perspectivas para a indústria farmacêutica brasileira ... · produtos de saúde. nas drogarias...
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Perspectivas para a indústria farmacêutica
brasileira, seus investimentos e suas
pesquisas Ministério da Saúde
Brasília, 12 de agosto de 2015
POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Define a assistência farmacêutica como “um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional”.
A assistência farmacêutica integral foi assegurada pelo artigo 6º da Lei Orgânica da Saúde.
10 ANOS DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA – dez/2014
Alguns avanços: Criação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos
Criação da Comissão Nacional de Incorporação Tecnológica
Criação do Aqui tem Farmácia Popular, com gratuidade para
hipertensão, diabetes e asma, atendendo a mais de 32 milhões de pessoas
O governo federal tem investido fortemente em estratégias que ajudaram a avançar a assistência farmacêutica nessa direção
Financiamento cresceu 70% no período
2011 2013 2014 2015 2012
Em bilhões
AVANÇOS NA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
R$ 8,4
R$ 10,1
R$ 12,2 R$ 12,9
R$ 14,3
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Incorporação de medicamentos
Crescimento de 52% entre 2010 e 2013 do número de
medicamentos ofertados pelo SUS: de 550 para 840 itens
Incorporação de 133 novos produtos desde a criação
da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), em 2011
Recentemente, o MS incorporou medicamentos importantes para o tratamento de pacientes no SUS: Fingolimode (esclerose múltipla); Stent Farmacológico (diabetes ou pacientes com lesões em vasos finos); Risperidona (para tratar os sintomas do autismo como irritação, agressividade); Darunavir (tratamento da aids); Talidomida (síndrome mielodisplástia);
PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR
113 itens disponibilizados na rede pública, entre
medicamentos e produtos de saúde. Nas drogarias particulares são ofertados 25 itens.
34,3 mil estabelecimentos, sendo
528 da rede própria e 33.854 da rede
credenciada, que beneficiam 4.111
municípios.
32 milhões de pessoas já foram
beneficiadas.
São distribuídos 14 medicamentos gratuitos: 11 para hipertensão e
diabetes e 3 para asma
AUMENTOU em 6x o acesso gratuito a medicamentos para hipertensão e diabetes, desde o
início da ação em fevereiro de 2011
Nos últimos três anos, o Ministério da Saúde investiu
R$ 5,7 bilhões no Programa
1,3
1,8
2,6
2012 2013
2014 Em bilhões
PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR
Estimativa para 2015: R$ 2,8 bilhões
Resumo da economia com a aquisição dos medicamentos do Componente
Especializado da Assistência Farmacêutica no período de 2010 a 2014
Ano Medicamentos
adquiridos
Quantidade
distribuída Economia no ano (R$)
2010 36 89.284.467 R$ 48.945.965,95
2011 46 174.880.389 R$ 431.299.467,21
2012 54 252.409.703 R$ 238.155.927,20
2013 60 318.631.496 R$ 354.642.581,51
2014 65 314.321.376 R$411.727.049,01
TOTAL 1.194.027.579 R$ 1.386.879.058,97
Desde 2010, o MS implantou ações para aprimorar o uso de recursos do SUS e exercer o poder de compra por meio das
centralizações dos medicamentos
COMPRA CENTRALIZADA: ECONOMIA DE R$ 1,3 bi (2010/2014)
Complexo Industrial da Saúde
Formulação de políticas, fomento, desenvolvimento e inovação para os insumos industriais na área de saúde
Desenvolvimento de programas, projetos e ações que visem induzir o desenvolvimento, a difusão e a incorporação de novas tecnologias no SUS
Desenvolvimento de ações voltadas à produção de insumos para a saúde de interesse nacional
Definir estratégias de atuação do Ministério da Saúde no campo da biossegurança, da biotecnologia, do patrimônio genético e da propriedade intelectual
Promover, a realização de projetos estratégicos para desenvolvimento tecnológico, transferências de tecnologia, produção e inovação em saúde
Participar de ações de regulação de mercado, no âmbito das atribuições da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
Analisar dados econômicos e financeiros relativos ao Complexo Industrial da Saúde
Complexo Industrial da Saúde
Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (PROCIS) Integra a estratégia nacional de promoção do desenvolvimento e inovação no campo da saúde com investimento nos produtores e na infraestrutura pública
Programas e ações
Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) Cooperação mediante acordo entre instituições públicas e privadas para desenvolvimento, transferência e absorção de tecnologia, produção, capacitação produtiva e tecnológica do País em produtos estratégicos do SUS
Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS) Coordenado pelo Ministério da Saúde, foi instituído em 2008 para promover medidas e ações concretas visando à criação e implementação do marco regulatório brasileiro
PROCIS
Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde
Fortalecer a indústria brasileira, dando maior autonomia em tecnologias estratégicas do SUS 2011 – 2014 Investimento de R$ 689,8 milhões, sendo que 88% do valor já foi executado
Norte 1 projeto
R$ 11,1 milhões
Centro-Oeste 8 projetos
R$ 22,4 milhões
Sul 6 projetos R$ 97,8 milhões
Sudeste 81 projetos R$ 383,4 milhões
Nordeste 26 projetos R$ 92,4 milhões
Projetos de Âmbito Nacional CNPEM/LNBio – MCTI: R$ 6 milhões
CNPQ: R$ 24,9 milhões IBGE: R$ 15,1 milhões FINEP: R$ 7,3 milhões
OPAS: R$ 14,5 milhões FIOTEC: R$ 15 milhões
TOTAL: R$ 82,7 milhões
Institutos de C&T
R$ 173,57 milhões
Produtores R$ 486,73 milhões
Gestão estratégia
R$ 29,45 milhões
67,48 64,85 52,64 56,86
259,00
279,72
215,89
-4% -19% 8%
356%
8%
-23%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Quatro vezes mais recursos depois do PPA
2012-2015 e do Procis
PROCIS
Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde
Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP)
Economia de R$ 5,3 bilhões/ano
98 parcerias: Desenvolvimento de 91 produtos - 61 medicamentos, 6 vacinas, 19 produtos para saúde e 5 equipamentos
19 laboratórios públicos e 55 privados.
Em 2014, as parcerias para a produção de medicamentos biológicos equivaleram a 12% dos medicamentos comprados pelo Ministério e representam 61% dos gastos.
Em dezembro de 2014, foi divulgada lista com 21 produtores estratégicos para o SUS, que serão alvos de propostas este ano
11 medicamentos destinados ao tratamento de artrite, oncológicos, hormônios de crescimento, Alzheimer e asma
10 produtos para a saúde (equipamentos) como: marcapasso, Stent arterial/catéter balão, Stent coronariano/cateter balão, grampeador cirúrgico/cargas
Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP)
Estima-se que esses produtos movimentam cerca de R$ 1,3 bilhão/ano
Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) Os laboratórios públicos tiveram o período de 1°de janeiro a 30 de abril, desse ano, para apresentar propostas de projetos. Foram recebidas 39 propostas de PDP, sendo 34 para medicamentos e cinco para produtos de saúde. Os principais pedidos foram para os medicamentos Adalimumabe e Infliximabe, para tratamento de artrite e outras doenças autoimunes. Atualmente, as propostas estão em fase de análise técnica. A relação de produtos e equipamentos marca a nova determinação estabelecida pelo marco regulatório adotado pelo governo federal, estabelecido pela Portaria nº 2.531, publicada em novembro de 2014, que aprimora o processo de desenvolvimento produtivo na área da saúde.
Análise técnica interministerial: Ministérios da Saúde; Ciência e Tecnologia; e Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Prazo máximo de dez anos para a finalização da transferência de tecnologia
Definição de quatro fases: de submissão de proposta de projeto de PDP; de projeto de PDP; de PDP (aquisição do produto e início da transferência de tecnologia) e de internalização de tecnologia (termino da transferência)
Monitoramento contínuo, com análises de relatórios enviados a cada quatro meses pela instituição pública e visitas técnicas anuais nas unidades fabris públicas e privadas
Todos os projetos, aprovados ou não, terão seus resultados divulgados no site do Ministério da Saúde
17
Novo marco regulatório para as PDPs
Aprimora o processo de desenvolvimento produtivo, definindo prazos, maior monitoramento por parte do governo federal e garantia de segurança (Portaria nº 2.431 de 2014)
GECIs Coordenado pelo Ministério da Saúde, foi instituído em 2008 para promover medidas e ações concretas visando à criação e implementação do marco regulatório brasileiro. Neste período, foram realizadas 9 reuniões do GECIS, nas quais foram firmadas 104 parcerias para o desenvolvimento produtivo. Entre 2011 e 2015, foram registrados 33 produtos, entre os quais 27 estão sendo adquiridos pelo Ministério da Saúde. Em 2013, houve o lançamento de dois programas de financiamento e de uso do poder de compra: InovaSaúde (parceria entre FINEP, BNDES e MS); InovaEmpresa (parceria entre MS, BNDES, FINEP, CNPQ e MCTI). Em 2014, foi realizado o GECIS da Biotecnologia e o GECIS de Equipamentos e Materiais de Uso em Saúde, que priorizou este setor como segundo vetor das parcerias no âmbito do Complexo Industrial da Saúde.
DESAFIOS DO FUTURO
A SAÚDE EM 2030
Até 2030, população brasileira será de 216,4 milhões – o país terá 25,7 milhões de
habitantes a mais
Brasil atingirá oito anos antes o crescimento
populacional previsto para 2038
Número de idosos dobrará em relação a 2010
Número de idosos passa a predominar sobre os jovens (0 a 14): 40, 5 milhões de
idosos contra 36,7 milhões de jovens
Crescimento de cidades de médio porte (100 a 500 mil), interiorização e esvaziamento de pequenos municípios
da população das capitais brasileiras está com excesso de peso* 2,7 milhões de mortes poderiam ser evitadas todos os anos com uma alimentação adequada (OMS, 2010)
25% são hipertensos acima de 18 anos*
16,5% da população das capitais relatam consumo abusivo de álcool*
52,5%
AUMENTO DA OBESIDADE
Vigitel 2014
Problemas emergentes
Bicicleta
3,3%
Pedestre
19,7%
Automóvel
22,7%
Outros 2,9%
Motocicleta
28%
Coletivo 0,4%
Ano 2012. Dados atualizados / Fonte: SIM, CGIAE/SVS/MS.
Veículo não especificado 20,3%
MAIS ACIDENTES DE TRÂNSITO
Brasil ocupa 5º lugar no mundo em mortes provocadas pelo trânsito
Acidentes de moto respondem por 28% dos óbitos
PARTICIPAÇÃO POPULAR
Em 2015, Brasil realiza a 15ª Conferência Nacional de Saúde: saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas. Direito do povo brasileiro.
As conferências foram instituídas com objetivo de avaliar e propor diretrizes para as políticas de saúde. Garante participação social no planejamento e orçamento público
da saúde
Conselhos nacional, estadual e municipal de saúde: as três esferas do governo brasileiro com voz sobre as políticas públicas de saúde
1941
1950
1963
1967
1975 1980
1986
1992
1996
2000
2003
2007
2011
As Conferências Nacional de Saúde realizadas pelo governo brasileiro
1977
Arthur Chioro Ministro de Estado da Saúde
Obrigado!