panorama audiovisual ed.09 - novembro de 2011

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Snell HDTV e 3G simplificados 772236 033602 9 09 ISSN 2236-0336 Ano 01 - Edição 09 - novembro/2011

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A revista Panorama Audiovisual e o site - www.panoramaaudiovisual.com.br - são dedicados aos técnicos, engenheiros, gerentes e diretores de televisão, cinema, publicidade e novas mídias. Produção, jornalismo, áudio profissional, computação gráfica, infraestruturas, distribuição, transmissão, interatividade, estereoscopia, cinema e televisão digital estão sempre em suas reportagens, estudos de caso, entrevistas, análises e cobertura de eventos.

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Snell

HDTV e 3G simplificados77

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c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a

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Conectados com o Brasil Broadcasters do Brasil, e de toda América do Sul, são extremamente bem informados sobre a arte e a ciência da radiodifusão – desde a criação de conteúdo até a captura e transmissão.

Os produtos e marcas do Grupo Vitec foram amplamente usados por muitos anos e nosso novo escritório no Brasil nos deixa mais próximo dos nossos distribuidores e clientes.

■ Oferecendo recursos globais com suporte local■ Apoiando nossos parceiros para melhor atender nossos clientes■ Fornecendo os melhores produtos para complementar as necessidades da sua câmera

Anton/Bauer

Lider em baterias,

carregadores,

luminárias e outros

sistemas de energia

móvel para o

video e cinema.

Autoscript

Premiado fornecedor

de soluções completas

em prompters, com

uma grande rede

de distribuidores,

agentes e parceiros

tecnológicos ao

redor do mundo.

Litepanels

Premiado fabricante

de luminárias de LED

still e produções

de cinema.

Nucomm

Fornecedor premium

de sistemas de

microondas em video

para os mercados

de Broadcast, Militar,

Policial, Telecom

e TV a cabo em

todo mundo.

OConnor

Especializado em

tripés e acessórios

de câmera.

Petrol Bags

Malas para transporte

professional, cases

para proteção e

acessórios para

malas para cameras

HD a DV, iluminação,

audio, tripés e outros

equipamentos

de produção.

RF Central

Fornecedor de wireless

digital de video

para o Mercado de

broadcast, esportes,

entretenimento

e aplicações

governamentais.

Sachtler

Lider mundial na

produção de suporte

de câmeras tais

tripés, pedestais,

e sistemas

estabilizadores

de câmera.

Vinten

Fornecedor de uma

grande gama de

suporte de câmera,

leves, estudios e

externas do mercado

de broadcast, o que

permite ao operador

de câmera trabalhar da

forma que ele escolher

sem comprometer

o resultado.

Vinten Radamec

Lider no fornecimento

de sistemas de

suportes de câmera

robóticos, incluindo

cabeças robóticas,

pedestais e controles

adequados a estúdios,

OB e ambientes

legislativos.

www.vitecbrasil.com.br

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Conectados com o Brasil Broadcasters do Brasil, e de toda América do Sul, são extremamente bem informados sobre a arte e a ciência da radiodifusão – desde a criação de conteúdo até a captura e transmissão.

Os produtos e marcas do Grupo Vitec foram amplamente usados por muitos anos e nosso novo escritório no Brasil nos deixa mais próximo dos nossos distribuidores e clientes.

■ Oferecendo recursos globais com suporte local■ Apoiando nossos parceiros para melhor atender nossos clientes■ Fornecendo os melhores produtos para complementar as necessidades da sua câmera

Anton/Bauer

Lider em baterias,

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video e cinema.

Autoscript

Premiado fornecedor

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Litepanels

Premiado fabricante

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still e produções

de cinema.

Nucomm

Fornecedor premium

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e TV a cabo em

todo mundo.

OConnor

Especializado em

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de câmera.

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RF Central

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broadcast, esportes,

entretenimento

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Sachtler

Lider mundial na

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tripés, pedestais,

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de câmera.

Vinten

Fornecedor de uma

grande gama de

suporte de câmera,

leves, estudios e

externas do mercado

de broadcast, o que

permite ao operador

de câmera trabalhar da

forma que ele escolher

sem comprometer

o resultado.

Vinten Radamec

Lider no fornecimento

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adequados a estúdios,

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Editorial

Página 4

A Copa do Mundo e as Olimpíadas estão na base do discurso positivo sobre o fu-turo do Brasil. Presentes em qualquer en-trevista, como o leitor poderá notar nesta edição, elas animam dezenas de empre-sas estrangeiras a investirem e olharem para o país com outros olhos. Os dois eventos acontecem num momento de alteração completa (para não dizer rup-tura) na forma de fazer televisão, cinema e publicidade, associado a uma situação eco-nômica desconhecida por nós até então. Quem vende para o mercado de broad-cast, produção e cinema, já notou o au-mento nas cotações para atualização ou renovação integral de estúdios e infraes-truturas de produção. O mesmo se passa com a exibição e transmissão. Há mais dinheiro circulando, existe a pressão pela adoção de novas tecnolo-gias e, por isso, milhares de empresas perdidas no tempo e sucateadas veem a possibilidade de se reinventarem - ou de-saparecerem. Poucos estavam prepara-dos para essa onda, a�nal, fazer televisão é sinônimo de muitas coisas, mas não de ter dinheiro em caixa. Nos últimos cinco anos, quem julgava dominar as técnicas de produção e trans-missão, seguindo ao mesmo ritmo com poucas mudanças, descobriu que precisa correr. E não adianta comprar um trans-missor para “ir para o ar em digital”, é pre-ciso revisar tudo, desde a porta de entrada. Isso acontece porque, em muitas empre-sas, persiste a visão da televisão digital como um pequeno ajuste na transmis-são. Algo para satisfazer as exigências do governo e seguir em frente. Entretanto, o conceito carrega mudan-ças nos processos criativos; na forma de planejar um programa e executá-lo; na forma de guardar, pesquisar e reutilizar os produtos; e, também, na forma de entregar os programas. Mais ainda, trás consigo o ‘monstro’ da concorrência real. Aquela que diminui o volume de teles-pectadores a disputar. Mas vamos olhar este movimento por outro ângulo. A simpli�cação e o barate-amento das tecnologias estão dividindo o mercado entre produtores e exibidores.

O lado produtor das emissoras irá dimi-nuir nos próximos, pois é mais fácil enco-mendar novos programas para preencher a grade. Há riscos de perda da unidade visual ou do controle sobre a realização, mas há vantagens �nanceiras evidentes. Internamente, quando a câmera é ligada, os dados sobre as produções (metada-dos) precisam ser descritos e incorpo-rados, para ajudar no armazenamento, pesquisa e edição. As �tas perdidas em algum lugar do acervo darão espaço a centenas de terabytes, que precisam ser ainda melhor administrados. Estas informações são importantes muito depois de uma matéria ir ao ar. Elas são fundamentais para distribuí-las em um portal de internet, por exemplo, pois o conceito de pesquisa é o mesmo do Goo-gle. Sem metadados não há resultados, não há visitas e não há rentabilidade.Na exibição as mudanças também são relevantes. Segundo dados da Anatel, cruzados com as informações do IBGE, aproximadamente 20% da população brasileira tem acesso à televisão por as-sinatura, com predomínio da distribuição por satélite. Assim, temos produtores criando para a televisão, fora da televi-são, e exibidores (quase em monopólio), crescendo na outra ponta. E não é só. Voltando ao ‘monstro’ da con-corrência, temos a chegada implacável de empresas que entretém os seus clien-tes com entrevistas, reportagens, �lmes, jogos de futebol e tudo mais que sempre foi gerado pelas empresas tradicionais de comunicação. Instalados ou não no Brasil, os portais de internet e outras companhias que usam a estrutura de conexão disponível (as OTTs) atraem um número crescente de consumidores que buscam outra tela. Sabendo que os telespectadores/clientes não perderão o gosto por produções de qualidade e que as emissoras podem tro-car de dono, mas não vão desaparecer, é preciso agir. Projetos e orçamentos de-vem ser equacionados para tirar proveito deste momento e seguir disputando mer-cado nos próximos 10 anos.

Fernando Gaio

+ 10 anosPresidência & CEOVictor Hugo Piiroja

e. [email protected]

Gerência GeralMarcela Petty

e. [email protected]

Departamento FinanceiroRodrigo Oliveira

e. [email protected]

Bruna Oliveirae. [email protected]

Departamento de ArteDébora Becker

e. [email protected]

Web DesignerRobson Moulin

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SistemasWander Martins

e. [email protected]

Diretor de RedaçãoFernando Gaio (MTb: 32.960)

e. [email protected]

EditorEduardo Boni

e. [email protected]

Editor InternacionalAntonio Castillo

e. [email protected]

ColaboradoresCintia Furtado . Felipe Goulart

Fouad Mattuck . Mauro Justto . Patrick Silva

Publicidade – Gerente de ContasAlexandre Oliveira

e. [email protected]

Christian Visvale. [email protected]

Publicidade – Gerente de Contas InternacionalRoberta Petty

e. [email protected]

Panorama Audiovisual Onlines. www.panoramaaudiovisual.com.br

Tiragem: 16.000 exemplaresImpressão - HR Gráfica

Alameda Amazonas, 686, G1, Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri – SP – Brasil

t. + 55 (11) 4197 - 7500s. www.vpgroup.com.br

Alameda Amazonas, 686, G1, Alphaville Industrial

PanoramaAVBRPanoramaAV

Edição: Ano 1 • N° 9 • Novembro de 2011

c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a

w w w . s o n y p r o . c o m . b r

Profi ssionais de verdade usam a NEX-FS100. A mais nova câmera de 35 mmda Sony com a qualidade de imagem que a sua produção merece.

• NXCAM • Gravação em Memory Stick PRO Duo • Lentes intercambiáveis E-mount • Gravação 1920x1080p Slow and Quick Motion.

Sony é um Patrocinador Ofi cial da FIFA

Sony é uma marca comercial registrada da Sony Corporation. Todos os pesos e as medidas não-métricas são aproximados. As imagens visualizadas neste anúncio são simuladas. Fotos, gráficos e ilustrações podem não corresponder a uma representação fiel da realidade.

A ga ran t i a o f i c i a l Son y B ras i l s ó é ga r an t i da p e l o s r e vendedo res au t o r i z ados .

NEX-FS100

Profi ssionais de verdade não fi lmamcom câmeras de mentira.

(21) 2210-2787 (19) 3741-4488 (11) 3875-3239(11) 3467-3353 (11) 3877-4000

• NXCAM • Gravação em Memory Stick PRO Duo • Lentes intercambiáveis E-mountNXCAM • Gravação em Memory Stick PRO Duo • Lentes intercambiáveis E-mount • Gravação 1920x1080p Slow and Quick Motion.

NXCAM • Gravação em Memory Stick PRO Duo • Lentes intercambiáveis E-mount

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Profi ssionais de verdade usam a NEX-FS100. A mais nova câmera de 35 mmda Sony com a qualidade de imagem que a sua produção merece.

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(21) 2210-2787 (19) 3741-4488 (11) 3875-3239(11) 3467-3353 (11) 3877-4000

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NXCAM • Gravação em Memory Stick PRO Duo • Lentes intercambiáveis E-mount

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Profi ssionais de verdade usam a NEX-FS100. A mais nova câmera de 35 mmda Sony com a qualidade de imagem que a sua produção merece.

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2020 Snell simplifica migração para HDTV e 3GJonathan Goldstein presidente da empresa nos Estados Unidos, conta tem evoluído para atender as necessidades de emissoras que caminham para o 3Gbits, mas precisam conviver com fontes analógica e SD.Granite.

0808 Novidades para iluminaçãoEnergia amplia soluções baseadas em LED, aprimorando e�ciência no consumo de eletricidade e dando mais autonomia aos produtores.

1010 Gsoft avança no BrasilA produtora Fabrika adotou o GMediaPlan e contribuirá na adaptação do sistema de planejamento à realidade do mer-cado local.

1616 Dedo Weigert visita o BrasilEm workshop realizado nos Estúdios Quanta de São Paulo, o diretor de fotogra�a e fundador da Dedolight apresentou de maneira divertida as suas invenções.

48 Belden disputa mercado localA empresa reforçou o atendimento ao mercado de televisão e pro-cura novos parceiros para integrar os seus produtos nas instalações que irão atender a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016merca-dos de vídeo pro�ssional e broadcast

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24 wTVision nos GCC GamesO software SportStats CG foi utilizado em dez modalidades disputadas nos jogos regionais que reuniram os países do Golfo Pérsico, no Bahrain.

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3434 BM&F BovespaO trabalho dos jornalistas na Bolsa de Valores de São Paulo foi simpli�cado graças ao Centro de Televisão, que completa dez anos em 2012.

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58 Crescimento continuadoEmissoras, locadoras e revendedores têm contribuído para a Yamaha do Brasil crescer a média de 15% nos últimos anos, conta Kenichi Hiwasa, diretor de marketing da empresa no Brasil.

56 Modularidade simplificadaO CEO e estrategista da Axon, Jan Eveleens, detalha a plataforma Synapse e o processo criativo de uma companhia que vive em linha direta com os clientes.

SUMÁRIO

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News > Produção

No mês de outubro a empresa carioca divulgou o lança-mento de cinco novas luminárias da linha 2012. Elas co-meçam com os modelos Prolite Tube 14K e Prolite Tube 1K, painéis com tubos de LED e temperatura de 5600ºK,

que podem ser usados em estúdio e externa. Outro lançamento é o Prolite Turbo II, um sun gun de alto desem-penho com luminosidade de 4500 lux a 1 metro. Ele utiliza os mais recentes LEDs fabricados pela norte-americana CREE, que geram 50% mais luz e 70% menos calor em relação à geração anterior. Para montagem sobre as câmeras, será apresentada a luminária Prolite Cobra, um modelo “on-camera LED Light” com desempe-nho 1600 lux@1m e suporte para sua própria bateria.

Desa�adorasRecentemente, a empresa já havia anunciado a Prolite 8, que veio substituir a Prolite SIX , com uma atualização na resistência e lu-minosidade. A luminária ganhou um reforço na base da sapata e mais 200 lux na intensidade, chegando aos 1300 lux com a lente e

600lux@1m sem a lente. A tempe-ratura de cor pode ser ajustada para 5300°K ou 2880°KCom um ângulo de meia po-tência de 80°, o modelo foi de-senvolvido para quem precisa iluminar grandes áreas. Ele

Chuva de novidades

está disponível com engates para Sony DV, Sony EX, Pa-nasonic e PT, consumindo apenas 13W.

Este modelo foi usado durante o UFC Brasil, nas tomadas dos camarins e acompanhando o lutador até o octógono, sobre as câmeras.O modelo Prolite Panel 1x1 também esteve no UFC iluminando os apresentadores internacionais, com uma luz mais suave e totalmen-te dimerizavel. Um dos motivos da escolha, foi o uso de uma gera-ção de LEDs com alto CRI (Color Render Index) e mais intensidade. Chegando a 2300lux@1m, o Prolite Panel opera em AC ou com uma bateria padrão BP 190Wh, com uma autonomia de quase 4 horas. O ângulo de iluminação pode variar de 15° a 60°, enquanto a regula-gem de potência e temperatura de cor (3100°K a 5700°K) pode ser feita manualmente ou por dimmer, usando o protocolo DMX.

Prolite FresnelOutro modelo que chamou a atenção em 2011 foi a luminária Fres-nel de LED (5600ºK ou 3200ºK), capaz de gerar mais de 44 mil lux, equivalente a um Fresnel de 2000W. O modelo F-45K pode ser ali-mentado por 2 baterias padrão BP e o seu LED tem vida útil garan-tida de 50 mil horas. Diferente das lâmpadas padrão HMI, ele não gera calor e pesa ape-nas 2,430 quilos. O ângulo de abertura é de até 80 graus e foco pode variar de 0-100% digitalmente, através de um display lateral. Assim como os demais modelos da empresa, o modelo F-45K pos-sui certi�cações CE e RoHS, e tem garantia de 12 meses, incluindo o fornecimento de LEDs para substituição.

Mais energiaEm geral, as baterias costumam ter seis amperes na corrente de operação, mas a nova BPL-Xtreme garante 12 amperes e admite uma corrente de pico de até 24 amperes. Ela foi concebida para atender as novas exigências das câmeras com alto consumo, como a Arri Alexa e os modelos fabricados pela RED, entre outras. BPL-Xtreme possui o Infostore, um microprocessador desenvolvido pela Energia que controla todos os parâmetros vitais, tais como, a química, número de ciclos de carga-descarga, data de fabricação e número de série. Ele também monitora o desempenho e se comu-nica com o carregador para otimizar a vida útil. www.energia.tv

Energia amplia linha de luminárias e baterias com a linha 2012. Os novos modelos aumenta a eficiência no consumo de energia elétrica e dão mais au-tonomia aos produtores.

Com mais de 25 anos de experiência em correção de cor, o DaVinci Resolve é o sistema de graduação de cores mais amado do mundo. Somente o DaVinci Resolve é feito para atuar em tempo real, o tempo todo, então ele acompanha você quando está trabalhando em projetos com clientes de alta demanda. Com o mais criativo conjunto de ferramentas e a mais alta qualidade de imagem, é fácil ver porque o DaVinci Resolve é mais usado do que qualquer outro sistema, em fi lmes de Hollywood, seriados de televisão, vídeos de musicais e comerciais de alta qualidade em emissoras de televisão.

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Com um conjunto de ferramentas maciças projetadas por coloristas para coloristas! O inovador projeto baseado em Primárias YRGB proporciona uma graduação mais criativa e imagens com melhor aparência. Combinado com

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Processamento de um Super Computador

O DaVinci Resolve usa um grupo de GPUs para ter o desempenho em tempo real de um super computador. Simplesmente conecte um cartão gráfi co comum extra (GPU) e tenha um desempenho aumentado. Até 3 GPUs em um MAC OS X ou 16 GPUs em Linux. A liberdade é sua

sem custos adicionais em aquisição de software! Basta acrescentar mais GPUs quando precisar de mais potência!

Automatizado para velocidade

O DaVinci Resolve inclui mais ferramentas automáticas, tais como a janela 3D de rastreamento com 99 pontos, então você raramente vai precisar rastrear janelas manualmente! Você terá comparações visuais automaticamente para

3D, classifi cações automáticas, equiparação automática de cores em 3D, XML automático, AAF e conformação de EDL, proxies em tempo real, detecção automática de cenas e muito mais.

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Nenhum sistema suporta mais formatos de arquivos em tempo real do que o DaVinci Resolve. Gradue a partir de clips com formatos misturados no mesmo timeline, incluindo RED nativo e ARRI, até mesmo formatos Bayer, ProRes, H-264, não-comprimido e mais. Tenha um timeline XML, AAF e EDL de ida e volta,

completo em múltiplas camadas, com edição feita dentro do seu DaVinci Resolve! Se a sua edição mudar, o Resolve vai automaticamente religar as graduações!

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O modelo Prolite 8 foi usado no UFC Brasil, para as tomadas dos camarins e acompanhando os lutadores até o octógono. Já o Fresnel F-45K destaca-se pela economia no consumo de eletricidade

A nova BPL-Xtreme garante 12 amperes de corrente e admite picos de 24 amperes para aten-der câmeras de alto consumo, como a Arri Alexa e os modelos fabricados pela RED

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Com mais de 25 anos de experiência em correção de cor, o DaVinci Resolve é o sistema de graduação de cores mais amado do mundo. Somente o DaVinci Resolve é feito para atuar em tempo real, o tempo todo, então ele acompanha você quando está trabalhando em projetos com clientes de alta demanda. Com o mais criativo conjunto de ferramentas e a mais alta qualidade de imagem, é fácil ver porque o DaVinci Resolve é mais usado do que qualquer outro sistema, em fi lmes de Hollywood, seriados de televisão, vídeos de musicais e comerciais de alta qualidade em emissoras de televisão.

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News > Gestão

A Fabrika é a maior produtora de TV de Brasília e uma das maiores e mais conceituadas do Brasil. A produto-ra tem uma grande estrutura de produção que trabalha com clientes de todo o país, produzindo �lmes publici-

tários, branded content e entretenimento. Já a portuguesa GSoft é uma das líderes na Europa no segmento de softwares para pla-nejamento e controle de produção televisiva. Juntamente com a Fabrika, a GSoft irá trabalhar no melhoramen-to do GMediaPlan, para atender as necessidades das produtoras de TV no Brasil. Uma das principais inovações a incorporar no sistema, será uma nova vertente de gestão �nanceira para com-plementar os controles �nanceiros já existentes. A produtora oferece uma estrutura completa e serviços integra-dos, um grande estúdio de �lmagem, departamento de produ-ção, pesquisa, elenco e um núcleo de pós-produção para garantir qualidade e prazo em projetos que demandam animação, mode-lagem 3D e rotoscopia. De acordo com José Luiz Nogueira Administrador Associado da Fabrika, “A produtora é exímia no seu trabalho e sua equipe é premiadíssima em nível nacional e internacional.” Com o volume de negócio e o consequente trabalho aumentando, foi necessá-rio “...encontrar um sistema que nos desse maior controle sobre todos os aspetos da produção, desde o orçamento e controle de custos, até ao planejamento de pessoas e equipamento.” Para a Fabrika, tornou-se fundamental saber a todo o momento quais os recursos de que dispõe, qual a sua rentabilidade, de que for-ma estão sendo explorados e qual o ROI de cada projeto de pro-dução. Segundo a empresa, isso se traduz num melhoramento

Fabrika adota o GMediaPlanA produtora de Brasília também contribuirá na adaptação do sistema de plane-jamento à realidade do mercado brasileiro, para incluir as necessidades financeiras específicas das empresas de comunicação locais.

do atendimento, uma vez que todos os trabalhos de produção se tornarão ainda mais a�nados e rápidos.

Adaptação ao BrasilNuno Fonseca, responsável pelo projeto e pelo desenvolvimento do produto, lembra que este primeiro projeto no Brasil “É uma excelente oportunidade para a equipe da GSoft demonstrar a capacidade do GMediaPlan em contribuir para uma maior e�ci-ência na produção de TV, reduzindo esforço e evitando a dupli-cação de trabalho.” Em relação aos resultados esperados, Fonse-ca acrescenta ainda, “estamos convictos de que contribuiremos para uma melhor organização operacional e uma visão clara para o gerenciamento da atividade, gastos e receitas.” Já José Abecasis Soares, Diretor de Negócios Internacionais da GSoft, “após termos conquistado, não só a liderança mas ainda o monopólio nos mercados de origem (Portugal e Angola), acre-ditamos que o GMediaPlan poderá atingir uma quota de merca-do muito signi�cativa também no Brasil.” Indicando ainda que “o produto responde às necessidades das grandes produtoras como a Fabrika e também das emissoras de TV.” O projeto terá um prazo de implementação de dois meses, já incluindo os desenvolvimentos sob medida, necessários para in-corporar no sistema as necessidades �nanceiras especí�cas das produtoras. No �nal, será realizado um evento de demonstração das novas capacidades do GMediaPlan e das novas competên-cias adquiridas pela Fabrika.www.gsoft.tvwww.lineup.com.br

A GSoft tem crescido 10% anuais ao longo dos últimos 5 anos, sendo que cerca de 70% do volume de negócios diz respeito ao mercado português e 30% ao mercado internacional

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News > Produção

Há três anos a Sony Brasil e a Merlin Vídeo criaram de um estúdio com equipamentos de alta definição para de-monstrar e ministrar palestras sobre os equipamentos da fabricante japonesa. Agora o espaço também passa a contar com soluções para produção em 3D.

No estúdio administrado pela Merlin estão presentes câ-meras, ilhas de edição, monitores de referência e players blu-ray, além de um novo cenário, criado especialmente para a realização de testes com os equipamentos.

O estúdio já conta com a nova HXR-NX3D1P, da linha NXCAM, que permite gravar em 3D, ajustando a disparidade entre o olho esquerdo e direito acionando um botão na lateral da camcorder. Essa câmera é compatível com uma grande variedade de forma-tos de gravação, incluindo 60i / 50i / 24p para 3D e 60p, 50p, 60i, 50i, 25p, 24p para 2D, e, 60i, 50i para a resolução SD.

Queda nos preço Em julho de 2010 a Sony anunciou a Merlin Video como novo canal

de distribuição no Brasil para a linha de camcorders pro�ssionais HVR-Z5. Um ano depois esta parceria cresceu e hoje a empresa, além de revenda autorizada, é a única distribuidora o�cial de equi-pamentos broadcast da linha PV. Neste �nal de ano, a Merlin irá comercializar câmeras HVR-Z5N por promocional de R$ 9.999,00, incluindo um softcase e garantia de três anos no território nacional. O modelo grava nos padrões DV e HDV (1080/60i) em �tas mini-DV e memória sólida Compact Flash.A Merlin também representa a Panasonic, JVC, Roland, Manfrotto, Swit, Dexel, Apple, Matrox, NewTek, BlackImage, E-Image, Alhva, Horizon, Unitek, Genus e Dimtec.www.merlin.com.br www.sonypro.com.br

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News > IBC 2011

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News > Mercado

DRC e Cadritech fundem operaçõesDuas das maiores escolas de computação gráfica do país anunciaram sua fusão. Com a fusão, o DRC amplia em 58% a infraestrutura voltada ao aprendizado, com um total de 19 salas de aula e um auditório, distribuí-dos por duas unidades – Itaim Bibi e Santa Cruz, em São Paulo, cuja capacidade permite receber mais de 800 alunos por mês.

A união entre as duas empresas também adiciona seis treinamentos ao leque de cursos, que passa a contar com 81 opções. A expectativa é de um crescimento de até 35% no faturamento a longo prazo. Francisco Tripiano Filho, fundador da Cadritech, será o diretor técnico da empresa, enquanto Marcelo Loschiavo e Sergio 

Keese serão responsáveis por marketing e negócios. Na entrevista a seguir, Tripiano explica detalhes do negócio.

Panorama Audiovisual: O que motivou a fusão entre as duas empresas?Francisco Tripiano: A ideia da fusão foi antecipar para a área de treinamentos uma tendência que está ocorrendo em outras atividades em nosso país, com a união de grandes empresas de suas respectivas áreas. Com isso pretendemos ter um centro de treinamento forte, com alta capacidade de crescimento e investimento e poder oferecer aos nossos alunos a melhor experiência na área.

Panorama: Quais são as diferenças e semelhanças entre as duas grades curriculares?Tripiano: Na verdade este foi o ponto facilitador de nossa fusão, enquanto a Cadritech é um forte e reconhecido centro de treinamento na área 3D e arquitetura, o DRC é um forte e reco-nhecido centro de treinamento nas áreas de Desktop Publish, Vídeo Digital e web, portanto essa fusão amplia nosso portfólio de treinamentos aos nossos alunos, complementando as duas grades existentes.

Panorama: Quais são os cursos ou especialidades mais procuradas pelos alunos?Tripiano: Atualmente nossos cursos mais procurados são Adobe Photoshop, Adobe After Effects, Autodesk 3ds Max e maquete eletrônica. Atualmente os cursos de fotogra�a, câme-ras digitais, correção de cor e áudio digital têm sofrido grande procura e recebido pesados investimentos, inclusive com a construção de uma sala de aula equipada com Avid Pro Tools, estúdio de gravação e isolamento acústico apropriado, permitindo a expansão de treinamen-to na área de áudio.

Panorama: Qual é a duração média dos cursos?Tripiano: Temos treinamento com cargas horárias que variam entre 20 a 120 horas e forma-ções completas com até 360 horas de duração.www.cadtec.com.brwww.drc.com.br

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News > Iluminação

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O senhor Weigert começou de maneira bastante a sua de-monstração, quando, de repente, começou a bater um re-�etor com violência na mesa, jogou-o no chão e, por �m, dentro de um aquário com água. Diante da plateia surpre-

sa com o produto intacto, ainda brincou: “só não façam isso com nossos equipamentos HMI, a não ser que queiram eletrocutar suas namoradas. Nesse caso, não se esqueçam de ligar o aparelho antes”.Foi assim, em clima de bom humor e interação com o público, que Weigert explicou, em dois workshops durante o dia, como chegou à tecnologia que equipa os produtos Dedolight, além de exibir depoi-mentos de pro�ssionais que utilizam os produtos e fez demonstra-ções práticas de iluminação.

As apresentações ainda tiveram momentos marcantes, como a dica de iluminação enquanto um membro da plateia posava de modelo - “cuidado ao usar o rebatedor com tonalidade de ouro ou suas fotos podem �car parecendo com as da Playboy”, ou o comentário sobre a economia que suas invenções proporcionam a longo prazo: “após algumas trocas de lâmpada, com o dinheiro que sobra dá até para levar a esposa para jantar”.A passagem por São Paulo foi concluída com uma palestra sobre iluminação arquitetural – segmento para o qual a Dedolight desen-volveu uma série de produtos – no Museu Afro Brasil. Em seguida, Weigert foi para o Rio de Janeiro apresentar workshops na unidade carioca dos Estúdios Quanta e no Espaço Cultural FINEP.Mais de 130 pessoas estiveram presentes em São Paulo e cerca de 90 no Rio de Janeiro, entre técnicos de iluminação, vídeo, cinegra�stas, cineastas e diretores de fotogra�a. Dois re�etores Dedolight Felloni foram sorteados, sendo os vencedores o gaffer Jubel Magalhães (SP) e a gerente administrativa Patrícia Blasi Marques (RJ).www.estudiosquanta.com.brwww.hollywoodstore.com.br

O diretor de fotografia alemão e fundador da Dedolight apresentou de maneira diver-tida as características de suas invenções

Dedo Weigert visita o BrasilEm workshop realizado nos Estúdios Quanta de São Paulo, o diretor de fo-tografia alemão e fundador da Dedo-light apresentou de maneira divertida as características de suas invenções.

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News > Esportes

A frota de unidades móveis da Alfacam irá receber trinta sis-temas de replay em HD K2 Dyno, 24 câmeras LDK 8000 Elite HD e quatro câmeras equipadas para transmissão sem �o. O principal objetivo dessa aquisição é reunir no-

vas ferramentas para oferecer aos telespectadores uma análise mais detalhada de cada jogada, durante as repetições em câmera lenta. Segundo a empresa, o K2 Dyno dará mais velocidade ao controle operacional e à produção, nos momentos em que é preciso rever uma imagem em diversos ângulos. Este sistema é composto por uma controladora K2 Dyno Replay e um servidor de mídia comparti-lhada K2 Summit Production Client otimizados para eventos esporti-vos e unidades móveis.

Alfacam renova sistemas de replayA empresa belga especializada em unidades móveis anunciou a compra de uma série de equipamentos da Grass Valley para captação e reprodução de imagens em alta definição.

A controladora tem uma interface intuitiva que combina botões, barra de comutação (T-bar) e jog com uma tela sensível ao toque. Com poucos movimentos, um operador pode rapidamente assi-nalar uma jogada importante, que será solicitada instantes depois pelos comentaristas. Após marcar os pontos de entrada e saída da cena, as imagens de todas as câmeras ligadas ao sistema poderão ser reproduzidas em série, do início ao �m da jogada, na sequên-cia e velocidade desejadas. Ao longo da partida, o conjunto de clipes criados dão origem a uma lista de exibição que pode ser exportada para a edição dos melhores momentos ou mesmo para a repetição direta, e todas as trilhas de áudio são respeitadas durante a repetição das playlists.

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News > Esportes

A simpli�cação dos processos para exibição ao vivo ou edição dos melhores momentos é possível graças ao �uxo baseado em arquivos que podem ser importados e exportados através de uma rede SAN. A maioria destes sistemas comprados pela Alfacam será usada na Arábia Saudita, onde a empresa fará a cobertura de todos os jogos de futebol da primeira divisão. Algumas unidades tam-bém serão usadas na Bélgica, em jogos do Campeonato Eu-ropeu e em outras competições na região. “Nós gostamos do slow-motion gerado pelo K2 Dyno por conta da facilidade de operar e produzir, além de podermos oferecer aos telespecta-dores imagens com uma qualidade acima da esperada”, disse

Gabriël Fehervari, CEO da Alfacam. “Ao longo dos anos, a re-lação de con�ança com a Grass Valley tem contribuído para o sucesso dos nossos projetos”. Para dar acesso à equipe de produtores responsáveis pela edi-ção dos materiais, também estarão disponíveis seis posições do software 2 Dyno Production Assistant (PA). Com ele é possível criar metadados enquanto o evento acontece, incluindo palavras--chave, ícones e avaliações importantes para a localização das imagens. Estas informações podem ser distribuídas e importadas através de arquivos XML gravados em um pen drive USB. Mesmo após o evento, este metadados continuam tendo utilidade nos sistemas de armazenamento e pesquisa das emissoras.

Os sistemas K2 Dyno Replay forma instalados nas mais re-centes unidades da Alfacam e terão papel fundamental na análise de imagens, gerando imagens em câmera lenta de excelente qualidade. Gabriël Fehervari, CEO da Alfacam, lembra que essa escolha levou em conta a facilidade de ope-ração e o apoio oferecido pela Grass Valley

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Simplificando a migração para HDTV e 3GReconhecida pelos sistemas de processamento, conversão de normas e restauro de imagens, a Snell vive um momento de tremenda evolução para atender as ne-cessidades de emissoras que caminham para o 3Gbits, mas precisam conviver com fontes analógica e SD.

Nos últimos anos, os negócios da Snell deslancharam no Brasil e a direção da empresa está atenta ao mercado, como con�rmou o seu presidente nos Estados Unidos, Jonathan Goldstein. Ele comemora o primeiro switcher

da família Kahuna no país e tem boas expectativas em relação à Copa do Mundo e as Olimpíadas. No IBC 2011, realizado na Holanda, conhecemos algumas estraté-gias e lançamentos da empresa, como o roteador assimétrico Vega, em uma entrevista com Goldstein e Martin Holmes, vice-presidente de engenharia da empresa.

Panorama Audiovisual: Como a Snell pretende garantir a migração tecnológica das emissoras e produtoras, considerando a variedade de formatos e resoluções existentes?Jonathan Goldstein: A nossa estratégia é criar equipamentos compatíveis com 3Gbit/s e, naturalmente, com HD e SD. Por exemplo, o switcher Kahuna e os nossos roteadores têm essa ca-pacidade. A migração do mundo analógico para o digital é um movimento de longo prazo, por isso nós devemos ter as melhores soluções para processar, sincronizar, codi�car e decodi�car sinais NTSC/PAL, SD, até chegar ao transporte de sinais dos olhos es-querdo e direito, para materiais em 3D. Todas as infraestruturas devem suportar esta gama de sinais.

“O roteador Vega traz uma nova tecnologia, única e completamente assimétrica, com 96 portas que podem ser configuradas da maneira que o usuário desejar. Podemos ter 48X48 ou 95X1, por exemplo, usando cobre ou fibra”, explica o presidente da Snell nos Estados Unidos, Jonathan Goldstein

Panorama: A Snell é reconhecida mundialmente pelos sistemas de processamento e restauração de imagens, como o Alchemist. Com os novos routers e soluções para playout apresentados, qual é a importância deste produtos para a empresa?Goldstein: É verdade que somos líderes mundiais em ferramentas para conversão e restauro em tempo real e estes produtos irão con-tinuar a contribuindo em eventos como as Olimpíadas de Londres. Neste evento serão feitas inúmeras conversões de formato para atender aos mais diversos mercados. Pelo lado das conversões, nós tivemos um avanço tremendo na linha Archangel, que agora suporta cadências de 3Gbit/s. São produtos muito importantes, com uma enorme aceitação.Martin Holmes: A tecnologia de processamento utilizada no Alche-mist pode ser aplicada em outras partes do nosso negócio, por isso ele está no centro da nossa plataforma de desenvolvimento. As suas ferramentas nos ajudam a manejar os mais diversos materiais nos ambientes sem �tas, com origens e destinos diferentes, man-tendo sempre as exigências de qualidade e velocidade. Com ele nós podemos criar novos produtos.

Panorama: O roteador Vega foi uma das maiores apostas da Snell no IBC 2011. O que ele tem de tão interessante? Goldstein: É uma tecnologia nova, única e completamente assimé

por Fernando Gaio

Entrevista > Jonathan Goldstein

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trica. São 96 portas que podem ser con�guradas da maneira que o usuário desejar, ocupando um frame com apenas duas unidades de rack. Nós acreditamos que essa inovação trará vantagens enormes aos radiodifusores e produtores, com destaque para o segmento de unidades móveis, onde economizar espaço é fundamental. A sua modularidade permitirá que empresas de todos os tamanhos usem a mesma tecnologia, ajustando-a às suas necessidades. Holmes: É um projeto novo e não se parece com outros roteado-res do mercado. Nós podemos criar processos novos para áudio, por exemplo, de uma maneira moderna. Podemos con�gura-lo em modo 48X48 ou 95X1, usando cobre ou �bra, como desejarmos.

Panorama: Qual é a �loso�a por traz das soluções “channel in the box” e ICE usadas para o controle de exibição?Goldstein: O que acontece nos Estados Unidos e em muitos lu-gares do mundo é que os radiodifusores estão fazendo de tudo para usar plataformas baseadas em TI. Esse pensamento envolve riscos, porque a tecnologia necessária exige estabilidade, con�a-bilidade, redundância e resiliência, e por isso acreditamos que em alguns meses os broadcasters passarão a con�ar os seus canais aos sistemas de exibição baseados em TI da Snell. Esse movimen-to faz parte de uma evolução na ideia que as pessoas têm sobre a exibição, deixando de lado sistemas grandes e pesados. Elas poderão ter servidores, grá�cos e outras funções necessárias na exibição, que exigem várias “caixas”, reunidas em uma solução leve e pequena. Esse benefício também não se restringe a gas-tar menos ou mais dinheiro para comprar o sistema, mas na re-dução dos custos operacionais, pois o suporte anual cobre todas as funções. Também é preciso dizer que um hardware genérico pode ser substituído rapidamente a um custo muito baixo e que as soluções baseadas em TI têm uma durabilidade muito superior à

dos tradicionais sistemas de exibição. Nós �zemos mudanças im-portantes nos nossos softwares, com mais funcionalidades, dei-xando-os mais �exíveis para serem adaptados a todos os �uxos de trabalho. Eles custam menos, usam uma plataforma comum e podem ser con�gurados conforme a necessidade. Holmes: Nós estamos comprometidos com os ambientes TI. Eles estão presentes nos nossos critérios de desenvolvimento para não criar limitações às emissoras. Goldstein: Nós também devemos incluir na oferta de produtos ICE as funções mais so�sticadas do nosso sistema Morpheus, usado há muitos anos por empresas como Turner, Discovery e NBC por conta da sua simplicidade de operação, interface amigável e de funções exclusivas, como a Media Ball.

Panorama: Quais são as expectativas da empresa em relação ao switcher Kahuna? Goldstein: Nós estamos muito contentes pela primeira venda de um Kahuna no Brasil, feita para a TV Clube. Este switcher existe em praticamente todo o mundo, incluindo países como México, Argen-tina e Chile. Ele foi usado intensamente nas Olimpíadas de Pequim, teremos inúmeras unidades trabalhando em Londres (2012) e tam-bém esperamos que isso se repita no Brasil com os broadcasters locais e vindos de outros países.

Panorama: Para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, que outros pro-dutos a empresa pretende desenvolver no Brasil?Goldstein: Nós sempre estamos presentes nestes eventos com inú-meros conversores de padrão, switchers e roteadores. Holmes: No Brasil, será necessária a conversão de formato para distribuição na Europa e Ásia, de 60Hz para 50Hz, só para dar um exemplo. Todas as grandes emissoras usarão o Alchemist.

Panorama: Qual é a sua avaliação sobre a presença da empresa no Brasil e na América Latina?Goldstein: Nós estamos certos de que podemos atender as neces-sidades dos clientes locais com a nossa linha de produtos. É impor-tante dizer que antes de entrar em uma região, nós nos certi�camos de que seremos capazes de atender o mercado antes e depois das vendas. O crescimento do mercado brasileiro de televisão em ter-mos de canais e da evolução para o digital, além dos grandes even-tos que acontecem entre 2013 e 2016, transformam o País em um excelente lugar para investir. s. www.snellgroup.coms. www.videocompany.com.br

Em 2009, a então chamada Snell & Wilcox comprou a Pro-Bel, uma desenvolvedora dos sistemas para automação e gerenciamento de mídia, cujo destaque era a família Morpheus. Essa aquisição foi essencial para posicionar a Snell na disputa pelo mercado de exibição

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“A grande variedade de ferramentas do Alchemist coloca-o no centro da nossa plataforma de desenvolvimento. A partir dele nós podemos criar novos produtos”, conta Martin Holmes, vice-presidente de engenharia da Snell

Entrevista > Jonathan Goldstein

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News > Esportes

Durante o evento, dez operadores garantiram o servi-ço de grá�cos em tempo-real, para a Live Abu Dhabi Media, utilizando o software para esportes da compa-nhia portuguesa. O evento transmitido pelo canal de

televisão Abu Dhabi Sports Channel incluiu competições de vôlei, basquete, boliche, futebol, handebol, goalball (jogo pra-ticado por cegos), natação, tênis de mesa, ciclismo e atletis-mo. Todos os templates grá�cos foram desenhados pela equi-pe de criação da wTVision, tendo como base o logotipo o�cial da competição, incluindo os textos apresentados em árabe.O SportStats CG permitiu a integração de diversas tecnologias, como scorebugs, temporizadores, grá�cos interativos, servido-res de vídeo e diferentes plataformas grá�cas, de acordo com a modalidade esportiva. Após o evento, a canal de TV e o Comi-tê Olímpico do Bahrain mostraram-se muito satisfeitos com o

O software SportStats CG foi utilizado em dez modalidades disputadas nos jogos regionais que reúnem os países do Golfo Pérsico, realizados em outubro, no Bahrain.

resultado �nal do projeto, por conta da rápida inte-gração dos dados, aliada a ampla experiência dos operadores e a �exibilidade do software. Este software é o centro de todos os projetos de esporte da wTVision. Ele detém características que permitem fazer a co-bertura de mais de 40 modalidades, fornecendo ferramentas de r e gestão de dados, transformando a informação em grá-ficos, em tempo-real. O produto faz ainda a integração de dados a partir de fontes oficiais no sistema, permitindo que eles também sejam transmitidos em tempo real.A equipe da wTVision nos Emirados Árabes Unidos opera no escritório do Dubai desde 2005 e tem muita experiência no fornecimento de gráficos para projetos no Oriente Médio.www.wtvision.com

Os gráficos de dez modalida-des foram gerados em tempo

real, incluindo textos apresen-tados em árabe

Gráficos wTVision nos GCC Games

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Esta é uma afirmação audaciosa, mas verdadeira. Como um das maiores fornecedoras do mundo, a Grass Valley tem mais de 3 mil consumidores ativos de broadcast e dezenas de milhares de usuários profissionais gerando conteúdo com a utilização de ferramentas da Grass Valley. Por mais de 50 anos a Grass Valley tem estado na vanguarda de inovações para o mercado de transmissões ao-vivo, criando alguns dos mais brilhantes produtos e serviços disponíveis. Quando você está assistindo ao noticiário, programas de esporte ou entretenimento, tanto na TV, quanto na web ou celular, assiste a Grass Valley trabalhando.

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News > Produção

Para aprender cada vez maisO Espaço Cultural Manfrotto foi inaugurado no início do segundo semestre e tem a missão reunir profissionais apaixonados por iluminação, broadcasting e fotografia. A iniciativa inclui uma programação de workshops no local e em escolas de arte.

Na mesma época em que acontecia a Broadcast & Cable 2011, em agosto deste ano, foi inaugurado o Espaço Cultural Manfrotto, na Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo. A ideia da empresa foi criar um espaço para os

pro�ssionais testarem e conhecerem os equipamentos distribuí-dos pela empresa, como os tripés da Manfrotto. “Queremos dar aos pro�ssionais um ambiente diferenciado da loja. Aqui eles vão poder montar os equipamentos, fazer todos os testes se pressa”, conta Elena Letícia Rua, diretora da Lumatek.Ao visitar o espaço cultural, o visitante vai encontrar espaços bem de-limitados que atendem tanto o pro�ssional que procura equipamen-tos para câmeras, como aquele que precisa de luminárias especiais. Numa das salas, o visitante encontra uma linha diversi�cada de tripés da Manfrotto e acessórios especí�cos para quem trabalha com broadcasting e �lmagem, como as bolsas especiais Kata e National Geographic Bags. “Além dessas empresas, nós temos a marca argentina Dexel Lighting. No segmento de iluminação, o

pro�ssional ainda vai encontrar aqui equipamentos da Avenger e da Foto�ex, para controle de iluminação artística, tanto para o fo-tógrafo como para o diretor de fotogra�a”, conta Célia Cicchinelli, diretora de vendas. Ela também ressalta que o grande diferencial da Foto�ex é fabricar equipamentos com focos especí�cos para ci-nema e televisão. “O que complementa nosso atendimento é ofe-recer produtos de qualidade, que são projetados especi�camente para os mercados de broadcasting, cinema e TV”.

Treinamento e integraçãoTambém é objetivo do Espaço Cultural oferecer consultoria e tra-balhar em conjunto com escolas de arte, universidades e pro�ssio-nais de renome no mercado. “Não por acaso, estamos cercados de excelentes escolas no bairro. O nosso desejo é apoiar essas instituições, cedendo espaço, equipamentos de alta tecnologia ou mesmo programando cursos de pequena duração para fortalecer o conhecimento dos estudantes. Daí a importância de �rmarmos parceria com grandes pro�ssionais”, ressalta Cicchinelli.A empresa também desenvolve parcerias para reunir clientes e dis-tribuidores. “Queremos promover encontros no show room, para os distribuidores apresentarem os seus produtos e pequenas demons-trações. Nós temos 68 distribuidores em todo o Brasil e esse espaço é inteiramente dedicado a eles, inclusive com encontros desse pessoal que está fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo e região Sul”, enfatiza. O Espaço Cultural vai funcionar como ponta de lança dos lança-mentos da Mafrotto no país. “Aqui, os pro�ssionais de fotogra-�a e iluminação vão encontrar tudo o que procuram e ainda se atualizar sobre as novas tecnologias. Eles gostam de mexer nos equipamentos e fazer testes. Nossa proposta é ser um parque de diversões para esses pro�ssionais”, �naliza.www.lumatek.com

por Eduardo Boni

As luminárias Dexel podem ser testadas em um pequeno cenário montado no show room

Os clientes podem testar tripés, luminárias e outros equipa-mentos no espaço criado pela Lumatek

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News > Datavideo

O Espaço Cultural Manfrotto reúne soluções para quem produz em televisão, cinema e publicidade, com a van-tagem de deixar à mão dos pro�ssionais as tecnolo-gias e lançamentos mais recentes. Entre as novidades

da Manfrotto está a nova linha de controles remotos para câme-ras, com dois modelos, um com barra telescópica e outro com uma garra para ser �xada nos equipamentos.Outro destaque são as cabeças 504 HD e 509 HD, que se adé-quam à vários modelos e pesos de câmeras. No caso da 504 HD, o sistema de contrapeso CBS tem quatro pré-ajustes para supor-tar câmeras com pesos que variam de 2,5 quilos a 7,5 quilos. Há ainda dois adaptadores de 3/8 polegadas na placa superior para �xar os acessórios que são presos diretamente à cabeça. Em outra parte do show room estão vestimentas projetadas para operadores, cinegra�stas e fotógrafos. Na linha Lino Collection há modelos a prova d`água (como o Wind Jacket), o Pro Soft Shell e o colete Photo Vest, especí�cos para atividades ligadas a fotogra�a, assim como o Pro Field Jacket.A linha Lino Collection é composta também pelos segmentos de cases e bolsas para transporte de equipamentos, incluindo as malas com rodinhas Lino Collection Roller e as Messenger Bags.

Qualidade ao alcance das mãos

News > Produção

Os espaços nobres são ocupados pelos tripés e suportes para câmera da Manfrotto, incluindo as cabeças 504 HD (destaque) e 509 HD

O HS-2000 simplifica o fluxo de trabalho de qualquer local de produção HD-SDI usando até cinco entradas através da combinação de um ou dois conectores DVI-D e três ou quatro fontes de HD-SDI. Em questão de segundos, você pode

transmitir e fazer webcast de onde está ocorrendo a ação.

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News > Mercado

TV por Assinatura cresce 7,03%Com 258,5 mil novos assinantes, o Brasil chegou a setembro de 2011 com quase 11,9 milhões de domicílios atendidos com TV por Assinatura. No ano, foram 2,1 milhões de novos assinantes, o que representa um crescimento de mais de 21,7%.

Segundo a Anatel, o crescimento observado em setembro representa uma evolução de 2,2% em relação à base de as-sinantes do mês de agosto e 7,03% em relação ao segundo trimestre de 2011. Considerando-se o número médio de pes-

soas por domicílio divulgado pelo IBGE (3,3 pessoas), os serviços de TV por Assinatura alcançaram mais de 39,2 milhões de brasileiros. A tabela abaixo demonstra as adições líquidas nos nove meses de 2011 e em setembro:Os serviços de TV por Assinatura no Brasil são prestados através de sinais codi�cados por diferentes tecnologias: por meios físicos (Cabo - TVC), por micro-ondas (Distribuição de Sinais Multiponto Multica-nais - MMDS), por satélite (Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura via Satélite - DTH) e por utilização de canais de espectro radioelétrico (Serviço Especial de Televisão por Assinatura - TVA-UHF).Em setembro de 2011, os serviços prestados via satélite cresceram 3,6%, contra um crescimento de 5,0% registrado no mês anterior. O número de assinantes que recebe os serviços via cabo cresceu qua-se 0,8% em setembro, desempenho inferior ao crescimento de 1,0% registrado em agosto. As prestadoras de MMDS, por sua vez, perde-ram 2,3% de sua base de assinantes no mesmo período.Os serviços DTH continuam em expansão, o que resulta na amplia-ção da participação dos serviços prestados via satélite no mercado de TV por Assinatura. A participação do DTH atingiu 52,7% da base e a participação dos serviços a cabo representam 45,1% dos assinan-tes. No �nal de 2010, no mês de dezembro, os serviços DTH represen-

tavam 45,8% do mercado nacional e os serviços prestados via cabo possuíam 51% de market share.

Penetração dos Serviços de TV por AssinaturaEm setembro de 2011, os serviços de TV por Assinatura estavam pre-sentes em 19,8 de cada 100 domicílios no país, de acordo com esti-mativas da Agência, a partir das informações de número de domicí-lios divulgadas pelo IBGE. A Região Sudeste apresentou densidade de 29,0% de domicílios com TV por Assinatura.Entre as Unidades da Federação, destacam-se o Distrito Federal e os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Cata-rina e Amazonas, por terem registrado desempenho acima da média nacional quanto à densidade dos serviços de TV por Assinatura.Seguindo a tendência observada desde 2010, as regiões Norte, Nor-deste e Centro-Oeste cresceram acima da média nacional nos últi-mos 12 meses. As regiões Sul e Sudeste apresentaram crescimento inferior à média nacional.

Consulta pública para satélitesO Conselho Diretor da Anatel decidiu submeter a consulta pública, por 30 dias, a proposta de Norma das Condições de Operação de Satélites Geoestacionários em Banda Ka com Cobertura Sobre o Ter-ritório Brasileiro. A Norma tem por objetivo estabelecer critérios e parâmetros técni-cos de forma a disciplinar a operação sobre o território brasileiro de satélites geoestacionários espaçados de 2 graus, nas faixas de frequ-

Considerando-se o número médio de pessoas por domicílio divulgado pelo IBGE (3,3 pessoas), os serviços de TV por Assinatura alcançaram mais de 39,2 milhões de brasileiros

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News > IBC 2011

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News > Mercado

ências 17,7 a 20,2 GHz, enlace de descida, e de 27 a 30 GHz, enlace de subida.A exploração de satélites na banda Ka tem atraído o interesse de ope-radoras nacionais e estrangeiras, em função da crescente demanda por largura de banda nas aplicações por satélite e dos avanços tec-nológicos que encorajaram investimentos em projetos de redes de satélites em faixas de frequências mais altas.A exploração de satélites na banda Ka  já ocorre nos Estados Unidos e no Canadá para atendimento de serviços em banda larga e DTH (TV por Assinatura via satélite). No Brasil, está previsto o lançamento de  um satélite brasileiro para operar nessas faixas em 2013.

AnatelMarcelo Bechara e Rodrigo Zerbone, os dois novos integrantes do Conselho Diretor da Anatel, tomaram posse em seus cargos em ceri-mônia realizada na sede da Agência, em Brasília. Bechara é advogado pós-graduado em Direito da Economia e da Empresa pela Fundação Getúlio Vargas e especialista em Direito de Tecnologia. Foi Consultor Jurídico do Ministério das Comunicações. É certi�cado em Direito da Propriedade Intelectual pela World Intel-lectual Property Organization Academy. É professor e autor de diver-sos artigos jurídicos publicados e do livro Radiodifusão e TV Digital no Direito Brasileiro. Antes de ser conselheiro, era procurador-geral da Anatel. Zerbone é graduado em Direito pela Universidade Federal do Espí-rito Santo (Ufes), membro da carreira de Especialista em Políticas e Gestão Governamental e integra o Conselho Consultivo da Anatel

desde abril de 2011, como representante do poder Executivo. Traba-lhou como assessor no Superior Tribunal de Justiça (STJ), no Conse-lho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e na Casa Civil da Presidência da República.  Antes de ser conselheiro, era consultor jurídico do Ministério das Comunicações.

A participação do DTH atingiu 52,7% da base e a participação dos serviços a cabo representam 45,1% dos assinantes

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News > TV por assinatura

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O encontro terá a participação do Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo; do Presidente da ANATEL, João Rezende; do Diretor-Presidente da ANCINE, Mano-el Rangel e dos parlamentares Bruno Araújo e Eduardo Braga, respectivamente Presidentes da Comissão de Ciência e Tecnologia no Congresso Nacional.

Haverá quatro painéis: • Painel 1 – O Serviço de Acesso Condicionado e o PNBL: Expansão de redes e aumento dos investimentos em banda larga. Este painel que pretende discutir a repercussão da aprovação da lei nos investimentos em telecomunicações a serem realizados pelo setor.• Painel 2 – Conteúdos audiovisuais: produção como política de longo prazo. O painel vai discutir o estímulo à indústria audiovisual a partir da nova lei com a obrigatoriedade de cotas de produção nacional e independente na programação das TVs por assinatura.• Painel 3 – Direitos do cidadão: benefícios do must carry e o interesse público. O painel vai debater a obrigatoriedade de transporte de canais do campo público e da radiodifusão de sons e imagens como um direito do cidadão em ter acesso aos canais da Tv aberta.• Painel 4 – Novas oportunidades e modelos de negócio. Este painel discutirá o impacto mercadológico e comercial no país a partir da aprovação da nova lei de TV por assinatura, as oportunidades que irão surgir para os pequenos provedores de internet, novos mode-los de exploração do serviço de telecomunicação no Brasil.

Lei da TV por assinaturaDepois de quatro anos de tramitação no Congresso Nacional, o Projeto de Lei Comple-mentar 116 foi aprovado em 16 de agosto, sancionado em 12 de setembro deste ano e se transformou na Lei 12.485/2011, a chamada Lei da TV por Assinatura. A Agência Nacional de Cinema – ANCINE e Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL trabalham em conjunto na regulamentação da nova lei para que tudo esteja pronto em março de 2012.O projeto abre o mercado de Tv por assinatura para as operadoras de telefonia �xa, uni-�ca as regras de prestação do serviço, institui cotas de programação com conteúdo na-cional e independente nos canais e acaba com as restrições à atuação de empresas com capital estrangeiro no setor.Segundo o Ministro Paulo Bernardo, com a aprovação da nova lei, “deverá haver um grande número de novas empresas atuando no setor de TV a cabo e a expansão do servi-ço levará a mais competição e redução de preços para o consumidor”, a�rmou.O ministro chama a atenção para dois outros fatores que terão melhoria com o projeto. A oferta de banda larga de alta velocidade que será possível através dos cabos de �bra ótica e a expansão do serviço no interior no país. “A nossa expectativa é que haja uma interiorização efetiva da TV a cabo no Brasil”.

CotasOutro ponto importante do projeto é o que institui cotas para veiculação de produção nacional e independente nos canais de Tv por assinatura. A cota por canal obriga a vei-culação de até 3h30min de programação nacional e regional por semana em cada canal, em horário nobre a ser de�nido pela ANCINE.Representantes de setor de produção nacional e independentes têm declarado que já está havendo uma mudança no relacionamento entre programadoras de Tv por assina-tura e produtoras de conteúdo independente como efeito da aprovação da nova lei: au-mento da procura por conteúdo audiovisual brasileiro.

O Ministério das Comunicações irá promover no dia 1º de dezembro, o “Seminário TV por Assinatura” para debater os efeitos da lei que estabeleceu novas regras para o mercado de TV por assinatura.

MiniCom promove seminário

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Reportagem > BM&F Bovespa

Portal para o mercado financeiroDezenas de análises e entrevistas sobre economia e negócios são feitas diaria-mente a partir da BM&F Bovespa, uma das cinco maiores bolsas de valores do mundo, onde o trabalho das emissoras e canais pagos foi simplificado graças a uma estrutura com redação e estúdios de primeira linha.

O crescente ingresso de pessoas físicas na Bolsa de Valores e a importância do Brasil no cenário inter-nacional têm estimulado a BM&F Bovespa, também conhecida como a Nova Bolsa, a distribuir todo o tipo

de informação sobre as operações realizadas ali. Além de pro-duções próprias, a entidade criou há quase 10 anos o Centro de Televisão, uma estrutura confortável para os principais canais gerarem os seus boletins ao vivo, com cotações, tendências e

Do S-Video ao HD, o Centro de TV BM&F Bovespa abriga tecnologias de várias gerações para produzir e distribuir produtos que popularizem a Bolsa de Valores

entrevistas com especialistas, sem precisar deslocar grandes equipes e unidades móveis. O espaço conta com as mais recentes tecnologias e é ocupa-do exclusivamente por empresas que têm compromisso com a produção diária de programas e boletins que auxiliem os inves-tidores em suas decisões. Entre elas estão o Canal do Boi, Band News, Canal Rural, Record News, Terra Viva e Globo News. Ali elas têm à disposição uma redação para os jornalistas e estú-

por Fernando Gaio

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Reportagem > BM&F Bovespa

As produções feita durante o dia são armazenadas em servidores de mídia e distribuídas por satélite para o continente americano e Europa entre 19:30 e 8:00 da manhã. Essa programação é renovada inteiramente a cada semana. Na imagem também vemos um servidor Grass Valley M-Series com dois canais de entrada e dois de saída usados para gravar e exibir matérias

Câmeras Panasonic P2HD e Panasonic AW-860 estão lado a lado nos estúdios da Bolsa

dios para as transmissões ao vivo, que chegam aos canais atra-vés de links de �bra óptica ou satélite. A comunicação direta entre as centrais técnicas funciona como se o estúdio da Bolsa estivesse dentro das emissoras. Produto-res e diretores que estão no Rio Grande do Sul, Mato Grosso ou Rio de Janeiro podem conversar com os seus jornalistas sem di�culdade. A diferença é todos os equipamentos e equipe téc-nica são da BM&F Bovespa. Internamente, o Centro também produz noticiário sobre even-tos, palestras e ofertas públicas de ações, as IPOs, que costu-mam ser exibidas inclusive no exterior. Ricardo Rezende, coordenador do centro de televisão, e Eduar-do Bicudo, consultor técnico, receberam a Panorama Audiovi-sual para apresentar todos os recursos da BM&F Bovespa.

Panorama Audiovisual: Por que investir numa estrutura tão so-�sticada de televisão?Ricardo Rezende: Para divulgar informações e popularizar o co-nhecimento sobre BM&F Bovespa. Em 2002, quando tudo co-meçou, tínhamos uma estrutura pequena, com equipamentos locados. Até então, as emissoras pediam permissão e paravam as suas unidades de externa em frente ao prédio da Bovespa, que era separada da BM&F na época.

Panorama: Houve uma solicitação especí�ca para criar este centro?Rezende: O sistema surgiu porque a Bloomberg tinha interesse em �car aqui, mas não era possível parar uma UMJ (Unidade Móvel de Jornalismo) na porta o tempo todo. Desta forma, a estrutura foi desenvolvida para transmitir de dentro do prédio, sem a necessidade de subir o sinal por um caminhão. Eles pen-saram inicialmente em transmitir pela internet, mas depois de-cidiram transmitir por TV e o projeto teve que ser reformulado.

Eduardo Bicudo: O sistema estava pronto para oferecer infor-mações direto do pregão. As emissoras pediam imagens, o sis-tema de TV �lmava e enviava para eles. Quando a Bloomberg

“O Centro de Televisão surgiu a partir de uma solicitação da Bloomberg. Antes dele as emissoras precisavam deslocar as suas unidades de jornalismo para cobrir os eventos da BM&F”, conta Ricardo Rezende, coordenador do centro de televisão da BM&F Bovespa

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Reportagem > BM&F Bovespa

começou a querer transmitir ao vivo, a TV Globo também quis, assim como Band News, Canal do Boi e Canal Rural.

Panorama: Naquele momento, já existia ideia de oferecer uma estrutura completa, com captação e edição?Rezende: Não, isto aconteceu com o tempo. A presidência da

A redação concentra as equipes de reportagem da Bolsa, das produtoras contratadas e jornalistas das emissoras que dividem espaço no Centro de TV

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Todas as produções da casa já são em HD, embora grande parte seja convertida para SD quando é enviada para as emissoras. Na central técnica são gerenciados as conversões e envios por fibra e satélite com soluções como o router Nevion/Network VikinX de 64X64

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Bolsa começou a perceber que esta fórmula daria certo. Depois deste momento, houve uma primeira reforma de espaço físico e equipamentos. Estamos numa terceira fase de reformas e o Centro já está pequeno.

Panorama: Novos canais podem entrar?Rezende: Sim, há muito interesse principalmente de canais WEB e estamos negociando com eles.

Eduardo Bicudo, consultor técnico do Centro de TV, comenta que a estrutura oferecida pela Bolsa de São Paulo às emissoras não se repete nas suas congêneres pelo mundo. “Tudo para popularizar a Bolsa”, afirma

Os estúdios da Bolsa contam com três switchers Grass Valley Kayak - um quarto já está a caminho, controle das câmeras robotizadas, routers Nevion para definir o destino das imagens, multiviewer gerado por um modular Axon e painéis de comunicação Riedel

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Reportagem > BM&F Bovespa

Panorama: Como é feita a aproximação com os interessados? Rezende: Quando há espaço na nossa programação, nós cede-mos este espaço para as emissoras, que se adaptam à nossa disponibilidade. Há uma negociação, com uma carta de inten-ções para formalizar a relação.

Parte das imagens dos estúdios e dos painéis de cotação é gerada por câmeras robotizadas, que são controladas na sala do switcher

Parte das câmeras estão equipadas com teleprompters SmartTP, que aceita iPhones e iPads para exibir os textos

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Reportagem > BM&F Bovespa

As estações preparadas para HDTV usam as plataformas MAC/Final Cut Pro e Grass Valley Edius ligadas à leitores de cartões Panasonic P2 (AJ-PCD35) e fitas HDV (HVR-1500A)

Panorama: Mas a prioridade é para as emissoras que transmi-tem ao vivo?Rezende: Sim, porque a informação é muito volátil. Gravação não faz sentido. Um minuto depois já não é a mesma coisa.

Panorama: A BM&F também tem produção própria. Quem cria estes materiais?Rezende: Temos uma produtora que faz os programas sobre educação �nanceira exibidos pela TV Cultura e outra, a Touareg, que produz as matérias jornalísticas sobre IPOs e leilões, por exemplo. As palestras, congressos e aulas, como as que são gravadas e enviadas para Nova York e Chicago, são feitas pelo nosso Centro de TV. Também atendemos as demandas de ou-tras diretorias, além da diretoria de comunicação.

Panorama Como é feita distribuição destes conteúdos? Rezende: Nós temos um site (www.bmfbovespa.com.br) muito completo, onde todas as matérias jornalísticas �cam armaze-nadas. Também temos um canal que funciona de 19h30 até às 8h00 do dia seguinte, transmitida pelo satélite NSS 806 (frequ-

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Reportagem > BM&F Bovespa

ência 4.124 MHz e polarização circular esquerda), que roda toda a programação e eventos da Bolsa. O conteúdo é livre para ser usado pelas emissoras.

Panorama: Existem planos para um canal ao vivo no site da Bolsa? Rezende: Nós já pensamos nisto, mas não teve efeito. O que

nós transmitimos ao vivo são os streamings de algum evento de interesse como as ofertas públicas de ações. A do Banco Itaú, por exemplo, foi transmitido ao vivo para várias agências e escritórios do banco no país.

Panorama: Existe interesse fora do Brasil por estas produções?Rezende: Sim. Temos materiais em inglês e recentemente tive-mos um evento do Fundo Monetário Internacional (FMI) trans-mitido para o México, NBC, BBC de Londres, CNBC e outras emissoras.

Panorama: Chegado perto dos 10 anos de trabalho, qual é ava-liação do trabalho desenvolvido pelo Centro?Rezende: Todo o material que sai daqui recebe uma avaliação muito boa. Temos certi�cação ISO 9000 e recebemos uma ava-liação anual do cliente externo. Todo ano somos bem avaliados.

O estúdio usado pela Globo News nas entrevistas irá contar com uma tela sensível ao toque para dar detalhes sobre o movimento das ações. Assim como os demais, ele tem grande parte da iluminação em LED, o que promoveu grande economia no consumo de energia elétrica

O projeto da recente integração coordenada pela Line-Up deu atenção especial ao cabeamento e distribuição de sinais

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Belden na disputa pelas grandes instalaçõesAlém de comprar a fabricantes de cabos Poliron, a empresa reforçou o atendimen-to ao mercado de televisão e procura novos parceiros para integrar os seus produ-tos nas instalações que irão atender a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016.

A Belden é uma companhia internacional com mais de seis mil funcionários que cria soluções de conectivida-de em rede para várias indústrias. São cabos, conecto-res, interfaces e switches para os segmentos de manu-

fatura, broadcast, transportes, energia e eletrônica de consumo. A empresa nasceu da fusão entre a Belden e a Cable Design Tech-nologies, em 2004, e tem crescido comprando outras empresas e tecnologias. A compra da Telecast Fiber Systems, por exemplo, foi essencial para que disputasse o segmento de transporte de áudio e vídeo por �bra em estúdios e unidades móveis. Segundo Mauricio Zavatti, Managing Director da Belden/Poliron no Brasil, a compra realizada em 2009 teve muita importância para a empresa no mercado norte-americano e fortaleceu a sua presença nas emissoras do país. Aqui no Brasil, entretanto, ele entende que ainda há muito trabalho pela frente, “é um mercado interessante, mas relativamente pequeno”. Essa constatação não desanima a empresa, já que o seu fatura-mento com a venda de cabos de alto desempenho (Belden) para o mercado de TV vem logo atrás do segmento de cabos industriais.

Boas expectativas do mercado brasileiro fizeram a Belden reforçar o seu time no Brasil. Segmento de broadcast e produção, também atendido pela linha de conversores Telecast, já apresenta aumento nas vendas

Crescimento no BrasilAqui no Brasil, embora contasse com representantes como a Dimopel, Farnell Newark e Anixter, até o ano passado a Belden não tinha planos claros para o mercado de vídeo pro�ssional e de radiodifusão. Essa realidade mudou com a de�nição de uma estratégia agressiva para a América Latina, especialmente para o Brasil, e com a chegada de Zavatti, que vem do mercado de sistemas industriais de alta precisão, e tem a missão de expandir a presença da empresa nos segmentos industrial, de instalações e broadcast. “Neste ano a empresa cresceu mais de 50% no Brasil e espera crescer no mesmo ritmo em 2012”, con-ta. “Nós não tínhamos uma penetração forte na linha de �bra óptica e cabos de rede, mas agora estamos avançando com o apoio da nossa linha de switches e roteadores Hirschmann e com um prazo de entrega menor, garantido pela nossa fábrica no México”. Sobre a aquisição da Poliron, ele também comenta, “tivemos a sorte de fechar negócio com uma empresa de alto nível, que já estava habituada a atender clientes como a Petrobras”. Além dis-so, a relação da empresa com os distribuidores foi fortalecida para dar suporte às vendas.

por Fernando Gaio

Reportagem > Infraestrutura

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Reportagem > Infraestrutura

A solução T-POV foi criada para controlar as câmeras robóticas que ficam atrás do gol ou no topo de um prédio. Ela tem todos os comandos de foco, zoom, pan, tilt e íris

O CommLink TR6442i, lançado no IBC 2011, trabalha integrado a soluções da RTS e Clear-Com, entre outras. Ele podendo ser usado em unidades de produção que precisam estar em comunicação com a central técnica, mesmo a 40 quilômetros de distância

Mercado de televisãoConsiderando que as soluções da Belden costumam ser usadas nos Jogos Olímpicos de Verão e Inverno, além de estarem presen-tes em mais da metade das emissoras de televisão norte-ameri-canas, a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil atraíram a sua atenção. Por isso, também foram contratados no-vos funcionários e fortalecidas as relações com os distribuidores. Zavatti lembra que o mercado brasileiro tem um grande potencial de crescimento para a empresa, mas ainda é pequeno porque só começou a dar importância aos cabos de alto desempenho com o início da digitalização das emissoras. Nessa perspectiva, a em-presa avalia a possibilidade de trazer para o Brasil a fabricação de cabos para estúdio.

Longa tradiçãoCom mais de 100 anos de história e presente no Brasil desde 1996, a Belden oferece uma ampla variedade de soluções em cabeamento, cobrindo as aplicações do mercado industrial, do mercado de entretenimento, do segmento de cabeamento estru-turado para redes (LAN) e cabos de �bras ópticas.A empresa possui 11 fábricas e sua matriz encontra-se nos Estados Unidos, na cidade de St. Louis (Missouri), e mantêm operações na América do Norte, América Latina, Europa, Oriente Médio, África e Ásia.Fabricando cabos de alto desempenho e alta velocidade, os negócios da Belden atingem faturamento anual bruto de aproxi-madamente US$ 1,1 bilhão. Cerca de 60% das vendas da compa-nhia são feitas nos EUA, 30% da Europa e 10% nos demais países. No Brasil, ela comercializa seus produtos por meio de uma rede de distribuidores autorizados, e sua unidade de vendas baseada em São Paulo oferece suporte técnico para atividades de especi-�cação, dimensionamento e homologação.

Aquisição A compra da Poliron Cabos Elétricos Especiais custou US$ 30 milhões e tem ajudado a Belden a reduzir os custos de produção e tempo de entrega em toda a América Latina. Ela foi essencial para a empresa iniciar uma disputa efetiva pelo mercado de ca-beamento especial e de acordo com o seu CEO, John Stroup, multiplicará as oportunidades que devem surgir com a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. A Poliron iniciou suas atividades na década de 30 em São Paulo, com capital 100% nacional, para fabricar artefatos de celuloide. Hoje ela é uma das principais fabricantes de cabos de instrumen-tação, controle, comando e extensão.s. www.belden.com.br

“Neste ano a empresa cresceu mais de 50% no Brasil e espera crescer no mesmo ritmo em 2012”, conta Mauricio Zavatti, Managing Director da Belden/Poliron no Brasil

Para a Belden, o mercado brasileiro tem grande potencial, mas só começou a dar importância aos cabos de alto desempenho após o início da digitalização das emissoras

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Reportagem > Infraestrutura

Em 1998, a Telecast entregou os primeiros produtos para transporte de sinais HD-SDI sobre �bra óptica. Na época os links da empresa foram usados para trazer do fundo do mar as imagens do navio Titanic. Hoje a família de so-

luções cresceu muito e é usada fora dos estúdios, acoplada a câmeras, e dentro das emissoras, para receber, converter e dis-tribuir sinais. O modelo TeleThon, por exemplo, ocupa uma unidade de rack e suporta até 16 conexões de �bra óptica com vídeo HD-SDI, que são combinadas em um único par. A partir dele, podem ser feitas conexões unidirecionais ou bidirecionais de longa distância. Já a unidade modular Viper II é usada para integrar volumes maiores de sinais, ligando estúdios e eventos a centrais técnicas, mesmo que estejam a quilômetros de distância. Através dela também é possível transportar sinais auxiliares, como os de comunicação. Para necessidades pontuais, há o criativo Rattler, um conversor de bolso que recebe uma conexão coaxial de 75ohm (BNC) e a converte em um �uxo de �bra óptica. A mesma operação pode ser feita no sentido inverso. Também criativa é a solução T-POV, criada exatamente para controlar câmeras robóticas que �cam atrás do gol ou no topo de um prédio. Com esta solução, todos

Conversão direta do cobre para fibra

Reportagem > Infraestrutura

os comandos de foco, zoom, pan, tilt e íris, além de sinais de áu-dio e vídeo da maioria das câmeras disponíveis no mercado po-dem ser acionados por controladoras dedicadas ou de terceiros. Recentemente também foi lançada a família Thor de conversores, extensores e distribuidores para grandes instalações de sinaliza-ção digital ou DOOH, numa tentativa da empresa para garantir a integridade dos sinais até que eles cheguem aos displays.

CopperHead Um dos produtos da Telecast mais “visíveis” nas ruas, nos sets de gravação e nos estádios é o conversor de cobre para �bra óp-tica CopperHead. A solução é largamente usada, adaptando-se um multiplexador de �bra óptica à parte traseira de uma câmera, seja ela analógica ou digital. Para o mercado de cinema há inclu-sive uma versão “Cine”, com canais adicionais de áudio. Depois do conversor, todos os sinais seguem para switchers, monitores e gravadores por um cabo de �bra óptica. O CopperHead é montado entre a câmera e a bateria, manten-do comunicação bidirecional de vídeo HD-SDI, vídeo composto, áudio, intercomunicação, genlock e CCU, através da sua estação base. Este módulo de 1RU pode �car na central técnica, em uma unidade móvel ou ligado a um sistema de transmissão por sa-télite.

ComunicaçãoCom a tecnologia de �bra óptica sob controle, nada mais natural que o produto lançado pela Telecast no IBC 2011. O CommLink TR6442i pode trabalhar com soluções da RTS e da Clear-Com e é destinado a unidades de produção que precisam estar em con-tato com a central técnica, mesmo a 40 quilômetros de distân-cia. “Com a explosão das produções em alta de�nição, a �bra se tornou indispensável, por conta do baixo peso e por manter o sinal íntegro. Agora os produtores querem usar a tecnologia em outras aplicações”, disse Steve DeFrancesco presidente e gerente geral da Telecast Fiber Systems. “Nós projetamos o CommLink baseados na experiência de anos com unidades SNG e unidades móveis de todo o mundo.”

O conversor de cobre para fibra óptica CopperHead pode ser usado em câmeras analógicas e digitais com muita simplicidade, aumentando a autonomia de deslocamento

O conversor de cobre para fibra óptica CopperHead pode ser usado em câmeras analógicas e digitais com muita simplicidade, aumentando a autonomia de deslocamento

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Reportagem > Infraestrutura

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Entrevista > Jan Eveleens

Modularidade simplificadaAlém de estar presente em grandes operações como a Copa do Mundo de 2010, a Axon também está habituada a criar soluções sob medida para conversão, sincronia, distribuição e dezenas de outros processos que envolvam sinais de áudio e vídeo em unidades móveis, estúdios, emissoras e centrais de exibição.

A Axon é uma companhia holandesa fundada em 1997 e criadora da plataforma Synapse. Composta por mó-dulos de pequeno e médio porte com quatro, oito e dezoito slots, a plataforma pode receber placas para

as mais diferentes tarefas de processamento – são mais de 100. Tudo funciona como se fossem blocos de encaixe, agrupados e aumentados conforme a necessidade. Os módulos são complementados pelo software Cortex, que simpli�ca as rotinas para con�guração dos destinos dos sinais e processos pelos quais passarão, através de interfaces físicas ou exibidas na tela do computador. Vários usuários podem acessar o sistema para monitorar as tarefas e altera-las quando neces-sário. No último congresso IBC, a empresa comemorou o crescimento superior a 25% em 2010 e apresentou uma solução modular para roteamento de vídeo, o SynCross. Esta aposta da companhia também é baseada na plataforma Synapse e tem capacidade para trafegar sinais SD e HD, a cadências de até 3Gbit/s, bem com

Na Copa de 2010 foram usados 400 módulos Synapse para gerar mais de 1500 canais de visualização, além de conversores de formato e resolução

Um dos maiores apelos da empresa é a capacidade de perceber necessidades, criar produtos e coloca-los no mercado com muita rapidez, como aconteceu com o seu novo controle mestre

sinais ASI/DVB e SSI/SMPTE-310. Na con�guração mais simples, é usado 1 slot com 8 entradas/saídas, mas podem ser usados até 5 slots, numa con�guração 40x40. O SynCross aceita sinais ópti-cos ou elétricos, mesmo que estejam mesclados, e tudo pode ser con�gurado e controlado por Ethernet ou pelos painéis Cortex, inclusive a integração com sistemas de automação.

Copa do MundoNo ano passado, a empresa atendeu seis dos dez estádios sul--africanos usados na Copa do Mundo, com processadores de si-nal em várias con�gurações. Foram usados 400 módulos Synap-se, capazes de gerar mais de 1500 canais de visualização, além de conversores de formato e resolução, conversores de áudio, distribuidores e vídeo delays. Jan Eveleens é o CEO e estrategista da Axon. Oriundo da Grass Valley, onde foi gerente da fabricação de câmeras por sete anos na cidade de Breda (Holanda), ele atendeu a Panorama Audiovi-sual para explicar os planos da empresa para o Brasil e os últi-mos lançamentos da empresa. Panorama Audiovisual: A Axon tem uma gama de concorrentes muito bem estabelecidos no Brasil. Como ela pretende se posi-cionar para disputar este mercado?Jan Eveleens: Nós temos muitos concorrentes em todos os can-tos do mundo e estamos aqui porque as nossas soluções são muito fáceis de ser integradas. São aplicações que ocupam pou-co espaço, exigem poucas placas e também por isso são mais baratas. Todas as vezes que nós temos a oportunidade de tra-balhar com os nossos clientes, nós mostramos que é possível otimizar a solução para ele. Temos elementos únicos, como o su-porte ao processamento Dolby ou AAC, que podem ser incluídos no sistema quando houver necessidade, sem a necessidade de comprar novos equipamentos. São soluções mais inteligentes

por Fernando Gaio

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Entrevista > Jan Eveleens

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Jan Eveleens na Broadcast & Cable. “Os nossos engenheiros têm uma ligação muito estreita com os clientes e logo que surge uma demanda, podemos fazer adaptações ou criar um novo produto sem demora”

que a concorrência e logo que os clientes descobrem isso, pas-sam para o nosso lado.

Panorama: A Axon tem lançado produtos em intervalos de tem-po cada vez mais curtos. É uma exigência do mercado? Eveleens: Nós não somos uma companhia muito grande, por isso os nossos engenheiros têm uma ligação muito estreita com os clientes. Isso signi�ca que estamos muito atentos a cada demanda, logo que ela surge, sem grandes trâmites, podemos fazer adaptações. Nossas decisões sobre o que lançar não são internas, são uma resposta às solicitações que recebemos. Eu

não preciso dizer que os clientes adoram isso. Nós chegamos a criar uma placa para resolver um problema único, que em outra situação exigiria várias placas.

Panorama: A partir do seu trabalho anterior na Grass Valley, es-pecialmente na criação de produtos muito utilizados pelo seg-mento de esportes, qual é a expectativa para os eventos que acontecerão no Brasil até 2016?Eveleens: De maneira geral, estes eventos dão um grande empur-rão em todo o mercado. São feitos investimentos na transição para HDTV, nas pós-produtoras, nas produtoras e equipes de reportagem. Aliás, já podemos notar que isto está acontecendo aqui. No nosso caso, podemos ter uma grande participação, como a que aconteceu na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, onde seis dos dez es-tádios usaram as soluções Synapse para o processamento de sinais.

Panorama: Vocês acabam de apresentar um controle mestre. Como ele se encaixa na família Synapse?Eveleens: A nossa estratégia é construir um plataforma abrangente dentro do sistema Synapse, com mais funcionalidades. Nós já temos a opção de multiviewer, incluímos um controle mestre e um peque-no roteador, tudo em um mesmo sistema. Nós queremos ter o má-ximo de opções dentro de uma única plataforma, de forma que o usuário possa fazer as suas con�gurações conforme a necessidade. s. www.axon.tv s. www.libor.com.br

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Crescimento continuadoEmissoras, locadoras e revendedores têm contribuído para a Yamaha do Brasil crescer, em média, 15% nos últimos anos. A rápida migração para os mixers digitais em todos os mercados indica que estes números serão mantidos em 2012.

As vendas da subsidiária brasileira da Yamaha têm cresci-do a uma média de 15% ao ano e essa é a perspectiva para 2011 e 2012. No país, o segmento de áudio pro�s-sional, que inclui mesas e consoles digitais, assim como

aparelhos menores, vendidos através das lojas, como mixers ana-lógicos e digitais compactos, representa 35% das vendas totais da companhia. Dentro desta fatia, pelo menos 82% são locadoras, revendedores e empresa de pequeno e médio porte, incluindo as igrejas, que tem contribuído muito no faturamento da empresa, por conta rápida pro�ssionalização. Tem termos gerais, o Brasil chama a atenção pelo interesse na di-gitalização das mesas e consoles. A avaliação é de Kenichi Hiwa-sa, diretor de marketing da empresa, ouvido durante a Expomusic 2011. “O Brasil tem um mercado mais avançado que a América do Norte e Europa, pois a digitalização avança com maior velocidade. Enquanto nestas regiões ainda existe muita procura por máquinas analógicas, aqui os clientes pro�ssionais querem apenas mesas di-gitais”, explica. “Nas igrejas, especi�camente, toda a nossa linha, dos modelos compactos aos mixers digitais é muito bem aceita”. Na América Latina, apenas o Brasil e o México têm subsidiárias ex-clusivas da Yamaha. Os demais países são atendidos pelo escritório

para ISDB-Tb

Gravador e analisador portátil de TS “HACOBE”ISDB-Tb+(DVB-C)

Árvore PID

Opção GPS Especi�cações:

Analise da seção Informação sobre o modo de vídeo.

Monitor de RFAjustes para vigilância da imagem.É mostrada a árvore de PID

baseada na descrição de PAT e PMT. Sob a árvore, é mostrado o PID que está fora, para facilmente veri�car o TS.

A conexão do módulo GPS permite a gravação de longitude e latitude obtidos a partir da entrada de dados TS, C/N, BER, e a modulação por minuto.Os dados gravados pode ser carregados em formato GPX para a função de relatório.

Por exemplo: exibir o resultado de teste de campo no Google Earth (em cooperação com emissoras de televisão em Curitiba, no Brasil)*O Google Earth é uma marca registrada da Google Inc.

Ele analisa a composição da seção. Para cada conteúdo há informações de ajuda que propiciam as analises. Na parte de baixo da tela, o arranjo de bits das partes selecionadas é mostrado.

•Cada limiar pode ser ajustado de forma �exível.•Ajuste do limite de tempo do limiar da seção.•Ajuste do limite de variação em fase do PCR.

Somente pressione o botão “Vídeo” para chavear o magni�-cação da imagem e alterar entre os modos de tempo-real e reprodução.

BER(A), BER(B) e C/N convertido podem ser vistos gra�camente. A fonte de sinal de entrada pode ser chaveada.

Versão normal (Acomoda 3 entradas)TSA-1000P

Classi�cação do Produto

Nome do Produto

Modelo

Entrada

Entrada TS

DVB x 1Max; 200Mbps * A função é limitada na parte do bit rate da entrada.Quando fornecendo cerca de 200Mbps – Gravação desligada.Quando fornecendo cerca de 60Mbps – Gravação ligada.

Terminal F (75ohm x 1) VHF: entre os canais 1 e 12. UHF: entre os canais 23 e 62.

Clock de Byte / Clock de ModulaçãoEntrada de clock: 50ohms/75ohms/Alta Impedância, com uma chave.DVB-ASI x 2É possível alternadamente monitorar entre a saída do TS em tempo real e a saída do TS gravado.Conector D-sub 9 fêmeaRelê fotoelétrico MOS na saída – quatro pontos de contato.

Entrada Digital de RF Terrestre

Entrada de clock

Saída TS

Saída de alarme

Saída

TSA-1000P TSA-1000PQ

Gravador analisador portátil de TS “HACOBE”

Gravador analisador portátil deTS “HACOBE” 64QAM

Analisador de Transport Stream

Versão QAM (Acomoda 4 entradas)TSA-1000PQ

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por Fernando Gaio

Entrevista > Kenichi Hiwasa

35% das vendas da Yamaha no Brasil são feitas para o segmento de áudio profissional, especialmente para locadoras e revendas

“Temos estrutura para dar suporte direto aos grandes clientes nos eventos, além da rede de assistência técnica no país inteiro”, conta Kenichi Hiwasa

do Panamá. Por aqui, a empresa atende diretamente as grandes emissoras, além das maiores companhias envolvidas em espetácu-los e locação, como Tukason, Gabisom e Loudness. Panorama Audiovisual: Apesar dos bons resultados, a Yamaha en-frenta uma concorrência pesada em vários níveis de produto. Quais são os argumentos para enfrenta-la?

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para ISDB-Tb

Gravador e analisador portátil de TS “HACOBE”ISDB-Tb+(DVB-C)

Árvore PID

Opção GPS Especi�cações:

Analise da seção Informação sobre o modo de vídeo.

Monitor de RFAjustes para vigilância da imagem.É mostrada a árvore de PID

baseada na descrição de PAT e PMT. Sob a árvore, é mostrado o PID que está fora, para facilmente veri�car o TS.

A conexão do módulo GPS permite a gravação de longitude e latitude obtidos a partir da entrada de dados TS, C/N, BER, e a modulação por minuto.Os dados gravados pode ser carregados em formato GPX para a função de relatório.

Por exemplo: exibir o resultado de teste de campo no Google Earth (em cooperação com emissoras de televisão em Curitiba, no Brasil)*O Google Earth é uma marca registrada da Google Inc.

Ele analisa a composição da seção. Para cada conteúdo há informações de ajuda que propiciam as analises. Na parte de baixo da tela, o arranjo de bits das partes selecionadas é mostrado.

•Cada limiar pode ser ajustado de forma �exível.•Ajuste do limite de tempo do limiar da seção.•Ajuste do limite de variação em fase do PCR.

Somente pressione o botão “Vídeo” para chavear o magni�-cação da imagem e alterar entre os modos de tempo-real e reprodução.

BER(A), BER(B) e C/N convertido podem ser vistos gra�camente. A fonte de sinal de entrada pode ser chaveada.

Versão normal (Acomoda 3 entradas)TSA-1000P

Classi�cação do Produto

Nome do Produto

Modelo

Entrada

Entrada TS

DVB x 1Max; 200Mbps * A função é limitada na parte do bit rate da entrada.Quando fornecendo cerca de 200Mbps – Gravação desligada.Quando fornecendo cerca de 60Mbps – Gravação ligada.

Terminal F (75ohm x 1) VHF: entre os canais 1 e 12. UHF: entre os canais 23 e 62.

Clock de Byte / Clock de ModulaçãoEntrada de clock: 50ohms/75ohms/Alta Impedância, com uma chave.DVB-ASI x 2É possível alternadamente monitorar entre a saída do TS em tempo real e a saída do TS gravado.Conector D-sub 9 fêmeaRelê fotoelétrico MOS na saída – quatro pontos de contato.

Entrada Digital de RF Terrestre

Entrada de clock

Saída TS

Saída de alarme

Saída

TSA-1000P TSA-1000PQ

Gravador analisador portátil de TS “HACOBE”

Gravador analisador portátil deTS “HACOBE” 64QAM

Analisador de Transport Stream

Versão QAM (Acomoda 4 entradas)TSA-1000PQ

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Entrevista > Kenichi Hiwasa

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Panorama: Qual é a participação dos clientes na criação dos novos produtos da Yamaha?Hiwasa: A Yamaha global tem contato regular com grandes contas e sempre levamos em conta as opiniões deles para melhorar os produtos. No caso do Brasil, o contato é mais indireto, pois não temos uma área de desenvolvimento, mas sempre enviamos esta informação para o Japão, onde tudo está centralizado.

Panorama: As interfaces e protocolos de comunicação são muito exigidos para simpli�car e automatizar os controles de produção. O que a Yamaha faz neste sentido?Hiwasa: Investimos muito neste ramo e temos parcerias com outras companhias para fortalecer a integração de nossos produtos. As principais parceiras são a Waves, nos Estados Unidos, e a AuviTran, na França. Em nossos contatos com os clientes, pesquisamos e ava-liamos tendências, a partir das requisições por novas tecnologias.

Panorama: A demanda de equipamentos para todos os eventos que acontecerão até 2016 será enorme. Como a Yamaha está se preparando?Hiwasa: Nós já temos muitas encomendas por parte das emissoras de televisão, produtoras e locadoras, que são muito agressivas e sempre querem investir em novos equipamentos para aumentar a disponibilidade. Este movimento já existe e começou no ano pas-sado. Além das encomendas, aproveitamos cada oportunidade para apresentar novas tecnologias e ver como podemos contribuir com estes eventos. s. br.yamaha.com

Kenichi Hiwasa: Para ganhar da concorrência é preciso ter um bom produto. A nossa primeira vantagem é a con�abilidade do produto. A Yamaha tem uma presença muito grande no Brasil e no mundo, temos uma história muito longa. Há mais de 10 anos os nossos pro-dutos são usados pelas grandes emissoras de TV e está provado que eles apresentam menos problemas. Essa con�abilidade no funciona-mento é importante e a Yamaha é reconhecida por isto. O segundo ponto é a assistência técnica. Temos uma grande estrutura para dar suporte direto aos grandes clientes. Se houver um grande evento, temos rede de assistência técnica para atender os clientes no local, no país inteiro. Isto também fortalece a nossa con�abilidade.

Visando a Copa do Mundo e as Olimpiadas, desde 2011 a Yamaha já recebe encomendas de emissoras de televisão, produtoras e locadoras

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O SET Centro-Oeste, que aconteceu no mês de outu-bro, foi aberto por Emerson Weirich, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que defendeu a im-portância da divulgação de novas tecnologias para

difundir o conhecimento sobre engenharia de televisão. Neste ano, o encontro teve o diferencial em relação aos outros en-contros deste ano: pela primeira vez, a organização realizou o evento num período de três dias, ao invés de dois. Nos dois primeiros dias, as palestras contaram com palestras sobre tapeless e edição 2.0, passando a interiorização e saté-lites, além das novidades ligadas a produção. Não �caram de fora a interatividade na TV, a iluminação e a e�ciência energé-tica nos transmissores.

Produção tapelessDaniela Souza, da AD Digital, abriu a série de debates no dia 18, falando sobre o �uxo de trabalho sem �tas. Em sua pales-tra ela fez um apanhado geral sobre o tema, ponti�cando com exemplos práticos, como funciona o tapeless no dia-a-dia das emissoras. “Cada emissora tem uma necessidade especí�ca, uma vez que o modo de trabalho é muito particular. O que de-vemos ter em mente é como garantir o melhor funcionamento do sistema para o cliente”, apontou. Ela mencionou ainda a mudança no per�l dos pro�ssionais dentro das emissoras de televisão, inclusive com a criação de novos cargos. “Nessa nova realidade, só esse tipo de ação vai garantir a e�ciência na gestão de conteúdo”.

Reportagem > SET Centro-Oeste

A força da radiodifusão no Planalto CentralA edição realizada em Brasília dos encontros regionais promovidos pela da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão integrou palestras sobre as tecnologias para produção, edição, interatividade e transmissão.

por Eduardo Boni

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Reportagem > SET Centro-Oeste

Como em todos os outros encontros promovidos pela Sociedade de Engenharia de Televisão nas principais capitais do país, o encontro de Brasília teve a presença de vários broadcasters da região e de cidades vizinhas

Topologia SANNas redes que integram produção, jornalismo, ingest, playout e comercialização, Daniela lembra que há uma tendência quanto à utilização do Fiber Channel Over Ethernet (FCOE). “Num cabeamento Ethernet é possível passar tanto metadados quanto conteúdo. Com esse modelo, a infraestrutura �ca mais transparente em termos de conectividade”. Daniela falou também sobre a questão do ciclo de produção não linear, explicando cada uma das etapas desse tipo de produção “Nesse caso, a captação pode vir de diversas fontes, como smartphone, da internet, sinal de estúdio ou contribuição e alguém faz uma catalogação primária para identi�car essa informação. Depois disso existe a área de decupagem, que pode ser feita pelo jornalista dentro da sua própria estação de trabalho, além da computação grá�ca, copiagem, transcodi�-cação, arquivo e exibição, que hoje é feita em múltiplas telas”, explicou. Ela lembrou que o �uxo de cada emissora é o mais importante dentro de um projeto e se con�gura um grande desa�o nos dias de hoje. “O importante agora

Bruno Amo, da Rohde & Schwarz: “O impacto da eficiência de um transmissor no consumo de energia e consequentemente na poluição (CO2) do meio ambiente é muito grande. Em termos de comparação, os transmissores da Rohde & Schwarz são, em média, 20% mais eficientes que qualquer outro”, destacou

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Reportagem > SET Centro-Oeste

Final Cut. Dessa forma, eles não depende-rão da Apple para lançar seus arquivos de codec para o FCP quando lançarem novas câmeras e formatos”.

Desa�os da interiorizaçãoNa palestra seguinte, Carlos Frutuoso, da Hita-chi Kokusai Linear, falou sobre a interiorização da TV Digital, tema que vem sendo recorrente nos eventos da SET. Segundo ele, a radiodi-fusão tem um novo – e grande desa�o, que é levar a TV Digital a pequenas cidades de sua área de cobertura. Durante a apresentação de

Frutuoso foram mostradas diferentes opções para levar a transmissão até as pequenas cidades – tendo como ponto comum o baixo custo. “Entre as soluções apresentadas estão desde links de UHF com baixíssimo custo, passando por sistemas de rádio de alta capacidade e satélite, tudo englobando tecnologias como troca de canal virtual, operação em rede de fre-quência única e outras. É importante frisar o custo benefício muito atraente para o radiodifusor”, a�rmou.Outra solução para a interiorização do sinal digital é a utili-zação de Gap Fillers. Esse tema também foi abordado pelo palestrante, que falou sobre os cuidados que devem ser toma-dos quando os Gap Fillers operam em canais adjacentes com outros Gap Fillers ou com transmissores.Na questão da interiorização do sinal, ele lembrou que uma das iniciativas tem sido usar o que já existe e atribuir novas funções do MUX aos transmissores. “Atualmente, diversas funções que eram do multiplexer passaram a ser feitas dentro do próprio transmissor com o intuito de simpli�car a distri-buição. O mesmo vale para a distribuição via satélite. É o que chamamos de MODUX . Ele tem parte das funções do multi-plexer embutido. Assim conseguimos usa a infraestrutura de satélite, os rádios de telecom e links de micro-ondas já exis-tentes para facilitar a distribuição”, �nalizou.Outra empresa que abordou o tema da regionalização foi a Screen Service, com o engenheiro Fabrizio Reis. Segundo ele, esse é o principal desa�o do mercado de broadcasting no que diz respeito à distribuição do conteúdo regional. “Desa�o e motivação são duas palavras que resumem o trabalho de quem deseja levar conteúdo a todos os cantos do Brasil. É isso o que vai popularizar ainda mais o mercado HD. Quanto mais pessoas tiverem acesso ao conteúdo digital, maior será o sucesso do ponto de vista comercial”, avaliou.Ele lembrou que no processo de transmissão, a customização é um conceito importante. “É preciso lembrar que não existe uma receita pronta. Cada cliente tem as suas necessidades e a nós trabalhamos para ofertar um leque de soluções. De uma forma geral, partimos da sua geradora com os conteúdos de interesse e a partir de uma rede de distribuição como uma nu-vem, distribuí-lo a diversas praças e de maneira customizada para cada uma”, conta.

Ramiro Franco Frugoli, da Ideal Antenas, colocou em debate as vantagens e desvantagens de sistemas irradiantes em relação à combinação de canais e os acoplamentos mecânicos de sistemas de canais diferentes

é conseguir um sistema que tenha e�ciência de funcionamen-to e que possa trazer benefícios para uma estrutura, como a inteligência para localizar rapidamente os arquivos mais aces-sados. Isso é feito através do gerenciamento hierárquico do conteúdo”, exempli�cou.

Edição em tempos modernosO engenheiro Joao Paulo Quéritte, da Imagenharia, falou so-bre o sistema de edição não linear Final Cut Pro X, que de acordo com ele, veio para inovar completamente e romper totalmente com as �tas. “Esse novo software leva o padrão da edição não linear para um novo padrão graças a diversas melhorias e evoluções no sistema”, opina.O primeiro aspecto destacado foram as tecnologias envolvi-das para atender as performances das máquinas que existem no mercado. “Isso compreende usar os múltiplos núcleos, dos sistemas operacionais em 64 bits e aproveitar plenamen-te o poder das placas gráficas, os GPUs, que são computado-res dentro de computadores”.Entre as principais vantagens do novo Final Cut Pro estão organização via palavras-chave e timeline diferenciada. “Ela pode ser considerada revolucionária, por conta dos comandos tradicionais de insert, overwrite e replace, aliados aos novos modos de append e connect. Além disso, temos a função Au-ditions, que é uma forma de ter vários clipes em uma mesma posição na timeline, e poder mudar entre eles sem ter de fazer vários projetos”, explicou.O engenheiro falou também sobre a integração entre o Motion e o Final Cut Pro X, que permite que qualquer pessoa possa criar, sem programar, efeitos para serem usados no Final CUt. “Para mim, esse programa aponta para o futuro da edição. Entre os pontos mais importantes dos softwares de Edição 2.0, como performance em real-time, o Skimming, que permite a revisão imediata de qualquer trecho do vídeo, e a Timeline magnética”. Para �nalizar, enfatizou o uso dos codecs com compressões e visuais editáveis. “Junto com a nova versão do Final Cut Pro, a Apple liberou um SDK que permitirá que os fabricantes de câmera possam desenvolver os codecs para serem usados no

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Reportagem > SET Centro-Oeste

No que diz respeito à distribuição, uma opção é que ela seja feita através de uma rede IP. “A tecnologia IP traz uma série de �exibilidades, como o Protocolo de Trans-porte Multicast, que é a possibilidade de se mandar um determinado streaming TS de informações para um conjunto especí�co de transmissores e outro feixe para outro conjunto de equipamentos. Nesse caso é obrigatório usar o RTP, o protocolo de tempo real da tecnologia IP. Essa rede de infraestrutura IP pode ser feita por rádios usando tecnologia Ethernet para a interconectividade. Mas, a operacionali-dade deve ser amigável”, frisou.

O futuro das tecnologiasO primeiro dia do evento contou ainda com a presença de Sergio Constantino, da Panasonic, que falou sobre a aplicação do 3D e as aplicações da tecnologia AVC-In-tra e de Luiz Tadeu Navarro, da Star One, que fez uma abordagem sobre as aplica-ções dos satélites e os principais aspectos a serem considerados na sua utilização em broadcasting, além dos parâmetros para a sua seleção no universo de opções disponíveis no mercado.William Hemmings, da Gilat, abordou a utilização dos SNG voltado para jornalismo, uma tendência que vem se consolidando no mercado por emissoras que desejam levar a notícia em primeira mão ao telespectador. Ele lembrou que o crescimento desse segmento é um fenômeno mundial e não está restrito ao Brasil. “A questão, quando se fala em news, é como ser o primeiro a chegar primeiro no local do even-to. Notícia antiga não tem valor”, a�rmou.Ele desmisti�cou algumas soluções na construção da SNG, como a construção da unidade móvel com menos capacidade espacial para reduzir o custo, ou então com equipamentos em banda KU. “Se for para banda KU, você consegue fazer SNG mais baratos porque os equipamentos são menores e sem redundância”, ressaltou.Outra ideia para a prática de jornalismo é a utilização da mochila em que se pode carre-gar todo o equipamento necessário para a �lmagem e transmissão por satélite. “A ins-talação é automática com uma bateria de seis horas. É indicada para ambientes onde não existe nenhuma estrutura de comunicação, como em catástrofes”, exempli�cou.Conforme lembrou Hemmings, quem faz jornalismo precisa de vários SNGs para atender a cobertura em vários pontos. “A Fox News usa uma antena no teto do car-ro e quando ele anda faz a cobertura de tudo o que acontece na rua. Se a cobertura for em uma região de alta periculosidade, é possível �lmar tudo e ainda proteger os pro�ssionais de campo. Com esse tipo de equipamento é desnecessário a re-dundância e a transformação do carro, sem falar na alimentação de energia, que é

Emerson Weirich, da EBC, foi o coordenador do encontro que reuniu broadcasters na Capital Federal

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Reportagem > SET Centro-Oeste

feita pela bateria do próprio carro. Isso torna a solução de banda KU extremamente viável em termos de custos”.

MonitoraçãoAdemir Lourenço, da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (FUCAPI), mostrou as tecnologias em displays e televisores LCD, Plasma e LED. Depois de um breve histórico, Lourenço falo sobre a tecnologia das telas de Cristal Liquido – LCD, passando pelas formas de retroiluminação, as categorias de matriz ativa e passiva, os tipos de LCD TN (Twister Nematic), IPS (In-Plane Switching), AFFS (Advanced Fringe Field Switching), VA (Vertical Alignment), ASV (Advanced Super View) e Super PSL (Plane-to-Line Switching). Outro tema abordado por foram os painéis plasma, o princípio de formação das cores, o brilho e contraste, além das vantagens e desvantagens comparativas entre o LCD e o plasma, como o New Plasma.Durante a palestra foram apresentaremos as características das telas como tempo de resposta, taxa de atualização, tamanho da tela e resolução, contraste, brilho e ângulo de visão. A apresentação abriu espaço também para inovações como o OLED (Organic Light Emitting Diode) e AMOLED (Active Matrix OLED), complemen-tando com as telas sensíveis ao toque (touchscreen), os modelos resistivos e capa-citivos e também a tecnologia das telas 3D.

Tecnologias para produçãoErick Soares, da Sony, esteve presente mais uma vez no evento da SET e falou sobre as tec-nologias para produção, desde a captação, monitoração e armazenamento até o arquivo. O engenheiro abordou no início de sua palestra a solução de tecnologia de 35 mm, para captação de alta qualidade com baixo custo. Em termos das novas tecnologias, mostrou aquelas com as quais a Sony vem se destacando no mercado de broadcast, como o OLED, armazenamento em memória e disco ótico. Por �m, destacou as câmeras 35 mm da empresa e os resultados que as produções realizadas com esses produtos vêm obtendo no mercado mundial. Soares falou também sobre as soluções de monitoração de alta qualidade da Sony, com ênfase na tecnologia de monitores OLED e o lançamento da linha BVM-E.Para �nalizar, explicou sobre as soluções de armazenamento para arquivo digital, com tecnologia em disco ótico, ele falou sobre para armazenamento em prateleira e vídeo em baixa resolução, com aplicativos em sistema integrado como o XDCAM Archive, para gerenciar o conteúdo e arquivo.

William Hemmings, da Gilat, abordou a utilização dos SNG voltado para jornalismo, uma tendência que vem se consolidando no mercado por emissoras que desejam levar a notícia em primeira mão ao telespectador

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Reportagem > SET Centro-Oestew

Flavio Longoni, da AVID/CIS, relatou a crescente adoção de fluxos de trabalho baseados em arquivos digitais e ressaltou a importância cada vez maior dos sistemas de gerenciamento de mídia (MAM)

TV multiplataformaNo segundo dia, a programação do evento privilegiou temas como interatividade em multiplataformas, iluminação cênica, otimização de instalações de RF, além de abordar o aspecto econômico da transmissão sobre transmissão. Salustiano Fagundes, da HXD, falou sobre o uso da interatividade em multipla-taformas de TV, usando como exemplos as TVs conectadas, os OTTs e os tablets – equipamentos que vem sendo largamente usados para melhorar a experiência televisiva. “Esse cenário está trazendo mudanças radicais para a TV, não apenas no que se refere ao uso das tecnologias, mas também aos modelos de negócios existentes”, lembrou. O executivo mostrou pesquisas recentes realizadas na Inglaterra, Estados Unidos e Brasil que apontam para o crescimento de uma tendência de se assistir televi-são conectada a alguma rede social. “As novas tecnologias chegaram para �car e podem ser utilizadas como ferramentas para �delizar a audiência e gerar novos negócios nas emissoras”, disse.

TransmissãoBruno Amo, da Rohde & Schwarz, defendeu o impacto da e�ciência dos transmis-sores digitais na economia de energia e no meio ambiente. Em sua palestra, dis-cutiu as técnicas para o cálculo de e�ciência dos transmissores digitais e os reais benefícios de um sistema econômico. “O impacto da e�ciência de um transmissor no consumo de energia e consequentemente na poluição (CO2) do meio ambiente é muito grande. Em termos de comparação, os transmissores da Rohde & Schwarz são, em média, 20% mais e�cientes que qualquer outro”, destacou.O evento teve espaço ainda para abordagem dos Sistemas Irradiantes, a cargo de Ramiro Franco Frugoli, da Ideal Antenas, em que foram analisadas as principais características de uma antena, como polarização, ganho, diagramas de irradiação e composições mecânicas. Outro tema debatido foram as vantagens e desvantagens de sistemas irradiantes em relação a combinação de canais em um único sistema irradiante e os acoplamentos mecânicos de sistemas de canais diferentes.Flavio Longoni, da AVID/CIS, falou sobre a crescente adoção de �uxos de trabalho baseados em arquivos digitais e ressaltou a importância cada vez maior dos siste-mas de gerenciamento de mídia (MAM). Em sua palestra, ele analisou os recentes avanços nesta área, assim como o impacto técnico e operacional derivantes da implementação destas novas práticas.

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Reportagem > Pan-americanos

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Pan-americanos na internetA Multvideo Produções apoiou o portal Terra nas transmissões dos Jo-gos Pan-americanos, gerenciando mais de 15 sinais gerados pelo centro de broadcast, em 12 horas diárias de programação.

Desde 2008 a Multvideo trabalha com o Portal Terra e come-çou a negociação para produzir os Jogos Pan-americanos em janeiro, quando foi apresentado o projeto para Gua-dalajara. “Fizemos algumas adaptações, considerações, e

começamos a tocar o projeto juntos”, conta Luís Roberto Mattoso, direto da empresa. “Este foi o primeiro em que eles estiveram den-tro do IBC. O Terra já fez Copa do Mundo e Olimpíadas de Inverno em Vancouver, mas dentro do International Broadcast Center, é a primeira vez deles e nossa também”. Segundo Mattoso, “muita gente pensa que para trabalhar com in-ternet, com uma empresa que não é uma televisão convencional, é diferente. Ao contrário, o Terra, pela sua estrutura, capacidade e pioneirismo, usou a mesma estrutura em alta de�nição que a Rede Record, por exemplo. Inclusive o switcher que nós usamos em Gua-dalajara foi maior que o da Record (um FOR-A HVS 350, enquanto a Record usou um HVS-300). Também usamos os frame synchroni-zers FOR-A FA-9500. A especi�cação é a mesma, tudo dentro das exigências do mercado broadcast. A única diferença, nesse caso es-pecí�co de Guadalajara, foi no Centro Empresarial Nações Unidas (CENU), onde está a base do Terra TV. Eles receberam os materiais em HD-SDI, com áudio ambiente e áudio traduzido, como se fosse

No estúdio, com quase 200 metros quadrados, havia dois cenários, chroma key, redação e área técnica (estúdio, switcher, central técnica, cabine 1 e 2 e duas ilhas de edição e pós-produção). Havia 200 pessoas trabalhando na operação, sendo 28 da Multvideo

por Fernando Gaio

Todas as imagens

para edição e exibição eram

armazenadas em um EVS XT2+

integrado ao IP Director

uma transmissão comum, e �zeram a codi�cação no CENU. Toda parte de streaming foi feita aqui no Brasil”. O diretor da Multvideo explica que todas as infraestruturas de áudio e vídeo foram responsabilidade da produtora. “Até na área de TI, parte da infraestrutura foi montada por nós, mas a con�guração e envio, coube ao Terra”.

Estúdio e externasA Multivideo apoiou as equipes de externa com ENGs Sony PMW--EX3 XDCAM-EX, captando matérias, fazendo reportagens em

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Reportagem > Pan-americanos

todos os lugares onde o Terra estava presente. Estas equipes co-meçaram o trabalho 12 dias antes do Pan. “Internamente tínhamos um estúdio com três ambientes equipados com câmeras Ikegami, gruas Cammate e travelling, entre outras facilidades”. Dos sinais gerados em Guadalajara, a produtora trabalhou com áu-dios em português, inglês e espanhol, já que a distribuição do Terra foi para mais de 20 países. “Nós recebíamos host broadcast (enti-dade que gerencia a engenharia e produção de TV do evento) 16 sinais em HDTV e as imagens que iam para o ar eram selecionadas pela equipe editorial do próprio portal. As prioridades seguiam os interesses dos países onde o Terra está presente”, explica Mattoso. No México havia pós-produção em mais de um idioma (português, inglês e/ou espanhol, dependendo do evento). “No total enviávamos 13 sinais para o Brasil, a partir de 16 entradas principais, mais 3 sinais internos (cabine 1, cabine 2 e estúdio). Se eu estivesse com o estúdio e a cabine lotados, ainda podia usar um backdrop com um Chroma key”. Além das ENGs, era possível entrar com sinais ao vivo, via strea-ming, usando duas “mochilinks”, que �caram rodando o país. O sinal delas seguia primeiro para o Brasil e seguia para o IBC, no México. Dos 13 sinais recebidos, quatro eram pós-produzidos (estúdio, ba-ckdrop, cabine 1 e 2), os outros 9 não tinham nenhum tipo de pós-pro-dução, nem GC ou locução. Todo o tráfego de ida e volta para o Brasil era feito por �bra óptica, com redundância de dois canais de satélite. “As cabines foram usadas apenas para locução, mas �zemos toda a parte de comunicação com repórter, colocar um off-air/on-air, no mesmo sistema de cabine que usamos no futebol aqui”, conta Mattoso. No estúdio, com quase 200 metros quadrados, havia dois cenários, chroma key, redação e área técnica (estúdio, switcher, cen-tral técnica, cabine 1 e 2 e duas ilhas de edição e pós-produção). Ha-via 200 pessoas trabalhando na operação, sendo 28 da Multvideo.

Controle de produçãoAlgumas soluções da EVS para controle de câmera lenta e gestão de arquivos foram usadas pela empresa. “Havia um EVS IP Director

• 22 países em 3 línguas atendidos pela Terra TV• Cobertura técnica de áudio e vídeo feita pela Multvideo Pro-duções• Estúdio de 150M2 • Câmeras Ikegami• Grua cammate e travelling• Iluminação em LED e luz fria• 16 sinas gerados pelo Host Broadcast em HDTV• Gravação com sistema integrado EVS IP- Director e EVS XT2+• Produção em três idiomas: português, inglês e espanhol• 02 cabines de locução para narração e comentários.• 03 equipes de externa • Quase 200 profissionais envolvidos, sendo 28 da Multvideo• 12 horas diárias de produção ao vivo

Pan na internet

No controle de produção o Terra TV usou um switcher FOR-A HVS 350 e soluções de comunicação RTS Zeus e Telex

No total foram enviados 13 sinais para o Brasil, a partir de 16 entradas principais, mais 3 sinais internos (cabine 1, cabine 2 e estúdio)

Todos os sinais passavam pelo switcher For-A e pelas matrizes da Nevion. “Quando estávamos ao vivo, no estúdio, e o apresentador pedia para ver o que está acontecendo na prova de natação, era só clicar em um botão. Nas cabines também, em cada voice over havia uma matriz”

interligado com o sistema do host broadcast, no IBC. Tínhamos os mesmos sinais e o mesmo padrão de gerenciamento de uma emis-sora convencional. Com o IP Director nós fazíamos a busca de conte-údo e solicitações de materiais. Tudo era armazenado no nosso siste-ma EVS XT2+, como se estivesse num supermercado, escolhendo o que queria usar. Para fazer a geração de caracteres foi usada a solu-ção nacional JFB GC Online”, completa. As soluções RTS Zeus e Telex foram usadas para integrar todas as equipes do México e do Brasil.s. www.multvideo.com.br

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Reportagem > Pan-americanos

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News > Datavideo

A Rede Record apostou numa tecnologia inovadora, que ajuda muito a explicar o desenrolar das competições e a evolução no quadro de medalhas. Com o WASPi Mimosa, da Wasp 3D, uma solução de grá�cos inte-

rativos manipulados a partir de monitores touch-screen, a todo momento os âncoras da emissora eram chamados para dar uma visão geral do Jogos, com detalhes sobre modalidades e países. A solução tem um tempo de resposta que facilita as análises es-portivas, embora possa ser usado em apresentações estáticas em geral, previsão de tempo, entre outras opções.O uso da aplicação começa com os designers que criam grá�cos 3D interativos, otimizados para o uso ao vivo, no estúdio. O de-sa�o deles é criar algo simples, fácil de operar e que contribua na ilustração de uma análise. Podem ser incluídos vídeo e anima-ções, acionáveis a qualquer momento, pois todos os objetos têm opção ‘Interactive Enabled’.Por seu lado, os âncoras e operadores podem clicar, fazer zoom ou girar as imagens com as pontas dos dedos. A partir de um toque uma série de ações pode ser desencadeada, conforme a

Reportagem > Pan-americanos

programação, sendo que gestos especí�cos podem resultar na ativação de um objeto em especial. A Record usou estes recursos para ativar o quadro de medalhas, a programação das competições, vídeo em destaque e estáticas atualizadas em tempo real, entre outras funções. Em 2012 a emis-sora deve repetir a aplicação nos Jogos Olímpicos de Londres.

Con�guração simpli�cadaTodos os objetos adicionados ao WASPi Mimosa podem ser anima-dos nos eixos X,Y e Z. A cada gesto prede�nido, segue-se uma ação do sistema, que pode relacionar diversos nós. Assim, existem ações dentro das ações, como a evolução de um país especí�co, a partir da sua posição no quadro de medalhas ou de um partido nas eleições. www.wasp3d.com

Telas interativas

A Record usou os recursos da tela interativa da WASPi Mimosa para ativar o quadro de medalhas, a programação das competições, vídeo em destaque e estáticas atualizadas em tempo real

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Reportagem > Pós-Produção

Mistika Post aposta no 3D e na exibição digitalApós construir uma carreira de sucesso na Teleimage, Marcelo Siqueira dá asas à pós-produtora Mistika Post, com foco em serviços para o mercado de exibição digital, filmes em estereoscopia 3D, criação de efeitos e publicidade.

O projeto de R$ 1 milhão iniciado por Marcelo Siqueira no início deste ano foi abraçado pelo mercado e logo conquistou os primeiros clientes. As cópias digitais em formato DCP dos �lmes “cilada.com”, “Assalto ao Ban-

co Central”, Deu a louca na chapeuzinho 2” e “Conan” já foram feitas pela Mistika, assim como o �lme infantil “Palavra Canta-da” em 3D, que está em exibição na rede Cinemark.

Com antigos parceiros, o diretor iniciou um novo projeto, com tecnologia de ponta e “liberdade para decidir onde investir”

O diretor criou um �uxo de trabalho dedicado à pós-produção “com liberdade para decidir onde apostar”. Ele reuniu pro�s-sionais com quem já havia trabalhado e inaugurou a empresa em prédio bastante arejado, com espaço de sobra para todos. Infelizmente, poucos dias após a nossa visita à Mistika, houve um assalto e alguns equipamentos foram levados pelos bandi-dos, mas graças ao apoio de várias produtoras e pro�ssionais,

por Fernando Gaio

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a produtora pode seguir cumprindo os seus compromissos co-merciais. Todos os equipamentos estavam segurados e segundo Siqueira estas ocorrências não são raras quando as eleições se aproximam (haverá uma disputa municipal em 2012). Para evitar novas “surpresas” a Mistika mudará de endereço.

Tempo de aprendizadoMarcelo Siqueira trabalhou por 20 anos na produtora Casablan-ca, mas também esteve na produtora Abertura e trabalhou na campanha presidencial de Fernando Henrique Cardoso, em 1998. Aliás, foi com os equipamentos comprados para essa campanha – entre eles um sistema Autodesk Fire - que nasceu a Teleimage, um dos braços da Casablanca. O foco inicial da nova divisão eram as campanhas políticas, mas depois ela foi direcionada para o entretenimento. Siqueira avalia que a decisão foi muito boa e deu mais tempo para pesquisar e desenvolver novos trabalhos. “A Teleimage tinha um Fire, a maior máquina que existia na época e prima do Autodek Smoke, e um scanner, o Spirit (hoje fabricado pela alemã DFT Digital Film Technology) pouco usa-do. Nós juntamos estas peças e montamos o longa-metragem “Gêmeas” (1999), do diretor Andrucha Waddington”, conta Siqueira. O �lme teve apenas uma cena de efeito, mas ela normalmente seria feita fora do Brasil. Depois veio “Auto da Compadecida”, do diretor Guel Arraes, feito para a TV Globo e foi adaptado para cinema em 2000. “Tínhamos receio porque o negativo de TV era menos resistente, se forçássemos muito iria arrebentar. Arriscamos e deu certo, mas os efeitos utiliza-dos pela TV Globo não puderam ser reaproveitados, porque estavam standard de�nition”. Os seis minutos de efeitos exigiram a compra de muitos hard disks para armazenar as imagens escaneadas, além disso, a rede de baixa velocidade disponível na época fez o processo levar quase um mês. As composições e rotoscopias eram feitas duran-te o dia, transferidas para película e checadas na tela do cinema. Depois de aprovadas, só era feito o back-up do arquivo máster, porque não havia espaço para tudo. Os resultados foram muito bons e a empresa fez dezenas de �lmes nos anos seguintes.

Adeus às viagens“Gêmeas” e “Auto da Compadecida” são um marco na pós--produção brasileira ao provarem que era possível fazer todos os processos sem viajar para o exterior. “Antes, o diretor �lmava, fazia a pós-produção ótica normal e mandava os efeitos serem feitos fora do Brasil, imprimia os efeitos (em película) e colava no negativo”, explica Siqueira. Outro marco foi a chegada da intermediação digital. Graças a ela foi possível pegar escanear um �lme, marcar a luz, com muito mais controle e ter o controle total das cores, inclusive separando-as por zonas. “Na película não tínhamos controle nenhum, podíamos apenas dosar o vermelho, o verde e o azul, mas não era possível separar o céu ou trocar o tom de pele”, conta. Depois de aplicados os efeitos, as imagens voltavam para a película.

Mais desa�osReconhecida pelo mercado, a empresa avançou para tecnologias que estavam despontando, como HDTV, 2K e a restauração de imagens. DirecTV, Rock in Rio e Fórmula Indy foram algumas das centenas de empresas e produções atendidas pela Teleimage. O tempo de produção para entretenimento – bem maior que o publicitário, dava ao diretor a possibilidade de pesquisar cada tecnologia e acompanhar os clientes em produções internacio-nais. ““Rosario Tijeras” (2005) foi um exemplo. O �lme mexicano rodado na Bolívia usou a resolução 2K e exigiu novas soluções.

A Mistika tem nove estações, entre Autodesk Smoke, Assimilate Scratch, The Foundry Nuke e Adobe After Effects. Há também uma rede SAN em fiber channel, 70 TB para armazenamento e uma estação SGO Mistika, para criação em 3D

Sobre a queda brutal nos preços do mercado de pós-produção e as estratégias dos fabricantes, Siqueira dispara: “A Apple foi responsável em acabar com o mercado, por jogar as coisas cada vez mais para baixo. O Final Cut estava ficando cada vez mais profissional, mas agora virou um iMovie super especial, fantástico para fazer casamentos, mas não serve para pós-produção. Também achei uma sacanagem a Autodesk mudar o sistema, pois contribuiu com a pirataria e com o barateamento da mão de obra. Embora tenha revelado muitos talentos, prejudicou as pós-produtoras”

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ilha de edição digital na América Latina. Nesse equipamento de US$ 3 milhões não era qualquer um que colocava a mão. Para aprender, só �cando ao lado de quem sabia. Eu tive a chance de aprender durante um ano.

Panorama: Era um Media Composer?Siqueira: Em 1992 chegou um Media Composer (Avid) na Diana para edição off-line, mas na Casablanca tínhamos uma ilha D1, um controlador Abekas e discos para vídeo sem compressão, que permitiam gravar 50 segundos. Era possível fazer coisas fantásticas, se você olha o repertório daquela época, era incrí-vel. O Pedro me levou para trabalhar nela, primeiro aprenden-do, até o dia em que ganhei espaço e comecei a me envolver com efeitos e publicidade. Em 1997, eu estava bem na ilha, mas queria crescer e tive a oportunidade de ir para a produtora Abertura, para operar o Smoke, pouco depois veio o convite para a campanha política de 1998.

Os filmes “Gêmeas” e “Auto da Compadecida” (foto) são um marco na pós-produção brasileira ao provarem que era possível fazer todos os processos sem viajar para o exterior. “Antes, o diretor filmava, fazia a pós-produção ótica normal e mandava os efeitos serem feitos fora do Brasil, imprimia os efeitos (em película) e colava no negativo”, explica Siqueira

“Eu fui visitar produtoras em Los Angeles e o único software que funcionava mais ou menos era o Autodesk Lustre. Nós desven-damos como trabalhar com ele, pois não havia mais a �ta, eram dados”, relembra. Logo em seguida a empresa assumiu o projeto do �lme “Casa de Areia” (2005), de Andrucha Waddington, exata-mente com o argumento da intermediação digital, que eliminava vários processo ópticos. Na entrevista a seguir ele relembra algumas histórias e o estado atual da pós-produção no Brasil.

Panorama Audiovisual: Como você chegou à Casablanca?Marcelo Siqueira: O meu pai tinha uma produtora e eu era téc-nico de som. Em 1991, eu fui para a produtora Frame e tive a oportunidade de trabalhar nas ilhas e estúdios de som, que eram grandes. Comecei a estudar e editar. Fiz um trabalho free-lancer na produtora Diana com o Pedro Siaretta. Ele gostou de mim e eu vim para a Casablanca, que era maravilhosa, pois tinha a única

Siqueira decidiu apostar na criação de arquivos DCP, usados na exibição digital, pois exigem um processo complexo, dominado por poucas produtoras. “O DCP é a única forma de exibir o 3D, para “Deu a louca na chapeuzinho 2”, por exemplo, fizemos 250 cópias”

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Panorama: O que te motivou a criar a Mistika?Siqueira: O meu último desa�o foi em 2009, com o 3D. Foi um desa�o legal, mas depois de 20 anos quis arriscar. A Casablanca é uma empresa muito grande, uma empresa familiar, que tem seu jeito de administração. Eu estava sem tempo para negociar, para desenvolver e tinha com vontade de montar meu negócio. Também acho que o modelo de empresa muito grande não deve subsistir.

Panorama: O modelo de grandes casas de pós-produção está comprometido?Siqueira: Não existe mais e é preciso diversi�car. Não posso fo-car apenas na área de efeitos, porque há muitas pessoas fazendo só isso, além da própria Casablanca. Os efeitos são uma etapa da pós-produção. Hoje eu tenho um know-how multiplataforma e estou investindo no DCP (Digital System Package), que ninguém faz, e já entreguei oito �lmes.

Panorama: Como funciona essa tecnologia?Siqueira: Quando o �lme é entregue ao exibidor de cinema, ele segue em um hard disk que é carregado no servidor (de exibição), seguindo um padrão homologado pela DCI (Digital Cinema Iniciative) para o mundo inteiro. Os arquivos estão co-di�cados e eu crio uma chave para permitir a exibição a partir daquele servidor, durante um período determinado. O primei-ro �lme que �z foi “Qualquer gato vira lata” (2011), cuja pós--produção nem era nossa. Quando saí da Casablanca, decidi atacar este mercado porque é interessante, não tem ninguém que faça,eu conheço a estrutura toda e, especialmente porque o DCP é a única forma de exibir o 3D. “Qualquer gato vira lata” e “cilada.com” teve 2 ou 3 cópias, “Assalto ao Banco Central” teve 12 cópias, “Deu a louca na chapeuzinho 2” teve 250 cópias e os números estão crescendo.

Panorama: Quais são as principais exigências do padrão?Siqueira: Precisa ser um arquivo JPEG 2000 2K, 2048 X +/-800, dependendo da janela. Quando você faz o pacote, ele gera um streaming de vídeo JPEG 2000 e de áudio encriptado, que vai para um hard-disk com uma pasta e 6 ou 7 arquivos dentro. Ele permite colocar, por exemplo, 10 versões de áudio.

Panorama: Quando você conheceu o DCP?Siqueira: Eu �z o primeiro DCP da Casablanca em 2009, para o �lme “Brasil Animado” (2010), o primeiro longa-metragem bra-sileiro em 3D. O �lme me fez ver que esta tecnologia era impor-tante e agora deu origem a um departamento da Mistika. Nós também temos o departamento de efeitos e estamos fazendo comerciais e captação em 3D. Diversi�car é o mais importante. Nisto está o DCP.

Panorama: O que garante que um hard-disk extraviado não pos-sa ter os arquivos acessados para duplicação ou exibição não autorizada?Siqueira: Hoje as majors mandam um ou dois discos de segu-rança para replicar conosco. Eles são enviados para o cinema e depois devolvidos. A chave de encriptação é gigante e funciona apenas numa máquina (projetor). É impossível abrir sem a cha-ve. Quando preciso gerar uma chave, entro no site da Sony, por exemplo, pego os certi�cados dos servidores que vão exibir o �lme (a partir do número de série) e gero as chaves. Para “Deu a louca no Chapeuzinho Vermelho” entregamos 250 chaves.

Panorama: O que acontece quando é preciso incluir a legenda em português?Siqueira: No 2D, a legendagem funciona como se fosse para DVD, mas no 3D é preciso acompanhar a paralaxe da cena. Não se pode ter uma legenda na tela e outra coisa fora, caso contrá-

Entre as soluções instaladas na nova produtora, não poderia faltar uma estação SGO Mistika. “É uma ferramenta cara, mas permite trabalhar em 3D com muito mais fluidez e estou apostando nisto. O clipe do Skank, por exemplo, ficou pronto em três dias”, conta

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rio não dá para enxergar nada. Já �zemos a legendagem em 3D de “Conan, o Bárbaro” (2011) e “The Ultimate Wave Tahiti 3D” (2011), por exemplo. Temos que abrir o máster, fazer a análise das cenas inteiras, colocar a legenda, fazer a profundidade, fa-zer um novo render e codi�car. É um trabalho muito legal. Isto acontece porque os servidores ainda não tem homologada a in-dicação de por XML do posicionamento, o que deve acontecer daqui a um tempo. Como estruturei a empresa pensando em 3D, fazemos tudo rápido.

Panorama: Qual é o estágio da Mistika Post neste momento?Siqueira: Estamos no estágio dois. O primeiro foi montar o pro-jeto e a equipe. O segundo é utilizar o conhecimento que temos para montar um work�ow interessante. Não preciso ter o volu-me de equipamentos e pessoas que as grandes empresas têm, porque o meu work�ow é rápido. Tenho uma central que permite que integrar todas as máquinas muito rápido, sem tem várias pessoas trabalhando em todas as etapas.

Panorama: Quais foram os maiores investimentos?Siqueira: Tenho nove estações entre Autodesk Smoke, Assimila-te Scratch, The Foundry Nuke e Adobe After Effects. Há uma rede SAN em �ber channel que gerencia tudo e tem 70 TB. Cada máqui-na tem o seu storage próprio, mas essa rede conversa com elas. Tenho ainda o SGO Mistika, um software para 3D, que é o mais im-portante, o meu carro-chefe. É uma ferramenta cara, mas permite

trabalhar em 3D com muito mais �uidez e estou apostando nisto. O clipe do Skank, por exemplo, �cou pronto em três dias.

Panorama: Qual é a janela de exibição para um clipe 3D?Siqueira: Cinema e TV3D, além dos canais experimentais da NET e SKY. As Smart TVs estão crescendo e há uma previsão de chegarem a quatro milhões em 2012. São modelos permi-tem ver o conteúdo 3D via WEB ou pelos canais de Smart TV (vinculados aos aparelhos). Esse mercado vai aumentar e eu aposto nele. Também estamos lançando o show em 3D do “Pa-lavra Cantada” - dupla infantil que está há 18 anos no mercado. Eu �z a direção e a produção executiva deste show com para crianças, que vai funcionar bem no cinema. O Cinemark se inte-ressou e vai exibir sábados e domingos até o �nal do ano, pela manhã. Estamos pensando em outros produtos, especialmente para o público infantil, pois funciona muito bem. O 3D tem o seu mercado e vai acontecer.

Panorama: Ainda existem dúvidas sobre a viabilidade do 3D na TV aberta, no broadcast. O que você pensa da massi�cação desta tecnologia?Siqueira: Não é uma questão de especi�cação para a plataforma broadcast, pois hoje existe uma solução legal com o side by side, mas também não sei se será legal assistir 3D em casa com ócu-los. Pode ser interessante assistir um show ou jogo com amigos, pois é muito legal.

A Mistika Post lançou no segundo semestre o show em 3D da dupla “Palavra Cantada”, que está em exibição na rede Cinemark. “O 3D tem o seu mercado e vai acontecer”

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Reportagem > Pós-Produção

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Panorama: Ainda é cedo para falar nas di�culdades de um pro-jeto solo?Siqueira: Há sempre o risco �nanceiro, mas estamos todos uni-dos. Embora eu arque com o risco �nanceiro, as pessoas se en-volvem, e se der certo vai bene�ciar todo mundo. O mercado aposta no que é novo, pois querem ver opções. Não estou com medo, estou con�ante.

Panorama: Mas antes de dar este passo, você percebeu uma mo-vimentação favorável no mercado?Siqueira: O (Estúdios) Mega está diminuindo, a própria Casa-blanca reduziu o quadro e as pessoas que saíram foram montar as suas empresas de efeitos. Eu vejo que existe um mercado, que não é só de efeitos, pois o efeito é consequência da pós--produção. Então, a minha ideia foi montar uma empresa com know-how para trabalhar com qualquer formato e qualquer re-solução. Quem está muito ligado à publicidade, não tem ideia do que são estes outros formatos e do trabalho que isto dá. Por

outro lado, quem está muito envolvido com longa-metragem sabe qual é o caminho. O meu estudo foi em cima disto, pois fora das produtoras Casablanca e a Cinema, não existem estas opções no Brasil. A Cinema tem uma visão de pós-produção, mas não dos efeitos, enquanto a Casablanca tem uma visão mais completa, e o Mega está encerrando. Já a Link, no Rio de Janeiro, é uma concorrente, mas é bem pequena. Temos o mer-cado de entretenimento e ao mesmo tempo posso escolher os projetos de publicidade que eu quero fazer.

Panorama: Num mercado tão restrito, quais são as exigências dos clientes?Siqueira: Em primeiro lugar, a con�ança. Clientes que eu co-nheço há 10 anos me ligam para perguntar qual câmera de-vem usar, como será o processo de pós-produção ou qual work�ow devem seguir. Eu devo ter assinado pelo menos uns 250 longas e já passei por todo o tipo de problema. Os clientes também sabem que sempre fui muito honesto, porque errei várias vezes e entrei em contato para explicar e pedir tempo para arrumar. Se o cliente pergunta se pode rever o custo, eu ofereço soluções, outras formas de fazer com menor custo. Podemos inclusive indicar outras pessoas, pois eu conheço gente no mundo inteiro e existem pessoas, com outros talen-tos e outros custos pelo mundo. A proposta principal é viabili-zar o projeto e trabalhar bastante.

Panorama: A queda de preços entre as tecnologias para pós-pro-dução vulgarizou o mercado?Siqueira: Ficou banalizado por causa da facilidade. Antes uma máquina montada custava US$ 500 mil e você dava graças a Deus ao sentar do lado de um pro�ssional para aprender. Hoje não tem mais isto. Desde 2004 é possível baixar no MAC o Ado-be After Effects e hoje podemos ter até o Autodesk Inferno em casa. Eu achei uma sacanagem a Autodesk mudar o sistema, pois contribuiu com a pirataria e com o barateamento da mão de obra. Embora tenha revelado muitos talentos, prejudicou as pós-produtoras. Em 2004, �z um �lme em que um helicóptero voava em torno do Cristo Redentor e era preciso apagar todas as pessoas que apareciam no alto do Corcovado. Era um traba-lho de R$ 100 mil, mas uma produtora concorrente fez por R$ 20 mil. O resultado não foi bom e a cena foi descartada, mas hoje existe essa possibilidade. Um editor baixa softwares em casa e vira nosso concorrente. É um problemão.

Panorama: Essa questão acontece com todos os fabricantes?Siqueira: No começo estava limitada apenas a edição. Quando surgiu o Apple Final Cut Pro, todos viraram editores. Depois veio o Apple Motion a R$ 200 e surgiu um monte de artistas de com-posição. Com o Apple Color e mercado foi inundado por colo-ristas. De repente, eles (Apple) saem do mercado e todo mundo precisa voltar para o Avid. A Apple foi responsável em acabar com o mercado, por jogar as coisas cada vez mais para baixo. Eles tiraram várias ferramentas importantes. O Final Cut estava �cando cada vez mais pro�ssional e agora virou um iMovie super especial, fantástico para fazer casamentos, mas não serve para pós-produção como antes. Eu não quero a versão 10, pois não tem muitas ferramentas. O interesse da Apple nisto é ampliar a base de consumidores e vender mais cópias. Eles popularizam a produção de cor e, do dia para noite, aparecem vários colo-ristas. Só que o colorista precisa ter formação, estudo e talento. Quando a ferramenta �ca fácil demais, começam a aparecer uns exageros, como a saturação de cores.

O diretor explica que a legendagem em 3D, como a feita para “Conan, o Bárbaro”, exigi um processo bem mais sofisticado que em 2D. “É preciso acompanhar a paralaxe da cena. Temos que abrir o máster, fazer a análise das cenas, a legenda, a profundidade, um novo render e depois codificar”, explica

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Reportagem > Novas Mídias

Internet como base de distribuiçãoA nova plataforma de mídia já mostrou a sua capacidade de hospedar e distribuir, mas para ser rentável ainda precisa conhecer melhor o seu cliente e criar produtos sob medida.

Werner Michels, representante do Por-tal Terra, iniciou a sua apresentação relembrando o início dos vídeos on-line, que eram transmitidos em ban-

da muito restrita (33/56 Kbps discado ou ISDN), com codecs e formatos embrionários, e conteúdo quase inexistente. Nestes primeiros passos, havia sérias dúvidas sobre a sua viabilidade frente ao broadcast tradicional. Atualmente a situação dos vídeos mudou. Hoje existem mais 15 milhões de usuários de banda larga apenas no Brasil, os co-decs e formatos evoluíram brutalmente, há muito conteúdo disponível e a viabilidade e usabilidade deixaram de ser questionadas. O executivo do portal Terra também destacou os recursos para captação de áudio e vídeo disponíveis hoje, con-siderados vitais para produzir um conteúdo �nal de qualidade, que pode adaptado ou reutilizado em diferentes momentos. Outro ponto mencionado por Michels, é que o conteúdo online complementa outros suportes, com menos restrições de grade, espectro e tempo, e podendo atingir usuários esquecidos ou ni-chos de mercado.

Criando para a internetPara o portal Terra, um dos desa�os atuais é descobrir o que o usuário quer ver, quando quer ver e onde quer ver, ou seja, em quais dispositivos o conteúdo será exibido. Outro ponto é a co-brança. “Não há dúvidas de que o usuário quer vídeo online, a questão é se está disposto a pagar por isso”, comenta Michels, que trouxe pesquisas da Cisco com números surpreendentes so-bre o crescimento de upload de horas de vídeo por minuto no YouTube. Em 2007, eram feitas 6 horas de upload de vídeos por minuto. Em 2009 eram 20 horas por minuto e em 2010 já eram mais de 35 horas por minuto. Michels também deu algumas dicas para a produção de vídeos on-line, sugerindo a de�nição antecipada do destino principal e secun-dário. Ele também lembrou que a captação deve ser feita na melhor qualidade possível (de preferência com imagens progressivas), a �m de prolongar a vida e reutilização dos mesmos. Por �m, ele de-fende que a internet deve disponibilizar conteúdo relevante, “sem encher linguiça” apenas porque não há restrição de horário.O pro�ssional também alertou para a necessidade de se conhe-cer os mecanismos de compressão, transporte e exibição de ví-deos, além dos cuidados com fundos, movimentos de câmeras,

detalhes de zoom e close-upMichels �nalizou a sua apresentação respondendo a uma per-gunta que surgiu na NAB deste ano: como lidar com o novo contexto das mídias na web. “Usando todas as oportunidades disponíveis, de maneira adaptada e personalizada, para prover a melhor qualidade”.

A experiência do R7O segundo palestrante da mesa foi Alessandro Malerba, coorde-nador de vídeo da TV UOL por dez anos e atualmente trabalhan-do no R7, braço na internet da TV Record. “O R7 foi lançado em 27 de setembro de 2009. Temos um total de 500 pro�ssionais na área de tecnologia, incluindo as equipes de conteúdo e comer-cial. São produzidos 1.000 textos e publicados 300 vídeos por dia no portal. Aqui começa o grande exercício, pois temos um volume muito grande de produção”, contou. Malerba destaca a produção de conteúdo exclusivo para inter-net, que é oferecido gratuitamente, mas pressupõe o cadastro do internauta no site. Quem quiser assistir ao reality show “A Fazenda” 24 horas por dia, por exemplo, também precisa criar uma conta de e-mail do portal para ver o conteúdo gratuitamen-te. O mesmo ocorre com outra produções e vídeos on-line do programa “Legendários”, entre outros. Trata-se de um conteúdo “transmídia”, palavra nova que reme-te à união de produtos de TV e internet: “é onde as coisas se encontram, é o caminho que começamos a seguir”, diz Maler-ba. Mas há diferenças entre os conteúdos. O jornal da Record News, também distribuído para a internet, não tem intervalos comerciais. “Embora não traga os breaks comerciais, ele mos-

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Reportagem > Novas Mídias

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“Ídolos”, um caso de sucessoPara o pro�ssional da Record, a maior preocupação hoje é produ-zir conteúdo que possa ser exibido em qualquer plataforma: in-ternet, televisão, cinema, celular etc. Alessandro Malerba exem-pli�ca com o programa “Ídolos”, que tem uma quantidade muito grande de conteúdo desde o início, com muitas audições quem não tem vazão pela a televisão, pois o formato do programa tem um período de arte de 50 minutos a uma hora. “O raciocínio nes-se caso foi não jogar fora e sim aproveitar este conteúdo. Hoje há a �exibilidade de aproveitá-lo na internet conforme a demanda”, explicou. O R7 abriu esta parte do “Ídolos” para dar mais valor ao produto, numa extensão do programa de TV na internet. “Contratamos dois apresentadores, a Maria Alice que foi ex- �nalista da última edição, e o Felipe Vidal que foi meu estagiário na UOL, e é uma pessoa de internet. Ele incorporou de uma maneira muito boa o projeto. A obrigação era pegar o conteúdo da TV, que seria jo-gado fora, e aplicá-lo na internet. Esse ciclo se concluiu quando os dois apresentadores, acompanhando o Twitter, conseguiram falar com a candidata de uma audição e pediram para colocar na internet a parte que ela cantou. Acho que isso exempli�ca bem o que é o produto e até a onde a gente pode chegar.”, comemorou o pro�ssional do R7. O site do programa Ídolos nunca sai do ar e agora tem abertas as inscrições para 2012. A interação com o potencial participante se dá pelo Twitter e demais redes sociais, através de vários celulares e computadores.

Fenômenos de audiênciaO especialista em pós-produção Marcelo Siqueira também in-tegrou a mesa sobre produção para internet. Desde 2009 ele tem aprofundado os seus estudos e seus conhecimentos em 3D e atualmente possui a produtora Mistika, que tem cases na web internet.Siqueira começa lembrando os “fenômenos” que acontecem na internet em termos de produção de vídeo, como o Mister Guilher-me, um brasileiro que começou brincando na internet e de repen-te conseguiu 270 milhões de acessos. Para Siqueira esses fenô-menos não acontecem por acaso e são uma oportunidade para novos talentos ganharem dinheiro. Ele falou também mencionou Felipe Neto: “Ele tem uma pegada jovem, sempre com o mínimo de qualidade de produção, e conseguiu mais de 105 milhões de acessos. Estes caras de uma hora para outra viraram fenômenos”. Siqueira comentou sobre uma produção em 3D para o banco Itaú, veiculada somente na internet, e que teve os óculos 3D dis-tribuídos por um jornal de grande circulação. “Foi uma produção feita, digamos, para internet, mas que se desdobrou para o cine-ma também, principalmente pelo fato de ser em 3D. Não foi uma produção tão cara, �cou em torno de R$ 400 mil, mas há marcas fortes pagando por isso”, explicou o proprietário da Mistika.Ele também comentou o livro que inspirou o �lme VIPs, de Fer-nando Meireles, e o documentário baseado na mesma obra, de Maria Catalbianco. O impasse era qual obra lançar primeiro. Si-queira e Mariana especularam que se o documentário fosse lan-çado no cinema, no máximo 20 mil pessoas o veriam, e ainda assim os esforços de produção, distribuição e divulgação seriam enormes. Assim resolveram lançar o documentário na internet, no site do IG. Optaram por não cobrar pelo conteúdo. Previam conseguir quotas de anunciantes de 60 mil reais cada. Mas ao �nal, conseguiram duas quotas de 40 mil. Segundo Siqueira, a solução foi mais rentável do que se envolvesse o lançamento do documentário nos cinemas.

“O R7 foi lançado em 27 de setembro de 2009 e hoje temos 500 profissionais na área de tecnologia, de conteúdo e comercial. São produzidos 1.000 textos e publicados 300 vídeos por dia no portal”, contou Alessandro Malerba, do R7

Para o portal Terra, um dos desafios atuais é descobrir o que o usuário quer ver, quando quer ver e em quais dispositivos o conteúdo será exibido, conta Werner Michels

Marcelo Siqueira, da produtora Mistika, relatou situações em que a distribuição pela internet é mais rentável que pelo cinema

tra o momento mais bacana dos apresentadores, onde eles es-tão conversando, de�nindo pauta e introduzindo novos convi-dados”, comentou.

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cinema e novas mídias � reportagens técnicas � cases de sucesso � novas tecnologias � making of completo de vídeos � produções cinematográficas e publicitárias � testes de produtos e análises técnicas dos mais renomados profissionais do mercado.

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Reportagem > Tendências

Produção de EsportesEstratégia para integração entre várias plataformas de distribuição é chave para popularizar os programas em 3D.

A produção para a área de esportes foi um dos temas mais discutidos no Congresso SET 2011, em função dos gran-des eventos do setor que se aproximam: Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016. Erick

Soares, engenheiro de vendas da Sony, apresentou as propostas da empresa para os próximos anos, com detalhes sobre a produ-ção 3D nos EUA e na Europa, além das oportunidades de negócio, incluindo cinema 4K, ultra high de�nition 3.6K/ 7.6K e imagens HDR. O engenheiro da Sony fez projeções para os negócios de cinema digital, trazendo previsões para 2014. Em 2011, das cerca de 60 mil salas de cinema digital do mundo, 34.595 têm suporte ao 3D (mais de 50%). Essa equivalência deve se manter até 2014, quan-do haverá mais de 90.000 salas de cinema digital, sendo mais 46 mil em 3D, segundo estudos da empresa. Para ilustrar a evolução, Soares citou o exemplo do �lme “Trans-formers: dark of the moon”, que teve 60% de sua exibição nos EUA feitas em 3D. Em todo o mundo, 70% das exibições foram em 3D. Os dados são do jornal Los Angeles Times. O sistema 3D também já é realidade no broadcasting. São exem-plos a SKY 3D, a ESPN 3D e a 3Net, que dão muita importância aos esportes. A ESPN 3D transmitiu o Masters de Tênis em abril, a SKY 3D a �nal da Copa UEFA em maio de 2011 e a BBC o torneio de Wimbledon, em julho. No Japão, há o modelo SKY Perfect TV, chamado de “Accelerate HD by 3D”, para promover a tecnologia. Para Soares, a expansão do 3D em 2011 foi muito signi�cativa dentro da estratégia da Sony, com um ecossistema centrado no conceito de Serviço em Rede, incluindo a criação de conteúdo pessoal, telas de exibição, telas de exibição individuais, além de

O Torneio de Wimbledon foi um dos marcos nas transmissões esportivas em 3D. O uso da nova tecnologia já é visto como diferencial em eventos internacionais de alto nível

criação e distribuição de conteúdos. A empresa também quer fa-zer transmissões ao vivo para a TV, com jogos, concertos, shows e entretenimento, apoiando empresas no suporte à criação e dis-tribuição destes conteúdos 3D. Visando a expansão dos negócios em 3D, a empresa possui um Centro de Treinamento 3D, no Reino Unido; o HD Academy, em Pequim; o PSG para Ásia e Pací�co, sediado no Japão; e o Centro Tecnológico de Mídia, na Índia.Nos EUA, a 3 Net, joint venture formada pela Sony, Discovery e Imax, anunciou em fevereiro de 2011 a meta de produzir 20 horas por mês de programação original em 3D. Ilustrando essa tendência estão a HBO e a rede Dish, que lançaram um novo canal VOD 3D em janeiro. A Verizon adicionou em abril o canal ESPN 3D à sua programação, fato de destaque para cobertura a cabo do noroeste dos EUA.

EsportesEd Filomia, que trabalhou muitos anos na rede de TV Fox, contou como funciona a programação e transmissão do canal exclusi-vo do time de basquete Miami Heat, dirigido por ele. Além de transmissões de 3D, ele mostrou recursos de interatividade com o público, segundo ele, é muito interessado nos bastidores e na vida dos jogadores. Para Filomia, a produção de esportes ao vivo em 3D só deve au-mentar, inclusive nos eventos não esportivos haverá aumento na demanda. Para ele, os principais desa�os do mercado 3D são convencer o público que ainda não conhece esse tipo de trans-missão, aumentar o número de limitado de canais, de�nir o mo-delo de negócio para o 3D e reduzir os custos de produção.

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