o nome oculto de deus

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  • 7/24/2019 O NOME OCULTO DE DEUS

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    O Nome de Deus

    forma causativa, no imperfeito, do verbo hebr. hawh(vir a ser; tornar-se); significando: Ele Causa queVenha a Ser].

    O nome pessoal de Deus. (Is 42:8; 54:5) Embora as Escrituras o designem por ttulos descritivos, taiscomo Deus, Soberano Senhor, Criador, Pai, o Todo-poderoso e o Altssimo, a sua personalidadee os seus atributos quem e o que Ele so plenamente resumidos e expressos apenas por estenome pessoal. Sal 83:18.

    APronnciaCorretadoNomeDivino. Jeov a pronncia mais conhecida do nome divino, emportugus, embora a maioria dos hebrastas seja a favor de Jav (ou Iahweh). Os manuscritoshebraicos mais antigos apresentam este nome na forma de quatro consoantes, comumente chamadas deTetragrama (do grego tetra-,que significa quatro, e grmma, letra). Estas quatro letras (escritas dadireita para a esquerda) so e podem ser transliteradas em portugus como YHWH(IHVH, ou JHVH).

    As consoantes hebraicas do nome, portanto, so conhecidas. A questo : Quais so as vogais quedevem ser combinadas com as consoantes? Sinais voclicos s vieram a ser utilizados no hebraico nasegunda metade do primeiro milnio EC. (Veja HEBRAICO [Alfabeto e Escrita Hebraicos].) Alm disso,devido a uma superstio religiosa que teve incio sculos antes, os sinais voclicos encontrados emmanuscritos hebraicos no nos fornecem a chave para determinar que vogais devem aparecer no nomedivino.

    Superstioocultaonome.Em determinado perodo, surgiu entre os judeus uma idia supersticiosa,de que era errado at mesmo pronunciar o nome divino (representado pelo Tetragrama). No se sabeexatamente em que se baseou originalmente a descontinuidade do uso deste nome. Alguns sustentamque o nome era considerado sagrado demais para ser proferido por lbios imperfeitos. Todavia, asprprias Escrituras Hebraicas no apresentam nenhuma evidncia de que quaisquer dos verdadeirosservos de Deus alguma vez hesitassem em proferir o nome Dele. Documentos hebraicos no-bblicos,

    ais como as chamadas Cartas de Laquis, mostram que o nome era usado na correspondncia comum naPalestina na ltima parte do stimo sculo AEC.

    Outro conceito sustenta que se pretendia impedir que povos no-judaicos conhecessem o nome epossivelmente o usassem mal. Todavia, o prprio Jeov disse que faria com que seu nome fossedeclarado em toda a terra (x 9:16; compare isso com 1Cr 16:23,24; Sal 113:3; Mal 1:11, 14), para serconhecido at mesmo aos seus adversrios. (Is 64:2) De fato, o nome era conhecido e usado por naespags tanto antes da Era Comum como nos primeiros sculos dela. ( The Jewish Encyclopedia [A

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    Enciclopdia Judaica], 1976, Vol. XII, p. 119) Outra alegao que o objetivo era proteger o nome contrao uso em ritos mgicos. Neste caso, trata-se de raciocnio fraco, pois bvio que, quanto mais misteriosose tornasse o nome por falta de uso, tanto mais serviria para os objetivos dos praticantes da magia.

    Quando se arraigou essa superstio? Assim como no se tem certeza do motivo ou motivosoriginalmente apresentados para se descontinuar a usar o nome divino, assim tambm h muita incertezaquanto poca em que tal conceito supersticioso realmente se arraigou. Alguns afirmam que comeouaps o exlio babilnico (607-537 AEC). Esta teoria, porm, baseia-se numa suposta reduo do uso donome por parte de escritores posteriores das Escrituras Hebraicas, conceito este que um exame maisdetido mostra invlido. Malaquias, por exemplo, foi evidentemente um dos ltimos livros das EscriturasHebraicas a ser escrito (na ltima metade do quinto sculo AEC), e d grande destaque ao nome divino.

    Muitas obras de referncia sugerem que o nome deixou de ser usado por volta de 300 AEC. Evidnciapara esta data foi supostamente encontrada na ausncia do Tetragrama (ou de uma transliterao dele)na traduo Septuagintagrega das Escrituras Hebraicas, iniciada por volta de 280 AEC. verdade queas cpias mais completas dos manuscritos da Septuagintaagora conhecidas seguem uniformemente ocostume de substituir o Tetragrama pelas palavras gregas Krios (Senhor) ou Thes (Deus). Estesmanuscritos principais, porm, remontam apenas ao quarto e ao quinto sculos EC. Descobriram-serecentemente cpias mais antigas, embora em forma fragmentria, que provam que as cpias maisantigasda Septuagintacontinham deveras o nome divino.

    Uma delas so os restos fragmentrios dum rolo de papiro duma parte de Deuteronmio, alistado comoP. Fouad Inventrio N. 266. (FOTO, Vol. 1, p. 230) Apresenta regularmente o Tetragrama, escrito em

    caracteres hebraicos quadrados, em cada ocorrncia no texto hebraico traduzido. Os peritos datam estepapiro como do primeiro sculo AEC, e neste caso foi escrito quatro ou cinco sculos antes dosmanuscritos j mencionados. Veja o apndice da NM,pp. 1502-1504.

    Quandofoiqueosjudeus,emgeral,realmentepararamdepronunciaronomepessoaldeDeus?

    Assim, pelo menos em forma escrita, no existe evidncia slida de qualquer desaparecimento oudesuso do nome divino no perodo AEC. No primeiro sculo EC, surge pela primeira vez alguma evidnciaduma atitude supersticiosa para com esse nome. Josefo, historiador judeu que descendia duma famliasacerdotal, ao narrar a revelao que Deus forneceu a Moiss no local do espinheiro ardente, diz: Ento,Deus lhe revelou Seu nome, que antes disso no tinha chegado aos ouvidos dos homens, e sobre o qualestou proibido de falar. (Jewish Antiquities [Antiguidades Judaicas], II, 276 [xii, 4]) No entanto, adeclarao de Josefo, alm de ser inexata quanto a se conhecer o nome divino antes de Moiss, vaga eno revela de forma clara exatamente qual era a atitude geral prevalecente no primeiro sculo quanto ase pronunciar ou empregar o nome divino.

    A Mxena judaica, uma coleo de ensinos e de tradies rabnicos, um tanto mais explcita. Credita-se sua compilao ao rabino Jud, o Prncipe, que viveu no segundo e no terceiro sculos EC. Parte damatria da Mxena relaciona-se claramente s circunstncias anteriores destruio de Jerusalm e doseu templo, em 70 EC. No entanto, certo perito diz a respeito da Mxena: extremamente difcil decidirque valor histrico devemos atribuir a qualquer tradio registrada na Mxena. O espao de tempo, quealvez tenha contribudo para obscurecer ou distorcer as lembranas de pocas to diferentes; assublevaes polticas, as mudanas e as confuses resultantes de duas rebelies e de duas conquistas

    romanas; os padres prezados pelo partido dos fariseus (cujas opinies a Mxena registra), que no eramos do partido dos saduceus . . . estes so fatores a que se deve dar o devido peso na avaliao docarter das declaraes da Mxena. Alm disso, h muita coisa no contedo da Mxena que se encontranum ambiente de discusso acadmica travada s pela discusso, (conforme parece) com poucapretenso de registrar usos histricos. (TheMishnah[A Mxena], traduzida para o ingls por H. Danby,Londres, 1954, pp. xiv, xv) Algumas das tradies da Mxena referentes pronncia do nome divino socomo segue:

    Relacionado com o anual Dia da Expiao, a traduo da Mxena por Danby declara: E quando ossacerdotes e o povo, que estavam de p no Ptio do Templo, ouviam o Nome Expresso sair da boca doSumo Sacerdote, costumavam ajoelhar-se, e curvar-se, e prostrar-se, e dizer: Bendito seja o nome da

    glria do seu reino para todo o sempre! (Yoma6:2) A respeito das bnos sacerdotais dirias, Sotah7:6, diz: No Templo, eles pronunciavam o Nome assim como estava escrito, mas, nas provncias,usavam uma palavra substituta. Sanhedrin7:5, declara que o blasfemador no era culpado a menos queivesse pronunciado o Nome, e que, num julgamento que envolvesse uma acusao de blasfmia, usava-se um nome substituto at que toda a evidncia tivesse sido ouvida; da, pedia-se em particular estemunha principal que dissesse expressamente o que ouvira, presumivelmente usando o nome divino.

    Sanhedrin 10:1, ao alistar aqueles que no tm parte no mundo vindouro, declara: Abba Saul diz:

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    Tambm aquele que pronunciar o Nome com as suas letras corretas. Todavia, apesar destes conceitosnegativos, encontramos tambm, na primeira seo da Mxena, a injuno positiva de que o homemdeve cumprimentar seu prximo com [o emprego de] o Nome [de Deus], citando -se ento o exemplo deBoaz (Ru 2:4). Berakhot,9:5.

    Estes conceitos tradicionais, encarados pelo que possam valer, talvez revelem uma tendnciasupersticiosa de evitar o uso do nome divino algum tempo antes de o templo de Jerusalm ser destrudoem 70 EC. Mesmo ento, diz-se explicitamente que eram primariamente os sacerdotes que usavam umnome substituto para o nome divino, e isso apenas nas provncias. Adicionalmente, o valor histrico dasradies da Mxena questionvel, conforme vimos.

    No existe, portanto, nenhuma base genuna para se atribuir a qualquer poca anterior ao primeiro eao segundo sculos EC o desenvolvimento do conceito supersticioso que exigia a descontinuao do usodo nome divino. Chegou deveras a poca, contudo, em que, ao fazer a leitura das Escrituras Hebraicasna lngua original, o leitor judeu, em vez de pronunciar o nome divino, representado pelo Tetragrama, osubstitua por Adhona(Soberano Senhor) ou por Elohm(Deus). Nota-se isto no fato de que, quandoos sinais voclicos passaram a ser empregados, na segunda metade do primeiro milnio EC, os copistasudeus inseriram no Tetragrama os sinais voclicos quer de Adhona,quer de Elohm,evidentementepara alertar o leitor a proferir essas palavras, em lugar de pronunciar o nome divino. Caso ele estivesseusando a traduo Septuaginta grega das Escrituras Hebraicas em cpias posteriores, o leitor,naturalmente, encontraria o Tetragrama j inteiramente substitudo por Krios e Thes. VejaSENHOR.

    Tradues para outras lnguas, tais como a Vulgata latina, seguiram o exemplo destas cpiasposteriores da Septuagintagrega.A verso catlica de Antnio Pereira de Figueiredo (originalmente de1778-1790), baseada na Vulgatalatina, por isso, no traz o nome divino no texto principal, ao passo que aTrinitarianae a verso Matos Soaresempregam Senhor ou Deus (s vezes todo em maisculas) pararepresentar o Tetragrama nas Escrituras Hebraicas.

    QualapronnciacorretadonomedeDeus?

    Na segunda metade do primeiro milnio EC, peritos judeus introduziram um sistema de sinais pararepresentar as vogais ausentes no texto consonantal hebraico. Com referncia ao nome de Deus, em vezde inserir os sinais voclicos corretos dele, colocaram outros sinais voclicos para lembrar ao leitor queele devia dizer Adhona(que significa Soberano Senhor) ou Elohm(que significa Deus).

    O Cdice Leningrado B 19A, do sculo 11 EC, tem no Tetragrama os sinais voclicos para rezarYehwh, Yehwh e Yehowh. A edio de Ginsburg do texto massortico tem no nome divino sinaisvoclicos para que reze Yehowh. (Gn 3:14 n) Os hebrastas em geral so a favor de YahwehIahweh, ou Jav, em Bblias catlicas) como a pronncia mais provvel. Salientam que a forma

    abreviada do nome Yah (Jah, na forma latinizada), como no Salmo 89:8 e na expresso Halelu-Yhque significa Louvai a Jah!). (Sal 104:35; 150:1, 6) Tambm as formas Yehh, Yoh, Yah e Yhu,

    encontradas na grafia hebraica dos nomes Jeosaf, Josaf, Sefatias e outros, podem todas ser derivadasde Yahweh. As transliteraes gregas feitas pelos primitivos escritores cristos indicam uma direo algosimilar por usar grafias tais como Iab e Iaou, as quais, conforme pronunciadas em grego, seassemelham a Yahweh (Iahweh). Ainda assim, de modo algum h unanimidade sobre o assunto entre os

    peritos, sendo alguns a favor de ainda outras pronncias, tais como Yahuwa, Yahuah ou Yehuah.

    Visto que, atualmente, no se pode ter certeza absoluta da pronncia, parece no haver nenhummotivo para abandonar, em portugus, a forma bem conhecida, Jeov, em favor de outra pronnciasugerida. Se tal mudana fosse feita, ento, a bem da coerncia, deviam ser feitas alteraes na grafia ena pronncia de uma infinidade de outros nomes encontrados nas Escrituras: Jeremias seria mudadopara Yirmeyh, Isaas se tornaria Yeshayhu,e Jesus seria ou Yehohsha(como no hebraico), ouesos (como no grego). O objetivo das palavras transmitir idias; em portugus, o nome Jeovdentifica o verdadeiro Deus, transmitindo esta idia mais satisfatoriamente, hoje em dia, do que qualquerdos substitutos sugeridos.

    ImportnciadoNome.Muitos peritos e tradutores atuais da Bblia advogam que se siga a tradio de

    eliminar o nome distintivo de Deus. No s alegam que a incerteza a respeito da pronncia do nomeustifica tal proceder, mas tambm sustentam que a supremacia e a existncia mpar do verdadeiro Deusornam desnecessrio que Ele tenha um nome especfico. Tal conceito no encontra respaldo nasEscrituras inspiradas, quer nas dos tempos pr-cristos, quer nas Escrituras Gregas Crists.

    O Tetragrama ocorre 6.828 vezes no texto hebraico da Biblia Hebraica e da Biblia HebraicaStuttgartensia.Nas Escrituras Hebraicas, a TraduodoNovoMundocontm o nome divino 6.973 vezes,porque os tradutores, entre outras coisas, levaram em conta que, em alguns lugares, os escribas haviam

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    substitudo o nome divino com Adhonaou Elohm.(Veja o apndice na NM,pp. 1501, 1502.) A prpriareqncia do aparecimento do nome atesta sua importncia para o Autor da Bblia, que leva este nome.Seu uso em todas as Escrituras ultrapassa em muito o de quaisquer ttulos, tais como Soberano Senhorou Deus, aplicados a Ele.

    Digno de nota, tambm, a importncia atribuda aos prprios nomes nas Escrituras Hebraicas e entreos povos semticos. O professor G. T. Manley indica: Um estudo da palavra nome no V[elho]T[estamento] revela o quanto esta palavra significa em hebraico. O nome no simples rtulo, mas representativo da verdadeira personalidade daquele a quem pertence. . . . Quando uma pessoa colocaseu nome numa coisa ou em outra pessoa, esta passa a ficar sob sua influncia e proteo. NewBibleDictionary(Novo Dicionrio da Bblia), editado por J. D. Douglas, 1985, p. 430; compare isso com

    EverymansTalmud(O Talmude de Todos), de A. Cohen, 1949, p. 24; Gn 27:36; 1Sa 25:25; Sal 20:1; Pr22:1; veja NOME.

    DeusePainosodistintivos.O ttulo Deus no nem pessoal, nem distintivo (algum podeat mesmo fazer de seu ventre um deus; Fil 3:19). Nas Escrituras Hebraicas, a mesma palavra ( Elohm) aplicada a Jeov, o verdadeiro Deus, e tambm a deuses falsos, tais como Dagom, o deus filisteu (Jz16:23, 24; 1Sa 5:7) e Nisroque, deus assrio. (2Rs 19:37) Caso um hebreu dissesse a um filisteu ou a umassrio que ele adorava a Deus [ Elohm] issoobviamente no bastaria para identificar a Pessoa qualse dirigia sua adorao.

    Nos artigos sobre Jeov, TheImperialBible-Dictionary(O Dicionrio Bblico Imperial) ilustra belamentea diferena entre Elohm(Deus) e Jeov. A respeito do nome Jeov, diz: , em toda a parte, um nomeprprio, indicando o Deus pessoal, e somente ele; ao passo que Elohim assume mais o carter de umsubstantivo comum,indicando, em geral, deveras, o Supremo, mas no necessria ou uniformemente. . . .O hebreu talvez diga o Elohim, o verdadeiro Deus, contrapondo-o a todos os deuses falsos; mas eleamais diz oJeov, pois Jeov unicamente o nome do verdadeiro Deus. Ele diz, vez aps vez, meuDeus . . .; mas jamais meuJeov, pois quando ele diz meuDeus, quer dizer Jeov. Ele fala do Deus desrael, mas jamais do Jeov de Israel, pois no existe nenhum outro Jeov. Ele fala do Deus vivo, maisamais do Jeov vivo, pois s pode conceber Jeov como estando vivo. Editado por P. Fairbairn,Londres, 1874, Vol. I, p. 856.

    O mesmo se aplica ao termo grego para Deus, Thes.Era aplicado tanto ao verdadeiro Deus como adeuses pagos tais como Zeus e Hermes (os romanos Jpiter e Mercrio). (Veja At 14:11-15.) A situao

    real enfocada pelas palavras de Paulo em 1 Corntios 8:4-6: Pois, embora haja os que se chamemdeuses, quer no cu, quer na terra, assim como h muitos deuses e muitos senhores, para ns hrealmente um s Deus, o Pai, de quem procedem todas as coisas, e ns para ele. A crena emnumerosos deuses, que torna essencial que o verdadeiro Deus seja diferenado de tais, continua at estesculo 20.

    A referncia de Paulo a Deus, o Pai, no significa que o nome do verdadeiro Deus seja Pai, pois adesignao pai se aplica tambm a todo genitor varo humano e descreve homens em outrosrelacionamentos. (Ro 4:11, 16; 1Co 4:15) Ao Messias se d o ttulo de Pai Eterno. (Is 9:6) Jesus chamoua Satans de pai de certos opositores assassinos. (Jo 8:44) O termo tambm era aplicado aos deusesdas naes, representando-se o deus grego, Zeus, como o grande deus-pai na poesia homrica. Que

    Deus, o Pai, possui um nome, um que diferente do nome do seu Filho, indicado em numerososextos. (Mt 28:19; Re 3:12; 14:1) Paulo conhecia o nome pessoal de Deus, Jeov, conforme encontradono relato da criao, em Gnesis, que Paulo citou em seus escritos. Este nome, Jeov, distingue Deus, oPai (veja Is 64:8), bloqueando assim qualquer tentativa de fundir ou misturar Sua identidade e pessoacom a de qualquer outro a quem o ttulo deus ou pai possa ser aplicado.

    Noumdeustribal.Jeov chamado de o Deus de Israel e o Deus de seus antepassados. (1Cr17:24; x 3:16) Todavia, esta associao ntima com os hebreus e com a nao israelita no d motivospara se limitar tal nome ao de um deus tribal, como alguns tm feito. O apstolo cristo, Paulo, escreveu: ele somente o Deus dos judeus? No o tambm de pessoas das naes? Sim, tambm de pessoas

    das naes. (Ro 3:29) Jeov no somente o Deus de toda a terra (Is 54:5), mas tambm o Deus douniverso, Aquele que fez o cu e a terra. (Sal 124:8) O pacto feito por Jeov com Abrao, cerca de

    2.000 anos antes dos dias de Paulo, prometera bnos a pessoas de todas as naes, mostrando onteresse de Deus em toda a humanidade. Gn 12:1-3; compare isso com At 10:34, 35; 11:18.

    Jeov Deus, por fim, rejeitou a infiel nao do Israel carnal. Mas Seu nome havia de continuar entre anova nao do Israel espiritual, a congregao crist, mesmo quando essa nova nao comeasse aabranger pessoas no-judias entre seus membros. Presidindo a uma assemblia crist em Jerusalm, odiscpulo Tiago falou, portanto, sobre Deus como tendo voltado sua ateno para as naes [no -judias],

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    a fim de tirar delas umpovoparaoseunome.Como prova de que isto fora predito, Tiago citou entouma profecia do livro de Ams, na qual o nome de Jeov aparece duas vezes. At 15:2, 12-14; Am9:11, 12.

    Nas Escrituras Gregas Crists. Em vista desta evidncia, parece bem incomum verificar que osexemplares existentes de manuscritos do texto original das Escrituras Gregas Crists no contenham onome divino na sua forma plena. Por isso, o nome no consta tambm na maioria das tradues dochamado Novo Testamento. Todavia, este nome aparece nessas fontes na sua forma abreviada emRevelao (Apocalipse) 19:1, 3, 4, 6, na expresso Aleluia (Al,BJ,CBC,MC,PIB,So). A convocaoregistrada ali, como feita por filhos espirituais de Deus: Louvai a Jah! (NM) torna clara que o nome divinono era obsoleto; era to vital e pertinente como no perodo pr-cristo. Ento, por que a ausncia da sua

    orma plena nas Escrituras Gregas Crists?

    Porquenoconstaonomedivino,nasuaformaplena,emnenhummanuscritoantigodisponveldasEscriturasGregasCrists?

    O argumento apresentado por longo tempo era o de que os escritores inspirados das Escrituras GregasCrists citaram as Escrituras Hebraicas base da Septuaginta,e que, visto que esta verso substitura oTetragrama por Krios ou Thes, esses escritores no empregaram o nome Jeov. Como se temdemonstrado, este argumento j no mais vlido. Comentando que os fragmentos mais antigos daSeptuagintagrega deverascontm o nome divino em sua forma hebraica, o Dr. P. Kahle diz: Sabemosagora que o texto grego da Bblia [a Septuaginta], no que tange a ter sido escrito por judeus para judeus,no traduziu o nome divino por kyrios,mas o Tetragrama escrito com letras hebraicas ou gregas foi retido

    em tais MSS [manuscritos]. Foram os cristos que substituram o Tetragrama por kyrios,quando o nomedivino em letras hebraicas no era mais entendido. (TheCairoGeniza[A Geniz do Cairo], Oxford, 1959,p. 222) Quando que ocorreu esta mudana nas tradues gregas das Escrituras Hebraicas?

    Evidentemente ocorreu nos sculos que se seguiram morte de Jesus e de seus apstolos. Na versogrega de quila, que data do segundo sculo EC, o Tetragrama ainda aparecia em caracteres hebraicos.Por volta de 245 EC, o famoso perito Orgenes produziu sua Hexapla,uma reproduo em seis colunasdas inspiradas Escrituras Hebraicas: (1) no hebraico e aramaico original, acompanhado por (2) umaransliterao para o grego, e pelas verses gregas (3) de quila, (4) de Smaco, (5) da Septuaginta e6) de Teodcio. base da evidncia das cpias fragmentrias agora conhecidas, o professor W. G.

    Waddell diz: Na Hexaplade Orgenes . . . as verses gregas de quila, de Smaco, da LXX [Septuaginta],odas representaram JHVH[IHVH] por ; na segunda coluna da Hexapla,o Tetragrama foi escrito emcaracteres hebraicos. (TheJournalofTheologicalStudies[A Revista de Estudos Teolgicos], Oxford, Vol.XLV, 1944, pp. 158, 159) Outros crem que o texto original da Hexaplade Orgenes usava caractereshebraicos para o Tetragrama em todas as suas colunas. O prprio Orgenes declarou que nosmanuscritos mais fiis, O NOME est escrito em caracteres hebraicos, contudo, no nos [caracteres]hebraicos atuais, mas nos mais antigos.

    Ainda no quarto sculo EC, Jernimo, o tradutor da Vulgata latina, diz no seu prlogo dos livros deSamuel e de Reis: E encontramos o nome de Deus, o Tetragrama [i.e., ], em certos volumes gregosmesmo hoje, expresso em letras antigas. Numa carta escrita em Roma, em 384 EC, Jernimo declara:O nono [nome de Deus] o Tetragrama, que eles consideravam [ anekfneton], isto , inefvel, e se

    encontra escrito nestas letras: Iode, H, Vau, H. Certos ignorantes, devido similaridade dos caracteresquando as encontravam nos livros gregos, estavam acostumados a ler [letras gregas quecorrespondiam s romanas PIPI]. PapyrusGrecsBibliques(Papiros Bblicos Gregos), de F. Dunand,Cairo, 1966, p. 47, n. 4.

    Portanto, os chamados cristos que substituram o Tetragrama por kyriosnas cpias da Septuagintano foram os primitivos discpulos de Jesus. Foram pessoas de sculos posteriores, quando a preditaapostasia j estava bem desenvolvida e havia corrompido a pureza dos ensinos cristos. 2Te 2:3; 1Ti4:1.

    UsadoporJesuseseusdiscpulos.Assim, nos dias de Jesus e de seus discpulos, o nome divino,

    definitivamente, aparecia em cpias das Escrituras, tanto em manuscritos hebraicos como emmanuscritos gregos. Ser que Jesus e seus discpulos empregavam o nome divino ao falarem ouescreverem? Em vista da condenao, por parte de Jesus, das tradies dos fariseus (Mt 15:1-9), seriamuitssimo desarrazoado concluir que Jesus e seus discpulos permitissem que as idias farisaicas (taiscomo as registradas na Mxena) os governassem neste assunto. O prprio nome de Jesus significaJeov Salvao. Ele declarou: Vim em nome de meu Pai (Jo 5:43); ensinou seus seguidores a orar:Nosso Pai nos cus, santificado seja o teu nome (Mt 6:9); suas obras, disse ele, eram feitas em nome

    de meu Pai (Jo 10:25); e, em orao, na noite anterior sua morte, disse que tinha tornado manifesto o

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    nome de seu Pai a seus discpulos, e pediu: Santo Pai, vigia sobre eles por causa do teu prprio nomeJo 17:6, 11, 12, 26). Em vista de tudo isto, quando Jesus citava as Escrituras Hebraicas, ou as lia,

    certamente empregava o nome divino, Jeov. (Compare Mt 4:4, 7, 10, com De 8:3; 6:16; 6:13; tambm Mt22:37 com De 6:5; e Mt 22:44 com Sal 110:1; bem como Lu 4:16-21 com Is 61:1, 2.) Logicamente, osdiscpulos de Jesus, incluindo os escritores inspirados das Escrituras Gregas Crists, seguiriam oexemplo dele nisto.

    Por que, ento, no consta o nome nos manuscritos agora existentes das Escrituras Gregas Crists oudo chamado Novo Testamento? Evidentemente, porque na poca em que essas cpias agora existentesoram feitas (a partir do terceiro sculo EC), o texto original dos escritos dos apstolos e discpulos jhavia sido alterado. De modo que copistas posteriores, sem dvida, substituram o nome divino na forma

    do Tetragrama por Kriose Thes.(FOTO, Vol. 1, p. 228) Isto precisamente o que os fatos mostramer sido feito em cpias posteriores da traduo Septuagintadas Escrituras Hebraicas.

    Restauraodonomedivinoemtradues.Reconhecendo que deve ter acontecido assim, algunsradutores tm includo o nome Jeov em sua verso das Escrituras Gregas Crists. The Emphatic

    Diaglott (A Diaglott Enftica), uma traduo do sculo 19, feita por Benjamin Wilson, contm diversasvezes o nome Jeov, especialmente quando os escritores cristos citavam as Escrituras Hebraicas. Mas, no sculo 14, o Tetragrama tinha passado a ser usado nas tradues das Escrituras Crists para ohebraico, a comear com a traduo de Mateus para o hebraico, incorporada na obra venbhhandeShem-Tob ben Isaac Ibn Shaprut. Sempre que Mateus citava as Escrituras Hebraicas, esta traduo usouo Tetragrama em cada ocorrncia. Muitas outras tradues para o hebraico seguiram o mesmo costume

    desde ento.

    Quanto correo deste proceder, observe a seguinte declarao feita por R. B. Girdlestone, ex-diretorde Wycliffe Hall, Oxford. Esta declarao foi feita antes de vir a lume a evidncia de manuscritos de que aSeptuaginta grega originalmente continha o nome Jeov. Disse ele: Se esta verso [Septuaginta]retivesse a palavra [Jeov], ou mesmo tivesse usado uma palavra grega para Jeove outra para Adonai,al emprego, sem dvida, teria sido retido nos discursos e nos argumentos do N. T. Assim, nosso Senhor,ao citar o Salmo 110, em vez de dizer: Disse o Senhor ao meu Senhor, poderia ter dito: Jeovdisse aAdoni.

    Prosseguindo nessa mesma base (que a evidncia demonstra agora tratar-se de fato real), eleacrescenta: Supondo que um perito cristo estivesse empenhado em traduzir o Testamento Grego para o

    hebraico, ele teria de considerar, cada vez que a palavra ocorresse, se havia algo no contexto quendicasse o verdadeiro equivalente hebraico; e esta a dificuldade que surgiria ao se traduzir o N. T. paraodas as lnguas, caso se permitisse a permanncia do ttulo Jeov[na traduo Septuaginta] no V. T. AsEscrituras Hebraicas seriam um guia em muitos trechos: assim, sempre que ocorre a expresso o anjo doSenhor, sabemos que a palavra Senhor representa Jeov;chegaramos a uma concluso similar sobre aexpresso a palavra do Senhor, se o precedente estabelecido no V. T. fosse seguido; o mesmo se dariaambm no caso do ttulo o Senhor dos Exrcitos. Inversamente, sempre que ocorre a expresso MeuSenhor ou Nosso Senhor, devamos saber que a palavra Jeov seria inadmissvel, e teriam de serusadas Adonai ou Adoni. (Synonyms of the Old Testament [Sinnimos do Velho Testamento], 1897,p. 43) nessa base que tradues das Escrituras Gregas (mencionadas antes) contm o nome Jeov.

    Notvel, porm, neste respeito, a Traduo do Novo Mundo,usada em toda esta obra, em que onome divino, na forma de Jeov, aparece 237 vezes nas Escrituras Gregas Crists. Conforme se temmostrado, existe base slida para isto.

    EmpregoInicialdoNomeeSeuSignificado.xodo 3:13-16 e 6:3 so freqentemente mal aplicadoscomo significando que o nome de Jeov foi revelado pela primeira vez a Moiss, algum tempo antes doxodo do Egito. Na verdade, Moiss suscitou a pergunta: Suponhamos que eu v ter com os filhos desrael e deveras lhes diga: O Deus de vossos antepassados enviou-me a vs, e eles deveras me digam:Qual o seu nome? O que hei de dizer-lhes? Isto, porm, no significa que ele ou os israelitas noconhecessem o nome de Jeov. O prprio nome da me de Moiss, Joquebede, significa Jeov Glria. (x 6:20) A pergunta de Moiss provavelmente se relacionava com as circunstncias em que seencontravam os filhos de Israel. Por muitas dcadas, estiveram sujeitos dura escravido, sem nenhum

    sinal de qualquer alvio. A dvida, o desnimo e a fraqueza na f quanto ao poder e ao propsito de Deusde libert-los, mui provavelmente se haviam infiltrado em suas fileiras. (Observe tambm Ez 20:7, 8.)Portanto, se Moiss dissesse que viera simplesmente em nome de Deus ( Elohm) ou do SoberanoSenhor (Adhona), isto talvez no significasse muito para os israelitas sofredores. Sabiam que osegpcios possuam seus prprios deuses e senhores, e, sem dvida, ouviam zombarias por parte dosegpcios, de que os deuses deles eram superiores ao Deus dos israelitas.

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    Ademais, devemos ter presente que os nomes naquele tempo possuam verdadeiro significado, e noeram apenas rtulos para identificar a pessoa, como o so atualmente. Moiss sabia que o nome deAbro (que significa Pai Enaltecido (Exaltado)) foi mudado para Abrao (que significa Pai DumaMultido), fazendo-se esta mudana devido ao propsito de Deus para com Abrao. Assim, tambm, onome de Sarai foi mudado para Sara, e o de Jac para Israel; em cada caso, a mudana revelava algoundamental e proftico a respeito do propsito de Deus para com eles. Moiss talvez se perguntasse seJeov se revelaria ento sob algum novo nome, de modo a lanar luz sobre o Seu propsito para comsrael. Dirigir-se Moiss aos israelitas em nome Daquele que o enviou significava que era orepresentante Dele, e a enorme autoridade com que Moiss falaria seria determinada por esse nome eseria proporcional a ele, ou com o que representava. (Veja x 23:20, 21; 1Sa 17:45.) Assim, a pergunta

    de Moiss era significativa.

    A resposta de Deus, em hebraico, foi: Ehyh Ashr Ehyh.Algumas tradues vertem isto comoEU SOU O QUE SOU. Todavia, deve-se notar que o verbo hebraico hayh,do qual deriva a palavraEhyh,no significa simplesmente ser. Antes, significa vir a ser; tornar-se, ou mostrar ser. No seaz aqui referncia auto-existncia de Deus, mas ao que ele pretende tornar-se para com outros.Portanto, a Traduo do Novo Mundo verte corretamente a expresso hebraica acima comoMOSTRAREI SER O QUE EU MOSTRAR SER. Depois disso, Jeov acrescentou: Isto o que deves

    dizer aos filhos de Israel: MOSTRAREI SER enviou-me a vs. x 3:14 n.

    Que isto no significava nenhuma mudana no nome de Deus, mas apenas um vislumbre adicional dapersonalidade de Deus, depreendido de suas palavras adicionais: Isto o que deves dizer aos filhos de

    srael: Jeov, o Deus de vossos antepassados, o Deus de Abrao, o Deus de Isaque e o Deus de Jacenviou-me a vs. Este o meu nome por tempo indefinido e esta a recordao de mim por geraoaps gerao. (x 3:15; compare isso com Sal 135:13; Os 12:5.) O nome Jeov deriva do verbo hawh,vir a ser; tornar-se, e realmente significa Ele Causa que Venha a Ser. Isto revela Jeov como Aquele

    que, com ao progressiva, causa que se torne o Cumpridor de promessas. Assim, ele sempre faz comque seus propsitos se realizem. Apenas o verdadeiro Deus poderia legtima e autenticamente levar talnome.

    Isto nos ajuda a entender o sentido da declarao posterior de Jeov a Moiss: Eu sou Jeov. E eucostumava aparecer a Abrao, a Isaque e a Jac como Deus Todo-poderoso, mas com respeito ao meunome Jeov no me dei a conhecer a eles. (x 6:2,3) Uma vez que o nome Jeov foi usado muitasvezes por esses antepassados patriarcais de Moiss, evidente que Deus queria dizer que Ele semanifestara a eles na qualidade de Jeov apenas de forma limitada. Para ilustrar isto, dificilmente sepoderia dizer que aqueles que conheciam o homem Abro realmente o conheciam como Abrao (quesignifica Pai Duma Multido) enquanto ele s tinha um filho, Ismael. Quando nasceram Isaque e outrosilhos, e eles comearam a ter descendentes, o nome Abrao assumiu maior significado ou importncia.Assim, tambm, o nome Jeov assumiria ento um significado ampliado para os israelitas.

    Conhecer, portanto, no significa necessariamente apenas estar a par ou saber de algo ou dealgum. O tolo Nabal conhecia o nome de Davi, mas, ainda assim, indagou: Quem Davi?, no sentidode perguntar: Que importncia tem ele? (1Sa 25:9-11; compare isso com 2Sa 8:13.) Assim, tambm,Fara dissera a Moiss: Quem Jeov, que eu deva obedecer sua voz para mandar Israel embora?No conheo Jeov, e ainda mais, no vou mandar Israel embora. (x 5:1,2) Com isso, Fara

    evidentemente queria dizer que no conhecia a Jeov como o verdadeiro Deus, ou como tendo qualquerautoridade sobre o rei do Egito e seus assuntos, nem como tendo qualquer poder para efetivar Suavontade, conforme anunciada por Moiss e Aro. Contudo, ento, Fara e todo o Egito, junto com ossraelitas, viriam a conhecer o verdadeiro significado deste nome, da pessoa que ele representava.Conforme Jeov mostrou a Moiss, isto seria o resultado de Deus executar Seu propsito para com ossraelitas, libertando-os, dando-lhes a Terra da Promessa, e assim cumprindo Seu pacto com osantepassados deles. Desta forma, como Deus disse: Sabereis certamente que eu sou Jeov, vossoDeus. x 6:4-8; veja TODO-PODEROSO.

    O professor de Hebraico, D. H. Weir, disse portanto corretamente que aqueles que afirmam que xodo6:2, 3, assinala a primeira vez que se revelou o nome Jeov, no estudaram [estes versculos] luz de

    outros textos; seno, teriam percebido que com nomedeve-se querer dizer aqui no as duas slabas, quecompem a palavra Jeov, mas a idia que esta expressa. Quando lemos em Isaas, cap. lii. 6: Portanto,meupovoconheceromeunome;ou em Jeremias, cap. xvi. 21: SaberoquemeunomeJeov;ounos Salmos, Sal. ix. [10, 16]: Osqueconhecemo teunomeconfiaroem ti;vemos imediatamente queconhecer o nome de Jeov algo bem diferente de se conhecer as quatro letras que o compem. saberpor experincia que Jeov realmente aquilo que seu nome declara que . (Veja tambm Is. xix. 20, 21;

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    Ez. xx. 5, 9; xxxix. 6, 7; Sal. lxxxiii. [18]; lxxxix. [16]; 2 Cr. vi. 33.) TheImperialBible-Dictionary,Vol. I,pp. 856, 857.

    Conhecidoaoprimeirocasalhumano.O nome Jeov no foi pela primeira vez revelado a Moiss,porque certamente o primeiro homem o conhecia. O nome aparece inicialmente no Registro divino emGnesis 2:4, aps o relato sobre as obras criativas de Deus, e ali identifica o Criador dos cus e da terracomo Jeov Deus. razovel crer que Jeov Deus tenha informado Ado deste relato da criao. Oregistro de Gnesis no menciona Ele fazer isso, mas tampouco diz explicitamente que Jeov revelou aorigem de Eva a Ado quando este despertou. No entanto, as palavras de Ado, ao receber Eva,mostram que ele tinha sido informado sobre o modo de Deus t-la produzido do corpo do prprio Ado.Gn 2:21-23) Sem dvida, houve muita comunicao entre Jeov e seu filho terrestre que no se

    encontra includa no relato breve de Gnesis.

    Eva a primeira pessoa humana de que se relata especificamente ter usado o nome divino. (Gn 4:1)Ela obviamente aprendeu esse nome de seu marido e cabea, Ado, de quem tambm ficou sabendo daordem de Deus a respeito da rvore do conhecimento do que bom e do que mau (embora,novamente, o registro no diz diretamente que Ado transmitiu esta informao a ela). Gn 2:16, 17;3:2, 3.

    Conforme se mostra no artigo ENOS, o princpio de se invocar o nome de Jeov nos dias de Enos,neto de Ado, evidentemente no era em f, nem da maneira aprovada por Deus. Pois, relata-se queentre Abel e No apenas o filho de Jarede, Enoque (no Enos) andou com o verdadeiro Deus em f.Gn 4:26; 5:18, 22-24; He 11:4-7) Por meio de No e sua famlia, o conhecimento sobre o nome divino

    sobreviveu para o perodo ps-diluviano, para alm do tempo da disperso dos povos na Torre de Babel,e foi transmitido ao patriarca Abrao e seus descendentes. Gn 9:26; 12:7, 8.

    APessoa IdentificadaPeloNome.Jeov o Criador de todas as coisas, a grande Causa Primria;destarte, ele incriado, no teve incio. (Re 4:11) Em nmero, os seus anos esto alm deesquadrinhamento. (J 36:26) impossvel estabelecer uma idade para Ele, pois no existe pontoiniciala partir do qual se possa fazer a medio. Embora sem idade, corretamente chamado de o Antigo deDias, uma vez que sua existncia se estende infindavelmente pelo passado. (Da 7:9, 13) Ele tambmno tem fim futuro (Re 10:6), sendo incorruptve l, imorredouro. Por conseguinte, chamado de Rei daeternidade (1Ti 1:17), para quem mil anos so como uma viglia noturna de poucas horas. Sal 90:2, 4;Je 10:10; Hab 1:12; Re 15:3.

    Apesar de o tempo no contar em seu caso, Jeov destacadamente um Deus histrico, identificando-se com pocas, lugares, pessoas e eventos especficos. Em seus modos de lidar com a humanidade, eleatua segundo um cronograma exato. (Gn 15:13, 16; 17:21; x 12:6-12; Gl 4:4) Por sua existnciaeterna ser inegvel e o fato mais fundamental no universo, Ele tem jurado por ela, dizendo: Assim comovivo, garantindo desta forma a certeza absoluta de suas promessas e profecias. (Je 22:24; Sof 2:9; Nm14:21, 28; Is 49:18) Homens tambm fizeram juramentos, jurando pela existncia de Jeov. (Jz 8:19; Ru3:13) Apenas os insensatos dizem: No h Jeov. Sal 14:1; 10:4.

    Descriesdasuapresena.Uma vez que ele um Esprito alm do poder de viso dos humanosJo 4:24), qualquer descrio da Sua aparncia em termos humanos s pode dar uma idia da sua glriancomparvel. (Is 40:25, 26) Embora no vissem realmente seu Criador (Jo 1:18), certos servos dele

    receberam vises inspiradas das Suas cortes celestiais. A descrio que apresentaram da Sua presenaretrata no s grande dignidade e assombrosa majestade, mas tambm serenidade, ordem, beleza eagradabilidade. x 24:9-11; Is 6:1; Ez 1:26-28; Da 7:9; Re 4:1-3; veja tambm Sal 96:4-6.

    Como se pode observar, essas descries usam metforas e analogias, assemelhando a aparncia deJeov a coisas conhecidas pelos humanos pedras preciosas, fogo, arco-ris. Ele at mesmo descritocomo possuindo certas caractersticas humanas. Embora alguns peritos questionem consideravelmente oque chamam de expresses antropomorfolgicas encontradas na Bblia como as referncias aosolhos, ouvidos e rosto (1Pe 3:12), o brao (Ez 20:33), a mo direita (x 15:6) de Deus, e assim por

    diante bvio que tais expresses se fazem necessrias para que a descrio seja compreensvel aoshumanos. Fornecer-nos Jeov Deus uma descrio de si mesmo em termos espirituais seria como dar

    equaes de lgebra superior a pessoas que s tm o conhecimento bem elementar de matemtica, oucomo tentar explicar as cores a uma pessoa que nasceu cega. J 37:23, 24.

    Os chamados antropomorfismos, por conseguinte, jamais devem ser considerados de forma literal,assim como tampouco se tomariam literalmente outras referncias metafricas a Deus como sol,escudo, ou Rocha. (Sal 84:11; De 32:4, 31) A viso de Jeov (Gn 16:13), dessemelhante da dos

    humanos, no depende de raios de luz, e atos praticados em completa escurido podem ser vistos porEle. (Sal 139:1, 7-12; He 4:13) Sua viso pode abranger a terra toda (Pr 15:3), e Ele no precisa de

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    nenhum equipamento especial para ver o embrio em desenvolvimento no tero humano. (Sal 139:15,16) Nem depende sua audio de ondas sonoras numa atmosfera, pois Ele consegue ouvir expressesainda que proferidas silenciosamente no corao. (Sal 19:14) O homem no consegue medir com xitonem mesmo o vasto universo fsico; todavia, os cus fsicos no abrangem ou contm o lugar daresidncia de Deus, e muito menos poderiam cont-lo uma casa ou um templo terrestre. (1Rs 8:27; Sal148:13) Mediante Moiss, Jeov avisou especificamente a nao de Israel para que no fizesse nenhumamagem Dele em forma de varo ou de qualquer espcie de coisa criada. (De 4:15-18) Assim, ao passoque o relato de Lucas registra a referncia de Jesus a expulsar demnios por meio do dedo de Deus, orelato de Mateus mostra que Jesus referia-se com isso ao esprito de Deus, ou Sua fora ativa. Lu11:20; Mt 12:28; compare Je 27:5 com Gn 1:2.

    Qualidadespessoaisreveladasnacriao.Certas facetas da personalidade de Jeov so reveladaspor meio das suas obras criativas, mesmo as realizadas antes de ter criado o homem. (Ro 1:20) O prprioato criador revela seu amor. Isto se d porque Jeov auto-suficiente, no lhe faltando nada. Por isso,embora criasse centenas de milhes de filhos espirituais, nenhum deles podia acrescentar algo ao Seuconhecimento, nem contribuir com alguma qualidade desejvel de emoo ou de personalidade que Ele no possusse em grau superior. Da 7:9, 10; He 12:22; Is 40:13, 14; Ro 11:33, 34.

    Isto, naturalmente, no significa que Jeov no derive prazer de Suas criaturas. Visto que o homem foieito imagem de Deus (Gn 1:27), segue-se que a alegria que um pai humano encontra no filho,especialmente naquele que lhe mostra amor filial e que age com sabedoria, reflete a alegria que Jeovderiva de suas criaturas inteligentes que o amam e sabiamente o servem. (Pr 27:11; Mt 3:17; 12:18) Esse

    prazer no emana de qualquer lucro material ou fsico, mas de ele ver suas criaturas se apegaremvoluntariamente s suas normas justas, e demonstrarem altrusmo e generosidade. (1Cr 29:14-17; Sal50:7-15; 147:10, 11; He 13:16) Inversamente, aqueles que adotam um proceder errado e mostramdesconsiderao para com o amor de Jeov, que trazem vituprio ao Seu nome e sofrimento cruel aoutros, fazem com que Jeov se sinta magoado no corao. Gn 6:5-8; Sal 78:36-41; He 10:38.

    Jeov tambm deriva prazer no exerccio de seus poderes, quer na criao, quer de outra forma, tendoas suas obras sempre verdadeiro objetivo e um bom motivo. (Sal 135:3-6; Is 46:10, 11; 55:10, 11) ComoDador generoso de toda boa ddiva e todo presente perfeito, ele se deleita em recompensar seus filhose filhas fiis com bnos. (Tg 1:5, 17; Sal 35:27; 84:11, 12; 149:4) Todavia, embora seja um Deuscaloroso e sensvel, sua felicidade evidentemente no depende de Suas criaturas, tampouco sacrifica Eleos princpios justos por causa de sentimentalismo.

    Jeov tambm mostrou amor ao conceder ao seu primeiro criado Filho espiritual o privilgio departicipar com Ele em todas as demais obras criativas, tanto espirituais como materiais, fazendogenerosamente com que este fato se tornasse conhecido, com a honra resultante para seu Filho. (Gn1:26; Col 1:15-17) Assim, no receou tibiamente a possibilidade duma competio, mas, antes,demonstrou inteira confiana em sua prpria Soberania legtima (x 15:11), bem como na lealdade edevoo de seu Filho. Ele permite que seus filhos espirituais gozem de liberdade relativa ao sedesincumbirem de seus deveres, vez por outra at mesmo permitindo que dem suas opinies sobre deque modo poderiam cumprir determinadas tarefas. 1Rs 22:19-22.

    Conforme indicado pelo apstolo Paulo, as qualidades invisveis de Jeov so tambm reveladas na

    sua criao material. (Ro 1:19, 20) Seu vasto poder est assombrosamente alm da imaginao, enormesgalxias de bilhes de estrelas sendo apenas o trabalho de seus dedos (Sal 8:1, 3, 4; 19:1), e a riquezada Sua sabedoria tamanha, que mesmo depois de milhares de anos de pesquisas e de estudos, oentendimento que os homens possuem da criao fsica apenas um sussurro comparado com opoderoso trovo. (J 26:14; Sal 92:5; Ec 3:11) A atividade criativa de Jeov em relao ao planeta Terraoi assinalada pela ordem lgica, seguindo um programa definido (Gn 1:2-31), tornando a terra comoastronautas no nosso sculo 20 a chamaram uma jia no espao.

    Conforme revelado ao homem no den. Como que espcie de pessoa revelou-se Jeov aosprimeiros filhos humanos? Certamente, Ado, na sua perfeio, teria de concordar com as palavrasposteriores do salmista: Elogiar-te-ei porque fui feito maravilhosamente, dum modo atemorizante. Teusrabalhos so maravilhosos, de que minha alma est bem apercebida. (Sal 139:14) base do seu prprio

    corpo notavelmente verstil entre as criaturas terrestres e das coisas que via em volta dele, ohomem tinha todos os motivos para sentir reverncia pelo seu Criador. Toda nova ave, animal e peixe;oda planta, flor e rvore diferente; e todo campo, floresta, morro, vale e rio, que o homem visse,ncutiriam nele a profundeza e a amplitude da sabedoria e da riqueza da personalidade de Jeov,conforme refletida na grande variedade das suas obras criativas. (Gn 2:7-9; compare isso com Sal104:8-24.) Todos os sentidos do homem a viso, a audio, o paladar, o olfato e o tato comunicariam sua mente receptiva a evidncia de haver um Criador muito generoso e atencioso.

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    Tampouco foram esquecidas as necessidades intelectuais de Ado, sua necessidade de conversaoe companheirismo, pois o seu Pai forneceu-lhe um par feminino inteligente. (Gn 2:18-23) Ambospoderiam ter cantado a Jeov assim como fez o salmista: Alegria at a fartura est com a tua face; na tuadireita h o agradvel, para sempre. (Sal 16:8, 11) Tendo sido o alvo de tanto amor, Ado e Evacertamente deviam ter sabido que Deus amor, a fonte e o supremo exemplo de amor. 1Jo 4:16, 19.

    O que era mais importante, Jeov Deus satisfez as necessidades espirituais do homem. O Pai de Adorevelou-se a este primeiro filho humano, comunicando-se com ele, dando-lhe tarefas a fazer, cujodesempenho obediente constituiria uma parte importante da adorao prestada pelo homem. Gn1:27-30; 2:15-17; compare isso com Am 4:13.

    Deus de normas demoral. O homem chegou logo cedo a conhecer a Jeov no apenas comoProvisor sbio e generoso, mas tambm como Deus de boa moral, que se apega a normas especficas doque certo e do que errado em conduta e prtica. Se Ado, conforme indicado, conhecia o relato dacriao, ento ele sabia tambm que Jeov tinha normas divinas, porque o relato diz a respeito das Suasobras criativas que Jeov viu que tudo era muito bom, portanto, satisfazia a sua norma perfeita. Gn1:3, 4, 12, 25, 31; compare isso com De 32:3, 4.

    Sem normas, no haveria maneira de determinar ou julgar o que bom e o que mau, ou de medir oureconhecer graus de preciso e de excelncia. Neste respeito, so esclarecedoras as seguintesobservaes da EncyclopdiaBritannica(Enciclopdia Britnica; 1959, Vol. 21, pp. 306, 307):

    As realizaes do homem [em estabelecer normas, ou padres] . . . so insignificantes em

    comparao com as normas existentes na natureza. As constelaes, as rbitas dos planetas, asmutveis propriedades normais de condutividade, ductilidade, elasticidade, resistncia, permeabilidade,refratividade, fora ou viscosidade dos materiais da natureza, . . . ou a estrutura das clulas, so unspoucos exemplos da espantosa padronizao na natureza.

    Mostrando a importncia de tal padronizao na criao material, a mesma obra diz: Somente pelapadronizao encontrada na natureza possvel reconhecer e classificar . . . as muitas espcies deplantas, peixes, aves ou animais. Dentro destas espcies, os indivduos se parecem nos mnimosdetalhes de estrutura, funo e hbitos peculiares a cada uma. [Veja Gn 1:11, 12, 21, 24, 25.] Se nohouvesse tal padronizao no corpo humano, os mdicos no saberiam se determinada pessoa possuacertos rgos, onde procur-los . . . De fato, sem os padres da natureza no haveria sociedadeorganizada, nem educao, nem mdicos; cada uma destas coisas depende das similaridades bsicas ecomparveis.

    Ado viu grande estabilidade nas obras criativas de Jeov, o ciclo regular de dia e noite, o fluxodescendente constante da gua no rio do den, em funo da fora da gravidade, e inmeras outrascoisas que forneciam prova de que o Criador da Terra no Deus de confuso, mas de ordem. (Gn1:16-18; 2:10; Ec 1:5-7; Je 31:35, 36; 1Co 14:33) O homem certamente achou isso til para cumprir comseu trabalho e atividades designados (Gn 1:28; 2:15), podendo planejar e trabalhar com confiana, livrede incerteza apreensiva.

    Em vista de tudo isto, no deveria parecer estranho ao homem inteligente que Jeov estabelecessenormas que governassem a conduta do homem e suas relaes com o seu Criador. As prpriasesplndidas habilidades de Jeov davam a Ado o exemplo para cultivar e cuidar do den. (Gn 2:15;1:31) Ado aprendeu tambm qual era a norma de Deus para o casamento, a monogamia, e para orelacionamento familiar. (Gn 2:24) Destacava-se especialmente como essencial para a prpria vida anorma de obedincia s instrues de Deus. Visto que Ado era humanamente perfeito, a obedinciaperfeita era a norma que Jeov estabeleceu para ele. Jeov deu ao seu filho terrestre a oportunidade dedemonstrar amor e devoo pela obedincia Sua ordem de abster-se de comer de uma das muitasrvores frutferas no den. (Gn 2:16, 17) Era algo simples. Mas a situao de Ado naquela poca erasimples, livre das complexidades e da confuso que se desenvolveram desde ento. A sabedoria deJeov nesta prova simples foi salientada pelas palavras de Jesus Cristo, cerca de 4.000 anos depois:Quem fiel no mnimo, tambm fiel no muito, e quem injusto no mnimo, tambm injusto no muito.

    Lu 16:10.

    Manter essa ordem e as normas estabelecidas no reduziriam o usufruto da vida pelo homem, mascontribuiriam para ele. Conforme observa sobre a criao material o j mencionado artigo de enciclopdiasobre padres, ou normas: Apesar desta sobrepujante evidncia de padres, ningum acusa a naturezade monotonia. Embora uma faixa estreita de comprimentos de ondas espectrais constitua o alicerce, asvariaes e as combinaes de cores para deleitar os olhos do observador virtualmente no tm limites.De modo similar, toda arte da msica chega aos ouvidos por meio de outro pequeno grupo dereqncias. (Vol. 21, p.307) Semelhantemente, os requisitos de Deus para o casal humano concediam

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    a este toda a liberdade que o corao justo poderia desejar. No havia necessidade de cerc-los comuma infinidade de leis e regulamentos. O exemplo amoroso dado a eles pelo seu Criador, e seu respeito eseu amor por Ele, os protegeriam para que no ultrapassassem os limites justos da sua liberdade. Veja1Ti 1:9, 10; Ro 6:15-18; 13:8-10; 2Co 3:17.

    Portanto, Jeov Deus, pela sua prpria Pessoa, por seus modos de agir e por suas palavras, era, eainda , a Suprema Norma para todo o universo, sendo a definio e a essncia de toda a bondade. Poreste motivo, seu Filho, quando na terra, podia dizer a certo homem: Por que me chamas de bom?Ningum bom, exceto um s, Deus. Mr 10:17, 18; tambm Mt 19:17; 5:48.

    Nome a Ser Santificado e Vindicado. Todas as coisas relacionadas com a pessoa de Deus so

    santas; seu nome pessoal, Jeov, santo, e, por isso, deve ser santificado. (Le 22:32) Santificar significatornar santo, pr parte ou ter como sagrado, e, portanto, no deve ser usado como algo comum ouordinrio. (Is 6:1-3; Lu 1:49; Re 4:8; veja SANTIFICAO.) Por causa da Pessoa que representa, o nomede Jeov grande e atemorizante (Sal 99:3,5), majestoso e inalcanavelmente elevado (Sal 8:1;148:13), digno de ser considerado com espanto reverente (Is 29:23).

    Profanaodonome.As evidncias indicam que o nome divino era considerado assim at que oseventos no jardim do den resultaram na sua profanao. A rebelio de Satans ps em dvida o nome ea reputao de Deus. A Eva, ele alegou falar por Deus ao dizer- lhe o que Deus sabe, ao mesmo tempoanando dvida sobre a ordem de Deus, expressa a Ado, a respeito da rvore do conhecimento do que bom e do que mau. (Gn 3:1-5) Por ter sido divinamente comissionado e por ser o cabea terrestrepor meio de quem Deus comunicava instrues para a famlia humana, Ado era o representante de

    Jeov na terra. (Gn 1:26, 28; 2:15-17; 1Co 11:3) Diz-se daqueles que servem nesta qualidade queministram em nome de Jeov e falam em seu nome. (De 18:5,18, 19; Tg 5:10) Assim, embora suaesposa Eva j tivesse profanado o nome de Jeov pela sua desobedincia, Ado fazer isso era um atoespecialmente repreensvel de desrespeito para com o nome que ele representava. Veja 1Sa15:22, 23.

    Aquestosupremademoral. evidente que o filho espiritual que se tornou Satans conhecia aJeov como Deus de normas de moral, no como pessoa inconstante, errtica. Se tivesse conhecidoJeov como Deus de acessos incontrolveis e violentos, ele s poderia ter esperado o extermniomediato, na hora, pelo proceder que adotou. A questo suscitada por Satans no den, portanto, no erauma simples prova da capacidade ou do poder de Jeov de destruir. Antes, era uma questo de moral: a

    do direito moral de Deus exercer a soberania universal, e de exigir implcita obedincia e devoo deodas as Suas criaturas, em todos os lugares. A maneira de Satans abordar Eva revela isso. (Gn 3:1-6)Do mesmo modo, o livro de J relata como Jeov revelou, perante todos os seus filhos anglicosreunidos, o alcance da atitude adotada por seu Adversrio. Satans alegou que a lealdade de J (e, porextenso, de qualquer das criaturas inteligentes de Deus) a Jeov no era de todo o corao, que no sebaseava em verdadeira devoo e genuno amor. J 1:6-22; 2:1-8.

    Assim, a questo da integridade por parte das criaturas inteligentes de Deus era secundria, ousubsidiria, surgindo da questo primria do direito de Deus soberania universal. Estas questesevariam tempo para que se pudesse demonstrar a veracidade ou falsidade das acusaes, provar aatitude de corao das criaturas de Deus, e, portanto, resolver esta questo alm de qualquer dvida.

    Veja J 23:10; 31:5, 6; Ec 8:11-13; He 5:7-9; verifique INIQIDADE; INTEGRIDADE.) De modo queJeov no executou imediatamente o rebelde casal humano, nem o filho espiritual que levantou aquesto, e assim viriam existncia os dois preditos descendentes [lit.: sementes], representando ladosopostos da questo. Gn 3:15.

    Que esta questo ainda estava acesa quando Jesus Cristo estava na terra se v do seu confronto comSatans no ermo, aps os 40 dias de jejum de Jesus. As tticas astuciosas empregadas pelo Adversriode Jeov no seu empenho de tentar o Filho de Deus seguiram o modelo visto no den, uns 4.000 anosantes, e a oferta de Satans, do domnio sobre os reinos terrestres, tornava claro que a questo dasoberania universal no havia mudado. (Mt 4:1-10) O livro de Revelao mostra a continuidade destaquesto at o tempo em que Jeov Deus declarar o caso encerrado (veja Sal 74:10, 22, 23) e executar oulgamento justo em todos os opositores, por seu Reinado justo trazer a plena vindicao e santificao

    do Seu santo nome. Re 11:17, 18; 12:17; 14:6, 7; 15:3, 4; 19:1-3, 11-21; 20:1-10, 14.

    PorqueasantificaodonomedeDeusdeimportnciaprimria?

    O inteiro relato bblico gira em torno desta questo e da sua soluo, e manifesta o propsito primriode Jeov Deus: a santificao do seu prprio nome. Esta santificao exige limpar o nome de Deus deodo o vituprio e de todas as acusaes falsas, isto , a sua vindicao. No entanto, muito mais do quesso, exige que o nome seja honrado como sagrado por todas as criaturas inteligentes no cu e na terra.

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    sto, por sua vez, significa reconhecerem e respeitarem a posio soberana de Jeov, de modo voluntrio,com o desejo de servi-lo, deleitando-se em fazer a vontade divina por amor a Ele. A orao de Davi aJeov, no Salmo 40:5-10, expressa bem esta atitude e a verdadeira santificao do nome de Jeov. (Notea aplicao a Cristo Jesus que o apstolo faz de trechos deste salmo em He 10:5-10.)

    Portanto, da santificao do nome de Jeov dependem a boa ordem, a paz e o bem-estar de todo ouniverso e seus habitantes. O Filho de Deus mostrou isto, ao mesmo tempo indicando o meio de Jeovrealizar seu propsito, quando ensinou a seus discpulos que orassem a Deus: Santificado seja o teunome. Venha o teu reino. Realize-se a tua vontade, como no cu, assim tambm na terra. (Mt 6:9, 10)Este propsito primrio de Jeov fornece a chave para se entender o motivo por trs das aes de Deus eseus tratos com Suas criaturas, conforme delineados na Bblia inteira.

    Assim, verificamos que a nao de Israel, cuja histria constitui grande parte do registro da Bblia, foiescolhida para ser um povo para o nome de Jeov. (De 28:9, 10; 2Cr 7:14; Is 43:1, 3, 6, 7) O pacto daLei de Jeov, feito com eles, atribua importncia primria a que dessem devoo exclusiva a Jeov comoDeus, e no tomassem seu Nome de modo ftil, pois Jeov no deixar impune aquele que tomar seunome dum modo ftil. (x 20:1-7; compare isso com Le 19:12; 24:10-23.) Pela demonstrao de seupoder de salvar, e de seu poder de destruir, ao libertar Israel do Egito, o nome de Jeov foi declarado emoda a terra, a sua fama precedendo Israel em sua marcha para a Terra da Promessa. (x 9:15, 16; 15:1-3, 11-17; 2Sa 7:23; Je 32:20, 21) Como o expressou o profeta Isaas: Assim conduziste o teu povo, a fimde fazer para ti mesmo um belo nome. (Is 63:11-14) Quando Israel mostrou uma atitude rebelde no ermo,Jeov lidou misericordiosamente com ele e no o abandonou. Outrossim, Ele revelou seu motivo bsico,

    ao dizer: Eu prossegui, agindo em prol do meu prprio nome, para que no fosse profanado perante osolhos das naes. Ez 20:8-10.

    Em toda a histria daquela nao, Jeov a manteve cnscia da importncia do Seu nome sagrado. Acapital, Jerusalm, com seu monte Sio, era o lugar que Jeov escolheu para nele colocar seu nome,para faz-lo residir ali. (De 12:5, 11; 14:24, 25; Is 18:7; Je 3:17) O templo construdo naquela cidade eraa casa para o nome de Jeov. (1Cr 29:13 -16; 1Rs 8:15-21, 41-43) O que era feito naquele templo, ounaquela cidade, para o bem ou para o mal, inevitavelmente refletia no nome de Jeov, e merecia a Suaateno. (1Rs 8:29; 9:3; 2Rs 21:4-7) A profanao do nome de Jeov ali resultaria na destruio certa dacidade e levaria rejeio do prprio templo. (1Rs 9:6-8; Je 25:29; 7:8-15; compare isso com as aes eas palavras de Jesus em Mt 21:12, 13; 23:38.) Devido a estes fatos, as peties suplicantes de Jeremiase de Daniel, a favor do povo e da cidade deles, imploravam a Jeov que concedesse misericrdia e ajudapor causa do Seu prprio nome. Je 14:9; Da 9:15-19.

    Ao predizer a restaurao dos do povo que levava Seu nome a Jud, e a purificao deles, Jeov denovo lhes tornou claro qual era Sua principal preocupao, afirmando: E eu me compadecerei do meusanto nome. No por vs que fao isso, casa de Israel, mas por meu santo nome que tendesprofanado entre as naes nas quais entrastes. E hei de santificar meu grande nome que tem sidoprofanado . . .; e as naes tero de saber que eu sou Jeov, a pronunciao do Soberano SenhorJeov, quando eu for santificado entre vs diante dos seus olhos. Ez 36:20-27, 32.

    Estes e outros textos mostram que Jeov no exagera a importncia da humanidade. Sendo todos oshomens pecadores, eles so, com justia, dignos de morte, e somente pela benignidade imerecida e

    pela misericrdia de Deus que alguns ganharo a vida. (Ro 5:12, 21; 1Jo 4:9, 10) Jeov nada deve humanidade, e a vida eterna para os que a obtiverem ser uma ddiva, e no algo que meream ganhar.Ro 5:15; 6:23; Tit 3:4, 5) Na verdade, Ele tem demonstrado inigualvel amor para com o gnero humano.Jo 3:16; Ro 5:7, 8) Mas, contrrio aos fatos bblicos e coloca os assuntos na perspectiva errada

    considerar a salvao humana como a questo mais importante ou o critrio por meio do qual se possamedir a justia, a retido e a santidade de Deus. O salmista expressou a verdadeira perspectiva dosassuntos quando, de forma humilde e com admirao, exclamou: Jeov, nosso Senhor, quomajestoso o teu nome em toda a terra, tu, cuja dignidade narrada acima dos cus! . . . Quando vejo oseus cus, trabalhos dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste, que o homem mortal para quee lembres dele, e o filho do homem terreno para que tomes conta dele? (Sal 8:1, 3, 4; 144:3; comparesso com Is 45:9; 64:8.) A santificao do nome de Jeov Deus significa corretamente mais do que a vida

    de toda a humanidade. Assim, como mostrou o Filho de Deus, o homem deve amar seu semelhante comoa si prprio, mas tem de amar a Deus de todo o corao, mente, alma e fora. (Mr 12:29-31) Isto significaamar a Jeov Deus mais do que a parentes, amigos ou a prpria vida. De 13:6-10; Re 12:11; comparesso com a atitude dos trs hebreus, em Da 3:16-18; veja CIUMENTO, CIME.

    Este conceito bblico dos assuntos no deve afugentar as pessoas, mas, antes, deve fazer com queapreciem ainda mais o verdadeiro Deus. Visto que Jeov poderia, com plena justia, acabar com toda ahumanidade pecadora, isto exalta ainda mais a grandeza de Sua misericrdia e benignidade imerecida

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    em salvar alguns dentre a humanidade para a vida. (Jo 3:36) Ele no tem nenhum prazer na morte dosnquos (Ez 18:23, 32; 33:11); todavia, tampouco permite que os inquos escapem da execuo de Seuulgamento. (Am 9:2-4; Ro 2:2-9) Ele paciente e longnime, visando a salvao dos obedientes (2Pe3:8-10), todavia, no tolerar para sempre uma situao que traz vituprio ao seu sublime nome. (Sal74:10, 22, 23; Is 65:6, 7; 2Pe 2:3) Ele mostra compaixo e compreenso para com as fraquezashumanas, perdoando amplamente os arrependidos (Sal 103:10-14; 130:3, 4; Is 55:6, 7), mas no eximeas pessoas das responsabilidades que legitimamente levam por causa das suas aes, e dos efeitos queais aes exercem sobre elas mesmas e sua famlia. Ceifam aquilo que semeiam. (De 30:19, 20; Gl 6:5,7, 8) Assim, Jeov demonstra um belo e perfeito equilbrio entre a justia e a misericrdia. Os que tm aperspectiva correta dos assuntos, segundo revelada na Sua Palavra (Is 55:8, 9; Ez 18:25, 29-31), no

    cometero o grave erro de considerar frivolamente a Sua benignidade imerecida, ou de desacertar Seupropsito. 2Co 6:1; He 10:26-31; 12:29.

    ImutvelemQualidadeseNormas. Conforme Jeov disse ao povo de Israel: Eu sou Jeov; nomudei. (Mal 3:6) Isto aconteceu cerca de 3.500 anos depois de Deus ter criado a humanidade, e uns1.500 anos desde que Deus celebrara o pacto abramico. Ao passo que alguns alegam que o Deusrevelado nas Escrituras Hebraicas difere do Deus revelado por Jesus Cristo e pelos escritores dasEscrituras Gregas Crists, um exame revela que esta alegao carece totalmente de base. Sobre Deus, odiscpulo Tiago disse corretamente: Com [ele] no h variao da virada da sombra. (Tg 1:17) Nohouve nenhum abrandamento da personalidade de Jeov Deus com o passar dos sculos, pois no eranecessrio tal abrandamento. Sua severidade, conforme revelada nas Escrituras Gregas Crists, no menor, nem seu amor maior, do que o eram no incio dos seus tratos com a humanidade no den.

    As aparentes diferenas de personalidade so, em realidade, simples aspectos diferentes da mesmapersonalidade imutvel. Resultam das diferentes circunstncias e pessoas com que ele lidava, o queexigia diferentes atitudes ou relacionamentos. (Veja Is 59:1-4.) No foi Jeov quem mudou, e sim Ado eEva; eles se colocaram numa posio em que os justos padres mutveis de Jeov no mais permitiramidar com eles como membros de Sua amada famlia universal. Sendo perfeitos, eram plenamenteresponsveis por seu erro deliberado (Ro 5:14), e, assim sendo, estavam alm dos limites da misericrdiadivina, embora Jeov lhes mostrasse benignidade imerecida ao prov-los inicialmente de roupas e ao lhespermitir viver por sculos fora do santurio do den e ter descendentes, antes de finalmente morreremdevido aos efeitos de seu prprio proceder pecaminoso. (Gn 3:8-24) Depois de serem expulsos do den,pelo que parece, cessou toda comunicao divina com Ado e sua esposa.

    Porqueelepode lidarcomhumanos imperfeitos.As normas justas de Jeov lhe permitiam lidarcom a descendncia de Ado e Eva duma forma diferente daquela com que lidou com estes pais dela.Por qu? Pelo motivo de que os descendentes de Ado herdaram o pecado, e, assim, iniciaramnvoluntariamente a vida como criaturas imperfeitas, com uma inerente inclinao para o erro. (Sal 51:5;Ro 5:12) Assim, havia base para que se tivesse misericrdia com eles. A primeira profecia de Jeov (Gn3:15), feita na ocasio em que expressou o julgamento no den, mostrou que a rebelio de seusprimeiros filhos humanos (bem como a de um de seus filhos espirituais) no amargurara a Jeov, nemizera cessar seu amor. Esta profecia indicava, em termos simblicos, o endireitamento da situaoproduzida pela rebelio, e uma restaurao das condies sua perfeio original, revelando-se seupleno significado milnios depois. Veja os simbolismos de serpente, mulher, e descendente ou

    semente, em Re 12:9, 17; Gl 3:16, 29; 4:26,27.

    Os descendentes de Ado tm tido permisso de continuar na terra por milhares de anos, emboramperfeitos e moribundos, jamais conseguindo libertar-se das garras mortferas do pecado. O apstolocristo Paulo explicou o motivo de Jeov permitir isto, dizendo: Porque a criao estava sujeita utilidade, no de sua prpria vontade, mas por intermdio daquele que a sujeitou [isto , Jeov Deus], base da esperana de que a prpria criao tambm ser liberta da escravizao corrupo e ter aiberdade gloriosa dos filhos de Deus. Pois sabemos que toda a criao junta persiste em gemer e juntaest em dores at agora. (Ro 8:20-22) Conforme mostrado no artigo PRESCINCIA,PREDETERMINAO, nada indica que Jeov tenha preferido utilizar seus poderes de discernimentopara prever o desvio do casal original. No entanto, uma vez ocorrido, Jeov predeterminou os meios paracorrigir esta situao errada. (Ef 1:9-11) Este segredo sagrado, originalmente encerrado na profeciasimblica no den, foi, por fim, plenamente revelado no Filho unignito de Jeov, enviado terra paraque pudesse dar testemunho da verdade, e para que, pela benignidade imerecida de Deus, provasse amorte por todo homem. Jo 18:37; He 2:9; veja RESGATE.

    Por conseguinte, lidar Deus com certos descendentes do pecador Ado e abeno-los no indicavanenhuma mudana nas normas de perfeita justia de Jeov. Ele no estava com isso aprovando o estadopecaminoso deles. Uma vez que seus propsitos tm cumprimento absolutamente certo, Jeov chama

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    No entanto, seria um grave erro no notar a edificante e confortadora percepo da personalidade deDeus provida pelos Seus tratos com o Israel carnal. Estes oferecem primorosos exemplos que provamque Jeov o tipo de Pessoa que ele mesmo descreveu a Moiss: Jeov, Jeov, Deus misericordioso eclemente, vagaroso em irar-se e abundante em benevolncia e em verdade, preservando a benevolnciapara com milhares, perdoando o erro, e a transgresso, e o pecado, mas de modo algum isentar dapunio, trazendo punio pelo erro dos pais sobre os filhos e sobre os netos, sobre a terceira gerao esobre a quarta gerao. x 34:4-7; compare isso com x 20:5.

    Embora equilibradas pela justia, as facetas notveis da personalidade de Jeov so na realidade seuamor, sua pacincia e sua longanimidade, conforme reveladas na histria de Israel, povo altamenteavorecido o qual, na maioria, mostrou ser notave lmente de dura cerviz e de corao duro para com o

    Criador. (x 34:8, 9; Ne 9:16, 17; Je 7:21-26; Ez 3:7) As repetidas fortes denncias e condenaes desrael por parte de Jeov, por meio dos seus profetas, s serviram para enfatizar a grandiosidade da Suamisericrdia e da espantosa amplido da Sua longanimidade. Depois de suport-los por mais de 1.500anos, e mesmo depois de Seu prprio Filho ter sido morto s instigaes dos lderes religiosos da nao,Jeov continuou a favorec-los por mais trs anos e meio, misericordiosamente providenciando que apregao das boas novas se restringisse a eles, dando-lhes assim uma oportunidade adicional de obter oprivilgio de reinar com Seu Filho oportunidade aceita por milhares de arrependidos. At 2:1-5, 14-41;10:24-28, 34-48; veja SETENTA SEMANAS.

    Jesus Cristo evidentemente se referiu j citada declarao de Jeov, de trazer punio aosdescendentes posteriores dos ofensores, quando disse aos escribas e fariseus hipcritas: Dizeis: Se

    ns estivssemos nos dias de nossos antepassados, no seramos parceiros deles no sangue dosprofetas. Portanto dais testemunho contra vs mesmos de que sois filhos daqueles que assassinaram osprofetas. Pois bem, encheiamedidadevossosantepassados.(Mt 23:29-32) Apesar de suas pretenses,ais pessoas demonstravam pelo seu proceder que aprovavam as aes erradas de seus antepassados, eprovavam que elas mesmas continuavam entre os que odiavam a Jeov. (x 20:5; Mt 23:33 -36; Jo15:23, 24) Assim, diferente dos judeus que se arrependeram e acataram as palavras do Filho de Deus,elas sofreram o efeito cumulativo do julgamento de Deus, anos depois, quando Jerusalm foi cercada edestruda, e a maior parte da sua populao morreu. Poderiam ter escapado, mas preferiram no se valerda misericrdia de Jeov. Lu 21:20-24; compare isso com Da 9:10, 13-15.

    SuapersonalidaderefletidanoseuFilho.Em todos os sentidos, Jesus Cristo era um reflexo fiel dabelssima personalidade de seu Pai, Jeov Deus, em nome de quem ele veio. (Jo 1:18; Mt 21:9; Jo 12:12,13; compare isso com Sal 118:26.) Jesus disse: O Filho no pode fazer nem uma nica coisa de suaprpria iniciativa, mas somente o que ele observa o Pai fazer. Porque as coisas que Este faz, estas oFilho faz tambm da mesma maneira. (Jo 5:19) Segue-se, portanto, que a benignidade e a compaixo, abrandura e a cordialidade, bem como o forte amor justia e o dio iniqidade que Jesus demonstravaHe 1:8, 9), so todas qualidades que o Filho observara no seu Pai, Jeov Deus. Compare Mt 9:35, 36,

    com Sal 23:1-6 e Is 40:10, 11; Mt 11:27-30 com Is 40:28-31 e 57:15, 16; Lu 15:11-24 com Sal 103:8-14;Lu 19:41-44 com Ez 18:31, 32; 33:11.Todo aquele que ama a justia e que l as Escrituras inspiradas, e que verdadeiramente chega aconhecer com entendimento o pleno significado do nome de Jeov (Sal 9:9, 10; 91:14; Je 16:21), temodo motivo, portanto, para amar e bendizer este nome (Sal 72:18-20; 119:132; He 6:10), para louv-lo e

    exalt-lo (Sal 7:17; Is 25:1; He 13:15), para tem-lo e santific-lo (Ne 1:11; Mal 2:4-6; 3:16-18; Mt 6:9),para confiar nele (Sal 33:21; Pr 18:10), dizendo, junto com o salmista: Vou cantar a Jeov durante aminha vida; vou entoar melodias ao meu Deus enquanto eu existir. Seja prazenteira a minha reflexosobre ele. Eu, da minha parte, me alegrarei em Jeov. Dar-se- cabo dos pecadores de cima da terra; equanto aos inquos, no mais existiro. Bendize a Jeov, minha alma. Louvai a Jah! Sal 104:33-35.

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