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O PAPEL DA MEDICINA O PAPEL DA MEDICINA INTERNA NO HOSPITAL DO INTERNA NO HOSPITAL DO FUTURO FUTURO Pedro Lopes

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Page 1: Pedro Lopes. CARDIOLOGIAALERGOLOGIA PNEUMOLOGIAENDOCRINOLOGIA INFECCIOLOGIA

O PAPEL DA MEDICINA O PAPEL DA MEDICINA INTERNA NO HOSPITAL DO INTERNA NO HOSPITAL DO

FUTUROFUTURO

Pedro Lopes

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1. Mudanças nos sistemas de saúde, progressos na tecnologia, problemas de financiamento;

2. A MI perdeu a sua identidade como disciplina científica;

3. A MI deixou de ser considerada a “mãe” das disciplinas;

4. A geriatria e os cuidados paliativos são considerados campos autónomos da medicina;

5. A MI ainda não encontrou a sua “identidade corporativa”;

6. Os papéis da medicina interna, medicina familiar, clínica geral, e até práticas de enfermagem não são claros.

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1. Os cuidados de saúde devem ser considerados numa perspectiva integrada;

2. As mudanças demográficas, envelhecimento, polimorbilidade e doenças crónicas só podem ser geridas pela MI;

3. O conceito de custo-efectividade pressupõe uma coordenação entre o internamento, o ambulatório e as especialidades envolvidas que só a MI pode contemplar (gestão integrada da doença);

4. A MI na área hospitalar é fundamental enquanto disciplina integradora de cuidados;

5. A importância da MI no ensino é determinante.

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1. O internista considera todos os problemas da saúde do paciente;

2. O paciente com doenças não determinadas ou com vários diagnósticos e diversas opções terapêuticas só pode ser observado por um internista;

3. Para as situações que envolvem várias especialidades ou serviços a MI representa a disciplina coordenadora e elo de ligação.

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1. Os programas de ensino devem ser adaptados de forma a assegurarem as competências dos internistas;

2. Devem ser criados Departamentos ou Clínicas de MI como “centros de excelência” de ensino e investigação;

3. A MI deve ser preservada como disciplina autónoma;

4. As relações entre a MI e as subespecialidades devem ser definidas;

5. As relações entre clínicos gerais e médicos de família devem ser definidas.

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Em 2005, 133 milhões de americanos (45% da população) tinham doenças crónicas;

Aproximadamente 60 milhões de americanos (24% da população) sofria de doenças crónicas múltiplas;

Prevê-se um crescimento até 2020 atingindo 81 milhões de americanos (25% da população)

Cuidados complexos e caros

Os Estados Unidos consumiam 15% do PIB em 2002 prevendo-se um crescimento até 18% em 2013

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• A MI perdeu influência;

• O envelhecimento da população é um facto;

• A cronicidade de algumas doenças são uma evidência;

• Os cuidados são mais caros e complexos;

• Ressurgimento da MI como disciplina integradora;

• A parecimento do conceito de “Cuidados Coordenados” (Coordinated Care)