pe versaoconselhogeral
TRANSCRIPT
«Projeto educativo» o documento que consagra a orientação educativa do agrupa-
mento de escolas ou da escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos seus ór-
gãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explici-
tam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais o agrupa-
mento de escolas ou escola não agrupada se propõe cumprir a sua função educati-
va;» in Decreto-Lei n.º 75/2008, Artigo 9.º
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
SEIA
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015 ACRÓNIMOS
AEGCC Agrupamento de Escolas Guilherme Correia
de Carvalho
ASE Ação Social Escolar
ATL Atividades de Tempos Livres
CAF Common Assessment Framework
CEF Curso de Educação e Formação
CES Centro Escolar de Seia
CESR Centro Escolar de São Romão
CISE Centro de Interpretação da Serra da Estrela
CPCJ Comissão Nacional de Crianças e Jovens
CTC Contrato a Termo Certo
CTC Contrato de termo certo
DT Diretor de Turma
EB Ensino Básico
EE Encarregados de Educação
EFA Educação e Formação de Adultos
EM Educação Musical
EMRC Educação Moral e Religiosa
EVT Educação Visual e Tecnológica
F Feminino
HGP História e Geografia de Portugal
HM Homens e Mulheres
IPSS Instituição Particular de Solidariedade Social
JI Jardim de Infância
LP Língua Portuguesa
M Masculino
NEE Necessidades Educativas Especiais
Obj Objetivo
PAA Plano Anual de Atividades
PCT Projeto Curricular de Turma
PEI’S Programa Educativo Individual
PES Projeto Educação para a Saúde
PIEF Programa Integrado de Educação e Formação
PIT Plano Individual de Trabalho
PLA Plano de Leitura do Agrupamento
PLNM Português Língua Não Materna
PTE Plano Tecnológico da Educação
QA Quadro de Agrupamento
QE Quadro de Escola
QIM Quadro Interativo Multimédia
QZP Quadro de Zona Pedagógica
RFP Regime de Função Pública
RFP Regime de Função Publica
SIGAE Sistema Integrado de Gestão e Acompanha-mento de Estudantes
SPO Serviço de Psicologia e Orientação
SWOT Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats (Fortes, fracos, oportunidades e amea-ças)
TIC Tecnologias de Informação e Comunicação
UEEA Unidade de Ensino Estruturado para alunos Autistas
WEB Rede de alcance mundial
ÍNDICE DE FIGURAS Fig. 1 – Mapa do concelho de Seia .................................... 6 Fig. 2 – Organograma do Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho ....................................... 11 Fig. 3 – Prioridades de ação. ............................................ 23
ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 - População residente, segundo grupos etários e sexo. ................................................................................... 9
ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1- Tabela População do concelho de Seia (1801 – 2011) (fonte: censos.ine.pt). .............................................. 6 Quadro 2 – Densidade populacional das freguesias da área pedagógica do AEGCC (fonte: pt.wikipédia.org). ....... 7 Quadro 3 – População residente, segundo grupos etários e sexo (fonte: censos.ine.pt). ............................................. 8 Quadro 4 – Caraterização dos estabelecimentos de ensino do AEGCC. ........................................................................ 13 Quadro 5 – Recursos humanos: Docentes – vinculação por ciclo de ensino, por sexo e habilitações literárias (fonte: Serviços Administrativos AEGCC) ..................................... 14 Quadro 6 – Recursos humanos: Docentes por idade e tempo de serviço e permanência no Agrupamento (fonte: misi.min-edu.pt). ............................................................. 14 Quadro 7 – Recursos humanos: Não Docentes – vinculação por ciclo de ensino, por sexo e habilitações literárias (fonte: Serviços Administrativos AEGCC). ......... 15 Quadro 8 – Recursos humanos: Não Docentes por idade e tempo de serviço (fonte: misi.min-edu.pt). ..................... 15 Quadro 9 – População discente no início do ano letivo de 2011/2012 (fonte: misi.min-edu.pt). ............................... 16 Quadro 10 – População discente com NEE’s (fonte: misi.min-edu.pt). ............................................................. 16 Quadro 11 – Crianças com Apoio Social Escolar (fonte: Serviços Administrativos AEGCC). .................................... 17 Quadro 12 – Alunos do 1.º CEB com Apoio Social Escolar (fonte: Serviços Administrativos AEGCC). ........................ 17 Quadro 13 – Alunos dos 2.º e 3.º Ciclos com Apoio Social Escolar (fonte: Serviços Administrativos AEGCC). ........... 17 Quadro 14 – Diagnóstico de partida ................................ 20 Quadro 15 – Projeto de Intervenção ............................... 21
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
ÍNDICE DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Objetivo Estratégico 1 – Promover práticas de cidadania responsável e de sustentabilidade. ................................. 25 Objetivo Estratégico 2 – Melhorar os processos determinantes para o sucesso do ensino e aprendizagem. ......................................................................................... 29 Objetivo Estratégico 3 – Promover metodologias de diferenciação pedagógica, garantindo a igualdade de oportunidades e a formação integral dos alunos. ........... 32 Objetivo Estratégico 4 – Aumentar a cooperação e envolvimento dos parceiros na dinâmica do Agrupamento. .................................................................. 33 Objetivo Estratégico 5 – Melhorar a organização interna das estruturas .................................................................. 34 Objetivo Estratégico 6 – : Implementar medidas de inovação tecnológica que possibilitem uma maior eficiência do trabalho. ..................................................... 35 Objetivo Estratégico 7 – Melhorar o processo interno de avaliação do Agrupamento .............................................. 36 Objetivo Estratégico 8 – Aumentar, gerindo com eficácia, os recursos ....................................................................... 37
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................................................................. 4 1.1. Uma nova visão de Escola ..................................................................................................................... 5 2. Caraterização ......................................................................................................................................... 6
2.1. Meio .................................................................................................................................................... 6
2.2. O Agrupamento de Escolas ............................................................................................................... 11
2.2.2. Caracterização dos estabelecimentos de ensino ............................................................................. 12
2.2.3. Recursos Humanos ........................................................................................................................... 14
3. Metodologia ........................................................................................................................................ 18 4. Análise diagnóstica .............................................................................................................................. 20 4.1 Diagnóstico de partida ............................................................................................................................... 20
4.2 Projeto de Intervenção ........................................................................................................................... 21
5. Missão, Visão e Valores ....................................................................................................................... 22 7. Avaliação .............................................................................................................................................. 38 8. Estratégia de Comunicação e Divulgação ............................................................................................ 40 9. Considerações Finais ........................................................................................................................... 41 10. Bibliografia ........................................................................................................................................... 42
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho 4
1. Introdução
É fundamental que a Escola se defina em função de um projeto assente em pressupostos
conceptuais e praxis educativas decorrentes de uma diferente conceção da relação que
cada um estabelece com o mundo que o rodeia, valorizando a transformação e o enri-
quecimento de perspetivas e conceções individuais de modo a dar resposta às exigências
da sociedade global em que vivemos.
As organizações vivem em permanente estado de mudança, já que encontram inseridas
num meio global e mutável por ação dos competidores das novas tecnologias e das dinâ-
micas sociais políticas e económicas. A adaptação a estas mudanças obriga à reformula-
ção atenta dos seus objetivos.
Enquanto organização, a Escola deve adaptar-se às mudanças garantindo que é capaz de
desenvolver processos e relações que ajudem a produzir os resultados desejáveis no sentido
de uma melhoria contínua. Ela terá, pois, de se organizar em função de um novo tipo de
racionalidade, epistemológica e educacional, capaz de garantir a coerência entre as me-
tas a que se propõe e os conteúdos dos currículos, os processos didáticos de relacionamen-
to e acesso a esses mesmos currículos, assim como o conjunto de relações interpessoais que
se venham a desenvolver ao longo desse processo de intervenção educativa. Entende-se,
assim, que todos os profissionais com responsabilidades na Escola, sejam eles docentes ou
não docentes, devem ter/desenvolver a capacidade de fomentar a melhoria das aptidões
e dos saberes individuais, criando uma cultura comum de expectativas em redor do uso
dessas mesmas aptidões, numa relação produtiva entre os vários setores da organização,
ao mesmo tempo que responsabilizam os indivíduos pelos seus contributos para o resultado
coletivo.
Neste contexto, a formação tem de ser vista como um meio de superação pessoal e de
desenvolvimento da proficiência profissional, nomeadamente a capacidade dos professo-
res colaborarem entre si no sentido de inovar em termos pedagógicos, investindo na parti-
lha e criação de conhecimentos. Tem de existir uma relação causal direta entre o desen-
volvimento profissional dos professores e a melhoria das aprendizagens dos alunos. Para tan-
to o trabalho colaborativo e a partilha de conhecimento contribuem positivamente para
um clima de confiança mútua, entreajuda e segurança que irão permitir a consolidação de
um sentimento de pertença comum à organização Escolar e à concretização da sua mis-
são. Só assim, enquanto coletivo, seremos capazes de implementar verdadeiros processos
de mudança, consubstanciados num verdadeiro Plano de Ação.
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho 5
1.1. Uma nova visão de Escola
Por tudo o que atrás fica dito, a Escola é, um todo complexo e uno, tendo na sua génese
todos os seus atores: alunos, pessoal docente e não docente, pais, encarregados de edu-
cação e parceiros educativos, necessários ao progresso, devendo por isso, afastar qualquer
tipo de preconceito e estigma que possa contribuir para a exclusão ou diminuição de al-
guém. Deve promover um ambiente educativo saudável assente nos princípios da liberda-
de e da igualdade de oportunidades, tornando‐se num espaço de inclusão, de partilha e
de diálogo onde todos se possam expressar livremente e afirmar as suas convicções pesso-
ais.
A organização deve, assim, centrar as suas energias na valorização do sucesso e da exce-
lência, sem ignorar ou descurar os problemas com que se debate e apresentar soluções
para os ultrapassar, estimulando e encorajando os diversos elementos da comunidade
educativa e deve desenvolver ações que permitam, de forma sustentada, garantir a me-
lhoria dos resultados Escolares dos alunos e o combate ao insucesso e abandono Escolar.
Deve, ainda, pautar‐se por princípios de rigor e disciplina, exigência e qualidade e, nesse
sentido, aprofundar os procedimentos de autoavaliação como forma de melhorar a quali-
dade dos serviços prestados, promover a melhoria contínua e aprofundar a sua autonomia.
Considerando que a Escola de hoje, não pode ignorar o meio envolvente, pelo contrário,
deve encarar essa realidade como uma oportunidade para o seu crescimento e assumir‐se
como pólo promotor de cultura e de educação, cumprindo deste modo, com a missão so-
cial de que está incumbida e projetando‐se para o futuro.
Finalmente, a Escola não deve perder a esperança, mas sim procurar um sentido, respei-
tando os princípios da ética, da solidariedade, da tolerância, da isenção política e religiosa,
da defesa dos direitos humanos e deste modo construir um clima de confiança e amizade,
aprofundando a valorização do seu humanismo.
É com base nestes pressupostos e confiante no potencial humano e físico existente e, tendo
em vista o atingir das metas previamente definidas, que deve evoluir o presente Projeto
Educativo.
Seia, 3 de janeiro de 2012
O diretor
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho 6
2. Caraterização
2.1. Meio
2.1.1 Contexto Geográfico
A cidade de Seia pertence ao Distrito da Guarda, Região Centro e sub-região da Serra da
Estrela, sendo a maior cidade da sub-região da Serra da Estrela e segunda maior cidade do
Distrito da Guarda.
Situado na vertente ocidental da Serra da Estrela, o concelho de Seia é formado por 29 fre-
guesias e 115 lugares. Ocupando uma área de 435,7 km2, pertence administrativamente ao
distrito da Guarda e, de acordo com os censos de 2011, tem uma população de 24.641 ha-
bitantes.
Fig. 1 – Mapa do concelho de Seia
O Concelho de Seia é limitado a norte pelos municípios de Nelas e Mangualde, a nordeste
por Gouveia, a leste por Manteigas, a sueste pela Covilhã, a sudoeste por Arganil e a oeste
por Oliveira do Hospital. A sede do Concelho de Seia situa-se a 550 metros de altitude, pró-
ximo do ponto mais alto de Portugal Continental, a Torre, na Serra da Estrela, com 1 993 me-
tros de altitude.
A população do município tem vindo a decrescer gradualmente nas últimas quatro déca-
das, como se pode verificar pela tabela
Quadro 1- Tabela População do concelho de Seia (1801 – 2011) (fonte: censos.ine.pt).
População do concelho de Seia (1 801 – 2 011)
1801 1 849 1 900 1 930 1 960 1 981 1 991 2 001 2 011
9 993 14 557 31 929 31 283 34 436 31 352 30 362 28 144 24 641
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho 7
Centrando-nos nos últimos 10 anos, verificamos que o Concelho de Seia tem acompanha-
do a tendência de decréscimo populacional que se tem verificado na sub-região da Serra
da Estrela. Tal decréscimo representa uma percentagem superior a 12 por cento. Compara-
tivamente com 2001, são menos 459 as famílias residentes neste concelho.
O conhecimento das dinâmicas populacionais e evolução demográfica assumem grande
importância no contexto de caracterização da população escolar e identificação de ce-
nários prospetivos relativos a qualquer território. Efetivamente, quando está em causa per-
ceber tendências que permitam antecipar necessidades e perspetivar intervenções que,
em tempo útil, possibilitem dar resposta, pode-se mesmo afirmar que esse conhecimento é
decisivo.
Assim, importa conhecer a distribuição da população residente, utilizando indicadores esta-
tísticos que permitam compreender a realidade demográfica do concelho.
Pretende-se, portanto, esboçar uma breve análise da população da área pedagógica do
agrupamento e a sua evolução, enfatizando a estrutura etária e a sua distribuição espacial
(população por freguesia), com pormenorização das tendências de evolução da popula-
ção em idade escolar.
População residente
Freguesia Área
(Km2)
População
residente Densidade
Populacional
(Hab/Km2)
Famílias
Clássicas
residentes Institucionais
M F Total
Alvoco da Serra 37,57 213 253 466 12,4 204 0
Cabeça 8,55 80 98 178 20,8 89 0
Carragozela 4,05 172 208 380 93,8 137 0
Folhadosa 3,33 139 188 327 98,2 109 1
Loriga 36,52 521 532 1 053 28,8 116 0
Sandomil 14,28 433 484 917 64,2 381 1
São Romão 17,92 1 324 1 419 2 743 153,1 1 014 4
Sazes da Beira 6,39 131 152 283 44,3 107 1
Seia 19,77 2 996 3 346 6 342 320,8 2 436 5
Teixeira 12,88 90 97 187 14,5 87 0
Torrozelo 4,97 228 253 481 96,8 200 1
Valezim 10,94 150 160 310 28,3 135 0
Várzea de Meruge 5,90 122 127 249 42,2 96 0
Vide 51,25 284 299 583 11,4 266 1
Vila Cova à Coelheira 10,00 195 209 404 40,4 176 0
Lapa dos Dinheiros 7,84 135 159 294 37,5 127 0
Área Pedagógica
AEGCC 252,16 7 213 7 984 15 197 60,3 5 680 14
Concelho Seia 435,70 11 759 12 943 24 56,7 9 661 23
Quadro 2 – Densidade populacional das freguesias da área pedagógica do AEGCC (fonte: pt.wikipédia.org).
As zonas que concentram maior efetivo populacional são as localidades mais próximas das
principais vias rodoviárias, nomeadamente, Seia e São Romão, que apresentam uma densi-
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho 8
dade populacional de 320,8 hab/ km2 e 153,1 hab/ km2, respetivamente. A área de abran-
gência destas localidades não é proporcional ao número de habitantes por Km2.
Veja-se o caso de Vide que, apesar de ter uma área de 51,25 Km2, tem uma densidade po-
pulacional de apenas 11,4 hab/Km2. Esta é a freguesia mais distante da sede do concelho,
aproximadamente a 60 Km, e, por conseguinte, apresenta maiores dificuldades de deslo-
cação aos seus habitantes.
Zona Geográfica
1
Total 0 - 14 anos 15 - 24 anos 25 - 64 anos 65 ou mais anos
HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Alvoco da Serra 466 213 253 22 12 10 52 26 26 232 109 123 160 66 94
Cabeça 178 80 98 12 6 6 9 5 4 92 43 49 65 26 39
Carragozela 380 172 208 55 17 38 37 14 23 208 105 103 80 36 44
Folhadosa 327 139 188 24 8 16 26 17 9 140 72 68 137 42 95
Loriga 1053 521 532 65 33 32 102 56 46 567 289 278 319 143 176
Sandomil 917 433 484 84 39 45 89 47 42 451 226 225 293 121 172
São Romão 2743 1324 1419 344 180 164 305 154 151 1488 742 746 606 248 358
Sazes da Beira 283 131 152 17 9 8 16 10 6 119 59 60 131 53 78
Seia 6342 2996 3346 870 431 439 684 345 339 3582 1683 1899 1206 537 669
Teixeira 187 90 97 10 5 5 19 11 8 69 35 34 89 39 50
Torrozelo 481 228 253 44 27 17 40 19 21 253 127 126 144 55 89
Valezim 310 150 160 29 15 14 24 11 13 153 75 78 104 49 55
Várzea de Meru-
ge 249 122 127 32 15 17 19 10 9 130 69 61 68 28 40
Vide 583 284 299 37 23 14 44 30 14 231 114 117 271 117 154
Vila Cova à
Coelheira 404 195 209 46 27 19 40 15 25 219 115 104 99 38 61
Lapa dos Dinhei-
ros 294 135 159 10 6 4 26 14 12 158 73 85 100 42 58
Seia 24702 11759 12943 2760 1414 1346 2473 1288 1185 12966 6317 6649 6503 2740 3763
Quadro 3 – População residente, segundo grupos etários e sexo (fonte: censos.ine.pt).
Pela análise do quadro 3, conclui-se que a faixa etária predominante em cada localidade
está, diretamente, relacionada com as acessibilidades e a oferta de serviços. Assim, as loca-
lidades mais próximas das vias rodoviárias e com maior oferta de serviços apresentam uma
população mais jovem, em idade escolar e população ativa.
É nas localidades mais isoladas e com menor número de habitantes que se verifica uma
maior concentração da população com idade igual ou superior a 65 anos e menor con-
centração de crianças / jovens em idade escolar.
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho 9
Gráfico 1 - População residente, segundo grupos etários e sexo.
Decorrente da análise feita ao gráfico anterior, confirmam-se, portanto, as tendências de
envelhecimento da população, verificando-se uma diferença significativa entre o número
de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos quando comparada com o
número de pessoas com idade superior a 65 anos de idade.
Essa diferença é mais significativa na cidade de Seia, em São Romão, Loriga e Vide.
Constata-se que a população ativa ainda é superior à restante população, sendo essa dife-
rença mais acentuada em Seia e São Romão.
2.1.1. Contexto Socioeconómico
O Município é formado por 29 freguesias, com características bastantes distintas no que diz
respeito ao seu desenvolvimento social e económico.
Existem, aproximadamente, trinta instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que
cobrem valências de ATL, Centro de Atividades Ocupacionais, Creche, Jardim de Infância,
Lar de Idosos, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário.
Segundo dados obtidos através do Diagnóstico Social – Plano de Desenvolvimento Social
2012-2014, da Rede Social de Seia, há três espaços industriais, nomeadamente a Zona In-
dustrial de Seia (Pólo I e II) e Espaço Industrial de Vila Chã.
Em termos de economia local, o setor terciário é o principal setor, englobando 62,4% do
número total de empresas. O setor secundário representa também algum peso, concen-
trando 27,4% das empresas. De referir que estes valores do setor secundário são bastante
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000População residente da Área Pedagógica
Total HM 0 - 14 anos HM 15 - 64 anos HM 65 ou mais anos HM
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho 10
influenciados pelo setor da construção (que representa 57,1% das empresas e 29,7% do
emprego). O setor primário, após alguns anos de grande quebra, representa apenas 10,2%
das empresas.
Neste concelho existe muito desemprego consequência, sobretudo, de uma alteração no
seu tecido empresarial, essencialmente baseado no setor têxtil, onde encerraram importan-
tes empresas que empregavam centenas de pessoas. Acresce referir que a maioria dos de-
sempregados apresenta baixa escolaridade.
A reconversão do tecido empresarial foi-se fazendo com a deslocação para os serviços e
com o aparecimento de um número significativo de pequenas empresas do setor da res-
tauração e do setor da reparação automóvel, bem como com o crescimento do setor do
fabrico do queijo da Serra da Estrela e dos enchidos.
Segundo dados do SIGAE, o desemprego é mais acentuado nas pessoas do sexo feminino e
nas freguesias de Seia (353), S. Romão (153) e Stª Marinha (106). Este atinge, sobretudo, a
faixa etária dos 30 aos 55 anos de idade.
2.1.2. Contexto Cultural
O concelho conta com inúmeras unidades e estabelecimentos no município, sendo de des-
tacar a Biblioteca Municipal, o Conservatório de Música, o Museu Natural da Eletricidade, o
Museu do Pão, o Museu do Brinquedo, a Casa Municipal da Cultura que engloba o Cinete-
atro, o Salão de Congressos e Galerias Municipais para exposições, a Ludoteca, a Livraria
Municipal e o Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE). O Município também dis-
põe de um Posto de Turismo, situado no centro da cidade.
Outras infraestruturas relevantes existentes, ao nível do desporto e lazer, são o complexo
desportivo da Quinta da Nogueira, que engloba o Estádio Municipal de Seia com cerca de
17 mil lugares sentados, pista de atletismo e dois courts de ténis, a estância de esqui situada
no centro do Parque Natural da Serra da Estrela, o gimnodesportivo municipal Padre Marti-
nho e o Parque Municipal de Seia, constituindo o espaço verde urbano de maior referência,
dotado de piscinas descobertas. O município conta, também, com um complexo de pisci-
nas cobertas que serve de apoio a clubes de natação e às escolas.
Existem, igualmente, 26 Associações Desportivas, 42 Associações Recreativas, 5 Ranchos
Folclóricos, 2 Orfeões, 10 Grupos de Cantares e 7 Bandas Filarmónicas, perfazendo um total
de 92 Associações no Concelho.
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
11
2.2. O Agrupamento de Escolas
Fig. 2 – Organograma do Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho
CONSELHO
ADMINISTRATIVO
DIRECTORCONSELHO
PEDAGÓGICO
SUBDIRECTOR
ADJUNTOS DO DIRECTOR
C O O R D E N A D O R E S
D E
E S T A B E L E C I M E N T O
GESTÃOCURRICULAR
AG
RU
PAMENTO DE ESC
OLA
S
EB
2,3D
r. Guilherme Correia
de Car
valh
o
E SC OLA SEDE
CONSELHO GERAL
DEPARTAMENTOCURRICULAR
EducaçãoPré-Escolar
Ensino1.º CEB
CiênciasSociais eHumanas
Matemáticae Ciências
Experimentais
OUTRASESTRUTURAS
SERVIÇOSTÉCNICOS
PEDAGÓGICOSSERVIÇOS
Línguas Expressões
E d u c a d o r e sd e I n f â n c i a
P r o f e s s o r e sd o 1 . º C E B
C o n s e l h o ( s )d e D i s c i p l i n a
C o n s e l h o ( s )d e D i s c i p l i n a
C o n s e l h o ( s )d e D i s c i p l i n a
C o n s e l h o ( s )d e D i s c i p l i n a
D e l e g a d o s D e l e g a d o s D e l e g a d o s D e l e g a d o s D e l e g a d o s D e l e g a d o s
C o n s e lh o D o c e n t e sP ré - E s c o la r
Tu rm a
C o n s e lh o D o c e n t e s1 .º C E B
A s s e m b le iad e Tu rm a
Assembleia deDelegados e Sub. Delegados
PRO
JETO
ED
UCATIV
O
PLA
NO
AN
UA
LATIV
IDAD
ES
PAR
CER
IAS
PAR
CER
IAS
O U T R A S
Coordenação de:
A n o ;N ível;C iclo ;C u rso .
AlunosProfessores
. EAI
. Projetos
. Clubes
. AEC
. PTE
. PEA
ComissãoDesenvolvimento
Projeto eAutonomia
. Bufete/Papelaria
. CAF
. Refeitório
. Reprografia
. Telefone
S E R V IÇ O D EP S IC O L O G IA EO R IE N TA Ç Â O
A P O IOS Ó C IO -
- E D U C AT IV O
B IB L IO T E C AA s s is t e n t e
T é c n ic o
ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA E SERVIÇOS
E Q U I P A D E A V A L I A Ç Ã O I N T E R N A
A D M IN IS T R A Ç Ã OE S C O L A R
A Ç Ã OE D U C AT IV A
C O O R D E N A Ç Ã O C O O R D E N A Ç Ã O
A s s is t e n t eO p e ra c io n a l
C O O R D E N A D O R
C o n s e lh o D ire t o re sd e Tu rm a
C o n s e lh od e Tu rm a
D ire t o rd e Tu rm a
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho 12
O Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho (AEGCC) foi criado no final do
ano letivo 2010/2011, em 1 de agosto de 2011 e homologado por despacho de Sua Exª. O
Secretário de Estado da Educação, de 5 de julho de 2010, conforme comunicação da Di-
reção Regional de Educação do Centro pelo seu ofício n.º S/20069/2010, de 06/07; possui
uma estrutura vertical abrangendo estabelecimentos de ensino do pré-escolar ao 3.º ciclo.
2.2.2. Caracterização dos estabelecimentos de ensino
O AEGCC é constituído pela Escola EB 2,3 Dr. Guilherme Correia de Carvalho, Escola Sede,
onde funcionam o 2.º e 3.º ciclos; a Escola Dr. Reis Leitão que inclui todos os níveis de ensino.
As Escolas Básicas de Seia (CES), de São Romão (CESR), de Vide e de Torroselo integram o
pré-escolar e o 1.º Ciclo. Na localidade de Sandomil o pré-escolar e o 1.º Ciclo funcionam
em edifícios separados; em Folhadosa e Carragosela existe apenas a educação pré-
escolar.
Estas escolas distribuem-se por uma vasta área do Concelho de Seia. Os edifícios, em geral,
encontram-se em razoável estado de conservação, e possuem logradouro. O CES é um
edifício novo e o CESR foi recentemente intervencionado.
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
13
ESTABELECIMENTOS
DE ENSINO
Pa
vilh
õe
s
Gabinetes Salas Hall
Arr
ec
ad
aç
ão
Ad
ulto
s
Co
zin
ha
Re
feitó
rio
Ba
r
WC
Ele
va
do
r
Min
ibib
liote
ca
Bib
liote
ca
Se
rviç
os
Ad
min
istr
ativ
os
Ca
mp
o d
e B
ad
min
ton
no
só
tão
Dire
çã
o/C
oo
rde
na
çã
o
Dire
tore
s Tu
rma
SP
O’s
Alu
no
AP
EE
Tra
ba
lho
PN
D
Re
pro
gra
fia
Pa
pe
laria
Re
ce
çã
o/R
ep
rog
rafia
e P
BX
Ma
nu
ten
çã
o
Ate
nd
ime
nto
ao
EE
Pré
-esc
ola
r
1.º
CEB
2.º
e 3
.º C
EB
Un
ida
de
de
En
sin
o E
stru
tura
do
Est
ud
o
Lab
ora
tório
s
Esp
ec
ífic
as
Câ
ma
ra E
scu
ra
TIC
Pro
fess
ore
s
Co
nvív
io a
lun
os
Po
liva
len
te
Mu
ltiu
sos
Au
ditó
rio
De
co
mp
lem
en
to à
s a
tivid
a-
de
s D
e c
om
ple
me
nto
ao
re
feitó
rio
e a
rru
ma
çõ
es
De
fic
ien
te
Cria
nç
as
Ad
ulto
s
JI Carragosela 1 1 1 1 1 1
JI Folhadosa 1 1 1 1 1
JI Sandomil 1 1 1 1 1
EB1 Vide 1 1 1 1 1 1 1 1
EB Torroselo 1 2 1 1 1 1 1
EB1 Sandomil 2 1 1 1 1 1
CES 1 1 2 1 1 4 14 1 1 1 1 2 1 1 2 9 7 1 1
CESR 1 2 1 3 8 1 1 2 1 1 1 2 10 2 1
EB2,3 Dr. GCC 4 1 1 1 3 1 1 1 2 16 1 1 4 6 2 1 1 1 1 1 8 1 1
EB Dr. Reis Leitão 2 1 1 2 1 1 1 1 1 3 2 3 1 1 1 1 1 1 1 8 1 1 1 1
Quadro 4 – Caraterização dos estabelecimentos de ensino do AEGCC.
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho
14
2.2.3. Recursos Humanos
Como podemos constatar na tabela que se segue, lecionam nestes estabelecimentos 146
docentes, sendo 14 do pré-escolar, 37 do 1.º ciclo, 32 do 2.º ciclo, 44 do 3.º ciclo, 12 da
educação especial, 3 do apoio educativo, 3 da intervenção precoce e 1 técnica especial.
Destacamos na situação profissional o elevado número de docentes pertencentes ao QA
(107) e apenas 17 contratados distribuídos pelos 2º,3º ciclos e educação especial (Quadro
5).
MAPA DO CORPO DOCENTE – Início do Ano lectivo 2011/2012
Nível de Ensino Situação
Profissional Vínculo Nível Agrupamento Género Habilitações
Pré-Escolar
QA 13
14
146 M = 29
F=117
Mest.=8
Lic.=120
Bac.=18
QZP 1
Contrato 0
1.º
QA 31
37 QZP 6
Contrato 0
2.º
QA 25
32 QZP 0
Contrato 7
3.º
QA 31
44 QE 1
QZP 5
Contrato 7
Educação Especial
QA 7
12 QZP 2
Contrato 3
Apoio
QA 0
3 QZP 3
Contrato 0
Intervenção Precoce
QA 0
3 QZP 3
Contrato 0
Técnicas Especiais 1 1
Quadro 5 – Recursos humanos: Docentes – vinculação por ciclo de ensino, por sexo e habilitações literárias (fonte: Serviços Administra-tivos AEGCC)
No que se refere a tempo de serviço a maioria dos docentes tem entre os 20 e os 29 anos
(Quadro 4), dos quais 25 têm entre 50 a 60 anos de idade. De salientar que 62 docentes
possuem entre 40 a 50 anos de idade (Quadro 6).
Número de Docentes por Idade e Tempo de Serviço (antiguidade)
Idade\Antiguidade Até 4 anos Entre 5 e 9
anos Entre 10 e 19 anos
Entre 20 e 29 anos
30 ou mais anos
Total
Menos de 30 anos 2 0 0 0 0 2
Entre 30 e 40 anos 2 4 13 0 1 20
Entre 40 e 50 anos 0 0 33 29 0 62
Entre 50 e 60 anos 0 0 2 25 20 47
Mais de 60 anos 0 0 0 0 3 3
Total 4 4 48 54 24 134
Quadro 6 – Recursos humanos: Docentes por idade e tempo de serviço e permanência no Agrupamento (fonte: misi.min-edu.pt).
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho 15
Em relação aos recursos humanos do pessoal não docente, neste agrupamento exercem a
sua atividade 71 pessoas, essencialmente do sexo feminino (Quadro 7).
MAPA DO CORPO NÃO DOCENTE
Carreiras/Nível Ensino Situação Profissional Vínculo Nível Agrupamento Género Habilitações
Carreira Técnica
EB2,3 Reg Função Pública 1 1 1 F=1 Lic=1
Carreira Assistente Técnico
EB2,3
Reg Função Pública 10
15 15 M=4
F=11
6 anos = 1
9.º ano=1
12.º ano=11
Lic.=2 Reg Cont Ind Trab 5
Carreira Assistente Operacional
Pré-Escolar Reg Função Pública 1
1(1)
55 M=13
F=42
4 anos esc=8
6 anos=15
9.º ano=14
12.º=17
Bac.=1
Reg Cont Ind Trab 0
1.º CEB Reg Função Pública 1
3(2) Reg Cont Ind Trab 2
CE Reg Função Pública 8
18(3) Reg Cont Ind Trab 10
EB2,3 Reg Função Pública 29
33(4) Reg Cont Ind Trab 4
TOTAL 71
Quadro 7 – Recursos humanos: Não Docentes – vinculação por ciclo de ensino, por sexo e habilitações literárias (fonte: Serviços Admi-nistrativos AEGCC).
(1) E ainda 1 RFP; 3 CTC e 4 Contratos de Inserção; (2) 2 Contratos de Inserção; (3) 7 RFP, 16 contratos de inserção, 1 CTC e 1 estagiário; (4) 1 CTC, todos eles sob a competência da Câmara Municipal de Seia
Conforme o Quadro 8, a maioria dos funcionários não docentes têm mais de 10 anos de
tempo de serviço, dos quais 33 têm entre 50 a 60 anos de idade. Apenas 6 funcionários não
docentes têm mais de 60 anos.
Número de funcionários não docentes por Idade e Tempo de Serviço (antiguidade)
Idade\Antiguidade Até 4 anos Entre 5 e 9
anos Entre 10 e 19 anos
Entre 20 e 29 anos
30 ou mais anos
Total
Entre 30 e 40 anos 1 4 10 0 0 15
Entre 40 e 50 anos 0 0 12 5 0 17
Entre 50 e 60 anos 1 1 12 18 1 33
Mais de 60 anos 0 0 1 4 1 6
Total 2 5 35 27 2 71
Quadro 8 – Recursos humanos: Não Docentes por idade e tempo de serviço (fonte: misi.min-edu.pt).
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho 16
O AEGCC é frequentado por 1099 alunos, distribuídos pelos seguintes ciclos: 142 do pré-
escolar, 505 do 1.º ciclo, 171 do 2.º ciclo, 256 do 3.º ciclo, 14 do CEF e 11 do EFA (Quadro 9).
Quadro 9 – População discente no início do ano letivo de 2011/2012 (fonte: misi.min-edu.pt).
Após a análise do Quadro 10, verificamos que no AEGCC existem 46 crianças com NEE, dis-
tribuídas pelos diferentes estabelecimentos.
NEE
Estabelecimentos Visual Auditiva Emocional Cognitivo Ling Motor Saúde Out
NEE Total
JI
Carragosela 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Folhadosa 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Sandomil 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Vide 0 0 0 0 0 0 0 0 0
EB1 Sandomil 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Vide 0 0 0 0 1 0 0 0 1
EB Torroselo 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Centro Escolar São Romão 0 0 0 2 6 0 0 0 8
Seia 0 0 0 5 0 0 0 5 10
Dr. Reis Leitão Loriga 0 0 0 9 3 0 0 0 12
GCC Seia 0 1 0 8 3 1 0 2 15
Total 0 1 0 24 13 1 0 7 46
Quadro 10 – População discente com NEE’s (fonte: misi.min-edu.pt).
População Escolar do Agrupamento - Ano Escolar de 2011/2012
Estabelecimentos Pré 1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB Outros Total
0 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º CEF EFA
JI
Carragosela 5 5
Folhadosa 5 5
Sandomil 6 6
Vide 6 6
EB1 Sandomil 7 8 8 7 30
Vide 4 1 1 4 10
EB Torroselo 5 7 4 10 6 32
Centro
Escolar
São Romão 34 32 30 30 43 169
Seia 76 78 76 54 56 340
Dr. Reis
Leitão Loriga 5 3 10 14 12 14 10 15 19 10 112
GCC Seia 58 89 75 70 67 14 11 384
TOTAIS
Nível 142 131 129 117 128 72 99 90 89 77 14 11
Ciclo 142 505 171 256 14 11
Total Agrupa-
mento 1 099
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho 17
Quadro 11 – Crianças com Apoio Social Escolar (fonte: Serviços Administrativos AEGCC).
No que se refere a alunos com Apoio Social Escolar, nos Escalões A e B (Quadros 11, 12 e 13)
constatamos que 41 crianças do pré-escolar, 197 do 1.º Ciclo e 166 dos 2.º e 3.º Ciclos, be-
neficiam deste apoio, consequência direta do índice de desemprego que assola o país e,
em particular, o Município.
ASE 1.º CEB Centro Escolar
Estabelecimentos Sandomil Torroselo Vide EB Dr. Reis Leitão São Romão Seia
Alunos 30 27 10 39 135 264
Escalão A | B 8 12 5 12 4 3 11 13 27 32 40 30
% Esc A | B 26,67% 40,00% 18,52% 44,44% 40,00% 30,00% 28,21% 33,33% 20,00
%
23,70
%
15,15
%
11,36
%
% Esc A + B 66,67% 62,96% 70,00% 61,54% 43,70% 26,52%
Quadro 12 – Alunos do 1.º CEB com Apoio Social Escolar (fonte: Serviços Administrativos AEGCC).
ASE EB2,3 Dr. Reis Leitão EB2,3 GCC
Estabelecimentos Loriga Seia
Alunos 68 384
Escalão A | B 17 21 67 61
% Esc A | B 25,00% 30,88% 17,45% 15,89%
% Esc A + B 55,88% 33,33%
Quadro 13 – Alunos dos 2.º e 3.º Ciclos com Apoio Social Escolar (fonte: Serviços Administrativos AEGCC).
ASE JI
Estabeleci-
mentos Carragosela Folhadosa Sandomil Torroselo Vide EB Reis Leitão São Romão Seia
Alunos 5 5 6 5 6 5 34 76
Escalão A | B 1 3 0 0 1 2 1 3 1 1 1 3 6 6 7 9
% Esc A | B 20,00% 60,00% 0,00% 0,00% 16,67% 33,33% 20,00% 60,00% 16,67% 16,67% 20,00% 60,00% 17,65% 17,65% 9,21% 11,84%
% Esc A + B 80,00% 0,00% 50,00% 80,00% 33,33% 80,00% 35,29% 21,05%
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho 18
3. Metodologia
Um Projeto Educativo é o resultado de um consenso (…) depois
de uma análise de dados, de necessidades e de expetativas.
(S. Antúnez et al.)
Nas sociedades modernas, democráticas, a existência de um desígnio comum, o sentido de
comunidade e a participação colaborativa dos profissionais são alguns dos indicadores de
qualidade das organizações, (Capucha, 2008). Em conformidade com este princípio, em
Junho de 2011, foi proposto pelo Diretor do Agrupamento a constituição de uma equipa de
trabalho, quanto possível multidisciplinar, de forma a tentar rentabilizar as diversas valências,
as diversas perspetivas e arquitetar a mudança desejada.
Os aspetos a seguir apresentados têm como referência o documento que corporiza o de-
senho de mudança, negociado pela equipa constituída por docentes dos Pré-escolar, 1º, 2º
e 3º ciclos, dois elementos da Direção, um representante da Associação de
Pais/Encarregados de Educação, um assistente operacional e dois funcionários dos Serviços
Administrativos e acordado entre os agentes pertinentes.
Aquilo que se deseja de um projeto é que ele seja capaz de interrogar as situações e que
procure encontrar repostas para elas. Nesta ótica, como metodologia utilizada para a ela-
boração do presente documento procedeu-se à leitura e análise:
do Projeto de Intervenção do Diretor (PID) que determina os objetivos estratégicos,
que irão nortear a ação do Agrupamento, ancorados em 4 dimensões (Cívica, soli-
dária e ética; Curricular; Escola-Comunidade; Institucional e Organizacional);
do Documento Orientador do Agrupamento (DOA) do ano letivo anterior;
dos resultados da autoavaliação desenvolvida pela equipa de avaliação interna,
que particulariza os pontos fortes e os aspetos a melhorar no Agrupamento e cuja
metodologia assentou na análise documental, aplicação e tratamento estatístico de
inquéritos por questionário e entrevistas à liderança, a docentes, não docentes, a
alunos, pais/encarregados de educação e comunidade educativa em geral.
A recolha de dados permitiu, através da análise SWOT, obter uma imagem das áreas pro-
blemáticas e suas sinergias - Diagnóstico de partida.
A combinação das forças e fraquezas internas com as oportunidades e ameaças proveni-
entes do exterior facultou a definição dos objetivos operacionais prioritários aportados nos
objetivos estratégico.
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho 19
Para uma determinação conscienciosa dos fins desejados (metas), a equipa fez o levanta-
mento dos resultados alcançados no ano letivo transato e auscultou os diferentes agen-
tes/colaboradores para aferir os seus desejos e expectativas em relação ao futuro contribu-
to na formação integral dos alunos.
Finalmente, procedeu-se à elaboração e redação deste documento, que se pautou pelo
envolvimento e negociação com os diferentes parceiros e que se assume como condição
primária para assegurar um compromisso conjuntural sobre os princípios que vão orientar,
durante três anos letivos, a política do Agrupamento.
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
ar-
valh
o
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
20
4. Análise diagnóstica 4.1 Diagnóstico de partida
Din
âm
ica
s In
tern
as
Fo
rça
s
Relação pedagógica, desenvolvimento curricular e avaliação: Relação pedagógica professor/ aluno caracterizada pela disponibilidade para o diálogo;
Adopção de procedimentos uniformes e de transparência na correcção/classificação de testes; Cultura de clarificação dos critérios de avaliação específi-
cos junto dos alunos; Resultados Escolares em geral muito satisfatórios;
Organização do Agrupamento: Critério da continuidade da leccionação das turmas na atribuição do serviço lectivo aos docentes; Existência de reuniões
intercalares de Conselho de Docentes do Pré-escolar e do 1º Ciclo e dos Conselhos de Turma (2º e 3º CEB) para planificação, gestão, articulação e avalia-
ção dos Projetos Curriculares de Turma; O Agrupamento dispõe de técnicos especializados, designadamente psicólogo(a) e professores de educação es-
pecial; Agrupamento especializado na educação de alunos com Perturbações do Espectro do Autismo; Agrupamento de referência para a Intervenção
Precoce na Infância.
Cultura de Escola: Existência de uma cultura de melhoria com implementação do modelo CAF.
Recursos: Escola Sede, centro Escolar de Seia Escola Dr. Reis Leitão, centro Escolar de S. Romão, Escola do 1º CEB de Sandomil integradas na Rede de Biblio-
tecas Escolares; Sala de estudo na Escola Sede e na Escola Dr. Reis Leitão; Grande oferta de actividades extracurriculares, nomeadamente clubes: Jornal
da Escola; Unidade de ensino estruturado.
Projetos: Projeto PES; Projeto do Desporto Escolar; Projeto Eco-Escolas; Projeto da autoavaliação.
Plano Anual de Actividades: Existência de um grande número de actividades e acções.
Relação do Agrupamento com Pais/Encarregados de Educação: Total disponibilidade dos diretores de turma/professores titulares para a realização de con-
tatos/reuniões com os Pais e Encarregados de Educação
Fra
qu
eza
s
Desenvolvimento curricular: Diminuição das expectativas dos alunos face ao percurso Escolar e objectivos de vida; Desvalorização dos cursos de percurso
alternativo, nomeadamente CEF e PIEF.
Recursos: Falta de recursos financeiros para ir ao encontro da satisfação de prioridades da ação educativa; Ineficaz manutenção/melhoramento dos es-
paços Escolares; Ineficaz rentabilização das ferramentas informáticas para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;
Funcionamento dos órgãos de gestão e das estruturas: Dificuldade de envolvimento dos pais/mães/encarregados de educação na Vida do Agrupamento;
Dificuldade em organizar, de forma sistemática, actividades de articulação horizontal de conteúdos; Indisciplina e Violência no meio Escolar; Ausência de
controlo das saídas e entradas do espaço Escolar; Ausência de monitorização sistemática e avaliação de todos os processos; Deficiente sinalização dos
serviços e respectivos horários; Horário de funcionamento dos serviços pouco ajustado ao horário dos utilizadores.
Din
âm
ica
s Ex
tern
as
Op
ort
un
ida
de
s
Parcerias externas: Empresas, Centro de Saúde; Autarquia; Guarda Nacional Republicana; Rede de Bibliotecas Escolares; Projeto PTE; Plano de Ação da
Matemática; Projeto Educação para a Saúde; CISE; Casa de Santa Isabel; Associação de Pais e Encarregados de Educação; Centro equestre Quinta do
Barbil; Conservatório de Música de Seia; Sociedade Recreativa Musical Loriguense; Bombeiros Voluntários de Loriga; Escola Evaristo Nogueira de S. Romão.
Segurança Social; Centro de Emprego; CPCJ.
Am
ea
ça
s
Contexto socioeconómico da região desfavorecido; Alteração dos modelos das famílias nucleares; Diminuição da taxa de natalidade; Falta de entidades
empregadoras; Fraco acompanhamento dos pais e encarregados de educação no processo de ensino e aprendizagem;
Quadro 14 – Diagnóstico de partida
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
ar-
valh
o
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
21
4.2 Projeto de Intervenção
Problemas identificados (Projeto Intervenção) Objetivos Estratégicos (Projeto Intervenção) Dimensão
- Indisciplina e Violência no meio Escolar; 1 - Promover práticas de cidadania responsável e de sustenta-
bilidade
7 -
Im
ple
me
nta
r m
ed
ida
s d
e in
ov
aç
ão
te
cn
oló
gic
a q
ue
po
ssib
ilite
m u
ma
ma
ior
efic
iên
cia
do
tra
ba
lho
;
6-
Me
lho
rar
os
pro
ce
sso
s in
tern
os
de
av
alia
çã
o.
A – Cívica Solidá-
ria e Ética
- Metas 2015: melhoria de competências básicas em Língua Por-
tuguesa e Matemática;
- Diminuição das expectativas dos alunos face ao percurso Esco-
lar e objectivos de vida;
2 - Valorizar a melhoria dos processos determinantes para o
sucesso do ensino e aprendizagem;
3 - Promover metodologias de diferenciação pedagógica,
garantindo a igualdade de oportunidades e a formação inte-
gral dos alunos
B - Curricular
B - Curricular
- Fraco envolvimento da Comunidade Educativa na dinamiza-
ção e na participação em actividades;
- O envolvimento dos Pais e Encarregados de Educação na Vida
do Agrupamento extracurriculares;
- Fraca cultura de Agrupamento
4 - Aumentar a cooperação e envolvimento dos parceiros na
dinâmica do Agrupamento
C – Escola / Co-
munidade
- Ausência de controlo das saídas e entradas do espaço Escolar;
- Deficiente rentabilização dos Recursos
- Ineficaz manutenção/melhoramento dos espaços Escolares;
- Diminuta rentabilização e preservação dos espaços envolven-
tes
8 - Aumentar, gerindo com eficiência, os recursos materiais
5 - Melhorar a organização interna das estruturas
D- Institucional e
Organizacional
Quadro 15 – Projeto de Intervenção
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho
22
5. Missão, Visão e Valores
A manifestação da filosofia que preside ao Agrupamento é traduzida através do
seu Projeto Educativo, que se pretende um documento orientador que dê forma
áquilo que acreditamos ser o nosso Caminho (Missão), com aquilo que projetamos
(Visão) e com os fundamentos do nosso trabalho (Valores).
A Missão:
Ensinar e aprender, num ambiente harmonioso e pró-ativo, promo-
vendo o desenvolvimento pessoal e da sociedade.
A Visão:
Uma Escola empreendedora e inovadora, educando para o futuro.
Os Valores:
Responsabilidade, Honestidade, Justiça, Tolerância e Solidarieda-
de.
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho
23
6. Prioridades de ação
Fig. 3 – Prioridades de ação.
DIMENSÃO D:
Institucional e
Organizacional
5:
Melhorar a organização interna
das estruturas.
6:
Implementar medidas de ino-
vação tecnológica que possibi-
litem uma maior eficiência do
trabalho.
7:
Melhorar o processo interno de
avaliação do Agrupamento.
8:
Aumentar, gerindo com eficá-
cia, os recursos.
Objetivo Estratégico 1:
Promover práticas de cida-
dania responsável e de
sustentabilidade
DIMENSÃO A:
Cívica Solidária e
Ética
DIMENSÃO B:
Curricular
DIMENSÃO C:
Escola-
Comunidade
Objetivo Estratégico 2:
Melhorar os processos determinan-
tes para o sucesso do ensino e
aprendizagem
Objetivo Estratégico 3:
Promover metodologias de dife-
renciação pedagógica, garantin-
do a igualdade de oportunidades
e a formação integral dos alunos
Objetivo Estratégico 4:
Aumentar a cooperação e
envolvimento dos parceiros
na dinâmica do Agrupa-
mento
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
24
Dimensão A - Cívica Solidária e Ética
Objetivo Estratégico 1: Promover práticas de cidadania responsável e de sustentabilidade
Em 2010/2011 Objetivos operacionais Metas por ano letivo até 2014/2015 Indicadores
13 processos disciplinares;
Nº de ocorrências – não monitoriza-
do
Obj.1.1 – Diminuir situações de
indisciplina
1.1.1- Reduzir em 1% o número de processos disciplinares
1.1.2- Registar e participar ao DT/Prof. Titular de turma 100% dos
casos de indisciplina com comunicação ao encarregado de
educação.
Nº de processos disciplinares
Nº de participações por indisciplina.
Actividades desenvolvidas no âmbi-
to de práticas de cidadania:
Alimentação; solidariedade; educa-
ção para a sexualidade; educação
para o consumo; educação para a
saúde;
Projeto PES;
Projeto do Desporto Escolar
Projeto Eco-Escolas
Missão Arco-Íris;
Escola Segura
Obj.1.2 Aumentar a participa-
ção dos alunos nas dinâmicas
do agrupamento.
1.2.1- Criar a assembleia de delegados de turma;
1.2.2- Atingir uma participação superior a 70% dos delegados de
turma nas reuniões de conselho de turma;
1.2.3- Garantir uma participação superior a 30% dos alunos na
globalidade dos projetos do agrupamento;
1.2.4- Garantir uma participação superior a 10 alunos em cada
clube;
1.2.5- Criar um grupo de alunos “amigos da UEEA”
Existência e funcionamento da assembleia de
delegados;
% de participação dos delegados de turma nas
reuniões de Conselho de turma;
Nº de alunos participantes nos projetos;
Nº de alunos participantes nos clubes;
Existência e funcionamento de um grupo de
colaboradores da UEEA.
2 exercícios de evacuação;
Zero Ações de sensibilização
68 Acidentes Escolares
Obj.1.3 – Aumentar as iniciati-
vas que conduzam ao incre-
mento de atitudes de preven-
ção de risco.
1.3.1- Realizar os exercícios de evacuação previstos na lei;
1.3.2- Realizar um workshop temático na área da segurança;
1.3.3- Diminuir em 10% os acidentes Escolares.
Nº de exercícios de evacuação;
Nº de workshop temático na área da seguran-
ça;
% de acidentes Escolares.
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
25
Média da taxa de absentismo dos 6
primeiros meses de 2011
AEGCC Nacionais
Discentes
Docentes 3,66% 5,73%
Não Docentes 7,93% 8,03%
Obj. 1.4 – Diminuir/manter o
rácio de absentismo
1.4.1- Reduzir em 1% o absentismo dos alunos;
1.4.2- Reduzir em 1% o absentismo do pessoal não docente;
1.4.3. Manter a taxa de absentismo do pessoal docente
Nº de Planos Individuais de Trabalho (PIT)
% de faltas;
Sem evidências
Atividades no âmbito do Projeto de
Orientação Escolar e Profissional
Obj. 1.5 – Aumentar o nº de
iniciativas que fomentem o
espírito de empreendedorismo,
de iniciativa e criatividade.
1.5.1- Realizar a feira anual do empreendedor;
1.5.2- Criar um laboratório de ideias e de projetos.
1.5.3- Garantir o envolvimento de 70% das turmas no projeto
“Poupar para Empreender”, até 2015;
1.5.4- Realizar um Workshop sobre as Profissões e preferências
vocacionais
Feira;
Laboratório;
% de turmas envolvidas no projeto “Poupar
para Empreender”.
Realizar um Workshop
Obj. 1.6 – Implementar iniciati-
vas de reconhecimento do
mérito dos alunos
1.6.1 – Reconhecer o mérito de 20 alunos que frequentaram no
ano lectivo anterior os 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos.
1.6.2- Implementar um projeto de reconhecimento de mérito de
turmas.
- nº de alunos com prémio de mérito
- Projeto implementado
Objetivo Estratégico 1 – Promover práticas de cidadania responsável e de sustentabilidade.
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
26
Dimensão B – Curricular Objetivo Estratégico 2: Melhorar os processos determinantes para o sucesso do ensino e aprendizagem.
Em 2010/2011 Objetivos Metas por ano letivo até 2014/2015 Indicadores
Pré-escolar
Áreas /domínios Pré-escolar
3anos 4 anos 5 anos 6 anos
Área da expressão e comunicação
90,70% 91,80% 96,18% 86,50%
Domínio da Lin-guagem Oral e Abordagem à Escrita
90.87% 91,70% 94,00% 87.50%
Matemática 91.75% 91.90% 97.18% 85,50%
TIC ---- ------ 97,54% 87,50%
Domínio Expres-sões
89,75% 93,40% 96,45% 88,50%
Conhecimento do mundo
95,12% 92,2% 94,72% 87,50%
Área da formação pessoal e social
93,37 % 93,90% 95,00% 86,50%
2.1 Garantir no pré-escolar o de-
senvolvimento de competências
básicas nas áreas de Formação
Pessoal e Social, Linguagem Oral e
Abordagem à Escrita, Matemática,
Expressões, Conhecimento do
Mundo e Tecnologias de Informa-
ção e Comunicação, que permi-
tam abordar com sucesso as eta-
pas seguintes.
2.1.1Adquirir 85% a 95% das competências definidas para
cada área de desenvolvimento, por níveis etários. Dados de avaliação das
competências definidas em
conselho de docentes.
ano Taxa de repetências
AEGCC Nacional
1º 0,0% 0,0%
2º 1,68% 7,6%
3º 1,56% 3,3%
4º 0,81% 4,2%
5º 4,5% 7,7%
6º 6,7% 7,5%
7º 22,8% 5,9%
8º 7,1% 10,3%
9º 11,3% 14,1%
PIEF 0% 21,8%
CEF 33,3% 7,3%
Obj.2.1 – Reduzir a taxa de repe-
tências
2.1.1- Reduzir/manter a taxa de insucesso em:
Ano Taxa de repetências
2011/12 2012/13 2013/14 2014/15
1º 0% 0% 0% 0%
2º 1,7% 1,6% 1,6% 1,5%
3º 0% 0% 0% 0%
4º 1,6% 1,5% 1,5% 1,5%
5º 4,5% 4,5% 4,4% 4,4%
6º 6,5% 6,3% 6% 5%
7º 10,5% 10% 9,5% 9%
8º 5% 4,8% 4,7% 4,7%
9º 10% 8,5% 7% 5,8%
PIEF 0% 0% 0% 0%
CEF 26.6% 20,1% 13,6% 7,1%
Menções qualitativas dos
alunos nas três áreas (LP,
Mat. e EM) no 3º Período dos
1.º, 2.º, 3.º, 4.º anos inferiores
suficiente, respeitando os
critérios de avaliação.
Níveis e classificações dos
alunos nas disciplinas no 3.º
Período dos, 5º, 6º, 7º 8º e 9
inferiores a 3 respeitando os
critérios de avaliação
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
27
%de classificações ≥ a suficiente no final do 3º Período
Disciplinas 1º Ciclo
1º 2º 3º 4º
L. Port. 97,6 99,1 99,2 100
Matemática 98,4 99,1 90,6 95,9
Est. do Meio 100 99,1 100 98,3
Expressões 100 100 100 100
Obj.2.2 – Aumentar/Manter a per-
centagem de alunos com classifi-
cações superiores ou iguais a Sufi-
ciente (1º CEB)
Até 2015:
2.2.1- Manter a percentagem de classificações ≥ a sufici-
ente no final do 3º Período superior a 90%
Menções qualitativas dos
alunos nas três áreas (LP,
Mat. e EM) no 3º Período dos
1.º, 2.º, 3.º, 4.º anos igual ou
superior a suficiente, respei-
tando os critérios de avalia-
ção.
% de níveis ≥ 3 no final do 3º Período
Disciplinas 2º Ciclo
5º ano 6º ano
L. Port. 98% 92,2%
Inglês 89,8% 90,8%
HGP 92,2% 89,2
C. Natureza 96,2% 97,6%
Matemática 90,5% 88,5%
EVT 98% 96,7%
Ed. Musical 95% 95,6%
Ed. Física 100% 97,6%
EMRC 95% 9%
Obj.2.3 – Aumentar/Manter a per-
centagem de alunos com classifi-
cações superiores ou iguais a 3 (2º
CEB)
Até 2015:
2.3.1.- % de níveis ≥ 3 no final do 3º Período
Disciplinas 2º Ciclo
5º ano 6º ano
L. Port. 98% 92,3%
Inglês 90% 90,8%
HGP 94,7% 94%
C. Natureza 96,7% 97,6%
Matemática 91% 89%
EVT Manter a % de
níveis ≥ 3 superior a
95%
Ed. Musical
Ed. Física
EMRC 99,95% 100
Níveis dos alunos nas discipli-
nas no 3º Período nos 5ºe 6º
anos igual ou superior a 3,
respeitando os critérios de
avaliação
% de níveis ≥ 3 no final do 3º Período
Disciplinas 3º Ciclo
7º ano 8º ano 9ºano
C. Físico-Qui 82,1% 88,8% 88%
C. Naturais 78,2% 98% 95,24%
Ed. Física 99% 100% 97%
Ed. Tecn. 98,8% 100% 98%
Ed. Visual 99% 98,78% ---
Espanhol 93,6% 97,5% 98,2%
Geografia 94,1% 89,3% 94,1%
História 87,1% 93,9% 93,3%
Inglês 87,1% 83,7% 90,4%
L. Port. 85% 97,1% 95,3%
Matemática 70,3% 84,9% 68,2%
Pintura 100% 100% 100%
EMRC 96% 100% 100%
Int. TIC --- --- 100%
Francês 78,9% --- 73%
Teatro 97% 100% 100%
Ed. Musical 100% 100% ---
Obj.2.4 -
Aumentar/Manter a percentagem
de alunos com classificações supe-
riores ou iguais a 3
Até 2015:
2.4.1- % de níveis ≥ 3 no final do 3º Período
Disciplinas 3º Ciclo
7º ano 8º ano 9ºano
C. Físico-Quimica 88,1% 88,8% 88%
C. Naturais 78,7% 98% 95,24%
Espanhol 93,6% 97,5% 98,2%
Geografia 82% 89,5% 94,4%
História 88% 88% 96,5%
Inglês 88% 84% 90.5%
L. Port. 86% 97,1% 95,3%
Matemática 70,8% 84,9% 68,7
EMRC 99,98% 100% 100%
Int. TIC -------- -------- 100%
Francês 79% 79% 73%
Teatro Manter a % de níveis ≥ 3 superior
a 97%
Ed. Física
Manter a % de níveis ≥ 3 superior
a 96%
Ed. Tecnológica
Ed. Visual
Pintura
Ed. Musical
Níveis dos alunos nas discipli-
nas no 3º Período nos 7º, 8º e
9ª anos igual ou superior a 3,
respeitando os critérios de
avaliação
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
28
3º CEB
Disciplinas MÉDIA
LP 2,68
MAT 2,55
Total 2,61
Obj.2.5 – Melhorar os resultados
Escolares obtidos pelos alunos nos
exames nacionais, provas de afe-
rição do ensino básico
Até 2015:
2.5.1-Reduzir em 5% a percentagem de avaliações nega-
tivas no exame de Matemática (6º e 9º anos);
2.5.2-Reduzir em 6% a percentagem de avaliações nega-
tivas no exame de Língua Portuguesa (6º e 9º anos);
2.5.3-Reduzir em 3 % a percentagem de avaliações nega-
tivas nas provas de aferição de Matemática (4º ano).
Resultados obtidos nos:
- exames nacionais
- provas de aferição
1º CEB 2º CEB
Disciplinas MÉDIA Disciplinas MÉDIA
LP 3,75 LP 3,47
MAT 3,65 MAT 3,13
Total 3,70 Total 3,30
Idade AEGCC Meta Nacio-
nal 2015
14 anos 2,04% < 1%
15 anos 6,89% <2%
16 anos 9,2% <4%
Obj.2.6 - Assegurar que o maior
número possível de alunos com-
plete a sua educação e forma-
ção.
2.6.1-Conseguir as seguintes taxas de desistência:
Idade 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15
14 1,5% 1,2% 1% 0,8%
15 5% 4% 3% 1,8%
16 6% 5% 4% 3%
2.6.2-Conseguir que 60% dos alunos do CEF obtenham a
certificação escolar e profissional.
Taxa de desistência aos
14anos, aos 15 anos e aos 16
anos.
% de alunos do CEF com
certificação escolar e profis-
sional
1 turma CEF
1 turma PIEF
Ensino articulado
Obj.2.7- Avaliar os interesses e
preferências profissionais dos alu-
nos por parte do SPO
Obj. 2.8 - Adaptar a oferta forma-
tiva às reais necessidades da po-
pulação Escolar
Obj. 2.9- Proceder, atempada-
mente, a processos de reorienta-
ção educativa em caso de desa-
justamento ao curso iniciado, com
a colaboração do SPO
Obj. 2.10- Criar mecanismos de
reconhecimento da diferença e
apoio a alunos oriundos de outros
países;
2.7.1- Garantir a avaliação dos interesses de 90% dos
alunos sinalizados para percursos escolares diversificados;
2.8.1- Manter e/ou aumentar a oferta de percursos esco-
lares diversificados;
2.9.1 – Garantir que 90% dos casos de desajustamento
educativo sejam reorientados;
2.10.1 – Garantir a aplicação do Plano Língua Não Mater-
na (PLNM) a 100% dos alunos;
2.10.2 – Garantir a total implementação de “programas
igualitários”
- % de alunos avaliados
- Número de cursos criados
-% de alunos transferidos
para outros cursos
% de alunos que beneficiam
do PLNM
Programas implementados
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
29
Objetivo Estratégico 2 – Melhorar os processos determinantes para o sucesso do ensino e aprendizagem.
Não há monitorização e avaliação das iniciativas
Obj. 2.10 – Melhorar a qualidade
do processo de ensino e aprendi-
zagem
2.10.1- Implementar o trabalho de equipa em 90% dos
grupos disciplinares;
2.10.2- Garantir que 100% dos professores apliquem os
materiais de monitorização do processo de ensino e
aprendizagem.
- Número de materiais pe-
dagógicos (planificações,
fichas de trabalho, matrizes,
instrumentos de avaliação,
aulas) e actividades produ-
zidos em equipa
- Uma sessão com docentes do 1ºCEB-
“ Gestão do comportamento na sala de aula”-“ Das Emo-
ções aos Sentimentos”;
- Ação de Formação para Pessoal Não Docente“ Comu-
nicação Relacional Positiva-Parte-1”;
- 10,5% do pessoal não docente fez pelo menos uma ação
de formação externa;
- 3,95% do pessoal não docente fez pelo menos uma ação
de formação interna;
- 72% do pessoal docente fez pelo menos uma acção de
formação externa;
- 0% do pessoal docente fez pelo menos uma ação de
formação interna
Obj. 2.11 - Atualizar a formação do
pessoal docente e não docente
2.11.1- Realizar até 2015 uma ação de formação sobre
gestão preventiva de comportamentos disruptivos;
2.11.2- 60% do pessoal não docente realiza pelo menos
uma acção de formação;
2.11.3 - 90% do pessoal docente realiza pelo menos uma
acção de formação;
2.11.4- Realizar, pelo menos uma acção de formação
interna por ano letivo;
2.11.5- Garantir uma qualidade de satisfação superior a
80% nas formações internas.
Realização da ação de
formação
% do pessoal docente e não
docente que frequentou
acções
% de qualidade de satisfa-
ção dos formandos
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
30
Dimensão B - Curricular Objetivo Estratégico 3: Promover metodologias de diferenciação pedagógica, garantindo a igualdade de oportunidades e a formação integral dos alunos
Em 2010/2011 Objetivos Metas por ano letivo até 2014/2015 Indicadores
Dois planos de desenvolvimento
Todos os alunos sinalizados tiveram plano de acompa-
nhamento/recuperação
Obj.. 3.1– Implementar mecanis-
mos de desenvolvimento/ acom-
panhamento/recuperação para o
reforço do trabalho e estudo dos
alunos
3.1.1- Manter as práticas de elaboração, aplicação e
avaliação dos planos de acompanhamento
/recuperação/desenvolvimento;
3.1.2- Garantir uma taxa de transição igual ou superior à
taxa média de transição do seu ano de Escolaridade.
- Número de alunos sinaliza-
dos e nº de alunos com pla-
nos
- Resultados Escolares
100% dos alunos elegíveis para a educação especial
beneficiam das medidas do Decreto-Lei 3/08
Obj. 3.2- Garantir a eficácia dos
Programas Educativos Individuais
(PEI’s) dos alunos com Necessida-
des Educativas Especiais.
Obj. 3.3- Melhorar a organização
das respostas educativas
3.2.1- Garantir que 90% dos PEIs dos alunos com NEEs
sejam eficazes;
3.2.2- Permitir que a medida de apoio pedagógico per-
sonalizado (APP) seja implementada fora do grupo tur-
ma, sempre que o Conselho de turma o determine;
3.2.3 Implementar todas as atividades terapêuticas/
reabilitadoras previstas no PEI;
3.3.1- Dinamizar 100% das ações da Parceria Multilateral
Comenius
3.3.2- Promover um encontro anual de docentes de
educação especial.
- Avaliação trimestral dos PEI´s
- % de sucesso dos alunos
- Relação entre o nº de pro-
postas e nº de APP implemen-
tados
- Nº de ações
- Encontro anual realizado e
avaliado.
100% das crianças sinalizadas foram acompanhadas pela
Intervenção Precoce,
Obj. 3.4- Proceder à distribuição/
acompanhamento das crianças
sinalizadas/elegíveis para a Inter-
venção Precoce
3.4.1 - Distribuir/acompanhar 100% das crianças sinaliza-
das/elegíveis para a Intervenção Precoce.
- Número de crianças sinali-
zadas e número de crianças
acompanhadas
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
31
100% das solicitações para avaliação psicológica e psico-
pedagógica foram atendidas
0bj. 3.5 - Garantir a avaliação e o
acompanhamento dos alunos
propostos para o SPO
3.5.1 - Proceder à avaliação global de todas as situa-
ções encaminhadas para o SPO.
3.5.2 - Acompanhar todos os alunos que necessitem dos
serviços de psicologia.
3.5.3- Atender e/ou acompanhar todos os Pais e encar-
regados de educação no âmbito das acções de
acompanhamento dos seus educandos.
Nº de alunos propostos que
foram avaliados e acompa-
nhados
Rácio entre a necessidade e
a resposta de intervenção
Sem monitorização
Obj. 3.6- Aumentar o conhecimen-
to sobre o património natural e
cultural, costumes e tradições.
3.6.1 - Desenvolver em todos os PCT atividades no âmbi-
to deste objetivo;
Nº de ações realizadas e
avaliadas em relatório e /ou
em atas.
Taxa de Frequência diária das Bibliotecas:
Ano 2010-2011: 25,7%
Envolvimento das turmas no Plano de Leitura do Agrupa-
mento:
Ano 2010-2011: 73,6%
Participação nas actividades de formação de utilizadores
das Bibliotecas:
Ano 2010-2011: 57,7%
Média de empréstimo domiciliário:
Ano 2010-2011: 81,27
Sem evidências
Nº de ofertas de Atividades Extracurriculares = 2
Nº de alunos participantes nas atividades desportivas =
148
Obj, 3.7 – Garantir o acesso a
recursos internos e externos que
contribuam para aumentar a
formação dos alunos
3.7.1- Garantir 80% da ocupação dos tempos escolares
com actividades educativas, por falta dos docentes;
3.7.2- Aumentar em 2% a frequência da sala de estudo;
3.7.3 - Aumentar em 2% a taxa de frequência das Biblio-
tecas;
3.7.4 - Garantir o envolvimento de 90% das turmas no
Plano de Leitura do Agrupamento;
3.7.5 - Garantir o envolvimento de 100% das turmas do
AEGCC em atividades de formação de utilizadores dos
recursos das Bibliotecas;
3.7.6 - Aumentar a média diária anual do empréstimo
domiciliário nas bibliotecas do agrupamento.
3.7.7 - Integrar as bibliotecas e os seus recursos no Plano
de Ocupação Plena dos Tempos Escolares.
3.7.8 – Aumentar em 50% a oferta de Atividades Extracur-
riculares;
3.7.9 - Aumentar em 0,5% o nº de alunos participantes
nas actividades.
3.7.10 - Proporcionar, pelo menos, uma Visita de Estudo
por turma até 2014/2015;
% de substituições por falta
de assiduidade de docentes
Registo de frequência;
Taxa de frequência (Mapas
de registo)
% de turmas envolvidas no
PLA (Inquérito)
% de participação (Mapas
de registo)
Média de requisições (Ma-
pas de registo)
Nº de ocorrências
(Mapas de registo)
% de actividades extracurri-
culares
% de alunos nas atividades
Nº de visitas de estudo
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
32
Sem monitorização
100% dos alunos do 9ºAno participaram e realizaram as
actividades do Programa de Orientação Escolar e Profis-
sional
3.7.11-Aumentar em 10% a requisição de materiais do
Centro de Recursos (Matemática e Ciências Experimen-
tais- 1º CEB);
3.7.12-Garantir o envolvimento das turmas do 1ºCEB em 2
projetos direcionados para as áreas de Língua Portugue-
sa, Matemática e Estudo do Meio
3.7.13 -Garantir o envolvimento de 40% das turmas do 2º
e 3ºciclos em projetos direcionados para a Matemática.
3.7.14- Envolver todos os professores de Matemática do
2º e 3ºciclos em atividades da matemática;
3.7.15 - Garantir o envolvimento de 10% dos alunos do 2º
e 3ºciclos em atividades da matemática;
3.7.16- Garantir um grau de satisfação >= a 50 % da
participação nas atividades de Matemática.
3.7.17- Garantir a todos os alunos do 9º ano e do CEF a
frequência de um programa de orientação escolar e
vocacional.
% de requisições
Número de turmas inscritas.
Nº de professores envolvidos
Nº de alunos inscritos.
Resultados dos Inquéritos
- Nª de alunos envolvidos no
programa.
Objetivo Estratégico 3 – Promover metodologias de diferenciação pedagógica, garantindo a igualdade de oportunidades e a formação integral dos alunos.
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
33
Dimensão C – Escola – Comunidade Objetivo Estratégico 4: Aumentar a cooperação e envolvimento dos parceiros na dinâmica do Agrupamento
Em 2010/2011 Objetivos Metas por ano letivo até 2014/2015 Indicadores
Conselhos de Turma;
Reuniões com DT;
Atividades do PAA;
Atividades do Projeto Curricular de Turma;
Ações de Formação direcionadas aos
pais/encarregados de educação no âmbito do Projeto
“Mãos Dadas”,
Atividades com participação ativa da Associação de
Pais (Magusto, Festa de Final de ano letivo)
Envolvimento dos pais/Enc. Educação nas atividades
promovidas pelas Bibliotecas:
Ano 2010-2011: 12,5%
Obj. 4.1 - Envolver os pais
/EE e Associação de Pais na vida do
Agrupamento e dos seus educan-
dos.
Obj. 4.2 – Dinamizar atividades para
e com os pais dos alunos com NEE,
no âmbito do programa “de Mãos
dadas”.
4.1.1 - Conseguir que 80% dos EE estabeleçam contatos
presenciais com os Diretores/professores titulares de
turma;
4.1.2 – Conseguir que 30% dos EE se envolvam nas activi-
dades previstas nos PCT /PAA;
4.1.3 – Atingir 90% de participações da Associação de
Pais em acções do Agrupamento;
4.1.4 - Atingir 15% de participação dos pais e Enc. Edu-
cação nas diversas atividades promovidas pela BE;
4.1.5 - Assegurar a participação de 90% dos pais dos
alunos que frequentam a UEEA;
4.2.1 - Alargar em 10% a participação dos pais de alunos
com NEE.
Nº de EE envolvidos;
Registo de presenças;
Parcerias do agrupamento com outras instituições:
CMS; Quinta Barbil; Casa Sta Isabel; Psicofoz; Evaristo
Nogueira; Centro Centro Saúde; Seia Futebol Clube;
Academia Sénior; Cise; Solar do Mimo; Centro Ótico HM;
Biblioteca Municipal; Associação de Pais
“Associação de Artesãos da Serra da Estrela”;
Centro de Emprego; CPCJ; Conto a 2 línguas – ESSeia e
BMunicipal (Foram envolvidas todas as turmas do 4º ano
do CES e do CESR); Grupo de Teatro da Escola Abran-
ches Ferrão;
Escola Profissional Serra de Estrela
Obj. 4.3 - Aumentar as redes de
parcerias com instituições, entidades
e grupos da comunidade.
4.3.1 - Criar 10 novas parcerias ativas (Banca, associa-
ções empresariais, associações de desenvolvimento
local e regional e instituições públicas);
4. 3.2 - Aumentar em 2% o número de actividades com
os parceiros.
Nº de parcerias;
Nº de actividades desen-
volvidas.
Objetivo Estratégico 4 – Aumentar a cooperação e envolvimento dos parceiros na dinâmica do Agrupamento.
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
34
Dimensão D – Institucional e Organizacional Objetivo Estratégico 5: Melhorar a organização interna das estruturas
Em 2010/2011 Objetivos Metas por ano letivo até 2014/2015 Indicadores
Sem evidências
Obj.5.1 - Elaborar, desenvolver e
avaliar planos de ação anuais.
5.1.1 - Todas as estruturas do AEGCC elaboram, desen-
volvem e avaliam um plano de acção anual. Plano de ação
2 reuniões anuais no pré-Escolar e 1º ciclo
0 reuniões nos 2º e 3º ciclos
Obj.5.2 - Melhorar/manter a articu-
lação curricular vertical.
5.2.1 - Realizar 2 reuniões anuais (início e final do ano
letivo) entre os ciclos (Pré-Escolar/1º CEB; 1º CEB/2º
CEB; 2º CEB/3º CEB; 3º CEB/SEC.)
Nº de reuniões e registo em
ata das articulações efe-
tuadas
Todos os PCT do 1º ciclo
Sem evidências nos 2º e 3º ciclos
Obj.5.3 - Implementar a articula-
ção horizontal de conteúdos.
5.3.1 - Manter em todos os PCT do 1.º Ciclo o plano de
articulação horizontal de conteúdos;
5.3.1 - Elaborar em todos os PCT dos 2º e 3º ciclos um
plano de articulação horizontal de conteúdos
Nº de planos elaborados e
avaliados
Não há monitorização e avaliação das iniciativas
Obj.5.4 - Acionar práticas de parti-
cipação e de trabalho cooperati-
vo na planificação e desenvolvi-
mento do currículo.
5.4.1 - Manter no 1.º Ciclo as reuniões necessárias para
preparar materiais pedagógicos;
5.4.2 - Realizar nos 2º e 3º ciclos duas reuniões por perí-
odo para preparar materiais pedagógicos;
5.4.3- Garantir a participação da Biblioteca em pelo
menos 2 reuniões do Conselho de Diretores de Turma.
Nº de reuniões e registo em
ata
2 fichas de avaliação e respetivos critérios de correção,
por período letivo, no 1.º ciclo, no AEGCC
Não há monitorização
Obj. 5.5 - Uniformizar os instrumen-
tos de avaliação dos alunos nos
grupos disciplinares.
5.5.1 - Manter no 1.º Ciclo a utilização de duas fichas
de avaliação comuns, e os respetivos critérios de cor-
reção, por período letivo;
5.5.2 - Utilizar nos 2º e 3º ciclos pelo menos uma ficha
de avaliação sumativa comum por período letivo.
Nº de fichas de avaliação
sumativa
Objetivo Estratégico 5 – Melhorar a organização interna das estruturas
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
35
Dimensão D – Institucional e Organizacional
Objetivo Estratégico 6: Implementar medidas de inovação tecnológica que possibilitem uma maior eficiência do trabalho.
Em 2010/2011 Objetivos Metas por ano letivo até 2014/2015 Indicadores
Sem monitorização
Obj. 6.1- Proceder à manutenção e
atualização do equipamento infor-
mático.
6.1.1 - Manter 90% do equipamento informático funcional
e actualizado;
6.1.2-Garantir que a primeira intervenção seja efectuada
no prazo de 12h em média.
% do equipamento funcional
Média de tempo entre a
comunicação e a 1ª inter-
venção
No final do ano lectivo 2010/2011 31,79% dos docentes
estavam inscritos no Moodle.
Existem duas estruturas a utilizar o modelo de reunião on-
line.
Média mensal de 94,91 acessos ao Moodle durante o
ano 2011.
Obj.6.2- Rentabilizar as ferramentas
informáticas na melhoria da gestão
dos processos, comunicação e
divulgação do Agrupamento.
6.2.1 - Conseguir que pelo menos 70% do pessoal docen-
te utilize a plataforma moodle;
6.2.2 - Aumentar em 10% a média de acessos mensais ao
Moodle;
6.2.3 -Utilizar o modelo de reunião on-line em pelo menos
quatro estruturas do Agrupamento;
6.2.4 – Alcançar um grau de satisfação dos utilizadores
das ferramentas tecnológicas (email, página WEB, sumá-
rios, alunos …) superior a 80%;
6.2.5 -Garantir uma média de pelo menos 4 divulgações
por mês na página WEB do Agrupamento;
6.2.6 – Agregar, até 2015, as ferramentas tecnológicas
do AEGCC numa única plataforma.
% do pessoal docente que
utiliza a plataforma moodle.
Nº de estruturas que utilizam
o modelo de reunião online.
% de satisfação dos utilizado-
res medida anualmente.
Nº de divulgações na página
de Internet
Nº de novas ferramentas
tecnológicas
Sem monitorização
Obj.6.3 - Rentabilizar as ferramentas
informáticas na melhoria do proces-
so ensino e aprendizagem.
6.3.1 - Conseguir que até 2015 50% dos discentes do 2º e
3º CEB estejam inscritos na plataforma Moodle;
6.3.2 - Garantir que mais de 20% dos docentes utilizem o
QIM no processo ensino e aprendizagem;
6.3.3 – Instalar 15 computadores com software inteira-
mente livre para utilização dos alunos.
% de inscritos na Plataforma
Moodle
Nº de computadores com
software
Objetivo Estratégico 6 – : Implementar medidas de inovação tecnológica que possibilitem uma maior eficiência do trabalho.
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
36
Dimensão D – Institucional e Organizacional Objetivo Estratégico 7: Melhorar o processo interno de avaliação do Agrupamento
Em 2010/2011 Objetivos Metas por ano letivo até 2014/2015 Indicadores
Sem monitorização
Obj.7.1 - Implementar mecanismos de au-
toavaliação nos diferentes órgãos, serviços
e estruturas.
7.1.1 - Realizar trimestralmente/período actividades de
autoavaliação
Nº de actividades de au-
toavaliação realizadas
Avaliação Interna: Recolha e tratamento de evi-
dências; Pontos fortes e aspetos a melhorar
Aplicação do MABE em 4 bibliotecas
Obj.7.2 – Aplicar instrumentos e metodolo-
gias de avaliação interna de forma sistema-
tizada em todos os sectores do agrupamen-
to.
7.2.1 - Manter o processo de avaliação interna, envol-
vendo todas as estruturas do agrupamento;
7.2.2- Garantir que mais de 80% dos colaboradores res-
pondam aos instrumentos de recolha de dados;
7.2.3 - Manter a aplicação do MABE em quatro Bibliote-
cas do Agrupamento.
Relatório das atividades
realizadas;
% de respondentes
Relatórios MABE
Zero avaliações externas Obj.7.3 – Solicitar a avaliação externa do
agrupamento.
7.3.1 - Realizar o processo de Avaliação Externa até 2015.
Relatório de avaliação
Objetivo Estratégico 7 – Melhorar o processo interno de avaliação do Agrupamento
Agru
pam
ento
de E
scola
s Guilh
erme C
orreia
de C
arva
lho
PR
OJE
TO
ED
UC
AT
IVO
20
12
/20
15
37
Dimensão D – Institucional e Organizacional Objetivo Estratégico 8: Aumentar, gerindo com eficácia, os recursos
Em 2010/2011 Objetivos Metas por ano letivo até 2014/2015 Indicadores
Receitas angariadas: Caixa de Crédito Agrícola;
Microglobo; Venda do jornal Escolar.
Todas as estruturas procederam à inventariação dos
materiais.
Manutenção/melhoramento: gabinete da direção,
sala dos professores, refeitório, bufete, espaços ajar-
dinados.
Obj.8.1 - Aumentar/manter os recursos
materiais
8.1.1 - Angariar receitas próprias para suportar a imple-
mentação de Projetos;
8.1.2 - Proceder anualmente à inventariação dos recur-
sos materiais existentes e à sua funcionalidade;
8.1.3 - Proceder à manutenção/melhoramento de 90%
das solicitações de recursos materiais.
Receitas angariadas
Inventários
Eletricidade:
EDP – 94 552 kWh;
Iberdrola – 81 756 kWh;
Água – 4 885 m3
Papel:
A4 – 1025 resmas
A3 – 85 resmas
Comunicação – 8 330 euros
Obj.8.2 - Realizar uma gestão eficiente e
eficaz
8.2.1 - Reduzir 5% dos gastos em eletricidade (kw/h);
8.2.2 - Reduzir 5% dos gastos em água (m3);
8.2.3 - Reduzir 10% dos gastos em papel (resma);
8.2.4 - Reduzir 5 % dos gastos em comunicação (telefone
fixo e móvel, Internet e correspondência);
8.2.5 – Conseguir um grau de satisfação da qualidade
dos serviços superior a 80%;
8.2.6 – Garantir que todas as estruturas elaborem um
plano orçamental de necessidades no inicio do ano
letivo;
8.2.6 - Sinalizar todos os serviços e o respectivo horário de
funcionamento;
8.2.7 - Controlar todas as saídas e entradas do espaço
Escolar;
Conta de Gerência
Faturas
Inquéritos
Planos Orçamentais
Sinalização
Registos de ocorrência;
Observação direta
Objetivo Estratégico 8 – Aumentar, gerindo com eficácia, os recursos
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho
38
7. Avaliação
Este Projeto Educativo deverá enquadrar e orientar toda a ação do Agrupamento ao longo
dos próximos três anos. Será operacionalizado pelo Regulamento Interno, pelo Projeto Curri-
cular do Agrupamento, pelo Plano Anual de Atividades, pelos projetos curriculares das di-
versas turmas e pela atividade de cada elemento da Comunidade Escolar.
A avaliação é parte integrante do Projeto Educativo que deve ser entendida como um
processo dinâmico enquadrado no ciclo de melhoria contínua “planear-agir-avaliar-
adequar”, com vista à consecução dos objetivos e metas delineados, observando as se-
guintes dimensões:
A Pertinência - verificação da correspondência das ações previstas e desenvolvidas
aos objetivos estratégicos;
A Coerência: Verificação da correspondência da ação com os objetivos operacio-
nais/metas a atingir;
A Eficiência - aferir a relação entre os meios (recursos, custos) e os fins/resultados do
Projeto;
O Follow-up - verificação do grau de realização dos objetivos previamente estabe-
lecidos
O acompanhamento do processo de avaliação será efetuado por uma equipa de trabalho
que acompanhará de forma sistemática e continuada o cumprimento do Projeto Educati-
vo. Esta equipa deverá elaborar um relatório anual que, depois de devidamente analisado
pelo Conselho Pedagógico, será submetido à aprovação do Conselho Geral.
7.1. Momentos de avaliação:
A avaliação do PE será feita no final de cada ano letivo e no final do seu ciclo de imple-
mentação.
7.1.1. Aspetos a considerar na avaliação do PE:
Grau de conhecimento do PE por parte da comunidade educativa;
Articulação do projeto educativo com os projectos curriculares de turma;
Conformidade do Plano Anual de Actividades (PAA) com o PE;
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho
39
Análise dos resultados de avaliações de final do ano;
Análise dos relatórios de execução do PAA;
Participação dos Encarregados de educação através da análise dos contactos dos
mesmos com os DT/prof. titulares turma e através da participação em actividades
desenvolvidas pelo agrupamento.
Análise do relatório da equipa de avaliação interna.
Análise do relatório do desenvolvimento do Plano de Ocupação Plena dos tempos
escolares.
Análise da articulação curricular entre os vários níveis de ensino através a observa-
ção das atas.
Análise da articulação curricular horizontal a nível dos departamentos ensino através
a observação das atas e dos relatórios trimestrais.
7.1.2. Instrumentos a considerar na avaliação do PE
Relatórios produzidos pela Equipa de autoavaliação do agrupamento;
Relatórios de avaliação das estruturas de orientação educativa;
Relatórios das coordenações das equipas e dos projetos em desenvolvimento no
agrupamento;
Atas;
Resultados da avaliação.
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho
40
8. Estratégia de Comunicação e Divulgação
A divulgação do Projecto Educativo é da responsabilidade do Diretor e far-se-á através dos
seguintes canais:
- Aos alunos - através dos seus Docentes e respetivos Pais e Encarregados de Educa-
ção;
- Ao pessoal docente e não docente – pelo Diretor e pela sua equipa, em reunião
geral;
- Aos pais e encarregados de educação – pelo Diretor de Turma, em reuniões de En-
carregados de Educação e através dos representantes dos encarregados de edu-
cação, dos seus representantes no Conselho Geral e no Conselho Pedagógico;
- A toda a comunidade - na página de internet do Agrupamento.
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho
41
9. Considerações Finais
Numa verdadeira educação para o conhecimento e cidadania é preciso que o aluno com
a Escolaridade obrigatória saia da Escola como cidadão minimamente capaz de participar
na vida do seu país, de opinar e ter a necessária autonomia em termos de capacidade de
decisão. Entretanto haverá que dar extrema importância à disciplina, à capacidade indivi-
dual de trabalho e memorização, à assiduidade e, finalmente, ao respeito que os professo-
res merecem. Urge que a Escola se torne num ambiente familiar onde participem pais, alu-
nos, professores e autarquias, mas onde, por sua vez, haja respeito mútuo, onde as hierar-
quias se imponham de forma natural e tacitamente aceites como próprias duma socieda-
de organizada!
Deste modo, o reconhecimento da autonomia dos estabelecimentos de ensino, além de
constituir um importante contributo para o desenvolvimento de modelos de cidadania ati-
va, pode constituir um importante incentivo para que os atores locais desenvolvam modelos
organizacionais mais flexíveis, eficazes e inovadores. Esse processo deverá ser enquadrado
pelo desenvolvimento de mecanismos de avaliação da qualidade, sustentado pela forma-
ção de uma massa crítica de dirigentes e outros agentes educativos locais. Com efeito, a
qualidade das organizações depende, em grande medida, dos processos organizacionais
que são desenvolvidos no seu seio e, em especial, das características das culturas que nelas
predominam, da natureza das relações com as famílias e as comunidades, da existência de
lideranças locais competentes, empenhadas e inovadoras que fomentem a reflexão serena
e a aprendizagem organizacional.
Pelo sonho é que vamos…
"Pelo sonho é que vamos, comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos, pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo que talvez não teremos.
Basta que a alma demos, com a mesma alegria,
ao que desconhecemos e ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
Partimos. Vamos. Somos."
(Sebastião da Gama)
PROJETO EDUCATIVO
2012/2015
Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho
42
10. Bibliografia
Normativos legais em vigor:
Dec. Lei nº 75/2008 de 22 de Abril
Lei 6/2001 de 18 de Janeiro
Dec. Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro
Lei nº3/2008, 18 de Janeiro
Decreto Regulamentar nº2 de 2008, de 10 de Janeiro
Azevedo, Rui et al (2011). Projetos educativos: elaboração, monitorização e avaliação - Guião de
apoio. Lisboa: Agência Nacional para a Qualificação, I.P.
Barbier, J. M. (1996). Elaboração de projectos de acção e planificação. Porto: Porto Editora.
Boutinet, P. J. (1996). Antropologia do projecto. Lisboa: Instituto Piaget.
Capucha, Luís (2008). Planeamento e Avaliação de Projectos – Guia prático. Lisboa: Direção Geral
de Inovação e Desenvolvimento Curricular. Acedido a 31 de Março de 2011 em
http://www.dgidc.minedu.pt/cidadania/Documents/Empreendedorismo/Liv_Planeam_Avalia_Project
os.pdf.
Formosinho, J. (1992). Projecto educativo, clarificação conceitual. Braga: texto monografado.
Vasconcelos, N. F. (1999). Projecto Educativo: teoria e práticas nas Escolas. Lisboa: Texto Editora.
Caracterização do Concelho. Acedido a 7 de Março de 2012 em http://www.cm-
seia.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=23&Itemid=477