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ANM) XXh SI i.ui'/;.—Sabbudo 29 de Novembro de 1862 NUMERO m .-^¦¦wwicin i iiniiiiiiiiiiiriiiiwiiipgitBggg^ggg ASSIGNATUIIAS. CAPITAI.. Por anno. .lGí&OOO Por semest. S$500 Portrimest. 4$800 «~ ¦ ¦¦ ²^_ji^iMiJJiiMi:^igiiraPt^PWWTr"*»,r*(t¥i^'«'g^"''*«'„_.--__^-^- _-—m— —_ s0 Pubücador-Maranhense, folha (liana, c propriedade de 1. J. líeiíeira Noílc se puMIcao os actos P^^^^^uS Sm-''». Sdembro e .^emb,,. Subscrevesse no <wMm* da typographia, Largo de Palácio it, a, ASSIGNATUIIAS. INTE US Òíf Por anno. .ÍS&UOO Porsemestr. 9S0C0 Portrimest. 5&000 PARTE OEFICIAL. Governo Central, 3/1 secç.ao.—Circular.—Bio de Juneiro.— Ministério doe negócios doimperio em 29 de outubro de 1802. Illm. e Exm. Sr.—Tendo chegado ao conhecimento do governo .imperial uin novo caso de conÜioto de jurisdição entre a capitania du corte e província do llio de Janeiro e a camnra municipal du mesma provincia nor oceisiao de conceder esta ª•¦•-¦-¦¦>•¦¦ ¦'¦-*¦— iiura dos- podendo ucontecer que ainda existam.nas lileiras algumas das referidos pinças ««esse caso, poi teneentes uos corpos estaciona- doi nosso provincia, a elles oddidas ou ng- grerrudos, determina S, M. o Imperador que V Exc. lhes mande dar baixa do serviço, enviando á esta secretaria d'ésíndo unia relnçílò dns mesmas praças, bom como ou- tia dás que não poderem ter a referida bai- xa em consideração de decorrerem a mi respeito algumas das circu instâncias pro-- vistas pela oi dem do dia do exercito dc 1 de Setembro de 1858, sob n. 82, imitam- do-se quaes sejam essas circuin.stancins. Dous guardo a V. Exc—(Assignado)- Pulidoro du Fonseca Quintanilha. Jordão ^,s,\\r\(, líiviiwníi- ! OSr Dionizio.—Isso, sabemos nós ngo- %$'*&&$£. $£&&*& ra,l,oí íSV.Ek: **£** «jgwfej» '1(,llrl'u ' * .l ....... :.,.i..;^ ! explicação; mus convém, que a presidência nos diga alguma cousa íi respeito. En sei, THES0UMR1A DE FAZENDA, câmara licença a um indivíduo pnru u»™- i /^uaoro uu vimscca ^«.m............. «¦¦«• manchar embarcações velhas n'uma dus __Sr,'presidônteda provinciu do Maranhão. praias da referida capital, sem previa au- ^(Assignado)^Antônio Manoeldc Cam- diencia e uequiescencia da dita cópitiyniu e ps Mcifa—GotformQ—LwzMuarUo de cumprindo que se evite a reprodução do Carvalho, capitão ajudante d'ordens. taes conllictos, Munda S. M. o Imperador que V. Exc. recommeiide a camnra muni- cipal competente a liei observância da in- íeUJgericia;aada ao art. 14 do regulamento n " 447 de 19 de maio de 1846, pela por- taria deste ministério n." 103 de 24 de a- gosto de 1850, nilo nos casos nella es- pecificados, como no que duo lugar aquel- lo conilicto, c cm quaesquer outros, de se- melhante natureza.—Deos Guarde a V. Üxti.—Màrquezide Abranles.—Sr. pres.ir dente da província do Maranhão —Um- prti-se. Palácio do governo do Maianhao, 26 de novembro de 1862.- Campos Mello. Palácio iio governo do Rísuanhão, 26 Ao Novembro dc 1862. ORDEM DO DIA N. 75, Em cumprimento dos aviso» do minis- terio da guerra de 4 e 5 do corrente cm (seguida trimsctiptos, determino que os se- nhores commandantes dou corpos enviem a esta presidência com a possível brevidade, os processos de que tracta o primeiro, re- lucionadòs c classificados pelo modo por mie nelle se lecommendo, o a relação no- /ninai das praças que pertencendo aos cor- nos de ftus respectivos oommnndos, ou a elles addidase ,.ggregnda<, se acharem nas condições segundo. 2- Directo. ia geral.-l" secç3o.--B o de Janeiro,-Ministério dos negros <.Ia ííuerra, em 4 de Novembro de lbbi.-Cu- eulàr.-IUm: o Exm. Sr.- Convindo que Sèm archivàaos na 2.» direciona des- ta secretaria do estado os processos de conselhos de direcçito, o do averiguação, „ará reconhecimento de primeiros e segue- L cadetes ede soldados p.rt.cularcs, mio S6' para evitar-se que se ticcumulom nas ' eceti-uias dos corposdo exercito taes pro- «ue tendo sido reconhecidos nessa, caüu,- Sas em uns corpos pnssarfto a pert" - a outros, ignorando-se aonde existi as provas de nobreza que apresen a ap, e «JZ documentos quo deveu, l.oar m repartição d'onde partio a dc-cisão prole - Sre elles, u qual, nos termos do aiü- 1 14 do regulamento approvado pode freto n. 1881 de 31 de Jano.ro do 1.8o ciet0,K-;§ 8.'" do regulamento "7 Exp-pdicnte do dia 18 dc novembro dc 1862. —A' presidência.— Communico a V. Exc. que, tendo lindado cm praça por dil- ferentes vezes, perante esta thesouraria u arremataçilo de vai ios objectos nccossnriqs íi mesmii, como sejão 21 vidros, 70 tra- inclina', 4 fechaduras, 11 pares de dobradi- (vis, 10 ferros pedrozes, 4 fechos cobertos, i 2 ditos pedrozes c 4 vidros par» janellas ] comparecerão José da Costa Guunarílos e j Souza, propoudo-se u fornecer tudo ea j nulo de obra pela quantia de 7:2j$500 reis, , e Joaquim Xavier Coelho pela de 701000; j e por conseqüência resolvi em sessão da i imita do dia 7 do correu to aceitar o lanço 'deste ultimo com.) ó muis vantajoso á ia- zenda nacional. V. Exo.no entretanto so ¦ di«'uai'á de resolver como achar mais cou» l vcriiènte._; -• '......:'_j —ALuicsma.—Devolvendo a V. .bxc. o | requerimento incluso do Josó da, Costa Guimarães e Souza, Manoel Josó Antunes c Viriato Raimundo de Araújo, acerca do pavimento do seus créditos concernentes a veVba-Corpo do Siiúdi e IlospitaeM-do exercicio de lS61-C2;.ciim1rí-me infor- mar que o augmento concedido poluo."- dem do lhezouro nacional de 26 de scteiii- bro ultimo, pode ser applicado, se \, Exc. aasiin o determinar, ao pagamento das des- pezas cm que se coim.rehendem ossuppli- cantes, uão porque, quando esta thesou- raria solicitou semelhante augmento, nao tinha conhecimento das que forflp pagas em virtude dos créditos abei tos por olli- cios de V. Exc. de 26 de Junho c 12 de nirosto do torrente anno, como porque a (ijpròvaçaò desses actos do V. Ex. jn loi sollicitiida iio governo imperial._ No entretanto V.Ex- resolverá como jul- car conveniente.. 'J _V mesmii—Achando-se arrumado o prédio de sobrado da rua do Sol desta cida- cie niieiiUiiiiameuteurrendou VinalolVia- xiíno Pereira liamos, pertencente aos pro a V. Exc. que c- tem assentamento, o menos esta incluído j em folha pela tiiesnuráriü, única hypothese . estabelecida pelo § 7 do nrt. 5 do citado decreto, c ein vista das tormitiuntos ex- pressões du circular di) thesouro nacional , de 13 de setembro deste nuno; sou de opi- I niab'qÜ-3 mio pode prevalecer o credito a- beito pela presidência. Marunhão, 1b de novembro do 1862..— Tocares. A' mesma.—Com a informação junta da oontadbria de.-tulhesuiiraria de lionlem, sob n. 422, siiiisfaço o despacho de V. Exc. 'do dia 12 lançado no requerimento quede- volvo, de Simpliciano Josó de Santa Bar- bara.—A' mes<na.—Dependendo a entrega do espolio reculhido ú ci.Utíctpiia de São L.:iz Gonzaga do Alto-Mearim, na impor- tancia de 739^863 reis, de esclarecimen- tos que, por po.Uria do hoje, IbiSo exigi- dos uo respectivo collector, depois de | satisfeitos poderá ter lugar o inteiro cnm- ! pri mento do oflicio de Y. Exc. de lo do eorrente, sub n. 777. —Ao cônsul de Sua Magestade ludelis- siina -Respondendo ab officio dc 17 do eorrente, sob n. 124, do Sr. Cluud.no de Araújo Guimarães, cônsul de Sua Magestu- du Fidáissiína, cumpre-me di>clariir-llie que a entrega da quantia de 7,39!pbòá reis nertencèhto a um espolio arrecudado p.la collectoria de S. Luiz Gonzaga do Alto- Mearim.não pode ser eiYectnada, eniquun- to não chegarem os esclarecimentos quo ii respeito d"o sohrodito espolio exigio estn Üiòsburiiriii respectivo collectur. Devolvo o oilicio d.i presidência que u- compiihliòti-o, a que ríspond.o, I Approveitò u oceasião puni- renovar ao Sr Claudinode AnuijoGiiunnrRes os meus i protestos de estima e consideração. creto: e nos do artigo 53 de- 7 se reza que existirem «cs corpos ah. cslacio- naíos e nos qmies se tonião elles despe- «iol por ^ que a publicação do seu reuSo Sas ordens do dia auconsa o lançamento dus competentes rio-t^ nos SeSvos livros mestres; e bem assim o oue CBUverem archivados cm quaesquer que c_Bllve,,. e„uetenhão sido orga- estações puoiioas, >- yu.v-.»,iQr.>7 nsíidosdesdeoprinciti.odoannodelSoi cm nue foi institinda a repartição do ,nu- Santo Uieral; classilicando-os por ordem nirnnotoS o relacionando os nomes dos id viS a quem pertencerem, com de- f£Lr^rm^i^;^^ enviará entretanto a relação ^M^ fejta á vista dos mesmos processos, como S&a fica determinado, logo que- este]a ^*.r4e;V.B»o,-(A8,ig»«do)- PoMofoda Fonseca Quiutunúha Jnddo. _Sr. presidente da província do Jftora- Db2 »• Directoria gerul.-rSeccao.-Uio , de Janeiro.- Ministério dos prios nacionaes, .-a- digne de dar suas ordens para que um dos engenheiros du provincia, proceda ao orça- mento du despeza necessária com os con- certos do mesmo prédio. Dia 19 -A' presidência.—Communico a V.Exc.'que em cumprimento do óffloip de V. Esc.de 17 decorrente, sub n, MU, designei o 2.° eeoripturnrio da contndona desta thesouraria AlbanoJa.ise.i_ Pereira Lima, para, na capitania do porto mventa riár os objectos da barca de exevação que ,-cachavãoá cargo do fallecido engenhei- ro mi.chinislaGeorgeraiken. —A' mesma.—Passo ás mãos de V. J!,\c. o processo incluso acerca do pagamet. o do invalido da marinha Chnstii.no Joso dc liscal ue 'Assembiôa iogislativa provincial, Conelrisaó da 42. sessão ,Sc <\í) hoV,cm5n"Q. O Sr. Dlonizior-Sr- presidente prin- ciniaiei por dizer, quo o parecer da com- mis-ão de petições foi elaborado c.mfiirme á lei A lei de ^ llc sp^mbro de 18.5.1 de- termina, ou decreta, uma verba para opa- èiinénto de alugueis de casas ein que as professoras exerção as aias funeções; isto o, a quantia não é para o pagamento de toda a. casa, tuas especialmente para o paga.nen- to do aluguel de uma si.la.que sirva de aula. Esta assemblea nüo ha muitos cias que... O Sr. Belfort.-OU.e que a lei faliu em nlii.ruol de cusa ou sala. O Sr. Dionisio:-Bem, casa ou sala, em cr.io deva ser dada a aula. Ha poucos dias, esta assembiôa tomou uma deliberação á respeito do proíessor de Pastos-Bons que, pedindo o pagamento da metade da casa em que residia, o dava aula ella enténdeo que o petieionar.o nao tinha direito üè requerer sem irpr.me.ro ao i-overno pedir esse pagamento; e citou- Re até em abono desse principio um dos aits.do,egnlan,entode2defeyeren"odo 1855, que diz: " que o governo Iara a dis- tribuíçao & " m- A" vista disto, o pare- eer da commissão está de accordo coma lei Eu reconheço a justiça que assiste as peticionarias, e até digo mais que as pro- fessoras de primeiras letras de meninas, niio recebem da provincia a protecção que recebem os professores; e que, portanto, ba muita desigualdade.,1innrtp G Sr. Presidente:—Isso, cm toda parte, C S£bionizio: - Porem essa falta nüo nasce desta casa, nasce da falia de meios do nosso thesouro. M>s eu entendo, que as peticionarias, para refoiçar ainda a,'m liei que lhes assisti, e pedirem uma proy- L'v'!.;-rt", ii ,„.TAn.i «uri neti- Souza, acompanhado do parecer usem u„ tlÇu qu, '''"-;; ^^ m ,ua peti- hontem, relt.ti.yo ao credito aberto poi V ^Jg ^|^bbírOvincial pon- Exc, para o sobre.dito pagamento t hiOgr^ç»? m^?di.nínu a a distribuição nue V Exc, etn vista do mencionado pa- recor, se sirva do resolver como julg-ar conveniente. PAIIECEÜ FISCAL. Pelo presente oilicio résolveo a presi- denciada provincia de çonformicliu e com oíuereprUiitavaaS.Excocapitilodo po to einformaçaodcsta theourana, iibru nos termos do §7 do art. 5, do decretç cto 1 Me fevereiro ultimo, na rubrica—ima- üdoB-do ministério da "marinha e exei- cicio corrente, um cred.to de 2oò.40ü eis Paaoccorrer-seopagamentodosodoe aeões do soldado da companhia de luva- d s da côrt,, Christiano José de Sousa § veio para ser empregado na província ^doavisododitoniinistenodeaid bdho porem, declarando a contadona em iüa úC rio de 15 de outubro ultimo, que na distribuição do credito para esta provhicia nao foi contemplada a rubrica- K dVda marinhn, por onde teu, do SXlhe q e7« dimineia a distribuição Í "elEsLa, (si 6 que.o lhe tom leito, 2 si o governo nfio tom feito essad.stnbui cao que a fuc). A presidência da provin- dl m fiuiumTiadistribuioaocon.pl, a, ou pou.,u, ou nenhuma; o ne.te ouso o, que ompe.ii ás peticionarias, voltarem a o.ta ca a aíim de pedirem uma providencia. C,l:u;stoup,"<Su,ptoahypotheoar voto ás peticionarias no sentido em que acabo de fallar; mas é preço saber a . a,; o porque o governo não cumpre a le, nesta P! 0CSr Presidei,te:-Cumpre; ellas teem requerido o pag.unento do aluguel de ca sas; em quo dao unia, e o governo tem sa- ^"o^Si" Dionizio: - Porem, concedendo uma quantia pequena. O Sr Presidente: -Sim Sr., porque cl as nao teem provado que a aula ó freqüenta- da por mais de 50 alumnos. por exemplo, quo uma dessas professoras, de que se trata, nao tem 50 altimuas, tem 60.—. . 0 Sr. Presidente: Mus olhe qne a lei diz, que é preciso ter 50 effectivos. 0 Sr. Dionizio;—Eu o que sei é, que in- do á casa de uma dessas professores ein oceasião em que funcoionava a aula, gostei de vêr a maneira de ensino,? vi que liaviíio 00 iihnnnus; mas, devo notar, que essa aulu está no estudo mais miserável que ó possível imaginar-se: nao ly, assentos de- contes, nao tem biuicas,enilim,nao tem ab- Bolutumente nuda. N.tei, ainda mais, que nem tinta pn- ra escrever havia , porque a professora nio tendo meios de comprar tinta para poder dar ás suas discípulas, pede aos pães das meninas que lh'a fornéçaó; o elles res- pendem que a provincia da-lhe quanto é preciso, afim dc que ella forneça tudo; en- tretRhto, que realmente, a província náo dá, absolutamente fallando, tudo quanto o , preciso. Mas, lipezar de notar tudo isto, j devo lembrar também, que esta casa deve estar coin as milos amarradas, para delerir favoravelmente a petição destas professo- ms- quando a nobre co.mmiss.5o d<^ petições ringiridò-SC á lei, apresentou um parecer de accordo com ella: e portanto, eu que- rendo dar o meu vote, para que estas pro- fessoras sejao deferidas, vejo-mc embara- çado, o nem sei mesmo, como poderei votar conscienciosainente. Votando conscienoiòiàincnte, voto con- tru a disposição da lei, voto contra o direi- to que tem Ü presidência na distribuição í dessas quantias", votando de accordo com alei, vou contra a mesma lei. Isto o pai- p,pol, está escripta a nosía le, provinci- " o"b".".M. dii Boch^:-Mas a nobre con,- missão não nega o f.ivor, re.nette, primei- rainento as peticionarias ao governo üa provincia, OSr. Dionizio:-Jn.itamente, entendo que procedeu n commissílo muito bem, por que, depois de terem recorrido á presiden- eiaé que devem us peticionarias, se uno es- tiverem satisfeitas com a decbílo do go- verno, recorrerem á esta cusa pedindo pro- videncias para que ella delibere como en- tender em sua sabedoria. Tenho entrado a fundo, Sr. presidente, no pedido que üze- rao, as peticionarias. Agora, voltando á emenda do nobre do- putado que se oppozao parecer, direi tam- bem que essa nSoéo meio de estabelecer n economia, como á pouco o nobre deputa- do quando se tratava da primeira discus- silo do projecto do lei do orçamento pro- vinciahacabou dc estabelecer. O nobre de- putado reconheceu quo a commissão de fazenda tinha inovado despezas' eu , pela minha parte.declaro quenlTo me lembro se ns innovei, mas na segunda discussão dis- eutiremos este negocio; entretanto, que a- rrora ó o nobre deputado o primeiro que apresenta-se aqui com um art. de despe- zas de uns poucos de contos de reis, porque a casa nSo pode deixar de prover as preci- soes destas professoras, sem tambim pro- ver, de algum modo, as das protoorus de outros pontos. O Sr. conego Gonçalves:-A casa deve prover ás necessidades dessas professoras, que fizerao a petição, porque sS.» aqui da capital; mas quanto ás necessidades d,.R professoras do interior, não é prcc.so, por Le essas estão longe d'aqu. (Risadas.) q O Sr. vigário Castro:-A le, deve ser imial para todos.. B O Sr. conego Gonçalves:-Nao, senhor, nB professoras de fora, como fo as do in- teriorda provincia, morto debaixo das. ,r- vores , e até nenuprecisao que se lhes de Lheiro para o aluguel de casas cm que devem dar aula, (Risadas.) O Sr. Dionizio:-(Lê a emenda.) Conceder-se 300$000 reis para uma uula, em que as discípulas tom de estu- ll"o Sr. conego Gonçalves:-Náo é .puito dinheiro, por sei em as professoras .Ia ca- guititc si a casa tiver uma sala, a pro- vineia deve pagar o aluguel dessu cusa; mas se tiver mais de uma sala, a proles- sora também deve entuir com a sua parte. As mais nllegações,que ua peticionarias fã- zem no sen requerimento sSo inuito boai-: eu estou prompto a uttender n ellas, mas é preciso que as peticionarias v3o primei- ro no governo da provincia icquerel-us. O Sr. Belfort:-Pura o governo da pie- vineia dizer—recorra á as^onibléa provin- ciai 1 O Sr. Dionisio;—Sim; senhor. O' Sr. Belfort:-Essa é inuito boa !! Que necessidade ha disso, quando nós podemos decidir a questão 1 Ot Sr. Dionizio:—Entendo que nSo; por- quo pode, o governo da provinciu, dizer:—' está et-gotada a verba —, pode mandar ao inspector do thesouro, alim de informar, depois no Sr. inspector da instrucç.a,o pu- blica que também informa: em todo o caso, essas professoras para virem seguras re- querer á esta assemblea, hSo de trazer to- dos esses esclarecimentos, O Sr. Btílíbrt:—Para se cnmprehsnder a utilidade e justiça da pretünçao.uao é pre- j ciso qne linja esses esclarecimentos. , O Sr. Dionizio: -Diz o nobre deputado, | mns eu entendo que nilo. I Em vista do exposto, i,5o posso deixar de votar pelo parecer; e estou prompto, np caso de apparecèr qualquer outra provi- dencia no projecto de lei do orçamento provincial acerca das professora» publicas de primeiras letras desta capital, a hypo- thecar o meu voto,si for rasoavel n preten- (;ilo; porque assim procedendo tenho pro- vado que reconheço a justiça que assiste ás peticionarias. W declarada encerrada a discussão do parecei; e tendo-se votado u emendasubs- titutivii do Sr. Belfort, houve empate na votação, ficando portanto, nddind.ti' a dis- en-são da matéria para o dia seguinte. E' approvado sem debate em 1.* discus- são,.um projecto sobre terras itidevisas, criação de gados &. E' approvado igualmente sem debato em l.a discussão um projecto que marca os limites entre o 1.° e o 2."districto da» sub- delegacias do termo da villa Nova da Im- peratriz. Entra em 2.' discussão o projecto que cria uma cadeira de primeiras letras para o sexo feminino na villa do Coroatá. Falta nm discurso do Sr. Beljort. Nao havendo numero para votar-se, o Sr. presidente delara a discussão addiada, marca u ordem do dia seguinte e levanta a sessão ás 2 heras e 10 minutos de tarde. [lital: eu até acho, que é pouco; devio-se -A assemblea sabe, que dar mai Ser que se requer, pode-se arranjar com 400$000 annoolmente. Trocão-sediversjsapurtes-_ A provincia tem obngaçao de ragaro matekl preciso pnra a,nstrucç o jmb a mns nao, a casa em que deve resida a p, o 16 0°Sr. rvuas:-Mas deve pngnr a snla cm nue ó dada a aula. 1 O Sr. Dionizio:-Justamente; poi c conse 43. sessão em 20 dc novembro. Presidência do Sr.Dr. Maia. A'h 11 horas da manha achão-sc presen- tes os Srs. deputados; Maia, C. Souza, Ti- noco,Belfort,Pereira daSilvn, vigário Cas- tro, Unas, Rodrigues da SilvGÍra.conego Sa- raiva, Amaral, ígnacio Mendes, Diogo dos Reis, Dionisio, Moreira dn Bocha, Cerveira, Belisario, conego Gonsalves, e Barros u Vasconcellos; faltando com causa partici- pada o Sr. Gomes de Castro. O Sr. Presidente declara aberta a ses- s3o.. E' lida e approvada a acta do dia ao corrente, soffrendó uma pequena alteração á reclamação do Sr. deputado Moreira da llocha. E' lida, igualmente, e sem debate appvo- vada n acta do dia 19., O Sr. 1." secretario conta do segum- EXPEDIENTE. E' lido um requerimento de Maneei An- tonio de Jesus, porteiro da santa casa da misericórdia, pedindo augmento de seus ordenados.—A commissão da santa caea da misericórdia.. ldem um dito de Antomo Vespucio JNu> nes Cascaes, pedindo ser provido no lugar de amanuense da secretaria desta assem-1 blen, queso acha vago.-A' comtnissSto d|" policia., ' Idem um dito da professora publica do primeiras letras da villa do Ilnpecurü-rni- ' rim, reclamando contra a intelligenciá do tíiesourò provincial acerca dós Vencimen--• tos que lho competem.—A commissão do instrucção publica. Idem um dito de vários professores pu- blicos desta provincia,reclamando contra a. lei n. GU de 23 de. setembro de 1801, que abolio as gratificações éoncedidas _no3 mesmos professores- AcommissSo cie ins- trucçSo p\,bÜca. ldem nm'pnrècei" noinmissão de pe- tie-ões indeferindo n petição cm que Jos<£ Antônio de Medeiros Chaves, proíessor pu- blico depriiíiéiras letras da villa de Pas- los-Bons. pede o pagamento da grulifica-

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ANM) XXh SI i.ui'/;.—Sabbudo 29 de Novembro de 1862 NUMERO m

.-^¦¦wwicin i iiniiiiiiiiiiiriiiiwiiipgitBggg^ggg

ASSIGNATUIIAS.

CAPITAI..Por anno. .lGí&OOOPor semest. S$500Portrimest. 4$800

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Noílc se puMIcao os actos P^^^^^uS Sm-''». Sdembro e .^emb,,.

Subscrevesse no <wMm* da typographia, Largo de Palácio it, a,

ASSIGNATUIIAS.

INTE US ÒífPor anno. .ÍS&UOOPorsemestr. 9S0C0Portrimest. 5&000

PARTE OEFICIAL.Governo Central,

3/1 secç.ao.—Circular.—Bio de Juneiro.—Ministério doe negócios doimperio em

29 de outubro de 1802.

Illm. e Exm. Sr.—Tendo chegado ao

conhecimento do governo .imperial uin

novo caso de conÜioto de jurisdição entrea capitania du corte e província do llio de

Janeiro e a camnra municipal du mesma

provincia nor oceisiao de conceder esta•¦ •-¦-¦¦>•¦¦ ¦'¦-*¦— iiura dos-

podendo ucontecer que ainda existam.naslileiras algumas das referidos pinças ««essecaso, poi teneentes uos corpos estaciona-doi nosso provincia, a elles oddidas ou ng-

grerrudos, determina S, M. o Imperador queV Exc. lhes mande dar baixa do serviço,enviando á esta secretaria d'ésíndo unia

relnçílò dns mesmas praças, bom como ou-

tia dás que não poderem ter a referida bai-

xa em consideração de decorrerem a mi

respeito algumas das circu instâncias pro--vistas pela oi dem do dia do exercito dc 1

de Setembro de 1858, sob n. 82, imitam-do-se quaes sejam essas circuin.stancins.

Dous guardo a V. Exc—(Assignado)-Pulidoro du Fonseca Quintanilha. Jordão

^,s,\\r\(, líiviiwníi- ! OSr Dionizio.—Isso, sabemos nós ngo-

%$'*&&$£. $£&&*& ra,l,oí íSV.Ek: **£** «jgwfej»'1(,llrl'u ' * .l ....... :.,.i..;^ ! explicação; mus convém, que a presidêncianos diga alguma cousa íi respeito. En sei,

THES0UMR1A DE FAZENDA,

câmara licença a um indivíduo pnru u»™- i /^uaoro uu vimscca ^«.m............. «¦¦«•

manchar embarcações velhas n'uma dus __Sr,'presidônteda provinciu do Maranhão.

praias da referida capital, sem previa au- ^(Assignado)^Antônio Manoeldc Cam-

diencia e uequiescencia da dita cópitiyniu e ps Mcifa—GotformQ—LwzMuarUo de

cumprindo que se evite a reprodução do Carvalho, capitão ajudante d'ordens.

taes conllictos, Munda S. M. o Imperador

que V. Exc. recommeiide a camnra muni-

cipal competente a liei observância da in-

íeUJgericia;aada ao art. 14 do regulamenton " 447 de 19 de maio de 1846, pela por-taria deste ministério n." 103 de 24 de a-

gosto de 1850, nilo só nos casos nella es-

pecificados, como no que duo lugar aquel-

lo conilicto, c cm quaesquer outros, de se-

melhante natureza.—Deos Guarde a V.

Üxti.—Màrquezide Abranles.—Sr. pres.irdente da província do Maranhão —Um-

prti-se. Palácio do governo do Maianhao,26 de novembro de 1862.- Campos Mello.

Palácio iio governo do Rísuanhão, 26

Ao Novembro dc 1862.

ORDEM DO DIA N. 75,

Em cumprimento dos aviso» do minis-

terio da guerra de 4 e 5 do corrente cm

(seguida trimsctiptos, determino que os se-

nhores commandantes dou corpos enviem a

esta presidência com a possível brevidade,

os processos de que tracta o primeiro, re-

lucionadòs c classificados pelo modo pormie nelle se lecommendo, o a relação no-

/ninai das praças que pertencendo aos cor-

nos de ftus respectivos oommnndos, ou a

elles addidase ,.ggregnda<, se acharem nas

condições dò segundo.2- Directo. ia geral.-l" secç3o.--B o

de Janeiro,-Ministério dos negros <.Ia

ííuerra, em 4 de Novembro de lbbi.-Cu-

eulàr.-IUm: o Exm. Sr.- Convindo queSèm archivàaos na 2.» direciona des-

ta secretaria do estado os processos de

conselhos de direcçito, o do averiguação,

„ará reconhecimento de primeiros e segue-

L cadetes ede soldados p.rt.cularcs, mio

S6' para evitar-se que se ticcumulom nas' eceti-uias dos corposdo exercito taes pro-

«ue tendo sido reconhecidos nessa, caüu,-

Sas em uns corpos pnssarfto a pert" -

a outros, ignorando-se aonde existi

as provas de nobreza que apresen a ap, e

«JZ documentos quo deveu, l.oar m

repartição d'onde partio a dc-cisão prole -

Sre elles, u qual, nos termos do aiü-

1 14 do regulamento approvado podefreto n. 1881 de 31 de Jano.ro do 1.8ociet0,K -;§ 8.'" do regulamento"7

Exp-pdicnte do dia 18 dc novembrodc 1862.

—A' presidência.— Communico a V.Exc. que, tendo lindado cm praça por dil-ferentes vezes, perante esta thesouraria uarremataçilo de vai ios objectos nccossnriqsíi mesmii, como sejão 21 vidros, 70 tra-inclina', 4 fechaduras, 11 pares de dobradi-(vis, 10 ferros pedrozes, 4 fechos cobertos, i

2 ditos pedrozes c 4 vidros par» janellas só ]comparecerão José da Costa Guunarílos e jSouza, propoudo-se u fornecer tudo ea

jnulo de obra pela quantia de 7:2j$500 reis, ,e Joaquim Xavier Coelho pela de 701000; je por conseqüência resolvi em sessão da iimita do dia 7 do correu to aceitar o lanço'deste

ultimo com.) ó muis vantajoso á ia-

zenda nacional. V. Exo.no entretanto so ¦

di«'uai'á de resolver como achar mais cou» l

vcriiènte. _; -• '....-¦ ..:'_ j—ALuicsma.—Devolvendo a V. .bxc. o |

requerimento incluso do Josó da, CostaGuimarães e Souza, Manoel Josó Antunesc Viriato Raimundo de Araújo, acerca do

pavimento do seus créditos concernentes a

veVba-Corpo do Siiúdi e IlospitaeM-doexercicio de lS61-C2;.ciim1rí-me infor-

mar que o augmento concedido poluo."-dem do lhezouro nacional de 26 de scteiii-

bro ultimo, pode ser applicado, se \, Exc.

aasiin o determinar, ao pagamento das des-

pezas cm que se coim.rehendem ossuppli-

cantes, uão só porque, quando esta thesou-

raria solicitou semelhante augmento, nao

tinha conhecimento das que forflp pagasem virtude dos créditos abei tos por olli-

cios de V. Exc. de 26 de Junho c 12 de

nirosto do torrente anno, como porque a

(ijpròvaçaò desses actos do V. Ex. jn loi

sollicitiida iio governo imperial. _No entretanto V.Ex- resolverá como jul-

car conveniente. .'J _V mesmii—Achando-se arrumado o

prédio de sobrado da rua do Sol desta cida-

cie niieiiUiiiiameuteurrendou VinalolVia-

xiíno Pereira liamos, pertencente aos proa V. Exc. que c-

tem assentamento, o menos esta incluído jem folha pela tiiesnuráriü, única hypothese .

estabelecida pelo § 7 do nrt. 5 do citadodecreto, c ein vista das tormitiuntos ex-

pressões du circular di) thesouro nacional ,de 13 de setembro deste nuno; sou de opi- I

niab'qÜ-3 mio pode prevalecer o credito a-

beito pela presidência. Marunhão, 1b de

novembro do 1862..— Tocares.— A' mesma.—Com a informação junta

da oontadbria de.-tulhesuiiraria de lionlem,sob n. 422, siiiisfaço o despacho de V. Exc.'do dia 12 lançado no requerimento quede-volvo, de Simpliciano Josó de Santa Bar-

bara. •—A' mes<na.—Dependendo a entrega

do espolio reculhido ú ci.Utíctpiia de São

L.:iz Gonzaga do Alto-Mearim, na impor-tancia de 739^863 reis, de esclarecimen-tos que, por po.Uria do hoje, IbiSo exigi-dos uo respectivo collector, só depois de

| satisfeitos poderá ter lugar o inteiro cnm-! pri mento do oflicio de Y. Exc. de lo do

eorrente, sub n. 777.—Ao cônsul de Sua Magestade ludelis-

siina -Respondendo ab officio dc 17 do

eorrente, sob n. 124, do Sr. Cluud.no de

Araújo Guimarães, cônsul de Sua Magestu-du Fidáissiína, cumpre-me di>clariir-llie

que a entrega da quantia de 7,39!pbòá reisnertencèhto a um espolio arrecudado p.lacollectoria de S. Luiz Gonzaga do Alto-

Mearim.não pode ser eiYectnada, eniquun-to não chegarem os esclarecimentos quoii respeito d"o sohrodito espolio exigio estn

Üiòsburiiriii dò respectivo collectur.Devolvo o oilicio d.i presidência que u-

compiihliòti-o, a que ríspond.o,I Approveitò u oceasião puni- renovar ao

Sr Claudinode AnuijoGiiunnrRes os meusi protestos de estima e consideração.

creto:e nos do artigo 53

de-7

se

reza que existirem «cs corpos ah. cslacio-

naíos e nos qmies se tonião elles despe-

«iol por ^ que a publicação do seu

reuSo Sas ordens do dia auconsa o

lançamento dus competentes rio-t^ nos

SeSvos livros mestres; e bem assim o

oue CBUverem archivados cm quaesquerque c_Bllve,,.

e„uetenhão sido orga-estações puoiioas, >- yu.v-.» ,iQr.>7nsíidosdesdeoprinciti.odoannodelSoicm nue foi institinda a repartição do ,nu-

Santo Uieral; classilicando-os por ordem

nirnnotoS o relacionando os nomes dos

id viS a quem pertencerem, com de-

f£Lr^rm^i^;^^enviará entretanto a relação ^M^fejta á vista dos mesmos processos, como

S&a fica determinado, logo que- este]a

^*.r4e;V.B»o,-(A8,ig»«do)-PoMofoda Fonseca Quiutunúha Jnddo.

_Sr. presidente da província do Jftora-

Db2 »• Directoria gerul.-rSeccao.-Uio, de Janeiro.- Ministério dos

prios nacionaes, .-a -digne de dar suas ordens para que um dos

engenheiros du provincia, proceda ao orça-

mento du despeza necessária com os con-

certos do mesmo prédio.Dia 19 -A' presidência.—Communico

a V.Exc.'que em cumprimento do óffloip

de V. Esc.de 17 decorrente, sub n, MU,

designei o 2.° eeoripturnrio da contndona

desta thesouraria AlbanoJa.ise.i_ Pereira

Lima, para, na capitania do porto mventa

riár os objectos da barca de exevação que,-cachavãoá cargo do fallecido engenhei-

ro mi.chinislaGeorgeraiken.—A' mesma.—Passo ás mãos de V. J!,\c.

o processo incluso acerca do pagamet. o

do invalido da marinha Chnstii.no Joso dcliscal ue

'Assembiôa iogislativa provincial,

Conelrisaó da 42. sessão ,Sc 1« <\í)hoV,cm5n"Q.

O Sr. Dlonizior-Sr- presidente prin-ciniaiei por dizer, quo o parecer da com-

mis-ão de petições foi elaborado c.mfiirmeá lei A lei de ^ llc sp^mbro de 18.5.1 de-

termina, ou decreta, uma verba para opa-

èiinénto de alugueis de casas ein que as

professoras exerção as aias funeções; isto o,

a quantia não é para o pagamento de toda

a. casa, tuas especialmente para o paga.nen-to do aluguel de uma si.la.que sirva de aula.

Esta assemblea nüo ha muitos cias que...O Sr. Belfort.-OU.e que a lei faliu em

nlii.ruol de cusa ou sala.O Sr. Dionisio:-Bem, casa ou sala, em

cr.io deva ser dada a aula.Ha poucos dias, esta assembiôa tomou

uma deliberação á respeito do proíessor de

Pastos-Bons que, pedindo o pagamentoda metade da casa em que residia, o dava

aula ella enténdeo que o petieionar.o nao

tinha direito üè requerer sem irpr.me.ro

ao i-overno pedir esse pagamento; e citou-

Re até em abono desse principio um dos

aits.do,egnlan,entode2defeyeren"odo1855, que diz: " que o governo Iara a dis-

tribuíçao & " m- A" vista disto, o pare-eer da commissão está de accordo coma

lei Eu reconheço a justiça que assiste as

peticionarias, e até digo mais que as pro-fessoras de primeiras letras de meninas,

niio recebem da provincia a protecção querecebem os professores; e que, portanto,ba muita desigualdade. ,1innrtp

G Sr. Presidente:—Isso, cm toda parte,C

S£bionizio: - Porem essa falta nüo

nasce desta casa, nasce da falia de meios

do nosso thesouro. M>s eu entendo, queas peticionarias, para refoiçar ainda a,'m

liei que lhes assisti, e pedirem uma proy-L'v'!.;-rt" , ii ,„.TAn.i «uri neti-Souza, acompanhado do parecer usem u„ tlÇu qu, '''"-;; ^^ m ,ua peti-

hontem, relt.ti.yo ao credito aberto poi V ^Jg ^|^bbírOvincial pon-

Exc, para o sobre.dito pagamento t hi Ogr^ç»? m^?di.nínu a a distribuição

nue V Exc, etn vista do mencionado pa-

recor, se sirva do resolver como julg-arconveniente.

PAIIECEÜ FISCAL.Pelo presente oilicio résolveo a presi-

denciada provincia de çonformicliu e com

oíuereprUiitavaaS.Excocapitilodopo to einformaçaodcsta theourana, iibru

nos termos do §7 do art. 5, do decretç cto

1 Me fevereiro ultimo, na rubrica—ima-

üdoB-do ministério da "marinha e exei-

cicio corrente, um cred.to de 2oò.40ü eis

Paaoccorrer-seopagamentodosodoeaeões do soldado da companhia de luva-

d s da côrt,, Christiano José de Sousa

§ veio para ser empregado na província^doavisododitoniinistenodeaidbdho porem, declarando a contadona em

iüa úC rio de 15 de outubro ultimo,

que na distribuição do credito para esta

provhicia nao foi contemplada a rubrica-

K dVda marinhn, por onde teu, do

SXlhe q e7« dimineia a distribuição

Í "elEsLa,

(si 6 que.o lhe tom leito,

2 si o governo nfio tom feito essad.stnbui

cao que a fuc). A presidência da provin-dl m fiuiumTiadistribuioaocon.pl, a, ou

pou.,u, ou nenhuma; o ne.te ouso o, queompe.ii ás peticionarias, voltarem a o.ta

ca a aíim de pedirem uma providencia.C,l:u;stoup,"<Su,ptoahypotheoar

voto ás peticionarias no sentido em que

acabo de fallar; mas é preço saber a . a,; o

porque o governo não cumpre a le, nesta

P! 0CSr Presidei,te:-Cumpre; ellas teem

requerido o pag.unento do aluguel de ca

sas; em quo dao unia, e o governo tem sa-

^"o^Si" Dionizio: - Porem, concedendo

uma quantia pequena.O Sr Presidente: -Sim Sr., porque cl as

nao teem provado que a aula ó freqüenta-

da por mais de 50 alumnos.

por exemplo, quo uma dessas professoras,de que se trata, nao tem 50 altimuas, tem60.— . .

0 Sr. Presidente: — Mus olhe qne a leidiz, que é preciso ter 50 effectivos.

0 Sr. Dionizio;—Eu o que sei é, que in-do á casa de uma dessas professores einoceasião em que funcoionava a aula, gosteide vêr a maneira de ensino,? vi que liaviíiolá 00 iihnnnus; mas, devo notar, que essaaulu está no estudo mais miserável que ó

possível imaginar-se: nao ly, assentos de-contes, nao tem biuicas,enilim,nao tem ab-Bolutumente nuda.

N.tei, ainda mais, que nem tinta pn-ra escrever havia , porque a professoranio tendo meios de comprar tinta parapoder dar ás suas discípulas, pede aos pãesdas meninas que lh'a fornéçaó; o elles res-

pendem que a provincia da-lhe quanto é

preciso, afim dc que ella forneça tudo; en-tretRhto, que realmente, a província náodá, absolutamente fallando, tudo quanto o ,

preciso. Mas, lipezar de notar tudo isto, jdevo lembrar também, que esta casa deveestar coin as milos amarradas, para delerirfavoravelmente a petição destas professo-ms- quando a nobre co.mmiss.5o d<^ petiçõesringiridò-SC á lei, apresentou um parecerde accordo com ella: e portanto, eu que-rendo dar o meu vote, para que estas pro-fessoras sejao deferidas, vejo-mc embara-

çado, o nem sei mesmo, como poderei votar

conscienciosainente.Votando conscienoiòiàincnte, voto con-

tru a disposição da lei, voto contra o direi-

to que tem Ü presidência na distribuiçãoí dessas quantias", votando de accordo com

alei, vou contra a mesma lei. Isto o pai-

p,pol, está escripta a nosía le, provinci-"

o"b".".M. dii Boch^:-Mas a nobre con,-

missão não nega o f.ivor, re.nette, primei-rainento as peticionarias ao governo üa

provincia ,OSr. Dionizio:-Jn.itamente, entendo

que procedeu n commissílo muito bem, por

que, depois de terem recorrido á presiden-eiaé que devem us peticionarias, se uno es-

tiverem satisfeitas com a decbílo do go-verno, recorrerem á esta cusa pedindo pro-videncias para que ella delibere como en-

tender em sua sabedoria. Tenho entrado a

fundo, Sr. presidente, no pedido que üze-

rao, as peticionarias.Agora, voltando á emenda do nobre do-

putado que se oppozao parecer, direi tam-

bem que essa nSoéo meio de estabelecer

n economia, como á pouco o nobre deputa-

do quando se tratava da primeira discus-

silo do projecto do lei do orçamento pro-vinciahacabou dc estabelecer. O nobre de-

putado reconheceu quo a commissão de

fazenda tinha inovado despezas' eu , pelaminha parte.declaro quenlTo me lembro se

ns innovei, mas na segunda discussão dis-

eutiremos este negocio; entretanto, que a-

rrora ó o nobre deputado o primeiro queapresenta-se aqui com um art. de despe-

zas de uns poucos de contos de reis, porquea casa nSo pode deixar de prover as preci-soes destas professoras, sem tambim pro-ver, de algum modo, as das protoorus de

outros pontos.O Sr. conego Gonçalves:-A casa deve

prover ás necessidades dessas professoras,que fizerao a petição, porque sS.» aqui da

capital; mas quanto ás necessidades d,.R

professoras do interior, não é prcc.so, porLe essas estão longe d'aqu. (Risadas.)q

O Sr. vigário Castro:-A le, deve ser

imial para todos. .B O Sr. conego Gonçalves:-Nao, senhor,

nB professoras de fora, como fo as do in-

teriorda provincia, morto debaixo das. ,r-

vores , e até nenuprecisao que se lhes de

Lheiro para o aluguel de casas cm quedevem dar aula, (Risadas.)

O Sr. Dionizio:-(Lê a emenda.)Conceder-se 300$000 reis para uma

uula, em que as discípulas tom de estu-

ll"o Sr. conego Gonçalves:-Náo é .puito

dinheiro, por sei em as professoras .Ia ca-

guititc si a casa tiver uma só sala, a pro-vineia deve pagar o aluguel dessu cusa;mas se tiver mais de uma sala, a proles-sora também deve entuir com a sua parte.As mais nllegações,que ua peticionarias fã-zem no sen requerimento sSo inuito boai-:eu estou prompto a uttender n ellas, masé preciso que as peticionarias v3o primei-ro no governo da provincia icquerel-us.

O Sr. Belfort:-Pura o governo da pie-vineia dizer—recorra á as^onibléa provin-ciai 1

O Sr. Dionisio;—Sim; senhor.O' Sr. Belfort:-Essa é inuito boa !! Que

necessidade ha disso, quando nós podemosjá decidir a questão 1

Ot Sr. Dionizio:—Entendo que nSo; por-quo pode, o governo da provinciu, dizer:—'está et-gotada a verba —, pode mandar aoinspector do thesouro, alim de informar,depois no Sr. inspector da instrucç.a,o pu-blica que também informa: em todo o caso,essas professoras para virem seguras re-

querer á esta assemblea, hSo de trazer to-dos esses esclarecimentos,

O Sr. Btílíbrt:—Para se cnmprehsnder autilidade e justiça da pretünçao.uao é pre-

j ciso qne linja esses esclarecimentos. ,O Sr. Dionizio: -Diz o nobre deputado,

| mns eu entendo que nilo.I Em vista do exposto, i,5o posso deixar

de votar pelo parecer; e estou prompto, npcaso de apparecèr qualquer outra provi-dencia no projecto de lei do orçamentoprovincial acerca das professora» publicasde primeiras letras desta capital, a hypo-thecar o meu voto,si for rasoavel n preten-(;ilo; porque assim procedendo tenho pro-vado que reconheço a justiça que assisteás peticionarias.

W declarada encerrada a discussão do

parecei; e tendo-se votado u emendasubs-titutivii do Sr. Belfort, houve empate navotação, ficando portanto, nddind.ti' a dis-en-são da matéria para o dia seguinte.

E' approvado sem debate em 1.* discus-são,.um projecto sobre terras itidevisas,criação de gados &.

E' approvado igualmente sem debatoem l.a discussão um projecto que marca oslimites entre o 1.° e o 2."districto da» sub-delegacias do termo da villa Nova da Im-

peratriz.Entra em 2.' discussão o projecto que

cria uma cadeira de primeiras letras parao sexo feminino na villa do Coroatá.

Falta nm discurso do Sr. Beljort.Nao havendo numero para votar-se, o

Sr. presidente delara a discussão addiada,marca u ordem do dia seguinte e levanta asessão ás 2 heras e 10 minutos de tarde.

[lital: eu até acho, que é pouco; devio-se

-A assemblea sabe, quedar mai

Ser que se requer, pode-se arranjar com

400$000 annoolmente.Trocão-sediversjsapurtes- _A provincia tem obngaçao de ragaro

matekl preciso pnra a,nstrucç o jmb

a

mns nao, a casa em que deve resida a p, o

16 0°Sr. rvuas:-Mas deve pngnr a snla cm

nue ó dada a aula.1

O Sr. Dionizio:-Justamente; poi cconse

43. sessão em 20 dc novembro.

Presidência do Sr.Dr. Maia.

A'h 11 horas da manha achão-sc presen-tes os Srs. deputados; Maia, C. Souza, Ti-noco,Belfort,Pereira daSilvn, vigário Cas-tro, Unas, Rodrigues da SilvGÍra.conego Sa-raiva, Amaral, ígnacio Mendes, Diogo dosReis, Dionisio, Moreira dn Bocha, Cerveira,Belisario, conego Gonsalves, e Barros uVasconcellos; faltando com causa partici-pada o Sr. Gomes de Castro.

O Sr. Presidente declara aberta a ses-s3o. .

E' lida e approvada a acta do dia 1» ao

corrente, soffrendó uma pequena alteraçãoá reclamação do Sr. deputado Moreira da

llocha.E' lida, igualmente, e sem debate appvo-

vada n acta do dia 19. ,O Sr. 1." secretario dá conta do segum-

EXPEDIENTE.E' lido um requerimento de Maneei An-

tonio de Jesus, porteiro da santa casa da

misericórdia, pedindo augmento de seus

ordenados.—A commissão da santa caea

da misericórdia. .ldem um dito de Antomo Vespucio JNu>

nes Cascaes, pedindo ser provido no lugar

de amanuense da secretaria desta assem-1

blen, queso acha vago.-A' comtnissSto d|"

policia. , '

Idem um dito da professora publica do

primeiras letras da villa do Ilnpecurü-rni- '

rim, reclamando contra a intelligenciá dotíiesourò provincial acerca dós Vencimen--•tos que lho competem.—A commissão doinstrucção publica.

Idem um dito de vários professores pu-blicos desta provincia,reclamando contra a.lei n. GU de 23 de. setembro de 1801, queabolio as gratificações éoncedidas _no3mesmos professores- AcommissSo cie ins-trucçSo p\,bÜca.

ldem nm'pnrècei" dá noinmissão de pe-tie-ões indeferindo n petição cm que Jos<£Antônio de Medeiros Chaves, proíessor pu-blico depriiíiéiras letras da villa de Pas-los-Bons. pede o pagamento da grulifica-

Page 2: PARTE OEFICIAL. ra,l,oí íSV.Ek - BNmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1862_00273.pdf · 2012-05-07 · doi nosso provincia, a elles oddidas ou ng-grerrudos, determina S, M. o Imperador

'í:£Ü^í^i^^^í^S^«ia^^iilimi^i^^t!^zKX).T_LI_..I.OIi A!AÍÍÀNÍ.EÍEi

çilo annual do cem mil reis •_ quo se julgacom djieito—E' npprovudo sem debute evai a imprimir.

Idem um dito da mesma commissão, in-diferindoa pretenção do lavrador llaimun-do Nogueira Alves da Silva, pedindo o em-prestimo da quantia de 10:000^000 reis.áimitaçSo do que já se fez a Antônio Joa-quim Lopes da Silva, para introduzir osystema aratorio e processos seguidos pe-los agrônomos modernos no seu estnbele-cimento d'nssucar.—Fica addiado por terpedido a palavra o Sr. C. Souza.

Teve primeira leitura yrti projecto, ele-vando ii cathegoria de villa a freguezia deSanto Antônio e Almas.—Fica addiado pa-rater segunda leitura.

Idem um dito.revogaodo a le; provim i .1n. 508, de 27 de julho de 1858, o restabe-lecendo a de n. 412 , de 18 de Julho de1856.—Fica addiado para ter segunda lei-tura.

—Apresentação de projectos, requeri-mentos, o indicações.

E' lido, apoiado, e sem debate approva-do o seguinte requerimento:

" Requeiro, que o parecer da commis. ílode orçamento e fazenda pi oferido na pe-tiçSo de Antônio Pereira Ramos d'Almei-da autorisando o pagamento dos objectosíbrnecidos á secretaria da provinoi., volteá mesma commissão para completar o nu-mero de assignaturas dos membrosdacom-missão para que se torne legal visto quecompondo-se a commis__o de 4 membrosem exercicio, nSoha parecer, sem que sejaassignado pela maioria da conimissão—S.Ii. Alves de Curvalho."

Falta um discurso do Sr. conego Gon-çalves e outro do Sr. Dionizio.

Ordem do dia.Entra cm discus-So o parecer da com-

missão de orçamento, com a emenda doSr. Belfort sobre a petição das professo-ras desta capital, cuja votação tinha licadaempatada na sessão anterior.

E' lida, apoiada, e entra em discussão aseguinte emenda:

" Em lugar do 30(l$000 rs. — diga-se240$000 rs.

S.R. Rodrigues da Silveira."E' lido, apoiado, e entra em di.c_.Hao o

seguinte requerimento:" Requeiro o encerramento da discus

s_o.S. 11. Belfort. "

O Sr. C. Souza:—Sr. presidente, e.-touprompto a votar pelo encerramento da dis-cussSo,confurmc requer o nobre deputado,se elle convier que eu apresento antes dis-so um requerimento pedindo o adiamentoda votaçSo do parecer e dais emendas atéíi segunda discussão da lei do uiç.imentona parte relativa á despeza com a instru-cç_o publica.

Este alvitre é t_o razoável que, a naoseracceito pelo meu illustro collega, a ca-mara deve regeitiir o seu requerimento sópara dar lugar á votação do adiamentoque proponho.

(_._ o requerimento.)A questão, senhores, nüo é tSo simples,

como parece, porque as emendas .ub.titü-tiva. do parecer trazem um augmento nãopequeno de despeza com esta lamo do ser-viço publico, despeza que cumpre sermoscautelosos em decretar, tanto pelo estadopouco lisongeiro de nossas linançis, comoporque a verba—instrueoSo publica—já étão avultada, que qualquer quantia maisque se lhe destine, pode fizer filta uosoutros ramos de serviço de igual impor-tancia a esse.

O Sr. Belizario:—Eu voto á favor doadiamento, porque ainda mesmo passandoeste parecer, tem elle de ser discutido nalei do orçamento.

O Sr. C. Souza:—Na discussão do orça»mento ó, que podemos bem aquilatar a cou-veniencia de conceder-se ás professoras ofavor, que impetr_o,e podo bem acontecerque os recursos pecuniários do thesouronílo comportem esse augmento du despeza.

Espero, que a casa tomando e.tasligei-i*iis observações na devida consideraçãoapprove o meu requerimento.

Fica sobre a meza o seguinte requeri-mento:

" Requeiro que se adie a votaçilu do pa-reeer para a occasiSo da discussão do pro-jecto de lei do orçamento.—S. R.

C. Souza."Falta um discurso do Sr. Belfort,

O Sr. conego Gonçalves:— Sr. presi-donte.coino membro du- oommissíio de pe-tiçòes devn declarar que dei esse parecerque tanto birulho tem causado, ti_ . só por-que constantemente se está repetindo quea provincia se acha emp.nh.dissiina, co-mo por já ter esta oa*a negado igual favora outros professores do interior, que pedi-r_o um quantitativo para o pagamento doaluguel da casa ein que dilo aula. Foi, por-tanto esse o motivo porque dei o parecercontra a pretwnçflo das professoras destacapital: assim procedendo mio tive em mirase nao satisfazer os desejos desta assembléado eeonomi.-ar o mais possivel os dinheirosda provincia em conseqüência do déficit.qne.como um fantusma, tem servido sem-pre pnrn nos aterrar quando se trata desc decretar qualquer quantia para este ouaquelle objecto, e nüo dar oooasiSu a qu.os actos emanados desta nssembléa pos.ítoser qualificados de incoherentes

Sendo porem este negocio a favor deSras., eu entendo que a casa deve fechar osolhos a algumas razões que possuo actuarno nosso espirito, e que eu mesmo as nu-tro em favor das professoras, quer da capi-tal, quer do interior dn provincia.

Um Sr. deputado:—A' que vem o sexo .O Sr. Belfort:—Responda a este aparte

que lhe acaba de ser dado: a que vem osexo 1

O Sr. conego Gonçalves:—Eu espero portinto que os nobres deputados retirem osseus requerimentos para o encerramentoda discussão, e para o adiamento do pare-cer, afim de que continuando se a discutiro dita parecer com as emendas de 300$e 250$000 rei.; ti as.-embléa decida o quefor de justiça.

O Sr. Belfort:---Mus responda o nobredeputado ao aparte que lhe foi dado: a quevem o sexo?

O Sr. conego Gonçalves:— Eu não ouviesse aparte, e por isso nao fui sollicifoemresponder a elle; mas ja que o nobre depu-lado tanto insta pela resposta direi: que os^xo feminino íbi e será sempre mais con-sid-rado e attendido do que o masculinoetn razão da fraqueza que lhe é própria.

E tanto é verdade o que veuliode dizerque, ainda liontein tendo eu abusado dapaciência da casa emittiudoalgumas refle-xõis em f.vor do parecer que tive a hon-ra de assigniir, alé fazendo ver a neces .-d :de da approvnçílo delle para que n_ofossem as professoras desta capital us quegozassem unicamente de um beneficio quej i tinha sido negado nesta mesma se. s3o áalguns professores do interior que idonti-cos motivisallegarád,'vejo-me hoje foiça-do,pela lógica cerrada do nobre deputadoque táodenodadamento defendeu a cau->adas pr< 1 essorns, a concordar oom os argu-mento-ique o meu illustre collegaapresen-tou, e a dar o meu voto om favor da suaemenda.

Tenho concluido.O Sr. Belfort: — E. porque estou sempre

disposto adef-nderaquilloque é justo.O Sr. C. Souza (peta ordem):— Sr. pre-

sidente, desejo saber se votundo-se em pri-meiro lugar o requerimento de encerra-monto proposto pelo nobre deputado íicaprejudicado o meu requerimento rle adia-mento, por isso que foi apresentado de-pois.

O Sr. Dionizio:—Sem duvida alguma, fi-ca prejudicado.

O Sr. (J. Souza:—Bem: estou satisfeito.(Sendo posto á votos o requerimento de

encerramento, íica empatada a votação,)Faliu, um discurso do Sr. M. da Rocha.O Sr. B.lfuit: — Isto níío passa, porque

nSo ó emenda mandada á esta casa peloSc. presidente da provincia,essas éque bifodo passar.

Tenho formado o meu juizo á respeitodos homens com quem lido.

(O Sr. presidente declara que na seguin-te sessiio terá de entrar ein nova discussãoo requerimento do encerramento propostopelo Sr. Belíoit )

(Entra em 1." discussão, e ó sem debateapprovado o projecto de orçamento da San-ta Oasa. da Mizericordia.)

(E' approvado sem debate cm 1." dis-^cussão o projecto que concede a AntônioGonçalves Teixeira, o privilegioexclusivopor 20 annos para pôr em pratica o sys-tema de calçainentode betumeplástico).

(E' approvado sem debate em 3,'discus-são o projecto que revoga o iirt. 3." da leiti. 421, de 14 de agosto dé 1850).

(E' approvado sem debate, _m 2." dis-cussao o projecto que isenta do pagamentoda décima urbana até o anno de 1886 osedifícios dos novos armazéns da PraiaGrande, pertencentes á companhia Con-fiança Maranhense.)

(E' approvado igualmente, sâm debateetn l/di.cuss_o o projecto que marca osubsidio dos membros d'assembléa legisla-tiva provincial nu legislatura de 1864 a1865.)

(Entra em 1." discussão o projecto quecria uma cadeira de primeiras letras parao sexo feminino na villa da Miritiba.)0_Sr. presidente marca a ordem do dia

seguinte, e levanta a sessão á 1 hora emeia da tardo.

44. sessão ein 21 dc novembro.PresideDcia do Sr. Dr. Maia,

'

A's 11 horas da manhã, achão-se pre-sentes o.s Srs. deputados: MjiiV, fj. Souza,Birros e Vasconcellos, Belisario, conegoSaraiva, Moreira da Rocha, Ignacio Men-des, Cerveini, Dionizio, Amaral, Rodri-gues cia SiKeira, vigário Castro, e Pereirada Silva; faltando oom causa pirticipadaos Srs. Ruas, c Gomes de Ca.-tro; e semella os Srs. conego G"nçalves, Belfort, Ti-noco, e Diogo dos Reis.

O Sr. presidente declara não haver ses-são por falta de numero.

AssemMéa provincial.- Ordem do dia1." de Dtzembro:As matérias já dadas, e mais:§." discussão do projecto que transfere as edu-caudas do asylo de Santa Thereza pura o Reco-

lhimonto dc N. S. du Annuuci çào e Remédios.2/* dita do quo desapropria terrenos da praçado Campo cPOuriquo.3." dita do que concede um anno de licença ao

professor do primeiras lottras da freguezia de N.S. da Conceição desta cidade Pedro Alexandrino'Nunes.

Parecer addnd) da commissão de estatísticasobre a representação da câmara municipal davilla do Brejo n respeito da mudança- da sedo dafreguezia de SanfAnna do Burity para o Cur-raliuho.

Coinpmniía-i-in Ar irrtp.tidariea.

.Publicações Geraes,w—

Noticiário.

!_____3_awa_8t--.-. -^--ys^^^sr^^^sxrmr-i ,,______a=r_____-__^^

officios fóra.íi escolha dopedn;iog_Gymnasio Uahiano. — Com este tituloexisto hu cerca de quatro lihnos, um c líogio naBahia, que é talvez o primeiro do império. Fo-mos obsequiados com um exemplar dos seus es-tatutoa, e por cllo vemos que o digno directordesse estabelecimento, o Sr. Dr. Abilio CosarBorges, procura despertar ogosto pelo estudo nosseus jovens discípulos com prêmios c distineçõeshonoríficas, tão somente, banindo inteiramente oscastigos corpnraes, e outros meios do reprehcnsão,que longo de estimular o brio doa estudantes, osbviltno o degradão.

Ha no Gymnauio alem das matérias quo cons-titiiein um curso completado instrucção piimariao secundaria, conferências sobre litterutura inicio-nal, pelo Sur. Raposo de Almeida, cujo nome óvantajosamente conhocidncotno litterato. Ha tam-bom uma sociedade litteraria, cujos membros sãoalumnos do estabelecimento, coni o titulo do Ins-titulo Escholaslico Litterarin, sob os auspíciosdo director do estabeleci mento. Esta soeiediulepublica um jornal o—Gyinnasio, no qual vemartigos bem e«criptos de litterátura.e em quo des-orevo os honras píestadns ao distineto GonçalvosDias, pelos alumnos do Gytnnasio, por oceasião danoticia felizmente falsa dá sua morto.

Aljjodão.—Na Escola Agrícola dá-se sêmen-tos de algodão vindas dos Estados-Unidos.

Noticias cxtrahitlus.—Lê se no Diáriode Pernambuco:

A rital/ier de LiricoliL--Alguns anglo-americanos do norte accusiun de traição a esposa dopresidente Lincoln, e os vondedoroa de folhas nvul-sas. Ein Ne.v-Y.rk, chegaram a pôr pel .s esquinas cartazes nos quaes se lia : " Traição o dester-ro do madnnin Lincoln", porém a policia arran-cou-os imrnediiitamente.

O motivo desta aceusação é o scuinte:Havia tempo já que os genoraes notuvum queos confoileiMilns conheciam tão bem como ellesmesmos, as resoluções tomadas pelo governo fede-ral, apesarde que devia guardar-se o maior se-

grodo. Cousas havia quo só Lincoln o os bcu3ministros poderiam saber, o no entanto chegavamao conh-cimento de seus inimigos. Como as mu-Iberos em Washington, om geral, são partidáriasdos confederados, começou a suspeitar-so de quoa esposa do presidente communicava ao inimigoos segredos do estado.O irmão desta senhora servia no exercito con-federado, porem morreu em uma das ultimas ba-

talhas. Augmentiiram se ns supeitas contra cila,suppondo-so-lhe pensamentos do vingança; c va.rios goneraes chogaram a declarar ao°presidenteque danam a sua demissão, so nâo enviasse suaesposa para Sprinqueld, ms estados dos Illioes.A esposa do Linculn saiu com effeito para os di-tos estados.

; Conservação dc flores —TJm jornal francoz en-Hiii- um proeessò; tão original.como fácil, paraobter quo as ílores, colhidas, so conservem pormuito tempo sem murchar, nas jarras, cm que secostumam collocar.A água quente, em vez de água fria, 6 a base

principal do processo.Quando as flores começam a eiuurchecer, met-tem-se os pés até nm t .*ço em água a ferver,

.nando a ,.gua se esfria, a flor endireita- ae, ere-cupern toda a primitiva frescura.Depois corta-sc a parte que se mergulhou naágua quente, mette-se o rosto em água fria, comoue costumo, o nâo ha mais nada u fazer.

O projecto do Sr. Dr. Maya sobre a fu-são das duas escolas de educandos agrico-Ias e nrtiíiees, parece á primeira vista queextingue aquella e deixa subsistir esta parapreencher o fim de ambas; mas, o effeitoreal, se passar a lei, será » inverso: a dis-solvida dc factó será a dos educandos ar-tifices, com a differença de que es<e factose achará em contradicçíto com a letra dalei; por isso julgo conveniente que se in-vertão os termos dn projecto a (im deque,para o futuro a instituição não p ireça de-generada.

Vou dar a. ra.ão do meu dito, começan-dopor apontar o espirito das duas leis, n.'105 de 1841, da creaç .o da casa dos edu-candos nrtiíiees, e n. 446, da creação da es-cola agrícola, espirito que não só se reveladas expressões das mesmas leis, corno tam-bem se deduz das necessidades dn lavouraedas artes na provincia. Conhecido o es-tado destes dous objectos no paiz, e a in-tenção com que foi 3o ore idos aquellesdous estabelecimento-*, fácil será decidii:l.u se convém fizer a fusão delles em umsó; 2:" qunl deve ser o considerado extinc-io [ela opeiaçãodu fusão.

A questão de localidade é secundaria;que existão as duas casas reunidas no Cu-tini ou no antigo armazém da pólvora, aquestão da lu.ão será a mesma: ter umasópor economia.

Não demonstrarei o que sabem e dizemtodos, que a falta de braços obriga o lavra-dor a adoptar o arado e suas conseqüências.Toda a provincia encarou acreaçao da es-cola agrícola como um passo condimente ásatisfação dessa necessidade. A lei n. 446da enação da escola agrícola teve por fimdar exemplos do aperfeiçoamento di la-vonra nos lavradores, e habilitar feitoresruraes. Isto em relação ás grandes lavou-ras. Seria de desejar qne também se des-sem modelos do trabalho « do modo do vi-ver agrícola á familia que trabalha comse« braço; mas esse objecto parece-me terimis dependência das colônias militares.

O projecto do Sr. Dr. Maia não é con-trario ao pensamento fundamental da lein.446, nao extingue a escola at;ncola,mu-da-a simplesmente do local; e se extinguis-se iria ferir o interesse mais vital da pro-vincia.

O pensamento da lei n. 105 que creouacasa dos educandos artífices, foi moralisnre aproveitar os meninos desvalidos, dnn-do-lhes um oflicio adquirido em olficinasexternas paiticulares. A unica escola in-terna que ali havia era a de primeiras le-trás de que era mestre o director da casa,que então era pela lei denominado peda-gogó; os meninos subirão du estabeleci men-lo ás horas ."'''"o tiMlrillii! pnra apren .(*i*i'in

os ollieios loi*ii,a rscoma uopeun»ogo. Nin-guein ligou nunca aquelle estabelecimentoa ideado progresso das artes; fizia-se queos meninos aprendessem uma pnra teremde que viver quando fossem homens; a

provavelmente elles terião de preferenciaapplicadosá lavoura so a esse tempo liou-vesse uma escola agrícola como ha hoje.A idéa de beneficência aos meninos de.va-lidos subsiste sempre, quer elles sejão em-

pregados nas artes, quer na lavoura, coma differença de que nesta é maior o provei-to delles e da piovincia.

O presidente da provinciti Olímpio Ma-ohado pretendeu conciliar o piogressodas artes com aquella beneficência, ocreom uma cadeira intern. de geometria emecânica npplicadas, e foi approvada pelaassembléa provincial, mas durou pouco;dous ou tres annos d?pois foi revogada.

Essa modificação progressistaexigia de-senvolvimentos, como a installaçâo de ai-guinasofíi.inas internas que trabalhassemdeaccordo com as lições theòrico-pratiçis.Teríamos então um bello estabelecimentode educação artística, cujos alumnos snhi-rião habilitados para se empregarem comooperários ou como vigilantes nas emprezaspublicas e particulares.

Chegou a funecionar aquella cadeira otempo de um curso lectivo, e tendo-lhe aescola de primeiras letras da casa forneci-do apenas 8 alumnos, quatro desses forãoexcluídos por diversos motivos, e os 4 quepersistirão íizerao exame e forão fVppr.vi-dos; que hoje se achão desligados da cas-i,sendo dous carpinas, dos quaes um estáestabelecido no Codó, o outro não sei quefim levou; e dous alfaiates, dos quaes umfoi empregar-se na casa dos educandos ar-tifices do Coará, voltou, e não sei em queactnalmente se einpregt, o o outro viveahi para o bairro do Desterro exercendoooílicio de alfaiate, que foi o que lhe deráona casa dos educandos. O emprego maispróprio destes últimos, pelos coiiliecimen-tosque adquirirão naquella aula, era nifundição, no dique, nos barcos e engenhosa vapor, e a feitorisução de con.-trucçõjs... sob a direcçao dos engenheiros e ar-chitectos.

A lei que extinguio essa cadeira matoupor tanto ograndioso pensamento de fazerservir aquella casa para promover o pro-gresso das artes entre nós, por meio dainstrucção profissional, e voltou o estabelecimento á primitiva de sna in»tallaç_o.Prevaleceu a idéa de beneficência indivi-dunl,qualquer que fosse o emprego que sedesse aos meninos, e quando esse empre-go fosse o das artes seria de artes sem pro-gresso. E' porém fora de duvida qne se aprovincia .{uer beneficiar a mocidade des-valida, e ao mesmo tempo proteger a la-vou ra, e diminuir o numero dos braços oc-ciosos da cidade,deve dar aos seus educan-dos o emprego da lavoura, esclarecida pe-la lições^dá escola agrícola.

E quauto á instrucção artística, se sequer que haja alguma, o melhor expedien-te é crear uma aula nocturna para os ar-tistas de todas as profissões, que não podemfreqüentar aulas do dia. Aquella cadeiraque existio na casa dos educandos adinit-tia por seu regulamento alumnos externo",masnãofoi lá nenhum, porque não erapossivel.'

Maranhão 9 denovembrude 1862.

/'. L. F.

Escalla dosirinãos da r.eneravel irmandade daJiniiiuculada Senhora da Conceição, que devem fizer quarto durante as novenas da fes-li.vj.ijlide da mesma Senhora.Dia_D de Novembro —Antônio da Costa San-

tos, Antônio da Costa Serva, Francisco d'01ivci-ra, llonorato IVax.d.s dotemos. Fernandi liai-mundo do Carmo, Fclippo Thiago Borges deQueiroz, Ti to José Leite, Josó da Silva Cuslro.W Dia 30—Alexandrino de Sena Pereira, Mar-cellelino Diogo Campello, Marculino Severi«no daSilva, Leonel Militão de Britto, Antônio Dias deMendonça Juniur, Antônio Fernandes Alves, An-tonio Rodrigues das Noves, Anmncio Pereira deSaldanha

Dii-vi de Dezembro.—Bento José d'Andrade,Antônio Bernàrdino Jorge Sobrinho, AntônioJosé dos Santos, Antônio Francisco dos SantosLavra. Antônio P-i.imundo Mendes, José Felix doAzevodo, João Francisco de Moura, José Ale-xandre d'Arniijo.

Dia 2—Dr. João Bernàrdino Jorge Junior.Dr.Francisco Hygino Jansen Vieira de Mello, Dr.Manoel José Fernandes e Silva, Rogério Atigus-to Pereira, José Gonçalves de Jesus, Jei.nynioManoel da Silva. José Alves Martins, JoaquimRaimundo da Silva Dourado.

Dia 3-Major IzaacEspoz de Miranda, alferesJoão Baptista. Orcy Juniór Joaquim Pereira dusSantos Queirdz José Raimundo da Roza Fiigiici-ras, João Antônio Alves,R.imundoPublio Rosk-lim da Silva Mirtins. José Antônio Pires, Candi-do José de Carvalho e Custro.

Dia 4 - João Marcellino Romeu Theodoro JoséFerreira Cardoso, Satjro Antônio de Farias.JoséTheophilo d« Castro, Cezar Augusto Sudré Vi-digal, Ermancio dos Santos Freitas. FrarciscoBarroso de ^ouza, Gabriel Antônio Rpbcllo.

Dia 5—José Dorotheo dc Castro Queiroz, Rnj.mundo Nonato Vieira MiVi tins, Pedro do SouzaGuimarães, alferes Joaquim José Gonçalves doGouveia, Joíiquim José Madeira, dc Mattos, Joa-quim Raimundo de Carvalho, Miguel Archanjode Lima, Manoel Carlos Coelho.

Di* 6—Olognrio Jcsé du Cunha. Joãoda Mattadc Moraes Rogo, Marcolino Irinòeéncio Pereirado Mattos, Manoel Antônio Pinto, Manoel Joséda Silva Nogueira Ourives, Randolfo MontrozoRoskhm da Silva Martins, Theodoro FranciscoPereira c Souza, Simplicio Luiz de Mattos.

_ Dia 7—Franldim Jansen Serra Lima, Satur-nino Bello, Viriato Máximo Pereira Ramos, Joa-quim José da C sta Barcellos, Raimundo Cezarde Souza, Frederico Guilherme de Araújo, Anto-nio Gonçalves dc Abreu, Domingos GonçalvesBranco.

-aes.—Por ordem de S. Exc. o Sr. presiden-

te da provincia, fica aberto por espaço dedous mezes contados desta data o con-curso para provimento da cadeira de pri-meiras lettras do sexo feminino da cidadede Vianna.

As oppositoras deverão dentro desseprazo apresentar seus requerimentos con-venientemente documentados afim do lhesser marcado dia para o exnme.

Secretaria do governo do Maranhão, 20de Novembro de 1802.—No impedimento'do secretario — Augusto Cezar dos ReisRaiol, ofliciiil-maior.

Por ordem de Sua Exc. o Sr. presiden-te da provincia, íica aberto por espaço dotrinta dias o concurso pnra provimento dacadeira de primeiras letras do sexo íemi-nino da cidade da Carolina.

As oppositoras deverão dentro do refe-rido praso apresentar seus requerimentosconvenientemente documentados, afim dolhes ser marcado dia para o exame.

Secretaria do governo do Mnrunh_o_25de novembro de 1862.

No impedimento do .secretario,Augusto Çesiir dos Reis Raiol,

oflicial-inuior.

Em adJitainento ao edital n. 23 de 18do corrente, faço publico qu. o concurso aque se tem de proceder no dia í> dedezern-bro próximo vindouro, é extensivo aospraticantes d'alfandega desta provínciaque Fe quizerem òppor.

S.cretariiida thesouraria de fazenda doMaranhão, 28 de novembro de 1862.

O < -liciiil-maior,Antônio José dos Reis,

—Por esta secretaria se faz publico, daordem do Illm. Sr. Dr. chefe de policia,que se achão recolhidos á cadeia desta ca-pi Li es pretos Febppe, Seipião, Mmoel,Caetano, Vicente, Maria Leopoldina, Cae-tuna, e Viotoritiii.quc forão capturados nosquilombos existentes entre as comarcas deViiiniüi e Tury-assú, e dizem ser e.-cruvos,o primeiro de D. Maria Viveiros, o segun-do do Dr. Alexmdre Jo.é de Viveiros, oterceiro do Antônio Leite Braoamonte, oquarto de Ismael MarcellinoNuneF, o quin-to de Theoíilo, íilho de Francisco Diniz, a.f-iOiil13 João Cordozn,a sétima de Anto-jiJio Mnrtins,ea oitava de Francisco

Pereira do Sá Chuva.Para qne taes escravos sejão entregues

a seus senhores, convém que estes exbi-bão perante o mesmo Sr. Dr. chefe de po-licia os titulos coniprib-itori-js do dominioque tem sobre os referidos escravos, e pa-guem no thesouro provincial as despezasque com elles tiverem sido feitas. Secre-taria de policia do Maranhão, 26 dc uo-vembro de 1862

Pedro dc Souza Guimarães,oilicial sei vindo de secretario.

O Doutor Francisco José Furtado, do conselhode S. M. o Imperador, oficial da imperialordem, da Rosa, (juiz dè direito especial docommercio da capital do MaranhãoFaço saber aos que o presente edital virem, ou

delle tiverem noticia, qué no dia 18 de dezembropróximo futuro, pelas 10 liorns da manhã, em aperta, da casa dos auditórios, depois de finda aaudiência deste juiso se lia de por em praça pu-blica a prégeto du venda e urreiriàtuçãÒ. para serarrematada por quem mais dor e maior lanço of -rocei* unia meia morada do easns térreas, numero81, cila na rua de S. João desta cidado com 3braças de frente ao poente o 15 1[2 de fundo aonascente, construidà do paredes de taipa e co-bértade telhas, cum2 quartos al.ijolados, e o quiu-tal murado do lado do sul, avaliada por quatrocentos o cincoenta mil reis Í4Õ0ÍJÍ000): cuja casafoi ponhorada a Antônio Nunes Raposo, e suamulher poi execução quo lhe mov» Antônio For-reira Ramos Sobrinho.-Quem pois na referidaensaquizer hniçaro poderá fazer na forma da ]0icomparecendo no dia, hora, e logar acima indi-'cado. E para quo chegue ao conhecimentos dotodos, mandei passar este e outros que serão afi-xados nos lugares do costume e publicado pelaimprensa.; Maranhão 25 de novembro de 1862'-Eu Viriato Cardoso Pires cPOliveir... escrivão'especial docònitncrcio o sttbscrevy. N ° 59 - Rs200-Pagou duzentos reis.-Maraniuio 8dono-vembro de 1862 -Sabino.-Garcin.-/*.-_H«s„0José l-urtado -Es tá com forme a o original, do quoiu- reporto e dou fé. Maranhão 27 de novembrouo 1 ob_

escrivão especial do commorcio,ii tato Cardoso Pires de Oliveira.

D, ra-Ic-m (la Illm g.-. insprotor -í. theeòurari..e f .8_,1(|„ desta província f,co publico que, as 10ho.as ,in manha do dia 8 do desunir. p,-oximo fu-uro tem lugar nos termos do decreto n. 2549. doH de ma-ço d. 1860 o concurso entre os pratioan-tes da mesma theeouroria, para preenchimento dav-.ga do 3. escriptura, io o.a txiater,... fazendo ob-,]ouo do. respectivo. ?.llmC8 ..,_ ^ j,nos p-r.p_p_o, 2° 3.» e 4." do artigo 5.' do refe-n.l. dr-rreto. Secretaria d-, t.heaouraria do Mara-nhao 18 de novembro de 1862

O (ffioial-mnior.Antônio José dos Reis.

Parte Commercial.Maranlíão 29deNovembro de 1862.

•GV/wí./os—Londres 29 1_2.Algodão—Depois da ohegadn do vapor ou compr-dor._off„e__m 183000 o 19$000ZorZcSporém nao oonstão vendas. ' ». '-

-Osi occionjatris da compmbia de illummacã.ua aiç o ilia lo 4c Dezombr>. ¦'• i'

Page 3: PARTE OEFICIAL. ra,l,oí íSV.Ek - BNmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1862_00273.pdf · 2012-05-07 · doi nosso provincia, a elles oddidas ou ng-grerrudos, determina S, M. o Imperador

—O lugro —Elitb— suguo pira Liverpool nodia 2.

—A galera—AdamaHUr— soy.je pnra o !>o:tãno dia 6.

PUBLICADO!: illARANIIlíNSE. J3

IlendliticatosAlfândega do íi aIdem eio 28 ,

l(}t,29-'»S48!)9/47.1Ç503

113,767$i9?2

Thesouro prov. de 3 a 27.- 32,556$468IdeiUlOen *28 8(jej.$187

83.422$tf55

Oscilações rtna marés.No dia 30.

Praia-mar—As 2 hoi-nü o 12 ra, da tanle.Baixa-tnar—As 8 horas e 21 in. di tioute.

No dia 1.rraia-ninr —As o lurai da tarde.Buixu-mar—As 9 lioras o 12 ni.di noute.

Direetores da caixa.Antônio Xavier da Silva Leite.Luiz da Róòhií Santos.

Direetores dó banco.Francisco Pereira da Silva Novaes.Joaquim J. Alves Júnior.

Thesouro Provincial,1'auta semanal.

Asaucar, 1." quaiMáilo;— ár.rdbã

Aguardente lestilln, canada,cuxm-d, "

4 $2008$2002$20ÓIftiOi)

380300

Gêneros de producção vindos do interior daprovincia, cm 2G de novembro.

T> ,te — Baliian—vindo do 1'iriinlicnga50 nlqueires ele onl.

Canoa—Conceição—vinth dá RosárioÍ.90 saccas di algodão, 20 couros, 270 ohif.c;*,

19 nl(]neires do feijão, 5 ditos do g rz-dim. 4 ar-inibas fia Bel.io.

Igulitc;—S. Joíi.)- vindo de. tienipnliiiba.12 arrobas do camarões, 237 nlquoirc* do f.iri-

nhii, 2 ditoa do milho, 22 arrobas do j eixe secco,4 alqueires de tipiooa.

Igarité —Flor dò Mar—vindo do Outeirc.60 alqueires de cal.

Igarité — Pombal—vindo da Ilha.101 niepieircs de farinha.

Igaiité—Simta Barbara—-vindo do Penouman80 anccos com assuenr.Igarité—Santa Luzia—vindo do Pericimsn.80 Riiccoi com as-iuca)-.Sumacu—D. Anriu—vinda do Bucury-pnnã.21 saccas de. alg.idão, 115 í'2 barridas co™ as-

aucar, 21 barris o 8 garrafões com i"">;f» ^pípnscom aguardente1, 2õ urrubit* do carajá . , .*> eouroa, 8 molhos du fumo, 134 nlqueires do farinha,139 ditos de milho, 1 p-irep, 29 alqueires de ta-

pioca, 4 dúzias de taboas.Igurité —Aurora— viudo do Rio dia Cachorros.

30 caibios.Igarité —Olinda—vinil > dà Meritiba-

67 couros, 15 grade, 36 1*2 arrobas de peixosecco.

Igarité—Livram«nto—vindo de Genip.ihuba.4 arrobas do corno ckcch, 50 arrobas décima-

1ÕJ8, 6 arrobas do peixo secCo, 180 alqueires dofarinha.

No dia 37.Canoa—Santa Maria-vinda da Ilha.

185 nlqueiics de farinha, 0 ciiibrõa, 1 grade.Canoa—Ave Maria—vindn do Coxias.

442 saccas do ftlgodãò''72 coui-oe, 483 vaquoUn.Giib-irra—S José Voador—vinda de Anaj-itubu.

2 barricas c 58 suecos cim assucar, 2 pipas comiignnrdento, 2 bois, 3 arrobas de carno seco., 6

pureós, 2 arrobas do sebo.Igarité—S Francisco-- vindo Jo S. Borito.

â0?;8ãboiií do algodão, 1 porcoifflrjtó—faquofõ luipérul -vinlo do Alcântara.

°C eaccai da algodão, 43 siceas ds arroz, 13bir-

íinus c ,5'8 «iccos com assuciiry'J couros 25 ulqüçi•

ros da farinha.Bote— Iz-diM -vindo dn Rio doa Cachorros.Mcaibros, 26 grades,! viga.

Igarité— Eluvigos.-- vindo do AlóiiiitarP.barrioüs cum asáucíf, 100 alqüoir.oá do sul.

Igarité—Santa Maria—findo .Io Anr.j-.tuba.

6-arr'obàs do earne seoca, 13 couros, 1,000 ti-

io|,)P. ¦¦.Jgiiritê-T-Sú—vindo cio Rio das Bicas.

200 tiilfns,-700.tijolos.Igaricé-Bahiano-vindo da Piranhciig:*;.

lOOilqíiüírcisde.c-ií.Igarité -ricapúo-vindodo Piranhenga,

200^1qu(*iro9 do cal.C-in-m—N. & doiRemedin-i-úndaelo ltapoauni.

10*2 «accas de algodão, 3 ditas de arroz pilado,102 8»còos cora assucar, 1 banil cito aguardento,7 cou.os, 1 alqueire de feijão, 2 ditos de milho, 5ditos de naemlubim. ,'->,-•. ¦'¦,

Gubarra-Trindade—vinda de Cojapió.sa ocas dn ál^iidãn.

Irrite— Bon-Ventura —vinda de Alcântara.

200 alqueires dosai. _Ijrarité—Pio.cão- vindo cU Ilha.

75 alqueires de sal.

Companhia de vapores,Relação da carga da borca-Murucu-eutra-

da laje 29,« reboque do vapor Pmdnre.

Caxías-30 saccas de algo.lã'), a Mattos Frei-

tos & Campos142 suecas elo nlgc lão, 50 couros, 6 rolo- de Iu-

58 ditas de> 'lito,n Josó M. Vinlmi*0.10 ditas do d-ti. a .1. J. Lipes da EiIvn.8 ditas do ili to, ii Viuva de .1. da Ií. cha San-

te» & Fdlio..lii .'itaii ile diti. .. M. Nina, I mão eV. O1G di tas do dito, a Carlos de B ii-to B.iim\8 ditas de dir.o, ii Nina Silva Sc Curviiiho.8 ditas dá dito, 4 latas cuia nz^ite, a Alexandre)

O., lio ros Mclfcirn.4 ^iic-cna do algodão, a B. J. Aitiagu.8 ditus du 'lito, I liniril o 1 caixote com cume,

u Vi»vii de J aquim J. Múhiz22 suecas de algolã", 2 bótijões com azeito, í)

ordom.8 Bicojs do i.lgoilã), o J. .Pi Silva Sardinha.3 ditus de ditn, a J.náquim M. Rodrigues.Varia, miudezas, u diversns.Caxoeira—17 ouros, 2 saccas do algodão,

ú ordem.CÒrOatá—1 sacca do arroz, 1 carneiro, 1 ca-

poeira, á ordom,Candiba -8 banious com assucar, a Alcxan

dre II. Lenl.Itupeeuiú-l carneiro »T. S. Fontes.Tumniicão—1 víado-à Ri A. Mouzinho.

Noticias Marilimas,Navios ft carga.

Livf-rpool—Cransíon — G. Ein & O.1'ott-i — Adamuptor— M, dn Silvu, Irn.ão Sc C.Liverpool—Eilith—J. O. Santos Sc Sobrinho.Pará— 1'rogrosso—L-muiràoIrinôoa eV C.

Navios a descarga.CardilT—Anno Longton—carvão.Live.poiil—Suri.ed.in—varioB genoros.Ilavre—V. do fioulógne—vatioa gêneros,llavre—Belém— idem.Ncw-Yüik—Adelphi —furiiiha.

Vapores esperados.Pa.ro o o°cnlaa— S. Luiz—em 30.Paiíi —Br-.sil—cm 1.llio o escalas—Puranú—nm 5O cará o escalas—Onmos»im—em 12.

Vascos de guerra esperados.Rio do Janeiro—Amazonas.Suiitos — Mago.

Vnpores a saiiir.Em dezembro.

Cnxiui o csoilis —Itapecuríi — em 2.Moaritn e esjalas—-Pindorõ—em 4.Pura o oscalas—S Luiz —ignora-.o.Caxias o oscalas—(Jdxíih—em 11.Alcântara—Pindaré — em 11.Aloantara—Pindaié—em 18.Monção e osooliia—Pindurô—om 21.Caxias e osonlus—Caxias—.-"iu 21.Alcântara — S. Luiz —cio 25.

Pauta semanal,Preço dos gêneros sujeitos a direitos de exportação,

SEMANA DE 1 A. G DE DEZEMBRO DE 1862.

MERCADORIAS. Unidades. 'ai.oiies.

Aguardente de eanna, prova ou restillo —" destillada, ele 30 grileis" ou caxaça --" tiquira -

Algodão om rama ou em lã, 1." qualidade ou vnragica..2." dita ou maquina

Arnruta ( farinha)Arroz descascado ou pilado, graudo'.. traçado ou miúdo _.Assucar branco'õ rofinndp—i- .- .-

" mascavo ou mascavado c rapadurasAtaiiadns —Bagas do ínanionaBaunilhaBiscouto de qualquer qualidade --Boltixn ordinária, própria ele embarque ou para muri-íiliitgoni...

Dita finaCacúo. _.Ca flo bom

" escolha ou restôlhoCanto secca (cliiirquc Castanha elo ParáChúCharutosCouros ele boi salgados, sôccos

" " verdes " espichados sêccosele cabra, cortidos _.

Doces seccos ou ein calda o crystalisados" cm caldao

Emmassa ou om geléa

Alça ii tara—Pindaré—om 28.Navios esperados.

Lisboa—Boa-Fé.Pernambuco—Lindo Paquete—Puuliris.Liverpool—Edivurei Boudtoad.llavru—Eleur du 1'uiA.

Navios surtos no porto.Vapor Brasil. — Guajiiá Cap ,

—-Pindaré " Solnno.Hiato " —Progresso " Madeira.Bjtca Ingleza — Cranstón " Eger.

—Sarpedon " RandalhGulera " — A.L.ngl n " Lnngton.Lugro " — Edith " Coysh.Barca fiancezi —V.dòBologno Eqüidazor.B.igue " —ílelera " Bornier.G.ilora Portug. —Aikmaator " Santos.B.ig-tsc.Atiiori—Adcl|dii " Iiobert.';' Víikos de guerra.

Corveta—União— comrn. cap. de frag. Galha d." Bslieribo " 1." tenente Teixeira.Canhoneira Belmonte—comrn. enp. ten. Piqtiet

Parnaliiba " 1." ten. \?t\." Ipyranga " Alvim.

anniia ele mandioca, cPagoaseocaFavas do qualquer qualidadeFeijão ,-'¦• » Fumo tle rollo bom" restôlhoGudo vaceumGenebraGergelim em grãoGomma do peixe" elástica em bruto"' " " obra do qualquer qualidade.Licores communs ou docesMilhoOlco elo cupaliibaPòlyillioPontas ou chifres de vacca .

novilhoPrtíncliões de cedro:; "

jncaratidúRnpúSabão do andiroba ou du, torra" commuui ou de lavagemSalsa parrilhaSebo ou graxa em rama

" coadoSola ela tei ra j> elo sertãoTaboas elo bncuri

" "cedroTapioca do Pará.Toros ele angico

" " barnciitinrá" " cedro" " tíitnjubaUruciiViolas de qualquer qualidade ..

Canada 3501$400

300•¦' 500

arroba 20$000'20$000

libra 240arroba 2$009

1$5003$200

2$000libra 800arroba 1§000libra 8'$000

200

arroba 6$00078000

58000880005$500C$000

alqueiro ' SS000libra 1^200

2$000180

ura 5|00'0488(50300

libra 800800(500

arroba 800500

1§60018200

9800058000

cabeça 26Ç000canada 18000arroba 1J600

208000188000

libra 18000canada 2§000arroba 800canada 28500libra 50cento 18000

18000duzia 248000

1008000libra 1$000

100120

arroba ' 28800048000

GgOOOlibra 280duzia 35§000

ícfoiio r;^.arroba 18000duzia 868Q0'0

84800010§000

tonolad KigOOOlibra 200uma 48000

Declarações.Conselho administrativo*

O misníM conselho faz constai'que n>> dia 0 domez proxi.no futuro até ns 10 horm da munliã, to-cebníú prcíposèís para « f.irneòimontn de:

817 correias pnrá mijcliilus, paia o corpo dogellll'flic.ài).

Si)lu (bis BGSBÕaa do conselho no Maranhão, 24do iieiFotübro do lbü2.

Fernando Luiz Ferreira,te.,ente coronel presidente.Guilherme L. de Freitas,

votrul secretario,

nio, 2 barricas oom assucaJ, aJ.D. inpoa.15 saccas de ulgo-lno, a C. Cila Silve. Rios.20 d tas do dito, 170 meioa do Bo.l.la, a Viuva e

filhos de José P dos Santo».17 saccas dn algodão, 21 oauroa, aJoséKLuaa.55 saccas de algodâ**, a Ferreira, Ribeiro cfc

Ilnyer.30 ditas do dito, a Rib-dro, Martins <S« C.15 ditaa de dito, a D B. da Silva, Irmão Sc C.12 ditas do dito, a B*stoB cfc Lima0 rolos de fumo, a Luiz M. Fernando*. .3 saccaa do algodão, a Balthazar Cf Ribeiro.fi ditas de dito, a Joã» R- d,i Silveira.Itapecuvú-miiiin—l anfloã du algodão, a

M.' J. Martins Ribeiro Guimarães.Idem da barca—2í de Julho.

CouÓ_8 saccas do olgodãu, a D. M ireolina J.V. de Mello. . ,

9 saccas do algodão, a Ribeiro, Martins e)« O.2G ditas de dito, a Serra Lima ij- C.12 ditua de dito, a Viuva de D. G. da Silva eC.6 ditas de diti, a Maóhadó efc Irmã".58 ditas do dito, » J J. A. Almeida &>0'-8 ditas do dito, a Tliomaz da Silva Pontos rj- O.

de iliüiiiinaoãe a gaz do Maranlião,Estando feito em mnis de metade o tra-

bulho da C!U)iili.siie;Su das runs, acabado otanque.do gazpinetrò, construídas as for-nalhai* paru us retoit is e itiiiíh da metadedâsònsíis precisas, o que tudo cpn-titue cer-ca de duus terças partes das obras, a dire—ctoria, em virtude do art. 20 do contractoda Companliia declara aos Srs. accionistasque lhes íica marcado o praso de oito dias,a contar do dia 7 do inez mez vindouro,pura a segunda entrada d» fundos de suasuo.çõss, nu razão de uni terem do valor to-tal délías.

Maranhão 27 de Novenbro de 1862.O secretario da directoria,

Autonio Raimundo Mendes.

—-Francisco da Costa Rodriguesmudou o s»u eforiptòfio para oa baixos da ciiz-i duSm. D Anni» iMa.tins, na rua Fortnuza, onde con-tiniia a receber eüòomèn.diiB do cal, terra ver.melhne figaetes do todas as qualidades.

T -r- 0 vice-consnl britannico fazpubl{coi'que , rn quinta-feira 4 d.) dezembro vindonri, na cazi do luilões do orrectjr Busto, a» 101[2 horas da monhã , serão post.-s-cm pruça, o ar-rotuatüd s por quem maia der, oa inoveis perteu-centos aj subdito b.dtannico G 'org P.nktiia.

Maranhão 27 de novembro do 1802.

--Acha-se na eschola praticad',ipn.>iidiz"s agrícolas uma porção do sementes elealgodão, vindas dos Rstudos-Unidos, pira ser din-tribuidas pchisSr?. lavradores por ordem do Exm.Snr. presidento da provincia. e que para eese fimfurão enviadas ao mesmo Exm. Sr. pelo ministériod,ia negociem (1'agricultara, cunmercio e obras pu-bliiias. Aquelles doa Sis. lavro d roc, poi', quedellas se quizerem utilisiir poderão dirigir os eeuspedidos .1 directoria do mesmo oatubel^cnrieoto.

Eíchpla praticie do ngriciuUtirp no Cutim em 27do novembro de 18é5'.í

Strgio Antônio Vieira,direetor interino.

—A companhia de navegação avepu* do Maranhão compra apolioea da divida pu-bliòii provincial d > juro do 8 por ofcuto o da dividi,publi.ia geral dò juro de G por cpnto ao ani..-.

São bons,Munt.detoa de nobreza preta a 93000 rs. coda

utn no Biiz-ir-Branco.

—Chá hysson novo muito supe-iior, vende p-.r c .uímòdó preço João Martins Mar-

quo;, no s;ü arenr.zem rua da E-itrell. n. 5.

Qs abaixo asâignados, tendo ouvida a directoriaili companhia, sobre o preço dos lu-.tres, cindeli-bros, ònndieirpp, arándelas e mais objectos destinaelos a illuminação particular cias ciisus, cujos óbjic-tos 30 achão montados er:í.io?tos noartinzem dnscisas em que nru'ào, rua Grando ri, , daolarã') aorespeitável publico que os oteçosa ello< feitos (es-Ciiptos om pequenos orie^a amarrados em cadaum) no qaal nem só su acha compreliendido o va-

dor d-'S gicbos d»- vid.ò, qne seião escoll.iidos pelasparteí, como as d-f pesas e risco da collocação dosditos objectos, são preç-)a fivos e que não soff orão ulterução alguma. Outro sim, que as pcsanàsquo mundarem d'ora em diante oániilisar stiis ca-s.is, deivem pugar esso serviço leg) que aeabadoesteja, bem coma os candioiios que eécolhcrem logo

quo forem coll cados.Uullin Sc Willians.

Fatos completos.Constando do sobrocnzncos , coloi fl c dleita do

cazemira, fazenda superior c t bra muito bem ocab^da c feitio innderno Despaeliarão-se pura o—B .zar-Branco—largo do Carmo. Prcçis limitados.

— 0 tabellião do judicial JoséCândido Vieira Mmtins, mudou stin residência ocartDrio para o prédio ti. 57 silo S rua do Sol, on-ele pude ser procurado das 7 horas da manhã emdiante. Maranhão, 2-1 de novembro de 1862^

—Desaparecerãobures de José de Oliveira Santos Jiinior oa lan-xaa d-s meamos na nnite de 27 pata 28 do orron-te, cujas tem no casco pela parto de dentro, uma aferro á fogo S e a outrn O Qu^m as aeh >r será

giatific:ido,i>ntrognndo-ag ao antiuticiunte na Pra-ça de Alcu-ria ou nos mesmos barcus denominadosTolos oa Santos e Boa Lembrança.

—Quer-se comprar meia mora-da ele caai.8 lerreas nesta cidade: quem aa.tiver e

quizer vendor dirijí-ae a rua do Mizericordiu oasa n. 5, quD achara com quom liactai sua cou.pra

Em feitura ao Havre,A barca franceza " Flour du Pará" capitão Le-

vesque, esperada cm poucos dias, deve Beguir parao mesmo porto com pequena demora.

Pura carga e passageiros trata-se com os conai-gnutirioB Mattos Freitas efc Caiipos

Maranhão 28 de novembro do 1802

A'2$800;reis.-Cbá hyason do maii superior a 2Í-I800 is. a li-

bra: vende-sa no armazém de Serra Lima efc C. áma do Giz

Juizo de orphãos e auzentes,Por este juizo bo linde arrematar no dia 3 de

dezembro vindouro pelas 11 horas da nv-nlià noleilão mercantil do agente Manoel Jo<é Gomes, oescravo Rodrigo de 30 anneis de ilude, nvnliadopnr G00$000 rs., pertencente ao caiai da fallecidaD. Livitia Archanja^SiJsra. Maranhão 20 de ni-vembr.) de 1862.— OjBcrivno, II. Sá.

Bggggggg1''' ni i j—<m

iffl M Bi-lTi'

O abaixo nsfignndo proprietário da Hospedai iaEionomici sita na praia ela Tiindade, defronte docaos da Sugnçõo não ae tendo' poupado ao nug-incuto irVto c-Biabelccimpnto conseguio em tercy-ru reformo auginoiitnr-llio abastadíssimos ocramo-dos, om virtude dns qnaea resolveu mudar a suadcnomiiução de Ilmp, daria líoonomiça para Ho-tol ela Boa-Viata, pelo quo d'ora cm diante teráconhecido.

Esto^novo CBtabcUoimrnto torna-se rccommen.(lavei não só por tua deconcia como pela indepen-dencia quo ha em ecus alojamantos oemo tambémpor eua localidade ondo «edisfrueta magnífico fres-co e pitoresta vista,

O picpti.tario trm rm dea-êlo f zer crnhceer oacreditar o acu cstabelecimocto não tó pelo reu in-tecesse como pela utilidade publica; levando aasirano cari]iec:mcnío dos rcepoitiivein viajantes o raoisBprccindorejs qne pela nindic» quantia de dous ontrcB mil reis diarioa na formo dos quaitos do suaomi-lba, toado todusas commoclidades precisas, ha-venelo um magnífico salão para distracção, sala pa-ra visitas e famílias sem interrupção ele teu soce-g ;o propi-ietaioíi vista d'eBtes rocursos julga-oprefeiivol aos oxiguos commodos que ordinária-m. n'o co ene. ntrar non nlojamentfs particulares.

E' bastante a Ir-mbrança do gnso ela liberdade.Custodio Jouquim d'Almeida Costa

Sociedade deLiizo-^ áC.

De oídem do Snr. proailento desta sociedade,communiço a tcdçjs os Srs. sócios, qno a sessão or-ditiaria deste mez teiA ltiguramanhã 29 do mesmoas 7 horas da neite nn casa do costume.

Sfiòrofori* da Bociedado de Beneficência Luzo-Maranhense em 28 do novembro do 1802.

01.° B'.cretario,Josú Doroiheu de Castro Queiroz

—Queijos-flamengosnovos o muito bons,vendem-se r.oarmazom tle JoãoMartins Marques em caixas do 12 c a reia'ho, porcômodo prrç i.

Para o Pará,Segue com muita brevidade o hiate nnoional

Progieiso. Ilooeba o.nga a truetar oom os con-signataiioá Lainurfio Irmãos efc C.

íl

©^ Na casa n, 31, da rua deSm, to Antônio, preei ia-se alugar Uma escrava dobons costumes, própria para o serviço cVuma caeade família.

Lnvas do pelica de joiivin pnra Senhorrs.Enfeites do retroz o de frjcn, ric gostos inteira-

mento novi-.R.Bicas grinaldas de ílorcB de coresDitas ditaa de curaelias.Ounieliaa e dhulias soltns.Bafejo de lã muito bonito para vestidos a 500 reis

O COIllilll).

Na ioja de

mí'**- '"a

íâSg

Lii

fliflíiN. 36 RUA DE NAZARETH N. 36.

Chá de superior qualidade a rs,2$800 a libra, vende-se na loja doBarateiro, largo do Carmo,

Garante-se a boa qualidade,Navalha? finas para barba, íjadn cutrjo com U

pelo diminuto preto de üfOOü na loja novadaBa-rateirc, largo do Cuiino.

PB HA üi bC^TDCM I -AtaUM Uli 8151 iib!«l-Ma

^^ Nesta typograpíiia se dizquom compra uma ama de leite, moça, Badia e dabom costumes.

—Joaquim Ab-es Cabral e Vascnncollos bu-bdito po tuguez, vai oo Bio do Janeiro nn proxi-mo vupr, afim de tratar de seus interessep, dei-xuiido por seus procuradores pura negnoios parti-cului'i'9 aos Si'.. J aquim An.tijnio Bel|..«, e na fal-ta desta ao Snr. João EtcliuMÍOn Portal, o parasuas qucMÕtis jndiciaos nos Sfs. Dr. Encarnaçâoè Silva e Ernesto 1'iU'eini da Cu.il.u, oqao f..ziublico na conformidade da lei (2

—Joaquim Franci-co Maia, subdito p?ftugÚC!!,rcti.a-Sü para o Poito, o que faz publico etn eumpiimciitíi da lei. (2

—Antônio Alves d'Azevedo. subdito portngurz.retira-se para a Europa, na galera Adamastnr. (2

MM Maranhense,) liuilo e

sario natalicio de S. M. I. oa noite de 3 do dezouibro.

Maranhão 28 de novembro de 1802.O dire tor,

Alexandre Almeida.

Livraria de Manoel José Máfíüfi,.Ribeiro Guimarães!

§em dé um completa sorlimento do livres pnrainstrucção primaria das iiiiih nioeUrnas ediçõesque ultimamente recebeo, teve mais a importanteobra Dicliouniiire Unioerscl Theorique et Pra-lique du Commcrcc cl de lu Navegation,

Cemugnifiqiio ouvrago, clent 1'exooutiori materi-elle OBt digno de 1'excutimi seientifique*, est publicem 2 vul. granel in 8.° á 2 colonncs, de 1438 et1828 pageB,

•1

11

—0 abaixo assig-nado previne ao* credores da massa fullida do An-tonio Joaquim Alves que vai proceder no 1." oultimo dividendo de 40 1|4 0[0.

Maranhão 2'1 do novembro de 1802.O depositário,

José Domiugues Silva Gomes,.

-DE PORTA-

! m

i

j1'AIIAOANNODE

Fica- transferido o jiuilo em fe=teio ao anniver-Sr. D. Pedro 2.° para

Nesta typographia se dizqU6B Vflndoo ções floBiiiiiodi) Miranhão.

Aclião-se a venda nesta typogra-pliia e na do Progresso,

GRANDE SORTIMENTO""DE

Calçado francez,Botinas para homem por SiJõOODitas para d-to por ....;.' 10S000Pitas para dito por 14§000Ditas para Sras 6$000Ditas para meninas 4§000

2s'a loja elo Diogo Manoel ele SouzaIÍUA DE NAZARETH.

fi»li • 11 'tU;ll

-*Mm,'<::•¦¦

Page 4: PARTE OEFICIAL. ra,l,oí íSV.Ek - BNmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1862_00273.pdf · 2012-05-07 · doi nosso provincia, a elles oddidas ou ng-grerrudos, determina S, M. o Imperador

PUBlilMiUrK MAWANHKNSK.;

OlllJOS LOIBRIOS em caixas e a retalhoHt^Ditos Flamengos, idem, idem"S£aí

—PRESUNTOS para fiambre-Conservas alimentícias em vidros—Peixes diversos de

conserva, em latas—Ameixas d'Elvas, amarellase roxas, em caixinhas.

-..,:¦- •

rxata em latas—Vinhos finos engarrafados

PiPMBOSDE -

Ervilhas conservadas em latas, que tudo sevende a preços commodos na* - 3'

CABA BA BOA^WISTA 3RUft DO SOL, AO THEITRO.

0 ourives cia casa ini-perial

ruadoSoln. 29 diz quem vende ferramentafrancesa para o officio de ourives, sen-

do ò seguinte}.Frascos para moldar, tetiascs de puchar fio no

banco, ditas para puchar a mão, tornos para barca, ditos para mão, tenazes do argola alicates ena-tos o redondo», armações para Berra, folhas de Ber-radetodaB as grossuraa para as moinias taz?spara sepo, ditos para cima do meza, martel os tletodos ob tamanhos, macetaa, miiçancos, rohnas,ou port forte; bmxelluB, buxas ou onoleiras, limasdVíilha inglozas do todas db qualidades, iMgnrnas! fio de forro fino para amarrar, cadinhos uonorte, ditos do Pomburgino, ruge inglez, tripolcs.

Tudo o melhor possível o por preço cOTimodo^

Charutosííayanos.Da verdadeira marca- Punch—

acabão de ser despachados, c vendem-se no es-criptorio da Viuva Sc Filhos de José Pedro dosSantos a 16$000 ocenlp-,

Vinho Hespanhol.1000 reis. o frasco

LAMAN & KEMP.Acaba dc chegar nova remessa dos

bem eonhecidos preparados dcKomp,sendo:"0r0m*m

&mm

V<7*

Pílulas vegetaes assuearadas,^ej|h«pe^^jia^B-Baffl pe-ç,^

UM MOIEITO DEaruncão.Feri:eira,irmão & C, previnem aos

Bé-8'6tíÍEos e freguezes qno mudarão eua- —LOJA DB FERRAGENS,-

Wa-_ rua do üiz n. 23, aonde eempre se encon-trará, alem do um grando sortimento de tuüM

os artigos próprios de bcu estabelecimento; \—mais—

'vende Be na quitanda do caminho GrandoDE .

Constaiitii-O JoséJTicira.

cSe^ecadõ Rio Grande do Sul,Ainda existe uma pequena porção acenda.em

casa do Mam-el Alves de Barros cjr C.°

Bois para carro,asntâNâ rua da Cruz? áp^'£¦£&.$ canto dn Beco E-curo, n. wP*tJ|

1b_» 7-1, vendo-se ¦***-dous garrotes-praprípà para carro.

Pastilhas vermilugas vegetaescontra as lonu-iigas.

* üü " ^ »

• ' Cunha Machado & Braga, |^

uma meia morada da ^t»cal, cm tres braças do frente, o tieze uo

eita na rua das Hortas, na qual ™£°^go Sr. Thouia- JosC Botelho; quem a Pffiggjgcxaminal-a, e entender-se com ob «anunciantes.

Maranhão 20 do iiovemJ)rojMl«b-:____

TÜÃ DÕS"BÃÍ1BEIR0S p 1.Vende-se muito barato o.R«gu,"te: n,npnB

Sellins inglezes muito bons o de diuorontcs prcçoB.ArrcioB para carro com meta} amaro io,

i Sulla ingleza própria para arreios e calçado.Garrafas com graxa para arreios.

Um cifrieh-de.^"ViffrõíT^ caixas, I

sareth. -

T"^ ÃLÜGÜIÍL.W^> Quem tiver uma—PRETApara alugar quo sirva paia vender na rua, cnm ta-bolciro, queira diiigir-se a rua do Egypto (cantodo 1'almeira) que dasée para^Ribmrap.. ,¦¦__

Weasísircomprarum

'bate para condueção elo pedras da Bacar-iga para

a cidade; quem o tiver o quizer vender dirija-se atua Formozacasa ri. 55 quo achará com quem tra-tar.

jl)iélím:eirirSSta, precisa alu-gar uma ama lf}te de leite, semcria, que seja m sadia e pre-fere escrava, Jfl Maranhão 24

de novembro de 1862,

do Egy-

larope peitoral d'Anacahuita,o melhor remédio do mundo, pura a cura do Tos-

ses, Coiistipaç.es, Broncliites c Phtisica.

1 illSll

Palhinha fina para ca-deiras, armas de diver-sas qualidades para ca-ca_ti_ta.de diversas co-res tanto preparadas co-moem pó, óleo do linba-ça, 8goa-iaz, lonas e

Belindro de bronze, e doferro, remos de faia, an-choretes o fateixas, oi-gualmcute:—cabo do li-

nho alcítroado-ombom eBtado

--¦'•que.BO-vende a —

brins para vellas dc na-,vio, fillele de todas ascores, fio do vclla, ebaibante, linhas de bar-ca, olcatroada, de mer-lin, o de sondarosa,moi-tõus c cadernaua com

7:000_ ã arroba -7:000,.-'Cf'- i. PARA ACABAR."Peü^sè aos bons freguezes que

ÉpScl.0, pois sendo razoáveis^¦'nunca se .deixará de lazer . ]

Anag»iiiS—oom bordaios largos ¦;-5000'Tirai» d»í ponta eeritremeioboidadofinodobÜÜa 1200Cumieinhas bordadas da moelapara Sra. a.... 1500

Na lnja neva do

João Luiz-da Silva & C",largo do Carmo n. 18,

0 BARATEííIO,• —Na- cliapelaria deGeminiano Antunos Ribeiro <$• O. precisa se alu-gar uma preta para ecrvir uma casa do pouca ia-mijia.

Na meBma oaea compra-se uma preta^que sejamoça o que Baiba lavar e gomar,

Ôptima acquisição,Vende-se a casa do sobrado n 3-1, sita na rua

dá'Paz,. beáf como a térrea n. 32, mística ã ella.A* tratar no dito Bobrado, endo tambom to dizquem vende por commodo preço um bonito palanquim, com pouco uzo

Verdadeira Salsaparrilha deBRISTOL,

Aeaba dc enegar nova remessa desteincomparavel remédio c dos acimamencionados pára o unico dei>ositonesta cidade'

Drogaria FrancezaDE

Ferreira & Conip.

da ruapto, a-

J^t]^/7%^'^.'í'.>Í_Í.Í'i'ÍÍ':y iin_ novose car- ^tírns^^^^^ \os Pai apasseios, vizitns, levar ou ir buscar ao Theatro, o

bailes, bem orno lovar ou ir buscar omqual-quer sitia no caminho Grande até ao Anil:

tudo isto bo faz por alugueismuito módicos,José

dc" Oíi veira Santos Júnior,precisa alugar serventes para o nbaliraento dí ruadoTiapixu a tratar na rua do Norte casa n. 8.

Maranhão 20 do novembro de 1862

Deposito de rendas delink),

próprias para todas os misteres tem sempro cm—grande porção— •

e por preços muito razoáveis, tanto em sua casa,rua do Nasaroth n. 24, como em seu ostabelo-

cimento oommercia), rua do Trapiche,

muito baratos.Grande sortimento chegado novamente para a cas»

de

Duchemin & C,1RELÓGIOS PARA HOMENS:

Prntn. sabonetes, cylindro, 4 psdras JJÍDita dito dito 6 ditas ¦-«$Dita dourada, dito dito 8 ditas -, -o*Dita dito dito patente dito...------ ?-|

Ouro, cylindro, sabonete 8 pedras, caixa lisa jfia»Dito dito dito 8ditB8caixagravoda b0*Dito E-capamento Duplcix, sobonetes, me-

lliores qua os de patente— JJWDito meios chronometroB lMv

RELÓGIOS PARA SENHORAS:1 Ouro esmaltado ricamonto.sabonotes de pa-

tento,l2 pedras ;-----:,- *Diti do patente esmalto azul.embutidos comdiamantes.--- I)f)^

Dito do patente de cylindro JU»?

Estes relógios vetydoni-.se a

dinheiro avista,por ser um deposito doa fabricantes, e visto a ba-

ruteza dos preços.

applicaila á lingua portuguezu pelaanalyse dos clássicos.

por• Francisco Soiero dos Reis,Está ho prelo e brevemente sahirá á lua

esta utilissima obra.

Tornam-se assignaturas naTypographia do Progrés-

so, rua da Paz n, 4 A.Preço da assignatura 2$0Ü0.

Ãímanal.,de lembranças brasiíeiras| coordenadas eescriptas pelo

Bar A. Marques.Vendc-sc a £$ cada exemplar

NA

Botica de Marques & Filho e noarmasem do Sr, Narciso Joséds^^a&C, ao lado do theatro,

umo em a.Patente, íM e 2. f qualidade.Venelo -se em caza do Eilgueiros, Irmão e^C.1'

por preços Razoavois.

___NEG0CI0.

Acções.J. Ò. Frajrezo, vende 12 acções da Caixa filial do

banco do Brazil, no Pará, o 10 da coropanliia devapores desta província.

¦; r. _i ;' s

Vende-so em cosa da Viuva e Filhos de .Tos.Pedro dos Santos cassa própria para luto, Qnissi-nia, a 10"0 a vara. V

—Um piano inglez muito nom,vende Duchemin & C. por 4501000.

—LATUE1R0,-Tem grande sortimento de tornei-

ras de metal britannico, próprios para pipas o• barris de vinho, c azeitedoco, pedras para filtrar

' ecua e para muitos outros fioe; apporelhos domesmo metal, para chá, constando de bu-les, cafeteiroBj assucaroiros, manteguei-ras, leitdras, e colhor do tirar assucar;

ditas.para chá, do m8smo metal, di-tas grandes para sopeira, ¦guarda-

petiscos ou almarios ventilados dahello tecido do arame, tampasdo mosmo tecido para cobrirpiatos ovaeso redondos, oBtea

utensílios domésticos sãomuito convenientes na es-tai;ão invornosa, pela ac-

cumulação do insec-tos dentro de casa,

que podem .destoar as iguarias que1 devem estar reservadas até aoceasião da

—REFEIÇÃO.—

i_EB_*MANOEL ANTOMÒ DE

1rkic__aa_-É-i

.\igido.

José cia Cunha

_,___ __,„-.-._-. —„_..-_ j

Joaquim Joiè Maia da Silva, no seu armazémno edifício da companhia Confiança Maronbenso n.38, rua do Trapi.hefòeMie cal empaneirada demuito boa qualidade «Veço commodo.

0 exceilente livro — Curso demathematicas—vende-se na ruadaâ Violas casa n, 62, _~I-ííõíaígodoGarmo

BB botica dos Srs. Marques &FÍ1 to vende-se:Retratos da Família Imperial & 10$ cada um,

das Augustas Princczas â 20». do Imperador o daImperetn. á 5$, dos membros do gabinete Paranád«'6 de Setombr»! de 185.3 íi M? rH." nm.

Vendo-6e, por seu dono retirar-se panv fora, o quopertoneco ao Sr. Joseph Wdcox,do afamado autorJohnColman; na rua do Sol n. 50, ondo podo aervisto a qualquer hora do dia.

J^cliegou!Damasco oncarn.dn, branco, roxo, amarello o verde,

Gorgurão muito largo rexa e carmezim.Nobreza carmeziiiijbianca, amarella, roxae verde.

Seda fiular azul.Galõo.i de seda amarella o franja da mesma eôr,

Tudu próprio para cupan, paramentos de igreja ocolchas. Vende-se .no

Bazar-Branco, largo—do Carmo,—

POR PREÇOS RASOAVEIS.

III! «I.O melhor vinho verdo superior das cabeceiras

de. Bastos chegado ultimamente, yende Josó Nar-ciso da Silva Tavares, na rua Grande; é superiorno úiçltor vííito d: G.fdcáüx,

/Tíí

RAMA JEX P3S- .Aviso importantíssimo ás Senho

ras.Recentemente acha-so exposto ao publico o par-

tioularmente para o uso elas Sonhora?:£ Tônico Oriental para o cábello e as Peiolas Li-

"^¦quidafl para aformosear e conservar a pello'"^ pelo bem conhecido Mr. Komp. .

O Tônico Oriental do Knmp da aos cabellus essasuavidade e lustro que é tão avidamante desejadoprotegendo-ob contra as enfermidades, consorvan-do-os sompre limpos o aaseados e promove o crês-cimonto d'abundantes oabellos annellados compôs-tos de sodosns o finas madcixas.

Nenhum toucador íõ sánhora rodo se c*nsidc-rar completo se lhe fitar o Tônico Oriental e asPérolas Líquidas ou flor da Juventudo dei '.'Kemp",ellas teem um aroma delicadíssimo o são prepara-das expressamente para o uso de toucador; resta-bolece a belloza a frescura da Juventude, dando ápelle um alvo matiz o transparência uniforme; fa-zendo desapparecer o panno, titinga, espinhas,cravas, e manchas sem alterar a tez; alem d'ontrasvirtudes torna-se pelo seu mimoso aroma um ex-cellcnto o agradável cosmético, para todos os usosd'uma elegante toilette,

O unico deposito 6 na drogaria francezaDE

Ferreira & Companhia.

José Antônio de 01i-veira preciza compiar um escravo olficial de tano-eiro, ou alugar um homem livre ou escravo que jBiiba o dito líTicio. A trntnr-no com o annunci-ante, eom sua auzencia com o Sr. João Dü.rje doValle __MX...

Calda de tomates.A mais superior quo tom vindo ultimamente (da se

amostra) vende '

Joaquim de Mattos & C."defronte do Ribeirão, em garrafas e a retalho.

SSFÊm casa de Antônio José deFreitas, axiste um moço portuguez, ohogado á pou-co, que pretende arraDJar-so em alguma casa donegocio,

Santos, vende muito em conta panopróprio para saccos de assucar^""José

Doiingu^sTíõreira rua doTrapiche n. 33 tem rara alugar, uma negra pro-pria, pura o serviço d'un_a casa de fauiilM Mara-nhão 25 de novembro do 1862

Francisco* Pereira

Escravo

Fugio a SaatoB, Silva xf O,, no dia 11 do cor-rente, nm ederavo de neme Bernardo, com ,cs se-guintes signaes: mulato claro, baixo e íeforçad",cabello anellado, barba no queixo, rosto chupado,olhos um tanto oncovados, falto de dentes na fren-te, dedos dns pés abertos e alguns signaes de cas-tigo nas nádegas; quem o capturar o entregar aseus senhores na rua do Giz n.25 será gratificado.Maranhão 14 d« novombro de 18G2.

501000

da Silva Novaes, compra para uma.encommendapnra fora da província uma escrava moça c dobons costumes, quo saiba cozor bem, engomar epentear uma senhora: paga-se bom agradando.

ricamente bordadaspara, senhoras c meninas dospachararo-se para a

LOJA DE

Agostinho José Rodrigues Valledefronte do jardim.

de gratificação pogn D Joanna Souza a cmera pe-gir a sua escrava Alexandrina, preta, alta, magra-caru redondn, olhoa grandes e vermelhos, pôs com-pridoB, beiçudo, d'Made 30, c quo anda fugida.' Kua da Palma n. G. *

Attenção.

—João Francisco Rios, sobdito portuguez, ro-tira-BO para fora da provincià¦Maii;l?i 20.1c n v»uM- M 1S0?, . R

' JNasciso José da Costa &C,1, es-

tãoauthorjsados a vçndèr trinta machos de eupe-riur qualidade.muito próprios para engenhos e con-ducções de carga c para todo e qualquer outro ser-viço o vendo pur preços que agrada.

ÕÜÃÊÃNÀ'O mais superior—vende-se no armazém de

uSa & REIS—rua da Estrella,

—Vende-se a casan. 8, da rua de SanfAnna, em que morao Sr. Antônio Lopes Ferreira: quem apre-tender di'rija-_e a casa tí; 1G na Travessado Couto. '

Venda de terreno.Vende-se um terreno do canto na tua da Paz

com 13 brsçaB de frente para a mesma rua , o 15braças e sete palmos do fundo para a do Santa3Rita: quem o pretender comprar dirija-se á boticar-unecza. ' . :>

-Do engenho 8. Ritaportencente ao Dr. Alexandre José de Viveiros,fugirão sete escravos com os nomes o signaes ce-guintes:

SERAFIM) preto retinto, crioula, alto, gordo,oara pequena, olhos grandes,.barbado, 40 annosd'idnde. >'."

SABINO , cafuz, estatura regular, reforçado,nariz aquilino, rosto pequeno, idade 25 annos, co-meça agora a barbar.

TRAJANO, preto retinto,africono, estatura re-guiar, magro, roBto comprido e descarnado, cabel-los grisalhoH. ,• •

EONORIO, retinto, crioulo, magro, rosto com-prido e descarnado, 12 annos d'idnde.

SERIA, africana, muito magra, rosto compridoe descarnado, cab.llos grisalhos.

MANOELLA, crioula, rotinta, baixo, bastantegorda e padeço naB mãos da moléstia vulgarmentechamaela figado bravo.

VERÔNICA, ciioula, retinta, baixa, rosto com-prido, ppitoB otacadoB.

Desconfia se que estes escravos, tendo fugido dafazenda acima mencionada no dia 5 do corrente, a-travessarão a Bahia de Guimarães o ostejão noBtavilla ou em uma fazenda denominada Sacramento,próxima do Cururupú. Dar-se-ha boa gratifica-.I ção a quem os a|.reheíidcr e entregor a seu senhoracima declarado, ou nesta cidado noa Srs. Josú.Jonquim (VAzovcilo Almeida Sc C.

Maranhão, 12 de novembro do 1863.

Domingo. 16 do" corrente,. K, fuá'10 a Pedro JoBé Pereira o seu es-iW-RtPMh» cravo crioulo, preto fula do nomo— LUCAS—altura regular, rosto comprido, poucaborba, olhar vivo e espantado,' hombros largo, da

cintura para baixo õ delgado, quando fala 6 muitohumilde, com ar riaonho, andar appressado, troba-lha depentieiro, costuma vagar pelos subúrbiosda cidade, inculca-so forro; por isso previne-separa que ninguém lhe dê agasalho visto quandoelle foje, fasor suas tranpoliuas. A quem o cap-turar e entregar cm caaa de seu aenhor na Praia,Grande, casa do pentieiro, bem bo gratificará.Maranhão 1? de novembro do 18G2.

1 Maranhão—Typ. Const. de I. J. Ferreira—1862.

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