pdf a criança de seis anos no ef
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2012
Por Leila Silva
Diretoria de Ensino
São José dos Campos
Responsável: Leila Silva
PCNP do Núcleo Pedagógico das Séries
Iniciais.
A criança de Seis Anos no EF
AÇÃO DE FORMAÇÃO DOS 1º ANOS DAS SÉRIES INICIAIS DO Ensino
Fundamental
“Se desejarmos formar seres criativos, críticos e aptos para tomar decisões um
dos requisitos é o enriquecimento do cotidiano infantil com a inserção de
contos, lendas, brinquedos e brincadeiras.” Tizuko Morchida Kishimoto - Professora Titular da Faculdade de Educação da USP
Justificativa
Aprofundamento das práticas de leitura e escrita, uma vez que se faz necessário pontuarmos
algumas questões, referentes às condições didáticas necessárias ao desenvolvimento de
procedimentos no contexto da sala de aula do 1º Ano de escolaridade das crianças.
A Escola deve garantir a vivência de situações reais em que as crianças sejam levadas a falar
em situações públicas como feiras de ciências, debates, seminários, exposições.
Contextualização
Seguem as ações de Formação dos Professores de 1º Anos e Coordenadores Pedagógicos:
Quatro encontros de Formação de Professores e Coordenadores realizadas nas seguintes
datas:
- 5 e 6 de Março, 24 e 25 de Abril, 5 e 6 de Junho, 14 e 15 de agosto.
Exposição dos Projetos desenvolvidos pelas escolas dentro do Programa Ler e Escrever em
Setembro:
Dia 20 – Abertura das 19h30 às 21h30 no Auditório do SESC
21 - Exposição de projetos na quadra poliesportiva do SESC, com oficinas e Workshop
Manhã: das 9h às 10h e das 10h às 11h
Tarde: 14h às 15h e das 15h às 16h
22 – Dia da família no SESC para visitação da exposição. Haverá banners e recreação.
Sugestão de sábado letivo. Encaminhar bilhete para fazer a confirmação de presença. A
escola poderá organizar a contratação de ônibus.
Manhã: das 10h30 ás 12h
Projetos propostos para 2012.
1. Guia de Planejamento do Ler e Escrever,
2. Projetos do Curso Santillana do 1º Ano,
3. Projetos desenvolvidos pelas escolas que atendem as Regulamentações legais.
4. Sequências de atividades da THA do Projeto EMAI.
Culminarão com uma ―Exposição dos 1º anos das Séries Iniciais‖. Referem-se às Sequências
Didáticas e Produtos Finais dos projetos realizados em 2012.
Ações Realizadas em 2012
Objetivos:
1ª Ação: 5 e 6 de março/2012
Desenvolver a capacidade de apreciação e réplica;
Analisar sondagens diagnósticas e instrumentos a serem utilizados para o planejamento de
possíveis ações;
Reconhecer a importância do trabalho pedagógico com Nomes Próprios, Atividades
Diversificadas, Sistema de Numeração, Trabalho com jogos e Projetos nas classes de 1º Anos das
Séries Iniciais.
2ª Ação: 24 e 25 de abril/2012
Refletir sobre encaminhamentos das capacidades leitoras;
Inferir informações na percepção de recursos gráficos visuais: gênero quadrinhos;
Informar orientações institucionais para o desenvolvimento desta Ação de Formação;
Reconhecer a gestão do tempo didático em Atividades Diversificadas - Cantos;
Analisar Situações Didáticas que as Rotinas contemplam e os possíveis encaminhamentos de
atividades de Língua Portuguesa e Matemática.
3ª Ação: 5 e 6 de junho/2012
Devolutiva dos Projetos e Sequências Didáticas (boas Situações de Aprendizagem) e Atividade de Auditório.
Análise de Mapa de Sondagens – Comparativo da 1ª e 2ª sondagens diagnósticas e portfólio dos alunos.
PROJETO EMAI- THA 2
Sequência Didática de Coleção de Tampinhas - Resoluções-problemas de Situações
Reais.+ Módulo XIV do Curso Santillana
4ª Ação: 14,15 e 16 de agosto/2012 Reflexão sobre metas alcançadas no semestre.
Produção Textual: Produção Oral com destino Escrito.Módulo XI do Curso Santillana.
Projeto EMAI THA3
Formatação da Exposição.
Exposição dos Projetos no SESC
Informes:
20 Abertura: 19h30 às 21h no Auditório para pessoas convidadas
21 de Setembro de 2012 - ―Exposição dos Projetos dos 1º Anos
Manhã: das 9h às 10h e das 10h às 11h
Tarde: 14h às 15h e das 15h às 16h
22 de Setembro: Dia da Família no Sesc
Manhã: das 10h30 ás 12h
Local: SESC de São José dos Campos
Composição:
20/09/2012 - 19h30 – Abertura
Público alvo: Gestores, Professores, Alunos, Formadores, Equipes de São Paulo – CGEB,
Dirigente Regional, Supervisores e Núcleo Pedagógico.
Apresentação:
Um casal de crianças será apresentador do evento, ficando um casal de apoio.
Dança contemporânea
Depoimento de uma Professora Coordenadora sobre o projeto.
PPT da Escola
Teatro contemporâneo.
Depoimento de uma Professora sobre o projeto.
PPT da Escola
Roda de brincadeiras cantada.
Depoimento de um aluno (a) sobre o projeto.
PPT com fotos dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos.
1- Recursos de mídia: Telão com as fotos digitais de Sequências Didáticas das escolas de
referência identificadas com nomes das escolas (lembrar de ter em mãos a autorização dos pais ou
tirar fotos em posições que não apareçam o rosto da criança) e o tipo de sequência de atividade do
projeto a que se refere.
Selecionar no máximo de 10 fotos que serão submetidas às montagens para o ppt.
2- Um banner(90X1,20) por escola com alusão aos projetos com identificação da escola,
nome dos projetos, jogo de frases ou slogans e fotos.
Dia 20 de Setembro
Número de quatros apresentações: a Inicial será História cantada com a Professora da Sala
de Leitura e as demais, uma Roda de cantigas populares, um recital de poesias e fica uma a critério
de uma representação teatral.
NB: Percorreremos as escolas para acompanhar as apresentações.
Dias 21 de Setembro
Workshop:
a)de Gibi – PCS doas escolas.
b) Jogos: Grupo de referência de Arte, professora 1º Ano, PC.
c) Receitas de pintura de rosto: Grupo de referência de Arte, professora, PC.
d) Brincadeiras Tradicionais: Grupo de Referência de Arte, professora, PC.
NB: Vamos entregar aos participantes uma lembrança alusiva a exposição.
Camiseta para a equipe de trabalho.
Botons “Adoro Ler” § Logotipo.
Dia 22 de Setembro
Dia de Recreação ―Pais e Filhos‖
Visita à exposição Banners e Grupo recreativo SESC.
Referencial Teórico:
Lerner, Délia “Ler e Escrever na escola- O real, O possível e o necessário”Ed. Artmed.
Parra, Cecília e Saiz, Irma “Didática da Matemática- Reflexões Psicopedagógicas” Ed.
Artmed
Curso Santillana “ A Inclusão da criança de Seis Anos no Ensino Fundamental”.
Módulos.
PROJETO EMAI
Professora Doutora Célia Maria Carolino Pires
Anexo 1
CRIANÇAS DE SEIS ANOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: O QUE
ENSINAR SOBRE A LEITURA E A ESCRITA Delaine Cafieiro
• O que ensinar às crianças de seis anos?
• Que conhecimentos essas crianças precisam construir?
• Que capacidades precisam desenvolver?
Que atividades realizar na escola para que as crianças alcancem as capacidades
desejadas?
Uma proposta pedagógica calcada nesses cinco eixos fundamentais a
serem considerados:
1) compreensão e valorização da cultura escrita;
2) apropriação do sistema de escrita;
3) leitura;
4) produção de textos;
5) desenvolvimento da oralidade.
1.Compreensão e valorização da cultura escrita
Cada criança tem saberes específicos proporcionados por sua cultura, pelo grupo em
que convive.
Para desenvolver essas capacidades, algumas atividades interessantes podem ser
propostas:
Visitas a diferentes espaços de circulação do texto escrito
Audição de textos de gêneros variados como histórias, notícias, revistas.
jornais, papel de carta, etc.
Aprender a usar o caderno, o lápis, a borracha, a régua, o computador.
Atividades de manuseio e exploração de suportes e materiais de escrita que
possibilitem à criança aprender a lidar com o livro didático, com o livro de
histórias, com as revistas, com jornais e
suplementos infantis.
2.Apropriação do sistema de escrita
É necessário que o alfabetizando compreenda
as diferenças entre a escrita alfabética e outras
formas gráficas:
• Domine convenções gráficas,
compreendendo, por exemplo, que a
escrita se organiza da esquerda para a direita e a função dos espaços em branco
e dos sinais de pontuação;
• Reconheça unidades fonológicas como rimas, sílabas, terminações de
palavras;
• Identifique as letras do alfabeto, compreenda sua categorização gráfica e
funcional ;
• Utilize diferentes tipos de letras tanto na leitura quanto na escrita;
• Compreenda a natureza alfabética do sistema de escrita;
• Domine as relações fonema/grafema (regularidades e irregularidades
ortográficas).
3.Leitura
Para aprenderem a ler com fluência e compreensão, os alunos de seis anos necessitam
vivenciar atividades que os levem a:
• Levantar hipóteses sobre o conteúdo dos textos observando, por exemplo,
imagens e outras pistas gráficas;
• A confirmar suas hipóteses no texto;
• A recontar textos;
• A observar a finalidade dos textos, a partir da análise do suporte em que
foram veiculados, do gênero e da sua autoria.
4.Produção de textos
A atividade de produzir um texto também é concebida como uma atividade
social. Isso significa que o como e o que escrever estão intimamente
relacionados com o para que e o por que escrever.
No início do processo, as crianças podem participar da produção coletiva
de textos, em que o professor faz o papel de escriba e registra o texto
que elas vão produzindo.
É importante que, desde o início, o professor oriente o planejamento do
texto em função de sua temática, de seu interlocutor, do suporte onde
vai circular (escrever, por exemplo, um bilhete para os pais pedindo
materiais para fazer uma receita de bolo na sala).
Aprender a selecionar o vocabulário, as estruturas sintáticas em função
da situação de comunicação (escrever bilhete para os pais pressupõe uma
seleção diferente de escrever um bilhete para os colegas)
Aprender a selecionar o vocabulário, as estruturas sintáticas em função
da situação de comunicação (escrever bilhete para os pais pressupõe uma
seleção diferente de escrever um bilhete para os colegas)
Produção textual:Práticas de escrita em sala de aula
A Escola precisa permitir (e garantir)...
―Em nossa prática diária, é importante pensar em situações que contemplem a leitura
e a escrita como algo necessário. Pode-se planejar, portanto:
Atividades permanentes de leitura com planejamento prévio do professor
garantindo a diversidade e qualidade dos textos;
A presença de variados textos como instrucionais, informativos, contos,etc;
A exploração e uso, por exemplo, de agendas telefônicas, diários, agendas
anuais;
A organização de um cantinho dos livros na classe;
A leitura de textos como cartas, bilhetes, poesias, histórias;
A vivência de situações reais em que as crianças sejam levadas a falar em
situações públicas como em feiras de ciências, debates, seminários,
exposições.”
Denise Tonello
5. Desenvolvimento da oralidade
Ao participar das interações propostas em sala de aula, as crianças vão
aprendendo a ouvir e a falar em situações diferenciadas:
• Aprendendo, por exemplo, a ouvir o professor e a compreender o
que ele fala;
• A ouvir os colegas e esperar sua vez de falar,
• A ter atenção enquanto o outro fala;
• A respeitar a diversidade nos modos de falar.
Simultaneamente, vão aprendendo também a
dar recados, a contar casos sem perder o fio
da meada, a expor oralmente idéias em
seminários, exposições etc.
Matemática
PROJETO EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
EMAI
COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Leila Aparecida Viola Mallio DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR E GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
João Freitas da Silva EQUIPE CURRICULAR DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – CEFAI Sonia de Gouveia Jorge (Direção), Claudinéia Aparecida Cunha de Campos, Dilza Martins, Edgard de Souza
Junior, Edimilson de Moraes Ribeiro, Márcia Soares de Araújo Feitosa, Maria José da Silva Gonçalves Irmã,
Marisa de Jesus Ferraz de Almeida, Renata Rossi Fiorim Siqueira, Silvana Ferreira de Lima, Soraia Calderoni
Statonato, Vasti Maria Evangelista e Flavia Emanuela de Lucca Sobrano (Apoio Pedagógico).
GRUPO DE REFERÊNCIA DE MATEMÁTICA – GR São José dos Campos: Célia Regina Sartori e Lilian Ferolla de
Abreu ASSESSORA DO PROJETO
Professora Doutora Célia Maria Carolino Pires
Pauta das Formações em anexos
Pauta 1
AÇÃO DE FORMAÇÃO DO 1ª ANO DAS SÉRIES INICIAIS
Pauta de 5 e 6 de março de 2012
Objetivo:
Desenvolver a Capacidade de Apreciação e Réplica.
Analisar sondagens diagnósticas e instrumentos a serem utilizados para o planejamento de
possíveis ações.
Reconhecer a importância do trabalho pedagógico com Nomes Próprios, Atividades
Diversificadas, Sistema de Numeração, Trabalho com Jogos e Projetos nas classes de 1º
Ano das séries iniciais.
Conteúdo:
Trabalho Pedagógico em classes de 1º Ano das séries iniciais.
Contextualização:
1ª Atividade: Leitura pela Formadora – Livro “Pena e Papel” de Christina Hernandes. Uma
palavra sobre a escritora.
Informes:
Os projetos propostos pelo Guia de Planejamento do Ler e Escrever, os do Curso
do 1º Ano, e os desenvolvidos pela escola poderão ser enviados para o e-mail:
[email protected], até 10 de abril de 2012.
Lista de presença do coordenador e professor: Nome, RG e e-mails legíveis, para
digitação do efetivo exercício.
2ª Atividade: A- Analisando o Mapa de Hipótese de escrita.
B- Refletindo sobre algumas sondagens (PPT 1)
Vídeo “Diagnóstico de leitura”.
Hora do Café
3ª Atividade: Sistema de Numeração: Compartilhando experiências (pdf)
Aprofundamento: Texto- Sistema de numeração e Relação de jogos que
poderão ser utilizados nas classes de 1º anos.
4ª Atividade: O Trabalho pedagógico com Nomes próprios; atividades diversificadas e
Projetos(M2U3T4-Trabalhando com o Nome Próprio -Letra e Vida).
“Estudos realizados pela pesquisadora Emília Ferreiro, desde 1980, no entanto, mostram que
todas as criança desenvolvem as mesmas hipóteses de escrita e que tais hipóteses só podem ser
modificadas, a partir, do ato de escrever, da escrita espontânea. Ou seja, é a partir de uma
necessidade real e significativa de escrever, que a criança poderá pensar em como escrever.
Também vale ressaltar que esse variar de hipóteses independe da faixa etária. O contato com
diferentes textos escritos...”
Professora Denise Maria Milan Tonello
5ª Atividade: Encaminhamentos para os Projetos das classes de 1º Anos.
“Todos nós sabemos que é no planejamento que se inicia as reflexões com seus colegas sobre
“qual” projeto Será desenvolvido com as criança, reflitam sobre o que é necessário que as
crianças aprendam.Oriento-os a, se possível, coletar imagens de algumas etapas ou produções
das situações inusitadas dos projetos para realização do portfólio”.
Projetos:
1. Brincadeiras tradicionais (guia de Planejamento do Ler Escrever)
2. Índios do Brasil: Conhecendo algumas etnias (Guia de Planejamento do Ler e
Escrever)
3. Viagem à África (parceria com PCNP de História)
4. E os Bichos? Também têm profissões? Que lixo é esse? (Parceria com a PCNP
Régia)
5. Pequenos leitores, grandes autores (Sugestão de Projeto de Leitura e produção
escrita CGEB).
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/mais-letras-423903.shtml
6. Projetos das escolas.
Bom trabalho!
_____________________________________________________________
Pauta 2
2ª Ação de Formação dos 1º Anos das Séries Iniciais do EF
Pensar grande
"É preciso ter uma visão de conjunto para poder planejar a rotina diária", resume a professora Lúcia, de Porto Alegre. "Mecanismos de registro ajudam muito nesse sentido. Alguns preferem escrever, outros preferem fazer esquemas. Só não pode mesmo é fazer tudo
de cabeça."
Contextualização inicial
Aprofundamento das práticas de leitura e escrita, uma vez que se faz necessário pontuarmos
algumas questões, referentes às condições didáticas necessárias ao desenvolvimento de
procedimentos no contexto da sala de aula do primeiro ano de escolaridade das crianças.
Objetivos do Encontro
Refletir sobre encaminhamentos das competências leitora.
Informar aos participantes as orientações Institucionais para o desenvolvimento desta Ação de
Formação.
Analisar Situações Didáticas que as rotinas contemplam e os possíveis encaminhamentos de
atividades;
Conteúdos Didáticos e Formativos
Leitura pela formadora;
Informes;
Roda de conversa;
Avaliação das atividades que as Rotinas contemplam;
Sequência Didática.
Síntese da Sequência Formativa:
1. Momento:Leitura em voz alta pela formadora do Livro ―O Menino Maluquinho‖Ziraldo
2. Momento: Informes – 20 e 21 setembro “Exposição dos Projetos”. Local no SESC.
3. Momento: Roda de conversa (Atividades Diversificadas: cantos) ;
4. Momento: Avaliação das atividades que as Rotinas contemplam – devolutiva.
5. Momento: Sequência Didática.
Sequência Formativa da Pauta
1º Momento
1. Leitura em voz alta para desenvolver capacidade de apreciação e réplica - Trecho do livro
―O Menino Maluquinho‖ Ziraldo.
Quem já me conhece um pouco sabe que eu sou um grande amigo do livro. Eu ADORO ler e
ouvir histórias. E, por gostar tanto desse meu amigo, é que eu fico ainda mais feliz no mês de
abril. Sabe por quê? Nesse mês, o livro infantil é homenageado em duas datas: nos dias 02 e
18.
No dia 02 de abril, é comemorado o Dia Internacional do Livro Infantil e Juvenil. E não é à toa não:
esse é o dia do aniversário do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen (1805-1875), que
escreveu O Soldadinho de Chumbo, O Patinho Feio e muitas outras histórias que são consideradas
grandes clássicos da literatura infantil e que, com certeza, você já leu ou ouviu sua mãe contar na
hora de você dormir.
Em 18 de abril, é comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil, também como
uma homenagem a um grande escritor de livros para crianças, só que brasileiro:
Monteiro Lobato.
Depois das histórias de Monteiro Lobato, os livros infantis e as crianças nunca
mais foram os mesmos, e a criançada ficou mais alegre e criativa. Ele foi o criador da turma do
Sítio do Pica-Pau Amarelo e um escritor que se preocupou de verdade com as histórias infantis,
sendo o primeiro a perceber que nós, as crianças, somos muito espertas e gostamos de histórias
divertidas e inteligentes.
http://www.omeninomaluquinho.com.br/Online/maluquinho_online25.asp
Link marcador de página:
http://www.omeninomaluquinho.com.br/PaginaExtra/Extra_791_compl.htm
Agora chega de enrolar que a nossa história já vai começar!
O Menino e a Pipa
A pipa que
o menino maluquinho soltava
era a mais maluca de todas
rabeava lá no céu
rodopiava adoidado
caía de ponta-cabeça
dava tranco e cabeçada
e sua linha cortava
mais que o afiado cerol.
E a pipa
quem fazia
era mesmo o menininho
pois ele havia aprendido
a amarrar linha e taquara
a colar papel de seda
e fazer com polvilho
o grude para colar
a pipa triangular
como o papai
lhe ensinara
do jeito que havia
aprendido
com o pai
e o pai do pai
do papai.
2. Vídeo sobre o autor: (3 min) Itaú Social.
Ziraldo Alves Pinto nasceu no dia 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais.
Começou sua carreira nos anos 50 em jornais e revistas de expressão, como Jornal do
Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas, etc. Além de pintor, é cartazista, jornalista,
teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.
Um Convite!
2º Momento
Informes: 20 e 21 de Setembro “ Exposição dos Projetos dos 1º Anos
Local SESC de São José dos Campos
Composição: 13h30-Abertura - Hino Nacional
Apresentação: Autoridades presentes.
Depoimento de uma PC sobre o projeto.
Depoimento de uma professora sobre o projeto.
Depoimento de um aluno(a)sobre o projeto.
1-Recursos de mídia: Telão com as fotos digitais de sequências didáticas enviadas pelas
escolas até 26 de Junho: identificadas com nomes da escolas (lembre-se de ter em mãos
autorização dos pais ou tirar fotos em posições que não aparecem o rosto da criança) e
o tipo de sequência de atividade do projeto a que se refere. Selecionar no máximo de 10
fotos que será submetidas às montagens.
2- Um baner por escola com alusão aos projetos, podem juntar mais de uma escola se
desejar, mas todos projetos deverão ser contemplados num mesmo baner, ou seja
identificada a escola,nome dos projetos, jogo de frases ou slogans e fotos.
3- Seletiva: -Um casal de crianças que irá apresentar os números dos colegas.
- Número de quatros apresentações: a Inicial será História cantada com a
Professora da Sala de Leitura e as demais, uma Roda de cantigas populares, um recital
de poesias e fica uma a critério de um representação teatral. Inscrição para participar
será em Maio e seletiva prévia em final de Junho para apresentação da final (
enviaremos data por e-mail).
Workshop: a)de Gibi
b)de jogos
c)receitas/pintura de rosto(a definir).
d) Brincadeiras que serão gentilmente oferecidas pelo SESC.
NB: Todas as escolas contribuirão com uma pequena mensagem/brinde alusiva ao
projeto para ser entregue aos visitantes da exposição( deverá conter identificação:
nome da escola, o projeto, frase ou slogan, fica à critério incluir o nome da classe. Será
entregue a equipe responsável, de 27 à 30 de agosto em local a definir, na quantia de 50
ou 100 brindes (vai depender de quantas classes a escola tem).
3º Momento
Roda de Conversa: Atividades Diversificadas: cantos
Observando a cena, vamos refletir:
A- Quais critérios são pertinentes considerar em nossas salas de aula, justifiquem
B- Pode-se concluir que: para que os cantos diversificados aconteçam é preciso priorizar
algumas considerações.Quais?
4º Momento
Avaliação das atividades que as Rotinas contemplam
A- Em grupos: Observem algumas Rotinas que foram enviadas pelo e-mail:
Discutir a distribuição das atividades, a clareza dos fatos e o detalhamento descritos que
aparecem neste contexto.
Analisando Cantos Diversificados no Ambiente da Sala de Aula Informações na Parede A produção da Turma deve ficar exposta, assim como o alfabeto em letra de forma, o calendário. Se a sala for usada pelos mais velhos, retire e recoleque os cartazes ou faça um trabalho de conscientização(monitoria).
Prática bem organizada O Tempo Didático pode ser dividido, em atividades permanentes, como as brincadeiras, projetos, sequências didáticas. Estas últimas devem ter um peso adequdo à capacidade da criança.
Leitura Diária Os alunos devem explorar livros literários, manusear as obras no cantinho de leitura, deixe os exemplares numa altura em que todos possam pegá-los. Além disso, leia histórias para eles diáriamente.
Canto da brincadeira Disponibilizar materiais como fantasias,bonecos, panelinhas, carrinhos e jogos. Reservar um horário para a turma escolher com o que brincar contribui para que o lúdico esteja presente, sem fala na autonomia da criança.
Avaliação Constante O acompanhamento tem que ser diário para que você proponha novas atividades se alguém não estiver aprendendo. Opte por instrumentos como os portfólios, que indentificam os avanços no decorrer do ano.
Ateliê de Artes O espaço para a expressão plástica deve estar garantido. Organiza num local de fácil acesso à garotada, diversos materiais necessários à atividade, como lápis de cor, massinhas, papéis,cartolinas, tintas e pincéis.
Observação e Pesquisa Incentivar as crianças a buscar respostas para as curiosidades delas, assim, você pode orientá-las a pesquisar, ler e registrar para sistematizar as descobertas.
Passeios Guiados pela Unidade Explore todo o prédio para que os alunos compreendam o funcionamento da escola, Leve-as a lugares novos, sala de leitura, laboratório de informática e apresente-as aos funcionários.
Imobiliário com adequações Para que as crianças tenham condições de trabalhar com conforto, em duplas é essencial que tenham mesas e cadeiras adequadas, assim como, quadro negro, que deve ser mais baixo.
Hora do Recreio O ideal é que as crianças tenham brincadeiras riscadas no pátio(tem escola que tem músicas) à disposição, tempo hábil para lanchar e brincar. As crianças precisam de supervisão constantes.
Socialize.Quais são as condições didáticas levantadas pelo grupo?
NB. SR. Coordenador você pode analisar as Rotinas de sua escola com seus professores.
B- Devolutiva sobre as Rotinas:
“Ter um jeito próprio de se organizar‖
Planejar com antecedência
Separar o material didático previsto para ser usado na semana seguinte e reservar um dia para rever
o roteiro de atividades é sempre bom para garantir que nenhum detalhe seja esquecido. (nas ATPC)
Organizar o espaço
As atividades previstas para o dia serão desenvolvidas individualmente ou em grupos? Prever a
melhor maneira de ambientar a sala de aula é o primeiro passo.
Compartilhar o planejamento
"Contar aos alunos o que será feito ao longo do dia é importante por dois motivos. Em primeiro
lugar, porque eles ficam mais confortáveis, sem aquela euforia de 'o que será que vem agora?'.
Depois, porque faz com que saiam da postura passiva de quem está sempre aguardando um
comando. (rotina no canto da lousa)
Definir as tarefas
Cada conteúdo exige um tipo de atividade .Enquanto os alunos produzem textos ou resolvem
problemas, uma boa dica é circular pela sala, acompanhando a evolução de cada um. Se você decide
passar um filme, por exemplo, é essencial preparar um pequeno roteiro para a turma, com pontos a
ser observados.
Prever atividades extras
Nem tudo sai conforme o previsto, certo? Portanto, ter na manga algumas tarefas capazes de
envolver a turma é sempre bom. No dia-a-dia, isso vale também para aqueles alunos que sempre
terminam tudo antes dos outros - mas não podem ser deixados de lado.
Antecipar a aula seguinte
Encerrar o dia informando o que será realizado no dia seguinte é uma ótima estratégia porque gera
uma expectativa positiva e permite que os alunos se preparem melhor ao compreender que há
continuidade .
Trocar idéias na escola
ATPCs- Reuniões com os colegas, a coordenação pedagógica e a direção são fundamentais para
revisar o planejamento de sua rotinas e encaminhar as questões mais relevantes. Garantir um tempo
para trocas.
5º Momento
Trabalho Pessoal: Leitura pelo Aluno “Um exemplo para encaminhar as atividades de leitura
pela criança”
LEITURA PELO ALUNO
“A atividade do tamanho deles é uma boa atividade, ou
seja, aquela em que os alunos usam os conhecimentos
que já têm (e assim eles se sentem competentes e
confiantes) e que demanda a construção de novos
conhecimentos para ser resolvida (e por isso é
desafiadora e interessante para os alunos).”
Prof. Luciana Camargo.
Registro de atividade de leitura –
Classe de 5 anos, 2001.
Um exemplo para encaminhar as atividades de leitura pela criança
Atividade: Leitura (em grupo) de um texto conhecido para relacioná-lo à
personagem.
Objetivos:
• Os alunos pensarem sobre o texto que já conhecem.
• Encontrarem indícios para conseguir fazer a leitura.
• Discutirem sobre as diferentes pistas encontradas e sua validade.
• Associarem corretamente as falas às personagens.
Organização: Em roda, os textos e as imagens são colocados no chão, na frente
dos alunos, e podem ser manipulados por eles.
Encaminhamento: Durante a escrita da agenda do dia, coloque que será feito
uma atividade de leitura após a nossa roda de conversa.
Ler sem saber, essa leitura será possível para as crianças porque terão de ler um
texto já conhecido: falas de personagens de um conto.
Espalhe três figuras de personagens e suas respectivas falas pelo tapete ou chão.
Essa escolha não poderá ser aleatória; a fala dos personagens principais, poderá ter
maior número de palavras, porque são do domínio de todos e a dos personagens
secundários poderá ser mais curta, tendo apenas uma palavra.
Exemplo:
Porco: ENTÃO, EU VOU SOPRAR E BUFAR E VOU DERRUBAR SUA
CASA.
Lobinhos: NÃO, NÃO E NÃO! NÃO O DEIXAREMOS ENTRAR NEM POR
TODO O CHÁ DA CHINA.
Castor: CLARO.
Todos ficarão olhando atentos para os papéis dispostos no chão, até que possam
recitar a fala dos personagens, e, no final, poderão colocar suas hipóteses
confirmando e até argumentando, onde está escrito o que, qual o motivo de sua
escolha.
Registre suas falas, perguntando onde está escrito (o aluno apontará).
Ao final da atividade pontuei quantas coisas eles já sabem sobre leitura e suas
conquistas.
Adaptações:
Avaliação:
Considerações importantes:
Conhecer o texto, no caso falas de personagens de uma história bastante conhecida
pelos alunos, é condição para ler sem saber ler. Assim, em vez da decifração, os
alunos poderão aprender e usar estratégias de leitura, como faz um leitor
proficiente.
Observe na sua sala o que pode ser desafiador e o que você pode ensinar com a
atividade. Mais adiante, pode ser que a similaridade, em vez de as diferenças entre
os escritos, seja um critério mais ajustado.
Não validar imediatamente os acertos dos alunos e esperar ou pedir que
justifiquem suas opiniões, mesmo quando elas não correspondem ao certo,
possibilita a construção de estratégias de leitura pelas criança.
Veja como os dois alunos se apoiaram em aspectos diferentes para ler; como
ambos são válidos e como revelam diferentes saberes sobre a leitura.
É importante que o professor aponte elementos que as crianças não observaram
ainda e que as ajudem a avançar na hipótese que estão construindo. No caso,
apontar para as relações sonoras e gráficas.
Relacionar regularidades do oral às do escrito pode passar a ser uma forma de ler
mais do que já lêem e de trazer confiança para que continuem se aventurando a
ler.
Esse tipo de intervenção possibilita aprofundar o trabalho de leitura. Depois de
trabalhar em torno de questões relacionadas a ―o que está escrito‖, perguntar
―onde está escrito‖ provoca atenção ou reflexão sobre as idéias das crianças em
relação à fragmentação das palavras no escrito e na leitura.
A atividade ―do tamanho deles‖ é uma boa atividade, ou seja, aquela em que os
alunos usam os conhecimentos que já têm (e assim eles se sentem competentes e
confiantes) e que demanda a construção de novos conhecimentos para ser
resolvida (e por isso é desafiadora e interessante para os alunos).
TRABALHO PESSOAL MATEMÁTICA
Estratégia de ensino
Condições didáticas do jogo
Aprender a
– decidir quem começa
– esperar pela vez de jogar
– acompanhar a jogada do adversário
– resolver (alguns) conflitos
Intervenções
Definir grupos de jogo (a partir de observações sobre atitude e conhecimentos específicos dos alunos).
• Importância de preservar o momento de jogo dos alunos.
• Diferenciar intervenções adequadas para o momento de jogo daquelas que devem ser feitas em outro
momento.
Sobre o que intervir?
Importância de circular entre os grupos durante o momento de jogo para identificar necessidades.
• Foco do professor varia de acordo com:
– O objetivo naquele momento (conhecer o jogo?; desenvolver boas estratégias?;
construir determinado conhecimento matemático?).
– O momento de aprendizagem dos subgrupos ou alunos.
Desdobramento
• Situações elaboradas pelo professor a partir do jogo e propostas como problema a ser resolvido pelos
alunos. Possibilitam:
– Maior controle por parte do professor.
– Discussão de uma mesma situação com toda a classe.
– Foco em determinado conteúdo com maior precisão.
Trilha ou Jogo de Percurso
Conteúdos postos em jogo: contagem, sequência numérica escrita, adição (de pontos nos dados).
• Variações possíveis: trilha numerada em diversos intervalos, uso de um ou mais dados, uso de dados
com números, construção de um tabuleiro.
Desdobramento
.Usar imagens de tabuleiro para propor questões do tipo:
– Observe a posição do peão de Marina. Se ela tirar seis no dado, em que casa irá parar?
– Observe a posição do peão de Felipe na trilha.
Quanto ela precisa tirar nos dados para chegar à ultima casa na próxima jogada?
• Ou, sem apoio de imagem:
– Paulo estava na casa dezoito. Tirou cinco nos dados. Em que casa ele foi parar?
– Júlia estava na casa sete. Jogou o dado e foi parar na casa 12. Quanto ela tirou no dado?
Mãos à Obra.
Indicação de Referencial teórico:Vídeo aula “Portfolio” Curso santillana
http://itv.netpoint.com.br/fundacaosantillana/principal.asp?id=32
___________________________________________________________________________
Pauta 3
3ª Ação de Formação dos 1º Anos das Séries Iniciais do EF
“Alguns escritores e educadores diziam que ler era só prazer. Acho que não
se fala mais isso. Todos sabemos que ler exige alguma concentração e às vezes
esforço. O que sempre acreditamos é o quanto a leitura vale a pena. Lemos e
ampliamos nosso mundo, compreendemos o que se passa ao nosso redor ou o que se
passou algum dia em algum lugar remoto. Lemos e crescemos. Lemos e deciframos
um pouco o ser humano e a sua capacidade de amar. Quer saber de uma coisa? Acho
o livro em si amorável”. Angela Lago- site CRESCER
Objetivos:
• Analisar os Mapas de Sondagens das classes dos 1ª Anos: Comparativo da 1ª e 2ª sondagem
diagnóstica e reflexões de algumas escritas de alunos com hipóteses de escrita não alfabética (
portfólio dos alunos).
• Garantir possíveis ações que proporcionem aos alunos avançarem: Atividade de Auditório.
Devolutiva das sequências didáticas dos projetos, atividades sequenciadas.
• Conhecer quais são as características principais do projeto EMAI.
• Propor análise das sequências didáticas de coleção de tampinhas, resolução de problemas de
situações reais, que norteiam o trabalho com as Trajetórias Hipotéticas de Aprendizagem.
Conteúdos:
Mapas de Sondagens.
Portfólio .
Situações de Aprendizagens que levam os alunos avançarem: atividades permanentes,
atividades sequenciadas e encaminhamentos dos projetos.
Sequências didáticas THA2.
Informes:
Plantão do Curso EAD – 30/05/12 (Fora do Horário de Trabalho do professor)
Prévias de Apresentação dos Produtos Finais dos projetos.
Síntese da Sequência Formativa:
6. Momento:Leitura em voz alta pela formadora do Livro ― A Festa no
céu‖ Angela Lago – Intertexto: Contos de Luís Câmara Cascudo ― A
festa no céu‖ Nova versão;
7. Momento: Informes –“Exposição dos Projetos”. Local - SESC. _ Plantão do Curso EAD. Santillana (fora do Horário de Trabalho)
8. Momento: Análise de Comparativo e Reflexão sobre algumas escritas;
9. Momento: Devolutiva das sequências didáticas do trabalho pessoal.
10. Momento: Sequência Didática THA 2- Projeto EMAI
Anexo 1
Sequência Formativa da Pauta
1º Momento
3. Leitura pela Formadora do Livro ―A festa no céu‖ autora Angela Lago.
Sinopse
Haveria uma festa no céu, e os bichos sem asas estavam jururus de fazer dó. Mas a
tartaruga não se deu por vencida e decidiu que ia ao baile. Será que ela vai conseguir?
Um texto lúdico em que o real, o mágico e o fantástico são apresentados em linguagem
simples e com belíssimas ilustrações da autora.
4. Vídeo sobre o autora: (3 min) Itaú Social.
Angela Maria Cardoso Lago (Belo Horizonte, 1945) é uma escritora e ilustradora brasileira.
A maior parte de sua obra é dedicada às crianças. Em alguns de seus livros não usa palavras,
apenas imagens. Entre suas obras destaca-se Cena de Rua, premiado na França. Escritora e
ilustradora, mineira, nascida em Belo Horizonte, em 1945, Angela Anastácia Cardoso Lago,
em 1975, abre seu próprio atelier de programação visual para publicidade, onde criou marcas,
logotipos, propaganda institucional entre outros. Das diversas obras que a autora possui,
podemos destacar a obra Sangue de Barata resultante da relação entre texto poético e desenho.
http://www.angela-lago.com.br/
5. Versão do Livro ― Conto tradicional do Brasil‖ Luís Câmara Cascudo.
Conheça mais sobre o autor:
Luís da Câmara Cascudo (Natal, 30 de dezembro de 1898 — 30 de julho de 1986) foi
um historiador, antropólogo, advogado e jornalista brasileiro. Passou toda a sua vida em Natal e dedicou-se ao
estudo da cultura brasileira. Foi professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o
Instituto de Antropologia desta universidade tem seu nome. Pesquisador das manifestações culturais
brasileiras, deixou uma extensa obra, inclusive o Dicionário do Folclore Brasileiro (1952). Entre seus muitos
títulos destacam-se: Alma patrícia (1921), obra de estreia e Contos tradicionais do Brasil (1946). Estudioso
do período das invasões holandesas, publicou Geografia do Brasil holandês (1956). Suas memórias, O tempo
e eu (1971), foram editadas postumamente. Quase chegou a ser demitido por estudar figuras folclóricas como
o lobisomem
2º Momento
Informes:
a) “Exposição dos Projetos dos 1º Anos -Local SESC de São José dos Campos;
b) Plantão Curso EAD;
3º Momento
Roda de Conversa: Devolutiva das Atividades propostas no encontro anterior:PPT
1) ―Um exemplo para encaminhar as atividades de leitura pela criança‖;
2) Uma proposta de trabalho com jogos de percursos;
3) HQ- atividade de leitura pelo aluno.
4º Momento
Vídeo (edição específica da aluna Ana ): Atividade de auditório.
Vamos observar a aluna Ana e sua evolução, refletir sobre como ocorreu esse processo:
Em duplas:
C- Analise os encaminhamentos da professora.Quais são os facilitadores e dificultadores?
D- Como procedeu a aluna na sua escrita da palavra “depilação” e “hidratação”. Quais são
os seus saberes?
E- O que levou Ana a escrever “alisamento” representa um avanço
nas suas hipóteses? O que devemos considerar com essa
atividade?
Socialize. Quais são as condições didáticas levantadas pelo
grupo?
5º Momento
Projeto EMAI- THA 2
Em grupos: ANÁLISE DAS PROPOSTAS DE TRAJETÓRIAS HIPOTÉTICAS DE APRENDIZAGEM 2 DO
1º ANO DO EF ANOS INICIAIS.
a) Estudo coletivo da proposta de THA 2 relativa ao 1º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais
Reflexão:
1. As sequências apresentadas contribuem para o trabalho com as expectativas de aprendizagem analisadas?
2. As sequências foram organizadas de forma clara para compreensão do professor?
3. Quais saberes são necessários para apoiar o professor no desenvolvimento das propostas?
Textos e Materiais de Leitura Complementares para Estudos de HTPCs
Eu recomendo a leitura: Revista “Leitura S” – março de 2007. Ano II-nº 2 (Anexo)
O que Matemática tem a ver com leitura? Páginas 33, 34 e 35.
Trabalho Pessoal:
A. Inserir na Rotina Atividade de Auditório – diariamente.
B. Continuar a Aplicação - THA2 nas salas de 1º Anos.
C. Desenvolver as sequências didáticas dos projetos, registrando para a exposição.
D. Situações problemas do cotidiano.
E. Encaminhamento para trabalhar com revista Ciências Hoje das crianças.
Pauta 4
4ª Ação de Formação dos 1º Anos das Séries Iniciais do EF
“...Portanto, desde o princípio, a escola deve fazer as
crianças participarem em situações de leitura e da escrita; é
necessário pôr à sua disposição materiais escritos variados, é
necessário ler para elas muitos e bons textos para que tenham
oportunidade de conhecer diversos gêneros e possam fazer
antecipações fundadas nesse conhecimento... É necessário lhes
propor também situações de produção que lhes apresentarão o
desafio de compor oralmente textos com destino escrito – para
serem ditados ao professor, por exemplo -; no curso dessa
atividade, serão apresentados problemas que as levarão a
descobrir novas características da língua escrita e a se familiarizar
com o ato de escrita, antes de saberem escrever no sentido
convencional do termo.”.
Délia Lerner
Objetivos:
Ampliar os conhecimentos sobre a linguagem e os recursos discursivos presentes nos contos de fadas.
Garantir comportamentos de escritor ao apreciar Obra literária, como: • Planejar um texto e escrevê-lo. • Preocupar-se em reapresentar o conteúdo da história. • Preocupar-se em utilizar recursos discursivos para tornar a história mais interessante e a
linguagem mais literária.
Propor análise das sequências didáticas de coleção de tampinhas, resolução de problemas de
situações reais, que norteiam o trabalho com as Trajetórias Hipotéticas de Aprendizagem.
Conteúdos
A linguagem dos contos de fadas. Planejamento e produção escrita. Recursos discursivos dos contos de fadas.
Sequências didáticas THA3.
Síntese da Sequência Formativa:
1ºMomento:Leitura em voz alta pela
formadora do Livro ― Chapeuzinho
Vermelho‖ Charle Perrault;
2ºMomento: Informes –“Exposição dos Projetos” - SESC.
3ºMomento: Produção Oral com destino
escrito ― Conto Chapeuzinho Vermelho‖.
4ºMomento: Sequência Didática THA 3-
Projeto EMAI
Sequência Formativa da Pauta: 1º Momento
1.Leitura pela Formadora do Livro ―Chapeuzinho Vermelho‖ Charles Perrault. PPT1
<http://lehylaprofessora.blogspot.com.br/>
2º Momento
Informes:
c) “ Exposição dos Projetos dos 1º Anos - SESC de São José dos Campos.
3º Momento
Analisando duas situações de encaminhamentos para produção oral com destino
escrito. Anexo 1
Em grupo:
1. Registre os apontamentos que podem ser considerados pelo seu grupo, socialize;
2. Assista a Vídeo da professora Mariluci <http://revistaescola.abril.com.br/lingua-
portuguesa/alfabetizacao-inicial/vou-alfabetizar-todos-eles-fim-ano-423796.shtml>);
3. Considerações importantes. PPT2
4º Momento
Projeto EMAI- THA 3
Em grupos: ANÁLISE DAS PROPOSTAS DE TRAJETÓRIAS HIPOTÉTICAS DE APRENDIZAGEM 3 DO
1º ANO DO EF ANOS INICIAIS.
b) Estudo em grupos da proposta de THA 3 relativa ao 1º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Cada grupo vai analisar uma sequência da THA3 4. Comparando a sequência 1, atividade 3,4,5,e 6 da THA2 e as sequências daTHA 3, o
que podemos concluir sobre a proposta de trabalhar com coleções?
5. As sequências foram organizadas de forma contribuir para os saberes matemáticos dos alunos com relação as expectativas de Aprendizagem?Quais foram os eixos contemplados?
6. Nesta análise, o que o grupo considera fazer algumas alterações para atender sua real
situação de sala de aula?
7. Socialize suas considerações.
5º Momento> Mãos à obra: Vamos aplicar as THA3 na classe,fazer o relatório semanal entregando para
su coordenador.Aplique, também, a sequência de produção oral com destin escrito analisada e revisada
pelo seu grupo. Bom trabalho!
Anexo 1
Situação 1 Produção oral com destino escrito OBJETIVOS - O que os alunos podem aprender nesta atividade?
Perceber a diferença entre a linguagem oral e a linguagem escrita.
Comportamentos de escritor: planejar o que irá escrever, rever enquanto escreve, escolher uma entre
várias possibilidades, rever após escrever etc.
PLANEJAMENTO
Quando realizar? Deve ser realizada em três ou quatro etapas, para que não canse demais os
alunos.
Como organizar o grupo? atividade coletiva.
Duração: cerca de 40 minutos.
ENCAMINHAMENTO
A história já deve ser bem conhecida do grupo.
Comunique a eles que o trabalho que se iniciará naquele momento vai prosseguir por alguns dias,
pois um bom texto leva tempo para ser escrito.
Avise que você será o escriba, mas que eles é que irão contar a história. Diga também que, depois
que a história estiver pronta, você vai dar cópias para que todos as levem para casa e mostrem para
seus familiares.
Pergunte, então, como acham que a história deve começar. Discuta com o grupo as várias
possibilidades e escreva a que fIca melhor (em letra bastão). Coloque questões que os façam refletir
sobre a linguagem escrita.Você pode fazer perguntas como:
Esta é a melhor forma de escrevermos isso?
Será que o leitor vai entender o que queremos dizer?
Falta alguma informação neste trecho?
Como podemos fazer para esta parte ficar mais emocionante (bonita, com suspense etc.)?
Na hora em que perceber que estão cansados, interrompa, copie o trecho que tiver sido escrito em
papel kraft da lousa e avise que continuarão posteriormente.
No dia em que continuar, coloque o papel com o trecho escrito na lousa, leia o que foi feito e dê
prosseguimento à produção procedendo da mesma forma.
Quando o texto estiver pronto, o ideal é que todos tenham cópias mimeografadas para levar para
casa. Glaucia Demarchi
Situação 2
SEQÜÊNCIA DIDÁTICA - PRODUÇÃO ORAL COM DESTINO ESCRITO
Esta seqüência didática tem por objetivo que os alunos se familiarizem com a produção de contos
de fadas. O contato freqüente com este gênero – que foi lido diariamente por você – e as
conversas sobre essas leituras servirão de matéria-prima para que eles, mesmo sem escrever
convencionalmente, possam ser autores de versões desses contos.
Isso será possível quando forem propostas atividades nas quais os alunos elaborem textos
oralmente,ditando-os para que você faça o registro escrito na lousa ou em um cartaz. Ao ditar, os
alunos precisarão sentir-se autores da história, mesmo não estando alfabetizados, e, portanto, é
preciso que você tenha clareza do seu papel de escriba.
É importante destacar aqui que mesmo os alunos que já lêem e escrevem convencionalmente
podem aprender muito com essa atividade, pois tal estratégia possibilita importantes discussões
sobre a linguagem que se usa para escrever, e, em função disso, podem ampliar sua atuação
como escritores autônomos.
Como escriba, você poderá utilizar, na frente dos alunos, estratégias de planejamento e revisão
da produção coletiva. Isso quer dizer colocar em ação os conteúdos relacionados ao que consiste
escrever para escritores mais experientes, realizando atividades de revisão de textos na presença
e com a participação dos alunos que priorizem a análise e a reflexão sobre a língua e não apenas
a correção do texto.
Essas ações com o texto permitem que os alunos:
1.Compreendam para que se planeja um escrito;
2.Pensem em diferentes opções para o início de um texto;
3.Busquem distintas possibilidades de expressar cada idéia debatendo sobre a qualidade que
precisam, para escolher aquela que melhor concretiza o que se quer dizer;
4. Atenham-se às diferenças entre o oral e o escrito, entre o coloquial e o formal, entre o que cabe
apenas na fala e o que só faz parte do universo da escrita;.
5. Leiam e releiam (ou ouçam e ouçam novamente) o que já foi escrito para assegurar a coerência
com o que está por escrever ou para revisá-lo da perspectiva dos leitores. Tudo isso é
imprescindível para que construam conhecimentos importantes sobre os comportamentos de
escritor.
Os contos selecionados para esta seqüência deverão primar pela qualidade literária, pois, como
sabemos, existem versões muito empobrecidas dos contos, tanto no que diz respeito à trama
narrativa quanto ao cuidado com a linguagem. Por isso, quando encontrar um conto com muitas
ilustrações e textos de apenas uma linha para cada página, descarte-o. Para esta situação,
certamente este é um conto pouco adequado.
A produção ficará a cargo do grupo, mas isso não significa que você não vai poder interferir, muito
pelo contrário. Seu papel será o de problematizar as elaborações feitas, confrontar as soluções
dadas para um mesmo trecho e explicitar os comportamentos escritores: ler, reler e revisar,
eliminar, trocar ou colocar novas palavras ou trechos, reler para ver como continua, para verificar
se o texto está compreensível a um leitor ausente, se não tem repetições que o tornam cansativo.
Como vê, você terá muito trabalho a fazer.
Mas lembre-se, você é o escriba. Não será preciso que os alunos copiem o texto produzido
coletivamente. O objetivo maior desta seqüência é a realização de uma atividade de elaboração
de texto com o foco na qualidade da linguagem que se escreve.
O QUE MAIS FAZER?
A continuidade desta atividade é, a partir da escolha do conto de fadas que será produzido
oralmente, listar com eles os cenários e personagens que fazem parte do conto escolhido e pedir
que, em pequenos grupos, façam, oralmente, descrições destes. Você deve anotar as descrições
para retomá-las quando for produzir o texto.
Criar ilustrações para os personagens, neste contexto, faz todo o sentido. Colecione desenhos
dos alunos, exponha e compare as diversas soluções encontradas por eles para bruxas, fadas
etc. Embora esta seqüência didática esteja voltada para a linguagem que se escreve, é possível
elaborar várias atividades de análise e reflexão sobre o sistema, voltadas, particularmente, para
os alunos que ainda não escrevem convencionalmente.
Você pode propor que:
• Escrevam listas de seus personagens favoritos.
• Com os títulos de várias histórias conhecidas escritos em tiras de cartolina, descubram, em
duplas ou trios, qual título está escrito em cada tira.
• Associem, em duas listas, o vilão e o protagonista de uma mesma história.
• A partir de uma descrição (lida por você), pedir que procurem, numa lista com vários
personagens, aquele que você acabou de descrever.
Este procedimento de produzir textos oralmente pode ser amplamente utilizado, principalmente
neste momento em que ainda têm muita dificuldade em grafar um texto, mas são perfeitamente
capazes de compreender e produzir a linguagem escrita. Você pode propor a escrita de alguns
trechos ou de outros tipos de textos, como os informativos, por exemplo.
ORIENTAÇÕES PARA A SONDAGEM: REESCRITA
1 – Escolha um texto de boa qualidade literária e que seja do gênero narrativo (conto, fábula,
lenda);
2 – Faça a leitura em voz alta do texto para os alunos (se necessário, leia uma segunda vez para
eles, mas somente se necessário);
3 – Faça com eles o reconto: oralmente, peça que contem novamente a história lida;
4 – Em seguida peça para que, individualmente, reescrevam a história sendo o mais fiel possível à
história original do autor. Atenção: não é necessário que saibam a história de cor, mas sim que se
utilizem das marcas do gênero narrativo, tempo verbal, vocabulário etc. e, principalmente, que
mantenham o enredo da história. Portanto, não deixe que alterem o final ou mudem os
personagens. É uma atividade de reescrita (escrever de novo o que alguém já escreveu) e não de
escrita de autoria, onde teriam que ser criativos e “inventar” coisas.
5 – Com essa avaliação poderemos analisar como as crianças lidam com os recursos lingüísticos:
gênero textual, coerência, coesão, segmentação de palavras, ortografia, paragrafação etc.
Gislene Lima
Textos complementares para acompanhamento da Formação
Programa Ler e Escrever
Rotina do professorI
Objetivos:
Análise das rotinas das salas de aula refletindo sobre as atividades de escrita e leitura de nomes, a distribuição do tempo didático e em como garantir as condições didáticas que promovam aprendizagem.
Conteúdos:
Modalidades organizativas a serem garantidas nas situações de Rotina do 1ºAnos das série iniciais.
Atividades permanentes de alfabetização e Intervenção do professor
Indicação Referencial teórico:
http://www.ines.gov.br/ines_livros/19/19_003.HTM
http://educaja.com.br/tag/contando-historias
I- Momento – A rotina e as modalidades organizativas da gestão do tempo didático
1. .Em pequenos grupos façam a análise de uma rotina:
a) Analisem e apontem o que observam. – Como pode entrar a atividade com nomes nesta rotina?
Em qual modalidade organizativa? Por quê?
Quais são as modalidades organizativas?
Qual (quais) são os objetivos de cada uma? Anotar.
Socializar, fazendo retomada baseada nas Modalidades Organizativas do Texto: Planejamento
para Organizar o Trabalho Pedagógico no Ensino Fundamental- Rosaura Soligo.(encontro
passado).
2. Leitura Compartilhada do texto “Sobre as atividades permanentes de alfabetização” a)
Retomem os pequenos grupos e discutam: (anexo 1)
Que aspectos devem ser considerados pelo professor ao organizar atividades
permanentes?
b) Socializar.
Para o Professor Coordenador
3. Observar uma situação didática de trabalho com nomes em sala de aula e fazer os seguintes
registros:
Quadro de rotina, planejamento da atividade pelo professor e registro reflexivo do PC da
observação realizada.
Anexo 1
Sobre as atividades permanentes de alfabetização1
Atividades permanentes são situações didáticas cujo objetivo é constituir atitudes, desenvolver hábitos e procedimentos, favorecer a familiaridade e/ou a reflexão sobre um tipo de conteúdo
etc. Pressupõe um trabalho regular – de periodicidade semanal, quinzenal, diária... – que acontece de forma sistemática e previsível durante o tempo necessário para que o objetivo
pretendido seja alcançado. Como a característica principal dessas atividades é a regularidade, elas são privilegiadas para o contato intenso com um determinado conteúdo, daí a sua
importância no período da alfabetização.
Nossas Rotinas são semanais.
Atividades permanentes de alfabetização2 As atividades permanentes de alfabetização são situações de ensino e aprendizagem a serem
propostas diariamente às crianças, até que elas se alfabetizem. São atividades orientadas pelo
princípio metodológico da resolução de problemas, pelo propósito de favorecer a compreensão
das regras de geração da escrita alfabética e pelo entendimento de que a alfabetização é
resultado de um exercício permanente de análise e reflexão sobre a língua.
O princípio metodológico da resolução de problemas pressupõe que essas atividades sejam
sempre situações desafiadoras, ou seja, ao mesmo tempo difíceis e possíveis de fazer. Para
tanto, em se tratando da alfabetização, é condição o professor conhecer as hipóteses de escrita
das crianças, para adequar a tarefa ao que elas podem realizar e para agrupá-las de modo que
possam trabalhar produtivamente, aprendendo umas com as outras, ajudando-se umas as outras,
questionando-se...
Uma atividade desse tipo é uma situação de aprendizagem de fato quando3:
° as crianças precisam pôr em jogo tudo o que sabem e pensam sobre o conteúdo em torno do qual o professor organizou a tarefa;
° as crianças têm problemas a resolver e decisões a tomar em função do que se propõem a produzir;
° o conteúdo trabalhado mantém suas características de objeto sociocultural real sem transformar-se em objeto escolar vazio de significado social;
° a organização da tarefa pelo professor garante a máxima circulação de informação possível.
Sempre que possível, as atividades permanentes de alfabetização devem ser articuladas a outras
propostas de trabalho e/ou situações cotidianas vivenciadas pelas crianças. Como por exemplo:
Objetivo
(Capacidades
de uso da
linguagem)
Conteúdos
(O que é preciso ensinar
explicitamente ou criar
condições para que os
alunos aprendam)
Propostas de atividade
(Situações de ensino e aprendizagem
para trabalhar com os conteúdos)
Produzir uma escrita alfabética ou que dela se aproxime.
° Escrita de texto conhecido (palavras estáveis) levando em conta sua hipótese de escrita.
◦ Uso progressivo, para ler e escrever: de diferentes
estratégias de leitura
do conhecimento sobre como funciona o sistema alfabético de escrita
do conhecimento sobre a separação entre as palavras.
° Reescrita de texto conhecido, levando em conta o gênero e seu contexto de produção, ditando-o ao professor ou escrevendo de acordo com a hipótese de escrita.
° Situações de leitura e escrita que envolvam palavras estáveis – como nomes próprios, por exemplo.
◦ Situações de leitura para refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético, como por exemplo: - Ordenação de textos que sabe de cor - Cruzadinhas acompanhadas de uma lista de palavras para
consulta - Adivinhas acompanhadas de lista de palavras com as
respostas - Ditado cantado (encontrar palavras definidas pelo
professor em textos poéticos e narrativos) - Listas compostas por palavras de um mesmo campo
semântico (frutas, brincadeiras, títulos de histórias etc.) onde as crianças precisem encontrar a palavra solicitada pelo professor
- Pareamento entre trechos de histórias e seu título
Situações de escrita para refletir sobre o funcionamento do
sistema alfabético, como por exemplo:
- Escrita de textos que sabe de cor
- Reescrita de textos ou partes deles (individual ou em dupla)
- Escrita de uma adivinha a partir das respostas
- Escrita de listas de palavras de um mesmo campo semântico (nomes das crianças, brincadeiras, brinquedos, animais, frutas, material escolar, partes do corpo, compras a serem feitas etc), de preferência a partir de outras propostas realizadas ou de acontecimentos do cotidiano
- Escrita em dupla de bilhetes, recados, avisos
- Preenchimento de cruzadinha sem a relação de palavras (quando as crianças já apresentam escritas silábico-alfabéticas)
- Escrita de títulos de histórias a partir de trechos lidos pelo professor.
“Quando as crianças ainda não estabelecem relação entre fala e escrita é fundamental criar
situações de aprendizagem para que:
Assistam muitos atos de leitura em que é mostrado onde está escrito o que se lê;
‘leiam’ textos cujo conteúdo sabem de cor, recebendo previamente a informação de qual texto é, para que possam tentar ajustar o que sabem que está escrito com a própria escrita;
Escrevam pequenos textos (que lhes façam sentido) e ‘leiam’ suas escritas para o professor, justificando suas escolhas;
Trabalhem com colegas que já compreenderam que há relação entre fala e escrita, mas que
ainda não estejam alfabetizados; Agrupamentos produtivos que se aproximem da zona proximal (com níveis próximos)Vygotsky
Realizem atividades com o próprio nome e com os nomes de pessoas que gostem.
Quando já estabeleceram relação entre fala e escrita, mas ainda não compreenderam a
natureza da correspondência letra-som, é fundamental planejar situações de aprendizagem em
que, além de procedimentos semelhantes aos descritos acima, as crianças:
‘leiam’ textos fazendo uso de outras estratégias de leitura além da decodificação (ou seja,
estratégias de antecipação, inferência, seleção, verificação); Comparação, quando observa que a escrita do próprio nome ou dos colegas da classe está relacionado à parte das palavras de uma lista do mesmo grupo semântico.
Sejam desafiadas a pensar no valor sonoro convencional das letras;
Interajam com colegas que dão soluções diferentes para os desafios colocados pelas atividades – por exemplo, quem que já tem algum conhecimento do valor sonoro convencional das letras trabalhando com quem que ainda não tem.
E, quando compreenderam muito recentemente a escrita alfabética, é fundamental planejar
situações de aprendizagem para que as crianças:
LLeeiiaamm muitos textos de conteúdo parcialmente conhecido, de forma a se sentirem seguras para ler cada vez mais;
Realizem atividades que coloquem em questão a divisão do texto em palavras e a ortografia;
Trabalhem com colegas que já considerem a divisão do texto em palavras e a ortografia.”
Assim, o trabalho com atividades permanentes de alfabetização deve começar pela
familiarização das crianças em relação aos procedimentos necessários para ‘ler sem saber ler’ e
‘escrever sem saber escrever’. É fazendo esse tipo de atividade que elas vão compreendendo
como é possível proceder... De início, com ajuda do professor, depois, com os colegas e depois
sozinha. É isso o que tem sido chamado de delegação progressiva de responsabilidade: à medida
que as crianças vão se familiarizando com uma tarefa que não lhes é ainda conhecida, o
professor vai passando da posição central para a de monitor – quando eles assumem a
gradualmente responsabilidade de execução da tarefa.
Detalhando alguns tipos de atividades
ATIVIDADE O QUE O PROFESSOR
PRECISA FAZER
O QUE AS
CRIANÇAS
PRECISAM SABER
O QUE AS CRIANÇAS
PRECISAM FAZER
Trabalho com o
Nome Próprio
◦ Agrupar as crianças ajustando o nível de desafio às suas possibilidades, para que tenham problemas a resolver (ver o quadro abaixo Considerando o conhecimento das crianças).
◦ Tarjetas com nome dos alunos
◦ Propor tarefas às crianças.
◦ Disponibilizar a interação entre elas.
Uso de texto fonte para
escrever de próprio
punho.
- Associar as letras ao
próprio nome e aos dos
colegas.
- Escrever o nome
próprio e o de seus
colegas onde isto se faz
necessário.
-Localizar o nome de um
colega (ou o seu próprio)
na lista de alunos da
classe.
-Ler em voz alta o que está escrito
nos cartões de nomes.
-Nos momentos coletivos ou em
grupo encontrar, na lista, o
nome de determinado colega.
-Interação com o colega, onde uma
criança confirme a suposição de
outra, por exemplo, a partir da
indicação de um colega.
Ver textos Trabalhando com o
nome Letra e Vida M2U3T4
E Guia de Planejamento do 1ª
Ano –V.1 p. 35 a 41.
Leitura de listas ◦ Agrupar as crianças ajustando o nível de desafio às suas possibilidades, para que tenham problemas a resolver (ver o quadro abaixo Considerando o conhecimento das crianças).
◦ Apresentar a lista dizendo do que ela é.
◦ Propor a tarefa às crianças.
◦ Solicitar que elas socializem as respostas dizendo como foram encontradas.
◦ O conteúdo das listas.
◦ Ouvir o que pede o professor.
◦ Ler na lista o que foi solicitado pelo professor.
◦ Discutir com o colega para encontrar a palavra/título/frase solicitada.
◦ Compartilhar com os colegas as respostas encontradas.
Ordenação de
textos (músicas,
parlendas,
poesias e outros
textos poéticos)
◦ Agrupar as crianças ajustando o nível de desafio às suas possibilidades, para que tenham problemas a resolver (ver o quadro abaixo).
◦ Informar qual é o texto que será ordenado, solicitando que a classe fale-o em uníssono.
◦ Ler a tarefa para as crianças.
◦ Solicitar que ao final da atividade elas socializem as respostas dizendo como foram encontradas.
◦ Saber o texto de memória.
Importante: Para
realizar essas atividades
os alunos devem saber o
texto de memória, mas
não precisam conhecer
a escrita do texto. Se o
texto fizer parte de
algum material escrito
(livro, cartaz, caderno
de leitura...) utilizado
pela classe, ele não
deverá ser consultado
quando da realização da
atividade.
◦ Ouvir o que pede o professor.
◦ Discutir com o colega para encontrar o verso ou palavra.
◦ Ordenar o texto.
◦ Compartilhar com a classe a ordenação.
VARIAÇÃO PARA ALUNOS COM ESCRITA ALFABÉTICA E SILÁBICO-
ALFABÉTICA
◦ Entregar para as crianças só as letras móveis necessárias para escrever a música, poesia ou parlenda informando que eles estão recebendo todas as letras necessárias para escrever o texto (se for curto) ou determinado trecho (se o texto for longo) e que não deve sobrar (e nem faltará) nenhuma letra
OU
◦ Solicitar que escrevam o texto.
Leitura de
respostas a
adivinhas
◦ Agrupar as crianças ajustando o nível de desafio às suas possibilidades, para que tenham problemas a resolver (ver o quadro abaixo).
◦ Ler a adivinha para as crianças.
◦ Propor a tarefa.
◦ Solicitar que as crianças socializem as respostas dizendo como foram encontradas.
◦ A resposta da adivinha.
◦ Ouvir a leitura feita pelo professor.
◦ Ler o que foi solicitado pelo professor.
◦ Discutir com o colega para encontrar a resposta da adivinha.
◦ Compartilhar com os colegas as respostas encontradas.
VARIAÇÕES PARA ALUNOS COM
ESCRITA ALFABÉTICA OU
SILÁBICO-ALFABÉTICA
◦ Propor que as crianças leiam a adivinha e encontrem a resposta
OU
◦ Pedir que leiam a adivinha e escrevam a resposta.
Leitura de
palavras de uma
lista para
preencher uma
cruzadinha
◦ Agrupar as crianças ajustando o nível de desafio às suas possibilidades, para que tenham problemas a resolver (ver o quadro abaixo).
◦ Propor a tarefa.
◦ Solicitar que as crianças socializem as respostas dizendo como foram encontradas.
◦ Que devem encontrar a palavra correta na lista dentre várias de mesma quantidade de letras (algumas que, inclusive, começam e terminam igual).
◦ Contar o número de quadradinhos correspondente à figura escolhida para iniciar (assim saberá quantas letras tem a palavra a ser procurada).
◦ Ler as palavras para encontrar o nome equivalente à figura.
◦ Discutir com o colega para encontrar o nome procurado.
◦ Copiar a palavra que se julga a correta.
◦ Compartilhar com os colegas as respostas encontradas.
VARIAÇÕES PARA ALUNOS COM
ESCRITA ALFABÉTICA OU
SILÁBICO-ALFABÉTICA
◦ Distribuir uma folha com a mesma cruzadinha, mas sem a lista de palavras.
◦ Propor que as crianças preencham a cruzadinha como se faz palavras cruzadas habitualmente.
A SEGUIR, VEREMOS UMA ORGANIZAÇÃO DE ROTINA DO PROFESSOR
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
*Atividade Diversificada(cantos)
Atividade Permanente
Atividade Permanente
Cantos: letras dos Nomes próprios, leitura de
gibi, jogos,etc
ARTE
Língua Portuguesa
Atividade Permanente
Leitura feita pelo professor de texto
narrativo. Livro: Obra literária ou
acervo da caixa do Ler e Escrever.
Língua Portuguesa
Atividade Permanente
Leitura feita pelo professor de
texto narrativo. Livro: Obra
literária ou acervo da caixa do Ler
e Escrever.
Atividade Diversificada(cantos)
Atividade Permanente
Cantos: letras dos Nomes próprios,
leitura de gibi, jogos,etc.
Atividade sequenciadas de alfabetização-
Leitura pelo aluno
Para alunos com escrita não-alfabéticas
-Trabalhando o nome Próprio.
- Listas: leitura ou identificação de palavras
(de nomes, de listas, frutas, personagens, de
títulos de histórias, etc)
Para alunos com escrita alfabética
Ordenar as palavras das listas, Ler para o
colega.
Leitura de curiosidades (listas) – com
tarefa propostas pelo professor.
Língua Portuguesa
Atividade Permanente
Leitura feita pelo professor de texto
informativo ou instrucional
“Notícias de jornais ou textos da
Revista Ciências Hoje das
Crianças”
Atividade sequenciadas de
alfabetização Matemática
Para alunos com escrita não-
alfabéticas
- Conhecendo os números ( função
social)/interação com colegas.
- idade, nº de alunos da classe, etc
-Calendário.
Para alunos com escrita
alfabética
- Contagem dos números ( nº de
alunos, idade,etc) e registros dos
mesmos em tabelas.
-Responsáveis por manter o
calendário atualizado.
Atividade sequenciadas de
alfabetização Língua
Portuguesa
Para alunos com escrita não-
alfabéticas
- atividade com nomes próprios (
letras móveis)
Ou...
- ordenação de trechos de textos:
poema ou parlenda.
Para alunos com escrita
alfabética
Atividade com nomes próprios
com maior aprofundamento.
-Escrita dos nomes dos colegas.
Reescrita de trechos da parlenda
Atividade sequenciadas de
alfabetização Matemática
Para alunos com escrita não-
alfabéticas
Escrita de números situações
problemas do cotidiano/ jogos de
estratégias, contagem de coleções
Agrupamentos.
Para alunos com escrita
alfabética
Variações: variáveis que propõe
desafios utilizando dois ou mais
números, trilhas ao
contrário(ordem decrescente),
registros de coleções,etc.
ou poemas.
RECREIO
Língua Portuguesa
Atividade Permanente
Leitura feita pelo professor de texto narrativo.
Livro: Obra literária ou acervo da caixa do
Ler e Escrever
Leitura de Hoje:...................
Atividade sequenciadas de alfabetização
Matemática
Atividade sequenciadas de
alfabetização Língua Portuguesa
Para alunos com escrita não-
alfabéticas
- palavras cruzadas (com banco de
palavras: nomes, listas, etc).
- ditado cantado (música)
-ditado interativo
Para alunos com escrita
alfabética
- palavras cruzadas (sem oferecer
as palavras
ED. FISICA
Projeto Didático
Sequência didática de
Escrita coletiva de um bilhete
para outra pessoa dizendo sobre
o Projeto que está sendo
estudado.
Projeto contos- escrita de trecho
de história conhecida (professor
escriba
OBS: vai depender do projeto que
está sendo privilegiado)
ED.FISICA
Projetos Didáticos
-Apresentação.
-Leituras pertinentes ao projeto.
- escrita de textos conhecidos
(Professor escriba) cartaz da classe.
O Tema é......................
A tarefa proposta é............
Para quem?
E onde vai circular?
Projeto Didático
Sequência didática: Leitura de
imagem de brincadeiras antigas.
Levantamento as brincadeiras
pesquisadas.
Escolha da brincadeira que vamos
fazer o texto coletivo
(Professor escriba) cartaz da classe
Atividade Diversificada(cantos)
Atividade Permanente
Cantos: letras dos Nomes próprios,
leitura de gibi, jogos,etc
ARTE
Atividade permanente
Roda de leitura (compartilhar as
leituras da semana)
Atividade Permanente
Roda de conversa
(notícias, programas de TV,
domésticas,etc)
Cont...
Sequências didática do projeto.
Atividade Permanente
Roda de Conversa
“O cuidar de si do outro”
Atividades Ocasionais
Campanhas ou informações ( de
saúde, etc.) que são pertinentes ao
currículo.
Cont...
Roda de leitura
Registrar no cartaz das leituras.
Referencial Teóricos:
Bibliografia:
Guia de Planejamento e Orientações e Didáticas- Professor Alfabetizador, SEE p.35 a $1
RCNEI- Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil, p.8 à 23
Programa Ler e Escrever- Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do 1ª Ano as Séries
Iniciais do EF.
Curso santillana: “A Inclusão da Criança de Seis Anos no Ensino Fundamental”
http://curso.fundacaosantillana.com.br/course/view.php?id=22
CGEB- PROJETO EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO EF-EMAI