o infante portugues
TRANSCRIPT
João Marques 10ºB Nº10
Miguel Ferreira 10ºC Nº10
O Infante de
Fernando Pessoa
Neste trabalho vamos declamar o poema “O Infante” de Fernando Pessoa, analisar o poema a nível de estrutura interna (identificação do tema, desenvolvimento do poema, estado de espírito do poeta e identificação dos recursos estilísticos utilizados) estrutura externa ( a nível de versos, estrofes, rima e silabas métricas) e ainda dar a conhecer a biografia do poeta.
Além disso o poema é acrescentado com um pouco de Historia de Portugal.
Introdução
Fernando António Nogueira Pessoa, nascido a 13 de Junho de 1888 em Lisboa, é um dos poetas mais célebres de Portugal. Em 1896, a família (padrasto, mãe e Pessoa) parte para Durban onde Fernando Pessoa estuda e aprende inglês. Em 1905, regressa a Lisboa, e inscreve-se no Curso Superior de Letras. Lê Shakespeare, toma contato com a poesia francesa e lê vários poetas portugueses. Em 1908, começa a trabalhar como correspondente estrangeiro, profissão que exerceu até a morte. Pessoa escolhe uma vida discreta, e tranquila.
Em 1912, Pessoa escreve, em inglês, o poema “Epithalamiun” e, em português, o drama “O Marinheiro”. Em 1914, publica “Paúis” e aparecem os seus heterónimos: Alberto Caeiro e seus discípulos Ricardo Reis e Álvaro de Campos.
Em 1920, Pessoa passa a morar com sua mãe, que regressara, viúva. Ela falece em 1925. Em 1934, publica “Mensagem”, única obra em português publicada em vida. Em 30 de Novembro de 1925, em Lisboa, morre Fernando Pessoa.
Biografia de Fernando Pessoa
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal!
Fernando Pessoa
O Infante
Este tema é identificado a alguns navegantes portugueses na época dos descobrimentos. Tendo Fernando Pessoa expirando-se no D.Henrique (cognome de Infante) o primeiro navegante português.
Identificação do Tema
ESTRUTURA INTERNA
Vasco da GamaD.Henrique Bartolomeu Dias Fernão Magalhães
Neste conjunto de poemas, Fernando Pessoa traça um percurso de Portugal, desde as suas origens, da construção da nação, passando por um momento marcado pela ação de diversos heróis nacionais com um papel relevante na aventura das descobertas marítimas.
Destacam-se nesta galeria, por exemplo, D.Henrique, Bartolomeu Dias, Fernão Magalhães, Vasco da Gama… As componentes como o sonho, a ânsia de desvendar mundos, a atração pela distância, condicionaram a grande Aventura portuguesa. Na terceira e última parte, simbolicamente, pretende-se dar a voz ao anúncio de novos tempos para o nosso país. Estes novos tempos sucedem a uma época marcada por um ambiente de crise e dificuldades de vida.
Portugal foi um país glorioso mas não se devia contentar só com os acontecimentos do passado, mas sim, a começar dar um rumo ao presente, mas nunca esquecendo o passado.
Desenvolvimento do Poema
Bandeira usada nos descobrimentos
Embarcações dos Descobrimentos
Fernando Pessoa neste poema estava com a saudade dos tempos da grande superioridade portuguesa.
Estado de espírito do Poeta
Justificações com expressões do Poema
“Quem te sagrou criou-te português.”“ Do mar e nós em ti nos deu sinal.”
Mapa dos descobrimentos Portugueses
O tom global deste poema é a hegemonia portuguesa, na época dos descobrimentos.
Pode-se referir-se saudosista porque o poema refere-se ao grande apogeu português(o primeiro país que desencadeou aos descobrimentos). Quando Fernando Pessoa escreveu este poema estava a atravessar um clima de crise económica por isso o poema pretendeu regressar ao passado para recordar o tempo da nossa hegemonia, tentando atenuar os acontecimentos do presente.
Classificação do tom global deste Poema
Justificações com expressões do Poema “ Cumpriu-se o mar, e o Império se desfez.” “Senhor, falta cumprir-se Portugal!”
Expressividade dos recursos estilísticos
Fernando Pessoa usou os recursos estilísticos para aclamar de uma forma grandiosa os feitos de Portugal. Anáfora- encontra-se a anáfora no poema pois existe uma constante repetição da palavra Deus.Personificação- atribuiu ao continente qualidades humanas, porque o continente não clara e não corre até ao fim do mundo.Antítese- ao mesmo tempo formou-se um império. e ao mesmo tempo desfez-se.
Numero de Estrofes:- Este poema tem 3 Estrofes.
Classificação quanto ao número de Versos- Este poema tem 3 Quadras.
ESTRUTURA EXTERNA
Quem| te |sa|grou |cri|ou-|te|por|tu|guês.
Escansão de um verso do Poema (verso 9)
Classificação quanto ao número de sílabas métricas
-Este poema em relação ao número de sílabas métricas é decassilábico.
Esquema rimático do Poema
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal!
Rimas Cruzadas
ABAB
CDCD
EFEF
Com este trabalho ficamos a conhecer Fernando Pessoa, soubemos amentar a nossa capacidade de análise poética e ficar a saber mais sobre a grandiosa historia de Portugal, na época dos descobrimentos.
Conclusão