se de corrente, corda ou qualquer outro aparato similar para manter cão ou gato em propriedade particular: Pena: de 1 a 3 anos de detenção; 2.Deixar de prestar assistência ou socorro a cão ou gato, em vias e logradouros públicos, ou propriedade privada, em grave e iminente perigo, ou não pedir o socorro da auto-ridade pública: Pena: de 2 a 4 anos de detenção; 3. Expor cão ou gato a situações que coloquem em risco a integri-dade física, a saúde ou a vida: Pena: de 2 a 4 anos de deten-ção; 4. Promover luta entre cães:Pena: de 3 a 5 anos de de-tenção; 5. Promover a morte de cães e gatos: Pena: de 3 a 5 anos de detenção. Se o crime for culposo a pena neste caso diminui para 3 meses a 1 no de detenção mais multa.

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“A Secretaria das Cidades iniciou, ontem, a implantação do Siste-ma de Informação sobre Água e Saneamento Rural (SIASAR) em localidades rurais no município de Aracati. Até sexta-feira (15), uma missão técnica irá realizar reuniões de avaliação e ações de campo para a implantação do SIASAR nas comunidades de Canapum, Venâncio, Oiteiro e Santa Tereza. O município será o primeiro do Brasil a integrar o Sis-tema e servirá como mo-delo para, em um segundo momento do projeto, ser expandido para as demais cidades cearenses.

A partir do piloto, serão definidas a forma-tação das equipes e a in-fraestrutura a ser utilizada nos outros municípios, bem como as alterações necessárias para adequar o sistema à situação do saneamento no estado do Ceará. O projeto comple-to conta com o apoio do Banco Mundial.

O SIASARDesenvolvido em

Honduras, o Siasar é uma ferramenta de informa-ção sobre os serviços de saneamento rural de um País, sendo possível, entre outras funcionalidades, o monitoramento da cober-tura, qualidade e susten-tabilidade do serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário da região, o registro do de-sempenho dos prestado-res de assistência técnica e a transferência de dados estatísticos, cruzando base de dados setoriais.

A samambaia é co-nhecida como a planta mais an-tiga do mundo e

continua sempre em alta no cultivo das diferentes espécies a se ter em um jardim. Com caracte-rísticas bem peculiares, esta planta garante um charme na ornamenta-ção e pode ser cultiva-da em vasos de médio e grande porte, jardins verticais ou penduradas com suporte em áreas externas e internas.

A escolha do local e do vaso são fatores de-terminantes para a sa-mambaia crescer bonita e saudável. O solo preci-sa estar levemente úmi-do e o local escolhido não pode ter tanta inci-dência direta de sol, pois as folhas da planta po-dem queimar. Por isso, o ideal é que se tenha um canto com lumino-sidade, úmido, a meia- sombra, e no caso de varandas de apartamen-tos, que a planta fique protegida por paredes, uma vez que a samam-baia não suporta ven-tos fortes. Cada espécie pode servir de encontro ao que se deseja para ter um jardim bonito e usar na decoração.

A Samambaia-Cho-rona pode ser usada em ambientes internos ou externos, e é indicada para varandas ou al-pendres protegidos do sol e do vento e, de pre-ferência, deve receber chuviscos de água com borrifador uma vez por

Versátil, a samambaia cai bem em áreas internas e externas

semana. Já a Samam-baia-Havaiana é indica-da para ambientes inter-nos ou a meia sombra, em vasos sobre a mesa, ou mesmo pendentes para serem fixadas no teto ou sob o telhado, em locais arejados, po-rém ela não gosta do ex-cesso de vento.

Uma dica bem inte-ressante para decoração pode ser os cachepots colocados sobre mesas de centro ou até mesmo em composições de vasos de tamanhos variados, sen-do a planta de destaque, por exemplo. Além disso, em jardins verticais, as samambaias podem ser dispostas uma ao lado da outra, formando na ho-rizontal ou vertical, um belo quadro verde.

Sempre que estiver com muitos rizomas aparentes e entrelaça-dos é preciso replantá--la, ou ainda se estiver “apertada”, transportá-la para um vaso maior. As mudas das samambaias se desenvolvem através desses rizomas e você pode retirá-los ou cor-tá-los para plantar no-vamente.

Os adubos e fertili-zantes também são alia-dos quando se trata da

saúde da planta. A di-ferença entre um e ou-tro é que os adubos são produzidos de forma or-gânica e os fertilizantes em laboratório. Como as samambaias produ-zem apenas folhas, sem frutos ou flores, qual-quer um dos dois pode ser utilizado, principal-mente produtos ricos em nitrogênio. Por isso é importante observar no rótulo as informações do NPK e os números, por exemplo 5.1.1, que sig-nifica que o fertilizante tem 5 de nitrogênio, 1 de fósforo e 1 de potás-sio. O ideal é que tanto um como o outro não tenham apenas o NPK, mas também micro nu-trientes, e que sejam aplicados diretamente na terra, sem contato com as folhas e raízes.

As samambaias, assim como a Renda Portu-guesa e a Avenca, apre-ciam uma poda anual a qual pode ser realizada entre os meses de maio a julho. Pessoalmen-te prefiro realizar essa poda em maio para que na primavera os brotos novos de folha estejam surgindo. Desta forma ela estará exuberante no Verão!

ARTIGODaniela Sedo

Arquiteta e Paisagista.

Espécies são versáteis, bonitas

e exigem poucos cuidados quando estão no local adequado.

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Ceará elabora lei buscando regulamentar licitações sustentáveis

significativa para a pro-teção do meio ambiente, além de inserir em seu contexto o viés social, e que “o Estado do Ceará vem aplicando, quando possível, os princípios da sustentabilidade para aquisição de bens e ser-viços em suas institui-

ções”, disse.“Um exemplo é Agen-

da Ambiental na Admi-nistração Pública (A3P) que possui um papel es-tratégico na revisão dos padrões de produção e consumo e na adoção de novos referenciais, no âmbito da administração

pública, e o Decreto Nº 31.723, de 12 de maio de 2015 que estabelece boas práticas de gestão e uso de água e de energia elétrica nos órgãos e en-tidades da administração pública estadual.”

Ela informa que en-contra-se em fase de

FOTO DIVULGAÇÃO / PROJETO

COMPRAS SUSTENTÁVEIS

Produtos, serviços e obras de menor impacto ambiental, ainda que tenham um maior custo no momento da contratação, são mais econômicos no longo prazo

POR KATY ARAÚJO do OeV

As compras pú-blicas produzem um impacto ambiental e so-

cial muito amplo, desde mudanças climáticas até condições mais justas de trabalho, tudo pode rela-cionar-se às decisões de compra. Assim, falamos em Compras Públicas Sustentáveis (CPS) que são aquelas que incorpo-ram critérios de susten-tabilidade nos proces-sos licitatórios, ou seja, são consistentes com os princípios abarcados pelo desenvolvimento sustentável e tem entre seus principais pilares as dimensões social, am-biental e econômica.

A prática ganhou im-pulso em muitos países após uma série de reco-mendações internacio-nais, como a Agenda 21, de 1992, que enfatiza que o desenvolvimento sus-tentável só pode ser al-cançado se as nações re-duzirem ou eliminarem padrões insustentáveis de produção e consumo.

No Ceará, de acordo com a secretária executi-va, Maria Dias, da Sema – Secretaria do Meio Ambiente, a licitação sustentável, também co-nhecida como licitação verde é um instrumento que contribui de forma

coordenadora do Centro de Estudos em Susten-tabilidade (GVces) da Fundação Getúlio Vagas (FGV), Luciana Betiol, explica que os produtos não-tóxicos, por exem-plo, além de não agredir o meio ambiente ainda exigem menos cuidado no manuseio, armaze-nagem e destinação fi-nal oferecendo menos riscos aos usuários e até mesmo, em alguns casos, dispensando o uso de equipamentos de prote-ção individual o que gera economia.

“O problema, no caso de alguns produtos sus-tentáveis, é que alguns deles ainda não atingiram a economia de escala, e por isso tem seus preços menos competitivos que seus similares não sus-tentáveis”, justifica.

Produtos, serviços e obras de menor impac-to ambiental, ainda que tenham um maior custo aparente no momento da contratação, são mais econômicos no longo prazo. Isso porque redu-zem os gastos do Estado com políticas de repara-ção de danos ambientais, têm maior durabilidade, menor consumo de ener-gia e materiais, e incenti-vam o surgimento de no-vos mercados e empregos verdes, gerando renda e aumento de arrecadação tributária.

elaboração uma propos-ta de Lei que visa regu-lamentar o Art. 3º da Lei Federal nº 8,666/93 - que estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrati-vos pertinentes a obras e serviços -, estabelecendo práticas e diretrizes para a promoção do desenvol-vimento sustentável nas contratações realizadas pela administração pú-blica estadual.

A minuta traz em seu bojo algumas diretri-zes de sustentabilidade para enquadramento das aquisições ao contexto de licitação sustentável, tais como: menor impacto sobre os recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e água, maior vida útil e menor custo de manu-tenção do bem da obra, origem ambientalmente regular dos recursos na-turais nos bens, serviços e obras, dentre outros.

CustosAo analisar os custos

dos produtos sustentá-veis, os governos devem levar em consideração não só o preço imediato dos produtos adquiri-dos, mas todos aqueles envolvidos em seu ciclo de vida (fabricação, con-sumo, destinação final) e as economias indiretas relacionadas ao incentivo às práticas sustentáveis.

A pesquisadora e

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Grandes eventosBetiol é co-autora

do livro “Compras Sustentáveis & gran-des eventos”. O livro trás uma Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), como ferramenta para decisões de compras institucionais. A publi-cação é o resultado de um projeto desenvol-vido pelo GVces em parceria com o Minis-tério do Meio Am-biente (MMA). Surgiu após eles perceberem o quanto, não só o comprador público, mas como também, o comprador privado, tem o poder de trans-formar o mercado produtor, muito maior que o consumidor individual.

“No nosso olhar ele é muito mais manipulado do que o consumidor organiza-cional ou institucional. Partindo dessa premis-sa, nós começamos a pesquisar o que é que estava acontecendo na nossa agenda que pudesse ter um grande impacto em compras, e aí a Copa do Mundo

apareceu ali como um grande evento e que poderia gerar algum tipo de transforma-ção no mercado, no momento em que o poder público iria direcionar suas com-pras para grandes obras, ou de grandes volumes, como por exemplo as roupas para as pessoas que iam trabalhar no se-tor de apoio, suporte, como a compra de fardamentos, enfim, as mais diferentes situações”, explica.

O livro reúne es-tudos que usam a pe-gada de carbono para quantificar os impac-

tos ambientais da ca-tegoria de mudanças climáticas no ciclo de vida de produtos que são empregados du-rante grandes eventos e também, nas com-pras institucionais cotidianas. A pegada de carbono mede as emissões de gases de efeito estufa, associa-das a todas as etapas do ACV de determi-nado produto.

Como exemplo: as camisetas de futebol,

os tênis dos cor-redores de mara-tona, a comida e a bebida servidas nos shows, os panfle-tos de divulgação, o mobiliário das salas de imprensa, a construção de es-tádios e alojamen-tos para atletas, e a mobilidade urbana. Cada detalhe de um grande evento representa uma oportunidade de compra mais sustentável, que

pode ser analisada por ferramentas como ACV.

A3P

A Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é um programa federal que visa implementar a gestão socioambiental sustentável nas atividades administrativas e operacionais do governo. Tem como princípios a inserção dos critérios ambientais, que vão desde uma mudança nas compras e contratação de serviços pela administração pública, até uma gestão adequada dos resíduos gerados e o uso racional dos recursos naturais e bens públicos, tendo como foco principal a melhoria na qualidade de vida no ambiente de trabalho e o cuidado e proteção ao Meio Ambiente.

A Sema é o órgão coordenador da A3P na esfera estadual e tem como objetivo

incentivar e capacitar às instituições públicas estaduais e municipais para que estas assumam seu compromisso com a responsabilidade socioambiental no seu âmbito de atuação.

No que tange a compras de bens e serviços de maneira sustentável, a A3P tem um eixo específico sobre o tema: EIXO 5: "A administração pública deve promover a responsabilidade socioambiental das suas compras. Licitações que levem à aquisição de produtos e serviços sustentáveis são importantes não só para a conservação do meio ambiente mas também apresentam uma melhor relação custo/benefício a médio ou longo prazo quando comparadas às que se valem do critério de menor preço." (Cartilha A3P-pag. 47) .

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A o longo das úl-timas décadas observa-se um avanço no deba-

te sobre a responsabilida-de social nas indústrias, tanto na sua relação com o meio ambiente quanto nos impactos que estas podem provocar na co-munidade onde está in-tegrada.

Contudo esse avan-ço no nível de debate não ocorre com a mes-ma força no setor da construção, atrasando o desenvolvimento de for-mas alternativas e social-mente comprometidas. Ainda há um número significativo de práticas condenáveis, tais como: a construção em regiões inadequadas, de baixa qualidade ambiental e sem preocupações com o usuário final. Acontece que é um problema cuja responsabilidade não deve recair somente nes-se segmento empresarial. Há pressão de parte da sociedade por moradias mais baratas, com vistas para a natureza, ou praias paradisíacas sem preocu-pação com a manutenção do equilíbrio de ecossis-temas sensíveis como os mangues.

Acontece que os tem-pos estão mudando, está ocorrendo uma mudança no modo de pensar das pessoas, implicando uma revolução no estilo de vida e maior envolvimen-

A perspectiva das construções sustentáveis

ARTIGO

Por Reinaldo Dias*

*Doutor em Ciências Sociais, mestre em Ciência Política, especialista em Ciências Ambientais e Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

to com a necessidade de preservar o planeta para que se mantenha um es-tilo de vida harmonioso com a natureza.

Em termos econômi-cos, para qualquer em-presa, são fundamentais aspectos como a liquidez e a eficiência. No entanto, problemas como a eleva-da taxa de desemprego, a pobreza que apela a nossa solidariedade como indi-víduos, e outras questões, tais como as ambientais relacionadas com as al-terações climáticas e a disponibilidade de água, mostram a necessidade de preservar o planeta como um meio de nossa sobrevivência.

Quanto a construção civil, a meta a ser atingida por um setor renovado tende a ser a construção de moradias que sejam acessíveis à população, de modo geral, e ao mes-

mo tempo rentáveis, mi-nimizando os impactos ambientais tanto na eta-pa de construção quan-to durante a utilização dos edifícios. Ao mesmo tempo em que devem ser concebidos e construídos com uma orientação cla-ra voltada para a saúde e o bem-estar dos usuá-rios. Este é um caminho que desafia o atual estado de coisas predominante em algumas empresas do setor, que procura ma-ximizar seus ganhos em detrimento da qualidade de vida dos clientes, com a construção de unidades habitacionais inadequa-das para viver com digni-dade e conforto.

Algumas estratégias são indispensáveis para se caminhar rumo a construções sustentáveis. Destaca-se a necessida-de de construir de forma diferente da usual, apro-

veitando as condições locais, integrando a cons-trução ao entorno, mi-nimizando os impactos ambientais dos materiais utilizados, os impactos motivados pela produ-ção de resíduos, redução do consumo de energia e água, preservação da biodiversidade local e de todo o ecossistema, adaptar a construção aos futuros riscos das mu-danças climáticas entre outras medidas.

A questão energética ganhará um peso cada vez maior em função da

pressão social pela ado-ção de energia renovável, com a perspectiva dimi-nuição da dependência do fornecimento tradi-cional, buscando a autos-suficiência das unidades habitacionais através de microgeração ou geração local que pode ser so-lar, eólica ou térmica em função de cada realidade complementando a ener-gia gerada com o atual sistema.

O empresário do se-tor deve se preocupar com a credibilidade so-cial do que está sendo realizado e nesse senti-do, a adoção e adequa-ção das construções a certificados de reco-nhecimento internacio-nal preenche essas ne-cessidades de respeito público e dão mais se-gurança aos novos pro-cedimentos que deverão ser adotados. Entre es-ses certificados mere-cem destaque especial o Breeman (Building Research Establishment environmental assess-ment Method) e o Leed (Leadership in Ener-gy and Environmental Design) que gozam de excelente reputação in-ternacional e são relati-vamente novos no Bra-sil, permitindo que os pioneiros na sua utiliza-ção ganhem um diferen-cial competitivo fortale-cendo sua posição no mercado.

As sete mais sustentáveis, segundo o The GuardianPOR TARCILIA REGO

Para muitos, o núme-ro 7 pode ser o da menti-ra, mas para sete cidades, dentre elas, uma que fica no Brasil, é o número da sustentabilidade. Em um artigo publicado pelo The Guardian, sete localidades que estão impulsionando planos de longo prazo para construir um ambiente mais habitável onde os cidadãos e possam rea-lizar atividades diárias, impactando o menos possível o meio ambien-te, foram listadas. Duas estão na América Latina.

Em parte, isso ocorre porque a maioria dessas iniciativas são conce-bidas sob critérios de sustentabilidade com os quais as administrações buscam aumentar as áreas verdes e espaços públicos, incentivando andar a pé e de bicicleta, e até mesmo, promo-vendo a construção de habitações , incorporan-do tecnologias, para o melhor gerenciamento dos recursos naturais. Confira!

1. Bogotá (Colômbia): da capital colombiana são mencionados dois projetos. Um é a celebra-ção do Dia Mundial Sem Carro - 22 de setembro – celebrado desde 2000, quando é proibido circu-lar com carro. O segun-do é o sistema público de ônibus, TransMilenio, inaugurado em 2000 e integrado à rede de transportes local.

2. Hamburgo (Alema-nha): pela redução do o consumo de plástico.

3. Helsinki (Finlân-dia): é citada pelo plano de mobilidade susten-tável .

“Está ocorrendo uma mudança no modo de pensar das pessoas, implicando uma revolução no estilo de vida e maior envolvimento com a necessidade de preservar o planeta para que se mantenha um estilo de vida harmonioso com a natureza.”

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Uma luz no fim do túnel para os egressos do sistema prisional

Movimento de Integração Milenar (Instituto Pro-mil)”, explica Odailton.

Segundo o professor Antônio Carlos, diretor do Promil, “a parceria com a Coelce já existe há 10 anos”. Informou que o Instituto realiza um tra-balho de capacitação pro-fissional, que são vários cursos e “o ponto alto” são aqueles voltados ao setor elétrico. “Com aulas teó-ricas, práticas e laborato-riais, o curso visa capacitar profissionais para atuarem como eletricistas no mer-cado de trabalho”, disse.

Todos contratados“Não basta ter o curso”,

opina o professor. “Des-ses 30, vamos escolher os cinco melhores para trabalharem em empresas prestadoras de serviços para a Coelce [refere-se à formação em eletricista de média e alta tensão], e mais cinco, também, já serão colocados no mer-cado profissional através da Sejus”, esclarece Antô-nio Carlos.

Nesse projeto, os egres-sos passam por 450 horas/aula, de segunda à sexta, de 13h às 21h, e aos sába-dos de 08h às 17h. Todos receberão material didáti-co, fardamento, lanche e passagem para ir e vir ao treinamento.

De acordo com o exe-cutivo Odailton, da Coel-ce, no último curso, todos os participantes foram contratados, através das empresas que prestam

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Parceria entre os setores público e privado, através da qualificação profissional e intermediação de mão de obra, promove reintegração de ex-detentos

POR TARCÍLIA [email protected]

A s dificuldades para conseguir colocação no mercado formal

de trabalho faz da resso-cialização de egressos do sistema penal, algo apa-rentemente impossível. Sem trabalho e renda, e com necessidade de sobre-viver, muitos voltam a co-meter infrações, no entan-to, o Projeto Nova Vida, ação de responsabilidade social da Coelce que atua em parceria com o Insti-tuto Promil e com a Secre-taria da Justiça e Cidade do Estado (Sejus), ajuda a mudar esta realidade.

A iniciativa lançada dia 4, é “um braço do Progra-ma Luz Solidária”, como disse o responsável pela Eficiência Energética da Coelce, Odailton Arruda, que vai capacitar e formar mais trinta egressos do sistema prisional do Cea-rá, através do Curso de Eletricista Predial e Resi-dencial, aproximando-os do mercado de trabalho.

Parceria antiga“O objetivo é através da

capacitação inseri-los no mercado formal de tra-balho. E para que a Coel-ce absorva esta mão de obra, é preciso que sejam capacitados em um curso ainda mais avançado, é a formação em eletricista de média e alta tensão, também realizada através do Instituto Programa do

Mais de mil vagas de cursos para internos e egressos do sistema prisionalDados relativos a egressos do sistema prisional brasileiro mostram numerosas reincidências na infração à lei, acompanhadas por crescimento contínuo da população carcerária, geralmente exposta a condições precárias nas prisões. Neste contexto, e estabelecendo parcerias com órgãos e empresas como Sesc/Senac, Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec), Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb) e Vitaderm, a Sejus oferecerá durante todo o ano 1.355 vagas de cursos variados. O objetivo é garantir a recolocação dos internos no mercado de trabalho. A ideia é empregá-los ainda dentro da unidade prisional ou quando forem egressos do sistema penitenciário. Entre as capacitações ofertadas estão assistente administrativo, pedreiro, carpinteiro, zeladoria, cabeleireiro, manicure, maquiador, depiladora, costureira, tapeçaria, bordado, crochê, eletricista, bombeiro, manutenção de eletrodomésticos, entre outros.Para o titular da pasta, Hélio Leitão, a capacitação e o estudo são pilares básicos da humanização do sistema. “Tenho a convicção de que somente a partir desses eixos é que conseguiremos melhorar o sistema penitenciário cearense”, destacou.

Estado do Ceará e com a Coelce, através do Projeto Nova Vida. Para Cristiane Gadelha, coordenadora da Cispe, os cursos ofere-cidos servem para que o aluno possa atuar no mer-cado de trabalho formal como empregado ou em-preendedor individual. “É uma ótima maneira de reintegrar esse cida-dão, ensinando um ofício, mostrando que há outras possibilidades para vivên-cia dele em sociedade”.

FortalezaO Prefeito de Fortaleza

anunciou em novembro do ano passado, que esta-va estudando um decreto de Lei para reservar um percentual das vagas de serviços de Limpeza na Secretaria de Conserva-ção e Serviços Públicos (SCSP) para egressos do sistema penitenciário. A previsão era de que a ini-ciativa fosse lançada até dezembro de 2015 e pas-sasse a valer em janeiro de 2016. Até o fechamento dessa edição a assessoria de imprensa da SCSP não confirmou a efetivação das contratações.

serviços à concessionária. “O Luz Solidária busca atuar em projetos de em-preendedorismo social: se tem um sonho, apor-tamos o recurso, seja ca-pacitação ou maquinário. No caso do Projeto Nova Vida, investimos em ca-pacitação”, encerra.

SejusSe você pensa que res-

ponsabilidade social é “coisa” do setor privado, ledo engano, também

aparece nos planos e pro-jetos do setor público. É o caso da Sejus, que atra-vés da Coordenadoria de Inclusão Social do Pre-so e do Egresso (Cispe), garante que só em 2016, “serão 1.300 vagas de cur-sos em diversas áreas para internos, egressos e seus familiares”.

Um deles é o de eletri-cista predial residencial, em parceria com o Insti-tuto Promil, com o Corpo de Bombeiros Militar do

SERVIÇO Egressos e familiares interessados em fazer um dos cursos ofertados pela Sejus, podem se inscrever, diretamente, no Núcleo de Qualificação Profissional da Cispe, que fica na Avenida Heráclito Graça, 600.

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Nordeste. O lugar é ideal para quem gosta de pas-seios e estar em contato com a natureza, possui orquidário, meliponário, horto de plantas medi-cinais, trilhas e um lago artificial com quiosques.

O secretário Artur Bru-no recepcionou os partici-pantes da corrida e falou da importância da I Corrida

a inauguração que a par-ceria entre o poder públi-co e a iniciativa privada é um dos caminhos para melhorar a qualidade de vida das pessoas, já que a praça foi totalmente doa-da pela construtora MRV, por meio do Programa Adoção de Praças.

O Programa Adoção de Praças e Áreas Verdes tem o objetivo de promo-ver melhorias urbanas, ambientais e paisagísticas a partir da formação de

DA REDAÇÃODo OeV

Criado em 1997, o Parque Botânico do Ceará, localiza-do no município

de Caucaia, completou 20 anos de existência, em co-memoração a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), que realizou no último do-

A Prefeitura de Fortaleza inau-gurou no último sábado (09) a

Praça das Artes – Leo-nilson, no bairro Dendê. O espaço é fruto de uma parceria entre a Prefeitu-ra e a construtora MRV Engenharia por meio do Programa Adoção de Pra-ças e Áreas Verdes. A em-presa, voluntariamente, construiu o equipamento e se responsabilizará por sua manutenção.

I Corrida pela Natureza marca 20 anos do Parque Botânico do Ceará

ESPORTE E MEIO AMBIENTE

Além da corrida, o evento contou com apresentações culturais e artísticas, exposição de arte, oficinas, pinturas e brincadeiras para as crianças presentes.

Foram investidos cerca de R$ 3 milhões na obra

mingo (10) a I Corrida pela Natureza no Parque onde contou com 560 partici-pantes, entre amadores e atletas.

Criado pelo Decreto no 24.216/1997, e inau-gurado em junho de 1998, o Parque Botânico serve de habitat para di-versas espécies nativas da flora e da fauna da Região

A nova praça de 20 mil m² conta com uma ampla área verde, pista de cooper, ciclofaixa, ilu-minação, quadra polies-portiva, paisagismo, par-que infantil e academia ao ar livre. Dentro da proposta de mobilida-de e sustentabilidade da Prefeitura, a praça ofe-recerá ainda bicicletário. Foram investidos cerca de R$ 3 milhões na obra.

O prefeito Roberto Cláudio declarou durante

Pela Natureza: “Estou muito feliz com a abertura do Par-que Botânico para eventos esportivos. Nada melhor do que fazer caminhadas e cor-ridas contemplando a natu-reza”, colocou. Durante o dia, foram plantadas 30 árvores por estudantes e professores.

BibliotecaNa manhã de ações

parcerias entre Prefeitu-ra e diversos segmentos da sociedade civil. A ini-ciativa já conta com 163 espaços, destes 70 estão adotados e 93 em proces-so final de adoção. A ideia do Programa é que todos possam se responsabilizar pelos espaços públicos da cidade, contribuindo com exemplos de cidadania e participação social.

Com informações da Prefeitura de Fortaleza.

no Parque Botânico, o secretário Artur Bruno inaugurou a biblioteca ambientalista, que leva o nome do idealizador do parque, Professor Renato Aragão, que é hoje o gerente do Nú-cleo de Meio Ambiente da FIEC. Bruno disse que a homenagem é jus-ta para um homem que

dedicou grande parte da sua vida às questões da natureza. A bibliote-ca conta com centenas de livros dedicados ao meio ambiente e foram doados por Renato.

Com informações da Secretaria do Meio Am-biente do Estado.

Nova praça no bairro Dendê conta com 20 mil m² de área verde

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