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ELABORAÇÃO
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MINAS GERAIS - BRASIL
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Agricultura Familiar na Alimentação Escolar
“Há o suficiente no mundo para todas as necessidades humanas; não há o suficiente para a cobiça humana. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome."
Mahatma Gandhi.
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PNAE
Assessoria de Política Agrícola e Cooperativismo
Adriana Santos [email protected]
DIRETORIA:2010-2014
POLÍTICA PÚBLICA
PALAVRA DO PRESIDENTE
HISTÓRICO
Toda conquista política tem claras origens, não surge apenas pelo desejo de alguns poucos parlamentares, como pode inferir o senso comum. Neste contexto, é de suma importância destacar a mobilização do Movimento Sindical – MSTTR na proposição e negociação da Lei 11.947/2009 concomitantemente ao Grito da Terra.
Este avanço significa dois efeitos diretos: De um lado contribuirá para o resgate e valorização dos hábitos alimentares regionais, enfim é uma oportunidade a mais para a comercialização de forma segura e rentável dos agricultores(as) familiares e Assentados de Reforma Agrária aliado a um desenvolvimento local sustentável. Já de outro, melhorará substancialmente a qualidade da merenda servida em nossas escolas públicas.
Porém, nesse novo espaço é preciso que os (as) Agricultores (as) Familiares e Assentados se organizem em associações e cooperativas articuladas através dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais – STR. Tal arranjo possibilita a organização das cadeias produtivas e facilita o acesso aos mercados consumidores. Essa política também é uma forma de aferir para a sociedade que a Agricultura Familiar além de ser produtora de alimentos diversificados, gera também emprego e renda digna no campo.
Vilson Luiz da Silva P residente da FETAEMG
Essa Política Pública é fruto de mais uma luta do Movimento Sindical – MSTTR, a lei (11.947/09), determina a utilização de no mínimo 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) seja destinado ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para a compra de produtos oriundos da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar rural para a alimentação escolar. A aquisição dos produtos poderá ser realizada com a dispensa de licitação. O agricultor familiar que possuir DAP pode comercializar até R$: 9mil /ano.
Essa e mais uma vitória dos: Assentados de Reforma Agrária e Agricultores e Agricultoras Familiares. Porque esse Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE possibilitara dentre outros: A valorização e resgate dos valores socioculturais, Segurança Alimentar e nutricional e desenvolvimento local sustentável. Assim a Agricultura Familiar contam com mais uma fonte alternativa de renda e promoção social.
Armindo Augusto dos Santos Diretor de Departamento Agrícola / FETAEMG
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais – FETAEMG,
Fundada em 27 de abril de 1968 é uma entidade sindical filiada à Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Agricultura – CONTAG.
A FETAEMG tem como compromisso defender e representar os interesses dos Trabalhadores (as)
Rurais, Agricultores Familiares, Assalariados(as) Rurais e Assentados(as) de Reforma Agrária. Todas as
nossas ações são voltadas para o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário.
Presidente:
Vilson Luiz da Silva
Tesoureiro:
Marcos Vinícius Dias Nunes
Diretor de Política Agricola e Cooperativismo:
Armindo Augusto dos Santos
Diretora de Política Agrária e Meio Ambiente:
Maria Rita Fernandes de Figueiredo
Diretor de Política Social e Previdência Social:
Joaquim Ferreira Alves
Diretor de Formação Sindical, Educação e Comunicação:
Pedro Mário Ribeiro
Diretora de Política Salarial:
Alice Alves Cardoso
Coordenadora da CEMTR/MG:
Alaíde Lúcia Bagetto Moraes
Regional
Alto Jequitinhonha: José Antônio de Andrade
Alto Rio Doce: José Osvaldo dos Santos
Baixo/Médio Jequitinhonha: Maria das Graças Pinheiro
Grande BH: Maria do Carmo Ramos Siqueira
Leste do Rio Doce: Aurineide Rodrigues Pereira
Noroeste: José dos Reis Pereira
Norte de Minas: Sandra Rosa Medeiros Costa
Rio Doce: Geraldo Medina Gonçalves
Sul de Minas: Andréia de Fátima da Silva
Triângulo Mineiro: José Divino Melo
Vale do Mucuri: Joaquim Pereira da Silva Neto
Zona da Mata: Vanderley Antônio Chilese
Coordenadora da CEJTR/MG: Maria Alves de Souza
Executiva
STTRs
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PASSO A PASSO PARA QUEM
COMPRA E VENDE
O Programa Nacional de Merenda escolar - PNAE é o maior programa de alimentação em
atividade no Brasil. Nesse programa os (as) agricultores (as) são produtores-fornecedores de
produtos da Agricultura Familiar para a merenda escolar.
Esta política vem como uma alternativa a mais de comercialização. Sendo assim aqueles (as)
agricultores (as) que tiver interesse de participar do PNAE deve conhecer no mínimo os setes
passos básicos para adesão ao programa.
Vale Lembrar que a informação é como uma floresta. "Onde cada árvore se beneficia das
que estão em volta e Juntas formam uma floresta. Assim é o PNAE como uma floresta onde
todas as árvores, ou melhor, dizer atores (Governo, agricultores (as), assentados, comunidades
tradicionais, escolas, STRs e EMATERs) devem contribuir para que juntos alcancemos o devido
sucesso nessa Política.
Ação Os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados utilizando alimentos básicos, respeitando as referências nutricionais, a cultura alimentar local, levando sempre em conta a diversificação agrícola de cada região. Nos cardápios deverão oferecer, no mínimo, três porções de frutas e hortaliças por semana.
Responsável Nutricionistas
Ação Deverão publicar, por meio de Chamada Pública (que é modalidade de edital relativo à agricultura familiar) em jornal de circulação local, regional, estadual ou nacional, em página na internet e na forma de mural em local público de ampla circulação, quais os alimentos e a quantidade de cada um deles que desejam adquirir da agricultura familiar para alimentação escolar.
Responsável As Entidades Executoras (Secretaria Estadual de Educação, prefeituras ou escolas)
Sendo assim de acordo com o Art. 2º da resolução estadual nº1.511. Fica vedada, nos espaços das escolas
estaduais, a comercialização de lanches e bebidas contendo os produtos e/ou preparações, industrializados
ou não, que contenha maltose e teores de calorias, gordura saturada, gordura trans, açúcar livre, sal, teor
alcoólico e baixo teor nutricional, RESOLUÇÃO SEE Nº 1.511, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2010.
6º PASSO: SELEÇÃO DOS PROJETOS DE VENDA
7º PASSO: ASSINATURA DO PROJETO
8º PASSO: ENTREGA DOS PRODUTOS
AçãoA seleção dos projetos de venda será realizada pela Entidade Executora e terão prioridade, nesta ordem, os projetos dos municípios, da região, do território rural, do estado e do país.O limite individual de venda por agricultor familiar é de R$9.000,00 por DAP/ano. Os produtos da agricultura familiar devem atender o que determina a legislação sanitária apropriada: SIM/SIE (Sistema de Inspeção Municipal/Sistema de Inspeção) a Nível Estadual e/ou SUASA (facilita a produção e a inserção dos produtos no mercado formal local, regional e nacional) e/ou ANVISA.
Responsável As Entidades Executoras (Secretaria Estadual de Educação, prefeituras ou escolas).
Ação O contrato estabelece o cronograma de entrega dos produtos e a data de pagamento dos agricultores familiares. O contrato de aquisição de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar sem licitação para a alimentação escolar deverá ser assinado pela Entidade Executora, pela cooperativa ou associação (grupo formal) e/ou agricultores familiares (grupo informal).
ResponsávelAs Entidades Executoras (Secretaria Estadual de Educação, prefeituras ou escolas).
AçãoA entrega dos produtos será de acordo com o cronograma previsto no contrato. Quando isso ocorre, o representante da Entidade Executora e do grupo fornecedor deverá assinar o Termo de Recebimento da Agricultura Familiar. Esse Termo de Recebimento atesta que os produtos entregues estão de acordo com o contrato e com os padrões de qualidade exigidos.Documento fiscal exigido:nota do produtor rural (bloco do produtor) ou nota avulsa (vendida na Prefeitura) ou nota fiscal (grupo formal).
ResponsávelAs Entidades Executoras (Secretaria Estadual de Educação, prefeituras ou escolas) e o grupo fornecedor.
3º PASSO - PREÇO DE REFRÊNCIA
1º PASSO - CARDÁPIO
2º PASSO - CHAMADA PÚBLICA
AçãoInformar-se nas Superintendências Estaduais da CONAB, ou outros executores do PAA, sobre os preços de referência praticados pelo PAA. Nas localidades em que não houver PAA, os preços de referência deverão ser calculados com base na média dos preços pagos aos Agricultores Familiares por três mercados varejistas, priorizando as feiras da agricultura familiar; ou os preços praticados no varejo, em pesquisa no mercado local ou regional. Isto para até R$ 100.000,00 por ano. Para valores de compras superiores a R$ 100.000,00 por ano, deve calcular: a média dos preços praticados no mercado atacadista nos últimos 12 meses; ou os preços apurados nas licitações de compras de alimentos realizadas no âmbito da Entidade Executora. Observação os preços não poderão ser inferior aos produtos cobertos pelo Programa de Garantia de Preço para a Agricultura Familiar- PGPAF.
Responsável As Entidades Executoras (Secretaria Estadual de Educação, prefeituras ou escolas)
AçãoO Projeto de Venda é o documento que formaliza o interesse dos Agricultores Familiares em venderem para a Alimentação Escolar deverá ser elaborado pelo: grupo formal ou pelo grupo informal sempre de acordo com a Chamada Pública. O Projeto de venda para o Grupo formal deve ser assinado pelo o representante do grupo. Já para o grupo informal todos os agricultores devem assinar.
Responsável Agricultores Familiares Organizados em: Grupo Formal (agricultores organizados em cooperativas e associação com DAP jurídica) e Grupo informal (Grupo de agricultores com DAP física), Assessorado pela Entidade Articuladora.
AçãoA entrega do Projeto de Venda deve ser acompanhada de documentação, quando:
Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP) de cada agricultor participante, CPF e Projeto de Venda.
Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP) jurídica, CNPJ, cópias das certidões negativas junto ao INSS, FGTS, Receita Federal e Dívidas Ativas da União, cópia do estatuto e Projeto de Venda.
ResponsávelAs Entidades Executoras (Secretaria Estadual de Educação, prefeituras ou escolas).
4º PASSO: ELABORAÇÃO DE PROJETOS
5º PASSO: RECEBIMENTOS DE PROJETOS DE VENDA
Grupos Informais:
Grupos Formais:
De acordo com a Resolução nº 38 é obrigatório o uso do emprego da alimentação saudável e adequada,
compreendendo o uso de alimentos variados, seguros que respeitem a cultura , as tradições e os hábitos
alimentares. Art. 2º RESOLUÇÃO/CD/FNDE Nº 38, DE 16 DE JULHO DE 2009