penha projecto curricular 2011-2012 - lisboapenha.osz.pt · valores humanos, e cristãos; valores...

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PLANO CURRICULAR DA CRECHE DA OBRA DE SANTA ZITA DA PENHA DE FRANÇA P P R R O O J J E E C C T T O O C C U U R R R R I I C C U U L L A A R R D D A A I I N N S S T T I I T T U U I I Ç Ç Ã Ã O O O O B B R R A A D D E E S S A A N N T T A A Z Z I I T T A A 2 2 0 0 1 1 1 1 - - 2 2 0 0 1 1 2 2 C C R R E E C C H H E E E E E U U U E E E T T T U U U S S S O O O M M M O O O S S S N N N Ó Ó Ó S S S DE MÃOS DADAS A DESCOBRIR E APRENDER

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PPLLAANNOO CCUURRRRIICCUULLAARR DDAA CCRREECCHHEE DDAA OOBBRRAA DDEE SSAANNTTAA ZZIITTAA DDAA PPEENNHHAA DDEE FFRRAANNÇÇAA

PPPRRROOOJJJEEECCCTTTOOO CCCUUURRRRRRIIICCCUUULLLAAARRR DDDAAA IIINNNSSSTTTIIITTTUUUIIIÇÇÇÃÃÃOOO

OOOBBBRRRAAA DDDEEE SSSAAANNNTTTAAA ZZZIIITTTAAA 222000111111---222000111222

CCCRRREEECCCHHHEEE

““““““““““““EEEEEEEEEEEEUUUUUUUUUUUU EEEEEEEEEEEE TTTTTTTTTTTTUUUUUUUUUUUU SSSSSSSSSSSSOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMOOOOOOOOOOOOSSSSSSSSSSSS NNNNNNNNNNNNÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓSSSSSSSSSSSS””””””””””””

DDDDDDDDEEEEEEEE MMMMMMMMÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOSSSSSSSS DDDDDDDDAAAAAAAADDDDDDDDAAAAAAAASSSSSSSS AAAAAAAA DDDDDDDDEEEEEEEESSSSSSSSCCCCCCCCOOOOOOOOBBBBBBBBRRRRRRRRIIIIIIIIRRRRRRRR EEEEEEEE AAAAAAAAPPPPPPPPRRRRRRRREEEEEEEENNNNNNNNDDDDDDDDEEEEEEEERRRRRRRR

PPLLAANNOO CCUURRRRIICCUULLAARR DDAA CCRREECCHHEE DDAA OOBBRRAA DDEE SSAANNTTAA ZZIITTAA DDAA PPEENNHHAA DDEE FFRRAANNÇÇAA

““EEUU EE TTUU SSOOMMOOSS NNÓÓSS”” –– DDEE MMÃÃOOSS DDAADDAASS AA DDEESSCCOOBBRRIIRR EE AAPPRREENNDDEERR 2

ÍÍNNDDIICCEE

IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------0033

TTEEMMÁÁTTIICCAA DDEE FFUUNNDDOO--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------0055

DDEEFFIINNIINNDDOO PPRROOJJEECCTTOO CCUURRRRIICCUULLAARR DDEE CCRREECCHHEE--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------0099

FFIINNAALLIIDDAADDEE DDOO PPRROOJJEECCTTOO CCUURRRRIICCUULLAARR------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1100

OOBBJJEECCTTIIVVOOSS GGEERRAAIISS DDOO PPRROOJJEECCTTOO CCUURRRRIICCUULLAARR------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1111

OOBBJJEECCTTIIVVOOSS EEMM CCRREECCHHEE--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1133

CCAARRAACCTTEERRÍÍSSTTIICCAASS GGEERRAAIISS DDAASS CCRRIIAANNÇÇAASS EEMM IIDDAADDEE DDEE CCRREECCHHEE------------------------------------------------------------------------------------------------1144

MMEETTOODDOOLLOOGGIIAASS----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2222

AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDOO DDEESSEENNVVOOLLVVIIMMEENNTTOO DDAASS CCRRIIAANNÇÇAASS----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2233

VVAARRIIAANNTTEESS OORRGGAANNIIZZAACCIIOONNAAIISS DDOO EESSPPAAÇÇOO EE DDOO TTEEMMPPOO--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2244

RREECCUURRSSOOSS HHUUMMAANNOOSS –– EEQQUUIIPPAA DDEE TTRRAABBAALLHHOO EE SSUUAASS FFUUNNÇÇÕÕEESS--------------------------------------------------------------------------------------------3311

PPLLAANNOO AANNUUAALL DDEE AACCTTIIVVIIDDAADDEESS----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------3322

PPLLAANNOO CCUURRRRIICCUULLAARR DDAA CCRREECCHHEE DDAA OOBBRRAA DDEE SSAANNTTAA ZZIITTAA DDAA PPEENNHHAA DDEE FFRRAANNÇÇAA

““EEUU EE TTUU SSOOMMOOSS NNÓÓSS”” –– DDEE MMÃÃOOSS DDAADDAASS AA DDEESSCCOOBBRRIIRR EE AAPPRREENNDDEERR 3

IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO

A Creche constitui uma das primeiras experiências da criança num sistema

organizado, exterior ao seu círculo familiar, onde irá ser integrada e no qual se

pretende que venha a desenvolver determinadas competências e capacidades.

Sabe-se que as experiências das crianças nos seus primeiros anos de vida

estão muito relacionadas com a qualidade dos cuidados que recebem. Também

existe a consciência de que estas experiências têm um verdadeiro impacto no seu

desenvolvimento futuro. Os cuidados adequados durante a primeira infância trazem

benefícios para a toda a vida. A infância é a etapa fundamental da vida das crianças

sendo os primeiros 36 meses de vida particularmente importantes para o seu

desenvolvimento físico, afectivo e intelectual.

A Creche é um espaço onde as crianças brincam em segurança com

estabilidade física e emocional. É um espaço onde as suas necessidades são

atendidas, onde se sente aceite e respeitada. A Creche oferece condições para que

a afectividade das crianças se desenvolva da forma mais adequada possível. No

campo intelectual, fornece respostas adequadas às indagações infantis, dando à

criança condições de afirmar e aperfeiçoar a consolidação da sua independência.

Para que este desenvolvimento ocorra, é ainda essencial que estas crianças

se encontrem num local onde sejam amadas e se sintam seguras. É igualmente

importante que tenham oportunidades para brincar, desenvolver-se e aprender

num ambiente seguro e protector. Só desta forma é que lhes será possível

desenvolver a sua auto-estima, autoconfiança, segurança e capacidade de se

tornarem independentes face aos desafios futuros com que irão sendo

confrontadas ao longo do seu desenvolvimento.

O presente projecto tem por tema “Eu e Tu somos nós de Mãos dadas a

descobrir e aprender” Este Projecto Curricular, com duração prevista para três anos,

PPLLAANNOO CCUURRRRIICCUULLAARR DDAA CCRREECCHHEE DDAA OOBBRRAA DDEE SSAANNTTAA ZZIITTAA DDAA PPEENNHHAA DDEE FFRRAANNÇÇAA

““EEUU EE TTUU SSOOMMOOSS NNÓÓSS”” –– DDEE MMÃÃOOSS DDAADDAASS AA DDEESSCCOOBBRRIIRR EE AAPPRREENNDDEERR 4

apresenta-se como documento orientador da organização e práticas da acção

pedagógica a desenvolver, bem como constitui uma mais-valia na consolidação da

identidade na Creche desta Instituição. Há, contudo, humildade necessária em

aceitar, neste período de continuadas alterações, que o presente trabalho será

reconstruído pontual e permanentemente, numa perspectiva de actualização

constante, sem nunca perder o cerne do seu propósito e a sua singularidade.

Assim, acolhemos como base do nosso trabalho – como não podia deixar de

ser - a orientação da Direcção Geral da Obra de Santa Zita que, em cada ano, delineia

as linhas fundamentais a serem levadas em conta em toda a actividade projectada

pelas Equipas Técnicas dos diversos equipamentos da Infância.

Através da acção a desenvolver com as crianças em cada sala, tudo faremos

para que estes aspectos sejam valorizados e vividos, primeiramente, por nós,

Equipa de Trabalho, pessoal docente e não docente, pelas crianças e, na medida do

possível, pela família e comunidade.

Tem-se sobretudo em conta todas as achegas que os pais/familiares das

crianças foram oferecendo como mais-valia para o nosso trabalho futuro. Solicita-se

que continuem a colaborar, em cada dia, em cada oportunidade, oferecendo a sua

preciosa ajuda em todos os aspectos que considerem pertinentes; da parte da

Instituição, haverá sempre abertura e gratidão para com toda a ajuda na tarefa

educativa, que cremos ser um complemento da missão educativa dos pais. A tarefa

cabe, primeiramente, à família; a Instituição, como complemento da mesma, tudo

fará para ser merecedora da confiança que nela é depositada.

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TTEEMMÁÁTTIICCAA DDEE FFUUNNDDOO

EEuu ee TTuu ssoommooss nnóóss

DDee mmããooss ddaaddaass aa ddeessccoobbrriirr ee aapprreennddeerr……

Ao delinear o seu plano de Vida e Acção para 2012 a OSZ, teve como fonte inspiradora,

o Ano Internacional das Cooperativas, o Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da

Solidariedade entre Gerações; Nessa base, determinou que o mote “Pela Cooperação

qualificar a missão e rentabilizar a acção”, fosse o slogan que irá dinamizar a vida e a

acção desenvolvidas ao longo do Ano lectivo, para toda a actividade da Obra. Para a

área da Infância, todos os equipamentos desenvolverão o tema: “Eu e tu somos nós”,

que surgiu da colaboração de todos através de uma auscultação feita pela direcção geral

para o efeito.

Em sintonia com estas opções, a Creche da Penha de França, decidiu desenvolver o

tema, construindo um subtema, tendo surgido o seguinte: “Eu e tu somos nós - de

mãos dadas a descobrir e aprender”; sublinha-se, assim, a importância da

solidariedade entre gerações, o bom relacionamento, a necessidade de convivência,

cooperação e o contributo que todos somos chamados a dar, a partilha de saberes que

ajuda a crescer e edifica o “homem do futuro”. De uma forma divertida e simples

queremos levar a criança à descoberta de si, da Família, dos outros, e do mundo que a

rodeia.

Brincar é essencial à vida e ao desenvolvimento da personalidade da criança. Nos seus

primeiros anos de vida, utiliza o brincar como uma forma de aprendizagem, que lhe

permite descobrir interesses, compreender, expressar-se, desenvolver as suas aptidões e

as suas possibilidades de bom relacionamento com os outros. O subtema por nós

escolhido, quer ser portador de uma educação para a gratuidade e para o amor onde os

princípios da acção pedagógica se baseiam em proporcionar situações diversificadas em

que a criança aprenda ou se enriqueça de um modo natural e que daí lhe venha o gosto e

a curiosidade por saber mais, por partilhar as suas experiências, e partir para outras

situações.

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A realização deste Projecto só é possível se, às competências técnicas e profissionais,

juntarmos uma profunda atitude de serviço generoso, gratuito, fundamentado nos

valores humanos, e cristãos; valores que veiculam os princípios da Instituição e

informam toda a sua acção de Bem-fazer.

Agindo deste modo vamos procurar criar as condições necessárias para que as crianças

se desenvolvam harmoniosamente, criando um ambiente equilibrado e estável de forma

a que estas cresçam felizes e seguras e assim consigam abordar com sucesso as etapas

futuras. Não esqueceremos nunca, que todas as aprendizagens se fazem de forma lúdica,

onde o brincar é fundamental.

Todos estes valores serão interiorizados pelas crianças, se forem vividos e

testemunhados pelos adultos que com eles vivem e convivem e lhes servem de

referência. É, por isso, importante educar com palavras e atitudes coerentes, onde o

«dizer» e o «fazer» coexistem de forma equilibrada e harmoniosa. É indispensável que o

ambiente educativo seja afectivo, criativo, estimulante, para que o educando se sinta

amado, e faça experiências positivas. Na sua relação com a criança o Educador nunca

pode esquecer a máxima de João dos Santos:

“A experiência Infantil acompanha-nos pela vida fora e assim podemos admitir que tal,

como toda a Obra tem uma estrutura de base e toda a construção um alicerce, também

toda a personalidade tem uma base que é a Infância.”

Gosto da Creche

Porque aí posso brincar

Fazer lindas construções

Depois tudo desmanchar

Ouvir histórias e canções

Depois ser eu a contar...

Correr, saltar e jogar

Conversar e partilhar...

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Gosto da Creche

Porque aí posso pintar

Das cores que me apetecer

Posso cortar e colar

Fazer prendas para oferecer

Dar passeios, fazer rodas

E dançar ate querer

Ensaiar quando há festas

Para correr tudo bem...

Nesse dia sou artista

Para o pai, a mãe e os avós…

Gosto da Creche...

E difícil de entender?

Tenho lá os meus amigos,

Muitas coisas p’ra descobrir e aprender

OBJECTIVO GERAL:

1. Educar para a descoberta do eu e do outro. Reconhecer a importância das

relações afectivas; a Cooperação, a implicação dos afectos e sentimentos.

ESPECIFICOS

* Fomentar atitudes e valores ( amizade, respeito, etc.)

* Despertar a curiosidade da criança e o seu desejo de saber e conhecer e

Identificar: o corpo, a Família, o ambiente, mundo que a rodeia.

* Sensibilizar as crianças a partilhar com os outros o que tem.

* Estimular e formar as crianças para a compreensão das mensagens da Bíblia

de forma a vivenciarem no seu quotidiano os valores neles contidos.

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COMPETÊNCIAS:

a) Despertar a criatividade das crianças, ao nível intelectual, sensorial, vivencial

e motor - expressa numa criativa e singular forma de pensar, sentir, estar,

amar e agir.

b) Descobrir, conhecer e controlar progressivamente o seu próprio corpo, e o

espaço que a rodeia.

c) Educar a criança para descoberta e a relação com o outro, aceitando e

compreendendo diferentes emoções e sentimentos, desenvolvendo atitudes

de ajuda e compreensão.

d) Interiorizar e praticar regras de conduta simples, que são a primeira iniciação

na vida colectiva.

e) Promover acções que ajudem a criança a tomar consciência da importância

da solidariedade, cooperação e partilha de bens.

f) Conseguir que os pais/familiares tomem consciência da importância dos

Valores Sociais e Evangélicos na vida familiar e sobretudo na educação;

ESTRATÉGIAS:

1. Vivenciar, valorizar e incutir os diferentes valores da vida cristã.

2. Escolher e estimular à criatividade nos valores do Bem e do Belo

3. Seleccionar, da Bíblia, contos, histórias, parábolas, diálogos, e cânticos mais

apropriados às idades das crianças e trabalhá-los com elas.

4. Criar momentos e ambientes propícios ao silêncio e à concentração, que

permite escutar e perceber a inspiração interior.

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DDEEFFIINNIINNDDOO PPRROOJJEECCTTOO CCUURRRRIICCUULLAARR DDAA CCRREECCHHEE

O Projecto Curricular da Creche procura adequar o trabalho às características

da Instituição e das crianças em questão. É “um esquema organizativo de

concretização do currículo”.

O Projecto Curricular pressupõe que o currículo seja algo provisório e que

esteja sujeito a adequações às realidades de cada escola. Desta forma, a Creche

adapta o currículo à sua realidade, tendo em conta as características do contexto

em que a mesma se insere. A. Zabala e L. Del Carmen ,(1991:16), definiram Projecto

Curricular como “um conjunto de decisões articuladas, partilhadas pela equipa

docente de um estabelecimento tendentes a dotar de maior coerência a sua actuação,

concretizando as orientações curriculares de âmbito nacional em propostas globais de

intervenção pedagógico didáctica adequadas a um contexto específico”. Maria do Céu

Roldão diz que “por Projecto Curricular se entende a forma particular como, em

cada contexto, se reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação real,

definindo opções e intencionalidades próprias e construindo modos específicos de

organização e gestão curricular, adequados à consecução das aprendizagens que

integram o currículo para os alunos concretos daquele contexto”.

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FFIINNAALLIIDDAADDEE DDOO PPRROOJJEECCTTOO CCUURRRRIICCUULLAARR

O Projecto Curricular de Instituição pretende ser o meio facilitador da

organização de dinâmicas de mudança que conduzam o acto educativo a uma

dimensão ampla “do ser, do saber, do formar-se, do intervir e do conviver com os

outros”, de cada um (Leite, C., 2001). Tem como finalidade última a procura de uma

aprendizagem de todos, para todos, de sucesso e de qualidade.

Neste sentido pretende-se a promoção da realização integral das crianças

como exigência de participação na construção social num todo. Esta tomada de

decisão passa por uma negociação entre os diversos actores educativos para que

cada um e todos se sintam construtores da mesma obra.

Constituem prioridades para a prossecução daquela finalidade:

1. Descobrir, conhecer e controlar progressivamente o próprio corpo,

formando-se uma imagem positiva de si mesmo, valorizando a sua

identidade sexual, as suas capacidades e limitações de acção e expressão e

adquirindo hábitos básicos de saúde e bem-estar.

2. Actuar de forma cada vez mais autónoma nas suas actividades habituais,

adquirindo progressivamente segurança afectiva e emocional e

desenvolvendo as suas capacidades de iniciativa e confiança em si mesmo.

3. Estabelecer relações sociais num âmbito cada vez mais alargado,

aprendendo a articular progressivamente os próprios interesses, pontos de

vista e contribuições com os outros.

4. Estabelecer vínculos fluidos de relação com os adultos e com os seus iguais,

respondendo aos sentimentos de afecto, respeitando a diversidade e

desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração.

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5. Observar e explorar o ambiente imediato com uma atitude de curiosidade e

cuidado, identificando as características e propriedades mais significativas

dos elementos que o compõem e algumas das relações que estabelecem

entre eles.

6. Conhecer algumas manifestações culturais do seu ambiente, mostrando

atitudes de respeito, interesse e participação entre elas.

7. Representar e invocar aspectos diversos da realidade vividos, conhecidos ou

imaginados e expressá-los mediante as possibilidades simbólicas que

oferecem o jogo e outras formas de representação e expressão.

8. Utilizar a linguagem oral de forma ajustada às diferentes situações de

comunicação habituais para compreender e ser compreendido pelos outros;

expressar as suas ideias, sentimentos, experiências e desejos, avançar na

construção de significados, regular a própria conduta e a influência dos

outros.

9. Enriquecer e diversificar as suas possibilidades expressivas mediante a

utilização dos recursos e meios ao seu alcance, assim como apreciar

diferentes manifestações artísticas próprias da sua idade.

OOBBJJEECCTTIIVVOOSS GGEERRAAIISS DDOO PPRROOJJEECCTTOO CCUURRRRIICCUULLAARR

Os processos de ensino e aprendizagem deverão contribuir, nesta primeira etapa da

educação de infância, para que as crianças alcancem os seguintes objectivos:

1. Identificar e expressar as suas necessidades básicas de saúde e bem – estar,

de jogo e de relação e resolver autonomamente algumas delas mediante

estratégias e atitudes básicas de cuidado, alimentação e higiene.

2. Descobrir, conhecer e controlar progressivamente o seu próprio corpo, os

seus elementos básicos e as suas características, valorizando as suas

possibilidades e limitações, para actuar de forma cada vez mais autónoma

nas actividades habituais.

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3. Relacionar-se com os adultos e outras crianças, percebendo e aceitando as

diferentes emoções e sentimentos que se lhe dirigem, manifestando e

desenvolvendo atitudes de interesse e ajuda.

4. Observar e explorar activamente o seu ambiente imediato e os elementos

que o configuram e com a ajuda do adulto ir elaborando a sua percepção

deste ambiente e atribuindo-lhe algum significado.

5. Regular progressivamente o seu comportamento nas propostas de jogo, de

rotinas e outras actividades que o adulto apresenta, desfrutando com elas e

utilizando-as para dar caminho aos seus interesses, conhecimentos,

sentimentos e emoções.

6. Coordenar a sua acção com as acções dos outros, descobrindo e aceitando,

pouco a pouco que os outros têm a sua própria identidade, pertence e

relações.

7. Compreender as mensagens orais que lhes são dirigidas nos contextos

habituais, aprendendo progressivamente a regular o seu comportamento

em função deles.

8. Comunicar-se com os outros utilizando a linguagem oral e corporal para

expressar os seus sentimentos, desejos e experiências e para influir no seu

comportamento.

9. Descobrir diferentes formas de comunicação e representação, utilizando as

suas técnicas e recursos mais básicos e desfrutar com eles.

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OOBBJJEECCTTIIVVOOSS EEMM CCRREECCHHEE

Área de Formação Pessoal e Social

� Promover o desenvolvimento global da criança, respeitando as suas características individuais, o seu ritmo, as suas necessidades, sentimentos e emoções;

� Valorizar a auto-estima da criança, confiando nas suas capacidades; � Estruturar uma rotina diária, consistente, que possibilite à criança uma

sequência previsível dos acontecimentos e que incentive a sua autonomia e segurança.

Área de Expressão de Comunicação

� Proporcionar e diversificar situações e experiências de aprendizagem, em que a criança vá dominando e utilizando o seu corpo e contactando com diferentes materiais;

� Criar oportunidades de desenvolver a imaginação, curiosidade, e criatividade; � Estimular a expressão dramática, como forma de desenvolver a linguagem,

imaginação, criatividade e a curiosidade de si e do outro. Área do Conhecimento do Mundo

� Sensibilizar a criança para a exploração do meio que a rodeia dentro e fora da sala;

� Despertar a curiosidade e o interesse da criança através de explorações de novas situações e de diversos temas;

� Transmitir noções de hábitos, respeito e protecção da natureza e dos seres vivos.

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CCAARRAACCTTEERRÍÍSSTTIICCAASS GGEERRAAIISS DDAASS CCRRIIAANNÇÇAASS EEMM IIDDAADDEE DDEE CCRREECCHHEE

Idade Cognitivas Linguagem Motoras Autonomia Pessoal Socialização

3 M

ese

s

• Brinca com as suas

mãos e olha para elas.

• Fixa o olhar em

objectos pequenos.

• Olha o balançar na

vertical e na horizontal

de um objecto pequeno.

• Olha para trás.

• Olha os objectos que

segura.

• Observa os seus pés ao

movê-los.

• Segue movimentos

rápidos de pessoas e

objectos.

• Imita movimentos

simples de cabeça e

mãos.

• Emite sons guturais e

labiais, imitando sons do

adulto.

• Diminuem os sons «i»,

«e» e aumentam os «a»,

«u»«o».

•Emite sons de

aborrecimento para

chamar a atenção.

• Experimenta sons

primários de carácter

ecolálico (comunicação).

• Emite sons que iniciam

o /j/,/q/, /g/.

• Quando lhe prestam

atenção, vocaliza.

• Começa a palrar:

unindo vogal e

consonante.

• Leva a mão à boca.

• Quando é segurada em

posição erguida, estende

as pernas.

• Mobiliza todo o seu

corpo para agarrar um

objecto: abre a boca,

mexe os braços, balança-

se sobre ele.

• Roda de lado.

• Segura a cabeça.

• Abre a mão e agarra

objectos.

• Destapa-se dando aos

pés.

• Senta-se com ajuda.

• Vira-se.

• Come semi-sólidos com

colher.

• Inicia a mobilização da

comida dentro da boca.

• Estende as mãos para o

biberão.

• Brinca no banho

chapinhando e emitindo

sons.

• Reconhece o alimento,

fica inquieto e alegre

quando o vê.

• Grita para chamar a

atenção.

• Reage perante ruídos

que lhe são familiares.

• Ri-se às gargalhadas

• Responde ao seu nome

• Distingue as caras

conhecidas das

desconhecidas

mostrando preferências

• Mostra alegria perante

estímulos carinhosos

• Sente grande interesse

pelo que a rodeia e pelas

pessoas.

• Acalma-se com a voz

da mãe.

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Idade Cognitivas Linguagem Motoras Autonomia Pessoal Socialização 6

Me

ses

• Agarra objectos que

estão no seu campo

visual.

• Passa os objectos de

uma mão para a outra.

• Colocada diante de

uma mesa, bate com as

mãos nela dando gritos

de alegria.

• Deixa cair objectos

voluntariamente.

• Localiza sons em

qualquer direcção.

• Encontra um objecto

que caiu.

• Palrar duplicado com

sílabas que se repetem, e

longas (papa baba

patata ).

• Ri-se e dá gritos de

alegria.

• Responde ao seu

nome.

• Preferência pela voz

maternal e pelos sons

melódicos e rítmicos.

• Utiliza a linguagem

gestual para pedir.

• Responde a «Vem»,

«Acima».

• Compreende a

entoação do adulto:

reprovações e

aprovações.

• Permanece sentada na

cadeira durante algum

tempo.

• Põe-se de gatas.

• Agarra com a mão

toda.

• Agarra os pés.

• Agarra-se a objectos

para se pôr de pé.

• Senta-se sem apoio.

• Rasteja.

• Põe-se de pé apoiando-

se.

• Agarra objectos

opondo o dedo polegar.

• Mastiga alimentos

sólidos, leva-os à boca e

fecha os lábios sobre a

colher ao ingerir a

comida.

• Segura o biberão sem

ajuda enquanto bebe e

leva-o à boca.

• Fecha a boca e evita a

colher quando não quer

comer.

• Sorri ao ver a sua

imagem no espelho e

toca-a.

• Chora se a deixam

sozinha.

• Estende os braços para

a pessoa que conhece.

• Segue com atenção os

movimentos e a

conversa do adulto.

• Chora perante pessoas

desconhecidas.

.

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Idade Cognitivas Linguagem Motoras Autonomia Pessoal Socialização

9 M

ese

s • Fixa o olhar em

objectos pequenos e

segue-os quando caem.

• Atira os objectos para

que lhos apanhem.

• Faz sons com um

instrumento.

• Encontra um

brinquedo escondido.

• Imita gestos

conhecidos.

• Tapa e destapa caixas.

• Introduz um dedo

numa ranhura.

• Mete e tira uma bola

de uma caixa, uma

argola de um suporte...

• Enche e esvazia caixas.

• Faz pequenas

garatujas.

• Ecolalia: imita e repete

a primeira sílaba que

ouve.

• Presta atenção aos

sons quotidianos.

• Compreende frases

simples.

• Imita sons simples.

• A linguagem é mais

precisa: «baba», «pa-

pa», mas sem as

associar.

• Designa um objecto e

acções com uma sílaba

relacionada.

• Compreende a

proibição.

• Emite as primeiras

palavras: (papá, mamã,

nené, dadá...).

• Diz uma palavra com

significado para

expressar uma frase

(holofrase): pede,

recusa.

• Permanece de pé

agarrando-se.

• Agarrada por baixo dos

ombros, dá os primeiros

passos.

• Gatinha.

• Põe-se em pé sozinha e

mantém-se com apoio.

• Dá passos laterais.

• Anda com ajuda,

segurando-a por uma ou

duas mãos.

• Estando de pé, senta-

se sozinha no chão.

• Agarra objectos

pequenos

com o indicador e o

polegar.

• Dá, sozinha, os

primeiros passos.

• Come sozinha uma

bolacha, pão...

• Estica os braços e as

pernas ao vestir-se.

• Bebe de uma chávena

e segura-a usando ambas

as mãos.

• Leva à boca uma colher

com alimento, quando

ajudado.

• Mastiga alimentos.

• Inicia o controlo do

babete.

• Leva, sozinha,

alimentos à boca.

• Começa a demonstra

agrado ou desagrado

pelas pessoas ou

objectos desconhecidos.

• Localiza pessoas

familiares.

• Brinca sozinha.

• Diz «adeus» com a

mão.

• Atira objectos para que

o adulto os apanhe.

• Repete actos que

causam riso aos outros.

.

PPLLAANNOO CCUURRRRIICCUULLAARR DDAA CCRREECCHHEE DDAA OOBBRRAA DDEE SSAANNTTAA ZZIITTAA DDAA PPEENNHHAA DDEE FFRRAANNÇÇAA

““EEUU EE TTUU SSOOMMOOSS NNÓÓSS”” –– DDEE MMÃÃOOSS DDAADDAASS AA DDEESSCCOOBBRRIIRR EE AAPPRREENNDDEERR

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12

Me

ses

• Produz sons com um

instrumento.

• Agarra três objectos ao

mesmo tempo.

• Dá um objecto.

• Tira qualquer peça de

um encaixe.

• Empurra um carrinho.

• Emparelha um objecto

escolhendo entre dois.

• Começa a captar a

forma redonda.

• Coloca um cubo atrás

de outro.

• Procura objectos

familiares, quando lhos

solicitam.

• Compreende instruções

simples.

• Compreende uma

proibição.

• Imite o som do carro e

dos animais.

• Responde a «dá-me».

• Pede «mais».

• Diz três palavras.

• Exprime-se com gestos

• Realiza duas acções.

• Gatinha com grande

facilidade.

• Passa de sentada a

virada para baixo.

• Põe-se de pé com

ajuda.

• Desloca-se de costas,

agarrando-se a um

apoio.

• Pode soltar uma bola

com gesto de

lançamento.

• Mantém-se de pé, sem

apoio e dá uns passos

com ajuda.

• Agarra um objecto

entre o polegar e o

indicador.

• Vestir: tira a manga de

uma peça de roupa.

• Higiene: representa

desajeitadamente gestos

de se pentear. Não

controla os esfíncteres.

Fica imóvel e corada

perante dificuldades.

• Alimentação: come

alimentos moles. Pega

na colher e come sozinha

desajeitadamente.

• Entorna a água ao

beber sozinha.

• Comunica aos outros

uma série de emoções

(prazer, dor, medo,

cólera, desgosto,

carinho, ansiedade).

• Repete as graças

festejadas.

• Imita o que vê.

• Está junto a outra, mas

sem interagir.

.

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15

Me

ses

• Tira as peças de uma

pirâmide de encaixe.

• Mete uma bola num

recipiente ou uma bola

dentro de uma caixa.

• Constrói uma torre de

dois cubos.

• Garatuja

espontaneamente.

• Encaixa o círculo, o

quadrado e o triângulo

separadamente.

• Emparelha um objecto

escolhendo entre três.

• Sopra.

• Entrega objectos

familiares que lhe

pedem.

• Identifica uma figura

familiar num livro.

• Assinala partes

fundamentais do corpo

em si própria e nos

outros.

• Procura o objecto que

ouve soar lateralmente..

• Põe-se de pé, sozinha.

• Anda sozinha.

• Senta-se com maior

destreza.

• Gosta da brincadeira

espontânea, das acções

motoras.

• Abre e fecha caixas.

• Sobe escadas de gatas e

desce-as de costas.

• Anda de costas.

• Dança, mexendo todo o

corpo sem se deslocar.

• Higiene: imitando o

adulto, mete as mãos na

água e lava a cara e as

mãos. Tenta pentear-se.

Permite e coopera com

os pais quando lhe lavam

os dentes.

• Alimentação: mastiga a

comida.

• Vestir: despe e veste

peças de roupa simples.

• Diz «obrigado».

• Diz «adeus».

• Reclama o «meu» (seu).

• Distingue entre tu e eu.

• Observa um recém-

chegado com grande

interesse.

• Pode chorar quando

um amigo se vai embora

ou pode segui-lo.

.

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18

Me

ses

• Reconhece o desenho de um

cão, um carro, um relógio...

• Utiliza as noções: «um»,

muito» e «mais».

• Não sabe contar, mas

interessa-se pelos conjuntos.

• Reconhece figuras que é

incapaz de nomear.

• Indica o nariz, os olhos, o

cabelo...

• Imita um traço vertical.

• Mete qualquer tipo de peça

num encaixe de figuras

geométricas.

• Enfia uma bola num cordão.

• Mete coisas numa tábua

com um buraco grande.

• Constrói uma torre de

quatro peças.

• Imita traços horizontais.

• Emparelha um cartão

escolhendo entre dois.

• Faz um puzzle de duas

peças.

• Encontra um brinquedo

escondido fora do seu campo

visual.

• Imita movimentos

observados em imagens.

•Tem um vocabulário de

dez palavras.

•Diz «não» e acompanha-o

com a cabeça.

• Combina o uso de

palavras e gestos para

manifestar os seus desejos.

• Realiza três acções.

• Sabe o nome de três

objectos, três brinquedos,

três animais.

• Indica de três a cinco

ilustrações num livro

quando lhe dizem os

nomes.

• Sabe o nome de cinco

membros da família.

• Reproduz o som do

animal para o chamar.

• Sabe o nome de

alimentos comuns (bolacha,

pão).

• Nomeia acções.

• Faz frases com duas

palavras.

• Faz perguntas.

• Indica e nomeia três

partes fundamentais do

corpo num desenho,

boneco ou numa pessoa.

• Diz o seu nome.

• Responde à pergunta: «O

que é isto?».

• Folheia as páginas de um

livro.

•Tem um grande

crescimento, aumenta o

peso em alguns quilos e

dobra o número de dentes.

• Caminha rapidamente com

passo firme.

• Sobe a uma cadeira de

adulto.

• Sobe escadas com ajuda.

• Desce sentada ou de gatas

para trás.

• Arrasta um brinquedo

enquanto caminha.

• Atira uma bola.

• Mantém o equilíbrio

em«pé-coxinho» durante

uns instantes.

• Dá pequenos saltos.

'Vai treinando a subida e

descida de escadas, com

diminuição gradual de apoio

• Caminha em diferentes

direcções. Com ajuda, anda

em pontas de pés.

• Mete moedas numa

ranhura.

• Mete coisas em buracos

grandes.

• Higiene: diz que fez chichi

depois de já o ter feito.

• Sono: faz uma única

sesta.

• Ordem: sabe onde estão

alguns objectos, e a quem

pertencem.

• Responsabilidade: faz

recados em casa, mas mais

pelo movimento que por

satisfação social.

• Higiene: começa a

adquirir controlo voluntário

sobre os esfíncteres; di-lo

antes de o fazer. Indica

necessidade de ir à casa de

banho através de gestos ou

palavras.

• Vestir: abre e fecha um

fecho de correr. Despe e

veste as calças quando

estão desabotoadas.

• Alimentação: utiliza o

garfo. Pede verbalmente

comida e bebida.

• Reage às mudanças

de rotina e a qualquer

transição brusca.

• A sua oposição, mais

que agressiva, é auto-

conservadora.

• Imita o que vê (finge

ler o jornal).

• Inicia sozinha a sua

própria brincadeira.

• Leva o adulto até ao

objecto que deseja.

• Cumprimenta e diz

adeus.

• Pergunta pelas

pessoas ausentes.

• Gosta de partilhar os

brinquedos com

crianças da sua idade.

• Estabelece diálogos

com bonecos e animais.

.

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24

Me

ses

• Constrói uma torre com

seis cubos.

• Imita traços sem

direcção determinada.

• Encaixa três peças de

madeira num tabuleiro.

• Diz o nome de três

partes do corpo.

• Enfia cinco bolas.

• Conhece o significado

de quatro a oito objectos

usuais.

• Distingue o tamanho

pequeno do grande.

• Compreende duas

ordens dadas

simultaneamente.

• Constrói uma torre de

oito cubos.

• Imita um traço vertical

e horizontal.

• Coloca três peças num

tabuleiro depois de o

rodar.

• Utiliza uma linguagem

mais inteligível.

• Pergunta pelo nome

das coisas e exprime

desejos.

• A criança refere-se a si

mesma utilizando o seu

próprio nome.

• Combina substantivos

ou adjectivos e

substantivos em frases

de 2 palavras.

• Ouve histórias simples,

gostando das que já

ouviu.

• Mantém uma conversa

sozinha com um

brinquedo.

• Começa a utilizar o

artigo acompanhando o

substantivo.

• Começa a utilizar alguns

pronomes quando

manipula objectos (eu,

meu, a mim, a ti).

• Dá um pontapé na bola.

• Dobra um papel em

duas partes.

• Corre sem perder o

equilíbrio.

• Sobe e desce escadas,

sozinho, apoiando-se no

corrimão ou na parede e

pondo os dois pés em

cada degrau.

• Volta, uma a uma, as

páginas de um livro.

• Tenta manter-se sobre

um pé.

• Caminha sobre planos

elevados.

• Caminha para trás.

• Pedala num triciclo.

• Agarra uma bola que se

lance pelo solo, a curta

distância.

• Lança a bola.

• Desloca-se a quatro,

apoiando-se nas mãos e

nos pés.

• Caminha entre

diferentes obstáculos

sem perder o equilíbrio

• Alimentação:

- Usa a colher e o garfo,

embora lhe caiam os

alimentos. Come só, mas

precisa de ajuda para

acabar. Come alimentos

variados. Necessita do

babete porque se suja.

- Bebe pelo copo - mas

molha-se – e com uma

palhinha. Aprende a não

babar-se. Segura um

copo pequeno com uma

só mão.

- Diferencia o que é

comida do que não é.

• Roupa:

- Sabe despir e vestir

peças fáceis (sapatos,

pijama, fato de banho).

- Colabora no despir-se.

Começa a desabotoar a

roupa. Fica contente

quando estreia roupa.

• Higiene:

- Controla os esfíncteres

de dia, avisa quando quer

ir à casa de banho,

embora às vezes lhe

escape. Usa o W.C.

Começa a controlar os

esfíncteres à noite.

• Obedece aos pais em

50% das vezes.

• Em casa mostra-se

autoritário; e fora dela

tímido com os

desconhecidos.

• Costuma brincar

prescindindo de outras

crianças.

• Mostra egoísmo

exacerbado com os seus

brinquedos.

• Sabe esperar a vez.

• Vai adquirindo maior

independência em

relação à mãe.

• Pede ajuda ao adulto.

• Sabe esperar a vez.

• Vai adquirindo maior

independência em

relação à mãe

• Pede ajuda ao adulto.

• Mantém uma grande

atenção aos brinquedos.

• Diverte-se procurando

objectos que lhe

esconderam.

• Gosta de disfarçar-se e

olhar-se ao espelho.

.

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35

Me

ses

• Encaixe de quatro

peças.

• Conhece duas a quatro

cores.

• Pode contar até 4.

• Designa de quatro a

oito partes do corpo.

• Copia um círculo.

• Junta objectos com a

mesma textura.

• Distingue os conceitos:

- aberto-fechado;

- dentro-fora;

- à frente-atrás;

- em cima-em baixo.

• Conhece a procedência

de alguns alimentos

(leite, ovos).

• Dá os objectos um a

um, quando se lhe pede.

• Diferencia formas

básicas.

• Diferencia e classifica

alguns frutos e animais.

• Utiliza algum pronome

interrogativo (quem, o

que, onde).

• Compreende e utiliza

frases negativas.

• Utiliza alguns advérbios

(aqui, ali, dentro, fora).

• Reproduz sons de

objectos e de animais.

• Recorda sequências de

algumas histórias.

• Distingue o contraste

ruído/silêncio.

• Utiliza características:

pequeno, grande, frio,

quente.

• Diferencia e conhece

alguns veículos.

• Imita frases e é capaz

de construi-las com

quatro palavras.

• Nomeia alguns objectos

familiares.

• Diz o nome de

utensílios de limpeza.

• Salta de um pequeno

colchão e de um bloco

para o chão.

• Dá saltos para cima,

para diante e para trás.

• Caminha para a frente e

para trás.

• Desembrulha um

rebuçado.

• Roda os puxadores ou

manípulos da porta.

• Desenrosca parafusos.

• Faz desenhos com

diferentes materiais.

• Faz rolos com argila ou

plasticina.

• Introduz argolas

pequenas num eixo.

• Rasga papel.

• Salta com os pés juntos.

• Com ajuda, tenta dar a

cambalhota num

pequeno colchão.

• Sabe lavar as mãos e

pega na toalha que o

adulto lhe dá enxugar a

cara e as mãos. Escova

os dentes, imitando o

adulto.

• Responsabilidade:

• Ordena e guarda

pequenos objectos

pessoais: pijama,

sapatos, etc.

• Põe a roupa num

cabide colocado á sua

altura. Ajuda a pôr a

mesa, participando em

pequenas coisas: leva o

seu copo e prato, etc.

• Pode ficar em casa de

familiares. Sabe adaptar-

se a uma pessoa que

cuide dela.

• Evita alguns perigos

(esquinas de móveis,

escadas,…)

• Presta atenção durante

dez minutos a uma

música ou a uma

história.

• Diz «por favor» e

«obrigado».

• Tenta adaptar-se aos

costumes da família no

comer, vestir e lavar-se.

• Procura ajudar em casa

nas tarefas domésticas.

• Brinca vestindo a roupa

do adulto.

• Compreende os

sentimentos exprimindo

amor, aborrecimento,

tristeza, alegria, etc.

• Demonstra sentimentos

de afecto, compaixão e

culpabilidade.

• Procura fazer rir os

outros, rindo-se

subitamente ou fazendo

algum gesto ou

movimento inesperado.

• Procura o conselho dos

adultos para o seu

comportamento.

Gosta de brincar com

outras crianças, mas em

paralelo.

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MMEETTOODDOOLLOOGGIIAASS

A educadora dos 0-3 anos tem, principalmente, uma sensibilidade especial

para perceber manifestações ou indicações das crianças, sabe distinguir quando

balbuciam, rodam ou gritam pelo simples facto de acompanhar um brinquedo ou

por alguma necessidade concreta.

Depois desta percepção inicial deve interpretar a manifestação

correctamente. Isto é, se é uma manifestação de necessidade de alimentação, de

sono, de higiene, ou provocada por alteração do estado de humor, etc. A partir

daqui, a educadora selecciona a resposta mais adequada à manifestação e faz os

possíveis por resolvê-la.

Um dos aspectos mais importantes para o desenvolvimento emocional da

criança é a satisfação das necessidades básicas: fisiológicas, de segurança, amor,

pertinência, apreço, auto-estima e auto-realização. E isto acontece em todas as

idades, desde o momento do nascimento, como por exemplo: uma criança de ano e

meio pode sentir-se auto-realizada quando, depois de muitas tentativas, consegue

levar a comida à boca utilizando a colher.

O processo de aprendizagem de cada criança realiza-se a partir da sua

maturação pessoal e das possibilidades que lhe oferecem para interagir com o seu

ambiente, sendo importante, ao longo da etapa, conduzir os processos de

aprendizagem através da experiência pessoal, com o jogo e a representação

simbólica.

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AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDOO DDEESSEENNVVOOLLVVIIMMEENNTTOO DDAASS CCRRIIAANNÇÇAASS

O Método de avaliação é assente no trabalho de equipa e na interactividade.

A educadora regista, regularmente, a actividade das crianças. Esta documentação

estimula a auto-reflexão da educadora e provoca a discussão e o debate entre a

equipa pedagógica. Com base nesta informação é possível analisar e planear, tendo

em vista o desenvolvimento integral da criança, promovendo uma relação autêntica

e continuada entre a Creche e a família.

A família é o principal agente educativo, pelo que deve estar informada e participar

activamente no decurso do processo educativo. Assim, este projecto prevê reuniões

individuais e de conjunto com os pais das crianças; encontros para resolver

questões pontuais; para tratar de temas específicos e, eventualmente, preparar a

participação em eventos e celebrações.

A partir de todos os registos e documentação gerada, é possível analisar o

crescimento da criança e o desenvolvimento profissional dos educadores.

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VVAARRIIAANNTTEESS OORRGGAANNIIZZAACCIIOONNAAIISS DDOO EESSPPAAÇÇOO EE DDOO TTEEMMPPOO

“Necessitamos de um espaço sadio e seguro que encoraje interacções positivas e que

desperte nas crianças o desejo de explorar…” (Cryer, 1996)

Há diferentes factores que influenciam o modo próprio de funcionamento de

um grupo, tais como as características de cada criança, o maior ou menor número

de crianças de cada sexo, a diversidade de idades, a dimensão do grupo; para além

destes podemos, igualmente, apontar a organização do tempo e do espaço.

Vejamos de seguida a importância do ambiente físico na aprendizagem das crianças.

Os espaços de educação da Creche podem ser diversos, mas o equipamento,

os materiais existentes e a forma como estão dispostos condicionam, em grande

medida, o que as crianças podem fazer e aprender. Perante este factor cabe à

educadora questionar-se sobre a função e finalidades educativas dos materiais, de

modo a planear e fundamentar as razões dessa organização. Deve ter em vista a

satisfação das necessidades (educativas) do grupo.

O processo de aprendizagem implica também que as crianças compreendam

como o espaço está organizado e como pode ser utilizado. O conhecimento do

espaço, dos materiais e das actividades possíveis é também condição de autonomia

da criança e do grupo, mesmo a partir destas idades; porém, cada educadora, de

acordo com a idade do grupo de crianças que lhe está destinado, organizará

pedagogicamente o espaço para uma aprendizagem gradual e harmoniosa.

Assim sendo, se ao chegarem à sala e encontrarem os móveis e os materiais

arrumados de forma agradável, bem organizados e convidativos, as crianças

sentem-se motivadas, sabem escolher o que desejam e colaboram com a

organização geral. Por outro lado, se as áreas não estiverem bem definidas e os

materiais colocados no sítio correcto, as crianças não sabem o que podem fazer e

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ficam desorientadas, incapazes de assumir a atitude de autonomia que se deseja

estimular.

Para que as actividades diversificadas aconteçam num clima harmonioso e de

forma organizada é desejável que na sala se encontrem algumas “áreas”, isto é,

espaços lúdicos que convidam à brincadeira livre e à realização de actividades

orientadas. Para além do ambiente físico interior (sala), também o exterior funciona

como espaço educativo pelas potencialidades e oportunidades educativas que pode

oferecer. Funcionando como prolongamento do espaço interior, o “ar livre”

permite uma diversificação de actividades enriquecedoras, com várias

características e potencialidades. Esta finalidade educativa é favorecida por dois

factores: possibilita a vivência de situações planeadas e realização de actividades

informais – esta dupla função requer uma organização planeada atendendo os

equipamentos/materiais a critérios de qualidade e segurança.

Assim, os espaços educativos são:

® Sala de actividades, organizada por diversas áreas: a área do faz de conta, área da

tapete, área dos livros, área da expressão plástica, área dos jogos e área de

movimentos;

® Casa de banho;

® Refeitório;

® Salão de festas;

® Parque infantil exterior;

® Outros espaços, sempre que necessário e possível.

Para além da importância da organização (planeada e harmoniosa) do grupo e do

espaço para o processo de aprendizagem/crescimento das crianças, há também a

primazia da escolha dos recursos materiais.

O material didáctico presente na sala deve ser variado (possibilitar escolhas), de

diferentes texturas/composições (possibilitar o contacto com vários materiais),

adequado à faixa etária das crianças e às suas necessidades. Deste modo, a

educadora deve definir prioridades na selecção do equipamento e do material,

tendo em conta as necessidades das crianças e também o projecto curricular,

atendendo sempre a critérios de qualidade.

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O aproveitamento do material de desperdício é também uma possibilidade

(contando com a colaboração dos pais e da comunidade). O material deve estar

bem arrumado na sala, nos locais correctos e à disposição das crianças (deve existir

coerência na disposição dos materiais na sala, por forma a garantir a sua fácil

utilização e as necessidades do grupo).

O espaço e os materiais serão alterados sempre que, de acordo com as

necessidades das crianças, for necessário.

“A organização e a utilização do espaço são expressão das intenções educativas e

da dinâmica do grupo, sendo indispensável que o educador se interrogue sobre a

função e finalidades educativas dos materiais de modo a planear e fundamentar

razões dessa organização. A reflexão permanente sobre a funcionalidade e

adequação do espaço e as potencialidades educativas dos materiais permite que a

sua organização vá sendo modificada de acordo com as necessidades e evolução do

grupo.” (M.E., 1997:37)

OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO DDOO TTEEMMPPOO –– RROOTTIINNAA DDIIÁÁRRIIAA

“O tempo educativo contempla de forma equilibrada diversos ritmos e tipos de

actividades, em diferentes situações... e permite oportunidades de aprendizagem

diversificadas...”(in “Orientações curriculares para a educação Pré-escolar”, pág.

40)

O tempo educativo tem, por regra geral, uma distribuição flexível, embora

corresponda a momentos que se repetem com uma certa periodicidade. A sucessão

de cada dia tem um determinado ritmo existindo uma rotina que é educativa

porque é intencionalmente planeada pelo educador e é conhecida pelas crianças

que sabem o que podem fazer nos vários momentos e prever a sua sucessão. As

referências temporais estabelecidas pela rotina transmitem segurança à criança e

servem como fundamento para a compreensão do tempo, e simultaneamente,

fomentam a sua autonomia e iniciativa.

A rotina diária determina o funcionamento da sala, do grupo e dos adultos e deve

estar intimamente relacionada com a organização do espaço, pois a utilização do

tempo depende das experiências e oportunidades educativas que se podem retirar

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dos espaços; a articulação entre tempo e espaço deve ser planeada pelo educador e

ter em conta as características do grupo e as necessidades das crianças.

A rotina, segundo Zabalza, é um instrumento que enquanto estrutura

organizacional pedagógica permite ao educador promover actividades educativas

diferenciadas de acordo com as experiências que pretende promover. Uma rotina

diária consistente permite à criança a realização dos seus interesses, fazer escolhas,

tomar decisões e resolver problemas à sua dimensão no contexto dos

acontecimentos que vão surgindo.

Ainda para o referido autor a rotina baseia-se na repetição de actividades e ritmos,

na organização espacio - temporal da sala e desempenha importantes funções na

configuração do contexto educativo. Vejamos o papel importante desempenhado

pelas rotinas no quotidiano de um infantário:

1. Marco de Referência – após ser apreendida pela criança proporciona-lhe grande

liberdade de actuação. Prevê-se que a criança demore 2 a 3 semanas para

concretizar essa estruturação mental permitindo-lhe, posteriormente, à sua

interiorização, que a criança dedique as suas energias ao que está a fazer sem se

preocupar com o que virá; assim sendo, a rotina enquanto marca permite ao

educador introduzir qualquer temática, mesmo que esta surja inesperadamente;

2. Segurança – para as crianças mais pequenas as rotinas têm o papel importante

de lhes proporcionar segurança. Uma vez que sabem realizar essas rotinas diárias,

terão menos ansiedade e sentir-se-ão “donas” do seu tempo e mais seguras, pois

sabem o que fazer;

3. Captação Temporal – a criança aprende a existência de fases, o seu nome e

encadeamento sequencial (o antes, o depois, o início, o final...), o que lhe permite

uma bagagem essencial para enfrentar a realidade quotidiana;

4. Captação Cognitiva – durante as rotinas estabelecidas as crianças são

confrontadas com actividades planificadas e orientadas para o seu processo

educativo (o contacto sensorial com experiências e materiais ricos e diversificados

favorece a sua percepção do mundo que as rodeia). Por outro lado, o

estabelecimento da rotina ajuda-a a perceber o que pode fazer e quando e confere-

lhe autonomia e segurança; estes dois factores incentivam-na a explorar e a

PPLLAANNOO CCUURRRRIICCUULLAARR DDAA CCRREECCHHEE DDAA OOBBRRAA DDEE SSAANNTTAA ZZIITTAA DDAA PPEENNHHAA DDEE FFRRAANNÇÇAA

““EEUU EE TTUU SSOOMMOOSS NNÓÓSS”” –– DDEE MMÃÃOOSS DDAADDAASS AA DDEESSCCOOBBRRIIRR EE AAPPRREENNDDEERR 28

interagir com o mundo favorecendo, deste modo, o conhecimento que tem do

mesmo;

5. Actividades – cabe ao educador, tendo em conta a faixa etária, as necessidades

do grupo e o seu projecto educativo estabelecer nas suas rotinas actividades:

individuais (em pequeno ou em grande grupo), realizadas independentemente pela

criança ou com o apoio do adulto, contemplem tanto o espaço interior como o

exterior. Em suma é importante realçar que as rotinas são aprendizagens, são algo

que as crianças devem aprender, daí a importância da sua planificação e

esquematização cuidadas.

07h45 – Acolhimento

9h30 – Actividades na sala (livres ou orientadas)

10h3o – Higiene

1oh45 – Almoço

11h30 – Higiene

12h – Repouso

15h – Lanche

15h30 – Higiene

16h – Actividades na sala (livres ou orientadas)

16h30 – Brincar Social Espontâneo (B.S.E.)

PPLLAANNOO CCUURRRRIICCUULLAARR DDAA CCRREECCHHEE DDAA OOBBRRAA DDEE SSAANNTTAA ZZIITTAA DDAA PPEENNHHAA DDEE FFRRAANNÇÇAA

““EEUU EE TTUU SSOOMMOOSS NNÓÓSS”” –– DDEE MMÃÃOOSS DDAADDAASS AA DDEESSCCOOBBRRIIRR EE AAPPRREENNDDEERR 29

OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO IINNSSTTIITTUUCCIIOONNAALL DDOO EESSPPAAÇÇOO EE DDOOSS RREECCUURRSSOOSS HHUUMMAANNOOSS

CCRREECCHHEE// SSAALLAASS NNÚÚMMEERROO CCRRIIAANNÇÇAASS IIDDAADDEE

SSAALLAA DDOOSS PPAATTIINNHHOOSS 1111 44 //1122 MMEESSEESS SSAALLAA DDOOSS PPEEIIXXIINNHHOOSS 1166 1122//2244 MMEESSEESS SSAALLAA DDOOSS GGOOLLFFIINNHHOOSS 1188 2244//3366 MMEESSEESS

Espaços Interiores Comuns (Infância) Espaços Exteriores

01 capela

01 sala de atendimento

01 refeitório

01 salão polivalente

01 sala da equipa educativa

01 sala de informática

Estes espaços estão dotados de material didáctico e instalações sanitárias adequadas à idade das crianças.

Parque Infantil exterior.

(Reservado às crianças da Creche.)

1 Casa de banho

PPLLAANNOO CCUURRRRIICCUULLAARR DDAA CCRREECCHHEE DDAA OOBBRRAA DDEE SSAANNTTAA ZZIITTAA DDAA PPEENNHHAA DDEE FFRRAANNÇÇAA

““EEUU EE TTUU SSOOMMOOSS NNÓÓSS”” –– DDEE MMÃÃOOSS DDAADDAASS AA DDEESSCCOOBBRRIIRR EE AAPPRREENNDDEERR 30

Equipa Educativa (Técnicos e outros)

Serviços comuns da Instituição

Equipa Técnica

• 01 Directora Técnica

• 04 Educadoras de Infância

• 01 Psicólogo

-------------------------------------------------

• 01 Auxiliar de Educação

• 03 Ajudantes de A. Educativa

• 02 Trabalhadoras Auxiliares

• 01 Directora Administrativa

• 01 Encarregada de Serviços Gerais

• 01 Porteiro/recepcionista

• 01 Cozinheira

• 01 Ajudante de Cozinha

• 01 Lavadeira

• 05 Trabalhadoras Auxiliares

A Creche está aberta de Segunda a Sexta-feira

� Abertura 07:45h � Encerramento 19:00h

PPLLAANNOO CCUURRRRIICCUULLAARR DDAA CCRREECCHHEE DDAA OOBBRRAA DDEE SSAANNTTAA ZZIITTAA DDAA PPEENNHHAA DDEE FFRRAANNÇÇAA

DDIIRREECCTTOORRAA AADDMMIINNIISSTTRRAATTIIVVAA Maria de Fátima Fonseca Lemos

DDIIRREECCTTOORRAA TTÉÉCCNNIICCAA Mª Henriqueta Monteiro Baptista

Educadora de Infância: Idalina Odete R. Cardoso

SALA DOS PATINHOS

Patrícia -Educadora de Infância

Elisabete - Ajud. A. Educativa

Vera - Trabalhador Auxiliar

SALA DOS PEIXINHOS

Sónia - Educadora de Infância Cristina– Aujd. A. Educativa Carla Alexandra -- Ajud. A.

Educativa

SALA DOS GOLFINHOS

Diana - Educador de Infância Bela - Auxiliar de Educação Sandra – Trabalhador Auxiliar

EENNCCAARRRREEGGAADDAA DDEE SSEERRVV.. GGEERRAAIISS Alexandra

CCRREECCHHEE

Recepção Natércia

COZINHA

Maria das Dores - Cozinheira

Lavadeira

Salete

DESPENSEIRA

Fátima A.

RREECCUURRSSOOSS HHUUMMAANNOOSS –– EEQQUUIIPPAA DDEE TTRRAABBAALLHHOO EE SSUUAASS FFUUNNÇÇÕÕEESS

Trab. Auxiliar Rosa Trab. Auxiliar - Guilhermina Trab. Auxiliar- Conceição

PPLLAANNOO CCUURRRRIICCUULLAARR DDAA CCRREECCHHEE DDAA OOBBRRAA DDEE SSAANNTTAA ZZIITTAA DDAA PPEENNHHAA DDEE FFRRAANNÇÇAA

PPPLLLAAANNNOOO AAANNNUUUAAALLL DDDEEE AAACCCTTTIIIVVVIIIDDDAAADDDEEESSS CCCRRREEECCCHHHEEE

222000111111///222000111222 MMEESSEESS DDAATTAA AACCTTIIVVIIDDAADDEESS OOBBJJEECCTTIIVVOOSS

SSEETTEEMMBBRROO � Recepção às crianças e às famílias; � Adaptação; � Elaboração do Projecto Curricular de Sala; � Reuniões de Pais para preenchimento da Ficha de

Avaliação de Diagnóstico � Elaboração do Plano de Desenvolvimento

Individual; � Organização do espaço; � Acolhimento das crianças, dando-lhes a conhecer a

creche; � 1ª Quinta-feira de cada mês – Adoração ao

Santíssimo Sacramento Solenemente Exposto (Capela) da Instituição

� Promover a autonomia no espaço sala e outros da

Instituição; � Reconhecer regras e os hábitos de comportamento

social no contexto escolar; � Conhecer-se a si e aos outros; � Promover a aquisição de hábitos de trabalho,

ordem e organização; � Desenvolver valores de respeito e tolerância; � Facilitar a adaptação/readaptação à creche � Sensibilizar para valores e tradições da Instituição:

Jesus é nosso Amigo e convida-nos a estar com ele.

OOUUTTUUBBRROO

� Reunião Pais/Sala; � Disposição das crianças pelas mesas; � Jogos de Apresentação; � Exploração de diversas canções: “Bons Dias” � Outono; � Dia Mundial da 3ªTerceira Idade � História contada por uma avó

� Estimular o espírito e a curiosidade da criança pelo mundo que a rodeia;

� Participar democraticamente na vida do grupo; � Interiorizar atitudes de respeito e preservação do

meio ambiente; � Desenvolver hábitos de colaboração e articulação

entre família/criança/comunidade; � Estimular e fomentar o gosto pelo livro e pela leitura; � Criar mundos imaginários; � Promover vivências de Outono

PPLLAANNOO CCUURRRRIICCUULLAARR DDAA CCRREECCHHEE DDAA OOBBRRAA DDEE SSAANNTTAA ZZIITTAA DDAA PPEENNHHAA DDEE FFRRAANNÇÇAA

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� Valorizar os mais velhos � Proporcionar momentos de alegria e convívio. � Sensibilizar para valores e tradições da Instituição:

NNOOVVEEMMBBRROO � Teatro de Fantoches “Maria Castanha” � Magusto; � Fotografo � Preparação Festa Natal; � Inicio da elaboração dos Presépios;

� Viver a tradição de S. Martinho de forma lúdica e criativa;

� Favorecer o contacto entre pais e crianças no espaço escola;

� Favorecer o conhecimento e gosto pelas vivências das tradições;

� Estabelecer relações entre a escola, a família e a comunidade;

� Estimular a participação da família na organização e no trabalho da escola;

� Sensibilizar para valores e tradições da Instituição

DDEEZZEEMMBBRROO � História do Nascimento de Jesus; � A minha família e a família de Jesus; � Actividades alusivas ao Natal; � Exposição dos Presépios elaborados pelas Famílias; � Festa de Natal Pais e crianças;

� Estimular e fomentar o gosto pelo livro e pela leitura; � Desenvolver o sentido de ritmo e a capacidade de

memorização � Proporcionar momentos de magia e alegria. � Estimular e fomentar o gosto pelo livro e pela leitura; � Promover o espírito de colaboração de partilha e de

solidariedade; � Favorecer o conhecimento e gosto pelas vivências

das tradições; � Promover o conhecimento de outros costumes e

tradições � Sensibilizar para valores e tradições da Instituição.

JJAANNEEIIRROO � Dia Mundial da Paz; � Dia de Reis;

� Promover relações de intercâmbio; � Facilitar a expressão comunicativa das crianças; � Promover vivências do Inverno;

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� Inverno;

� Estimular e fomentar o gosto pelo livro e pela leitura; � Criar mundos imaginários; � Sensibilizar para valores e tradições da Instituição:

Jesus é nosso Amigo e convida-nos a estar com ele.

FFEEVVEERREEIIRROO � Exploração da figura humana � Carnaval; � Baile de Máscaras;

� Levar a criança a conhecer e a experimentar diferentes técnicas de expressão plástica;

� Desenvolver uma imagem correcta do seu próprio corpo;

� Sensibilizar para os afectos, o respeito e a amizade; � Sensibilizar para valores e tradições da Instituição:

MMAARRÇÇOO � Dia do Pai; � Dia da Árvore/Primavera; � Celebração do dia do Fundador; � Reuniões de Pais por sala- Avaliação trimestral

� Estimular e fomentar o gosto pelo livro e pela leitura; � Criar mundos imaginários � Identificar elementos que podem ajudar a proteger

e a valorizar a floresta; Valorizar a importância da figura paternal;

� Progredir na aquisição de hábitos e atitudes relacionados com a solidariedade e a sensibilidade e com o bem-estar do outro;

� Interiorizar as transformações que correm na Primavera”

� Incentivar o jogo” faz de conta”; � Desenvolver a imaginação e as possibilidades de

expressão; � Sensibilizar para valores e tradições da Instituição:

Jesus é nosso Amigo e convida-nos a estar com ele.

AABBRRIILL

� Celebração da Páscoa; � Historia o “filho Pródigo” � Semana do Livro Infantil; � Dia de Santa Zita; � Dia Mundial da Dança;

� Conhecer as tradições locais associadas à Páscoa; � Desenvolver a expressão e comunicação; � Estimular e fomentar o gosto pelo livro; � Criar mundos imaginários; � Envolver cooperativamente os pais e a

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comunidade;

� Estimular a curiosidade da criança pelo mundo aquático;

� Sensibilizar para valores e tradições da Instituição.

MMAAIIOO

� Dia da Mãe; � Visita à biblioteca de Penha de França; � Dia Mundial da Família

� Sensibilizar para a relação mãe -filho; � Adquirir padrões de comportamento que a ajustem

ao grupo em que actua e à sociedade como um todo;

� Proporcionar à criança espaços dinâmicos de magia e de criatividade;

� Sensibilizar para valores e tradições da Instituição:

JJUUNNHHOO

� Dia Mundial da Criança; � Dia Mundial do Ambiente; � Chegada ao Verão; � Visita ao jardim Zoológico � Comemoração dos Santos Populares; � Reuniões de Avaliação Final; � Festa de Finalistas

� Promover momentos de alegria, de convívio; � Conhecer e valorizar os direitos da criança; � Respeitar a Natureza como indispensável à nossa

sobrevivência; � Promover as vivências do Verão; � Proporcionar vivências em contextos mais alargados; � Sensibilizar para práticas de respeito pelo meio

ambiente � Sensibilizar para valores e tradições da Instituição:

JJUULLHHOO

� Dia dos Avós � Convívio – Parque Marechal Carmona � Reelaboração do Projecto Educativo da Instituição; � Elaboração do Plano Anual de Actividades;

� Alargar as vivências da criança; � Sensibilizar para valores e tradições da Instituição:

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Nota 1: Este Plano pode, por motivos que o justifiquem, sofrer alterações, que serão, oportunamente, comunicadas aos pais/Encarregados de Educação.

Nota 2: Este projecto, elaborado pela Equipa Técnica da Creche da Obra de Santa Zita da Penha de França, para ser concretizado ao longo do ano lectivo de

2011-2012 pela Equipa Pedagógica da Creche em colaboração com toda a Equipa Técnica da Instituição. Será facultado aos pais, se solicitado pelos mesmos,

pelo meio mais conveniente para ambas as partes.