OS EFEITOS DA COMUNICAÇÃO DE MASSA

Joseph Klapper

FLAHANA NOGUEIRA PFEIFERGABRIEL MENEZES

ZUCCOLOTTOJOSÉ ELIAS MENDES NETO

LEONARDO HAMAWAKI FRANÇALORENA MARTINS

LUCAS GARCIA MANAFMAYSA DA SILVA VILELA

Joseph Thomas Klapper

Nasceu em Nova Iorque (1917); Ensinou na Universidade de Columbia; Foi membro de vários institutos de

investigação em comunicação de massa; A sua obra principal tem o título The Effects of

Mass Communication (1960), patrocinada pela CBS (Columbia Broadcasting System, Inc.).

Problematização

O QUE SABEMOS SOBRE OS

EFEITOS DA COMUNICAÇÃO

DE MASSA?

Pessimismo

Experimentos empíricos revelam uma série interminável de fatores que influenciam diretamente nos efeitos da comunicação.

“Quase todos os aspectos da vida do membro de audiência e da cultura na qual ocorre a comunicação, parecem suscetíveis de serem relacionados com o processo dos efeitos da comunicação” (KLAPPER, 1960).

Tentar descrever sistematicamente a existência de efeitos e como atuam é um objetivo cada vez mais distante.

Pessimismo A violência dos media gera delinquência? Os media elevam ou diminuem o gosto

do público? Os media geram passividade do público?

“Certos tipos de comunicação em certos tipos de questões, levados à atenção de certo tipo de pessoas sob certas condições produzem certos tipos de efeitos” (BERELSON, 1948).

Esperança e otimismo 1) Surgimento de uma nova orientação para o

estudo dos efeitos da comunicação:

Afastamento definitivo da Teoria Hipodérmica; É o enfoque nos media como influências,

trabalhando juntamente com diversas outras influências, não como causa suficiente dos efeitos.

Não é fixar um estímulo que atua isoladamente, é avaliar o papel que esse estímulo desempenha num fenômeno de maneira total.

Esperança e otimismo

Em suma, é considerar que existem fatores extramedia.

Esperança e otimismo 2) Proposta de alguma generalizações:

Cinco máximas lançadas pelo autor com o plano de serem melhor desenvolvidas com o tempo e que respondem nossa pergunta inicial:

O QUE SABEMOS SOBRE OS EFEITOS

DA COMUNICAÇÃO DE MASSA?

Generalizações 1) A comunicação de massa geralmente não

atua como uma causa necessária e suficiente dos efeitos de audiência, mas sim funciona entre e através um nexo de fatores e influências mediadoras. Exemplos:

Predisposições da audiência; Pertencer ao grupo e as normas do grupo; Liderança de opinião; Padrões de personalidade; Natureza dos media na sociedade; O simples passar do tempo; E centenas de outros.

Generalizações 2) Esses fatores mediadores são tais que

tipicamente tornam a comunicação de massa um agente colaborador, mas não a causa exclusiva num processo de reforço das condições existentes. O que nos lembra de retomar a pergunta:

A VIOLÊNCIA DOS MEDIA GERA

DELINQUÊNCIA?

Os media geram violência?

Generalizações 3) Em ocasiões tais em que a comunicação de massa

funciona a serviço da mudança, duas condições podem ocorrer. Ou: a) os fatores mediadores serão tidos como inoperantes, e o efeito dos media, direto; ou, b) os fatores mediadores, que normalmente favorecem o reforço, serão tidos como eles próprios impelindo no sentido da mudança. Pesquisa com pessoas que escutavam regularmente

emissoras de música clássica descobriu que em 53% dos casos o rádio “iniciou” seu interesse pela música ou “educou” um interesse fraco pouco exercitado previamente. Nesses casos, o rádio não funcionou como causa necessária e suficiente, mas como um agente estimulante da mudança.

Klapper concorda com a Teoria dos Usos e Gratificações e acredita que os meios são usados em conformidade com os gostos, portanto, não os determina.

OS MEDIA ELEVAM OU DIMINUEM O GOSTO DO PÚBLICO?

Não, nos casos onde há mudança de gosto os media atuam apenas como parte do processo de influência.

Generalizações

4) Há certas situações residuais nas quais a comunicação de massa parece descarregar efeitos diretos, ou cumpre diretamente e por si mesma certas funções psicofísicas.

5) A eficácia da comunicação de massa, seja como agente de contribuição ou agente de efeitos diretos, está afetada por vários aspectos dos próprios media, ou pela situação da comunicação.