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Orçamento Defesa 2018: Jungmann e a continuidade dos Programas Estratégicos Por Roberto Caiafa O ministro da Defesa, Raul Jungmann, se reuniu, na última quinta-feira (23), com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para tratar de assuntos relacionados às Forças Armadas, como a questão orçamentária para 2018.

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Orçamento Defesa 2018: Jungmann e a continuidade dos

Programas Estratégicos

Por Roberto Caiafa

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, se reuniu, na última quinta-feira (23), com o

presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para tratar de assuntos

relacionados às Forças Armadas, como a questão orçamentária para 2018.

O ministro destacou a importância de assegurar recursos para a continuidade dos

projetos estratégicos das Forças, como o Prosub (Programa de Desenvolvimento de

Submarinos, da Marinha), o Sisfron (Sistema Integrado de Proteção de Fronteiras, do

Exército), e o Projeto F-X2 (da Força Aérea, que trata da aquisição de caças suecos

Gripen NG envolvendo transferência de tecnologia).

O encontro contou com as presenças do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças

Armadas, almirante Ademir Sobrinho; do secretário-geral do Ministério da Defesa,

general Silva e Luna; do comandante da Marinha, almirante Leal Ferreira; do chefe do

Estado-Maior do Exército, general Fernando Azevedo; e do comandante da Aeronáutica,

brigadeiro Nivaldo Rossato.

Fonte: Tecnologia e Defesa

Data da publicação: 27 de novembro

Link: http://tecnodefesa.com.br/orcamento-defesa-2018-jungmann-e-a-continuidade-

dos-programas-estrategicos/

Após jato, Saab oferece navio ao Brasil

Por Assis Moreira

Na base naval de Karlskrona, a maior da Suécia e uma das mais antigas do mundo, criada

em 1622, duas corvetas estão atracadas ao lado de outras embarcações militares, à

espera de decisão do Brasil se faz a aquisição delas ou não. Trata-se da mais recente

oferta da Saab, o grupo sueco de defesa e segurança, para ampliar os negócios militares

com o país.

Depois de ter obtido o contrato de US$ 5,4 bilhões para produzir e equipar 36 aviões de

combate Gripen para a Força Aérea Brasileira (FAB), a Saab vê agora oportunidade de

replicar o mesmo modelo de negócio com a Marinha brasileira, com potencial de venda

de quatro a vinte embarcações militares nos próximos anos.

“É igualzinho ao modelo do Gripen, para por em marcha a produção no Brasil da próxima

geração de navios caça-minas, com transferência de tecnologia de ponta, material

compósito para o Brasil”, disse o presidente de Saab Kochums, Gunnar Wieslander, em

entrevista ao Valor no estaleiro localizado ao lado da maior base naval sueca.

Controlado pela Investor, o braço financeiro da bilionária família Wallenerg, a Saab

produz desde aviões de combate, navios, radar, sondas, sistemas de defesa a até

submarino. Conta com forte apoio do governo sueco, seu maior cliente, em nome da

manutenção de uma indústria nacional de armamento nesse pequeno país não-membro

da Otan, a aliança militar ocidental.

Em 2014, Saab comprou o estaleiro naval Kochums, controlado por alemães, por US$ 50

milhões, com a ambição declarada de criar uma indústria naval de classe mundial. Os

investimentos nesse segmento tem sido enormes, inclusive para a produção de dois

submarinos da nova geração, o A26. E o interesse por aproximação com o Brasil agora

na área naval é considerada da maior importância.

Gunnar Wieslander menciona um par de projetos para o Brasil. Primeiro, é a venda dos

dois navios caça-minas da classe Landsort, que podem ser totalmente renovados com o

que há mais de mais moderno em termos de radar, sondas etc. Segundo, a partir do

terceiro navio começaria a produção no Brasil da nova geração de embarcações

militares, com transferência de tecnologia para empresas brasileiras.

“Vou ao Brasil pelo menos uma vez a cada três meses falar disso no Rio de Janeiro e em

Brasília”, conta o executivo. “Não aspiramos produzir a nova geração de porta-aviões e

chegamos tarde no Brasil para submarinos. Mas em corvetas, que é o animal de trabalho

e vai ter papel cada vez mais importante, gostaríamos de ter um papel forte no Brasil.”

O presidente de Saab Kochums vê muitas sinergias entre as necessidades brasileiras e

as suecas, “de forma que podemos fazer inclusive uma corveta juntos”. Diz que a corveta

brasileira precisa ser maior que a corveta sueca devido às características

geoestratégicas. As suecas operam no Báltico com ondas de 3 a 4 metros, enquanto no

Atlântico as ondas chegam a 10 metros.

Saab diz que pode fazer adaptações sem problemas. Acena com o modelo acertado com

a Índia, para produção de embarcação como casco maior, mesmo híbrido (de aço e

material compósito), enquanto o “cérebro”, que são as armas, o sistema de combate

etc, é o mesmo.

A futura renovação de equipamentos da Marinha brasileira provoca uma forte

concorrência internacional, com participação de grupos também da Alemanha, França,

Reino Unido, Coreia do Sul, Cingapura e China, por exemplo.

De seu lado, a Saab aposta no caminho aberto pelo contrato do Gripen. Isso inclui um

generoso pacote de financiamento para a Marinha brasileira fazer as aquisições, com

taxas de juros baixas. O executivo evita falar em valores de encomendas, alegando que

tudo depende do que o cliente quer instalar no navio.

Além disso, argumenta que o importante, quando se faz aquisição de novas

embarcações e de novos sistemas de defesa, é comprar algo que seja suficientemente

bom para realmente ser utilizado. “Se a manutenção for muito cara, a embarcação fica

parte boa do tempo no porto”, diz.

A Saab acena com cooperação também para produção de fragatas, usando a tradicional

experiência sueca na área naval. A construção naval é antiga no país, incluindo há

décadas os submarinos, para enfrentar os “oponentes” no turbulento mar Báltico, onde

cada dia há movimento de 2 mil a 3 mil navios e ainda um estoque de 50 mil minas dos

tempos da segunda guerra mundial.

Do “backlog” do grupo Saab como um todo, de cerca de US$ 11 bilhões, o Brasil

representa a maior fatia com a encomenda do jatos de combate Gripen.

Sobre investigações na justiça brasileira envolvendo a aquisição dos aparelhos, com

suspeita de propinas a membros do PT, Lars Nystroem, gerente do Programa Gripen

Brasil, afirma: “Temos regras estritas de ética e compliance inclusive para nossos

consultores. Não temos nenhuma preocupação sobre isso [no Brasil]. Já respondemos

questões à Justiça e vamos continuar a responder, se necessário”.

Ele relata que o próximo passo no projeto do Gripen no Brasil será o desenvolvimento

do visor panorâmico (WAD), com o primeiro modelo real que será testado no simulador

e será instalado no aparelho em 2019. O primeiro avião brasileiro deve ter sua

montagem final em 2018 e fazer seu primeiro voo em 2019.

O grupo sueco planeja aumentar participação na Akaer, um dos parceiros estratégicos

brasileiros. A companhia brasileira foi contratada pela Saab para desenvolver partes da

fuselagem mesmo antes da negociação do Gripen para a FAB. O investimento da Saab

na Akaer começou em maio de 2012, com a conversão de empréstimo em ações. No

começo deste ano, o grupo sueco aumentou sua participação de 15% para 25% na

empresa. “A Akaer é um parceiro muito bom que logo vai atingir 500 mil horas dedicadas

ao programa Gripen no Brasil”, diz Nystroem.

Além disso, a Saab deve colocar a Saab Aeronáutica Montagem (SAB) em operação no

primeiro semestre de 2018, em São Bernardo do Campo, com um parceiro minoritário.

A fábrica da SAB quer montar uma rede de fornecedores no país.

Fonte: Valor Econômico

Data da publicação: 27 de novembro

Link: http://www.valor.com.br/empresas/5207197/apos-jato-saab-oferece-navio-ao-

brasil?origem=G1&utm_source=g1.globo.com&utm_medium=referral&utm_campaign

=materia

Como é o protocolo que os EUA precisam seguir para realizar um

ataque nuclear*

O temor de uma guerra nuclear ressurgiu nos últimos meses, com a crescente tensão

entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte. Os testes nucleares de Pyongyang e seus

frequentes lançamentos de mísseis fazem vir à tona o receio de ataques com bomba

atômica.

Mas esses medos têm fundamento? Na eventualidade de o presidente americano

Donald Trump decidir iniciar um ataque, qual seria o protocolo a seguir?

E alguém poderia se opor a uma ordem do presidente dos Estados Unidos, que também

é o comandante-chefe das Forças Armadas?

Descoberta brasileira aumenta a discussão: quando a Humanidade chegou às Américas?

O aeroporto fantasma feito pela Odebrecht em Moçambique, que o BNDES financiou e

tomou calote

Segundo especialistas em segurança pública e militares, embora em tese ninguém seja

autorizado a recusar uma ordem do presidente, na prática generais exigiriam uma boa

explicação para o uso de armamento nuclear. E, no fim, seriam obrigados a dizer "não"

a uma ordem ilegal.

O protocolo

Se o presidente dos Estados Unidos decidisse aprovar o uso de alguma arma nuclear, ele

primeiro teria que discutir uma variedade de opções de tipos de armamentos e formas

de ataques com seus assessores.

O governante então emitira uma ordem ao Pentágono, usando os chamados "códigos

de ouro"- números secretos que aparecem em um dispositivo similar a um token (chave

eletrônica) de autenticação de banco e que vão se atualizando permanentemente.

Alguns números devem ser memorizados, enquanto outros aparecem em um cartão

apelidado de "biscoito".

Os protocolos para lançar um ataque nuclear se encontram em uma maleta preta,

reforçada com metal, que acompanha o presidente dos Estados Unidos a todo lugar.

O objetivo é que ela possa estar à mão mesmo longe da Casa Branca, caso haja

necessidade de uma ofensiva.

Diz-se que a maleta nunca está a mais de três metros do líder máximo do país.

"O presidente está sempre acompanhado de um militar que leva uma mala. Ali está o

equipamento de que necessita para se comunicar com os assessores de primeiro

escalão", explica à BBC Bruce Blair, um membro já aposentado da equipe de lançamento

nuclear dos Estados Unidos.

"Na pasta também há um gráfico de um plano de guerra - em uma folha estão

especificados os objetivos, o número de mortos e as armas à disposição. Assim é fácil

entender a dimensão da situação em poucos segundos", acrescenta.

Dentro da maleta não só há códigos para lançar um ataque de destruição em massa,

mas também dois livros. Um contém uma detalhada explicação dos tipos de ofensiva

nuclear que podem ser realizados e o outro, uma lista de "lugares seguros" para que o

presidente americano e sua família se refugiem.

Em algumas ocasiões em que a maleta foi avistada, era possível observar uma antena

saindo dela. De acordo com a publicação Business Insider, a "caixa negra", que pesa

cerca de 20 kg, tem um sistema de telecomunicações para estabelecer uma linha direta

com o Pentágono.

Chaves das armas nucleares

O uso dos códigos serve para confirmar a identidade do presidente, que é o único

autorizado a ordenar um ataque deste tipo.

Uma vez confirmado que a ordem vem do chefe de Estado, o pessoal a cargo do controle

das armas retira de uma caixa-forte uma chave que permite desbloquear os dispositivos

nucleares.

"Duas pessoas têm a responsabilidade de ativar o lançamento. A única coisa que eles

têm que fazer é girar uma chave. Este procedimento não dura mais que um minuto",

indica Blair, que trabalhava em um bunker na base de uma montanha em Nevada,

Estado que fica no oeste dos Estados Unidos.

A ação de girar a chave para lançar o míssil nuclear depende dos dois indivíduos a quem

é dada essa atribuição, mas eles são treinados para obedecer ao presidente.

Sendo assim, existe alguém, em qualquer dessas etapas, a quem é permitido dizer "não"

a uma ordem do Executivo?

Cadeia de comando

Um documento do Serviço de Investigação do Congresso esclarece: "O presidente dos

Estados Unidos tem a autoridade exclusiva de autorizar o uso de armas nucleares norte-

americanas".

Em geral, ninguém é autorizado a se sobrepor a uma decisão do presidente - essa

autoridade faz parte de seu papel como comandante-chefe das Forças Armadas.

Em tese, o vice-presidente poderia anular a ordem se a maioria do gabinete presidencial

concordasse que o chefe de Estado não está em condições para servir. Na prática, em

termos de tempo, seria difícil que uma situação assim ocorresse.

Mas Peter Feaver, professor de ciência política da Universidade de Duke, na Carolina do

Norte, assegura que o presidente Trump não pode lançar um ataque nuclear tão

facilmente como publica um tuíte.

"O presidente dá uma ordem que se transmite por uma cadeia de comando. Alguém

mais embaixo gira a chave ou pressiona o botão", explica.

Feaver comenta que, se o presidente contatasse as Forças Armadas para ordenar um

ataque, isso provocaria um "processo de consulta": os generais iriam querer saber o

objetivo dele com a medida e o motivo de querer usar armas nucleares.

Ou seja: Trump teria a autoridade legal para ordenar o ataque. Mas teria quer persuadir

os militares a levarem a cabo essa ordem.

Neste mês, por exemplo, o general John Hyten, que coordena o Comando Estratégico

dos Estados Unidos, assegurou que desobedeceria a uma ordem do mandatário se a

considerasse ilegal.

"Eu aconselho o presidente e ele me diz o que fazer. Se for ilegal, adivinhe o que vai

acontecer? Eu vou dizer: 'presidente, isso é ilegal'. E adivinhe o que ele vai fazer? Ele vai

dizer: 'o que seria legal?'. E nós apresentaríamos as opções, um misto de possibilidades

de resposta a qualquer que seja a situação", disse Hyten.

"Se você executa uma ordem ilegal, você pode ir para a cadeira para o resto da sua vida",

destacou o general.

Mas o que tornaria ilegal uma ordem nuclear?

Limites

Alguns especialistas argumentam que todos os usos de armas nucleares são ilegais.

Mas mesmo que uma afirmação tão categórica como essa possa ser colocada em dúvida,

é possível argumentar que em certas circunstâncias seria ilegal disparar armas

nucleares.

Anthony Colangelo, professor da Southern Methodist University, em Dallas, argumenta

que tipos específicos de ataques nucleares poderiam violar regras internacionais de

direitos humanos.

Algumas normas humanitárias internacionais regem a forma como os países devem se

comportar quando estão em guerra. Elas estão previstas em tratados firmados pelos

Estados Unidos, como os Convenções de Genebra, e em jurisprudência de leis nacionais.

Uma violação da lei, por exemplo, seria usar armas nucelares quando armamentos

convencionais poderiam atingir o mesmo objetivo. Ou quando o uso de material

atômico poderia causar a morte indiscriminada de combatentes e civis.

E essa não é apenas a opinião do professor Colangelo. O Departamento de Defesa dos

Estados Unidos reconhece em seu manual que a "lei de guerra governa o uso de armas

nucleares".

Se as ordens do presidente são ilegais, qualquer um que as siga, independentemente da

cadeia de comando, pode potencialmente ser responsabilizado por crimes de guerra.

Mas obviamente nem todos os militares são igualmente capazes de detectar uma ordem

ilegal. A tripulação de um submarino, por exemplo, não terá tido acesso à mesma

informação que o presidente e as autoridades do primeiro escalão.

E o professor Colangelo destaca que pode não ser recomendável encorajar militares na

base da cadeia de comando a questionar ordens que cheguem até eles.

"Toda a estrutura militar de comando se desmoronaria se os subordinados começassem

a questionar ordens."

Fonte: BBC Brasil

Data da publicação: 27 de novembro

Link: http://www.bbc.com/portuguese/internacional-42137697

Primeiro lançamento do míssil BrahMos-A por caça Su-30MKI na

Índia*

Conforme relatado pelo Ministério da Defesa da Índia e pela Joint-Venture BrahMos

Aerospace Indo-Russa, foi realizado o primeiro lançamento de teste prático do míssil

supersônico BrahMos-A (agora chamado de BrahMos Air Launched Cruise Missile –

ALCM) do caça Su-30MKI. O voo do caça foi realizado a partir do aeródromo da empresa

de construção de aviões indianos Hindustan Aeronautics Limited (HAL) em Nasik. Um

lançamento bem sucedido foi feito em um alvo na Baía de Bengala.

O míssil BrahMos-A, criado nos interesses da Força Aérea da Índia desde 2008 com a

participação russa ativa da joint venture BrahMos Aerospace e da Organização de

Pesquisa e Desenvolvimento da Defesa (DRDO) do Ministério da Defesa da Índia, tem

uma massa inicial de cerca de 2,5 toneladas e é uma versão ligeiramente mais leve do

BrahMos baseado no solo. O míssil BrahMos-A foi projetado para destruir alvos

marítimos e alvos terrestres. O alcance oficial declarado é de 290 km.

O primeiro voo de demonstração do caça Su-30MKI da Força Aérea da Índia com um

modelo em grande escala do BrahMos-A ocorreu em Nasik em 25 de junho de 2016 e,

em 7 de outubro de 2016, o primeiro lançamento de massa do míssil por um caça Su-

30MKI.

Até à data, dois caças indianos Su-30MKI foram modificados para os testes com o

BrahMos-A na Irkutsk Aviation Plant da Irkut Corporation e, mais tarde, a Força Aérea

Indiana planeja modernizar 48 aeronaves de combate Su-30MKI na instalação da HAL

em Nasik.

Já em outubro de 2012, o comitê de segurança do governo da Índia aprovou a compra

de mais de 200 mísseis BrahMos-A para a Força Aérea no valor de cerca de 6.000 crores

de rúpias (cerca de 936 milhões de dólares) para a IAF. Em 13 de novembro de 2017 no

show aéreo em Dubai, o vice-presidente russo da joint venture BrahMos Aerospace

Alexander Maksichev disse que o fornecimento da série BrahMos-A da Força Aérea

Indiana deve começar a partir de janeiro de 2018.

A BrahMos Aerospace é uma empresa conjunta da Associação de Engenharia Mecânica

da Investigação e Produção da Sociedade Militar Industrial Russa JSC (agora membro da

Tactical Missile Arms Corporation) e DRDO, e vem operando desde 1998. O BrahMos,

fornecido pela BrahMos Aerospace JV, é a derivação do míssil anti-navio russo 3M55

“Onyx” (“Yakhont”) desenvolvimento da JSC “Military-Industrial Corporation”

Associação Científica e de Produção de Engenharia Mecânica”.

Fonte: Poder Aéreo

Data da publicação: 27 de novembro

Link: http://www.aereo.jor.br/2017/11/27/primeiro-lancamento-do-missil-brahmos-

por-caca-su-30mki-na-india/

FIMI conclui transação de aquisição de controle na ImageSat (ISI)

da IAI*

Como parte do acordo, a IAI fornecerá o novo satélite de

observação EROS C para GEOINT Company ISI

A Israel Aerospace Industries (IAI) anunciou que entrou em acordo com o FIMI, o maior

fundo de capital privado de Israel (FIMI). Segundo o acordo, o FIMI investirá US$40

milhões na ImageSat International (ISI) em troca de 53.6% do capital social da ISI.

O acordo também estipula que a ISI adquirirá o novo satélite de observação da IAI e, na

data em que se conclui a transação, pagará à IAI US$35 milhões para cobrir parte do

empréstimo de acionista. A transação alocará ações preferenciais ao FIMI com um

acordo de distribuição entre a IAI e o FIMI.

O acordo aguarda a aprovação do Ministério da Defesa de Israel e da Autoridade

Antitruste. Joseph Weiss, president e CEO da IAI comentou: “O investimento do FIMI na

ISI reflete a estratégia da IAI para estabelecer colaborações com empresas e entidades

financeiras, e tecnologias adaptadas para o setor civil, além de priorizar investimentos

em inovação e empreendedorismo tecnológico. Pelo acordo, a IAI permanece como

acionária da ISI e deve beneficiar-se também do incremento de valor esperado como

resultado do investimento.

A IAI está sempre avaliando oportunidades para aplicações civis de tecnologias militares

por meio da colaboração com empresas sinergéticas”. Gillon Beck, sócio senior do FIMI,

comentou: “Em geral os satélites, incluindo o mercado de satélites de observação no

qual a ISI atua e o mercado de satélites de comunicação no qual nós estamos presentes

com nossos investimentos em empresas como a Gilat e Orbit, oferecem um significativo

potencial de crescimento.

A ISI tem interessantes motores de crescimento, como produtos baseados em dados e

algoritmos. A colaboração entre a IAI e o FIMI ajudará a ISI a atingir novas Alturas no

espaço”.

O Satélite EROS C é um satélite de observação de alta resolução. Baseado no OPTSAT

3000 da IAI, é parte de uma linha mais ampla de satélites de observação desenvolvidos

e fabricados pela IAI que são utilizados com êxito no espaço.

O EROS C é altamente manobrável e diversificado no tocante a aplicativos graças a seu

peso reduzido, entre outros motivos. Essas vantagens serão exploradas para benefício

dos clientes da ISI ao redor do mundo em uma ampla gama de serviços, incluindo a

coleta de dados acurados de inteligência em tempo mínimo sobre regiões que

representam desafios em termos políticos e militares, além da utilização de ferramentas

analíticas avançadas.

A ISI é uma empresa da GEOINT que fornece dados de inteligência no espaço para

exércitos, governos e clientes comerciais com uma combinação de ferramentas

avançadas de observação, analistas com vasta experiência operacional e o

desenvolvimento de capacidades de aprendizado de máquina e inteligência artificial.

Esses serviços permitem ao cliente ISI obter instantâneos de inteligência e imagens

atualizadas da área de interesse. A ISI também oferece serviços contínuos de

monitoramento de embarcações no mar, incluindo previsão de movimentos e detecção

de velocidade.

Recentemente, a empresa expandiu sua atuação para serviços de inteligência

econômica que incluem o monitoramento de reservas de petróleo nos locais de

armazenamento e o rastreamento de redes de abastecimento de fábricas, entre outros.

Fonte: Defesanet

Data da publicação: 27 de novembro

Link: http://www.defesanet.com.br/il/noticia/27797/FIMI-conclui-transacao-de-

aquisicao-de-controle-na-ImageSat-%28ISI%29-da-IAI/

* Não mencionado o autor no texto.